ATUALIDADES As sete maravilhas do Mundo: 1ª Parte: Mundo Antigo 2ª parte: Mundo Moderno Curso Sólon Prof.Niero e professora Alethéia AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO AS 7 MARAVILHAS DO MUNDO Seis dos sete admiráveis monumentos e esculturas da Antiguidade já desapareceram. Só restaram as pirâmides do Egito. Não se sabe sequer o aspecto que os outros tinham, mas é possível imaginá-los a partir de descrições imperfeitas e das reproduções estilizadas em moedas. A primeira lista das maravilhas do mundo teria sido feita pelo poeta grego Antípatro de Sídon, entre os anos 150 a 120 a.C. 1- Estátua de Zeus Olímpico (Grécia) Foi esculpida por Fídias, o mais célebre escultor da Antiguidade, em ébano e marfim, entre 456 e 447 a.C. (depois dessa, Fídias não fez mais nenhuma outra obra). Tinha quinze metros de altura e era toda incrustada de ouro e pedras preciosas. Estava na cidade de Olímpia até que um terremoto a destruiu, possivelmente em 1215. entre os gregos, considerava-se desafortunado aquele que não tivesse visitado a estátua. Estátua de Zeus Olímpico 2- Templo de Diana (Turquia) Levou duzentos anos para ficar pronto — em 450 a.C. — na cidade de Éfeso. Tinha 141 metros de comprimento e 73 metros de largura. Suas 127 colunas de mármore atingiam dezenove metros de altura. Depois de ter sido incendiado em 356 por Eróstrato, foi reconstruído (dessa vez, em vinte anos) e destruído novamente em 262 pelos godos. Templo de Diana (Ártemis) 3- Colosso de Rodes (Grécia) A gigantesca estátua de Hélio, o deus do sol, tinha 46 metros de altura, era toda de bronze e pesava setenta toneladas. De pernas abertas, ela ficava na entrada do golfo de Rodes, uma ilha do mar Egeu. Levou doze anos para ser construída (292 a 280 a.C.) e acabou destruída por um terremoto em 224 a.C. Os restos foram vendidos a um comerciante que encheu novecentas cargas de camelo. Colosso de Rodes 4- Mausoléu de Halicarnasso (Turquia) Artemisa II, irmã e esposa do rei Mausolo, mandou construir o maior e mais suntuoso túmulo de todas as épocas. Sua base era de mármore e bronze, com revestimento de ouro. Trabalharam ali 30 mil homens durante dez anos e a obra ficou pronta em 352 a.C. No alto da construção de cinqüenta metros, viam-se as estátuas do rei e da rainha. Artemisa morreu antes de ver o mausoléu terminado. Fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. Mausoléu de Halicarnasso 5- Farol de Alexandria (Egito) Erguia-se numa das ilhas de Faros, perto de Alexandria e tinha uma torre de mármore branco de 135 metros de altura. Era iluminado pelo fogo de lenha ou carvão. Inaugurado em 270 a.C., o farol foi destruído por um terremoto em 1375. Farol de Alexandria 6- Jardins suspensos da Babilônia (Iraque) Foram construídos por ordem do poderoso Nabucodonosor II, em 600 a.C., em homenagem a uma de suas mulheres, Semíramis, que sentia saudade das montanhas de sua terra. Os jardins eram seis montanhas artificiais, apoiadas em colunas de 25 a cem metros de altura, ao sul do rio Eufrates. Ficavam a duzentos metros do palácio real. Conta-se que Nabucodonosor enlouqueceu ao contemplar essa obra. Alguns historiadores, no entanto, atribuem o trabalho à rainha Semíramis. Tudo foi destruído em data desconhecida. Jardins suspensos da Babilônia 7- Pirâmides do Egito • Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram construídas por volta de 2690 a.C., a 10 Km do Cairo, capital do Egito. As três célebres pirâmides de Gizé ocupam uma área de 129.000 m2. A maior delas (148 metros de altura) foi construída por Quéops, o mais rico dos faraós, com 2,3 milhões de blocos de pedra, a maioria deles pesando duas toneladas e meia. Empregou 100 mil operários durante vinte anos. As outras grandes pirâmides são a de Quéfren (136 metros) e a de Miquerinos (62 metros). Miquerinos era filho de Quéops e construiu a mais cara de todas elas. • Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a volta ao mundo. Pirâmides do Egito AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO 1 – Muralha da China • • • • • • Afirma-se que a Grande Muralha é a única estrutura construída pelo homem a ser vista da Lua. Porém, isso não é verdade, pois trata-se de uma lenda urbana. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão-de-obra de cerca de um milhão de homens (duzentos e cinqüenta mil teriam falecido durante a sua construção), entre soldados, camponeses e cativos. Calcula-se que a Grande Muralha tenha empregado cerca de trezentos milhões de metros cúbicos de material, o suficiente para erguer cento e vinte pirâmides de Queops ou um muro de dois metros de altura em torno da Linha do Equador. A chamada Muralha da China, ou Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China. Embora seja comum a idéia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui-se em um símbolo da China e em uma procurada atração turística. Os seus diferentes troços distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste). Muralha da China Muralha da China 2 – Petra • • • • • • • Época Romana Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória, Roma concedeu relativa autonomia a Petra e aos Nabateus, sendo as suas únicas obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das tribos do deserto. No entanto, em 106 d.C., Trajano retirou-lhes este estatuto, convertendo Petra e Nabateia em províncias sob o controlo directo de Roma (Arábia Petrae). Adriano, seu sucessor, rebaptizou-a de Hadriana Petrae, em honra de si próprio. Época Bizantina Em 313 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constatinopla (atual Istambul). Petra – Por pesquisas acredita-se que as primeiras construções de Petra datam de 1.200 a.C., sendo durante séculos motivo de guerras entre os povos. As ruínas de Petra foram objeto de curiosidade a partir da Idade Média, atraíndo visitantes como o sultão Baybars do Egipto, no princípio do século XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua obra Die Provincia Arabia (1904). 2 – Petra • • • • • • Petra nos dias de hoje A 6 de Dezembro de 1985, Petra foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Em 2004, o governo jordano estabeleceu um contrato com uma empresa inglesa para construir uma auto-estrada que levasse a Petra tanto estudiosos como turistas. Com 42 metros de altura e 30 de largura, em sua fachada esculpida com pedra rosada há representações de mulheres, cavalos e soldados... Peritos no domínio da hidráulica, os nabateus dotaram a cidade de um enorme sistema de túneis e de câmaras de água. Um teatro, construído à imagem dos modelos greco-romanos, dispunha de capacidade para 4000 espectadores. O edifício da Câmara do Tesouro, em Petra, foi utilizado como cenário no filme Indiana Jones e a Última Cruzada. O interior mostrado no filme não corresponde, no entanto, ao interior do dito edifício, tendo sido fabricado em estúdio. Petra é famosa principalmente pelos seus monumentos escavados na rocha, que apresentam fachadas de tipo helenístico. Petra Petra 3 – Cristo Redentor • • • • O Cristo Redentor é uma estátua localizada na cidade do Rio de Janeiro, a 709 metros acima do nível do mar, no morro do Corcovado. De seus 38 metros, oito estão no pedestal. Foi inaugurado às 19h15 do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras e no dia 7 de Julho de 2007 foi votada como uma das novas sete maravilhas do mundo. construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando se avizinhavam as comemorações pelo centenário da Independência. A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824. Já a estrada de ferro teve seu primeiro trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884. No ano seguinte, 1885, o segundo trecho foi concluido, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3.800 metros de extensão, foi a primeira ser eletrificada no Brasil, em 1906. A construção do Cristo Redentor ainda é considerada um dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. O dono do projeto levou sua vida inteira construindo a estátua, que foi construída em pedra-sabão, originária do próprio pico do Corcovado. Alguns historiadores especulam que o monumento seria um presente da França para o Brasil em resposta a alguma tentativas de invasão. 3 – Cristo Redentor • • • • • • Inauguração Na cerimônia da inauguração no dia 12 de Outubro de 1931, estava previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha, e a iluminação foi acionada diretamente do local. O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) em 1937, o monumento sofre obras de recuperação em 1980, quando da visita do papa João Paulo II e novamente em 1990. Outro conjunto de obras importantes foi feito em 2003, quando foi inaugurado um sistema de escadas rolantes e elevadores para facilitar o acesso à plataforma de onde se eleva a estátua. Santuário católico Ao completar 75 anos em 12 de outubro de 2006, o Cristo Redentor foi transformado em santuário católico do Brasil. O cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid, quer que o local deixe de ser apenas atrativo turístico e se torne local de peregrinação. Casamentos e batizados também poderão ocorrer aos pés da estátua, de 38 metros de altura, possivelmente a partir do primeiro semestre do ano que vem, após o término de obras que ainda não foram iniciadas. Cristo Redentor Cristo Redentor 4 – Machu Picchu • Machu Picchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas. • Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e maosoléus reais. • Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, porém a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque. 4 – Machu Picchu • A 2.400 metros de altitude, Machu Picchu está situada no alto de uma montanha, cercada por outras montanhas e circundada pelo rio Urubamba, o que e lhe proporciona uma atmosfera única de segurança e beleza. Isto explica que não foi por acaso que a civilização Inca escolheu esta montanha. Pela obra humana e pela localização geográfica Machu Picchu é considerada patrimônio cultural da humanidade. • A disposição dos prédios, a excelência do trabalho, e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol. • Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911. • Em 1997 aconteceu um desastre histórico na cidade de Machu Picchu, um incêndio destruiu parte da vegetação da cidade. Machu Picchu Machu Picchu 5 – Chichén Itzá • Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã. Chichén Itzá, a mais famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro político e económico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetônico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome ChichénItzá tem raiz maia e significa "na beirada do poço do povo Itza". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455. Chichén Itzá Chichén Itzá 6 – Coliseu de Roma • O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão do latim Coliseum. Localizado no centro de Roma, é uma exceção entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Demorou entre 8 a 10 anos a ser construído. • O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. 6 – Coliseu de Roma • Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e ainda tem ligações com a igreja, com o Papa a liderar a procissão d'"O caminho da Cruz" até ao Coliseu todas as sextas-feiras santas. • Embora o Coliseu tenha funcionado até ao século VI da nossa Era, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde 404, sendo apenas massacrados animais como elefantes, panteras ou leões. Coliseu de Roma Coliseu de Roma 7 – Taj Mahal • O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, pequena cidade da Índia. • A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 22 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no suntuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna. • Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semi preciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes. 7 – Taj Mahal • Supõe-se que o imperador pretendia fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos. • Apesar de sua opulência, o Taj Mahal é na verdade um gigantesco mausoléu e não um palácio, como muitos pensam. • Conta a lenda,que quem o visita,consegue achar o verdadeiro amor de sua vida,convivendo com ele ate a morte. • Uma Curiosidade,é que depois de terminar seu trabalho, os artesãos tiveram suas mãos cortadas para impedir que pudessem reproduzir a obra. Taj Mahal Taj Mahal REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • DUARTE, Marcelo, 1964 – O guia dos curiosos/Marcelo Duarte – Projeto gráfico Silvia Ribeiro. – São Paulo: Companhia das Letras, 1995. O ROUBO DE OBRAS DE ARTE NO BRASIL • Alexandre Figueiredo • A precariedade dos museus brasileiros é uma preocupação que não pode se restringir às conversas de botequim nem às reclamações pelas costas dos brasileiros. • Entre fevereiro e março de 2006, ocorreram dois grandes roubos no Rio de Janeiro, quando foram levadas peças estrangeiras e nacionais de grande relevância artística e histórica. • Entre elas, quadros de Pablo Picasso, Henri Matisse, Claude Monet e Salvador Dali. • Desde 2003, foram cinco roubos registrados, em que ladrões levaram, além de pinturas, documentos históricos, livros raros e outras preciosidades. Até a célebre obra "O grito", de Edvard Munch, se encontra entre as peças desaparecidas. ROUBOS DE OBRAS DE ARTE • A falta de segurança favoreceu tais ações, que deixam um quadro preocupante no que se refere à guarda de obras de arte nacionais e internacionais no Brasil. Segundo informações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), hoje são cerca de 1010 peças desaparecidas, índice que já é alarmante. • Trata-se de uma quadrilha internacional que estaria por trás dos roubos de obras de arte. As peças, várias delas, já podem estar fora do Brasil. • Um dos suspeitos pode ser o falsificador de quadros Michel Sylvain Cohen, que havia escapado, três anos atrás, de uma prisão no Rio. Ele teria participado de um assalto no Museu Chácara do Céu, quando nove turistas foram seqüestrados e um vigia foi agredido por se recusar a desligar o circuito interno de televisão. As autoridades brasileiras divulgaram as fotos dos suspeitos nos aeroportos, oferecendo recompensa de R$ 10.000,00. ROUBOS DE OBRAS DE ARTE • As peças de arte, cada uma, são avaliadas em cerca de US$ 50 milhões em média. • Mas a ação de ladrões não é a única ameaça relacionada à guarda de obras de arte em museus brasileiros. Uma série de fatores, vinculadas tanto à burocracia quanto à negligência do país quanto à valorização da memória histórica, acontece, constituindo num desleixo típico de um país como o Brasil, que costuma desconhecer e menosprezar seu próprio potencial. • Há uma falta de preparo dos próprios seguranças, que nenhum equipamento sofisticado de segurança pode resolver. • E por que eles têm que andar desarmados, se isso inutiliza totalmente o seu trabalho, porque apenas vigiar não previne ações de assalto. • Pelo contrário, uma ação desse porte inevitavelmente põe esses guardas em pior situação, desprevenidos e indefesos. ROUBOS DE OBRAS DE ARTE • Além disso, há as instalações problemáticas dos museus, com telhados que não protegem os recintos, que sofrem a ação de goteiras e da umidade que pode prejudicar as obras. • Não há investimentos sérios que possam fazer os museus, além de seguros, mais apropriados para guardar e preservar as obras de arte. Alguns museus nem possuem detector de metais. • Mas o Museu Chácara do Céu, com sistema interno de televisão, não conseguiu evitar um assalto que fez o museu perder obras de grande valor. • Fontes: Site do Fantástico (Rede Globo) e Agência LUSA. FURTO NO Masp • O Masp (Museu de Arte de São Paulo), maior museu da América Latina. • Foram furtadas duas obras que estão entre as mais importantes do acervo: "O Lavrador de Café", obra de 100x81 centímetros de Portinari, e "O Retrato de Suzanne Bloch", de Picasso, quadro de 65x54 centímetros. FURTO NO Masp • 08/01/2008 - 23h18 *Polícia recupera na Grande São Paulo as duas telas furtadas do Masp • Policiais do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado) da Polícia Civil de São Paulo localizaram na terça-feira (8) em Ferraz de Vasconcelos (39 km a leste de São Paulo) as telas "O Lavrador de Café" (1939), de Candido Portinari, e "Retrato de Suzanne Bloch", de Pablo Picasso (1904). • As obras, que haviam sido furtadas em 20 de dezembro do ano passado, estavam intactas. Dois suspeitos foram presos. TARSILA DO AMARAL • 17/01/2008 - 20h51 Exposição "Tarsila Viajante" revisita as peregrinações da artista • Um dos nomes mais representativos do modernismo brasileiro, Tarsila do Amaral vai ganhar sua primeira exposição individual no local onde trabalhou como catalogadora em 1929, a Pinacoteca do Estado. • * "Tarsila Viajante", que abre para o público no próximo sábado (19), é uma mostra com 37 pinturas e 120 desenhos, alguns deles inéditos. • A exposição se debruça sobre o processo de criação e formação da artista, incluindo suas viagens pelo mundo. OSCAR NIEMEYER • Arquiteto, 100 anos de vida, trabalha diariamente até hoje. • Considerado o mais importante criador brasileiro vivo – reconhecido em todo o mundo. • Realizou obras como o conjunto da Pampulha, Parque Ibirapuera, criação de Brasília (1960). • Viveu na Europa durante a ditadura militar brasileiravoltou em 1974. Ainda continua com suas convicções políticas- comunista. • Sua vida está contada no volume “Oscar Niemeyer”, de Ricardo Ohtake, parte da série “Folha Explica”. VIOLÊNCIA • Um estudo divulgado nesta terça, em Brasília, mostra que a violência, principalmente entre os jovens, cresceu muito no país, na última década. A boa notícia é que, desde 2004, os índices começaram a cair. • O mapa analisa a evolução da violência no Brasil de 1996 a 2006. O número de homicídios aumentou 20%. • A cidade de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul, aparece em primeiro lugar no mapa, com a maior taxa média de homicídos:107 mortos em cada 100 mil habitantes. A cidade fica na fronteira com o Paraguai, numa área de produção e tráfico de drogas. • Entre jovens de 15 a 24 anos, a violência cresceu 31,3% - mais do que na população adulta. Só em 2006, foram mais de 17 mil mortes. • Foz do Iguaçu, no Paraná, registrou a maior taxa de homicídios entre jovens. • Mas o estudo também traz uma boa noticia: mostra que a violência começou a diminuir a partir de 2004, embora ainda sejam muito alta. Os casos de homicídio caíram 48 mil, em 2004 para 46 mil, em 2006. Nas mortes por arma de fogo, a redução foi de 37 mil para 36 mil casos. Os especialistas alertam, no entanto, que o ritmo de queda já foi mais rápido. • Mas o estudo também traz uma boa noticia: mostra que a violência começou a diminuir a partir de 2004, embora ainda sejam muito alta. Os casos de homicídio caíram 48 mil, em 2004 para 46 mil, em 2006. Nas mortes por arma de fogo, a redução foi de 37 mil para 36 mil casos. Os especialistas alertam, no entanto, que o ritmo de queda já foi mais rápido. • As mortes por acidentes de transporte também diminuíram. Os pedestres ainda são as maiores vitimas, mas entre os motociclistas o aumento do número de morte foi maior: saltou de três mil, em 2002, para quase sete mil em 2006. • A campanha do desarmamento será retomada este ano. O secretário executivo do ministério da Justiça, Luis Paulo Barreto, disse que o governo voltará a indenizar quem entregar sua arma.