QUARTA-FEIRA 10 JULHO 2013 www.imobiliario.publico.pt SUPLEMENTO COMERCIAL Sistema de Certificação Energética emitiu 577 mil certificados desde 2007 A classificação do desempenho energético do edificado nacional continua amplamente centrada nos prédios residenciais p08 DR Leilões permitem aquisição de imóveis por preços mais baixos O Millennium bcp tem desafiado as imobiliárias para novas abordagens ao mercado p06 Lisboa recebe Semana da Reabilitação Urbana em abril de 2014 A reabilitação urbana, como veículo de animação das cidades, vai ter eventos dirigidos a todos os públicos p15 PUBLICIDADE Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente 02 Opinião IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 A questão da confiança na tempestade política Luís Lima U ma atitude de algumas senhoras casadas de uma certa aristocracia que esperam que o marido não lhes seja infiel, que se porventura o for elas não fiquem a saber que tal aconteceu ou que, finalmente, sabendo não se importem que tal ocorra, essa atitude não se aplica à política. Neste campo não há infidelidades e aquilo que, às vezes, somos tentados a confundir como tal, quando e se ocorre, são posições assumidas para serem tornadas públicas. O grande risco, comum ao das infidelidades conjugais, é o da quebra de confiança que elas podem gerar na relação. Numa relação política, importa preservar a confiança de terceiros, nomeadamente a confiança dos investidores, internos e externos, e, no caso concreto de Portugal, com uma dívida pública elevada e com dificuldade de financiamento, a confiança dos mercados onde se compra e vende títulos de dívida. Não direi que a confiança em Portugal tenha de ser tão elevada que haja quem esteja disposto a pagar para nos emprestar dinheiro, como há quem o faça à Alemanha, pagando assim a garantia de um empréstimo considerado à prova de bala. Portugal não precisa de gerar uma confiança tão fundamentalista, mas também não pode trair as expectativas que, directa ou indirectamente, foram sendo criadas nas avaliações serenas, mesmo quando críticas, da nossa evolução económica à luz do tratamento de choque a que se submeteu, ignorando quer os efeitos positivos desse mesmo tratamento de choque quer os efeitos negativos e contraproducentes de um prolongado e perigoso por excessivo tratamento tão radical. É evidente para todos que, no centro da tempestade política da semana passada está este confronto de soluções para a nossa crise. O mais grave de qualquer crise política de contornos semelhantes à que deflagrou na semana passada é, para os mercados, mercado imobiliário incluído, a falta de confiança que a situação gera, uma desconfiança que corre o risco de alastrar até ao descrédito nas instituições. Não é preciso ser Prémio Nobel da Economia para perceber que este ambiente é mau para o funcionamento normal dos mercados saudáveis. No mínimo, agrava-se a perigosa tendência para a estagnação, com a retração dos investidores e até com o adiamento de decisões que contribuiriam para fazer movimentar mercados (como comprar um pequeno apartamento para sair de casa dos pais, entre outras), na compreensível espera de quem não quer arriscar com medo do que o futuro possa ser ainda pior. Neste cenário, a Economia do país em vez de recuperar afunda-se. Sei, por dever de dirigente do movimento associativo empresarial, que há governantes conscientes destes perigos. Lembro-me que quando o actual governo assumiu funções e eu conheci a Drª Assunção Cristas, a ministra da tutela do sector da Construção e do Imobiliário, por quem fui adquirindo enorme consideração e respeito, ouvi a própria ministra reconhecer que há problemas que mereciam soluções mais céleres mas que estas nem sempre são adoptadas por não dependerem exclusivamente de quem governa. Continuo a acreditar que também é assim. Presidente da APEMIP e Presidente da CIMLOP Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa [email protected] Avaliação geral: mais um nó cego na asfixia fiscal Freitas Lopes A estratégia da intervenção da UE, do BCE e do FMI foi definida há dois anos no Memorando. O Primeiro-Ministro, Passos Coelho, logo se apressou a transmitir ao Povo a sua decisão de ir ainda mais além da punição fiscal da troika. O Príncipe procura aliviar o garrote do Povo. Não ajuda a puxar a corda da asfixia. Ao longo do extenso ciclo de vida útil do imóvel, são atirados, pelo governo central e governos locais, contínuas vagas de impostos, taxas e alcavalas, acrescidos de dupla e até tripla tributação. São impostas da mais variada natureza, desde pesados impostos em espécie (“cedências gratuitas” de terrenos, de equipamentos públicos, de infraestruturas, de lotes infraestruturados) até taxas que são autênticos e exorbitantes impostos, impostos sobe inflação e outros falsos lucros, impostos burocráticos e juros de anos ou décadas, impostos sobre juros e comissões, impostos por transação de imóveis além do IVA não reembolsado às empresas de construção, “compensações” e alcavalas de toda a espécie. A indústria de construção privada foi há muito transformada numa pesada e insaciável correia de transmissão sobre os cidadãos, de impostos e alcavalas visíveis e clandestinos, incluindo impostos sobre stocks ainda “invendidos”. Quando uma família compra um apartamento novo, paga, de facto, dois: fica com um, para nele residir, e entrega outro ao Estado, sob a forma de impostos e alcavalas. E, depois da compra, fica a pagar, até à eternidade, impostos e alcavalas sobre os tais dois imóveis que realmente pagou. A troika e o Governo vieram ainda tornar mais pesada e injusta esta violência contra o direito fundamental à habitação e às condições de competitividade global nacional. O objetivo do Governo do aumento das receitas do IMI, em relação a 2011, foi, grosso modo, a duplicação de receitas, ou seja o aumento de cerca de 1,2 mil milhões de euros. As cláusulas de salvaguarda são meros truques de anestesia. Somam-se os aumentos de IMT e outros. O ato de avaliação geral de um prédio tem a natureza de perícia conducente à avaliação direta do imóvel em causa. Não é mero postulado administrativo nem consiste em avaliação indireta. E a lei e a deontologia exigem ao perito o respeito rigoroso pelo princípio da imparcialidade entre interesses do contribuinte e do fisco e da responsabilidade pela exatidão, rigor e fundamentação dos cálculos e dados usados na determinação do VPT. Igualmente exigem rigor do Perito na determinação da natureza legal do tipo de prédio, dado que dessa natureza depende o tipo de cálculos e dados a usar na determinação do VPT. Muitos desses dados estão frequentemente desatualizados ou inexistentes nas inscrições matriciais. Dados errados não são dados. Em perícias, são lixo. A metodologia operacional da avaliação geral foi concebida ainda antes de resultados da política geral de “austeridade”. Errada nasceu e errada continuou. O secretário-de-Estado, Paulo Núncio, teve o cuidado de vir tornar claro que a avaliação geral de um imóvel é incompatível com erros grosseiros nos cálculos, nos critérios, nos dados ou na fundamentação, mesmo após ocorrer notificação do contribuinte. A asfixia fiscal imobiliária não desaparece, assim. Mas é menos injusta. E fisco injusto não é imposto. É “abusosto”. Presidente da APAE – Associação dos Avaliadores de Engenharia PUBLICIDADE Conheça já o novo site da Vida Imobiliária ASSINATURA DIGITAL: TRIMESTRAL Oferta Voucher 5€ ANUAL Oferta Voucher 10€ www.vidaimobiliaria.com €19,99 €49,99 Assine já em: loja.vidaimobiliaria.com IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Atualidade 03 Pedidos ultrapassam os 1800 mas despejos efetivos não atingem os 200 Elisabete Soares O Balcão Nacional de Arrendamento registou 1867 requerimentos de despejo até final de Junho, mas os despejos efetivos não atingem os 200 O Balcão Nacional de Arrendamento (BNA) emitiu, até final de Maio, 193 títulos de desocupação de casas, segundo os últimos dados do Ministério da Justiça, que registou 1867 requerimentos de despejo até final de Junho. De acordo com a Lusa, segundo informações recolhidas junto do Ministério da Justiça, “até ao final de Junho de 2013, deram entrada 1867 Requerimentos de Despejo”. Quando passam seis meses sobre a entrada em funcionamento do BNA, criado em Janeiro no âmbito da reforma do arrendamento urbano, “foram convertidos em Título de Desocupação do Locado, 193 requerimentos de despejo”, acrescenta a informação do gabinete da ministra Paula Teixeira da Cruz. Do total de requerimentos de despejo, 939 foram recusados, acrescentou, a mesma fonte do ministério, à Lusa. O BNA, na dependência da Direção-geral da Administração da Justiça, foi criado para agilizar os despejos de inquilinos incumpridores. A tutela lembra, ainda, caber à Comissão de Monitorização da Reforma do Arrendamento Urbano analisar, nomeadamente, a concretização dos objetivos deste processo, no qual se inclui o BNA. O primeiro relatório trimestral da comissão “será oportunamente publicado”, acrescentou o gabinete governamental. Em Maio, um documento provisório desta comissão, apontava como ponto menos positivo da reforma o “atraso e a inoperância dos sistemas informáticos” dos serviços das Finanças e do Ministério da Justiça necessários para aplicar a lei. Recorde-se DR to menos positivo, o atraso e a inoperância dos sistemas informáticos relativos ao Rendimento Anual Bruto Corrigido (RABC), e ao Balcão Nacional de Arrendamento (BNA), que têm impedido, nesta primeira fase, a execução global da reforma tal como legislativamente pensada”. Atualização à espera do fisco Do total de requerimentos de despejo, 939 foram recusados, refere fonte do Ministério da Justiça que a divulgação deste documento levou ao pedido de demissão do cargo de Tiago Duarte, presidente da Comissão de Monitorização da Reforma do Arrendamento Urbano, alegando “violação grosseira dos deveres de confidencialidade”, por parte dos membros da comissão. Contudo, de acordo com aquele documento, “crê-se poder destacar-se, como pon- O Ministério das Finanças tem pendentes 27 mil pedidos de comprovativo do rendimento anual bruto corrigido (RABC), indispensável para concluir o processo de fixação da nova renda quando o arrendatário alega ter dificuldades financeiras. Este ministério admitiu não haver qualquer data prevista para a resolução do problema. A Comissão de Monitorização da Reforma do Arrendamento Urbano identifica este fator como o mais “ preocupante no atual funcionamento da reforma”. Segundo o projeto de relatório da comissão, 14.124 inquilinos efetuaram o pedido de carência económica. PUBLICIDADE 04 Atualidade IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Banif Imobiliária já atingiu vendas superiores a 2012 Fruto de “uma ação muito efetiva ao nível da recuperação de crédito, traduzida essencialmente por dações em pagamento”, a Banif Imobiliária tem hoje uma carteira de imóveis no valor de 1000 milhões de euros para comercialização, revela o Presidente da Comissão Executiva, José Mouquinho até 0,5%, para a oferta disponível durante os três primeiros anos mediante um valor de financiamento inferior ou igual a 60% e um desconto máximo de 10% sobre o valor de venda do imóvel. Susana Correia Em linhas gerais, explica o responsável, “a política comercial da Banif Imobiliária é a de não vender com destruição de valor, mantendo assim uma estratégia de preço mais adequada ao valor intrínseco do património”. Com isso em vista, a instituição está a apostar forte em “campanhas comerciais apelativas e em linha com a nossa política comercial, assim como uma comunicação integrada com a rede comercial interna e externa, em território nacional e internacional, fortemente alavancada por ações de marketing e comunicação”. Uma estratégia que está a dar Quase metade da oferta disponível é para habitação A Banif Imobiliária é ainda “detentora de uma vasta carteira na área do turismo residencial” VENDE-SE EDIFICIO EM LISBOA “RUA DAS GAIVOTAS, 10 A 24” Edifício sito na Rua das Gaivotas, 10 a 24, em Lisboa. Áreas aproximadas: t5FSSFOPN2 t«SFBCSVUBDPOTUSVÎÍPBDJNBTPMP N2 "TSFTQPTUBTEFWFNTFSFGFDUVBEBTFNFOWFMPQFGFDIBEPDPNBNFOÎÍPwProposta para Aquisição do Imóvel Rua das Gaivotas, 10 a 24, LisboawFFNDPSSFJPSFHJTUBEPDPNBWJTPSFDFQÎÍP BUÏBPQSØYJNPEJBEF"HPTUPEFQBSBBNPSBEB"W%FGFOTPSFTEF$IBWFTO BOEBS-JTCPB Para mais informações contactar: www.estamo.ptPV5FM /05""FNQSFTBSFTFSWBPEJSFJUPEFOÍPWFOEFSBQSPQSJFEBEFDBTPBTDPOEJÎÜFTPGFSFDJEBTOÍPDPSSFT QPOEBNBPTTFVTJOUFSFTTFT frutos pois, revela José Mouquinho, “no que diz respeito à taxa de execução de vendas, a Banif Imobiliária tem já um volume de vendas ligeiramente acima do objetivo, sendo que este valor é quase idêntico ao total de vendas concretizadas em 2012”. Toda a oferta imobiliária da Banif Imobiliária para comercialização (venda ou arrendamento) está disponível online para consulta em www.imoveisbanif.pt, lançado em fevereiro. Oferendo imóveis residenciais e não residenciais, atualmente o portal conta com uma média de 1.500 visitas por dia e, “ainda que a maior parte dos acessos seja feita no território nacional, assistese a um crescimento de visitantes oriundos de países estrangeiros”, sublinha o responsável. Criando sinergias com as restantes áreas do banco, a Banif Imobiliária disponibiliza aquilo que considera ser “condições de financiamento muito competitivas” para a aquisição de casa própria ou secundária, de espaços comerciais ou para obras. Válida para residentes, emigrantes e não residentes, estas condições incluem a possibilidade de financiamento de 100% do valor de venda do imóvel por um prazo até 45 anos (até um limite máximo de 75 anos de idade), com opção de carência de pagamento de capital nos primeiros quatro anos de contrato e isenção de pagamento de comissões de processo e avaliação. O Banif disponibiliza spreads Apostando quer na venda, quer no arrendamento, cerca de 48% da oferta da Banif Imobiliária diz respeito ao setor residencial, com a maioria (62%) das casas concentrada nas regiões de Faro, Porto, Funchal e Lisboa. De referir que 60% desta oferta corresponde às tipologias T2 e T3. E, numa altura em que o arrendamento habitacional parece estar na moda, “neste momento estão já em arrendamento mais de 300 imóveis, entre os arrendados diretamente e os colocados no FIIAH gerido pela Norfin”, diz o responsável. Fora da área residencial, a oferta disponível está concentrada sobretudo em lojas e terrenos que representam cerca de 27 % do parque total de imóveis, localizados “essencialmente” nos distritos do Porto, Lisboa e Funchal”. A Banif Imobiliária é ainda “detentora de uma vasta carteira na área do turismo residencial”, sendo que nesta área “a principal preocupação passa pela rentabilização imediata dos ativos, numa primeira fase através da exploração turística, para poder potenciar a venda dos mesmos”, avança José Mouquinho. Por isso, garante, “procuramos selecionar os parceiros mais adequados na área do turismo, tendo em conta as caraterísticas dos ativos, a sua dimensão e as perspetivas de valorização”. Na perspetiva de venda, a Banif Imobiliária tem já assinados contratos de mediação imobiliária para alguns desses ativos, “com grandes players internacionais e para mercados concretos”, além de acordos de cooperação em entidades oficiais para promoção dos empreendimentos em mercados externos. Até porque, uma das principais metas para este ano passa também por “aproveitar o Golden Residence Permit Programme para colocação de património imobiliário no segmento Não Residentes”, afirma o responsável. 06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Leilões permitem aquisição de imóveis por preços mais baixos O Millennium bcp tem desafiado as imobiliárias para novas abordagens ao mercado, criando e potenciando oportunidades através da segmentação e especialização por produto DR Cidade em análise “Os leilões que o banco promove têm, em termos médios, melhores condições de valor de aquisição do imóvel, mantendo as propostas de financiamento atrativas promovidas pelo banco”, salienta José Araújo, diretor do Millennium bcp. Na sua opinião, os leilões são uma das muitas formas que o banco tem de comercialização de imóveis, dentro do ciclo de vida criado para cada produto, sendo complementar à mediação tradicional e às campanhas segmentadas que realizam habitualmente. No entanto, o seu peso nas vendas do banco é, ainda, diminuto. Isto deve-se também ao fato de que “nem todo o produto é vendável em leilão”, esclarece o responsável. De acordo com José Araújo, o Millennium bcp tem tentado criar “uma tendência e desafiado as empresas imobiliárias, nossas parceiras, para novas abordagens ao mercado, criando e potenciando oportunidades através da sua segmentação e especialização por produto”. Foi desta forma que nasceram os leilões específicos para as lojas e espaços comerciais. “Trata-se de mercados com público-alvo distinto, onde é necessário ter especialistas para a sua comercialização”, refere. No caso dos leilões comerciais o balanço é positivo, mas está ainda distante dos resultados dos imóveis habitacionais (mercado com grande maturidade). “Os leilões exclusivos de espaços comerciais, estão, ainda, num estágio de crescimento em termos de ciclo de produto, pelo que as margens de crescimento são de elevado potencial, face a públicosalvo que tendem a diversificar os seus investimentos (com retornos de investimento mais elevados), ou mesmo para quem procura alargar/ criar o seu negócio”, adianta. Na opinião de José Araújo, “é, pois, necessário dinamizar este setor de mercado gerador de negócio e potencializador da economia local, e esta é uma forma de criar boas oportunidades de negócio onde a aquisição é muito racional”. Segundo o responsável, o fator preço/oportunidade é o principal atrativo, alicerçado nas condições de financiamento disponíveis no Millennium bcp, contudo necessita O que deve saber se vai participar num leilão de imóveis Os leilões são uma das muitas formas que o Millennium bcp tem de comercialização de imóveis de uma decisão rápida. “Podemos compará-los aos saldos no mercado do comércio de retalho”, refere. Concretizar bons negócios Na opinião de Ana Luísa Ferro, diretora comercial da leiloeira Uon, “a inclusão de ativos em leilão pressupõe a definição de um preço de oportunidade e, por consequência, a possibilidade de se concretizarem bons negócios. Seja para quem vende, que realiza capital mais rapidamente, seja para quem compra, que o faz a preços mais competitivos”. Na sua opinião, o desconto obtido depende de uma série de variáveis e sobretudo do interesse suscitado pelo imóvel, já que a existência de vários potenciais clientes pode fazer potenciar o valor do imóvel. Na opinião de Diogo Pitta Livério, diretor comercial da Euro Estates, outra das leiloeiras tradicionais, “normalmente os imóveis em leilão beneficiam de um desconto na ordem dos 30%, face aos valores de mercado”. Contudo, para a operação de financiamento é necessário começar por fazer a avaliação da capacidade creditícia do cliente, que depende da instituição de crédito consultada. “A venda em leilão é idêntica a uma mediação tradicional, ou seja, não existe garantia de crédito, por isso é que nós aconselhamos a que, caso o cliente esteja interessado num imóvel, deve de imediato perceber se tem capacidade de endividamento e se consegue aprovação de crédito”, o responsável da Euro Estates. Para Ana Luísa Ferro, “a Uon acompanha o cliente e presta todo o apoio na preparação da documentação. Nunca pode intervir na decisão de crédito, nem assegurar perante o cliente a sua obtenção”, esclarece. • É fundamental que os potenciais interessados visitem os imóveis, verifiquem da necessidade ou não de intervenções, sejam estas simples pinturas, substituição de louças, caixilharias ou chão, ou obras mais complexas. Estas intervenções devem ser cuidadosamente avaliadas previamente, disponibilizando a leiloeira esse tipo de serviço. • É igualmente determinante avaliar a respetiva capacidade creditícia, tarefa em que as empresas leiloeiras podem também prestar colaboração, acompanhando o cliente junto de uma instituição de crédito e apoiando na obtenção e entrega de toda a documentação. Assegurada a visita ao imóvel e atestada a capacidade para fazer face ao serviço da dívida, caso decida recorrer ao crédito, deverá inscrever-se no dia do leilão, para o que necessitará: • Cartão de Cidadão ou Bilhete de Entidade, se particular e Certidão do Registo Comercial, caso se trate de uma empresa; • Dois cheques, um que será emitido em nome da leiloeira e devolvido no fim do leilão e um outro que servirá para pagar o sinal quando assinar o Contrato de Promessa de Compra e Venda, caso arremate. Millennium bcp procura novos mercados para o imobiliário Após a consolidação da sua posição no mercado nacional, o Millennium bcp passou a procurar novos mercados com potencial de negócio para os seus imóveis em carteira e para os imóveis que os promotores - apoiados financeiramente têm para venda. “Foi neste sentido que, através das leiloeiras tradicionais, o Millennium bcp procurou potenciar a sua participação em feiras internacionais, que geram contactos mas, ao mesmo tempo, possibilitam que esses mercados possam aceder diretamente às oportunidades em pé de igualdade (através de vídeo conferência ou on-line) aumentando o mercado de potenciais clientes alémfronteiras”, adianta José Araújo. Na opinião de Ana Luísa Ferro, “a divulgação de ativos com características especiais: praia, campo, golfe, moradias no espaço rural, pode revelar-se, especialmente, interessante, seja para estrangeiros com uma determinada faixa etária, que buscam o clima português, seja para luso emigrantes que pretendam regressar”. A Uon esteve presente, recentemente, em Paris, onde a comunidade portuguesa tem forte expressão, e em Londres. “A Euro Estates voltou a realizar, em simultâneo, um leilão no passado dia 26 de Maio com imóveis de norte a sul do país em três salas/ cidades ao mesmo tempo, Lisboa/Porto/Paris, que correu bastante bem com salas cheias, comercializando mais de 60% das frações”, adianta Diogo Livério. IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Oportunidades 07 Oportunidades Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€ para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA. Lisboa Índice confidencial imobiliário Leilão de imóveis do Millennium bcp, no dia 14, em Lisboa 110 105 Moradia T3 Nº do Imóvel: 63964 100 Freguesia de Albufeira (Albufeira) Base de licitação: 150 mil euros 95 90 1.º T 2005 1.º T 2013 Perfil demográfico Concelho de Lisboa (1ºT 2013) Perfil sociodemográfico Valor Ranking nacional 85 246º Área (km2) População (n.º) 547.348 1º 6.445 2º Famílias (n.º) 243.892 1º N.º de fogos 322.865 1º Densidade populacional (n.º/km2) Valor médio de oferta/m2 Total 1.º T de 2013 Moradia T3, com 146 m2 de área. Ano de construção 2011. A moradia tem um valor base de licitação de 150 mil euros. Moradia V3 Nº do Imóvel: 59711 Freguesia de Aljezur (Aljezur) Base de licitação: 124 mil euros Moradia V3, com 142 m2 de área. Ano de construção 2009. A moradia tem um valor de licitação de 124 mil euros. H L N D J R T S O A G P E Freguesia de Santa Maria dos Olivais (Lisboa) Base de licitação: 86 mil euros K C M Loja Nº do Imóvel: 55094 B Q F A loja apresenta uma área de 73 m2. Ano de construção de 2005. Tem um valor de licitação de 86 mil euros. I A Ajuda J N. Senhora de Fátima S São Mamede B Alto do Pina K Penha de França T S. Seb. da Pedreira C Anjos L S. Maria dos Olivais D Benfica M Santo Condestável E Encarnação N S. Domingos de Benfica 1694€ - 2483€ F Graça O São Francisco Xavier 2483€ - 3272€ G Lapa P Santiago 3272€ - 4061€ H Lumiar Q São João de Deus 4061€ - 4850€ I R São Jorge de Arroios Mártires Moradia T4 Nº do Imóvel: 21969 Freguesia de Turcifal (Torres Vedras) Valor de licitação: 240 mil euros Licenciamento de novas habitações Dinâmica de promoção nova Valor Ranking nacional N.º novos fogos licenciados (acum. 2007-09) 831 15º N.º fogos com DCR emitido (acum. 2009-10 ) 4.714 1º % De 1 quarto ou inferior 32% % De 2 quartos 24% % De 3 quartos 24% % De 4 quartos ou superior 20% % Com certificação A ou A+ 74% Fonte: INE; Estatísticas Ci/ADENE; LardoceLar.com A moradia T4 tem uma área de 239 m2. Ano de construção de 2006. Tem um valor de licitação de 240 mil euros. *Leilão organizado pela Euro Estates no dia 14 de julho às 15H00 em Lisboa no Corinthia Lisboa Hotel, Av. Columbano Bordalo Pinheiro nº 105. Contactos: 21 301 31 41 / 21 301 31 42 / 21 382 84 60 / 96 127 60 65 (2ª feira a 6ª feira das 9H30 às 19H00) ou [email protected] 8 Eficiência Energética IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Sistema de Certificação emitiu 577 mil certificados desde 2007 No período temporal decorrente de Junho de 2007 a Março de 2013, o Sistema de Certificação Energética (SCE), em termos cumulativos, contabilizou, aproximadamente, 577 mil certificados emitidos DR Elisabete Soares O sector dos edifícios é responsável pelo consumo de, aproximadamente, 40% da energia final na Europa. No entanto, mais de 50% deste consumo pode ser reduzido através de medidas de eficiência energética, o que pode representar uma redução anual de 400 milhões de toneladas de CO2 – quase a totalidade do compromisso da UE no âmbito do Protocolo de Quioto. O Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios é um dos três pilares sobre os quais assenta a nova legislação relativa à qualidade térmica dos edifícios em Portugal e que se pretende venha a proporcionar economias significativas de energia para o país, em geral, e para os utilizadores dos edifícios, em particular. O SCE define regras e métodos para verificação da aplicação efetiva destes regulamentos às novas edificações bem como aos imóveis já construídos. Assim, no período temporal decorrente de Junho de 2007 a Março de 2013, o Sistema de Certificação Energética (SCE), em termos cumulativos, contabilizou, aproximadamente, 577 mil certificados emitidos. De acordo com a informação facultada pela ADENE, publicada no Catálogo de Estudos da APEMIP, no primeiro trimestre do ano de 2013, foram emitidos cerca de 16,6 mil registos em termos do SCE, observando-se uma contração de 28%, face ao ano de 2012. A classificação do desempenho energético do edificado nacional continua amplamente centrada em termos cumulativos nos prédios residenciais, que representam estruturalmente cerca de 90% dos registos emitidos. Considerando apenas o primeiro trimestre de 2013, essa representatividade foi de 87%. Tendo em consideração a variável em estudo, comparando com o mesmo período do ano transato, nos prédios residenciais registou-se um decréscimo de 27% em termos de volume face a 2012, tendo os edifícios de serviços registado uma quebra de 32%. De acordo com os dados da APEMIP, os primeiros três meses do ano corrente, a relevância dos certificados energéticos emitidos após Declaração de Conformidade Regula- A classificação do desempenho energético do edificado nacional continua amplamente centrada nos prédios residenciais Certificados emitidos pela ADENE na construção nova Lisboa Licenciadas 50 obras no 1º trimestre De acordo com os dados da Confidencial Imobiliário (CI) No 1º trimestre de 2013 a ADENE emitiu, na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR’s) para 232 fogos incluídos em 141 projetos de promoção nova. O concelho de Lisboa, com 22% do total dos novos fogos para os quais foram emitidas DCR´s no 1º trimestre de 2013, apresentou-se como o principal destino das intenções de investimento da área metropolitana. Seguiram-se, com quotas de 16%, 13% e 10%, os concelhos de Cascais, Sintra e Mafra. A maioria dos fogos novos certificados na AM Lisboa no 1º trimestre de 2013 foram alvo de DCR´s de classe energética A e B, nomeadamente 38% e 32%. Porto Classes A+ e A representam 50% do total No 1º trimestre de 2013 foram emitidas, na Área Metropolitana do Porto, Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR’s) para 263 fogos inseridos em 113 projetos de promoção nova. A maioria dos novos fogos certificados, nomeadamente, 51%, encontrava-se no concelho do Porto. De acordo com a CI, Gaia, Vila do Conde e Matosinhos, com quotas entre 9% e 14%, apresentaram alguma expressão relativamente ao volume de novos fogos em pipeline. A certificação de projetos de construção nova relativos a edifícios de apartamentos apresentou-se pouco significativa em quase todos os concelhos, ao contrário do verificado para os projetos relativos a moradias. Algarve Projetos certificados somam 739 fogos De acordo com a CI, em 2012, a ADENE emitiu no Algarve Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR´s) para 739 novos fogos. Do total dos novos fogos certificados, 375 estavam contidos em edifícios de apartamentos relativos a 28 projetos de promoção nova, sendo que os restantes eram referentes a 340 projetos de habitações unifamiliares. O concelho de Loulé, com 22% das DCR’s emitidas para novos fogos na região em 2012, apresentou o maior potencial em termos de investimento em promoção nova. Destacaram-se os concelhos de Lagoa e Portimão, onde o total dos certificados emitidos ascendeu a 16% e 14%, respetivamente. A classificação máxima A+. mentar (CE-DCR) sobre a totalidade dos certificados, no segmento residencial, registou no período temporal em análise um crescimento. Os valores, em Janeiro, em torno de 12,3%, atingindo, em Março, cerca de 14,9%, inferindo-se da crescente concretização de edifícios licenciados. Nos edifícios de serviços, a relevância dos CE-DCR na totalidade dos certificados, foi diferenciado, registando um ligeiro decréscimo de Janeiro (7%) para Março (6,8%), observando-se uma redução na concretização de edifícios direcionados para o mencionado segmento. Tipologias T3 com destaque Incidindo a análise da certificação energética, particularmente no segmento residencial, por tipologia, observou-se, que da totalidade dos imóveis certificados, em termos acumulados, 37,4% incidem na tipologia T3 e 32,6% na T2. Direcionando a análise, apenas para os DCR (incide apenas sobre os imóveis licenciados – poderá dar uma ideia de construção futura) por tipologia, denotou-se que entre Janeiro a Março do ano de 2012 os T1, do total das tipologias, representavam 13%, no mesmo período em 2013 essa representatividade foi de 14%. No segmento de serviços, a maioria dos imóveis alvos de certificação energética, incidiram nos pequenos edifícios sem sistema (s) de climatização (cerca de 87,3%). 10 Eficiência Energética IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Uma nova forma de comunicar a eficiência energética nos edifícios A versão revista da diretiva, relativa ao desempenho energético dos edifícios, vem impor que todos os imóveis anunciados, com o intuito de venda ou arrendamento indiquem, nesses anúncios, a classe energética do imóvel É cada vez mais notória a preocupação da União Europeia em matérias relacionadas com a eficiência energética, nomeadamente no setor dos edifícios. Parte desta preocupação deve-se ao facto deste setor ser responsável pelo consumo de uma fatia considerável de energia, quase aproximadamente 40%. São vários os instrumentos utilizados para promover a redução de consumos de energia, com destaque, para a diretiva relativa ao desempenho energético dos edifícios (EPBD), na sua versão revista (2010/31/EU). Com base na anterior versão, todos os Estados Membros implementaram sistemas de certificação energética dos seus edifícios, que, pese embora ainda seja uma experiência recente para alguns países (nomeadamente nos edifícios existentes), é já uma realidade em Portugal desde janeiro de 2009. Com base nessa primeira versão da diretiva, transposta pelo DecretoLei 78/2006, todos os edifícios devem ter um certificado energético “aquando da celebração de contratos de venda e de locação, incluindo o arrendamento, casos em que o proprietário deve apresentar ao potencial comprador, locatário ou arrendatário o certificado emitido no âmbito do SCE”. Ora percebe-se que, apresentar um certificado no ato de uma escritura, pouco contribui para a escolha do imóvel por parte do potencial comprador ou arrendatário. Nesse sentido, a versão revista da diretiva vem impor que, todos os imóveis anunciados, com o intuito de venda ou arrendamento indiquem, nesses anúncios, a classe energética do imóvel. E assim será em Portugal, muito em breve, uma vez que foi já aprovado em Conselho de Ministros o diploma que obriga ao cumpri- PUBLICIDADE Já em vigor em alguns países, este será o cenário em Portugal de muitos dos anúncios de imóveis mento desse requisito. Mais que uma “obrigação” estamos perante uma “oportunidade”. Oportunidade, porque hoje em dia a vertente energia é pouco comunicada na promoção imobiliária, mas o consumidor final está cada vez mais preocupado com esta temática. Questões relacionadas com a fatura energética, o conforto e as oportunidades de melhoria dos imóveis, podem agora ser exploradas com outra relevância. Nesse sentido, e tendo em vista o ativo que foi já criado com o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE), onde se encontram cerca de 600 mil edifícios certificados, a ADENE – Agência para a Energia encontra-se já em fase de desenvolvimento e testes, com os principais agentes do mercado imobiliário, de ferramentas que permitem, o rápido acesso online à base de dados do SCE, com vista à recolha de elementos chave, como a classe energética, informação predial e técnica dos imóveis. Com base nesta informação, será de esperar esses agentes imobiliários, potenciem verdadeiramente a diferenciação dos imóveis nos seus anúncios, também com base na qualidade da sua construção e dos eventuais sistemas instalados. E tudo isto possível com a simples introdução do número único do certificado energético. A expectativa é grande e tendo por base o interesse de todos os agentes e a capacidade técnica e humana instalada, poderemos afirmar que estamos perante a uma nova forma de comunicar a eficiência energética nos edifícios. PUBLICIDADE Bosch estimula poupanças com novo serviço de Certificação Energética Em Setembro de 2012, a Bosch lançou em Portugal um novo serviço de Certificação Energética, dando o pontapé de saída numa área de negócio que visa estimular poupanças nos lares portugueses. Rui Oliveira é o responsável pela nova área de Certificação Energética da Bosch Portugal, e afirma que “para a nossa companhia, a melhoria de desempenho energético e ambiental é uma prioridade e este serviço vem fechar a cadeia de valor que a Bosch prima por incutir nos seus produtos e serviços”. Até porque, garante, “desde o desenvolvimento de novos produtos mais eficientes, à conceção e também à sua utilização, a Bosch estabelece como prioridade todas as questões que levem o cliente final a poupar dinheiro, energia e a ajudar a fomentar um planeta mais verde”. Numa altura em que a poupança de energia e a otimização de recursos assume uma importância capital, quer para as empresas, quer para as famílias, a aposta nesta nova área de negócio surge pois “julgamos que a certificação energética é fundamental como forma de sensibilizar e responsabilizar a sociedade portuguesa para estas temáticas”. Desta forma, explica Rui Oliveira, “optámos por desenvolver e otimizar um serviço, garantindo a escolha de profissionais competentes, com experiência neste mercado, valorizando em função da classificação obtida e oferecendo melhores argumentos de venda, através de propostas de melhoria da eficiência energética da habitação”. De caráter obrigatório, no ato da venda ou aluguer – ou no decorrer da sua utilização, no que toca aos grandes edifícios de serviços – este serviço de certificação energética tem como principal preocupação o diagnóstico das patologias a nível de desempenho energético dos edifícios. Desta forma, realça o responsável, são fornecidas ferramentas “para que os proprietários possam ajustar o funcionamento dos seus imóveis e/ou investir na melhoria e redução de consumos de uma forma ponderada e refletida, com o apoio de técnicos especialistas”. Rui Oliveira Responsável pela nova área de Certificação Energética da Bosch em Portugal serviço de manutenção de equipamentos), a Bosch apostou na elaboração de um serviço de excelência, também na certificação energética, “com claras vantagens para os consumidores finais e para o ambiente no que concerne às reSem esquecer que, sobretudo para quem duções de emissões de gases com efeito se encontra à procura de casa para com- de estufa”, diz o responsável. prar ou alugar, a classificação atribuída no Certificado Energético “permite ter No atual contexto económico, o desauma noção mais realista dos custos que fio é grande, considera Rui Oliveira, até poderá vir a ter com o consumo de ener- porque “será necessário realizar mais e gia para aquecimento, arrefecimento e melhor no que toca à sensibilização de água quente sanitária. Adicionalmente, proprietários, passando a mensagem identifica também soluções simples para das mais-valias que um serviço destes melhorar o conforto e a eficiência ener- poderá trazer para a redução de custos gética da habitação”, considera o res- (que poderá chegar a 40%) e melhoria ponsável pela nova área de Certificação das condições de conforto num imóvel. Energética da Bosch Portugal. Julgo que a tendência futura será de uma maior consciencialização devido essenPortugal marca estreia da Bosch nes- cialmente à tendência de aumento dos ta área de negócio custos energéticos”. Portugal foi o mercado escolhido para a estreia da Bosch nesta área de negócio, Atualmente, o serviço de Certificação em Setembro de 2012. Embora o ano Energética da Bosch estende-se a todo passado tenha ficado marcado pela que- o território de Portugal Continental, atrada de certificados energéticos, com uma vés da sua rede de Peritos Qualificados. contração de 25% face ao número de do- Rui Oliveira garante que “há preocucumentos emitidos em 2012, Rui Oliveira pação da Bosch em ter capacidade de faz um “balanço positivo” destes primei- resposta equitativa para todo o território, ros nove meses de atividade da Bosch sem onerar o serviço para o cliente finesta área. nal com custos de deslocação. Estamos ainda a tratar de expandir a rede de PeO lançamento deste serviço em Portugal ritos Qualificados também para as ilhas, realizou-se em paralelo com a a criação estando no entanto, ainda em fase de de uma nova empresa dentro da divisão desenvolvimento”. da Termotecnologia sediada na Alemanha, Bosch Energy and Building Solu- Investimento arranca nos 120 euros tions GmbH, e que fornece serviços de No que toca a valores, o responsável da eficiência energética para o sector terci- marca explica que “a Bosch pratica preário e indústria. Em Portugal o negócio ços médios de mercado para um serviço começou mais direcionado para o consu- dedicado e de elevada qualidade, tendo midor final, tendo evoluído para o sector como prioridade e transparência dos preterciário. Com vasta experiência na pres- ços ao cliente final”. Os preços praticatação de serviços (serviço pós-venda e dos pela área de Certificação Energética da Bosch variam de acordo com as tipologias e áreas dos imóveis, podendo encontrar-se valores a partir dos 120 euros, aos quais acrescem os custos de registo dos certificados no portal da ADENE (valor atualmente definido pela Portaria n.º 835/2007). Questionado acerca das vantagens competitivas oferecidas por este serviço da Bosch, Rui Oliveira destaca a “rede de cobertura nacional de Peritos Qualificados Bosch, com resposta rápida e eficaz através de custos transparentes (sem custos adicionais de deslocação)”. Além disso, sublinha, “a rede de Peritos Qualificados Bosch, garantem um serviço de qualidade, esclarecendo os proprietários sobre as questões da eficiência energética nos seus edifícios, com o objetivo de redução de custos e melhoria do conforto”. “A larga experiência dos nossos técnicos, aliada a todo o know-how da Bosch são também elas mais-valias de peso para o cliente que pretende um serviço de qualidade. Todos os nossos técnicos (Peritos Qualificados) têm uma experiência mínima de cinco anos nas áreas das engenharias e arquitetura, conhecendo as patologias construtivas mais comuns a nível de desempenho, o que permite fazerem assim um diagnóstico assertivo a fim de as solucionar”, garante. Saiba tudo sobre a Certificação Energética Bosch em www.bosch-certificacao-energetica.pt ou 808 100 023 12 Eficiência Energética IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Edifícios Passive House poupam até 75% de energia A Homegrid, uma empresa de construção sustentável, decidiu trazer o conceito para Portugal, contribuindo, assim, para a independência energética e sustentabilidade, do país, nesta matéria A Passive House é o mais elevado padrão de eficiência energética a nível mundial: as poupanças energéticas atingem os 75% em comparação com os edifícios convencionais e de acordo com a regulamentação atual. A Homegrid, uma empresa criada pelo engenheiro civil João Marcelino, decidiu trazer e adaptar o conceito para Portugal, contribuindo, assim, para a independência energética e sustentabilidade do país nesta matéria. A Homegrid desenvolveu e já concluiu os primeiros edifícios com a certificação Passive House em Portugal, duas moradias em Ílhavo. João Marcelino e João Gavião, ambos da Homegrid, juntamente com Rafael Ribas, são, também, os membros fundadores da Associação Passivhaus Portugal, criada no seguimento da estratégia definida pela Homegrid e pelo Passivhaus Institut para a implementação e desenvolvimento da norma Passive House em Portugal. João Marcelino explica que o objetivo para implementar o conceito em Portugal passava por construir e certificar os primeiros edifícios Passive House em Portugal, monitorizando a sua performance. O segundo objetivo prendia-se com a criação da associação, que aconteceu em Novembro de 2012. Conceito Passive House De acordo com o arquitecto da Homegrid, João Gavião, a “Passive House é um conceito construtivo que define um padrão que é eficiente, sob o ponto de vista energético, confortável, economicamente R Passive House: confortável, acessível e sustentável Consumo de energia num edifício convencional Consumo de energia num edifício Passive House A Homegrid desenvolveu os primeiros edifícios Passive House em Portugal, certificados pelo Passivhaus Institut. A norma Passive House é o mais elevado padrão de desempenho energético dos edifícios a nível mundial (as poupanças energéticas atingem os 75 % em comparação com os edifícios convencionais). Passive House é um conceito construtivo que define um padrão que é eficiente sob o ponto de vista energético, confortável, economicamente acessível e ecológico. Mais informações em: www.homegrid.pt e www.passivhaus.pt acessível e sustentável”. Assim, uma Passive House apresenta uma temperatura uniforme, sem grandes variações (temperatura mínima 20ºC e máxima 26ºC) e uma boa qualidade do ar interior (humidade relativa, CO2), contribuindo para o bem-estar e saúde dos seus ocupantes. Curiosamente refere, que o “acréscimo do custo de construção não ultrapassa, em média, os 5% em relação a uma construção convencional, sendo possível construir a preços correntes. Os custos de operação de uma Passive House são substancialmente mais baixos que um edifício convencional devido às reduzidas necessidades energéticas e de manutenção. Assim, numa Passive House há uma redução drástica das emissões de CO2, devido à eficiência energética. O conceito Passive House contribui para a proteção climática pela menor dependência de combustíveis fósseis. As baixas necessidades energéticas podem ser facilmente supridas por fontes renováveis de energia. Alerte-se que existem cerca de 50.000 edifícios Passive House em todo o mundo, sendo que os edifícios Passive House certificados são 5.500, onde estão incluídos os dois edifícios portugueses. A aplicação da norma Passive House na reabilitação do parque edificado é possível e desejável. Aposta na formação A formação é a grande aposta da A Homegrid já concluiu os primeiros edifícios com a certificação Passive House em Portugal Associação Passivhaus Portugal, de forma a impulsionar e divulgar o conceito junto de técnicos, projectistas, construtores, fabricantes, investidores e potenciais clientes. Assim, iniciaram um ciclo de seminários intitulados “Introdução à norma Passive House”, em parceira com as universidades e institutos, realizada já em locais como Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Faro, estando previstas novas iniciativas para em Guimarães, em Setembro, seguindo-se novamente Lisboa. Com uma duração de 3 horas, dada gratuitamente, este seminário permite introduzir a norma Passive House: os princípios, os requisitos, a adaptação às condições climatéricas em Portugal. Em Setembro está prevista uma formação mais avançada, com a duração de três dias, destinada a técnicos e com a possibilidade de obtenção do Certified Passive House Tradesperson, um curso oficial do Passivhaus Institut. Em 2014 iniciar-se-á a edição do curso Certified Passive House Designer, destinado a projetistas. Tratase, também, de um curso oficial do Passivhaus Institut. A realização da conferência Passivhaus Portugal, com periodicidade anual, é outra das iniciativas da associação. A primeira Conferência Passivhaus Portugal será realizada em Ílhavo e ocorrerá em Novembro de 2013. IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Eficiência Energética 13 Vulcano apresenta várias alternativas de resposta às necessidades energéticas As várias alternativas de resposta permitem satisfazer até 75% das necessidades energéticas dos portugueses no aquecimento de águas, A Vulcano, enquanto marca portuguesa líder em solar térmico está sempre atenta às necessidades e às tendências do sector em que atua. Nesse sentido, e como hoje o compromisso com a eficiência energética e as energias renováveis é uma realidade, especialmente nas habitações e espaços públicos fechados em Portugal, a Vulcano disponibiliza soluções solares térmicas de excelência aplicáveis a todos os casos. As várias alternativas de resposta permitem satisfazer até 75% das necessidades energéticas dos portugueses no aquecimento de águas, contribuindo, ao mesmo tempo, para uma diminuição das emissões de CO2. As Soluções Solares Térmicas da Vulcano permitem responder com eficácia às exigências de cada projeto e às novas tendências da construção sustentável, disponibilizando dois tipos de soluções: termossifão, uma solução de mais simples instalação destinada a moradias unifamiliares, e circulação forçada, ideais para habitação (unifamiliar, edifícios coletivos), serviços (lares, restaurantes, hotéis, etc.) e indústria. O objetivo é a prestação de serviços que aliam o conforto térmico à máxima poupança energética, com benefício para o consumidor e para o meio ambiente. Com vista a assegurar o máximo conforto da habitação durante todo o ano, estas soluções são compatíveis com equipamentos de apoio que dão total prioridade à utilização de energia proveniente do sol, funcionando apenas e só nos momentos de pico de consumo ou ausência prolongada de radiação. Entre estes equipamentos destacam-se os novos esquentadores da gama termostáti- DR ca Sensor ou as caldeiras convencionais e de condensação. Para garantir o sucesso destas soluções, a Vulcano dispõe de serviços de apoio de pré e pós-venda que permitem um aconselhamento permanente. Há ainda uma rede de postos de assistência técnica certificada com cobertura nacional que garante o serviço de pós-venda entre 24 e 48 horas. Com as soluções Vulcano, total- Com vista a assegurar o máximo conforto da habitação durante todo o ano, estas soluções são compatíveis com equipamentos de apoio mente compatíveis com equipamentos complementares, é possível aliar o máximo conforto térmico à máxima poupança energética, com benefício para o consumidor e para o meio ambiente. PUBLICIDADE 14 Arrendamento e Reabilitação IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 “É quase impossível aprovar as quotas extra para obras de conservação” Entrevista Elisabete Soares As dificuldades financeiras das famílias levam a que as dívidas de condomínio tenham aumentado? Este fenómeno tem vindo a merecer uma atenção cada vez maior da nossa parte, por forma a contrariar a tendência de crescimento. Os nossos números hoje estão ao nível de 2011, mas para que tal aconteça, temos toda uma estrutura montada no sentido de pressionar os devedores, e aqui vamos desde os simples avisos de pré-contencioso à ação executiva. Sendo que as nossas ações começam logo na fase embrionária da dívida, privilegiando sempre o acordo, pois o condómino é ele também uma parte interessada na resolução do problema. O não pagamento das quotas coloca em causa a criação Paulo Antunes é o CEO da LDC - Loja do Condomínio dos fundos de reserva para a manutenção do edifício? Essa é a nossa grande preocupação, pois bem mais grave que as dificuldades de tesouraria é que condomínios vamos ter no futuro. Pois se, por um lado, existem dificuldades em constituir os fundos comuns de reserva, por outro estamos perante uma quase impossibilidade de em muitos casos aprovar as quotas extra necessárias a obras de conservação. Se olharmos para este fenómeno, com uma projeção entre 5 a 10 anos, vamos começar a ter um parque habitacional envelhecido de forma prematura, o que colocará em causa, logo numa primeira linha, a valor patrimonial daquele que por norma é o maior investimento das famílias, a casa, agravado pela degradação da rua, do bairro e da cidade. Como é possível resolver esta situação? Estamos perante uma equação bastante complicada, sendo que a solução só se consegue encontrar na sensibilização dos condóminos. É fundamental que cada um compreenda que o condomínio é algo que também lhe pertence, que se deve participar de forma ativa nas decisões. De nada serve investir na sua fração, se aquilo que a envolve não estiver cuidado. As novas exigências a nível de manutenção levam os condóminos a procurar a ajuda dos profissionais? Os profissionais qualificados têm aqui um papel crucial, pois é possível reduzir muitos custos, com um bom planeamento das intervenções e com uma forte capacidade negocial com os fornecedores. Por outro lado é possível encontrar no mercado planos de serviço muito competitivos, o que leva a que cada vez mais os condóminos optem por esta solução, que, na maioria das vezes, se traduz numa redução de custos a médio prazo. A profissionalização permitiu alargar o leque de serviços prestados pela LCD – Loja do Condomínio? Um dos nossos principais focos foi, desde sempre, a profissionalização dos nossos colaboradores, de forma a entregar aos nossos clientes um serviço de excelência, assente na transparência e segurança dos procedimentos, contribuindo de forma significativa para o estabelecimento de novos padrões para o sector. que com ele convivesse há mais de 1 ano; (iv) filho ou enteado com menos de 1 ano de idade ou menor de idade que convivesse com o arrendatário há mais de 1 ano ou que, tendo idade inferior a 26 anos, frequente o 11.º ou 12.º de escolaridade ou estabelecimento de ensino médio ou superior; ou, por fim, (v) filho ou enteado, que com convivesse com o arrendatário há mais de 1 ano, portador de deficiência com grau comprovado de incapacidade superior a 60%. Em todas as outras hipóteses não submissíveis às alíneas supra mencionadas, é o interesse do senhorio que prevalece, caducando, se for essa a sua vontade, o contrato de arrendamento. Não obstante, perderá o direito à transmissão do arrendamento a pessoa que, sendo à partida titular desse direito, tenha outra casa própria ou arrendada, na área dos concelhos de Lisboa ou do Porto e seus limítrofes, ou no respetivo concelho se o imóvel arrendado se situar no resto do país, aquando da morte do arrendatário primitivo. Se, à data da morte do primitivo arrendatário, forem vivos o seu pai e a sua mãe, e algum destes for titular do direito à transmissão do arrendamento, este transmite-se ao ascendente mais velho. Caso este faleça, haverá transmissão do arrendamento por morte ao outro cônjuge que lhe sobreviva. Isto significa que, se à morte do arrendatário houver transmissão do arrendamento para um dos seus progenitores, à morte deste, o arrendamento volta a transmitir-se para o seu cônjuge. Com relação à transmissão do arrendamento por morte a um ascendente, torna-se ainda relevante mencionar que, se o transmissário tiver, à data do óbito do arrendatário, idade inferior a 65 anos, o contrato fica de imediato submetido ao NRAU, considerando-se celebrado por prazo certo, com duração de 2 anos. Sempre que a transmissão se dê para um filho ou enteado, que não seja portador de deficiência com grau comprovado de incapacidade superior a 60% – pois aqui o contrato não é submetido ao NRAU –, o contrato de arrendamento fica submetido ao NRAU, quando aquele atingir a maioridade ou, caso frequente o 11.º ou o 12.º ano de escolaridade ou de cursos de ensino póssecundário não superior ou de ensino superior, na data em que completar 26 anos. Nessa data, podem as partes acordar a submissão do arrendamento ao NRAU. Na falta de acordo, o contrato considera-se celebrado a prazo certo, com a duração de 2 anos. Neide Duarte Pereira neide.pereira@ abreuadvogados.com Consultório Jurídico Em que termos pode haver transmissão do arrendamento para fins habitacionais por morte do arrendatário, em face das alterações introduzidas à nova lei do arrendamento? Nos termos da Lei n.º 31/2012, de 14 de Agosto (Novo Regime de Arrendamento Urbano, adiante “NRAU”), tratando-se de arrendamento para habitação, o contrato não caduca por morte do primitivo arrendatário, quando lhe sobreviva (i) o cônjuge que resida no imóvel arrendado; (ii) pessoa que vivesse com o arrendatário em união de facto há mais de 2 anos e com residência no mesmo locado há mais de 1 ano; (iii) ascendente em 1.º grau, i.e., pai ou mãe do arrendatário, PUBLICIDADE IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Reabilitação Urbana 15 Lisboa recebe Semana da Reabilitação Urbana em abril de 2014 A reabilitação urbana, como veículo de animação das cidades, vai ter o momento alto numa celebração de rua, com eventos dirigidos a todos os públicos DR um leitmotif para a comunidade”. A Semana da Reabilitação Urbana vai apostar na realização de eventos multifacetados com atividades para públicos de todas as idades e origens, incluindo desde criança a estudantes, famílias e profissionais ligados à área de reabilitação urbana, proporcionando a todos uma festa para celebrar a reabilitação urbana. Está prevista a realização de conferências, workshops, tertúlias, exposições, instalações urbanas e eventos e animação de rua, criando-se, uma vez mais, o Espaço da Reabilitação Urbana, numa parceria renovada com a Design Factory. Além deste espaço, a Semana da Reabilitação Urbana estender-se-á por diversos outros cenários na cidade, contando com a intervenção das di- versas entidades parceiras para a dinamização do programa de eventos. Entre os parceiros previstos, esperase o alinhamento de associações e empresas do setor imobiliário, entidades públicas locais, universidades, banca, empresas de materiais, equipamentos e soluções construtivas e arquitectónicas; e organizações do setor social, entre outros. Um dos momentos altos da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014 será a entrega da 2ª edição do Prémio Nacional da Reabilitação Urbana, uma organização conjunta da Vida Imobiliária e da Promevi que visa reconhecer os melhores projetos de reabilitação urbana em Portugal. O lançamento da nova edição deste prémio deverá ocorrer no último trimestre deste ano. PUBLICIDADE Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto Como aconteceu no Porto, o evento de Lisboa tem previsto um Espaço Reabilitação Susana Correia A nova edição da Semana da Reabilitação Urbana já tem data e local marcado. O evento, que celebra a regeneração das cidades, chega em 2014 a Lisboa, realizando-se entre Marco e Abril de 2014. A Semana da Reabilitação Urbana é uma organização conjunta da Vida Imobiliária e da Promevi. A Semana da Reabilitação Urbana promete animar a capital com a festa da reabilitação urbana, com eventos dirigidos aos profissionais, comunidade estudante e a todos os lisboetas, dando uma atenção especial para a agenda dos mais novos. Uma semana repleta de acontecimentos, que vai incluir a arte e cultura, como componentes essenciais da reabilitação das cidades. A iniciativa volta a ser palco da entrega do Prémio Nacional da Reabilitação Urbana, que em 2014 assinalará igualmente a sua segunda edição e que é também uma iniciativa destas duas entidades. A organização tem também prevista a realização de uma nova Semana da Reabilitação Urbana no Porto, uma edição que deverá ter lugar no último trimestre de 2014. De acordo com António Gil Machado, diretor da Vida Imobiliária, uma das entidades que impulsiona a iniciativa, “o sucesso da primeira Semana da Reabilitação Urba- A iniciativa volta a ser palco da entrega do Prémio Nacional da Reabilitação Urbana, que em 2014 assinalará igualmente a sua segunda edição deste evento na motivou-nos não só a repetir o evento como a alargá-lo a novas cidades. Lisboa é um território em pleno movimento regenerador e, por isso, pensamos que trazer à cidade um conjunto de eventos que valorizam e realçam a reabilitação urbana junto de públicos de todas as idades e origens pode ser muito positivo, quer para os lisboetas quer para os turistas. Esta é uma visão que encontra eco nas autoridades locais e estamos neste momento a concluir algumas parcerias para a Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014 que permitirão dar um impulso acrescido ao evento”. Para Arturo Malingre, diretor da Promevi, também organizadora da Semana da Reabilitação Urbana, “de facto, as parcerias são fundamentais e uma base para o sucesso deste evento. Esperamos não só poder voltar contar com o apoio de todos os parceiros que se associaram à primeira edição da Semana da Reabilitação Urbana, como expandir o leque de parcerias, tendo em conta o interesse já demonstrado por diversas entidades quer públicas quer privadas. Acima de tudo, é muito gratificante ver que a reabilitação urbana, nas suas mais diversas vertentes – seja enquanto atividade profissional, impulso social ou ferramenta de sustentabilidade – é 1. VENDE IMÓVEIS A Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto, com sede na Rua da Reboleira n.º 47, Porto, torna pública a sua intenção de venda dos seguintes imóveis, localizados na Zona Histórica do Porto: Código Localização Base de Licitação Edifícios 33 Rua Monte dos Judeus 53 com Esc. Monte Judeus 13 e 47 91.500,00 € 49 Rua S. Pedro de Miragaia 26 / 58 235.000,00 € Fracções de Habitação 13 Rua da Bainharia 62 / 64 - 1.º Esq.º - E (T2) 65.000,00 € 23 Rua dos Mercadores 14 - 2.º - H (T1) 50.000,00 € Espaços Comerciais 13 Rua da Bainharia 52 - A / 56 - A 35.000,00 € 39 Travessa do Souto 14 - A 33.000,00 € 52 Rua de Santana 27 / 35 - A 64.000,00 € 2. As propostas devem ser apresentadas em sobrescrito fechado, identificando-se no exterior do mesmo o concorrente e o imóvel a que respeita, sendo por sua vez esse sobrescrito encerrado num outro, dirigido à Presidente do Conselho de Administração e endereçado ao local indicado no anúncio de abertura do concurso, devendo nele constar, ao lado do endereço, a menção “Concurso de Venda”. 3. As propostas devem ser entregues até às 18 horas, do dia 18 de Julho de 2013, ou enviadas pelo Correio, registado e com aviso de recepção, desde que sejam recebidas até ao final deste prazo, na Sede da Fundação. 4. A abertura das propostas ocorrerá às 10,30 horas do dia 19 de Julho de 2013 na Sede da Fundação. 5. A proposta seleccionada será a do preço mais elevado, não podendo este ser inferior ao valor-base de licitação. A FDZHP, reserva-se no direito de, se assim achar conveniente, não proceder à venda a nenhum dos concorrentes, independentemente do preço proposto. 6. O interessado deverá declarar a qualidade em que concorre, nomeadamente, em nome próprio ou em representação de sociedade ou cooperativa, ou ainda como mandatário, gestor de negócios ou representante de outrem. 7. As condições de pagamentos serão as seguintes: 10% no prazo máximo de 5 dias após comunicação ao adquirente da adjudicação provisória e o valor remanescente no acto da escritura de compra e venda, no prazo máximo de 90 dias. 8. Os interessados poderão consultar o processo de cadastro e restantes documentos relativos à situação patrimonial do edifício, na sede da FDZHP. 9. Estarão à disposição dos interessados fichas individuais dos imóveis com a respectiva planta de localização, bem como o Regulamento de Venda de Imóveis da FDZHP, podendo estes ser solicitados na sede da FDZHP ou por e-mail. 10. Todos os imóveis são licitados livres de qualquer ónus. FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ZONA HISTÓRICA DO PORTO Venda de Imóveis Rua da Reboleira 47 - 4050-492 PORTO Telefone 22 339 26 50 - E-mail: [email protected] CASA SOUTOCARPALHOSA LISBOA, APARTAMENTO MOITA, APARTAMENTO PORTO AO HOSP S JOÃO REDONDO, MORADIA MATOSINHOS, APART. casa t3 souto da carpalhosa. mr-936 casa individual t3 de rés-do-chão e sótão, com jardim, pátio e terraço. Apartamento t2, 70m2, mobilado e equipado. 70 m² brutos. renda 590€. Apartamento t1, usado, 1 quarto, 2 wc´s e 1 sala. 55 m² brutos. preço 35.000€. Apartamento t2, novo, 2 quartos, a 5 min. do norteshopping. preço 125.000€. Moradia em banda t3, usado, 3 quartos e 181 m² brutos. preço 165.000€. Apartamento t2, usado, 2 quartos e 1 sala. 99 m² brutos. renda 460€. T. 919047762 / 244689160 NEVES &TERLOUW 6357-AMI T. 218166251 / 917819946 MERCALAR 70-AMI T. 212800604 LIEGE 1318-AMI T. 229399510 FORMAL 1600-AMI T. 284329235 VASCO M. REIS 5188-AMI T. 913996430 FRONTAL 332-AMI COIMBRA, APART. LISBOA, APARTAMENTO OEIRAS, MORADIA T1 T2 DÚPLEX MAIA, APARTAMENTO SINTRA, APARTAMENTO Apartamento t1, usado, santo antónio dos olivais. com 1 quarto. renda 400€. Apartamento t2, novo, 2 quartos, 4 wc´s e 1 sala. vista para os jardins da gulbenkian. preço sob consulta. T. 217994830 PREDITUR 232-AMI Moradia geminada t4, novo, 4 quartos, 4 wc´s e 1 sala. 296 m² brutos. preço 554.000€. T1 t2 dúplex. Prédio de charme, baixa do porto. Preço sob consulta. Apartamento t2, usado, 2 quartos e 100 m² brutos. preço 95.000€. Apartamento t3, novo, 3 quartos, 3 wc´s e 1 sala. 168 m² úteis. renda 1.100€. 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