ADEQUAÇÃO DE ESTRUTURA PORTA-PALETES CONVENCIONAL E DE ARRANJO
FÍSICO PARA UM ARMAZÉM COMERCIAL
Daniel Delgado, [email protected]
Fatec Guarulhos
Juliana Delbon, [email protected]
Fatec Guarulhos
Sérgio Aparecido Barbosa, [email protected]
Fatec Guarulhos
ÁREA TEMÁTICA
Gestão de Estoques, Lay-out
RESUMO
A logística com sua vasta área de atuação nos diferentes setores de uma empresa, seja
no campo administrativo ou operacional, ou ainda, na integração desses, torna-se
imprescindível para crescimento e sobrevivência das organizações. Tal abrangência a
coloca em lugar de destaque no cenário empresarial.
Considerada uma dentre outras atividades compreendidas pela logística, a armazenagem,
desde o seu surgimento com os povos antigos, vem se desenvolvendo e tornando suas
funções cada vez mais complexas. Eventos como 1ª e 2ª guerras mundiais, revolução
industrial e a globalização foram de vital importância para o desenvolvimento da
armazenagem na cadeia de suprimentos.
O estudo minucioso das funções da armazenagem se faz necessário, uma vez que o
custo dessas atividades influencia a competitividade do produto no mercado.
Investimentos nesta área trazem por consequência a eficiência do sistema, beneficiando o
cliente externo, no caso da armazenagem comercial.
Para a armazenagem comercial, a análise do layout do armazém é peça fundamental
para a otimização do espaço útil.
Seguindo esse contexto e com base na fundamentação teórica elaborada através de
pesquisa bibliográfica, este trabalho pretende desenvolver a análise do layout de um
armazém, através de um estudo de caso, apontando os itens críticos, obstáculos, pontos
fracos, equipamentos de verticalização de cargas subutilizados, nesse caso, a estrutura
porta-paletes convencional, etc, e, após análise propor melhorias como um novo arranjo
físico somado à adequação do porta-paletes convencional, às necessidades reais do
armazém, buscando, por derradeiro, mensurar o ganho significativo na densidade de
estocagem do estabelecimento.
PALAVRAS-CHAVE: Logística; Armazenagem; Layout; Arranjo Físico; Porta Paletes
Convencional.
ABSTRACT
Logistics with its vast area of expertise in different sectors of a company, either in the
administrative or operational, or, in the integration of these, it is essential for growth and
survival of organizations. This coverage places it in a prominent place in the business
arena.
Considered one of the other activities included logistics, storage, since its appearance with
the ancient peoples, has been developing and making their increasingly complex
1
functions. Events like the 1st and 2nd world wars, industrial revolution and
globalization have been of vital importance for the development of storage in the
supply chain.
The detailed study of the functions of storage is needed, since the cost of these activities
affects competitive product on the market. Investments in this area therefore bring the
system efficiency, benefiting from the external customer, in the case of commercial
storage.
To store commercial activity exercised by so-called general stores, where the loads are
left to the proper treatment.
Following this context and based on the theoretical foundations developed through
literature, this paper aims to develop the analysis of the layout of a store, through a case
study, pointing out the critical items, obstacles, weaknesses, equipment underutilized
vertical loads in this case, the conventional pallet structure, etc., and propose
improvements after analysis as a new physical arrangement added to the adequacy of
conventional pallet to the real needs of the warehouse, looking for the ultimate, measure
the significant gain in density the storage facility.
KEYWORDS: Logistics, Warehousing Layout, Physical Arrangement; Conventional Pallet.
INTRODUÇÃO
A logística, hoje, é considerada um diferencial no crescimento das empresas, até mesmo
na sobrevivência dessas, desta maneira exige-se cada vez mais eficiência de suas áreas.
Uma dessas áreas com alto grau de importância na logística é a armazenagem comercial,
pois é responsável pelo tratamento das mercadorias, além de facilitar a disponibilidade do
produto para ao cliente. Essas funções agregam valor aos produtos movimentados, com
isso, os armazéns são considerados peças importantes e passam a ser estratégicos na
atividade de uma empresa, pois influenciam diretamente na formação do preço dos seus
produtos, tornando-os ou não mais competitivos no mercado.
Para Ballou (2008, p.152), “o controle de estoques é parte vital do composto logístico,
pois estes podem absorver de 25 a 40% dos custos totais, representando uma porção
substancial do capital da empresa.”
Essa importância faz da armazenagem um processo em constante otimização de suas
funções para se adequar a novos produtos, mercados e/ou clientes. Para isso, os
armazéns recebem novas tecnologias em suas atividades, assim como são remodelados
e reestruturados, objetivando a sua eficácia.
Para o desenvolvimento de um projeto de armazém é necessário que o profissional da
área tenha uma visão sistêmica, compreenda o papel da armazenagem de maneira global
e tenha noção dos impactos em todas as operações, tanto dentro da sua área de atuação
como na interação com outras áreas, tanto operacionais como administrativas. Incluem-se
aqui, a interação com outras empresas e outros setores da economia, e, ainda, operações
logísticas em outros países.
Ao profissional de logística é dada a função de encontrar soluções para diversos
problemas e, por muitas vezes, é desacreditado, pois é necessário a aprovação de outros
para levar um projeto adiante. A avaliação da situação atual e futura é necessária, assim
como saber transmitir de forma clara e objetiva o ganho de produtividade, formando uma
etapa que requer muita pesquisa, trabalho de campo e cálculos matemáticos.
Neste trabalho são analisadas algumas funções de armazenagem comercial, bem como
as características do armazém a ser estudado, de modo a facilitar a sugestão de
melhorias, considerando o objeto de estudo, um armazém já estruturado e com limitações
físicas.Também é avaliada a situação atual do armazém geral, objeto de estudo, e como
são realizados os estudos e o projeto de implantação de estruturas porta-paletes, aliadas
ao arranjo físico. Podendo com isso, levar a operação a melhores níveis de produtividade.
2
As estruturas porta-paletes são feitas em ferro, articuladas e seu objetivo é obter um
ganho de espaço vertical em armazéns. O desafio é analisar a situação presente, as
dificuldades de movimentação de mercadorias, situação do estoque, utilização de
empilhadeiras e paleteiras, e, através de um estudo, propor melhorias consideráveis e um
aumento da receita através de mais espaço, melhor arranjo físico e otimização de
pessoas e equipamentos.
Desta maneira, através do estudo proposto, da implantação de estruturas porta paletes, o
presente trabalho tem como objetivo mensurá-la de forma a oferecer subsídios de sua
viabilidade e para tomada de decisões.
ESTUDO DE CASO
Verticalização
Conforme Moura (2010), o conceito de armazém com estocagem horizontal era
característica dos armazéns antigos, onde não existia uma preocupação com a
otimização de espaços. Este tipo de construção ainda é encontrado nos dias atuais. O
conceito de armazenagem horizontal está ultrapassado e é necessária a verticalização
maximizando o espaço aproveitável e, como consequência, há a diminuição do custo por
metro ocupado.
Um armazém com elevada altura oferece uma economia na utilização do terreno. A
redução de das distâncias de estocagem e movimentação produzem um aumento de
custo neste serviço, porém há um aumento de capacidade do armazém, onde se espera
uma compensação.
Planejamento de Espaço
O espaço de um armazém deve ser aproveitado ao máximo, pois qualquer espaço
utilizado ou não, tem um custo para a empresa. (Moura, 2010)
Estruturas Porta-Paletes
São estruturas fabricadas em metal, utilizadas na armazenagem, apropriadas para
garantir a sustentação da carga unitizada em paletes, a fim de otimizar o espaço,
principalmente o vertical, garantindo um melhor controle das operações de armazém.
Figura 1: composição da estrutura porta-paletes convencional
Fonte: Guerra (2006, p.9)
1
Área de Estudo
A área de estudo compreende a estrutura de um armazém geral. Descontando as
partes não úteis do armazém, temos uma área útil disponível de 3296,12 metros
quadrados. Esta será a área de estudo.
Tabela 1: Dimensões do armazém de estudo
OBSTÁCULOS
Moura (2010) afirma que o melhor serviço de um armazém está relacionado a um bom
layout. Fatores como a posição do material, modelo de movimentação e segurança do
trabalho estão diretamente ligados ao modelo de layout.
Ainda segundo Moura (2010), vários fatores de influência do layout do armazém estão
fora do campo de visão do projetista, como colunas de apoio, elevadores, saídas, áreas
de recebimento e expedição. Desta forma, se torna fundamental conhecer a estrutura
disponível e analisar os obstáculos existentes.
Após uma avaliação do objeto de estudo, pode-se observar os seguintes obstáculos, a
considerar na planta reorganizada:
1. Portas: Há uma porta principal, com acesso externo. Utilizada também para entrada e
saída de veículos, esta porta tem uma abertura de entrada de 3,96 metros com acesso a
uma rampa de 11,10 x 3,92 metros;
2. Há uma porta que dá acesso a outros galpões da empresa. No novo layout esta porta
terá influência no desenho de ruas de acesso e circulação, a porta possui uma abertura
de 2 metros;
3. Há uma terceira porta de acesso à área descoberta do armazém e também acessa um
pequeno setor de manutenção de equipamentos, a porta possui uma abertura de 2
metros;
4. A área de escritório corresponde a uma área de 15,44 x 11,50 metros quadrados e está
localizada próxima à entrada principal
As instalações têm muita influência na movimentação de materiais dentro de uma
empresa. A localização de todo o estoque, bem como sua forma de movimentação está
diretamente relacionada à produtividade, Moura (2007). Ainda segundo o autor, outros
itens do edifício devem ser considerados na decisão do layout, como área de docas,
elevadores, banheiros, escritórios etc.
PROJETO DE MELHORIA
Considerando a situação atual do armazém, é necessário definir a melhor estrutura portapalete a ser implantada. Chegar a um número da capacidade correta ou aproximada
requer um estudo de toda mercadoria que hoje já está armazenada.
É preciso um trabalho de pesquisa de campo para responder a questão: Qual o tamanho,
quantidade e capacidade de peso de cada posição?
2
Foi necessário medir a altura de todos os paletes nas estruturas em um total de cinco
fileiras e novecentas e setenta posições.
Com base no estudo das alturas de todos os paletes já instalados, destacaram-se os
seguintes números:

Altura média dos paletes: 1,13 metros;

Mediana: 1,10 metros;

Moda: 1,10 metros;

Desvio padrão: 0,20.
Portanto, a conclusão é de que a maioria dos vãos, entre as longarinas das estruturas,
tenha 1,20 metros de altura e possa atender paletes de até 1,13 metros de altura. A
diferença de no mínimo 0,07 metros, entre a altura média do palete e a altura do vão,
corresponde à folga para movimentação da carga entre as longarinas.
ANÁLISE DO ARRANJO FISICO
Definido o melhor custo por posição de palete é necessário uma nova planta do armazém
onde seja possível visualizar as novas instalações. Respeitando a tabela 1 (Dimensões do
armazém de estudo), onde consta a área útil do armazém é necessário concluir um novo
layout do armazém e calcular a quantidade de estruturas necessárias.
O layout e a movimentação de materiais estão diretamente ligados, sendo difícil concluir
qual a dinâmica desta que afeta aquele. Existem limitações de maior importância que
impedem a escolha de um bom sistema de armazenagem, Moura (2007).
Com base na definição dos obstáculos e dos modelos de estruturas porta-paletes
necessárias, bem como áreas de recebimento e expedição é possível fazer um desenho
do layout mais próximo do adequado.
RESULTADOS DO NOVO LAYOUT
Os dados levantados servem como informações para composição de um novo layout. O
arranjo e aumento da capacidade de estocagem, bem como um ganho de produtividade e
redução de custo através da padronização, unitização e aumento da capacidade por
metro ocupado consistem no principal objetivo do projeto.
Conforme visto no tópico anterior, uma definição e análise dos obstáculos influência nas
decisões de um novo arranjo do armazém.
Assim o desenvolvimento de um novo layout pode ser comparado com o atual. O novo
layout definirá também um novo fluxo de materiais no armazém estudado.
Vale ressaltar que já foi levantado em textos anteriores que o objeto de trabalho é um
armazém antigo e no momento não será feito reformas no prédio.
Os corredores são de quatro metros de largura, permitindo que as duas empilhadeiras
disponíveis possam operar sem limitações quanto à movimentação.
As estruturas porta-paletes serão alocadas de maneira a contornar os obstáculos e
permitir um acesso às portas de entrada principal e também acesso às portas para outros
setores da empresa.
O armazém trabalha com algumas cargas fora de padrão, como bobinas de ferro ou
caixas diversas que não cabem em porta-paletes, desta forma é necessária a definição
para área de carga horizontal. Caso haja épocas em que o volume deste tipo de carga
tenha uma queda e a ocupação do armazém for menor, esta área poderá ser utilizada
para colocar as cargas de picking ou espera para carregamento.
1
Figura 2: Planta do novo layout
O tamanho da área de estudo é de 3.296 metros quadrados onde serão alocados todos
os recursos. Na tabela 2 e figura 3 é informada a localização e a metragem utilizada.
Cada número disposto na figura corresponde aos da tabela.
2
Figura 3: localização das áreas do novo layout
3
Tabela 2: metragem das áreas do novo layout
A capacidade do armazém foi avaliada e o estudo mostra que o layout do armazém está
definido. Agora, é necessário um estudo para o cálculo das posições porta-paletes, isto é,
saber quantas posições verticais serão necessárias para cobrir toda a área disponível
para este equipamento. Cada quadrado mostrado no desenho compõe um módulo com
dez posições. Desta forma teremos 2654 novas posições de palete e mais 972 de
posições horizontais.
Na tabela 3 é mostrado o ganho real com as posições palete. Note que na parte
horizontal do armazém a margem de ganho ficou negativa devido ao aumento da área
ocupada pelas estruturas porta-paletes.
Tabela 3: ganho real do armazém em unidades e metros
É necessário saber o ganho real da otimização do armazém, como estruturas portapaletes e área horizontal tem características diferentes, os espaços foram transformados
em metragem cúbica. Na área horizontal será considerada a altura de dois paletes de
1,20 x 1,20 x 1.00 cada.
Desta forma obteve-se o seguinte resultado na área atual, conforme mostrado a seguir:
Figura 4: cálculo da área atual do armazém
O resultado da área otimizada, dado pelo cálculo:
Figura 5: cálculo da área otimizada
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O cálculo da cubagem de 01 posição palete é mostrado na figura:
Figura 6: cálculo da cubagem
No cálculo para posição palete atual é considerada a cubagem de 1,44 metros cúbicos
para cada posição.
Figura 7: cálculo da posição porta-palete atual
No cálculo da posição palete otimizada utiliza-se a mesma cubagem.
Figura 8: cálculo da posição porta-palete otimizada
Desta forma, chegou-se aos seguintes resultados:
Tabela 3: Ganho real do armazém em metros cúbicos
A otimização do armazém, através da estrutura porta-paletes, oferece um ganho real de
21,18% em relação às posições palete em metros cúbicos para utilização de
armazenagem de carga.
O planejamento e a análise do sistema de armazenagem necessitam de dados
consistentes para encontrar a melhor solução. Podem-se resolver problemas de espaço,
além de uma melhora na produtividade. O entendimento de todo cenário é fundamental
para tomada de decisões.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise elaborada neste trabalho levou em consideração as limitações estruturais de um
armazém antigo, como altura inadequada, piso imperfeito, layout obsoleto e estruturas
porta-paletes fora do padrão atual. Tais limitações são advindas das fundações antigas e
tecnologia da época de sua inauguração, pois o local de estudo foi construído nos
moldes, ainda, da cultura do café.
Nesse ambiente, conclui-se que qualquer melhoria por mais simples que seja será
significativa, como a alteração do arranjo físico, porém uma decisão incerta pode piorar
ainda mais o andamento das atividades no armazém, considerando que o universo da
logística é muito intenso e a busca por soluções deve ser baseada em dados concretos e
5
confiáveis. Já, para uma melhoria onerosa o beneficio precisa justificar os investimentos
financeiros, pois a decisão será tomada em conjunto com outros setores.
Como a armazenagem é um processo dinâmico e sobre constantes mudanças no projeto,
nas instalações etc. Encontrar a melhor solução é uma tarefa complexa, devido aos vários
fatores envolvidos, pois não basta utilizar um tipo estrutura porta-paletes, considerada um
importante equipamento para verticalização de cargas, tendência da armazenagem nos
dias de hoje, quando estas estruturas estão sendo subutilizadas, nesse caso, por causa
das medidas fora de padrão em desconformidade com as reais necessidades do
armazém.
Ponderando esse contexto, o desafio deste trabalho foi identificar as medidas ideais para
o arranjo físico e para as estruturas porta-paletes, entretanto, esse estudo foi possível
devido às bases teóricas consideradas, informações baseadas na experiência dos
colaboradores, ou seja, ao empenho de todos que de alguma forma vieram corroborar
esse benchmarking.
Com o tratamento desses dados, mensuram-se os benefícios consequentes das
melhorias abarcadas no trabalho, criando subsídios para que área tática da organização
tome a melhor decisão, considerando o aumento da densidade de estocagem do
armazém.
REFERÊNCIAS
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: Planejamento,
organização / logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais,
distribuição física. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BANZATO, E. WMS – Warehouse management system: Sistema de gerenciamento de
armazéns. São Paulo: IMAM, 1998.
CLOSS, David J.; BOWERSOX, Donald J. Logística Empresarial: O Processo de
Integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2007.
GUERRA, Cláudio Sei. Manual de Sistemas de Armazenagem. Disponível em
http://www.claudioguerra.com/index_arquivos/Page1389.htm. Acesso em 12/11/2011
Histórico
da
Empresa
Cia
Bandeirantes.
Disponibilizado
em
http://www.ciaband.com.br/in/index.jsp. Acesso em 16/06/2011.
MOURA, Reinaldo A.; BANZATO, José Maurício. Embalagem, Unitização &
Conteinerização. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: IMAM, 1997.
MOURA, Reinaldo A.. Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de
Materiais. 7 ed. rev. São Paulo: IMAM, 2010.
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