- RELATÓRIO, BALANÇO E CONTAS DA DIRECÇÃO - PARECER DO CONSELHO FISCAL Oliveira do Hospital Exercício 2006 CONVOCATÓRIA Ao abrigo do Artº 24 – nº 1, alínea a) e nº 2, convoco a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agricola Mútuo de Oliveira do Hospital, CRL., para o dia 31 de Março de 2007, pelas 17 Horas ( Dezassete Horas ), com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1. – Informações. 2. - Discussão e votação do relatório, balanço e contas da Direcção, Parecer do Conselho Fiscal, e proposta da aplicação de resultados. 3.- Outros assuntos. A Assembleia Geral realizar-se-à na sede da CCAM de Oliveira do Hospital e, se à hora marcada não estiverem presentes pelo menos metade dos Associados, funcionará nos termos do nº 2 de Artº 25, uma hora depois ( 18 Horas ), com quaisquer número de Sócios. Oliveira do Hospital, 10 de Março de 2007 O Presidente da Assembleia Geral _______________________________ ( Dr. António Freire Lobo Vaz Patto ) ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Mantêm-se as estimativas do crescimento económico formuladas pelo FMI para 2006 e a sua previsão para 2007 - de 5,1% e 4,9%, respectivamente - apesar da evolução menos dinâmica que algumas economias, sobretudo a americana, apresentaram recentemente e dos riscos que subsistem para a conjuntura económica global em 2007 (preço do petróleo, défices gémeos da economia americana, mercado imobiliário inflacionado nos EUA e noutros países). Estas taxas de crescimento correspondem a um grande dinamismo da economia mundial, a qual atravessa um dos seus períodos de mais forte expansão de todos os tempos. O ciclo de crescimento está neste momento generalizado a todos os grandes pólos da economia mundial, pois abrange quer os países já desenvolvidos, incluindo nestes o Japão e a Zona Euro que tiveram retoma mais demorada, quer os países ditos emergentes, que ganham peso crescente na economia mundial (China, Índia, Rússia, Brasil,…) e até o próprio continente africano. O crescimento do produto nas principais economias desenvolvidas (EUA, Zona Euro, Japão) deverá, no entanto, abrandar em 2007 (na zona Euro de 2,4% para 2%), mas a dinâmica das economias emergentes deverá continuar bastante forte. A Espanha, que assume importância crescente como mercado para as exportações portuguesas, deverá também registar uma desaceleração do seu crescimento em 2007 (expansão do PIB de 3%, contra 3,4% em 2006). A robusta expansão da economia mundial foi acompanhada, sobretudo na primeira metade de 2006, por um aumento das pressões inflacionistas, devido à subida contínua dos preços quer do petróleo quer dos metais industriais, os quais atingiram máximos históricos, mas a pressão altista sobre os preços atenuou-se a partir de meados do ano. Assim, no caso da Zona Euro, a inflação encontra-se próxima do «target» de 2% definido pelo Banco Central Europeu (BCE), beneficiando da redução do preço do petróleo a partir do meio do ano, e que se acentuou nos últimos meses, e a inflação básica (sem energia e produtos alimentares frescos) permanece mesmo abaixo desse nível. O BCE, no entanto, subiu gradualmente a sua taxa directora - «repo rate» - do nível de 2,25% em que se encontrava em Dezembro de 2005 para 3,5% - já em Dezembro de 2006 - com o consenso do mercado a antecipar novas subidas até ao final de 2007, pois o BCE considera haver perigo de intensificação da inflação. A recuperação das economias da Zona dá margem de manobra ao BCE para prosseguir essa política. A evolução da relação cambial entre o euro e as principais divisas, e sobretudo o dólar dos EUA e o iéne, será porém um aspecto que o BCE não deixará de ter também em conta, pois uma excessiva valorização do euro seria prejudicial para a reanimação das economias europeias, ao afectar negativamente a competitividade da Zona. Evolução das taxas de Juro 5,75 5,50 5,25 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 2,25 2,00 1,75 1,50 1,25 1,00 0,75 0,50 0,25 0,00 B CE Euribo r 3M FED No respeitante à economia portuguesa, o Banco de Portugal manteve a estimativa de 1,2% para o crescimento do PIB em 2006, que já divulgara anteriormente, ao mesmo tempo que efectuou uma revisão em alta das perspectivas de crescimento da economia portuguesa para 2007, que se situa agora em 1,8%, contra a projecção anterior de 1,5%. Crescimento do PIB 4 3,5 3 % 2,5 2 1,5 1 0,5 0 2004 2005 Portugal 2006 (*) Espanha 2007(*) Área do EURO (*) previsões da Comissão Europeia, Economic Forecasts, referidas nos Indicadores de Conjuntura de Novembro de 2006 do Banco de Portugal Para o comportamento da economia portuguesa em 2006 há a assinalar o importante contributo das exportações, que cresceram em termos reais 9,3% em relação ao ano anterior. O perfil de crescimento da economia portuguesa foi assim no último ano mais saudável que no passado recente, em que a expansão do PIB esteve totalmente dependente do consumo privado e com o investimento em declínio. No entanto, não se verificou ainda um movimento claro e sustentado de recuperação do investimento, registando-se mesmo nova quebra nesta variável. O processo de recuperação da actividade económica em Portugal continua fortemente condicionado por um conjunto de desequilíbrios de natureza estrutural, cuja resolução, sendo imprescindível, é necessariamente gradual e que têm afectado negativamente a competitividade internacional da nossa economia. O recente surto exportador, sendo animador, não deve fazer esquecer esta realidade, tanto mais que, em especial no que diz respeito às exportações tradicionais, o crescimento conseguido em 2006 foi acompanhado, por necessidade concorrencial, pela redução das margens comerciais das empresas. Noutro plano, a necessidade de correcção do desequilíbrio orçamental implica inexoravelmente a adopção de medidas rigorosas de contenção da despesa da Administração Pública. Assim, o consumo público terá decrescido 0,2% em 2006, com quebra mais pronunciada (9%) no investimento. O objectivo definido pelo Governo para 2006 na área das finanças públicas - redução do défice orçamental para 4,6% do PIB – terá sido alcançado, para o que também contribuiu o aumento das receitas. Quanto ao consumo privado, apesar do elevado nível de endividamento das famílias portuguesas e da actual tendência de subida das taxas de juro, implicando um aumento do respectivo serviço da dívida, terá crescido 1,2% em 2006. A ligeira recuperação da economia permitiu uma redução da taxa de desemprego do nível de 8%, que se verificava no quarto trimestre de 2005, para 7,4% no terceiro trimestre de 2006, mas no último trimestre, segundo dados do INE publicados já em meados de Fevereiro, o desemprego voltou a subir para 8,2%. A inflação terá em 2006 aumentado para 3,0%, reflexo principalmente da forte subida dos preços dos bens energéticos e da revisão em alta de alguns impostos indirectos, e esperase que se reduza para 2,3% em 2007. O crescimento ligeiramente maior projectado para a economia portuguesa para 2007 assenta na recuperação esperada no investimento privado, que poderá compensar a variação negativa do investimento público, prevendo-se também maior crescimento do consumo privado – reflectindo a subida do rendimento disponível -, devendo as exportações voltar, segundo as expectativas, a dar um importante contributo para o crescimento do PIB, mas menor que em 2006. Apesar da revisão em alta da estimativa de crescimento da economia portuguesa para 2006 e da previsão para 2007, mantém-se o processo de divergência real da economia portuguesa face à Zona Euro que se tem verificado desde 2002. A ligeira melhoria verificada na conjuntura económica nacional reflectiu-se, ao longo de 2006, num crescimento mais expressivo no crédito a empresas não financeiras, dando continuidade ao início de recuperação verificado no 2º semestre de 2005. Na verdade, observou-se, nos primeiros onze meses de 2006, um crescimento homólogo no agregado de crédito a empresas não financeiras de 6,5%, com um máximo de 8% em Outubro, o que compara com o ritmo de crescimento em geral inferior a 5% que se registou durante 2005. Ainda em meados desse ano, o crescimento homólogo do crédito a empresas ficavase por 2,6%. Apesar desta evolução, o crédito a empresas continua a perder peso relativo no valor total do crédito concedido pelo conjunto das instituições financeiras nacionais, uma vez que o crédito a particulares regista taxas de crescimento homólogas bem mais elevadas: no crédito à habitação de 9,9% e no crédito ao consumo de 10,4%, conforme os dados divulgados pelo Banco de Portugal referentes ao mês de Novembro. Esta evolução denota um ligeiro abrandamento no crédito à habitação e uma aceleração bastante forte no crédito ao consumo, cujo ritmo de expansão já vinha, de resto, em crescendo nos meses anteriores (desde Julho), e que coloca, com base nos últimos valores, o endividamento das famílias em cerca de 120% do seu rendimento disponível. Taxas de crescimento do Crédito Bancário 12 10 % 8 6 4 2 0 2004 Crédito a empresas 2005 Crédito Habitação Set-06 Crédito ao co nsumo e o utro s fins No tocante ao nível médio das taxas de juro observou-se uma marcada evolução relativamente à situação prevalecente nos últimos três anos, naturalmente condicionada pelo nível historicamente baixo das taxas de referência do BCE, verificando-se desde finais de 2005 um ajustamento em alta da generalidade das taxas de mercado, com incidência manifesta nas taxas médias das diferentes categorias de crédito. O nível médio das taxas de juro no crédito a empresas subiu 86 p.b. de Dezembro de 2005 para Novembro de 2006 (de 4,45% para 5,27%), o que não reflecte integralmente o ajustamento das taxas interbancárias resultantes da alta das taxas do BCE em virtude de factores de ordem técnica e da concorrência entre bancos que tem conduzido à redução dos spreads. No crédito à habitação, em que se registou, no último triénio, uma descida das taxas médias em consequência da intensa concorrência entre instituições - num produto visto como de grande interesse estratégico pela generalidade da banca -, a correcção foi de 98 p.b. (de 3,73% para 4,71%), sendo o ajustamento menor no crédito pessoal (apenas + 73 p.b.), denotando a agudização da concorrência nesta área do mercado (de 7,68% para 8,41%). Em contrapartida, a taxa dos depósitos (até 2 anos) subiu 52 p.b. (de 2,06% para 2,58%). Face a esta evolução do mercado bancário, as instituições financeiras portuguesas registaram, de um modo geral, um desempenho favorável em 2006, aumentando os seus resultados e o produto bancário com contributos positivos quer da margem financeira quer da margem complementar, a que se somaram ganhos nas carteiras de títulos, dado o comportamento favorável dos mercados financeiros, em especial na vertente accionista (PSI-20 com aumento no ano de 33% e o Dow Jones Euro Stoxx de 20,3%). Algumas instituições começam igualmente a beneficiar de um contributo já significativo da sua actividade no estrangeiro. Em paralelo com o crescimento do negócio, é patente um esforço de contenção nos custos de funcionamento, em especial nos bancos que passaram por um processo de consolidação, após fusões e aquisições relativamente recentes, verificando-se igualmente que apesar da situação económica pouco favorável as principais instituições conseguiram manter os seus rácios de crédito vencido em níveis relativamente moderados. No conjunto do sector, o volume do crédito concedido excede largamente o valor dos recursos captados de clientes, o que conduz a um endividamento da banca portuguesa face ao exterior que já totaliza cerca de 75 mil milhões de euros. O Crédito Agrícola constitui uma excepção neste panorama, ao apresentar uma situação interbancária líquida credora (ou seja, créditos sobre outros bancos) de mais de mil milhões de euros. EVOLUÇÃO DO GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA Formado por 104 Caixas Agrícolas e pela Caixa Central, e contando ainda com um conjunto de empresas na área dos seguros (vida e não vida) e dos serviços financeiros especializados (gestão de activos, corretagem, consultoria), o Crédito Agrícola é hoje um dos principais grupos financeiros nacionais. A sua rede de 630 balcões, a quarta mais extensa, encontra-se distribuída por todo o território, exceptuando-se apenas a região autónoma da Madeira, chegando o Crédito Agrícola, em certos distritos, a dispor de mais de 30% da rede bancária distrital. Em cerca de 250 povoações, o único balcão bancário presente é do Crédito Agrícola, e existem mais cerca de 400 povoações em que o único ponto de contacto com o sistema bancário nacional é uma ATM aí instalada pelo Grupo. O Crédito Agrícola é pois por excelência um grupo bancário de proximidade, profundamente ligado à vida das comunidades locais de que as Caixas fazem parte. A nível nacional, o Crédito Agrícola gere um volume de activos de quase 10 mil milhões de euros, apresentando uma situação líquida que cresceu mais de 40 % em menos de três anos, para ultrapassar em finais de 2006 os 800 milhões de euros. Paralelamente, a política prudente que o Grupo tem seguido no tocante à preservação da liquidez do seu balanço faz com que o Crédito Agrícola detenha, como já se referiu, créditos sobre os outros bancos que neste momento ultrapassam mil milhões de euros. Ao longo dos últimos anos o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar continuamente a solidez financeira das suas diversas instituições – Caixa Central, Caixas locais e empresas -, evolução que se traduziu na subida do rácio de solvabilidade consolidado para quase 14 % , um dos mais elevados do sistema bancário nacional, fazendo com que o Crédito Agrícola seja uma das instituições financeiras portuguesas com mais forte capitalização em proporção do volume dos activos. Ao mesmo tempo, o Grupo lançou um ambicioso programa de modernização, que passou pela completa renovação da sua infraestrutura tecnológica, pela integração dos seus sistemas de informação, e pela disponibilização de canais alternativos de negócio – self- banking, internet banking e banca telefónica -, que trouxeram melhorias às condições de funcionamento das Caixas e ao serviço prestado aos associados e clientes. Todos os balcões do Crédito Agrícola do continente trabalham actualmente sobre a mesma plataforma informática, funcionando em conjunto como se fossem balcões de um único banco. No domínio dos sistemas de informação é igualmente importante referir que em 2006 o Crédito Agrícola procedeu à operacionalização de um Centro de Dados Alternativos fora da zona sísmica que abrange Lisboa, implicando um investimento de mais de 4 milhões de euros, iniciativa que veio conferir aos sistemas e dados de negócio do Grupo um elevado grau de segurança. Em paralelo com o desenvolvimento da sua base tecnológica e sistemas de informação, o Crédito Agrícola tem investido de modo importante na formação e desenvolvimento dos seus recursos humanos, de tal modo que, num estudo conjunto recente das três principais organizações bancárias da Europa, o programa de formação do Crédito Agrícola foi considerado o melhor a nível da banca europeia (o mais abrangente e melhor estruturado). Dando continuidade a esta política, durante o ano de 2006 as acções de formação do Crédito Agrícola abrangeram um universo de formandos de 5.493 empregados, representando um encargo total de 574 milhares de euros. O ano de 2006 ficou igualmente marcado pela mudança da imagem corporativa do Crédito Agrícola, no sentido de a tornar mais moderna e alinhada com as tendências actuais do mercado, mas com respeito pela sua matriz tradicional. No respeitante aos resultados da actividade bancária do Crédito Agrícola a nível nacional, no ano de 2006 o Grupo vai fechar com resultados muito positivos, que deverão ultrapassar os 95 milhões de euros, com base na informação já disponível para o conjunto das Caixas, ao mesmo tempo que consolida os principais indicadores da sua actividade. Principais indicadores do Balanço Consolidado do Crédito Agrícola (valores em milhões de euros) 3T05 3T06 Crédito a Clientes 6.863 7.030 Depósitos de clientes 8.146 8.379 445 1.076 1.235 1.212 719 802 Créditos sobre bancos Títulos de rendimento fixo Situação líquida Ao resultado da actividade bancária acrescem cerca de 10 milhões de euros de lucro do negócio de seguros. A actividade seguradora começa assim a contribuir de modo significativo para os resultados globais do Crédito Agrícola, ao mesmo tempo que as nossas duas companhias são reconhecidas no mercado pela qualidade do seu desempenho e pelos seus indicadores de exploração. Assim, a CA Vida foi considerada, em 2006, como a melhor companhia do ramo vida em Portugal numa análise efectuada pela revista Exame. A CA Seguros foi, por sua vez, considerada a 5ª melhor companhia nos ramos reais. A qualidade do serviço prestado aos associados e clientes do Crédito Agrícola na área dos seguros ficou bem patente em 2006 na rapidez com que foram resolvidos e fechados os processos relativos aos sinistros das intempéries ocorridas a meio do ano, e pela prontidão com que as indemnizações devidas foram pagas aos associados e clientes afectados. RELATÓRIO DA DIRECÇÃO O ano de 2006 ficou marcado na C.C.A.M. de Oliveira do Hospital pela inauguração do balcão sede, num edifício que alia a zona bancária com uma zona sócio-cultural. Este novo edifício aliado a nova imagem do credito agrícola permitiu a continuação do crescimento da actividade do credito agrícola em Oliveira do Hospital, bem visível na estrutura da carteira de depósitos, registando-se um crescimento dos depósitos de poupança/prazo de 6% , e um crescimento na rubrica de depósitos a ordem de 3 %, estes crescimentos tendem a ser nos próximos anos pouco mais que residuais, daí a importância de se aumentar os fundos próprios da caixa. Estrutura da Carteira de Depósitos 2006 12.456.939 2005 2000 1999 21.791.203 11.106.693 2003 2001 25.263.921 12.128.510 2004 2002 26. 816.789 19.696.550 11.044.910 17.824.700 9.852.143 9.681.049 7.988.802 15.660.738 14.077.149 12.296.171 7.579.020 DEP ORDEM Sit Liquida + Reserv DEP PRAZO 3.929.803 Regularizações 286.872 Prov p/ riscos e enc 599.995 Outros Passivos 163.583 26.816.789 Dep Prazo Dep Ordem 12.456.939 Na distribuição dos recursos da caixa, a maior fatia vai, como não poderia deixar de ser, para o credito concedido, que ocupa 58,84 % de todos os recursos da C.C.A.M. e 70,07% se considerarmos apenas a relação entre os créditos e os depósitos. Distribuição do Activo Liquido Pa r tic So c ia is Im o b iliz a do L iq Ca ix a e o u t r o s 473.246 2.463.223 1.731.689 26.040.775 Cr é dito L iq De p e m IC' s 13.545.048 Evolução de Depósitos VS Crédito 40.000.000 35.000.000 30.000.000 25.000.000 20.000.000 Depósitos 15.000.000 Crédito 10.000.000 5.000.000 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Nas contas para 2006 a quando do orçamento previsional, referiu-se que o aumento das taxas de juro poderiam trazer efeitos negativos nas contas da caixa, no entanto, e apesar das dificuldades sentidas ao longo do ano, a C.C.A.M. , congratula-se com a obtenção de dois objectivos cruciais para o seu crescimento sustentado, o crédito vencido totalmente provisionado, e que a relação entre o crédito vencido e o crédito total ser de 5,35% Relação do Crédito Vivo VS Crédito Vencido 1.471.683 Crédito Vivo Crédito Vencido 26.049.280 110.702 C RÉ D ITO VE NC ID O P OR C LAS S E S 137.089 429.380 Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 mesas a 1 ano De 1 ano a 3 anos 353.318 441.195 Mais de 3 Anos A C.C.A.M. de Oliveira do Hospital, fruto do bom controle do crédito vencido, da melhoria das margens Financeiras e do aumento das receitas dos produtos fora de balanço expressados num aumento do valor das comissões em 30 % acima do orçamentado, apresenta um resultado liquido de 534.516,44 euros, o mais elevado de sempre. 534.516 Resultado Liquido 433.792 287.816 222.329 299.231 285.643 232.801 201.120 64.460 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 O crescimento da caixa trouxe um aumento dos fundos aplicados, assim o activo liquido cresceu em 2006 cerca de 6 % com uma rendibilidade do activo ( proveitos totais / Activo 41.782.375 36.622.828 34.101.298 30.725.844 27.864.711 24.534.622 21.640.985 20.275.300 Crescimento do Activo Liquido 44.253.981 liquido) de 8,72 % 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 O Crescimento sustentado da C.C.A.M de Oliveira do Hospital registou um aumento dos fundos próprios e um rácio de solvabilidade de 13,03% Fundos Próprios 3.904.140 2.753.532 1.403.463 3.356.464 1.800.450 2.199.753 1.124.141 1.618.076 1.092.432 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 No ano de 2006 foram admitidos 75 sócios e pediram a demissão 22. 3247 3194 3114 3070 3007 2928 2821 2736 2674 Sócios 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2005 2006 A terminar vimos expressar e reconhecer o apoio manifestado pelos: Membros da Assembleia – Geral; Membros do Conselho Fiscal; Colaboradores da C.C.A.M.; Assessor Jurídico (Dr. Sebastião Antunes); Técnico do D.F.O.A.. Os nossos agradecimentos são extensivos às entidades: Banco de Portugal; Fundo de Garantia Bancário; Caixa Central e Associadas; Fenacam; Caixas Agrícolas Congéneres; Instituições de Crédito locais. De uma forma muito especial a todos os nossos Sócios e Clientes. A Direcção, Carlos Manuel Vieira Mendes José Carlos Alexandrino Mendes Carlos Jorge Lopes Oliveira PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Ao abrigo dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital, CRL, esta Direcção propõe a aprovação em Assembleia geral, a seguinte aplicação dos resultados líquidos e resultados transitados do exercicio de 2006, no montante de 534.516,44 €. Resultado Líquido 534.516,44 € Reserva Legal 50% dos Resultados Líquidos 267.258,22 € Reserva P/ Formação e Educ. Coop. 0,5% dos Resultados Líquidos 2.672,60 € Reserva P/ Mutualismo 0,5% dos Resultados Líquidos 2.672,60 € Reserva Especial 74.832,27 € Outras Reservas 187.080,75 € Propõe ainda um aumento do Capital Social por Incorporação da Reserva Especial e Outras Reservas da seguinte forma: Reserva Especial 74.830,00 € Outras Reservas 187.000,00 € Aumento de Capital por Incorporação de Outras Reservas para os Sócios com 10 Títulos ou mais 187.000,00 € (a) Aumento do Capital por Incorporação da Reserva Especial 74.830,00 € integrado no Capital da CCAM (a) Corresponde a uma taxa de rendibilidade de 5,56%, a rendibilidade média dos Depósitos a Prazo foi de 2,00%. MAPAS ANEXOS ao BALANÇO e à DEMONSTRAÇÃO de RESULTADOS CODIGO DAS CONTAS DEBITO 70 A. CUSTOS 1. Juros e custos equiparados 71 2. Comissões 31-Dez-06 DEMONSTRACAO DE RESULTADOS EM ANO ANO ANTERIOR (LIQUIDO) CODIGO DAS CONTAS 678.820,14 529.294,17 77.489,29 59.432,75 80 81 72 3. Prejuizos em operacoes financeiras 73 + 74 4. Gastos gerais administrativos 73 1.854,90 1.142.539,27 474.005,25 109.046,68 7329 (parte) a) Custos com pessoal Dos quais (- salarios e vencimentos) (- Encargos sociais obrigatorios) Dos quias (- com pensoes) 74 b) Outros gastos administrativos 559.487,34 730 + 731 732 + 733 583.051,93 659,90 750,77 812 938.930,98 81.404 81.403 502.917,11 407.052,63 82 95.864,48 83 751,60 840 +841 + 842+ 436.013,87 843 + 849 78 5. Amortizacoes do exercicio 53.383,63 49.561,94 77 6. Outros custos de producao 20.734,19 20.335,19 844 790 + 791 + 792+ 793+799 7. Provisoes p/credito vencido e out riscos 794 8. Provisoes p/imobilizacoes financeiras 1.088.381,05 1.111.150,89 2.287.439,16 1.908.513,96 0,00 0,00 389.689,12 289.318,28 1.615,82 1.302,86 5. Reposicoes e anulacoes respeitantes a correccoes de valor relativas a creditos e provisoes para passivos e eventuais e para compromissos 1.054.089,99 1.027.277,11 6. Reposicoes e anulacoes respeitantes a correccoes de valor relativas a valores mobiliarios que tenham o carecter de imo bilizacoes financeiras, a partcipacoes e a partes de capital em empresas coligadas 0,00 0,00 101.335,37 87.736,92 25.509,46 23.627,00 0,00 0,00 3.859.678,92 3.337.776,13 2. Rendimentos de titulos Dos quais (- Titulos de rendimento variavel ) (- Rendimento de participacoes ) (- Rendimento de partes de capital em empresas coligadas ) 3. Comissoes 4. Lucros em operacoes financeiras 0,00 89 9. resultados da actividade corrente CRÉDITO B. PROVEITOS 1. Juros e proveitos equiparados ( Dos quais : de titulos de rend fixo (Valores em €uros ) ANO ANO ANTERIOR 770.966,99 604.692,44 7. Outros proveitos de exploracao 8. Resultados da actividade corrente 671 10. Perdas extraordinárias 64.066,05 17.284,05 68 11. Imposto sobre os lucros 193.950,00 174.680,00 76 69 12. Outros impostos 13. Lucro do exercício 3.943,96 534.516,44 2.563,03 433.792,36 TOTAL O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE JOSÉ NELSON CORREIA ANTUNES 3.859.678,92 672 + 673 9. Ganhos extraordinarios 69 10. Prejuizo do exercicio 3.337.776,13 TOTAL A DIRECÇÃO CARLOS MANUEL VIEIRA MENDES CARLOS JORGE LOPES OLIVEIRA JOSÉ CARLOS ALEXANDRINO MENDES 31-Dez-06 BALANCO EM CODIGO DAS CONTAS ANO ACTIVO 10 + 11+130 1. Caixa e dispon Banco Portugal 12 + 13-130 ACTIVO BRUTO AMORTIZACOES E PROVISOES ACTIVO LIQUIDO ( Valores em €uros ) ANO CODIGO ANTERIOR (LIQUIDO) DAS CONTAS 480.466,43 480.466,43 486.207,65 2. Disponib a vista s/inst crédito 1.545.048,13 1.545.048,13 2.006.583,55 20+21+280+2880+ 2890-2900-2901 3. Outros créditos s/inst crédito 12.000.000,00 12.000.000,00 12.500.000,00 22+23+282+283+ 2892+2897-29002 29003-012-013 240+250+2840+ 2884+2894-29040 .-2920-2910 2400+2500 2401+2501+261 4. Créditos sobre clientes 243+253+284129041-2913-2923 6.Accoes e out títulos rendimento variável 400-490 401-491 7. Participações 8. Partes de capital emp coligadas 41+460+4691-481 42+461+462+463+ 468+4692-482 9. Imobilizações incorpóreas 10.Imobilizações corpóreas 30+31 3000+3100 1-1a) 32+35 3213 1.480.188,73 26.040.774,82 23.798.253,96 5. Obrigacões e outros titulos rendimento fixo a ) Obrig out titulos rend fixo b ) Obrig out titulos rend fixo - de outros emissores (Dos quais: Imóveis serv próprio) 2703 248+258 15+27-2703-2990 51+55+56(dev)+58 69 27.520.963,55 651.972,48 5.948,13 183.042,00 1.632,68 468.930,48 4.315,45 468.930,48 4.315,45 135.661,50 2.957.911,37 135.661,50 494.688,40 0,00 2.463.222,97 0,00 1.732.716,31 2.192.601,09 147.556,19 2.045.044,90 1.500.897,93 11.Capital subscrito não realizado 12. Titulos Próprios 13.Outros activos 14.Contas de regularização 15.Prejuizo do exercício TOTAL DO ACTIVO 870.768,10 381.103,39 649,13 870.118,97 381.103,39 439.037,17 346.330,48 0,00 46.549.843,08 2.295.862,44 44.253.980,64 41.782.375,05 90+970 9010+9011 970 1.PASSIVOS EVENTUAIS Dos quais : Aceites e endossos Activos dados em garantia 1.967.448,55 0,00 0,00 92 2.COMPROMISSOS PERANTE TERCEIROS 2.776.086,24 2-2a) 3200+3210+35 3202+3212 34 341 340+342+349 33+36+39 52+54+58(cre) .+59(cred) 610+611+612+619 612 610+611+613 619 PASSIVO 1.Débitos para c/inst crédito a) - a vista b) - A prazo ou c/pré-aviso 2.Debitos para com clientes a) - Depósitos de poupança b) - Outros depósitos ba) – à vista bb) – a prazo 3.Debitos representados títulos a) - Obrig em circulação b) – Outros 4.Outros passivos 5.Contas de regularização 6.Provisões p/riscos e encargos a) - Pessoas e enc similares b) - Outras provisões 6A. Prov risc banc gerais ANO ANO ANTERIOR 0,00 0,00 0,00 0,00 39.273.727,46 19.702.557,22 19.571.170,24 12.456.938,59 7.114.231,65 37.392.430,88 16.883.459,42 20.508.971,46 12.128.509,88 8.380.461,58 163.583,03 286.872,10 223.564,40 239.530,84 284.339,59 263.811,91 284.339,59 315.655,13 263.811,91 315.655,13 0,00 0,00 2.372.485,00 964.072,14 2.088.060,00 752.066,68 60 8.Passivos subordinados 62 630+631+632+ 634+639 9.Capital subscrito 11.Reservas 633 12.Reserva de reavaliação 58.729,75 58.729,75 66 69 13.Resultados transitados 14.Lucro do exercício 0,00 534.516,44 14.733,10 433.792,36 44.253.980,64 41.782.375,05 TOTAL DO PASSIVO O RESPONSAVEL DA CONTABILIDADE JOSÉ NELSON CORREIA ANTUNES A DIRECCAO CARLOS M V MENDES CARLOS J L OLIVEIRA JOSÉ CARLOS A MENDES BALANÇO COMPARATIVO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2006 2006 2005 VARIAÇÃO EUROS EUROS % ACTIVO Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidades à vista s/ instituições de credito Outros Créditos sobre instituições de Crédito Créditos sobre Clientes Participações Financeiras Imobilizações Incorporeas Imobilizações Corporeas Outros Activos Contas Regularizações 480.466,43 486.207,65 -1,18% 1.545.048,13 2.006.583,55 -23,00% 12.000.000,00 12.500.000,00 -4,00% 26.040.774,82 23.798.253,96 9,42% 473.245,93 473.245,93 0,00% 0,00 0,00 0,00% 2.463.222,97 1.732.716,31 42,16% 870.118,97 439.037,17 98,19% 381.103,39 346.330,48 10,04% 44.253.980,64 41.782.375,05 5,92% 0 0 0,00% 12.456.938,59 12.128.509,88 2,71% 26.816.788,87 25.263.921,00 6,15% 163.583,03 223.564,40 -26,83% 286.872,10 239.530,84 19,76% 599.994,72 579.467,04 3,54% 0,00 0,00 40.324.177,31 38.434.993,16 4,92% Capital Reservas Resultados transitados Resultados Líquidos 2.372.485,00 2.088.060,00 13,62% 1.022.801,89 810.796,43 26,15% 0,00 14.733,10 534.516,44 433.792,36 23,22% TOTAL DA SITUAÇÃO LÍQUIDA 3.929.803,33 3.347.381,89 17,40% 44.253.980,64 41.782.375,05 5,92% TOTAL DO ACTIVO PASSIVO Débitos para com OIC,s Débitos para com Clientes À Vista A Prazo Outros Passivos Contas Regularização Provisões para riscos encargos Passivos subordinados TOTAL DO PASSIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA TOTAL PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS COMPARATIVOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2006 VARIAÇÃO 2006 % EUROS % 2005 % EUROS Juros e Proveitos Equiparados Juros e Custos Equiparados 19,85% 2.287.439,16 59,27% 1.908.513,96 57,18% 28,25% 678.820,14 17,59% 529.294,17 15,86% Margem Financeira Provisão para riscos Crédito Margem Financeira após Provisão p/riscos de crédito 16,63% 1.608.619,02 41,68% 1.379.219,79 41,32% 0,36% 85.240,50 2,55% 23,25% 1.594.855,64 41,32% 1.293.979,29 38,77% 34,69% 389.689,12 10,10% Outros Proveitos Comissões Lucros operações financeiras Outros proveitos exploração Ganhos extraordinários -83,85% Lucros antes de impostos Provisão para Impostos s/lucros lucro Líquido 289.318,28 8,67% 0,04% 1.302,86 0,04% 101.335,37 2,63% 87.736,92 2,63% 25.509,46 0,66% 23.627,00 0,71% 518.149,77 13,42% 401.985,06 12,04% 1,78% 24,02% 1.615,82 15,50% 7,97% 28,90% Outros Custos Comissões Prejuizos operações financeiras Custos com pessoal Outros gastos administrativos Outros custos Produção Amortização do exercício Outras provisões Perdas Extraordinárias Outros Impostos 13.763,38 30,38% 77.489,29 2,01% 59.432,75 147,07% 1.854,90 0,05% 750,77 0,02% 15,93% 583.051,93 15,11% 502.917,11 15,07% 28,32% 559.487,34 14,50% 436.013,87 13,06% 0,54% 20.335,19 0,61% 53.383,63 1,38% 49.561,94 1,48% -1601,97% 20.527,68 0,53% -1.366,72 -0,04% 270,67% 64.066,05 1,66% 17.284,05 0,52% 53,88% 3.943,96 0,10% 2.563,03 0,08% 27,31% 1.384.538,97 35,87% 1.087.491,99 32,58% 19,72% 728.466,44 18,87% 608.472,36 18,23% 11,03% 193.950,00 5,03% 174.680,00 5,23% 23,22% 534.516,44 13,85% 433.792,36 13,00% 1,96% 20.734,19 7,71% SINTESE DE INDICADORES ECONÓMICOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2006 2006 2005 EUROS EUROS VARIAÇÃO Activo total Crédito Liquido sobre clientes Recursos totais de clientes Situação liquida 44.253.980,64 41.782.375,05 5,92% 26.040.774,82 23.798.253,96 9,42% 39.273.727,46 37.392.430,88 5,03% 3.929.803,33 3.347.381,89 17,40% Proveitos operações activas custos de operacões passivas Margem financeira Outros proveitos Outros custos Lucro líquido 2.287.439,16 1.908.513,96 19,85% 28,25% INDICADORES DE RENTABILIDADE Rendibilidade dos activos Outros proveitos / Proveitos totais Custos de transformação / proveitos totais Rácio Solvabilidade (Aviso 6/99 ) INDICADORES PRUDENCIAIS Crédito Vencido/Activo Liquido Crédito Concedido/Depósitos de Clientes Crédito vencido a mais 90 dias / Crédito total Provisões p/ Riscos crédito / Crédito vencido total Provisões p/ Riscos créd / Créd vencido + 90 dias Total crédito vencido Liq prov / Total crédito Liq prov Total crédito vencido / Total crédito Cash Flow ( RL + AMORT + PROV LIQUIDAS) 678.820,14 529.294,17 1.608.619,02 1.379.219,79 16,63% 492.640,31 378.358,06 30,20% 1.316.528,96 1.067.644,91 23,31% 534.516,44 433.792,36 23,22% 7,99% 9,83% -18,72% 17,56% 16,38% 7,23% 46,93% 46,21% 1,55% 11,87% 11,84% 0,25% 3,33 3,63 -8,38% 70,07 67,71 3,49% -7,39% 4,95% 5,34% 100,00% 100,00% 0,00% 106,23% 112,55% -5,61% 0,00% 0,00% 0,00% 5,35% 5,99% -10,72% 622.191,13 567.228,08 9,69% 70 DEMONSTRAÇÃO ANALITICA DAS CONTAS DE CUSTOS 2005 2006 EUROS EUROS JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS 678.820,14 529.294,17 7030 7032 JUROS DE DEPOSITOS 7097 CONTRIBUIÇÕES FUNDO GARANTIA OUTROS JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS 7099 71 72 COMISSÕES 710 POR GARANTIAS RECEBIDAS 716 POR SERVIÇOS BANCÁRIOS 719 OUTRAS COMISSÕES PREJUÍZOS OPER FINANCEIRAS 720 73 74 117,76 28,25% 39,85 195,51% 616.850,38 467.528,32 31,94% 61.852,00 61.726,00 0,20% 0,00 0,00 77.489,29 59.432,75 0,00 0,00 30,38% 1.116,00 686,50 62,56% 76.373,29 58.746,25 30,01% 1.854,90 750,77 147,07% 1.854,90 583.051,93 750,77 147,07% 502.917,11 15,93% 730 ORGÃOS DE DIRECÇÃO E FISCALIZAÇAO 731 REMUNERAÇÕES EMPREGADOS 406.142,15 379.666,59 6,97% 732 ENCARGOS SOCIAIS OBRIGATÓRIOS 106.887,97 93.654,63 14,13% 733 ENCARGOS SOCIAIS FACULTATIVOS 739 OUTROS CUSTOS PESSOAL FORNECIMENTOS SERV TERCEIROS 67.863,10 27.386,04 147,80% 0,00 0,00 0,00% 2.158,71 2.209,85 -2,31% 559.487,34 436.013,86 28,32% 7400 ÁGUA ENERGIA COMBUSTIVEIS 18.715,71 12.514,07 49,56% 7401 IMPRESSOS MAT CONSUMO CORRENTE 15.154,92 11.360,28 33,40% 7402 MATERIAL ASSISTENCIA REPARAÇÃO 0,00 0,00 0,00% 7403 461,95 478,95 -3,55% 7404 PUBLICAÇÕES MATERAL HIGIENE E LIMPEZA 7409 OUTROS FORNECIMENTOS TERCEIROS 3.527,98 2.547,53 38,49% 69.137,95 39.555,15 74,79% 7410 RENDAS E ALUGURES 13.680,67 11.563,14 18,31% 7411 COMUNICAÇAO E DESP EXPEDIÇÃO DESLOCAÇÃO ESTADAS REPRESENTAÇÃO 46.418,94 49.646,40 -6,50% 24.511,77 16.178,84 51,51% 32.887,23 15.494,84 112,25% 7414 PUBLICIDADE EDIÇÃO PUBLICAÇÕES CUSTOS COM TRABALHO INDEPENDENTE 65.580,80 37.480,84 74,97% 7415 CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO 15.294,20 29.107,15 -47,46% 7416 SEGUROS 6.411,40 5.665,02 13,18% 7417 JUDICIAIS CONTENCIOSO NOTARIADO 6.244,35 6.199,60 0,72% 7419 OUTROS SERVIÇOS TERCEIROS 241.459,47 198.222,05 21,81% 7413 77 DIFERENÇAS REAV CAMBIAL CUSTOS COM PESSOAL 7412 76 JUROS INST CREDITO VAR IMPOSTOS 3.943,96 2.563,03 53,88% 760 IMPOSTOS INDIRECTOS 1.560,40 2.563,03 -39,12% 761 IMPOSTOS DIRECTOS 2.383,56 0,00 0,00% 20.734,19 20.335,19 1,96% 1.995,19 1.995,19 0,00% 18.739,00 17.740,00 OUTROS CUSTOS E PREJUÍZOS 7700 QUOTIZAÇÕES 7701 DONATIVOS 779 OUTROS 0,00 5,63% 600,00 100,00% ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (Valores expressos em euros) NOTA INTRODUTÓRIA A CCAM de Oliveira do Hospital, CRL com sede na Rua Prof António Ribeiro Garcia de Vasconcelos, Nº 9-C, em Oliveira do Hospital (adiante apenas designada por “CCAM”) foi constituída em 22 de Novembro de 1985, tem actualmente como âmbito de acção e actividade no concelho de Oliveira do Hospital, sendo a cobertura feita através de uma rede de quatro balcões ligados "on line" entre si e a sede. A CCAM é uma instituição de crédito sob a forma de cooperativa de responsabilidade limitada que pratica todas as operações permitidas pelo Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo (RJCAM), aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de Janeiro, e alterado por vários diplomas subsequentes, tendo, ou não, também obtido autorização para a prática de operações de crédito com não associados nos limites e condições previstos no Aviso nº 6/99 e na Instrução n.º 31/99 actualizada pela Instrução n.º 34/2000, do Banco de Portugal. A CCAM faz parte do "Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo" (SICAM)., que através da Caixa Central lhe garante, em sua representação, a ligação aos diferentes operadores de mercado. As notas cujos números não são indicados neste Anexo não têm aplicação por inexistência ou imaterialidade dos valores a reportar. NOTA 1 - AJUSTAMENTOS REALIZADOS PARA ESTABELECER UMA CORRECTA COMPARABILIDADE COM O EXERCÍCIO ANTERIOR Não foram realizados quaisquer ajustamentos para estabelecer uma correcta comparabilidade com o exercício anterior; assim as demonstrações financeiras apresentadas são comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores publicados no exercício anterior. NOTA 2 -EVENTUAIS SITUAÇÕES QUE CONSTANDO NUMA RUBRICA DE BALANÇO PODERIAM SER INCLUÍDAS NOUTRAS RUBRICAS Nas rubricas diversas do balanço os registos contabilísticos estão classificados de acordo com a respectiva natureza, não existindo situações que poderiam ser classificadas noutras rubricas. NOTA 3 -BASES DE APRESENTAÇÃO, PRINCIPAIS CRITÉRIOS E POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras da CCAM são apresentadas em euros e foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal. As demonstrações financeiras da CCAM em 31 de Dezembro de 2006, estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto é convicção da Direcção da CCAM que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações. 3.2. Resumo dos principais critérios e políticas contabilísticas As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2005 e 2006. a) Especialização de exercícios A CCAM segue o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras, nomeadamente no que se refere ao reconhecimento contabilístico dos juros das operações activas e passivas que são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou cobrança. b) Operações em moeda estrangeira A compra e a venda de notas e moedas estrangeiras são convertidas para euros com base no câmbio médio à vista de referência à data de 31 de Dezembro de 2006, divulgados pelo Banco Central Europeu e pelo Banco de Portugal. As restantes operações em moeda estrangeira são realizadas pela Caixa Central. c) Obrigações, acções e outros títulos de rendimento fixo ou variável • Títulos de negociação Consideram-se Títulos de negociação aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda dentro de um prazo que não poderá exceder os seis meses. As Obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizadas com base na cotação de mercado, acrescida dos juros corridos e não cobrados. A diferença que resulta entre a aplicação deste critério e o custo de aquisição é registada como custo ou proveito. Não existindo valor de mercado, estes títulos são valorizados ao custo de aquisição, acrescido dos juros corridos desde a data do último vencimento. As diferenças apuradas entre o valor de aquisição e o valor de valorização são registadas como custos ou proveitos. • Títulos de investimento e títulos a vencimento Os Títulos de investimento são aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda mas cuja retenção, em regra, ultrapassa seis meses, ou que, apesar de ser intenção da CCAM mantê-los na sua carteira até à data de reembolso, não observam as condições para serem classificados como títulos a vencimento. Títulos a vencimento são aqueles que a instituição pretende manter até ao respectivo reembolso e cumprem com os requisitos enumerados no Anexo à Instrução 4/96 do Banco de Portugal. Tratam-se de títulos de rendimento fixo com data de reembolso determinada. As Obrigações e outros títulos de rendimento fixo emitidos com base no valor nominal são registados ao custo de aquisição, sendo os juros corridos apurados com base no valor nominal e na taxa de juro aplicável ao período, contabilizados nas respectivas contas de regularização do activo. A diferença entre o custo de aquisição e o valor de reembolso, que constituí o prémio ou desconto verificado no momento da compra, é amortizada de modo escalonado pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados. A diferença, quando positiva, entre o custo de aquisição (corrigido dos montantes dos prémios ou dos descontos reconhecidos nos resultados) e o valor de mercado, é provisionada por contrapartida de resultados. d) Participações e partes de capital em empresas coligadas Na rubrica Partes de capital em empresas coligadas são registadas as participações nas empresas em que a CCAM exerça uma posição de domínio e cujo interesse pela sua manutenção está ligado à sua actividade e, simultaneamente, se revistam de carácter duradouro – empresas subsidiárias. Na rubrica Participações são registadas as participações em empresas com percentagem de participação inferior a 20%. As partes de capital ou participações em empresas encontram-se registadas pelo respectivo custo de aquisição. e) Provisões para riscos de crédito As provisões para riscos de crédito foram apuradas nos termos do Aviso nº 3/95 o qual foi alterado pelos Avisos nº 2/99, nº 3/99, nº 7/2000, 4/2002, 8/2003 e 9/2003 todos do Banco de Portugal, e incluem: (i) Uma provisão específica para crédito e juros vencidos, apresentada no activo como dedução à rubrica de Créditos sobre clientes, calculada mediante a aplicação de taxas que variam entre 0,5% e 100% sobre os saldos de crédito e juros vencidos, em função da classe de risco, da natureza do crédito e da existência ou não de garantias e do tipo de garantia; (ii) São considerados outros créditos de cobrança duvidosa: a) As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: i) Excederem 25% do capital em dívida, acrescido dos juros vencidos; ii) Estarem em incumprimento há mais de: Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a 5 e inferior a 10 anos; Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a 10 anos. A parte vincenda dos créditos referidos na presente alínea deve ser reclassificada - apenas para efeitos de provisionamento - como crédito vencido; b) Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a reclassificação prevista na alínea anterior, o crédito e juros vencidos de todas as operações, relativamente a esse cliente, excederem 25 % do crédito total, acrescido dos juros vencidos. (iii) Uma provisão genérica para riscos gerais de crédito, apresentada no passivo na rubrica Provisões para riscos e encargos – outras provisões, corresponde a 1,5% do crédito ao consumo e do crédito a particulares de finalidade não determinada, 0,5% do crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, quando este se destina à habitação do mutuário e 1% do restante crédito não vencido concedido pela CCAM, no qual se inclui o representado por aceites, garantias e avales prestados; f) Aplicações por recuperação de créditos As Aplicações por recuperação de créditos correspondem a bens que vieram à posse da CCAM para regularização de crédito concedido, sendo apresentadas na rubrica Outros activos. Estes activos são registados ao valor de aquisição, ajustadas em função das avaliações efectuadas com a constituição de provisão adequada para as respectivas menos-valias potenciais, sempre que o valor de aquisição dos bens recebidos por dação em pagamento é superior ao respectivo valor esperado de realização. As mais-valias potenciais não são relevadas contabilisticamente. Estes activos não são objecto de qualquer amortização. g) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição e a respectiva depreciação é calculada segundo o método das quotas constantes, por duodécimos, aplicado ao custo histórico, às taxas anuais máximas permitidas para efeitos fiscais, de acordo com os seguintes períodos, que se considera não diferirem substancialmente da vida útil estimada dos bens: Número de anos Imóveis 50 Beneficiações em imóveis arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 12 Viaturas 4 As Beneficiações em edifícios arrendados são amortizadas em 10 anos, ao abrigo do Aviso nº 9/94, de 2 de Novembro, do Banco de Portugal, dado ser este o período que se considera reflectir de forma mais aproximada a vida útil desses investimentos. h) Imobilizações incorpóreas O Imobilizado incorpóreo da CCAM é composto essencialmente por despesas de constituição, com aquisição de software (sistemas de tratamento automático de dados) e despesas plurienais, cujo impacto se repercute para além do exercício em que são gerados. Estas imobilizações são amortizadas no período de 3 anos pelo método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo com o critério fiscal aplicável. i) Complementos de pensões de Reforma Face às responsabilidades assumidas para com os seus funcionários, a CCAM aderiu ao Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo que se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social, relativamente à totalidade do seu pessoal abrangido pelo Acordo Colectivo de Trabalho Vertical das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo (ACTV), sendo esses complementos calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. j) Impostos sobre lucros Impostos correntes O encargo do exercício com impostos sobre os lucros, para a CCAM, é calculado tendo em consideração o disposto no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e os incentivos e benefícios fiscais aplicáveis à Instituição. Até ao exercício de 2000 inclusive, a CCAM era tributada pelo lucro consolidado apurado pelo processo de consolidação fiscal de contas da Caixa Central com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas, nesse exercício a CCAM passou a ser tributada em base individual ao abrigo do Estatuto Fiscal Cooperativo (EFC). Para o apuramento da repartição dos custos pelas actividades à taxa reduzida de 20% (abrangidas pelo EFC) e à taxa geral 25% (excluídas do EFC), a CCAM seguiu critérios de repartição ajustados ao seu apuramento. Em 31 de Dezembro de 2006 não existem diferenças temporárias significativas entre os resultados contabilísticos e os resultados fiscais. NOTA 4 – QUAISQUER DERROGAÇÕES AOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Não foram efectuadas quaisquer derrogações aos critérios valorimétricos, não existindo pois qualquer influência sobre o património, a situação financeira, os resultados e a carga fiscal. NOTA 5 – ACTIVOS COM VALOR DE BALANÇO DIFERENTE DO VALOR DE MERCADO As menos-valias referentes aos títulos de investimento e aos títulos a vencimento decorrentes de diferenças entre o custo de aquisição e o valor de mercado (flutuação) são provisionados de acordo com a política referida na Nota 3.2 c), sendo o valor das provisões apresentado como dedução aos respectivos activos (ver Nota 10). As aplicações para recuperação de créditos, elementos constantes na rubrica 13 do Activo do Balanço, não apresentam um custo de aquisição superior ao respectivo valor de mercado, devidamente provisionado (ver Nota 24). NOTA 6 – PARTICIPAÇÕES E PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS COLIGADAS São consideradas empresas coligadas as participações de capital superiores a 50% em que seja exercido controlo pela CCAM ou CCCAM. As empresas associadas são investimentos de carácter duradouro, cuja participação da CCAM ou da CCCAM no seu capital se situa entre 20% e 50% e em relação às quais não existe uma relação de domínio. A CCAM em 31 de Dezembro de 2006 detém participações enquadráveis como coligadas ou associadas (pelo que as Notas 8, 9, sobre créditos; e as Notas 20 e 21, sobre débitos, não são aplicáveis). A provisão para menos-valias financeiras, no final dos exercícios de 2005 e 2006, destina-se a fazer face às desvalorizações de carácter permanente das seguintes participações: 2005 2006 - Caixa Central Crédito Agrícola Mútuo……………..183.042,00€ 183.042,00 € - Rural Informática S.A.........................................1.632,68€ 1.632,68 € NOTA 7 – VENCIMENTO DE OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO Não aplicavél. NOTA 8 – CRÉDITOS SOBRE EMPRESAS PARTICIPADAS Não existem créditos sobre empresas participadas e associadas com as quais a Instituição tenha uma ligação de participação, incluída nas rubricas 2 e 5 do Activo. NOTA 9 – CRÉDITOS SOBRE EMPRESAS COLIGADAS Não existem créditos sobre empresas coligadas incluídos nas rubricas 2 e 5 do Activo. NOTA 10 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS Não aplicável NOTA 11 – IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E CORPÓREAS O movimento verificado nas rubricas de Imobilizações incorpóreas e corpóreas durante o exercício, foi o seguinte: S a ld o d o e xe rc íc io a n te rio r C o n ta s V alo r b ru to A m o rtiz a ç õ e s a c u m u la d a s A u m e n to s A q u is iç õ es A m o rtiza ç õ es R e ava li T ra n s f. d o e x e rc ício aç õ e s (líq u id o ) R e g u la riza ç õ es A b a te s (líq u id o ) V alo r líq u id o e m 3 1 -1 2-0 6 IM O B IL IZ A Ç Õ E S IN C O R P Ó R E A S -Tre sp a sse s.................................... -D e sp e sa s d e e sta b e le cim e n to ..... -C u sto s p lu ria n u a is......................... -D e sp e sa s d e in ve st. e d e se n v...... -S iste m a s d e tra ta m . a u to m ático d e d a d os (so ftw are )........................... 1 3 5 .6 6 1 ,50 1 3 5 .6 6 1,5 0 0 ,0 0 0 ,0 0 -O utra s.............................................. 0 ,0 0 IM O B IL IZ A Ç Õ E S C O R P Ó R E A S -Im ó ve is d e se rviço p ró p rio .............. 6 8 5 .5 2 5 ,01 1 0 2 .2 6 8,7 4 -O bra s e m im ó ve is a rre n d a d os ....... 5 8 .9 2 7 ,88 2 9 .9 5 6,6 6 4 0 4 .7 6 4 ,91 3 1 6 .1 4 9,5 8 1 .44 8 .1 4 8 ,20 9 .43 8 ,0 0 2.0 2 1 .9 6 6,4 7 5 .89 2 ,7 9 2 3 .0 7 8 ,4 3 0 ,0 0 -O utro s im ó ve is.................................... -E q u ipa m e n to ........................................ -P a trim ó n io a rtístico .......................... 37 4 .7 1 3 ,60 3 8 .05 2 ,8 4 7 .1 6 8 ,8 5 7 0 ,83 4 1 8 .1 0 7,2 4 7 0 ,8 3 -O utra s im o b iliza çõ e s c orp ó re a s.. IM O B IL IZ A Ç Õ E S E M C U R S O Im o biliza çõ e s in co rp ó re a s.............. -Im ó ve is.................................................. 1 .0 3 1 .8 0 2 ,66 1.0 3 1 .8 0 2 ,6 6 0 ,0 0 -P a trim ó n io a rtístico .......................... -O utra s im o b iliza çõ e s c orp ó re a s.. T O T A IS 2 .31 6 .7 5 2 ,79 5 8 4 .0 3 6,4 8 1 .82 2 .8 6 1 ,80 0 ,0 0 0 ,0 0 5 3 .3 83 ,6 3 1.0 3 1 .8 0 2 ,6 6 7.1 6 8 ,8 5 2.4 6 3 .2 2 2 ,9 7 NOTA 12 – ACTIVOS COM CARÁCTER SUBORDINADO Não existem activos com esta natureza. NOTA 13 – ACTIVOS CEDIDOS COM ACORDO DE RECOMPRA FIRME Não existem activos com esta natureza. NOTA 14 – DURAÇÃO RESIDUAL DOS CRÉDITOS DAS RUBRICAS 3 e 4 DO ACTIVO Os créditos correspondentes à rubrica 3 e 4 do Activo, encontram-se enquadrados nos seguintes prazos: ACTIVO DESCRIÇÃO < 3 meses 1ano < 3 meses 5 anos < 1 ano > 5 anos Indeterminada TOTAL Rubrica 3 2006 12.000.000,00 2005 12.500.000,00 12.000.000,00 12.500.000,00 Rubrica 4 2006 2005 5.593.614,51 5.117.131,05 998.011,70 1.789.003,97 3.948.422,08 3.672.866,99 15.351.396,49 11.940.400,40 1.629.518,77 2.800.562,86 27.520.963,55 25.319.965,27 NOTA 15 – REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Não foi efectuada qualquer reavaliação de imobilizado durante o exercício de 2006, e não foram feitas amortizações extraordinárias resultantes de medidas carácter fiscal. As reservas de reavaliação apresentavam, em 31 de Dezembro de 2006, o saldo na rubrica de 58.729,75 euros, resulta da reavaliação efectuada em exercícios anteriores ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro. As imobilizações corpóreas reavaliadas em exercícios anteriores resumem-se como segue: Imobilizações corpóreas (mapas fiscais) 33,15 33.15 33.18 TOTAL Custo Amortizações Valor líquido Reavaliações histórico acumuladas contab. reaval. 21052,38 34527,22 34527,22 0,00 20399,66 23035,91 23035,91 0,00 259725,00 410698,13 139765,57 270932,56 301.177,04 468.261,26 197.328,70 270.932,56 NOTA 16 – TRESPASSES, DESPESAS DE ESTABELECIMENTO E DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Não aplicável. NOTA 17 – CORRECÇÕES DE VALOR EXCEPCIONAL INTRODUZIDAS NO ACTIVO NÃO IMOBILIZADO MOTIVADO POR MEDIDAS DE CARÁCTER FISCAL Não aplicável. NOTA 18 – DURAÇÃO RESIDUAL DOS DÉBITOS DAS RUBRICAS 1.b), 2.a), 2.b) bb) e 3.b) DO PASSIVO Os débitos correspondentes às rubricas 1.b), 2.a), 2.b) bb) e 3.b) do Passivo, encontram-se enquadrados nos seguintes prazos: DESCRIÇÃO < 3 meses 1ano < 3 meses 5 anos < 1 ano > 5 anos Indeterminada TOTAL Montante de débitos a clientes 2006 2005 17.966.618,00 8.606.052,00 231.654,00 12.469.403,46 39.273.727,46 16.932.362,00 7.388.530,00 841.765,00 0,00 12.229.773,88 37.392.430,88 NOTA 19 – VENCIMENTO NO ANO QUE SE SEGUE À DATA DO BALANÇO DE ELEMENTOS DE OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO A CCAM não tem quaisquer passivos enquadráveis na rubrica 3a) do Passivo – Obrigações em circulação. NOTA 20 – DÉBITOS PERANTE EMPRESAS PARTICIPADAS Não existem débitos sobre empresas participadas e associadas com as quais a Instituição tenha uma ligação de participação, incluída nas rubricas 1,2,3 e 8 do Passivo. NOTA 21 – DÉBITOS PERANTE EMPRESAS COLIGADAS Não existem débitos sobre empresas coligadas incluídos nas rubricas 1,2,3 e 8 do Passivo. NOTA 22 – PASSIVOS SUBORDINADOS Não existem passivos subordinados NOTA 23 – COMPROMISSOS COM A PRESTAÇÃO DE GARANTIAS E RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS • Passivos eventuais e Compromissos As Garantias emitidas pela CCAM, são passivos eventuais uma vez que garantem o cumprimento perante terceiros das obrigações dos seus clientes no caso de estes falharem os compromissos assumidos. Os compromissos, na generalidade, são acordos contratuais de curto prazo para utilização de linhas de crédito que geralmente têm associado prazos fixos, ou outras cláusulas de expiração, e requerem o pagamento de uma comissão. Os compromissos da CCAM com linhas de crédito estão na sua maioria condicionados à manutenção pelo cliente de determinados parâmetros, à data de utilização dessa facilidade. Dada a sua natureza, os compromissos assumidos e garantias prestadas não representam necessariamente requisitos futuros de liquidez. Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, existiam os seguintes saldos relativos a rubricas extrapatrimoniais: 2006 Rubrica extrapatrimonial Garantias prestadas Garantias e avales Fianças e indemnizações Garantias recebidas Garantias e avales Compromissos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Responsabilidade em prestação de serviços Cobrança de valores Valores administrados pela CCAM Garantias reais Activos dados em garantia Activos recebidos em garantia Outras contas extrapatrimoniais Consignações Créditos abatidos ao activo Juros vencidos Despesas de crédito vencido TOTAL 2005 1.730.731,71 236.716,84 1.011.849,59 327.071,85 28.815.744,46 23.701.293,74 972.576,25 987.429,97 612.336,42 714.235,36 28.100.372,97 24.638.144,96 122.033,47 147.961,55 30.082,64 138.913,09 60.738.473,67 51.549.021,20 NOTA 24 – COMPROMISSOS COM PENSÕES DE REFORMA E RESPECTIVAS COBERTURAS As responsabilidades assumidas para com os seus funcionários estão cobertas, conforme referido na nota 3.2. i), pelo Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo. NOTA 25 – MOVIMENTO DE PROVISÕES O movimento verificado nas rubricas de Provisões durante o exercício, foi o seguinte: Designação Créditos de cobrança duvidosa (*) Créditos vencidos (*) Saldo inicial Dotações 5.212,08 40.117,29 1.516.499,23 834.996,77 Transf. 17.361,00 Utilizaçõe Anulações/ s Reposições 37.925,00 Regulari zações Saldo final 36.824,05 8.505,32 824.526,63 1.471.683,41 Depreciação de Tit. Investimento Outras aplicações 649,13 649,13 Imobilizações financeiras 184.674,68 184.674,68 Riscos gerais de crédito 263.811,91 213.266,99 192.739,31 284.339,59 Riscos de flutuação de câmbios Pensões de reforma e sobrevivência Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais 315.685,05 315.685,05 NOTA 26 – CRITÉRIO UTILIZADO PARA DISTINGUIR OS TÍTULOS-NEGOCIAÇÃO DOS TÍTULOS-INVESTIMENTO E A VENCIMENTO, E DAS IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS Os critérios utilizados para distinguir os títulos-negociação dos títulos-investimento e a vencimento, e das imobilizações financeiras encontram-se devidamente explicitados nas notas 3.2. c) e 3.2. d). A rubrica 5 do Activo refere-se apenas a títulos de investimento, dado tratarem-se de títulos de rendimento fixo (Obrigações do Tesouro) adquiridos com a finalidade de permanecerem na posse desta CCAM por um prazo superior a seis meses, com o objectivo de obter um rendimento a médio prazo. NOTA 27 – A INDICAÇÃO POR OPERAÇÂO DOS TÍTULOS DE VENCIMENTO QUE FORAM ALIENADOS OU TRANSFERIDOS PARA TÍTULOS- INVESTIMENTO OU TÍTULOS-NEGOCIAÇÃO ANTES DA DATA DO RESPECTIVO VENCIMENTO E EXPLICAÇÃO DAS CAUSAS QUE O MOTIVARAM Não existem operações enquadráveis neste critério. NOTA 28 – CONTAS DE REGULARIZAÇÃO As contas de regularização apresentam a seguinte decomposição: Contas de regularização Despesas com custo diferido Proveitos a receber Receitas com custo diferido Custos a pagar 2006 2005 9.412,33 4.306,48 145.484,64 129.737,88 11.500,34 13.385,53 227.329,87 167.165,07 NOTA 29 – INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE TÍTULOS Não aplicável NOTA 30 – CAPITAL SUBSCRITO DURANTE O EXERCÍCIO No exercício de 2006, o capital subscrito e os aumentos de capital apresentam o seguinte detalhe: Descrição Incorporação Emissão de de reservas títulos de capital 631.910,00 53.785,00 685.695,00 1.470.645,00 233.235,00 1.703.880,00 Saldo inicial Incorporação de reservas Total Emissão de títulos de capital 0,00 Reembolso 0,00 Pedido de demissão Saldo final 3.375,00 2.099.180,00 13.715,00 273.305,00 17.090,00 2.372.485,00 Em 31 de Dezembro de 2006, o capital da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital, C.R.L. encontra-se disperso por 3.247 associados. NOTA 31 – EXISTÊNCIA DE PARTES DE CAPITAL BENEFICIÁRIAS, OBRIGAÇÕES CONVERTÍVEIS E DE TÍTULOS OU DIREITOS SIMILARES Não existem quaisquer partes de capital, obrigações convertíveis e de títulos ou direitos similares. NOTA 32 – OUTROS ACTIVOS E PASSIVOS Estas rubricas decompõem-se como segue: • Outros activos (rubrica 13 do ACTIVO) 2006 Descrição 152–Num is m ática e m edalhís tica 27000–Devedores por Bonificações a receber 2005 323,84 323,84 31.411,34 25.853,86 30.423,49 75.212,71 808.609,43 338.866,51 649,13 649,13 871.417,23 440.906,05 27002–Devedores por IRC a recuperar 27009–Devedores divers os 2740–Aplicações para recuperações de créditos (im óveis ) 2749–Aplicações para recuperações de créditos (outros ) 29007–Provis ões p/cob.duvidos as p/devedores li õ ões para Outras aplicações 299-Provis TOTAL e outras Os imóveis incluídos na rubrica de Aplicações por recuperação de créditos são normalmente mantidos em carteira por prazos que não excedem o limite previsto pelo Banco de Portugal. No caso de se prever a manutenção dos imóveis por um prazo superior a 2 anos, é especificamente requerida autorização para prorrogação desse prazo. • Outros passivos (rubrica 4 do PASSIVO) Descrição 2006 2005 360-Fornecedores 11.265,79 52.949,49 369-Credores diversos 60.497,77 39.642,65 390-Sector Público Administrativo 89.677,65 129.059,22 317,20 282,36 1.691,59 1.505,97 133,03 124,71 163.583,03 223.564,40 391-Cobranças por conta de terceiros 394-Contribuições para o S.A.M.S. 395-Contribuições para Fundos de Pensões TOTAL NOTA 33 – FUNDOS ADMINISTRADOS EM NOME PRÓPRIO MAS POR CONTA DE OUTRÉM Os fundos de investimento não têm representação patrimonial e somam em 31 de Dezembro o total de 486.008,38 €. NOTA 34 – OPERAÇÕES A PRAZO NÃO VENCIDAS À DATA DO BALANÇO, INCLUINDO CONTRATOS DE FUTUROS E OPÇÕES, E RELACIONADAS COM CUSTOS E PROVEITOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Não existem operações desta natureza. NOTA 35 – NÚMERO MÉDIO ANUAL DE TRABALHADORES Durante o exercício de 2006 o número médio anual de trabalhadores, por grandes categorias profissionais foi: 2006 Categorias profissionais Funções de Direcção 2005 Funções de Chefias Intermédias Funções Técnicas 3 3 3 0 2 2 13 15 21,00 20,00 Funções Administrativas Funções Auxiliares TOTAL NOTA 36 – REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO As remunerações pagas pela CCAM aos membros dos órgãos de Direcção e Fiscalização, os créditos concedidos a membros dos órgãos referidos, apresentam o seguinte detalhe: ÓRGÃOS SOCIAIS Exercícios Direcção Conselho Fiscal TOTAL Remunerações 2006 52.398,34 15.235,70 67.634,04 Crédito concedido 2005 24.558,30 2.827,74 27.386,04 2006 0,00 2005 0,00 Garantias prestadas 2006 0,00 2005 0,00 Não foram efectuados quaisquer adiantamentos e a CCAM não assumiu quaisquer compromissos em matéria de pensões de reforma para antigos ou os actuais membros dos órgãos sociais. NOTA 37 – SERVIÇOS DE GESTÃO E DE REPRESENTAÇÃO DE TERCEIROS A CCAM não presta quaisquer serviços de gestão ou de representação de terceiros que assumam dimensão significativa (> 5% dos proveitos totais). NOTA 38 – MONTANTE GLOBAL DOS ELEMENTOS DO ACTIVO E DO PASSIVO EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA O montante global dos elementos do activo e do passivo expressos em moeda estrangeira apresentam a seguinte decomposição por rubrica de Balanço: R u b ric a d e B a la n ç o 1 0 1 -N o ta s e m o e d a s e s tra n g e ira s C o n v e rs ã o 2006 2005 5 .8 7 1 ,7 4 8 .9 9 5 ,9 9 NOTA 39 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS CORRENTES POR MERCADOS GEOGRÁFICOS Os custos e proveitos correntes da CCAM no exercício de 2006 tiveram origem na sua totalidade em operações realizadas no território nacional. NOTA 40 – OUTROS CUSTOS E PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO, E GANHOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS A.6 – OUTROS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO D es criçã o 77 00 - Q uo tizaçõ es 2 00 6 1.995,19 20 05 1.995,19 77 01 - D o na tivos 18.739,00 17.740,00 20.734,19 19.735,19 77 99 – O utro s custos TOTAL A.11 – PERDAS EXTRAORDINÁRIAS Descrição 6710-Menos valias na realização de valores imobilizados 2006 3.768,85 29,92 6712-Multas e outras penalidades contratuais 3.360,00 1.628,17 6713-Prejuízos por extravio, roubo ou falsificação 2005 0,00 60,00 6718-Perdas relativas a exercícios anteriores 18.756,65 15.309,33 6719-Outras perdas extraordinárias 38.180,55 256,63 64.066,05 17.284,05 TOTAL B.7 – OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO Descrição 892-Proveitos pela prestação de serviços 893-Reembolso de despesas 895-Recuperação de créditos, juros e 899-Outros 2006 19.026,37 20.872,21 60.725,38 711,41 2005 8.663,51 20.325,17 58.221,24 527,00 B.9 – GANHOS EXTRAORDINÁRIOS Descrição 2006 6720-Mais valias na realização de valores imobiliários 2005 454,55 3.460,00 24.753,72 16.567,73 301,19 3.599,27 25.509,46 23.627,00 6721-Indemnização por incumprimento de contratos 6728-Ganhos relativos a exercícios anteriores 6729-Outros ganhos extraordinários TOTAL NOTA 41 – ENCARGOS IMPUTADOS E PAGOS RELATIVOS A PASSIVOS SUBORDINADOS O montante dos encargos imputados e dos encargos pagos relativos a empréstimos subordinados têm a seguinte decomposição: Descrição 2006 2005 Encargos imputados a custos do exercício 0,00 0,00 Encargos pagos no exercício 0,00 0,00 NOTA 42 – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A CCAM está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), sendo que até ao exercício de 2000 inclusive era tributada pelo lucro consolidado, resultante do processo de consolidação das contas da Caixa Central com as das CCAM suas associadas. As Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal da CCAM durante um período de quatro anos para os exercícios posteriores a 1998, podendo por isso resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios ainda susceptíveis de revisão. A reconciliação entre o lucro contabilístico e o lucro tributável, a estimativa de impostos sobre os lucros e os impostos sobre os rendimentos pagos, com referência aos exercícios de 2004 a 2006 são analisados de acordo com um mapa de formato idêntico ao quadro 07 da declaração de IRC aplicável ao exercício. NOTA 43 – A PROPORÇÃO EM QUE O IMPOSTO SOBRE LUCROS INCIDE SOBRE OS RESULTADOS CORRENTES E OS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2004........... 30.30% A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2005 .......... 28.89% A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2006 .......... 25.16% Dos resultados extraordinários não resultou carga fiscal, materialmente relevante. NOTA 44 – INCLUSÃO EM CONTAS CONSOLIDADAS A CCAM de Oliveira do Hospital, C.R.L. integra o perímetro de consolidação de contas do SICAM e do Grupo Financeiro do Crédito Agrícola Mútuo, cuja sede social é na rua Castilho, nº 223 – 1099-004 Lisboa. NOTA 45 – EMPRESAS FILIAIS INSTALADAS NOUTROS ESTADOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA Não existem filiais fora do território nacional. NOTA 46 – OPERAÇÕES DE LOCAÇÃO FINANCEIRA Não existem operações desta natureza. NOTA 47 – COMPENSAÇÕES ENTRE SALDOS DEVEDORES E CREDORES EM CONTAS DE TERCEIROS E DE REGULARIZAÇÃO Não existem operações desta natureza. NOTA 48 – TRANSACÇÕES COM EMPRESAS DO GRUPO Existem operações desta natureza. Associadas (a) Coligadas (b) 2006 Caixa Central CCAMs Total PROVEITOS Juros e proveitos equiparados Comissões Outros proveitos 35157,78 939,83 0,00 36.097,61 316904,62 7539,94 324.444,56 316.904,62 42.697,72 939,83 0,00 360.542,17 CUSTOS Juros e custos equiparados Comissões Outros gastos administrativos Outros custos 117,76 23.156,72 218.584,37 1.995,19 0,00 NOTA 49 – 117,76 23.156,72 218.584,37 1.995,19 220.579,56 23.274,48 0,00 INFORMAÇÕES SOBRE OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO Não existem operações desta natureza. NOTA 50 – INFORMAÇÕES SOBRE A COBERTURA DE RESPONSABILIDADES DE PENSÕES DE REFORMA E SOBREVIVÊNCIA A cobertura de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência está a cargo de um Fundo de Pensões para todos os colaboradores das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo plano de pensões são os definidos na Acordo Colectivo de Trabalho do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial S.A.. As informações sobre o valor do fundo por pensões são disponibilizadas nas notas às contas consolidadas a apresentar pela Caixa Central. A contribuíção anual de 2006 da Caixa de crédito agricola Mútuo de Oliveira do Hospiat, C.R.L. foi de 751,60 €. NOTA 51 – INFORMAÇÕES DETALHADAS, DE NATUREZA QUALITATIVA E QUANTITATIVA, SOBRE PARTICIPAÇÔES FINANCEIRAS 243.854,04 Detalhando as seguintes situações: Participação Financeira Quantidade Valor Nominal 10 2,50 130.392 5,00 183.042,00€ 468.918,00€ 1.187 4,99 1.632,68€ 4.290,45€ 5 2,49 Fenacam Caixa Central Rural Informática Coop Ago-Pec Provisões Valor Liquido 25,00€ 12,47€ A situação líquida da Caixa Central a 31 de Dezembro de 2006 era de 123.851.720 euros. De acordo com a carta do Banco de Portugal, Ref.ª 9842/03/DSBDR de 26 de Novembro de 2003,as provisões constituídas, devem ter como base a última situação liquida aprovada em Assembleia, que à data de hoje, se mantém como sendo os valores relativos ao exercício de 2004. NOTA 52 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA APRECIAÇÃO DAS DEMONS-TRAÇÕES FINANCEIRAS Nada a reportar. O Técnico Oficial de Contas José Nelson Correia Antunes A Direcção Carlos Manuel Vieira Mendes José Carlos Alexandrino Mendes Carlos Jorge Lopes Oliveira PARECER DO CONSELHO FISCAL PARECER DO CONSELHO FISCAL Ao abrigo do artigo 32º, número 1, alinea c) dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital, Cooperativa de Responsabilidade Limitada, reuniu no dia dezasseis de Março de dois mil e sete o Conselho Fiscal com todos os seus membros, na sede da Caixa para dar o seu parecer sobre o “Relatório, Balanço e Contas desta Cooperativa referente ao exercicio de dois mil e seis (2006)”. Verificamos que o Resultado Liquido do Exercicio no valor de € 534.516 superou o orçamentado em € 195.907 a que corresponde um acréscimo de 57,86%. Para que tal tivesse acontecido há que salientar, em termos de comparação previsional que: - Houve um ganho de € 366.374 no saldo das provisões; - Um aumento de € 119.317, correspondente a 44%, nas comissões cobradas, e; - Um acréscimo de € 138.899, a que corresponde 33%, nos custos administrativos; - O desvio verificado na remuneração dos Orgãos Sociais em relação ao previsto já foi analisado na Assembleia Geral do Plano e Orçamento para 2007 pelo que não iremos fazer referência neste momento; - Registamos que o crédito vencido no final do exercicio está totalmente provisionado e que representa cerca de 5%, pelo que o Conselho Fiscal incentiva a Direcção a manter durante o ano de 2007 a mesma atitude tomada no final deste exercicio junto dos associados com crédito em atraso; - Constatamos que os registos de actividade desta Caixa estão de acordo com as normas contabilisticas e que cumprem a legislação emanada pelas Entidades Supervisoras; - Aguardamos a publicação de um novo Regime Juridico que permita às Caixas a oportunidade de negócios que por ora estão vedados. Só assim, esta Caixa poderá crescer a ritmos mais elevados tendo em conta o contexto demo/geográfico; - Porque acompanhámos regularmente, durante o ano de 2006 a actividade do CCAM de Oliveira do Hospital e, ainda, porque estamos de acordo com os documentos apresentados pela Direcção referente ao exercício de 2006, propômos que os sócios presentes na Assembleia Geral aprovem o Relatório, Balanço e Contas, assim como a proposta de distribuição dos resultados. O Conselho Fiscal Álvaro de Abreu Herdade Vitorino António Canteiro de Carvalho Alberto Jorge de Sousa Correia