LITURGIA INTRODUÇÃO: Despertar o entusiasmo pela liturgia é necessário, para abrir ou alargar o horizonte de nossa fé, pois quem compreende o dinamismo da liturgia compreende tudo. DEFINIÇÕES: Para podermos comprender melhor a liturgia devemos definir o significado de duas palavras (TEOLOGIA E LITURGIA), pois sem Teologia jamais poderemos entender a Liturgia. TEOLOGIA: (Teos: Deus, Logia: conhecimento), busca do conhecimento de Deus pela razão- tudo o que conhecemos/sabemos a respeito de Deus. LITURGIA: (Urgia/Ergon: Ação-fazer) Tudo o que conhecemos de Deus, deve ser expresso através da Ação (Liturgia). Para isso, a Igreja nos propõe um rito próprio, para que possamos celebrar a Mistério de nossa Fé. Sem algum conhecimento de Teologia, fica impossível celebrar, por isso podemos dizer que a liturgia é o espelho do conhecimento/teologia de alguém. Surgem por isso diversos problemas no meio das comunidades, como veremos a seguir: PROBLEMAS: LITURGIA IDEOLOGIZADA LITURGIA RITUALIZADA PONTO DE PARTIDA: O ponto de partida tanto para a Teologia como para a Liturgia deve ser a FÉ. Toda fé possui um fundamento (Buda, chrishina,Alá). O fundamento da fé Cristã é JESUS CRISTO (Por Cristo, com Cristo, em Cristo), pois é ele que nos revela tudo o que sabemos a respeito de DEUS. O específico da fé Cristã é a TRINDADE (um Deus Uno e Trino, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO). Nossa fé é uma fé Trinitária. ECONOMIA DA SALVAÇÃO: Economia(grego): Oikos – casa nomos – orientação/organização: Como se organiza na nossa cabeça o Mistério de Deus (visão/compreensão de Deus para nós). Compreensão do Mistério de Deus. OS TRES MOMENTOS DA ECONOMIA DA SALVAÇÃO(ÚNICO). 1º. MOMENTO: “Creio em Deus Pai todo Poderoso”. O Creio não é oração e sim a nossa profissão de fé. A fé cristã é adesão e não sentimentalismo (engajamento, compromisso), com o que? FÉ:------------ADESÃO ------------ENGAJAMENTO ------------COMPROMISSO “O SONHO DE DEUS É A FELICIDADE HUMANA” O Deus que Jesus Cristo nos ensinou a chamar de Pai, é FONTE e ORIGEM de um PROJETO DE SALVAÇÃO:----------------------Para mim ----------------------Para a humanidade ----------------------Para o mundo “Fomos criados para Deus, sem Deus, a vida humana seria uma tragédia.”(Santo Agostinho) Ao evangelizar, propagamos não idéias e sim experiências de vida. Para isso devo me convencer do Projeto. Este Projeto se faz visível através de SINAIS DE LUZ: AMOR: “Caritas” PERDÃO: Capacidade de me doar a quem me faz mal. JUSTIÇA: Capacidade de partilhar (sem acúmulo) PARTILHA SOLIDARIEDADE UNIÃO FRATERNIDADE DESAFIOS DO PROJETO: Não é algo pronto, é sempre algo a se realizar . É sempre projeto. É sempre algo que nos motiva. MUNDO ATUAL:O mundo atual nos apresenta sinais diferentes daqueles que o projeto de Salvação de Deus, nos apresenta. Segundo o encíclica do Papa João PauloII(Eclésia in América), são hoje, sinais de TREVAS NO MUNDO: O COMÉRCIO DE DROGAS LAVAGEM DE DINHEIRO ILÍCITO CORRUPÇÃO GENERALIZADA VIOLÊNCIA ARMAMENTISMO DISCRIMINAÇÃO RACIAL DESIGUALDADE SOCIAL DESTRUIÇÃO DA NATUREZA PROSTITUIÇÃO/ABUSO SEXUAL Diante do quadro atual (Proposta de Deus x Realidade do mundo), perguntamos: O Projeto é possível? “Creio......” 2º. MOMENTO:”CREIO EM JESUS CRISTO” A revelação do Projeto de Deus, se dá através de seu filho JESUS CRISTO. Velar: cobrir com o véu. Revelar: retirar o véu “O véu do Templo rasgou-se ao meio(Lc 23,45). Jesus Cristo não falou do Projeto do Pai, ele é o próprio Projeto. Ele veio revelar o Projeto do Pai. “(ex: Filipe: Senhor mostra-nos o Pai......)” O Projeto de Deus é tão completo que se fez carne. Jesus veio fazer uma única coisa, REVELAR O PROJETO DO PAI PARA NÓS. A salvação deve ser para todos. No cristianismo tudo funciona à luz de Jesus Cristo. Jesus nos revela o Projeto do Pai, através de sua VIDA E MISSÃO. Foi uma vida de : OBEDIÊNCIA A VONTADE DO PAI: OB.AUDIRE: Ouvir, escutar, procurar a vontade do Pai.”A vontade do Pai, é que o seu Projeto aconteça” SERVIÇO AOS IRMÃOS: O Projeto só acontece se tiver serviço (Lava-Pés), que deve ir até as últimas conseqüencias (Cruz). Teologia é a compreensão da cruz. Na cruz, vemos a realizade do Projeto de Deus. INTINERÁRIO DA FÉ: copo de água, lava-pés, cruz. Jesus revela o homem ao próprio homem, ele nos ensina a viver plenamente a nossa humanidade.(Jesus é tão humano, que só pode ser Deus). 3º.MOMENTO: CREIO NO ESPÍRITO SANTO E CREIO NA IGREJA(UNA,SANTA,CATÓLICA,APOSTÓLICA) ESPÍRITO: (Latim spíritus): Força que nos faz agir. ESPÍRITO SANTO: Força de Deus que possibilita o acontecimento do Projeto.(Dom de Deus) DOM: (Latim:presente). Em vista do Projeto, o Pai nos dá 02 (dois) grandes dons: O Filho que revela o Projeto e o Espírito Santo que dá força para fazer o Projeto acontecer.(Crisma: “receba por este sinal o Espírito Santo Dom de Deus”).O Espírito Santo não pode sair do Projeto. O Projeto deve acontecer na IGREJA. MISTÉRIO: (Sentido Teológico: Desígnio ou vontade do Pai). O QUE CELEBRAMOS?: MISTÉRIO DA IGREJA: A Igreja continua no tempo, o Mistério Pascal de Cristo, para que os homens compreendam por Jesus Cristo, o Mistério do Pai. MISTÉRIO DA FÉ: Mistério do Pai, revelado no Mistério Pascal de Jesus Cristo e que continua no hoje, no Mistério da Igreja, pela presença do Espírito Santo. A Igreja, como esposa de Cristo, só se torna digna do esposo, quando o Projeto começa a acontecer. REALIDADE: ------------DIVIDIDA ------------PECADO ------------SECTÁRIA (DIVISÃO/BRIGA/ENFRAQUECIMENTO DO PROJETO, PREOCUPAÇÃO COM OS MOVIMENTOS) ------------INFIEL – O projeto deve acontecer na IGREJA. PAI/PROJETO ESPIRITO SANTO/ FORÇA JESUS CRISTO REVELAÇÃO IGREJA (UNA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓPLICA DIVIDIDA PECADO SECTÁRIA INFIEL MISTÉRIO/ SENTIDO TEOLÓGICO: Designio ou vontade do Pai. MISTÉRIO DE DEUS: Seu projeto , seu designio, nossa Salvação. MISTÉRIO DA IGREJA: A igreja confirma no tempo, o mistério Pascal de Jesus Cristo, para que os homens compreendam por Jesus Cristo o mistério do Pai. MISTÉRIO DA FÉ: Mistério de Deus revelado no mistério Pascal de Jesus Cristo e que continua hoje no mistério da igreja pela presença do Espírito Santo. Comfirmação Compreensão dos 3 mistérios: Mistério de Deus/ Projeto, Mistériode Jesus Cristo revelado, Mistério da Igreja continuação. No final deve acontecer o sinal da cruz. A IGREJA SÓ SE TORNA DIGNA DO ESPOSO QUANDO O PROJETO COMEÇA A ACONTECER. – – – – – – – – – REVISÃO : Céu “Salva a tua alma” Liturgia(Gestos, sinais, palavra) que nos leva a visualizar o projeto de salvação. O Tríduo Pascal não é um Tríduo de dias (4) mas um Tríduo celebrativo( ceia/ adoração da cruz/ vigilia/ dom. Pascal) MENSAGEM DE JESUS: Duplo dinamismo ( Morte/ Ressureição). CRISTÃO: Duplo dinamismo ( morte pecado/ vida em Jesus) Jejum JEJUM: Não comer para sentir o prazer de comer. (Duplo) MARCAÇÃO DA PÁSCOA: 14 de Nizam (1ª Lua cheia de Primavera). CICLO PASCAL: 4ª feira de Cinzas à Pentecostes 13,5 semanas ÀGAPE FRATERNO: Fração do Pão PROJETO DE SALVAÇÃO ANTIGO TESTAMENTO (MISTÉRIO DE DEUS EM NEBRIMA REVELAÇÃO A FÉ NA RESSUREIÇÃO É UMA FÉ APOSTÓLICA J. C. ESP. SANTO EM VISTA DO PROJETO UNA SANTA CATÓLICA APOSTÓLICA VIDA E MISÃO OBEDIÊNCIA VONTADE DO PAI SERVIÇOS AOS IRMÃOS ATÉ A ÚLTIMA CONSEQUÊNCIA – – – – – – – – – – – – DONS DO PAI: Dom do Filho(revelação) Dom do Espirito(força que garante) AMÉM: Minha adesão ao projeto. (Sinal da cruz). MISTERIUM/GREGO = ANSEIO DE SALVAÇÃOEXISTENTE EM DEUS /MISTÉRIO DA FÉ: Deus é a salvação e Jesus Cristo é salvador porque revela para nós a salvação do Pai(Jesus não salva, Jesus é Salvador. O Pai Salva). MISTÉRIO DE DEUS: salvação (Projeto) MISTÉRIO PASCAL DE JESUS CRISTO: Revelação (“O véu rasgou-se”). MISTÉRIO DA IGREJA: Continuação da História Pascal pelo Espirito Santo. LITURGIA – MEMÓRIA – Tornar presente no hoje a revelação de Jesus Cristo. COMEMORAR: Ex: 7 de Setembro – recordar o passado PRESENÇA EFICAZ: O mesmo que ele realizou, continua realizando hoje, aqui e agora na ação litúrgica. ANTECIPAÇÃO: Pela presença do Espirito Santo, aquilo que esperamos que um dia tornaremos, se faz presente aqui e agora. AGORIZAÇÃO: Nem passado, nem futuro, sempre presente. KAIRÓS: Plenitude CHRONOS: Tempo A liturgia é um tempo onde acontece a plenitude. Na liturgia tudo setorna presente. A memória do Filho, pela força do Espírito Santo nos revela o projeto do Pai que deve acontecer no tempo. – -MEMORIAL: Deve ser feito por meio de um Rito bem pensado( Rito latino ou romano). IDEOLOGIZADA/ ENFEITES MEMORIAL RITO LATINO OU ROMANO RITUALIZADA O RITO EXISTE EM FUNÇÃO DA MEMÓRIA PALAVRA MEMORIAL UMA ÚNICA MEMÓRIA FRAÇÃO DO PÃO EUCARISTIA PALAVRA: Rito da palavra – FRAÇÃO DO PÃO: Rito Eucarístico. – RITO DO ENVIO: Missão – A IGREJA VIVE DE DOIS MOMENTOS : --------- MEMORIAL ----------MISSÃO Dentro do Templo: Memorial (Discípulos) Ao sair do Templo: Missão (Missionários) – ENVIO: 7 dias ( Memorial x missão) – até que ele volte (Maranatá). – AMBÃO: Lugar para o qual se sobe (lugar da teofania de Deus). – No ambão o pão se faz palavra e no altar a palavra se faz pão. – RITO DA PALAVRA: Introdução geral do Missal Romano(I.G MR) – – MYSTERION = MISTÉRIO --------- Designio de Deus --------- Vontade de Deus --------- Anseio de Salvação – projeto de salvação - personificado EU CASAMENTO 2 COISA TU CONSENTIMENTO CONSUMAÇÃO UMA SÓ CARNE(ÚNICO EU) UNICO EU PARA FAZER A EXPERIÊNCIA DE DEUS NO PROJETO DA SALVAÇÃO – – Entre esposo e esposa não há parentesco (uma só carne) Só há possibilidade de ser uma só carne , dois diferentes que se completam. JESUS CRISTO IGREJA UNIÃO INDISOLÚVEL ESP. SANTO UNA SANTA CATÓLICA APOSTÓLICA – – – – Tudo o que atinge essa indissolubridade é uma “piaga” - ferida.(Papa Bento XVI) O desejo passa, porém a realidade permanece. Tudo está fundamentado na vida e missão de Jesus Cristo A igreja caminha junto rumo a consumação. Liturgia: Memorial -CRISTO X IGREJA: Matrimônio – Sacramento memorial -MISTÉRIO DE FÉ: Mistério de Deus – Salvação Mistério Pascal – Salvação Mistério da Igreja – Perpetuação do Mistério Pascal -MEMORIAL: -------Palavra---- Rito da palavra -------Fração do Pão---- Rito Eucaristico -------Rito do envio---- Missão Rito = O que fazemos em função ( para realizar)o memorial. IDE= Conciência de missão – A IGREJA VIVE DE : Memorial e Missão Templo Tempo 1° DIA DA SEMANA: Se reunem para fazer memória do Senhor, cumprindo uma ordem do Senhor. “Fazei isto em memória de mim”. ----- Pela palavra e pela fração do pão ----- Envio em missão c/validade (duração) de 7 dias. (Igreja: Fonte e cume ). – “IT MISSA EST” ------ Vá, a missão começa. – RITO DA PALAVRA ---- Rito romano( 2 procissões), termina com a oração dos fiéis. 1. PROCISSÃO DE ENTRADA: “ Domus Eclesia” ---- casa da assembléia ----Templo ---- Jesus Cristo. “Atrio – Nave – Prebitério.” -ATRIO = primeiro encontro ---- encontro – NAVE = NAU “local onde os cristãos se reunem, para navegar no plano de Deus. – PRESBITÉRIO = Local de comando ------- ALTAR: onde se realiza o sacrifício ------- AMBÃO: lugar para o qual se sobe ------- SEDE: Onde o sacerdote abre a celebração e realiza o envio em missão- Caminhada da igreja que caminha ao encontro do Senhor. – -EXPRESSÃO TEOLÓGICA/ ESCATOLÓGICA DA PROCISSÃO: Comunidade que caminha para a salvação. – SÍMBOLOS QUE EXPRESSAM A COMUNIDADE: Cruz (Bússola), livro da palavra, velas, círio, etc. 2. PROCISSÃO DOS OFERENDAS: “ Pão e vinho” ------ Destino altar ------Desapropriar-se do pessoal para o bem comunitário. – Tudo o que se destina à caridade. – SACRAMENTUM CARITATIS: (Sínodo – cada 06 anos) SACRAMENTUM CARITÁTIS Lex orandi Liturgia (II Parte Euc. Mist. Celebrado) Lex credendi Teologia (I Parte Euc. Mist. Acreditado) Lex vivendi Pastoral (III parte Euc. Mist. vivido) – – – – LITURGIA: A quaresma termina na manhã da Quinta Feira Santa, com a missa do crisma ( 5ª a tarde, 6ª e sabádo – tríduo e jejum) Domingo manhã --- Tempo Pascal A liturgia celebra apenas uma coisa : O MISTÉRIO PASCAL DE CRISTO A Liturgia é um Diálogo entre o ESPOSO (CRISTO) e a ESPOSA (IGREJA). DUAS PROCISSÕES: ---- Procissão de entrada ---- Procissão das oferendas CANTOS LITURGICOS – --- CANTO RITUAL – 1. Kirie Eleison 2. Salmo Responsorial -RESPONSORIAL (Responso)---- O ECO que continua ---- Prolongamento da 1ª leitura. 3. Aleluia ou aclamação – 4. Santo – 5. Cordeiro de Deus. – CANTOS QUE ACOMPANHAM UMA AÇÃO LITURGICA 1º – Canto de Procissão de Entrada ---- Cirio em toda procissão de entrada ---- termina quando o celebrante chega à Sede ---- sempre no plural 2º- Canto de Procissão de Oferendas --- Expresse as oferendas( “ fruto da Terra e do trabalho do homem”) 3º- Canto de Comunhão ---- Busca do pão Euc. – -CANTO FINAL: (citar ex: Ó.......) ● RITO DA PALAVRA: Ínicia- se c/a procissão de entrada 1- Procissão de entrada 2- Sinal da Fé: Pai (projeto salvação) Filho (revelação Projeto) Espírito Santo ( Força) Amém = Adesão 3- Saudação: (dentro e fora da liturgia) saudação do esposo com a esposa Diálogo -----Monólogo------ (ex:Por Cristo com Cristo e em Cristo) ATO PENITENCIAL : Instrução Redentoris Sacrossantum 1* Levar a esposa a reconhecer a misericórdia de Deus ---- Misere = Vazies ----- Cordie= coração 2* Reconhecer-se pecadora confessar-se pecador 3* Declaração da compaixão de Deus. – HINO DE LOUVOR(GLÓRIA) – Hino: algo escrito obedecendo a linguagem poética – Glória do II século, quer cantado, quer proclamado(não é trinitário, é cristológico) – Trindade apenas do III século. – ORAÇÃO DA COLETA(DIA): Primeiro momento de oração dentro do rito.(Intenção 1ª da comunidade – fazer memória) – Apresentar ao Pai – Oremos – – vamos rezar.(Intenções?) - não – PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA: 3 Perícopes (texto bíblico) Perícope: Texto Bíblico I Perícope: Também chamada de Perícope Profética (A.T. profecia da Realização da Revelação) – É o anúncio do que vai se realizar. Segue a Leitura Profética, um Salmo Responsorial: (Responso – o eco que continua), enquanto se aguarda a Segunda Perícope. II Perícope: Também chamada de Perícope Apostólica (N.T. Testemunho da realização da Revelação). Após a Segunda Perícope canta se um Cântico de Aclamação. Canto de Aclamação: Deve se Aclamar com o Aleluia.(Aleluia – Reconhecimento do Senhorio do Mestre). III Perícope: É o Evangelho ou PERÍCOPE DO MESTRE. Apresenta o cumprimento de tudo que se proclamou nas duas perícopes anteriores. Cumprimento: - do Anúncio do Profeta; – do testemunho do Apóstolo Conclui-se com o termo PALAVRA DA SALVAÇÃO - O próprio Jesus Cristo é esta Palavra da Salvação, o VERBO FEITO CARNE. O FILHO é a PALAVRA ETERNA DO PAI, por isso nós ao lermos o Texto Bíblico na Celebração, Proclamamos a Palavra do Pai – O VERBO DE DEUS FEITO CARNE. Observamos que uma Perícope está sempre ligada a outra, portanto é incorreto dizer Primeira ou Segunda Leitura, antes da Proclamação das mesmas. ATOS DOS APÓSTOLOS: No Tempo Pascal a Primeira Perícope nos apresenta sempre uma passagem dos Atos dos Apóstolos descrevendo a História dos primeiros passos do novo povo (anuncia o NOVO POVO DE DEUS – germe novo). As três Perícopes são para nós, a LIÇÃO DO DIA que deve ser seguida e colocada em prática durante o período da Missão (07 dias). O nome LECIONÁRIO, de onde são proclamadas, significa literalmente: O LIVRO DAS LIÇÕES. Homilia: Aquele que possui o Munus do Ensino (Presbítero, Bispo), à luz das Perícopes proclamadas ajuda o Povo de Deus a compreender a LIÇÃO DO DIA. Profissão de Fé: Faz parte da Liturgia da Palavra - Eu Creio..... naquilo que foi proclamado nas Perícopes e ensinado na Homilia. Oração Universal (Preces): Deve ser sempre comunitária e não pessoal (particular), sempre colocada no interesse de todos (Pela, Por, Para que.... Rezemos ao Senhor:) OBSERVAÇÕES: O Comentário não faz parte do RITO ROMANO da celebração, devendo ser utilizado de maneira objetiva, discreta e não muito extenso. A palavra comentário significa literalmente MONIÇÃO – IMPULSO e este deve ser o seu principal objetivo, impulsionar a Assembléia em vista da celebração, para isso o comentarista deve seguir alguns passos importantes: 1. Antes da Procissão de Entrada: conhecer a Lição do Dia para ambientar a assembléia no Espírito da celebração. 2. Antes da Liturgia da Palavra: O comentário deve estar em sintonia com as Perícopes que serão proclamadas. Não deve desvincular as Perícopes com o comentário ( Pode-se citar uma antífona do Lecionário). MISSA SEMANAL: Possui 02 Perícopes (continuidade do Domingo) - são um aprofundamento da Lição recebida no Domingo. As Perícopes da Semana estão sempre ligadas ao Domingo anterior. SOLENIDADE: (Solo – Única) – Abre-se um parêntese na semana, para se celebrar algo próprio, que não está vinculado ao Primeiro dia da Semana (ex: Solenidade de Corpus Christi). AMBÃO: Lugar da Teofania de Deus (Lugar onde Deus fala) (mesa da Palavra), literalmente Lugar para o qual se sobe. No ambão o Pão se faz Palavra e no altar a Palavra se faz Pão. Ele não é um móvel e sim um símbolo e como tal deve ser tratado. Simbolismo x simetria. O comentário jamais deve ser feito do ambão. A LIÇÃO DO DIA COMANDA TODO O RITO. O RITO DA PALAVRA SE ENCERRA COM A ORAÇÃO UNIVERSAL. 2. O RITO EUCARÍSTICO RESSURREIÇÃO – DIA MEMORIAL (1° DIA DA SEMANA) 2. Rito Eucaristico- “Munus Sacerdotal” Assassinato Pôncio Pilatos Dom até às ultimas consequências CEIA garantia nos amou até o fim. Assassinato Pôncio Pilatos Compreendendo o que Jesus fez . – às vésperas de sua morte – Ceia Pão e vinho – Costume Judaico ● ● ● ● ● Pão – Tomai todos Por vós antropologia - “Meu corpo”Totalidade vida Vinho – Tomai todos Judáica -”Meu sangue” até as últimas consequências oferecida ao pai e aos irmãos até as últimas consequências (liberdade/amor) Estas palavras autenticam a Cruz e Cruz autentica estas palavras. A ceia esvaziou/ tornou inútil a sentença de Pilatos . - Padeceu sob Pôncio Pilatossentido histórico. Diabo – Rejeição Deus – Adesão. Dom personificado Por nós Dom oferecido do Cristo Dom recebido Por mim 3° Por vós – Compromisso missionário na Igreja(Todo aquele que receber o Dom Por você (Português formal) Por vós deve compartilhá-lo com outro. Eucaristia Por vós Dom recebido Memorial presença Por nós Dom oferecido comunhão Por vós Dom compromisso da Igreja Mesma Eficácia Dom gesto Profético Ceia Dom gesto Realista Cruz Dom gesto Memorial Gesto que a Igreja realiza hoje(Eucaristia) Desde a encarnação até a Cruz o mesmo Dom. ● Distribuição da comunhão – Ato teológico- Corpo de Cristo – Amém – Não comungar pelas próprias mãos ● Todo aquele que diz amém está disposto a isso - “Ide em missão”. “A Igreja faz a Eucaristia e a Eucarisitia faz a Igreja”- Documento de Aparecida “V Conferência”- Discípulos e Missionários – Acontece através do Rito Eucaristico. ● Diálogo amoroso entre o esposo e a esposa – Ato de conquista e sedução. ● Pão – fruto da terra e do trabalho humano Trazido pelo ● Vinho – fruto da videira e do trabalho humano povo de Deus Toda a natureza Toda a atividade Humana PROCISSÃO DA OFERTAS – Tudo que vai para o altar precisa passar pelas mãos do celebrante – Assim como tudo que sai. CANTO DA PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS: Diz-se o que esta trazendo. Comun Altar Apresen Oração Oração Pai Oração Fração Comu Oração Rito do idade tação sobre Eucari Nosso da Paz do Pão nhão pós Envio das as stica Comun oferend oferend (Trans hão as as ubstan ciação) Dom de Deus a seu povo. Comun Altar Apresen Oração Oração Pai Oração Fração Comu Oração Rito do sobre Eucari Nosso da Paz do Pão nhão idade tação pós Envio das as stica Comun oferend oferend hão (Trans as as ubstan ciação) Dom de Deus a seu povo. Coleta (Gota de suor) Procis ão das oferen das (Canto ) Bendito sejais que agora vos apresent amos O Senhor esteja com vosco... início Abraço Canto do Canto da Paz Cordeiro de Comu nhão Ide em Paz doxolo gia termin o Teológico da procissão das Oferendas:Desapropriação do pessoal em vista do comunitário (procissão do desapropriar-se.Tudo mais que for trazido na procissão das oferendas deve ser colocado para a caridade ( em vista dos pobres). A Igreja oferece-se ao Pai como Corpo e Cabeça “por Cristo com Cristo e em Cristo.”O Amém é ao Pai. Eucaristhen(Grego): Muito obrigado (Eu te devo uma obrigação). Pai – (Presente /Filho) – Devolve o Filho, juntamente conosco – Agradável ao Pai. A Igreja não tem nada a oferecer ao Pai, senão o próprio Filho que dele recebeu graciosamente. O rito Eucarístico começa com uma procissão e termina com uma oração. Oremos... “Adimirabile comercium” - Admirável troca. (Felizes os convidados...). DUAS FUNÇÕES DO ALTAR NO RITO EUCARÍSTICO: 1. Recebe a oferenda do povo de Deus: Pão e vinho. 2. Oferece a oferenda de Deus ao povo: O Filho (Corpo e Sangue de Cristo). Abraço da Paz ( sentido liturgico): Dirigido à Igreja “Cada Irmão é inteiramente Igreja.” Com a Oração Pós Comunhão, termina o Rito Eucarístico. ● RITO DO ENVIO EM MISSÃO (MUNUS SANTIFICADOR) Benção: Santificado. Ide em Paz... ● ● “A LITURGIA E O TEMPO” Rito Eucarístico: O verbo de Deus se fez carne (Entrou no tempo) – Dia memorial – 1° dia da semana – Mistério Pascal de Cristo – Mistério Pascal: Encarnação, vida e missão, morte, ressurreição, Pentecostes, Espera da vinda. – O Mistério Pascal se fez tempo, no 1° dia da semana: só podemos compreender as coisas, no tempo. ● “A liturgia e o tempo” – Tempo: ano Liturgico – “Sacrosantum Concilium” - 102 – Carta Apostólica João Paulo II: Dies Domini – Cap. I: Dies Domini(13) – Shabbat – Judaico – Cessar parar – 1ª aliança sinai (Deus X povo) – Páscoa Judaica – Criação – Saída do Egito – Passagem do Mar Vermelho – Conquista da terra Preparação para a Nova e Eterna Aliança – 1° dia da semana – Dia da recapitulação de todas as cosias em Cristo. – 1° dia da semana – dia memorial da Ressurreição. – Cap II – Dies Christi (25) – Cap III- Dies Eclesiae(37): De Domingo a domingo a Igreja se encaminha para a direção do seu Senhor. 01 8 15 julho julho julho – Procissão de Entrada.(Caminhada Escatológica) Cap. IV – Dies Homínis(63): Dia do Ser Humano (Libertação do Pecado) – Dia da realização do Ser Humano. – Cap V – Dies Dierum(75): Brota da Ressurreição .(Dia dos Dias) 1° dia da semana à 1° dia da semana - Ciclo semanal – Vida dos Cristãos – 2ª Feira – Não Há o que fazer – Domingo – dia da Liturgia – Sunday – dia do Sol 1º Século – Grande Domingo (Soleniza-lo) 5º dia semana =Ceia do Senhor - Cenáculo 6º dia semana = Paixão Caminho do Calvário Memória da Ceia (5º) Memória da Cruz (6º) Vigília Noturna de Oração Tempo Pascal 8 Domingos Passagem do 3º para o 4º Século = Domingo de Páscoa – Tríduo Pascal O Tríduo Pascal é para nós o grande Domingo. -Quinta – Feira Santa : Missa manhã (Santos óleos) encerra a Quaresma. Noite Missa Ceia – Páscoa. 14 de NIZAN: Dia de 1ª lua cheia equinócio da primavera ( Páscoa Judaica) Páscoa Cristã: 1º Domingo após 14 de NIZAN. Os cristão celebram sua Páscoa com um tríduo celebrativo. A partir do 4º século a Igreja vai prolongar o tríduo Pascal no tempo, chamando-o Tempo Pascal. 8º Dia: Dia esperado Tempo Pascal = Oitava de Domingos Judeus = 14 de NIZAN --------- Quinquagésimo (50 dias)Entrega da Lei(Pentecostes) Cristãos = 8 Domingos (+ importante que 50 dias) Preparação = Quaresma, preparação do grande Domingo Tríduo Pascal Quaresma 13 semana e meia Tempo Pascal Ciclo Pascal – Homogêneo Século IV: Ciclo de Natal ----------------- Heterogêneo Maria MãeEpifania de Deus Sagrada Família Advento Espera (esperança) Natal Ciclo semanal: Domingo a Domingo – Páscoa semanal. Ciclo Pascal: Pascoa Anual – Páscoa anual-------- Quaresma -------- Tríduao Pascal Morte e -------- Tempo Pascal Ressurreição Ciclo de Natal: Encarnação do Verbo Tempo comum: Vida e missão de Cristo Solenidades do senhor – Parábolas e milagres em virtude do Reino Celebrações da Virgem e dos Santos(destacando os mártires) – – O Domingo de Pentecostes, conclui o ciclo Pascal. O Domingo da Epifania, conclui o ciclo de Natal. Colina Vaticana ------25/12 – Festa Pagã do Solstício de Inverno. – Festa do Sol Invicto – Sol vitorioso IV Século substitui a festa Pagã pela do verdadeiro Sol Vitorioso / Cristo. Sol nascente que nos veio visitar (Benedictus) -Mistério Pascal – Encarnação – Morte – Ressurreição – Ascenção – Pentecostes – Parusia (espera) – Virgens Prudentes - Virgens Loucas Se fêz tempo? ---- 1º dia da semana ---- Ciclo semanal S.C. 102 – O ciclo semanal toma o colorido do ciclo maior à que está inserido. Ex: Pascal, natal, comum. – Solenidade (solus) – Trindade – – – Corpus Christi SS. Coração Cristo Rei Completa Epifania 2° Comum Natal 1ª 4ª Feira Cinzas – – Pentecostes Completa o Ciclo Pascal 13 ¹/² Ano liturgico Cronologicamente = 1º Domingo Advento Ano Liturgico Teologicamente = Ciclo semanal e ciclo semanal/ Ciclo Pascal a Ciclo Pascal. Conferencia de Aparecida Discípulos Missionários Envia Chama Aprendizado e Dentro do Templo Fazer acontecer o que eu conheço fora do templo Apóstolo (12) ------------ nossa fé é apostólica ----------- Baseada na doutrina dos Apóstolos. Jesus era Judeu Tempo Cristão ------- Tempo Judaico Calendário das festas Judaicas É um calendário Lunar (Agenda Lua) Como o calendário lunar tem 29 dias e meio, os meses Israelitas tinham alternadamente 29/30 dias. Calendário Cristão Chronos ciclos CronológicoTeológico Solar (Rítimo da Terra em torno do Sol) Calendário – 5ª feira – 6ª feira – Sabado/Domingo- vigilia Tríduo Pascal “O grande Domingo” Cronológico Teológico 4ª feira Cinzas, 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª.... Calendário cronológico Triduo Pascal Tempo Pascal Teológico Ciclo Pascal Meses Judaicos NiZAN Nizan 14 Páscoa iiar Março Abril sivan maio Meses Cristãos tamuz junho Ab Julho Elul tishi mashas Kishen hvan tebet shebat adar agosto Setemb Outubr Novem Dezem Janeir Feverei ro o bro bro o ro A cada 4 anos (1 mês a mais) --- Ve – Adar Pentecostes Judaico= 50 dias Pentecostes Cristão= 8 semanas Todos os dias de festa no Judaísmo começa no anoitecer do dia anterior e vai até o entardecer do dia seguinte. Shabhat : Entardecer do 6º dia 7º. Cessar/Parar --- é o dia fundamental do Povo Judeu. É um dia de descanso, mas também de abertura para Yahwe e sua palavra. – É um dia memorial da libertação do Egito e sinal obrigatório da aliança do Sinai (Deut, 5, 15 – Ex 31, 16 -17) – – Um dia de festa em honra do Senhor (Lev 23, 3) Oferecia-se sacrifícios especiais no templo de Jerusalém. Ponto 1 do Judaismo Shabat Páscoa Sacrifícios Templo Jesus Cristo 1º dia da Semana 1º dia Sacrif. Cristo Templo J.C. Sacerdotes Ministério Ord Povo Deus Novo Povo Aliança Ponto 2 do Judaismo As grandes festas de perigrinação Templo ----- Sistema econômico Judeu . a nova e eterna -Todo judeu ao completar 12 anos devia ir em peregrinação todos os anos ao Templo de Jerusalém. -Estas Festas de peregrinação encontram sua Vai manter raiz nas festas Pascais e Agrárias (Festas da a monarquia Primavera e do outono), já existentes no mundo pagão e que foram posteriormente relacionadas com a memória de determinados acontecimentos da história savífica de Israel e assim enriquecidos teológicamente. PÁSCOA PAGÃ: (Primavera p/verão) - (verão p/outono) - (outono p/inverno) – (inverno p/primavera). Primavera = Renascer (tempo de cultivar) Outono = Colheita . a) FESTA DA PÁSCOA (PECUÁRIA/CORDEIRO) E A FESTA DOS PÃES ÁZIMOS (ANTECEDIAM À COLHEITA). Estas duas Festas, no paganismo possuem origens distintas e no judaísmo tornaramse uma só Festa. – FESTA DA PÁSCOA: Remonta ao costume que tinham as TRIBOS NÔMADES de oferecer um animal macho, novo, do rebanho em sacrifício na primavera. – PÃES ÁZIMOS: Costume agrário de consagrar os primeiros feixes de cevada à divindade e de comer pão sem fermento durante sete dias até obter um fermento novo da nova colheita. No relato da saída do Egito os ritos das duas festas se fundiram em um único evento cultual (Ex 12,1-28). As duas Festas do mundo Helênico, no mundo Judáico se converteram em uma única Festa (Ex 13,8.10) originando o centro do Calendário Judaico - A FESTA DA PÁSCOA JUDAICA (Cordeiro, Pão Ázimo, ervas amargas). b) FESTA DAS SEMANAS - PENTECOSTES Sete semanas depois dos Pães Ázimos celebra-se no helenismo, a Festa das Sete Semanas como festa de agradecimento pela colheita do trigo. Por ser o quinquagésimo dia a festa foi chamada de Pentecostes. Posteriormente os judeus vão associar esta festa à recordação da conclusão da Aliança do Sinai e a entrega do Decálogo a Moisés, convertendo esta festa e relacionando-a com a História da Salvação de Israel. Para o Cristão o que importa em Pentecostes não são os 50 dias mais sim as 08 (oito) semanas após a Páscoa ( Dia de Espera, Plenitude, Conclusão da Nova Aliança pelo Espírito). c) FESTA DAS TENDAS E A FESTA DA ALEGRIA DA TORÁH: Origináriamente, a terceira Festa de Peregrinação era também festa agrária, a Festa da Vindima. Começava na Lua Cheia do Sétimo mês (Tishri) e durava 07 dias (Lev.23,33-36). Era uma jubilosa Festa (Deut.16,13-15). Durante esta semana os Judeus deviam habitar em cabanas de folhagens toscamente construidas. Para explicar a origem deste costume, a tradição Sacerdotal tenta colocar esta festa agrária em conexão com a História de Salvação de Israel. Passa para o Cristianismo como a Festa da Dedicação da Igreja - “Domus Eclésia”, em Roma – Catedral de São João do Latrão. Ritmo – 7 em 7 dias Dimingo – dia memorial da ressurreição. Enfoque a indole de cada domingo é diferente Tempo comum – ensinamentos de Jesus. Advento – esperança Quaresma – Penitência Páscoa – Ressurreição Mas nenhum domingo é mais do que o outro. O sentido e ordem das festas Cristãs Shabbat Peregrinações Páscoa – Passagem Pentecostes Das Tendas Passagem do inverno para a primavera (Páscoa). No Oriente coincide com a Páscoa Cristã. Passagem da escravidão para a liberdade Festas Agrárias das Teologicamente transformadas Colheitas (Pagã) pelos Judeus Nós cristãos fazemos a mesma coisa: Páscoa ----- uma pessoa ----- Jesus Cristo ----- vossa Páscoa ----- não é um evento mais uma pessoa ----- Jesus Cristo. Os primeiros cristãos eram praticantes da religião judaíca, participaram e tomaram conhecimento por experiência dessas festas judaicas. Trarão comsigo os nomes das festas, e virão batizar as festas judaicas, tornando as festas cristãs. Assumem 5 fatos e festas a luz da Ressurreição do Senhor. Pentecostes – Entrega da lei de Deus à Moisés Cristã – Nova Lei – Jesus Cristo(O amor) ATITUDE DE JESUS: JC --- O amor até as ultimas conseqüências. Conhecer Jesus Cristo --- Liturgia Liturgia é memorial da Páscoa --- nossa Páscoa é Jesus Cristo Por Com Em no Cristo pelo Espírito que nos Santo revela o projeto do Pai a partir do século X e XI se começou a colocar os textos do 1º Domingo do Advento no início dos Livros Litúrgicos. Assim começa gradualmente a opnião de que o ciclo anual das festas cristãs começa com o 1º domingo do Advento. 1º séculos a liturgia é improvisada. A liturgia é essencialmente tradição oral. 313 – Constantino --- Passagem da Igreja do martírio para a Igreja dos Privilégios. Séc. IV --- Lingua Latina – Escritos liturgicos de teólogos --- Liberi – Pequenos textos – Sacramentários. Séc. IX --- Surgem os Missais. Até o primeiro período chamado “Escolástica” ---- Rigidismo Liturgico até o Concílio Vaticano. Sec. X e XI --- 1º domingos do advento, que abrem as festas cristãs. ---visão cênica da vida de Jesus Esperar --- nascer --- crescer --- morrer --- ressuscitar --- ascender --- voltar – O ciclo anual das festas cristãs não é uma representação cênica da vida de Jesus, integrada no ciclo anual, mas a celebração memorial e semanal no Domingo, e anual pelo Tríduo Pascal. Oração Eucarística II Hipólito de Roma é a mais antiga. Cânon Romano Imposto pelo Império Carolingeo do séc. IX de Pio V até o Conc. Vatic. II III º E. e IV O.E Resgata a II O.E e preserva o Cânon Romano Missal Romano de Paulo VI Durante 400 anos o Missal de Pio V foi intocável. Tercia Típica – Nova versão do missal todo em latim, que será depois traduzido para linguas vernáculas inclusive o português 1º dia da semana a a 1º dia da semana Ciclo semanal Marcam o tempo e o ritmo Tríduo Pascal Ciclo Anual Ciclo do Natal – não marca o tempo GRÁFICO DO ANO LITURGICO Advento Tempo Comum Epifania Pentecostes T. Pascal Natal Tempo Comum Triduo Pascal Quaresma Este Ciclo é fechadoe ão comtempla o ciclo semanal A sememente do ciclo liturgico, é o centro Tríduo Pascal Ciclo Pascal O ano Liturgico: A – Mateus B – Marcos C – Lucas O ano liturgico não possui teologia, é apenas organizacional. O Tríduo Pascal marca o transcurso do tempo no ano; o Domingo o trancurso do tempo na semana. Cronologicamente o ano é dividido em A, B, C e inicia no 1º domingo do Advento (Inicio dos Livros Liturgicos). Teologicamente o ciclo liturgico anual é marcado de Tríduo Pascal à Tríduo Pascal. Tempo do Advento --- tempo de espera daquele que vai chegar. O CICLO PASCAL 1. A CELEBRAÇÃO PRIMITIVA DA PÁSCOA a) JEJUM: É o sentir antropológico do mistério Pascal (Morte) – vida toda até as últimas conseqüências; ressurreição (vida) – viver antropomorficamente o mistério de Cristo. Momentos do Jejum: Sentido teológico (ficar sem comer tendo a esperança de se alimentar) (Morrer tendo a esperança de viver). Mal estar do jejum: experiência do morrer em Cristo. Comer: Experiência da ressurreição em Cristo. Um jejum rigoroso de um ou dois dias, seguido de uma Assembléia noturna com a escuta da palavra e orações que terminam com a fração do pão. Jejum é a alegria no decorrer da noite Santa , onde às últimas horas o jejum terminava na oração e a alegria inaugurada pela fração do pão. (Início do II século) Os elementos fundamentais que expressam a índole da vigília Pascal (IIséculo) - Jejum: Teológico; Não comer carne: disciplinar - Reunião da comunidade dos fiéis; - Vigília de oração: Teológica. 03 grandes Vigílias Teológicas Litúrgicas: - Vigília Pascal: Ressurreição - Vigília Pentecostal: Espírito Santo - Vigília de Natal: Encarnação do Verbo - Leituras do Antigo e Novo Testamento - Fração do Pão - Ágape Fraterno na Alegria da Ressurreição Desenvolvimento da Vigília Pascal: a) Celebração do Batismo. Desde muito cedo se percebe a identidade do Batismo com a Páscoa Batismo: Duas facetas do Batismo I – Imergir ..........................................................Emergir (morrer em Cristo).............................................(Viver/ressuscitar em Cristo) (Nato)............................................................... (Renato) (Homem Velho).....................................................(Homem Novo) Elabora-se a ritualidade da iniciação Cristã b)Procissão ad fontes (com o canto da Ladainha dos Santos) c)Oração de Consagração das Águas (não se benze mas se consagra a água) d)Deposição das Vestes e investidura dos neófitos e)Tríplice imersão acompanhada a Tríplice profissão de fé f)Confirmação elo Bispo e o aproximar-se do altar para a Eucaristia O TEMPO PARA O CRISTÃO – SC 102 (Tempo de Salvação) De Domingo a Domingo: Salvação semanal De Tríduo Pascal a Tríduo Pascal: Salvação anual A Índole da Vigília Pascal A índole da Vigília Pascal é o morrer/viver em Cristo VIGÍLIA O primeiro momento (da celebração) onde celebra a morte de Cristo ou início do primeiro dia da semana que o Senhor consagrou pela glória da ressurreição . Celebração do mistério do Cristo Salvador e da Igreja salva. -Documento de Aparecida (365 e 366) ser missionário é levar aos outros a compreensão de que já estão salvos em Cristo. -É o mistério do Cristo-Cabeça e o mistério da Igreja-Corpo de Cristo -É a mãe de todas as Vigílias. (Sto.Agostinho) -Celebra-se o Mistério Pascal na escuta da Palavra de Deus.(09 Perícopes) sendo 07 do Antigo Testamento e 02 do Novo Testamento: Não é missa, é Vigília. -Lembrança do Êxodo do povo da Antiga Aliança. -Vigília é estar a espera de algo: (Pascal – estar a espera do primeiro dia da semana) (Pentecoste – estar a espera do Espírito Santo) (Natal – espera do nascimento de Cristo) -Da morte e ressurreição do Senhor; -A presença do Cristo ressuscitado na assembléia do Povo da Nova Aliança -Espera de sua volta - Círio: única Luz Teológica (presença do Ressuscitado) – queima conforme se aproxima a nova Páscoa; - A citação litúrgica que nos remete à Vigília é o canto de “Exsultet” – “Pregão Pascal”. - A celebração da Vigília Pascal é por excelência, uma celebração noturna. Sua abertura deve ser algo digno (Fogo Novo) e (Círio Pascal) - A Procissão da Vigília evoca a caminhada do Povo Hebreu no deserto procedido por uma coluna luminosa (Círio) A Escolha das Sete Leituras do Antigo Testamento Os judeus na Páscoa Judaica(4 Noites): I. Criação; II. Sacrifício de Abraão; III. Êxodo; IV. Vinda do Messias. Nós celebramos as quatro noites Por Cristo, com Cristo e em Cristo. A Escolha dos dois textos do Novo Testamento Nos fazem viver as quatro noites, Por Cristo, com Cristo e em Cristo. Na Proclamação da Palavra as atenções devem estar voltadas para o Altar da Palavra (Ambão). Na Consagração as atenções devem estar voltadas para o Altar do Sacrifício. - O Glória in Excelsium: É um Hino Cristológico (dirigido ao Cordeiro) - O Canto do Aleluia (Canto dos Céus). LITURGIA BATISMAL - Inicia-se com a Ladainha: A Fonte do “ser Santo” encontra-se no Batismo. Os Santos são para nós modelo de coerência de vida Batismal. - Consagração das Águas: Todas as águas. Evoca-se as águas originais, o Dilúvio, a Passagem do Mar Vermelho, o Batismo de Jesus por João, a Água qu jorrou do lado aberto de Jesus, a Missão dada aos Apóstolos pelo Ressuscitado. - Prossegue o Batismo: Primeiro dos adultos e depois das crianças. Não batizado: faz profissão de fé. Batizados: renovação das promessas do Batismo. - O adulto faz a Iniciação Cristã: recebe os três sacramentos. QUINTA-FEIRA SANTA - Lava-Pés: Paz parte da Liturgia da Palavra. - Liturgia da Palavra: Ex 12,1-8.11-14 ICor 11,23-26 Jo 13,1-15 - O Óleo do Crisma: é consagrado pelo Bispo (óleo + bálsamo) e deve durar por todo o ano - O óleo dos Enfermos e dos catecúmenos é benzido – Transladação da Eucaristia e desnudar do altar: cede lugar para a Cruz. SEXTA-FEIRA SANTA - Se observa o jejum Pascal. - Liturgia da Palavra: Is 52,13-53 Hb 4,14-16 Jo 18 – Relato da Paixão - Oração Universal - Beijo da Cruz (sacramental): a Cruz é desvelada “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a Salvação do mundo”. - Distribuição da Comunhão: Ato devocional Cruz = sacramental - crucifixo = Devocional A Cruz deve permanecer no Presbitério até a celebração do Sábado Santo e só deve ser retirada antes da celebração do Fogo, para dar lugar ao CÍRIO PASCAL. TEMPO QUARESMAL - SC 109 - Primeira índole: Consciência da Vida Batismal - Penitência: diferente de sofrimento, igual conversão (metanóia)- Documento de Aparecida n°365. – Conversão Pastoral - Quaresma: Cinco Domingos + Domingos de Ramos que abre a Semana Santa. Ano A = Intinerario Batismal – 3º Domingo: Água Viva (Samaritana) 4º Domingo: Cristo Luz(Cego de Nascença) 5º Domingo: Renascer em Cristo(Lázaro) Ano B = Itinerário Cristocêntrico Pascal Ano C = Itinerário Penitencial O Tempo Pascal prolonga a alegria do tríduo e deve ter 8 domingos Ciclo Tempo de Páscoa - 08 Domingos 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º Liturgia: Actio Dei (Ação de Cristo na Missa através do Ministério) Ascenção: Término da missão Dele (Cristo) e início da missão Dela (Igreja). Término da presença visível e início da presença daquele que não podemos ver. (Sacramentum Caritatis n°. 36) Pentecostes: Dia da Plenitude (número oito) e manifestação do Espírito. Três momentos do Tempo Pascal: - Quaresma - Tríduo Pascal (centro) - Tempo Pascal O Ciclo Pascal brota do Domingo. CICLO DE NATAL (Heterogêneo) O Núcleo do Ciclo de Natal é a Encarnação do Verbo Advento Tempo de esperança Cristã Natal Sagrada Família Mãe de Deus Epifania - Século IV: O acontecimento Cristo (Encarnação e Nascimento) se converte em uma celebração festiva. - OCIDENTE: Natal – 25 de dezembro – Colina Vaticana - ORIENTE: Epifania – 06 de Janeiro – no Egito, para combater as Festas Pagãs de homenagem ao deus sol invictos. - Estas datas orientaram para Cristo as homenagens que se rendiam ao deus sol. SS.PP. Mal. 3,20: Cristo Sol de Justiça Jo 8,12: Eu sou a Luz do mundo. Inicialmente Roma celebra o nascimento de Jesus em Belém, mas à homenagem do VERBO FEITO CARNE se acrescenta as evocações dos acontecimentos que acompanhavam o nascimento de Jesus: - Adoração dos Pastores - Massacre dos inocentes. A Encarnação é o início no tempo, da Plenitude da Salvação. Na segunda metade do século IV, Roma passará a celebrar 06 de janeiro e transferirá para esta data a adoração dos magos (Tema central de sua Epifania). Até Santo Agostinho, o Natal era simples aniversário e não se celebrava “in Sacramentum”. Com os 04 Concílios da antiguidade (Nicéia, Constantinopla, Éfeso, Calcedônia), farão do Natal a ocasião para afirmar a fé autêntica do mistério da Encarnação (Verdadeiramente Homem e Verdadeiramente Deus). 25/Dez Oitava de Natal Encarnação do Verbo Sagrada Família 1º de Janeiro Epifania Maria Mãe de Deus Com São Leão Magno (440-461), nasceu a Teologia do Natal – Natal é um mistério (Grego-Revelação), não particular, distinto ou independente da Páscoa. - Natal nos coloca primeiramente em contacto com as primícias do “Sacramentum Paschale” Mistério da Salvação/Pascal de Cristo Encarnação/vida e Missão/Morte e Ressurreição/Ascenção/Pentecostes/Parusia (Dimensão historicizante do Mistério Pascal A Celebração do Natal - No Ocidente (04 Missas): - Missa Noturna (Missa do Galo)-Despertar da Salvação - Missa da Aurora - Missa do Dia As três missas precedidas por uma “Vigíla” na noite de 24/12 após o anoitecer 20:00hrs. - Índole Teológica do Natal: A liturgia do Natal tem seu núcleo no Prólogo de São João: “O VERBO DE DEUS SE FEZ CARNE E HABITOU NO MEIO DE NÓS E NÓS VIMOS A SUA GLÓRIA...” Jo 1,14. - Ação de Deus – Actio Dei – Ministério - Ação de Atores: Encenação. - Se Deus se fez Homem é para que o homem torne-se participante de sua vida Divina (Coleta da Missa do Dia). “Admirabile Comercium” – Troca admirável – entre Deus e o Homem. Deus se fez homem para que o homem se faça Divino. Prefácios e Coleta de Natal: 26/12: Estevão 27/12: São João Apóstolo -(Oitava de Natal) 28/12: Santos Inocentes 29, 30 e 31/12: Dias dentro da Oitava - II Domingo após o Natal: Epifania (Aparição, entrada notorial). Manifestação: Visita dos Magos (OCIDENTE) Batismo do Senhor: Oriente 1°. De Janeiro: Maria Mãe de Deus: Festa Cristológica. ADVENTO - Índole: A Esperança A Vigilância alegre na oração Busca de uma verdadeira e autêntica conversão dos corações. (Sacramentum Caritatis 37 e Sacrossantum Concilium 102. O Advento nasceu no VI Século. É o tempo concedido para se preparar a chegada de alguém que é muito importante. (Esperamos algo) – 04 Domingos.O Advento dividese em dois períodos: - Do 1°. Domingo até 16/12: Focaliza a segunda Vinda de Cristo - de 17/12 à 24/12: Este que esperamos é o que já veio (1°. Vinda). A Teologia do Advento: Deus da História que é o lugar da Salvação do Senhor. Já agora? Sim! Ainda não. - Pastoral do Advento: Docto. De Aparecida n°.367. - Liturgia: 03 Figuras: Isaias – Anúncio do tempo novo João Batista – Novo modo de conversão Maria – Humildade, fé e confiança nas promessas: “Faça-se em mim segundo a sua palavra” – O Advento é o tempo Mariológico por excelência. Solenidades do Senhor no Tempo Comum Cinco Solenidades móveis (Dependem da Páscoa): - Santíssima Trindade: 1° Domingo após Pentecostes - Santíssimo e Eterno Sacerdote: 1° Quinta após Pentecostes - Corpus Crhisti: 2° Quinta após Pentecostes - Sagrado Coração de Jesus: 3°.Sexta após Pentecostes - Rei do Universo: último Domingo do Tempo Comum. Além das solenidades, temos ainda as Festas da Virgem e a Memória dos Santos, dentro do Tempo Comum do Ano Litúrgico.