Código do trabalho 018 CONDUTA DE AUTOPROTEÇÃO DE PROFISSIONAIS DO PROGRAMA DE CONTROLE DE TUBERCULOSE CONTRA TRANSMISSÃO POR AEROSSÓIS – INVESTIGAÇÃO DO USO DA MÁSCARA “BICO DE PATO” N95. RAMOS, Cleliana Sanches e Silva1 SANTANA, Cristiane Ferreira2 INTRODUÇÃO - O acesso aos serviços de saúde como direito das pessoas é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A organização do processo de trabalho nas unidades de saúde. Acolher os prestadores do serviço os usuários, e humanizar o atendimento são pressupostos de humanização e melhoria da qualidade da assistência. Durante nossa prática pedagógica observamos que no Programa de Controle da Tuberculose, o profissional de saúde, para busca ativa e no controle do agravo, exerce funções operando diariamente materiais potencialmente contaminados que o coloca em risco de contaminação tais como: busca ativa do sintomático respiratório através da coleta de escarro e contato direto com aerossóis em ambientes fechados. Além disso, temos observado que os máscara “bico de pato” N95, tem sido utilizada de maneira inadequada. OBJETIVO - Descrever o tipo de equipamento de proteção individual e ações de autoproteção adotadas pelo profissional do Programa de Tuberculose de um município do estado de Goiás. METODOLOGIA - Estudo descritivo, de campo. Os participantes foram profissionais de saúde do Programa de Controle da Tuberculose, que foram observados em suas condutas e rotinas durante os procedimentos de risco como coleta de escarro. Os dados foram transcritos em diário de campo e analisados em seu conteúdo mediante normas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESULTADOS – Observamos que a máscara “bico de pato” N95 é colocada no pescoço após este profissional entrar em contato com o paciente suspeito ou na realização na pesquisa de BAAR no escarro, bacilífero. O interessante é como ela tem sido manuseada e guardada após a coleta e ou consulta com paciente de tuberculose. Consideramos os profissionais desta área expostos a contaminação por M tuberculosis, visto que manuseiam o equipamento de proteção individual de forma inadequada. Este problema é de grande relevância no campo da saúde do trabalhador, sendo que sua resolução deve ser prioridade por parte dos responsáveis diretos por estes trabalhadores. Programas de educação permanente devem ser implantados a fim de minimizar a exposição e o risco de acidente ocupacional. Palavras-chave: Equipamento de Proteção Individual . Tuberculose. Prevenção. 1 Professora do Curso de Enfermagem/UniEVANGÉLICA, Enfermeira Sanitarista e microbiologista/Fiscal da VISA Regional Pireneu 2 Professora do Curso de Enfermagem/UniEVANGÉLICA. Enfermeira vinculada a Secretaria de Saúde do estado de Goiás. . BIBLIOGRAFIA BRASIL . Ministério da Saúde - Centro Nacional de Epidemiologia . Coordenação de Pneumologia Sanitária. Manual de normas para o controle da tuberculose. Brasília 4ed., 1995. p.44 (série A: Normas e Manuais Técnicos, 13). Cavalcante NJF, Monteiro ALC, Barbieri DD. Programa Estadual DST/AIDS. Biossegurança, 2003. Mendes R. O impacto dos efeitos da ocupação sobre a saúde de trabalhadores. I — Morbidade. Rev Saúde Publica, São Paulo, 1988. Melo FAF. Tuberculose. In: Veronesi R, Focaccia R (eds) Tratado de Infectologia. v.1. Rio de Janeiro: Atheneu;1996. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Manual de padronização: diagnóstico, tratamento e prevenção de tuberculose pulmonar bacilífera. São Paulo: UNIFESP; 2003. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC N. 50 de 21 de fevereiro de 2002, Portaria de N. 2.616 de 12 de maio de 1998