ÍNDICE - 13/09/2004
Correio Braziliense........................................................................................................2
Gabarito....................................................................................................................................................2
O que é um drug designers?.........................................................................................................................2
Correio Braziliense........................................................................................................4
Direito & Justiça......................................................................................................................................4
Direitos do Consumidor.................................................................................................................................4
SANÇÃO PENAL E MULTA.............................................................................................................4
Correio Braziliense........................................................................................................5
Coluna ......................................................................................................................................................5
Tome Nota.....................................................................................................................................................5
Anvisa abre inscrições .....................................................................................................................5
Jornal de Brasília...........................................................................................................6
Jornal de Brasília...........................................................................................................6
Cidades ....................................................................................................................................................6
Lei tem mais de 70 anos ...............................................................................................................................6
Jornal de Brasília...........................................................................................................7
Coluna ......................................................................................................................................................7
Paula Santana - PS .......................................................................................................................................7
Fumaça.............................................................................................................................................7
O Dia (RJ) .......................................................................................................................8
Coluna ......................................................................................................................................................8
CONCURSOS E OPORTUNIDADES ...........................................................................................................8
Anvisa abre seleção .........................................................................................................................8
Correio Braziliense
13/09/2004
Gabarito
O que é um drug designers?
É o profissional que trabalha na formulação de novos medicamentos por meio de
programas de computadores muito avançados
Marcela Duarte
Da Equipe do Correio
Os primeiros medicamentos surgiram por volta de 1920, já que plantas, chás e
outras especiarias foram os remédios da humanidade por milhões de anos. Os
químicos daquela época, que deram início à cura de doenças com medicamentos
como a penicilina, jamais imaginaram que seria possível testar fórmulas e tornar viável
um remédio usando programas de computador. A sintetização das fórmulas com o
auxílio de máquinas de terceira dimensão é o trabalho dos chamados drug designers,
ou designers de remédios.
Os pesquisadores passam a maior parte do tempo à frente dos computadores
simulando o comportamento de moléculas em um fármaco - uma das milhões de
partículas que poderão formar um medicamento. Para isso, o profissional precisa até
usar óculos especiais que permite verificar espaços vazios nas moléculas analisadas.
O maior objetivo desses profissionais é estudar os materiais sintéticos, testar
as fórmulas e tornar viável a criação de um novo composto. ''Fazemos uma simulação
no computador, algo que os químicos orgânicos teriam que fazer na prática com vários
experimentos, podendo levar anos'' afirma a professora Elaine Rose Maia, responsável
pelo Laboratório de Estudos Estruturais Moleculares, do Instituto de Química da (UnB).
Em média, levam-se dez anos para criar um novo medicamento. Com o auxílio
das pesquisas realizadas por um design de remédios o tempo pode ser reduzido em
até sete anos. ''A indústria farmacêutica teve um grande salto com esses estudos. Um
dos primeiros compostos para tratamento da Aids foi desenvolvido por um design'',
afirmou a professora Elaine Rosa.
Segundo Elaine, os primeiros esquemas de estudos que deram origem à
profissão foram realizados em 1957, pelos cristalógrafos, cuja função era cristalizar
uma determinada substância e depois passá-la pelo Raio X. Assim, o composto
poderia ser analisado. Os primeiros programas computacionais de dinâmica molecular
surgiram em 1982, nos EUA, e depois foram desenvolvidos na Inglaterra e Alemanha.
Mas para se especializar na carreira, o candidato precisa cursar a graduação em
Química.
Campo de atuação
No Brasil, ainda existem poucas indústrias farmacêuticas, que é o maior campo
de atuação para o drug design. Os maiores laboratórios do país estão concentrados no
Rio de Janeiro e São Paulo, onde existem equipes formadas apenas de designers nas
empresas.
As universidades federais também desenvolvem vários projetos que precisam
do especialista - o que aumenta a possibilidade de emprego para os pesquisadores.
''Com as pesquisas, tempo e dinheiro são economizados. Isso é um interesse real de
empresas do mundo inteiro'', afirma a professora Elaine.
O profissional que trabalha com o desenvolvimento computacional de novos
medicamentos precisa de preceitos da matemática, química, bioquímica,
farmacologia, computação, física e medicina para trabalhar na construção de novas
drogas que auxiliam na cura de doenças.
Saiba mais
Onde estudar Química e se especializar em designer de remédios
UnB - Universidade de Brasília
Informações: www.unb.br
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Informações: www.ufrj.br
USP - Universidade de São Paulo
Informações: www.usp.br
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais
Informações: www.ufmg.br
Para ser um bom profissional é preciso...
Visão espacial (tridimensional)
Capacidade de correlação de múltiplos domínios científicos
Gostar de computação 24 horas por dia
Salário médio inicial
R$ 1,5 mil (em indústrias e como professor)
R$ 1,6 mil (em laboratórios)
Entrevista - Wender Alves da Silva
O goiano Wender Alves da Silva, de 24 anos, é graduado em Química pela
Universidade de Brasília. Agora está cursando pós-graduação na mesma área e
desenvolveu estudos de modelagem molecular e síntese de um Potencial Agente
Imunossupresssor. O projeto cria um novo medicamento para auxiliar no tratamento de
doenças auto-imunes, como o lupus. Wender se preocupou em utilizar materiais
abundantes no Brasil, por isso a base do medicamento é canela e compostos da
baunilha. O próximo passo do projeto é patentear a fórmula. Em 2006, o químico viaja
para a Alemanha onde fará uma especialização. Wender vai levar seu projeto e
pretende trocar experiências com os alemães.
Por que você escolheu a carreira?
WENDER: Sempre gostei de Química. Quando era criança meu presente
favorito eram os brinquedos que imitavam laboratórios. Depois que entrei na
universidade descobri essa especialização dentro da química e me apaixonei. É
fabuloso testar na tela possíveis medicamentos que poderão ser comercializados e
curar pessoas.
Como está o mercado de trabalho?
WENDER: O mercado de trabalho é preocupante. Muitas universidades que
realizam estudos e precisam de um design de remédios depende do apoio do governo
para custear as pesquisas. Quero ser pesquisador e trabalhar na área de fabricação de
remédios. Se não der certo, posso ser professor.
Correio Braziliense
13/09/2004
Direito & Justiça
Direitos do Consumidor
SANÇÃO PENAL E MULTA
A imprensa divulgou recentemente uma grande operação de fiscalização em um
conhecido supermercado da cidade. Como resultado, foram encontrados diversos
produtos impróprios ao consumo (inclusive alguns alimentos em estado de podridão),
bem como desrespeito a direito do consumidor referente à clareza de informação sobre
os preços. Gostaria de saber até quando temos que conviver com tais situações. Quais
as conseqüências para essas situações? O estabelecimento não pode ser fechado?
Eduardo Azambuja
Sudoeste
Prezado Azambuja,
O estabelecimento que comercializa produtos impróprios ao consumo está
sujeito a uma série de penalidades. Todavia, deve-se esclarecer o significado de
produto impróprio para o Código de Defesa do Consumidor. De acordo com a lei, o
produto é impróprio ao consumo quando o prazo de validade estiver vencido, ou
quando o bem estiver deteriorado, adulterado, avariado, corrompido ou for nocivo à
vida e à saúde e, também, quando estiver em desacordo com as normas de
fabricação, distribuição e apresentação. É considerada infração penal, com pena de
detenção de dois a cinco anos, ''vender, ter em depósito para vender ou expor à venda
ou, de qualquer forma, entregar matéria prima ou mercadoria, em condições impróprias
ao consumo''. Isso significa que o caso pode ser informado à Delegacia do Consumidor
para melhor apuração dos fatos e posterior punição dos responsáveis.
Além disso, o estabelecimento está sujeito à aplicação de multas, tanto do
Procon quanto da Vigilância Sanitária, que pode, conforme a gravidade da situação,
determinar a interdição do local. O consumidor que for lesado na aquisição de alguma
mercadoria no local tem direito à devolução do dinheiro e indenização por danos que,
eventualmente, tenha sofrido. De outro lado, quanto à clareza na informação dos
preços, está havendo violação ao artigo 31 da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do
Consumidor). Nesse caso, embora a conduta não seja considerada crime - o que
afasta a atuação da Delegacia de Polícia - o estabelecimento pode ser multado pelo
Procon.
Correio Braziliense
13/09/2004
Coluna
Tome Nota
Anvisa abre inscrições
Começa hoje e vai até 26 de setembro o prazo para inscrições no concurso
público da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Há 580 vagas para nível
superior. O salário pode chegar a R$ 3.487,99. Taxa de inscrição de R$ 65. Inscrições
somente pela internet (www.cespe.unb.br/anvisa2004). No momento da inscrição, o
candidato deverá optar por um cargo/especialidade e por uma língua estrangeira:
língua inglesa ou língua espanhola, exceto para a especialidade de Relações
Internacionais que terá as duas línguas como obrigatórias. Informações: 448-0100.
Jornal de Brasília
13/09/2004
Cidades
Lei tem mais de 70 anos
Embora muitos médicos insistam em entregar receitas incompreensíveis a seus
pacientes, a legislação existente sobre o assunto não deixa dúvidas de que a
legibilidade das prescrições é obrigatória. E nenhuma dessas leis é novidade para a
categoria médica. O Decreto 20.931, de 1932, diz que é dever dos médicos "escrever
as receitas por extenso, legivelmente, em vernáculo (na língua própria do País), nelas
indicando o uso interno ou externo dos medicamentos, o nome e a residência do
doente, bem como a própria residência ou consultório."
Em 1973, foi aprovada a Lei 5.991, que trata do comércio de medicamentos.
Em seu artigo 35, ela descreve como deve ser feito um receituário médico: à tinta, em
vernáculo, por extenso e de modo legível. O próprio Código de Ética Médica, no artigo
39, também condena a emissão de receitas ilegíveis.
Há, ainda, o Projeto de Lei 4.104, apresentado pelo deputado federal Lincoln
Portela (PSL/MG) em 2001, que sugere a padronização das receitas médicas. A
proposta ainda aguarda votação na Câmara dos Deputados. Se aprovada, as receitas
deverão conter o nome comercial do medicamento, a indicação do genérico (quando
houver), a dosagem recomendada e a forma de usar, além do nome completo do
médico e seu registro profissional. Recomenda, também, que o texto seja claro e
legível.
Denúncia - Baseado nas normas existentes, o paciente que se sentir prejudicado
pela ilegibilidade do receituário pode denunciar o médico ao Conselho Regional de
Medicina (CRM-DF). Apesar de muita gente reclamar nas farmácias por não entender o
nome do medicamento ou a dosagem que deve tomar, o médico Eduardo Guerra, que
preside o Conselho, garante não se lembrar de denúncias dessa natureza.
Na opinião do presidente do CRM-DF, a receita legível é uma segurança, não só
para o paciente, como para o próprio médico. Dependendo das conseqüências sofridas
pelo paciente por causa de uma receita malfeita, uma reclamação dessas poderia até
resultar na abertura de um processo ético-profissional.
Eduardo Guerra recomenda que, caso o paciente tenha dúvidas sobre o nome
ou a dosagem do remédio na hora de comprá-lo, ele não leve o medicamento. "Pode
ser confuso mesmo. Os remédios têm nomes parecidos e os balconistas não são
obrigados a entender as letras ruins", avisa. "Na dúvida, o certo é ligar para o médico e
descobrir o nome do medicamento", ensina. Outra dica importante é sempre guardar as
receitas.
Jornal de Brasília
13/09/2004
Coluna
Paula Santana - PS
Fumaça
Vários fumicultores e associações do setor estão estressadíssimos com a
possibilidade da eliminação das plantações de fumo em vários países, incluindo o
Brasil. A proposta é da Organização Mundial de Saúde. Com essa ação, eles alegam
que seriam eliminados 2,4 milhões de empregos, além da perda de R$ 6,5 bilhões em
impostos. O tema será discutido, quarta-feira, na Comissão de Relações Exteriores.
O Dia (RJ)
13/09/2004
Coluna
CONCURSOS E OPORTUNIDADES
Valéria Maniero
Anvisa abre seleção
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebe a partir de hoje
inscrições para o seu novo concurso público. Estão sendo oferecidos 575 vagas em 42
cargos para profissionais de Nível Superior. O salário é de R$ 2.906, mais Gratificação
de Desempenho de Atividade de Regulação, no valor de R$ 581. As vagas foram
distribuídas para duas funções: especialista em Regulação e Vigilância Sanitária e
analista administrativo. As inscrições no concurso da Anvisa deverão ser feitas até o
dia 26 somente pela Internet, no endereço eletrônico do Cespe, responsável pela
organização da seleção (http://www.cespe.unb.br/anvisa2004). Para participar do
concurso, é necessário pagar taxa de R$ 65 até o dia 27. O pagamento poderá ser feito
por meio de boleto bancário em qualquer agência de qualquer banco. O documento de
arrecadação e o boleto também estão disponíveis no site do Cespe. O formulário terá
que ser impresso para pagamento da taxa de inscrição, após o preenchimento da ficha
on-line. O comprovante de inscrição no concurso da Anvisa poderá ser retirado pela
Internet.
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ÍNDICE - 13/09/2004