Maio 2004
Iyar/Sivan - 5764
nº. 45 5º. Ano
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Tikvá
Boletim Informativo da Comunidade Israelita de Lisboa
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MACCABI COUNTRY CLUB
UM SONHO
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REALIZADO
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índice
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Editorial / Mensagem da Direcção
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Em Junho / Tome Nota
4/5/6 Rostos da CIL / As Nossas Sugestões
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Juventude
8/9 Centenário Sinagoga Shaaré Tikvá
10/11 Espaço Aberto
12/13 As Nossas Actividades
14/15/16/17 Aconteceu na CIL
18/19
E dizia o Rabino ...
20/21/22
Israel em Foco
23/24
Aconteceu no Mundo /
/ Momento de Reflexão
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Momento de Reflexão
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Homenagens / Nahalot
FICHA TÉCNICA: Director Responsável: Esther Mucznik Director da Redacção:
Marcos Prist Colaboradores: Nuno Martins e Diana Ettner Coordenação Gráfica:
Mara Kusminsky Impressão: Eurotom, Lda.
Os textos assinados são da responsabilidade dos seus autores
mensagem da direcção
QUAL O TAMANHO DOS NOSSOS SONHOS?
Há algum tempo atrás, não me sentia envolvido activamente na vida
comunitária. Lá, como muitos, ia à Sinagoga duas vezes por ano e
fazia as minhas modestas contribuições para a CIL. No entanto, apesar da fraca participação, não gostava do que via. Achava a Sinagoga
abandonada e que tínhamos um Rabino que não sabia lidar com as
nossas diferenças religiosas.
No entanto, acalentava um sonho: a existência de um clube judaico
onde os jovens pudessem praticar desporto, conviver e manter viva a
chama do judaísmo. Sonhava em retomar o nosso Centro, à Rua Rosa
Araújo, rico em tradições e hoje abandonado. Hoje, sei que o meu
sonho e o de outros já é quase uma realidade. Temos uma Sinagoga
reformada e bonita, que será re-inaugurada em Setembro e um novo
Rabino activo e bem aceite por todos. O trabalho que o Marcos Prist
desenvolve com os jovens e não só, é espectacular. Acabámos de inaugurar o Clube Maccabi em Albarraque, que será sem dúvida um virar
de página na nossa comunidade. Temos também um projecto para o
Centro. No entanto, é preciso que saibam que a nossa colecta não
cobre as despesas para mantermos a actual estrutura. Se não houver
um forte incremento da receita da CIL não teremos futuro. Será que é
isso que queremos para os nossos filhos e netos?
Conhecendo melhor do que no passado a nossa estrutura actual,
penso que está na hora da nossa comunidade mostrar que todos os
sonhos são realizáveis. Por isso, chegou a hora de cada um dizer “presente”, “conte comigo”, de todas as formas: com dinheiro, com trabalho comunitário, com a presença da família em todas as actividades
e com as críticas que julgar necessárias nas Assembleias ou através do
Tikvá.
Estou à espera da sua visita ao Maccabi.
Até breve !
Arnaldo Grossman
Novo Presidente do Maccabi Country Club
Director da CIL - Área de Património
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editorial
Uma Comunidade para
todos !
Como não poderia deixar de ser,
esta edição comemorativa do nosso
Boletim Tikvá trás a todos a alegria da
inauguração do nosso querido Maccabi
Country Club. Um sonho há tempos
acalentado e que como muitas outras
iniciativas desta arrojada, corajosa,
mas responsável gestão da Direcção da
CIL, torna-se também uma realidade. É
mais uma fundamental peça desta
grande engrenagem que está a ser
construída, em prol do futuro de um
judaísmo forte e participativo na nossa
comunidade. Um grande projecto onde
o colectivo e o bem estar de todos são
prioridades. Um belo clube sócio-desportivo, a nossa centenária Sinagoga
restaurada para em breve voltar a receber os serviços religiosos e as grandes
cerimónias, um cemitério em constante manutenção para honrar e dignificar
a memória dos que já se foram, uma
juventude forte organizada, cursos de
formação religiosa, muitas actividades
sócio-culturais e projectos futuros. Isto
é o que a CIL tem hoje a oferecer aos
seus correligionários que manifestaram e seguem a manifestar o seu sincero apoio e engajamento. Mas há
ainda muito trabalho por fazer, e para
isto seguimos a contar mais do que
nunca com a efectiva colaboração de
todos, pois este projecto é feito para
pessoas e sem a vossa participação
nada disto tem a sua razão de existir.
Portanto, viva intensamente a sua
Comunidade ! Fale com orgulho da sua
Comunidade e ajude a torná-la cada
vez mais forte e unida !
Marcos Prist
Director Executivo CIL
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em Junho
Colóquio de Lançamento do Itinerário
Europeu do Património Judaico
Terá lugar de 18 a 20 de Junho, no Luxemburgo, um
colóquio de lançamento do itinerário europeu do património judaico, organizado pelo B’nai B’rith Europa,
pelo Conselho Europeu da Comunidades Judaicas e pela
Rede de Judiarias de Espanha.
Os participantes de numerosos países europeus apresentarão os diferentes roteiros judaicos nos seus países,
incluíndo sinagogas, cemitérios, judiarias ou outros vestígios e será apresentado uma proposta global de itinerário europeu judaico. A definição deste itinerário
representa um grande interesse, não apenas do ponto
de vista turístico, mas também na perspectiva da sua
classificação e preservação futuras. Portugal também
estará incluído nesse itinerário
A CIL NA TV
• Programa Fé dos Homens
na RTP 2
Segunda-Feira, 21 de Junho,
a partir das 18h00
Tema: “Maccabi-Portugal, o novo
clube judaico”
Programa Mensal da Comunidade
dedicado ao Judaísmo Português
Eventual mudança no horário da emissão
é de total responsabilidade da emissora
tome nota
Comissão de Liberdade Religiosa
Teve lugar no passado dia 11 de Maio de 2004, a primeira reunião da Comissão de Liberdade Religiosa, recentemente empossada pela Ministra da Justiça.
A Comissão, presidida pelo Conselheiro Meneres Pimentel, é constituída na sua comissão permanente por dois
representantes da Conferência Episcopal Portuguesa, um representante da Aliança Evangélica, um da Comunidade
Islâmica e outro da Comunidade Israelita, representada por Esther Mucznik. No plenário da Comissão estão mais
cinco elementos, especialistas em sociologia religiosa ou em ciências da religião.
A Comissão de Liberdade Religiosa tem como funções principais, fiscalizar o cumprimento da Lei de Liberdade
Religiosa, denunciar e tomar providências em casos de discriminação ou atentados à liberdade religiosa e estudar
o universo religioso em Portugal. Deverá também pronunciar-se sobre eventuais dúvidas em relação ao registo de
novas formações religiosas.
Na sua primeira reunião, a Comissão aprovou um regulamento interno e um plano de trabalho anual. Foi também
nomeado o representante da Comunidade Islâmica como Vice-Presidente da Comissão.
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rostos da CIL
Entrevista com
Iva Davidoff
Conduzida por Diana Ettner
“Vivia-se para salvar as pessoas”
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igura de referência da nossa CIL, Iva Davidoff, a nossa Ivete, conhece a
história da nossa comunidade como ninguém. Tendo-se dedicado, com
to-das as suas forças, ao acompanhamento dos refugiados que chegaram a Lisboa durante a II Guerra Mundial, Ivete carrega ainda hoje nos olhos
a força e a motivação daqueles que dedicaram a sua vida a salvar os outros.
Este testemunho é uma pequena homenagem que lhe fazemos - para que o
seu trabalho e a sua dedicação às grandes causas esteja sempre presente!
P: Nasceu em Viena e foi aí começou uma vida marcada por algumas aventuras. Como recorda esses primeiros tempos?
Eu nasci em Viena, na Áustria, em 16 de Fevereiro de
1921. Foi lá que estudei e vivi até aos meus 16 anos,
momento em que, devido à invasão da Alemanha, tive
que fugir com a minha mãe e o meu tio. O meu pai
havia falecido quando eu tinha somente dois anos.
O nosso destino foi Paris, cidade onde o meu tio já se
tinha instalado provisoriamente. Naquela altura eu já
tinha acabado o Liceu e feito um curso de inglês de
Oxford, que não podia continuar em Paris. Decidi então
ir para a Escola das Femmes Secretaires, onde tirei o
curso de Secretariado.
Algum tempo depois, em 10 de Junho de 1940, Hitler
entrou em Paris. Tivemos mais uma vez que fugir - eu,
a minha mãe, o meu tio, a minha tia e o nosso cão.
Lembro-me que apanhámos o último comboio que saiu
de Paris para o Sul de França e que estavam cerca de
duas mil pessoas na estação! Aquela viagem, entre Paris
e Bordéus, durou três dias, sempre debaixo de um
intenso bombardeamento.
Quando chegámos a Bordéus, não sei porquê, o meu
instinto disse-me que não devíamos ficar ali! Seguimos
então até Pau, cidade que ficou por trás da linha de
demarcação da France Libre. Ficámos lá durante três
anos e meio.
Os anos que passámos em Pau não foram vividos em
grandes condições. Na verdade, vivemos esses anos
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como verdadeiros refugiados, tendo tido os meus primeiros contactos com a Gestapo e com os prisioneiros
dos campos de concentração.
Perto de Pau existia um campo de concentração onde
estavam milhares de pessoas - o campo de Guers. O
clima por ali era terrível, com temperaturas muito frias
no Inverno! Por causa disso, muitos prisioneiros eram
mandados para o Hospital de Pau e muitas vezes chegavam com pernas e braços caídos por causa do gelo.
Como homem muito generoso que era, o meu tio tentava arranjar tudo o que fosse possível no mercado negro, desde chocolates a cigarros. Depois, era eu
quem os ía distribuir pelos prisioneiros que estavam no
Hospital. A minha mãe também fez muito para ajudar
as senhoras judias a dar à luz. Era uma mulher muito
corajosa.
P: Como acabou por dar-se a sua vinda para Portugal?
O meu pai tinha-se naturalizado português em 1920 e
um dia, depois de eu e a minha mãe termos recebido
uma notificação para nos apresentarmos no campo de
Guers, o cônsul de Portugal em Pau chamou-nos e
disse-nos que não se podia responsabilizar por nós por
mais tempo. Não nos restou outra saída (a mim e à
minha mãe) senão fugir mais uma vez, desta feita através dos Pirinéus até Espanha. Tínhamos connosco um
cheque no valor de 2000 escudos... Os meus tios não
puderam abandonar a França porque eram turcos.
Chegámos a Madrid só com aquele dinheiro no bolso!
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Sem saber como chegaríamos a Lisboa, entrámos ainda
assim no comboio. Veio então o revisor que, naturalmente, nos pediu os bilhetes. Nessa altura a minha mãe
mostrou-lhe o cheque, que era o nosso único dinheiro,
e disse-lhe que ainda tinha o seu anel de brilhantes,
com o que poderia pagar os bilhetes.
O revisor, no entanto, disse para não darmos nada! Ele
pagaria os nossos bilhetes - da minha mãe, meu e do
nosso cão - e ainda nos disse para irmos ao vagão restaurante, que ele pagaria o jantar! Este foi o meu primeiro contacto com um português...
Quando chegámos a Lisboa, fomos levadas para um
hotel perto do café Nicola. No dia seguinte, pela manhã, quando fomos ao Café Nicola, passou por nós um
amigo do meu tio que também estava em Lisboa. Eu
lembro-me que estava cheia de fome (aliás, toda a
minha imigração foi mercada pela fome!) e ele levou-nos a uma padaria, na Rua da Madalena, onde comi
imensas bolas de Berlim!
O amigo do meu tio disse então que nos ía arranjar uma
pensão para ficarmos, na Rua Braancamp. Depois
mudámo-nos para outra pensão, na Rua Castilho, onde
ficámos durante dois anos. A Rua Castilho era, aliás, a
rua dos refugiados!
Chegou então a altura de arranjar o que fazer. Comecei
por responder a alguns anúncios para professora particular de inglês, tendo acabado por ir dar aulas, a 10
escudos por hora!
Entretanto, o amigo do meu tio conheceu o Professor
Amzalak e falou-lhe de nós, para ver se havia algum trabalho que pudéssemos fazer na CIL. O Professor
Amzalak disse-lhe que iria falar com o Dr. Elias Baruel,
Director da Associação para os Refugiados, mas a resposta foi que não havia qualquer vaga para nós, pois
todos queriam trabalhar na CIL.
No mesmo dia em que soube disto, a minha mãe apanhou zona e a mulher do amigo do meu tio disse-me
que nessas alturas costumava chamar o Dr. Baruel.
Chamei-o, ele veio e tratou a minha mãe. Ele não sabia
que nós éramos judias. Olhou para nós, perguntou-nos
de onde vínhamos e, dirigindo-se a mim, disse-me para
no dia seguinte me apresentar na Rua do Monte Olivete,
n.º 16, para ver se havia alguma coisa que eu pudesse fazer.
A vaga disponível era a de porteiro! A minha mãe disse
logo que não, que não queria que eu fosse trabalhar
como porteira e chegou a falar com o Dr. Baruel ao telefone! Ele perguntou então se eu falava alemão (que eu
falava), e acabei por ir trabalhar a receber os refugiados.
Muitos só falavam yidish e era de facto importante ter
alguém que falasse alemão. Devido (penso eu) à minha
maneira de ser e a tudo o que eu já tinha sofrido até
então, fui muito bem recebida e acolhida pelas pessoas.
Entretanto, ao fim de seis meses, era necessária
uma pessoa para tratar da contabilidade da Joint de
Espanha. A Joint tinha aberto um escritório em Portugal
e em Espanha mas lá, devido ao medo de Franco que se
soubesse da ajuda dada pelo país aos refugiados, não se
podia tratar da contabilidade. Por causa disso, todos os
dias mandavam de Espanha pacotes com as várias contas da Joint, e eu tratava da contabilidade.
Foram tempos muito gratificantes! Éramos catorze pessoas, todos muito amigos e acabei mesmo por conhecer
muita gente célebre que precisou de ajuda, de entre os
quais realço o Dr. Sousa Mendes e a Arquiduquesa da
Áustria.
Entretanto, chegando a 1945, passei um mau bocado.
Recebi a notícia de que o meu tio tinha morrido, com
um enfarte, quando a Gestapo se preparava para entrar
em sua casa. Estávamos a 16 dias do fim da Guerra...
Por aqui, acabei por trabalhar também para o Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados,
procedendo à qualificação das pessoas como refugiados, tendo em vista a atribuição dos subsídios.
P: Quais são os eventos mais marcantes que recorda?
Todos aqueles anos foram de um trabalho muito intenso e cheio de pormenores. Recordo alguns acontecimentos que devem ser contados, porque muitas pessoas não os conhecem!
Lembro-me, por exemplo, que tendo a Alemanha perdido a Guerra, quis fazer a troca de prisioneiros em
Portugal - os alemães tinham 320 Judeus da Líbia e da
Tunísia que tinham sido presos por Rommel na Guerra
do Deserto, que seriam trocados em Portugal por alemães feitos prisioneiros de guerra pelos Aliados.
Vi então os 320 prisioneiros judeus, que pareciam verdadeiros árabes vindos do campo de Bergen-Belsen.
Eram estritamente kasher, só falavam hebraico ou
árabe e só uns poucos percebiam italiano. Chegaram
sujos e cheios de piolhos. Arrendámos para eles dois
andares na Rua Castilho e combinámos tudo com os
Armazéns do Chiado, para que, em troca de senhas, eles
trouxessem o que queriam. O esquema das senhas foi,
aliás, o esquema adoptado para quase tudo - médicos,
farmácias, vestuário, tudo.
Outro episódio que gostaria de contar reporta-se a 1944,
altura das grandes deportações levadas a cabo pelos alemães. Nessa altura, um cardeal de Lyon escondeu centenas de crianças judias cujos pais haviam sido deportados
à sua frente.
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rostos da cil
O Dr. Samuel Sequerra, Director da Joint para Portugal
e Espanha, juntamente com outras pessoas da CIL, freiras espanholas e portuguesas e a Cruz Vermelha americana, conseguiu tirar de lá as 220 crianças e trazê-las
para Lisboa, com a ajuda do grande Cadillac que tinha.
Órfãs, no máximo com 14 anos, chegaram a Lisboa
muito revoltadas. Arrendámos então uma moradia, por
trás do Hotel Palácio, no Estoril, onde um casal de
judeus franceses tomou conta deles, tendo ainda sido
garantida ajuda psiquiátrica.
Demoraram quase dois anos a recuperar! Entretanto, a
CIL arranjara um terreno na Ericeira, onde se praticava
agricultura. As crianças foram levadas para lá até que a
Joint encontrou foster homes para eles na América. Uma
dessas crianças acabou por visitar-me em Lisboa, há
alguns anos, com os seus próprios filhos.
Houve pessoas maravilhosas a trabalhar nessa altura.
Realço, entre outros, o Dr. Fortunato Levy, que operou
perto de mil pessoas sem levar um tostão e, naturalmente, o Dr. Elias Baruel que abandonou a própria clínica para se dedicar, a cem por cento, aos refugiados.
Assim foi até 1957...
P: Entretanto, começou o trabalho na CIL.
Nessa altura, a Joint, oficialmente, tinha acabado a sua
actuação em Portugal e eu fui nomeada Secretária Geral
da CIL, tendo começado a trabalhar a troco de um ordenado de 7 contos por mês.
Entretanto, ficou também acordado que eu arrendaria a
casa onde ainda hoje vivo, e que é da CIL, por 1110
escudos por mês, quantia que não poderia ser alterada
até ao resto da minha vida. Até essa data, eu vivia na
Rua Nova de São Mamede, por baixo da casa onde vivia
a Mery Ruah (então Mery Drozdzinski), e onde vivia
também um casal de galegos. A minha mãe acabou
entretanto por adoecer e foi por essa razão que tivemos
que mudar de casa.
Trabalhei na CIL desde 13 de Janeiro de 1943 até 1988.
P: Como vê a CIL de hoje?
Eu não tenho acompanhado a CIL de hoje, mas sinto
que os objectivos são muito diferentes! Quando comecei a trabalhar para a CIL, vivia-se para salvar pessoas;
hoje os objectivos são diferentes, as necessidades são
distintas e os tempos são outros.
as nossas sugestões
Livros
• O Aprendiz de Cabalista, de César Vidal - Editora Ésquilo
Romance Histórico, cujo principal protagonista é Haim, cabalista dotado de uma sabedoria prodigiosa, expulso
de Espanha em 1492
• O Médio Oriente e o Ocidente - O Que Correu Mal ?
Bernard Lewis - Gradiva
ISBN: 972-662-906-3
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juventude
Super mês de Maio no Dor Chadash !
Os jovens do Dor Chadash tiveram um
intenso mês de Maio com muitas e
variadas surpresas e novidades . Logo
no início do mês comemoraram a passagem do Yom Haatzmaut, em contacto com a natureza e os animais. Foi um
dia especial em que cerca de 25 jovens
estiveram no conhecido Badoca Park no Alentejo e juntos viveram momentos muito agradáveis e divertidos.
Já com as actividades a ocorrer na sede do Maccabi ,
agora ainda com mais infra-estrutura, foram realizadas
durante 2 semanas consecutivas, actividades especiais
alusivas à Festa de Shavuot com várias dinâmicas, jogos
e discussões sobre esta comemoração.
Programe agora as suas férias,
pois vem aí ....
III MACHANÉ DE VERÃO
E finalmente, na última
semana do mês, realizou-se
um interessante workshop
sobre a técnica do Desenho
Animado.
A actividade foi dirigida por Elena Kasavina, com a simpática colaboração dos nossos queridos correligionários
Marina e Guilherme Grossman.
As crianças desenvolveram desenhos sobre a expectativa que têm com relação ao novo clube. Os desenhos
serão editados em Kiev por Elena e o resultado final do
filme será em breve apresentado para os jovens e pais.
As actividades do Dor Chadash continuam a contar com
uma média semanal de 40 participantes, entretanto o
movimento ja conta com mais 70 participantes na sua
sempre renovada lista. Também durante o mês de maio
foi realizada uma campanha de arrecadação em prol
do movimento através da venda de rifas, cujo sorteio
distribuiu 4 bilhetes para o Rock in Rio - Lisboa. Os
bilhetes foram gentilmente oferecidos pelo nosso querido Felipe Resnikoff - um dos organizadores do evento
em Portugal.
5 DIAS INCRÍVEIS, REPLETOS DE ENERGIA, ALEGRIA,
LAZER, CONTEÚDO E MUITA DIVERSÃO !
DATA : 14 A 18 DE JULHO DE 2004
PARA JOVENS DE 6 A 16 ANOS
PARTICIPAÇÃO : 210,00 €
LOCAL : QUINTA CONTENTE, MONTE
NICOLAUS - LANDEIRA / VENDAS NOVAS
INSCRIÇÕES ATÉ AO DIA 18/6 !!
DO DOR CHADASH
Mais informações e inscrições através da nossa secretaria pelo tel.: 21 393 1130
Pelo e-mail [email protected] ou visite o endereço www.cilisboa.org/act_youth.htm
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Os 100 Anos da
Sinagoga Shaaré Tikvá
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CENTENÁRIO DA SINAGOGA SHAAREI TIKVÁ
PROGRAMA DAS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO
(programa provisório)
Setembro 2004
Terça, 7
9h30 Colóquio “Os Judeus em Portugal, hoje: 200 anos de presença”
Exposição “Livros e documentos de judeus portugueses séculos XIX e XX”
(Organização da Associação Portuguesa de Estudos Judaicos - APEJ)
Quarta, 8
9h30 Colóquio (continuação e encerramento)
Quinta-feira, 9
18h30 Cerimónia religiosa na Sinagoga Shaarei-Tikvá restaurada
20h00 Jantar de gala comemorativo do centenário - Restaurante Estufa Real (por inscrição)
Sábado, 11
Serviço especial de Shabat na Sinagoga
Domingo 12
Encontro-Convívio das Comunidades Judaicas de Portugal com amigos da “diáspora” judaico portuguesa, vindos
especialmente para as comemorações; Criação da União das Comunidades Judaicas Portuguesas
Local: Macabi Country Club
Selo Comemorativo do Centenário da Sinagoga Shaaré Tikvá
Entrou em circulação no passado dia 20 de Maio uma emissão filatélica constituída por 6 selos reproduzindo peças
que testemunham o legado cultural Judaico em Portugal e um Bloco Filatélico comemorativo do Centenário da
Sinagoga Shaaré Tikva cuja imagem reproduz o interior da Sinagoga. Para além destas peças a emissão é também
constituída pelos Carimbos e Sobrescritos de 1º dia e da Pagela anunciadora .Na mesma data foi editado o livro “A
HERANÇA JUDAICA EM PORTUGAL” da autoria da Drª -Maria José Ferro Tavares- que inclui os selos da emissão.
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centenário da sinagoga
Campanha de Angariação de
Fundos para Restauro da Sinagoga
1904-2004
CENTENÁRIO DA SINAGOGA SHAAREI TIKVÁ
O nosso Templo, a sua História e o seu Património constituem o legado mais importante que recebemos dos nossos antepassados e que poderemos deixar aos nossos filhos e gerações vindouras.
Divulgamos logo abaixo alguns dos principais sectores da obra para que possa escolher o destino do seu contributo. Mas seja ele qual for, não deixe de o fazer: lembre-se que esta é a única vez na sua vida que pode contribuir
para o Centenário da sua Sinagoga.
Antecipadamente gratos e certos de que esta nossa iniciativa não deixará de acordar em si sentimentos favoráveis
aos nossos esforços em preservar e dignificar a vivência religiosa de todos os Judeus em Portugal.
SHALOM!
A Direcção
Reconstrução da Portaria (Segurança)
Restauro e recuperação de objectos religiosos
16.000,00 €
4.000,00 €
Arranjos do Jardim e Execução do Memorial
18.000,00 €
Mikvé
55.000,00 €
Restauro do Ehal
35.000,00 €
Biblioteca
35.000,00 €
Gabinete Rabino
20.000,00 €
Interior do Templo (construção civil / iluminação/ recuperação
de madeiras e cadeiral...)
Livro Oficial do Centenário
280.000,00 €
5.000,00 €
Total Arrecadado (membros da Cil e simpatizantes)
127.000,00 €
Total Arrecadado (Instituições / Estado)
236.000,00 €
Total a arrecadar
105.000,00 €
É favor enviar a sua contribuição para:
Comunidade Israelita de Lisboa
Rua do Monte Olivete, 16 R/C - 1200-280 Lisboa - Portugal
Se preferir, pode fazer o seu pagamento através de transferência bancária para:
Banco BES NIB: 0007 0006 0000 5570009 02
Em ambos os casos, por favor identifique: Fundo Obras Sinagoga
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SHAVUOT – O marketing da revelação
Este texto é um extrato da palestra do
Alain Hayat em 24 de Maio de 2004
C
omo é de todos sabido, a festa de Chavouot comemora a entrega da Torá aos Israelitas no monte
Sinai. E um dos dogmas do judaísmo que, naquela altura, a Torá na sua integralidade foi revelada a
Moisés. Portanto, Chavuot é uma das “Chaloch regalim”,
as três festas bíblicas de peregrinação assim denominadas porque naquelas festas os israelitas deviam ir até
Jerusalém para presenciar certas cerimónias específicas.
No caso de Chavuot, era preciso trazer para o templo as
premícias das colheitas dos 7 frutos de Israel.
Mas, para além deste rito ligado à vida agrícola, a festa
de Chavuot tem vários conteúdos espirituais. Por agora,
vamos limitar o discurso ao tema da revelação. Do Sinai
surgiram as leis morais que se impuseram à grande
parte do mundo. Porém, este evento, tão simples na sua
formulação, não deixa de suscistar algumas perguntas.
Uma primeira pergunta, clássica, será: nós temos a
nossa liberdade de pensamento. O homem foi criado
com livre arbítrio. Nesta situação, como podemos colocar esta ideia duma Torá revelada, o que implica o cumprimento de muitos mandamentos fora de qualquer
racionalidade? Não parece incompatível com o nosso
livre arbítrio? E quando o texto mesmo parece cada dia
mais contraditório com tudo o que a ciência descobre
todos os dias? Sobre este tema existe uma abundante
literatura filosófica com uma infinita lista de argumentos.
Além disso, aceitando mesmo a Torá como tal, outra
pergunta, à primeira vista mais retórica será: qual é o
facto mais importante? A Torá ser entregue ao Mundo
(ou seja, que uma regra moral é necessária para a
sobrevivência da humanidade), ou que Israel recebesse
a Tora (ou seja que a humanidade aceite uma regra
moral)? Em realidade, esta pergunta não é tão retórica.
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Aparece na nossa vida quotidiana porque todas as sociedades usam normas e regras. O nível de democracia
duma colectividade mede-se na forma em que regras
impopulares (por exemplo pagar impostos) são aceites
pelos indivíduos.
A entrega da Torá ao Mundo precisava dum vector de
transmissão. Israel foi criado com este propósito. A problemática de Chavuot tornou-se: como por um lado
este conceito duma lei moral vai aparecer no mundo,
do outro lado Israel vai aceitar receber a Torá.
Se podemos ousar tal comparação, estas interrogações
também se apresentam ao vendedor de qualquer produto no mercado, com as mesmas problemáticas.
Sabemos que quando não e fácil comercializar um novo
produto, para ajudar essa tarefa, existem técnicas de
marketing.
Existe uma procura para o meu produto? pergunta o
fabricante. Existe uma procura para a minha Torá? pergunta D. Se não, devemos criar esta procura. Devemos
encontrar uma possibilidade de convivência entre a
aceitação (de natureza mística) de leis morais pelo coração do homem, e as necessidades de racionalidade do
seu cérebro. À primeira vista, a dificuldade é que o
nosso coração sente a necessidade de leis morais e o
nosso cérebro objecta. Diz o jovem Karamazov na famosa novela de Dostoievski: Se Deus não existe, tudo é permitido. Se não houver consciência de uma explicação
para alem de nossa racionalidade, nenhuma regra ética
se justifica. Portanto, a nossa racionalidade reconhece
que as regras éticas são necessárias para a humanidade.
Para saber se existe uma procura para um produto, as
pessoas de Marketing fazem inquéritos. Diz o midrach
(a compilação de contos que acompanham o ensino da
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espaço aberto
Torá com o propósito de ilustrar algumas situações) que
a Torá foi apresentada a Ismael, que a recusou. Não
roubar não me corresponde.
Foi apresentada a Esav, que recusou. Não matar não me
corresponde. Quer dizer que a Torá é um produto difícil de vender.
O cliente não quer comprar todo o pacote, quer escolher quais são as regras convenientes para ele. Com a
Torá, o preço a pagar, pelos 613 mandamentos nela
contidos, é alto demais. Parece que ninguém pode
aguentar um tal esforço.
Então, Israel foi obrigado a receber a Torá. Diz outro
midrach que Deus colocou uma montanha sôbre a
cabeça dos hebreus. O “deal” foi: aceitas ou morres.
Fácil! Todos os homens de marketing devem adorar
esta forma de vender os seus produtos! Mas para alem
desta violação aparente do cliente, devemos ouvir a
mensagem: para a Torá, Israel é o único cliente potencial. A não aceitar a tarefa para a qual foi criado, Israel
perde a sua vocação de se vector do monoteísmo,
morre neste sentido. Sem outra alternativa, os hebreus
aceitaram e disseram: “Naasê vê nichmá”, vamos cumprir e vamos perceber tudo o que está escrito.
Queremos ficar como o povo da Torá perante a História.
Porém, a revelação da Torá teve cuidada preparação. O
“timing” foi bem elaborado. Os hebreus saíram de
Egipto a 15 do ms de Nissan. Depois`, ficaram 49 dias
no deserto antes de chegar ao monte Sinai. Mas não foi
um passeio turístico. Foi um período de intensa preparação intelectual para passar do estado do “homem
faber” virado ao materialismo ao estado do “homem
sapiens” virado ao espiritual. E o que vem ensinarmos o
simbolismo do deserto, um espaço no qual podemos
fazer o vazio, é esquecer e voltar a aprender. No deserto, os hebreus tiveram uma apresentação do filme. Em
cada etapa tiveram oportunidade de aprender algo. Diz
por exemplo o midrach que em Mara receberam as leis
de chabat e algumas outras. Então, chegaram bem preparados ao pé do monte Sinai onde receberam a Torá.
Depois da entrega, o cliente tinha que ficar satisfeito
com o produto. É o mais difícil. E a tarefa da pós-venda.
Como é que as pessoas se vão lembrar da Torá? A revelação faz-se num instante, o cumprimento tem de ser
para a eternidade. A Torá precisa de uma acção prática
quotidiana, o cumprimento dos mandamentos. Por
isso, depois da entrega da Torá, vem o mandamento a
edificação do michkan, o tabernáculo (ou o templo, ou
a sinagoga). Existe entre os sábios uma interessante discussão para determinar as funções, a razão de ser do
michkan, que não vamos aprofundar aqui. Mas existe
uma unanimidade para reconhecer que o michkan, e o
culto em geral, são necessários ao homem para o
desenvolvimento da sua fé. A revelação em si mesma
não é suficiente. O cumprimento do culto e dos mandamentos é necessário para que a fé fique viva em nós,
e até cresça.
Nós não fazemos parte desta geração do deserto que
teve a oportunidade de receber uma revelação tão
grandiosa como foi a do Sinai. Mas aprendemos as coisas através da nossa história. A revelação chega até nós
através da tradição. Ao longo do tempo cíclico que
caracteriza as festas do calendário hebraico, temos de
reagir cada ano como se nós recebessemos a Torá,
novamente, neste dia de Chavuot. A nossa preparação
intelectual para este evento tem de ter a mesma intensidade que para os hebreus no deserto. Ao nosso nível,
desde a festa de Pessah, começamos a contagem do
Omer (o “timing” do evento) e o estudo dos Pirkei Avot
(as regras de boa conduta). Com esta preparação, não
vamos sentir a entrega da Torá como uma violação,
mas, ao contrário, como uma relação de casamento
entre o que nós somos na realidade e o ideal espiritual
que sonhamos alcançar. De facto, a liturgia de Chavuot
é basead numa cerimónia de tal casamento.
Em conclusão, trata-se em Chavuot de recriar as condições para recebermos novamente a Torá, numa revelação cada ano renovada.
Alain Hayat
Anuncie aqui… Tikvá
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Grupo Guil Hazaav-Ano II
(Idade de Ouro)
Movimento Juvenil
Dor Chadash de Lisboa-Ano III
Ainda não participa neste simpático e
agradável grupo??... Não perca mais tempo!
Actividades Especiais Permanentes
(música, ginástica, palestras, passeios...)
Para adultos a partir dos 60 anos
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das 15h30 às 17h00, sede no Monte Olivete.
Participação: 5 €
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(Coral Musical Representativo da CIL)
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das 15h00 às 18h00,
na Vila Giralda, Rua de Inglaterra, 19 – Estoril
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Participação: 5 € por semana
UPEJ
União Portuguesa
de Estudantes Judeus
Para adultos entre os 20 e 60 anos.
Encontros semanais: às 5ªs feiras
das 19h30 às 21h00
sede em Monte Olivete.
Participação: 5€ por encontro.
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Tratar com Paula
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Pré - Escola para
crianças entre os 2 e 6 ANOS
Em breve
Aguarde novas informações !!!
Interessados devem
contactar a nossa secretaria
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as nossas actividades
SEUDÁ SHILISHIT
Zmirot (canções) e a tradicional
refeição de Shabat
Todos os Sábados-Das 17h00 às 18h00
No Monte Olivete
Participe dos Serviços Religiosos
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•6ªs feiras às 19h00
•Sábados às 9h00
Betsel Hatomer
Grupo de Estudos sobre a
Parashá da semana
(À Sombra da Tamareira)
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Todas as 6ªs feiras, às 18h00 no Monte Olivete.
Tema : Parashat Hashavua
Aberto para todos
Todas as 3ªs Feiras - às 19h00
na residência do Rabino Boaz
Coordenação : Alain Hayat
Curso de Bar e Bat Mitzvá
Estudo da Halachá
Aulas para crianças a partir dos 10 anos
Aulas para adultos
4ªs feiras - das 21h00 às 23h00
Casa do Rabino
CHUGUIM DE IVRIT
(CURSOS DE HEBRAICO)
Aulas para adultos e crianças
•Domingos das 10h30 às 12h30 Casa do Rabino
•2ªs feiras - das 20h30 às 22h00 Monte Olivete
•3ªs feiras - das 11h00 às 13h00 Monte Olivete
Mais informações e inscrições através
da nossa secretaria !!!
Participe nas actividades e iniciativas da
Comunidade Israelita de Lisboa,
pois a nossa Comunidade é você !
•4ªs feiras - das 17h30 às 19h00 – Monte Olivete
•Domingo das 14h00 às 15h00.
Maccaby Country Club
Estudo da Cabala e
Filosofia Judaica
Aulas para adultos
•Domingos das 21h00 às 22h00
Casa do Rabino
•5ª s feiras - das 11h00 às 13h00
local a definir
JUDAÍSMO
ACTUAL
Aulas para jovens apartir dos 18 anos
5ªs feiras - das 21h00 às 23h00
Casa do Rabino
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JÁ ABRIU !!!
MAZALTOV! Cerca de 200 pessoas assistiram no passado
dia 9 de Maio à magnífica festa de inauguração do novo
clube que contou com um show da cantora israeliana
Laila Malcos e a presença de Shmuel Tevet, embaixador
de Israel, e da sua esposa Nava.
O clube conta com dois funcionários permanentes e estará aberto de Terça a Domingo das 10 às 18 horas oferecendo as suas excelentes instalações e várias actividades
para os seus sócios.
NO INTERIOR DO CLUB HOUSE (630 M2):
• DUAS AGRADÁVEIS SALAS DE ESTAR COM TV,
PROJECÇÃO E SOM
• SALA DE SNOOKER
• SALA DE JOGOS DE SOCIEDADE
• CYBER CAFÉ COM INTERNET BL, JOGOS
DE VÍDEO E COMPUTADOR
• CAFÉ / BAR
• SALA DE ACTIVIDADES
EM BREVE: FITNESS SUITE
NO EXTERIOR (3.500 M2) DE:
• JARDINS
• PISCINA
• LAGOS
• PINGUE-PONGUE E MATRAQUILHOS
• PARQUE INFANTIL
• BARBECUE E ZONA DE PIQUENIQUES
• ESPLANADA
EM BREVE (2.500 M2): CAMPOS DE TÉNIS E
DE FUTEBOL DE 5
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aconteceu na CIL
Envie hoje mesmo a sua ficha de inscrição por correio
com as fotos dos inscritos e o cheque à ordem da CIL
pelo valor correspondente à sua jóia e anuidade. Veja a
tabela de preços.
Descontos especiais para sócios da CIL.
Preço para Visitantes: 10 € /dia.
Somente os sócios e seus eventuais convidados
poderão utilizar o clube.
Esperamos por si no seu clube!
Hazak Ve’Ematz.
FICHA DE INSCRIÇÃO DE SÓCIOS
Envie sua inscrição por correio para a morada abaixo e anexe as fotos dos inscritos.
Morada: ASSOCIAÇÃO MACCABI COUNTRY CLUB
QUINTA DA LUZ . Rua Gonçalves Correia, 8 . ALBARRAQUE
2635-037 - RIO DE MOURO
DATA___________ TIPO DE MEMBRO__________________
MEMBRODA CIL? [ ]sim [ ] não
INSCRIÇÃO [ ] individual [ ] familiar
Valor do cheque: jóia + quota anual= € _________________________ (verifique na tabela)
Pagamento: [ ]numerário
[ ]cheque
[ ]transferência [ ]débito bancário
NOME DO SÓCIO ____________________________________________________________
sexo: [ ]Fem [ ]Masc Estado Civil _______________________ Idade _____________
MORADA __________________________________________________________________
LOCALIDADE ___________________________________ C. POSTAL ___________________
DATA NASC. ____/_____/________ NATURAL. __________________ NAC.______________
PASSAPORTE _______________________ Nº CONTRIBUINTE _________________________
PROFISSÃO _________________________ E-MAIL _________________________________
TEL. ________________________ TEL. TRAB. _________________ TELEM. _____________
NOME DOS FAMILIARES
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________
PARENTESCO
__________________
__________________
__________________
__________________
__________________
DATA NASC.
___/___/____
___/___/____
___/___/____
___/___/____
___/___/____
IDADE
_____
_____
_____
_____
_____
tel/fax 219-111 118 - e-mail: [email protected]
TABELA DE PREÇOS
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Mais fotos da inauguração ....
Cerimónia de Yom Hazikaron na CIL
A
Comunidade Israelita de Lisboa em conjunto com
a Embaixada de Israel em Portugal, realizaram no
final do mês de Abril, a tradicional Cerimónia de
Yom Hazikaron, em homenagem a todos os soldados
caídos em defesa do Estado de Israel e vítimas dos atentados terroristas, que infelizmente continuam a ocorrer.
O evento foi realizado no Espaço Chiado e contou com
a presença de cerca de 150 pessoas. O acto solene teve
início com um minuto de silêncio, seguido pela leitura
de belos e comoventes textos que foram na sua maioria interpretados pelos jovens, membros da Tnuá Dor
Chadash de Lisboa. Também puderam ser ouvidas as
belas canções “Hareut” (A amizade) entoada pelo Coro
Etz Chaim da CIL e regido por Marcos Prist e a canção
“ Tishmor al Olam Yeled” (Cuide do Mundo Menino), lindamente interpretada pelas jovens integrantes do Coro
Ankor de Israel, que abrilhantaram ainda mais esta
cerimónia
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Coro Etz Chaim da CIL
Também o Presidente da Cil - José Oulman Carp e o
Sr. Shmuel Tevet - Embaixador de Israel, dirigiram as
suas respectivas mensagens ao público presente.
Coube ao Rabino Boaz Pash oficiar os momentos religiosos do acto, bem como o breve serviço de Arbit realizado após o final da cerimónia, que se encerrou de
forma sempre emocionante, com todos os presentes a
entoarem juntos o Hino de Israel - Hativká.
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aconteceu na CIL
O Coro Ankor marcou a sua passagem de uma semana
por Portugal, com várias outras apresentações (ver mais
detalhes em ISRAEL EM FOCO) e certamente ficará na
memória de todos os que tiveram o privilégio de as
escutar, em especial as muitas famílias da nossa comunidade que as receberam com muito carinho e simpatia em suas casas durante estes dias. Famílias estas a
quem agradecemos imenso pela fundamental manifestação de apoio e colaboração para com esta iniciativa.
Coro Ankor- Etz Chaim e Guil Hazaav juntos
regidos por Marcos Prist
L
ogo após o serviço de Arbit os presentes tiveram a
oportunidade de desfrutar de mais uma bela apresentação do Coro Ankor de Israel, formado por 20
elementos com idades compreendidas entre os 14 e
18 anos, sempre brilhantemente regido pela Maestrina
Dafna Ben-Yohanan e acompanhados ao piano pelo
pianista Vladimir Gershkovich. A assistência foi presenteda com um vasto repertório que incluia desde canções
populares de Israel até liturgias e canções líricas em
inglês. A apresentação também contou com a sempre
simpática participação do Coro do Grupo Guil Hazaav e
do Coro Etz Chaim da Cil, ambos regidos por Marcos Prist.
Coro Ankor regido pela Maestrina
Dafna Ben-Yohanan
A CABALA DE PORTUGAL A SAFED
Palestra do Rabino Boaz, organizada pela Associação
Portuguesa de Estudos Judaicos
Não cabiam na sala as perto de 150 pessoas que acorreram a ouvir a apresentação “A Cabala,
de Lisboa a Safed”, no passado dia 18 de Maio, feita pelo Rabino da CIL, Boaz Pash.
Recorrendo a imagens projectadas em computador, o rabino forneceu alguns elementos históricos, mas empenhou-se sobretudo em demonstrar uma outra forma de entendimento do
mundo, que caracteriza os cabalistas, totalmente diferente do método rabínico racionalista
com a qual estamos mais familiarizados. Com grande à-vontade e sentido de humor, Boaz Pash
respondeu em seguida às numerosas questões do público. Para quando uma nova palestra?
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UM MINUTO DE HISTÓRIA
A
primeira associação Maccabi chamava-se “Maccabi Rishon Letzion-Yafo”, hoje em dia conhecida como o
famoso “Maccabi Tel-Aviv” e foi fundada em Tel aviv no ano de 1906. Só depois é que se começaram a criar
filiais em outros lugares em Israel e fora de Israel.
Em Jerusalém, o Maccabi existe desde o ano de1911 e contou imediatamente com cerca de 200 membros. A seguir
organizaram-se grupos similares nos Moshavot (sítios novos), dos Chalutzim (pioneiros).
A Associação Maccabi viu no desporto e no treino do corpo parte do processo da volta do povo de Israel à vida “normal”, onde a manutenção do corpo tem o seu valor, paralelamente ao do desenvolvimento do espirito.
Uma publicidade interessante daqueles anos ilumina a situação dos Judeus de Jerusalém no século passado.
Assim dizia um cartaz de “Vaad Agudat Hahitamlut Macabi” no ano 1919 (5679) dirigido à nova geração de
Jerusalém:
“O corpo do nosso “Israel Sava” (o velho Israel, alcunha dos antigos hebreus) curvou-se por culpa dos seus inimigos, que o fechou nas ruazinhas estreitas e escuras do Gueto. Ali, os seus ossos esqueceram como se mexer, o seu
rosto como se endireitar e tornou-se um exemplo de fraqueza e moleza entre os Goim.
E quando, depois de tantos anos, conseguiu livrar-se do Gueto e saiu para o espaço e já pode estender o seu corpo,
deixou de cuidar da saúde do seu corpo, e ficou fraco como antes... como mais uma doença e fraqueza da Galut
(exílio)...
“Mas nós, a geração da renascença, no país da renascença, independentes, não podemos continuar a seguir este caminho! Temos de corrigir o erro. O nosso dever é construir aqui uma geração saudável mental e físicamente, Hebreus
que têm as costas rectas e o rosto altivo! Temos que nos esforçar para sair da situação miserável em que estamos há
tantos anos. Para atingir este objectivo temos de encontrar os melhores caminhos, os mais curtos e fáceis que nos permitam aproximar-nos do nosso alvo...”1
E em seguida vinha o convite para a participação nas aulas de ginástica, com datas, horários e locais... Tudo isto
foi publicado no “Chag HaMacabim” (a festa dos Macabeus, Chanucá) no ano de 1919.
No inicio os Yerushalmitas não sabiam como “comer” esta novidade, alguns viam nisto um sinal da cultura helénica, que não era bem aceite em Jerusalém - in understatement - desde os dias de Antiochus Epiphanius, foram
justamente os Macabeus que lutaram contra ela e o que representava.
Mas os anos passaram, os preconceitos mudaram, as ideias foram sendo substituídas, o Maccabi Tel-Aviv ganhou
a Taça dos Campeões Europeus de Basquete nesse ano pelo 5ª vez e todos aceitaram que a melhor condição da
alma é dentro de um corpo perfeito. Como diziam os gregos daquela época, “ter alma saudável num corpo saudável”.
1
I. Swartz, “o jogo da bola em Jerusalém na época da mishna e do Talmud” Tzion No. 60 Pp. 246-247. Jerusalém, 5755.
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e dizia o Rabino ...
Mas os anos passaram, os preconceitos mudaram, as ideias foram sendo substituídas, o Maccabi Tel-Aviv ganhou
a Taça dos Campeões Europeus de Basquete nesse ano pelo 5ª vez e todos aceitaram que a melhor condição da
alma é dentro de um corpo perfeito. Como diziam os gregos daquela época, “ter alma saudável num corpo saudável”.
Assim passou o nome “Maccabi” - que foi o nome de Yehudá “O Macabeu” e que tinha sempre o sentido da vitória
da força espiritual sobre a força física - a ter mais um sentido: a força física que apoia e ajuda a força espiritual.
Enfim, assim realizámos mais uma Brachá (benção) antiga, que foi dada há 4.000 anos por Noach ao seu filho
maior, Yefet.
A Grécia foi uma descendente directa de Yefet, o filho mais velho de Noach e é conhecida pela sua notável valorização do culto da beleza. O nome “Yefet” até em Hebraico significa beleza. Os Gregos eram famosos pela sua arte,
teatro, cultura e pela glorificação das belas formas do corpo humano. Hashem abençoou o homem e portanto
deveriam ser apreciados.
Noach abençoou o seu filho Yefet “a habitar nas tendas de Shem” - o ancestral do povo judeu - (Bereshit 9:27). A
beleza física de Yefet, se tomada e colocada nas tendas de Shem - se usada para ampliar a força espiritual - tornase parte do Judaismo e perdura eternamente. O dom de Yefet é o de de perceber e criar a beleza que deve “habitar nas tendas de Shem”. o papel de Shem é o de sincronizar as forças para ter uma única perfeição. “Maccabi” é a
força física humana baseada na força espiritual divina.
“Maccabi” - CHAZAK VEEMATZ!
Tem comentários? Desacordos ? Dúvidas? Escreva-me: [email protected]
Rabino Boaz Pash
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50º Aniversário da morte de Aristides de Sousa Mendes (1885 - 1954)
O herói português que salvou milhares de vidas durante o Holocausto
Inserido nas iniciativas que assinalam os 50 anos da
morte do Cônsul português em Bordéus, Aristides de
Sousa Mendes, foi apresentada, durante a celebração
do 56º aniversário do Estado de Israel, a edição em
hebraico de um livro de banda desenhada sobre
Aristides de Sousa Mendes, Herói na época do
Holocausto, da autoria do escritor e desenhador José Ruy.
O Embaixador de Israel em Portugal, Shmuel Tevet,
entregou o primeiro número à Sra. D. Helena Sousa
Mendes, ao Sr. Arq. Bernardo Sousa Mendes e ao jovem
Rodrigo Sousa Mendes, bisnetos do diplomata português, na presença das centenas de convidados presentes no evento.
A edição em hebraico antecede as edições em português, Inglês e Francês, cujo lançamento está previsto
para a segunda quinzena de Maio, pela editora Âncora.
Este projecto foi desenvolvido numa iniciativa conjunta
da Embaixada de Israel em Lisboa - Departamento de
Cultura, da ACPI - Associação de Cultura Portugal Israel,
por intermédio da sua Presidente, a Senhora Patrícia
Bensaúde Fernandes e do Centro de Estudos Judaicos
de Trás-os-Montes, através da sua Presidente, a Senhora
Naomi Calvão. Traduzido do português para o hebraico por David Chebach de Israel. O livro foi editado em
Israel e oferecido pelas entidades já referidas ao Yad
Vashem - Museu do Holocausto, que verificou todos os
dados históricos e que se encarrega da sua distribuição
e divulgação. Em Israel vai-se inaugurar uma rua com o
nome de Aristides de Sousa Mendes, que contará com a
presença do Embaixador de Portugal em Israel, Pedro
Nuno Bártolo, personalidades do Ministérios dos
Negócios Estrangeiros de Israel e distintos membros da
Comunidade Portuguesa em Israel.
Ministro da Ciência e Tecnologia de Israel esteve em Portugal
O Ministro da Ciência e Tecnologia, Eliezer Sandberg esteve em Portugal no dia 13 de Maio a convite da Keren
Ayesod para marcar assim o início da campanha desta organização em Portugal. O Ministro deu uma conferência
intitulada “O avanço tecnológico de Israel na era do terrorismo” num caloroso jantar que teve lugar na residência
do Embaixador de Israel e que contou ainda com a presença de ilustres convidados da comunidade, colaboradores da Keren Ayesod. Durante o jantar, Sandberg falou da actual situação vivida em Israel bem como do sector pelo
qual é responsável.
Ainda durante a sua deslocação a Lisboa, o Ministro teve a oportunidade de se encontrar com a sua homóloga portuguesa, Maria Graça Carvalho e debateram as possibilidades de cooperação entre Portugal e Israel na área da
Ciência e Tecnologia. O Ministro Sandberg falou do que tem sido feito em Israel neste domínio, nomeadamente o
programa espacial israelita e o programa “Ciência para a Comunidade” que visa levar os cientistas ao contacto com
a realidade rural do país.
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Israel em foco
SEMANA DE FESTIVIDADES POR OCASIÃO
DO 56º ANIVERSÁRIO DO ESTADO DE ISRAEL
O Coro juvenil “Ankor” do Conservatório de Música e
Dança de Jerusalém, Israel, esteve em Portugal.
Durante uma semana, os vinte elementos do coro
Ankor, adolescentes com idades compreendidas entre
os 14 e 18 anos, dirigidos pela Maestrina Dafna BenYohanan e acompanhados ao piano pelo pianista
Vladimir Gershkovich, participaram nos seguintes eventos:
1º evento: No dia 25, actuaram no Espaço Chiado, com
a Comunidade Israelita de Lisboa, na cerimónia de Yom
Hazikaron, organizada de uma forma muito digna pelo
director Marcos Prist e por Irit Savion, Conselheira da
Embaixada e enriquecida pelas vozes deste coro e do
coro da CIL.
2º evento: No dia 26 estiveram no Porto na celebração
do Aniversário do Estado de Israel pela Comunidade
Israelita do Porto, onde apresentaram um concerto a
solo na sinagoga do Porto para 200 pessoas, que tiveram oportunidade de dançar após esta actuação, seguida de um cocktail.
4º evento: No dia 28 apresentaram um concerto com os
“Pequenos Cantores do Estoril” no Centro Cultural de
Cascais. O repertório do coro português incluiu peças,
que vão do Renascimento à época contemporânea, e o
coro de Israel deu ênfase às composições israelitas e de
música clássica (Bach e Mendelson). A interpretação do
tema português “Uma casa portuguesa” pelo Coro
Ankor, em português, foi extraordinária.
Entre as diversas actuações, o coro teve visitas guiadas
a Sintra, a Cascais, a Óbidos, ao Porto, a Lisboa, etc.
Todas estas actividades não teriam sido possíveis, sem a
preciosa ajuda e colaboração da Comunidade Israelita
de Lisboa durante seis dias, e da Comunidade Judaica
do Porto. Desejamos apresentar um especial agradecimento a todas as famílias acolhedoras que colaboraram neste projecto.
As meninas do coro Ankoro levaram muitas saudades
de Portugal em geral e das famílias que as acolheram,
em particular.
3º evento: No dia 27 fizeram uma pequena apresentação na recepção oferecida pela Embaixada de Israel por
ocasião do 56º Aniversário do Estado de Israel, no Hotel
Sheraton em Lisboa. Durante a recepção foi servida
comida tipica de Israel e todos tiveram oportunidade
de dançar ao som de música israelita. O evento contou
com a presença de cerca de 600 pessoas.
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Israel em foco
VANUNU, COM “V” DE VERGONHA.
A
ssistimos, por estes dias, a uma importante cobertura dos meios de comunicação à libertação de Mordechai
Vanunu, protagonista de um dos mais vergonhosos casos de espionagem ocorridos em Israel. A atitude e a
postura pessoal de Vanuno deixam-nos, sem dúvida, envergonhados pelo facto de haver um judeu e israeliano que atraiçoou a sua pátria a troco de dinheiro, mas a verdade é que a sua história levanta muitas dúvidas e se
reveste de contornos enigmáticos, provavelmente ainda por desvendar na totalidade, que podem conduzir a outro
tipo de vergonha.
Vanunu era um técnico nuclear que trabalhou num dos lugares mais secretos de Israel: o reactor nuclear de
Dimona. Enquanto isso, tirava algumas cadeiras na Universidade Ben Gurion, em Beersheva, onde era conhecido
pelas suas posições radicais anti israelianas.
Opunha-se abertamente à existência do Estado Judaico, posava junto à bandeira palestiniana e distribuía impunemente propaganda subversiva. Tirou dezenas de fotografias do interior do reactor com uma velha máquina fotográfica Yashica, que, ao contrário do que seria de esperar, era bem grande e visível e até barulhenta. Depois, despediu-se e foi para a Austrália onde se converteu ao cristianismo e tentou vender as suas fotografias a vários jornais.
Não tendo tido sucesso, foi para Londres e, após várias tentativas, conseguiu a concordância do Sunday Times.
Este prestigiado jornal londrino levou muito tempo a confirmar e a publicar a história; pouco tempo antes havia
sido enganado ao publicar uma versão falsa dos “Diários de Hitler” e o scoop parecia demasiado bom para ser verdadeiro. Vanuno, por seu lado, foi escondido num lugar que se supunha seguro até à data prevista para uma sensacional conferência de imprensa. Porém, antes que esta tivesse lugar, encontrou-se com uma misteriosa “Cindy”
e pouco tempo depois estava a ser conduzido para Israel, amarrado e drogado, a bordo de um navio da marinha
deste país. Foi julgado e condenado por traição e espionagem a 18 anos de prisão, dos quais acaba de ser libertado com a interdição de sair de Israel.
A questão que se levanta é a seguinte: em Israel, todos os civis e militares com acessos a assuntos sensíveis de
segurança nacional são constantemente vigiados e os seus locais de trabalho sujeitos a estritas normas de segurança interna e externa. Como é possível que a conduta de Vanuno em Beersheva tenha passado desapercebida?
Como é possível que ele tenha tirado impunemente fotografias ao reactor com a sua máquina fotográfica? Como
é possível que as suas tentativas de vende-las na Austrália e no Reino Unido não tenham sido descobertas atempadamente?
Sem dúvida que uma das explicações é a de que Israel se serviu de Vanuno para fazer chegar aos seus inimigos a informação de que possuía o potencial necessário à fabricação de armas nucleares. Essa seria a versão mais
lisonjeira e todos preferiríamos. Mas, ao que tudo leva a crer, este episódio não foi senão um incrível mas tristemente verídico falhanço dos seus serviços secretos. Com “V” de vergonha.
Gabriel Steinhardt
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aconteceu no mundo
Centro Simon Wiesenthal alerta: judeus não devem ir às Olimpíadas
O Centro Simon Wiesenthal advertiu que judeus não devem visitar a Grécia durante as Olimpíadas, que ocorrerá
de 13 a 29 de agosto, pois o país, sob novo governo, não adoptou as medidas necessárias para lutar contra o antisemitismo. Nota divulgada pelo Centro diz que “a Grécia é o maior produtor de anti-semitismo de toda a Europa”,
com vários incidentes como profanação de cemitérios e exposição de arte em Atenas glorificando os terroristas suicidas.
Fonte : Alef Plantão
Serviço de Imprensa - Turismo de Israel
UNESCO DECLARA A CIDADE BRANCA DE TEL AVIV PATRIMÓNIO
MUNDIAL DA HUMANIDADE PELOS SEUS EDIFÍCIOS DE ESTILO
ARQUITECTÓNICO BAUHAUS
TEL AVIV É A CIDADE COM MAIS EDIFÍCIOS BAUHAUS NO MUNDO
A inauguração oficial teve lugar nos dias 6 e 8 de Junho
TEL AVIV - A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (UNESCO) declarou a cidade de
Tel Aviv Património Mundial pelos seus edifícios de estilo arquitectónico Bauhaus. A Cidade Branca de Tel Aviv
alberga mais edifícios Bauhaus - o Movimento Moderno - do que em qualquer outra parte do mundo. A cidade foi
declarada oficialmente como Património Mundial no Domingo 6 de Junho com uma série de eventos festivos ao
longo de três dias. Entre os convidados encontravam-se arquitectos de renome internacional e altos dignatários
estrangeiros.
A Cidade Branca de Tel Aviv inclui 4,000 edifícios do Movimento Moderno - síntese dos estilos arquitectónicos populares da Europa dos anos 20, fortemente influenciada pela Escola Bauhaus de Arte e Desenho. Os edifícios, construídos entre 1931 e 1956, foram desenhados por arquitectos formados na Europa que adaptaram o estilo moderno à cultura e ao clima da cidade de Tel Aviv.
O “Mayor” de Tel Aviv, Ron Huldai declarou: “Nos tempos que correm receber esta distinção da Unesco, não só contribui para a preservação da nossa rica herança arquitectónica, como também confirma o carácter cultural da cidade de Tel-Aviv.
Tel Aviv foi fundada em 1909, anexando a municipalidade de Yafo em 1949. A Cidade Branca foi construída com
base num plano urbanístico desenhado por Sir Patrick Geddes. En Tel Aviv-Yafo vivem cerca de 400,000 pessoas
numa área de 50Km2. É o centro de negócios de Israel com mais de 50% dos postos de trabalho nos sectores da
banca e finanças, nela residindo cerca de 14% do total da sua população activa. Tel Aviv é um centro mundial reconhecido pela sua ampla oferta em arte, música, dança, teatro, moda e gastronomia.
Como parte do tratado da Convenção sobre Património da Humanidade adoptado pela UNESCO em 1972, a organização trabalha na protecção e preservação de lugares com riqueza natural e cultural para a humanidade, em
qualquer ponto do mundo. Mais de 170 países aderiram à Convenção.
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aconteceu no mundo
Uma Maioria de Palestinianos e de Israelitas
Defende Solução de Dois Estados
[ publicado pelo HaAretz em 26/05/04 ]
www.haaretzdaily.com/hasen/spages/431880.html
76% dos israelitas e palestinianos são favoráveis a uma solução de Dois
Estados para o conflito árabe-israelense, conforme demonstra uma sondagem
O estudo foi realizado nos últimos dois meses, entre residentes de Israel e da Cisjordânia, usando questionários
concebidos para obter respostas específicas sobre 10 questões básicas sobre o conflito. Até agora, 25.000 respostas
foram analisadas, enquanto outras 15.000 aguardam verificação.
Os entrevistadores questionaram as pessoas nas ruas, casas, escolas, locais de trabalho e campos de refugiados.
Entre a tensão resultante de actos violentos praticados por extremistas palestinos e represálias armadas de Israel,
os entrevistadores “algumas vezes foram ameaçados ou atingidos”. “Nem sempre houve uma recepção calorosa”.
Os questionários foram estruturados num complexo sistema, sob o qual os inquiridos endossavam uma declaração com a qual concordavam ou escolhiam várias graduações de uma resposta negativa. Na região, onde 65%
da população tem até 34 anos, quase metade dos questionados tinham idades compreendidas entre 15 e 24 anos.
O resultado mais significativo foi que entre os 23 mil palestinianos e 17 mil israelitas entrevistados, cerca de 76%
de cada lado endossou o conceito de dois estados: um Estado Palestiniano coexistindo ao lado de um Estado
Judeu, “cada qual reconhecendo o outro como tal, ambos democráticos e respeitando os direitos humanos, incluindo os direitos das minorias.”
Entre os restantes 24%, estavam alguns radicalmente opostos a qualquer entidade política palestiniana e outros
defendendo a abolição do Estado de Israel. A maior parte das questões tratava de temas como as fronteiras de
Israel, o fim da ocupação, o controle político de Jerusalém, acesso aos lugares santos e educação.
Os resultados mostraram os palestinianos “massivamente” contra os assentamentos judaicos e os israelitas opostos
ao direito de retorno dos refugiados.
momento de reflexão
Judeus e Israelitas
(Extractos de um artigo publicado no jornal O Público a 28/05/04)
“Há sessenta anos ninguém acreditaria que pudesse haver um futuro judaico aqui na Europa”, afirmou Mikhail
Chlenov, um dos participantes na Assembleia Geral do Judaísmo Europeu, recentemente reunida em Budapeste.
Os mais de mil participantes oriundos de quarenta e dois países diferentes, e representando um universo de cerca
de 3 milhões de judeus europeus, contradizem a negra visão dos anos da guerra. Mas os números não mentem:
antes do Holocausto viviam na Europa cerca de 9 milhões de judeus dos quais 6 pereceram às mãos de Hitler. Dois
terços do judaísmo europeu foi assim aniquilado e com ele uma parte de uma longa história que deixou uma
marca indelével na cultura europeia. Os sobreviventes, esses, foram na sua maioria edificar o Estado de Israel ou
o “éden” americano.
Se por um lado, os judeus se sentem totalmente cidadãos da Europa e de uma Europa finalmente reunificada, afirmando a sua confiança nas suas instituições democráticas, a verdade é que hoje sobe de novo à garganta o velho
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momento de reflexão
sabor amargo do veneno antisemita. Um veneno não já com a sombria cor castanha, mas com as belas cores do
arco-íris antiracista e anticolonialista, ou seja, em nome da condenação de Israel e pelos direitos do povo mártir
da Palestina “colonizada”. Em seu nome, tornaram-se “compreensíveis” os ataques a sinagogas e cemitérios, a pessoas e bens judaicos. Em seu nome silenciam-se as denúncias desses ataques.
“Enquanto não for resolvido, o conflito israelo-palestiniano provocará antisemitismo.(...) Creio que os judeus têm
razão quando falam em antisemitismo. Mas o que é que eles fazem para acabar com os pretextos que dão a esse
antisemitismo? Em vez de andar sempre a gritar por antisemitismo, as organizações judaicas deveriam trabalhar
muito mais para que se resolva a situação no Médio-Oriente.(...)” Estas palavras de Frei Bento Domingues em entrevista à Visão de 11/3/04 são reveladoras da ligeireza com que é abordado este fenómeno. Significam que o antisemitismo como produto da condenação da política israelita é algo de normal, de aceitável e, mais ainda, que é da
responsabilidade colectiva dos próprios judeus. É difícil imaginar uma justificação moral mais cómoda. Mas façamos a pergunta ao contrário: será normal condicionar a denúncia de actos anti-islâmicos ou anti-árabes à condenação do Hamas pelos visados? Talvez a resposta aqui surja com mais clareza...
Hoje, duas características marcam o judaísmo europeu: a primeira é uma certa tendência para o chamado comunitarismo, ou seja o “enconchamento” na comunidade, produto de um sentimento de isolamento e de insegurança de que o elemento mais revelador é a transferência crescente de crianças da escola pública para escolas particulares judaicas.
A outra característica, embora não date de hoje é, actualmente, a que mais incomoda: o apoio da diáspora judaica ao Estado de Israel. Quais as razões desta solidariedade sempre reafirmada? Será porque todos os judeus do
mundo concordam com a política de Sharon, como concordaram com a de Rabin, Shamir ou Peres? É evidente que
não! É sabido que há no mundo judaico mais opiniões do que cabeças. Mas o que todos têm consciência é da profunda leviandade da maioria das abordagens da situação israelita, da distorção dos factos, da ideologização das
análises.
Basta referir o recente tratamento da questão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em que apenas se viram casas
demolidas, populares carregando os restos dos seus bens às costas, cadáveres...e a brutalidade do exército israelita. Não serão essas imagens verdadeiras? Certamente. Condenáveis? Sem dúvida alguma. Mas essa é apenas uma
parte da verdade. E qual é a outra, a que não foi revelada? É que Rafah, na fronteira com o Egipto, é em Gaza o
ponto nevrálgico da guerrilha e do terrorismo. Que é da Rafah palestiniana que partem numerosos túneis subterrâneos de cerca de 150 metros, até à Rafah egípcia e que esses túneis são os canais por onde se processa a passagem clandestina de terroristas e de armas. Mais, que a entrada dos subterrâneos se encontra geralmente em casas
e em campos de oliveiras particulares e é esta realidade que explica, embora talvez não justifique, a demolição de
casas ...E sobretudo, que nem o Egipto, na Rafah egípcia, nem a autoridade palestiniana do outro lado, mexem um
dedo sequer para impedir ou desmantelar esses túneis.
Porque não dizem os média estas coisas que são públicas e mais que divulgadas? Porque sabem que neste momento elas não são audíveis, nem visíveis pela opinião pública. E os judeus, melhor do que ninguém também o sabem.
E também sabem que o seu destino está ligado a Israel, para o bem e para o mal. E no mais profundo do seu intimo, cada judeu pressente que na hora da verdade, Israel estará só. Com razão ou sem ela, esta é a sua angústia. A
sua “paranóia”, se quisermos...
Não resisto a contar uma pequena história tirada do blogue “A Rua da Judiaria” de Nuno Guerreiro:
Durante a guerra dos seis dias, em 1967, um húngaro encontra um amigo na rua. Vendo-o muito sorridente, pergunta-lhe porque está tão feliz. “Ouvi dizer que os israelitas abateram hoje seis caças MIG de fabrico soviético”, responde o outro. No dia seguinte, o amigo está ainda mais radiante: “os israelitas abateram mais oito MIG”, conta
ele. No terceiro dia, o amigo está agora cabisbaixo. “Então, os israelitas não abateram mais nenhum MIG?”, pergunta o outro, tentando perceber o motivo da tristeza. “Abateram, sim, mas hoje explicaram-me que os israelitas
são judeus.”
Basta adaptar esta história aos dias de hoje para se perceber como é actual.
Esther Mucznik
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Ralph George Bernfeld
Mª Teresa P. Alves Dias
Diana Ettner
Nella Maissa
Margarida M.R. Passos
Amália Garcia Stieglitz
Howard Tenenbaum
Abraham Guerra
Ronald Brodheim
Robert Sternberg
Ana Sofia Joanes
Saghi Koshét
Miguel Benoliel Kadosch
Ben Atzmon
Ana Regina Alexandre
Paula Holly
04-05
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07-05
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15-05
15-05
15-05
18-05
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21-05
26-05
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29-05
30-05
31-05
MAIO
Parabéns a...
Aniversariantes
Luisa Pestana Atzmon
Rina Korn
Carolina Fernandes Teruszkin
Susana Flora Cesana Maissa
Marta Mucznik
Moisés Broder
Roberto Kahn-Heymann
Alice Amram
Maurício Levy
Siegfried Rosenthal
Margarida Wirth
António Azancot Korn
David Arié
Salomão Kolinski
Pedro Schliesser
Gaby Goldschmidt Ferreira
Joaquim Alberto K. P dos Santos
Daniel Schartzman Steinhard
Ricardo Maissa
01-05
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04-05
06-05
07-05
07-05
07-05
08-05
09-05
10-05
10-05
12-05
14-05
14-05
14-05
15-05
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21-05
28-05
JUNHO
homenagens
NASCIMENTO
Marcelo Chazan e Azevedo (Yaacov)
Filho de Vanessa e Carlos
( 11/5 - 20 de Yiar 5764)
CASAMENTO
Yael Harris, filha de Arlette Levy Harris e de Herbert Harris, casou com
Daniel Boon. A Hupá e a festa de casamento tiveram lugar em Paris,
no Chateau de Champlâtreux, numa linda festa com mais de 300 convidados. Ao jovem casal, e toda a família, um grande Mazaltov !
A nossa homenagem Especial à querida
Nella Basola Maíssa que completou 90 anos de vida ! Mazal Tov!
Mazal Tov! Os nossos parabéns e
os votos de muitas felicidades a todos!
NOTA DE FALECIMENTO
Sra. Batesheba Amram Levy Abecasis Z´L (Q.D.T)
Faleceu em Gibraltar, no passado dia 20/4, com a idade de 80 anos.
Viveu muitos anos em Lisboa, onde casou em 16/1/1943, com James
(Haim) Abecasis. Era uma senhora muito virtuosa, irmã dos Senhores
Isaac S.Levy e Abrahão S. Levy residentes actualmente em S.Paulo, tia
de Henrique Filipe Abolnik, de Lisboa . Deixou filhos e netos.
Apresentamos as nossas sentidas condolências
às Famílias enlutadas
Participe nestas homenagens. Actualize os seus registos junto da
nossa secretaria através do tel. 21 393 11 30 - de 2ª a 5ª feira das 14h00 às 17h00 horas. [email protected]
nahalot
SIVAN
Sábado 29/05
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Orovida Amzalak
Henna Matlo Segal
Else Nachmann
Jacob Ruah
Raquel Sabah
Zeew Wolf Terló
Zelik Kit
Rafael Esaguy
Miriam Martins Noymark
José Bensimon
Garmano Kahn
Israel Cagi Ruah
Laja Bekerman
Mauricio Goldrajch
Rebeca Benoliel
Abrahão Benoliel
Simy Levy Sequerra
Faduenha Tangi
Aixa Luiza Amram
Gaston Aberlé
Jérome Lucas
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Moisés Jacob Sequerra
Sábado 12/06
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Elisa Sultan Icyk
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Simy Ruah Benoliel
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Adolf Kom
25
Leonor P. Barros de Carvalho
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Donna Sequerra
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Ruth Esaguy Rodrigues
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Antónia S. Kaufmann
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Sara Israel Zagury
29
Rev. Joshua E. Levy
Sábado 19/06
30
Ruben Ruah
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Daniel Schiffman
TAMUZ
2
Luba Bat Zorach
2
Jacob Tangi Bar Abraham
3
Simy Anahory Cardoso
5
Joshua Sequerra
Sábado 26/06
7
Raquel Segal Israel
7
José abadia
7
Sara Benveniste
8
Simy Cagi Ruah
8
Helena Azancot
8
Aida Marques Esaguy
9
Eva Cohen Israel
10
Elisabeth Kahn
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Matla Finkelstein
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Isaac Bendelac
Sábado 03/07
17
Israel Ettner
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Leão J. Kadosh
18
Herman Fox
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Samuel Bensimon
Sábado 10/07
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Regina Plocher
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Rita Ambar
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Messody P. Valdez dos Santos
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Dr. Elias Baruel
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António Levy Mendes
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Esther Assor
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Roudolph Arié
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Elias Maissa
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Miriam Assor
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Sara Parienté
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A quem se dirigir
Horário de funcionamento da Secretaria
Segunda a Quinta-feira, 9h00 às 17h30
Sexta-feira e vésperas de festas Judaicas
das 9h00 às 13h00
Horário de almoço
das 13h00 às 14h00
Atendimento ao público
Segunda a Quinta-feira, 13h00 às 17h30
Os espaços para reuniões devem ser agendados
com aviso prévio, mínimo de 48 horas
Tesouraria
[email protected]
Telf. 213 931 134
Atendimento de Segunda a Quinta-feira,
das 10h00 às 13h00
Tikvá
Telefone
213 931 130
Envie os seus textos
e sugestões para TIKVÁ até
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Tikvá nº 45, 5º ano - Comunidade Israelita de Lisboa