Atividade: Como fiz UMA QUEIXA E NADA MAIS. UM ESTUDO DE CASO CLÍNICO SEGUNDO A TERAPIA POR CONTINGÊNCIAS DE REFORÇAMENTO (TCR) NAJARA KARINE S. P. ALMEIDA ITCR – Campinas Felipe (30), segundo de três filhos, Carla (31) e Ana (26), foi atendido durante oito meses. O cliente trabalhava em uma importante função na área de construção civil, na capital paulista, e namorava Verônica (28) há seis anos. Os pais, João (67) e Júlia (64), moravam com as irmãs do cliente em uma cidade do interior paulista. Quando perguntado o porquê de iniciar a terapia, ele respondeu: “Um amigo começou a fazer e melhorou muito”. O cliente dizia ser tímido e atribuía a esse sentimento o motivo de falar pouco. No entanto, o “falar pouco” não era uma resposta generalizada. A depender do controle de estímulos presente, o cliente relatou ser conhecido como “tagarela”. Os objetivos terapêuticos foram levar o cliente a: 1) identificar a função do relato verbal “sou tímido” a depender do ambiente; 2) ampliar o repertório verbal de manutenção de conversas em ambientes variados; 3) identificar possíveis estímulos reforçadores positivos presentes no ambiente natural; 4) emitir respostas com possível função de estímulo reforçador positivo aos outros e 5) emitir respostas de fuga-esquiva funcionais diante de estimulação aversiva. Os resultados foram: o relato verbal de timidez apresentado pelo cliente tinha a função de esquivar-se de falar de situações cotidianas extremamente aversivas, uma vez que, sob governo de regras, acreditava não poder expor tais situações. Palavras-chave: Terapia por Contingências de Reforçamento (TCR); contingências aversivas; comportamento governado por regras.