nº 22 ano III SIA E T OR ÁRIO C o a RS ç i E d V e ANI de Nesta Edição: MASCOTE:em nome do 360, Paola lhe deseja um ano novo de paz e alegria Foto: Alexandre Fernandes de Oliveira da Silva |360 Avaré | Sta. Cruz do Rio Pardo | Ourinhos | Ipaussu | Chavantes | Bernardino de Campos | Piraju | Manduri Cerqueira Cesar | Águas de Sta. Bárbara | S. Pedro do Turvo | Espírito Sto. do Turvo | Timburi | Óleo | Fartura Parque Ecológico de Ourinhos: A cidade não esquece das diversas vertentes que constituem uma cidade próspera e boa de se viver OURINHOS ensina a P.16 crescer sem retrocesso Ourinhos completa 89 anos liderando a região em termos de crescimento e desenvolvimento. A cidade que ultrapassou há muito os 100 mil habi- tantes, distanciando-se bastante das vizinhas, pode ser o centro de convergência e dispersão de idéias, projetos e recursos de âmbito regional. EMPRESA de Sta. Cruz é referência para o país com produto ecológico Enfrentando os desafios de cidade em crescimento e do cenário brasileiro, a “cidade do coração” prossegue obstinada e dona de muito talento. P.8 APAE: Foto: Flavia Rocha|360 ensino eleva auto estima dos alunos 360: 2 anos de volta ao formato original Com 22 edições convencionais + 2 especiais ‹Guia e Especial Fapi/2006›, completamos 2 anos do projeto inédito no jornalismo, pautado apenas em boas notícias. Mais de 200 mil exemplares já foram distribuídos em mais de 20 cidades do país GASTRO NOMIA Um pouco sobre a bebida das festas Índice 2°Editorial_Ora,Ação! 14°Meio Ambiente 16°Cultura 3°Ponto de Vista 18°Esportes 4°ACHADO ‹nova› 20°Educação 5°Gastronomia 22°Meninada 6°Cidadania 23°Bem Viver 8°Empresas 26°Gente 11:°Agronegócio 12:°Acontece ‹Ourinhos› P.5 O valor cultural e financeiro da preservação P.14 MEIO AMBIENTE: Classificados P.24 e Ofertas: Métodos especiais de desenvolvimento e de aprendizado, como a equoterapia, oficinas pedagógicas e terapias ocupacionais, somados a atividades de fisioterapia, fonoaudiologia e hidrogi- Aluno de Ourinhos mostra chaveiro que fez na oficina pedagógica nástica são aplicados com sucesso nas unidades da APAE da região, promovendo a autonomia e o bem estar dos alunos, que aprendem divertindo-se. P.20 Ninguém faz algo do tamanho do 360 sozinho. A redação é enxuta, a área comercial ainda aguarda um grande talento ‹quem se habilitar, vai gostar do plano de remuneração› e o local de trabalho é simples. A realização de cada edição, no entanto, é bastante complexa. Implica definir os assuntos que serão abordados, entrevistar e fotografar pessoas e locais, escrever as matérias, diagramálas, juntamente com fotos e ilustrações, em cada uma das nossas 20 ou 24 páginas,revisá-las, gerar arquivos de alta definição e transferí-los ao ano III para o parque gráfico. Tudo com muitos imprevistos, que acabam fazendo dos dias de fechamento tempo de dormir quase nada, comer e beber em frente ao computador e tentar aplacar o stress. Isso tudo é feito paralelamente a um outro – e talvez mais árduo ainda – trabalho: a venda de publicidade. Foto: Flávia Rocha|360 O desafio é enorme por várias razões: a primeira delas é o valor. Apesar de praticarmos uma tabela condizente com a realidade local, acabam por nos comparar com veículos semanários ou diários cuja publicidade deve, naturalmente, custar menos em razão da vida útil do periódico (1 dia ou uma semana contra 1 mês do 360). Outro ponto que nos diferencia: a quantidade de anúncios de cada página editorial (exceto de classificados). O leitor nunca viu uma página de matérias tomada por anúncios acima uns dos outros. E isso, além de destacar o anunciante e garantir espaço às notícias, onera o custo da publicação. Reportagem nas escolas APAE da região: a melhor experiência do ano Como então, conseguimos sobreviver? Com o apoio de empresas que desde o número 1 ou 2 mantêm sua publicidade em nossas páginas sem nunca terem nos pedido qualquer favorecimento Anunciantes desde o Nº1: apoio essencial à produção de um jornal edificante e ético para toda a região jornalístico: Special Dog, Natural Farma, Posto São Paulo, Rádio Difusora Sta. Cruz, Argon/On Soft, Icaiçara Clube, Escritório Heto. Não foi preciso muito tempo para que outras marcas de respeito se juntassem ao projeto, garantindo que todos os meses de 2007 pudéssemos começar uma nova edição com a certeza de um montante inicial de vendas capaz de fazer Foto: Daniela Damlatti|360 360 chega Também lidamos com a prática ilegal e incorreta da mídia da região, que não separa a área comercial da editorial – perdoem colegas jornalistas, mas fazer matérias pagas fere a essência da nossa profissão e é algo inaceitável, principalmente quando se fala em responsabilidade social. Hidroceres ‹SCRP› exemplo de visão 360: realizar aqui uma ação conectada com o mundo atual e eficaz Ora,Ação! Ecle 3 | Vs 13 “E também que todo o homem coma e beba e goze do bem de todo o seu trabalho; isto e um dom de Deus." E d I d m t Canil Flórida Water, Band FM, v Gráfica Itaúna, Nantes Advogados, l Frutap, Associação Comercial de Sta. Cruz, c Fasc/Fafil, Direito OAPEC e TV Record. a b Periodicamente, novas marcas nos ajudam a for- s talecer a luta em direção às notícias bem apura- m das, independentes e focadas no bom sentido da n vida: Qualità ‹VW e Suzuki›, Bradesco, Posto Brasília, Colégio Camões, CPFL, Mori Motors Toyota, Fazenda Califórnia, Globo Informática, Figram, entre outras. O s d d r São essas empresas, que merecem os parabéns r quando o assunto é a permanência do 360 circu- h lando a cada mês nos 15 municípios onde está a e base de nosso noticiário, além de cidades como t P Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, São Luiz, n Bauru, Penápolis e Brasília, onde vivem nossos q assinantes e, felizmente, alguns anunciantes. – q A razão de serem elas o tema desse editorial? p Simples: É com espírito de gratidão e reconhecié mento que queremos brindar mais um ano de s circulação e festejar a vinda de 2008. a Boa leitura! s e Flávia Rocha Manfrin v Foto:Flávia Rocha|360 2 | editorial editora 360 valer nossos esforços para mais uma edição: O Mecânica Cabeção, Café Dicis, APJ ‹Fiat e N ã o é p r e ciso dizer Suzuki›, Labersan, Pizzaria Alcatéia, Cerealista que dizer então dos nossos ilustramuito sobre nossos São João, Orquidário Cyber Café, Casa dores? Grandes Franco, Biancão e Ciardulo, Raimundo, Chaveiro Central, PBLopes colunistas. A cada mês, ou foram super! Como a turma da produção Odette, Scania, Supermercado São Sebastião, em alguns deles, vocês nos Marauto Ford, Claudinha, Jussara e Celina, ajudando ao longo de 2007. fizeram ‹muito› melhor. e expediente 360 é publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem mínima: 8 mil exemplares. Circulação:Sta. Cruz do Rio Pardo, Ourinhos, Avaré, Piraju, Chavantes, Bernardino de Campos, São Pedro do Turvo, Ipaussu, Espírito Sto. do Turvo, Timburi, Águas de Sta Bárbara, Manduri, Fartura, Cerqueira César e Óleo. Redação: Flávia Rocha Manfrin ‹editora e jornalista responsável | Mtb 21563›, Daniela Dalmatti ‹fotos e produção›, Odette Rocha Manfrin ‹produção›,Bruno Gimenez ‹anúncios›, Jussara Alves ‹limpeza› e Claudia Oliveira ‹vendas›. Colaboradores desta edição: Guca Domenico, José Mario Rocha de Andrade, Fernanda Lira e Claudio Antoniolli ‹colunistas›, Franco Catalano Nardo, Rodrigo Biancão e Wellington Ciardulo ‹ilustrações›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, JS Gráfica ‹impressão›, Luiz Camargo Filho e Luiz Fernando Gonçalves ‹distribuição›. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. Redação: Pç. Dep. Leônidas Camarinha, 38 | SCRPardo/SP | Assinaturas e Cartas:Caixa Postal 89 – cep 18900.000 – SCRPardo/SP ou [email protected] | Publicidade: [email protected] | F: 14 3372.3548 e 14 9126.2342 www.caderno360.com.br| dezembro|2007_janeiro/2008 À equipe técnica, especialmente Luiza, com quem sempre posso Obrigada Guca ‹Domenico›, contar, e aos eventuais ‹e constantes› da arte: Brother e Cassiano, Zé Mário ‹Andrade›, muito obrigada. À Dani ‹Dalmatti – atenção às fotos dessa moça› e Claudio ‹Antoniolli›, Bruno, com quem produzi esta edição: Valeu, foi boa de fazer. Deborah ‹Epelman›, A Deus, minhas irmãs, parentes e colaboradores que ajudaram a Fernando ‹Franco› , segurar a barra e a seguir em frente: Feliz Ano Novo! Fê ‹Lira›, Aos meus pais: Que delícia estar tanto com vocês. Elias ‹Sahade›, Às fiéis cuidadoras: Deus as abençoe. Dila ‹Giácomo R.› FRManfrin| editora 360 O v m j d b “ “ T s a n S s D a E e t p 3 | ponto de vista SER melhor O discurso de toda nação, organização e indivíduo, se conecta à idéia essencial de “um mundo melhor”. Todos pedem isso. Todos justificam suas atitudes por essa busca. Não se diz “um mundo mais rico”, “um mundo mais bonito”, “um mundo mais dinâmico”, nem “um mundo mais justo”. Diz-se, sempre: “Um mundo MELHOR.” Terra, água, sol, ar, calor, alegria, tempo… e, sobretudo, o céu, o intenso e camaleônico céu azul. Tudo nos informa, confirma, lembra: nossa essência natural é querer ser melhor. Saber que isso é bom. Mesmo que não se consiga ser. Sentir vergonha do mau que se faz. Da pequena mesquinharia à manipulação ou ao crime da pior espécie. E o mundo melhor tem ecologia, meio ambiente, responsabilidade social, marketing cultural, incentivo (até na forma de leis), patrocínios, apoios, investimentos, fundações, Agora, se é para ser melhor – e não “mais rico” –, por que é a busca pela riqueza e pelo poder que move o mundo? Bush sabe? Chavez sabe? Lula sabe? Fernando Henrique? Talvez nenhum saiba. E quem sabe? Ou melhor, quem cumpre? Quanto você ocupa seu empregado? Quanto ele ganha para isso? Quanto a mais você ganha do que ele? Como você negocia com seus fornecedores? Você os humilha, destrói? Ou os respeita? Importa-se com a perda deles? E seu filho? Quanto você é a cada dia melhor com seu filho? Sua esposa? Violência, traição, indiferença, abandono… você a livra disso? E quanto a seu pai? Sua mãe, seu irmão? Ah, não gosta dele? Não,não dá para excluir ninguém da lista se você quer ser melhor. E a sua cidade, a sua rua a sua calçada? A sua gente? Você realmente faz alguma coisa, dedica algum tempo defendendo a natureza? Ou faz apenas um cheque de doações e deixa sua cidade ser destruída para não criar confusão? Isso é ser melhor? Vou do céu ao inferno através dos sentimentos. Conforme as circunstâncias, sinto-me o todo poderoso ou o nada. Ao sentir o gosto da vitória, a vida ilumina, tudo parece mais brilhante do que é. Na derrota, as luzes se apagam e o olhar vai ao longe, em dúvidas, por quês e como? Algumas pessoas têm o raro talento de não se deixar levar pelos acontecimentos. Seguem a travessia, leme sob controle. Não sinto inveja, mas almejo modelar minha alma para adquirir esta capacidade. Aprendi a duras penas que é necessário vigiar meus pensamentos, atos e palavras. Sou desinteressado pela vida alheia, o que fazem ou deixam de fazer. Sou o meu problema. E que mala! Você nem sempre acerta, não é mesmo? Então para mudar o que já foi, seja melhor agora. Não espere até o ano que vem. Nem até a segunda-feira. E não pare com isso. Não deixe se ser melhor. Seja melhor com você, pra começar. É difícil porque muitas vezes a gente nem percebe o quanto se incomoda. O que quanto se machuca. E fere. E, muitas vezes por pura distração, hábito, natureza. Mas ninguém melhor do que você para saber se está mesmo conseguindo ser melhor e qual a sensação que isso traz à sua vida. Feliz Ano Novo! *jornalista de São Paulo que adora a nossa região | [email protected] Arte: Franco Catalano Nardo | 360 O bandido deve ter muitas razões para sair por aí e roubar, enganar, humilhar, desiludir os outros. Qual seria a razão dele? Filmes, discos, livros, jornais, revistas… são tantas as fontes de reflexão a respeito. Mas se ele é um ser humano, seguramente tem na sua essência a divindade da luz que o trouxe à terra, aquilo que lhe deu vida. Pode ser até ateu, mas não poderá negar que resulta de seus pais. O que já seria razão – e garantia –para querer ser melhor, mesmo que eles não sejam lá bons exemplos. Porque buscamos evoluir, essa é a vocação humana. Tanto que, apesar da permanência das guerras, do abandono, da indiferença e da injustiça, é consenso que não aprovamos aquilo que contradiz essa razão de ser da vida na terra: ser melhor, viver em paz e com fraternidade. ONGs, entidades, institutos, projetos, propostas... Mas é preciso refletir o quanto se está revestindo de metas e objetivos e lucros a real essência de ser melhor – de verdade – no mundo corporativo e nas administrações públicas, assim como nas organizações não governamentais. Guca Domenico* Arte: Rodrigo Biancao|360 Eu me isolei por uns tempos. Muitas as decepções com a alma humana. Inclusive com a minha. Com a dificuldade que as pessoas, mesmo com o tempo, encontram – e às quais sucumbem variavelmente – para ser melhor. Para fazer melhor. Para crescer. Sempre acreditei que a vida seria assim. Sempre em busca de ser melhor. Não para se exibir. Apenas para que o mundo seja melhor. Todo mundo nasce com essa missão, não? Fernanda Lira* TERAPIA pela escrita Às vezes, me surpreendo querendo ser injusto para com a grandiosidade da vida e flerto com a tristeza – essa má amiga -, mas me lembro que estar vivo é um milagre e dou um chega-pra-lá na negatividade. Armo um sorriso e digo pro espelho: pra frente, pro alto! Nenhuma tristeza é boa o suficiente para morar na minha alma. Preciso estar com as mãos livres para estendê-las e ajudar quem solicita. Em vez de lamentar que o mundo é injusto – ó gênio incompreendido – pego a caneta e pela escrita me resolvo. A paixão que não rolou, vira verso. O desencontro se transforma em canção. Momentos vividos em fragmentos se ajuntam num livro. Escrevo para sobreviver a mim mesmo. *escritor e músico santa-cruzense radicado em São Paulo [email protected] I achado As flores em vaso podem durar muito no seu jardim Foto: Flávia Rocha|360 4 Quem nunca deu ou ganhou uma linda flor plantada em vaso? Pois essa flor, que a gente compra em qualquer floricultura e até nas feiras livres, invariavelmente é uma muda. Claro que a gente deixa ali, enfeitando a sala, a mesa do escritório, o quarto… mas depois que murcha, toda a coisa vai para o lixo na maioria das vezes. Não precisa ser assim. Nas fotos desta página, tanto as hortênsias como o grande hibisco eram vasos que ganhei de presente. E que minha mãe, por alguma razão, deixou de colocar no lixo depois que ficaram sem as flores, plantando as mudas. Não me lembro TÁ LIMPO! Assim como o nabo ‹legume branco que enfeita ou compõe pratos japoneses› serve para limpar o molho shoyo da roupa, água quente com um pouquinho de detergente tira as outras sujeiras. Só não espere secar para limpar. FLORES F:14 3372.1173 ?Por para sempre que… quem me deu o hibisco, mas as hortênsias foram presente do meu querido amigo Cacá, que todo ano, chegava com lindas cestas de vários vasos repletos delas, para festejar meu aniversário. Era um exagero delicioso de ver – e de ganhar. Para não ser injusta, devo informar que das mudas que compõem o lindo canteiro de hortênsias da foto, minha mãe ganhou do Zeca, outro grande amigo da família. Que seja, o bacana é sempre que elas florescem, nos lembramos da gentileza dos amigos. E eu me lembro da delicadeza de minha mãe, que teve o zelo de plantar as mudinhas. Agora, já pensou quantas flores lindas daria pra rever todo ano se plantássemos todos os vasos que ganhamos de presente? RO TEI RO • PALMITOS DIVERSOS Bernardino> Cia. da Fazenda SCRPardo> orquidário Cyber Café ‹veja endereços na página 25›5 SUA HORTA DILA inDICA Podemos unir o prazer da jardinagem com o bom gosto das ervas de produção própria. Plante em local de pleno sol. Prepare bem o solo com adubo misturado à terra (granulado ou humus de minhoca). Coloque a terra no local escolhido seja ele um vaso grande, uma jardineira ou mesmo um caixote de madeira. Forre o fundo com uma camada de argila expandida e cubra com manta de bidim, que segura a terra e o adubo só deixando passar a água. Coloque 2 ou 3 mudas de cada espécie próximas entre si. Compre mudas em saquinhos ou vasos, é melhor do que semeá-las. Coloque sua "horta" num local alto para facilitar o manejo e evitar que animais estraguem o trabalho ou pior...... usem-na com banheiro. Se aparecer pragas substitua a muda Como a produção é rápida e em grande quantidade, faça sempre a colheita, elas rebrotam mais depressa. Quando regar não coloque água demais, elas podem apodrecer. Retire sempre as ervas daninhas para não prejudicar o desenvolvimento dos temperos. O QUE PLANTAR: Escolha os temperos que mais gosta, como alecrim,cebolinha verde,hortelã, manjerição,orégano, pimentas, salsinha, sálvia, tomilho. E coloque plaquinhas para dar charme. as frutas do Baiano são sempre muito mais saborosas ? Baiano, conta o segredo de suas frutas sempre tão especiais: “Só vendo depois que descansam alguns dias.” COMIDINHA Se você ainda não conhece do mês a linha de palmitos da Cia da Fazenda não pode perder tempo. Além de palmito nos mais diversos cortes, embalagens e preços, tem uma opção chamada “escabeche de palmito” que é uma delícia. Todo temperado e envolvido em azeite de oliva, é bom para o aperitivo ‹sobre torradas etc.› e para incrementar uma boa salada. PRATELEIRA 5 | gastronomia Mais sobre a bebida Sinônimo de alegria, sucesso, êxito, esperança… o vinho espumante, conhecido como champagne, nome da região onde foi criado, é a bebida oficial das festas de final de ano do brinde! O espumante – ou champagne – é feito a partir de três uvas francesas: a Chardonnay ‹considerada a rainha das uvas brancas e originária da região de Borgonha› a Pinot Noir e a Pinot Neunier. Quando produzido só de Chardonnay, é chamado “Blanc de Blanc”. UM brinde ao champagne Quem já brindou com champagne – ou qualquer outro vinho espumante – sabe a alegria que ele promove em qualquer celebração. Ou qual seria a razão de ser ele a bebida escolhida para festejar grandes conquistas e momentos, como casamentos, eventos esportivos e festas de final de ano? O fato é que a bebida alegra mesmo. “Quer uma festa divertida? Então sirva champagne desde o início, ensinou-me uma produtora de eventos, certa vez. Chamado rei dos vinhos, o champagne tem esse nome porque é produzido em Champagne Ardenne, no Nordeste da França. O vinho que “faz cosquinha no nariz” tem um índice elevado de dióxico de carbono, que o faz borbulhar. Don Pérignon – monge beneditino – foi o descobridor do método champegnoise, processo de fabricação onde a fermentação ocorre na própria garrafa. Já no processo charmat, considerado mais econômico, o vinho é engarrafado sob pressão, num sistema que lembra o de refrigerantes. Como só o vinho produzido na região da França pode denominar-se o champagne, o espumante ganhou outros nomes em países como a Itália e o próprio Brasil, que produz boas alternativas do produto. Hoje ele é mais acessível, acostumouse às versões brut ‹menos açúcar› e é popularmente chamado prosecco. TIPOS de espumante por teor de açúcar: • doux ‹doce› • demi sec ‹meio seco› • sec ‹seco› • extra sec ‹mais seco› • brut ‹ainda mais seco› • extra brut ‹ultra seco› CHAMPAGNES famosos: Krug: o melhor do mundo Don Pérignon: homenagem ao criador Ruinart: o mais antigo Veuve Clicquot: uma das marcas mais apreciadas no planeta ‹rótulo laranja› Modo de servir: Gelado ‹é bom manter no balde com gelo, para não esquentar›. Coloque um pouco no copo, deixe baixar a espuma e então complete até a metade. Não encha o copo. Dica: Não beba espumante demais, mesmo que de ótima procedência. A ressaca é tão intensa quanto a animação. 6 | cidadania EM família “Ofereça a uma criança ou adolescente a oportunidade de conviver em família”. Ourinhos é pioneira na região ao lançar Projeto “Família Acolhedora”. O projeto é uma realização da Prefeitura de Ourinhos e parcerias. As famílias que se dispõem ao acolhimento recebem curso de capacitação e atendimento psicossocial. O Poder Judiciário vai fazer o cadastramento e a seleção das famílias e o acompanhamento periódico será realizado em conjunto com órgãos como a Secretaria da Assistência Social, Conselho Tutelar, CRAS, CREAS e o GIAARO. Info: R. Rio de Janeiro, 728 | 2ª a 6ª | 08h_12h e 14h_18h. F: (14) 3324-3780 PONTE pênsil A ponte pênsil que liga o Paraná a São Paulo (entre Chavantes e Ribeirão Claro) começa a ser restaurada 17/12 pela CBA, empresa de alúminio que promete devolvê-la a comunidade tal qual era. A obra construída sobre o Rio Paranapanema na década de 20 é uma das quatro existentes no Brasil e foi tombada pelo Condephaat ‹órgão federal de proteção ao patrimônio histórico e cultural› e pelo governo do Estado do Paraná. Estará pronta para passeios de pedestres ainda em 2008, segundo a empresa que patrocina o projeto. Neste Natal seja legal! Não troque plantas por lâmpadas! APJ saúde! João Poço prova que é cidadão “ouri-santacruzense”, ou “santa-ourinhense”. Proprietário de cinco empresas na região, em Ourinhos e em Sta. Cruz, o empresário vai comemorar em março de 2008 os três anos da APJ ‹concessionária Fiat das duas cidades› com a doação de um carro 0Km para ser sorteado num jantar. A renda dos convites será dividida entre as Santa Casas das duas cidades. Meio a meio. Perfeito! hidroceres I empresas Oliveiro Basílio Bassetto Junior é um cidadão que exprime o conceito que o 360 trata de manter desde sua criação, em 2004: mostrar que é possível desenvolver-se, estabelecer-se e estar conectado à globalização e à atualidade sem sair do lugar onde se vive, mesmo que seja uma pequena cidade do interior, fadada a manter seu tamanho em torno de 40 mil habitantes. Ele cresceu em Santa Cruz do Rio Pardo. Criado na zona rural, estudou no colégio agrícola da cidade – a ETE Orlando Quagliato –, onde recebeu formação técnica para a agricultura, e formou-se administrador de empresas também numa faculdade da sua cidade – a FASC. Aos 38 anos, Júnior Basseto, como é conhecido por toda a região, administra uma empresa própria de sementes e mudas, que detém 80% do mercado nacional de mudas enxertadas de pepinos e pimentões, sendo considerado o maior produtor do mundo no caso dos pimentões. Em números reais, são 800 mil mudas enxertadas que ele distribui fortemente na região e para cidades distantes do Brasil, como Cuiabá e cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Em processo de obtenção do selo ISO 9001 de qualidade, que vai lhe permitir avançar rumo à exportação – vislumbrando inicialmente o mercado de pimentões da Argentina –, Basseto tem ainda o mérito de desenvolver produtos que contribuem para a saúde do nosso planeta e de toda a população. A razão é simples: as mudas enxertadas dispensam a aplicação de defensivos químicos no solo, garantindo frutos muito mais saudáveis (e saborosos conforme ele explica) e ecologicamente corretos, pois evitam que o solo – e o lençol freático em torno –, seja poluído com agrotóxicos. A experiência de Basseto enche os olhos de quem acredita no potencial do cidadão brasileiro, seja ele de onde for. Se por um lado ele foi criado na atividade rural, por outro sua experiência com mudas traz números “de cidade grande”: ingressou no mercado há 15 anos, começou a enxertia de pepinos há 10 anos, a de pimentões há 4 anos e criou a marca Hidroceres, que está transformando Santa Cruz em referência nacional em tecnologia e qualidade de mudas enxertadas, há cerca de três anos e meio. Resultados comprovam eficácia – Os números apontados por Bassseto – que como bom interiorano não quis revelar o faturamento de sua empresa – permitem aferir o sucesso de seu empreendimento. Ele triplicou o resultado do negócio num período de quatro anos e trabalha com índices de lucratividade que lhe per- mitem investir na empresa – especialmente em estrutura, treinamento e qualificação profissional –, ter uma vida confortável (casa e todos os outros itens de estabilidade econômica) e garantir que sua equipe de funcionários – 34 profissionais apenas – também conquistem um bom padrão de vida. “Eles con- :sta. cruz do rio pardo Fotos: Daniela Dalmatti | 360 8 É possível estabelecer-se no interior com produtos que traduzam as premissas globais de resultados No alto, Junior Bassetto em seu viveiro de mudas. A empresa funciona em propriedade nos limites da cidadel seguiram ter casa e condução própria com o trabalho que fazem aqui”, afirma o empresário. A especialidade na enxertia – técnica em que a muda é desenvolvida na base de outra planta, com raiz mais resistente –, que é recente, já representa 35% de seu negócio. Outro número de peso é o índice de aproveita- mento das mudas enxertadas: Enquanto no mercado 90% das mudas sobrevivem durante o processo de desenvolvimento, na Hidroceres esse patamar se estabeleceu em 99%. Segredo do sucesso – A receita para conseguir ter um negócio diferenciado Feliz Natal e Ótimo 2008 pra você! “Vi muitas iniciativas não prosperarem e achava que precisava de conhecimento.” Junior Bassetto sem ter que deixar a origem familiar, aparece clara no depoimento do agroempresário, que diz ter aprendido com os erros que observava, apostando no conhecimento. “Era o penúltimo filho de 16 irmãos criados na roça, onde meu pai arrendava terras. Eu tinha muita vontade de trabalhar com agricultura. Por ser um dos mais novos, via muitos erros acontecerem por falta de técnica e não me conformava com isso. Então fui buscar uma formação que nos ajudasse a ficar na agricultura e nos trouxesse algum retorno”, conta Bassetto. Planta enxertada. No destaque, as duas mudas: da raiz, como uma hospedeira, e a do legume desejado e insumos agrícolas, que ele mantinha com um de seus irmãos. Além das estruturas para plantações de hortaliças e dos defensivos agrícolas, eles também vendiam sementes. Ali começou a experiência estufas, em 1996, Bassetto percebeu que ou buscava uma técnica mais apurada ou o negócio ficaria inviável. “Trouxemos a técnica do pepino de lá”, lembra. Ele também foi capaz de admitir a con- defensivos. No nosso caso temos que focar na muda de alta qualidade, que reduz o uso de defensivos”, explica. Ir tão longe em busca de conhecimento não é algo que o agro-empresário dispensa, mesmo tornando-se referência no mercado nacional pela tecnologia desenvolvida e pela qualidade de suas mudas. Recentemente, Bassetto viajou à Espanha, na região de Almerias, onde há 28 mil hectares de terra com estufas, para participar de um curso de enxertia de tomate. Isso tudo para realizar da melhor maneira possível o projeto que 80% do mercado nacional de produto ecologicamente correto Flexibilidade, auto crítica e inquietude – Um traço claro em Bassetto é sua capacidade de abrir-se para o novo. Além da formação técnica e acadêmica que tratou de adquirir nas escolas da cidade, ele se mantém aberto às novidades e busca conhecimento mesmo que esteja a milhares de quilômetros de distância. A origem da Hidroceres começa numa outra empresa, do setor de estufas com os enxertos. “Os produtores nos traziam os problemas que tinham, principalmente em relação a doenças de solo. Estávamos tentando descobrir uma forma eficaz de atendê-los. E com o uso do defensivo é complicado, porque passou o efeito do veneno, o problema volta a atacar”, conta. Numa viagem a Israel para um curso de tradição de seu novo empreendimento com o negócio que mantinha em sociedade com o irmão. Para dar vazão às mudas que precisavam muito menos dos defensivos que ele vendia, Bassetto decidiu dedicar-se exclusivamente ao viveiro, deixando a sociedade na empresa de insumos, a Estufa Arco-Íris. “A revenda de insumos tem que ter foco no negócio, que são as estufas, adubos e desenvolve em parceria com a faculdade de Agronomia da Unesp de Botucatu, doutorado de dois alunos realizado na Hidroceres. “Já estamos colocando as primeiras mudas na região”, informa Bassetto. No caso dos tomates, ele explica que o enxerto ocorre com a raiz de tomate, mas de variedades VALE “Ganhamos clientes porque o produtor deixa de consumir insumos e produz muito mais.” Perspectivas para o futuro – Apesar dos resultados e do reconhecimento sobre a qualidade, inovação e potencial de seu empreendimento, Bassetto pretende manter a vista ao longe, numa memorável visão 360° (que permite você ver tudo o que está à sua volta, seja diante de seus olhos, seja no longínquo horizonte). Além da meta constante de qualidade – “o que nos diferencia é a qualidade de produção” , diz o empresário – ele vislumbra novos mercados, incluindo a exportação, e novos produtos, como tomates e eucaliptos. Para tanto, não abre mão do avanço tecnológico e de um programa de recursos humanos capaz de manter sua equipe motivada e muito bem treinada. “Chegamos até aqui investindo na estrutura, que é climatizada, e na equipe. Fomos mais longe do que imaginávamos, mas pegamos o gosto pela coisa e queremos ir além”, admite Bassetto. Ele diz que entre as razões pela busca do selo ISO abrangem exportar para a saber F. 14 3332.5900 O que você encontra na HIDROCERES • Sementes e mudas de todas as hortaliças • Mudas enxertadas de pimentões e pepino japonês • Cursos de Produção • Desenvolvimento de enxertia de tomates Argentina e diversificar o atendimento ao mercado nacional, como eucalipto. “Vamos investir tanto na enxertia, quanto nas mudas convencionais”, adianta. Disseminação de conhecimento – Além dos resultados que a informação e a formação trouxeram ao seu próprio negócio, o criador da Hidroceres mantém-se firme na promoção de aprendizado para seus clientes e produtores rurais da região. Atualmente, a empresa promove um curso de Manejo Ecológico de Praga em seu Centro de Difusão de Tecnologia, numa parceria com o Instituto Gravena, de Jaboticabal. Nessas ocasiões, os produtores rurais são orientados por técnicos do instituto a respeito de como e quando aplicar o manejo. Em 2008, Bassetto pretende ampliar a orientação, acrescentando cursos sobre fertilização. “Não vendemos cursos, trabalhamos a educação para que o produtor tenha melhores resultados. O produtor ganhando dinheiro vai beneficiar todas as empresas do setor”, prevê o empresário que, seguramente, tem uma visão privilegiada do mundo e do lugar onde vive. | Drops O que é a ENXERTIA – Técnica que utiliza duas plantas para produzir uma muda. No caso dos pepinos, a muda é enxertada em abóbora ganhando mais resistência na raiz e na parte aérea, pois cresce mais vigorosa. Produto ECOLÓGICO – Por ter uma raiz mais resistente, a muda enxertada não exige aplicação de defensivos químicos no solo. A planta mais vi-gorosa requer uso substancialmente menor de defensivos costais (aqueles que se aplica com bombas amarradas nas costas). Produto SAUDÁVEL – Além do baixo índice de absorção de defencisos químicos (a pulverização aérea é melhor absorvida pela planta), os frutos são mais saborosos. Mais crocantes no caso dos pepinos. Os pimentões ganham mais peso, porque têm mais polpa, e são mais SÓ crescendo O empresário Renê Coletto Corrêa está ampliando sua rede de concessionárias autorizadas. Uma nova Marauto Ford será inaugurada em Sto. Antonio da Platina, fazendo dupla com a unidade de Ourinhos. Com isso são sete revendas, já a Automar Volkswagen está presente em cinco cidades da região, com sede em Rancharia e uma grande loja em Ourinhos. Além de maior capacidade de pronta entrega, uma rede desse porte consegue oferecer mais vantagens para os clientes. doces, o que garante menos comprometimento gástrico quando colhido e consumido verde, segundo Bassetto. Produto viável – As mudas enxertadas podem custar o dobro das convencionais, porém a economia com defensivos agrícolas torna o investimento viável. O retorno do investimento aumenta na época da colheita: amplia o retorno sobre o investimento, já que a safra é de frutos de melhor qualidade e com uma quantidade até 4 vezes maior. O que pode ser ENXERTADO – Mudas de pepino japonês, pimentões (de todas as qualidades), tomates, berinjelas, melancias. TIPOS de pimentões – Com exceção do verde, cada cor de pimentão é uma variedade de muda. Todos os verdes vão ficar maduros, transformando se em pimentões vermelhos, laranjas, amarelos, marrons, vai depender da variedade. Existem outros pimentões que quando não maduros têm a cor creme (ficam amarelos quando amadurecem) e outros que são roxos (e ficam vermelhos quando maduros). GRANDE estilo A Associação Comercial de Sta. Cruz tem mostrado que não brinca em serviço quando o assunto é envolver empresários. Seja por meio de cursos, palestras ou de eventos de reconhecimento como o “Melhores do Ano”, que premia as empresas mais citadas pela população, a entidade consegue manter sua sede repleta da presença de profissionais e de líderes dos mais diversos setores. Um exemplo para a região, que elegeu presidente José Sanches, da Regional das Tintas 11 | agronegócio para 2008 Padronizar e melhorar as embalagens de entrega e ampliar a frota de transporte fazem parte dos objetivos da associação, que acaba de reeleger seu presidente caminhões, que implica a iniciativa do próprio presidente, que vai adquirir mais um caminhão baú e colocar a serviço da APRO. “Essas medidas vão elevar a qualidade dos produtos que seguem para o Ceagesp”, diz Sidinei, referindo-se aos compradores dos legumes da associação. Muitos deles presentes no evento de confraternização anual da empresa, realizado no bairro do Lajeado, pertencente a Óleo. “A padronização deve ser aplicada no tamanho e no volume dos produtos colocados nas caixas”, explica Carlos Roberto Cacovichi, comprador do box Bela Vista, de São Paulo. Segundo ele, o próprio Ceagesp relaxou na avaliação do padrão e Os associados da APRO ‹Associação do isso está sendo revisto. Produtores de Legumes de Óleo› já estão trabalhando para atingir os objetivos traça- Outro comprador presente ao evento, dos para 2008. Após realizar a eleição que Sassá, como é conhecido o profissional da define nova diretoria para um mandato de Iguape que presta assistência técnica pós três anos – mantendo no cargo o atual colheita, avalia que os produtores da presidente, Sidinei Cândido de Lara, – a APRO buscam qualidade, algo importante entidade que congrega produtores de devido à competitividade do mercado. pepinos, tomates e pimentões, predomi- “Muitos produtores daqui são nossos parnantemente das propriedades perten- ceiros na busca pela qualidade, estamos centes ao município de Óleo, agora muito satisfeitos com os produtos que partem para a padronização de embala- chegam ao Ceagesp”, avalia. gens dos produtos que seguem para o Para o produtor Reginaldo Aparecido de Ceagesp, a central de distribuição e Melo, a padronização permitirá saber com mais precisão o valor do produto. abastecimento de São Paulo. “Você saberá quanto vai ganhar com cada Com um número maior de associados, caixa, porque os legumes terão o mesmo num total de 50 produtores rurais, tam- tamanho”, conta. Ele planta tomate, bém está prevista a ampliação da frota de pepino e pimentões com o sogro João Conexão APRO: Sassá, técnico da Iguape ‹box do Ceagesp› e um dos membro da família Molina, produtores de legumes Candido Bezerra, no Sítio Água da Fartura, considerado um dos melhores produtores da região. Além da padronização, a busca pela qualidade depende das mudas, preparação do solo e trabalho constante nas plantações, a maioria alojada em estufas. O reflexo aparece no volume da produção e no preço ofertado pelo mercado. “Nesta época do ano o preço se mantém em nível médio, mas está bom. A seca atrapalhou um pouco a qualidade das colheitas, mas conseguimos manter os associados num patamar competitivo”, conclui o presidente da Associação. Fotos: Daniela Danlmatti |360 APRO define novas metas Sidinei Cândido Pereia, reeleito presidente, José Geraldo Barbosa, que já ocupou o cargo Centro difusor da cultura e dos negócios da região Sudoeste, a cidade serve de base regional para cidades paulistas e para as vizinhas do Paraná OURINHOS faz 89 Foto: Alexandre Fernandes de Oliveira da Silva |360 12 | acontece: Ourinhos faz aniversário vitoriosa e crescendo nasceu, Nicolose é um realizador. Foi ele – certamente alinhado com outros cidadãos da cidade, pois ali os sonhos são realizados em grupo, sem grandes disputas, mas num interesse incessante pelo melhor resultado –, que fundou a FIO – Faculdades Integradas de Ourinhos. O vasto campus universitário onde hoje funcionam dezenas de cursos de ensino superior – inclusive de gestão pública e dedicados à terceira idade – foi inicialmente a Fundação Miguel Mofarrej, entidade sem fins lucrativos dedicada ao ensino. E como é típico no município que completou 89 anos em 13 de dezembro, transformou-se num grande – e cultuado – empreendimento, capaz de angariar a ajuda sistemática de importantes empresários da cidade. Ourinhos não teve o respaldo da tradição das cidades da região, a maio- ria com mais de 120 anos. Mais jovem e com uma área territorial menor, era chamada “cidade dormitório”, onde viajantes tinham mais facilidades para pernoitar. Talvez tenha sido essa a sua sorte. A cidade foi sendo construída em razão das necessidades das pessoas e acabou agradando gente disposta a ir mais longe. Tanto que a “little gold city” como é divertidamente chamada, ou a “cidade do coração”, como é oficialmente denominada pelos governantes, cresceu em diversos sentidos, assumindo um papel que dificilmente lhe será tirado: o de líder e centro de desenvolvimento regional. Com mais de 100 mil habitantes, grandes indústrias de diversos setores e cercada por cidades que variam de 5mil a 60 mil moradores, Ourinhos é incontestavelmente uma usina de sucessos. Seus empreendimentos são sempre capazes de surpreender, pela aglutinação de esforços, pelos resultados acima das expectativas e pelo contingente humano que atraem. “Parti-cipo de diversos festivais de música e eles costumam ser apontados como uma ação dedicada a pessoas de fora da comunidade. Em Ourinhos não. O festival pertence à cidade, a comunidade participa ativamente”, disse a consagrada pianista brasileira Maria José Carrasqueira numa de suas aparições no palco do teatro municipal Miguel Cury, onde se apresentou ao lado de grandes nomes, como tem feito nos últimos anos, quando se instala na cidade para participar – inclusive ensinando – do Festival de Música, que atrai gente de todo o país interessada na alta qualidade de sua programação e nas aulas a preços acessíveis. O mesmo ocorre com a dança e, mais recentemente, com o cinema. Ourinhos produz festivais com uma competência que lhe é natural. A oferta cultural contribui bastante para a formação de jovens e de profissionais interessados no potencial de escolas muniProf. Nicolose: A cidade cresce quando não há rixas políticas, mas simplicidade, muito trabalho e diante de um paraíso de negócios como é o Paraná Foto: Flávia Rocha |360 Uma cidade cercada por municípios tradicionais e enriquecidos com a cultura do café e da cana, dona de uma área bastante inferior à de seus vizinhos e defronte a um outro Estado, como se fosse o fim do caminho ou o fundo do quintal de uma grande – rica e importante – região chamada Estado de São Paulo. O que um lugar assim, poderia querer ser? Depende. Se esta cidade for chamada Ourinhos – nome cuja origem não se tem notícias muito certas –, os objetivos, metas e sonhos são vistosos e, seguramente, conquistados de uma maneira bastante clara: com envolvimento e muito trabalho. “A simplicidade da gente de Ourinhos contribuiu muito para seu crescimento”, acredita um dos maiores conhecedores da história da cidade, o professor Carlos Nicolose. Assim como a Ourinhos onde ele Fotos: Flávia Rocha |360 CENAS DE OURINHOS: Na página à esquerda, Parque Ecológico, mistura de atividade física, retiro ecológico e informação sobre a Mata Altântica. Nesta página, prova de animais, na FAPI, entre as maiores feiras agropecuárias do país, e Teatro Municipal, com uma programação constante e diversificada por conta da forte ação cultural da cidade. cipais gratuitas, de dança e de música. “O desenvolvimento cultural ocorreu porque aqui não há inveja do outro. A origem mais humilde, menos intelectualizada pode ter ajudado Ourinhos a crescer com mais tranqüiidade”, avalia o professor Nicolose. Vocação para grandes feitos – Seja pela localização – o entroncamento rodo-ferroviário para os Estados do Paraná e do Mato Grosso é apontado como importante fator do desenvolvimento – ou pela indiferença às rixas políticas e entre vizinhos, Ourinhos é um lugar suficientemente grande para se viver com o conforto e os serviços da vida moderna sem perder de vista as facilidades e o aconhego da pequena cidade do interior. E se é politicamente calma, é vigorosa e inquieta quando o assunto é evoluir e mostrar competência. Ou como se justificaria ser Ourinhos a cidade onde acontece uma das melhores feiras agropecuárias do país? Pois a FAPI, que já chegou à casa dos 40 anos, congrega gente de todo lugar interessada na sua diversifi- cada programação de negócios e entretenimento, realizada em mais de 12 dias de evento. “O fato de ter gente de fora ajuda. O fluxo continua. A cidade foi construída por famílias que não formavam um núcleo de donos da cidade. Foram dadas oportunidades para as pessoas que iam chegando. As pessoas foram se educando. E isso permanece”, afirma Nicolose. Tudo com alta qualidade – Em-presas dos mais diversos setores gerando divisas e empregos. Eventos esportivos, culturais e agropecuários capazes de ecoar entre os melhores e maiores do país. Gente de todo lugar em busca de oportunidades e de formação acadêmica, num amplo crescimento da instalação de escolas de formação superior e técnica. Líderes dispostos a inovar e a fazer de aspectos da cidade aos quais se dedicam – muitas vezes voluntariamente – metas a serem atingidas com alto nível de eficácia. Tudo isso faz de Ourinhos um lugar onde se pode viver com o conforto de parques e pistas para caminhada, ação social bastante A igreja Matriz, no centro de Ourinhos, com praça e segura de ser reconhecida como patrimônio a ser preservado. Ourinhos não briga com regras reconhecidamente sábias. Busca aplicá-las. Trata de aprender, absorver, incorporá-las. E, consequentemente, aparece desenvolvida, infra-estrutura para o desevolvimento profissional e familiar. E sem perder de vista o horizonte naturalmente belo da região. “Ourinhos teve o privilégio de crescer encostada ao Paraná. As pessoas vinham para cá em busca de trabalho e de estudo. E eram tão bem tratadas que foram conquistadas, se afeiçoaram à cidade. Isso a ajudou a ser o que é hoje”, diz Nicolose. A diversidade de seu povo, originalmente “forasteiro”, também foi produtiva, na visão do professor. “As variações ajudam na formação de uma sociedade mais qualitativa. Mas o principal motivo de desenvolvimento de uma cidade, de uma escola e de uma família seguramente é o amor que envolve essas pessoas pelo que estão fazendo”, garante o mestre. 14 I meio ambiente F: 14 3326.1633 (Ourinhos) F: 14 3372.7124 (SCRP) Que tipo de cidadãos somos e qual a cidade em que vivemos? Plantas, construções, pavimentação, propagandas e outros aspectos informam muito sobre uma cidade Enriquecer, crescer, globalizar… não significa trocar a grama do seu jardim por mármore carrara. Nem trocar plantas por lâmpadas. Use o mármore, tenha tudo o que você quer e acha bonito. Mas não tire árvores por isso. Aliás, não tire árvores nunca. Substitua-as, se necessário, mas eliminá-las é, inclusive, proibido (ok,ok,ok as leis estão aí para serem burladas e a fiscalização municipal acaba servindo de Fotos: Flávia Rocha |360 Quem vai a uma cidadezinha do interior quer ver aquele lugar. E um lugar se apresenta através do quê, senão da sua história? Quem conta pode ser o próprio lugar, que diz, sem disfarces ou hipocrisias, como é a cidade. Como ela trata a natureza – hoje sabidamente uma majestade bastante generosa que requer respeito, reverência e servidão, como acontece com reis e rainhas. Também a Prédio da Câmara Municipal de Cerqueira Cesar. A “história do povo de um lugar” ali, para quem vira uma esquina EM dia com o mundo moderno forma como evolui – e envelhece – traduz o que a cidade é. E, evidentemente, nos conta sem rodeios, quem é o seu povo, a sua gente. ainda, que ser bom cidadão, é algo ainda mais básico, qual vestidinho preto? Como pode hoje alguém dizer que não se importa com a cidade sem ficar constrangido? Todo mundo já sabe que pega mal pra Hoje em dia, quem não sabe que preservar caramba. Você deixa de ser competitivo, é princípio básico do bom cidadão? E, antenado, descolado, sabedor das coisas ou seja lá o que importe a você. E ninguém quer ser menos, não é? Então, como ser boa mãe sem consciência ecológica, sem separar o lixo? Como ser bom pastor, ou padre, sem importar-se com jardins, com a poluição (inclusive visual, por favor)? Quando alguém chega a uma cidade e vê tudo como era, arrumadinho, limpinho, preservado, naturalmente entende o que houve ali. De onde aquela cidade que ele está olhando vem. Isso não significa que o novo não habite ali, claro que vai habitar, afinal, também faz parte da história. E o visitante olha o velho, o novo…e pode pensar – e desejar – para onde a cidade vá, no que ela pode se transformar. Ele vai pensar em muitas coisas boas para o lugar. Que ele vai progredir. Mas quando ele vê destruição, pouco caso, com edificações, com a natureza, as áreas públicas, ele só pensa em como aquele lugar é atrasado. E não vai querer voltar. agente eleitoral para muitos, mas muitos prefeitos, infelizmente). A liberdade que você encontra para agir na pequena cidade deve ser vivida de maneira a manter suas atitudes de acordo com o que a sociedade – global, é bom dizer – determina. Afinal, não somos donos do mundo para teimar em fingir que é permitido destruir o meio ambiente, inclusive através da forma passiva de devastação, que todos praticam quando nada fazem. Nem preservam, nem se ocupam de defender o meio ambiente, de agir em benefício dele. Você está tirando muito da cidade quando faz isso. Um exemplo? Simples: o potencial turístico. Algo que pode trazer divisas a muita gente, inclusive aos menos favorecidos, que não sabem para onde ir e muitas vezes acabam por envolver-se naquilo que lhe tira o sono: a criminalidade. Casarões de Ipaussu, Em frente à praça central da cidade. Prédios bem conservados dão o clima de cidade tranquila do interior que sabe cuidar do seu patrimônio F: 14 3332.2780 Sta. Cruz do Rio Paro A partir da esquerda: prédio comercial de Bernardino de Campos, loja de Ourinhos e casa ‹para alugar› em Avaré ‹abaixo› RESPONSABILIDADE Social – Até quando? Quando a responsabilidade social surgiu, nos anos 80 ainda, ela animou muita gente de imediato. Ao longo das três últimas décadas (já faz tempo, hein?), foi sendo absorvida e tornando-se cada vez mais explícita, transformando-se inclusive no “marketing do momento” nos últimos anos. Como toda onda, essa também vai se desfazer, mas por sorte, sem deixar de ter estabelecido uma transformação. Todos, de alguma forma, em algum momento, pensaram, ouviram, falaram e aprenderam a respeito do que é ser socialmente responsável e do quanto isso é vital. intimamente conectado ao “lá”, seja por meio de parentes que lá vivem ou estudam, seja por conta do trabalho…. São tantas as ligações. E não se trata só da árvore, do gramado, das plantas. Mas do ar, da paisagem (reparem e tratem de evitar a poluição visual e sonora, por amor aos seus). E, como ilustra esta matéria, também se aplica às construções, calçadas, ruas… em seu modelo e estilo original. Porque qualquer lugar do mundo com os mais arrojados Seja para aumentar suas vendas. Seja padrões de crescimento reverencia – e porque você é mesmo consciente. Ou para muitas vezes corre atrás do prejuízo – a equiparar-se aos grandes líderes, ou obter um selo de qualidade que é essencial ao seu negócio, ou para conseguir um emprego, impressionar alguém… a responsabilidade social fica, permanece na evolução dos tempos (tomara). Dificilmente alguém flagrado contradizendo essa posição fica à vontade. É vergonha e constrangimento na certa. Então, se ela veio para ficar e com o aval da necessidade de melhorarmos o mundo, vamos praticá-la. A começar pelo lugar onde vivemos. Sem destruir o que há. Mas garantindo a preservação do que há. Uma preservação educada, respeitosa, inteligente. Sem fazer de conta que “aqui é diferente”. Porque não é não. O aqui está preservação da arquitetura e do urbanismo de uma cidade. Ou você acha que essa bela casa onde você colocou seu dinheiro, seus sonhos, suas idéias e seu gosto, merece, daqui a 100 anos ser derrubada para virar um barracão? Um prédio de 12 andares? Uma igreja? Uma praça que seja? Acha isso justo? Pode até transformar-se numa escola, num abrigo, num museu. Mas desperdiçar todo esse material? Deixar que o tempo destrua tanto esforço, tanta beleza, tanto significado de uma época? E para quê? Para novos gastos, novos materiais feitos com a partir da destruição das nossas riquezas naturais? Todas essas coisas, plantas, construções, limpeza… nos fazem conhecer uma cidade. E, naturalmente, admirar seu povo. Ou lamentar por ele. E se você não se liga nisso porque não é um turista visitando uma cidadezinha do interior, afinal, vive numa pequena cidade – e, portanto a conhece –, saiba que tem um papel fundamental nessa história. Afinal esse lugar também é seu. Ele conta também quem você é. Feliz 2008. 16 | cultura O músico e escritor santa-cruzense que vive em São Paulo lança mais uma obra, desta vez para o público infantil. E nos conta com exclusividade como é trabalhar e viver das artes lança novo livro Quando você começou a escrever livros, já que apesar de ser formado em jornalismo, sempre foi músico? Lancei o primeiro livro “Sete Poemas e Uma Flor”, em 1988, numa edição artesanal de luxo, ilustrada com oshibana – uma técnica oriental de flor prensada colada no papel que aprendi com a Mayumi Suzuki. Em 99, escrevi com Laert Sarrumor “Um Campeonato de Piadas”, e o sucesso foi imediato. O livro vende até hoje, foi usado numa tese de mestrado na Unicamp, abriu as porta da literatura infanto-juvenil e eu entrei. E discos/CDs? Sem contar os do Língua de Trapo, na carreira solo são 4 CDs. O primeiro foi “Veloz”, que estou remasterizando e vai se chamar “Levando às Íntimas Consequências”. Depois lancei “Te Vejo”, “Clássicos Brasileiros”, com músicas das antigas que aprendi com meu pai, seu Lineu, e no começo de 2008 lanço “Vislumbres”. Há quantos anos atua como músico? Tenho 30 anos dedicados à esta Divina Senhora que muito respeito chamada música. Tudo o que faço em música é com devoção. Você diz que é um músico que escreve, mas tem gerado muitas obras literárias nos últimos anos. O livro tem a característica da materialidade. Você pega o livro na mão. Tenho poucos CDs porque vivo mais de show. A repercussão da literatura é maior. Ela não perdeu o status de Cultura que, infelizmente, a música perdeu porque ficou muito comercial e careta. Sobre o novo livro, é o primeiro para o público infantil? É um livro para a garotada de 7, 8 anos falando sobre ecologia e meio ambiente. Nesse livro a Fotos: arquivo pessoal GUCA Domenico gente começa a tratar das questões ambientais para a galerinha que começa a ler. É um suporte para a escola falar sobre preservação do meio ambiente de forma didática. O perso-nagem é o Coelho Felício que, meio relaxado, vai deixando torneira aberta, luz acesa, essas coisas corriqueiras e aparentemente sem importância, mas que se somarmos tudo, vira um bolo enorme. O livro levanta a questão do desperdício dos recursos naturais. Como é escrever para as crianças? Maravilhoso. Um leitor aberto, quase puro, que busca no livro informações e inspirações para sua vida. Não escrevo uma linha sem pensar que posso estar mudando vidas, transformando idéias. Tenho paixão pela molecada. Não tem nada parecido com a espontaneidade e o retorno que eles dão. E como é escrever com outro autor? Como você fizeram? Se há segredo, é a generosidade. Não pode haver competição pra ver quem é mais brilhante. O livro deve bri-lhar mais que os autores. A cumplicidade também é importante, e uma boa dose de desprendimento. Como é ter um livro publicado? Escrever é um processo solitário, uma viagem onde buscamos imagens, personagens, enredos. A publicação é outro momento. Muito prazeiroso também. Tenho orgulho dos meus livros, são filhos. Qual o segredo de escrever bem? Escrever simples, ser o mais claro possível, ter uma dose de humor, bastante inventividade e não cometer exageros. É fácil. Você tem recebido prêmios e críticas favoráveis ao trabalho Guca nas versões músico ‹show do Língua de Trapo› e escritor, concentrado nas palavras que perpetua como escritor. O que isso significa para você? É um estímulo. O escritor deve ser o repórter de seu tempo, tem que contribuir dando o seu bálsamo espiritual, apresentar um outro mundo, abrir as portas da percepção. É mais fácil viver de música ou viver de literatura? Tenho a habilidade de compor, cantar e tocar violão, gosto do palco, me sinto muito à vontade atuando e pratico a música na plenitude. Tenho a sorte de ter muitos livros publicados. A luta é diária, vivo me reiventando. Mesmo com as obras realizadas, ainda acho que não fiz nada. Quando você virá à região para divulgar esse novo livro? Gostaria que fosse logo, vamos ver a programação da editora. E para fazer um show? Assim que lançar o CD no início de 2008, vou falar com meus amigos santacruzenses para ver se eles proporcionam este encontro tão esperado. Não vejo a hora de cantar minhas novas canções pra mostrar que eu “também” escrevo… SOBRE os ombros de gigantes Refletir sobre problemas como a quantidade de água existente no planeta, a poluição extrema e o desperdício generalizado, entre outros temas, foi o que levou os autores Guca Domenico e Neno Alves a escrever Olhe o desperdiço, Coelho Felício!. O livro sai pela Editora Nova Alexandria, na coleção Volta e meia, destinada às crianças. Ilustrado por Valeriano, a história fala das brincadeiras e travessuras do Coelho Felício que, como a maioria das crianças, não gosta de lavar as mãos antes de comer e quando o faz, nunca fecha a torneira direito. Aí, claro, leva bronca! A Mamãe Coelha, ao ver que suas broncas não são levadas a sério, assume outra postura e explica ao filho as conseqüências que os desperdícios provocam. Pouco a pouco, Felício compreende que é preciso evitar o desperdício, e fazer de tudo para preservar a natureza. Olhe o desperdício, Coelho Felício! Neno Alves e Guca Domenico 24 páginas | R$ 28,00 Editora Nova Alexandria Fonte: Editora Nova Alexandria Quem quiser saber mais é só entrar no site do artista: www.gucadomenico.com.br A Universidade estava fechada por causa da peste e eu fui para a fazenda pra ficar à toa, olhando para o nada, quando vi uma maçã cair da árvore. Vagabundo que estava, pensei essas coisas que pensam quem não tem o que fazer: o que é que atraiu a maçã para que ela se movimentasse da árvore para o chão? O pensamento foi tão engraçado e estranho que não me largou. Alguns meses depois o mundo, de boca aberta, soube que a mesma força que atrai a maçã, atrai os planetas e as estrelas. Eu havia descoberto a força da gravidade em 1666. Muitos anos depois alguém me perguntou: “Sir Isaac Newton, como é que o senhor enxergou tão longe?” “Se eu enxerguei tão longe, é porque estava sobre os ombros de gigantes”, foi a minha resposta. Eu fico à toa quando almoço sozinho e, à toa, pensava sobre esses gigantes e pensava sobre meu filho de 11 anos estudando sobre o berço da civilização. Ele estava na Mesopotâmia 5 000 anos atrás. A escrita ainda não existia, mas existiam símbolos usados na compra e venda de mercadorias. Foi um gigante desconhecido andando à toa, sem nada pra fazer, que pensou: “será que eu poderia usar esses símbolos para dizer das minhas paixões, minhas idéias, meus sentimentos?” Nasceu a escrita, começou a história e os contadores de estórias se transformaram em escritores. “Um gênio se faz com 10% de inspiração e 90% de transpiração”, disse Einstein 5 000 anos depois. O que ele não disse é que se ele não ficasse à toa para ter os 10% de inspiração, ele iria transpirar 100% à toa. *Médico santa-cruzense que vive em Campinas Arte: Rodrigo Biancão |360 José Mário Rocha de Andrade* +1 ANO esportivo 18 | esportes A corrida de São Silvestre acontece em São Paulo e em outras cidades da região. É fácil participar, o desafio é concluir a prova TERMINE o ano correndo A Corrida de São Silvestre é o evento esportivo mais aguar-dado do mês de dezembro. Criada pelo jornalista Cásper Líbero em 1924, pertence à Fundação Cásper Líbero e é promovido pela Gazeta Esportiva.Net. O nome dado à prova é de um papa romano do século 3 que de corredor não tinha nada. Foi santificado não por praticar milagres, mas pelo caráter conciliador que deu à igreja durante seu papado. São Silvestre morreu no dia 31 de dezembro e é festejado nesta data. Desde os anos 70, mulheres também participam da prova que tornou-se internacional a partir de 1945, quando terminou a II Guerra Mundial. Há várias categorias de competidores, entre atletas de elite (o que exige comprovação de tempo), pelotão B (atletas convidados), para atletas e a turma heterogênea formada por corredores e curiosos acima de 16 anos, que chegam a compor um batalhão de 15 mil pessoas (total de inscrições de 2006). Na região, três cidades também promovem *por Claudio Antoniolli Olá amigos do 360, final de mais um ano é o momento que todos param para fazer o balanço, e é claro não podemos deixar de fazer um rápido balanço do ano esportivo… No começo do ano tivemos a conquista do bicampeonato paulista do Santos. A nossa Santacruzense se arrastando pelos campos do Estado de São Paulo, e em meio de muitas denúncias e muitas dificuldades, o time conseguiu se manter na série A3. Depois veio a Taça Libertadores da América onde tivemos que engolir mais uma vez o Boca Juniors da Argentina. Menos mal que nos confrontos entre seleções. A nossa seleção canarinha mais uma vez passeou sobre os hermanos argentinos e, para terminar o ano, tivemos a conquista tranqüila do penta campeonato brasileiro pelo São Paulo. Não podemos deixar também de fazer uma menção dos jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro e aos vários campeonatos realizados em Santa Cruz. E dar os parabéns para o time de basquete feminino da vizinha cidade de Ourinhos, que teve mais um ano brilhante… corridas de final de ano. A mais imponente parece ser a de Avaré, com premiações que somam R$30 mil . Cerqueira Cesar e Sta. Cruz também promovem provas. Para saber detalhes e particiar – ou assistir – confira a programação no quadro abaixo (agenda). E termine o ano… correndo. Enfim se formos compararmos com outras áreas podemos dizer que o ano de 2007 foi positivo para o esporte. Quero aproveitar também para desde já DESEJAR BOAS FESTAS A TODOS OS NOSSOS AMIGOS que nos acompanharam neste ano aqui neste espaço e mais uma vez agradecer nossa amiga Flavia Manfrin pela oportunidade me dada, já que quem me conhece sabe que eu gosto de falar, já escrever… como é difícil… …Abraços a todos e até qualquer dia! *repórter da Band FM ÜAGENDAcorridas SÃO PAULO Corrida Internacional de São Silvestre Qdo.: 31/12 | 15h(F) e 17h (M) Onde: São Paulo Percurso: 15 km Largada e Chegada: Av. Paulista ‹MASP› Inscrições: R$ 65, Prêmios: em dinheiro e medalhas Info: www.saosilvestre.com.br SANTA CRUZ Qdo: 28/12 Info: 14 33727989 ‹Marcio› AVARÉ 6ª Corrida São Silvestre Qdo: 31/12 | 20h Inscrições: até 28/12 Secretaria Esportes ‹Pç. Pref. Romeu Bretãs, 295› www.runnerbrasil.com.br Qto: R$15, ‹até 20/12› e R$20, Idade: mais de 16 anos Percurso: 10 km Info: 14 3732 0756 Premiação: R$ 30.000,00, troféus,medalhas Info:14 3351.7114 CERQUEIRA CESAR Info: Secretaria Esportes F: 14 3714.2186 - Cacau divulgue seu evento esportivo Contato: [email protected] PINGO Ontem Alvinho chorou quando terminou o jogo entre Corinthians e Grêmio e o Corinthians foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Hoje ele acordou cedo, vestiu a camisa do Corinthians e, na saída para a escola, disse: “pai, a única coisa que eu tenho medo é que algum dos meus amigos que são corinthianos mude de time.” E partiu para a escola mais corinthiano do que nunca. [email protected] • 14 3372.3548 ESPORTE Kart2007: A final da copa de Kart2007 -Ourinhos/Bauru teve um santa-cruzense vencedor da categoria F-250-MGA. Tony ‹Antonio Giambrine› venceu a prova e o campeonato Arte: Wellington Ciardulo |360 chorou Fiel é fiel timão É TIMÃO 2ª divisão É PAZ E AMOR Foto: divulgação Fotos: Flavia Rocha |360 Ser corinthiano é ter alma leve e o espírito em plena diversão. Ninguém tira o título de “timão”, mas a palavra de ordem, agora, é humildemente admitir a segunda divisão, expressando o sinal universal de Paz e Amor, agora mais corintiano do que nunca. ALVINHO Métodos de ensino e de terapia ocupacional são aplicados com consciência e muita competência na APAE, trazendo resultados acima das expectativas e ampliando independência e a qualidade de vida dos alunos Fotos: Flavia Rocha |360 20 | educação_ APAE 2 APAE usa métodos especiais para desenvolver alunos A inclusão do deficiente na comunidade, com com direito a todas as facilidades e novidades do mundo moderno, aparece como mais um desafio para a APAE. Quem lê ou assiste a reportagens – e até novelas – abordando o tema, pode pensar “Como fica a APAE neste processo?” A dúvida logo se dissipa nas visitas que se faz nas escolas da região. O desenvolvimento físico e psicológico dos alunos, bem como a independência e convivência social são tratados não apenas com base nos conceitos determinados pela sociedade ou definidos pelos governos. A aplicação de métodos de ensino cientificamente comprovados é uma constante em toda as unidades. “Queremos dar a máxi- ma autonomia aos alunos”, defende o presidente da APAE de Cerqueira Cesar, entre as mais novas a funcionar na região. O que faz para isso? Assim como as unidades de Sta. Cruz, Ourinhos, Avaré, Piraju, Fartura, Bernardino e Chavantes, adotam os métodos especializados. No campo do desenvolvimento físico – e psicológico, naturalmente – além da fisioterapia e da fonoaudiologia, presentes em todas as APAEs, aparecem a hidro-terapia e a equoterapia. A primeira, como tantos conhecem, ocorre em piscinas aquecidas. Como não é fácil – nem barato – construir uma, como por sorte já é realidade em Ourinhos, Piraju e Avaré, a parceria pode ser uma ótima solução. No caso de Cerqueira Cesar, a hidroterapia acontece numa academia de APAE Rural Ourinhos APAE S Cruz Rio Pardo ta ginástica da cidade, o que também promove a socialização dos alunos. Eles também têm aula de equoterapia, assim como o pessoal de Ourinhos e Avaré. O método desenvolvido com base na equitação se vale do movimento tridimensional do animal, que é semelhante ao de uma pessoa caminhando. São necessários vários profissionais – 4 no total – para acompnhar o aluno nos treinos que estimulam áreas do sistema nervoso central, além de trabalhar a autoconfiaça, o que contribui também para o aprendizado pedagógico. Salas de ginástica, como a academia montada em Avaré também podem ser de grande ajuda na APAE. Nas salas de aula, gente de toda a idade aprende com métodos especiais, como os métodos Lecto e Teacch. Ambos foram desenvolvidos nos Estados Unidos, introduzidos no Brasil por especialistas e são bastante usados pelas APAEs. O Teacch (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children, ou tratamento e educação do autista e comunicação conectada de portadores de deficiências mentais) trabalha com APAE Chavantes base no desenvolvimento personalizado, segundo as potencialidades e os interesses dos alunos, que são estimulados e analisados para então ser elaborado um programa de trabalho individual. O Lecto-Escri-tura, também indicado a autistas e portadores de deficiência mental severa, ensina a ler e excrever a partir do aprendizado inicial de 10 palavras. Para completar, as oficinas ocupacionais desenvolvem e geram oportunidades de trabalho e de remuneração aos alunos. Montagem de sacolas, tapeçaria, artesanato, cozinha e cultivo de plantas são atividades das APAEs da região. Os alunos aprendem e divertem E não ficam nada a dever quando o assunto é produzir com bom humor, em equipe e com muita criatividade e capricho. APAE Rural Ourinhos n a PONTA d o s P É S Texto e Fotos: Daniela Dalmatti |360 22 | meninada Vitória no palco do Palácio da Cultura e na escola onde aprende balé Vitória tem 11 anos e estuda na OAPEC. Diz que já foi para a 6ª série. Faz aulas de balé desde os 5 anos e comemora seu primeiro ano na desejada sapatilha de ponta. NOEL O Pingo só inventa! Agora deu uma de Papai Noel. Mas escondeu os presentes, como se faz com ovos de Páscoa! Vê se pode!! Afinal você sabe quantos presentes ele escondeu na praça? Artes: Wellingto Ciardulo |360 Pretende ser bailarina, assim como espera ser reconhecida e se apresentar em grandes festivais. “As pessoas dizem que danço muito bem. Nunca ouvi reclamação”, conta a pequena que parece um pássaro a dançar levemente Quando pergunto sobre o balé ela diz: “Eu gosto! Gosto sobre o palco. de fazer as aulas, de aprender.” Seus professores são Jéferson e Aline, da Academia Sports Center e da Escola Municipal de Bailado de Ourinhos. Vitória Francisca Machado Sartori, sambou na ponta dos pés, em apresentação solo, no Palácio da Cultura de Sta. Cruz. Corajosa, diz que achou a idéia “muito legal”. PINGO PINGO CADA bicho tem seu jeito (2) Resposta: 8 presentes — Pingo, quando meu pai fica bravo pra valer, o tempo pára de verdade. Um minuto demora uma hora pra passar. — Entendi, Alvinho, é aí que você faz xixi na calça de tanto que treme. E Pingo riu pra valer enquanto Alvinho rosnava, soltava faísca pelos olhos e pulava em cima do Pingo. Os dois rolaram, rosnaram, até que começaram a rir e os dois riram pra valer. Não tem braveza que resista a uma boa risada. Desse dia em diante, toda vez que Pingo via algum cachorro rosnando, ele sentia vontade de rir e ficou cada vez mais difícil ele ser um cachorro bravo. 23 I bem viver OBJETIVOS para o ano novo Deborah Epelman* No início de ano cada um pode pensar “este ANO vou fazer isso... não vou mais fazer aquilo...” em cada área da vida sabemos onde queremos chegar, o amor que queremos encontrar, a relação que queremos consertar, o trabalho que queremos realizar, o estado de saúde que queremos alcançar... A Programação Neurolingüística – PNL – apresenta resultados de pesquisas que vêm sendo feitas desde 1972 por vários americanos e, em relação a esta questão de metas e objetivos, mostra que quando queremos alcançar um resultado, seja qual for, devemos primeiro formulá-lo mentalmente, pois tudo começa em nosso pensamento. Quero então oferecer a você que está lendo este texto, a oportunidade de conhecer a estratégia de sucesso que foi pesquisada e, é claro, de usá-la com seus objetivos para alcançá-los com mais facilidade. Importante: Faça esta estratégia com um objetivo de cada vez. A primeira coisa é saber o que você quer e pensar sobre o que quer em termos positivos. Ou seja, caso você esteja pensando “não quero mais isso”, pense: “Se não quero mais isso, o que quero então?” Em seguida verifique se o que quer depende de você. Se estiver querendo mudar outra pessoa, saiba que só podemos modificar nós mesmos e cada um modifica apenas o que quiser. Então, se quer mudar alguém, pense o que você pode mudar em você mesmo que ajudará na relação com essa pessoa... Por outro lado, se seu objetivo depende de outras pessoas, como por exemplo, conseguir aquela promoção… então deve pensar no que pode fazer para demons- “Chegou a hora de você pensar o que esteve te impedindo de alcançar seu objetivo até este momento.” esteve te impedindo de alcançar seu objetivo até este momento. O que está faltando? Seja honesto consigo mesmo. E finalmente você pode estabelecer alguns passos em direção ao que quer, quais são as alternativas que tem, quais os planos que pode elaborar? Arte: Rodrigo Biancão |360 Pois é, está terminando o ANO de 2007. Com todas as alegrias, dificuldades, realizações e decepções que cada um de nós pode ter experimentado no decorrer dele. Afinal, em um ANO acontece muita coisa. trar que está apto a ser promovido. Ou seja, seu objetivo deve ser iniciado e mantido por você. Agora feche seus olhos e imagine como se seu objetivo já tivesse sido alcançado, com todos os detalhes que conseguir... vivenciando cada momento e sentindo-se realizado por ter seu objetivo alcançado. Assim você pode perceber se é isso mesmo que você quer e se está exatamente como você quer. Em seguida pense onde você quer que aconteça seu objetivo. Temos objetivos em contextos específicos, por exemplo, aquela promoção acontecerá no ambiente de trabalho; e temos objetivos amplos, se queremos ficar mais extrovertidos, deixando de ser tímidos, podemos querer isso em todos os contextos de nossa Vida ou em lugares específicos. Ou seja, cada objetivo pode ter locais onde será alcançado e locais onde queremos que as coisas fiquem como estão... onde você quer que seu objetivo se evidencie? Agora uma parte importante. De que forma as pessoas importantes de sua Vida serão afetadas quando você alcançar o que quer? Positiva e negativamente falando. Às vezes não conseguimos alcançar algo por que lá no fundo sabemos que alguém será afetado de maneira inadequada e isso nos trava.... quando pensamos conscientemente nas pessoas *Psicóloga & NLP Advanced Trainer • Membro da “Comunidade Mundial de PNL Sistêmica” com sede em Santa Cruz – CA – EUA • ‹www.pahc.com.br› importantes, temos mais chances de adequar o que desejamos de forma que todos fiquem bem... Chegou a hora de você pensar o que Com este roteiro em mãos, sei que você terá muito mais condições de conseguir cada um de seus objetivos para este próximo Ano que já vai começar e os muitos mais que virão. Bom Ano! Tudo de Bom! Luz e Paz a Você! casa & construção A FRASE CULTURAL ‹página 26› AINDA NÃO TEVE O AUTOR EVELADO.• RESPONDA e concorra a UM PRESENTE: autos CASA RAIMUNDO Quase tudo para construção. F: 14 3372.3000 | SCRPardo saúde, bem estar & beleza ENVIE SUA RESPOSTA PARA: [email protected] ou Caixa Postal 89 | cep 18900-000 SCRPardo/SP A YOGA, dentre outros benefícios, promove: Fortalecimento Muscular, Postura e Respiração Ordenadas. CINEMAS Comer, beber, viver! CINE VENEZA :AVARÉ Todos os dias. Consulte programação e horários. F: 14 3732.5058 CINEMAX :PIRAJU Todos os dias. Consulte programação e horários F: 14 3351.1555 CINECENTER 1 E 2 :OURINHOS Todos os dias. Consulte programação e horários F: 14 3325.1266 CINE SÃO PEDRO :STA. CRUZ Todos os dias. Consulte programação e horários ($4, e $2, até p/ adultos) | F: 14 3373.2910 CAFETERIAS ESTAÇÃO BAGUETE :OURINHOS Salgados, doces, sucos e cafés. Espaço ao ar livre, padaria. Abre todos os dias 6h30_22h F : 3325.4124/3326.7433 ESTAÇÃO CAFÉ :AVARÉ Salgados, doces, sucos e cafés. 2a. a sab. apartir das 10h dom a partir das 19h | F: 14 3731.2828 DONA ICA CAFÉ :OURINHOS Local charmoso e cuidadoso cardápio de doces e salgados sem frituras. Destaque para delícias de café. Todo dia 8h-19h | F: 14 3326.3498 SABOR DA FAZENDA :STA. CRUZ Em plena rua de comércio, numa galeria. Bom cardápio e ambiente gostoso. 2ª a 6ª : 8h às 6h | sab: 9h às 15h | F: 14 3372.3871 RESTAURANTES AL FAIAT :OURINHOS Cozinha variada. Vinhos e cervejas. Música ambiente. Propõe requinte sem perder o despojamento típico do interior. Costuma ter boa carta de vinhos e variedade em cervejas. Almoços executivos durante a semana. Todo dia: almoço e jantar. | F: 14 3326-9700 CANTINA DONANA :BERNARDINO Cozinha mais “metropolitana” que “interiorana” variada, com bons resultados em peixes, risotos, massas e entradas. Preços “locais”em ambiente “natumoderninho”, tipo Vila Madalena. Somente jantar. Abre às 18h | Todos os dias F: 14 3346.1888 • Parada 360 BOTICELLI :PIRAJU Cozinha variada.Serve com buffet no almoço. 3ª-dom:11h-0h|6ª sab até 1h F: 14 3351.5458 PIRABAR :PIRAJU Refeições do almoço ao entardecer à beira do Rio Paranapanema num ambiente moderno que vira movimentada casa noturna. Bandas, DJs, pista. 3ª a domingo | F: 14 3351.4387 PIZZARIA ALCATÉIA :STA. CRUZ ÓTIMA! Pizzas crocantes, também serve massas e carnes. Boa música selecionada pelo Mauro, proprietário. Atenção às telas da Fanny. À beira da piscina da residência do casal. 3ª-dom.: 19h às 23h | F: 14 3372.2731 RANCHO DO PEIXE : STA. CRUZ Versatilidade para preparar peixes, especialmente a tilápia, bem servida um diversas opções. Lugar simples e barato. Flexível no horário das refeições. 2ª a dom: 8h30-14h30. 2ª a sab: 17h30 até 0h F: 14 3372.4828 ROSINHA :S. PEDRO Comida caseira que atrai gente de todo lugar. Atenção para a diversidade de misturas. Elas vão chegando à mesa aos poucos, boas e quentinhas. 2ª a sáb: das 11h30 às 15h |F: 14 3377.1241 BARES ADRENALINA’S :PIRA- JU ilápia no Alho por preço incrível. Cortesia é marca registrada. Todos os dias após 17h | F: 14 3351.3370 ALTERNATIVO :PIRAJU Petiscos, lanches e drinks. Baladas noturnas. A varanda mais charmosa da região, vale até vazio para uma parada solitária ou a dois. Dentro da cidade e à beira do Paranapanema. 3ª-dom | 15h_22h | F: 14 3351.1752 BARRICA :STA. CRUZ Cozinha variada. Música ao vivo. Choperia.Lotado em dias de sertanejo e pagode. Ótimo quando toca a Black Tie, banda de rock e bala-das. 3ª-dom. Após 18h | F: 14 3372.5898 DÚ-BAR :STA. CRUZ Espetinhos em versões que vão do simples queijo coalho ao exótico javali ou avestruz. Fecha domingo. Após 17h | F: 14 3372.7910 SÃO SEBASTIÃO :PIRAJU Salgados famosos. Sala de sinuca. A simpatia dos donos garante o toque familiar. Preços ótimos. 2ª a sab: 8h-22h Dom.: 8h14h | F: 14 3351.4276 TAÇAS E CACHAÇAS :PIRAJU Instalado na Fecapi ‹recinto de feiras›.Estilo rústico e aconchegante, oferece bebida boa e variada ‹cachaças são destaque›, petiscos, pratos e boa música ‹inclusive ao vivo›. Tudo sob a incrível simpatia e cortesia dos donos. 2ª a 6ª : desde 18h| sabdom: desde 10h | F: 14 3351.0811 • Parada 360 LANCHES PIRAJU LANCHES :PIRAJU Lanches para entrega que também podem ser saboreados ali, no pequeno ponto comercial atrás da igreja matriz. Ótimas combinações Todo dia a partir das 18h | F: 14 3351.5115 NINA :STA. CRUZ Tradicional lanchonete da cidade onde os irmãos Ziloti pilotam a chapa preferida das crianças, inclusive das que já cresceram. Todo dia das 17h50 à meianoite |F: 14 3372.6555 FRUTAS & SORVETES FRUTARIA DO BAIANO :STA. CRUZ As mais deliciosas laranjas descascadas e geladinhas. Ou melancia fatiada. Serve também outras frutas e sucos naturais em garrafinhas. Esquina da Mal. Bittencourt com Benjamin Constant. Das 8h às 23h. No verão abre de madrugada. SORVETERIA UNIÃO :STA. CRUZ Sorvete leve, artesanal em endereço mais antigo da cidade. Cardápio criativo. Não perca o de chantilli, nem o de frutas da época. R. Conselheiro Dantas Diariamente | 09h às 23h TOCA DO AÇAÍ :OURINHOS Trouxe para a região o hábito saudável de uma parada que reúne moçada em torno de frutas e sucos, capitaneados pelo açaí. Casa caprichada, acaba de ganhar um anexo bacana, pra qualquer hora e que inspira uma festa. 2ª a 6ª: 14h-23h | sab.: 18h0h | dom.: 15h-0h F. 14 3324.3358 • Parada 360 MADRUGADA Altas Horas :TIMBURI Lanches a qualquer hora. “É só perguntar, todos sabem onde é.” Xiró :STA. CRUZ Cozinha variada, talvez o cardápio mais extenso de todos. A partir das 19h. Fecha às 3ªs | F: 14 3372.4960 ZUK :OURINHOS Clube de música eletrônica bem arrumado onde funcionava o antigo Túnel. Sermpre às 6ªs ‹agenda sob consulta› | F: 14 3325.2006 RODOVIAS PIRAJU/CHAVANTES SP 270 ‹RAPOSO TAVARES› CIA. DA FAZENDA Lanches e refeições. Produtos de decoração e alimentos. Palmito é o destaque km 334 | F: 14 3346.1175 SABOR CAIPIRA> Fogão a lenha. km 352| F: 14 3344.2362 OURINHOS/STA.CRUZ SP 352 ‹ORLANDO QUAGLIATO› Orquidário Cyber Café> Lanches e sucos. Loja com móveis, objetos de decoração, alimentos, souvernirs e flores. Destaque para o orquidário. Todos os dias 7h_19h | km 14 • Parada 360 VARANDA DO SUCO> Lanches, sucos e refeições. Tudo muito gostoso no ambiente bacana criado por Beto e Ana. Mantém boa loja de objetos Todos os dias 9h_19h | km 27,5 | F: 14 8125.3433 • Parada 360 PESQUEIRO PAULO ANDRADE> Peixes frescos. Aves e assados ‹sob encomenda›. Atendimento familiar e beleza natural dia e noite. Após 9h\ F: 14 9706.6518 • Parada 360 Você conhece um lugar ÓTIMO na região? Ele pode aparecer aqui: [email protected] 14 3372.3548 26 | gente S TA. CRUZ: melhores do ano ACE QUEM DISSE? LAJEADO 2 “O cinema é uma misteriosa cachoeira.” final de ano APRO SUA foto não saiu? * Entre no site : www.caderno360.com.br fotos sem qualidade não serão publicadas› : A PARTIR DE 22/12 • Fotos: Daniela Dalmatti | 360 OURINHOS: TV Record S . CRUZ: tempo de TA luau e Hawai no ICA inagura unidade PRÓXIMA edição lugares de verão ‹aguarde› CIRCULAÇÃO: CARÁTER edificante: sucesso entre os leitores , 60 3 E: r! V O Le PR de M o CO stos Go ano III RECEBA o 360 em casa. Ligue 14 3372.3548 JORNALISMO ético 2008 pautado nas boas notícias Fotos Flávia Manfrin |360 Nesta Edição: • AVARÉ • BERNARDINO • CERQUEIRA CESAR • CHAVANTES • ESPÍRITO STO TURVO • FARTURA • IPAUSSU • MANDURI • ÓLEO • OURINHOS • PIRAJU • SÃO PEDRO • STA BÁRBARA • STA CRUZ R. PARDO • TIMBURI FELIZ NATAL!SUPER 2008! MASCOTE: Paola aparece todos os meses na capa em situações diversas EMPRESAS que promoveram TODAS as edições de 2007: SPECIAL DOG • ARGON/ON SOFT • NATURAL FARMA • HETO CONTABILIDADE • POSTO SÃÕ PAULO • APJ FIAT • FRUTAP TV RECORD • ICAIÇARA CLUBE • FRUTAS KAKARECO• CANIL FLÓRIDA WATER • GRÁFICA ITAÚNA • RÁDIO DIFUSORA • CAFÉ DICIS • NANTES ADVOGADOS • ACE STA. CRUZ • FASC/FATIL • SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO • MECÂNICA CABEÇÃO • GTR INFORMÁTICA • DIREITO OAPEC • MARAUTO FORD • ORQUIDÁRIO CYBER CAFÉ • BAND FM • LABERSAN