UM DEASAFIO - UMA RESPOSTA O desafio da Ir. Maria Lúcia às Irmãs que exercem ministérios menos conhecidos na Província, fez algum eco em mim, e então dispus-me a partilhar um pouco sobre a missão que me tem sido confiada ao serviço da Ação Social da Igreja, na cidade de Lisboa. Não se torna fácil passar a palavras o que tenho dado e recebido, ao longo de tantos anos neste serviço de Igreja que me tem empenhado muito e sempre me entusiasmou. Em poucas linhas, como resposta ao desafio que acolhi, dou a conhecer apenas o brevíssimo historial que se segue: Quando chegou o tempo da minha reforma, alguns membros da Igreja de Lisboa, conhecedores do trabalho que desenvolvi ao longo de 20 anos, convidaram-me e falaram com o Conselho Provincial anterior, para me disponibilizar a continuar a minha missão na Ação Social da Igreja. Estive 4 anos no Departamento Socio Caritativo do Patriarcado de Lisboa, onde desenvolvemos um projeto Igreja Solidaria de acompanhamento a pessoas com problemas económicos e outros, com sede na Caritas Diocesana de Lisboa. Nestes anos estive como membro do grupo da Pastoral Penitenciaria a nível Nacional, na preparação do Congresso Iberico da PP, em Maio 2013. Em Novembro 2013 fui convidada pelo responsável da Pastoral Social para fazer parte da Direção da Caritas Nacional Portuguesa . Ficou então à minha responsabilidade, com mais 2 técnicos, acompanhar um Projeto para criação de Emprego , direcionado às Caritas Diocesanas . Faço parte de outro Grupo GIAS (Grupo de Interajuda Social) e apoio a desempregados de longa duração. O meu trabalho na Caritas é um desafio à Missão da Igreja muito na linha orientadora do Papa Francisco . No Conselho Geral da Caritas Portuguesa que reuniu em Fátima, no passado 15 e 16 de Novembro, o Secretário da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, ( Pe. José Manuel Pereira de Almeida) lembrou as interpelações que o Papa Francisco tem dirigido a toda a Igreja, interpelações essas que me fazem sentir em sintonia com os desafios da Igreja e do Instituto, quando na linha da solidariedade humana. Partilhar com as Irmãs este pouco que escrevi, de forma tão sucinta, leva-me a crer que também não esquecerão esta realidade do mundo em que me movo, voltado para os que têm necessidade de trabalho e pão, mas também de atenção e coração. Confio-me, pois, à oração de todas desejando-lhes um Santo e Feliz Natal! Maria Teresa Martins da Fonseca