Automedicação e suas correlações com a prática de enfermagem: uma revisão de literatura.
1
Self-medication and its correlation with the pratice of nursing: a literature review.
La automedicación y su correlación con la práctica de la enfermería: uma revisión de la
literatura.
Duarte Cynara, Dias Luana Duarte2, Brasileiro Marislei Espíndula3. Automedicação e suas
correlações com a prática de enfermagem: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica de
Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2011 jan-jul
1(1) 1-16. Available from: <http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
Resumo
O objetivo deste trabalho é identificar as pesquisas e verificar a correlação da automedicação
em profissionais da área de enfermagem. Material e método: estudo do tipo exploratório,
bibligráfico com análise integrativa, qualitativa da literatura disponível em bibliotecas
convencionais e virtuais. Resultados: as principais causas da automedicação em profissionais
da enfermagem são por causas internas, principalmente a autoconfiança e o estresse
ocupacional, sendo que a classe de medicamentos mais consumidos são os analgésicos e os
antiinflamatório, e os profissionais que mais consomem medicamentos são de nível superior.
Conclui-se que existe a necessidade de um trabalho de conscientização com esses
profissionais, com alerta aos riscos da automedicação já nas escolas de formação.
Descritores: Enfermagem, automedicação e riscos.
Abstract
The objective of this study is to identify the research and determine the prevalence and
correlation of self-medication in professional nursing. Material and method: an exploratory
study, with bibligráfico integrative analysis, qualitative literature available in conventional and
virtual libraries. Results: The main causes of self-medication among nursing professionals are
internal causes, especially self-confidence and occupational stress, and the class of drugs most
consumed are analgesics and anti-inflammatory, and professionals who consume drugs are
more higher level. We conclude that there is a need for educational work with these
professionals, alert to the risks of self-medication, even in school training.
Keywords: Nursing, risk and self-medication.
1
Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem do Trabalho 12º Turma , do Centro de Estudos de
Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
2
Enfermeiras, especialistas em Enfermagem do Trabalho, e-mail: [email protected], [email protected].
3
Doutora – PUC-Go, Doutora em Ciências da Saúde – UFG, Mestre em Enfermagem, docente do CEEN, e-mail:
[email protected]
2
Resumen
El objetivo de este estudio es identificar la investigación y determinar la prevalencia y la
correlación de la automedicación en la enfermería profesional. Material y método: un estudio
exploratorio, con el análisis de bibligráfico de integración, la literatura cualitativa disponible en
las
bibliotecas
convencionales
y
virtuales.
Resultados:
Las
principales
causas
de
la
automedicación entre los profesionales de enfermería son las causas internas, sobre todo
confianza en sí mismo y el estrés laboral, y la clase de medicamentos más consumidos son los
analgésicos y antiinflamatorios, y los profesionales que consumen drogas son el nivel más alto.
Llegamos a la conclusión de que es necesario para el trabajo educativo con estos
profesionales, conscientes de los riesgos de la automedicación, incluso en la formación de la
escuela.
Palabras clave: Enfermería, el riesgo y la automedicación.
1 Introdução
O trabalho de enfermagem e em saúde pode acarretar desgaste, sofrimento e
comprometimento, tanto físico quanto mental, para o trabalhador que executa as atividades,
quer seja na prevenção de doenças quer seja na recuperação da saúde da população.
Entretanto, esses profissionais da saúde, para se dedicarem a sua profissão, ficam expostos a
situações que podem comprometer seu viver saudável, em função do trabalho, tornando-se
mais suscetíveis às doenças, à depressão e ao cansaço. Muitas vezes eles recorrem à
automedicação para solucionar seus problemas de saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, a automedicação é entendida
como parte das ações de autocuidado, sendo este definido como o que as pessoas fazem por si
mesmas para estabelecer e manter a saúde, bem como prevenir e lidar com a doença. Os
medicamentos ocupam um papel importante nos sistemas sanitários, pois salvam vida e
melhoram a saúde1.
A utilização de medicamentos é a forma mais comum de terapia em nossa sociedade,
porém existem estudos demonstrando a existência de problemas de saúde cuja origem está
relacionada ao uso de fármacos. Às pressões sociais as quais estão submetidos os prescritores,
a estrutura dos sistemas de saúde e o marketing farmacêutico são habitualmente citados como
fatores envolvidos nessa problemática2.
Ter acesso à assistência médica e a medicamentos não implica necessariamente em
melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos prescritivos, as falhas
na dispensação, a automedicação inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e pouco
seguros3.
3
A automedicação é uma prática muito difundida no Brasil e em outros países, cuja
utilização é realizada sem a indicação e receita médica. No Brasil cerca de 80 milhões de
pessoas são adeptas da automedicação4. Tal prática pode comprometer a saúde uma vez que,
antes de sanar, tende a maximizar o problema ou ainda trazer complicações indesejadas, ou
seja, a automedicação pode mascarar a doença, podendo comprometer o diagnóstico e o
tratamento precoce de uma doença mais grave 5.
Com base nisso, entende-se a automedicação como uma forma errônea e arriscada de
cuidar de si, na tentativa de aliviar ou tratar condições de doença percebidas pelo próprio
indivíduo. Entretanto, essa atitude difunde-se nas mais variadas populações e está presente,
também, no cotidiano dos estudantes e profissionais de enfermagem e saúde, os quais, em
tese, deveriam educar e orientar leigos, desestimulando a automedicação como modo de cuidar
de si.
Segundo a Organização Mundial de Saúde pelo menos 35% dos medicamentos
adquiridos no Brasil são feitos através de automedicação. Os medicamentos respondem por
27% das intoxicações no Brasil e 16% dos casos de morte por intoxicação são causados por
medicamentos18.
Em estudo realizado na Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, no período de
março à junho de 2008 verificou que 56% dos estudantes de enfermagem se automedicavam
porque se sentiam autoconfiantes com o conhecimento adquirido na graduação e 19% o faziam
por falta de tempo para ir ao médico19.
A tendência entre o maior nível de instrução e a prática de automedicar-se estarem
relacionadas, reforçada pela pequena quantidade de trabalhos sobre automedicação nos
profissionais de saúde, justifica, portanto, os questionamentos: existe correlação entre a
automedicação e os profissionais de enfermagem? Quais as causas dessa automedicação e as
principais classes de medicamentos utilizados?
Este estudo poderá orientar os profissionais de saúde, principalmente os gestores, com
o objetivo de criar alternativas para controlar a automedicação relacionada a esses
profissionais, prevenindo maiores agravos de saúde com os mesmos e melhorando a qualidade
do trabalho nos ambientes de saúde.
2 Objetivos
2.1 Objetivo Geral
Verificar a correlação da automedicação em profissionais da área de enfermagem.
2.2 Objetivos específicos
4
Verificar quais os motivos que levam esses profissionais a se automedicar: conhecer
quais as classes de medicamentos mais utilizadas na automedicação; analisar se a
automedicação está relacionada com a formação profissional de cada indivíduo.
3 Materiais e Método
Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, descritivo-exploratório e retrospectivo com
análise integrativa, sistematizada e qualitativa.
Como técnica, a pesquisa bibliográfica compreende a leitura, seleção, fichamento e
arquivo dos tópicos de interesse para a pesquisa em pauta, com vistas a conhecer as
contribuições científicas que se efetuaram sobre determinado assunto6.
Após a definição do tema foi feita uma busca em bases de dados virtuais em saúde,
especificamente na Biblioteca Virtual de Saúde - Bireme. Foram utilizados os descritores:
automedicação, enfermagem. O passo seguinte foi uma leitura exploratória das publicações
apresentadas no Sistema Latino-Americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde LILACS, National Library of Medicine – MEDLINE e Bancos de Dados em Enfermagem – BDENF,
Scientific Electronic Library online – Scielo, banco de teses USP, no período de 2000 a 2010,
caracterizando assim o estudo retrospectivo, em todos os idiomas, buscando as fontes virtuais,
os anos, os periódicos, os idiomas, os métodos e os resultados comuns.
Realizada a leitura exploratória e seleção do material, principiou a leitura analítica, por
meio da leitura das obras selecionadas, que possibilitou a organização das idéias por ordem de
importância e a sintetização destas que visou à fixação das ideias essenciais para a solução do
problema da pesquisa7.
Após a leitura analítica, iniciou-se a leitura interpretativa que tratou do comentário feito
pela ligação dos dados obtidos nas fontes ao problema da pesquisa e conhecimentos prévios.
Na leitura interpretativa houve uma busca mais ampla de resultados, pois ajustaram o
problema da pesquisa a possíveis soluções. Feita a leitura interpretativa se iniciou a tomada de
apontamentos que se referiram a anotações que consideravam o problema da pesquisa,
ressalvando as idéias principais e dados mais importantes7.
A
seguir,
os
dados
apresentados
foram
submetidos
a
análise
de
conteúdo.
Posteriormente, os resultados foram discutidos com o suporte de outros estudos provenientes
de revistas científicas e livros, para a construção do relatório final e publicação do trabalho no
formato Vancouver.
4 Resultados e Discussão
5
Nos últimos dez anos ao se buscar as Bases de Dados Virtuais em Saúde, tais como a
LILACS, MEDLINE e SCIELO, (ou outras revistas tais como FEN, REBEn, etc) utilizando-se as
palavras-chave:enfermagem, automedicação, encontrou-se 10 artigos publicados entre 2000 e
2010. Após a leitura exploratória dos mesmos, foi possível identificar a visão de diversos
autores a respeito da automedicação e suas correlações com a prática de enfermagem.
4.1 As causas mais comuns da automedicação em profissionais de enfermagem são
internas
Dos dez artigos, cinco estão em consenso que as causa mais comuns para que aconteça
a automedicação em profissionais de enfermagem são: doenças autodiagnosticadas, queixas
agudas, estresse no trabalho, carga horária excessiva de trabalho, falta de melhor
atendimento médico, propaganda, facilidade de acesso e conhecimento dos medicamentos
conforme é possível verificar na falas dos autores abaixo:
Em um estudo, enfermeiros foram questionados sobre os principais motivos que os
levaram a se automedicar ”37% relataram se automedicar por achar que o problema era
pouco importante e 27% por saber qual era a doença e o medicamento indicado. A maioria dos
questionados, ou seja, 63% consideram que seu aprendizado sobre medicamentos na sua
formação profissional foi apenas de noções básicas e 72% acreditam que o fácil acesso às
informações influencia na medicação”8.
Em Barcelona foi realizado um estudo que apontou como as principais causas para a
automedicação em profissionais de enfermagem: excesso de trabalho, sacrifícios pessoais,
esquecendo a própria saúde, fácil acesso aos medicamentos, trabalho com pacientes críticos,
incapacidade para controlar o estresse, problemas familiares graves, auto-realização,
sentimento de independência, responsabilidade ou desejo de cuidar da própria saúde“9.
Um estudo realizado em um hospital de Corunha, Espanha, entre as principais
patologias relacionadas à automedicação está: “cefaléia (80%;45), dor lombar (53,6%;30),
febre (42,9%; 24) e os traumatismos (23,1%;13)”10.
“No exercício da profissão, o trabalhador de enfermagem possui acesso a drogas
psicotrópicas com facilidade, se automedica e controla a quantidade da droga conforme seus
próprios critérios. O acesso facilitado a que nos referimos é a disponibilidade em conseguir
uma receita com um médico das suas relações interpessoais, sem,contudo, manter o devido
acompanhamento sobre o seu tratamento” 11.
De acordo com os depoentes “as situações às quais a enfermagem se encontra exposta,
aliadas à sobrecarga de trabalho, ensejam o uso de substâncias psicoativas, levando o
6
trabalhador a uma diminuição de raciocínio, de reflexos e outros efeitos provocados pela
droga” 12.
Percebe-se, nos estudos acima que o trabalho de enfermagem é uma atividade que
pode comprometer o processo de viver saudável dos seus trabalhadores, e para obter o alívio
ou desejando a cura de transtornos físicos e psíquicos, inúmeros profissionais de enfermagem
recorrem, com freqüência, ao uso de terapias medicamentosas, principalmente utilizando-se
da automedicação.
Conclui-se que os profissionais de enfermagem utilizam da automedicação para alívio
rápido de problemas, sem a conscientização dos riscos dessa atitude.
4.2
Medicamentos
mais
consumidos
pelos
profissionais
de
enfermagem
na
automedicação.
Dos dez artigos, cinco estão em consenso que os principais medicamentos usados na
automedicação por profissionais de enfermagem são os analgésicos e antiinflamatórios.
De acordo com os dados obtidos em pesquisa “o analgésico foi o medicamento mais
utilizando
seguido
do
antitérmico,
antiinflamatório,
relaxantes
musculares
e
descongestionantes”8.
No estudo realizado em Corunha “os grupos de medicamentos mais consumido sem
prescrição médica foram os antiinflamatórios/analgésicos (75%;42)”10.
De acordo com o estudo “independente de terem problema de saúde, 47% dos
profissionais de saúde referiram uso de medicamentos nos últimos 15 dias, com destaque para
os analgésicos (27%)”13.
Como resultado do estudo citado “os medicamentos mais consumidos foram aqueles
para o sistema nervoso (46,7%), aparelho digestivo (15,4%) e os produtos naturais (10%). O
subgrupo mais utilizado foi o dos analgésicos (43,4%), seguido dos antiinflamatórios e
antidiuréticos (7,3%) e das vitaminas (6,2%)”14.
Segundo os depoimentos dos profissionais da enfermagem em um estudo realizado
“identificam-se o uso de antiinflamatórios e analgésicos como os principais drogas consumidas
na prática da automedicação, seguido do grupo dos psicóticos”11.
Constata-se nos estudos acima que os grupos de medicamentos mais consumidos são
aqueles de fácil aquisição, com grande marketing para venda e, principalmente de alívio rápido
dos sintomas agudos.
7
Conclui-se que a automedicação representada nessa categoria enfatiza também o
grande problema do estresse e da carga horária exagerada de trabalho fazendo com que os
profissionais tenham sintomas agudos e com isso façam uso de medicação sem indicação
médica.
4.3 Automedicação relacionada a nível de escolaridade e classe social dos profissionais
de enfermagem.
Dos dez artigos, cinco estão em consenso que pessoas de nível superior mais elevado
tendem a utilizar mais frequentemente a automedicação, bem como aqueles que apresentam
condições de baixo salário sobrecarregando sua carga horária de trabalho em busca de
melhores condições de vida.
De acordo com estudo realizado observou-se que “mesmo com conhecimento teórico e
prático sobre o uso dessas substâncias e suas implicações, muitas vezes estão apenas
tentando se livrar de situações incômodas para enfrentar a jornada de trabalho.” 15
Em
outro
automedicação
estudo
entre
nacional
profissionais
“já
de
havia
nível
descrito
superior
prevalência
(inclusive
mais
elevada
enfermeiros),
de
quando
13
comparados aos de nível médio” .
Em estudo com profissionais de saúde “independente de ter problema de saúde, 67%
dos entrevistados fazem uso de medicamentos regularmente. Um quarto dos participantes
costuma automedicar – se, sendo significativamente maior prevalência entre médicos e outros
profissionais de nível superior, entre os trabalhadores de maior nível sócio econômico e entre
aqueles com mais de um emprego”11.
Em um estudo realizado, para os enfermeiros “a automedicação é também condicionada
por fatores socioculturais e ambientais.”16
“O autodiagnóstico e a automedicação estão baseados nos conhecimentos obtidos na
formação e na prática da profissão de enfermagem. Dessa forma, cognição e atuação em
saúde e enfermagem justificam a tendência à prevalência da automedicação por profissionais,
visto que o conhecimento acumulado possibilita maior suporte, autoconfiança e segurança” 17.
Percebe – se que nesta categoria que os profissionais de níveis mais elevados possuem
mais conhecimentos sobre as doenças seus sinais e sintomas e os medicamentos utilizados
para tratamento, tornando assim este conhecimento fundamental para a prática da
automedicação.
8
Conclui-se
que
a
automedicação
está
relacionada
principalmente
ao
nível
de
escolaridade, pois assim os profissionais detêm maior conhecimento para se sentirem seguros
na realização abusiva da automedicação.
5 Considerações finais
Este estudo teve como objetivo verificar a os principais motivos que estão relacionados
aos profissionais de enfermagem com a automedicação.
Após a análise dos estudos foi possível identificar que a automedicação é uma prática
freqüente nos profissionais de enfermagem, principalmente devido à autoconfiança, fácil
acesso e estresse no trabalho. Tal prática é mais comum dentre os profissionais de
enfermagem com nível superior. Os principais grupos de medicamentos utilizados na
automedicação são os analgésicos e antiinflamatórios.
Através da metodologia bibliográfica realizada, o objetivo desta revisão foi alcançando,
permitindo demonstrar as correlações dos profissionais de enfermagem com a automedicação
Este estudo revela
a
necessidade de um
trabalho de conscientização desses
profissionais. Ainda nas escolas de formação dessa categoria deve-se alertar os estudantes
quanto aos riscos da automedicação. E as instituições hospitalares devem atentar-se para tal
problema e criar programas de educação continuada voltados para esses profissionais,
orientando-os sobre as conseqüências das reações adversas, possíveis complicações e
comprometimento laboral, passíveis de modificação através de políticas e programas de
valorização profissional e de oferta de melhores condições de trabalho.
6 Referências
1. Marin N. Assistência farmacêutica para gerentes minicipais. 20.ed. Rio de Janeiro:
OPAS/OMS; 2003.
2. Dall’Agnol RSA. Identificação e quantificação dos problemas relacionados com
medicamentos em pacientes que buscam atendimento no serviço de emergência do
HCPA. Porto Alegre; 2004. Mestrado.
3. Arrais PSD, Brito LL, Barreto ML, Coelho HLL. Prevalência e fatores determinantes do
consumo de medicamentos no Município de Fortaleza, ceará, Brasil. Cadernos de Saúde
Pública, Rio de Janeiro. 2005 nov-dez; 21(6): 1737-1746.
4. Associação Brasileira de Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição. Informação e
automedicação
responsável.
Disponível
em:
http://www.abimip.org.br/area/position_publicidade.pdf.
5. Melleiro AMAS. O médico como paciente. São Paulo: Lemos Editorial; 2001.
6. Ferrati AT. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo (SP): McGraw-Hill do Brasil;
1982
7.
Brasileiro ME et all. Pesquisas científicas relacionadas à infecção hospitalar em
publicações na Biblioteca virtual em saúde no período de 1998 a 2009. Revista
Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial online]
2008
jan-jul
1(1)
1-16.
Available
from:
<http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
9
8. Munhoz RF, Gatto AM, Fernandes ARC. Automedicação em profissionais das áreas de
enfermagem e farmácia em ambiente hospitalar na cidade de São José do Rio Preto-SP.
Arq. Ciênc. Saúde 2010 jul-set.; 17(3): 140-5.
9. Borrajo C, Arribas A. Automedicación em enfermería. Ver Rol Enf. 2004; 27: 486-90.
10. Bouza ET, Torrado RV. Automedicación em El personal de enfermería hospitalaria.
Enferm Clin. 2006; 16(4): 210-3.
11. Baggio MA, Formaggio FM. Automedicação: Desvelando o descuidado de si dos
profissionais de enfermagem. Ver. Enferm. UERJ, Rio de janeiro, 2009 abr-jun; 17(2):
224-8.
12. Martins ERC, Zeitoune RCG. As condições de trabalho como fator desencadeador do uso
de substâncias psicoativas pelos trabalhadores de enfermagem. Esc Anna Nery Rev
Enferm 2007 dez; 11(4): 639-44.
13. Tomasi E, Sant’Anna GC, Oppelt AM, Petrini RM, Pereira IV, Sassi BT. Condições de
trabalho e automedicação em profissionais da rede básica de saúde da zona urbana de
Pelotas, RS. Ver Bras Epidemiol 2007; 10(1): 66-74.
14. Barros ARR, Griep RH, Rotenberg L. Automedicação entre os trabalhadores de
enfermagem de hospitais públicos. Ver Latino-Am Enferm [on line]. 2009 nov-dez
[capturado 10 out. 2011];17(6). Disponível em: http://www.eerp.usp.br/rlae.
15. Martins ERC. As substâncias psicoativas e o trabalho de enfermagem. [Tese]. Rio de
Janeiro (RJ): Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ;2006.
16. Mussolin NM. A automedicação: um estudo entre univesitários de enfermagem e de
relações públicas [dissertação de mestrado]. São Paulo,2004.
17. Vilarino JF, Iberê CS, Silveira CM, Rodel APP, Bortoli R, Lemos RR: Perfil da
automedicação em município do Sul do Brasil. Rev. Saúde Pública. 1998; 32 (1): 43-9.
18. Aquino DS. Porque o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade? Ciência e
Saúde Coletiva, Recife; 13(Sup): 733-736, 2008.
19. Souza LAF, Silva CDS, Ferraz GC, Sousa FAEF, Pereira LV: Prevalência e caracterização
da prática de automedicação para alívio da dor entre estudantes universitários de
enfermagem. Rev. Latino – Am de Enfermagem. Mar – abr 2011
Download

Automedicação e suas correlações com a prática de enfermagem