A INFÂNCIA
DE JESUS
25Ora, vivia em Jerusalém
um homem chamado
Simeão; era justo e piedoso
e esperava a consolação de
Israel. O Espírito Santo
estava nele. 26Tinha-lhe
sido revelado pelo Espírito
Santo que não morreria
antes de ter visto o Messias
do Senhor. 27Impelido pelo
Espírito, veio ao templo,
quando os pais trouxeram o
menino Jesus, a fim de
cumprirem o que ordenava a
Lei a seu respeito. (Lc 2,2527)
28Simeão tomou-o nos braços e
bendisse a Deus, dizendo:
29«Agora, Senhor, segundo a tua
palavra, deixarás ir em paz o teu
servo, 30porque meus olhos viram
a Salvação 31que ofereceste a
todos os povos, 32Luz para se
revelar às nações e glória de
Israel, teu povo.» (Lc 2,28-32)
Toda a Sagrada Escritura é
Revelação do Amor de Deus.
Deus diz a cada ser humano:
«Amo-te com um amor eterno».
Ele ama-te com um amor de
predilecção. Tu és «o escolhido
de Deus».
Deus ama-nos com um amor
incondicional. Ama-nos porque
somos Suas criaturas; bons ou
maus, Ele ama-nos sempre.
Por isso, na nossa breve
passagem neste mundo, em
todos os dias da nossa vida,
somos convidados a responder
ao Amor: «Sim, Senhor, eu
também Te amo»
Somos, de qualquer forma,
enviados ao mundo para
revelar, com o nosso viver, que
Deus é Amor: «Amai-vos uns
aos outros como Eu vos amei»;
«Sede misericordiosos como o
Vosso Pai Celeste é
misericordioso»; «Se não
amardes o irmão que vedes
não podeis amar a Deus que é
invisível.»
Deus veio a nós como uma criança. Precisou de alguém que
lhe ensinasse a caminhar, a falar, a rezar … precisou de
Maria, de José, de pessoas, de tudo e de todos, para
crescer. E ainda hoje continua a precisar … de mim, de ti …
Jesus escolheu o caminho da
humildade: «sendo rico, tornouse pobre, para nos enriquecer
com a Sua pobreza». Ele diz-nos:
«Quero ser pobre para ser
amado». Não encontrou outro
caminho para nos ensinar o
amor, a não ser o da fraqueza,
para que possamos «cuidar»
DELE.
Jesus tornou-se o Deus-menino:
cresceu em sabedoria e graça;
percorreu os nossos caminhos,
compadeceu-se, emocionou-se e
até chorou. Carregou a cruz,
caiu e levantou-se, sofreu e
morreu. Tudo isso para nos
dizer: Eu preciso do teu amor.
Porquê é que Deus agiu assim? Foi
assim para que possamos aproximar-nos
DELE. Porque quer que caminhemos com
ELE: «Vem e Segue-me farei de ti um
pescador de homens».
O nosso Deus aproximou-se.
Foi Ele que nos amou primeiro.
Fez-se vulnerável, dependente
na manjedoura de Belém,
dependente de Maria e José
para crescer, dependente dos
homens durante a Sua missão,
dependente de todos na
solidão da cruz. E hoje,
depende de mim, de ti, de
nós, para continuar a Sua
missão.
Jesus veio para congregar em unidade os filhos dispersos,
reconciliando-nos com Deus; aproximou-se, tocou as nossas
feridas e curou-nos. Tudo isso por amor, um amor que interpela:
«segue-me», isto é, a responder ao Amor com amor.
Jesus passou a maior parte da sua
vida no silêncio de Nazaré,
obedecendo a seus pais,
trabalhando e crescendo como
qualquer ser humano.
Os evangelhos
reservam um
religioso silêncio
sobre a infância de
Jesus, um silêncio
eloquente que revela
que Jesus é o
EMANUEL, O DEUS
CONOSCO.
Está connosco, não
só nos grandes
acontecimentos, mas
na vida do dia-a-dia.
Download

Reflexão - Material de Catequese