“Vem, Senhor Jesus!” (Apc 22,20) DEZEMBRO 2014 Editorial Chegamos ao último mês do ano, um mês especial onde ainda temos a oportunidade de nos aproximarmos mais Dele, que é o Natal, período de nascimento de Cristo. O movimento Pólen nos trouxe muita fé, harmonia, paz e novas amizades. A alegria de termos realizados dois retiros básicos e todos os outros, as atividades, missas e nossas reuniões em comunidade, sempre com boas partilhas e que não podia faltar o lanchinho depois da reunião. A palavra de vida desse mês, “Vem, Senhor Jesus!” (Apc 22,20) escrita pelo nosso Diretor Espiritual Pe. Pedro, traz uma oração do livro do Apocalipse. Fazendo nos refletir sobre esse ciclo que se conclui no mês de Dezembro. Além de, uma mensagem do nosso Papa Francisco completa essa reflexão. E encontramos na síntese o testemunho de um Pólen que iniciou sua caminhada conosco. Desejamos a todos um Natal repleto de Luz, Fe, harmonia, diálogo, paz e que sejamos iluminados pelo Espírito Santo em nosso novo ciclo que se inicia. Em Cristo, Equipe de Síntese e Comunicação Palavra de Vida – Dezembro 2014 “Vem, Senhor Jesus!” (Apc 22,20) Vem, Senhor Jesus é uma oração cristã. Nós a encontramos na Bíblia no penúltimo versículo do capitulo 22 do Livro do Apocalipse. Podemos compará-la com uma chave. É como que a chave que fecha a Revelação de Deus. O que Deus queria nos dizer em vista da nossa conversão, santificação e salvação, disse. A nós cabe, de geração em geração, viver os ensinamentos revelados e aguardar a última vinda de Jesus Salvador Glorioso. Os primeiros cristãos incentivados pelos Apóstolos São Tiago, São Pedro, São João e São Paulo, parece que tinha uma esperança na ultima vinda de Jesus para logo e levaram os cristãos da 1ª hora a suplicar insistentemente. “Vem, Senhor Jesus!” (Apc 22,20) A oração bíblica “Vem, Senhor Jesus!”(Apc 22,20)desde que o Bem-aventurado Papa Paulo VI a inseriu na Liturgia da Santa Missa logo após a Consagração do pão e do vinho, tornou-se para nós cristãos, uma oração profundamente eucarística. Diante do Senhor Eucarístico, Mistério da nossa fé, declaramos: “Anunciamos Senhor a Vossa Morte, e Proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde Senhor Jesus”. Assim toda Santa Missa nos oferece a oportunidade de chamar o Cristo Glorioso. “Vem, Senhor Jesus!” (Apc 22,20) Ele, que veio pela 1ª vês, respondendo à esperança do Povo de Israel de ver o Messias prometido, quando chegou à hora de acolher o Messias, foram poucos os que acreditaram nele e o receberam como a Virgem Maria e São José o fizeram. Como será quando Ele vier sobre as nuvens do Céu com grande poder e glória? (Mt 24,1-51) “Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.” (Mt 24,42) “Vem, Senhor Jesus!” (Apc 22,20) A vivência desta Palavra leva-nos a viver em constante oração de súplica. Feliz de quem reza, reconhecendo as suas limitações e insuficiências, buscando em Deus a Fonte de todo o Bem, de toda a Verdade e de toda a Vida. Rezando assim, “Vem, Senhor Jesus!”, rezamos com toda a Igreja que em milhares de Santas Missas celebradas, diariamente, no mundo não se cansa de pedir em centenas de idiomas, que nosso Divino Salvador venha no Natal santificar a humanidade e, no final dos tempos para o Juízo Final, quando então, desejamos ser encontrados dignos de estar à sua direita e ouvir a sua sentença final: “Vinde benditos de meu Pai! Eu estava com fome e me deste de comer, eu estava com sede e me destes de beber, eu era morador de rua e tu me acolheste e indicaste um abrigo. Quando era muito frio tu repartiste as tuas roupas; Foste ao hospital psiquiátrico para me animar. Foste até a prisão, mesmo sabendo que eu era culpado de estar ali. Conhecias os meus defeitos e não falaste mal de mim, foste de grande misericórdia para comigo. “Vem, Senhor Jesus!”(Apc 22,20) “Vem, Senhor Jesus. Preciso de Ti, Abro-te a porta do meu coração e da minha vida; aceito-Te pessoalmente como meu Senhor e meu Salvador. Concede-me experimentar Teu amor, Tua salvação, Tua libertação; Dá-me Tua vida em abundância. Limpa-me, purifica-me Renova-me, transforma-me. Entra no meu coração e em Minha vida e enche-os de Ti. Faze de mim o que quiseres que eu seja. Protege-me e guarda-me” Amém. (Oração da Catequese de Adultos) Pe. Pedro Adolino Maretendal Diretor Espiritual O caminho da humildade nos leva a Deus, afirma o Papa na Santa Marta Cidade do Vaticano (RV) – Só se pode compreender o mistério de Jesus caminhando no caminho da humildade e da mansidão: foi o que afirmou o Papa Francisco na homilia da Missa desta manhã (02/12), celebrada na Casa S. Marta. Os olhos de um pobre são os mais aptos a ver Cristo e, através Dele, distinguir o perfil de Deus. Os outros que pretendiam sondar este mistério com os recursos da própria inteligência devem, antes, colocar-se “em joelhos”, em atitude de humildade. Caso contrário, não poderão entender nada. Francisco reiterou a verdade e o paradoxo do mistério da Boa Nova: o Reino do seu Pai é dos “pobres em espírito”. A reflexão do Pontífice seguiu o trecho do Evangelho de Lucas proposto pela liturgia, no ponto em que Cristo louva e agradece ao seu Pai porque decidiu revelar-se a quem não conta nada para a sociedade ou a quem conta, mas sabe fazer-se “pequenino” na alma: “Ele nos faz conhecer o Pai, nos faz conhecer esta vida interior que Ele tem. Mas para quem o Pai a revela? A quem dá esta graça? ‘Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste essas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos’. Somente aos que têm o coração como os pequeninos, que são capazes de receber esta revelação, o coração humilde, manso, quem sente a necessidade de rezar, abrir-se a Deus, se sente pobre; somente a quem vai avante com a primeira Beatitude: os pobres de espírito”. Portanto, a pobreza é o dom privilegiado para abrir a porta do mistério de Deus. Um dom – notou o Papa – que às vezes pode faltar a quem dedica um vida de estudos a este mistério: “Muitos podem conhecer a ciência, a teologia também, muitos! Mas se não fazem essa teologia de joelhos, isto é humildemente, como pequeninos, não vão entender nada. Vão nos dizer muitas coisas, mas não vão entender nada. Somente esta pobreza é capaz de receber a Revelação que o Pai dá através de Jesus, por meio de Jesus. Jesus vem, não como um capitão, um general de exército, um governante poderoso, não, não. Vem como um broto. Foi que ouvimos na primeira leitura: “Naquele dia, um rebento brotará do tronco de Jessé. Ele é um broto: é humilde, é manso, e veio para os humildes, para os mansos, para trazer a salvação aos doentes, aos pobres, aos oprimidos”. E Jesus, continua o Papa Francisco, é o primeiro dos marginalizados, chegando até mesmo a dizer ser “um valor inegociável ser igual a Deus”. “A grandeza do mistério de Deus”, repete, se conhece somente “no mistério de Jesus e o mistério de Jesus é precisamente o mistério do abaixar-se, do aniquilar-se, do humilhar-se” que “traz a salvação aos pobres, para os que estão aniquilados por tantas doenças, pecados e situações difíceis”. “Fora deste quadro - conclui o Papa Francisco – não se consegue entender o mistério de Jesus”: “Pedimos ao Senhor, neste tempo do Advento, para nos aproximarmos mais, mais, mais do seu mistério e de fazê-lo no caminho que Ele quer que façamos: o caminho da humildade, da mansidão, da pobreza, o caminho de sentir pecadores. Então, Ele vem nos salvar, nos libertar. Que o Senhor nos conceda esta graça”. (Fonte Vatican Radio) Testemunho do 58º Retiro Básico Há muito tempo atrás fui coroinha, participei de grupos jovens, mas até então nenhum retiro. Depois da crisma acabei me afastando naturalmente da Igreja, então, quando aceitei o convite do Klaus, não sabia muito o que esperar e como iria me sentir. Imaginei um fim de semana em uma casa afastada, com muitos desconhecidos, para pensar na vida. Foi muito mais que isso. Já na reunião comecei a criar uma expectativa diferente. O pessoal do movimento foi muito receptivo, empolgado, mostrando uma prévia do que seria o fim de semana, o que me motivou, transformando aquela desconfiança e curiosidade do início em empolgação. Ótimas palestras, temas muito bem abordados que me fizeram lembrar a minha religiosidade, de quando eu frequentava a Igreja e de como isso me fazia bem. Reflexões que realmente fizeram pensar principalmente nos valores em que venho aplicando no meu dia a dia. Amor, fé, respeito, e muitos outros que vez ou outra eu deixo de lado sem perceber e não deveria. Além de tudo isso, pude conhecer pessoas maravilhosas que fizeram desse um fim de semana incrível. Possivelmente (assim espero) amigos que poderei levar para o resto da vida. Só tenho a agradecer as pessoas que participaram e tornaram possível a realização desse retiro. Obrigado! Ismael Schmitt Canever Etapa Básica Comunidade B