12
Saúde
Aná­po­lis, de 13 a 19 de dezembro de 2013
Emergência
UPA começa a funcionar
no final de janeiro
Unidade de Pronto Atendimento será gerida por uma Organização Social,
conforme projeto de lei aprovado na Câmara Municipal
Claudius Brito
A
Unidade de Pronto Atendimento
deverá ser inaugurada no final de janeiro próximo, segundo
informou o Diretor de
Vigilância Sanitária da
Secretaria Municipal de
Saúde (Semusa), Marcelo
Cecílio Daher, que esteve
na Câmara Municipal, no
início da última semana,
para falar aos vereadores
sobre o funcionamento
da UPA, construída com
recursos do Governo Federal na Vila Esperança,
setor localizado na região
Sul de Anápolis.
A UPA, segundo informou Marcelo Daher,
está com a sua estrutura
física pronta há alguns
meses, totalmente equipada e com pessoal contratado. Falta, apenas, a
definição de alguns detalhes operacionais, dentre
eles, a aprovação de um
convênio a ser celebrado
com a UniEvangélica e a
Fundação Universitária
Evangélica, Organização
Social (OS) que, conforme detalhou o diretor da
Semusa, fará juntamente
com a Prefeitura, a gestão compartilhada, assim
como a Fundação de Assistência Social, que é ligada à Santa Casa de Misericórdia faz, em relação
ao Hospital de Urgências
“Dr. Henrique Santillo”.
Para Marcelo Daher, a
vantagem desse modelo
é que ele permitirá à Administração Municipal
participar das decisões
sobre a administração da
unidade, ao mesmo tempo em que permitirá uma
gestão mais ágil para a
manutenção, aquisição
de insumos, dentre outros. Pelo projeto, já aprovado na Câmara Municipal por unanimidade, a
UPA terá uma Diretoria
Executiva, com um diretor geral e um diretor
técnico, ambos indicados
pelo Município; um Diretor Acadêmico, indicado pela Associação Educativa Evangélica e um
Diretor Administrativo/
Financeiro, o qual será
indicado pela Fundação
Educativa Evangélica.
Como será
Pelo convênio, os alunos de cursos ligados à
saúde, como Medicina;
Farmácia, Enfermagem,
dentre outros, poderão
atuar dentro da unidade
em atividades ligadas ao
ensino e a pesquisa acadêmica. O referido convênio terá duração de
cinco anos, cabendo à
Secretaria Municipal de
Saúde a fiscalização da
OS, que receberá os recursos federais que serão
destinados à manutenção
da Unidade de Pronto
Atendimento.
Sobre o funcionamento da UPA, Marcelo Daher
explicou que a unidade
não fará atendimento de
média e alta complexidades e nem internações
por períodos superiores a
72 horas, conforme reza
o regulamento das UPAs Marcelo Daher - SEMUSA
do Ministério da Saúde.
cirúrgicos
A unidade vai prestar o cedimentos
primeiro atendimento ao de nenhuma natureza.
paciente e fazer o enca- De acordo com Marcelo
minhamento, seja para o Daher, a UPA cumpriHospital Municipal, para rá um papel importante
o Hospital de Urgências, dentro da rede de saúou, outros centros médi- de e deverá desafogar a
cos. A previsão é de 450 alta demanda do Hospiatendimentos por dia na tal Municipal, uma vez
parte ambulatorial que, que os casos de baixa
inicialmente,
contará complexidade poderão
com quadro de médicos ser resolvidos no local,
na área clínica, pediátri- o que representa uma
ca e ortopédica. A uni- parcela significativa da
dade não realizará pro- demanda.
Saúde
Seminário debate crise nos hospitais
Autoridades discutiram propostas para aumentar leitos de internação
Wanessa Mereb
V
árias autoridades
da área da saúde se
reuniram na noite
da última quinta-feira,12,
na Associação Médica,
para a realização do Seminário sobre a quantidade de leitos nos hospitais
de Anápolis. O evento,
promovido pela Rádio
Manchester, foi proposto
pelo fato de que, nos últimos anos, o número de
hospitais em Anápolis foi
reduzido de 24 para 16.
Entre os presentes, estavam o secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Teixeira; a Diretora da
Fundação de Assistência
Social de Anápolis (FASA)
mantenedora da Santa
Casa de Misericórdia de
Anápolis e administradora do Hospital de Urgên-
Autoridade ligadas à saúde pública debateram assuntos relativos à crise existente no setor
cias Henrique Santillo,
Irmã Rita Cecília; o diretor
do Hospital Evangélico,
Ernei Pina; o diretor do
Hospital de Queimaduras,
Leonardo Cunha; o diretor
de Vigilância em Saúde da
Secretaria Municipal de
Saúde, Marcelo Daher; o
delegado do Conselho Regional de Medicina, Elias
Hanna, entre outros.
A oportunidade serviu como espaço de dis-
cussão sobre possíveis
soluções para aumentar
o número de leitos hospitalares na cidade de Anápolis e coibir a falência de
mais hospitais que geram
vagas particulares como
também conveniadas ao
Sistema Único de Saúde
(SUS). Para isso, as autoridades presentes se dividiram em três painéis
para debater os seguintes
temas: “Causas do fecha-
mento de hospitais em
Anápolis”, “ Conseqüências do fechamento de
hospitais para a população” e “ Alternativas à
saúde da população em
conseqüência do fechamento de hospitais”.
No final, um representante de cada painel
apresentou um relatório
produzido com as conclusões estabelecidas durante o debate.
Download

Seminário debate crise nos hospitais