SAMU192-DF
Serviços de Pesquisas (SPU/SPA)
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
SUB-SECRETARIA DE ATENÇAO A SAÚDE
DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA À URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU)
SERVIÇO DE PESQUISA EM URGÊNCIAS/SERVIÇO DE PESQUISAS AEROMÉDICAS (SPU/SPA)
SESSÃO CLÍNICO-CIENTÍFICA DO SAMU/DF
(SCC-APH-SAMU/DF)
TUTORIAL
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR A VÍTIMA DE TRAUMA ACOMETIDA DE PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
I: Fase de Atendimento pré ativação do SAMU
1) Há alguma regulamentação (prerrogativas) que gerencia o atendimento num cenário
de trauma com múltiplas vítimas?;
2) O cenário influenciou no prognóstico do paciente?
3) A organização dos serviços de emergência em sistemas de trauma tem impacto?
4) O sistema de atendimento ao Trauma brasileiro está organizado?
5) Vale a pena ter um Sistema Organizado de Atendimento ao Trauma (A organização
do atendimento ao Trauma em Sistemas de Atendimento ao Trauma tem algum
impacto nas seqüelas e mortalidade das vítimas?)
II: Fase de APH pelo SAMU/DF
II.1 – Fase da Regulação Médica:
1) Ofereceu o atendimento rápido?
2) Enviou o recurso mais adequado?
3) Foi capaz de identificar a gravidade do paciente?
4) Há ferramentas que permitiriam estimar a gravidade do paciente?
5) Há recursos tecnológicos que permitem dinamizar o atendimento a casos
semelhantes?
6) A regulação poderia atuar na triagem destes pacientes? Qual o papel da Regulação
Médica na triagem destes pacientes?
II.2 – Fase de Atendimento em nível de suporte básico de vida (USB):
1) O tempo resposta foi adequado?
2) Reconheceram-se a segurança da cena (Cenário) e a Biodinâmica do Evento?
3) Efetuou-se o exame primário adequadamente? Identificou-se a gravidade por este?
4) Enquadrou o paciente dentro dos Tempos Ouro e Platina? Se o fez, qual (is) foi
(ram) os sinais que utilizou?
5) Que tipo de intervenções aplicou ao paciente no local do evento?
6) Aplicaram-seas intervenções mais adequadas no local do evento?
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7) Ofereceu o atendimento rápido no cenário, dentro dos preconizados pelos
TEMPOS?
8) Há ferramentas que permitiriam estimar a gravidade do paciente?
9) Utilizou-se de algum critério para fazer a Triagem do paciente?
10) Utilizou-se de alguma Escala (Índice) de Gravidade no Trauma para fazer a
Triagem? Estas escalas tem algum valor?
11) Quais são os critérios ideais para se fazer a Triagem de uma paciente vítima de
trauma?
12) Uma vez inteirados do Cenário, da Biodinâmica, dos Tempos e realizados o Exame
Primário e a Triagem, recontactou a Central de Regulação Médica para reinformá-la
do quadro e possibilitar a adequação das medidas pertinentes para o
prosseguimento do atendimento?
13) Uma vez inteirada da situação (item 12), a Regulação Médica poderia ter
readequado a estratégia de atendimento?
14) Durante o transporte, a USB foi capaz de identificar alterações no quadro do
paciente? Refez o exame primário durante o transporte? Fez alguma vez o exame
secundário?
15) Foram utilizados os recursos adequados de monitorização durante o atendimento?
Haveriam outros recursos tecnológicos consideráveis?
II.2 – Fase de Atendimento em nível de Suporte Avançado de Vida:
1)
2)
3)
4)
A estratégia para o atendimento avançado foi a mais adequada?
O tempo resposta foi adequado?
Efetuou o exame primário adequadamente? Identificou a gravidade por este?
Enquadrou o paciente dentro dos Tempos Ouro e Platina? Se o fez, qual (is) foi
(ram) os sinais que utilizou?
5) Que tipo de intervenções aplicou ao paciente no local do evento?
6) Aplicou as intervenções mais adequadas no local do evento?
7) Ofereceu o atendimento rápido no cenário, dentro do preconizado pelos TEMPOS?
8) Há ferramentas que permitiriam estimar a gravidade do paciente?
9) Utilizou de algum critério para fazer a Triagem do paciente?
10) Utilizou-se de alguma Escala (Índice) de Gravidade no Trauma para fazer a
Triagem? Estas escalas tem algum valor?
11) Quais são os critérios ideais para se fazer a Triagem de uma paciente vítima de
trauma?
12) Uma vez inteirados do Cenário, da Biodinâmica, dos Tempos e realizados o Exame
Primário e a Triagem, recontactou a Central de Regulação Médica para reinformá-la
do quadro e possibilitar a adequação das medidas pertinentes para o
prosseguimento do atendimento?
13) Durante o transporte, a USA foi capaz de identificar alterações no quadro do
paciente? Refez o exame primário durante o transporte? Fez alguma vez o exame
secundário?
14) Foram utilizados os recursos adequados de monitorização durante o atendimento?
Haveriam outros recursos tecnológicos consideráveis (capnografia, ECG 12, Monitor
de PIC,USG...) de monitorização aplicáveis ao caso? Quais os novos dispositivos de
monitorização disponíveis?
15) Há restrições para aplicação de manobras de RCP no trauma?
16) As manobras de ressuscitação durante a PCR foram adequadas (discutir os
padrões ideais de ventilação, massagem cardíaca externa, IOT, acesso venoso,
drogas na RCP no trauma de acordo com a diretriz AHA 2010?
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17) A estratégia de realização de Massagem Cardíaca Externa (MCE) durante o
translado é aceitável?
18) Durante a RCP, afora a MCE e Ventilação adequadas, há recursos tecnológicos
modermos que podem diagnosticar e prognosticar o quadro?
19) O transporte influencia a mortalidade de pacientes críticos?
20) Há espaço para procedimentos invasivos (Quais?), expansores volêmicos e drogas
vasoativas neste paciente?
21) Qual o critério que a literatura considera para afirmar que houve sucesso durante
as manobras de RCP?
22) Há alguma nomenclatura (padronização) a ser adotada para se relatar as diversas
situações que envolvem as manobra de RCP?
II.3 – Fase de Atendimento Intra-hospitalar:
1. O Médico Regulador teria alguma papel junto a equipe Intra-hospitalar neste
caso?
2. As Equipes de Apoio Intra-hospitalar do SAMU-DF teriam alguma papel junto a
equipe Intra-hospitalar neste caso?
II.3 – Fase Pós-Atendimento:
1. O que fazer quando o paciente evolui a óbito: a) no local do atendimento; b)
durante o transporte; c) durante o atendimento pela equipe básica? durante o
atendimento pela equipe avançada terrestre? durante o atendimento pela equipe
avançada aérea?
2. Uma vez que um paciente evoluiu ao óbito durante o atendimento por um seviço
de Emergência, há necessidade de se investigar o caso (controle de Qualidade)?
Qual a utilidade desta Investigação? Como deve ser ela feita?
3. Há alguma importância em se avaliar os Índices de Trauma para este paciente?
Referência Bibliográficas:
1. AHA-RCP-2010;
2. TRAUMA (livro) – Sociedade Panamericana de Trauma;
3. PROGRAMAS DE QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO TRAUMA. Simpósio:
CIRURGIA DE URGÊNCIA E TRAUMA. Medicina, Ribeirão Preto.2007; 40 (3):
321-8, jul./set. Capítulo II.
4. A Revision of the Trauma Score. CHAMPION, HOWARD R. F.R.C.S., F.A.C.S.;
SACCO, WILLIAM J. Ph.D.; COPES, WAYNE S. Ph.D.; GANN, DONALD S.
M.D.; GENNARELLI, THOMAS A. M.D.; FLANAGAN, MAUREEN E. M.S. The
Journal of Trauma.
5. Recommendations for uniform reporting of data following major trauma — the
Utstein style. A report of a Working Party of the International Trauma Anaesthesia
and Critical Care Society (ITACCS). W.F. Dick a,*, P.J.F. Baskett. 42 (1999) 81–
100.
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