Igreja Presbiteriana Morada da Serra
Sermão em Gl 6:11-18
“A suficiência da Cruz de
Cristo”
Pb. Rodrigo da Silva Gomes
Cuiabá, Dezembro de 2011.
Texto: Gl 6:11-18
Introdução
A carta aos gálatas trata do caminho para Deus, que é a matéria mais importante
quando falamos em religião. Paulo escreveu Gálatas para se opor aos falsos mestres
judaizantes que estavam minando a doutrina central do Novo Testamento da
justificação pela fé.
Em Jn 2:9 lemos que a salvação pertence ao Senhor. Talvez não haja verdade
em que os seres humanos mais tenham dificuldade de reconhecer do que esta. O
homem não se conforma em não ter nada a fazer para salvar-se.
Apesar de tantas religiões que há no mundo, no fundo no fundo, há somente
duas: Uma que diz que o homem através do seu esforço e de seus méritos, consegue a
salvação, mediante o seguimento de deveres e rituais impostas por estas religiões.
Parecem diferentes (nasceram em regiões e culturas diferentes, mas na realidade são
iguais). O que o hinduísmo, espiritismo, budismo, islamismo, etc. diz acerca do caminho
para a salvação? Dizem que o homem consegue salvar-se se for esforçado, bom o
suficiente. Vêm sobre muitas manifestações, capas e nomes ao longo da história.
Algumas se formaram e morreram, outras persistem. A outra é o cristianismo histórico.
Nesta religião, acontece ao contrário. Diz que o homem não pode fazer nada para
salvar-se. Ele não tem condições de fazer as escolhas corretas, não tem como, com
base em seus esforços, chegar perto de Deus. É Deus que vem ao encontro do homem
oferecendo gratuitamente a salvação a todos quantos Ele quer salvar. É o Evangelho
da graça. Só o cristianismo ensina isso.
Estas religiões vêm desde Caim e Abel1. Caim representa a primeira religião
(inventou uma maneira de adorar a Deus) e Abel o cristianismo (adorou a Deus na
maneira que Deus prescreveu). Até hoje estas duas religiões se digladiam.
Contexto
1
Gn 4:3-7.
2
Na época de Paulo, estas lutas se manifestaram através do Judaísmo e do
Evangelho da Graça pregado por Paulo. Paulo andava por todos os lugares e pregava
que Deus mandara o Salvador e que este Salvador é Jesus de Nazaré, a quem os
Judeus rejeitaram. Mesmo os judeus que receberam a Lei são salvos pela fé em Cristo
somente e não pelas obras da Lei. Os judeus que não creram na mensagem de Paulo,
passaram a persegui-lo como herege2. Muitos judeus se tornaram cristãos (talvez até
nominalmente), mas retiveram a idéia de que a salvação é pelas obras. Ensinaram que
Cristo é o messias Salvador, mas só a fé em Cristo não basta. Você tem que crer em
Cristo e guardar as obras da lei (guardar a circuncisão – explicar o que é – guardar a
dieta religiosa e o calendário judaico – festas – três emblemas do judaísmo).
Paulo não tinha tanto problemas se o judeu cresse em Cristo e ainda
continuasse a fazer aquelas coisas, porque eram marcas dos judeus. O problema foi
quando vários destes judeus começaram a visitar pessoas que não eram judias (eram
gentios convertidos) e estes judeus, conhecidos como judaizantes (queriam tornar estas
pessoas judeus), se apresentaram como missionários e diziam que Paulo estava certo
em partes, porque algumas obras deveriam ser observadas (Por isso Paulo defende a
sua posição como apóstolo nos capítulos 1 e 2, já que os falsos mestres tentavam
conquistar a audiência para o seu ensino herético mediante o enfraquecimento de sua
credibilidade, assim como ocorrera em Corinto). Queriam que os não-judeus
guardassem as três marcas3. Quando Paulo sabe disso, mesmo impossibilitado de ir
até àquela igreja dizer aos irmãos que eles estavam sendo enganados, resolve
escrever esta carta.
Nesta carta Paulo expressa a sua indignação. Ele está furioso. Primeiro por
causa destes falsos missionários que traziam uma mensagem que falava das obras da
lei4. Segundo por causa da igreja que estava acolhendo aqueles missionários5 e dando
abertura tal heresia condenatória. Parece que não tinham aprendido nada com Paulo.
Gálatas é a única carta de Paulo que não contém elogios a seus leitores. Os crentes
estavam impressionados com aqueles missionários que diziam vir de Jerusalém, da
2
At 17:13-14.
Contrariando o Concílio de Jerusalém relatado em At 15:23-29 e Gl 2:1
4
Gl 4:17;21.
5
Gl 1:6
3
3
igreja-mãe, que Jesus era judeu, que a Bíblia que eles usavam tinha origem judaica,
que o Messias primeiro tinha sido anunciando a Israel, daí eles queriam judaizar
aqueles que não eram judeus dizendo que eles não poderiam se salvar se eles não se
tornassem judeus.
Então Paulo escreve esta carta, com indignação, com paixão, com zelo e com
cuidado pastoral. Aqui na carta ele usou vários argumentos: O Pai da nação judaica,
Abraão, foi salvo antes que a lei tivesse sido dada; A lei e as obras da lei vieram depois,
apenas com o objetivo de mostrar que nós somos pecadores mesmos, servia como
uma espécie de raio-x do nosso coração para mostrar que a nossa salvação tem que vir
de fora de nós e não de nós mesmos. Deus deu a lei para caracterizar o pecado, para
mostrar que somos pecadores perdidos porque não conseguimos cumprir os preceitos
da lei e nem obedecê-los. Logo, precisamos de alguém que nos salve. A Lei foi dada
para nos levar a Cristo. Toda essa argumentação é desenvolvida na carta aos Gálatas.
No final da carta, Paulo faz as suas últimas advertências aos Gálatas.
Exposição do Texto
No verso 11, ele pega a pena das mãos do secretário e diz assim, deixa que
essa parte eu mesmo escrevo. É como se Paulo estralasse os dedos e se preparasse
para escrever de forma a chamar a atenção dos seus leitores. Porque até aqui parece
que era um escritor e daqui em diante parece que Paulo é quem escreve. E ele de
propósito escreve em letra maiúscula (letra grande6 – Veja quem usa a internet). Paulo
quer dar ênfase. Por isso ele diz no verso 11: vede com que grandes letras vos escrevi
do meu próprio punho. Tal é a seriedade e a importância que ele dá a este final de
carta7.
Nesta parte final, Paulo basicamente adverte os irmãos sobre as reais intenções
destes falsos mestres. O que eles de fato desejam? O que os motiva? Paulo então faz
6
Letra grande: em vez do estilo de escrita em letra cursiva e normal, usada por escribas profissionais, Paulo usa
letras cheias e grandes (frequentemente usadas em avisos públicos) para enfatizar o conteúdo da carta em vez da
forma.
7
Ele mesmo escreve para que os gálatas soubessem que era ele que escrevera e não um falsificador. Paulo estava
escrevendo para personalizar o documento.
4
um contraste entre as intenções daqueles falsos missionários e suas próprias
intenções. Paulo dá importância a isso porque os verdadeiros mestres são movidos
pela glória de Deus e não por interesses humanos, para agradar as pessoas, não
buscam prestígio, poder, publicidade, dinheiro, fama, mas querem tão somente fazer a
vontade de Deus. Essa é uma das maneiras pela qual podemos conhecer aqueles que
realmente são enviados de Deus. A religião tem servido de capa para o Brasil. Para
muita gente que só quer dinheiro. Tem outros interesses que não a glória de Deus e o
Nome de Jesus Cristo. Há muitos mercenários neste país, falsos profetas. Veja a polícia
federal mostrando os escândalos envolvendo evangélicos. Esse ponto é importante,
pois mostra o porquê algumas pessoas implantam igrejas, o que os motiva. É a isso
que Paulo adverte aos seus leitores no final da carta.
As motivações
1. Primeiro Lugar: v. 12 e 13: Paulo adverte quanto às motivações dos cristãos
judaizantes.
Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente
para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis,
para se gloriarem na vossa carne.
Paulo diz que esse pessoal não é sincero, não tem amor verdadeiro pelos
gálatas. Eles não estão preocupados com a Salvação deles. Eles fazem isso para não
serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Diziam-se cristãos, mas pregavam que
não era suficiente crer em Cristo, mas também guardar os preceitos da lei judaica.
Diziam isso para que eles próprios não fossem perseguidos pelos judeus. Paulo era
perseguido, pois dizia que os sacrifícios e a circuncisão haviam passado com a vinda
de Cristo (Veja Cl 2:16-17). Isso enfurecia os judeus que perseguiam Paulo e queriam
matá-lo. Estes cristãos judeus para não serem perseguidos queriam fazer uma espécie
de compromisso: Cristo sim, mas também as obras da Lei. Cristo sim, mas também a
circuncisão. A intenção deles não era a Salvação dos gálatas, mas sim escapar da
5
perseguição8 que Paulo estava sofrendo. Perceba que este perfil continua
caracterizando falsos profetas, eles nunca vêm dizendo só o erro. Apresentam alguma
coisa da verdade camuflando o erro. Tem a tendência de promover alianças para não
se comprometerem a serem perseguidos por causa da verdade. Não queriam saber dos
gálatas, mas pensavam neles mesmos. Eram egoístas, não estavam dispostos a sofrer
por causa da cruz. Diziam cruz e mais alguma coisa, com o intuito de agradar aos
judeus.
Segunda coisa que Paulo diz é que nem eles guardavam a lei, como queriam
que os gálatas assim o fizessem? Dizem isso não é porque são zelosos e sinceros, mas
são hipócritas, pois possuem um discurso falso. Querem impor a lei sendo que eles
mesmos não eram capazes de cumpri-la (pois ninguém consegue). Eles não são
sinceros. Pregam, mas não vivem.
Em terceiro lugar, eles queriam se gloriar9 na vossa carne. Carne no sentido
físico mesmo, uma vez que a circuncisão era aplicada na carne. Gloriar-se na carne
seria o que no VT Davi teve que fazer uma vez. (Ver história de Saul e os 100
prepúcios de fariseus em I Sm 18:25-27). Essa é a idéia, eles queriam usar os Gálatas
como troféus, dizendo: “Olha quantos eu circuncidei, quantos ganhei para o judaísmo”.
Isso é o que caracteriza os falsos mestres, eles queriam show. Medir sucesso pelos
números. (Ver exemplo de banda famosa que ostenta número de CDs vendidos). Se a
nossa motivação é exibir troféus, nós não somos melhores que os judaizantes que
Paulo condena aqui. Que queriam simplesmente se gloriar sobre os seus adeptos.
Essas eram as verdadeiras motivações deles. Em seguida ele começa a fazer
algo que Paulo não costuma fazer que é falar de si mesmo. A carta de gálatas é
considerada uma das cartas mais pessoais de Paulo. Os dois primeiros capítulos, por
exemplo, é quase uma autobiografia dele, que você não vai encontrar em outros
lugares. Paulo aqui fala de sua vida, motivação e ministério.
2. Segundo Lugar: v. 14 a 17: Paulo fala da sua motivação
8
Paulo era perseguido por judeus em At 17 e também pelos romanos.
A palavra em grego para designar “gloriar-se” é uma expressão básica de louvor, diferente da palavra portuguesa,
que necessariamente inclui o aspecto orgulho. Paulo gloria-se e regozija-se no sacrifício de Jesus Cristo.
9
6
Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo
está crucificado para mim e eu para o mundo
Primeiro lugar, ele diz se gloriar apenas na cruz de Cristo. Paulo teria muitas
coisas para contar vantagens: Estudou aos pés de Gamaliel, falava muitas línguas,
conheceu muitas culturas, pois era viajado, teria ganhado muito mais gente pra Cristo
que os judaizantes, etc. Poderia ter se gloriado em muitas coisas, mas dizia longe de
mim em contar vantagens ou querer aparecer por estas coisas, pois eu só tenho uma
glória na minha vida: a Cruz de Cristo. Mas por que alguém se gloria na Cruz, já que ela
era um instrumento de vergonha? A cruz era um método cruel de penalidade na época.
Somente os criminosos da pior espécie eram colocados á morte de cruz. Era
instrumento de tortura, de execução brutal e Paulo ainda diz que se gloria na cruz? É
porque naquela cruz maldita, o Filho de Deus se fez maldito por nós a fim de que o
Evangelho da graça pudesse fazer efeito e assim eu e você pudéssemos ser salvos.
Para que a salvação pudesse ser oferecida para pecadores como você e eu que não
podemos nos salvar pelos nossos métodos. A cruz é o centro do verdadeiro Evangelho,
símbolo máximo do cristianismo. O que era vergonha pra muitos, era a glória de Paulo.
Paulo enumera mais alguns motivos pelos quais ele se gloria na cruz:
Em primeiro lugar, é pela cruz que o mundo está crucificado para mim e eu para
o mundo (final do v. 14). Isso a lei não podia fazer. O mundo representa o sistema de
valores corrompidos da humanidade sem Deus. A maneira de pensar, suas atrações,
tentações, pecado e condenação. Morrer para o mundo, no sentido de não ser parte
dele, não ser julgado e condenado com ele. Isso é a essência de todas as religiões.
Todas elas procuram maneiras de como podemos fugir do mundo. No gnosticismo, por
exemplo, o mundo era considerado as coisas materiais, pecaminosas em si e o corpo
era a prisão do espírito. A salvação consistia em você se livrar da materialidade e subir
ao céu espiritualmente através do cultivo da virtude e do conhecimento secreto (gnose).
A grande questão das religiões é sempre essa, como podemos fugir do mundo? Paulo
diz que só tem um caminho para fazer isso que é pela cruz. Não há outro caminho pelo
qual morremos para o mundo senão pela cruz. Não vai ser pelo seu esforço, por mais
que você tente. Pelo seu esforço, por sua vontade, pela sua decisão, você jamais vai
7
conseguir fazer isso. Pela cruz, Paulo pode morrer para o mundo e se livrar da sua
condenação. Ele está nesse mundo, mas não é dele. Pertence ao reino celestial. Ele é
peregrino neste mundo, mas é cidadão do Reino dos céus. Quando Cristo morreu na
Cruz, os que são dele morreram com Ele. Por isso Paulo se gloriava na cruz, porque a
Cruz é eficaz para nos livrar da condenação. As obras da lei não podiam fazer isso, a
circuncisão, deixar de comer certas coisas, guardar luas e festas. Ritual religioso
nenhum nos faz sair do mundo, nem batismo, ceia, assistir culto regularmente. Só a
cruz de Cristo e sua união com Cristo na cruz podem te livrar do poder do pecado, nada
mais.
Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma
nova criatura
Segundo lugar pelo qual ele diz se gloriar na cruz está neste verso 15 (Porque
em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o
ser uma nova criatura). O ser nova criatura é o que importa. De que maneira eu posso
me tornar uma nova criatura? Através do sacrifício de Cristo na cruz. Você pode dizer:
A partir de hoje, eu decido não pecar. A partir de hoje não vou falar mais mal de
alguém. Nós não conseguimos. As resoluções humanas não mudam o coração do
homem. A única coisa que pode mudar o coração do homem é a cruz de Cristo. Por
isso a salvação é pela fé Nele, morrendo para o mundo e assim acontece o milagre do
novo nascimento. Por isso Paulo mostra que a discussão entre circuncisão ou nãocircuncisão é uma discussão boba10, pois nem uma nem outra provoca o milagre do
novo nascimento11. Ser uma nova criatura é uma coisa sobrenatural. Não há milagre
maior que esse. Abrir olhos espirituais do cego para que ele possa ver a luz da
verdade. Ritual nenhum faz isso: batismo, ceia, cantar no coral, dar dízimo, correntes
de oração, etc. Só Deus mediante a fé em Cristo. Por isso Paulo só se gloria na cruz.
Então, no v. 16 ele diz que o Israel de Deus é quem crê nestas coisas. Os
judaizantes diziam que os judeus eram o Israel de Deus, mas Paulo diz que o
verdadeiro Israel de Deus é quem anda em conformidade com esta regra (a cruz). Não
10
11
I Co 7:19
Jo 3:3 e 7.
8
importa judeu ou gentio, o povo de Deus é composto por aqueles que se gloriam na
Cruz. Alguns hoje tentam cultivar ritos judaicos como trazer candelabro para a igreja,
Festa dos Tabernáculos, ervas amargas, etc, mas o que caracteriza o Israel de Deus é
quem se gloria na cruz de Cristo. Fiquemos na simplicidade do Evangelho.
Conclusão: v.17 – Verso que fecha toda a idéia
Paulo diz então: Deixe-me em paz, pois trago no corpo as marcas de Cristo. O
que são as marcas de Cristo? São as cicatrizes. Todas as chibatas, açoites, etc. (II Co
11:23-25;27). Paulo trazia no corpo tudo o que ele passou pelo Evangelho. Ele traz
estas marcas como marcas de Jesus em contraste com a circuncisão defendida pelos
judaizantes. O símbolo de identidade exibido pelos judaizantes era a circuncisão. Mas
Paulo tinha as verdadeiras marcas pertinentes a Cristo. Na época era comum o uso de
tatuagens para designar posse de divindades. Os escravos eram tatuados com o nome
do seu patrão. Os soldados eram tatuados com o nome do seu exército12, pessoas que
tatuavam os nomes dos seus deuses. Paulo também era tatuado porque pregava o
escândalo da cruz, a vergonha do Evangelho. Ele não importava com poder e
popularidade. Esta passagem mostra a sinceridade de Paulo e a disposição em sofrer e
morrer pelo Evangelho de Cristo, enquanto que os judaizantes procuravam escapar da
perseguição. Ele termina no v. 18 desejando a graça de Deus a todos os irmãos.
Amém!
Aplicação
A cruz de Cristo, de fato, é o centro do Evangelho. A morte de Cristo como sendo
o caminho para a Salvação deve ser o centro da nossa mensagem. Deve ser o centro
da vida da Igreja e deve ser o centro da nossa glória. Onde está a cruz nos dias de
hoje? Até no meio dos cristãos a cruz tem sido um amuleto pendurado no pescoço ou
em quadros em repartições públicas13. Até no meio protestante, pouco se fala da cruz
como motivo de glória do cristão. Alguns a usam como meio de exorcismo, falando dela
12
13
Veja o filme Gladiador.
http://blog.opovo.com.br/mungubajr/e-so-isso-mesmo. Há uma briga neste sentido
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pra pôr demônios para correr. É usado até como objeto místico, como na Idade Média
quando vendiam lascas da cruz. Mas onde está de fato a cruz e sua glória? Há muitos
rituais e misticismos hoje, abandono à simplicidade do Evangelho e da Cruz. Que Deus
nos lembre que este Evangelho custou um alto preço: A Cruz. Que tenhamos também a
coragem de ostentar no corpo as marcas da cruz se preciso for.
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Sermão em Gálatas Cap. 06