EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 27 de Novembro de 2012 - Número 4510 Documento gerado por: [email protected] Redecard A primeira missão de Milton Maluhy Filho, novo presidente da Redecard, será desanuviar o pesado clima deixado pelo antecessor, Claudio Yamaguti. Segundo fontes da empresa, os problemas de relacionamento com Yamaguti teriam contribuído para a recente saída do diretor de varejo, Carlos Zanvettor. Mesmo após a mudança na presidência, até a semana passada outro executivo da Redecard estava disposto a seguir o mesmo caminho. Pedra rachada O presidente do Supermercados Sonda, José Barral, tem sofrido com os atritos e discordâncias estratégicas entre os irmãos Delcir e Idi Sonda. O que mais causa perplexidade é que ambos sempre foram praticamente um monólito. Pequena empresa O ex-Sebrae Paulo Okamotto tem feito uma romaria entre grandes corporações nacionais em busca de recursos para o Instituto Lula. O Instituto FHC não precisa passar a sacolinha junto ao empresariado. As doações foram feitas quando FHC ainda era presidente. A grana foi aplicada e o faustoso Instituto agora vive de juros. Fábrica da Volvo Segundo uma fonte ligada à Volvo, os suecos estudam a construção de uma fábrica no Brasil para a produção de veículos de passeio. Procurada, a empresa informou que "está aberta a investimentos em mercados emergentes". Michael Kors Nome garantido no Village Mall, shopping de luxo da Multiplan prestes a ser inaugurado no Rio, a norte-americana Michael Kors planeja abrir mais duas lojas no Brasil. Uma, claro, em São Paulo. HP e Foxconn são fios difíceis de se juntar A parceria entre a HP e a Foxconn no Brasil, que vem sendo costurada desde o início do ano, corre risco de ir para o espaço antes mesmo de sua consumação. As duas empresas chegaram a um impasse de difícil resolução. A HP quer produzir seus computadores na futura fábrica dos asiáticos em Itu pelo prazo de cinco anos. Os norte-americanos consideram que este é o período mínimo necessário para consolidar os novos produtos no mercado brasileiro e tornar a operação rentável. No entanto, a Foxconn parece não se sensibilizar com os argumentos da HP. Já deixou claro que só assinará por três anos de contrato. Há uma maçã entre as duas empresas. A notória prioridade da Foxconn é reservar o máximo de capacidade da fábrica para atender à Apple, sua maior cliente mundial. Segundo uma fonte da própria HP, a empresa considera cada vez menor a possibilidade de um acordo e já estaria, inclusive, em busca de outra empresa para assumir a produção de seus computadores no país. Procurada, a HP não retornou. Já a Foxconn informou que ainda desconhece os "clientes que serão atendidos em Itu". O duelo O duelo na área de educação promete ser quente em 2013. Além da Kroton e da Anhanguera, a Estácio também está decidida a voltar às compras no próximo ano. Gas Brasiliano inflama relações entre Petrobras e Cemig De um lado, a aspereza, a fala trovejante e o baixo jogo de cintura; do outro, a maciez, o tom de voz quase inaudível dos mineiros e a aptidão congênita para o contorcionismo político. No 23º andar da Petrobras, onde fica a presidência da estatal, há uma enorme curiosidade em relação ao duelo de estilos que está prestes a ser travado entre Maria das Graças Foster e Aécio Neves, espécie de governador vitalício de Minas Gerais e presidente de honra da Cemig. O cenário do embate é a Gas Brasiliano. Sócias da distribuidora paulista, as duas estatais andam às turras por causa do plano de investimentos da empresa. A Cemig defende o aumento dos aportes no biênio 2013-2014 de R$ 170 milhões para algo perto de R$ 300 milhões. Alega que os recursos previstos não são suficientes para tocar os projetos em andamento, o que poderá afetar a rentabilidade da concessionária. Segundo uma fonte da Cemig, o próprio Aécio teria se comprometido com o governador Antonio Anastasia a usar a tribuna do Senado para alardear o posicionamento da empresa mineira. Procurada, a Petrobras não quis comentar o assunto. Já a Cemig não se manifestou. Ressalte-se que, de certa forma, há um embate entre o simbólico e o real. Para todos os efeitos, Aécio é apenas um brasão da Cemig. Não tem cargo ou mandato para falar oficialmente pela empresa, ao contrário de Graça, praticamente "Ministra da Petrobras". Graça não está disposta a alterar o programa de investimentos da Gas Brasiliano. Alega que as cifras foram avaliadas e aprovadas pelo Conselho da concessionária. Além disso, ao tomar tal decisão, Graça não olha somente para a Gas Brasiliano, mas, sim, para toda a complexa engrenagem financeira da Petrobras. A companhia tem feito acrobacias para cumprir à risca seu planejamento estratégico. Qualquer ajuste, por menor que seja, nos recursos alocados para a concessionária paulista terá impacto direto sobre seu próprio plano de investimentos. Um terceiro personagem tem colocado ainda mais lenha na fogueira da Gas Brasiliano. A Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) vem fazendo críticas sistemáticas à falta de maiores investimentos na Gas Brasiliano. Por ora, a questão fica restrita ao voluntarismo das autoridades regulatórias. Como o plano de investimentos da concessionária foi aprovado junto à própria Arsesp, até 2014, a empresa não corre o risco de receber qualquer multa. No entanto, a Cemig tem instrumentalizado o episódio, com o objetivo de pressionar a Petrobras a rever, desde já, a estratégia de investimentos da Gas Brasiliano. Esta pendenga deve ganhar lances ainda mais inflamáveis em breve. Segundo a mesma fonte, a estatal mineira estuda a possibilidade de colocar sobre a mesa uma proposta para comprar 10% da concessionária em poder da Petrobras, dona de 60% do capital. Ou seja: as duas estatais passariam a dividir o controle da distribuidora paulista. Difícil imaginar que a Petrobras abra essa brecha para a Cemig. Mas vale toda a atenção. Aécio se mexe sem fazer barulho. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. 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