CONCURSO PÚBLICO
PREFEITURA MUNICIPAL DE AQUIRAZ
RELATÓRIO INERENTE AOS PARECERERES CONCLUSIVOS
SOBRE OS RECURSOS INTERPOSTOS,
EM RELAÇÃO AO GABARITO PROVISÓRIO.
1. ENFERMEIRO PSF/PLANTONISTA
1.1. A candidata MARISANGELA DUTRA DE ALMEIDA, questiona a
alternativa B da questão 3, argumentando que a referida questão se apresenta de
forma incompleta.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso
com base no parecer abaixo:
“ Manter como resposta a letra B. O recurso não procede, pois a questão
não pode trazer um conteúdo tão extenso como propõe a candidata. O
importante é que a afirmativa feita no item B está correta”.
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa B
da questão 3.
1.2. A candidata JULIANA DE OLIVEIRA BARROS, questiona a alternativa C
da questão 7, entendendo que a referida alternativa apresenta informação incorreta.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso
com base no parecer abaixo:
“Manter como resposta a letra C. O recurso não procede, pois o ganho de
peso é sinal do Diabetes tipo II e isso não nega que os “4Ps” são sinais e
sintomas do diabetes mellitus.
Leia: Capítulo 25 – Diabetes Mellitus pg.883 do Livro: NETTINA, S. M.
Prática de Enfermagem. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
Diabetes Mellitus tipo 2, item 4. O quadro habitual é de início lento e
tipicamente insidioso com sintomas de fadiga, ganho de peso,
cicatrização retardada de feridas e infecções recidivantes”.
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa C
da questão 7.
1.3. A candidata KARIZIA VILANOVA ANDRADE, questiona a alternativa C da
questão 9, sobre a ampliação para até 64 anos, concernente à relação do exame
Papanicolau.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso
com base no parecer abaixo:
Manter como resposta a letra C. O recurso não procede.
Releia o texto do Manual do Ministério da Saúde, 2011, pg. 33.
“A Reunião de Consenso, realizada em 1988 pelo MS, contou com a
participação de diversos especialistas internacionais e nacionais,
representantes de sociedades científicas e de diversas instâncias
ministeriais. Esse evento definiu que, no Brasil, o exame citopatológico
deveria ser priorizado para mulheres de 25 a 60 anos, uma vez por ano e,
após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos (INCA,
1988). A rigor, adotou-se para o Brasil a recomendação da OMS na
época. Tal recomendação apoiou-se em estudo realizado pela
International Agency for Research on Cancer (IARC), publicado em
1986, e que envolveu oito países. Esse estudo, que serviu de base para
toda uma geração de normas ainda hoje vigente no mundo, demonstrou
que, em mulheres entre 35 e 64 anos, depois de um exame citopatológico
do colo do útero negativo, um exame subsequente pode ser realizado a
cada três anos, com 60 anos.
Referência: Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Coordenação Geral de Ações
Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Diretrizes brasileiras
para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer.
Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção
Oncológica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a
alternativa C da questão 9.
1.4. A candidata KARIZIA VILANOVA ANDRADE, questiona a alternativa D da
questão 12, argumentando que a referida alternativa conflita com o texto da questão.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso
com base no parecer abaixo:
No gabarito divulgado, a resposta correta da questão 12 é A.
O recurso apresenta como gabarito a letra D, veja a questão abaixo:
12. O controle do cateter periférico é responsabilidade do enfermeiro,
que efetua sua troca a cada três dias (72h) como medida para prevenir
infecções. Contudo, essa conduta pode ser alterada a depender das
seguintes situações, exceto:
A) Idade e estado imunológico do paciente.
B) Acessibilidade venosa do paciente.
C) Tipo de solução da infusão e material do cateter (fabricante).
D) Instituição que não apresenta uma taxa de flebite de 5% ou menor
deve usar um intervalo de rodízio do local de 48h.
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa A
da questão 12.
1.5. A candidata JULIANA DE OLIVEIRA BARROS e outros questionam a
alternativa A da questão 26, contestando a referida alternativa, em relação ao texto da
questão.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso
com base no parecer abaixo:
“Manter como resposta a letra A. O recurso não procede, pois a candidata
argumenta tão somente uma má interpretação própria – “o que lhe
garante que após a verificação da PA em posição deitada o paciente se
manteve deitado?”. Portanto, o enfermeiro teria, entre as opções
apresentadas, manter ou retornar o paciente para a posição deitada”.
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa A
da questão 26.
1.6. A candidata MARISANGELA DUTRA DE ALMEIDA e outros questionam a
alternativa D da questão 30, quanto à classificação das insulinas e suas indicações.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso
com base no parecer abaixo:
“ O recurso não procede. A classificação da insulina descrita no item D
não apresenta incorreções. A resposta correta é a letra D”.
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa D
da questão 30.
1.7. A candidata LUANA RODRIGUES SARMENTO questiona a alternativa C da
questão 31 de Língua Portuguesa, considerando que o item I não pode ser
considerado como certo, em conseqüência a alternativa C não pode se apresentar
como correta.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso
com base no parecer abaixo:
• O I está correta, isto é, trata-se de uma afirmação verdadeira: o cometa Hartley
é composto basicamente por água com pouco hidrogênio com maior
massa; (V)
OBS O fato de não constar a numeração – Hartley 2 – na opção I não
compromete a compreensão do texto nem a referência ao cometa citado,
visto que ele não aparece de outra forma no texto em nenhuma outra
ocasião.
Analisando o silogismo:
“..., o cometa Hartley 2 é formado por um tipo de água similar a dos
oceanos da Terra.”
“...os oceanos têm água “leve”,...”
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa C
da questão 31.
1.8. A candidata JULIANA DE OLIVEIRA BARROS e outros questionam a
alternativa A da questão 33 de Língua Portuguesa, considerando o único item correto
é a assertiva I , inexistente entre as alternativas apresentadas, devendo, portanto,
anular-se a questão.
O professor responsável pela elaboração da prova acata o recurso
anulando-se a referida questão:
RECURSO PROCEDENTE, anulando-se a questão 33.
1.9. A candidata JULIANA DE OLIVEIRA BARROS e outros questionam a
alternativa D da questão 34 de Língua Portuguesa, entendendo que a alternativa
correta é a de letra A.
O professor responsável pela elaboração da prova acata o recurso
alterando a alternativa D para A, considerando como equivoco de digitação.
RECURSO PROCEDENTE, alterando-se a alternativa D para A
referente à questão 34.
1.10. A candidata JULIANA DE OLIVEIRA BARROS e outros questionam a
alternativa A da questão 36 de Língua Portuguesa, entendendo que a alternativa
correta é a de letra B.
O professor responsável pela elaboração da prova acata o recurso
alterando a alternativa A para B, considerando como equivoco de digitação.
RECURSO PROCEDENTE, alterando-se a alternativa A para B
referente à questão 36.
1.11. A candidata JULIANA DE OLIVEIRA BARROS e outros questionam a
alternativa B da questão 37 de Língua Portuguesa, entendendo que a alternativa
correta é a de letra A.
O professor responsável pela elaboração da prova acata o recurso
alterando a alternativa B para A, considerando como equivoco de digitação.
RECURSO PROCEDENTE, alterando-se a alternativa B para A
referente à questão 37.
1.12. A candidata JULIANA DE OLIVEIRA BARROS, questiona a alternativa A
da questão 38 de Língua Portuguesa, entendendo que a alternativa D, também seria
correta, tornando-se nula, portanto, a referida questão.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso,
entendendo, no entanto, que a alternativa D é a correta, por equivoco de digitação,
RECURSO PROCEDENTE, alterando-se, no entanto, a alternativa A
para D referente à questão 38.
1.13. A candidata CLAUDIA NATASSIA SILVA ASSUNÇÃO QUEIROZ,
questiona a alternativa A da questão 38 de Língua Portuguesa, entendendo que a
alternativa correta é a de letra D.
O professor responsável pela elaboração da prova acata o recurso
alterando a alternativa A para D, considerando como equivoco de digitação.
RECURSO PROCEDENTE, alterando-se a alternativa A para D
referente à questão 38.
1.14. A candidata LUANA RODRIGUES SARMENTO questiona a alternativa D
da questão 40 de Língua Portuguesa, entendendo que apenas os itens III e IV estão
corretos. Como não há alternativa que indique, como corretos, apenas os itens III e
IV, tornando-se, portanto, nula a questão.
O professor responsável pela elaboração da prova acata o recurso
anulando-se a questão.
RECURSO PROCEDENTE, anulando-se a questão 40.
1.15. A candidata CLAUDIA NATASSIA SILVA ASSUNÇÃO QUEIROZ,
questiona a alternativa C da questão 50 de Informática, argumentando que a referida
questão é dúbia, quanto sua formulação, pedindo sua anulação.
O professor responsável pela elaboração da prova acata o recurso,
considerando que não foi explicitado programa.
RECURSO PROCEDENTE, anulando-se a questão 50
2. FONOAUDIOLOGO
2.1. A candidata ADRIANA CARLA DE SOUSA TURCZINSKI, questiona a
alternativa C da questão 8, sugerindo sua anulação.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso,
com base no parecer abaixo:
“As dislexias podem ser divididas em dois tipos: central e periférica
(Tabela 4). Na primeira, ocorre o comprometimento do processamento
lingüístico dos estímulos, ou seja, alterações no processo de conversão da
ortografia para fonologia. Na segunda, ocorre o comprometimento do
sistema de análise vísuo-perceptiva para leitura, havendo prejuízos na
compreensão do material lido.
Entre as dislexias centrais, ressaltam-se a fonológica, a de superfície e a
profunda; já as dislexias periféricas incluem a dislexia atencional, a por
negligência e a literal (pura)”.
(SCHIRMER, C.R., FONTOURA, D.R. e NUNES, M.L. Distúrbios da
aquisição da linguagem e da aprendizagem. In: Jornal de Pediatria,
v.80, n.2(supl), S95-S103, Rio de Janeiro: 2004. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n2s0/v80n2Sa11.pdf)
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa C
da questão 8.
2.2. A candidata ADRIANA CARLA DE SOUSA TURCZINSKI, questiona a
alternativa B da questão 20, entendendo que a alternativa correta é a letra A.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso,
com base no parecer abaixo:
“As inadaptações vocais são bastante comuns, e baseiam-se no fato de
que não existe nenhum órgão ou aparelho especificamente desenvolvido
para a fonação – como é pulmão para a respiração, o estômago para a
digestão, os rins para a depuração etc; assim, a espécie humana teve de
adaptar várias estruturas – o aparelho fonador – para desenvolver essa
função. A fonação é, portanto, uma função superposta, de recente
aquisição filogenética e suscetível de apresentar uma série de
inadaptações, apesar de os órgãos estarem sadios e aptos para as
funções primárias. Nesse caso, ocorre o que é chamado ‘inadaptação
vocal’.
Assim, a produção da voz humana requer uma unidade funcional
obtida através da ação integrada e harmoniosa de uma série de estruturas
que não participam de uma mesma unidade orgânica, ou seja, não existe
um aparelho vocal com um sistema especialmente desenvolvido para a
produção da voz com um sistema especialmente desenvolvido para a
produção da voz.
Tais inadaptações podem estar restritas a um sistema, tanto do
ponto de vista anatômico como funcional, mas pode envolver regiões ou
estruturas. Dessa forma, podemos ter inadaptações vocais por
inadaptação respiratória, fônica, ressonantal ou da integração de dois
desses sistemas.”
(BEHLAU, M. e PONTES, P. Avaliação e tratamento das disfonias.
São Paulo: Lovise,1995, p. 21-24.)
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa B
da questão 20.
2.3. A candidata ADRIANA CARLA DE SOUSA TURCZINSKI, questiona a
alternativa D da questão 27, sugerindo sua anulação.
O professor responsável pela elaboração da prova não acata o recurso,
com base no parecer abaixo:
“ Anti-sepsia das mãos:
• Retirar todo e qualquer adorno de mãos e antebraços: anéis, pulseiras e
relógio;
• Abrir a torneira com acionamento por pedal ou cotovelos ou, ainda, por
sensores térmicos elétricos;
• Realizar higienização prévia (lavagem simples), seguindo técnica
anteriormente descrita;
• Iniciar fricção utilizando escova o degermante, sendo mais utilizados os
produtos à base de clorexidina e iodo (estão disponíveis no
mercado nacional escovas descartáveis impregnadas com agente
químico);
• Iniciar a escovação de cada mão pelas unhas, passar para face ventral da
mão, dorsal, as interdigitais, punho, antebraço cotovelo;
• Enxaguar com água corrente, das pontas dos dedos em direção ao
cotovelo;
• Pode ser utilizado um anti-séptico para último enxágüe, com indicação
do Ministério da Saúde para esta finalidade, a exemplo
do álcool A70%. O produto deve ser utilizado sob forma de aspersão,
nunca por imersão.
• Enxugar com movimentos helicoidais com compressas ou toalhas
estéreis, sendo que essa secagem é feita de um dos lados da toalha
para cada braço.”
(CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA. Medidas de
Controle de Infecção para Fonoaudiólogos - Manual de
Biossegurança. 8º Colegiado, Brasília, 2007, p. 15. Disponível em:
http://www.fonoaudiologia.org.br/publicacoes/pubmanual2.pdf )
RECURSO IMPROCEDENTE, mantendo-se inalterada a alternativa D
da questão 27.
2.4. A candidata ADRIANA CARLA DE SOUSA TURCZINSKI, questiona a
alternativa A da questão 36 de Língua Portuguesa, entendendo que a alternativa
correta seria a de letra B.
O professor responsável pela elaboração da prova acata o recurso
alterando a alternativa A para B, considerando como equivoco de digitação.
RECURSO PROCEDENTE, alterando-se a alternativa A para B
referente à questão 36.
Coordenação Geral do Concurso
Fortaleza, 15 de dezembro de 2011
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cargos nivel superior - prova 27.11.11