# 331
JUL 2015
MENSAL
2,50 €
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DO
COMÉRCIO E DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
PESSOA COLETIVA DE UTILIDADE PÚBLICA
DOSSIER LUBRIFICANTES
Qualificação - Medida Reativar
Lubrificantes
Em 2014: 47 mil toneladas
vendidas em Portugal
2ª expoMECÂNICA
Sucesso
confirmado
Porto acolheu
11º Encontro
Nacional da Reparação
Automóvel
Workshop
CASA / ANECRA
Encenação de
uma Mediação real
ANECRA assinou protocolos com IGAMAOT e Banco BIC
1
OPINIÃO
A IMPORTÂNCIA DAS
PARCERIAS NA ANECRA
ALEXANDRE FERREIRA
Vice-Presidente da ANECRA
SUMÁRIO
Atualidade
Protocolos ANECRA
Expomecânica
Balanço
da Edição 2015
Iniciativa ANECRA I
11º Encontro da
Reparação Automóvel
Cooperação para o crescimento
Num mercado cada vez mais competitivo e com profissionais e consumidores cada vez mais exigentes, o estabelecimento de parcerias torna-se um importante aliado para as empresas que desejam um
diferencial competitivo. A cooperação e as parcerias alargadas entre entidades com intervenção direta
nos setores potenciam um crescimento saudável e sustentável do tecido empresarial envolvido.
Iniciativa ANECRA II
Workshop CASA
Mediação
No atual contexto de globalização, de crescimento económico diferenciado nas diversas zonas e
também de maior concorrência, a sustentabilidade das empresas e setores está intimamente ligada à
capacidade de conceber, produzir e distribuir produtos e serviços de valor acrescentado e de chegar ao
maior número possível de mercados e clientes.
Atividade Paralela
Oficina em Movimento
Em economias e setores caracterizados sobretudo por um elevado número de PME’s, como é o caso
do setor do comércio e da reparação automóvel, a estratégia para alcançar esses objetivos passa pela
cooperação e, em muitos casos, pelo estabelecimento de parcerias de médio e longo prazo, visando
assegurar a dimensão, as capacidades, as tendências e os recursos necessários, a partir de desafios
comuns e de complementaridades entre os diversos intervenientes.
A ANECRA quando decidiu apostar nas parcerias fê-lo por acreditar que só assim os empresários,
seus associados, poderiam dispor de uma informação sistemática e competente capaz de permitir
acompanhar o mercado e unir interesses e desenvolver novas fórmulas de gestão e relacionamento. As
empresas deixaram de estar sozinhas e passaram a somar esforços para fazer frente às exigências do
seu quotidiano e dos consumidores.
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DOSSIER
Lubrificantes
Este facto é confirmado pelos muitos e diversificados exemplos de cooperação e parcerias que a
ANECRA tem vindo a apostar, quer com entidades privadas quer com entidades públicas. O mais
recente exemplo é o Protocolo de Cooperação com o Banco BIC, que permite disponibilizar ferramentas
de estímulo à inovação e ao progresso sustentado nestas áreas de atividade. Entre muitas iniciativas
conjuntas, o Banco irá ainda proporcionar uma linha de crédito específica até ao montante de 100
milhões de euros, assegurando um tratamento preferencial no acesso e condições mais favoráveis na
concessão.
Um outro caso de sucesso foi o Protocolo de Cooperação com a IGAMAOT - Inspeção-Geral da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, recentemente outorgado, que visa
promover e estimular a cooperação entre as duas entidades, no sentido de aprofundar o intercâmbio de
informação e documentação especializada, no domínio ambiental, com relevância para as empresas do
Comércio e Reparação Automóvel.
Tipos, função
e Normas
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Estes são novos exemplos de Protocolos de Cooperação que a ANECRA tem vindo, e continuará, a
desenvolver em prol das empresas suas associadas e que permitirá, através da associação, assegurar
o reforço colaborativo entre parceiros públicos e privados na prossecução de objetivos específicos
de interesse comum ligados ao desenvolvimento e boa execução das obrigações e responsabilidades
inerentes às atividades das empresas.
empresas
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produtos
20
A temática dos Protocolos de Cooperação tem merecido a nossa maior atenção porque possibilitam às
PME’s abraçarem novos desafios que, de outra forma, só estariam ao alcance das empresas, sobretudo através da congregação de capacidades e recursos, da redução de custos e riscos e também da
partilha de resultados.
FICHA TÉCNICA
feira Autopromotec
ANECRA
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS
DO COMÉRCIO E DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
PESSOA COLETIVA DE UTILIDADE PÚBLICA
DIRETOR ADJUNTO: Jorge R. Neves da Silva
DIREÇÃO FINANCEIRA: José Luís Veríssimo
COLABORAÇÃO TÉCNICA: Augusto Bernardo,
Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz
Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100
1749-124 Lisboa
Tel. 21 392 90 30 - Fax 21 397 85 04
[email protected]
PUBLICIDADE:
C&C - Consultores de Comunicação, Lda
Pedro Martins - Tel. 210 307 822 / 210 307 800
[email protected]
José Fernando
ANECRA PORTO
Rua Monte da Mina, 4241 A
4465-694 Leça do Balio
Tel. 22 618 98 43
Fax 22 618 98 64
[email protected]
ANECRA LEIRIA
Rua Miguel Torga, 1 - r/c Esq.
2410-134 Leiria
Tel. 244 8146 86
Fax 244 81 47 19
[email protected]
DIRETOR: António Chícharo
PROPRIEDADE: ANECRA
Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100
1749-124 Lisboa
Tel. 21 392 90 30
Fax 21 397 85 04
EDIÇÃO
Evaristo Moura - Tel. 210 307 809
C&C - Consultores de Comunicação, Lda
Largo da Rosa, n.º 7 - 3º
1149-054 Lisboa
Tel. 210 307 800
[email protected]
www.cec-online.pt
IMPRESSÃO: Grafisol - Artes Gráficas, Lda
TIRAGEM: 7.500 exemplares
PREÇO: 2,50 €
REPRODUÇÃO DE ARTIGOS:
É permitida em Portugal a reprodução dos artigos
publicados na Revista ANECRA, desde que a
origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados
são da inteira responsabilidade dos seus autores.
INSCRIÇÃO NA ICS:
110781 - Depósito Legal nº 17107/87
MEMBROS ATIVOS:
C.C.P. - Confederação do Comércio e Serviços
de Portugal
C.E.C.R.A. - Comité Europeu do Comércio
e da Reparação Automóvel
Correio do Leitor
Qualificação
Medida “Reativar”
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Isenta ao abrigo do nº.1
da al. a) do artigo 12º
do D.R. nº 8/99 de 09.06
www.anecra.pt
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atualidade
PROTOCOLO
ANECRA / IGAMAOT
A ANECRA e a IGAMAOT - Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar,
do Ambiente e do Ordenamento do Território celebraram no passado
deia 23 de junho, um Protocolo de Cooperação que visa promover e
estimular a cooperação entre as duas entidades, no sentido de aprofundar o intercâmbio de informação e documentação especializada, no
domínio ambiental, com relevância para as empresas do Comércio e
Reparação Automóvel. Esta parceria visa sensibilizar, as empresas do
Comércio e Reparação Automóvel, para o cumprimento da Legislação
Ambiental, através de uma ação preventiva para o respeito e satisfação das exigências legais e regulamentares em matéria Ambiental e
para o recurso às melhores Práticas no Setor Automóvel.
«Acreditamos que com este Protocolo, a ANECRA vai ajudar os seus
associados a estarem mais esclarecidos sobre o cumprimento da
legalidade nas áreas do ambiente e sensibilizados relativamente à prevenção e reparação de danos ambientais, dentro das suas oficinas»,
afirmou na ocasião Alexandre Ferreira, vice-presidente ANECRA.
O Protocolo pretende implementar um sistema de cooperação ao nível
técnico, a concretizar através da troca de conhecimentos e, quando
possível, de informação relevante, nas matérias em que a IGAMAOT
possui atribuições. A implementação desta cooperação assumirá as
formas adequadas a cada caso, bem como permitirá a realização de
ações de formação ou de sensibilização, promovidas pela Associação.
Na cerimónia de assinatura do Protocolo, que decorreu nas instalações da IGAMAOT, em Lisboa, estiveram presentes os membros da
direção da ANECRA e da IGAMAOT.
ANECRA assina
protocolo
com banco BIC
O Protocolo com o BIC contempla a disponibilidade de um conjunto
de produtos e serviços bancários, ao qual, o universo de entidades
associadas à ANECRA terá acesso, em condições preferenciais. Este
protocolo disponibiliza, assim, ferramentas de estímulo à inovação e
ao progresso sustentado nestas áreas de atividade, manifestamente
importantes quer no contexto macroeconómico quer no tecido empresarial do setor, a nível local.
Assinaram este protocolo o Presidente da Comissão Executiva do BIC, Luís Mira
Amaral e, pela ANECRA, o Vice-Presidente Alexandre Ferreira e o Diretor Financeiro
José Luís Veríssimo.
A ANECRA e o Banco BIC Português celebraram
no passado dia 9 de junho, na sede da
Associação, em Lisboa, um Protocolo de
Cooperação que visa o apoio às empresas
associadas e ao desenvolvimento dos seus
negócios e atividades com elevado potencial
económico-financeiro.
Neste contexto, entre outras iniciativas conjuntas, o Banco disponibilizará uma linha de crédito específica até ao montante de 100 milhões
de euros, assegurando um tratamento preferencial no acesso e
condições mais favoráveis na concessão.
«Acreditamos que com este protocolo vamos satisfazer as aspirações dos nossos associados, permitir que tenham melhor negócio e
alavancá-lo numa perspetiva de futuro com inovação, com criatividade
e com apoio efetivo do Banco BIC», afirmou na ocasião Alexandre
Ferreira, vice-presidente da ANECRA.
«Temos instrumentos de financiamento para o setor automóvel, onde
temos trabalhado bastante, porque é um setor prioritário para o Banco
BIC. Esperamos que, com este protocolo com a ANECRA, através do
nosso financiamento, possamos contribuir para a revitalização deste
setor depois deste período financeiro mais difícil», sublinhou o presidente do Banco BIC Português, Luís Mira Amaral.
Esta é mais uma importante parceria que vem dar continuidade à
estratégia de apoio ao setor automóvel levada a cabo pela ANECRA.
2ª expoMECÂNICA
confirma sucesso
Quem ali esteve foi contagiado pelo otimismo e
confiança reinante neste certame, que permitiu
aos profissionais conhecerem melhor as empresas
que trabalham neste setor, o estabelecimento
de numerosos contactos, a realização de muitos
negócios e outros deixados em perspetiva para
serem concretizados nos próximos meses.
A 2ª expoMecânica - Salão de
Equipamentos, Serviços e Peças
Auto - que esteve patente EXPONOR,
entre 5 e 7 de junho, revelou um
setor nacional aftermaket cheio
entusiasmo e dinamismo.
Foram mais de 10 mil os visitantes
profissionais que vieram ver as
novidades e toda a oferta que este
setor em plena recuperação tinha
para lhes oferecer.
Deram entrada neste certame um total de 10.456 visitantes profissionais do setor, mas também formandos das várias escolas técnicas
existentes no País. José Manuel Costa, responsável da Kikai e deste
certame, confirmou o clima de otimismo generalizado, tendo sublinhado que «o índice de visitantes foi sensivelmente idêntico ao ano de
estreia (menos 700 entradas), mas, durante a feira, vimo-lo valorizado
pelo perfil do visitante, ainda mais ajustado aos objetivos dos expositores».
Na sua segunda edição a expoMecânica cresceu 34% em número de
expositores e 57% em área, reunindo num mesmo espaço o “estado
da arte” no domínio da manutenção e reparação automóvel em
Portugal.
Na opinião de alguns expositores este ano foi o ano de afirmação da
expoMecânica, uma feira que também foi considerada como estando
cada vez mais profissional, por ter procurado desde a sua primeira
edição ser um certame diferente e isso sentiu-se no ambiente geral
desta 2.ª edição, cheia de dinamismo, novidades e demonstrações de
equipamentos, produtos e serviços para as diversas áreas do setor
automóvel. A organização da feira destacou ainda o «altíssimo nível
tecnológico» observado no “DEMOTEC by Schaeffler – Espaço de
Demonstração”, com plateias cheias em inúmeras apresentações técnicas mas também as diversas palestras e conferências, com especial
destaque para o 11º Encontro Nacional da Reparação Automóvel que
foi promovido pela ANECRA.
mais de 10.000 visitantes
34% de expositores
57% de área de exposição
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ANECRA realizou
no Porto
11º eNCONTRO DA
REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
Subordinado este ano à temática “Enfrentar o Presente e Preparar o
Futuro”, o 11º. ENCONTRO NACIONAL DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
apresentou e debateu de forma ativa, temas atuais como: A Luta
da ANECRA contra a Economia Paralela e Análise de Resultados
das Ações de Fiscalização; Como Preparar a vossa Empresa para as
Novas Ações de Fiscalização Ambiental, que irão ser realizadas pela
IGAMAOT, no 2º Semestre de 2015; O que é que as Oficinas podem
fazer na sua relação com as Seguradoras, face nomeadamente,
aos Novos Desafios no Negócio da Colisão; Como conseguir “Mais
Negócios, Menos Custos, Maior Notoriedade e Mais Clientes nas
Empresas”.
A ANECRA realizou no passado dia 6
de junho o 11º. ENCONTRO NACIONAL DA
REPARAÇÃO AUTOMÓVEL tendo como
enquadramento a expoMECÂNICA 2015,
que decorria no Centro de Congressos
da EXPONOR, em Matosinhos.
Workshop ANECRA /
CASA Mediação
na resolução dos
problemas do setor
Ainda no contexto da expoMECÂNICA 2015, o Centro de Arbitragem
do Sector Automóvel (CASA) e a ANECRA organizaram no Espaço de
Demonstração (Demotec), um Workshop sobre a temática “Mediação
na Reparação Automóvel: Cenas da Vida Real”.
Este workshop, apresentado por Sara Mendes, Diretora do CASA,
contou com uma excelente encenação, protagonizada por colaboradores do CASA que por momentos se transformaram em atores, e que
demonstraram ao vivo aquilo que é uma Mediação, com base num
caso real. Esta encenação permitiu mostrar a forma como se passam
as coisas na realidade e dar a conhecer o importante papel que o
CASA desempenha em prol dos empresários do sector, no contexto
das suas relações com os consumidores, em termos da resolução
dos conflitos que possam existir e da sua capacidade de arbitragem/
mediação de conflitos.
O Encontro Nacional da Reparação é uma iniciativa que a ANECRA
organiza, todos os anos no Porto, onde debate com os seus associados e demais empresários do setor, a realidade atual da reparação
e manutenção automóvel, antecipando aquilo que o futuro reserva a
este setor. Com o debate deste temas, a ANECRA procura acompanhar e defender os interesses dos seus associados e do setor em
geral, numa perspetiva de promover a modernização do investimento
capaz de permitir a criação de condições adequadas para assegurar
não só o crescimento sustentado, como também o melhor posicionamento das empresas suas associadas num mercado extremamente
complexo e competitivo, onde as regras são profundamente distorcidas pelo crescente fenómeno da Economia Paralela ou Subterrânea
existente no sector. Neste Encontro foi ainda dado grande destaque
aos dois grande projetos da ANECRA lançados recentemente: Portal
do Automóvel, um projeto pioneiro da ANECRA, que está a permitir
pela primeira vez, angariar clientes para a oficina, através da Internet
e por outro lado, foi realçada a realização do Jogo/Concurso “Gestor
de Oficina do Ano” numa iniciativa da ANECRA em parceria com a Polivalor e a Moonlight, que tem como objetivo permitir criar um hábito e
uma tradição que desafie as empresas da reparação automóvel para a
melhoria contínua do seu seu desempenho e competitividade.
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Pelo segundo ano consecutivo, na expoMecânica
“Oficina em
Movimento”:
ao vivo e a cores
Durante toda a expoMecânica, houve um
espaço que mereceu uma especial atenção,
o da “Oficina em Movimento”. Trata-se de
uma simulação do funcionamento de várias
especialidades oficinais, igual em tudo a
uma situação real. Expositores e marcas
puderam, deste modo e neste espaço,
demonstrar os seus produtos e as suas
tecnologias mais recentes. Ao vivo.
Depois da experiência de 2014, a expoMecânica voltou a
ser palco de um projeto inovador: a recriação ao vivo
de uma oficina em plena laboração.
O projeto, batizado de “Oficina em Movimento”, não é, em bom rigor,
apenas uma oficina, mas sim várias oficinas, ao mesmo tempo. Isto
porque coloca num espaço amplo, durante os quatro dias em que a
expoMecânica esteve em pé, várias especialidades oficinais, lado a
lado. Desde o software ao alinhamento dos pneus (ver caixa com os
vários serviços e secções oficinais que estavam montados).
A “Oficina em Movimento” tem, essencialmente, dois grandes objetivos: em primeiro lugar, ser uma montra para as empresas presentes
em cada uma das áreas de especialidade destacadas mostrarem as
suas competências, os seus produtos, as suas inovações e serviços
aos seus clientes e potenciais clientes; em segundo lugar, funcionar,
em simultâneo, como “laboratório mecânico” em que aprendizes na
arte da mecatrónica automóvel podem ver de perto, “in loco”, como
se trabalha no terreno. O CEPRA (Centro de Formação Profissional da
Reparação automóvel) foi a entidade que coordenou tecnicamente
esta atividade paralela que se desenrolou na Exponor, durante toda
a expoMecânica. Marco Araújo foi, em concreto, um dos principais
rostos do CEPRA, do qual é formador, a ter a responsabilidade de montar a edição 2015 da “Oficina em Movimento”, tendo feito uma visita
guiada a todo este espaço, em exclusivo para a revista da ANECRA. “
A função do CEPRA na ‘Oficina em Movimento’ é a de coordenação
técnica. Todos os expositores que estão aqui, na feira da expoMecânica, foram convidados a participar, mas a ideia é não colocar limites
às empresas que desejam participar. Ou seja, não temos um limite ao
número de empresas que podem participar. Pode haver um limite em
termos logísticos, mas nós tentamos sempre agilizar para que quem
queira participar possa fazê-lo”, refere este elemento do CEPRA que
explica: “Em cada uma das várias áreas de exposição, podem estar
a atuar uma ou mais empresas. Em função do espaço disponível, nós
fazemos a coordenação dos vários serviços prestados pelas empre-
sas”. Neste sentido, foi criado um horário, durante o qual as empresas
envolvidas no período que lhes foi atribuído desempenham o seu
trabalho: efetuam reparações, apresentam o seu produto e fazem
demonstrações aos seus clientes, mostrando, por exemplo, como é
que uma determinada máquina funciona ou como é que um produto
que comercializam e do qual são representantes se aplica. “A ideia
da ‘Oficina em Movimento’ é criar um espaço mais prático em que as
empresas coloquem os seus produtos e equipamentos em demonstração real de como é que funcionam, com veículos, com as ferramentas
que utilizam”, declara Marco Araújo.
Nesta oficina-concetual, tudo é feito em tempo real e sem rede: desde
uma troca de um vidro partido num automóvel a uma reparação de um
turbocompressor. “O intuito é que as empresas demostrem de forma
dinâmica as suas ofertas. Aqui, a toda a hora, está sempre a acontecer alguma coisa e está a ser feita alguma intervenção”, enfatiza.
Nesta “Oficina em Movimento” há uma identificação das secções e
especialidades, bem como das várias empresas nos seus respetivos
espaços. “As empresas que pretendem participar podem propor-nos,
explicando a dinâmica que querem criar e em que área pretender
estar. Nós tentamos fazer alguma orientação para que as pessoas percebam o que se está a fazer e que seja interessante para elas. Não se
pretende que as pessoas vejam uma máquina estática. O que se deseja é que haja ação tão aproximada quanto possível à rotina normal que
uma oficina executa para realizar aquela mesma tarefa”, elucida Marco
Araújo. Uma vertente que este formador do CEPRA destaca neste projeto prende-se com o facto da “Oficina em Movimento” estar aberta a
formandos na área. “Eles podem participar e apoiar as empresas que
estão a fazer a demonstração. Ajudam e aprendem, também. Algumas
empresas aproveitam esta iniciativa para fazer demonstrações e miniformações. Na expoMecânica estão as principais empresas do setor
automóvel. E os formandos sabem que, quando forem para o mercado
de trabalho, que empresas existem; além de que este tipo de evento,
proporciona-lhes contacto também com as próprias empresas e com
os equipamentos mais recentes”, aponta este elemento do CEPRA.
9 áreas deram
forma à “Oficina
em Movimento”
9
01. SOFTWARE OFICINAL
02. Diagnóstico/Check-up
03. Climatização/segurança e conforto
04. Alinhamento de direção/montagem de pneus
05. Reparação de motores
06. Reparação de caixas manuais e automáticas
07. Serviços gerais
08. Área de reciclagem
09. Reparação de vidros
9
DOSSIER LUBRIFICANTES
Em Portugal
venderam-se
46.912 toneladas
de lubrificantes
em 2014
No ano passado venderam-se em Portugal um total de
46.912 toneladas de lubrificantes, segundo dados da
Direção-Geral da Energia e da Geologia.
Estes dados revelam bem a importância deste precioso componente,
em todas os setores onde funcionam máquinas e veículos.
O setor automóvel, onde a rápida revolução dos últimos anos no
desenvolvimento tecnológico dos motores, associada ao aumento da
consciência com a proteção do ambiente, determinou a necessidade
de contemplar no projeto e fabrico dos lubrificantes, critérios como a
eficiência energética - através da redução no consumo de combustível
– e o impacto ambiental de certos elementos presentes nos aditivos.
No setor automóvel, é de primordial importância a utilização de
lubrificantes que satisfaçam as especificações que os construtores
estabelecem. Todas as embalagens de lubrificantes têm inscrito as
suas características técnicas e as especificações que satisfazem
pelo que não é difícil a sua seleção. A utilização de lubrificantes que
não satisfazem as recomendações estabelecidas, muitas vezes tendo
apenas em consideração o fator preço, pode vir-se a revelar uma
opção bem mais dispendiosa, alerta a APTRO (Associação Portuguesa
de Empresas Petrolíferas).
46.912
toneladas
Vendas Mensais de Lubrificantes em Portugal 2014 (dados provisórios)
JanFevMar
3.951
3.942
4.824
AbrMai
3.655
4.029
Jun
Jul
Ago
Set
3.953
4.781
3.342
3.733
Fonte: Direção-Geral da Energia e da Geologia
OutNov
3.652
3.501
Dez
Total
3.550
46.912
O fluido que
dá vida aos
automóveis
Lubrificantes: quais existem, para que
servem e a que normas obedecem?
Feita uma analogia com o organismo humano, pode afirmar-se
que os lubrificantes são o “sangue do automóvel”, o elemento
que garante o funcionamento em condições de segurança dos
mais variados elementos mecânicos do automóvel. Esta substância que se coloca entre duas superfícies móveis ou uma
fixa e outra móvel, forma uma película protetora que tem por
função principal reduzir o atrito, o desgaste, bem como auxiliar
no controle da temperatura e na vedação dos componentes
de máquinas e motores, proporcionando a limpeza das peças,
protegendo contra a corrosão decorrente dos processos de
oxidação, evitando a entrada de impurezas, podendo também
ser agente de transmissão de força e movimento. Em função
destas inúmeras funções e vantagens que os lubrificantes
têm, é fácil de compreender que a negligência com este elemento precipita facilmente uma avaria num automóvel. Com a
colaboração da informação disponibilizada pela APETRO e as
explicações técnicas de Tiago Nogueira da Norbat, ( empresa
representante da Cepsa e Repsol e que comercializa produtos
Shell, BP, Castrol, ExxonMobil e Galp) , elaboramos este guiaessencial sobre os lubrificantes para automóvel.
Tipos de lubrificantes
Os lubrificantes apresentam-se principalmente nos estados
sólido (grafite), pastoso (graxas) e líquido (óleos lubrificantes). E num veículo estes vários tipos de lubrificantes podem
coexistir, dependendo dos órgãos mecânicos. Os lubrificantes
modernos são uma composição de óleos base de origem
mineral, quando obtidos nas refinarias a partir da destilação
do crude, ou sintéticos quando obtidos por síntese química a
partir de moléculas de hidrocarbonetos, aos quais se juntam
alguns componentes químicos que são chamados aditivos, e
que lhes vão conferir propriedades capazes de aumentar as
suas capacidades de resposta em função dos fins a que se
destinam.
Quanto à origem do óleo base, os lubrificantes podem ser
classificados em óleos minerais, semissintéticos e sintéticos.
Os óleos minerais são obtidos da separação dos componentes do petróleo bruto ou crude, sendo uma mistura de vários
compostos formados principalmente por hidrocarbonetos.
Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo
assim maior controlo no seu fabrico permitindo obtenção de
vários tipos de cadeias moleculares com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais “puros”.
Os óleos semissintéticos ou de base sintética empregam
misturas em proporções variáveis de óleos base minerais e
sintéticos. Deste modo reúnem as melhores propriedades de
cada tipo de óleo, associando a otimização de custo, uma vez
que as matérias-primas sintéticas possuem um custo muito
elevado. Não é portanto recomendado misturar óleos minerais
com sintéticos. Os óleos base apresentam naturezas químicas
Os lubrificantes modernos são uma
composição de óleos base de origem mineral
(se obtidos nas refinarias a partir da
destilação do crude) ou sintéticos (se obtidos
por síntese química a partir de moléculas de
hidrocarbonetos, aos quais se juntam alguns
componentes químicos que são chamados
aditivos). A sua complexidade é inversamente
proporcional à simplicidade da missão
que têm: proteger o motor. Fomos, por isso,
decifrar o “abc” dos lubrificantes.
diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho da
sua aditivação, podendo gerar depósitos. Além disso, não é
economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito
mais caro que o mineral e o resultado da mistura dos dois
é praticamente um óleo mineral, sendo portanto “dinheiro
deitado à rua”.
A função dos aditivos
Com a finalidade de melhorar as propriedades naturais dos
lubrificantes, ou para lhe conferir novas propriedades, é
necessário adicionar ao óleo base, compostos químicos
designados por aditivos. Os aditivos são incorporados nos
lubrificantes em variadas proporções, desde pequeníssimas
percentagens, até cerca de 30% em peso. Entre os principais
tipos de aditivos contam-se os anti-oxidantes (reduzem as reações de oxidação e os efeitos prejudiciais dessas reações no
lubrificante), dispersantes/detergentes (mantêm em suspensão as partículas de fuligem e de carvão, finamente divididas e
uniformemente distribuídas pela massa de óleo, evitando que
se aglomerem em “blocos” e formem depósitos), inibidores
de corrosão/ferrugem (protege da corrosão os componentes
metálicos não ferrosos do motor, do ataque de contaminantes
de carácter ácido, presentes nos lubrificantes), anti desgaste
(reduzem o atrito e o desgaste), extrema pressão (evitar o
contacto metal com metal, quando existem cargas mecânicas
extremamente elevadas), melhorador do índice de viscosidade
(quanto maior for o índice de viscosidade, tanto maior será a
resistência do lubrificante às variações da viscosidade com
a temperatura), abaixadores do ponto de fluxão (congelação)
e anti espuma (a presença de espuma é sempre prejudicial
para os sistemas de lubrificação e pode causar interferência
na formação da cunha hidrodinâmica nas chumaceiras dando
origem a desgaste mecânico e também ao comportamento
irregular das bombas na transmissão de potência em sistemas
hidráulicos).
Normas e especificações
As embalagens de lubrificantes trazem siglas diversas (API,
ACEA, JASO, NMMA, etc). Qual é o seu significado? Estas
são siglas de entidades internacionais que são responsáveis
pela elaboração de uma série de normas e especificações,
baseadas em testes específicos, para a classificação dos
lubrificantes, de acordo com o seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante que está a usar
corresponde às exigências do construtor do seu veículo consultando o manual do proprietário. Estas entidades administram, no fundo, sistemas que descrevem o nível de qualidade
dos lubrificantes para motores de combustão interna.
11
As referências dos óleos
Os números que aparecem nas embalagens dos lubrificantes (15w-40, 5w-30, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo Automotive correspondem à classificação SAE (Society of Automotive Engineers). É a classificação mais antiga para lubrificantes Automotive, definindo faixas de
viscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma classificação para óleos de motor e outra especifica para óleos
de transmissões manuais. Esta classificação apresenta duas escalas: uma em que as viscosidades são controladas a baixa temperatura (de 0W até
25W) e outra com controlo de viscosidade a 100 °C, (de 20 a 60). A letra “W” de “Winter” (inverno em inglês) significa que a viscosidade a que se
refere foi controlada a temperaturas negativas de modo a garantir que o óleo a essas temperaturas se mantem fluido. Quanto maior o número maior
a viscosidade. Um óleo multigraduado SAE 15W-40 comporta-se a baixa temperatura como um óleo 15W – minimizando o desgaste no arranque a
frio – e tem a 100°C o comportamento de um óleo SAE 40.
Classificação de viscosidades SAE para óleos de motor (SAE J 300)
Grau SAE
Viscosidade a baixas temperaturas Máxima viscosidade
no arranque a frio
(mPa.s a ºC) (1)
Viscosidade a altas temperaturas
Máxima viscosidade Baixa taxa de corte
de bombagem
Viscosidade
(mPa.s a ºC) (2) (mm2/s) a 100 ºC (3)
Alta taxa de corte
Viscosidade
(mPa.s a 150 ºC (4)
Min. Máx. Min.
0W
6 200 a -35 60 000 a -40 5W
6 600 a -30 60 000 a -35 10 W 7 000 a -25 60 000 a -30 15 W 7 000 a -20 60 000 a -25 20 W 9 500 a -15 60 000 a -20 25 W 13 000 a -10 60 000 a -15 20
30
40
40
50
60
1cSt= 1 mm2/s; 1cP=1mPa.s
Que significa a sigla API?
A sigla API, American Petroleum Institute (Instituto do Petróleo
Americano), corresponde ao grupo que elaborou em conjunto com a
ASTM (American Society for Testing and Materials) especificações
que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem
possuir. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha
do lubrificante aconselhado, por parte do consumidor.
Veículos ligeiros a gasolina níveis API - SM, SL,SJ, SH,
SG, etc. O “S” desta sigla significa “Service Station
(motores a gasolina) e a outra letra define o nível de
desempenho. O primeiro nível foi API SA, obsoleto
há muito tempo, consistindo num óleo mineral puro
sem qualquer aditivação. Atualmente para motores de
gasolina o nível API SM é o mais elevado.
Motores a Diesel a classificação é API - CI-4, CH-4,
CG-4, CF1-4, CF, CE, etc. O “C” significa Commercial
(motores Diesel).
Motores de dois tempos e transmissões e engrenagens
- AOI
3.8
3.8
4.1
5.6
5.6
9.3
5.6 9.3 12.5 12.5 16.3 21.9 <9.3 <12.5 <16.3 <16.3 <21.9 <26.1 2.6
2.9
2.9 (5)
3.7 (6)
3.7
3.7
(1) Simulador de arranque a frio (ASTM D 5293)
(2) Mini viscosímetro rotativo (ASTM D 4684)
(3) Viscosidade cinemática (ASTM D 445)
(4) Simulador de HS/HT (ASTM D 4683, ASTM D 4741, CEC l-36-a-90)
(5) Graus: 0W-40, 5W-40, 10W-40
(6) Graus: 15W-40, 20W-40, 25W-40, 40
A sigla ACEA
A sigla JASO
A sigla ACEA (Association des Constructeurs Européens de l’ Automotive ou Associação dos Construtores de Automóveis da Europa) diz
respeito à classificação europeia que associa alguns testes da classificação API, ensaios de motores europeus (Volkswagen, Peugeot,
Mercedes Benz, etc.) e ensaios de laboratório. Esta entidade aparece
em 1991 e substitui desde 1 de janeiro de 1996 a CCMC. Tem como
objetivo ajustar as “performances” dos lubrificantes às condições de
condução e temperaturas na Europa. Há diferentes tipos de lubrificantes para cada gama de modelos.
A sigla JASO (Japanese Automobile Standard Organization ou, e português, Organização Japonesa de Standards para Automóveis) define
especificações para a classificação de lubrificantes para motores a
dois tempos - FA, FB, FC e FD - em ordem crescente de desempenho.
Letra A - motores de gasolina de veículos ligeiros
Letra B - motores Diesel de veículos ligeiros
Letra E - motores Diesel pesados
Letra C – motores gasolina ou Diesel com sistemas
para tratamento de gases (catalisadores e filtros de
partículas).
Por exemplo,
ACEA A1/B1; ACEA A3/B3-04;ACEA A3/B4-04; ACEA A5/
B5-04 – motores a gasolina e Diesel de veículos ligeiros.
E2-96 (ISSUE 5); E4-99 (ISSUE 3); E6-04; E7-04 –
motores Diesel pesados.
ACEA C1-04:C2-04:C3-04 – motores gasolina ou Diesel
com sistemas para tratamento de gases.
Sempre que as embalagens tenham expressos simultaneamente os
dois níveis de qualidade, por exemplo API SL/CF; ou ACEA A3/B3,
significa que são lubrificantes para motores diesel que podem ser usados em motores a gasolina ou vice-versa, portanto, ideais para frotas
mistas (diesel e gasolina).
A sigla NMMA
A sigla NMMA (National Marine Manufactures Association ou Associação Nacional de Construtores de Motores Marítimos) substitui a
antiga BIA (Boatind Industry Association), classificando-se os óleos
lubrificantes que satisfazem as exigências com sigla TC-W (Two
Cycle Water), aplicável somente a motores de popa a dois tempos.
Atualmente, encontramos óleos nível TC-W3, pois os níveis anteriores
estão obsoletos.
Os óleos SAPS
As principais funções desempenhadas pelo lubrificante dentro do
motor são as de lubrificar (de modo a evitar o contato entre as
várias superfícies metálicas do motor), e limpar, refrigerar e vedar,
independentemente de ser mineral ou sintético. Para motores de
veículos ligeiros a gasolina e gasóleo com tratamento posterior de
gases de escape, por exemplo, filtro de partículas negro-de-fumo, de
acordo com a norma Euro 4 ou superior, existem óleos denominados
Low SAPS ou Mid SAPS. São lubrificantes formulados com aditivos
que possuem baixo teor de cinzas sulfatadas – Sulphated Ash (SA),
fósforo - Phosphorus (P) e enxofre - Sulphur (S). Estes óleos estão
divididos em grupos, sendo classificados C1 (engloba os lubrificantes
Ford e Mazda), C2 (grupo PSA Peugeot Citroën, Toyota, Honda e Fiat),
C3 (Grupo VW – VW, Audi, Seat e Skoda –, Mercedes, BMW, Renault
até 2007, Subaru, Hyundai e GM) ou C4 (Mercedes e Renault). Aos
motores a gasóleo de veículos comerciais e máquinas de trabalho
aplicam-se as designações E2, E3, E4, E5, E6, E7, E9. O algarismo
caracteriza os critérios de desempenho do óleo.
Quando deve trocar o óleo de
motor?
A substituição do óleo no devido tempo é um aspeto muito importante. E quando é que tal deve ocorrer? Quando atingir o período de
mudança recomendado pelo fabricante do veículo e que consta do
“manual do proprietário”. Os atuais fabricantes dos motores recomendam períodos de mudança cada vez maiores, dependendo do tipo de
lubrificante utilizado, do tipo de motor, da utilização e da manutenção
do veiculo. No entanto, sob condições severas ou desfavoráveis, a
troca do óleo deve ser encurtada para metade, quer no número de
quilómetros, quer no número de meses. Um serviço severo é típico
para os carros que circulam nos centros urbanos com frequentes
para/arranca, que percorrem pequenas distâncias de até 6 km ou
que circulam em estradas poeirentas ou que rebocam caravanas.
Serviço leve é aquele em que os carros percorrem percursos longos
a velocidades quase constantes em estradas pavimentadas, como no
caso de longas viagens. Conforme indica o nome a utilização severa
exige um maior esforço do motor que a utilização leve. Há ainda outra
questão que se coloca aos consumidores: quando deve o filtro de óleo
ser substituído?
O lubrificante sob ação dos aditivos detergentes/dispersantes mantém
em suspensão os agentes contaminantes. Ao passar pelo filtro, as
impurezas maiores ficam retidas e as menores continuam em suspensão no óleo. Consequentemente há um momento em que o filtro fica
cheio com impurezas, dificultando a passagem do óleo, o que pode
causar falhas na lubrificação. A situação agrava-se quando ocorre
o bloqueio total do filtro do óleo, o que pode causar sérios danos ao
motor. O período de troca do filtro de óleo também é recomendado
pelo fabricante do veículo e consta no “manual do proprietário”. Normalmente é feita a cada duas mudanças de óleo. Porém, já existem
fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada mudança do óleo.
Ainda assim, como regra geral, pode dizer-se que óleos para carros do
tipo mineral devem ser substituídos a cada 5000 km, se forem do tipo
semi-sintético a cada 7500-10.000 e sintéticos a cada 10.000 km.
13
Óleos e
Lubrificantes
Empresas
sem atrito!
Para conhecermos melhor as empresas que
operam no mercado dos óleos, lubrificantes e
afins, a Revista ANECRA enviou questionários para
um universo alargado de empresas do setor.
WD 40
01
A WD-40 Company, empresa multinacional com mais de 60
anos no mercado, atua nos mais variados sectores, não só
Auto mas também nos segmentos de Industria, bricolage,
ferragens, domestico, etc. O principal fator de diferenciação
tem a ver com o produto estrela, o WD-40. Pelo facto de
ser um verdadeiro multiusos com mais de 2000 utilizações,
qualquer utilizador seja profissional ou casual, encontra
facilmente vários usos para a sua lata de WD-40.
02
O principal produto que temos é o WD-40, em vários formatos exclusivos para o utilização no setor auto.
Aqui ficam as repostas de algumas empresas
que responderam às seguintes questões:
01
Apresente-nos a sua empresa?
02
Que produtos comercializam
no mercado nacional?
FUCHS
01
A FUCHS LUBRIFICANTES é uma filial do Grupo FUCHS
PETROLUB SE, o maior produtor independente mundial de
lubrificantes. Da nossa gama fazem parte mais de mil tipos
de lubrificantes e especialidades relacionadas para todos
os tipos de indústrias. No mercado automotive a FUCHS é
parceiro de desenvolvimento dos OEM’s e fornece lubrificantes para os primeiros enchimentos.
02
A FUCHS LUBRIFICANTES disponibiliza no mercado
lubrificantes para todo o tipo de aplicações desde os óleos
para os mais modernos motores, que cumprem na íntegra
as exigências dos novos sistemas de tratamento de gases
de escape (linha TITAN GT1), até aos óleos de caixas de
velocidades manuais e automáticas (incluindo as de embraiagem dupla), diferenciais e todos os outros componentes que fazem parte dos veículos. Os lubrificantes FUCHS
são aprovados por quase todas as marcas de veículos
ligeiros e pesados. No mercado temos 4 novos produtos:
no segmento dos veículos ligeiros, o TITAN GT1 SAE 0W-30
com a aprovação oficial PSA B71 2312, o TITAN GT1 PRO V
SAE 0W-20 com a aprovação oficial VOLVO VCC RBS0-2AE,
o TITAN Supersyn FE SAE 0W-30 com a aprovação oficial
VOLVO VCC 95200377 e no segmento dos veículos pesados,
o novo TITAN Cargo EU 6 SAE 5W-30, para os novos motores EURO 6 de diversas marcas.
SPINERG - Shell Lubricants
01
A SPINERG - Soluções para Energia, S.A. é o Macro Distribuidor exclusivo da Shell Lubricants no nosso país. Somos
a empresa que dá continuidade ao património construído
pela Shell ao longo de 100 anos em Portugal através de uma
equipa de profissionais experientes e comprometidos em
encontrar as melhores propostas de valor junto dos seus
clientes.
02
Para o mercado automóvel temos um portfólio dedicado
para o setor através da gama SHELL HELIX. Esta gama é
pioneira na inovação tecnológica aplicada aos óleos de
motor, uma vez que incorpora a tecnologia Shell PurePlus.
Todos os óleos premium da gama Shell Helix foram concebidos através de um processo revolucionário que permite
converter gás natural num óleo de base sintética de elevada
qualidade e totalmente cristalino. O futuro hoje num óleo de
motor único. A gama Shell Helix foi agrupada em categorias
por forma a oferecer um portfolio competitivo ajustado às
necessidades de cada viatura. Temos 3 grandes famílias
de produtos: Core, ECT e Profissional. Todas estas famílias
de produtos possuem capacidades de limpeza e proteção
superiores, e cumprem as normas da grande maioria dos
fabricantes de automóveis.
Krautli – Valvoline
01
A Krautli Portugal, Lda é representante exclusiva dos
Lubrificantes Valvoline para Portugal. Esta marca tem como
missão disponibilizar aos seus clientes produtos de máxima
qualidade e também soluções em cada uma das suas principais áreas de negócio (Auto de Ligeiros, Auto de Pesados,
Motociclos, Náutica e Industrial), onde tem uma gama de
produtos que ascende a várias centenas de referências.
15
02
No mercado automóvel a marca disponibiliza varias
soluções por forma a garantir as exigências dos construtores e do aftermarket, com as seguintes gamas;
SYNPOWER XTREME – Produtos de extrema qualidade e
larga abrangência, de formulação sintética, capaz de superar
largamente as exigências dos fabricantes na economia de
combustível e resistência do lubrificante aos intervalos de
manutenção alargados.
SYNPOWER – Produtos sintéticos destinados a garantir as
necessidades dos construtores nos produtos mais específicos.
DURABLEND – Produtos Semi-sintéticos destinados a
garantir as necessidades dos construtores no que toca a
viaturas mais antigas com menores exigências ambientais.
ALL CLIMAT – Produtos de Semi-sintético e base mineral
destinados a garantir as necessidades dos construtores no
que toca a viaturas com maior número de anos.
MAXLIFE – Produtos com formulação reforçada destinada
a viaturas com elevada quilometragem, consumo excessivo
de lubrificante, batidas no motor ou fugas de lubrificante.
NEXTGEN – Produtos de elevado desenvolvimento tecnológico com base em lubrificantes regenerados capaz de
garantir as exigências dos principais fabricantes de viaturas
ligeiras e pesadas. Esta gama de produtos surge por forma a
garantir a norma europeia de reintegração.
02
NORBAT
01
O grupo NORBAT é certificado e está no mercado há 14
anos, na comercialização de Combustíveis, Baterias e
Lubrificantes, na zona Norte e Centro do País. Somos
Distribuidores Oficiais de dois grandes Grupos petroliferos: o
Grupo Cepsa - detentor das marcas Cepsa, Total e Elf e do Grupo Repsol. Para além destas marcas, também
comercializamos outras marcas como BP, Castrol, Galp,
Mobil e Shell.
02
Temos uma vasta e interessante gama tanto no grupo
CEPSA/TOTAL/ELF e na marca REPSOL, desde de lubrificantes de motor a lubrificantes de transmissões (lubrificantes
minerais a lubrificantes sintéticos). Estamos na vanguarda
do mercado com estas marcas visto que elas se enquadram
nas necessidades e nas exigências de todas as construtoras
de automóveis.
PETRONAS
01
PETRONAS Lubricants International, uma divisão da
companhia de petróleo de Kuala Lumpur, na Malásia, é uma
empresa multinacional no sector de lubrificação. Opera em
mais de 20 países na produção, distribuição e venda de
lubrificantes, fluidos funcionais e anticongelantes de gama
alta para o sector Industrial e automóvel. Em Portugal, o
nosso escritório de negócios está localizado em Lisboa.
02
A experiência acumulada da PETRONAS nos circuitos da
Formula 1 e nas principais competições motorizadas permitiu a criação de PETRONAS Syntium: a gama de lubrificantes de alto conteúdo tecnológico para atender às exigências
dos motores de nova geração. Petronas dispõe de todos
os fluidos necessários para o bom funcionamento de um
motor automóvel: Os óleos de motor para automóveis de
passageiros com a marca Petronas Syntium, com produtos
semi-sintéticos (gama SYNTIUM 3000 e 1000) e sintéticos
(gama SYNTIUM 7000 e 5000); Óleos de transmissão (gama
Tutela); Anticongelante e refrigerantes (Paraflu); Produtos
de ‘Car Care’. Dispomos também de uma série de fluidos
específicos para veículos pesados (Urania Green), veículos
agrícolas (Akros, Arbor) e motociclos (Syntium Moto).
A LIQUI MOLY é um dos poucos fabricantes que oferece
uma gama completa. A partir de um aditivo desenvolveu-se
uma vasta gama que, atualmente, é composta por mais
de 4 000 referências: óleos de motores e de transmissão,
aditivos e produtos de cuidados para automóveis, consumíveis de oficinas e produtos param trabalhos de revisão.
Os aditivos protegem o motor e permitem economias, os
produtos de cuidados para automóveis preservam o valor do
automóvel, enquanto os produtos para trabalhos de revisão
ajudam nas reparações. Adicionalmente a Liqui Moly possui
uma vasta gama de produtos em Nautica, Motas, Jardinagem, Indústria e componente agrícola.
Best Stock - Lucas Oil
01
A empresa Best Stock é, desde 2007 o distribuidor oficial da
marca Lucas Oil Products para Portugal, e em 2014 passou
a Distribuidor Oficial da marca para toda a Península Ibérica.
A Lucas Oil Products é uma das marcas líderes de mercado
no segmento dos aditivos e óleos lubrificantes.
02
Na Lucas Oil temos 3 setores de mercado, os lubrificantes, aditivos e ainda a parte de competição onde temos
apostado em empresas e equipas de elevado prestigio, com
provas dadas nesse segmento. Destacamos dos nossos aditivos o Fuel Treatment, para limpeza e lubrificação de todo
o sistema de injeção e melhorar o rendimento dos veículos.
O aditivo de óleo H/D Oil Stabilizer para reduzir ruídos e
consumo de óleo excessivo. Temos ainda alguns “Problem
Solvers” como o Tapa Fugas de Óleo, Transmition Fix e Tapa
Fugas Direção.
LIQUI MOLY
01
Fundada em 1957, em Ulm, a LIQUI MOLY desenvolveu
um aditivo para óleo de motores com base no molibdénio.
Este aditivo melhorava a capacidade lubrificante do óleo,
aumentava a vida útil do motor e protegia-o mesmo quando
já não existia nenhum óleo para efeitos de lubrificação. Este
produto abriu caminho para o sucesso.
Mundialub – FAHER
01
A FAHER está no mercado há mais de 15 anos na área
automóvel, indústrial, construção civil e outras.
17
Está presente em Portugal e encontra-se neste momento em
fase de expansão para países de língua oficial Portuguesa.
Trabalha com pequenas, médias e grandes empresas,
Câmaras Municipais e organismos do Estado, que têm o
objetivo comum de reduzir os custos da manutenção das
suas frotas e parque de máquinas.
02
nível mundial, como Daimler Benz, ou o grupo VAG.
O uso dos produtos da OLIPES permite ao cliente manter a
garantia original do fabricante (OEM Warranty).
Em Portugal a OLIPES dispõe de uma logística integrada
através da empresa de Engenharia e Manutenção Tecnigradil, que lhe permite fornecer todos os seus lubrificantes
ao canal de distribuição: revendedores, lojas de peças de
auto, oficinas, veículo industrial, maquinaria agrícola, maquinaria de construção, sector naval e náutico, Metalworking
ou Manutenção Industrial.
Para combater o fator fricção existe uma gama de produtos
desenvolvidos pela Faher que combatem a fricção de forma
eficaz. Com os produtos Faher as empresas beneficiam
de uma série de vantagens para a manutenção dos seus
motores. Os produtos FAHER: Diminuem a fricção entre as
peças em 90%; Diminuem o excesso de consumo de óleo/
combustível; Diminuem o excesso de temperatura e ruído;
Tem um alto poder de detergênica protegendo contra a
corrosão.
LUBRIGRUPO – Mobil
01
A Lubrigrupo é o distribuidor autorizado de Lubrificantes Mobil, que opera em Portugal desde 2011. Oferece uma ampla
gama produtos Mobil para veículos de passageiros, veículos
comerciais e lubrificantes industriais numa grande variedade
de embalagens.
02
Os produtos Mobil cumprem e superam as especificações
mais rigorosas da indústria e dos fabricantes do equipamento de origem (OEM). A Lubrigrupo disponibiliza lubrificantes
automóvel, lubrificantes para a indústria, lubrificantes para
pesados, lubrificantes para turbinas, lubrificantes para
motores a gás, lubrificantes ecológicos...etc.
Galusal – Gulf
01
A Galusal foi criada em 2011 como aposta da presença do
Grupo Salco em Portugal. A empresa trabalha na distribuição de pneus, para praticamente todas as marcas e na
distribuição exclusiva na zona norte de Portugal da marca de
lubrificantes Gulf pertencente ao grupo francês TOTAL.
Gulf é uma marca premium que aposta na produção
de óleos sintéticos de alta qualidade e na sua gama de
produtos. Podemos encontrar todos os tipos de lubrificantes
específicos, em função das necessidades existentes.
02
No mercado destacam-se atualmente o Gulf Progress
Intensia 5W30, um óleo que garante uma longa vida do
motor e também é recomendado por fabricantes como a
Volkswagen, Mercedes-Benz ou BMW para a proteção que
ele oferece aos filtros de partículas dos veículos.
Outros produtos com grande aceitação no mercado são
a Gulf Progress Extended 5W30 y el Efficiency 5W40. A
extensão 5W30 ajuda a reduzir o consumo de óleo por via
da sua baixa volatilidade e tem propriedades detergentes e
dispersantes que ajudam na proteção e limpeza do motor.
Além disso, a eficiência do Gulf Progress Efficiency 5W40 é
otimizado para veículos de alto desempenho e é compatível
com sistemas de pós-tratamento dos gases de escape.
MOTUL
01
A Motul é reconhecida pela qualidade dos seus produtos,
pela capacidade de inovar e pela participação no mundo
da competição. A Motul possui uma gama com todas as
homologações pedidas pelos fabricantes de automóveis.
De um ponto de vista mais técnico, uma característica que
alguns produtos da Motul têm e que a diferencia de todas
as marcas é a utilização de bases de Ester no lubrificante.
A base de Ester é desenvolvida a partir de esteres vegetais,
aplicando uma tecnologia aeronáutica. Esta é a melhor base
que existe para fabricar um lubrificante e que muito poucas
marcas o fazem devido aos altos custos que acarreta.
02
Colocamos à disposição dos nossos clientes todos os
produtos que possam necessitar desde as gamas auto, auto
competição, moto, moto competição, scooter, powersports,
pesados, jardim e náutica. Também disponibilizamos sob
encomenda toda a gama de industria da Motul Tech, a empresa do grupo Motul dedicada especificamente à industria.
OLIPES
01
02
OLIPES High Quality Lubricants, sedeada em Madrid, produz
desde 1993, mais de 2.500 referências em massas e óleos
lubrificantes para 75 setores diferentes de atividade. A sua
vasta gama de produtos inclui desde lubrificantes de última
geração para os veículos atuais equipados com motores
Euro 6, até massas lubrificantes especiais para a lubrificação de elementos móveis em reatores nucleares ou em
centrais térmicas, passando por lubrificantes biodegradáveis
ou lubrificantes atóxicos para as indústrias alimentar e
farmacêutica.
Todos os lubrificantes de motor de alta gama da OLIPES
estão homologados pelo Instituto Americano do Petróleo
(API), superam as exigências das novas ACEA e contam
com as aprovações dos principais fabricantes de motores a
02
Globalube – Gulf
01
A Globalube é uma empresa sediada em Leiria, que atua
no mercado dos Lubrificantes e Aditivos, nos setores de
Automação e Indústria, com grande experiência em vendas
de lubrificantes.
Comercializa uma linha de lubrificantes de última geração,
reconhecida e elogiada pelos principais construtores de
equipamentos. Nos segmentos automóvel disponibiliza uma
vasta gama de lubrificantes, respeitando as especificações
de cada marca automóvel.
- Gulf lubrificantes de origem Americana há mais de 100
anos - é atualmente fabricada pela Total Espanha na sua
fábrica de Valdemoro - da qual somos representantes para o
distrito de Leiria.
- GRO, Global Racing Oil, Fabricado em Barcelona pela companhia General de Lubricantes, S.A.
- Ardina Car Care, aditivos para os combustíveis e óleos de
motor que estão na vanguarda da tecnologia em cuidados
com o veículo, fabricada na Holanda, marca que importamos
exclusivo para Portugal.
CASTROL
01
A Castrol comercializa lubrificantes premium, massas
lubrificantes e afins, para os setores automóvel, industrial,
agrícola, marítimo, aviação, exploração petrolífera e para
clientes de produção em todo o mundo. Muitos dos nossos
produtos são desenvolvidos em parceria e recomendados
exclusivamente por alguns dos principais construtores de
automóveis e camiões, incluindo Audi, BMW, Ford, MAN,
Honda, Jaguar, Land-Rover, Volvo, Seat, Skoda, Tata e
Volkswagen.
02
Os lubrificantes do ramo automóvel são desenvolvidos
para consumidores finais, fornecimento de lubrificantes,
especialidades (óleos de engrenagens, massas lubrificantes
e outros produtos auxiliares). Para além de lubrificantes para
motores de veículos automóveis a gasolina e a diesel, motores diesel pesados e motos com motores a 2 e 4 tempos,
os nossos produtos incluem uma extensa gama de fluidos
para transmissões manuais e automáticas, lubrificantes e
ceras para correntes, anti-congelantes, fluidos para travões,
massas lubrificantes, produtos de limpeza e de manutenção.
Galp Energia
01
A Galp Energia é especialista em lubrificantes. Usa tecnologia avançada para disponibilizar os produtos mais evoluídos
do mercado.
02
A qualidade dos seus produtos é comprovada pelo fato
de serem recomendadas por várias marcas de automóvel.
Aposta em investigação para apresentar ao mercado uma
oferta tecnologicamente avançada e respostas flexíveis para
diferentes necessidades. Está presente em todo processo:
desenvolvimento, produção, comercialização e distribuição
de óleos e massas lubrificantes da marca Galp.
19
NOTICIAS
Menos CO2
com Castrol
A Castrol deu a conhecer um estudo onde
os seus lubrificantes com um baixo nível de
viscosidade conseguiram evitar a emissão
de 5.260.000 toneladas de CO2 entre 2005
e 2014, em dois dos principais mercados
mundiais: Estados unidos e Reino Unido.
Além disso, segundo os cálculos realizados
pela Castrol, se todos os fabricantes de
automóveis utilizassem um lubrificante
com um menor grau de viscosidade (0W20) as emissões de CO2 seriam reduzidas
em 16,9 milhões de toneladas entre 2015 e
2024. O estudo revela ainda que, por
cada litro de Castrol Professional, conseguem-se neutralizar 2 kg de CO2. Deste
modo, e tomando em consideração os
números de vendas a nível global, a Castrol
estima conseguir neutralizar cerca de 500
mil toneladas durante o ano de 2015.
GALP FORMULA
de elevada
performance
A Galp possui uma gama de lubrificantes
de alta performance GALP FORMULA, onde
constam os produtos:
GALP FORMULA Longlife
100% sintético, de acordo com as exigentes especificações VW 504.00 e VW
507.00. A sua excecional fluidez minimiza
o desgaste associado no arranque a frio.
Permite economias no consumo de combustível
GALP FORMULA P LS4 5W30
100% sintético, low SAPS, destinado a
motores a gasolina e diesel dos veículos
ligeiros do grupo PSA, cumpre a especificação PSA B71 2290. Permite economias
no consumo de combustível.
GALP FORMULA R 5W30
100% sintético, low SAPS, cumpre os
requisitos de motores Diesel RENAULT com
sistemas DPF, cumprindo a nova especificação RN 0720. Apresenta excelentes
características de arranque a frio, baixo
consumo de óleo e diminuição da emissão
de gases de escape.
AC representa
Pakelo na
Península Ibérica
O Grupo Automatic Choice España
Network, tornou-se recentemente no
distribuidor direto e exclusivo para Espanha
e Portugal da Pakelo, conceituada marca
italiana de óleos e lubricantes.
Os produtos Pakelo são reputados por
permitirem a melhor proteção de veículos
automóveis, karts, motos, embarcações,
máquinas agrícolas e industriais entre
outras aplicações. Os óleos e lubricantes
Pakelo são utilizados e recomendados pelos
maiores fabricantes de automóveis do
mundo e são também muito utilizados no
mundo da alta competição.
Shell PurePlus
- Óleo mais avançado de sempre
A Spinerg lançou no mercado Português, a
nova revolução dos óleos de motor, a tecnologia Shell PurePlus. A tecnologia Shell
PurePlus permite um melhor desempenho
ao nível da viscosidade, atrito e volatilidade, quando comparada com os óleos
base grupo II e grupo III tradicionais.
As propriedades únicas da tecnologia Shell
PurePlus proporcionam o desenvolvimento
de lubrificantes de qualidade superior para
os motores mais avançados, alcançando
um grau de limpeza do motor que não
é possível com óleos base inferiores,
fazendo do recente Shell Helix Ultra, o óleo
lubrificante para motor mais avançado de
sempre. A Shell investiu num processo tecnológico de vanguarda, que converte gás
natural em óleo base, o qual é utilizado na
formulação dos novos produtos Shell Helix
Ultra. Os principais benefícios deste óleos
concentram-se em 4 grandes vantagens:
desempenho extraordinário a temperaturas
extremas, protecção extraordinária contra
a formação de depósitos, poupança de
combustível e menor consumo de óleo.
GALP FORMULA XLD
100% sintético, do tipo “Extra Long Drain”,
recomendado para condições severas de
utilização. Cumpre as exigências das especificações MB 229.5 e BMW LL-01.
GALP FORMULA G
100% sintético, desenvolvido para responder às especificações “Service Fill” da
Opel: GM-LL-A-025 e GM-LL-B-025.
GALP FORMULA TD Plus
100% sintético, desenvolvido para responder às exigências dos motores diesel de
veículos ligeiros de última geração. Permite
um excelente desempenho tanto a altas
como a baixas temperaturas. Proteção
elevada ao desgaste e corrosão.
WD 40 tem Six Pack
de 400ml
Para além dos formatos já conhecidos
como a Garrafa de 5 Litros e o Six Pack de
500ml, a WD 40 tem agora um novo Six
Pack de 400ml que inclui ainda 4 amostras
do nosso produto Lava Mãos, um complemento importante para a atividade auto.
21
NOTICIAS
FUCHS com
tecnologia XTL
A nova tecnologia XTL® (Xtreme Temperature Lubrication), exclusiva da FUCHS
permite obter um óleo de motor com um
índice de viscosidade muito elevado. Isto
significa que a viscosidade é muito menos
dependente da temperatura e apresenta
uma excelente estabilidade ao envelhecimento e um potencial desempenho em
todas as condições de funcionamento.
Os esforços exigidos aos lubrificantes têm
aumentado consideravelmente, consequência da redução do tamanho dos motores,
das diferentes e cada vez mais extremas
condições operacionais e da introdução de
novas tecnologias como por exemplo os
sistemas “start-stop”, que exigem características de lubrificação mais exigentes
sobretudo na fase de arranque.
Perante esta realidade, a FUCHS desenvolveu óleos base com esta nova tecnologia, que apresenta várias e diferenciadas
vantagens quando comparada com a
tecnologia tradicional. Com a introdução
da inovadora e exclusiva tecnologia XTL®,
a FUCHS dá mais um passo na direção
dos lubrificantes do futuro, garantindo
significativas vantagens e benefícios
únicos, tais como: Circulação do óleo até
55% mais rápida e arranques até 35% mais
rápidos; Redução até 1,7% no consumo
de combustível; Consumo de óleo até 18%
mais baixa; Resistência ao envelhecimento
com redução até 38 % na variação da
viscosidade.
Krautli destaca
gama NEXTGEN
A Krautli destaca a gama NEXTGEN pela
capacidade impar que a Valvoline™ tem
neste momento, sendo a única marca com
uma gama de produtos regenerada bem
definida e abrangente. Esta gama de produtos é suportada por cartas de aprovação
dos fabricantes aos quais os produtos se
destinam, o que não pode deixar de ser
referido quando encontramos com muita
frequência, se não de uma forma massiva
a venda de produtos de primeira refinação
sem este tipo de suporte.
Esta gama de produtos mostra a grande
capacidade de desenvolvimento e inovação
da Valvoline™ à semelhança do que aconteceu aquando do lançamento da gama
SYNPOWER e posteriormente da gama
MAXLIFE.
Special Tec V
0W-30 LIQUI MOLY
A Liqui Moly destaca o Special Tec V
0W-30 Óleo para motores baseado em tecnologia sintética especialmente adequado
para veículos Volvo. Trata-se de um óleo
para motores para todo o ano para motores
modernos a gasolina e a gasóleo com e
sem sobrealimentação por turbocompressor, tal como com e sem filtro de partículas
diesel (DPF) ou intercooler. Este óleo é especialmente adequado para a utilização sob
condições de esforço extremo para o motor
e longos intervalos de mudança de óleo.
Syntium 7000 0W40 da Petronas
A experiência adquirida nos circuitos de
Fórmula 1 pela PETRONAS e nas principais competições motorizadas, tem sido
fundamental para a criação do PETRONAS
Syntium: uma gama de lubrificantes de
alta tecnologia capazes de atender às
exigências dos motores de nova geração.
PETRONAS Syntium 7000 0W-40 é um
lubrificante totalmente sintético desenvolvido em parceria com a Mercedes
AMG e Lotus, ideal para motores de alta
performance e de competição.
O PETRONAS Syntium 7000 0W-40,
graças ao desenvolvimento de tecnologias
inovadoras, representa um salto em frente
em relação aos produtos tradicionais no
mercado.
A formula especial Syntium 7000 0W-40
oferece: Alta redução de atrito correspondendo a ganhos imediatos de potência. graças à estabilidade térmica elevada em cada
regime de utilização; Elevada proteção do
motor contra o desgaste que excede consideravelmente as novas normas API SN,
mesmo em condições climáticas extremas;
Arranque a frio melhorado com os consequentes benefícios em termos de proteção
dos componentes do motor e redução de
consumo combustível; A redução da formação de depósitos nos pistões; Excelente
característica de redução de consumo de
combustível (Fuel Economy).
NORBAT recomenda lubrificantes
100% sintéticos
A Norbat destaca a sua gama de lubrificantes 100% sintéticos da Repsol e CEPSA
que, de acordo com as exigências dos
construtores, são compatíveis com sistemas pós tratamento de gases de escape
(catalisadores e filtros de partículas diesel).
Best Stock
destaca óleos
100% sintéticos
Nos Lubrificantes a Best Stock destaca os
23
NOTICIAS
óleos 100% sintéticos, que ”para além da
excelente qualidade, usando óleos base e
aditivos de alta qualidade, abrangem uma
grande parte do parque automóvel em Portugal, em conformidade com as especificações dos construtores de automóveis”.
“Todos os nossos lubrificantes 100% sintéticos, desde o 5W30, 5W40 aos 0W30
etc., cumprem com as últimas normas e
especificações para carros equipados com
filtro de partículas DPF, para grande parte
das marcas”.
Mundialub
recomenda FAHER
EC–EC/M Diesel
A FAHER EC–EC/M Diesel - Tratamento de
Sistemas de Injeção (Diesel) é indicado
para aplicações em veículos automóveis,
camiões, barcos, máquinas de obras públicas, maquinaria agrícola, etc.
Este produto diminui a fricção entre peças
em 90%. Tem um alto poder de detergência
e aumenta o índice de Cetano do combustível. Mantêm limpo, lubrificado e protegido o sistema de injeção, conseguindo
uma redução de consumo e desgaste entre
peças. A redução de contaminação (Fumo,
CO, HC, DPM, NOx y SO2) faz com que
este produto seja único na sua categoria.
Elimina a formação de micro soldaduras
provocadas por óxido. Este produto é compatível com todos os tipos de combustíveis
Diesel ou Fuel. Recomendado para todos
os sistemas de injeção de última geração,
“common rail”, injetor bomba.
Galusal lança
Gulf MULTI G
RACING 20W50
Foi lançado recentemente o Gulf MULTI
G RACING 20W50 uma nova linha de
lubrificantes desenvolvida para motores
produzidos entre 1950 e 1980 e que é per-
feitamente compatível com as características técnicas dos motores da época.
Nem os componentes nem as juntas
desses veículos são os modelos atuais,
assim, na Gulf criaram um produto específico que vai de encontro às necessidades
destes veículos históricos.
per 3000 Formula P 0W-30 especialmente
desenvolvido para satisfazer o mais recente
requisito da Peugeot Citroën, B71 2312.
Trata-se de um lubrificante com baixo teor
de cinzas, que proporciona um excelente
desempenho do motor, prolongando a
sua vida útil e mantendo a eficiência do
Sistema de Redução de Emissões, quer nos
veículos Diesel como gasolina.
OLIPES apresenta
AVEROIL 5W30
TITANIUM C4
Specific 2312,
da MOTUL
A OLipes disponibiliza o AVEROIL 5W30
TITANIUM C4, totalmente compatível com
os filtros de partículas diesel DPF/FAP dos
sistemas de pós-tratamento dos gases
de escape. A sua formula com TITANIO
garante-lhe uma pelicula lubrificante 40%
mais resistente que outros óleos 5W30
convencionais, suportando o duplo de
esforço no motor. A sua fórmula exclusiva
eco-drive com TITANIO reduz o desgaste e
o consumo de combustível, minimizando o
atrito e contribuindo para uma maior durabilidade do motor, inclusive em condições
de condução extrema. A sua formula
convertem-no num produto ótimo para a
maioria dos motores Euro 4, 5 e 6 da Ford,
Jaguar, Land Rover, Mazda, Mercedes
Benz, Nissan, Range Rover, Renault, Toyota, Volvo e em geral para todos os veículos
em que o fabricante recomende o uso de
um lubrificante sintético de viscosidade
SAE 5W30 e de nível de qualidade ACEA
C4 sendo compatível com a ACEA C1.
LUBRIGRUPO
- Mobil
A Lubrigrupo anunciou a introdução no
mercado de um novo lubrificante Mobil Su-
A Motul tem tido uma dinâmica incrível
no lançamento de novos produtos.
Destacamos o novo Specific 2312,
especial para a ultima geração de motores
“BlueHDi” Diesel com SCR e DPF do grupo
PSA que exigem a homologação “PSA B71
2312”. Referência também para o novo
produto 8100 X-Power 10W60, desenvolvido especialmente para veículos de alta
performance das marcas Aston Martin,
Alfa Romeo Serie GT, Lotus, BMW Serie M,
Maserati, Ferrari V12, TVR, Lancia, Jaguar
e Audi R8 5.2L GT, etc.
Globalube
apresenta Ardina
Car Careno
A Globalube apresenta a marca Ardina
Car Careno ao mercado português, que é
composta por aditivos de combustíveis,
sistemas de refrigeração, aditivos óleo e
linha profissional. Lançou na expoMecânica
o Kit DPF, Limpa o filtro de partículas diesel
entupido (DPF) que evita o acumular de
fuligem no DPF com impeza direta rápida
e fácil sem desmontagem. Este produto
solta e dissolve os depósitos e facilita a
completa regeneração do DPF, prolongando
a vida útil do DPF, evitando-se assim a
onerosa substituição do DPF.
25
Autopromotec 2015 em Bolonha
Números de 2013
superados
Bolonha está a adquirir uma importância crescente no panorama do
aftermarket europeu. A mais recente feira Autopromotec que ali se
realizou, entre 20 e 24 de maio, evidenciou um grande dinamismo,
com o número de expositores (de 1587) a suplantar em 4,8% o que
tinha sido registado na edição de há dois anos, a anterior que se
realizou.
A Autoprometec realiza-se nos anos ímpares.
A edição 2015 desta feira de referência do
aftermarket mundial decorreu entre 20 e 24
de maio, em Bolonha, foi a maior de sempre,
tanto a nível da área de expositores, como de
número de visitantes.
De acordo com a organização, pelos 14 pavilhões montados e pelos
157 mil metros quadrados de área existente que incluem quatro zonas
exteriores, passaram mais de 100 mil visitantes, dos quais mais de 20
mil eram internacionais. Estes visitantes puderam, em grande parte
dos casos, contactar diretamente os construtores dos equipamentos
que comercializam ou em que estão interessados em vir a vender, em
vez dos seus intermediários ou representantes legais, um aspeto normalmente valorizado pelos profissionais e que nem sempre acontece.
Uma das características da edição 2015 da Autopromotec foi a de
ter sido um salão orientado para especialistas de pneus e tecnologias
e serviços relacionados. A organização refere, inclusive, que a área
dos pneumáticos foi a primeira a fechar as inscrições, tendo havido
a necessidade de ampliar o espaço inicial que lhe estava atribuído.
Dentro da área dos pneus, destacou-se a mostra de produtos a nível
dos sistemas de monitorização e controlo da pressão dos pneus.
Outra tónica do evento deste ano foi a de se tratar de uma montra
de equipamentos para oficinas, sendo de destacar nesse domínio a
presença de alguns expositores em Bolonha que, até à data, ainda não
tinham participado neste salão que teve a sua 26ª edição. Entre esses
fabricantes de peças, relevo para a Bilstein, Brembo, Shaffler e ZF
Services. Segundo os promotores da feira, durante os cinco dias em
que o salão esteve em pé, houve 662 reuniões e encontros de negócios, entre empresas, o que mostra o interesse que o certame gera
cada vez mais e a oportunidade com que os profissionais o encaram,
inclusivamente os não italianos, já que ao todo, houve 663 empresas
estrangeiras de 47 países (entre os quais Portugal) que estiveram no
salão, um aumento superior a 12%, por comparação a 2013. Entre as
nacionalidades dos expositores que marcaram presença nesta cidade
do centro norte de Itália, uma nota especial para os chineses que tiveram o apoio do seu governo para suportar as despesas das viagens,
estadias e montagem dos stands.
De forma paralela à exposição propriamente dita, a organização montou jornadas de conferências e workshops como o International Automotive Aftermarket Meeting (IAAM ’15), versando diferentes temas
de atualidade relacionados com o após-venda. Um dos pratos-fortes
desses debates foi o da conectividade dos veículos e as oportunidades
e os desafios que criam para os players do aftermarket. Segundo o diretor da exposição, Renzo Servadei, “esta edição confirmou a força do
salão: uma vasta gama de especializações em todos os setores representados, combinada com a qualidade elevada dos produtos e com
o valor-acrescentado proporcionado pelas inovações tecnológicas.
Os visitantes, certamente, apreciaram, mais uma vez, a singularidade
deste evento, o qual tem as suas raízes nas associações comerciais e
empresariais que o fundaram e lhe deram um carácter extremamente
orientado para o setor”. A organização da Autopromotec, que aposta
numa ainda maior especialização do evento, refere ainda que a forte
presença de expositores internacionais e o apreciável número dos
visitantes tornaram este evento uma referência no cenário das feiras
internacionais do seu género.
A próxima Autopromotec já tem, entretanto,
data marcada: irá decorrer entre os dias 24 e 28 de
maio de 2017, no centro de exposições de Bolonha.
A Autoprometec 2015 ficou marcada por algumas
estreias. Eis algumas:
•
•
•
•
•
•
Numa cerimónia no âmbito da Autopromotec, a Sogefi (marca
de OEM e aftermarket) recebeu o Prémio GiPA de Excelência pelo
contributo para o ambiente da sua solução de embalagem
de filtros de cabine.
No evento de Bolonha, foi anunciada uma nova ferramenta online
para os profissionais do aftermarket, chamada parts and market
(www.partsandmarket.com). Agrupa as empresas existentes
por país, grupo de compra, grossitas e construtores.
Durante a assembleia geral eleitoral realizada pela FIGIEFA
(Federação Internacional que representa os distribuidores de
aftermarket) foi eleito Joaquim Candeias, Presidente da DPAI
(Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP) para
a direção desta federação, mais concretamente para o seu órgão
executivo.
Dentro do setor dos pneus, a Z Tyre surgiu a apresentar
o seu runflat
A marca de pneus holandesa Event Tyres lançou na feira três
novos pneus: Futurum (modelos de alta performance),
Semita (SUV) e Potentum (ultra alta performance).
Em Bolonha foi dada a conhecer uma nova marca de pneus,
a Davanti. Os primeiros pneus a lançar serão os Davanti DX640
(ultra alta performance para ligeiros de passageiros e SUV)
e DX390 (alta performance).
27
CORREIO DO ASSOCIADO
EMPRESA ASSOCIADA: Qual o regime legal
de garantias aplicável ao sector automóvel?
GABINETE JURÍDICO: O Decreto-Lei nº 67/2003, de 8 de Abril alterado
pelo Decreto-Lei 84/2008, de 21 de Maio, regula o regime legal de
garantias na venda e fornecimento de bens de consumo e, nessa
medida, é aplicável ao setor automóvel.
Assim, ao compra e venda e ao fornecimento de bens de consumo,
no âmbito da reparação automóvel, sempre que a relação contratual
seja celebrada entre um vendedor/profissional e um consumidor, que
faça um uso não profissional do bem, aplica-se o supra mencionado
regime legal que transpôs para a ordem jurídica nacional, a Directiva
nº1999/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Maio,
posteriormente, objeto de uma alteração legislativa, introduzida pelo
Decreto-Lei 84/2008, de 21 de Maio. Caso o comprador não seja um
Consumidor final mas uma empresa aplica-se o regime jurídico da
venda de coisas defeituosas, previsto nos artigos 921º e seguintes do
Código Civil.
O Decreto-Lei nº 67/2003, de 8 de Abril estabelece um prazo legal
de garantia de dois anos na venda e fornecimento de bens móveis, a
contar da entrega do bem, podendo o mesmo ser reduzido para um
ano, por acordo entre as partes, no caso de bens usados.
O cliente/consumidor dispõe de todo o prazo de garantia para apresentar a reclamação, devendo denunciar o defeito ao vendedor ou prestador de serviços, no prazo de dois meses, a contar do conhecimento.
A legislação introduz o conceito de “Conformidade” do bem ao
contrato, obrigando o vendedor ou o prestador de serviços a entregar
bens que sejam conformes com o contrato de compra e venda ou de
fornecimento.
O comprador tem assim direito, a que seja reposta a conformidade
do bem com o contrato, sem encargos, por meio de reparação ou de
substituição, redução adequada do preço ou resolução do contrato,
salvo se tal se manifestar impossível ou constituir abuso de direito.
A expressão “sem encargos” reporta-se às despesas necessárias para
repor o bem em conformidade com o contrato, incluindo, designadamente, as despesas de transporte, mão-de-obra e material.
Perante a denúncia do Cliente/Consumidor, o Vendedor ou a Oficina
reparadora deve então, satisfazer a pretensão do seu cliente e se
provar que o defeito é da peça defeituosa pode exercer Direito de
Regresso, contra o fornecedor da mesma.
EMPRESA ASSOCIADA: A legislação permite que
o vendedor proceda ao registo de propriedade
de um veículo automóvel, caso este se mantenha
em seu nome, após a compra e venda?
GABINETE JURÍDICO: O Decreto-Lei nº 177/2014, de 15 de Dezembro
criou o procedimento especial para o registo de propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de compra e venda, tendo em vista a
regularização da propriedade e estabelece o regime de apreensão de
veículos.
Este regime especial, permitirá que o registo seja requerido apenas
pelo vendedor, caso o veículo ainda se mantenha em seu nome, após
celebração do contrato verbal de compra e venda e o comprador não
tenha procedido à atualização obrigatória do registo, após o decurso
do prazo legal concedido para o efeito que é de 60 dias.
Este registo pode ser pedido presencialmente ou por via postal, com
base em documentos indiciadores da efetiva compra e venda do
veículo, designadamente faturas, recibos, vendas a dinheiro ou outros
elementos de quitação dos quais conste a matrícula do veículo, o
nome e a morada do vendedor e do comprador.
Prevê-se igualmente, a possibilidade de se efetuar o registo com
base numa mera declaração prestada pelo vendedor, através da qual
indique o maior número de elementos possível, designadamente, o
nome e a morada do comprador e a data da transmissão da propriedade (esta possibilidade encontra-se afastada, no caso de empresas
que tenham por atividade principal a compra para revenda e por
entidade que, em virtude da sua atividade, proceda com caráter de
regularidade à transmissão da propriedade de veículos).
Existindo elementos que permitam a identificação do comprador, a
conservatória notifica este, para, no prazo de 15 dias, deduzir oposição
escrita, contestar alguma das suas menções ou completar os elementos necessários para a elaboração do registo. Na sequência desta
notificação duas situações podem ocorrer:
1. O comprador, pode deduzir oposição ou esta seja considerada
improcedente pelo conservador. Neste caso a aquisição é registada
em nome do comprador.
2. O comprador indicado no requerimento pode deduzir oposição,
invocando que o veículo já não lhe pertence, por entretanto, o haver
transmitido a um terceiro. Nesta circunstância, o conservador deve julgar a oposição improcedente e, notificar o comprador dessa decisão,
com indicação de que também este, pode instaurar novo procedimento para regularização da propriedade, ao abrigo do presente regime
especial. Tornando-se definitiva a decisão de não efetuar o registo,
por parte do conservador, o serviço de registo solicita às autoridades
competentes, oficiosa e preferencialmente, por via eletrónica que
procedam à apreensão do veículo, sendo o pedido anotado ao registo.
Caso ocorra a regularização da propriedade, após esse pedido de apreensão, essa anotação será cancelada oficiosa e gratuitamente. Se, por
outro lado, a regularização não for possível, no prazo de três meses
sobre o pedido de apreensão para efeitos de regularização do direito
de propriedade, a matrícula é oficiosa e gratuitamente cancelada pelo
IMT, na sequência da comunicação pelo serviço de registo.
Gabinete Jurídico
Isabel Figueira
29
Medida “REATIVAR”
(Portaria nº 86/2015, de 20 de Março)
Medida instituída através da Portaria n.º 86/2015, de 20 de Março a
qual tem como objectivo principal promover a reintegração profissional de pessoas desempregadas de longa duração e de muito longa
duração, com idade mínima de 31 anos de idade.
Tal será concretizado através da realização de estágios profissionais,
com a duração de 6 meses, possibilitando, deste modo, o contacto
com o mercado de trabalho, num contexto de formação que contribuirá positivamente para a aquisição de competências facilitadores de
reingresso efectivo no mercado de trabalho.
A quem se destina?
Desempregados com a idade mínima de 31 anos, inscritos nos serviços de emprego há pelo menos 12 meses, que nos últimos 3 anos
não tenham sido abrangidos por uma medida de estágios financiada
pelo IEFP e que se encontrem numa das seguintes situações:
•
•
•
•
•
•
•
•
Desempregados inscritos nos serviços de emprego
há mais de 24 meses
Pessoas com idade superior a 45 anos
Pessoas com deficiência e incapacidade
Integrem família monoparental
Pessoas cujos cônjuges ou pessoas com quem vivam em união
de facto se encontrem igualmente inscritos no IEFP
como desempregados
Vítimas de violência doméstica
Ex-reclusos e aqueles que cumpram ou tenham cumprido
penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade
e estejam em condições de se inserirem na vida activa
Toxicodependentes em processo de recuperação
Aos Estagiários são concedidos os seguintes apoios:
• Detenham, no mínimo, uma qualificação de nível 2
do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ)
•
Detenham uma qualificação inferior ao nível 2 do QNQ
mas estejam inscritos num Centro para a Qualificação e o Ensino
Profissional para efeitos de integração num processo
de reconhecimento, validação e certificação de competências
São prioritários os destinatários que nos três anos anteriores à data
da selecção pelo IEFP não tenham beneficiado de qualquer medida
activa de emprego financiada pelo IEFP, exceptuando as de formação
profissional.
Qual a duração?
Estágios com a duração de 6 meses.
Entidades promotoras:
Pessoas singulares ou colectivas, de natureza jurídica privada, com ou
sem fins lucrativos.
Quais os apoios?
À Entidade promotora é concedida uma comparticipação na bolsa de
estágio, de acordo com as seguintes situações:
Comparticipação de 80%:
• No primeiro estágio desenvolvido por entidade promotora
com 10 ou menos trabalhadores desde que não tenha obtido
condições mais favoráveis noutro estágio financiado pelo IEFP
• Quando a entidade promotora seja pessoa colectiva de natureza
privada sem fins lucrativos
Comparticipação de 65% nas restantes situações
O IEFP comparticipa ainda as seguintes despesas:
• Alimentação, no valor fixado para os trabalhadores
que exercem funções públicas: € 4,27/dia
• Prémio do seguro de acidentes de trabalho:
3,296% IAS* = € 13,82
• Transporte de estagiário na situação de pessoa com deficiência
e incapacidade, vítima de violência doméstica, ex-recluso e aquele
que cumpra / tenha cumprido penas ou medidas judiciais
não privativas de liberdade ou toxicodependente em processo
de recuperação: 10% IAS* = € 41,92
Majoração dos apoios
As comparticipações de 80% ou 65% das bolsas de estágio são
majoradas em 15% no caso dos estagiários se encontrarem numa das
seguintes situações:
APOIOS
Bolsa de estágio mensal
(variável de acordo com o nível de qualificação dos estagiários)
€ 419,22 (1 IAS*)
€ 503,06 (1,2 IAS)
€ 544,99 (1,3 IAS)
€ 586,91 (1,4 IAS)
€ 691,71 (1,65 IAS)
nível 2 ou inferior
nível 3
nível 4
nível 5
nível 6, 7 ou 8
Condições de Candidatura:
As entidades promotoras devem cumprir as obrigações legais e
regulamentares a que se encontram vinculadas, nelas se incluindo as
de natureza fiscal e contributiva. As empresas que iniciaram processo
especial de revitalização, previsto no Código da Insolvência e da
Recuperação de Empresas (CIRE), podem candidatar-se à medida,
devendo para o efeito fazer prova dessa situação. O mesmo se aplica
às empresas que iniciaram o processo no Sistema de Recuperação de
Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE).
A candidatura deve cumprir os critérios de apreciação definidos no
regulamento específico desta medida, nomeadamente os que respeitam a:
•
•
•
relação entre o número de estagiários apoiados no âmbito
de quaisquer medidas de estágio e o número de trabalhadores
da entidade promotora que deve obedecer a uma
proporção entre 15% e 25% permitindo-se a realização de um
estágio quando da aplicação do critério resultar um valor inferior
à unidade.
nível de empregabilidade aferido pela contratação, no mínimo,
de um estagiário por cada quatro estágios concluídos
(e financiados pelo IEFP ao abrigo de quaisquer medidas de
estágio) no termo do contrato, nos três anos anteriores à data
de entrada da candidatura, salvo situações que não dependam
da vontade da entidade promotora.
Candidaturas:
As candidaturas devem ser apresentadas pela entidade promotora em:
http://www.netemprego.gov.pt
Para qualquer esclarecimento adicional contacte o Gabinete para a
Qualificação da ANECRA.
Patrícia Paz
Gabinete para a Qualificação
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LUBrIfICAnTES EM 2014: 47 mIL TOnELADAS VENDIDAS