“TUDO É VOSSO”
01/13 – Mordomia - Introdução ao Estudo
“Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo,
seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus”.
( 1Coríntios 3.22-23)
Olá Amado(a).
É maravilhoso o entendimento do Amor de DEUS pelo Evangelho de Seu Filho.
Temos afirmado da maravilha que é para o homem o “conhecimento” do DEUS extraordinário
revelado nas Escrituras hebraico-cristãs. Este DEUS não é simplesmente “deus” ou mesmo o
“deus” das demais culturas. O DEUS da revelação Bíblica é o Único DEUS.
Todo paradigma humano, pelo qual se desenvolvem as civilizações, não subsiste ante a revelação
da Vontade deste DEUS para o próprio homem.
Desde Sua eterna criação conforme Gênesis 1.1; (No princípio criou DEUS os Céus e a Terra), até
à Vida Eterna concedida pela Obra de Seu Cristo (Ungido) conforme João 10.28, (Eu lhes dou a
Vida Eterna e jamais perecerão), a benevolência deste DEUS é contínua para com os homens e
sobremaneira extraordinária para com aqueles que O buscam.
O viver material, entretanto, juntamente com os constantes apelos carnais e, principalmente, a
degradação contínua e cada vez mais intensa das sociedades organizadas, tem levado muito dos
que se achegaram ao conhecimento de DEUS a um estado de “relaxamento” ou “estagnação”, em
seu viver como resposta a este mesmo conhecimento.
Ao elaborarmos os estudos deste novo trimestre estaremos alertando e ao mesmo tempo
reabastecendo as “baterias espirituais”, na certeza de que, mesmo diante da insanidade ao nosso
redor, o DEUS que conhecemos é DEUS Verdadeiro e Suas misericórdias ainda se manifestam
por intermédio daqueles que O servem.
O Apóstolo Pedro em sua primeira Epístola 4.10 nos reporta aos ensinos do Mestre e salvador
Jesus ao afirmar: “Servi uns aos outros com o dom como o recebeu, como bons despenseiros da
multiforme graça de Deus” (Lembramos que ensinos apostólicos têm a autoridade do Mestre).
Conhecedores e já de posse das “bênçãos” incontáveis (multiforme) advindas do Amor de DEUS
não podemos ser achados “incompetentes” ou “irresponsáveis” na administração de tão preciosa
riqueza.
A origem grega da palavra “despenseiro” (mordomo) nos traz a idéia do “maior da casa”, do
“administrador”. Em culturas passadas esse “mordomo” administrava até mesmo as finanças de
seu senhor.
Como bons “mordomos” (despenseiro) não podemos nos envolver com assuntos e, ou,
acontecimentos não relacionados com os “interesses da casa”. Retomemos a audácia e a alegria!
O conselho do Apóstolo Pedro nos estimula a continuar depositando em DEUS toda confiança no
desempenho desta missão: “Se alguém serve, faça-o segundo o poder que Deus dá; para que em
tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo...” (1Pedro 4.11).
“Tudo é vosso” nos lembra o Apóstolo Paulo. Nossa unidade com o DEUS “EL SHADAY”, se
revela através de nosso compromisso com os ensinos daquele que Ele colocou por Senhor sobre
nós. Glorificamos a DEUS quando nosso viver apresenta nossa condição de servos de Jesus.
“Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso” (1Co 3.22).
HALELU EL SHADAY (Louvemos ao Deus Todo Poderoso)
Abraços.
Em Cristo,
Zazá.
A expressão acima representa, em Hebraico, a forma com a qual DEUS de apresentou a Abraão, a Isac e a Jacó.
hvhy(YAHU),
é o nome com o qual nosso DEUS se apresentou a partir de Moisés (Ex.6.3).
“TUDO É VOSSO”
02/13 – Mordomia – Bases Bíblicas
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de
novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. ( 1Pe 1.3)
Olá Amado(a).
Lembrando ainda o Apóstolo Pedro, devemos ser achados servindo “... como bons despenseiros
da multiforme graça de DEUS” (1Pe 4.10).
Para o desempenho da função de “mordomo” (despenseiro) é fundamental o conhecimento das
“necessidades” da casa bem como do “tipo do abastecimento” da despensa.
O “viver cristão” tem sido visto como sacrifical e, infelizmente as religiões e os “doutrinadores
cristãos” não têm tido a sabedoria e a competência para fazer despertar o entusiasmo que
habitou nos primeiros “crentes” em Jesus. Esses, ao vislumbrarem a beleza da riqueza que
haviam recebido de Cristo, não abandonaram o testemunho mesmo diante da perseguição e da
morte às quais foram submetidos.
Diante da atual circunstância a que se submeteram as “religiões cristãs”, o apelo das diversas
filosofias do mundo, todas carnais, embora muitas com apelos “espirituais”, tem levado nossas
gerações a um distanciamento cada vez maior do interesse pelas propostas de DEUS
apresentadas nas Escrituras hebraico-cristãs.
Nossa sociedade não somente se julga conhecedora das propostas Bíblicas, como também ainda
formula conceitos, filosofias e desculpas para os quais se utilizam de argumentos e elementos
somente revelados e originados nas próprias Escrituras Sagradas.
Formulam idéias de “salvação”, de “céu”, de “espiritualidade” e até mesmo de “evangelho”.
É praticamente inócua a “pregação Evangélica” nos moldes Bíblicos em nossa época, pois todos
se julgam conhecedores do mesmo e ainda já se adaptaram ao conforto de uma análise
substitutiva que os convence de sua assertiva.
O nome “cristão” obtido no berço, ou mesmo no sobrenome, contribuiu para que tal situação
melhor se fundamentasse. O Pregador Bíblico como um “ultrapassado”, “radical” e “mero
religioso”, vê, com tristeza, toda sociedade unida vivendo e convivendo uma falsa ilusão.
Este mesmo pequeno texto está sendo, tenho certeza, totalmente repulsivo para muitos.
Deixo claro que o conhecimento leva ao entendimento, não se constituindo, por si só, em
entendimento. Sejamos rápidos e ligeiros no despertar do nosso entendimento. Exorta-nos Pedro:
“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na
graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo”; (1Pe 1.13)
“Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa
ignorância”; (1Pe 1.14)
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes comprados da
vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes de vossos pais”; (1Pe 1.18)
“Porque toda carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a
erva, e caiu a sua flor; mas a Palavra de nosso DEUS permanece para sempre”. (1Pe 1.24-25)
Palavra de DEUS tem haver com Vontade e Promessa de DEUS. O homem salvo através da Obra
de Jesus, tem garantia eterna do próprio DEUS pela Sua Palavra imutável e Sua Fidelidade.
Os atos do homem reconciliado por DEUS (através da Fé em Seu Filho), não mais serão motivo
de afastamento e a Comunhão com DEUS é mantida pelo Amor. Este Amor, derramado pelo
Espírito fará com que ele viva cada dia mais sabiamente diante deste Extraordinário DEUS.
Busque o entendimento nas Escrituras! Apresente-se como BOM MORDOMO.
É a minha oração por você.
Em Cristo.
Zazá.
“TUDO É VOSSO”
03/13 – Mordomia – Mordomia do corpo
“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que
não sois de vós mesmos? “. ( 1Co 1.19)
Olá Amado(a).
É verdadeiramente “extraordinária”, a busca do conhecimento acerca das maravilhas do próprio
DEUS para conosco. O conselho transmitido pela boca do profeta do passado (Oséias – Hoshua)
continua eficaz: “Conheçamos, e prossigamos em conhecer YHWH”. (Oséias 6.3)
A graça de DEUS para conosco, nos libertando da escravidão do pecado e nos gerando de novo
(regenerando) para uma viva esperança, pela morte e ressurreição de Seu Filho Jesus
(Yahushua), nos enleva a ponto de nos manter constantes na busca por maior entendimento desta
perspectiva sublime para a humanidade.
“...prossigamos em conhecer YHWH... como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS”.
Que bela junção dos ensinos do Profeta Oséias com o do Apóstolo Pedro! (1Pe 4.10).
Conhecedores da riqueza inigualável desta despensa nos quedamos na busca do conhecimento
das necessidades do mordomo para o perfeito “entendimento”. Já dissemos antes e o repetimos:
O conhecimento leva ao entendimento, não se constituindo, por si só, em entendimento.
Como entender apenas pelo conhecimento acerca do ensino “Paulino” aos Coríntios!
“TUDO É VOSSO” afirma em 1Co 3.23, tendo dito “NÃO SOIS DE VÓS MESMOS” em 1.19.
O ensino do mesmo Apóstolo aos Romanos também nos exorta à busca de entendimento:
“Fostes libertados do pecado, e vos tornastes escravos da justiça” (Rm 6.18).
É claro que é fácil o entender que justiça evangélica tem haver com “Justiça de DEUS”, a qual foi
manifesta aos homens no Calvário de Seu Filho, nosso Mestre e Salvador, a quem colocou por
Senhor sobre a humanidade. Paulo explica esta “justiça” aos Romanos 3.22:
“Isto é, a justiça de DEUS pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção”.
Como escravos desta Justiça e atendendo a ordem de Jesus, agora posto por Senhor sobre nós, a
obediência deve predominar em nosso viver. O mandamento maior é então imperativo: (Lc10.27)
“Amarás a YHWH teu DEUS de todo o teu coração... e ao teu próximo como a ti mesmo”.
Muitos têm visto o próximo como fundamental neste ensino, é claro, retirando-se o óbvio da
discussão, porém, a análise aprofundada nos leva a privilegiar a qualidade do amor que é
requerido pelo ensino: “COMO A TI MESMO”.
Você Amado(a), como tem administrado o seu corpo, o seu viver, a sua vida?
Você se tem amado através de suas escolhas em seu viver? Ou você tem preferido, apesar do
conhecimento, viver conforme os apelos do mundo, buscando sempre os acenos da carnalidade!
Suas escolhas denotam aquilo que você é. O tipo do seu amor é revelado por seu viver, pelo
cuidado que você denota para consigo mesmo(a).
A rigor, não necessitaríamos da lembrança do Apóstolo no texto do topo deste comentário.
Nossa sinceridade na busca do entendimento, somente pelo conhecimento, tem de nos levar a
demonstrar a nossa disposição de assumirmos a condição de “mordomos fiéis”, de “bons
mordomos”. Afinal, temos o conhecimento da grande herança reservada para nós, os crentes!
Nossa liberdade em Cristo nos basta:
“Todas as coisas me são lícitas; mas não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1Co 6.12).
Continuemos vigilantes quanto ao nosso proceder diante dos homens, honrando o nome de nosso DEUS
YAHU e testemunhando a nossa Fé em Jesus, pela prática de seus ensinos.
HALELU YA!
Abraços.
Em Cristo,
Zazá.
(O símbolo Hebraico acima corresponde à expressão de louvor mais presente nas Escrituras. Lê-se HALELU YA
e sua tradução é: Louvemos “YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome do Nosso DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
04/13 – Mordomia – Mordomia da vida
“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a
vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” ( 1João 5.11-12)
Olá Amado(a).
Não discutiremos aqui a “vida” como origem ou como “desabrochar”, pois, esta,
indiscutivelmente pertence a YHWH, DEUS. Claro que dizemos indiscutivelmente, quando nos
comunicamos entre “crentes nas revelações escritas judaico-cristãs”.
Para os ditos “céticos”, “ateus” e “não crentes na inspiração da Bíblia”, esta vida é discutida no
âmbito da ainda “mui abstrata e controversa” teoria da “evolução das espécies”;
Os religiosos, não alinhados com a proposta de Salvação advinda das Promessas do DEUS
revelado, tentam explicar a origem da vida através da herdada teoria oriental da “transmigração
dos espíritos”. Estes buscam a “antiguidade” como “verdade”.
A vida de nosso contexto tem haver com a “dádiva” de podermos desfrutar “conscientemente” da
criação existente, como homem, ser de características não existentes nas demais formas de vida.
Esta sim, é a vida que requer administração adequada, diante da riqueza, beleza e grandiosidade
indescritíveis! O que você tem feito de sua “vida”, de seu “viver”?
Já meditou na sua própria existência? Já se comparou com a totalidade da criação ao seu redor?
Já tentou se incorporar à imensidão do universo que habitamos? Já se deu conta do valor
incalculável da vida que você possui? Certamente que, de certa forma, todas estas indagações já
possuem respostas afirmativas e introspectivas em você.
De todos se pode ouvir, como uma estrofe previamente ensaiada: – Sim. Amo a vida. Amo viver.
Uma contradição saliento, entretanto, diante desta afirmativa.
Por vivermos em uma sociedade “dita cristã” você conhece da proposta de Vida Eterna em Jesus.
Pergunto então: - Porque esta proposta não tem sido atrativa para você?
O que existe em seu viver que tem tornado uma proposta de “eternidade” insignificante?!
Quando você afirma crer em DEUS, isto é verdadeiro? Quando você afirma amar a vida, isso é
verdadeiro? Como você explica, se possível, essa contradição?!!
Seu viver é permeado de contradições semelhantes? Você se acha sincero em seus atos?
Amado(a), eis aqui uma questão para a qual temos sido pródigos. Não temos administrado o
nosso viver, sabiamente! Temos fugido às recomendações do autor da vida. Temos desprezado os
alertas do “fabricante” quanto a possíveis problemas que possam nos afligir (e nos afligem), e,
pior, temos recorrido a “oficinas” não autorizadas na tentativa de sanar danos, já irreversíveis.
A chamada “busca de DEUS” não é sincera. Assim, os princípios divinos têm sido atropelados
com a nossa conivência. O mundo busca em sua própria sabedoria a cura para o seu mal.
O próprio poder público alerta para as causas “psicossomáticas” da maioria dos males da
sociedade, formulando em “pretensas liberdades”, a cura para seus tormentos. E... DEUS
continua sendo posto de lado! Nossa sociedade tornou-se uma só em sua orientação internacional.
Mundialmente o ateísmo advindo do socialismo estatal, herança do comunismo ateu, tem cegado
muitos “ditos cristãos”. Não conseguem ver o verdadeiro inimigo dos “últimos dias”, tempo da
manifestação do “Iníquo”, o qual será liberado com a eficácia de Satanás. Está escrito! (2Te 2.9).
O “governo” de nossa “sociedade cristã” libera a “homossexualidade”, o “aborto”, a
“prostituição”, retira o “poder dos pais” sobre seus filhos, libera “cartilhas promíscuas” nas
escolas infanto-juvenis e, claro, tende a proibir o ensino “religioso Bíblico”. O que esperar?
Urge que sejamos bons mordomos em relação à nossa vida. Nossa vida precisa ser administrada
na Vontade de seu autor. HALELU YA pela vida e, lhe apresentemos sincera gratidão através
da prática de uma Mordomia eficaz, iniciando com a aceitação da Vida Eterna, em Seu Filho.
Em Cristo
Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
05/13 – Mordomia – Mordomia do pensamento
“Pois quem conheceu a mente do Senhor, para que o possa instruir? Mas nós temos a mente de Cristo”( 1Co2.16).
Olá Amado(a).
Claro que não adentraremos o lado “legalista” que o título pode parecer questionar. Infelizmente
temos que admitir o erro da sociedade em identificar pecado a atos libidinosos ou decorrentes do
sexo. Para tais casos, certamente o pensamento seria a arma inicial que levará à consecução do
ato em si mesmo. No entanto, tal fato não ocorreria em relação à maioria das situações tidas pelas
Escrituras como “pecado” ou desaprovadas pela Palavra Escrita.
Com a falta de vigilância dos “doutrinadores cristãos”, os “pecados da alma” continuam a afligir
o nosso povo, se constituindo na causa principal dos relacionamentos neomodernos.
O ódio, a amargura, a inveja, a ira, o desamor, a ingratidão, o egoísmo, a ambição, a ansiedade, o
rancor, a indiferença, a arrogância, a ganância, a empáfia, a mágoa e outros males semelhantes
têm consumido o homem de nossa tão avançada e tecnificada sociedade.
A certeza racionalista do homem é definida com o “penso, logo existo”. Que vale o existir apenas?
Passar pela vida, simplesmente, não significa estar com a vida.
A Mordomia que queremos trabalhar nesta lição nos leva ao pensamento como “sentido do
viver”, como “disposição e atitude” diante da vida.
O Apóstolo Paulo, nos apresenta uma afirmação magnífica! Em relação a DEUS (YHWH), não
há quem O posa instruir. Mas, afirma Paulo: “Nós temos a mente de Cristo”. (Veja acima)
Paulo não questiona esse ensino. Paulo afirma-o. Claro, esclarecemos, que o Apóstolo fala de
“crentes no Messias de DEUS YHWH”. Paulo fala à Igreja e, portanto a pessoas convertidas e
“salvas através da Fé na Obra de Jesus”.
Embora este estudo esteja sendo levado a muitos, essa afirmação de Paulo dependerá realmente
da pessoa a quem o ensino é levado. Não basta ser “cristão” de nascimento, de família ou de
religião. O ensino é categórico para aquele que é convertido. Para aquele que se encontra
comprometido com a mesma Obra de Jesus. Comprometido com o Reino de seu Pai, a iniciar
com a divulgação e crescimento do mesmo aqui na Terra. Comprometido com seu Salvador.
Ter a mente de Cristo! Será isso possível em nossos dias? Ou é mais um “ensino utópico” como
afirmam os céticos? - “Porque para DEUS nada é impossível” (Lucas 1.37).
Esta resposta nos é dada pelo próprio Jesus diante de ensino de igual complexidade.
Amado(a) precisamos aprender a confiar naquilo que afirmamos crer.
Se cremos em um DEUS perfeito temos que aceitar Sua perfeição ao nos legar a orientação e
direção do espírito a nós outorgado. Isto nos facilitará em nossa atuação junto ao mesmo DEUS.
A grande ferramenta que nos lega o Espírito enviado por Jesus, da parte do Pai, nos capacitará
em todas as situações: “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi outorgado”(Romanos 5.5).
Ah! O Amor de DEUS! Este é o Amor de Corintios 13. Não é o amor das cerimônias em geral!
Não é o amor dos romances passionais ou eróticos! Não é o amor interesseiro, egoísta e ciumento.
Este é o Amor que nos capacita a termos a “mente de Cristo”.
De posse desta ferramenta estejamos vigilantes e, neste sentido, para a boa Mordomia
(administração) de mais este bem, aprendamos com o Apóstolo Paulo:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo
o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum
louvor, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8).
HALELU YA!
Em Cristo
Zazá
(HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”)
“TUDO É VOSSO”
06/13 – Mordomia – Mordomia da palavra
“Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo”( Pv. 25.11).
Olá Amado(a).
Toda palavra traduz uma idéia, um pensamento, uma vontade, um fato. Mesmo a palavra escrita
e guardada, a seu tempo transmitirá essa mesma idéia, pensamento, vontade ou fato.
A importância, valor, da palavra é imensurável.
A palavra para o “crente” é mais um bem extraordinário que merece a atenção em sua
administração. A boa Mordomia do “crente” tem que passar também por sua Mordomia em
relação à palavra dita ou escrita.
Lembrando o ensino do Mestre e Senhor Jesus, aprendemos que “A boca fala do que está cheio o
coração” (Mt. 12.34). Isto é o necessário para avaliarmos a importância da “palavra” e, portanto
defini-la como mais um foco para uma boa e adequada mordomia.
Se a palavra nos traz todos estes requisitos, precisamos estar alerta quanto às idéias que temos
formulado, quanto aos ideais que temos sonhado, quanto ao que temos alimentado como
prioridade e, quanto tudo aquilo que temos sido ou demonstrado ser.
Certa ocasião, diante do abandono de muitos de seus discípulos, Jesus ouviu de Pedro a
indagação: “Para quem iremos nós? Tu tens as palavras de Vida Eterna”. (João 6.68).
Quão extraordinário se as pessoas se nos acercassem pelo poder e pela qualidade daquilo que
transmitimos com nossas palavras! Mais que isso. Que essas pessoas pudessem ter suas próprias
vidas abençoadas pelos ideais e pensamentos que transmitimos com nossas palavras.
A importância da palavra está também demonstrada por sua presença no “Plano de DEUS” para
a Salvação do homem. Lembrando o ensino de Paulo “A fé vem pelo ouvir... da palavra de
Cristo” (Rm 10.17). Imagine este ensino consoante com o texto do topo deste comentário!
Que poder, que bênção, a palavra dita a seu tempo. Quão maior a bênção da Palavra de Cristo!
Amado(a) a Mordomia se exerce na casa. O bom Mordomo é fiel, é leal, ao seu Senhor. Desta
forma, a mordomia da “palavra” nos une à Palavra de DEUS revelada nos ensinos, na vida, na
morte e na Ressurreição de Jesus. Neste caso “Palavra” toma o sentido de “VONTADE”.
A Palavra de DEUS exprime Sua Vontade e, desta, o Mordomo não pode se desviar.
Como temos valorizado o poder e a influência daquilo que transmitimos em nosso dia dia, em
nosso viver, em nossas relações?
Temos amadurecido a consciência (Mordomia do Pensamento) acerca da diferença que
possuímos em relação ao mundo ao nosso derredor?
Ou temos nos assemelhado a esse mesmo “mundo”, alheios à responsabilidade como Mordomos?
Nossa palavra tem sido conivente com a Palavra de DEUS que conhecemos?
Nossa palavra tem sido conivente com a necessidade eterna daqueles que nos cercam ou apenas
conivente com a luxúria e com o imediatismo dos dias, apregoado com a forma de viver
transmitida e ensinada pelos diversos meios de comunicação?
Minha oração é que a nossa palavra esteja sempre “conivente” com a Palavra de DEUS e,
“conveniente” para com as necessidades reais daqueles que nos cercam, a quem amamos.
Para isto, essa palavra necessita estar convenientemente sintonizada, expressando não da nossa
“carnalidade” conforme os ensinos e filosofias pagãs apregoadas nas músicas, nos poemas, nos
ideais propostos e materializados da sociedade ao nosso redor.
Lembremos. Estamos no mundo, mas não pertencemos ao mundo. Como forasteiros, pois,
estejamos vigilantes e sejamos abençoadores através de toda palavra que saia de nossos corações.
HALELU YA!
Em Cristo
Zazá. (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
07/13 – Mordomia – Mordomia da responsabilidade
“Então, chamando o administrador, lhe disse: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua administração, porque
já não poderás ser meu administrador”( Lc.16.2).
Olá Amado(a).
Eis aqui um tema difícil de se questionar. Ser responsável é ser capaz de responder por seus
próprios atos; como questionar algo de alguém que se julgue responsável?
Será que algo que eu tenha feito possa ser considerado um ato irresponsável por alguém havendo
eu mesmo julgado o contrário? Como analisar minha administração e tê-la por responsável?
Muitos conflitos se originam exatamente dessa divergência de opiniões e visões administrativas.
É certo que determinadas ações somente muito adiante apresentarão seus resultados, quer
benéficos quer maléficos, e, nem sempre o imediatismo revela a sabedoria do ato.
Estamos, entretanto, estudando “Mordomia” aplicada ao Reino de DEUS aqui na Terra, cujas
riquezas extrapolam o presente e se prolongam ao porvir, por toda a eternidade.
Estamos estudando “Mordomia” em relação a algo tão extraordinário que um Manual Excelente
se nos é dado por herança, temos conhecimento das Escrituras nas quais diversos exemplos são
apresentados como verdadeiro laboratório para nossa aplicabilidade.
Esta herança, este bem, tem colocado em xeque a nossa responabilidade!
Temos tido o cuidado de nos qualificarmos como “bons Mordomos” diante das Escrituras?
Temos tido o cuidado de nos apresentar como Mestres das Escrituras?
Ou estamos inseridos no contexto da Epístola aos Hebreus quando afirma: “Com efeito, devendo
já ser mestres, por causa do tempo decorrido, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os
princípios elementares dos oráculos de DEUS, e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não
de alimento sólido”.?!!! (Hb 5.12)
As Escrituras se revelam como um bem de extremo valor e que se incluem entre os recebidos
para administrarmos. O “bom Mordomo” certamente também o será em relação às Escrituras.
Temos aprendido que o povo judeu perdeu uma excelente oportunidade dada por DEUS
exatamente por sua falha na administração das Escrituras.
O primeiro pacto foi feito com o povo hebreu, origem do povo judeu, as Leis foram dadas a eles,
o culto e os sacerdotes foram entregues a eles assim como todas as promessas.
Veio a rebeldia e os profetas lhes foram enviados como sinal de alerta e eles os maltrataram e não
os ouviram. DEUS lhes enviou o Filho após ter-lhes apresentado diversos sinais de que o faria.
Eles não somente rejeitaram o próprio filho como o desprezaram levando à morte de cruz.
Ainda com eles Jesus os alertou: “Examinais as Escrituras porque sabeis ter nelas a Vida Eterna,
e essas Escrituras testificam de mim; mas não quereis vir a mim para terdes Vida”(João 5.39-40).
Onde a responsabilidade do povo hebreu/judeu diante das Escrituras? Assim nós interpretamos.
O povo judeu, ao contrário, não se vê irresponsável diante das Escrituras.
E agora? Como nos inserimos neste contexto? Ficamos com qual grupo religioso?
Como podemos ter certeza de que não estamos sendo irresponsáveis em relação à administração
deste bem?
Amado(a), as Escrituras são a forma de revelação do DEUS Creador, autor de todas as coisas.
Como poderemos admitir que tais Escrituras não façam parte de meu conhecimento?
Porque dar a outros esta primazia? Deixo-vos parte da oração de Jesus, conhecida por “oração
sacerdotal”, na qual ele pede ao Pai por nosso crescimento espiritual:
“Santifica-os na Verdade; a tua Palavra é a Verdade” (João 17.17).
Quão bom aprendermos de Cristo, como Mestre, a quem DEUS pôs por Senhor sobre nós!
HALELU YA!
Em Cristo
Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
08/13 – Mordomia – O “Dízimo” como expressão de fé
“No tocante a todos os dízimos de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara do pastor, o dízimo será
santo ao SENHOR”( Lv 27.32).
Olá Amado(a).
Não podemos negar ser o dízimo um assunto de discussão polêmica fora dos arraiais ditos
“evangélicos”. É certo que as diversas formas de apelo das organizações neopentecostais e de
outras decorrentes da ruptura de organizações cristãs tradicionais têm contribuído para essa
aversão. Algumas organizações, tidas por bíblicas, também têm sido “infelizes” na forma de
angariar os recursos necessários às suas metas administrativas.
Fato é que o dízimo não tem sido bem aceito até mesmo por “crentes” antigos e as organizações
têm dificuldade em sedimentar, de forma integral, tal conceito.
Longe de utilizarmos argumentos semelhantes buscaremos analisar dados fornecidos pelas
Escrituras, única fonte a qual nos submetemos.
Antes da argumentação da Lei dada a Moisés quando da libertação da escravidão Egípcia, a
Bíblia não nos apresenta nenhuma situação de ordem ou “criação” desse procedimento.
Desta forma, a análise da primeira narração na qual aparece este proceder pode nos levar a duas
alternativas: Ou já era costume antigo entre os adoradores do DEUS ÚNICO, ou o próprio
Abrão é o iniciador de tal procedimento, tendo sido desta forma honrado pelo próprio DEUS
quando o sequenciou ao organizar aquele povo que seria chamado “Povo de DEUS”.
Particularmente fico com a segunda hipótese sedimentada pela própria definição do Livro no
qual tal relato é feito, o Livro de Gênesis. Gênesis aponta para “origens” e, desta forma,
acreditamos ter acontecido neste momento a “origem do dízimo”.
Tudo começa com uma guerra narrada no capítulo 14 de Gênesis. Em uma revolta na região,
quatro reis se levantaram contra os demais cinco reis nos quais se encontrava o rei de Sodoma.
Desta revolta saem vencedores os quatro reis do norte e Ló, sobrinho de Abrão que vivia em
Sodoma, é levado prisioneiro juntamente com os seus.
Sabedor de tal acontecido, Abrão reúne seus trezentos e dezoito homens e através de perseguição
estratégica consegue libertar seu sobrinho Ló e todos os seus bens.
Em retorno, encontra-se com Melquisedeque identificado como rei de Salém e sacerdote de “El
Elion” que quer dizer “DEUS ALTÍSSIMO”.
Este fato também sedimenta a verdade que DEUS era conhecido e adorado por outros “clãs”.
Melquisedeque abençoou a Abrão acrescentando: “Bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou
os teus inimigos nas tuas mãos!” (Gn 14.20). Ato seguinte: “Então Abrão deu-lhe o dízimo de
tudo” (Gn 14.20b).
O reconhecimento de que DEUS, El Elion, foi o autor da vitória alcançada fez o coração de
Abrão se abrir e ofertar ao representante de DEUS, sacerdote, a décima parte de seus bens.
Ao meu ver o “duodécimo” teria sido instituído se assim Abrão tivesse ofertado!
A fé de Abrão, a confiança no Único DEUS, o reconhecimento da Soberania deste DEUS e a
gratidão pelas bênçãos alcançadas são motivações suficientes para a entrega do dízimo.
Não somos judeus, é verdade! Não estamos debaixo da Lei dada a Moisés, é verdade! Nosso pacto
com DEUS está feito através de Seu Filho, é verdade!
Também é verdade que Jesus é o único representante enviado especificamente por DEUS a
quem constituiu Senhor sobre nós e, que recebemos de Jesus ordem, também específica, para
levarmos adiante o Reino na Terra, iniciado por ele próprio.
Através do dízimo, nos inserimos em todos estes conceitos.
Que YHWH, o El Elion, seja engrandecido em seu viver! HALELU YA!
Em Cristo
Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
09/13 – Mordomia – O “Dízimo” expressão de obediência.
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim,
diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal que
dela vos advenha a maior abastança”( Ml 3.10).
Olá Amado(a).
Não posso de forma alguma compartilhar com o ensino de que o “Dízimo” é uma expressão de
obediência, principalmente tomando este texto acima como base!
O Profeta em época pós exílio babilônico chama o povo Judeu à consciência e à responsabilidade
pela manutenção do culto. “Casa do tesouro” é uma referência direta ao Templo de Jerusalém,
reconstruído pelo empenho de Esdras e Neemias. O “mantimento da minha casa” é uma
referência também direta a todo custo indispensável à manutenção do culto, de seus guardadores,
levitas e sacerdotes.
No passado todo ensino era canalizado para o Templo como “Morada de DEUS”. “DEUS está no
Templo” é o ensino rabínico baseado no “Santo dos Santos”, representação materializada da
“presença de DEUS”. Este ensino solidifica a importância da Morte de Cristo como
reconciliadora com o próprio DEUS, materializada naquele momento pela “Rutura do Véu” que
separava a “presença de DEUS” da congregação dos adoradores.
Todos os Evangelhos sinóticos relatam tal fato: “E o véu do templo de alto a baixo se rasgou”
(Mt 27.51; Mc 15.38 e Lc 23.45).
Como Mestre Jesus nos ensina que não devemos esquecer a misericórdia e a Fé, ao darmos o
Dízimo, ligando-o desta forma à sinceridade da adoração. (Mt 23.23).
No Sermão do Monte, os atos de piedade ensinados diz respeito à esmola, à oração e ao jejum,
para os quais apenas DEUS e o adorador devem estar envolvidos. O Dízimo não é mencionado.
Ensinar ser o Dízimo uma “expressão de obediência” é fazer-nos voltar ao Velho Testamento, é
mais uma “forçada de barra” da liderança religiosa.
Dízimo deve ser ensinado como “Expressão de responsabilidade para com a divulgação do
Evangelho”. Estando a organização religiosa comprometida com a divulgação da Palavra de
Salvação, minha contribuição com o Dízimo me identifica com o mesmo compromisso.
Não podemos ensinar, corretamente, que estamos debaixo do Pacto do Novo Testamento se,
usamos a força do Velho Testamento para alcançarmos os objetivos financeiros da organização.
No máximo se poderia afirmar que para obedecermos a ordem de Jesus, “Ide por todo o mundo e
pregai o Evangelho a toda criatura”, necessitamos de recursos os quais podem e devem ser
supridos pelo Dízimo dos “salvos”, daqueles que recebem o “senhorio” de Jesus.
O texto de Malaquias seria então lido e tido como exemplo do povo Judeu para com as
necessidades do culto.
Nós investimos naquilo em que acreditamos, naquilo no qual depositamos nossa Fé e confiança.
Guardar o dinheiro ou priorizar os bens terrenos é perder de vista nossa condição de “eternos”.
É perder de vista o fato de que “não somos cidadãos da Terra”, mas “concidadãos dos Céus”.
Outro risco em não valorizarmos o Dízimo como “expressão de responsabilidade” é o de estar
inserido no contexto do ensino de Jesus ainda no Sermão do Monte: “Ninguém pode servir a dois
senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o
outro. Não podeis servir a DEUS e às riquezas (Mamom)”Mt 6.24).
O “Dízimo” será sempre a marca de nossa identidade como partícipes do Reino de DEUS.
Que o Nome de YHWH, seja santificado em seu viver! HALELU YA!
Abraços.
Em Cristo
Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
10/13 – Mordomia – “Dízimo” expressão da Graça.
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no
reino dos céus”( Mt 5.20).
Olá Amado(a).
Todo falso “princípio” conduz a resultados enganosos e equivocados, porém uma proposição
correta pode ser exposta de forma equivocada.
Afirmo isto considerando a proposição acima, título deste estudo, para o qual, na tentativa de se
tentar impor o “Dízimo” como uma proposição também presente no Novo Testamento, são
utilizados muitas vezes textos Bíblicos com interpretações completamente fora dos diversos
contextos originários.
Não creio que o texto do Sermão do Monte acima possa ser relacionado ao Dízimo e tampouco à
Graça de DEUS. Esta somente é manifesta no Calvário de Cristo, após DEUS o haver
“ressuscitado” demonstrando Sua aprovação à Obra ali realizada.
Sermão do Monte é Lei reinterpretada por Cristo para os que estavam “debaixo da Lei”.
No entanto podemos concordar, sim, com a proposição de que o “Dízimo” é expressão da Graça
de DEUS.
Afinal, o que vem a ser “Graça de DEUS”?
Podemos explicar “Graça de DEUS” como o resultado da Obra realizada através de Jesus, o
Filho de DEUS, ao ser morto pendurado no madeiro, representando um “cordeiro” dado em
sacrifício para a reconciliação de DEUS com o próprio homem.
Esta Obra, fruto do Amor, da Misericórdia e da Benevolência do próprio DEUS para com o
homem, lhe é oferecida gratuitamente unicamente pela Fé. Embora esta Graça esteja disponível a
todos os homens, apenas os “crentes” (os que crêem), são participantes da mesma.
Como esta Obra, conhecida por “Evangelho de Jesus Cristo”, foi manifesta há mais de dois mil
anos atrás, Jesus ordenou que seus fiéis a estendessem aos demais através da pregação, ou
divulgação da mesma, conforme testemunho de Mateus: “Portanto ide, fazei discípulos de todas
as nações” (Mateus 28.19); também de Lucas: “E ser-me-eis testemunhas... até aos confins da
Terra” (Atos 1.8).
Desta forma, os crentes são os responsáveis em tornar a Graça de DEUS conhecida de todos.
Como o sacrifício de Jesus não tornará a acontecer, a reconciliação proporcionada por DEUS
através de Jesus há mais de dois mil anos continua a acontecer pela obra dos “crentes”, como
afirma o apóstolo Paulo: “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por
Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5.18).
Da mesma forma o sangue derramado pelo sacrifício de Jesus no Calvário, há mais de dois mil
anos, continua a ser aspergido pelos crentes para que outros possam ser perdoados, recebendo a
Vida Eterna, como nos diz o Apóstolo Pedro: “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em
santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo” (1 Pedro 1.2).
A Obra de Jesus, manifestação da Graça de DEUS para com os homens, continua a ser eficaz em
nossos dias através da própria obra dos crentes.
É natural que esta Obra necessite de recursos materiais para sua expansão e, portanto, o
“Dízimo” passa a ser responsável direto pela efetivação e dinâmica da Graça entre os homens.
Em suma, eu, como crente, estou efetivando a “Graça de DEUS” quando meus recursos
financeiros são utilizados neste objetivo.
O “Dízimo” é, pois, manifestação da Graça de DEUS levada pelo servo ao fazer discípulos, pelo
reconciliador ao levar o perdão, e pelo asperssor ao efetivar a Vida Eterna.
Quanta bênção o poder participar de tão extraordinária Obra! HALELU YA!
Abraços.
Em Cristo
Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
11/13 – Mordomia – “Dízimo” expressão de generosidade.
“Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que
pela sua pobreza enriquecêsseis”( 2 Coríntios 8.9).
Olá Amado(a).
Generosidade é sinônimo de liberalidade cujos antônimos são “mesquinhez” e “avareza”. O
crente jamais será mesquinho ou avaro, pois isto o colocaria no rol dos idólatras. Ademais a
generosidade e a liberalidade são componentes nobres do caráter humano, de forma que,
certamente, comporá o caráter do crente. Lembramos que aqui temos por “crente” todo aquele
que crê em sua reconciliação com DEUS através da Fé no sacrifício vicário (substitutivo) de
Cristo. Estes, ao receberem o “selo” do Espírito Santo, têm seu próprio espírito moldado e
transformado, dia a dia, conforme as características exigidas por DEUS, pelo próprio Espírito.
O reconhecimento da grandeza desta Obra de DEUS direcionará todo crente à perspectiva de
levar aos seus familiares, amigos, companheiros e próximos, igual situação e experiência.
Nesta ótica, toda contribuição material e financeira são “expressão de sua generosidade e
liberalidade”.
O Apóstolo Paulo, maior intérprete do Evangelho de Cristo, entretanto, nunca utilizou a
expressão “dízimo” embora tenha sido o grande líder na arrecadação das ofertas e contribuições
nas igrejas da Macedônia e Acaia, com o objetivo de suprir as necessidades dos santos (irmãos)
da Judéia. (1Coríntios 16.1-3; 2Coríntios 8 e 9).
Dízimo é representação de algo presselecionado e predeterminado, enquanto as contribuições
solicitadas por Paulo dizem respeito ao que sobra de sua abundância, ao que se puder ajuntar
conforme a sua prosperidade, conforme se propôs no coração. (Veja-se os textos relacionados).
A conclusão lógica é que, em Paulo, oferta não tem limite.
Das experiências obtidas do Velho Testamento, pacto de DEUS para com o povo Hebreu,
podemos sim, tomar o dízimo como uma forma de oferta, sem que haja contudo,
constrangimento de qualquer forma, cumprindo-se assim o ensino do Novo Testamento.
Cabe-nos relembrar o texto base de nosso Estudo “Tudo é Vosso”: “Portanto, ninguém se glorie
nos homens; porque tudo é vosso;...tudo é vosso, e vós de Cristo e Cristo de DEUS” (1Co3.22-23).
Se estais em Cristo, “tudo é vosso”, pois na verdade sendo Cristo de DEUS, “tudo é de DEUS”.
O que pertence ao meu pai a mim me pertence. Em Cristo o homem (crente) é feito “filho de
DEUS” e, desta forma o ensino da oferta para as coisas do “Reino” se torna mais perceptível,
pois, nesta visão, o crente apenas devolve parte daquilo que já é de DEUS.
Portanto, na ótica da “adoração”, o “dízimo como oferta” não pode ser considerado “expressão
de generosidade” e, sim, “expressão de fidelidade”, outra marca do caráter do crente.
De que forma estamos envolvidos com o “Reino de DEUS” aqui na Terra?
Temos a consciência de que já somos “concidadãos dos Céus”?
Ou temos preferido investir em nossa “cidadania terrena”? Em que temos crido?
Fique certo(a) Amado(a), nossa oferta ou dízimo será sempre a marca de nossa identidade como
partícipes do reino de DEUS aqui na Terra, enquanto aguardamos a glorificação de nosso corpo!
Através de nossa oferta ou dízimo, nos inserimos em todas as motivações de Abraão quando, no
início, “ofertou o dízimo de tudo”!
Nossa oferta ou dízimo fará sempre com que a manifestação da Graça de DEUS esteja presente e
sempre visível ao se anunciar o “Poder de DEUS para a Salvação de todo aquele que crê”.
HALELU YA!
Abraços.
Em Cristo
Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
12/13 – Mordomia – Mordomia dos Objetivos.
“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”(Efésios 4.15).
Olá Amado(a).
Temos afirmado da maravilha que é para o homem o “conhecimento” do DEUS extraordinário
revelado nas Escrituras hebraico-cristãs. Este DEUS não é simplesmente “deus” ou mesmo o
“deus” das demais culturas. O DEUS da revelação Bíblica é o Único DEUS.
Se formos bons administradores, Mordomos de nossa vida, certamente nossos objetivos serão
bem administrados e DEUS será também um dos nossos objetivos.
Quando nos achegamos a Ele, pelo conhecimento, O fazemos “prioridade” desses objetivos.
Afinal Ele é o Supremo Soberano e Criador sobre todas as coisas, terrenas e celestiais.
Aprendendo acerca de DEUS vemos que embora o homem sinta a necessidade da adoração, esta
iniciativa não é dos homens, mas do próprio DEUS.
Na busca da satisfação de seus anseios o homem criou e continua criando, de seu imaginário,
criaturas, seres e formas de adoração, desprezando a revelação do passado e fracassando neste
objetivo. As palavras de Jesus são condenatórias: “Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais
que assim o adorem. DEUS é espírito, e importa que os que o adoram, o adorem em espírito e em
Verdade” (João 4.23-24). A mentira do coração do homem é parte de sua insensatez.
Não podemos partir de um falso princípio! Tudo o mais será enganoso. Assim como o único
DEUS Verdadeiro é o revelado nas Escrituras Hebraicas, YHWH, também nossa adoração há de
ser Verdadeira.
Neste princípio o Apóstolo, “enviado”, Paulo ensina: “Porque há um só Deus, e um só Mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2.5).
Em busca de adoradores DEUS envia seu próprio filho, “ungindo-o” Senhor (Rei) sobre nós, e
fazendo por Jesus a “reconciliação”com o homem. Esta iniciativa é do próprio DEUS, como
também se constitui em Sua Vontade para nós como afirmou Jesus:
“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele,
tenha a Vida Eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6.40).
Meus objetivos não estarão sendo bem administrados se permaneço distante destas Verdades.
Afinal, falamos acerca do TOTALMENTE PODEROSO sobre todas as coisas. Não posso, como
bom Mordomo de meus próprios objetivos, continuar me contrapondo a DEUS. Claro que
sempre haverá, como sempre existiu, aqueles que continuam se fazendo “deuses de si mesmos”.
Como bom mordomo de meus objetivos, aceitando Jesus como Senhor, procurarei também ser
bom administrador desta nova condição de “servo do Senhor Jesus”, Vontade de DEUS.
Minha condição humana prezará os reis desta Terra, prefeitos, governos e gestores, porém, meu
novo ser, meu ser espiritual, apenas estará sujeito ao Senhor Jesus, autoridade constituída pelo
próprio DEUS, como afirmou o Apóstolo, “enviado” Pedro: “Saiba, pois com certeza toda a casa
de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2.36).
Não poso ser considerado “bom mordomo de mim mesmo” se alguns receberão Vida Eterna e eu
me encontro fora desta realidade! Minha Vida será bem administrada se ela se estender até a
Eternidade oferecida por DEUS.
Não posso afirmar ser Jesus o Filho de DEUS se não acredito em sua “promessa”: - “Eu lhes dou
a Vida Eterna e nunca perecerão; ninguém as arrebatará de minhas mãos” (João 10.40).
HALELU YA!
Abraços.
Em Cristo
Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
“TUDO É VOSSO”
13/13 – Mordomia – Mordomia da Salvação.
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”(Tito 2.11).
Olá Amado(a).
Chegamos ao final do estudo deste Trimestre, sob o tema “Mordomia Cristã”, abordando a
Mordomia da Salvação.
Como abordar este tema diante de “Salvos” e “Não Salvos”?! Como abordar este tema diante de
uma sociedade que, embora se denomine “cristã”, desconhece não somente o significado de
“Salvação” como também desfigura os conceitos básicos de termos essencialmente cristãos como,
“igreja”, “santos”, “filhos de DEUS”, “pecado”, “julgamento final”, “espírito” e outros!!
Este estudo, para respeitar seu conceito de amplitude (veja-se o texto básico acima), terá de
situar inicialmente o conceito Bíblico de Salvação.
O homem, “eterno” em sua origem, fez a escolha de opor-se à Vontade Soberana do DEUS
Criador, YHWH, mesmo conhecedor de que a morte seria a conseqüência dessa escolha.
O homem, criado “alma vivente”, perde a sua eternidade pelo cumprimento da Palavra do Único
Soberano sobre todas as coisas. DEUS, ao prometer que o mal seria extirpado, dá provas de que
Sua intenção acerca da criação do homem sobre a Terra não havia se encerrado.
O cumprimento da promessa de “Restauração do homem” é a marca de toda manifestação dos
feitos e intervenções de DEUS na História partilhada nas Escrituras, culminando com a “Obra
realizada por Jesus” (Salvação de YHWH).
Em Jesus (Jesus=YAHUSHUA=Salvação de YAHU), DEUS apresenta Sua proposta de
RECONCILIAÇÃO para o homem. Nesta Reconciliação, DEUS propõe a Recompensa, qual seja
a devolução da Vida Eterna retirada no início.
Isto é SALVAÇÃO, somente obtida através de Jesus, a “Salvação de YAHU”.
CRER ou NÃO CRER nisto, ser eterno ou morrer é ainda a ESCOLHA do homem.
A “autoridade” de Jesus é testemunhada pela própria História de forma que para sedimentar a
Verdade acima citaremos ensinos do próprio Jesus e de seus “enviados” (Apóstolos):
- “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jesus em João 3.16);
- “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus”(Jesus em João 3.18);
- “ Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”(Paulo
em Romanos 5.1);
- “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”(Paulo em Rm 3.28);
- “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno”(João em 1João 5.19);
- “Saiba, pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o
fez Senhor e Ungido”(Pedro em Atos 2.36).
Amado(a), agora que já conhecemos a proposta Bíblica acerca da Salvação, o que fazer diante
deste EVANGELHO?
Também este é um conceito deturpado, pois EVANGELHO é uma Boa Nova com Recompensa.
Se o aceito cabe-me ser Mordomo, administrar esta nova condição de eterno.
O conhecimento, a comunhão, o agir, o contribuir, o difundir, o propagar, o ensinar e meu
próprio viver são áreas de minha Mordomia. Poderei afirmar sem temor como Paulo:
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1.21).
Seja o DEUS e pai de nosso Salvador Jesus honrado e glorificado eternamente em nosso viver.
HALELU YA!
Abraços.
Em Cristo
Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, onde “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome de DEUS “YAHU”).
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