Nome: Série: 2º EM Disciplina: Geografia Data: Professor: Salomão Atividade de Geografia – Consumo de energia. INSTRUÇÕES GERAIS: 01. Leia atentamente o texto e/ou enunciado. 02. Use somente caneta azul ou preta. Questões a lápis não serão consideradas. 03. Dê respostas claras e completas a todas as questões. 04. Cuidado com os erros de pontuação, acentuação e ortografia. 05. Não use corretivo. 06. Não rasure as questões. Caso tenha que mudar o que já escreveu, passe um traço sobre essa parte. 07. Utilize uma folha de bloco para fazer o trabalho e coloque esta folha anexada. 08. Questões de múltipla escolha rasuradas não serão consideradas. Objetivo: Analisar o consumo de energia em escala global. De um consumo pautado pela demanda dos países ricos e pela oferta de combustíveis fósseis, a produção energética mundial caminha para um mercado cada vez mais voltado para o mundo emergente e para fontes de energia renováveis. O incremento do consumo de energia da Ásia será pautado especialmente pelo aumento da demanda dos emergentes China e Índia. Observe o gráfico abaixo: Para complementar, leia o trecho a seguir, que oferece mais subsídios para a análise das tendências do consumo energético no mundo: O futuro da energia [...] Até 2030, segundo estimativas da Agência Internacional de Energia, a fatia da Ásia no consumo de energia global será maior do que a da América do Norte e a da Europa juntas. Para o conjunto da humanidade, trata-se de uma conquista a comemorar. Somente na Índia, são 400 milhões de pessoas às escuras, número equivalente a duas vezes a população brasileira. Mas, para iluminar o continente asiático – e, em menor escala, o latino-americano e o africano –, o mundo terá de aumentar a produção de energia em 30% até 2030. Trata-se de um desafio que já estava colocado, mas que assumiu proporções dramáticas desde o início do ano. Primeiro, as revoltas no Oriente Médio jogaram o preço do petróleo nas alturas. Depois, a crise nuclear no Japão fez renascer antigos pavores. O desafio energético, hoje mais do que nunca, preocupa não apenas os países emergentes, ansiosos para seguir avançando, mas os ricos também, que terão de dividir os recursos energéticos de que dispomos hoje. De onde virá a energia que vai iluminar nossas cidades e movimentar nossas fábricas? Ninguém tem respostas acabadas, mas alguns consensos começam a surgir. “Se não existisse o petróleo, teríamos de inventá-lo.” A frase de Robert Bryce, autor de Power Hungry – The Myths of “Green Energy” and the Real Fuels of the Future (“Fome de energia – os mitos da energia verde e os reais combustíveis do futuro”, em tradução livre), vale também para o carvão e o gás natural. Nos anos 70, essas três fontes dominavam a matriz do planeta. Hoje, ainda reinam – respondem por 81% da oferta. Daqui a 20 anos, a participação deve cair, mas elas ainda terão uma fatia de 75%. “O petróleo é essencial para o transporte, e o carvão é o responsável por 40% da geração de energia elétrica do mundo”, diz Lynn Orr, diretor do Instituto Precourt de Energia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Por isso, a ideia de que podemos viver sem petróleo é simplesmente errada. Fonte: “O futuro da energia”, Exame, 20/04/2011. Responda as questões a seguir, de acordo com o que se pode inferir do texto: 1- O que é matriz energética mundial? (1,0) 2- Destaque no texto a participação dos combustíveis fósseis na oferta de energia mundial. (1,0) 3- Quais são os principais fatores que poderão levar ao aumento do consumo de energia? (1,0) 4- Qual é o papel da Ásia e demais países emergentes no aumento do consumo de energia? Por quê? (1,0) 5- Discuta a seguinte frase: “Se não existisse o petróleo, teríamos de inventá-lo”. (1,0) 6. Com base no mapa abaixo, considere as afirmações abaixo: Fonte: Global Wind Energy Council, 2007. ___. In: Dossiê Terra. São Paulo, Editora Abril, 2007, pág. 69. I – Entre os países com maior capacidade instalada de geração de energia eólica estão tradicionais produtores, como os Estados Unidos. A Dinamarca e a Alemanha vêm aproveitando o regime de ventos favoráveis na região. Brasil, China, Índia e Austrália também apresentam bom potencial. II – O Brasil figura entre os países com grande potencial de geração de energia eólica, com destaque para áreas litorâneas do Nordeste e faixas do Rio Grande do Sul, estado no qual vem sendo construído um grande complexo energético eólico. III – Dada a recente queda nos preços internacionais do petróleo, causada pela crise financeira mundial a partir de setembro de 2008, países do Oriente Médio resolveram investir na força dos ventos para geração de energia a fim de diversificar sua matriz energética. Contribui para explicar a distribuição apresentada no mapa o que foi exposto em: (1,0) a) I, II e III. b) I e III. c) I e II. d) II e III. 7. Leia os textos a seguir: Steven Chu, secretário de Energia dos Estados Unidos, revelou em entrevista à escritora Michelle Nijhuis: “O etanol de milho não é solução para reduzirmos nossa dependência em relação ao petróleo, e tampouco é solução ideal para o clima”. Fonte: National Geographic Brasil. Edição especial Energia para o Futuro, 2009, pág. 32. Em um artigo, Xico Graziano, secretário do Meio Ambiente de São Paulo, escreveu: “Vitória ambiental do etanol brasileiro no exterior. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos acaba de considerá-lo um ‘biocombustível renovável de baixo carbono’. Abrem-se as portas do mercado internacional para o álcool combustível oriundo da cana-de-açúcar. Ponto para o Brasil”. Fonte: Graziano, Francisco. O Estado de S. Paulo, 23/2/2010. Disponível em http://planetasustentavel.abril.com.br. Uma razão para o reconhecimento dos americanos a respeito do etanol de cana-de-açúcar brasileiro é a/o: (1,0) a) Retirada total de subsídios para a produção do etanol de milho nos Estados Unidos devido à crise financeira. b) Disponibilidade do governo brasileiro em oferecer exclusividade para os Estados Unidos na exportação do produto. c) Incapacidade técnica e econômica dos Estados Unidos para investimentos em pesquisa no setor de biocombustíveis. d) Rendimento energético do etanol oriundo da cana-de-açúcar, que ultrapassa o do produto deles, proveniente do milho. Analise o esquema e o texto abaixo: 8. Total de emissões de CO2 em 2005 (Botsuana, Brasil e Estados Unidos) Numa área rural de Botsuana, uma cidadã lava sua roupa a mão e aproveita o sol para secá-la. Na residência principal da família há um grande consumidor de energia – um fogão a gás. Mas ela, conforme hábito de muitas mulheres, gosta de cozinhar com fogo de lenha. Como a população do país é pequena, o impacto global dessa queima doméstica é irrelevante. Nos Estados Unidos, em sua sala pouco iluminada em Las Vegas, Nevada, Brandi Nelson dobra a roupa que tirou da máquina de lavar e secar ao som da TV de tela grande. Os Nelsons querem reduzir suas emissões de CO2, mas não costumam poupar energia. Keith e sua irmã Kennedy Nelson fazem um trajeto de 21 quilômetros entre a escola e sua casa. Esse percurso diário consome quase 4 litros de gasolina. Já no Brasil, a família Bessa não tem carro e mora num bairro a 12 quilômetros do centro de Belo Horizonte. Para fazer pequenas compras, Maria usa a bicicleta. Ela diz que o filho quer usar a grande oferta de crédito no mercado para comprar um carro zero. Uma facilidade que ameaça aumentar a emissão de CO2 no Brasil. Fonte: Revista National Geographic Brasil. Edição especial Mudanças Climáticas, 2008, págs. 64 a 81 (com adaptações). Sobre os impactos ambientais, com base na análise combinada do esquema com o texto a respeito de hábitos de consumo de energia de alguns países, conclui-se que há uma relação mais direta entre: (1,0) a) Emissão de CO2 e crescimento de população. b) Capacidade de consumo e degradação das áreas rurais. c) Consumo de energia e nível da capacidade produtiva dos países. d) Consciência ecológica das classes sociais e nível educacional. Leia o texto a seguir: 2012: Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos “[...] mais de 1,4 bilhão de pessoas de todo o mundo não possuem acesso à eletricidade e cerca de 1 bilhão têm acesso intermitente, ou seja, não contínuo, o que acarreta problemas de saúde, déficit educacional, destruição ambiental e, até mesmo, atraso econômico. Para chamar a atenção da população mundial para esse problema e, assim, fomentar ações que possam ajudar a mudar essa realidade, a ONU – Organização das Nações Unidas – proclamou que 2012 será o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. O anúncio faz parte de uma iniciativa maior – também batizada de Energia Sustentável para Todos (Sustainable Energy for All, em inglês) –, comandada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que até o ano de 2030 pretende alcançar três grandes objetivos. São eles: – Assegurar que todos tenham acesso a serviços modernos de energia; – Reduzir em 40% a intensidade energética global e – Aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo Fonte: planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/2012-ano-internacional-energia-sustentavel-todos-onu sustainableenergy-all-632826. Glossário: Intensidade Energética – indicador de eficiência energética que traduz a incidência do consumo de energia final sobre o PIB (Produto Interno Bruto). Quanto menor a intensidade energética, maior é a eficiência energética de uma economia/produto. 9. Elabore um texto dissertativo destacando e discutindo: (2,0) • Aspectos do acesso à energia elétrica e seu consumo desigual no mundo, bem como consequências socioeconômicas do acesso à energia elétrica; • Se os grandes objetivos previstos no Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos encontram-se em consonância com as tendências apontadas pelos dados referentes à matriz energética mundial; • Quais as possíveis ações individuais capazes de colaborar com os objetivos propostos.