nº 22
ano III
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de
Nesta Edição:
MASCOTE:em nome do 360, Paola lhe
deseja um ano novo de paz e alegria
Foto: Alexandre Fernandes de Oliveira da Silva |360
Avaré | Sta. Cruz do Rio Pardo | Ourinhos | Ipaussu | Chavantes | Bernardino de Campos | Piraju | Manduri
Cerqueira Cesar | Águas de Sta. Bárbara | S. Pedro do Turvo | Espírito Sto. do Turvo | Timburi | Óleo | Fartura
Parque Ecológico de
Ourinhos: A cidade
não esquece das
diversas vertentes
que constituem uma
cidade próspera e
boa de se viver
OURINHOS ensina a
P.16
crescer sem retrocesso
Ourinhos completa 89 anos
liderando a região em termos
de crescimento e desenvolvimento. A cidade que ultrapassou há muito os 100 mil habi-
tantes, distanciando-se bastante das vizinhas, pode ser o
centro de convergência e dispersão de idéias, projetos e
recursos de âmbito regional.
EMPRESA de Sta. Cruz é referência
para o país com produto ecológico
Enfrentando os desafios de
cidade em crescimento e do
cenário brasileiro, a “cidade do
coração” prossegue obstinada
e dona de muito talento.
P.8
APAE:
Foto: Flavia Rocha|360
ensino
eleva
auto
estima
dos
alunos
360:
2 anos
de volta ao formato original
Com 22 edições convencionais + 2 especiais
‹Guia e Especial Fapi/2006›, completamos 2 anos
do projeto inédito no jornalismo, pautado apenas
em boas notícias. Mais de 200 mil exemplares já
foram distribuídos em mais de 20 cidades do país
GASTRO
NOMIA
Um pouco sobre a
bebida das festas
Índice
2°Editorial_Ora,Ação! 14°Meio Ambiente
16°Cultura
3°Ponto de Vista
18°Esportes
4°ACHADO ‹nova›
20°Educação
5°Gastronomia
22°Meninada
6°Cidadania
23°Bem Viver
8°Empresas
26°Gente
11:°Agronegócio
12:°Acontece ‹Ourinhos›
P.5
O valor
cultural e financeiro
da preservação P.14
MEIO AMBIENTE:
Classificados
P.24
e Ofertas:
Métodos especiais
de desenvolvimento e de aprendizado, como a equoterapia, oficinas
pedagógicas e terapias ocupacionais, somados a
atividades de fisioterapia, fonoaudiologia e hidrogi-
Aluno de Ourinhos
mostra chaveiro
que fez na oficina
pedagógica
nástica são aplicados com sucesso
nas unidades da
APAE da região,
promovendo a
autonomia e o
bem estar dos
alunos, que aprendem divertindo-se.
P.20
Ninguém faz algo do tamanho do 360 sozinho. A
redação é enxuta, a área comercial ainda aguarda
um grande talento ‹quem se habilitar, vai gostar
do plano de remuneração› e o local de trabalho é
simples. A realização de cada edição, no entanto,
é bastante complexa. Implica definir os assuntos
que serão abordados, entrevistar e fotografar
pessoas e locais, escrever as matérias, diagramálas, juntamente com fotos e ilustrações, em cada
uma das nossas 20 ou 24 páginas,revisá-las,
gerar arquivos de alta definição e transferí-los
ao ano III
para o parque gráfico. Tudo com muitos imprevistos, que acabam fazendo dos dias de fechamento tempo de dormir quase nada, comer e
beber em frente ao computador e tentar aplacar
o stress. Isso tudo é feito paralelamente a um
outro – e talvez mais árduo ainda – trabalho: a
venda de publicidade.
Foto: Flávia Rocha|360
O desafio é enorme por várias razões: a primeira
delas é o valor. Apesar de praticarmos uma tabela
condizente com a realidade local, acabam por
nos comparar com veículos semanários ou diários cuja publicidade deve, naturalmente, custar
menos em razão da vida útil do periódico (1 dia
ou uma semana contra 1 mês do 360). Outro
ponto que nos diferencia: a quantidade de anúncios de cada página editorial (exceto de classificados). O leitor nunca viu uma página de matérias tomada por anúncios acima uns dos outros.
E isso, além de destacar o anunciante e garantir
espaço às notícias, onera o
custo da publicação.
Reportagem
nas escolas
APAE da
região: a
melhor
experiência
do ano
Como então, conseguimos sobreviver? Com o
apoio de empresas que desde o número 1 ou 2
mantêm sua publicidade em nossas páginas sem
nunca terem nos pedido qualquer favorecimento
Anunciantes
desde o Nº1:
apoio essencial
à produção de
um jornal
edificante e
ético para toda
a região
jornalístico: Special Dog,
Natural Farma, Posto
São Paulo, Rádio
Difusora Sta. Cruz,
Argon/On Soft, Icaiçara Clube, Escritório Heto.
Não foi preciso muito tempo para que outras
marcas de respeito se juntassem ao projeto,
garantindo que todos os meses de 2007 pudéssemos começar uma nova edição com a certeza de
um montante inicial de vendas capaz de fazer
Foto: Daniela Damlatti|360
360 chega
Também lidamos com a prática ilegal e incorreta
da mídia da região, que não separa a área comercial da editorial – perdoem colegas jornalistas,
mas fazer matérias pagas fere a essência da nossa
profissão e é algo inaceitável, principalmente
quando se fala em responsabilidade social.
Hidroceres ‹SCRP› exemplo
de visão 360: realizar aqui
uma ação conectada com o
mundo atual e eficaz
Ora,Ação!
Ecle 3 | Vs 13
“E também que todo o
homem coma e beba e
goze do bem de todo o
seu trabalho; isto e um
dom de Deus."
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Canil Flórida Water, Band FM,
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Gráfica Itaúna, Nantes Advogados,
l
Frutap, Associação Comercial de Sta. Cruz,
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Fasc/Fafil, Direito OAPEC e TV Record.
a
b
Periodicamente, novas marcas nos ajudam a for- s
talecer a luta em direção às notícias bem apura- m
das, independentes e focadas no bom sentido da n
vida: Qualità ‹VW e Suzuki›, Bradesco, Posto
Brasília, Colégio Camões, CPFL, Mori Motors
Toyota, Fazenda Califórnia, Globo Informática,
Figram, entre outras.
O
s
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São essas empresas, que merecem os parabéns
r
quando o assunto é a permanência do 360 circu- h
lando a cada mês nos 15 municípios onde está a e
base de nosso noticiário, além de cidades como t
P
Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, São Luiz,
n
Bauru, Penápolis e Brasília, onde vivem nossos
q
assinantes e, felizmente, alguns anunciantes.
–
q
A razão de serem elas o tema desse editorial?
p
Simples: É com espírito de gratidão e reconhecié
mento que queremos brindar mais um ano de
s
circulação e festejar a vinda de 2008.
a
Boa leitura!
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e
Flávia Rocha Manfrin
v
Foto:Flávia Rocha|360
2 | editorial
editora 360
valer nossos esforços para mais uma edição:
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Mecânica Cabeção, Café Dicis, APJ ‹Fiat e
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ciso dizer
Suzuki›, Labersan, Pizzaria Alcatéia, Cerealista
que dizer então dos nossos ilustramuito sobre nossos
São João, Orquidário Cyber Café, Casa
dores? Grandes Franco, Biancão e Ciardulo,
Raimundo, Chaveiro Central, PBLopes
colunistas. A cada mês, ou
foram super! Como a turma da produção Odette,
Scania, Supermercado São Sebastião,
em alguns deles, vocês nos
Marauto Ford,
Claudinha, Jussara e Celina, ajudando ao longo de 2007.
fizeram ‹muito› melhor.
e expediente
360 é publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem mínima: 8 mil exemplares. Circulação:Sta. Cruz do Rio Pardo, Ourinhos, Avaré, Piraju, Chavantes, Bernardino de Campos, São
Pedro do Turvo, Ipaussu, Espírito Sto. do Turvo, Timburi, Águas de Sta Bárbara, Manduri, Fartura,
Cerqueira César e Óleo. Redação: Flávia Rocha Manfrin ‹editora e jornalista responsável | Mtb 21563›,
Daniela Dalmatti ‹fotos e produção›, Odette Rocha Manfrin ‹produção›,Bruno Gimenez ‹anúncios›, Jussara
Alves ‹limpeza› e Claudia Oliveira ‹vendas›. Colaboradores desta edição: Guca Domenico, José Mario
Rocha de Andrade, Fernanda Lira e Claudio Antoniolli ‹colunistas›, Franco Catalano Nardo, Rodrigo
Biancão e Wellington Ciardulo ‹ilustrações›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, JS Gráfica ‹impressão›, Luiz
Camargo Filho e Luiz Fernando Gonçalves ‹distribuição›. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. Redação: Pç. Dep. Leônidas Camarinha, 38 | SCRPardo/SP | Assinaturas
e Cartas:Caixa Postal 89 – cep 18900.000 – SCRPardo/SP ou [email protected] | Publicidade: [email protected] | F: 14 3372.3548 e 14 9126.2342 www.caderno360.com.br| dezembro|2007_janeiro/2008
À equipe técnica, especialmente Luiza, com quem sempre posso
Obrigada Guca ‹Domenico›,
contar, e aos eventuais ‹e constantes› da arte: Brother e Cassiano,
Zé Mário ‹Andrade›,
muito obrigada. À Dani ‹Dalmatti – atenção às fotos dessa moça› e
Claudio ‹Antoniolli›,
Bruno, com quem produzi esta edição: Valeu, foi boa de fazer.
Deborah ‹Epelman›,
A Deus, minhas irmãs, parentes e colaboradores que ajudaram a
Fernando ‹Franco› ,
segurar a barra e a seguir em frente: Feliz Ano Novo!
Fê ‹Lira›,
Aos meus pais: Que delícia estar tanto com vocês.
Elias ‹Sahade›,
Às fiéis cuidadoras: Deus as abençoe.
Dila ‹Giácomo R.›
FRManfrin| editora 360
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3 | ponto de vista
SER melhor
O discurso de toda nação, organização e indivíduo, se conecta à idéia essencial de “um
mundo melhor”. Todos pedem isso. Todos
justificam suas atitudes por essa busca. Não se
diz “um mundo mais rico”, “um mundo mais
bonito”, “um mundo mais dinâmico”, nem
“um mundo mais justo”. Diz-se, sempre:
“Um mundo MELHOR.”
Terra, água, sol, ar, calor, alegria, tempo… e,
sobretudo, o céu, o intenso e camaleônico céu
azul. Tudo nos informa, confirma, lembra:
nossa essência natural é querer ser melhor.
Saber que isso é bom. Mesmo que não se consiga ser. Sentir vergonha do mau que se faz.
Da pequena mesquinharia à manipulação ou
ao crime da pior espécie.
E o mundo melhor tem ecologia, meio ambiente, responsabilidade social, marketing cultural, incentivo (até na forma de leis),
patrocínios, apoios, investimentos, fundações,
Agora, se é para ser melhor – e
não “mais rico” –, por que é a
busca pela riqueza e pelo poder que
move o mundo? Bush sabe? Chavez
sabe? Lula sabe? Fernando
Henrique? Talvez nenhum saiba. E
quem sabe? Ou melhor, quem
cumpre? Quanto você ocupa seu
empregado? Quanto ele ganha para
isso? Quanto a mais você ganha do
que ele? Como você negocia com
seus fornecedores? Você os humilha, destrói? Ou os respeita?
Importa-se com a perda deles?
E seu filho? Quanto você é a
cada dia melhor com seu filho?
Sua esposa? Violência, traição,
indiferença, abandono… você a
livra disso? E quanto a seu pai?
Sua mãe, seu irmão? Ah, não
gosta dele? Não,não dá para excluir
ninguém da lista se você quer ser melhor.
E a sua cidade, a sua rua a sua calçada? A sua
gente? Você realmente faz alguma coisa, dedica algum tempo defendendo a natureza? Ou
faz apenas um cheque de doações e deixa sua
cidade ser destruída para não criar confusão?
Isso é ser melhor?
Vou do céu ao inferno através dos sentimentos.
Conforme as circunstâncias, sinto-me o todo
poderoso ou o nada.
Ao sentir o gosto da vitória, a vida ilumina,
tudo parece mais brilhante do que é. Na derrota, as
luzes se apagam e o olhar vai ao longe, em dúvidas,
por quês e como?
Algumas pessoas têm o raro talento de não
se deixar levar pelos acontecimentos. Seguem a travessia, leme sob controle. Não sinto inveja, mas
almejo modelar minha alma para adquirir esta
capacidade.
Aprendi a duras penas que é necessário
vigiar meus pensamentos, atos e palavras. Sou
desinteressado pela vida alheia, o que fazem ou
deixam de fazer. Sou o meu problema. E que mala!
Você nem sempre acerta, não é mesmo? Então
para mudar o que já foi, seja melhor agora.
Não espere até o ano que vem. Nem até a
segunda-feira. E não pare com isso. Não deixe
se ser melhor. Seja melhor com você, pra
começar. É difícil porque muitas vezes a gente
nem percebe o quanto se incomoda. O que
quanto se machuca. E fere. E, muitas vezes
por pura distração, hábito, natureza. Mas
ninguém melhor do
que você para saber
se está mesmo conseguindo ser melhor e qual a sensação que isso traz
à sua vida.
Feliz Ano Novo!
*jornalista de São Paulo que adora a nossa região | [email protected]
Arte: Franco Catalano Nardo | 360
O bandido deve ter muitas razões para
sair por aí e roubar, enganar, humilhar,
desiludir os outros. Qual seria a razão
dele? Filmes, discos, livros, jornais,
revistas… são tantas as fontes de
reflexão a respeito. Mas se ele é um ser
humano, seguramente tem na sua
essência a divindade da luz que o
trouxe à terra, aquilo que lhe deu vida.
Pode ser até ateu, mas não poderá
negar que resulta de seus pais. O
que já seria razão – e garantia
–para querer ser melhor, mesmo
que eles não sejam lá bons exemplos. Porque buscamos evoluir, essa
é a vocação humana. Tanto que, apesar da permanência das guerras, do
abandono, da indiferença e da injustiça, é consenso que não aprovamos aquilo que contradiz
essa razão de ser da vida na terra: ser melhor,
viver em paz e com fraternidade.
ONGs, entidades, institutos, projetos,
propostas... Mas é preciso refletir
o quanto se está revestindo de
metas e objetivos e lucros a
real essência de ser melhor –
de verdade – no mundo
corporativo e nas administrações públicas, assim
como nas organizações não
governamentais.
Guca Domenico*
Arte: Rodrigo Biancao|360
Eu me isolei por uns tempos. Muitas as
decepções com a alma humana.
Inclusive com a minha. Com a
dificuldade que as pessoas,
mesmo com o tempo, encontram – e às quais sucumbem
variavelmente – para ser melhor. Para fazer melhor. Para
crescer. Sempre acreditei que
a vida seria assim. Sempre em
busca de ser melhor. Não para
se exibir. Apenas para que o
mundo seja melhor. Todo mundo
nasce com essa missão, não?
Fernanda Lira*
TERAPIA pela escrita
Às vezes, me surpreendo querendo ser injusto para com a grandiosidade da vida e flerto com a
tristeza – essa má amiga -, mas me lembro que estar
vivo é um milagre e dou um chega-pra-lá na negatividade. Armo um sorriso e digo pro espelho: pra
frente, pro alto!
Nenhuma tristeza é boa o suficiente para
morar na minha alma. Preciso estar com as mãos
livres para estendê-las e ajudar quem solicita.
Em vez de lamentar que o mundo é injusto
– ó gênio incompreendido – pego a caneta e pela
escrita me resolvo.
A paixão que não rolou, vira verso. O desencontro se transforma em canção. Momentos vividos
em fragmentos se ajuntam num livro.
Escrevo para sobreviver a mim mesmo.
*escritor e músico santa-cruzense radicado em São Paulo
[email protected]
I achado
As flores em
vaso podem
durar muito
no seu jardim
Foto: Flávia Rocha|360
4
Quem nunca deu ou ganhou uma linda flor plantada
em vaso? Pois essa flor, que a gente compra em
qualquer floricultura e até nas feiras livres, invariavelmente é uma muda. Claro que a gente deixa ali,
enfeitando a sala, a mesa do escritório, o quarto…
mas depois que murcha, toda a coisa vai para o lixo
na maioria das vezes.
Não precisa ser assim. Nas fotos desta página, tanto
as hortênsias como o grande hibisco eram vasos que
ganhei de presente. E que minha mãe, por alguma
razão, deixou de colocar no lixo depois que ficaram
sem as flores, plantando as mudas. Não me lembro
TÁ LIMPO!
Assim como o
nabo ‹legume branco que enfeita ou
compõe pratos japoneses› serve para
limpar o molho shoyo da roupa, água
quente com um pouquinho de detergente tira as outras sujeiras. Só não
espere secar para limpar.
FLORES
F:14 3372.1173
?Por
para sempre que…
quem me deu o hibisco, mas as hortênsias foram
presente do meu querido amigo Cacá, que todo ano,
chegava com lindas cestas de vários vasos repletos
delas, para festejar meu aniversário. Era um exagero
delicioso de ver – e de ganhar. Para não ser injusta,
devo informar que das mudas que compõem o lindo
canteiro de hortênsias da foto, minha mãe ganhou
do Zeca, outro grande amigo da família. Que seja, o
bacana é sempre que elas florescem, nos lembramos
da gentileza dos amigos. E eu me lembro da delicadeza de minha mãe, que teve o zelo de plantar as
mudinhas. Agora, já pensou quantas flores lindas
daria pra rever todo ano se plantássemos todos os
vasos que ganhamos de presente?
RO
TEI
RO
• PALMITOS DIVERSOS
Bernardino> Cia. da Fazenda
SCRPardo> orquidário Cyber Café
‹veja endereços na página 25›5
SUA
HORTA
DILA inDICA
Podemos unir o prazer da
jardinagem com o bom
gosto das ervas de
produção própria. Plante
em local de pleno sol.
Prepare bem o solo com adubo misturado à
terra (granulado ou humus de minhoca).
Coloque a terra no local escolhido seja ele um
vaso grande, uma jardineira ou mesmo um
caixote de madeira. Forre o fundo com uma
camada de argila expandida e cubra com manta
de bidim, que segura a terra e o adubo só
deixando passar a água. Coloque 2 ou 3 mudas
de cada espécie próximas entre si.
Compre mudas em saquinhos ou vasos, é melhor do que semeá-las. Coloque sua "horta"
num local alto para facilitar o manejo e evitar
que animais estraguem o trabalho ou pior......
usem-na com banheiro.
Se aparecer pragas substitua a muda Como a
produção é rápida e em grande quantidade,
faça sempre a colheita, elas rebrotam mais
depressa. Quando regar não coloque água
demais, elas podem apodrecer. Retire sempre
as ervas daninhas para não prejudicar o
desenvolvimento dos temperos.
O QUE PLANTAR: Escolha os temperos que mais
gosta, como alecrim,cebolinha verde,hortelã,
manjerição,orégano, pimentas, salsinha, sálvia,
tomilho. E coloque plaquinhas para dar charme.
as frutas
do Baiano
são sempre
muito mais
saborosas
?
Baiano, conta
o segredo de
suas
frutas sempre tão especiais:
“Só vendo
depois que
descansam
alguns dias.”
COMIDINHA
Se você ainda não conhece
do mês
a linha de palmitos da Cia
da Fazenda não pode perder tempo. Além de palmito nos mais diversos cortes, embalagens e preços,
tem uma opção chamada “escabeche de palmito”
que é uma delícia. Todo temperado e envolvido em
azeite de oliva, é bom para o aperitivo ‹sobre torradas
etc.› e para incrementar uma boa salada.
PRATELEIRA
5 | gastronomia
Mais sobre a bebida
Sinônimo de alegria, sucesso, êxito,
esperança… o vinho espumante,
conhecido como champagne, nome
da região onde foi criado, é a bebida
oficial das festas de final de ano
do brinde!
O espumante – ou champagne – é feito a
partir de três uvas francesas: a
Chardonnay ‹considerada a rainha das
uvas brancas e originária da região de
Borgonha›
a Pinot Noir e a Pinot Neunier.
Quando produzido só de Chardonnay,
é chamado “Blanc de Blanc”.
UM brinde
ao champagne
Quem já brindou com champagne – ou
qualquer outro vinho espumante –
sabe a alegria que ele promove em
qualquer celebração. Ou qual seria a
razão de ser ele a bebida escolhida para
festejar grandes conquistas e momentos, como casamentos, eventos
esportivos e festas de final de ano?
O fato é que a bebida alegra mesmo.
“Quer uma festa divertida? Então sirva
champagne desde o início, ensinou-me
uma produtora de eventos, certa vez.
Chamado rei dos vinhos, o champagne
tem esse nome porque é produzido em
Champagne Ardenne, no Nordeste da
França. O vinho que “faz cosquinha no
nariz” tem um índice elevado de dióxico de carbono, que o faz borbulhar.
Don Pérignon – monge beneditino –
foi o descobridor do método champegnoise, processo de fabricação onde a
fermentação ocorre na própria garrafa.
Já no processo charmat, considerado
mais econômico, o vinho é engarrafado
sob pressão, num sistema que lembra o
de refrigerantes. Como só o vinho produzido na região da França pode
denominar-se o champagne, o espumante ganhou outros nomes em países
como a Itália e o próprio Brasil, que
produz boas alternativas do produto.
Hoje ele é mais acessível, acostumouse às versões brut ‹menos açúcar› e é
popularmente chamado prosecco.
TIPOS de espumante por teor de açúcar:
• doux ‹doce›
• demi sec ‹meio seco›
• sec ‹seco›
• extra sec ‹mais seco›
• brut ‹ainda mais seco›
• extra brut ‹ultra seco›
CHAMPAGNES famosos:
Krug: o melhor do mundo
Don Pérignon: homenagem ao criador
Ruinart: o mais antigo
Veuve Clicquot: uma das marcas mais
apreciadas no planeta ‹rótulo laranja›
Modo de servir: Gelado ‹é bom manter
no balde com gelo, para não esquentar›.
Coloque um pouco no copo, deixe baixar
a espuma e então complete até a
metade. Não encha o copo.
Dica: Não beba espumante demais,
mesmo que de ótima procedência. A
ressaca é tão intensa quanto a animação.
6 | cidadania
EM família
“Ofereça a uma criança ou adolescente a
oportunidade de conviver em família”.
Ourinhos é pioneira na região ao lançar
Projeto “Família Acolhedora”. O projeto é
uma realização da Prefeitura de Ourinhos e
parcerias. As famílias que se dispõem ao
acolhimento recebem curso de capacitação e
atendimento psicossocial. O Poder Judiciário
vai fazer o cadastramento e a seleção das
famílias e o acompanhamento periódico será
realizado em conjunto com órgãos como a
Secretaria da Assistência Social, Conselho
Tutelar, CRAS, CREAS e o GIAARO.
Info: R. Rio de Janeiro, 728 | 2ª a 6ª |
08h_12h e 14h_18h. F: (14) 3324-3780
PONTE pênsil
A ponte pênsil que liga o Paraná a São Paulo
(entre Chavantes e Ribeirão Claro) começa a
ser restaurada 17/12 pela CBA, empresa de
alúminio que promete devolvê-la a comunidade tal qual era. A obra construída sobre
o Rio Paranapanema na década de 20 é uma
das quatro existentes no Brasil e foi tombada
pelo Condephaat ‹órgão federal de proteção
ao patrimônio histórico e cultural› e pelo
governo do Estado do Paraná. Estará pronta
para passeios de pedestres ainda em 2008,
segundo a empresa que patrocina o projeto.
Neste Natal seja legal!
Não troque plantas
por lâmpadas!
APJ saúde!
João Poço prova que é
cidadão “ouri-santacruzense”, ou
“santa-ourinhense”.
Proprietário de cinco
empresas na região, em
Ourinhos e em Sta. Cruz,
o empresário vai comemorar em março de 2008
os três anos da APJ ‹concessionária Fiat das duas
cidades› com a doação de
um carro 0Km para ser
sorteado num jantar. A
renda dos convites será
dividida entre as Santa
Casas das duas cidades.
Meio a meio. Perfeito!
hidroceres
I empresas
Oliveiro Basílio Bassetto Junior é um cidadão que exprime o conceito que o 360 trata de manter desde sua criação, em 2004:
mostrar que é possível desenvolver-se, estabelecer-se e estar
conectado à globalização e à atualidade sem sair do lugar onde
se vive, mesmo que seja uma pequena cidade do interior, fadada
a manter seu tamanho em torno de 40 mil habitantes. Ele cresceu
em Santa Cruz do Rio Pardo. Criado na zona rural, estudou no
colégio agrícola da cidade – a ETE Orlando Quagliato –, onde
recebeu formação técnica para a agricultura, e formou-se administrador de empresas também numa faculdade da sua cidade –
a FASC. Aos 38 anos, Júnior Basseto, como é conhecido por
toda a região, administra uma empresa própria de sementes e
mudas, que detém 80% do mercado nacional de mudas enxertadas de pepinos e pimentões, sendo considerado o maior produtor do mundo no caso dos pimentões. Em números reais, são
800 mil mudas enxertadas que ele distribui fortemente na região
e para cidades distantes do Brasil, como Cuiabá e cidades de
Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Em processo de
obtenção do selo ISO 9001 de qualidade, que vai lhe permitir
avançar rumo à exportação – vislumbrando inicialmente o mercado de pimentões da Argentina –, Basseto tem ainda o mérito
de desenvolver produtos que contribuem para a saúde do nosso
planeta e de toda a população. A razão é simples: as mudas enxertadas dispensam a aplicação de defensivos químicos no solo,
garantindo frutos muito mais saudáveis (e saborosos conforme
ele explica) e ecologicamente corretos, pois evitam que o solo –
e o lençol freático em torno –, seja poluído com agrotóxicos.
A experiência de Basseto enche os olhos de quem acredita no
potencial do cidadão brasileiro, seja ele de onde for. Se por um
lado ele foi criado na atividade rural, por outro sua experiência
com mudas traz números “de cidade grande”: ingressou no mercado há 15 anos, começou a enxertia de pepinos há 10 anos, a
de pimentões há 4 anos e criou a marca Hidroceres, que está
transformando Santa Cruz em referência nacional em tecnologia
e qualidade de mudas enxertadas, há cerca de três anos e meio.
Resultados comprovam eficácia – Os
números apontados por Bassseto – que
como bom interiorano não quis revelar o
faturamento de sua empresa – permitem
aferir o sucesso de seu empreendimento.
Ele triplicou o resultado do negócio num
período de quatro anos e trabalha com
índices de lucratividade que lhe per-
mitem investir na empresa – especialmente em estrutura, treinamento e qualificação profissional –, ter uma vida
confortável (casa e todos os outros itens
de estabilidade econômica) e garantir
que sua equipe de funcionários – 34
profissionais apenas – também conquistem um bom padrão de vida. “Eles con-
:sta. cruz do rio pardo
Fotos: Daniela Dalmatti | 360
8
É possível
estabelecer-se
no interior
com produtos
que traduzam
as premissas
globais de
resultados
No alto, Junior Bassetto
em seu viveiro de
mudas. A empresa
funciona em propriedade
nos limites da cidadel
seguiram ter casa e condução própria
com o trabalho que fazem aqui”, afirma
o empresário. A especialidade na enxertia – técnica em que a muda é desenvolvida na base de outra planta, com raiz
mais resistente –, que é recente, já representa 35% de seu negócio. Outro
número de peso é o índice de aproveita-
mento das mudas enxertadas: Enquanto
no mercado 90% das mudas sobrevivem
durante o processo de desenvolvimento,
na Hidroceres esse patamar se estabeleceu em 99%.
Segredo do sucesso – A receita para
conseguir ter um negócio diferenciado
Feliz Natal e Ótimo 2008 pra você!
“Vi muitas iniciativas não
prosperarem e achava que
precisava de conhecimento.”
Junior Bassetto
sem ter que deixar a origem familiar,
aparece clara no depoimento do agroempresário, que diz ter aprendido com
os erros que observava, apostando no
conhecimento. “Era o penúltimo filho de
16 irmãos criados na roça, onde meu pai
arrendava terras. Eu tinha muita vontade
de trabalhar com agricultura. Por ser um
dos mais novos, via muitos erros acontecerem por falta de técnica e não me conformava com isso. Então fui buscar uma
formação que nos ajudasse a ficar na
agricultura e nos trouxesse algum
retorno”, conta Bassetto.
Planta enxertada.
No destaque, as duas
mudas: da raiz, como
uma hospedeira, e a
do legume desejado
e insumos agrícolas, que ele mantinha
com um de seus irmãos. Além das estruturas para plantações de hortaliças e dos
defensivos agrícolas, eles também vendiam sementes. Ali começou a experiência
estufas, em 1996, Bassetto percebeu que
ou buscava uma técnica mais apurada ou
o negócio ficaria inviável. “Trouxemos a
técnica do pepino de lá”, lembra. Ele
também foi capaz de admitir a con-
defensivos. No nosso caso temos que
focar na muda de alta qualidade, que
reduz o uso de defensivos”, explica.
Ir tão longe em busca de conhecimento
não é algo que o agro-empresário dispensa, mesmo tornando-se referência no
mercado nacional pela tecnologia desenvolvida e pela qualidade de suas mudas.
Recentemente, Bassetto viajou à
Espanha, na região de Almerias, onde há
28 mil hectares de terra com estufas,
para participar de um curso de enxertia
de tomate. Isso tudo para realizar da
melhor maneira possível o projeto que
80% do mercado nacional
de produto ecologicamente correto
Flexibilidade, auto crítica e inquietude
– Um traço claro em Bassetto é sua
capacidade de abrir-se para o novo.
Além da formação técnica e acadêmica
que tratou de adquirir nas escolas da
cidade, ele se mantém aberto às novidades e busca conhecimento mesmo que
esteja a milhares de quilômetros de distância. A origem da Hidroceres começa
numa outra empresa, do setor de estufas
com os enxertos. “Os produtores nos
traziam os problemas que tinham, principalmente em relação a doenças de
solo. Estávamos tentando descobrir uma
forma eficaz de atendê-los. E com o uso
do defensivo é complicado, porque passou o efeito do veneno, o problema volta
a atacar”, conta.
Numa viagem a Israel para um curso de
tradição de seu novo empreendimento
com o negócio que mantinha em
sociedade com o irmão. Para dar vazão
às mudas que precisavam muito menos
dos defensivos que ele vendia, Bassetto
decidiu dedicar-se exclusivamente ao
viveiro, deixando a sociedade na empresa de insumos, a Estufa Arco-Íris. “A
revenda de insumos tem que ter foco no
negócio, que são as estufas, adubos e
desenvolve em parceria com a faculdade
de Agronomia da Unesp de Botucatu,
doutorado de dois alunos realizado na
Hidroceres. “Já estamos colocando as
primeiras mudas na região”, informa
Bassetto. No caso dos tomates, ele explica que o enxerto ocorre com a raiz de
tomate, mas de variedades
VALE
“Ganhamos clientes
porque o produtor deixa
de consumir insumos e
produz muito mais.”
Perspectivas para o futuro – Apesar dos
resultados e do reconhecimento sobre a
qualidade, inovação e potencial de seu
empreendimento, Bassetto pretende manter
a vista ao longe, numa memorável visão 360°
(que permite você ver tudo o que está à sua
volta, seja diante de seus olhos, seja no
longínquo horizonte). Além da meta constante de qualidade – “o que nos diferencia é
a qualidade de produção” , diz o empresário
– ele vislumbra novos mercados, incluindo a
exportação, e novos produtos, como tomates
e eucaliptos. Para tanto, não abre mão do
avanço tecnológico e de um programa de
recursos humanos capaz de manter sua
equipe motivada e muito bem treinada.
“Chegamos até aqui investindo na estrutura,
que é climatizada, e na equipe. Fomos mais
longe do que imaginávamos, mas pegamos o
gosto pela coisa e queremos ir além”, admite
Bassetto. Ele diz que entre as razões pela
busca do selo ISO abrangem exportar para a
saber
F. 14 3332.5900
O que você encontra na
HIDROCERES
• Sementes e mudas de todas
as hortaliças
• Mudas enxertadas de
pimentões e pepino japonês
• Cursos de Produção
• Desenvolvimento de
enxertia de tomates
Argentina e diversificar o atendimento ao
mercado nacional, como eucalipto. “Vamos
investir tanto na enxertia, quanto nas mudas
convencionais”, adianta.
Disseminação de conhecimento – Além dos
resultados que a informação e a formação
trouxeram ao seu próprio negócio, o criador
da Hidroceres mantém-se firme na promoção de aprendizado para seus clientes e
produtores rurais da região. Atualmente, a
empresa promove um curso de Manejo
Ecológico de Praga em seu Centro de
Difusão de Tecnologia, numa parceria com
o Instituto Gravena, de Jaboticabal. Nessas
ocasiões, os produtores rurais são orientados por técnicos do instituto a respeito de
como e quando aplicar o manejo. Em 2008,
Bassetto pretende ampliar a orientação,
acrescentando cursos sobre fertilização.
“Não vendemos cursos, trabalhamos a educação para que o produtor tenha melhores
resultados. O produtor ganhando dinheiro
vai beneficiar todas as empresas
do setor”, prevê o empresário
que, seguramente, tem uma
visão privilegiada do mundo e do
lugar onde vive.
| Drops
O que é a ENXERTIA –
Técnica que utiliza duas
plantas para produzir uma
muda. No caso dos pepinos, a
muda é enxertada em abóbora ganhando mais resistência
na raiz e na parte aérea, pois
cresce mais vigorosa.
Produto ECOLÓGICO – Por
ter uma raiz mais resistente, a
muda enxertada não exige
aplicação de defensivos
químicos no solo. A planta
mais vi-gorosa requer uso
substancialmente menor de
defensivos costais (aqueles que
se aplica com bombas
amarradas nas costas).
Produto SAUDÁVEL – Além
do baixo índice de absorção
de defencisos químicos (a
pulverização aérea é melhor
absorvida pela planta), os
frutos são mais saborosos.
Mais crocantes no caso dos
pepinos. Os pimentões
ganham mais peso, porque
têm mais polpa, e são mais
SÓ crescendo
O empresário Renê Coletto Corrêa está
ampliando sua rede de concessionárias
autorizadas. Uma nova Marauto Ford será
inaugurada em Sto. Antonio da Platina,
fazendo dupla com a unidade de Ourinhos.
Com isso são sete revendas, já a Automar
Volkswagen está presente em cinco
cidades da região, com sede em Rancharia
e uma grande loja em Ourinhos. Além de
maior capacidade de pronta entrega, uma
rede desse porte consegue oferecer mais
vantagens para os clientes.
doces, o que garante menos
comprometimento gástrico
quando colhido e consumido
verde, segundo Bassetto.
Produto viável – As mudas
enxertadas podem custar o
dobro das convencionais,
porém a economia com
defensivos agrícolas torna o
investimento viável.
O retorno do investimento
aumenta na época da colheita: amplia o retorno sobre o
investimento, já que a safra é
de frutos de melhor qualidade
e com uma quantidade até 4
vezes maior.
O que pode ser ENXERTADO
– Mudas de pepino japonês,
pimentões (de todas as
qualidades), tomates,
berinjelas, melancias.
TIPOS de pimentões – Com
exceção do verde, cada cor
de pimentão é uma variedade
de muda. Todos os verdes vão
ficar maduros, transformando
se em pimentões vermelhos,
laranjas, amarelos, marrons,
vai depender da variedade.
Existem outros pimentões que
quando não maduros têm a
cor creme (ficam amarelos
quando amadurecem) e
outros que são roxos (e ficam
vermelhos quando maduros).
GRANDE estilo
A Associação Comercial de Sta. Cruz tem
mostrado que não brinca em serviço
quando o assunto é envolver empresários.
Seja por meio de cursos, palestras ou de
eventos de reconhecimento como o
“Melhores do Ano”, que premia as
empresas mais citadas pela população, a
entidade consegue manter sua sede
repleta da presença de profissionais e de
líderes dos mais diversos setores. Um
exemplo para a região, que elegeu presidente José Sanches, da Regional das Tintas
11 | agronegócio
para 2008
Padronizar e melhorar
as embalagens de
entrega e ampliar a
frota de transporte
fazem parte dos
objetivos da associação,
que acaba de reeleger
seu presidente
caminhões, que implica a iniciativa do
próprio presidente, que vai adquirir mais
um caminhão baú e colocar a serviço da
APRO. “Essas medidas vão elevar a qualidade dos produtos que seguem para o
Ceagesp”, diz Sidinei, referindo-se aos
compradores dos legumes da associação.
Muitos deles presentes no evento de confraternização anual da empresa, realizado
no bairro do Lajeado, pertencente a Óleo.
“A padronização deve ser aplicada no
tamanho e no volume dos produtos colocados nas caixas”, explica Carlos Roberto
Cacovichi, comprador do box Bela Vista,
de São Paulo. Segundo ele, o próprio
Ceagesp relaxou na avaliação do padrão e
Os associados da APRO ‹Associação do isso está sendo revisto.
Produtores de Legumes de Óleo› já estão
trabalhando para atingir os objetivos traça- Outro comprador presente ao evento,
dos para 2008. Após realizar a eleição que Sassá, como é conhecido o profissional da
define nova diretoria para um mandato de Iguape que presta assistência técnica pós
três anos – mantendo no cargo o atual colheita, avalia que os produtores da
presidente, Sidinei Cândido de Lara, – a APRO buscam qualidade, algo importante
entidade que congrega produtores de devido à competitividade do mercado.
pepinos, tomates e pimentões, predomi- “Muitos produtores daqui são nossos parnantemente das propriedades perten- ceiros na busca pela qualidade, estamos
centes ao município de Óleo, agora muito satisfeitos com os produtos que
partem para a padronização de embala- chegam ao Ceagesp”, avalia.
gens dos produtos que seguem para o Para o produtor Reginaldo Aparecido de
Ceagesp, a central de distribuição e Melo, a padronização permitirá saber
com mais precisão o valor do produto.
abastecimento de São Paulo.
“Você saberá quanto vai ganhar com cada
Com um número maior de associados, caixa, porque os legumes terão o mesmo
num total de 50 produtores rurais, tam- tamanho”, conta. Ele planta tomate,
bém está prevista a ampliação da frota de pepino e pimentões com o sogro João
Conexão APRO: Sassá, técnico
da Iguape ‹box do Ceagesp› e
um dos membro da família
Molina, produtores de legumes
Candido Bezerra, no Sítio Água da
Fartura, considerado um dos melhores
produtores da região.
Além da padronização, a busca pela qualidade depende das mudas, preparação
do solo e trabalho constante nas plantações, a maioria alojada em estufas. O
reflexo aparece no volume da produção e
no preço ofertado pelo mercado. “Nesta
época do ano o preço se mantém em
nível médio, mas está bom. A seca atrapalhou um pouco a qualidade das colheitas,
mas conseguimos manter os associados
num patamar competitivo”, conclui o
presidente da Associação.
Fotos: Daniela Danlmatti |360
APRO define
novas metas
Sidinei Cândido Pereia, reeleito
presidente, José Geraldo Barbosa,
que já ocupou o cargo
Centro difusor da cultura e dos negócios da região
Sudoeste, a cidade serve de base regional
para cidades paulistas e para as vizinhas do Paraná
OURINHOS faz 89
Foto: Alexandre Fernandes de Oliveira da Silva |360
12 | acontece: Ourinhos faz aniversário
vitoriosa e crescendo
nasceu, Nicolose é um realizador. Foi
ele – certamente alinhado com outros
cidadãos da cidade, pois ali os sonhos
são realizados em grupo, sem grandes
disputas, mas num interesse incessante
pelo melhor resultado –, que fundou a
FIO – Faculdades Integradas de Ourinhos. O vasto campus universitário
onde hoje funcionam dezenas de cursos de ensino superior – inclusive de
gestão pública e dedicados à terceira
idade – foi inicialmente a Fundação
Miguel Mofarrej, entidade sem fins
lucrativos dedicada ao ensino. E como
é típico no município que completou
89 anos em 13 de dezembro, transformou-se num grande – e cultuado –
empreendimento, capaz de angariar a
ajuda sistemática de importantes
empresários da cidade.
Ourinhos não teve o respaldo da
tradição das cidades da região, a maio-
ria com mais de 120 anos. Mais jovem
e com uma área territorial menor, era
chamada “cidade dormitório”, onde
viajantes tinham mais facilidades para
pernoitar. Talvez tenha sido essa a sua
sorte. A cidade foi sendo construída em
razão das necessidades das pessoas e
acabou agradando gente disposta a ir
mais longe. Tanto que a “little gold
city” como é divertidamente chamada,
ou a “cidade do coração”, como é oficialmente denominada pelos governantes, cresceu em diversos sentidos,
assumindo um papel que dificilmente
lhe será tirado: o de líder e centro de
desenvolvimento regional.
Com mais de 100 mil habitantes,
grandes indústrias de diversos setores
e cercada por cidades que variam de
5mil a 60 mil moradores, Ourinhos é
incontestavelmente uma usina de
sucessos. Seus
empreendimentos são sempre
capazes de surpreender, pela
aglutinação de
esforços, pelos resultados acima das
expectativas e pelo contingente
humano que atraem. “Parti-cipo de
diversos festivais de música e eles costumam ser apontados como uma ação
dedicada a pessoas de fora da comunidade. Em Ourinhos não. O festival
pertence à cidade, a comunidade participa ativamente”, disse a consagrada
pianista
brasileira
Maria
José
Carrasqueira numa de suas aparições
no palco do teatro municipal Miguel
Cury, onde se apresentou ao lado de
grandes nomes, como tem feito nos
últimos anos, quando se instala na
cidade para participar – inclusive ensinando – do Festival de Música, que
atrai gente de todo o país interessada
na alta qualidade de sua programação e
nas aulas a preços acessíveis.
O mesmo ocorre com a dança e, mais
recentemente, com o cinema. Ourinhos produz festivais com uma competência que lhe é natural. A oferta cultural contribui bastante para a formação de jovens e de profissionais interessados no potencial de escolas muniProf. Nicolose:
A cidade cresce
quando não há rixas
políticas, mas simplicidade, muito
trabalho e diante
de um paraíso de
negócios como
é o Paraná
Foto: Flávia Rocha |360
Uma cidade cercada por municípios
tradicionais e enriquecidos com a cultura do café e da cana, dona de uma
área bastante inferior à de seus vizinhos e defronte a um outro Estado,
como se fosse o fim do caminho ou o
fundo do quintal de uma grande – rica
e importante – região chamada Estado
de São Paulo. O que um lugar assim,
poderia querer ser? Depende. Se esta
cidade for chamada Ourinhos – nome
cuja origem não se tem notícias muito
certas –, os objetivos, metas e sonhos
são vistosos e, seguramente, conquistados de uma maneira bastante clara:
com envolvimento e muito trabalho. “A
simplicidade da gente de Ourinhos
contribuiu muito para seu crescimento”, acredita um dos maiores conhecedores da história da cidade, o professor
Carlos Nicolose.
Assim como a Ourinhos onde ele
Fotos: Flávia Rocha |360
CENAS DE OURINHOS: Na página à esquerda, Parque
Ecológico, mistura de atividade física, retiro ecológico
e informação sobre a Mata Altântica. Nesta página,
prova de animais, na FAPI, entre as maiores feiras
agropecuárias do país, e Teatro Municipal, com uma
programação constante e diversificada por conta da
forte ação cultural da cidade.
cipais gratuitas, de dança e de música.
“O desenvolvimento cultural ocorreu
porque aqui não há inveja do outro. A
origem mais humilde, menos intelectualizada pode ter ajudado Ourinhos a
crescer com mais tranqüiidade”, avalia
o professor Nicolose.
Vocação para grandes feitos – Seja
pela localização – o entroncamento
rodo-ferroviário para os Estados do
Paraná e do Mato Grosso é apontado
como importante fator do desenvolvimento – ou pela indiferença às rixas
políticas e entre vizinhos, Ourinhos é
um lugar suficientemente grande para
se viver com o conforto e os serviços
da vida moderna sem perder de vista
as facilidades e o aconhego da pequena cidade do interior. E se é politicamente calma, é vigorosa e inquieta
quando o assunto é evoluir e mostrar
competência. Ou como se justificaria
ser Ourinhos a cidade onde acontece
uma das melhores feiras agropecuárias
do país? Pois a FAPI, que já chegou à
casa dos 40 anos, congrega gente de
todo lugar interessada na sua diversifi-
cada programação de negócios e
entretenimento, realizada em mais de
12 dias de evento. “O fato de ter gente
de fora ajuda. O fluxo continua. A
cidade foi construída por famílias que
não formavam um núcleo de donos da
cidade. Foram dadas oportunidades
para as pessoas que iam chegando. As
pessoas foram se educando. E isso permanece”, afirma Nicolose.
Tudo com alta qualidade – Em-presas
dos mais diversos setores gerando
divisas e empregos. Eventos esportivos,
culturais e agropecuários capazes de
ecoar entre os melhores e maiores do
país. Gente de todo lugar em busca de
oportunidades e de formação acadêmica, num amplo crescimento da instalação de escolas de formação superior
e técnica. Líderes dispostos a inovar e
a fazer de aspectos da cidade aos quais
se dedicam – muitas vezes voluntariamente – metas a serem atingidas com
alto nível de eficácia. Tudo isso faz de
Ourinhos um lugar onde se pode viver
com o conforto de parques e pistas
para caminhada, ação social bastante
A igreja Matriz, no centro de
Ourinhos, com praça e segura
de ser reconhecida como
patrimônio a ser preservado.
Ourinhos não briga com regras
reconhecidamente sábias. Busca
aplicá-las. Trata de aprender,
absorver, incorporá-las. E,
consequentemente, aparece
desenvolvida, infra-estrutura para o
desevolvimento profissional e familiar.
E sem perder de vista o horizonte naturalmente belo da região.
“Ourinhos teve o privilégio de crescer
encostada ao Paraná. As pessoas vinham para cá em busca de trabalho e
de estudo. E eram tão bem tratadas
que foram conquistadas, se afeiçoaram
à cidade. Isso a ajudou a ser o que é
hoje”, diz Nicolose.
A diversidade de seu povo, originalmente “forasteiro”, também foi produtiva, na visão do professor. “As variações ajudam na formação de uma
sociedade mais qualitativa. Mas o principal motivo de desenvolvimento de
uma cidade, de uma escola e de uma
família seguramente é o amor que
envolve essas pessoas pelo que estão
fazendo”, garante o mestre.
14 I meio ambiente
F: 14 3326.1633 (Ourinhos)
F: 14 3372.7124 (SCRP)
Que tipo de cidadãos somos e
qual a cidade em que vivemos?
Plantas, construções,
pavimentação, propagandas e
outros aspectos informam
muito sobre uma cidade
Enriquecer, crescer, globalizar… não significa trocar a grama do seu jardim por
mármore carrara. Nem trocar plantas por
lâmpadas. Use o mármore, tenha tudo o
que você quer e acha bonito. Mas não tire
árvores por isso. Aliás, não tire árvores
nunca. Substitua-as, se necessário, mas
eliminá-las é, inclusive, proibido (ok,ok,ok
as leis estão aí para serem burladas e a fiscalização municipal acaba servindo de
Fotos: Flávia Rocha |360
Quem vai a uma cidadezinha do interior
quer ver aquele lugar. E um lugar se apresenta através do quê, senão da sua
história? Quem conta pode ser o próprio
lugar, que diz, sem disfarces ou
hipocrisias, como é a cidade. Como ela
trata a natureza – hoje sabidamente uma
majestade bastante generosa que requer
respeito, reverência e servidão, como
acontece com reis e rainhas. Também a
Prédio da Câmara Municipal de
Cerqueira Cesar. A “história do
povo de um lugar” ali, para
quem vira uma esquina
EM dia com o mundo moderno
forma como evolui – e envelhece – traduz
o que a cidade é. E, evidentemente, nos
conta sem rodeios, quem é o seu povo, a
sua gente.
ainda, que ser bom cidadão, é algo ainda
mais básico, qual vestidinho preto? Como
pode hoje alguém dizer que não se importa com a cidade sem ficar constrangido?
Todo mundo já sabe que pega mal pra
Hoje em dia, quem não sabe que preservar caramba. Você deixa de ser competitivo,
é princípio básico do bom cidadão? E, antenado, descolado, sabedor das coisas
ou seja lá o que importe a você. E ninguém
quer ser menos, não é? Então, como ser
boa mãe sem consciência ecológica, sem
separar o lixo? Como ser bom pastor, ou
padre, sem importar-se com jardins, com
a poluição (inclusive visual, por favor)?
Quando alguém chega a uma cidade e vê
tudo como era, arrumadinho, limpinho,
preservado, naturalmente entende o que
houve ali. De onde aquela cidade que ele
está olhando vem. Isso não significa que o
novo não habite ali, claro que vai habitar,
afinal, também faz parte da história. E o
visitante olha o velho, o novo…e pode
pensar – e desejar – para onde a cidade vá,
no que ela pode se transformar. Ele vai
pensar em muitas coisas boas para o lugar.
Que ele vai progredir. Mas quando ele vê
destruição, pouco caso, com edificações,
com a natureza, as áreas públicas, ele só
pensa em como aquele lugar é atrasado. E
não vai querer voltar.
agente eleitoral para muitos, mas muitos
prefeitos, infelizmente).
A liberdade que você encontra para agir na
pequena cidade deve ser vivida de maneira
a manter suas atitudes de acordo com o
que a sociedade – global, é bom dizer –
determina. Afinal, não somos donos do
mundo para teimar em fingir que é permitido destruir o meio ambiente, inclusive
através da forma passiva de devastação,
que todos praticam quando nada fazem.
Nem preservam, nem se ocupam de
defender o meio ambiente, de agir em
benefício dele. Você está tirando muito da
cidade quando faz isso. Um exemplo?
Simples: o potencial turístico. Algo que
pode trazer divisas a muita gente, inclusive
aos menos favorecidos, que não sabem
para onde ir e muitas vezes acabam por
envolver-se naquilo que lhe tira o sono: a
criminalidade.
Casarões de Ipaussu, Em frente à
praça central da cidade. Prédios
bem conservados dão o clima de
cidade tranquila do interior que
sabe cuidar do seu patrimônio
F: 14 3332.2780
Sta. Cruz do Rio Paro
A partir da esquerda: prédio
comercial de Bernardino de
Campos, loja de Ourinhos e casa
‹para alugar› em Avaré ‹abaixo›
RESPONSABILIDADE
Social – Até quando?
Quando a responsabilidade social surgiu,
nos anos 80 ainda, ela animou muita gente
de imediato. Ao longo das três últimas
décadas (já faz tempo, hein?), foi sendo
absorvida e tornando-se cada vez mais
explícita, transformando-se inclusive no
“marketing do momento” nos últimos
anos. Como toda onda, essa também vai se
desfazer, mas por sorte, sem deixar de ter
estabelecido uma transformação. Todos,
de alguma forma, em algum momento,
pensaram, ouviram, falaram e aprenderam
a respeito do que é ser socialmente
responsável e do quanto isso é vital.
intimamente conectado ao “lá”, seja por
meio de parentes que lá vivem ou estudam,
seja por conta do trabalho…. São tantas as
ligações.
E não se trata só da árvore, do gramado,
das plantas. Mas do ar, da paisagem
(reparem e tratem de evitar a poluição
visual e sonora, por amor aos seus). E,
como ilustra esta matéria, também se aplica às construções, calçadas, ruas… em seu
modelo e estilo original. Porque qualquer
lugar do mundo com os mais arrojados
Seja para aumentar suas vendas. Seja padrões de crescimento reverencia – e
porque você é mesmo consciente. Ou para muitas vezes corre atrás do prejuízo – a
equiparar-se aos grandes líderes, ou obter
um selo de qualidade que é essencial ao
seu negócio, ou para conseguir um
emprego, impressionar alguém… a responsabilidade social fica, permanece na
evolução dos tempos (tomara). Dificilmente alguém flagrado contradizendo essa
posição fica à vontade. É vergonha e constrangimento na certa.
Então, se ela veio para ficar e com o aval
da necessidade de melhorarmos o mundo,
vamos praticá-la. A começar pelo lugar
onde vivemos. Sem destruir o que há. Mas
garantindo a preservação do que há. Uma
preservação
educada,
respeitosa,
inteligente. Sem fazer de conta que “aqui é
diferente”. Porque não é não. O aqui está
preservação da arquitetura e do urbanismo
de uma cidade. Ou você acha que essa bela
casa onde você colocou seu dinheiro, seus
sonhos, suas idéias e seu gosto, merece,
daqui a 100 anos ser derrubada para virar
um barracão? Um prédio de 12 andares?
Uma igreja? Uma praça que seja? Acha
isso justo? Pode até transformar-se numa
escola, num abrigo, num museu. Mas desperdiçar todo esse material? Deixar que o
tempo destrua tanto esforço, tanta beleza,
tanto significado de uma época? E para
quê? Para novos gastos, novos materiais
feitos com a partir da destruição das nossas riquezas naturais?
Todas essas coisas, plantas, construções,
limpeza… nos fazem conhecer uma
cidade. E, naturalmente, admirar seu
povo. Ou lamentar por ele. E se você não
se liga nisso porque não é um turista visitando uma cidadezinha do interior, afinal,
vive numa pequena cidade – e, portanto a
conhece –, saiba que tem um papel fundamental nessa história. Afinal esse lugar
também é seu. Ele conta também quem
você é. Feliz 2008.
16 | cultura
O músico e escritor santa-cruzense que vive em São Paulo lança mais uma obra, desta vez
para o público infantil. E nos conta com exclusividade como é trabalhar e viver das artes
lança novo livro
Quando você começou a escrever livros, já que apesar de
ser formado em jornalismo,
sempre foi músico?
Lancei o primeiro livro “Sete
Poemas e Uma Flor”, em 1988,
numa edição artesanal de luxo,
ilustrada com oshibana – uma
técnica oriental de flor prensada
colada no papel que aprendi
com a Mayumi Suzuki. Em 99,
escrevi com Laert Sarrumor
“Um Campeonato de Piadas”, e
o sucesso foi imediato. O livro
vende até hoje, foi usado numa
tese de mestrado na Unicamp,
abriu as porta da literatura
infanto-juvenil e eu entrei.
E discos/CDs?
Sem contar os do Língua de
Trapo, na carreira solo são 4
CDs. O primeiro foi “Veloz”,
que estou remasterizando e vai
se chamar “Levando às Íntimas
Consequências”. Depois lancei
“Te Vejo”, “Clássicos Brasileiros”, com músicas das antigas
que aprendi com meu pai, seu
Lineu, e no começo de 2008
lanço “Vislumbres”.
Há quantos anos atua como
músico?
Tenho 30 anos dedicados à esta
Divina Senhora que muito
respeito chamada música. Tudo
o que faço em música é com
devoção.
Você diz que é um músico que
escreve, mas tem gerado
muitas obras literárias nos
últimos anos.
O livro tem a característica da
materialidade. Você pega o livro
na mão. Tenho poucos CDs
porque vivo mais de show. A
repercussão da literatura é
maior. Ela não perdeu o status
de Cultura que, infelizmente, a
música perdeu porque ficou
muito comercial e careta.
Sobre o novo livro, é o primeiro para o público infantil?
É um livro para a garotada de 7,
8 anos falando sobre ecologia e
meio ambiente. Nesse livro a
Fotos: arquivo pessoal
GUCA
Domenico
gente começa a tratar das
questões ambientais para a
galerinha que começa a ler. É
um suporte para a escola falar
sobre preservação do meio
ambiente de forma didática. O
perso-nagem é o Coelho Felício
que, meio relaxado, vai deixando torneira aberta, luz acesa,
essas coisas corriqueiras e
aparentemente sem importância, mas que se somarmos tudo,
vira um bolo enorme. O livro
levanta a questão do desperdício dos recursos naturais.
Como é escrever para as
crianças?
Maravilhoso. Um leitor aberto,
quase puro, que busca no livro
informações e inspirações para
sua vida. Não escrevo uma linha
sem pensar que posso estar
mudando vidas, transformando
idéias. Tenho paixão pela molecada. Não tem nada parecido
com a espontaneidade e o
retorno que eles dão.
E como é escrever com outro
autor? Como você fizeram?
Se há segredo, é a generosidade. Não pode haver competição
pra ver quem é mais brilhante.
O livro deve bri-lhar mais que
os autores. A cumplicidade também é importante, e uma boa
dose de desprendimento.
Como é ter um livro publicado?
Escrever é um processo solitário,
uma viagem onde buscamos
imagens, personagens, enredos.
A publicação é outro momento.
Muito prazeiroso também.
Tenho orgulho dos meus livros,
são filhos.
Qual o segredo de escrever
bem?
Escrever simples, ser o mais
claro possível, ter uma dose de
humor, bastante inventividade e
não cometer exageros. É fácil.
Você tem recebido prêmios e
críticas favoráveis ao trabalho
Guca nas versões músico
‹show do Língua de Trapo› e
escritor, concentrado nas
palavras que perpetua
como escritor. O que isso significa para você?
É um estímulo. O escritor deve
ser o repórter de seu tempo,
tem que contribuir dando o seu
bálsamo espiritual, apresentar
um outro mundo, abrir as portas
da percepção.
É mais fácil viver de música ou
viver de literatura?
Tenho a habilidade de compor,
cantar e tocar violão, gosto do
palco, me sinto muito à vontade
atuando e pratico a música na
plenitude. Tenho a sorte de ter
muitos livros publicados. A luta
é diária, vivo me reiventando.
Mesmo com as obras realizadas,
ainda acho que não fiz nada.
Quando você virá à região
para divulgar esse novo livro?
Gostaria que fosse logo, vamos
ver a programação da editora.
E para fazer um show?
Assim que lançar o CD no início
de 2008, vou falar com meus
amigos santacruzenses para ver
se eles proporcionam este
encontro tão esperado. Não
vejo a hora de cantar minhas
novas canções pra mostrar que
eu “também” escrevo…
SOBRE os ombros de
gigantes
Refletir sobre problemas como a quantidade de água
existente no planeta, a poluição extrema e o desperdício generalizado, entre outros temas, foi o que
levou os autores Guca Domenico e Neno Alves a
escrever Olhe o desperdiço, Coelho Felício!.
O livro sai pela Editora Nova Alexandria, na coleção
Volta e meia, destinada às crianças. Ilustrado por
Valeriano, a história fala das brincadeiras e travessuras do Coelho Felício que, como a maioria das crianças, não gosta de lavar as mãos antes de comer e
quando o faz, nunca fecha a torneira direito. Aí,
claro, leva bronca!
A Mamãe Coelha, ao ver que suas broncas não são
levadas a sério, assume outra postura e explica ao
filho as conseqüências que os desperdícios provocam.
Pouco a pouco, Felício compreende que é preciso evitar o desperdício, e fazer de tudo para preservar a
natureza.
Olhe o desperdício, Coelho Felício!
Neno Alves e Guca Domenico
24 páginas | R$ 28,00
Editora Nova Alexandria
Fonte:
Editora Nova Alexandria
Quem quiser saber mais é
só entrar no site do artista:
www.gucadomenico.com.br
A Universidade estava fechada por
causa da peste e eu fui para a fazenda pra ficar à
toa, olhando para o nada, quando vi uma maçã
cair da árvore. Vagabundo que estava, pensei
essas coisas que pensam quem não tem o que
fazer: o que é que atraiu a maçã para que ela se
movimentasse da árvore para o chão? O pensamento foi tão engraçado e estranho que não me
largou. Alguns meses depois o mundo, de boca
aberta, soube que a mesma força que atrai a
maçã, atrai os planetas e as estrelas. Eu havia
descoberto a força da gravidade em 1666.
Muitos anos depois alguém me perguntou: “Sir
Isaac Newton, como é que o senhor enxergou
tão longe?” “Se eu enxerguei tão longe, é porque estava sobre os ombros de gigantes”, foi a minha resposta.
Eu fico à toa quando
almoço sozinho e, à toa, pensava sobre esses gigantes e pensava sobre meu filho de 11
anos estudando sobre o
berço da civilização. Ele
estava na Mesopotâmia
5 000 anos atrás. A
escrita ainda não
existia, mas existiam símbolos
usados na compra e venda de
mercadorias.
Foi um gigante
desconhecido
andando à toa,
sem nada pra fazer, que pensou: “será que eu
poderia usar esses símbolos para dizer das
minhas paixões, minhas idéias, meus sentimentos?” Nasceu a escrita, começou a história e os
contadores de estórias se transformaram em
escritores.
“Um gênio se faz com 10% de inspiração e 90% de transpiração”, disse Einstein 5 000
anos depois. O que ele não disse é que se ele
não ficasse à toa para ter os 10% de inspiração,
ele iria transpirar 100% à toa.
*Médico santa-cruzense
que vive em Campinas
Arte: Rodrigo Biancão |360
José Mário Rocha de Andrade*
+1 ANO
esportivo
18 | esportes
A corrida de São Silvestre acontece
em São Paulo e em outras cidades
da região. É fácil participar, o
desafio é concluir a prova
TERMINE o
ano correndo
A Corrida de São Silvestre é o evento
esportivo mais aguar-dado do mês de
dezembro. Criada pelo jornalista Cásper
Líbero em 1924, pertence à Fundação
Cásper Líbero e é promovido pela Gazeta
Esportiva.Net. O nome dado à prova é de
um papa romano do século 3 que de
corredor não tinha nada. Foi santificado
não por praticar milagres, mas pelo caráter
conciliador que deu à igreja durante seu
papado. São Silvestre morreu no dia 31 de
dezembro e é festejado nesta data.
Desde os anos 70, mulheres também participam da prova que tornou-se internacional a partir de 1945, quando terminou
a II Guerra Mundial. Há várias categorias
de competidores, entre atletas de elite (o
que exige comprovação de tempo), pelotão
B (atletas convidados), para atletas e a
turma heterogênea formada por corredores
e curiosos acima de 16 anos, que chegam a
compor um batalhão de 15 mil pessoas
(total de inscrições de 2006).
Na região, três cidades também promovem
*por Claudio Antoniolli
Olá amigos do 360, final de
mais um ano é o momento
que todos param para
fazer o balanço, e é
claro não podemos
deixar de fazer um
rápido balanço do
ano esportivo…
No começo do ano tivemos a conquista do bicampeonato paulista do
Santos. A nossa Santacruzense se arrastando pelos campos do
Estado de São Paulo, e em meio de muitas denúncias e
muitas dificuldades, o time conseguiu se manter na série A3.
Depois veio a Taça Libertadores da América onde tivemos
que engolir mais uma vez o Boca Juniors da Argentina. Menos
mal que nos confrontos entre seleções. A nossa seleção
canarinha mais uma vez passeou sobre os hermanos argentinos e, para terminar o ano, tivemos a conquista tranqüila do
penta campeonato brasileiro pelo São Paulo.
Não podemos deixar também de fazer uma menção dos
jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro e aos vários campeonatos realizados em Santa Cruz. E dar os parabéns para o
time de basquete feminino da vizinha cidade de Ourinhos,
que teve mais um ano brilhante…
corridas de final de ano. A mais imponente
parece ser a de Avaré, com premiações que
somam R$30 mil . Cerqueira Cesar e Sta.
Cruz também promovem provas. Para
saber detalhes e particiar – ou assistir –
confira a programação no quadro abaixo
(agenda). E termine o ano… correndo.
Enfim se formos compararmos com outras áreas podemos
dizer que o ano de 2007 foi positivo para o esporte. Quero
aproveitar também para desde já DESEJAR BOAS FESTAS A
TODOS OS NOSSOS AMIGOS que nos acompanharam neste
ano aqui neste espaço e mais uma vez agradecer nossa amiga
Flavia Manfrin pela oportunidade me dada, já que quem me
conhece sabe que eu gosto de falar, já escrever… como é
difícil… …Abraços a todos e até qualquer dia!
*repórter da Band FM
ÜAGENDAcorridas
SÃO PAULO
Corrida Internacional de
São Silvestre
Qdo.: 31/12 | 15h(F) e
17h (M)
Onde: São Paulo
Percurso: 15 km
Largada e Chegada: Av.
Paulista ‹MASP›
Inscrições: R$ 65,
Prêmios: em dinheiro e
medalhas
Info:
www.saosilvestre.com.br
SANTA CRUZ
Qdo: 28/12
Info: 14 33727989
‹Marcio›
AVARÉ
6ª Corrida São Silvestre
Qdo: 31/12 | 20h
Inscrições: até 28/12
Secretaria Esportes ‹Pç.
Pref. Romeu Bretãs, 295›
www.runnerbrasil.com.br
Qto: R$15, ‹até 20/12› e
R$20,
Idade: mais de 16 anos
Percurso: 10 km
Info: 14 3732 0756
Premiação: R$
30.000,00,
troféus,medalhas
Info:14 3351.7114
CERQUEIRA CESAR
Info: Secretaria Esportes
F: 14 3714.2186 - Cacau
divulgue seu evento esportivo
Contato: [email protected]
PINGO
Ontem Alvinho chorou quando terminou o jogo entre
Corinthians e Grêmio e o
Corinthians foi rebaixado
para a Segunda Divisão do
Campeonato Brasileiro. Hoje
ele acordou cedo, vestiu a
camisa do Corinthians e, na
saída para a escola, disse:
“pai, a única coisa que eu
tenho medo é que algum dos
meus amigos que são
corinthianos mude de time.”
E partiu para a escola mais
corinthiano do que nunca.
[email protected] • 14 3372.3548
ESPORTE Kart2007:
A final da copa de Kart2007 -Ourinhos/Bauru
teve um santa-cruzense vencedor da categoria
F-250-MGA. Tony ‹Antonio Giambrine›
venceu a prova e o campeonato
Arte: Wellington Ciardulo |360
chorou
Fiel é fiel timão É TIMÃO 2ª divisão É PAZ E AMOR
Foto: divulgação
Fotos: Flavia Rocha |360
Ser corinthiano é ter
alma leve e o espírito
em plena diversão.
Ninguém tira o título
de “timão”, mas a
palavra de ordem,
agora, é humildemente
admitir a segunda
divisão, expressando o
sinal universal de
Paz e Amor, agora
mais corintiano do
que nunca.
ALVINHO
Métodos de ensino e de terapia
ocupacional são aplicados com
consciência e muita competência na APAE, trazendo resultados
acima das expectativas e
ampliando independência e a
qualidade de vida dos alunos
Fotos: Flavia Rocha |360
20 | educação_ APAE 2
APAE usa métodos
especiais para desenvolver alunos
A inclusão do deficiente na comunidade,
com com direito a todas as facilidades e
novidades do mundo moderno, aparece
como mais um desafio para a APAE.
Quem lê ou assiste a reportagens – e até
novelas – abordando o tema, pode pensar
“Como fica a APAE neste processo?”
A dúvida logo se dissipa nas visitas que se
faz nas escolas da região. O desenvolvimento físico e psicológico dos alunos,
bem como a independência e convivência
social são tratados não apenas com base
nos conceitos determinados pela sociedade ou definidos pelos governos. A aplicação de métodos de ensino cientificamente comprovados é uma constante em
toda as unidades. “Queremos dar a máxi-
ma autonomia aos alunos”, defende o
presidente da APAE de Cerqueira Cesar,
entre as mais novas a funcionar na região. O que faz para isso? Assim como as
unidades de Sta. Cruz, Ourinhos, Avaré,
Piraju, Fartura, Bernardino e Chavantes,
adotam os métodos especializados.
No campo do desenvolvimento físico – e
psicológico, naturalmente – além da fisioterapia e da fonoaudiologia, presentes em
todas as APAEs, aparecem a hidro-terapia e a
equoterapia.
A primeira, como tantos conhecem, ocorre
em piscinas aquecidas.
Como não é fácil – nem
barato – construir uma,
como por sorte já é
realidade em Ourinhos,
Piraju e Avaré, a parceria pode ser uma ótima
solução. No caso de
Cerqueira Cesar, a
hidroterapia acontece
numa academia de
APAE Rural
Ourinhos
APAE
S Cruz Rio Pardo
ta
ginástica da cidade, o que também promove a socialização dos alunos. Eles
também têm aula de equoterapia, assim
como o pessoal de Ourinhos e Avaré. O
método desenvolvido com base na equitação se vale do movimento tridimensional do animal, que é semelhante ao de
uma
pessoa
caminhando.
São
necessários vários profissionais – 4 no
total – para acompnhar o aluno nos
treinos que estimulam áreas do sistema
nervoso central, além de trabalhar a
autoconfiaça, o que contribui também
para o aprendizado pedagógico. Salas de
ginástica, como a academia montada em
Avaré também podem ser de grande
ajuda na APAE.
Nas salas de aula, gente de toda a idade
aprende com métodos especiais, como
os métodos Lecto e Teacch. Ambos
foram desenvolvidos nos Estados
Unidos, introduzidos no Brasil por especialistas e são bastante usados pelas
APAEs. O Teacch (Treatment and Education of Autistic and Related
Communication Handicapped Children,
ou tratamento e educação do autista e
comunicação conectada de portadores
de deficiências mentais) trabalha com
APAE
Chavantes
base no desenvolvimento personalizado,
segundo as potencialidades e os interesses dos alunos, que são estimulados e
analisados para então ser elaborado um
programa de trabalho individual. O
Lecto-Escri-tura, também indicado a
autistas e portadores de deficiência mental severa, ensina a ler e excrever a partir
do aprendizado inicial de 10 palavras.
Para completar, as oficinas ocupacionais
desenvolvem e geram oportunidades de
trabalho e de remuneração aos alunos.
Montagem de sacolas, tapeçaria, artesanato, cozinha e cultivo de plantas são
atividades das APAEs da região. Os
alunos aprendem e divertem E não ficam
nada a dever quando o assunto é produzir com bom humor, em equipe e com
muita criatividade e capricho.
APAE Rural
Ourinhos
n a PONTA d o s P É S
Texto e Fotos: Daniela Dalmatti |360
22 | meninada
Vitória no palco do
Palácio da Cultura
e na escola onde
aprende balé
Vitória tem 11 anos e
estuda na OAPEC. Diz
que já foi para a 6ª
série. Faz aulas de balé
desde os 5 anos e
comemora seu primeiro
ano na desejada sapatilha de ponta.
NOEL
O Pingo só inventa! Agora
deu uma de Papai Noel. Mas escondeu os presentes,
como se faz com ovos de Páscoa! Vê se pode!! Afinal
você sabe quantos presentes ele escondeu na praça?
Artes: Wellingto Ciardulo |360
Pretende ser bailarina, assim
como espera ser reconhecida
e se apresentar em grandes
festivais. “As pessoas dizem
que danço muito bem. Nunca
ouvi reclamação”, conta a
pequena que parece um pássaro a dançar levemente
Quando pergunto sobre o
balé ela diz: “Eu gosto! Gosto sobre o palco.
de fazer as aulas, de aprender.” Seus professores
são Jéferson e Aline, da
Academia Sports Center
e da Escola Municipal
de Bailado de Ourinhos.
Vitória Francisca Machado
Sartori, sambou na ponta dos
pés, em apresentação solo, no
Palácio da Cultura de Sta.
Cruz. Corajosa, diz que
achou a idéia “muito legal”.
PINGO
PINGO CADA bicho tem seu jeito (2)
Resposta: 8 presentes
— Pingo, quando meu pai fica bravo pra
valer, o tempo pára de verdade. Um
minuto demora uma hora pra passar.
— Entendi, Alvinho, é aí que você faz
xixi na calça de tanto que treme.
E Pingo riu pra valer enquanto Alvinho
rosnava, soltava faísca pelos olhos e
pulava em cima do Pingo. Os dois
rolaram, rosnaram, até que começaram a
rir e os dois riram pra valer. Não tem
braveza que resista a uma boa risada.
Desse dia em diante, toda vez que Pingo
via algum cachorro rosnando, ele sentia
vontade de rir e ficou cada vez mais difícil ele ser um cachorro bravo.
23 I bem viver
OBJETIVOS para
o ano novo
Deborah Epelman*
No início de ano cada um pode pensar
“este ANO vou fazer isso... não vou mais
fazer aquilo...” em cada área da vida
sabemos onde queremos chegar, o amor
que queremos encontrar, a relação que
queremos consertar, o trabalho que queremos realizar, o estado de saúde que
queremos alcançar...
A Programação Neurolingüística – PNL
– apresenta resultados de pesquisas que
vêm sendo feitas desde 1972 por vários
americanos e, em relação a esta questão
de metas e objetivos, mostra que quando
queremos alcançar um resultado, seja
qual for, devemos primeiro formulá-lo
mentalmente, pois tudo começa em
nosso pensamento.
Quero então oferecer a você que está
lendo este texto, a oportunidade de conhecer a estratégia de sucesso que foi
pesquisada e, é claro, de usá-la com seus
objetivos para alcançá-los com mais facilidade. Importante: Faça esta estratégia
com um objetivo de cada vez.
A primeira coisa é saber o que você quer
e pensar sobre o que quer em termos positivos. Ou seja, caso você esteja pensando “não quero mais isso”, pense: “Se não
quero mais isso, o que quero então?”
Em seguida verifique se o que quer
depende de você. Se estiver querendo
mudar outra pessoa, saiba que só podemos modificar nós mesmos e cada um
modifica apenas o que quiser. Então, se
quer mudar alguém, pense o que você
pode mudar em você mesmo que ajudará
na relação com essa pessoa...
Por outro lado, se seu objetivo depende
de outras pessoas, como por exemplo,
conseguir aquela promoção… então deve
pensar no que pode fazer para demons-
“Chegou a hora de você pensar o que
esteve te impedindo de alcançar seu
objetivo até este momento.”
esteve te impedindo de alcançar seu objetivo até este momento. O que está faltando? Seja honesto consigo mesmo. E
finalmente você pode estabelecer alguns
passos em direção ao que quer, quais são
as alternativas que tem, quais os planos
que pode elaborar?
Arte: Rodrigo Biancão |360
Pois é, está terminando o ANO de 2007.
Com todas as alegrias, dificuldades, realizações e decepções que cada um de nós
pode ter experimentado no decorrer dele.
Afinal, em um ANO acontece muita coisa.
trar que está apto a ser promovido. Ou
seja, seu objetivo deve ser iniciado e mantido por você.
Agora feche seus olhos e imagine como se
seu objetivo já tivesse sido alcançado,
com todos os detalhes que conseguir...
vivenciando cada momento e sentindo-se
realizado por ter seu objetivo alcançado.
Assim você pode perceber se é isso
mesmo que você quer e se está exatamente como você quer.
Em seguida pense onde você quer que
aconteça seu objetivo. Temos objetivos
em contextos específicos, por exemplo,
aquela promoção acontecerá no ambiente
de trabalho; e temos objetivos amplos, se
queremos ficar mais extrovertidos,
deixando de ser tímidos, podemos querer
isso em todos os contextos de nossa Vida
ou em lugares específicos. Ou seja, cada
objetivo pode ter locais onde será
alcançado e locais onde queremos que as
coisas fiquem como estão... onde você
quer que seu objetivo se evidencie?
Agora uma parte importante. De que
forma as pessoas importantes de sua Vida
serão afetadas quando você alcançar o
que quer? Positiva e negativamente falando. Às vezes não conseguimos alcançar
algo por que lá no fundo sabemos que
alguém será afetado de maneira inadequada e isso nos trava.... quando pensamos conscientemente nas pessoas
*Psicóloga & NLP Advanced Trainer • Membro da “Comunidade Mundial de PNL
Sistêmica” com sede em Santa Cruz – CA – EUA • ‹www.pahc.com.br›
importantes, temos mais chances de adequar o que desejamos de forma que todos
fiquem bem...
Chegou a hora de você pensar o que
Com este roteiro em mãos, sei que você
terá muito mais condições de conseguir
cada um de seus objetivos para este próximo Ano que já vai começar e os muitos
mais que virão.
Bom Ano! Tudo de Bom!
Luz e Paz a Você!
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SABOR DA FAZENDA
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Em plena rua de comércio, numa galeria. Bom
cardápio e ambiente
gostoso. 2ª a 6ª : 8h às
6h | sab: 9h às 15h | F:
14 3372.3871
RESTAURANTES
AL FAIAT :OURINHOS
Cozinha
variada.
Vinhos e cervejas.
Música
ambiente.
Propõe requinte sem
perder o despojamento
típico do interior.
Costuma ter boa carta
de vinhos e variedade
em cervejas. Almoços
executivos durante a
semana. Todo dia:
almoço e jantar. | F: 14
3326-9700
CANTINA DONANA
:BERNARDINO Cozinha
mais “metropolitana”
que “interiorana” variada, com bons resultados em peixes, risotos,
massas e entradas.
Preços
“locais”em
ambiente “natumoderninho”,
tipo
Vila
Madalena. Somente
jantar. Abre às 18h |
Todos os dias
F: 14 3346.1888 •
Parada 360
BOTICELLI :PIRAJU
Cozinha variada.Serve
com buffet no almoço.
3ª-dom:11h-0h|6ª sab
até 1h F: 14 3351.5458
PIRABAR :PIRAJU
Refeições do almoço ao
entardecer à beira do
Rio
Paranapanema
num ambiente moderno
que vira movimentada
casa noturna. Bandas,
DJs, pista. 3ª a domingo | F: 14 3351.4387
PIZZARIA ALCATÉIA
:STA. CRUZ
ÓTIMA! Pizzas crocantes, também serve
massas e carnes. Boa
música selecionada
pelo Mauro, proprietário. Atenção às telas
da Fanny. À beira da
piscina da residência do
casal. 3ª-dom.: 19h às
23h | F: 14 3372.2731
RANCHO DO PEIXE :
STA. CRUZ
Versatilidade
para
preparar peixes, especialmente a tilápia, bem
servida um diversas
opções. Lugar simples
e barato. Flexível no
horário das refeições.
2ª a dom: 8h30-14h30.
2ª a sab: 17h30 até 0h
F: 14 3372.4828
ROSINHA :S. PEDRO
Comida caseira que
atrai gente de todo
lugar. Atenção para a
diversidade de misturas. Elas vão chegando à mesa aos poucos,
boas e quentinhas. 2ª a
sáb: das 11h30 às 15h
|F: 14 3377.1241
BARES
ADRENALINA’S :PIRA-
JU
ilápia no Alho por preço
incrível. Cortesia é
marca
registrada.
Todos os dias após 17h
| F: 14 3351.3370
ALTERNATIVO :PIRAJU
Petiscos, lanches e
drinks. Baladas noturnas. A varanda mais
charmosa da região,
vale até vazio para uma
parada solitária ou a
dois. Dentro da cidade
e
à
beira
do
Paranapanema.
3ª-dom | 15h_22h | F:
14 3351.1752
BARRICA :STA. CRUZ
Cozinha
variada.
Música
ao
vivo.
Choperia.Lotado em
dias de sertanejo e
pagode. Ótimo quando
toca a Black Tie, banda
de rock e bala-das.
3ª-dom. Após 18h | F:
14 3372.5898
DÚ-BAR :STA. CRUZ
Espetinhos em versões
que vão do simples
queijo coalho ao exótico javali ou avestruz.
Fecha domingo. Após
17h | F: 14 3372.7910
SÃO
SEBASTIÃO
:PIRAJU
Salgados
famosos.
Sala de sinuca. A simpatia
dos
donos
garante o toque familiar. Preços ótimos. 2ª a
sab: 8h-22h Dom.: 8h14h | F: 14 3351.4276
TAÇAS E CACHAÇAS
:PIRAJU
Instalado na Fecapi
‹recinto de feiras›.Estilo
rústico e aconchegante,
oferece bebida boa e
variada ‹cachaças são
destaque›, petiscos,
pratos e boa música
‹inclusive ao vivo›. Tudo
sob a incrível simpatia e
cortesia dos donos. 2ª a
6ª : desde 18h| sabdom: desde 10h | F: 14
3351.0811 • Parada
360
LANCHES
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que também podem ser
saboreados ali, no
pequeno ponto comercial atrás da igreja
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irmãos Ziloti pilotam a
chapa preferida das crianças, inclusive das
que já cresceram. Todo
dia das 17h50 à meianoite |F: 14 3372.6555
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SORVETES
FRUTARIA
DO
BAIANO :STA. CRUZ
As mais deliciosas
laranjas descascadas e
geladinhas. Ou melancia fatiada. Serve também outras frutas e
sucos naturais em garrafinhas. Esquina da
Mal. Bittencourt com
Benjamin Constant.
Das 8h às 23h. No
verão abre de madrugada.
SORVETERIA UNIÃO
:STA. CRUZ
Sorvete leve, artesanal
em endereço mais antigo da cidade. Cardápio
criativo. Não perca o de
chantilli, nem o de frutas da época. R.
Conselheiro Dantas
Diariamente | 09h às
23h
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Trouxe para a região o
hábito saudável de uma
parada que reúne
moçada em torno de
frutas e sucos, capitaneados pelo açaí.
Casa
caprichada,
acaba de ganhar um
anexo bacana, pra
qualquer hora e que
inspira uma festa. 2ª a
6ª: 14h-23h | sab.: 18h0h | dom.: 15h-0h
F. 14 3324.3358 •
Parada 360
MADRUGADA
Altas Horas :TIMBURI
Lanches a qualquer
hora. “É só perguntar,
todos sabem onde é.”
Xiró :STA. CRUZ
Cozinha variada, talvez
o cardápio mais extenso de todos. A partir das
19h. Fecha às 3ªs | F:
14 3372.4960
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2
“O cinema é uma misteriosa cachoeira.”
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fotos sem qualidade não serão publicadas›
: A PARTIR DE 22/12 • Fotos: Daniela Dalmatti | 360
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PRÓXIMA edição
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60
3
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V
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M o
CO stos
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ano III
RECEBA o 360 em casa.
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JORNALISMO ético
2008
pautado nas boas notícias
Fotos Flávia Manfrin |360
Nesta Edição:
• AVARÉ
• BERNARDINO
• CERQUEIRA CESAR
• CHAVANTES
• ESPÍRITO STO TURVO
• FARTURA
• IPAUSSU
• MANDURI
• ÓLEO
• OURINHOS
• PIRAJU
• SÃO PEDRO
• STA BÁRBARA
• STA CRUZ R. PARDO
• TIMBURI
FELIZ NATAL!SUPER 2008!
MASCOTE: Paola aparece todos os meses na capa em situações diversas
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OURINHOS ensina a