W a í V Iliustraçào Brazileíra U M MA IUNSAL Protruded* d* So<Ud*d< Ancnymo O MALHO Boa <o OivM», 16* - fill de Jaititt A S S I G N A T U R A S / W o ^ £ra«tj U m anno Jo$ooo S e i s mezes iO$ooo Paw 0 EJtroMjfirt U m anno Nio Os 36$oco ha a s s i g n i t u r a d e semestre. exemplares para os e n v i a d o s pelo corre*), i o b N Ú M E R O S Sri. anifnantei A V U L S O S N o Rio Nos j$ooo Eiiwlof 500 A tratados A j$»xw correspondência »obre assinaturas messa de n ú m e r o s d e v e ser d i r i g i d a ao g e r e n t e A. S o c i o literarla, artística secret2rio ALVARO %io refino. HA S a r a ou JU*iot. photographica, MOIUCVRA. e re- directo Collaborate ao director* REVISTAS r. 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A EVASAO DO PRISIONEIRO DE SANTA HELENA OS REVOLUCIONÁRIOS PERNAMBUCANOS 1817 — Por FJysio de Carivlho. SOCIEDADE. CAPITULO DE SANGRA PESCA DOPES — Agua farte de Pedro Ur uno. VIDA — De Gonzaga — E DE Duque. TERRA CARIOCA. ESTADO DO PARANA\ O PAGANISMO DO MAR O BRAZIL NO AGUASFORTES ESTRANGEIRO. — Versos de Rodrigo JARDIM BOTÂ- F.DUCAÇAO E ENSINO ESTADO DA BAHIA. A VIDA DOS OUTROS — Por Leoneio POVOS. AS QUATORZE do Norte. QUEDAS — Mármore de Moreira ARTISTAS O DESPERTAR Prof. Raul TAPARA RENUNCIA GENTE DE — Continuação CINEMA. CRITÉRIOS POLÍTICOS — Soneto de Leoneio PORTA ROMANA, Carlos Oswaldo. EM Correia. FLORENÇA — Agua forte de CASA JARDIM I u i ] > o r t « • Trabalhos cm Ornamentações lOxporluvüo Flores fratura es Artísticas Guimarães, Waldemar & C EVOPOLIS INTELLECTUAL Moreira. — Por Mem - Por DA CREANÇA Por Mosart A. — Pelo de Souza. Laço. 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Manoel, na carta que lhe escreveu d o Porto Seguro, com data de sexta-feira, primeiro dia de Maio de 1500. N à o só por ser o mais antigo c u m dos mais preciosos documentos da nossa historia, csro carta, pela sinceridade ingênua, pelo pittoresco dos pormenores, dá-me sempre prazer quando a releio. Sigo-a, deliciado, até ao fim. até áquella phrasc, tão bonita e tâo repetida: 4, a t e r r a . . . em tal maneira he graciosa que querendo a aproveitar darseá nela tudo por bem das aguas que t e m " . . . N à o »ei se a influencia é das aguas. Mas $ei que, mesmo náo "querendo a aproveitar", t u d o se deu e tudo se dá nesta terra, j á agora u m pouco velha. E m que assombro ficaria o remoto escrivão da frota de Cabral se lhe fosse p e r m i t i d o volver á " j l h a de Vera C r u z " , hoje, por umas horas apenas! Imagino que cllc chegava, meio attonito, e via num jornal a balbúrdia sobre o caso dos navios ex-allcmáes. V i a . Compungia-se. E voltava para o "assento ctherco", de onde nunca devera descer. I J i chegado, o bom Deus punha-se a indagar-lhe impressões da viagem: — Como achaste o Brazil, Pero? — Mal. muito mal. Saiba Vossa Divindade que. depois de uma guerra hedionda, o Brazil julgava-se, c oom razão, dono de urw navios antes pertencentes ao paiz contra o qual batalhára. Pois, Senhor, j)or culpa d o diplomata encarregado de resolver a questão..outro jttiz, mais fortunoso, tomou conta da rica presa. O bom Deus sorria, sorria o seu sorriso omnisciente. * Nào, meu filho. Podes soccgar. Durante a tua subida para junto «de m i m , o caso se esclareceu. Era fantasia dos jornaes. O diplomata decidiu a questão pelo la<!o melhor. O s navios pertencem mesmo aos brazileiros. Fantasia dos jornaes. Fantasia dos escrivães, teus succcssores. E u nunca faltei á verdade! — Porque escrevias para u m Rei. Se escrevesses para o povo, havias de f a l t a r . . . O povo gosta de m e n t i r a s . . . Se os jornaes dissessem a verdade, ninguém mais os compraria. E a vida, oom tristeza a assisto, a vida está d i f f i c i l . . . Pero Vaaz. de Caminha cahia, então, aos pés de Deus. completamente s u c c u m b i d o . . . % O SR. RUY BARBOSA DEIXOU DE SER POLITICO AIS u n a vez, o grande brazileiro sacudiu de espanto a patria y \ que se orgulha de ser a sua patria. Agora, náo foi com u m daquelles discursos estupendamente escriptos, nos quaes a língua portugueza resurge sempre mais nova. mais pura. mais bella. Foi com uma pequena communicaçáo á m e « do Senado, renunciando a cadeira de representante da Bahia e declarando que abandonava a vida publica. Elie quiz demonstrar a convicção, em que está. de terem sido inúteis tantos esfoi^os desperdiçados para erguer á altura d o seu ideal a superfície politica da Republica. Essa malfadada superfície nào subiu ainda, parece, acima dos logares onde os *apos fazem algazarras delirantes... O franccz a n u a vida. tem o prazer <Ia vida, e procura, no mundo, as coisas amaveis, olhando tudo de olhos contentes... J á M m e de Stael descobrira que os seus patrícios evitam falar em tristezas, receiosos de aborrecer quem os e s c u t a . . . E Tainc, nas Origens da França contemporânea, tomo I d o Antigo regimen, deixou estas palavras: " P a r instinct, le Français aime á se trouver en compagnie, e: la raison en est qu'il fait bien et sans peine toutes les actions que comporte la société... Car ce qu'il lui faut, c'est u n bonheur d'espèce particulière, fin, léger, rapide, incessamment renouvelé et varié, ou son intelligence, son amour propre, toutes ses vives et sympathiques faculté* trouvant leur pâture; et cette qualité de bonheur, il n'y a que le monde et la conversation pour la f o u r n i r . . . Agile et sinueuse, la conversation est pour lui comme le vol pour un oiseau; d'idées en idées, il voyage, alerte, excité par l'élan des autres, avec des bonds, des circuits, des retours imprévus, au plus bas. au plus haut, á rase terte ou sur les cimes, sans s'enfoncer dans les trous, ni s'emj>ctrer dans les broussailles, ni demander aux mille objets qu'il effleure autre chose que la diversité et la gaieté de leurs aspects." A educação catholica torna a creatura arredia e triste, mettida 41a solidão. O mundo continua a ser u m vallc de lagrimas. E ' preciso evitar as tentações do m u n d o . . . Ella móra na França, essa educação, mas não vac além da p c l l c . . . L u i z X V , por exemplo, era catholicissimo... A terra toda do "doce p a i z " está cheia de cathedraes... Entretanto, o "riso gaul e z " é a philosophia eterna daquellas paragens e daqucllas a l m a s . . . De Rabelais e Montaigne a Renan e Anatole, os desvios do • rdadeiro ctyirito franccz foram poucos e náo foram interessantes... X NO W FRANCEZA S R . J A C K S O N DK F I G U K I R E D O p u b l i c o u , h a d i a s . u m a r t i g o a res- peito da cultura franceza que, para cllc, é fundamentalmente catholkra. E u não li esse artigo, mas li outro, do Sr. Perillo Gome«., no qual este escriptor se declara de accordo com o Sr. Jackson de Figueiredo, affirmando, por seu turno, que, na verdade, a cultura franceza é fundamentalmente catholica. Ora. eis ahi o que se pode chamar uma Itercsia. Q u e quer dizer cultura? Rcmy de Gourmont, que os dois chronistas. certo, não desconhecem, definiu-a como o conjunto das qualidades, naturaes ou adquiridas, próprias a uma nação. Cultura e educação nacional são expressões idêntica«. Q u e distingue a França entre as nações? O enthusiasmo, a graça, a ironia, a clegancia, o d e s d é m . . . aquillo que o povo resume n o je m'en fiche... aquillo que leva os soldados para a morte com um sorriso e uma c a n ç ã o . . . DEU UMA CANÇÃO H . ^ r Á em moda. de novo, por estas bandas, o intitulado nacionalis^ mo. O nacionalismo, entre nós. é uma cspccie de febre intermittente, que ataca forte, trazendo vagas allucinaçõcs. O s symptomas náo variam, conservam-se os mesmos, com mais ou menos tolic e s . . . E quasi todos se resumem no horror aos portuguezes. A febre perturba o raciocínio, que j á não era muito seguro nos doentes. E dahi resulta uma confusão feroz, cheia de gestos e palavras, ameaçando os filhos da terra que nos deu a nossa terra e onde dormem os nossos antepassados... N ã o escapa u m só. Até Pedro Alvares Cabral anda no odio dos homens terríveis que não admittem portuguezes 110 Brazil. nem em memoria, nem em e s t a t u a . . . T u d o isso, isso tudo é o producto. talvez, daquella canção que aconselhava u m : " A m o r febril pelo, B r a z i l . . . " » M A CULTURA QUE MACHADO DE ASSIS " E s t á uaquella idade inquieta e duvidosa, que não é dia claro e já é o alvorecer; entre aberto botào. entre-fechada rosa. u m pouco de menina c u m pouco de m u l h e r . . . " A ACHADO D»: Asftis não foi inteiramente u m pessimista, como o declararam alguns dos julgadores da sua obra. Elie não escarnecia de tudo. e tinha uma ternura que, ás vezes, deixava apparecer. uma commovida surpresa diante de muitos aspectos, de muitas imagens da vida. A Menina e Moça, escolhida para assumpto de um poema, ao qual pertence a quadra copiada acima. era. por exemplo u m dos encantos do desencantado humorista. Desencantado? N ã o ! Elie guardava, na alma sempre nova, essa esquiva flor da bondade, cuja sombra c cujo perfume enchem de lagrimas occultas as mais despiedosas (xaginas que compoz. Certo. Machado de Assis não possuía o " d o m " da solidariedade. Sendo u m triste, preferia fechar-se comsigo mesmo, numa cspccie de egoísmo, sem interesse sentimental pelas alheias attitudes. Se as olhava, havia no seu olhar menos sympathia d o que curiosidade, e era, então, o homem de letras a procurar figuras e gestos para premeditados enredos. Desencantado? Nunca. Machado de Assis pertencia á raça dos poetas, e nesta raça náo existem desencantados... ALVARO MORKYRA. AS LINDAS G A R Ç A S DO AMAZONAS - N J / ; - : ^ •' CLLAS SÃO SÀJO ADOfcNOS. . . nUMAOCXS ttlMCIBA* OUB ftCCOXHCCIDAS, Q U A N D O FASSA M UM fMOTOCKAFIIO MARAVILHOSAS, ANDAM BCAL- X O OTAL, CM CSQUCBDA, XA ARTISTA E AS LINDAS CAXIAS ADOUCKXXCIA. BAIXO^ V Ê - « MO*TIA DOIS AS UMA SOCÓS 111. AS CUAB DAB DO Sf&UIXTSS BUAS. A M«TAS, IMACCM AMAZONAS VIPtAM ISTÂO A l X D A ABVOKX C ATX KG ADA HUMOftISTKO*. XO DC MCSfCtTAS, MULAS, NA X I X BOS. TBOXCD DC CM HMSAB INCANCIA. C A UMA / ll YBANSKMMADAS VIDA, X O OftGULIIO NISTA A FAClXA... OUTBA ULTIMA VK2.IIA CM DAS t A rilOTOCIAriIIA. ABVOfcC... AS CABÇA Á O Sr. Conde de A f f o n s o Celso, Prcsi- <!cnte do Instituto Historico, ao encerrar a sessão solcmnc na qual foi recebido, n o mesn>o Instituto, o Sr. Conde d ' E u , communicou que resolvera collocar no seu gabinete o retrato de D. Clarisse I.age índio d o Brazil. esposa do senador c illustre almirante índio do Brazil. socio dos mais antigos e prestimosos daquella casa tradicional, onde se pratica o culto cívico no que elle tem dc mais puro e mais elevado que c a Historia da Patria. A l i , como em thesouro, resguardam-se os fastos da vida nacional; ali os homens joeiram e apuram o que o Tempo, na perennidade d o seu curso, deposita na tradição accumulando o material com que se vae lentamente construindo a Historia; ali se perpetuam as chronicas das eras e as ephemerides dos grandes dias que avultam como marcos da evolução da Patria; ali figuram os retratos dos que honraram e engrandeceram a sua época tornando-se credores <la veneração dos posteros e padrões de exemplo para as gerações futuras; ali só perduram os fa-. ctos dignos de memoria e a lembrança dos homens que fizeram jus á gratidão da raça. Entre os que se superpõem á morte fluctuando. para o sempre, no Tempo, acima d o tumulo, mantidos na superficie da vida pelas acções que praticaram, porque havia o Presidente do Instituto de eleger a que pc- D - CLARISSE ÍNDIO DO BRAZIL — QUADRO DE DÉCIO VII.I.ARFCS MGC CM "INAUGURADO NA SAÍ.A NOBRE receu victima da insania de u m degenerado ? O s poucos que estranharam a noticia, proclamada cm hora tâo memorável, desconheciam, por certo, a vida da que fóra uma Virtude suave, cujo espirito recebia do Além a homenagem dos vivos. DO INSTITUTO cm letras de ouro HISTORICO. e illustrados pacientemente por ilhiminadorc* beatos. Taes vidas, se merecem ser dadas como ornamentos do céo, na preito, abrin- santificação com que as aureola a Igreja, que muito é que tenham do-lhe um logar de honra na galeria dos heróes pátrios, foi toda de o culto respeitoso dos homens. princi|>almentc dos que delias se lou- A obra que tornou a finada merecedora de tal simplicidade e meiga como a da luz que favorece sem alardo e. assim como pratica o beneficio, esvae-se náo deixando outro vestígio vida uma Bondade modesta, uma cm cilas copias da virtude da Mulher Brazilcira ? Entre os heróes constructorcs da Patria está bem como figura da sua visita senão o consolo do seu calor. Aquclla que assim se glorificava vam com justo desvanecimento, por serem imagem grandeza que fora apenas na baixava, como o raio de sol, de toda a sua altura até a miséria mais humilde do cstrame de u m mendigo. Q u e m a visse com a magestade senhoril que, desde logo, lhe denunciava a estirpe, náo a julgaria capaz dos actos de misericórdia que lhe grangearam entre os pobres o titulo de santa. A sua vida t i n i u a suavidade das legendas christâs e daria u m formoso c edificante capitulo de I-eccionario, dos que eram escriptos histórica essa que foi a padroeira de um lar, a honra de u m nome e que. se hoje vive na saudade dos que a conheceram, ha de passar á memoria dos vindouros como um exemplo <la Virtude e um symbolo suave dc Piedade christâ. A gloria de um povo n&o é só feita de acções viris: a própria Torça deve revestir-se dc generosidade para ser bel la. As armas dos mais destemerosos combatentes traziam recamos dc flores. Assim está bem como ornamento gracioso na galeria dos propugnadores da nossa gloria aqudla Flor dc Bondade. pcrvlendo para sempre O t i r c o c a , era virtude do t r i l a d o d e paz celebrado em B a d a j o z a 8 de J u n h o de i S o t , a esquadra f r a n c e z a do almirante Bouet-\V»ll a u m e z , cruzando no* m i r e s d a A m e r i c a , a p r i s « > 111% a navio* por tu g u e z e s cm t r a f e g o c o m o Bra/il, c o m o se ío»»«n inimigos, c a m e a ç a v a vario« pont o s da c o l o n i a a r a c r i c a n i . d > que resultou a(»cnhorear-sc a França de todas as terras brazileira» ai tua das á margem do Amazona«. Aberta l a r g a devassa c preso», entre ou»w, o s irmãos SuasiMIM/. Fran • c i s c o <le P a u l a e L i i z Francisco d e l*au I a C a v a l c a n t i <1 e Albuquerque, aquellc senhor d o engenho Suassu na. tendo o terc e i r o Suassuna. DUM i s c o s J o s t M s »TIS*. José F r a n c i s c o d e c u g r G DOS aanrouroexARKtt P a u l a Cavalcanti r t A S A u n x A S O * nr. 1817. de Albuquerque. m se a c h a v a em J.i»boa. c o m o agente e emissário dos c o f i j t r a d o s , cscapad.. em tempo, f u g i n d o { a r a a Inglaterra. O coronel S u a s s u n a , F r a n c i s c o de Pauta C a v a l c a n t i de A l b u q u e r q u e , a que a C a m a r a do R e c i f e , era o f f i c i o d a t a d o de 17 de n o v e m b r o d e 1802. qualificava, q u a n d o p r e s o , " d e illustre de nascimento c abasta-lo de bens". foi recolhido i n c s m m u n i c a v e l \ fortaleza d a s C i n c o P o p t l l , era a c a n h a d o cárcere, c e m wentinelfa á vista, tirada dentre os soldados de melhor nota. p r i v a d o d o c a r g o d e c o m m a n d a n t e do C a b o , e teve sequestradas as suas propriedade» ( 5 ) . e o irmão n ã o foi tratado cora menor r i g o r . T i l f o i 1 g r a v i d a d e d o * factos que o g o v e r n a d o r , l»or portaria de 15 de j u n h o d e 1817, determinou ao administrador d o C o r r e i o q u e . " p o r se fazer preciso a o liem d o real s e r v i ç o " , f o s s e m a s raalav l » * t a e t vindas d o reino abertas na »«a p r e s e n ç a á b i * c a de novos indícios ( 6 ) . A t ê m disso, apurou-se também q u e a viag e m 1 laquelle tempo de Manoel de A r r u d a C a m a ra a I.isbca se prendia á c o n j u r a ç ã o e k m assir.i que F r a n c i s c o d e P a u l a Albuquerque M o n t e n e g r o parente do» Suatsnuai e c o m o elles p c % » * dc g r a n d e prestigio e m G o i a n a , f o r a e n v i a d o a B r e n o * A i r e s e a N o v a Yorlc, c o m o a g e n t e secreto, para procurar apoio e adhesão ã p r o j e c t a d a repuMica, o que dep ís tudo f o i c o n f i r m a d o . S o o b e - s c mais q i c a c o n j u r a ç ã o era obra premeditada do A r e o f é g o de I t a m t é . f u n d a d o pelo p a r a h y b a n o Manoel <lc A r r u d a Caraara. h o i m m de nobilíssimo c a r a c t e r e d e g r a n d e saber, medico e botânico, a o r e g r e s s a r , n o s fin» d o século X V I I I , da K u r o p a , o n d e se iniciãra " n o s g r a n d e s e delicados m y s t è r e s d a d e m o c r a c i a * . O Artola90 tinha todo» os caracteres de uma sociedade politica secreta, especie de a c a d e m i a o u l o j a maçónica, a primeira no g e n e r o que se instituiu no B r a r i l . intencionalmente «ituada na raia das duas peovincias. para c o n g r e g a r os homens mais distinetos d e uma e o u t r a p a r te q t c s y m p a t h i s a v a m c o m as idéas politicas que a g i t a v a m o m u n d o e servir a o m e s m o tempo d e c e n t r o d e c o n v í v i o , d e estudos e de propaganda, e d o qual f a z i a m p a r t e , a l é m do f u n d a d o r e seu irm i o Francisco de A r r u d a G o m e s . l a m b e m medic o e m G o y a n a . " o r a c u k i nos c o n s e l h o s d a q u e l l i villa, oode o seu v o t o f o i sempre respeitado, proc u r a d a e seguido d u r a n t e o império d a l i b e r d a d e " , na opfaiflko d o padre I>ias Martin«, os très f a m i g e r a d o s i r m ã o s Suassiwoi, o capitão A n d r é D i a s •le F i g u e i r e d o , o» padres J o i o Ritieiro Pessoa d e Mello Montenegro, A n t o n i o F e l i x V e l h o C a r d o s o , p a r a h y b a n o s , l o s é Pereira T i n o c o e A n t o n i o d e Albuquerque Montenegro. Francisco de Paula A l M q u e r q u c M o n t e n e g r o e c u t r o s . Delle e s c r e v e a M. L . M a c h a d o : " K r a o A r * * ? * * * uma «ociedade politica, s e e r e u , inteixionalmentc collocada na raia das províncias d e P e r n a m b u c o e P a r a h y b a . f r e q u e n t a d a por pessoas salientes de uma e outra parte e d ò o d e sahiam. c o m o d e u m centro para a pcriphersa. sem ressaltos n e m a r r u i d o s . as doutrinas ensinada«. T i n h a por f i m tornar conhecido o estado g e r a l d a K u r o p a . os estremecimentos e destroços d o s g o v e r n o s absolutos sob o i n f l u x o d a * idéas democráticas. E r a uma espeeie d e m a g i s t é r i o q u e instruía e d e s p e r t a v a cnthusia»mo pela repaU i c * . m a s e m harmonia c o m a natureza e d i g n i d a d e do h o m e m e a o m e s m o tempo inspirava odi> i tyrannía d * reis. K r a , finalmente, a r e v o l u ç i j d o u t r i n a d a , q t c traria opportunamente a indepe:)dencia e o g o v e r n o republicano a P e r n a m b u c o ( 7 ) " . T o d o » 0« principac» papei« da devassa d a alçada incumbeda de inquirir e relatar a raysteriosa c c n s p i r a ç i o dos S*+SSUHÚÍ e m 1801. era que f o r a m i n q t i r i d a s mais d e 80 testemunhas, sem " t e r t r a z i d o c o n v e n c i m e n t o d * crime, n e m notoried a d e do m e s m o " , se encontram na Bibliotheca N a cional e entre o s mesmos figurara d u a s cartas do» g o v e r n a d re» interino» d a capitania, de q - e temos t r a s l a d o ( 8 ) , a.y m i u U t r o D . R o d r i g o de S o u z a C o u t i n h o , conde d e Linhares, uma datada de 27 dc m a i o e outra de 22 d e j u n h o d e 1801, e em que sc rest «nem os socccssos. N a primeira contam que ao juiz de f ó r a e d o c r i m e . A h t o n i o Manoel ( i a l v i o . l e v a r a o commerciantc d o R e c i f e José d a F o n s e c a S i l v a S a m p a i o , pernambucano e capitão d o r e g i mento dos nobres, a denuncia d e que Francisco d e P a u l a Cavalcanti recebera duas carta» d e Lisboa, d o i r m i o José Francisco de Paula, capitão d o c o r p s d e artilharia. A s s e g u r a v a o delator q u e taes cartas e r a m assás compromettcdora». porque estav a m cheias d e notícias politicas e *1éa*»revolucion a r i a * : n u m a ( o ) advertia J o s é F r a n c i s c o a o irm i o q u e nem este nem "aquellc» que pudessem entrar nos nosso» p r o j e c t : - » " c o n c o r r e s s e m para o empréstimo que ia ser solicitado á praça d o R e c i f e por m o t i v o d a g u e r r a c o m a H e s p a n h a ; e na outra se repetiam a» tae» ideas r e v o l t c i o n a r i a s . R e f e r i u , por u1tin»>, que F r a n c i s c o de Paula lhe a j u n t ã r a ã leitura da» mesma» " » c r prcci»o proc u r a r a l i b e r d a d e " e. observando-lhe o denuncia n t e * q u e só no ca«o de c o n v i r toda a A m e r i c a " , e l l c replicara — " N e m h a v e n d o s o c c o r r o de n i ç i o estrangeira ccen> a F r a n ç a ? " D i z i a m os g o vernadores interinos na carta ulterior, os quaes eram, a l é m do bispo A z e v e d o C o u t i n h o . P e d r o S h e v e r i r a e José Joaquim N a b o c o de A r a u j o , rc»altar Ój o f f i c i o do j u i z de f ó r a e do seu a j u d a n t e na d e v a s s a , o etnridor d a Parahy l a . que da» perg u n t a s . indagações e acareações na.» se apurar 1 " p r o v a alguma contra os denunciados, além d a que resultava da mesma denuncia, que considerav a m v e r o s í m i l pela» razões que se f e n d a m no me»mo o f f i c i o " . K r a o p i n i i > d>* g o v e r n a d o r e s a c h a r - i e o negocio " muito e m principio", e declar a v a m ter o r d e n a d o a o j u i z de f ó r a que houvc««e por terminada a devassa e procedesse a sequestra n r * bens d o s presos, o s quaes, os dois i r m i o s q u e se a c h a v a m era P e r n a m b u c o , f o r a m mandados pasmar incommunicaveis para a fortaleza das Cirtco Pontas. A f i n a l , v:» implicados t i v e r a m inrios d e e t c a p a r das malhas da deva»»a. q i e a l o colheu c o n t r a elles s u f f i c i e n t es prova» d e culpa, e f o r a m so!tos e restituídos a : goso de «eus bens. h o n r a s e pre rogativa», por o r d e m regia, q u e , sem mais explicaçõe». o r d e n u se lançasse perpetuo silencio sobre a i e ne ncia. N ã o se conhecem a o c e r t o 01 motivos que d e t e r m i n a r a m serem postos e m líber rade o s c o n j u rados. depois d e cerca de q u a t r o anno* d e c á r c e r e : ma«, a o que parece, b.-uvc {»cita. s u l o r n o o u m u i t o p o d e r o s o e m p e r h o para livral-os d a con d rir/vi ç â o : é opinião g e r a l que se o negocio se a b a f e « f o i porque correr» para este f»m muito dinheiro. A v e r d a d e é que uma o c c u r r e n c i a que teve g r a n d e r e p e r c u t s i o e p r o v o c a r a medidas d e excepcional rigor, se t r a n s f o r m o u p o u c o tempo d e p o i s em " h o r r o r ' * * cal. mnia de um aleivoso fanatico e fcoixo intrigante", cons« ante a declaração d a carf' Ao. T y p o c r a p h U lmlu»trkal. R©eife. IKS«. XIX. W^A-H* Ismtwm MsrSo MrJki : A *M«I«mtrin r a rr•'oIhc«1o iKTM^Hi^iMrt««!, de 1*1«. Iin;>r« n»a lfv4u»trlaU K'flf«. ítlff. <«> Ohvrlnt l«lma. no* c o m m - n U r í M à //i»íorut <ft» Pereira d a Costa : £»<ccton«'*> é' !«rnamb*c«iu>M crUlxf. I W i f e . T> po-r Jph«a 1'nlversai. IS»? *«« ««> FVr-ira da C o i t a . ob. cit.. m í?> Na lnlr«<1ii.xAo * HUtorin 4a fírvotitfo IViMamlttTo em |h|7. p*lo Dr. Munia Tarar©«, «I.1 r e r o r «<di» Ar /V-mwVw«. <1. 1K|?. «!•• Muni* Tavarr». 1«. kç^- H « l f e . 1>17. «U ' m rr«u«r>o o texto 4+ a n t e s Oi K*t* carta f <1** IS Mar^> 1*01 e ti» Ha como d« ovtra«. |©t»«imoc copia .luthrnt'ea inara municipal d o R e c i f e , e m o f f i c i o j á r e f e r i i o ( i o ) . e o principal cabeça. Francisco dc P a u l a C a valcanti d e A l b u q u e r q u e , l o g o ao sahir, e m itfuj, foi nomeado capitão d e o r d e n a n ç a * d a f r e g u e z i a de J a b a l i o c feito c a v a l l e i r o d e C h r i s t o , |>or ter contribuído ocra cinco c o n t o s d e réis p a r a a» d e i pêra» extraordinária» d o Kstado. p r - i n o v i d o a capitáo-mór d e Olinda e m 1805. c e m 1808 distinguid o c o m a v e n e r a de fidalg > c a v a l l e i r o d a c a i a real. K s c r i v i o da alçada, m a n d a d o d a corte a conhecer a revolução de 1817. o desembargador J o i o O s o r i o d e C a s t r o S o u z a F a l c i o . e m carta d i n g i d a DO a n n o »eguinto ao ministro d o reino, T h o m a x Antvniti d a Villa N o v a P o r t u g a l , declara que a culpabilidade dos revolucionar»;» n i o f o i s u f f i cientemente p r o v a d a , " p o r q u e no e x a m e do» papeis ( c o m o d a d e v a s s a «e s a b e ) uma «las c a r t a s f o i atiafada pelo e s c r i v i o Fonseca, que e m p r e m i j r e c e b e q u a t r o c e n t o s mil réis ( l i ) . " O padre D i a s Martins, r e f e r i n d o - s e a o facto, e s c r e v e u : " F r a n cisco «le Paula Cavalcanti de A l b u q u e r q u e f ò r a preso c o m seu illustre i r m i o . L u i z F r a n c i s c o de P a t i à Cavalcanti, em tHol. c o m o aut r de uma vasta conspiração, que l i n h a p o r p r o j e c t o f o r m i r era Pernamliuco uma republica, sob a p r o t e c ç ã o de N a p o l c i o . Seu terceiro irra&o, J s é F r a n c i s c o d P a u l a , entAo em Lisl>oa. f i g u r a v a na c o n s p i r a ç i o de agente acreditado j u n t o a o P r o t e c t o r ; e escafiou de ser preso, fugind:» para a I n g l a t e r r a . O publico j a m a i s penetrou o s esconderijo« de*te my«terio, porque molas reaes e secreta» f i z e r a m c o r rer sobre elles cortinas impenetráveis. F o i c e r t o , c o m t u d o , que rios de dinheiro c o r r e r a m pela« religiosa» m i o » de f r e i J c s é 1-aborcirro. tirando-»* por frutos serem o s accusa-Jo» restituí-lo» i l i b e r dade^ i po»se d o s setr» bens sequestrados, á estima e prémios d o soberano ( 1 2 ) . " T a e » »io a s o r i g e n s mais r e m . t a s da l e n d a , que se f o r m o u depois c o m a revolução de 1817 c se c o n s o l i d o u r u m p r o j e c t o d e t e r m i n a d o e precise», m i s coo* d e i n n a d o fatalmente, d e s d e o berço, á d e r r o t a . d e s c o b e r t o s os preparatórios d a r e v o l u ç ã o e perseguidos c s seus a c t o r e s . nJko e»moreceu o e n t h u s i a s m • d o s que pre:endiam. nobre e teimosamente, levantar o j u g o o p p r e s s i v o e d e c l a r a r livre a terra o n d e nasceram, tanto n a i > que n i a podiam ser mais d i g n o s o s n o v e s elementos que iam entrar no m o v i m e n t o . A l i estava o nordeste brazileiro no escol da sua gente, no que h a v i a d-; mais elevado e distincto. e por c u t r o b d o , a n g a riavam-»c sympathias e adhesões na metrópole e até no e s t r a n g e i r a , o que d e f a c t o a realidade conf i r m o u . O A t r * t + g o desappareceu e m 1801. c o m a dent «cia «la c n s p i r a ç i o ; mas, e m logar d a socied a d e de Itamlié, s u r g i r a m a s academia» .VMJ/KH-Í, n o Cal>o. e a d o l ' u r a ù o , no R e c i f e , o s primeiros í c o s da f u t u r a r c v o í r ç ã o . e o u t r a s aggremiaçõ.-s politica» e secretas, agora c o m o c a r a c t e r accentua•.lamente maçonico e filiada» ..11 ligada» a congene* res espalhada» jielo paiz. " S e g u n d o aqui t e n h o concebido, diria o commer.dador J ^ i O s J r i o d e Castro Souza Falcão, escrivão da alçada da revol u ç i o . e m c a r t a ao ministro d o rein . T h o r a i t Arfit nio de V i l l a N o v a P o r t u g a l , e m 1818. o p r o j e c t o da r e v o l u ç ã o e r a a n t i g o em P e r n a m b u c o : e x p l o s ã o porém no dia 6 d e m a r ç o f o i i n t e m p : t i r a e otira d o a c a s o . P e l a s idéas revolucionaria» transmittida* cm 1H01 p . r F r a n c i s c o de P a u l a C a valcanti e L t s z F r a n c i s c o d e P a u l a , e de que houve denuncia, estes dois f o r a m presos, e depois soltos p . r falta d e prova», porque n o e x a m e dos papeis ( c o m o dessa ^ ^ ^ ^ ^ ^ d e v a s s a se s a b e ) • • • • • r t n a das cart*> f o i a l a f a d a peio Escrivão F c n s e e t , «me era premio recebeu q 11 a t r o c e ntos mil réis. (Continuo no fro* ximo n*mtro.) <1*> CMado por Ollsvlr* Lima vsa sua obra a t r a s r»f«-rlda. CID R r i s earta. prl ml tl va m«n t# [Hjt.llraiL* rtoi Kaf«ido* Historic*», do COrwco Krrnnn«!"« 1*1• hrlro <Rk> de Janeiro. Oarn!er. I»7C. II. IS) foi rtprrttasida (Mir M I. MaJosí.ri« BOXAPAITI c h a l o . #5T> nota. a 1*1*1 mi X X I I . da iroa liitroducçAo à l/Uforia «f«i r v r o U ç d s dr /'rr*«••*«<©, d.. 111?, do 4©«tor Munia Tavaisw. (I2> IKaa MartiA» : O» mui ri yrr,, y mankiir«. • o i , v k t t m a « da l'b«r<lad«' tuia doa» rrsoluç&'a enaaladas m 1710 — ISIT. i v n u m b u c o . T y p «W V «V I / B M • Kilva. l t M , IS. livro «»te que. iw> dl«-r dc O l l w l r a Lima. a o manual por exc-llencla Ao IVrnambuco resoloc'onarlo. S O C I E D A D E — DONA LAURINDA SANTOS LODO ENLACE MATARAZZO - C O E U I O USBOA NA RCSIDT.NCIA TARAZZO. KM 14 MKZ. DFÓTC FILHA A DO COFTONKL COM O ADVOCADO SAUDOSO RNTXK NO CENTRO: O K SR. KM ] 1 « s H^^^vfeslbJá m 1 r / I flÊÉy k IIÈ111Ék. w m K K te i 1 * ^ ~ a i >A 1 •K^^Sar^Jl 1 K A PIZARRO COELHO FÓKO K LISBOA. AO ALTO: SEN I I O R I N II AS • RODEADO DE BAIXO: CONVIDADOS. ,>/ MA- F.XMA. NOSSO VKKM-SE: CASAL SUA JOÃO DO SKNIIORAS PARENTES; DX D*. TRIIIVNO JOVKN NICOLÁO RKAI.ISOU-SK, CASAMKNTO RILOTOGUARILLAS NOIVA GOS O LISBOA, NESTAS SR. COPACABANA, IIKRCILIA COT.MIO RIL.LIO DO O NOIVO AMI* a por seus vinte e dois annos, preparado por seu c i t a d o d a l m a . Stello procarou o conforto desse novo amor que presentira • no encontro com a melancólica trigueira. Km pouco tempo, apôs continuadas permutas de olhares e acenos coe respondidos, elle se esgueirava até o portal da casinha para segredar chocantes banalidades de primeira entrevista. canseiras da moléstia que a prostrara invalida, disforme, encanecida, aos quarenta annos. Emquan. to Gisêla andava nos serviços, desentoando copla* ligeiras no seu desabafo de afortunada, Stello desfias a da memoria, sempre fecunda e prompta. enredos commoventes de novclla* ou divertidos chistes de almanach para desenfastiar a pobre d«xnte. Foi assim que a notou com maior presteza c comprehendeu que immacsiLa castidade se desprendia dessa creatura, cuja fl -rescencia cálida o trazia n a jm constante alvoroço de instinetos. O s olho» delta, sendo muito negro», scint »liavam como a« riquezas mineraes do IAJXO, c tinham a profundidade apprehensiva do impoodcravel: o rosto redondo. terminando num pequeno queixo carnudo, beliscado por ama fosseta, a o centro, era «kirna meiguice quasi infantil, duma serena expressão de creança scismadora, e de seu corpo, n i o pesado nem alto. se exhalava essa frajcrancia perturbante — aroma macio e m o m o . que ê um mixto «ic essencias da industria e de vigor de animalidade, peculiar i s mulheres virgens que se ataviam e amimam. A senhora Helena escutava-o com interesse, deslembrada de suas misérias; dc quando por quando chegava a sorrir, num esforço de lábios que m a i f se habituaram a queixumes, ma* q j a s i sempre, levada pelas peripécias dos romance«, se perdia em apprchcnsòcs resultantes da paridade com seus infortúnios. Immobil : sava-sc, a reflectir. Uma duvida paralisava-lhe, com demoras cabisbaixa*. o olhar turvado, a escadelccer. T J QVÍXIDO fJ4 F., afouto por arrebatado e bem succedido, indagou-lhc do seu nome. Ella sorriu, ennihecida; sua voz. secca de cmoçio, murmurou nervosa e rapida : Gisela. Desde esse dia a existencia de Stello a f f e z - s * a outro w n k x T e n d o mudado seu pouso para togar visinho á casa do Mestre, fácil lhe foi o cultivo desse namoro com que o acaso, compensadoramente. o mitigava das angustias soffrida*. E , a o recebei-o. o coração intacto de Gisela jubilosamente se abriu num esplendor de desejada rendição e confiado amor. Ella esperava esse a l ç * f m . que. em sua idade, as raparigas esperam; mas, na solidio e pobre/a do seu viver. o esperar c a n s a v a . . . K m f i m ! r / v chegou. Chegou inópino, em uma hora vesper de segredos transmittidos ao d o na magoa stagnada duma contemplação. E apenas elle lhe appareecu. a incerteza que amormaçava seus lindos olhos, o desanimo que enfermava a mocidade do seu semblante, se transformaram numa alegria buliçosa de festa anr.uociada. Entrira-Ihe um novo s a n g i e nas artérias. Suas forças expandiram-se nutm gracilidade requebrada e cantarolante. cscandecida* por atavismo* de mestiçagem que transpareciam na tinta forte da sua epiderme e no accentuado de seus traços. A g o r a , fjzera-se faceira, tinha caprichos de go*to rebuçados em figurinos de empréstimo, cuidados de elegancia ingênua na confecção p a c x n t c «le suas chilas claras e na laçaria alacrc da s i a ca%quilhice. Copiava das estampas «le revistas, cola b o r a n d o u i n W m com seu proprio talento as posiç6es d o tom e o s comprchendidov. adivinhados meneio* da moda; quando sorria, arregaçando os lábios, cerrava os dentinhos finos com uma feitiçaria irresistível; e quando de pê, a escutar o amado. entrara a usar os braços destendidos â frente do corpo, enclavinhando os «ledos na altura do ventre, de mo*lo a forçar sob os punhos as m i e s em horizontal, do que lhe resultava o entufo e x citante d o busto e i m quer que fosse de inteireza Imear de um jarro admiravcl. Ta ml »em. por sua parte, Stcllo prendera-se* Ibc «le»ejosamcntc. E como andasse vadio, por aguardar um mister concordante com suas aspiraç«>* socialistas, amiudara a frequencia â casa de <n*éla onde, quasi todo o correr das manhã*. grande tempo das tardes, ás vezes por noile dentro tê a hora do repouso, deixava-se ficar numa Iropicai moltcza de amor, sensualisado por esta intimidade com senhoras. t i o nova e enternecedora para c1lc. A vida se lhe desvendava num aspecto ittêdito; cra-lhe um goso. Esquecia o cigarrv> n.» lábio, adormecido o olhar numa abstracçio e entregasa o espirito aos d e v a n e i o s . . . Commummcntc accommodava-»c numa banqueta dc mucamba. em fôrma de M bojudo. Arrastara-a para junto da larga cadeira de verga em que a n u m i e dc Gtsêla, uma pesada. hydropka senhora Heíena, de lívida caraça empapuçada em fcandós grisalhos, gemia infclk-Uadcs. cerrando «le mstrntc a instante os olhos- bovinos e supç»lkes nas Stello julgava-a commovida, cmniudccia. O quebranto duma prelibaçio adctgaçava-lbe o corpo, preguiçava arrimando-se i parede, todo entregne ao sensualismo. E se comprazia em comparar Gisela, casta c pobrezinha, i ostensiva, rica, perjura Chrimildc. Certo que â sua inroccntc trigueira faltavam os requintes da outra. Gisela, apezar da sua garridice, era uma simples e meiga creatura, cuja bocca a mentira jamais tocára e. por isso. fendiaso naturalmente, «em o artificialismo da tafularia. como -jm f a v o delicioso em que a doçura se crystalisira no sereno brilho dos sorrisos. A graça r ternura resaltavam expontaneas d o seu ser, eram os encantos proprios do seu organismo, isentos da prcoccupaçio de triumphos mundanos. Assim, cila toda se harmonisava fundida numa obra completa d J natureza e. como compSetçio alheia i esmeros e<kscativos, tudo o q*je viesse delia seria sincero, puro. honesto, bastante para dignificar e compensar uma perturbada existencia de lulas e deseng a n o s . . . P o r que seria essa. sem duvida, a d o seu futuro. Unindo-se i meiguice e aos zelos det&a rapariga, socialmente sua egual, poderia contar com o apoio «le um espirito que o comprchendcria. com a rcsignaçio «kima alma desenvolvida na humildade e na provaçio. A OMtrú... O r a I . . . Para que desrespeitar a modéstia desta séria menina com a Jemb-ança da owtraf... daqueüa mundana, daquclU frívola, vaidosa. embonecada figura de exhibiçio ? . . . A senhora Helena, emergindo de suav mc«litaçfe*, ou para se libertar de pezares, reatava o fio do enredo interrompido. Stello acordava-se de seus pensamentos, retemperado pela comparativa. E com ura hausto de allivro, no goso da sua tranquillidade, retornava narrativa : * P o i s . . . C o m o eu ia dizendo, s»J<\nitJw... o Conde de Monte C h r i s t o . . . " A ' s v e i e s trazia o SimcAo. Jogavam o sélo. sob a tampada, na manchada mesa da sala q ie servia, conjuntamente, para os repastos c para as visitas. Si m e i o deliciava-os com habilidades de prestidigitador. c*cam<»teasa cartas, fazia passes farcista* cm algaravia hilariante. A jovialidade desse belga, duma cxpootanca c ruidosa travessura «lc menino, aquecia o bom hnmor adormentado neste fuliginoso tecto de doença irremediável e viscoso sentimentalismo <1c namoro. • Reccbiam-a'o amistosamente, e quando Stello, j á intimo da casa, assombrava as penhoras com a fantasia de uma ceia extravagante, uma alegre exia de bolicmia endinheirada, era o S i m e i o quem ia i s compras e cuidava dos refogados alardeand dotes culinários. Havia, e n t i o . uma pcqacnina contenda entre elle e Gisêla que, por seu vexame de insociabilidade indigena e com protestos vehementes, lhe n i o queria ceder seus direitos de dona de casa. Stello acudia, esquerdeado. alheio ás usanças européas d o companheiro, mas advogava-lhe a cativa; Gisêla cedia, motejando da celeuma, e a h>dropica Dona Helena, na sua velha poltnsna de verga, achavalhes graça, tampem sorria com o doloroso sorriso «Ja sua tristeza. Seus grande» olhos, á r d u o s de insomnia, engastados nos flácidos papos da carne cerosa. vag iravam da» latas de conservas para os copos espumarentos «!e cerveja, nuin arrastado vagar de penoso dever. cheios de admiraçio e gk>tonaria. Escapava-se-tlic ura suspiro do arfante seio, confessava-se tentada pelo cheiro das v i a n d a s . . . mas. temia aggravar seus mates se lhes sentisse o sabor... A h ! nunca conhecera delicias ! Para cila a vida sempre fora ardua e monotona. sobrecarregada dc trabalho e sera encantos. I>csde qvc abandonira sua província com o marido, que «>s paes lhe n i o queriam consentir, perdera a n o ç i o da abastança e do conforto. Esse marido, o seu querido Arthur S o j t o , conseguiu um k>gar de amanuense numa secretaria do F.stado e ahi se atolira. Desprotegido, paupérrimo, roido pela ttibcrculose, arrastou-a, coitado ! a uma vida de privações e canseiras. Habitaram casebres em bairros miseráveis. Domingos e feriados, n i o se lhes aívoravam melhores' que os dias communs. A* noite, invariavelmente, o Arthur sentava-*» junto da mesa, desta mesma onde fumegavam as guloseimas de agora, vergava-se tossindo, sobre um album postal, manuseava-o frouxamente, absorvido por sua mania, depois desarrumava e arrumava a caixinha dos sellos ccJ leccionados e. por fim, posto lume ao charuto barato, agarrava-se ao j o g o das c a n a s . A s s i m elle passava os seróes. a puxar a bisca quando os «lois estavam sós, ou a se vangloriar da estratégia de seus bólos furados, quando o s visitava o tio Praxedes, o único parente que contavam na cidade. O gênio irascivel de Arthur, um exaggeradu catonismo que o fazia maldizente e hostil & su» pobreza envergonhada, n i o lhe consentiam convivências. D e raro em raro apparevia-llie ura collega. Felizmente, para os entreter tinham Gisêla. nascida no primeiro anno do casamento C o m o prodiscto de seus amores contrariados e por ser menina, criaram-n'a muito chegada aos regaços, enfezaram-n'a. Vciu um tempo, porém, cm que os aguaceiros do inverno foram longos, a terra resfriou, empapaçada e Arthur morreu. Pouco depois o tio Praxedes também morria, repentinamente, numa alegre m a n h l de domingo. Gisêla tinha dez annos. Fraca e pequenina entrou a coadjuvar a m i e . ora nos arranjos domestico«, ora nas "costuras do A r s e n a l " . Mas. a o contrario d o que a senhora Helena temia, seu organismo enrijara na adversidade, pouco a pouco ganhara forças. — Graças a D e u s ! resmoneava a viuva, p.-i* que no espaço de alguns mezes, entrou a se perceber peor. a se e n n e r v a r ; todo set» corpo infiltrado pela anemia, cahiu numa prostraçio, a inchar, a se fazer balofo. E augmenta rara as fadigas j»ara a desventurada m e n i n a . . . Pobre delia Î Sahira de uma infancia entre farrapos e beijos, afagada com ternura e vestida com retalhos; a puerícia se lhe escapara inaperccbida. falha «le brincos e folguedos, pesada «le encargos a mou rejar d'alva ao silenciar da noite, e agora achavase nesta triste adolescência dc trabalhos, levada na corrente d o acaso, sem amparo, só confiada na s a j d c do seu corpo e na presteza de m s agulha«, com as quaes ganhava para os remédios de ma rale e para os pannos de seus proprios' vestidos. Que poderia esperar nesta m i s é r i a ? . . . Não sabia. X o cmtanto. confiava sempre, linha a cretsça fervorosa numa protecçio divina. N i o , n i o era possível, que o s <lesgraçad«>s c os' fracos vivessem esquecidos de Deus. Um d i a . . . A i ! cada infeliz, que é resignado e temente a o Senhor, tem ura dia de pax florida... Esperaria... Quando Stello penetrou a sua morada, f i a n do o amor de lie se desvendou, com a honestidade de saas* intenções, Gisêla sentiu-se reanimar, sua alma alvoroton-se numa felicidade que lhe trazia tagrimss. F. correu ao oratorio, supersticiosa, mal contendo o tremor dos dedos no accetsder a lamparina i Nossa Senhora. A ma raie. que a compreSendera, fixou-a tranquilla, pequenina imagem de cedro. «lencgri«la e «era esplendor, entre olcographia* ru«Ws dc santos'. U m amargor de descrença rechupou-lhe os lábios túmidos, bamboleou a cabeça : — N i o te apresses, minha f i l h a . . . Q aem sabe os desgostos que »>os esperam ? . . . Gisêla n i o respondeu. A s palavras de Dona He-ena revoaram por sua alma, aat>Mc. como afflictivas pancadas numa porta que se fecha sob a mudez d e u m presentimento. Estremeceu, assustada- A fé. porém, clareou de n o v a O s joelhos da moça dobraram-se de vagar, depôs* suas mãos se uniram em suppüca e os olhos lh< ficaram fitos no rostinho illuminado de Nos>a Senhora, qoasi descolorido, mas todo resplandecendo â chatnma da lamparina n u m fulgor sobrenatural. E logo o cicio das preces fervilhou aos pés da imagem, encheu aquclle recanto da alcova de um sasjwrro mysteriox» e macio de confissiona#k>. A luz m u i t o vermelha, a que o busto de Gisela se opçninha, recahia sobre a cavidade alta do nicho, e, do s e i fundo soturno, dentre rasgões negros, de sombras, os rosco« crus das oleographias brilhavam como escoriaçóc!» de u m corpo ao clarão de fogaréos de e x o r c i s m o . . . A constanria e seriedade <!e a Ste!lo v e r a m serenar as apprehensôes da senhora Helena. N ã o duvidava mais que elle amasse Gisela, mas temia que esse amor lhe não bastasse para farel-o esposar sua filha. Stello parecia-lhe um moço de grandes aspirações, ambicionando uma brilhante collocação social e, de tanto, concluia que a mulher por elle desejada não poderia ser esta obscura e p o b c r a p a r i g a . . . Mas se amava Gisela, como demonstrava. se a espoya que lhe convinha era outra, que f i t u r o teria sua desventurada f i l h a ? . . . Nestes tormentos, que a senhora Helena recalcava em seus recessos para não mel ndrar Gisela. corriam seu* dias mais desalentados, mais acabrunhadora lhe pesava a nso'estia. L"ma n o i t e . . . Baixara u m a abençoada paz de descanso. Peio encaixe estreito da janclla percebia-se o eéo sedoso, de um vago. reminiscente, gasto azul de gala extineta, esmorecendo para os declives do horizonte a que os angulo» negros de t a i x o s tectos, em renque, se antepunham com recortes duros. N o resvalo d o firmamento, lã — bai- PESCADORES — xo. ao sul. j m a grande cMrella palpitava, e tão viva e irrequieta, que se diria era insecto alfinetado a bater azas de diamantes na ancia de se liv r a r . . . E nesta bemdkta paz de repcwso tudo convergia, espiritualmente, para o disco largo da lua cheia, a pino e tremulo, dessorando efíluvios. Calhado* retorcidos, varando muros de quintalejos, tinham paralisações contemplativas. N u m a lareira próxima alguém cantava. O silencio de em t o m o estremec a semibilisado. Alg j e m c a r i a v a . . . N a sonoridade feminina dessa voz quente e clara, ondulando em espiral mansa e gemente, extravasava-se a doçura queixosa de u m a alma a que o violão, acompanhando, rythmava com soluços graves. A o embalo da canção e sob o magnetismo enebriante do luar a cabeça de Giséla pendeu para o b o m b o de Stello, suas mãos, mais se uniram, e ambos assim juntos, ambos sentados lado a lado, escutavam, n u m enlevo, os ritornello» languidos da serenata, desprendidos d o mundo, alma« noivando, subindo lenias, subindo enlaçadas n u m atmejo. os degrãos de névoas da escada luminosa dos s o n h o s . . . # O ar d : a p h a n o saturava-se dessa voz humana. que o ia penetrando de u m anceio desejoso arrancado aos é»tos de uma entranha mestiça, talv e z . . . K m momentos, quando a voz se perdia nos extremos delirantes, a resonancia do violão repercutia como o latejar de veias ao esforço de cm g r i t o . . . K uma incerteza, que fazia as raras estrella» crepitarem doloridas, í c a v a tremendo nos espaço», envolvendo seres e cousas na me »ma indefinidade e na me«ma argu«tia. E outra vez a voz rogava e implorava : KJIa s«V quer : a amar e só queria A m o r ! . . . IX»na Helena, d o seu revo-to de serga p r e f i ra os olhos nos namorados. U m a idéa, porém. ACUA - r o m r nr. rumo tarso. I»A Q U A L IOI atttlou-a subitamente, porque levantou as mãos em attitude de prece, e tão soleinne c estranha que Os* dois empalideceram surpresos. Então, no silencio da noite, cobrindo a deliquescencia d o canto, foi a sua voz rouca que ve alteou, num tremor impressionante, de invocação. — Maria S a n t í s s i m a . . . ó mãe c esperança isosva ! . . . que w os veja unidos sem pejo para minha m o r t e . . . N a lassa pallidez de suas faces lagrimas rolaramFechara as palpebras como a contel-as ou recolhida aos seus pensamentos, Stello correu a tomar-lhe a mão. Gisela também. ^ r e t a l i a d a , sacudia-lhe o braço : — M a m ã e ! . . . M a m ã e ! . . . que s e n t e ? . . . A senhora HcVna reabriu os o l h o s trespassou sua filha com a agudeza escapellante de uma perscrutação e lentamente volveu-se para Stello, parou sobre elle a afflicção m u d a , interrogativa de suas pupilla», e como lhe Ouvisse uma proraes*i de respeito e lealdade, sorriu com a a m a r g j r a de «empee, sorriu dolorosamente e, pausada, arfante. vencida, m u r m u r o u para os seccgar : — Foi «ima i d é a . . . passou. A Virgem Santíssima é misericordiosa. F., na lareira próxima, a voz voltava a gemer, rythmada pelo soluço cavo do violão. A noite dilatara-se mais silente e profunda, a grande esteeila azul. j ã se aquietãra, só, no repouso meditativo da natureza, sobrelcvas^-se o canto soffrego desse amor. e cresca nos espoçov, desdobrava-se n u m a ondulação mórbida, desfazia-se em suspiros, diluiase no luar e como o luar ficava no céo. gottejando saudades que pareciam estallar surdamente na Terra, u m a por u m a , em cada som gemente dos bor<Wes dedilhado»'. TIKAI».\ U M A GOSZAGA PUOVA ÚNICA. DUQUE « » I PORTÃO COLONIAL, GUARDADO NO JARDIM BOTÂNICO IX> R I O DP. JANKIRO TX M J JL da CFTIYICA e q u a s i sempre o d i o s a . . . Foi. no emtanlo. com g r a n d e prazer que acccitci a h o n r o v a i n c u m b ê n c i a d c Cfcrever a l g u m a s c a r t a s p a r a os M t O f C S 1 Ilustração Brasileiro, pensando poder d e u l f o r m a ser u t i l a o m e u c a r o B r a z i l c ao» c o m p a t r i o t a s distantes, que t a n t o se v ã o intere s s a n d o das c o u s a s de a r t e de a l é m - m a r . C r e i o t a m b é m será g r a t o a m u i t o s ter not i c i a . de vez e m q u a n d o , d o q u e de b e l l o faz e m b r a z i l e i r o s . á * vezes esquecidos e m paize» e s t r a n g e i r o s , conhecer-lhes o n o m e . as suas t c n d c n c i a s , lutas e victoriasC o m tal i n t e n t o , pois. l o n g e d e pretenderm e u m a r b i t r o e m c s t h c t i c a . t r a n s m i t t i r c i impressões v a r i a d a s de m a n i f e s t a ç õ e s diversa« de a r t e . t i o c a r a c t e r i s t i c a m e n t e v a r i a s , n u m a époc a e m q u e se a g i t a m e o r r e n t e s e o p i n i õ e s d i ^ p a r a t a d a m e n t e oppostas. V e n e z a , t i o m a rty risada n a tumultuosa noite q u e e n v o l v e u de p r o f u n d a tristeza t o d o o m u n d o , c i d a d e de p a s s a d o o p u l e n t o e glorioso. a p e z a r d a p r o f a n a ç ã o d o t e m p o c da psetida civilisação moderna, nos transmitte um que de i n e x p r i m í v e l q u e n o s satura e faz s o n h a r , v ê . c o m o a n t e s d a g u e r r a , o s seus h o t é i s e praças. " c a l l e s " e c a r n e s , cheios d e v i d a . d e luz e colorido. n h o d e d e c o r a d o r que t a n t o se c n n o b r c c c u e f i r m o u IK> qtie de b e l l o v i u e a s s i m i l o u , a n n o s n t r a z , d u r a n t e a sua estadia n a C ô r t e de S i ã o . F o i pelo a r t i s t a d i v i d i d a em tre* partes, s e n d o q u e a m a i s interessante é a i n f e r i o r ; insjwrando-se em m o t i v o s t i r a d o s d o e s c a r a b c u . symbolo de belleza e t a l i s m a n de saúde, á g u i z a de tapetes pendentes, i l l u s t r o u f i n a m e n t e o artista a lenda o r i e n t a l d o s (»assaros q u e b i c a m a u r a pintada. N o grande s a l i o central, patrioãjcamcntc d e c o r a d o pelo m o m o C h i n i c o m a glorificaç ã o das a r m a s i t a l i a n a s n a pasmada g u e r r a , existe u m a a m o s t r a i n d i v i d u a l d e H i n i o Nomellini. Hste a r t i s t a , h o j e em v o g a , si b e m q u e c o m n i u i t o p o u c o desenho, p ô d e a g r a d a r , pela sua n o t a c o l o r i Ma a r r o j a d a e toda pessoal. B e l t r a m Masses. q u e faz época e m M i l i o . e x p õ e n a sua sala u m a m a n e i r a p r ó p r i a q u e . d e v i d o a o se repetir e x a g g c r a d a m c n t e . e n f a d a e c h e g a q u a « i a destruir o que de interessante existe nos seus q u a d r o s . • • C o n t e m p l a n d o as estrcllas** e " J u i z o d e Paris" sáo notado* entre o que dc melhor a p r e s e n t a a c t u a l m e n t e esse a r t i s t a . K x i s t c m . nas t r i n t a e t a n t a s salas desse pavilhão. muitas manifestações synthetisantc* q u ç e m c o m p l e x o n ã o at t r a e m a a t t e n ç ã o , m a s o u t r a s v e r d a d e i r a m e n t e o r i g i n a e s de technica e de idéa. c o m o o s t r a b a l h o s d e B i a n c o Pier e t t o : 4 4 A m o d e r n a B a b y l o n i a " synthetisa quasi a época m o d e r n a da p r e p o t e n c i a d o o u r o . N ã o é m a i s que u m e n o r m e esqueleto de f e r r o , t o d o v e r m e l h o , de u m a m a s t o d o n t i c a con* t r u c ç ã o n o r t e - a m e r i c a n a , v e n d o se d o a l t o u m a fila i n t é r m i n a de vehiculos e p o v o q u e se perde na a z a f a m a q u o t i d i a n a de u m a d a s p r i n c i p a c * artérias de N e w York. D o m e s m o artista é " A s vietimas d o o u r o " i g u a l m e n t e p r o f u n d o dc idéa e suggestivo na sus e x e c u ç ã o . B o c c h i . eoni os seus e f f e i t o s a o a r l i v r e , nos m o s t r a a stia p a l h e t a j u s t a e s y m p a t h i c a . cheia d e l u z e c o l o r i d o . U l v s s c * C a p u t o , n a m e s m a sala. n o s senta u m a bella f i g u r a toda vestida d c bem pintada e desenhada. S á o de n o t a r , p r i n c i p a l m e n t e , c o m o z a g i s t a s : l . o y d S l e w e l y n — de l : l o r e n ç a . eia r o — <le N á p o l e s . A u g u s t o C a r u t t i . M o r e t t i . F o g g i a e outros. Kmbora acatada a estação balnearia, que durante o verão attrac a mais variada colônia " t o u r i s t e " . nota-sc um g r a n d e m o v i m e n t o desusado. que. m i o g r a d o o s d i a s j á e m m ó r parte c i n z e n t o s c f r i o s , d á u m e a r a c t e r m a i s interessante á " R e g i n a Maris". , E ' que. depois de seis a n n o s d e intervallo. c o r r e o u l t i m o m e z da Kx posição Internac i o n a l de A r t e . univers a l m e n t e c o n h e c i d a por BicnnaU. N o bello t a r q u e sit u a d o na ilhota de S a n t a Klctta. a p e n a s desembarcados do vap o r z i n h o q u e faz t o d o o percurso d a cidade pelo C a n a l Grande, vêem-se. a t r a vez de magnificas alamedas, os v á r i o s p a v i l h õ e s eonstruidos e m c a r a c t e r e dispostos c o m gosto. Fazendo fundo ao p a r q u e , está o p a v i l h ã o p r i n c i p a l , d e cstylo venc zi a n o modernisado. que. contrariamente an* ivalacio« a n t i g o s da velha cidade. c<urecido% e p a t i n a d o s pelo t e m p o , ostenta utn c o n j u n t o d c c ó r e s c l a r a s c alegres. A sua bel la escadaria. o seu v e s t í b u l o eleg a n t e e v a s t o , i l ã o ingresso á sala c h a m a d a da 44Cupula", onde. com m a g n i f i c a d e c o r a ç ã o de e s t y l o quasi i n t e i r a m e n te o r i e n t a l . G a l i l e u Chi.n i d á u m a n o t a b e m característica d o «eu pu- Bff.ruAM MASSES — 44jVito nr. rA«is*\ apreazul. pai("avNoci, g o v e r n o . A um paiz n o v o . que começa agora a sei d e v i d a m e n t e c o n h e c i d o e f a l a d o no estrangeiro. não devem desinteressar meios t i o justo* e n o b r e s d e s e r e v e l a r c i m p o r n o c a m p o Intellcctual e artístico universal. • • • S a h i n d o do P a v i l h ã o principal. e m visita a o pequeno P a v i l h ã o d a l l o l l a n d a . q u e lhe está perto. n o t a m o s : V a n der V a a y . c o m um interessante " e s t u d o dc nú". Zilckcn Philip com M U l t i m a c u p a " c Jtirrcs J. H . com dois bcllos e s b o ç o s a c a r v ã o e pastel. N o P a v i l h ã o da Bélg i c a , o r n a m e n t a d o c o m f i n o g o s t o , n o t a - s e na >ala p r i n c i p a l , o t r a b a l h o e m b r o n z e d e J o s é B a u d r e n g h i e n ; e utn o r i g i n a l c o n j u n t o d e q u a tro figuras masculas em tamanho natural, carl e g a n d o sobre o s hombros, nobre e solcmnem e n t e . tim c a d a v e r h i r t o s e m i - a m o r i a l h a d o Entre os pintores belgas : J c f f e r y s M a r e e i , O p s o m c r I s i d o r e . R o d o l p h c S t r c b c l l e s&o interessantes. O l e f f i A u g u s t , c o m " A g o s t o " , j á de propriedade do Museti Real de Bellas A r t e s d e B n i x e l l a s . " R e t r a t o de minha m i e " e outros. mostra-se um forte temperamento dc artista. N o P a v i l h i o d a F r a n ç a , a l é m d a e x p o s i ç ã o individual de P a u l C e z a n n e e alguns trabalhos a claro-escuro. pouco se nota dc característico. O s E s t a d o s U n i d o s t a m b é m , no seu bello P a v i l h i o , bem pouca c o u s a interessante cxpócm. A Polonia, pelo contrario, imprime um c a r a c t e r f o r t e c o m o limitado do n u m e r o de artistas que c o n c o r r e m desta v e z e m V e n e za : / ' I n v e r n o nos C a r p a t o s " . de Jarocki W l a dyslaw, impressiona logo a o entrar, pela sua b ê l l a luz e v i v a c i d a d e d e c o l o r i d o . 44Ena v ô o " , de Ansel- AXTONIO S I A X C I N I — " A L T O IRRTAYO". Olefíi soen, e Albert nome* Baert- nso B n c c i . é u m i n t e r e s sante trabalho de c a r a c t e r completamente novo. 4 4 A o ar l i v r e " , d e O s c a r B r a n d a , simples e colorido; " F e r a s " , de S y l v i o Bicchi. forte dc l^ychoJogia e desenho: ••Primeiros passos", dc C a s t e g n a r o . de sentimento gentil, s ã o c o m o tantos outros notados. de reputação já firnuda. E n t r e as c s c u l p t u r a s : um trabalho de C a notiica, f o r t e artista v e i u z i a n o . a " D a n s a r i na**, d e A m i et o C a t a l d i , o s g r a c i o s o s b r o n z e s d c X i c o t a d* A n ti n o , u m C h r i s t o e m m a d e i r a , dc C o r n é l i o P a l m e r i n i . . . G u i l h e r m e C i a r d i . B e t o n i . G í o l i . Scoj>ctta e Irolti s i o n o m e s j á b e m c o n h e c i d o s n o m u n d o a r t í s t i c o , pela sua c a r a c t e r í s t i c a personalidade. Mancini, na sua sala. n o s dá u m a j u s t a i m p r e s s ã o d o seu forte colorido. O seu auto-retrato. h o j e pertencente á G a l l e r i a d c g l i U f f i z z í , dc F l o r e n z a , lá « t á c o m p l e tando a sua mostra pessoal. E" triste, porem, constatar que nem siquer u m s ó a r t i s t a b r a z i l e i r o f i g u r e oste a n n o e m V e n e z a ; disso deveria se interessar o p r o p r i o M c h o f í c r Josef, com o s seus i ! enormes cartões para os vitraes da C a t h c d r a l de F r i b u r g o , na S u í s s a . d á - n o s u m a b e l l a n o t a d e c o lorido e b o m d e s e n h o , tudo c o m p o s t o c o m talento e fino gosto V a r i a s boas esculpturas c interessantes aguas-fortes. P o r ultimo, afinal, o P a v i l h ã o Russo. onde. de c a r a c t e r nacional, i w x a - s c «Emente a p o u c a o r n a m e n t a ç ã o das parede*. Pouquíssimos trabalhos que fallem da Rússia; talvez o único a recordal-a no momento actual é Archipenko. disparatadíssimo. V. LOPES X o mestno pavilhão existe uma mostra nacional s u U s a q u e . n a g r a n de p r o f u s i o de t r a b a • lhos. t e m t a m b é m a l g u ma cousa de interessante. N o t a m o s a s s i m : E d u a r d o V a l l e t . c o m o seu • • M a n h ã de festa", ja pertencente á G a l e r i a de A r t e de Z u r i c h e F e r nando Hodler, que n a sua mostra individual, nos revela o evoluir de sua t e c h n i c a . a l i á s t»em v a riada. IXevte a r t i M a . fallcc i d o e m 1918. é d e isol a r p r i n c i p a l m e n t e o seu " R a c h a d o r de lenha", quadro original, j á ant e r i o r m e n t e e x p o s t o etn Florenza. " D e claro e escuro", g e n e r o q u e s e t o r n a dia a dia m a i s apreciado, e x i s t e m u i t a c o u s a intere s s a i ) te. principalmente n a s a l a d o s a r t i s t a s heigas. em q u e se n o t a : H r 11 y c k c r J u l e s , c o m a g u a s - f o r t e * de g r a n d e i m a g i n a ç ã o ; August CASTCCNARO FKI.ICC — "RTLMCFBOS PASSO«" DE LEÃO. > coxrciMr SK. COM r m o os TKUXBAMMAS UCOOONAKS BO SOLD A t o XOTKIAIAM, HONRAS MIUTAIM, v u i ATO C L A U D I O « IO KM m N A M I i m ^'t «í RTAUSOUO MKUO, ALISTOU XAS t o 1XCBCVT0 A M MIC ANO, QUAXBO O f A I I EX- NASC:- riU.IB.SS CNTBOU KO COXPUCTO MUX DIAL, IC Q U I P1RIRU A VIDA NO CUVPBIMCNTO IO DCVI*. A • ABLINCTON CTMKTMtV « r m MOVI A TKVK LOCAS NO ONM( JAZKM OS COSfOS M H i •«'.»* DAS CU KM A S AMfBH ANAS. COMPABÍCKNDO O IWLUXAWt MAZIUUO, RKIVKsKNTAXTt PUNCCIONARIOS KO t O MI MSTW» DA C l t M A . SCCKXTAISO Df. K ST A DO, O ALTOS PATKXTCS DO KXPBCITO. O CHIAS- XAroa A. MC A U N C A I U U SIBCXTC KPtTACIO PVsSOA UMA t Mr.NSAiJCM DO r u - O SB. BAKKB, MINISTRO DA «.UKRBA. PRONUNCIOU W A N T » : Dl SC UB SO. SORRI! O ATAÚDE »OB A M COSUX"ADAS WVI BSAS CUB«"» AS, S*NIO UMA DO PBCSIDKNTT WILSON. COM PIOBKS COLHIDAS NO J AB DC M IO PALACIO I O CJtStIXO. UM JUOCKBOIC CATMOLMO K l ' A ULTIMA ABSOLVIÇÃO. AS BANBClRAS IO RRAZIL t DOS KSTAIOS UNIDO* COBRIAM O CAIXÃO. € 4.BUPO Tl RABO NA RKSlDCNClA DO CONSUL DO BBAZIL I M BKBI.IM, SB. JOSÉ KAIRINO. OCX Ahl SO DA ÍEO.PÇÂO QVt AQUF.LU NOSSO RÏPRK SENTANT*. MCU A COLON IA RRAZIUIBA ALI RESIDCXTC. NO DIA D« ANNO BOM. EN TB* OUTRAS PESSOAS. NA MAIOMA MIMCOS, ** ACHAM KM KSTUDGS DT KSPKCIALISAÇÂO NS ALLCMANIIA, NOTAM-SK, XA PHOTOGRAPHIA, AO CKNTBÛ. SK NT ADAS. DA KSQUERDA PARA A DIRUTA. AS *«NHOBAS SI UVA MUNIZ D»: ARA«'.ÂO. GUlRRA-DUVAt, J. PA M l NO C M A X I M I M A N O DE PICUKIBKZO. DC Hfc, Z TA MM M AO CKNTBO. O NOSSO MINISTRO KM RKRLIM, W CUCRRA-DUVAL, TKNDO Á SUA MR KITA O DB. MUNlZ DT ARACÂO, COX SIL H URO BA LECAÇÃO. K DB. DAVID SANSON. O CO M l KC IDO ESFKCtAUSTA RESIDI NTK NO RIO. C. k ESQUODA, O CONSUL J. PARRINO, O VICKi ON »UI. BIRXCAUM E O M MAXIMINIANO Df TICUriRROc SfCPfTARIO BC I IT-AÇÂO. SOBBK A ALMOFADA, A MEXIXA MABIA ELISA KABRINO, IOSAN0O SJRIAMKVTE PACA A OCJLITISA SO PIIOTOCRAI IIOL COM OS **US RISONHOS NOSK MKZLS M. IDA ML • P * • ASPtXTOS É I m l«Ü CADINKTi: KC TKABALIIO C S A I A • • H D H H i K VISITAS P\ SIOSADA W. \r a s o s I Tenha lua alma nos meus braços... Como a sombra que cáe da Iam fada mor /; M K « I G O OCTÁVIO r i L H O . DT.STA NOSSO v O M P A X H K I t O Xa penumbra li Chopin adormece vive ainda a.wiwi de seda <m um canto da sala; UM CORPO de mulher sobre ellas recostado... lim um raso uma rosa. a morrer que lhe fala Xa saudade feliz do momento passado... e pele IX Sobre um canto de mesa. enlre litros dispersos. Uma caveira ri suas mayuas sombrias! /: tu. Poeta! a sonhar e modular teus versos Xa tristeza ay ourai das orbitas vasias! Sentado ao caes. sosinho. a meditar Xum barco errante. ou numa caravella. Sinto toda a tristeza deste mar. Xa emoção branca de uma li ml a vela! IV X meia sombra fria que no templo e&oaça. oryam cuja voz f immensamente triste. conta aquella historia endeosada de f/raça. uma vida melhor que em outra parte existe.. Fecho os olhos e sonho. enamorado Desta minha saudade dolorosa. Como se eu fosse um vaso abandonado Que ainda soffresse a ausência de uma V rosa... XI Caminhas para mim como um cysne num la y o.., .'Inceiam tuas mãos por alcançar minh'alma. li tu trazes no olhar, o profundo e o vayo M y st crio que em meu corpo eternamente psalma. lago,., li' com movente esta gravura an ti f/a: Cheia de sol se alonyû a linda estrada li no primeiro plano, um velho caminheiro, Sentado á sombra amiya De um velho salgueiro. Descansa uma alma errante e falu/ada... V I O N o c t u r n o morreu como a folha no Outono... Como a voz que nos diz uma phrase e se cala, LIMOS abandono, sala. fíemdita sejas lú no meu amor! licmdito seja o teu olhar dolente. Que acaricia minha velha dor E o meu souho adormece suavemente... III para mim como um cysne num em silencio em sombra VIII /IImofadas Caminhas COS Evoco ás vezes a vida Que ainda me falta tiver. Talvez seja uma subida, Talvez tenha que'descer... II Xa UM Xos De ALTC« VII rente... Minhas horas eu doeemente... /; «"í/ci emoção que habita dentro em mim. I'em toda da lua alma antiya e leve, Como a sombra que eáe da lambada morrente... rK TVABALNO t r.sciXA. F. ha nos olhos tristes do Saudades do que :-iu pelo velhinho. caminho... ute* SÃO r n IXttn Pedro I da raça diqurll<^ c a vallciros e r r a n t e s immortalisados pelo» versos br«?jeiros de Palissot. repetidos pela mocidade espirituosa que frequentava a» academia» francesas n o século X V I I I : í>'illustres fous. appeUs Chevalier». Couraient le mvndc ovee ses ècuyers. F.t se battaient p arfais 4 taute outrance; n i o . elle era i m temperamento impulsivo. e. j a mais, pensava nas consequências das suas deliberações e avisos, nos resultados dos seus amúo* c caprichos, cogitando, porém, de ver-sc obedecido. A nossa situação politica náo comportava medidas estremadas, nem soluções c x c c p ò o n a e s ; e a opiniâo publica, guiada, então. por um grupo de exaltados. começava a repudiar a o imperador D o m P e d r o I. que se havia d e i x a d o seduzir pelos peores elementos da colonia lusitana, a f i m de melhor rcalisar os seus planos, que garantissem a estabilidade d o throeo da Mia filha D. Maria da Gloria. " H a j i bastante t e m j » . escrevia Kvaristo da V e i g a , na sua Aurora Fluminense, q r e os jorn a e t ministeriaes. ora com artigos e noticias relativas a Portugal e aos emigrados portuguezes na Inglaterra procuram preparar a opinião para vermos sem repugnancia o Brazil envolvido na qiKMtão d a herança d o throno portuguez. tomando um caracter activo nesta luta e compromettendo nelU os seus recursos c a sua g l o r i a . " K ta es emigrados, acabrunhados pelas grandes dciillusões que experimentavam em P o r t c g a l e em l<ondres. onde lhes não era licito alimentar a bastarda esperança de amesquinhar os n a c i o n a e s embarcavam para o B r a z i l . . . e a u f e r i a m , logo. enormes vantagens, preterindo aquelles que haviam. e f f i c a r m c n t c . cooperado para o triumpho decisivo da nossa emancipação politica. Eram taes as artimanhas e ardis que empreg a v a m elle* nos corredores dos ministérios, nas antc-camara* d o Paço Imperial, nos gabinetes dos graúdos, que logravam ver realisados o s seus de s e j o t ; e aquella protecção, dispensada a uma casta de aventureiros políticos. composta de verdadeiros fallidos moraes, irritava bastante os ânimos e concorreu. inquestionavelmente, para constituir a atmosphera de antipathia que acompanhava os gestos e o s passos d o arrebatado imperador. Concedeu-lhes o Governo o privilegio das loterias. e os taes emigrados, cônscios da sua importância. annunciavam. na imprensa, o seu negocio e p r o c u r a v a m sugar do incauto os raros vinténs de e c o n o m i a : eram o s taes bilhetes negociados na casa d o thesourciro, João Baptista Lopes Gonçalves, rua <fc»s Pescadores 51. d o escrivão da mesma. Joaquim Antonio Pereira, na mesma rua. n. 30. no escriptorio de José Antonio de Mattos, rua da Candclaria 39. canto da rua de S ã o Pedro. M a i s tarde, a f f i r m a v a o preclaro Bernardo Pereira de Vasooneellos. da tribuna da C a m a r a dos Deputados, que José A n t o n i o da Silva Maia, então ministro d o Império, não seria reeleito pela provincia de Minas Geraes. Acceitou o imperador, que nunca tremeu dos esgares e ameaças dos seus adversarios. o cartel de desafio d o notável estadista. e. na manhã de JO de Dezembro de I8JO, acompanhado da imperatriz, do dito Silva Maia e outros amigos, rumou para Minas Geraes, o altivo e heroico pedaço d o Brazil. onde se desenvolveu a idéa da nossa independencia politica. Recebido com aquella i n d i f f e r e n ç a que. geralmente. é o preludio d a s grandes agitações populares. das reivindicações dos direitos conculcados pelo despotismo. D c m Pedro I, ao envez de conduzir-se c o m a moderação e a cautela necessarias â segurança d o seu throno e a o bem-estar dos bras i l e i r o s deixou-se. mais uma vez. orientar pelo seu caracter autoritario e violento e publicou uma proclamação, que só serviu para augmentar a exacertttção dos mineiros. O assassinato d o jornalista Libero H a i a ró e a protecção dispensada aos que o haviam commettido concorreram, bastante, para irritar o s mineiros, que receberam o imperad o r c o m dobre* de finados, derrotando o seu ministro Silva Maia. não obstante os meios de que se serviu o imperador para eviiar aquelle desastre politico. ram, e n t i o , com aquella altivez qtie embaraça o s áulicos e os pcsilanimes, distineções honorificas. Eis porque ha eseriptores que l f f i r m a m que a idéa da aUlicação foi uma consequência da *ua viagem a Minas G e r a e s : e e*sa versão, que adquiriu f ó r o s de verdade, é perfeitamente acceitave!. em se analysando o feitio moral daquelle princip?. de c u j a educação se descuidara, completamente. D o m João V I e que se desenvolvera num meio em que prevaleciam o absolutismo, o s enredos políticos, as tricas amorosas, a h v e i j a interesseira, o s caprichos doentios da rainha Carlota Joaquina e a bonhomia cxagjjerada d o rei D o m João V I . Acostumado a não admittir objecções i s suas decisões e poswaidor de uma grande m t c l l i g e n c h . infelizmente mal cultivada. Do«n P e d r o comprchendeu a instabilidade da sua situação n o Brazil e qisz poupar-se a uma deposição, que. tílvez. ensanguentasse o nosso a m a d o paiz e enchesse P o r tugal de f a r t o s proventos e alegrias. Deliberaram, entio, o» portuguezes, que. a c i n tosamente. o f f e n d i a m o s nacionaes, promovendo g r a v e s distúrbios nas ruas da cidade e nas immediações do bairro de S ã > Christovão. recebei-o com luminarias. foguetes, acclamações estrepitosa«, <!e modo a compensar o m i o êxito das suas jor nadas em Minas Geraes .Aperceberam-se o s brasileiros dos perigos que ameaçavam destruir o Sete de Setembro de 1822, e reuniram-se, cheios de enthusiasmo sadio, para oppor-sc a o prestigio dos lusitanos, que pretendiam canaliiar para os c o f r e s d o erário portuguez o s nossos créditos, sujeitando-nos a humilhações e v e x a m e s . A noite das garra fadas (12 para i j de Março de iHji > serviu para demonstrar a exaccrbaçi-"» dos brazileiros. o s quacs não desertaram dos postos de responsabilidade, reagindo, antes, com aquella coragem indómita, contra os excessos c ataques dos portugueses exaltados. Crescera o desespero dos brazileiros, mormente depois «la aggressáo t o f f rida pelo grande j o r nalista Evaristo da Veiga, c u j a casa fora apedrejada por uin g r u p o de slcsclas*ificados, na noite de 14 de M a r ç o de 18JI; chegara. então, o momento opportuno de a g i r : c. assim, a?gunt deputados c o senador Campos Vergueiro reuniram-se na residencia do deputado mineiro padre José Custodio Dias. que era situada á rua da Guda. e decidiram endereçar um manifesto a o imperador acerca das graves occrrrencias havidas no Brazil. Redigiu-a Evaristo da Veiga, e mereceu cila as assignaturas d o dito senador Vergueiro e de J J deputados; recebeu-a o imperador das mãos d o seu ministro do império, no dia 17 de M a r ç o de l | | | . tanga e enérgica era aquella mensagem, a qual é um «los mais eloquentes attestados do civismo brazileiro, servindo. outrosim. para recordar ã mocidade de h o j e o patriotismo e a firmeza das convicções dos brazileiros limpos, que combateram a oppVcssão e evitaram o desmembramento da nossa nacionalidade. * O s brazileiros tão cruelmente o f f e n d i d o s . , , e que se ameaçam ainda c o m prisões parciacs e injustas, nutrem c m seu peito a indignação mais bem fundada e mais profunda, não sendo possivel calcular até onde cheirarão os sers resultados, se acaso o governo não cohibir desde j ã semelhantes desordens, se n i o tomar medidas para que a a f f r o n ta feita i nação seja desde j i reparada. " A s circumstancias são as mais urgentes, e a menor demora pôde em taes casos ser funestíssima. A confiança que convinha ter no g o v e r n o está qtiasi de todo p e r d i d a ; e se porventura f i e * rem impunes os attentados. contra que o s a b a i x o assignados representam, importará isso uma declaração ao povo brazileiro de que lhe cumpre vingar elle mesmo, por todos os meios, a sua honra e brio t i o indignamente maculados. " E s t a linguagem, senhor, é franca e l e a l : ouça-a V . M. I. e C . persuadido de que n i o são os aduladores q r e salvam os impérios, siin a«)ucllcs que têm f-«rça l a s t a n t r de alma para dizerem a verdade aos príncipes, ainda que esta o s n i o lisonjeie. A ordem publica, o repouso d o Estado, o throno mesmo, tudo está ameaçad«\ se a representação que os abaixo assignados respeitosamente dirigem a V . M. I. e C . não f ò r attendida e os seus votos completamente s a t i s f e i t o s . " Bastam os seus termos incisivos para se faser uma idéa ligeira d o que sentiu o imperador quando concluiu a sua leitura e mandou o visconira o imperador, não xv em Minas como em todas nt omlrat proviFcUs. qnrr fetos pensamentos irrita- de de Alcantara, ministro do Império, a f f i r m a r que o g o v e r n o havia tomado as necessarias medidos como telas pkrases acedas e crespas: convém das e dado as e«*»venientes providencias para manrecordar que algumas derrnas de mineiros recusaR e f e r e Pereira da Silva que o manifesto de Dom P e d r o aggravosi a indisposição que kazia com- ter o socego e a tranquillidaJc politica, c continuaria a empregar esforços n o mesmo sentido; basta attender i s circumstancias d o momento, a o prestigio enorme que usufruíam os portuguezes. na Corte e nas províncias, e, sobretudo, ao caracter violento d o imperador, para se louvar a c o r a j o s a e altiva attiftxic daquelles illustres brazileiros. os quacs manifestaram, desassombradamente, o teu querer e inscreveram seus nomes n o rol d o s verdadeiros patriotas, que. para manter eoheso e unido o seu paiz, se nâo preoccrpam com a prepotência dos que exercem a autoridade publica. E a lacônica carta d o visconde de Alcantara, eseripta. evidentemente, sob as vistas d o irrequieto filho «Ia pérfida Carlota Joaquina, era uma espeeie da r a j a d a violenta, que fez crescer as l a b a r c d . s d o incêndio, que parecia prestes a e x t i n g u i r - s e ; decidiram-se os chefes d o movimento a agir n^s quartéis e nas províncias, uma vez que aquella mensagem não l o g r i r a d o imperador o merecid.» acolhimento. A s paixões politicas, mais perigosas talvez, que as nascidas de amores mal correspHid»los, por isso que são cilas alimentaiias por causas diversas, haviam attingido iquelle grão violento, que justifica a applicação de to«los os meios tendentes a inutilisar o adversário: dahi aquella grande agi»ação que empolgava os brazileiros briosos, e da qual participavam também o s rapazes imberbes e de calças c u r t a t . De tod*s as opportunidades se aproveitavam o s nacionaes para manifestar o seu desagrado á conducta criminosa «lo imperador; «le todos os meios se serviam os brazileiros para hostilisar D o m Pedi o I. que teve a habilidade de alienar as sympathias e dedicações, alcançadas c o m o Fico t fortalecidas depois d o seu g e s t o de rara abnegação, nas margens d o Ypiranga. H a quem a f f i r m e que o gabinete de 20 le M a r ç o de 1831. d o qual eram m e m b r o s : Império, visconde de Goyanna. que se conservou até 5 de Abril, data em que foi substituído pelo marques, de Inhambupe: Justiça. Manoel José de Sou/a França, que ce«leu o logar ao visconde de A l c a n u r a : Marinha. José Manoel de Almeida, que serviu até 5 de Abril."quando entregou a pasta a o marque/ de P a r a n a g u á : G u e r r a . José .Manoel de M o r a e s também »ubstituido pelo conde de Lages, foi uma tentativa de reconciliação do imperador com os políticos, a qual. entretanto, não logrou êxito, n i o só pela oppotição com que o partido liberal recebeu o dito gabinete, c o m o também por que os ministros n i o gosavam de popularidade. Apparecendo, inesperadamente, na missa rezada na igreja de S ã o Francisco de Paula, em s u f f r a gio «la alma d o ardoroso Libero Badaró. D o m Pedro I foi recebido c o m o v a ç õ e s que denunciavam, claramente, o estado dos ânimos brazileiros: entá> g r i t o u e l l e : fui. sou e serei sempre conttitucianal. suppondo que a multidão se acercasse «lo seu carro e o acclamasse com o enthusiasmo d o s dias que se seguiram ao Sete de Setembro. Enganou-se completamente; e o povo. que a'I se encontrava agglomerado, prorompeu em vivas a Dom P e d r o I I , vivas que f o r a m mais duradouros que as scentelhas d o arrebatamento popular. Ainda / muito crean^a, f o r a m as únicas palavras que articulou D o m P e d r o I . para dissimular o aborrecimento que lhe torturava, e n t i o . o coraç ã o adusto de cavalleiro medieval. A* c o m m i s s i o dos j u i z e s - d e paz. composta do padre J o i o José Moreira, da freguezia d o Sacra m e n t o ; Manoel Theo«ioro de A r a u j o A z a m b u j a , «la freguezia de S. José. e Custodio X a v i e r «le Barr o s da freguezia de S a n f A n n a . proferiu D o m Ped r o I as celebres p a l a v r a s : procurem socegar .» estou prompto a fazer tudo para o pot*o — na dê, port m, pelo povo. A s autoridades francesas aconselhavam senhores seus compatriotas aqui residentes a o laço nacional ( f r a n c e z ) , {»ara evitar e n g a n a autoridades (»liciaes e recommendavam-lhes se conduzissem c o m a maior circumspecção. aos usar das que Caetano Maria I^opes Gama. intendente geral tia policia da C o r t e e Império, baixava um edital "ordenando que todos o s mora«Iores «la cidade pusessem luses ás toas jancilas nas noites escuras, k t f o que fossem advertidos de que ha alguma deso r d e m em qualquer das ruas delia, a f i m de que com mais facilúladc possam as rondas prender os delinquentes, sendo punidos c o m oito dias de prisão fechada todos aquelles que accintemente o n i > (Termina no fim do mm mero ) m Meio diú... Da calma e azul esphera. Na qual um sol de fogo abre a Cáe uma paz terrível Que na alma. afflicta, A peste transformou Maldita, Onde e tranquiUo pesadellos nunta a flor do sorriso se que sotemne desta ruina Tragica, a luz — que espirra, barra á E der rama se, irónica — barra. domina; gera. tapera a pobre e abandonada Nupna desolação, pupilla9 No funeral viUa O silettcio augurai quebra a Estridula, os ares, cortando Melancólica e triste da fanfarra fina. cigarra... anniquilla desespera. Março <ic 1921. r////r T , T A certo» edifícios, certo» passeios, ás rezes | iwl mesmo certas portas, arvores, bancos, ha 1 « 1 I"icares e m f i m que sâo, d l f t l p C f l C « M j por uma felicidade muito especial. Rápido ÍC tornam celebres* alcançam uma respeitabilidade epidermica de verdadeiras instituições sociacs, perdendo a siraplcza, a modéstia d o seu p r i m i t i v o destino. H a j a vista o T r i a n o n . A principio nada mais era que u m terraço, onde um ou o u t r o r a r o passeante da A v e n i d a Paulista iria empoeirar os cotos elos em parapeitos desertos, c o m o f i m único e aliás divertidíssimo de surprchcnder Paulkéa e«quipaticamcntc c a v a l g a n d o as contorsões dos seus m o r n » , tiritame sob o chapéo de plumas da sua névoa. J u n t o delle que de idylios, musicados e m meigas tonalidades de língua italiana náo iriam rezar litanias de r e c e a d o na missa negra das no-.tes pervertidas pela treva ! . . . I«ogar de serenatas i n c o n f e s s á v e i s . . . Cocnmovidamcnte o u s a r a m fazer d o local habitações de pombos mais que symboti" c o s . . . M a s lôgo abrolhou a idéa d u m restaurant e . . . E r a preciso resguardar n o c o n f o r t o d u m uhiiky ou d u m absyntho a pairagem agreste e original.. E ' que todas as 1irbt progressisus e que se o r g u l h a m de o ser almejam proporcionar, n i o éclogas, m a s . . , paraísos artifkiaes. Fez-se o restaurante. j O » pombos, a marcha fúnebre d u m tatalar muito g r a v e , debandaram. O miradouro, ou belveder ornamentou « dc u m nome que n e m se poderá di/er france/, pois que j á se incorporou a o vo!apuk internacional; e hoje tanto diz que foi ao T r i a n o n o operário que raivoso espia a o loesicc a chaminé da sua f a b r k a . e m m u d e c i d a pelo descanso dominical, c o m o o senhor de a u r e a estirpe n * > netaría, quer tenha um H o r t a C a t o no passado o u alguns • i r d " na designação familial, que no restaurante f u m a o seu H a v a n a entre u m b o c e j o de c h a m p a g n e e u m sedento olhar de a m o r . . . da próx i m a — ultra-moderno c donairoso a m o r . f O T r i a n o n h o j e é uma instituição. E* o cardápio, e c o m o todos os cardapios desillusorio, d o a g a p ? social da cidade. B u s c a - o toda a população d a vi 11 a. d o que se trate d o c o m p r i m e n t o de chapéo para tòra até o m a x i x e puladinho e c h e g a d i n h a K e l l e j á se realizaram bailes, concertos, anniversarios, casamentos, banquetes v o t i v o s . . . Já se chrísmou até c o m b o f e t a d a s coovcncionacs, puros mimos de escól de maridos tardiamente pundonorosos e outras cousinhas " m a s " , que n i o é bom esmiuçar. S õ lhe falta uma cerimonia fúnebre. Esp i r e i que a do bom pae e imperador de nossa terra e g e r t e ahi se r e a l i z a s s e . . . Desvaneceu-se-mc a illu«io. Mas amo tanto esta minha querida e húmida cidade, que estou quasi disposto a incluir entre os meus últimos d e s e j o s o de partir, na caminhada para o c h i o sem tréguas, da alvíssima basílica paulistana. Falo • b a s í l i c a " no sentido anc ü o do termo. C o m que risinho g é l i d o me irei. c a r r e g a d o pelas casacas bysar. tinas dos r<.>«* para o s braços maternaes d o Silencio V i r g i n a l !... M a s hesito ainda. E r a tudo isto que cantava o phonographo do m e u cérebro, e m q u a n t o o taxi, descoeijunctando-sc nos parailelepipedos saxeos das ruas, me levava ao T r i a n o n . onde ia almoçar, em honra de Menotti dei P k c h i * . melões e f i g o s c o m presunto e outros acepipes que taes. Celebrava-se o apparecimento d a s " M a s c a r a s " . E u sinto-me bastante suspeito para elogiar o autor de " l . a i s " . f o r n o s parochianos. Q u a s i irnúos. Elogios, notoriedade, g l o r i f i c a ç õ e s por e l k recebidos recahem um pouco sobre mim. Mas a »uspeiçáo náo obriga a silencio; e ainda mais : n i o é por ser a m i g o delle que o j u l g o intelligeme. sináo que por lhe o b s e r v a r a ioteUigcncta, a f o i t o , me e r c a r t e i no numero prestigioso dos seus amig o s . E Menotti é u m dos mais claros, mais moldáveis espíritos que conheço. Direi mesmo que é perigosamente vis-o. I>e uma allucinante largueza i n t e l e c t u a l apossa-sc de todos os meios, dc todos o s processos e orientações C o m o que possue u m caracter universal. V e n d o a expressiva interpretação que delle f e z , no b r o m e , o Brecheret, instantanco eu via também espalmarem-se no e*&aço dua* quentes alas abraçantes. Menotti é a generosidade intellectual de braços sempre a b e r t o s . . . E mesmo w m sei se diga genen>sidadc ou i n d i í f e r e n ç a . . . C o m o raciocínio electrico, a clarividência estellar que o e x ornam, talvez seja a sua feição de espirito a " e s muito d e desdém pela humanidade que elle já percebeu. nos seus múltiplos aspectos, boçahsada pela mesmice itineraria da vida. P o r isso a disparidade entre os convivas que f e s t e j a v a m Menotti dei P k c h i a era a mais bem a c a t a d a que nunca eu vi. M i r r h a s de todas as crenças, padrões dc todos os estylos, focinhos de todos os bairros baralhavam-se num hugoano a m o r pelas antitheses. E r.urn c e r t o momento mesmo appareceu um p o l k h i o e l l o automatico, bicorcundamente portador de g r a t a s f e l i c i d a d e s . . . Rec l a m a v a o l o g a r que lhe n á o dera o f e s t e j a d o no e r t r e m e z das soa« m a s c a r a s . . . E s s a c h u v a de f o g o que é o Bueno M o n t e i r o perguntou-me se era a politica. M a s eu náo s a b i a . . . Depois botaram fata<òo. Muita cousa era digna dc ser ouvida e annotada. O senhor Putteri, e m nome da colonia italiana, espelhou idéas muito bcas e muito sensatas. Sensatas demais até (»ara serem lindas. O O s w a l d o de A n d r a d e f a l o u também, representante e m a n d a r i m duma geraçáo nova, reveladora de muito brilho e alguma esperança. E»a o clarim dos futuristas, gente " d o domínio da p a t h o l o g i a " c o m o dizem e redigem certos críticos passadistas, num a f a n o s o rancor pelas a u roras. J o i o M i r a m a r disse cousas l i n d a s . . . O que i m p l k a dizer que náo eram bem p e n s a d a s . . . E talvez seja v e r d a d e . . . O s homens d o teu clan, c o m o tu o chamaste, O s w a l d o , meu T i e r o , náo pensam — scismam, n á o r e f l e c t e m — sentem. E uma e s t u f a de poetas loucos, g e r a ç á o e x ó t i c a , fantastica, arrepelada pelo consorcio c o m a g a r o a , a i n t e m a c í o r a l i d a d e das nossas f a b r k a s , c o m o convencionalismo ritual do meio. N o t e manicomio pouco se pensa, d i z e m . . . M a s que d e s e n s a ç õ e s que de commoções, que de enthusiasmos, que de luares e f o g a r é o s . onde a cada passo se multiplica e se t r a n s f i g u r a a Belleza — es*a bem querida Errahunda entre o s sarçaes da P e r f e i ç á o ! . . . A prova disso : o O s v a l d o de A n d r a d e f a l o u c o m a sua voz que é um sacrilégio, pois imita o m y s t k o psalmodiar b e n e d k t i n o , e a sala toda o . a p p l a u d i u . T o d o s e s t a s a m muito satisfeitos porque se j u l g a v a m incorporados á " meia dúzia " de que falara o audaz S i se lembrassem naqucHe cego momento de enthusiasmo que pertencer á " m e i a d ú z i a " era eahir " n o domínio da p a t h o l o g i a " talvez tirassem o c o r p o a o c h u ç o do i m p r o p é r i o . . . C o m o si a loucura náo fosse defeito ou apanagio «la humanidade inteira! Mas a victoria do clan está em todos terem querido f a z e r parte delle. náo vendo o orgulho de solicitude em que se f o r t i f i c a e acendra. Menotti dei P k c t i i a respondeu a cada um dos innumeros oradores, c o m o era de o p e r a r da bondade acolhedora d o »eu espirito. F. disse c o u s a s b n d a s também. num prosar musico de raríssimo f u l g o r . Estou que o artista do M o y * é s maneja c o m maior p e r f e i ç á o a prosa do que o verso. E ' um Euclydes menos retumbante e erudito. Soe-lhe a phrasc em melodia f l e x u o s a . Coroa-a dc finaes que se espraiam largos, lentos, languidos c o m o a s maretas nas marés mortas de J a n e i r o . . . E u m r y t h m o estonteante, sempre vario, sempre original . . F.' na sua prosa que Menotti cantou os seus melhores versos — aquelle* que a sua poética náo permittiu ainda, enclausurada na prisáo da» regras alexandrinas. E os licores. O f u m o dos charutos. A debandada F k a n d o para traz, no recinto já nú, eu vi que nos lábios sensuaes da mascara brônzea de IfeMos entrcpara*a uma lagrima verde, vertida pelos olhos s e m i a b e r t o s . . . E senti que p f k w tempos ainda o a r t í f i c e continuará a desparzir uma leve tristura de Picrrot sobre a audacia vertical dos Arlequins. MARIO DE ASDRADE RECANTO IX) PASSEIO PU BI. ICO. — MODELADA — POft C H A V E S PAI/AGEM ATLANTICA. — VILLA 1'INIIEIRO, DO LEBLON. — — ESTATUA DE J O à O CAETANO I X » ACTUAL MENTK COPACABANA. PONTA DÜ SANTA T I l E R E / A . ISABEL. — — — NA PRA^A I N S T A * TA tf 8 0 SANTOS, TIRAWNTÜS, NA AVENIDj\ U M ASPECTO DA G U A N A I t A R A . ESTATUA DE TEIXEIRA 1>E FREITAS, PELO PROK. R. BERNA RDELLI. NA PITAI A DA L A P A . ESTADO DO TRECHO DA SKR RA, A T R A V E S S A D O PARANA' PELO CAMINHO DE FERRO. o . A f f OfTL Deante do» m w i olhos — o mar. A I J I G u a n a b a r a , cantando no cárcere de pcd»a J * do littoral, sob o esplendor d a s \xv< ^ c o m o « n u f a v o r i t a q o e se recamasse d a s melhores j ó i a s — coitares c anneis ardentes, brincos e braceletes f l a m m c j a n t c s — para a posse d o m i s terioso senhor. A o f u n d o , violentando a pai/agem. o P i o de A s s u c a r se destaca, n o seu p e r f i l bárbar o de eunucho, e m perpetua ronda immovel a o portico deste harém i r o n u m c n t a l da T e r r a . S c i s m a n d o . recosto-me na muralha do cães O mar es t i impregnado d a poesia d o paganismo. P o ç o Mie nas madrias e carneiradas a rhapsodia millenaria dos tritões e golphinhos. O oceano é o eterno pae de A m p h i t r i t e s e sereias. N a s suas algas e m m a r a n h a m - s e e retorcem alguns d o u r a d o s f i o s d a barba divina de N e p t u n o . Encrespa in-se-lhe n o s promontórios d e coral restos da flava trança da voluptuosa reveladora do a m o r . A i n d a f r i t a m as quietas a g u a s , por entre archipelagos de n o m e s augustos e musicaet, as oceanides, núas e crinisparsa», e m a l e g r e arruido rolando. A s ondas g u a r d a m o segredo de A p h r o dite. esculptural e forte, na plenitude o l y m p k a d a nudez, a maravilhar os homens, apinhados nas praias de C h y p r e , c o m a n o v a esthetica e o n o v o pccca«lo d a s suas linhas. P a r a os amantes o mar, sacudido de estouros, estrnndcando e m cachões o u manso, a r f a n d o em surdina, é u m o r g a m i n f i n i t o de sonho. l«eitor, que vos detendes no d e s l u m b r a m e n t o da nossa Kahia, reparar : a A v e n i d a B e i r a - M a r é o j a r d i m sonoro dos idyllios. P a r e s de noivos ou namorados desliz a m , j u n g i d o s n o paraíso dos abraços, cm f i c a m , horas sem conta, c x t a c t k o » , sentindo a humidade lasciva das ondas n o detirio dos proprios sentidos. A t é nos espíritos menos polido* a p a i x ã o d o mar permanece c o m o o substracto inalteravel de velhas f ô r m a s e velhas phases da humanidade, t a s e r a s d«» mytho o u nas éras do g a l e á o e d a caravela. N o s recuado» estágios da civilisaçio, n o mundo g r cgs» e romano, decerto q u e o h o m e m m e l h o ' amava sob o toldo purpura e o u r o d a s trircinc», c o m o C l e ó p a t r a e M a r c o A n t o n i o . O A c t i u m , coalhado de nau» e g a l e r a s , e n t r e a esteira das g a i v o tas e a marcha dos cysnes, embalava conquiftas heróicas e deleites nupciaes. no dorso azul. J u n t o ao oceano, vendo-o e ouvindo-o, todos expe-imentamos a saudade irresistível d o amor. O horizonte d e espiritualidade que no» accorda é s e r limites, c o m o a v a s t i d i o da sua masca cquõrea. S e m p r e que o contemplo ou escuto, e v o c o A p h r o dite e a G r é c i a . F o i e m V e n e z a , a sereia azul do golpho latino, no aconchego c o n c a v o d a s gondolas, que Musset bem soube arrulhar ao» pé» de G e o r g e S a n d , quando a mediocridade f a s o n a t i v a de u m doutor Page!lo estava longe de toldar a brancura lunar do id>lt»o. N a B e i r a - M a r . gemina do no»»o escrínio, os Mussets inéditos, todas as noites, i m a g i n a m a s estreitas das Smis para a luminosa i l l u s i o d a s suas musas humildes. O mar é o v e l h o alchimista que combina, n laboratorio p r o f u n d o dos seus s i c s . a p o ç i o doce e a m a r g a do D e s e j o . V e l h o m c t a p h y s k o , o» »eus c l a m o r e s e calmarias v i o contemporizando e suavisando a tortura dos amante», c o m o» provados aviso» d o »eu grande de»vario infeliz pela f r i a e desdenhosa lua. A lua, soror pallida e espiritual da» macerações nocturna», tem, a o conceito da innocencia poética do» vinte annos. dois cultos : o d o mar c o dos c i e s , n o m a r u l h o e no l a d r o A o plenilúnio, o mastim, na sua policia arbitraria dos pateos. uiva. t r a g k o de incorrespondida a f f e i ç i o ; ao c/cscente. o oceano empola a maré, no seu ciúme de satyro. nostálgico de f u g i d i ç a felicidade. O mar poi», que t a m l e m ama, que t a m b é m d e s e j a , inspira os romance» pessoae» a m o r o » o » . . . R o u c o padre pagão, que o f f i c i a , na instrumentação dos tufões d o largo, as suas orilhas convidam-evos a o l e i j o . no» mudos noivados de a l m a s que paranyvnpha. O tom verde das suas aguas realiza promessas para a bocca anciosa de D . J u a n : é uma allegoria da esperança. SdiBQ.M * V e j o enseadas e angras r e f e r i a s de mocidade musculosa e núa, no borborinho l a r g o dos balneários. H o n t e m , na curva «ens uai do F l a m e n g o , revi um trecho da Grécia, ao tempo em que a f ô r m a sereníssima era a religião dos helleno». S e m p r r é o mar que suggere a kíéa do paganismo. N a fulg u r a ç ã o matinal de hontem. aquella praia, attestada d e brancos corpos feminino» — pernas e m c o r recção de column as e seios c o m o d u a s mintisculas p y r a m í d e s de rosas num «lescrto de n e v e pura c o m a s aguas-correntes aniladas das vesas — e r a bem u m v o t o de louvor collectivo ã imnsortalidade d o s m á r m o r e s grego*. U m a linda mulher, — alva. diaphana c a r n a ç ã o de loura — desenhou-me i lembrança uma A m p h i t r i t e dos tropicos, que perseguisse o irmão de Jupiter para commetter o f u r t o de uma na c r a v a ç ã o de pérolas do tridente O u r harmonioso m o v i m e n t o e f á c i l a g i l i d a d e ella punha, a o romper as maretas, c o m a basta cabelleira a fluctnar em ramagens de o u r o h ú m i d o ! O s homens tiveram a palma do* deuses quan- d o e r a m deuses, na g r a ç a e na força d a s altitudes. T a l v e z os deuses baixassem o u t r ' o r a ã T e r r a para ensinar a o f f i l h o s delta a elegância tranquitla c o heroísmo sem violência, dentro d a symphonia plastica dos contornos. A s populações littoraes conseguem disciplinar em bcllcza o traço est a tua rio d o corpo. O mar passa a ser um modelador artístico de torso» e de braços, de q u a d r i s e de pernas. N ã o perde, nesta obra de refinamento, a e s s e n ô a do seu remoto paganismo. A o contrario : a í firma-se, porque é d a g y mnastica trabalhada á f l o r d a s ondas que o d e l g a d o apuro d o mais l e l l o typo da raça humana, gentil e i m o c o m o a estampa do» altos animaes de linhagem. Elie é, portanto, também uma escola natural de perfeição e de b r a v u r a , e m bctlcea e acção. Rcspirando-o, vivendo-o. chegamos a eomprehender o enthusiasmo da turba g r e g a prescrevendo a morte por emoção a D i a g o r a s , p a s m a d o ante a cncrgica f o r m o s u r a dos seus dois f i l h o s vencedores no torneio : m M o r r e , morre, D i a g o r a s ! P o r q u e , e m f i m . não te resta a possibilidade de te t o m a r e s Deus r M a s . . . continuo a »cismar sob o pavilhão da noite p k a d o de c s t r d l a » . O r e t o m o búzio, que rola até i s orlas u r b a nas, não traz a resoar no b o j o a partitura selvag e m da» tormentas : o c r e b r o ruido é o murmurio de bocca» gelada». "Qms o phosphoro in<t*4f*s e o ámktr ftrfmmxi soluçando • ...beijos vôos qut ô tvnio c o m o no» ver»o» de O l a v o Irra", Bilac. S n n ! O oceano accende era nô» uma chispa da l a t a r c d a pagã e x t i n c t a ! S o b o f u n d o christão tristonho da alma contemporânea n i o seccou de t o d o a ultima g o t t a d o sangue que ainda nos liga ao paganismo e nos torna ainda os remanescentes dispersos dos deuses. E , por este m d a g r e de transmissão e ancestralidade, loas te entoamos nós, os deste cyclo me lane ol k o . 6 mar sensual, m e r c a d o d e flibusteiros, nascente de vidas, paço das verdes nereidas e m a g i c o d a palheta nas escamas decorativa» do» teus monstros ! . . . ANDRE' CARRAZZON/ N'» «ua c r a n d « obrA — "Itoaaler de la Mtlar. h u m a l n e * — q u r .» mort«* o Impr.Jiu dp acabar. c r r l o Guatave Klaubert r # w r v » v a longo c a p l t u l o a o r«>Clatro daa extravaitaarlaa do« e t y m o l o « l a t a a Improvlaadoa. rao* f*rCIII»atma f m comiooa dkalatea <> «lue. IM falna de Interpretar vocabuloa aentldo abaconao r •Ion apenaa p r l a h o m o p h o n la d a a dlccAra. ellea t*rn a t t r n t a d o contra o bom •enao. * verdadeiram*nte aaaombroao. Nteuhof. eacrlptor ho.landes .!«» aeculo X V I I . enganado prla s r a u h U franc«sa * Kern* m t ^ u c " . nAo duvtdou »in aaaeverar q*e o nome da entA-» oaplianka » r » ro m ,->,t«, fluaa p a U v r a a portuguesaa e t p r i m l n d o -bocc* d o l n f « r n o ; Mor*au. o u i r o chronlata aeu c o n l f m p o r a n « ^ * do meam'. pnaccraaeantaado. todavla. a modo de eapllca{Ao. q u » I M I R I dealgaav a m o porto d o Iteclfe — *A o o t « q u ' l l rat faclle d ' y entrer et m a l aya* d an f f r t l r Mal» tarda Patronl. o l u n a t l c o -phlloaopha* paraenae. encoutrou-lhr o u i r o algnlficado m l r l f l c o : depo!« de dlser que -a Amerkw M«r dlonal era um preauato de f u m b r e " e .|ur .. MU -<\>dl«o J t n a u n e r a t o r l o »ervla de Incognlta A portentoaa equacAo de I V r a a m h u c o * . a f f l r m o u com por-ae eate nome -de dola vocabuloa gregoa — -perna a m b l k o " — p e r . nll de porco de panella ou frlgldelra. peraa de porco f 4 t a de f o r i l P . . . optima couaa p a m baber vlnbo-. I v u a l m e a l a rkllcula. por*m m u l t o aaalt • ni(enbo»M. 6 a etymolojtla de Tejuoopapo. d a d a por u m curloao nacb de Lembrancaa Luao.BraKlIelro*. i « n « 1874; » e n u n d o eata d o a t o phlloloco o Rom« daqaelle povoudo. IromortaIlaado na noaaa hlatorla pala h«ro!ca proeia de auas m a t r o n n . na K « e r r a hollandeaa. v r m d « um caboclo, «lue. tendo Ulo peacar a um j^aatano no altlo ond© ^ boja a vllla. atolou-ao nelle. e. de volta & caac. contava que cablra em um "UJuco (lamacaD. oade Juiera atolado com a s u a a t * o -papo*. O a u t o r do « r l l f f * «Uva p a r a iraranta deata e a d r a x u l a InterpretacAo o itnperador D. Tedro II. por quem, •effundo eile, mereoeu aer r^ferlda a «ente que a I r n o r a v a . M u l t o aemeI h a n t a a «ata 6 a o r l « « m que a t r a d i t i o a t t r l b u e a o nome O l l n d a . Na aua r LJ < Hn r 1 r UMA rUWAÄTK OK I I U . NO »»Cir«. r»M«ANDo SA AUA CAM1KIMMA. A V K L H A O L 1 N D A oo B Hrasu . .j. j. U .. £ preclOM M I . M o r i a do r a i l l " .. ti e» r m iinn«ai li « j U f f•• . £ . f r• e• i• • V k cSIl vädör con«»gna o Incldente que p r r t e n d e m 'Jg*™** i ^ V , ! &>elhV ma da Ollnda. n o m - que Ihe po« hum OaWtgo. crlad«» 4« l i u a r i e Coeino. porqae. aadarido com ou\roa £ r e n t r e o .«. edlflcaaae. a c h a n d o eata. «lue ba «m hum monte alto. diene. c o « eaclaT r U : O l l n d a . " R«ta verato. r r p e t l d * depola por au-nto« veram i f b r « • prtmltlva hlatorta da Pernambuco. iol-aa modlflcaodo a*a- CM aiNitoa M worxHo. IM VIAOSM. KM I I I « , KO KATADO O« R»ayaMato> •Ivel nente. a o p o a t o de Houthey. no pviaclplo do aeculo paaaado. pAr na bocca d o proprio D u a r t e Coelbo « e x c l a m a ^ A o . jA a m p l l a d a para ' O l l n d a altuagam para ae f u n d a r bunva v l l l a ! " K aaalm fol ae perpetuand» eata lexendarla procedencla. a qua e n t r e . t a a t o n t o falleoe certa de plaualbllldade. a*m d t a p e r l a r proteatot. a n . tea merrcendo craaca « e r a l . a t f que V a r n h a c n O«MU prlmein> d u v i d a r •la aua authentlcldade. Iteferlndo-a conforme fioa eipoato. o benemerlto blatorlador addlclonou-lhe a a a e t u l n t e « reflex^ea c r l t k a a : * R l d l c u l o domo ao* parece eate coato. temoa por m u l t o n a l « natural que aquelle nome foaae o de alguroa q u l n t a . ou oaaa. *u b u r « o . i»or qualquer t l t u l o caro AO donA• « u e eile a o Ilraxil qulaaaa« p e r p e t u a r ; c o m o aem tanta rellcldade qula tambem. *om o malor ernten ho. pratlcar Acerca do da N ova.l^ial tan la para toda a capltanla. qua alKuem depol*. com a l n d a m e . taoa fallcldade. ladlcou p a m o Uraall todo Kabe-aa t a m b e m q u e O l l n d a or.w o no me da 1u m » da« bellaa damaa na n o v e l U do Amadla da O a u l a c u l a lelfS** m u l t o e m voca. n4o f a l t a n d o leltorca. que lbe davaro t a n t a f« c o n o em notaoa diaa ae dA 4 hlatorta.ponderac^ea n l o neceaaUam de commentarloa q u a aa ^ ^ L » primelra h y p o t h e a ^ aobretudo. parece aaaai veroalmll. t a n f . —ii • . R 2 S ritiiL AntiEoa toponymoa ^ » H S R ? 1 EKL§L€,,N CO« oa nomea de "Linda. ? " t r x » A e m e l b a n t e a . A verdadelra o r l « a m . *norÄdÄ-^# bem rumadaa aobre o» p o r t u f u e i e a poderAo vir a determlaal-a. , ' • Dt5.r.Mto r< DXBU.T J IM KJ • I I I ^ " » • N l i i r o IUMXII poWUt • • WrYlQl] ri »ado d«« protfcçjin aoa In* .1 ... r w'«io prlo infalkcavrl iNttval Ko«4on. * Inlorraianl® «nloiUr «OH» *mt+ pot oa dore« d u v l n * M Um» t.ruxlUirA» foeam IralaAa. «ki*- oc -1k«» «V» d*acobelme«ito »14 ItfJtL A« cl ha* chronlca» e o* velho« rtocum#no% nAo «Ilwm que o aelvacem tenhA trolhldo m a l os «V«<i)*.rldnr«« Oo«n •paato. » m. A U ou« in. reapeltoaamente, a prlmrira mt«M «jue fol dlta naa n o w i pl..r*» por Frrt IUr.ri.j%,< de Colmbra. l>-pota, aiealmarrxnle no« •rrrâorca do« peimelroa forlin» e '«taU'kelaKvitc«. e <vi>rçou « m u t u r i r - v eom o Invaaor «-uropeu N i K r m m o» prlmelroa me«tlC«» K o o»lonlaaSor. prrd«â«4o d* braço« para ©a tr*Nalho» «la» «pkimçJW» «er colas ou mlaeira*. aentkndo a iiwtinctlva repulaAo do abor1*«r*> por «aualgurr »uj««loAo. tavc ufta«l» "fiioiMi." e tAn lui !• V* -Iran cueri a». .»» prlmelrat «•mb ma t a n ç a i lia dlda» «jur a cOrlr deu ' ««•ntllo e Innumrraa a» |4ovl»>V* «« attarda, iliindo Itccnça non cap4lAra-m&r « * p a r a N* KU«TTHK d e c o r o. A rwiAo mator d«»«aa RMrraa ne acfeava no fnct » Hon Irvtlgrna» caçarem r»«**« <*<•• w l â b ? k c t e > r n to» t iH.rtuKu'z. • conv» >• nha o e l v c o U a aocompléta Aa proprWda4 Via. va« varraaa atapelada« 4r pana »da» dr t . u l l a - e vacean amar-tlaa «! AIR r*n. CMda r«-« «alla muta «, eaplvara. <iua»ia u m a anta. Ap^car «Se ar a forma do animal. freeha«*-o e. 4epo'-« •ta a came »alioro—i romo n nhuma outra. fkava vkHado »*aaa caçada. Começava a «llmlnu r o K»4o du rlb«lra ferlanr>a. rrun am-ar faimdrln-a «• «aauelro«. arma«•am-a*. aol'cllavam ordrm Aa autor!da4ea a |wrr* avant o indto. K 0 ainda ut mm* tuta* nxk-nlae«. •anRUfnliida« r frroxM. que t a m o i «»ncontrar or»fcvi» «la* |>'<iu<ndi» Kurrra» que a'nda Hoje ae fasem rs> vaato • I n W t a n d " entre famlttaa InlmlRaa. como o« Montechl e C a p v M I «Sa K m j a c m ç a Italtana ou IIA. XAS MATTAS, VU BAftl'I.IIO. QUE BCBOA. COMO *K CRAN »«S ARVOBSS CAIIISSf.M... PI/IA-SC 0WTK OSA. tfU* OLA 0 KO* r ri VA, COM O M U MAC H ADO, ne CASCO t»r. JAUOTY. QUlt AN PAVA BAYCNDO MA$ CAfORIMAS. PAS AKVOM r.viLA vet sr. KSTAVAM TIN HA O » SW;I;JLSS R. I W I A M pfcs VUTYAWXJ M'.SISTIK AS T t M f W T A D i c s . . . CDrsrnho de Y. do ACOrBKNTO DO SIUNCIO (Dtffnho «FC V. do Rffe Mvntiùo) o KOfturitA l'A H A TUAI. ft'ffo Afonfeiro) ^î»*. ' • ' • M Wavlam irucidado A faUa om Ctoampaa e IVav la». «&a Indrpendertcia arcentlna. Ton»'m«*, para ea«mpllfWar a deatrui^Ao lecal f* d r * Indln« mantoa. tlo» Indkw tvo Braail colonUI. como ««#mpk». • Km If71. o ajudanlr Kranclaro Martina t«re oractual Kata^o. ant<ca provincU do CearA. «xvde a d«m dr dr«trulr e «aptltar. M m#a d« JWtrmbro. o» popu laç&o ab-^elcrnr fol a»mpre pouco d m »a e n*« TinrmemW«. ca»> «rrlfkaaaa teram elk* rr»rto «m houv* xruplAraa &em carftmpo*. n^m o# craivde« eaaotda«So porturuca. que «Vaappar«wa. Km Outubro îabelec'mento« acrlcotaa ou crtador«« do 8 u l dr madeaae mrnmo aano. o aa>verna*Soe da eapltanU manr#e4ra que por elto ae ffrUrX avallar o q«ae trri» •UV da faaer nova ifurrra aoa l'alacOa. d#poka de ter re. a currra aoa indioa n e * M ultlmoa locarea ualdo uma JunU de praaooa rrap*ltavela q«e a de. Clararam Juala. No m n dr Novrtnbro. aecutatr. teA prtmelra trnUth-a. tnfruefuoaa a 114. 4e coV».' mendo que ae r#unl«*rm ^ aaaumlnem a offenalaa oa ntMcAo do C«*rA. fol tm K >4 «en I « « . i l an- j Irtdlcma* eaoapoa A i w r r » 4e Outul.ro. o rowrnano« mata tarde, eacontramoa aa not&cUa daa r^'-rraf for mandou un» aar*ento-m6e corn dea aoldadoa e ao a*)va«em. No an no clUdo. wn IVarmbro. o ck>- uroa poc* «W arUlkarU eatarmlatal-oa. em Poraar»\ernador Ouamâo m v a v a o aJu4ante m i l i p p e Coe- t Iho de Moeara, ooen 1« aoU&adoa. f a w r vuerra aoi indSc* PaUcûa. no lofar ï'reaabura. «kvmdo " m a t a r <rena«4«a ao fim drste «m«acre). o i u m l)c!lo gesto o da congregação cia Escola Nacional de Bella* Artes, organisando a exposição das obras d o architfcto Heitor dc Mello, seu professor, que morreu em Agosto d o a n n o passado. C o m satisfação. viu o m u n d o artístico d o R i o de Janeiro, reunidas, as melhores obras de Heitor de Mello, cuja carreira se iniciou n a antiga Kscola de Bella» Artes, tendo por mestres quasi to<los o* c|ue h o j e pertencem á c o n g r e g a d o . Personalidade a v i d a de espaço, não se sujeitou ao curso regular e motono da Kscola; nos últimos annos deixou d c vez os bancos académicos para realisar o seu sonho de Arte. O seu temperamento n á o se coadunava com a estreiteza d o ambiente de então. Partiu para a E u r o p a ; recreou o espirito farto das # semsaborias da grande aldeia que era o R i o , com as suas casinhas rachiticas e acaçapadas; formou o plano d e u m ideal; adquiriu cabedacs sólidos; aprendeu na magestade architectonica d o velho mundo. A s linhas sóbrias dos templos incutiram-lhe n o a n i m o de artista o fervor religioso com que tratava a sua Arte. P R O J E C T O DA A V E N I D A DA INDEPENDENCIA e argamassa, engaioladas n o madeiramento <los andaimes que n ã o acabavam n u n c a . . . Secundando a iniciativa de Passos» surgiram outros planos grandiosos, como a alxrrtura da A v e n i d a M o ç o ainda, teve a ventura de ver o seu nome, j á glorioso e herdeiro da nobreza d o s maiores. HEITOK DE M E L L O ligado a o periodo de «ouro da nossa cidade : a sua t r a n s f o r m a ç ã o esthetica e sanitaria. D e regresso da Europa, encontrou campo vasto onde expandir a alta cajwcidade. O Prefeito Passos revolvia, com vigor i>ouco c o m m u m no nosso meio. as poeiPKESPECTIVA DA E X P O S I Ç Ã O N A C I O N A L DE I O O 8 ( P R O J E C T O ) rentas mansardas e os manhosos beiraes ornados |>elo irreverente pé de fumo. A febre de renovação a todos dominava. A s construcções altaneiras Central, planeada e integralmente executada por Paulo dc aos poucos surgiam aos olhos d o carioca bolonio, que, na sua inFrontin. Foi, justamente nesse m o m e n t o opportuno, que o génua incredulidade. j u l g a v a ver ruir aquellas montanhas de t i j o l o n o m e de H e i t o r dc Mello apparcceu. firmando o edifício e m P R O J E C T O DA ESCOLA PEDRO I I . KM PETROPOI.IS o p c c i a l ; a preoccupaçào d o decorativo existe em alta escala; a grandiosidade allia-se com o aproveitamento integral d o terreno, cousa que aliás não e m u i t o c o m m u m nas nossas construcçõcs. isso por culpa das autoridades fiscalisadoras. que são absolutamente i m i t e i s . . . O s poderes competentes deviam zelar melhor |wrla questão architcctonica. impedindo que qualquer m a t u r r á o se metta a tralhão. projectando e edificando verdadeiros aleijões sem capacidade para cousa alguma. N a própria A v e n i d a Central encontram-se edifícios com escadas occupando quasi que dois terços da area d o p r é d i o ! O u t r o * , em que as escadas são verdadeiros tormentos para o pobre diabo que tem de s u b i l - a s . . . A construcção e defeituosa e os degráos desproporcionados. A parte esthetica dos edifícios, então* e u m a tristeza entre n ó s . Q u a l q u e r amontoado de |>aredes pintadas a>ni tons l>errantes. ou salpicadas de relevos desconnexos e amarrotados, serve jwira u m edifício. seja elle o mais importante. O autor paga as taxas exigida*, c c o bastante para ter licença para construir, mesmo q u a n d o a DF.RBY ci.rn que M' acha a casa Bazin, onde o cstylo Barroco e perfeito em todos os seus pormenores» sendo de lastimar que t i o precioso especimeii arehitectonieo seja mutilado com as almanjarras de talioletas anti-csthctica^ e pouco e x p r e s s i v a s . . . N a Avenida Central, os edifícios projectados pelo architecto possuem u m c u n h o CASA JOCKKY CLUB BAZIN, P R K M I O IX> C O N C U R S O DK F A C H A D A S , KM • IQOFI almanjarra se transforme em alvo de r i d í c u l o . . . Esse cuidado. Heitor de .Mello possuía em larga dose. Projecto que sahisse da sua o f f i c i n a era interessante, portador dc u m a nota de Arte pn>nuiKÍada. Para proval-o, basta citar qualquer dos seus edifícios construídos: o Jockey Club. com as decorações externas executadas por Corrêa L i m a . determinadas polo architecto, demonstram claramente o alto valor d o artista; o Derby Club. de linhas severas e a austeridade equilibrada das grandes massas, é outra obra prima dc Heitor de Mello, que tantas d e i x o u : o C l u b Naval. o C l u b de Engenharia, o grande |Kilacio em construcção d o Conselho M u n i c i p a l . O s projectos expostos na Escola de Bellas Artes revelaram a o publico segredos dos quaes só os íntimos eram sabedores. Nelles o aquarcllista exquisito luta com a severidade d o architecto. I f s o está bem [»atente n o projecto d o palacete de I ) . G u i l h e r m i n a Guinle. onde o m a n e j o «la aquarella e firme c o toque pittoresco. N o s projectos d o palacio d o Congresso, o artis- t ta mostra a grandiosidade d o seu espirito creador e a segurança com que determina a perspectiva. N o s projectos para o Conselho Munici|>al c a bisar ria que revolta os olhos d o publico intclligente. O u t r o s projectos interessantíssimos são os destinados á Escola Pedro II em 1'ctropolis. G r u p o Escolar de F r i b u r g o e Secretaria ( k r a l d o Estado d o R i o , que o Sr. Kaul Veiga pretende construir. Heitor de Mello, além do u m architecto possuidor dos melhores requisitos, era u m administrador e u m constructor de raro descortino : a noção d a construcção e o golpe dc vista seguro eram qualidades notorias que nos autorisam a collocal-o entre os maiores d a sua A r t e . Teve o artista desastres na sua v i d a ; n £ o foram, porém, motivados pela incompetência technica. como se q u i z fazer acreditar, e sim pela deshonestidade de fornecedores pouco escrupulosos« o que. aliás, frequentemente acontece. U m descuido na fiscalisação é o bastante para occasionar desastres, tal o de que toi victima o fino artista. • Morales de L o s Rios, o mestre que todos a d m i r a m , teve tamlicm momentos afflictivos na sua vida de architecto, sem que disso resultasse prejuízo á sua idoneidade profissional. Heitor dc Mello mostrou bem a sua capacidade e o seu temperamento disciplinado, por occasião d o desabamento d o C l u b de Engenharia. O u t r o espirito teria succumhido a o formidável choque. C o m elle. deu-se justamente o contrario. A sua energia P R O J E C T O PARA O P A L A C I O DO CONGRESSO (VARIANTE) zilciros c o m o a dc Garnier ficou na dos franceses c Saccone e Chiaradia na dos italianos. O palacio d o Conselho Municipal será incontestavelmente a melhor obra architectonica d a cidade, quer externamente, quer internamente, |>clas suas decorações, entregues a verdadeiros artistas, que saberão, estamos certos, l>cm desempenhar-se dc tão delicada missão. D u p l o é o valor d a concepção d c H e i t o r dc M e l l o : o valor intrínseco da obra. e o valor reflexo, pois «>s nossas artistas encontraram campo para dar expansão aos diversos pontos de vista d a decoração c da esthetica. sentimento solicrhamcnte desenvolvido n o glorioso morto. E m Heitor de Mollo, a rebeldia d o estudante manteve-se intacta n o professor. Elle nunca supportou as convenções fictícias tias congregações o n d e se discutem intrincada is e complexos problemas didácticos. que sorvem unicamente para perturbar a alma «los que realmente sentem a belleza d a Arte. E isso Heitor de Mello j a m a i s escondeu. Manifestava o seu m o d o de pensar alwrtamento, sem receios; era rude na sua franqueza e vigoroso n o phraseado. acompanhado d o gesto, c o m o que a desenhar o pensamento bisarro. > Elegante dc maneiras, h o m e m de s*>ciedadc. cavalheiro, escondia a qualidade de extraordinário cmprchcndcdor que j«>P R O J E C T O PARA O PA|*ACIO DO CONGRESSO ( P A R T E DA F R E N T E ) gava com úleas atrevidas. Apezar d a rcbeldia de temperamento, formou discípulos, que lhe seguem os passos com a serenidade que soube transmittriumphou. fez surgir das ruínas u m a m p l o mostruário d o seu t i r ; o sen espirito deve - estar radiante, pois a sua obra será talento, espelhado em todas as suas obras disseminadas pelo R i o únmorredoura, n ã o só pelo que deixou, c o m o pelo seu continua«lê J a n e i r o . d ir consciencioso. Foi o m o ç o artista 11111 erudito conhecedor da sua arte. C o m facilidade- discorria sobre a evolução architectonica: a Heitor de Mello morreu m o ç o . Delle m u i t o esperava ainÁsia. a í n d i a , o Egvpto, a Grécia dos artistas livres. R o m a e da a capital tio Krazil. Mas. compensando a grande falta, a lemtodos os outros centros onde a soberana architectura triumphou. brança d o m o d o por que trabalhava, as lições da sua intelligeneram-lhe familiares, eram tratados por Heitor dc Mello com cia e o exemplo d o seu gosto ficaram, e h ã o de viver. a intimidade que só os estudiosos sabem ter. ADALBERTO MATTOS. Muitas accusaçõcs injustas soffreu o architecto, inclusivo a de ser pouco a m i g o dos brazileiros, o q u t representa u m a aceusaçâo descabivel. T u d o porque o architecto reunia, cm grande escala, n o seu atelier, innumeros artistas estrangeiros. Esqucciain-sc os seus detractores de que esses estrangeiros foram collaboradores honestos na obra deixada, collaboradores olwdiente* a o pensamento dc Heitor dc Mello. A m a i o r prova da inverdade* encontramol-a personificada em Archimedcs M e m o r i a , u m m o ç o ainda, e ooni as responsabilidades de u m grande valor e a aureola d o seu mestre, que galhardamente sustenta. Archi•medes M e m o r i a é o continuador d a obra de Heitor de Mello. Elie tomou a tarefa gigantesca de manter o brilho refulgente n o atelier cr.: que Heitor dc Mello, por muitos annos. pontificou. O sumptuoso palacio d o Conselho Municipal, que diariamente empolga o transeunte, é a magestade dc u m conjuncto, a c< msagração posthuma de u m a mentalidade, digna dos centros mais exigentes; o nome d o seu autor ficará na memoria dos bra- PROJECTO PARA O P A L A C I O DO CONGRESSO ( P A R T E DE TRAZ) íiçm JL €9ÍI/S)}MJ B , *orte, nc»tc paiz, d c qua»i toda» a» idca» f o r m » * i » terem, mal apparccidav ainda. a »audade dc mc»ma» c o m o melancólica assistência. H a uni »cculo que. entre espem a ç a s e decepções, se vem c l a m a n d o , ein sonora* ph rases, contra o anatphabetismo nacional. K , a despeito d e generosas tentativa», o problema permanece »em solução d e f i n i t i v a . E n t r e t a n t o . j á o « I t t W f l W . c h o j e pueril qualquer controvertia tendente a evidenciar a necessidade «Je instruir o |K>VO. Temo*. incontestas cimente. vencido esta face d o p r o b l e m a : h a u m accordo perfeito d o * espirito», e m toda» a» nações', q u a n t o â obra q u e constitue o intcrc»»c »uperior da» sociedades humana», quac»quer que tejam os clima», a* vScit»itude» histórica», o» liorizontes moraes de u m a aKgremiaçá» politica. P o d e m cootroverter-»e tjstema*. escola»' p h i l o s o p h i c a » ; p o d e m pôr-se e m contraste methodo* scientifko». principio* de arte. p r o c e d o » de trabalho, organisaçõe» sociaes; podem »\ibmetter-»e i dialéctica as idéas m a i s contraditória» em m a t é r i a de justiça, de religião, de direito, d e bem publico : a propo»ito d e tudo isto p o d e m o» b o m e n t dissentir, e até se combater, M a » , ha u m a questão em que coincidem todo» o» e^piritov e a respeito d a q u a l n ã o >ub»iste ma s discrepância entre o» homens : e a questão d o ensino, isto c, o dever a que se n ã o pôde furtar sociedade a l g u m a , de t r a n i m i t t i r 4» gerações futura» t u d o o que d e mais excedente tiverem a» presente» gerações- N ã o ha. p o i t a n t o , »obre i»to, que esclarecer a mais n i n g u é m : uxias a» consciências estão esclarecidas, toda» a» vontade» estão conciliadav. V i d a de poso. hoje, n ã o ha. que n ã o »eja u m g r a n d e apostolado : n o m e i o de todas a» l u t a s o pensamento d o destino ha d e encher toda» av a l m a s , e enchei-as de a l g u m a cou»a q u e é eterno, porque ha d e sobreviver a toda» as contingência». H a , n o emtanto, tratando-se d o e n t i n o , alg u m a cousa que é preciso estudar c discutir, uiisa face d o problema que temo» de »ubmetter a anal>se p r o f u n d a e segura : c a orientação de todo» o» esforço» que se tiverem de consagrar a esta causa suprema : é a natureza d a instrucção q u e c o n v é m á» massas; e o m o d o c o m o tem de ser m i n i » t r a d a c»»a instrucção. C o m o fax ver u m autor dov nossos dia» : " i s t o n ã o quer dizer que a d m i t í a m o s u m genero d e instrucção para as classe» rica», o u t r a para o povo : é. aliás', exactamente, o c o n t r a r i o disso. O que inquestionavelmente, c preciso, antes d e t u d o (desde que colloquemos devidamente o p r o b l e m a ) é habilitar o h o m e m d o povo a sahir d a contingência dolorosa a que o r e d u z i r a m na vida m o d e r n a as complicações de natureza social, complicações que a f f c c l a t n . »cm d u v i d a , todas a» classe*, ma» que opprimeni e t o ? l u r a m . «olirctudo. c de m o d o crescente, o proletariado. K m q u a n t o estiver na triste condição e m que se acha, n ã o poderá o h o m e m d o trabalho c u i d a r d o seu espirito : o seu destino h a de ser sempre sacrificado, até q u e a l g u m a nosa «vganisação »ocial venha a permittir que o h o m e m possa realisar n o trabalho o i m p l e m e n t o d a grande m U s á o ila v i d a " . Kste m o d o de entender a causa ha de dar-no» u m critério seguro para decidir qvul o genero de iiv»trucção que devemos minist r a r á i n f a n d a . Fazemov, assim, questão da natureza de cultura. N ã o e a saga instrpcç.40 que c o n v é m fornecer e espalhar : é a l*>a instrucção. a instrucção que fecunda o esforço h u m a n o , q u e reconstitue a creatura. q u e a r m a cada i n d i v i d u o dc u m a w r a n u de poder. que só se pôde m e d i r pela extensão da capacidade produetiva a que se elevam a vontade e a intelligencia. N ã o c. pois. apena« a instrucção q u e se precisa propagar, pois que ha instrucção q u e pervene e que m a t a . que annulla o individuo, que faz d o h o m e m a n t elem e n t o m ã o , u m factor vegetativo d e toda o r d e m , d c to-*!» t e m social. O que aspiramo« e queremos é a instrucção f u n d a m e n t e da riqueza, a instrucção discipl na moral, a instrucção' assento das grande« virtudes, a i n t r u e t ã o miraculosa que faz o accordo da» alma«, que se toriiA a segurança d o direito, a g a r a n t i a da j u » l : ç a — porque é a única q u e renova e que edifica. A própria situação d o h o m e m n o i n u n d o está a dizer-nov o que é preciso fazer. T e m o » hoje reparado, e perfeitamente di*tincto, o grande dever da» creatura», nas duas' faces capitães »obre «juc c preciso encarar a cxistencia. K, ainda considerando sob » «úcsmo ponto d e vista — o hom e m n o »eu destino social e o h o m e m c o m o fuucção ou c o m o ser de u m typo eterno ou c o m o expressão de u m ideal divino — leremos de come* çar vendo, primeiro, na creatura suprema, a» relações e m que se acha com as contmgcnc a». que lhe regulam toda a p r o f u n d a , complexa, a u g u t l a finalidade. D e s t a r t e , apj.arelhem.se homens, que sejam capazes dc h a u r i r desta felicidade d e viver as i n e f f a v e i t bemaventuranças sonhadas petos f r e t a s e pelos santo». Q u a e s são a» condições dc ser feliz na sociedade do» nossos tempo»? T u d o se rcsttne na independencia m o r a l . B , n i o se concebe independencia m o r a l sem u m a vasta capacidade dc sencer a vida. dc subaistir por si m e » m o . de sobrep u j a r as vici»»iwdes em que se encontra a creatura, desde q u e desabrocha para a vida até que E S T A D O DA VLALILA — DUAS RAIXAOIKS DA c n > s n r a f u n d a na voragem my»teriosa de além-tumulo ! N ã o é possível ser feliz sem bein c«tar material. N ã o é pos»ivcl bem o i ar sem riqueza». N i o é possivel riqueza sem trabalho. N i o é possisel t r a b a l h o sem u n u capacidade, cada sez maior, d e t r i u m p h a r na f o r m i d á v e l concorrência da» actisidades. Imagine-se todos os don« miraculoso» q u e podem exalçar u m a vida : a !*l!eza. a virtude, a innocencia. a magestade m o r a l - d o m d i v i n » » : a intelligencia. o talento. ;i lucidez, a f u l g u r a ç ã o mesmo do» génio» — privilegio do» escolhidos; a mansidão, o c a r i n h o »olicîto. a propria misericórdia. que é a piedade liutnana exaltada a t é a grandeza de Deu» — o sublime a m o r d o semelhante — excellencia» a que só ascendem os p u r o » , que s«* elevaram até a béatitude redemptora : e m »umm a . concebamos toda» a» fortuna», todas as gloria», toda» as coisas m a g n i f i c a » reunidas com u m a s ó vida, e perguntemos a 1*6s mesmo» o que seria entre o» homens t u d o i»so, »em o sólido last r o q u e ha de constituir o f u n d a m e n t o d a existência social dessa m e s m a vida ? N a sociedade do» nosso» diav o p r i m e i r o dever d o Homem é ser u m factor d o g r a n d e producto, que interessa a toda a c o m m u n h á o . B é por isso m e s m o que uin povo ha de »er tanto n u i » rico e poderoso quanto mais amplo» o» factore* q u e têm de p r o d u z i r a sua riqueza e o seu poder : - que u m a cirilisaçáo será t a n t o tnais brilhante e grandiosa q u a n t o mais l a r g o desdobramento tit e r e m as qualidades da raça. que tem d e ftxal-a. Procuremos na historia e veremos, h o n t e m c o m o hoje, os testemunhos mais irrecusáveis de Ind o * o» que venceram, f i / e r a m a »ua victoria m a i * que d e sacrificios — fizcram-n'a d e t r a b a l h o — dessa c o m o vigilia constante contra a miséria e contra o » o f f r i m e n t o . K ' n a t u r a l , portanto, a orientação d a consciência universal acerca d o ensino popular. K # a escola pratica que temos de crear : a o f f i c i n a . a fabrica, o estabulo, o c a m p » de experiencia. a cultura n o r m a l ; o atelier, a bibliothcca. a leitura publica — tudo, e m í i i n , que f ô r indispensável para a f o r m a ç ã o de homens úteis. H* necessário que cheguemos a u m t e m p o em que n ã o se encontre maas, e m parte a l g u m a , u m i n d i v i d u o sem profissão, sem o seu o f f k i o . a sua arte. o seu mister. Nesse tcmp.1 é q u e completaremos a extensão d o territorio pela grandeza de u m a raça histórica, reconstituída e fecunda. e j u n t a r e m o s ao esplendor d a natureza o poder e o b r i l h o d o nosso e*forço e a magestade d o no»to génio. IH: C O V O C Í B A . LRONCtO CORKEtA. I A s I O a Entente se achava cm guerra contra a A l l e m a n h a . sua imprensa — e com cila os jornaes al liado* dos paize* neutros o u «luasi neutros — n i o cessava de apregoar que o maior g r u p o dos belligcrantcs se katia contra o prussianismo para pôr um paradeiro â arrogancia militarista d o Além-Rhcno c restabelecer a justiça. que a brutalidade da força, pela voa dos canhões K r u p p e dos obuzeiros Skoda. procurava a n n u l l a r . Para os inimigos d o império germânico, o povo allcmáo d e i x i r a que se apagassem os H t i m o c vestígios dc respeito aos sagrados direitos dos demais povos e dc quaesquer sentimentos dc humanitarismo, porque u m único pensamento o prcoccupava: — o d c vencer dc qualquer m o d o . para dominar c para impor uma politica d c avassallamcnto, inspirada no o d i o do vencedor c executada sob a embriaguez da vktoria sonhada. Qttis a sorte que a invencibilidade dos exerci tos d o império fosse quebrada c que abatessem as armas, sob u m diluvio d c ferro e fogo, os conspurcadorcs deshumanos do direito c da justiça. Veiu o armistício. Soccedcram-sc os entendimentos entre os ltãdtrs da Eotcntc. K O mun<!o inteiro julgou-se n o direito dc esperar pela justiça e pela igualdade promettidas. K m seu logar, porém, vieram os odios que tanto temiam os * enccdorcs de hoje, e a par que se forjou está sendo cobrada dc u m in-xJo <|uc desmente toda» as promessa* formuladas quando as incertezas i m p u n h a m a Kntcntc a necessidade de uma propaganda intensa. A ultima conferencia dc Paris saleu por u m a revelação d o da Kntcntc, ape/ar dc unia divergência dc principio», dada como existente entre a França c a Inglaterra c que nas reuniões do Conselho Supremo se transformou n« mais completa harmonia de sistas. quanto aos meio* violentos dc forcar a A l l e m a n h a — tu«* m V f ú ' — a pagar dividas e obrigações por cita reconhecida». A Tranca sictoriosa n i o se contenta em sa1»er que os vencidos *e consideram devedores e se preparam para liquidar seus compromisso» dentro da medida d c suas próprias força«; quer o impossível, mc»mo a preço da ruína alienai. ou talvez essa ruína, a preço do» sentimentos de humanidade e de justiça de que fizera praça no grande e t r a g k o momento das incertezas. A A l l e m a n h a tornou-se merecedora dc castigo» severos, ninguém o de»conhece. c a França poderia ser t a r a c o m cila talvez inai» rigorosa d o que fôra a Prússia de 1S71 para com o povo france/. M a * a gloriosa R c p u b t k a foi tiwito além n> *cu ajuste, e o certo é que o» tempo» j á não comportam altitudes extremada» e odios t i o excessivos. principalmente q u a n d o o» não justificam recusa» impertinentes i satisfação de compromissos indeclináveis. Km todo o caso. nada está resolvido ainda de todo sobre o anniquillamento d o povo a l l e m i o . e a conferencia marcada para se realisar em Londres discutirá a* objecções do governo de llc r lim a o accordo de Paris. O x a l á presida a toda» as resoluções desse novo encontro o espirito de justiça hoje tão esquecido e os delegado» allemãc» n à o voltem da capital b r i t a n n k a senão com a certeza de que a Allemanha n i o será lançada á ruína irremediável e |»odcrá continuar a ser*ir dc obstáculo a que a desordem reinante n<» oriente erropeu se esparrame facilmente pelo occideiHc, anncllan* d o os effeitos da vãctoria de que a Kntcntc tem D» nrovcito* querido tirar t i o rxagge O s bispos da Irlanda, em »ua» pastor ac* da Quaresma, a c a t a m dc se manifestar solfre a inqualificável situação em que »c encontra o |aiz ( *arrido, de eanto a canto, por horda» de agitadores armados ou por grupo» d c militares, que. a titulo de represalias. têm espalhado o terror por toda a parte, com fuzilamentos e incêndios incessantes. Xesvas pastorae* é digna de destaque a imparcialidade de jutgamento dc» seu» autores, principalmente porque a qt e s t i o irlandr/a tem alguma cousa de ligação com o» e>nfictos de crença, nào sendo outro» os motivo» remoto* d o separatismo feniatso Mas n i o c « * r c esses conflictos rcligk». sos que os prelados da Verde Krín *e manifestam e, sim, sobre a ausência absoluta de sentimentos humanos da parte dos que estio lançando o terror no paiz — fenianos e representantes da autoridade da coroa. O s primeiros, agindo á socapa, nas emboscadas terríveis, n&o desenvolvem u m a acção efficiente e não h o n r a m quatidades de soldados de uin credo, quando as cmtoscadas são o recurso do* salteadores e n à o de belligérante». O s segundos, iasestindo, dia e noite, em represalia, contra residências particulares e fuzilando, em nome de um direito que ninguém conhece, chefes de família, na maioria dos casos innocentes de qratquer culpa contra a ordem c a legalidade, n i o executam ac'os de defes* da Ici ou dc u m regimen ; exercem, sim e de uin m o d o brutal, a oppressio cruel, dando u m c u n h o de legalidade a assassínios revoltantes, praticados por simples suspeitas e sem que a elles preceda o menor exame sobre taes suspeitas ou sobre a culpabilidade da* victimas. Uns praticam o assassínio, como bandidos, emboscados aqui e a l i ; outros dão forma de legalidade, servindo-se de caminhões militares e de armas que o governo lhes fornece, aos crimes innominaveis que praticam a sangue frio. Uns e outros lançam o terror sobre 1 terra irlandeza e mutuamente se castigam, com represalias incessantes, cmqoanto o governo central, n i o chamando a contas os representantes da autoridade, a u m tempo incita á revolta os fenianos e francamente consente na vindicta offkialisada, pelo regimen de inexistência dos processos indiciários. ET sobre esse panto da responsabilidade clara do governo nos crimes de que a Irlanda está sendo theatro. praticados pelos sinn-feiners ou peles soldados da coroa, que a maior figura do clero irlandez. o cardeal Ix»gue. fulmina o governo central, demostrando que o gabinete d e Londres n i o procura u m a solução justa e pratica, mas. sim. alimenta o terror, tornando legae*. ou. pelo menos, justificando as represalias das forças ingleza*. Kffcctivãmente, a situação n i o indica que Isa» a propositos conciliatórios da parte da autoridade, ma» u m a kita dc intransigência. O governo nio busca soluções que contentem nem adopta leis que satisfaçam os anccios autonomista* da Irlanda meridional. C o n t a n d o com o apoio de u m a parte populosa d o norte, o Ulster. a coroa se estrita ncs»a fidelidade, para negar o governo autonomo que. ante*, o» irlandezes todos lhe haviam solicitado. Deste modo. foi a autoridade central a creadora d o separatismo e é agora cila, talvez de m o d o n i o m u i t o indirecto, a responsa*el pelo horror da* carnificinas praticadas i»ela* hordas republkanas 0.1 pelo» bandos armados dos representantes d o governo. O cardeal I«ogue. como os demais prelado* irlandezes. n ã o se limitou a verberar o» crime» dvi terrorismo. Recommendou. em nome de Deu*, e appel la ndo para os sentimento* religiosos dc todo*, a n u i » completa serenHade de espirito, para que cesse a indisciplina de TO*, a politka de repressão de outros e a teimosia dc todos. K m u m a palavr». o cardeal e o» bi»pos exigem do* britannico» que deixem de ser t e i m o s o s . . . K será pos*i*et conseguir tal coisa de J o h n Buli. mesmo quando è o b e n nome da civilisaçâo d > Kcino U n i d o que se acha j > • • • Kstá cm gestação uma alliança f r a i K O f O l a c a . Para cs*c fim. o presidente 'la Polonia. marechal Pilsudski. e o ministro d o Kxtcrior. principe Sapicha, foram a Pari*, acompanhado* d*» ministro da Guerra e «le u m a grande comitiva de funccionario*. Kntrc elle* e o chefe d o governo francez houve varias conferencias, e depois o» jornae» aniiuuciavam os preparativo* de u m a eulfMle offer.siva e defensiva entre as duas Republica*. L-ma alliança «lesse gênero, em outro* tempo*, e principalmente entre franeezes e poloneze*. que possuem TOia me*ma dose de receio*, não de todo infundados, da visinhança com a Allemanha. seria, não ha negar, m u i t o j u s t i f k a v c l . Além de**a affinidade de interesse*, sempre hotive entre polaco* e franeezes u m a corrente dc sympathia m u t u a , que *c manteve através dos tempos c em todas a* occas»5es, porque a França *empre foi favoravcl â restauração pMoncza. Por isto e porque o* polaco», no* acontecimentos que se succederam, depois da grande guerra, seguiram incondicionalmente a politica franccza. seria u m a alliança militar uma coo sequencia lógica dos factos. Mas o espirito que predomíou na conferencia da paz n ã o foi outro senão o de combate á* allianças c aos accordos secretos. O s "reorganisadores d o m u n d o " j u l g a v a m então a» alliança* o principal elemento preparador das guerras c combateram-n'as. Ksse ponto de v i s u prevaleceu na conferencia c teve sua influencia sobre o tratado dc paz. A conferencia, porém, j á lá se foi : o tratado de pax está produzindo os seus ef feito* dc oppressio sobre os vencidos, e o que é necessário é a solta da E u r o p a aos seus velhos hábitos de intrigas politicas. E , como as selha* allianças foram restaurada*, nada mais .natural que se f i r m e m novos accordos offensivo» e defensivos, pois elles j i agora se tornam necessários... Certa imprensa americana deu curso a uma* noticia*, emprestando-lhe* caracter o f f t e i o ^ , de que estava imminentc uma guerra entre a Grã-Bretanha c o* Kstados Unidos, e justifkou-as com a partida do embaixador britannico em W a s h i n g t o n , Sir A u c k l a n d Geddes. Mais do*que toda a imprensa que se preza de ser moderna, a americana tem cm larga escala o habito dc exaggero do sensacionalismo, e, mais por esse exaggero do que pelo amor á serdade. taes noticias tiveram livre curso, chegando a merecer u m desmentido o f f k i a l d o governo inglc/ U m a guerra entre o* Kstados U n i d o s e 1 Inglaterra pôde não ser impossível, ma* n i n g u é m negará que ê d i f f i c i l i m a . pelo menos agora, quand > n e n h u m paiz se encontra em situação financeira e cconomica que lhe permitta uma aventura armada contra <xs Estados Unido*. A Inglaterra não e u m paiz em situação precaria. ma» encontra »c em condições relativamente difficeis, por ter sustentado, durante q u a t r o annos. o g r i n d e P«-> da maior guerra de todos o* tempo*. Q u à s i toda a sua fortuna em o u r o foi drenada para a America d o Norte e com o* Estados Unidos cila tem c o m p r o m u >os sérios, de ordein financeira, que u m a nação honrada n i o resolve pela sorte da* armas. U m dos pretextos que dão para a guerra annunciada è justamente um desentendimento quanto ao m o d o de liquidar a Grã-Bretanha aqudlcs compromisso*. Mas as naçõe* já hoje não se podem comparar a devedore* re'-apso* CAI a credores imyertinentes que liquidem seu» negoesot engalfinhando^... _ . Para que taes U a t o s ti*es*en» fundamento inundo houvesse deseino a o ue* • seria preciso «|U exemplo maximalista houvesse calabro o u <r< f r u t i f k a d o . d a n d o u m novo aspecto * questões -ie »h_ » n _r a n o -, I*CXOCIO> *IV .1. i nNi rNr fVwIr W « I <•M•inutcrciacs *nU . » tre os posos. A guerra annunciada é. poc^tn, uma fantasia : nunca houve outra cou»a a justificai-a srn i o os exaggero* da imprensa a m c n c a n a , porque afinal. de*mentimlo os l o a t o * corrente*, o l orei »>. O f f k e , de l ^ofldres. n d r e * . fe/ w communicar. ao » e s m o tem po. que S i r Auckland Gcddc* posto cin W a s h i n g t o n . . . • • • que n ã o sul«»tilutu S r . W a r r e n C a n u l [•1 l i a fez yuUttituir tamat>enas o président ampla intromissão « r..1iti<--« tlll Un iiropa. *cguida pcl«» citaria* «la nas trii da Univer Udc de Princeton. illustre discurso*progranima ejue está m \vr< ÍCÍ com justiça, u m do» importante» documer H «leste* tempos s o m b r k sictoria d o eicoisnso. A parte referente i política notável oração, tem très J »ont os «; immenso o* que exigem do* d mundial affirmaçõe* mais on oe ja e inspirada* em propositos cuja or d « » guem mais procura di*cutir. O ocunK « i o s da grande Republica con to, sua politka internacional e sc positos politico* no alheiamento alssolulo «lo oue vae pela Europa, na condemnaçi« > íi U g a da» Naçoes, que elle coemocra um *uj»e r-govemo dos goternos, e na snggestSo mais o u favor «kis plano* dc desarmameni tre* pontos valeriam t»or si sõ* u m gran«lc prog r a m i n a : a d e s ^ e » < c u j o ç ã o pefc s3»trcs europeu«, o que acabaria por desanimar os •eu* responsáveis ; o combate á organi.sação actual d a L i g a das Nações que passaria a ser u m instituto d e direito, sem imposições armadas e sem exercito® intcrnacionacs, e, por f i m , o desarmamento, que coroaria a obra pacificadora, tornando-a uma grande r e a l i d a d e . . . material. M a s . . . . . . mas o desarmamento não é coisa e m que se possa falar a sério nem m e s m o no discurso inaug u r a l do novo ebefe de uma grande democracia que, sendo hoje uma das |>otencia* mais formidavelmente bem armada» do globo, se está preparando, o m um colossal pr««gramnta n a v a l , para ser a mais f e r mida vcimente bem a r m a d a Desde a primeira C o n f e r e n c i a da P a r . organizada por suggestáo da Rússia, que se ar mas a nos arsenaes de Petrogado, Kronstadt e P u t ü o f f para engulir de ura t r a g o o Japão, até aos tempos presentes de guerra*. conciliábulos reformadores, revoluções sociaes c discursos políticos d e inaugurações de g o v e r n o s , o d e s a r m a m e n t o universal tem sido i phrase magica, destinada a arrebatar os que ainda n ã o quizeram conhecer o valor real d a rhetorica. de que os g r a n d e s o r a d o r e s o »inmummcntc abusam. O d e s a r m a m e n t o universal, emfim, mesmo c o m a declaração a seu f a v o r d o presidente l l a r d i n g . mesmo sendo d e s e j o u (»ensamento desse illustre estadista, n ã o será talvez coisa para os nossos dias o u para o s nossos tempos. P o r cinquanto. el!e f i g u r a entre as g r a n d e s utopias c nessa cond i ç ã o continuará a e x i s t i r , s e n d o talvez pensamento, podendo ser até d e s e j o «tos estadistas, mas não cheg a n d o a ser uma realidade. P o r e n q u a n t o , ainda não «c argumentou contra o abuso d o s a r m a m e n t o s , senão c o n s i d e r a n d o que clle impõe despezas formidáveis ás g r a n d e s potencias, e emquanto apenas forem invocadas a s razões de o r d e m .financeira, n ã o se rã possível aos Estados U n i d o s , c o m o u s e m o S r . H a r d i n g sentado á curul presidencial, a r r a n c a r as a r m a s aos outros ou depor a s próprias a r m a s . X o cmtanto, nem por prégar uma utopia sem annunciar que seria o primeiro a d a r o e x e m p l o e m seu f a v o r , o S r . I l a r d i n g deixou de lançar u m p r o g r a m m a á altura do estadista de pulso que os seus |»art ida rios f i z e r a m triuraphar nas u r n a s . O desarmamento é u m thema q u e j á cansou a humanidade, mas c u j a repetição sempre agrada aos <|uc se distraem c o m as peças oratorias de f o V g o , principalmente quando se d á dentro de u m p r o g r a m m a de quasi puro americanismo. E o mérito da o r a ç ã o d o S r . H a r d i n g está justamente nessa sua preoccupaçáo de resguardar bem os interesse* da A m e r i c a , procurando afastal-a o mais possível dessa politic a g e m incomprehensivel d a E u r o p a , c m que o seu antecessor tão gostosamente se e n v o l v e u . Esse isolamento, porém, contrasta c o m os «eus desejos de ver o m u n d o desarmar-se. C o m o , pois. poderão os Estados Unidos sugiccrir e fazer triumphar o desarmamento, levantando uma barreira de descaso entre os político* da A m e r i c a e os d o V e l h o M u n d o ? Cora os seus propositos de desinteresse pela E u r o p a . . somente uma p o l i t k a complementar seria per feita mente compatível, deante da falta de sinceridade dc propositos dos grandes Jrudtfi da politica mundial : a de aconselhar os sonhadores das outras naçõc* americanas a que olhem para o outro lado d o A t l â n t i c o coroo para u m espelho. O l h a n d o - o , os f r a c o s comprchcnderão» JKIÍS, que. não send:» possível a r r a n c a r aos fortes o direito d a força, d e v e m procurar nas a r m a s a garantia da força d o direito, que tem sido o único meio de d e f e s a , aliás f r a g i l i m o . d c que o« p o v o s americanos se tem valido. O s fortes tém feito sempre triumphar a sua vontade, cotno os norte americanos s a l e m , e por a g o r a nenhum delles d e s e j a r á tornar-se f r a c o . S e n d o assim, o n o v o presidente dos Estados U n i d o s teria feito muito mais pelos seus irmãos d o M u n d o N o v o , se lhes gritasse do Cap:tolie de W a s h i n g t o n que se armassem para a paz, contra as ambições desmedidas dos poderosos. O O O A Tribuna, de R o m a . q j a n d o se inauguraram o s trabalhos d a C o n f e r e n c : a de Londres, publicou apenas a seguinte noticia: " O C o n s e l h o S u p r e m o dos A l l i a d o s iniciará h o j e a sua nona c o n f e r e n c i a , que deve marcar o dia cm q u e a decima se r e a l i s a r á . " P u b l i c a n d o esva nota dc tanta ironia, o j o r n a l roitsano estava ahsoli ta mente certo de que o s l e s d / r j d a E n t e n t e mais u m a vez iam d e i x a r de resolver os grave« problemas q u e f o r a m o b j e c t o de discussão na C o n f e r e n c i a de P a r i s . N ã o f o i assim q u e aconteceu. N a descrença d o j o r n a l italiano havia um g r a n d e e x a g g e r o . A n t e s imsitso de se i n a u g u r a r a c o n f e r e n c i a , j á o Concelho S u p r e m o havia dado um lai rumo aos seus planos, que a ninguém mais poderia restar a m e n o r duvida dc que d a c o n f e r e n c i a sahiria uma resoluç ã o que não seria nem o adiamento dos* t r a t a i bos nem o estabelecimento de j m a c c o r d o c o m os alie- mães para a solução, dentro dos interesses d e todos, d a questão «las reparações, d o desarmamento da g u a r d a - c i s i c a l a v a r a e d o j u l g a m e n t o dos c u l pados d e g u e r r a . O»' alisados não c u d a r a i n d e preparar o enCònlto d e L o o d r c s , colligindo dados p a r a a discussão do q u e e x i g i a m «1a Allcinanha ou para rebater o s a r g u m e n t o s dos allemães. Elles já conheciam, em suas linhas g e r a e s . o que a d e l e g a ç ã o alie n ü ia propor-lhc» e t r a t a r a m dc p l a n e j a r a s medidas coercitivas cora que d e v e r i a m responder immediatamente a q j a l q u e r palavra d e recusa trazid a de Berlim. E o s resultados j á se conhecera : n o ultins> encontro entre o S r . Simons. d e l e g a d o g c - manicot c o s primeiros ministros alliados, depois de uma longa exposição de motivos lida pelo primeiro. Lloyd G e o r g e , presidente da conferencia, annunciou que no dia seguinte seriam a p p l k a d a s as penalidades, que constavam ' a p e n a s " d a occupaç á o militar das cidades do districto industrial do Ruhr — Dusseldorf, Duisburg e R j h r o r t , — da separação, por meio de uma fronteira aduaneira, da m a r g e m esquerda d o R h c n o d o resto da A l i e m a n h a : da OCCttpftÇão das a l f a n d e g a s na região occupada. e , finalmente, do bloqueio dos t>>rto* allemães. Essas penalidades d e s e m v i g o r a r até quando a A l l e m a n h a b a i x a r a cabeça e ceder á vontade imperiosa dos que t o m a r a m o seu logar, d e pois da guerra, na direcção da politica imperalista d a velha E a r o p a i n c u r á v e l . A attitude dos alliados accendeu o d i «s d e n t i o d a A l l e m a n h a e provocou o sentimentalismo de meio mundo entre os que estão bera longe d a f o gueira c u r o p é a . Entretanto, pela parte dos allemaes, não s e j u s t i f i c a uma tal e f f e r v c s c e n c i a , porque elles, c o m o bons europeus, conhecem o s pro- se possa fazer um j u i z o seguro do q j e resultará dos violentíssimos combates travados nos arredores d e K r o n s t a d t . nas ruas de P e t r o g r a d o , e m K r a s n a y a g o r k a e G a t c h i n a . Pôde m e s m o terminar c o m a victoria dos que mantém ainda a d k t a d u r a «le Moscou e o mais c e r t o é que concluirá d e i x a n do Lenine o T r o t s k y na d i r e c ç ã o do trabalho d e s organisador do colosso m o s c o v i t a . S e . pois, esse f ó r o seu desfecho, o levante de Kronstadt n ã o perderá nada da sua real signif i c a ç ã o e não será a ultima tentativa revolucionaria contra o> detentores do poder na R ú s s i a . A n n:illados pela força os e f f e i t o s , a s causas permanecerão. p r e j a r a n d o os vencidos de a g o r a para uma nova investida mais tarde, q u a n d o a desgraça d a Rússia tiver trabalhado mais o espirito d o p o v o contra os que, proroettendo r e f o r m a s e o bem g e ral, só realisarain a inversão d a ordem íOC«al em proveito de u m g r u p o privilegiado, que tem dirigi«io os destinos da n a ç ã o de accordo c o m a s suas ambições de poder e «lentro d o maior espirito dc desordem. O s t r a t a l h a d o r c s que hontem f i z e r a m a m o narchia cahir j á a g o r a começam a não ter illusões, deante da miséria q u e o m a x i m a l i s m o n ã o remed i o u e, a n t e s fez c h e g a r a u m g r ã o e x t r e m o , pela incapacidade administrativa dos que assumiram a direcção dos ncgocios d o S o v i c t . A miséria, pois, levou-os para o meio da rua, numa g r e v e e m que i m p u n h a m aos potentados de Moscou a convocaç ã o da Assembléa Nacional e o estabeleci mento dc uma R e p e b t k a deroocratica nos moldes d a que A l e x a n d r e K c r c n s k y pretendera f m d a r quando s t deu a trahiçáo bolchevista. A resposta d o gabinete de Lenine f o i a mesma que teriam dado o * o j t r o s g o v e r n o s autocratas q u e a Rússia infelizmente sempre p o s s u i u : uma horda de cossacos v a r r e n d o as ruas a knut e a patas d e c a v a l l o , c o m a cooperação «las metralhadoras d a i n f a n t a r i a e do» canhões d o s a r t i l h e i r o s . . . J o r r o u o sangue coroo nos bons tempo* da roo narchia absoluta, e o t soldados vermelhos do sovict substituíram p e r f e i t a m e n t e a p o l s c u feroz do s a n g j i n a r i o T r e p o f f . . . V e n c e r a m os reaccionários ? V e n c e r a m o s que já a g o r a f a l a m na manutenção da o r d e m ou na repressão da desordem ? P o u c o impo n a sabel-o. A nova g u e r r a entre os eternos espoliados e os que o s ludibriam apenas está c o m e ç a d a . As' victorias parciaes e o s revezes momentâneos são meros incidentes, sem g r a n d e s i g n i f i c a ç ã o numa luta que tem por causa o descontentamento que se v a e alastrando por toda a imroenridadc da Rússia. K r o n stad revoltada «leu o primeiro g r i t o de g u e r r a . E s s e g r i t o ecoará pelo paiz inteiro, levantando e m armas os que a fome e a miséria conseguiram desilludir. OOO sa. KDCARDO DATO. CMKTX DO OASIXCTK N B P A X M(>&* ASSASSINADO R I U M AS* ARCLL L»TA», KM MADaiD. cessos tortuosos dos politicos d o V e l h o M u n d o . Q u a n d o o s resultados da g u e r r a não e r a m mais do que incertos, quando os dois grupos lelügcrantes temiam uma derrota no c a m p o da luta, faziase, cá f ó r a . a conquista d a s sympathias. promettend o a independeneu dc todos os p o v o s escravos, a restauração da Polonia, o império do principio das raça«, a Victoria d o direito das gentes e, finalmente. a paz honrosa, sem a n n e x a ç õ e s nem indemnisações. A s promessas, por parte dos dois g r u pos e r a m tão semelhantes, que só se deveria esperar pela terminação da guerra, para g o s a r as delicias de u m muneta novo, g o v e r n a d o por novos processos c pelo espírito a h r u i s t k o dos g r a n d e * homens de E s t a d o . C e s s a d a s as hostilidades lia tres a n n o f , ainda n ã o conseguiu a Europa recobrar o seu JOCCJ,^, nem poude appeUar para o cumprimento d o q u e lhe f ó r a promettido no momento d i f f i c i l d a s inc c r i c z a s . A f o m e sarre-a de lado a l a d o . A miséria d o p o v o a g g r a v a - s e , envolvendo vencidos c vencedores nas mesmas ameaças somlieias. E, entretanto, os odios predominam e a ambição c a m pea. P a r a pòr um termo a essa situação de desespero parece que l a s t a v a apenas, da boa vontade dos estadista*, que a falta de sinceridade d o s vencidos desapparecesse e a voracidade dos vencedores tive»se u m paradeiro. Mas isto, que parece tão pouco, é o que tem regido a Europa desde ha tres annos, e , quando se esperava estivessem cansados os principac» responsáveis ptla actoal situação, realisa-se a c o n f e r e n c i a de l.oodres, mostrando que os allemães são os mesmos de i g i j e q u e o s alliadov continuam a ser o que sempre f o r a m c m todos o s t e m p o s . . . O O O N ã o se pôde dizer que v a e triumphar a revol u ç ã o que a esta hora ainda se acha e m pleno dese n v o l v i m e n t o na Rússia maximalista. A s noticias do movimento são muito dcscncontradas, p a r a que O s radicacs. apezar dos revezes que c o m e ç a m a e x p e r i m e n t a r na Rússia, acabam de abater em M a d r i d o c h e f e d o gabinete hespanhol. S r . E d u a r d o Dato. uma das f i g u r a s mais em destaque no scenario d a politica curopéa e talvez o politico dc m a i o r i n f l r c n c t a no reino da H c s p a n h a . A morte d o S r . Dato. é claro, tem c o m o causa directa a sua attitude e n e r g k a deante d e u m do» *Iiimos p f c n o a a g i t a t o r e s do sy-ndjcalismo. nos centros onde a semente tem sido semeada e m boa terra. Mas. por u m p a r a d o x o d i g n o de destaque, teve também, indirectamente, c o m o um d o s seus motivos o f a c t o do c h e f e do gabinete ser um dos politicos mais sympathisado*. pelas suas sinceras inclinações lit>craes. E n t r e os seus adversarios, elle n ã o era c o n s i d e r a d o c o m o inimigo, m a s simplesmente coroo adver*arâ> e g r a ç a s á sua largueza d e vistas em matéria politica, todos os a g g r u p a mentos. e x c e p t u a d o s o s r a d i c a e s de d i f f e r e n t e s modalidades, vinham mantendo entre si intuitos de cordialidade, em b e n e f i c i o g e r a l d o p a i z . Essas altitudes, que f a z e m d e ura politico, senão senhor de todas as vontades, o que seria e x a Kgerado, m a s capaz de c h a m a r a ai todas a t sympathias populares, o que j á é muito e pôde ser tudo, f e l - o tainhcin t o r n a r - s e t e m i d » pelos Uaétrs da agitação sjndicalista, que consideravam a sua acção um obstáculo quasi invencível á realisação dos seus desígnio* s e c r e t o s . O ultimo movimento paredista na Hcspanha f o r ç o s a m e n t e deu *•>* ra«licaes a certeza desse obstáculo, deante do m o d o por que a opinião d o paiz rcceheu a f i r m e e d e c i d i a attitude d o chef e do g o v e r n o . E nasceu para elles a necessidade da eliminação d > estadista, p a r a a victoria, p e l i força, d a s utopia* da minoria. O S r . D a t o sabia do Parlamento, q u a n d o os delegados da c a m o r r a syndicalista o abateram a tiros. O s funeraes j á i»as»aram c o g o v e r n o hespan h o l tem n o v o c h e f e no S r . M a r r a . A administração. portanto, n ã o s o f f r e u solução d e continuidade. A Hespanha perdeu, porém um dos liberaes de mai» descortino e u m dos mais dedicado* dos seu* s e r v i d o r e s . E o s radicaes ? . . . E s s e s c o m m e t t e r a m mai* um c r i m e : l u c r a r a m . . . produetov foi demonstrada pelo Màiistcrio dos CorA D A ha que possa mais inreios dos Kstados Unido» e as seguintes lifluir na economia dc a n u nhas sáo c*»nclude*itcs'. A ' s 6 horas «La mar há raçáo, d o que os meio* dc ile certo dia earregou-ce u m auto-caminhio transporte: »em cscoamoiem Lanca st er, IVnsylvatfia. com 1&000 ovos to (»ara os seu» produetov, em engradados, c 1.000 pintainhos dc 1 dia de sem meios de poder fazer idade, p a r t i d o para a cidade de Nova Y o r k . a *ua troca por ouro estrangeiro ou mesmo por outros produc:os de que teia a percorrer era de kilomcnha necessidade e r i o possua, •'.u&ca tros). N a mesma occasiio foi despoderá cila progredir. pachado u m carregamento semelhante para o mesmo consignatáK m fftc» dias tivemos occasiio de rio, porém pela e r r a d a d c ferro. ler uma queixa vinda d o Pará, acerca O auto-camàihio levou u horas dos prejuízos que ameaça* am o coma chegar ao seu destino, cheganmercio daquelle Estado, por falta de d o mortos 4 pintainhos e 9 ovos transporte para u m a enorme quantidaquebrados, a o ser entregue a carde de milho, o qual, no emtanto. é tenga ao seu con*tgnatario. O carredido aqui por bom preço. ela estrada gamento despacha •lo pela Sem medo de errarmos, poderemos de ferro levou Q U A T R O D I A S a asseverar que é, e será ainda por muichegar, alétn de 1 dia perdido com to tempo o transporte, o factor prepono aviso ao ccmignatario, «la chegaderante da economia de uma naçio. da d o carregamento; este teve ainJ á houve quem proclamasse que r.KVIAXDO UMA r.NCOMMKNPA fULO SCBWÇO 0* TlAN*lt»YK CM AVTO-CAMIXHÃO da de m a n d a r o seu auto-caminháo 50 * ' dos gêneros d c consumo se perbuscar a mercadoria na estaçáo. de por falta de condueção para os' mer— Q o n n d o a carga chegou i porta do seu dono estavam quebrados milhares de ca do*. Sendo o assumpto t i o suggestivo e de grande interesse, achamo» dc ovos' e morta metade dos pintainhos. . utilidade trazer para estas linhas os seguintes dados curiosos e de pratico enA l é m da presteza com que a mercadoria chega ao seu destino, q u a n d o sinamento : transportada pelos auto-eanTiihàe*, existe o barateamento no frete, que n i o Para o escoamento das sua* mercadorias dispAcm. era geral, os povos de deixa de ser uma grande vantagem. Existem actualmente r o s h*tado< Unidos quatro meios: o transporte em costas de animar», o qual se faz por qualquer mais de 600 linhas de auto-eamVibôes e*pa1hadas pelo seu t e r n t o n o , a benefiestrada, que é, porém, m u i t o lento; ou o trar.*porte em carros, carroças puxaciarem a tiacio. Existem varia* companhias que exploram esse meio «le transdas a boi ou solipedes; O transporte fluvial OJ m a r í t i m o ; finalmente, o transporte e entre cilas vem ao caso citarmos a seguinte: a I f i g t m a y Motor Transporte por \*ia* férreas. port C a , de Cleveland, O h i o . que tem u m funccionamento uma esquadrilha A s maiores esperanças foram depositada* r.as estradas de ferro, e n i o nWXSIWTt K CATO KM ALTO-CAMIX HÃO faltou n a ç i o que, em troca de grandes sacrifícios, n i o se empenhasse na sua c c n s t r j c ç i o ; todavia cilas n i o corresponderam ás esperanças de todos. Trata-se pois dc procurar u m methodo novo e scic»itifico dc conduzir os produeto» para o mercado, e que resolva, de vez, o magno problema. Acreditamos qoe o americano do norte resolveu a materia com o autoc a m i n h i o , tendo j á lançado 600000 cm circulacio no seu paiz. Com o auto-eaminhio obtese. além d o barateamento do transporte, a sua ftimpjificaçio, porque o tchicuto vac receber a carga na propriedade agrícola e a entregar r o mercado, e vice-versa, a o passo que com as estradas de ferro o mesmo n i o succede. TABA AS (AKJirCAXnO o CAMINHÃO NA rAZÍX&A rAZCXDAS de 10 a u t o < a m à i h £ c s de 6 toreladas cada um. N a primavera passa-la a companhia tealitou u m a receita considerável com o transporte de legumes de estufa. c mais tarde, com fruetos e legumes da estaçáo. O s seus carros transportavam x»ooo engradado» de togas, J5000 cestas de tomates, JOOCO de maças, pcccgo* e feijão- Nos mezes de outono, na época das uva», transportaram K4000 cestas dessa frueta. n u m percurso médio de 37 «I* milhas 0 « 60 kilometros, e na taxa media de 7 dollars por tonelada. Existem muitos outros exemplos que poderíamos citar. Bastam porem os enumerado», c trabalhemos para seguir e aproveitar t i o demonstrativo conselho. R i o — J — 1031. l)H. JOÃO MONIZ H. DE O ÍX«CESSO A CAVALLO CNCONTtA O A VTO-CAM1N M ÃO AHAGAO «CCOLHUÍPO o m o o t s ro x i c t a u o 10 ros t o ot raooicçÂo c & à q S S & a g á i a ? T . « A o cume d u m cerro n ú . d o m i r u n d o os valle», IN rrguiain-se at grossa» muralhas de J c t a \ salzim, capital dos Jcbuscus, inexpugnável . J e altiva, encerrando a sua fonte perenne de G i h o n , que hoje se chama a Fonte da Virgem. 0 monte fortificado e povoado de Sion desafiava a cobiça dos' hebreus, que cmprehendíam vagarosamente a conquista difficil da Palestina. Saul deixara varia» veies a cidade de Gahaa e impedira os seus soldados até á base dos muros desafiadores; mas a falta de recursos c de machinas d.guerra o forçava a não começar o assédio. Porém o talento politico e e»tratcgko de David. q u a n d o guiou a nação dos Bcni-lsracl. comprehendeu quanto representaria para o futuro de seu povo e para o inteiro domtnio da região a posse da fortificação jcbu»ita. S u a obra era a continuação da obra do» suffetas ou juizes, unir a nação, apagar as rivalidades, ter sempre sob a m i o E f r a i m e J u d á . e tirar d o seio d o povo de Jacoo todos os espinhos dolorosos. Desses o maior era aqucllc constante, impertinente desdém da forte Salim, * log ar de segurança", povoação destsvada a cent rali «ar o governo real e a s>mbolisar a homogeneidade da raça de laveh. D i * Renan que foi David quem creoa Jerusalém, quem fez da capital israelita o polo magnético do amor e da poesia religiosa do mundo. O s grandes doutores da Kgrcja a r r a n j a r a m etyinologia» mystica» e symbolicas para esse r o w 1 «elo de Jebusalaim — fortaleza dos Jebuseus. S ã o Jcrcsiymo divide deste m o d o : Jcbu, Salem e Jerusalem. J e b u quer dizer "calcada aos p é s " , salem significa " paz " e a combinação adulterada dos dor*. Jerusalém, traduz-sc j»or " vi»ão de p a z " . A divisão ternaria represeota a Saniisrima Trindade e a explicação da origem da palavra é àiteiramentc mystica : *ò depoi» de calcada ao» pés, de humilhada. a gente se pôde elevar até á paz. P a r a o me»li»* santo. A d i o vivera os últimos an*x>t de sua vida e morrera n e c u atucu»ta cidade, sendo sepultado n a collina d o Cal vario, de m a eira que o logar onde se enterrara o h o m e m que commcttcra o primeiro receado vira o sacrifício d o " I»ornem " que viera resgatar todos os pcccados. Santo Agostinho apoia a mesma ctymologia. A designação Hicrosol>ma. de puro salior grego, é e m a crea;ão n>mana. Kl la apparecc a primeira vez n o discurso de Cicero — " A d A t t i c u s " . O livro bíblico de Samuel diz que os Jebuseu», quando souh.-ram que David se propunha a cxpulsal-o» daquclle n m b > de águia, riram c juraram, por chacota, defen<ler os talrartc» com uma guar nição de cegos e de aleijados. I>avid. jiorém. copio« a» machinas de arremeço dos assyrios c l>abylònios. m e t r e s na Poliocertica. r e t r i u »ua melhor gente de guerra e marchou contra Jerusalem. O s mcrcoiario» de Creta e da Caria, o» "gihhor i m " cotiertos de escama» ile ouro, o s ftmdibularios da Iduméa. «ss frecheiros d o M o a b po^etraram de roldão na cidade baixa, saqueando, violando, chacinando. A s hetepoles alev antaram-sc a o pé dos bastiões, os arietes later am as pedras dos contrafortes e as portas chapeadas de bronze, as lalista» despejaram os seus virotõe* envenenados e, a» sim. o cerco começou. F o i t o n o e cheio «le tropeços. U m dia, iso emta .to, as lanças hehrakas arrancaram os luvcze» de metal das ameia», o» croque» puxar a m e d e r r u l a n i m os parapeito», o vae-vem desmantelou a cortina, as lirccha» se a b r i r a m e o «ar»aia Joab, á f r o te da» tropas de cscól. penet r o j na adadclla. Pela prinseira vez Jerusalém foi tomada. Depoi» que Salomão a ornou e engrandeceu, Seshonq, o p h a r a ó que acolhera a* queixas e as pessoa* de Hadad o Idtimeu e de Jcrobaio. aproveitou as dissoiçúes de Israel, invadiu a Palestina e d e r r a m o u sobre Sion os seus bárbaros guerreiros char<Una* c chiitas, coin a» suas catalíticas riscadas de azul e branco, os braços tatuados e os escudos de vime. A cavalhada d o exercito cgypcio seccoa a corrente limpada d o Cedron e a »olda«iesea feroz rompeu as fortificações, correu pelas ruas até o templo, pilhou as riquezas e levou as mulheres captiva*. Pela segunda vez Jerusalém cahiu em mãov inimiga». . O livro dos Re's a f f i r m a , tristemente : * a cólera de laveh se accendeu contra Israel e o entregou á% mãos de Khazacl. rei da Syria, c á» de Ben-Hadad, filho de Khazael". E* que o déspota syriaco ameaçara a capital bíblica e i ó se retirara, assolando campos e herdades, após ter recebido todo o ouro qae o rei J e h u , impotente e medroso, lhe poude enviar, embora reduzisse o povo á miséria. C o m t u d o , se a cidade escapou dessa "razzia não teve a mesma sorte deante das tropas cruéis' de Nabucodonosor, o soberano que furava com a propria lança os olhos dos prisioneiros. Nem o soccorro da cas aliaria ligeira do pharaó Apries, que tentou u m a diversão, a poude salvar. A fome, o escorbuto, as dispjtas intestinas não impediram que a rcsi«tencia se prolongasse durante dezoito inacabaveis mezes. no fim dos «fliacs os labylonios coifado» de mitras pelludas, brandindo lanças curtas e gládios espatulados, penetraram pel a i brechas* aos gritos de furor e aos berros enthjsiasticot de vktoria. A s gentes foram levadas para o captiveiro e Jcru»além contou a tua terceira queda. J á sob as patas da loba romana, dominada a quarta vez, u m a sedição sectarista, politico-religiosa. agitou-a ruidosamente. Correu sangue nas ruas. A s legiões de T i t o puzeram-lhe cerca Cahiu pela quinta vez. O fogo ateado pelos soldados, cujas cãligas ferradas batiam na» pedra» dos adros tristes, queimou a de Bczctha a o Hcbron. As chammas alanccavam o céo enfumaçado e rebrilhavam. faulhando, nas ponta* da* soliferreas e na haste dos piluns. E A d r i a n o acabou de arrazal-a mais tarde : a sexta queda. . De A d r i a n o a Constantino medearam cento e vinte annos. Durante todo e«»e tempo u n u estatua de Jupiter, no alto d u m a collina. dominou a ; rumas da capital de David. IVpois, u m schah persa, u m hctcriarcha bysantmo. u m califa arabe, um padischah ottomano e u m sultão seldj acida toroaram-n'a e retomaram-n'a pela sétima, oitava, nona, deci ma e onzena vezes Î O movimento assombroso «lo Occidente contra o Oriente, a reacção *cint : llantc de armas, de interesses e de idealismo que se chamou a* Cruzadas, trouxe de novo hostes guerreiras contra a fortaleza de Sion. renascida da» próprias cinza». E m f i m , uma m a n h ã , o exercito dos cruzados, dizimado pela» pestes, a fome. os cercos de Nicéa e de Antiochia. o eterno combater contra os almcgavares infiéis, as batalhas com o sultão da Pérsia, cahiu de joelhos nas alturas de E m m a u s . Dali avistava o risco prateado do Jordão, as oliveiras a c i d e n t a d a s de Gethscmani. o* minaretes de Jerusalém ! G o d o f r e d o de B o j i l k m . o bispo de Mon«cil. Tancredo, Montaigu, Saint Vallier erguem o* braços n u m a exclamação, que os cavallciro*, os besteiros de a pé e os fundei ros repetem, per signando-sc : " D e u s o quer Ï I>eus o q u e r ! " n a d a dos Jebuveus. J á lã se iam sete séculos que o turco a dominava, quando as inesperadas acçõcs da Guerra Mur.dial em que a* força* viva* do m u n d o *c consumiram levaram novamente até ás planícies núas da Palestina um exercito christão. N i n g u é m poude dominar sua emoção ao ler a noticia de que as troças britannicas d o general Allenby, relembrando os feito* de R k a r d o Coração de Leáo^ chegaram triumphalmente a Jerusalém, atravessando com a* bandeiras da cruz de S ã o Jorge e da cruz de Santo A n d r é , desfraldadas, a Porta de O u r o e as rua» seculare* ! E a força espiritual d o n o m e «la antiga Salaim é tão grande que logo o vulto branco d o Papa se levantou e ameaçou com a c x c o m m u n h á o qualquer nação que tivesse a ousadia de disputar á Inglaterra, n ã o catholica, ma* christã, a posse da lendaria conquista por que tantas gerações européas suspiraram e se bateram. O ' Jerusalém, quão vario e interessante tem sido o teu d e s t i n o ! Nunca # os chefes jebusitas que alicerçaram na rocha o* teu* grossos m u r o * pensaram no futuro glorioso, dolorido e admiravel que te era reservado. E m q u a n t o a» grandes metropolee religiosas do universo murcharam e morreram como pérola* envelhecidas, atravessaste os séculos sempre de»graçada, porém sempre viva e sempre aureolada. Déste a m u n d o u m a religião que dura ha mais de mil e novecentos annos ! Õ u i z o grande successor de Saul fazer-te D a ú d . a cidade de D a v i d : quiz Adriano transformar-te em Elia Capitolina; no emtarXo resististe sempre ao apagamento desse» pseudonymos e sempre ficaste ^etii-salain, * o logar de segurança". A historia j a m a i s ratificou as outras denominações com que foste haptisada e por isto, de ti. d U D k u l a f o v que, em vez da cidade de um h o m e m , és a patria das almas e a capital do pensamento religioso Jerusalém, que lapidas os prophetas e crucifica* os que te querem salvar, talvez j á tenhas terminado o teu longo castigo ! Quatorze vezes homens de estranhas raças e de estranhas linguas pisaram triumphantes o teu solo. Quatorze vezes, dizem o* retábulos das igreja». Jesus parou nas tua» rua* a c a m i r h o d o »upplicio, muitas delias cahindo exhausto. Q u e m sab? se a e*sas quatorze dores n ã o correspondem tua* quatorze quéda» ? X X X O sol derrama luz sobre as terras vastas e mias, a cidade branca, a* oriflammas, as lança»', os arnezes de »òlhas, os caparazõcs mctallkos das mcMiadas christás. O exercito desce a rampa do m u r o de E m m a ú s e investe a cidade santa. Vinte uni cruzados encerram cin rede de aço se»»enta mil turces ! As mangarella* de fog.» dos sitiados' queimam os escorpiões e as lsalistas; mas a torre <k- madeira de Godofredo de Bouillon encosta-se á muralha e os occidentaes entram na praça. A m>vva esmagadora da turcalhada numerosa envolve-os ? atufa-os sob os alfange» que reluzem e se avermelham. Porém no H o r t o das O l i v e r a * u n f cavallciro coberto com u m brial branco apparecc de repente, c»picaçando u m cavallo branco. U m longo grito se eleva dentre os combatente» christão- : — " S ã o Jorge ! S ã o Jorge ! " E Everardo Ar Puvsaic accorrc Com reforço, a j u d a n d o a tomar Jerusalém. E* a duodécima capitulação. Kra uma sexta-feira c justamente na hora cm que o< Evangelho» dizem que Jesus expirava. Ma» essa lembrança religiosa n ã o d i m i n u i u a raiva selvagem do* vencedores que o *mg<» »itio exasperara. O chrouista R a y m u n d o d*Agita c o U a que o sar-gue das victimas degoladas á porta da» mesquita» chegava a o pci:o do- cavallos ? Nem o exemplo de Godofredo de Bouillon, descalço e desarmado, rezando de joelhos em frente a o Santo Scpulehro, conseguiu que cessassem a mata-vça e pilhagem durante dez dias ! A n * H mal* tarde. Saladino. a o f i m de doze dia» de combate, apoderou-se d e Jerusalém, derrotando r s christã enfraquecidos e pela d e c i m i terceira vez d e r r o t a n d o a velha cidade predesti- rCXMTIVO vi AR si car M! notifia.* JL'NIO». M â / áe o e cJ \o J M seguida ao incidente l i o doloroso i>nra o velho mestre custou a |icn!a dc alguns dentes a um calouro, muito guloso vciu a reacção. As lagrimas. provoca<las pela irreverenc intromettido. N ã o havia caixa de tinta* em que elle não mexesse, cia «Ia rapaziada, puzeram termo ás trocas, continuando nem modelos dc natureza morta (frutos, etc.) que cllc nâo coa au a íH ~ ^ ' debaixo dc uma impressão de tristeza. O i promesse. . . Coitado, andava a t r a z a d o . . . H R B Q vocadores de tão grotesca brincadeira nunca poderiam Certo dia. os co!legas do comilão arranjaram com os rapazes da calcular ejuc a sensibilidade d o bondoso mestre se .sen*ula de csculptura uns suspiros dc gesso, bem feitos e ôcos, jxara tisse tão profundamente íeri<la. Dos professores daque não ficassem pesados. l>ejK>is. arrumaram um canto pittoresco, quclle tcmjx>. fora <lc qualquer contestação, onde os suspiros ficaram liem á vista. Deram era o barão Homem de Mello um «los melhoinicio ao trabalho com a maior calma deste res corações e o mais (Ilustrado. A * questões mundo. N o espirito dc X . ficou logo estabede Arte. elle as conhecia com segurança. O lecido que daria c a l » das guloseimas: disfarseu sentimento attingia o exaggero cm uma çou. como hábil comediante, deixou-se ficar insignificante representação. U m a figurinha por ultimo e, zás! trincou um dos suspiros recortada de um jornal era motivo j a r a que com valentia... Nisso, a rapaziada, que espreitava. ajvparccc rea s u a emotivipentinamente. apad a d e vibrasse nhando cm f I a profundamente. grante o p o b r e Espirito dc escoitado, q u e sc theta, não obmaldizia c lasti • stante a idade inava |>cla perda avan ça dissinn. i!os d e n t e s . . . Através «lo seu cn car qui lhado Precisamente n x T A o o ruis " E A F I X ' LUCIO AKTLLCFT semblante o cnn e s s a cpoca saTIMOTlItX1, ZM I906. thusiasmo j>ch cudia a E s c o l a £2 m vida e pela natureza era encantador. K m todas as troças <los rapazes, passado o primeiro instante, encontrava motivo jttra uma prosa, que deixava transparecer a bondade e a cultura. Dono dc uma memoria prodigiosa, prendia com as suas narrações dc viagens. C) Kgypto representava o ponto '.sensível <lo velho mestre, g u a n d o as aulas rccahiam sobre os princijKics episodio* do antigo povo, era um gos? ver como se transformava a physionomia <lo liarão. Entrava j>c!a hora regimental. Ü C I K I O preciso que o guarda lhe chamasse a attci>ção. Q u a n d o um estudante entrava cm exame de historia da Arte, e o J K M U O sorteado era completamente estranho CAVALLR.ITO. IWMW aos :»cus conhecimentos, logo se agar; ACTUAL si KXTT; L M r a v a ^ COnK> taboa dc salvação, ao Kgypto. c estava salvo. O s ollvos d o velho mestre brilliavam dc satisfaço. os seu» collcgas <lc banca comprchcndiam a manobra do examinando, fingiam que não jierccbiam. deixando cjite o collcga preenchesse a hora destinada ao estudante para responder sobre o j>onto sorteado. O resultado da esperteza era uma simplesmente m u i t o ordinaria . mas que, cm todo o caso. servil para mandar o coita:!o ao anno seguinte. Curioso era ver-se a zanga do saudoso I)r. A r a u j o Vianna. quando o barão Homem dc Mello a cllc s: dirigi.*!. Nunca o tratava i>clo próprio nome, e sim de venerando eollegc1 Kra fatal, que, antes de iniciar as suas aulas de Mythologia. commcitasse o Dr. A r a u j o Vianna tal tratamento, e isso cllc o fazia com revolta m a l disfarçada. E ' que ambos queriam ser jovens, embora j á tivessem ]»assado da casa dos sessenta... Nesse mesmo anno. muito* episodio* interessante» sc lassaram entre os professores e alumnos. Kntre elle*. tivemos um que uma questão dc rivalidade, que perturbou seriamente os ânimos dos estudantes. Havia na Escola duas cspccics de aluninos. os matriculados c os livres: os matriculados eram os que tinham preparatórios feitos no Pedro II c os livre* os que faziam apenas um j>cqucno exam e na Secretaria da Escola: os primeiros accusavam os segundo* dc serem igiK>rantcs e dc frequentarem as atilas »ASCICTA DA COSTA, O V A N X O X O M K A X O R S C F R C A HA jx>r favor. Dahi a grande discórdia que COLA PU HLI.USS AKTTS. jierturbou o andamento dos estudos e d 1 boa camaradagem existentes. Dias dc|x>is desses incidentes, cominemorava-se a n;orte de Floriano, e a K «cola fôra convidada a comparecer, ten<Io a rcs|>ectiva commissão jxwto ã disposição dos alumnos um landau. Muito se discutiu quacs os que deveriam represental-a, surgindo novaimnte a questão anterior. Uns diziam que o> alu mnos livre» não podiam comparecer cm caracter representativo, outros que podiam. Km fim, houve tal barulho que foi preciso a nomeação de um arbitro, sendo escolhido o velho Zeferino da Costa, professor dc modelo vivo. Foi cllc de jarcccr que os alumnos livres deviam ter representação, pois, como os matriculado*, também pagavam matricula. Termine ':> o incidente foi eleita uma contmissâo dc cinco membro«. sendo dous alumnos livres e %res matriculados. C o m o prova dc consideração foi o estandarte d i Kscola confiado a um dos alumno» livres, que, muito conscio do papei que representava, comjareccu no dia designado |>ar;t a commemoração com a melhor roupa c cabclloí mais ou menos |>cntcados. Formado o préstito, no antigo largo da Mãe d o Bis]>o, seguiram todo< rumo vio ccmitcrk) dc S. Joào Haptista, c. uma vez ali chegados, saltaram e caminharam a |>c ate o tumulo do grande brazileiro. ()s discursos faiscavam mais cKs que o sol ardente cm cima dos mármores dos mausolcos: muito enthusiasmo, muito |)dtriotismo c frcnetkos applausos ao orador, general Gomes dc Castro, então major. (Continua INFANCIA ML OarilKL', QL'AT«0 * nt-CAUO BZVILACOVA. f*L MIADO COM MUPALHA DC rtATA, KM I906. no proximo A. numero.) MATTOS. c o l h e n d o , p r o c u r a nil«». m A r m r a t r q u a n d o c i i l r t f i e MO» b r i n q u e d o s r «un j o g o s . V t r l f l c i m * « « , «i*õs. c o m c o medo. s e n t i m e n t o I n t r o d u i l d o peta e d u c a ç ã o . c o m conto« fa n ta ut k o » . <le f a d a s f a l a « « e g e n l o j m ã o « , o a o q u a l m u l t o ao l l g s a «lucolAo do« pesadelos, dc que falarei mala lard*. Sali«--•«' r < r r n i oa objecto» d r Ira. do u t i i f a ç ã o . d o t e m o r . o » | M i m de m a n I f e u l a r 110 hom e m m u d a n ç a « c a r a e t e r U t l c a s . o d e t e r m i n a r . proc l w m t n u . o f u n d o da c o m m o t i o . I»c»enh»m-se a l t e r a ç õ e s v a r i a s na phyalonom i a . naa a t t i t u d e « ». dr m a n e i r a Intensa. Irromp e m p e r t u r b a ç õ e s da r e s p i r a ç ã o . d a c i r c u l a ç ã o o de ou i r a » funeçõe» o r g a n i c * » . A p a r t i r d a Idade d » lr#» a n n o » . e»aa a u r o r a d o p e n s a m e n t o exterlorisa-se por p e r g u n t a s Jnt . r mináveis. ^ V c u r i o s i d a d e crescente. p a r a o que. m a l t a s vexes. em p e q u e n o « m a l » I n t e l l l g e n te*, c o m h e r a n ç a nervo»*, v l m v n o i e m b a r a ç a d o a n e n c o n t r a r a reapectlva reap««» ta. •T q u e a» s y s t e m a t l s a ç ô e s em e v o l u ç ã o d a m e n t a l i d a d e I n f a n t i l p r o c u r a m , apena». p a r t i c u l a ridades. M o m e n t o dccl»ivo d a s c q u l s l ç ã o daa Idlas. nelle. r i g o r o s a m e n t e . devo eutrlhur-ae o educador, c o m p e r í c i a e s o l i c i t u d e . p a r a q u e nAo v o j s de«m»ronar-se. n u m M o m e n t o , o e d i f í c i o c o n s t r u í d o peia « u a v o n t a d e . K I n d a g a m d a a c o u » a » o» nome». a» p r o p r i e d a d e » . sua« r a u u a o effoltoa. K « c c e i t a m . depola. « i»rlmolra e x p l k a ç ã o que I h . » d.imo» doa nbjectoa, d a » (»«atoa», daa p s l n v r s « . . . K como que. l o g i c a m e n t e . r e a p o n d e m . do caracter. As vexe», I m p r e s s i o n a n t e . l e m b r o - m e m u l t o b e m de u m a n o i t e o m que. c o n v e r s a n d o c o m l l l n s t r a d o c o l l e g a e p r .fea»«.r il n o n a F a c u l d a d e . r m seu g a b i n e t e . pOf e n t r a . I n o p i n a d a m e n t e , « u a f i l h i n h a que. IMH época, c o n t a v a 3 a n n o a o melo d e blade, o I n d o d i r e i t o a o pae. a t l r a - l h e a I n t e r r o g a ç ã o "Papar, o q u e c « i n f i n i t o ?* Comprehende-ae o a s s o m b r o q u a s i em q u e nos deixou t a l I n q u i r i ç ã o ! I f » o u r o u o pao t e r m o a » I m p i e » , s i n g e l o * , c a p a « « « de def I n i r - l h e a t r a n s c e n d e n t a l p e r g u n-t a , o r e m a t o u ; • K * u m a cousa q u e n l o tem f i m . A c c e l l o u » fll h a a d e f l n l ç A o o c o n c l u i u : ' P o l i o « q u e r o o papae como daqui ao I n f i n i t o ! * . . . I»e u m a o u t r a ael q u e . c o m 3 a n n o « de Idade, ln«á«tontemento. I n d a g a v a de q u e m era o busto, c o l l o c a d o om c i m a de u m a e s c r i v a n i n h a Kxpllc a r a m - l h e : " K " de I>»nte. u m g r a n d e p o e t a . " Iteteve a resposta, o. u m d i a . e n c o n t r a r a m - n ' a n (•Ar p a p e l « de c a r t a » n a f r e n t e d o I m m o r t a l obreir o da ' D i v i n a C o m e d i a " . - O q u e e»tã» faxendo ?" K e l l n replicou : " K a t n v a escrevendo c a r t a p r ' o l i a n t e . . . " C h e g a , depola. u m a m i g o d a cas» o d i x e m . l h e q u e era u m poeta. K olla. Iminedlatam e n t o . I n d a g a : " K n t A o esto q u e * o I h a n t e ? " . . . Fernande« Figueira relata o seguinte facto : " K n t r e ;«» I n t e r r o g a ç õ r a dr u m a m * n l n a de c i n c o a n n o a . c o m h e r a n ç a nervosa o f i l h a de p a t a I n t e l l i g e n t e « . nôa c o n s i g n a m « « a s s e g u i n t e s : " O n u e * « a l m a ? O q u e é n I n a ?" K t e n d o deixad o seu pae esta u l t i m a p e r g u n t a sem re«i»o«ts. a c r e a n ç a pro«egulta ! T a r a m i m . crolo q u e a l u a * u m p e d a ç o d o espolho q u e o s t à suspenso no f í o e virado para n õ s " . . . W i l l i a m J a m e s no» c o n t a : • C m doa m e u « parente«. e n a a l a n d o m o s t r a r a u m a f i l h i n h a « q u e «o e n t e n d o p o r ' » o i passiva". havia lho d i t o : — " F a ç a do c o n t a q u o v o e * m e m a t a . Voe* q u e m o m a t o u * a voa activa e ou q u e m o r r i , a V<*. p a s s i v a . " — " M a s c o m o pôde voe* f a l a r al m o r r e u ? " — o b t e m p e r o u n pequena. — " Kst A b e m . I m a g i n o q u o o u morri do todo." N o dia seguinte. í a croança a r g u i d a em c ta ase. I*edem-lhe e x p l i c a r o q u e « e j « t o s pa««lva. K olla d e p r o m p l o : — " K ' a v o i de u m a pesaoa q u e nAo e » H * o todo m o r t a " . K m r e s u m o , m e u « «enhores. v i s t o q u o s e r i a a b u s a r de ronan c a p t i v a n t e I n d u l g ê n c i a , t e r m i n o o c o m p l e x o c a p i t u l o d o evolver d a p e r « ? n a l | l a dr. c o m as c o n c l u s s e » do I t o m f l m : -I) l i a u m p e r í o d o do t e r m i n a l o r g a n l s a ç ã o A n a t ô m i c a d o a p p a r e l h o cerebral, aob a Influenc i a d a « oxcltaçõea o r i u n d a « d o m e l o : o, e n t ã o — I I ) c o n s t i t u í d o I n t e i r a m e n t e o cortex cerebral. manlfestn-se v i v a m e n t e a I m l t a ç A o expont â n e a : aocuaa-ae u m a f o r t e tendeneta a conhecer o o r d e n a r oa factoa. e u m a I n t u i t i v a c o n f i a n ç a n a «equencla l ó g i c a , d o n d e , c o m o q u e — III) u m a I n t i m a nece««ldade d o g e n e r a l l a r o concluir : para nglr. para reallaar u m fim — faxendo ou deafaxendo; o a creança conatrõe. m i » m o d e s t r u i n d o , pois serA sempre u m a o b r a ; donde.— IV) u m a f ô r m a do c o n h e c e r q u e f — comb a t i v i d a d e . aggresaAo. c o n f i a n ç a no p o d e r constructor; donde — V) u m c e r t o a m o r proprlo. u m a g e r a l v a i . d a d o . d e » e j o de v m r e r as d l f f l c u l d a d e s . o receio de ser v e n c i d o ; d o n d e — VI) d< » c o n f i a n ç a do» c o n h e c i m e n t o s pea»oaea. em v i s t a dos desaatros; v i v a d e c e p ç ã o d o ter errado, e. com Isto. o reconhecer n «uperlo• idade da experiência alheia; VII) o b s e r v a ç ã o o a p r e c i a ç ã o da a c t i v i d a d e d a s o u t r a s pesaoss; tendencla a recorrer â exp o l e n d a alheia, a aprender; donde — V I I I ) a m o r d a a p p r o v a ç ã o . desejo do conq u i s t a r a opInlAo doa o u t r o « ; d o n d e — IX e » f o r ç o p a r a c o n t e r e refrear, noa prop r l o « netos, t u d o q u e po«sa I n d l s p õ r o« a n l m o a o a l i e n a r s y m p a t h l a s . d .ride — X) a direcção da conducta. o "controlo" do aetlvldade. o n conquista da vontade, completando a perronalldade." M a s essa p a s t a g e m d o Inconsciente a o consciente. m a » esse n o v o l l o d e f i o « toauea. e m m a rnnhados, que nrrlscnmoa de ver rebentar n t o d o o m o m e n t o , e o u o se desprende. Insensívelm « n t o . «1 a elle p r e s t a m o s attençAo. n e m « e m p r o a p r e s e n t a as m o d a l i d a d e » , o s ponto» p a r t l c u l a rea q u e a c a b n de descrever. K.cora c u i d a d o , v a m o s r e c o n h e c e n d o n vocaç ã o Intellectual da creança o a« anomalias, a constituir o futuro neuropatha. C l a r o se dedux q u e nAo vou t r a t a r d a hyst e r i a . d a n r u r a s t b . nia. .la p s y c h a s t h e n l a . etc noa s y m p t o m » » Interessantes q u e as e n v o l v e m , mes- m o p o r n ã o «er a i n f a n d a q u e d e i x a v * r o dosel h o n í t i d o o a < a l M d o d a « psychone urooes. K' m i « m o em ca»o« e x ç e p d o n a c s . q u e nua é d a d o o b s e r v a r o q u a d r o c o m p l e t o d e l l a a . neasa * p u c a da vida. KT m e u I n t e n t o o l u c l d a r - v o a «I p a r a Irso f õ r capas, sobro «eus s l g n a e s precoces, e m Indivíd u o s p r e d i s p ô s toa n d i s t ú r b i o » r e l e v a n t * » d e c o n . s t l t u l ç ã o n e u r o p a t h s ou p a y c h o p a t h a . S ã o aquelle» a q u e m F o u l l l ^ e . ua c l a s s i f i c a ç ã o do» temper a m e n t o « e d o « caractere«, c h a m o u de " t e m p e r a m e n t o s e n s i t i v o do react Ao I n t e n s a " o u * (jrpo r.crvoso". s q u e jA nos p r i m e i r o » mçxes. c o m a M l o s A o de reacçde« a n o r m a e » d o a y s t . m a nervol o . o. m a l a t a r d e , a o Installar-ae d a p e r s o n a l l d a * de. a p r e s e n t a m slgnaes. a d e c i d i r e m o eate futuro. Noa p r i m o r d l o a d a oxlatenclo. F e r n a n d e a Fig u e i r a <•» r e a u m e ; " O p s y c h o p a t h s m a m u j a . I n t e r r o m p e o temp o de se n u t r i r . nAo se c o n t e n t a c o m o» Intert a l k a e n t r o na m a m a d u r a a tem « o m n o s Intercxdentea. g r i t a p o r cen«-»tli«»la. »ente a f i n a l a o I n i c i a r o I t i n e r á r i o o e n f a d o I r r i t a n t e d o neuraatlicnico adulto." K U o r e t r a t o q u e delles fax F o l l l f o : " A p h y s l o n o m l a aerA e x p r e s s i v a o m o v e i ; o som no lev e. a g i t a d o . |H>UCO r e p a r a d o r . O » prod u e t o s d e d e s i n t e g r a ç ã o , l a t o é. oa p l g m e n t o a , ael A o fracos e p o u c o coloridos; d a h l . m u l t a s vexesw a b r a n c u r a d a IHIIO. a cAr a n t e a c l a r a doa o l h o « o d o s . a b e i l o s que. s e g u n d o b a y c o c k . q u a n d o nAo b r a n q u e a m r u p l d o . tornam-se c a s t a n h o » c o m a Idadr. no» nervosos netIvoa. SerA o pescoço ger a l m e n t e delicado, e longo. O n a r l « d e l g a d o , d e a r a » moveis. O c o r p o serA c»be>to. m u l t a s vexes m a g r o , raramente «gordo. Q u a n t o no rosto, nota-ae q u e ae a d e l g a ç a p a r a b a i x o , a p a r t i r d o f r o n t o l a r g a o elevada, o q u o pôde d a r A f i g u r a c e r t a s e m e l h a n ç a c o m u m V." Ateua senhores ! I ' m exemplo hlstorlco do p s y c h o p a t h a s c o n s t l t u c l o n a e « noa é d a d o p o r Mo• a r t . que. q u a n d o c r e a n ç a . era t a l « u a «enstbllld a d o a u d i t i v a , q u e o s o m de u m a t r o m b e t a lho d a v a con v a l a r e s . K r a do p h y a l o n o m l a extremam e n t e a g i t a d a . >Amal» em repouso, e x p r i m i n d o , de c o n t i n u o , orn n d ô r . o r a o praxer. Heade a i d a d e de l a n n o » ern preciso \lglal-o. nAo fosso esquecer-se. s e n t a d o n o planfe I ronde podemos, deade JA d e d u s l r q u e l a e s creunça». l o n g e de »erem c o n s i d e r a d a s c o m o inferiores. n g r a n d e I m p r e a s l o n a b l l l d a d e d o systems nervoso ns tornam. nAo raro. c a p a s « « do g r a n d e « p r o d u c ç ô c a a r t í s t i c a s o ethtcns. K q u e m negarA realdlr a c a u s a prlncl|»al. m a l a f r o q u r n t o . d a s p e r t u r b a ç õ e s q u e estudo, na predlsposlçAo c o n g e n i t a , n a h e r a n ç a ? Q u e r a h y s t e r i a , n n e u r a s t h e n i a doa paca. q u e r a s m a i s v a r i a d a s m o d a l i d a d e s c l i n i c a s da p a t h o l o g l a nervosa q u e elles ou m e m b r o » d a fam í l i a n e u r o p a t h s m a n i f e s t a m , o certo ê q u e o p r o d u c t o do t a l concepção, sl n ã o a p r e s e n t a r slg n a e s Idênticos, por h e r a n ç a h o m o l o g a , h a de ser p r e d i s p o s t o a v a r l a d o a p h e n o m e n o n deasa natures*. I n t e r e s s a n t e è r e l a t a r n o b s e r v a ç ã o de H a m m o n d . d e a c r e v e n d o u m I n d i v i d u o do 3* a n n o » . q u e »e d e g o l o u em u m b a n h o . l>elxou 3 f i l h o » : d o i s s u k l d a r a m - s o c o m a m e s m a Idade o p e l o i n e « m o proce«»o; u m a f i l h a , c o m 3« a n n o » . corta n g a r g a n t u t a m b é m , em u m b a n h o . Teve e»ta u l t i m a u m f i l h o que. a p ô s d u a s t e n t a t i v a a Infruc t l f e r a s mata-se, c o m 31 a n n o » . de m a n e i r a Idêntica ! r r e c l a o * referir, nesaa q u e s t ã o d a h e r a n ç a , o papel p r e p o n d e r a n t e d o a l c o o l i s m o o da s y p h l . II» que. c o m serem a g e n t e s podero»»» d o retard a m e n t o phyatco o I n t e l l e c t u a l da c r e a n ç a . cauaadores. por excel le nela. d a s I d i o t i a » o Imbecilidade». a r r a s t a m a l n d s oa d e s c e n d e n t e s As p s y . c h o n e u roses. NAo « » q u e ç a m o s c o m o é g r a n d e a I n f l u e n c i a d o a m b i e n t o o n d e desce o p e q u e n i n o . O melo de aervoaoa e do v i c i a d o s o n r a l x a na «eaalblltdade do I n d i v i d u o , nos a l v o r e a da conaclenela. part l c u l a r l d a d e a perniciosas, q u e r e d u n d a m no cult i v o dos mAos e x e m p l o « v e r i f i c a d o s , d a « sonnxçôea recebidas. A l t e r a ç A o q u a l q u e r d a saúde. traumatl»mo o u d o e n ç a Infecciosa, a l l l a d a a t r a b a l h o s escolares. n e s t i m u l o » sexuaos. q u o so d e s v e n d a m , exerce, nos predisposto«, i n f l u e n c i a s e m p r e m á ? C o m e s t u d o s m o d e r n o s de C ã s r n y , lnclue-ie. c c m o c a u s a d o n e r v o s i s m o na I n f a n d a , n c h a m a d a "dLatheao e x n u d a t l v a . " u n i d a , f r e q u e n t e m e n t e . A " d l a t h e s e e a p a s m o p h y l l c n " . de q u e a g o r a vou falar. K e n t ã o , p o r u m a n o i t e t r a n q u l l l a . n o silencio d o lar que dorme, o pequeno que repousava n o berço, na q u I e t u J e de s u a Idade, é a s s a l t a d o por s y m p t o m a q u e d e s v e n d a o n e u r o p a t h a f u t u r o : a " c o n v u l s ã o " . C o n t r a c ç ã o v i o l e n t a e Invol u n t á r i a doa m u s c u l o s s u j e i t o s ã a 1c ç ã o d a vont a d e . tradux-se a c o n v u l s ã o , o u y« * r í g i d o s d o • u m m u s c u l o o u de g r u p o s m u s c u l a r e s , em attitude determinada, exprimindo a convulsão t o n l . ca. o u c o n t r a h l n d o o a f r o u x a n d o OA m u s c u l o « d o p a r t e a d i v e r s a « d o corpo, onde d e t e r m i n a grande« m o v i m e n t o s , a r c h l t e c t a n d o . assim, a convulsão clonics. O b s e r v a ç ô e » m u l t o recontes de v á r i o s a u t o r e s t e n d e m a d e m o n s t r a r , de m a n e i r a evidente, que. na Idade d o lactente, e t a m b é m no rec em na acido. ae v e r i f i c a a u g m e n t o n a t o n i c i d a d e m u « c u l « r . v e r d a d e i r a h y p e r t o n i a , m a x l m é em g r u p o de musculos. I n f l u i n d o d l r e c t a m e n t s na a t t i t u d e n o r m a l q u e i r a x e«»a Idade. l>emal«. t*es o i l s d o a c o n v u l s i v o « r t m cons t i t u i r u m a f ô r m n c o m m u m de r e a c ç ã o d o «y«tem a nervoso, o n d e r e s a l t a n e x c i t a b i l i d a d e m x i o r dos nervos p e r i p h e r i c « « , s o b r e t u d o s a e t l v l d a d e e x n g g e r a d a dos p h e n o m e n o » reflexos, f a c t o ligad o a o d e s e n v o l v i m e n t o I n c o m p l e t o dos c e n t r o s superiores, s o b r e t u d o d a p o r ç ã o m o t o r a d a cort l c a l i d a d c o dos centrou m o d e r a d o r e s d a actividade medullar. A " e s p a s m o p h y l l a " o u " d l s t h e a e espasmophyUca" apresenta uma tríade que * constituída pelo toryngo-spasmo. pela t e t a n i a o pela e d a m n s l a . Manifesta-se. . p r i n c i p a l m e n t e , e n t r o o • • o 14» mos. tornando-», r a r s a n t e s d o «• e depois dc 2 annos A t * h o j e n ã o ao c o n s c g u l u e x p l i c a r o f a c t o da p r e d i s p o s i ç ã o do u m a c r e a n ç a a e x h l b l r urna ou o u t r a f ô r m a d a d l a t h e s e , aoffen<l» a l g u m a s d o l a r y n g o - s p a s m o e d a e c l a m p s i a o u t e t a n i a , aai o d a d o s . T l v o o c c a s i ã o do v e r i f i c a r tal clrcum« t a n c l s em a l g u n « de m e u a d o r n t l n h ' s . Cite.»« u m a »uaceplflldade i>artkuUr. uma prcdlapoalção. baptlsada do " a p t i d ã o convulsiva". |sor J of J o y . T h e o r l a a v s r l a a t ^ m « u r g i d o , t e n d e n d o ã exp l i c a ç ã o m a l « v o r o s l m l . d a p a t h o g e n l a d a e«im«mophylls. K m l * > ; . Z a p ; , rt l i g o u o f.\lo A d e g e n e r a ç ã o d a « ralxea e « p l n h a e a a n t e r i o r e s , l e s ã o s õ m e a Ks perceptível a o mlcroscopk». O processo dest r u i d o r estende-ar a o s c o r p o s anteraorea c , r r e » |M>ndentos. t u d o d e c o r r e n d o sem s l g n a e » c l í n i c o s . |K»ra. em grAoa m a i s a v a n ç a d o s d o m a l . s u r g i r e m c o n t r a c t u r a a t e t a n l e a a doa m e m b r o s , a s s i m com*» pare» ias. O I T o í . Al y a. do F l r e n x a . a t t r i b u e o phenom e n o A h y p e r h > d r o s o cerebro-esplnnsl. isto *. a um a u g r n e n t o d o l i q u i d o c e p h a í o r a c h l d l i n o . » « • bretudo em creunças rachitic»«. r r o c u r o u - s o . por m e l o d u e s t u d o d o Interc a m b i o material, a Interpretação mal« exacta da n f f o c ç ã o . c ho>e se c o n c l u o r e a l d l r e m « » » . » estados c o n v u l a l v o a na a n o m a l i a d o l a t e r c a m b k i d o c.i I d o . l a e m o n s t i o u Q u e s t ser o c e r o b r o d a s creança» r s ; > a a m o p h y : k a s m a l a potsre o m c a l d o d o que o daa ereançns normaes. K S t h e e m a n . e m 191". a c h a q u e a eapaamoPhl la e n c o n t r a sou « u b « t r n t o na d i m i n u i ç ã o d o c a l d o no aangue. e m b o r a não considere Isto como facto primitivo. Mas n ã o d e i x e m o s a o o l v i d o , deade q u e falam o s na n a t h o g e n l a d a d l a t h e a « e j p a s m o p h y l l c o . o papel d e s e m p e n h a d o pelaa g l a n d u l a « do aecreç ã o I n t e r n a , s o b r e t u d o pela p a r a t h y r e o l d e . f a c t o sustentado por varias au!orldadea. lendo Kschc. r i c h A frente. A t f l r m a elle quo. t a n t o h e m o r r h a g l n s como leaõen f u n e d o n a e s doa oorpoaa parathyreoldeos s ã o ca pases do p r o d u s l r p h o n o m e n o s de espasmophylla. A c o m p a n h a n d o « y m p t o m a s de t e t a n i a , locallsadv» nas e x t r e m i d a d e s dos m e m b r o s , q u e r ani»erlorea. c o m o I n f o r l o r e a . n ã o r a r o o accès«,» conv u l s i v o I n v a d e a m u s c u l a t u r a da Cace. Ssbendo quo o facial * o nervo da mímica, f a c l l * J u s t i f i c a r s d e s c r l p ç ã o q u e deaaeu c a s »s fax I b r a h i m , p a r a q u e m o i n d i v i d u o a s s u m e esp i e s n ã o d o p r e o c c u p a d o . do pensativo^ do maileleso. C a meterias-so, d e s t ' a r t c . a fucles do t e t a n i a ds 1'ffenhelmer A esse r e s p e i t o v c . n a n s ' ^ l s r - s o e a t r a b l s n i o de c s r s c t e r v s r l o . do n a t u r e x a <»|*astica. K m grAo m a i s a v a n ç a d o d o m a l . de»venda-se o e p l s t h o t o n o e a r a c t e r l s t l c c . |aeln r i / . x a d o s musc u l o s d a n u c a , o o q u a d r o * a r g u i d o de a n l t o eorla. K a o l a d o d«a»#s c s i o i r > m p e n u p j r vexou o u «6a o u associsda«. s s c o n v u l s õ e s c l o n l c s a . ont s b o l e c e n d o a ec Is m polo. e q u o m u l t o do p o r t o I m l t s m os s t s q u c s o p l l e p t k o s . Nei ass c r e a n ç n a a i n d a n p p a r e c c m . a d a r o u l t i m o r e t o q u e n o t e n e b r o s o q u a d r o , o s i g n a l de Kr t.. es racler Isado pela h y p e r - o x c l t a b l l l d a d e gslv a n l e a doa m u s c u l o * ; o p h e n o m e n o d o f a c l s l o u « l g n « l Chvoateck « o phenomeno do Trousseau, consistindo o primeiro na contracção violenta dos m u s c u l o s d n face. q u a n d o so p e r c u t e n bochecha. o o s e g u n d o na p r o d u c ç ã o d e c s p s s m c s t e t a n l e o a d a m ã o . d i s d c q u o se c o m p r i m a o felxo ncrvoeo-vascular. no sulco b i c i p i t a l . C o m f r e q u ê n c i a m e s p p s r e c e m casos desaa n a t u r e x a o. na " I t e v l s t a dos C u r s o » " d o a n n o p a » » x d o p u b l i q u e i v a r i a » o b s e r v a ç õ e s doares doo n t l n h o s caracterlaukdoa de m<»dj U l f f v r e n t r K m tedoa so n o t a n I n f l u e n c i a d e a l i m e n t a ç ã o a r t i f i c i a l o. p r i n c i p a l m e n t e , d a h e r a n ç a neur o p a t h i e s . q u e r q u o os p a s s s e j a m a t t r o l t o s a o mal. evidenciando a me« m a symptomstologla. q u e r t r a n s m i t i a m a seus f l l h o a a p r e d i s p o s i ç ã o As d e s c a r g a s nervosas T a m b é m aa c h a m a d a « c o n v u l s õ e « d a « vermlnotes, da dentlçAo s ã o m a n i f e s t a ç õ e s espasmódicas. nccessos de e s p a s m o p h y l l n . s u r g i n d o em croança« neuropaths*. Q u e r esboço m o v i m e n t o m u l t o « l m p ! o a . flex ã o o u e x t e n s ã o d o s e g m e n t o de m e m b r o s , p o r e x e m p l o , q u e r f o r m s d O s de a b s l o a mal» complexos. o " t r e m o r " nos (• d a d o e n c o n t r a r na Infand a n e u r o p a t h a . a se m a n i f e s t a r jA naa p r i m e i r a » t e n t a t i v a s do escrever, o b s t i n a d a s , m u l t a a veies. A c o n t e c e constltulr-se. a m l u d a d a m e n t o . o " t r e m o r eaaenclal h e r e d i t á r i o " , t r a n s m l t t l d o p o r her a n ç a d i r e c t a , a u m a o u m a l a geraçõea de f a m í lias nervosas. C o m a n o m a l l a a psychleaa sobresaem a s "alteraçõe» d o h u m o r " o a a "reacçôea s o n t l m e n t a e a anormaca". C a r a c t é r i s a m-ao do m o d o « d i v e r s o « nos fut u r o s n o u r o p a t h a s . a p o n t o d « no« s u g g o r l r qualq u e r c o u s a p a r a d o x a l , do I n e x p l i c á v e l . K" nsalm q u e leves e s t í m u l o s p õ d c m ser cauaadores de I m p u l s o s o m o c l o n a e a . c a d a ve« m a i s Intensos, l i a n i s t o q u o so n o t e u m a r e a c ç ã o • o n t t m e a t a l p o r . v e r t i d a , a p o n t o de delxar-lhea a b a l o vlo!eato, o factor n que o n o r m a l pouco reagiria. Segundo Oppenhelm. tal Irrrltabilldadc do a y s t e m a nervoso d a c r e a n ç a *. s l n ã o o p r i m e i r o , n o m e n o s u m doa p r i m e i r o s s y m p t o m a s d o nerv o s i s m o na I n f a n d a . K m o u t r a a occoalõea s u r g e p h e n o m e n o cont r a r i o . q u e dA l o g a r A a p a t h l a p r o n u n c i a d a , ã Indolência mórbida. K n c a r a n d o e»aas reacçôea a n o r m a e s sob o p o n t o de v l s t n d a d u r a b i l i d a d e , r e a a l t a q u e . o m c r i a n ç a n o r m a l , l o g o ao eavae a e x a l t a ç ã o , e m q u e n col locou a c o m m o ç ã o v i o l e n t a , a o paaao q u o no .pequeno n e u r o p a t h a . a o envés, n s e n s a ç ã o pi ralste. p o r t e m p o m a l a p r o l o n g a d o Citar-vo«-el o « u r g i r , n e s s a s oceaslões. de accessos espasmódicos q u e l e m b r a m d e p e r t o os ila g . o t t e e os p h e n o m o n o s r e s p i r a t ó r i o s d a diatheae « a p a a m o p h y l l e n . e s t a b e l e c e n d o o " e s p a s m o de f u r o r " , rôde-ae e n c o n t r a l - o n a I d a d e d o lac t e n t e , maa q u a s i s e m p r e ae revela d o Î* s o fr* anno. S ã o v e r d a d e i r o s a t a q u e « , o n d e «e para n r e s p i r a ç ã o , m o t i v a d o « por e x c i t a ç ã o de r a i v a excessiva. Certos as bore a, certaa eõres. c e r t a » p a l a v r a « t o r n a m-sc. p a r a ollea. I n t o l e r á v e l « , s p o n t o ds p t d l r - n o s e v i t a r a c i t a ç ã o delles. p a r a q a o n ã o lhes a d v e n h a m a s s o m o » d e cólera. K a g o r a , q u a l de nõs n ã o viu. n l o o u v i u fal a r . o « m e s m o n ã o s e n t i u o u t r o s l g n s l csrscteristlco do nervosismo infantil : o "pavor no. cturno?" A acena • f a n t a s t l c a ? lx>go a o deitar-se, a cr« a n g a desperta. do a u b l t o ; aenta-ae n a c a m a . c o m e x p r e s s ã o d e v i v o e s p a n t o . d e face p a l l i d a , e romp«- a c h o r a r . d c s o r - J e n s d o m c n t e . . . V i u alg u m monstro, a l g u m fantasma, a l g u m Indrão !.,. A garra-a«», f o r t e m e n t e , a o b r a ç o d e q u e m lhe estA m i l s p r o x i m o , e. a p õ » I n s t a n t e s d e conciliaç ã o d e c a r i n h o , recomeça, o s o m n o I n t e r r o m p i d o . Manifesta-se, d e p r e f e r e n c i o , d e l a t a n n o s de Idade 81 n ã o d o r m e n a c a m a d o s paes. l o g o reclam a f i c a r a o Ia«lo delles. p e d i n d o q u e a c c e n d a m a lua. p o r ter o u v i d o r u m o r c a n a c a a a . . . K ' prec i s o l e v a r ein c o n t a o d e s e n v o l v e r e x s g g e r a d o d a f a n t a s i a de taes pequenos, p o i s q u e . g u a r d a n d o n a m e m o r i a a l g u m c o n t o d e f a d a s , a l g u m a leit u r a f a n t a s t l c a . a l g u m a » c e n a e m p o l g a n t e d e cin e m a . a l g u m a I m p r e s s ã o s e x u a l a t f , o s o m n o se lhe desperta, tal a Insistência c o m que aquelles factores avivam-lhe a Imaginação. • O u t r a » vetes, sl o b s e r v a r m o s a c r e a n ç a neur o p a t h a a d o r m i r . v*-ae-lhe o s o m n o a g i t a d o , a m u d a r , d e c o n t i n u o , d e u m d e c ú b i t o l a t e r a l a outro. a g r i t a r , a c h o r a r , e m s o n h o t u r b u l e n t o , e m e t e r n o pesadelo, a r e p r o d u s l r o u c o m p l e t a r brlnq u e d o n ã o aatlafelto. d u r a n t e o dia. nisto a f f l r . m a n d o o conceito de F r e u d , uara quem o sonho representa o desejo c o m o reallaado. C o m o cauaas predisponentes a esie symptom a . a t t r l b u e m - s e f a c t o r e a s o m a t l e o a . c o m o o daltar-se c o m a b e x i g a c h e i a , o s p a r a s l t o s ontestlnae». a p l e n i t u d e d o e s t o m a g o . vestes m u l t o a p e r t a d a s e. s o b r e t u d o , o b a t a c u l o a A r e s p i r a ç ã o : caturrho nasal chronlco o a hyperlropnla daa amygdala» K q u e m f a l a em pavor nocturno, fala e m " s o m n a m b u l l s m o * . caracter JAmals observado e m c r e a n ç a s n o r m a e s e c u j o s exempl.vs »Ao m u l t o I n t e r e s a a n t e a . a l g u n s m e s m o s jocoso», c o m o o d o u m a m e n i n a , h o j e inoÇo. q u e . p e r a m h a l i V i d o pela c a s a . a c o r d a v a v a r l a a pessoas, a p e r g u n t a r sl Queriam b i f e ! . . . Com facilidade, e com extrema frequência, encontramos» como o u t r a p e r t u r b a ç ã o psychlca. relevante do nervosismo Infantil, a rapldet com q u e o « p e q u e n i n o s se e s p a n t a m a o m e n o r r u í d o . A vox m a i s e l e v n d a . A q u « d o d e o b j e c t o s . A app r o x i m a ç ã o d e peasoss, e t c . . . . M a l a u m a vex a h t se « s i a b c l e c e a d l f f e r e n ç a n í t i d a , e n t r e a I n s i g n i f i c â n c i a d a c a u s a e a enorm i d a d e d a reacção. Kste o Nigral do» m a i s prvcoce* d a neuropathla congenita. M e r g u l h a m - s e oa p e q u e n o s e m e v i d e n t e estado de angustia, em espanto violento, motivados por causaa Insignificantes. I ' M » »or v l t t o n t * e m lactentes. e m e s m o d i a s a p â a o n a s c i m e n t o ; m a s essas reacçõea soem • c r b e m d e f i n i d a s , c o m o e s t a b e l e c i m e n t o preclao doa phenomenos Intellectuaes. L i g a d o s a Isto a v u l t a m . A» vexes, s y m p l o m a s d e " a l l u c l n a ç õ e s " , e se t o r n a a c r e a n ç a Inq u i e t a . e m v i v a e x c i t a ç ã o , d e I n t e l l l g e n c l a confusa. p a r a d e p o i s ceder o a t a q u e , a p ô s m e l a . u m a hora. ou depois de m u l t o mala tempo. A m i u d a d o , sobretudo em f u t u r o » hysterica». 6 o b r o t a r de I n d í c i o s d a f a n t a s i a e x a l t a d a e m t e n d e n c t a mórb i d a ã m e n t i r a , a c o n t a r h i s t o r i a s falaas. K a "paeudologln fantastlca". P a r t i c u l a r i d a d e a n o r m a l , revelando-se. a m l u . d e n a i d a d e e m q u e a c r e a n ç a f r e q u e n t a a escol a . * nesse a m b i e n t e q u e se l h e n o t a m a l g n a e s o u r f u n d a m e n t a m a h i s t o r i a doa h y s t e r l e o s t u t u » o s Pôde-se fixar-lhe» a a t t e n ç ã o . m a a c o m dlff l c u l d a d e ; esquecem r á p i d o o q u e »e l h e s e n s i n a , embora Intelllgentes e curiosVSAo l e v a d o s , c o m o * n a t u r a l . A m e n t i r a e A d i s s i m u l a ç ã o , ent c o n s e q u ê n c i a d e s u a grande s u g g e s t l till idade. P r e c i s o c n o t a r q u e o grAo d a m e n t a l i d a d e m u l t o I n f l u e n a p e r f e i ç ã o e a d a p t a ç ã o d a mentira. A"» vete», a s h i s t o r i a s m e n t l r o s a a . t o c a n d o aa r a l a » d a S e n s i b i l i d a d e , s ã o t ã o b e m f o r m u l a doa que h a fllhoa que. e m sua n a r r a ç ã o a r r a n . c a m l a g r i m » » «te s u s s m i c a . . . K* q u e o c o r a ç ã o d < l l a » encontra-se r e s u m i d o n a a p a l a v r a » d e q u e m dlase : " A s t r o q u e s e m p r e b r i l h a p a r a n o s g u i a r ! g a l h o q u e n ã o ae d e s f o l h a p a r a n o s d a r s o m b r a , f o n t e s e m p r e a f r u i r p a r a n o s m a t a r n s*de ! " KL s e g u i d a m e n t e , q u a n d o e m lições, s o f f r e m d e g r a n d e c a n s a ç o , d e peso s o b r e a cabeça, d e e a f a l f a n t e g e r a l , d e p a l l l d e s d a f a c e e m sensação penosa... C o m a a a l d u I d a d e , v i m depois. I l l u s t r a n d o o livro do neuropaths futuro, "phobias" e " I d t a s f i x a s " , obcesslvss. Incoercíveis o u o b r i g a t o r l a a . Certo que * difficll distinguir phobias de "edyoslncrsslas. KepresentaçAea psychlcas, h e r e d i t a r i a » o u adq u i r i d a » . t o m a m p a r t e r e l e v a n t e nessa m a n i f e s t a ç ã o . K a e d y o s l n c r a s l a se revela d e m a n e i r a q u e * sempre curiosa, para anlmaea. c o m o barataa. a r a n h a s . c o b r a s . e t c . . . . o u p a r a a l i m e n t o s , c u j a p r e s e n ç a vem d e t e r m i n a r p h e n o m e n a de a n g u s t i a , seguidos, na generalidade, de tremores a c c e n t u a d o s . K Isso persiste a t * A Idade a d u l t a , s ae t o r n a d l f f t c l l a c u r a . n o c o n v e n c i m e n t o d o a l a u r d o d a causa. nos, S e n h o r a q u e c o n h e ç o , d e s d e mala t e n r o a anm o s t r a e v i d e n t e r e p u g n â n c i a p e l o sapo. s p o n t o d e p u l a r Canellas, a a l t a r p a r a c i m a do mesas, sl A sua presença, s u r g e o a s q u e r o s o c somnambulo batracchlo... Sei d e pessoas q u e . e m I d a d e s do 5 o u « a n . nos. n ã o p o d l s m ver n e m p r o v a r c a r n e , a o q u e u m » c h a m a v a " a q u l l ? o d e d e n t r o d o b o l " , e out r a q u e d e i x o u d e c o m e r aves. por t o r v i s t o . u m dia. a coxlnhelra. na sua Insensibilidade, torcer o pescoço do u m f r a n g o ! . . . A a p h o b t a a e sa l d * a s o b c e s s l v s s são. quasi sempre. iM-rmam-ntes, e m v i r t u d e d e I m p r e a a ã o falas recebida e dlfflculdado em coordenar I d f a s n o s e n t i d o c o n t r a r i o , sl lhes p r o c u r a r m o s dissuad i r d o erro. pois n ã o h a d e s e n v o l v i m e n t o completo da Intelllgencla M u l t a s dclliis r e v e l a m o d e f e i t o d e educaç ã o . c o m o se v * n a a g o r a p h o b l a o u m e d o d o « espaços. n a m o n o p h o b l a o u m e d o d e e s t a r sõ. n o medo d a escuridão, n o m e d o dos temporãos, etc... ou n o me«to s i n g u l a r , o b s e r v a d o p o r I b r a h i m , n u m pequeno que denotava pronunciada phobla. quand o e r a c o l l o c a d o d i a n t e a e u m r e l o g l o d e pêndul o . . . K o» e x e m p l o s s ã o I n t e r m i n á v e i s nesse sentido... C o m o aymptoma de estimulo motor, vinculado a o s e s t u d o « do obcossão. e t ã o f r e q u e n t e m e n te d e s e n h a d o , l e m b r a r e i o p r i n c i p a l d e l l e s q u e * o " t i c o * . K m s e u s prodrome-», q u a n d o o Infant«« I n i c i a o » g o s t o » q u e . m a l » t a r d e , v ã o »o t o r n a r I n v o l u n t á r i o s , r e p r o d u x l d o s »«-m p r o v o c a ç ã o aprop r i a d a . a f a m í l i a os c o n s i d e r a r o m o m i o c o s t u m e o r e p e t i r , e x c e s s i v a m e n t e , m o v i m e n t o s » m a l * fortes u n s d i s » . n«>utr«»a m a l a a t t e n u a d o » . N ã o deixarei de falar-vos da dlfflculdade. g r a n d e m u l t a s vetes, e m d e s c o b r i r t a l d r c u m s t a n c l a ern c r e a n ç a s cu>a ton s ã o e n e r g l e a da v o n t a d e lhes d ã c a p a c i d a d e do e»<A>ndel-a a o » noa«os olhos. I*ogo se l h e s f r a q u e l a . p o r * m . a energ i a . o a p p a r e c e . a p ô s m o m e n t o « «le r e p o u » o . o do caracter violento, a momlce occultnda. I t e s a l t o d i s s o q u e . n ã o o b s t a n t e seu c a r a c t e r I n v o l u n t á r i o , o tico * acto consciente. " K q u a n d o a v o n t a d e q u e r I n t e r v i r , p a r a ent r a vai-o. s l o c o n s e g u e , dix A l o y s l o d e C a s t r o . * Isto a p-jler d e f o r m i d á v e l esforço, l o g o d e m n d a d o e m s e n s a ç ã o de a l l l v l o . e a t * d e praxer. q u a n do o movimento logra uitlmar-se". O » ticos p o d e m c o n t l n u s r n o s o m n o d o neur o p a t h a . e m b o r a a t t e n u a d o s . C o n s i s t e m e m mov i m e n t o « d e p i s c a r de olhoo. e m c o n t r a c ç õ e s d o a m u s c u l o « d o pescoço. e m f r n n t l r d a f r o n t e , nn g e a t l c u l a ç A o d o a m e m b r o « . d e c l « r a n d o - « e d e car a c t e r t o n l c o o u elonleo. l ' o r v e t o s se r e v o i s p e l o r e p e t i r d e p s l s v r a « obscenas, « e m m e d i r conven i ê n c i a « soc la es» ou d i t e m s e m p r e : " n ã o ? " , " n ã o * ? \ " n ã o * a s a l m ?". " S a b e í". K* t r i v i a l e n c o n t r a r c r e a n ç a s . c o m t a r a neur o p a t h a . a f a t o r c a r e l a a . m o r d e r os l á b i o s a " c h e l l o p h a g l a " . o p o r elle« p a a s a r . I n i n t e r r u p t a mente. n ponta dx l í n g u a . . . K al oa m o v i m e n t o * se g e n e r a l l n a m . a t t l n g l n d o g r a n d e n u m e r o de terrltorlo« musculares. podem.no« levsr A confusão com a chamada " l > a n s a d e S. C u i d o " . Topa-se. a m l u d e . c o m a " o n y c h o p h a g l a * ou hab i t o do r o e r a s u n h a « , o n l o * r a r o a l g u m a s deasa» creança» delia» possuírem, apenas, fragmentoa. Tem-se v i s t o pequenos, a s s i m c o n s t i t u í d o s , o c u j a m a n i f e s t a ç ã o p ô d e t e r por base u m e s t a d o c r c p u a c u l s r e p i l é p t i c o ou h y s t e r l e o . s e n t i r e m necessidade Incoercltlvel de andar. K»tabelcce-ae e n t ã o a " p o r l l n a n l a " ou I n s t l n c t o de c a m i n h a r sem m e t a . sem p l a n o d e f i n i d o . Indo-se encont r a i - o « m u l t o a f a m a d o s do c a s a . Aa vetes, e m e m i n e n t e p e r i g o de vid» iK-pressAo p r o f u n d a . I n e x p l i c á v e l , t e r r o r d e uma p u n i ç ã o p o d e m « e r c « u s a « desse estado anormal. JA n o l a c t e n t e , a o I n i c i a r , naa p r o x i m i d a d e s de u m a n no. seus p r i m e i r o s passos. nota-se o neto curioso. K* s a s l m t a m b é m q u e e m c o n r e q u e n c l a «te v o n t n d e d o b l l o d e e x n g g e r a d a o precoce excita b : l i d a d e s e x u a l , a l g u n » d e l i r a s ã o levados. Irr e s i s t i v e l m e n t e . q u a s l s e m p r e pelo m ã o exemplou a se e n t r e g a r e m a o v i c i o d a " m a s t u r b a ç ã o " . Senhores! O q u e m a i s poderei a p o n t a r - v o s . p a r a q u e se c o m p l e t e o q u a d r o t r t » t e d a n e u r o p a t h l a . a ae esboçar nn I n f a n d a ? Q u e es»e» p e q u e n o « a p r e s e n t a m "Inquietude m o t o r a g e r a l " , q u e s ã o I n s t á v e i s , q u e n ã o estão, por a s s i m dlxer. bem e m p a r t e a l g u m a . l#evsntam-»e. sentam-se. a g i t a m b r a ç o f . mov e m . d e c o n t i n u o , aa (ternas, seguindo-se t a l est a d o . a s s M u a m e n t e . d u r a n t e o s o m n o . Percebe-se bem que a a g i t a ç ã o * de o r i g e m psycho-motora. e m c u j o c e r o b r o se c o n v u l s i o n a m p e n s a m e n t o s o c o m moções. N ã o raro constltuem-so slgnaea de paraly« l o . n o m o n o s do p s r e s l a . p r e c e d i d o » do f s d l g a m u s c u l a r , c a n s a ç o a o m a i s levo esforço, salient a n d o . s e . por vetes, o p h e n o m e n o da " a k l n e a l a a l g e r a " . c a r a e t e r l s a d o p o r dorca n o s m e m b r o s , n o dorso, a o m e n o r e x e r c i d o , s m a n i f e s t o nas meninas. " O » s y m p t o m o s vnao-motorea" são percebido» a t o d o I n s t a n t e , e m s e q u e n c i a a g r a n d e esforço, a a b a l o m o r a l m a l » I n t e n s o . D e l l n e a m - a e altern a t i v a « d e pelle c o r a d a o pello p a l l t d a . o pron u n c i a d o c a l o r I n v a d o o c o r p o , s e g u i d o d e slg n s e s d e h y p e r h e m l a do t e g u m e n t o s o m u c o s a s . " V o m l t o a " . aem d u v i d a , de o r i g e m n e r v o a a . a l l l a m - s e A «cena. a « s l m c o m o a l t e r a ç õ e s sensit i v a » e m o d a l i d a d e » c l l n l e a a a se e s t a b e l e c e r e m em dlfforentos apparelkoa K a i n d a t o m a m parto no d r a m a " o * s i g n a s » degenerativos", ta»« o cryptorchidism saytnet r i a c r a n e a n a . e s t r a b i s m o , e t c . . . sem q t » «« v e j a . nelles. n a d a dc p a t h o g n o m o n i c . K a g o r a , s e n h o r e s , sl d i a n t e do nõs se a p r e . sentar uma creança. a evidenciar, paychlca e p h y s l e a m e n t e . u m I n d i v i d u o que, m a l a t a r d e , h a d e ter a g g r a v a d a a a « p e r t u r b a ç ô e a q u e u herança l h e l e g o « , d e v e m o s , p o r v e n t u r a , c r u s s r «a b r a ç o s , r e s t r l n g l n d o - n o s a d e p l o r a r - l h e s a fatal i d a d e . ã s vexes. tAo » o m b r l a T! N ã o ! I>e m o d o n e n h u m ! S e j a m , p a r a elle. os processos e d u c a d o r e s — a taboa de salvação ! Ku n ã o vou descrover-voj a educação, appllc a d a a o s s y m p t o m a s a p o n t a d o » . p o i s seria a s s u m p t o p a r a o u t r a c o n f e r e n c i a . Kalar-vos-el. resumidamente. generalisando. K então : 1 w e mos a c o s t u m a r . l h e o c o r p o ã l u t a contra factores m ó r b i d a s , e v i t a n d o o a b u s o de appllc a ç õ « * e x t e r n a s , excessivaa e d e p r i m e n t e s , red u n d a n d o « m effeltos contrsrlos. A g y m n a a t l c o , oa e x e r c i d o s physleoa. d e varlaa n a t u r . ' t a « . g r a n d e v a l o r p o « a u e m . p a r a n e l . le» c r i a r a f o n t e d e e n e r g i a — a r r i m o d e c i d i d o n a l u t a c o n t r a a h e r a n ç a m ó r b i d a — f o n t e «la v o n t a d e e m v e n c e r n a v i d a . a n t e n u m e r o w » oba t a c u l o a . a «e a n t e p o r e m A s u a c o n s c i ê n c i a , preste« a f a l h a r , s c s h l r v e n c i d a . . . M a « , senhores, a e n e r g i a n ã o * o b t i d a t ã o s ô m e n t e pelo a u x i l i o v a l i o s o d « « f o r ç a « p h y s i c « » : a robustex o a bellexa «lo c o r p o , n i n g u é m o nega r ã . s ã o q u a l i d a d e » m a g n i f i c o » , p o r * m Insufridentes. A energia I n d i v i d u a l estã mais na dependênc i a d o corebro, d o q u e n o d o m u s c u l o . Aproveitemos, o neuropatha que manlfeatar a s*de d a a d e n d a e a s#dc d a bellexa. p a r a inf u n d l r - l h o o e x e m p l o d a verdade, n u m c u l t i v o copax do troxer-lho c o n t i n u a h a r m o n i a n a vido. em luta Incessante contra o desanimo, v e n e n o o deatrulr-lhe a a l m a angustiosa ! S e m a c o o p e r a ç ã o d e I n t e l l l g e n c l a b e m systematlsuda. o sentimento da personalidade não * completo. C o m b a t e m o s nelle s t e n d ê n c i a p e r n i c i o s a d e se d e l x s r s t a l e r , d e perder a c o r a g e m , e v i t a n d o l h o o h a b i t o d a q u e i x a e «lo l a m e n t o . . . F e l l t e « h ã o d e v i v e r n q u e l l « « c r e a n ç a « , «quelle« m o ç o s , « q u e l l e « v e l h o « , a q u e m f o i e n s i n a d o o aorrlao, c o n s e r v a d o , c o m r a r a s a t i s f a ç ã o , mesm o nos momentos d e dôr ! K n s l nemos-lhe o o p t i m i s m o . JAmal« l o m b r s n . do. ou. o q u e * p o o r a i n d a . q u e r e n d o convencelo d e sua i n f e r i o r i d a d e , v e r d a d e i r a r e a p o n s a v e l «Jo m n l l o g r o d e m u i t o s a s p i r a ç õ e s e d o entorpecim e n t o do m u l t a s v i d o s ! . . . A h ! q u e v i c t o r i a , e q u e «teoafogo d e ninas, o v í r u m p e q u e n o neu r o p a t h a a l c o n ç n r a Idade, l i v r e , por nosso e s f o r ç o , d e s u a s t e n d e n c l a s funestas ! A h ! q u e a c ç ã o n u n c a esquecido, al o consrrvarmoa norrldente. sodlo. alegre, a moroso bom ! . . . Q u e n o «eu c a r a c t e r v i v a m a b o n d a d e , a «lneorldode. o p e n s a m e n t o m e d i t a t i v o , o n o ç ã o nítida entre o bem e o m a l ! F a ç a m o s por I m p e l l l l - o a o c u l t i v o d a a f o r ç a s p h y s l e a a o I n t e l l e c t u a e a . n u m a a*de c r e s c e n t e d o saber, d o c u r l c a l d n d e s e m l i m i t e s , p a r a q u e elle. u m d i a . n o a d * o rnals bello. o m a i s s u b l i m e pres e n t e do h o m e m p a r o o h o m e m : a g r a t i d ã o ! Arrancados, dest'srt*. o« tentnculo« q u e lhe t o l h l s m a h a r m o n i a d a e'klstencla. t e r e m o s d o l l o f e i t o o h o m e m , d e a c r l p t o por C a r l o s W a g n e r : " U m h o m e m * aquelle q u e cr* na vida. na " f u g a utII dos d i s s " , n o labor fecundo, n a dôr l i b e r t a d o r a ; * a q u e l l e q u e ae e n t r e g a A v o n t a d o q u o estã n o f u n d o d a a cousas.. U m h o m e m » a q u e l l e q u e t e m o c o r a ç ã o frat e r n a l . q u e n ã o c o n c e b e a s u a f e l i c i d a d e separad a da felicidade alheia, q u e permanece u n i d o n o todo. m a r c h a n a f i l a e a m a a h u m a n i d a d e , b e m c o m o ã f a m í l i a e A p a t r l a . c o m t o d a s a s emoçôe» d e s u a s e n t r a n h a s o t o d o o sot. poder do sacrifício. C m h o m e m * a q u e l l e q u e t r a t a d e se govern a r , n ã o s e g u n d o s u a s pxlx«W». seus Interesses ou o c a p r i c h o r a v i o l ê n c i a do o u t r e m , m a a aegund o n lei da. J u s t l ç * . U m hiwnem * q u e m s a b e c o m b a t e r e s o f f r e r por t u d o q u a n t o * b o m . p o r t u d o q u a n t o se a m a . por t u d o q u a n t o se s d o r a . K" q u e m « a b e o d i a r o mal o lhe f a t g u e r r a Implacavol, sabendo bem q u e o noaao I n i m i g o s u p r e m o , o u n l c o e m f l m . * o mal. U m h o m e m , a f i n a l . * a q u e l l e q u e s a b e xmòrr o r . p a r a q u e m o d a r a v i d a n ã o * pordol-a, m a s a a l v a l . a : * e m b u t i r o ophemero no eterno". Q u a n t o a b u » o l d a vossx p a c i ê n c i a ! M u l t o p o d e r i a d e s c o b r i r a i n d a nessa f l o r e s t a , o n d e m e e m b r e n h e i , eaquecl«io. e m p r o c u r a d o s futuros neuropathas. victims» da marcha fatal da predisposição congénito. |*erdose-me ! M a s q u a n d o nos d e b r u ç a m o s , u m d i s . » o b r e u m berço, e s e n t i m o s s o f f r e r a I n f a n d o . I n v a de-nou o l i n p e t o d e d a r . l h e . n ã o s ô o c u i d a do d o m e d i c o , m a a o a m p a r o d o m o s t r o « do amigo... AO sei e m b r a r a m - »e que região dos um dia. millionarias — Fitado* quatro daquellas oa que. Unido», cinco no gc*tão. lem- dizer do r o d a v a m , abrindo a custo cami solteirona* \ t» n h o por entre a turba, poeta / ^ ^ ^ Y ^ H H B H W H B V fonfonando, buiinando. u Sèo mulheres for erro Da Srturese, c o n d u z i d o s p o r m o t o r i s t a s n e g r a * . G a r o t a * . v e * t i d a s d e z u a r t e a z u l , ura bo- deflorarei nezinho á banda, tomavam que os commette ás V*Xt*~ e s a l t a v a m d o s b o n d e s e m m o vi meti t o . a p r e g o - a n d o a e d i ç ã o d a l a r d c d Y ) clarim do sexo. A " p o r t a dos ciuematographos n a s ruas elegantes, reuniam-se g r u p o * de r a p a r i g a * tagarella*. na de fundar _ _ uma Claro está q u e nar d o terreno, para a c o n r t n i c ç ã o esgotos, da agua. do gaz, da desprezado. Assim, jardins para e s t u d a n t e s d a * a c a d e m i a s c e » c o U * s u p e r i o r e s q u e yaseai-am o nivelamento da* c a * a s para o prelimi- assentamento electricidade, o esforço m a s c u l i n o porém, que f l o r i d o s e bungalotcs c i d a d e - fcjrneceu. as ruas macadamizada* força de tenaz foi A s suas tres o u E Co«nmandante com dc Bombeiros soScmnidadc a cidade começou a prosperar. padarias; clarim fundou-se do sexo; Todos um uma ck» cahir da Geral cargos foi tarde, jornal — sidade de*se j a r d i m Po- Kcnda* se c h a n u v a • % ** . marmanjo sorrateiramente se i n t r o d u z i s s e no ' Inglaterra, da Unidos, Allcnunha. c o s : d o A f g a n i s t ã o , da professoras como da do Canadi. Australia. Geórgia, do advogadas, astrônomas. c Brazil. «la .3 li A T. * jf de paize* Havia * A ' s vezes c h e g a v a m e s m o unu cos- mulheres restas dentas, ã sua cortavam arroteavam, sua roda. arvores aravam, por extensas ccntenarias. semeavam frente, pelas m a n h ã s claras, a c a m i n h o montes, os r e b a n h o s e os bras; outras ainda, fatos a cavallo. o vestidas de los bosques, aos gritos, a c e r c a r a s m a n a d a » léguas punham sólo. couro, de fogo Outras do» prados, numeroso» de ovelhas rerias doidas pelas c a m p i n a s circumstantes, terra a flo- levavam ao mansas de chalrar. a rir. separada Umas lançavam-se azulejos, dc thermometros. dc commercial: colchoaria», livrarias, de pe- bilhares, casas de fa- caixa» estabelecimento rnachinas g r i t a v a m , c h a m a n d o p o r elle» : — resistiam a bocca impruden-. te. s u s p e n d i a - a n o a r a t e á a l t u r a d a g a i o l a , suffocava-a c o n t r a a» grade» e m u m a b r a ç o Aos gritos da lancinantes da multidão fremente, a formi- victinu velha c ao guardiã s o b r e v i n h a c o m u m látego c z u r z i a desesperadamente a "Para fera através da» g r a d e s , aos g r i t o s traz. tinhoso ! P a r a traz ! " D a silenciosa subia e n t ã o ura — Oh Î — dc multidão de e s p a n t o c comraoção. A o s golpes cortantes d o azorraguc. o a n i m a l , t r a n s f i g u r a d o , o l h o s e m c h a m r a a s . dentes c e r r a d o s , b o c c a e s c u m a n t c . l a r g a v a a p r e s a e lançava-se aos urros f e r o z e * c o n t r a as grade», n a d i r e c ç ã o d a v e l h a . D u a s n o v a * c h i c o t a d a s sibi- annuncio lantes o f a q a m p o r é m mais f u n d o da gaiola, c o m o corpo lanhado, gottejan- os .da c a l lo» ou melhor o s c o v a dc dente». O s automóveis, e m q u e burgucz a s gordas se r e f a s t e l a v a m , coen o ar dc quem está pernutien te men te f a z e n d o a dí- grunhin- U m q u a l q u e r d o * bisupplican- entre a b e r t a . . . E te de suor e s a n g u e . . . afastar-se. encolher-se ao E f o r a m e x a c t a m e n t e es- ses b i c h o s q u e « l e r a m c a u s a a o « l e s a d a r e c i m e n t o «la c i d a d e . O d o m i n g o era q u e a j a u l a amanheceu a r r o m b a d a dc fóra para dentro, a turba incom- mcn*uravel de mulheres que enchia o j a r d i m p r o rompeu e m assuadas contra o governo. E m breve, oradoras inflammadas d o alto dos bancos que m a r g i n a v a m as a l é a s , c o m e ç a r a m a i n c i t a r o po~ vo á revolta. A o enfurecida recção á cidade. alarido, ao f i m de a l g u m a s h o r a s a p l e b e poz-se e m m o v i m e n t o , a pé, em Pela» estradas clamor suburbanas, dos protestos, d a » diao ameaças dos gritos sediciosos a» lavradoras, as pastoras, as p e g u r e i r a s , as b o i a d e i r a s , a g i t a n d o a o a r cajados e foices accorriam. juntavam-se ao bando, (Conclue ella» no fim do numero.) baixi animaes... I)avam-se e n t ã o »cenas d r a m a t i c a s , que a todo* e n c h i a m de p a v o r ? A da po- quan- dilacerarem m u l h e r d e s a s s i z a d a . * e m p r e s t a r a t t e n ç ã o a o s re- no |»ara a d o s g u a r d a s - s o e » . se p u n h a m Adão Î Adão ! — c o m gesto subito a g a r r a v a o b r a ç o d a clamor fallivel ã tentação de metter <la g a i o l a , e s t e n d i a o b r a ç o , n o d e s e j o i n c o n t i d o d c t o c a r n o » graphicas e canetas - t i n t e i r o . . . H a v i a de tudo. A ' s h o r a s de m o v i m e n t o , n o s a r r e d o r e s d a B o l s a , as r u a s e n c h i a m - s e de a n i m a ç ã o ; saias a g i t a v a m - s e a o v e n t o , p l u m a » d c chapéo. curvas e mol lés, b a l o u ç a v a m r i t h r a i c a m c n t e a o andar das mulheres q u e p a s s a v a m , rostos fechados, c e n h o s franzido», apressa d a s . A s camelots. p a r a d a s nas calçadas, v e s t i d a s á cscosse za. ou. para attrahir a attenção ( o que foi depois prohibi d o pela C h e f e d e p o l i c i a ) c o m t r a j e » m a seu li n o s , diffi c u l t a v a m o t r a n s i t o , e s g a n i ç a n d o - s e es- m a d a gradi! sempre, a petidos avisos dc " c u i d a d o ? " , impresso* a g r a n d e s leiras n a parte dável! in- baixo chos a c c o r r i a l o g o a o c h a n u d o . aos saltos, e v i n h a colar a c a r a dactylo- tridula mente por p a r a a t t r a h i r - l h e s a a t t e n ç ã o b a t i a m p a l m a s cora f o r ç a , d e b r u ç a - r i a m . A ' s vezes a l g u m a cor- apenas d a s n o g r a d i l exterior, todas su*peu>a» na ponta d o s p e z i n h o * m i m o s o » , e ca- escrever, de f u n d a s s e ura delia r a p a r i g a s j o v e n s , q u e a i d a d e t o r n a v a c x y a n s i v a s e tra- c de bravias de touros c vaccas. pennas d e p a p e l i o . E n i o h a v i a d i a era q u e »e n i o nâo te c o n t r a o s f e r r o s o s o l h o s h ú m i d o s , em in- (?). p o r e n t r e o s v a r a e s d e a ç o c e s p e t a r re- dos pela* moitas e s p i n h o s a s MriKN* m u l t i d ã o d e m u l h e r e s »e c o m p r i m i a alto N o c e n t r o u r b a n o , c m q u a n t o isso. d e s e n v o l v i a m - s e a s i n d u » t r i a » : bricas «la j a u l a , circular, u n u Outras — vessas — a cidade enchcu-sc. A ' csmal- sere*. » e g u i d o d e u n u extravagantemente a bcijal-a. a acaricial-a c o m dedo» trémulos, do.... ama- p o p u l a ç ã o divertia-se i m n i e n * a m e n t e coin t a c * bichos roda c o m a s m ã o s p o s s a n t e s a seda doutora;, esjau- ititeiramen- d o e s t e s e m vez d e m o r d e r e m a p o n t e i r a o u d e exoti- entre ella* vasta p e t i d a s vezes o c o r p o do» b i c h o s r i n d o á s g a r g a l h a d a s r da tureira. fértil, as • A' . recinto França, delia» m a i o r curio- sobert>os a n i m a e s e m terrogação entre parenthesis : H O M O E as m u l h e r e s a f f l u i a m , a o s b a n d o » ! V i n h a m n i o s ó d o t E o n o m e »cientifico dos estranhos v ponta da sombrinha Estado* por quatro maioria A l a d o , p r e s a â j a u l a p o r f i o s de a r a m e , d a v a , e r a l e i r a s a z u e s , vedado. proprios era constituída preoc realização t c b r a n c o . E r a l o g a r liera v i s i v c l u t n a p l a c a d e f e r r o " de a cidt toma- la d e solidos. m a c i ç o » varóes de aço. U m d o s a n i m a e s o m e n o r , era d e . e a i m p e d i r q u e n a c o n f u s ã o d a c h e g a d a d o c o m b o i o algum immensa rello; outro vermelho; o terceiro inteiramente preto; o quarto O Qicíe eram t * d o de perenne agitação, cuidadosamente conservado» e m u n u inaugurada. a senhora n o c a m p o o u n a s ilhas pittorescas. A dirigia-se p o r é m a o J a r d i m Z o o l o g i c o . a a d m i r a r a* fera* respectivos. P o l i c i a p a r t i a p a r a a e s t a ç ã o d a e s t r a d a d e f e r r o , a r e c e b e r as novas habitantes de Kvopolis. que assim d e fie-nies quatro das foi c o n s t r u í d a ú m a r g e m de ura g r a n d e l a g o ) sas, q u e , p a r a d i s t r a h i r o c * p i r i t o o b s e c a d o d u r a n t e %ei* d i a s p e l a * mo- A b r i r a m sc a ç o u g u e * e m e r c a d o ; editou-se u m linha de bondes o* dias, a o e Fiscal posse (Evopolis cupaçòes d o trabalho, aproveitavam o sueto de d o m i n g o para a propa- realisar o sonho de f u n d a r a cidade • gyncccu, tomaram sobre cas a m i g a s m a i s intima», n o m e a d a s por cila. p a r a os cargo* de C h e f e de Publicas, c commcntarios d a s de a s s a l t o p o r a l a c r e * b a t i d o * d e m u l h e r e s c a r r e g a « l a * d e c e s t a s e bol- praça. licia. P r e f e i t o . impressões de convi- rar, c o m o lhe c o n v i n h a , n o P a l a c i o d o G o v e r n o . tempo, a trocar foi foram e. á o nAo a l e g r e i , os o p e r á r i o s h o m e n s Mis» M a n w o m a n , que ideara. projectara ali m a t a r o s f a c t o s d o d i a . A o s d o m i n g o s , a c i d a d e e * v a z i a v a - s c . O s b o n d e s a s bar- se b o r d a r a m d a d o s a r e t i r a r - s e . e u m p r i m e i r o e x e r c i t o d e m u l h e r e s occufKMi a ganda, conseguira iam para dos maiorii ás a u l a * e fera í cm l i ^ - o r í y : fc OWf ACTO II Terraço de hotel. Pequenas W / W Í / cadeiras de rime. Fonte luminosa. Ao fundo, balcão que dá para o mar. Sáe ao balcão tarpa escadaria que parte de duas Mias columnas eom alam fadários de bronre. Festões com tampadas eleclrieas multicores cruzam-se nos ares. Desenhos luminosos recortam os grammados dos canteiros. E' noite. Luar fraco. Vê-se o bahia do Rio de Janeiro, a illumi*ação de é\'ictheroy, e pequenos pontos de ouro que são as luzes dos vapores ancorados no porto. Ao subir o Panno, oute-se um "fox-lrotm executado Por uma " jas-band" infernal. Chios, assobios. acclamações, fera. Diversos pares imvdem o terraço e dirigem-se fora o balcão, e Para o Mo opposto de scena. em meio de exclamações : Maravilhoso I Admirável! SutUme 1 Muito riso. muita alegria, meia embriagues de fim de banquete. Paulo e Roberto tar-se u uma mesa. entram. SCENA Paulo e a seguir, / vão sen- I Roberto PAULO — O fox-trot d«»tancou o t a n g o I KORKRTO — E ' peru 1 T í n h a m o s feito grande progresso q u a n d o t r o c i m o s a tanga pelo t a n g o . . . Retrocedemos, a g o r a , ao tróte I PAULO — Q u e r e s u m c h a r u t o ? K o w r r o — I>o banquete ? PAULO — N ã o . . . C h a r u t o s de banquete, e , principalmente, de banquete d e hoenens de letras, só q u a n d o n i o ha outros. R o r t r r o (tomando um charuto das anú*r de Pau lo) — O b r i g a d o . H a v a n a ! D e q u a n t o ? PAULO — D e nada. Procnetto I c a u que se incumbiu dos car da pios referencias elogiosas a sçu trabalho... ROK*TO — Àquelle horror de desenho q u a d r u pediita ? PAULO — O s charutos, porém, c i o excclSentc* (tira longa fumada). P r o v a - o . e dize-roe, depois, si o trabalho artístico d o s cardapios não é primoroso... R o t o r r o — Imprensa, imprensa ! Q u a n t o s crimes te c o m m c t t c m e m teu isome ! (aspirando a fu inaia de seu charuto) E f f e c t i v a m c n t e , é cxcellentc I A mulher e o c h a r u t o I Eis fectasdo thema p a r a conferencias. T a l que as mulheres, o c h a r u t o de preço dá-nos d e l i c i o u e ephemera e m b r i a g u e i , evola-se e dissolve-te no espaço numa volúpia de cobra, deix a n d o - n o s , apenas, a carteira v a z i a , e g o s t o amarg o de u r r o ! PAULO — Q u e linda noite ! P a r e c e - s e c o m as de N i c e cm plena / r a i o * / R o r c r r o — O h , f i l i o , poupa-me f PAULO — Nice, Nice, o sonho azul da Ritiero! ROBERTO — Já lá estiveste ? PAULO — Por bilhetes postaes, apenas 1 ROBERTO — A c h o que n i o tens r a z i o . A i n d a , Constantinopla... PAULO — Por que ? ROBERTO — Porque nunca U estive, c o m o nunca estiveste em Nice. Estive e estou, i m p a t r i o t k a m e n t e , neste m e u delicioso R i o . . . A r r a n q u e m - m e daqui, a r r a n c a m - m e a v i d a . . . T e r r a de sol, terra de a m o r e s . . . V é ! (apontando para a bahia) E ' toda a t c l l c / a universal que dorme numa enseada ! PAULO — S e r i a , si n i o houvesse aqui portug u e s e s e pretos 1 ROBERTO — O h , blasphemo. que renegas teus pae» í PAULO — P e r d ã o . . . p e r d ã o . . . Mais d e v a g a r . . . (continua em vos bois o). SCENA Os mesmos. Ernesto II e Carlos, que vêm do salão ••mrrt Anterior RODERTO — P a u l o , a respeito d o c a r d a p i o acha que o s c h a r u t o s que f u m a m o s s i o c x c e l l c n t c s . C A R L O S — P o r falar e m c h a r u t o s : tem %'ocê alg u m sem endereço ? PAULO — Pois n i o . . . (dá-lhe um charuto). ERNESTO — E O U l j a c o b i n i s m o 1 O menu em portuguez I PAULO — Q u e diabo, no Brasil parece-me q u e CARLOS - O r a Brasil, Brasil, d e i x a « de posar, meu c a r o ! . . . A c i v i l i s a ç i o é a c i v i l i s a ç i o ! ERNESTO — T r a g o um c o m m i g o . (mostrando um cardapio) F r a n g o c o m c o g u m e l o s . . . Isto pôde ser portuguez mas. francamente, n i o t e m Cachei. ROBERTO — A n t i g a m e n t e , exigia-se de u m prato que tivesse, apenas, sabor. CARLOS — B este perú c o m f a r o f a I Pois isso n i o é pulha, p r o f u n d a m e n t e pulha t KR.VISTO — Q u e lhe acham e m dinde fareit N i o é f o r m a muito mais amável d o que aquctlc horrendo perú c o m f a r o f a ? CARLOS — F. pasteletcs de ave p a - vot-au vent de votaille: F/ uma indigestão de ridículo, f r a n c a mente ( t d o at/*o balcão, onde ficam a passear). PAULO (a — Roberto) Que tal ? ROBERTO — F i m de banquete I (tirando longa fumaça) Estou e m hora de tal beatitude digestiva que até as asneiras acato c o m o d o g m a s , para n i o ter que discutil-as. S C E N A Os mesmos. Emilia III e Elisa, que t•cm da rua PAULO (baia cumprimentar Emitia e Elisa) — O h ! Pensei que não viessem mais I C h e g a m AO f i m d o banquete I R o a o r o - S e vinham a l i m e n u r - s c . passo a t r a z ! C h e g a m i hora d a g i b o i a - E u giboio. esplendidamente, todos nós p s t a t o m o j , e nada ha mais que lhes o f f e r e c e r . O s banquetes tropicaes terminam c o m o as epopéas a n t i g a s : por falta de c o m b a t e n t e s ! F.MILJA — V i m o s de u m fiveo-eloek. imaginem, u m fh^e-o-clock d a M a r o c a s P e n t e a d a ELIZA — Conhecem-n'a, n i o é v e r d a d e ? Aquella que o marido, c o i t a d o . . . PAULO — F.' a mulher d o ministro d a justiça, n i o é assim ? EMÍLIA — E x a c t a m e n t e , e é só por ser o marido ministro^ e ter meu m a r i d o necessidade delle para seu accesso, que supporto os doces amanhecidos da M a r o c a s ! R o a z a r o — E * sacrifício nobre em t e m de nossa magistratura ? ELIZA — P o r d u a s v e z e s quizemos u h i r . D i s semos que tínhamos este j a n u r que a m i g o s de Juliano lhe o f f c r e c i a m pelo ê x i t o de sua c o m e d i a . EMÍLIA — Q u i z e m o s aproveitar um íntervallo para sahirmos á i n g l e z a ; mas nunca c h e g o u a haver i n t e r v a l l a ELIZA — U m numero e m c i n u de o u t r o I E que números ! ( r i ) E m f r a n c c z , em inglcz, e m aliem ã o . . . E m portuguez, nada. ROBEXTO — Q u e sorte teve o portuguez ! . . . P o ' bres paredes ! C o m o d e s e j a r i a m n i o ter o u v i d o s ! • ELIZA — A Petita R o b k d o tinha um decote até a q u i . . . PAULO — P o u c o maior que o seu, cri t i o ! F.UZA — O meu é para u m j a n t a r , ã n o i t e ; o delia era, apenas, para u m c h i . . . R o a o i T o - C o m p r e b e n d e . s e . . . O decote augmenta segundo a hora e a natureza d a s r e f e i ç õ e s . . . ELIZA — E a lingua, também, senhor malcriado ! EMÍLIA — E a dona Esther, a E s t h e r d o r brinc o s ! C o m seus cincoenta annos, abriu a g a r g a n t a «Se rouxinol para cantar ; cincoenta annos e aquelles dois seios que parecem o s P y r i n e u s . . . R o a n r r o — U m nacionalisU diria a S e r r a dos OrgiOS... ELIZA CARLOS ( a Ernesto)— T u d o mal organizado, mal feito, c o m o sempre acontece entre n ó s . . . N e m u m c h a r u t o mais ! F. depois o cardapio ! C a r d a p i o e m s e z de menu / ( o Paulo) N i o achas. P a u l o ? Àquelle h o r r o r de desenho c m festa de artistas I PAULO ( c o n t r a f e i t o ) — H o r r o r , propriamente, nio... • i i y i (a rir) — Oh ! PAULO — E que cantou ella ? A chanson d'une vierge t KM ÍLIA — S u b a I ROSIRTO — Para onde ? A o s P y r i n e u s o u aos Órgãos ? 1.wiLiA (imitando a vos da cantora) — La be... #...0r.„ ou bois dormamt / l l . H »TKAÇAO Tooos («1 rir) K M ILIA — - IIH\ZII.» IH \ » Oh... oh... oh ! . . . C V A F W tor dan t ! ELIZA — Remersant f J'atvis entie de crier : Fiches-nous la paix. dormes, oh belle, mais... ne ranfles pas! EMILIA — E M f i m , v a m o s entrar. O n d e é o t v i tiaire de senhoras ? PAULO (a Roberto) — V o u conduzil-as. V e n s c o m n o K O á vestia ria > ROBERTO — O h , filho, estou t i o immutaselmen:e bem aqui ! (ás senhoras) Per«locm-mc, sim ? E u Sà — Eoorrae s a c r i f í c i o ! ROKKTO — A l ü s é pouco interessante. V ã o , apenas, despir-se d a s capas ! . . . EMÍLIA — U r s o ! Queria que nos despíssemos inteiras ! ROBERTO — C o m a pouca roupa que o r a trazem I . . . ELIZA (a Paulo) — B e l l o n u m e r o esse seu amigo ! KM ÍLIA — N o s s o . . . nosso amigo, n i o é verdade. R o b e r t o ? ROBERTO — S i m . . . s i m . . . n o s s o . . . n o s s o . . . C o m a s mulheres o plural é sempre menos dispendsoso que o singular ! KMILIA g KUSA — O h I (riem de boamente). PAULO — V a m o s I (sácm os tres). ( Roberto valia sua cadeira Para um canta de seena e continua a fumar, indiff crente ao dialogo seguinte ). SCENA Roberto. RUT it — VOL* — Yole e Ruth IV (16 e 18 annos) Asseguro-te I Ora ! RUTH — S o u mais velha do que tú. Sabes quantos annos tenho ? Y o u — E eu } Sabes quantos j i tive ? RUTH — A n n o s ? Y o u — N a m o r a d o s . . . Vinte e q u a t r o . . . A i n d a hontem, numa c o n f e r e n c i a para jeunes filies, sobre o namoro, disse o c o o f e r e n c i s u que cada n a m o r o dá i mulher mais experiencia que dez a n n o s de v i d a . . . Já v ê s . . . T e n h o 240 a n n o s d e v i d a . . . A senhorita M a t h u u l é m l RUTH — Elie disse-me. e n t r e u n t o . sinceramente. que se eu o desprezasse era capaz d e l o o c u r a s . . . Y o u — D e matar-se, talvez ? S i elles cumprissem o que nos dizem, os padres enriqueciam só c o m missas de sétimo dia ! Q u e r e s p r o v a que elle mudou de amores ? Ri Tit — S i m . . . s i m . . . Despcdaça-mc o c o r a ção. mas quero-a ! Y o u — C o m e c e m o s pelo fool-ball... N i o és Fluminense ? RUTH — D e c o r p o e a l m a ! Y o u — P o i s elle bandeou-se para o B o t a f o g o ! RUTH — Possível ? Y o u — E é quem tem v a r a d o todos o s goals. porque aquillo lã tudo é fundo ! RUTH — O h , então n i o me ama ! O h o miserável ! (ameaçadora) Q u e espere ! V a e v e r I . . . Y o u (irônica)—Vitríolo ? RUTH — N i o . V o u passar para o B o t a f o g o . . . A o menos, ha «!c ver-me q u a n d o vazar os goals 1 (Carlos e Emes to descem do balcão). CARLOS (opproxi*$ondo-se)—VM*-*e o u v i r esse colloquio de fadas ? KRNESTO — O u de j o v e n s musas ! R I T H — N i o venham c o m fitas para cima «Sr n ó s ! Falamos «la festa ! U m encanto ! (mostrando Roberto que adormeceu) O l h a aquelle c o m o dorme ! KaNISTO — A c h e i de muito mau g o s t o o menu e m portuguez ! D e uma c o i u decente c o m o s e j a a galantine de perdreaux fazerem aquclla immoral gelatira de p e r d i í e s . Y o u — M a s ha pra:of que se n i o podem traduzir para o f r a n c c z , c o m o , por e x e m p l o , o tutu de feijão... RUTH — S i m , com » traduzil-o ? ERNESTO — P o r que n i o ? T u , é f o i . tutu, fq>. lot... Toi.~ toi... de haricost... RUTH — Ah... ah I (ri gostosamente). YouC — Ma* ha pratos I r a i i k i r o » . . . (rindo com a infinita malícia das meninas) O l h e , ha u m . . . RUTH (upa-IA4- a bocca) — Maluca ! Y c i * — V a t a p i , ei» abi o q u e ia dizer ! KRNISTO — Pois n i o , p«>i< n i o ? A LI-gua <!e Racine é riquíssima ! V i . . . alU: ! lu/d... seria tapar. . . fermer.„ Alles fermer • Y o u - I l i o pôde ser tudo. menos v a t a p i * (indo para i n a l o de Roberto) N i o é t e r d a d e . I>r. R o b e r t o ? R o a a r r o (acordando) — l>ito por u n u mulher é mais provável que n i o o t e j a I RUTH e Y o t r - O h ! Q u e delicadeza L R o n r a r o — D e s c u l p e m - m e . . . E s t a v a mal a c o r d a d o f D e que se trata ? YOLK — D e nada-, d e nada... continue a cochil a r . . (aos outros) V a m o s para o b a l e i o ? (Os Ires dir%$em-ss para o balcão). SCENA V Roberto e Paulo PAULO — V e n h o do »alio. N i o imagina* o escândalo de E m í l i a c o m o Juliano 1 KOBUTO — A h 1 M a i que tenho que *êr eu c o m isso ? . . . A c o r d o u - m e d o * x n n o tranquillo para t i o pouco ? | PAULO — Q u e falta de pudor ! N o s s a sociedade apodrece ! R o K t r r o — Só n i o apodrece quando é c o m t i g o ! Porque toda tua indignação nasceu de te ter ella troc a d o por Juliano. E* sempre assim 1 O s m i o s odores s ó se sentera os alheios ! D i - m e o u t r o c h a r u t o ! PAULO (sem atUnder ao fedido de Roberto) — T r o c a d o , n i o . N i o p r e c i » daquillo. Esta* a f a r t a E tudo porque Juliano e s c r e v e u uma comediazinha sem importancia, que o publico, mais idiota que cite, levou a c e n t e n á r i o ! A mulher é a tolice vestida de r eu das. R O W T O — E fax do homem a cauda do seu vestido. . . T e m ahi u m c h a r u t o ? PAULO — Q u e mania a de fazeres espirito a proposito de t o d o I R O W T O - A p e n a s deduzo, emquanto tu seduzes. T e n s ahi o u t r o c h a r u t o ? Sam ou n i o ? PAULO (dando-lhe um ekaruto) — F/ mulher perdida. M u d a de amantes c o m o muda de camisas ROUCRTO—Ao c o n t r a r i o 1 E ' mulher acciada. se muda tantas r e z e s de camisa. PAULO — Q u e m é Juliano ? U m idiota, ahi e s t i . h s c r e v e u uma comedia, a comedia teve ê x i t o . S i n i o temos theatro, é c l a r o que o primeiro que e s c r e t e é elevado a gênio. N i o paesa, porém, de u m prctencio* x V o u e s c r e v e r , n i o uma, tres comedias, p a r a supp!anul-o. RORKRTO — C r e i o que muda» de parecer ainda mais vezes que a senhora a que alludes muda de camisa. Disseste e m teu j o r n a l que Juliano tinha enorme talento de coraediographo PAULO — E u disse isso ? Q u e m disse foi o j o r n a l . . . O j o r n a l é o jornal. Rowanro — A s s i g n a s t e a critica. PAULO — P o r q u e preciso g a n h a r a vida. O director do j o r n a l é a m i g o de Juliano. ROBIXTO — P o i s neste c a i o n i o censures a outra por d a r trabalho i lavadeira. PAULO — O h . és irritante I E a senhora Lúcia ? D e nada se apercebe I Si eu n i o f o s s e homem de caracter escrevia-lhe uma carta a n o n y m a . Ronraro — C o m o és de caracter, u i v e i lhe escrevat d u a s . . . PAULO — E quem sabe ? E ' caridade abrir o s olhos a certas senhoras c a s a d a s . . . R O M T O — S e r i a d e s t r u i r a sabia obra da creaC i o . D i z e m que a vida se reproduz por pares. E n t r e o s homens cila se reproduz, mais c o m m u m m e n t e . por impares. PAULO — V o l t o a o salio. Q u e r o v é r onde vae a pouca v e r g o n h a daquelta s e r i g a i u . ROMRTO — E* inútil. A vergcfiha d a s mulheres casadas a c a t a oode começa a dos m a r i d o s . , , PAULO — A f i n a l , tanto se m e d i quanto se me deu... KOMVTO (eom fingida convicção) — Pois c l a r o ! PAULO — Mas vou exigir-the uma e x p l i c a ç ã o . . , EU» ou outra, tudo é mulher ! ROUJCTO (volta ao salão) — C l a r í s s i m o T . . , C r i s t a l i n o l F i l t r a d o 1 (loço que Púulo sáe) IIunanidade ! (ri-se com philosophica complacência). SCENA Roberto e VI Christiano CHRISTIANO — O h I D e s e r t o u d o s a l i o ? Honorio — Deportaram-me. CitaisTiANO — Q u e m ? k o n u r r o — A parvoíce. CMRISTXANO — D e facto, ha de tudo ahi. C o m o te tratasse de dar grande relevo 4 h o m e n a g e m que prestavamot a Juliano n i o quizemoi recusar togar a ringuem. RORKRTO — C o m t a o t o que n i o deixassem de pagar o talher, e que o deixassem f i c a r ao f i m d a f e i t a . . . Este era dos dois o mais fallivel c o m p r o misso. CHRJSTIANO — A proposito da comedia d e Juliano ainda n i o o u v i t u a opinião. ROBUTO — N e m eu. E m taes assumptos, caiome a mim me imo, ou adopto o uso i n t e r n a H a outros que p r e f e r e m o hypodcrmico : v ã o c o m alfinetadas 4 pelle d o auctor. E outros, coeno Paulo, p r e f e r e m a vida gastrica. CHIISTIAKO — C l a r o que n i o é p e r f e i t a N i o podenv>« exigir de nosios auctores que s e j a m B e r n stein, Bataillc. W o l f f , H a v e m o s de coencçar, c o m o todos os theatros, c o m pequenas comedias e c o m actores modestos. Roa i a TO — P a u l o j i n ã o penia assim. CHRISTIANO — Q u e nos pôde importar o que pensa aquelle idiota. RontjrTO — Nesse ponto, caminham vocês de accocdo... CHRISTIANO — De a c c o r d o c o m P a u t o ? Seria c u r i o s o que m ' o deraoestraise I E ' u m rematado idiota. „ Roncaro — Foi, e x a c U m e n t e , o que me d i s i e elle a seu respeito; a o menos neste ponto, v ã o de accorda CHKISTIANO — A i n d a bem. T e r i a por insulto que me j u l g a t s e ctle d i f f e r e n t e m e n t e . Diz mal da comedia de J u l i a o o ; entretato escreveu o contrario do que diz. M u d a de opinião c o m o muda de camisa, si é que muda de camisa. R o t u r T O — Eis uma phraie que me a c a t a elte de dizer a proposito da Emilia Ramires. A vida para vocês, segundo v e j o , transforma-se num rol de camisas s u j a s ! CHRISTIANO — Q u e tem a Emilia ? ROMRTO — F o i amante detle, P a u l o , < a g o r a parece que q u e r mudar de camisa c o m Juliano. CHRISTIANO — A h ! Juliano tem uma mulher que reúne todos os encantos. N i o creio que possa trocai-a pela R a m i r e i . boneca de panno. sçm espirito» i e m grande belleza. sem nada que possa s o b r e p u j a r Lúcia. ROÚXTO — O a m o r é incoherente. e o adultério sempre viveu d o i contrastes. Ha homens casados c o m senhoras brancas que p r o c u r a m senhoras pretas para adulterar e vice-versa. CHRISTIANO — L ú c i a é mulher perfeita, a belleza e a bondade- o rythmo, A harmonia. ROMRTO — A v e n t e i , apenas, uma hypothesc. A hypothese e c o m o a roupa f e i t a ; experimentam-se muitas para acertar-se c o m a e x a c t a . CHRISTIANO — E seria m o n s t r u o s o que a trahitic t ROMRTO — V o c ê , por certo, n i o lhe faltaria 4 f é jurada. CHRISTIANO — S i m . . . c e r t a m e n t e . . . (readquirindo-se) Q u e l i n t o eu, p o r é m ? RonutTo — O u t r a hypothese: mais roupa feita... CHRISTIANO — Q u e m se poderia descaptivar daquelle c o r a ç ã o de mulher, e daquelta alma de artista ? RomrxTO — S e encomprido um pouco as mang a s do ultimo terno, lhe dou um loque 4 t calças, talvez lhe v4 4 j u s t a i . . . CHRISTIANO (que nio attende) — Lúcia é uma d e m s c r e a t u r a i raras que c o m o uma braçada de r o s a i enche de p e r f u m e toda a casa cm que entra, e delia a f a i t a t o d a i a i impurezas. (Sonhador). Lúcia ! . . , Basta pronunciar-lhe o nome para que se lenha a impressão de que se derramam, c o m o pétalas multicores q u e «e d e s f o l h a m , mil rythmos novos de meiga suavidade 1 ROMRTO — P r o m p t o I A c a b o de achar o terno que lhe v a e ! CHRISTIANO — Q u e t e r n o ? • R o e u T O — E s t i v o c ê t i o apaixon»do por l.ucia quanto Pauto por Emília. CHRISTIANO (que readquire seu aspecto frio) — M i o alfaiate, ou m i o p h i l o t o p h o ! ROMRTO — A m i g o , a bem de sua sinceridaden i o procure illudir-se. Sei quanto se empenha e m manter essa linha de nobreza cavalheiresca, nesta época e m q u e os velhacos se e x h i b e m e m jolda*. Pois e s t i ella por pouco, si insistir cm sua assiduidade j u n t o a Lúcia. CHRISTIANO — O h , b a s t a ! K ca u r r o — A v i s o - o c o m o o h o m e m prudente que vè um vizinho imprevidente divertir-se c o m as pequenas f a g u l h a s que lhe caem da chaminé, sobre o telhado escuro, cocno si pequenos iniectos de o u r o f o s s e m . . . I  s e m dia, p o r é m , que dos ninhos que fazem aquellas fagulhas, surge, inesperadamente, a gran«Jc ninhada do f o g o . o i g r a n des pássaros rubros d a i l a b a r e d a s . . . C h a m e os bombeiros, emquanto é tempo, e . . . a c u d a - m e I {Iorque a noite e este H a v a n a f a z e m - m e p o e t a i CHRISTIANO — N i o posso ter segredos para c o m você, porque é o único que conhece o meu lambera único segredo. L u i e a foi- e m certo momento de minha vida, a própria vida, a força occulta que me fazia d e s e j a r a bondade e a perf e i ç ã o . . . N i o poude i e r m i n h a . . . N a d a do que é bom, e . alto, c nobre pôde r e a l i i a r - s e nesta s i d a . . . E a q u e l k sentimento t r a n s f o r m o u - s e eni a f f c s ç i o muito terna, m a t muito respeitosa, de irm ã o p a r a irmã O u t r o me de*cobris%e eu, e , pôde crer. n e m u m momento mzis delia me a p p r o x i mar ia. SCENA Os mesmos e Paulo, VII que opparece à porta do salão PAULO — P ó d c i dar-tnc uma palavra, Roberto ? KORUTO ( « Paulo) — U m minuto. (A Christia no) L 4 e s t i o u t r o que me vive a canta r, que n i o se prcoccupa • cotn a dama de seus constantes p e n a r e s ! Q u e m ama é como quem e s t i . sob chloro f o r mio, a ser o p e r a d a N a d a sente, chega a ter sonhos deliciosos, ignora que cst4 sendo operado, e faz e n o r m e piedade a q u e m assistir á o p e r a ç ã o ! (Voltamdo-se e indo ao encontro dc Pculo) Que ha, meu infeliz L o v e l a c e ? PAULO — Q u e r o que venhas c o m m i g o ao s a l i o . e que m e digas se tenho ou n i o tenho r a z ã o . Posso estar i l l u d i d o . . . P r e c i s o que u m a m i g o sincero me a c o n s e l h e . . , RoturTO — A i n d a sobre E m i l i a ? PAULO — S i m . . . N ã o rias I N i o é que me importe c o m e l l a . . . A mim pouco se m e d á , pouco se me d e u . . . N i o q u e r o é commetter injustiças... Rotfcxro — Já s e i . . . T e n s horror iquella mulher... Adeante! PAULO — O q u e dita este meu a c t o è a nobreza de meus s e n t i m e n t o s . . . Q u e r o que u m terceiro. c o m p r c h e n d e s ? u m t e r c e i r o . . . . Ron IR i o (interrompendo o) — V a m o s l . . . V a m o s ! . . . F a z e s - m e pagar c a r o o preço de dois charutoi. (Saem a conversar). Christiano. SCENA VIII Lúcia e depois Paulo CHRISTIANO (senta-u a uma mesa de costas para a porta do salão e murmura pensativo) — N e m um minuto m a i i l LÚCIA («JKC entra cautelosamente, approxima- se de Christiano e immobilica-lhe u cobeça) — A d i t m h e quem é ? CHRISTIANO — U m a das tres g r a ç a s : A g l a é . Thalia ou Euphrosina! PAULO (espreitando da porta da saião) — O l i ! T e n h o agora a e x p l i c a ç ã o d a sua cegueira. (Desapparece). LÚCIA — Solteira ou c a s a d a ? CHRISTIANO — V i u v a ! LÚCIA — O h ! I.ooge o a g o u r o ! (Deira-lhe a cabeça). CHRISTIANO — L ú c i a ! LÚCIA — V i m buscai-o. P o r que f u g i u da *ala? N i o quero ninguém triste nessa festa, e menos ainda você. V e n h a dansar c o m m i g o esta salsa. CHRISTIANO — F i q u e m o s aqui u m momento. O mar favorece-nos deliciosa brisa. Juliano diverte-se? LÚCIA — Nfc> chega para as __ encommendas. F.' o herúe d o dia. F. g r a ç a s a noaso bom a m i g o C h r i s S i a n o ! C o m o l h e sou g r a u por tudo quanto tem f e i t o p«»r nó»r ('HRISTIA^P — N a d a mais ten h o feito d o que render justiça ao m e n t a LÚCIA — O triumpbo de Juliano f a l - o d e s e j a d o Deixei o . agora, a dansar c o m Emilia. N ã o imagina c o m o E m í l i a e s t i enthusiasinada com a comedia de J u l i a n o ! A querida a m i g a ! E g r a c i o s a ! S a be que mc disse? Estou tão enth.isiasm*da c o m o talento d e teu marido que se n i o f o s s e teu e r a capaz de r o u b a i - o ! ( r i ) . CHRISTIANO — A c h a isso g r a CSOFO? LÚCIA — E* brincadeira. !*tn se v ê . Depois, t i o minha a m i g a ! N ã o sabe que f a z e r para me ser agradavel. CHRISTIANO — K m todo o cas o , é bom n i o c o n f i a r demasiadamente nas a m i g a i intimas. Lerabre-se d o a d a g i o : •Guarde-me D e u s dos amigos, que dos inimigos d e f e n d o - m e e u * . (Continua no prorimo numero) G E N T E D E C L N F. M A — AIXA N A Z I MOVA, ARTISTA 0 U E FC I I O J K U M A DAS M A I S ADMIRADAS INTKRPRCTC* DA ARTF. DO SILKKCIA *U*SA. T V V A C C R ^ • T A g r a n d e trabalho R.o sentido de a : n d a manj | tcr-%c. !'. i c o a p o i i c i o d a p r ó x i m a e n o v a I r X l«K»s!at;iri republicana d e i«>ii — i«/zj, ' para a verificação de poderes n o Congresso N a c i o n a l , o j á f a m o s o c r i t é r i o d o •reconhecimento dos d i p l o m a d o s " . A h i está u m a p r o v a de q u e notável «'.úmero dos políticos brasileiros a i n d a n i o sc e m p e n h a r a m , •»siccramcnte. em a b a n d o n a r p a r a sempre o s velho» processo* da a l c h i m i a pol tiqueira que de m o d o t i o l a m c n l a v e l celebrizaram o u t r a : épocas «Ja nossa democracia. A v i n g a r esse t r a b a l h o suspeitos: ssirao, terem o s «lado p r o f u n d o golpe na c o n f i a n ç a c o m q u e a o p i n i ã o publica recebeu a n o v a lei eleitoral c o recente ple-.to de Fevereiro passado. f P r e c i s a m o s , d c u m a vez por todas, relegar p a r a o p l a n o d a s cousas q j c nos d e s h o n r a m , esse vicio i g n o i â l <Je i n v e n t a r critérios politicos p a r a a s o l u ç ã o «te casos c p r o l ^ c m a s nacionacs q u r ticr.huma d i f f i c u l d a d e a p r e r e n t a m e m face d a s leis c m vigor. O c r i t é r i o d o " r e c o n h e c i m e n t o dos diplomatfos" é o o u t r o e x t r e m o d o nosso v e l h o m o l d e «ic fabricar lcgi-Iadores. U m e o u t r o , p o r é m , «levem cnscrgonliar-«ior. N i o ha m u i t o , a verificação de poderes n o B r a s i l faria-se pelo c h a m a d o c r i t é r i o d o " recon h e c i m e n t o p o r c a b e ç a " . l ) e nada v a l i a m as votaç«3es d o s candidatos. C o m u m a simples tmend«i transferia-se a s o t a ç á o de S a n c h o p a r a M a r t i n h o , e este era reconhecido pelos votos q u e o o u t r o obtivera. C a r l o s P e i x o t o F i l h o ergueu-se j r a d i a contra essa i m m o r a l i d a d c . coral »a teu e deitou-a p o r terra. Passou, e n t i o , a v i g o r a r o c r i t é r i o d o " rec o i h e c i m c n t o dos d i p l o m a d o s " . Bastava estar alg u é m na posse «le u m d i p l o m a p a r a ter a certeza de ser reconhecido. N e m tanto a o m a r , n e m t a n t o á terra, seria o caso dc di/er-íc a g o r a , d i a n t e da ameaça d o prev a l c c i m e n t o d o s e g u i d o , q u e foi o d o m i n a n t e ainda na dcrra«3cira renovação da C a m a r a , sob o go\crno d o I>r. NVcncesláo B r a z . Nesse t e m p o , comprehci>dc-sc a c t u a l m e n t e , a i n d a pairava sobre o p a i i i n t e i r o o r e f l e x o insinuante d o f o r m i d a s e l prestigio de P i n h e i r o M a c h a d o , fallecido metes antes. e que f o r a o g r a n d e inventor das injmncçòes f eitiças m a c a b r a m e n t e i n a j g u radas cora a candid a t u r a . presidencial d o S r . M a r e c h a l H e r m e s da F o i seca. essado pela inclusão de u m a m i g o na chapa dos deputados a l a g o a n o s ! A h i está ura cxcellcntc s y m p t o t m da presente época politica. K t u d o indica q u e o C h e f e da Nação n i o se a f a s t a r á da n e u t r a l i d a d e q u e soube m a n t e r c m 20 «Ie Fevereiro. A s s i m , p a r a h o n r a «le seu g o v e r n o , o c politicos q u e a p o u m S. K x . c q u e estão dispostos a lhe o u v i r as recOMMncadaçóe*. n ã o se d e v e m sleix a r c o l h e r n a s m a l h a s «las injtaicçõcs {»oliticas, n e m nos laços dos c o m p r o m i s s o s partida rios incondicionaes. S c n i o p u d e r e m os procére» da politica nacional prescindir «lc u m c r i t é r i o p a r a o p r o x i m o rcc o n h u r i m e n t o d e poderes, a d o p t e m , e n t ã o , o critério da verdade eleitoral, o critério d a eleição batid a . o critério d o s votos depositados na u r n a , o critério d a c ; p e r a n ç a c m q u e está a o p i n i i o publica, a c r e d i t a n d o q u e enveredamos, a f i n a l , por segura m é t a p a r a a m o r a l i d a d e dos nossos h á b i t o s eleitoraes e políticos. O s casos duvid«>sos a estudar, aliás, são dig»*,os d c a t t e i x i o : — u n s pe*o* nomes brilhantes q u e c n s o l v e m : outros, pc!a grosseira m y s t i f i c a ç ã o e m q a e f o r a m creados e q u e está a reclamar puniç ã o severa. H a o caso d o A m a z o n a s , por exemplo, q u e é t a m b é m curiosíssimo. D c u m lado, as opposiçóes c o l l i g a d i s no E s t a d o d ã o c o m o cVítos, para senad o r , o S r . Metelki J ú n i o r , c para «ieputa«ios o s Srs. D o r v a l P o r t o , E p h i g e n i o Salles e A n t o n i o Nogueira. O p a r t i d o situacionista, n o c m t a n t o , g r i t a q u e es«c resultado é fantastico c que os eleitos f o r e m o S r . a l m i r a n t e A l e x * i d r i n o «le A l e n c a r e seus c o m p a n h e i r o s de chapa, nomes i n t c : r a m c n t c outros. Q . i a l d o s dois partidos estará c o m a verdade ? R ' impossível sentoiciar a n t r j d o e x a m e das eViçòcs ali t r a v a d a s , m a s d o e x a m e feito pe*-o poder v e r i f i c a d o r , p o i s q j c o e x a m e e f f e c t u a d o pela J u n t a a p u r a d o r a «1o pleito n i o é completo. a b r a n g e tão sôcnoite as condições exteriores dos livros e d a í actas eleitoraes, condições f a c i l m e n t e falsificáveis, a i n d a hoje. nos E s t a d o s . P o i s c o m o es!c. h a o u t r o s casos era «jue ?er»a d c boa m o r a l e sã politica a p o n t a r aos o l h o s d o paiz <le q u e b a n d a ficou a verdade e l e i t o r a l ; assim c o m o o u t r o s ha em q u e a justiça rec'ama se esclareçam d u v i d a s que v ã o t o m a n d o v u l t o em torno da inelegibilidade de certos candidatos. O s c r , o s do» Srs. D o m i n g o s M a r anno, n o Est a d o d o R i o . e B r á u l i o X a v i e r . *:a B a h i a , são typ«cos n a q u e l l a e s p e d e Este, n i o se «lc:inc«*npatibelisou, e m t e m p o legal, «la sua quali«ladc de presidente d o S u p e r i o r T r i b u n a l «le J u s t i ç a ttahiaiux A q u c O e . fez-se eleger d u r a n t e o p e r í o d o d a sua v»ce-prcsidcnc ; a d o E s t a d o . A m b o s f o r a m , c n e m p o d e r i a m deixar d c ser, p o r taes m o t i v o s , d i p l o m a d o s . M a s só «> f >ram, tamlietn, porque a Jt»*.ta a p u r a d o r a q c e l l i ? i conf e r i a os d i p l o m a s n i o p<»«!ia, legalmente, t o m a r con h e c i m e n t o da inelegibilidade c o n t r a cites a r g u i d a . Supponha-sc, n o c m t a n t o , q u e o c r i t é r i o d o " r e c o n h e c i m e n t o dos d i p l o m a d o s " v o i h a a prevalecer na p r ó x i m a s e r i f i c a ç à o dc poderes. Seria jus10, seria legal, seria decente o r e c o n h e c i m e n t o dos Srs. D o m i n g o * M a r i a n n o c B r á u l i o X a v i e r ? C e r t a m e n t e q u e n i o . E m n e n h u m paiz d o m a n d o existem leis m a i s o n m e n o s respeitáveis. T o d a s cilas o são egualmente. E nos casos a c i m a citados, a inelegibilidade dos c z n d i d a t o r a l l u d i d o s , se f ò r c o m p r o * a d a , está c l a r a m e n t e expressa na n o v a lei eleitoral, p o r c u j o r e s j e to c l a m a a o p i i ü o pubisca. O serdadeiro. p o r t a n t o , e o a r g j m e n t o vale p a r a o p o n t o de vista q u e sustento, é , p>r essa c p o r o u t r a s h>pothescs occurrentes, t i i o f i r m a r critério a l g u m , antecedente, p a r a o p r o x i m o rcconh;c i m e n t o de poderee. E x a m i n e m - s e c o m p r u d ê n c i a e espirito d c j u s t i ç a todos o s casos d u v i d o s o s e decidam-se lisamente as questões q u e f o r e m su:citadas. A v e r i f i c a ç ã o dos poderes na C a m a r a e n o S e n a d o n ã o deve c n ã o p ô d e ser menos honesta q u e a eleição d c Fevereiro u l t i m o nesta capital e n a m a i o r i a dos E s t a d o r . MOZART LAGO A g o r a , p o r é m , sob o g o v e r n o d o S r . E p i t á c i o Pessoa, q u e pleiteou com t ã o notável interesse a v o t a ç ã o da n o v a lei eleitoral, e q u a n d o j á se muitipartiu por chefes diversos a incontrastavcl i n f l u © x i a q u e o p u l s o <lc f e r r o d o s a u d o s ? general g a ú c h o pcrmittiu-Ihc m a n t e r s o z i n h o , n i n g u é m m a i * j.«xicria j u s t i f i c a r decentemente, p a r a a p r ó x i m a ver i f i c a ç ã o de poílcres, a a d o p ç a o dc q u a l q u e r critério d e reconhecimento, c m u i t o menos esse de se terem c o m o I q u i d o s todos os d i p l o m a s expedidos j e l a s j u n t a s a p u r a d o r a » das recentes eleições gcraes. O s d i p l o m a s ilos c a n d i d a t o s a o C o n g r e s s o — é u m a cousa sabida — n i o constituem m a i s q u e p r e t u m p ç á o o u » i d i c i o p r o s a s e l «íe elegibilidade. N i o d e v e m , p o r t a n t o , ter força de t i t u l o l i q u i d o e certo. K ' a p r ó p r i a lei q u e lhes tira essa f o r ç a , estabelecendo q u e á s j u n t a s A p u r a d o r a s que os e x p e d e m é v e d a d o o e x a m e dos vícios intrínsecos < b eleição. U r g e . p o r o u t r o lado. n ã o esmorecer na camp a n h a pela m o r a l i s a ç i o ú o n o s s o systenia eleitoral, e p a r a t a n t o é mister, a g o r a , n à o t n i i s t r a n s i g i r , custe o q u e c u s t a r , c o m os politicos q u e se n ã o v e x a r a m de v i o l a r as k i s e o s sãos costumes democráticos p a r a conseguirem votaçCe* fantasticas o c esguichos de \*otos *alvadorcr d a sua estrondosa d e r r o t a das urnas. N i o f o r a m p o u c a * as' surpresas eleitoraes «lo pleito d e Fevcre-.ro - j t t m o . B a simples e n u n c i a ç ã o «ic a l g u m a s delias, r e f o r ç a d a pelos protestos da i m p r e n s a , bastaria p a r a levar aos espirito* imparciac* a c o n v i c ç ã o de que. infelizmente. lá f ó r a , e m a l g u n s Estados, a i n d a imper a m a c h i c a n a , o * u b * n : o e a pressão sobre as urnas. O r a , o S r . prestdeente <la RepubHca tem d a d o as n u »ores d e m o n s t r a ç õ e s «la sua n e u t r a l i d a d e na passada eleição. L e v o u m e m o o s seus escrupulos a t i l p o n t o q.se n ã o p e r m i t t i u passasse sem u m desm e n t i d o fo*ma1 a noticia dc q u e sc h a v i a inter- SaXA 10 3* ACTO DA COM KOI A " l O X l C C Í AtTKtTLAtiOS". « sirsío txm, rrãu( COMPANHIA CHABY CLAÜt»!0 t f M M U I W . NO SOt Z S. RKrrr>rXT\H.S, <X>M IMR.vtAcio T i t t \ N X A destruição dos índios (FIM) ha. No a n n o •!•• l i t t , o governador B % nto C w í i v U um» expellçlo contra OH IrarIÚM. que» FOFÂM qua»I cxtermlr. »dor. »endo multo« r Iodai A« nulhrrra e e r r a r e i . «»craviftadoa. Mathlaa 4« Cua>ia. gov rn.vV.r «la I&ahia. tendo r w t è í ó o trrrlveia i ) * f l i u do« colono» 4o CearA contra o« lndfc>a da mrlâo. no <wrrr 4r 14»?. r w i n l i no reo p i ç o uma Junta 4P th o!o«o«, mUalomrto* e militar *, que decidiram. Ar « c ^ r l o com o nu«» rxlgta o m l d» l*ortugal. -joe a guerra era Juata. K ella foi ordenada o frita ! Km 14*3. a popuUcAo In4lgrna da eaptanha 6 d (Urrada aartoU o pdaa continua« RUfrra* qar <m band." 'raiit«a ( M U I a < M l e «'irlrya. M l tm a frrtela c ctiblcidaa, U mnr.vm do Jaguar » f . Agoito. m«s di* deagoata dia o povo. Kr* Ago«> to de i : o o K\O f^acln».!.«. o . Indiana.« «Idela.lo» cm 8. Milhou«, o» QuIxelA* »endo • a i muiadore« o» Jucftn. que o U d t c i i m A família Moni«-, neta» «<ca«llo «m guerra oom a famllU K«Ko»« IvTxjijnnto esaaa duna família*, n u m r e v â i > aguerrldaa. 4eac*-n«lent< a d«* portagueae». r u « r r t u v i m no nrrtAo. gularr.-na. tocviaado parte i u luta e d atrulnd. reclpcccarv^ite o» tndloa J u c l a e O u L n M n «\artú» c CftpIrahM A 20 de A W f l 4< 17*S. uma carta r**la. ordenou "guerra j r r t l " ao« li#doa d» como. em toda« a» capitania • do norte 4o Itraall. afim d«* fiterml* nal-o« completamente. <Vwn4o o« que rv*i»tl*»«-fn a-r I«a»»a«loa a fio «la «apäda • o* «I«* W r . ' n d » M « vendido* como e «cravo». O produeto 4 « venda 4*«w* <«cravo« deveria cobrir a* dea*» xx> da guerra f.*ltaa pela Pkaenda I t . a ! ; ma*, «e dc-r -quinto«* n Hia «leatinado» /obro»*« alguma couaa. deveria «er d»do um pr>rmtr a o governador da Pernamt»uco. O mal« miartlr-»e- a. conforme de: rminava o Ite* mento du a Fronteira«. e*»tre oa olflclaea e Mtddxdoa que t|. vrearm toenado farte na <\pdlçfo No irj<«mo «nno. Iirrnardo Coelho exterminava. por or4«ni do i w r n««tor. a» trlbua doa leda. Carlry». C a r i t a o Caratiô«. K ainda em ITO*. o governador «le Pernambuco. KeJIx Jo«* dc M n d o n ç a . mandava o caplUo-mAc «V» rio 8. Francisco gurrr««r o« Indlo« de corvo até ficar* m o« mearnoa -«ogelto* ao« branooa". Outro Acoito fatal aoa aborlcew-. o d* 1712. ICeb<il«rvi-«c o i A n n n u A ^ atacam a vllla do Aqulr«x. cuja populac&o fog* para Fortaleça. No caminho. o« UvdkM alcançam e matam «lusrnta» peaaoaa. O governador Duarte reúna o cona-lbo ou a junta do« malorae» da capitania, que declaram >Mta a guerra, n n o M M é â pronteAo de D. JoAo IV. exigira e«aa formaI.'da4e. a affUam-re logo A porln «1«« e^re^m oa bant»o« de guerra livre ao felvag.*m. Todo o mundo i » I U m i U r tndloa Kra a t**all*a.to a*»A»»lnU> ! O o M U o i a m a U n c a e n eacn\>*ç\o O coronel de cnvalUrta lUrro» llraga prendi I M Anna»*«« e trucida O <*ipll&o 1'a^honl forre la Vieira «acravlaa K J e mata n*o w »a br quuntoa. O capitão Antonfo Vieira «la 8!lva prr»-Bli«* o» Btacantf» do Aqui m s o mata-lhej cv>onlanhriroa A avierra oont'nuou at4 171«. quando ih (OU Inteiramente ex tine ta a trfbu 4o» J a i u a r t o r n e qu«»! totalar>ente dr»truída» «« doa Anna«»«« e 4o» Canindé* Apesar d^ao. a c r w M i d « offVclal n&o «r »atufe». Km Março d» 1714. uma ordem regia mandava <«i,t!nu»r a l M a a guerra ao« Indkoa até HU complelo i-xterm nio. O gentio realatlu a lut« conitant?. Tanto «Mim que e » Novembro de 1711. o etyltlQ tmõr ÍT Alv • . rre..;i . \ . m «lo r •> J a -e. crcravleando dezena* d-llea. f m «nno apA«. em 17JI o governador do Ceara ordenava ao capttlo l.ult Kerre.m l'e ».*ka f««er i.oeera noa w l u m u da» margea» d.» Acaracô. o rio «'a» Cnrçia «le Akncar. e a q-aaeM(uer outra« trlb<«« qu? Ih«- conata*»e commetter troi>e]lna o*.« rouboi d* gn4o. No ref -r»4o «nno. e.«e me^no governador «nv i v a o cnpltâo^n^e Joaé de Moura N g r l o contrn oa mi>>< de Aracaty-Aa«d. Mumlahd e Agua 4a% Velk»«. O governa for í a carltanln ne»»e «nno de I T í ! e m t»m Inimigo Im placa vel doa «elvlcolaa. Mandou mala o JA citado « cru-l coíinvI llarroa llra^u guerrear oa CHnlpapc« do Jaguarlbe; o capItAo-móe Kmt«*am l>uro 4e Ascvedo combater quaeyquer trlt«ni que nAo e«tlv«*»'m qulela«. e o capttAo-môr JoAo Falix de Car%albo faxer gwerrn a o gentio brav 0 -que encontraaa« - . A nda em 1 7 » o Conselho Ultramarino de I.Uboa d'terminava qu? o goieriuidor 4> MaranNio tlra»ae da» aldeia« de leiloa m a r . » » «U »erra de Ibiapaba duaentoa e clncorala bona frrclkrlroa. afim de «mpregal-oa o « a l a beere |o»iivel na guerra que «r In faner ao* M i o « 4a t n b u doa <luegu4«. que »ai travam oa ga«So« r<a limite« do O a r á e do PUuhrMult!pt»cavam-»e. aaalm. quaal todo« o i anrv>*. aa guerraa rareia««, gerara ou livre«, que eram a a poorv*. contra ea lnlk»a N b 4 d f % m i l afamado«. I»drvVa. rni^olvldoa na a luta« «laa família« joleroaaa ou que c»tlve««>:n em guerra entre e-lei proprio«... ÍV-» exemplo do O n r A . roder-»e^l Inferir o que de%e ter »Wo a guerra e<ontru o i lvicoln r«i «yatraa r-'gWa 4o llraxll. onde foi multo maior o deaenn«le«r daa amb ÇMT« doa corwyulaladorea. K 4eaU forte o Indígena 4e«appar«ceu. «migrando p i r a aa rerUV-a deaconhecltlaa d» Coyat. do MaranhAo. d^ Matto (Irovao. do ParA e 4o Amanonai^ ond«« o» oatechk»ta« 4« Itepublica o» l í m Ido rnronlrar com prom«*«aaa de p a i e 4» auxilio, que »Ao bem recetrida«. ma» contra M quae* .-atâo rempre oa calWfea d a orelha em pf. l<»la «ive a ava devoonflaiK» «lo" braixua t t n mala de doía axuloa de U l a l e . . . O In4k> n l o compe«h'ndeu o I n u i o r e cate .nAo entende« <• Indlo O efeojue de a»l»ci determinou o annlqullxm'nto do ma!» fraco. R><cor4o-me que. uma feita, lerwMntel a o gmornl Itondcn «jual a Méa que cm aeUagen» f a l i a m de nde». braail'lroa actuae«. «eua IrnriAo«. K l > f l l l i ) 0 «W* Ihr drclarAra uma vrg um chefe de Kalnkanga. i u « H t a i d- Matto <Jro'««>: • Filho» duma gente multo forte que velu do outro Indo «lo mar «• contra ^ «jual « In itil guerrear, perque »abe mal^fleto« de to«la a «orte e alnguem |i64e com ella ! ' JOTA KSSK O C U L O S E PINGE-NEZ De«e*a «cr te«O» toda a e*»<«>dlo e cuidad». devem o4ir tm perfeita reU^lo com a pV.ik.no»« »a e oa olho« de qoem os asa. de coatrarío. pec]udlc«m a vlaio. 7 = 5 5 f* L _ £X C f _ l _ j _ i3 ^ n t L l x l l _ _ D _ _ IT* I C _ _ I D _ _ CCtfUUMS Dl Rua l n AKi$ na7ana. Ttupk. Ç. uri 78 1*0*1 CO«. Ob>ecto« d« tollet te. Pente« de tartaruga. Imitação e do f a n i a i U . Nas yesperas da Abdicação Por ALIUDO BALTNAfAg PA SlLVtltA (FIM) fizerem, como de »obediente* á» ordens »uperiore». T a l fartaria »ó foi publicada c o exemplar d o Jornal do Commrrdo de 7 de Abril de 1^31, i i t o f . q..>ndo o imperador e a imperatriz j á haviam embarcado na n i o injteza, e a tropa militar adheria a o movimento liticrtador. <)do?tco Mendes e Evaristo da Veiga, duav" grandei figura» que l f »ale»taram na<iuellet successd» poÜticos, incu.nbiram-fc de amai: ar a» furiaa e cs zcl>» daquelle» que »e eml>riagaram com a vicloria e recommrndavain a v i n d i c u . 1'erdio para o» illudidü». exclamou o alalivatk» t r a d i x t o r da Baeidé; moderaç i o , haja modera e i o ; aejam gene:o»o> na to*»a justa indignação, tudo o p e r e m o s das autoridades, f o r a m as phrase» que eaI COMO O O M N I C T tamj>ou a Aurora Flnm.nmu. c que c-»A TOTOS AGRA(7A icguiram acalmar a exacertiaçio publica, O brigadeiro L i m a e S i K a gosava dr grarde preatijtio ra» r l a i militares; fácil lhe foi, pDr con»e«uinte, im;»òr a diiciplina na caierna e cohibir oa exce»sos d o i »ea-. »utordinado*. K, i a m a n h i de 7 de Abril de 18JI, entrego« I>oni Pedro I a o major Miguel de Fria» a aua a M i c a ç i o , pronunciando a» aeguintei palavras: * A q u i tem a m i r í i a abdicaçio. Kstimo que nejam felizes; eu rre retiro para a líuropa, deixar do um paiz que sempre amei e ainda a m o " . A W e r s p i t e e a V o l á f t deixaram aa agua» da formoaa ÇuanaT«ara no dia i„t de Abril «ie 1831; inauguroa-*c. e n t i o , o período regencial, que t e r m i r o a cm 23 de J u r h o de 1H40. a astignalada data que recorda a decretação da maioridade daquclle qve se tornoii o modek» do» rei». 00 conceito d o severo GUdstor.c. Um óculo ou P»«ce-«ei deie ict o comple »Mato «cccaaarto a reccd» q«e o medico oculikta pfcvcre.e — ' — Podcmo» (ViMIr qae todo o oc«*o ou piace «cr que r s t r r f i i M i é ceatcccloaado rigorosa e acw«tl«c»»aeate pee pcuoal habl Idado e por isso a b u M i n r a t r peilcito. O s «oaao» pcccos m l o i o alca«ce de todos. PRT«N*>RE I*AL.TO«« TWI A « # / K M O C e CA«.ca a Ueir^weMai S<4*i.<ko L U T Z , FERRANDO Ä Co. L . T 0 A AVCNIOA C O M C f t f f t C l f t C . II »10 PI jaMlPO [ã (ÕJ m [õj n) m lk»m P e i r o I , arehiteeio «!e doi» m.mumenio« politi:>1, he.-ó? em d o í f mur.doi, secundo ^e exprimiu J o a q u i m Manoel de Mace U», pre»tou ao Bra: i ! cs ir?i» ie'evtnte» fervido» e r i o quiz lançar o | a i i a« averturaa de u m a guerra civil, cuja» cooaequencia» r e n h u m rociologo poderia pre\Tr; «!cu. durante a aua regencía. e dfpoia m c i m o de ímperad«»r, incooeu«»ai prova» da tua generosidade e do aeu de»prendim:nto pela» poviçõe». N i o era elle u m i g r o r a n t e ; m u fòra conveníentemenic apparelKado i»ara governar u m pai* num difftcil m«>mento da »ua f o r m a ç i o |»olitica; faltavamlhe u m l c m aquelle tacto e aquclla finura de maneiraa que fariam o dip!<»ma a irgles atirar, diaeretamentr, ao c h i o o «*u I f f K O . . . |»ara n i o ter ol»riga:lo a >j»anhar o d o »eu collega. Commetteu ellc icra\es error, que j»o4em ser reagarado» pelo» »eut grandes aerviç-?», pela deficicocia da »ua educarão e p t l o m e i o em que K formcni » m c a r K t c r . . , EY OPOLIS Po* MliM LUZ (FIM) que crescia. c m maré alta de gente revolta. As policiaes. enviadas c o m metralhadoras a o encontro d a multid&o de tresloucadas, d o s u m i ç o d o s Homo causa commum... sapiens, E foi togo ao saber com ellas fizeram ás exclamações QUI PA£CtOS/OAD£ COfilCU es TA C'iXkf FncÁno?Só caníxço o strtj0 da toucador éat damas efroan- fes. 0 PO d* arroi OfHSÍOiO d* de " A d i o ! A d i o ! Queremos Adão ! " cantadas com a m u s i c a «lo h y m n o n a c i o n a l , q u e a s r e v o l t o s a s entraram finalmente na cidade, pelai portas d o sul. A l g u m a s h o r a s d e p o i s n a d a n u i s r e s t a v a d e E v o p o l i s , «la l i n d a E v o p o l i s . q u e a j k b e incendiara e destruirá... Q u a n t o woman, que, abandonada xiliares. teimara cm a no /r*i«e-ir em l^as et bóat ptr- /ûmar/5» j e catas dtsie ramo da ccmmtrcip. feminil Miss Man- pelas principacs conservar-se 0 ma/t adfit/tBfr » pcrfèirafo au- Palacio, e s s a t e v e o m a i s t r i s t e , o m a i s ignomini«>so «ios f i n s : insultada, batida, cuspida n o «cu proprio g a b i n e t e d e tral>alho. f o i d e p o i s t r a z i d a d e r a s tros para a rua. p u x a d a pelos c a b c l l o s e afi- nal m o r t a à s u n h a d a s e á s d e n t a d a s , n a jwaça da L i b e r a ç ã o d o S e x o . j u n t o a o o b e l i s c o sym- botico. IlICTOltIA DA 1NDK- P B N DUNC IA DO B R A '/AI* —- DK C a n o a MAVL Carlos Maul. que * uai «los « a l a bellos representante» «In po*«la brtíalfclra.' um jonaaMMa que » a b ' e « « n t i r . acate a* w v c lar-»« como M r t o r k l o r . A IItflorim «lo indrpfmdrmcim lira til, que («N» erDpreht*dtu. é uma obra evclarecolora, que aeve de « U r em toda* blbltotti^ca«. o primeiro volume, só açora jullvado. trai* no«'a tradlçlo revolucionaria • do eu pl rito republicano qv* nrltou IC4M oa movimento» em prol da M i emnnrfpaçlo politica. K' uai eatudo. em traçoa lanço«, do» choque* «nlr* coto«*»« e reln«V». K o autor Inter«* docu mento» da facto« oceorridoa na Amerku Ifeupanbola. no tempo da o>tol>a<Ao do novo mundo Kaae volume t r a U daa tentativa« a r p a m t u t a » do« tcenpoa ecrionkiea. (la Republica do Olinda, da revolta da Felipa dou Santo*, da Inconfidência Mlis*Ira. o da K* publica 1'ernambucatia «1« I S l ? . pondo em destaque, principalmente, ar figurou <• a significação culminante «!«• »a» resoluçM**. Noa troa outro» \'olumeu que <»tâo no prfk» o autor n i a l r » » oa derraderoa temidos da eutadta de D. J o i o VI no Itrasll. aa guerra a do ltlo dn Prata, o y.lto do Yplronga e o jup.-l de Joa* Iktnifarto e Oonçalsea l^edo * José Clemente Pereira n e » e i.eto a- redro I. a duptVtftade do primeiro Imperador provada com o o n j u n e t o de sus* falas do throno e da sua eorr.apondencla particular com aeu t a * ; a» luctaa de 1821. a Confederaçlo do Kquador. o tratado de ISÍ5 e n politica aatuclora de C a n n l n v ; a politica de Monroe. e a sua Influencia moral »obre n Victoria da r<o>a'ind>p.%iMVncla: 1 U I e ISIS. 8Ao caie a. em «ynttKv*. oa aspectoa maW Importante* que CarV» Maul aituda e derensolve noa tr > sol ume* a sahlr da M»a no* a obra. O melhor e mars' fino dos Talcos: no acondicionamento o mais elegante. O Frasco de vidro fosco 6 um verdadeiro adorno para a mesa de toilette. Á quantidade de Talco é quasi o dobro das latas communs. DAS FAMIUAS COM A DESTRUIÇÃO Preço . . . . 51000 A VENDA Eli TODA A P A R U . A maior fafrrtca do mundo de artlQOS dentário». 0 m e s m o T a l C O * * ü/os. vtnJs-se a... 2*500 DAS BARATAS < J I M TODAS AS OROQAITIAS rsw**.»a*»usM.t ttvutf» K »«na m »»• ha>< u i i u i i w i a WUIU.W V W V V W / A V V V y V V A W A W , S . S . W h i t t * D t f t U l M f g . G o . of Brdtil Deseja fortalecer sen filhinho quando n u g i o . S A L V A D O quando doente. A L I M E N T A D O o u a u x i l i a r a a m a m e n t a ç ã o na f a l t a d o l e i t e m a t e r n o ? U m do* C r e m e s Infantil cm P ó dcxtrinizado ( 1 2 variedade«), com digestão qua*i feita, a c o m p a n h a d o dc C O N S E L H O S muito tileis c á v e n d a c m t o d o o B r a z i l . p r e e n c h e a p r i m e i r a c o n d i ç ã o . L E I T E Á L B U M I N O S O , para os ca*os benigno«, rebeldes ou g r a a víssimos (app. dig. orig. a l i m ) , c e f f i c a z e surprehendente s e g u n d a ( E x p o r t á v e l ) . L E I T E I N F A N T I L » h o m o g e n e i z a d o , ester i l i z a d o . *V> m a i s d i g c s t i v c l q u e o leite c o m m u m . h o j e u s a d o por m a i s d e M I L c r c a n ç a * . c o ideal p a r a o u l t i m o c a s o e a p r o v a é q u e c o m o o Á L B U M I N O S O n a d a c u s t a se n ã o f o r b o m o r e s u l t a d o . N ã o f a ç a m a i s c x p e r i e n c i a » , a l i m e n t e b e m o s e u f i l h o , a robustez vem d o berço e é um c o m e ç o de fortuna. Q u a n d o doente, n ã o e s p e r e a d o e n ç a p r o g r e d i r . — I)r. Raul I x i t c & C i a . R U A G O N Ç A L V E S DIAS. U M l i O L I M O BEM Com o uso constante do UNHO LIXO as unhas adquirem um extraordinário brilho e linda eôr rosada, que não dempjxtrecewt, mesmo muitas depois Cijolo 1$C00 73 l$500 Verniz Culdodo com de r c i o s e. n o C x poslçdo de 5 . Luiz. A m e r k o d o Horto e m 1 0 0 4 . (com o g ronde premio), no C x p o s l ç ó o rioc o n o l d « 1900. c o m o 0ronde premio, r q u o l recusou 7WANOEL JOAQÜim 7ttARirihO SST£ toçOss. os muitos Imi- todos prejudeiaes A" V E N D A HO DO RIO — D C P O S I C O Perfumaria .V GARRAFA = RUA DA URUüUAYANA, Exljnm = = = = = ESTADO ds u n h o s e d peíle. DC SOTCrtVBRO. 00 - ontigo 34 e 30 RIO DC J & n C I R O 2$500 P e l o c o r r e i o m a i s 3 0 0 rs. Fabrica de Malas e outros Artigos pira Viag>m 00. R U A 2$000 pasta M A I U M I O P r e m i a d o no Cxpo» I ç d o H o c l o n o l de 1&89. n s C x p s s i ç d o U n v«e*ol de P a r i s em 1809.no A c o d e n l o Universo I d o » B-^llos A r t e s e Bruxedos. com o D i p l o m o de m e m b r o undodor e medolho das »Nãos. pó tadg de lavagens TiiwMoroLis — "O D<oo de Dr.is" UNHOLINO 0 C R A L : GRANDE 66 = 1 A EQUITATIVA SOCIEDADE UE SK(.n;OS MUTUOS SOlIlli; A VIDA Negocios realizados: 7X\ais de Rs. 30Q.ooo:ooo$ooo Sinistros e sorteios pagos: 7Uais de Rs. 25.ooo:ooo$ooo Fundos de garantia e reserva: 7X\ais de Rs. 23.ooo:ooo$ooo . 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