TABELA 5 TABELA 6 Média, desvio padrão e valores mínimos e máximos das grandezas cefalométricas do GRUPO EXTRA-BUCAL, na fase inicial. Média, desvio padrão e valores mínimos e máximos das grandezas cefalométricas do GRUPO EXTRA-BUCAL, na fase final. Variáveis Média D.P. Mínimo Máximo NAP’ ANL 163,1 4,4 154,7 120,0 8,8 96,7 LS.N Perp 13,0 3,4 7,4 18,7 P Nariz 25,3 2,6 18,5 B Nariz 14,1 2,5 7,9 LS 15,4 3,7 8,5 LI 11,3 3,3 4,3 2,8 3,9 -6,6 9,6 Pog’ Variáveis Média D.P. Mínimo Máximo 174,3 NAP’ 164,9 3,9 155,5 173,8 134,9 ANL 122,8 8,1 109,9 144,5 LS.N Perp 11,1 2,9 5,9 15,6 30,6 P Nariz 26,6 3,2 17,9 34,4 20,3 B Nariz 13,5 2,6 7,9 18,0 22,1 LS 13,6 3,4 7,9 19,6 18,7 LI 10,3 3,5 4,9 17,8 3,1 3,9 -4,8 12,2 Pog’ TABELA 7 TABELA 8 Média, desvio padrão e valores mínimos e máximos das grandezas cefalométricas do GRUPO HERBST, na fase inicial. Média, desvio padrão e valores mínimos e máximos das grandezas cefalométricas do GRUPO HERBST, na fase final. Variáveis Média NAP’ 163,4 5,5 152,1 ANL 111,6 11,2 85,3 LS.N Perp 14,4 3,1 9,6 21,6 P Nariz 27,1 2,9 21,2 B Nariz 15,1 3,0 8,8 LS 17,3 3,7 11,4 LI 11,7 6,2 -5,7 4,5 6,9 -17,8 15,4 Pog’ Pog’ D.P. Mínimo Máximo Variáveis Média D.P. Mínimo Máximo 175,4 NAP’ 164,9 3,9 155,5 173,8 127,7 ANL 122,8 8,1 109,9 144,4 LS.N Perp 11,0 2,9 5,9 15,6 33,4 P Nariz 26,6 3,2 17,9 34,4 20,5 B Nariz 13,5 2,6 3,9 18,1 25,5 LS 13,6 3,4 7,9 19,6 21,6 LI 10,3 3,5 4,9 17,8 3,1 4,0 -4,8 12,2 TABELA 9 Análise de variância (Anova) e teste de Scheffe da comparação entre os valores obtidos para os grupos controle (C), extrabucal cervical (EC), Frankel (FR) e Herbst (HE) na Fase Inicial. Variáveis Controle n=29 X D.P. NAP’ 162,8 ANL Extra-bucal n=30 X D.P. 3,8 163,1 Frankel n=35 X D.P. 4,4 162,2 Herbst n=29 X D.P. Significância C-EB C-FR C-HE EB-FR EB-HEFR-HE 4,6 163,4 5,5 NS NS NS NS * ** NS NS NS NS * NS ** ** NS NS * ** 117,6 8,3 120,0 8,8 119,9 8,8 111,6 11,2 LS.N Perp 14,6 3,9 13,0 3,4 12,3 2,5 14,4 3,1 P Nariz 27,2 2,9 25,3 2,6 25,8 2,3 27,1 2,9 * * NS NS * * B Nariz 15,5 3,0 14,1 2,5 14,6 2,0 15,1 3,0 NS NS NS NS NS NS LS 17,7 4,7 15,4 3,7 15,2 2,9 17,3 3,7 * ** NS NS NS * LI 12,4 5,3 11,3 3,3 10,9 3,4 11,7 6,2 NS NS NS NS NS NS 3,4 5,1 2,8 3,9 2,2 5,4 4,5 6,9 NS NS NS NS NS * Pog’ NS= não significante * P < 0,05 Scheffe para comparações múltiplas era aplicado para determinar quais os grupos que diferiam. A importância desta avaliação está no fato de estabelecer se, inicialmente, todos os grupos apresentavam arquiteturas cranio-faciais semelhantes, para possibilitar comparações diretas entre as diversas modalidades de tratamento instituídas (tab. 9). A seguir, foram realizadas comparações intra-grupos, através do teste “t” ** P < 0,01 *** P < 0,001 de Student, entre as fases inicial e final (tab. 10-13) de cada grupo avaliado. Para se determinar o grau de similaridade entre os componentes dentofaciais após o tratamento, os quatro grupos foram novamente comparados entre si por meio de uma análise de variância univariada (ANOVA). Quando um nível de significância menor de 0,05 era observado, o método de Scheffe para comparações múltiplas era aplicado para R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 20-46, set./out. 2000 determinar quais os grupos que diferiam (tab. 14). Uma vez que os períodos de observação foram variáveis para cada indivíduo, ou seja, tempo de tratamento, estas alterações foram então “anualizadas”, ou seja, divididas pelo número de meses de observação e multiplicadas por 12, equiparando todos os indivíduos dos quatro grupos avaliados. As “alterações “anualizadas””, referentes aos quatro gru40 TABELA 10 TABELA 11 Teste “t” de student entre os valores inicial e final das grandezas cefalométricas do grupo controle. Teste “t” de student entre os valores inicial e final das grandezas cefalométricas do grupo FRANKEL. Variáveis Inicial X D.P. Final X D.P. t Signif. Variáveis Inicial X D.P. X Final D.P. t Signif. NAP’ 162,8 3,8 162,6 4,5 0,13 NS NAP’ 162,2 4,6 163,2 5,1 -0,82 ANL 117,6 8,3 116,3 9,7 0,53 NS ANL 119,9 8,8 119,9 10,5 0,18 NS LS.N Perp 14,6 3,9 14,7 4,5 -0,09 NS LS.N Perp 12,3 2,5 11,7 2,8 0,92 NS P Nariz 27,2 2,9 29,3 3,4 -2,50 * P Nariz 25,8 2,3 28,2 2,9 -3,73 *** B Nariz 15,5 3,0 16,5 3,6 -1,24 NS B Nariz 14,6 2,0 15,2 2,7 -1,17 NS LS 17,7 4,7 18,7 5,6 -0,79 NS LS 15,2 2,9 15,0 3,6 0,25 NS LI 12,4 5,3 13,8 6,2 -0,94 NS LI 10,9 3,4 11,2 3,6 -0,28 NS 3,4 5,1 4,8 6,4 -0,89 NS 2,2 5,4 3,6 5,6 -1,04 NS Pog’ NS= não significante * P < 0,05 ** P < 0,01 Pog’ NS= não significante * P < 0,05 ** P < 0,01 *** P < 0,001 NS *** P < 0,001 TABELA 12 TABELA 13 Teste “t” de student entre os valores inicial e final das grandezas cefalométricas do grupo EXTRA-BUCAL. Teste “t” de student entre os valores inicial e final das grandezas cefalométricas do grupo HERBST. Variáveis Inicial X D.P. Final X D.P. t Signif. Variáveis Inicial X D.P. NAP’ 163,1 4,4 164,9 3,9 -1,61 NS NAP’ 163,4 ANL 120,0 8,8 122,8 8,1 -1,28 NS ANL 111,6 11,2 LS.N Perp 13,0 3,4 11,1 2,9 2,40 * P Nariz 25,3 2,6 26,6 3,2 -1,62 B Nariz 14,1 2,5 13,5 2,6 LS 15,4 3,7 13,6 3,4 LI 11,3 3,3 10,3 3,5 2,8 3,9 3,1 3,9 Pog’ NS= não significante * P < 0,05 ** P < 0,01 DISCUSSÃO Em função dos diferentes enfoques utilizados neste trabalho, a primeira parte da discussão se ocupará com as características iniciais desta amostra, como a composição dos distintos grupos, sua comparabilidade e outros aspectos relevantes. A seguir, serão discutidos os resultados verificados nas comparações intra e intergrupos, uma vez que suas informações são complementares e estão intimamente interligadas. Características Iniciais do Grupo Controle e dos Grupos Experimentais O teste de equivalência pré-trata- 166,1 t Signif. 4,5 -1,87 113,3 10,2 -0,58 NS NS LS.N Perp 14,4 3,1 13,5 2,9 1,04 NS NS P Nariz 27,1 2,9 28,6 3,3 1,26 NS 0,91 NS B Nariz 15,1 3,0 15,0 3,4 -0,05 NS 1,99 * LS 17,3 3,7 16,7 4,2 0,56 NS 1,15 NS LI 11,7 6,2 13,9 5,3 -1,41 NS -0,30 NS Pog’ 4,5 6,9 6,7 5,9 -1,30 NS *** P < 0,001 pos avaliados, foram comparadas entre si, novamente com uma análise de variância (ANOVA) e teste de Scheffe. (tab. 15). 5,5 Final X D.P. NS= não significante * P < 0,05 ** P < 0,01 mento é extremamente importante, propiciando uma relativa segurança quanto a comparabilidade entre os diversos grupos, uma vez que quanto maior a homogeneidade verificada, mais diretas e confiáveis as inferências estabelecidas. O grau de homogeneidade nos quatro grupos avaliados foi relativamente satisfatório em diversos dos componentes avaliados (tab. 9). Esta homogeneidade se refletiu principalmente na avaliação do grau de convexidade facial de tecido mole NAP’, indicativo da semelhança inicial entre os grupos quanto ao perfil tegumentar. O mesmo pode ser dito quanto à avaliação da projeção do pogônio tegumentar - Pog’ (tab. 9). Já as variáveis dos outros componentes avaliados, apresentaram maiores discrepâncias, refletindo de certa forma, a natureza de um tra- R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 20-46, set./out. 2000 *** P < 0,001 balho retrospectivo e a variabilidade do arranjo do tecido mole nos vários grupos pesquisados. Evidentemente, quando da seleção da terapia para cada caso individual, os clínicos utilizaram certos critérios, objetivos e subjetivos, que influenciaram decisivamente na composição final de cada grupo individualmente. Estes critérios de seleção, por sua vez, refletem o conhecimento sobre o “modus operandi “ de cada aparelho e a experiência clínica do profissional que o utiliza. De maneira geral, o grupo selecionado como controle, apresentou uma tendência a uma maior projeção do lábio superior, da ponta do nariz e do lábio superior (respectivamente LS. N Perp, P Nariz e LS – tab. 9). Ficaram evidentes diferenças significantes mesmo entre os outros grupos experimentais, reforçando a idéia 41