LITURGIA
INTRODUÇÃO:
Despertar o entusiasmo pela liturgia é necessário, para abrir ou
alargar o horizonte de nossa fé, pois quem compreende o dinamismo da liturgia
compreende tudo.
DEFINIÇÕES:
Para podermos comprender melhor a liturgia devemos definir o
significado de duas palavras (TEOLOGIA E LITURGIA), pois sem Teologia jamais
poderemos entender a Liturgia.
TEOLOGIA: (Teos: Deus, Logia: conhecimento), busca do conhecimento de Deus
pela razão- tudo o que conhecemos/sabemos a respeito de Deus.
LITURGIA: (Urgia/Ergon: Ação-fazer) Tudo o que conhecemos de Deus, deve ser
expresso através da Ação (Liturgia). Para isso, a Igreja nos propõe um rito próprio,
para que possamos celebrar a Mistério de nossa Fé.
Sem algum conhecimento de Teologia, fica impossível celebrar, por
isso podemos dizer que a liturgia é o espelho do conhecimento/teologia de alguém.
Surgem por isso diversos problemas no meio das comunidades, como veremos a
seguir:
PROBLEMAS:
LITURGIA IDEOLOGIZADA
LITURGIA RITUALIZADA
PONTO DE PARTIDA:
O ponto de partida tanto para a Teologia como para a Liturgia deve
ser a FÉ.
Toda fé possui um fundamento (Buda, chrishina,Alá). O fundamento
da fé Cristã é JESUS CRISTO (Por Cristo, com Cristo, em Cristo), pois é ele que nos
revela tudo o que sabemos a respeito de DEUS.
O específico da fé Cristã é a TRINDADE (um Deus Uno e Trino,
PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO). Nossa fé é uma fé Trinitária.
ECONOMIA DA SALVAÇÃO:
Economia(grego): Oikos – casa nomos – orientação/organização: Como se
organiza na nossa cabeça o Mistério de Deus (visão/compreensão de Deus para
nós). Compreensão do Mistério de Deus.
OS TRES MOMENTOS DA ECONOMIA DA SALVAÇÃO(ÚNICO).
1º. MOMENTO: “Creio em Deus Pai todo Poderoso”.
O Creio não é oração e sim a nossa profissão de fé. A fé cristã é adesão e não
sentimentalismo (engajamento, compromisso), com o que?
FÉ:------------ADESÃO
------------ENGAJAMENTO
------------COMPROMISSO
“O SONHO DE DEUS É A FELICIDADE HUMANA”
O Deus que Jesus Cristo nos ensinou a chamar de Pai, é FONTE e ORIGEM de um
PROJETO DE SALVAÇÃO:----------------------Para mim
----------------------Para a humanidade
----------------------Para o mundo
“Fomos criados para Deus, sem Deus, a vida humana seria uma tragédia.”(Santo
Agostinho)
Ao evangelizar, propagamos não idéias e sim experiências de vida. Para isso devo
me convencer do Projeto. Este Projeto se faz visível através de SINAIS DE LUZ:
AMOR: “Caritas”
PERDÃO: Capacidade de me doar a quem me faz mal.
JUSTIÇA: Capacidade de partilhar (sem acúmulo)
PARTILHA
SOLIDARIEDADE
UNIÃO
FRATERNIDADE
DESAFIOS DO PROJETO: Não é algo pronto, é sempre algo a se realizar . É
sempre projeto. É sempre algo que nos motiva.
MUNDO ATUAL:O mundo atual nos apresenta sinais diferentes daqueles que o
projeto de Salvação de Deus, nos apresenta. Segundo o encíclica do Papa João
PauloII(Eclésia in América), são hoje, sinais de TREVAS NO MUNDO:
O COMÉRCIO DE DROGAS
LAVAGEM DE DINHEIRO ILÍCITO
CORRUPÇÃO GENERALIZADA
VIOLÊNCIA
ARMAMENTISMO
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
DESIGUALDADE SOCIAL
DESTRUIÇÃO DA NATUREZA
PROSTITUIÇÃO/ABUSO SEXUAL
Diante do quadro atual (Proposta de Deus x Realidade do mundo),
perguntamos: O Projeto é possível? “Creio......”
2º. MOMENTO:”CREIO EM JESUS CRISTO”
A revelação do Projeto de Deus, se dá através de seu filho JESUS
CRISTO.
Velar: cobrir com o véu.
Revelar: retirar o véu “O véu do Templo rasgou-se ao meio(Lc
23,45).
Jesus Cristo não falou do Projeto do Pai, ele é o próprio Projeto. Ele veio revelar o
Projeto do Pai. “(ex: Filipe: Senhor mostra-nos o Pai......)” O Projeto de Deus é tão
completo que se fez carne. Jesus veio fazer uma única coisa, REVELAR O PROJETO
DO PAI PARA NÓS. A salvação deve ser para todos. No cristianismo tudo funciona
à luz de Jesus Cristo. Jesus nos revela o Projeto do Pai, através de sua VIDA E
MISSÃO.
Foi uma vida de : OBEDIÊNCIA A VONTADE DO PAI:
OB.AUDIRE: Ouvir, escutar, procurar a vontade do Pai.”A
vontade do Pai, é que o seu Projeto aconteça”
SERVIÇO AOS IRMÃOS: O Projeto só acontece se tiver serviço
(Lava-Pés), que deve ir até as últimas conseqüencias (Cruz). Teologia é a
compreensão da cruz. Na cruz, vemos a realizade do Projeto de Deus.
INTINERÁRIO DA FÉ: copo de água, lava-pés, cruz. Jesus revela
o homem ao próprio homem, ele nos ensina a viver plenamente a nossa
humanidade.(Jesus é tão humano, que só pode ser Deus).
3º.MOMENTO: CREIO NO ESPÍRITO SANTO E CREIO NA
IGREJA(UNA,SANTA,CATÓLICA,APOSTÓLICA)
ESPÍRITO: (Latim spíritus): Força que nos faz agir.
ESPÍRITO SANTO: Força de Deus que possibilita o acontecimento do Projeto.(Dom
de Deus)
DOM: (Latim:presente). Em vista do Projeto, o Pai nos dá 02 (dois) grandes dons:
O Filho que revela o Projeto e o Espírito Santo que dá força para fazer o Projeto
acontecer.(Crisma: “receba por este sinal o Espírito Santo Dom de Deus”).O
Espírito Santo não pode sair do Projeto.
O Projeto deve acontecer na IGREJA.
MISTÉRIO: (Sentido Teológico: Desígnio ou vontade do Pai).
O QUE CELEBRAMOS?:
MISTÉRIO DA IGREJA: A Igreja continua no tempo, o Mistério Pascal de Cristo,
para que os homens compreendam por Jesus Cristo, o Mistério do Pai.
MISTÉRIO DA FÉ: Mistério do Pai, revelado no Mistério Pascal de Jesus Cristo e
que continua no hoje, no Mistério da Igreja, pela presença do Espírito Santo.
A Igreja, como esposa de Cristo, só se torna digna do esposo, quando o Projeto
começa a acontecer.
REALIDADE: ------------DIVIDIDA
------------PECADO
------------SECTÁRIA (DIVISÃO/BRIGA/ENFRAQUECIMENTO DO
PROJETO, PREOCUPAÇÃO COM OS
MOVIMENTOS)
------------INFIEL
–
O projeto deve acontecer na IGREJA.
PAI/PROJETO
ESPIRITO SANTO/
FORÇA
JESUS CRISTO
REVELAÇÃO
IGREJA
(UNA, SANTA,
CATÓLICA,
APOSTÓPLICA
DIVIDIDA
PECADO
SECTÁRIA
INFIEL
MISTÉRIO/ SENTIDO TEOLÓGICO: Designio ou vontade do Pai.
MISTÉRIO DE DEUS: Seu projeto , seu designio, nossa Salvação.
MISTÉRIO DA IGREJA: A igreja confirma no tempo, o mistério Pascal de Jesus
Cristo, para que os homens compreendam por Jesus Cristo o mistério do Pai.
MISTÉRIO DA FÉ: Mistério de Deus revelado no mistério Pascal de Jesus Cristo e
que continua hoje no mistério da igreja pela presença do Espírito Santo.
Comfirmação
Compreensão dos 3 mistérios: Mistério de Deus/ Projeto, Mistériode Jesus Cristo
revelado, Mistério da Igreja continuação. No final deve acontecer o sinal da cruz.
A IGREJA SÓ SE TORNA DIGNA DO ESPOSO QUANDO O PROJETO COMEÇA
A ACONTECER.
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–
REVISÃO : Céu “Salva a tua alma”
Liturgia(Gestos, sinais, palavra) que nos leva a visualizar o projeto
de salvação.
O Tríduo Pascal não é um Tríduo de dias (4) mas um Tríduo celebrativo( ceia/
adoração da cruz/ vigilia/ dom. Pascal)
MENSAGEM DE JESUS: Duplo dinamismo ( Morte/ Ressureição).
CRISTÃO: Duplo dinamismo ( morte pecado/ vida em Jesus)
Jejum
JEJUM: Não comer para sentir o prazer de comer. (Duplo)
MARCAÇÃO DA PÁSCOA: 14 de Nizam (1ª Lua cheia de Primavera).
CICLO PASCAL: 4ª feira de Cinzas à Pentecostes 13,5 semanas
ÀGAPE FRATERNO: Fração do Pão
PROJETO DE
SALVAÇÃO
ANTIGO TESTAMENTO
(MISTÉRIO DE DEUS EM NEBRIMA
REVELAÇÃO
A FÉ NA RESSUREIÇÃO
É
UMA FÉ APOSTÓLICA
J. C.
ESP.
SANTO
EM VISTA
DO
PROJETO
UNA
SANTA
CATÓLICA
APOSTÓLICA
VIDA E MISÃO
OBEDIÊNCIA VONTADE DO PAI
SERVIÇOS AOS IRMÃOS
ATÉ A ÚLTIMA
CONSEQUÊNCIA
–
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–
–
DONS DO PAI: Dom do Filho(revelação) Dom do Espirito(força que garante)
AMÉM: Minha adesão ao projeto. (Sinal da cruz).
MISTERIUM/GREGO = ANSEIO DE SALVAÇÃOEXISTENTE EM DEUS
/MISTÉRIO DA FÉ: Deus é a salvação e Jesus Cristo é salvador porque revela
para nós a salvação do Pai(Jesus não salva, Jesus é Salvador. O Pai Salva).
MISTÉRIO DE DEUS: salvação (Projeto)
MISTÉRIO PASCAL DE JESUS CRISTO: Revelação (“O véu rasgou-se”).
MISTÉRIO DA IGREJA: Continuação da História Pascal pelo Espirito Santo.
LITURGIA – MEMÓRIA – Tornar presente no hoje a revelação de Jesus Cristo.
COMEMORAR: Ex: 7 de Setembro – recordar o passado
PRESENÇA EFICAZ: O mesmo que ele realizou, continua realizando hoje, aqui e
agora na ação litúrgica.
ANTECIPAÇÃO: Pela presença do Espirito Santo, aquilo que esperamos que um
dia tornaremos, se faz presente aqui e agora.
AGORIZAÇÃO: Nem passado, nem futuro, sempre presente.
KAIRÓS: Plenitude
CHRONOS: Tempo
A liturgia é um tempo onde acontece a plenitude. Na liturgia tudo setorna presente. A
memória do Filho, pela força do Espírito Santo nos revela o projeto do Pai que deve
acontecer no tempo.
–
-MEMORIAL: Deve ser feito por meio de um Rito bem pensado( Rito latino ou
romano).
IDEOLOGIZADA/ ENFEITES
MEMORIAL
RITO
LATINO
OU
ROMANO
RITUALIZADA
O RITO EXISTE
EM FUNÇÃO DA MEMÓRIA
PALAVRA
MEMORIAL
UMA ÚNICA MEMÓRIA
FRAÇÃO DO PÃO
EUCARISTIA
PALAVRA: Rito da palavra
– FRAÇÃO DO PÃO: Rito Eucarístico.
– RITO DO ENVIO: Missão
– A IGREJA VIVE DE DOIS MOMENTOS : --------- MEMORIAL
----------MISSÃO
Dentro do Templo: Memorial (Discípulos)
Ao sair do Templo: Missão (Missionários)
– ENVIO: 7 dias ( Memorial x missão) – até que ele volte (Maranatá).
– AMBÃO: Lugar para o qual se sobe (lugar da teofania de Deus).
– No ambão o pão se faz palavra e no altar a palavra se faz pão.
– RITO DA PALAVRA: Introdução geral do Missal Romano(I.G MR)
–
–
MYSTERION = MISTÉRIO --------- Designio de Deus
--------- Vontade de Deus
--------- Anseio de Salvação – projeto de salvação -
personificado
EU
CASAMENTO
2 COISA
TU
CONSENTIMENTO
CONSUMAÇÃO
UMA SÓ CARNE(ÚNICO EU)
UNICO EU PARA FAZER A EXPERIÊNCIA DE DEUS
NO PROJETO DA SALVAÇÃO
–
–
Entre esposo e esposa não há parentesco (uma só carne)
Só há possibilidade de ser uma só carne , dois diferentes que se completam.
JESUS CRISTO
IGREJA
UNIÃO INDISOLÚVEL
ESP. SANTO
UNA
SANTA
CATÓLICA
APOSTÓLICA
–
–
–
–
Tudo o que atinge essa indissolubridade é uma “piaga” - ferida.(Papa Bento XVI)
O desejo passa, porém a realidade permanece.
Tudo está fundamentado na vida e missão de Jesus Cristo
A igreja caminha junto rumo a consumação.
Liturgia: Memorial
-CRISTO X IGREJA: Matrimônio – Sacramento memorial
-MISTÉRIO DE FÉ: Mistério de Deus – Salvação
Mistério Pascal – Salvação
Mistério da Igreja – Perpetuação do Mistério Pascal
-MEMORIAL: -------Palavra---- Rito da palavra
-------Fração do Pão---- Rito Eucaristico
-------Rito do envio---- Missão
Rito = O que fazemos em função ( para realizar)o memorial.
IDE= Conciência de missão
–
A IGREJA VIVE DE : Memorial e Missão
Templo
Tempo
1° DIA DA SEMANA: Se reunem para fazer memória do Senhor, cumprindo uma
ordem do Senhor. “Fazei isto em memória de mim”. ----- Pela palavra e pela
fração do pão ----- Envio em missão c/validade (duração) de 7 dias. (Igreja: Fonte
e cume ).
– “IT MISSA EST” ------ Vá, a missão começa.
– RITO DA PALAVRA ---- Rito romano( 2 procissões), termina com a oração dos
fiéis.
1. PROCISSÃO DE ENTRADA: “ Domus Eclesia” ---- casa da assembléia ----Templo ---- Jesus Cristo.
“Atrio – Nave – Prebitério.”
-ATRIO = primeiro encontro ---- encontro
– NAVE = NAU “local onde os cristãos se reunem, para navegar no plano de Deus.
– PRESBITÉRIO = Local de comando ------- ALTAR: onde se realiza o sacrifício
------- AMBÃO: lugar para o qual se sobe
------- SEDE: Onde o sacerdote abre a
celebração e realiza o envio em
missão- Caminhada da igreja que caminha ao encontro do Senhor.
–
-EXPRESSÃO TEOLÓGICA/ ESCATOLÓGICA DA PROCISSÃO: Comunidade que
caminha para a salvação.
– SÍMBOLOS QUE EXPRESSAM A COMUNIDADE: Cruz (Bússola), livro da
palavra, velas, círio, etc.
2. PROCISSÃO DOS OFERENDAS: “ Pão e vinho” ------ Destino altar
------Desapropriar-se
do pessoal para o bem comunitário.
– Tudo o que se destina à caridade.
– SACRAMENTUM CARITATIS: (Sínodo – cada 06 anos)
SACRAMENTUM CARITÁTIS
Lex orandi
Liturgia
(II Parte Euc.
Mist. Celebrado)
Lex credendi
Teologia
(I Parte Euc.
Mist. Acreditado)
Lex vivendi
Pastoral
(III parte Euc.
Mist. vivido)
–
–
–
–
LITURGIA: A quaresma termina na manhã da Quinta Feira Santa, com a missa do
crisma ( 5ª a tarde, 6ª e sabádo – tríduo e jejum) Domingo manhã --- Tempo
Pascal
A liturgia celebra apenas uma coisa : O MISTÉRIO PASCAL DE CRISTO
A Liturgia é um Diálogo entre o ESPOSO (CRISTO) e a ESPOSA (IGREJA).
DUAS PROCISSÕES: ---- Procissão de entrada
---- Procissão das oferendas
CANTOS LITURGICOS
– --- CANTO RITUAL – 1. Kirie Eleison
2. Salmo Responsorial
-RESPONSORIAL (Responso)---- O ECO que continua ---- Prolongamento da 1ª
leitura.
3. Aleluia ou aclamação – 4. Santo – 5. Cordeiro de Deus.
– CANTOS QUE ACOMPANHAM UMA AÇÃO LITURGICA
1º – Canto de Procissão de Entrada ---- Cirio em toda procissão de entrada
---- termina quando o celebrante chega à Sede
---- sempre no plural
2º- Canto de Procissão de Oferendas --- Expresse as oferendas( “ fruto da Terra e do
trabalho do homem”)
3º- Canto de Comunhão ---- Busca do pão Euc.
–
-CANTO FINAL: (citar ex: Ó.......)
● RITO DA PALAVRA: Ínicia- se c/a procissão de entrada
1- Procissão de entrada
2- Sinal da Fé: Pai (projeto salvação) Filho (revelação Projeto) Espírito Santo (
Força) Amém = Adesão
3- Saudação: (dentro e fora da liturgia) saudação do esposo com a esposa
Diálogo -----Monólogo------ (ex:Por Cristo com Cristo e em Cristo)
ATO PENITENCIAL : Instrução Redentoris Sacrossantum
1* Levar a esposa a reconhecer a misericórdia de Deus ---- Misere = Vazies
----- Cordie= coração
2* Reconhecer-se pecadora confessar-se pecador
3* Declaração da compaixão de Deus.
– HINO DE LOUVOR(GLÓRIA) – Hino: algo escrito obedecendo a linguagem
poética – Glória do II século, quer cantado, quer proclamado(não é trinitário, é
cristológico) – Trindade apenas do III século.
– ORAÇÃO DA COLETA(DIA): Primeiro momento de oração dentro do
rito.(Intenção 1ª da comunidade – fazer memória) – Apresentar ao Pai – Oremos –
–
vamos rezar.(Intenções?) - não
– PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA: 3 Perícopes (texto bíblico)
Perícope: Texto Bíblico
I Perícope: Também chamada de Perícope Profética (A.T. profecia da Realização
da Revelação) – É o anúncio do que vai se realizar. Segue a Leitura Profética, um
Salmo Responsorial: (Responso – o eco que continua), enquanto se aguarda a
Segunda Perícope.
II Perícope: Também chamada de Perícope Apostólica (N.T. Testemunho da
realização da Revelação). Após a Segunda Perícope canta se um Cântico de
Aclamação.
Canto de Aclamação: Deve se Aclamar com o Aleluia.(Aleluia – Reconhecimento
do Senhorio do Mestre).
III Perícope: É o Evangelho ou PERÍCOPE DO MESTRE. Apresenta o
cumprimento de tudo que se proclamou nas duas perícopes anteriores.
Cumprimento: - do Anúncio do Profeta;
– do testemunho do Apóstolo
Conclui-se com o termo PALAVRA DA SALVAÇÃO - O próprio Jesus Cristo é esta
Palavra da Salvação, o VERBO FEITO CARNE. O FILHO é a PALAVRA ETERNA
DO PAI, por isso nós ao lermos o Texto Bíblico na Celebração, Proclamamos a
Palavra do Pai – O VERBO DE DEUS FEITO CARNE.
Observamos que uma Perícope está sempre ligada a outra, portanto é incorreto
dizer Primeira ou Segunda Leitura, antes da Proclamação das mesmas.
ATOS DOS APÓSTOLOS: No Tempo Pascal a Primeira Perícope nos apresenta
sempre uma passagem dos Atos dos Apóstolos descrevendo a História dos primeiros
passos do novo povo (anuncia o NOVO POVO DE DEUS – germe novo).
As três Perícopes são para nós, a LIÇÃO DO DIA que deve ser seguida e colocada
em prática durante o período da Missão (07 dias). O nome LECIONÁRIO, de onde
são proclamadas, significa literalmente: O LIVRO DAS LIÇÕES.
Homilia: Aquele que possui o Munus do Ensino (Presbítero, Bispo), à luz das
Perícopes proclamadas ajuda o Povo de Deus a compreender a LIÇÃO DO DIA.
Profissão de Fé: Faz parte da Liturgia da Palavra - Eu Creio..... naquilo que foi
proclamado nas Perícopes e ensinado na Homilia.
Oração Universal (Preces): Deve ser sempre comunitária e não pessoal
(particular), sempre colocada no interesse de todos (Pela, Por, Para que.... Rezemos
ao Senhor:)
OBSERVAÇÕES: O Comentário não faz parte do RITO ROMANO da celebração,
devendo ser utilizado de maneira objetiva, discreta e não muito extenso. A palavra
comentário significa literalmente MONIÇÃO – IMPULSO e este deve ser o seu
principal objetivo, impulsionar a Assembléia em vista da celebração, para isso o
comentarista deve seguir alguns passos importantes:
1. Antes da Procissão de Entrada: conhecer a Lição do Dia para ambientar a
assembléia no Espírito da celebração.
2. Antes da Liturgia da Palavra: O comentário deve estar em sintonia com as
Perícopes que serão proclamadas. Não deve desvincular as Perícopes com o
comentário ( Pode-se citar uma antífona do Lecionário).
MISSA SEMANAL: Possui 02 Perícopes (continuidade do Domingo) - são um
aprofundamento da Lição recebida no Domingo. As Perícopes da Semana estão
sempre ligadas ao Domingo anterior.
SOLENIDADE: (Solo – Única) – Abre-se um parêntese na semana, para se celebrar
algo próprio, que não está vinculado ao Primeiro dia da Semana (ex: Solenidade de
Corpus Christi).
AMBÃO: Lugar da Teofania de Deus (Lugar onde Deus fala) (mesa da Palavra),
literalmente Lugar para o qual se sobe. No ambão o Pão se faz Palavra e no altar a
Palavra se faz Pão. Ele não é um móvel e sim um símbolo e como tal deve ser
tratado. Simbolismo x simetria. O comentário jamais deve ser feito do ambão.
A LIÇÃO DO DIA COMANDA TODO O RITO.
O RITO DA PALAVRA SE ENCERRA COM A ORAÇÃO UNIVERSAL.
2. O RITO EUCARÍSTICO
RESSURREIÇÃO – DIA MEMORIAL (1° DIA DA SEMANA)
2. Rito Eucaristico- “Munus Sacerdotal”
Assassinato
Pôncio
Pilatos
Dom até às ultimas
consequências CEIA
garantia nos amou
até o fim.
Assassinato
Pôncio Pilatos
Compreendendo o que Jesus fez .
– às vésperas de sua morte – Ceia Pão e vinho – Costume Judaico
●
●
●
●
●
Pão – Tomai todos
Por vós antropologia - “Meu corpo”Totalidade vida
Vinho – Tomai todos
Judáica
-”Meu sangue” até as últimas
consequências oferecida ao pai e aos irmãos até as últimas consequências
(liberdade/amor)
Estas palavras autenticam a Cruz e Cruz autentica estas palavras. A ceia
esvaziou/ tornou inútil a sentença de Pilatos . - Padeceu sob Pôncio Pilatossentido histórico.
Diabo – Rejeição
Deus – Adesão.
Dom personificado
Por nós
Dom oferecido do Cristo
Dom recebido
Por mim
3° Por vós – Compromisso missionário na Igreja(Todo aquele que receber o Dom
Por você (Português formal)
Por vós
deve compartilhá-lo com outro.
Eucaristia
Por vós
Dom recebido
Memorial presença
Por nós
Dom oferecido
comunhão
Por vós
Dom compromisso da Igreja
Mesma Eficácia
Dom gesto
Profético
Ceia
Dom gesto
Realista
Cruz
Dom gesto
Memorial
Gesto que a Igreja realiza
hoje(Eucaristia)
Desde a encarnação até a Cruz o mesmo Dom.
● Distribuição da comunhão – Ato teológico- Corpo de Cristo – Amém
– Não comungar pelas próprias mãos
● Todo aquele que diz amém está disposto a isso - “Ide em missão”.
“A Igreja faz a Eucaristia e a Eucarisitia faz a Igreja”- Documento de Aparecida “V
Conferência”- Discípulos e Missionários – Acontece através do Rito Eucaristico.
● Diálogo amoroso entre o esposo e a esposa – Ato de conquista e sedução.
● Pão – fruto da terra e do trabalho humano
Trazido pelo
● Vinho – fruto da videira e do trabalho humano
povo de Deus
Toda a natureza
Toda a atividade Humana
PROCISSÃO DA OFERTAS – Tudo que vai para o altar precisa passar pelas mãos
do celebrante – Assim como tudo que sai.
CANTO DA PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS: Diz-se o que esta trazendo.
Comun Altar Apresen Oração Oração Pai Oração Fração Comu Oração Rito do
idade
tação
sobre Eucari Nosso da Paz do Pão nhão
pós
Envio
das
as
stica
Comun
oferend oferend (Trans
hão
as
as
ubstan
ciação)
Dom de
Deus a
seu
povo.
Comun Altar Apresen Oração Oração Pai Oração Fração Comu Oração Rito do
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Dom de
Deus a
seu
povo.
Coleta
(Gota
de
suor)
Procis
ão das
oferen
das
(Canto
)
Bendito
sejais
que
agora
vos
apresent
amos
O
Senhor
esteja
com
vosco...
início
Abraço Canto do Canto
da Paz Cordeiro de
Comu
nhão
Ide em
Paz
doxolo
gia
termin
o
Teológico da
procissão das Oferendas:Desapropriação do pessoal em vista do comunitário
(procissão do desapropriar-se.Tudo mais que for trazido na procissão das oferendas
deve ser colocado para a caridade ( em vista dos pobres).
A Igreja oferece-se ao Pai como Corpo e Cabeça “por Cristo com Cristo e em
Cristo.”O Amém é ao Pai.
Eucaristhen(Grego): Muito obrigado (Eu te devo uma obrigação).
Pai – (Presente /Filho) – Devolve o Filho, juntamente conosco – Agradável ao Pai.
A Igreja não tem nada a oferecer ao Pai, senão o próprio Filho que dele recebeu
graciosamente.
O rito Eucarístico começa com uma procissão e termina com uma oração. Oremos...
“Adimirabile comercium” - Admirável troca. (Felizes os convidados...).
DUAS FUNÇÕES DO ALTAR NO RITO EUCARÍSTICO:
1. Recebe a oferenda do povo de Deus: Pão e vinho.
2. Oferece a oferenda de Deus ao povo: O Filho (Corpo e Sangue de Cristo).
Abraço da Paz ( sentido liturgico): Dirigido à Igreja “Cada Irmão é inteiramente
Igreja.”
Com a Oração Pós Comunhão, termina o Rito Eucarístico.
●
RITO DO ENVIO EM MISSÃO (MUNUS SANTIFICADOR)
Benção: Santificado.
Ide em Paz...
●
●
“A LITURGIA E O TEMPO”
Rito Eucarístico: O verbo de Deus se fez carne
(Entrou no tempo) – Dia memorial – 1° dia da semana
– Mistério Pascal de Cristo
–
Mistério Pascal: Encarnação, vida e missão, morte, ressurreição, Pentecostes,
Espera da vinda.
– O Mistério Pascal se fez tempo, no 1° dia da semana: só podemos compreender as
coisas, no tempo.
● “A liturgia e o tempo”
– Tempo: ano Liturgico – “Sacrosantum Concilium” - 102
– Carta Apostólica João Paulo II: Dies Domini
– Cap. I: Dies Domini(13) – Shabbat – Judaico
– Cessar parar
– 1ª aliança sinai (Deus X povo)
– Páscoa Judaica – Criação
– Saída do Egito
– Passagem do Mar Vermelho
– Conquista da terra
Preparação para a Nova e Eterna Aliança – 1° dia da semana – Dia da
recapitulação de todas as cosias em Cristo.
– 1° dia da semana – dia memorial da
Ressurreição.
– Cap II – Dies Christi (25)
– Cap III- Dies Eclesiae(37): De Domingo a domingo a Igreja se encaminha para a
direção do seu Senhor.
01
8
15
julho
julho
julho
–
Procissão de Entrada.(Caminhada Escatológica)
Cap. IV – Dies Homínis(63): Dia do Ser Humano (Libertação do Pecado) – Dia
da realização do Ser Humano.
– Cap V – Dies Dierum(75): Brota da Ressurreição .(Dia dos Dias)
1° dia da semana à 1° dia da semana - Ciclo semanal – Vida dos Cristãos
–
2ª Feira – Não
Há o que fazer
– Domingo – dia da Liturgia – Sunday – dia do Sol
1º Século – Grande Domingo (Soleniza-lo)
5º dia semana =Ceia do Senhor - Cenáculo
6º dia semana = Paixão Caminho do Calvário
Memória
da Ceia
(5º)
Memória da
Cruz (6º)
Vigília Noturna
de Oração
Tempo Pascal
8 Domingos
Passagem do 3º para o 4º Século = Domingo de Páscoa – Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal é para nós o grande Domingo.
-Quinta – Feira Santa : Missa manhã (Santos óleos) encerra a Quaresma. Noite
Missa Ceia – Páscoa.
14 de NIZAN: Dia de 1ª lua cheia equinócio da primavera ( Páscoa Judaica)
Páscoa Cristã: 1º Domingo após 14 de NIZAN.
Os cristão celebram sua Páscoa com um tríduo celebrativo.
A partir do 4º século a Igreja vai prolongar o tríduo Pascal no tempo, chamando-o
Tempo Pascal.
8º Dia: Dia esperado
Tempo Pascal = Oitava de Domingos
Judeus = 14 de NIZAN --------- Quinquagésimo (50 dias)Entrega da Lei(Pentecostes)
Cristãos = 8 Domingos (+ importante que 50 dias)
Preparação = Quaresma, preparação do grande Domingo
Tríduo Pascal
Quaresma
13 semana e meia
Tempo
Pascal
Ciclo Pascal – Homogêneo
Século IV:
Ciclo de Natal ----------------- Heterogêneo
Maria MãeEpifania
de Deus
Sagrada Família
Advento
Espera
(esperança)
Natal
Ciclo semanal: Domingo a Domingo – Páscoa semanal.
Ciclo Pascal: Pascoa Anual – Páscoa anual-------- Quaresma
-------- Tríduao Pascal
Morte e
-------- Tempo Pascal
Ressurreição
Ciclo de Natal: Encarnação do Verbo
Tempo comum: Vida e missão de Cristo
Solenidades do senhor – Parábolas e milagres em virtude do Reino
Celebrações da Virgem e dos Santos(destacando os mártires)
–
–
O Domingo de Pentecostes, conclui o ciclo Pascal.
O Domingo da Epifania, conclui o ciclo de Natal.
Colina Vaticana ------25/12 – Festa Pagã do Solstício de Inverno.
– Festa do Sol Invicto – Sol vitorioso
IV Século substitui a festa Pagã pela do verdadeiro Sol Vitorioso / Cristo.
Sol nascente que nos veio visitar (Benedictus)
-Mistério Pascal – Encarnação
– Morte
– Ressurreição
– Ascenção
– Pentecostes
– Parusia (espera) – Virgens Prudentes
- Virgens Loucas
Se fêz tempo? ---- 1º dia da semana ---- Ciclo semanal
S.C. 102
– O ciclo semanal toma o colorido do ciclo maior à que está inserido. Ex: Pascal,
natal, comum.
–
Solenidade (solus) – Trindade
–
–
–
Corpus Christi
SS. Coração
Cristo Rei
Completa
Epifania
2° Comum
Natal
1ª
4ª Feira
Cinzas
–
–
Pentecostes
Completa o
Ciclo Pascal
13 ¹/²
Ano liturgico Cronologicamente = 1º Domingo Advento
Ano Liturgico Teologicamente = Ciclo semanal e ciclo semanal/ Ciclo Pascal a
Ciclo Pascal.
Conferencia de Aparecida
Discípulos
Missionários
Envia
Chama
Aprendizado
e
Dentro do
Templo
Fazer acontecer
o que eu conheço
fora do templo
Apóstolo (12) ------------ nossa fé é apostólica ----------- Baseada na doutrina dos
Apóstolos.
Jesus era Judeu
Tempo Cristão ------- Tempo Judaico
Calendário das festas Judaicas
É um calendário Lunar (Agenda Lua)
Como o calendário lunar tem 29 dias e meio, os meses Israelitas tinham
alternadamente 29/30 dias.
Calendário Cristão
Chronos
ciclos
CronológicoTeológico
Solar (Rítimo da Terra em torno do Sol)
Calendário – 5ª feira
– 6ª feira
– Sabado/Domingo- vigilia
Tríduo Pascal
“O grande Domingo”
Cronológico
Teológico
4ª feira Cinzas, 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª....
Calendário cronológico
Triduo Pascal
Tempo Pascal
Teológico
Ciclo Pascal
Meses Judaicos
NiZAN
Nizan
14
Páscoa
iiar
Março Abril
sivan
maio
Meses Cristãos
tamuz
junho
Ab
Julho
Elul
tishi
mashas Kishen
hvan
tebet
shebat
adar
agosto Setemb Outubr Novem Dezem Janeir Feverei
ro
o
bro
bro
o
ro
A cada 4 anos (1 mês a mais) --- Ve – Adar
Pentecostes Judaico= 50 dias
Pentecostes Cristão= 8 semanas
Todos os dias de festa no Judaísmo começa no anoitecer do dia anterior e vai até o
entardecer do dia seguinte.
Shabhat : Entardecer do 6º dia 7º.
Cessar/Parar --- é o dia fundamental do Povo Judeu. É um dia de descanso, mas
também de abertura para Yahwe e sua palavra.
– É um dia memorial da libertação do Egito e sinal obrigatório da aliança do Sinai
(Deut, 5, 15 – Ex 31, 16 -17)
–
–
Um dia de festa em honra do Senhor (Lev 23, 3)
Oferecia-se sacrifícios especiais no templo de Jerusalém.
Ponto 1
do Judaismo
Shabat
Páscoa
Sacrifícios
Templo
Jesus
Cristo
1º dia da Semana
1º dia
Sacrif. Cristo
Templo J.C.
Sacerdotes
Ministério Ord
Povo Deus
Novo Povo
Aliança
Ponto 2 do Judaismo
As grandes festas de perigrinação
Templo ----- Sistema econômico
Judeu
.
a nova e eterna
-Todo judeu ao completar 12 anos devia ir em
peregrinação todos os anos ao Templo de Jerusalém.
-Estas Festas de peregrinação encontram sua
Vai manter
raiz nas festas Pascais e Agrárias (Festas da
a monarquia
Primavera e do outono), já existentes no
mundo pagão e que foram posteriormente relacionadas com a memória de determinados acontecimentos da história savífica de
Israel e assim enriquecidos teológicamente.
PÁSCOA PAGÃ: (Primavera p/verão) - (verão p/outono) - (outono p/inverno) –
(inverno p/primavera). Primavera = Renascer (tempo de cultivar)
Outono = Colheita .
a) FESTA DA PÁSCOA (PECUÁRIA/CORDEIRO) E A FESTA DOS PÃES
ÁZIMOS (ANTECEDIAM À COLHEITA).
Estas duas Festas, no paganismo possuem origens distintas e no judaísmo tornaramse uma só Festa.
– FESTA DA PÁSCOA: Remonta ao costume que tinham as TRIBOS NÔMADES
de oferecer um animal macho, novo, do rebanho em sacrifício na primavera.
– PÃES ÁZIMOS: Costume agrário de consagrar os primeiros feixes de cevada à
divindade e de comer pão sem fermento durante sete dias até obter um fermento
novo da nova colheita.
No relato da saída do Egito os ritos das duas festas se fundiram em um único
evento cultual (Ex 12,1-28). As duas Festas do mundo Helênico, no mundo Judáico
se converteram em uma única Festa (Ex 13,8.10) originando o centro do
Calendário Judaico - A FESTA DA PÁSCOA JUDAICA (Cordeiro, Pão Ázimo,
ervas amargas).
b) FESTA DAS SEMANAS - PENTECOSTES
Sete semanas depois dos Pães Ázimos celebra-se no helenismo, a Festa das Sete
Semanas como festa de agradecimento pela colheita do trigo. Por ser o
quinquagésimo dia a festa foi chamada de Pentecostes.
Posteriormente os judeus vão associar esta festa à recordação da conclusão da
Aliança do Sinai e a entrega do Decálogo a Moisés, convertendo esta festa e
relacionando-a com a História da Salvação de Israel.
Para o Cristão o que importa em Pentecostes não são os 50 dias mais sim as 08
(oito) semanas após a Páscoa ( Dia de Espera, Plenitude, Conclusão da Nova
Aliança pelo Espírito).
c) FESTA DAS TENDAS E A FESTA DA ALEGRIA DA TORÁH:
Origináriamente, a terceira Festa de Peregrinação era também festa agrária, a
Festa da Vindima. Começava na Lua Cheia do Sétimo mês (Tishri) e durava 07 dias
(Lev.23,33-36). Era uma jubilosa Festa (Deut.16,13-15).
Durante esta semana os Judeus deviam habitar em cabanas de folhagens
toscamente construidas. Para explicar a origem deste costume, a tradição Sacerdotal
tenta colocar esta festa agrária em conexão com a História de Salvação de Israel.
Passa para o Cristianismo como a Festa da Dedicação da Igreja - “Domus
Eclésia”, em Roma – Catedral de São João do Latrão.
Ritmo – 7 em 7 dias
Dimingo – dia memorial da ressurreição.
Enfoque a indole de cada domingo é diferente
Tempo comum – ensinamentos de Jesus.
Advento – esperança
Quaresma – Penitência
Páscoa – Ressurreição
Mas nenhum domingo é mais do que o outro.
O sentido e ordem das festas Cristãs
Shabbat
Peregrinações
Páscoa – Passagem
Pentecostes
Das Tendas
Passagem do inverno para a primavera (Páscoa). No Oriente coincide com a Páscoa
Cristã.
Passagem da escravidão para a liberdade
Festas Agrárias das
Teologicamente transformadas
Colheitas (Pagã)
pelos Judeus
Nós cristãos fazemos a mesma coisa:
Páscoa ----- uma pessoa ----- Jesus Cristo ----- vossa Páscoa ----- não é um evento
mais uma pessoa ----- Jesus Cristo.
Os primeiros cristãos eram praticantes da religião judaíca, participaram e tomaram
conhecimento por experiência dessas festas judaicas.
Trarão comsigo os nomes das festas, e virão batizar as festas judaicas, tornando as
festas cristãs. Assumem 5 fatos e festas a luz da Ressurreição do Senhor.
Pentecostes – Entrega da lei de Deus à Moisés
Cristã – Nova Lei – Jesus Cristo(O amor)
ATITUDE DE JESUS:
JC --- O amor até as ultimas conseqüências.
Conhecer Jesus Cristo --- Liturgia
Liturgia é memorial da Páscoa --- nossa Páscoa é Jesus Cristo
Por
Com
Em
no
Cristo
pelo
Espírito
que
nos
Santo revela
o projeto
do
Pai
a partir do século X e XI se começou a colocar os textos do 1º Domingo do Advento
no início dos Livros Litúrgicos.
Assim começa gradualmente a opnião de que o ciclo anual das festas cristãs começa
com o 1º domingo do Advento.
1º séculos a liturgia é improvisada.
A liturgia é essencialmente tradição oral.
313 – Constantino --- Passagem da Igreja do martírio para a Igreja dos Privilégios.
Séc. IV --- Lingua Latina – Escritos liturgicos de teólogos
--- Liberi – Pequenos textos – Sacramentários.
Séc. IX --- Surgem os Missais.
Até o primeiro período chamado “Escolástica”
---- Rigidismo Liturgico até o Concílio Vaticano.
Sec. X e XI --- 1º domingos do advento, que abrem as festas cristãs.
---visão cênica da vida de Jesus
Esperar --- nascer --- crescer --- morrer --- ressuscitar --- ascender --- voltar
– O ciclo anual das festas cristãs não é uma representação cênica da vida de Jesus,
integrada no ciclo anual, mas a celebração memorial e semanal no Domingo, e
anual pelo Tríduo Pascal.
Oração Eucarística II Hipólito de Roma é a mais antiga.
Cânon Romano
Imposto pelo Império Carolingeo do séc. IX de Pio V até o Conc. Vatic. II
III º E. e IV O.E
Resgata a II O.E
e preserva o Cânon
Romano
Missal Romano de
Paulo VI
Durante 400 anos o Missal de Pio V foi intocável.
Tercia Típica – Nova versão do missal todo em latim, que será depois traduzido para
linguas vernáculas inclusive o português
1º dia da
semana
a
a
1º dia da
semana
Ciclo semanal
Marcam o tempo
e o ritmo
Tríduo Pascal
Ciclo Anual
Ciclo do Natal – não marca o tempo
GRÁFICO DO ANO LITURGICO
Advento
Tempo
Comum
Epifania
Pentecostes
T. Pascal
Natal
Tempo Comum
Triduo
Pascal
Quaresma
Este Ciclo é fechadoe ão comtempla o ciclo semanal
A sememente do ciclo liturgico, é o centro
Tríduo Pascal
Ciclo Pascal
O ano Liturgico: A – Mateus
B – Marcos
C – Lucas
O ano liturgico não possui teologia, é apenas organizacional. O Tríduo Pascal
marca o transcurso do tempo no ano; o Domingo o trancurso do tempo na semana.
Cronologicamente o ano é dividido em A, B, C e inicia no 1º domingo do Advento
(Inicio dos Livros Liturgicos).
Teologicamente o ciclo liturgico anual é marcado de Tríduo Pascal à Tríduo Pascal.
Tempo do Advento --- tempo de espera daquele que vai chegar.
O CICLO PASCAL
1. A CELEBRAÇÃO PRIMITIVA DA PÁSCOA
a) JEJUM: É o sentir antropológico do mistério Pascal (Morte) – vida toda até as
últimas conseqüências; ressurreição (vida) – viver antropomorficamente o mistério
de Cristo. Momentos do Jejum: Sentido teológico (ficar sem comer tendo a esperança
de se alimentar) (Morrer tendo a esperança de viver).
Mal estar do jejum: experiência do morrer em Cristo.
Comer: Experiência da ressurreição em Cristo.
Um jejum rigoroso de um ou dois dias, seguido de uma Assembléia noturna com
a escuta da palavra e orações que terminam com a fração do pão. Jejum é a alegria
no decorrer da noite Santa , onde às últimas horas o jejum terminava na oração e a
alegria inaugurada pela fração do pão. (Início do II século)
Os elementos fundamentais que expressam a índole da vigília Pascal (IIséculo)
- Jejum: Teológico; Não comer carne: disciplinar
- Reunião da comunidade dos fiéis;
- Vigília de oração: Teológica.
03 grandes Vigílias Teológicas Litúrgicas:
- Vigília Pascal: Ressurreição
- Vigília Pentecostal: Espírito Santo
- Vigília de Natal: Encarnação do Verbo
- Leituras do Antigo e Novo Testamento
- Fração do Pão
- Ágape Fraterno na Alegria da Ressurreição
Desenvolvimento da Vigília Pascal:
a) Celebração do Batismo. Desde muito cedo se percebe a identidade do Batismo
com a Páscoa
Batismo: Duas facetas do Batismo
I – Imergir ..........................................................Emergir
(morrer em Cristo).............................................(Viver/ressuscitar em Cristo)
(Nato)............................................................... (Renato)
(Homem Velho).....................................................(Homem Novo)
Elabora-se a ritualidade da iniciação Cristã
b)Procissão ad fontes (com o canto da Ladainha dos Santos)
c)Oração de Consagração das Águas (não se benze mas se consagra a água)
d)Deposição das Vestes e investidura dos neófitos
e)Tríplice imersão acompanhada a Tríplice profissão de fé
f)Confirmação elo Bispo e o aproximar-se do altar para a Eucaristia
O TEMPO PARA O CRISTÃO – SC 102
(Tempo de Salvação)
De Domingo a Domingo: Salvação semanal
De Tríduo Pascal a Tríduo Pascal: Salvação anual
A Índole da Vigília Pascal
A índole da Vigília Pascal é o morrer/viver em Cristo
VIGÍLIA
O primeiro momento (da celebração) onde celebra a morte de Cristo ou início do
primeiro dia da semana que o Senhor consagrou pela glória da ressurreição .
Celebração do mistério do Cristo Salvador e da Igreja salva.
-Documento de Aparecida (365 e 366) ser missionário é levar aos outros a
compreensão de que já estão salvos em Cristo.
-É o mistério do Cristo-Cabeça e o mistério da Igreja-Corpo de Cristo
-É a mãe de todas as Vigílias. (Sto.Agostinho)
-Celebra-se o Mistério Pascal na escuta da Palavra de Deus.(09 Perícopes) sendo
07 do Antigo Testamento e 02 do Novo Testamento: Não é missa, é Vigília.
-Lembrança do Êxodo do povo da Antiga Aliança.
-Vigília é estar a espera de algo: (Pascal – estar a espera do primeiro dia da
semana)
(Pentecoste – estar a espera do Espírito Santo)
(Natal – espera do nascimento de Cristo)
-Da morte e ressurreição do Senhor;
-A presença do Cristo ressuscitado na assembléia do Povo da Nova Aliança
-Espera de sua volta
- Círio: única Luz Teológica (presença do Ressuscitado) – queima conforme
se aproxima a nova Páscoa;
- A citação litúrgica que nos remete à Vigília é o canto de “Exsultet” – “Pregão
Pascal”.
- A celebração da Vigília Pascal é por excelência, uma celebração noturna. Sua
abertura deve ser algo digno (Fogo Novo) e (Círio Pascal)
- A Procissão da Vigília evoca a caminhada do Povo Hebreu no deserto
procedido por uma coluna luminosa (Círio)
A Escolha das Sete Leituras do Antigo Testamento
Os judeus na Páscoa Judaica(4 Noites):
I.
Criação; II. Sacrifício de Abraão; III. Êxodo; IV. Vinda do Messias.
Nós celebramos as quatro noites Por Cristo, com Cristo e em Cristo.
A Escolha dos dois textos do Novo Testamento
Nos fazem viver as quatro noites, Por Cristo, com Cristo e em Cristo.
Na Proclamação da Palavra as atenções devem estar voltadas para o Altar da
Palavra (Ambão).
Na Consagração as atenções devem estar voltadas para o Altar do Sacrifício.
- O Glória in Excelsium: É um Hino Cristológico (dirigido ao Cordeiro)
- O Canto do Aleluia (Canto dos Céus).
LITURGIA BATISMAL
- Inicia-se com a Ladainha: A Fonte do “ser Santo” encontra-se no Batismo. Os
Santos são para nós modelo de coerência de vida Batismal.
- Consagração das Águas: Todas as águas. Evoca-se as águas originais, o Dilúvio, a
Passagem do Mar Vermelho, o Batismo de Jesus por João, a Água qu jorrou do lado
aberto de Jesus, a Missão dada aos Apóstolos pelo Ressuscitado.
- Prossegue o Batismo: Primeiro dos adultos e depois das crianças. Não batizado:
faz profissão de fé. Batizados: renovação das promessas do Batismo.
- O adulto faz a Iniciação Cristã: recebe os três sacramentos.
QUINTA-FEIRA SANTA
- Lava-Pés: Paz parte da Liturgia da Palavra.
- Liturgia da Palavra: Ex 12,1-8.11-14
ICor 11,23-26
Jo 13,1-15
- O Óleo do Crisma: é consagrado pelo Bispo (óleo + bálsamo) e deve durar por
todo o ano
- O óleo dos Enfermos e dos catecúmenos é benzido
– Transladação da Eucaristia e desnudar do altar: cede lugar para a Cruz.
SEXTA-FEIRA SANTA
- Se observa o jejum Pascal.
- Liturgia da Palavra: Is 52,13-53
Hb 4,14-16
Jo 18 – Relato da Paixão
- Oração Universal
- Beijo da Cruz (sacramental): a Cruz é desvelada “Eis o lenho da Cruz, do qual
pendeu a Salvação do mundo”.
- Distribuição da Comunhão: Ato devocional
Cruz = sacramental
- crucifixo = Devocional
A Cruz deve permanecer no Presbitério até a celebração do Sábado Santo e só deve
ser retirada antes da celebração do Fogo, para dar lugar ao CÍRIO PASCAL.
TEMPO QUARESMAL - SC 109
- Primeira índole: Consciência da Vida Batismal
- Penitência: diferente de sofrimento, igual conversão (metanóia)- Documento de
Aparecida n°365. – Conversão Pastoral
- Quaresma: Cinco Domingos + Domingos de Ramos que abre a Semana Santa.
Ano A = Intinerario Batismal – 3º Domingo: Água Viva (Samaritana)
4º Domingo: Cristo Luz(Cego de Nascença)
5º Domingo: Renascer em Cristo(Lázaro)
Ano B = Itinerário Cristocêntrico Pascal
Ano C = Itinerário Penitencial
O Tempo Pascal prolonga a alegria do tríduo e deve ter 8 domingos
Ciclo Tempo de Páscoa - 08 Domingos
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
Liturgia: Actio Dei (Ação de Cristo na Missa através do Ministério)
Ascenção: Término da missão Dele (Cristo) e início da missão Dela (Igreja).
Término da presença visível e início da presença daquele que não podemos ver.
(Sacramentum Caritatis n°. 36)
Pentecostes: Dia da Plenitude (número oito) e manifestação do Espírito.
Três momentos do Tempo Pascal: - Quaresma
- Tríduo Pascal (centro)
- Tempo Pascal
O Ciclo Pascal brota do Domingo.
CICLO DE NATAL (Heterogêneo)
O Núcleo do Ciclo de Natal é a Encarnação do Verbo
Advento
Tempo de esperança
Cristã
Natal
Sagrada
Família
Mãe de Deus
Epifania
- Século IV: O acontecimento Cristo (Encarnação e Nascimento) se converte em uma
celebração festiva.
- OCIDENTE: Natal – 25 de dezembro – Colina Vaticana
- ORIENTE: Epifania – 06 de Janeiro – no Egito, para combater as
Festas Pagãs de homenagem ao deus sol invictos.
- Estas datas orientaram para Cristo as homenagens que se rendiam ao
deus sol. SS.PP. Mal. 3,20: Cristo Sol de Justiça
Jo 8,12: Eu sou a Luz do mundo.
Inicialmente Roma celebra o nascimento de Jesus em Belém, mas à
homenagem do VERBO FEITO CARNE se acrescenta as evocações dos
acontecimentos que acompanhavam o nascimento de Jesus:
- Adoração dos Pastores
- Massacre dos inocentes.
A Encarnação é o início no tempo, da Plenitude da Salvação. Na segunda
metade do século IV, Roma passará a celebrar 06 de janeiro e transferirá para esta
data a adoração dos magos (Tema central de sua Epifania).
Até Santo Agostinho, o Natal era simples aniversário e não se celebrava
“in Sacramentum”. Com os 04 Concílios da antiguidade (Nicéia, Constantinopla,
Éfeso, Calcedônia), farão do Natal a ocasião para afirmar a fé autêntica do mistério
da Encarnação (Verdadeiramente Homem e Verdadeiramente Deus).
25/Dez
Oitava de Natal
Encarnação
do Verbo
Sagrada
Família
1º de Janeiro
Epifania
Maria Mãe
de Deus
Com São Leão Magno (440-461), nasceu a Teologia do Natal – Natal é um mistério
(Grego-Revelação), não particular, distinto ou independente da Páscoa.
- Natal nos coloca primeiramente em contacto com as primícias do “Sacramentum
Paschale”
Mistério da Salvação/Pascal de Cristo
Encarnação/vida e Missão/Morte e Ressurreição/Ascenção/Pentecostes/Parusia
(Dimensão historicizante do Mistério Pascal
A Celebração do Natal
- No Ocidente (04 Missas): - Missa Noturna (Missa do Galo)-Despertar da Salvação
- Missa da Aurora
- Missa do Dia
As três missas precedidas por uma “Vigíla” na noite de 24/12 após o anoitecer
20:00hrs.
- Índole Teológica do Natal: A liturgia do Natal tem seu núcleo no Prólogo de São
João: “O VERBO DE DEUS SE FEZ CARNE E HABITOU NO MEIO DE NÓS E
NÓS VIMOS A SUA GLÓRIA...” Jo 1,14.
- Ação de Deus – Actio Dei – Ministério
- Ação de Atores: Encenação.
- Se Deus se fez Homem é para que o homem torne-se participante de sua vida
Divina (Coleta da Missa do Dia). “Admirabile Comercium” – Troca admirável –
entre Deus e o Homem. Deus se fez homem para que o homem se faça Divino.
Prefácios e Coleta de Natal:
26/12: Estevão
27/12: São João Apóstolo
-(Oitava de Natal)
28/12: Santos Inocentes
29, 30 e 31/12: Dias dentro da Oitava
- II Domingo após o Natal: Epifania (Aparição, entrada notorial). Manifestação:
Visita dos Magos (OCIDENTE)
Batismo do Senhor: Oriente
1°. De Janeiro: Maria Mãe de Deus: Festa Cristológica.
ADVENTO
- Índole: A Esperança
A Vigilância alegre na oração
Busca de uma verdadeira e autêntica conversão dos corações.
(Sacramentum Caritatis 37 e Sacrossantum Concilium 102.
O Advento nasceu no VI Século. É o tempo concedido para se preparar a chegada de
alguém que é muito importante. (Esperamos algo) – 04 Domingos.O Advento dividese em dois períodos:
- Do 1°. Domingo até 16/12: Focaliza a segunda Vinda de Cristo
- de 17/12 à 24/12: Este que esperamos é o que já veio (1°. Vinda).
A Teologia do Advento: Deus da História que é o lugar da Salvação do Senhor. Já
agora? Sim! Ainda não.
- Pastoral do Advento: Docto. De Aparecida n°.367.
- Liturgia: 03 Figuras: Isaias – Anúncio do tempo novo
João Batista – Novo modo de conversão
Maria – Humildade, fé e confiança nas promessas: “Faça-se
em mim segundo a sua palavra” – O Advento é o tempo Mariológico por excelência.
Solenidades do Senhor no Tempo Comum
Cinco Solenidades móveis (Dependem da Páscoa):
- Santíssima Trindade: 1° Domingo após Pentecostes
- Santíssimo e Eterno Sacerdote: 1° Quinta após Pentecostes
- Corpus Crhisti: 2° Quinta após Pentecostes
- Sagrado Coração de Jesus: 3°.Sexta após Pentecostes
- Rei do Universo: último Domingo do Tempo Comum.
Além das solenidades, temos ainda as Festas da Virgem e a Memória dos
Santos, dentro do Tempo Comum do Ano Litúrgico.
Download

Liturgia - Paróquia - Nossa Senhora da Piedade