I MOSTRA ACADÊMICA E I ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIEVANGÉLICA 28 de maio de 2010 ISSN - ANAIS I MOSTRA ACADÊMICA E I ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIEVANGÉLICA Anápolis, 2010 I MOSTRA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA - UNIEVANGELICA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS Ernei de Oliveira Pina Chanceler Carlos Hassel Mendes da Silva Reitor Ana Lucy Macêdo dos Santos Pró-Reitora Acadêmica Francisco Itami Campos Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ações Comunitárias Eliseu Vieira Machado Júnior Pró-Reitor Administrativo I MOSTRA ACADÊMICA E I ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIEVANGELICA COMISSÃO ORGANIZADORA Coordenação Geral: Viviane Lemos Silva Fernandes Luciana Caetano Fernandes Fabiane Alves de Carvalho Comissão Cientifica: Cristine Miron Stefani Gilberto Vieira Júnior Samara Lamounier Parreira Rúbia Mariano da Silva Comissão de Divulgação e Logística: Fabiane Alves de Carvalho Filipe Augusto Matos Ferreira Frederico Rosário da Silva Renata Alcântara Lima Keila Silva Caiado Ana Beatriz Mendonça da Fonseca Suzylla Silva Milhomens Paula Caroline Dias de Sá Secretaria do Evento: Edite Pereira de Matos Júnior Madureira Pinho Aline Cristina da Silva Oliveira Bruna Lorrana de O. Chaves Daniela Rodrigues Santos Danielle Neto da Silva Coelho Frederico Rosário da Silva Gecielle Rocha Cintra Iuri Carvalho L. Galvão Renato Barbosa Tristão Samantha Luise Frezarini Stephanie Ribeiro Pires Thalita Faria Barbosa Vanessa Mikaele Freitas Barros FICHA CATALOGRÁFICA Mostra Acadêmica e Encontro de Egressos do Curso de Fisioterapia da UniEvangélica (1. : 2010 : Anápolis,GO). CD da I Mostra Acadêmica e I Encontro de Egresso do Curso de Fisioterapia da UniEvangélica, 28 de maio de 2010. -- Anápolis: Centro Universitário de Anápolis, 2010. 28 p. 1. Fisioterapia I. Título CDU 615.89 Sumário I. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 8 II. PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA ...................................................................................... 9 III. RESUMO DOS POSTERES ........................................................................................... 10 1. VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NO PACIENTE COM DPOC DESCOMPENSADO ........................................................................................................ 10 2. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UM PORTADOR DE INSUFICIENCIA VENOSA CRÔNICA ...................................... 10 3. A UTILIZAÇÃO DE ELETROLIFTING E CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE RUGAS ........................................................................................................................ 11 4. INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICA NA SINDROME DE GUILLAINBARRÉ .............................................................................................................................. 12 5. EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA ............................................................................................ 12 6. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE QUADRIPARESIA ESPÁSTICA DECORRENTE DE TCE ........................................... 13 7. REABILITAÇÃO PULMONAR DO PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OCUPACIONAL (SILICOSE) EM AMBIENTE HOSPITALAR ................................... 14 8. FATORES CINESIOLÓGICOS E BIOFÍSICOS DA CONDROMALÁCIA PATELAR.......................................................................................................................... 15 9. 10. A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ATROFIA DE SUDECK .......................... 15 REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA NO DIABETES MELLITUS TIPO 2 11. O CUIDADO DE PACIENTES COM AVE NO DOMICÍLIO: QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR NÃO ESPECIALIZADO ........................................................... 17 12. ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS CINEMÁTICOS DA MARCHA E A INFLUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS .............................................................................................. 18 13. EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM OBESIDADE GRAU II .................... 18 14. PERFIL HEMODINÂMICO E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE SUBMETIDOS A UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS CARDIOVASCULARES CURSO DE FISIOTERAPIA ......................... 19 15. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE CONDICIONAMENTO AERÓBIO EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA .............................................................................. 20 16. RELATO DE CASO: UTILIZAÇÃO DO LASER HÉLIO-NEÔNIO EM PACIENTE COM ÚLCERA DE PRESSÃO .................................................................... 20 17. QUALIDADE DE VIDA E SOBRECARGA IMPOSTA AOS CUIDADORES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ................................................................. 21 18. SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL E ALTERAÇÕES CARDIORESPIRATÓRIAS EM ESCOLARES .............................................................. 22 19. AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DAS MULHERES CLIMATÉRIAS SOBRE SEXUALIDADE ............................................................................................................... 22 20. PARALISIA CEREBRAL DO TIPO QUADRIPARESIA ATETÓIDE COM COMPONENTE ESPÁSTICO GRAVE: ESTUDO DE CASO ....................................... 23 21. PERCEPÇÃO DE CONHECIMENTO DA POPULACÃO DE ANÁPOLIS EM FISIOTERAPIA APALICADA A UROGINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ................. 23 22. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO FONOFORÉTICO DE PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE. .............................................................................................. 24 23. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOS DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA PÓS PROSTATECTOMIA RADICAL. ............... 25 24. AVALIAÇÃO PSICOMOTORA EM CRIANÇAS COM COMPROMETIMENTO AUDITIVO SUBMETIDA AO ENSINO DE LIBRAS .................................................... 25 25. IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATÓIDE ................................................................................................................. 26 26. PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DA COMUNIDADE ANAPOLINA EM RELAÇÃO À ÁREA DA SAÚDE DA MULHER: RELATO DE EXTENSÃO. ............ 27 27. MIASTENIA GRAVIS - RELATO DE CASO...................................................... 27 28. ATIVIDADE FÍSICA NA PREVENÇÃO E COMBATE CONTRA DIVERSAS PATOLOGIAS .................................................................................................................. 28 29. MONITORAMENTO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS – O CARTÃO DO HIPERDIA ......................................................................................................................... 29 30. FIBROSE CÍSTICA – RELATO DE CASO .......................................................... 30 31. ABORDAGEM NÃO-FARMACOLÓGICA, COM A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS, NO TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE ... 30 32. PREDOMINÂNCIA DE SINTOMAS E DESVIOS POSTURAIS EM UMA COMUNIDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS ..................................... 31 33. CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA NO BRONCOESPASMO ............................ 32 34. PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA EM RELAÇÃO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. ............................................... 33 35. AÇÃO EDUCATIVA JUNTO A COMUNIDADE IDOSA DA VILA FABRIL A RESPEITO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E ACIDENTES DOMÉSTICOS ............ 34 36. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA E O IMPACTO NA CAPACIDADE FUNCIONAL - RELATO DE EXPERIÊNCIA ................................................................ 34 37. O FISIOTERAPEUTA INTERAGINDO NA ATENÇÃO AO CUIDADO .......... 35 I. APRESENTAÇÃO O curso de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA, em sua nova proposta pedagógica, vem trabalhando para que os alunos possam experimentar vivências acadêmicas diversas, com ações onde o ensino, a pesquisa e a extensão estejam articulados, com intuito de propiciar uma formação de qualidade e consequentemente preparar profissionais atuantes para o mercado de trabalho. Nesse contexto, a Direção do curso juntamente com as Coordenações de Ensino, Pesquisa e de Extensão propôs a I Mostra Acadêmica e o I Encontro de Egressos do Curso de Fisioterapia, cujos objetivos são: 1. Geral: Promover um encontro científico entre acadêmicos e egressos do curso de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA. 2. Específicos: Permitir aos acadêmicos e profissionais de Fisioterapia expor seus trabalhos de pesquisa e extensão, divulgando-os junto à comunidade acadêmica; Incentivar a pesquisa e extensão entre os alunos do curso e de outras Instituições; Despertar, no acadêmico, a importância da apresentação de trabalhos acadêmicos em eventos científicos; Favorecer a interação dos alunos do curso com outros acadêmicos e profissionais da área de saúde; Oferecer oportunidade para o alunado participar da organização de um evento; Trazer profissionais fisioterapeutas para ministrar palestras, permitindo a troca de conhecimento e atualização do alunado; Prestigiar os alunos egressos com a oportunidade de um momento para troca de experiências; Divulgar a primeira publicação eletrônica do curso de Fisioterapia. Com o intuito de demonstrar a inserção do fisioterapeuta no mercado de trabalho e as suas diferentes áreas de atuação, foram convidados egressos do Curso de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA para ministrar as palestras. A participação dos egressos tem por objetivo o compartilhamento de suas experiências pessoais na busca pela realização profissional, expondo aos acadêmicos do curso seus desafios e conquistas, e como sua formação acadêmica e esforço pessoal contribuíram para seu sucesso. Ao final de cada ciclo de palestras haverá exposição de trabalhos acadêmicos de alunos, egressos e professores, na forma de pôster. Os trabalhos apresentados nos pôsteres referem-se a pesquisas, estudos de caso e relatos de experiências nas diferentes áreas da Fisioterapia. Estes trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora, segundo a criatividade, conteúdo, adequação ao tema e normatização técnica. Os melhores classificados receberão menções honrosas. Assim sendo, desejamos a todos um encontro muito proveitoso e estimulante do ponto de vista pessoal e acadêmico. A Comissão Organizadora. 8 II. PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 28/05/10 – SEXTA-FEIRA 8h – ABERTURA DO EVENTO – BLOCO F 8h30 Palestra: A Fisioterapia na Saúde do Trabalhador: Tendências e Oportunidades Marielly Alves Pereira Mini currículo: Graduada pelo Centro Universitário UniEVANGÉLICA- Anapólis-GO; • Especializanda em Ergonomia, Saúde e Trabalho – CEAFi; • Responsável Técnica pela ATIVA (Empresa de Assessoria e Consultoria em Fisioterapia); • Presta serviço a empresas de diversos segmentos na cidade de Anápolis. 9h30 Palestra: Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca. Daniella Alves Vento Mini currículo: • Graduada pelo Centro Universitário UniEVANGÉLICA- Anapólis-GO; • Residência/Aprimoramento profissional na Especialidade de Fisioterapia CardioRespiratória com ênfase em Cirurgia Torácica e Terapia Intensiva pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP; • Mestranda em Ciências Médicas-Clínica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. 10h – Intervalo 10h30 - Apresentação dos Trabalhos – BLOCO A VESPERTINO - BLOCO F 14:00 – Palestra: Fisioterapia na Saúde Pública: Desafios e Oportunidades. Cássio Alves Araújo Mini currículo: • Graduado pelo Centro Universitário UniEVANGÉLICA- Anapólis-GO; • Especialista em Fisioterapia Hospitalar –CEAFi • Especializando em Saúde da Família • Responsável técnico pelo serviço de Fisioterapia do Município de Cocalzinho 15h –- Palestra: Abordagem fisioterapêutica na Estética Facial Fabiana Pureza Gontijo Mini currículo: • Graduada pelo Centro Universitário UniEVANGÉLICA- Anapólis-GO; • Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional – CDCS • Especialista em Acupuntura – UniSAÚDE • Professora do curso de Estética do SENAC Anápolis • Docente de Pós-graduação do IEES e Instituto CRESCER 16:30 H – Apresentação de Trabalhos – BLOCO A 17h30 – Encerramento 22h – PROGRAMAÇÃO SOCIAL Organização: Formandos 2011 9 III. RESUMO DOS POSTERES 1. VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NO PACIENTE COM DPOC DESCOMPENSADO GOMES, Nádia Oliveira*; MORAIS, Elisângela Beira de*; SANTOS, Ellen Juliane Bueno dos*; ZANI, Henrique **. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: A DPOC é uma doença obstrutiva crônica, não totalmente reversível que gera uma limitação do fluxo aéreo provocando sintomas como: tosse, dispnéia, hipersecreção, uso de musculatura acessória, ruídos adventícios e outros, podendo apresentar episódios de exacerbação que acabam levando o paciente à internação, muitas vezes com necessidade de suporte ventilatório invasivo, e esse suporte ventilatório é feito na tentativa de manter um pH > 7,20 e a PaCO2 < 60 (III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica). OBJETIVOS: Este caso clínico objetiva mostrar a eficácia da utilização da estratégia ventilatório adequada para ventilar o paciente com DPOC descompensado e, assim corrigir acidose respiratória que apresentou. METODOLOGIA: Foi feita a adequação da ventilação mecânica invasiva com base na avaliação da gasometria arterial, uso de manobras de higiene brônquica, aspiração de secreções no tubo orotraqueal e vias aéreas superiores, e mobilização passiva de membros superiores e membros inferiores, com o propósito de melhorar ventilação, corrigir gasometria arterial e otimizar o tratamento ou reverter a causa básica da exacerbação da doença. RESULTADOS: Houve correção da gasometria para parâmetros de normalidade baseados no III CONSENSO BRASILEIRO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA e melhora do quadro de exacerbação. CONCLUSÃO: Quando se faz a utilização correta da estratégia adequada para ventilar o paciente com DPOC descompensado há melhora significativa do quadro. 2. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UM PORTADOR DE INSUFICIENCIA VENOSA CRÔNICA GOMES, Liana da Silva*; MONTEIRO, Jéssika Campos Farias*; SOUZA, Lucas Neri; MENDES*, Letícia Lopes; SANTOS, Bruna Souza*; RIBEIRO, Fransueny Alves*, CARVALHO, Fabiane Alves ** * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: A insuficiência venosa crônica (IVC) é definida como uma anormalidade do funcionamento do sistema venoso, determinada por uma incapacidade valvular, acompanhada ou não de obstrução do fluxo venoso. A reabilitação cardiovascular traz benefícios para portadores de IVC, tais como: aumento do fluxo sanguíneo, aumento no limiar de dor, aumento do desempenho de caminhada e melhora da capacidade funcional, melhora na qualidade de vida e prognóstico da doença, facilitando a realização de atividades da vida diária (AVDs). OBJETIVOS: Avaliar os 10 efeitos de um programa de reabilitação cardiovascular em um portador de insuficiência venosa crônica. METODOLOGIA: Este estudo foi desenvolvido na Clinica Escola da UniEvengélica e consistiu em um estudo experimental de caso único, sendo incluído um paciente de 56 anos, do sexo masculino, aposentado, com diagnóstico clínico de IVC. No momento da avaliação apresentava edema em membros inferiores (MMII), dificuldade em realizar suas AVD’s e queixa de dor, na Escala Visual Analógica (EVA) quantificada em oito. Mediu-se, em centímetros com auxílio de uma fita métrica (perimetria), a circunferência dos MMII (panturrilha e pés). Para determinar a capacidade funcional de exercício do paciente foi utilizado o teste de caminhada de seis minutos (TC6’) e a avaliação da dispnéia foi realizada através da escala de Borg. O protocolo de tratamento se baseou em compressão pneumática por 30 minutos, e exercícios de alongamento e fortalecimento com ênfase nos MMII, caminhada na esteira elétrica e relaxamento, com duração total de 50 minutos. Para o condicionamento utilizou-se uma intensidade de exercício de 50 a 70%, calculada através da fórmula de Karvonen. Antes e após cada sessão eram mensuradas pressão arterial e freqüência cardíaca. Todas as variáveis foram avaliadas antes e após o tratamento proposto e o paciente foi submetido a vinte sessões, três vezes na semana, com duração total de 80 minutos. RESULTADOS: A perimetria de ambos os MMII sofreu diminuição importante, com uma diferença média de 6,25 cm, da primeira para a última avaliação, além disso, foi observado melhora na capacidade funcional do paciente, através de um incremento de 120 metros na distância percorrida no TC6’, diminuição do grau de dispnéia, diminuição da dor e manutenção em níveis de normalidade da pressão arterial sistêmica. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que a fisioterapia tem papel fundamental no tratamento de pacientes portadores de IVC, pois proporciona diminuição não só no volume dos MMII, como também incremento na capacidade funcional, proporcionado consequente melhora na qualidade de vida, no entanto, propõem-se pesquisas futuras por se tratar de um estudo de caso único. 3. A UTILIZAÇÃO DE TRATAMENTO DE RUGAS ELETROLIFTING E CINESIOTERAPIA NO CORRÊA, Diêniffer C.*; COUTINHO, Nathalia Y*.; GOMES, Nádia O*.; MORAIS, Elisângela B. de*; ROSA, Marcos A.;* SANTOS, Ellen J. B. dos*, MOREIRA, Elisângela** e MARIANO, Rúbia **. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: O envelhecimento é a última das três fases do ciclo vital do organismo, sendo caracterizado por um processo que se dá de forma gradual, onde o colágeno e a elastina perdem suas propriedades. As rugas, que têm como fatores desencadeantes o envelhecimento natural, a atividade muscular exacerbada, as exposições faciais e os fatores genéticos e psicossociais, são o resultado da perda de elasticidade da elastina associada à diminuição da espessura da pele e do tecido subcutâneo. Diversos são os recursos fisioterapêuticos que podem ser utilizados no tratamento do envelhecimento facial, dentre eles a galvanopuntura, ou eletrolifting, a iontoforese e a laserterapia, além da cinesioterapia, que conta com os exercícios de mímica facial. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do eletrolifting e da cinesioterapia no tratamento de rugas. METODOLOGIA: A paciente L.S.P., 34 anos, sexo feminino, foi submetida à aplicação de corrente galvânica nas regiões frontal, orbital, nasal, mentual e bucal da face, com intensidade mantida entre 50 11 e 125 mA ao longo de 8 sessões, além da realização de exercícios de mímica facial com resistência manual, por três séries de 10 repetições. RESULTADOS: Houve melhora significativa das rugas e linhas de expressão de todas as regiões tratadas. CONCLUSÃO: A aplicação do eletrolifting no tratamento de rugas faciais associada à cinesioterapia demonstrou resultados satisfatórios, porém há a necessidade de outros estudos para melhor comprovação dos resultados. 4. INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICA NA SINDROME DE GUILLAINBARRÉ ALVES, Fransueny*; COSTA, Glécias Naiara*; GOMES, Raísa*; SANTOS, Bruna*; SANTOS, Ellen Juliane*; TERRA, Bruna*; TOLEDO, Hava Thuanny*; NISHI, Marcelo**. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma neuropatia periférica progressiva, auto-imune que se caracteriza por uma desmielinizaçao inflamatória aguda principalmente dos nervos motores, mas pode atingir também os nervos sensoriais. Ocorrendo de 2 a 4 pessoas a cada 100.000, sendo que a faixa etária mais atacada seria segunda e terceira década de vida e da quinta a sétima década de vida.Sendo de a etiologia mais comum a auto-imune, mas pode ser causada também por resposta imunológica a agentes infecciosos como: Citomegalovirus, HIV, e dengue. Tem características progressivas, de caráter simétrico, onde ocorre fraqueza ou até paralisia dos músculos de mais de um membro, dor, hiporreflexia ou arreflexia, e diminuição da sensibilidade. OBJETIVOS: Este caso clínico objetiva mostrar a eficácia do tratamento da SGB ao ganho de amplitude de movimento, fortalecer musculatura em caráter global, estimular atividades de vida diárias sem limitações, melhorar o equilíbrio, e repadronizar a marcha. METODOLOGIA: Para que os objetivos fossem alcançados foram realizados alongamentos de membros superiores, membros inferiores e tronco; fortalecimento de MMII e tronco; exercícios proprioceptivo e treino de marcha. RESULTADOS: A paciente consegue realizar as atividades de vida diárias sem dificuldade, houve o ganho de força muscular em todos os segmentos trabalhados. CONCLUSÃO: A intervenção fisioterapêutica para o paciente portador de síndrome de Guillain-Barré visa promover a recuperação de maneira a restabelecer as funções, a fim de reduzir possíveis complicações neurológicos residuais. 5. EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA ANDRADE, Isabella Karinne*; BRITO Fernanda Sacilotti*;CAETANO, Lílian Ribeiro*; CAIXETA, Marcela Pereira*; MELO, Rodrigo Oliveira*; RODRIGUES, Silma Parreira*; SANTOS, Marcelly Malta*; Moreira, Elisângela Schmitt Mendes**. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: A Incontinência Urinária de Urgência corresponde à presença de contração muscular detrusora durante o período de enchimento espontâneo da bexiga urinária ou em resposta a estímulos. A paciente tem sensação de plenitude vesical por 12 diminuição da complacência da musculatura detrusora. No tratamento da IUU a utilização da eletroestimulação na reeducação perineal através de uma corrente confortável pode ser utilizada para inibição das contrações da musculatura detrusora. A cinesioterapia, por sua vez, baseia-se nos conceitos de que os movimentos voluntários repetidos dos músculos estriados produzem aumento da força muscular e melhora do tônus do esfíncter periuretral, podendo associar à utilização dos cones de Plevnik que fazem com que a mulher ao tentar reter os cones na vagina aumente o tônus da musculatura pélvica. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi demonstrar a eficácia da intervenção fisioterapêutica na Incontinência Urinária de Urgência; fortalecendo a musculatura e aprimorando a propriocepção do assoalho pélvico, melhorando assim a imagem corporal e a qualidade de vida. METODOLOGIA: Paciente de 68 anos; queixa-se de “perda de urina sem perceber”. As complicações da IU surgiram há 2 anos. A avaliação foi realizada através de anamnese. O Diário Miccional foi utilizado como método de avaliação da terapia com questões para conhecer a freqüência miccional, ingesta de líquidos e atividades efetuadas. As técnicas utilizadas foram a Eletroestimulação e Cinesioterapia associada a utilização de cones de Plevnik. Foram realizadas 10 sessões, 3x/semana. RESULTADOS: A queixa inicial teve melhora a partir da 4ª sessão, juntamente com maior facilidade para reter a urina ao primeiro desejo miccional forte.A freqüência miccional de 12-13 micções por dia passou para 6 e 5-6 por noite para 0. O AFA (Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico) de musculatura profunda tanto fibras fásicas quanto fibras tônicas de início obteve grau 3 passando para grau 4 ao final do tratamento. Ao final das 6 sessões observou-se melhora em relação à tolerância da paciente à eletroestimulação com aumento da intensidade utilizada na terapia de 9mA para 32mA na ID. CONCLUSÃO: O estudo realizado demonstrou que a intervenção fisioterapêutica foi fundamental para o tratamento da Incontinência Urinária de Urgência, pois além de manter a integridade física da paciente, os resultados obtidos na reabilitação, através da Cinesioterapia, associada a utilização cones de Plevnik e da Eletroestimulação, foram satisfatórios. 6. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE QUADRIPARESIA ESPÁSTICA DECORRENTE DE TCE MONTEIRO, Jéssika Campos Farias*, PEREIRA, Edna*; BOAVENTURA, Hadna Priscilla*, MENDES, Letícia Lopes*, GOMES, Liana da Silva*, SOUZA, Lucas Neri*; VASCONCELOS, Rafaela*; PARREIRA, Sâmara Lamounier**. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO. Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) se caracteriza como qualquer agressão causada ao crânio por uma força física externa causando diminuição ou alteração do estado de consciência. Tipos: TCE fechado, fratura exposta e com afundamento do crânio. Mecanismos da lesão (lesão primária: fenômenos biomecânicos e lesão secundária: decorrentes da lesão primária. Entre as principais causas estão: acidentes automobilísticos (50%), quedas (21%), assaltos e agressões (12%), esportes e recreação (10%) (OLIVEIRA, 2005). A quadriparesia espástica,apresenta-se como uma sequela de TCE, e ocorre quando os quatro membros são afetados de forma semelhante, e ocorre uma desordem no movimento voluntário, o que faz com que todo o corpo participe de um movimento que, normalmente, envolveria apenas uma parte do corpo. (LEMOS, 2000). O presente estudo de caso tem como objetivo apresentar a intervenção fisioterapêutica na quadriparesia espástica. MÉTODOLOGIA Foi realizado um estudo 13 de caso, onde apresentou um paciente de 21 a, F, faz acompanhamento fisioterapêutico com o diagnóstico de TCE com sequela de quadriparesia espástica com predomínio à Direita. Foram realizadas 10 sessões, utilizando como recurso a realização dos seguintes exercícios: exercícios de alongamentos passivos de MMSS, MMII e tronco com associações de bastão e na bola suíça; exercícios para dissociação de tronco no tablado e na bola suíça segurando o bastão e realizando rotação de tronco; exercícios abdominais em DD na bola suíça; exercícios em cadeia cinética fechada e cadeia cinética aberta em MMII; circuito para treino de marcha; mobilizações articulares passivas de cintura escapular e cintura pélvica; transferência de peso latero-lateral, diagonal e exercícios de pinça. RESULTADOS Paciente apresentou melhora em: ganho de FM e ADM de MSD e em MMII, abdominais e paravertebrais; diminuiu postura cifótica na posição sentada; melhorou dissociação de cintura pélvica e escapular; diminuiu base de apoio na posição ortostática; aumentou largura do passo, melhorou tríplice flexão e impulso durante a marcha. CONCLUSÃO Através deste estudo de caso, notamos que é necessário que seja feita uma avaliação fisioterapêutica criteriosa, pois é a parte fundamental do processo de reabilitação do paciente. Sendo assim, uma avaliação descritiva, qualitativa e funcional, fornece bases para que o tratamento seja planejado de maneira adequada e individual, favorecendo na melhora da qualidade de vida do paciente. 7. REABILITAÇÃO PULMONAR DO PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OCUPACIONAL (SILICOSE) EM AMBIENTE HOSPITALAR CAETANO, Líllian Ribeiro*; CAIXETA, Marcela Pereira*; SOUZA, Marcelly Malta de*; ZANI, Henrique Poletti** * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: Doenças ocupacionais são doenças relacionados à atividade profissional que causam alterações na saúde do trabalhador. No Brasil, as doenças ocupacionais constituem um grande problema de saúde pública, sendo a silicose a mais antiga e grave doença ocupacional conhecida, que ainda hoje permanece como um sério problema de saúde pública, pela sua alta incidência e prevalência nos países em desenvolvimento. A silicose é uma doença pulmonar causada pela inalação, retenção e reação pulmonar a partículas na fração respirável contendo sílica cristalina em suspensão no ar. É caracterizada por fibrose do tecido pulmonar e, uma vez iniciada, é irreversível e geralmente progressiva. A sílica ou dióxido de silício que é o agente causador da silicose é um composto natural abundante na crosta terrestre; suas poeiras respiráveis são freqüentemente invisíveis a olho nu e são tão leves que podem permanecer no ar por período longo de tempo, é desprendida quando se executa operações, tais como: cortar, serrar, polir, moer, materiais como areia, rochas, certos minérios ou concreto. .(FAGUNDES E ZANELLATO, 2006; CARNEIRO, 2006; NIOSH, 2002 apud BON, 2006; BON, 2006; GOELZER e HANDAR, 2000). OBJETIVOS: Este estudo objetiva avaliar os efeitos da intervenção fisioterapêutica no tratamento de um paciente com fibrose pulmonar (silicose) em fase hospitalar. METODOLOGIA: Os dados foram obtidos no Hospital Evangélico Goiano, Anápolis/GO. Paciente de 41 anos com queixa de desconforto respiratório. Foi admitido no HEG com diagnóstico clínico de silicose e pneumonia. A intervenção fisioterapêutica constou de 8 sessões, sendo a primeira no dia 05 de março e a última no dia 15 março, contando com Manobras de Higiene Brônquica, Exercícios de desinsuflação associados à Alongamento Global Ativo e Caminhada para 14 condicionamento físico. A avaliação do paciente era realizada ao início e final de cada sessão através da Pressão Arterial, Freqüência Respiratória, Freqüência Cardíaca, Ausculta Pulmonar e análise de exames complementares. RESULTADOS: Ao final das 8 sessões foi possível observar melhora significativa no quadro clínico do paciente, através da diminuição do desconforto respiratório, extinção dos ruídos adventícios e melhora do condicionamento físico. CONCLUSÃO: A reabilitação pulmonar em fase hospitalar beneficia o paciente como um todo, em relação a sua vida biopsicosocial, melhorando o desconforto respiratório e oferecendo condicionamento precoce do sistema cardiorrespiratório, consequentemente o tempo de hospitalização é diminuído. 8. FATORES CINESIOLÓGICOS E BIOFÍSICOS DA CONDROMALÁCIA PATELAR Adriana SOUZA*, Carina AGAPITO*, Cecília CRISTINA*, Danielle NETO*, Eloísa SOUSA*, Gabriel CANEDO*, Jéssica dos REIS*, Rayane SOUZA* , Vanessa MIKAELE*, Darlan Martins RIBEIRO** * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: A Condromalácia Patelar é uma lesão da cartilagem articular da patela, caracterizada pelo amolecimento e deterioração desta, devido ao excesso de forças de atrito entre a patela e a porção distal do fêmur durante ou após esforços repetitivos de flexão/extensão do joelho. O sintoma mais comum é a dor na parte posterior da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos como pedaladas lentas. OBJETIVOS: Este projeto objetiva demonstrar as alterações biomecânicas da articulação patelofemural desenvolvidas na Condromalácia Patelar, relacionando-as com um sistema que envolve o movimento do joelho no plano sagital e as forças exercidas na articulação. METODOLOGIAS: Utilizando-se recursos bibliográficos, como livros e meio eletrônico, foi realizada uma pesquisa com abordagem qualitativa sobre a Condromalácia Patelar. DISCUSSÃO: Analisando a Anatomia da articulação patelofemural, observamos que o Quadríceps traciona a patela superiormente, enquanto o tendão patelar traciona inferiormente, gerando uma força resultante que pressiona a patela contra o sulco intercondilar, podendo causar desgaste da cartilagem articular. Os pontos de contato entre a patela e o fêmur modificam-se durante a flexo/extensão do joelho. Durante a flexão, a área de contato entre essas superfícies articulares aumenta. E durante a extensão, diminui. Essa diminuição da área gera um aumento da pressão que a patela exerce sobre o fêmur. CONCLUSÃO: Na reabilitação de pacientes com Disfunção Patelofemural, constatamos que os exercícios em Cadeia Cinética Aberta (CCA) devem ser evitados repetitivamente, devido à incidência de uma maior pressão da patela sobre o fêmur. Enquanto os exercícios em Cadeia Cinética Fechada (CCF) proporcionam uma pressão constante ou menor, e conseqüentemente, diminui o desgaste da cartilagem articular e a dor. 9. A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ATROFIA DE SUDECK MONTEIRO, Jéssika Campos Farias*; MENDES, Letícia Lopes*; GOMES, Liana da Silva*; SOUZA, Lucas Neri*; GOMES, Nádia Oliveira*; MELO, Rodrigo Oliveira*, SILVA, Rúbia Mariano**. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO 15 INTRODUÇÃO: A Atrofia de Sudeck também conhecida como Distrofia Simpático Reflexa, Síndrome Ombro-Mão, Neuroalgodistrofia se caracteriza por uma dor normalmente intensa ou prolongada após um trauma, compressão de nervo mediano, uso de gesso apertado e fixador externo com maior incidência em fraturas distais de rádio. O diagnóstico é clínico onde o paciente apresenta dor, hiperalgesia, alodínia e alterações tróficas. Quando cronificado limita função motora, causa alterações tróficas irreversíveis comprometendo o humor, o sono, o apetite, as atividades familiares, sociais e profissionais. OBJETIVOS: Aliviar quadro álgico, ganhar ADM nos movimentos funcionais do punho D, prevenir contraturas e deformidades, diminuir espasmos musculares, diminuir rigidez articular, melhorar FM em todos os movimentos funcionais do punho D,melhorar retorno venoso. melhorar coordenação motora fina e grossa, corrigir e evitar posturas viciosas e melhorar propriocepção. MÉTODOLOGIA: Foi realizado um estudo de caso, onde apresentou um paciente de 46 a, F, fez acompanhamento fisioterapêutico com o diagnóstico clínico de Atrofia de Sudeck. Apresentando diminuição de FM e ADM ativa e passiva em todos os movimentos funcionais de punho D. devido a rigidez articular. Foram realizadas 10 sessões, utilizando como recurso: aplicação de ondas curtas (Calor moderado, grau III de acordo com limiar de sensibilidade, Tempo: 20 min, aplicação contra-planar em região de punho); alongamento passivo de musculatura flexora e extensora de punho; mobilização articular (radio-ulnar, radio-cárpica, metacárpica, metacárpica-interfalangeana, interfalangeanas); exercícios isométricos em musculatura flexora e extensora de punho D.; exercícios ativos resistidos (halter 0.5 kg); exercícios de bombeamento com elevação; exercícios de pinça, escada digita, exercitador de mão; orientações de alongamentos, exercícios ativos diários e aplicação de crioterapia em caso de dor. RESULTADOS: Apresentou melhora no quadro álgico (EVA inicial 7; EVA final 0) , ganho de força muscular (inicio: grau 3; final: grau 4) em todos os movimentos funcionais do punho direito e aumento da ADM. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que a fisioterapia tem um papel fundamental no tratamento de pacientes portadores de Atrofia de Sudeck, pois proporciona diminuição do quadro álgico melhorando a função global e a qualidade de vida. No entanto, propõem-se pesquisas futuras por se tratar de um estudo de caso único. 10. REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA NO DIABETES MELLITUS TIPO 2 BOAVENTURA, Hadna P.*; CORRÊA, Diêniffer C.;* COUTINHO, Nathalia Y*.; MORAIS, Elisângela B. de*; ROSA, Marcos A.*; SACILOTI, Fernanda B*; CARVALHO ,Fabiane Alves* . * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, não-contagiosa, que evolui sem dor e passível de ser tratada cronicamente, cuja etiologia se deve a defeitos na secreção da insulina, na sua ação ou na combinação dos dois fatores. Pode ser classificada em DM tipos 1, 2 e 3, sendo que o tipo 2 ocorre quando existe resistência periférica à insulina associada a uma resposta secretora inadequada das células β pancreáticas. Neste contexto, poliúria, polidipsia e polifagia são os sintomas que compõem a tríade clássica do DM. Como tratamento não-medicamentoso pode ser citada a Reabilitação Cardiometabólica (RCM), que visa assegurar melhores condições físicas, 16 psicológicas e sociais para o paciente com doença metabólica. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi demonstrar os efeitos da RCM em um portador de DM2. METODOLOGIA: Paciente M.A.F., 62 anos, sexo feminino, com diagnóstico clínico de DM2, foi submetida a RCM por 11 sessões de 50 minutos, três vezes por semana, onde eram realizados alongamentos e exercícios de fortalecimento de membros superiores e inferiores na fase de aquecimento, treinamento aeróbico de intensidade leve a moderada, atingindo 50 a 80% da freqüência cardíaca máxima, e alongamentos de membros inferiores e superiores durante a fase de desaquecimento. RESULTADOS: Houve melhora do condicionamento físico, uma vez que à medida que a freqüência cardíaca era aumentada durante o treinamento a escala de Borg sofria uma diminuição; aumento da capacidade funcional, já que no teste de caminhada de seis minutos houve incremento da distância percorrida; controle da glicemia, que sofreu diminuição pósexercício em todas as sessões; e melhora da qualidade de vida, pois houve diminuição do escore avaliado pela escala de PAID. CONCLUSÃO: Um programa de exercício físico regular, de intensidade leve a moderada pode auxiliar no controle glicêmico do indivíduo com DM2, diminuindo o risco de co-morbidades, aumentando sua capacidade funcional e o condicionamento físico e, conseqüentemente, melhorando sua qualidade de vida. 11. O CUIDADO DE PACIENTES COM AVE NO DOMICÍLIO: QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR NÃO ESPECIALIZADO CAIXETA, Marcela Pereira*; MENDES, Letícia Lopes*; VIEIRA JUNIOR, Gilberto ** * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO INTRODUÇÃO: Avaliar a sobrecarga e a qualidade de vida de pacientes com AVE é importante, pois, o cuidador pode estar se sobrecarregando e conseqüentemente instalando problemas em sua saúde em sua vida bio-sico-social. OBJETIVOS: Identificar se os cuidadores de pacientes com AVE são sobrecarregados em algum aspecto e de que forma essa sobrecarga tem afetado sua qualidade de vida nos fatores bio-psico-social. METODOLOGIA: A metodologia realizada foi de campo, exploratória, bibliográfica e descritiva do tipo quali-quantitativa. A pesquisa foi realizada na clínica escola de uma Instituição de Ensino Superior, localizado na cidade de Anápolis, estado de Goiás, Brasil com 10 (dez) pacientes, escolhidos por conveniência. Para análise da qualidade de vida do indivíduo que cuida foi aplicado um questionário (SF-36) e uma entrevista estruturada para análise da sobrecarga (Escala de Burden Interview). Foram incluídos na pesquisa somente cuidadores de paciente com AVE, que cuidavam em domicílio e que não possuíam nenhum grau de instrução, no que se refere ao cuidado especializado (cursos, palestras, seminários e simpósios). Foram excluídos do projeto os sujeitos que não se enquadraram no critério de inclusão. Para a análise dos resultados, os dados foram tabulados em planilhas e serão submetidos à análise estatística através do software BioEstat 3.0, sendo selecionados os testes específicos para a devida análise. CONCLUSÃO: Conclui-se que os 10 (dez) cuidadores estavam sobrecarregados, com isso, tiveram sua qualidade de vida afetada. Isto nos leva a crer que o alto grau de envolvimento desse cuidador com as necessidades do paciente com AVE e a falta de autocuidado pode acarretar sérios problemas nos aspectos bio-psico-social. 17 12. ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS CINEMÁTICOS DA MARCHA E A INFLUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS PEREIRA, Érika Clarinda de Freitas*; VILAR, Welton Dias Barbosa** * Discente da Faculdade Latino Americana ** Docente da UniEVANGÉLICA e Faculdade Latino Americana INTRODUÇÃO: A postura corporal e a marcha humana, exige integridade sensóriomotor e equilíbrio músculo-esquelético. Qualquer alteração ou declínio em algum desses sistemas, trarão impactos cinemáticos importantes durante as fases da marcha. OBJETIVOS: Este estudo objetiva avaliar as alterações posturais e compara-las com os parâmetros cinemáticos de marcha e a influencia do tempo de institucionalização. METODOLOGIA: Participaram do estudo, idosos de uma instituição de longa permanência, do município de Anápolis. Sendo que após coleta de dados demográficos e tempo de permanência institucional, a partir dos prontuários, todos foram submetidos a avaliação postural pelo método I.A.P. e avaliação quantitativa da marcha, envolvendo parâmetros de cadência, a velocidade linear, o tempo do ciclo, tempo do passo, a largura de base de apoio e comprimento do passo e passada. RESULTADOS: Verificou-se que o tempo de institucionalização não foi um fator diretamente relacionado às alterações cinemáticas e têmporo-espaciais da marcha dos idosos. Ao contrário dos desequilíbrios posturais e demonstrou fortes influencias diretamente ligada a estes parâmetros. CONCLUSÃO: As alterações posturais influenciam diretamente os parâmetros de marcha e potencializam os declínios funcionais advindos do próprio envelhecimento e do tempo de institucionalização. 13. EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM OBESIDADE GRAU II PIMENTA, Pollyanna Cristina; MENEZES, Lusa Wagna; VILAR, Welton Dias Barbosa * Discente da Faculdade Latino Americana ** Docente da UniEVANGÉLICA e Faculdade Latino Americana INTRODUÇÃO: A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como um problema grave para a saúde pública. A classificação dessa patologia é feita de acordo com o Índice de Massa Corporal do indivíduo e, dentro dessa escala, fica claro que a obesidade severa deve ser entendida também como fatores determinantes para as doenças cardiovasculares e que trarão impactos diretos à saúde funcional da população. Com isso, inúmeros programas de reabilitação cardiovascular, em especial a hidrocinesioterapia, têm sido recomendados para a prevenção destas doenças e recuperação da autonomia funcional. OBJETIVOS: Analisar os efeitos de um programa de hidrocinesioterapia sobre os parâmetros cardiovasculares e índices de massa corporal de pacientes com obesidade grau 2. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo de caso qualiquantitativo com métodos descritivos e transversais e envolveu 4 mulheres adultas com obesidade grau 2 e que inicialmente e ao final da pesquisa firam submetidas a uma bateria de avaliação, envolvendo a capacidade funcional, através do Teste de caminhada 6 minutos (TC6), índice de massa corporal (IMC), teste de força muscular e todas responderam a um questionário de qualidade de vida (SF-36). O programa de hidrocinesioterapia envolveu treinamento cardiovascular fase III, a partir de aeróbio e resistência muscular, durante 10 seções ocorridas no mês de agosto e setembro de 2008. 18 RESULTADOS: Após o treinamento todas as mulheres demonstraram redução do IMC, melhora dos parâmetros da qualidade de vida e da capacidade funcional. CONCLUSÃO: O programa hidrocinesioterapêutico mostrou-se eficiente na redução do IMC e demonstrou boa influência na qualidade de vida e capacidade funcional das mulheres. 14. PERFIL HEMODINÂMICO E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE SUBMETIDOS A UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS CARDIOVASCULARES CURSO DE FISIOTERAPIA FAGUNDES, A.T*; GARÇÃO, C.B*; BATISTA; E.L*; SOUZA, J.F*; GOMES, P*; VILAR, WDB** * Discente da Faculdade Latino Americana ** Docente da UniEVANGÉLICA e Faculdade Latino Americana INTRODUÇÃO: A Artrite reumatóide (AR) é doença inflamatória sistêmica e tem sido estudada quanto aos aspectos de capacidade funcional, gasto energético e condicionamento cardiovascular. Os pacientes com AR apresentam redução da força e resistência muscular, fadiga, depressão e auto-estima diminuída, com a expectativa de vida reduzida em média de 10 a 15 anos. OBJETIVOS: Analisar o perfil hemodinâmico e capacidade funcional de pacientes com AR submetidos a treino com exercícios dinâmicos. METODOLOGIA: Este estudo de caso do tipo qualiquantitativo e foi optado pelo método descritivo, transversal, documental e exploratório, através de análise de dados disponíveis em prontuários de 5 pacientes com AR, sendo 3 do sexo masculino e 2 do sexo feminino, com idade média de 34,44 ± 14,43 anos e variação entre 19 e 54 anos, tratados na Clinica Escola de fisioterapia de uma instituição de ensino superior, no município de Anápolis. A pesquisa teve inicio a partir de análises dos relatórios de evolução dos pacientes e apos esta fase os pacientes foram informados sobre a pesquisa e os mesmos assinaram o termo de autorização para uso de prontuários, conforme critérios estabelecidos na Resolução 196/96 do CNS. Os procedimento desta pesquisa ocorreram em duas fases: 1) Analise, tabulação e interpretação de dados da evolução presente no prontuário dos pacientes. Onde foram considerados dados de identificação, DC de AR, tempo de diagnóstico e exame físico contendo: Parâmetros hemodinâmicos (PA, FC, DP), SpO2, força muscular, através do teste de 1 repetição máxima (T1RM), de acordo com Umeda (2004) e capacidade funcional através do teste de caminhada de seis minutos (TC6), de acordo com o protocolo proposto pela ATS (2002) ; 2) Em seguida foram observados os protocolos abordados e todos seguiram os dispostos no 1º Consenso de Reabilitação Pulmonar, da SBC (2002) e protocolos descritos por Regenga (2000). Apos a pesquisa documental exploratória e a aplicação da segunda etapa do protocolo de reabilitação pulmonar foi realizado o tratamento dos dados através de planilha do Excel, onde foi aplicado o teste t de student , considerando o nível de significância estatística de 95% (p ≤ 0,05). RESULTADOS: De acordo com os dispostos na literatura, todos os pacientes artríticos apresentaram alterações hemodinâmicas e declínios funcionais importantes, já esperados, e ao final da evolução dos atendimentos, todos que foram submetidos ao programa de reabilitação cardiovascular, apresentaram melhoras estatisticamente significante nos parâmetros cardiovasculares e capacidade funcional. CONCLUSÃO: O programa de reabilitação cardiovascular mostrou-se eficiente nas respostas adaptativas dos parâmetros cardiovasculares e capacidade funcional 19 15. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE CONDICIONAMENTO AERÓBIO EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA SOARES, Amara*; GABIATTI, Gabriela*; VILAR, Welton Dias Barbosa** * Discente da Faculdade Latino Americana ** Docente da UniEVANGÉLICA e Faculdade Latino Americana INTRODUÇÃO: Fibromialgia é uma síndrome de natureza crônica, caracterizada por alteração muscular difusa e crônica no sistema músculo-esquelético. A atenuação dos sintomas com a atividade aeróbias, vem contribuindo para novas perspectivas no tratamento desta doença. OBJETIVO: Avaliar o efeito de um programa de condicionamento físico aeróbio sobre a capacidade funcional, dor e qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. MÉTODOS: Este estudo de caso-controle do tipo qualiquantitativo e com método descritivo, documental e exploratório. Foi realizado através de análise de prontuários de 17 pacientes com fibromialgia, sendo 4 do sexo masculino e 5 do sexo feminino, com idade média de 22,56 ± 16,43 anos, incluídos no “grupo estudo” da pesquisa, por ser tratados a partir de exercícios de condicionamento cardiovascular na clínica escola de fisioterapia, de uma instituição de ensino superior do município de Anápolis. Enquanto que o grupo controle de estudo, foram incluídos 3 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idade média de 23,00 ± 13,34 anos, com o mesmo diagnóstico, porém, tratados com métodos convencionais voltados para alongamentos e relaxamentos Todos os documentos selecionados intencionalmente foram informados ao responsável pelo setor de prontuário e este, posteriormente assinou o Termo de Autorização para Manuseio de Dados (TAMD), de acordo com a Resolução 196/96 do CNS. A coleta de dados ocorreu por meio de uma planilha estruturada que permitia coleta de teste de esforço submáximo para determinação da capacidade funcional; avaliação da intensidade de dor empregando a escala analógica visual; contagem dos pontos dolorosos e determinação do limiar de dor; aplicação do questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). RESULTADOS: Para o grupo estudo a capacidade funcional apresentou melhora (p < 0,05) ao final do tratamento, o limiar de dor aumentou a partir de uma média de 5 seções (p < 0,05), houve diminuição da dor pós-esforço (p < 0,05) e do número de pontos sensíveis (p < 0,05) do início do tratamento até o período de alta. A intensidade de dor diminuiu com tempo médio de 3 meses mês (p < 0,05). Ao contrário do grupo controle que em todos os parâmetros avaliados não apresentaram melhoras importantes e tendo diminuição no limiar de dor e perdas no níveis da capacidade funcional (p < 0,05). Com exceção do item "aspecto emocional" (p > 0,05), os demais domínios do questionário de qualidade de vida melhoraram em diferentes períodos do grupo experimental estudo (p < 0,05). CONCLUSÃO: O programa de reabilitação cardiovascular mostrou-se eficiente na melhora da capacidade funcional, da dor e da qualidade de vida, enquanto que os a abordagem com enfoque no alongamento e relaxamento não demonstraram os mesmos benefícios. 16. RELATO DE CASO: UTILIZAÇÃO DO LASER HÉLIO-NEÔNIO EM PACIENTE COM ÚLCERA DE PRESSÃO OLIVEIRA, Glauberta Cristina Cintra Bettoni de Oliveira*; Viviane Lemos Silva Fernandes**. * Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA - GO ** Docente Fisioterapia UniEVANGÉLICA - GO. 20 INTRODUÇÃO: As úlceras de pressão são lesões na pele e tecidos subjacentes decorrente de pressão sobre a superfície corpórea e são muito comuns principalmente em idosos institucionalizados. O Laser Hélio-Neônio é um tratamento fisioterapêutico que trás grandes benefícios aos pacientes submetidos a ele, diminuindo o tempo de tratamento e melhorando a cicatrização das úlceras de pressão. OBJETIVO: Analisar o processo de cicatrização em paciente com úlcera de pressão utilizando o Laser HélioNeônio. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa teve como voluntário um homem de 56 anos de idade e com úlcera de pressão localizada no terço distal posterior da perna esquerda, próximo ao calcâneo. A úlcera de pressão foi verificada através de medição com régua de papel milímetrada e registro fotográfico na primeira e última sessão. O tratamento foi realizado durante 10 dias consecutivos, utilizando o laser, 4 J/cm² com aplicações do tipo varredura por 7 minutos. RESULTADOS: O resultado obtido com a pesquisa foi satisfatório e permitiu a confirmação dos benefícios do Laser Hélio-Neônio no processo cicatricial de úlceras de pressão, uma vez que o ferimento apresentou uma melhora no aspecto da ferida, assim como diminuição do odor, exsudato e melhora da coloração. CONCLUSÃO: O tratamento obtido com o Laser Hélio-Neônio foi satisfatório, com a melhora do aspecto da ferida, do odor e apresentou tecido de cicatrização em toda sua extensão ao término da pesquisa. 17. QUALIDADE DE VIDA E SOBRECARGA IMPOSTA AOS CUIDADORES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL SILVA, Brigida Carla de Jesus Nunes da; PRUDENTE, Maryane Leandro * Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA ** Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde – UnB, Docente da PUC – GO e UEG. INTRODUÇÃO: Apesar da alta prevalência de casos de crianças com Paralisia Cerebral (PC) e todas as alterações que essa enfermidade causa tanto na vida da própria criança quanto a de seus cuidadores, a problemática do cuidador ainda é um eixo freqüentemente ignorado por muitos, desde os mais próximos familiares aos mais distantes e também na equipe multidisciplinar. OBJETIVO: Avaliar a sobrecarga diária e a qualidade de vida dos cuidadores de crianças com PC, verificando se há alguma interferência quanto ao desenvolvimento neuropsicomotor da criança correlacionada com a qualidade de vida e a sobrecarga diária imposta a esses cuidadores. METODOLOGIA: Foram avaliados 22 cuidadores os quais foram submetidos a aplicação de três questionários: o Questionário de Qualidade de Vida SF-36, o Questionário de Sobrecarga do Cuidador (Zarit Burden Interview) e Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS). RESULTADOS: A Escala de Sobrecarga do Cuidador mostrou uma pontuação média de 25,57 pontos, caracterizando uma sobrecarga média. Os escores médios das dimensões do SF-36 foram: Capacidade Funcional (CF= 76,07; Limitação por aspectos físicos (LAF= 69,04); Estado Geral de Saúde (EGS= 75,28); Vitalidade (VIT= 59,28); Aspectos Sociais (AS= 77); Limitação por Aspectos Emocionais (LAE= 139,64); Saúde Mental (SM= 55,71). De todos os cuidadores pesquisados 100% queixaram-se de dor em algum lugar do corpo. CONCLUSÃO: Observou-se que os cuidadores apresentam elevado índice de sobrecarga, como também sua qualidade de vida é afetada no decorrer dos anos pelo o ato de cuidar, o que pode interferir nos cuidados com a criança com PC. 21 18. SÍNDROME DO RESPIRADOR CARDIORESPIRATÓRIAS EM ESCOLARES BUCAL E ALTERAÇÕES DIOGO, Ana Karla Alves; CARVALHO, Fabiane Alves; PEREIRA, Silvana Alves; REIS, Renato Batista; SILVA, Juliana da Luz * Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA ** Docente do curso de Fisioterapia UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: A Síndrome do respirador bucal é um conjunto de sinais e sintomas causado pela respiração bucal ou mista, que podem levar a uma série de alterações no organismo. As mudanças cardiopulmonares estão ligadas à compressão do tórax sobre a área cardíaca, alterando o mecanismo de bombeamento circulatório. OBJETIVO: Investigar a prevalência de modificação do padrão respiratório de nasal para bucal associado a alterações cardiopulmonares em escolares. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. O protocolo do estudo de número 0037/2009, foi submetido à apreciação CEP da UniEVANGÉLICA/ Anápolis-GO, sendo aprovado. A amostra foi composta por estudantes e seus respectivos responsáveis legais, os quais assinaram o TCLE. Os dados foram coletados por meio da verificação dos sinais vitais, em seguida, houve o preenchimento de um questionário de risco cardiovascular pelos responsáveis legais, e após foi realizada a avaliação respiratória através da cirtometria de tórax e do Peak Flow. Para a identificação de possíveis respiradores bucais, foram realizados dois testes. O teste do espelho verificou a presença de vapor decorrente da respiração, e o teste da água, analisou a permanência da água na boca durante 3 minutos. Devido à discrepância no tamanho dos grupos, optou-se por fazer o teste não paramétrico de Mann-Whitney para comparar as duas amostras independentes. Também foi procedido o teste de qui-quadrado buscando diferenças entre as distribuições percentuais quanto às características dos avaliados. Para estes procedimentos foi utilizado o programa SPSS, versão 10.0. RESULTADOS: A amostra total compôs-se de 66 estudantes, sendo 52 respiradores nasais (RN), com 30 crianças do sexo feminino e 22 do masculino e, nos respiradores bucais (RB) foram 14 crianças, sete de cada sexo. A amostra de RN foi 3,71 vezes maior que a de RB. O valor médio de Peak Flow nos RN foi de 181,63 54,14 e nos RB de 158,57 58,95 (p ≤ 0,05). Na cirtometria de tórax, nos dados cardiovasculares e na avaliação do questionário de risco cardiovascular, não se observou diferenças significativas entre os grupos. CONCLUSÃO: Podemos concluir que as crianças respiradoras bucais apresentaram indícios de alterações respiratórias, evidenciadas na avaliação do Peak Flow. A avaliação do sistema cardiovascular não corroborou diferenças entre os dois grupos. Consideramos então, a importância de estudarmos de forma mais densa essa disfunção, para que se possam desenvolver métodos de prevenção ou diagnóstico precoce e o desenvolvimento de um tratamento adequado, proporcionando uma melhor qualidade de vida. 19. AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DAS MULHERES CLIMATÉRIAS SOBRE SEXUALIDADE SANTOS, Renatha K. S. Santos*; FERNANDES, Viviane Lemos**; CARVALHO, Fabiane Alves**. *Fisioterapeuta – Unievangélica ** Docente do curso de Fisioterapia Unievangélica 22 INTRODUÇÃO: O climatério é a fase de transição na qual a mulher passa do seu período reprodutivo para o não reprodutivo, o que pode ocasionar diferentes alterações em seu corpo, inclusive referente à sexualidade. OBJETIVO: Avaliar a percepção das mulheres climatéricas sobre a sexualidade tentando estabelecer uma relação entre a mesma, vivida antes e após o climatério. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa quali-quantitativa, de forma exploratória e descritiva. A amostra foi estratificada e por conveniência. Todas as pacientes responderam um questionário referente à sexualidade pré e pós climatério. RESULTADOS: Foram avaliadas 30 mulheres, sendo 04 excluídas por não estarem na fase do climatério. Os sujeitos da pesquisa foram divididos em dois grupos, mulheres no climatério com alterações sexuais (GA) e mulheres no climatério sem alterações sexuais (GB). Das 26 mulheres entrevistadas, 65% apresentaram alterações em relação à sexualidade na menopausa, com média de idade de 53,5 ± 3,64 anos. E apenas 35% não apresentaram alterações em relação à sexualidade na menopausa, com média de idade de 51 ± 4,12 anos. CONCLUSÃO: Pôde-se observar que foi obtido um número maior de mulheres com alterações sobre a sexualidade. 20. PARALISIA CEREBRAL DO TIPO QUADRIPARESIA ATETÓIDE COM COMPONENTE ESPÁSTICO GRAVE: ESTUDO DE CASO MAGALHÃES NETTO, Mário *; BARROS, Patrícia de Sá** * Fisioterapeuta UniEVANGELICA- GO ** Docente PUC-GO O objetivo deste estudo foi relatar os resultados da terapia baseada no tratamento neuroevolutivo - conceito Bobath, em sua evolução clínica postural e desempenho funcional com uma criança com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo quadriparesia atetóide com componente espástico grave. O resultado do desenvolvimento motor postural mostrou que a criança apresentou uma melhora importante no controle de tronco, pelo fato de ter conseguido se manter nas posições sentada em um banquinho 90°/90° com o terapeuta estabilizando apenas os pés e na posição ortostática com estabilização do terapeuta apenas no quadril e nos pés, sendo que antes não conseguia realizar tais habilidades motoras sem apoio no tronco. Quanto ao resultado do desempenho funcional da criança, a mesma apresentou melhora importante por ser capaz de apresentar um controle sinérgico das mãos, conseguindo abri-las e fechá-las e conseqüentemente segurar alguns objetos, como talheres e roupas, porém com dificuldade. Devido ao aprendizado motor que foi treinado na fisioterapia e em casa, a criança começou a ajudar a mãe durante a alimentação. Outro ponto importante, é que a criança também conseguiu permanecer sentada no tablado com as pernas estendidas sem apoio do terapeuta no tronco, por conseguir segurar em um bastão a sua frente. Apenas com treino das transferências, repetidas vezes, gerou um aprendizado motor, fazendo com que a criança ajude de forma expressiva a realização de tarefas. 21. PERCEPÇÃO DE CONHECIMENTO DA POPULACÃO DE ANÁPOLIS EM FISIOTERAPIA APALICADA A UROGINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA TEIXEIRA, Hérica de Sousa*; MOREIRA, Elisângela Schimitt Mendes** *Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA ** Docente do curso de Fisioterapia UniEVANGÉLICA 23 INTRODUÇÃO: A área da saúde apresenta inúmeras abordagens e conta com um crescente número de profissionais que atuam em diversas especialidades. Entretanto, a contribuição da fisioterapia nos processos de reabilitação e prevenção de determinadas patologias ainda é pouco difundida. OBJETIVO: presente artigo objetivou-se analisar os indicadores de conhecimento e percepção dos médicos e da população sobre a atuação da fisioterapia aplicada a uroginecologia e obstetrícia na cidade de Anápolis/GO. METODOLOGIA: Realizou-se uma pesquisa quali-quantitativa do tipo transversal, descritivo e de campo. Os sujeitos foram 30 pessoas em fila de espera para atendimento nas áreas de uroginecologia e obstetrícia de um hospital de Anápolis- GO. Doze médicos das áreas mencionadas foram abordados, seis concordaram em participar da pesquisa. RESULTADOS: Dados de 30 voluntários foram considerados. Grande parte do sexo feminino com 51% entre 21 e 30 anos, 87% soube dizer o que é a fisioterapia, 20% conhecem sua aplicação à obstetrícia, 17% conhecem a fisioterapia aplicada a uroginecologia, 23% conhecem outras áreas da fisioterapia e 30% já passaram por intervenção fisioterapêutica. Quanto aos médicos, todos os entrevistados conhecem a fisioterapia. CONCLUSÃO: Através dos resultados dessa pesquisa observou-se a falta de divulgação principalmente para a população. Sugere-se a médicos e fisioterapeutas um contato interdisciplinar, partindo do fisioterapeuta a divulgação de seu trabalho. 22. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO FONOFORÉTICO DE PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE. PEREIRA, Juliana Pires*; MENEZES, Mariana Alves Izaías**; FERNANDES, Viviane Lemos da Silva**; FERNANDES, Luciana Caetano*** * Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA ** Farmacêutica - UniEVANGÉLICA *** Docente do curso de Fisioterapia UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: A Artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune que é caracterizada por poliartrite simétrica, associada à rigidez matinal e fadiga. O reconhecimento precoce do diagnóstico associado a recentes avanços no tratamento pode impedir a incapacidade na maioria dos casos. Para a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2002) a fisioterapia contribui para que o paciente com AR possa continuar a exercer suas atividades de vida diária, pois é necessário que o paciente realize exercícios para preservação de tônus muscular e manutenção da amplitude e função articular. Além dos exercícios, o uso de recursos físicos, como por exemplo, ultra-som e laser, minimizam o quadro álgico, e promovem a diminuição do processo inflamatório. Existem relatos que o uso de ultra-som (US) para aplicação de antiinflamatórios (fonoforese) é eficiente no tratamento de inflamações crônicas. OBJETIVOS: Neste estudo avaliou-se bioquimicamente dois tratamentos: uso de US com ibuprofeno e uso apenas US. Procurou-se desta forma investigar se bioquimicamente esses tratamentos são eficientes para diminuir a inflamação nos portadores de AR e se existe alguma diferença entre os dois tratamentos. METODOLOGIA: Através de levantamento de prontuários da clínica UniFisio da Unievangélica, encontrou-se 8 pacientes com AR nas mãos que foram divididos em 2 grupos: Grupo A: Constituído de 4 pacientes que receberam US pulsátil 1mmHz/ 5min mais ibuprofeno e Grupo B: 4 pacientes que receberam apenas US nas mesmas condições do grupo A porém sem ibuprofeno. Ambos os grupos fizeram 10 sessões de 24 30 minutos, sendo o ultra-som aplicado nas articulações das mãos por 5 min. Essas pessoas tiveram seu sangue coletado antes e após o tratamento para dosagem de marcadores de inflamação (PCR, Mucoproteína). Cada participante que aceitou participar da pesquisa assinou o termo de consentimento livre esclarecido. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UniEVANGÉLICA. RESULTADOS: Observou-se uma diminuição significativa destes marcadores de inflamação (mucoproteína e PCR) tanto no grupo A quanto B. Porém o grupo com ibuprofeno teve uma diminuição maior destes marcadores. Os participantes dos dois grupos relataram melhora no quadro álgico e inflamatório. CONCLUSÃO: O ultra-som por si só tem atividade anti-inflamatória, por isso diminui o quadro de inflamação. A aplicação de medicamentos com o uso de ultra-som facilitou a chegada do mesmo no local, acelerando o processo de diminuição da inflamação, que no caso da AR é responsável por gerar deformidades e dores nas articulações dos pacientes. 23. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOS DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA PÓS PROSTATECTOMIA RADICAL. SILVA, Filipe do Carmo*; GALANTE, Cristina* * Fisioterapeuta – Faculdade Latino Americana No homem é frequente a incontinência urinária após ressecção transuretral da próstata e a prostatectomia radical, utilizadas amplamente no tratamento do câncer de próstata (MATHEUS WE, FERREIRA U., 1995 apud KAKIHARA CT et al, 2007). A Sociedade Internacional de Continência (ICS) define Incontinência Urinária como queixa de qualquer perda (saída urinária) involuntária (OLIVEIRA RP et al, 2005 apud KAKIHARA CT et al, 2007).“ A Incontinência urinária após a prostatectomia radical é conseqüente de lesões esfincterianas que tornam a geometria da junção uretrovesical menos favorável para manter a continência urinária, gerando maior exigência do esfíncter uretral externo “(JOHNSON TM, OUSLANDER JG,1999 apud KAKIHARA CT et al, 2007). O levantamento bibliográfico foi realizado com publicações entre os anos de 1998 a 2009, através dos sites Scielo e Lilacs. O número de artigos científicos encontrados foram três, e o número de livros encontrados sobre o tema foram três. As palavras-chave utilizadas foram incontinência urinária , prostatectomia e fisioterapia, na língua portuguesa. O tratamento conservador mais utilizado da Incontinência urinária após prostatectomia é o treinamento funcional do assoalho pélvico. A eletroestimulação também é utilizada para o tratamento tanto de pacientes com incontinência urinária de esforço quanto para pacientes com incontinência urinária de urgência (YAMANISHI T et al, 1997 apud KAKIHARA CT et al, 2007). Verificamos através dessa revisão a importância do tratamento fisioterapêutico (exercícios para o assoalho pélvico, eletroestimulação e biofeedback), e dos métodos de avaliação (escala de avaliação de força do assoalho pélvico – Oxford, Pad Test e Diário Miccional) na reabilitação da incontinência urinária, após prostatectomia radical. Ao realizar esse trabalho, notamos a carência de publicações sobre o tema. Em contra partida, a incidência da incontinência urinária masculina ainda é alta, o que mostra a necessidade de mais estudos para ampliar o conhecimento do tema e proporcionar ao paciente a melhor opção de tratamento. 24. AVALIAÇÃO PSICOMOTORA EM CRIANÇAS COM COMPROMETIMENTO AUDITIVO SUBMETIDA AO ENSINO DE LIBRAS SILVA, Filipe do Carmo*; AQUINO, Fernando*, BELLO, Sabrina de*. 25 * Fisioterapeuta – Faculdade Latino Americana INTRODUÇÃO: O ato de interpretar sinais é um processo em que o intérprete desenvolve ações cognitivas e lingüísticas, diante de pessoas que apresentam intenções comunicativas específicas. OBJETIVOS: Avaliar o nível psicomotor antes e após 72 aulas de LIBRAS- língua brasileira de sinais, em alunos com comprometimentos auditivos, acompanhados por intérpretes de escolas públicas estaduais e municipais de Anápolis-GO. METODOLOGIA: Participam do presente estudo, 32 alunos, de ambos os gêneros. Foram feitas avaliações (pré e pós) aulas de Libras, utilizando o protocolo de Bateria Psicomotora (BPM), elaborado por Fonseca (1995). RESULTADOS: Os resultados foram: no fator A – Tonicidade, os alunos obtiveram uma melhora significativa (p=0,021). No fator B – Equilíbrio, os alunos tiveram uma melhora satisfatória (p=0,02), uma vez que encontravam dificuldades neste fator. No fator C – Lateralidade, crianças não obtiveram uma melhora significativa (p=0,083). No fator D – Noção Corporal, os alunos apresentaram evolução corporal satisfatória (p=0,02). No fator E – Estruturação espaço-temporal os alunos obtiveram melhora significativa (p=0,034). No fator F - Praxia Global, os alunos obtiveram ganho funcional em relação a sua independência motora (p=0,0,0005). No fator G- Praxia Fina, os alunos obtiveram um maior ganho (p=0,0,0005). CONCLUSÃO: Conclui-se que os resultados apontaram após 72 aulas de LIBRAS aumento significativo de quase todas os fatores psicomotores avaliados, em 32 alunos acompanhados por intérpretes da língua de sinais em escolas públicas de Anápolis/GO. Palavras-Chave: Comprometimento Psicomotricidade. auditivo, Língua Brasileira de Sinais, 25. IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATÓIDE SILVA*, Isabelly Munyse Pereira; MATOS, Filipe Augusto Ferreira*; BARBOSA, Patrícia Cândida*; OLIVEIRA, Roberta da Silva Gomes*; FERNANDES, Luciana Caetano**. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: A artrite reumatóide é uma doença auto-imune, sistêmica, com etiologia indefinida, tendo como característica principal a sinovite crônica, simétrica e erosiva das articulações. A presença de imunoglobulinas alteradas e do fator reumatóide faz com que a disfunção auto-imune seja o agente potencializador para a doença. A artrite reumatóide tem como principais sintomas: dor, edema, rigidez articular, limitação dos movimentos e manifestações extra-articulares como: vasculite, nódulos subcutâneos, atrofia da pele e músculos, entre outros. OBJETIVOS: Descrever o atendimento fisioterapêutico de um paciente com artrite reumatóide atendido na Clinica Unifisio, identificando a importância da fisioterapia no tratamento dessa doença. METODOLOGIA: Estudo de caso de uma paciente com artrite reumatóide que recebia tratamento na Clinica Unifisio. Para a escolha do sujeito da pesquisa foi feita uma busca de pacientes com artrite reumatóide nos prontuários da Clínica Unifisio nos anos de 2008 e 2009. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O tratamento fisioterapêutico de uma paciente de 62 anos, portadora de artrite reumatóide, que apresentava vários sintomas da doença principalmente nos punhos, mãos e pés, consistiu em: alongamentos de flexores 26 e extensores do punho e dedos, aplicação de infra-vermelho na região do punho, mobilização intra-articular de punho, turbilhão com água quente nas mãos e nos pés, exercícios de power web (verde) nos movimentos de extensão dos dedos e flexão, fortalecimento de flexores e extensores do punho usando halter de 1 kg, exercícios de propriocepção utilizando “bolinhas de cravinhos” e exercícios para alcançar amplitude de movimentos no punho, mãos e pés. Através do estudo de caso dessa paciente, que realizou o tratamento na Clínica Unifisio do período de março a junho de 2008, percebemos que a artrite reumatóide é uma patologia que requer um tratamento contínuo e progressivo e através da fisioterapia os pacientes adquirem uma amenização dos sintomas e melhora na qualidade de vida. CONCLUSÃO: A artrite reumatóide é um doença que não tem cura, por isso os portadores necessitam de tratamentos que melhorem sua qualidade de vida. A fisioterapia desempenha um papel de vital importância nesse contexto, pois o tratamento tem como principais objetivos, diminuir as dores na realização de movimentos, prevenir piora nas deformidades, melhorar a propiocepção e manter a funcionalidade da articulação acometida pela doença da melhor maneira possível. 26. PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DA COMUNIDADE ANAPOLINA EM RELAÇÃO À ÁREA DA SAÚDE DA MULHER: RELATO DE EXTENSÃO. LEITE, Kattiely Cristina Bernado*; PIRES, Stephanie Ribeiro*; SOUSA, Karen Santos Milhomem*; TRISTÃO, Renato Barbosa*; MOREIRA, Elisângela Schmitt Mendes** * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: A Fisioterapia na Saúde da Mulher está cada vez mais em evidência. Ainda é pouco difundida entre a população. Contudo, as pessoas que usufruem das técnicas demonstram satisfação diante dos resultados. OBJETIVOS: Avaliar o conhecimento da população acerca da Fisioterapia na Saúde da Mulher. Informar sobre a atuação do fisioterapeuta na área de Uroginecologia. Demonstrar e aplicar recursos da área de Dermatofuncional. METODOLOGIA: Através de atividade de extensão realizada nos dias 04 e 05 de março no Brasil Park Shopping, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, foi feita coleta de dados por meio de questionário com perguntas diretas. Participaram da pesquisa 32 pessoas, que foram questionadas a respeito de seu conhecimento sobre a atuação da Fisioterapia aplicada à Saúde da Mulher, nas áreas de Dermatofuncional e Uroginecologia. RESULTADOS: Responderam ao questionário 32 pessoas sendo que no primeiro questionamento: “Você sabe que a fisioterapia atua em diversas áreas da saúde?” 76% responderam que sim, em contrapartida, 59% informaram desconhecer a atuação fisioterapêutica na área de Dermatofuncional. No questionamento sobre o conhecimento na área de Saúde da Mulher, 55% afirmaram conhecer sobre essa atuação, mas 55% desconhecem a Fisioterapia em Uroginecologia. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que pouco se conhece a respeito da Fisioterapia na Saúde da Mulher, desta forma eventos e pesquisas como esta se justificam como intuito de divulgar esta área de atuação e mostrar a comunidade um campo pouco difundido e bastante promissor. 27. MIASTENIA GRAVIS - RELATO DE CASO. CHAVES, Bruna Lorrana de Oliveira; MOREIRA, Cristiana Martins; SILVA, Frederico Rosário da; SOARES, Ilselena Carneiro; FERNANDES, Luciana Caetano 27 * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: A miastenia gravis (MG) é constituída por um distúrbio da função neuromuscular caracterizado por fraqueza e fadiga progressiva, no curso da atividade normal do músculo ou dos músculos comprometidos. É uma doença auto-imune, em que ocorre alteração na junção neuromuscular, devido a presença de anticorpos antireceptores de acetilcolina (nicotínicos) que impedem a ação normal e fisiológica deste mediador químico, ocorrendo então fraqueza muscular. Segundo a classificação de Osserman, essa enfermidade pode ser: Tipo I - para pacientes com MG puramente ocular, com ptose palpebral e diplopia; Tipo II - para miastenia generalizada com evolução leve e sem crises respiratórias; Tipo II B - para miastenia generalizada com envolvimento muscular e bulbar mais intenso, porém sem crise respiratória; Tipo III em pacientes com miastenia fulminante, de evolução rápida, com crise respiratória e péssima resposta à terapia farmacológica; Tipo IV - representando a forma grave resultante do grupo I e II com má resposta à terapêutica farmacológica. A fisioterapia é uma das terapias indicadas nessa enfermidade . OBJETIVO: Levantar e analisar casos clínicos de Miastenia Gravis em centro de reabilitação de Anápolis. METODOLOGIA: Foi feita uma busca de pacientes nos últimos 2 anos com miastenia em prontuários: da clinica UniFisio - Unievangélica, do CREIA e da APAE. RESULTADOS: Dos prontuários analisados, encontrou-se apenas um caso de Miastenia Gravis, sendo uma paciente de 25 anos que reside na cidade de Anápolis-GO. Essa paciente apresentava fraqueza muscular que aumentava com atividade e esforço físico, tendo dificuldade de executar atividades de vida profissional (AVPs). Fez fisioterapia durante 2 anos e após realizar timectomia, melhorou sua qualidade de vida e deixou de fazer o tratamento fisioterapêutico. Alguns trabalhos demonstram que a Timectomia é recomendada nos casos de miastenia. CONCLUSÃO: Após a análise dos prontuários de algumas clinicas de reabilitação, constatamos que realmente a miastenia é uma doença rara e que o único caso encontrado após a timectomia teve melhora do seu quadro clínico. 28. ATIVIDADE FÍSICA NA PREVENÇÃO E COMBATE CONTRA DIVERSAS PATOLOGIAS VENTO, Armando Moreira*; CHAVES, Bruna Lorrana de Oliveira*; CARVALHO, Danielle Silva*; OLIVEIRA, Eva Tailyne da Trindade*; ROCHA, Everton Carlos Oliveira*; MATTOS, Filipe Augusto*; SILVA, Frederico Rosário da*; ALVES, Rafael Henrique Rodrigues*; BARBOSA, Nelson Bezerra** * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: A atividade física é entendida como qualquer movimento corporal produzindo pela musculatura esquelética que resulte em gasto energético. Qualquer atividade física traz benefícios, como diminuição da gordura corporal, aumento do volume sistólico, diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho máximo, diminuição da pressão arterial, melhora da sensibilidade à insulina, auto-estima, diminui o stress e a ansiedade e insônia. OBJETIVOS: Transmitir às pessoas que estarão na Unidade Básica de Saúde da Família Bairro de Lourdes a importância da atividade física na prevenção de patologias. METODOLOGIA: Com as pessoas que estarão na fila esperando pelo atendimento, faremos uma abordagem citando a importância da pratica da atividade física no combate e prevenção de patologia, através de explicações e 28 panfletos. Além dessa abordagem iremos aferir a Pressão Arterial, aferir Freqüência Cardíaca e as pessoas responderão a algumas perguntas. RESULTADOS: Foram atendidas e orientadas 51 pessoas, dentre elas 31 mulheres e 20 homens. Apenas 33 pessoas possuíam conhecimento sobre a Atividade Física e dezoito não possuíam tal conhecimento. 27 praticam algum tipo de atividade física, 16 dessas praticam caminhadas, que variam de uma a sete vezes por semana. 27 praticantes de atividade física, 18 eram mulheres e 9 homens. Dessas, 9 estavam com pressão arterial alterada, onde sete mulheres e dois homens, sendo que esses não praticam atividades regularmente, com isso, não há um melhorar eficaz na PA. Das 24 pessoas que não praticam atividade física, oito estavam com pressão arterial alterada, sendo cinco mulheres e três homens. Das 32 pessoas possuíam o conhecimento sobre o que é Fisioterapia e que ela pode prevenir e tratar diversas patologias. CONCLUSÃO: Conclui-se que a atividade física é de suma importância no combate e na prevenção de patologias, onde diminui o risco de ter infarto, AVCs e outras doenças. A população analisada tem um conhecimento sobre o beneficio da atividade física e pratica algum tipo de atividade física, tendo assim sua saúde “protegida”, contra qualquer tipo de enfermidade devido a prevenção e o combate das patologia com a atividade física. 29. MONITORAMENTO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS – O CARTÃO DO HIPERDIA VENTO, Armando Moreira*; CHAVES, Bruna Lorrana de Oliveira*; CARVALHO, Danielle Silva*, OLIVEIRA, Eva Tailyne da Trindade*; SILVA, Frederico Rosário da*; MATOS, Filipe Augusto*; ALVES, Rafael Henrique Rodrigues*; BARBOSA, Nelson Bezerra** * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: A Hipertensão e a Diabetes são os agravos de maior prevalência no país. As complicações decorrentes destes agravos tem gerado um grande número de internações, implicando aumento de gastos para o setor e aumento do risco de mortalidade e/ou incapacidades permanente ou provisória. O volume de internações no estado de Goiás para o ano de 2009 foi de 5.590 para tratamento de DM, enquanto para tratamento de AVC foi de 4.428 (DATASUS, 2010). Este volume de internações decorre, principalmente, de problemas de controle que deveriam ser realizados na Atenção Básica. O Hiperdia é o sistema hoje utilizado para monitoramento de hipertensos e diabéticos, entretanto, ele demanda um instrumento de registro sistemático junto aos usuários do sistema. OBJETIVO: É propor a implantação e desenvolvimento de um cartão do Hipertenso e Diabético, que permita fazer este monitoramento da evolução dos casos em cada situação concreta. METODOLOGIA: A metodologia adotada para elaboração deste cartão baseou-se na sistematização de um conjunto e variáveis que informem sobre a situação do paciente. Foram adotadas, portanto, dados relativos a sexo, idade, medicação utilizada, medidas de prevenção e intercorrências clínicas observadas no intervalo dos encontros do Hiperdia. RESULTADOS: Espera-se, como resultados a serem alcançados com a implantação deste instrumento uma diminuição das complicações decorrentes da Hipertensão e Diabetes, reduzindo, consequentemente, o número de internações e riscos de surgimento de incapacitações. CONCLUSÃO: A apresentação e desenvolvimento deste instrumento representará uma nova etapa na organização do Hiperdia. 29 30. FIBROSE CÍSTICA – RELATO DE CASO SANTOS, Greyce Hellen de Almeida*; VALENÇA, Helenice Eduarda*; PINTO, Mayara Jenniffer Silva*; SOMENSI, Patrícia*; LIMA, Renata Alcântara*; FERNANDES, Luciana Caetano**. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: A fibrose cística (FC) é a doença genética caracterizada por infecções crônicas e recorrentes do pulmão, insuficiência pancreática e elevados níveis de cloro no suor. É uma doença de herança autossômica recessiva causada pela mutação no gene do Regulador da Condutância Transmembrana de cloreto. Essa mutação induz o organismo a produzir secreções espessas e viscosas que obstruem os pulmões, o pâncreas e o ducto biliar e que propiciam o estabelecimento e crescimento de microorganismos, facilitando o desenvolvimento, por exemplo, de pneumonias. Esses pacientes são submetidos à fisioterapia respiratória, que auxilia na eliminação de secreções. OBJETIVO: Analisar os prontuários do ano de 2009 da área de cardiorrespiratória da clínica escola Unifisio da Unievangélica, e identificar casos de FC, bem como fazer um relato de caso do atendimento feito a esses pacientes. METODOLOGIA: Fez-se uma busca nos prontuários da Clínica Escola de Fisioterapia da Unievangélica na área Cardio respiratória do ano de 2009, onde separamos os pacientes por diagnóstico cínico. Um único paciente com FC foi detectado e por isso foi escolhido para ser relatado. RESULTADOS: Foram analisados 223 prontuários, sendo que 82 sem quadro clinico; 116 eram casos de hipertensão; 1 com fibrose cística (FC); 3 de Traumatismo cranioencefálico; 1 de câncer de pulmão; 2 de asma; 1 com broncodisplasia; 1 com dispnéia; 4 com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica); 6 com enfisema pulmonar; 2 com derrame pleural; 2 com pneumotórax e 2 com pneumonia. O único paciente (DSDJ) com FC, era do sexo masculino, 14 anos de idade, usava medicamento (alfa-domase). Segundo a escala de BORG que avalia o teste de caminhada, o paciente apresentava BORG igual a 8, na fase de condicionamento. Esse paciente foi submetido manobras como drenagem altógena, higiene brônquica, exercícios de inspiração e expiração leve, manobras de reexpansão com inspiração profunda associada a elevação dos MMSS e bicicleta ergométrica, o que permitiu a eliminação de grande secreção. Segundo a escala de BORG, houve melhora do paciente, que passou a ser 3. CONCLUSÃO: Apenas um paciente com Fibrose Cística (doença genética) foi atendido na Clínica Escola no ano de 2009. Os outros casos referem-se principalmente a problemas infecto-contagiosos ou ambientais. Há necessidade de uma melhora por parte dos estagiários de preencher corretamente os prontuários visto que cerca de 40% dos mesmos não constavam o quadro clínico. O único caso de FC atendido, respondeu bem ao tratamento fisioterápico, proporcionando assim uma melhora nos sintomas do paciente. 31. ABORDAGEM NÃO-FARMACOLÓGICA, COM A UTILIZAÇÃO RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS, NO TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE DE MARQUES, Elize Araújo*; RODRIGUES, Fábio Fernandes**; FERNANDES, Luciana Caetano**; FERNANDES, Viviane Lemos S.** 30 * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: Durante o envelhecimento o indivíduo passa a apresentar alterações como desgaste de estruturas articulares e periarticulares. Existem controvérsias na literatura quanto a utilização de recursos fisioterapêuticos no tratamento da osteoartrose (OA), sendo que alguns autores referem que o calor pode acelerar o processo degenerativo da cartilagem articular, defendendo a utilização do frio (crioterapia) no tratamento dessa patologia. OBJETIVOS: Averiguar quais recursos fisioterapêuticos (termoterapia ou crioterapia), responde melhor ao tratamento da OA de joelho, por meio de marcadores bioquímicos da inflamação e da avaliação da capacidade funcional destes indivíduos. METODOLOGIA: A pesquisa foi desenvolvida na Clínica UniFisio, onde os sujeitos com OA foram selecionados através dos prontuários e distribuídos aleatoriamente em dois diferentes grupos: Grupo 1 foi tratado com a crioterapia associado a cinesioterapia, e o Grupo 2 com o uso da Diatermia por meio do Ondas Curtas associado a cinesioterapia Os sujeitos foram submetidos a 10 sessões. No exame físico foram coletadas informações como: escala de dor, presença de rigidez e edema articular, crepitação articular, amplitude de movimento (ADM), força muscular, postura (geno varo ou valgo). Foi aplicado também o WOMAC. Após primeira avaliação e também ao término do tratamento, o participante foi encaminhado para realização de exame laboratorial e dosagem de marcadores de inflamação: PCR e mucoproteína. RESULTADOS: Tanto a terapia pelo gelo como a pelo calor obtiveram melhora em todos os domínios do WOMAC, no entanto, para o domínio rigidez, a terapia por calor proporcionou melhor resposta se comparada com a do gelo, que manteve a mesma resposta. Esse resultado pode ser explicado pelo fato de que o calor profundo promovido pelo ondas curtas (OC), que melhora a elasticidade e flexibilidade dos tecidos periarticulares. Em relação ao PCR, inicialmente todos os pacientes apresentaram-no aumentados. Como resposta, em ambos os grupos, houve diminuição expressiva dos valores desse marcador. Em relação a mucoproteína, pode ser observado que no grupo OC, três pacientes apresentaram valores alterados e que após o tratamento obtiveram valores dentro da normalidade. No grupo de Crioterapia, os pacientes JRL, MB e MC apresentaram mucoproteína aumentada antes da terapia com diminuição dos valores após a terapia. Ao comparar os valores das dosagens de PCR e EVA antes e depois do tratamento, observou-se que para o paciente JSA que apresentou queixa de dor intensa (EVA – 9) antes da terapia com valores de PCR aumentados, e que após a terapia por OC, obteve diminuiçao dos níveis de PCR e EVA igual a zero, que significa ausencia de dor. CONCLUSÃO: Tanto a crioterapia como a Diatermia por Ondas curtas, tiveram um efeito benéfico no tratamento da OA de joelho, em todas as variáveis analisadas, dor, marcadores bioquímicos e qualidade de vida. 32. PREDOMINÂNCIA DE SINTOMAS E DESVIOS POSTURAIS EM UMA COMUNIDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS OLIVEIRA, Aline Cristina S. Oliveira*; CABRAL, Dayana Camargo*; AWAD, Michelle*; PINHEIRO, Thalita Borges*; VILAR, Welton **. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA 31 INTRODUÇÃO: A postura consiste na disposição relativa do corpo em um determinado momento, é um composto de posições das diferentes articulações do corpo naquele momento (MAGEE, 2005, p.869). Os tipos de alterações posturais mais comuns são as de coluna como hipercifose, hiperlordose e escoliose (MAGEE, 2005). As alterações posturais geralmente estão relacionadas a hábitos adquiridos e a fatores externos, ou anomalias congênitas, decorrentes de encurtamentos musculares ou de sobrecarga excessivas em articulações e outras estruturas, podendo causar lesões (MAGEE, 2005; FERNANDES et al. 2008; PAULA, 2008; MARTELLI et al.2006; SANTOS et al. 2008). Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar e quantificar os tipos de alterações mais freqüentes em uma população participante de uma atividade de extensão. METODOLOGIA: Estudo foi realizado durante 2 atividades de Extensão promovida pela UniEvangélica, em duas escolas da rede pública do município de Anápolis, nos meses de março e abril de 2010. Após os eventos, os dados foram tabulados e analisados. O presente estudo adotou o método exploratório e documental, a partir de uma análise descritiva. Foram analisadas 131 fichas de avaliação postural de participantes dos eventos. Durante os exames posturais, foi utilizado como método avaliativo à posição de pé simétrica, de vista frontal e sagital, com os pés afastados na largura do quadril, os olhares na horizontal e membros superiores soltos ao longo do corpo.O material utilizado foi o simetógrafo de parede e tendo como avaliadores 6 discentes previamente treinados e um docente do curso fisioterapia que supervisionou os procedimentos. Na análise dos dados foi utilizada estatística descritiva (freqüência, média, desvio padrão). RESULTADOS: As alterações mais recorrentes foram elevação de ombro tanto em homens como em mulheres, hiperlordose e retificação cervical em mulheres, hipercifose torácica e hiperlordose lombar nos dois sexos, escoliose à direita e gibosidade à direita principalmente em mulheres, antiversão de quadril no sexo feminino e masculino, joelhos varos nos homens e valgos e em hiperextensão nas mulheres, tornozelos valgos em mulheres. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram que os todos os grupos apresentaram um elevado índice de desvios posturais, sendo a hiperlordose lombar, juntamente com o sintoma de lombalgia, foram o desvio e sintoma mais predominante, tendo maior incidência nas mulheres em comparação aos homens provavelmente em decorrência de maus hábitos posturais. No entanto, faz-se necessário a realização de estudos com amostras representativas para determinar outras variáveis que possam descrever com mais clareza a predominância de desvios posturais em estudantes. 33. CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA NO BRONCOESPASMO GOMES, Raísa de Souza*; LIMA, Glécias Naiara da Costa*; PRADO, Bruna Terra do*; RIBEIRO, Fransueny Alves*; TOLEDO, Hava Thuanny Coelho*, VIEIRA JÚNIOR, Gilberto** * Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO ** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO INTRODUÇÃO: Entende-se que broncoespasmo ocorre pelo estreitamento da luz bronquial como consequência da contração involuntária da musculatura dos brônquios, o que leva a dificuldades respiratória. Em consequência do broncoespasmo ocorre um aumento do trabalho respiratório levando a hiperisuflaçao dinâmica devido a incapacidade do pulmão voltar à Capacidade Residual Funcional, antes do início da 32 inspiração seguinte. Sabemos que nesta situação existe dificuldade na fase expiratória, o que leva ao aprisionamento de ar e consequentemente alterações na ventilação. Como resultado, existem alterações cardíacas determinadas pela sobrecarga. OBJETIVOS: Otimizar o volume corrente aumentando o tempo expiratório, melhorando assim função ventilatória com o intuito de diminuição da hiperinsuflação dinâmica; Melhorar a oxigenação arterial; Reduzir a sobrecarga cardíaca, reduzindo assim a frequência cardíaca. MÉTODOS: Foram utilizadas indicações do III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica para o tratamento da hiperinsuflação dinâmica. Realizou-se então ajuste dos seguintes parâmetros ventilatórios: Redução do tempo inspiratório e da frequência respiratória com o intuito de aumentar o tempo expiratório. RESULTADOS: Com a diminuição da freqüência respiratória e aumento da relação I:E, aumentou-se o tempo expiratório que favoreceu a diminuição da auto-PEEP, otimizando o VC. Essas alterações levaram a correção da hipoxemia e, consequentemente, a taquicardia. CONCLUSÃO: O paciente apresentou melhora dos sinais vitais, tais como frequência cardíaca e oxigenação arterial, demonstrando que a hipoxemia não deve necessariamente ser tratada com administração de oxigênio. 34. PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA EM RELAÇÃO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. FONSECA, Ana Beatriz M. da*; CARVALHO, Danielle Silva*; OLIVEIRA, Eva Tailyne da Trindade*; SILVA, Paulo Henrique Martins e*; FERNANDES, Luciana Caetano**. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune crônica que pode afetar vários órgãos, mas que compromete tipicamente os rins, as articulações, as membranas serosas e a pele. Nessa enfermidade há produção de autoanticorpos contra DNA e proteínas nucleares. O imunocomplexo pode-se depositar em diferentes tecidos gerando inflamação sistêmica. As manifestações clínicas mais comuns são: Comprometimento da pele, comum se manifestar por exantema eritematoso nas áreas expostas ao sol, sendo mais característico o exantema malar em forma de “borboleta”. O LES também pode acometer o tecido conjuntivo, e suas complicações pode levar à restrição de movimentos nos dedos das mãos, punhos, joelhos e com menos frequência, cotovelos, ombros, quadris e tornozelos. Portanto, a fisioterapia é importante para restaurar e reabilitar os movimentos deste paciente. OBJETIVO: Nesse estudo, avaliou-se o conhecimento dos acadêmicos, que estão no último ano do curso, sobre LES, e sintomas e tratamento fisioterapêutico. METODOLOGIA: Para a realização deste trabalho aplicou-se um questionário sobre LES, sintomas e tratamento fisioterapêutico, com perguntas abertas e fechadas aos acadêmicos que estão no último ano do curso de Fisioterapia RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observou-se que a maioria dos alunos sabem que o LES é uma doença auto-imune inflamatória e também quais complicações podem surgir como conseqüência dessa enfermidade, mas alguns não conhecem os sintomas do LES. Em relação a pergunta aberta sobre qual procedimento deveria ser adotado para tratar um paciente com LES que apresentasse mãos edemaciadas, as respostas para o tratamento fisioterapêutico foram bem superficiais, onde a maioria não especificou como iria tratar, apenas citava por exemplo: crioterapia, cinesioterapia e outros. Talvez por não saberem de fato como tratar ou simplesmente por não terem disposição para responder a pergunta. CONCLUSÃO: 33 Conclui-se que os acadêmicos de fisioterapia do último ano sabem o que é a enfermidade, mas alguns não reconhecem os sintomas. Os acadêmicos mostraram insegurança em relação a técnica fisioterápica a ser utilizada no tratamento do caso clínico questionado. 35. AÇÃO EDUCATIVA JUNTO A COMUNIDADE IDOSA DA VILA FABRIL A RESPEITO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E ACIDENTES DOMÉSTICOS SILVA, Isabelly Munyse Pereira; OLIVEIRA, Roberta da Silva*; BARBOSA, Patrícia Cândida*; CARNEIRO, Ilselena*; RAMIREZ, Julia Karina*; LIMA, Helen**. * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA O envelhecer é um processo natural, progressivo e inevitável, não patológico. Porém não basta chegar a velhice. Como envelhecer e manter a saúde nesta etapa da vida é de suma importância para o ser humano. Objetivando orientar pacientes da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) da Vila Fabril portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes sobre cuidados com acidentes domésticos os autores promoveram uma ação educativa com esta comunidade. Inicialmente elaborou-se um projeto a luz do referencial teórico sobre Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus com base em dados da UBSF Vila Fabril sobre a população cadastrada no HIPERDIA. Para tanto foi feita a prévia comunicação a UBSF Vila Fabril para o posterior convite do público alvo, que foi feito pelos Agentes Comunitários de Saúde. Na data solicitada os idosos foram a UBSF sendo recepcionados pelos autores. Dirigiram-se ao auditório onde se realizou a ação educativa . As orientações foram transmitidas por meio de duas palestras e cartilhas informativas, elaboradas pelos autores, sobre Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Acidentes Domésticos. Após foi aferida a pressão arterial dos interessados e distribuídas as cartilhas. No encerramento foi oferecido um lanche, produzido de conformidade com as orientações dietéticas para portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, como forma de confraternização e agradecimento pela presença de todos. Compareceram a ação educativa 30 idosos, sendo a maioria mulheres. O interesse e participação do público alvo levou-nos a acreditar que é possível ocorrer uma mudança de hábitos na população idosa usuária da UBSF Vila Fabril. Percebeu-se ainda que o aumento do conhecimento será motivação na busca por melhor qualidade de vida. Após a realização da ação educativa percebeu-se que é de vital importância que os portadores desses agravos tenham acesso a programas e projetos educativos sobre saúde. Uma vez que a principal iniciativa de se cuidar deve partir do próprio paciente/usuário. Ele é figura essencial na mudança de uma vida sedentária para uma vida mais saudável. Envelhecimento ativo com qualidade de vida. 36. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA E O IMPACTO NA CAPACIDADE FUNCIONAL - RELATO DE EXPERIÊNCIA VENTURA, Andréa Lima*; FERNANDES, Viviane Lemos Silva** * Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA ** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento populacional, a um aumento crescente dos distúrbios cognitivos, estima-se que 10 a 20% dos idosos apresentaram algum tipo de 34 demência, em idosos asilados essa projeção aumenta para 50%. A função cognitiva tem uma relação direta com a capacidade funcional, ou seja, quanto maior o comprometimento cognitivo maior é a dependência nas AVD´s. OBJETIVOS: Este estudo objetiva avaliar a função cognitiva de idosos asilados e o impacto na capacidade funcional. METODOLOGIA: Para a coleta de dados foram utilizados instrumentos validados que avaliam a função cognitiva – Teste do relógio e a Capacidade funcional – Escala de Katz. Esses instrumentos foram aplicados aos internos de uma Instituição de Longa Permanência da cidade de Anápolis, como proposta da disciplina de Fisioterapia Geriátrica. RESULTADOS: Foram avaliados 18 mulheres e 27 homens, sendo que desses 42% não realizaram o teste do relógio por queixarem de dificuldades para enxergar, escrever, dentre outros. 37% foram classificados com alterações cognitivas graves, 13% moderada e 2% leve, sendo que apenas 4% (2 sujeitos) conseguiram realizar o teste do relógio dentro da normalidade. Ao avaliar a capacidade funcional, pode-se perceber que 51% e 55% apresentaram dependência para as atividades banho e vestuário, respectivamente. Já na transferência, 33% apresentaram necessidade de ajuda para execução dessa tarefa, e 64% apresentaram independência para a alimentação. CONCLUSÃO: Diante do exposto, podemos concluir que os idosos avaliados apresentam um alto comprometimento da função cognitiva e que essa tem refletido no desempenho das tarefas cotidianas, levando-os a depender de cuidados básicos nas suas AVD’s. Sugerimos que medidas que contribuam para o bom funcionamento cerebral devam ser adotadas, além do treino nas AVD´s para que haja um maior impacto na funcionalidade dos idosos asilados. 37. O FISIOTERAPEUTA INTERAGINDO NA ATENÇÃO AO CUIDADO FERNANDES, Diogo Gonçalves*; ALVES, Janaína Martins*; CAIADO, Keila Silva*; DIAS DE SÁ, Paula Caroline*; MILHOMENS, Suzylla Silva*; LIMA, Helen** *Acadêmicos de Fisioterapia ** Docente-Orientadora UniEVANGÉLICA As políticas públicas sociais e de saúde orientadas para as minorias tais como portadores de deficiência e idosos têm como eixo estruturante o cuidado. Para tanto, insere-se a participação do cuidador como indiscutível ator nas soluções sociais para organizar os cuidados ganhando em eficiência e sustentabilidade numa lógica de complemento reconhecida pelo setor público. Cuidadores são pessoas comuns que, de um momento para outro, se vêem na situação de cuidar de alguém que lhes é próximo. O cuidado humano ou "cuidar de si" representa a essência do viver humano; assim, exercer o autocuidado é uma condição humana. E ainda "cuidar do outro" sempre representa uma condição temporária e circunstancial, na medida em que o "outro" está impossibilitado de se cuidar. O objetivo desse estudo é demonstrar e informar aos cuidadores usuários da Unidade de Saúde da Vila Fabril técnicas que possam melhorar as atividades da vida diária dos que recebem seus cuidados. Para tanto foi realizada uma ação educativa com o tema “O Fisioterapeuta interagindo na atenção ao cuidado” a luz de referencial teórico de pesquisa bibliográfica em biblioteca virtual, BIREME, com as seguintes palavraschave: cuidado, cuidador e fisioterapia. Identificou-se motivação do grupo de cuidadores com os ensinamentos o que possibilitou aos autores afirmar que o cuidador estando devidamente orientado e informado desempenha suas funções de forma mais eficaz, proporcionando assim bem estar físico e mental para quem está sendo cuidado e para si mesmo. Os cuidadores manifestaram relativa incerteza em relação ao cenário futuro para 35 continuar a prestar cuidados porque receiam que a sua própria saúde não permita. A maioria dos cuidadores aceitou o seu papel devido à inevitabilidade da situação, mas não deixa de associar os cuidados a valores de solidariedade e prestabilidade. Estudos confirmam que estes sentimentos coexistem frequentemente com algum desalento e cansaço que se agrava à medida que a idade dos próprios cuidadores aumenta. 36