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JORNAL DO AGRICULTOR
361
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Rio, 6 de Junho de 1891
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ALIMENTOS
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Para determinar de q ti o substancia se compõe o alimento, deve-se estabelecer
a constituição chimica da planta, e depois procurar-se saber sob que fôrma os diversos corpos que a compõem são capazes de penetrar no interior de seus tecidos. A
analyse dos tecidos vegetaes é um bom meio de determinar a constituição molecular,
rigor subordinado cá precisão
porém o resultado é somente approximativo e de um
'
dos melhodos.
'
Certos corpos indispensáveis acham se em quantidade tão fraca que entram nos
valores considerados como dispresaveis nas analyses chimicas ordinárias.
Este processo leva a considerar doze corpos como geralmente necessários á edificação de uma [Janta.
:
Estes doze corpos são : o azoto, o carbono, o oxygenio, o hylrogenio, elementos
dos compostos albuminoides, o phosphoro, o enxofre, o chloro, o silicium, o potassium, o calcium, o magnesium e o ferro.
O methodo synthetico deve corroborar estes primeiros resultados.
Se as conclusões da analyse são justas, um alimento composto dos corpos indicados sob fôrma assimilável e nas proporções deduzidas da primeira experiência assegurará o desenvolvimento mais perfeito ; se acontecer o contrario é que sobrevieram lacunas nos resultados da analyse.
O emprego da synthese exige algumas precauções.
Ao lado das substancias chimicamente puras e cuja composição nos é conhecida, introduzimos sempre no começo da experiência uma planta viva, pois se podemos entreter a vida não podemos creal-a e trazendo para a cultura uma planta tão
reduzida quanto possível, mesmo um simples grão, juntamos um desconhecido ao
alimento puro.
.
Nesta parcella viva estão condensados todos os corpos indispensáveis á vida
da planta.
Ora, a proporção na qual estes corpos existem pôde variar de um momento
para outro e por conseguinte a quantidade de uma substancia necessária que so
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6 DR JUNHO Dl 1891
ANNO XII.-TOMO XXIY.--N. 623.
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JORNAL DO AGRICULTOR
indivíduo duas
acha em um momento dado em um indivíduo poderá bastar para um outros corpos. /
vezesmaior, cujo augmento do peso terá sido elevado unicamente pelos
em um meio ab-,
cereaes
de
crescimento
o
e
a
obter
se
germinação
Assim pôde
vezes mais
a
três
quatro
as
pesando
azoto,
de
plantas
porém
solulamentê privado
semente.
do que as sementes não conterão mais azoto do que a própria
azoto.,
sem
a
passar
concluir
possa
deve
planta
se
não
que
Disto
de azoto três ou
A rigor ella pôde vegelar mesquinhamente com uma proporção
a vida
circumstancias;
outras
em
revela
analyse
a
áquella
inferior
que
quatro vezes
azoto que o indivíduo
de
deposito
este
sem
impossível
primeiro
seria
inteira porém
encontra em si mesmo em lugar de buscal-o em torno de si*
de
de
tomou
Raulin
partida
Mr.
ponto
por
erro
de
causa
essa
Afim de eliminar
mofo
esporo
de
um
determinado
e
chimicamente
meio
puro
suas"culturas em um
pesando apenas alguns milionessimos de gramma,
o
desprezar
em
razão
tinha
colheita,
de
20
exemplo
grammas
Tendo obtido por
formavam uma massa
substancias
as
esporo,
que
constituído
pois
pelo
desconhecido
mesmo era comesporo
este
e
inteiro
esporo
ao
que
superior
vezes
de
milhões
muitos
mostravam a constância
analyses
as
todas
de
corpos
de
que
maior
parte,
posto pela
e a abundância nos tecidos vivos. *
analyse e poros
da
em
parte
confirmam
grande
methodo
deste
Os resultados
ordmatanto demonstram que certas substancias, a cal, o chloro que em condições
rias penetram na planta e são supérfluos; o manganez e o zinco são indispensáveis
a sua
embora se achem em quantidades tão fracas que quasi não se pôde conhecer
constância.
Asynthese succedendo á analyse nos conduz a conhecimentos muito exaclos
Mr. Raulin. porem nao
estudado
mofo
do
por
alimentação
á
concerne
ao
que
quanto
ale o preos
casos
todos
conclusões
pois
caso
um
para
de
tirar-se
lógico
particular
é
verdes.
sente não se tem podido conseguir tão completo resultado com as plantas
Estas ultimas parecem exigir a cal para qual o mofo é indifferente.
Tem-se obtido vigorosas culturas sem a presença do zinco, porém a semente
não é uma quantidade desprezível como o esporo relativamente a colheita e se mullioriundas de uma sô
diversas
a
obter-se
modo
de
gerações
as
sementeiras
plicarem-se
as
semente augmenta-se em elevada proporção as probabilidades da impureza e
causas de erro.
Não é pois certo, não é mesmo provável que exista um alimento normal dotado
dé propriedades constantes, mesmo no ponto de vista qualitativo.
Há sem duvida uma certa variabilidade correspondente as differenças especificas: póde-se no entanto affirmar que os quatro corpos que entram na constituição
das'substancias proteicas e a maior parte dos outros corpos que vimos indicados
um alimento completo e penede
sempre
fazem
synthese
e
parte
analyse
pela
pela
tram, quer simultaneamente, quer em diversos tempos no corpo da planta.
Examinemos agora de onde a planta lira estes diversos materiaes.
Azoto
O azoto acha-se sob muitas fôrmas ao alcance da planta, no solo ou na atmostodos os
em
igualmente
não
vida
cá
essencial
substancia
esta
penetra
phera, porém
seus estados.
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ammoniacaes, os nitratos e os
compostos sao no clamo os corpos d'o„de o mundo vegetal tomai
maio!r parte de
âS PlanlaS na° SG comportam de modo iden«co
em face dos corpos azotadosT°daS
Muitas matérias não são assimiláveis para as
superiores; um micróbio
plantas
formado de pequenas espheras microscópicas actúa sobre ella
transfòrmand™
a em
nitratos. Esta propriedade valeu-lhe o nome de Micrococcm nitrifieans.
Uma espécie semelhante-o Micr.ococcm urea fabrica auréa
e esta substancia
proveniente principalmente da urina dos animaes, toma debaixo deíâSLIa
posição acua-se o caroonato de ammoniaco.
Estes seres infinitamente pequenos, por seu trabalho subterrâneo
preparam a
Fl0Paidm
absorpçao pelas raízes.
'
Comprehende-se que papel importante elles representam na economia
da natareza e quanto sua presença importa para a nutrição e
para a vida das plantas.
O solo é um grande reservatório de azoto, que se acha accumulado
diversos
por
processos, sob formas capazes de peneirar no vegetal pelas raizes.
Se excepluarmos as plantas carnívoras, cuja estruetura é toda especial
lhas nao parecem absorver o azoto, pelo menos nas condições normaes da vida.as foO ar encerra portanto azoto em estado de combinações fracas taes como o evanogeneo: compostos mais complexos, taes como o ammoniaco eo ácido
nitroso •
porem estas substancias não cedem á planta o azoto que contém.
'
O azoto livre que constituo cerca de 4 quintos do ar, não é também fixado nas
plantas.
Os chi micos e os botânicos são hoje quasi accordes sobre esse
ponto No entanto Mr. George Ville sustenta ainda a opinião inversa. Segundo este
agrônomo
distmcto, um certo numero de plantas de que o trevo é o typo mais
perfeito, sugam
de preferencia o azoto no ar atmospherico em estado de azoto
gazoso. e
Esta conclusão opposta a que Boussingault tirou de experiências muito exactas
merece ser discutida, pois além das conseqüências
praticas que dimanam ella encerra uma questão capital sob o ponto de vista da vida
das plantas.
As pesquizas de Boussingault, confirmadas por diversos sábios estabeleceram
que as ervilhas, os trevos, etc, semeiados sobre um solo absolutamente
privado de
azoto, podiam bem augmentar tio estatura e de
sem que a quantidade
peso,
porém
de azoto se tornasse sensivelmente superior a
que existia no começo da experiência.
Mr. G. Ville faz observar que a cultura do trevo, sem adubo azotado, dota
o
solo de uma certa quantidade de azoto.
Pôde-se avaliar com effeito em 250 ou 300 kilogrammas o azoto contido no
trevo vigorosamente desenvolvido sobre a extensão de um hectaro.
Mergulhando esta herva na terra junta-se pois urna
quantidade deste corpo
FJieila que abi se achava; o trigo e outras plantas ainda ahi acharão o alimento
ao seu desenvolvimento, muito melhor que se o terreno fosse durante o
pessário
dlmo
precedente deixado simplesmente em pousio.
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364
JORNAL DO AGRICULTOR
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de
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uma
de
quantidade
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O trevo enriquece a
raciocínio.
o
e
tal
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estado
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gazoso
atmosphorico
azoto do ar
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e
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pensado,
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Uma outra conclusão sobre qual
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na terra'
athmosphera
da
e
athmosphera
na
terra
influencias, da
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compostos
dos
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ao
desperdício
o trevo então oppor-se-hia simplesmeute
nue estão passageiramente em contado com elle.
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particularmente
órgão eSS emlaSo com a nutrição
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negativa.
completamente
é
resposta
a
folhas,
ás
Quanto ao que diz respeito
composição
a
e
aspecto
o
tem
ar
do
azoto
o
As folhas que passam por tomar
das folhas incapazes de desempenhar esse papel.
effetfo
Uin
differenle
resultado
um
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conduz
O exame do apparelho radicular
no»ma
adiculas
e
raízes
das
além
as
o trevo a ervilha é em geral papilionaceas,
natureza anatômica e das mais
?ossuem^S^
cuja
curiosas.
Encaremol-as aqui sob o ponto de vista physiologico.
Essas radiculas são verdadeiros reservatórios de azoto poisde ^^W
JJ
equiva
albumina
uma
azul,
quantidade
Mr. Troschke ellas encerram no tremoço
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de
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menos
representa
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não
o
lente a 31,59 % da matéria secca que
e
Schíndje!,
Mr.
evidencia
em
por
Um facto muito notável posto recentemente
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o
azo
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incultos
terrenos
em
pobres
que os exemplares desenvolvidos
caiu
solos
os
dos
mais
e
que
numerosos
grossos
constantemente de tuberculos mais
VOd0Cer"as°especies,0como
vesapresentam
não
tremoços,
os
e
sativus
o Omithopus
ricas.
terras
nas
tuberculos
de
algum
tigio
^MW^M
Mr. Shindler admitte que estes tuberculos radiculares são nutritivas
elaborada*
substancias
de
deposito
simples
um
não
e
reserva albuminosa
em outra parte.
ade
mente
gr
essencial
mpõe-se
co
Quanto á substancia que enche as cellulas,dos organismos inferiores, uzao q«»
nulações acamadas cujo aspecto recorda o
fez Mr. Woronin consideral-os outr'ora como bacteriaceps parasytas.
ao
encobrir
e
opaca
densa
para
As granuiações formam uma massa bastante
f
,
menos parcialmente o núcleo.
immeo
Este ultimo corpo é volumoso e possue as reacçõcs habituaes;umaporem
espc.bi
fraca
coberta
media
a
por
lamente só se distingue claramente parle
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JORNAL DO AGRICULTOR
365
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de cytoplasma granuloso : as bordas mais ou menos occultas dão a illi
illusão de um
fôrma
seria
a
de uma estreita irregular de contornos indecisos.
corpo cuja
R' por isso que Mr Woronin considerou a natureza morphologica e a fôrma
6
deste corpo como inexplicáveis.
Os reactivos apropriados mostram claramente que se trata de um núcleo
arredondado.
As eellulas dotadas destes caracteres são separadas da
algumas
peripheria
por
g
paredes cellulares de conteúdo mais claro.
Talvez suas granulaçõcs que simulam micróbios tenham a
de acpropriedade
tuar. á maneira dos Micrococcus urece ou nitrificans sobre certos compostos azotados
geralmente impróprios {tara serem fixados pelos vegetaes.
Qualquer que seja o seu modo de acção. que reclama novas pesquizas, é muito
provável que as radiculas tuberculosas são órgãos especiaes de fixação de azoto.
Devido á sua situação profunda e á ausência de relações directas entre seus tecidose o das folhas, tudo faz crer que o azolo ulilisado não é o azoto gazoso do ar
'
porem um composto contido no solo.
Assim achar-se-hiam conciliadas as experiências exactas dos chimicos e os factos em apparencia contradielorios, do que M. Ville tirou conclusões tão importantes
sob o ponto de vista agricola.
Em todo o caso não está de maneira alguma provado que,
pelo menos nas condições normaes de vida, as plantas tomem o azoto do ar.
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Ao contrario do que acontece com o azoto, o carbono é especialmente fornecido
aos vegetaes pela atmospbcra.
Esla particularidade lia muito que chamou a attenção dos sábios
ellaa
porque
conduza importantes conseqüências sob o ponto de vista da salubridade do ar.
E'
com eííeito ao ácido carbônico resultante de diversas combustões
se efTeclúam
que
sobre a terra e da respiração dos seres vivos que a planta toma o seu carbono e o
"
resultado deste acto é a restituição de uma certa
quantidade de oxygeneo ao meio
exterior.
As plantas verdes só tem a propriedade de Oxar o carbono do ácido carbono e
esta funeção é sempro correlaliva de uma absorpção de radiações
abaspelas
parles
tecidas de chlorophilla,
Q limbo das plantas é por conseguinte nas plantas vasculares, o órgão essenciai de absorpção de carbono ; comludo esta funeção tem lugar nos ramos e..mesmo
raizes chlorophyladas assim como em um grande numero de thalios.
A fixação de carbono é uma das principaes conseqüências da acção da chloroPliylla; comtudo não ó um acto simples.
A funeção da chlorophylla é complexa e merece ser examinada á parle.
Contentemo-nos de indicar aqui que sob o ponto de vista da absorpção do carbono ella exerce-se somente sobre o ácido carbônico disseminado no ar ou dissolvido
na água.
As plantas aquáticas tem mesmo a propriedade de subtrahir o ácido carbônico
^combinações chimicas; assim os bicarbonatos dissolvidos na água transformados
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neutros
carbonates
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esta
por
folhas e as cobrem de uma incrustação cálcarea.
Este phenomeno produz-se com uma grande intensidade em certas fontes fortemente mineralisadas,
As plantas sem chlorophylla tomam todo o carbono a compostos organicosmais
complexos, taes como as substancias ternarias ou mesmo as substancias proleicas.
Pasteur.conseguiu fazer crescera levadura de cerveja á custa de um alimento
puramente albuminoide.
As plantas verdes devem introduzir por um semelhante processo em seu organismo uma certa quantidade de carbono com as diversas soluções que ellas sugam
do solo.
A proporção do carbono assim absorvida contrapesa aquella que lhe fornece a
acção chlorophyllica si se trata de plantas parasytas e laprophytas.
Os processos horticolos tem mesmo ás vezes aniquilado o modo habitual de fixação do carbono produzindo variedades de plantas sem cliloropyllaá custa deespe?
cies normalmente verdes.
Além disso, exceptuando-se alguns vegetaes de estatura reduzida ou de organisação muito simples, as espécies munidas de chlorophylla só possuem esta substancia em um reslricto numero de cellulas.
Os outros elementos recebem o carbono sob a fôrma de compostos complexos,
elaborados nas cellulas verdes e nutrem-se por conseguinte a maneira das plantas
parasytas e dos animaes.
Não existe differença geral entre a assimilação do carbono pelo proloplasma
das plantas e pelo proloplasma dos animaes.
Oxygeneo
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JORNAL DQ AGRICULTOR
366
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Toda a planta viva absorve incessantemente o oxygeneo do ar, porém a esta recepção corresponde a expulsão do mesmo gaz combinado ao carbônico sob forma de
ácido carbônico em condições senão equivalentes, pelo menos correlativas e invariaveis em condições dadas.
O oxygeneo atmospherico introduzido é pois regeitado em grande parte pelo
menos, sem haver realizado combinações estáveis sem ser identificado de um modo
durável com o corpo das plantas.
Uma parte do oxygeneo que penetrou pelo acto respiratório deve ser considerada como um verdadeiro alimento, pois durante todo o período do crescimento, a
quantidade de oxygeneo ingerido é muito superior ao oxygeneo excretado sob a
fôrma de ácido carbônico e a differença muito pronunciada no momento da germinação, attenua-se á medida que o poder plástico do indivíduo vai decrescendo.
. O oxygeneo atmospherico é pois um alimento da planta.
Veremos no artigo da respiração que o oxygeneo destinado ás combustões oifgina-se não somente do ar como de certas soluções e combinações fracas.
O oxygeneo essencialmente plástico não é menos variado na sua origem.
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JORNAL DO AGRICULTOR
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Absorpção de oxygeneo sob a fôrma de água
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Todos os tecidos da planta são mais ou menos hydratados além de que enconIra-se no sueco cellular em reservatórios especiaes e principalmente nos vasos, uma
grande quantidade que estaciona durante certo tempo no corpo.
Esta água penetra por diversos processos que devem ser descriptos como um dos
principaes modos de introducção do oxygeneo.
Trata-se de espécies aquáticas ?
Todas as porções submergidas são susceptíveis de absorverem directamente o
liquido em que estão mergulhadas, comludo a proporção da água bebida varia pelo
conjuneto da planta com a quantidade já contida nos seus tecidos e por uma porção dada com as propriedades das membranas limitantes, pois a penetração do liquido faz-se de conformidade com as leis da diffusão e da osmose e não tarda em
estabelecer-se um equilíbrio que dotem a corrente de penetração até que a consummaçãò ou a expulsão do liquido ou o augmento de volume do indivíduo determine
nra novo appello.
Órgãos naturalmente aéreos se comportarão em um momento dado como órgãos
aquáticos.
Sabe-se com que facilidade os musgos seccam-se ao ar e readquirem a sua turgesceneia logo que mergulhados na água, mesmo quando haja todo o cuidado em
impedir-se qualquer contado entre o liquido e as superfícies seccionadas.
As folhas e os ramos das plantas superiores podem-se comportar de um modo
análogo, como resultado das antigas experiências de Males e das pesquizas mais
profundas de Baillon.
Esta absorpção no entanto da água pelos órgãos aéreos das plantas superiores é
na maior parte das vezes accideotàl e quasPdesprczivel.
ü mesmo não acontece com os órgãos de nutrição das plantas carnívoras cujas
folhas modificadas suecam a água carregada de matérias alimentícias.
Na cardo as folhas formam em redor da base de cada entre-nó uma espécie de
calha onde se reúne a água da chuva, o que valeu á planta o appellido de taverna
de pássaros. *
Podia-se snppor que esta reserva liquida servia unicamente, como em muitas
outras espécies, a proteger os botões nascidos na axilla das folhas contra uma deseccação muito rápida, impedindo de evaporar-se a água que Lrnbebe os seus te-
mm
•Slil
m
\
CidOS.
Os recentes trabalhos de Mr. Kuy estabeleceram que a epiderme da haste é
modificada, em toda a zona que segue immediatamente o nó, de modo a permitlir
uma activa absorpção da água por esta via.
As raízes das plantas vasculares, os órgãos equivalentes nos grupos inferiores
aspiram a água contida no solo, de modo a reparar constantemente as perdas ligadas
ás manifestações da aclividade vital.
Além das leis da osmose e da diffusão que regulam por porções submersas, o
renovamento da água no vegetal, é preciso considerar aqui a natureza do solo em
que as raizos mergulham, pois eslabelece-se uma espécie de antagonismo entre as
forças aspiradoras da planta c a adherencía capillar que retém a água nos iutersticios da terra
A adherencia é tal nos solos compactos, que no lerriço contendo ainda 12 %
de água, uma planta desecca-se, segundo Sachs como se achasse lixada a um sup
porte completamente árido,
Jfí,
368
JORNAL DO AGRICULTOR
A areia pelo contrario oppõe pouca resistência á acção das raizes e não cessa
de lhes ceder a água tanto que a proporção do liquido não desce abaixo de 1,5 %.
A atmosphera finalmente dá também oxygeneo á planta sob a fôrma de água,
não mais em estado liquido porém em estado de vapor.
O vapor introduzido nas partes aéreas condensa-se nas cellulas superíiciaes e
de lá caminha para o interior dos tecidos, pela mesma fôrma que a água em estado
liquido aspirada pelos órgãos já analysados.
O oxygeneo da água uma vez introduzido na planta, entra algumas vezes em
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novas combinações, em seguida á decomposição da água ou ao contrario de sua
penetração em uma molécula mais complexa.
Admitte-se muitas vezes que diversos hydratos de carbono resultam de uma
fusão directa da água com o ácido carbônico introduzido pela acção da chlorophylla.
Esta origem não está absolutamente demonstrada ; no entanto é pouco duvidoso
que o oxygeneo primeiro combinado com o hydrogeneo, no momento de sua entrada
no organismo não acabe por entrar na constituição de diversas substancias ternarias e quaternárias.
A planta recebe também uma parte notável do oxygeneo que entra na formação de seu corpo, tomando no solo ou mesmo em um corpo vivo, trata-se de parasytas, saes mineraes ou orgânicos, assucares e outras substancias dissolvidas.
Hijdrogeneo
O hydrogeneo origina-se igualmente da água, quer em estado liquido, quer em
estado gazozo e nós nada temos a juntar ao que acaba de ser dito relativamente ao
oxygeneo, no que concerne á penetração do hydrogeneo combinado a este corpo.
O hydrogeneo entra também em combinações das mais diversas que as raizes
sugam do solo, porém a atmosphera não o fornece em estado livre como o oxygeneo.
Os outros corpos são tomados da terra sob a fôrma de saes ; elles fazem parte
ora do elemento ácido : o phosphoro, o enxofre, o chloro penetrando como sulfatos,
chloruros, phosphatos; os silicatos solúveis são a fonte do silicium ; ora fazendo
parte do elemento básico: o potassium, o magnesium, o zinco, o ferro, o manganez,
estão neste caso.
O calcium não pareceu ao methodo synthetico ser um alimento necessário a
todos os vegetaes e no entanto certas espécies roem lilteralrnente os rochedos calcareos.
Tal é alga, a Enates calcivora, que traço sulcos flexuosos sobre as pedras mergulhadas na água dos lagos.
Outras cavam verdadeiro fosso na rocha, que lhes servem de apoio.
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JORNAL DO AGRICULTURA
HYGIENE
GERAL
Desinfecçao
A desinfecçao ó uma operação pela qual
se purificam as habitações, os vestuários,
um objecto ou um local qualquer dos miasmas insalubres que os infectam.
Os agentes mais vulgares de desinfecçao
são os chloruros e os hypochloritos.
E' sabido que o hvpochlorito de cal neutralisa os gases mephiticos que as matérias
animaes em decomposição desprendem.
No emtanto cada espécie de infecção
deve ser combatida pelos desinfectantes que
lhe sao próprios.
A ventilação, isto é, a exposição a uma
viva corrente de ar, 6 sempre o primeiro
meio de sanear uma habitação,
As fumegaçoes de chloro principalmente
são um bom meio de purificar o.ar de um
aposento infectado.
As latrinas desinfectam-se com o sulfato
de zinco, siilphato de ferro e com o carvão.
As emanações dos pântanos só podem
ser combatidas nas regiões onde produzem
febres endêmicas por meio da drenagera.
A estagnação dos líquidos das esterqueiras, que tao úteis sao aos cultivadores,
é ainda uma causa de insalubridade sendo
a addiçao da cal ou do gesso, a neutralisadora dessas emanações.
Quanto aos vestuários, á roupa, a lexivia é desinfectante suíficiente na maioria
dos casos, comtudo quando foram usados
por pessoas mortas recentemente de molestias contagiosas, é preciso alem da lexivia
expol-as ao ar e consultar o medico o
meio de purifical-os de qualquer miasma
insalubre.
369
nações ammoniacaes, os ácidos nitrosos e
sulfurosos, que tem por effeito decompor
as substancias orgânicas.
2.° O chloro e os chloruros de cal, de
soda ou de potassa que são os melhores desinfectantes conhecidos.
3.° Os alcalis, taes como o ammoniacot
a. cal viva, a soda, a potassa
tem por
que
effeito neutralisara acção dos accidos malenços, como por exemplo o ácido carbonico.
Estes diversos desinfectantes devem ser
empregados em fumegaçoes.
Empregam-se também como desinfectantes o pô de carvão ou de gesso, as çinzasde hulha ou de madeira, as escorias de
ferro e a turfa não calcinada,
Estes pós absorvendo os productos
gasosos que se escapam das matérias animaes
em decomposição, detêm as emanações fetidas.
Espalham-se em camadas mais ou menos
espessas sobre as matérias que se quer desinfectar temporariamente.
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Desinfectante de Lambossy
Sal commum
30 gr.
Minium
20
Ácido sulfurico do commercio 15
Água fria
1 litro
Misture-se o minium com o" sal de cosinha e introduza-se tudo em uma garrafa
cheia de água ; jnnte-se depois pouco a
pouco ácido sulfurico e agite-se bem.
A reaeção começa logo e completa-se em
alguns minutos.
Forma-se sulfato de chumbo que se precipita, sulfato de soda e chloro que resiste
dissolvido na água.
Este ultimo, que dá ao liquido uma côr
amarella, desprende-se logo que se abre a
garrafa.
Para se produzir um desprendimento rapido, verte-se o liquido em pratos rasos
Lista dos meios de desinfecçao que dão afim de apresentar uma larga superfície á
raelhoros resultados.
evaporação.
)•* Os ácidos e principalmente os ácidos
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nitrieos ou azoticos e chloridricos,
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Tem ser empregados para combater as emari
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JORNAL DO AGRICULTOR
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VETERINÁRIA
PARA CRIADORES
Enfermidades do coração nos solipedes
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E' certo que nos animaes não actuam,
como no homem, as emoções moraes, as
mixões e os vicios que contribuem para determinar nelle as affecções cardíacas, porem nem por isso estão menos expostos a
contrahil-as por outras causas mais poderosas o freqüentes.
Indical-as e dar alguns conselhos hygienicos e econômicos a quem ignora esse estudo, é o objecto pratico deste trabalho.
Nelle tem supremacia o cavallo porque é
o animal de que mais se abusa no serviço,
e também porque é elle victima do empyrismo do povo que ignora quasi todos os
principios triviaes de zootechnia.
Enthusiastas admiradores da belleza
plástica, do cavallo, não buscam nelle a correlação entre as linhas externas e as funcções econômicas de cada região, de cada
órgão, porque desconhecem a anatomia topographica destes e pretendem melhorar as
raças escolhendo reproductores defeituosos
quando não péssimos.
Uns destinam para este fim os animaes
inutilisados pela idade ou pelo serviço, comtanto que tenham sido bons nos seus primeiros annos e outros partidários da doutrina de Stephens e de Ortou, só preoccupam-se com a escolha dos machos, porque
pensam que o pae dá a seus filhos a conformação exterior e a mãe as disposições interiores, sem terem em conta que ainfluencia hereditária está igualmente dividida
por ambos.
Longa seria a enumeração dos defeitos,
damnos e predisposições transmittidas pela
herança, e por isso citaremos neste estudo
unicamente as enfermidades do coração.
Os pontos em que dividimos esta enuncieração dos defeitos são os seguintes :
1.° Estudo anatômico do coração dos solipedes e suas differenças com o coração de
outras ordens de animaes :
2.°—Enfermidades.
3,o—Tratamento.
Estudo anatômico do coração dos solipedes e suas differenças com o coração
de outras ordens de animaes
O coração dos solipedes apresenta no seu
conjuncto a forma de um cone muscular,
dcco, deprimido de um lado para outro,
differençando-so do dos carnívoros que,
como no homem, é ovoideo e deprimido no
sentido antero-posterior.
Em um cavallo de tamanho regular tem
proximamente 26 centímetros de comprimento, 19 na sua maior largura e 13 ou 14
de espessura, e está collocado na cavidade
thoraxica com o grande eixo um tanto obliquo de cima para baixo, de diante para
traz e da direita para á esquerda, porem
esta inclinação não é tão grande como no
do homem, que tem quasi 2/3 de sua massa
á esquerda do plano médio do corpo.
Em um cavallo de estatura media, ocoração pesa uns 3 kilogrammas, porque a
relação do peso deste órgão com o do corpo
é, na media de 1 a 137.
Mr. Golin diz que por cada kilogramma
do corpo, pesa o coração 5 grammas.
Uma parede longitudinal (septum cardiaco) divide a sua capacidade em duas cavidades ou corações propriamente ditos :
um posterior e outro anterior, imprópriamente chamados direito e esquerdo; o primeiro, acha-se no trajecto do sangue arterial eo segundo no trajecto do sangue venoso,
Cada coração é por sua vez dividido em
duas cavidades, uma auricula e uma ventricida, separadas por uma parede transversai munida de abertura fechada por vaivula.
As paredes das quatro cavidades cardiacas são formadas por três planos de fibras;
um próprio de cada cavidade que se insere
em uma armação tendo-fibrosa, chamada
circulo cartilaginoso de Lower, porque
circumscreve o orifício auriculo vqntricular ; e dois de fibras unitivasque se anastomasam com as da cavidade congênere para
tornar solidários os seus movimentos.
A espessura das paredes de cada cavidade é proporcional ao esforço de contracção
que executa em seu jogo.
Por isso, o do ventriculo esquerdo, que
é o do motor do grande circulação, tem 3
ou 4 centímetros degrossura : o do ventriculo direito, que só impulsiona o sangue
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JORNAL DO AGRICULTOR
ao pulmão, tem 1 1/2 centímetro e o das
auriculas apenas alguns milímetros. *
Os ventriculos, principalmente o esquerdo, são alem disso reforçados interiormente
por umas pequenas columnas carnudas ou
pilares que simulam relevos e de algumas
partem os tendões que limitam o jogo das
válvulas.
Uma membrana serosa denominada endocardio forra o interior do coração eprolonga-se para dentro dos vasos motores
para formar a túnica media delles; e outra
chamada perieardeo, envolve todo o órgão
e o separa dos órgãos adjacentes (plenras,
lovulos pulmonares e diaphragma, visinhos
da massa ventricular), tracbea, bronchios
e cartilagens costaes, do lado das auricuIas.
Convém saber que o pulmão, largamente
decotado nos solipedes e um pouco nos ruminantes, permitte que a ponta do coração
se approxime do externum ; e que nos carnivoros como no homem8 não existe recorte
e a ponta do órgão acha-se voltada para o
centro phrenico do diaphragma.
Orifícios e válvulas
O orifício auriculo-ventricular é fechado
pela válvula mural ou bicuspide, nomes
que recordam sua conformação pois a primeira é formada por doisfestões e a segunda por três, adheridos ao contorno do orificio por um lado e pelo outro aos tendões
dos pilares carnudos,
Em c^la cavidade ha as seguintes aberturas: no ventriculo esquerdo a da aorta,
em cuja entrada ha três válvulas (sygmoides), dispostas como ninhos de pombas segundo a espressão de Winsloso ; na auricuia esquerda, a embocadura das veias pulmonares; no ventriculo direito ou pulraonar, e da artéria pulmonar munida tambem de três válvulas sygmoides e na auricuia direita, a das veias cavas, coronaria
e bronchica, circumscriptas alli por uma
zona de fibras vermelhas contractis, bem
que a penúltima costume apresentar as vezes vestígios da válvula de Tebesius, que
existe no homem junto com a de Eustachio,
à entrada da veia cava inferior.
O papel das válvulas auriculo-ventriculares é impedir o regresso do sangue ás au-
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riculas quando se contrahem os ventriculos e o das sygmoides impedir a volta do
mesmo fluido depois que foi lançado aos vasos.
Enfermidades
As enfermidades do coração mais communs nos solipedes são : a endoeardite aguda e a chronica.
A endoeardite é uma inflammação do eudocardio.
O conhecimento desta enfermidade é
uma conquista moderna, devida a Mr. Bouillaud, que fez delia uma descripção magistrai com o nome de cardio-valvulitis.
A endocarditis pode ser aguda ou chronica; nesta ultima estão comprehendidas as
lesões valvulares e as insufficiencias dos
orifícios.
Todas estasaffecções orgânicas estão descriptas extensamente nas obras de pathologia humana, porque no homem os meios
de exploração são mais perfeitos e fáceis :
o paciente faliae põe-se na attitude que lhe
indica o medico, suspende a respiração emquanto o ouvido do explorador sorprehende
um ruido morbido0 e espera resignado a
que os apparelhos registradoresque a sciencia inventou descrevam sobre um pedaço de
papel a historia das lesões, o traçado gra)hico dos movimentos cardíacos e asperturjações que soffrem as ondas sangüíneas.
Nos animaes porem e principalmente no
cavallo e no boi, é quasi impossível praticar
com a mesma facilidade todas essas investigações pelas razões já expostas ao se tratar
dos meios de exploração.
Eis ahi porque em veterinária basta diagnosticar a endoeardite sem especificar o
sitio preciso da lesão, o qual por fortuna
não traz graves inconvenientes na pratica,
pois o tratamento é, com pouca diíferença,
o mesmo para todas as alterações organicas do coração.
Endocardite aguda
Symptomas.—NestdL enfermidade nao ha
prodromos.
Quando a inflammação está declarada, o
animal experimenta uma espécie de tédio,
de anciedade crescente ; o olho coberto peIas palpebras dão-lhe uma expressão do
tristeza e tem o andar penoso.
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JORNAL DO AGRICULTOR
372
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alguns
em
ser
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chega
principio,
(A dansonia ditilata)
difficil que a dyspnêa annuncia a suffocação.
Esta arvore cresce na África Equatorial,
O pulso sempre accelerado e a miúdo irE' uma arvore gigantesca, que pode ser
regular pode ser pequeno ou fraco, verdadeiro contraste com a impulsão e a violen- considerada como uma das maravilhas da
cia dos batimentos de cardiação que vae natureza.
O tronco apenas tem uns quatro ou cinaté produzir a palpitação.
metros de altura porem alcança até 10
co
A percussão não dà signaes claros; a dor metros de circumferencia ; a copa divide-se
ser devida a em ramas de 16 a 20 metros de largura
observa
se
vezes
as
pode
que
uma pleurisia ou a uma pericardite conco- que sendo primeiro horisontaes inclinam-se
mittante.
depois para a terra dando á arvore, em
de seu tronco relativamente curto,
virtude
mais
timbre
um
nota-se
Pela auscultação
de verdura. O priuma
cúpula
de
aspecto
o
mais
e
metallico
-surdo, em alguns casos
arvores
estas
observou
botânico
meiro
que
amorsopro
de
que
commumente um ruido
foi o naturalista ingiez Adanson e deduzio
simplesmente
ou
normaes
ruídos
dois
os
tece
seus cálculos que algumas tinham até
de
um delles.
seis mil annos.
Todas as suas partes são mucilaginosas e
Nestes últimos tempos chamarão a attenção dos observadores as formas idcerosas, tem propriedades emolientes.
As folhas seccas e moidas constituem o
typhoidea e pyohemica da endocardite
aguda e falla-se das embolias capillares e Lalo, condimento indispensável na comida
dos accessos metastaticos e infartos que se africana, o qual tem por fim diminuir a
excessiva transpiração natural nesses climas
produzem em differentes órgãos.
tão quentes.
affecção
—
da
começo
No
Tratamento.
em caso de
europeus
o
Os
empregam
antiphlogidieta, bebidas suavisantes ou
diararhea e de febres.
evitar
e
repouso
o
ticas em abundância;
O frueto, que é do tamanho da cabeça
resfriamentos.
de um homem, é a parte mais útil.
O summo da polpa, misturado com assuA sangria no começo da moléstia dá
bons resultados se o animal não está debi- car, é uma bebida agradável, muito emprelitado em cujo caso derem-se preferir os gada para combater a dysen teria o asfebres
revulsivos, isto ê, vesicatorios volantes ou pestilenciaes.
sinapismos e fricções enérgicas com óleo de
A polpa è composta de gomma, matéria
Croton.
assucarada amido e um ácido que parece
ser o malico,
Alguns juntam ao tratamento os diuretinegros empreos
Figuier,
Luiz
Segundo
cos e os banhos mornos.
gam o tronco da arvore para depositar os
seus chefes, poetas e feiticeiros,
Dizem também que a arnica em infusão na cadáveres de
Effectivamente escolhem um boabah, cujo
dose de 32 grammas por litro de água tem
tronco já esteja carcomido, alargam a casido empregada com bom êxito.
vidade ate formar uma câmara, onde deena
depois
fechando
cadáver,
o
positam
trada com uma taboa.
Ephigenio Flores.
Os cadáveres resecam-se, convertendo-se
medico veterinário.
em verdadeiras múmias, sem necessidade de
preparação alguma,
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JORNAL DO AGRICULTOR
373
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Assim.
DESINFECÇÃO DOS ALCOOLS
(Processo Nandim e Schneider)
I
THEORIA DO PROCESSO
•
Nos vinhos obtidos pela fermentação dos
melacos e de gratos de qualquer natureza
forma-se, com o álcool puro, uma certa
quantidade de alcools diversos e variáveis
segundo a matéria prima que fermentara.
Os alcools estranhos ao álcool puro ou
ethylico sao dotados geralmente, senfío sempré, de ftiâos aromas e característicos, devendo notar-se qae parte delles pelo proprio acto da fermentação, passa para o estado de productos conhecidos pelo nome de
aldehydes.
O que será, pois, uma aldehyde?
E1 um álcool que perdera dous equivalentes de hydrogeneo.
Assim, o álcool puro sendo C 4 H6 O2, isto è, 4 equivalentes de carbono, 6 de hydrogeno e 2 de oxigeneo a aldehyde corresponderá a formula C4II \ O2 dando-se
a differcuça para menos de equivalentes de
hydrogeneo.
Ora, todas as aldehydes possuem aromas
mais pronuciados do que os alcools de que
provieríío principalmente do álcool ethylico
ou puro.
O álcool puro, com effeito, provindo do
assucar ó dotado de um aroma agradável,
. quando a aldelyde ethylica desprende um
máo aroma picante, especial e caracteristico.
Para o álcool amylico se dá a mesma resultante.
Por conseguinte é sufficiente addicionar
á aldehyde 2 equivalentes do hydrogeneo
para transformal-a em álcool.
Esta transformação é capital, porque as
aldehydes produzidas têm pontos de ebulição inferiores aos dos alcools do que procedem.
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O álcool methylico ferve a 66°,3 e sua
aldehyde é gazosa.
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O álcool ethylico ferve a 78°, 4, e «ua
albehydea 20°, 8.. •
O álcool propylico ferve a 98°,5 de sua
aldehyde a 46.
O butylico ferve a 115° e sua aldehyde
a 75°.
O álcool amylico ferve a 132,° e sua aidehyde a 96° (*),
Por conseguinte reconhece-se que os aicools puros que têm pontos de fervura perfeitamente distinctos podem ser reparados
por meio de uma distillação em regra; emquanto as aldehydes existem de mistura com
elles; a reparação é muito mais difficil pois
que as aldehydes amylica e butylica prinpalmente tem pontos que tendem approximal-as do álcool.
Além disto convém lembrar que vestigi"alcools
oa dessas aldehydes podem infectar
correspondentes.
Comprehende-se portanto, a importancia da transformação das aldehydes em aicool.
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PRATICA DO PROCESSO
O processo consiste em fornecer bydrogeneo às aldehydes.
Para alcançar este dèsiãeratiirn, os Srs.
Naudin e Schneider servem-se de uma pilha especial preparada com zinco e sulfato
de cobre. Sobre esta pilha lavada põe-se
o álcool que se tem de purificar, isto è o
producto resultante da primeira distilação
dos vinhos fermentados.
...
Deixa-se em contacto durante quatro
dias e o par-zinco e cobre actua sobro a
água que existe no producto.
Desprende-se hydrogeneo em pequena
quantidade e no seio de toda a massa alçoolica.
¦¦JfHStl*1
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*
Uma parte do hydrogeneo em excesso
reune-se por bolhas de certas dimensões
que sobem á superfície do liquido e perdemna athmosphera por meio de um tubo
se
Agencia
da
extrahidas
Todas
são
estas cifras
O
--¦—*
do Chimico publicada sob adirecçào do Mr. Vurtz especial,
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JORNAL DO AGRICULTOR
374
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Uma parte do hydrogeneo reage sobre
as aldehydes, trans formando-as em alcools
correspondentes.
Reconhece-se pelo cheiro do hydrogeneo
nascente a acção enérgica da pilha, eo mào
cheiro das aldehydes desapparece.
Como se vê o processo differe essencialmente dos outros processos tendentes ao
mesmo fim e que se basêão em princípios
chimicos, oxydando a substancia ou empregando os alcalis.
Alguns empregao o carvão para filtrar o
vapor do álcool Nenhum processo, porém,
deu resultados tão profícuos com o do que
tratamos.
Resumindo temos:
Io. O processo Naudin eSchneider destroe
osproductos estranhos do álcool puro,
transformando-os em alcools definidos, susceptiveis de serem separados facilmente peIa distilaçâo do álcool puro.
2°. À proporção do bom álcool augmenta
consideravelmente.
3o. Este álcool será superior ao dos productos visinhos não sujeitos ao processo.
4a. O processo è perfeitamente racional
sob o ponto de vista chimico.
: 5°. A execução pratica não reclama
apparelhos especiaes nem considerável despeza.
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MOSAICO
As cinzas de palha das baganhas do linho
contêm 12,0 d'agua, 5,83 de cinzas, 1,81
de potassa, 0,25 de soda, 0,16 de magnesia,
1,72 de cal, 0,16 de ácido phosphorico,
8,28 de ácido sulfurico e 1,00 de ácido silicico.
Segundo Gabriel Soares de Souza, já em
1526 a capitania de Lisboa exportava assucar obtido de cannas oriundas da Madeira
e Cabo Verde.
Qualquer variedade de canna, cultivada
racionalmente, pôde dos 7 mezes em diante
prestar-se ao fabrico da aguardente e do
melado.
Economia domestica
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LAVAGEM DOS LENÇOS DE SEDA
O decreto n. 2004 de 24 de Outubro de
Os lenços de seda lavam-se perfeitamente 1857 mandou que os soberanos (libras sterconservando todo o seu brilho, com água e linas) fossem recebidas nas estações publisabão primeiramente e em seguida com cas com o valor de 8$890.
água de farello.
COLLAGEM
DOS
VIDROS
O gergelim produz 35 por cento de seu
Com 10 partes de queijo bem secco e reduzido a pó e uma de cal pura, forma-se peso em óleo,
uma massa excellente para collar vidro,
Dias da Silva Júnior
alabastro.
e
porcellana
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JORNAL DO AGRICULTOR
CONHECIMENTOS ÚTEIS
O
FOGO
E A ÁGUA
No principio o nosso planeta era um pianeta de substancias infiammadas.
Uma multidão de gases escapava-se de
seu fervido seio o accumulava-se no vácuo,
constituindo uma atmosphera densa esuífocante.
Nem o animal, nem a planta existiam :
o fogo dominava tudo, oppoudo-se á vida
dos seres.
Nao se conhecia a alternativa do dia e da
noite., um véo vaporoso e tênue occultando
o sol, a lua e as estrellas, estendia-se sobre
a terra que percorria a sua orbita illuminada pelos respleudores de um incendio.
Este estado decousas porem, nao devia
durar eternamente.
Estava escrípto no livro do destino que
o fogo, senhor ate então do universo, seria
desthronado por uni rival mais poderoso.
. *
Obedecendo ás leis da radiação, o nosso
planeta foi perdendo gradualmente o calorico e as primeiras camadas igneas solidificaram-se.
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Esse resfriamento foi sentido no espaço e
torrentes de água invadiram o
cuja
globo,
superfície bastante quente ainda,1" devolveuas de novo ás alturas em electricas trombas estremecidas por medonhos trovões e
ávidas scentelhas,
O competidor do fogo havia-se apresentailo ; approximava-se o terrível momento
da lueta.
0 trabalho da solidificação do planeta foise adiantando, as matérias incandescentes
toram-se concentrando mais e mais e
por
conseguinte seu influxo thermieo foi com
rapidez decrescendo.
Chegou uma oceasiao em
as águas
que
tornaram a cahir e nao encontrando resistencia alguma de
polo a polo, envolveram
a terra entre espumosas ondas e proclamarara o império do oceano.
O fogo, ha muito tempo em lethargo,
despertou ao rumor dos estranhos vitores
que circulavam pelos âmbitos do chãos ;
presentiu que lhe usurpavam o centro da
creação e, saecudindo como um leão embravecido a guedelha flammivona, lançou
um rugido de cólera, cartel de desafio que
o ecco levou nas suas azas ao rei das
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águas.
O oceano ergueu a fronte com altivez e
respondeu com stentorea voz ao que provocando as suas iras acabava de perturbar as
jubilosas festas da suacoroaçao.
Ambos os adversários eram formidaveis.
O repto lançado por um foi aceito pelo
outro : o duello era imminente.
^ Decorridos alguns instantes de silencio,
sinistra calma que precede sempre aos grandes cataclysmos,um ruido surdo, subterraneo e seguido de leves saccudidelas fez-se
sentir.
O ruido cresceu e cresceram as saecudidelas e o oceano dobrou-se sobre si mesmo
dispondo-se para enérgica e firme defe£a.
De súbito um horrível estrondo encheu
as concavidades do espaço ; a crostra terrestre estalou, quebrou-se, e borbotões de
lavas precipitaram-se para o exterior por
cem fendas diversas.
Plutao abandonava as abrazadas abobodas do seu recinto e Neptuno vinha disputardhe, juntamente com os louros da victeria, o almejado senhorio do orbe.
Os dois titaes encontraram-se frente a
frente e contemplaram-se um momento.
O oceano entreabriu os seus hercúleos,
longuissimos braços e veloz como o pensamento o fogo se arrojou nelles.
Espantoso abraço.
As águas redemoinhavam bramindo e
ferviam e convertiam-se em vapor ao contacto do fogo que como um enorme polvo
estendia os seus candentes tentáculos, ré
torcia-se e arquejavaasphyxiado pelo oceano que o opprimia contra o peito humido e
robusto.
A água bramia, o fogo relampagueava ;
aquèlla procurava afogar este;este lucta^
va por destruir aquella.
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JORNAL DO AGRICULTOR
376
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S. MIGUEL ARCHANJO
Nenhum dos dois cedia ; o combate parecia interminável e no entanto o paroxisE' crença aceita entre os catholicos qne
mo do planeta continuava.
S. Miguel Archanjo, o príncipe dos anjos
Afinal, o fogo sentiu-se possuído decan- fiéis a Deus, o temeroso vencedor de Lucisaco-, fez o ultimo supremo esforço e conse- fer que fora o mais bello anjo dos céos,
guindo desenvencilhàr-se do seu possante appareceu entre os homens differentes
inimigo retirou-se do campo de batalha vezes.
Essa crença é confirmada pela autoridavencido e envergonhado.
antiquissima
e
sagrados
livros
dos
de
pela
Cumpriu-se o que escripto estava no livro tradição dos escriptores sacros.
do destino.
Já o Velho Testamento falia na AppariEntão o oceano sorriu-se satisfeito, re- çãode Miguel junto da ara do templo de
a Jerusalém. Na Egreja Catholica éconsidesabre
membros
fatigados
seus
os
pousou
verde alcàtifa das suas margens e entre- rado como a constante guardaresada a Egreja.
hoje
chronica
de
apparição
A
do
despojos
que
os
abysmo
ao
petrificados
gou
seu humilhado rival, primordiaes cimentos teve logar na Apulia, no cume do monte
Gárgano; ainda-hoje os sipontinos teem
cios actuaes continentes.
com esse logar a mais profunda venepara
Esta victoria porem não foi augurio de ração.
duradoura paz, mas simples signal de treTendo fugido um touro do rebanho de
uns pastores sipontinos, foi visto depois de
gua.
vértice do referido monte.
A lucta sobreveiu e recrudesceu em re- algum tempo no
armado de um arco atirouUm
fogo,
o
pastor,
encontros,
renhidos
e
porem
petidos
acertado o alvo
tendo
flecha
uma
lhe
que
minguar
mais
vez
cada
via
sempre vencido
direção diametralmenem
depois
se
voltou
o seu poderio.
te opposta, vindo ferir o sapittario.
Como monumentos de tantas e tão porApós o feral assombro foi consultado o
tentosas victorias, com a presa valiosa reco- bispo da quella diocese, o qual feitas preces,
Ihida nessas batalhas, o oceano levantou e inspirado pelas declarações do archanjo
gigantesco tropheu, a maneira de graniti- que lhe appareceu no mesmo local, se clicos obeliscos.
rigio ao logar mysterioso.
Foi-lhe então revelado que se erguesse
de
massas
Sobre aquellas pyramidaes
pe- ahi um templo consagrado ao culto dos
dras no meio de um ambiente desoccupado, anjos, eque teve logar no
de
pontificado
a
sob
logo brilhou o sol como uma gloria e
3S dia das
o
ordenou
Bonifácio,
que
que
acção dos seus fecundantes raios as sêmen- kalendas de Outubro
de Setembro)
(29
animal
nasceu
o
da
vida
;
tes
germinarão:
dia de
O
culto.
referido
ao
fosse
dedicado
por entre as penedias ergueram-se as esme- hoje ó consagrado á apparição.
raldinas frondes dos vegetaes, embebidas
do orvalho dos céus ; as brisas estendendo
Estatura media das diversas raças
as entumecidas azas ensaiaram o primeiro
vôo ; as fontes derramaram as suas amphoras de crystal, das montanhas aos abertos
Raças gigantes — Patagões lm,78; polyvalles de hervas em flor e o homem appa- nesianos lm,76, Índios da America do Norte
receu afinal povoando aquellas regiões e lm,73, negros de Guiné lm,72, australianos
fazendo assolidoes echoarem com o hymno lm,71, escocezes l'\71, inglezes lm,70, esdas artes e da industria.
quimáos lm,70.—
Malaios lm,59, tribusjnRaças anãs
Conta-se então que a água admirou extadosNilgsiada á sua filha a terra, frueto de seus dianas de Orissa lm,56. kurumbas
lm,53,
lm,53,
lra,53,lapões
hiris
papuas
vasuas
de
aífans, galardão
proezas, presa
bosquima1"V17,
53,
negritos
lm.
veddahs
attrae
conquistas
suas
de
liosissima
que
H'
hindo-a para si, beijou-a nos olhos com noslm,40.
amor e delicia.
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...
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Jülian Parreno.
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JORNAL DO AGRICULTOR 361 Para determinar de q ti o