Vulnerabilidade social na construção de
comunidades resilientes ao risco
Alexandre Oliveira Tavares
Pedro Pinto dos Santos
Centro de Estudos Sociais
Universidade de Coimbra
CES
missão | atividades | projetos
O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, é um Laboratório
Associado vocacionado para a investigação científica interdisciplinar e
transdisciplinar e tem por missão principal a investigação no âmbito das
ciências sociais e das humanidades, abrangendo outros domínios científicos.
Tem ainda por missão o desenvolvimento de atividades de formação em
estudos avançados, nomeadamente programas de doutoramento e pósdoutoramento, a participação em redes de investigação interdisciplinares e
transdisciplinares, nacionais e internacionais, e a difusão da cultura
científica.
N.º 1 do Artº 2.º dos Estatutos do CES
CES
missão | atividades | projetos
O CES ESTÁ ORGANIZADO EM NÚCLEOS
…
NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE CIÊNCIA, ECONOMIA E SOCIEDADE – NECES
…
DESENVOLVE ACTIVIDADES ATRAVÉS DE OBSERVATÓRIOS
…
OBSERVATÓRIO DO RISCO – OSIRIS
…
http://www.ces.uc.pt/
CES
missão | atividades | projetos
Risco, cidadania e o papel do Estado num mundo globalizado, 2007/2010
Risco, vulnerabilidade social e estratégias de planeamento: uma abordagem
integrada, 2007/2010
DISASTER - Desastres naturais de origem hidro-geomorfológica em Portugal:
base de dados SIG para apoio à decisão no ordenamento do território e
planeamento de emergência, 2010/2013
SCRAM - Crises, gestão de risco e novos arranjos sócio-ecológicos para
florestas: uma perspectiva dos estudos sobre ciência e tecnologia, 2010/2013
TsuRIMA - Gestão do risco de tsunamis para o ordenamento do território e a
protecção civil, 2012/2015
MOLINES - Modelação da inundação
perigosidade à gestão crítica, 2013/…
em
estuários.
Da
avaliação
da
CES
missão | atividades | projetos
VULNERABILIDADE SOCIAL – NOTAS TEÓRICAS
A vulnerabilidade aos perigos é constituída por componentes que envolvem causas
profundas (fatores históricos, políticos, económicos, ambientais e demográficos
que produzem desigualdades), pressões dinâmicas (processos sociais específicos
como, por exemplo, uma rápida urbanização, conflitos sociais, etc.) e condições de
vida pouco seguras (exposição desigual ao risco) (Wisner et al., 2004).
A vulnerabilidade social surge como uma tentativa de integração dos fatores
biofísicos e socioculturais na análise da vulnerabilidade, implicando uma perspetiva
de ecologia política, incorporando a multidimensionalidade dos perigos e dos
desastres (Maskrey, 1989; Oliver-Smith, 2004), ou suscitando a reflexão de como
integrar a vulnerabilidade nos planos de ordenamento do território (Perrow, 2007).
CES
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VULNERABILIDADE SOCIAL – NOTAS TEÓRICAS
CAPACITAÇÃO SOCIAL
GOVERNAÇÃO DO RISCO
RESILIÊNCIA SOCIAL
EDUCAÇÃO PARA O RISCO
COMUNICAÇÃO DO RISCO
VULNERABILIDADE SOCIAL
PERCEPÇÃO DO RISCO
A capacidade de avaliar a vulnerabilidade social foi progressivamente entendida
como factor chave para um efectivo processo de redução do risco e a promoção de
uma cultura de resiliência (Birkmann, 2006; Langridge et al., 2006).
Höppner, C, Bründl, M and Buchecker, M. (2010) Risk Communication and Natural Hazards.CapHaz-Net WP5 Report, Swiss Federal Research
Institute WSL.
CES
missão | atividades | projetos
VULNERABILIDADE SOCIAL – NOTAS TEÓRICAS
Segundo Kuhlicke et al. (2011), a vulnerabilidade é um produto de
determinados contextos espaciais, socioeconómicos, demográficos, culturais
e institucionais, pelo que a sua abordagem é sensível às interdependências
escalares, quer espaciais quer temporais, segundo Hufschmidt (2011) .
Contexto nacional - Ribeiro (1995; 2006), Mendes (2007 e 2009), Mendes et al. (2010),
Martins et al. (2012);Guillard-Gonçalves et al. (2015
CES
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AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DO TERRITÓRIO – PROJETO DE DIMENSÃO NACIONAL
Mendes, José Manuel (2009), "Social Vulnerability Indexes as Planning Tools:
Beyond the Preparedness Paradigm", Journal of Risk Research, Volume 12,
Issue 1, 43-58.
Potencial
de perigo
Mitigação
Risco
Mendes, José M; Tavares, Alexandre Oliveira; Cunha, Lúcio; Freiria, Susana
(2011), "A vulnerabilidade social aos perigos naturais e tecnológicos em
Portugal", Revista Crítica de Ciências Sociais, 93, 95-128.
Condições sociais
- vivências
- percepção
- instituições
- ambiente construído
Contextos
geográfico e
tecnológico
Vulnerabilidades
biofísica e
tecnológica
Vulnerabilidade
social
Vulnerabilidade social ao risco
Adaptado S. Cutter et al. (2003)
Vulnerabilidade
dos lugares e comunidades
CES
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AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DO TERRITÓRIO – PROJETO NACIONAL
Criticidade ao
nível do
concelho
Capacidade de
suporte ao
nível do
concelho
Mendes, José M; Tavares, Alexandre Oliveira; Cunha, Lúcio; Freiria, Susana (2011), "A vulnerabilidade social aos perigos naturais e tecnológicos em Portugal", Revista Crítica
de Ciências Sociais, 93, 95-128
CES
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ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – CASCAIS
SECÇÃO ESTATÍSTICA
Observatório do Risco (coord.); Mendes, José Manuel; Tavares, Alexandre; Santos, Pedro
(2014), Análise da vulnerabilidade social no concelho de Cascais, Coimbra: Centro de Estudos
Sociais.
CES
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ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – LAGOS
SECÇÃO ESTATÍSTICA
Observatório do Risco (coord.); Santos, Pedro; Tavares, Alexandre; Mendes, José Manuel
(2015), Avaliação da vulnerabilidade social no concelho de Lagos, Coimbra: Centro de
Estudos Sociais.
CES
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ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – ALVAIÁZERE
SECÇÃO ESTATÍSTICA
Prevenção
Sensibilização
Resposta de
emergência
Adopção de
práticas
resilientes
Vulnerabilidade
Social ao Risco
Aviso e alerta
Comunicação
do risco
Previsão do
impacto
Optimização da
alocação de
recursos pré e
pós-emergência
Eficácia do
socorro
Tavares, Alexandre Oliveira; Santos, Pedro (2014), "Re-scaling risk governance using local appraisal and community involvement", Journal of Risk Research, 17, 7, 923-949
CES
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ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – TSURIMA
FREGUESIA
AVALIAÇÃO ESPECÍFICA
PARA O RISCO DE
TSUNAMI
ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – TSURIMA
AVALIAÇÃO ESPECÍFICA PARA O RISCO DE TSUNAMI
a)
c)
Área urbana
d)
Buildings affected
Inundation height (m)
(Santos et al., 2012)
b)
Low : 0 m
High : 10 m
ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – TSURIMA
AVALIAÇÃO ESPECÍFICA PARA O RISCO DE TSUNAMI
ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – TSURIMA
AVALIAÇÃO ESPECÍFICA PARA O RISCO DE TSUNAMI
Barros, José Leandro; Tavares, Alexandre Oliveira; Santos, Ângela; Fonte, Mário (2015), "Territorial Vulnerability Assessment Supporting Risk Managing Coastal Areas Due to Tsunami
Impact", Water, 7, 4971-4998.
Tavares, Alexandre Oliveira; Barros, José Leandro; Santos, Ângela (2015), Tsunami Vulnerability in Two Coastal Areas of Portugal: A Multidimensional Approach, in Kremers and Susini
(org.), Risk Information Management, Risk Models and Applications. L. Notes in Information Sciences. Berlin: CODATA Germany, 91-103.
CES
missão | atividades | projetos
Modelação da inundação em estuários. Da avaliação da perigosidade à gestão crítica
ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – MOLINES
SECÇÃO ESTATÍSTICA
Componentes principais
(% variância explicada)
Nº de
variáveis
1 – Contexto urbano degradado (21,9)
9
2 – Contexto residencial de famílias com crianças e jovens a cargo
(15,7)
6
3 – Contexto residencial de população
com maior poder económico (10,5)
6
4 – Mobilidade da população (9,2)
4
5 – Edifícios altos e elevada densidade de edifícios (6,5)
3
6 – Contexto urbano envelhecido com população envelhecida (4,2)
3
7 – Nível educacional da população (3,9)
2
8 – Densidade populacional (3,2)
3
Tavares, Alexandre Oliveira; Santos, Pedro Pinto dos; Freire, Paula; Fortunato, André; Rilo, Ana; Sá, Luís (2015), "Flooding hazard in the Tagus estuarine area: the challenge of scale in
vulnerability assessment", Environmental Science & Policy, 51, 238-255
ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – MOLINES
SECÇÃO ESTATÍSTICA
Componentes principais
(% variância explicada)
Nº de
variáveis
1 – Contexto urbano degradado (21,9)
9
2 – Contexto residencial de famílias com crianças e jovens a cargo
(15,7)
6
3 – Contexto residencial de população
com maior poder económico (10,5)
6
4 – Mobilidade da população (9,2)
4
5 – Edifícios altos e elevada densidade de edifícios (6,5)
3
6 – Contexto urbano envelhecido com população envelhecida (4,2)
3
7 – Nível educacional da população (3,9)
2
8 – Densidade populacional (3,2)
3
Tavares, Alexandre Oliveira; Santos, Pedro Pinto dos; Freire, Paula; Fortunato, André; Rilo, Ana; Sá, Luís (2015), "Flooding hazard in the Tagus estuarine area: the challenge of scale in
vulnerability assessment", Environmental Science & Policy, 51, 238-255
ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE A ESCALAS SUPERIORES – MOLINES
SECÇÃO ESTATÍSTICA
Aplicações na comunicação e no planeamento
Communication
Civil Protection Agents
Sectorial Risk Managers
Local municipalities
Transport entities
Risk groups
Families
Citizens
Sensitization
Warning and alert
Involvement
VULNERABILITY
Social Assistance Population mobility Emergency response
Critical infrastructures
management
Redundance
system capacity
Contingency
Plan
Public assets Communication network Transport network
Planning
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos
Sir Winston Churchill em Câmara de Lobos (8 de Janeiro de 1950)
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Objetivos
• Identificar os principais forçadores da criticidade
• Identificar a capacidade de resposta existente e a sua
dispersão pelo território
• Fazer o retrato da vulnerabilidade social no concelho
• Produzir informação útil para a gestão do risco ao nível
inframunicipal
• Contribuir para a construção de comunidades mais resilientes
Winston Churchill, 8 de Janeiro de 1950
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Objetivos
• Identificar os principais forçadores da criticidade
• Identificar a capacidade de resposta existente e a sua
dispersão pelo território
• Fazer o retrato da vulnerabilidade social no concelho
• Produzir informação útil para a gestão do risco ao nível
inframunicipal
• Contribuir para a construção de comunidades mais resilientes
Câmara de Lobos, 8 de Janeiro de 1950
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Seleção da unidade de análise
Freguesias
Nº
Seções
Pop. Residente
2011
Lugares
Nº Subseções
DICOFRE
Designação
310201
Câmara de Lobos
18
198
10
4
17986
310202
Curral de Freiras
3
56
13
0
2001
310203
Estreito de
Câmara de Lobos
11
171
16
7
10269
310204
Quinta Grande
3
58
10
0
2099
310205
Jardim da Serra
4
87
12
3
3311
39
570
61
14
35666
Total
5
100%
Parcial
Subseção estatística:
- permite a diferenciação territorial da vulnerabilidade social com o maior detalhe;
- o seu total permite a devida aplicação da metodologia VS-CES-OSIRIS baseada em ACP.
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Aquisição e integração da informação
Município de Câmara de
Lobos
Censos de 2011
Iniciais
Utilizadas
Iniciais
Utilizadas
Criticidade
49
28
1
1
Capacidade de Suporte
3
2
20
17
TOTAL
52
30
21
18
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Tipologia de variáveis utilizadas – Criticidade
Código
Alo_fa_vag
AlFamResHa
AlFamSagua
AlFamSesgo
AlojArrend
Al_1_2div
Al_5maisDi
Al_ate50m2
Almais200m
Almais100m
Al_c_banho
Alo_oc_pro
Ed_ate1970
Ed_km2
Ed_12pisos
Ed_5mai_pi
Ed_betao
Ed_pedra
Ed_cadrodas
In_freq_bas
In_freq_sec
In_est_mun
In_1bas_co
In_3bas_co
Descrição
Proporção de alojamentos vagos (%)
Proporção de alojamentos familiares de residência habitual (%)
Proporção de alojamentos familiares de residência habitual sem água canalizada (%)
Proporção de alojamentos familiares de residência habitual sem sistema de esgotos (%)
Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual arrendados (%)
Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual com 1 ou 2 divisões (%)
Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual com 5 ou mais divisões (%)
Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual com área até 50 m2 (%)
Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual com área maior que 200 m2 (%)
Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual com mais de 100 m2 (%)
Proporção de alojamentos familiares de residência habitual com banho (%)
Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual com proprietário ocupante (%)
Proporção de edifícios construídos antes de 1970 (%)
Nº de edifícios por km2
Proporção de edifícios com 1 ou 2 pisos (%)
Proporção de edifícios com 5 ou mais pisos (%)
Proporção de edifícios com estrutura de betão armado (%)
Proporção de edifícios com estrutura de paredes de adobe ou alvenaria de pedra solta (%)
Proporção de edifícios com acesso por cadeira de rodas (%)
Proporção de indivíduos a frequentar o ensino básico (%)
Proporção de indivíduos a frequentar o ensino secundário (%)
Proporção de indivíduos residentes estudantes a estudar no município de residência (%)
Proporção de indivíduos residentes com o 1º ciclo do ensino básico completo (%)
Proporção de indivíduos residentes com o 3º ciclo do ensino básico completo (%)
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Tipologia de variáveis utilizadas – Criticidade
Código
In_nao_ler
In_emp_1ar
In_emp_2ar
In_emp_3ar
In_emprega
In_tra_mun
In_et_mun
In_s_activ
In_desemp
In_et_outro
Fa_dim_med
Fa_c_5mais
Fa_c_1ou2p
Fa_c_ind65
Fa_1desem
Fa_s_desem
Nu_c_fil15
DensPop
Pop_0_4
Pop_0_14
Pop_65mais
Ind_p_aloj
PensReform
Descrição
Proporção de indivíduos residentes sem saber ler nem escrever (%)
Proporção de população empregada no sector primário (%)
Proporção de população empregada no sector secundário (%)
Proporção de população empregada no sector terciário (%)
Proporção de população empregada (%)
Proporção de indivíduos residentes a trabalhar no município de residência (%)
Proporção de indivíduos residentes a estudar e trabalharem no município de residência (%)
Proporção de indivíduos residentes sem atividade económica (%)
Proporção de população com idade entre 20 e 64 anos desempregada à procura de novo emprego ou à procura de
primeiro emprego (%)
Proporção da população residente que trabalha ou estuda que o faz noutro município (%)
Dimensão média das famílias clássicas
Proporção de famílias clássicas com 5 ou mais pessoas (%)
Proporção de famílias clássicas com 1 ou 2 pessoas (%)
Proporção de famílias clássicas com pessoas com 65 ou mais anos (%)
Proporção de famílias clássicas com 1 desempregado (%)
Proporção de famílias clássicas sem desempregados (%)
Proporção de núcleos familiares c/ filhos c/ menos de 15 anos (%)
Densidade populacional (habitante/km2)
Proporção de população residente com menos de 5 anos (%)
Proporção de população residente com idade entre 0-14 anos (%)
Proporção de população residente com idade com 65 ou mais anos (%)
Indivíduos por alojamento familiar clássico de residência habitual (N.º)
Proporção de indivíduos residentes pensionistas ou reformados (%)
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Tipologia de variáveis utilizadas – Capacidade de Suporte
Código
PerAgric
PerArtif
Descrição
Proporção de superfície ocupada por espaços agrícolas na COS 2007 (%)
Proporção de superfície ocupada por área antropizada (área social) na COS 2007 (%)
Alim_MEAN
Densidade de estabelecimentos comerciais do setor alimentar
AlojColect
Al_s_estac
Ed_isolad
Proporção de alojamentos coletivos (%)
Proporção de alojamentos familiares de residência habitual sem estacionamento (%)
Proporção de edifícios clássicos isolados (%)
NearEqSaud
Equipamentos de saúde (Cód.03_01 do Guia Metodológico de Julião et al. (2009)): menor distância (m) ao equipamento
NearBombei
NearSegPub
Corporações de bombeiros (Cod.03_07_01 do Guia Metodológico de Julião et al. (2009)): menor distância (m) ao equipamento
Esquadras da PSP e instalações das Forças Armadas: menor distância (m) ao equipamento
NearHotel
Unidades hoteleiras (Cod.99_03 do Guia Metodológico de Julião et al. (2009)): menor distância (m) ao equipamento
Densidade de jardins-de-infância, estabelecimentos de ensino com pré-escolar, de educação especial e de estabelecimentos de
ensino do 1º Ciclo (Cod.03_02_01 e 03_02_02 do Guia Metodológico de Julião et al. (2009))
Densidade de Lares de Idosos, Centros de Dia, de Noite e Pop. Deficiência (Cod.03_05 do Guia Metodológico de Julião et al.
SegsocMEAN
(2009))
Ici_MEAN
Densidade de hidrantes (Infraestruturas de Combate a Incêndios - ICI)
PEEkm2
Densidade de Pontos de Entrega de Energia (PEE) por km2
AgMEAN
Densidade da rede de abastecimento de água
EducaMEAN
RvMEAN
Densidade da rede viária estruturante (Grp04 do Guia Metodológico de Julião et al. (2009))
Bus_VALUE1
Densidade de paragens de autocarro
BebeMEAN
ReserMEAN
Lix_VALUE1
Densidade de bebedouros e chafarizes
Densidade/cobertura por reservatórios de água
Densidade de contentores de lixo
CobertMEAN Densidade de espaços cobertos (auditórios, ginásios, pavilhões e piscinas cobertas)
NearCombus Distância mínima ao posto de abastecimento de combustíveis mais próximo (Cod.09_09 do Guia Metodológico de Julião et al. (2009))
AntenMEAN Densidade de antenas de telecomunicações
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
CRITICIDADE - componentes principais
FAC
Nome
Sinal
Nº de
variáveis
Variáveis explicativas (loading)
1
Famílias
socioeconomicamente
estáveis
-
8
In_et_mun (0,801), In_freq_bas (0,781),
Pop_0_14 (0,712), AlFamResHa (0,639),
Fa_s_desem (0,557), Pop_femi (0,531),
Alo_oc_pro (0,505), Ind_p_aloj (0,583)
2
População ativa
qualificada
-
4
In_sec_co (0,745), In_emprega (0,700),
In_emp_3ar (0,687), In_sup_co (0,634)
3
População envelhecida em
áreas residenciais antigas
+
5
Pop_65mais (0,771), Ed_ate1970 (0,674),
Fa_c_1ou2p (0,582), In_1bas_co (0,563),
Ed_12pisos (0,515)
4
População residente em
áreas urbanas densas
+
3
DensPop (0,842), AlojArrend (0,781),
Ed_km2 (0,729)
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
CRITICIDADE - componentes principais (cont.)
Sinal
Nº de
variáveis
5
Contexto social
desfavorecido pela
qualificação
+
3
Al_ate50m2 (0,808), In_nao_ler (0,696),
Almais100m (-0,611)
6
Contexto social
desfavorecido pelo
emprego
+
6
Fa_1desem (0,908), In_desemp (0,877),
Fa_s_desem (-0,504)
7
Famílias numerosas
Valor
absoluto
3
Fa_c_5mais (0,791), Ind_p_aloj (0,624),
Fa_c_1ou2p (-0,519)
8
População jovem
+
2
Pop_0_4 (0,687), Pop_0_14 (0,551)
FAC
Nome
Variáveis explicativas (loading)
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
CRITICIDADE – mapa da componente principal #6
F
A
C
Nome
Contexto
social
6 desfavoreci
do pelo
emprego
Sin
al
+
Nº
de
var.
Variáveis
explicativas
(loading)
6
Fa_1desem (0,908),
In_desemp (0,877),
Fa_s_desem (-0,504)
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
CRITICIDADE – mapa
compósito
Desemprego, baixo nível de escolaridade e
envelhecimento da população, como
principais forçadores de criticidade:
- Áreas urbanas densas (bairros) e/ou
antigas;
- Áreas rurais de forte envelhecimento da
população e desemprego
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
CAPACIDADE de SUPORTE - componentes principais
FAC
Nome
Sinal
Nº de
variáveis
Variáveis explicativas (loading)
NearSegPub (-0,919), NearBombei (0,910), segsocMEAN (0,907), educaMEAN
(0,844), NearCombus (-0,746).
coberMEAN (0,733), NearHotel (-0,506)
PerArtif (0,853), PEEkm2 (0,820),
ici_MEAN (0,748), rvMEAN (0,656),
agMEAN (0,648), PerAgric (-0,644),
Ed_isolad (-0,503)
1
Proximidade a
equipamentos
+
7
2
Cobertura por redes de
distribuição
+
7
3
Centralidade de funções
básicas
+
3
NearEqSaud (-0,872), NearHotel (-0,662),
alim_MEAN (0,585)
4
Acesso a fontes de
abastecimento
-
2
reserMEAN (-0,686), NearCombus (0,500)
5
Acessibilidade local a
edifícios
-
1
Al_s_estac (0,843)
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
CAPACIDADE de SUPORTE –
mapa compósito
Elevada capacidade de suporte associada aos
centros urbanos / sedes de freguesia:
- Em função dos equipamentos públicos e
infraestruturas básicas
- Em função de maior cobertura por
serviços privados
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
VULNERABILIDADE SOCIAL
VS = Crit * (1 – CS)
VS maior nas subsecções estatísticas mais
periféricas e associada a contextos urbanos
em Câmara de Lobos.
Alguns contextos de elevada criticidade são
atenuados com a elevada capacidade de
suporte, de que são exemplo as áreas
urbanas mais antigas da cidade de Câmara de
Lobos e as sedes de freguesia (ex.: Curral das
Freiras).
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Vulnerabilidade e resiliência
Resiliência é a capacidade de um sistema para reduzir, prevenir, antecipar, absorver
e adaptar, ou recuperar dos efeitos de um evento perigoso, de forma atempada e
eficiente, de forma a assegurar a preservação, restauração, ou melhoria dos
sistemas e funções básicas ou essenciais (ONU, 2013).
A resiliência da comunidade "é uma medida de como as pessoas e as sociedades se
adaptam a uma nova realidade e recuperam em função das novas condições”.
Resiliência envolve assim quer a capacidade de uma comunidade, não só para
resistir e recuperar de um evento natural ou tecnológico, mas também para se
adaptar às mudanças que o evento pode causar (Paton, 2006).
UN (2013). United Nations Plan of Action on Disaster Risk Reduction for Resilience. United Nations System Chief Executives Board for Coordination,
Geneve, 16p
PATON, D. (2006), Disaster Resilience: building capacity to co-exist with natural hazards and their consequences in Paton, D., and Johnston, D., ‘Disaster
Resilience – An Integrated Approach’, Charles C Thomas Publisher, Springfield, Illinois, USA.
Avaliação da Vulnerabilidade Social
no Concelho de Câmara de Lobos – versão preliminar
Vulnerabilidade e resiliência
The importance
of community
resilience in
determining the
recovery time to
a hazard event
(Haigh, 2010)
Haigh, R 2010, Learning Package: Resilient buildings and infrastructure, School of the Built Evnrionment of the University of Salford, Available from:
<http://www.orbee.org>. [15 April 2014].
Obrigado pela atenção
Curral das Freiras (Câmara de Lobos) visto de Sul. Forma assimétrica da depressão (Abreu, 2007)
Abreu, Uriel (2007) RISCOS NATURAIS NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO: APLICAÇÃO AO MUNICÍPIO DE CÂMARA DE LOBOS. Tese de mestrado em
Geociências. Coimbra: Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Vulnerabilidade social na construção de
comunidades resilientes ao risco
Alexandre Oliveira Tavares
[email protected]
Pedro Pinto dos Santos
[email protected]
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Vulnerabilidade social na construção de