Institutos Missionários ad Gentes
Direcções IMAG - p.1
Missionários Franciscanos OFM
Largo da Luz, 11
1600-498 LISBOA
Tel:217140515
[email protected] /[email protected]
www.ofm.org.pt
Franciscanas Missionárias de Maria
Rua Chaby Pinheiro, 12-A
1000-097 LISBOA
Tel:217 978 702
[email protected]
www.fmmportugal.com
Irmãs Missionárias Dominicanas do Rosário
Rua Pérez Fernandez, 48
Impasse E - Benfica
1500-489 LISBOA
Tel:217 786 504
[email protected]
www.missionariasdominicanas.org
Missionárias Seculares Combonianas
Rua de Belém, 362
4350-067 PORTO
Tel:225 026 153/Telem:961384633
[email protected]
[email protected]
Missionárias da Consolata
Rua Domingos Capas Peneda, 33 CORIM
4425-064 ÁGUAS SANTAS MAIA
Tel:229 718 956
[email protected]
Missionárias Combonianas
R. Cidade Nova Lisboa, 57
1800-107 Olivais Sul - Lisboa
Tel:218517640
[email protected]
www.comboniane.org
Irmãs Missionárias do Espírito Santo
Rua Sociedade Cruz Quebradense, 19
1495-708 Cruz Quebrada – Oeiras
Tel:214 196 310
[email protected]
www.spiritaines.cef.fr
Missionários do Verbo Divino
Rua S. Tomás de Aquino, 15
1600-872 LISBOA
Tel:217 220 202
[email protected]
www.verbodivino.pt
Missionárias de S. Pedro Cláver
Rua Eduardo Noronha, 51
1700-151 LISBOA
Tel:218 493 211
[email protected]
www.irmasclaverianas.org
Missionários do Espírito Santo
Rua Santo Amaro à Estrela, 51
1200-801 LISBOA
Tel:213 933000
[email protected]
espiritanos.pt
Missionários da Consolata
Rua Capitão Santiago de Carvalho, 9
1800-048 LISBOA
Tel:218 512 356
[email protected]
www.consolata.pt
Missão:
o que o amor
não pode calar
Outubro Missionśário 2015
Missionários Combonianos
Calçada Miguel Pais, 9
1249-120 LISBOA
Tel:213 955 286
[email protected]
www.combonianos.pt
Missionárias da Boa Nova
Av. Dr. Antunes Guimarães, 772
4100-075 PORTO
Tel:226 182 595
[email protected]
Sociedade Missionária da Boa Nova
Rua da Bempostinha, 30
1150-066 Lisboa
Tel. 218851546
[email protected]
www.boanova.pt
Pedidos a:
Obras Missionárias Pontifícias
Pe. António Manuel Batista Lopes
Rua Ilha do Príncipe, 19
1170-182 Lisboa
Tel: 218 148 428 Fax: 218 139 611
[email protected]
www.opf.pt
1
Apresentação
Índice
Apresentação
3
Finalidade deste Guião
4
Mensagem para o 89º Dia Mundial das Missões 2015
6
Igreja trasformada para um mundo em transformação
11
Uma Paixão por Cristo e por todos
14
Oração
17
Sacrifício
20
Partilha
23
Vocação Missionária
27
Oração Universal
30
Leituras dominicais
33
Tema do Ano
37
Paginas Centrais
40
Vigília Missionária
42
Rosário Missionário
47
Infância Missionária
59
Via Sacra
64
Preces Diárias
72
Oração Final
79
Colaboraram neste Guião:
Papa Francisco, D. Manuel Linda, António Fernandes, António
Leite, António Lopes, Tony Neves, Glória Lopes, Daniel Batalha,
Catarina António, Ir. Célia Cabecinhas, João Cláudio Fernandes,
Zacarias Pinho, Jovens sem Fronteiras, Grupo Missionário
Ondjoyetu, Grupo de Jovens “Novos Horizontes”, Voluntariado
Missionário Maria Ana Mogas, P. Nuno Tavares, P. Manuel Rito
Dias, Felix Lungu, Fundação-Ajuda Igreja Sofre.
2
Misericórdia
com rosto
Estamos a viver intensamente o
Ano da Vida Consagrada. O Papa
Francisco pediu que houvesse
memória agradecida do passado,
paixão no presente e esperança no
futuro. São, sem dúvida, grandes
valores missionários a cultivar.
Mas já estamos à porta do Jubileu
da Misericórdia, com propostas
claras de amor, ternura, perdão,
compaixão…os valores de fundo
que levaram o Papa Francisco a
fazer à Igreja esta proposta. D.
António Couto diz que a Misericórdia
é a chama divina com que
devemos acender e purificar o
nosso coração.
É tempo de deixar de lado o
ressentimento, a raiva, a violência
e a vingança para que entre em
cena a felicidade. Não é por acaso
que a bem-aventurança: ‘felizes os
misericordiosos porque alcançarão
misericórdia’ será o lema das
Jornadas Mundiais da Juventude
que se realiza em Cracóvia no
verão de 2016.
A credibilidade da Igreja passa
pela estrada do amor cheio de
misericórdia e compaixão. Há
que renovar a pastoral da Igreja,
anunciando e vivendo o valor da
misericórdia.
Este Jubileu obriga-nos a peregrinar
na direção das periferias, cuidando
dos feridos que as sociedades
c au s am e não c u ram . Nã o
podemos ficar indiferentes.
A Igreja tem de sentir a urgência de
anunciar a misericórdia de Deus,
vivendo-a com a convicção de que
ela não tem fim.
Este ‘Guião Missionário’ ajuda-nos
a percorrer os caminhos
propostos pelo Papa Francisco.
A s celebrações que preparamos
não ficam entrincheiradas no mês
de Outubro. Podem e devem ser
utilizadas ao longo do ano, sempre
que se tornarem um valor acrescentado
à pastoral.
Desejamos que a Missão que passa
pelas páginas deste Guião entre
no coração de todos e ajude a
construir um mundo mais humano
e uma Igreja mais fraterna e
missionária.
3
Finalidade deste Guião
Foto:
1
Dinamizar o mês de Outubro
através de reflexões, momentos de
oração e celebrações de modo a
torná-lo um mês especialmente
dedicado à Missão. E a partir
deste mês, esta dinamica, se
possa estender ao longo de todo
o ano.
2
Oferecer material de reflexão,
oração e acção para o encontro
semanal do grupo, movimento
ou comunidade – escolher o dia e
hora mais conveniente. É de toda
a vantagem que a reflexão
realizada e o compromisso assumido
pelo grupo sejam partilhados
com a comunidade paroquial no
âmbito da Eucaristia dominical.
3
Orientar as comunidades para
a participação activa na Vigília
Missionária e na celebração do
Dia Missionário Mundial.
4
Aprofundar o espírito e a prática
da oração paroquial, comunitária,
familiar e pessoal – com preocupações universais – nomeadamente
através das «preces diárias».
5
Sensibilizar as comunidades eclesiais,
no sentido de despertarem
vocações consagradas e laicais
para o serviço missionário universal.
4
6
Criar uma consciência viva de
solidariedade,
comunhão
e cooperação entre as Igrejas,
através de propostas de estilos
de vida simples seguindo critérios
de sobriedade alegre e fraterna
partilha de bens.
7
Motivar o conhecimento da
realidade missionária de modo a
descobrir o entusiasmo e vitalidade
das jovens Igrejas assim como os
valores das outras culturas.
8
Propor atitudes e gestos que
levem a um maior espírito de
abertura, diálogo, colaboração e
compreensão entre as pessoas,
grupos e comunidades.
9
Favorecer um maior conhecimento,
colaboração, entreajuda e partilha
entre os cristãos, comunidades,
associações missionárias laicais,
instituições missionárias diocesanas
e institutos missionários.
10 Promover, na Igreja e na sociedade
em geral, a participação activa em
acções e campanhas que visem a
dignidade de todas as pessoas, a
solidariedade para com os mais
pobres, excluídos e injustiçados,
e a proposta de causas a favor da
justiça e da paz entre pessoas, grupos
e nações.
5
Mensagem para o 89º Dia Mundial
das Missões 2015
Queridos irmãos e irmãs,
Neste ano de 2015, o Dia Mundial das Missões tem como pano de fundo o Ano da
Vida Consagrada, que serve de estímulo para a sua oração e reflexão. Na verdade,
entre a vida consagrada e a missão subsiste uma forte ligação, porque, se todo
o batizado é chamado a dar testemunho do Senhor Jesus, anunciando a fé que
recebeu em dom, isto vale de modo particular para a pessoa consagrada.
O seguimento de Jesus, que motivou a aparição da vida consagrada na Igreja, é
reposta à chamada para se tomar a cruz e segui-Lo, imitar a sua dedicação ao Pai
e os seus gestos de serviço e amor, perder a vida a fim de a reencontrar. E, dado
que toda a vida de Cristo tem carácter missionário, os homens e mulheres que O
seguem mais de perto assumem plenamente este mesmo carácter.
Promover, na Igreja e na sociedade em geral, a participação activa em acções e
campanhas que visem a dignidade de todas as pessoas, a solidariedade para com
os mais pobres, excluídos e injustiçados, e a proposta de causas a favor da justiça
e da paz entre pessoas, grupos e nações.
A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da Igreja,
é intrínseca também a cada forma de vida consagrada, e não pode
ser transcurada sem deixar um vazio que desfigura o carisma. A
missão não é proselitismo, nem mera estratégia; a missão faz parte
da «gramática» da fé, é algo de imprescindível para quem se coloca à
escuta da voz do Espírito, que sussurra «vem» e «vai».
Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe
que Jesus «caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha
com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária»
(Exort. ap. Evangelii gaudium, 266).e nações.
1
6
A missão é uma paixão por Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, uma
paixão pelas pessoas. Quando nos detemos em oração diante de Jesus
crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e
sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído
do seu coração trespassado, estende-se a todo o povo de Deus e à
humanidade inteira; e, precisamente deste modo, sentimos também
que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do
seu povo amado (cf. Ibid., 268) e de todos aqueles que O procuram
de coração sincero. Na ordem de Jesus – «Ide» –, estão contidos
os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora
da Igreja. Nesta, todos são chamados a anunciar o Evangelho pelo
testemunho da vida; e, de forma especial aos consagrados, é pedido
para ouvirem a voz do Espírito que os chama a partir para as grandes
periferias da missão, entre os povos onde ainda não chegou o Evangelho.
2
O cinquentenário do Decreto conciliar Ad gentes convida-nos a reler
e meditar este documento que suscitou um forte impulso missionário
nos Institutos de Vida Consagrada. Nas comunidades contemplativas,
recobrou luz e eloquência a figura de Santa Teresa do Menino Jesus,
padroeira das missões, como inspiradora da íntima ligação que há entre
a vida contemplativa e a missão. Para muitas congregações
religiosas de vida ativa, a ânsia missionária surgida do Concilio Vaticano
II concretizou-se numa extraordinária abertura à missão ad gentes,
muitas vezes acompanhada pelo acolhimento de irmãos e irmãs
provenientes das terras e culturas encontradas na evangelização, de
modo que hoje pode-se falar de uma generalizada interculturalidade
na vida consagrada. Por isso mesmo, é urgente repropor o ideal da
missão com o seu centro em Jesus Cristo e a sua exigência na doação
total de si mesmo ao anúncio do Evangelho. Nisto não se pode
transigir: quem acolhe, pela graça de Deus, a missão, é chamado a
viver de missão. Para tais pessoas, o anúncio de Cristo, nas múltiplas
periferias do mundo, torna-se o modo de viver o seguimento d’Ele e
a recompensa de tantas canseiras e privações. Qualquer tendência
a desviar desta vocação, mesmo se corroborada por nobres
motivações relacionadas com tantas necessidades pastorais,
eclesiais e humanitárias, não está de acordo com a chamada pessoal
do Senhor ao serviço do Evangelho. Nos Institutos Missionários, os
formadores são chamados tanto a apontar, clara e honestamente,
esta perspetiva de vida e ação, como a discernir com autoridade
3
7
autênticas vocações missionárias. Dirijo-me sobretudo aos jovens,
q u e a i n d a s ã o c a p a z e s d e t e s t e m u n h o s c o ra j o s o s e d e
empreendimentos generosos e às vezes contracorrente: não deixeis
que vos roubem o sonho duma verdadeira missão, dum seguimento
de Jesus que implique o dom total de si mesmo. No segredo da vossa
consciência, interrogai-vos sobre a razão pela qual escolhestes a vida
religiosa missionária e calculai a disponibilidade que tendes para a
aceitar por aquilo que é: um dom de amor ao serviço do anúncio do
Evangelho, nunca vos esquecendo de que o anúncio do Evangelho,
antes de ser uma necessidade para quantos que não o conhecem, é
uma carência para quem ama o Mestre.
Hoje, a missão enfrenta o desafio de respeitar a necessidade que
todos os povos têm de recomeçar das próprias raízes e salvaguardar os
valores das respetivas culturas. Trata-se de conhecer e respeitar outras
tradições e sistemas filosóficos e reconhecer a cada povo e cultura o
direito de fazer-se ajudar pela própria tradição na compreensão
do mistério de Deus e no acolhimento do Evangelho de Jesus, que é
luz para as culturas e força transformadora das mesmas.
4
Dentro desta dinâmica complexa, ponhamo-nos a questão: «Quem
são os destinatários privilegiados do anúncio evangélico?» A resposta
é clara; encontramo-la no próprio Evangelho: os pobres, os humildes e
os doentes, aqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos,
aqueles que não te podem retribuir (cf. Lc 14, 13-14).
Uma evangelização dirigida preferencialmente a eles é sinal do Reino
que Jesus veio trazer: «existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé
e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos!» (Exort. ap. Evangelii
gaudium, 48). Isto deve ser claro especialmente para as pessoas que
abraçam a vida consagrada missionária: com o voto de pobreza,
escolhem seguir Cristo nesta sua preferência, não ideologicamente,
mas identificando-se como Ele com os pobres, vivendo como eles na
precariedade da vida diária e na renúncia ao exercício de qualquer poder
para se tornar irmãos e irmãs dos últimos, levando-lhes o testemunho
da alegria do Evangelho e a expressão da caridade de Deus.
5
8
Para viver o testemunho cristão e os sinais do amor do Pai entre
os humildes e os pobres, os consagrados são chamados a promover,
no serviço da missão, a presença dos fiéis leigos. Como já afirmava
o Concílio Ecuménico Vaticano II, «os leigos colaboram na obra de
evangelização da Igreja e participam da sua missão salvífica, ao mesmo
tempo como testemunhas e como instrumentos vivos» (Ad gentes,
41). É necessário que os consagrados missionários se abram, cada vez
mais corajosamente, àqueles que estão dispostos a cooperar com
eles, mesmo durante um tempo limitado numa experiência ao vivo.
São irmãos e irmãs que desejam partilhar a vocação missionária
inscrita no Batismo. As casas e as estruturas das missões são lugares
naturais para o seu acolhimento e apoio humano, espiritual e
apostólico.
6
As Instituições e as Obras Missionárias da Igreja estão postas
totalmente ao serviço daqueles que não conhecem o Evangelho
de Jesus. Para realizar eficazmente este objetivo, aquelas precisam
dos carismas e do compromisso missionário dos consagrados, mas
também os consagrados precisam duma estrutura de serviço,
expressão da solicitude do Bispo de Roma para garantir de tal modo
a koinonia que a colaboração e a sinergia façam parte integrante
do testemunho missionário. Jesus colocou a unidade dos discípulos
como condição para que o mundo creia (cf. Jo 17, 21). A referida
convergência não equivale a uma submissão jurídico-organizativa a
organismos institucionais, nem a uma mortificação da fantasia do
Espírito que suscita a diversidade, mas significa conferir maior eficácia
à mensagem evangélica e promover aquela unidade de intentos que é
fruto também do Espírito.
7
A Obra Missionária do Sucessor de Pedro tem um horizonte
apostólico universal. Por isso, tem necessidade também dos inúmeros
carismas da vida consagrada, para dirigir-se ao vasto horizonte da
evangelização e ser capaz de assegurar uma presença adequada nas
fronteiras e nos territórios alcançados.
8
9
+ Manuel Linda
Queridos irmãos e irmãs, a paixão do missionário é o Evangelho. São
Paulo podia afirmar: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9,
16). O Evangelho é fonte de alegria, liberdade e salvação para cada
homem. Ciente deste dom, a Igreja não se cansa de anunciar,
incessantemente, a todos «O que existia desde o princípio, O que
ouvimos, O que vimos com os nossos olhos» (1 Jo 1, 1). A missão dos
servidores da Palavra – bispos, sacerdotes, religiosos e leigos – é
colocar a todos, sem excluir ninguém, em relação pessoal com Cristo.
No campo imenso da atividade missionária da Igreja, cada batizado é
chamado a viver o melhor possível o seu compromisso, segundo a sua
situação pessoal. Uma resposta generosa a esta vocação universal
pode ser oferecida pelos consagrados e consagradas através duma
vida intensa de oração e união com o Senhor e com o seu sacrifício
redentor.
9
Ao mesmo tempo que confio a Maria, Mãe da Igreja e modelo de
missionariedade, todos aqueles que, ad gentes ou no próprio
território, em todos os estados de vida, cooperam no anúncio do
Evangelho, de coração concedo a cada um a Bênção Apostólica.
10
Vaticano, 24 de Maio – Solenidade de Pentecostes – de 2015.
FRANCISCO
10
Missão:
o que o amor
não pode calar!
1. Que é o amor? Este conceito
universal, tem sempre a ver com
afinidades, sentimentos que se
traduzem em afectos e cujos
resultados são uma série de
atitudes, experiências e acções.
Nelas se exprime aquela essencial
diferenciação com o egoísmo:
enquanto este procura a posse
da outra parte, sem nada ter para
lhe oferecer, o amor assenta na
compaixão e produz gestos
altruístas e de serviço.
2. É o amor, compassivo e altruísta,
quem gera e produz os actos mais
intensos e mais nobres, até à
heroicidade ou até ao martírio. A
dedicação ao outro, individual ou
colectivo, faz parte da natureza
dialogal profunda da pessoa. E
faz-se responsabilidade: desde a
mais básica filantropia até à
suprema abnegação ao serviço
dos outros, actua-se sempre
aquele traço constitutivo da
natureza humana que leva a
pessoa a responsabilizar-se pelas
carências do «próximo» e a tentar
resolvê-las como se fossem suas.
3. Ora, a grande carência do
nosso tempo é a religiosa: sem
fé e fé verdadeira, o homem
despoja-se do seu real valor,
a verdade confunde-se com o
apetite e o mundo torna-se pobre
e indigente, pois jamais se conseguirá apagar a fome de Deus. As
pessoas e maneira do pensar do
mundo podem não saber isso.
Mas, depois, sentem-lhe os
efeitos: s e a pe s s oa nã o é
“imagem e semelhança de Deus”,
qual a diferença entre ela e os
animais? Porque nos preocuparmos
com os que passam fome, não
dispõem de estruturas de saúde,
não sabem o que é uma escola, são
refugiados ou tentam atravessar o
Mediterrâneo para virem apanhar
as migalhas que caem da nossa
mesa abastada?
4. A grande «periferia» do nosso
tempo, para usar a feliz expressão
do Papa Francisco, é constituída pelos muitíssimos que não
conhecem Deus ou põem a sua
esperança num «simulacro de
Deus». Uns estão longe, para
além do mar. Mas outros estão
11
Foto:
bem perto de nós: são nossos
concidadãos. Para os primeiros,
que nunca ouviram falar de Cristo,
receber o que desconhecem. Mas
os nossos vizinhos julgam «ter
o rei na barriga»: imaginam que
sabem tudo de tudo e que não
precisam de mais nada. Recusam,
por isso, ouvir a Palavra da Eterna
Novidade e acolhem-se à sombra
do pior inimigo da fé: a ignorância. Sim, a ignorância religiosa é o
manto grosseiro com que a nossa
Europa se está a cobrir.
5. Eis a razão pela qual se torna
cada vez mais imperceptível
a fronteira entre aquilo que
antigamente designávamos por
«missão ad gentes», ou para o
exterior, e a «missão ad intra»,
a recuperação de tantos cristãos,
somente de nome, nas Igrejas de
velha cristandade. Temos de nos
dar às duas. Mas que esta não
ceda ao perigo de tentar absorver
aquela. É um risco, de facto,
imaginarmos que, devido à falta
de rec ursos, tere mo s d e n os
concentrar e acudir somente às
nossas dificuldades internas.
12
6. Felizmente, há homens e
m u l h e re s
absolutamente
extraordinários que fazem da sua
vida um hino de amor e, como
dizia acima, dão-se completamente,
entregando a sua vida à causa de
Deus e dos irmãos. Lá fora e aqui
dentro. São eles quem, na liberdade,
procura reorientar vidas na
direcção do grande horizonte do
sentido: Deus. São os missionários.
Para eles, o testemunho da minha
imensa admiração. E a certeza de
que precisamos de todos eles e de
muitos mais. Quem quer ser como
eles?
+ Manuel Linda
13
11
P. António Fernandez
Missão:
o que o amor
não pode calar!
Aproximamo-nos uma vez mais da celebração do Dia Mundial das Missões.
Um tempo propício e belo para reflectir, agradecer e comprometer a nossa
vida na construção do Reino e na redescoberta sempre nova da presença
de Deus na vida e na história de nossas comunidades.
mesa para partilhar a sua presença viva e vivificante. É em comunidade
e como comunidade que podemos discernir os sinais da sua presença no
meio de tantos homens e mulheres que diariamente se cruzam connosco.
Somos enviados em nome de uma comunidade. O amor não pode calar
e deixar de testemunhar com alegria este maravilhoso dom que é a
comunidade de discípulos reunidos em nome de Jesus Cristo ressuscitado.
Chamados por Deus, temos que ter sempre presente que é o Seu amor que
nos envolve, nos convoca e nos provoca. Reunidos em comunidade e
animados pelo Espírito do Senhor, não deixemos de proclamar:
O Reino de Deus está no meio de nós. Que beleza e que alegria poder
confiar nesta certeza. O nosso Deus é o Deus dos vivos, ressuscitou,
está no meio de nós. Caminhamos para a terra prometida com a certeza
de que Deus é uma realidade viva e presente no quotidiano das nossas
vidas. Envolvidos pelo amor de Deus, convocados para construir
comunhão, somos solicitados a abraçar os nossos irmãos e irmãs, com
a mesma intensidade e profundidade com que Deus nos abraça. Deus
fez-se homem, servo da humanidade, doando-se totalmente. Não
tenhamos medo de assumir as misérias humanas, de nos aproximarmos
do pobre e desvalido, do fraco e desprotegido. O amor não pode calar a
preferência de Deus pelos mais pobres e desprotegidos, pelo ser humano
que quotidianamente é desprovido do essencial para viver a sua vida
com dignidade de filho de Deus.
O amor único e envolvente de Deus. Imensamente amados por Ele, n’Ele
encontramos a fonte da nossa vida e do amor que brota em cada um de
nós. O que é a missão senão o anúncio e proclamação deste amor
único e profundo de Deus por cada ser humano? No amor de Deus que
foi o primeiro a amar-nos, encontramos o fundamento e a nascente da
missão, donde brota toda a actividade missionária. Que bom sentir que
somos profundamente amados, apesar dos nossos limites, e que o tesouro
que nos foi confiado é a Vida que brota e nasce do amor de Deus. Que bom
sentir a sua presença fiel e consoladora hoje e sempre. O amor não pode
calar e deixar de proclamar com alegria a todos este amor de Deus e a sua
presença em cada ser humano.
Somos um povo que caminha. Reunimo-nos em comunidade porque
acreditamos no seu valor. Somos convocados para viver em comunidade a
nossa fé e os valores do Reino e descobrir a presença de Deus nos irmãos
que caminham connosco. Reunimo-nos para escutar a sua Palavra e
agradecer a sua presença na vida de todos os homens e mulheres que vivem
como discípulos na escuta atenta e na fidelidade amorosa. Como discípulos
de Jesus ressuscitado, presente no seio da comunidade, sentamo-nos à
14
Celebremos então neste Dia Missionário Mundial o amor incondicional de
Deus, que ama imensamente todo o ser humano.
Agradeçamos pelos missionários e missionárias que em nome das
comunidades partem com alegria de suas terras e, rompendo as barreiras
da indiferença e do egoísmo, fazem da eucaristia o banquete universal do
amor, manifestado em cada povo e cultura.
15
Oração
Primeira semana
3 a 9 Outubro
Deixemo-nos provocar pelo amor de Deus e sintamo-nos participantes da
sua missão de tornar presente o seu Reino junto de quem sofre e
continuamente é marginalizado.
Que Nossa Senhora, padroeira de Portugal, fortaleça o nosso SIM na
escuta da Palavra para sermos uma Igreja em saída ao encontro de quem
espera ansiosamente pelo abraço de Deus.
António Fernandes, Imc
Presidente dos IMAG
1
Introdução
O poder da oração não depende daquilo que dizemos ou com que
disposição estamos durante o momento de oração. Como diz o Papa
Francisco, “uma coisa é rezar, outra coisa é recitar orações”.
Estar em oração é estar em contato direto com Deus, é estar disposto a
estar com Ele na humildade e na verdade.
“Quem não reza é orgulhoso, é seguro de si, busca a própria promoção. Ao
invés, quando um cristão reza, não se afasta da fé, fala com Jesus. Todavia,
não se trata de recitar orações, como faziam os legistas, mas falar com
Deus de coração a coração.” (Papa Francisco)
Cântico inicial
Saudação do Presidente
Escutar a Palavra - Tiago 1, 5-8
“Se algum de vós tem falta de sabedoria, que a peça a Deus, que a todos
dá generosamente e sem recriminações, e ser-lhe-á dada. Mas peça-a
com fé e sem hesitar, porque aquele que hesita assemelha-se às ondas
do mar sacudidas e agitadas pelo vento. Não pense, pois, tal homem
que receberá qualquer coisa do Senhor, sendo de espírito indeciso e
inconstante em tudo.”
A Palavra gera Oração
Na confiança de que Deus nos ouve e que concederá o nosso pedido,
rezemos:
16
17
11
Foto:
Pela Santa Igreja, que receba a alegria do Senhor e que continue a encher
os corações de todas as pessoas de fé, amor e misericórdia.
Por todos os cristãos, que aceitam o convite que Deus lhes faz de partir em
missão ao encontro dos irmãos mais pobres.
Por todos aqueles que colocam a sua vida em nome da paz mundial e
que lutam em países em guerra, que sejam sinal da gratuidade do amor
de Deus e contribuam para aliviar o sofrimento e a solidão, promover a
fraternidade e combater a pobreza.
Por todos nós, que saibamos abrir o nosso coração em oração e que
ouçamos a Palavra de Deus sabiamente para a pôr em prática
A Palavra torna-se Ação
“Sirvam-se, por isso, das armas que Deus vos oferece para poderem
resistir naquele dia difícil e para poderem ficar de pé, depois de terem
vencido todos os inimigos. Estejam preparados. Usem a verdade como um
cinto bem apertado e a justiça como armadura.
Que a prontidão em anunciar o evangelho da paz seja como o calçado para
os vossos pés. Andem sempre armados com o escudo da fé, para poderem
defender-se das setas incendiárias do inimigo. Que a salvação vos sirva de
capacete e combatam com a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
Façam tudo isto em espírito de oração e orem continuamente, em união
com o Espírito Santo. Estejam vigilantes, prestem muita atenção a estas
coisas e orem por todos os santos.” (Ef 6, 13-19)
Bênção
Cântico final
18
19
11
Sacrifício
Segunda semana
10 a 16 Outubro
2
Introdução
Nas definições dos livros “sacrifício” é: “oferta solene a uma divindade, em
géneros ou vítimas” ou o “abandono forçado de algo agradável” ou que
nos é precioso ou ainda “renúncia”.
A Tradição da Igreja sempre associou “sacrifício” ao Sacrifício de Cristo
oferecido na cruz por Amor.
Em Fátima, em 1917, foi perguntado aos pastorinhos: “Quereis oferecer-vos
a Deus?”
Sabemos como aquelas três crianças se dedicaram a Deus e ao Mundo
com a oferta do seu viver quotidiano. O tempo oferecido a Deus nas suas
orações, o jejum, a aceitação das contrariedades da vida com resignação
foi uma dádiva e um verdadeiro testemunho de sacrifício.
Cântico inicial
Saudação do Presidente
Escutar a Palavra - 2Tim 4, 1-8
Prega, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, censura, exorta
com bondade e doutrina…
Estas são atitudes que implicam sair de si, gastar o seu tempo, enfrentar
os outros, expor-se para fazer chegar a Palavra e a verdade que o mundo
precisa de ouvir.
Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina…
Hão-de afastar os ouvidos da verdade.
O caminho da salvação nem sempre é fácil de discernir no meio dos ruídos
e ilusões do mundo. Porém, a Palavra de Deus tem o poder de transformar,
clarificar, mobilizar, consciencializar, harmonizar…
20
Tu, porém, sê prudente em tudo, suporta os trabalhos, evangeliza e
consagra-te ao ministério.
A capacidade de sacrifício faz-nos insistir quando parece que já não temos
forças. E podemos não as ter mas, se enfrentarmos a vida com dimensão
sacrificial estamos a abrir-nos a que a Força de Deus aumente a nossa
pouca força.
A Palavra gera Oração
Num breve instante de silêncio pensemos em diversos exemplos de
pessoas que se sacrificam diariamente pelos outros.
Pensemos também em situações concretas da nossa vida que exigem de
nós sacrifício e meditemos nas nossas disposições para essas situações.
Presidente: Irmãos e irmãs, todos, cada um na sua vocação específica,
participamos na construção do Mundo. O Senhor conta com a nossa
ajuda e colaboração, por isso, clamemos a uma só voz:
Senhor, ajuda-nos a seguir os teus passos.
1. Pelo Papa Francisco, pelos bispos, presbíteros e diáconos, para que
saibam ser instrumentos do Amor de Deus, orientando os irmãos no
caminho da santidade. Oremos irmãos.
2. Por todos os consagrados e consagradas, que tenham a força para
vencer todos os desafios, levando, com paixão, Jesus ao mundo inteiro.
Oremos irmãos.
3. Pelas famílias cristãs, para que mantenham acesa a luz da fé em Suas
casas, transmitindo aos seus filhos os valores do Evangelho com gestos
de doação e entrega mútua, construindo verdadeiras igrejas domésticas.
Oremos irmãos.
21
11
Partilha
Terceira semana
17 a 23 Outubro
4. Por todas as crianças e jovens, para que descubram a riqueza que
trazem dentro de si, reconhecendo nela a presença do Pai e trabalhando
com alegria e empenho na construção de um mundo de justiça e paz.
Oremos irmãos.
Presidente: Deus eterno e omnipotente, que nos ensinais pelo Sacrifício
de Cristo a darmo-nos uns aos outros, assisti-nos para que tenhamos a
coragem do testemunho cristão com alegria, generosidade e entrega. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Palavra torna-se Ação
A reflexão e oração sobre o sacrifício deve levar-nos a estarmos mais atentos aos testemunhos e a vivermos diariamente em atitude de oferta de
nós mesmos ao Pai.
Como compromisso, cada um pense num aspeto concreto da sua vida em
que seja necessário redescobrir a dimensão do sacrifício e comprometa-se
a fazer a mudança necessária para viver esta realidade com a alegria da
entrega.
3
Introdução
Se descrevermos a nossa existência como uma grande caminhada, desde
o nosso nascimento, passando pelo meio-dia e o entardecer, chegando até
à velhice, isto é belo. Esta caminhada não é feita sozinhos, a graça desta
caminhada é caminhar lado a lado com os nossos irmãos, de mãos dadas
com outros corações. Juntos escutamos os outros, partilhamos os nossos
fardos, as nossas alegrias.
Nesta caminhada podemos procurar uma sombra amiga, onde podemos
dar do nosso farnel e fazer a refeição do amor e da amizade. Há caminhantes
que vão desanimando, outros que têm feridas nos pés e corações feridos.
Há meninos e meninas que precisam de caminhar ao colo, há pessoas mais
frágeis que precisam do nosso braço. Isto é vida, é viver, é partilhar.
Quando partilhamos, quando sentimos união, quando sorrimos e
choramos juntos estamos a caminhar, a seguir a estrela que Deus coloca
na nossa frente, para alcançarmos a felicidade eterna.
Cântico inicial
Saudação do Presidente
Pai Nosso
Bênção
Cântico final
22
Escutar a Palavra - Act 20, 32-36
Nós procuramos Jesus, porque Ele é quem nos pode salvar, Ele é Deus. É
através desta procura que encontramos a felicidade, quem O procura tem
uma felicidade sem limites, pode ainda ter vários problemas, aguentar e
sofrer em variados momentos, mas a felicidade está sempre presente na
sua vida.
A felicidade cresce dia a dia com a presença de Deus na nossa vida.
S. Paulo diz-nos: “Não cobicei prata, nem ouro, nem vestes de ninguém.
23
Vocês sabem que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário
para mim e para os que estavam comigo”.
S. Paulo não deixava de trabalhar, mas a dada altura o que fazia já
se tornava insuficiente para todas as missões. Ele sustentava-se, mas
precisava de ajuda para conseguir levar o nome de Deus mais além. Foi
partilhando que ele foi conseguindo anunciar dia a dia o nome de Jesus
Salvador. Ele serviu o Senhor com toda a humildade. A humildade dele é
reconhecer que a sua vida tem valor se for para servir, reconhecendo que
o Senhor é tudo na sua vida “Em tudo mostrei a vocês que é trabalhando
assim que devemos ajudar os fracos, recordando as palavras do próprio
Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais felicidade em dar do que em receber’”.
felizes, não fiquemos parados à espera que alguém nos venha fazer felizes.
Façamos nós também alguém feliz.
Cuidemos das pessoas que Deus nos deu, façamo-las felizes levando-as ao
encontro com Deus, partilhando esta caminhada.
Vamos ao encontro de alguém que esteja a precisar de uma palavra de
alento, de conforto. Apenas isso, partilhar do nosso tempo com os que
mais necessitam.
Alegremo-nos em Deus ao sairmos de nós para encontrarmos a alegria.
Bênção
Cântico final
A Palavra gera Oração
Senhor, não temos muitas coisas para dar, mas ao longo desta caminhada
de vida, recebemos muitos dons, os quais queremos partilhar com os nossos
irmãos mais frágeis. Ensina-nos a não sermos egoístas e egocêntricos, a
pensarmos não só em nós, mas também nos outros. Ajuda-nos a partilhar
aquilo que temos, aquilo que somos, a partilhar a nossa alegria, as nossas
qualidades, a nossa amizade. Ensina-nos a dar, a dar sem receber, para que
os outros sejam mais felizes. Ajuda-nos a sairmos de nós mesmo, a irmos
ao encontro do irmão, partilharmos a nossa sombra com alguém que está
caído e cansado. Queremos, Senhor, ter um coração aberto e disposto a
acolher que colocas nos nossos caminhos.
A Palavra torna-se Ação
Queremos ser felizes? Estamos preocupados em ajudar os nossos irmãos
mais fracos? Quando ouvimos alguém contar um problema que lhe vai
tirando a paz, estamos mesmo preocupados em ajudar? Ou só pensamos
no nosso “mundinho”? Partilhamos? S. Paulo diz-nos: “Há mais felicidade
em dar do que em receber”. Vamos sair de nós mesmos para sermos
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Vocação Missionária
Foto:
Quarta semana
24 a 30 Outubro
4
(Para preparar um ambiente calmo e acolhedor propício à oração, sugerimos que se monte
um caminho em que no início esteja a Bíblia aberta saindo dela uma mochila, um cajado e
umas sandálias em direção a um Globo)
Introdução
Hoje todas as culturas e religiões nos questionam, a nós cristãos, sobre
qual é a nossa particularidade na relação com Deus, isto é, a nossa
experiência específica de Deus.
Eles pedem-nos, a nós discípulos de Cristo: “Queremos ver Jesus”.
“Pedem-nos que não só falemos de Cristo, mas que de certo modo, o
mostremos”. Realmente, a missão consiste em “transmitir aos outros a
própria experiência de Jesus”.
As vocações missionárias não germinam onde existe um ambiente de
tristeza, onde falta o amor à Igreja mas sim na expectativa de uma alegre
esperança.
Cântico inicial
Saudação do Presidente
Escutar a Palavra - Mt 28, 18-20
“Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: Foi-me dado todo o poder no Céu
e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo
quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até
ao fim dos tempos.”
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A Palavra gera Oração
O maior dom da tua missão.
Leitor 1: O missionário deve ser livre para a missão.
Leitor 2: O missionário deve caminhar depressa.
Leitor 3: A única riqueza do missionário é Jesus.
Todos: Missionário é aquele que parte…
Não te preocupes com o que dizer.
Ouve todos os corações e todas as culturas,
Aí encontrarás o verbo encarnado.
Leitor 1: O missionário deve ser alegre.
Leitor 2: O missionário deve ter esperança.
Leitor 3: O missionário deve confiar.
Todos: Missionário é aquele que parte…
Leitor 1: O missionário deve espalhar o amor.
Leitor 2: O missionário deve louvar a Deus.
Leitor 3: O missionário deve ser ousado.
Todos: Missionário é aquele que parte…
Leitor 1: O missionário deve respeitar o outro.
Leitor 2: O missionário deve defender a justiça.
Leitor 3: O missionário deve espalhar a Paz.
Todos: Missionário é aquele que parte…
Não te preocupes em semear palavras ao vento.
Colhe silêncio, olhares, gestos, vozes;
Presenças vivas das verdadeiras palavras.
Não te preocupes em acender luzes.
Descobre, no meio das trevas,
O brilho da vida na face do teu irmão.
Não te preocupes com a cor da pele ou da bandeira.
Nem com o credo de quem cruza a tua porta.
Acolhe o outro, o estrangeiro, o diferente.
Não como estranho, mas como amigo e irmão!
Leitor 1: Jesus, na certeza que caminhas connosco…
Leitor 2: Em Ti está a nossa força para partir.
A Palavra torna-se Ação
Não te preocupes aonde te levam teus passos.
Abraça todas as pessoas e todos os povos,
Pois tua casa é o mundo sem fronteiras.
Não te preocupes com o que oferecer.
Oferece-te a ti mesmo no altar do serviço;
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Oração Universal
Introdução
6.Senhor, que chamais incessantemente para o serviço do reino, permiti que muitos respondam generosamente ao apelo para a
vida missionária.
Irmãos e irmãs:
Jesus Cristo, no desejo de chegar ao coração de cada Homem, impele-nos
a anunciar o amor que brota do encontro transformador com Ele.
Peçamos-Lhe, humildemente, dizendo:
R: Ouvi-nos Senhor
Ou: Abençoai Senhor o vosso povo
Conclusão
Jesus Cristo, ungido do Pai, Que nos abristes os caminhos para o anúncio do reino,fazei que por meio de vós, descubramos o desejo de levar a
Boa-Nova aos povos, vós que reinais por todos os séculos dos séculos.
Ámen.
1.Senhor, que confirmastes Pedro na missão de conduzir o anún
cio do Reino e estabelecestes os Apóstolos como testemunhas da Ressureição, confortai o Papa Francisco e os bispos de todo o mundo.
2.Senhor, que sois a fonte da renovação no amor, suscitai no coração de todos os homens o desejo de levar os sinais do vosso encontro àqueles que não vos conhecem.
3.Senhor, que sois o caminho da paz e da comunhão, assisti to
dos os missionários que vivem em zonas de perseguição e guerra.
4.Senhor, que sois médico da alma e do corpo, auxiliai todos os missionários que vivem momentos de fragilidade e doença.
5.Senhor, que estais atento às necessidades materiais dos homens, ajudai toda a Igreja a sentir a importância de apoiar os missionários, e cumulai todos os que sustentam pela oração e pelos bens as missões.
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Leituras Dominicais
27º Domingo
do tempo comum
28º Domingo
do tempo comum
Ano B
Ano B
Não é bom que o Homem esteja só! Na Sagrada Escritura, é Deus quem
auxilia o homem. Nesse sentido, o Livro do Génesis fala da mulher como
a que coloca Deus presente ao homem, atuando, auxiliando-o. No
Evangelho, deparamos com o drama do sofrimento conjugal, que tantas
vezes conduz à separação.
Todos nós conhecemos casais realizados e outros infelizes. Não é difícil
entrever Moisés procurando uma solução para essas situações. A carta de
Repúdio visava uma solução para um problema ainda hoje recorrente: o
desentendimento conjugal. Para os contemporâneos de Jesus, uma vez
que Moisés já o permitira, procurava-se distinguir as situações que o
legitimassem. Jesus bem sabia o que Moisés prescrevera. Quando pergunta
pelo pronunciamento de Moisés, não se fica por aí; vai à raiz do problema:
onde nascem esses problemas, essas insatisfações? Será que é apenas
porque as pessoas são incompatíveis? Será que é porque não escolheram
bem, se enganaram ou foram enganadas? Com facilidade enumeramos
um rol de possíveis causas, e somos cuidadosos para evitar por em causa
as pessoas. Há coisas das quais poucas ou nenhumas responsabilidades
temos… somos como somos. Mas há algo que só depende de nós… Jesus
não está com rodeios. Diz que a atuação de Moisés se deve à dureza do
nosso coração. Persistir numa obstinação do coração não traz nenhum
benefício nem para o esposo, nem a esposa, nem a comunidade em seu
redor. O repúdio parece “aliviar” todo o drama. Mas no princípio não foi
assim. Haverá algum amor capaz de superar todas as dificuldades que
surgem ao longo da vida? Haverá alguma receita para fortaleceram-se os
casais nas horas de maior desgaste e cansaço? E se um deles
simplesmente deixa de querer ou de lutar? E quando parece óbvio que a
vida seria melhor numa conjugação diferente?
São tantas as questões e delicados os casos que nos perdemos facilmente
do essencial. Os que Deus une, já não são dois, mas uma só carne. Não
separe o homem o que Deus uniu. O Amor de um pai e de uma mãe não
se detém nas dificuldades. Queremos nós casais que vivam este amor que
triunfa de todas estas dificuldades?
Há qualquer coisa de prudente na hesitação do Jovem rico: a organização
da sua vida. Há dimensões que todos queremos ver seguras: o equilíbrio e
a estabilidade financeira são um bem que todos procuramos. Aquele jovem
parecia ter essa dimensão tão bem tratada, que se poderia dedicar
“voluntariamente” a procurar alcançar o reino dos céus. Mas Jesus mexe
exatamente ai, onde deixará o jovem infeliz.
Não é difícil a identificação com este personagem. Que bom seria termos
famílias com garantias materiais para acolher e educar filhos. Não viverem
apenas na incerteza do inseguro. Qual a segurança que Cristo oferece?
Como escutar o seu desafio /convite? Vale a pena revisitar a primeira
leitura: “Orei e foi-me dada a prudência; implorei e veio a mim o espírito de
sabedoria. Preferi-a aos cetros e aos tronos e, em sua comparação, considerei
a riqueza como nada. Não a equiparei à pedra mais preciosa, pois todo o
ouro, à vista dela, não passa de um pouco de areia e, comparada com ela,
a prata é considerada como lodo.” Deixar tudo para seguir Jesus não pode
ser um ímpeto momentâneo que depois se desvaneça, ou que seja retificado
depois do entusiasmo do encontro. É discernimento procurado, desejo
alimentado, escolha refletida. Para seguirmos o Senhor, temos de abrir as
mãos e os braços para abraçarmos quem Ele é. A sua Palavra é viva e eficaz.
Penetra e faz o discernimento dos espíritos. Neste ano do Consagrado,
fixemo-nos no que tem maior valor. A cada dia, basta a sua preocupação.
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Foto:
29º Domingo
do tempo comum
Ano B
Ficar ao pé de Jesus. Estar sempre presente e ver o que Ele faz, ouvir o que
Ele diz, ter a experiência no imediato. Quem não quereria estar ao pé de
Jesus? A resposta de Jesus é desconcertante… beber o cálice que Ele está
para beber. Nem hesitam, mesmo sem saberem bem o que estão a pedir.
Jesus diz que o beberão. Dirá isso a todos os que se aproximam d’Ele. Mas
sentar-se à direita e à esquerda, é para quem o Pai determina.
Os outros indignaram-se com eles. Certamente que sentiam o mesmo que
eles. Também eles não percebiam muito bem. Sentiam o mesmo que Tiago
e João. Mas talvez estivessem indignados com a antecipação dos seus
companheiros. Todos ansiariam por aqueles lugares.
Jesus aproveita para lhes mostrar como deve ser entre eles: ser grande, é
ser reconhecido pelos outros. E haverá alguém a quem nós reconheçamos
mais do que aquele que está atento a nós, que nos serve? Esse é o lugar
ocupado pelos nossos pais e a quem fez as suas vezes, aos quais estamos
reconhecidos para sempre. Esta é a glória do Amor. Sermos grandes com
os outros, para os outros, servindo os outros. Jesus nunca exerceu domínio
sobre nós, mas amou-nos, sofrendo por nós. Isaías entrevê isto mesmo. A
glória do Justo, Sumo sacerdote que tudo pode,
que tudo faz por quem ama – cada um de nós. Toda a Igreja, chamada a ser
discípula missionária deve replicar este amor que se compadece, abraça,
chama a si, todos e cada um dos que o buscam. Amor que serve. Que recria
a vitória da cruz, sempre que vence a dor com o amor.
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Tema do Ano
30º Domingo
do tempo comum
Ano B
Não ver. Não ver o que se quer. Não querer o que se vê. Coisas tão
diferentes, que compõem os nossos grandes dramas. Quantas vezes
depois da nossa catequese, da nossa experiência de Igreja, nos
assemelhamos aos discípulos de Emaús, que se lamentam pela passagem
dos dias, e sobretudo porque não tinham ainda visto Jesus. Ele mesmo ali
ao seu lado, e eles com os olhos impedidos.
Este cego tinha os olhos sem luz. Alguém lhe diz que Jesus passava por ali.
Ainda sem O ver, grita por Ele, ainda que alguns lhe digam que se cale. E
grita mais. Parado, fora do caminho, está longe.
Jesus pára. Detém-se sempre perante o nosso sofrimento. Desce até nós.
Vem realizar o que Jeremias anuncia, quando pede que o chamem. Inclui
outros, inclui-nos a nós. Não basta estarmos ali. Devemos implicar-nos
com os outros, inclui-los, acolhê-los. Sobretudo aos que clamam pelo Senhor.
Tudo muda na vida do cego quando deixa de contar apenas consigo. Que
força lhe terá dado aquele apelo: “ânimo, que Ele chama-te”!
Também nós, tantas vezes cambaleamos ao aproximarmo-nos de Jesus.
Quantas coisas desconexas na nossa vida, quantas derrotas, fracassos…
Quantas vezes tristes por não nos vermos onde gostaríamos de estar,
por os outros serem diferentes do que queríamos, porque as coisas
não encaixam como queríamos. Se nos aproximarmos de Jesus com
este pedido, se quisermos ver realmente, se acreditamos que Ele é a Luz
do mundo, a Verdade, o Caminho e a Vida, se nos confiamos a Ele
e deixamos de confiar apenas em nós, então, na noite da nossa vida,
desponta a Aurora.
Deixemos que se mude o nosso olhar perante o Seu Evangelho. Acolhamos
a sua mensagem, apaixonemo-nos com a missão.
Neste último domingo de Outubro, perguntemo-nos se queremos levar
Jesus, dar a conhecer Jesus, a sua alegria, viver seguindo-O. Se queremos
que seja esta a nossa luz! Não seremos fiéis ao mandato missionário do
Senhor se permanecermos à beira do caminho. Sejamos discípulos
missionários, iluminados pelo Senhor, seguindo-O para onde que que Ele
vá.
36
Taizé,
75 anos em missão
A Comunidade Ecuménica de
Taizé foi fundada há 75 anos
pelo Irmão Roger Shultz, naquela
colina da Borgonha, em França.
O fundador nasceu há cem anos
na Suíça e foi assassinado há dez
durante a Oração, na presença de
milhares de jovens.
O Irmão David nasceu em
Portalegre e é o único português.
O Irmão Roger nasceu há cem
anos. Que imagem de marca
deixou impressa em Taizé?
Irmão David (ID) – Deixou em
Taizé um grande desejo de acolher
cada irmão, peregrino, jovem.
Chegou com a ideia de criar uma
Comunidade fermento de reconciliação
numa Europa dividida. O acolhimento
não pode ser estático, tem que haver
predisposição para ouvir sem julgar
nem impor. Mas, ao mesmo tempo,
é preciso saber propor o encontro
com Cristo.
Há 75 anos fundou a Comunidade.
A 2ª Grande Guerra Mundial é
uma referência para o carisma
inicial?
ID: - A 2ª Grande Guerra provocou
uma reação: é urgente fazer algo,
não podemos cruzar os braços.
O desejo de seguir Cristo era antigo,
mas a guerra empurrou-o e
disse-lhe: ‘É agora, é preciso fazer
qualquer coisa!’. O Irmão Roger
alertou para a vida de uma vocação
provisória, olhando ao momento
p re s e n t e , c re s c e n d o c o m
experiências vividas. Tal exige uma
vontade de procura constante de
atenção á situação concreta em
que se está inserido, seja em Taizé,
seja nas Fraternidades espalhadas
pelo mundo.
AM: -Como se foi difundindo o
ideal de Taizé?
ID: - Taizé não é um ideal. Trata-se
de viver os valores do Evangelho,
o espírito das Bem-Aventuranças
resumido em três palavras: Alegria,
Simplicidade e Misericórdia. São
estes os valores que os Irmãos
tentam viver e partilhar com as
pessoas com quem se encontram
e acolhem. Só Deus sabe como
se difunde Taizé. Começou de
forma simples com as pessoas que
o Irmão Roger acolhia em casa
durante a Guerra. Ele próprio teve
de fugir para Genebra onde iniciou
um momento de oração às 12h30
na Catedral. Depois regressou a
Taizé e algumas destas pessoas
vinham de Genebra e batiam-lhe
37
Foto:
à porta. Tentou ir dando resposta
aos g r u p o s q u e c h e g a v a m
e partilhando o que se vivia na
Comunidade. Ainda hoje é assim:
não se fabrica nada para os
jovens, mas os Irmãos partilham o
que vivem.
AM: - A Peregrinação de Confiança
sobre a Terra congregou 30 mil
jovens em Praga. Como se chegou
a esta adesão numa iniciativa
concorrente das ‘passagens de
ano’?
ID: - Nós próprios ficamos
surpreendidos com os números á
chegada dos jovens. Conto, por
exemplo, o episódio de dois
jovens que vieram dois dias antes
dos outros apenas para ajudar a
preparar o encontro. Depois,
surpreende sempre ver jovens,
após 2 ou 3 dias de viagem,
dispostos a ser acolhidos, a rezar,
escutar e receber o que lhes
derem. Os jovens têm sede de
encontro, de um rosto mais
humano nas nossas sociedades.
Não nos conhecemos de lado
nenhum, mas sabemos que podemos
construir juntos um mundo mais
humano e mais fraterno.
que se escreve, das partilhas…
qual é o balanço que a Comunidade
faz destes 75 anos de vida e
Missão?
ID: - O primeiro desejo do Irmão
Roger foi de ser um sinal, de viver
o pouco que compreendemos do
Evangelho. Não há um projeto
de Evangelização, mas de seguir
C r i s t o . O re s t o v e m c o m o
consequência. Ao olhar para
Cristo, ao centrarmos nele o nosso
olhar, Ele abre portas, confia-nos
pessoas e missões. Somos chamados
a acolher quando estamos atentos
e despertos. As portas abrem-se e
cabe-me a mim entrar nessa porta
e acolher essas pessoas. Esta
atenção ao que nos é confiado
traz-nos grande responsabilidade,
pois são milhares os jovens que
nos procuram e visitam à espera
de que lhes demos algo.
Tony Neves, MissãoPress
AM: -Das avaliações feitas, do
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Paginas Centrais
FEC
25 anos
pela dignidade humana
A FEC – Fundação Fé e Cooperação é uma Organização Não Governamental
para o Desenvolvimento. Existe desde 1990 por vontade da Igreja Católica
em Portugal e trabalha com comunidades e parceiros em Portugal, Angola,
Guiné-Bissau e Moçambique, nas áreas da educação, saúde, capacitação
institucional, educação para o desenvolvimento e advocacia social. Tem
como missão promover o desenvolvimento humano integral, através da
cooperação e solidariedade entre pessoas, comunidades e Igrejas, inspirada
pelo Evangelho e pela Doutrina Social da Igreja. Em Portugal a FEC trabalha
maioritariamente em projetos de Educação para o Desenvolvimento e
Advocacia Social.
de voluntariado missionário nos países para os quais são enviados.
São 25 anos pela dignidade humana, 25 anos de projetos e concretizações
tendo sempre como missão a promoção do desenvolvimento humano
integral. São 25 anos cheios de Deus e seguindo a missão que nos foi
confiada: garantir que cada pessoa com quem nos cruzamos e participa
nos projetos que desenvolvemos tem garantido o seu direito á dignidade
com tudo o que a palavra e o valor implicam!
Foto:
Em 2015 a FEC comemora 25 anos de ação e tem como lema “FEC – 25 anos
pela Dignidade Humana”. Muitas podiam ser as explicações para a escolha
deste lema, que surgiu de forma natural, mas a principal reside na
centralidade da pessoa. No centro de tudo o que a FEC faz, de todos os
trabalhos realizados, está sempre a pessoa, a pessoa e a promoção do seu
desenvolvimento humano integral e da sua dignidade humana pois são
sagrados!
A Guiné-Bissau foi desde o início o país onde temos mais projetos e programas
e a presença da FEC no país mantém-se há 15 anos. É também por isso
que na celebração destes 25 anos, celebramos, em conjunto com 12
dioceses portuguesas, através de uma Campanha de Quaresma revertendo
a renúncia quaresmal para o Projeto + Criança que beneficiará 25 Centros
de Recuperação Nutricional na Guiné Bissau. A FEC tem também apostado
desde a sua origem em ações de sensibilização de grupos e cidadãos, tanto
junto de entidades ligadas à Igreja, como junto de outros atores da
sociedade civil em geral, com vista a um melhor conhecimento da realidade
dos países lusófonos e de desafios que são globais. Tem sido feita uma
forte aposta na formação de voluntários que partem para os países lusófonos
integrados em projetos de parceria com a Igreja local, a qual evoluiu para
a atual Plataforma do Voluntariado Missionário, cumprindo um plano de
formação anual de 5 sessões e tendo, ao longo destes 25 anos, formado
milhares de jovens que partem em missão e dão rosto à Igreja em projetos
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Vigília Missionária
Escutemo-lo! Acolhamos a Boa Nova!
Alegria
Gratidão
Paixão
Esperança
(ler pausadamente por diferentes leitores espalhados na assembleia com a própria bíblia)
Preparação - Material necessário: dístico com cada um dos desafios ou apenas as palavras:
alegria, gratidão, paixão e esperança, velas, bíblia grande, outras bíblias, flores e sementes.
Animador (A)
Estamos reunidos em nome do Senhor, para juntos rezarmos pelos
missionários, isto é, também por nós. Em comunhão com os consagrados
do mundo inteiro neste ano da vida consagrada, rezemos os objetivos
propostos para a vivência deste ano, que são apelos do Senhor por meio
dos desafios do Papa Francisco: Acolher sempre a alegria, olhar o passado
com gratidão, viver o presente com paixão e abraçar o futuro com esperança.
Cântico inicial (União/comunhão/missão)
ACOLHER SEMPRE A ALEGRIA (Mostrar o dístico, afixar e ler pausadamente)
Da exortação apostólica “A alegria do Evangelho”
“A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que
se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados
do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo,
renasce sem cessar a alegria. Quando alguém dá um pequeno passo em
direção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua
chegada.”
Admonição
(Durante a admonição e “aleluia” faz-se a intronização da Palavra. Pode vir
do fundo da Igreja, lentamente com solenidade, uma pessoa com a Palavra
de Deus e outras 5 com velas, ladeando a Palavra ou de cinco lugares
diferentes. Colocar em lugar central junto ao círio)
A: Cristo é a alegria que sustenta a nossa entrega.
Ele é a alegria de todo o cristão.
Cristo é a alegria da vida de Deus a tocar a humanidade!
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Cântico: Aleluia
Eu sou o Filho de Deus. (Jo 10,23)
Eu sou o Bom Pastor. (Jo 10,10)
Eu sou a Luz do Mundo. (Jo 8,12)
Eu sou a Videira. (Jo 15,1)
Eu sou o Caminho. (Jo 14,5)
Eu sou a Porta. (Jo 10,7)
Eu sou o Pão da vida. (Jo 6,48)
Eu sou a Verdade. (Jo 14,5)
Eu sou a Vida. (Jo 14,5)
Eu sou a Ressurreição. (Jo 11,25)
Eu estarei convosco até ao fim. (Mt 28,20)
Eu sou Rei. (Jo 8,37)
Sou Eu que falo contigo. (Jo 4,24)
Sou Eu. (Jo 8,37)
Eu sou Jesus. (Act 9,5b)
Cântico (Ex: Cantarei ao Senhor enquanto viver; Jesus Cristo ontem e hoje; Senhor
eu creio que sois Cristo; Aleluia…)
Do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João
Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a
dizer-lhes: “A Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu
vos envio a voz.” (Jo 20, 20- 21)
Da Carta do Papa Francisco aos Consagrados
O Ano da Vida Consagrada não diz respeito apenas às pessoas consagradas,
mas à Igreja inteira. Assim dirijo-me a todo o povo cristão, para que
tome cada vez maior consciência do dom que é a presença de tantas
consagradas e consagrados, herdeiros de grandes Santos que fizeram a
história do cristianismo.
Cântico (repetição)
OLHAR O PASSADO COM GRATIDÃO (Mostrar, afixar e ler)
Da carta do Papa Francisco aos Consagrados
“Convido todas as comunidades cristãs a agradecer ao Senhor e,
reconhecidas, recordar os dons recebidos, e que ainda recebemos, por
meio da santidade dos fundadores e das fundadoras, e da fidelidade de
tantos consagrados, ao seu próprio carisma”.
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Reflexão (ler pausadamente. No final poderá haver o gesto de oferta de flores/
planta enquanto se canta “aleluia”)
Quantos missionários nos precederam no anúncio do Evangelho!
Quantos se abriram à vontade de Deus acolhendo novos carismas para a
Igreja!
Quantos partiram da sua terra ao encontro de outros povos na partilha dos
dons de Deus!
Quantos contribuíram para o nosso encontro com Cristo!
Quantas razões para te dizer: Obrigado Senhor!
Salmo 150
(“Aleluia” antes e depois do salmo que deverá ser rezado ao som de instrumentos e
até com dança).
Louvai a Deus no seu santuário;
Louvai-o no seu majestoso firmamento!
Louvai-o pelos seus feitos valorosos;
Louvai-o por todas as suas grandes proezas!
Louvai-o ao som da trombeta;
Louvai-o com a harpa e a cítara!
Louvai-o com tambores e danças;
Louvai-o com instrumentos de corda e flautas!
Louvai-o com címbalos sonoros;
Louvai-o com címbalos vibrantes!
Tudo o que respira louve o SENHOR!
L1: Não podemos, deixar de testemunhar que também hoje é possível,
belo, bom e justo viver a existência humana de acordo com o Evangelho, e empenhar-nos, por isso e para isso, em «viver uma vida verdadeira, plena, bela, de tal modo bela, que não seria possível explicá-la se Cristo não
tivesse morrido e se não tivesse verdadeiramente ressuscitado».
L2: Compete a cada cristão fazer com que o Evangelho de Jesus Cristo
se possa tornar lugar de encontro, feito de fascínio e de espanto, com o
mistério da pessoa e da obra de Jesus Cristo que, mesmo sobre a Cruz,
manifesta plenamente a beleza e a força do amor de Deus, como conta
Santo Agostinho: «belo a dar a vida e belo a retomá-la; belo na Cruz, belo
no sepulcro, belo no céu».
Testemunho missionário de uma/um consagrado.
Ofertório missionário
(Cantado ou rezado com gestos simples de entrega)
Toma as minhas mãos Senhor, e usa-as como se fossem tuas.
Sejam instrumento de amor, a iluminar e aquecer.
Toma os meus pés Senhor, e usa-os como se fossem teus.
Sejam mensageiros de amor no caminho dos irmãos.
Toma meu Coração Senhor, e usa-o como se fosse teu.
Seja expressão do teu amor Senhor, do Teu infinito amor.
Toma todo o meu ser Senhor, renovo com amor a minha entrega.
Seja sinal da minha gratidão, minha vida em tuas mãos.
VIVER O PRESENTE COM PAIXÃO (Mostrar, afixar e ler)
Do Livro do cântico dos cânticos
“Grava-me como selo em teu coração, como selo no teu braço, porque
forte como a morte é o amor, implacável como o abismo é a paixão; os
seus ardores são chamas de fogo, são labaredas divinas. Nem as águas
caudalosas conseguirão apagar o fogo do amor, nem as torrentes o podem
submergir.”
Cântico (Ex. Amor tão grande; Cantarei o que Deus me veio ensinar; O amor de
Deus…)
Da Carta pastoral dos bispos “ Como eu vos fiz, fazei vós também.” Para
um rosto missionário da Igreja em Portugal
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ABRAÇAR O FUTURO COM ESPERANÇA (Mostrar, afixar e ler)
Da Exortação apostólica “A Alegria do Evangelho” (Eg 121)
“Todos somos chamados a crescer como evangelizadores. Devemos procurar
simultaneamente uma melhor formação, um aprofundamento do nosso
amor e um testemunho mais claro do Evangelho. Todos somos chamados
a dar aos outros o testemunho explícito do amor salvífico do Senhor, que,
sem olhar às nossas imperfeições, nos oferece a sua proximidade, a sua
Palavra, a sua força, e dá sentido à nossa vida. O teu coração sabe que
a vida não é a mesma coisa sem Ele; pois bem, aquilo que descobriste, o
que te ajuda a viver e te dá esperança, isso é o que deves comunicar aos
outros.”
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Envio
A: Na oração que se segue depois de escutarmos o coro, repetimos todos
em assembleia.
L1: Senhor, Palavra eterna, arde no meu coração!
L2: Senhor, Mensagem perene, seduz a minha atenção!
L3: Senhor, Verdade única, conduz as minhas opções!
L1: Não poderei anunciar uma mensagem que não me trespasse.
L2: Ninguém ouvirá palavras que são negadas pelas obras.
L3: Será vazio o som dos meus lábios, se não vier do amor.
L1, 2 e 3: Nós queremos anunciar-te, Senhor. (Todos)
L1: O teu chamamento confere-me uma missão.
L2: Não anuncio a partir da minha pessoa, mas de uma partilha
comunitária.
L3: Nós queremos ser enviados por Ti, Senhor.
L1: Mantém em mim a ação criadora do teu Espírito!
L2: Dá-me a aptidão para entender os teus sinais!
L3: E a força para aceitar o que me pedes!
L1, 2 e 3: Nós queremos ser tua mensagem, Senhor! (Todos)
(Texto de D. José Cordeiro, “Fé acreditado, fé rezada)
Cântico (Ex: Eis-me aqui! Eu irei Senhor!)
(Distribuição das sementes)
A: A lembrar-nos da nossa missão de espalhar a Palavra semeando a
esperança, levamos connosco uma semente. Que Maria, estrela da nova
Evangelização, interceda por nós e por todos os missionários, para que,
como ela acolhamos e irradiemos a Vida – Jesus.
Rosário Missionário
«Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de
grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da
Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída».
(Papa Francisco, Mensagem 2014)
MISTÉRIOS GOZOSOS
(Segundas e Sábados)
1º Mistério:
A Anunciação do Anjo a Nossa Senhora.
“Eis a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 28).
Maria colocou-se à disposição de Deus para aceitar a missão a que estava
destinada.
Mas teve de percorrer um caminho de incertezas e dúvidas interiores,
fraquezas de quem se sente pequeno diante de Deus.
Maria reflete a alma do verdadeiro crente que aceita mesmo não vendo,
responde mesmo duvidando, põe-se a caminho mesmo sem meta à vista.
Identifica a voz de Deus, confiante nela avança para cumprir a sua
vontade.
O missionário nem sempre vê claro o seu caminho. Tem de vencer muitas
distâncias que veem das incertezas, das limitações humanas, das faltas de
confiança em si mesmo.
Cântico (Repetir)
2º Mistério:
Visitação de Nossa Senhora a sua prima santa Isabel
“Então Isabel, erguendo a voz, exclamou: feliz de ti que acreditaste, porque se
vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor (Lc 1, 45).
Portadora de uma mensagem de esperança à sua prima Isabel, Maria foi
missionária ao vencer montanhas e distâncias para poder estar presente
para saudar, felicitar e ajudar alguém que estava também a ser chamada a
uma missão única na história da salvação.
É o encontro de duas mães destinadas a caminhar juntas num projeto de
Deus que vai ter prolongamento nos filhos que transportam dentro delas.
Isabel louva e enaltece Maria - “Bendita és tu…” - Maria reencaminha o
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louvor para Deus que “olhou para a humildade da sua serva”.
3º Mistério:
O Nascimento de Jesus em Belém
“Hoje, na cidade de David, nasceu para vós um Salvador, que é o Messias Senhor
(Lc 2, 11).
Maria cumpriu a vontade de Deus, aceitando ser mãe de Jesus. Graças à
sua disponibilidade, o Salvador ficou ao nosso alcance.
O Filho de Maria é o centro de toda a missão da Igreja. O Emanuel, o Príncipe
da paz, o Salvador, a Palavra do Pai, o Cordeiro de Deus, o Primogénito
de toda a criatura, fora do qual não há salvação… é Ele que o missionário
professa na sua fé e anuncia com a sua palavra.
Podemos valer-nos de muitos meios humanos e técnicos, muitas línguas
e estilos, muitos mestres e pedagogias… uma só meta a atingir, Cristo,
princípio e fim de tudo.
Estas palavras do papa São João Paulo II na Encíclica Redemptor Missio
refletem nos missionários, os sentimentos que Maria e José viveram na
procura de Jesus, momentos de aflição, dor e angústia. A fé em Deus e
nos seus planos não evita as preocupações e sofrimentos nem dispensa os
meios humanos na procura de soluções para as situações difíceis. Deus
entrega-nos um projeto e deixa-nos agir conforme as nossas
possibilidades; só aparece quando é preciso. Jesus também só se deixou
encontrar quando era preciso, no lugar e na hora certa.
formação anual de 5 sessões e tendo, ao longo destes 25 anos, formado
milhares de jovens que partem em missão e dão rosto à Igreja em projetos
de voluntariado missionário nos países para os quais são enviados.
4º Mistério:
A Apresentação do Menino Jesus no templo
“A profetisa Ana apareceu no templo e pôs-se a louvar a Deus e a falar do Menino
a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém (Lc 2, 38).
Alguém perguntou um dia ao papa São João Paulo II qual foi o dia mais
importante da sua vida. Ele respondeu prontamente: foi o dia do meu
batismo.
O missionário que andou já por muitas terras “com a Bíblia na mão e o
Deus da Bíblica no coração”, que anunciou Jesus Cristo a multidões,
apaixonado por Jesus e pelo reino de Deus não pode esquecer que tudo
começou no dia do seu batismo. Foi ali que bebeu a água viva refrescante
de tantas outras vidas; foi ali que tudo começou como crente e foi dali que
tudo continuou como apóstolo.
A apresentação de Jesus no templo pelos seus pais foi a entrega oficial a
Deus do Filho que lhes foi entregue como dom e a partir de então como
oferta para entregar ao mundo.
5º Mistério:
O encontro de Jesus no templo, entre os doutores
(José e Maria,) “três dias depois encontraram-No no templo, sentado entre os
doutores, a ouvi-los e fazer-lhes perguntas (Lc 2, 46).
“Os missionários, seguindo esta linha de ação, tiveram presente os anseios
e as esperanças, as aflições e os sofrimentos, a cultura do povo, para lhe
anunciar a salvação em Cristo” (RM, 25).
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e povos e que vão causando a morte lenta, mais ou menos acelerada
conforme o aceleramento destes flagelos.
O missionário anuncia o reino de Deus destinado não apenas para a alma,
mas para toda a pessoa que inclui também o corpo. Para isso deve ser
anunciador também de tudo aquilo a que o homem tem direito para se
realizar em plenitude como pessoa.
MISTÉRIOS DOLOROSOS
(Terças e Sextas)
1º Mistério:
A Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras
Do Evangelho de Mateus: “Jesus, cheio de angústia, pôs-se a orar; depois levantou-se e foi ter com os discípulos” (Mt 26, 42).
Jesus rezou por nós e, como homem, nas angústias que sentiu no Jardim
das Oliveiras, estavam presentes também os sofrimentos de todos os
homens.
As angústias atuais de Jesus vemo-las: nos pobres, nos excluídos por razão
da cor, da língua, ou do poder económico; nas vítimas do terrorismo, nos
emigrantes por necessidade, nos desempregados.
Na sua angústia foi ter com os discípulos, mas não foi ali que encontrou
consolo porque eles ainda não tinham encontrado o sentido da missão de
Jesus.
O missionário pode passar pela angústia de não ver os resultados do seu
esforço e entrega à causa do Reino. Nem por isso deve desistir de ser profeta.
2º Mistério:
A Flagelação de Jesus
“Quanto a Jesus (Pilatos), depois de o mandar flagelar, entregou-O para ser
crucificado (Mt 27, 26).
3º Mistério
Jesus é coroado de espinhos
“Revestiram-no de um manto de púrpura e puseram-lhe uma coroa de espinhos
(Mc 15, 17).
As novas dinastias de reis descendem do dinheiro, do poder político, das
armas, dos meios de comunicação social. São estes senhores que decidem
as grandes questões e conduzem o mundo. São reis porque podem, porque
mandam. Apresentam-se com a coroa da fama e do prestígio e são, por
isso, aplaudidos.
Cristo disse que também era rei, mas há uma diferença e a coroa é marca
e sinal dessa diferença. O missionário anuncia a chegada desse rei, que por
ser coroado de espinhos, nos propõe um reino de exigência, disponibilidade,
entrega e sacrifício.
4º Mistério
Jesus caminha para o Calvário com a cruz
“Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o lugar chamado Caveira, que em
hebraico se diz Gólgota (Jo 19, 17).
O caminho do Calvário continua hoje nos ambientes de exclusão social,
nos países sem liberdade de opinião ou religião, nas famílias sem acesso
aos meios básicos para uma vida mais humana e mais digna.
A quarta estação da via-sacra diz que a Virgem Maria se encontrou com
Jesus neste caminho doloroso. Tradição que vem na linha da comunhão
plena de Maria com Jesus no plano de Deus. Uma missão total de Maria
junto de Jesus: acompanhou-O no nascimento, na educação, no anúncio
do reino, nos sofrimentos e na morte.
“Os leigos, sejam quais forem, todos são chamados a concorrer como
membros vivos, com todas as forças que receberam da bondade
do Criador e por graça do Redentor, para o crescimento da Igreja e sua
contínua santificação” (LG,38).
Jesus não morreu de morte súbita, mas na consequência de feridas e violências
prolongadas e contínuas. A flagelação faz parte desses padecimentos que
foram continuando até à morte lenta, mas fatal.
A fome, a ignorância, a doença, a falta de condições de higiene, o desemprego
e a dependência económica são formas de flagelação de pessoas, sociedades
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5º Mistério:
A Crucifixão e morte de Jesus
“Jesus disse: tudo está consumado. E, inclinando a cabeça, expirou” (Jo 19, 30).
Verdadeiro homem em tudo, por isso morreu; verdadeiro Deus também,
por isso ressuscitou.
A morte, em Cristo e também em nós, não deve ser vista como uma
tragédia, mas como a consumação de uma plenitude de vida; é o fruto a
cair no chão de maduro.
Junto à cruz estávamos todos nós na pessoa de João a receber Maria como
mãe. Junto à cruz estava também o centurião que, ao professar “Este era,
na verdade, Filho de Deus” estávamos todos nós a acreditar n`Aquele que
amanhã vai ressuscitar.
E, por isso, “Cada leigo deve ser, perante o mundo, uma testemunha da
ressurreição e da vida do Senhor Jesus e um sinal do Deus vivo” (Lg, 38),
prolongando nos caminhos do mundo a fé desta vida, morte e ressurreição.
MISTÉRIOS DA LUZ
(Quintas)
1º mistério
O Batismo de Jesus no rio Jordão
“Do céu ouviu-se uma voz: «Eis o meu Filho muito amado em quem ponho a
minha afeição (Mt 3,16-17).
Deus Pai falou para toda a gente ouvir. Jesus estava entre os que seguiam
João Batista. A voz do Pai destacou-O para primeiro plano. Todos precisavam
de penitência, porque todos eram pecadores, incluindo João Batista. Só o
proclamado pelo Pai é que estava ali para ser apresentado como O que tira
o pecado do mundo.
“Todo o influxo salvador da Virgem Santíssima sobre os homens se deve
ao beneplácito divino e não a qualquer necessidade; deriva da abundância
dos méritos de Cristo, funda-se na Sua mediação e dela depende inteiramente,
haurindo aí toda a sua eficácia; de modo nenhum impede a união imediata
dos fiéis com Cristo, antes a favorece”(Lg, 60).
Ser missionário supõe portanto, venerar a Mãe de Jesus, mas sempre com
o Filho no centro da história da salvação como único libertador das pessoas
e das nações.
2º mistério:
A revelação de Jesus nas Bodas de Caná
“Em Caná da Galileia, Jesus realizou o primeiro dos seus sinais, com o qual manifestou a sua glória, e os discípulos creram nele (Jo 2, 11).
A voz do Pai e o testemunho de João Batista não foram suficientes para
fazer acreditar na missão salvadora de Jesus. Caná foi o sinal que veio
confirmar a epifania do batismo.
A evangelização que o apóstolo de hoje realiza não deve ficar à espera da
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intervenção de Deus naquilo que o missionário pode fazer. Multiplicar e
distribuir a palavra, o pão e o vinho é tarefa que Deus vai entregando aos
enviados de hoje. Nem as pessoas esperam milagres do missionário; esperam
apenas disponibilidade, entrega, serviço dedicado e gratuito.
É neste sentido que “os leigos colaboram na obra de evangelização da
Igreja e participam da sua missão salvífica (Ag, 41).
3º mistério
O anúncio do reino de Deus, como convite à conversão
“Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e
crede no Evangelho (Mc 1, 15).
isto em minha memória (1 Cor 11, 23-24)
Nos sacramentos atinge-se o cume da missão, e na Eucaristia chega-se ao
centro dos sacramentos. Mas tudo começa com o anúncio, continua com
a reflexão e termina com a partilha e a comunhão.
Cristo continua presente na humanidade na forma de pão, pão da Palavra
que é comunicada e recebida para ser assumida e pão da Eucaristia que
é distribuída e comungada. Tudo se encaminha para viver e fortalecer a
comunidade, a Igreja.
Maria, como mãe e como a discípula mais atenta, estava presente no
momento da primeira Eucaristia, pois comungou todos os grandes
momentos da vida de Jesus.
Tudo começa pela conversão ao Reino que está próximo. Só podemos
anunciar e proclamar aquilo que assumimos.
Em Cristo completou-se o tempo, chegou o Reino, o convite para o aceitar,
e o mandato missionário para o proclamar aos outros.
Não é um reino de sabedoria humana, de poder económico, de influência
política, de capacidade militar; mas de libertação interior, de comunhão de
bens, de serviço humilde, de abertura universal. Só quem se converter a ele
tem credibilidade para o revelar aos outros.
“Portanto, é preciso que todos se convertam a Cristo conhecido pela
pregação da Igreja e que sejam incorporados, pelo Batismo, a Ele e à Igreja,
seu corpo” (AG, 7).
4º mistério
A Transfiguração de Jesus no Monte Tabor.
“ Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a
uma alta montanha (Mt 17, 1-2).
Na Bíblia, a montanha é sempre o lugar das grandes teofanias, não porque
Deus tenha de descer para falar connosco, mas porque nós temos de subir
para nos encontrarmos com Deus.
Assim foi com Moisés, com Abraão, com Pedro, Tiago e João.
No Tabor dá-se o encontro entre a Lei e a Aliança de Jesus e realiza-se a
passagem do Antigo Testamento (Moisés e Elias) para o Novo (Jesus Cristo).
Pertencemos ao povo da nova aliança. A Igreja e o missionário devem
fazer essa ponte e saber que este é o tempo de prolongar para as pessoas
de hoje o mistério salvador de Cristo.
5º mistério
A Última Ceia de Jesus com os Apóstolos e a instituição da Eucaristia
“O Senhor Jesus na noite em que foi entregue, tomou o pão e, tendo dado
graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei
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na comunidade.
O missionário deve saber olhar para o céu enquanto caminha na terra. A
boa nova da Ressurreição que anuncia proclama e orienta os corações para
uma esperança que está para além das nuvens.
3º Mistério
A descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas
conforme o Espírito lhes inspirava” (Act 2, 3).
MISTÉRIOS GLORIOSOS
(Quartas e Domingos)
1º Mistério:
A Ressurreição de Jesus
“No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao Túmulo logo de manhã e
viu retirada a pedra que o tapava. Correndo foi ter com Simão Pedro e o outro
discípulo (Jo 20, 20).
Maria Madalena foi a primeira missionária da Ressurreição de Jesus; foi a
primeira a levar aos outros a notícia, a Boa Nova de que Jesus tinha vencido
a morte e aqueles que o mataram.
Ele continua vivo e cada um de nós tem de ser portador da mensagem de
Maria Madalena.
Não somos filhos de um Deus morto, mas vivo, e é a vida nova nascida da
Ressurreição que deve ser anunciada como a Boa Nova mais importante
de todo o missionário.
2º Mistério
A Ascensão de Jesus ao Céu
“Enquanto os abençoava, separou-se deles e elevava-se ao Céu” (Lc 24,51).
Antes de se separar deles, enviou-os a anunciar o Evangelho a toda a
criatura.
Naqueles primeiros apóstolos, todos nós fomos enviados a levar a mesma
Notícia da Ressurreição de Jesus, a vitória da luz sobre as trevas, a salvação
para todos.
Maria, como sabemos pelos Evangelhos, manteve-se sempre no grupo dos
discípulos que acompanharam Jesus até à Ascensão. Também na Ressurreição ela se manteve na expectativa e depois na alegria de o sentir vivo
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“No ápice da missão messiânica de Jesus, o Espírito Santo aparece-nos, no
mistério pascal, em toda a Sua subjetividade divina, como Aquele que deve
continuar agora a obra salvífica, radicada no sacrifício da cruz” (RM,21).
Foi o Espírito Santo que consolou o coração de Maria e confirmou na fé os
Apóstolos. Com a sua luz e fortaleza lançaram-se para o mundo anunciando
Jesus ressuscitado.
É o Espírito Santo que conduz a Igreja e cada um de nós. É Ele que continua
a iluminar os cristãos nas suas dúvidas, nos seus sofrimentos. É Ele que
continua a enviar apóstolos pelo mundo como testemunhas de Cristo e
como profetas de um mundo novo.
4º Mistério
A Assunção de Nossa Senhora ao Céu
“Maria disse então: a minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra
em Deus meu Salvador (Lc 2, 46).
A Assunção de Maria é a festa da consagração de todos os dons com que
foi adornada e a glorificação por todas as graças e méritos com que foi
enriquecida.
Porque foi humilde servidora foi merecedora de uma alta missão; porque
foi fiel a essa missão, foi levada e elevada pelo Senhor para estar junto dele
para sempre.
Na evangelização, com a Boa Nova de Jesus deve caminhar também aquela
que esteve mais perto dele e aquela que melhor O seguiu, Maria.
5º Mistério
A Coroação de Nossa Senhora no Céu como Rainha
“Isabel, erguendo a voz, exclamou: bendita és tu entre as mulheres…feliz de ti
porque acreditaste” (Lc 1, 42… 45).
À frente do cortejo dos verdadeiros crentes e discípulos na vida, morte e
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Ressurreição de Jesus esteve a Virgem Maria. Era natural que ela estivesse
igualmente à frente dos glorificados por Deus.
“Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e
início da Igreja que se há de consumar no século futuro, assim também, na
terra, brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo
de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor” (LG, 68).
Junto de Deus, ela é modelo de entrega e dedicação ao serviço do Reino.
Ela continua a ser mãe a velar por toda a Igreja.
Ela acompanha os missionários seja qual for o modelo de missão: na frente
mais dura e exigente, no silêncio da oração, no apoio solidário com meios
materiais.
Infância Missionária
“No meu coração
cabe o mundo todo”
Acolhimento
No espaço da celebração devemos ter corações e pegadas recortadas para
as crianças.
Cântico de entrada
Eu venho do sul e do norte,
Do oeste e do este, de todo o lugar.
Estradas da vida eu percorro,
Levando socorro a quem precisar.
Assunto de paz é meu forte,
Eu cruzo montanhas,
Mas vou aprender.
O mundo não me satisfaz,
O que eu quero é a paz,
O que eu quero é viver.
No peito eu levo uma cruz.
No meu coração o que disse Jesus. (bis)
Eu sei que não tenho a idade
E a maturidade de quem já viveu.
µas sei que já tenho a idade
De ver a verdade,
O que eu quero é ser eu.
O mundo ferido e cansado
De um negro passado de guerras sem fim,
Tem medo da bomba que fez,
Da fé que desfez e espera por mim.
Eu venho trazer meu recado,
Não tenho passado, mas sei entender.
Um jovem foi crucificado
Por te ensinado a gente a viver.
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Eu grito ao meu mundo descrente:
Eu quero ser gente, eu creio na Cruz,
Eu creio na força do jovem
Que segue o caminho de Cristo Jesus.
•Os meus passos a onde me dirigem? Será que realizei a missão que me foi
encomendada? Ou pelo contrário, fiquei instalado, esperando que outros
façam o que eu devo fazer?
Saudação do Presidente...
•Caminho com passo firme porque sei que o senhor está comigo?
•Deixei pegadas de oração, amor e esperança por onde passei?
Oração: Ó Espírito Santo, amor do Pai e do filho, vem em nossa ajuda.
Ilumina os nossos caminhos para sabermos o que fazer, o que dizer, o que
pensar e agir. Conduz-nos ao Pai e protege-nos e a todas as crianças do
mundo. Por Nosso Senhor... Ámen
Leitor 1: Amigo Jesus, viemos até junto de ti para que nos toques. Ao
iniciara esta bela celebração, enche o nossos pensamento da tua missão,
fala-nos do que tu queiras, recorda que somos teus amigos e cada dia
queremos parecer-nos mais a Ti.
Leitor 2: Amigo Jesus, desejamos que o teu amor descanse no nosso
silêncio, que o teu amor arda na grade fogueira do nosso coração.
Desejamos ser só teus e que o teu grande amor nos anime a tornar
presente o teu Reino na nossa escola, na nossa família, na nossa paróquia,
em todo o mundo.
Leitura do Evangelho segundo São Mateus 28, 18-20
(Depois da reflexão, cada um escreve um compromisso referente ao amor universal no
coração. E na pegada escreve uma Acão missionaria que se propõe realizar, tanto a nível
pessoal, como familiar e além-fronteiras).
Partilha
Reunidos novamente em grupo, cada um vai expondo o compromisso que
escreveu no coração e na pegada a sua Acão missionária e faz uma oração
de agradecimento, de louvor ou de pedido.
Presidente
Sabendo que o senhor nos ama e nos chama a realizar esta bela missão
digamos-lhe que conte connosco e que estamos dispostos a tudo a que
Ele nos chamar.
Rezamos o Pai Nosso
Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: “Foi-me dado todo o poder no Céu e na
Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho
mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos”.
Palavra da Salvação
Reflexão
Oração final
Todos: Nós somos missionários, sentimos a presença de Jesus na força do
Espírito que nos impulsiona a proclamar a sua Palavra, a imitar a sua forma
de vida, a manifestar o seu amor a todas as pessoas que nos rodeiam. Pois
ser missionário é estar cheios do Espírito Santo e torna-lo conhecido no
mundo. Vamos com alegria levar a luz e o calor do Espírito de Jesus a toda
a gente. Ámen
Vamos ficar uns momentos a sós com Jesus para refletirmos sobre a leitura
do Evangelho e aprender a dispormo-nos para o nosso serviço missionário.
(após algum tempo em silêncio, convidamos as crianças a pegar num coração e numa
pegada)
•No meu coração, quantas pessoas cabem?
•Sinto-me na verdade um irmão universal, com um coração cheio de
carinho e ternura?
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Bênção / Envio: Ide, pois, e que no vosso coração caiba o mundo todo.
Todos repetem: “NO MEU CORAÇÃO CABE O MUNDO TODO”.
Foto:
Cântico final
Eu irei cantar pelo mundo
Falar de ti, meu Salvador.
Eu irei dar a Boa Nova
Dizer aos homens, Jesus é amor. (bis)
Eu irei, falarei a todos
Que esperam receber teu fogo.
Eu irei levar essa chama
Que iluminará o mundo.
Eu irei, anunciarei a paz
E o amor eterno do Senhor.
Eu irei e serei feliz
De trazer os homens ao Senhor.
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Via Sacra
PRIMEIRA ESTAÇÃO
JESUS É CONDENADO À MORTE
Meditada pelas
familias refugiadas da Síria
“Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.”
(Mt 5,10)
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Então, entregou-o para ser crucificado.” (Jo 19,16)
Meditação: Um inocente condenado à morte. Que injustiça! Senhor, no
seu sofrimento as nossas famílias sentem-se muito próximas de Ti, vítimas
inocentes à Tua imagem… Devido à violência e à perseguição são
forçadas a abandonar: casas, escolas, paróquias, aldeias, vizinhos, amigos,
cemitérios; para viver em campos de refugiados, na miséria e na
indiferença. Pilatos está sempre presente, a alimentar a injustiça...
(breve momento de silêncio)
Oremos: Senhor, ilumina o espírito desses “juízes” e
transforma-nos em mensageiros de justiça. Ámen.
Ouçamos o silêncio que grita
Em 2013, D. Samir Nassar, Arcebispo de Damasco, na Síria, esteve entre nós
e deu-nos a conhecer o clima de injustiça, de sofrimento e de miséria em
que vivem os Cristãos naquele país. São privados de todos os seus haveres
e direitos, apenas por serem cristãos.
Agora, recebemos este texto da via sacra. É curto mas incisivo. Cada
palavra está carregada de sentido. Em cada palavra ecoa a vida atribulada
de milhares de pessoas de todas as idades e condições. É a oração que
nasce no íntimo do coração de um pastor que dá a vida pelo seu povo, o
conforta nos sofrimentos e o ilumina com a luz da fé, confiado no amor
misericordioso de Deus e na comunhão efetiva dos irmãos.
Esta oração da via sacra é um grito que ecoa na eternidade como o grito
de Cristo na cruz. Grito de dor que interpela a maldade e a indiferença
humanas. Grito de súplica de quem confia na proteção divina e no auxílio
dos discípulos de Jesus. Grito de abandono nas mãos de Deus, qual
semente que se entrega à terra para que brote uma nova vida que abra a
via da liberdade e da paz.
Ouçamos esse grito repassado de dor, iluminada pela fé, que ecoa no
silêncio dos corações. Unamo-nos aos sofrimentos dos nossos irmãos.
Auxiliemo-los. Rezemos por eles. Rezemos com eles. Com eles imploremos
a paz.
+José, Arcebispo de Évora
64
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
SEGUNDA ESTAÇÃO
JESUS LEVA A SUA CRUZ
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Levaram-no, então, para o crucificar.” (Mc 15,20)
Meditação: Jesus é entregue aos soldados, Aquele por quem “tudo
começou a existir; e sem Ele nada veio à existência.” (Jo 1,3) baixa a cabeça
e caminha humilhado carregando a cruz sem defesa…
Senhor Jesus, a força do mal continua a provocar estragos e a destruir.
Senhor, Tu que Te identificaste com os mais fracos, olha para as nossas
famílias fragilizadas, humilhadas e despedaçadas pela violência. Elas são
vítimas da injustiça tal como Tu…
(breve momento de silêncio)
Oremos: Concede-lhes a fortaleza de poderem carregar a cruz, e manter a
fé e a esperança em Ti. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
65
TERCEIRA ESTAÇÃO
JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
QUINTA ESTAÇÃO
SIMÃO DE CIRENE AJUDA JESUS A LEVAR A CRUZ
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Mas foi ferido por causa dos nossos crimes, esmagado por causa das
nossas iniquidades.” (Is 53,5)
“… carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus.” (Lc 23,26)
Meditação: Aquele que trouxe a paz ao mundo, foi ferido pelos nossos
pecados e cai sob o peso das nossas faltas...
Senhor, nós somos esmagados pelo peso da cruz e das grandes
desolações que nos envolvem... Inúmeros são os nossos egoísmos e as
nossas fraquezas que nos puxam para baixo...
(breve momento de silêncio)
Oremos: Ergue-nos, Senhor, das nossas quedas e traz o nosso espírito de
volta à verdade. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
QUARTA ESTAÇÃO
JESUS ENCONTRA A SUA MÃE
Meditação: Este encontro silencioso entre Jesus e Simão de Cirene é uma
lição de vida… Dois olhares que se cruzam, um discurso que diz muito…
O sofrimento acolhido na fé traça um caminho de salvação...
(breve momento de silêncio)
Oremos: Senhor, as nossas famílias estão entregues à sua própria
infelicidade...
Elas esperam que lhes dês uma mão, um coração, um “Simão de Cirene” na
sua travessia do deserto. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
SEXTA ESTAÇÃO
VERÓNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“… uma espada trespassará a tua alma.” (Lc 2,35)
“… é a tua face que eu procuro, Senhor. Não desvies de mim o teu
rosto…” (Sl 27,8-9)
Meditação: Ferido e sofredor, carregando a cruz da humanidade, Jesus
reencontra a Sua mãe e no seu rosto toda a humanidade. Deste sofrimento
mútuo entre Filho e Mãe, nasce uma nova humanidade.
Ó Maria, Mãe de Deus, tu que viste o teu Filho em sofrimento, ajuda as
nossas mães que são privadas de ver os seus filhos que sofrem e morrem
sozinhos longe delas.
Na nossa vida diária, pais e filhos podem ferir-se mutuamente...
Meditação: Verónica tem um gesto simbólico muito forte…
Ela enxuga a dor do Teu rosto...
Um gesto de fé que exprime o seu amor por Ti. Esse rosto continua
impresso na tradição cristã…
Quem irá enxugar os rostos feridos dos nossos irmãos, das nossas mães
que choram os seus filhos e o seu sofrimento?
(breve momento de silêncio)
(breve momento de silêncio)
Oremos: Ajuda-nos Senhor a transformar as nossas famílias
e a nossa pátria em espaços de amor e de serenidade, à
imagem da Sagrada Família. Ámen.
Oremos: Concede-nos, Senhor, a graça de ver o Teu rosto no rosto dos
perseguidos e das vítimas inocentes da violência e das injustiças. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
66
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
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SÉTIMA ESTAÇÃO
JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
Foto:
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Não te afastes de mim, porque estou atribulado e não há quem me
ajude.” (Sl 22,12)
Meditação: Esta segunda queda sob o peso da cruz é sinal de solidão no
sofrimento...
A injustiça e a violência empurram este pequeno povo para o abismo...
A Tua solidão, Senhor, une-se ao isolamento das vítimas mais pobres do
egoísmo mundial...
(breve momento de silêncio)
Oremos: Vem Espírito Santo consolar, fortalecer e semear a esperança nos
corações destes oprimidos para que, unidos a Cristo, sejam testemunhas
do Seu amor universal… Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
OITAVA ESTAÇÃO
JESUS ENCONTRA AS MULHERES DE JERUSALÉM
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos…” (Lc 23,28)
Meditação: Estas mulheres só vêem na cruz um sinal de maldição,
enquanto o Senhor a vive como meio de redenção lavando os pecados e
consolando os oprimidos…
Ele abriu os olhos das mulheres à verdade pascal...
Senhor, as nossas mães feridas e entregues ao seu sofrimento
têm necessidade da Tua consolação e conforto…
(breve momento de silêncio)
Oremos: Ó Cristo sofredor, sê a sua paz e o bálsamo das suas feridas.
Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
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NONA ESTAÇÃO
JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO
JESUS É PREGADO NA CRUZ
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, nãov ivam mais para
si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Cor
5,15)
“Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus
Nazareno, Rei dos Judeus.»” (Jo 19,19)
Meditação: Jesus cai pela terceira vez sob o peso da cruz e, apesar de
esgotado e sem forças, consegue voltar a levantar-se…
Senhor, este pequeno povo exausto e enfraquecido reúne as suas forças
para se levantar em vão…
As nossas divisões são profundas… As da Igreja também...
A unidade dos Cristãos afasta-se da filiação divina…
(breve momento de silêncio)
Oremos: Senhor, ajuda-nos a erguer-nos e a avançar pelo caminho do
perdão e da unidade que brotam dos Teus sofrimentos salvíficos. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
DÉCIMA ESTAÇÃO
JESUS É DESPOJADO DAS SUAS VESTES
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Repartem entre si as minhas vestes e sorteiam a minha túnica.” (Sl 22,19)
Meditação: Senhor, Tu suportaste a nossa humanidade, e as numerosas
vítimas da violência cega estão indefesas e apenas podem unir-se ao
sofrimento libertador do Teu amor infinito... Concede, Senhor, aos nossos
refugiados despojados por diversas dificuldades que consigam vencer
o medo e permanecer ligados a esta terra sagrada que se esvazia dos seus
cristãos, últimas testemunhas da Tua palavra…
(breve momento de silêncio)
Oremos: Ensina-nos, Senhor, a desprender-nos dos bens materiais para
viver, segundo o Teu exemplo, a pobreza evangélica. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
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Meditação: Senhor Jesus, Tu foste crucificado pelos nossos pecados...
Cada golpe de martelo ressoa nos nossos corações…
As nossas crianças são martirizadas, sacrificadas barbaramente com
uma violência sem fim… Estes jovens oprimidos estão muito perto do Teu
calvário...
(breve momento de silêncio)
Oremos: Senhor, que os Teus sofrimentos redentores libertem estes jovens
e as suas famílias da sua escravatura, a fim de descobrirem o Teu rosto
divino. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
DÉCIMA SEGUNDA ESTAÇÃO
JESUS MORRE NA CRUZ
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc 23,46)
Meditação: Este grito de abandono quebra o muro dosilêncio e abre a via
da liberdade. O sentido da cruz adquire o seu valor nesse sofrimento
salvífico. Estas vítimas inocentes não morrem em vão. Pela Tua morte,
Senhor, Tu abriste a porta do Reino, da Vida eterna. A morte não nos
vencerá. A morte introduz-nos na Ressurreição.
(breve momento de silêncio)
Oremos: Abre, Senhor, os corações daqueles que põem em perigo a vida
dos outros, fá-los descobrir o valor da vida humana como reflexo da Tua
divindade. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
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DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO
JESUS É DESCIDO DA CRUZ
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Foto:
“Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!»” (Jo 19,27)
Meditação: Senhor Jesus, quem Te ama permanece ao Teu lado… Maria é o
modelo desse amor, o modelo da nossa fé… Ó Maria, nossa Mãe, colocamos nas
tuas mãos os nossos mártires, os nossos refugiados, os torturados pela injustiça,
pelo ódio e pela exclusão... Nós te confiamos, querida Mãe, as nossas crianças
sem escola, os nossos doentes sem cuidados, os nossos refugiados sem teto...
(breve momento de silêncio)
Oremos: Faz, Senhor, que o sangue das vítimas inocentes seja a semente
de uma nova sociedade fraterna, pacífica e mais justa... Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO
JESUS É COLOCADO NO SEPULCRO
V- Nós Vos adoramos e bendizemos, ó Jesus.
R- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
“Tomaram então o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho…”
(Jo 19,40)
Meditação: Bem-aventurado é Nicodemos que recebe o corpo de Jesus,
cuida dele e o coloca no túmulo. Jesus deixa-Se crucificar no mesmo
abandono, inteiramente entregue às mãos dos homens e perfeitamente
unido a eles... Com efeito, pelo batismo da Sua morte fomos sepultados
com Ele… e a vida nova irrompeu do sepulcro…
(breve momento de silêncio)
Oremos: Dos nossos sepulcros sombrios, Senhor, faz irromper a luz da
Ressurreição... Concede-nos, Senhor, a graça de escolher o Teu caminho de
cruz libertador e de manter fortes a fé e a esperança. Faz de nós, Senhor, os
filhos da luz que já não temem as trevas… Faz Senhor que o nosso caminho de
cruz conduza ao perdão, à reconciliação e à paz, à luz do Ressuscitado. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria, Glória.
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Preces Diárias
Dia 1 Outubro – Santa Teresa do Menino Jesus
Pela Igreja de Deus, para que, por intercessão de Santa Teresa do Menino
Jesus, seja anúncio e profecia do Reino dos Céus na descoberta do caminho
do amor servindo a Deus e aos irmãos.
Dia 8 Outubro
Pelos que fazem o bem a quem precisa de ajuda, pelos que dia a dia
oferecem a sua vida a Deus, e pelos que são pacientes mesmo com quem
os ofende.
Dia 2 Outubro – Santos Anjos da Guarda
Pelos missionários, catequistas e todos os evangelizadores, para que
anunciem com diligência e alegria a Boa Nova de Jesus Cristo, como o
fazem os Anjos de Deus.
Dia 9 Outubro
Por todos os que combatem contra os poderes do mal, por aqueles que,
nesta luta, se juntam a Jesus e O bendizem e por todos os que acreditam
que o mal nunca vencerá.
Dia 3 Outubro
Por todos os discípulos enviados em missão, para que experimentem, à luz
da fé e da esperança, a alegria de colaborarem com Jesus Cristo na obra do
Reino de Deus.
Dia 10 Outubro
Para que a Virgem Maria, Mãe de Jesus, modelo de quem ama, escuta e
vive a palavra de Deus, nos ensine a todos a ser e a fazer como Ela.
Dia 4 Outubro
Pelas famílias cristãs que perseveram na unidade e pelos jovens que se
preparam para o matrimónio, para que sejam um sinal do amor de Deus,
que os santifica na fidelidade ao amor.
Dia 5 Outubro
Por todo o povo cristão que escuta o Evangelho de Jesus Cristo, para que
todos descubram que o centro da Sua mensagem está em unir o amor a
Deus e o amor ao próximo.
Dia 6 Outubro
Pelas donas de casa que recebem alguém, como fez Marta, e pelas que
sabem acolher a palavra de Deus, como Maria, para que todas guardem
nos seus corações o que Jesus disse.
Dia 7 Outubro – Nossa Senhora do Rosário
Pelos mais pobres, os migrantes e perseguidos, para que haja sempre
alguém que os ajude e lhes anuncie o Evangelho de Jesus.
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Dia 11 Outubro
Para que surjam muitos homens e mulheres que considerem a riqueza
como nada e que muitos jovens deixem pais, irmãos, terras e tudo o mais,
por causa de Jesus e do Evangelho.
Dia 12 Outubro
Para que os pastores e os fiéis se juntem à volta de Jesus para O ouvir e
andem atentos aos sinais da presença de Deus no mundo e lhes
correspondam.
Dia 13 Outubro
Para que a Igreja seja sincera e corajosa em dizer a verdade ao mundo de
hoje, não se envergonhando do Evangelho e anunciando-o em palavras e
atitudes a todos os que ainda não conhecem o dom da fé.
Dia 14 Outubro
Para que os governantes e os políticos não imponham leis insuportáveis
aos seus países e as associações de defesa dos cidadãos denunciem as
injustiças, defendendo os mais fracos.
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Foto:
Dia 15 Outubro – Santa Teresa de Jesus
Pelas comunidades cristãs em todo o mundo, pelos filhos que elas geram
no batismo, pelas famílias cristãs, para que percorram, como Santa Teresa
de Jesus, o caminho da santidade.
Dia 16 Outubro – Santa Margarida Maria
Pelas mulheres que servem a igreja na evangelização, para que, a exemplo
de Santa Margarida Maria, vivam o amor de Jesus Cristo por toda a
humanidade e O saibam anunciar.
Dia 17 de Outubro – Santo Inácio de Antioquia
Pelos cristãos do Oriente e do Ocidente, para sejam fiéis a Jesus Cristo até
ao fim, como o mártir Stº Inácio de Antioquia que ofereceu a sua vida
como “pão limpo de Cristo”.
Dia 18 Outubro – Dia mundial das missões
Pelos que anunciam Jesus aos mais novos, pelos Associados da Infância
Missionária, e pelos missionários que se entregam à Missão, testemunhando
pela palavra e pela vida, que Jesus é o Salvador.
Dia 19 Outubro – São Paulo da Cruz
Pelos filhos da Igreja, para que alcancem a santidade no estado de vida
que escolheram, e pelos jovens, a quem o Senhor chama a segui-l’O, para
que, a exemplo de São Paulo da Cruz, imitem a Cristo pobre.
Dia 20 Outubro
Pelos que se preocupam com o futuro, os que creem em Jesus ressuscitado
e sabem que, onde abundou o mal, superabundou a graça, e pelos que
sofrem muito, para que não percam a esperança.
Dia 21 Outubro
Para que Jesus Cristo, Filho de Deus e de Maria, inspire aqueles que
receberam muitos dons, a pô-los ao serviço dos outros, sobretudo os
pobres, doentes e desprezados.
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Dia 22 Outubro
Pelos catecúmenos e batizados, para que neles se acenda o fogo da
palavra de Deus, aceitando seguir a Cristo, e pelas famílias divididas por
causa do Evangelho, para que se mantenham unidas.
Dia 23 Outubro
Pelos membros da Igreja, para que aprendam a descobrir nos acontecimentos do mundo, sinais da vontade de Deus e a ver nos Sacramentos
sinais da presença de Jesus Salvador.
Dia 24 Outubro – Santo António Maria Claret
Pelos missionários, consagrados e leigos, que trabalham em regiões de
missão, para que, por intercessão de Stº António Mª Claret, tenham como
finalidade a glória de Deus e a salvação do mundo.
Dia 25 Outubro
Pelos fiéis das nossas comunidades para que saibam compreender os mais
fracos na fé conduzindo-os a Jesus Cristo e estejam atentos às
necessidades dos mais pobres.
mundo esta feliz Boa Nova.
Dia 29 Outubro
Para que a Igreja denuncie o mal no mundo e apresente como solução
a misericórdia de Jesus Salvador, colaborando com as pessoas de boa
vontade no serviço do bem, da paz e da justiça.
Dia 30 Outubro
Para que os cristãos tenham um coração grande como o de São Paulo,
atento às necessidades dos outros, e as instituições da Igreja não se
cansem de ajudar os que mais precisam.
Dia 31 Outubro
Para que a Igreja seja no mundo sinal da presença salvadora de Deus, pelo
testemunho de vida, palavra e ação, levando todos a participar na grande
Festa do Reino de Deus.
Dia 26 Outubro
Por todos os que sofrem no corpo ou na alma, para que tenham o auxílio
daqueles que os rodeiam, sobretudo dos cristãos, vendo neles sinais da
presença de Jesus compassivo.
Dia 27 Outubro – Bem-aventurado Gonçalo de Lagos
Para que o Senhor faça surgir na Igreja fiéis que acolham o chamamento
de Jesus e se entreguem ao serviço do Evangelho, reconhecendo o rosto de
Cristo em cada um, como o bem-aventurado Gonçalo de Lagos.
Dia 28 Outubro – São Simão e São Judas
Pela Igreja de Deus, edificada sobre o alicerce dos Apóstolos, para que
saiba dar testemunho da ressurreição de Jesus, fazendo ressoar por todo o
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Institutos Missionários ad Gentes
Foto:
Direcções IMAG - p.2
Missionárias Servas do Esp.Santo
Praceta Pêro Escobar, 2 – 3º Esq.
2675 – 599 ODIVELAS
Tel:219 332 576
[email protected]
Sacerdotes do Coração de Jesus
Rua Cidade de Tete, 10
1800-129 LISBOA
Tel:218 540 900
[email protected]
www.dehonianos.org
Congregação de S. José de Cluny
Av. Beato Nuno, 272
2495-401 FATIMA
Tel:249 530 250
[email protected]
www.clunnyportugal.com
Irmãs Concepcionistas
ao Serviço dos Pobres
R. Carlos Mardel, 25
1900-117 Lisboa
Tel:218437800
[email protected]
www.conceptionistas.pt
Irmãs Franciscanas de N. Sr. das Vitórias
Quinta Santa Isabel
Av. 25 de Abril, 2
2680-309 Apelação
Tel: 219487519
[email protected]
www.cifnsv.com
Escr. da SS Eucaristia e da Mãe de Deus
Rua Penha de França, 243
1170-304 LISBOA
Tel:218 155 443
[email protected]
www.escravasdaeucaristia.org
Companhia de Sta Teresa de Jesus
Praça Andrade Caminha, 4
1700-039 LISBOA
Tel:217 826 590
[email protected]
80
Com. Missionária Serd.do Evangelho
Travessa do Espirito Santo, nº 14
3000-157 COIMBRA
Tel:239 838 934
[email protected]
[email protected]
Dominicanas de Sta Catarina de Sena
Largo S. Domingos de Benfica, 14
1500-554 LISBOA
Tel:217720022
[email protected]
www.teresadesaldanha-masdominicanas.pt
Missionárias Rep Sag Coração de Jesus
Rua Oliveira Monteiro, 833
4050-466 PORTO
Tel:228 320 873
[email protected]
Obras Missionárias Pontifícias
Rua Ilha do Príncipe, 19
1170 – 182 LISBOA
Tel:21 814 84 28
[email protected]
www.opf.pt
Irmãs da Apresentação de Maria
Quinta da Boa Vista, Apartado 365
2901-901 SETÚBAL
Tel:265 541 254
[email protected]
www.apresentacaodemaria.com
Irmãs Canossianas
Rua da Bandeirinha, 27
4050-088 PORTO
Tel:226 094 768
[email protected]
Franciscanos Capuchinhos
Av. Cons. Barjona de Freitas, 12-6º
Apartado 4324
1503-204 LISBOA
Tel:217 711 691
[email protected]
www.capuchinhos.org
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