A AUTOMEDICAÇÃO ENTRE OS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO
DE ENFERMAGEM
BEZERRA, Mayane de Melo12; FRANÇA, Anderson Cardoso Baldez1; SILVA, Nayra
Souza da1; SOUZA, Albina Karolyne Diniz1; AZEVEDO, Patrícia Ribeiro2
INTRODUÇÃO: O medicamento é um bem essencial à saúde e uma importante
ferramenta terapêutica, sendo responsável por parte significativa da melhoria da
qualidade e expectativa de vida da população. Entretanto, seu uso irracional eleva os
gastos na área da saúde, o que torna o tema de grande relevância. A automedicação
pode ser realizada com produtos industrializados ou remédios caseiros. A intoxicação
por medicamentos é responsável por 29% das mortes no Brasil e, na maioria dos casos,
é consequência da automedicação. Além disso, o alívio momentâneo dos sintomas pode
mascarar a doença de base, podendo agravá-la. Há uma tendência da prevalência da
automedicação entre pessoas com maior grau de escolaridade, levando em conta que o
conhecimento pode dar maior segurança a essa prática. A universidade é vista como
uma fonte de grandes conhecimentos para os estudantes da área da saúde, que, por isso,
são cobrados quanto a um comportamento diferenciado em relação a cuidados com a
própria vida e saúde. No entanto, o que é observado é exatamente o oposto,
contradizendo as expectativas da maioria. OBJETIVO: Analisar a produção do
conhecimento, através da pesquisa bibliográfica, sobre a temática: “automedicação entre
os estudantes de graduação de enfermagem”. MÉTODO: Realizada revisão de literatura
científica por meio de pesquisa bibliográfica em banco de dados MEDLINE (PubMed:
Cumulative Index Medicus), SCIELO (Scentific Eletronic Libary online) e LILACS
(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde). Os critérios de seleção
incluirão artigos publicados entre 2005 e 2010, escritos em língua portuguesa. Os
seguintes termos de pesquisa e operadores foram utilizados: “automedicação”,
“universitários”, “enfermagem”. RESULTADOS: Através da revisão de literatura,
pode-se inferir que a automedicação é uma prática comum entre os estudantes de
Enfermagem, com predominância do sexo feminino e que as drogas usualmente
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consumidas sem prescrição são analgésicos/antipiréticos, por serem utilizados no alívio
da dor e apresentarem maior facilidade de aquisição, mostrando que o acesso à
informação não trouxe diferença qualitativa quanto à realização dessa prática. Os efeitos
colaterais mais frequentemente encontrados foram mal estar, alergias, reações
respiratórias, ânsia e vômitos. CONCLUSÃO: Verificou-se que é fundamental que os
estudantes de enfermagem tenham maior conhecimento real de como lidar com a
automedicação, para que esta seja realizada de forma consciente, sem perder de vista o
fato de que como futuros profissionais serão também formadores de opiniões e terão
que promover a prevenção da prática de automedicação.
Palavras-chaves: automedicação/universitários/enfermagem.
1
Alunos do 7º Período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão. Email do relator:
[email protected]
2
Professora Mestre do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão.
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