Incerteza cresce com juro nos EUA e nota baixa da Fitch e Aiocttlezasobre a recupernção da economb cmiCé\J ontem após a alto dos jUJ'OS nos EUA, perda de grau de Investi- Apesar dos dois primcims eventos já e:,'1arem precificados no mercado. sua con6nnação t.rará desdobmmen1os nocivos às pollâ<:as 6scal e monetária. além de elm'Uf o custo soóal, se· gundo economlsras ouvidos pe· xandooraringdo nível flBB- para BR+. com perspectivn negativa A deds.~o reflcóu a "depressão mais profunda da economia bra· slleim", além de le\'ar em coura u crescente peso da dívida pública oo, justificou a agência. Para Ricnrdo Balistiero. especialista em ecunomill do setor público. ·o rebaixamento da Mo00y·s é só uma queslão de tem· po·. O economista Fernando de Holanda Barbosa, da Fundação mento do Bnu:ll por mais uma lo.OCI rlri Ptl i.(,. n N"'n :'irio rli'!AA.fi:.tltir··para C'.rrulio r'i'SAAhR: ..o 'JUP r~q,_~'" l~pOr')t1en npertofi~l e a coosolidação fiscal e a deierio· ração do cre,;cimento econõml- demoramos para con~r em 18 anos. perdemos em sete por monetário demora paraiertfeito na economia. esclarece. PAwlA• CENÃRIO ·--·---- agência de rating e a ~ trocado mlnlwo da Fa7.enda. A agêncía de classificação de risco Fitcll Rali rigs retirou o gmu DESTAQUES Adesivo que emite choque permite a paaen - te inibir dor "t,- de investimento do Brasil. rebai- \~rgt\.~ çãoda política fiscal". Osdoisespedall<tas ressaltam as dificul· dades na recuperação do SEio de bom pagndor. o que levará crês anos. na melhor das hip61eses, com o l3rasil 'fazendo a lição de eA alia do dólar e outros falares que oneram os cm-ios de shows e evmtos culrurais estão anulando a redução dos preços esperada com a vigência das madanças na lei da mela-entrada. A saída seria o gcwcmo subsidiar parte dos custos, fato que dl6cilmente ocorreni no atual cenário econômlro de recessãQ. PÂGJ>IAS PREÇO DE INGRESSO CONTINUA ALTO Custos anulam teto para a meia-entrada Moacyr Bigheui. CEO da Mede<:eíl,conlllcomo transformou o 'llln)'X. uma espécie de cura1ivn não medi · camentoso desenvolvido em BowcatU, interior deSão Paulo. em umprodutopaten· falta de compelência na condu· • • tcado em.maisde~O pafses. PÁGINAl i Punição paraprodutos piratas importados ainda gera dúvidas Pormtisqulla Justiça esteja cnru:edendo litninares para bloquear cargas de prodtttospiracas nos portos braslleíro:i. das mais diversru; origens. ns empresas que de~em direitos de mal'C3S'orlginaisainda brigampamgarantlr uma p.:mlçüo aos falslGcadore.$. PÃGJNA a: Pequenos provedores regionais de internet devem marcar leilão hoje Osuces.'IO do leilão das sobras dasmdlofmquenclas de 1.8c;H7. l.!1GH:z:e2,5GHz. mn:r· cadopru:ahoje,dependnrádoapeclcedospe'lºenos provedores de Internet. ou ISJ>s. A expectativa é que playenregjonals raçamoíertas pQr 10 lotes municípaiscnda um. PAOINAa Brasileiro prefere investir no Tesouro Direto por meio de bancos Mesmo com roxas de administração mais ali:a.;, os pándpais ban<X>S de v:ul!jo conseguem ai:ralr pcssoasfi'slcas ao Tc:souro Direlo. Os brdS!lciros preferem trulllU!rseus in.vestimentos emgr.md<'S bancos. Mas algumas corretoms jálidemm ascompms. PAGDIA • Várias frentes de receita dos cartões puxam lucro das instituições As diversas frentes em que o setorde cartões - podegerancccitapa· ra os bancos-com.o a cob~detarifase o aluguel das máquinas de captura de mmsações -impulsionaram os resul· rodos dasinstlwiçl1es financeiras. PAGINA11 Odólar mais caro Impacta os custos de produtores. dificultando em 2016 a reali:zação de shows lnternacionais Sem melhoria para latas de açoem2016 MERCADOS lt<.DICE 80VESPA DO!.AR o COIAERCIAl EMBALAGENS (PonlOI) IRS) • DianlJl da fone rettação da economia. o (Pon...) --- -----·-·-·--..-·- segmento de latas metálicas - utilimdas no negócio de alimentos-terá um ano de queda. Paro 2016, a expectativa da Associação Brasíleim de Emi>alagcm de i\Ço (l\beaço) é apenas de manutenção dos wlumes. "2015 foi um período de incertezas. A rerração da economia e a fulta de confiança do mel'Oldo afetam diret:lmerue a lndú.stcia'", dl2. a diretora da entidade. Thaís Fagury. P.lc!NA 9 7.1% - ·- ·- ·- ·- ·- ·'..f...___,_,_,,,_,_ • ~ o t'8CU() esperado no setor de emba~s metâlieas em 2015. E d'3.nte do cenário de incenezas. não há axpectaliYa de aesdmento no próximo aro. A Abeaço estima que os fabricantes apenas mantenham a produção em 2016. o 45.015 +143 +0,32% CAftALTA MOGlANA o 3.9357 i 1 •0.07 IRS) +\69% EURO ali) Br asil exporta 12% menos para o Mercosul +5,21 •0.06 (Rs.is-J IRS) +1,10% +1,39% PmlOlmwn OURO 35.52 • O procurador-geral da Ri.>pública, Rodrigo /ano~ prot()(()IOu no Supremo liibunal l'Werul pedido de a.fasmmen10 cautelar do prcsideme da Cãmara. F.duardo Cunha (PMDB-RJ), do cmgo e da função de depultldo o 477.31 o CÃMAJIA federal. PÂGJNA 13 4.3005 ~ Janot pede ao STF afastamento de Eduardo Cunha ·- ·- ·- o 135.00 l\JS$/Baml) (RS/Gnma) -1 83 •2.30 (UsW.,.;n (R~ -4,90% +1,73% COMt RCIO EXTERIOR e A venda de produto;; bráSllciros para os quatro membros do Men:osol caiu 12% mis 11 me- ses deste ano. O volwne e.~por tado para Argentina. Vene7.uela, Paraguai e Uruguai t:tmbém recuou em 2015. PA<lINA• 12 e e e OO OUINTA.fEIRA. 17 OE OEZEM8ROOE 2015 DIÃRIO COMtRCIO INDÚSTRIA& SERVIÇOS Legislação e Tributos A Copag, fabricante de jogos de baralho, é uma das que têm conseguido liminares para que haja apreensão da mercadoria falsificada. Por outro lado, n em sempre a Justiça concede indenização Punição ainda é dúvida em caso de pirataria MARCAS E PATt.NTtS Roberto Dumke Sãol'Mlio [email protected] • Por mais que a Justiça esteja concedendo llmlnares para bloquear cargas de produtos piralas nos portos brasileiros. as empresas que detêm direitos de marcas originais ainda brigam para garantir uma pu · nição aos falsilicadores. Essa é uma baralha trav.ida, por exemplo. pela Com· panhia Paulisw de Papéis e Anes Gráficas (Copag) que consegwu, no último dia 9. uma liminar para bloquear a entrada de 57.590 jogos de baralhos falsíficados pelo porto de Santos. A carga foi avaliada em R$ 500 mil. Na ocasião, o juiz da 10Vara Cível da Co1narca de Santos (SPJ. José Afonso Beltrame Júnior. determinou a apreensão dos jogos de baralho assinalados com a marca "Copag 139", a fi.m de que a alfândega do Porto de Santos não liberasse as mercadorias à importadora sem ordem ex- pressa da Justiça do Estado. "O Copag 139 é o carro.chefe da empresa. i; uma marca registrada em 1950, genlÚna· mente brasileira. que está sendo falsificada na China para ser comercializada no Brasil", conta o sócio da área de propriedade intelectual do Siqueira Castro. Eduardo Ribeiro Augusto. que defende a Copag. Ele coma que este foi um dos casos em que a Receita Federal conseguiu idencificar a carga falsificada e entrou em comato com a empresa que detinha os direitos da marca para que esta pudesse ingressar com as ações judiciais cabíveis. no caso, o bloqueio da carga e pedido de indenização. Identificação O advogado explica q ue este processo de idencificação do produto falsificado e contato com a empresa é facilitado pelo Diretório Nacional de Combate à Falsificação de Marcas, mantido pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPl). No cadastrO, as empresas oferecem imagens e outras informações às autoridades para facilitar a diferenciação "Sem punição hà fomento para a pirataria"', argumenta Augusto de falsificados e originais. Apesar da contribwção da base de dados, o advogado destaca que ainda bá mwca preocupação em relação às fromeirdS. Prova disso seria um estudo do Sindicato Nacio· nal dos Analistas-Tributários da Receita Federal (Sindireceita). que aponta que em 2014 88,98% dos produtos direcio· nados ao Br.isil ingressaram pelo chamado "canal verde", ou seja. sem conferência física dos produtos. e apenas com análise dos docwnenios. Augusto afirma que esse estudo é um dos argumentos usados para reforçar a necessi· dade de inde11ização punitiva contra as empresas que falsificam mercadorias - em mt1ítos casos não reconhecida pelos juízes. "Alguns magiStrados encendem que não ocorreu u<n dano à empresa nesse caso !de bloqueio da cargal. pois o produto não chegou a ser comercializado. Mas eu emendo que esse tipo de sentença fomenta a importação de produto falsi· ficado", argumenta ele. Segundo ele, a simples per· da da carga falsificada não representaria wn prejuízo ele\'a· do o suficiente para forçar a empresa a cessar a falsUkação. "Se o im portador trouxe 100 contêineres e perdeu dez. ele ainda ficaria com 90. Quer d i· zer, se não houver wlla punição o risco que ele corre é muito pequeno", afirma ele. No caso, a indeni7.ação nor· malmente é pedida con1 base na re1nuneração que a empre· sa 1eda pago ao tirular do direito para reproduzir o produ· 10. os royaltics. "Gcralmcnce esse valor fica entre 5% e 8% do valor de comércio do produto", diz Augusto. No caso da Copag. isso seria uma indenização de R$ 25 mil a RS 40 mil. Além de.<se valor, pode-se pedir indenização por danos morais. Augusto explica q11c is~ so é possível porque o produco falsificado, de baixa qualidade. pode levar o consumidor desavisado a acreditar qL1c a marca original traball1a com aquele padrão baixo de qualidade. O valor dos danos morais normalmente é igual ao da primeir.i indenização, dobrando o valor da causa. O advogado do Siqueira C..as· tro afirma ainda que o juiz pode oficiar a Receita Federal, pedindo informações sobre as últimas importações de bara· lhos feiras pela mesma empresa flagrada com carga falsificada. Com isso, a indenização pode crescer ainda mais. "Voltamos ao argumento de 90% via canal verde. Quem garante que a empresa não fez várias outras importações do mesmo tipo?", quesciona Augusto.