... -.-. »,——, -, ^-| ^iiTtrmnnifiiiKi.w. JORNAL DO AGRICULTOR 361 ————»mam^mmmmmm»—»¦.mi ii.il n \mmmmmt ¦•fEL"- IiBSORP CAO N 0 VEGET .; o PI Rio, 6 de Junho de 1891 •d© o >: :.'¦ I H .""¦'^i ¦¦"¦ .:¦'.' ¦¦ ALIMENTOS 5 Para determinar de q ti o substancia se compõe o alimento, deve-se estabelecer a constituição chimica da planta, e depois procurar-se saber sob que fôrma os diversos corpos que a compõem são capazes de penetrar no interior de seus tecidos. A analyse dos tecidos vegetaes é um bom meio de determinar a constituição molecular, rigor subordinado cá precisão porém o resultado é somente approximativo e de um ' dos melhodos. ' Certos corpos indispensáveis acham se em quantidade tão fraca que entram nos valores considerados como dispresaveis nas analyses chimicas ordinárias. Este processo leva a considerar doze corpos como geralmente necessários á edificação de uma [Janta. : Estes doze corpos são : o azoto, o carbono, o oxygenio, o hylrogenio, elementos dos compostos albuminoides, o phosphoro, o enxofre, o chloro, o silicium, o potassium, o calcium, o magnesium e o ferro. O methodo synthetico deve corroborar estes primeiros resultados. Se as conclusões da analyse são justas, um alimento composto dos corpos indicados sob fôrma assimilável e nas proporções deduzidas da primeira experiência assegurará o desenvolvimento mais perfeito ; se acontecer o contrario é que sobrevieram lacunas nos resultados da analyse. O emprego da synthese exige algumas precauções. Ao lado das substancias chimicamente puras e cuja composição nos é conhecida, introduzimos sempre no começo da experiência uma planta viva, pois se podemos entreter a vida não podemos creal-a e trazendo para a cultura uma planta tão reduzida quanto possível, mesmo um simples grão, juntamos um desconhecido ao alimento puro. . Nesta parcella viva estão condensados todos os corpos indispensáveis á vida da planta. Ora, a proporção na qual estes corpos existem pôde variar de um momento para outro e por conseguinte a quantidade de uma substancia necessária que so to ¦d 5 : 0 H a 'O •H •¦h Ü Oi aí u aiO O o > (0 ti tf «• H O o <t) ti 6 DR JUNHO Dl 1891 ANNO XII.-TOMO XXIY.--N. 623. * ÍÉÍIÍK& j, ¦ ' &t :... "¦•¦ ?i " ''¦¦¦';.: ¦' :?• '" ,*¦ •",.... v'. v« .... .... ... .. ,, 362 ...,>... ¦¦ -..^ j ¦.'..... Vt.-.- , , ,| M1 „ I ¦¦ . ¦'¦¦.-¦.¦¦.¦.:¦¦-¦¦- . ll.IlTl •— '" '" ' "" "' »¦'¦¦-' .^2 ¦ 111^"^»» —M .«mil «miini.ny JORNAL DO AGRICULTOR indivíduo duas acha em um momento dado em um indivíduo poderá bastar para um outros corpos. / vezesmaior, cujo augmento do peso terá sido elevado unicamente pelos em um meio ab-, cereaes de crescimento o e a obter se germinação Assim pôde vezes mais a três quatro as pesando azoto, de plantas porém solulamentê privado semente. do que as sementes não conterão mais azoto do que a própria azoto., sem a passar concluir possa deve planta se não que Disto de azoto três ou A rigor ella pôde vegelar mesquinhamente com uma proporção a vida circumstancias; outras em revela analyse a áquella inferior que quatro vezes azoto que o indivíduo de deposito este sem impossível primeiro seria inteira porém encontra em si mesmo em lugar de buscal-o em torno de si* de de tomou Raulin partida Mr. ponto por erro de causa essa Afim de eliminar mofo esporo de um determinado e chimicamente meio puro suas"culturas em um pesando apenas alguns milionessimos de gramma, o desprezar em razão tinha colheita, de 20 exemplo grammas Tendo obtido por formavam uma massa substancias as esporo, que constituído pois pelo desconhecido mesmo era comesporo este e inteiro esporo ao que superior vezes de milhões muitos mostravam a constância analyses as todas de corpos de que maior parte, posto pela e a abundância nos tecidos vivos. * analyse e poros da em parte confirmam grande methodo deste Os resultados ordmatanto demonstram que certas substancias, a cal, o chloro que em condições rias penetram na planta e são supérfluos; o manganez e o zinco são indispensáveis a sua embora se achem em quantidades tão fracas que quasi não se pôde conhecer constância. Asynthese succedendo á analyse nos conduz a conhecimentos muito exaclos Mr. Raulin. porem nao estudado mofo do por alimentação á concerne ao que quanto ale o preos casos todos conclusões pois caso um para de tirar-se lógico particular é verdes. sente não se tem podido conseguir tão completo resultado com as plantas Estas ultimas parecem exigir a cal para qual o mofo é indifferente. Tem-se obtido vigorosas culturas sem a presença do zinco, porém a semente não é uma quantidade desprezível como o esporo relativamente a colheita e se mullioriundas de uma sô diversas a obter-se modo de gerações as sementeiras plicarem-se as semente augmenta-se em elevada proporção as probabilidades da impureza e causas de erro. Não é pois certo, não é mesmo provável que exista um alimento normal dotado dé propriedades constantes, mesmo no ponto de vista qualitativo. Há sem duvida uma certa variabilidade correspondente as differenças especificas: póde-se no entanto affirmar que os quatro corpos que entram na constituição das'substancias proteicas e a maior parte dos outros corpos que vimos indicados um alimento completo e penede sempre fazem synthese e parte analyse pela pela tram, quer simultaneamente, quer em diversos tempos no corpo da planta. Examinemos agora de onde a planta lira estes diversos materiaes. Azoto O azoto acha-se sob muitas fôrmas ao alcance da planta, no solo ou na atmostodos os em igualmente não vida cá essencial substancia esta penetra phera, porém seus estados. ¦M ...'..•.¦„'..".'. V - ¦ - «I «I '" ' ' ¦« '" — « ' IKI.IWH Ht>tM„ JORNAL DO AGRICULTOF"i ¦"' ¦ • - H I. 363 vT v ¦ " °» Para »»-«« Pll"taS *etos ^ aoí denas? JSÜSSSta n™"™0 -¦¦:: . V Suas combinações pelo contrario, isto é, os saes ammoniacaes, os nitratos e os compostos sao no clamo os corpos d'o„de o mundo vegetal tomai maio!r parte de âS PlanlaS na° SG comportam de modo iden«co em face dos corpos azotadosT°daS Muitas matérias não são assimiláveis para as superiores; um micróbio plantas formado de pequenas espheras microscópicas actúa sobre ella transfòrmand™ a em nitratos. Esta propriedade valeu-lhe o nome de Micrococcm nitrifieans. Uma espécie semelhante-o Micr.ococcm urea fabrica auréa e esta substancia proveniente principalmente da urina dos animaes, toma debaixo deíâSLIa posição acua-se o caroonato de ammoniaco. Estes seres infinitamente pequenos, por seu trabalho subterrâneo preparam a Fl0Paidm absorpçao pelas raízes. ' Comprehende-se que papel importante elles representam na economia da natareza e quanto sua presença importa para a nutrição e para a vida das plantas. O solo é um grande reservatório de azoto, que se acha accumulado diversos por processos, sob formas capazes de peneirar no vegetal pelas raizes. Se excepluarmos as plantas carnívoras, cuja estruetura é toda especial lhas nao parecem absorver o azoto, pelo menos nas condições normaes da vida.as foO ar encerra portanto azoto em estado de combinações fracas taes como o evanogeneo: compostos mais complexos, taes como o ammoniaco eo ácido nitroso • porem estas substancias não cedem á planta o azoto que contém. ' O azoto livre que constituo cerca de 4 quintos do ar, não é também fixado nas plantas. Os chi micos e os botânicos são hoje quasi accordes sobre esse ponto No entanto Mr. George Ville sustenta ainda a opinião inversa. Segundo este agrônomo distmcto, um certo numero de plantas de que o trevo é o typo mais perfeito, sugam de preferencia o azoto no ar atmospherico em estado de azoto gazoso. e Esta conclusão opposta a que Boussingault tirou de experiências muito exactas merece ser discutida, pois além das conseqüências praticas que dimanam ella encerra uma questão capital sob o ponto de vista da vida das plantas. As pesquizas de Boussingault, confirmadas por diversos sábios estabeleceram que as ervilhas, os trevos, etc, semeiados sobre um solo absolutamente privado de azoto, podiam bem augmentar tio estatura e de sem que a quantidade peso, porém de azoto se tornasse sensivelmente superior a que existia no começo da experiência. Mr. G. Ville faz observar que a cultura do trevo, sem adubo azotado, dota o solo de uma certa quantidade de azoto. Pôde-se avaliar com effeito em 250 ou 300 kilogrammas o azoto contido no trevo vigorosamente desenvolvido sobre a extensão de um hectaro. Mergulhando esta herva na terra junta-se pois urna quantidade deste corpo FJieila que abi se achava; o trigo e outras plantas ainda ahi acharão o alimento ao seu desenvolvimento, muito melhor que se o terreno fosse durante o pessário dlmo precedente deixado simplesmente em pousio. ^m • T-iú .¦.:..¦-:¦¦.¦' i. >4 . - - : ""4 ' ".* '..'¦¦. f ,* ,>< .'¦.;- m "i e' " re os "°iS ',roilucl»s "*£' tSXsJo Snffi ?rdi0aríaS' '' -" ¦'. -¦¦•""*.,' ' : ¦:¦.-, ¦ * 3 ¦¦Í"w3fcr ¦*¦..T V ,;•¦; •• ¦ .# • • -1 364 JORNAL DO AGRICULTOR (—w «rf>« Eis ahi sobre que facto baseia-se a asserção supramencionada, logo elle tomou o azo Io, de certa uma de quantidade terra O trevo enriquece a raciocínio. o e tal ; estado em gazoso atmosphorico azoto do ar >gualmente e ter .vão pensado, o autoc a parece Uma outra conclusão sobre qual . na terra' athmosphera da e athmosphera na terra influencias, da azotaclos compostos dos ; ao desperdício o trevo então oppor-se-hia simplesmeute nue estão passageiramente em contado com elle. '*?>¦¦: s=* sass r3t::»»=-.- 2f- :.¦¦„. . ^^SLrSK. -s raizes ao trevo . des plantas congêneres algum fio fixação a com mais e particularmente órgão eSS emlaSo com a nutrição " aZ° negativa. completamente é resposta a folhas, ás Quanto ao que diz respeito composição a e aspecto o tem ar do azoto o As folhas que passam por tomar das folhas incapazes de desempenhar esse papel. effetfo Uin differenle resultado um a conduz O exame do apparelho radicular no»ma adiculas e raízes das além as o trevo a ervilha é em geral papilionaceas, natureza anatômica e das mais ?ossuem^S^ cuja curiosas. Encaremol-as aqui sob o ponto de vista physiologico. Essas radiculas são verdadeiros reservatórios de azoto poisde ^^W JJ equiva albumina uma azul, quantidade Mr. Troschke ellas encerram no tremoço -fj^0', 25 de 7 menos representa % não o lente a 31,59 % da matéria secca que e Schíndje!, Mr. evidencia em por Um facto muito notável posto recentemente inun sao o azo era incultos terrenos em pobres que os exemplares desenvolvidos caiu solos os dos mais e que numerosos grossos constantemente de tuberculos mais VOd0Cer"as°especies,0como vesapresentam não tremoços, os e sativus o Omithopus ricas. terras nas tuberculos de algum tigio ^MW^M Mr. Shindler admitte que estes tuberculos radiculares são nutritivas elaborada* substancias de deposito simples um não e reserva albuminosa em outra parte. ade mente gr essencial mpõe-se co Quanto á substancia que enche as cellulas,dos organismos inferiores, uzao q«» nulações acamadas cujo aspecto recorda o fez Mr. Woronin consideral-os outr'ora como bacteriaceps parasytas. ao encobrir e opaca densa para As granuiações formam uma massa bastante f , menos parcialmente o núcleo. immeo Este ultimo corpo é volumoso e possue as reacçõcs habituaes;umaporem espc.bi fraca coberta media a por lamente só se distingue claramente parle - ' ¦ ~- :-' ¦ v*- --.-.. ;;;, r ^ -____ 1 JORNAL DO AGRICULTOR 365 '.,: ¦ 1 ' de cytoplasma granuloso : as bordas mais ou menos occultas dão a illi illusão de um fôrma seria a de uma estreita irregular de contornos indecisos. corpo cuja R' por isso que Mr Woronin considerou a natureza morphologica e a fôrma 6 deste corpo como inexplicáveis. Os reactivos apropriados mostram claramente que se trata de um núcleo arredondado. As eellulas dotadas destes caracteres são separadas da algumas peripheria por g paredes cellulares de conteúdo mais claro. Talvez suas granulaçõcs que simulam micróbios tenham a de acpropriedade tuar. á maneira dos Micrococcus urece ou nitrificans sobre certos compostos azotados geralmente impróprios {tara serem fixados pelos vegetaes. Qualquer que seja o seu modo de acção. que reclama novas pesquizas, é muito provável que as radiculas tuberculosas são órgãos especiaes de fixação de azoto. Devido á sua situação profunda e á ausência de relações directas entre seus tecidose o das folhas, tudo faz crer que o azolo ulilisado não é o azoto gazoso do ar ' porem um composto contido no solo. Assim achar-se-hiam conciliadas as experiências exactas dos chimicos e os factos em apparencia contradielorios, do que M. Ville tirou conclusões tão importantes sob o ponto de vista agricola. Em todo o caso não está de maneira alguma provado que, pelo menos nas condições normaes de vida, as plantas tomem o azoto do ar. ¦."¦¦.-:-¦"¦¦¦¦"¦ . ¦ . ¦*¦¦:¦. rh*.+. ... ? ¦ ¦ "' . ;y§§ i ¦¦:¦:,:¦¦ .;% . - Ao contrario do que acontece com o azoto, o carbono é especialmente fornecido aos vegetaes pela atmospbcra. Esla particularidade lia muito que chamou a attenção dos sábios ellaa porque conduza importantes conseqüências sob o ponto de vista da salubridade do ar. E' com eííeito ao ácido carbônico resultante de diversas combustões se efTeclúam que sobre a terra e da respiração dos seres vivos que a planta toma o seu carbono e o " resultado deste acto é a restituição de uma certa quantidade de oxygeneo ao meio exterior. As plantas verdes só tem a propriedade de Oxar o carbono do ácido carbono e esta funeção é sempro correlaliva de uma absorpção de radiações abaspelas parles tecidas de chlorophilla, Q limbo das plantas é por conseguinte nas plantas vasculares, o órgão essenciai de absorpção de carbono ; comludo esta funeção tem lugar nos ramos e..mesmo raizes chlorophyladas assim como em um grande numero de thalios. A fixação de carbono é uma das principaes conseqüências da acção da chloroPliylla; comtudo não ó um acto simples. A funeção da chlorophylla é complexa e merece ser examinada á parle. Contentemo-nos de indicar aqui que sob o ponto de vista da absorpção do carbono ella exerce-se somente sobre o ácido carbônico disseminado no ar ou dissolvido na água. As plantas aquáticas tem mesmo a propriedade de subtrahir o ácido carbônico ^combinações chimicas; assim os bicarbonatos dissolvidos na água transformados $3HL -', Carbono • '.vHi , -¦'¦ ;;, KSlHS i 5?SB r* ¦<& .-.\j * ... ¦¦¦ : ' ' ¦ ¦'':''. ..-¦:¦ - ''¦¦-.: a "" \\\ '«MM ' >>-. . : .-..¦ . .-¦ ¦*- ¦¦¦•»; t -» -- ¦'.¦.- ¦ ¦',..'. % ¦¦¦< ; . ¦ . .: . ¦ ;¦ .-.: .¦ ... . ' '¦ ¦ ¦-..."¦, ...'-. ¦ ... .'¦'.,*,.. *¦..-•, ;,...."¦ >¦> ¦ , insoluveis, precipitam-se ao contado das neutros carbonates em subtracçâo esta por folhas e as cobrem de uma incrustação cálcarea. Este phenomeno produz-se com uma grande intensidade em certas fontes fortemente mineralisadas, As plantas sem chlorophylla tomam todo o carbono a compostos organicosmais complexos, taes como as substancias ternarias ou mesmo as substancias proleicas. Pasteur.conseguiu fazer crescera levadura de cerveja á custa de um alimento puramente albuminoide. As plantas verdes devem introduzir por um semelhante processo em seu organismo uma certa quantidade de carbono com as diversas soluções que ellas sugam do solo. A proporção do carbono assim absorvida contrapesa aquella que lhe fornece a acção chlorophyllica si se trata de plantas parasytas e laprophytas. Os processos horticolos tem mesmo ás vezes aniquilado o modo habitual de fixação do carbono produzindo variedades de plantas sem cliloropyllaá custa deespe? cies normalmente verdes. Além disso, exceptuando-se alguns vegetaes de estatura reduzida ou de organisação muito simples, as espécies munidas de chlorophylla só possuem esta substancia em um reslricto numero de cellulas. Os outros elementos recebem o carbono sob a fôrma de compostos complexos, elaborados nas cellulas verdes e nutrem-se por conseguinte a maneira das plantas parasytas e dos animaes. Não existe differença geral entre a assimilação do carbono pelo proloplasma das plantas e pelo proloplasma dos animaes. Oxygeneo s &< ..-¦¦. JORNAL DQ AGRICULTOR 366 ¦<>: ..¦¦¦ . Toda a planta viva absorve incessantemente o oxygeneo do ar, porém a esta recepção corresponde a expulsão do mesmo gaz combinado ao carbônico sob forma de ácido carbônico em condições senão equivalentes, pelo menos correlativas e invariaveis em condições dadas. O oxygeneo atmospherico introduzido é pois regeitado em grande parte pelo menos, sem haver realizado combinações estáveis sem ser identificado de um modo durável com o corpo das plantas. Uma parte do oxygeneo que penetrou pelo acto respiratório deve ser considerada como um verdadeiro alimento, pois durante todo o período do crescimento, a quantidade de oxygeneo ingerido é muito superior ao oxygeneo excretado sob a fôrma de ácido carbônico e a differença muito pronunciada no momento da germinação, attenua-se á medida que o poder plástico do indivíduo vai decrescendo. . O oxygeneo atmospherico é pois um alimento da planta. Veremos no artigo da respiração que o oxygeneo destinado ás combustões oifgina-se não somente do ar como de certas soluções e combinações fracas. O oxygeneo essencialmente plástico não é menos variado na sua origem. - . . /" "; JORNAL DO AGRICULTOR -.-.»»» • < 3G7 iÈtit0ÊÊà+&tmmm**H wnwn — Absorpção de oxygeneo sob a fôrma de água ':..'¦' ' :'::yj^£^r Todos os tecidos da planta são mais ou menos hydratados além de que enconIra-se no sueco cellular em reservatórios especiaes e principalmente nos vasos, uma grande quantidade que estaciona durante certo tempo no corpo. Esta água penetra por diversos processos que devem ser descriptos como um dos principaes modos de introducção do oxygeneo. Trata-se de espécies aquáticas ? Todas as porções submergidas são susceptíveis de absorverem directamente o liquido em que estão mergulhadas, comludo a proporção da água bebida varia pelo conjuneto da planta com a quantidade já contida nos seus tecidos e por uma porção dada com as propriedades das membranas limitantes, pois a penetração do liquido faz-se de conformidade com as leis da diffusão e da osmose e não tarda em estabelecer-se um equilíbrio que dotem a corrente de penetração até que a consummaçãò ou a expulsão do liquido ou o augmento de volume do indivíduo determine nra novo appello. Órgãos naturalmente aéreos se comportarão em um momento dado como órgãos aquáticos. Sabe-se com que facilidade os musgos seccam-se ao ar e readquirem a sua turgesceneia logo que mergulhados na água, mesmo quando haja todo o cuidado em impedir-se qualquer contado entre o liquido e as superfícies seccionadas. As folhas e os ramos das plantas superiores podem-se comportar de um modo análogo, como resultado das antigas experiências de Males e das pesquizas mais profundas de Baillon. Esta absorpção no entanto da água pelos órgãos aéreos das plantas superiores é na maior parte das vezes accideotàl e quasPdesprczivel. ü mesmo não acontece com os órgãos de nutrição das plantas carnívoras cujas folhas modificadas suecam a água carregada de matérias alimentícias. Na cardo as folhas formam em redor da base de cada entre-nó uma espécie de calha onde se reúne a água da chuva, o que valeu á planta o appellido de taverna de pássaros. * Podia-se snppor que esta reserva liquida servia unicamente, como em muitas outras espécies, a proteger os botões nascidos na axilla das folhas contra uma deseccação muito rápida, impedindo de evaporar-se a água que Lrnbebe os seus te- mm •Slil m \ CidOS. Os recentes trabalhos de Mr. Kuy estabeleceram que a epiderme da haste é modificada, em toda a zona que segue immediatamente o nó, de modo a permitlir uma activa absorpção da água por esta via. As raízes das plantas vasculares, os órgãos equivalentes nos grupos inferiores aspiram a água contida no solo, de modo a reparar constantemente as perdas ligadas ás manifestações da aclividade vital. Além das leis da osmose e da diffusão que regulam por porções submersas, o renovamento da água no vegetal, é preciso considerar aqui a natureza do solo em que as raizos mergulham, pois eslabelece-se uma espécie de antagonismo entre as forças aspiradoras da planta c a adherencía capillar que retém a água nos iutersticios da terra A adherencia é tal nos solos compactos, que no lerriço contendo ainda 12 % de água, uma planta desecca-se, segundo Sachs como se achasse lixada a um sup porte completamente árido, Jfí, 368 JORNAL DO AGRICULTOR A areia pelo contrario oppõe pouca resistência á acção das raizes e não cessa de lhes ceder a água tanto que a proporção do liquido não desce abaixo de 1,5 %. A atmosphera finalmente dá também oxygeneo á planta sob a fôrma de água, não mais em estado liquido porém em estado de vapor. O vapor introduzido nas partes aéreas condensa-se nas cellulas superíiciaes e de lá caminha para o interior dos tecidos, pela mesma fôrma que a água em estado liquido aspirada pelos órgãos já analysados. O oxygeneo da água uma vez introduzido na planta, entra algumas vezes em f..^ novas combinações, em seguida á decomposição da água ou ao contrario de sua penetração em uma molécula mais complexa. Admitte-se muitas vezes que diversos hydratos de carbono resultam de uma fusão directa da água com o ácido carbônico introduzido pela acção da chlorophylla. Esta origem não está absolutamente demonstrada ; no entanto é pouco duvidoso que o oxygeneo primeiro combinado com o hydrogeneo, no momento de sua entrada no organismo não acabe por entrar na constituição de diversas substancias ternarias e quaternárias. A planta recebe também uma parte notável do oxygeneo que entra na formação de seu corpo, tomando no solo ou mesmo em um corpo vivo, trata-se de parasytas, saes mineraes ou orgânicos, assucares e outras substancias dissolvidas. Hijdrogeneo O hydrogeneo origina-se igualmente da água, quer em estado liquido, quer em estado gazozo e nós nada temos a juntar ao que acaba de ser dito relativamente ao oxygeneo, no que concerne á penetração do hydrogeneo combinado a este corpo. O hydrogeneo entra também em combinações das mais diversas que as raizes sugam do solo, porém a atmosphera não o fornece em estado livre como o oxygeneo. Os outros corpos são tomados da terra sob a fôrma de saes ; elles fazem parte ora do elemento ácido : o phosphoro, o enxofre, o chloro penetrando como sulfatos, chloruros, phosphatos; os silicatos solúveis são a fonte do silicium ; ora fazendo parte do elemento básico: o potassium, o magnesium, o zinco, o ferro, o manganez, estão neste caso. O calcium não pareceu ao methodo synthetico ser um alimento necessário a todos os vegetaes e no entanto certas espécies roem lilteralrnente os rochedos calcareos. Tal é alga, a Enates calcivora, que traço sulcos flexuosos sobre as pedras mergulhadas na água dos lagos. Outras cavam verdadeiro fosso na rocha, que lhes servem de apoio. "'"r-:'-:r. V':. V ¦ ..... ^ . V; i, .-p '. "'"'¦jS 3Üâ r^~á3 1 Hr BÜIP'; ¦ k ¦ . '•}¦' >*í-: :-! • Paul Vuíllemin. ¦¦-¦*-*-¦ v 'yV" '^-".-****¦ ^. ,,-v'. '.*, ¦¦".. ' —~ *~—<^9£©@HHÊ>-a^ ~_'•-.'., •....-'."•¦¦'. ;!:.:'' f ' • '.'-¦'.-'¦¦¦. ' '/'"» - -. ¦...¦¦¦ "¦¦ '¦.,." ¦:. .¦¦.•:, ¦,".;.'.:. ,. ¦ ' ' • ';';»• :: ¦ ¦¦-;;_ . • i ':';.•.¦•;' ..""•¦>:. .,.-¦¦ _- .-:¦¦:.> ¦'¦• '¦ ¦¦¦¦¦ .. ¦."-.. ¦ ¦ ;¦*. . i %' .'¦¦ - v.,... :¦•.-- "". .¦¦¦¦. ¦»,.¦ \, ¦¦ !-'..',. '¦.-¦. ¦ ;..'¦¦ - :;.-*v ¦''¦¦. ^-*r • ,->¦."¦¦. - _ -,"'*•¦'• ........ -i ¦¦ ¦-. -4:. •¦.'¦."-.¦, '-¦¦*.:¦¦.. ¦;¦;.. -.,.,• ¦..',:¦ ':> > •¦¦¦¦; . ,„;.': -.,'_, ,'. • ¦¦ JORNAL DO AGRICULTURA HYGIENE GERAL Desinfecçao A desinfecçao ó uma operação pela qual se purificam as habitações, os vestuários, um objecto ou um local qualquer dos miasmas insalubres que os infectam. Os agentes mais vulgares de desinfecçao são os chloruros e os hypochloritos. E' sabido que o hvpochlorito de cal neutralisa os gases mephiticos que as matérias animaes em decomposição desprendem. No emtanto cada espécie de infecção deve ser combatida pelos desinfectantes que lhe sao próprios. A ventilação, isto é, a exposição a uma viva corrente de ar, 6 sempre o primeiro meio de sanear uma habitação, As fumegaçoes de chloro principalmente são um bom meio de purificar o.ar de um aposento infectado. As latrinas desinfectam-se com o sulfato de zinco, siilphato de ferro e com o carvão. As emanações dos pântanos só podem ser combatidas nas regiões onde produzem febres endêmicas por meio da drenagera. A estagnação dos líquidos das esterqueiras, que tao úteis sao aos cultivadores, é ainda uma causa de insalubridade sendo a addiçao da cal ou do gesso, a neutralisadora dessas emanações. Quanto aos vestuários, á roupa, a lexivia é desinfectante suíficiente na maioria dos casos, comtudo quando foram usados por pessoas mortas recentemente de molestias contagiosas, é preciso alem da lexivia expol-as ao ar e consultar o medico o meio de purifical-os de qualquer miasma insalubre. 369 nações ammoniacaes, os ácidos nitrosos e sulfurosos, que tem por effeito decompor as substancias orgânicas. 2.° O chloro e os chloruros de cal, de soda ou de potassa que são os melhores desinfectantes conhecidos. 3.° Os alcalis, taes como o ammoniacot a. cal viva, a soda, a potassa tem por que effeito neutralisara acção dos accidos malenços, como por exemplo o ácido carbonico. Estes diversos desinfectantes devem ser empregados em fumegaçoes. Empregam-se também como desinfectantes o pô de carvão ou de gesso, as çinzasde hulha ou de madeira, as escorias de ferro e a turfa não calcinada, Estes pós absorvendo os productos gasosos que se escapam das matérias animaes em decomposição, detêm as emanações fetidas. Espalham-se em camadas mais ou menos espessas sobre as matérias que se quer desinfectar temporariamente. ' '»*! ¦>".; i — ê | Desinfectante de Lambossy Sal commum 30 gr. Minium 20 Ácido sulfurico do commercio 15 Água fria 1 litro Misture-se o minium com o" sal de cosinha e introduza-se tudo em uma garrafa cheia de água ; jnnte-se depois pouco a pouco ácido sulfurico e agite-se bem. A reaeção começa logo e completa-se em alguns minutos. Forma-se sulfato de chumbo que se precipita, sulfato de soda e chloro que resiste dissolvido na água. Este ultimo, que dá ao liquido uma côr amarella, desprende-se logo que se abre a garrafa. Para se produzir um desprendimento rapido, verte-se o liquido em pratos rasos Lista dos meios de desinfecçao que dão afim de apresentar uma larga superfície á raelhoros resultados. evaporação. )•* Os ácidos e principalmente os ácidos :^..x ,x. nitrieos ou azoticos e chloridricos, deque Tem ser empregados para combater as emari 'II ¦ ¦.'",.?^hSw '*''¦: : ' -¦'¦•, * -' '*:¦&?£'.; % •1 ? ¦..- % aí vC^1 3JJTJ ¦ -T"; ..- -"'•.* •' ••¦.'¦:'¦.¦ '-...- ¦¦¦¦¦¦:'''/:¦¦¦¦¦' ¦ ¦¦ "v" r/« 11 370 í .y/. .'. > JORNAL DO AGRICULTOR ..* . \ VETERINÁRIA PARA CRIADORES Enfermidades do coração nos solipedes .•• j^ li'/,. - •- ¦•-.• '''•"¦'¦ as®ss?áa ~ní- ' ' £'••'"" ii fíj'' *- "v "¦1'' >y" ' yy'-' y '¦¦' itt ítíi;>'-' *¦.'-' ,. j : - -. \,'S- -"¦*•-''¦ ¦":¦~ -,:'¦'"'¦• • '." - Bi»®'?-"'.- ' • •'<& / " ;•¦.' ¦'...'.' y*. :' ¦ *.' • ... E' certo que nos animaes não actuam, como no homem, as emoções moraes, as mixões e os vicios que contribuem para determinar nelle as affecções cardíacas, porem nem por isso estão menos expostos a contrahil-as por outras causas mais poderosas o freqüentes. Indical-as e dar alguns conselhos hygienicos e econômicos a quem ignora esse estudo, é o objecto pratico deste trabalho. Nelle tem supremacia o cavallo porque é o animal de que mais se abusa no serviço, e também porque é elle victima do empyrismo do povo que ignora quasi todos os principios triviaes de zootechnia. Enthusiastas admiradores da belleza plástica, do cavallo, não buscam nelle a correlação entre as linhas externas e as funcções econômicas de cada região, de cada órgão, porque desconhecem a anatomia topographica destes e pretendem melhorar as raças escolhendo reproductores defeituosos quando não péssimos. Uns destinam para este fim os animaes inutilisados pela idade ou pelo serviço, comtanto que tenham sido bons nos seus primeiros annos e outros partidários da doutrina de Stephens e de Ortou, só preoccupam-se com a escolha dos machos, porque pensam que o pae dá a seus filhos a conformação exterior e a mãe as disposições interiores, sem terem em conta que ainfluencia hereditária está igualmente dividida por ambos. Longa seria a enumeração dos defeitos, damnos e predisposições transmittidas pela herança, e por isso citaremos neste estudo unicamente as enfermidades do coração. Os pontos em que dividimos esta enuncieração dos defeitos são os seguintes : 1.° Estudo anatômico do coração dos solipedes e suas differenças com o coração de outras ordens de animaes : 2.°—Enfermidades. 3,o—Tratamento. Estudo anatômico do coração dos solipedes e suas differenças com o coração de outras ordens de animaes O coração dos solipedes apresenta no seu conjuncto a forma de um cone muscular, dcco, deprimido de um lado para outro, differençando-so do dos carnívoros que, como no homem, é ovoideo e deprimido no sentido antero-posterior. Em um cavallo de tamanho regular tem proximamente 26 centímetros de comprimento, 19 na sua maior largura e 13 ou 14 de espessura, e está collocado na cavidade thoraxica com o grande eixo um tanto obliquo de cima para baixo, de diante para traz e da direita para á esquerda, porem esta inclinação não é tão grande como no do homem, que tem quasi 2/3 de sua massa á esquerda do plano médio do corpo. Em um cavallo de estatura media, ocoração pesa uns 3 kilogrammas, porque a relação do peso deste órgão com o do corpo é, na media de 1 a 137. Mr. Golin diz que por cada kilogramma do corpo, pesa o coração 5 grammas. Uma parede longitudinal (septum cardiaco) divide a sua capacidade em duas cavidades ou corações propriamente ditos : um posterior e outro anterior, imprópriamente chamados direito e esquerdo; o primeiro, acha-se no trajecto do sangue arterial eo segundo no trajecto do sangue venoso, Cada coração é por sua vez dividido em duas cavidades, uma auricula e uma ventricida, separadas por uma parede transversai munida de abertura fechada por vaivula. As paredes das quatro cavidades cardiacas são formadas por três planos de fibras; um próprio de cada cavidade que se insere em uma armação tendo-fibrosa, chamada circulo cartilaginoso de Lower, porque circumscreve o orifício auriculo vqntricular ; e dois de fibras unitivasque se anastomasam com as da cavidade congênere para tornar solidários os seus movimentos. A espessura das paredes de cada cavidade é proporcional ao esforço de contracção que executa em seu jogo. Por isso, o do ventriculo esquerdo, que é o do motor do grande circulação, tem 3 ou 4 centímetros degrossura : o do ventriculo direito, que só impulsiona o sangue y.. í.¦;.'-, '.'.¦¦'.' ¦.'•>. - . "r-';'fr\: ;¦• f.'¦'¦¦/':,: '.:^ - .•"*¦¦ '•" '.-v. .¦ .'¦». .-ã'-' . ¦".'.. :; '• .':•'¦ ¦-. ¦--'''.,¦ - . -v ' '':-'¦'' ' JORNAL DO AGRICULTOR ao pulmão, tem 1 1/2 centímetro e o das auriculas apenas alguns milímetros. * Os ventriculos, principalmente o esquerdo, são alem disso reforçados interiormente por umas pequenas columnas carnudas ou pilares que simulam relevos e de algumas partem os tendões que limitam o jogo das válvulas. Uma membrana serosa denominada endocardio forra o interior do coração eprolonga-se para dentro dos vasos motores para formar a túnica media delles; e outra chamada perieardeo, envolve todo o órgão e o separa dos órgãos adjacentes (plenras, lovulos pulmonares e diaphragma, visinhos da massa ventricular), tracbea, bronchios e cartilagens costaes, do lado das auricuIas. Convém saber que o pulmão, largamente decotado nos solipedes e um pouco nos ruminantes, permitte que a ponta do coração se approxime do externum ; e que nos carnivoros como no homem8 não existe recorte e a ponta do órgão acha-se voltada para o centro phrenico do diaphragma. Orifícios e válvulas O orifício auriculo-ventricular é fechado pela válvula mural ou bicuspide, nomes que recordam sua conformação pois a primeira é formada por doisfestões e a segunda por três, adheridos ao contorno do orificio por um lado e pelo outro aos tendões dos pilares carnudos, Em c^la cavidade ha as seguintes aberturas: no ventriculo esquerdo a da aorta, em cuja entrada ha três válvulas (sygmoides), dispostas como ninhos de pombas segundo a espressão de Winsloso ; na auricuia esquerda, a embocadura das veias pulmonares; no ventriculo direito ou pulraonar, e da artéria pulmonar munida tambem de três válvulas sygmoides e na auricuia direita, a das veias cavas, coronaria e bronchica, circumscriptas alli por uma zona de fibras vermelhas contractis, bem que a penúltima costume apresentar as vezes vestígios da válvula de Tebesius, que existe no homem junto com a de Eustachio, à entrada da veia cava inferior. O papel das válvulas auriculo-ventriculares é impedir o regresso do sangue ás au- \ y;:í ¦ riculas quando se contrahem os ventriculos e o das sygmoides impedir a volta do mesmo fluido depois que foi lançado aos vasos. Enfermidades As enfermidades do coração mais communs nos solipedes são : a endoeardite aguda e a chronica. A endoeardite é uma inflammação do eudocardio. O conhecimento desta enfermidade é uma conquista moderna, devida a Mr. Bouillaud, que fez delia uma descripção magistrai com o nome de cardio-valvulitis. A endocarditis pode ser aguda ou chronica; nesta ultima estão comprehendidas as lesões valvulares e as insufficiencias dos orifícios. Todas estasaffecções orgânicas estão descriptas extensamente nas obras de pathologia humana, porque no homem os meios de exploração são mais perfeitos e fáceis : o paciente faliae põe-se na attitude que lhe indica o medico, suspende a respiração emquanto o ouvido do explorador sorprehende um ruido morbido0 e espera resignado a que os apparelhos registradoresque a sciencia inventou descrevam sobre um pedaço de papel a historia das lesões, o traçado gra)hico dos movimentos cardíacos e asperturjações que soffrem as ondas sangüíneas. Nos animaes porem e principalmente no cavallo e no boi, é quasi impossível praticar com a mesma facilidade todas essas investigações pelas razões já expostas ao se tratar dos meios de exploração. Eis ahi porque em veterinária basta diagnosticar a endoeardite sem especificar o sitio preciso da lesão, o qual por fortuna não traz graves inconvenientes na pratica, pois o tratamento é, com pouca diíferença, o mesmo para todas as alterações organicas do coração. Endocardite aguda Symptomas.—NestdL enfermidade nao ha prodromos. Quando a inflammação está declarada, o animal experimenta uma espécie de tédio, de anciedade crescente ; o olho coberto peIas palpebras dão-lhe uma expressão do tristeza e tem o andar penoso. ¦ • A ¦'.* 1M3B rs I J ¦ ¦ ¦ JORNAL DO AGRICULTOR 372 -'¦!¦ i'' ' irw- m#-':-:¦•' -,- i.: • ¦;.' .í..í t ;*- ¦ - ¦ '" '¦¦-¦ -r ¦ : ¦¦'''¦ llpr Pela modificação na corrente circulatoBOABAB O ria as mucosas tomam uma coloração mais e curta no alta respiração a e pronunciada casos tão alguns em ser a chega principio, (A dansonia ditilata) difficil que a dyspnêa annuncia a suffocação. Esta arvore cresce na África Equatorial, O pulso sempre accelerado e a miúdo irE' uma arvore gigantesca, que pode ser regular pode ser pequeno ou fraco, verdadeiro contraste com a impulsão e a violen- considerada como uma das maravilhas da cia dos batimentos de cardiação que vae natureza. O tronco apenas tem uns quatro ou cinaté produzir a palpitação. metros de altura porem alcança até 10 co A percussão não dà signaes claros; a dor metros de circumferencia ; a copa divide-se ser devida a em ramas de 16 a 20 metros de largura observa se vezes as pode que uma pleurisia ou a uma pericardite conco- que sendo primeiro horisontaes inclinam-se mittante. depois para a terra dando á arvore, em de seu tronco relativamente curto, virtude mais timbre um nota-se Pela auscultação de verdura. O priuma cúpula de aspecto o mais e metallico -surdo, em alguns casos arvores estas observou botânico meiro que amorsopro de que commumente um ruido foi o naturalista ingiez Adanson e deduzio simplesmente ou normaes ruídos dois os tece seus cálculos que algumas tinham até de um delles. seis mil annos. Todas as suas partes são mucilaginosas e Nestes últimos tempos chamarão a attenção dos observadores as formas idcerosas, tem propriedades emolientes. As folhas seccas e moidas constituem o typhoidea e pyohemica da endocardite aguda e falla-se das embolias capillares e Lalo, condimento indispensável na comida dos accessos metastaticos e infartos que se africana, o qual tem por fim diminuir a excessiva transpiração natural nesses climas produzem em differentes órgãos. tão quentes. affecção — da começo No Tratamento. em caso de europeus o Os empregam antiphlogidieta, bebidas suavisantes ou diararhea e de febres. evitar e repouso o ticas em abundância; O frueto, que é do tamanho da cabeça resfriamentos. de um homem, é a parte mais útil. O summo da polpa, misturado com assuA sangria no começo da moléstia dá bons resultados se o animal não está debi- car, é uma bebida agradável, muito emprelitado em cujo caso derem-se preferir os gada para combater a dysen teria o asfebres revulsivos, isto ê, vesicatorios volantes ou pestilenciaes. sinapismos e fricções enérgicas com óleo de A polpa è composta de gomma, matéria Croton. assucarada amido e um ácido que parece ser o malico, Alguns juntam ao tratamento os diuretinegros empreos Figuier, Luiz Segundo cos e os banhos mornos. gam o tronco da arvore para depositar os seus chefes, poetas e feiticeiros, Dizem também que a arnica em infusão na cadáveres de Effectivamente escolhem um boabah, cujo dose de 32 grammas por litro de água tem tronco já esteja carcomido, alargam a casido empregada com bom êxito. vidade ate formar uma câmara, onde deena depois fechando cadáver, o positam trada com uma taboa. Ephigenio Flores. Os cadáveres resecam-se, convertendo-se medico veterinário. em verdadeiras múmias, sem necessidade de preparação alguma, ¦ ¦ ¦.... .¦ ¦;'i> - r'*S '¦''. ''..*.'¦ * :. . . ,¦:•¦¦. ' ¦:¦ ¦¦' :¦ ..- ¦ ¦¦¦— a—a m Ti ¦ i"s '•'. .*' ". i.1--.',- ¦¦-j-".1. -.¦,.-.. .-;¦;;»'-'¦:¦'¦-.:';¦-¦ -' -•-*,. -t ':\-% _¦ ¦'..'.¦ ,-*»' "*c ''•"¦ ;;-'-v, - ¦ ii) um w ,,' ¦ ¦¦«<,!. JORNAL DO AGRICULTOR 373 ¦ || Assim. DESINFECÇÃO DOS ALCOOLS (Processo Nandim e Schneider) I THEORIA DO PROCESSO • Nos vinhos obtidos pela fermentação dos melacos e de gratos de qualquer natureza forma-se, com o álcool puro, uma certa quantidade de alcools diversos e variáveis segundo a matéria prima que fermentara. Os alcools estranhos ao álcool puro ou ethylico sao dotados geralmente, senfío sempré, de ftiâos aromas e característicos, devendo notar-se qae parte delles pelo proprio acto da fermentação, passa para o estado de productos conhecidos pelo nome de aldehydes. O que será, pois, uma aldehyde? E1 um álcool que perdera dous equivalentes de hydrogeneo. Assim, o álcool puro sendo C 4 H6 O2, isto è, 4 equivalentes de carbono, 6 de hydrogeno e 2 de oxigeneo a aldehyde corresponderá a formula C4II \ O2 dando-se a differcuça para menos de equivalentes de hydrogeneo. Ora, todas as aldehydes possuem aromas mais pronuciados do que os alcools de que provieríío principalmente do álcool ethylico ou puro. O álcool puro, com effeito, provindo do assucar ó dotado de um aroma agradável, . quando a aldelyde ethylica desprende um máo aroma picante, especial e caracteristico. Para o álcool amylico se dá a mesma resultante. Por conseguinte é sufficiente addicionar á aldehyde 2 equivalentes do hydrogeneo para transformal-a em álcool. Esta transformação é capital, porque as aldehydes produzidas têm pontos de ebulição inferiores aos dos alcools do que procedem. :>. O álcool methylico ferve a 66°,3 e sua aldehyde é gazosa. J O álcool ethylico ferve a 78°, 4, e «ua albehydea 20°, 8.. • O álcool propylico ferve a 98°,5 de sua aldehyde a 46. O butylico ferve a 115° e sua aldehyde a 75°. O álcool amylico ferve a 132,° e sua aidehyde a 96° (*), Por conseguinte reconhece-se que os aicools puros que têm pontos de fervura perfeitamente distinctos podem ser reparados por meio de uma distillação em regra; emquanto as aldehydes existem de mistura com elles; a reparação é muito mais difficil pois que as aldehydes amylica e butylica prinpalmente tem pontos que tendem approximal-as do álcool. Além disto convém lembrar que vestigi"alcools oa dessas aldehydes podem infectar correspondentes. Comprehende-se portanto, a importancia da transformação das aldehydes em aicool. n ¦,f.-4-.d •;! L '• fís5 a **#! :ss fehâ PRATICA DO PROCESSO O processo consiste em fornecer bydrogeneo às aldehydes. Para alcançar este dèsiãeratiirn, os Srs. Naudin e Schneider servem-se de uma pilha especial preparada com zinco e sulfato de cobre. Sobre esta pilha lavada põe-se o álcool que se tem de purificar, isto è o producto resultante da primeira distilação dos vinhos fermentados. ... Deixa-se em contacto durante quatro dias e o par-zinco e cobre actua sobro a água que existe no producto. Desprende-se hydrogeneo em pequena quantidade e no seio de toda a massa alçoolica. ¦¦JfHStl*1 .•... % ;»J * Uma parte do hydrogeneo em excesso reune-se por bolhas de certas dimensões que sobem á superfície do liquido e perdemna athmosphera por meio de um tubo se Agencia da extrahidas Todas são estas cifras O --¦—* do Chimico publicada sob adirecçào do Mr. Vurtz especial, ¦..'.¦ I ... . ¦. xmm ."¦¦¦¦¦•.'¦.."..'...¦*¦ ¦¦' ¦' ¦¦.¦''¦ '''"¦ v""¦¦"¦'¦'¦'¦¦¦'' v*. ¦¦¦ -'"¦¦¦¦¦ .,..\.;"'..'. .7.-. '¦''¦ -. ' t .. ¦ : *¦ --¦.' ". '. ¦ ' ¦.,¦•¦¦- ;.. ¦ ->. ¦.. ¦ ¦-.•: ¦.. ,. . .--. r :...'; ¦ ¦ ¦ ¦". '"' ¦ ¦... .... . ¦¦¦.,¦¦ ,.'.*¦-*¦-¦¦¦¦ -....'¦.¦¦. ¦¦¦'¦. _¦ - .•' i% , •"¦•'•• .. ¦'.¦'. v . '•'¦ '.'."'V- '¦'.'".''. :": .-/ - ¦•': '•" '¦ J^^ggftJgjKfit^ãl0tÈ^ll0ggg/g/g^ JORNAL DO AGRICULTOR 374 <v; Uma parte do hydrogeneo reage sobre as aldehydes, trans formando-as em alcools correspondentes. Reconhece-se pelo cheiro do hydrogeneo nascente a acção enérgica da pilha, eo mào cheiro das aldehydes desapparece. Como se vê o processo differe essencialmente dos outros processos tendentes ao mesmo fim e que se basêão em princípios chimicos, oxydando a substancia ou empregando os alcalis. Alguns empregao o carvão para filtrar o vapor do álcool Nenhum processo, porém, deu resultados tão profícuos com o do que tratamos. Resumindo temos: Io. O processo Naudin eSchneider destroe osproductos estranhos do álcool puro, transformando-os em alcools definidos, susceptiveis de serem separados facilmente peIa distilaçâo do álcool puro. 2°. À proporção do bom álcool augmenta consideravelmente. 3o. Este álcool será superior ao dos productos visinhos não sujeitos ao processo. 4a. O processo è perfeitamente racional sob o ponto de vista chimico. : 5°. A execução pratica não reclama apparelhos especiaes nem considerável despeza. r'..... MOSAICO As cinzas de palha das baganhas do linho contêm 12,0 d'agua, 5,83 de cinzas, 1,81 de potassa, 0,25 de soda, 0,16 de magnesia, 1,72 de cal, 0,16 de ácido phosphorico, 8,28 de ácido sulfurico e 1,00 de ácido silicico. Segundo Gabriel Soares de Souza, já em 1526 a capitania de Lisboa exportava assucar obtido de cannas oriundas da Madeira e Cabo Verde. Qualquer variedade de canna, cultivada racionalmente, pôde dos 7 mezes em diante prestar-se ao fabrico da aguardente e do melado. Economia domestica .y„. '¦-.s'-"::;:V.¦ ''¦¦¦'r V í '•'_',.: ...-¦ LAVAGEM DOS LENÇOS DE SEDA O decreto n. 2004 de 24 de Outubro de Os lenços de seda lavam-se perfeitamente 1857 mandou que os soberanos (libras sterconservando todo o seu brilho, com água e linas) fossem recebidas nas estações publisabão primeiramente e em seguida com cas com o valor de 8$890. água de farello. COLLAGEM DOS VIDROS O gergelim produz 35 por cento de seu Com 10 partes de queijo bem secco e reduzido a pó e uma de cal pura, forma-se peso em óleo, uma massa excellente para collar vidro, Dias da Silva Júnior alabastro. e porcellana » i <jj{* ¦JÜS5C"¦ .v": ^ll0p^|f^j|0|0-aj||(|<KflW^W***l>*ÍW^*l*^*»rt**t.*,<"**—fc#.-\ *"'—"' - ¦¦ >¦ ti Wi»i« f í I . l--i.li- . .||„ *"* "f I '¦ ¦ * IWÉÉftt JORNAL DO AGRICULTOR CONHECIMENTOS ÚTEIS O FOGO E A ÁGUA No principio o nosso planeta era um pianeta de substancias infiammadas. Uma multidão de gases escapava-se de seu fervido seio o accumulava-se no vácuo, constituindo uma atmosphera densa esuífocante. Nem o animal, nem a planta existiam : o fogo dominava tudo, oppoudo-se á vida dos seres. Nao se conhecia a alternativa do dia e da noite., um véo vaporoso e tênue occultando o sol, a lua e as estrellas, estendia-se sobre a terra que percorria a sua orbita illuminada pelos respleudores de um incendio. Este estado decousas porem, nao devia durar eternamente. Estava escrípto no livro do destino que o fogo, senhor ate então do universo, seria desthronado por uni rival mais poderoso. . * Obedecendo ás leis da radiação, o nosso planeta foi perdendo gradualmente o calorico e as primeiras camadas igneas solidificaram-se. i Esse resfriamento foi sentido no espaço e torrentes de água invadiram o cuja globo, superfície bastante quente ainda,1" devolveuas de novo ás alturas em electricas trombas estremecidas por medonhos trovões e ávidas scentelhas, O competidor do fogo havia-se apresentailo ; approximava-se o terrível momento da lueta. 0 trabalho da solidificação do planeta foise adiantando, as matérias incandescentes toram-se concentrando mais e mais e por conseguinte seu influxo thermieo foi com rapidez decrescendo. Chegou uma oceasiao em as águas que tornaram a cahir e nao encontrando resistencia alguma de polo a polo, envolveram a terra entre espumosas ondas e proclamarara o império do oceano. O fogo, ha muito tempo em lethargo, despertou ao rumor dos estranhos vitores que circulavam pelos âmbitos do chãos ; presentiu que lhe usurpavam o centro da creação e, saecudindo como um leão embravecido a guedelha flammivona, lançou um rugido de cólera, cartel de desafio que o ecco levou nas suas azas ao rei das ¦-:---y¦..¦:'-' :• águas. O oceano ergueu a fronte com altivez e respondeu com stentorea voz ao que provocando as suas iras acabava de perturbar as jubilosas festas da suacoroaçao. Ambos os adversários eram formidaveis. O repto lançado por um foi aceito pelo outro : o duello era imminente. ^ Decorridos alguns instantes de silencio, sinistra calma que precede sempre aos grandes cataclysmos,um ruido surdo, subterraneo e seguido de leves saccudidelas fez-se sentir. O ruido cresceu e cresceram as saecudidelas e o oceano dobrou-se sobre si mesmo dispondo-se para enérgica e firme defe£a. De súbito um horrível estrondo encheu as concavidades do espaço ; a crostra terrestre estalou, quebrou-se, e borbotões de lavas precipitaram-se para o exterior por cem fendas diversas. Plutao abandonava as abrazadas abobodas do seu recinto e Neptuno vinha disputardhe, juntamente com os louros da victeria, o almejado senhorio do orbe. Os dois titaes encontraram-se frente a frente e contemplaram-se um momento. O oceano entreabriu os seus hercúleos, longuissimos braços e veloz como o pensamento o fogo se arrojou nelles. Espantoso abraço. As águas redemoinhavam bramindo e ferviam e convertiam-se em vapor ao contacto do fogo que como um enorme polvo estendia os seus candentes tentáculos, ré torcia-se e arquejavaasphyxiado pelo oceano que o opprimia contra o peito humido e robusto. A água bramia, o fogo relampagueava ; aquèlla procurava afogar este;este lucta^ va por destruir aquella. »••**-, ¦¦¦: \, ''^y- -..¦¦¦ ¦¦¦'¦¦'. ¦ ¦:¦- ^;:%»| :.:.tif - >7 ¦ ¦OWSSmVmm ' ": ¦ '. £-M .. :*< ¦ ¦ ¦ '• • - ";:"§á ....' . ¦"¦>,¦ !y-,:' ¦'¦y-^M '''¦¦¦ "•¦¦. i-$*fá •' ¦~ii . r-"^;-.,^;. '¦¦::\'.>;,' '-'-y:ix*- ¦.. '¦¦¦¦¦ ii>i(i^iM»i»iw"""'"|"fr"'' ^a^MMjwWPÓto»'»'»' '* "'" <6mé rrn • n i imiiiuin __, JORNAL DO AGRICULTOR 376 ¦—• ii m«i ii» i i ¦¦ S. MIGUEL ARCHANJO Nenhum dos dois cedia ; o combate parecia interminável e no entanto o paroxisE' crença aceita entre os catholicos qne mo do planeta continuava. S. Miguel Archanjo, o príncipe dos anjos Afinal, o fogo sentiu-se possuído decan- fiéis a Deus, o temeroso vencedor de Lucisaco-, fez o ultimo supremo esforço e conse- fer que fora o mais bello anjo dos céos, guindo desenvencilhàr-se do seu possante appareceu entre os homens differentes inimigo retirou-se do campo de batalha vezes. Essa crença é confirmada pela autoridavencido e envergonhado. antiquissima e sagrados livros dos de pela Cumpriu-se o que escripto estava no livro tradição dos escriptores sacros. do destino. Já o Velho Testamento falia na AppariEntão o oceano sorriu-se satisfeito, re- çãode Miguel junto da ara do templo de a Jerusalém. Na Egreja Catholica éconsidesabre membros fatigados seus os pousou verde alcàtifa das suas margens e entre- rado como a constante guardaresada a Egreja. hoje chronica de apparição A do despojos que os abysmo ao petrificados gou seu humilhado rival, primordiaes cimentos teve logar na Apulia, no cume do monte Gárgano; ainda-hoje os sipontinos teem cios actuaes continentes. com esse logar a mais profunda venepara Esta victoria porem não foi augurio de ração. duradoura paz, mas simples signal de treTendo fugido um touro do rebanho de uns pastores sipontinos, foi visto depois de gua. vértice do referido monte. A lucta sobreveiu e recrudesceu em re- algum tempo no armado de um arco atirouUm fogo, o pastor, encontros, renhidos e porem petidos acertado o alvo tendo flecha uma lhe que minguar mais vez cada via sempre vencido direção diametralmenem depois se voltou o seu poderio. te opposta, vindo ferir o sapittario. Como monumentos de tantas e tão porApós o feral assombro foi consultado o tentosas victorias, com a presa valiosa reco- bispo da quella diocese, o qual feitas preces, Ihida nessas batalhas, o oceano levantou e inspirado pelas declarações do archanjo gigantesco tropheu, a maneira de graniti- que lhe appareceu no mesmo local, se clicos obeliscos. rigio ao logar mysterioso. Foi-lhe então revelado que se erguesse de massas Sobre aquellas pyramidaes pe- ahi um templo consagrado ao culto dos dras no meio de um ambiente desoccupado, anjos, eque teve logar no de pontificado a sob logo brilhou o sol como uma gloria e 3S dia das o ordenou Bonifácio, que que acção dos seus fecundantes raios as sêmen- kalendas de Outubro de Setembro) (29 animal nasceu o da vida ; tes germinarão: dia de O culto. referido ao fosse dedicado por entre as penedias ergueram-se as esme- hoje ó consagrado á apparição. raldinas frondes dos vegetaes, embebidas do orvalho dos céus ; as brisas estendendo Estatura media das diversas raças as entumecidas azas ensaiaram o primeiro vôo ; as fontes derramaram as suas amphoras de crystal, das montanhas aos abertos Raças gigantes — Patagões lm,78; polyvalles de hervas em flor e o homem appa- nesianos lm,76, Índios da America do Norte receu afinal povoando aquellas regiões e lm,73, negros de Guiné lm,72, australianos fazendo assolidoes echoarem com o hymno lm,71, escocezes l'\71, inglezes lm,70, esdas artes e da industria. quimáos lm,70.— Malaios lm,59, tribusjnRaças anãs Conta-se então que a água admirou extadosNilgsiada á sua filha a terra, frueto de seus dianas de Orissa lm,56. kurumbas lm,53, lm,53, lra,53,lapões hiris papuas vasuas de aífans, galardão proezas, presa bosquima1"V17, 53, negritos lm. veddahs attrae conquistas suas de liosissima que H' hindo-a para si, beijou-a nos olhos com noslm,40. amor e delicia. ¦¦¦-¦• m ¦ ... ¦s¦ y y ¦ ¦¦ Jülian Parreno. . I ¦¦ .'¦' .'.¦ y ^k.~ • y ¦¦ ¦ ¦