ATUALIDADES
As sete maravilhas do
Mundo:
1ª Parte: Mundo Antigo
2ª parte: Mundo Moderno
Curso Sólon
Prof.Niero e professora Alethéia
AS SETE
MARAVILHAS DO
MUNDO
ANTIGO
AS 7 MARAVILHAS DO MUNDO
Seis dos sete admiráveis monumentos e
esculturas da Antiguidade já desapareceram. Só
restaram as pirâmides do Egito. Não se sabe
sequer o aspecto que os outros tinham, mas é
possível imaginá-los a partir de descrições
imperfeitas e das reproduções estilizadas em
moedas. A primeira lista das maravilhas do
mundo teria sido feita pelo poeta grego Antípatro
de Sídon, entre os anos 150 a 120 a.C.
1- Estátua de Zeus Olímpico (Grécia)
Foi esculpida por Fídias, o mais célebre escultor
da Antiguidade, em ébano e marfim, entre 456 e
447 a.C. (depois dessa, Fídias não fez mais
nenhuma outra obra). Tinha quinze metros de
altura e era toda incrustada de ouro e pedras
preciosas. Estava na cidade de Olímpia até que
um terremoto a destruiu, possivelmente em 1215.
entre os gregos, considerava-se desafortunado
aquele que não tivesse visitado a estátua.
Estátua de Zeus Olímpico
2- Templo de Diana (Turquia)
Levou duzentos anos para ficar pronto —
em 450 a.C. — na cidade de Éfeso. Tinha
141 metros de comprimento e 73 metros
de largura. Suas 127 colunas de mármore
atingiam dezenove metros de altura.
Depois de ter sido incendiado em 356 por
Eróstrato, foi reconstruído (dessa vez, em
vinte anos) e destruído novamente em
262 pelos godos.
Templo de Diana (Ártemis)
3- Colosso de Rodes (Grécia)
A gigantesca estátua de Hélio, o deus do
sol, tinha 46 metros de altura, era toda de
bronze e pesava setenta toneladas. De
pernas abertas, ela ficava na entrada do
golfo de Rodes, uma ilha do mar Egeu.
Levou doze anos para ser construída (292
a 280 a.C.) e acabou destruída por um
terremoto em 224 a.C. Os restos foram
vendidos a um comerciante que encheu
novecentas cargas de camelo.
Colosso de Rodes
4- Mausoléu de Halicarnasso (Turquia)
Artemisa II, irmã e esposa do rei Mausolo,
mandou construir o maior e mais suntuoso
túmulo de todas as épocas. Sua base era de
mármore e bronze, com revestimento de ouro.
Trabalharam ali 30 mil homens durante dez
anos e a obra ficou pronta em 352 a.C. No alto
da construção de cinqüenta metros, viam-se as
estátuas do rei e da rainha. Artemisa morreu
antes de ver o mausoléu terminado. Fragmentos
desse monumento são encontrados no Museu
Britânico, em Londres, e em Bodrum, na
Turquia.
Mausoléu de Halicarnasso
5- Farol de Alexandria (Egito)
Erguia-se numa das ilhas de Faros, perto
de Alexandria e tinha uma torre de
mármore branco de 135 metros de altura.
Era iluminado pelo fogo de lenha ou
carvão. Inaugurado em 270 a.C., o farol
foi destruído por um terremoto em 1375.
Farol de Alexandria
6- Jardins suspensos da Babilônia (Iraque)
Foram construídos por ordem do poderoso
Nabucodonosor II, em 600 a.C., em homenagem
a uma de suas mulheres, Semíramis, que sentia
saudade das montanhas de sua terra. Os jardins
eram seis montanhas artificiais, apoiadas em
colunas de 25 a cem metros de altura, ao sul do
rio Eufrates. Ficavam a duzentos metros do
palácio real. Conta-se que Nabucodonosor
enlouqueceu ao contemplar essa obra. Alguns
historiadores, no entanto, atribuem o trabalho à
rainha Semíramis. Tudo foi destruído em data
desconhecida.
Jardins suspensos da Babilônia
7- Pirâmides do Egito
• Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta
pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram
construídas por volta de 2690 a.C., a 10 Km do Cairo,
capital do Egito. As três célebres pirâmides de Gizé
ocupam uma área de 129.000 m2. A maior delas (148
metros de altura) foi construída por Quéops, o mais rico
dos faraós, com 2,3 milhões de blocos de pedra, a
maioria deles pesando duas toneladas e meia.
Empregou 100 mil operários durante vinte anos. As
outras grandes pirâmides são a de Quéfren (136 metros)
e a de Miquerinos (62 metros). Miquerinos era filho de
Quéops e construiu a mais cara de todas elas.
• Se enfileirássemos os blocos de granito das três
pirâmides, eles dariam a volta ao mundo.
Pirâmides do Egito
AS SETE
MARAVILHAS DO
MUNDO
MODERNO
1 – Muralha da China
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Afirma-se que a Grande Muralha é a única estrutura construída pelo
homem a ser vista da Lua. Porém, isso não é verdade, pois trata-se de uma
lenda urbana.
Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão-de-obra de cerca
de um milhão de homens (duzentos e cinqüenta mil teriam falecido durante
a sua construção), entre soldados, camponeses e cativos.
Calcula-se que a Grande Muralha tenha empregado cerca de trezentos
milhões de metros cúbicos de material, o suficiente para erguer cento e
vinte pirâmides de Queops ou um muro de dois metros de altura em torno
da Linha do Equador.
A chamada Muralha da China, ou Grande Muralha, é uma impressionante
estrutura de arquitetura militar construída durante a China.
Embora seja comum a idéia de que se trata de uma única estrutura, na
realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias
ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi
essencialmente defensiva, no presente constitui-se em um símbolo da
China e em uma procurada atração turística.
Os seus diferentes troços distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral
Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste).
Muralha da China
Muralha da China
2 – Petra
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Época Romana
Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo
general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para
reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória, Roma
concedeu relativa autonomia a Petra e aos Nabateus, sendo as suas únicas
obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das tribos do
deserto.
No entanto, em 106 d.C., Trajano retirou-lhes este estatuto, convertendo Petra
e Nabateia em províncias sob o controlo directo de Roma (Arábia Petrae).
Adriano, seu sucessor, rebaptizou-a de Hadriana Petrae, em honra de si
próprio.
Época Bizantina
Em 313 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano,
o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino
fundou o Império Bizantino, com capital em Constatinopla (atual Istambul).
Petra – Por pesquisas acredita-se que as primeiras construções de Petra datam
de 1.200 a.C., sendo durante séculos motivo de guerras entre os povos.
As ruínas de Petra foram objeto de curiosidade a partir da Idade Média,
atraíndo visitantes como o sultão Baybars do Egipto, no princípio do século XIII.
O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig
Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido
empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua
obra Die Provincia Arabia (1904).
2 – Petra
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Petra nos dias de hoje
A 6 de Dezembro de 1985, Petra foi reconhecida como Patrimônio da
Humanidade pela UNESCO.
Em 2004, o governo jordano estabeleceu um contrato com uma
empresa inglesa para construir uma auto-estrada que levasse a Petra
tanto estudiosos como turistas.
Com 42 metros de altura e 30 de largura, em sua fachada esculpida
com pedra rosada há representações de mulheres, cavalos e
soldados... Peritos no domínio da hidráulica, os nabateus dotaram a
cidade de um enorme sistema de túneis e de câmaras de água. Um
teatro, construído à imagem dos modelos greco-romanos, dispunha de
capacidade para 4000 espectadores.
O edifício da Câmara do Tesouro, em Petra, foi utilizado como cenário
no filme Indiana Jones e a Última Cruzada. O interior mostrado no filme
não corresponde, no entanto, ao interior do dito edifício, tendo sido
fabricado em estúdio.
Petra é famosa principalmente pelos seus monumentos escavados na
rocha, que apresentam fachadas de tipo helenístico.
Petra
Petra
3 – Cristo Redentor
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O Cristo Redentor é uma estátua localizada na cidade do Rio de Janeiro,
a 709 metros acima do nível do mar, no morro do Corcovado. De seus 38
metros, oito estão no pedestal. Foi inaugurado às 19h15 do dia 12 de
outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras e no dia 7 de
Julho de 2007 foi votada como uma das novas sete maravilhas do
mundo.
construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela
primeira vez em 1859, pelo padre Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel.
No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando
se avizinhavam as comemorações pelo centenário da Independência.
A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo
Redentor foi construída em 1824. Já a estrada de ferro teve seu primeiro
trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884. No ano seguinte,
1885, o segundo trecho foi concluido, completando a ligação com o
cume. A ferrovia, que tem 3.800 metros de extensão, foi a primeira ser
eletrificada no Brasil, em 1906. A construção do Cristo Redentor ainda é
considerada um dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. O
dono do projeto levou sua vida inteira construindo a estátua, que foi
construída em pedra-sabão, originária do próprio pico do Corcovado.
Alguns historiadores especulam que o monumento seria um presente da
França para o Brasil em resposta a alguma tentativas de invasão.
3 – Cristo Redentor
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Inauguração
Na cerimônia da inauguração no dia 12 de Outubro de 1931, estava
previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade
de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal
elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca
de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester,
Inglaterra. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha, e a
iluminação foi acionada diretamente do local. O sistema de iluminação
original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) em 1937,
o monumento sofre obras de recuperação em 1980, quando da visita do
papa João Paulo II e novamente em 1990. Outro conjunto de obras
importantes foi feito em 2003, quando foi inaugurado um sistema de
escadas rolantes e elevadores para facilitar o acesso à plataforma de onde
se eleva a estátua.
Santuário católico
Ao completar 75 anos em 12 de outubro de 2006, o Cristo Redentor foi
transformado em santuário católico do Brasil. O cardeal-arcebispo do Rio
de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid, quer que o local deixe de ser
apenas atrativo turístico e se torne local de peregrinação.
Casamentos e batizados também poderão ocorrer aos pés da estátua, de
38 metros de altura, possivelmente a partir do primeiro semestre do ano
que vem, após o término de obras que ainda não foram iniciadas.
Cristo Redentor
Cristo Redentor
4 – Machu Picchu
• Machu Picchu, "velha montanha", também chamada "cidade
perdida dos Incas", é uma cidade bem conservada, localizada no
topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio
Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens
de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do
Império Inca, quer devido à sua original localização e características
geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas
cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi
reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas,
pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por
pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as
rochas.
• Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente
por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra
urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e
maosoléus reais.
• Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, porém a mais
aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de
supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o
propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais
próximo, no caso de ataque.
4 – Machu Picchu
• A 2.400 metros de altitude, Machu Picchu está situada no alto de
uma montanha, cercada por outras montanhas e circundada pelo rio
Urubamba, o que e lhe proporciona uma atmosfera única de
segurança e beleza. Isto explica que não foi por acaso que a
civilização Inca escolheu esta montanha. Pela obra humana e pela
localização geográfica Machu Picchu é considerada patrimônio
cultural da humanidade.
• A disposição dos prédios, a excelência do trabalho, e o grande
número de terraços para agricultura são impressionantes. No meio
das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos
de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com
escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a
passagem do deus sol.
• Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de
uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou
ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911.
• Em 1997 aconteceu um desastre histórico na cidade de Machu
Picchu, um incêndio destruiu parte da vegetação da cidade.
Machu Picchu
Machu Picchu
5 – Chichén Itzá
• Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada
no estado mexicano de Iucatã. Chichén Itzá, a mais
famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro
político e económico da civilização maia. As várias
estruturas – a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac
Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos
Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são
demonstrativas de um extraordinário compromisso para
com a composição e espaço arquitetônico. A pirâmide foi
o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de
todos os templos da civilização maia. O nome ChichénItzá tem raiz maia e significa "na beirada do poço do
povo Itza". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por
volta dos anos 435 e 455.
Chichén Itzá
Chichén Itzá
6 – Coliseu de Roma
• O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano,
deve seu nome à expressão do latim Coliseum.
Localizado no centro de Roma, é uma exceção entre os
anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico.
Originalmente capaz de albergar perto de 50 000
pessoas e com 48 metros de altura, era usado para
variados espetáculos. Demorou entre 8 a 10 anos a ser
construído.
• O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500
anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI
da nossa era, bastante depois da queda de Roma em
476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento
no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado
como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens
religiosas e templo cristão.
6 – Coliseu de Roma
• Embora esteja agora em ruínas devido a
terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi
visto como símbolo do Império Romano, sendo
um dos melhores exemplos da sua arquitetura.
Atualmente é uma das maiores atrações
turísticas em Roma e ainda tem ligações com a
igreja, com o Papa a liderar a procissão d'"O
caminho da Cruz" até ao Coliseu todas as
sextas-feiras santas.
• Embora o Coliseu tenha funcionado até ao
século VI da nossa Era, foram proibidos os
jogos com mortes humanas desde 404, sendo
apenas massacrados animais como elefantes,
panteras ou leões.
Coliseu de Roma
Coliseu de Roma
7 – Taj Mahal
• O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, pequena
cidade da Índia.
• A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca
de 22 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente,
para trabalhar no suntuoso monumento de mármore
branco que o imperador Shah Jahan mandou construir
em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu
Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do
palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o
Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio
Yamuna.
• Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior
prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas
do Corão. É incrustado com pedras semi preciosas, tais
como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é
costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por
duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.
7 – Taj Mahal
• Supõe-se que o imperador pretendia fazer para ele
próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra
margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto
antes do início das obras por um de seus filhos.
• Apesar de sua opulência, o Taj Mahal é na verdade um
gigantesco mausoléu e não um palácio, como muitos
pensam.
• Conta a lenda,que quem o visita,consegue achar o
verdadeiro amor de sua vida,convivendo com ele ate a
morte.
• Uma Curiosidade,é que depois de terminar seu trabalho,
os artesãos tiveram suas mãos cortadas para impedir
que pudessem reproduzir a obra.
Taj Mahal
Taj Mahal
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• DUARTE, Marcelo, 1964 – O guia dos
curiosos/Marcelo Duarte – Projeto gráfico
Silvia Ribeiro. – São Paulo: Companhia
das Letras, 1995.
O ROUBO DE OBRAS DE ARTE
NO BRASIL
• Alexandre Figueiredo
• A precariedade dos museus brasileiros é uma preocupação que não
pode se restringir às conversas de botequim nem às reclamações
pelas costas dos brasileiros.
• Entre fevereiro e março de 2006, ocorreram dois grandes roubos no
Rio de Janeiro, quando foram levadas peças estrangeiras e
nacionais de grande relevância artística e histórica.
• Entre elas, quadros de Pablo Picasso, Henri Matisse, Claude Monet
e Salvador Dali.
• Desde 2003, foram cinco roubos registrados, em que ladrões
levaram, além de pinturas, documentos históricos, livros raros e
outras preciosidades. Até a célebre obra "O grito", de Edvard
Munch, se encontra entre as peças desaparecidas.
ROUBOS DE OBRAS DE ARTE
• A falta de segurança favoreceu tais ações, que deixam um quadro
preocupante no que se refere à guarda de obras de arte nacionais e
internacionais no Brasil. Segundo informações do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), hoje são cerca de
1010 peças desaparecidas, índice que já é alarmante.
• Trata-se de uma quadrilha internacional que estaria por trás dos
roubos de obras de arte. As peças, várias delas, já podem estar fora
do Brasil.
• Um dos suspeitos pode ser o falsificador de quadros Michel Sylvain
Cohen, que havia escapado, três anos atrás, de uma prisão no Rio.
Ele teria participado de um assalto no Museu Chácara do Céu,
quando nove turistas foram seqüestrados e um vigia foi agredido
por se recusar a desligar o circuito interno de televisão. As
autoridades brasileiras divulgaram as fotos dos suspeitos nos
aeroportos, oferecendo recompensa de R$ 10.000,00.
ROUBOS DE OBRAS DE ARTE
• As peças de arte, cada uma, são avaliadas em cerca de US$ 50
milhões em média.
• Mas a ação de ladrões não é a única ameaça relacionada à guarda
de obras de arte em museus brasileiros. Uma série de fatores,
vinculadas tanto à burocracia quanto à negligência do país quanto à
valorização da memória histórica, acontece, constituindo num
desleixo típico de um país como o Brasil, que costuma desconhecer
e menosprezar seu próprio potencial.
• Há uma falta de preparo dos próprios seguranças, que nenhum
equipamento sofisticado de segurança pode resolver.
• E por que eles têm que andar desarmados, se isso inutiliza
totalmente o seu trabalho, porque apenas vigiar não previne ações
de assalto.
• Pelo contrário, uma ação desse porte inevitavelmente põe esses
guardas em pior situação, desprevenidos e indefesos.
ROUBOS DE OBRAS DE ARTE
• Além disso, há as instalações problemáticas dos
museus, com telhados que não protegem os recintos,
que sofrem a ação de goteiras e da umidade que pode
prejudicar as obras.
• Não há investimentos sérios que possam fazer os
museus, além de seguros, mais apropriados para
guardar e preservar as obras de arte. Alguns museus
nem possuem detector de metais.
• Mas o Museu Chácara do Céu, com sistema interno de
televisão, não conseguiu evitar um assalto que fez o
museu perder obras de grande valor.
• Fontes: Site do Fantástico (Rede Globo) e Agência
LUSA.
FURTO NO Masp
• O Masp (Museu de Arte de São Paulo),
maior museu da América Latina.
• Foram furtadas duas obras que estão
entre as mais importantes do acervo: "O
Lavrador de Café", obra de 100x81
centímetros de Portinari, e "O Retrato de
Suzanne Bloch", de Picasso, quadro de
65x54 centímetros.
FURTO NO Masp
•
08/01/2008 - 23h18
*Polícia recupera na Grande São Paulo as duas telas furtadas do
Masp
• Policiais do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime
Organizado) da Polícia Civil de São Paulo localizaram na terça-feira
(8) em Ferraz de Vasconcelos (39 km a leste de São Paulo) as telas
"O Lavrador de Café" (1939), de Candido Portinari, e "Retrato de
Suzanne Bloch", de Pablo Picasso (1904).
• As obras, que haviam sido furtadas em 20 de dezembro do ano
passado, estavam intactas. Dois suspeitos foram presos.
TARSILA DO AMARAL
• 17/01/2008 - 20h51
Exposição "Tarsila Viajante" revisita as peregrinações da
artista
•
Um dos nomes mais representativos do modernismo brasileiro,
Tarsila do Amaral vai ganhar sua primeira exposição individual no
local onde trabalhou como catalogadora em 1929, a Pinacoteca do
Estado.
•
* "Tarsila Viajante", que abre para o público no próximo sábado (19),
é uma mostra com 37 pinturas e 120 desenhos, alguns deles
inéditos.
• A exposição se debruça sobre o processo de criação e formação da
artista, incluindo suas viagens pelo mundo.
OSCAR NIEMEYER
• Arquiteto, 100 anos de vida, trabalha diariamente até
hoje.
• Considerado o mais importante criador brasileiro vivo –
reconhecido em todo o mundo.
• Realizou obras como o conjunto da Pampulha, Parque
Ibirapuera, criação de Brasília (1960).
• Viveu na Europa durante a ditadura militar brasileiravoltou em 1974. Ainda continua com suas convicções
políticas- comunista.
• Sua vida está contada no volume “Oscar Niemeyer”, de
Ricardo Ohtake, parte da série “Folha Explica”.
VIOLÊNCIA
• Um estudo divulgado nesta terça, em Brasília,
mostra que a violência, principalmente entre os
jovens, cresceu muito no país, na última década. A
boa notícia é que, desde 2004, os índices
começaram a cair.
• O mapa analisa a evolução da violência no Brasil de
1996 a 2006. O número de homicídios aumentou
20%.
• A cidade de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do
Sul, aparece em primeiro lugar no mapa, com a
maior taxa média de homicídos:107 mortos em cada
100 mil habitantes. A cidade fica na fronteira com o
Paraguai, numa área de produção e tráfico de
drogas.
• Entre jovens de 15 a 24 anos, a violência cresceu 31,3%
- mais do que na população adulta. Só em 2006, foram
mais de 17 mil mortes.
• Foz do Iguaçu, no Paraná, registrou a maior taxa de
homicídios entre jovens.
• Mas o estudo também traz uma boa noticia: mostra que
a violência começou a diminuir a partir de 2004, embora
ainda sejam muito alta. Os casos de homicídio caíram
48 mil, em 2004 para 46 mil, em 2006. Nas mortes por
arma de fogo, a redução foi de 37 mil para 36 mil casos.
Os especialistas alertam, no entanto, que o ritmo de
queda já foi mais rápido.
• Mas o estudo também traz uma boa noticia: mostra que a violência
começou a diminuir a partir de 2004, embora ainda sejam muito
alta. Os casos de homicídio caíram 48 mil, em 2004 para 46 mil, em
2006. Nas mortes por arma de fogo, a redução foi de 37 mil para 36
mil casos. Os especialistas alertam, no entanto, que o ritmo de
queda já foi mais rápido.
• As mortes por acidentes de transporte também diminuíram. Os
pedestres ainda são as maiores vitimas, mas entre os motociclistas
o aumento do número de morte foi maior: saltou de três mil, em
2002, para quase sete mil em 2006.
• A campanha do desarmamento será retomada este ano. O
secretário executivo do ministério da Justiça, Luis Paulo Barreto,
disse que o governo voltará a indenizar quem entregar sua arma.
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