Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil Relatório de Pesquisa 03 Caracterização, Análise e Sugestões para Adensamento das Políticas de Apoio a APLs Implementadas: O caso do Estado de Minas Gerais UFSC Departamento de Economia www.redesist.ie.ufrj.br www.politicaapls.redesist.ie.ufrj.br Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E SUGESTÕES PARA ADENSAMENTO DAS POLÍTICAS DE APOIO A APLS IMPLEMENTADAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS Relatório de Pesquisa 03 Equipe Estadual Coordenação: Profa. Dra. Marisa dos Reis Azevedo Botelho Pesquisadores: Profa. Dra. Vanessa Petrelli Corrêa Prof. Dr. Humberto Eduardo de Paula Martins Msc. André Luiz Pires Muniz Msc. Ana Alice B. Pinto Damas Garlipp Graduandos: Nathália Bizinoto Silva Fernando Henrique Barros Cardoso Olga Priscila Alves de Oliveira Larissa Rodrigues da Cunha Minas Gerais Equipe de Coordenação do Projeto / RedeSist Coordenador: Renato Ramos Campos Marco Vargas Fabio Stallivieri Pablo Bittencourt "Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais." Guimarães Rosa. SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................06 1 ESTRUTURA DE APOIO E AS POLÍTICAS PARA ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS.......................................................................................................................09 1.1 Introdução..........................................................................................................09 1.2 As Política de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais e outras ações relacionadas....................................................................................................10 1.2.1 Operacionalização da política de apoio a APLs no estado de Minas Gerais.......................................................................................................................15 1.3 Os organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais para arranjos produtivos locais e o foco/tipo das políticas..............................................17 1.3.1 Governo Estadual..........................................................................................18 1.3.1.1 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais..........................................20 1.3.1.2 Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais..........23 1.3.2 Governo Federal ........................................................................................25 1.3.2.1 Ministério da Integração/Codevasf ..........................................................25 1.3.2.2 Ministério das Minas e Energia/ RedeAPLmineral...................................27 1.3.2.3 Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal............................................28 1.3.3 Instituições Pára-Estatais.................................................................................30 1.3.3.1 Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)................................................................................................................30 1.3.4 Instituições Privadas........................................................................................31 1.3.4.1 Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).................................31 1.4 Considerações sobre o aparato político-institucional de apoio aos APLs de Minas Gerais..........................................................................................................................32 2 O CONCEITO DE APL UTILIZADO PARA ORIENTAR AS POLÍTICAS E CONSEQUÊNCIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS: A INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE APL.................................................................................................34 2.1 Introdução...............................................................................................................34 2.2 Principais mapeamentos e metodologias para identificação de arranjos produtivos locais em Minas Gerais..................................................................................................34 2.3 Os principais mapeamentos institucionais...............................................................40 2.3.1 GTP-APL...........................................................................................................40 2.3.2 SEBAE...............................................................................................................42 2.3.3 FIEMG/IEL......................................................................................................45 2.4 Características principais dos mapeamentos existentes de arranjos produtivos locais no estado........................................................................................................................48 APÊNDICE A- ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE TURISMO E CULTURA EM MINAS GERAIS......................................................................................................51 1 Economia, Cultura e Turismo em Minas Gerais: identificação e seleção de APLs turísticoculturais.............................................................................................................51 2 Caracterização dos Arranjos Produtivos Locais de Turismo e Cultura Selecionados.....................................................................................................................53 2.1 Arranjos Produtivos Locais e Circuitos Turísticos....................................................53 2.2 Arranjos Produtivos Locais e Turismo de Negócios................................................61 2.3 Arranjos Produtivos Locais em Atividades Culturais................................................63 3 Uma síntese das características dos APLs de Turismo e Cultura em Minas Gerais..................................................................................................................... ..........66 APÊNDICE B- A ESPECIFICIDADE DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS EM MINAS GERAIS- O CASO DA CAFEICULTURA............................................................................................................68 1 Introdução ....................................................................................................................69 2 Caracterização dos APLs produtores da cafeicultura de Minas Gerais........................72 3 Uma síntese das características dos APLs de Café de Minas Gerais ..........................80 3 ANÁLISE DAS POLÍTICAS: OBJETO, FOCO E INSTRUMENTOS DA POLÍTICA............................................................................................................................81 3.1 Introdução.......................................................................................................................81 3.2 A política estadual de apoio a APLs: objeto, foco e instrumentos............................81 3.3 Considerações sobre a síntese dos indicadores para os APLs selecionados..............85 4 AS POLÍTICAS COM ÊNFASE TERITORIAL DO GOVERNO FEDERAL- UMA CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS VAZIOS...................................................................91 4.1 Introdução.......................................................................................................................91 4.2 Arranjos produtivos locais e políticas com ênfase territorial do Governo Federal e os espaços que apresentam possíveis carências de políticas................................................................................91 4.3 Análise dos espaços com possíveis carências de políticas - metodologia e visão geral dos indicadores ............................................................................................................................93 4.3.1 Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Norte e Nordeste do Estado e o “Y nvertido”.........96 4.3.1.1 A Mesorregião Norte.............................................................................................96 4.3.1.2 As mesorregiões do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri....................................103 4.3.2 Mesorregiões do Sudoeste, Oeste e Noroeste do Estado...........................................109 4.3.2.1 Mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e Noroeste.......................109 4.3.2.2 Mesorregiões do Sul/Sudoeste, Oeste, Campos das Vertentes e Zona da Mata...115 4.3.2.3 Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Rio Doce.....123 4.4 Uma síntese dos resultados referentes à análise dos possíveis “vazios” de políticas e direcionamento de recursos.....................................................................................................132 5 AS POLÍTICAS ESTADUAIS PARA APL: CONCLUSÕES E SUGESTÕES...................187 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................191 INTRODUÇÃO Entre o final dos anos 90 e início da presente década, começa a ganhar importância nas políticas públicas o tema das aglomerações de empresas, os denominados arranjos produtivos locais (APLs). Sob a influência de vários estudos acadêmicos, alguns órgãos de governo, assim como governos municipais e/ou estaduais, definem ações de apoio aos APLs. Em um primeiro momento, foram ações isoladas e concebidas ad hoc, tanto pela diversidade de situações existentes nas aglomerações, como pela ausência de um eixo condutor das ações. Ademais, foram desenvolvidas em um ambiente macroeconômico muito restritivo para as atividades produtivas em geral. Neste ambiente, estas ações apresentaram resultados muito desiguais, mas foram importantes na difusão de informações e conhecimentos desta temática. Com a definição da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior em 2003 o governo altera a situação vigente em relação ao reconhecimento da importância de ações de apoio ao setor produtivo e, no que respeita aos APLs, reconhece seu status e dá início à institucionalização da política. Com este objetivo, foi criado em 2004 um grupo de trabalho, o GTP-APL1, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que coordena as ações de 33 entidades públicas e privadas e governos estaduais envolvidos com a temática das aglomerações. O objetivo inicial da criação deste grupo foi o de articular e integrar as ações que, desde alguns anos, estavam sendo instituídas para as aglomerações por distintos órgãos de governo e entidades privadas. Outros Ministérios, como o da Ciência e Tecnologia (MCT), Integração (MI) e Minas e Energia (MME), engajam-se nesta temática e definem ações voltadas ao apoio a APLs. Na definição desses apoios, diversos mapeamentos foram realizados, através de estudos acadêmicos ou pelas próprias instituições que passaram a apoiar os APLs. Tais mapeamentos utilizaram critérios muito distintos a fim de localizar estas estruturas produtivas, definindo listas heterogêneas quanto ao número de APLs e, mais importante, quanto à importância econômica e social dos arranjos identificados. As metodologias utilizadas nos diversos mapeamentos são divergentes, tanto entre os estudos acadêmicos quanto na interface entre esses estudos e as demandas locais. 1 Grupo de Trabalho Permanente de Arranjos Produtivos Locais, criado pela Portaria Interministerial no. 200, de 03/08/2004 e, desde esta data, tem sido reeditada. 6 Ainda no que se refere às metodologias de identificação, embora os primeiros mapeamentos realizados tenham sido importantes na localização das principais aglomerações, percebe-se que parte importante dos APLs atualmente identificados o foi por demandas locais junto aos organismos de apoio, dado que muitos deles são “invisíveis” a determinados critérios utilizados nos mapeamentos. Portanto, no momento em que proliferaram as políticas de apoio a APLs no Brasil e no estado de Minas Gerais, a partir do início dos anos 2000, diversas estruturas econômicas e regiões apresentaram-se como APLs. Isso significou o ressurgimento de demandas locais (reprimidas pelo “modelo liberalizante” dos anos 90) e visibilidade a atores que vinham sendo marginalizados pela política, processo identificado também em outras regiões do país. A par dessas referências, o objetivo da pesquisa é o de proceder à análise dos mapeamentos e das políticas para arranjos produtivos locais no estado de Minas Gerais, a fim de identificar os principais critérios que norteiam esses mapeamentos e os resultados do ponto de vista da inclusão/exclusão de arranjos. O objetivo final consiste em uma análise crítica das políticas implementadas no estado, bem como sugestões de novas políticas de apoio a APLs. A descrição dos antecedentes e da evolução da política estadual voltada ao apoio a APLs, dos principais organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais, bem como das instituições federais que atuam mais fortemente no Estado e os seus respectivos focos de atuação é o objeto do capítulo 1. No capítulo 2 apresentam-se as metodologias adotadas para a identificação de APLs no estado de Minas Gerais, assim como os critérios explicitados pelas instituições que selecionam os APLs que serão por elas apoiados. A apresentação dos principais mapeamentos existentes de APLs no estado de Minas Gerais é também realizada neste capítulo. No capítulo 3, apresenta-se uma síntese das políticas para APLs implementadas no estado de Minas Gerais, ressaltando seu foco e instrumentos. Consta também desse capítulo uma análise ampliada de APLs no estado de Minas Gerais, utilizando a metodologia do Relatório 2 da Pesquisa, realizada a partir de dados dos principais fluxos comerciais do dos APLs mineiros. O capítulo 5 é dedicado à análise, iniciada no Relatório 1, dos “espaços vazios de políticas”, com vistas a caracterizar os espaços que não apresentam APLs selecionados para apoios. Dadas as especificidades do estado de Minas Gerais, nomeadamente as suas fortes desigualdades inter-regionais, analisou-se a presença, nos “espaços vazios de políticas para APLs”, de outros programas de governo 7 que adotaram o desenvolvimento territorial como referência principal. Complementouse essa análise com a avaliação das políticas públicas de financiamento ao setor produtivo, notadamente as liberações de recursos de financiamento por bancos públicos de fomento. Por fim, o capítulo 5 apresenta as principais conclusões da pesquisa. 8 CAPÍTULO 1. ESTRUTURA DE APOIO E AS POLÍTICAS PARA ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS 1.1. Introdução As primeiras iniciativas do governo de Minas Gerais visando o apoio aos APLs têm início na segunda metade dos anos 90, em consonância com a importância que este tema passa a ter nas demais esferas de governo. Entretanto, configuraram-se como apoios isolados, definidos ad hoc, sem a configuração de uma institucionalidade específica. A grave crise fiscal pela qual passou o Estado de Minas Gerais entre a segunda metade da década de 90 e o início dos anos 2000 envolveu as atenções governamentais e significou um período de dificuldades para o apoio ao setor produtivo. Ao tempo em que os ajustes com vistas ao encaminhamento para a crise fiscal ocorreram, iniciam-se estudos mais sistemáticos objetivando mapear as principais aglomerações produtivas mineiras, em consonância com a importância que este tema adquire em nível nacional. Dentre os principais estudos, devem ser destacados o Cresce Minas (2000), contratado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) à Consultoria McKinsey, e Minas Gerais no Século XXI (2003), financiado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e realizado por diversos pesquisadores e instituições mineiras. O crescimento em importância desse tema em nível federal e estadual motivou demandas locais às principais instituições de apoio, que passaram a operar com listas que incluíam APLs identificados em mapeamentos mais sistematizados e arranjos identificados a partir das localidades (casos da FIEMG/IEL e SEBRAE). Com isso, começam a ser identificados arranjos menores e menos estruturados em termos de governança e, segundo relatos de instituições e atores locais, arranjos passam a ser “criados”, em virtude da visibilidade que os apoios a essas estruturas ganharam em meados dos anos 2000. À medida que se amplia o número de instituições e órgãos de governo que passam a incluir esse tema em seus programas de apoio, têm-se então uma importante diversificação em termos das características dos arranjos apoiados (setores de atividade, importância econômica e estrutura de governança). São identificados também para 9 apoio arranjos em formação, especialmente os presentes em áreas mais pobres do Estado, com o que os temas das desigualdades regionais e de renda e inclusão social entram na agenda de políticas para APLs. Assim, um conjunto de fatores, internos e externos ao estado de Minas Gerais, determinaram o crescimento da importância dos APLs na política estadual. Uma das ações que demonstra isso foi a aprovação da Lei 16.296, em 2006, que institucionaliza a política para APLs no estado de Minas Gerais. 1.2. A Política de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais e outras ações relacionadas A aprovação da lei que institucionaliza a política para APLs no estado de Minas Gerais é considerada um dos marcos importantes em uma política que se inicia com a inclusão dessa temática no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG 20042007) e, posteriormente, no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG 20082011), como um dos projetos estruturadores no capítulo “Fomento Inovador ao Desenvolvimento Econômico”. De acordo com a Lei, em seu Artigo 1º, “fica instituída a Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais, visando ao fortalecimento das economias regionais por meio da integração e da complementaridade das cadeias produtivas locais e da geração de processos permanentes de cooperação, difusão e inovação.” No Parágrafo único, “considera-se Arranjo Produtivo Local a aglomeração produtiva horizontal de uma cadeia de produção de determinada região do Estado, que tenha como característica principal o vínculo entre empresas e instituições públicas ou privadas, entre as quais se estabeleçam sinergias e relações de cooperação”. A Lei define ainda os objetivos da política para APLs e os instrumentos a serem mobilizados2. Na seqüência da aprovação da Lei 16.296/2006, instituíram-se outras Leis e Decretos que tratam de instrumentalizar e operacionalizar a política estadual de apoio a APLs. Com esse objetivo, foram aprovados os Decretos 44.757 e 44.972, ambos de 2008. O primeiro delibera sobre a organização da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), atribuindo-lhe a função de “formular e coordenar a política estadual de desenvolvimento econômico e supervisionar sua execução nas instituições que compõem sua área de competência”, e à Subsecretaria de Indústria, 2 Ver Anexo 1com o texto completo da Lei. 10 Comércio e Serviços a função de ”identificar oportunidades de investimento e de crescimento da economia mineira, através do apoio às cadeias produtivas e aos arranjos produtivos locais”. Localiza-se nesta Secretaria e seus órgãos, portanto, as várias funções atinentes ao apoio aos APLs. O segundo decreto regulamenta as ações da política estadual de apoio aos APLs e, entre outras deliberações, define a SEDE como coordenadora desta política e estabelece uma série de funções à Secretaria: “I - promover a articulação e a integração dos diversos atores do Estado e do Governo Federal envolvidos com o Programa de Arranjos Produtivos Locais; II - definir as políticas estaduais de apoio aos APLs; III - definir a proposta orçamentária anual, observadas as diretrizes aprovadas pelo Núcleo Gestor, sob orientação do órgão estadual responsável pela elaboração do orçamento fiscal do Estado; IV - definir a aplicação de recursos orçamentários, tendo em vista os programas e ações aprovadas pelo Núcleo Gestor; V - articular junto a agências e instituições estaduais, nacionais e internacionais visando à captação de recursos financeiros e tecnológicos; VI - articular e celebrar convênios e contratos para o atendimento dos programas e ações de apoio aos APLs de responsabilidade do Estado; VII - coordenar investimentos governamentais de suporte aos APLs em infraestrutura, laboratórios de apoio e em novas tecnologias; VIII - participar das câmaras setoriais e de cadeias produtivas vinculadas aos APLs; e IX - celebrar contratos, convênios, acordos ou ajustes com órgãos e entidades afins, visando ao desenvolvimento dos APLs.” Ainda com relação ao Decreto 44.757, este trata também da criação e composição do Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais, representante legal do estado junto ao GTP-APL, que será presidido por um representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e sua Secretaria Executiva será coordenada pela Superintendência de Industrialização (SUIND), da Subsecretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SICS). O decreto, no seu Artigo 7º, declara que “fica criado o Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais, com o objetivo de articular as ações governamentais visando ao apoio 11 integrado aos APLs, composto por um representante de cada um dos seguintes órgãos e instituições: I - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SEDE; II - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SECTES; III - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SEAPA; IV - Secretaria de Estado de Fazenda - SEF; V - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG; VI - Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais - INDI; VII - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG; VIII - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAEMG; IX - Instituto Euvaldo Lodi - IEL do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG; e X - Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais - FAEMG.” Antes mesmo da aprovação destes decretos que operacionalizam a política para APLs no estado, instituiu-se, através do Decreto 44.359 em 2006, o Programa Minas Design, no âmbito do Projeto Estruturador Arranjos Produtivos Locais. Em seu Artigo 1º, estabelece-se “o Programa Minas Design, com a finalidade de implantar e estimular o pólo de design criativo, inovador e industrial, para o aumento da produtividade, competitividade e qualidade dos bens e serviços produzidos no Estado.” As ações voltadas à institucionalização da política para APLs inscrevemse dentro do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), instrumento de planejamento de longo prazo, aprovado em 2007 pela Assembléia Legislativa, para o período 2007-20233. São 57 projetos estruturadores em 13 áreas de resultados4, dentre as quais a denominada “Inovação, Tecnologia e Qualidade”, onde se encontra o projeto estruturador de APLs, que prevê: 3 O PMDI 2007-23 dá seqüência aos I e II PMDIs elaborados para vigorar nos governos anteriores. Sob os motes “Estado para Resultados” e “Tornar Minas Gerais o Melhor Estado para se Viver”, o Plano apresenta uma concepção de Estado facilitador, diferenciando-se em algum grau das concepções do II PMDI (2000-2003), que propunha uma atuação mais incisiva do aparato estatal na promoção do crescimento, da modernização e da desconcentração espacial da estrutura produtiva local, a partir de uma crítica bastante contundente às reformas liberalizantes implementadas em âmbito federal. 4 As informações apresentadas a seguir foram obtidas em informativos de governo, divulgados nos seguintes sites: http://www.tecnologia.mg.gov.br/index.php?n1=secretaria http://www.protec.org.br/noticias.asp?cod=1142 12 • Implantação do Pólo de Microeletrônica; • Internacionalização dos APLs de Eletroeletrônicos, Software (Belo Horizonte e Viçosa), Biocombustíveis (Salinas, Teófilo Otoni e Araçuaí) e Biotecnologia (Viçosa e Triângulo Mineiro); • Editais induzidos (FAPEMIG): editais voltados para o apoio ao desenvolvimento tecnológico e aumento de competitividade de empresas localizadas em APLs. Em termos de ações já iniciadas dentro deste Projeto, podem ser listadas: • ações que iniciam os projetos (instalação de escritórios, diagnósticos setoriais, etc.); • implantação do primeiro escritório internacional dentre os cinco previstos (Montevidéu/eletroeletrônica); • lançamento de editais induzidos pela FAPEMIG5 (ver seção seguinte, para maiores detalhes). No PMDI há outras áreas de resultados voltadas ao apoio ao setor produtivo e diminuição das desigualdades regionais, como as de “Desenvolvimento das Regiões Norte de Minas, dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce” e “Investimento e Valor Agregado na Produção”, onde estão situados projetos sob a responsabilidade da SEDE que estão também relacionadas com o apoio de APLs. Ainda dentro da área de resultados “Inovação, Tecnologia e Qualidade” do PMDI, outra iniciativa que merece destaque é a estruturação do denominado Sistema Mineiro de Inovações, instituído por meio do Decreto 44.418 de 12 de dezembro de 2006 e lançado oficialmente em 26/03/2008. O Sistema Mineiro de Inovação (SIMI) é um fórum de inovação, em que o governador é o presidente e cujo objetivo é promover a articulação entre os mais variados agentes da inovação – governo, empresas e instituições de ensino e pesquisa – por meio de ações presenciais, promovendo encontros entre os mesmos para debates e busca de soluções integradas, bem como ações virtuais difundindo informações, artigos, formas de apoio à inovação, link e notícias, por meio do Portal SIMI (www.simi.org.br) http://www.institutoinovacao.com.br/internas/noticia/idioma/1/108 http://www.fapemig.br/info/destaques/destaques1.php?id=546 http://www.rmi.org.br/app/index.php?PHPSESSID=b919d3470f76887a9781cfea3d8eb8b0 http://www.agenciaminas.mg.gov.br/detalhe_noticia.php?cod_noticia=17334 http://innomics.wordpress.com/2008/01/18/lei-da-inovacao-de-minas-gerais/ 5 Ver seção seguinte, para maiores detalhes desses editais. 13 Dentre os instrumentos já implementados, destaque-se a aprovação da Lei Mineira de Inovação (Lei 17.348), sancionada pelo governo de Minas em janeiro de 2008. A Lei busca aprimorar e complementar a lei federal, aprovada em dezembro de 2004, buscando gerar condições para construir um arcabouço legal que favoreça e acelere o avanço da ciência e tecnologia no Estado. Dentre suas principais contribuições, a Lei permitirá que os Institutos de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (ICTMG) comercializem as invenções e tecnologia que produzirem e também criará o Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT), no qual serão alocados recursos orçamentários para Empresas de Base Tecnológica (EBTs) e para Instituições Científicas e Tecnológicas Privadas. O gerenciamento do Fundo ficará a cargo da SECTES (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior). A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), criada em 1985, esteve envolvida desde o início da elaboração da lei e continuará presente participando de sua operacionalização. Uma de suas atuações será como agente executor e financeiro do Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT). De maneira sucinta, os principais pontos da Lei Mineira de Inovação são: • A lei abre a possibilidade dos Institutos de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (ICTMG) - portanto, órgãos públicos - comercializem as invenções e tecnologia que produzirem. • Para tal, deverão manter banco de dados atualizados das tecnologias a serem comercializadas. • A lei oferece incentivos aos inventores (criadores) que trabalham nos ICTMG, através de prêmios relacionados à exploração da nova tecnologia, progresso na carreira quando da aprovação de patentes e licenciamento para criar uma empresa que explore a criação de bens de criação de sua autoria. • As ICTMG poderão implantar NITs (Núcleo de Inovação Tecnológica) para gerir a sua política inovação (patenteamento, registro, proteção, gestão do conhecimento, etc). • O inventor independente poderá usufruir de apoio das ICTMG por meio da formalização de parcerias para o desenvolvimento de uma inovação ou usufruir de apoio da FAPEMIG relativo à gestão da inovação (depósitos, patenteamento, etc.) 14 • O ICTMG poderá compartilhar sua estrutura com pequenas e microempresas em atividades de inovação tecnológicas e incubação. • Criação do Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT) com recursos que não são contabilizados dentro do 1% reservado constitucionalmente à pesquisa (art. 212 constituição estadual). 1.2.1. Operacionalização da política de apoio a APLs no estado de Minas Gerais Dentre as ações voltadas à operacionalização da política estadual de apoio aos APLs, estão aquelas que buscam estabelecer os mecanismos de financiamento, promover sinergias entre agentes econômicos, apoiar eventos específicos (encontros, feiras e outros). Podem ser citados: • No início de novembro de 2009, o governo mineiro firmou um acordo financeiro com o BID (Banco de Desenvolvimento Interamericano) para fomentar o Programa de Apoio à Competitividade dos Arranjos Produtivos Locais, o qual se baseia na ampliação da produtividade das empresas dos aglomerados produtivos para alavancar as atividades econômicas do Estado. O convênio envolve um volume de US$ 16,7 milhões, sendo US$ 10 milhões do BID e o restante distribuído entre o próprio governo do estado (US$ 700 mil), o SEBRAE-MG (US$ 3 milhões) e a FIEMG (US$ 3 milhões). As ações do programa começarão a ser implementadas em 2010 e sete APLs deverão ser beneficiados. Os primeiros a serem atendidos serão os APLs de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí e o de Calçados de Nova Serrana, por já terem cumprido a recomendação do BID, qual seja, a elaboração de um plano de melhoria de competitividade (PMC). Os demais APLs a serem financiados pelo Programa serão os de Móveis (Ubá); Fruticultura (Jaíba); Fundição (Claúdio, Divinópolis e Itaúna); Biotecnologia (Região Metropolitana de Belo Horizonte RMBH); e o de Calçados, bolsas e assessórios (RMBH). A expectativa é de atender cerca de 1.400 empresas nestes APLs. • Foi lançada em maio de 2009, a marca Software de Minas, com a parceria da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), ASSESPRO, Sociedade Mineira de Software (FUMSOFT), Sociedade dos Usuários de 15 Computadores e Equipamentos Subsidiários de Minas Gerais (SUCESU-MG), SEBRAE e SINDIFOR. Ela funcionará como um selo de procedência que identificará o produto/empresa mineiros como parte de uma indústria desenvolvida, ativa e diferenciada. A marca estará diretamente associada ao Estado de Minas Gerais e à sua política de estímulo à produção de softwares e à indústria da tecnologia da informação. O objetivo da criação da marca, segundo a SECTES, “é apoiar as ações definidas no Planejamento Estratégico do APL de Software e no seu Plano de Comunicação e Marketing para divulgar e consolidar o software mineiro”. (http://www.tecnologia.mg.gov.br/index.php?n1=noticias&codigo=289) • O governo firmou uma parceria, em agosto de 2009, com a Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí para a implementação do Programa Municipal de Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica – PROINTEC. Um dos objetivos dessa parceria é o de fortalecer ainda mais o APL de Eletroeletrônica da região, que já é uma referência em todo o país. Estima-se que o volume de recursos despendidos na obra será na ordem de R$ 6,3 milhões, sendo R$ 2,5 milhões como contrapartida do governo de Minas. • Outra parceria, firmada no mesmo mês de agosto do corrente ano, foi divulgada pela SECTES para a implantação, em Ituiutaba, de uma Unidade Básica de Apoio à Pesquisa (UBAP), direcionada à produção de etanol de segunda geração. O investimento no projeto, de cerca de R$ 1 milhão, virá do Ministério da Ciência e Tecnologia, via emenda parlamentar (R$ 800.000,00) e o restante será a contrapartida do governo de Minas. A coordenação da instalação da Ubap ficará sob a responsabilidade do APL de Biocombustível, que envolve parcerias com universidades federais da região (UFU, UFV e UEMG), prefeitura do município, IEL/FIEMG, empresa Dow Química, Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais (SIAMIG/SINDAÇUCAR) e com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI). • Apoio da SECTES à participação no Encontro Nacional de Inovação Tecnológica em Biotecnologia (Enconit/Biotec) ocorrido em meados de 2009, e da SEDE à 12ª Feira de Lingerie do APL de Moda Íntima de Juruaia, ocorrida em maio de 2009. 16 1.3. Os organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais para arranjos produtivos locais e o foco/tipo das políticas6 Conforme descrito na seção anterior, a política para APLs do Governo de Minas Gerais estrutura-se nos últimos anos, especialmente a partir de 2006, com a Lei Estadual que institui a Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais, e a com a instalação, em 2008, do Núcleo Gestor de Arranjos Produtivos Locais. Estas ações ocorrem em um momento em que se verifica no estado de Minas Gerais uma confluência de ações dos governos estadual e federal com vistas à reestruturação do aparato de apoio ao setor produtivo em geral e, em particular, ao apoio de APLs7. O governo mineiro, após os ajustes efetuados com vistas à solução da crise fiscal pela qual passou o Estado entre a segunda metade dos anos 90 e o início da década atual, inicia/dá continuidade a uma série de ações estruturadoras para o setor produtivo. A reorganização de fundos públicos de apoio à indústria; o apoio a atividades de tecnologia de ponta e inovação através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES); a ampliação das ações para a diminuição das desigualdades regionais; a ampliação do apoio à exportação; a estruturação do Sistema Mineiro de Inovações, dentre outros, são exemplos de que se inicia uma nova fase nas políticas voltadas ao setor produtivo. Estas, por sua vez, convergem com as principais ações desencadeadas em nível federal, a partir de 2003, quando são instituídas as principais diretrizes para a indústria brasileira com a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) e, mais recentemente (2008), com a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)8. 6 Os Quadros apresentado no Anexo II sintetizam o apoio institucional a APLs em MG. De acordo com Erber (2008:29), busca-se nos últimos anos uma “nova convenção de desenvolvimento”, em substituição à “convenção de desenvolvimento neoliberal [que] atribuiu primazia às instituições de mercado para a governança da sociedade, acarretando a perda de capacidade de formulação e execução de políticas complexas e que demandam ações conjuntas por parte dos aparatos estatais, como as que são necessárias para os APLs.” 8 Em 2009, o governo de Minas Gerais divulgou o documento “Política de Fortalecimento Competitivo da Estrutura Produtiva de Minas Gerais”, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e Banco de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (BDMG), “o qual aponta as principais diretrizes para o desenvolvimento da atividade produtiva do Estado, a partir de duas dimensões: a primeira, em articulação com o Governo Federal, visando efetivar em Minas as metas propostas na PDP; e a segunda, abordando questões peculiares da estrutura produtiva mineira, com programas alinhados às características específicas de cada sistema produtivo.” 7 17 O conjunto das ações indica uma maior preocupação com a modernização produtiva e desenvolvimento tecnológico e com o fortalecimento e diversificação da atual estrutura produtiva de Minas Gerais. Ademais, intenta-se, nesta nova fase, promover articulações mais estreitas com o setor privado, estabelecendo-se mecanismos de co-responsabilidade (caso das parcerias público-privadas). A política de apoio aos APLs mineiros insere-se tanto na dimensão das “proposições em sinergia com a PDP”, tanto quanto com as “proposições de caráter específico”, voltadas para tratar das questões específicas da estrutura produtiva do estado. Em relação a estas Proposições de Caráter Específico, as principais diretrizes e medidas voltadas aos APLs estão relacionadas aos Programas de Desenvolvimento Regional (ver Organograma na Figura 1.1, apresentada ao final deste capítulo). Na seqüência, apresentam-se as orientações das principais instituições atuantes no apoio a APLs no estado de Minas Gerais. 1.3.1. Governo Estadual De acordo com a descrição do capítulo anterior, foi criado em 2008 o Núcleo Gestor de Arranjos Produtivos Locais em Minas Gerais, sob a responsabilidade da SEDE e participação de outras secretarias e órgãos de governo, além do SEBRAE e FIEMG/IEL. Tão logo o Núcleo Gestor foi instalado, procedeu-se à uma revisão do mapeamento de APLs anteriormente oficializado pelo estado junto ao GTP-APL, a ser analisado no capítulo seguinte deste Relatório. Além das secretarias e órgãos diretamente participantes do Núcleo Gestor e das ações sob sua responsabilidade, percebe-se a referência a APLs em outras secretarias e ações específicas. É o caso do apoio às atividades de turismo e às de cultura e entretenimento, que são apoiadas, respectivamente, pela Secretaria do Turismo e Secretaria de Cultura. São atividades que, no âmbito dos apoios do SEBRAE, aparecem como projetos coletivos9. Podem também ser citadas Leis aprovadas recentemente, que 9 Estas atividades estão contempladas em análise específica, no Apêndice A do capítulo 2. 18 explicitam a referência a APLs, mas que não foram definidas e instituídas a partir do Núcleo Gestor10. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) também tem atuado no apoio a APLs, especialmente aqueles arranjos que possam gerar e/ou difundir inovações ou requerem ações específicas em termos de profissionalização da mão de obra e desenvolvimento científico e tecnológico. Os apoios atuais desta Secretaria direcionam-se especialmente aos APLs de Biotecnologia (Belo Horizonte, Triângulo Mineiro e Viçosa), Eletroeletrônico (Santa Rita do Sapucaí), Software (Belo Horizonte), Móveis (Ubá) e Rochas Ornamentais (Papagaio). Além dos recursos próprios aplicados pelas SEDE e SECTES e demais secretarias no apoio aos APLs mineiros, parte importante e crescente dos recursos atualmente aplicados originam-se da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). Ao longo dos últimos anos, o governo de Minas comprometeu-se a paulatinamente cumprir a destinação constitucional de aplicação de 1% das receitas do Estado na FAPEMIG, o que ocorreu pela primeira vez em 2007. No total, no período de 2003 a 2007, o crescimento do orçamento foi de 740%, tendo saltado de R$ 23 milhões para R$ 170 milhões. A partir de 2004, a FAPEMIG passa a atuar no apoio aos APLs mineiros através de Editais induzidos (tabela 1.1)11. A Lei 16.741 de 2007 institui a política estadual de incentivo à produção e ao consumo de mandioca e seus derivados. A Lei institui que, para a implementação dessa política, uma das tarefas do Estado é a de promover a formação de arranjos produtivos locais e regionais, por meio de parcerias com associações, sindicatos de classe, órgãos governamentais, instituições de crédito, pesquisa e ensino outras ações no âmbito da mandiocultura. Outro exemplo ocorreu com a promulgação da Lei 18.365, de 01/09/09, que trata das políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado. Na lei promulgada, o governo delibera que a SEAPA (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) assume o papel de agente formulador e executor de políticas públicas para as florestas plantadas com finalidade econômica. Dentre as funções da Secretaria está a de apoiar o desenvolvimento de APLs de base florestal bem como a de estimular o associativismo e o cooperativismo entre produtores rurais. 11 Destaque-se que esses Editais não esgotam o apoio da FAPEMIG à APLs. Há diversos Editais que devem indiretamente beneficiar APLs, dado que são voltados à incubadoras de empresas, formação de pólos tecnológicos, contratação de pesquisadores em empresas, dentre outros. 10 19 Tabela 1.1 – Editais FAPEMIG direcionados a APLs – 2001-2008 Nº do edital Descrição Valor Recomendado (R$) 003/2001 Gemas e Jóias 578.830,06 001/2004 Projeto Estruturador Arranjo Produtivo Local – Moveleiro 751.146,29 002/2004 Projeto Estruturador Arranjo Produtivo Local – Eletroeletrônico 532.116,50 010/2005 Programa Estruturador Arranjos Produtivos Locais 477.055,52 008/2006 Inovação e Competitividade de Produtos Moveleiros 521.275,34 013/2006 013/2007 014/2007 015/2007 017/2007 Programa Mineiro de Desenvolvimento Tecnológico e Produção de Biodiesel – SOLDIESEL Apoio ao Desenvolvimento e Implementação de Boas Práticas de Laboratório Visando a Estruturação do Pólo de Excelência em Biotecnologia Pólo de Excelência Minério-Metalúrgico Desenvolvimento Tecnológico e Produção de Biocombustíveis Projeto Estruturador de Arranjo Produtivo Local – APL Desenvolvimento de Tecnologia da Informação para as Cadeias Produtivas e Principais Arranjos Produtivos Locais em Minas Gerais 014/2008 Biocombustíveis 015/2008 Biotecnologia e Bioensaios 016/2008 Inovações em Empresas do APL Eletroeletrônico Total 972.483,11 1.563.610,00 1.823.889,00 3.597.554,00 892.302,00 3.906.372,00 602.032,00 2.001.088,00 18.219.753,82 Fonte: Elaboração própria com base em dados da FAPEMIG. 1.3.1.1. Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), fundado em 1962, atua como banco público na execução da política econômica do Governo do Estado, através de operações de financiamentos de curto, médio e longo prazos para empreendimentos que operam ou vão se instalar em Minas Gerais. Financia ações voltadas para o desenvolvimento das atividades rurais, industriais, de comércio e serviços, e para o incremento da infra-estrutura dos municípios. São exemplos de atividades desenvolvidas com o apoio do BDMG: a incorporação do cerrado à agricultura, a implantação do parque produtor de autopeças, a revitalização da cafeicultura, a modernização do setor sucroalcooleiro e a expansão da siderurgia e do setor cimenteiro. Para assegurar atendimento às empresas do interior, nas próprias regiões onde estão instaladas, o BDMG mantém convênios com entidades setoriais representativas no 20 território mineiro. Em 2007, contabilizou-se 646 municípios com ao menos um cliente do Banco. Destaque-se a grande concentração de clientes em dois municípios, Belo Horizonte e Uberlândia. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais atua, nos últimos anos, principalmente como operador de Fundos administrados. Os principais são o FINDES e o FUNDESE. O FINDES, criado pela Lei nº 15.981, de 16 de janeiro de 2006, e regulamentado pelo Decreto nº 44.351, de 13 de julho de 2006, incorporou o patrimônio e os contratos de antigos Fundos: Find, Fundiest e FDMM (Fundo de Desenvolvimento Minerometalúrgico). Quatro programas vinculados ao FINDES foram criados em substituição aos que estavam vigentes: 1) Programa de Apoio ao Investimento – PróInvest (em substituição ao Pró-indústria e Proim); 2) Programa de Apoio ao Desenvolvimento Produtivo Integrado – Pró-Giro (substitui os Proe-indústria, ProeEstruturação, Proe-Agroindústria e Proe-eletrônica); Programa de Estruturação Comercial de Empreendimentos Estratégicos – Pró-Estruturação (substitui o ProeEstruturação) e o Programa de Financiamento a Produtores Integrados – FindesIntegração. No caso dos Fundos extintos, destaque-se que desde 2005 já havia começado a se estabelecer uma modificação na lógica dos mesmos. No caso do Find, observou-se o movimento de aumentar a exigência de contrapartida mínima dos investidores (Decreto 44.066/2005) e, no caso do Fundes, definiu-se uma redução do percentual dos empréstimos relacionados ao ICMS (o Decreto 44.047/2005 e 44.048/2005). Ou seja, estes fundos ficaram mais contidos, seguindo a perspectiva de que a política de incentivos deveria estabelecer uma maior relação de exigências para o setor privado. A partir daí, o novo Fundo estabelecido em 2006 não apresentou uma modificação substancial, permanecendo a citada contenção. Isto posto, cabe comentar que os recursos deste Fundo, bem como os que foram extintos dão base à maior parte dos financiamentos ofertados pelo BDMG, sendo que os mesmos são efetuados sem o risco do Banco. O FUNDESE é outro fundo importante, operado pelo BDMG. Foi criado dentro do Programa Micro Geraes (Lei 12.708, de 29/12/1997), que prevê alíquotas reduzidas de ICMS para Micro e Pequenas empresas e é mantido por aportes das empresas que optam pela contribuição ao Fundo quando do recolhimento do ICMS e que, a partir daí, tem a opção de demandarem empréstimos junto ao BDMG, com as taxas específicas 21 aplicadas ao programa. Dentro do FUNDESE destacam-se dois subprogramas: FUNDESE GERAMINAS e FUNDESE base tecnológica. O primeiro tem como objetivo dar suporte creditício à microempresa, à empresa de pequeno porte e à cooperativa enquadrada em regime tributário simplificado e diferenciado, instituído por lei com empréstimos que apresentam taxas fixas em 12% ao ano. O BDMG capta estes recursos e os empresta, sendo que parte importante dos financiamentos (com risco do banco) tem sido dirigida a partir dos créditos vinculados a esse Fundo12. O segundo Programa (base tecnológica) é voltado ao desenvolvimento de Micro, Pequenas e Médias empresas, sendo que os clientes, neste caso, devem ser empresas de “base tecnológica”, definidas como aquelas que empregam intensamente conhecimentos nas áreas de computação, microeletrônica, biotecnologia, química fina, mecânica de precisão, novos materiais, automação industrial, isoladamente ou em combinação. No que se refere aos financiamentos concedidos pelo BDMG é importante observar que: i) a maior parte dos financiamentos estão relacionados ao papel do Banco como Agente Financeiro de Fundos Estaduais e de alguns Fundos privados. Nesse caso, o risco de crédito não é do Banco, visto que ele está agindo como repassador; ii) uma parte menor (cerca de um quarto do total nos últimos anos) é efetuada com risco do Banco. Estes financiamentos referem-se àqueles direcionados a partir dos recursos próprios e os oriundos de operações de repasses13. Observe-se que o BDMG é essencialmente um Banco de Desenvolvimento que não capta recursos de depósitos e que dirige seus empréstimos essencialmente a empresas. No que se refere aos financiamentos concedidos, a informação constante no Relatório Anual e Balancete de 2007 é de que o setor de Micro e Pequenas Empresas (MPEs) foi o que mais contribuiu para a expansão dos recursos liberados pelo Banco naquele ano. Grande parte dos recursos vem do FUNDESE/Geraminas, que inclui ainda o Programa Empresa Mineira Competitiva. 12 Maiores detalhes desse Programa e resultados nos primeiros anos de operação podem ser obtidos em Botelho e Cardoso (2004). 13 Do BNDES, FINAME, Caixa Econômica Federal, BNB e outros. 22 Tabela 1.2 - Financiamentos do BDMG Fontes de financiamento Financiamentos totais Créditos concedidos com recursos próprios ou Repasses de outras instituições financeiras Recursos de Fundos administrados (total) 2006 2.918,212 R$ milhões 2007 3.074,067 2008 3.340,354 749,029 780,805 889,756* 2.169,183 2.293,262 2.450,598 Fundos Estaduais 1.990,338 2.202,597 2.373,303 Fundos Extintos** 121,804 88,426 75,579 Fundos Privados e de órgãos 57,041 2,239 Públicos Fonte: Elaboração própria a partir de informações dos Relatórios de Administração 2006, 2007, 2008. *No ano de 2008 foram liberados R$138,500 milhões para Médias Empresas e R$136,000 milhões para Micro e Pequenas Empresas **Saldos remanescentes dos financiamentos concedidos com recursos dos fundos estaduais extintos pela lei 13.848/2001. Já no Relatório de 2008, destaca-se que as Micro e Pequenas empresas receberam 17,8% das liberações efetuadas com risco do banco, correspondendo a 87% dos clientes. No mesmo relatório destaca-se o crescimento das liberação para as Médias empresas, que atingiram valores semelhantes aos liberados às Micro e Pequenas. Este destaque é importante, pois nos anos anteriores as médias empresas tinham apresentado uma participação bastante mais reduzida. Ou seja, daí se depreende que as empresas de grande porte perderam participação. Ademais dos recursos liberados para o conjunto das MPMEs, há vários Programas em vigência no Banco que têm interface com APLs identificados e apoiados por outras instituições. O apoio ocorre dentro dos “Programas Estratégicos Setoriais” e referem-se à Bioindústria, Suinocultura, Fármacos e Indústria Farmacêutica, Rochas Ornamentais e de Revestimentos, Pólo Eletrônico do Sul de Minas, Fogos de Artifício, Cosméticos e Calçados. 1.3.1.2. Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais Desde a instalação do GTP-APL no Ministério do Desenvolvimento em 2004, ações começam a ser empreendidas para a instalação dos Núcleos Estaduais. Em Minas Gerais, a iniciativa de instalação do Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais ficou sob a responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (INDI), órgão da Secretaria de 23 Desenvolvimento Econômico, e sua instalação foi autorizada pelo Decreto 44.757/2008, conforme descrito na primeira seção deste capítulo. Compõem o Núcleo Gestor o INDI, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE)-SICS, SECTES (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), SEAPA (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais), SEF (Secretaria de Estado de Fazenda), SEPLAG (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão), BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A.), FIEMG/IEL (Federação das Indústrias de Minas Gerais)/Instituto Euvaldo Lodi, SEBRAE/MG (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Empresas) e FAEMG (Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais). O núcleo conta ainda com três instituições presentes como observadores: CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), CEMIG (Central Energética de Minas Gerais) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Desde a instalação do GTP-APL em nível federal procedeu-se a diversas ações, dentre as quais a realização de mapeamentos estaduais. Para Minas Gerais, foram realizados até o momento três mapeamentos distintos (a serem analisados nos capítulos subseqüentes). Neste ínterim, as ações do GTP em nível estadual concentraram-se no apoio aos APLs definidos como prioritários14, a saber: • APL de Fundição do Centro Oeste de Minas • APL de Bebidas Artesanais de Araçuaí e Região • APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte • APL de Gemas e Jóias de Nova Lima • APL de Gemas e Artefatos de Pedras de Teófilo Otoni • APL de Madeira e Móveis de Ubá • APL de Calçados de Nova Serrana • APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí • APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba • APL de Biotecnologia de Belo Horizonte 14 Segundo informações da Secretaria Executiva do Núcleo Gestor, os demais APLs identificados nos primeiro e segundo mapeamentos foram apoiados de forma independente pelas instituições componentes do Núcleo Gestor. 24 1.3.2. Governo Federal Todas as instituições de nível federal que atuam em APLs têm grande importância nos apoios que se verificam em Minas Gerais. Há diversas ações dos Ministérios da Integração Nacional, Minas e Energia e Ciência e Tecnologia, além da importante presença do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Destacam-se na seqüência as características principais da atuação destas instituições em Minas Gerais. 1.3.2.1 Ministério da Integração/Codevasf A heterogeneidade dos níveis de desenvolvimento encontrada nas regiões mineiras tem determinado uma forte atuação institucional, em nível estadual e federal, que visa melhorar as condições sócio-econômicas das regiões mais pobres do Estado. Uma das ações de maior envergadura foi a criação da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) em 1974, que tem como objetivos revitalizar as bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, principalmente das áreas que estejam em situação de vulnerabilidade ambiental, como também planejar e implementar projetos de desenvolvimento baseados na utilização intensiva dos recursos hídricos e de solo. Instituição ligada atualmente ao Ministério da Integração Nacional (MI), a maior parte dos seus recursos vem de projetos e programas de desenvolvimento de órgãos governamentais e instituições internacionais. A Codevasf conta com recursos orçamentários próprios e também com a parceria dos Ministérios da Integração Nacional, Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento Agrário e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. Atualmente destacam-se, sobretudo, os recursos provenientes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), repassados através do MI e da ANA (Agência Nacional de Águas), recursos oriundos de governos estaduais e dos acordos de cooperação técnica e financeira de entidades oficiais internacionais como o BIRD, FAO, PNUD. As ações da Codevasf ao longo de sua existência contribuíram para a criação de APLs, que atualmente são apoiados por essa instituição e reconhecidos como tal por diversas instituições de apoio de nível estadual e federal. Os principais APLs constituídos em sua área de influência estão nos setores de Aqüicultura, Apicultura, Ovinocaprinocultura, Bovinocultura, Fruticultura e Agroecologia. 25 Para a Codevasf, APL é definido como “a união de empreendedores que desenvolvem as mesmas atividades produtivas, em um mesmo espaço geográfico e com os mesmos padrões de identidade cultural. Quando se unem, eles podem, de modo articulado, acessar mecanismos de aprendizagem, apoio empresarial, pesquisa.” (www.codevasf.gov.br) Outras atividades produtivas também recebem apoio desta instituição, como as de artesanato, turismo, cachaça, etc., mas não são por ela identificadas como APLs. Desde a implantação da primeira etapa do Projeto Jaíba em 1988, as ações da Codevasf no estado de Minas Gerais são desenvolvidas no âmbito deste Projeto. O Projeto Jaíba foi implantado no norte do Estado, numa região que concentra o maior percentual populacional da bacia do São Francisco, beneficiando direta e indiretamente cerca dos 89 municípios que compõem a mesorregião Norte de Minas. Constitui-se em um perímetro de irrigação, formado pelos recursos hídricos do rio São Francisco, fruto de parceria entre os governos federal e do estado de Minas Gerais, representados pela CODEVASF e RURALMINAS, respectivamente. Esses órgãos deram sustentação inicial ao projeto e, muito embora suas ações sejam prioritárias no desenvolvimento do Projeto, destacam-se também outras importantes parcerias governamentais e privadas, a exemplo: EMATER, EPAMIG, EMBRAPA, BB, BNB, MI, ABANORTE. A EMATER- MG (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Rural de Minas Gerais) atua como um dos principais instrumentos do Governo de Minas Gerais para a ação operacional e de planejamento no setor agrícola do Estado, especialmente para desenvolver extensão rural junto aos produtores de agricultura familiar. Na área do Jaíba, apóia diversas atividades produtivas através de programas estruturantes que visam assegurar o assentamento de pequenos produtores, reestruturar e revitalizar seus processos produtivos e promover o desenvolvimento sustentável da agricultura. Suas ações são efetivadas através do gerenciamento, capacitação e difusão de técnicas apropriadas de produção e, atualmente, presta serviços de assistência técnica e extensão rural a 1.800 famílias da Etapa I do Projeto Jaíba. A EMATER também conta com o apoio do Banco do Nordeste (BNB) e prefeituras municipais, no financiamento da capacitação dos produtores locais do Projeto Jaíba. (www.emater.mg.gov.br/portal). EPAMIG e EMBRAPA participam com projetos destinados à pesquisa sobre o melhoramento das culturas, gerando e adaptando tecnologias que contribuam com a sustentabilidade e o desenvolvimento local. No caso do Projeto Jaíba seus principais programas são voltados para a aqüicultura e fruticultura. 26 Outras instituições participam através de acordos de cooperação técnica de vários tipos, fomentando: pesquisa, capacitação, comercialização e regulamentação do uso dos recursos produtivos. Com relação a esta última, destaca-se a Agência Nacional de Águas, cujo acordo tem como objeto a colaboração institucional para integrar o planejamento das ações do MI, relativas à implantação de infra-estrutura hídrica e de utilização de água na agricultura, visando o ordenamento e regularização dos usos da água. (“Relatório de Impactos Ambientais – RIMA”, Ministério da Integração Nacional, 2004). Quanto aos apoios financeiros diretos, registre-se o Protocolo de Intenções firmado entre a Codevasf e o BB, cujo objetivo é convergir esforços, visando articular, integrar e formular ações de fortalecimento de atividades produtivas que contribuam para a promoção do desenvolvimento regional sustentável no Vale do São Francisco. Destaque ainda deve ser dado ao convênio de cooperação técnica internacional com o BIRD, que designou empréstimo para o projeto Jaíba. A maior parte dos APLs identificados na primeira lista de APLs do MDIC está na região norte e nordeste de Minas Gerais, divididos entre as mesorregiões Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 1.3.2.2. Ministério das Minas e Energia/ RedeAPLmineral A RedeAPLmineral Mineral foi criada pelo Ministério de Minas e Energia em agosto de 2003, tendo como principal objetivo fomentar a inserção, transferência, e inovação de tecnologia em micro e pequenas empresas do setor mineral, através de um sistema de informações usado para difundir as transformações que ocorrem no setor. Segundo informações do Ministério das Minas e Energia, a RedeAPLmineral é resultado do esforço de diversas pessoas jurídicas e físicas, da qual fazem parte: entes das três esferas de governo (municipal, estadual e federal); a comunidade científica e tecnológica (Universidades, Faculdades, Centros Federais de Educação Tecnológica, Instituições de Pesquisa, etc); o setor produtivo (Empresas, Cooperativas, Sindicatos, Associações, etc); e instituições de financiamento e fomento (Bancos privados e públicos, Agências de Fomento, etc). A rede visa estimular os Arranjos Produtivos Locais (APLs) no setor mineral, que são concebidos como “um conjunto significativo de agentes econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades econômicas 27 correlatas e que apresentam vínculos expressivos de produção, interação, cooperação e aprendizagem.” Os Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral são definidos como “conjuntos significativos de empreendimentos e de indivíduos em um mesmo território atuando em torno de uma cadeia produtiva que tenha como base a atividade extrativa e de transformação mineral.” (www.redeaplmineral.org.br). No estado de Minas Gerais, a RedeAPLmineral apóia 5 APLs: • Rochas Ornamentais (Ouro Preto) • Pedra Sabão (Ouro Preto) • Ardósia (Papagaios) • Quartzito (São Tomé das Letras) • Gemas e Jóias (Teófilo Otoni, Araçuaí e Governador Valadares). Em relação às ações já desenvolvidas no âmbito dessa Rede, deve-se destacar os recentes Editais lançados em cooperação com o MCT/Finep e SEBRAE, voltados ao desenvolvimento tecnológico das empresas localizadas nestes APLs. Os Editais prevêem a cooperação das empresas com Universidades ou Institutos de Pesquisas. 1.3.2.3. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (Caixa) oferecem produtos financeiros especialmente direcionados às micro e pequenas empresas, a partir de várias modalidades de empréstimos que são oferecidos considerando o funding de recursos próprios e de recursos de repasses. Além dessas operações de crédito, esses Bancos também atuam na forma de Programas específicos. No que se refere aos Programas relacionados à APLs, a pesquisa mostrou que tanto o BB quanto a Caixa empreenderam este tipo de atuação em Minas Gerais. Estas atuações foram construídas a partir de demandas de que se efetivassem condições especiais para micro e pequenas empresas que atuam em APLs. No caso da Caixa Econômica Federal, as atividades mais diretas com os APLs se iniciaram em 2003, quando foram apoiados 17 pólos têxteis e 13 APLs de confecções, tendo sido liberados R$ 31 milhões a estas atividades, envolvendo 1,6 mil operações (SANTOS et alli, 2004). No que se refere ao desenvolvimento dos apoios aos APLs, o que se observa é o direcionamento das ações para a capacitação dos APLs, através do auxílio à construção de um Plano de Desempenho (ou Plano de Negócios). Segundo informações de 28 dirigentes da Caixa Econômica, ao longo do processo de capacitação e de montagem do Plano de Negócios, o Banco mostra quais são as modalidades de financiamento consideradas adequadas e demonstra que é possível atender as necessidades dos clientes sem precisar desenvolver produtos específicos. A consideração é a de que a Caixa já oferece financiamentos a custos mais baixos do que o setor privado. Portanto, a indicação do Banco é a de que “há crédito disponível e o que falta é a capacitação.” (SANTOS et alli, 2004:110). Quanto ao Banco do Brasil, segundo a Diretoria de Micro e Pequenas Empresas (DIMPE), a atuação do Banco tem como objetivo “participar dos APLs de forma complementar às instituições parceiras, identificando as necessidades e apresentando soluções negociadas do Banco para promover o desenvolvimento sustentável, notadamente das micro e pequenas empresas, considerando as características específicas de cada Arranjo, a geração de trabalho e renda e a promoção de um ambiente de inclusão” (DIMPE, 2007). Segundo o Banco sua atuação envolve: i) o apoio à expansão e inovação tecnológica, sendo que para isto se disponibilizam as linhas de crédito: cartão BNDES, FINAME, PROGER Urbano Empresarial15; ii) capacitação empresarial; iii) capacitação para acesso ao crédito; iv) capacitação empresarial via Plano de Negócios Internacionais (PGNI) e Consultoria e Treinamento em Negócios Internacionais; v) apoio ao associativismo e cooperativismo, através do PROGER URBANO Cooperfat; apoio ao “empreendedorismo”; vi) atuação no acesso a mercados. No Balanço de sua atuação nos APLs entre 2005 e 2007, o BB citou 139 APLs apoiados em 545 municípios e indicou a liberação de R$ 920,3 milhões em créditos (Quadro 1). Em Minas Gerais cita-se que foram cadastrados oito Arranjos. Quanto aos créditos para os APLs, o que se pode observar é que a maioria destina-se à liberação para capital de giro. No que se refere a estes valores, o estudo efetuado deu a indicação de que eles são ainda muito tímidos. Para se ter idéia, apenas no ano de 2007 o BB concedeu R$ 24.622,0 milhões para as Micro e Pequenas empresas em geral. 15 No que se refere ao apoio à inovação, o BB destaca como importante a sua parceria com a Anprotec (Associação Promotora de Empreendimentos de Base Tecnológica). Para as empresas a ela associadas apresentam-se vantagens, como: cadastro simplificado, acesso a linhas de crédito em condições especiais, atendimento em rede de agências referenciada e apoio à gestão empresarial. 29 Quadro 1.1 - Créditos concedidos às empresas vinculadas a APLs (Jan de 2005 - Junho de 2007) Tipos de crédito Montante (R$) Crédito Total 920 milhões Capital de giro 604 milhões Financiamento de investimento 103 milhões Agronegócios 107 milhões Comércio exterior Fonte: DIMPE/Banco do Brasil. 106 milhões Da análise da atuação do BB e Caixa junto a APLs, conclui-se que: • Não existem fontes de recursos reservadas e direcionadas a este tipo de atuação; • Praticamente não foram criados produtos financeiros específicos para financiamento coletivo via APLs16; • Grande parte da atuação, tanto do BB quanto da Caixa, envolvem atividades de capacitação, de organização, de auxílio a gerenciamento e montagem de projetos; de apresentação dos produtos financeiros do próprio banco passíveis de serem requeridos pelas empresas componentes do APLs. Ou seja, a oferta de financiamento se dá através de demanda individual para os produtos já existentes, ainda que a atuação do Banco no APL facilite este movimento. A lógica da liberação é individual e não se criaram novos produtos voltados para as empresas localizadas em APLs17. 1.3.3. Instituições Pára-Estatais 1.3.3.1. Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) O SEBRAE-MG atua fortemente no apoio a APLs desde a década de 1990 e, em alguns casos, suas ações para estas estruturas precederam a de outras instituições presentes no Estado. As ações do SEBRAE-MG são definidas em consonância com as principais diretrizes desta instituição em nível federal, sendo os APLs um dos principais focos de sua atuação. No capítulo seguinte detalham-se as ações e diretrizes do SEBRAE voltadas ao apoio aos APLs de Minas Gerais. 16 O BB oferece a modalidade Giro-APL que, na prática, não se diferencia sobremaneira da modalidade Giro-Individual. 17 Esta é uma avaliação unânime sobre a atuação destas instituições em APLs. Ver Cassiolato et alli (2008) para uma síntese. 30 1.3.4. Instituições Privadas Apesar de constatar-se a existência de diversas instituições privadas de apoio a APLs em Minas Gerais, a maior parte delas tem atuação setorial (Anexo II). Considerando-se atuações mais abrangentes, destaca-se a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), através da coordenação do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). 1.3.4.1. Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) O apoio da FIEMG a APLs ocorre primordialmente através do IEL (Instituto Euvaldo Lodi). O IEL opera atualmente na coordenação de Projetos Industriais Coletivos, cujo objetivo é o de “trabalhar com os setores da indústria mineira de forma integrada, com foco no desenvolvimento regional e buscando ampliar a participação e a competitividade da indústria do estado em âmbito nacional e internacional”. Dentre estes Projetos Coletivos, identificam-se 5 estruturas: Aglomerações Produtivas, Distritos Industriais, Cadeias Produtivas, Projetos Setoriais e Arranjos Produtivos Locais18. Assim como as demais instituições que atuam no apoio a arranjos produtivos, o IEL desenvolve projetos em parceria com diversas instituições de Minas Gerais, tais como: Sistema FIEMG, Sindicatos e Associações, Governo de Minas Gerais (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretaria de Turismo, dentre outras; Fapemig; Cetec; Epamig; Emater), Sebrae, Cemig, Gasmig. Também atuam em parceria com instituições federais, como: CNI, Eletrobrás, FINEP, Petrobrás, Ministérios (MDIC, MCT, MI), APEX, BNDES, ONIP, Transpetro, Prominp, Inmetro, dentre outras. A totalidade do aparato institucional de apoio aos APLs de Minas Gerais pode ser visualizada nos quadros do Anexo II. 18 No capítulo seguinte detalha-se como estas estruturas são definidas pela entidade. 31 1.4. Considerações sobre o aparato político-institucional de apoio aos APLs de Minas Gerais A análise de diversos documentos e as entrevistas realizadas em órgãos do governo de Minas Gerais e em instituições privadas de apoio revelam mudanças importantes na política para o setor produtivo mineiro. Há um conjunto de ações definidas, implementadas ou em estágio de implementação que indicam consonância com as políticas empreendidas em nível federal e ações que se voltam às características da estrutura produtiva do estado, como as definidas para a cadeia Minero-metalúrgica e para as atividades agrícolas. Quanto ao apoio aos APLs, a percepção dos principais atores envolvidos é a de uma política em estágio de consolidação e com alto nível de articulação entre instituições governamentais e demais entidades, em especial, FIEMG/IEL e SEBRAE. Apesar deste ponto de vista comum, as entrevistas mostraram a percepção de desafios importantes a serem vencidos. Do ponto de vista da SEDE, o principal desafio atualmente decorre da estrutura pequena do órgão (frente ao grande volume de demandas que tem se apresentado) e do pequeno montante de recursos disponível. Outro desafio importante é o da interação com as governanças locais dos APLs. Do ponto de vista da FIEMG/IEL e do SEBRAE, problemas importantes no apoio a APLs decorrem da falta de instrumentos adequados de avaliação de resultados. Esta percepção é amplificada no SEBRAE, na medida em que esta instituição já está em processo de mudança das suas práticas de apoio, principalmente a partir da constatação de resultados insuficientes dos apoios já efetuados19. Até onde é possível avaliar, a partir das entrevistas e dos documentos disponibilizados à Pesquisa, esta constatação não foi obtida por avaliações de impactos mais elaboradas e, sim, pela percepção de seus técnicos. As demais instituições que atuam no apoio a APLs de Minas Gerais são principalmente as demais secretarias e órgãos de governo e as instituições de nível federal, em especial a RedeAPL mineral. As articulações entre essas últimas e as principais instituições de apoio, SEDE, SECTES, SEBRAE e FIEMG/IEL no estado, apresentam-se ainda de forma tênue. 19 O capítulo 2 descreve essas mudanças. 32 FIGURA 1.1- Política de Fortalecimento Competitivo da Estrutura Produtiva de Minas Gerais Elevação dos investimentos; PDP (articulação com o governo federal) Aumento dos gastos privados em P&D; Elevação das exportações; Aumento do número de MPEs exportadoras Fortalecer articulação entre governo estadual e instituições de apoio Linhas Política de Horizontais de Ação Vinculação com o PMDI Fortalecimento Articulação com instituições privadas (Sebrae, Fiemg, Sindicatos, Associações, etc); Integrar a Rede Nacional de Agentes de Política Industrial – RENAPI do governo federal; Articulação com o Fecomércio e outras instituições representativas do segmento; Estabelecimento de parcerias com entidades empresariais de dimensão estadual e municipal; Estímulo ao fortalecimento da relação universidade-empresa; Atração e preparação das empresas fornecedoras para complementação e adensamento das cadeias produtivas do Estado; Apoiar a criação de Núcleos de Inteligência Competitiva (NICs); Execução de obras de infraestrutura de distritos e áreas industriais; Apoiar a implantação de projetos de empresas âncora, em âmbito regional; Exploração dos benefícios da dimensão regional dos APLs: Fortalecimento do Circuito Estrada Real e de outros circuitos turísticos do Estado; Desenvolvimento dos negócios coletivos (cooperativas e associações); Competitivo da Estrutura Incremento da competitividad e dos APLs Núcleo Gestor de Apoio aos APLs; GTP-APL do MDIC; Convênios com o Sebrae e Fiemg/IEL, instituições de ensino e pesquisa e outras instituições públicas e privadas; Planos de Melhoria da Competitividade – Programa com o BID. Programas para consolidar Questões específicas Estado Adensamento das cadeias produtivas das empresas âncora do setor; e expandir a liderança do Proposições para Programas os mobilizadores em áreas sistemas produtivos Programas para fortalecer a competitividade PRINCIPAIS MEDIDAS Governança e organização cooperativa nos APLs; Encadeamento produtivo intrassetorial específico de cada APL; Infraestrutura dos municípios: distritos industriais, transporte e telecomunicações; Estratégia de promoção e comercialização dos APLs; Demandas locais de capacitação de mão de obra de cada APL; Qualificação e aperfeiçoamento, desenvolvimento de capacitações tecnológicas, inovativas e em design; Acesso ao crédito; Atenção ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí; Atenção ao APL de Biotecnologia da RMBH; Apoio ao desenvolvimento do pólo Acrílico Petroquímico; Consolidação, na RMBH, do pólo de Aviação civil de MG; Consolidação do pólo de Excelência do Leite e Derivados; Estímulo à adoção de sistemas de produção integrada para exportação; Apoio à formação de associações cooperativas; Atenção aos APLs de confecção do Estado; Atenção ao APL calçadista de Nova Serrana; CAPÍTULO 2. O CONCEITO DE APL UTILIZADO PARA ORIENTAR AS POLÍTICAS E CONSEQUÊNCIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS: A INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE APLs 2.1. Introdução Apresentam-se, neste capítulo, os principais mapeamentos de APLs realizados no estado de Minas Gerais, com vistas a identificar as estruturas que, segundo os critérios estabelecidos, pudessem ser objeto de políticas. São apresentados os conceitos que embasam os mapeamentos, assim como sua contextualização no marco mais geral da política para APLs no Brasil e das discussões acadêmicas voltadas a essa temática. 2.2. Principais mapeamentos e metodologias para identificação de arranjos produtivos locais em Minas Gerais Os principais mapeamentos visando a identificação de APLs em Minas Gerais foram realizados a partir do início dos anos 2000. O primeiro, Cresce Minas (2000), objetivava identificar as aglomerações com maior potencial de crescimento no estado de Minas Gerais. Foi realizado pela FIEMG, mediante a contratação de uma empresa de consultoria internacional (McKinsey & Company). A partir de uma metodologia (brevemente explicitada no documento) que considerou as atividades econômicas mais importantes no estado, as cadeias de valor mais importantes no interior dessas atividades e os principais mercados em que estão inseridas, identificaram-se 47 aglomerações, em 26 setores de atividades e 37 microrregiões do estado. No âmbito desde estudo, adota-se a nomenclatura cluster, que é definido como “um conjunto de empresas e entidades que interagem, gerando e capturando sinergias, com potencial de atingir crescimento competitivo contínuo superior ao de uma simples aglomeração econômica. Nele, as empresas estão geograficamente próximas e pertencem a cadeias de valor de um setor industrial. Essa interação das empresas gera, entre outros benefícios, redução de custos operacionais e dos riscos apresentados, aumento da qualidade dos produtos e serviços, acesso a mão de obra mais qualificada, atração de capital, criação de empreendedores e melhor qualidade de vida.” (FIEMG, 2000:16). As aglomerações identificadas no âmbito deste estudo estão, em sua grande maioria, localizadas ou relacionadas ao setor industrial. Ademais, dada a metodologia adotada, as aglomerações identificadas são as mais importantes do Estado e, em alguns casos, são aglomerações formadas exclusivamente por grandes empresas (caso do comércio atacadista de Uberlândia). Apesar das limitações metodológicas deste estudo, é considerado o marco inicial dos mapeamentos de arranjos produtivos no estado de Minas Gerais. Destaque-se que a maior parte das aglomerações identificadas neste estudo também constaram de outros mapeamentos e são, atualmente, apoiadas. As exceções foram devidamente indicadas na lista que relaciona os APLs identificados e não apoiados (Anexo VI). O segundo estudo, Minas Gerais no Século XXI (2003), com objetivos muito mais abrangentes que o anterior, elaborou uma série de estudos que subsidiassem as ações do BDMG em seu planejamento de longo prazo. O estudo foi subdivido em temas e, dentre estes, o “Integrando a Indústria para o Futuro”, conta com um capítulo dedicado às Aglomerações Produtivas Locais. Foi desenvolvida uma metodologia, baseada no Quociente Locacional (QL) e em dois indicadores: (i) de correlação do peso do setor nacionalmente com o peso de toda a estrutura produtiva local no contexto nacional, e (ii) de participação relativa do setor no emprego total do setor no país. O objetivo era o de identificar as aglomerações industriais relevantes do Estado. Foram identificadas 40 aglomerações, distribuídas por 19 microrregiões e 13 setores de atividade. Além da identificação das aglomerações, desenvolveram-se diversos indicadores a fim de avaliar seus estágios de desenvolvimento (dinâmica econômica, através da taxa de variação do PIB entre 1970 e 1996; desempenho social, através do percentual de pobres; diversidade e tamanho do setor serviços, através do número de agências bancárias; desenvolvimento urbano, através do grau de urbanização; estrutura de governança, através da presença de grandes empresas). O conjunto de indicadores utilizados para identificar aglomerações neste estudo só capta aglomerações muito importantes quanto à participação relativa no emprego nacional do setor e quanto ao número absoluto de empregos (mais de 5.000 empregos). Ademais, o estudo restringiu-se às atividades industriais. A maior parte das aglomerações identificadas neste estudo são atualmente consideradas pelas instituições de apoio presentes em Minas Gerais. As exceções principais são as aglomerações dos setores de Papel e Gráfica e de Borracha, Fumo e 35 Couro, casos em que, provavelmente, não se identificam mecanismos de governança que possam favorecer a implementação de políticas de apoio para APLs20. Outro estudo recente21 procurou desenvolver um Índice de Concentração Normalizado (ICn) como forma de identificar aglomerações produtivas, inclusive as que estão em formação. Tal Índice é formado por uma combinação linear entre três indicadores padronizados: quociente locacional da indústria (QL), Índice HirschmanHerfindahl modificado (HHm) e um indicador para captar a importância da atividade da região nacionalmente (PR). O ICn considera ainda os pesos específicos de cada um dos indicadores em cada um dos setores produtivos analisados (calculados através da técnica multivariada de Componentes Principais). O cálculo do Índice de Concentração Normalizado gera uma classificação para cada setor dentro de cada município, para o que se utilizou ainda dois filtros; ICn < 0 e número de empresas por setor > 5. Tal metodologia, segundo os autores, permite a identificação de arranjos consolidados e daqueles que tem potencial de se estabelecer22. Foram selecionados para análise os setores de Couro e calçados, Metalurgia básica, Fabricação e montagem de veículos automotores, Fabricação de máquinas aparelhos e materiais elétricos e Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicação. O último estudo a ser considerado é o de Suzigan (2006), realizado para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), através da Diretoria de Estudos Setoriais (DISET)23. A metodologia do estudo consiste na aplicação de índices de concentração regional e de especialização nas estatísticas distribuídas por classe de atividade econômica e por microrregiões. Para verificar as atividades mais regionalmente concentradas foi utilizado o coeficiente de Gini Locacional (GL), e para determinar em quais microrregiões essas atividades estão localizadas foi utilizado o Quociente Locacional (QL), ambos calculados com base em dados da RAIS/MTE (2004), para as 20 Pode-se exemplificar esse argumento com o caso da identificação de uma aglomeração no setor de Borracha, Fumo e Couro em Uberlândia. Trata-se primordialmente da presença de uma grande empresa multinacional produtora de cigarros, cujas interações estabelecidas no local são pequenas, dado que as principais matérias primas utilizadas não são produzidas na região. 21 CROCCO, M. A.; GALINARI, R.; SANTOS, F.; LEMOS, M. B. & SIMÕES, R. “Metodologia de identificação de aglomerações produtivas locais”. Nova Economia, 16(2), maio-agosto, 2006. 22 Parte dos arranjos identificados por este estudo foi também identificados nos demais mapeamentos realizados. Algumas aglomerações municipais que não haviam sido identificadas foram incorporadas na lista do Anexo VI, onde constam APLs identificados e não apoiados. 23 SUZIGAN, W. “Identificação, Mapeamento e Caracterização Estrutural de Arranjos Produtivos Locais no Brasil”, IPEA, 2006. 36 indústrias de transformação e software, segundo classes de atividades CNAE 4 dígitos e microrregiões dos estados da federação. Foram combinados, ao resultado do cálculo desses dois indicadores, variáveis de controle que serviram de filtros para selecionar as mais relevantes aglomerações geográficas de empresas. Dentre as variáveis de controle, foi utilizada a participação da microrregião no emprego total do seu Estado em determinada classe industrial, para evitar a superestimação da importância do sistema local em decorrência da baixa densidade da estrutura industrial local. Foram também utilizadas informações sobre o número de estabelecimentos nas regiões que apresentaram elevado QL, para verificar se esses resultados não eram mera decorrência da presença local de uma grande empresa, o que não caracterizaria um APL, segundo os parâmetros adotados pela pesquisa. Ademais, para avaliar a existência de uma cadeia produtiva na microrregião, utilizaramse os dados dos Quocientes Locacionais por microrregião identificando, assim, classes de atividades correlatas e de apoio. A partir dos resultados obtidos pela aplicação da metodologia estatística, as aglomerações industriais identificadas puderam ser classificadas em uma tipologia de quatro tipos básicos de sistemas locacionais, de acordo com sua importância para o desenvolvimento local e sua participação no total do emprego do setor, a partir de sua classe econômica. Ao primeiro tipo atribuiu-se a denominação de “núcleos de desenvolvimento setorial - regional”, os quais correspondem aos sistemas que se destacam pela sua grande importância tanto para o desenvolvimento local ou regional quanto para o respectivo setor ou classe da indústria. O segundo tipo recebeu a denominação de “vetores avançados” e diz respeito àqueles que possuem grande importância para o setor, mas que por estarem diluídos em um tecido econômico muito grande e diversificado, têm pouca relevância para o desenvolvimento econômico local ou regional. O terceiro tipo, denominado “vetor de desenvolvimento local”, são os sistemas locais importantes para uma região, mas que não contribuem expressivamente ao setor principal a que estão vinculados. Por fim, o quarto tipo, denominados de “embrião de arranjo produtivo”, corresponde aos sistemas que possuem pouca importância para seu setor e convive, na região, com outras atividades econômicas. Os critérios utilizados para a seleção de aglomerações de empresas em microrregiões e classes específicas de atividade econômica (CNAE 4 dígitos) nos Estados da federação mais industrializados foram diferentes dos critérios utilizados nos 37 Estados menos industrializados. No caso de Minas Gerais, esse estado foi considerado como mais industrializado e os critérios exigiram que, simultaneamente: A classe de atividade apresentasse um coeficiente de Gini Locacional maior do que 0,5; O Quociente Locacional da aglomeração de empresas da classe em uma microrregião fosse maior do que 2; A participação do emprego da classe, na microrregião no total do emprego da classe no estado fosse igual ou maior do que 1%; O número de estabelecimentos da classe na microrregião fosse igual ou maior do que 10. Foram encontrados em Minas Gerais 17 Núcleos de Desenvolvimento SetorialRegional, 25 Vetores Avançados, 15 Vetores de Desenvolvimento Local e 23 Embriões. A lista completa aparece no Anexo V deste Relatório. Sobre os dois últimos estudos citados, Crocco et alli (2006) e Suzigan (2006), é importante tecer algumas considerações a fim de avançar na análise das metodologias de identificação de arranjos produtivos. Os dois estudos foram elaborados a partir de critérios academicamente rigorosos que, em última instância, tentam captar de forma mais precisa concentrações setoriais de empresas, inclusive aquelas em estágio inicial de desenvolvimento. Entretanto, os resultados apresentam fortes discrepâncias, obviamente relacionadas aos critérios e filtros distintos aplicados, o que indica a necessidade de avaliá-los nos detalhamentos metodológicos. Ademais, conforme indica a literatura especializada, incluindo os próprios trabalhos em tela, há passos adicionais e complementares para a identificação de APLs que análises baseadas em dados secundários não conseguem fornecer, notadamente as características das interações entre os agentes e do aparato políticoinstitucional presente. Destaque-se ainda que o recorte municipal, o mais adequado a partir dessas bases de dados, apresenta os APLs de forma fragmentada e, portanto, desvinculada dos seus processos históricos de desenvolvimento. Como exemplo das discrepâncias a que se fez referência, tome-se como objeto o caso de APLs de calçados em Minas Gerais, analisados a partir dos resultados da aplicação das metodologias acima descritas e do conhecimento já produzido sobre esses APLs. É amplamente reconhecida a importância do APL de Nova Serrana neste setor, sempre identificado como o maior do estado e o terceiro maior no Brasil, em volume de pares produzidos. Na lista constante de Crocco et alli (2006), este município aparece 38 com o maior ICn e, dentre os demais municípios citados (19), encontram-se 5 que são considerados como participantes do APL de Nova Serrana (Bom Despacho, Conceição do Pará, São Gonçalo do Pará, Divinópolis e Araújos). Ou seja, dentre os 19 APLs listados como “APLs potenciais” neste estudo, 6 municípios constituem o APL de Nova Serrana. Há ainda nesta listagem outro caso que merece destaque. O município que aparece como o APL potencial de São Sebastião do Paraíso parece ser uma extensão do APL de calçados de Franca, no estado de São Paulo. Houve, anos atrás, uma migração de empresas produtoras de calçados de Franca para municípios vizinhos, atraídas por custos salariais e outros mais baixos e por uma “guerra fiscal” municipal, a partir da oferta de terrenos e outras vantagens por parte de municípios vizinhos a Franca, dentre os quais, alguns localizados no sul de Minas Gerais. Ainda com relação aos APLs de calçados, o estudo de Suzigan (2006) identifica 8 APLs dentre as 4 classificações adotadas, a saber: Divinópolis, Oliveira, São Sebastião do Paraíso, São Lourenço, São João Del Rei, Patos de Minas, Uberaba e Passos. Desses, apenas os municípios de Divinópolis, São Sebastião do Paraíso e Uberaba aparecem na lista de Crocco et alli (2006). Chama a atenção nesta lista a ausência do município de Nova Serrana, o de maior ICn no estudo de Crocco et alli e reconhecidamente o município pólo do maior aglomeração calçadista de Minas Gerais. Outra ausência desta listagem a ser destacada é o município de Guaxupé, que consta da lista de Crocco et alli como o 5º maior ICn, além de ser um APL atualmente apoiado pelo NGAPL-MG. Da análise parcial desses dois estudos, deve-se atentar para as limitações que apresentam para os mapeamentos de APLs, além da enfatizada pelos autores de ambos, qual seja, de que a principal contribuição dos mesmos é a de dar o primeiro passo na identificação de APLs. Apesar de bastante rigorosos, os critérios utilizados resultam em divergências superiores a convergências, o que leva a questionamentos sobre a melhor/mais adequada base de dados (Censo ou RAIS?), às metodologias em si e aos filtros utilizados. Entretanto, tais questionamentos só podem ser tratados em estudos específicos. Os dois últimos estudos citados, Crocco et alli (2006) e Suzigan (2006), não tiveram influência direta nos apoios institucionais que atualmente se verificam aos APLs de Minas Gerais, apesar de a maior parte dos municípios constantes das duas listagens estar entre os APLs identificados e apoiados. As exceções serão devidamente indicadas na lista de APLs identificados e não apoiados. 39 2.3. Os principais mapeamentos institucionais 2.3.1. GTP-APL Com a implantação do GTP-APL em 2004, inicia-se uma nova fase na política para APLs em níveis federal e estadual. Como esse Grupo congrega distintas instituições de apoio e se organiza em nível dos estados, os mapeamentos passam a incluir demandas locais que surgem através das instituições participantes do Grupo. Os mapeamentos passam então a apresentar uma ampla diversidade no tocante a setores de atividade e estágio de desenvolvimento dos arranjos. Entre 2004 e 2008, antes da instalação do Núcleo Gestor Estadual, foram produzidos no âmbito deste Grupo dois mapeamentos distintos: um primeiro, que identificava 44 APLs no Estado; o segundo, que identificava 89 APLs situados em 192 municípios24, ou 22,5% do total de municípios mineiros, envolvendo 21 setores ligados à atividades agropecuárias, extrativas, industriais e de serviços. No segundo mapeamento, cerca de 20 APLs foram excluídos ou tiveram a sua configuração alterada e acrescentados mais de 60 novos APLs. De acordo com informações da Secretaria Executiva do Núcleo Estadual, estes mapas haviam sido construídos a partir de indicações das diversas entidades de apoio, que aplicaram critérios próprios (e por isso heterogêneos) na indicação de quais arranjos deveriam ser apoiados. Com a instalação do Núcleo Gestor dos APLs de Minas Gerais, no início de 2009, um novo mapeamento (o terceiro) foi elaborado e será encaminhamento ao GTPAPL (MDIC), ainda em 2009. O processo de revisão dos mapeamentos anteriores foi levado a cabo considerando-se como critério de inclusão os APLs cuja governança esteja consolidada ou em processo de constituição, além da consideração de produtos e áreas de relevante interesse para o desenvolvimento regional no Estado. Ademais, a Secretaria Executiva do Núcleo informou que o processo de revisão do mapa anterior foi realizado a partir da consideração de que alguns APLs anteriormente relacionados deveriam ser tratados a partir de políticas setoriais, e não a partir do recorte de APLs (caso da maior parte dos APLs agrícolas, por exemplo). Segundo documento oficial do Núcleo Gestor, “os APLs são aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva 24 Estes mapeamentos foram disponibilizados no site www.desenvolvimento.gov.br. O segundo mapeamento realizado é o que estava disponível para consulta quando do início desta Pesquisa. 40 e vínculo entre si e com instituições públicas e privadas e outros atores sociais, entre os quais se estabelecem sinergias e relações de cooperação, sendo condições necessárias: um número significativo de empreendimentos no território e indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante e compartilhamento de formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. Os APLs se diferenciam, sobretudo, de acordo com o grau de interação entre os atores envolvidos.” Em acordo com essa definição, um novo mapa de APLs foi elaborado pelo Núcleo Gestor e oficialmente divulgado. Este novo mapa engloba 34 APLs e 174 municípios, a maior parte do setor industrial. Os mapas referentes ao segundo e terceiro mapeamentos realizados pelo GTP são apresentados a seguir, identificados como Figura 2.1- Mapa 2 e Figura 2.2 - Mapa 325. Figura 2.1 - Mapa 2 GTP/APL Fonte: Elaboração própria com base nos relatórios do GTP-APL/MDIC. 25 O Anexo IV contém o novo mapeamento de APLs em Minas Gerais, elaborado a partir da instalação do Núcleo Gestor de Apoio aos APLs-MG.. 41 Figura 2.2- Mapa 3 NGAPL-MG Fonte: Elaboração própria com base no relatório do NGAPL-MG. Os APLs identificados nestes mapas, bem como aqueles atualmente apoiados pelo SEBRAE/MG constituem a lista de APLs apoiados em Minas Gerais, apresentados nos Anexos III e IV. 2.3.2. SEBRAE26 Os apoios do SEBRAE aos APLs em Minas Gerais iniciam-se nos anos 90 e, ao longo desse período, participou ativamente de diversos projetos, instâncias e fóruns de discussão relacionados a essa temática. Foi uma das instituições, em nível federal e estadual, que primeiro incorporou a necessidade de tratar os pequenos empreendimentos de forma coletiva, ideário que permanece presente nas diretrizes atuais da instituição. Em 1997, instituem-se os primeiros projetos voltados para coletivos de empresas, dentro do programa “Setores Estratégicos” e com foco em atividades de exportação. Este “modelo” foi posteriormente adotado por outras instituições, como a APEX, e em outros estados do país. 26 As informações constantes nesta seção foram obtidas em entrevistas realizadas com técnicos do SEBRAE. 42 À medida em que a temática das aglomerações de empresas ganham destaque nas esferas acadêmica e política, o SEBRAE Nacional, em meados dos anos 2000, deliberou que 60% dos recursos finalísticos da instituição deveriam ser direcionados para projetos coletivos, o que resultou em grandes mudanças, na medida em que a estrutura da entidade foi desenhada para trabalhar, de forma primordial, com os empresários individualmente. Esta deliberação determinou um grande crescimento dos denominados “projetos coletivos” nos apoios desta instituição, empreendidos através da metodologia GEOR (Gestão Orientada a Resultados). Nos últimos dois anos, o SEBRAE-MG empreende uma avaliação da sua atuação frente a APLs. A autocrítica indicou que, sob o manto do APL/coletivo, o que a instituição realizava era atendimento individual através de ações que não produziram resultados positivos. Segundo essa avaliação, são projetos vazios do ponto de vista estratégico, que atendem a demandas empresariais e interesses específicos (ISOs, feiras, capacitação), e que acabam sendo “subsídio para setores mais organizados” (sindicatos, associações empresariais, e outros). De outro lado, da crítica interna decorre a visão da entidade como eminentemente “portadora de conhecimento” e a avaliação de que atender meramente às demandas dos empresários não implica em afirmar essa missão, a de levar conhecimento ao coletivo de empresas. Avalia-se que também a metodologia GEOR não responde adequadamente à esta missão, na medida em que não se orienta por uma estratégia definida ex-ante. Diante desses questionamentos, inicia-se a avaliação da experiência internacional, de modo a recolher subsídios para uma ação estratégica junto aos APLs. Segue-se a opção pela contratação de uma empresa de consultoria espanhola (Competitiveness), há cerca de dois anos atrás, que adota a metodologia desenvolvida por M. Porter – “Foco Competitivo”. De acordo com essa metodologia, denominada no SEBRAE de Iniciativa para o Reforço da Competitividade (IRC), trata-se de identificar qual é o negócio principal e sua posição na cadeia global de valor, a partir da qual desenvolvem-se as ações pertinentes, ou a estratégia de negócios. O SEBRAE-MG atualmente adota de forma experimental essa metodologia em no APL calçadista de Nova Serrana, o que implicou em redefinir o foco do arranjo como produtor de moda e serviços (a partir de avaliações sobre a atual posição da China na cadeia, a necessidade de encurtar os ciclos de produção para lançamentos de mais 43 coleções, direcionar-se mais para o mercado de calçados femininos, e outros). Exemplo do sucesso das ações conjuntas que estão sendo empreendidas, segundo o SEBRAE, são os estudos, já em fase avançada, para o desenvolvimento de uma plataforma de negócios na China, expressa na criação de uma empresa, via associação de 10 empresas de Nova Serrana, para interface com o mercado chinês. Estão em fase de implementação mais cinco projetos em Minas Gerais que utilizarão essa metodologia, além de outros dez projetos que deverão ser implementados no próximo ano. Os primeiros cinco são: Frutas/manga em Jaíba; Eletroeletrônica em Santa Rita do Sapucaí; Turismo do Circuito das Águas; Biotecnologia na Região Metropolitana de Belo Horizonte; Móveis em Ubá. Avaliam que esses são cinco APLs de fato, que foram amplamente apoiados com recursos públicos nos últimos anos, inclusive do SEBRAE, e que obtiveram resultados muito modestos do ponto de vista de impactos macroeconômicos. A metodologia desses projetos está sendo escrita e será apresentada oficialmente em dezembro do corrente ano. Avalia-se que o desenvolvimento de projetos com essa metodologia já implicou em afirmar a missão do SEBRAE como “instituição portadora de conhecimento”, dado que é a instituição que empreende os estudos para o reposicionamento competitivo das aglomerações, sem se posicionar à mercê de demandas empresariais, que vinham sendo definidas sem uma estratégia clara de posicionamento competitivo27. 27 A atuação de M. Porter junto a aglomerações de empresas não é consensual na literatura especializada. Uma das posições é a apresentada por Becattini. “En el trayecto de la difusión del concepto de distrito industrial no ha habido solamente opositores, más o menos válidos, sino también amigos bien dispuestos, cuya compañía se ha vuelto, en cambio, a la larga, embarazosa. (...) Un segundo compañero de viaje ha sido, y todavía es, el cluster de empresas, del que hoy tanto se habla. Este concepto emerge, esencialmente, de los trabajos de un economista americano, Michael Porter, y de su grupo internacional de investigación, que se mueve en la frontera entre la economía de la empresa y la economía industrial. El concepto de cluster, o bien de agrupación territorial de empresas, ha tenido éxito, contribuyendo también él, al igual que el distrito industrial, a la erosión de la hegemonía del concepto de sector industrial. (…) La proliferación de agregaciones territoriales de empresas, evidenciadas por Porter y luego retomadas y desarrolladas por otros, presenta, obviamente, algunas similitudes con el desarrollo de los distritos industriales. El parecido es alimentado por el hecho de que Porter a veces proyecta sus clusters de empresas sobre las comunidades humanas que hay tras ellos, hallando así el acoplamiento entre industria y comunidad. La diferencia de esta lectura con respecto a la del distrito está en la naturaleza de la fuerza principal que determina, en el análisis más detallado, los dos fenómenos. Por un lado tenemos el clásico mecanismo de la acumulación capitalista, que desplaza el capital y tras él a las personas, en función del rendimiento esperado del capital, generando continuamente nuevas agregaciones (clusters de empresas) y nuevas desagregaciones territoriales (descentralización productiva); por el otro, tenemos la búsqueda, en la división mundial del trabajo, de un ámbito que permita socialmente a comunidades humanas cohesionadas y que consideran que han alcanzado una identidad propia, reproducirse y extenderse a un buen ritmo, conservando, grosso modo, el «estilo de vida» que han construido.” (Becattini, 2006:359-60). 44 Em paralelo às mudanças em curso, ainda em fase de implementação, o SEBRAE-MG vem desenvolvendo ações voltadas a APLs a partir do foco de projetos coletivos, e dentro do sistema GEOR. Atualmente, o SEBRAE-MG relata a existência de mais de 100 projetos apoiados no Estado onde atua-se sobre o coletivo, a partir da identificação de um grupo de empresas para as quais cabem ações conjuntas de aumento de competitividade por parte do SEBRAE. Dentre estes projetos, nem todos são identificados como APLs pelo SEBRAE. Tal identificação não orientou a definição das estruturas atualmente apoiadas em virtude de um “debate excessivo em torno de um conceito preciso de APL”, o que, avaliava-se não ser frutífero para a atuação da instituição28. O processo de identificação dos arranjos e demais estruturas apoiadas pelo SEBRAE, ademais daquelas constantes dos principais mapeamentos já realizados, vinha ocorrendo por meio de demandas em suas unidades regionais. As ações se direcionavam a todas as estruturas onde se identificava uma aglomeração com algum grau de governança/interação, sem preocupação com um número definido de empresas ou com metodologias mais precisas de identificação (como o Quociente Locacional, por exemplo). Não eram consideradas aquelas aglomerações onde o tamanho médio das empresas é grande (ex. Eletroeletrônica em Belo Horizonte); onde não conseguem articular os produtores (ex. Aço inox em Araguari e Metal-mecânico/estanho em São João del Rey); onde há muita informalidade. A lista de apoios atuais do SEBRAE/MG a projetos coletivos foi incorporada à lista de APLs identificados e apoiados (Anexo III). Optou-se por mantê-la na íntegra (identificada pela última coluna) dado que o SEBRAE apresentou-a sem especificar quais são considerados APLs, dada a relatada não preocupação da entidade com essa divisão mais precisa. Por isto, a lista contém atividades que não vem sendo tratadas como APLs pelas demais instituições de apoio, como comércio varejista, serviços de saúde, dentre outros. 2.3.3. FIEMG/IEL 28 Deve-se destacar que a avaliação do SEBRAE explicitada neste parágrafo foi informada em entrevista realizada no âmbito desta pesquisa para a elaboração do Relatório 1. Quando da realização de uma entrevista para a elaboração do presente Relatório foram repassadas as informações descritas acima acerca das mudanças por que passa a instituição no apoio a APLs. Note-se que os APLs selecionados para apoio nesta nova metodologia devem ser considerados “APLs de fato”, o que colide com a orientação anterior de afastar-se de um “debate infrutífero em torno a um conceito preciso de APLs” e implica em mudanças significativas no apoio a projetos coletivos dentro dessa instituição. 45 O apoio da FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) a APLs ocorre primordialmente através do IEL (Instituto Euvaldo Lodi). O IEL29 opera atualmente na coordenação de Projetos Industriais Coletivos, cujo objetivo é o de “trabalhar com os setores da indústria mineira de forma integrada, com foco no desenvolvimento regional e buscando ampliar a participação e a competitividade da indústria do estado em âmbito nacional e internacional”. Dentre estes Projetos Coletivos, identificam-se 5 estruturas: Aglomerações Produtivas, Distritos Industriais, Cadeias Produtivas, Projetos Setoriais e Arranjos Produtivos Locais30. De acordo com o IEL, “Aglomerações produtivas são concentrações geográficas de empresas de determinado setor de atividade e organizações relacionadas, que vão de fornecedores de insumos a instituições de ensino e clientes. As Aglomerações promovem a cooperação e a concorrência. As empresas conseguem ganhos mútuos, a exemplo de: feiras, rodadas de negócio, tratamento de matéria prima e compartilhamento de fretes. Ao mesmo tempo, continuam concorrendo no mesmo mercado. Isso ajuda no aumento da produtividade, estimula a inovação e formação de novas empresas.” As Aglomerações com projetos coordenados pelo IEL atualmente são: • Cachaça e Artefatos de Pedras no Vale do Jequitinhonha • Apicultura nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri • Madeira e Móveis no Vale do Jequitinhonha • Madeira e Móveis no Triângulo Mineiro (Uberaba e Uberlândia) Quanto aos Arranjos Produtivos Locais, são definidos como “um conjunto de empresas que participam de um mesmo ramo de negócios, em região geográfica definida, operando em regime de cooperação e gerando competitividade coletiva. O objetivo é apoiar os Arranjos Produtivos Locais, através de metodologia voltada à cooperação e ao aprendizado interativo, gerando maior competitividade empresarial e capacitação social”. Os APLs com projetos coordenados pelo IEL no momento são: • APL de Biotecnologia na RMBH 29 Informações prestadas por técnicos do IEL/FIEMG. Dentre estes, os denominados Distritos Industriais e os Projetos Setoriais têm âmbitos de atuação que fogem ao escopo de análise deste Relatório. Já as Aglomerações Produtivas, Arranjos Produtivos Locais e Cadeias Produtivas apresentam definições muito próximas e serão referidas nesta parte do texto genericamente como arranjos. 30 46 • APL de Calçados em Nova Serrana • APL Eletroeletrônico de Santa Rita do Sapucaí • APL de Software na RMBH • APL de Fundição em Divinópolis, Itaúna e Cláudio • APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte e Região • APL Moveleiro de Ubá • APL de Vestuário em São João Nepomuceno • APL de Calçados e Bolsas da RMBH. Por Cadeias Produtivas, entende-se que estas “reúnem operações e serviços ligados a uma atividade central, desde a extração da matéria-prima até o fornecimento dos produtos aos usuários ou consumidores finais. Implica divisão de trabalho na qual cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas no processo produtivo. O conceito de cadeia produtiva foi desenvolvido como instrumento de visão sistêmica. Parte da premissa de que a produção de bens pode ser representada como um sistema, onde os diversos atores estão interconectados por fluxos de materiais, de capital e de informação, objetivando suprir um mercado consumidor final com os produtos do sistema” Atualmente o IEL apóia a Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás de Minas Gerais. O apoio do IEL se estrutura principalmente nos seguintes campos: • Mercado e Imagem • Econômico e Financeiro • Gestão Empresarial • Tecnologia e Processos • Desenvolvimento Social e Ambiental • Infraestrutura • Inovação (elaboração de projetos para captação de recursos para inovação e Gestão da Inovação) • Inteligência Competitiva • Estágio Empresarial. Segundo informações da entidade, o número de empresas atendidas em 2009 foi de 1.656; foram 15 os projetos de inovação aprovados beneficiando empresas clientes; R$ 23 milhões o valor alavancado para empresas clientes por meio de projetos de inovação aprovados e R$ 1.033.000,00 os recursos captados de parcerias e revertidos 47 em projetos (inclui parcerias com SESI, SENAI e FIEMG, além de ministérios, secretarias de estado, dentre outros)31. A identificação de parte dos arranjos atualmente apoiados pelo IEL ocorreu com o estudo “Cresce Minas”. Além desse estudo, consideram-se nos apoios as demandas levantadas junto aos sindicatos patronais filiados à FIEMG e ao setor empresarial como um todo. Uma vez realizadas as demandas, identifica-se as características por meio da realização de diagnósticos que servem de base à coordenação de projetos, visando o aumento da competitividade das empresas. Assim como as demais instituições que atuam no apoio a arranjos produtivos, o IEL desenvolve projetos em parceria com diversas instituições de Minas Gerais, tais como: Sistema FIEMG, Sindicatos e Associações, Governo de Minas Gerais (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretaria de Turismo, dentre outras; FAPEMIG; CETEC; EPAMIG; EMATER), SEBRAE, CEMIG, GASMIG. Também atuam em parceria com instituições federais, como: CNI, Eletrobrás, FINEP, Petrobrás, Ministérios (MDIC, MCT, MI), APEX, BNDES, ONIP, Transpetro, Prominp, Inmetro, dentre outras. 2.4. Características principais dos mapeamentos existentes de arranjos produtivos locais no estado Conforme já argumentado anteriormente, a instalação do Núcleo Gestor de APLs em Minas Gerais é considerada um marco importante na consolidação das políticas públicas direcionadas aos APLs. A divulgação da nova listagem de APLs a serem apoiados no âmbito deste Núcleo indica a adoção de uma seletividade maior na definição de que estruturas podem ser consideradas APLs, em relação ao segundo mapeamento efetuado no âmbito do GTP-APL. Praticamente foram eliminadas as atividades da agropecuária e, em relação a serviços, são incluídos apenas os de software. Entretanto, na esteira do crescimento em importância da política para APLs em diversas instâncias de governo – federal, estaduais e municipais –, verifica-se que, no estado de Minas Gerais, diversos arranjos têm sido apoiados por instituições específicas, cuja atuação se orienta pelo enfoque de APLs. Assim, diversas atividades tanto da 31 Segundo as informações prestadas em entrevista, atualmente a Àrea de Projetos Coletivos do IEL obtêm praticamente 100% de seus recursos das parcerias com demais instituições. Entretanto, a avaliação é de grande crescimento dessa área no interior do IEL-MG na medida em que até o ano 2000 as suas funções eram voltadas quase exclusivamente à organização de estágios. 48 agropecuária e extrativas minerais como de serviços tem sido apoiadas como APLs32, o que nos permite identificar uma certa divisão das responsabilidades entre os órgãos estaduais e entre esses e os federais. Dentre os APLs apoiados em âmbito estadual e constantes da atual lista do NGAPL-MG, verifica-se uma significativa heterogeneidade quanto aos setores de atividades e estágio de desenvolvimento dos arranjos. Em relação aos setores de atividade, destacam-se as atividades ligadas ao complexo Minero-metalúrgico, Confecções, Móveis, Calçados e os de Jóias e Artefatos de pedras. Nas atividades de tecnologia avançada destacam-se a Biotecnologia, Eletroeletrônica e Software. Quanto ao estágio de desenvolvimento, os APLs apoiados encontram-se em fases muito distintas. Há aqueles já relativamente consolidados, com governança estabelecida e presença importante no emprego estadual e nacional (Móveis em Ubá e Calçados em Nova Serrana são os principais exemplos). De outro lado, são também apoiados APLs que estão em processo de formação, alguns nas regiões mais pobres do estado, e que ainda estão dando os primeiros passos em termos de interações e no estabelecimento de alguma forma de governança. Os APLs de Biotecnologia do Triângulo Mineiro e de Viçosa, Calçados em Guaxupé, Móveis em Uberlândia e Uberaba, bem como aqueles situados ao Norte do Estado se enquadram nesta caracterização. A importância da constituição do GTP-APL e, mais recentemente do NGAPLMG, pode ser destacada pelo forte aparato de apoio que conseguiu estabelecer para os APLs eleitos como Prioritários por esse Grupo. Destacam-se pela diversificada presença institucional os APLs de Biotecnologia (Belo Horizonte), Calçados (Nova Serrana), Confecções (Divinópolis), Eletroeletrônico (Santa Rita do Sapucaí), Fogos de Artifício (Santo Antônio do Monte), Fruticultura (Jaíba/Janaúba) e Móveis (Ubá). A grande diversidade e complexidade da estrutura produtiva de Minas Gerais, analisada no Relatório 2 desta Pesquisa, assim como as divergências constantes dos diversos mapeamentos realizados, determinaram a necessidade de desenvolver alguns estudos específicos de modo a construir elementos que problematizem e contribuam para a análise dos mapeamentos e das políticas para APLs no estado de Minas Gerais. São apresentados na seqüência dois estudos, de caráter preliminar, dos APLs 32 Embora nem sempre essa seja a denominação, caso das atividades de turismo, para as quais se adota a denominação de circuitos. 49 identificados em Minas Gerais nas atividades de Turismo e Cultura (Apêndice A) e de Agricultura/Cafeicultura (Apêndice B). Portanto, o objetivo desses estudos é o de ampliar a análise de APLs no estado, já que a maior parte dessas atividades não está contemplada na atual listagem do NGAPL-MG. 50 APÊNDICE A ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE TURISMO E CULTURA EM MINAS GERAIS Este estudo trata dos Arranjos Produtivos Locais de turismo e cultura de Minas Gerais, buscando uma avaliação das iniciativas em curso no Estado, referentes a essas atividades. Foram estabelecidas três partes: na primeira são discutidos aspectos gerais sobre a importância econômica das atividades turísticas e culturais em Minas Gerais, bem como a adequação do aporte teórico e conceitual dos Arranjos Produtivos Locais para a análise dessas atividades. Também são apontados os procedimentos metodológicos que guiaram a elaboração desse relatório. Em seguida, na segunda parte são caracterizados os arranjos produtivos locais identificados nessas atividades a partir de análise de dados. Os arranjos são divididos três tipos: os APLs de turismo relacionados aos Circuitos Turísticos, programa da Secretaria de Turismo de Minas Gerais, em consonância com a política de descentralização do turismo do Governo Federal; os APLs classificados como Turismo de Negócios, característicos dos maiores centros urbanos do Estado; e os APLs culturais, vinculados a projetos locais de cunho cultural. 1. Economia, Cultura e Turismo em Minas Gerais: identificação e seleção de APLs turístico-culturais As atividades culturais e turísticas vêm crescendo em importância econômica nas últimas décadas no mundo, representando parcela cada vez maior da estrutura produtiva e do emprego de diversos países e regiões. Torna-se fundamental, portanto, a análise dessas atividades para a compreensão efetiva da dinâmica econômica nacional e regional. A análise das atividades culturais e turísticas encontra na abordagem dos arranjos produtivos locais uma base conceitual e instrumental bastante interessante, sobretudo se consideradas suas seguintes características singulares. Em primeiro lugar, destaca-se o encadeamento das atividades produtivas e sua interação, que incorpora grande nível de bens intangíveis e um amplo conjunto de atividades correlatas e complementares à atividade principal, indo além, portanto, da abordagem tradicional e setorial da “cadeia produtiva”. 51 Em segundo lugar, essas atividades em geral estão fortemente territorializadas, sendo realizadas muitas vezes em um conjunto de municípios, o que implica em interações e atividades cooperativas e na valorização das especificidades locais. Por fim, pode-se destacar o importante papel das políticas públicas de apoio para a realização dessas atividades, o que favorece uma abordagem mais sistêmica, como é a dos arranjos produtivos locais. Cassiolato, Matos e Lastres (2008) chamam a atenção que, para se identificar esses tipos de possíveis APLs, é mister também perceber se há vínculos entre desenvolvimento, cultura e inovação. Além disso, deve-se destacar também o papel do patrimônio material, seja ele histórico, arqueológico, arquitetônico, paisagístico ou natural como elemento fundamental das atividades culturais. Assim, seguindo essa perspectiva, propõe-se analisar as especificidades das atividades turístico-culturais inseridas em diferentes contextos sociais, institucionais e culturais com base no referencial conceitual e metodológico de Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais – ASPILs. Em Minas Gerais, a Cultura e o Turismo estão bastante relacionados. Grande parte dos atrativos turísticos do Estado está ligada a valores culturais, sejam aqueles relacionados a gastronomia e tradições, sejam aqueles referentes ao patrimônio histórico. O caminho para a identificação dos APLs turísticos e culturais de Minas Gerais baseou-se nos seguintes passos: 1 – Partiu-se de uma listagem do SEBRAE indicando os APLs turísticos apoiados pelo SEBRAE em Minas Gerais, que consta do Relatório 1 desta pesquisa. Essa listagem apontou quatorze (14) APLs turísticos, sendo onze (11) “gerais” (sem especificação quanto ao Setor Produtivo, ou especificados como “Turismo de Bem Estar” ou com referência às localidades), e três (3) classificados como Turismo de Negócios . Além dos quatorze APLs turísticos, constam na listagem três APLs classificados como culturais (Setor Produtivo Cultura e Entretenimento), todos indicados como apoiados pelo SEBRAE. 2 – Os onze (11) APLs turísticos gerais da listagem SEBRAE foram contrapostos à listagem dos 52 Circuitos Turísticos disponível na Secretaria de Turismo de Minas Gerais, programa implementado na perspectiva de descentralização, que, como será discutido neste relatório, aproxima ainda mais esta atividade da perspectiva dos arranjos produtivos locais. Dessa contraposição das duas listagens, houve um agrupamento de 52 circuitos e uma seleção de seis (6) circuitos turísticos como os mais relevantes expressivos, a partir dos seguintes critérios: a) dados preliminares sobre a importância e consolidação dos circuitos, obtidos em sites e material bibliográfico; b) disponibilidade de informação (sites consolidados, dados em material bibliográfico); c) conhecimento tácito dos pesquisadores. 3 – Com esses procedimentos, foram buscadas informações sobre os seis Circuitos Turísticos “gerais”, os três APLs de Turismo de Negócios, e os três APLs de Cultura e Entretenimento, perfazendo, portanto, doze (12) APLs turístico-culturais em Minas Gerais. As informações referem-se a: a) Aspectos gerais e históricos dos APLs; b) Políticas e mecanismos de apoio; c) Participação dos APLs no emprego de Minas Gerais em atividades CNAE’s selecionadas. Com base, nessas informações, buscou-se analisar a importância dos APLs turístico-culturais na economia de Minas Gerais, bem como indicar os principais pontos de atuação das políticas de apoio. 2. Caracterização dos Arranjos Produtivos Locais de Turismo e Cultura Selecionados 2.1. Arranjos Produtivos Locais e Circuitos Turísticos A criação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais faz parte de políticas de descentralização e regionalização da atividade turística no Brasil e em Minas Gerais. Sua origem data do ano 2001, quando passou a ser incentivada a descentralização e a regionalização da atividade turística no Estado (Gomes et alii, 2008, p. 208). Com o advento do Plano Nacional de Turismo, em 2003, o processo de regionalização passou a fazer parte, simultaneamente, da política nacional e da política estadual para o setor. Os circuitos são formados a partir da ação de municípios em conjunto (mínimo de cinco), situados próximos entre si (menos de 100 km), e de suas características naturais e culturais. É fundada uma associação para gerir o circuito, que passa a fazer parte da Federação de Associações de Circuitos Turísticos de Minas Gerais, a FECITUR, criada em 2006 (Oliveira, 2008, p. 81). Depois de instalado, o circuito desenvolve ações para se consolidar e busca uma certificação, que é concedida pela Secretaria de Turismo mediante o atendimento de diversas exigências (estatuto, documentações básicas, obrigações e elaboração de planos de desenvolvimento regional de turismo). 53 A evolução e consolidação dos circuitos turísticos em Minas Gerais têm ocorrido de maneira desigual. A partir dos procedimentos já indicados, foram selecionados seis (6) circuitos turísticos para caracterização neste relatório. Os circuitos e municípios (71 ao todo) que os compõem são: 1. Circuito do Ouro: Barão de Cocais, Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Era, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Piranga, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia, São Gonçalo do Rio Abaixo; 2. Circuito do Diamante: Alvorada de Minas, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Monjolos, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, Santo Antonio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves , Serro; 3. Circuito da Canastra: Araxá, Campos Altos, Perdizes, Araxá, Campos Altos, Perdizes, São Roque de Minas, São João Batista do Glória, Tapira; 4. Circuito Pedras Preciosas: Caraí, Carlos Chagas, Itambacuri, Minas Novas, Nanuque, Padre Paraíso, Poté, Teófilo Otoni; 5. Circuito Nascentes Delfinópolis, São das João Gerais: Batista Capitólio, do Glória, Itaú Passos, de Minas, Pratápolis, Cássia, Ibiraci, Carmo do Rio Claro, Guapé. 6. Circuito Trilha dos Inconfidentes: Barroso, Carrancas, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Ibituruna, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Rezende Costas, Santa Cruz de Minas, São João Del Rei, Thiago, Tiradentes. O Circuito do Ouro remonta às características históricas e culturais do Estado, pelas quais ele é reconhecido em âmbito nacional e internacional: Minas Gerais foi a principal região de exploração do ouro, produto que determinou um ciclo da economia brasileira e cuja exploração está relacionada à urbanização e ao patrimônio artístico produzidos no século XVII. Assim, casarões, igrejas e museus abrigam obras de arte e manifestações culturais de grandes artistas como Aleijadinho. Dois patrimônios da humanidade fazem parte desse circuito: Ouro Preto e Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. 54 Próximo à capital, Belo Horizonte, o Circuito do Ouro, além desse turismo de caráter histórico-cultural, reúne municípios com potencial para o turismo ecológico e gastronômico. Figura 2.3 – Circuito do Ouro Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. O Circuito do Diamante está situado ao norte da capital, Belo Horizonte, e tem como núcleo central o município de Diamantina, também um patrimônio da humanidade. Neste circuito, marcado historicamente pela exploração do Diamante no século XVIII, destaca-se, o valor arquitetônico e cultural do casario e das igrejas de Diamantina e outros municípios. Figura 2.4 – Circuito do Diamante Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. 55 Além disso, ocorrem manifestações culturais diversas como poesia e música, notadamente a música clássica e a seresta, sendo já tradicional o espetáculo cultural da Vesperata, quando acontecem apresentações musicais nas sacadas das casas históricas. Além disso, há espaço para o ecoturismo, com a visitação de grutas e cachoeiras. O Circuito da Canastra está localizado Serra da Canastra, na porção centrooeste do Estado, próximo à divisa com o Estado de São Paulo, em uma região caracterizada pela vegetação do cerrado, de clima ameno e belas paisagens. O turismo tem ênfase nas atividades naturais e ecológicas, como visitação de trilhas, utilizando o potencial do Parque Nacional da Serra da Canastra. Além disso, privilegia-se o chamado turismo rural, com o aproveitamento da tradição cultural da culinária local, em que se destacam o queijo e outros produtos à base de leite, além do café, e das quitandas e quitutes, conhecidas especialidades mineiras. Figura 2.5 – Circuito da Canastra Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. A ocupação da região está ligada à instalação do Julgado de Desemboque que, historicamente, buscou se constituir em uma alternativa de exploração mineral, à medida que decaía a exploração de ouro e metais preciosos na região mais central de Minas Gerais, no século XVIII, mas que em poucas décadas mostrou os limites de suas reservas minerais, desencadeando um fluxo emigratório que está associado à fundação de outros povoados e vilas, hoje cidades importantes como Araxá. O Circuito Pedras Preciosas localiza-se no nordeste de Minas Gerais, entre os Vales do Mucuri e Jequitinhonha. Sua característica principal é a exploração e o 56 comércio de pedras preciosas, notadamente pelo tratamento das chamadas gemas coradas, sendo rota de vários garimpos. Anualmente é realizada a Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP), uma das maiores do mundo. Os municípios guardam ainda riquezas históricas e arquitetônicas e inclui passeios naturais de barco e terrestres. Figura 2.6 – Circuito Pedras Preciosas Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais O Circuito Nascentes das Gerais situa-se próximo ao Lago de Furnas, criado artificialmente a partir do represamento de vários rios, como o rio Grande e o rio Sapucaí, para constituição de uma usina hidrelétrica de grandes proporções. Figura 2.7 – Circuito Nascente das Gerais Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. 57 Além do Lago de Furnas, há na região o Lago do Peixoto. As atividades náuticas e o ecoturismo são o forte desse circuito, que conta também com a tradição religiosa da região. O Circuito Trilha dos Inconfidentes baseia-se no forte conteúdo histórico da região, residência de grande parte dos inconfidentes mineiros. O Circuito é considerado o coração da Estrada Real, importante iniciativa de valorização cultural e turística no Estado, que é gerida por instituto especialmente constituído para este fim. Além de belas paisagens naturais, os municípios deste circuito apresentam diversas manifestações culturais: pintura, escultura, música, culinária e cinema. Destacam-se o Festival de Inverno de São João Del Rei (projeto de extensão da Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de São João Del Rei), e a Mostra de Cinema e o Festival Internacional de Cultura e Gastronomia (em sua 11ª edição, integrando o 1º Circuito Brasileiro de Cultura e Gastronomia), ambos em Tiradentes. Figura 2.8 – Circuito Trilha dos Inconfidentes Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. Para cada um dos circuitos selecionados, foram coletados dados referentes ao número de empregos e de estabelecimentos de algumas atividades relacionada ao Turismo nos municípios participantes para o ano de 2006. Os dados são mostrados nas Tabelas 2.1 e 2.2. 58 Tabela 2.1 - Número de empregos por atividade em cada Circuito Turístico em 2006 55108 - Hotéis e similares 55906 - Outros tipos de alojamentos 56112 Restaurantes da Canastra 997 54 1.021 41 0 32 2.145 Pedras Preciosas 791 66 1.339 13 0 48 2.257 do Ouro 659 82 1.884 72 5 185 2.887 dos Diamantes 182 47 477 0 0 15 721 Nascentes das Gerais 99 8 135 1 0 21 264 Trilha dos Inconfidentes 440 71 586 4 0 16 1.117 TOTAL dos 6 circuitos 3.168 328 5.442 131 5 317 9.391 Total MG 22.045 2.147 70.292 2.797 649 3.504 101.819 14,4% 15,3% 7,7% 4,7% 0,8% 9,0% 9,2% 17.135 1.495 41.355 1.089 171 1.905 63.325 18,5% 21,9% 13,2% 12,0% 2,9% 16,6% 14,8% Circuito Turístico % dos 6 circuitos em relação a MG Total MG s/ BH Betim Contagem % dos 6 circuitos em relação a MG s/ BH Contagem e Betim Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. 82300 - Eventos 93298 79112 – Agências exceto culturais e Recreação e lazer de viagens esportivos ñ mencionados TOTAL Tabela 2.2 - Número de estabelecimentos por atividade em cada Circuito Turístico (2006) 55108 - Hotéis e similares 55906 - Outros tipos de alojamentos 56112 Restaurantes 79112 – Agências de viagens da Canastra 57 10 206 12 0 16 301 Pedras Preciosas 97 22 279 8 0 16 422 do Ouro 69 27 414 10 3 24 547 dos Diamantes 37 7 63 2 0 3 112 Nascentes das Gerais 31 3 56 1 0 6 97 Trilha dos Inconfidentes 91 23 183 2 0 9 308 TOTAL dos 6 circuitos 382 92 1.201 35 3 74 1.787 2.474 462 12.796 753 159 838 17.539 15,4% 19,9% 9,4% 4,6% 1,9% 8,8% 10,2% 2.196 355 9.118 407 69 602 12.779 17,4% 25,9% 13,2% 8,6% 4,3% 12,3% 14,0% Circuito turístico Total MG % dos 6 circuitos em relação a MG Total MG s/ BH Betim Contagem % dos 6 circuitos em relação a MG s/ BH Contagem e Betim 82300 - Eventos 93298 - Recreação exceto culturais e e lazer ñ esportivos mencionados TOTAL Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. Obs: Foram pesquisadas também as seguintes atividades, para as quais não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem os Circuitos Turísticos selecionados no ano de 2006: 49507 - Trens turísticos, teleféricos..., 79121 - Operadores turist., 79902 - outros serviços de turismo, e 93212 - Parques diversão, temáticos. No entanto, foram registrados alguns empregos e estabelecimentos nessas atividades CNAEs em Minas Gerais, que não aparecem nas tabelas. Por isso, o total para Minas Gerais (última coluna, em negrito) é ligeiramente superior à soma dos valores constantes nas linhas correspondentes, nas duas tabelas). 60 Pelos dados apresentados, percebe-se que os circuitos selecionados, apresentam, em conjunto, uma participação significativa em relação ao conjunto do Estado, nas atividades CNAE selecionadas, tanto no que se refere ao número de empregados (9,6%), quanto ao número de estabelecimentos (10,2%). Essa participação é ainda maior (14,8% e 14,0%, respectivamente) se excluímos do total de Minas Gerais, os municípios de Belo Horizonte, Contagem e Betim, grandes centros conurbados, que fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Verifica-se que os seis circuitos, formados por 71 municípios em conjunto, respondem por fatia considerável dos empregos do Estado nas atividades CNAE selecionadas, notadamente, as atividades “Hotéis e similares” e “Outros tipos de alojamentos”, correspondentes às duas primeiras colunas das tabelas, em que os percentuais chegam a 18,5% e 21,9%, no caso do número de empregos e 17,4% e 25,9%, no caso do número de estabelecimentos, “do interior” do Estado (Minas Gerais exclusive Belo Horizonte, Betim e Contagem). Note-se também que os percentuais são bem menores para a atividade relativa à Agência de Viagens, o que indica a predominância da venda e contratação das viagens em municípios localizados fora dos Circuitos. Pode-se apontar também, com base nos dados coletados, a existência de certa heterogeneidade entre os Circuitos selecionados em termos de dimensão econômica. Destaca-se como o de maior dimensão o Circuito do Ouro, apresentando as maiores taxas de participação no Estado. Em seguida, com indicadores próximos, estão os Circuitos Pedras Preciosas e o da Canastra, e, em menor grau, o Circuito Trilha dos Inconfidentes. Com indicadores menos expressivos, está o Circuito dos Diamantes, e com a menor participação dentre os selecionados, está o Circuito Nascente das Gerais. De qualquer maneira, a participação dos Circuitos Turísticos selecionados no conjunto das atividades CNAE do Estado revela-se significativa. Além disso, considerase que esta participação esteja, em alguma medida, subestimada, pois dentre os 71 municípios que compõem os seis 6 Circuitos Selecionados, a maior parte refere-se a municípios de pequena população, em que, historicamente, é maior a taxa de informalidade, como indicam os estudos sobre o tema. 2.2. Arranjos Produtivos Locais e Turismo de Negócios Nesse tópico serão examinados os arranjos produtivos locais indicados na listagem do Sebrae como aqueles apoiados cujo setor produtivo está classificado como Turismo de Negócios. São três arranjos, todos vinculados a centros urbanos de médio e grande porte: Belo Horizonte, Uberlândia e Juiz de Fora. O Turismo de Negócios está ligado à realização de eventos voltados para profissionais de um determinado ramo. De acordo com a definição do Ministério do Turismo, “Turismo de Negócios e Eventos compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional, associativo, institucional, de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social”. Nesse contexto, incluem-se convenções, congressos, seminários, feiras, dentre outros. Para esses APLs foi adotada uma metodologia diferenciada, considerando-se, para a coleta de dados sobre número de empregos e de estabelecimentos, apenas duas atividades CNAE em 2006 (55108 - Hotéis e similares, e 82300 - Eventos exceto culturais e esportivos) e só um município para cada APL (aquele indicado como município pólo na lista do Sebrae). Esses dados são apresentados nas Tabelas 2.3 e 2.4. Tabela 2.3 - Número de empregados em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia, por atividade selecionada no ano de 2006 55108 - Hotéis e 82300 - Eventos exceto Município Total similares culturais e esportivos Belo Horizonte 4.127 437 4.564 Juiz de Fora 596 22 618 Uberlândia 884 70 954 Total 3 municípios 5.607 529 6.136 Total MG 22.045 649 22.694 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. Tabela 2.4 - Número de estabelecimentos em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia, por atividade selecionada no ano de 2006 55108 - Hotéis e 82300 - Eventos exceto Município Total similares culturais e esportivos Belo Horizonte 218 83 301 Juiz de Fora 56 8 64 Uberlândia 63 12 75 Total 3 municípios 337 103 440 Total MG 2.474 159 2.633 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. Percebe-se que os três municípios respondem por parcela significativa das duas atividades no Estado, tanto em número de empregos quanto em número de estabelecimentos, o que indica importância da atividade de turismo de negócios e eventos para esses municípios. Destaque para a grande participação da capital, Belo Horizonte. 62 Para o ano de 2003, foi verificada também essa proporção. Entretanto, a classificação CNAE é diferente de 2006, não permitindo comparações exatas entre os dois anos. Os resultados de 2003 estão na tabela 2.5. Tabela 2.5 - Número de empregados e estabelecimentos em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia, na atividade 55131 (Estabelecimentos hoteleiros) no ano de 2003 Município Número de empregados Número de estabelecimentos Belo Horizonte 3.688 187 Juiz de Fora 523 48 Uberlândia 695 56 Total 3 municípios 4.906 291 Total MG 17.897 1.941 Fonte: RAIS-2003. Elaboração própria. 2.3. Arranjos Produtivos Locais em Atividades Culturais Foram pesquisados três APLs classificados como Setor Produtivo de Cultura e Entretenimento na listagem do Sebrae. São eles: o APL Audiovisual de Cataguases, envolvendo os municípios de Leopoldina e Miraí, o APL cultural de Uberaba e o APL relativo à cadeia produtiva da música em Belo Horizonte. A partir de um estudo da atividade, foram selecionadas algumas atividades CNAE e obtidos dados referentes ao número de empregados e número de estabelecimentos em cada APL. Do mesmo modo que nos casos anteriores, esses números foram contrapostos ao total das atividades no Estado, para avaliar a dimensão e ter um indicativo da importância desses arranjos. 63 Tabela 2.6 - Número de empregos por atividade no APL Audiovisual de Cataguases em 2006 Município 32990 - fabri. Equipamentos didáticos p/ audiovisual 59146 – cinema 78108 – ag. De recrutamento de atores 93298 - Recreação e lazer ñ mencionados 94936 - clube de cinema Cataguases 0 0 5 5 1 6 Leopoldina 9 1 0 7 0 10 Miraí 19 0 0 4 0 19 TOTAL 28 1 5 16 1 35 2.392 752 12.561 3.504 854 16.582 TOTAL em MG TOTAL Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. Obs: Foi pesquisada também a atividade 59120 - mixagem sonora p/ audiovisual, para a qual não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem o APL Audiovisual no ano de 2006. Tabela 2.7 - Número de estabelecimentos por atividade no APL Audiovisual de Cataguases em 2006 32990 - fabri. 78108 – ag. De equipamentos Município 59146 – cinema recrutamento de didaticos p/ atores audiovisual 93298 - Recreação e lazer ñ mencionados 94936 - clube de cinema TOTAL Cataguases 0 0 1 4 1 2 Leopoldina 3 1 0 4 0 4 Miraí 1 1 0 2 0 2 TOTAL 4 2 1 10 1 8 TOTAL em MG 204 102 148 838 102 574 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. Obs: Foi pesquisada também a atividade 59120 - mixagem sonora p/ audiovisual, para a qual não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem o APL Audiovisual no ano de 2006. Observa-se que, embora com participação pequena no total do Estado, há empregados e estabelecimentos registrados em vários segmentos relacionados à atividade de produção audiovisual. Considerando que se trata de municípios com pequeno número de habitantes, os dados mostram pelo menos um potencial de desenvolvimento dessa atividade. Nos outros dois APLs culturais indicados na listagem do Sebrae, buscou-se examinar a atividade indicada na listagem quanto ao número de empregados e número de estabelecimentos em 2006. Esses dados foram contrapostos aos indicadores para o total de Minas Gerais. Para o APL da Cadeia Produtiva da Música em Belo Horizonte, examinou-se a atividade indicada na listagem Sebrae quanto ao número de empregados e ao número de estabelecimentos em 2006. Tabela 2.8 – Número de empregados e de estabelecimentos na atividade 59201 (Ativ. Gravação de som e edição de música) em Belo Horizonte e Minas Gerais em 2006 Número de Empregados Número de Estabelecimentos Belo Horizonte Total MG Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. 41 12 439 78 Para o APL de Cultura e Entreterimento de Uberaba, foi pesquisada, para o ano de 2006 a atividade indicada na listagem Sebrae (93298 - Recreação e lazer ñ mencionados). A tabela 2.8 mostra os dados relativos ao número de empregados e de estabelecimento do município em 2006. Tabela 2.9 – Número de empregados e de estabelecimentos na atividade 93298 (Recreação e lazer não mencionados) em Uberaba e Minas Gerais em 2006 Número de Empregados Número de Estabelecimentos Uberaba Total MG Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. 51 21 3.504 838 Percebe-se uma situação diferente dos dois APLs: enquanto no APL da cadeia produtiva da música há uma participação significativa na atividade selecionada, no APL de cultura e entretenimento de Uberaba ocorre o contrário. Uma razão para isso pode ser o fato de que a atividade selecionada no primeiro caso é mais específica, além, é claro, da incomparável dimensão urbana das duas cidades. De qualquer modo, tem-se um indicativo da relevância do APL da cadeia produtiva da música em Belo Horizonte e, diferentemente, de que o APL de cultura e entretenimento de Uberaba não demonstra representatividade no conjunto de Minas Gerais. 3. Uma síntese das características dos APLs de Turismo e Cultura em Minas Gerais O conjunto do material levantado permite conhecer uma dimensão usualmente subestimada da economia: as atividades turísticas e culturais. Verificou-se que, em Minas Gerais, um grande número de empreendimentos e empregos está associado a esses setores. Isso se torna ainda mais relevante, se considerarmos que essas atividades baseiam-se nas especificidades locais e naturais, e que representam um efetivo afluxo de renda diretamente para essas localidades, pois se trata, na maior parte dos casos, de serviços e bens não-transportáveis. Além disso, observa-se um nível significativo de ações (governamentais, ou privadas com caráter coletivo) em várias instâncias e escalas que apontam para a criação e consolidação de políticas de apoio a essas atividades. Essas iniciativas baseiam-se, em grande medida, nas especificidades locais e naturais. De acordo com os dados e informações coletados, percebe-se uma nítida diferença entre os três tipos de arranjos analisados neste estudo. Em primeiro lugar, observa-se uma crescente estruturação da atividade de turismo, que em Minas Gerais apresenta forte ligação com a cultura, a partir da compatibilização de políticas públicas estaduais e nacionais baseadas na descentralização e na regionalização. Nesse âmbito, destaca-se a política de apoios aos Circuitos Turísticos. Assim, os arranjos identificados com Circuitos Turísticos apoiados pela Secretaria de Turismo, examinados em seis casos mais consolidados, revelam significativo potencial econômico (e, em alguma medida, social e ambiental), e capacidade de estimular a economia local. A forma de estrutura e gestão desses circuitos é compatível com a perspectiva e a concepção de arranjos produtivos locais, incorporando, em grande medida, a interação, a flexibilidade, a valorização de elementos locais, e o conhecimento tácito, que estão presentes nessa abordagem. Em outro tipo considerado, os arranjos identificados como de Turismo de Negócios também apresentam indicadores relevantes quanto às atividades selecionadas, e as informações qualitativas dão conta de que sua estruturação apresenta potencial de 66 estimular um segmento já característico do Estado, que apresenta vários pontos positivos. Por outro lado, pela localização desses APLs de Turismo de Negócios nos maiores centros urbanos do Estado (Belo Horizonte, Uberlândia e Juiz de Fora), torna-se difícil avaliar o que se refere efetivamente a atividades específicas desse segmento, visto que as estruturas produtivas desses municípios são diversificadas e com atividade econômica bastante relevante. Por fim, os APLs classificados como culturais apresentam uma dimensão bastante pequena, e os indicadores revelam que ainda são reduzidos em termos de impacto econômico. Isso não significa que não apresentem potencial de desenvolvimento mediante apoio específico. Dessa maneira, o estudo indicou características dos APLs de Turismo e Cultura em Minas Gerais que usualmente não aparecem na literatura econômica sobre a economia mineira. Nos diversos casos, o exame dessas características via pesquisa de campo certamente contribuiria para ampliar o conhecimento acerca desses arranjos produtivos locais. De todo modo, a análise, ainda que preliminar, permite lançar luz sobre aspectos importantes concernentes à dinâmica da economia em nível local, mostrando o potencial da organização de arranjos produtivos locais e de políticas de apoio a essas iniciativas. 67 APÊNDICE B A ESPECIFICIDADE DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS EM MINAS GERAIS – O CASO DA CAFEICULTURA A inclusão de atividades do setor primário da economia nos apoios a APLs tem crescido significativamente, no Brasil e em outros países. Os primeiros estudos realizados nos APLs brasileiros concentraram-se naqueles situados na indústria, o que parece ter determinado uma certa identificação entre a temática dos arranjos produtivos com atividades industriais. No caso do estado de Minas Gerais, são diversas as instituições que incluem estas atividades no rol dos seus apoios, consoante à importância que a agropecuária tem para o desenvolvimento do Estado. Ademais, dados os níveis elevados de pobreza de toda a região norte do Estado e as opções que se apresentam em termos de atividades econômicas que possam gerar resultados sustentáveis, as ações de fomento no âmbito de vários programas governamentais nesta região dirigem-se prioritariamente às atividades da agropecuária. As ações de apoio desenvolvidas nas últimas décadas para a agropecuária mineira como um todo, e especificamente para atividades agropecuárias nas regiões mais pobres do Estado, resultaram na formação de arranjos produtivos, atualmente identificados em diversos mapeamentos. Entretanto, os APLs situados no setor primário da economia foram praticamente eliminados da atual listagem do NGAPL-MG. Restaram os APLs de Suinocultura de Ponte Nova, Floricultura de Barbacena e os de Fruticultura de Jaíba e de Visconde do Rio Branco. Da análise dos diversos mapeamentos já realizados e da pesquisa sobre as atividades agropecuárias do estado de Minas Gerais, verificou-se que o principal problema associado à identificação e apoio de APLs da agropecuária situa-se no processo de seleção dos arranjos a serem apoiados. Dadas a abrangência e a diversidade das atividades agropecuárias no Estado, o processo de seleção de arranjos a serem apoiados implica, na maior parte dos casos, em não inclusão de atividades e regiões com características muito próximas às incluídas. Soma-se a isso o fato de que os critérios declarados pelas instituições para a seleção daqueles que serão apoiados não serem claramente explicitados. 68 Um dos aspectos positivos verificados na pesquisa é o de que a identificação de APLs nas atividades de agropecuária nem sempre corresponde aos conjuntos que se apresentam mais desenvolvidos e/ou com graus mais elevados de interações entre os agentes. Para parte importante dos arranjos selecionados para apoio, o principal critério parece ser o nível sócio-econômico da região e daí a inclusão de atividades em estágios muito iniciais de desenvolvimento, o que coloca desafios importantes para a política. Para fundamentar esse argumento, na seqüência apresenta-se uma breve descrição de alguns APLs selecionados para apoio e as do setor em que se inserem. O objetivo não é o de descrever exaustivamente os APLs selecionados para apoio e tampouco as do setor de atividade correspondente, senão a de mostrar a complexidade envolvida na seleção de APLs localizados nas atividades da agropecuária. As principais atividades agropecuárias para as quais foram identificados APLs em Minas Gerais são: Cafeicultura, Fruticultura, Horticultura, Mandiocultura, Apicultura, Piscicultura, Ovinocaprinocultura, Avicultura e Suinocultura. O CASO DOS APLs de CAFEICULTURA 1.Introdução O Estado de Minas Gerais se destaca como o maior produtor de café do país, com uma produção que representa mais de 50% da produção nacional. As principais regiões cafeeiras do estado são as regiões Sul, Zona da Mata, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Em todas elas se identifica considerável grau de dinamismo advindo da cultura cafeeira, tanto pela presença das cadeias produtivas do café, como também pelo irradiamento que causa a outras culturas. Grande parte da produção cafeeira de Minas é voltada para a comercialização do café em grão, seja para abastecimento do mercado nacional ou para a exportação (commodity). No entanto, também é crescente a produção de café especial, já processado, o chamado café gourmet, diferenciado inclusive pelo método de cultivo, que utiliza técnicas de produção da agricultura orgânica. Isto permite maior agregação de valor ao produto final, como também a criação de nichos de mercado bastante atrativos. O primeiro mapeamento realizado no âmbito do GTP-APL identificou seis APLs no setor de cafeicultura de Minas Gerais, a saber: Alfenas, São Sebastião do Paraíso, 69 Varginha, Poços de Caldas, Manhuaçu e Patrocínio33. No segundo mapeamento, foi mantido apenas o APL de Alfenas e no atual mapeamento, efetuado após a instalação do NGAPL, não se indica nenhum APL de cafeicultura a ser apoiado34. Considerando que esta atividade foi identificada em momentos anteriores como parte integrante da política voltada a APLs, descrevem-se sucintamente as características de cada um dos APLs que, em algum momento, foram identificados pelas instituições de apoio. A região Sul/sudoeste é a que possui maior produção do estado e onde foram identificados no primeiro mapeamento do GTP quatro APLs, representados pelas cidades-pólo de Alfenas, São Sebastião do Paraíso, Poços de Caldas e Varginha. Cada um deles é constituído por um número expressivo de municípios, que no conjunto chega a aproximadamente 47 municípios. Já na região da Zona da Mata, segunda em volume de produção em Minas, foi identificado apenas um APL, com município pólo em Manhuaçu e que é constituído por 9 municípios. As características da cafeicultura das regiões Sul/sudoeste e Zona da Mata se distinguem pelo volume de produção que apresentam e pelo perfil de mercado que ocupam. A maior parte dos municípios que estão nos APLs do café dessas regiões tem na cafeicultura a principal atividade econômica. As características de clima e geografia são bastante favoráveis à cafeicultura, com solo fértil e clima temperado e estações bem definidas, que propiciam a produção de café com baixa acidez e elevado sabor. Na Zona da Mata a maior parte da área cultivada com o café é formada por pequenas e médias propriedades, baseadas em técnicas de produção com características de agricultura familiar, e produzem o café tradicional para o abastecimento interno e para exportação. No Sul/Sudoeste de Minas, a produção volta-se aos cafés diferenciados, os chamados cafés especiais ou gourmets de alta qualidade. Também há predomínio de pequenas e médias propriedades, com exceção da microrregião de Alfenas, onde tem-se 33 É importante salientar que em cinco APLS de café, dentre os seis considerados, nota-se a coincidência de eles representarem as suas respectivas microrregiões. Apenas o APL de Varginha não corresponde a toda microrregião de Varginha. Não estão incluídos nela os municípios de Três Corações, Três Pontas, Campos Gerais, Ilicínea, Monsenhor Paulo, São Thomé das Letras, Santana da Vagem, São Bento Abade. 34 Conforme explicitado anteriormente, o NGAPL em Minas Gerais reelaborou e divulgou em outubro de 2009 a lista de APLs a serem apoiados. Uma das indicações do Núcleo é de excluir determinadas atividades da agropecuária no Estado que, pela sua extensão, deveriam ser tratadas a partir de políticas setoriais. 70 grandes propriedades de café, como é o caso da Fazenda Ipanema Agrícola, detentora da marca Ipanema Bourbon, que exporta para a rede Starsbucks (“Os Negócios do Café”, Panorama Setorial da Gazeta Mercantil). A cafeicultura dessas regiões comercializa seus produtos através das cooperativas de comércio, e recebem apoios institucionais de várias entidades, públicas e privadas. Algumas delas, inclusive com ações direcionadas à APLs a partir de programas de incentivo direcionados à cultura do café, como é o caso do SEBRAE Minas. Outras instituições contribuem através da pesquisa e difusão de novas tecnologias de produção e capacitação técnica e de gerenciamento, como as universidades (Universidade Federal de Viçosa e Lavras), centros de pesquisas (EPAMIG e EMBRAPA), empresa de assistência técnica (EMATER), além das organizações privadas, com ações de estímulo ao mercado internacional, como é o caso da ApexBrasil. A região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, onde no primeiro mapeamento do GTP foi identificado o APL com município pólo em Patrocínio e aproximadamente 55 municípios participantes, apresenta características de produção e comercialização que se diferenciam dos demais APLs de café, por ser a região produtora de café mais integrada à agroindústria. Nessa região predominam grandes e médias propriedades, com a cafeicultura altamente modernizada desde a fase de produção, com técnicas recentes de irrigação, até a colheita mecanizada (Garlipp, 2001). Segundo as informações contidas no CACCER (Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado), tão importante é a cafeicultura dessa região que foi a primeira a ser reconhecida com a Denominação Geográfica de Café do Brasil e do Mundo, pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). Isso fez com que o produto da região recebesse um selo de certificação, tanto da origem, como também da qualidade, que é o selo Café do Cerrado, difundido e comercializado em todo mundo. O desenvolvimento da cafeicultura no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba levou à formação de um arranjo bastante desenvolvido e diferenciado dos demais APLs de Minas, dado que imprimiu a dinâmica mais arrojada quanto aos mercados nacional e internacional, como também pela formação de uma cadeia de atividades que perpassa todos os setores da economia local. Esta região, assim como as demais regiões que se sobressaem na cultura do café, também foi beneficiada pelos apoios institucionais citados anteriormente e, além destes, 71 conta com parcerias internacionais, como é o caso da parceria com a Specialty Coffe Association of America (SCAA), entidade que classifica cafés especiais, reconhecida em todo mundo pela sua importância quanto às técnicas de classificação exclusiva e que é parceira da CACCER. 2.Caracterização dos APLs produtores da cafeicultura de Minas Gerais A fim de aprimorar os estudos sobre a cafeicultura nos seis APLS de café selecionados, utiliza-se a base de dados do Ministério do Trabalho e Emprego, RAIS2006 e Censo Agropecuário de 2006. Quanto a essas bases é imprescindível salientar que suas metodologias de registros são distintas, cabendo as seguintes considerações. No caso da RAIS, as informações são declaradas pelo estabelecimento, quanto aos vínculos e setor de atividade, de todos os inscritos no CNPJ. Todas as empresas devem declarar as informações e não se distingue a localização dos estabelecimentos (área rural ou urbana). Diferente da base de dados do Censo Agropecuário, em que os dados são referentes apenas à área rural, portanto, não captam informações da atividade produtiva na área urbana, e as informações não se distinguem entre formalizadas ou não. Ademais, não há a obrigação legal de declarar as informações, que são obtidas através de entrevista direta com o produtor, e não são submetidas à certificação ou conferência. As duas bases utilizadas são coincidentes na data de referência (último dia do ano), e na classificação econômica CNAE 2.0. Feitas as considerações metodológicas sobre os registros dos dados, cabe averiguar as distintas contribuições que se pode apreender a partir deles. Embora não haja completa identidade das variáveis captadas entre ambas as bases, elas se somam enriquecendo o conhecimento sobre a atividade cafeeira dos APLS de café. A análise dos dados extraídos da RAIS para os seis APLS mostra ser significativo o volume das ocupações geradas pela cafeicultura quando comparados às demais atividades econômicas presentes nestes APLS, bem como o número de estabelecimentos encontrados nos mesmos e a sua relação com as demais atividades. Detalhando-se estas informações, também é possível apontar qual é o seu grau de diversificação, e as participações dos setores da cafeicultura nos respectivos APLS. Quanto aos vínculos ocupacionais, considera-se primeiramente, as informações contidas na tabela 2.10, sobre os vínculos nos APLS de café e os setores a que 72 pertencem. Segue-se a ela a tabela 2.11, com dados sobre a atividade cafeeira no estado e as relativas participações quanto aos seis APLS de café. Comparando o número de vínculos em cada APL (tabela 2.10) pelo total dos vínculos, verifica-se que o APL de São Sebastião do Paraíso tem a maior participação dentre os demais (24,76%). Em seguida estão as participações dos APLS de Varginha (23,40%), Alfenas (17,68%), Patrocínio (13,78%), Poços de Caldas (12,87%) e Manhuaçu (7,51%). Sob o enfoque dos vínculos, identifica-se que dentre os setores da atividade cafeeira considerados, é o setor Cultivo de Café o que mais emprega nos seis APLS (7,47%), ressaltando assim, uma característica que é comum à maior parte das atividades do setor primário, a de ter mais pessoas empregadas no cultivo do que em outras funções. Embora haja a predominância dos empregos no setor Cultivo de Café, os registros de vínculos nos setores Torrefação e Moagem (1,83%) e Fabricação de produtos à base de café (0,69%), comparados ao total dos vínculos, também são importantes, porque demonstram algum grau de diversificação da atividade nos APLS. No tocante à comparação entre o volume de emprego nos setores de Torrefação e Moagem e nos Derivados de Café dentre os APLS, destaca-se o arranjo de Varginha como sendo o maior deles. Inclusive porque é o único em empregos no setor de Fabricação de produtos à base de café. Tomando como fato que as ocupações na agricultura são, predominantemente, do setor de cultivo, aquelas ocupações relacionadas com a indústria, quando presentes, permitem inferir algum grau de diversificação. Portanto, pode-se dizer que o APL de Varginha é o mais diversificado dentre os seis APLS considerados. Ainda com base nesses dados, também é possível indicar que a região Sul de Minas Gerais tende ser mais desenvolvida que as regiões dos demais APLS, quanto à atividade da cafeicultura, porque possui os APLS mais representativos nos setores de atividade industrial do café. É o caso dos APLS de Varginha, Alfenas e São Sebastião do Paraíso, quando comparados aos APLS de Patrocínio e Manhuaçu. 73 Tabela 2.10 - Emprego nos APLS de café, segundo classe CNAE 2.0, em 2006. % de APLs no total do setor Emprego no torrefação e moagem do café (classe 10813) % de APLs no total do setor 6.937 22,17 351 60 Emprego fabricação de produtos à base de café (classe 10821) 223 Alfenas 5.608 17,92 68 12 Patrocinio 4.373 13,98 52 Manhuaçu 2.382 7,61 Emprego no cultivo de café (classe 01342) Varginha APLs de Cafeicultura % de APLs no total do setor Emprego total % em relação ao total nos APLs 100 7.511 23,40 0 0 5.676 17,68 9 0 0 4.425 13,78 29 5 0 0 2.411 7,51 S.S. do Paraíso 7.891 25,22 57 10 0 0 7.948 24,76 P. de Caldas 4.100 13,10 32 5 0 0 4.132 12,87 589 100 223 100 32.103 100,00 Total nos APLs 31.291 100,00 % do setor em 97,47 relação ao total de vínculos nos APLs Fonte: Elaboração própria com base no MTE- RAIS/2006. 1,83 0,69 100,00 Os dados da tabela 2.11 expressam a participação dos APLs de café em relação ao total do estado, quanto aos vínculos gerados na cafeicultura de Minas Gerais. Do total dos vínculos criados com a cafeicultura no estado, 47,7% são dos seis APLS aqui considerados, informação que revela a importância de tais APLS dentre as demais áreas de café do estado, quanto à geração de ocupação e renda. Quando se compara a ocupação da atividade cafeeira nos seis APL, dentre todas as ocupações registradas nos APLs, verifica-se que a participação do emprego gerado na cafeicultura, em relação aos empregos gerados por todos os setores da economia nesses APLs representa 12,29%. Ainda quanto ao número de empregos, é possível verificar a participação dos APLs de cafeicultura, em relação à cafeicultura do estado, por setor de atividade do café. Neste caso, verifica-se que os vínculos nas atividades, Cultivo de café, Torrefação e moagem de café e Fabricação de produtos à base de café, representam 48,36%, 20,07% e 83,21%, respectivamente, em relação aos vínculos gerados pelos mesmos setores de atividade em todo estado de Minas Gerais. Quanto ao resultado do setor Fabricação de produtos à base de café, é importante registrar que apenas três municípios no estado possuem emprego nessa atividade, que são Varginha, Ervália e Patos de Minas. Tabela 2.11 - Emprego da cafeicultura e demais atividades, nos APLS de café e em Minas Gerais, segundo classe CNAE 2.0, 2006. Empregos nos Emprego na Emprego / Setor de Atividade APLs Cafeicultura Cafeicultura MG (1)/(2) (1) (2) Cultivo de café 31.291 64.706 48,36 Torrefação e moagem de café 589 2.934 20,07 Fabricação de produtos à base de café 223 268 83,21 32.103 67.908 47,27 Total (3) Total de Empregos em todos os setores de atividade nos APLs (3) / (1) Fonte: Elaboração própria com base no MTE- RAIS/2006. Soma-se aos apontamentos sobre 261.107 12,29 emprego as informações sobre estabelecimentos, também extraídas da RAIS para o ano de 2006. Os dados da tabela 2.12 indicam que o setor de atividade do café com maior número de estabelecimentos dentre os APLs é o de Cultivo de café, se sobrepondo aos demais setores pela sua participação (98,73%). Tomando as referências sobre o setor de Torrefação e moagem de café, nota-se que é pouco expressivo se comparado ao conjunto dos setores (1,26%), embora esteja presente em todos os APLs. Já o setor Fabricação de produtos à base de café só aparece em um APL, com representação inexpressiva diante dos demais. Seguindo as comparações entre APLs, verifica-se que o APL de Varginha é maior em número de estabelecimentos frente aos demais (25,84%), além de ser também o maior em estabelecimentos de cultivo (25,99%) e o único com estabelecimentos de derivados do café. No entanto, ser maior em número de estabelecimentos não o faz ser o maior empregador, já que tal posição é do APL de São Sebastião do Paraíso. Ainda quanto às referências sobre setor, tem-se o APL de Patrocínio como o destaque no setor de Torrefação e moagem de café, com participação de 19,28%. A partir dos dados do Censo Agropecuário de 2006 é possível verificar as informações exclusivas da área rural, sobre a atividade do café, nos seis APLS considerados. Segundo estes dados, mostrados pela tabela 2.13, são bastante significativas as diferenças encontradas entre os APLS de café. Algumas delas se apresentam pelo número de estabelecimentos de cada APL em contraste às variáveis, quantidade produzida, área plantada e pés existentes. A título de exemplo tem-se o APL de Manhuaçu com o maior número de estabelecimentos dentre os demais, cuja posição não se confirma quanto aos resultados da produção e área plantada de café, destacando-se o APL de Patrocínio como sendo o maior deles. Os resultados comparados indicam também haver predominância de pequenos estabelecimentos no APL de Manhuaçu em relação ao do APL de Patrocínio, cuja estrutura produtiva deva ser de grandes propriedades, e se sobrepõe a todos os outros nas variáveis produção, valor da produção e área plantada. 76 Tabela 2.12 - Estabelecimento da cafeicultura, nos APLs de café, segundo classe CNAE 2.0, 2006. Nº estab. Nº estab. Nº estab. torrefação e fabricação de Cultivo de % de APLs no % de APLs no % de APLs no Total de estab. APLs de Cafeicultura moagem do produtos à Café (classe total do setor total do setor total do setor nos APLs café (classe base de café 01342) 10813) (classe 10821) Varginha 1.692 25,99 11 13,25 1 100 1.704 Alfenas 1.073 16,48 14 16,87 0 0 1.087 Patrocinio 901 13,84 16 19,28 0 0 917 Manhuaçu 579 8,89 15 18,07 0 0 594 S. S.do Paraíso 1.420 21,81 15 18,07 0 0 1.435 Poços de Caldas 845 12,98 12 14,46 0 0 857 Total nos APLs 6.510 100,00 83 100,00 1 100 6.594 Estab. Por setor em relação a 98,73 1,26 0,02 todos os estab. dos APLs Fonte: Elaboração própria com base no MTE- RAIS/2006. Tabela 2.13 - Estabelecimento com mais de 50 pés existentes em 31.12 de café arábica e canephora, segundo APLS de café -2006 Estabelecimentos com mais de 50 pés existentes em 31.12 Café arábica em grão (verde) e Café canephora (robusta, conilon) Quantidade APL Estabelecimentos Produzida (t) Vendida (t) Valor Produção (1 000 R$) Colheita Venda (1 000 R$) Pés colhidos (1000 pés) Efetivos em 31.12 Área colhida (ha) Área plantada (ha) Pés Pés Plantados existentes em (1000 2006 pés) (1000 pés) Varginha 4.263 72.105 63.041 290.877 245.948 115.803 45.489 56.512 146.008 16.879 Alfenas 6.719 104.830 92.184 411.626 359.591 165.403 60.748 68.997 190.463 14.680 10.128 139.419 113.288 545.003 440.089 216.315 89.192 100.995 247.083 18.414 S.S. do Paraíso Poços de Caldas 5.994 85.531 72.150 331.045 287.855 81.580 47.344 53.867 95.541 7.582 16.150 92.379 90.029 323.081 315.161 229.171 89.149 103.522 267.465 14.752 Patrocínio 3.751 189.656 1.170.452 1.047.339 108.085 219.427 357.129 Fonte: Elaboração própria com base no Censo Agropecuário 2006 - (Tabelas 4.6.33 e 4.6.34) 124.319 410.512 29.023 Manhuaçu % estab. Por APL 25,84 16,48 13,91 9,01 21,76 13,00 100,00 Já a tabela 2.14 expõe os dados sobre quantos estabelecimentos rurais, dentre todos os estabelecimentos registrados na tabela anterior, torram e moem café. Daí podese dizer que a maior parte dos estabelecimentos direciona o seu produto ao mercado sem nenhum tipo de processamento. Mas feitas as comparações entre APLs, permanece o APL de Manhuaçu com maior número de estabelecimentos na produção de café torrado e moído, e o maior deles em produção de café torrado em grão. No entanto, a maior produção de café moído está no APL de Poços de Caldas. Os dados também demonstram que a presença do APL de Patrocínio nestas atividades é tímida, o que nos remete a dizer que sua inserção no mercado é feita pela oferta de café em grão, sem nenhum processamento. As informações seguintes completam o perfil da atividade cafeeira nos seis APLS de café aqui considerados. Elas retratam as exportações de café e derivados, permitindo identificar quais deles têm melhor posição no comércio internacional, quanto ao resultado financeiro das suas exportações, bem como identificar a diversificação de suas exportações. Estas informações têm como referência o banco de dados do MDIC /Balança Comercial brasileira dos Municípios, no ano de 2006. Os registros da tabela 2.15 permitem dizer que todos os APLs exportam café e que a maior parte do café exportado é café em grão (97,98%), sendo maior exportador o APL de Varginha, com participação de 58,45% em relação aos demais APLs. Os dados permitem verificar também que pouco se exporta de café torrado (1,5%) e solúvel (0,98%), e que, apenas dois APLS se encarregam da exportação do café torrado, café solúvel e derivados do café, que são Poços de Caldas e Varginha. Tabela 2.14 - Produção e valor da Produção de café torrado em grão e café torrado e moído, nos APLS de café em Minas Gerais, 2006. Produção e valor da produção APL Estabelecimentos Varginha Café torrado em grão Produção com matéria-prima Qtde vendida Própria Adquirida (t) (t) (t) 18 1 Alfenas 4 50 S. S. do Paraíso 9 39 Poços de Caldas 4 76 Manhuaçu Valor da produção (1 000 R$) Café torrado e moído Produção com matéria-prima Qtde Estabelevendida cimentos Própria Adquirida (t) (t) (t) Valor da produção (1 000 R$) 4 16 1 50 183 7 12 24 36 79 16 35 152 29 106 91 196 351 29 1 30 151 12 126 126 469 674 76 706 2 560 80 11 5 55 Patrocínio 12 51 13 189 43 Fonte: Elaboração própria com base no Censo Agropecuário 2006- (Tabelas 4.6.33 e 4.7.2) 4 2 6 Tabela 2.15 - Exportação de café nos APLS de café, em Minas Gerais, 2006. S. Sebastião Poços de Varginha Alfenas Tipo de Exportação do Paraíso Caldas (US$ FOB) (US$ FOB) (US$ FOB) (US$ FOB) 833.530.139 72.226.891 293.038.399 47.430.679 Café não torrado, 27 Manhuaçu (US$ FOB) Patrocínio (US$ FOB) 149.521.309 50.987.594 Tipo export./ total das export. (%) 1.446.735.011 97,98 Total (US$ FOB) não descafeínado, em grão Café torrado,não descafeínado 14.999.693 Café solúvel, mesmo descafeínado 14.482.535 15.206.204 1,03 14.482.535 0,98 69.027 0,005 863.012.367 72.236.961 293.038.399 47.696.147 149.521.309 50.987.594 1.476.492.777 Total % export. por APL / total 58,45 4,89 19,85 3,23 10,13 3,45 100,00 export.dos APLS (US$) Fonte: Elaboração própria com base nos dados do MDIC (Estatísticas de Comércio Exterior/ Balança Comercial brasileira dos Municípios, 2006). 100,00 Café torrado descafeínado 10.070 196.441 69.027 80 3.Uma síntese das características dos APLs de Café de Minas Gerais O conjunto de informações analisado mostra que é possível distinguir quais são os APLs mais consolidados, dentre os seis APLs de café. Considerando o número de empregos formais, diversificação das atividades no interior da cafeicultura, estabelecimentos e área rural, quantidade exportada e valor das exportações da atividade cafeeira nos APLs de café, pode-se dizer que o APL de Varginha é o mais completo deles. Pode-se dizer também da importância dos quatro APLs de café para a região Sul de Minas Gerais, que juntos, definem a dinâmica econômica desta região. O conjunto das informações também aponta os APLs de Manhuaçu e de Patrocínio como significativos no abastecimento do mercado interno, uma vez que são bastante representativos em número de estabelecimentos rurais e volume e valor da produção, respectivamente. As diferenças entre os APLs aqui identificadas permitem argumentar que políticas setoriais para essa atividade, se pensadas como políticas horizontais meramente, são insuficientes, na medida em que não consideram as especificidades da produção cafeeira dessas regiões. Há diferenças significativas no tocante aos níveis de produtividade; mecanização da produção; presença de atividades mais nobres da cadeia de produção, como a de fabricação de produtos à base de café; importância para o desenvolvimento regional; dentre outros, que requerem, em algum grau, políticas específicas35. 35 Registre-se que está em estudos no NGAPL-MG a inclusão de mais 2 APLs na lista atual, que são os APLs de Cafés Especiais e de Queijos Especiais, o que demonstra preocupação com a questão das especificidades de algumas regiões nas atividades relacionadas à agropecuária e vai ao encontro dos argumentos desenvolvidos neste estudo. 80 81 CAPÍTULO 3. ANÁLISE DAS POLÍTICAS: OBJETO, FOCO E INSTRUMENTOS DA POLÍTICA 3.1. Introdução O objetivo deste capítulo é o de realizar uma análise das políticas para APLs implementadas no estado de Minas Gerais. As informações apresentadas no capítulo foram obtidas em documentos de governo, entrevistas e sites. Consta também do presente capítulo uma análise ampliada de APLs no estado de Minas Gerais, utilizando a metodologia do Relatório 2 da Pesquisa, realizada a partir de dados dos principais fluxos comerciais dos APLs mineiros. 3.2. A política estadual de apoio a APLs: objeto, foco e instrumentos As informações constantes dos capítulos anteriores acerca da política estadual de apoio a APLs indicam que tal política efetivamente tem início na segunda metade da presente década. A despeito de diversas ações voltadas ao apoio aos APLs mineiros poderem ser identificadas em anos anteriores, apresentavam-se como ações isoladas, com baixa articulação interinstitucional e ambiente pouco favorecedor, na medida em que estavam subordinadas à reestruturação fiscal e financeira pela qual passou o estado de Minas Gerais. A maior parte das ações foi empreendida a partir de iniciativas do SEBRAE (dentro do Programa Setores Estratégicos) e da FIEMG/IEL (a partir do estudo Cresce Minas). Nos últimos anos, verifica-se a definição e implantação de um conjunto de ações voltadas para o setor produtivo que alteram, em alguma medida, o ambiente anterior. Este conjunto de ações36 apresenta-se em consonância com os programas federais de apoio à produção, notadamente a PDP, estabelecendo os objetivos de ampliação dos investimentos, aumento dos gastos privados em P&D, elevação das exportações e ampliação do número de micro e pequenas empresas exportadoras. Dentre os objetivos de caráter específico, relacionados às particularidades da economia mineira e em consonância com o Plano Mineiro do Desenvolvimento integrado (PMDI 36 As informações que se seguem estão consolidadas em um documento do governo de Minas Gerais, intitulado Política de Fortalecimento da Competitividade da Estrutura Produtiva de Minas Gerais (2008), elaborado pela SEDE como uma agenda de apoio à indústria e serviços complementares, em consonância com o Plano Mineiro do Desenvolvimento integrado (PMDI 2007-23). Um extrato desse documento encontra-se na Figura 1.1, apresentada ao final do capítulo 1. 81 82 2007-23), encontram-se os Programas: Agregação de Valor, Infraestrutura, Desenvolvimento Regional, Questões Fiscais e Sustentabilidade ambiental. As principais referências a APLs encontram-se no Programa de Desenvolvimento Regional, onde se define como uma das principais diretrizes/medidas a “exploração dos benefícios da dimensão regional dos Arranjos produtivos Locais”. Embora essa seja a referência direta a APLs, outras diretrizes/medidas também abarcam essa temática, como: “Apoio à implantação de empresas âncora, em âmbito regional”; “Inventários setoriais do projeto de produção associada ao turismo (produtores de queijos especiais, de gemas e jóias, de cachaça artesanal e artesãos)”; “Fortalecimento do Circuito Estrada Real e de outros circuitos turísticos do estado”; “Desenvolvimento de negócios coletivos (cooperativas e associações); criação de um ambiente propício ao aumento da absorção de produtos e serviços; linhas de crédito específicas; e oportunidades de exportação.” Os principais instrumentos definidos para o incremento da competitividade dos APLs são: i) criação do Núcleo Gestor de Apoio aos APLs; GTP-APL do MDIC; ii) convênios com o SEBRAE e FIEMG/IEL, instituições de ensino e pesquisa e outras instituições públicas e privadas; iii) planos de melhoria da competitividade – programa com o BID. Há diversos instrumentos, orientados para atender às demais diretrizes atinentes tanto às proposições sinérgicas com a PDP quanto aquelas de caráter específico, que relacionam-se com APLs. Pode-se citar, a título de exemplo, a criação do Sistema Mineiro de Inovação, ação vinculada ao objetivo de aumento dos gastos do setor privado com P&D; o aumento de recursos da FAPEMIG; a criação do Fórum Permanente Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FOPEMIMPE, coordenado pela SEDE), ação vinculada à diretriz da PDP de ampliar o número de MPEs exportadoras; apoio à criação de Núcleos de Inteligência Competitiva (NICs), ação vinculada à diretriz de Agregação de Valor. Ainda com referência às denominadas Proposições de Caráter Específico, voltadas a atender as particularidades da economia mineira, definem-se os Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas, que são a Eletroeletrônica; Biotecnologia; Petroquímica, Gás e Bionergia; Aeronáutica; e Softwares. Dentre as diretrizes definidas no âmbito desses Programas, estão “Atenção ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí”; “Atenção ao APL de Biotecnologia da RMBH”; “Capacitação gerencial 82 83 para empresas do setor de software de Belo Horizonte” (onde há um APL apoiado por diversas instituições). Considerando os documentos de governo, entrevistas realizadas e ações implementadas ou em implementação, é possível extrair os seguintes aspectos da política estadual para APLs em Minas Gerais: • A SEDE, principal secretaria envolvida na política e responsável pelo NGAPL, apresenta uma visão “mais fechada” de APLs, na medida em que considera que, além da especialização setorial e número significativo de produtores, deve-se verificar uma estrutura de governança, expressa em algum grau de cooperação interinstitucional, para que possa ser identificado um APL. A argumentação principal é a de que o conceito de APL não pode ser banalizado, o que significa que, para determinadas aglomerações cabe política para APLs, para outras não. São utilizados diversos indicadores da economia local, a fim de caracterizar os arranjos, como área de abrangência do APL, município pólo e sua população, IDH, número de empresas, PIB, destino da produção e empregos diretos e indiretos. Estes indicadores, segundo informado pelos técnicos responsáveis, não são utilizados de forma fechada, e sim para caracterizar as aglomerações. Notese que esta visão diverge da apresentada no Termo de Referência desta pesquisa e expressa em trabalhos da Redesist, segundo os quais “o conceito original de APLs pode abranger qualquer sistema produtivo independentemente de seu nível de especialização, número de atores aglomerados, grau de articulação e desenvolvimento.” (Cassiolato et alli, 2008:32). • Entretanto, a análise das grandes metas, principais programas, diretrizes e instrumentos de ação definidos, implementados ou em implementação para o desenvolvimento de Minas Gerais indicam que o conceito de APLs, enquanto visão sistêmica da produção e da inovação, é mais utilizado na política de desenvolvimento do que a sua referência explícita faz crer, ao menos ao nível das declarações. As referências a uma visão sistêmica da produção e inovação perpassam diversos programas e instrumentos, na medida em que são recorrentes as referências à necessidade de “focalizar sinergias produtivas e institucionais”, “estimular parcerias universidade-empresa”, “apoiar a criação de Núcleos de Inteligência Competitiva”, dentre outros. • Os recursos estaduais e o quadro de funcionários devotados à política de apoio a APLs são pequenos, aspecto destacado na entrevista realizada na SEDE como 83 84 um dos maiores desafios a ser enfrentado para a elaboração e implementação da política. Ademais, ainda está muito presente na política estadual a visão da necessidade do equilíbrio das contas públicas, resquício da profunda crise fiscal e financeira em que incorreu o estado de Minas Gerais no final da década de 1990. A título de exemplo, o Programa “Questões Fiscais” é uma das Proposições de Caráter Específico da Política de Fortalecimento da Competitividade da Estrutura Produtiva de Minas Gerais que, dentre outras diretrizes, indica as metas de “manutenção do compromisso com o equilíbrio fiscal” e de “ampliação da qualidade e produtividade dos gastos”. • Outro aspecto relevante verificado ao longo da pesquisa é a crescente interação no estado entre governo e instituições de apoio. A maior parte dos programas atualmente voltados ao setor produtivo ocorre através de articulação e parcerias entre secretarias e órgãos de governo e, em especial, SEBRAE e FIEMG/IEL. A esse respeito é importante destacar que as ações de maior envergadura no momento atual, notadamente o convênio com o BID e as mudanças do SEBRAE com a adoção do programa Iniciativa para o Reforço da Competitividade, desenvolvem-se através da interação entre governo estadual, SEBRAE e FIEMG/IEL. • A maior parte dos programas e instrumentos é muito recente, o que coloca obstáculos para uma avaliação mais consistente de resultados. Parte dos programas e instrumentos está ainda no campo das intenções, a maior parte ainda em estágio inicial de implementação. A fim de aprofundar a análise da importância dos APLs identificados e apoiados na estrutura produtiva estadual, a seção seguinte resgata e amplia dados apresentados no Relatório 2 desta pesquisa. Trata-se dos dados da balança comercial estadual, que contribuem na avaliação da importância dos APLs quanto a sua participação nos fluxos comerciais intraestaduais, interestaduais e internacionais. 84 85 3.3. Considerações sobre a síntese dos indicadores para os APLs selecionados A análise da participação dos APLs nos fluxos de comércio estaduais, interestaduais e internacionais foi revisada e ampliada, em relação à apresentada no Relatório 2 desta Pesquisa. A consideração de um número maior de APLs, incluindo os 34 identificados pelo NGAPL-MG, permite compreender melhor a participação dos arranjos na dinâmica econômica estadual e, assim, contribuir para a proposição de políticas para APLs no estado de Minas Gerais. Em relação aos 43 casos analisados37, os dados encontrados reforçam a conclusão, desenvolvida no primeiro Relatório desta pesquisa, de forte diversidade entre os APLs de Minas Gerais. Tal diversidade aparece em todos os indicadores analisados sintetizados na tabela 3.138. Destaque-se os seguintes itens: • Emprego formal: a maior parte dos APLs eleitos como prioritários apresenta número significativo de empregos formais, com destaque para os APLs de Gemas e Jóias (Nova Lima), Calçados (Nova Serrana), Móveis (Ubá), com mais de 10.000 empregos diretos, e Vestuário (Divinópolis) com 9.413 empregos, este último não relacionado entre os APLs prioritários. O maior número de empregos foi verificado no APL de Software (Belo Horizonte)39. O menor número de empregos formais (106) foi verificado no APL de Cachaça (Araçuaí), seguido pelos APLs de Tecnologia da Informação e Biotecnologia, ambos em Viçosa, com 116 e 142 empregos formais, respectivamente. • Valor das vendas (saídas): os APLs que se destacam em termos de valor global das vendas são os de Cafeicultura (Varginha, Manhuaçu e São Sebastião do Paraíso, respectivamente), APLs identificados no primeiro mapeamento realizado no âmbito do GTP-APL. Na seqüência, destacam-se os APLs de Gemas e Jóias (Nova Lima), Eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí) e Móveis (Ubá). O menor valor das vendas foi encontrado nos APLs de Biotecnologia (Triângulo Mineiro) e no de Madeira e Móveis (Turmalina), respectivamente. Ademais, verificam-se enormes diferenças entre os APLs nesse indicador, 37 Dentre os 43 APLs, 34 são os atualmente apoiados pelo NGAPL-MG e os restantes selecionados a partir da observação de sua importância ao longo da pesquisa. 38 A tabela 3.1 contém os 34 APLs atualmente apoiados pelo NGAPL-MG (são os primeiros 34 apresentados) e mais 13 APLs selecionados pelos pesquisadores por sua importância no estado. Não constam os dados do APL de Quartzito (São Tomé das Letras), pois o mesmo não havia sido incluído quando esta listagem foi disponibilizada à Pesquisa. 39 Este resultado deverá ser verificado, pois pode estar superestimado em função das atividades CNAEs selecionadas para o cálculo dos indicadores. 85 86 reforçando conclusão do primeiro Relatório desta pesquisa acerca da diversidade de tamanhos entre os APLs apoiados no estado de Minas Gerais. • Densidade fiscal: os maiores valores encontrados para este indicador estão nos APLs de Cafeicultura, Manhuaçu, Varginha, Patrocínio, São Sebastião do Paraíso e Poços de Caldas. Na seqüência, com valores muito menores, mas ainda elevados frente aos demais, estão os APLs de Pedra Sabão (Ouro Preto) e o de Cachaça (Araçuaí), o que claramente indica a necessidade de investigação posterior acerca desses resultados, dada a natureza artesanal desses produtos. • Participação do APL no total das vendas locais: este índice apresenta-se de suma importância para a análise de APLs, na medida em que mostra sua importância para as economias locais. Para o estado de Minas Gerais, novamente os APLs de Cafeicultura se destacam os APLs, especialmente os de Patrocínio e Manhuaçu, com as mais altas participações verificadas. São destaque também os APLs de Madeira e Móveis de Ubá e o de Calçados de Nova Serrana40. Ainda com destaque aparecem os APLs de Vestuário, especialmente os de São João Nepomuceno e Juruaia (Moda Íntima). Os menores valores de participação do APL nas vendas locais (abaixo de 1%) foram encontrados para os APLs de Biotecnologia (o do Triângulo Mineiro e o de Belo Horizonte, o de Calçados (Guaxupé), o de Madeira e Móveis (Uberlândia) e o de Software (Belo Horizonte). Em relação a estes casos deve-se registrar que são APLs cujos municípios integrantes estão entre os maiores do estado, localizados em regiões com economias diversificadas e de elevada participação no conjunto da economia mineira. Em relação ao de Guaxupé, trata-se de uma região com economia local fortemente vinculada à atividade de cafeicultura. • Participação do APL no total das vendas das atividades no estado: como indicador da importância do APL para o setor(es) de atividade(s) no estado, destacaram-se em Minas Gerais, os APLs de Calçados e Bolsas (Belo Horizonte, Avicultura (Uberlândia), Cafeicultura (Varginha), Eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí), Móveis (Ubá) e Calçados (Nova Serrana), todos com mais de 10% do total das vendas do estado nos respectivos setores. As menores participações 40 Para estes casos, optou-se por elaborar os indicadores separadamente para o município pólo, a fim de detectar de modo mais preciso a importância dessas atividades para as economias locais. No caso de Nova Serrana, principalmente, verificou-se uma distância muito grande da participação das vendas do APL no município pólo e no conjunto de municípios do APL, dado que dentre estes se encontram, por exemplo, Cláudio e Divinópolis, cujas economias não têm a produção de calçados como atividade principal. 86 87 foram encontradas para os APLs de Madeira e Móveis (Turmalina), Tecnologia da Informação (Viçosa), Vestuário (Passos), Floriculura (Barbacena), Biotecnologia (Triângulo Mineiro) e de Cachaça (Araçuaí e Salinas), com menos de 1% das vendas setoriais. • Participação do APL nas compras do estado: este indicador tenta captar a importância das compras do APL dentro do próprio estado e, portanto, pode ser relevante na avaliação do grau de diversificação da economia estadual. Considerando-se a diversidade setorial dos APLs selecionados para análise e os valores encontrados – o indicador foi sempre superior a 22% e, na maior parte dos casos, superior a 50% –, encontra-se mais um elemento que corrobora conclusão do capítulo 2 sobre a elevada diversificação produtiva do estado de Minas Gerais. • Composições setoriais dos APLs: conforme destacado anteriormente em análise para o conjunto dos APLs de Minas Gerais, em grande parte dos casos, as entradas/compras e saídas/vendas dos arranjos são fortemente coincidentes nos códigos CNAEs desagregados em 5 dígitos. A semelhança em relação aos fluxos de entradas e saídas requer detalhamentos adicionais que, quase sempre, só são possíveis em estudos de casos com pesquisa direta. A título de exemplo, destaque-se que nem sempre é possível saber o grau de integração intersetorial dos APLs a partir dos dados analisados neste Relatório, na medida em que é comum a prática do estabelecimento de escritórios de representação comercial para insumos, matérias-primas e máquinas e equipamentos utilizados nas atividades principais dos arranjos. Em suma, os dados analisados nesta seção indicam, conforme já destacado, uma grande diversidade nos APLs de Minas Gerais, inclusive entre aqueles selecionados como prioritários pelo NGAPL-MG. Ademais, características importantes da economia de Minas Gerais, como a proeminência de algumas atividades (com destaque para as atividades de têxtil/vestuário) e o seu elevado nível de diversificação produtiva, se apresentam nos APLs. Entretanto, a análise aqui empreendida deve ser cotejada com outras bases de dados e estudos específicos, de modo a poder-se extrair das bases de dados utilizadas toda a riqueza de informações que elas contemplam. 87 88 A utilização da base de dados sobre a qual se construiu a tabela 3.1, apresentada no Relatório 2 desta Pesquisa, mostrou problemas para a caracterização dos fluxos comerciais dos APLs, a saber: • A base sobre a qual se referenciam os fluxos de trocas intraestaduais, interestaduais e internacionais é diferente, segundo a SEF-MG. Somente a base de trocas interestaduais segue a mesma metodologia dos demais estados, sendo que para as trocas intraestaduais e internacionais, há menor confiabilidade dos dados pela não obrigatoriedade de declaração para todos os portes de empresas. • A dinâmica de fluxos de comércio dos APLs nesta base de dados relaciona-se fundamentalmente com as atividades CNAEs selecionadas para análise. Ocorre que para a maior parte dos APLs não há divulgação, por parte dos órgãos apoiadores, de quais são as CNAEs referentes às atividades locais. Assim, são os pesquisadores que selecionam estas atividades segundo critérios que, não necessariamente, coincidirão com a real estrutura produtiva dos APLs, conhecimento que só pode ser obtido através de pesquisas de campo. Assim, tem-se uma limitação na análise dos fluxos de comércio, devendo considerar-se que os valores encontrados são, na verdade, uma aproximação. • Outra dificuldade encontrada na utilização dessa base de dados refere-se a divergências com outras bases, no caso com a RAIS, também utilizada na presente Pesquisa. Verificou-se que há atividades para as quais a RAIS registra empresas e empregos que, por sua vez, não aparecem como saídas/vendas na base dos fluxos comerciais. Como a RAIS é um registro obrigatório para as empresas, infere-se que a base de dados dos fluxos comerciais não contempla todas as atividades, em virtude, provavelmente, de regimes especiais de tributação. Portanto, é provável que esta base de dados mostre-se mais restrita na análise da dinâmica produtiva dos APLs que a base da RAIS. 88 89 Tabela 3.1 – Indicadores de desempenho de APLs selecionados de Minas Gerais - 2006 Nº Denominação do APL APL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Ardósia(Papagaio) Bebidas Artesanais (Araçuaí) Bebidas Artesanais (Salinas) Biotecnologia (RM Belo Horizonte) Biotecnologia (Uberaba) Biotecnologia (Viçosa) Calçados (Guaxupé) Calçados (SOMENTE Nova Serrana) Calçados e Bolsas (Belo Horizonte) Eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí) Floricultura (Barbacena) Fogos de Artifício (Santo Antônio do Monte) Fruticultura ( Jaíba) Fruticultura (Visconde do Rio Branco) Fundição (Cláudio) Gemas e Artefatos em Pedra (Araçuaí) Gemas e Jóias (Teófilo Otoni) Gemas e Jóias (Nova Lima) Móveis (Uberaba) Móveis (Uberlândia) Móveis (Carmo do Cajuru) Móveis (Ubá) Móveis (Turmalina) 2485 106 160 2465 496 142 788 74.647,32 376.477,55 237.720,45 44.555,46 3.109,48 45.690,91 22.934,16 49,0% 10,3% 15,1% 0,14% 0,0033% 1,1% 0,5% 1 2 3 7 185.498.594,36 39.906.620,50 38.035.271,93 109.829.217,03 1.542.300,20 6.488.108,62 18.072.120,86 548.809.013,87 1.434.049.499,97 2.186.408.154,38 8.005.780,91 Participação do APL no total das vendas das atividades no Estado (e) 8,1% 0,3% 0,3% 8,0% 0,107% 0,5% 0,3% 12630 6872 7549 176 43.452,81 208.680,08 289.628,85 45.487,39 60,1% 1,3% 24,9% 0,4% 10,3% 26,8% 16,4% 0,2% 51,2% 47,1% 34,2% 82,6% 8 278.148.586,23 3930 70.775,72 11,8% 3,2% 76,6% 10 4 6 1 21 14 2 10 1 9 1 136.046.260,28 89.948.753,09 352.857.362,95 8.693.772,44 77.962.634,04 3.040.426.137,49 432.756.774,11 230.420.368,00 67.967.026,04 1.076.886.987,07 1.619.616,28 1461 902 5701 194 930 13436 1302 3860 969 10999 328 93.118,59 99.721,46 61.893,94 44.813,26 83.830,79 226.289,53 332.378,47 59.694,40 70.141,41 97.907,72 4.937,85 2,2% 2,9% 3,1% 11,5% 6,1% 1,5% 3,9% 0,7% 44,61% 39,2% 5,6% 1,2% 1,4% 9,6% 0,1% 1,6% 11,2% 7,4% 4,0% 1,2% 18,5% 0,03% 46,9% 41,4% 68,4% 72,9% 51,1% 44,6% 62,5% 64,8% 43,0% 42,3% 74,3% Nº Municípios do APL 2 17 5 2 5 14 1 Valor das saídas (a) Emprego formal (b) Indicador de densidade fiscal c = (a/b) Participação do APL no total das vendas locais (d) % Compras no Estado (f) 83,7% 61,9% 74,8% 25,7% 78,9% 22,4% 53,2% (continuação...) 89 90 Nº Municípios do APL Valor das saídas (a) Emprego formal (b) Indicador de densidade fiscal c = (a/b) Pedra Sabão (Ouro Preto) Quartzito (São Tomé das Letras Software (Belo Horizonte) Software (Viçosa) Suinocultura (Ponte Nova) Vestuário (Divinópolis) Vestuário (Jacutinga) Vestuário (Juruaia) Vestuário (Muriaé) Vestuário (Passos) Vestuário (São João Nepumuceno) Avicultura (Uberlândia) Cafeicultura (Alfenas) Cafeicultura (São Sebastião do Paraíso) Cafeicultura (Poços de Caldas) Cafeicultura (Manhuaçu) Cafeicultura (Varginha) Cafeicultura (Patrocínio) Biotecnologia (Triângulo Mineiro) Cerâmica Vermelha (Igaratinga) 1 1 1 10 7 5 1 3 1 4 10 12 56.810.720,29 495.187.197,55 4.183.322,32 139.827.569,21 386.389.676,76 153.427.016,84 4.716.771,09 123.533.104,27 42.375.805,58 169.601.938,43 2.461.915.023,77 937.250.306,13 159 19749 116 2066 9413 4252 472 4059 1090 3155 7902 6093 357.300,13 25.074,04 36.063,12 67.680,33 41.048,52 36.083,49 9.993,16 30.434,37 38.876,89 53.756,56 311.555,94 153.824,11 1,2% 0,8% 1,0% 5,9% 7,3% 36,9% 33,9% 10,4% 3,0% 62,1% 7,5% 26,0% Participação do APL no total das vendas das atividades no Estado (e) 1,5% 29,3% 0,1% 1,4% 3,5% 1,4% 0,043% 1,1% 0,4% 1,5% 24,9% 3,0% 14 3.615.004.669,14 1360 2.658.091,67 48,4% 10,9% 89,8% 13 20 8 11 5 3 1.808.868.204,17 4.353.452.350,21 7.903.720.435,81 1.466.820.627,91 1.542.300,20 22.176.925,41 804 640 1471 548 496 882 2.249.836,07 6.802.269,30 5.373.025,45 2.676.679,98 3.109,48 25.143,91 17,4% 72,9% 56,8% 81,7% 0,0033% 0,7% 5,5% 13,2% 23,9% 4,4% 0,107% 0,7% 86,3% 93,8% 94,2% 94,0% 78,9% 86,0% Gemas e e Jóias (RMBH) 1 Móveis (SOMENTE Ubá) Suinocultura (Triângulo Mineiro) Suinocultura (Pará de Minas) 2 1.314.931.497,39 9321 141.071,93 2,0% 4,9% 33,1% 1 6 1 793.589.420,30 740.527.635,32 258.194.922,77 6896 2903 1249 115.079,67 255.090,47 206.721,32 54,9% 12,3% 8,7% 13,7% 7,5% 2,6% 47,7% 76,5% 46,3% Nº Denominação do APL APL 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 Participação do APL no total das vendas locais (d) % Compras no Estado (f) 76,7% 58,0% 75,1% 75,2% 51,6% 41,2% 50,8% 37,1% 43,4% 66,7% 56,3% 92,3% 90 91 CAPÍTULO 4. AS POLÍTICAS COM ÊNFASE TERRITORIAL DO GOVERNO FEDERAL – UMA CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS VAZIOS 4.1. Introdução O objetivo do presente capítulo é dar continuidade ao estudo apresentado no Relatório 1 desta pesquisa sobre os espaços vazios de políticas para APLs. Para a elaboração deste estudo, optou-se por utilizar como referência principal o segundo mapeamento realizado para o GTP-APL, que era o que estava disponível quando do início dos trabalhos. Esta opção deveu-se aos seguintes fatores: i) o número de APLs relacionados é bastante significativo e há diversidade setorial (agricultura, indústria e serviços); ii) reflete as distintas visões institucionais quanto ao apoio de APLs no Estado, por ter sido construído pelas indicações de diversas instituições. Assim, embora este mapeamento tenha sido revisto quando da instalação do Núcleo Gestor de APLs, no segundo semestre de 2009, os APLs ali constantes são de alguma forma apoiados pelas instituições que os indicaram. Os 89 APLs identificados para o GTP-APL (segundo mapeamento) envolvem 192 municípios de Minas Gerais, correspondendo a 22,51% dos 853 municípios do Estado, conforme lista do Anexo III e Figura 3.1 (capítulo 3). 4.2. Arranjos produtivos locais e políticas com ênfase territorial do Governo Federal e os espaços que apresentam possíveis carências de políticas A fim de caracterizar os espaços vazios de políticas para APLs optou-se por realizar uma análise contemplando outros programas de governo com enfoque territorial. Os programas do Governo Federal considerados foram Territórios Rurais (TR), Territórios da Cidadania (TC) e os Conselhos de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local (Consads), dado que são programas que podem ser caracterizados como políticas que trabalham na perspectiva de fomentar setores produtivos em busca de desenvolvimento local e, assim, como políticas que podem apoiar o surgimento e a consolidação de APLs. A análise da participação de Minas Gerais nesses programas é importante, na medida em que esses espaços não podem ser caracterizados como “espaços vazios de políticas”. Os municípios de Minas Gerais que participam de pelo menos um dos três programas do Governo Federal com ênfase territorial selecionados (Territórios Rurais, 91 92 Territórios da Cidadania e Consads) somam 208, correspondendo a 24,38% dos 853 municípios mineiros (Figura 4.1)41. No tocante aos municípios que fazem parte dos programas do Governo Federal no estado de Minas Gerais, o que se pode observar é que a maioria refere-se àqueles que apresentam Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHm) Médio ou Médio Baixo, resultado abaixo de grande parte dos municípios mineiros. Os municípios contemplados apresentam assim situações de carência, conforme seria de se esperar, dado o viés da política (Figura 4.2). No caso dos 645 municípios que não participam de qualquer um desses programas, notam-se três grandes espaços: i) Em primeiro lugar, detecta-se que eles estão presentes em praticamente toda a “metade sul” de Minas Gerais, incluindo a maior parte de Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul de Minas e Zona da Mata. A maioria destes municípios está em espaços que apresentam IDHm Médio Alto e IDHm Alto, sendo que não deveriam, efetivamente, ser alvos dessa política. ii) Em segundo lugar, observa-se a existência de um grupo significativo de municípios que se encontram na meso-região do Norte de Minas, e conformam um espaço com a formação de um “Y invertido”. Ocorre, no entanto, que a maioria desses municípios apresenta um IDHm Médio e uns poucos com IDHm Baixo (abaixo do apresentado pela parte Sul da região), mas não estão contemplados nos programas de desenvolvimento territorial do governo federal. iii) Em terceiro, destaca-se ainda a existência de um grupo que se encontra na região Centro-leste do estado (Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte, Vale do Rio Doce), com IDHm Médios, que também não foram alvo dos programas do governo federal. Efetuando agora a contraposição do mapeamento dos municípios que não participam dos Programas Governamentais Federais selecionados, com a listagem dos municípios que não apresentam APLs identificados por políticas (GTP-APL), pode-se observar um primeiro levantamento dos espaços com “vazios de políticas”. A Figura 4.3 mostra esses espaços e a Figura 4.4 os caracteriza pelo Índice de Desenvolvimento Humano-Renda (IDHm-R). 41 A maior parte das figuras e quadros citadas estão apresentadas ao final do capítulo. 92 93 No que se refere a esses “espaços vazios” para os dois grupos de políticas, também aqui persistem as diversidades. Primeiramente, pode-se observar que a maioria dos APLs se encontra nos espaços de IDHm Médios Altos, referentes à porção Sul do estado. No que se refere à porção Leste do estado, notamos que os municípios apresentam o IDH-Renda médio, sendo que os espaços que participam dos APLs apresentam IDH-Renda alto. No que se refere ao Norte de Minas, existem APLs em municípios que não haviam sido contemplados com as políticas territoriais, mas que estão nessa mesoregião de IDHm mais baixo que a média do estado. No Centro-leste do estado permanece um conjunto de municípios com IDHm abaixo da média e que não são contemplados por nenhuma das políticas citadas. O aspecto que chama a atenção na contraposição desses mapas é que nos espaços de maior carência, como no aqui denominado “Y invertido”, mesmo que alguns municípios estejam sendo contemplados pela atuação das instituições que operam nos APLs identificados, é importante analisar em detalhe a dinâmica dos municípios que não estão sendo contemplados. À luz dessas informações e com vistas a verificar melhor os “vazios de política”, indicados acima, apresentar-se-á nos itens seguintes do trabalho um estudo que visa a caracterização desses espaços. 4.3. Análise dos espaços com possíveis carências de políticas - metodologia e visão geral dos indicadores Nos itens anteriores do trabalho foram listados dois grupos de apoios de políticas distintos, dirigidos aos municípios mineiros. O primeiro deles referiu-se aos apoios efetuados a APLs e o segundo, relacionado a recursos dirigidos pelo Governo Federal pela via de uma política de “Desenvolvimento Territorial” a regiões prioritariamente agrícolas e que apresentam maiores graus de carência, levada adiante pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e incorporada pelos demais ministérios pela via dos Territórios da Cidadania. Com isto foram identificados os espaços “vazios” para este grupo de políticas. Conforme levantou-se ao longo desse trabalho, vários outros apoios são prestados aos municípios mineiros através de políticas públicas, que devem ser considerados para levantar “espaços com possíveis carência de políticas” e que devem se agregar aos dois grupos de apoio anteriormente levantados. Uma das formas de 93 94 considerar alguns destes apoios é a verificação da distribuição de recursos pela via do Sistema de Crédito, especialmente por bancos públicos. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES dirigem recursos a APLs, sendo que esses apoios se dão pelo formato de suas linhas de crédito tradicionais, conforme discutido anteriormente neste Relatório. Tendo em vista a dificuldade de quantificação de todas as políticas implantadas em nível municipal para cada um dos ofertantes de recursos, optou-se por uma proxy, que é a de calcular indicadores de captação para cada um dos municípios mineiros Ainda que para a análise de APLs possam ser consideradas empresas de maior porte, normalmente as análises que destacam a formação dos mesmos levantam as sinergias geradas por grupos de empresas de menor porte que se apóiam mutuamente. Neste sentido, para o presente trabalho nos interessa analisar essencialmente os créditos dirigidos a este tipo de empresas, tanto agrícolas42 quanto industriais. Nos casos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, não há uma estatística que discrimine o direcionamento dos recursos segundo o porte dos beneficiários. No caso do BNDES é possível levantar estes dados, tanto no que se refere a créditos agrícolas, quanto a empresas não agrícolas. Paralelamente, para o Banco do Brasil é possível levantar os créditos agrícolas, dirigidos aos agricultores de menor porte indiretamente, através da análise dos recursos do PRONAF, que se refere a um programa de crédito voltado a agricultores familiares. A partir daí, foram construídos 3 indicadores: i) Indicador de Captação de Crédito do Sistema Bancário; ii) Indicador de Captação de Crédito do BNDE às unidades de menor porte (micro e pequeno); iii) Indicador de Captação de Crédito agrícola aos agricultores de menor porte. O primeiro indicador refere-se à distribuição do crédito ofertado pelo Sistema Bancário43 a cada um dos municípios. Aí estão agregados os créditos de bancos públicos, como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, bem como o de bancos privados, sendo que estes dados são disponibilizados pelo Banco Central do Brasil. Ainda que se trate de um indicador mais geral, ele é interessante, pois a dinâmica do crédito bancário é geralmente a de que estes se dirigem essencialmente às praças de maior dinamismo econômico ou populacional, a menos que uma determinada política 42 43 Neste caso, são créditos dirigidos a agricultores familiares. Bancos Comerciais e Múltiplos que captam depósitos a vista. 94 95 pública consiga influenciar nesse direcionamento. Especialmente para os municípios menores a probabilidade maior é a de que parte importante do crédito gerado seja dirigida por bancos públicos. Neste sentido, uma política que tenha como intuito apoiar mais fortemente um grupo de empresas daqueles municípios deve influenciar no indicador de crédito geral da localidade. Tal situação, não necessariamente, será sentida em municípios de maior porte. Como o intuito do trabalho é o de analisar o estado de Minas Gerais como um todo, a maioria dos municípios é de porte menor, o que torna o indicador aceitável para o estudo. Os outros dois indicadores foram construídos para captar os apoios aos agentes de menor porte, tanto para empresas não agrícolas, quanto para famílias e empresas agrícolas. O cálculo dos indicadores é o que consta no Quadro 4.19. A partir dos resultados apresentados efetuou-se uma classificação para cada um dos indicadores. Primeiramente, os municípios foram ordenados segundo o resultado dos indicadores em ordem decrescente sendo, em seguida, divididos em quartis. Os municípios que fazem parte do primeiro quartil são considerados como tendo o indicador de captação ALTO, os do segundo, MÉDIO; os do terceiro BAIXO e os do quarto, MUITO BAIXO. Note-se que esta classificação foi efetuada para cada um dos três indicadores, sendo que o resultado é apresentado no Quadro 4.20. A partir daí, estes indicadores ajudarão a observar o grau de apoio que um determinado município possivelmente estará recebendo através da liberação de crédito, sendo um dado a mais no levantamento dos espaços que necessitam de maior apoio. Neste sentido, com base nesses indicadores, foram construídos mapas e histogramas para facilitar a análise. Assim, analisam-se os municípios e os espaços que possam apresentar necessidade de políticas no estudo que ora apresentamos considerando os seguintes aspectos: i) Ter APL identificado e apoiado segundo classificação do GTP-APL; ii) Fazer parte de um dos Programas Territoriais do Governo Federal (Territórios Rurais, formação de CONSADs, Territórios da Cidadania); iii) Classificação dos índices de captação; iv) Classificação dos IDHs. 95 96 O ponto de partida é o estado de Minas Gerais e cada um de seus municípios. Assim, construíram-se mapas para o estado, que apresentam os resultados de cada um dos elementos considerados, sendo que os mesmos se apresentam nas Figuras 4.6 a 4.9. Os Quadros 4.20 e 4.21 apresentam os dados de valores máximos, mínimos e médios para cada um dos indicadores de captação e de IDHm. Neste ponto, é importante destacar que, a partir daqui, quando estivermos nos referindo a essa classificação do IDHm para Minas Gerais nos referiremos a ela como IDHm (quartis). No que se refere aos dados resumo das Mesorregiões, estes são apresentados nos Quadros de 4.22 a 4.25 separando-se os municípios que têm APLs apoiados dos que não têm. O que se pode observar analisando-se os Mapas e Quadros é que os municípios que têm APLs apresentam maiores valores médios para todos os indicadores, a não ser para o indicador de crédito agrícola, que será comentado posteriormente. Outra classificação efetuada foi aquela que separa os municípios que têm APLs dentre os 10 prioritários citados no Relatório. O mapa dos mesmos e a listagem é o que está na Figura. 4.10, sendo que ao longo do texto serão efetuados comentários sobre os mesmos. Para além destes dados gerais para o estado de Minas Gerais e a fim de facilitar a análise, considerou-se as mesorregiões do estado, definidas pelo IBGE. Note-se que esta subdivisão é essencialmente política, não estando diretamente ligada a uma classificação de desenvolvimento (quer econômico, quer social). Na verdade, Minas Gerais apresenta importante diversidade, sendo que vários estudos propõem diferentes sub-regionalizações, a depender do objetivo da análise. Para não entrar no debate quanto ao conceito de “região” e quanto aos parâmetros a serem considerados para levantar o desenvolvimento, mantem-se, por simplificação, a divisão das Mesorregiões. Paralelamente, além de considerar os PIBs dos espaços analisados, utiliza-se os dados dos IDHms, pois este indicador não apresenta apenas a componente econômica para espelhar as condições de desenvolvimento da localidade. 4.3.1. Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Norte e Nordeste do Estado e o “Y invertido” Visualizando o mapa de Minas Gerais segundo os IDHms dos municípios classificados em quartis (Figura 4.9), pode-se observar claramente as discrepâncias interregionais. Fica claro que as mesorregiões no Norte de Minas, Jequitinhonha e Vale 96 97 do Mucuri apresentam-se como um grande espaço de maior carência, sendo que a maioria dos municípios apresenta IDHms de Nível Muito Baixo. Conforme já destacado anteriormente, foi especialmente na mesorregião do Norte do Estado que detectou-se um “vazio” quando analisamos dois grupos de ações de políticas anteriormente mencionados, sendo interessante analisar este espaço, bem como as outras mesorregiões que estamos caracterizando como “menos desenvolvidas”. 4.3.1.1. A Mesorregião Norte Uma das principais características dos municípios da Mesorregião Norte é a de que apresentam, em geral, baixos níveis de IDH, conforme pode ser observado pela Figura 4.9. Ou seja, apresentam piores condições de renda, de vida, de educação. Um dos elementos importantes é o de que apresenta-se uma baixa densidade demográfica (12,4 hab./km²), sendo que as famílias nortistas possuem, em média, 25% a mais de filhos que o restante do Estado. No entanto, o que tem se observado é que a população tem apresentado um menor crescimento populacional, pois estaria ocorrendo uma migração seletiva para regiões de maior desenvolvimento (Amaral, 2007). A mesorregião em estudo é formada pelas microrregiões de Bocaiúva, Grão Mogol, Janaúva, Montes Claros, Pirapora e Salinas. No que se refere às condições econômicas, o que se observa é que o emprego regional concentra-se principalmente em atividades agropecuárias ou extrativas, mas esta atividade apresenta pouco dinamismo, sendo pouco capitalizada. De fato, a agricultura tem caráter de subsistência e a pecuária é, em grande parte, extensiva. Destacam-se o rebanho bovino de São Francisco, a produção de ovos de galinha na região de Montes Claros e de frutas na região de Janaúba. A atividade industrial é pouco expressiva quando comparada às outras mesorregiões de Minas, destacando-se, no entanto, a importância industrial do município de Montes Claros. Este município, junto ao de Pirapora são responsáveis por mais de 70% do Valor da Transformação Industrial (VTI) regional. Os principais setores são: fabricação de artigos de tecido de uso doméstico – principalmente COTEMINAS, em Montes Claros –, produção de ferro, aço e ferro-ligas – Minas Ligas, em Pirapora – e tecelagem de algodão – Cia. de Fiação e Tecidos Santo Antônio, também em Pirapora. 97 98 O município de Montes Claros é considerado como um espaço de renda concentrada (Lemos et alli, 2005), sendo que se destaca pelo seu grande parque industrial e equipamentos urbanos e aí existem vários APLs. Tomando-se a Figura 4.9 é possível perceber que os municípios de Montes Claros, Pirapora e Bocaíuva são os que se destacam em termos de IDH. Observe-se que, considerando-se a classificação dos IDHms para o estado (IDHm quartis), o primeiro é o único que apresenta nível de IDHm Alto na Região Norte e os outros dois, apresentam nível Médio, situação distinta dos demais municípios da região. No que se refere a estes três municípios, destaca-se que os dois primeiros apresentam APLs identificados. Montes Claros é o que se destaca, sendo município pólo dos APLs de Madeira e móveis, Ovinocaprinocultura e Cachaça, nenhum deles constante da atual listagem do NGAPL-MG. Observe-se que municípios que fazem parte dos APLs liderados por Montes Claros, como Grão Mogol, Padre Carvalho e Jovenópolis (APL de Madeira e móveis de Montes Claros) apresentam IDH Muito Baixo, como a grande parte da região Norte. Paralelamente, alguns municípios do entorno apresentam uma situação com IDHm (quartis) Baixo. Estes municípios fazem parte de três grandes grupos na região que apresentam IDHms (quartis) Baixo, um pouco melhores que os demais municípios do estado. Estes espaços são os listados abaixo: i) O primeiro refere-se ao entorno de Montes Claros, formado por municípios como Glaucilância, Brasília de Minas Coração de Jesus, Claro dos Poções e Juramento. ii) Um segundo espaço compreende as microrregiões de Januária e Janaúba, mais especificamente os municípios de Januária44, Janaúba, Nova Porteirinha, Chapada Gaúcha, e São Francisto. Note-se que, à excessão do último, todos eles pertencem a APLs. Os três primeiros pertencem ao APL prioritário de Fruticultura Irrigada de Jaíba, que também faz parte da listagem do NGAPL. Quanto a São Francisco, poder-se-ía considerar que este se aproveita do extravasamento da dinâmica dos municípios de sua proximidade. Pelas Figuras 4.9 e 4.10 pode-se observar que os municípios à esquerda desses APLs apresentam também IDHs baixos. Paralelamente, verifica-se que para os demais municípios no entorno desses APLs, como Bonito de Minas, Cônego Marinho, 44 Januária é município participante do APL de Fruticultura, cujo município pólo é Jaíba. 98 99 Miravânia, São João das Missões, Juveníla, Japonvar, Lontra, Ibiracatu, observa-se um IDHm Muito baixo. iii) Um terceiro grupo de municípios, que também apresentam IDHm (quartis) Baixo são Salinas e Taiobeiras, também pertencendo a APLs, sendo o primeiro pertencente ao APL de Bebidas Artesanais, que faz parte da listagem de APLs do NGAPL-MG. O que se observa é que os municípios que têm IDHm (quartis) Baixo, citados nesses dois ítens, fazem parte de um espaço que apresenta certo grau de dinamismo econômico, capitaneados pelos municípios de Januária, Janaúba e Salinas. São municípios urbanos, mas onde a agropecuária de subsistência é atividade primordial para boa parte da população. Apresentam atividade industrial de pouca relevância, com exceção de Pirapora, Várzea da Palma e Bocaiúva. Esta visão geral mostra que a quase totalidade dos espaços que apresentam IDHms melhores na região (ainda que abaixo da média do estado) são pertencentes a APLs, mas o seu entorno é de municípios com IDHms Muito Baixos, a não ser para o caso de Montes Claros, que apresenta um certo extravasamento de sua dinâmica. Podese concluir que o fato de um municípios pertencer a um APL não indica, por si só, uma situação diferenciada mas, em linhas gerais, a observação é a de que os APLs apoiados se estabelecem nos espaços mais dinâmicos da região. Observando-se os dados de indicadores de crédito (Quadro 4.20) é possível visualizar esta questão, e ter uma idéia da distribuição dos apoios recebidos. Em primeiro lugar, é interessante destacar que, quando se considera cada um dos indicadores de crédito para a região, constata-se que a média dos mesmos apresenta um bom resultado, quando comparado à média do estado (Quadro 4.22 e 4.20). De fato, no caso do indicador do Sistema Bancário, a média apresenta praticamente o mesmo valor do estado de Minas como um todo; no caso do BNDES apresenta um valor bem acima, o que também ocorre para o indicador de captação agrícola dirigida a produtores de menor porte. Isto indica que apoios de política de distribuição de recursos estão sendo dirigidos à região. Pelo Quadro 4.23 pode-se constatar que o maior dinamismo de captação para o caso dos indicadores do Sistema Bancário e o do BNDES se dá para os municípios que têm APLs, que apresentam médias superiores aos que não têm, confirmando a análise geral desenvolvida no item acima do trabalho. No caso do indicador de crédito agrícola, os municípios que não têm APLs apresentam um índice de captação maior. 99 100 Observando-se a Figura 4.6 é possível qualificar este resultado. Todo o entorno do APL de Fruticultura de Jaíba apresenta índice de captação agrícola Alto, para o espaço que faz parte do que chamamos de Y invertido. Isto indica que deve estar havendo certo extravasamento da dinâmica desse APL para as áreas agrícolas ao seu redor. A interpretação que se tem quanto à alta captação agrícola, é a de que ela tem a ver com a nova dinâmica do PRONAF, que tem o intuito de incorporar agricultores mais pobres, não estando diretamente ligada à política de Desenvolvimento Territorial45. Isto explicaria a alta Captação/PIB. No entanto, para Montes Claros o indicador de captação agrícola é Muito Baixo. Outra observação importante, e que pode ser confirmada pelas Figuras 4.7 e 4.8, é a que destaca que, dentre os municípios que não participam de APLs, os que apresentam índices de captação Médios ou Altos para o Indicador do Sistema Bancário e do BNDES são os que se apresentam mais ao norte da mesorregião. No que se refere à análise dos municípios que apresentam maiores indicadores de captação do Sistema Bancário e do BNDES, o Quadro 4.1 apresenta um resumo desses dados, sendo interessante observar esta questão com mais detalhe. Quanto à distribuição de recursos pelo BNDES, dentre os municípios que têm APLs apoiados, destacam-se os de Chapada Gaúcha e Itacambi. Quanto à captação do Sistema Bancário, os dados do primeiro município não estão na base disponibilizada pelo BACEN e, quanto ao segundo, este apresenta índice Médio. Ambos os municípios ficam na microrregião de Januária e não fazem parte do “Y invertido”. Quanto aos demais municípios que têm APLs apoiados, observa-se um segundo grupo, com indicadores de captação do BNDES Médio. São eles: Salinas, Taiobeiras, (Microrregião de Salinas), Januária, Urucuia, Pedras de Maria da Cruz, (Microrregião de Januária), Jaiba (Microrregião de Janaúba). Observe-se que os municípios de Salinas e Januária apresentam indicadores de captação do Sistema Bancário e Agrícola ALTO. Dentre os municípios que não têm APLs identificados, vários apresentam Captação Alta e Média do Sistema Financeiro e do BNDES, inclusive alguns que fazem parte do Y invertido, o que pode ser constatado no Quadro 4.1. No entanto, este resultado merece qualificações: 45 Observe-se que nos documentos dos Territórios da Cidadania o PRONAF é listado como uma das políticas públicas ligadas a esta política. No entanto, a dinâmica do PRONAF Crédito não tem nenhuma cláusula nesse sentido, dependendo diretamente da demanda dos agentes dentro dos limites e condições estabelecidos para a captação. 100 101 i) Dentre os maiores captadores e considerando apenas os municípios que fazem parte do “Y invertido”, o que se observa é que eles estão distribuídos em apenas três microrregiões: Montes Claros, Januária e Pirapora. A observação é a de que, de acordo com o que já foi comentado, as duas primeiras estão em espaços mais dinâmicos da Mesorregião Norte, segundo a análise dos IDHs. ii) À excessão de Claro dos Poções, Lassance e Matias Cardoso, todos os demais municípios apresentam Índice de Captação Agrícola Alto. O destaque que se faz é que estes municípios são essencialmente agrícolas, com baixa densidade demográfica e PIBs baixos. O que se observa no que tange ao Indicador de Crédito Bancário é que a maioria desse crédito que está sendo dirigido aos municípios em questão é agrícola e grande parte deve estar vindo do PRONAF, que está contido no Indicador de Crédito Bancário. No caso do indicador do BNDEs, consultou-se as tabelas dos créditos liberados por tipo para cada um dos municípios dessa listagem e verificou-se que os recursos dirigidos a estes municípios estiveram vinculados ao crédito agrícola. Quadro 4.1 - Mesorregião Norte: Municípios com maiores índices de captação do Sistema Financeiro e do BNDES. Município micro APL? Faz parte Ind. do Y Cred. Ind.Cred. Ind.Cred. Ind. invertido?* Sist.Banc. BNDES Agr. IDH JANUÁRIA Januária 1 0 1 2 1 3 SALINAS Salinas 1 0 1 2 1 3 JANAÚBA Janaúba 1 0 1 3 4 3 ITACARAMBI Januária 1 0 2 1 1 4 TAIOBEIRAS 1 0 2 2 2 3 MONTES CLAROS Salinas Montes Claros 1 0 2 3 4 1 MANGA Januária 1 0 2 3 3 4 PIRAPORA Pirapora 1 0 2 4 4 2 CHAPADA GAÚCHA Januária 1 0 1 1 3 PEDRAS DE MARIA DA CRUZ Januária 1 0 2 1 4 URUCUIA Januária 1 0 2 2 4 JAÍBA Janaúba 1 0 2 4 4 MATIAS CARDOSO Januária 0 0 1 4 4 SANTA FÉ DE MINAS Pirapora 0 0 1 2 4 BERIZAL Salinas 0 0 1 1 4 RIACHINHO Pirapora 0 0 1 1 1 3 MONTE AZUL Janaúba 0 0 1 4 1 4 PORTEIRINHA Janaúba 0 0 2 2 1 4 MATO VERDE Janaúba 0 0 2 4 1 4 SÃO ROMÃO Pirapora 0 0 2 1 1 4 SÃO JOÃO DO PARAÍSO Salinas 0 0 2 2 4 3 101 102 0 0 CLARO DOS POÇÕES Bocaiúva Montes Claros 0 LASSANCE Pirapora BONITO DE MINAS Januária Montes Claros ENGENHEIRO NAVARRO JAPONVAR 4 2 2 3 1 2 4 3 0 1 1 2 3 0 1 1 1 4 0 1 2 1 4 2 2 4 0 1 BRASÍLIA DE MINAS Pirapora Montes Claros 0 1 1 3 1 3 MONTALVÂNIA Januária 0 1 1 4 1 4 SÃO FRANCISCO Januária Montes Claros Montes Claros 0 1 2 4 1 3 0 1 2 1 4 0 1 2 1 4 LAGOA DOS PATOS UBAÍ MIRABELA 4 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= Sim e 0=não Quadro 4.2: APL prioritário de fruticultura irrigada de Janaúba MUNICÍPIO JANAÚBA JANUÁRIA JAÍBA MURIAÉ NOVA PORTEIRINHA PIRAPORA PONTE NOVA SANTOS DUMONT UBÁ VISCONDE DO RIO BRANCO MESOREGIÃO Norte de Minas Norte de Minas Norte de Minas Zona da Mata Norte de Minas Norte de Minas Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata O que se destaca quando se observa o levantamento dos dados como um todo é que esta segunda qualificação também pode ser feita para os municípios de menor porte que têm APLs. Assim, considerando-se todos os aspectos levantados é possível destacar que: i) As “boas condições” dos indicadores de crédito da mesorregião Norte estão sendo fortemente influenciadas pelas liberações do PRONAF; ii) Alguns municípios que têm APLs, destacam-se, por apresentarem uma dinâmica de captação diferenciada, menos vinculada aos créditos do PRONAF , uma vez que apresentam o nível do Índice de Captação do Sistema Bancário ou do BNDEs acima do .nível do Índice de captação agrícola. São eles: * Jaíba e Janaúba, Pirapora e Manga, sendo que no caso dos dois primeiros, eles fazem parte do APL prioritário de fruticultura irrigada de Janaúba, que também está 102 103 listado NGAPL-MG.No caso de Manga, ele está na microrregião de Januária, próxima ao mesmo APL, podendo ter alguma articulação com o mesmo. * Montes Claros, que é município pólo de vários APLs que não são prioritários nem constam da listagem do NGAPL-MG. Ainda assim, este é o único município da mesorregião que apresenta IDH alto, mostrando o seu maior dinamismo, sendo que em termos do índice de captação do Sistema Financeiro ele apresenta o nível de Médio. iii) No caso dos municípios que não têm APLs apoiados, os municípios de Matias Cardoso, Santa Fé de Minas, Lassance e Claro das Poções também devem ser destacados. Os dois primeiros pertencem às Microrregiões de Januária e Pirapora, respectivamente, sendo que apresentam indicador de captação do BNDEs Alto. Provavelmente esta dinâmica está tendo a influência do APL prioritário de Fruticultura Irrigada de Janaúba. Ademais, deve-se comentar que estes municípios fazem parte dos Territórios da Cidadania. Os dois últimos, por sua vez, fazem parte do “Y invertido, sendo que estão, respectivamente nas microrregiões de Pirapora e Montes Claros, relacionados justamente aos APLs de Fruticultura Irrigada e aos diversos de Montes Claros. A conclusão que se pode obter quanto aos APLs, é a de que o APL prioritário da Fruticultura Irrigada de Jaíba e os APLs de Montes Claros possivelmente estão recebendo políticas de direcionamento de recursos, sendo que para os demais a dinâmica está fortemente ligada ao PRONAF. Neste sentido, pelos indicadores de captação, considera-se que, provavelmente o APL de Bebidas Artesanais de Salinas e os demais não estão tendo uma captação diferenciada, sendo que estão centrados fortemente na captação agrícola. Outra questão a destacar é que o “vazio” do “Y invertido” detectado inicialmente persiste enquanto indicação de um espaço mais carente de políticas. Neste espaço, à exceção de 2 municípios, todos os demais não apresentam captação diferenciada, com o agravante que não têm APLs, nem fazem parte de políticas territoriais, sendo ainda que estão nos espaços de menores IDHs. Ou seja, este é o espaço mais preocupante no que se refere a carências de políticas, ainda que o PRONAF esteja se apresentando como uma fonte de recursos importante. 4.3.1.2. As mesorregiões do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri A mesorregião do Jequitinhonha é formada pela união de 51 municípios agrupados em cinco microrregiões: Almenara, Araçuaí, Capelinha, Diamantina e Pedra 103 104 Azul. É conhecida pelos seus baixos indicadores sociais, sendo que apresenta baixa densidade demográfica. Paralelamente, a Mesorregião do Vale do Mucuri apresenta perfil semelhante, sendo formada pela união de 23 municípios, agrupados em duas microrregiões: Nanuque e Teófilo Otoni. Nanuque tem sua economia centrada na agricultura e pecuária, enquanto que a última micrrorregião, especialmente seu município Sede, é conhecido por sua economia voltada às pedras preciosas. Observe-se ainda que grande parte do PIB das duas mesorregiões somadas (cerca de 30%) vem do município de Teófilo Otoni. Pela Figura 4.3 é possível observar que essas regiões são cobertas pelas políticas territoriais do Governo, sendo que todos os municípios estão incluídos nos Territórios da Cidadania, ainda que apresentem poucos APLs. Neste sentido, não fazem parte do “vazio” identificado anteriormente. Ainda assim, pelo fato de envolverem espaços de alta pobreza é interessante observar os indicadores que estão sendo desenvolvidos no presente estudo. Em primeiro lugar, observa-se que a quase todalidade dos municípios da Mesorregião tem IDHM Muito Baixo, o que pode ser visualizado na Figura 4.9. Para as duas mesorregiões em conjunto, observa-se que considerando-se a classificação dos IDHs apenas para Minas (quartis) só Diamantina e Teófilo Otoni apresentam IDHM Médio, sendo que estes municípios têm APLs. No caso de Teófilo Otoni, este município sedia o APL prioritário de Gemas e Artefatos de Pedra (Vale do Mucuri). Quadro 4.3 – Jequitinhonha e Vale do Mucuri /Municípios com maiores IDHMs APL?* Município DIAMANTINA GOUVEIA TEÓFILO OTONI ARAÇUAÍ ITAOBIM TURMALINA BERILO CARBONITA LEME DO PRADO NANUQUE CARLOS CHAGAS COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS DATAS Microrregião Diamantina Diamantina Teófilo Otoni Araçuaí Pedra Azul Capelinha Capelinha Capelinha Capelinha Nanuque Nanuque Diamantina Diamantina Mesorregião Jequitinhonha Jequitinhonha Vale do Mucuri Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Vale do Mucuri Vale do Mucuri Jequitinhonha Jequitinhonha 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 Nível IDHM 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro. *1= sim; 0= não 104 105 Os municípios que apresentam IDH Médio e Baixo são os listados no Quadro 5.3, sendo que apenas os dois últimos não participam de APLs. Todos os demais municípios apresentam IDHMs (quartis) Muito Baixos. No que se refere aos indicadores de captação das duas mesorregiões, em geral eles estão abaixo da média do estado, a não ser o caso do indicador de captação do BNDES do Vale do Mucuri (Quadro 4.22) e o indicador de captação agrícola do Vale do Jequitinhonha. Separando-se os municípios que têm APLs daqueles que não tem (Quadro 4.23), observa-se que são os primeiros que apresentam Índice de Captação do BNDES no Vale do Mucuri acima da média de Minas Gerais. No caso da captação agrícola do Vale do Jequitinhonha, ambos os grupos estão acima da média de Minas. Conforme é possível observar na Figura 4.6, também no Jequitinhonha há uma “mancha” de municípios que apresentam índices de captação agrícola Alta, devido essencialmente ao movimento do PRONAF. No entanto, não é a região toda que apresenta esta dinâmica. No caso do Vale do Mucuri, grande parte da região não apresenta a mesma dinâmica. De acordo com o observado na análise da região Norte, em municípios muito pequenos, a alta captação do PRONAF influencia na captação total do municípios, o que justifica alguns índices de captação do Sistema Financeiro Altos. Para observar os municípios que apresentaram uma dinâmica de captação diferenciada, levantamos aqueles que apresentaram maiores índices de captação (Sistema Financeiro ou BNDES), mas não apresentaram índice de captação agrícola Alta. O resultado desta classificação encontra-se no Quadro 4.4. Conforme se pode observar são vários os municípios que apresentam dinâmica de captação Média ou Alta para os indicadores do Sistema Financeiro ou BNDES, mesmo não tendo índice de captação agrícola Alto. Quadro 4.4 - Jequitinhonha e Vale do Mucuri /maiores índices de captação BNDES e Sistema Financeiro (exceto municípios com captação agrícola Alta) Município FREI GASPAR LEME DO PRADO VEREDINHA CATUJI Microrregiâo Teófilo Otoni Capelinha Capelinha Teófilo Otoni Políticas Ind. Créd APL*? Territoriais?* sist. Fin. 1 1 1 1 1 1 1 1 Ind. Créd. BNDES 1 2 2 2 Ind. Créd. Agr. 3 4 2 3 105 106 NANUQUE CARLOS CHAGAS JACINTO CAPELINHA ALMENARA RUBIM POTÉ TEÓFILO OTONI ITAMARANDIBA SANTO ANTÔNIO DO JACINTO MINAS NOVAS CARAÍ ANGELÂNDIA UMBURATIBA JORDÂNIA MEDINA ÁGUAS FORMOSAS JEQUITINHONHA SALTO DA DIVISA DIVISÓPOLIS CACHOEIRA DE PAJEÚ Nanuque Nanuque Almenara Capelinha Almenara Almenara Teófilo Otoni Teófilo Otoni Capelinha Almenara Capelinha Araçuaí Capelinha Nanuque Almenara Pedra Azul Nanuque Almenara Almenara Almenara Pedra Azul 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 1 1 2 2 4 4 1 1 2 2 3 4 3 3 4 2 2 1 1 2 1 2 3 4 2 3 3 3 2 2 3 2 3 3 2 2 2 2 4 2 3 3 3 4 2 2 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não Quadro 4.5 – Indicadores APL Prioritário de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni ind. Ind. Ind. Cred. Cred Cred. class. Sis.Fin BNDES Agric. IDH Município Microrregião Mesorregião Janaúba Norte de Minas 1 4 MAMONAS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 4 SETUBINHA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 4 NOVO ORIENTE DE MINAS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 4 FRANCISCÓPOLIS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 1 3 4 FREI GASPAR Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 4 CATUJI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 1 4 OURO VERDE DE MINAS Araçuaí Jequitinhonha 4 1 4 PONTO DOS VOLANTES Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 2 4 POTÉ Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 3 2 TEÓFILO OTONI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 1 4 LADAINHA Araçuaí Jequitinhonha 3 1 1 4 ITINGA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 1 1 4 ATALÉIA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 3 2 4 PAVÃO Araçuaí Jequitinhonha 3 4 1 4 PADRE PARAÍSO Araçuaí Jequitinhonha 4 1 4 CORONEL MURTA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 4 4 4 4 ITAIPÉ Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro 106 107 Quadro 4.6 - Indicadores APL de cachaça (bebidas artesanais) araçuaí e região ind. Cred. Sis. Fin 1 1 2 3 3 3 3 4 Ind. Cred BNDES 3 1 3 Ind. Cred. Agric. 2 3 3 4 1 1 1 2 class. Município Microrregião Mesorregião IDH ALMENARA Almenara Jequitinhonha 4 MEDINA Pedra Azul Jequitinhonha 4 JEQUITINHONHA Almenara Jequitinhonha 4 PEDRA AZUL Pedra Azul Jequitinhonha 4 JOAÍMA Almenara Jequitinhonha 3 4 FRANCISCO BADARÓ Capelinha Jequitinhonha 4 RIO DO PRADO Almenara Jequitinhonha 1 4 CACHOEIRA DE PAJEÚ Pedra Azul Jequitinhonha 4 JOSÉ GONÇALVES DEMINAS Capelinha Jequitinhonha 3 4 BANDEIRA Almenara Jequitinhonha 4 2 4 COMERCINHO Pedra Azul Jequitinhonha 1 4 MONTE FORMOSO Almenara Jequitinhonha 1 4 JENIPAPO DE MINAS Capelinha Jequitinhonha 4 1 4 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não Efetuando-se esta análise, chega-se às seguintes conclusões: i) Permanece a lógica de que os municípios que apresentam APLs têm uma melhor dinâmica de captação de recursos; ii) Estas duas mesorregiões apresentam um maior número de municípios que apresentam captação diferenciada, sendo que eles pertencem a APLs. No caso da segunda conclusão, pode-se observar uma certa hierarquia entre os municípios receptores e APLs melhor atendidos, indicando-se que: i) Dentre os municípios que têm APLs destacam-se Nanuque, Carlos Chagas, que apresentam os indicadores do Sistema Financeiro e do BNDES em nível Alto, seguidos por Jacinto e Capelinha, que apresentam o primeiro indicador com nível Alto e o segundo, com nível Médio. Observe-se que ambos são sedes de APLs, o que ocorre também com Jacinto, sendo que em Nanuque existem 2 APLs apoiados. Neste sentido, os APLs que têm estes municípios como sede estão provavelmente sendo melhor atendidos do que a média da região. Observe-se, no entanto, que estes APLs não fazem parte dos 10 prioritários, nem da listagem do NGAPL-MG. ii) O município de Teórilo Otoni, sede do APL prioritário de Gemas e Artefatos de Pedra, apresenta índice de captação do Sistema Financeiro Baixo, mas tem índice de captação do BNDEs Médio. Ademais, municípios que participam desse APL, como Frei Gaspar, Catuji, Poté também estão entre os maiores captadores. Neste sentido, podemos 107 108 considerar que em comparação com os demais municípios da região eles estão bem atendidos, e que o APL prioritário está conseguindo atrair recursos de políticas dirigidas a ele. Destaque-se que este APL faz parte da listagem do NGAPL-MG. iii) O município de Araçuaí, sede do APL prioritário de Cachaça (bebidas artesanais) e de Gemas e artefatos de pedra, ambos constantes da listagem do NGAPL, apresenta também bons ítens de captação, mas apresenta-se uma qualificação. Como o município também capta muito PRONAF, talvez o bom índice do Sistema Financeiro esteja sendo influenciado por isto. Paralelamente o município apresenta o índice de captação do BNDES em nível médio, o que indica uma boa dinâmica de captação das empresas. Almenara e Comercinho, que também fazem parte do APL de Cachaça apresentam bom índice de captação, ainda que este resultado também possa estar contaminado pelo PRONAF. Ou seja, no caso dos APLs de Araçuaí, a indicação é de que esteja havendo um movimento de atração de recursos positivo, mas isto não é conclusivo; iv) Os APLs que têm como pólo os municípios de Almenara, Jacinto, Santo Antônio do Jacinto também apresentam índice de captação diferenciado; v) Os municípios de Leme do Prado e Veredinha, que também apresentam bom nível de captação estão ligados a APLs cujo pólo é Montes Claros; vi) Os APLs que têm como pólo os municípios de Francisco Badaró, Itamarandiba, Jacinto e Rubim provavelmente não estão tendo um bom atendimento; v) Apresenta-se um grande número de municípios que têm captação do BNDES Baixa e Muito Baixa. Considerando-se então estas observações, pode-se destacar que as duas mesorregiões não são consideradas espaços de carência extrema de políticas direcionadas às mesmas (“vazios”) pois vários espaços apresentam bom nível de atendimento, provavelmente por conta dos APLs aí situados. Ademais, todos os municípios fazem parte dos Territórios da Cidadania, sendo que no futuro este tipo de política pode trazer alguns bons resultados, ainda que isto ainda não possa ser observado, na medida em que estes começaram a operar em 2008. Paralelamente esta mesorregião recebe créditos agrícolas dirigidos a produtores de menor porte (PRONAF e do BNDES) acima da média do estado, sendo este um dado importante, pois mostra que este tipo de crédito está conseguindo romper a concentração histórica do crédito referente a outras modalidades, em movimento semelhante ao identificado para a região Norte. 108 109 Ainda assim, o que se pôde observar é que a mesorregião necessita de maior apoio. Mesmo em nível dos APLs identificados, existem aqueles que apresentam baixo atendimento e que, em geral, os recursos do BNDES têm chegado relativamente menos a estas duas mesorregiões. Ora, em regiões de maior carência, o rompimento dessa dinâmica só pode ser conseguido se os direcionamentos de recursos, relativamente a seus PIBs forem maiores do que a média do estado, o que ocorre, por exemplo, com o PRONAF. De fato, tomando-se o Vale do Jequitinhonha observa-se que dos 36 municípios que foram incluídos na estatística do Sistema Financeiro, 23 apresentam captação Baixa e Muito Baixa para o indicador do Sistema Bancário. É esta também, basicamente, a performance dos créditos dirigidos pelo BNDES às Micro e Pequenas empresas, pois dos 37 municípios da estatística, 21 apresentam captação Baixa e Muito Baixa. 4.3.2. Mesorregiões do Sudoeste, Oeste e Noroeste do Estado Considerando este espaço geográfico, analisa-se os “vazios” inicialmente detectados em três partes: i) A primeira, refere-se ao espaço Leste do Estado, que abriga as Mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, e parte do Centro Oeste de Minas. Para os propósitos do trabalho, além dessas duas mesorregiões, levantam-se também os dados do Noroeste do estado, para mostrar que sua dinâmica está articulada à do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. iii) A segunda, diz respeito às mesorregiões Sul/Sudoeste de Minas e incorpora a Zona da Mata, a mesorregião Oeste e Campos das Vertentes . 4.3.2.1. Mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e Noroeste. a) A Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranáiba No que se refere à Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, nela estão inseridas duas regiões de planejamento do estado, a região do Triângulo Mineiro e a do Alto Paranaíba. É formada pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões. São elas: Uberaba, Uberlândia, Frutal, Ituiutaba (Triângulo), Araxá, Patos de Minas e Patrocínio (Alto Paranaíba). Este espaço conta com 2.176.060 habitantes e tem uma área de 90.545 km², equivalente a 15,4% do território mineiro. No que se refere a classificações, tem o terceiro maior contingente populacional, é a 109 110 segunda maior área do estado e a segunda economia. Assim esta é uma das regiões de maior dinamismo econômico do estado, apresentando alto grau de urbanização, alta densidade demográfica, sendo que o principal município é Uberlândia, seguido por Uberaba. Conforme já pôde ser observado na Figura 4.3, os APLs encontram-se concentrados justamente nas microrregiões de Uberaba e Uberlândia, sendo que praticamente todas as microrregiões componentes do Alto Paranaíba não apresentam nem APLs, nem políticas Territoriais. Também a “ponta” do Triângulo apresentou um “vazio” desses mesmos apoios, especialmente as microrregiões de Frutal e Ituiutaba. No que se refere aos APLs, nenhum deles é prioritário e, dentre os listados pelo NGAPL-MG, tem-se o de Móveis em Uberlândia e os de Biotecnologia e o de Móveis, em Uberaba. Conforme se pode observar pelos Quadros 4.22, 4.23 e 4.24, a mesorregião apresenta todos os indicadores acima da média do estado. Pelo mapa dos IDHms (quartis) (Figura 4.9) e pelo Quadro 4.24 nota-se que, dentre 66 municípios analisados, 50 apresentam IDHm Alto e 15, Médio. Apenas 1 município apresenta IDHm Baixo. Quando se observam os indicadores de captação do Sistema Financeiro e do BNDES, a média dos dois é maior para o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba do que a apresentada para Minas Gerais como um todo. Outra questão interessante que pode ser observada é a de que dos municípios considerados (52), a maioria está no nível de captação total Alta (22 municípios) e Média (10 municípios). Para o indicador do BNDES a situação é ainda mais favorável, pois a maioria dos municípios (43 em 66) apresentam índice Alto de captação. No entanto, para o caso do indicador de Crédito Agrícola, ele está abaixo da média do estado e isto ocorre para praticamente todos os municípios da Mesorregião. Cabe uma qualificação quanto a este resultado. Conforme já comentado nas seções precedentes, esse índice refere-se à captação do PRONAF e do BNDES dirigido a agentes de menor porte. Como grande parte da dinâmica da agricultura da região está relacionada ao agribusiness, este não é um espaço de alta participação do PRONAF, o que explica a baixa relação: Crédito PRONAF + BNDES agr./PIB AGRÍCOLA Considerando-se a análise dos municípios da mesorregião pode-se observar que, dentre aqueles que têm APLs apoiados, a maioria apresenta IDHm (quartil) Alto. No que se refere aos índices de captação, apenas Araporã apresenta índice de captação de crédito Total Muito Baixo, sendo que, também no caso do crédito do BNDES apresenta 110 111 a mesma classificação. Paralelamente, a maioria dos demais municípios desse grupo apresenta índice de captação total Alto ou Médio, indicando que não é apenas Uberlândia que apresenta uma boa dinâmica de atração de recursos. Ainda referente ao mesmo grupo, é interessante notar que, no caso dos apoios do BNDES às micro e pequenas empresas, apenas 2 municípios apresentam captação Muito Baixa e a maioria apresenta captação Alta ou Média. Ou seja, considerando-se os municípios que têm APLs a conclusão é a de que provavelmente os mesmos estão sendo bem apoiados. Paralelamente, resta saber se a dinâmica de captação de recursos dos municípios que não possuem APLs apoiados, nem fazem parte da Política Territorial, é muito distinta. Segundo a Figura 4.3 é possível detectar os municípios do Alto Paranaíba que não apresentam nem APLs, nem Políticas Territoriais. No caso do Triângulo Mineiro, a “ponta” do mesmo também apresenta a mesma situação. Pode-se notar que são microrregiões inteiras que apresentam um “vazio” dessas políticas. São elas: Araxá, Frutal, Ituiutaba, Patos de Minas, Patrocínio. Quadro 4.7 – Microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados - número de municípios e participação no PIB de Minas Gerais em 2006 Nº de municípios Participação no PIB Total de MG -2006 (%) Araxá 10 1,55 4,28 Participação no PIB Industrial de MG -2006 (%) 1,75 Frutal 12 1,55 3,94 2,13 Ituiutaba 6 0,75 1,74 0,45 Patos de Minas 10 1,17 3,53 0,48 Patrocínio 11 1,04 4,20 0,32 TOTAL 239 14,37 32,33 12,74 Microrregiões Participação no PIB Agropecuário de MG 2006 (%) Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do GTP-APL/MDIC e Fundação João Pinheiro São microrregiões cujo PIB representa cerca de 1% do PIB mineiro, sendo que todas essas microrregiões têm um PIB de serviços dominante, a não ser Frutal, que tem o PIB industrial a maior dominância. O segundo em grandeza é o agropecuário para as microrregiões de Ituitutaba, Patos de Minas e Patrocínio e para Araxá e Frutal é o PIB industrial (Quadro 4.7). As principais atividades econômicas de cada uma dessas microrregiões estão nos Quadros 4.9 e 4.10. 111 112 Ainda que essas microrregiões apresentem essas diversidades, a maioria dos IDHms (quartis) das mesmas está no nível Médio ou Alto. Quanto à capacidade de atração de recursos de crédito, no que se refere aos índices de captação, apenas 9 municípios apresentam um índice de captação total Muito Baixa. No que se refere à captação do BNDES, é interessante observar que Douradoquara e Fronteira apresentam captação Muito Baixa, mas todos os demais apresentam captação Alta. Ou seja, estes municípios estão no primeiro quartil dos municípios mineiros que, relativamente, mais recebem recursos do BNDES para as micro e pequenas empresas. Quadro 4.8- Composição setorial das microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados participação no Valor Adicionado em 2006 (%) Participação no Valor Adicionado (%) SERVIÇOS Microrregiões AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA Serviços Total Adm. Pública Araxá 21,1 32,85 8,29 37,76 Frutal 19,51 40,26 7,78 32,45 Ituiutaba 17,05 16,84 12,04 54,07 Patos de Minas 22,01 11,53 12,51 53,95 Patrocínio 29,74 8,76 11,52 49,98 Fonte: Fundação João Pinheiro. Quadro 4.9 - Atividades econômicas relevantes das microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados segundo a participação na receita estadual de 2006 Microrregiões Araxá Frutal Ituiutaba CNAE Descrição da atividade 10.4.1.00-2 FABRICAÇÃO DE CAL. (CAL VIRGEM E HIDRATADO) 11.0.3.00-8 PRODUÇÃO DE FERRO-LIGAS EM FORMAS PRIMÁRIAS E SEMIACABADOS. 20.6.0.00-1 FABRICAÇÃO DE ADUBOS E FERTILIZANTES. 42.1.2.10-0 LOJAS DE DEPARTAMENTOS. 42.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO; PEÇAS E ACESSÓRIOS. 26.5.2.00-5 PREPARAÇÃO DO LEITE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS. 42.1.1.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. 43.2.1.60-0 COMÉRCIO ATACADISTA DE SOJA. 26.3.1.10-5 ABATE DE BOVINOS E SUÍNOS EM MATADOUROS E FRIGORÍFICOS; PREPARAÇÃO DE CONSERVAS DE CARNE E SUB- 26.5.2.00-5 PREPARAÇÃO DO LEITE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS. 42.1.1.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. 42.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO; PEÇAS E ACESSÓRIOS. 43.2.3.00-9 COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS EM GERAL. 112 113 Patos de Minas 70.1.2.10-1 CULTURA DE SEMENTES E MUDAS. 41.6.3.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO. 42.1.1.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. 42.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO; PEÇAS E ACESSÓRIOS. 47.1.1.20-3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS. 42.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO; PEÇAS E ACESSÓRIOS. 47.1.1.20-3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS. Patrocínio Fonte: Secretaria da Fazenda de Minas Gerais Quadro 4.10 - Atividades econômicas principais das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados pelo GTP/APL Microrregiões Atividades Econômicas de Destaque Araxá Química (Adubos e Fertilizantes); Extrativa Mineral; Produtos Alimentares. Frutal Agropecuária, Cana-de-açúcar e Laranja. Ituiutaba Agropecuária; Produtos alimentares; Usinas Sucroalcooleiras e Agricultura. Patos de Minas Agropecuária / Suinocultura /Pólo de Genética; Produção de Alimentos/grãos, hortifrutigranjeiros; Patrocínio Agropecuária Bovina/leite; Suinocultura; Cafeicultura Fonte: BDMG (2002). A partir daí, a conclusão do estudo para o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é a de que, comparando-se esta mesorregião com os demais espaços de Minas, o que se encontra são melhores condições, em geral. No que se refere aos índices de captação do Sistema Bancário e do BNDES: i)Tanto os municípios que se encontram em microrregiões que possuem APLs, quanto aqueles que não apresentam indicadores acima da média do estado; ii) Não são indicadas dificuldades de captação, sendo que esta mesorregião não pode ser considerada como um espaço em que existam carências de políticas. b) A mesorregião Noroeste É formada pela união de dezenove municípios agrupados em duas microrregiões: Paracatú e Unaí, sendo que a economia é altamente agrícola, com destaque para a produção de milho, mandioca e feijão, além da criação de gado. É a região menos populosa e de menor densidade demográvica do estado e todos os seus 113 114 municípios fazem parte de Territórios da Cidadania. Paralelamente, 4 municípios fazem parte de APLs: Buritis, Unaí, Bonfinópolis de Minas e Paracatú. Nenhum desses APLs é prioritário, nem consta da lista do NGAPL-MG. A economia desta mesorregião apresenta-se como uma extensão da fronteira de ocupação do cerrado mineiro e tem sua dinâmica relacionada com a do Alto Paranaíba, bem como com o Nordeste da Região Central (Amaral, 2007; IBGE, 2000). Unaí e Paracatú são os principais municípios, sendo a maioria da urbanização da mesorregião se encontra nesses municípios. Estes municípios, ademais, respondem pela maioria da produção agrícola, do rebanho bovino e do Valor da Transformação Industrial da mesorregião (Amaral, 2007). No que se refere aos índices de captação, um dado interessante é o de que os indicadores do Sistema Bancário e do BNDES apresentam médias muito acima das apresentadas para o estado de Minas como um todo (Quadros 4.2, 4.4 e 4.5). Estas médias são maiores tanto para os municípios que têm APLs, quanto para os que não têm. Para se ter uma idéia, no caso dos indicadores de captação do Sistema Bancário, dos 12 municípios que apresentam estatística, 8 têm captação Alta e 3, captação Média. No caso do índice do BNDES, a dinâmica é basicamente a mesma, ou seja, 11 apresentam captação Alta e 4 Média, de um total de 18 observações. As Figuras 4.7 e 4.8 ilustram esta situação, sendo também possível observar pela Figura 4.9 que a maioria dos IDHms (quartil) dos municípios se encontra nos níveis de Médio e Alto. Apenas o município de Guarda Mor na microrregião de Paracatú apresenta índice da captação do Sistema Bancário Muito Baixa. Considerando-se a análise desses dados pode-se concluir que: i) No caso dos municípios que têm APLs, todos apresentam estes 2 índices de captação no nível Alto, indicando que a captação relativa parece estar em um bom nível, dirigindo-se recursos em níveis acima da média do estado; ii) No caso dos indicadores de crédito, apresentam-se com um destaque especial, principalmente quando se observa que estes resultados não são conseqüência direta da captação do PRONAF. De fato, isto pode ser observado pelo Quadro 4.29. Neste sentido, não é um espaço que apresente carências de direcionamento de recursos, quando comparado a outras regiões mineiras. 114 115 4.3.2.2. Mesorregiões do Sul/Sudoeste, Oeste, Campos das Vertentes e Zona da Mata Os “vazios” para as os APLs apoiados e Políticas Territoriais se encontram principalmente em parte das Mesorregiões Sul-Sudoeste e Oeste. Ainda assim, vamos analisar um espaço mais amplo que incorpora também as mesorregiões de Campo das Vertentes e Zona da Mata. a) A Mesorregião Sul/Sudoeste Esta mesorregião é formada pela união de 146 municípios agrupados em dez microrregiões. As principais cidades são Poços de Caldas, Itajubá, Passos, Pouso Alegre, Varginha e Alfenas. Esta mesorregião apresenta 31 municípios que fazem parte de APLs, sendo que três delas participam do APL Prioritário de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí. São Elas: Paraisópolis, Itanhandú e Lambari. Quando se analisam os indicadores de captação para esta mesorregião, observa-se que, no caso dos índices do Sistema Bancário e Agrícola, eles estão acima da média, do estado, mas o indicador do BNDES está abaixo (0,012). De fato, menos da metade apresenta níveis Altos e Médios de captação. Analisando-se os municípios, dos 133 levantados para esta última estatística, 22 apresenta nível Alto e 38 nível Baixo. Quanto aos municípios que participam de APLs, estes apresentam a média do indicador do crédito bancário mais alto do que os demais, mas têm índice de captação do BNDES mais baixos e abaixo da média do estado. Por estes dados, poder-se-ia considerar que a mesorregião apresenta maior necessidade de apoio de políticas. No entanto, quando se vai analisar a dinâmica a mesorregião, o que se percebe é que, conforme indica a própria denominação, ela engloga dois grandes espaços: o Sudoeste e o Sul do estado, sendo que apresentam dinâmicas distintas. O primeiro deles tem um maior dinamismo econômico e o segundo apresenta diversidades mais importantes, com espaços mais dinâmicos e outros, estagnados. Neste sentido, apresenta-se a análise em separado, pois as conclusões também serão diferentes. a.1) Sudoeste do Estado É um espaço que tem melhorado suas condições de desenvolvimento. Ele teve no café seu principal elemento de dinamismo e crescimento durante muitos anos (IPEA, 2001). Incluída por Diniz (1993) no que o autor chamou de polígono do 115 116 desenvolvimento, aproveitou-se da desconcentração industrial de São Paulo a partir da década de 1970 e se apresenta hoje como boa alternativa locacional para a indústria (IPEA, 2001). Seus principais municípios são Divinópolis, Poços de Caldas e Varginha, que encontram-se sob influência de três pólos distintos: Belo Horizonte, Campinas e São Paulo, respectivamente (IBGE, 2000). A Região Sudoeste é detentora da maior produção cafeeira do Estado. Destacam-se ainda na região a produção de batata inglesa, cana-de-açúcar, laranja, milho. Na indústria, destacam-se os municípios de Divinópolis, Poços de Caldas e Varginha, que concentram grande parte do valor da transformação industrial da região (Amaral, 2007). Em Poços de Caldas destacam-se os setores de fabricação de resinas termoplásticas, laticínios e metalurgia do alumínio – vale dizer Rhodia-Ster Fibras e Resinas Ltda, Danone S/A e Alcoa Alumínio S/A. Em Divinópolis destacam-se a siderurgia – principalmente Gerdau S/A – e a indústria da confecção. Em Varginha, os principais setores são a indústria da borracha, do café e eletrodomésticos. O que se destaca é que existe uma ampla rede urbana e que se apresenta um grande número de municípios relativamente homogêneos e desenvolvidos, indicando forte coesão territorial, sendo que os indicadores de crédito refletem este fato, o que pode ser comprovado pelos Quadros 4.22 e 4.23. As microrregiões de Alfenas, Poços de Caldas e Passos apresentam indicadores de crédito do Sistema Financeiro Alto para praticamente todos os municípios. As três primeiras apresentam APLs, sendo que a primeira apresenta um grande número de municípios participante desses arranjos produtivos. A maioria dos municípios da microrregião de Varginha não apresenta dados nas estatísticas do BACEN referentes aos créditos do Sistema Bancário, mas os dados do BNDES mostram que uma parte importante dos municípios apresenta captação Alta e Muito Alta. Nessa microrregião apresentam-se 8 municípios com APLs. Paralelamente, a microrregião de São Sebastião do Paraíso apresenta uma situação de captação pior. Não aparecem informações para os indicadores de crédito do Sistema Bancário, mas os indicadores do BNDES são Muito Baixos para os municípios participantes. Ou seja, considerando-se o espaço Sudoeste como um todo a indicação é a de que existe um bom atendimento de recursos de crédito, sendo que as políticas 116 117 provavelmente estão chegando aos APLs aí existentes, não sendo aí que se apresentam os problemas de captação. a.2) Sul do Estado Na região Sul de Minas estão as microrregiões de Itajubá, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí e São Lourenço. Neste espaço, os indicadores de desenvolvimento estão bem próximos da média do Estado, sendo características desse espaço, municípios de população pequena, em torno de 12 mil habitantes. Apesar de se encontrar no polígono do desenvolvimento proposto por Diniz (1993), a região não apresenta um dinamismo especial, pouco aproveitando do processo de desconcentração industrial de São Paulo. Observa-se a existência de uma agricultura e descapitalizada, com raras exceções. Destacam-se ainda o rebanho bovino de Três Corações e Pouso Alegre, a produção leiteira de São Gonçalo do Sapucaí e a produção de ovos de galinha da região de São Lourenço. A produção industrial concentra-se nos setores de fabricação de automóveis, caminhonetas e utilitários – principalmente Mahle Cofap Anéis S/A, em Itajubá – e alimentícios – Unilever Bestfoods do Brasil, em Pouso Alegre. Dessa forma, as microrregiões de Pouso Alegre e Itajubá formam um espaço com uma dinâmica particular, sendo que o município de Pouso Alegre apresenta APLs. Outro grupo de municípios importantes na dinâmica econômica de Minas Gerais é formado pelas microrregiões de Caxambu, Santa Rita do Sapucaí e São Lourenço, capitaneados por suas cidades pólo, bem como pelo município de Três Corações. Eles destacam-se pela alta urbanização, pelas estâncias hidrominerais de São Lourenço e Caxambu, pela indústria tradicional de Três Corações e tecnológica de Santa Rita do Sapucaí, sendo que o conjunto desse espaço apresenta alta renda média. Quando se analisa a dinâmica de captação de recursos, é possível observar que dentre as microrregiões analisadas, a de Itajubá é a que apresenta melhores resultados. Ela apresenta indicador de crédito do Sistema Financeiro Alto, semelhante ao apresentado pelas microrregiões da porção Sudoeste, como também IDHm Alto. Já a microrregião de Pouso Alegre apresenta uma situação pior, com este mesmo indicador no nível de Baixo. A média dos IDHms é menor, sendo que aí se apresentam alguns com nível Baixo. Ainda que seja este o resultado, observe-se que para o Município de Pouso Alegre, a situação é de uma captação um pouco melhor. Apresenta-se um índice 117 118 do Sistema Financeiro Médio e do BNDES Baixo, observando-se que neste município existe APL. As outras microrregiões apresentam piores situações. As de Santa Rita do Sapucaí e São Lourenço, também apresentam um nível de captação que não é satisfatório, abaixo da média de Minas. Na primeira, a maioria dos municípios apresenta índice de captação do Sistema Bancário Baixo e Muito Baixo e na segunda, quase todos apresentam o nível Baixo. Em ambas as microrregiões existem APLs. Na primeira, no município de Santa Rita e, na segunda, no município de Baependi. No caso desse município o nível de captação do BNDES é Médio46. Ou seja, por estes dados é possível considerar que os maus resultados de captação de recursos encontrados para a Mesorregião situam-se no espaço Sul da mesma. A conclusão quando à mesorregião do Sul/Sudoeste de Minas é a de que: i) O espaço Sudoeste do estado não está apresentando problemas de direcionamento de recursos. Não apenas os seus municípios principais apresentam bom índice de captação. Isto ocorre para os municípios em geral e também indistintamente se os mesmos têm ou não APLs. No caso desses últimos, portanto, a indicação é a de que provavelmente eles estão recebendo recursos, não se apresentando dificuldades de acesso aos mesmos. ii) O espaço Sul apresenta problemas de direcionamento de recursos. Os municípios que apresentam APL não estão tendo bom índice de captação do BNDES, o que também ocorre para o APL prioritário de Eletroeletrônica em Santa Rita do Sapucaí. O que se observa é que os dados para os municípios que apresentam APLs prioritários mostram uma situação ainda pior, o que indica a necessidade de se verificar de modo mais rigoroso se tais APLs estão de fato canalizando recursos de financiamento, conforme indicado em entrevistas realizadas ao longo da Pesquisa. 46 Estes dados divergem dos esperados pela Pesquisa. Segundo documentos e entrevistas realizadas, há um forte apoio institucional ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí. As divergências podem estar relacionadas à consideração da microrregião e não do município ou ainda dever-se ao fato dos apoios a esse arranjo estar mais relacionados a fontes de financiamento não analisadas nesta pesquisa (Fapemig, por exemplo). 118 119 b) Campos das Vertentes A Mesorregião de Campos das Vertentes É formada pela união de 36 municípios agrupados em três microrregiões: Barbacena, Lavras e São João Del Rei. Sua principal cidade é São João Del Rei. A maioria dos IDHms (quartil) da região é Médio e Alto, o que pode ser observado pela Figura 4.9. Na Mesorregião de Campos das Vertentes não existem Políticas Territoriais e poucos municípios apresentam APLs identificados, sendo que Barbacena um deles, sendo que o APL ao qual o município pertentencie está na listagem do NGAPL-MG. No que se refere à microrregião de Barbacena, conforme se pode observar pelo quadro 4.11, a participação da microrregião no PIB total do estado está abaixo de 1%, e a atividade de serviços domina este espaço, destacando-se o comércio varejista. É seguida pela atividade industrial e, por fim, vem a atividade agropecuária. Observe-se, no entanto, que quando se levantam as atividades que se destacam (Quadro 4.14), são as de Fruticultura, Floricultura e Produtos Alimentares, ligadas ao ramo da agropecuária, sendo que, Floricultura é a atividade do APL de Barbacena. Quadro 4.11 - Mesorregião de Campos das Vertentes: Microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados - número de municípios e participação no PIB de Minas Gerais em 2006 Microrregiões Nº de municípios Participação no PIB Total de MG -2006 (%) Participação no PIB Agropecuário de MG 2006 (%) Participação no PIB Industrial de MG -2006 (%) 0,89 0,69 Barbacena 12 0,78 Fonte: GTP-APL/MDIC e Fundação João Pinheiro Quadro 4.12 - Mesorregião de Campos das Vertentes: Composição setorial das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados participação no Valor Adicionado em 2006 (%) Participação no Valor Adicionado (%) Microrregiões AGROPECUÁRIA Barbacena Fonte: Fundação João Pinheiro 7,96 INDÚSTRIA 23,5 SERVIÇOS Adm. Pública Serviços Total 16,62 51,92 119 120 Quadro 4.13 - Mesorregião de Campos das Vertentes: Atividades econômicas relevantes das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados segundo a participação na receita estadual de 2006 Microrregiões Barbacenae CNAE Descrição da atividade 30.8.0.00-5 BENEFICIAMENTO, ACONDICIONAMENTO OU REACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS DIVERSOS. 41.3.3.10-2 COMÉRCIO VAREJISTA DE ROUPAS FEITAS. 41.3.3.20-0 COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS. 42.1.1.10-3 Fonte: Secretaria da Fazenda de Minas Gerais HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. Quadro 4.14 - Mesorregião de Campos das Vertentes: Atividades econômicas principais das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados pelo GTP/APL Microrregiões Barbacena Atividades Econômicas de Destaque Fruticultura; Floricultura; Produtos Alimentares; Fonte: BDMG (2002). Pode-se então observar que não é uma microrregião que apresente uma dinâmica econômica destacada, mesmo que as atividades industriais estejam em segundo lugar na composição do PIB. Quando se analisa os IDHs da mesma, quando comparada às outras duas mesorregiões, observa-se que a maior parte dos municípios que apresenta IDHm (quartis) Baixo pertence à microrregião de Barbacena. Resta saber se o comportamento dos índices de captação da mesma diferem dos das outras microrregiões de Campos das Vertentes. No que se refere aos índices de captação, o que se observa é que, tomando-se a mesorregião como um todo, a média dos mesmos (Quadro 4.22) está abaixo da média do estado de Minas. De fato, no caso do indicador do Sistema Bancário, de 20 municípios analisados, 4 apresentam captação Baixa e 8 Muito Baixa. Para o indicador de crédito bancário, de 28 municípios observados, 6 têm o indicador Baixo e 8 Muito Baixo. No entanto, quando se consideram apenas os municípios que têm APLs, verificase que a média dos indicadores de captação do BNDES e do crédito agrícola está acima das apresentadas para o estado de Minas. Um fato a se comentar é que, no caso do indicador de captação do Sistema Bancário, praticamente todos os municípios que recebem captação Alta ou Média têm IDHm Médio ou Alto. A única exceção é São Tiago, que apresenta IDHm Baixo. Ele se 120 121 encontra na microrregião de São João Del Rei e participa de APL, apresentando índices de captação do Sistema Bancário e do BNDES Médio e Agrícola Alto. Outro município que se destaca é Lagoa Dourada, na Microrregião de São João Del Rei. Ele apresenta APL, tem indicador de Crédito Bancário, do BNDES e Agrícola Altos e apresenta IDHm Médio. O terceiro município que participa de APLs (Luminárias) tem indicador do Sistema Bancário Muito Baixo, mas o do BNDES está no nível ALTO. No que se refere aos municípios mais importantes da mesorregião, todos apresentam IDHm Alto e em nenhum deles há APLs identificados. Lavras apresenta uma boa situação: o índice de captação do Sistema bancário e do BNDES estão no nível Médio, ainda que o Agrícola esteja no nível Baixo. Os municípios de São João Del Rei e Barbacena apresentam basicamente a mesma situação. O nível de captação do Sistema Bancário é Médio, mas o do BNDES é muito Baixo. Quanto a estes dados, pode-se concluir que: i)Os principais municípios da Mesorregião apresentam um bom nível de captação do Sistema Financeiro, mas não do BNDES. Tendo em vista a primeira observação e o alto IDH dos mesmos, não é um espaço em que se indique extrema carência de políticas. ii) Os municípios que têm APLs apresentam bom nível de captação, o que se soma a seus IDHms acima da média do estado. Aparentemente não existe carência de políticas de crédito dirigidas a estes APLs, quando compara-se a outras regiões do estado. iii) Apresenta-se um espaço de municípios que não tem APLs, não são municípios centrais da mesorregião, têm níveis de captação abaixo da média e não fazem parte das políticas territoriais. Ainda que estes não apresentem uma situação tão grave como a observada na mesorregião Norte de Minas, também aqui considera-se que este é um espaço que apresenta carência de políticas c) Mesorregião Oeste Quanto a esta mesorregião, em geral, ela apresenta bons índices de captação. Para os índices do Sistema Bancário e Agrícola, eles estão acima da média do estado e para a captação do BNDES, apresenta-se a mesma média. O interessante é que quando se analisam os municípios que têm APLs, o que se observa é que eles apresentam piores índices de captação do que aqueles que não 121 122 participam de APLs e que a média dos índices de captação do Sistema Bancário e do BNDES estão abaixo da média do estado. A análise mais pormenorizada dos municípios que apresentam APLs na mesorregião Oeste (Quadro 4.30) nos mostra que Oliveira tem um Índice de Captação do Sistema Bancário Alto e que Nova Serrana, Cláudio, Divinópolis, Santo Antônio do Monte, Itaúna, Itapecerica e Carmo da Mata e Formiga apresentam índice Médio, sendo que todos estes à exeção do último pertencem a APLs Prioritários. Pode-se então considerar que possivelmente estes APLs podem estar recebendo recursos. São eles: APL de Calçados de Nova Serrana; APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte; APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro. Paralelamente, o que puxa a média dos municípios que têm APLs para baixo é o fato de que todos os demais apresentam índice Múito Baixo, sendo que também quase todos (São Gonçalo do Pará, Conceição do Pará, Igaratinga, Carmo do Cajuru) percentem ao APL prioritário de calçados de Nova Serrana. No caso do indicador do BNDEs, Oliveria, Formiga e Igaratinga apresentam captação Alta e Cláudio tem captação Média. Os demais apresentam o nível Baixo. Considerando estes dados, pode-se concluir que: i) A maioria dos municípios que não apresentam APLs tem bons índices de captação ii) apenas alguns municípios que apresentam APLs têm captação Muito Baixa e isto está puxando a média dos demais para baixo. Dentre estes municípios estão os que participam do APL de calçados de Nova Serrana. A indicação é a de que não se pode inferir que este APL possa não estar recebendo recursos suficientes pois, de outro lado, os municípios de Nova Serrana (pólo) e de Igaratinga estão apresentando bons índices de captação iii) Os demais APLs Prioritários que existem na mesorregião congregam municípios que estão tendo bons índices de captação podendo-se considerar que, provavelmente, eles não estão tendo dificuldades de captação. d) Mesorregião Zona da Mata A região da Zona da Mata apresenta participação relativa expressiva no PIB estadual (cerca de 8%) e na população estadual, mas têm baixo PIB por habitante. Na Região da Mata os indicadores são fortemente influenciados pelos da microrregião de Juiz de Fora, que responde por quase a metade do PIB e por cerca de 30% da população 122 123 regional, sendo a única que apresenta uma melhor situação de PIB per capita. Aliás, registre-se o fato de que, com exceção desta e da microrregião de Cataguases, nas demais o indicador apresenta-se bastante reduzido em relação ao conjunto do Estado. No caso dos índices de captação, o que se observa é que todos se encontram abaixo da média do estado de Minas, ainda que o índice de captação do Sistema Financeiro esteja muito próximo da média. No entanto, o índice de captação do BNDES está bem abaixo da média (0,011) (Quadro 5.4), o que também ocorre para a captação agrícola. No caso dos recursos do BNDES, o que se observa é que, de 113 municípios analisados, 34 apresentam indicador Baixo e 35 Muito Baixo. Juiz de Fora Apresenta o índice do Sistema bancário em nível Alto e o do BNDES em nível Baixo. A conclusão quanto a esta mesorregião é a de que: i)No caso dos municípios que participam de APLs, os indicadores de captação do Sistema Bancário e do BNDEs estão acima da média. No caso dos municípios que apresentam APLs prioritários estes mostram uma melhor performance para as captações do BNDES. São eles: APL de Biotecnologia de Belo Horizonte; APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba; APL de Madeira e Móveis de Ubá. Não se indica que exista uma carência de direcionamento de recursos para os APLs dessa mesorregião. ii) Para os municípios que não participam de APLs, o que se observa é que os indicadores estão abaixo da média do estado. A situação é mais grave para as liberações do BNDES. A indicação é a de que se apresenta certa carência de recursos. 4.3.2.2. Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Rio Doce a) Mesorregião Central A mesorregião Central Mineira é formada pela união de trinta municípios agrupados em três microrregiões: Bom Despacho, Tres Marias e Curvelo. Principalmente as duas primeiras se ligam bastante à dinâmica apresentada pela Mesorregião do Alto Paranaíba (Amaral, 2007). Curvelo e Três Marias apresentam baixa densidade demográfica, enquanto Bom Despacho apresenta situação um pouco melhor. Dez municípios apresentam APLs, sendo que 4 fazem parte do APL prioritário de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte: Japaraiba, Araújos, Lagoa da Prata e Moema. 123 124 No caso da mesorregião Central Mineira, as médias do índice de captação do Sistema Financeiro (0,209) e do BNDES (0,017) são maiores do que a média de Minas e o indicador do crédito agrícola (0,119) é menor do que a média do estado. Tomandose os dois primeiros indicadores, é interessante observar que a média é menor no caso dos municípios que têm APLs, e para os prioritários é ainda menor. O destaque negativo fica por conta dos indicadores de captação do BNDES para esses últimos municípios. Todos fazem parte do APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte e apresentam o índice de 0,006, enquanto que os demais municípios apresentam o nível de 0,018. No grupo dos que têm APLs, é necessário qualificar o resultado acima. É preciso considerar que a maioria apresenta índices de captação para o Sistema Bancário Médio ou Alto (Quadro 4.31). Os que apresentam níveis mais baixos são: Felixlândia, Moema e Leandro Ferreira, na região de Bom Despacho. Destaque-se que eles apresentam também a captação do BNDES em níveis Baixo e Muito Baixo. São eles que estão puxando a média dos municípios com APLs para baixo. No caso dos municípios que apresentam APLs prioritários, os de Japaraíba e Lagoa da Prata são os que efetivamente apresentam níveis de captação Muito Baixo, sendo que estão puxando para baixo a média dos demais. Quadro 4.15 - Mesorregião Central Mineira - Indicadores de crédito dos municípios que não têm APLs Município CORINTO BUENÓPOLIS TRÊS MARIAS JOAQUIM FELÍCIO MONJOLOS MORRO DA GARÇA AUGUSTO DE LIMA PRESIDENTE JUSCELINO ABAETÉ MORADA NOVA DE MINAS CEDRO DO ABAETÉ PAINEIRAS BIQUINHAS SANTO HIPÓLITO DORES DO INDAIÁ QUARTEL GERAL SERRA DA SAUDADE INIMUTABA Microrregião Curvelo Curvelo Três Marias Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Três Marias Três Marias Três Marias Três Marias Três Marias Curvelo Bom despacho Bom despacho Bom despacho Curvelo TR?* 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 TC?* 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 Ind.cred. Sist. Fin 1 2 4 4 1 3 1 Ind.cred. BNDES 2 2 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3 Ind.cred. Agr. 4 3 4 4 4 4 4 2 2 3 3 2 1 4 3 4 3 3 124 125 LUZ ESTRELA DO INDAIÁ Bom despacho Bom despacho 0 0 0 0 1 4 3 3 2 3 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não Quanto aos municípios que não apresentam APLs, observa-se que parte deles também não faz parte dos Territórios Rurais (Quadro 4.15), sendo que anteriormente foi indicado que este seria um espaço em que poderia estar existindo escassez de recursos. É possível notar que parte dos municípios desse espaço apresenta bom índice de captação do BNDES (Alto e Médio). Paralelamente, parte importante deles não apresenta estatística para o índice de captação do Sistema Financeiro, mas vários dos que apresentam esta estatística geram um bom resultado de captação. A partir daí, é possível inferir desses resultados: i) Em geral, os APLs dos municípios da região Central estão sendo bem atendidos com recursos de crédito, com exceção de Felixlândia, Moema e Leandro Ferreira; ii) Ainda que os municípios de Japaraíba e Lagoa da Prata, apresentem má condição de captação, destaca-se que para o APL prioritário de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte ao qual eles pertencem não se apresenta uma má situação de captação (Quadro 4.38) iii) Grande parte dos municípios que não têm APLs e que não fazem parte dos Territórios da Cidadania apresenta condições de captação satisfatória. A partir daí conclui-se que este espaço não apresenta escassez de recursos maior que a média do estado. b) Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte É formada pela união de 105 municípios agrupados em oito microrregiões: Belo Horizonte, Conceição do Mato Dentro, Conselheiro Lafaiete, Itabira, Itaguara, Ouro Preto, Pará de Minas e Sete Lagoas. É uma região muito populosa, com alta densidade demográfica, cujo centro dinâmico é Belo Horizonte, capital do estado, seguida pelos Municípios de Contagem e Betim. Na verdade, esta mesorregião é heterogênea. O centro é Belo Horizonte e seu entorno. Os principais municípios que liberam este dinamismo são: Betim, Contagem, Santa Luzia, Esmeralda, Nova Lima na microrregião de Belo Horizonte e Pará de Minas na microrregião de mesmo nome. É neste espaço que estão os principais APLs, que são 125 126 os que constam da listagem do NGAPL: Biotecnologia (RMBH- Prioritário), Calçados e bolsas (BH), Software (BH), Gemas e Jóias (Nova Lima- Prioritário ), APL de Fundição do Centro-Oeste Mineiro (Pará de Minas – Prioritário). Betim e Contagem são dos municípios mais dinâmicos, logo após Belo Horizonte. Santa Luzia e Nova Lima lideram os municípios de seu entorno imediato, sendo que esta área se caracteriza por apresentar alguma produção industrial e grande peso do setor terciário. São municípios eminentemente dependentes do lugar central metropolitano, considerados como cidades-dormitório, cujo setor terciário se concentra em serviços pessoais menos complexos, de centralidade local (Simões et alli, 2005). O Sul da Mesorregião, que compreende as microrregiões de Itaguara, Ouro Preto, Itabira, Conselheiro Lafaiete e Itaguara, é caracterizado por municípios de pequeno porte, com média de população inferior a 9 mil habitantes. É um espaço que não apresenta APLs e faz parte de um dos espaços que se detectou como apresentando “escassez de política do Governo Federal”. Também aí se apresenta heterogeneidade. Parte da mão de obra deste espaço menos dinâmico está empregada em atividades agropecuárias ou extrativas, que vêm perdendo importância no Estado e caracterizam-se pela não-modernização e baixa produtividade (IPEA, 2001), sendo que a produção agrícola se centra no cultivo do café, cana, tomate, banana e arroz. No que se refere à transformação industrial, destaca-se a microrregião de Itabira que agrega os municípios de Itabira, João Monlevade e Conselheiro Lafaiete que apresentam dinâmica industrial, ligando-se a Juiz de Fora. Os principais setores são: extração de minério de ferro – principalmente Cia. Vale do Rio Doce, em Itabira –, produção de laminados não-planos de aço – Cia. Siderúrgica Belgo Mineira, em João Monlevade –, produção de ferro, aço e ferro-ligas – Açominas S/A, em Ouro Branco. Mesmo considerando esta dinâmica industrial, o que se observa é que estas microrregiões vêm perdendo fôlego. Isto posto, passa-se a analisar os índices de captação. Quanto à mesorregião como um todo, é possível observar que todos os índices estão abaixo da média do estado. No que se refere ao índice do Sistema Bancário, dos 73 municípios com observações, 56 estão situados nos níveis Baixo e Muito Baixo de captação e, para o índice do BNDES, de um total de 87 observações, 51 estão nestes níveis. Para os municípios que têm APLs (maioria na micrrorregião de Belo Horizonte) os indicadores de captação são maiores do para os que não têm, sendo que os que têm APL prioritário são aqueles a apresentar maior média. No que se refere ao indicador do 126 127 BNDES, os municípios que têm APLs apresentam basicamente a mesma média do indicador de captação do que os que não têm, mas a performance dos pertencentes a APLs prioritários é pior. Como era de se esperar, o município de Belo Horizonte apresenta indicador de captação Alto, sendo um caso especial e puxa a média dos demais APLs. O comentário que se faz é que, tendo em vista a dimensão do município e dos vários aspectos econômicos e sociais que aí se entrelaçam, a análise dos indicadores de crédito deve ser qualificada, não se podendo efetuar inferências diretas com os APLs aí identificados. Para os municípios de menor porte e, eventualmente, para os de porte médio Isto é possível, mas não para a capital do estado. Indica-se então que a utilização da metodologia dos indicadores não é possível gerar conclusões acerca da carência ou não de créditos dos APLs centrados essencialmente em Belo Horizonte, como o de Biotecnologia. Para os demais municípios é possível continuar utilizando essa mesma metodologia. Assim, observa-se pelo Quadro 4.31 que, dentre os municípios indicados como principais na dinâmica da mesorregião, Betim e Contagem não apresentam bons índices de captação. Dentre os demais municípios que têm APLs, os que apresentam melhor situação de captação do Sistema Bancário são os de Lagoa Santa, Pará de Minas, Pedro Leopoldo e Paraopeba, sendo que os dois primeiros fazem parte de APL prioritário. Todos os demais municípios pertencentes a APLs apresentam captação Baixa e muito Baixa para o mesmo indicador. Quando se analisam os APLs prioritários é possível observar que, no caso do APL de Gemas e Jóias de Nova Lima (Quadro 4.40), o município que se destaca em termos de captação é o de Lagoa Santa, já citado, e que apresenta também o índice de captação do BNDES Alto. Caeté e Pedro Leopoldo apresentam bons indicadores de captação do Sistema Financeiro, mas não para o BNDES e Nova Lima tem boa captação para o BNDES. Todos os demais municípios que participam desse APL não estão bem assistidos em termos de financiamento, considerando-se os dados levantados. No caso do município de Pará de Minas, este participa do APL prioritário de Fundição do Centro-oeste Mineiro (Quadro 4.38) e, como vimos, ele apresenta bom indicador de captação do Sistema Bancário, mas o indicador do BNDES é baixo. Os demais municípios da mesorregião que fazem parte desse APL não apresentam bons resultados. 127 128 Para os municípios que não apresentam APLs, os que apresentam melhor situação de captação do Sistema Bancário (Niveis Alto e Médio) são apenas os apresentados no Quadro 4.16. Todos os demais apresentam uma má situação de captação. Estes municípios também não fazem parte de programas de Desenvolvimento Territorial do Governo, sendo que aí pode-se confirmar a existência do “vazio” detectado no início do trabalho. Quadro 4.16 - Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte -Municípios que não têm APLs e que apresentam indicadores de captação do Sistema Bancário Médio ou Alto Município ONÇA DE PITANGUI BELO HORIZONTE PEDRO LEOPOLDO LAGOA SANTA PARÁ DE MINAS PARAOPEBA CONTAGEM VESPASIANO SABARÁ IBIRITÉ SANTA LUZIA NOVA LIMA ITABIRA OURO PRETO CAETANÓPOLIS BETIM MARIANA PAPAGAIOS microrregião Pará de Minas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Pará de Minas Sete Lagoas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Itabira Ouro Preto Sete Lagoas Belo Horizonte Ouro Preto Sete Lagoas Ind. Sist. Fin Ind BNDES 2 3 4 1 3 1 3 4 4 4 3 2 3 4 4 4 4 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 Ind. Cred. Agr. 4 1 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 2 3 Identificação Prior.*? 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 11 9 9 7 9 9 9 11 9 9 9 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não Quadro 4.17 - Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte – Municípios que não têm APLs e que apresentam bons índices de captação do Sistema Bancário Município MOEDA PITANGUI CONCEIÇÃO DO MATODENTRO CAETÉ MATEUS LEME DIONÍSIO microrregião Itaguara Pará de Minas Conceição do Mato dentro./. Belo Horizonte Belo Horizonte Itabira Ind. Sist. Fin 1 1 1 1 1 2 Ind cred. BNDES 1 2 Ind.cred. Agr. 1 3 Prior.? 0 0 3 4 4 2 2 4 2 0 1 0 0 Identificação 9 128 129 ENTRE RIOS DEMINAS CONSELHEIRO LAFAIETE ITAGUARA MATOZINHOS FERROS CORDISBURGO Conselheiro Lafaiete Conselheiro Lafaiete Itaguara Sete Lagoas Itabira Sete Lagoas 2 1 1 0 2 2 2 2 2 2 3 3 4 4 3 2 4 3 3 0 0 0 0 0 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não Sendo assim, se pode concluir que: i)Esta mesorregião é muito heterogênea, sendo que os principais municípios que definem a sua dinâmica apresentam APLs, observando-se que os mesmos têm melhores índices de captação. Destaca-se que, tendo em vista o grande porte do município de Belo Horizonte, não se podem fazer inferências entre os índices de captação e os APLs aí situados. ii) Dentre os APLs prioritários, o de Gemas e Jóias de Nova Lima apresenta alguns municípios com bons índices de captação, mostrando que não se pode indicar carência de direcionamento de recursos. Paralelamente, Pará de Minas, pertencente ao APL de Fundição do Centro Oeste Mineiro apresenta boa captação. No entanto, todos os municípios participantes desse APL nessa mesorregião apresentam Baixa captação para o BNDES, indicando que talvez fosse interessante haver maior direcionamento dos créditos desse banco para este APL. ii) Para os municípios que não têm APLs, observa-se que os mesmos também não apresentam políticas territoriais, sendo que fazem parte dos espaços de “maior escassez de política federal” anteriormente detectados. Ocorre que neste espaço apresentam-se dinâmicas diferentes. De um lado estão os que fazem parte da microrregião de Belo horizonte, mais dinâmica. De outro lado estão os que fazem parte do Sul do estado, apresentando uma dinâmica econômica mais fraca. A maioria dos municípios desse espaço apresenta situações de captação insatisfatórias e isto mostra que este pode ser considerado um dos espaços do estado que apresenta necessidade de maior direcionamento de recursos. c) Mesorregião Vale do Rio Doce Nesta mesorregião, apenas 2 municípios apresentam APLs. Todos os demais, não apresentam APLs, mas um grande número faz parte dos Territórios Rurais. 129 130 Levando-se em conta as condições de desenvolvimento, observa-se que Ipatinga, Timóteo e Governador Valadares são os únicos que apresentam índice Alto para o IDHm (quartil). Observe-se que justamente os dois primeiros municípios são aqueles que têm APLs. Paralelamente, a maioria dos demais municípios da mesorregião apresenta índice Baixo e Muito Baixo de IDHm e alguns poucos apresentam índices Médios. Por aí já se pode inferir que esta mesorregião apresenta mais homogeneidade, no sentido de que a maioria dela é pouco desenvolvida e tem baixa densidade demográfica. Governador Valadares é considerado um enclave de renda concentrada com poucas possibilidades de integração produtiva regional (Lemos et alli, 2005) e apresenta uma alta taxa de urbanização de 96%, destacando-se que mais de 70% de sua mão-de-obra concentra-se no setor terciário. Grande parte da região é essencialmente agrícola, daí fazer parte dos Territórios Rurais. Quadro 4.18 – Mesorregião Vale do Rio Doce: Municípios que apresentam os maiores indicadores de crédito do Sistema Bancário Município MANTENA CONSELHEIRO PENA IAPU GALILÉIA RESPLENDOR GOVERNADOR VALADARES INHAPIM GUANHÃES AIMORÉS VIRGOLÂNDIA CENTRAL DE MINAS SÃO JOÃO DO ORIENTE VIRGINÓPOLIS ITAMBACURI MUTUM TARUMIRIM SANTA MARIA DO SUAÇUÍ IPANEMA CARATINGA ITANHOMI CORONEL FABRICIANO SOBRÁLIA SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ Microrregião Mantena Aimorés Caratinga Governador Valadares Aimorés Governador Valadares Caratinga Guanhães Aimorés Governador Valadares Mantena Caratinga Guanhães Governador Valadares Aimorés Caratinga Peçanha Aimorés Caratinga Governador Valadares Ipatinga Governador Valadares Peçanha Ind.cre. Sist. Fin 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 Ind,cred BNDES 1 1 2 2 3 3 3 4 1 2 2 2 4 4 4 4 4 1 1 Ind.Agr. 1 2 1 1 2 3 1 3 2 1 2 2 1 2 1 1 3 1 1 1 3 2 3 130 IDH 3 2 3 3 2 1 3 3 2 4 3 3 3 4 3 3 4 3 2 3 1 3 4 131 SÃO JOSÉ DO DIVINO MATERLÂNDIA SABINÓPOLIS CAMPANÁRIO AÇUCENA ÁGUA BOA ITUETA ENTRE FOLHAS BOM JESUS DO GALHO Governador Valadares Guanhães Guanhães Governador Valadares Ipatinga Peçanha Aimorés Caratinga Caratinga 4 4 3 4 4 4 4 4 4 1 1 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 4 2 3 2 1 1 4 4 3 4 4 4 3 3 4 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação JoãoPinheiro Quanto às condições de captação, a média de todos os índices da mesorregião do Vale do Rio Doce como um todo são menores do que a média de Minas. No que se refere aos municípios que têm APLs, eles apresentam índices inferiores aos que não têm. No caso do indicador do BNDES o nível é de 0,003, muito abaixo da média dos não que pertencem, que é de 0,012. É importante lembrar, no entanto, que se trata apenas de 2 municípios: Ipatinga e Timóteo. Para se ter uma idéia, o Quadro 4.18 mostra os municípios que apresentam os maiores índices de captação para o Sistema Bancário ou para o BNDES. Nota-se que Conselheiro Pena, Iapu, Galiléia e Resplendor apresentam bons índices para os dois indicadores. Governador Valadares, Inhapim, Guanhães e Aimorés apresentam Captação Alta para o índice do Sistema Bancário, mas não para o do BNDES. No caso desse último, as melhores captações, além de Conselheiro e Iapu foram: Sobrália e São José do Divino na microrregião de Governador Valadares; Virginópoilis e Materlândia na microrregião de Guanhães; São Pedro de Suaçuí na microrregião de Peçanha. De forma geral, grande parte dos municípios não apresentam bons índices de captação e isto ocorre indistintamente para o caso dos municípios que estão, ou não, fazendo parte dos Territórios da Cidadania. Assim, a conclusão é a de que: i)Os municípios de Ipatinga e Timóteo, que participam de APLs recebem muito poucos recursos do BNDES; ii) Governador Valadares se apresenta como um espaço de maior dinamismo, assim como Ipatinga e Timóteo. Em geral, grande parte dos municípios da mesorregião necessita de mais apoio de direcionamento de recursos. Então, levando-se em conta este último comentário, considera-se que os municípios que não fazem parte dos Territórios 131 132 Rurais são aqueles que apresentam pior situação potencial de carência de recursos, daí ser este outro espaço que necessita de maiores apoios. 4.4. Uma síntese dos resultados referentes à análise dos possíveis “vazios” de políticas e direcionamento de recursos Para o levantamento dos possíveis espaços que apresentem maior necessidade de recursos no estado de Minas Gerais iniciou-se a análise considerando-se dois grupos de políticas: o vinculado aos apoios ao Desenvolvimento Territorial (Territorios Rurais, Territórios da Cidadania, Consads) e o vinculado a apoios a APLs. A partir daí, foram mapeados todos os municípios do estado e inicialmente levantados três grandes espaços que não apresentavam estes apoios. O primeiro engloba praticamente toda a “metade sul” de Minas Gerais, incluindo a maior parte de Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul de Minas e Zona da Mata. O segundo espaço refere-se a um grupo de municípios na meso-região do Norte de Minas, com a formação de um “Y invertido”. Por fim, o terceiro está localizado no espaço Centro-leste do estado (Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte, Vale do Rio Doce). Paralelamente, procurou-se também analisar a especificidade dos municípios que participam de APLs, observando se era possível detectar alguma carência de recursos para os mesmos. Considerando-se este levantamento, foi analisada a dinâmica de captação para todas as mesorregiões do estado para observar se estes espaços continuavam apresentando a mesma carência, agora utilizando-se a proxy dos índices de captação do Sistema Bancário, do BNDES dirigido às micro e pequenas empresas e do crédito agrícola aos agentes de menor porte. Um dos resultados encontrados é o de que, em geral, os municípios que participam de APLs, apresentam melhores condições de captação em cada uma das mesorregiões, ainda que se apresentem algumas exceções. Ademais, conclui-se também que nos três espaços anteriormente levantados é possível levantar regiões de carência de recursos, só que estas foram melhor delimitadas. Neste sentido, resume-se abaixo os principais espaços de carência. i) O Y invertido no norte de Minas Para levantar as possíveis carências de direcionamento de recursos mapeou-se as mesorregiões do Vale do Jequitinhonha e Mucuri e também a Norte. 132 133 Quanto ao Vale do Mucuri e ao Vale do Jequitinhonha o que se pôde observar é que a mesorregião necessita de maior apoio pois, mesmo em nível dos municípios que apresentam APLs identificados, existem aqueles que apresentam baixo atendimento e que, em geral, os recursos do BNDES têm chegado relativamente menos a estas duas mesorregiões. Ainda assim, não se considera que existam espaços de carência extrema de políticas, inclusive por que existe o programa de Territórios da Cidadania e Territorios Rurais que contemplam as duas mesorregiões. Paralelamente, no caso da Região Norte, foi possível notar que apresentam-se bons índices de captação, especialmente para os municípios participantes de APLs, mas a indicação é de que grande parte desse resultado está relacionado às liberações do PRONAF. A conclusão é a de que, de fato, retirando-se os municípios desse espaço que participam de APLs, esta é uma região que possívelmente apresenta carência de recursos. ii) Sul da Mesorregião Sul/Sudoeste e Municípios não participantes de APLs em Campos das Vertentes e Zona da Mata Analisando-se as mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Noroeste, Sul/Sudoeste, Campos das Vertentes e Zona da Mata detectaram-se apenas três espaços que indicam a existência de possíveis carências de política. O primeiro deles refere-se ao espaço Sul da mesorregião Sul/Sudoeste. A carência é observada também para os municípios que apresentam APLs, pois estes não estão tendo bom índice de captação do BNDES, o que também ocorre para Santa Rita de Sapucaí, pólo do APL prioritário de Eletroeletrônica em Santa Rita do Sapucaí. Isto indica a necessidade de se verificar os apoios alternativos canalizados a tais APLs. O segundo espaço está na mesorregião de Campos das Vertentes, e refere-se, essencialmente, aos municípios que não tem APLs e que não são municípios centrais da mesorregião. Ainda que estes não apresentem uma situação tão grave como a observada na mesorregião Norte de Minas, também aqui considera-se que este é um espaço que apresenta carência de políticas O terceiro espaço está na mesorregião da Zona da Mata, para os municípios que não participam de APLs, pois os indicadores de captação do Sistema Financeiro e do BNDES da maioria dos municípios estão abaixo da média do estado, destacando-se que a situação é mais grave para as liberações do BNDES. A indicação é a de que se apresenta certa carência de recursos. 133 134 ii) Sul da Mesorregiões Metropolitana de Belo Horizonte e municípios do Vale do Rio Doce que não participam das políticas territoriais Foram analisadas as Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Rio Doce. No caso da primeira, não foram detectados espaços mais claros de carência. No caso das duas outras mesorregiões foi possível detectar dois espaços. Considerando-se a mesorregião metropolitana de Belo Horizonte observou-se que todos os municípios participantes do APL de Fundição do Centro Oeste Mineiro que se encontram nessa mesorregião apresentam baixa captação para o BNDES, indicando que talvez fosse interessante haver maior direcionamento dos créditos desse banco para os mesmos. Levando-se em conta os demais municípios com APLs, a maioria apresentou boa situação de captação. Detectou-se, paralelamente um espaço de carência para os municípios que não participam de APLs e estão situados ao Sul dessa Mesorregião O segundo espaço a indicar a necessidade de maior direcionamento de recursos refere-se aos municípios da Mesorregião do Vale do Rio Doce, que não fazem parte dos Territórios Rurais. De fato, excetuando-se o município de Governador Valadares. observou-se que grande parte dos municípios da mesorregião não apresenta boa condição de captação de recursos, incluindo-se aqueles que pertencem a APLs. Ocorre, no entanto, que grande parte da mesorregião participa do programa de Territórios Rurais, de forma que podem apresentar propostas de captação prioritária de recursos. Neste sentido, os espaços de maior carência são os municípios que estão fora dos referidos Territórios. 134 135 Quadro 4.19 - Cálculo dos Indicadores de captação Indicador Indicador de captação Sist. Fin. Indicador de captação BNDES Cálculo crédito total ofertado/PIB crédito para micro e pequenas empresas/PIB do município crédito do PRONAF + crédito do BNDES Agrícola a micro e pequenas empresas Ind. de créd. Agríc. a agricult. de pequeno porte Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA Fonte BACEN BNDES e Fundação João Pinheiro MDA e BNDES Quadro- 4.20– Minas / Indicadores de Captação Minas Gerais Quartis Total GERAL Captação Alta Cap. Média Cap. Baixa Cap M. Baixa Total Ind. de Captação do BACEN Nº de mun. Média Máx. Mín. 131 0,429 1,015 0,289 131 0,219 0,288 0,158 131 0,102 0,157 0,046 131 0,024 0,045 0,003 524 0,194 1,015 0,003 Ind. de Captação do BNDES Nº mun. Média Máx. Mín. 171 0,040 0,291 0,019 171 0,013 0,019 0,010 171 0,007 0,010 0,005 171 0,003 0,005 0,000 684 0,016 0,291 0,000 Ind. de Captação de Crédito Agrícola Nº mun. Média Máx. Mín. 210 0,472 1,521 0,253 210 0,195 0,253 0,144 210 0,109 0,143 0,075 213 0,046 0,075 0,002 843 0,205 1,521 0,002 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.21– Minas / Indicador IDHM quartis Mesoregiões Mineiras Total GERAL Quartis IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total Índice de Desenvol. Humano Municipal – IDH Nº mun. Média Máximo Mínimo 213 213 213 0,785 0,745 0,703 0,841 0,760 0,729 0,760 0,729 0,679 214 853 0,642 0,719 0,679 0,841 0,568 0,568 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados da Funcação João Pinheiro 135 136 Quadro 4.22 - Mesorregiões Mineiras /Indicadores de captação Mesoregiões Mineiras Quartis Campo das Vertentes Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de BH Noroeste de Minas Ind. de Captação do BACEN Nº de mun. Média Máx. Mín. 1 0,346 0,346 0,346 7 0,237 0,287 0,171 4 0,098 0,142 0,064 8 0,019 0,033 0,003 20 0,127 0,346 0,003 5 0,402 0,494 0,318 6 0,240 0,278 0,210 2 0,101 0,156 0,047 5 0,023 0,029 0,015 18 0,209 0,494 0,015 6 0,363 0,494 0,301 7 0,209 0,270 0,173 14 0,100 0,148 0,046 9 0,032 0,045 0,013 36 0,148 0,494 0,013 6 0,478 1,015 0,294 11 0,191 0,234 0,158 29 0,104 0,157 0,046 27 0,021 0,044 0,004 73 0,117 1,015 0,004 8 0,583 1,001 0,395 3 0,210 0,285 0,162 1 0,029 0,029 0,029 12 0,444 1,001 0,029 Ind. de Captação do BNDES Nº mun. Média Máx. Mín. 6 0,028 0,054 0,019 8 0,013 0,017 0,010 6 0,006 0,007 0,005 8 0,003 0,005 0,000 28 0,012 0,054 0,000 12 0,028 0,059 0,019 9 0,012 0,018 0,010 5 0,007 0,008 0,005 3 0,002 0,004 0,001 29 0,017 0,059 0,001 7 0,053 0,097 0,022 9 0,013 0,018 0,010 8 0,007 0,009 0,005 13 0,002 0,004 0,000 37 0,015 0,097 0,000 12 0,040 0,077 0,019 24 0,013 0,019 0,010 19 0,007 0,009 0,005 32 0,003 0,005 0,000 87 0,012 0,077 0,000 11 0,057 0,137 0,025 4 0,015 0,018 0,013 1 0,008 0,008 0,008 2 0,003 0,005 0,002 18 0,039 0,137 0,002 Ind. de Captação de Crédito Agrícola Nº mun. Média Máx. Mín. 6 0,314 0,393 0,254 8 0,203 0,252 0,163 13 0,114 0,143 0,078 8 0,060 0,075 0,022 35 0,157 0,393 0,022 2 0,401 0,514 0,288 6 0,195 0,252 0,160 10 0,092 0,128 0,075 12 0,057 0,075 0,014 30 0,119 0,514 0,014 22 0,517 1,338 0,287 16 0,198 0,243 0,148 9 0,115 0,138 0,078 4 0,045 0,073 0,009 51 0,309 1,338 0,009 22 0,463 0,967 0,280 19 0,205 0,253 0,152 15 0,112 0,136 0,076 42 0,043 0,073 0,002 98 0,179 0,967 0,002 4 0,294 0,321 0,257 5 0,185 0,234 0,144 5 0,109 0,131 0,090 5 0,045 0,070 0,028 19 0,151 0,321 0,028 136 137 Norte de Minas Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total 7 12 11 5 35 0,437 0,211 0,103 0,032 0,197 0,547 0,276 0,155 0,041 0,547 0,339 0,169 0,053 0,019 0,019 9 11 17 13 50 0,095 0,014 0,007 0,003 0,023 0,291 0,017 0,010 0,004 0,291 0,021 0,010 0,005 0,001 0,001 53 15 9 12 89 0,641 0,190 0,119 0,054 0,433 1,521 0,238 0,143 0,074 1,521 0,263 0,148 0,096 0,035 0,035 Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Sul/Sudoeste de Minas Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total Triângulo Min./Alto Paran. Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total Vale do Mucuri Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total Vale do Rio Doce Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total 8 12 5 5 30 45 23 21 25 114 22 10 10 10 52 3 3 4 2 12 9 12 12 22 55 0,396 0,234 0,104 0,023 0,220 0,403 0,211 0,112 0,023 0,228 0,472 0,230 0,088 0,012 0,263 0,340 0,223 0,090 0,022 0,174 0,368 0,222 0,090 0,029 0,140 0,513 0,284 0,129 0,036 0,513 0,776 0,288 0,156 0,044 0,776 0,687 0,283 0,155 0,025 0,687 0,362 0,268 0,140 0,023 0,362 0,544 0,275 0,128 0,043 0,544 0,296 0,172 0,062 0,011 0,011 0,289 0,159 0,050 0,006 0,006 0,308 0,174 0,054 0,006 0,006 0,303 0,169 0,055 0,021 0,021 0,293 0,169 0,049 0,011 0,011 11 8 15 6 40 22 38 45 28 133 43 9 8 6 66 6 2 5 1 14 15 22 8 24 69 0,037 0,015 0,007 0,002 0,016 0,030 0,013 0,007 0,003 0,012 0,040 0,014 0,007 0,002 0,029 0,034 0,013 0,008 0,005 0,020 0,027 0,013 0,007 0,002 0,012 0,081 0,018 0,008 0,003 0,081 0,069 0,018 0,010 0,005 0,069 0,120 0,017 0,009 0,004 0,120 0,065 0,015 0,009 0,005 0,065 0,048 0,018 0,009 0,005 0,048 0,020 0,012 0,005 0,001 0,001 0,019 0,010 0,005 0,001 0,001 0,019 0,011 0,005 0,000 0,000 0,020 0,010 0,007 0,005 0,005 0,019 0,010 0,005 0,001 0,001 5 12 14 13 44 32 41 44 29 146 5 9 16 36 66 3 6 10 4 23 23 27 31 19 100 0,372 0,201 0,108 0,060 0,149 0,428 0,197 0,109 0,045 0,191 0,291 0,183 0,104 0,037 0,093 0,507 0,168 0,104 0,045 0,163 0,410 0,189 0,106 0,043 0,187 0,476 0,247 0,138 0,074 0,476 0,987 0,253 0,143 0,074 0,987 0,312 0,208 0,141 0,067 0,312 0,886 0,193 0,128 0,066 0,886 0,782 0,240 0,140 0,074 0,782 0,253 0,162 0,085 0,015 0,015 0,255 0,146 0,075 0,005 0,005 0,263 0,151 0,080 0,002 0,002 0,288 0,146 0,090 0,021 0,021 0,260 0,150 0,075 0,015 0,015 Oeste de Minas 137 138 Zona da Mata Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total 11 25 19 12 67 0,454 0,223 0,109 0,026 0,193 0,774 0,283 0,154 0,045 0,774 0,299 0,174 0,049 0,012 0,012 17 27 34 35 113 0,035 0,013 0,007 0,003 0,011 0,084 0,018 0,009 0,005 0,084 0,020 0,010 0,005 0,000 0,000 33 46 34 29 142 0,357 0,195 0,111 0,049 0,183 1,014 0,242 0,138 0,075 1,014 0,259 0,146 0,078 0,006 0,006 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.23 - Mesorregiões Mineiras /Indicadores de captação- médias Mesoregiões Mineiras Campo das Vertentes Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de Belo Horizonte Noroeste de Minas Norte de Minas Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Vale do Mucuri Vale do Rio Doce Zona da Mata Minas Gerais Média do Ind. de crédito Sist. Banc. Faz parte de APL? É prioritário? Não Sim Não Sim 0,127 0,127 0,127 0,231 0,188 0,218 0,164 0,098 0,176 0,137 0,163 0,105 0,156 0,100 0,184 0,401 0,529 0,444 0,178 0,233 0,182 0,309 0,265 0,170 0,252 0,172 0,219 0,253 0,227 0,250 0,262 0,269 0,263 0,215 0,166 0,201 0,148 0,141 0,107 0,140 0,156 0,256 0,188 0,216 0,183 0,217 0,194 0,189 Média do Indicador de crédito BNDES Faz parte de APL? É prioritário? Não Sim Não Sim 0,011 0,020 0,012 0,018 0,015 0,018 0,006 0,013 0,017 0,016 0,015 0,012 0,011 0,012 0,009 0,037 0,045 0,039 0,021 0,029 0,025 0,009 0,017 0,015 0,018 0,011 0,012 0,009 0,012 0,003 0,030 0,023 0,029 0,013 0,022 0,023 0,017 0,012 0,003 0,012 0,010 0,016 0,011 0,018 0,015 0,017 0,016 0,012 Média do Ind.de crédito AGRÍCOLA Faz parte de APL? É prioritário? Não Sim Não Sim 0,151 0,216 0,157 0,107 0,144 0,109 0,184 0,249 0,362 0,246 0,399 0,194 0,097 0,188 0,120 0,155 0,134 0,151 0,446 0,395 0,445 0,265 0,168 0,113 0,165 0,111 0,209 0,122 0,191 0,172 0,101 0,048 0,093 0,097 0,192 0,099 0,222 0,189 0,073 0,187 0,197 0,135 0,184 0,167 0,208 0,193 0,203 0,226 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA *1= sim; 0= não 138 139 Quadro 4.24 - Mesorregiões Mineiras /Indicadores IDHM quartis Mesoregiões Mineiras Campo das Vertentes Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de Belo Horizonte Noroeste de Minas Quartis IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total Índice de Desenvol. Humano Municipal - IDH Nº mun. Média Máximo Mínimo 9 0,781 0,819 0,760 12 0,743 0,759 0,731 14 0,708 0,729 0,682 1 0,666 0,666 0,666 36 0,737 0,819 0,666 7 0,780 0,801 0,760 13 0,747 0,758 0,730 5 0,699 0,722 0,680 5 0,671 0,679 0,654 30 0,734 0,801 0,654 2 8 41 51 30 35 27 13 105 2 11 6 19 0,742 0,691 0,637 0,649 0,787 0,744 0,703 0,661 0,736 0,786 0,742 0,711 0,737 0,748 0,712 0,673 0,748 0,839 0,758 0,729 0,679 0,839 0,812 0,757 0,722 0,812 0,735 0,679 0,570 0,570 0,760 0,730 0,681 0,635 0,635 0,760 0,730 0,695 0,695 139 140 Norte de Minas Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Vale do Mucuri Vale do Rio Doce IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total 1 2 19 67 89 21 16 7 44 70 58 18 146 50 15 1 66 0,783 0,747 0,693 0,631 0,649 0,786 0,746 0,714 0,760 0,785 0,746 0,719 0,761 0,786 0,753 0,716 0,778 0,783 0,758 0,726 0,675 0,783 0,831 0,755 0,726 0,831 0,841 0,759 0,728 0,841 0,834 0,759 0,716 0,834 0,783 0,736 0,680 0,571 0,571 0,760 0,730 0,698 0,698 0,762 0,733 0,697 0,697 0,760 0,745 0,716 0,716 IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total 1 2 20 23 4 7 45 46 102 0,742 0,695 0,619 0,631 0,800 0,736 0,699 0,654 0,685 0,742 0,708 0,667 0,742 0,831 0,754 0,724 0,679 0,831 0,742 0,681 0,568 0,568 0,772 0,730 0,679 0,598 0,598 140 141 Zona da Mata IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total 19 41 61 21 142 0,779 0,743 0,703 0,666 0,720 0,828 0,760 0,728 0,679 0,828 0,762 0,729 0,683 0,643 0,643 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados da Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não Quadro 4.25 – Mesorregiões Mineiras/Média Indicadores IDHM em quartis Mesoregiões Mineiras Campo das Vertentes Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de BH Noroeste de Minas Norte de Minas Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Vale do Mucuri Vale do Rio Doce Zona da Mata Quartis Total Total Total Total Total Total Total Total Total Total Total Total Média do IDH Faz parte de APL? É prioritário? Não Sim Não Sim 0,736 0,747 0,737 0,723 0,756 0,730 0,761 0,642 0,656 0,657 0,638 0,727 0,779 0,729 0,769 0,730 0,765 0,737 0,644 0,663 0,646 0,689 0,753 0,773 0,755 0,773 0,757 0,776 0,760 0,810 0,776 0,784 0,778 0,608 0,641 0,632 0,630 0,682 0,819 0,685 0,711 0,750 0,715 0,764 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não 141 142 Quadro 4.26 - Indicadores Mesorregião Norte no APL APL? Polo?* TR?* Ind.Sist. TC?8 Fin. Ind. BNDES Município micro SALINAS Salinas 1 2 41 1 1 1 2 1 3 TAIOBEIRAS Salinas 1 1 36 1 1 2 2 2 3 RUBELITA Salinas 1 1 28 1 1 4 2 4 NOVORIZONTE Salinas 1 1 28 1 1 1 4 PIRAPORA Pirapora 1 1 15 0 0 2 4 4 2 MONTES CLAROS Montes Claros 1 4 41 0 0 2 3 4 1 JANUÁRIA Januária 1 2 41 0 0 1 2 1 3 CHAPADA GAÚCHA Januária 1 1 40 1 1 1 1 3 URUCUIA Januária 1 1 40 1 1 2 2 4 PINTÓPOLIS PEDRAS DE MARIA DA CRUZ Januária 1 1 40 1 1 1 4 Januária 1 1 14 0 0 2 1 4 ITACARAMBI Januária 1 1 14 0 0 2 1 1 4 MANGA Januária 1 1 14 1 1 2 3 3 4 JANAÚBA Janaúba 1 1 15 1 1 1 3 4 3 NOVA PORTEIRINHA Janaúba 1 1 15 1 1 4 4 3 ESPINOSA Janaúba 1 1 15 1 1 SERRANÓPOLIS DE MINAS Janaúba 1 1 35 1 1 JAÍBA Janaúba 1 4 41 1 1 RIACHO DOS MACHADOS Janaúba 1 1 18 1 1 GRÃO MOGOL Grão Mogol 1 1 18 0 0 PADRE CARVALHO Grão Mogol 1 1 18 0 JOSENÓPOLIS Grão Mogol 1 1 18 BOCAIÚVA Bocaiúva 0 0 Ind.Agr. Ind.IDH 3 1 4 1 4 2 4 4 3 1 4 4 2 4 0 1 4 0 0 1 4 1 1 2 2 3 3 3 4 142 143 GUARACIAMA Bocaiúva 0 0 1 1 4 2 3 ENGENHEIRO NAVARRO Bocaiúva 0 0 1 1 2 2 3 OLHOS-D'ÁGUA Bocaiúva 0 0 1 1 3 4 FRANCISCO DUMONT Bocaiúva 0 0 1 1 3 4 4 ITACAMBIRA Grão Mogol 0 0 0 0 BOTUMIRIM Grão Mogol 0 0 0 0 1 4 1 4 CRISTÁLIA Grão Mogol 0 0 0 0 1 4 MATO VERDE Janaúba 0 0 1 1 2 4 1 4 MONTE AZUL Janaúba 0 0 1 1 1 4 1 4 PORTEIRINHA Janaúba 0 0 1 1 2 2 1 4 MAMONAS Janaúba 0 0 1 1 1 4 CATUTI Janaúba 0 0 1 1 1 4 GAMELEIRAS Janaúba 0 PAI PEDRO Janaúba 0 0 1 1 0 1 1 SÃO FRANCISCO Januária 0 0 0 0 ICARAÍ DE MINAS Januária 0 0 0 0 MONTALVÂNIA Januária 0 0 0 0 MIRAVÂNIA Januária 0 0 0 CÔNEGO MARINHO Januária 0 0 JUVENÍLIA Januária 0 MATIAS CARDOSO Januária SÃO JOÃO DAS MISSÕES Januária BONITO DE MINAS 3 2 4 3 1 4 4 1 3 3 1 4 4 1 4 0 1 4 0 0 1 4 0 0 0 1 4 0 0 1 1 4 4 0 0 0 0 1 4 Januária 0 0 0 0 1 4 GLAUCILÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 2 3 BRASÍLIA DE MINAS Montes Claros 0 0 0 0 1 3 1 3 CORAÇÃO DE JESUS Montes Claros 0 0 0 0 3 3 1 3 CLARO DOS POÇÕES Montes Claros 0 0 0 0 2 4 3 2 1 1 1 143 144 JURAMENTO Montes Claros 0 0 0 0 4 4 3 SÃO JOÃO DA LAGOA Montes Claros 0 0 0 0 2 4 CAPITÃO ENÉAS Montes Claros 0 0 0 0 4 4 4 FRANCISCO SÁ Montes Claros 0 0 0 0 3 3 2 4 PONTO CHIQUE Montes Claros 0 0 0 0 MIRABELA Montes Claros 0 0 0 0 2 4 1 4 1 4 UBAÍ Montes Claros 0 0 0 0 2 1 4 CAMPO AZUL Montes Claros 0 0 0 0 4 4 LONTRA Montes Claros 0 0 0 0 1 4 LUISLÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 1 4 VARZELÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 3 1 4 SÃO JOÃO DA PONTE Montes Claros 0 0 0 0 3 1 4 3 JAPONVAR Montes Claros 0 0 0 0 1 4 IBIRACATU Montes Claros 0 0 0 0 2 1 4 SÃO JOÃO DO PACUÍ Montes Claros 0 0 0 0 1 4 PATIS Montes Claros 0 0 0 0 1 4 VERDELÂNDIA Montes Claros 0 0 1 1 4 4 VÁRZEA DA PALMA Pirapora 0 0 0 0 3 3 3 JEQUITAÍ Pirapora 0 0 0 0 4 3 3 RIACHINHO Pirapora 0 0 1 1 1 1 3 4 3 4 1 IBIAÍ Pirapora 0 0 0 0 3 1 3 LASSANCE Pirapora 0 0 0 0 1 2 3 BURITIZEIRO Pirapora 0 0 0 0 3 4 4 LAGOA DOS PATOS Pirapora 0 0 0 0 2 2 4 SÃO ROMÃO Pirapora 0 0 1 1 1 1 4 SANTA FÉ DE MINAS Pirapora 0 0 1 1 1 2 4 DIVISA ALEGRE Salinas 0 0 0 0 3 4 2 144 145 SÃO JOÃO DO PARAÍSO Salinas 0 0 1 1 2 2 4 RIO PARDO DE MINAS Salinas 0 0 1 1 3 4 1 4 ÁGUAS VERMELHAS Salinas 0 0 1 1 3 3 3 4 NINHEIRA SANTO ANTÔNIO DO RETIRO Salinas 0 0 1 1 3 3 4 Salinas 0 0 1 1 BERIZAL Salinas 0 0 1 1 1 1 4 1 4 SANTA CRUZ DE SALINAS VARGEM GRANDE DO RIO PARDO Salinas 0 0 1 1 3 1 4 Salinas 0 0 1 1 1 4 CURRAL DE DENTRO Salinas 0 0 1 1 3 4 MONTEZUMA Salinas 0 0 1 1 1 4 FRUTA DE LEITE Salinas 0 0 1 1 1 4 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não Quadro 4.27- Indicadores Mesorregião Jequitinhonha e Vale do Mucuri Município ARAÇUAÍ NANUQUE CARLOS CHAGAS RUBIM ALMENARA JACINTO CAPELINHA DIAMANTINA TEÓFILO OTONI ITAOBIM TURMALINA SANTO ANTÔNIO DO JACINTO Mesorregião Araçuaí Nanuque Nanuque Almenara Almenara Almenara Capelinha Diamantina Teófilo Otoni Pedra Azul Capelinha Almenara Políticas Ind. sist. Ind.. Ind. APL*? Territor.?* Fin. BNDES Agr. 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 2 3 1 1 2 3 1 1 2 4 1 1 2 1 1 1 2 4 classific. IDHm 1 3 3 3 2 3 2 1 3 1 1 2 3 3 3 4 4 4 4 2 2 3 3 4 APL PRIORITÁRIO? 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 145 146 ITAMARANDIBA POTÉ LADAINHA BERILO ITINGA PEDRA AZUL NOVO CRUZEIRO JOAÍMA FRANCISCO BADARÓ PADRE PARAÍSO MINAS NOVAS CARAÍ PAVÃO MALACACHETA ATALÉIA CARBONITA CORONEL MURTA VIRGEM DA LAPA CHAPADA DO NORTE ITAIPÉ SERRA DOS AIMORÉS LEME DO PRADO VEREDINHA COMERCINHO PONTO DOS VOLANTES SETUBINHA CATUJI FREI GASPAR NOVO ORIENTE DE MINAS FRANCISCÓPOLIS OURO VERDE DE MINAS MONTE FORMOSO Capelinha Teófilo Otoni Teófilo Otoni Capelinha Araçuaí Pedra Azul Araçuaí Almenara Capelinha Araçuaí Capelinha Araçuaí Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Capelinha Araçuaí Araçuaí Capelinha Teófilo Otoni Nanuque Capelinha Capelinha Pedra Azul Araçuaí Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Almenara 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 3 3 3 1 4 3 4 2 2 3 1 1 4 4 1 2 2 4 2 1 3 3 2 1 1 1 4 1 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 2 2 4 4 4 2 1 1 3 3 3 2 2 1 1 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 146 147 ARICANDUVA FRONTEIRA DOS VALES FELÍCIO DOS SANTOS JOSÉ GONÇALVES DE MINAS CRISÓLITA SANTA HELENA DE MINAS SÃO GONÇALO DO RIO PRETO ANGELÂNDIA UMBURATIBA JORDÂNIA PRESIDENTE KUBITSCHEK BERTÓPOLIS SANTA MARIA DO SALTO JENIPAPO DE MINAS BANDEIRA MEDINA ÁGUAS FORMOSAS JEQUITINHONHA SALTO DA DIVISA RIO DO PRADO PALMÓPOLIS MATA VERDE GOUVEIA COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS MACHACALIS DATAS SENADOR MODESTINO GONÇALVES DIVISÓPOLIS FELISBURGO CACHOEIRA DE PAJEÚ Capelinha Nanuque Diamantina Capelinha Nanuque Nanuque Diamantina Capelinha Nanuque Almenara Diamantina Nanuque Almenara Capelinha Almenara Pedra Azul Nanuque Almenara Almenara Almenara Almenara Almenara Diamantina Diamantina Nanuque Diamantina Diamantina Almenara Almenara Pedra Azul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 1 1 2 3 3 4 4 4 1 2 3 4 1 4 3 1 2 4 2 2 3 3 3 3 4 2 4 2 3 3 1 1 2 3 3 3 4 1 1 1 2 3 4 1 1 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4 3 4 4 4 4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não 147 148 Quadro 4.28 - Indicadores- Mesorregião Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Município TUPACIGUARA PRATA CENTRALINA UBERLÂNDIA MONTE ALEGRE DE MINAS ARAGUARI UBERABA INDIANÓPOLIS CANÁPOLIS CASCALHO RICO ARAPORÃ PRATINHA SACRAMENTO PEDRINÓPOLIS SANTA JULIANA PERDIZES ARAXÁ IBIÁ CAMPOS ALTOS NOVA PONTE TAPIRA COMENDADOR GOMES SÃO FRANCISCO DE SALES LIMEIRA DO OESTE UNIÃO DE MINAS FRUTAL ITURAMA Micro R. Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberaba Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberlândia Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Frutal Frutal Frutal Frutal Frutal Frutal APL?* No APL 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 4 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ind. Cred. Sist. Fin. 1 1 1 1 2 2 2 3 3 4 1 1 1 1 2 2 2 3 3 1 1 Ind. Ind. Cred. Cred. BNDES Agr. 1 1 2 3 1 2 3 3 4 2 4 1 1 2 1 1 4 1 1 2 3 1 1 1 1 1 1 Ind.IDH 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 2 4 3 3 4 4 3 3 4 3 4 4 4 4 4 4 1 1 2 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 1 1 148 149 CAMPINA VERDE PLANURA CARNEIRINHO FRONTEIRA ITAPAGIPE PIRAJUBA CACHOEIRA DOURADA ITUIUTABA SANTA VITÓRIA CAPINÓPOLIS IPIAÇU GURINHATÃ LAVRAS ARAPUÁ SANTA ROSA DA SERRA PATOS DE MINAS SÃO GOTARDO CARMO DO PARANAÍBA GUIMARÂNIA LAGOA FORMOSA RIO PARANAÍBA MATUTINA TIROS DOURADOQUARA ROMARIA GRUPIARA PATROCÍNIO COROMANDEL MONTE CARMELO IRAÍ DE MINAS ABADIA DOS DOURADOS ESTRELA DO SUL Frutal Frutal Frutal Frutal Frutal Frutal Ituiutaba Ituiutaba Ituiutaba Ituiutaba Ituiutaba Ituiutaba Lavras Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 3 4 4 4 1 1 3 4 4 2 1 1 1 1 1 2 4 4 1 1 1 1 2 3 1 3 1 4 1 1 3 3 1 1 3 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 2 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 3 4 4 4 2 4 4 4 3 4 4 3 4 2 1 3 2 2 2 1 4 2 1 1 3 4 2 3 3 2 1 3 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 2 1 2 149 150 SERRA DO SALITRE CRUZEIRO DA FORTALEZA ÁGUA COMPRIDA DELTA CONQUISTA CONCEIÇÃO DAS ALAGOAS CAMPO FLORIDO VERÍSSIMO Patrocínio Patrocínio Uberaba Uberaba Uberaba 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 4 2 1 1 1 4 1 3 3 4 4 4 2 1 1 2 1 Uberaba Uberaba Uberaba 0 0 0 0 0 0 2 3 4 1 1 1 4 4 4 1 2 1 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não Quadro 4.29- Indicadores Mesorregião Noroeste Município BURITIS UNAÍ BONFINÓPOLIS DE MINAS PARACATU SÃO GONÇALO DO ABAETÉ ARINOS PRESIDENTE OLEGÁRIO JOÃO PINHEIRO LAGAMAR VAZANTE BRASILÂNDIA DE MINAS GUARDA-MOR CABECEIRA GRANDE URUANA DE MINAS LAGOA GRANDE microrregião Apl?* TC?* Unaí 1 1 Unaí 1 1 Unaí 1 1 Paracatu 1 1 Paracatu Unaí Paracatu Paracatu Paracatu Paracatu Paracatu Paracatu Unaí Unaí Paracatu 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Ind. Ind. Cred. Ind cred Cred. Ind. APL Sist. Fin. BNDES Agr. IDH prioritário? 1 1 2 2 0 1 1 3 1 0 1 1 2 2 0 1 2 4 1 0 1 1 1 1 2 2 2 4 1 1 1 1 1 3 4 2 2 1 1 1 2 3 1 3 4 4 4 4 3 2 3 3 2 2 2 2 2 2 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 150 151 DOM BOSCO FORMOSO VARJÃO DE MINAS NATALÂNDIA Unaí Unaí Paracatu Unaí 0 0 0 0 1 1 1 1 2 1 1 4 3 2 2 1 2 3 2 3 0 0 0 0 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não Quadro 4.30- Indicadores Mesorregiões Campo das Vertentes. Oeste, Sul/Sudoeste e Zona da Mata Município CARRANCAS LUMINÁRIAS SÃO TIAGO CARANDAÍ BARBACENA BARROSO ANTÔNIO CARLOS SENHORA DOS REMÉDIOS CARANAÍBA DESTERRO DO MELO SANTA BÁRBARA DO TUGÚRIO IBERTIOGA ALFREDO VASCONCELOS RESSAQUINHA CAPELA NOVA LAVRAS Microrregião Lavras Lavras São João del Rei Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Mesorregião Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Lavras Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes APL?* 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 TR?* 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TC?* 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ind. Ind. Cred. Ind. Cred. IdenBanc. cred.BNDES Agr. IDHM Prioritário? tif. 2 1 2 2 0 4 1 3 1 0 2 2 1 3 0 2 3 4 1 0 2 4 3 1 0 3 4 1 2 0 3 4 2 2 0 4 1 3 0 4 3 0 3 3 0 2 2 4 2 2 3 3 2 2 2 4 4 3 3 3 3 1 0 0 0 0 0 0 151 152 NEPOMUCENO RIBEIRÃO VERMELHO ITUMIRIM IJACI INGAÍ ITUTINGA LAGOA DOURADA SÃO JOÃO DEL REI RESENDE COSTA TIRADENTES DORES DE CAMPOS MADRE DE DEUS DE MINAS NAZARENO PIEDADE DO RIO GRANDE SANTA CRUZ DE MINAS CORONEL XAVIER CHAVES RITÁPOLIS CONCEIÇÃO DA BARRA DE MINAS SANTANA DO GARAMBÉU PRADOS NOVA SERRANA CLÁUDIO DIVINÓPOLIS SANTO ANTÔNIO DO MONTE ITAÚNA CARMO DO CAJURU SÃO GONÇALO DO PARÁ IGARATINGA PERDIGÃO CONCEIÇÃO DO PARÁ FORMIGA Lavras Lavras Lavras Lavras Lavras Lavras São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São João del Rei São João del Rei São João del Rei Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Formiga Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 4 4 1 2 3 3 4 4 4 4 2 2 2 2 2 3 4 4 4 4 2 2 4 2 3 1 4 1 4 3 2 1 4 4 4 3 4 3 3 1 3 2 4 1 3 1 3 1 2 4 3 2 1 1 2 2 2 2 1 2 1 1 2 3 3 2 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 4 3 2 2 4 2 3 4 4 3 3 4 3 4 2 3 3 3 1 2 1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 3 1 152 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 3 11 11 11 7 3 3 3 3 153 ITAPECERICA PEDRA DO INDAIÁ OLIVEIRA CARMO DA MATA CAMPO BELO SANTANA DO JACARÉ PERDÕES CRISTAIS CANDEIAS CANA VERDE AGUANIL SÃO SEBASTIÃO DO OESTE ARCOS PAINS PIMENTA CAMACHO CÓRREGO FUNDO BOM SUCESSO PIRACEMA CARMÓPOLIS DE MINAS SANTO ANTÔNIO DO AMPARO PASSA TEMPO SÃO FRANCISCO DE PAULA IBITURUNA BAMBUÍ PIUMHI IGUATAMA DORESÓPOLIS TAPIRAÍ VARGEM BONITA MEDEIROS SÃO ROQUE DE MINAS Formiga Formiga Oliveira Oliveira Campo Belo Campo Belo Campo Belo Campo Belo Campo Belo Campo Belo Campo Belo Divinópolis Formiga Formiga Formiga Formiga Formiga Oliveira Oliveira Oliveira Oliveira Oliveira Oliveira Oliveira Piuí Piuí Piuí Piuí Piuí Piuí Piuí Piuí Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 2 1 1 1 2 2 2 3 3 1 1 2 3 3 1 1 4 3 3 1 3 4 4 2 4 1 1 4 2 1 1 4 3 3 3 3 2 3 2 2 2 2 3 3 1 1 1 1 2 4 3 4 3 3 2 2 2 2 1 4 2 3 4 4 4 1 2 3 1 4 3 3 3 3 4 3 2 2 2 1 2 1 2 1 3 1 2 3 2 2 2 1 1 1 3 2 2 3 2 3 1 3 3 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 153 5 5 7 5 154 CÓRREGO DANTA AREADO ALFENAS MACHADO POÇO FUNDO PARAGUAÇU CARMO DO RIO CLARO CONCEIÇÃO DA APARECIDA ALTEROSA SERRANIA FAMA DIVISA NOVA CARVALHÓPOLIS CRUZÍLIA ITAJUBÁ MONTE SIÃO JACUTINGA OURO FINO POÇOS DE CALDAS BORDA DA MATA POUSO ALEGRE SANTA RITA DO SAPUCAÍ BAEPENDI JURUAIA TRÊS PONTAS MONSENHOR PAULO VARGINHA TRÊS CORAÇÕES SANTANA DA VARGEM SÃO THOMÉ DAS LETRAS ILICÍNEA Piuí Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Andrelândia Itajubá Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Pouso Alegre Pouso Alegre Santa Rita do Sapucaí São Lourenço São Sebastião do Paraíso Varginha Varginha Varginha Varginha Varginha Varginha Varginha Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 1 1 3 1 2 1 1 Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 1 2 3 4 4 1 1 1 2 2 2 2 3 3 4 1 4 3 2 3 2 3 2 3 2 2 4 4 3 4 4 4 3 3 3 3 4 1 1 3 4 3 1 3 4 2 2 4 3 3 2 4 2 3 2 2 4 2 2 3 4 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 2 1 2 2 3 3 2 3 3 3 4 4 3 3 2 1 1 1 1 2 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 3 154 4 4 4 155 SÃO BENTO ABADE SÃO VICENTE DE MINAS BOM JARDIM DE MINAS ANDRELÂNDIA AIURUOCA LIBERDADE CARVALHOS SERITINGA ARANTINA BOCAINA DE MINAS SERRANOS MINDURI PASSA-VINTE MARIA DA FÉ PARAISÓPOLIS VIRGÍNIA CRISTINA BRASÓPOLIS DELFIM MOREIRA PIRANGUINHO PIRANGUÇU DOM VIÇOSO MARMELÓPOLIS WENCESLAU BRAZ CONSOLAÇÃO ALPINÓPOLIS CÁSSIA PASSOS PRATÁPOLIS BOM JESUS DA PENHA IBIRACI CAPETINGA Varginha Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Passos Passos Passos Passos Passos Passos Passos Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 3 3 3 4 1 1 1 1 2 4 1 1 1 1 1 3 3 3 3 3 2 2 4 4 3 2 1 1 2 4 2 2 2 4 1 3 2 2 1 3 4 3 3 1 4 3 3 2 2 3 3 4 3 3 3 2 2 1 1 2 2 2 1 3 2 2 2 1 1 1 3 4 2 3 2 2 3 1 2 2 2 2 3 2 2 3 3 2 2 2 1 3 3 2 3 2 2 3 3 2 3 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 155 156 ITAÚ DE MINAS DELFINÓPOLIS CLARAVAL FORTALEZA DE MINAS SÃO JOSÉ DA BARRA CAPITÓLIO SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA CALDAS ANDRADAS CAMPESTRE SANTA RITA DE CALDAS BOTELHOS BANDEIRA DO SUL IBITIÚRA DE MINAS INCONFIDENTES ALBERTINA CAMANDUCAIA BUENO BRANDÃO IPUIÚNA CAMBUÍ ESTIVA SAPUCAÍ-MIRIM MUNHOZ EXTREMA ITAPEVA CÓRREGO DO BOM JESUS SENADOR JOSÉ BENTO CONGONHAL BOM REPOUSO ESPÍRITO SANTO DO DOURADO Passos Passos Passos Passos Passos Passos Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Passos Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 4 4 4 4 1 1 1 2 2 1 1 1 1 2 3 3 3 4 4 4 4 4 1 2 4 4 1 3 4 1 3 3 1 1 2 2 1 1 1 0 0 0 0 0 0 4 3 3 3 1 4 4 2 4 3 3 1 2 2 3 3 2 3 3 4 1 2 2 1 3 4 2 1 1 1 1 2 1 1 1 3 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 1 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 4 1 156 157 TOCOS DO MOJI SENADOR AMARAL TOLEDO GONÇALVES HELIODORA SÃO GONÇALO DO SAPUCAÍ PEDRALVA CACHOEIRA DE MINAS SÃO SEBASTIÃO DA BELA VISTA CAREAÇU SILVIANÓPOLIS CONCEIÇÃO DOS OUROS NATÉRCIA TURVOLÂNDIA CORDISLÂNDIA SÃO JOÃO DA MATA CONCEIÇÃO DAS PEDRAS SÃO JOSÉ DO ALEGRE CAXAMBU LAMBARI SÃO LOURENÇO PASSA QUATRO CONCEIÇÃO DO RIO VERDE ITANHANDU CAMBUQUIRA ITAMONTE OLÍMPIO NORONHA JESUÂNIA SOLEDADE DE MINAS ALAGOA POUSO ALTO Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 1 1 2 2 3 3 2 2 2 3 3 4 4 4 1 3 3 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 3 4 4 4 4 4 2 4 3 3 4 3 4 3 3 2 4 1 1 1 1 2 3 2 2 2 3 3 2 2 1 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 3 3 1 3 4 3 3 1 3 2 4 4 4 4 4 3 4 3 2 1 4 3 1 2 2 1 2 2 1 2 2 1 1 1 1 2 1 1 1 2 2 1 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 157 158 CARMO DE MINAS SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE São Lourenço São Lourenço São Sebastião do Paraíso JACUÍ São Sebastião do GUAXUPÉ Paraíso São Sebastião do SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO Paraíso São Sebastião do Paraíso MUZAMBINHO São Sebastião do MONTE SANTO DE MINAS Paraíso São Sebastião do Paraíso NOVA RESENDE São Sebastião do SÃO PEDRO DA UNIÃO Paraíso São Sebastião do CABO VERDE Paraíso São Sebastião do Paraíso MONTE BELO São Sebastião do SÃO TOMÁS DE AQUINO Paraíso São Sebastião do GUARANÉSIA Paraíso São Sebastião do Paraíso ARCEBURGO São Sebastião do ITAMOGI Paraíso CAMPANHA Varginha BOA ESPERANÇA Varginha ELÓI MENDES Varginha CAMPOS GERAIS Varginha COQUEIRAL Varginha CAMPO DO MEIO Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 4 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 1 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 4 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 4 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 4 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 2 2 3 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 2 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 3 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 4 2 3 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 2 4 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 3 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 4 4 2 0 Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 1 2 2 2 3 2 1 2 2 1 1 3 3 3 3 2 2 3 4 1 1 1 1 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 158 159 GUAPÉ CARMO DA CACHOEIRA CATAGUASES LEOPOLDINA BICAS SÃO JOÃO NEPOMUCENO JUIZ DE FORA SANTOS DUMONT RIO NOVO MAR DE ESPANHA ROCHEDO DE MINAS GUARARÁ MARIPÁ DE MINAS DESCOBERTO CARANGOLA MURIAÉ RIO CASCA PONTE NOVA JEQUERI URUCÂNIA PIEDADE DE PONTE NOVA SANTO ANTÔNIO DO GRAMA ORATÓRIOS RIO POMBA UBÁ GUIDOVAL VISCONDE DO RIO BRANCO PIRAÚBA ASTOLFO DUTRA GUIRICEMA RODEIRO GUARANI Varginha Varginha Cataguases Cataguases Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Muriaé Muriaé Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 1 1 1 1 1 2 2 3 1 2 1 2 2 4 1 2 2 3 3 3 3 3 3 2 1 3 2 3 3 4 1 4 4 2 2 2 1 2 2 4 1 3 1 4 1 1 3 4 3 2 4 2 1 3 3 3 4 2 4 1 2 4 4 4 3 2 2 3 3 4 1 4 4 4 4 4 2 1 1 3 4 1 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 1 1 3 1 4 3 4 3 4 1 1 2 2 2 1 2 2 2 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 159 2 6 6 6 10 11 10 11 10 10 160 SÃO GERALDO VIÇOSA ALÉM PARAÍBA PIRAPETINGA RECREIO PALMA DONA EUSÉBIA LARANJAL ARGIRITA ESTRELA DALVA SANTANA DE CATAGUASES VOLTA GRANDE ITAMARATI DE MINAS SANTO ANTÔNIO DO AVENTUREIRO CORONEL PACHECO PEQUERI RIO PRETO LIMA DUARTE MATIAS BARBOSA SIMÃO PEREIRA BELMIRO BRAGA CHIADOR SANTANA DO DESERTO SENADOR CORTES SANTA BÁRBARA DO MONTE VERDE PIAU EWBANK DA CÂMARA PEDRO TEIXEIRA GOIANÁ CHÁCARA Ubá Viçosa Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Cataguases Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 2 2 3 3 4 4 1 3 4 4 4 4 4 1 2 1 3 4 2 3 3 3 4 2 2 2 4 3 2 4 3 4 2 3 1 1 2 2 3 3 3 2 4 2 4 4 3 2 2 2 1 1 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 2 2 2 1 2 2 3 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 3 3 3 3 3 2 3 3 2 3 0 0 0 0 0 0 160 10 161 SANTA RITA DE IBITIPOCA ARACITABA OLARIA PAIVA BIAS FORTES SANTA RITA DE JACUTINGA OLIVEIRA FORTES MANHUMIRIM ABRE CAMPO MANHUAÇU LAJINHA SANTA MARGARIDA MATIPÓ SIMONÉSIA ALTO JEQUITIBÁ ALTO CAPARAÓ REDUTO LUISBURGO SÃO JOÃO DO MANHUAÇU DURANDÉ PEDRA BONITA SÃO JOSÉ DO MANTIMENTO SANTANA DO MANHUAÇU CAPUTIRA CAPARAÓ MARTINS SOARES CHALÉ ESPERA FELIZ MIRADOURO DIVINO MIRAÍ TOMBOS Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 1 2 2 2 3 3 4 4 3 4 2 2 3 3 4 4 1 2 3 2 2 2 3 3 4 1 3 4 3 4 2 2 4 4 3 3 3 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 3 2 2 4 3 3 3 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 2 3 2 3 1 3 3 3 4 2 2 3 3 3 4 3 3 4 3 3 3 3 3 3 3 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 161 162 EUGENÓPOLIS FARIA LEMOS BARÃO DE MONTE ALTO PEDRA DOURADA VIEIRAS PATROCÍNIO DO MURIAÉ ROSÁRIO DA LIMEIRA SÃO FRANCISCO DO GLÓRIA SÃO SEBASTIÃO DA VARGEM ALEGRE ANTÔNIO PRADO DE MINAS FERVEDOURO ORIZÂNIA CAIANA RAUL SOARES BARRA LONGA DOM SILVÉRIO SÃO PEDRO DOS FERROS GUARACIABA SANTA CRUZ DO ESCALVADO RIO DOCE ACAIACA SERICITA VERMELHO NOVO SEM-PEIXE MERCÊS TOCANTINS SENADOR FIRMINO DIVINÉSIA TABULEIRO SILVEIRÂNIA DORES DO TURVO Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 3 4 4 3 1 1 2 2 4 4 3 1 2 2 3 3 2 1 2 2 2 3 4 2 2 1 4 3 3 1 1 4 3 3 3 3 2 2 2 3 3 3 3 2 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 3 3 2 2 1 1 3 1 2 3 3 1 1 3 3 3 4 3 2 4 3 3 4 4 3 4 4 3 4 3 1 2 3 3 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 162 10 163 ERVÁLIA PIRANGA COIMBRA TEIXEIRAS SENHORA DE OLIVEIRA ALTO RIO DOCE PAULA CÂNDIDO ARAPONGA SÃO MIGUEL DO ANTA BRÁS PIRES CIPOTÂNEA CANAÃ PORTO FIRME PRESIDENTE BERNARDES CAJURI AMPARO DO SERRA PEDRA DO ANTA RIO ESPERA LAMIM Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 3 3 3 4 4 3 2 4 3 4 3 2 4 4 3 4 3 3 4 2 2 1 2 3 2 3 1 1 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 3 4 2 3 4 3 3 4 3 3 4 4 3 3 3 4 4 4 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não Quadro 4.31 - Indicadores Mesorregião Central, Metropolitanda e Vale do Rio Doce Município BOM DESPACHO MARTINHO CAMPOS ARAÚJOS LAGOA DA PRATA microrregião Bom despacho Bom despacho Bom despacho Bom despacho Mesorregião Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira APL?* 1 1 1 1 TR?* 0 0 0 0 TC?* 0 0 0 0 Ind. Sist. Fin 1 2 2 2 Ind BNDES 2 1 2 4 Ind.Agr. 3 2 3 3 IDH 1 2 2 1 Prior. 0 0 1 1 163 164 MOEMA LEANDRO FERREIRA JAPARAÍBA CURVELO FELIXLÂNDIA POMPÉU QUARTEL GERAL SERRA DA SAUDADE SANTO HIPÓLITO MONJOLOS MORRO DA GARÇA AUGUSTO DE LIMA INIMUTABA PRESIDENTE JUSCELINO CEDRO DO ABAETÉ PAINEIRAS BIQUINHAS DORES DO INDAIÁ LUZ CORINTO ABAETÉ BUENÓPOLIS MORADA NOVA DE MINAS ESTRELA DO INDAIÁ JOAQUIM FELÍCIO Bom despacho Bom despacho Bom despacho Curvelo Curvelo Três Marias Bom despacho Bom despacho Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Três Marias Três Marias Três Marias Bom despacho Bom despacho Curvelo Três Marias Curvelo Três Marias Bom despacho Curvelo Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 TRÊS MARIAS Três Marias 0 1 BELO HORIZONTE Belo Horizonte 1 PEDRO LEOPOLDO Belo Horizonte LAGOA SANTA Belo Horizonte Central Mineira Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 4 4 1 1 1 1 2 3 4 4 3 4 3 2 1 2 2 2 1 1 1 3 1 1 1 1 2 3 2 1 2 1 3 1 1 2 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 3 2 3 2 1 3 2 4 2 3 3 3 4 1 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 3 3 4 2 2 2 2 1 3 1 4 1 2 4 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 4 4 1 0 0 0 1 3 1 1 1 1 0 0 2 4 4 1 1 1 0 0 2 1 4 1 1 2 3 2 164 165 PARÁ DE MINAS Pará de Minas PARAOPEBA Sete Lagoas CONTAGEM Belo Horizonte VESPASIANO Belo Horizonte SABARÁ Belo Horizonte IBIRITÉ Belo Horizonte SANTA LUZIA Belo Horizonte CAETANÓPOLIS Sete Lagoas ITABIRA Itabira NOVA LIMA Belo Horizonte OURO PRETO Ouro Preto MARIANA Ouro Preto PAPAGAIOS Sete Lagoas BETIM Belo Horizonte ONÇA DE PITANGUI Pará de Minas CAETÉ CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO Belo Horizonte Conceição do Mato dentro MOEDA Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 2 3 4 1 1 1 0 0 2 1 4 1 0 1 0 0 3 3 1 1 1 0 0 3 4 2 1 1 0 0 3 4 1 1 1 0 0 3 4 4 3 1 1 0 0 3 3 4 2 1 1 0 0 3 4 4 1 0 1 0 0 3 3 4 1 0 1 0 0 3 2 1 1 1 0 0 3 4 3 1 0 1 0 0 4 4 2 1 0 1 0 0 4 1 3 2 0 1 0 0 4 4 4 1 1 1 0 0 2 4 2 0 0 0 0 1 4 2 1 1 0 0 0 1 3 2 4 0 0 0 0 1 1 1 2 0 4 165 166 PITANGUI Pará de Minas MATEUS LEME Belo Horizonte Conselheiro Lafaiete ENTRE RIOS DE MINAS FERROS CONSELHEIRO LAFAIETE Itabira Conselheiro Lafaiete CORDISBURGO Sete Lagoas MATOZINHOS Sete Lagoas DIONÍSIO Itabira ITAGUARA CONGONHAS Itaguara Conselheiro Lafaiete SANTA BÁRBARA Itabira ITABIRITO Ouro Preto FLORESTAL Pará de Minas SETE LAGOAS Sete Lagoas BONFIM Itaguara IGARAPÉ Belo Horizonte NOVA ERA Itabira SANTA MARIA DE ITABIRA Itabira Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 2 3 1 0 0 0 0 1 4 4 2 0 0 0 0 2 1 1 2 0 0 0 0 2 4 3 4 0 0 0 0 2 2 3 1 0 0 0 0 2 4 3 2 0 0 0 0 2 3 4 1 0 0 0 0 2 2 3 0 0 0 0 2 3 2 2 0 0 0 0 3 2 1 1 0 0 0 0 3 3 4 1 0 0 0 0 3 2 4 1 0 0 0 0 3 2 4 1 0 0 0 0 3 4 4 1 0 0 0 0 3 4 1 3 0 0 0 0 3 4 1 2 0 0 0 0 3 1 2 1 0 0 0 0 3 2 3 3 0 166 167 SÃO DOMINGOS DO PRATA SERRO Itabira Conceição do Mato dentro JOÃO MONLEVADE Itabira ALVINÓPOLIS Itabira JABOTICATUBAS Sete Lagoas ESMERALDAS Belo Horizonte BELO VALE OURO BRANCO Itaguara Conselheiro Lafaiete BRUMADINHO Belo Horizonte RIO PIRACICABA Itabira INHAÚMA Sete Lagoas BARÃO DE COCAIS Itabira PEQUI RIO VERMELHO Sete Lagoas Conceição do Mato dentro RIBEIRÃO DAS NEVES Belo Horizonte JUATUBA Belo Horizonte SÃO JOAQUIM DE BICAS Belo Horizonte BELA VISTA DE MINAS Itabira Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 3 2 2 0 0 1 1 3 3 3 4 0 0 0 0 3 2 3 1 0 0 0 0 3 2 1 3 0 0 0 0 3 2 4 2 0 0 0 0 3 2 4 2 0 0 0 0 3 3 1 2 0 0 0 0 3 4 1 1 0 0 0 0 3 4 3 1 0 0 0 0 3 1 2 0 0 0 0 3 2 4 2 0 0 0 0 4 4 4 2 0 0 0 0 4 3 4 1 0 0 1 1 4 4 2 4 0 0 0 0 4 4 4 2 1 0 0 0 4 4 4 2 0 0 0 0 4 4 2 3 0 0 0 0 4 4 2 2 0 167 168 CACHOEIRA DA PRATA Sete Lagoas SÃO JOSÉ DO GOIABAL CRISTIANO OTONI Itabira Conselheiro Lafaiete TAQUARAÇU DE MINAS Itabira JECEABA Itaguara SANTANA DE PIRAPAMA Sete Lagoas MARAVILHAS Sete Lagoas RIO ACIMA Belo Horizonte NOVA UNIÃO Itabira PRUDENTE DE MORAIS DESTERRO DE ENTRE RIOS Sete Lagoas Conselheiro Lafaiete BOM JESUS DO AMPARO Itabira SÃO JOSÉ DA LAPA Belo Horizonte SARZEDO Belo Horizonte ITATIAIUÇU Itaguara Conselheiro Lafaiete SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO CONFINS Itabira Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 4 1 0 0 0 0 4 3 2 3 0 0 0 0 4 2 1 2 0 0 0 0 4 4 4 2 0 0 0 0 4 3 1 2 0 0 0 0 4 2 2 4 0 0 0 0 4 2 3 2 0 0 0 0 4 1 2 1 0 0 0 4 2 2 3 0 0 0 0 4 4 4 2 0 0 0 0 4 4 1 3 0 0 0 0 4 4 4 3 0 0 0 0 4 4 2 0 0 0 0 4 2 4 2 0 0 0 0 4 4 4 3 1 0 0 0 4 2 2 0 0 0 0 4 4 3 0 0 0 0 1 0 4 168 169 RAPOSOS Belo Horizonte FORTUNA DE MINAS SERRA AZUL DE MINAS Sete Lagoas Conceição do Mato dentro SÃO JOSÉ DA VARGINHA Pará de Minas CAPIM BRANCO Sete Lagoas MÁRIO CAMPOS Belo Horizonte CATAS ALTAS ALVORADA DE MINAS Itabira Conceição do Mato dentro SANTANA DO RIACHO Sete Lagoas FUNILÂNDIA Sete Lagoas ARAÇAÍ SÃO SEBASTIÃO DO RIO PRETO MORRO DO PILAR Sete Lagoas Conceição do Mato dentro Conceição do Mato dentro Conceição do Mato dentro Conceição do Mato dentro Conceição do Mato dentro BALDIM SANTO ANTÔNIO DO RIO ABAIXO Sete Lagoas Conceição do Mato dentro ITAMBÉ DO MATO DENTRO PASSABÉM DOM JOAQUIM Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 1 0 0 0 4 4 3 0 0 1 1 3 4 4 0 0 0 0 4 1 0 0 0 0 4 2 0 0 0 0 4 3 0 0 0 0 4 2 0 0 0 0 4 4 0 0 0 0 4 3 0 0 0 0 1 4 3 0 0 0 0 2 4 2 0 0 0 0 4 3 0 0 0 0 3 4 0 0 0 0 3 3 0 0 0 0 3 4 0 0 0 0 3 3 0 0 0 0 1 2 2 0 0 0 0 1 2 3 0 3 3 169 170 QUELUZITO SANTO ANTÔNIO DO ITAMBÉ JEQUITIBÁ Conselheiro Lafaiete Conceição do Mato dentro SANTANA DOS MONTES Sete Lagoas Conselheiro Lafaiete PIEDADE DOS GERAIS Itaguara RIO MANSO Itaguara Conselheiro Lafaiete Conselheiro Lafaiete CASA GRANDE ITAVERAVA CRUCILÂNDIA CONGONHAS DO NORTE DIOGO DE VASCONCELOS CATAS ALTAS DA NORUEGA IPATINGA TIMÓTEO INHAPIM GUANHÃES GALILÉIA IAPU MANTENA RESPLENDOR CONSELHEIRO PENA GOVERNADOR Itaguara Conceição do Mato dentro Ouro Preto Conselheiro Lafaiete Ipatinga Ipatinga Caratinga Guanhães Governador Valadares Caratinga Mantena Aimorés Aimorés Governador Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 2 4 0 2 3 0 0 1 3 0 0 0 1 3 0 0 0 0 3 1 3 0 0 0 0 1 1 3 0 0 0 0 2 1 3 1 0 0 0 2 1 3 0 0 0 0 4 1 4 0 0 0 0 1 4 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 1 1 2 4 4 3 3 1 4 3 1 3 4 1 1 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 3 3 3 3 2 2 1 0 0 0 0 0 0 2 2 1 3 170 171 VALADARES AIMORÉS IPANEMA SANTA MARIA DO SUAÇUÍ MUTUM CORONEL FABRICIANO ITAMBACURI VIRGINÓPOLIS VIRGOLÂNDIA CARATINGA SÃO JOÃO DO ORIENTE ITANHOMI TARUMIRIM CENTRAL DE MINAS ITABIRINHA DE MANTENA MATHIAS LOBATO SABINÓPOLIS PEÇANHA COROACI SOBRÁLIA DOM CAVATI IPABA SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ SÃO JOSÉ DO JACURI POCRANE MATERLÂNDIA MENDES PIMENTEL Valadares Aimorés Aimorés Peçanha Aimorés Ipatinga Governador Valadares Guanhães Governador Valadares Caratinga Caratinga Governador Valadares Caratinga Mantena Mantena Governador Valadares Guanhães Peçanha Governador Valadares Governador Valadares Caratinga Caratinga Peçanha Peçanha Aimorés Guanhães Mantena Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 2 2 4 4 4 2 4 2 1 3 1 3 2 3 4 3 1 0 0 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 0 1 0 2 2 2 1 2 1 4 3 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 1 0 0 0 0 0 2 2 2 4 1 1 2 4 2 3 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2 2 2 3 1 1 2 2 3 3 3 3 0 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 1 0 0 0 0 0 3 3 3 2 4 3 4 3 3 4 0 0 0 Vale do Rio Doce 0 1 0 3 4 3 3 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 4 4 4 1 2 2 1 3 3 2 3 1 3 2 3 4 4 3 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 1 4 3 1 171 172 NAQUE BELO ORIENTE COLUNA AÇUCENA TUMIRITINGA ENTRE FOLHAS SÃO JOÃO EVANGELISTA ÁGUA BOA NOVA MÓDICA SÃO JOÃO DO MANTENINHA BOM JESUS DO GALHO SÃO SEBASTIÃO DO MARANHÃO SÃO JOSÉ DO DIVINO CAMPANÁRIO ANTÔNIO DIAS ITUETA JOANÉSIA UBAPORANGA SANTANA DO PARAÍSO SÃO JOSÉ DA SAFIRA FERNANDES TOURINHO MARILAC PERIQUITO FREI INOCÊNCIO Ipatinga Ipatinga Guanhães Ipatinga Governador Valadares Caratinga Guanhães Peçanha Governador Valadares Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 4 4 4 4 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 4 4 4 4 Vale do Rio Doce 0 1 0 4 Mantena Caratinga Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 0 0 0 4 4 Peçanha Governador Valadares Governador Valadares Ipatinga Aimorés Ipatinga Caratinga Ipatinga Governador Valadares Governador Valadares Governador Valadares Ipatinga Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 4 Vale do Rio Doce 0 0 0 4 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 4 4 4 4 4 Vale do Rio Doce 0 1 0 Vale do Rio Doce 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 1 0 0 Vale do Rio Doce 0 1 0 2 4 4 2 4 3 2 2 3 3 4 4 0 0 0 0 2 2 2 3 1 2 3 3 3 3 4 0 0 0 0 2 4 0 1 1 4 4 0 0 3 4 0 1 3 4 0 2 2 2 4 3 2 1 2 3 4 4 3 3 3 3 0 0 0 0 0 0 4 0 4 4 0 4 4 4 4 0 0 4 3 0 2 3 4 2 172 173 GONZAGA SÃO GERALDO DA PIEDADE SANTA EFIGÊNIA DE MINAS PINGO-D'ÁGUA ENGENHEIRO CALDAS PESCADOR JAGUARAÇU ALPERCATA CUPARAQUE DIVINO DAS LARANJEIRAS CANTAGALO JAMPRUCA PIEDADE DE CARATINGA DORES DE GUANHÃES GOIABEIRA FREI LAGONEGRO CARMÉSIA SANTA RITA DE MINAS NOVA BELÉM SENHORA DO PORTO PAULISTAS DIVINOLÂNDIA DE MINAS SÃO SEBASTIÃO DO ANTA CAPITÃO ANDRADE IMBÉ DE MINAS NACIP RAYDAN Guanhães Governador Valadares Guanhães Caratinga Governador Valadares Governador Valadares Ipatinga Governador Valadares Aimorés Governador Valadares Peçanha Governador Valadares Caratinga Guanhães Aimorés Peçanha Guanhães Caratinga Mantena Guanhães Guanhães Guanhães Caratinga Governador Valadares Caratinga Governador Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 1 1 0 0 0 0 4 4 4 4 4 3 0 0 0 Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 0 1 0 2 4 4 4 2 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 1 0 0 1 4 4 4 3 3 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 0 0 0 3 4 4 3 4 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 3 3 4 4 3 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 1 0 0 0 3 3 2 4 4 4 0 0 0 1 4 4 1 1 3 4 2 4 4 2 2 173 174 MARLIÉRIA SÃO DOMINGOS DAS DORES SANTA RITA DO ITUETO ALVARENGA SANTA BÁRBARA DO LESTE JOSÉ RAYDAN VARGEM ALEGRE SARDOÁ CÓRREGO NOVO SÃO FÉLIX DE MINAS CONCEIÇÃO DE IPANEMA TAPARUBA BUGRE MESQUITA SÃO GERALDO DO BAIXIO BRAÚNAS Valadares Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 Caratinga Aimorés Aimorés Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Caratinga Peçanha Caratinga Guanhães Caratinga Mantena Aimorés Aimorés Caratinga Ipatinga Governador Valadares Guanhães Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 2 2 0 4 1 1 2 2 2 3 3 4 0 0 0 4 3 2 4 2 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 3 4 3 3 4 4 3 3 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 1 3 4 0 0 1 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não 174 175 QUADROS APLS PRIORITÁRIOS Quadro 4.32 - APL de Cachaça Araçuaí e Região Município ALMENARA MEDINA JEQUITINHONHA PEDRA AZUL JOAÍMA FRANCISCO BADARÓ RIO DO PRADO CACHOEIRA DE PAJEÚ JOSÉ GONÇALVES DE MINAS BANDEIRA COMERCINHO MONTE FORMOSO JENIPAPO DE MINAS Microrregião Almenara Pedra Azul Almenara Pedra Azul Almenara Capelinha Almenara Pedra Azul Capelinha Almenara Pedra Azul Almenara Capelinha Mesorregião Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 1 3 2 4 1 1 1 3 4 1 2 3 3 4 1 3 4 4 1 3 3 1 4 1 3 1 4 1 3 1 1 4 1 4 2 4 1 3 4 1 4 2 4 1 1 4 1 1 4 1 4 1 4 1 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4..33- APL de Biotecnologia de Belo Horizonte Município JUIZ DE FORA Microrregião Juiz de Fora Mesorregião Zona da Mata ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 1 3 4 1 2 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA 175 176 Quadro 4.34 - APL de Calçados de Nova Serrana Município NOVA SERRANA CARMO DO CAJURU SÃO GONÇALO DO PARÁ IGARATINGA CONCEIÇÃO DO PARÁ ITAVERAVA Microrregião Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Conselheiro Lafaiete Mesorregião Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Metropolitana de Belo Horizonte ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 2 3 4 1 3 3 4 3 1 3 4 3 2 3 4 1 4 2 3 4 4 2 3 2 1 3 3 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.35 - APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí Município SANTA RITA DO SAPUCAÍ ITAJUBÁ POUSO ALEGRE ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL Microrregião Mesorregião Santa Rita do Sapucaí Itajubá Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 1 2 2 4 4 3 3 2 2 1 1 1 4 4 4 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.36 - APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte Município JAPARAÍBA PEDRA DO INDAIÁ Microrregião Bom despacho Formiga Mesorregião Central Mineira Oeste de Minas ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 4 4 2 5 3 2 2 5 176 177 ARCOS ITAPECERICA ARAÚJOS LAGOA DA PRATA MOEMA Formiga Formiga Bom despacho Bom despacho Bom despacho Oeste de Minas Oeste de Minas Central Mineira Central Mineira Central Mineira 2 2 2 2 4 2 3 2 4 4 1 3 3 1 1 1 2 1 1 5 5 5 5 5 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.37 - APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba Município JANUÁRIA JANAÚBA PONTE NOVA SANTOS DUMONT MURIAÉ PIRAPORA JAÍBA NOVA PORTEIRINHA Microrregião Januária Janaúba Ponte Nova Juiz de Fora Muriaé Pirapora Janaúba Janaúba Mesorregião Norte de Minas Norte de Minas Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Norte de Minas Norte de Minas Norte de Minas ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 1 2 1 3 6 1 3 4 3 6 2 2 4 1 6 2 4 1 1 6 2 2 3 1 6 2 4 4 2 6 3 2 4 4 6 4 4 3 6 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.38 - APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro Município CARMO DA MATA PARÁ DE MINAS ITAÚNA ITATIAIUÇU Microrregião Oliveira Pará de Minas Divinópolis Itaguara ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Mesorregião Fin BNDES Agric. IDH APL Oeste de Minas 2 3 3 2 7 Metropolitana de Belo Horizonte 2 3 4 1 7 Oeste de Minas 2 3 4 1 7 Metropolitana de Belo Horizonte 4 4 4 3 7 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA 177 178 Quadro 4.39 – APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni Município TEÓFILO OTONI POTÉ LADAINHA ITINGA PAVÃO PADRE PARAÍSO ATALÉIA CORONEL MURTA ITAIPÉ SETUBINHA CATUJI FREI GASPAR NOVO ORIENTE DE MINAS FRANCISCÓPOLIS OURO VERDE DE MINAS PONTO DOS VOLANTES MAMONAS Microrregião Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Araçuaí Teófilo Otoni Araçuaí Teófilo Otoni Araçuaí Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Araçuaí Janaúba Mesorregião Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Jequitinhonha Vale do Mucuri Jequitinhonha Vale do Mucuri Jequitinhonha Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Jequitinhonha Norte de Minas ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 2 3 3 2 8 2 2 4 8 2 3 1 4 8 3 1 1 4 8 3 3 2 4 8 3 4 1 4 8 3 1 1 4 8 4 1 4 8 4 4 4 4 8 3 4 8 2 3 4 8 1 3 4 8 2 4 8 2 4 8 3 1 4 8 4 1 4 8 1 4 8 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.40 - APL de Gemas e Jóias de Nova Lima Município CAETÉ Microrregião Belo Horizonte Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 1 4 2 1 9 178 179 PEDRO LEOPOLDO LAGOA SANTA CONTAGEM VESPASIANO SABARÁ SANTA LUZIA NOVA LIMA RIBEIRÃO DAS NEVES BETIM RIO ACIMA RAPOSOS Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 1 3 4 4 3 2 4 4 1 4 4 4 4 4 4 1 1 1 2 1 2 1 2 1 2 2 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.41 – APL de Madeira e Móveis de Ubá Município RIO POMBA GUIDOVAL TOCANTINS PIRAÚBA RODEIRO SÃO GERALDO Microrregião Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Mesorregião Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 1 4 4 1 10 2 1 1 2 10 2 1 1 1 10 3 4 3 2 10 3 4 3 2 10 4 1 2 2 10 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.42 – Municípios que Participam de mais de um APL prioritário Município BELO HORIZONTE Microrregião Mesorregião Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte ind. Cred. Ind. Ind. Sis. Cred Cred. class. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 1 3 1 1 11 179 180 ARAÇUAÍ UBÁ CLÁUDIO DIVINÓPOLIS SANTO ANTÔNIO DO MONTE VISCONDE DO RIO BRANCO NOVO CRUZEIRO CARAÍ IBIRITÉ VIRGEM DA LAPA Araçuaí Ubá Divinópolis Divinópolis Jequitinhonha Zona da Mata Oeste de Minas Oeste de Minas 1 2 2 2 2 1 2 3 1 2 2 3 3 1 2 1 11 11 11 11 Divinópolis Oeste de Minas 2 3 4 1 11 Ubá Araçuaí Araçuaí Belo Horizonte Araçuaí Zona da Mata Jequitinhonha Jequitinhonha 3 3 3 3 4 2 1 1 2 2 4 4 11 11 11 Metropolitana de Belo Horizonte Jequitinhonha 3 4 4 4 4 2 3 4 11 11 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Identificação APLs PRIORITÁRIOS Nome do APL APL de Cachaça de Araçuaí e Região APL de Biotecnologia de Belo Horizonte APL de Calçados de Nova Serrana APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni APL de Gemas e Jóias de Nova Lima APL de Madeira e Móveis de Ubá Participa de mais de um APL prioritário Ident. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 180 Figura 5.1 – Participação em programas do governo (TR/TC/CONSADs ____________________________________________________________________________________ Não participa de nenhum programa Participa de 1 programa Participa de 2 programas Participa de 3 programas Fonte: Elaboração própria com base em dados do MDA Figura 5.2 – Índice de Desenvolvimento Humano – IDHM 2000 – Minas Gerais Fonte: Haddad, 2004. 182 Figura 5.3 – Distribuição dos APLs com e sem programas do governo APL com programas Só APL Só programa No data Fonte: Elaboração própria com base no relatório do GTP-APL/MDIC e dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Figura 5.4 – Índice de Renda do IDHM 2000 Fonte: Haddad, 2004 182 183 Figura 5.5- Mapa: Mesorregiões Mineiras ___________________________________________________________________ Campo das Vertentes Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de BH Noroeste de Minas Norte de Minas Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Triangulo/Alto Paranaíba Vale do Mucuri Vale do Rio Doce Zona da Mata Fonte: IBGE Figura 5.6- Mapa: Indicadores de Crédito Agrícola a Micro e Pequenos agentes (PRONAF e BNDES) Captação ALTA Captação MÉDIA Captação BAIXA Captação MUITO BAIXA No data ______________________________________________________________________ Fonte: MDA e BNDES 183 184 Figura 5.7- Mapa: Indicadores de Crédito – Sistema Bancário ____________________________________________________________________ Captação ALTA Captação MÉDIA Captação BAIXA Captação MUITO BAIXA No data ___________________________________________________________________________ Fonte: BACEN Figura 5.8 – Indicadores de crédito BNDES micro e pequenas empresas Captação ALTA Captação MÉDIA Captação BAIXA Captação MUITO BAIXA No data Fonte: BNDES 184 185 Figura 5.9- Mapa:IDHs Segundo classificação por quartis – Minas IDH ALTO IDH MÉDIO IDH BAIXO IDH MUITO BAIXO _________________________________________________________________ Fonte: Fundação João Pinheiro Figura: 5.10 –Mapa: 10 APLs Prioritários 185 186 186 187 CAPÍTULO 5. AS POLÍTICAS ESTADUAIS PARA APL: CONCLUSÕES E SUGESTÕES A fim de avançar no alcance de um dos objetivos primordiais da Pesquisa em elaboração, qual seja, o de sugestão de políticas para APLs no estado de Minas Gerais, devese considerar, como ponto de partida da análise, que a política estadual encontra-se em estágio de consolidação. Data dos últimos anos as principais ações e definição de instrumentos mais articulados, a despeito da existência de vários programas voltados a APLs desde os anos 1990, em especial os desenvolvidos no âmbito do SEBRAE. Dentre os principais instrumentos definidos mais recentemente, se destaca a instalação no corrente ano do Núcleo Gestor de APLs como o mais importante. Ao tempo em que se consolida a política estadual de apoio a APLs, como um dos focos principais da política estadual de fortalecimento da estrutura produtiva, verifica-se o início de uma nova fase na atuação institucional voltada a ações de maior envergadura, notadamente o programa iniciado pelo SEBRAE-MG de forma pioneira, a Iniciativa para o Reforço da Competitividade (IRC) e o programa de financiamento com o BID. São programas que, de forma implícita ou explícita, desenvolvem-se a partir de uma avaliação crítica das ações anteriormente direcionadas a APLs no estado, conforme discutido no capítulo 2 deste Relatório. Superpõem-se assim, na política estadual de apoio a APLs e nas ações das principais instituições de apoio (SEBRAE e IEL/FIEMG, principalmente), fases distintas como são as de definição de instrumentos, de consolidação do mapa dos APLs e de avaliação/redefinição de programas. Tal superposição dificulta enormemente a avaliação da capacidade da política de gerar interações locais com foco na inovação e desenvolvimento regional, um dos objetivos centrais desta pesquisa. Verificou-se que há forte direcionamento de apoios e recursos para os APLs definidos como prioritários no âmbito do GTP-APL, há ações apenas anunciadas, há outras ainda em estágio inicial de implementação, assim como o início de programas definidos em função de avaliações críticas de ações empreendidas no passado (caso do IRC/SEBRAE). Tomando como referência as intenções anunciadas na atual visão para o desenvolvimento produtivo estadual, pode-se dizer que a política de apoio a APLs, assim como o conjunto das ações direcionadas ao conjunto da estrutura produtiva de Minas Gerais, apresenta uma visão sistêmica da inovação e competitividade. São consideradas, dentre 187 188 outros, a importância das interações entre agentes, em especial entre instituições públicas e privadas no âmbito local; do apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico, com especial ênfase nas relações universidade/empresa; em interações de natureza diversa a fim de melhorar a capacidade de design, de agregar valor aos produtos, de melhorar a capacitação de mão de obra, de avançar na internacionalização da produção. Entretanto, como parte das ações encontra-se em processo de implementação e parte está ainda no campo das intenções, é difícil avaliar até que ponto incorporam de fato uma visão sistêmica da produção e da inovação. Veja-se o caso da separação entre políticas setoriais e políticas para APLs que, como descrito anteriormente, é uma das orientações da política estadual. É possível argumentar que utilizar o recorte setorial dentro de um enfoque sistêmico implica em considerar “ações horizontais”, visando abranger o conjunto da atividade produtiva (financiamento, por exemplo), e “ações verticais”, focadas nos arranjos e suas características específicas. Isso implica considerar que dentro de uma mesma atividade produtiva normalmente existem diferenças em termos das relações com o entorno, de estágios de desenvolvimento, de articulação entre os agentes, e outros. Na perspectiva neo-schumpeteriana, os distintos recortes analíticos utilizados (sistemas nacionais de inovação, sistemas locais de inovação, sistemas setoriais e outros) têm o papel primordial de viabilizar a análise dos aspectos idiossincráticos relacionados a esses níveis distintos e de estabelecer direções possíveis para as políticas públicas. Os sistemas produtivos passam assim a ser analisados mediante as diversas interações que se estabelecem no seu interior (entre empresas, fornecedores, organizações dedicadas à formação de recursos humanos, centros de pesquisa/universidades, associações de classe, entre outros), das quais decorre o processo de geração e difusão de inovações. Em relação aos distintos recortes analíticos, é o objetivo primordial da análise a ser efetuada que condicionará a utilização de um ou outro recorte. Significa dizer que qualquer que seja o recorte utilizado, o foco da análise deve recair sobre o processo de busca, uso e difusão de conhecimentos, fruto não somente de iniciativas individuais, mas também e primordialmente das interações e externalidades que permeiam o ambiente econômico. Decorre daí, a dificuldade de separar em escaninhos distintos as políticas cujo foco é o setor de atividade, daquelas cujo foco é o sistema/arranjo local. Considerando-se que todo sistema/arranjo é parte integrante de um setor de atividade e que especificidades setoriais 188 189 condicionam o desenvolvimento dos diferentes subsistemas, políticas setoriais e políticas para APLs complementam-se. Neste sentido, o argumento de que determinados setores de atividade devem ser estimulados preferencialmente por políticas setoriais só se justifica se o conjunto das unidades produtivas que constituem o setor apresentarem semelhante grau de desenvolvimento ou quando não se pode identificar subsistemas/arranjos (quando as empresas encontram-se dispersas espacialmente, por exemplo). Conforme argumenta Malerba (2006:399), “..., policy has to consider the coexistence of different geographical dimensions of sectoral systems. Developments in the local, national, regional, and global levels influence the articulation of technological capabilities. Policies that focus on only level are likely to miss constraints or opportunities that are influential in the innovative behavior of individual organizations.” De outro lado, a pesquisa efetuada verificou consonância da política estadual com a visão sistêmica da produção e inovação, no sentido de que os APLs apoiados apresentam (i) distintas dinâmicas e trajetórias, desde as mais intensivas em conhecimentos até aquelas que utilizam conhecimentos endógenos ou tradicionais; (ii) diferentes portes e funções, originários dos setores primário, secundário e terciário, operando local, nacional ou internacionalmente. Embora efetivamente se verifique a inclusão de uma gama diferenciada de atividades na atual listagem do NGAPL-MG, fazem-se as seguintes ressalvas: • A inclusão de atividades do setor primário é ínfima, se se toma como referência a participação dessas atividades na economia estadual, conforme mostra o Relatório 2 desta Pesquisa. Ademais, como os estudos específicos desenvolvidos na Pesquisa indicaram, há enormes dificuldades envolvidas no processo de seleção para apoio, na medida em que o processo de inclusão dessas estruturas nos apoios institucionais tem significado, ao mesmo tempo, exclusão daquelas que apresentam características semelhantes às incluídas. • Percebe-se a concentração do aparato político-institucional nos APLs que foram selecionados como prioritários pelo GTP-APL. Destaque-se que alguns APLs deste grupo são também os selecionados para fazer parte do atual programa do SEBRAE, a Iniciativa para o Reforço da Competitividade, e dos financiamentos no âmbito do 189 190 programa com o BID, as duas iniciativas de maior envergadura no apoio a APLs no estado de Minas Gerais47. Como conclusão da pesquisa elaborada, sugere-se que a política estadual de apoio a APLs deve, de forma geral: (i) ampliar o número de APLs apoiados e a diversidade setorial, de modo a incluir de modo mais efetivo principalmente as atividades da agropecuária, cuja participação na estrutura produtiva do estado é muito importante. Estudos específicos devem ser desenvolvidos de modo a contemplar a inclusão dessas atividades48; (ii) promover uma maior articulação entre as instâncias governamentais que utilizam o enfoque de APLs – APLs estão no âmbito de atuação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Circuitos Turísticos na SETUR, enquanto verificam-se ações voltadas à constituição e desenvolvimento de APLs em outras secretarias, sem conexão com o NGAPL. Mesmo considerando que tal “divisão do trabalho” é necessária em função dos limites impostos pela atual estrutura político-administrativa e de recursos, a articulação entre instâncias é essencial para o aprendizado e superação de obstáculos que se apresentam no caminhar da política. 47 Sobre o programa com o BID, deve-se destacar resultados negativos de sua aplicação em outros estados. Conforme mostram os trabalhos de Costa e Andrade (2008) e Ferreira Jr. et alli (2008). Sobre o programa do SEBRAE, o IRC, programa que inicia-se pioneiramente no estado de Minas Gerais, note-se, de um lado, a grande influência da obra de M. Porter nos programas voltados a aglomerações de empresas em nível internacional (OECD, 2007), e, de outro, a ausência de análises mais aprofundadas dos resultados desses programas. Como é intrínseco a este tipo de abordagem, os denominados cases, as análises sempre se concentram nos casos bem sucedidos e se silenciam quanto aos demais. 48 Conforme indicado anteriormente, o NGAPL estuda a inclusão de 2 APLs cuja origem é a atividade agropecuária (Cafés Especiais e Queijos Especiais), o que é uma demonstração de sensibilidade quanto a este ponto. Entretanto, deve-se destacar também que na entrevista realizada com representantes do NGAPL, foi indicado que a listagem atual cobre praticamente todos os APLs do estado, consideração que vai em direção contrária à anterior e divergente com a sugestão da Pesquisa. 190 191 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, P. V. M. Desenvolvimento Desigual em Minas Gerais. Cadernos do BDMG, no. 14, 2007. BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS (BDMG). Minas Gerais do Século XXI, Belo Horizonte, 2003. BECATTINI, G. Vicisitudes y potencialidades de um concepto: el distrito industrial. 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Relevância: LEGISLAÇÃO BÁSICA Fonte: PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 02/08/2006 PÁG. 1 COL. 1 Vide: DECRETO 44972 2008 MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 03/12/2008 PÁG. 4 COL. 1 REGULAMENTAÇÃO TOTAL Indexação: CRIAÇÃO, POLÍTICA ESTADUAL, APOIO, ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS, OBJETIVO, DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA, REGIÃO ESTADUAL. DISPOSITIVOS, UTILIZAÇÃO, INSTRUMENTO, PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA, FINANCIAMENTO, INVESTIMENTO, EFEITO, IMPLEMENTAÇÃO, POLÍTICA ESTADUAL. DISPOSITIVOS, POSSIBILIDADE, CRIAÇÃO, CENTRO, GESTÃO, OBJETIVO, COORDENAÇÃO, ORIENTAÇÃO, DIFUSÃO, PRODUTOS, PROCESSO, COMERCIALIZAÇÃO, EFEITO, IMPLEMENTAÇÃO, POLÍTICA ESTADUAL, ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS. Catálogo: POLÍTICA ESTADUAL, DESENVOLVIMENTO ESTADUAL. Texto: Institui a Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais e dá outras providências. 197 198 O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou, e eu, em seu nome, promulgo a seguinte Lei: Art. 1º - Fica instituída a Política Estadual de Apoio Arranjos Produtivos economias regionais por meio da integração e da complementaridade das cadeias Locais, produtivas visando locais e ao da fortalecimento aos geração de das processos permanentes de cooperação, difusão e inovação. Parágrafo único. aglomeração produtiva determinada região Considera-se Produtivo horizontal de uma cadeia do vínculo Arranjo Estado, que tenha de como Local produção a de característica principal o entre empresas e instituições públicas ou privadas, entre as quais se estabeleçam sinergias e relações de cooperação. Art. 2º - São objetivos da Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais: I - fortalecer a atividade produtiva regional por meio do estímulo à complementaridade das cadeias produtivas locais; II - consolidar a atuação das pequenas e médias empresas locais mediante a cooperação mútua e com instituições públicas de pesquisa III - estimular o desenvolvimento da capacidade de inovação e da eficiência coletiva em âmbito regional; IV - divulgar, em âmbito regional, as oportunidades de 198 199 aproveitamento de ocorrências externas favoráveis à atividade; V - favorecer aprimoramento da o crescimento da economia distribuição de riqueza ao mineira, longo das com o cadeias produtivas e o reinvestimento produtivo; VI - facilitar o aumento e a distribuição eqüitativa da renda e das oportunidades de trabalho, bem como a melhoria da qualidade do trabalho. Art. 3º - São instrumentos da Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais: I - a tecnologias pesquisa voltadas e o desenvolvimento de estatísticas para a instituição de Arranjos e de Produtivos Locais e o aprimoramento dos existentes; II - a assistência técnica; III - o fomento e o financiamento de atividades; IV - o investimento em infra-estrutura e logística; V - o investimento em programas de qualificação que priorizem demandas específicas de cada Arranjo Produtivo Local; VI - o investimento conscientização dos em campanhas envolvidos, visando de à sensibilização divulgação princípios do cooperativismo e de suas características de e dos gestão compartilhada dos negócios. Parágrafo único. Na implementação da política instituída por 199 200 esta Lei, serão observadas as diretrizes de inovação, cooperação e promoção dos Arranjos Produtivos Locais. Art. Arranjo 4º - O Produtivo Poder Executivo apoiará a Local, de um centro criação, gestor de em cada inovação, constituído como organização sem fins lucrativos, com a função coordenar, orientar, executar e dinamizar a produção e a de difusão da inovação em produtos, processos, gestão e comercialização. Parágrafo suas único. atividades com O a centro gestor de inovação cooperação dos agentes empresariais, das organizações de trabalhadores e de públicas desenvolverá produtivos instituições ou privadas sem fins lucrativos prestadoras de serviços de apoio ao Arranjo Produtivo Local. Art. 5º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias a contar da data de sua publicação. Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 1º de agosto 2006; 218º da Inconfidência Mineira e 185º da Independência de do Brasil. AÉCIO NEVES - Governador do Estado. Fonte: http://hera.almg.gov.br/cgi-bin/nphbrs?co1=e&d=NJMG&p=1&u=/netahtml/njmg.html&SECT1=IMAGE&SECT2=THESOFF& SECT3=PLUROFF&SECT6=HITIMG&SECT7=LINKON&l=20&r=3&f=L3;1;Lei+adj+16296+adj+ 2006[NORM];all;njmg&s1=11666&SECT8=TODODOC 200 201 ANEXO II INSTITUIÇÕES QUE APOIAM OS APLs MINEIROS Instituições Natureza do órgão - Esfera de Governo Atividade fim do órgão Financiamento C&T Educação e treinamento Representação (de classe) Característica da ação política Exportação Outros **Seleção ***Coordenação X X ****Execução 1 SECTES Pública-estadual 2 SEPLAG1 Pública-estadual X X 3 SEDE Pública-estadual X X 4 Fapemig Pública-estadual X 5 BDMG Pública-estadual X 6 CETEC Pública-estadual X X X 7 Unimontes Pública-estadual X X X 8 MDIC Pública- federal X 9 MME Pública- federal X 10 MCT/FINEP Pública- federal 11 MI Pública- federal 12 BNDES Pública- federal 13 UFU Pública- federal X X 14 UFMG2 Pública- federal X X 15 UNIFEI Pública- federal X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 201 202 (continuação) Instituições Natureza do órgão - Esfera de Governo Atividade fim do órgão Financiamento C&T Educação e treinamento Representação (de classe) Característica da ação política Exportação Outros **Seleção ***Coordenação X ****Execução 16 UFV Pública- federal X X X 17 UFLA Pública- federal X X 18 Caixa Econômica Federal Pública- federal 19 CEFET Pública- federal X X X 20 Embrapa Pública- federal X X X 24 Codevasf3 Pública- federal 22 APEX Pública- federal 23 Sebrae/MG4 Privada sem fins lucrativos X X X X X X X X X X X X X X 24 SindBio Privado X X X 25 Sindusfarq Privado X X X 26 SindiNova Privado X X X 27 Intersind Privado X X X 28 Sindvel Privado X X X 202 203 29 Fundação Biominas5 Privada X X X X X (continuação) Instituições 30 Instituto Inovação Natureza do órgão - Esfera de Governo Atividade fim do órgão Financiamento Privada C&T X Educação e treinamento Representação (de classe) Característica da ação política Exportação Outros 32 ABANORTE7 Privada 33 INATEL Privada 34 CNI8 Privada X X 35 IEL/ FIEMG4 Privada X X 36 FAEMG Privada X Mista X X ****Execução X Privada 37 Banco do Brasil ***Coordenação X 31 INCIT 6 X **Seleção X X X X X X X X X X X X 1 Dentre as diversas parcerias que vêm sendo empreendidas entre os órgãos de governo (SEPLAG, MME, MI) e demais instituições de apoio, destaquem-se ações no sentido de promover vários tipos de cursos voltados à Educação e Treinamento. São cursos e atividades de divulgação da temática relativa a APLs, bem como de capacitação gerencial e qualificação de mão de obra, dentre outros. Estes cursos são realizados em sua grande maioria por instituições relacionadas com ensino e capacitação (SENAI, SENAC, etc.), com apoio financeiro de órgãos de governo e outros. 2Compartilha infra estrutura, como laboratórios . 3 Investimentos em aquisição de equipamentos e animais reprodutores e matrizes de ovinos e caprinos, implantação de núcleos de produção e comercialização, abatedouros e unidades de beneficiamento de carne e transferência de tecnologia (entre 2004 e 2008 um investimento de 203 204 R$ 7,8 milhões); em implantação de apiários e casas de mel, aquisição de indumentárias e equipamentos apícolas (entre 2004 e 2008 um investimento de R$ 8,3 milhões); coordenação e execução de obras de infra-estrutura hídrica, certificação de produção. 4 Participação em feiras, consultorias, promover a cultura de cooperação. 5Realização de eventos, fóruns, serviços de consultoria, incubação. salas ou áreas industriais para acomodação dos empreendimentos incubados, com toda infra-estrutura necessária; recepção/Secretaria; sala de reuniões; sala de desenvolvimento, com microcomputadores, softwares especializados e periféricos; orientação empresarial; consultorias especializadas; acompanhamento gerencial; consultoria em negócios; consultoria técnica; suporte para registro de marcas e patentes; suporte para marketing e publicidade; acesso à Internet em banda larga. 7 É uma associação privada que obteve em 2005 e 2006 respectivamente, as qualificações de OSCIP(Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Federal e Estadual.8 Elaboração de material de divulgação, registro de marcas, criação de sites, certificação de qualidade; implementação de programas de capacitação empresarial (gestão da qualidade, gestão de custos, absorção de novas tecnologias, gestão ambiental, e outros), disseminação da cultura de inovação, entre outras ações 6 Oferece 204 205 INSTITUIÇÕES POR TIPO DE APOIO CONCEDIDO AOS APLs DE MINAS GERAIS TIPO DE APOIO Financiamento INSTITUIÇÕES MCT/ FINEP FAPEMIG BDMG CETEC Unimontes SEBRAE CEF BB UFV CEFET Embrapa Fundação Biominas Instituto Inovação UFU UFLA FAPEMIG CETEC Unimontes UFMG UNIFEI UFV CEFET Embrapa Fundação Biominas Instituto Inovação UFU UFLA SindBio Sindusfarq Sindinova Intersind Sindvel Abanorte CNI FAEMG IEL SEPLAG SEDE MDIC MME UFMG UFV MI Codevasf SEBRAE Sindusfarq Sindinova Intersind Sindvel Fundação INCIT Abanorte CNI IEL UFMG BNDES UNIFEI INATEL C&T Educação e treinamento Representação (de classe) Exportação MCT/FINEP INATEL APEX SindBio Outros Biominas 205 206 (continuação...) TIPO DE APOIO INSTITUIÇÕES Seleção SECTES SEPLAG SEDE MDIC Sebrae IEL/FIEMG Coordenação SECTES MDIC MCT/ Finep Codevasf BNDES SEBRAE Fundação Biominas IEL/FIEMG MME SEPLAG SEDE FAPEMIG BDMG CETEC Unimontes MDIC MME MCT/ FINEP BNDES UFU UFMG UNIFEI UFV UFLA CEF CEFET Embrapa Codevasf APEX SEBRAE Sindbio Sindusfarq Sindinova Intersind Sindvel Fundação Biominas Instituto Inovação INCIT Abanorte INATEL MI CNI IEL/ FIEMG FAEMG Banco do Brasil Execução 206 207 ANEXO III LISTA DE APLs IDENTIFICADOS E APOIADOS nº 1 2 3 4 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO BOM DESPACHO NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO JOAÍMA NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO COMERCINHO NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO CARLOS CHAGAS Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** BOM DESPACHO CARLOS CHAGAS SEBRAE BB SEBRAE BB SEBRAE BB SEBRAE 3117009 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) CAIXA 3136009 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) COMERCINHO Listagem SEBRAE 3107406 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) JOAÍMA Listagem GTP-APL 3113701 (continuação...) 207 208 (continua...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL 5 6 7 8 9 10 11 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO ITINGA NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO POTÉ NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE BB SEBRAE BB SEBRAE BB - - SEBRAE 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) - SEBRAE 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) - SEBRAE PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO Organização responsável pelo apoio ITINGA 3134004 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) POTÉ 3152402 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) ITAOBIM 3133303 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO ITAOBIM NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE ANDRELÂNDIA SETOR PRODUTIVO LEITE E DERIVADOS SÃO LOURENÇO 3163706 CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO POÇOS DE CALDAS 3151800 POUSO ALEGRE 3152501 NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE (REGIÃO OESTE) SETOR PRODUTIVO LEITE E DERICADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE (REGIÃO SUL) SETOR PRODUTIVO LEITE E DERIVADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CIDADE PÓLO UBERABA 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) 3102803 UBERABA 3170107 CAMPO FLORIDO 3111408 SEBRAE / SEDE MG SEBRAE (continuação...) 208 209 (continua...) nº 12 13 APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CARMO DO CAJURU CIDADE PÓLO CARMO DO CAJURU NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS GUIDOVAL 3128808 SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS GUIRICEMA 3129004 CIDADE PÓLO UBÁ PIRAÚBA 3151305 RIO POMBA 3155801 Listagem SEBRAE CAIXA / IEL / SEBRAE SEBRAE 3114204 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) Listagem GTP-APL TOCANTINS BRADESCO / CAIXA / IEL / SEBRAE / 3156304 SISTEMA C e T / SEDE MG / MDIC / 3161502 APEXBRASIL / BB 3169000 UBÁ 3169901 VISCONDE DO RIO BRANCO 3172004 RODEIRO SÃO GERALDO SEBRAE (continuação...) 209 210 (continua...) nº 14 APL (nome, setor e cidade pólo) MADEIRA E MÓVEIS SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CIDADE PÓLO CRUZÍLIA NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS BERILO 3106507 SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CAPELINHA 3112307 CIDADE PÓLO MONTES CLAROS CARBONITA 3113503 18 CRUZÍLIA MADEIRA E MÓVEIS SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO CIDADE PÓLO DIAMANTINA NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO CIDADE PÓLO ITABIRA Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE SEBRAE - 3120805 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) NOME DO APL 17 Localização Geográfica** NOME DO APL 15 16 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CHAPADA DO NORTE 3116100 GRÃO MOGOL 3127800 JOSENÓPOLIS 3136579 LEME DO PRADO 3138351 IEL / SEBRAE / 3141801 SISTEMA C e T MINAS NOVAS MONTES CLAROS 3143302 PADRE CARVALHO 3146255 RIACHO DOS MACHADOS 3154507 TURMALINA 3169703 VEREDINHA 3171071 VIRGEM DA LAPA 3171600 DIVINÓPOLIS 3122306 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) SEDE MG 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) DIAMANTINA 3121605 OURO PRETO 3146107 SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) CARRANCAS 3114600 ITABIRA 3131703 IEL - - SEBRAE - (continua...) 210 211 (continuação...) nº 19 20 21 22 23 24 25 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS CIDADE PÓLO JUIZ DE FORA NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE BEM ESTAR CIDADE PÓLO ARAXÁ NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE BEM ESTAR CIDADE PÓLO SUL DE MINAS NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NA ROTA DO CAPARAÓ CIDADE PÓLO CAPARAÓ NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NA SERRA DA MANTIQUEIRA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE UBERABA 3170107 ARAXÁ 3104007 - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) (continua...) 211 212 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL 26 27 28 29 30 31 32 TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NAS SERRAS DE IBITIPOCA CIDADE PÓLO IBITIPOCA NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO DO OURO, VILLAS E FAZENDAS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO SERRA DO CIPÓ CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO TRILHA DOS INCONFIDENTES CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NOS LAGOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES (MODA ÍNTIMA) CIDADE PÓLO JURUAIA NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE SEBRAE SEBRAE APEXBRASIL SEBRAE JURUAIA 3136900 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) UBERLÂNDIA 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) 3170206 (continua...) 212 213 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** CONFECÇÕES ASTOLFO DUTRA 3104601 SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES BICAS 3106903 CIDADE PÓLO SÃO JOÃO NEPOMUCENO CATAGUASES 3115300 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) 33 DESCOBERTO 3121308 GUARANI 3128402 GUARARÁ 3128501 JUIZ DE FORA MAR DE ESPANHA NOME DO APL 34 Listagem GTP-APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) CAIXA / IEL / SEBRAE / 3136702 MDIC / APEXBRASIL 3139805 MARIPÁ DE MINAS 3140209 RIO NOVO 3155405 RIO POMBA 3155801 ROCHEDO DE MINAS 3156205 SÃO JOÃO NEPOMUCENO 3162906 DIVINÓPOLIS 3122306 CAIXA / SEBRAE / APEXBRASIL Listagem SEBRAE SEBRAE SEBRAE (continua...) 213 214 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL CONFECÇÕES ARAÇUAÍ 3103405 SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES ATALÉIA 3104700 CIDADE PÓLO MURIAÉ CARAÍ 3113008 CARANGOLA 3113305 CATUJI 3115458 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) 35 36 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CORONEL MURTA 3119500 FRANCISCÓPOLIS 3126752 FREI GASPAR 3126802 ITAIPÉ 3132305 ITINGA 3134004 LADAINHA 3137007 LEOPOLDINA MALACACHETA 3138401 CAIXA / SEBRAE / MDIC / APEXBRASIL 3139201 MURIAÉ 3143906 NOVO CRUZEIRO 3145307 NOVO ORIENTE DE MINAS 3145356 OURO VERDE DE MINAS 3146206 PADRE PARAÍSO 3146305 PAVÃO 3148509 PONTO DOS VOLANTES 3152170 POTÉ 3152402 SETUBINHA 3165552 TEÓFILO OTONI 3168606 VIRGEM DA LAPA 3171600 NOME DO APL CONFECÇÕES BORDA DA MATA 3108305 SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES JACUTINGA CIDADE PÓLO JACUTINGA MONTE SIÃO 3134905 CAIXA / MDIC / APEXBRASIL 3143401 OURO FINO 3146008 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) Listagem SEBRAE SEBRAE SEBRAE (continua...) 214 215 (continuação...) nº 37 38 39 40 41 42 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES CIDADE PÓLO POÇOS DE CALDAS NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES CIDADE PÓLO FORMIGA NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÃO DA REGIÃO DO PRADO CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES DE UBÁ E REGIÃO CIDADE PÓLO UBÁ NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÃO EM PASSOS CIDADE PÓLO PASSOS NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO INDÚSTRIA DA CONFECÇÃO DE MONTES CLAROS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE SEBRAE - 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) CAIXA / IEL - 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE POÇOS DE CALDAS 3151800 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) FORMIGA 3126109 (continua...) 215 216 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Listagem GTP-APL COURO E CALÇADOS ARAÚJOS 3103900 SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS BOM DESPACHO 3107406 CIDADE PÓLO NOVA SERRANA CARMO DO CAJURU 3114204 CLÁUDIO 3116605 15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro) NOME DO APL 45 Localização Geográfica** NOME DO APL 43 44 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO GUAXUPÉ NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE CONCEIÇÃO DO PARÁ 3117603 DIVINÓPOLIS 3122306 IGARATINGA 3130200 NOVA SERRANA BRADESCO / CAIXA / 3133808 CNI / IEL / MEC / SEBRAE / SEDE MG / 3138302 MDIC / BB 3145208 OLIVEIRA 3145604 ITAÚNA LEANDRO FERREIRA ONÇA DE PITANGUI 3145802 PARÁ DE MINAS 3147105 PERDIGÃO 3149705 SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405 SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809 Listagem SEBRAE SEBRAE 15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro) - SEBRAE 15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro) - SEBRAE (continua...) 216 217 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL PETRÓLEO E GÁS BETIM SETOR PRODUTIVO PETRÓLEO E GÁS CONTAGEM 3118601 CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE LAGOA SANTA 3137601 NOVA LIMA 3144805 IEL PEDRO LEOPOLDO 3149309 46 06000 (Extração de petróleo e gás natural) e 09106 (Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural) 3157807 VESPASIANO 3171204 BIOTECNOLOGIA BETIM 3106705 SETOR PRODUTIVO FÁRMACOS CONTAGEM 3118601 CIDADE PÓLO NOVA LIMA IBIRITÉ 3129806 NOVA LIMA 3144805 CAIXA 47 2110-6 (Fabricação de produtos farmoquímicos) PEDRO LEOPOLDO 3149309 SABARÁ 3156700 VESPASIANO 3171204 SEBRAE SEBRAE NOME DO APL BIOTECNOLOGIA BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO FÁRMACOS ITABIRA 3131703 CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE JUIZ DE FORA 3136702 LAGOA SANTA SANTA LUZIA 3137601 CAIXA / CNI / IEL / MEC 3143302 / SEBRAE / SISTEMA C e T / SEDE MG / BB 3157807 UBERABA 3170107 2110-6 (Fabricação de produtos farmoquímicos) 48 NOME DO APL MONTES CLAROS Listagem SEBRAE 3106705 SANTA LUZIA NOME DO APL 49 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio UBERLÂNDIA 3170206 VARGINHA 3170701 SEBRAE BIOTECNOLOGIA SETOR PRODUTIVO BIOTECNOLOGIA CIDADE PÓLO VIÇOSA - SEBRAE (continua...) 217 218 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL 50 52 53 54 55 56 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL BIOTECNOLOGIA UBERLÂNDIA SETOR PRODUTIVO BIOTECNOLOGIA CONQUISTA 3118205 CIDADE PÓLO UBERABA ARAGUARI 3103504 - PATOS DE MINAS 3148004 PATROCÍNIO 3148103 ARAÇUAÍ 3103405 NOME DO APL 51 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO SALINAS NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO LADAINHA NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO PEDRA AZUL NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) IEL / SISTEMA C e T INDAIABIRA 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) 3145372 RUBELITA 3156502 MI / APEXBRASIL / BB TAIOBEIRAS 3168002 SALINAS 3157005 LADAINHA 3137007 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) MONTES CLAROS SEBRAE BB - CAIXA - BB - BB - 3148707 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) SEBRAE 3122306 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) PEDRA AZUL SEBRAE 3130655 NOVORIZONTE DIVINÓPOLIS Listagem SEBRAE 3170206 3143302 218 219 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL 59 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE - SEBRAE 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) - SEBRAE 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) - SEBRAE CACHAÇA POÇO FUNDO SETOR PRODUTIVO BEBIDAS (REGIÃO SUL) MACHADO 3139003 CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO CAREAÇU 3113602 CAMBUÍ 3110608 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) 57 58 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO REGIÃO DE GUANHÃES NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO REGIÃO DE PONTE NOVA 3151701 SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3159605 PIRANGUINHO 3151008 CARMO DO RIO CLARO 3114402 CABO VERDE 3109501 TURVOLÂNDIA 3169802 PARAGUAÇÚ 3147204 BUENO BRANDÃO 3109105 HELIODORA 3129202 OURO FINO 3146008 CORDISLÂNDIA 3119005 VARGINHA 3170701 MONSENHOR PAULO 3142601 CARMO DA CACHOEIRA 3113909 ELÓI MENDES 3123601 CAMPANHA 3110905 TRÊS PONTAS 3169406 (continua...) 219 220 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) 62 63 64 65 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL METALMECANICO CARMO DA MATA 3114006 SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CARMO DO CAJURU 3114204 CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS CLÁUDIO 3116605 CONCEIÇÃO DO PARÁ 3117603 DIVINÓPOLIS 3122306 60 61 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio ITAÚNA CAIXA / CNI / IEL / 3130200 SEDE MG / MDIC / BB 3133808 NOVA SERRANA 3145208 PARÁ DE MINAS 3147105 IGARATINGA SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405 SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809 NOME DO APL METALMECANICO IPATINGA 3131307 SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO TIMÓTEO 3168705 MDIC CIDADE PÓLO TIMÓTEO ARAGUARI 3103504 NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CIDADE PÓLO ARAGUARI NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CIDADE PÓLO ITABIRA ITABIRA Listagem SEBRAE SEBRAE SEBRAE IEL / MDIC - IEL - - 3131703 NOME DO APL METALMECANICO BETIM 3106705 SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CONTAGEM 3118601 IEL / SEBRAE CIDADE PÓLO BETIM IBIRITÉ 3129806 NOME DO APL METALMECANICO BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE SEBRAE - 220 221 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** NOME DO APL FRUTICULTURA ESPINOSA 3124302 SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA JAÍBA 3135050 CIDADE PÓLO JANAÚBA JANAÚBA 3135100 CAPITÃO ENÉAS 3112703 JANUÁRIA 3135209 MATIAS CARDOSO 3140852 BNB / CODEVASP / 3143302 MEC / SEBRAE / SISTEMA C e T 3143906 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) 66 MONTES CLAROS MURIAÉ 67 68 69 70 Listagem GTP-APL NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO UBÁ NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO ALFREDO VASCONCELOS NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO CANÁPOLIS NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DE NOVA UNIÃO 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) NOVA PORTEIRINHA 3145059 PIRAPORA 3151206 VERDELÂNDIA 3171030 PONTE NOVA 3152105 SANTOS DUMONT 3160702 UBÁ 3169901 VIÇOSA 3171303 VISCONDE DO RIO BRANCO 3172004 Listagem SEBRAE SEBRAE SISTEMA C e T - 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE (continua...) 221 222 (continuação...) nº 71 72 73 74 75 76 77 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DE POUSO ALEGRE NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DE JAPONVAR NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO PIRAPORA NOME DO APL FRUTICULTURA/BANANA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ NOME DO APL FRUTICULTURA/MANGA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO ITINGA NOME DO APL FRUTICULTURA/MANGA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE - SEBRAE BB - BB - BB - 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) VÁRZEA DA PALMA 3170800 LASSANCE 3138104 ARAÇUAÍ 3103405 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) ITINGA 3134004 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) ITAOBIM 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO ITAOBIM NOME DO APL ELETROELETRONICA ITAJUBÁ SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA POUSO ALEGRE CIDADE PÓLO SANTA RITA DO SAPUCAÍ SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3133303 3132404 BRADESCO / CAIXA / CNI / IEL / MEC / 3152501 SEBRAE / SISTEMA C e T / SEDE MG / 3159605 APEXBRASIL / BB SEBRAE (continua...) 222 223 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** NOME DO APL SUINOCULTURA JEQUERI 3135506 SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA ORATÓRIOS 3145851 CIDADE PÓLO PONTE NOVA PIEDADE DE PONTE NOVA 3150208 78 01547 (Criação de suínos) PONTE NOVA RIO CASCA NOME DO APL 79 80 81 82 83 Listagem GTP-APL SUINOCULTURA SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA CIDADE PÓLO PARÁ DE MINAS NOME DO APL SUINOCULTURA SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA CIDADE PÓLO PATO DE MINAS NOME DO APL CERÂMICA VERMELHA SETOR PRODUTIVO CERÂMICA VERMELHA CIDADE PÓLO IGARATINGA NOME DO APL CERÂMICA ARTESANAL SETOR PRODUTIVO CERÂMICA CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ NOME DO APL CERÂMICA ARTESANAL SETOR PRODUTIVO CERÂMICA CIDADE PÓLO TURMALINA CAIXA / SEBRAE / 3152105 APEXBRASIL 3154903 SANTO ANTÔNIO DO GRAMA 3160108 URUCÂNIA 3170503 PARÁ DE MINAS 3147105 Listagem SEBRAE SEBRAE 01547 (Criação de suínos) CAIXA / SEBRAE / APEXBRASIL - 01547 (Criação de suínos) - SEBRAE CAIXA / SEBRAE SEBRAE MME - - SEBRAE 2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente) 2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente) 2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente) IGARATINGA 3130200 ITAÚNA 3133808 PARÁ DE MINAS 3147105 SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809 ARAÇUAÍ 3103405 (continua...) 223 224 (continuação...) nº 84 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (SUL DE MINAS) SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO ALFENAS SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** 01342 (Cultivo de café) 10813 ALFENAS (Torrefação e moagem de café) 10821 (Fabricação de produtos à base de ALTEROSA café) 46214 (Comércio atacadista de AREADO café em grão) CARMO DO RIO CLARO Listagem GTP-APL 3101607 APEXBRASIL Listagem SEBRAE SEBRAE 3102001 3104304 3114402 POÇOS DE CALDAS CARVALHÓPOLIS VARGINHA CONCEIÇÃO DA APARECIDA 3114709 3117108 DIVISA NOVA 3122405 FAMA 3125200 MACHADO 3139003 PARAGUAÇU 3147204 POÇO FUNDO 3151701 SERRANIA 3166907 SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO 3164704 ARCEBURGO 3104106 CABO VERDE 3109501 GUARANÉSIA 3128303 GUAXUPÉ 3128709 ITAMOGI 3132909 JACUÍ 3134806 JURUAIA 3136900 MONTE BELO 3143005 MONTE SANTO DE MINAS 3143203 MUZAMBINHO 3144102 SÃO TOMÁS DE AQUINO 3165107 NOVA RESENDE 3145109 SÃO PEDRO DA UNIÃO 3163904 POÇOS DE CALDAS 3151800 ALBERTINA 3101409 ANDRADAS 3102605 BANDEIRA DO SUL 3105301 BOTELHO 3108404 CALDAS 3110301 224 225 87 3111002 IBITIÚRA DE MINAS 3129905 INCONFIDENTES 3130606 JACUTINGA 3134905 MONTE SIÃO 3143401 OURO FINO 3146008 SANTA RITA DE CALDAS 3159209 VARGINHA 3170701 BOA ESPERANÇA 3107109 CAMPANHA 3110905 ELÓI MENDES 3123601 CAMPO DO MEIO 3111309 CARMO DA CACHOEIRA 3113909 COQUEIRAL 3118700 SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3159605 NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (CERRADO) ABADIA DOS DOURADOS 3100104 SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA COROMANDEL 3119302 CIDADE PÓLO PATROCÍNIO 85 86 CAMPESTRE 01342 (Cultivo de café) NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (MATAS DE MINAS) SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL AGRICULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO TAIOBEIRAS CRUZEIRO DA FORTALEZA 3120706 DOURADOQUARA 3123502 ESTRELA DO SUL 3124807 GRUPIARA 3127909 - IRAÍ DE MINAS 3131604 MONTE CARMELO 3143104 PATROCÍNIO 3148103 ROMARIA 3156403 SERRA DO SALITRE 3166808 01342 (Cultivo de café) 011 (Produção de lavouras temporárias) 013 (Produção de lavouras permanentes) TAIOBEIRAS SEBRAE - SEBRAE BB - 3168002 (continua...) 225 226 (continuação...) nº 88 89 90 91 92 93 94 95 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL AGRICULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO NOVO CRUZEIRO NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO PADRE PARAÍSO NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO PEDRA AZUL NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO ALMENARA NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO CARAÍ NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO RUBIM NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO SANTO ANTÔNIO DO JACINTO NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO DIAMANTINA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** NOVO CRUZEIRO 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) PADRE PARAÍSO PEDRA AZUL ALMENARA CARAÍ RUBIM SANTO ANTÔNIO DO JACINTO DIAMANTINA Listagem SEBRAE BB - BB - BB - BB - BB - BB - BNB / BB - BB - 3145307 Divisão 01 (Agricultura, pecuária e serviços relacionados) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) Listagem GTP-APL 3146305 3148707 3101706 3113008 3156601 3160306 3121605 226 227 (continuação...) nº 96 97 98 99 100 101 102 103 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO JACINTO NOME DO APL AGRICULTURA/RAÍZES SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO FRANCISCO BADARÓ NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO SERRANÓPOLIS DE MINAS NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO CAPELINHA NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO ITAMARANDIBA NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO BERILO NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO JAIBA NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO TURMALINA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** JACINTO FRANCISCO BADARÓ SERRANÓPOLIS DE MINAS TURMALINA - CODEVASF - BB - BB - IEL / BB - BB - IEL / BB - 3132503 3106507 3135050 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) BB 3112307 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) JAÍBA - 3166956 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) BERILO BB 3126505 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) ITAMARANDIBA Listagem SEBRAE 3134707 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) CAPELINHA Listagem GTP-APL 3169703 227 228 (continuação...) nº 104 105 106 107 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO MICROREGIÃO DE CARAÇA NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DO VALE DO AÇO 109 110 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) - SEBRAE 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) - SEBRAE 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) - SEBRAE CODEVASF - NOME DO APL AQUICULTURA ITACARAMBI 3132107 SETOR PRODUTIVO AQUICULTURA JAÍBA 3135050 CIDADE PÓLO JAÍBA JANUÁRIA 3135209 MANGA 3139300 PEDRAS DE MARIA DA CRUZ 3149150 NANUQUE 3144300 SERRA DOS AIMORÉS 3166709 MDIC 01211 (Horticultura) // 4633-8 (Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros) // 4724-5 (Comércio varejista de hortifrutigranjeiros) TEÓFILO OTONI 3168606 01211 // 4633-8 (Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros) // 4724-5 (Comércio varejista de hortifrutigranjeiros) NANUQUE NOME DO APL 108 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio 03213 (Aqüicultura em água salgada e salobra) 03221 (Aqüicultura em água doce) ÁLCOOL SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO NANUQUE NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTIFRUTIGRANJEIROS CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTIFRUTIGRANJEIROS CIDADE PÓLO NANUQUE 01130 (Cultivo de cana-de-açúcar) 19314 (Fabricação de álcool) - BB - BB - 3144300 (continua...) 228 229 (continuação...) nº 111 112 113 114 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA CIDADE PÓLO Inhapim NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA CIDADE PÓLO Uberaba NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 01211 (Horticultura) - SEBRAE 01211 (Horticultura) - SEBRAE 01211 (Horticultura) - SEBRAE 01211 (Horticultura) - SEBRAE APEXBRASIL - SEBRAE - NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOME DO APL AVICULTURA ARAGUARI SETOR PRODUTIVO GRÃOS, AVES E SUÍNOS ARAPORÃ 3103751 CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA CANÁPOLIS 3111804 115 116 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio 01555 (Criação de aves) NOME DO APL ALIMENTOS ARTESANAIS SETOR PRODUTIVO ALIMENTÍCIOS CIDADE PÓLO SÃO TIAGO 3103504 CASCALHO RICO 3115003 CENTRALINA 3115805 INDIANÓPOLIS 3130705 MONTE ALEGRE DE MINAS 3142809 PRATA 3152808 TUPACIGUARA 3169604 UBERLÂNDIA 3170206 SÃO TIAGO 3165008 (continua...) 229 230 (continuação...) nº 117 118 119 120 121 122 123 124 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL ALIMENTOS ARTESANAIS SETOR PRODUTIVO ALIMENTÍCIOS CIDADE PÓLO Uberaba NOME DO APL PANIFICAÇÃO SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL PANIFICAÇÃO SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI NOME DO APL PANIFICAÇÃO SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS NOME DO APL AÇO INOX SETOR PRODUTIVO METALURGICA BÁSICA CIDADE PÓLO ARAGUARI NOME DO APL AÇO INOX SETOR PRODUTIVO METALURGICA BÁSICA CIDADE PÓLO LAMBARI NOME DO APL OVINOCAPRINOCULTURA SETOR PRODUTIVO OVINOCAPRINOCULTURA CIDADE PÓLO JAÍBA NOME DO APL OVINOCAPRINOCULTURA SETOR PRODUTIVO OVINOCAPRINOCULTURA CIDADE PÓLO MONTES CLAROS Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE - SEBRAE 10911 (Fabricação de produtos de panificação) - SEBRAE 10911 (Fabricação de produtos de panificação) - SEBRAE 10911 (Fabricação de produtos de panificação) - SEBRAE 2593-4 (Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal) SEDE MG / BB - 2593-4 (Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal) - SEBRAE CODEVASF - BNB - ARAGUARI JAÍBA 3103504 3135050 01539 (Criação de caprinos e ovinos) MONTES CLAROS 01539 (Criação de caprinos e ovinos) 3143302 (continua...) 230 231 (continuação...) nº 125 126 127 128 129 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL ARTESANATO/CAPIM SETOR PRODUTIVO ARTESANATO CIDADE PÓLO PONTE NOVA NOME DO APL ARTESANATO MINERAL SETOR PRODUTIVO ARTESANATO CIDADE PÓLO OURO PRETO NOME DO APL ARTESANATO DE BORDADO TÊXTIL SETOR PRODUTIVO ARTESANATO CIDADE PÓLO VEREDINHA NOME DO APL SETOR PRODUTIVO CIDADE PÓLO 1629-3 (Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha, vime e outros materiais trançados, exceto móveis) 2391-5 (Aparelhamento de placas e execução de trabalhos em mármore, granito, ardósia e outras pedras) Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE SEBRAE - MARIANA 3140001 OURO PRETO 3146107 MME / APEXBRASIL - PONTE NOVA 3152105 VEREDINHA 3171071 TURMALINA 3169703 - ARTESANATO NOS VALE DO JEQUITINHONHA DATAS 3121001 ARTESANATO (CATEGORIA RUBI) CHAPADA DO NORTE 3116100 VALE DO JEQUITINHONHA GOUVEIA 3127602 SEM. MODESTINO GONÇALVES 3165909 1359-6 (Artesanato em material têxtil) NOME DO APL ARTESANATO ALMENARA 3101706 SETOR PRODUTIVO ARTESANATO PALMÓPOLIS 3146750 CIDADE PÓLO VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI NOME DO APL 130 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CONSTRUÇÃO CIVIL SETOR PRODUTIVO CONSTRUÇÃO CIVIL CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS Grupo 412 SEBRAE - SEBRAE SEBRAE TEÓFILO OTONI 3168606 - ÁGUAS FORMOSAS 3100906 ITINGA 3134004 DIVINÓPOLIS 3122306 CAIXA - (continua...) 231 232 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL ROCHAS ORNAMENTAIS CAETANÓPOLIS SETOR PRODUTIVO ROCHAS ORNAMENTAIS CURVELO 3120904 CIDADE PÓLO PAPAGAIOS FELIXLÂNDIA 3125705 PAPAGAIOS PARAOPEBA 3147402 POMPÉU 3152006 ROCHAS ORNAMENTAIS BAEPENDI 3104908 SETOR PRODUTIVO ROCHAS ORNAMENTAIS ILICÍNEA 3130507 CIDADE PÓLO SÃO THOMÉ DAS LETRAS LEANDRO FERREIRA 3138302 LUMINÁRIAS 3138708 MONSENHOR PAULO 3142601 NOME DO APL 4313-4 (Rochas; escavação (escavações) e remoções) 4313-4 (Rochas; escavação (escavações) e remoções) 132 NOME DO APL FOGOS DE ARTIFÍCIO SETOR PRODUTIVO PRODUTOS QUÍMICOS CIDADE PÓLO SANTO ANTÔNIO DO MONTE 2092-4 (Fabricação de artigos pirotécnicos) MARTINHO CAMPOS SANTANA DA VARGEM BRADESCO / CAIXA / IEL / MME / 3158300 APEXBRASIL / BB SÃO BENTO ABADE 3160801 SÃO THOMÉ DAS LETRAS 3165206 TRÊS CORAÇÕES 3169307 TRÊS PONTAS 3169406 ITAPECERICA 3133501 JAPARAÍBA 3135308 MOEMA CAIXA / CNI / IEL / SEDE MG / 3142403 APEXBRASIL / BB PEDRA DO INDAIÁ 3148905 SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405 LAGOA DA PRATA Listagem SEBRAE 3109907 CAIXA / IEL / MME / 3140506 APEXBRASIL / BB 3146909 131 133 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio 3137205 - - - (continua...) 232 233 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Localização Geográfica** NOME DO APL PISCICULTURA BONFINÓPOLIS DE MINAS 3108206 SETOR PRODUTIVO PISCICULTURA BURITIS 3109303 CIDADE PÓLO UNAÍ 134 NOME DO APL COSMÉTICOS SETOR PRODUTIVO FARMACOLOGIA 135 CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL COSMÉTICOS SETOR PRODUTIVO FARMACOLOGIA CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL TRANSFORMADOS SETOR PRODUTIVO POLÍMEROS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE 136 137 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CHAPADA GAÚCHA 3116159 PARACATU 3147006 PINTÓPOLIS 3150570 UNAÍ 3170404 URUCUIA 3170529 20631 (Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 46460 (Comércio atacadista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 47725 (Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) BELO HORIZONTE 3106200 BETIM 3106705 20631 (Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 46460 (Comércio atacadista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 47725 (Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) ARAGUARI 3103504 UBERABA 3170107 UBERLÂNDIA 3170206 BELO HORIZONTE 3106200 0321-3 (Criação de peixes em água salgada e salobra) // 0322-1 (Criação de peixes em água doce) divisão 20 (Fabricação de produtos químicos) // grupo 203 (Fabricação de resinas e elastômeros) Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE MI - MDIC - MDIC - MDIC - (continua...) 233 234 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) 140 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL GEMAS E JÓIAS ARAÇUAÍ 3103405 SETOR PRODUTIVO GEMAS E ART. DE PEDRAS ATALÉIA 3104700 CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI CARAÍ 3113008 CATUJI 3115458 08932 (Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) 32116 (Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria) 138 139 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio NOME DO APL GEMAS E JÓIAS SETOR PRODUTIVO GEMAS E ART. DE PEDRAS CIDADE PÓLO SALINAS NOME DO APL BIJOUTERIA SETOR PRODUTIVO JÓIAS CIDADE PÓLO OLIVEIRA 08932 (Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) 32116 (Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria) CORONEL MURTA 3119500 FRANCISCÓPOLIS 3126752 FREI GASPAR 3126802 ITAIPÉ 3132305 ITINGA 3134004 LADAINHA NOVO CRUZEIRO 3137007 BRADESCO / IEL / MEC / MI / MME / SEBRAE / 3139201 SISTEMA C e T / MDIC 3145307 / APEXBRASIL NOVO ORIENTE DE MINAS 3145356 OURO VERDE DE MINAS 3146206 MALACACHETA PADRE PARAÍSO 3146305 PAVÃO 3148509 PONTO DOS VOLANTES 3152170 POTÉ 3152402 SETUBINHA 3165552 TEÓFILO OTONI 3168606 VIRGEM DA LAPA 3171600 SALINAS 3157005 OLIVEIRA 3212-4 (Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes) Listagem SEBRAE - BB - CAIXA - 3145604 (continua...) 234 235 (continuação...) nº 141 142 143 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL FLORES NA REGIÃO DE BARBACENA SETOR PRODUTIVO FLORICULTURA CIDADE PÓLO BARBACENA 145 146 147 Localização Geográfica** ALFREDO VASCONCELOS 01229 (Floricultura) Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 3101631 ANTÔNIO CARLOS 3102902 RESSAQUINHA 3154408 - CARANDAÍ 3113206 SANTA BARBARA DO TUGÚRIO 3157302 NOME DO APL FLORES TROPICAIS NA REGIÃO DE MANHUAÇU SETOR PRODUTIVO FLORICULTURA CIDADE PÓLO MANHUAÇU NOME DO APL SERVIÇOS AUTOMOTIVOS MATIAS BARBOSA 3140803 SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS GOIANÁ 3127388 CIDADE PÓLO JUIZ DE FORA SANTOS DUMONT 3160702 BICAS 3106903 NOME DO APL 144 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio 01229 (Floricultura) SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS DE ITUIUTABA SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO ITUIUTABA NOME DO APL SERVIÇOS AUTOMOTIVOS EM MONTES CLAROS SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS NOME DO APL INDÚSTRIA SOFTWARE RMBH SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE UBERLÂNDIA SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA E REGIÃO 62015 (Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda) / 62023 e 62031 (Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis e não customizáveis) 62040 (Consultoria em tecnologia da informação) // 62091 (Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação) ARAGUARI 3103504 (continua...) 235 236 (continuação...) nº 148 149 150 151 152 153 154 155 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE VIÇOSA E REGIÃO SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CIDADE PÓLO VIÇOSA NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE CALÇADOS E ACESSÓRIOS SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE EQUIP./COMP. DE INFORMÁTICA SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO VIÇOSA NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIA SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO ITUIUTABA NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIAS (REG. SUDOESTE) SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIA SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO GOVERNADOR VALADARES NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIA SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO BARBACENA E REGIÃO NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIAS SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO VARGINHA E REGIÃO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE - SEBRAE UBERLÂNDIA 3170206 ITUIUTABA 3134202 - SEBRAE 47512 (Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 62040 (Consultoria em tecnologia da informação) // 62091 (Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação) 47822 (Comércio varejista de calçados e artigos de viagem) (continua...) 236 237 (continuação...) nº 156 157 158 159 160 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE MÓVEIS EM BELO HORIZONTE SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL CULTURA EM CATAGUASES, MIRAÍ E LEOPOLDINA SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO CIDADE PÓLO CATAGUASES NOME DO APL CULTURA EM UBERABA SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO CIDADE PÓLO UBERABA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE - SEBRAE CATAGUASES 3115300 MIRAÍ 3142205 - SEBRAE LEOPOLDINA 3138401 47547 (Comércio varejista especializado de móveis, colchoaria e artigos de iluminação) 9329-8 (Atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente) 9329-8 (Atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente) - SEBRAE 59201 (Atividades de gravação de som e de edição de música) - SEBRAE - SEBRAE NOME DO APL CADEIA PRODUTIVA DA MÚSICA SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL SILVICULTURA NA REGIÃO OESTE DE MINAS PARACATU 3147006 SETOR PRODUTIVO AGROENERGIA VAZANTE 3171006 CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO 0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal) JOÃO PINHEIRO 3136306 LAGOA GRANDE 3137536 GUARDA MOR 3128600 UNAÍ 3170404 BURITIS 3109303 ARINOS 3104502 MONTE CARMELO 3143104 COROMANDEL 3119302 PATROCÍNIO 3148103 PATOS DE MINAS 3148004 (continua...) 237 238 nº 161 162 163 164 165 166 167 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL CANA SERRA DOS AIMORÉS SETOR PRODUTIVO DERIVADOS DE CANA DE AÇÚCAR CIDADE PÓLO SERRA DOS AIMORÉS NOME DO APL CERVEJAS ARTESANAIS NA RMBH SETOR PRODUTIVO ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOME DO APL FARINHA NA REGIÃO DE BOCAIÚVA SETOR PRODUTIVO INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO BOCAIÚVA NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE DE MONTES CLAROS SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE EM BELO HORIZONTE Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 0113-0 (Cultivo de cana-de-açúcar) - SEBRAE 1099-6 (Fabricação de fermentos e leveduras) - SEBRAE grupo 106 (Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais) - SEBRAE Divisão 86 (Ativ. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. de atenção à saúde humana integradas com assistência social, em resid. coletivas e particulares) - SEBRAE Divisão 86 (Ativ. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. de atenção à saúde humana integradas com assistência social, em resid. coletivas e particulares) - SEBRAE Divisão 86 (Ativ. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. de atenção à saúde humana integradas com assistência social, em resid. coletivas e particulares) - SEBRAE SEBRAE SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE NO CIRCUITO DAS ÁGUAS SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL BIODIESEL ITUIUTABA 3134202 SETOR PRODUTIVO BIODIESEL GURINHATÃ 3129103 CAPINÓPOLIS 3112604 - IPIAÇU 3131406 UNIÃO DE MINAS 3170438 CIDADE PÓLO SANTA VITÓRIA 1932-2 (Fabricação de biocombustíveis, exceto álcool) * CNAE (Código) = Será utilizado o código à três dígitos para Extração, Indústria e Serviços e a quatro dígitos para Agricultura. ** Municípios que integram o APL – código IBGE. OBS: Os municípios relacionados nem sempre coincidem nos mapeamentos do GTP-APL e SEBRAE. 238 239 ANEXO IV NOVA LISTAGEM GTP-APL MINAS GERAIS (NGALP-MG) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA Cod. Município INSTITUIÇÕES ATUANTES 3109907 Caetanópolis 1 Ardósia Papagaios 23.915 46.796 47.440 08.100 3120904 Curvelo 3125705 Felixlândia 3138302 Leandro Ferreira 3140506 Martinho Campos APEX-BRASIL, BB, CEF, MME CETEC, FAPEMIG, SECTES 3147402 Paraopeba 3151404 Pitangui 3152006 Pompéu (continuação...) 239 240 (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 3101706 Almenara 3103405 Araçuaí 3113008 Caraí 3117009 Comercinho 2 Bebidas Artesanais - Cachaça de Alambique Araçuaí 11.11Jenipapo de 3135456 9 Minas 3136520 BNDES, MI IEL/NRMG José Gonçalves de Minas 3141405 Medina 3148707 Pedra Azul 3130655 Indaiabira 3 Bebidas Artesanais - Cachaça de Alambique Salinas 11.11- 3145372 Novo Horizonte 9 3156502 Rubelita EMATER-MG 3168002 Taiobeiras 240 241 (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA Cod. Município INSTITUIÇÕES ATUANTES 3106705 Betim 3118601 Contagem 4 Biotecnologia Belo Horizonte 20.631 32.507 21.211 21.220 21.106 3124104 Esmeraldas 3137601 Lagoa Santa Ribeirão das 3154606 Neves BB, CEF, CNI, MEC IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SECTES, SEDE 3156700 Sabará 3157807 Santa Luzia 3162955 São José da Lapa 3171204 Vespasiano 5 Biotecnologia Uberaba 21.21- 3103504 Araguari 1 21.22- 3148004 Patos de Minas 0 3148103 Patrocínio 21.10- EMBRAPA, SEBRAE EPAMIG, SEBRAE-MG 241 242 6 3170206 Uberlândia (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 6 SETOR Biotecnologia CIDADE POLO Viçosa CNAE 84.11601.61086.60702.30686.50075.00120.13420.63121.21121.22010.99601.21101.42301.41502.10171.120 ABRANGÊNCIA 3103702 Araponga INSTITUIÇÕES ATUANTES SECTES 3110202 Cajuri 3111705 Canaã 3116704 Coimbra 3124005 Ervália 3148301 Paula Cândido 3148806 Pedra do Anta 3150802 Piranga 3152303 Porto Firme 3153103 Presidente Bernardes 3163805 São Miguel do Anta 3166006 Senhora de 242 243 Oliveira 3168507 Teixeiras 7 Calçados Guaxupé 15.31-9 3128709 Guaxupé 15.39-4 SEBRAE CETEC, SEBRAE-MG (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR 8 Calçados CIDADE POLO Nova Serrana CNAE ABRANGÊNCIA 15.31- 3103900 Araújos 9 15.33- 3107406 Bom Despacho 5 Conceição do 15.32.7 3117603 Pará INSTITUIÇÕES ATUANTES APEX-BRASIL, BB, BRADESCO, CEF, CNI, MDIC, MEC, SEBRAE, SENAI IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SEDE, SENAI-MG 3122306 Divinópolis 3130200 Igaratinga 3138302 Leandro Ferreira 3147105 Pará de Minas 3149705 Perdigão 3151404 Pitangui 243 244 3161809 São Gonçalo do Pará (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 9 SETOR Calçados e Bolsas 10 Confecções CIDADE POLO Belo Horizonte Divinópolis CNAE ABRANGÊNCIA 15.211 3118601 Contagem 15.319 14.12- 3114204 Carmo do Cajuru 6 14.13- 3117603 Conceição do Pará 4 INSTITUIÇÕES ATUANTES SEBRAE SEBRAE-MG APEX, CEF, SEBRAE CETEC, FIEMG, SEBRAE-MG, SEDE, SENAI-MG 3122306 Divinópolis 3126109 Formiga 244 245 3133501 Itapecirica 3161809 São Gonçalo do Pará 3164605 São Sebastião do Oeste (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR 11 Confecções - Malhas CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA 14.223134905 3 Jacutinga 14.223143402 3 Monte Sião INSTITUIÇÕES ATUANTES SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE Jacutinga 12 Confecções - Lingerie Juruaia 14.113136900 Juruaia 8 13 Confecções - Lingerie noite Muriaé 14.12- 3124906 Eugenópolis SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE SEBRAE 245 246 6 14.118 3138005 Laranjal 3148202 IEL/NRMG Patrocínio do Muriaé 3154101 Recreio 14 Confecções Passos 14.123147907 Passos 6 SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR 15 Confecções - Jeans CIDADE POLO CNAE São João ABRANGÊNCIA 14.12- 3121308 Descoberto INSTITUIÇÕES ATUANTES IEL, SEBRAE 246 247 Nepomuceno 6 3155405 Rio Novo 3156205 Rochedo de Minas 3132404 Itajubá Santa Rita do Sapucaí 16 Eletroeletrônico 26.10- 3152501 Pouso Alegre 8 Santa Rita do 3159605 Sapucaí IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SENAIMG APEX, BB, BRADESCO, CEF, CNI, MEC, SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE, SECTES, IEL/NRMG (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 17 Floricultura SETOR CIDADE POLO Barbacena CNAE ABRANGÊNCIA 01.22Alfredo 3101631 9 Vasconcelos INSTITUIÇÕES ATUANTES SEBRAE-MG, SEDE 3102902 Antônio Carlos 247 248 3105608 Barbacena 3113206 Carandaí 3121506 Desterro do Melo 3157302 Santa Bárbara do Tugurio 3154408 Ressaquinha 3166204 Senhora dos Remédios (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR 18 Fogos de Artifício CIDADE POLO Santo Antônio do CNAE ABRANGÊNCIA 20.92- 3103900 Araújos 4 3104205 Arcos INSTITUIÇÕES ATUANTES APEX, BB, CEF, CNI, IEL, IEL/NRMG, SEDE, SENAI-MG, SESI-MG 248 249 3133501 Itapecerica Monte 3135308 Japaraíba 3137205 Lagoa da Prata 3138807 Luz 3142403 Moema 3148905 Pedra do Indaiá 3132107 Itacarambi 19 Fruticultura Jaíba 01.33- 3140852 Matias Cardoso 4 3145059 Nova Porteirinha SEBRAE, EMATER-MG, EPAMIG, SENAR-MG 3152204 Porteirinha (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 20 Fruticultura SETOR CIDADE POLO Visconde do Rio CNAE ABRANGÊNCIA 01.33- 3101631 Alfredo Vasconcelos 4 INSTITUIÇÕES ATUANTES FINEP CEFET, EMATER-MG 249 250 Branco 01.31- 3104601 Astolfo Dutra 8 01.19- 3115300 Cataguases 9 3128402 Guarani 3169000 Tocantins 3169901 Ubá 3171303 Viçosa 21 Fundição 22 Gemas e Artefatos em Pedras Divinópolis 24.51- 3116605 Cláudio 2 3122306 Divinópolis 24.521 3133808 Itaúna Araçuaí 08.932 3103405 Araçuaí 32.116 BB,CEF, CNI, IEL, MDIC, SEBRAE FIEMG, SEBRAE-MG, SEDE MI, IEL/NRMG, SEDE (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 23 Gemas e Jóias SETOR CIDADE POLO Nova Lima CNAE ABRANGÊNCIA 08.93- 3106200 Belo Horizonte INSTITUIÇÕES ATUANTES IEL/NRMG / SEDE / SENAI-MG 250 251 3106705 Betim 2 32.123110004 Caeté 4 32.113118601 Contagem 6 3129806 Ibirité 3137601 Lagoa Santa 3144805 Nova Lima 3149309 Pedro Leopoldo 3153905 Raposos 3154606 Ribeirão das Neves 3154804 Rio Acima 3157807 Sabará 3157807 Santa Luzia 3171204 Vespasiano (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 251 252 24 Gemas e Jóias Teófilo Otoni 32.11- 3103405 Araçuaí 6 3104700 Ataléia Finep / MME / MTE / SECTES / CETEC 3113008 Caraí 3115458 Catuji 3119500 Coronel Murta 3126752 Franciscópolis 3126802 Frei Gaspar 3132305 Itaipé 3134004 Itinga 3137007 Ladainha 3139201 Malacacheta 3145307 Novo Cruzeiro 3145356 Novo Oriente de Minas 3146206 Ouro Verde de Minas 3146305 Padre Paraíso 3148509 Pavão 252 253 3152170 Ponto dos Volantes 3152402 Poté 3165552 Setubinha 3168606 Teófilo Otoni 3171600 Virgem da Lapa 25 Móveis Carmo do Cajuru 31.013114204 Carmo do Cajuru 2 SEBRAE-MG, SENAI-MG (continuação...) (continua...) 253 254 LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 3114204 Carmo do Cajuru 3128808 Guidoval 3151305 Piraúba 26 Móveis Ubá 3155801 Rio Pomba 31.013156304 Rodeiro 2 APEX, BB, BRADESCO, CEF, IEL/NRMG, MDIC, SEBRAE-MG, SECTES, SEDE 3161502 São Geraldo 3169000 Tocantins 3172004 27 Móveis Uberaba Visconde do Rio Branco 31.013170107 Uberaba 2 SEBRAE-MG, SEDE (continuação...) 254 255 (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA 3100104 INSTITUIÇÕES ATUANTES Abadia dos Dourados 3103504 Araguari 3130705 Indianápolis 28 Móveis Uberlândia Monte Alegre de 31.01- 3142809 Minas 2 SEDE 3143104 Monte Carmelo 3152808 Prata 3156403 Romaria 3169604 Tupacigura (continuação...) (continua...) 255 256 LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 3112307 Capelinha 3113503 Carbonita 3116100 29 Móveis Turmalina Chapada do Norte 31.01- 3132503 Itamarandiba 2 3138351 Leme do Prado BNB, MI, IEL/NRMG, SEDE 3141801 Minas Novas 3169703 Turmalina 3171071 Veredinha 30 Pedra Sabão Ouro Preto 23.91Catas Altas da 3115409 5 Noruega 46.793140001 Mariana 6 47.443146107 Ouro Preto 0 MCT, MME, CETEC (continua...) 256 257 LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 3104908 Baependi 3114600 Carrancas 3115508 Caxambú 31 Quartizito São Tomé das Letras 0899Conceição do 3117702 1 Rio Verde 08100 3120805 Cruzília 08993138708 Luminárias 1 APEX, BB, BRADESCO, CAIXA, IEL, MME 3160801 São Bento Abade 3169307 Três Corações 3170701 Varginha 3106200 Belo Horizonte 32 Software Belo Horizonte 62.015 IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SECTES 3118601 Contagem (continuação...) (continua...) 257 258 LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA 33 Software Viçosa 62.01-5 3171303 Viçosa 34 Suinocultura Ponte Nova 10.12- 3100302 Abre campo 101.543102308 Alvinópolis 7 INSTITUIÇÕES ATUANTES SEBRAE-MG, SECTES SEBRAE-MG 3102506 Amparo da Serra 3116704 Coimbra 3125309 Faria Lemos 3135506 Jequeri 3136702 Juiz de Fora 3140902 Matipó 3143906 Muriaé 3144003 Mutum 3145851 Oratórios 3150208 Piedade de 258 259 Ponte Nova 3150802 Piranga 3154002 Raul Soares 3154903 Rio Casca 3157401 Santa Cruz do Escalvado 3168507 Teixeiras 3170503 Urucânia 259 260 ANEXO V POSSÍVEIS APLS IDENTIFICADOS POR SUZIGAN (2006) Classificação Código M R 31.004 Núcleos de Desenvolvimento Setorial - Regional Município Janaúba Setor Artefatos de Madeira Situação Não Identificado 31.015 Teófilo Otoni Lapidação de Pedras Identificado e Apoiado 31.018 Uberlândia Artigos de Cutelaria Não Identificado 31.019 Patrocínio Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.022 Uberaba Artigos de Perfumaria Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Calçados Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Explosivos Não Identificado 31.043 Divinópolis Peças Fundidas de Aço Identificado e Apoiado 31.044 Formiga Produtos Inorgânicos Não Identificado 31.050 Varginha Torrefação e Moagem de Café Identificado e Apoiado 31.050 Varginha Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado Não Identificado 31.050 Varginha** Artefatos de Plástico 31.051 Poços de Caldas Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado 31.052 Pouso Alegre Santa Rita do Sapucaí Produtos Diversos Tecn. de Informação e Comunicação (TIC) Não Identificado 31.065 Juiz de Fora Equipamentos Médico Hospitalares Não Identificado 31.064 Ubá Móveis de Madeira Identificado e Apoiado 31.053 Identificado e Apoiado (continua...) 260 261 (continuação...) Classificação Vetores Avançados Código M R Município Setor Situação 31.030 Belo Horizonte Tecidos e Artefatos Têxteis Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Artigos de Perfumaria Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Tintas e Vernizes Não Identificado 31.030 Belo Horizonte Artefatos de Plástico Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.030 Belo Horizonte* Peças Fundidas de Metal Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Artefatos Trefilados Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Máq. e Equip. e Apar. de Transporte Máq. e Apar. de Refrigeração e Ventilação 31.030 Belo Horizonte* Outras Máq. e Equip. de Uso Geral Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* 31.030 Belo Horizonte* 31.030 Belo Horizonte* Fabricação de Máquinas-Ferramenta Fabricação de Outras Máquinas e Equipamentos Fab. de Máq. para a Indústria Metalúrgica Manutenção de Máquinas e Equipamentos 31.030 Belo Horizonte* 31.030 Belo Horizonte* 31.030 Belo Horizonte* Subestações e Quadros de Comando Luminárias e Equipamentos de Iluminação Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Outros Equipamentos Elétricos Tecn. da Informação e Comunicação (TIC) Identificado e Não Apoiado 31.030 Belo Horizonte Equipamentos Médico Hospitalares Não Identificado 31.030 Belo Horizonte Móveis de Outros Materiais Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado 31.030 Belo Horizonte Software Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado 31.065 Juiz de Fora Identificado e Apoiado 31.018 Uberlândia Tecidos e Confecções Máquinas e Equipamentos para a Agricultura Identificado e Apoiado Não Identificado (continua...) 261 262 (continuação...) Classificação Código M R 31.005 Vetores de Desenvolvimento Local Município Salinas Setor Cachaça Situação Identificado e Apoiado 31.017 Ituiutaba Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.026 Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado 31.037 Bom Despacho Governador Valadares Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.038 Mantena Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.045 Campo Belo Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.046 Calçados Identificado e Apoiado 31.048 Oliveira São Sebastião do Paraíso Couro e Calçados Identificado e Não Apoiado 31.049 Alfenas Tecidos e Confecções Não Identificado 31.054 São Lourenço Artefatos de Couro e Calçados Não Identificado 31.058 São João Del Rei Couro e Calçados Não Identificado 31.058 São João Del Rei Peças Fundidas de Metais Não Identificado 31.060 Ponte Nova Cachaça Identificado e Apoiado 31.063 Muriaé Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado 31.032 Itaguara Móveis de Madeira Não Identificado (continua...) 262 263 (continuação...) Classificação Código M R Setor Situação 31.020 Patos de Minas Confecções Não Identificado 31.020 Patos de Minas Calçados de Couro Identificado e Não Apoiado 31.022 Uberaba Calçados Identificado e Não Apoiado 31.026 Bom Despacho Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.029 Produtos Cerâmicos Identificado e Apoiado Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado 31.037 Pará de Minas Governador Valadares Governador Valadares Software Não Identificado 31.044 Formiga Confecções Identificado e Apoiado 31.047 Passos Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.047 Passos Confecções Identificado e Apoiado 31.047 Couro e Calçados Não Identificado 31.048 Passos São Sebastião do Paraíso Tecidos e Confecções Não Identificado 31.049 Alfenas Torrefação e Moagem de Café Identificado e Apoiado 31.050 Varginha** Artefatos de Plástico Não Identificado 31.052 Artefatos de Madeira Não Identificado 31.053 Pouso Alegre Santa Rita do Sapucaí Confecções Não Identificado 31.054 São Lourenço Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.054 São Lourenço Artefatos de Madeira Não Identificado 31.064 Ubá Artefatos Têxteis e Confecções Identificado e Apoiado Não Identificado 31.037 Embriões de Arranjo Produtivo Município 31.065 Juiz de Fora Artefatos de Plástico 31.024 Três Marias Móveis de Madeira Não Identificado 31.058 São João Del Rei Móveis Não Identificado 31.022 Uberaba Móveis de Metal Identificado e Apoiado Notas: * - Considera-se O APL Metalmecanico de Belo Horizonte representado, nesta listagem, por todos aqueles com atividades afins e que fazem parte da classificação Vetores Avançados. ** - Aparece tanto como Núcleo de desenvolvimento setorial - regional quanto como Embrião de Arranjo Produtivo. 263 264 ANEXO VI LISTA DE APLs IDENTIFICADOS E NÃO APOIADOS nº 1 2 3 4 APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** NOME DO APL ATACADISTA UBERLÂNDIA UBERLÂNDIA 3170206 SETOR PRODUTIVO ATACADISTA CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL AUTOMOBÍLISTICO BH SETOR PRODUTIVO AUTOMOBÍLISTICO CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO CONTAGEM Cresce Minas 3106705 (FIEMG) // Crocco et ali 3118601 NOME DO APL AUTOMOBÍLISTICO JUIZ DE FORA 3136702 SETOR PRODUTIVO AUTOMOBÍLISTICO MURIAÉ Cresce Minas 3143906 (FIEMG) // Crocco et ali CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA (laticínios) divisão 46 (Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas) Cresce Minas (FIEMG) BELO HORIZONTE 2910-7 (Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários) 2910-7 (Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários) 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) BETIM JUIZ DE FORA 3106200 3136702 Cresce Minas (FIEMG) 264 265 CIDADE PÓLO nº 5 6 7 JUIZ DE FORA APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA (laticínios) CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL PECUÁRIA DE CORTE Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** UBERLÂNDIA 3170206 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) Divisão 01 // Grupo 016 (Atividades de apoio à agricultura e à pecuária; atividades de póscolheita) Cresce Minas (FIEMG) UBERABA 3170107 UBERLÂNDIA 3170206 SETOR PRODUTIVO PECUÁRIA DE CORTE CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO ITUIUTABA 3134202 NOME DO APL CONSTRUÇÃO CIVIL BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO CONSTRUÇÃO CIVIL CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE Grupo 412 (Construção de edifícios) Cresce Minas (FIEMG) Cresce Minas (FIEMG) (continua...) 265 266 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL 8 9 10 11 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* TELECOMUNICAÇÃO SETOR PRODUTIVO TELECOMUNICAÇÃO CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL SILVICULTURA JEQUITINHONHA E NORTE DE MINAS SETOR PRODUTIVO SILVICULTURA CIDADE PÓLO Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** UBERLÂNDIA 3170206 2631-1 (Fabric. de equip. transmissores de comunicação, peças e acessórios) // 4221-9 (Const. de estações e redes de telecom.) Cresce Minas (FIEMG) CAPELINHA 3112307 GRÃO MOGOL Cresce Minas 3127800 (FIEMG) NÃO ESPECIFICADO SALINAS 3157005 NOME DO APL SILVICULTURA RMBH IPATINGA 3131307 SETOR PRODUTIVO SILVICULTURA ITABIRA 3131703 CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL CONFECÇÕES BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES (MODA) CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE 0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal) 0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal) 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) Cresce Minas (FIEMG) Cresce Minas (FIEMG) 266 267 (continuação...) nº 12 13 14 15 APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** NOME DO APL SUCRO-ALCOOLEIRO FRUTAL 3127107 SETOR PRODUTIVO SUCRO-ALCOOLEIRO UBERABA 3170107 CIDADE PÓLO FRUTAL/UBERABA NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Cresce Minas (FIEMG) 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) DORES DE CAMPOS 3123007 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Cresce Minas (FIEMG) 3164704 Crocco et ali (continua...) 267 268 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL 16 17 18 19 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** PRADOS 3152709 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali ARAGUARI 3103504 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali UBERABA 3170107 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali PATOS DE MINAS 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) 3148004 Crocco et ali 268 269 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL 20 21 22 23 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** UBERLÂNDIA 3170206 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali SÃO JOÃO NEPOMUCENO 3162906 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali TRÊS CORAÇÕES 3169307 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali CONTAGEM 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) 3118601 Crocco et ali (continua...) 269 270 (continuação...) nº 24 25 26 27 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** SETE LAGOAS 3167202 Crocco et ali JOÃO MONLEVADE 3136207 Crocco et ali JUIZ DE FORA 3136702 Crocco et ali SÃO JOÃO DEL REY 3162500 Crocco et ali 270 271 (continuação...) nº 28 29 30 31 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL ELETROELETRONICA SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL ELETROELETRONICA SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL ELETROELETRONICA SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** CATAGUASES 3115300 Crocco et ali CONTAGEM 3118601 Crocco et ali BELO HORIZONTE 3106200 Crocco et ali BETIM 3106705 Crocco et ali (continua...) 271 272 (continuação...) nº 32 33 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL ELETROELETRONICA SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** UBERLÂNDIA 3170206 Crocco et ali 01342 (Cultivo café) 10813 (Torrefação/moagem de café) 10821 (Fabric. Prod. à base de café) 46214 (Comércio atac. café em grão) MANHUAÇU 3139409 GTP-APL – mapeamento 1 * CNAE (Código) = Será utilizado o código à três dígitos para Extração, Indústria e Serviços e a quatro dígitos para Agricultura. ** Municípios que integram o APL – código IBGE. 272 273 273