# 331 JUL 2015 MENSAL 2,50 € ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DO COMÉRCIO E DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL PESSOA COLETIVA DE UTILIDADE PÚBLICA DOSSIER LUBRIFICANTES Qualificação - Medida Reativar Lubrificantes Em 2014: 47 mil toneladas vendidas em Portugal 2ª expoMECÂNICA Sucesso confirmado Porto acolheu 11º Encontro Nacional da Reparação Automóvel Workshop CASA / ANECRA Encenação de uma Mediação real ANECRA assinou protocolos com IGAMAOT e Banco BIC 1 OPINIÃO A IMPORTÂNCIA DAS PARCERIAS NA ANECRA ALEXANDRE FERREIRA Vice-Presidente da ANECRA SUMÁRIO Atualidade Protocolos ANECRA Expomecânica Balanço da Edição 2015 Iniciativa ANECRA I 11º Encontro da Reparação Automóvel Cooperação para o crescimento Num mercado cada vez mais competitivo e com profissionais e consumidores cada vez mais exigentes, o estabelecimento de parcerias torna-se um importante aliado para as empresas que desejam um diferencial competitivo. A cooperação e as parcerias alargadas entre entidades com intervenção direta nos setores potenciam um crescimento saudável e sustentável do tecido empresarial envolvido. Iniciativa ANECRA II Workshop CASA Mediação No atual contexto de globalização, de crescimento económico diferenciado nas diversas zonas e também de maior concorrência, a sustentabilidade das empresas e setores está intimamente ligada à capacidade de conceber, produzir e distribuir produtos e serviços de valor acrescentado e de chegar ao maior número possível de mercados e clientes. Atividade Paralela Oficina em Movimento Em economias e setores caracterizados sobretudo por um elevado número de PME’s, como é o caso do setor do comércio e da reparação automóvel, a estratégia para alcançar esses objetivos passa pela cooperação e, em muitos casos, pelo estabelecimento de parcerias de médio e longo prazo, visando assegurar a dimensão, as capacidades, as tendências e os recursos necessários, a partir de desafios comuns e de complementaridades entre os diversos intervenientes. A ANECRA quando decidiu apostar nas parcerias fê-lo por acreditar que só assim os empresários, seus associados, poderiam dispor de uma informação sistemática e competente capaz de permitir acompanhar o mercado e unir interesses e desenvolver novas fórmulas de gestão e relacionamento. As empresas deixaram de estar sozinhas e passaram a somar esforços para fazer frente às exigências do seu quotidiano e dos consumidores. 04 05 06 08 DOSSIER Lubrificantes Este facto é confirmado pelos muitos e diversificados exemplos de cooperação e parcerias que a ANECRA tem vindo a apostar, quer com entidades privadas quer com entidades públicas. O mais recente exemplo é o Protocolo de Cooperação com o Banco BIC, que permite disponibilizar ferramentas de estímulo à inovação e ao progresso sustentado nestas áreas de atividade. Entre muitas iniciativas conjuntas, o Banco irá ainda proporcionar uma linha de crédito específica até ao montante de 100 milhões de euros, assegurando um tratamento preferencial no acesso e condições mais favoráveis na concessão. Um outro caso de sucesso foi o Protocolo de Cooperação com a IGAMAOT - Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, recentemente outorgado, que visa promover e estimular a cooperação entre as duas entidades, no sentido de aprofundar o intercâmbio de informação e documentação especializada, no domínio ambiental, com relevância para as empresas do Comércio e Reparação Automóvel. Tipos, função e Normas 11 Estes são novos exemplos de Protocolos de Cooperação que a ANECRA tem vindo, e continuará, a desenvolver em prol das empresas suas associadas e que permitirá, através da associação, assegurar o reforço colaborativo entre parceiros públicos e privados na prossecução de objetivos específicos de interesse comum ligados ao desenvolvimento e boa execução das obrigações e responsabilidades inerentes às atividades das empresas. empresas 14 produtos 20 A temática dos Protocolos de Cooperação tem merecido a nossa maior atenção porque possibilitam às PME’s abraçarem novos desafios que, de outra forma, só estariam ao alcance das empresas, sobretudo através da congregação de capacidades e recursos, da redução de custos e riscos e também da partilha de resultados. FICHA TÉCNICA feira Autopromotec ANECRA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DO COMÉRCIO E DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL PESSOA COLETIVA DE UTILIDADE PÚBLICA DIRETOR ADJUNTO: Jorge R. Neves da Silva DIREÇÃO FINANCEIRA: José Luís Veríssimo COLABORAÇÃO TÉCNICA: Augusto Bernardo, Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100 1749-124 Lisboa Tel. 21 392 90 30 - Fax 21 397 85 04 [email protected] PUBLICIDADE: C&C - Consultores de Comunicação, Lda Pedro Martins - Tel. 210 307 822 / 210 307 800 [email protected] José Fernando ANECRA PORTO Rua Monte da Mina, 4241 A 4465-694 Leça do Balio Tel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64 [email protected] ANECRA LEIRIA Rua Miguel Torga, 1 - r/c Esq. 2410-134 Leiria Tel. 244 8146 86 Fax 244 81 47 19 [email protected] DIRETOR: António Chícharo PROPRIEDADE: ANECRA Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100 1749-124 Lisboa Tel. 21 392 90 30 Fax 21 397 85 04 EDIÇÃO Evaristo Moura - Tel. 210 307 809 C&C - Consultores de Comunicação, Lda Largo da Rosa, n.º 7 - 3º 1149-054 Lisboa Tel. 210 307 800 [email protected] www.cec-online.pt IMPRESSÃO: Grafisol - Artes Gráficas, Lda TIRAGEM: 7.500 exemplares PREÇO: 2,50 € REPRODUÇÃO DE ARTIGOS: É permitida em Portugal a reprodução dos artigos publicados na Revista ANECRA, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores. INSCRIÇÃO NA ICS: 110781 - Depósito Legal nº 17107/87 MEMBROS ATIVOS: C.C.P. - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal C.E.C.R.A. - Comité Europeu do Comércio e da Reparação Automóvel Correio do Leitor Qualificação Medida “Reativar” 25 29 30 Isenta ao abrigo do nº.1 da al. a) do artigo 12º do D.R. nº 8/99 de 09.06 www.anecra.pt 3 atualidade PROTOCOLO ANECRA / IGAMAOT A ANECRA e a IGAMAOT - Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território celebraram no passado deia 23 de junho, um Protocolo de Cooperação que visa promover e estimular a cooperação entre as duas entidades, no sentido de aprofundar o intercâmbio de informação e documentação especializada, no domínio ambiental, com relevância para as empresas do Comércio e Reparação Automóvel. Esta parceria visa sensibilizar, as empresas do Comércio e Reparação Automóvel, para o cumprimento da Legislação Ambiental, através de uma ação preventiva para o respeito e satisfação das exigências legais e regulamentares em matéria Ambiental e para o recurso às melhores Práticas no Setor Automóvel. «Acreditamos que com este Protocolo, a ANECRA vai ajudar os seus associados a estarem mais esclarecidos sobre o cumprimento da legalidade nas áreas do ambiente e sensibilizados relativamente à prevenção e reparação de danos ambientais, dentro das suas oficinas», afirmou na ocasião Alexandre Ferreira, vice-presidente ANECRA. O Protocolo pretende implementar um sistema de cooperação ao nível técnico, a concretizar através da troca de conhecimentos e, quando possível, de informação relevante, nas matérias em que a IGAMAOT possui atribuições. A implementação desta cooperação assumirá as formas adequadas a cada caso, bem como permitirá a realização de ações de formação ou de sensibilização, promovidas pela Associação. Na cerimónia de assinatura do Protocolo, que decorreu nas instalações da IGAMAOT, em Lisboa, estiveram presentes os membros da direção da ANECRA e da IGAMAOT. ANECRA assina protocolo com banco BIC O Protocolo com o BIC contempla a disponibilidade de um conjunto de produtos e serviços bancários, ao qual, o universo de entidades associadas à ANECRA terá acesso, em condições preferenciais. Este protocolo disponibiliza, assim, ferramentas de estímulo à inovação e ao progresso sustentado nestas áreas de atividade, manifestamente importantes quer no contexto macroeconómico quer no tecido empresarial do setor, a nível local. Assinaram este protocolo o Presidente da Comissão Executiva do BIC, Luís Mira Amaral e, pela ANECRA, o Vice-Presidente Alexandre Ferreira e o Diretor Financeiro José Luís Veríssimo. A ANECRA e o Banco BIC Português celebraram no passado dia 9 de junho, na sede da Associação, em Lisboa, um Protocolo de Cooperação que visa o apoio às empresas associadas e ao desenvolvimento dos seus negócios e atividades com elevado potencial económico-financeiro. Neste contexto, entre outras iniciativas conjuntas, o Banco disponibilizará uma linha de crédito específica até ao montante de 100 milhões de euros, assegurando um tratamento preferencial no acesso e condições mais favoráveis na concessão. «Acreditamos que com este protocolo vamos satisfazer as aspirações dos nossos associados, permitir que tenham melhor negócio e alavancá-lo numa perspetiva de futuro com inovação, com criatividade e com apoio efetivo do Banco BIC», afirmou na ocasião Alexandre Ferreira, vice-presidente da ANECRA. «Temos instrumentos de financiamento para o setor automóvel, onde temos trabalhado bastante, porque é um setor prioritário para o Banco BIC. Esperamos que, com este protocolo com a ANECRA, através do nosso financiamento, possamos contribuir para a revitalização deste setor depois deste período financeiro mais difícil», sublinhou o presidente do Banco BIC Português, Luís Mira Amaral. Esta é mais uma importante parceria que vem dar continuidade à estratégia de apoio ao setor automóvel levada a cabo pela ANECRA. 2ª expoMECÂNICA confirma sucesso Quem ali esteve foi contagiado pelo otimismo e confiança reinante neste certame, que permitiu aos profissionais conhecerem melhor as empresas que trabalham neste setor, o estabelecimento de numerosos contactos, a realização de muitos negócios e outros deixados em perspetiva para serem concretizados nos próximos meses. A 2ª expoMecânica - Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto - que esteve patente EXPONOR, entre 5 e 7 de junho, revelou um setor nacional aftermaket cheio entusiasmo e dinamismo. Foram mais de 10 mil os visitantes profissionais que vieram ver as novidades e toda a oferta que este setor em plena recuperação tinha para lhes oferecer. Deram entrada neste certame um total de 10.456 visitantes profissionais do setor, mas também formandos das várias escolas técnicas existentes no País. José Manuel Costa, responsável da Kikai e deste certame, confirmou o clima de otimismo generalizado, tendo sublinhado que «o índice de visitantes foi sensivelmente idêntico ao ano de estreia (menos 700 entradas), mas, durante a feira, vimo-lo valorizado pelo perfil do visitante, ainda mais ajustado aos objetivos dos expositores». Na sua segunda edição a expoMecânica cresceu 34% em número de expositores e 57% em área, reunindo num mesmo espaço o “estado da arte” no domínio da manutenção e reparação automóvel em Portugal. Na opinião de alguns expositores este ano foi o ano de afirmação da expoMecânica, uma feira que também foi considerada como estando cada vez mais profissional, por ter procurado desde a sua primeira edição ser um certame diferente e isso sentiu-se no ambiente geral desta 2.ª edição, cheia de dinamismo, novidades e demonstrações de equipamentos, produtos e serviços para as diversas áreas do setor automóvel. A organização da feira destacou ainda o «altíssimo nível tecnológico» observado no “DEMOTEC by Schaeffler – Espaço de Demonstração”, com plateias cheias em inúmeras apresentações técnicas mas também as diversas palestras e conferências, com especial destaque para o 11º Encontro Nacional da Reparação Automóvel que foi promovido pela ANECRA. mais de 10.000 visitantes 34% de expositores 57% de área de exposição 5 ANECRA realizou no Porto 11º eNCONTRO DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL Subordinado este ano à temática “Enfrentar o Presente e Preparar o Futuro”, o 11º. ENCONTRO NACIONAL DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL apresentou e debateu de forma ativa, temas atuais como: A Luta da ANECRA contra a Economia Paralela e Análise de Resultados das Ações de Fiscalização; Como Preparar a vossa Empresa para as Novas Ações de Fiscalização Ambiental, que irão ser realizadas pela IGAMAOT, no 2º Semestre de 2015; O que é que as Oficinas podem fazer na sua relação com as Seguradoras, face nomeadamente, aos Novos Desafios no Negócio da Colisão; Como conseguir “Mais Negócios, Menos Custos, Maior Notoriedade e Mais Clientes nas Empresas”. A ANECRA realizou no passado dia 6 de junho o 11º. ENCONTRO NACIONAL DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL tendo como enquadramento a expoMECÂNICA 2015, que decorria no Centro de Congressos da EXPONOR, em Matosinhos. Workshop ANECRA / CASA Mediação na resolução dos problemas do setor Ainda no contexto da expoMECÂNICA 2015, o Centro de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA) e a ANECRA organizaram no Espaço de Demonstração (Demotec), um Workshop sobre a temática “Mediação na Reparação Automóvel: Cenas da Vida Real”. Este workshop, apresentado por Sara Mendes, Diretora do CASA, contou com uma excelente encenação, protagonizada por colaboradores do CASA que por momentos se transformaram em atores, e que demonstraram ao vivo aquilo que é uma Mediação, com base num caso real. Esta encenação permitiu mostrar a forma como se passam as coisas na realidade e dar a conhecer o importante papel que o CASA desempenha em prol dos empresários do sector, no contexto das suas relações com os consumidores, em termos da resolução dos conflitos que possam existir e da sua capacidade de arbitragem/ mediação de conflitos. O Encontro Nacional da Reparação é uma iniciativa que a ANECRA organiza, todos os anos no Porto, onde debate com os seus associados e demais empresários do setor, a realidade atual da reparação e manutenção automóvel, antecipando aquilo que o futuro reserva a este setor. Com o debate deste temas, a ANECRA procura acompanhar e defender os interesses dos seus associados e do setor em geral, numa perspetiva de promover a modernização do investimento capaz de permitir a criação de condições adequadas para assegurar não só o crescimento sustentado, como também o melhor posicionamento das empresas suas associadas num mercado extremamente complexo e competitivo, onde as regras são profundamente distorcidas pelo crescente fenómeno da Economia Paralela ou Subterrânea existente no sector. Neste Encontro foi ainda dado grande destaque aos dois grande projetos da ANECRA lançados recentemente: Portal do Automóvel, um projeto pioneiro da ANECRA, que está a permitir pela primeira vez, angariar clientes para a oficina, através da Internet e por outro lado, foi realçada a realização do Jogo/Concurso “Gestor de Oficina do Ano” numa iniciativa da ANECRA em parceria com a Polivalor e a Moonlight, que tem como objetivo permitir criar um hábito e uma tradição que desafie as empresas da reparação automóvel para a melhoria contínua do seu seu desempenho e competitividade. 7 Pelo segundo ano consecutivo, na expoMecânica “Oficina em Movimento”: ao vivo e a cores Durante toda a expoMecânica, houve um espaço que mereceu uma especial atenção, o da “Oficina em Movimento”. Trata-se de uma simulação do funcionamento de várias especialidades oficinais, igual em tudo a uma situação real. Expositores e marcas puderam, deste modo e neste espaço, demonstrar os seus produtos e as suas tecnologias mais recentes. Ao vivo. Depois da experiência de 2014, a expoMecânica voltou a ser palco de um projeto inovador: a recriação ao vivo de uma oficina em plena laboração. O projeto, batizado de “Oficina em Movimento”, não é, em bom rigor, apenas uma oficina, mas sim várias oficinas, ao mesmo tempo. Isto porque coloca num espaço amplo, durante os quatro dias em que a expoMecânica esteve em pé, várias especialidades oficinais, lado a lado. Desde o software ao alinhamento dos pneus (ver caixa com os vários serviços e secções oficinais que estavam montados). A “Oficina em Movimento” tem, essencialmente, dois grandes objetivos: em primeiro lugar, ser uma montra para as empresas presentes em cada uma das áreas de especialidade destacadas mostrarem as suas competências, os seus produtos, as suas inovações e serviços aos seus clientes e potenciais clientes; em segundo lugar, funcionar, em simultâneo, como “laboratório mecânico” em que aprendizes na arte da mecatrónica automóvel podem ver de perto, “in loco”, como se trabalha no terreno. O CEPRA (Centro de Formação Profissional da Reparação automóvel) foi a entidade que coordenou tecnicamente esta atividade paralela que se desenrolou na Exponor, durante toda a expoMecânica. Marco Araújo foi, em concreto, um dos principais rostos do CEPRA, do qual é formador, a ter a responsabilidade de montar a edição 2015 da “Oficina em Movimento”, tendo feito uma visita guiada a todo este espaço, em exclusivo para a revista da ANECRA. “ A função do CEPRA na ‘Oficina em Movimento’ é a de coordenação técnica. Todos os expositores que estão aqui, na feira da expoMecânica, foram convidados a participar, mas a ideia é não colocar limites às empresas que desejam participar. Ou seja, não temos um limite ao número de empresas que podem participar. Pode haver um limite em termos logísticos, mas nós tentamos sempre agilizar para que quem queira participar possa fazê-lo”, refere este elemento do CEPRA que explica: “Em cada uma das várias áreas de exposição, podem estar a atuar uma ou mais empresas. Em função do espaço disponível, nós fazemos a coordenação dos vários serviços prestados pelas empre- sas”. Neste sentido, foi criado um horário, durante o qual as empresas envolvidas no período que lhes foi atribuído desempenham o seu trabalho: efetuam reparações, apresentam o seu produto e fazem demonstrações aos seus clientes, mostrando, por exemplo, como é que uma determinada máquina funciona ou como é que um produto que comercializam e do qual são representantes se aplica. “A ideia da ‘Oficina em Movimento’ é criar um espaço mais prático em que as empresas coloquem os seus produtos e equipamentos em demonstração real de como é que funcionam, com veículos, com as ferramentas que utilizam”, declara Marco Araújo. Nesta oficina-concetual, tudo é feito em tempo real e sem rede: desde uma troca de um vidro partido num automóvel a uma reparação de um turbocompressor. “O intuito é que as empresas demostrem de forma dinâmica as suas ofertas. Aqui, a toda a hora, está sempre a acontecer alguma coisa e está a ser feita alguma intervenção”, enfatiza. Nesta “Oficina em Movimento” há uma identificação das secções e especialidades, bem como das várias empresas nos seus respetivos espaços. “As empresas que pretendem participar podem propor-nos, explicando a dinâmica que querem criar e em que área pretender estar. Nós tentamos fazer alguma orientação para que as pessoas percebam o que se está a fazer e que seja interessante para elas. Não se pretende que as pessoas vejam uma máquina estática. O que se deseja é que haja ação tão aproximada quanto possível à rotina normal que uma oficina executa para realizar aquela mesma tarefa”, elucida Marco Araújo. Uma vertente que este formador do CEPRA destaca neste projeto prende-se com o facto da “Oficina em Movimento” estar aberta a formandos na área. “Eles podem participar e apoiar as empresas que estão a fazer a demonstração. Ajudam e aprendem, também. Algumas empresas aproveitam esta iniciativa para fazer demonstrações e miniformações. Na expoMecânica estão as principais empresas do setor automóvel. E os formandos sabem que, quando forem para o mercado de trabalho, que empresas existem; além de que este tipo de evento, proporciona-lhes contacto também com as próprias empresas e com os equipamentos mais recentes”, aponta este elemento do CEPRA. 9 áreas deram forma à “Oficina em Movimento” 9 01. SOFTWARE OFICINAL 02. Diagnóstico/Check-up 03. Climatização/segurança e conforto 04. Alinhamento de direção/montagem de pneus 05. Reparação de motores 06. Reparação de caixas manuais e automáticas 07. Serviços gerais 08. Área de reciclagem 09. Reparação de vidros 9 DOSSIER LUBRIFICANTES Em Portugal venderam-se 46.912 toneladas de lubrificantes em 2014 No ano passado venderam-se em Portugal um total de 46.912 toneladas de lubrificantes, segundo dados da Direção-Geral da Energia e da Geologia. Estes dados revelam bem a importância deste precioso componente, em todas os setores onde funcionam máquinas e veículos. O setor automóvel, onde a rápida revolução dos últimos anos no desenvolvimento tecnológico dos motores, associada ao aumento da consciência com a proteção do ambiente, determinou a necessidade de contemplar no projeto e fabrico dos lubrificantes, critérios como a eficiência energética - através da redução no consumo de combustível – e o impacto ambiental de certos elementos presentes nos aditivos. No setor automóvel, é de primordial importância a utilização de lubrificantes que satisfaçam as especificações que os construtores estabelecem. Todas as embalagens de lubrificantes têm inscrito as suas características técnicas e as especificações que satisfazem pelo que não é difícil a sua seleção. A utilização de lubrificantes que não satisfazem as recomendações estabelecidas, muitas vezes tendo apenas em consideração o fator preço, pode vir-se a revelar uma opção bem mais dispendiosa, alerta a APTRO (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas). 46.912 toneladas Vendas Mensais de Lubrificantes em Portugal 2014 (dados provisórios) JanFevMar 3.951 3.942 4.824 AbrMai 3.655 4.029 Jun Jul Ago Set 3.953 4.781 3.342 3.733 Fonte: Direção-Geral da Energia e da Geologia OutNov 3.652 3.501 Dez Total 3.550 46.912 O fluido que dá vida aos automóveis Lubrificantes: quais existem, para que servem e a que normas obedecem? Feita uma analogia com o organismo humano, pode afirmar-se que os lubrificantes são o “sangue do automóvel”, o elemento que garante o funcionamento em condições de segurança dos mais variados elementos mecânicos do automóvel. Esta substância que se coloca entre duas superfícies móveis ou uma fixa e outra móvel, forma uma película protetora que tem por função principal reduzir o atrito, o desgaste, bem como auxiliar no controle da temperatura e na vedação dos componentes de máquinas e motores, proporcionando a limpeza das peças, protegendo contra a corrosão decorrente dos processos de oxidação, evitando a entrada de impurezas, podendo também ser agente de transmissão de força e movimento. Em função destas inúmeras funções e vantagens que os lubrificantes têm, é fácil de compreender que a negligência com este elemento precipita facilmente uma avaria num automóvel. Com a colaboração da informação disponibilizada pela APETRO e as explicações técnicas de Tiago Nogueira da Norbat, ( empresa representante da Cepsa e Repsol e que comercializa produtos Shell, BP, Castrol, ExxonMobil e Galp) , elaboramos este guiaessencial sobre os lubrificantes para automóvel. Tipos de lubrificantes Os lubrificantes apresentam-se principalmente nos estados sólido (grafite), pastoso (graxas) e líquido (óleos lubrificantes). E num veículo estes vários tipos de lubrificantes podem coexistir, dependendo dos órgãos mecânicos. Os lubrificantes modernos são uma composição de óleos base de origem mineral, quando obtidos nas refinarias a partir da destilação do crude, ou sintéticos quando obtidos por síntese química a partir de moléculas de hidrocarbonetos, aos quais se juntam alguns componentes químicos que são chamados aditivos, e que lhes vão conferir propriedades capazes de aumentar as suas capacidades de resposta em função dos fins a que se destinam. Quanto à origem do óleo base, os lubrificantes podem ser classificados em óleos minerais, semissintéticos e sintéticos. Os óleos minerais são obtidos da separação dos componentes do petróleo bruto ou crude, sendo uma mistura de vários compostos formados principalmente por hidrocarbonetos. Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controlo no seu fabrico permitindo obtenção de vários tipos de cadeias moleculares com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais “puros”. Os óleos semissintéticos ou de base sintética empregam misturas em proporções variáveis de óleos base minerais e sintéticos. Deste modo reúnem as melhores propriedades de cada tipo de óleo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem um custo muito elevado. Não é portanto recomendado misturar óleos minerais com sintéticos. Os óleos base apresentam naturezas químicas Os lubrificantes modernos são uma composição de óleos base de origem mineral (se obtidos nas refinarias a partir da destilação do crude) ou sintéticos (se obtidos por síntese química a partir de moléculas de hidrocarbonetos, aos quais se juntam alguns componentes químicos que são chamados aditivos). A sua complexidade é inversamente proporcional à simplicidade da missão que têm: proteger o motor. Fomos, por isso, decifrar o “abc” dos lubrificantes. diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho da sua aditivação, podendo gerar depósitos. Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral e o resultado da mistura dos dois é praticamente um óleo mineral, sendo portanto “dinheiro deitado à rua”. A função dos aditivos Com a finalidade de melhorar as propriedades naturais dos lubrificantes, ou para lhe conferir novas propriedades, é necessário adicionar ao óleo base, compostos químicos designados por aditivos. Os aditivos são incorporados nos lubrificantes em variadas proporções, desde pequeníssimas percentagens, até cerca de 30% em peso. Entre os principais tipos de aditivos contam-se os anti-oxidantes (reduzem as reações de oxidação e os efeitos prejudiciais dessas reações no lubrificante), dispersantes/detergentes (mantêm em suspensão as partículas de fuligem e de carvão, finamente divididas e uniformemente distribuídas pela massa de óleo, evitando que se aglomerem em “blocos” e formem depósitos), inibidores de corrosão/ferrugem (protege da corrosão os componentes metálicos não ferrosos do motor, do ataque de contaminantes de carácter ácido, presentes nos lubrificantes), anti desgaste (reduzem o atrito e o desgaste), extrema pressão (evitar o contacto metal com metal, quando existem cargas mecânicas extremamente elevadas), melhorador do índice de viscosidade (quanto maior for o índice de viscosidade, tanto maior será a resistência do lubrificante às variações da viscosidade com a temperatura), abaixadores do ponto de fluxão (congelação) e anti espuma (a presença de espuma é sempre prejudicial para os sistemas de lubrificação e pode causar interferência na formação da cunha hidrodinâmica nas chumaceiras dando origem a desgaste mecânico e também ao comportamento irregular das bombas na transmissão de potência em sistemas hidráulicos). Normas e especificações As embalagens de lubrificantes trazem siglas diversas (API, ACEA, JASO, NMMA, etc). Qual é o seu significado? Estas são siglas de entidades internacionais que são responsáveis pela elaboração de uma série de normas e especificações, baseadas em testes específicos, para a classificação dos lubrificantes, de acordo com o seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante que está a usar corresponde às exigências do construtor do seu veículo consultando o manual do proprietário. Estas entidades administram, no fundo, sistemas que descrevem o nível de qualidade dos lubrificantes para motores de combustão interna. 11 As referências dos óleos Os números que aparecem nas embalagens dos lubrificantes (15w-40, 5w-30, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo Automotive correspondem à classificação SAE (Society of Automotive Engineers). É a classificação mais antiga para lubrificantes Automotive, definindo faixas de viscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma classificação para óleos de motor e outra especifica para óleos de transmissões manuais. Esta classificação apresenta duas escalas: uma em que as viscosidades são controladas a baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra com controlo de viscosidade a 100 °C, (de 20 a 60). A letra “W” de “Winter” (inverno em inglês) significa que a viscosidade a que se refere foi controlada a temperaturas negativas de modo a garantir que o óleo a essas temperaturas se mantem fluido. Quanto maior o número maior a viscosidade. Um óleo multigraduado SAE 15W-40 comporta-se a baixa temperatura como um óleo 15W – minimizando o desgaste no arranque a frio – e tem a 100°C o comportamento de um óleo SAE 40. Classificação de viscosidades SAE para óleos de motor (SAE J 300) Grau SAE Viscosidade a baixas temperaturas Máxima viscosidade no arranque a frio (mPa.s a ºC) (1) Viscosidade a altas temperaturas Máxima viscosidade Baixa taxa de corte de bombagem Viscosidade (mPa.s a ºC) (2) (mm2/s) a 100 ºC (3) Alta taxa de corte Viscosidade (mPa.s a 150 ºC (4) Min. Máx. Min. 0W 6 200 a -35 60 000 a -40 5W 6 600 a -30 60 000 a -35 10 W 7 000 a -25 60 000 a -30 15 W 7 000 a -20 60 000 a -25 20 W 9 500 a -15 60 000 a -20 25 W 13 000 a -10 60 000 a -15 20 30 40 40 50 60 1cSt= 1 mm2/s; 1cP=1mPa.s Que significa a sigla API? A sigla API, American Petroleum Institute (Instituto do Petróleo Americano), corresponde ao grupo que elaborou em conjunto com a ASTM (American Society for Testing and Materials) especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem possuir. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha do lubrificante aconselhado, por parte do consumidor. Veículos ligeiros a gasolina níveis API - SM, SL,SJ, SH, SG, etc. O “S” desta sigla significa “Service Station (motores a gasolina) e a outra letra define o nível de desempenho. O primeiro nível foi API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo num óleo mineral puro sem qualquer aditivação. Atualmente para motores de gasolina o nível API SM é o mais elevado. Motores a Diesel a classificação é API - CI-4, CH-4, CG-4, CF1-4, CF, CE, etc. O “C” significa Commercial (motores Diesel). Motores de dois tempos e transmissões e engrenagens - AOI 3.8 3.8 4.1 5.6 5.6 9.3 5.6 9.3 12.5 12.5 16.3 21.9 <9.3 <12.5 <16.3 <16.3 <21.9 <26.1 2.6 2.9 2.9 (5) 3.7 (6) 3.7 3.7 (1) Simulador de arranque a frio (ASTM D 5293) (2) Mini viscosímetro rotativo (ASTM D 4684) (3) Viscosidade cinemática (ASTM D 445) (4) Simulador de HS/HT (ASTM D 4683, ASTM D 4741, CEC l-36-a-90) (5) Graus: 0W-40, 5W-40, 10W-40 (6) Graus: 15W-40, 20W-40, 25W-40, 40 A sigla ACEA A sigla JASO A sigla ACEA (Association des Constructeurs Européens de l’ Automotive ou Associação dos Construtores de Automóveis da Europa) diz respeito à classificação europeia que associa alguns testes da classificação API, ensaios de motores europeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz, etc.) e ensaios de laboratório. Esta entidade aparece em 1991 e substitui desde 1 de janeiro de 1996 a CCMC. Tem como objetivo ajustar as “performances” dos lubrificantes às condições de condução e temperaturas na Europa. Há diferentes tipos de lubrificantes para cada gama de modelos. A sigla JASO (Japanese Automobile Standard Organization ou, e português, Organização Japonesa de Standards para Automóveis) define especificações para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos - FA, FB, FC e FD - em ordem crescente de desempenho. Letra A - motores de gasolina de veículos ligeiros Letra B - motores Diesel de veículos ligeiros Letra E - motores Diesel pesados Letra C – motores gasolina ou Diesel com sistemas para tratamento de gases (catalisadores e filtros de partículas). Por exemplo, ACEA A1/B1; ACEA A3/B3-04;ACEA A3/B4-04; ACEA A5/ B5-04 – motores a gasolina e Diesel de veículos ligeiros. E2-96 (ISSUE 5); E4-99 (ISSUE 3); E6-04; E7-04 – motores Diesel pesados. ACEA C1-04:C2-04:C3-04 – motores gasolina ou Diesel com sistemas para tratamento de gases. Sempre que as embalagens tenham expressos simultaneamente os dois níveis de qualidade, por exemplo API SL/CF; ou ACEA A3/B3, significa que são lubrificantes para motores diesel que podem ser usados em motores a gasolina ou vice-versa, portanto, ideais para frotas mistas (diesel e gasolina). A sigla NMMA A sigla NMMA (National Marine Manufactures Association ou Associação Nacional de Construtores de Motores Marítimos) substitui a antiga BIA (Boatind Industry Association), classificando-se os óleos lubrificantes que satisfazem as exigências com sigla TC-W (Two Cycle Water), aplicável somente a motores de popa a dois tempos. Atualmente, encontramos óleos nível TC-W3, pois os níveis anteriores estão obsoletos. Os óleos SAPS As principais funções desempenhadas pelo lubrificante dentro do motor são as de lubrificar (de modo a evitar o contato entre as várias superfícies metálicas do motor), e limpar, refrigerar e vedar, independentemente de ser mineral ou sintético. Para motores de veículos ligeiros a gasolina e gasóleo com tratamento posterior de gases de escape, por exemplo, filtro de partículas negro-de-fumo, de acordo com a norma Euro 4 ou superior, existem óleos denominados Low SAPS ou Mid SAPS. São lubrificantes formulados com aditivos que possuem baixo teor de cinzas sulfatadas – Sulphated Ash (SA), fósforo - Phosphorus (P) e enxofre - Sulphur (S). Estes óleos estão divididos em grupos, sendo classificados C1 (engloba os lubrificantes Ford e Mazda), C2 (grupo PSA Peugeot Citroën, Toyota, Honda e Fiat), C3 (Grupo VW – VW, Audi, Seat e Skoda –, Mercedes, BMW, Renault até 2007, Subaru, Hyundai e GM) ou C4 (Mercedes e Renault). Aos motores a gasóleo de veículos comerciais e máquinas de trabalho aplicam-se as designações E2, E3, E4, E5, E6, E7, E9. O algarismo caracteriza os critérios de desempenho do óleo. Quando deve trocar o óleo de motor? A substituição do óleo no devido tempo é um aspeto muito importante. E quando é que tal deve ocorrer? Quando atingir o período de mudança recomendado pelo fabricante do veículo e que consta do “manual do proprietário”. Os atuais fabricantes dos motores recomendam períodos de mudança cada vez maiores, dependendo do tipo de lubrificante utilizado, do tipo de motor, da utilização e da manutenção do veiculo. No entanto, sob condições severas ou desfavoráveis, a troca do óleo deve ser encurtada para metade, quer no número de quilómetros, quer no número de meses. Um serviço severo é típico para os carros que circulam nos centros urbanos com frequentes para/arranca, que percorrem pequenas distâncias de até 6 km ou que circulam em estradas poeirentas ou que rebocam caravanas. Serviço leve é aquele em que os carros percorrem percursos longos a velocidades quase constantes em estradas pavimentadas, como no caso de longas viagens. Conforme indica o nome a utilização severa exige um maior esforço do motor que a utilização leve. Há ainda outra questão que se coloca aos consumidores: quando deve o filtro de óleo ser substituído? O lubrificante sob ação dos aditivos detergentes/dispersantes mantém em suspensão os agentes contaminantes. Ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidas e as menores continuam em suspensão no óleo. Consequentemente há um momento em que o filtro fica cheio com impurezas, dificultando a passagem do óleo, o que pode causar falhas na lubrificação. A situação agrava-se quando ocorre o bloqueio total do filtro do óleo, o que pode causar sérios danos ao motor. O período de troca do filtro de óleo também é recomendado pelo fabricante do veículo e consta no “manual do proprietário”. Normalmente é feita a cada duas mudanças de óleo. Porém, já existem fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada mudança do óleo. Ainda assim, como regra geral, pode dizer-se que óleos para carros do tipo mineral devem ser substituídos a cada 5000 km, se forem do tipo semi-sintético a cada 7500-10.000 e sintéticos a cada 10.000 km. 13 Óleos e Lubrificantes Empresas sem atrito! Para conhecermos melhor as empresas que operam no mercado dos óleos, lubrificantes e afins, a Revista ANECRA enviou questionários para um universo alargado de empresas do setor. WD 40 01 A WD-40 Company, empresa multinacional com mais de 60 anos no mercado, atua nos mais variados sectores, não só Auto mas também nos segmentos de Industria, bricolage, ferragens, domestico, etc. O principal fator de diferenciação tem a ver com o produto estrela, o WD-40. Pelo facto de ser um verdadeiro multiusos com mais de 2000 utilizações, qualquer utilizador seja profissional ou casual, encontra facilmente vários usos para a sua lata de WD-40. 02 O principal produto que temos é o WD-40, em vários formatos exclusivos para o utilização no setor auto. Aqui ficam as repostas de algumas empresas que responderam às seguintes questões: 01 Apresente-nos a sua empresa? 02 Que produtos comercializam no mercado nacional? FUCHS 01 A FUCHS LUBRIFICANTES é uma filial do Grupo FUCHS PETROLUB SE, o maior produtor independente mundial de lubrificantes. Da nossa gama fazem parte mais de mil tipos de lubrificantes e especialidades relacionadas para todos os tipos de indústrias. No mercado automotive a FUCHS é parceiro de desenvolvimento dos OEM’s e fornece lubrificantes para os primeiros enchimentos. 02 A FUCHS LUBRIFICANTES disponibiliza no mercado lubrificantes para todo o tipo de aplicações desde os óleos para os mais modernos motores, que cumprem na íntegra as exigências dos novos sistemas de tratamento de gases de escape (linha TITAN GT1), até aos óleos de caixas de velocidades manuais e automáticas (incluindo as de embraiagem dupla), diferenciais e todos os outros componentes que fazem parte dos veículos. Os lubrificantes FUCHS são aprovados por quase todas as marcas de veículos ligeiros e pesados. No mercado temos 4 novos produtos: no segmento dos veículos ligeiros, o TITAN GT1 SAE 0W-30 com a aprovação oficial PSA B71 2312, o TITAN GT1 PRO V SAE 0W-20 com a aprovação oficial VOLVO VCC RBS0-2AE, o TITAN Supersyn FE SAE 0W-30 com a aprovação oficial VOLVO VCC 95200377 e no segmento dos veículos pesados, o novo TITAN Cargo EU 6 SAE 5W-30, para os novos motores EURO 6 de diversas marcas. SPINERG - Shell Lubricants 01 A SPINERG - Soluções para Energia, S.A. é o Macro Distribuidor exclusivo da Shell Lubricants no nosso país. Somos a empresa que dá continuidade ao património construído pela Shell ao longo de 100 anos em Portugal através de uma equipa de profissionais experientes e comprometidos em encontrar as melhores propostas de valor junto dos seus clientes. 02 Para o mercado automóvel temos um portfólio dedicado para o setor através da gama SHELL HELIX. Esta gama é pioneira na inovação tecnológica aplicada aos óleos de motor, uma vez que incorpora a tecnologia Shell PurePlus. Todos os óleos premium da gama Shell Helix foram concebidos através de um processo revolucionário que permite converter gás natural num óleo de base sintética de elevada qualidade e totalmente cristalino. O futuro hoje num óleo de motor único. A gama Shell Helix foi agrupada em categorias por forma a oferecer um portfolio competitivo ajustado às necessidades de cada viatura. Temos 3 grandes famílias de produtos: Core, ECT e Profissional. Todas estas famílias de produtos possuem capacidades de limpeza e proteção superiores, e cumprem as normas da grande maioria dos fabricantes de automóveis. Krautli – Valvoline 01 A Krautli Portugal, Lda é representante exclusiva dos Lubrificantes Valvoline para Portugal. Esta marca tem como missão disponibilizar aos seus clientes produtos de máxima qualidade e também soluções em cada uma das suas principais áreas de negócio (Auto de Ligeiros, Auto de Pesados, Motociclos, Náutica e Industrial), onde tem uma gama de produtos que ascende a várias centenas de referências. 15 02 No mercado automóvel a marca disponibiliza varias soluções por forma a garantir as exigências dos construtores e do aftermarket, com as seguintes gamas; SYNPOWER XTREME – Produtos de extrema qualidade e larga abrangência, de formulação sintética, capaz de superar largamente as exigências dos fabricantes na economia de combustível e resistência do lubrificante aos intervalos de manutenção alargados. SYNPOWER – Produtos sintéticos destinados a garantir as necessidades dos construtores nos produtos mais específicos. DURABLEND – Produtos Semi-sintéticos destinados a garantir as necessidades dos construtores no que toca a viaturas mais antigas com menores exigências ambientais. ALL CLIMAT – Produtos de Semi-sintético e base mineral destinados a garantir as necessidades dos construtores no que toca a viaturas com maior número de anos. MAXLIFE – Produtos com formulação reforçada destinada a viaturas com elevada quilometragem, consumo excessivo de lubrificante, batidas no motor ou fugas de lubrificante. NEXTGEN – Produtos de elevado desenvolvimento tecnológico com base em lubrificantes regenerados capaz de garantir as exigências dos principais fabricantes de viaturas ligeiras e pesadas. Esta gama de produtos surge por forma a garantir a norma europeia de reintegração. 02 NORBAT 01 O grupo NORBAT é certificado e está no mercado há 14 anos, na comercialização de Combustíveis, Baterias e Lubrificantes, na zona Norte e Centro do País. Somos Distribuidores Oficiais de dois grandes Grupos petroliferos: o Grupo Cepsa - detentor das marcas Cepsa, Total e Elf e do Grupo Repsol. Para além destas marcas, também comercializamos outras marcas como BP, Castrol, Galp, Mobil e Shell. 02 Temos uma vasta e interessante gama tanto no grupo CEPSA/TOTAL/ELF e na marca REPSOL, desde de lubrificantes de motor a lubrificantes de transmissões (lubrificantes minerais a lubrificantes sintéticos). Estamos na vanguarda do mercado com estas marcas visto que elas se enquadram nas necessidades e nas exigências de todas as construtoras de automóveis. PETRONAS 01 PETRONAS Lubricants International, uma divisão da companhia de petróleo de Kuala Lumpur, na Malásia, é uma empresa multinacional no sector de lubrificação. Opera em mais de 20 países na produção, distribuição e venda de lubrificantes, fluidos funcionais e anticongelantes de gama alta para o sector Industrial e automóvel. Em Portugal, o nosso escritório de negócios está localizado em Lisboa. 02 A experiência acumulada da PETRONAS nos circuitos da Formula 1 e nas principais competições motorizadas permitiu a criação de PETRONAS Syntium: a gama de lubrificantes de alto conteúdo tecnológico para atender às exigências dos motores de nova geração. Petronas dispõe de todos os fluidos necessários para o bom funcionamento de um motor automóvel: Os óleos de motor para automóveis de passageiros com a marca Petronas Syntium, com produtos semi-sintéticos (gama SYNTIUM 3000 e 1000) e sintéticos (gama SYNTIUM 7000 e 5000); Óleos de transmissão (gama Tutela); Anticongelante e refrigerantes (Paraflu); Produtos de ‘Car Care’. Dispomos também de uma série de fluidos específicos para veículos pesados (Urania Green), veículos agrícolas (Akros, Arbor) e motociclos (Syntium Moto). A LIQUI MOLY é um dos poucos fabricantes que oferece uma gama completa. A partir de um aditivo desenvolveu-se uma vasta gama que, atualmente, é composta por mais de 4 000 referências: óleos de motores e de transmissão, aditivos e produtos de cuidados para automóveis, consumíveis de oficinas e produtos param trabalhos de revisão. Os aditivos protegem o motor e permitem economias, os produtos de cuidados para automóveis preservam o valor do automóvel, enquanto os produtos para trabalhos de revisão ajudam nas reparações. Adicionalmente a Liqui Moly possui uma vasta gama de produtos em Nautica, Motas, Jardinagem, Indústria e componente agrícola. Best Stock - Lucas Oil 01 A empresa Best Stock é, desde 2007 o distribuidor oficial da marca Lucas Oil Products para Portugal, e em 2014 passou a Distribuidor Oficial da marca para toda a Península Ibérica. A Lucas Oil Products é uma das marcas líderes de mercado no segmento dos aditivos e óleos lubrificantes. 02 Na Lucas Oil temos 3 setores de mercado, os lubrificantes, aditivos e ainda a parte de competição onde temos apostado em empresas e equipas de elevado prestigio, com provas dadas nesse segmento. Destacamos dos nossos aditivos o Fuel Treatment, para limpeza e lubrificação de todo o sistema de injeção e melhorar o rendimento dos veículos. O aditivo de óleo H/D Oil Stabilizer para reduzir ruídos e consumo de óleo excessivo. Temos ainda alguns “Problem Solvers” como o Tapa Fugas de Óleo, Transmition Fix e Tapa Fugas Direção. LIQUI MOLY 01 Fundada em 1957, em Ulm, a LIQUI MOLY desenvolveu um aditivo para óleo de motores com base no molibdénio. Este aditivo melhorava a capacidade lubrificante do óleo, aumentava a vida útil do motor e protegia-o mesmo quando já não existia nenhum óleo para efeitos de lubrificação. Este produto abriu caminho para o sucesso. Mundialub – FAHER 01 A FAHER está no mercado há mais de 15 anos na área automóvel, indústrial, construção civil e outras. 17 Está presente em Portugal e encontra-se neste momento em fase de expansão para países de língua oficial Portuguesa. Trabalha com pequenas, médias e grandes empresas, Câmaras Municipais e organismos do Estado, que têm o objetivo comum de reduzir os custos da manutenção das suas frotas e parque de máquinas. 02 nível mundial, como Daimler Benz, ou o grupo VAG. O uso dos produtos da OLIPES permite ao cliente manter a garantia original do fabricante (OEM Warranty). Em Portugal a OLIPES dispõe de uma logística integrada através da empresa de Engenharia e Manutenção Tecnigradil, que lhe permite fornecer todos os seus lubrificantes ao canal de distribuição: revendedores, lojas de peças de auto, oficinas, veículo industrial, maquinaria agrícola, maquinaria de construção, sector naval e náutico, Metalworking ou Manutenção Industrial. Para combater o fator fricção existe uma gama de produtos desenvolvidos pela Faher que combatem a fricção de forma eficaz. Com os produtos Faher as empresas beneficiam de uma série de vantagens para a manutenção dos seus motores. Os produtos FAHER: Diminuem a fricção entre as peças em 90%; Diminuem o excesso de consumo de óleo/ combustível; Diminuem o excesso de temperatura e ruído; Tem um alto poder de detergênica protegendo contra a corrosão. LUBRIGRUPO – Mobil 01 A Lubrigrupo é o distribuidor autorizado de Lubrificantes Mobil, que opera em Portugal desde 2011. Oferece uma ampla gama produtos Mobil para veículos de passageiros, veículos comerciais e lubrificantes industriais numa grande variedade de embalagens. 02 Os produtos Mobil cumprem e superam as especificações mais rigorosas da indústria e dos fabricantes do equipamento de origem (OEM). A Lubrigrupo disponibiliza lubrificantes automóvel, lubrificantes para a indústria, lubrificantes para pesados, lubrificantes para turbinas, lubrificantes para motores a gás, lubrificantes ecológicos...etc. Galusal – Gulf 01 A Galusal foi criada em 2011 como aposta da presença do Grupo Salco em Portugal. A empresa trabalha na distribuição de pneus, para praticamente todas as marcas e na distribuição exclusiva na zona norte de Portugal da marca de lubrificantes Gulf pertencente ao grupo francês TOTAL. Gulf é uma marca premium que aposta na produção de óleos sintéticos de alta qualidade e na sua gama de produtos. Podemos encontrar todos os tipos de lubrificantes específicos, em função das necessidades existentes. 02 No mercado destacam-se atualmente o Gulf Progress Intensia 5W30, um óleo que garante uma longa vida do motor e também é recomendado por fabricantes como a Volkswagen, Mercedes-Benz ou BMW para a proteção que ele oferece aos filtros de partículas dos veículos. Outros produtos com grande aceitação no mercado são a Gulf Progress Extended 5W30 y el Efficiency 5W40. A extensão 5W30 ajuda a reduzir o consumo de óleo por via da sua baixa volatilidade e tem propriedades detergentes e dispersantes que ajudam na proteção e limpeza do motor. Além disso, a eficiência do Gulf Progress Efficiency 5W40 é otimizado para veículos de alto desempenho e é compatível com sistemas de pós-tratamento dos gases de escape. MOTUL 01 A Motul é reconhecida pela qualidade dos seus produtos, pela capacidade de inovar e pela participação no mundo da competição. A Motul possui uma gama com todas as homologações pedidas pelos fabricantes de automóveis. De um ponto de vista mais técnico, uma característica que alguns produtos da Motul têm e que a diferencia de todas as marcas é a utilização de bases de Ester no lubrificante. A base de Ester é desenvolvida a partir de esteres vegetais, aplicando uma tecnologia aeronáutica. Esta é a melhor base que existe para fabricar um lubrificante e que muito poucas marcas o fazem devido aos altos custos que acarreta. 02 Colocamos à disposição dos nossos clientes todos os produtos que possam necessitar desde as gamas auto, auto competição, moto, moto competição, scooter, powersports, pesados, jardim e náutica. Também disponibilizamos sob encomenda toda a gama de industria da Motul Tech, a empresa do grupo Motul dedicada especificamente à industria. OLIPES 01 02 OLIPES High Quality Lubricants, sedeada em Madrid, produz desde 1993, mais de 2.500 referências em massas e óleos lubrificantes para 75 setores diferentes de atividade. A sua vasta gama de produtos inclui desde lubrificantes de última geração para os veículos atuais equipados com motores Euro 6, até massas lubrificantes especiais para a lubrificação de elementos móveis em reatores nucleares ou em centrais térmicas, passando por lubrificantes biodegradáveis ou lubrificantes atóxicos para as indústrias alimentar e farmacêutica. Todos os lubrificantes de motor de alta gama da OLIPES estão homologados pelo Instituto Americano do Petróleo (API), superam as exigências das novas ACEA e contam com as aprovações dos principais fabricantes de motores a 02 Globalube – Gulf 01 A Globalube é uma empresa sediada em Leiria, que atua no mercado dos Lubrificantes e Aditivos, nos setores de Automação e Indústria, com grande experiência em vendas de lubrificantes. Comercializa uma linha de lubrificantes de última geração, reconhecida e elogiada pelos principais construtores de equipamentos. Nos segmentos automóvel disponibiliza uma vasta gama de lubrificantes, respeitando as especificações de cada marca automóvel. - Gulf lubrificantes de origem Americana há mais de 100 anos - é atualmente fabricada pela Total Espanha na sua fábrica de Valdemoro - da qual somos representantes para o distrito de Leiria. - GRO, Global Racing Oil, Fabricado em Barcelona pela companhia General de Lubricantes, S.A. - Ardina Car Care, aditivos para os combustíveis e óleos de motor que estão na vanguarda da tecnologia em cuidados com o veículo, fabricada na Holanda, marca que importamos exclusivo para Portugal. CASTROL 01 A Castrol comercializa lubrificantes premium, massas lubrificantes e afins, para os setores automóvel, industrial, agrícola, marítimo, aviação, exploração petrolífera e para clientes de produção em todo o mundo. Muitos dos nossos produtos são desenvolvidos em parceria e recomendados exclusivamente por alguns dos principais construtores de automóveis e camiões, incluindo Audi, BMW, Ford, MAN, Honda, Jaguar, Land-Rover, Volvo, Seat, Skoda, Tata e Volkswagen. 02 Os lubrificantes do ramo automóvel são desenvolvidos para consumidores finais, fornecimento de lubrificantes, especialidades (óleos de engrenagens, massas lubrificantes e outros produtos auxiliares). Para além de lubrificantes para motores de veículos automóveis a gasolina e a diesel, motores diesel pesados e motos com motores a 2 e 4 tempos, os nossos produtos incluem uma extensa gama de fluidos para transmissões manuais e automáticas, lubrificantes e ceras para correntes, anti-congelantes, fluidos para travões, massas lubrificantes, produtos de limpeza e de manutenção. Galp Energia 01 A Galp Energia é especialista em lubrificantes. Usa tecnologia avançada para disponibilizar os produtos mais evoluídos do mercado. 02 A qualidade dos seus produtos é comprovada pelo fato de serem recomendadas por várias marcas de automóvel. Aposta em investigação para apresentar ao mercado uma oferta tecnologicamente avançada e respostas flexíveis para diferentes necessidades. Está presente em todo processo: desenvolvimento, produção, comercialização e distribuição de óleos e massas lubrificantes da marca Galp. 19 NOTICIAS Menos CO2 com Castrol A Castrol deu a conhecer um estudo onde os seus lubrificantes com um baixo nível de viscosidade conseguiram evitar a emissão de 5.260.000 toneladas de CO2 entre 2005 e 2014, em dois dos principais mercados mundiais: Estados unidos e Reino Unido. Além disso, segundo os cálculos realizados pela Castrol, se todos os fabricantes de automóveis utilizassem um lubrificante com um menor grau de viscosidade (0W20) as emissões de CO2 seriam reduzidas em 16,9 milhões de toneladas entre 2015 e 2024. O estudo revela ainda que, por cada litro de Castrol Professional, conseguem-se neutralizar 2 kg de CO2. Deste modo, e tomando em consideração os números de vendas a nível global, a Castrol estima conseguir neutralizar cerca de 500 mil toneladas durante o ano de 2015. GALP FORMULA de elevada performance A Galp possui uma gama de lubrificantes de alta performance GALP FORMULA, onde constam os produtos: GALP FORMULA Longlife 100% sintético, de acordo com as exigentes especificações VW 504.00 e VW 507.00. A sua excecional fluidez minimiza o desgaste associado no arranque a frio. Permite economias no consumo de combustível GALP FORMULA P LS4 5W30 100% sintético, low SAPS, destinado a motores a gasolina e diesel dos veículos ligeiros do grupo PSA, cumpre a especificação PSA B71 2290. Permite economias no consumo de combustível. GALP FORMULA R 5W30 100% sintético, low SAPS, cumpre os requisitos de motores Diesel RENAULT com sistemas DPF, cumprindo a nova especificação RN 0720. Apresenta excelentes características de arranque a frio, baixo consumo de óleo e diminuição da emissão de gases de escape. AC representa Pakelo na Península Ibérica O Grupo Automatic Choice España Network, tornou-se recentemente no distribuidor direto e exclusivo para Espanha e Portugal da Pakelo, conceituada marca italiana de óleos e lubricantes. Os produtos Pakelo são reputados por permitirem a melhor proteção de veículos automóveis, karts, motos, embarcações, máquinas agrícolas e industriais entre outras aplicações. Os óleos e lubricantes Pakelo são utilizados e recomendados pelos maiores fabricantes de automóveis do mundo e são também muito utilizados no mundo da alta competição. Shell PurePlus - Óleo mais avançado de sempre A Spinerg lançou no mercado Português, a nova revolução dos óleos de motor, a tecnologia Shell PurePlus. A tecnologia Shell PurePlus permite um melhor desempenho ao nível da viscosidade, atrito e volatilidade, quando comparada com os óleos base grupo II e grupo III tradicionais. As propriedades únicas da tecnologia Shell PurePlus proporcionam o desenvolvimento de lubrificantes de qualidade superior para os motores mais avançados, alcançando um grau de limpeza do motor que não é possível com óleos base inferiores, fazendo do recente Shell Helix Ultra, o óleo lubrificante para motor mais avançado de sempre. A Shell investiu num processo tecnológico de vanguarda, que converte gás natural em óleo base, o qual é utilizado na formulação dos novos produtos Shell Helix Ultra. Os principais benefícios deste óleos concentram-se em 4 grandes vantagens: desempenho extraordinário a temperaturas extremas, protecção extraordinária contra a formação de depósitos, poupança de combustível e menor consumo de óleo. GALP FORMULA XLD 100% sintético, do tipo “Extra Long Drain”, recomendado para condições severas de utilização. Cumpre as exigências das especificações MB 229.5 e BMW LL-01. GALP FORMULA G 100% sintético, desenvolvido para responder às especificações “Service Fill” da Opel: GM-LL-A-025 e GM-LL-B-025. GALP FORMULA TD Plus 100% sintético, desenvolvido para responder às exigências dos motores diesel de veículos ligeiros de última geração. Permite um excelente desempenho tanto a altas como a baixas temperaturas. Proteção elevada ao desgaste e corrosão. WD 40 tem Six Pack de 400ml Para além dos formatos já conhecidos como a Garrafa de 5 Litros e o Six Pack de 500ml, a WD 40 tem agora um novo Six Pack de 400ml que inclui ainda 4 amostras do nosso produto Lava Mãos, um complemento importante para a atividade auto. 21 NOTICIAS FUCHS com tecnologia XTL A nova tecnologia XTL® (Xtreme Temperature Lubrication), exclusiva da FUCHS permite obter um óleo de motor com um índice de viscosidade muito elevado. Isto significa que a viscosidade é muito menos dependente da temperatura e apresenta uma excelente estabilidade ao envelhecimento e um potencial desempenho em todas as condições de funcionamento. Os esforços exigidos aos lubrificantes têm aumentado consideravelmente, consequência da redução do tamanho dos motores, das diferentes e cada vez mais extremas condições operacionais e da introdução de novas tecnologias como por exemplo os sistemas “start-stop”, que exigem características de lubrificação mais exigentes sobretudo na fase de arranque. Perante esta realidade, a FUCHS desenvolveu óleos base com esta nova tecnologia, que apresenta várias e diferenciadas vantagens quando comparada com a tecnologia tradicional. Com a introdução da inovadora e exclusiva tecnologia XTL®, a FUCHS dá mais um passo na direção dos lubrificantes do futuro, garantindo significativas vantagens e benefícios únicos, tais como: Circulação do óleo até 55% mais rápida e arranques até 35% mais rápidos; Redução até 1,7% no consumo de combustível; Consumo de óleo até 18% mais baixa; Resistência ao envelhecimento com redução até 38 % na variação da viscosidade. Krautli destaca gama NEXTGEN A Krautli destaca a gama NEXTGEN pela capacidade impar que a Valvoline™ tem neste momento, sendo a única marca com uma gama de produtos regenerada bem definida e abrangente. Esta gama de produtos é suportada por cartas de aprovação dos fabricantes aos quais os produtos se destinam, o que não pode deixar de ser referido quando encontramos com muita frequência, se não de uma forma massiva a venda de produtos de primeira refinação sem este tipo de suporte. Esta gama de produtos mostra a grande capacidade de desenvolvimento e inovação da Valvoline™ à semelhança do que aconteceu aquando do lançamento da gama SYNPOWER e posteriormente da gama MAXLIFE. Special Tec V 0W-30 LIQUI MOLY A Liqui Moly destaca o Special Tec V 0W-30 Óleo para motores baseado em tecnologia sintética especialmente adequado para veículos Volvo. Trata-se de um óleo para motores para todo o ano para motores modernos a gasolina e a gasóleo com e sem sobrealimentação por turbocompressor, tal como com e sem filtro de partículas diesel (DPF) ou intercooler. Este óleo é especialmente adequado para a utilização sob condições de esforço extremo para o motor e longos intervalos de mudança de óleo. Syntium 7000 0W40 da Petronas A experiência adquirida nos circuitos de Fórmula 1 pela PETRONAS e nas principais competições motorizadas, tem sido fundamental para a criação do PETRONAS Syntium: uma gama de lubrificantes de alta tecnologia capazes de atender às exigências dos motores de nova geração. PETRONAS Syntium 7000 0W-40 é um lubrificante totalmente sintético desenvolvido em parceria com a Mercedes AMG e Lotus, ideal para motores de alta performance e de competição. O PETRONAS Syntium 7000 0W-40, graças ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras, representa um salto em frente em relação aos produtos tradicionais no mercado. A formula especial Syntium 7000 0W-40 oferece: Alta redução de atrito correspondendo a ganhos imediatos de potência. graças à estabilidade térmica elevada em cada regime de utilização; Elevada proteção do motor contra o desgaste que excede consideravelmente as novas normas API SN, mesmo em condições climáticas extremas; Arranque a frio melhorado com os consequentes benefícios em termos de proteção dos componentes do motor e redução de consumo combustível; A redução da formação de depósitos nos pistões; Excelente característica de redução de consumo de combustível (Fuel Economy). NORBAT recomenda lubrificantes 100% sintéticos A Norbat destaca a sua gama de lubrificantes 100% sintéticos da Repsol e CEPSA que, de acordo com as exigências dos construtores, são compatíveis com sistemas pós tratamento de gases de escape (catalisadores e filtros de partículas diesel). Best Stock destaca óleos 100% sintéticos Nos Lubrificantes a Best Stock destaca os 23 NOTICIAS óleos 100% sintéticos, que ”para além da excelente qualidade, usando óleos base e aditivos de alta qualidade, abrangem uma grande parte do parque automóvel em Portugal, em conformidade com as especificações dos construtores de automóveis”. “Todos os nossos lubrificantes 100% sintéticos, desde o 5W30, 5W40 aos 0W30 etc., cumprem com as últimas normas e especificações para carros equipados com filtro de partículas DPF, para grande parte das marcas”. Mundialub recomenda FAHER EC–EC/M Diesel A FAHER EC–EC/M Diesel - Tratamento de Sistemas de Injeção (Diesel) é indicado para aplicações em veículos automóveis, camiões, barcos, máquinas de obras públicas, maquinaria agrícola, etc. Este produto diminui a fricção entre peças em 90%. Tem um alto poder de detergência e aumenta o índice de Cetano do combustível. Mantêm limpo, lubrificado e protegido o sistema de injeção, conseguindo uma redução de consumo e desgaste entre peças. A redução de contaminação (Fumo, CO, HC, DPM, NOx y SO2) faz com que este produto seja único na sua categoria. Elimina a formação de micro soldaduras provocadas por óxido. Este produto é compatível com todos os tipos de combustíveis Diesel ou Fuel. Recomendado para todos os sistemas de injeção de última geração, “common rail”, injetor bomba. Galusal lança Gulf MULTI G RACING 20W50 Foi lançado recentemente o Gulf MULTI G RACING 20W50 uma nova linha de lubrificantes desenvolvida para motores produzidos entre 1950 e 1980 e que é per- feitamente compatível com as características técnicas dos motores da época. Nem os componentes nem as juntas desses veículos são os modelos atuais, assim, na Gulf criaram um produto específico que vai de encontro às necessidades destes veículos históricos. per 3000 Formula P 0W-30 especialmente desenvolvido para satisfazer o mais recente requisito da Peugeot Citroën, B71 2312. Trata-se de um lubrificante com baixo teor de cinzas, que proporciona um excelente desempenho do motor, prolongando a sua vida útil e mantendo a eficiência do Sistema de Redução de Emissões, quer nos veículos Diesel como gasolina. OLIPES apresenta AVEROIL 5W30 TITANIUM C4 Specific 2312, da MOTUL A OLipes disponibiliza o AVEROIL 5W30 TITANIUM C4, totalmente compatível com os filtros de partículas diesel DPF/FAP dos sistemas de pós-tratamento dos gases de escape. A sua formula com TITANIO garante-lhe uma pelicula lubrificante 40% mais resistente que outros óleos 5W30 convencionais, suportando o duplo de esforço no motor. A sua fórmula exclusiva eco-drive com TITANIO reduz o desgaste e o consumo de combustível, minimizando o atrito e contribuindo para uma maior durabilidade do motor, inclusive em condições de condução extrema. A sua formula convertem-no num produto ótimo para a maioria dos motores Euro 4, 5 e 6 da Ford, Jaguar, Land Rover, Mazda, Mercedes Benz, Nissan, Range Rover, Renault, Toyota, Volvo e em geral para todos os veículos em que o fabricante recomende o uso de um lubrificante sintético de viscosidade SAE 5W30 e de nível de qualidade ACEA C4 sendo compatível com a ACEA C1. LUBRIGRUPO - Mobil A Lubrigrupo anunciou a introdução no mercado de um novo lubrificante Mobil Su- A Motul tem tido uma dinâmica incrível no lançamento de novos produtos. Destacamos o novo Specific 2312, especial para a ultima geração de motores “BlueHDi” Diesel com SCR e DPF do grupo PSA que exigem a homologação “PSA B71 2312”. Referência também para o novo produto 8100 X-Power 10W60, desenvolvido especialmente para veículos de alta performance das marcas Aston Martin, Alfa Romeo Serie GT, Lotus, BMW Serie M, Maserati, Ferrari V12, TVR, Lancia, Jaguar e Audi R8 5.2L GT, etc. Globalube apresenta Ardina Car Careno A Globalube apresenta a marca Ardina Car Careno ao mercado português, que é composta por aditivos de combustíveis, sistemas de refrigeração, aditivos óleo e linha profissional. Lançou na expoMecânica o Kit DPF, Limpa o filtro de partículas diesel entupido (DPF) que evita o acumular de fuligem no DPF com impeza direta rápida e fácil sem desmontagem. Este produto solta e dissolve os depósitos e facilita a completa regeneração do DPF, prolongando a vida útil do DPF, evitando-se assim a onerosa substituição do DPF. 25 Autopromotec 2015 em Bolonha Números de 2013 superados Bolonha está a adquirir uma importância crescente no panorama do aftermarket europeu. A mais recente feira Autopromotec que ali se realizou, entre 20 e 24 de maio, evidenciou um grande dinamismo, com o número de expositores (de 1587) a suplantar em 4,8% o que tinha sido registado na edição de há dois anos, a anterior que se realizou. A Autoprometec realiza-se nos anos ímpares. A edição 2015 desta feira de referência do aftermarket mundial decorreu entre 20 e 24 de maio, em Bolonha, foi a maior de sempre, tanto a nível da área de expositores, como de número de visitantes. De acordo com a organização, pelos 14 pavilhões montados e pelos 157 mil metros quadrados de área existente que incluem quatro zonas exteriores, passaram mais de 100 mil visitantes, dos quais mais de 20 mil eram internacionais. Estes visitantes puderam, em grande parte dos casos, contactar diretamente os construtores dos equipamentos que comercializam ou em que estão interessados em vir a vender, em vez dos seus intermediários ou representantes legais, um aspeto normalmente valorizado pelos profissionais e que nem sempre acontece. Uma das características da edição 2015 da Autopromotec foi a de ter sido um salão orientado para especialistas de pneus e tecnologias e serviços relacionados. A organização refere, inclusive, que a área dos pneumáticos foi a primeira a fechar as inscrições, tendo havido a necessidade de ampliar o espaço inicial que lhe estava atribuído. Dentro da área dos pneus, destacou-se a mostra de produtos a nível dos sistemas de monitorização e controlo da pressão dos pneus. Outra tónica do evento deste ano foi a de se tratar de uma montra de equipamentos para oficinas, sendo de destacar nesse domínio a presença de alguns expositores em Bolonha que, até à data, ainda não tinham participado neste salão que teve a sua 26ª edição. Entre esses fabricantes de peças, relevo para a Bilstein, Brembo, Shaffler e ZF Services. Segundo os promotores da feira, durante os cinco dias em que o salão esteve em pé, houve 662 reuniões e encontros de negócios, entre empresas, o que mostra o interesse que o certame gera cada vez mais e a oportunidade com que os profissionais o encaram, inclusivamente os não italianos, já que ao todo, houve 663 empresas estrangeiras de 47 países (entre os quais Portugal) que estiveram no salão, um aumento superior a 12%, por comparação a 2013. Entre as nacionalidades dos expositores que marcaram presença nesta cidade do centro norte de Itália, uma nota especial para os chineses que tiveram o apoio do seu governo para suportar as despesas das viagens, estadias e montagem dos stands. De forma paralela à exposição propriamente dita, a organização montou jornadas de conferências e workshops como o International Automotive Aftermarket Meeting (IAAM ’15), versando diferentes temas de atualidade relacionados com o após-venda. Um dos pratos-fortes desses debates foi o da conectividade dos veículos e as oportunidades e os desafios que criam para os players do aftermarket. Segundo o diretor da exposição, Renzo Servadei, “esta edição confirmou a força do salão: uma vasta gama de especializações em todos os setores representados, combinada com a qualidade elevada dos produtos e com o valor-acrescentado proporcionado pelas inovações tecnológicas. Os visitantes, certamente, apreciaram, mais uma vez, a singularidade deste evento, o qual tem as suas raízes nas associações comerciais e empresariais que o fundaram e lhe deram um carácter extremamente orientado para o setor”. A organização da Autopromotec, que aposta numa ainda maior especialização do evento, refere ainda que a forte presença de expositores internacionais e o apreciável número dos visitantes tornaram este evento uma referência no cenário das feiras internacionais do seu género. A próxima Autopromotec já tem, entretanto, data marcada: irá decorrer entre os dias 24 e 28 de maio de 2017, no centro de exposições de Bolonha. A Autoprometec 2015 ficou marcada por algumas estreias. Eis algumas: • • • • • • Numa cerimónia no âmbito da Autopromotec, a Sogefi (marca de OEM e aftermarket) recebeu o Prémio GiPA de Excelência pelo contributo para o ambiente da sua solução de embalagem de filtros de cabine. No evento de Bolonha, foi anunciada uma nova ferramenta online para os profissionais do aftermarket, chamada parts and market (www.partsandmarket.com). Agrupa as empresas existentes por país, grupo de compra, grossitas e construtores. Durante a assembleia geral eleitoral realizada pela FIGIEFA (Federação Internacional que representa os distribuidores de aftermarket) foi eleito Joaquim Candeias, Presidente da DPAI (Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP) para a direção desta federação, mais concretamente para o seu órgão executivo. Dentro do setor dos pneus, a Z Tyre surgiu a apresentar o seu runflat A marca de pneus holandesa Event Tyres lançou na feira três novos pneus: Futurum (modelos de alta performance), Semita (SUV) e Potentum (ultra alta performance). Em Bolonha foi dada a conhecer uma nova marca de pneus, a Davanti. Os primeiros pneus a lançar serão os Davanti DX640 (ultra alta performance para ligeiros de passageiros e SUV) e DX390 (alta performance). 27 CORREIO DO ASSOCIADO EMPRESA ASSOCIADA: Qual o regime legal de garantias aplicável ao sector automóvel? GABINETE JURÍDICO: O Decreto-Lei nº 67/2003, de 8 de Abril alterado pelo Decreto-Lei 84/2008, de 21 de Maio, regula o regime legal de garantias na venda e fornecimento de bens de consumo e, nessa medida, é aplicável ao setor automóvel. Assim, ao compra e venda e ao fornecimento de bens de consumo, no âmbito da reparação automóvel, sempre que a relação contratual seja celebrada entre um vendedor/profissional e um consumidor, que faça um uso não profissional do bem, aplica-se o supra mencionado regime legal que transpôs para a ordem jurídica nacional, a Directiva nº1999/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Maio, posteriormente, objeto de uma alteração legislativa, introduzida pelo Decreto-Lei 84/2008, de 21 de Maio. Caso o comprador não seja um Consumidor final mas uma empresa aplica-se o regime jurídico da venda de coisas defeituosas, previsto nos artigos 921º e seguintes do Código Civil. O Decreto-Lei nº 67/2003, de 8 de Abril estabelece um prazo legal de garantia de dois anos na venda e fornecimento de bens móveis, a contar da entrega do bem, podendo o mesmo ser reduzido para um ano, por acordo entre as partes, no caso de bens usados. O cliente/consumidor dispõe de todo o prazo de garantia para apresentar a reclamação, devendo denunciar o defeito ao vendedor ou prestador de serviços, no prazo de dois meses, a contar do conhecimento. A legislação introduz o conceito de “Conformidade” do bem ao contrato, obrigando o vendedor ou o prestador de serviços a entregar bens que sejam conformes com o contrato de compra e venda ou de fornecimento. O comprador tem assim direito, a que seja reposta a conformidade do bem com o contrato, sem encargos, por meio de reparação ou de substituição, redução adequada do preço ou resolução do contrato, salvo se tal se manifestar impossível ou constituir abuso de direito. A expressão “sem encargos” reporta-se às despesas necessárias para repor o bem em conformidade com o contrato, incluindo, designadamente, as despesas de transporte, mão-de-obra e material. Perante a denúncia do Cliente/Consumidor, o Vendedor ou a Oficina reparadora deve então, satisfazer a pretensão do seu cliente e se provar que o defeito é da peça defeituosa pode exercer Direito de Regresso, contra o fornecedor da mesma. EMPRESA ASSOCIADA: A legislação permite que o vendedor proceda ao registo de propriedade de um veículo automóvel, caso este se mantenha em seu nome, após a compra e venda? GABINETE JURÍDICO: O Decreto-Lei nº 177/2014, de 15 de Dezembro criou o procedimento especial para o registo de propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de compra e venda, tendo em vista a regularização da propriedade e estabelece o regime de apreensão de veículos. Este regime especial, permitirá que o registo seja requerido apenas pelo vendedor, caso o veículo ainda se mantenha em seu nome, após celebração do contrato verbal de compra e venda e o comprador não tenha procedido à atualização obrigatória do registo, após o decurso do prazo legal concedido para o efeito que é de 60 dias. Este registo pode ser pedido presencialmente ou por via postal, com base em documentos indiciadores da efetiva compra e venda do veículo, designadamente faturas, recibos, vendas a dinheiro ou outros elementos de quitação dos quais conste a matrícula do veículo, o nome e a morada do vendedor e do comprador. Prevê-se igualmente, a possibilidade de se efetuar o registo com base numa mera declaração prestada pelo vendedor, através da qual indique o maior número de elementos possível, designadamente, o nome e a morada do comprador e a data da transmissão da propriedade (esta possibilidade encontra-se afastada, no caso de empresas que tenham por atividade principal a compra para revenda e por entidade que, em virtude da sua atividade, proceda com caráter de regularidade à transmissão da propriedade de veículos). Existindo elementos que permitam a identificação do comprador, a conservatória notifica este, para, no prazo de 15 dias, deduzir oposição escrita, contestar alguma das suas menções ou completar os elementos necessários para a elaboração do registo. Na sequência desta notificação duas situações podem ocorrer: 1. O comprador, pode deduzir oposição ou esta seja considerada improcedente pelo conservador. Neste caso a aquisição é registada em nome do comprador. 2. O comprador indicado no requerimento pode deduzir oposição, invocando que o veículo já não lhe pertence, por entretanto, o haver transmitido a um terceiro. Nesta circunstância, o conservador deve julgar a oposição improcedente e, notificar o comprador dessa decisão, com indicação de que também este, pode instaurar novo procedimento para regularização da propriedade, ao abrigo do presente regime especial. Tornando-se definitiva a decisão de não efetuar o registo, por parte do conservador, o serviço de registo solicita às autoridades competentes, oficiosa e preferencialmente, por via eletrónica que procedam à apreensão do veículo, sendo o pedido anotado ao registo. Caso ocorra a regularização da propriedade, após esse pedido de apreensão, essa anotação será cancelada oficiosa e gratuitamente. Se, por outro lado, a regularização não for possível, no prazo de três meses sobre o pedido de apreensão para efeitos de regularização do direito de propriedade, a matrícula é oficiosa e gratuitamente cancelada pelo IMT, na sequência da comunicação pelo serviço de registo. Gabinete Jurídico Isabel Figueira 29 Medida “REATIVAR” (Portaria nº 86/2015, de 20 de Março) Medida instituída através da Portaria n.º 86/2015, de 20 de Março a qual tem como objectivo principal promover a reintegração profissional de pessoas desempregadas de longa duração e de muito longa duração, com idade mínima de 31 anos de idade. Tal será concretizado através da realização de estágios profissionais, com a duração de 6 meses, possibilitando, deste modo, o contacto com o mercado de trabalho, num contexto de formação que contribuirá positivamente para a aquisição de competências facilitadores de reingresso efectivo no mercado de trabalho. A quem se destina? Desempregados com a idade mínima de 31 anos, inscritos nos serviços de emprego há pelo menos 12 meses, que nos últimos 3 anos não tenham sido abrangidos por uma medida de estágios financiada pelo IEFP e que se encontrem numa das seguintes situações: • • • • • • • • Desempregados inscritos nos serviços de emprego há mais de 24 meses Pessoas com idade superior a 45 anos Pessoas com deficiência e incapacidade Integrem família monoparental Pessoas cujos cônjuges ou pessoas com quem vivam em união de facto se encontrem igualmente inscritos no IEFP como desempregados Vítimas de violência doméstica Ex-reclusos e aqueles que cumpram ou tenham cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade e estejam em condições de se inserirem na vida activa Toxicodependentes em processo de recuperação Aos Estagiários são concedidos os seguintes apoios: • Detenham, no mínimo, uma qualificação de nível 2 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) • Detenham uma qualificação inferior ao nível 2 do QNQ mas estejam inscritos num Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional para efeitos de integração num processo de reconhecimento, validação e certificação de competências São prioritários os destinatários que nos três anos anteriores à data da selecção pelo IEFP não tenham beneficiado de qualquer medida activa de emprego financiada pelo IEFP, exceptuando as de formação profissional. Qual a duração? Estágios com a duração de 6 meses. Entidades promotoras: Pessoas singulares ou colectivas, de natureza jurídica privada, com ou sem fins lucrativos. Quais os apoios? À Entidade promotora é concedida uma comparticipação na bolsa de estágio, de acordo com as seguintes situações: Comparticipação de 80%: • No primeiro estágio desenvolvido por entidade promotora com 10 ou menos trabalhadores desde que não tenha obtido condições mais favoráveis noutro estágio financiado pelo IEFP • Quando a entidade promotora seja pessoa colectiva de natureza privada sem fins lucrativos Comparticipação de 65% nas restantes situações O IEFP comparticipa ainda as seguintes despesas: • Alimentação, no valor fixado para os trabalhadores que exercem funções públicas: € 4,27/dia • Prémio do seguro de acidentes de trabalho: 3,296% IAS* = € 13,82 • Transporte de estagiário na situação de pessoa com deficiência e incapacidade, vítima de violência doméstica, ex-recluso e aquele que cumpra / tenha cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade ou toxicodependente em processo de recuperação: 10% IAS* = € 41,92 Majoração dos apoios As comparticipações de 80% ou 65% das bolsas de estágio são majoradas em 15% no caso dos estagiários se encontrarem numa das seguintes situações: APOIOS Bolsa de estágio mensal (variável de acordo com o nível de qualificação dos estagiários) € 419,22 (1 IAS*) € 503,06 (1,2 IAS) € 544,99 (1,3 IAS) € 586,91 (1,4 IAS) € 691,71 (1,65 IAS) nível 2 ou inferior nível 3 nível 4 nível 5 nível 6, 7 ou 8 Condições de Candidatura: As entidades promotoras devem cumprir as obrigações legais e regulamentares a que se encontram vinculadas, nelas se incluindo as de natureza fiscal e contributiva. As empresas que iniciaram processo especial de revitalização, previsto no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), podem candidatar-se à medida, devendo para o efeito fazer prova dessa situação. O mesmo se aplica às empresas que iniciaram o processo no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE). A candidatura deve cumprir os critérios de apreciação definidos no regulamento específico desta medida, nomeadamente os que respeitam a: • • • relação entre o número de estagiários apoiados no âmbito de quaisquer medidas de estágio e o número de trabalhadores da entidade promotora que deve obedecer a uma proporção entre 15% e 25% permitindo-se a realização de um estágio quando da aplicação do critério resultar um valor inferior à unidade. nível de empregabilidade aferido pela contratação, no mínimo, de um estagiário por cada quatro estágios concluídos (e financiados pelo IEFP ao abrigo de quaisquer medidas de estágio) no termo do contrato, nos três anos anteriores à data de entrada da candidatura, salvo situações que não dependam da vontade da entidade promotora. Candidaturas: As candidaturas devem ser apresentadas pela entidade promotora em: http://www.netemprego.gov.pt Para qualquer esclarecimento adicional contacte o Gabinete para a Qualificação da ANECRA. Patrícia Paz Gabinete para a Qualificação 31