Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO, BACHARELADO MAUÁ – 2014 RESPONSABILIDADE LEGAL Profª. Mestra Carolina Mouco Viana Sanchez Diretora Geral Profª. Mestra Fabiane Higo Coordenadora do Curso de Nutrição, Bacharelado 1 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá - FAMA Rua Vitorino Dell’ Antônia, 349, Vila Noêmia, Mauá, SP, CEP 09370-570 Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1734, D.O.U. de 06 de agosto de 2001. Curso de Nutrição, Bacharelado Autorizado pela Portaria Ministerial nº 1.816, D.O.U. de 22 de dezembro de 2009. Código e-MEC: 201117389 2 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 SUMARIO CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ......................................................................................5 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ...............................................................................8 SÍNTESE PRELIMINAR ..............................................................................................9 1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..............................................................11 1.1.CONTEXTO EDUCACIONAL..................................................................................11 1.1.1.ASPECTOS HISTÓRICOS ...................................................................................11 1.1.2. ASPECTOS DA ECONOMIA DE MAUÁ .............................................................12 1.1.3. DADOS POPULACIONAIS ................................................................................13 1.1.4. TRANSPORTES ...............................................................................................14 1.1.5. ÁREA DA SAÚDE: ASPECTOS EDUCACIONAIS DA REGIÃO DE MAUÁ .............15 1.1.6. SOBRE O BACHARELADO EM NUTRIÇÃO ........................................................15 1.1.7. NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM NUTRIÇÃO NA REGIÃO ................16 1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ........................................19 1.3. OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................................22 1.3.1. Coerência do currículo com os objetivos do curso ........................................23 1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ..................................................................23 1.4.1. Habilitação e regulamentação da profissão.....................................................23 1.4.2. Aspectos legais e diretrizes curriculares .........................................................23 1.4.3.Competências gerais .......................................................................................23 1.4.4.Competências específicas................................................................................24 1.4.5.Campos de atuação profissional......................................................................25 1.4.6.Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ..............................26 1.5.ESTRUTURA CURRICULAR...................................................................................26 1.5.1. Currículo .............................................................................................................27 1.5.2. Identificação do curso .......................................................................................29 1.5.3. Componentes curriculares e carga horária......................................................29 1.5.4. Estratégias de flexibilização curricular..............................................................33 1.5.5. Inter-relação dos componentes curriculares na concepção e execução do currículo .........................................................................................................................33 1.5.6. Dimensionamento da carga horária dos componentes curriculares .............35 1.6.CONTEÚDOS CURRICULARES..............................................................................35 1.6.1.Adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo93 1.6.2.Adequação e atualização da bibliografia..........................................................93 1.7.METODOLOGIA..................................................................................................94 1.7.1 Adequação da metodologia do processo do ensino e da aprendizagem....95 1.8.ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO...........................................................95 1.9.ATIVIDADES COMPLEMENTARES........................................................................97 1.10.TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.............................................................98 1.11.APOIO AO DISCENTE.......................................................................................100 1.11.1. Apoio pedagógico........................................................................................100 1.11.2. Apoio à participação em eventos.................................................................101 1.11.3. Apoio psicopedagógico................................................................................101 1.11.4. Mecanismo de nivelamento........................................................................101 1.11.5. Bolsas de estudos .......................................................................................101 1.11.5.1. Programas institucionais de financiamento de estudos........................102 1.11.5.2. Programas federais de financiamento de estudos..................................102 3 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1.12. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO............103 1.13. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINOAPRENDIZAGEM..........................................................................................106 1.14. NÚMERO DE VAGAS....................................................................................108 2.CORPO DOCENTE ................................................................................................109 2.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE.................................110 2.1.1. Composição do núcleo docente estruturante ...............................................115 2.2. ATUAÇÃO DA COORDENADORA.......................................................................115 2.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DA COORDENADORA E REGIME DE TRABALHO..................................116 2.4. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO...................................................117 2.5. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE DOUTORES.117 2.6. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO.................................118 2.7. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE..........................................118 2.8. EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE......................118 2.9. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE...................118 2.10. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA...............120 3.INFRAESTRUTURA...............................................................................................120 3.1. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL.........120 3.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DE CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS.........................................................................................................120 3.3. SALA DE PROFESSORES ...................................................................................121 3.4. SALAS DE AULA................................................................................................121 3.5. ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA...........................122 3.6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA......................................................................................122 3.7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR......................................................................123 3.8. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS..........................................................................123 3.9. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE...........................125 3.10. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE...........................126 3.11. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS..............................127 3.12. LABORATÓRIOS DE ENSINO...........................................................................127 3.13. LABORATÓRIO DE HABILIDADES....................................................................127 ANEXO I – MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO...............................129 ANEXO II– MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES......................................144 ANEXO III– MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO............................152 4 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES a) Nome da Mantenedora Nome: Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza – IEBS b) Base Legal da Mantenedora Endereço: Rua Vitorino Dell´Antonia, 349, Vila Noêmia, Mauá - São Paulo CEP: 09370-570 O Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza – “IEBS”, denominado como mantenedor, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, assistencial e de filantropia, de duração indeterminada. Tem seus registros na Comarca de Mauá/SP - 2º Tabelião de Notas e Anexos, sob o número 2.004, do Livro APJ. 04. c) Nome da IES Nome: Faculdade de Mauá – FAMA Dirigente: Profª. Mª. Carolina Mouco Viana Sanchez Cargo: Diretora Geral d) Base legal da IES Endereço: Rua Vitorino Dell´Antonia, 349, Vila Noêmia, Mauá - São Paulo CEP: 09370-570 Fone: (011) 4512-6100 Site: www.facmaua.edu.br O IEBS é uma instituição devotada às atividades de promoção da educação em todos os seus ramos, níveis e graus, colaborando na formação de cidadãos conscientes, produtivos, formadores de opinião e agentes ativos no desenvolvimento socioeconômico e cultural de seu meio. O IEBS escolheu o Município de Mauá como sede de seus cursos de graduação, iniciados no 2º semestre de 2001; através da Portaria de Credenciamento nº 1.784 de 06 de agosto deste ano e publicada no dia subsequente no Diário Oficial da União; na área de Administração com Habilitação em Gestão de Negócios e Marketing, Serviço Social e Pedagogia, por caracterizar-se como uma região carente na oferta de curso superior, conforme dados coletados no Município. A sua proposta institucional contempla ainda cursos na área de Saúde, Licenciaturas, Tecnologias. e) Perfil e Missão da IES 5 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 A MISSÃO Institucional da Faculdade de Mauá - FAMA é “Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a educação para todos e a inserção social por meio da qualidade de ensino e da atuação voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades compatíveis com a realidade socioeconômica da região e de incentivo e de apoio estudantil, por meio de parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento da comunidade.” f) Dados socioeconômicos da região O município de Mauá integra a região metropolitana de São Paulo (RMSP), conhecida também pela denominação de Grande São Paulo, formada por 39 municípios, e está localizada a sudeste dela, na região do Grande ABC. A RMSP é uma das mais complexas regiões administrativas do estado de São Paulo e reúne municípios com características socioeconômicas e territoriais heterogêneas, totalizando 19.867.456 habitantes (Seade-2012), distribuídos numa área de 7.943,82 quilômetros quadrados. Na sub-região sudeste da RMSP fica a região do Grande ABC, formada pelas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Mauá. Os sete municípios somados perfazem uma área de 825 KM². Mesorregião: Metropolitana de São Paulo Microrregião: São Paulo Região metropolitana: São Paulo Municípios limítrofes: Norte: São Paulo; Nordeste: Ferraz de Vasconcelos; Sudeste: Ribeirão Pires e Oeste: Santo André. 6 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Distância até a capital: 26 km Características geográficas: Área 62,293 km² 2 População 425,169 hab. (SP: 11º) – IBGE/2010 Densidade 6,83 hab./km² Altitude 818 m Clima subtropical Fuso horário UTC−3 g) Breve Histórico da IES A Faculdade de Mauá - FAMA é uma instituição particular de ensino superior, com sede e dependências administrativas na cidade de Mauá – São Paulo. Encontra-se estruturada em conformidade com a Lei n° 9.394/96 e autorizada e funcionando, conforme Portaria nº 1734 – D.O.U. de 06/08/2001. A implantação de novos cursos superiores e habilitações na FAMA é uma resposta do Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza ao apelo da comunidade local e às implicações resultantes do grande desenvolvimento proveniente da expansão econômica da região do ABC paulista, área de influência da Instituição. O cumprimento da missão que busca o IEBS é consequência da composição do corpo docente, qualificado e motivado a manter a excelência institucional – fundamento do programa da Faculdade de Mauá - e da integração entre os diversos segmentos que constituem a sua comunidade acadêmica, da relação da instituição de ensino com a entidade mantenedora e com setores da comunidade a que se propõe atender. A Faculdade de Mauá - FAMA, doravante denominada apenas Faculdade, tem por objetivos e finalidade: I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colabora na sua formação contínua; 7 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV- promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da publicação ou outras formas de comunicação; V – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e, VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. Parágrafo único: Para a consecução dessa finalidade a faculdade se empenhará no desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e difusão do conhecimento, inclusive o intercâmbio com instituições de ensino e de cultura do país e do exterior. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO a) Nome do Curso Nutrição, bacharelado. b) Nome da mantida Faculdade de Mauá – FAMA. c) Endereço de funcionamento do curso Rua: Vitorino Dell’Antônia, 349 Bairro: Vila Noemia Cidade: Mauá SP CEP- 09370-570 d) Atos legais de autorização 8 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Portaria nº 1.816 de 22 de dezembro de 2009, publicada em 23 de dezembro de 2009 no Diário Oficial da União. e) Número de vagas autorizadas 100 vagas totais anuais. f) Conceito preliminar de Curso-CPC e Conceito de Curso-CC Não há. g) Turnos de funcionamento do curso Noturno. h) Carga Horária total do curso Hora/aula: 3.040 horas Total: 3.417 horas i) Tempo mínimo e máximo para integralização Mínimo: 08 semestres Máximo: 12 semestres j) Identificação da coordenadora do curso Profª Mestra Fabiane Higo k) Perfil da coordenadora do curso Nutricionista, formada pela Universidade do Sagrado Coração em 1994, Pós graduada em Nutrição Clínica e Hospitalar em 2000 pelo Hospital de Reabilitação e Anomalias Crânio Faciais da USP e Mestra em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo- USP. l) Composição, titulação, regime de trabalho e permanência sem interrupção dos integrantes do Núcleo Docente Estruturante- NDE O corpo docente do curso de Nutrição, bacharelado, é composto por 26 professores todos titulados conforme as diretrizes curriculares nacionais e as especificações das atribuições dos mesmos encontram-se em tabela descrita no item Corpo Docente deste documento. m) Tempo médio de permanência do corpo docente no curso Em média nossos professores estão nesta Instituição de Ensino Superior há 20 meses. SÍNTESE PRELIMINAR a) Identificar modalidade do curso 9 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Curso de Graduação, bacharelado. b) Realçar se há divergência no endereço de visita com o endereço do ofício de designação Não há. c) Explicitar os documentos que serviram de base para análise da avaliação Todos os documentos Institucionais como o Plano de desenvolvimento Institucional, regimento interno, manuais de aluno, docente e dos laboratórios de utilização em comum com outros cursos do Núcleo de Saúde que estão vigentes serviram de base para análise de avaliação. d) Observar as diligências e seu cumprimento Não existem diligências no curso. e) Verificar se a coordenadora apresentou justificativa procedente sobre CPC insatisfatório Não há CPC divulgado. 10 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL 1.1.1. ASPECTOS HISTÓRICOS Quando houve, por parte do portugueses, a primeira expedição a avançar para o interior do continente brasileiro (até então, a exploração se restringia ao Litoral), ainda em meados do Século XVI, a qual saiu de São Vicente e chegou até as tribos indígenas de Piratininga, na confluência dos rios Tamanduateí, Anhangabaú e Tietê, o percurso utilizado foi o Caminho do Peabiru, mas exatamente, a Trilha dos Tupiniquins, a qual atravessava o território da atual Mauá, em um traçado ancestral e muito próximo da atual Avenida Barão de Mauá. João Ramalho, o qual fundou a Vila de Santo André original em 1553, tomou posse de muitas terras que hoje fazem parte do território mauaense. No Século XVIII, a região era conhecida como Cassaqüera, um nome indígena que significa "Cercados Velhos" ou "Cercado dos Velhos". Mais tarde, a antiga Trilha dos Tupiniquins tornou-se o Caminho do Pilar, uma vez que levava até a Capela Nossa Senhora do Pilar, fundada em 1714, localizada onde hoje fica Ribeirão Pires. Do nome da estrada surgiu a nova denominação local, Pilar. Apesar de haver alguns moradores na região, só houve progresso local relevante a partir da construção, por parte da São Paulo Railway, da Ferrovia SantosJundiaí, a qual foi inaugurada em 1867. Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, mais tarde, elevado a Visconde de Mauá, grande empreendedor no comando desse projeto ferroviário, chegou a ter grandes propriedades na região, adquirindo a Fazenda Bocaina do Capitão João José Barboza Ortiz. O Crescimento da agora Vila do Pilar levou a São Paulo Railway a inaugurar a estação de trem Pilar em 1º de abril de 1883. Um núcleo populacional surgiu e cresceu em volta da estação pelas décadas seguintes. Em 1926, a estação ferroviária teve o nome alterado para Mauá, em homenagem ao ilustre empreendedor e construtor da ferrovia. Assim, o então bairro de Pilar, pertencente ao Município de São Bernardo do Campo, foi mudando para Mauá. Com o Decreto-lei Estadual nº 6780, de 18 de outubro de 1934, Mauá foi elevada a Distrito, ainda pertencente a São Bernardo. Com o Decreto-lei Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, foi recriado o município de Santo André, passando o distrito de Mauá a pertencer ao novo município. 11 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 O Distrito cresceu, mas boa parte da população considerava o local quase abandonado pela Prefeitura de Santo André. Surgiu assim, a partir de 1943, o Movimento Emancipacionista, liderado por Egmont Fink. Em 22 de novembro de 1953, foi realizado um Plebiscito com os moradores locais, para escolherem pela emancipação local ou não. A maioria votou a favor, e a Lei Estadual nº 2456, de 30 de dezembro de 1953, decretou a emancipação e surgimento do Município de Mauá. A instalação de fato do novo município e administração autônoma se deu a partir de 1º de janeiro de 1954. Os vereadores, no entanto, decidiram por votação na Câmara Municipal que a Data Magna da cidade seria 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, padroeira da cidade e Dia da Justiça. 1.1.2. ASPECTOS DA ECONOMIA DE MAUÁ Embora existam vários ramos de atividade econômica na cidade, Logística, Metalurgia, Indústrias Químicas e Materiais Elétricos, e Petroquímico. Ainda hoje Mauá é lembrada como a "Capital da Louça e da Cerâmica", devido ao fato de esta atividade ter sido bastante importante para o desenvolvimento do município. Existem dois polos industriais (Capuava e Sertãozinho) e um grande Polo Petroquímico onde está localizada a refinaria da Petrobrás, a RECAP, estes polos transformaram Mauá em um dos maiores parques industriais do país. Estão em implementação grandes intervenções viárias (Rodoanel e o prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego/Nova Trabalhadores), que devido á facilitação do acesso á cidade devem influenciar no crescimento da atividade industrial que hoje sofre com o estrangulamento da malha viária e com sua crônica falta de manutenção. Algumas empresas com sede ou filial no município de Mauá: Foz do Brasil (comercialização de água e tratamento de esgoto), ALCAN (alumínio), Grecco Transportes (logística), CGE (metalúrgica), Petrobrás (refino de petróleo, nitrogenados e gás de cozinha), Ultragaz (gás de cozinha), Bandeirante Química (derivados de petróleo), Porcelana Schmidt (porcelanas de mesa), Liquigás (gás de cozinha), Copagás (gás de cozinha), Polibrasil (polietileno), Vitopel (resinas petrolíferas para fabricação de papel e celulose), Chevron-Oronite (derivados de petróleo), Oxiteno-Ultra (gases derivados de petróleo exceto GNV), Firestone (pneus), Tintas Coral (pigmentos), SaintGobain (vidros automotivos), COFAP (metalurgia e peças automotivas), Polimetri 12 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 (estampados e componentes soldados para linha automotiva) Tupy (metalurgia), ALMAN (metalúrgica em alumínio), Brastemp (componentes para eletrodomésticos), Líder. 1.1.3. DADOS POPULACIONAIS A densidade demográfica é de 6.463,7 hab/km². Porém, a densidade urbana é bem maior, já que um terço do município é área industrial e 10% pertence à área rural e ao Parque Estadual da Serra do Mar. A população é considerada tanto como consumidora de bens e serviços quanto como trabalhadora. De acordo com o IBGE, 444.136 habitantes vivem no município de Mauá. Neste mesmo levantamento foi também revelado que a população majoritariamente feminina (51,5%), é distribuída da seguinte forma: 0 a 5 anos, 8,41%; 6 a 11 anos, 9,47%; 12 a 17 anos, 10,30%; 18 a 24 anos, 13,06%; 25 a 59 anos, 50,47%, e, acima de 60 anos, 8,30%. A Faculdade FAMA atende a população oriunda do Grande ABC. Juntas, essas cidades totalizam uma população de mais de 2.663.437 habitantes, separadas por um raio de aproximadamente 70 km. Além disso, a região formada por estes municípios possui uma economia forte centrada em serviços, comércio, indústria, que produz tanto para o mercado interno como para o mercado externo. O quadro abaixo demonstra a população do entorno de Mauá, cujos municípios são potenciais para a Faculdade FAMA, totalizando uma população de 2.663.437. Quadro nº 01. População de abrangência da Região de Mauá Município População/Habitantes Diadema 386.089 Mauá 444.136 Ribeirão Pires 118.871 Rio Grande da Serra 47.142 Santo André 704.942 São Bernardo do Campo 805.895 São Caetano do Sul 156.362 TOTAL 2.663.437 Fonte: IBGE 2010. 13 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1.1.4. TRANSPORTES: Ferroviário: Servida pelos trens da linha 10 da CPTM, com as estações: Capuava; Estação Mauá; Estação Guapituba; Viário: O sistema viário mauaense conta com ônibus municipais divididos em dois lotes (1- Viação Cidade de Mauá e 2- Leblon) e intermunicipais pela geridos pela EMTU. Rodovias: SP-021. png Rodoanel Mário Covas Vias Arteriais: Complexo JK - Entroncamento da Av. Papa João XXIII, João Ramalho, Alberto S. Sampaio, Rosa Kasinski, Ayrton Senna da Silva e Jacu-Pêssego; Av. Papa João XXIII - Liga o Sertãozinho ao Centro de Mauá (Complexo JK); Av. Jacu-Pêssego - Liga o Centro de Mauá (Complexo JK); Av. João Ramalho - Liga Santo André (Av. Giovanni B. Pirelli) ao Paço Municipal de Mauá; Av. Alberto Soares Sampaio - Liga o Capuava ao Centro de Mauá (Complexo JK); Av. Ayrton Senna da Silva - Liga o Sônia Maria ao Centro de Mauá (Complexo JK); Av. Antônia Rosa Fioravanti/Rua Cineasta Glauber Rocha - Margeia o Centro de Mauá; Av. Capitão João - Liga o Paço Municipal de Mauá a Ribeirão Pires (Av. Humberto de Campos) Rua da Pátria/Est. Adutora Rio Claro - Ligam o Nova Mauá e o Pq. São Rafael(Capital) ao Centro de Mauá; Av. Barão de Mauá - Liga o Centro de Mauá à região do Itapeva; Rua Rio Branco/ Rua Brasil - Liga o Parque das Américas ao Centro de Mauá; Av. Governador Mário Covas - Liga os "Centros" de Mauá; Av. Itapark - Liga a Região do Itapark ao Centro de Mauá (Rua Rio Branco); Av. Pres. Castelo Branco - Liga o Zaíra ao Centro de Mauá (R. Cineasta Glauber Rocha); Av. Benedita Franco da Veiga - Liga a Est. do Sapopemba e a região do Feital à Av. Barão de Mauá (Jd. Maringá); Est. do Carneiro/ Rua do Britador - Liga a Estrada do Sapopemba à Av. Barão de Mauá (São João); 14 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Est. do Sapopemba - Liga a Zona Leste Paulistana a Ribeirão Pires, passando pelo Itaussú; Est. do Iguatemi - Liga Iguatemi (Capital) à Est. dos Fernandes (Suzano), passando pelo São Lúcido; 1.1.5. ÁREA DA SAÚDE: O quadro abaixo demonstra a infraestrutura referente à área da saúde na cidade de Mauá/2010. Quadro nº 02: Infraestrutura da área da saúde Localidad e/ Total de Unidades Despesas de Atenção Municipais Básica de Ano – Saúde Saúde Mauá 210.724.40 (2010) 9 23 Leitos de Internaçã o 442 Leitos SUS 236 Técnicos de Enfermage m 696 Auxiliares de Enfermeiro Dentista Médico Enfermage s s s 390 62 m 2444 516 Fonte: IBGE 1.1.6. ASPECTOS EDUCACIONAIS DA REGIÃO DE MAUÁ O quadro a seguir demonstra as matrículas da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e Ensino Superior, na cidade de Mauá e nas cidades circunvizinhas, as quais constituem o potencial para a Faculdade de Mauá - FAMA. Quadro nº 03: Matriculas da cidade de Mauá e seu entorno Educ. Ens. Fund Ensino Ensino Infantil I Médio Superior Diadema 13.494 34.412 30.928 18.646 1.873 99.353 Mauá 12.047 29.759 31.341 18.628 2.333 94.108 Ribeirão Pires 3.560 8.560 8.210 5.104 1.156 26.590 Rio Grande da Serra 1.234 2.747 3.187 1.870 Santo André 23.370 44.379 45.950 29.871 34.403 177.973 São Bernardo do Campo 34.043 52.588 56.067 38.093 55.940 236.731 São Caetano do Sul 6.346 9.388 11.297 8.459 15.023 50.513 Municípios Ens. Fund II Total 9.038 15 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Total 94.094 181.833 186.980 120.671 110.728 694.306 Fonte: SEADE 2010. Matrículas nas redes públicas e rede privada. A região de influência de Mauá reúne algumas das melhores condições socioeconômicas do país por constituir-se como um dos polos dinâmicos do desenvolvimento nacional. O município tem a seu favor a convergência entre localização geopolítica privilegiada, mão-de-obra qualificada, significativo aporte de capital e tecnologia em áreas de ponta, grandes empresas voltadas para a indústria, o comércio e a prestação de serviços, que oferecem um amplo mercado de trabalho, campo propício para o desenvolvimento decursos/programas educacionais difusores de tecnologia e geradores de conhecimento. Na análise dos números da tabela acima, depreende-se que Mauá e região tem grande necessidade de, continuamente, otimizar as qualificações para o seu mercado de trabalho, de maneira que atenda o dinamismo de uma das regiões mais rica e promissora do Estado de São Paulo. A proximidade com a grande metrópole da Capital do Estado, assim como os ótimos indicadores e condições oferecidas, são sinais promissores de um grande desenvolvimento para a região de Mauá que está crescendo sem perder de vista a qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente. Sua economia forte e diversificada, a excelente infraestrutura de transportes e comunicação aliada aos níveis de escolaridade, qualidade de vida, demografia, crescimento da economia acenam e justificam um aumento de investimento, tanto público quanto privado, no Ensino Superior de qualidade. A Faculdade já aceitou o desafio e segue, confiante, seu planejamento na busca da qualidade do seu trabalho e na linha de Ensino a que se propôs. 1.1.7. SOBRE O BACHARELADO EM NUTRIÇÃO O curso de Nutrição da FAMA se justifica, dentro da proposta pedagógica da instituição relacionada à formação superior de alta qualidade, diante da observação milenar sobre a importância do alimento para a saúde humana e a relevância que o assunto assume diante da realidade contemporânea. A transição epidemiológica no mundo descreve um processo de modificações no perfil das patologias que acometem a população. Atualmente, a presença de doenças crônicas não-transmissíveis é uma 16 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 realidade que indica a necessidade de uma maior atenção a aspectos nutricionais relacionados à saúde. Diante desta realidade entende-se que aspectos nutricionais devem ser avaliados, buscando-se ações que privilegiem a educação nutricional para a promoção da saúde, juntamente com o fornecimento de alimentos próprios, ou seja, que atendam a questões sócio-culturais, ambientais, econômicas e nutricionais do indivíduo e/ou população em geral. Percebe-se, assim, que formar profissionais de Nutrição é uma das etapas que devem ser transpostas para atuar na busca de soluções destes problemas. Soma-se o fato de que a população usufrui, cada vez mais, de refeições fora do ambiente domiciliar. Isso implica em cuidados referentes à responsabilidade que locais fornecedores de refeições devem assumir diante da comunidade. A presença de um profissional Nutricionista nestes estabelecimentos se torna imprescindível, para a oferta de uma alimentação balanceada nutricionalmente. A compreensão e domínio dos processos fisiológicos, nutrição humana, dietética e terapia nutricional contribuirá na capacidade de identificar principais patologias relacionadas à nutrição, de realizar avaliação nutricional, indicar dietas adequadas para indivíduos e coletividades, considerando a visão ética, psicológica, humanística da relação nutricionista-paciente. 1.1.8. NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM NUTRIÇÃO NA REGIÃO Mauá é um dos municípios da Região do ABCDRPM Paulista, pólo de desenvolvimento no Estado de São Paulo, não só pela força do complexo de atividades, como também pela dinâmica de crescimento acelerado, constituindo-se como pólo de difusão e de atração, com um fluxo migratório a exigir, constantemente, novas ofertas no equipamento urbano e nas condições de atendimento nos campos da saúde, educação, habitação e dos transportes, com forte pressão sobre o mercado de trabalho. Investir na formação de mão-de-obra nessa área é um compromisso das instituições inseridas nesse território e um dever do Governo, visando à redução dos desequilíbrios intra-regionais. A comunidade acadêmica e os mantenedores da FAMA, conscientes de seu compromisso com a formação de cidadãos éticos e cívicos ofertantes de mão-de-obra 17 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 especializada para consolidar e transformar a sociedade que está sendo construída para o amanhã, vislumbram que, em curto e médio prazo, essa região terá alavancado o seu processo de desenvolvimento, que emergirá da exploração exitosa dos recursos minerais, especialmente o petróleo e seus derivados, e se consolidará em decorrência do fluxo de circulação de produtos e serviços pelos corredores de exportação ferroviário e marítimo, incrementados pelo aquecimento no mundo do trabalho internos e intercontinentais. O processo de desenvolvimento que o município de Mauá e região tende a sofrer nos próximos anos, poderá acarretar profundas modificações nas relações entre os indivíduos, os grupos, as organizações de natureza privada e as entidades governamentais, abrindo espaços para o profissional que esteja apto a responder a essas demandas por possuir, entre outras competências e habilidades: qualificação profissional, fidelidade, empreendedorismo, disponibilidade, capacidade de comunicação, liderança e interesse no desenvolvimento regional. Enfocando a saúde do ser humano como princípios norteadores do profissional de saúde; foi direcionada a criação do curso de graduação em Nutrição, enfatizando o perfil qualificado de formação de nutricionistas participativos no atendimento individual e coletivo, compreendendo a integração das ações preventivas, curativas e de reabilitação em concordância com a vivência multiprofissional; desenvolvendo ações específicas assistenciais, educativas, administrativa e de pesquisa nos níveis primários, secundário e terciário. O cuidar da saúde de nossa população faz-se essencial, visto que a previsão de crescimento populacional para os próximos anos neste município é positiva. Destacando que a população atual conta com grandes empresas que se preocupam com a qualidade da alimentação de seus funcionários, a demanda de escolas municipais e estaduais que requerem qualidade em sua alimentação para proporcionar um desenvolvimento adequado principalmente às crianças, deve-se trabalhar os hábitos alimentares saudáveis, a educação e segurança alimentar e nutricional, a avaliação nutricional, a prevenção e tratamento de doenças através da alimentação, enfim, todos os aspectos relacionados à alimentação e nutrição que é de competência do profissional nutricionista. 18 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Assim posto, acredita-se que o profissional capacitado a atender aos reclamos da região e ao exercício da profissão nutricionista, deva estar comprometido com a preservação e conservação dos recursos ambientais, portador de um cabedal de conhecimentos gerais que lhe permita estar antenado com o mundo e lhe propicie uma visão sistêmica das questões político-culturais e das práticas de saúde no âmbito alimentar e nutricional; que demonstra flexibilidade, conseguindo rapidamente assimilar e se adaptar às mudanças que ocorrem nos governos, sociedades, organizações, no arcabouço científico- tecnológico vinculado à saúde e ao bem estar sob o foco das ciências e das práticas nutricionais; assertividade, apresentando garra, determinação e, principalmente, enfoque em resultados atrelados ao respeito dos direitos coletivos e humanos; equilíbrio emocional, na administração dos conflitos pessoais e interpessoais, na forma de se expressar e na facilidade de relacionamento; estando apto a expor suas ideias, saber ouvir a opinião dos outros, saber dividir experiências para obter produtividade e qualidade no trabalho em equipe; e, dotado de conhecimentos específicos mais aprofundados do campo profissional que escolha, porque tem prazer em trabalhar nessa área e desperte seu espírito inovador, fazendo brotar sua criatividade, entusiasmo e envolvimento, três pilares que, associados à postura ética e à lealdade à corporação, constituem estratégias competitivas que garantem a empregabilidade do indivíduo, sobrevivência e desenvolvimento das instituições. 1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO A Instituição, como um todo, busca, de forma integrada e coerente, a realização concreta dos objetivos descritos no Regimento Interno, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e nos Projetos de Curso que abordam as políticas institucionais, destacando-se as políticas de ensino, pesquisa e extensão: Ensino: Propiciar ao aluno uma formação global que lhe permita construir competências, hábitos, habilidades e atitudes de forma crítica e criativa, como pessoa e como cidadão, qualificando-o profissionalmente, tornando-o ciente de suas responsabilidades, usando para isso os recursos do conhecimento em seus vários 19 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 níveis e modalidades, além das vivências e intervenções em realidades do seu cotidiano próximo ou remoto; Pesquisa: Desenvolver o gosto pela pesquisa, a ação criadora, responsável e ética, a partir de uma postura de investigação, reflexão, de curiosidade perante o novo e o diferente, buscando novos conhecimentos e procedimentos que possam complementar e estimular o ensino-aprendizagem a alcançar graus mais elevados de excelência e melhorar a qualidade de vida da população envolvida; Extensão: Integrar de forma efetiva e permanente, as atividades de extensão às suas propostas de ensino e de pesquisa para que possam corresponder às necessidades e possibilidades da instituição envolvida, da realidade local e regional e da sociedade como um todo, unindo por objetivos comuns as suas comunidades interna e externa com beneficio para ambas. O Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição, Bacharelado da Faculdade de Mauá, atende às políticas voltadas a graduação, buscando a qualificação, a dinamização, a diversificação e a ampliação de oportunidades que resultem na melhoria da qualidade acadêmica e de sua contribuição ao desenvolvimento científico, tecnológico e social na região de abrangência. A Faculdade de Mauá - FAMA para atender de modo cada vez mais satisfatório à realidade social e profissional, local e regional, pretende trabalhar com currículos flexíveis, possibilitando aproveitamento de estudos e de competências, bem como a inserção do aluno na vida profissional, enquanto dá continuidade à sua formação acadêmica de forma a: a) Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão; b) Oferecer estímulos para permanência de seus alunos, oferecendo atendimento psicopedagógico, nivelamento e bolsas de estudo. c) Priorizar a formação de profissionais e cidadãos socialmente responsáveis e empreendedores nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem; d) Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de cursos, orientando-os para responder às demandas do mercado de trabalho local, regional e nacional; e) Aprimorar a qualidade do estudante universitário, na sua formação científica, 20 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 que reflita no preparo profissional, capacitado a enfrentar os desafios da sociedade contemporânea; f) Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento social e para o desenvolvimento da investigação científica. Para atender de forma especial à articulação, o Curso de Nutrição, Bacharelado, proporcionará ao aluno, além da sua formação técnico-profissional, seu desenvolvimento como cidadão participativo. A FAMA adota ainda um processo de gestão democrática de sua estrutura garantindo a participação de representantes de diferentes segmentos no processo das decisões, oportunizando assim iniciativas, decisões e ações coletivas e organizadas. De acordo com o Regimento Interno da FAMA, cabe, em conjunto com a direção da faculdade, com o Conselho Superior, com o Coordenador e com o Colegiado de Curso e mais recentemente com ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), a gestão e a articulação com as demais instâncias acadêmico-administrativas da Instituição visando à realização dos objetivos do curso em consonância com a finalidade da Instituição. As políticas da tecnologia da informação implantadas na FAMA estão diretamente ligadas ao ensino, pesquisa e extensão, funcionando como facilitadores do processo ensino aprendizagem. A política de Recursos Humanos valoriza o desenvolvimento das relações harmônicas entre os integrantes de sua comunidade acadêmica. A instituição adotando o estímulo à criatividade e à participação de docentes e não docentes em todas as atividades da instituição, o incentivo e apoio à produção científica e às iniciativas individuais ou de setores administrativos ou acadêmicos; a capacitação docente e/ou técnico-profissional; o aprimoramento das condições de trabalho, com a preocupação constante da atualização salarial de todos os colaboradores; e a busca permanente de elevados padrões éticos no desempenho profissional de docentes e não docentes, com objetivo que esta política reflita no bom desempenho das atividades docentes e não docentes, visando a qualidade no ensino. A prática das Políticas Institucionais e sua articulação refletem, na realidade, o previsto nos documentos oficiais da Faculdade, pois a Instituição busca, de forma integrada e coerente, a realização concreta dos objetivos. 21 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1.3. OBJETIVOS DO CURSO Formar profissionais capacitados para atuar em equipes multiprofissionais, ou isoladamente, podendo desenvolver atividades nas diferentes áreas da alimentação e nutrição, integrado e comprometido com as transformações sociais, cujo objeto de estudo é a relação do homem com o alimento e o objeto de trabalho é a alimentação do homem, como princípio de cidadania. Para atender as demandas sociais pelo curso de Nutrição, atender as diretrizes e políticas públicas reguladoras do ensino superior e especificamente as inerentes a este curso, bem para cumprir os compromissos institucionais da FAMA com a inclusão social e o desenvolvimento com sustentabilidade político-cultural e socioeconômica são objetivos gerais deste curso: Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo; Assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e procurar soluções para os mesmos; Trabalhar com equipes multiprofissionais, participando com profissionalismo, ética/bioética e amplo conhecimento científico, colaborando, enriquecendo, resgatando os aspectos sócio-culturais ligados à saúde; Tomar decisões, visando ao uso apropriado, eficácia e custo-efetividade da força de trabalho, de equipamentos, de procedimentos e de práticas; Avaliar, sistematizar e decidir as condutas nutricionais adequadas, baseadas em evidências científicas; Comunicar-se bem de forma verbal, não-verbal, escrita e oral e também conhecer tecnologias de comunicação e informação para sua atuação; Estar apto a ser empreendedor, gestor, empregador ou líder em equipes de saúde; Desempenhar com qualidade sua atividade profissional nas diversas áreas de atuação, buscando aprimoramento contínuo, exercitando o aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. 22 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1.3.1. Coerência do currículo com os objetivos do curso O curso de Nutrição da FAMA foi estruturado com a preocupação de formar profissionais qualificados que atendam às necessidades da sociedade no que se refere à alimentação e nutrição. Para isso, a distribuição dos componentes curriculares, juntamente às visitas técnicas, estágios curriculares, atividades complementares e trabalho de conclusão de curso proporcionarão a formação de um profissional voltado para horizontes ilimitados dentro de sua ética e moral. 1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 1.4.1. Habilitação e regulamentação da profissão O respectivo curso foi autorizado pela Portaria Ministerial nº 500, D.O.U. de 22 de dezembro de 2009. A profissão de nutricionista é regulamentada pela Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991 (DOU 18/09/1991). A habilitação do profissional nutricionista é reconhecida pelo Conselho Federal de Nutricionistas – CFN. Os profissionais formados que atuarão nesta região deverão ser inscritos no Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª região (CRN-3) que atende São Paulo e Mato Grosso do Sul. 1.4.2. Aspectos legais e diretrizes curriculares As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição, estão definidas na Resolução CNE/CES Nº5, de 7 de Novembro de 2001. 1.4.3. Competências gerais O curso de graduação em Nutrição tem como perfil do formando egresso o nutricionista capacitado a atuar visando à segurança alimentar e a atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que alimentação e nutrição se apresentam fundamentais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. 23 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1.4.4. Competências específicas Pretende-se que o profissional a ser formado possua as seguintes habilidades: . Aplicar conhecimentos sobre a composição, propriedades e transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano, na atenção dietética. . Contribuir para promover, manter e ou recuperar o estado nutricional de indivíduos e grupos populacionais. . Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação. . Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância nutricional, alimentar e sanitária, visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional. . Atuar na formulação e execução de programas de educação nutricional, de vigilância nutricional, alimentar e sanitária. . Atuar em equipes multiprofissionais de saúde e de terapia nutricional. . Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional. Planejar, prescrever, analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos para indivíduos sadios e enfermos. . Planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição, visando a manutenção e/ou melhoria das condições de saúde de coletividades sadias e enfermas. . Realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição, considerando a influência sócio-cultural e econômica que determina a disponibilidade, consumo e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população. . Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação e nutrição e de saúde. . Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. . Desenvolver atividades de auditoria, assessoria, consultoria na área de alimentação e nutrição. . Atuar em marketing de alimentação e nutrição. 24 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 . Exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de competência. . Desenvolver e avaliar novas fórmulas ou produtos alimentares, visando sua utilização na alimentação humana. . Integrar grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição. . Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano, integrando equipes multiprofissionais. 1.4.5. Campos de atuação profissional A nutrição apresenta áreas com enfoques diferentes, mas que operam para o mesmo fim: a saúde dos indivíduos. As maiores áreas, que abrangem as demais estão descritas abaixo: Nutrição para Coletividade Sadia - Atenção dietética direcionada a diferentes grupos populacionais, tais como: adultos, adolescentes, pré-escolares, escolares, idosos, atletas e outros. Exemplos: Creches, escolas, clubes e academias. Nutrição Clínica - Avaliação das enfermidades e condutas dietoterápicas específicas para recuperação e manutenção da saúde. O Profissional de Nutrição Clínica poderá atuar em hospitais, clínicas, ambulatórios, consultórios e academias. É importante nesses casos a inclusão de conhecimentos sobre Nutrição Funcional, ramo que estuda a individualização do atendimento de acordo com aspectos bioquímicos de cada paciente, com utilização de alimentos com apelos funcionais em casos específicos. O uso das práticas relativas à nutrição funcional têm obtido sucesso em diversos estudos para tratamento e prevenção de patologias, podendo ampliar ainda mais os benefícios advindos da terapêutica nutricional. Alimentação para Coletividades - O nutricionista é o responsável pela execução dos aspectos organizacional e administrativo das Unidades de Alimentação e Nutrição destinadas ao fornecimento de refeições a coletividades sadias e enfermas. O mercado de trabalho dessa área abrange tanto os restaurantes industriais de empresas e hospitais, como também estabelecimentos comerciais de alimentação. Ciência e Tecnologia de Alimentos - É a área de atuação em que o profissional estuda os aspectos químicos, estruturais e funcionais dos alimentos, além das alterações físico-químicas e análises laboratoriais. O nutricionista poderá atuar no 25 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 desenvolvimento de novos produtos alimentícios nas indústrias, no controle de qualidade, no Marketing de novos produtos e na vigilância sanitária. Nutrição Social - Refere-se às atividades profissionais de avaliação e diagnóstico da situação nutricional de populações, assim como, da implementação de políticas de saúde e nutrição. Atuação em Centros de Saúde, programas de aleitamento materno, na merenda escolar, na vigilância nutricional, em Políticas de Alimentação e Nutrição. 1.4.6. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso Uma das tarefas desafiadoras da elaboração do projeto pedagógico do curso foi realizar a articulação das ideologias institucionais, com a do profissional formador e a do discente. Desta forma a unicidade da relação da teoria-prática, tornou-se o eixo norteador da proposta onde "todo fazer implica uma reflexão e toda reflexão implica um fazer”. Assim, o futuro nutricionista, além de saber e de saber fazer, deverá compreender o que faz. Posto isto, pode-se afirmar que as ações práticas no ensino (estágio prático) não constituem um espaço isolado do restante do curso; a transposição que ocorre nesse nível deve ser antecedida de processo de reflexão coletiva e sistemática das atividades em suas diferentes formas. Nessa perspectiva, o projeto pedagógico do curso de Nutrição da FAMA, prevê situações didáticas em que os futuros nutricionistas coloquem em uso o que aprenderam, ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros oriundos de diferentes naturezas e experiências, para enriquecimento da formação. As Atividades Práticas e o Estágio Curricular Supervisionado devem ser vivenciados paralelamente com o exercício profissional do nutricionista e visam abordar diferentes dimensões da atuação profissional. Sendo assim, a Atividade Prática e o Estágio estão sob a responsabilidade de uma equipe de professores supervisores. 1.5. ESTRUTURA CURRICULAR 26 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1.5.1. Currículo O currículo respeita a obrigatoriedade de disciplinas teóricas e práticas fixadas pela legislação específica do Curso de Nutrição. A relação teoria-prática será feita durante toda a formação do acadêmico, na forma de atividades de extensão, iniciação científica, práticas em laboratório, visitas técnicas, estágio curricular, etc. A formação do nutricionista baseia-se tradicionalmente em três grandes áreas. Sejam elas: Nutrição em Saúde Pública; Serviços de Alimentação; Nutrição Clínica. No entanto, a grade proposta busca ampliar a atuação do profissional em cada uma destas áreas, com disciplinas que se baseiam em conteúdo científico. Para o perfil desejado do nutricionista, o Curso de Nutrição da FAMA busca otimizar a atuação do profissional de Nutrição nas três áreas, criando-se subsídios para que futuramente sejam viáveis ações baseadas em conceitos contemporâneos e científicos. O profissional formado deve estar apto a ingressar no mercado para que possa atuar como um profissional de ponta. As disciplinas oferecidas contemplam o conteúdo básico do curso de Nutrição, mas também conteúdos inovadores como introdução aos estágios supervisionados, segurança alimentar e nutricional, nutrição no esporte, marketing em nutrição, alimentos funcionais e fitoterápicos, dentre outros. A grade apresenta um tempo de integralização curricular mínima de 4 anos e contempla a destinação de parte da carga horária das disciplinas para a realização de atividades práticas, como a visita aos ambientes de atuação do profissional, estágios e a realização de atividades de pesquisa junto aos docentes. A interdisciplinaridade também será focada por meio da existência de bibliografias básicas e complementares que se complementem, em diferentes disciplinas. Nesse sentido, o trabalho na elaboração das ementas e dos objetivos de cada disciplina foi extremamente apurado para que viabilizasse tal intenção. Busca-se, dessa forma, oferecer um ambiente propício ao desenvolvimento de novos campos ou temas emergentes da área do curso. Essas atividades concedem flexibilidade curricular, proporcionando a oferta de conteúdos variáveis, contemporâneos aos avanços e às mudanças da sociedade, da ciência e da tecnologia, em todas as áreas da saúde, mas prioritariamente na área de Nutrição. A possibilidade do ingresso do discente em grupos de pesquisa do Curso de Nutrição auxiliará na 27 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 capacitação do alunado para a ampliação de seu conhecimento sobre o conteúdo das disciplinas e do campo de atuação do nutricionista. Os conteúdos curriculares levam em consideração a ênfase de uma educação multidisciplinar e interdisciplinar com formação humanista, crítica e reflexiva com competências específicas e gerais ao mesmo tempo, qualificando o aluno para o exercício nas áreas da nutrição, no que se refere à atenção primária à saúde, atendimento individual e para a população, produção de alimentos, controle, política de formulação e assistência nutricional, não deixando de se preocupar com determinantes sociais, culturais, comportamentais, éticos e legais, como suporte da atividade profissional. Além disso, os conteúdos essenciais estão relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrando à realidade epidemiológica e profissional, seguindo as diretrizes curriculares do curso, contemplando dessa maneira as áreas conforme se segue: Ciências Exatas: abordam todos os conteúdos que explorem métodos físicoquímicos, químicos, matemáticos e estatísticos como suporte às ciências nutricionais. Ciências Biológicas e da Saúde: incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos. Ciências Sociais, Humanas e Econômicas: inclui-se a compreensão dos determinantes sociais, culturais, econômicos, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, a comunicação nos níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença. Ciências da Alimentação e Nutrição: neste tópico de estudo, incluem-se: nutricional – capacidade de identificar as principais patologias de interesse da nutrição, de realizar avaliação nutricional, de indicar a dieta adequada para indivíduos e coletividades, considerando a visão ética, psicológica e humanística da relação nutricionista-paciente. – gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento, atividades físicas e desportivas, relacionando o meio econômico, social e ambiental. 28 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 -doença, considerando a influência sócio-cultural e econômica que determina a disponibilidade, consumo, conservação e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população. Ciências dos Alimentos: incluem-se os conteúdos sobre a composição, propriedades e transformações dos alimentos, higiene e controle de qualidade dos alimentos. Especificamente, nos componentes curriculares de Introdução à Nutrição, Bioética, Epidemiologia e Saneamento do Meio, Parasitologia, Microbiologia Geral e dos Alimentos, Técnica e Dietética II, Administração em Unidades de Alimentação e Nutrição I, Tecnologia dos Alimentos, Sociologia: Sociedade e Meio Ambiente, Segurança Alimentar e Nutricional, Alimentos Funcionais e Fitoterápicos, Estágio em AUAN, comtemplam sobre a questão da educação ambiental, conforme a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002. Na matriz FAMA também está incluído nos componentes curriculares de Anatomia I e II, Bioética, Nutrição e Saúde Pública, Nutrição Clínica I, Antropologia e Cultura Alimentar, Estágio em Saúde Pública, a temática das relações étnico-raciais, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena – Lei nº 11.645 de 10/03/2008, Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004. 1.5.2. Identificação do curso Designação: Bacharelado em Nutrição Regime Acadêmico: Seriado Período: Semestral Total anual de vagas: 100 vagas anuais Tempo mínimo para integralização: 4 anos Tempo máximo para integralização: 6 anos Forma de ingresso: Processo seletivo 1.5.3. Componentes curriculares e carga horária O Curso de Nutrição da FAMA terá integralização mínima em quatro anos. Sua carga horária é de 3.040 horas aulas, 684 horas de estágio curricular, 200 horas de 29 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 atividades complementares; totalizando 3.417 horas relógio. É ofertada nos turnos matutino e noturno, porém, os estágios supervisionados do período noturno serão desenvolvidos em sua totalidade no diurno. As disciplinas que compõem o currículo são desenvolvidas em oito semestres, em regime seriado. O Curso de Nutrição é presencial, conforme a Lei N° 9.394/96, art. 47 parágrafo 4° que coloca a obrigatoriedade da frequência de alunos e professores. Segue abaixo, quadro com a matriz curricular e sua carga horária divididas em seus semestres: CARGA HORÁRIA TOTAL: 3417 HORAS DURAÇÃO: 8 SEMESTRES Relação das Disciplinas / Módulos Carga Horária Teórica Prática Estágio Anatomia I 40 40 80 Bioestatística 40 0 40 Bioquímica Geral 24 16 40 Citologia e Histologia 40 40 80 Interpretação e produção de textos 40 0 40 Introdução a Nutrição 40 0 40 Metodologia Científica 40 0 40 Psicologia 40 0 40 Carga Horária do Semestre 304 96 0 400 2º semestre Teórica Prática Estágio Total Anatomia II 40 40 80 Bioética 40 0 40 Biologia Molecular 20 20 40 Bioquímica Aplicada a Nutrição 40 0 40 Epidemiologia e Saneamento do meio 80 0 80 1º semestre Total 30 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Fisiologia Geral 80 0 80 Informática 10 30 40 Carga Horária do Semestre 310 90 0 400 3º semestre Teórica Prática Estágio Total Fisiologia Aplicada a Nutrição 80 0 80 Imunologia 40 0 40 Microbiologia Geral e de Alimentos 76 4 80 Nutrição Humana 80 0 80 Parasitologia 32 8 40 Técnica e Dietética I 52 28 80 Carga Horária do Semestre 360 40 0 400 4º semestre Teórica Prática Estágio Total Introdução aos estágios supervisionados 20 20 40 Bioquímica Avançada 40 0 40 Higiene e controle dos Alimentos 80 0 80 Nutrição e Saúde Pública 40 0 40 Nutrição nos Ciclos de Vida I 80 0 80 Patologia Geral 80 0 80 Técnica e Dietética II 48 32 80 Carga Horária do Semestre 388 52 0 440 5º semestre Teórica Prática Estágio Total Admin. em Unid. de Alim. e Nutr.- AUAN I 80 0 80 Avaliação Nutricional 68 12 80 Bromatologia 64 16 80 Nutrição nos Ciclos de Vida II 80 0 80 Patologia da Nutrição 80 0 80 Composição dos Alimentos e 31 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Carga Horária do Semestre 372 28 114 514 6º semestre Teórica Prática Estágio Total Admin. em Unid. de Alim e Nutr. - AUAN II 80 0 80 Educação Nutricional 72 8 80 Farmacologia Básica para Nutrição 80 0 80 Nutrição Clínica I 80 0 80 Tecnologia dos Alimentos 80 16 80 Carga Horária do Semestre 376 24 114 514 7º semestre Teórica Prática Estágio Total Antropologia e Cultura Alimentar 40 0 40 Economia 40 0 40 Interpretação de Exames Laboratoriais 24 16 40 Nutrição Clínica II 80 0 80 Nutrição no Esporte 36 4 40 Segurança Alimentar e Nutricional 40 0 40 Sociologia: Sociedade e Meio Ambiente 40 0 40 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC I 68 12 80 Carga Horária do Semestre 368 32 228 628 8º semestre Teórica Prática Estágio Total Alimentos Funcionais e Fitoterápicos 40 0 40 Marketing em Nutrição 40 0 40 Nutrição Avançada 40 0 40 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC II 80 0 80 200 0 Carga Horária do Semestre 228 Atividades Complementares Estágio I: Saúde Pública I 428 200 114 114 32 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Estágio II: Saúde Pública II 114 114 Estágio III: AUAN 228 228 Estágio IV: Clínica 228 228 684 884 -- 3040 884 3417 Total Hora-aula / 50 min 2678 Hora / 60 min Carga Horária Total 362 2533 2678 362 10 30 -- Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Inclusão (*)Optativa 40 1.5.4. Estratégias de flexibilização curricular Há a possibilidade de análise curricular de qualquer aluno que solicitar transferência de outra instituição, seja advindo deste ou de outro curso, assim pode-se proporcionar ao novo aluno, aproveitamento de componentes curriculares que já cursou em outra instituição e que eliminará possibilitando seguimento em seus estudos. Segundo o Regimento Interno: “Seção IV: Do Programa Especial de Formação Pedagógica Art. 26. O programa especial de formação pedagógica tem como finalidade, oferecer sólida base de conhecimentos na área de estudos aos portadores de diploma de nível superior, em cursos relacionados à habilitação pretendida, estruturados em conformidade com a legislação vigente. Parágrafo Único – A coordenadoria de curso se encarregará de verificar a compatibilidade entre a formação do candidato e a disciplina para a qual pretende habilitar-se.” 1.5.5. Inter-relação dos componentes curriculares na concepção e execução do currículo A articulação dos diferentes âmbitos do conhecimento profissional pressupõe que o processo formativo seja percebido em função do perfil e competências, e, 33 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 consequentemente, tenha uma composição que privilegie uma organização articulada dos conhecimentos, diversificação de experiências curriculares - oficinas, seminários, grupos de estudo, projetos e atividades que permitam ao nutricionista em formação, vivências diferenciadas. Os componentes são organizados de forma a atender os diferentes níveis de formação profissional, onde se iniciam com componentes básicos e subsequentemente estruturando a formação do profissional de nutrição. Nos primeiros semestres o aluno deverá desenvolver habilidades acadêmicas, adquirir uma base sólida na ciência da saúde para os componentes curriculares do ano seguinte, adquirir habilidades de reconhecer as estruturas do corpo humano e sua atuação fisiológica e é apresentado ao mercado de trabalho do futuro profissional nutricionista. Após esse período, terá um aprofundamento sobre os conhecimentos na área de alimentos, aplicação da nutrição para coletividades e/ou indivíduos sadios, desenvolver habilidades acadêmicas voltadas para a ética, aplicação de conhecimentos relativos à nutrição como prevenção de patologias para análise e resolução dos distúrbios do organismo, seja por lesões estruturais ou por ingestão de alimentos “inapropriados”. O aluno terá uma visão global do processo saúde/doença, da aplicação da nutrição nas diversas fases do ciclo de vida e das técnicas adequadas para o preparo dos alimentos. No quarto semestre os alunos tem Introdução aos Estágios Supervisionados, onde há visitas técnicas e orientações sobre a atuação prática do estagiário no campo, que passa a ocorrer efetivamente no quinto semestre de forma individualizada e supervisionada. Continuando o seu processo de formação, o aluno elaborará um trabalho de conclusão de curso que será orientado por um dos membros do quadro docente da instituição. Para auxiliá-los no processo ensino-aprendizagem, os alunos devem realizar atividades complementares no decorrer do curso. 34 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1.5.6. Dimensionamento da carga horária dos componentes curriculares Os componentes curriculares atendem as recomendações feitas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso, sua concepção e objetivos. A quantidade de hora/aula por componente curricular foi estruturada para atender os requisitos essenciais dentro do conteúdo programático de cada um desses, onde alguns foram inseridos em temáticas únicas e outros por sua extensa bibliografia e vital necessidade para o profissional de nutrição foi apresentado mais de uma vez, ampliando a carga horária, mas fundamentando a construção do conhecimento discente. 1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares integrantes da matriz curricular do Bacharelado em Nutrição, com os objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias, básica e complementar. 1° semestre Componente Curricular: ANATOMIA I Carga horária: 80h Responsável: Fabio Andrans Armellini Objetivos: Ao final da disciplina o objetivo a ser alcançado é de que o aluno seja capaz de interpretar os aspectos anatômicos do organismo humano dentro do processo estrutural relevantes dos sistemas estudados, relacionando-os às suas funções para que possa atuar conscientemente em seu cotidiano profissional. Ementa: A disciplina fornece ao acadêmico a base anatômica necessária para o desenvolvimento do mesmo dentro das áreas da nutrição. Propicia o conhecimento dos termos básicos da anatomia e das estruturas macroscópicas do ser humano, respeitando as peculiaridades étnico-raciais, enumerando, descrevendo e analisando os órgãos que compõem o sistema esquelético, muscular, articular, com suas relações topográficas. Conceitua e identifica normalidades e variações anatômicas. O estudo de Sistemas micro e macroscopicamente possibilitando ao profissional da saúde o adequado conhecimento do corpo humano. Unidade 1: Introdução à anatomia Unidade 2: Sistema esquelético 35 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Unidade 3: Sistema articular e muscular Unidade 4: Sistema muscular Bibliografia Básica: NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Tradução de Jacques Vissoky, Eduardo Cotecchia Ribeiro. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. RASCH, P. J. Cinesiologia e Anatomia Humana Aplicada. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. PAULSEN, F; WASCHKE, J. SOBOTTA: Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e neuroanatomia. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, vol. 3; 2012. Bibliografia Complementar: DANGELO J.G.; FATTINI C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. PALASTANGA, N. P. Anatomia e Movimento Humano: Guia de Bolso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. PROSDÓCIMI, F. C.; NOGUEIRA, Maria I. Anatomia: Caderno Ilustrado de Exercícios. São Paulo: Manole, 2009. Componente Curricular: BIOESTATÍSTICA: Carga horária: 40h Responsável: Jean Carlo Bassalobre Objetivos: Criar possibilidades para que o aluno compreenda os conceitos e procedimentos da estatística, tais como as medidas de tendência central, a leitura e análise de gráficos, que em conexão com outras disciplinas do curso propiciará ao futuro nutricionista, tomadas de decisão de forma mais segura. Ementa: Como disciplina básica instrumental obrigatória, de formação científica, tecnológica e instrumental, tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento das competências lógico-matemáticas necessárias para tomada de decisões do futuro administrador. Para tanto aborda: A natureza da Estatística, população e amostra, séries estatísticas, gráficos estatísticos, distribuição de freqüência, medidas de posição, medidas de dispersão, medidas de assimetria e de curtose, correlação e regressão e números-índices. Exige do discente a capacidade de raciocínio lógico, a leitura e a interpretação crítica, além de escrita coerente e objetiva. Bibliografia Básica: 36 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 MARTINS, G. A.; DOMINGUES, O. Estatística Geral e aplicada. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. MORETIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística Básica. 8ª ed. São Paulo: Saraiva; 2013. CALEGARI- JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre, RS: Artmed, 2003. Bibliografia Complementar: BERQUÓ, E. S. Bioestatística. 2ª ed. São Paulo: EPU, 2006. BUSSAB, W. O. Estatística Básica. 4ª ed. São Paulo: Atual, 2000. FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. A.; TOLEDO, G. L. Estatística aplicada. São Paulo: Atlas, 1995. Componente Curricular: BIOQUÍMICA GERAL Carga horária: 40h Responsável: Ana Isabel Malva Silva Objetivos: Proporcionar ampla visão conceitual e crítica de maneira integrada sobre temas pertinentes à bioquímica. Entender o processo pelo qual o organismo armazena e utiliza a energia e as implicações da alimentação e atividade física sobre este processo. Ementa: A Bioquímica geral está voltada principalmente para o estudo da estrutura e função de componentes celulares como proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos e outras biomoléculas, sendo que seu principal foco é os estudos das proteínas, onde a grande maioria são enzimas. Grande parte dos constituintes moleculares apresenta formas tridimensionais, que para manter e perpetuar a vida realizam milhares de reações químicas. Na Bioquímica geral, apesar da grande diversidade dos processos, a ordem biológica é conservada pelos seguintes processos: Síntese de biomoléculas; Transporte de íons e moléculas através das membranas; Produção de energia e movimento; e Remoção de produtos metabólicos de excreção e substâncias tóxicas. Nos seres vivos os processos constituem de reações químicas catalisadas por enzimas, sendo que as mais comuns nos processos de bioquímica básica são: Substituição nucleófila; Eliminação; Adição; Isomerização; e Oxidação e Redução. Bibliografia Básica: 37 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 MARZZOCO, A; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de LEHNINGER. São Paulo. 5ª Ed. Artmed, 2011. ZANUTO, R.; LORENZETI, M. F.; LIMA, W. P.; CARNEVALI, L. C. J. Biologia e Bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São Paulo: Phorte, 2011. Bibliografia Complementar: CAMPBELL, M. K.; FARREL, S.O. Bioquímica Básica. São Paulo: Thomson Learning: 2007. BAYNES, J; DOMINICZACK, M. Bioquímica Médica. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2010. HARVEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2012. Componente Curricular: CITOLOGIA E HISTOLOGIA Carga horária: 80h Responsável: Ana Isabel Malva Silva Objetivos: - Reconhecer a natureza química das diferentes substâncias que constituem as células, relacionando sempre a sua estrutura com a fisiologia. - Reconhecer a estrutura e função dos diferentes componentes celulares, e sua relação com os mecanismos de difusão, osmose, endocitose, exocitose, movimentos celulares e mecanismos de recepção. - Compreender os modos de obtenção de energia celular. - Entender o funcionamento do ciclo celular e sua interação com câncer. - Compreender a origem das células tronco e sua importância frente a sociedade e a comunidade de saúde. - Reconhecer as estruturas e funções dos diferentes tecidos que compõem o corpo humano. Ementa: Introdução ao estudo da Biologia celular. Visão das células e organização tecidual. A célula e seus componentes. Metabolismo celular e produção de energia. Estudo da estrutura celular, enfatizando, funções, regulação e diferenciação. Ciclo celular e meiose. Mecanismos de regulação das atividades celulares. A célula cancerosa e a regulação celular. Noções básicas sobre a utilização de um microscópio de luz, as estrutura celulares e seu funcionamento. Estudo dos tecidos básicos que constituem o corpo humano: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido adiposo, tecido 38 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 cartilaginoso, tecido ósseo, tecido, tecido muscular, tecido hematopoiético que, em diferentes arranjos e proporções, agrupam-se para formar órgãos e sistemas. Bibliografia Básica: DE ROBERTIS, E. M. F.; HIBB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Bibliografia Complementar: WELSCH, U.; NARCISO, Marcelo S. SOBOTTA: Atlas de Histologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, Hernandes. F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei Maria. A célula. Barueri: Manole, 2007. NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de LEHNINGER. 5ª ed. São Paulo, Artmed, 2011. Componente Curricular: INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS Carga horária: 40h Responsável: Ana Maria Affonso Cunha Objetivos: Desmistificar a produção textual, utilizando ferramentas para a consolidação de competências de leitura e de escrita, capacitando o aluno para se comunicar, produzir e interpretar textos, bem como, para escrever dentro dos padrões da norma culta. (Re) Conhecer a Língua Portuguesa como um código linguístico oral e escrito por meio do qual se estrutura o pensamento, conhecendo e utilizando termos próprios do campo da nutrição. Oferecer suporte operativo ao estudo acadêmico do futuro nutricionista, subsidiando-o com técnicas específicas de comunicação e de expressão que lhe possibilitem evidenciar conhecimentos teórico-práticos, exprimindo-se de forma 39 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 clara e objetiva em textos escritos, bem como lendo, analisando e interpretando todo tipo de texto. Possibilitar o desenvolvimento das condições necessárias para que o aluno compreenda e valorize as diferentes linguagens manifestadas na sociedade contemporânea e a sua função na produção de conhecimentos, no processo de integração social e de aperfeiçoamento profissional. Desenvolver a consciência de que o aprendizado da língua materna não é um fim em si, mas um instrumento poderoso na expressão de uma atitude critica e criativa na recepção e produção de qualquer texto, observando a linguagem como instrumento de comunicação e interação nos diversos contextos sociais. Ementa: Este componente curricular, integrante do núcleo de estudos básicos, contribui para que o futuro nutricionista desenvolva habilidades essenciais para interpretar e produzir textos, reconhecendo as estruturas básicas gramaticais, semânticas e estilísticas da Língua Portuguesa, bem como os recursos expressivos, que lhe permitam comunicar-se com sucesso, utilizando as diferentes formas de linguagem, relacionando textos e contextos mediante sua natureza, função e organização. Para isso discute: I-Introdução à Comunicação, destacando noções de língua e linguagem, texto, gêneros textuais e funções da linguagem. II-Expressão oral e escrita: quando serão trabalhadas as estratégias de leitura e escrita, paragrafação, coesão e coerência textuais, compreensão e interpretação de textos. III-Construção textual: envolvendo tipologias textuais, texto dissertativo, argumentativo; figuras de linguagem, argumentação e persuasão. IV- Redação Técnica e Oficial- incluindo normas gerais na redação de atos legais; emprego dos pronomes pessoais e de tratamento; características da linguagem em documentos técnicos e oficiais. Possibilita o desenvolvimento de atividades interdisciplinares com os demais componentes curriculares, oportunizando o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias essenciais para a recepção de textos de circulação geral e acadêmica, com vistas à conscientização sobre a natureza sócio-interativa da linguagem no processo de humanização nas relações sociais. Exige do discente a capacidade do raciocínio lógico, a leitura e interpretação crítica, a escrita coerente e coesa e, a criatividade. Garantirá a relação teoria-prática a partir da realização de projetos, de propostas de intervenção em realidade, de preferência a partir do diagnóstico das condições nutricionais dos 40 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 moradores do município em busca de propostas de soluções coletivas para problemas relacionados à área que forem detectados. Bibliografia Básica: BLINKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 22ª ed. São Paulo: Ática, 2006. FIORIN, J.L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, 2000. GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. 4ª ed. São Paulo - SP: Scipione, 2000. Bibliografia Complementar: ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. BAGNO, M. Preconceito Linguístico: o que é e como se faz. 51ª ed. São Paulo: Loyola, 2000. KOCH, Ingedore G.V. A coesão textual. 1ª ed. São Paulo. Editora Contexto, 2012. Componente Curricular: INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO Carga horária: 40h Responsável: Fabiane Higo Objetivos: Despertar nos alunos, a importância do profissional nutricionista, da ciência da nutrição, esclarecer alguns conceitos básicos da nutrição, apresentar os nutrientes – funções, fontes alimentares, excesso e carência de nutrientes. Ementa: Este componente curricular está integrado ao núcleo básico. Deve despertar nos alunos a importância da ciência da nutrição ao indivíduo, para isso é repassado o histórico da nutrição no Brasil, seus conceitos, macro e micro nutrientes, funções que exercem no organismo e fontes e finalmente introdução aos guias alimentares. A importância da água no organismo e o cuidado com suas fontes renováveis. Espera-se assim, que o aluno desenvolva habilidades teórica e prática para o entendimento de processos nutricionais, comportamentos profissionais, éticos. Bibliografia Básica: GALISA, M.S; ESPERANÇA, L.M.B; SÁ, N.G. Nutrição: Conceitos e aplicações. São Paulo: MBooks do Brasil, 2008. GIBNEY, M.J; VOSTER, H.H; KOK, F.J. Introdução à Nutrição Humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-koogan, 2010. 41 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 SILVA, Sandra Maria C. S.; MURA, Joana D’Arc P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010. Bibliografia Complementar: SCHVAITZER, Eliane; AMANCIO, Olga Maria Silvério (coord.). Conselho Regional de Nutrição 3ª Região: 30 anos. São Paulo: RV-O Comunicação, 2010. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 4ª ed. Atual e ampliada. Barueri, São Paulo: Manole, 2012. MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Elsevier, 2010. Componente Curricular: METODOLOGIA CIENTÍFICA Carga horária: 40h Responsável: Ana Maria Affonso Cunha Objetivos: Desenvolver uma nova relação com o aprendizado e com as formas de conhecimento científico, capacitando o futuro nutricionista para compreender o discurso teórico, dialogar com a teoria, desenvolver a leitura e a escrita, bem como identificar e utilizar os procedimentos técnico-metodológicos de organização e produção do trabalho de pesquisa. Estimular o gosto pela pesquisa, pela atividade criadora e pelo hábito do rigor científico preparando o aluno para elaborar textos acadêmicos, além de melhor instrumentá-lo para a realização de pesquisas. Entender a pesquisa como um dos indicadores de qualidade do trabalho do profissional em nutrição, enquanto facilitador da descoberta de novos conhecimentos. Abordar os principais aspectos teóricos e práticos da construção do conhecimento científico. Ementa: Como parte integrante do núcleo básico obrigatório curricular, este componente instrumental e de formação geral contribui com os objetivos do curso na medida em que procura oportunizar aos alunos ferramentas adequadas para uma nova relação com o conhecimento científico, fundamental para um bom desempenho no decorrer dos estudos de graduação. Visa discutir a distinção entre ciência e senso comum, refletindo a importância da investigação na produção do conhecimento, por 42 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 meio de desafios que proporcionem ao aluno a construção de suas competências como pesquisador capaz de contribuir com seus estudos para a melhoria da qualidade de vida da população a partir de uma visão planetária, ao entender os aspectos significativos da teoria e da prática de sua área de atuação. Para tanto, discute: I – Introdução à metodologia científica: conceitos básicos: conhecimento, ciência e pesquisa; a representação sociocultural desses conceitos; o conhecimento humano; tipos de conhecimento; conceito e características do conhecimento científico e sua utilidade para a humanidade. II – Prática acadêmica: a linguagem científica; características e funções; leitura do texto científico (análise textual, temática, interpretativa); normas para elaboração de trabalhos científicos: citações e referências. III - Aquisição e registro do conhecimento: diferentes atos/trabalhos acadêmicos: esquema; resumo; resenha; fichamento; meios de comunicação e informação científica. IV – A pesquisa na área da saúde: abrangência; a formação do nutricionista pesquisador; as linhas de pesquisa e os referenciais teóricos; a metodologia da pesquisa nas diversas áreas científicas; técnicas de pesquisa: documental, experimental, exploratória, descritiva. A articulação teoria-prática será feita na medida em que o aluno exercitar suas condições de construção e mesmo de criação de conhecimentos para a solução de problemas do seu entorno próximo ou remoto. Possibilita interdisciplinaridade com os demais componentes curriculares do curso, exigindo do aluno autonomia de leitura e escrita, objetividade, gosto pelo novo, pela pesquisa, raciocínio lógico, paciência, persistência e dedicação. Bibliografia Básica: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo: Pearson: Prentice Hall, 2007. FIALHO, Francisco. TCC Métodos e Técnicas. Florianópolis-SC: Visual Books, 2011. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 2013. Bibliografia Complementar: CASTRO, Claudio de Moura. Como Redigir e Apresentar um Trabalho Científico. Pearson Prentice Hall, 2011. MEDEIROS, João Bosco. Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa. São Paulo: Atlas, 2009. 43 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. Componente Curricular: PSICOLOGIA Carga horária: 40h Responsável: Luciane Antonia da Silva Almeida Objetivos: Contribuir para que o aluno da área da saúde entenda os conceitos básicos da Psicologia, correlacionando-os com conhecimentos adquiridos na área de sua formação, saúde, identificando as contribuições para a efetivação de um processo de construção do seu trabalho com competência e qualidade, despertando o interesse em observar e construir no cotidiano a prática coletiva, lidando com diferenças individuais e criando novas formas de interação que possibilitem um trabalho ético, integrado, humano, construtivo e criativo. Ementa: Este componente apresenta conteúdos básicos articuladores da relação teórica e prática e proporciona conhecimentos que possibilitam a compreensão da Psicologia como ciência fundamental para a compreensão do homem, na sua individualidade, nas suas diversidades e nos grupos sociais, bem como, contribuir para o entendimento do funcionamento psíquico/psicológico do ser humano e a aplicação deste entendimento na prática do profissional da saúde. Para tanto, este componente aborda na Unidade I - Psicologia: História e conceito; na Unidade II - As categorias fundamentais da Psicologia Geral: convergência para área da Saúde. Na Unidade III apresenta a formação do profissional de saúde na perspectiva do componente psicológico: a psicologia por ser a ciência que estuda o comportamento humano, permite uma maior compreensão dos processos de conscientização ambiental, e na Unidade IV - será discutido acerca das relações do profissional da saúde: relação inter e intrapessoal, convergência e divergência. Bibliografia Básica: DAVIDOFF, Linda L. Introdução a Psicologia. São Paulo: Person, 2001. PAPALIA, E. Diane; TELDMAN, Dustkin Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2013. 44 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 BOCK, Ana Mercês Bahia et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008. SANDERS, Stephen W. Ativo para a vida: programas de movimentos adequados ao desenvolvimento da criança. Porto Alegre: Artmed, 2005. SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: CUNHA, Lara Cristiane Natacci. Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar. São Paulo: Atheneu, 2008. BUSSE, Salvador de Rossi. Anorexia, Bulimia e Obesidade. Barueri: Manole, 2004. JUNG, Carl Gustav. O desenvolvimento da personalidade. São Paulo: Vozes, 2011. LORCA, Rivera; EVELYN, Del Carmen. Incentivo a alimentação infantil de maneira saudável e divertida: dicas práticas desde o nascimento. São Paulo: Metha, 2008. 2° semestre Componente Curricular: ANATOMIA II Carga horária: 80h Responsável: Fábio Andrans Armellini Objetivos: Tem por objetivo conduzir o aluno à compreensão da constituição e do desenvolvimento dos seres organizados como um dos passos essenciais para o desenvolvimento de sua atuação profissional. Ao final da disciplina o objetivo a ser alcançado é de que o aluno seja capaz de interpretar os aspectos morfológicos relevantes dos sistemas estudados, relacionando-os às suas funções para que possa atuar conscientemente em seu cotidiano profissional. Ementa: A disciplina fornece ao acadêmico a base anatômica necessária para o desenvolvimento do mesmo dentro das áreas da nutrição. Propicia o conhecimento das estruturas macroscópicas do ser humano, enumerando, descrevendo e analisando os órgãos que compõem os sistemas cardiovascular, respiratório, linfático, urinário, genital, endócrino, digestório, neurológico e tegumentar respeitando as peculiaridades étnico-raciais com suas relações topográficas. Conceitua e identifica normalidades e variações anatômicas. O estudo de Sistemas micro e macroscopicamente possibilitando ao profissional da saúde o adequado conhecimento do corpo humano. Unidade I – Sistema Endócrino e Linfático 45 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Unidade II – Sistema Genital, Urinário e Digestório Unidade III – Sistema Respiratório e Cardiovascular Unidade IV – Neuroanatomia e Tegumentar Bibliografia Básica: NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Tradução de Jacques Vissoky, Eduardo Cotecchia Ribeiro. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. RASCH, P. J. Cinesiologia e Anatomia Humana Aplicada. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. PAULSEN, F; WASCHKE, J. SOBOTTA: Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e neuroanatomia. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, vol. 3; 2012. Bibliografia Complementar: DANGELO J.G.; FATTINI C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. PALASTANGA, N. P. Anatomia e Movimento Humano: Guia de Bolso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. PROSDÓCIMI, F. C.; NOGUEIRA, Maria I. Anatomia: Caderno Ilustrado de Exercícios. São Paulo: Manole, 2009. Componente Curricular: BIOÉTICA Carga horária: 40h Responsável: Fabiane Higo Objetivos: Compreender a ética na relação humana e responsabilidades profissionais perante o indivíduo e coletividade. Conhecer, refletir sobre os princípios da construção ética, analisando situações relacionadas ao exercício profissional. Ementa: A disciplina aborda a problemática do exercício profissional, fundamentada na ética. Conceitos de ética, moral, direito, bioética. Aspectos normativos e legais da profissão do nutricionista. Ética na pesquisa em seres humanos e em situações específicas. Bioética em situações, meio ambiente, vida humana, globalização, sustentabilidade. Bibliografia Básica: OGUISSO, Taka. Ética e Bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri – SP: Manole, 2006. 46 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 RAMOS, Dalton Luiz de Paula. Bioética: Pessoa e vida. São Caetano do Sul – SP: Difusão, 2009. SALLES, Alvaro Angelo. (org.). Bioética: a Ética da Vida sob Múltiplos Olhares. Rio de Janeiro: Interciência, 2009. Bibliografia Complementar: SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2013. BENTO, Luiz Antonio. Bioética: desafios éticos no debate contemporâneo. São Paulo – SP: Paulinas, 2008. BARCHIFONTAINE, C. P; PESSINI, L. Problemas Atuais de Bioética. 10ª Ed. Rev. e ampl. São Paulo: Loyola, 2012. CAMARGO, Marcolino. Fundamentos de Ética Geral e Profissional. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013. Componente Curricular: BIOLOGIA MOLECULAR Carga horária: 40h Responsável: Écio Veríssimo Ribeiro Objetivos: Reconhecer as organelas e as outras estruturas que compõem a célula; relacionar a organela com sua função celular; identificar os processos fisiológicos gerais desenvolvidos pela célula; relacionar o núcleo e seus componentes com os seus mecanismos relacionados; relacionar o gene com as suas atividades fisiológicas celulares; reconhecer os fatores envolvidos com a evolução cromossômica e seus efeitos nas populações, saúde e processos evolutivos. Ementa: A disciplina abordará conceitos sobre estrutura e hibridização de ácidos nucleicos, replicação, mutação e reparo do DNA. Bases físicas da hereditariedade. Genes, genomas e tecnologias do DNA recombinante (Paternidade, técnicas Forenses, principais técnicas aplicadas ao diagnóstico e desenvolvimento de fármacos). Padrões de heranças genéticas; Anomalias cromossômicas; Doenças hereditárias; Erros Metabólicos hereditários; A genética das doenças comuns; Interações genéticoambientais; Genética do Comportamento; Aconselhamento Genético; Aspectos éticos da intervenção do geneticista. Para entendimento da expressão gênica, serão discutidos temas sobre síntese e processamento de RNA, biossíntese de proteínas e seu processamento pós-traducional, além de regulação dos mecanismos envolvidos. Também serão discutidas as principais técnicas moleculares utilizadas no diagnóstico e 47 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 prognóstico de doenças humanas. Os temas propostos para a disciplina serão abordados de forma prática e teórica, com ênfase no estudo de casos. Bibliografia Básica: JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. DE ROBERTIS, E.M.F.; HIBB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. Bibliografia Complementar: GARTNER, L. P. et al. Tratado de Histologia em Cores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. ALBERTS, Bruce et al. Biologia Molecular da Célula. 5ªed. Porto Alegre: Artmed, 2010. WELSCH, U.; NARCISO, Marcelo S. SOBOTTA: Atlas de Histologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Componente Curricular: BIOQUÍMICA APLICADA Carga horária: 40h Responsável: Ana Isabel Malva Silva Objetivos: Proporcionar ampla visão conceitual e crítica de maneira integrada sobre temas pertinentes à bioquímica. Entender o processo pelo qual o organismo armazena e utiliza a energia e as implicações da alimentação e atividade física sobre este processo. Ementa: Glicólise e gliconeogênese, ciclo de Krebs, cadeia respiratória, metabolismo de carboidratos, metabolismo de lipídios, degradação de aminoácidos, síntese protéica, integração e regulação do metabolismo, tópicos de bioquímica relacionados ao esporte. Estrutura, propriedades e funções dos componentes moleculares das células, suas interações, transformações metabólicas. Entendimento das bases moleculares do funcionamento celular. Bibliografia Básica: NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de LEHNINGER. São Paulo. 5ª Ed. Artmed, 2011. 48 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo B. Bioquímica Básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. HARVEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2012. Bibliografia Complementar: BAYNES, J; DOMINICZACK, M. Bioquímica Médica. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2010. McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 2003. CAMPBELL, M. K.; FARREL, S.O. Bioquímica Básica. São Paulo: Thomson Learning: 2007. Componente Curricular: EPIDEMIOLOGIA E SANEAMENTO DO MEIO Carga horária: 80h Responsável: Aline Romero Queiroz Objetivos: - Compreender como os dados epidemiológicos são importantes para as tomadas de decisão em saúde; - Conhecer os principais termos utilizados em estudos epidemiológicos; - Conhecer os principais delineamentos de pesquisa clínica epidemiológica; - Conhecer as principais medidas de análise estatística descritiva utilizada nos estudos epidemiológicos. - Conhecer o sistema de saúde no Brasil e o saneamento básico bem como a relação com a saúde da população, causas e consequências. Ementa: Como parte integrante do núcleo básico obrigatório curricular, a disciplina orienta e contribui com os objetivos do curso ao estudar e identificar os principais conceitos para a elaboração e/ou compreensão do diagnóstico da saúde populacional. A disciplina orienta sobre o saneamento do meio e o uso da epidemiologia, sua história e as aplicações relacionando com a saúde pública no Brasil. Ensina os princípios básicos de epidemiologia, a fim de capacitar o aluno a descrever eventos relacionados ao processo saúde-doença e a responder questões sobre causalidade, história natural da doença, prognóstico, prevenção e tratamento, a fim de prevenir a ocorrência de doenças. Estuda os conceitos de epidemiologia e de saúde. Distribuição populacional e os fatores das doenças. Os principais conceitos e indicadores de saúde, medida da doença e do risco, a epidemiologia descritiva, epidemias e a vigilância epidemiológica, 49 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 epidemiologia analítica, o trabalho de campo com dados epidemiológicos em um serviço de saúde. Indicadores para o planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. Bibliografia Básica: MEDRONHO, R. A., et al. Epidemiologia. 2ª ed, São Paulo: Atheneu, 2009. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013. ROUQUAYROL, Maria Zélia; GURGEL, Marcelo. Epidemiologia & Saúde. 7ª ed., Rio de Janeiro: MedBook, 2013. Bibliografia Complementar: BELLUSCI, Silvia Meirelles. Epidemiologia. 9ª ed. São Paulo: Senac, 2013. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia Clínica: elementos essenciais. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. BONITA, R. et al. Epidemiologia Básica. 2ª ed. Guanabara Koogan. 2013. Sugestão de Filmes: Políticas de Saúde no Brasil – Filme completo - https://www.youtube.com/watch?v=MWan2lGWM9s Publicado em 27/03/2012 – Evolução do Sistema de Saúde no Brasil Políticas de Saúde no Brasil (7 partes) https://www.youtube.com/watch?v=wF75Qc_pY_I&list=PL9B6E5B8488D474D7 A História da Saúde Pública no Brasil - http://www.youtube.com/watch?v=8RcIFbPH0I4 Publicado 29/08/2012 – Alunos de Nutrição e Saúde Coletiva da UERJ Referências Eletrônicas: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf http://nutricao.saude.gov.br/ http://bvsms.saude.gov.br/php/index.php _ http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan2011.pdf (PNAN) http://www.pnud.org.br/ https://www.youtube.com/watch?v=Oal5AKk1-TA http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1255 http://www1.saude.ba.gov.br/divisa/ambiental-vigisolo.htm 50 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 http://nutricao.saude.gov.br/sisvan.php Componente Curricular: FISIOLOGIA GERAL Carga horária: 80h Responsável: Flavio Mazzucatto Objetivos: Ao final da disciplina o objetivo a ser alcançado é de que o aluno seja capaz de interpretar os aspectos funcionais do organismo humano dentro do processo fisiológico relevantes dos sistemas estudados, relacionando-os às suas funções para que possa atuar conscientemente em seu cotidiano profissional. Ementa: A disciplina fornece ao acadêmico a base fisiológica necessária para o desenvolvimento do mesmo dentro das áreas da nutrição. Propicia o conhecimento das funções dos órgãos e sistemas do ser humano, enumerando, descrevendo e analisando o que compõem o sistema respiratório, urinário, cardiovascular e muscular. Conceitua e identifica normalidades e variações. O estudo de sistemas micro e macroscopicamente possibilitando ao profissional da saúde o adequado conhecimento do corpo humano. Bibliografia Básica: HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. GUYTON, A C. Fisiologia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SILBERNAGL, Stefan; DESPOPOULOS, Agamemnon. Fisiologia: texto e atlas. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Bibliografia Complementar: CONSTANZO Linda S. Fisiologia. 4ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. AIRES, M. M.; CATRUCCI, A.M.L. Fisiologia. 3ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 2003. Componente Curricular: INFORMÁTICA Carga horária: 40h Responsável: Bruno Zolotareff dos Santos Objetivos: Criar possibilidades para que o aluno utilize com facilidade os recursos computacionais mais práticos para suas necessidades acadêmicas. É desejado que os 51 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 alunos que já possuem algum conhecimento em informática adquiram conhecimentos para utilização mais rápida dos softwares abordados no curso. Ementa: A proposta desta disciplina é desenvolver no discente a capacidade de utilizar com facilidade sistemas computacionais para as tarefas mais utilizadas no cotidiano, como realizar pesquisas na internet e processar textos. Para acostumar os discentes com a utilização de computadores e facilitar o aprendizado, é proposta a utilização dos laboratórios de informática com frequência. Ao final do curso é esperado que os discentes sejam capazes de operar o computador para realizar as tarefas necessárias para a faculdade. Serão abordados quatro elementos durante o curso da disciplina: I – Utilização do sistema Windows; II – Processadores de texto; III – Construção de apresentação; IV – Operações com planilhas. Bibliografia Básica: MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções Com Microsoft Excel 2007. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com o Microsoft Office Excel 2003 – Avançado. São Paulo: Erica, 2007. RESENDE, Denis A. Tecnologia da Informação – Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar: MANZANO, André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Excel 2013. São Paulo: Érica, 2013. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. CAPON, H. L; JOHSON J. A. Introdução à informática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 3° semestre Componente Curricular: FISIOLOGIA APLICADA À NUTRIÇÃO Carga horária: 80h Responsável: Leandro Dias dos Santos 52 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Objetivos: Ao final do período, o aluno deverá apresentar o domínio do processo digestivo desde a deglutição até absorção e eventuais distúrbios do aparelho gastrointestinal. Além de valorizar os processos de defesa do organismo referente as células brancas vem como o mecanismo de coagulação. Toda a ação hormonal está contemplada, desde ações específicas até influências hormonais nos diversos processos metabólicos. Ementa: Evolução biológica do homem e seu ciclo alimentar. Trânsito alimentar. Motricidade e inervação somática, autônoma e intrínseca. Motricidade e excreção digestiva. Secreção do aparelho digestivo e suas glândulas anexas. Neuroendocrinologia gastro-duodenal, pancreática e biliar. Digestão no tubo gastrointestinal. Absorção do tubo gastrointestinal. Pâncreas endócrino. Gerontofisiologia do aparelho digestivo. Flora intestinal. Metabolismo das proteínas, hidratos de carbono e gorduras. Compartimentos líquidos do organismo. Vitaminas e sais minerais. Balanço dietético. Regulação da ingestão de alimentos. Sistemas excretores do homem. Mecanismo de defesa do corpo humano. Imunidade e alergia. Análise de erros fisiológicos. Fisiologia do sistema digestivo e fisiologia endócrina. Bibliografia Básica: WAITZBERG, D. L.; SAWAYA, A. L.; LEANDRO, C. G. Fisiologia da Nutrição na saúde da doença: da Biologia Molecular ao tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013. DOUGLAS, C. R. Fisiologia Aplicada a Nutrição. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SMITH, Jack L. et.al. Nutrição Avançada e Metabolismo Humano. Cengage, 2011. Bibliografia Complementar: HALL, John E. Guyton e Hall: Tratado de Fisiologia Médica. 12ªed, São Paulo - SP: Guanabara Koogan, 2011. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. HALL, John E. Guyton e Hall: Fundamentos de Fisiologia. 12ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. KOPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne e Levy: Fisiologia. 6ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. AIRES, M.M. Fisiologia. 3ª ed., Guanabara Koogan, 2008. 53 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 SILBERNAGL, Stefan; DESPOPOULOS, Agamemnon. Fisiologia: texto e atlas. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Componente Curricular: IMUNOLOGIA Carga horária: 40h Responsável: Debora Moreira Objetivos: Apresentar ao aluno os fenômenos fisiológicos relacionados ao sistema imunológico, bem como todo o processo de funcionamento para a compreensão dos mecanismos que envolvem certas patologias, e como tais mecanismos podem falhar e até mesmo superar determinadas doenças. Ementa: A disciplina de Imunologia estuda o sistema imunitário (ou imunológico). Ela lida, entre outras coisas, com o funcionamento fisiológico do sistema imune de um indivíduo no estado sadio ou não, mau funcionamento do sistema imune em casos de doenças imunológicas (doenças autoimunes, hipersensitividade, deficiência imune, rejeição pós-enxerto); características físicas, químicas e fisiológicas dos componentes do sistema imune in vitro, in situ e in vivo. Bibliografia Básica: ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DOAN, Thao, et al. Imunologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008. ABBAS, Abul, K.; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia Básica. 3ªed. Elsevier, 2009. Bibliografia Complementar ROITT, Ivan M, et al. Roitt: Fundamentos de Imunologia. 12ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOTA, Ivan; SILVA, Wilmar D. Imunologia Básica e Aplicada – 5ª ed., Guanabara Koogan, 2008. ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Componente Curricular: MICROBIOLOGIA GERAL E DE ALIMENTOS Carga horária: 80h Responsável: Zilda Aparecida F. Nogueira Bueno Objetivos: 54 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Reconhecer os diversos tipos de microrganismos que estão relacionados com a deterioração dos alimentos; Reconhecer a estrutura, reprodução e as patogenicidades relacionadas aos microrganismos; Compreender os fatores que potencializam e/ou retardam a deterioração dos alimentos; Conhecer os métodos eficazes utilizados para limpeza e sanitização de utensílios diversos; Compreender as causas das alterações dos alimentos como: viscosidade, escurecimento, fermentação; Reconhecer os métodos utilizados na conservação dos alimentos como: uso do frio, calor, irradiação, aditivos (conservantes). Ementa: A disciplina enfoca aspectos sobre a microbiologia e as relações recíprocas com outros seres vivos nos quais provocam efeitos benéficos e/ou maléficos ao homem e demais organismos. O estudo da microbiologia dos alimentos é relevante para que o profissional da Nutrição compreenda os processos e fatores responsáveis pela contaminação dos alimentos por microrganismos deterioradores e agentes de toxi-infecções alimentares. Dessa forma o profissional poderá atuar de maneira efetiva e responsável, além disso, garantirá que o alimento seja seguro e adequado para o consumo. Bibliografia Básica: FORSYTHE, Stephen. Microbiologia da Segurança dos Alimentos. 2ªed. Artmed. 2013. FRANCO, B. D. G. M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 2008. LOPES, Sonia. Bio. São Paulo: Saraiva, 2008. Bibliografia Complementar: JAY, J. M. Microbiologia de Alimentos. 6ªed. Porto Alegre: Artmed, 2005. GAVA, Altanir J.; SILVA, Carlos Alberto B.; FRIAS, Jenifer R. G. Tecnologia de alimentos: Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2008. TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. 5ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 55 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Componente Curricular: NUTRIÇÃO HUMANA Carga horária: 80h Responsável: Rosana Gomes de Torres Rossi Objetivos: Capacitar o aluno a determinar as necessidades nutricionais, calcular e avaliar dietas de indivíduos e/ou populações saudáveis. Ementa: A disciplina integra conhecimentos dos diferentes guias alimentares para a população sadia e noções de biodisponibilidade dos alimentos. Além disso, instrumentaliza o aluno para determinação de necessidades nutricionais (energia, macro e micronutrientes) para população sadia, elaboração e adequação de cardápios. Para isso, estuda: Unidade I – Guias alimentares para populações sadias e o guia alimentar da população brasileira. Unidade II – Biodisponibilidade dos alimentos. Unidade III – Determinação de necessidades nutricionais. Unidade IV – Elaboração e adequação de cardápios. Bibliografia Básica: COZZOLINO, S.M.F. (org.). Biodisponibilidade de Nutrientes. 4ªed. Barueri: Manole, 2012. PHILIPPI, S. T. Pirâmide dos Alimentos: fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole, 2008. TIRAPEGUI, J.; RIBEIRO, S. M. L. Avaliação Nutricional - Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Bibliografia Complementar: SILVA, Sandra Maria C. S.; MURA, Joana D’Arc P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010. MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Elsevier, 2010. GIBNEY, Michael J., et al. Introdução à Nutrição Humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-koogan, 2010. BRASIL. Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP. 4ª ed. rev. e ampl. Campinas, NEPA-UNICAMP, 2011. 56 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Componente Curricular: PARASITOLOGIA Carga horária: 40h Responsável: Debora Moreira Objetivos: Estudo das principais parasitoses brasileiras quanto à distribuição, incidência, prevalência, mecanismos de transmissão e patogenia, salientando-se distúrbios nutricionais específicos. Enfoque preponderante no papel do nutricionista na profilaxia das parasitoses. Estudo de técnicas aplicáveis à pesquisa de parasitas no hospedeiro e em alimentos e água contaminados. Ementa: O aluno ao final deste componente deverá entender o fenômeno parasitismo, as questões do saneamento ambiental, diferenciando-o das outras associações. Tendo estudado protozoários, helmintos e artrópodes, conhecendo sua morfologia, biologia e ação sobre o organismo humano, os seus meios de transmissão, o diagnóstico e as principais medidas profiláticas para a saúde e preservação dos recursos naturais. Relacionará estes conteúdos aos aspectos de saúde-doença, homem-sociedade-cultura de acordo com as diferentes visões endêmicas no Brasil e no mundo. Bibliografia Básica: COURA, José R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. NEVES, David. P. et.al. Parasitologia Humana. 12ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011. REY, Luis. Parasitologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Bibliografia Complementar: REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. CIMERMAN, Benjamin; FRANCO, Marco Antonio. Atlas de Parasitologia Humana. 2ª ed. Atheneu. São Paulo. 2011. AMATO NETO, Vicente et al. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Componente Curricular: TÉCNICA E DIETÉTICA I Carga horária: 80h Responsável: Hilara Forti Camargo Objetivos: Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: - adquirir conhecimentos técnicos desde a seleção, aquisição, índice de parte comestível, de conversão e reidratação de alimentos. 57 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 - reconhecer as características sensoriais bem como, as propriedades físicas e químicas. - conhecer as diferentes técnicas utilizadas em laboratório para aplicação na prática e em outras disciplinas. - trabalhar em grupo em laboratório seguindo todos os procedimentos exigidos quanto á higiene e ética. Ementa: A disciplina estuda os procedimentos técnicos relacionados aos alimentos de origem vegetal, animal, tanto in natura quanto processados. Seleção, higienização, pré preparo, preparo, porcionamento e consumo final. Para isso, estuda: Para cada unidade, haverá aula teórica e prática, sempre nesta sequência. Unidade I – Conceitos, técnicas, procedimentos de relatório, nomenclatura, técnicas de análise sensorial, pré preparo e preparo. Técnicas de pesos e medidas. Cereais. Índices. Unidade II – Aulas práticas dos conteúdos abordados na unidade I. Massas. Unidade III – Pães. Verduras. Unidade IV- Legumes e Frutas Bibliografia Básica: BOTELHO, Raquel A.; CAMARGO, Erika B. Técnica Dietética - seleção e preparo de alimentos, manual de laboratório. São Paulo: Atheneu, 2012. BOTELHO, Raquel A.; CAMARGO, Erika B. Técnica Dietética Pré Preparo e Preparo de Alimentos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2012. PHILIPPI, Sonia T. Nutrição e Técnica Dietética. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2006. Bibliografia Complementar: CASCUDO, Luis C. História da Alimentação no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Global, 2011. TEICHMANN, Ione M. Tecnologia Culinária. 2ª ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. DOMENE, Semíramis. M. A. Técnica Dietética - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. BRASIL. Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP. 4ª ed. rev. e ampl. Campinas, NEPA-UNICAMP, 2011. 58 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 4° semestre Componente Curricular: INTRODUÇÃO AOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Carga horária: 40h Responsável: Maria de Sousa Carvalho Rossi Objetivos: Apresentar os referenciais técnicos e conceituais para atuação dos estagiários nas diversas áreas de atuação e propiciar visitação e contato, in loco, nos mais expressivos campos de trabalho. Ementa: A disciplina possibilita o reconhecimento dos campos de trabalho, evidenciando as atribuições dos nutricionistas e suas responsabilidades como profissional da saúde nas diversas áreas de atuação. A disciplina permite a compreensão e o entendimento da postura ética e adequada que o aluno deve apresentar durante os estágios curriculares e ainda conhecer a legislação pertinente estágios curricular e obrigatório e em relação às atribuições do profissional de nutrição. A disciplina permite o preparo para o desenvolvimento de atividades a serem realizadas no período dos estágios supervisionados, sendo, portanto um componente obrigatoriamente pré requisito ao estágio curricular. Bibliografia Básica: DUARTE, Antonio Cláudio G. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. ALVARENGA, Marina et al. Manual de Orientação - estágio supervisionado. São Paulo: Cengage Learning, 2012. BURIOLLA, Marta Alice F. O Estágio Supervisionado. 7ªed. São Paulo: Cortez, 2011. Bibliografia Complementar: NACIF, Marcia; VIEBIG, Renata F. Avaliação Antropométrica no Ciclo da Vida: uma visão prática. 2ªed. São Paulo: Metha, 2011. ISOSAKI, Mitsue et al. Liderança para Gestores de Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2012. CUPPARI, Lillian. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed., Barueri: Manole, 2005. Componente Curricular: BIOQUÍMICA AVANÇADA Carga horária: 40h Responsável: Ana Isabel Malva Silva 59 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Objetivos: Proporcionar ampla visão conceitual e crítica de maneira integrada sobre temas pertinentes à bioquímica da nutrição. Com maior aprofundamento da Bioquímica. Ementa: Calorimetria, valor energético dos alimentos, transferência de energia, energética do movimento durante o repouso e exercício físico. Entender o processo pelo qual o organismo armazena e utiliza a energia dos alimentos. Compreender o papel da nutrição dentro dos aspectos bioquímicos. Criar as possibilidades de sua produção crítica, sobre a assimilação destes conhecimentos, valorizando a questão da contextualização. Bibliografia Básica: MARZZOCO, A; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de LEHNINGER. São Paulo. 5ª Ed. Artmed, 2011. ZANUTO, R.; LORENZETI, M. F.; LIMA, W. P.; CARNEVALI, L. C. J. Biologia e Bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São Paulo: Phorte, 2011. Bibliografia Complementar: BAYNES, J; DOMINICZACK, M. Bioquímica Médica. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2010. HALL, John E. Guyton e Hall: Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed, São Paulo - SP: Guanabara Koogan, 2011. McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 2003. Componente Curricular: HIGIENE E CONTROLE DOS ALIMENTOS Carga horária: 80h Responsável: Aline Romero Queiroz Objetivos: Despertar no aluno a importância dos conceitos básicos da área de higiene dos alimentos assim como os meios de execução desta teoria na prática. Conhecer as doenças veiculadas por alimentos e as legislações sanitárias vigentes. Ementa: Este componente curricular aborda a segurança alimentar do ponto de vista da sanidade do alimento. Para isso, aborda as toxinfecções e o controle higiênico sanitário dos alimentos. Apresenta as doenças veiculadas por alimentos, 60 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 procedimentos para diagnóstico e avaliação de surtos de toxinfecções e infecções de origem alimentar. Estudo da legislação sanitária e procedimentos para prevenção de riscos a saúde. Bibliografia Básica: GERMANO, Pedro Manuel L.; GERMANO, Maria Izabel S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. 4ª ed., São Paulo: Manole, 2011. LOPES, Thiago H. et al. Higiene e Manipulação de Alimentos. Curitiba: Livro Técnico, 2012. SILVA JÚNIOR, Eneo. A. Manual de Controle Higiênico Sanitário em Serviços de Alimentação. 6ª ed. São Paulo: Varela, 2012. Bibliografia Complementar: REY, Ana Maria; SILVESTRE, Alejandro A. Comer sem Riscos. Vol.1 - manual de higiene alimentar para manipuladores e consumidores. São Paulo: Varela, 2009. COSTA, Christiane G. A. Segurança Alimentar e Nutricional. São Paulo: Annablume. 2011. SANTOS JUNIOR, Clever Jucene dos. Manual de Segurança Alimentar. Rio de Janeiro: Rubio. 2013. Componente Curricular: NUTRIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA Carga horária: 40h Responsável: Ivani Pereira Cervelini Objetivos: Apresentar e discutir os referenciais técnico e conceitual dos diferentes métodos de avaliação nutricional de coletividades, políticas e programas direcionados as carências, excessos e hábitos alimentares incorretos e o papel do profissional nutricionista integrante das equipes de gestão e formulação das ações públicas para superação dos agravos à saúde da população, associados à Alimentação e Nutrição. Ementa: A disciplina possibilita o reconhecimento e a aplicação de instrumentos, que possibilitam buscar soluções para os desvios nutricionais presentes em populações humanas, a partir de conhecimentos baseados em evidências científicas e enfoque interdisciplinar, utilizando técnicas clínica, epidemiológica e etnográfica. A disciplina permite reflexão crítica sobre a saúde e nutrição em coletividades e as ações coletivas para superação e garantia da segurança alimentar e nutricional da população. 61 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Bibliografia Básica: TADDEI, José Augusto A. C. et al. Nutrição em Saúde Pública. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. BERTOLLI FILHO, Claudio. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Atica, 2011. ROCHA, Juan S. Y. Manual de Saúde Pública e Saúde Coletiva no Brasil. São Paulo: Atheneu, 2012. Bibliografia Complementar: ABRAMOVAY, Ricardo. O Que é Fome. Coleção Primeiros Passos. 9ª ed. São Paulo: Brasiliense,1998. SAWAYA, A. L. Desnutrição Urbana no Brasil: em um período de transição. 5ª ed. São Paulo: Cortez,1997. CASCUDO, Luis C. História da Alimentação no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Global, 2011. CASTRO, Iracema E. N.; Polis IEE. Conselhos de Saúde. São Paulo – SP: PUC-SP, 2002. v. 8. (observatório dos direitos do cidadão). FARIA, Marcília A. M.(org). Saúde e Movimentos Sociais: O SUS no contexto da revisão constitucional de 1993. 13ª ed. São Paulo – SP: Edusp, 1995. Referências Eletrônicas: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm http://www.fnde.gov.br/ http://nutricao.saude.gov.br/ http://bvsms.saude.gov.br/php/index.php _ http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan2011.pdf (PNAN) http://www.midias.epsjv.fiocruz.br/upload/d/Controle_Social_-_rec.pdf (controle social) http://www.pnud.org.br/ Componente Curricular: NUTRIÇÃO NOS CICLOS DE VIDA I Carga horária: 80h Responsável: Frances Aparecida Illes Pereira 62 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Objetivos: Capacitar o aluno a conhecer e avaliar as características fisiológicas e nutricionais nos diferentes ciclos evolutivos da vida humana, auxiliando na elaboração da melhor conduta nutricional para indivíduos e grupos populacionais sadios. Ementa: A disciplina possibilita o estudo dos aspectos fisiológicos e nutricionais nos diferentes ciclos evolutivos da vida humana, as recomendações e necessidades nutricionais na gestação e lactação, no primeiro ano de vida e infância de indivíduos e grupos populacionais sadios. Para isso, estuda: Unidade I - Gestação e lactação Unidade II – Lactação e composição do leite materno Unidade III - Primeiro ano de vida Unidade IV – Infância Bibliografia Básica: GIBNEY, M.J; VOSTER, H.H; KOK, F.J. Introdução à Nutrição Humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2010. MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Elsevier, 2010. VÍTOLO, Marcia Regina. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. Rio de Janeiro: Rúbio, 2008. Bibliografia Complementar: ACCIOLY, Elisabeth et al. Nutrição em Obstetricia e Pediatria. 2ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. DOUGLAS, C. R. Fisiologia Aplicada a Nutrição. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MONTEIRO, Jacqueline P; CAMELO JUNIOR, José S. Nutrição e Metabolismo caminhos da nutrição e terapia nutricional – Da concepção à Adolescência. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Componente Curricular: PATOLOGIA GERAL Carga horária: 80h Responsável: Fabio Andrans Armellini Objetivos: Conhecer as principais alterações estruturais, celulares e macroscópicas que ocorrem nas diversas doenças humanas. Capacitar os discentes a compreender os 63 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 conceitos básicos dos processos patológicos do organismo humano, habilitando-os, a saber, as etiologias das doenças, seus mecanismos formadores e as alterações anatômicas e funcionais que esses processos desencadeiam. Ementa: Estudo das alterações nas formas e funções das células, tecidos, órgãos e do organismo; compreensão de como estas alterações morfofuncionais das doenças do corpo humano está correlacionada com a perda da funcionabilidade e as reações sintomáticas no indivíduo. Bibliografia Básica: KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K; ASTER, John C. Robbins - Patologia Básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo - Patologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. FARIA, José Lopes de. Patologia Geral: fundamentos das doenças, com aplicações clínicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Bibliografia Complementar: KUMAR, Vinay, et al. Robbins & Cotran: bases patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. ROCHA, Arnaldo. Patologia: processos gerais para o estudo das doenças. 2ª ed. São Paulo: Rideel, 2011. CAMARGO, João L. V.; OLIVEIRA, Deilson E. Patologia Geral: abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Componente Curricular: TÉCNICA E DIETÉTICA II Carga horária: 80h Responsável: Hilara Forti Camargo Objetivos: Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: - adquirir conhecimentos técnicos, formas de preparo e tipos de alimentos existentes no mercado para realizar indicação dos mesmos para os futuros clientes e pacientes. - trabalhar em grupo em laboratório seguindo todos os procedimentos exigidos quanto à higiene e ética. Ementa: A disciplina estuda os procedimentos técnicos, formas de preparo e consumo dos alimentos de origem animal e vegetal, bem como a importância do aproveitamento de alimentos evitando o desperdício. 64 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Estuda a também os alimentos quanto ao seu valor nutricional, a forma de preparo quanto a sua digestibilidade, a questão econômica e a importância das características sensoriais dos grupos de alimentos que serão estudados. Para isso, para cada unidade haverá aula teórica e prática, sempre nesta sequencia. Unidade I – Ovos. Leite, queijo e iogurte. Unidade II – Carnes. Óleos e gorduras. Açúcares. Unidade III – Bebidas. Caldos, molhos e sopas. Alimentos Integrais. Unidade IV- Aproveitamento dos alimentos. Desafio de criar uma receita prática e saudável. Bibliografia Básica: BOTELHO, Raquel A.; CAMARGO, Erika B. Técnica Dietética - seleção e preparo de alimentos, manual de laboratório. São Paulo: Atheneu, 2012. BOTELHO, Raquel A.; CAMARGO, Erika B. Técnica Dietética Pré Preparo e Preparo de Alimentos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2012. PHILIPPI, Sonia T. Nutrição e Técnica Dietética. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2006. Bibliografia Complementar: CASCUDO, Luis C. História da Alimentação no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Global, 2011. TEICHMANN, Ione M. Tecnologia Culinária. 2ª ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. DOMENE, Semíramis. M. A. Técnica Dietética - Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. BRASIL. Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP. 4ª. ed. rev. e ampl. Campinas, NEPA-UNICAMP, 2011. 5° semestre Componente Curricular: ADMINISTRAÇÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO I – AUAN I Carga horária: 80h Responsável: Elisabeth Aparecida Abrão Fakih Objetivos: Ao final da disciplina, o aluno deverá apresentar condições para proceder a análise sobre os recursos disponíveis e/ou necessários às Unidades de Alimentação e Nutrição, utilizando-se dos conhecimentos administrativos, técnicos e operacionais. Ementa: A disciplina tem por objetivo estudar as teorias da administração, os tipos de administração; gestão de pessoas e conflitos; comunicação e motivação; tipos de 65 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 unidades de alimentação e nutrição; planejamento, administração e organização de unidades de alimentação e nutrição: estrutura, funcionalidade, legislação para controle de qualidade de serviços e a responsabilidade social em relação ao destino adequado dos resíduos gerados dentro da UAN. Bibliografia Básica: ABREU, Edeli S. de; SPINELLI, Mônica G. N.; PINTO, A. M. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. 5ª ed. São Paulo: Metha, 2013. TEIXEIRA Suzana, et al. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2007. SANT´ANA, Helena Maria P. Planejamento Físico-Funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Rúbio, 2012. Bibliografia Complementar: TEICHMANN, Ione M. Tecnologia Culinária. Caxias do Sul: Educs, 2009. DONATO, Dalton R. Restaurante por Quilo – uma área a ser abordada. São Paulo: Metha, 2009. ISOSAKI, Mitsue et al. Liderança para Gestores de Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2012. ASSIS, Luana. Alimentos Seguros – Ferramentas para Gestão e Controle de Produção e Distribuição. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2012. Componente Curricular: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Carga horária: 80h Responsável: Rita de Cássia Lazoski Objetivos: Possibilitar uma formação generalista, humanista e crítica do nutricionista. Capacitar o profissional a atuar, visando à segurança alimentar, nutricional e dietética, em todas as áreas do conhecimento em que a alimentação e a nutrição se apresentem fundamentais para os processos de prevenção, promoção, manutenção e recuperação da saúde de grupos populacionais ou de forma individual, sendo diretamente responsável pela melhoria da qualidade de vida. Ementa: A disciplina irá trabalhar os principais tópicos referentes à Avaliação Nutricional, começando na unidade I uma breve introdução ao estudo da avaliação nutricional e também avaliação do estado nutricional através de indicadores antropométricos, clínicos, bioquímicos e de consumo alimentar, estudando os 66 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 inquéritos dietéticos: aplicabilidade, vantagens e desvantagens para estudos populacionais ou individual. Já na unidade II será trabalhada composição corporal, medidas antropométricas e avaliação do paciente hospitalizado e amputado. Na unidade III será estudada avaliação nutricional de crianças através da análise das curvas de crescimento e da avaliação antropométrica e maturação sexual. Na unidade IV será estudada a avaliação nutricional do adolescente e do idoso, em todas as unidades serão abordados também a forma de realizar o diagnóstico nutricional. Bibliografia Básica: DUARTE, Antonio C. G. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. TIRAPEGUI, Julio; RIBEIRO, Sandra Maria L. Avaliação Nutricional - teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. ROSSI, Luciana; CARUSO, Lucia; GALANTE, Andrea P. Avaliação Nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca, 2008. Bibliografia Complementar: NACIF, Marcia; VIEBIG, Renata F. Avaliação Antropométrica no Ciclo da Vida: uma visão prática. 2ªed. São Paulo: Metha, 2011. CUPPARI, Lillian. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed., Barueri: Manole, 2005. MIRANDA, Daniela Elias G. A. et.al. Manual da Avaliação Nutricional do Adulto e do Idoso. Rio de Janeiro: Rúbio, 2012. Componente Curricular: COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS E BROMATOLOGIA Carga horária: 80h Responsável: Debora Moreira Objetivos: O principal objetivo do curso está relacionado ao principal elemento do curso de Nutrição: os alimentos. Com a disciplina espera-se que os alunos compreendam a composição química dos alimentos, sua ação no organismo, seu valor calórico, bem como suas propriedades físicas, químicas, toxicológicas e a presença de adulterantes, contaminantes e fraudes. Ao final do curso, os alunos deverão ser capazes de realizar uma análise crítica sobre a composição dos alimentos, assim como, os métodos empregados na análise 67 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 bromatológica dos alimentos, identificar possíveis erros na fabricação e processamento dos alimentos, que possam interferir e modificar o valor calórico dos alimentos. Ementa: A disciplina de Composição dos Alimentos e Bromatologia tem por objetivo propiciar aos alunos bases teóricas e práticas para o conhecimento da bromatologia e sua aplicabilidade nos campos da nutrição e ciência dos alimentos, permitindo uma visão clara e crítica das técnicas envolvidas na determinação da composição dos alimentos e a importância que os componentes dos mesmos têm na nutrição humana. Desenvolver competências na correta seleção de métodos de análise em alimentos, no conhecimento das técnicas analíticas empregadas e nas rotinas laboratoriais envolvidas. Para isso, estuda: Unidade I - Introdução ao Laboratório de Bromatologia e Amostragem. Unidade II - Métodos de Análise, Água: importância, papel e determinação em alimentos. Unidade III - Minerais: importância, papel e determinação em alimentos, Proteínas: importância, papel e determinação em alimentos. Unidade IV- Gorduras: importância, papel e determinação em alimentos, Composição Centesimal dos Alimentos: importância e impactos na dieta. Bibliografia Básica: FENNEMA, Owen R. et al. Química de Alimentos de Fennema. 4ªed. Porto Alegre: Artmed. 2010. RIBEIRO, Eliana P.; SERAVALLI, Elisena A. G. Química de Alimentos. 2ªed. São Paulo: Blucher, 2007. PHILIPPI, Sonia T. Tabela de Composição de Alimentos - suporte para decisão nutricional. 4ªed. São Paulo: Manole, 2013. Bibliografia Complementar: EVANGELISTA, José. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu, 2005. GAVA, Altanir J.; SILVA, Carlos Alberto B.; FRIAS, Jenifer R. G. Tecnologia de alimentos: Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2008. ANDRADE, Edira C. B. A. Análise de Alimentos: Uma Visão Química da Nutrição. 3ªed. São Paulo: Varela, 2006. 68 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 BRASIL. Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP. 4ª ed. rev. e ampl. Campinas, NEPA-UNICAMP, 2011. Componente Curricular: NUTRIÇÃO NOS CICLOS DE VIDA II Carga horária: 80h Responsável: Maria de Sousa Carvalho Rossi Objetivos: Capacitar o aluno a entender as mudanças fisiológicas e os fundamentos da nutrição aplicada ao adolescente, ao adulto e ao idoso. Propiciar critérios para que o aluno possa identificar distúrbios nutricionais decorrentes da ingestão excessiva ou insuficiente de alimentos e nutrientes nestes ciclos da vida. Proporcionar conhecimentos para que o aluno compreenda conceitos, desenvolva análise crítica, interprete e aplique as recomendações de energia e nutrientes para estes ciclos da vida. Habilitar o aluno a elaborar planos alimentares para cada etapa do ciclo. Ementa: Fornecer os conhecimentos teóricos para avaliação e identificação das necessidades nutricionais nas fases do ciclo da vida. Introduz o aluno no estudo dos cuidados nutricionais. São abordadas as características fisiológicas e nutricionais do adolescente, adulto e idoso. Apropriação pelo aluno de habilidades para elaboração e cálculo de dietas que promovam as funções fisiológicas adequadas e previna doenças crônicas e riscos de toxicidade, segundo recomendações e princípios nutricionais específicos. Bibliografia Básica: VÍTOLO, Marcia Regina. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. Rio de Janeiro: Rúbio, 2008. SILVA, Sandra Maria C. S.; MURA, Joana D’Arc P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010. PHILIPPI, Sonia T. Pirâmide dos Alimentos: fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole, 2008. Bibliografia Complementar: VALENTIM, Andréa A. F. Nutrição no Envelhecer. 2ªed. São Paulo: Atheneu, 2012. BARBOSA, Vera Lucia P. Prevenção da Obesidade na Infância e Adolescência: exercício, nutrição e psicologia. 2ªed. Barueri: Manole, 2009. 69 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 PRIORE, Silvia Eloiza, et al. Nutrição e Saúde na Adolescência. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. Componente Curricular: PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO Carga horária: 80h Responsável: Natalia Correia Lopes Objetivos: conhecer os mecanismos fisiopatológicos dos principais sistemas do organismo e como a alimentação interfere no seu adequado funcionamento, podendo contribuir para o agravamento das doenças crônicas não transmissíveis. Ementa: A disciplina deve integrar o núcleo profissionalizante do currículo do curso, envolvendo as atividades relacionadas a atuação na área clínica. Possibilita o futuro nutricionista conhecer o mecanismo fisiopatológico do organismo humano e sua relação com a alimentação. Para tanto aborda os principais sistemas orgânicos, seu funcionamento e as possíveis alteração que pode sofrer. Proporciona a relação teoriapratica para o desenvolvimento de condutas dietoterápicas, necessárias na prática clínica e o conhecimento do funcionamento do organismo humano necessário para a manutenção de uma adequada nutrição e manutenção da saúde. Exige do discente o conhecimento anatômico, fisiológico e bioquímico do organismo para que possa se entender as possíveis alterações decorrentes de diferentes situações adversas. Bibliografia Básica: MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Elsevier, 2010. VÍTOLO, Marcia Regina. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. Rio de Janeiro: Rúbio, 2008. SILVA, Sandra Maria C. S.; MURA, Joana D’Arc P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010. SHILLS, Maurice E. et.al. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10ª ed., Barueri: Manole, 2009. Bibliografia Complementar: CALIXTO-LIMA, Larissa. Nutrição Clínica no Dia a Dia. Rubio, 2012. ESCOTT-STUMP, Sylvia. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. 6ª ed., São Paulo: Manole, 2011. 70 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 DOUGLAS, C. R. Fisiologia Aplicada a Nutrição. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – SAÚDE PÚBLICA I Carga horária: 114h Responsável: Hilara Forti Camargo Objetivos: Capacitar o aluno a participar de ações de planejamento, promoção e desenvolvimento de atividades de educação, orientação e assistência nutricional a coletividades. Ementa: O estágio supervisionado em Saúde Pública I permite o aluno aplicar os conhecimentos adquiridos durante os semestres anteriores do curso de Nutrição, no que se refere ao atendimento coletivo e ao nível primário de atenção à saúde. Para isso, desenvolve: Relatório sobre o local onde realizou o estágio; Trabalho científico durante sua atuação na área direcionada. Bibliografia Básica: TADDEI, José Augusto A. C. et al. Nutrição em Saúde Pública. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. BERTOLLI FILHO, Claudio. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Atica, 2011. ROCHA, Juan S. Y. Manual de Saúde Pública e Saúde Coletiva no Brasil. São Paulo: Atheneu, 2012. Bibliografia Complementar: ABRAMOVAY, Ricardo. O Que é Fome. Coleção Primeiros Passos. 9ª ed. São Paulo: Brasiliense,1998. SAWAYA, A. L. Desnutrição Urbana no Brasil: em um período de transição. 5ª ed. São Paulo: Cortez,1997. CASCUDO, Luis C. História da Alimentação no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Global, 2011. CASTRO, Iracema E. N.; Polis IEE. Conselhos de Saúde. São Paulo – SP: PUC-SP, 2002. v. 8. (observatório dos direitos do cidadão). FARIA, Marcília A. M. (org)., Saúde e Movimentos Sociais: O SUS no contexto da revisão constitucional de 1993. 13ª ed. São Paulo – SP: Edusp, 1995. 71 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 BRASIL. Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP. 4ª ed. rev. e ampl. Campinas, NEPA-UNICAMP, 2011. 6° semestre Componente Curricular: ADMINISTRAÇÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO II – AUAN II Carga horária: 80h Responsável: Elisabeth Aparecida Abrão Fakih Objetivos: Ao final da disciplina o aluno deverá apresentar condições para proceder à análise sobre os recursos disponíveis e ou necessários às Unidades de Alimentação e Nutrição, utilizando-se dos conhecimentos administrativos, técnicos e operacionais. Ementa: A disciplina estuda: Recursos humanos para Unidade de Alimentação e Nutrição; Segurança e Saúde no trabalho; Planejamento de Cardápios; Custos para Unidade de Alimentação e Nutrição; Previsão e Política de Compras; Controle de Estoque. Para isso, estuda: Unidade I - Recrutamento e Seleção de Pessoal - Treinamento e Desenvolvimento de Funcionários - Dimensionamento de Pessoal - Escala de Folgas Unidade II - Uso de EPIs – Equipamentos de Proteção Individuais - Agentes de risco e ações preventivas em Unidade de Alimentação e Nutrição Unidade III - Padrões de cardápios - Estimativa das necessidades nutricionais da clientela - Planejamento e Elaboração de Cardápios Institucionais - Definição de PerCapita Unidade IV - Previsão e Política de Compras - Controle de Estoque - Cálculo e Previsão de Custos - Avaliação da Produtividade 72 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Bibliografia Básica: ABREU, Edeli S. de; SPINELLI, Mônica G. N.; PINTO, A. M. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. 5ªed. São Paulo: Metha, 2013. TEIXEIRA Suzana, et al. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2007. SANT´ANA, Helena Maria P. Planejamento Físico-Funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Rúbio, 2012. Bibliografia Complementar: TEICHMANN, Ione M. Tecnologia Culinária. Caxias do Sul: Educs, 2009. DONATO, Dalton R. Restaurante por Quilo – uma área a ser abordada. São Paulo: Metha, 2009. ISOSAKI, Mitsue et al. Liderança para Gestores de Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2012. ASSIS, Luana. Alimentos Seguros – Ferramentas para Gestão e Controle de Produção e Distribuição. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2012. Componente Curricular: EDUCAÇÃO NUTRICIONAL Carga horária: 80h Responsável: Rita de Cássia Lazoski Objetivos: Discutir os referenciais teóricos da Educação, buscando um paralelo com a Educação Nutricional; - Analisar as experiências práticas e as influências no campo da Educação Nutricional; - Reconhecer a complexidade de uma prática alimentar; - Aprofundar a questão da prática educativa nas diferentes áreas de atuação do nutricionista; - Elucidar a importância do planejamento Nutricional e da postura educativa do profissional nutricionista; - Construir uma visão crítica da Educação Nutricional e da postura educativa do profissional nutricionista. Ementa: Conceito e fundamentos do processo ensino/aprendizagem e da educação nutricional. Fatores determinantes do comportamento alimentar. Fundamentos de comunicação. Métodos e técnicas pedagógicas aplicadas a nutrição. Hábitos e tabus alimentares. Planejamento e avaliação de programas de educação nutricional. Relação nutricionista – paciente. 73 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Bibliografia Básica: LINDEN, Sonia. Educação Alimentar e Nutricional. 2ªed. São Paulo: Varela, 2011. BOOG, Maria Cristina F. Educação em Nutrição - integrando experiências. São Paulo: Komedi, 2013. WEFFORT, Virginia, R. S.; LAMOUNIER, Joel, A. Nutrição em Pediatria: da neonatologia à adolescência. Barueri: São Paulo: Manole, 2009. Bibliografia Complementar: GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1999. DIEZ-GARCIA, Rosa Wanda; CERVATO-MANCUSO, Ana Maria. Mudanças Alimentares e Educação Nutricional. 1ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MONTEIRO, Jacqueline P; CAMELO JUNIOR, José S. Nutrição e Metabolismo caminhos da nutrição e terapia nutricional – Da concepção à Adolescência. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Componente Curricular: FARMACOLOGIA APLICADA A NUTRIÇÃO Carga horária: 80h Responsável: Hermes Krugel de Melo Objetivos: O aluno deverá, no decorrer do semestre, compreender os cuidados que se deve ter em relação à nutrição a cada tipo de farmacologia empregada. Ementa: Ensinar os fundamentos da Farmacologia como ciência. Despertar consciência crítica a respeito de medicamentos, das interações medicamentosas e das interações fármacos-nutrientes. Bibliografia Básica: BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A; KNOLLMANN, Björn C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Gooldman & Gilman. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2012. SOARES, Vinicius H. P. Farmacologia Humana Básica. São Caetano do Sul: Senac, 2011. RANG, H. P, et al. RANG & DALE - Farmacologia. 7ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Bibliografia Complementar: SILVA, Penildon. Farmacologia. 8a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 74 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 CRAIG, Charles R.; STITZAEL, Robert E. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas. 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. HACKER, Miles, et.al. Farmacologia: princípios e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. Componente Curricular: NUTRIÇÃO CLÍNICA I Carga horária: 80h Responsável: Frances Aparecida Illes Pereira Objetivos: Fornecer conhecimentos teóricos e práticos em terapia nutricional, métodos e técnicas dietoterápicas em situações clínicas em que haja necessidade de intervenção nutricional. Ementa: A disciplina propõe: desenvolver habilidades e competências para o cuidado nutricional e dietoterápico na prática clínica, evidenciando as atribuições dos nutricionistas e suas responsabilidades como profissional da saúde nas áreas de nutrição clínica; conhecer os hábitos alimentares das diversas culturas, para propor ações dietoterápicas que respeitem os costumes e atendam as necessidades específicas em diferentes situações clínicas. Bibliografia Básica: MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Elsevier, 2010. SILVA, Sandra Maria C. S.; MURA, Joana D’Arc P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010. LEÃO, Leila S. C. S.; GOMES, Maria do Carmo R. Manual de Nutrição Clínica: para atendimento ambulatorial do adulto. 14ªed. Petrópolis: Vozes, 2010. Bibliografia Complementar: SHILLS, Maurice E. et.al. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10ª ed., Barueri: Manole, 2009. ESCOTT-STUMP, Sylvia. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. 6ª ed., São Paulo: Manole, 2011. DOUGLAS, C. R. Fisiologia Aplicada a Nutrição. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Componente Curricular: TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS 75 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Carga horária: 80h Responsável: Aline Romero Queiroz Objetivos: Conhecer os principais processos de produção de alimentos e o seu impacto sobre as características nutricionais dos mesmos. Compreender a dinâmica das transformações sensoriais, físicas, químicas e microbiológicas as quais os alimentos processados são submetidos e a intervenção do conhecimento da Ciência da Nutrição para a melhoria dos mesmos. Ementa: O aluno deverá estar apto a conhecer os processos tecnológicos de conservação de alimentos, desenvolver produtos, visando aumentar o tempo de vida útil, com o mínimo de perdas nutricionais e organolépticas, assegurando a qualidade da matéria-prima de maneira sustentável até o produto finaI, considerando os descartes responsáveis de resíduos e aditivos utilizados, frente ao consumidor e a segurança do meio ambiente. Para isso, estuda: Unidade I: Introdução à Tecnologia dos Alimentos. Tecnologia das Matérias-Primas. Principais processos em Tecnologia dos Alimentos. Unidade II: Vegetais e Conservas: processamento e impactos nutricionais. Carnes, Ovos e Derivados: processamento e impactos nutricionais. Leite e produtos lácteos: processamento e impactos nutricionais. Unidade III: Bebidas: processamento e impactos nutricionais. Gorduras, doces e derivados: processamento e impactos nutricionais. Aditivos Alimentares e Tecnologias de Conservação. Bibliografia Básica: OETTERER, Marília; REGITANO-D’ARCE, Marisa A. B.; SPOTO, Marta Helena F. Fundamentos de Ciência e Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Manole, 2006. ORDONEZ, Juan A. Tecnologia de Alimentos. Porto Alegre: Artmed. 2005. ORDONEZ, Juan A. Tecnologia de Alimentos: alimentos de origem animais. Porto Alegre: Artmed. 2005. Bibliografia Complementar: GAVA, Altanir J.; SILVA, Carlos Alberto B.; FRIAS, Jenifer R. G. Tecnologia de alimentos: Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2008. IFIS. Dicionário de Ciência e Tecnologia dos Alimentos. São Paulo: Roca, 2009. 76 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 EVANGELISTA, José. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu, 2005. Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – SAÚDE PÚBLICA II Carga horária: 114h Responsável: Celma Muniz Martins Objetivos: - Viabilizar a aplicação e aprimoramento dos conhecimentos teóricos e habilidades adquiridas pelo aluno nas diversas disciplinas curriculares em situações do cotidiano profissional; - Propiciar o reconhecimento pelo aluno da importância terapêutica, psicológica, social e cultural da alimentação para indivíduos sadios ou enfermos e para coletividades. - Atuar na área de Nutrição em Saúde Pública, por meio da prática dos conhecimentos específicos, envolvidos nos processos de avaliação, educação nutricional e programas de nutrição, aplicando-os em situações práticas vivenciadas na entidade de estágio. Ementa: O estágio em Nutrição em Saúde Pública tem sua atenção voltada para o atendimento ambulatorial de pacientes que podem ser acompanhados em âmbito ambulatorial. À partir destes atendimentos, os alunos têm subsídios para planejar, coordenar, executar e avaliar ações que promovam a prevenção de saúde em diferentes níveis, tais como: avaliação nutricional, orientação alimentar individual e grupal, educação nutricional para coletividades, aplicação de inquéritos alimentares. Será possibilitado acompanhamento para que ao final do processo proposto de educação nutricional seja realizada nova avaliação do estado nutricional e então realizado novo diagnóstico. Bibliografia Básica: TADDEI, José Augusto A. C. et al. Nutrição em Saúde Pública. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. BERTOLLI FILHO, Claudio. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Atica, 2011. ROCHA, Juan S. Y. Manual de Saúde Pública e Saúde Coletiva no Brasil. São Paulo: Atheneu, 2012. Bibliografia Complementar: ABRAMOVAY, Ricardo. O Que é Fome. Coleção Primeiros Passos. 9ª ed. São Paulo: Brasiliense,1998. 77 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 SAWAYA, A. L. Desnutrição Urbana no Brasil: em um período de transição. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1997. CASCUDO, Luis C. História da Alimentação no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Global, 2011. CASTRO, Iracema E. N.; Polis IEE. Conselhos de Saúde. São Paulo – SP: PUC-SP, 2002. v. 8. (observatório dos direitos do cidadão). FARIA, Marcília A. M.(org). Saúde e Movimentos Sociais: O SUS no contexto da revisão constitucional de 1993. 13ª ed. São Paulo – SP: Edusp, 1995. 7° semestre Componente Curricular: ANTROPOLOGIA E CULTURA ALIMENTAR Carga horária: 40h Responsável: Hilara Forti Camargo Objetivos: Contribuir para o processo de aprendizado e análise compreensiva e crítica dos fenômenos sociais, bem como refletir sobre processo social e sua importância para a construção da cidadania e uma atitude solidária. Ementa: Este componente curricular está dividido em quatro unidades básicas de análise: conceituação, o reino da natureza versus o reino da cultura, questões de saúde e a dialética do corpo. Ainda propõe uma análise da sociedade e das relações humanas centrada nos seus aspectos culturais (materiais e imateriais), sociais e políticos a partir de um olhar que focalize as múltiplas facetas do processo de formação cultural dos grupos sociais e seus respectivos hábitos alimentares. A abordagem holística não é somente interna à disciplina – para entender o homem como produtor e produto das relações sociais e culturais, no convívio das diferentes raças, a antropologia procura o auxílio de outras áreas do conhecimento: sociologia, política, economia, filosofia, psicologia, linguística, biologia. O homem é entendido como um ser biopsicosocial. A relação teoria/prática interna à disciplina se dará com a exibição de filmes e documentários, acompanhados de debates. Para o acompanhamento do curso é necessário que o aluno tenha disponibilidade para leitura e interesse para a construção do conhecimento de forma interativa. Bibliografia Básica: 78 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 LAPLANTINE, François; CHAUVEL, Marie-Agnès. Aprender Antropologia. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2012. LARAIA, Roque B. Cultura: um conceito antropológico. 25ªed. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. MARCONI, Marina A.; PRESOTTO, Zelia Maria N. Antropologia: uma introdução. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar CONTRERAS, Jesus; GRACIA, Mabel. Alimentação, Sociedade e Cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011. CASCUDO, Luis C. História da Alimentação no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Global, 2011. VELOSO, Solange V. Nutrição, Trabalho e Sociedade - uma identidade profissional em conflito. Salvador: Hucitec, 1996. Componente Curricular: ECONOMIA Carga horária: 40h Responsável: Armando Cesar Franco Objetivos: Conhecer as atividades econômicas do sistema econômico aberto, bem como as unidades geradoras de bens e serviços, em detrimento da necessidade externa. Conhecer o problema da escassez aliado à lei da oferta e da procura, além dos objetivos e consequências da integração internacional e da globalização. Ementa: Esta disciplina integra o núcleo complementar e tem por objetivo estabelecer uma forte correlação entre o sistema econômico, no qual situam-se as empresas, consumidores, governo e as variáveis econômicas que influenciam no processo de tomada de decisão profissional. Bibliografia Básica: MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de Micro e Macroeconomia. 4° ed., Rio de Janeiro: Campus, 2013. VASCONCELLOS, Marco Antonio S.; GARCIA, Manoel E. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2000. NOGAMI, Otto; PASSOS, Carlos. Princípios de Economia. São Paulo: Cengage, 2012. Bibliografia Complementar: REZENDE FILHO, Cyro B. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Contexto, 1999. 79 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 WESSELS, Walter J. Economia. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. PINHO, Diva B., et al. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. Componente Curricular: INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS Carga horária: 40h Responsável: Ana Isabel Malva Silva Objetivos: Proporcionar ampla visão conceitual e crítica de maneira integrada sobre temas pertinentes aos resultados emitidos pelo laboratório clínico e sua correlação com a nutrição. Reconhecer os valores normais e alterados de acordo com a fisiopatologia envolvida. Ementa: Criar as possibilidades de sua produção crítica, sobre a assimilação destes conhecimentos, valorizando a questão da contextualização. Desenvolver nos alunos a capacidade de autoconhecimento e autopercepção naquilo em que estão envolvidos, seja nos momentos particulares e/ou diálogo social com seus semelhantes, ou em momentos de cunho profissional individual e/ou coletivo com os seus pares. Bibliografia Básica: BAYNES, J; DOMINICZACK, M. Bioquímica Médica. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2010. KENNEY, W. Larry; WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L. Fisiologia do esporte e do exercício. 5ª ed. Barueri: Manole 2013. WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L. Michael. WALLACH - Interpretação de Exames de Laboratoriais. 9ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Bibliografia Complementar: McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5ª ed., Rio de Janeiro: Interamericana, 2003. COSTA, Maria José C. Interpretação de Exames Bioquímicos para o Nutricionista. São Paulo: Atheneu, 2009. DUARTE, Antonio C. G. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. HALL, John E. Guyton e Hall: Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. São Paulo - SP: Guanabara Koogan, 2011. Componente Curricular: NUTRIÇÃO CLÍNICA II Carga horária: 80h 80 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Responsável: Frances Aparecida Illes Pereira Objetivos: Fornecer conhecimentos teóricos e práticos em terapia nutricional, métodos e técnicas dietoterápicas em situações clínicas em que haja necessidade de intervenção nutricional. Apresentar as alterações nutricionais dos pacientes de acordo com a patologia estudada. Destacar a importância da dieta como componente terapêutico em diferentes estados mórbidos. Identificar as implicações nutricionais da fisiopatologia e do tratamento aplicado às diversas doenças sobre o indivíduo adulto enfermo. Ementa: A disciplina propõe a desenvolver habilidades e competências para o cuidado nutricional e dietoterápico na prática clínica, evidenciando as atribuições dos nutricionistas e suas responsabilidades como profissional da saúde nas áreas de nutrição clínica. Bibliografia Básica: MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Elsevier, 2010. VÍTOLO, Marcia Regina. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. Rio de Janeiro: Rúbio, 2008. SILVA, Sandra Maria C. S.; MURA, Joana D’Arc P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010. LEÃO, Leila S. C. S.; GOMES, Maria do Carmo R. Manual de Nutrição Clínica: para atendimento ambulatorial do adulto. 14ªed. Petrópolis: Vozes, 2010. Bibliografia Complementar: SHILLS, Maurice E. et.al. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10ª ed., Barueri: Manole, 2009. CUPPARI, Lillian. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed., Barueri: Manole, 2005. WAITZBERG, Dan L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. Componente Curricular: NUTRIÇÃO NO ESPORTE Carga horária: 40h Responsável: Celma Muniz Martins 81 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Objetivos: Os objetivos da disciplina são: Fornecer aos alunos as bases nutricionais e metabólicas da interação nutrição/atividade , bioenergética dos nutrientes, avaliação nutricional e termorregulação de indivíduos fisicamente ativos; estudar a nutrição adequada para indivíduos fisicamente ativos e atletas de várias modalidades; aprender a fazer análises críticas em relação a utilização de ergogênicos, suplementos nutricionais e drogas indicadas para a prática de exercícios físicos. Ementa: Este componente curricular apresenta conteúdos básicos acerca de proporcionar ao aluno conhecimentos atuais sobre Nutrição Aplicada à Atividade Física e ao Esporte como recurso de promoção da saúde ou performance física para diferentes populações: atletas, indivíduos sedentários e populações especiais (crianças, idosos, gestantes, obesos, diabéticos, ou portadores de outras necessidades especiais), maior segurança em sua prática profissional. Conceituando alimentos e nutrientes. Importância e recomendações diárias das proteínas, carboidratos, lipídios, minerais e vitaminas. Obtenção da energia em condições anaeróbias e aeróbias. Tipos de dietas durante os diferentes períodos de treinamento e na fase de competição. Hidratação do atleta. Crescimento muscular: Aspectos nutricionais e hormonais. Suplementação nutricional na prática esportiva. Bibliografia Básica: AOKI, Marcelo S.; BACURAU, Reury F. P. Nutrição no esporte. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012. POWERS, Scott K.; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2009. McARDLE, William D. Nutrição para o esporte e o exercício. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Bibliografia Complementar: LANCHA JUNIOR, Antonio H.; LANCHA, Luciana O. P. Nutrição e Metabolismo: Aplicado à Atividade Motora. 2ªed. São Paulo: Atheneu, 2012. LANCHA JUNIOR, Antonio H. Suplementação Nutricional no Esporte. Rio De Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. TIRAPEGUI, Julio. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. 3ªed. São Paulo: Atheneu, 2013. 82 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Componente Curricular: SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Carga horária: 40h Responsável: Ivani Pereira Cervelini Objetivos: -- Identificar a legislação pertinente a Segurança Alimentar e Nutricional - Compreender o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional; - Compreender os conceitos de soberania alimentar; Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA); - Compreender a biossegurança dos alimentos; publicidade de alimentos. Ementa: A disciplina possibilita o reconhecimento do Sistema de Política Nacional de Segurança Alimentar, a soberania alimentar, a consecução do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), identificando os atuais processos de produção, comercialização e consumo de alimentos. Permite reflexão crítica sobre o perfil alimentar e nutricional da população e as ações coletivas para superação e garantia da segurança alimentar e nutricional da população. Abrange os conceitos, evolução, indicadores e condicionantes de SAN. A situação de SAN e de insegurança alimentar (IA). Estudos de SAN no Brasil: caracterização, aspectos metodológicos, análises estatísticas, validação. Estratégias de promoção de SAN, controle social. COSTA, Christiane G. A. Segurança Alimentar e Nutricional. São Paulo: Annablume. 2011. SANTOS JUNIOR, Clever Jucene. Manual de Segurança Alimentar. Rio de Janeiro: Rubio. 2013. TADDEI, José Augusto A. C. et al. Nutrição em Saúde Pública. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. Bibliografia Complementar: BURITY, Valéria et. al., Direito Humano a Alimentação Adequada no Contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. Brasilia: Abrandh, 2010. Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – 2012/2015 – CAISAN – Ministério do Desenvolvimento Social, agosto 2011. CASCUDO, Luis C. História da Alimentação no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Global, 2011. Referências Eletrônicas http://www4.planalto.gov.br/consea/consea-2 http://www4.planalto.gov.br/consea/as-conferencias 83 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 http://www4.planalto.gov.br/consea/publicacoes http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/342/acoes-e-programas.html http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2012/Ago/22/vigitel_2011 _final_0812.pdf http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolarmaterial-de-divulgacao http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-acoeseducativas http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=2361433814816659 (Renato Maluf) http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/ (Walter Belik) http://www4.planalto.gov.br/consea/publicacoes/publiucacoes-arquivos/cartilhalosan-portugues http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm http://www.fnde.gov.br/ http://nutricao.saude.gov.br/ http://bvsms.saude.gov.br/php/index.php _ http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan2011.pdf (PNAN) http://www.midias.epsjv.fiocruz.br/upload/d/Controle_Social_-_rec.pdf (controle social) http://www.pnud.org.br/ Componente Curricular: SOCIOLOGIA: SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE Carga horária: 40h Responsável: Mauro Mathias Junior Objetivos: Contribuir para o processo de aprendizado e análise compreensiva e crítica dos fenômenos sociais, bem como refletir sobre o processo social e sua importância para a construção da cidadania e uma atitude solidária. Ementa: Este componente curricular busca possibilitar ao futuro profissional a construção de uma postura reflexiva e crítica das transformações econômicas, sociais e 84 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 políticas da sociedade contemporânea, em específico as referentes ao processo de construção da cidadania. Aborda a teoria sociológica, introduzindo um instrumental teórico-metodológico para análise das relações que se engendram na vida em sociedade, no contexto da alimentação e nutrição, a partir de múltiplas dimensões: histórica, política, econômica, ambiental e cultural. As habilidades – analítica, de reflexão, expressão oral e escrita – e a socialização requisitadas para a formação global do profissional serão desenvolvidas a partir das atividades articuladas com os demais componentes curriculares do curso. Para o acompanhamento do componente curricular é necessário: capacidade de leitura de interpretação. Bibliografia Básica: GIL, Antonio Carlos. Sociologia Geral. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: BOURDIEU, Pierre; AZEVEDO, Mateus S. S. A Miséria do Mundo. 3ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. SALES, Mione A. et al. Política Social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez, 2010. TRINDADE, José D. L. História Social dos Direitos Humanos. São Paulo: Peirópolis, 2002. Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Carga horária: 80h Responsável: Celma Muniz Martins Objetivos: Apresentar um pré projeto e cronograma do trabalho de conclusão de curso, sob a orientação de um professor, devendo exercitar as etapas do processo de desenvolvimento do trabalho científico, de cunho profissional da área de nutrição. Seguir os ditames da metodologia científica, cumprindo o seu embasamento teórico dentro do esboço do ensino e da pesquisa. Ementa: 85 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Este componente curricular apresenta conteúdos básicos acerca de proporcionar ao aluno conhecimentos na abordagem científica da pesquisa. O processo da criação e produção do conhecimento científico no campo de atuação do nutricionista. Projetos de pesquisa em nutrição. Desenvolvimento do Projeto de pesquisa em nutrição. Apresentação e discussão dos resultados. Elaboração da versão parcial do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Apresentação do pré projeto do TCC. Bibliografia Básica: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 2012. 219p. OLIVEIRA, Silvio Luiz De. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 2ª ed. São Paulo: Pioneira, 2000. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 2013. Bibliografia Complementar: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2010. MARTIN, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalho de Conclusão de Curso. 2ªed. São Paulo: Atlas, 2013. PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, Joao Almeida. Apresentação de trabalhos científicos: monografia, TCC, teses e dissertações. 5ª ed., São Paulo: Futura, 2000. Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – AUAN Carga horária: 228h Responsável: Elisabeth Aparecida Abrão Fakih Objetivos: - Viabilizar a aplicação e aprimoramento dos conhecimentos teóricos e habilidades adquiridas pelo aluno nas diversas disciplinas curriculares em situações do cotidiano profissional na gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN). - Avaliar e acompanhar a qualidade sensorial e higiênico-sanitária dos alimentos e preparações em todas as etapas do processo de confecção de refeições, desde a recepção dos gêneros até a distribuição aos clientes; 86 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 - Acompanhar todas as atividades práticas e de rotina do funcionamento de um restaurante; - Participar das atividades administrativas e técnicas desenvolvidas no Serviço de Alimentação, tais como gerenciamento e formação dos recursos humanos e ações de educação e orientação nutricional. Ementa: O estágio desenvolvido em Unidades de Alimentação e Nutrição tem por objetivo proporcionar ao aluno a vivência na área de Administração de Unidades de Alimentação de um restaurante institucional. A partir da realização do estágio objetiva-se facilitar a aplicação e aprimoramento dos conhecimentos teóricos e habilidades adquiridas pelo aluno e promover condições para que possa planejar, coordenar, executar e avaliar as atividades administrativas e técnicas desenvolvidas dentro da Unidade de Alimentação, tais como: gerenciamento e formação dos recursos humanos, acompanhar todas as atividades práticas e de rotina do funcionamento de um restaurante, acompanhando a qualidade sensorial e higiênicosanitária dos alimentos e preparações em todas as etapas do processo de confecção de refeições, desde a recepção dos gêneros até a distribuição, visando oferecer uma alimentação equilibrada, nutritiva e segura, bem como ações de educação e orientação nutricional e responsabilidade social. Bibliografia Básica: ABREU, Edeli S. de; SPINELLI, Mônica G. N.; PINTO, A. M. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. 5ªed. São Paulo: Metha, 2013. TEIXEIRA Suzana, et al. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2007. SANT´ANA, Helena Maria P. Planejamento Físico-Funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Rúbio, 2012. Bibliografia Complementar: SILVA, Sandra Maria C. S; MARTINEZ, Silvia. Cardápio - guia prático para elaboração. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2008. DONATO, Dalton R. Restaurante por Quilo – uma área a ser abordada. São Paulo: Metha, 2009. ISOSAKI, Mitsue et al. Liderança para Gestores de Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2012. 87 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 8° semestre Componente Curricular: ALIMENTOS FUNCIONAIS E FITOTERÁPICOS Carga horária: 40h Responsável: Hilara Forti Camargo Objetivos: Estudar os fitoquímicos e outros componentes funcionais dos alimentos, conhecer sua ação, biodisponibilidade e recomendação às diversas condições de saúde do indivíduo ou coletividades. Ementa: O componente curricular aborda as propriedades funcionais dos alimentos e ervas que poderão ser utilizadas para a prevenção e/ou tratamento de patologias. Ampliação das opções terapêuticas, uso sustentável de biodiversidade brasileira e valorização do conhecimento tradicional de comunidades diversas. Bibliografia Básica: SANTOS, Andirásio D. Guia de Saúde e Alimentos Funcionais: saúde através dos alimentos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. FINTELMAN, Volker; WEISS, Rudolf F. Manual de Fitoterapia. 11ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. TORRES, Elisabeth A. F. S. Alimentos do Milênio: a importância dos transgênicos, funcionais e fitoterápicos para a saúde. São Paulo: Signus, 2002. Bibliografia Complementar: COSTA, Neuza M. B.; BORÉM, Aluizio. Biotecnologia e Nutrição: saiba como o DNA pode enriquecer a qualidade dos alimentos. São Paulo: Nobel, 2003. CURVO, João. A Alquimia dos Sabores: a culinária funcional. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. COSTA, Neusa M. B.; ROSA, Carla de O. B. Alimentos Funcionais: componentes bioativos e efeitos fisiológicos. Rio de Janeiro: Rúbio, 2010. Componente Curricular: MARKETING EM NUTRIÇÃO Carga horária: 40h Responsável: Celma Muniz Martins Objetivos: Conhecer a atuação do nutricionista em Marketing e divulgação de produtos e serviços relacionados à área de Alimentação. Ementa: O marketing em nutrição aborda a diferenciação física e nutricional do produto, a divulgação nutricional do produto, lançamento ou análise de produtos do 88 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 mercado, rótulos, entre outros. Planejamento estratégico de marketing nutricional organiza o desenvolvimento, lançamento, aumento de vendas de produtos alimentícios e consequente geração de lucros. Bibliografia Básica: ZENONE, Luiz C. Marketing: Conceitos, Idéias e Tendências. São Paulo: Atlas. 2013. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. 14ªed. São Paulo: Pearson. 2012. LAS CASAS, Alexandre L. Marketing de Serviços. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar BUHAMRA, Claudia. Gestão de Marketing no Varejo. São Paulo: Atlas. 2012. PINHO, J. B. Comunicação em Marketing - princípios da comunicação mercadológica. 4ª ed., Campinas: Papirus, 1991. LAS CASAS, Alexandre L. Plano de Marketing para micro e pequena empresa. 6ªed. São Paulo: Atlas, 2011. Componente Curricular: NUTRIÇÃO AVANÇADA Carga horária: 40h Responsável: Natalia Correia Lopes Objetivos: Fornecer conhecimentos teóricos e práticos em terapia nutricional, métodos e técnicas dietoterápicas em situações clínicas especiais. Apresentar as alterações nutricionais dos pacientes de acordo com a patologia estudada. Destacar a importância da dieta como componente terapêutico em diferentes estados mórbidos. Identificar as implicações nutricionais da fisiopatologia e do tratamento aplicado às diversas doenças sobre o indivíduo adulto enfermo. Ementa: Este componente curricular propõe desenvolver habilidades e competências para o cuidado nutricional e dietoterápico na prática clínica, destacando os principais métodos de suporte nutricional, via oral, enteral e parenteral em situações especiais. Bibliografia Básica: MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Elsevier, 2010. VÍTOLO, Marcia Regina. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. Rio de Janeiro: Rúbio, 2008. 89 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 SILVA, Sandra Maria C. S.; MURA, Joana D’Arc P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010. LEÃO, Leila S. C. S.; GOMES, Maria do Carmo R. Manual de Nutrição Clínica: para atendimento ambulatorial do adulto. 14ªed. Petrópolis: Vozes, 2010. Bibliografia Complementar: SHILLS, Maurice E. et. al. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10ª ed., Barueri: Manole, 2009. CUPPARI, Lillian. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed., Barueri: Manole, 2005. WAITZBERG, Dan L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Carga horária: 80h Responsável: Celma Muniz Martins Objetivos: Desenvolver e defender o trabalho de conclusão de curso, sob a orientação de um professor, devendo exercitar as etapas do processo de desenvolvimento do trabalho científico, de cunho profissional da área de nutrição. Seguir os ditames da metodologia científica, cumprindo o seu embasamento teórico dentro do esboço do ensino e da pesquisa. É uma continuidade do TCC I. Ementa: Este componente curricular proporciona ao aluno conhecimentos na abordagem científica da pesquisa. O processo da produção do conhecimento científico no campo de atuação do nutricionista. Desenvolvimento do Projeto de pesquisa em nutrição. Apresentação e discussão dos resultados. Elaboração da versão final do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Apresentação do TCC. Apresentação de trabalhos em congressos científicos. Bibliografia Básica: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 2012. 219p. OLIVEIRA, Silvio Luiz De. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 2ª ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 90 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 2013. Bibliografia Complementar: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2010. MARTIN, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalho de Conclusão de Curso. 2ªed. São Paulo: Atlas, 2013. PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, Joao Almeida. Apresentação de trabalhos científicos: monografia, TCC, teses e dissertações. 5ª ed., São Paulo: Futura, 2000. Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – NUTRIÇÃO CLÍNICA Carga horária: 228h Responsável: Frances Aparecida Illes Pereira Objetivos: Oferecer aos alunos possibilidades que estimulem o desenvolvimento do senso crítico e de análise, facilitando o tratamento das diferentes doenças crônicas ou agudas em indivíduos hospitalizados. Ementa: A disciplina possibilita a prática no acompanhamento de indivíduos hospitalizados, promovendo a analise crítica do tratamento clínico e nutricional considerando diferentes situações patológicas. Considera as necessidades de cada indivíduo e as condições do atendimento individualizado. Proporciona situações para a realização de avaliação nutricional em indivíduos internados e acamados, além da possibilidade de realizar orientação nutricional para diferentes situações. Bibliografia Básica: SHILLS, Maurice E. et.al. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10ª ed., Barueri: Manole, 2009. ROSSI, Luciana; CARUSO, Lucia; GALANTE, Andrea P. Avaliação Nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca, 2008. SILVA, Sandra Maria C. S.; MURA, Joana D’Arc P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010. LEÃO, Leila S. C. S.; GOMES, Maria do Carmo R. Manual de Nutrição Clínica: para atendimento ambulatorial do adulto. 14ªed. Petrópolis: Vozes, 2010. Bibliografia Complementar: 91 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 ESCOTT-STUMP, Sylvia. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. 6ª ed., São Paulo: Manole, 2011. DOUGLAS, C. R. Fisiologia Aplicada a Nutrição. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. DUARTE, Antonio C. G. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. LIMA, Larissa C.; GONZALES, Maria Cristina. Nutrição clínica no dia a dia. Rio de Janeiro: Rubio, 2013. Componentes Curriculares Optativos Componente Curricular: Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS Carga horária: 40h Responsável: Samara de Jesus Lima Salvador Objetivos: Conhecer a Língua Brasileira de Sinais enquanto língua. Possibilitar o desenvolvimento linguistico, social e intelectual do indivíduo surdo. Oferecer subsídios práticos para que os mesmos possam atuar em um mercado de trabalho inclusivo. Favorecer o relacionamento interpessoal com a cultura surda. Ter condições para o estabelecimento de contatos com a comunidade surda. Valorizar a LIBRAS como língua estabelecida pela cultura surda. Ementa: Introdução ao conhecimento básico da estrutura e do funcionamento da Lígua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Compreensão da atuação frente aos indivíduos surdos em situações de ensino e aprendizagem. Explicitação da história da surdez, das legislações relacionadas à pessoa com deficiência auditiva e fisiologia do sistema auditivo. Conhecimento do vocabulários para o início da comunicação com surdos. Bibliografia Básica: GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crianças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda – São Paulo: Parábola, 2009. GESSER, Audrei. O Ouvinte e a Surdez – sobre ensinar e aprender libras. São Paulo: Parábola, 2012. QUADROS, Ronice M; CRUZ, Carina R. Língua de Sinais – instrumentos de Avaliação. Artmed, 2011. 92 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Bibliografia Complementar: QUADROS. Ronice M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas. 2008. FRIZANCO, Mary L. E; HONORA, Márcia. Livro Ilustrado da Língua Brasileira de Sinais. Vol.1. Ciranda Cultural, 2009. FRIZANCO, Mary L. E; HONORA, Márcia. Livro Ilustrado da Língua Brasileira de Sinais. Vol.2. Ciranda Cultural, 2009. FRIZANCO, Mary L. E; HONORA, Márcia. Livro Ilustrado da Língua Brasileira de Sinais. Vol.3. Ciranda Cultural, 2009. 1.6.1. Adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo O ementário que dá suporte ao programa de cada disciplina é revisado semestralmente, e de acordo com as alterações que possam ser consideradas relevantes dentro dos aspectos organizacionais que são o alicerce do Curso de Nutrição, é feita uma avaliação com proposição de alteração que é avaliada pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE para possível alteração dentro do andamento do curso. Possíveis alterações caso venham a ser aprovadas, entram em vigor no semestre seguinte ao relativo à avaliação efetuada pelo NDE, não tendo o alunado nenhum prejuízo no que se refere ao conteúdo que por ventura possa ter sido ministrado. Ressalta-se que as alterações, principalmente no que se refere a legislações pertinentes obedecem ao trâmite a qual são subordinadas legalmente. 1.6.2. Adequação e atualização da bibliografia Para assegurar a atualização da bibliografia faz-se necessário a participação sistemática em congressos, fóruns e encontros de pesquisa os quais propiciam uma atualização com as discussões, estudos e abordagens didático-pedagógicas. Para tanto, há incentivo por parte da coordenação do curso e autorização da direção geral para que os docentes possam inscrever-se nesses espaços. 93 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Com a participação dos docentes em diversos eventos, torna-se comum a apresentação de novidades bibliográficas, as quais são examinadas pela coordenação do curso em conjunto com os respectivos professores do componente curricular, e, em momento posterior, é sugerida junto à diretoria da instituição, a compra de exemplares, mantendo-se assim, uma biblioteca atualizada para o curso. 1.7. METODOLOGIA A introdução dos conteúdos através de aulas expositivas, pesquisa, leitura, dinâmica, seminários, atividades preparatórias, exercícios para fixação ou aplicação de questionários, estudo de casos, solução de problemas hipotéticos, aulas práticas nos laboratórios, aulas práticas em ambientes profissionais, atividades em campo, estágios supervisionados de formação prática orientada à atenção ao paciente, etc, promovem a aquisição do conhecimento no discente; a metodologia de avaliação pode ser teórica, prática ou teórico-prática, com análise textual, dissertativa ou de múltipla escolha, porém a finalidade sempre é verificar conhecimento agregado. A construção do conhecimento é processual e gradativo, através da organização de uma matriz curricular sequencial onde o enriquecimento do conteúdo é trabalhado desde a base. Inicia-se com os princípios da profissão e suas áreas de atuação, até chegar aos aspectos mais complexos do nutricionista “polivalente”. Respeitando as diretrizes curriculares para o Curso de Nutrição, Bacharelado, a FAMA disponibiliza, aos alunos, aulas didático-pedagógicas teóricas e/ou práticas, com aplicação de recursos audiovisuais, que incluem televisão, retroprojetor, datashow, multimídia, projetor de slides, entre outros. Os laboratórios para as atividades práticas são equipados segundo as necessidades de cada disciplina. O ensino é organizado a partir de uma metodologia que favoreça as atividades de ensino individualizado e coletivo e estudo teórico. O curso sempre buscará o desenvolvimento de programas que privilegiem a descoberta de novas metodologias, enfocando o uso e adequação dos recursos audiovisuais e da informática e de novos método os e técnicas de ensino visando sempre o aperfeiçoamento do trabalho acadêmico. 94 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Essa metodologia será revisada continuamente quanto aos conteúdos e o desenvolvimento dos planos de estudo para que estejam de acordo com a atuação do profissional de nutrição. 1.7.1. Adequação da metodologia do processo do ensino e da aprendizagem Existe a necessidade de que os professores desenvolvam e fortaleçam atividades e estudos que os levem aos alunos a hierarquização do curso bem como a implementação das intervenções nos diferentes níveis do cuidado. As estratégias didáticas incluem a formulação e o desenvolvimento de projetos, resolução de situações problema, inclusive a reflexão sobre as atividades desenvolvidas no decorrer da formação. A articulação entre os conhecimentos a serem desenvolvidos envolve os espaços, os tempos e as atividades serão utilizados para promover situações de ensino/aprendizagem que possibilitem a articulação dos conteúdos de formação com os conhecimentos específicos do ensino de Nutrição. Na prática a construção de propostas de interação e integração entre os vários saberes e conhecimentos para a formação e produção de um conhecimento do aluno, estabelecendo a unidade entre teoria e prática, e a relação entre o conteúdo de ensino e realidade exigida no dia-a-dia das atividades do pretenso formando, trás os benefícios do aprender a aprender. Assim, o processo de formação se firmou em três estruturas básicas: - Assimilação das teorias propostas pelos docentes para estruturação de concepções abordadas anteriormente; - Pesquisa e levantamento de casos reais já resolvidos e suas consequências; - Proposição de novos casos, onde deverão ser efetuadas analogias com casos reais x a teoria proposta, de forma a propor novas soluções e demonstrações construtivas, quebrando possíveis paradigmas na busca de novas alternativas viáveis ao problema. 1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O estágio curricular no Curso de Nutrição, Bacharelado, é realizado em 3 (três) áreas distintas e obrigatórias: Nutrição Clínica, Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição, Nutrição em Saúde Pública. 95 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Os locais selecionados para estágio são instituições públicas e privadas com atuação na área de alimentação que devem oferecer oportunidades e condições para o acadêmico do curso vivenciar o cotidiano como um futuro profissional, solidificando e aprimorando os conhecimentos adquiridos durante o curso de Nutrição. O estágio em Nutrição Clínica será realizado em instituições hospitalares com número de leitos a ser aprovado pelo professor supervisor; em Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição (AUAN) será realizado em restaurantes para coletividades e na área de Nutrição em Saúde Pública – atendimento ambulatorial, creches, instituições geriátricas, centros esportivos, Unidades Básicas de Saúde, Segurança Alimentar e Nutricional dentre outros. Os locais de estágio deverão contar necessariamente com um profissional nutricionista em seu quadro funcional, ligado ao setor de atuação do estagiário e, ainda, com a supervisão de um professor da Faculdade. Para cada uma das áreas de estágio curricular está prevista uma carga horária mínima de 228 horas, conforme a matriz curricular vigente do Curso de Bacharelado em Nutrição da FAMA. Os estágios apresentam-se denominados na matriz curricular: Estágio Supervisionado em Saúde Pública I (no 5º semestre); Estágio Supervisionado em Saúde Pública II (no 6º semestre); Estágio Supervisionado em Administração em Unidades de Alimentação e Nutrição (no 7º semestre) e Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica no 8º semestre. A distribuição dos alunos será feita em forma de escala, para que se possa atender a todas as instituições concedentes de estágio. Os estágios realizados pelos alunos anteriormente ao 5º semestre são considerados extracurriculares. De acordo com a organização curricular, no Estágio Supervisionado em Saúde Pública I – 5º semestre - os alunos poderão realizar estágio nos seguintes locais: alimentação escolar, Unidades Básicas de Saúde, oficinas educativas para a população, asilos, creches, orfanatos e outros locais previamente analisados pelo professor responsável pelo estágio. Deve-se ter uma carga horária mínima de 114 horas para contemplar esse componente disciplinar. No 6º semestre em Estágio Supervisionado em Saúde Pública II, o aluno deverá realizar a carga horária mínima de 114 horas e deverá atender ao público na clínica96 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 escola de nutrição para orientações nutricionais (sempre acompanhados por um professor supervisor de estágio) em diversas áreas tais como: redução de peso, problemas cardiovasculares, hipertensão arterial, hipercolesterolemia dentre outros casos. No 7º Semestre, o aluno deverá realizar Estágio Supervisionado em Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição que compreende: restaurante industrial, restaurante comercial, produção de refeição transportada, alimentos congelados ou outros locais que possam oferecer esse campo de estágio. No 8º semestre, o aluno deverá realizar Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica, que compreende somente a área de Nutrição Hospitalar, ou seja, em hospitais. Para todas as áreas deve ser firmado contrato de estágio. Toda a regulamentação do estágio supervisionado esta descrita em Manual específico e conta como Anexo I deste Projeto Pedagógico de Curso. 1.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares no curso de Nutrição, Bacharelado têm a função de complementar e ampliar a formação acadêmica do futuro profissional, proporcionando-lhe a oportunidade de sintonizar-se com as mais diferentes manifestações técnico-científicos e também com a produção relevante na área de atuação. São exigidas 200 horas dessas atividades ao longo dos 8 semestres que compõem o curso e, apenas por uma questão de organização para o próprio aluno, foram divididas da seguinte maneira: 1º Semestre: 20 horas 2º Semestre: 30 horas 3º Semestre: 30 horas 4º Semestre: 30 horas 5º Semestre: 30 horas 6º Semestre: 20 horas 7º Semestre: 20 horas 8º Semestre: 20 horas 97 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Para cumprimento dessas atividades, são aceitas atividades realizadas na própria Instituição ou externamente, recomendadas pela coordenação do curso de Bacharelado em Nutrição ou não e que tratem de assuntos relacionados ao curso. Cabe ao professor responsável avaliar o relatório apresentado que atesta o cumprimento da atividade pelo aluno, e caso o considere insuficiente, recusá-lo ou recomendar que o relatório seja refeito. Para aqueles considerados válidos, atribuir a quantidade de horas e transcrever esta quantidade para planilha própria de acompanhamento. Ao final do semestre, é de responsabilidade do professor avaliar e validar as atividades complementares encaminhadas pelo aluno, deferindo ou indeferindo as atividades declaradas. As horas não poderão ser realizadas somente em um único componente. Ao aluno cabe realizar as divisões para encaminhamento de certificados para validação das horas complementares. Caso não haja a entrega das atividades complementares até o final do curso, o aluno será considerado retido no curso, tendo que realizar ao longo do semestre a dependência de atividades complementares. Demais detalhes sobre as determinações sobre estas atividades estão dispostas em Manual próprio, ao final deste PPC, como Anexo II. 1.10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O processo de orientação para elaboração do TCC deverá ser efetivado a partir das seguintes normas: 1ª - para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso o(a) aluno(a) contará com o acompanhamento do coordenador de curso e com uma assessoria mais direta e específica do professor orientador, escolhido dentre os docentes do curso, especialmente no último semestre do curso; 2ª - para iniciar o processo de orientação o(a) aluno(a) deverá requerer sua inscrição no Protocolo Geral, registrando a linha de pesquisa escolhida, o tema provisório do trabalho e o pré-projeto de pesquisa dentre os quais será designado o orientador que acompanhará o seu trabalho de investigação científica; 98 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 3ª - a orientação será realizada em horário específico, previamente acordado com o orientando, não podendo coincidir com outra atividade curricular e integrar o cronograma de orientação elaborado conforme modelo a seguir; 4ª - cada aluno deverá receber as necessárias orientações do professor orientador para a realização do seu TCC, em encontros que devem ocorrer, pelo menos, uma vez por quinzena. 5ª - São atribuições do orientando: escolher o tema que deve ser obrigatoriamente ligado ao curso e às habilitações autorizadas quando for o caso. Não poderá ser escolhido tema para o qual o curso não habilita oficialmente ou que não possa ser integrado às linhas de pesquisa e referenciais temáticos publicados para o curso ou para o qual a instituição não conte com orientador habilitado; entrar em contato com o professor orientador e definir, após deferimento do coordenador, de comum acordo, cronograma de atividades; comparecer às sessões de orientação; executar as tarefas propostas pelo orientador; apresentar versões provisórias da monografia ao orientador; cumprir os prazos fixados pela Coordenação de Curso para conclusão e apresentação do trabalho. 6ª - São atribuições do orientador de TCC: colaborar com o Coordenador de Curso na escolha e distribuição dos orientandos; inteirar-se das normas institucionais para a realização do TCC atendendo-as em sua íntegra; definir, de comum acordo com o orientando, cronograma de trabalho; examinar e propor, se necessário, alterações no projeto de pesquisa para que o mesmo integre a introdução do TCC; sugerir ao orientando, referências básicas e complementares; determinar tarefas a serem executadas pelo orientando após cada sessão de orientação, avaliando-as no encontro seguinte e registrando os resultados e outras ocorrências no quadro de controle de orientação; sugerir ao orientando refazer ou completar o que se fizer necessário; apreciar as versões provisórias do TCC antes do vencimento do prazo definido para sua entrega. 7ª para cada orientador haverá um limite máximo de, preferencialmente, seis orientandos concluintes de curso, considerando o mesmo limite de orientandos para o semestre anterior; 8ª para orientar a elaboração de TCC na FAMA será necessário ser professor da instituição, preferencialmente, docente do curso envolvido, com título de Mestre em 99 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 curso credenciado pela CAPES, além de ter participado de reunião para definição das normas que orientarão o TCC dos alunos da FAMA. Além destes itens, maiores especificações sobre este Trabalho, estão detalhadas ao final deste PPC, como Anexo III. 1.11. APOIO AO DISCENTE 1.11.1. APOIO PEDAGÓGICO A Direção e a Coordenação da Faculdade de Mauá - FAMA são os órgãos responsáveis pelo apoio pedagógico ao discente, por meio de: Atendimento individual e coletivo, nos horários disponíveis, com o objetivo de orientá-los no processo de aprendizagem. Reunião com os representantes de sala a fim de discutir e solucionar os problemas que porventura existirem, deliberar sobre suas questões acadêmicas e pedagógicas. Visitas às salas de aula para discussão sobre o andamento do curso, comunicações importantes dentre outras. Divulgação de eventos culturais e pedagógicos relacionados à área de interesse do curso. 1.11.2. APOIO À PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS A FAMA assume como política institucional apoiar os alunos para que participem de eventos que possam contribuir para a atualização e aperfeiçoamento de sua formação. Este apoio é realizado de divulgação e na forma de facilitador de transporte aos alunos para eventos, visitas, publicação de artigos científicos, elaboração de jornais e murais didático-pedagógicos, congressos, seminários, encontros e outras atividades voltadas para a formação adequada e atual dos discentes. 1.11.3. APOIO PSICOPEDAGÓGICO É política da FAMA garantir na medida de suas possibilidades e necessidades dos interessados, apoio psicopedagógico aos seus alunos, a partir do trabalho dos docentes dos cursos nas áreas envolvidas, por meio da psicopedagoga. 100 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Dessa forma, o aluno da Faculdade é atendido em suas necessidades e dificuldades referentes à sua vida escolar e à sua aprendizagem, com horário agendado. Para os discentes que necessitam de atendimento psicopedagógico, os docentes através da avaliação nos processos de aprendizagem e/ou coordenação de curso encaminham para o apoio psicopedagógico. 1.11.4. MECANISMO DE NIVELAMENTO Considerando as dificuldades apresentadas pelos alunos, oriundos principalmente de escolas públicas e cursos supletivos que chegam à Instituição, a Faculdade oferece aos seus alunos um processo de ensino-aprendizagem realizado a partir de metodologias diferenciadas em Língua Portuguesa e Matemática por serem elementos básicos, que os auxiliem a vencer suas dificuldades básicas e desenvolver um bom curso. Nesses casos, a indicação de qualquer aluno (a) para o programa de nivelamento é feita pelo professor que tem contato direto com as dificuldades apresentadas. Os alunos podem participar de mais de um programa de apoio ao discente. 1.11.5. BOLSAS DE ESTUDOS São oferecidas bolsas de estudo pela Prefeitura Municipal, Lei Municipal nº 3694/04, num total de 300 bolsas. São também oferecidas bolsas a alunos carentes e com bom desempenho escolar para que possam continuar seus estudos com dignidade. É política institucional oferecer aos alunos bolsas de estudos, por meio de Projetos Sociais, a saber: Atenta às dificuldades da região, a FAMA idealizou seus Projetos Sociais. São programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no ensino superior, conhecidos em todo o Estado e reconhecidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Coordenado por departamento da Instituição, tem como missão: alcançar a oferta e a prática de uma Educação Solidária, através de parcerias com Instituições, Projetos Sociais, Educacionais e Culturais, permitindo a Educação para todos e a 101 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Inserção Social. 1.11.5.1. PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DE ESTUDOS A FAMA ciente que as instituições de ensino são por excelência o veículo natural de disseminação da responsabilidade social e também responsáveis pela formação do cidadão, visa proporcionar aos jovens carentes a possibilidade de ingresso ao ensino superior, e ao longo dos seus 13 anos de existência firmou e consolidou parcerias com órgão municipal, garantindo bolsas de estudo de até 100%. No entanto, acreditando que em Responsabilidade Social na área educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade a FAMA exige dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social através da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associações de moradores, escolas municipais e estaduais e instituições beneficentes. Dentro dos Projetos Sociais a FAMA Solidária firmou convênios com prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras, que fazem de seus participantes/alunos um UNIVERSITÁRIO CIDADÃO. Universitário Cidadão Consiste na contemplação de bolsa de até 70% tendo como proposta a contrapartida social do aluno bolsista em instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGs e instituições sociais, transformando-as em centros comunitários, voltados para o exercício da cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e, consequentemente incentivar o voluntariado. O Universitário Cidadão é sem dúvida uma criativa e contundente política social implementada, de extraordinária dimensão social, pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre ação social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico. 1.11.5.2. PROGRAMAS FEDERAIS DE FINANCIAMENTO DE ESTUDOS A FAMA é consciente de que uma grande parcela de seus alunos, principalmente as classes C e D, são trabalhadores por vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos projetos sociais que a IES oferece, é 102 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 pensando nestes alunos que a faculdade oferece ainda à eles a possibilidade de financiar o seu estudo, por meio de parceria com o Governo Federal através do FIES. FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal O FIES – Programa de Financiamento Estudantil do governo brasileiro, operado pelo Ministério da Educação em conjunto com a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, financia até 100% das despesas estudantis. O FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação e estejam regularmente matriculados em instituições particulares, conveniadas com o Programa e com notas positivas nas avaliações do MEC. 1.12. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO A avaliação periódica do curso decorrente dos processos internos e externos, bem como em função da dinamicidade do mesmo, será ponto vital para a reciclagem e realimentação, sendo que a difusão dos resultados, por meios de comunicação massivos e interativos, deverá garantir o permanente contato com a comunidade acadêmica assegurando a retroalimentação do processo de avaliação da Faculdade. Para isso serão feitas reuniões individuais e ou coletivas com docentes, discentes e funcionários da instituição, além de reuniões internas por setor, para buscar alternativas para resolver os problemas no âmbito do curso. Nessa perspectiva, o processo de Auto Avaliação Institucional da FACULDADE DE MAUÁ - FAMA volta-se para o atendimento de uma tríplice exigência, no objetivo de tornar-se: um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico; uma ferramenta para o planejamento da gestão universitária e um processo sistemático de prestação de contas à comunidade interna e externa. Isso significa acompanhar metodicamente as ações desenvolvidas na Instituição a fim de verificar se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo 103 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 realizadas e atendidas. É esse contraponto entre o pretendido e o realizado que dá o sentido à Auto Avaliação Institucional nas organizações universitárias. Assim, os princípios norteadores da Auto Avaliação Institucional na FAMA, identificam-se: pela aceitação e conscientização da necessidade de avaliação por parte de todos os segmentos envolvidos; pelo reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos critérios a serem adotados; pelo envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica na sua execução e na implementação de medidas para a melhoria do desempenho institucional. Nesse sentido, a FAMA acredita que: a avaliação deve ser um processo institucional envolvendo aspectos indissociáveis das atividades fim e atividades meio, necessários à sua realização. Para tanto, deve buscar uma análise simultânea do seu conjunto de dimensões relevantes ou, a partir de prioridades definidas no âmbito da Instituição e dos recursos disponíveis, hierarquizar, cronologicamente, o tratamento de cada uma delas; a proposta de avaliação deve integrar, num processo global, esforços e experiências de avaliação já existentes na FAMA, englobando aspectos quantitativos e qualitativos, bem como as demais experiências de instituições congêneres; o processo avaliativo deve aliar a estratégia de avaliação interna à avaliação externa, combinando subsídios e juízos de valor dos indivíduos comprometidos com a Instituição, (porque nela desenvolvem algum tipo de atividade), com o julgamento de pessoas que a ela não estão ligadas por vínculos profissionais; a avaliação deve prever a efetiva e intensa participação de seus membros, tanto na definição dos procedimentos e de formas de implementação, como na utilização dos resultados, traduzidos em objetivos e metas, voltadas ao aperfeiçoamento da Instituição; 104 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 o processo de avaliação deve apresentar legitimidade técnica sendo, que, para tanto, dependerá de método científico para coleta e tratamento dos dados, a partir de critérios pré-definidos; o processo de avaliação deve ser contínuo e sistemático, visando a realimentação e aperfeiçoamento permanente do próprio processo avaliativo da Instituição; Significa, portanto, o acompanhamento metódico das ações desenvolvidas pela Instituição com o fim de verificar se os objetivos, finalidades e prioridades, definidas coletivamente, estão sendo realizadas e atendidas. Enquanto processo global: possibilita identificação de fatos que afetam, positiva ou negativamente, seu desempenho e adequação, relevância e qualidade de todas as atividades desenvolvidas e serviços prestados pelo curso; oferece subsídios para que a Instituição e as pessoas envolvidas em todos os seus segmentos possam atuar de forma planejada, corrigindo distorções identificadas e aperfeiçoando elementos dos serviços prestados. Os resultados do processo das Avaliações de Curso, do ENADE, CPC deverão possibilitar: o repensar a Instituição como uma entidade sintonizada com o momento atual e capaz de responder às mudanças da sociedade em que se insere, em termos sociais, políticos, econômicos e tecnológicos, dentre outros; a recomendação de estratégias, objetivos, metas e ações futuras com vistas à melhoria da qualidade de ensino, iniciação científica, extensão, gestão, missão, comunicação e políticas institucionais, infraestrutura física e responsabilidade social; implementação de ações corretivas que possibilitem o aperfeiçoamento do desempenho institucional; firmar valores que conduzam a excelência do ensino e da gestão universitária, tendo como base os interesses dos docentes, discentes, técnico- administrativos e sociedade em geral, nas áreas de atuação da FAMA; 105 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 indicar diretrizes para a tomada de decisão da gestão universitária, servindo como subsídios para o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e os Projetos Pedagógicos dos Cursos. 1.13. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO- APRENDIZAGEM O sistema de avaliação do ensino e da aprendizagem desta instituição, com o intuito de formar um profissional consciente de seu papel diante da sociedade, responsável e ético, procura integrar os conteúdos de todas as disciplinas que compõem a matriz curricular do curso e guarda total coerência com a sua concepção, possibilitando ao aluno tanto a apreensão de aspectos profissionalizantes, quanto humanísticos e comunicacionais. A avaliação da aprendizagem e do desempenho acadêmico do aluno é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento das atividades e dos conteúdos abordados em cada uma delas. Os instrumentos de avaliação contemplam estudos de casos, trabalhos escritos e/ou práticos, provas, seminários, avaliações escritas individuais, trabalhos de campo e em classe individuais ou em grupos, pesquisas extraclasse que visam possibilitar ao aluno o aprendizado crítico, participativo e criativo, que aproxime teoria e prática e colocando-os diante de situações práticas que serão futuramente vivenciadas em sua atuação profissional. É neste ínterim que se solicita do aluno um posicionamento ético diante de tais simulações ou cases. Os exercícios escolares e outras formas de verificação do aprendizado, previstos para a disciplina e aprovados pelo órgão competente, visam à aferição do aproveitamento escolar do aluno. As provas oficiais, de avaliação do aprendizado, são aplicadas nas datas fixadas no Calendário Escolar, nos moldes e tipos definidos pela Coordenação do Curso ou Diretoria da Unidade, em ato específico. É dado tratamento excepcional para alunos amparados por legislação específica, segundo as normas estabelecidas pelo Regulamento da Instituição. Compete ao professor, ou ao coordenador do curso, quando for o caso, elaborar as 106 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 questões e os exercícios escolares sob forma de provas de avaliação e dos demais trabalhos, bem como o julgamento e registro dos resultados. A avaliação do alunado segue os princípios gerais estruturados pelo MEC, devendo ser seguido o regimento interno a saber: “Art. 70 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos. § 1º - As notas com centésimos entre 0,01 a 0,24 e 0,51 a 0,74 sofrerão arredondamento para baixo. 0,01 a 0,24 Ex.: 5,21 – a nota será 5,0 0,25 a 0,49 Ex.: 5,37 – a nota será 5,5 § 2º - As notas com centésimos entre 0,25 a 0,49 e 0,75 a 0,99 serão arredondas para cima. 0,51 a 0,74 Ex.: 5,68 – a nota será 5,5 0,75 a 0,99 Ex.: 5,82 – a nota será 6,0 Art. 71. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, no exame final. § 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no bimestre. § 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. § 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. § 4º - É considerado promovido ao semestre ou módulo subseqüente, o aluno que for aprovado em todos componentes curriculares ou que ficar reprovado, no máximo, em três componentes que compõem a matriz curricular, independente dos semestres ou módulos nos quais os mesmos estão inseridos. Seção I Do Exame Final 107 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Art. 72. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete (7,0), e não inferior a três (3,0). § 1º - O resultado final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo aritmético entre a média semestral e a nota do exame final. § 2º - O aluno que obtiver média semestral menor que 3,0 (três) ou média final menor que 5,0 (cinco) será reprovado. CAPÍTULO VI DO ESTÁGIO E DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 73. O estágio supervisionado consta de atividades de prática profissional, exercidas em situação real de trabalho na área específica do curso, não estabelecendo vínculo empregatício com o aluno. Parágrafo único. Para a conclusão do curso, a cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total de estágio prevista no currículo do curso, nela podendo-se incluir as horas destinadas ao planejamento e orientação paralela à avaliação das atividades. Art. 74. O estágio será supervisionado por um professor, designado pela Coordenação do Curso. § 1º. A supervisão consiste no acompanhamento dos relatórios mensais e na apreciação do relatório final dos resultados obtidos pelo aluno. § 2º. Observadas as normas gerais deste Regimento, o estágio obedecerá ao regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Superior; § 3º. Atividades específicas do curso, desenvolvidas pelo discente em projetos de filantropia serão aproveitadas em seu histórico escolar. Art. 75. O Trabalho de Curso (TCC), sob a forma de monografia ou projeto experimental, pode ser exigido quando constar do Projeto Pedagógico, obedecidas as diretrizes curriculares nacionais.” 1.14. NÚMERO DE VAGAS Através da Portaria nº 1.816 de 22 de dezembro de 2009, publicada em 23 de dezembro do mesmo ano no Diário oficial da União o Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá - FAMA esta autorizado a oferecer 100 vagas 108 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 totais anuais, no curso de Nutrição, bacharelado, no endereço Rua: Vitorino Dell’Antônia, nº 349, Vila Noêmia em Mauá-SP. 2. CORPO DOCENTE Os professores do curso devem estar permanentemente preocupados com a aprendizagem como processo qualitativo e interdisciplinar, dando prioridade à autoimagem dos alunos como geradora de melhor desempenho. Devem estar voltados para o desenvolvimento tanto no próprio corpo docente, quanto no discente, das características humanas requeridas pela atual sociedade em termos de espírito empreendedor, visão estratégica e generalista, compreensão holística da realidade e adaptabilidade aos cenários de mudança. O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de aperfeiçoamento constante e contínuo de sua qualificação, competência técnica, cultural e pedagógica, atitudes responsáveis e éticas, demonstrando comprometimento com o futuro do país e da instituição, capacidade para trabalho coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento gradativo de sua carga horária de trabalho na instituição. A sua comprovada experiência na área do curso e suas habilitações são fundamentais ao bom êxito das atividades. Para desempenhar com qualidade suas funções, os docentes devem: construir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes previstos para atuação na educação superior; estar consciente de que sua formação deve contemplar os diferentes âmbitos do conhecimento profissional de sua área de atuação; entender que a seleção dos conteúdos do curso deve orientar-se pelas diretrizes e sugestões previstas neste Projeto Pedagógico e ir além do ensino no stricto sensu, buscando identificar as necessidades dos alunos para que se garanta os conteúdos necessários às diferentes etapas da aprendizagem do Curso de Nutrição; saber tratar os conteúdos ministrados no curso, de modo articulado com outros conteúdos e estratégias pedagógicas; 109 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 entender que a avaliação é processo que deve orientar o trabalho do professor, a autonomia dos alunos em relação ao seu processo de aprendizagem e a qualificação de profissionais preparados para iniciar a carreira docente. As atividades docentes seguem conforme Regimento Interno: “Das Atividades Docentes Art. 76. As atividades docentes, para efeito deste Título, compreendem: I - As relacionadas com a preservação, elaboração e transmissão de conhecimentos, através de: a) aulas, conferências, seminários e outras formas de exposição de debates; b) realização de trabalhos práticos de iniciação e treinamento; c) elaboração de trabalhos destinados à publicação e ligados ao ensino, pesquisa ou extensão; d) participação em congressos e reuniões de caráter científico, didático, cultural e artístico, para os quais seja designado. II - as relacionadas com a formação ética dos alunos; III - as relacionadas com a administração da faculdade ou da própria mantenedora, privativas do exercício da função docente a seguir: a) participação em trabalhos de programação e assessoramento vinculados ao ensino, à pesquisa e à extensão; b) participação em comissões para as quais forem designados, visando à seleção de novos docentes e de pesquisadores, verificação do aprendizado que não o da disciplina na qual seja titular, ou execução de outras atividades de interesse da Instituição.” 2.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE A Faculdade constituiu o NDE com base na Resolução nº. 01, de 17/06/2010, da Comissão Nacional de Avaliação - CONAES, que normatiza do referido núcleo, cujo grupo de docentes tem suas atribuições acadêmicas de acompanhamento atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso. Segue o regulamento na íntegra: 110 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Regulamento dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) dos cursos de Graduação do Grupo UNIESP Art. 1º - Os Núcleos Docentes Estruturantes dos Cursos de graduação da UNIESP são órgãos de coordenação didática integrante da Administração Superior. Destinado a elaborar e implantar a política de ensino, pesquisa e extensão e acompanhar a sua execução, ressalvada a competência dos Conselhos Superiores, possuindo caráter deliberativo e normativo em sua esfera de decisão. Parágrafo Único - É vedado aos Núcleos Docentes Estruturantes – NDEs – deliberar sobre assuntos que não se relacionem exclusivamente com os interesses da Instituição. Art. 2º - Os Núcleos Docentes Estruturantes - NDEs dos Cursos de graduação da UNIESP são compostos de acordo o que determina a determinação da Resolução da CONAES nº 1 de 17 de Junho de 2010, ou seja, composto por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. Art. 3º - Os Núcleos Docentes Estruturantes – NDEs – reúnem-se ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocados pelo Coordenador ou por 2/3 dos seus membros. § 1º - A convocação de todos os seus membros é feita pelo Coordenador do Curso, mediante aviso expedido pela Coordenação, pelo menos 48 (quarenta e oito) horas antes da hora marcada para o início da sessão e, sempre que possível, com a pauta da reunião. § 2º - Somente em casos de extrema urgência poderá ser reduzido o prazo de que trata o "caput" deste artigo, desde que todos os membros do Núcleo Docente 111 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Estruturante – NDE – tenham conhecimento da convocação e ciência das causas determinantes de urgência dos assuntos a serem tratados. § 3º - O Núcleo Docente Estruturante – NDE –, salvo quorum estabelecido por lei ou por este Regimento, funciona e delibera, normalmente, com a presença da maioria absoluta de seus membros; Art. 4º - A pauta dos trabalhos das sessões ordinárias será obrigatoriamente a seguinte: a) leitura e aprovação da Ata da sessão anterior; b) expediente; c) ordem do dia; d) outros assuntos de interesse geral. § 1º - Podem ser submetidos à consideração do plenário assuntos de urgência, a critério do Núcleo Docente Estruturante – NDE –, que não constem da Ordem do Dia, se encaminhados por qualquer um de seus membros; § 2º - Das reuniões, lavrará um dos membros do Núcleo Docente Estruturante - NDE, ata circunstanciada que, depois de lida e aprovada é assinada pelos membros presentes na reunião. Art. 5º - Todo membro do Núcleo Docente Estruturante tem direito à voz e voto, cabendo ao Presidente o voto de qualidade. Art. 6º - Observar-se-á nas votações os seguintes procedimentos: a) em todos os casos a votação é em aberto; b) qualquer membro do Núcleo Docente Estruturante pode fazer consignar em ata expressamente o seu voto; 112 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 c) nenhum membro do Núcleo Docente Estruturante deve votar ou deliberar em assuntos que lhe interessem pessoalmente; d) não são admitidos votos por procuração. Art. 7º - Compete ao Núcleo Docente Estruturante - NDE: I. estabelecer diretrizes e normas para o regime didático-pedagógico do Curso, respeitada a política acadêmica aprovada pelos órgãos superiores; II. auxiliar o Núcleo de Pesquisa na fixação das linhas básicas de pesquisa do Curso; III. definir o perfil profissional e os objetivos gerais do Curso; IV. elaborar o currículo pleno do Curso e suas alterações, para aprovação pelos órgãos competentes; V. emitir pareceres das propostas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do Curso; VI. fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas do Curso e suas respectivas ementas, recomendando ao Coordenador do Curso, modificações dos programas para fins de compatibilização; VII. propor ao Coordenador providências necessárias à melhoria qualitativa do ensino; VIII. participar do processo de seleção, permanência ou substituição de docentes para o Curso; IX. promover a avaliação dos planos de trabalho nas atividades de ensino, pesquisa e extensão na forma definida no projeto de avaliação institucional; 113 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 X. emitir parecer sobre a organização, funcionamento e avaliação das atividades de Estágios e dos Trabalhos de Conclusão de Curso, quando for o caso; XI. coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de lista de títulos bibliográficos e outros materiais necessários ao Curso; XII. analisar e homologar o cronograma das atividades do Curso; XIII. assessorar o Coordenador em outras atividades especiais; XIV. colaborar com os demais órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação; XV. sugerir providências de ordem didática, científica e administrativa que entenda necessárias ao desenvolvimento das atividades do Curso; XVI. avaliar o desempenho docente, discente e técnico-administrativo, segundo proposta dos órgãos superiores; XVII. zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado pelo Curso; XVIII. auxiliar o Núcleo de Pesquisa na análise das propostas de pesquisa institucional apresentado por docentes e alunos candidatos à iniciação científica; XIX. incentivar a elaboração de programas de extensão na área de sua competência e supervisionar a execução e avaliar seus resultados; XX. promover a interdisciplinaridade do curso; XXI. exercer as demais funções que lhe são explícitas ou implicitamente conferidas pelo Regimento Geral da instituição e de outras legislações e regulamentos a que se subordine. 114 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Art. 8º - O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação. 2.1.1. COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DOCENTE TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO Profª. Mª Rosana Gomes de Rossi Torres Mestre Parcial Profª. Mª Celma Muniz Martins Mestre Parcial Especialista Parcial Profª. Mª Frances Aparecida Illes Pereira Mestre Integral Profª. Mª Fabiane Higo Mestre Parcial Profª. Espec. Hilara Forti Camargo 2.2. ATUAÇÃO DA COORDENADORA Dentre suas atividades dá suporte às necessidades do corpo discente, convocando e coordenando ações específicas para estes fins, bem como efetua reuniões de colegiado, de NDE, e com o corpo discente para a identificação de possíveis problemas e do bom andamento do curso. Também leciona disciplinas no próprio curso. Essa vivência como docente lhe traz subsídios para uma gestão mais profissionalizada, pautada na prática diária com alunos e com docentes. Conforme Regimento da Faculdade: “Art. 31. Compete ao Coordenador de Curso: I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; II - representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade; III - elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a organização do calendário acadêmico; IV - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso; V - fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria; VI - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso; 115 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso; VIII - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; IX - executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais órgãos da Faculdade; X - exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos da Faculdade.” 2.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DA COORDENADORA E REGIME DE TRABALHO Conforme quadro abaixo, segue descrição da experiência da Coordenadora do Curso que atualmente possui mais de 10 anos como profissional, em magistério superior. Profª Mª Fabiane Higo Graduação: Nutrição Universidade do Sagrado Coração – Bauru/SP Ano de Conclusão: 1994 Especialização em: Nutrição Clínica e Hospitalar Hospital de Reabilitação e Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo – Bauru/SP Ano de Conclusão: 2000 Mestrado em: Ciências Faculdade de Medicina-Universidade de São Paulo (FM-USP) - SP/SP Ano de Conclusão: 2006 Tempo de Experiência Acadêmica: 7 anos e 10 meses Tempo de Experiência Profissional: 16 anos Regime de Trabalho: Parcial Carga Horária de Coordenação de Curso: 30 horas 2.4. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO 116 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 A estrutura do corpo docente do Curso de Nutrição, Bacharelado, conta com profissionais Especialistas, Mestres e Doutores, que além de atuarem em suas respectivas áreas de formação, buscam também na atividade docente a realização profissional no que se refere ao ato de ensinar. Através da atividade docente esses profissionais buscam aliar os processos teóricos difundidos na academia à prática de seu dia-a-dia. Desta forma, ao estarem ministrando componentes curriculares aderentes à formação acadêmica, acabam trazendo ao alunado sua vivência profissional, o que possibilita em inúmeros casos discussões com o alunado, principalmente se este último também estiver atuando em empresas públicas ou privadas, onde a atividade prática de processos vinculados em sala de aula se faça necessária. O corpo docente da FAMA especificamente os do curso de Nutrição, Bacharelado, pretende atender as exigências da legislação educacional nos aspectos legais requeridos e conta com 53,9% de professores especialistas, 34,6% de professores mestres e 11,5% de professores doutores. Para melhor detalhamento, as currículas dos respectivos docentes encontramse a disposição em pasta própria de acordo com cada semestre, seguindo a matriz curricular transcrita anteriormente neste documento. Titulação: D – Doutor; M – Mestre; E – Especialista Síntese da Titulação dos Docentes atuais do Curso: TITULAÇÃO QUANTIDADE PERCENTUAL Doutores 3 11,5% Mestres 9 34,6% Especialistas 14 53,9% Total Geral 26 100% 2.5. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE DOUTORES O percentual de professores doutores é de 11,5%. 2.6. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO Regime de Trabalho: H – Horista; P – Parcial; I – Integral 117 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Síntese da Jornada dos Docentes do Curso: REGIME DE TRABALHO QUANTIDADE PERCENTUAL % Integral 2 7,7% Parcial 9 34,6% Horista 17 57,7% Total 26 100% 2.7. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE A maioria dos profissionais da Instituição possui um tempo de formação e atuação profissional bem estruturada, onde trazem para o discente a realidade do mercado e as inovações do atual nutricionista, mais especificamente nas suas áreas de aderências aos componentes curriculares que ministram. TEMPO DE EXPERIÊNCIA QUANTIDADE PERCENTUAL Até 2 anos e 11 meses 3 11,5% Superior a 3 anos 23 88,5% 26 100% Total 2.8. EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE O corpo docente da Faculdade de Mauá – FAMA possui atuação de magistério superior na seguinte proporção: TEMPO DE EXPERIÊNCIA QUANTIDADE PERCENTUAL Até 2 anos e 11 meses 15 57,7% De 3 a 4 anos e 11 meses 5 19,2% Superior a 5 anos 6 23,1% 26 100% Total 2.9. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE O Colegiado de Curso está previsto no Regimento Interno da Faculdade, no capítulo V, art. 27 a 30. 118 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 No Colegiado de Curso são discutidos os objetivos e metas acadêmicas, projetos e atividades de ensino que deverão ser desenvolvidas ao longo do período letivo. No Colegiado, o Coordenador do curso juntamente com os professores do curso e os professores que compõem o NDE, exercem as seguintes funções: Supervisionam a implantação das ementas e planos de curso das disciplinas, bem como as convenientes reformulações, quando necessárias, que são nesse caso, encaminhadas ao NDE, para recomendação ao CONSU, e quando deliberadas, são colocadas em prática por meio do exercício deste Colegiado. Definem as competências e aptidões consideradas como pré-requisitos ao aproveitamento do curso, e provêm situações para o seu desenvolvimento. Promovem estudos sobre egressos do curso no mercado de trabalho local e regional, com vistas à permanente atualização curricular e dos conteúdos programáticos; Decidem sobre pedidos de reconsideração de resultados da avaliação de trabalho acadêmico e de promoção de alunos; Reanalisam e decidem sobre casos de adaptações, aproveitamento de estudos, dispensa de disciplinas, transferência de qualquer natureza, trancamento e cancelamento de matrícula, mediante requerimento do interessado, instruído das informações dos setores competentes; Designam banca examinadora especial para verificação, por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, de alunos com extraordinário aproveitamento no estudo, com objetivo de abreviação de duração de seus cursos; Avaliam e documentam, dentro das normas traçadas pelos órgãos superiores, o desempenho do curso. O Colegiado se reúne em sessão ordinária, no mínimo uma vez a cada semestre letivo, e, em sessão extraordinária, sempre que for convocado pelo Coordenador do Curso. 119 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 2.10. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA A Produção Científica, Cultural, Artística e Tecnológica do corpo docente, do curso de Nutrição, Bacharelado, da Faculdade de Mauá - FAMA, totalizam aproximadamente 178 produções, distribuídas em várias categorias como: Artigos publicados em periódicos científicos na área (18); Artigos publicados em periódicos científicos em outras áreas (18); Livros ou capítulos em livros publicados na área (4); Livros ou capítulos em livros publicados fora área (6);Trabalhos publicados em anais completos (5); Trabalhos publicados em anais resumos (84); Projetos e/ou produções técnicas artísticas e culturais (3); Produção didático-pedagógica relevante, publicada ou não (39); Propriedade Intelectual Depositada (0); Propriedade Intelectual Registrada (1). 3. INFRAESTRUTURA 3.1. Gabinetes de trabalho para professores em Tempo integral A Faculdade de Mauá – FAMA, possui um espaço adequado para que os professores que possuem dedicação exclusiva/integral na Instituição possam realizar suas atividades de pesquisa, criar ações, programas, atividades de monitorias nos laboratórios, cursos de extensão e desenvolver novos projetos acadêmicos dentro dos respectivos cursos que atuam e posteriormente enviá-los para apreciação do NDE e colegiado quando for o caso. Nas atuações comuns com outros cursos da saúde, o curso de Nutrição, bacharelado, atua com a licenciatura de Educação Física e com os bacharelados de Enfermagem e Serviço Social, promovendo ações de igualdade na construção de comissões de iniciação científica, comitê de ética e prevendo uma estruturação da equipe multidisciplinar humanizada. Esta sala possui mesas, cadeiras, computadores com acesso a internet, ventilação e iluminação adequadas para que nossos profissionais possam atuar em todo o período que estiverem na Instituição. 3.2. Espaço de trabalho para a coordenação de curso e serviços acadêmicos A coordenadora do curso possui um espaço reservado ás suas atividades de trabalho na sala dos coordenadores de curso da Instituição, de fácil acesso, tem 120 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 disponível computador com rede Wi-Fi, contando com boa ventilação, acústica, iluminação e condições de asseio par a realização de suas atividades. Conta com o apoio de uma auxiliar administrativa para recepção e encaminhamento dos alunos a serem atendidos, e-mail institucional próprio e dentro da sua jornada de trabalho destina algumas horas a atividades internas de organização, elaboração, montagem, estruturação do curso. 3.3. Sala de professores O local destinado à sala dos professores comporta a todos os docentes da Instituição, é uma sala ampla, arejada, com cadeiras, mesas e computadores com Internet além de uma rede Wi-fi própria que os docentes utilizam. Possui espaço para café, armários para armazenamento de materiais e escaninho individual aos docentes. Os professores contam com o suporte de auxiliares administrativas para orientação, emissão de documentos de Bancas, por exemplo, distribuição e encaminhamento de requerimentos dos alunos quando necessário, realização de cópia das atividades elaboradas destinadas aos discentes. Na sala também têm acesso aos horários de aulas, distribuição das salas e um contato direto com o(s) coordenador (es) do curso(s). 3.4. Salas de aula A Faculdade de MAUÁ – FAMA disponibiliza 60 Salas medindo entre 24 m² até 101,73 m² distribuídas da seguinte forma: 2 salas com 24m² ; 4 salas com 34,36 m² ; 2 salas com 35,72m² ; 4 salas com 36,88 m² ; 3 salas com 36,93 m² ; 8 salas com 49,70 m² ; 5 salas com 50 m² ; 2 salas com 50,275 m² ; 3 salas com 71,21 m² ; 9 salas com 71,32 m² ; 2 salas com 71,43 m² ; 3 salas com 71,53 m² ; 2 salas com 72,76 m² ; 2 salas com 73,75 m² ; 2 salas com 99,39 m²; 1 sala com 100,55 m² ; 3 salas com 101,25 m² ; 3 salas com 101,73 m². Desta forma tem-se no primeiro andar 9 salas totalizando 715,93 m²; no 2º andar 22 salas totalizando 1.358,99 m², e, no 3º andar, 29 salas totalizando 1.602,67 m². Total de Salas de Aula : 60 Total em M²: 3.677,59 121 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 As salas de aula possuem boa dimensão, sistema de iluminação natural e artificial e espaços adequados para comportar turmas máximas de 50 alunos. As instalações são apropriadas à utilização dos recursos audiovisuais necessários à prática pedagógica. O mobiliário e os equipamentos estão devidamente adaptados à quantidade de alunos e às funções de ensino de modo a favorecer a necessária comodidade. Atendem aos requisitos de iluminação, limpeza, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. 3.5. Acesso dos alunos a equipamentos de informática O computador que é um equipamento de uso individual e simultâneo possui a seguinte relação equipamento/aluno: 1/26. A faculdade possui 03 laboratórios de informática com 75 máquinas, disponíveis para aulas práticas, com softwares específicos e utilização livre para pesquisas. O mundo atual passa por uma revolução tecnológica muito grande levando todos à busca constante por atualização nesse campo, por isso consideramos que todas as possibilidades que a Instituição tivermos de inovar e se revestir de uma melhor estrutura tecnológica a ser disponibilizada, será feita, pois hoje, essa abertura de universos e oportunidades de acesso deve ser oferecida a todos os alunos indistintamente. 3.6. Bibliografia básica A Bibliografia Básica prevista no Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição, Bacharelado, contempla 3 títulos, por unidade curricular disponibilizados na proporção de, pelo menos, um exemplar para a faixa de 13 a 19 vagas anuais. Estarão tombados e informatizados e à disposição, para consulta, pesquisa e empréstimo, na Biblioteca da instituição. O acervo é aberto, com acesso a todo material bibliográfico por meio de terminais de consulta, listagens e fichários. É permitido o empréstimo domiciliar para alunos e funcionários da instituição. No caso de usuários externos será permitida a consulta local. O acesso aos materiais audiovisuais é feito com a utilização de equipamentos dentro da biblioteca. 122 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 O acesso à internet é permitido apenas para alunos e funcionários e utilizado o sistema de reserva para uso da internet e dos equipamentos quando há muita procura. O usuário pode fazer solicitações e renovações via e-mail para a biblioteca. A biblioteca tem seu acervo ampliado e atualizado principalmente de acordo com as solicitações dos professores. Dá-se prioridade ao aumento do número de exemplares para os livros textos de todos os cursos, tudo isso em conformidade com a verba orçamentária que é específica. O acesso à internet é feito por diversos computadores de uso livre para os alunos e funcionários. A biblioteca faz parte do Catálogo Coletivo de Livros do Estado de São Paulo, participa da comutação bibliográfica (comut) e também utiliza o empréstimo entre bibliotecas. O Regulamento da Biblioteca está disponível na IES para consulta. 3.7. Bibliografia complementar A Bibliografia Complementar prevista no Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição, Bacharelado, contemplará pelo menos 3 títulos, por unidade curricular. Estarão à disposição, para consulta, pesquisa e empréstimo, na Biblioteca da instituição. Além disso, os alunos terão acesso a uma bibliografia de mais de 3.000 exemplares através do site https://uniesp.bv3.digitalpages.com.br. 3.8. Periódicos especializados Junto a biblioteca virtual o alunado tem a disposição através do link http://www.facmaua.edu.br/biblioteca/periodicosEletronicos.asp, os seguintes periódicos: NUTRIÇÃO - NACIONAIS REVISTA DE NUTRIÇÃO EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL NECESSIDADES NUTRICIONAIS NUTRIÇÃO ESPORTIVA 123 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 HISTÓRIA DA NUTRIÇAO NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO DA CRIANÇA TRANSTORNOS DA NUTRIÇÃO INFANTIL REVISTA DE NUTRIÇÃO ALIMENTOS E NUTRIÇÃO (UNESP. MARÍLIA) CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS REVISTA BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA CIÊNCIA & SAÚDE COLETIVA ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA NUTRIÇÃO BRASIL CADERNOS DE DEBATE: REVISTA DO NEPA REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA BOLETIM DO CEPPA (CENTRO DE PESQUISA E PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS DA UFPR) REVISTA BRASILEIRA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS REVISTA BRASILEIRA DE FRUTICULTURA SAÚDE E PESQUISA REVISTA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL REVISTA BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA REVISTA DE NUTRIÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA CIÊNCIA E SAÚDE COLETIVA REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA REVISTA NUTRIWEB BOLETIM DO CENTRO DE PESQUISA DE PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS REVISTA NUTRIÇÃO EM PAUTA CERES: NUTRIÇÃO E SAÚDE 124 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 DEMETRA: ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO & SAÚDE REVISTA NUTRIRE REVISTA CONSAÚDE REVISTA BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUTRIÇÃO - INTERNACIONAIS THE JOURNAL OF NUTRITION THE FASEB JOURNAL NUTRICIÓN HOSPITALARIA AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL NUTRITION REVISTA PORTUGUESA DE NUTRIÇÃO AFRICAN JOURNAL OF FOOD, AGRICULTURE, NUTRITION AND DEVELOPMENT THE AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL NUTRITION ARCHIVOS LATINOAMERICANOS DE NUTRICIÓN CIENCIA Y TECNOLOGÍA ALIMENTARIA NUTRITION AND DIETARY SUPPLEMENTS NUTRITION NOTEWORTHY REVISTA DE LA CIENCIA DEL SUELO Y NUTRICIÓN VEGETAL REVISTA DE SALUD PÚBLICA Y NUTRICIÓN REVISTA VENEZOLANA DE CIENCIA Y TECNOLOGIA DE ALIMENTOS REVISTA CHILENA DE NUTRICIÓN THE AMERICAN JOURNAL OF NUTRITION 3.9. Laboratórios didáticos especializados: quantidade O Curso de Nutrição, Bacharelado, conta com 5 laboratórios especializados, localizados em áreas amplas e de fácil acesso dentro da Instituição, equipados com materiais específicos e em quantidade suficiente para atender as turmas de alunos, organizadas em escalas definidas pelos professores dos componentes ministrados. Todos os materiais estão à disposição dos docentes responsáveis para utilização conforme o cronograma das aulas, para tal, os monitores deixam os 125 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 materiais previamente separados para que possam adequadamente utilizar em sua aula. Os equipamentos de Informática, os equipamentos audiovisuais (projetores de multimídia, computadores, retroprojetores, telas reflexivas) também estão disponíveis na Instituição para servir aos alunos do Curso de Nutrição. Os serviços de conservação das instalações gerais e dos equipamentos são mantidos de forma satisfatória por um quadro de funcionários e técnicos com responsabilidade setorizada na instituição, para que possa ser oferecido amplo atendimento aos corpos docente e discente do Curso. 3.10. Laboratórios didáticos especializados: qualidade O Curso de Nutrição, Bacharelado, conta com laboratórios de Avaliação Nutricional, Técnicas e Dietéticas, Bromatologia, Citologia e Histologia e Anatomia, localizados em áreas de fácil acesso, preferencialmente no térreo e 1º andar, respeitando as normas de segurança necessárias ao seu funcionamento, com equipamentos de última geração e de acordo com os componentes ministrados, bem como materiais de insumos e de reposição periódica, atendendo ao número de alunos necessários às aulas programadas. Os equipamentos passam por manutenção periódica, a fim de atenderem os requisitos básicos ao bom funcionamento, bem quanto a sua estrutura física e ambiente. A estruturação dos laboratórios foi realizada pelos professores dos componentes junto com o Colegiado do Curso e o próprio NDE e foram adquiridos materiais inovadores e diversificados que propiciam a execução das práticas de ensino de formas variadas para que o profissional de nutrição tenha ampla experiência quando for atuar no mercado de trabalho. Tendo em vista a diversidade de recursos que cada docente poderá utilizar para ministrar sua disciplina, bem como para propiciar a relação teórico-prática do alunado, estão à disposição dos docentes recursos que compreendem os internos e os externos que através de visitas técnicas e estágios possibilitam a avaliação teórico-prática de cada componente curricular em seu campo específico de estudo. São consideradas as limpezas diárias seguindo as normas da vigilância sanitária. Todos contam com manuais de orientação de utilização e preservação. 126 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 3.11. Laboratórios Didáticos especializados: serviços A Faculdade de Mauá, dispõe de pessoal específico para atuar na limpeza e manutenção dos equipamentos e materiais didáticos dos laboratórios especializados, diariamente e periodicamente. O Laboratório de Avaliação Nutricional é aberto para atendimento à comunidade, sob agendamento, e através dos programas de monitorias, sob a orientação de docente responsável pelo componente curricular. Para asseio de materiais específicos que podem sofrer algum tipo de deterioração precoce, os funcionários da Instituição são previamente capacitados, bem como são instruídos sobre o manuseio de reagentes, ácidos e demais objetos cortantes que possam oferecer periculosidade e ou insalubridade aos mesmos. Todos os laboratórios possuem Manual próprio que são afixados na entrada dos mesmos e disponibilizados na Biblioteca, bem como estão divulgados no site da Instituição. 3.12. Laboratórios de ensino Como um curso da saúde, o curso de Nutrição, bacharelado da Faculdade de Mauá- FAMA, possui laboratórios que abordam os diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida, sendo eles: Anatomia, Histologia e Bioquímica, com amplo espaço físico devidamente organizado e equipado, atendendo atualmente a quantidade de alunos do curso. 3.13. Laboratório de habilidades O Curso de Nutrição, Bacharelado trabalha na sua íntegra com a prática profissional, por isso o Laboratório de Técnicas e Dietéticas, habilita o discente nas práticas das ações do executor Nutricionista, daquele que sabe o que faz e como faz, que conhece o processo de elaboração do alimento seja in natura, cozido ou nas demais preparações existentes das diversas técnicas dietéticas. Capacita o aluno a entender a estrutura operacional dos processos envolvidos na elaboração de cardápios/receitas, bem como todos os cuidados relacionados à higiene, processos de fiscalização regidos pela vigilância sanitária, entendimento das 127 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 normas, dos cuidados para o manuseio de alimentos, organização e limpeza dos ambientes e materiais de trabalho. Essa habilidade é vista no currículo como fator de suma importância na formação de nosso profissional, por isso, tem grande quantidade de horas aulas destinadas a este estudo. 128 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 ANEXO I – MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Manual de Estágio Curricular Obrigatório CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO Mauá 2014 129 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Diretora Administrativa Profª Mª. Carolina Mouco Viana Sanchez Coordenadora do Curso de Nutrição Profª Mª. Fabiane Higo Coordenadora de Estágios Profª Mª. Rosana Gomes de Torres Rossi Supervisoras de Estágio Nutrição em Saúde Pública I Profª Hilara Forti Camargo Nutrição em Saúde Pública II (clínica-escola) Profª Mª Celma Muniz Martins Nutrição em Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição Profª Elisabeth Aparecida Abrão Fakih Nutrição Clínica Profª Mª Frances Aparecida Illes Pereira 130 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Sumário 1 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................131 2 LEGISLAÇÃO .............................................................................................................................................132 2.1 Estágio Curricular Obrigatório .........................................................................................................132 2.2 Estagiário .............................................................................................................................................133 2.3 Finalidades do Estágio ........................................................................................................................133 3 ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE NUTRIÇÃO..........................................................................134 3.1 Objetivos Gerais ..................................................................................................................................135 3.2 Objetivos Específicos ...........................................................................................................................136 3.5 Disponibilidades ...................................................................................................................................137 3.6 Seguro ...................................................................................................................................................137 4 NORMAS DISCIPLINARES.......................................................................................................................137 5 INFORMAÇÕES GERAIS ..........................................................................................................................138 5.1 Local de estágio ....................................................................................................................................138 5.2 Período e Carga Horária .....................................................................................................................138 5.3 Horário .................................................................................................................................................139 5.4 Vestuário ..............................................................................................................................................139 6 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO ............................................................................................................139 7 AVALIAÇÃO ..............................................................................................................................................140 7.1 Relatórios e Trabalhos Científicos .....................................................................................................140 ANEXOS 1 APRESENTAÇÃO 131 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Caro aluno, Este manual destina-se aos alunos do Curso de Bacharelado em Nutrição da Faculdade de Mauá – FAMA. O Manual de Estágio Curricular Obrigatório traz conceitos, normas e informações sobre as áreas de estágio, com o objetivo de fornecer subsídios para o desenvolvimento das disciplinas curriculares Estágio Supervisionado em Saúde Pública I e II, Unidades de Alimentação e Nutrição e Nutrição Clínica. Traz ainda orientações sobre as atividades e atribuições que deverão ser desenvolvidas durante a realização dos estágios. A leitura atenta e cuidadosa de todos os tópicos é recomendada. Em caso de dúvidas, procure os Professores responsáveis pelos Estágios para possíveis esclarecimentos. Bom Trabalho! 2 LEGISLAÇÃO O estágio de estudantes é regido pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no .164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. A Resolução CNE/CES n. º 5, de 7 de novembro de 2001, do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Ensino Superior que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição. 2.1 Estágio Curricular Obrigatório O Estágio Curricular Obrigatório, como procedimento didático- pedagógico, é aquele que consta na matriz curricular, cuja carga horária é 132 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 requisito para aprovação e obtenção de diploma. Para esta modalidade de estágio é obrigatório o Seguro e facultativa a concessão de bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, bem como a concessão do auxílio transporte. O Estágio, sendo ele obrigatório ou não, tem como objetivo proporcionar ao estudante experiências práticas que complementem o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. A realização do Estágio, desde que observados os requisitos da Lei 11.788/08, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza entre o estudante e a instituição concedente. 2.2 Estagiário O Estágio Obrigatório deve ser cumprido pelo estudante regularmente matriculado, em local que disponibilize funções compatíveis com o perfil profissional previsto no curso e que seja referendado pelo Coordenador de Estágio/Curso ou pelo Professor Orientador do Estágio. 2.3 Finalidades do Estágio O Estágio Curricular Obrigatório tem como objetivo possibilitar ao acadêmico a aplicação dos conhecimentos desenvolvidos e adquiridos no decorrer do Curso de Bacharelado em Nutrição, em atendimento as normas legais exigidas para a formação do Nutricionista. Deverá dar oportunidade ao aluno do contato com o ambiente de trabalho, por meio da prática de atividades profissionais. 133 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 3 ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE NUTRIÇÃO O estágio curricular no Curso de Nutrição, Bacharelado é realizado em 3 (três) áreas distintas e obrigatórias: Nutrição Clínica, Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição, Nutrição em Saúde Pública. Os locais selecionados para estágio são instituições públicas e privadas com atuação na área de alimentação que devem oferecer oportunidades e condições para o acadêmico do curso vivenciar o cotidiano como um futuro profissional, solidificando e aprimorando os conhecimentos adquiridos durante o curso de Nutrição. O estágio em Nutrição Clínica será realizado em instituições hospitalares com número de leitos a ser aprovado pelo professor supervisor; em Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição (AUAN) será realizado em restaurantes para coletividades e na área de Nutrição em Saúde Pública – atendimento ambulatorial, creches, instituições geriátricas, centros esportivos, Unidades Básicas de Saúde, Segurança Alimentar e Nutricional dentre outros. Os locais de estágio deverão contar necessariamente com um profissional nutricionista em seu quadro funcional, ligado ao setor de atuação do estagiário e, ainda, com a supervisão de um professor da Faculdade. Para cada uma das áreas de estágio curricular está prevista uma carga horária mínima de 228 horas, conforme a matriz curricular vigente do Curso de Bacharelado em Nutrição da FAMA. Os estágios apresentam-se denominados na matriz curricular: Estágio Supervisionado em Saúde Pública I (no 5º semestre); Estágio Supervisionado em Saúde Pública II (no 6º semestre); Estágio Supervisionado em Administração em Unidades de Alimentação e Nutrição (no 7º semestre) e Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica no 8º semestre. A distribuição dos alunos será feita em forma de escala, para que se possa atender a todas as instituições concedentes de estágio. Os estágios realizados pelos alunos anteriormente ao 5º semestre são considerados extracurriculares. De acordo com a organização curricular, no Estágio Supervisionado em Saúde Pública I – 5º semestre - os alunos poderão realizar estágio nos seguintes locais: alimentação escolar, Unidades Básicas de Saúde, oficinas 134 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 educativas para a população, asilos, creches, orfanatos e outros locais previamente analisados pelo professor responsável pelo estágio. Deve-se ter uma carga horária mínima de 114 horas para contemplar esse componente disciplinar. No 6º semestre em Estágio Supervisionado em Saúde Pública II, o aluno deverá realizar a carga horária mínima de 114 horas e deverá atender ao público na clínica-escola de nutrição para orientações nutricionais (sempre acompanhados por um professor supervisor de estágio) em diversas áreas tais como: redução de peso, problemas cardiovasculares, hipertensão arterial, hipercolesterolemia dentre outros casos. No 7º Semestre, o aluno deverá realizar Estágio Supervisionado em Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição que compreende: restaurante industrial, restaurante comercial, produção de refeição transportada, alimentos congelados ou outros locais que possam oferecer esse campo de estágio. No 8º semestre, o aluno deverá realizar Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica, que compreende somente a área de Nutrição Hospitalar, ou seja, em hospitais. Para todas as áreas deve ser firmado contrato de estágio. 3.1 Objetivos Gerais Os estágios no curso de Nutrição têm os seguintes objetivos gerais: Viabilizar a aplicação e aprimoramento dos conhecimentos teóricos e habilidades adquiridas pelo aluno nas diversas disciplinas curriculares em situações do cotidiano profissional; 135 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Propiciar o reconhecimento pelo aluno da importância terapêutica, psicológica, social e cultural da alimentação para indivíduos sadios ou enfermos e para coletividades. 3.2 Objetivos Específicos Os estágios no curso de Nutrição têm objetivos específicos em suas áreas de atuação, conforme especificado abaixo. Nutrição em Saúde Pública: Conhecer e participar de programas institucionais para coletividades; Participar de ações de planejamento, promoção e desenvolvimento de atividades de educação, orientação e assistência nutricional a coletividades. Realizar trabalho científico (deve ser especificado pelo nutricionista do local e o professor supervisor de estágio). Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição: Avaliar e acompanhar a qualidade sensorial e higiênico-sanitária dos alimentos e preparações em todas as etapas do processo de confecção de refeições, desde a recepção dos gêneros até a distribuição aos clientes; Acompanhar todas as atividades práticas e de rotina do funcionamento de um restaurante; Participar das atividades administrativas e técnicas desenvolvidas no Serviço de Alimentação, tais como gerenciamento e formação dos recursos humanos e ações de educação e orientação nutricional. Realizar trabalho científico (deve ser especificado pelo nutricionista do local e o professor supervisor de estágio). Nutrição Clínica: 136 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Propiciar ao aluno a realização de diagnóstico nutricional dos pacientes a partir de anamnese alimentar, avaliações antropométricas, clínicas, laboratoriais e sócio-econômicas; Acompanhamento da análise e prescrição de dietas a pacientes ambulatoriais e/ou internados; Acompanhamento da evolução clínica dos pacientes e participação nas discussões dos casos clínicos com a equipe médica e interdisciplinar; Realizar trabalho científico (deve ser especificado pelo nutricionista do local e o professor supervisor de estágio). 3.5 Disponibilidades Os alunos deverão dispor de horário para o desenvolvimento do Estágio Curricular Obrigatório, conforme cronograma de atividades estabelecidas. 3.6 Seguro Conforme exigido pelo Decreto 87.497/82, os alunos em estágio curricular estarão segurados contra acidentes pessoais cuja responsabilidade é da Faculdade de Mauá e em caso de estágio extracurricular remunerado, o seguro deverá ser de responsabilidade da empresa ou do próprio aluno. 4 NORMAS DISCIPLINARES O estágio só poderá ser realizado após o aluno ter sido aprovado nas disciplinas consideradas pré-requisito. A definição da área do estágio para cada aluno será estabelecida pelo corpo docente, de acordo com as necessidades dos locais onde os mesmos serão realizados. O não comparecimento ao local de estágio pelo período de uma semana, sem comunicação prévia à instituição e à Supervisão de Estágio caracterizará abandono e o estágio naquela área será cancelado integralmente. O aluno será considerado reprovado, 137 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 devendo fazer novo período de estágio na área em questão no semestre letivo subsequente; 5 INFORMAÇÕES GERAIS 5.1 Local de estágio O estágio somente poderá ser realizado em instituições aprovadas pela Coordenação de Curso. Os critérios para seleção e aprovação dos locais serão: presença do profissional nutricionista no estágio em cargo diretamente relacionado à supervisão da área onde o estagiário atuará; condições e oportunidades para o aluno alcançar os objetivos propostos para o estágio; em AUAN, a Unidade de Alimentação deverá fornecer no mínimo 50 refeições. Na área hospitalar, deverá haver número de leitos suficiente para um bom aprendizado (este será analisado pelo professor supervisor da área hospitalar); oferecer ao aluno o cumprimento da carga horária mínima exigida para o estágio curricular na área. A indicação do aluno para a entidade concedente será estabelecida procurando-se atender as indicações fornecidas por ele na ficha de inscrição e obedecendo-se as características específicas exigidas pela entidade. O aluno deverá atender às exigências da instituição concedente de estágio em relação à documentação e exames de saúde. Em casos de hospital, deverá realizar os plantões de trabalho conforme escala do hospital. 5.2 Período e Carga Horária O estágio poderá ser realizado a partir do momento em que o aluno efetue a rematrícula no semestre que deverá freqüentar o estágio. É importante saber que no período de janeiro e julho não haverá supervisão no local devido a férias e recesso dos professores supervisores de estágio. Os alunos deverão 138 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 cumprir no mínimo 228 (duzentas e vinte e oito) horas em cada área de estágio, devendo qualquer falta ser compensada. Caso os hospitais e outras instituições trabalhem em regime de plantão aos sábados, domingos e feriados, a presença do estagiário é obrigatória, conforme escala realizada pela instituição, desde que não ultrapasse 6 horas diárias e 30 (trinta) horas semanais conforme legislação vigente. Serão agendadas 04 reuniões com a Supervisão de Estágio, nas quais a presença do aluno é obrigatória. Duas reuniões devem ocorrer obrigatoriamente no local de estágio e as demais na faculdade ou no local de estágio, conforme planejado e divulgado para o aluno no início do período. 5.3 Horário A instituição concedente definirá o horário de entrada e saída do estagiário, de forma a cumprir a carga horária exigida e contemplar o desenvolvimento das atividades referentes ao estágio. As fichas necessárias para indicar e anotar o horário do aluno no estágio deverá ser impressa com logotipo da FAMA, assinada e carimbada, conforme anexo II. 5.4 Vestuário Deverá estar de acordo com as exigências da instituição concedente. Utilização de jaleco com o logotipo da FAMA é imprescindível. Outras exigências são passiveis de acontecer e devem ser verificadas diretamente com a instituição concedente de estágio. 6 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO O aluno deve respeitar o Código de Ética Profissional, respeitar as normas da instituição e da Faculdade (Manual do Aluno), desenvolvendo suas atividades com diplomacia e discrição, devendo ainda: apresentar-se com os cabelos presos e com rede, avental branco e sapato fechado ou uniforme completo, conforme regulamento da entidade; permanecer no local de trabalho para o qual for designado, assumindo a responsabilidade das tarefas que lhe 139 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 forem atribuídas, evitando circular por outras dependências da instituição; utilizar a área da instituição somente para cumprir as atividades de estágio; não fumar e beber no local de estágio; comer somente nos horários e locais determinados pela instituição; portar identificação: crachá da entidade ou da Faculdade; ser pontual e assíduo; não comercializar nenhum tipo de produto ou serviço; respeitar os colegas da equipe de trabalho, os demais funcionários, bem como os usuários e as chefias. 7 AVALIAÇÃO O aluno será avaliado em cada área de estágio pela instituição concedente e pela Supervisão de Estágio da FAMA, como SUFICIENTE ou INSUFICIENTE, baseado nas exigências descritas neste manual. A avaliação da instituição concedente do estágio será feita pelo preceptor do aluno na unidade de estágio, conforme formulário (anexo I), que deverá ser impresso com logo da FAMA, baseada em critérios de assiduidade, pontualidade, responsabilidade, conhecimento e aplicação dos conhecimentos, conduta ética e dimensão crítica. Será considerada SUFICIENTE a avaliação com nota superior a 7,0. A avaliação da Faculdade será baseada no cumprido da carga horária mínima exigida, apresentação da folha de frequência devidamente assinada e carimbada pelo responsável da instituição concedente, bem como relatórios e trabalhos científicos, que deverão ser entregues e protocoladas pelo aluno na secretaria da coordenação ao final de cada estágio no período de entrega divulgado semestralmente. Será considerada SUFICIENTE quando o aluno cumprir todas as exigências acima citadas e descritas neste manual. Em casos de reprovação (avaliação INSUFICIENTE), o aluno deverá realizar novo estágio na área em que foi reprovado. Para cursar esta dependência, o aluno deverá solicitar na secretaria acadêmica, conforme normas descritas no regimento interno. 7.1 Relatórios e Trabalhos Científicos O relatório de estágio deverá ser desenvolvido e entregue ao professor supervisor durante a realização do estágio, conforme cronograma estabelecido 140 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 pelo mesmo. O tema do trabalho científico deverá ser definido nas duas primeiras semanas de estágio e elaborado em formato de artigo, atendendo as especificações das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No final do estágio deverá ser entregue uma cópia do relatório de do trabalho científico para o nutricionista do local de estágio e outra incluindo uma cópia do contrato, folha de frequência e de avaliação preenchida e assinada pelo nutricionista do local de estágio na secretaria de coordenação. A entrega da via da Faculdade deve ser protocolada e dentro do prazo divulgado pelo coordenador de estágios. 141 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Anexo I – Ficha de Avaliação do estagiário FICHA DE AVALIAÇÃO I – Identificação Aluno:_________________________________________RA:______________ II – Dados Referentes ao Estágio Área: ( ) CLÍNICA ( ) SAÚDE PÚBLICA ( ) AUAN Local: __________________________________________________________ End. ___________________________________________________________ Cep: ______________________ Contato (tel): __________________________ E-mail: _________________________________________________________ Período: de ____________ a _____________ Horas Realizadas: ___________ Supervisor da Entidade: ____________________________________________ Supervisor da Instituição de Ensino:___________________________________ III – Avaliação (Atribuir nota de 0 a 10) Avaliação Técnico-Profissional Conhecimentos técnicos necessários no desenvolvimento do estagiário Facilidade em compreender e interpretar as instruções e informações Capacidade de racionalizar, organizar, normatizar e agir Interesse, iniciativa e atenção Desempenho e rendimento Atitudes Comportamentais Relacionamento interpessoal, sociabilidade e cooperação Assiduidade e pontualidade Disciplina (conduta, entrega de materiais solicitados, comportamento) Responsabilidade e comprometimento Conduta ética (sigilo, postura, relacionamento com a comunidade) Nota Média: ______ Observações Gerais: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________ Data: __________ Supervisor da unidade: ____________________________ (Carimbo e assinatura) Supervisor da Faculdade de Mauá: __________________________ (Carimbo e assinatura) 142 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Anexo II – Controle de Frequência no Estágio CONTROLE DE FREQUÊNCIA DE ESTÁGIO Aluno:__________________________________________RA:_____________ Local: __________________________Período: de__________a ________ Data Entrada Saída Atividade desenvolvida Nutricionista (Rubrica/Carimbo) 143 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 ANEXO II – MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Manual de Atividades Complementares Curso de Bacharelado em Nutrição Mauá 2014 144 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Sumário Definição ............................................................................................................. 146 Orientações Gerais ............................................................................................. 146 Procedimentos .................................................................................................... 147 Atividades Realizadas na Instituição ................................................................... 149 Entrega de Relatórios e Datas ............................................................................ 149 Anexo I - Ficha de Controle de Entrega de Atividade Complementar ................. 178 Anexo II - Relatório ou Resumo de Atividade Complementar ............................. 180 145 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Definição As atividades complementares no curso de Bacharelado em Nutrição têm a função de complementar e ampliar a formação acadêmica do futuro profissional, proporcionando-lhe a oportunidade de sintonizar-se com as mais diferentes manifestações técnico-científicos e também com a produção relevante na área de atuação. São exigidas 200 horas dessas atividades ao longo dos 8 semestres que compõem o curso e, apenas por uma questão de organização para o próprio aluno, foram divididas da seguinte maneira: 1º Semestre: 20 horas 2º Semestre: 30 horas 3º Semestre: 30 horas 4º Semestre: 30 horas 5º Semestre: 30 horas 6º Semestre: 20 horas 7º Semestre: 20 horas 8º Semestre: 20 horas Para cumprimento dessas atividades, são aceitas atividades realizadas na própria Instituição ou externamente, recomendadas pela coordenação do curso de Bacharelado em Nutrição ou não e que tratem de assuntos relacionados ao curso. Orientações Gerais Cabe ao professor responsável avaliar o relatório apresentado que atesta o cumprimento da atividade pelo aluno, e caso o considere insuficiente, recusá-lo ou recomendar que o relatório seja refeito. Para aqueles considerados válidos, atribuir a quantidade de horas (tabela I) e transcrever esta quantidade para planilha própria de acompanhamento. Ao final do semestre, é de responsabilidade do professor avaliar e validar as atividades complementares encaminhadas pelo aluno, deferindo ou indeferindo as atividades declaradas, que serão lançadas pelo departamento de estágio. A descrição das atividades consideradas como atividades complementares, carga horária máxima a ser atribuída e o limite de horas aceitas para cada tipo de atividade estão apresentadas na Tabela I. As horas não poderão ser realizadas somente em um único componente. Ao aluno cabe realizar as divisões para encaminhamento de certificados para validação das horas complementares. 146 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Caso não haja a entrega das atividades complementares até o final do curso, o aluno será considerado retido no curso, tendo que realizar ao longo do semestre a dependência de atividades complementares. Tabela I – Descrição das atividades consideradas como Atividades Complementares, carga horária máxima a ser atribuída e limite de horas aceitas para cada tipo de atividade. Tipo de Atividade Leitura de Artigo Científico Palestras/ Cursos Quantidade de horas Limite Máximo de Horas atribuída (Valores Máximos) Aceitas em Cada Componente 4 horas cada evento 20 De acordo com o certificado expedido pelo órgão organizador Congressos e De acordo com o certificado Seminários expedido pelo órgão organizador Publicações De acordo com a avaliação da atividade pelo professor orientador, limitado a até 20 horas por evento Participação ativa em De acordo com a avaliação da atividades científicas atividade pelo professor (comissão organizadora, orientador, limitado a até 20 feiras da área) horas por evento Iniciação Científica De acordo com documento encaminhado pelo orientador Filmes / Teatro Relatório realizado pelo aluno e em caso de cinema, o comprovante será o ingresso Curso On Line De acordo com o certificado expedido pelo órgão organizador Feiras / Visitas Técnicas Credencial do evento ou declaração do local da visita Livre Livre Livre 80 Livre 20 40 Livre Procedimentos Cabe ao aluno salvar os arquivos (Anexo I e II) em sua área pessoal e preencher, nos espaços reservados, as informações solicitadas, conforme descrito na Tabela II e entregar na secretaria de coordenação. O anexo I refere-se ao comprovante de entrega das atividades complementares e devem estar impressos em duas vias, sendo que uma via será arquivada com os relatórios e a outra devolvida para o aluno após conferência pelo funcionário responsável pelo recebimento na secretaria da coordenação. 147 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Caso o aluno, dentro do espírito de autonomia na condução do curso, realize alguma atividade não indicada, mas a julgue importante para a formação, deve preencher o relatório apropriado e, submetê-lo, à mesma aprovação por que passam as atividades indicadas. Apenas deve ter consciência de que, no caso de não validação, não caberá apresentação de recurso. Tabela II – Descrição dos comprovantes a serem entregues para cada tipo de atividade. Tipo de Atividade Leitura de Artigo Científico Palestras / Cursos Congressos e Seminários Publicações Participação ativa em atividades científicas (comissão organizadora, feiras da área, projetos realizados no curso de nutrição) Iniciação Científica Filmes / Teatros Cursos On Line Tipo de Comprovação (*) Resumo, descrição dos tópicos relevantes para a área e relevância para sua formação. Cópia impressa do artigo. Relatório (descrição das atividades desenvolvidas), descrição dos tópicos relevantes para a área e relevância para sua formação. Cópia do certificado expedido pelo órgão organizador. Relatório (descrição das atividades desenvolvidas), descrição dos tópicos relevantes para a área e relevância para sua formação. Cópia do certificado expedido pelo órgão organizador. Cópia da publicação Relatório (descrição das atividades desenvolvidas), descrição dos tópicos relevantes para a área e relevância para sua formação. Cópia do certificado expedido pelo órgão organizador. Relatório (descrição das atividades desenvolvidas) , descrição dos tópicos relevantes para a área e relevância para sua formação. Documento expedido pela coordenação de curso Relatório (descrição das atividades desenvolvidas), descrição dos tópicos relevantes para a área e relevância para sua formação. Em caso de cinema, o comprovante será o ingresso Relatório (descrição das atividades desenvolvidas), descrição dos tópicos 148 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Feiras / Visitas Técnicas relevantes para a área e relevância para sua formação. Cópia do certificado expedido pelo órgão organizador. Relatório (descrição das atividades desenvolvidas), descrição dos tópicos relevantes para a área e relevância para sua formação. Credencial do evento ou declaração do local da visita (*) No caso de atividades gratuitas, deve ser anexado folder da atividade ou da instituição promotora, com carimbo e assinatura de algum funcionário ou ainda, fotos para comprovar a participação do aluno. Atividades Realizadas na Instituição Atividades realizadas na instituição, supervisionadas por professores ou coordenação de curso, também são passíveis de apresentação de relatório, sendo aceito como instrumento comprobatório a declaração de participação. Em caso de alguma atividade não elencada nessas normas, mas que a coordenação de curso considere pertinente caberá a ela a atribuição de horas que julgar conveniente, não eximindo a apresentação de relatório, nos mesmos moldes daqueles que aparecem ao final deste regulamento. Entrega de Relatórios e Datas Os comprovantes de realização das atividades complementares deverão ser entregues na secretaria da coordenação e, as datas são agendadas e divulgadas pelo professor responsável pelas atividades complementares. Coordenação do Curso de Bacharelado em Nutrição Profª Ma. Fabiane Higo Professora Responsável pelas Atividades Complementares Profª Ma. Frances Aparecida Illes Pereira 149 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Anexo I - Ficha de Controle de Entrega de Atividade Complementar Ficha de Controle de Entrega de Atividade Complementar Curso de Bacharelado em Nutrição Preencher, imprimir 2 (duas) vias e entregar na secretaria da coordenação, juntamente com os comprovantes. Nome do Aluno: RA: Turma: Tipo de Atividade Nº de Comprovantes Entregues Carga Horária a Convalidar (horas) Leitura de Artigo Científico Palestras / Cursos Congressos e Seminários Publicações Participação ativa em atividades científicas (comissão organizadora, feiras da área, projetos realizados no curso de nutrição) Iniciação Científica Filmes / Teatros Cursos On Line Feiras / Visitas Técnicas Outros: _________________________ Total de comprovantes entregues: ____________ Recebido por: ____________________________ Parecer do professor responsável: Carga horária a convalidar: _____ horas ____/____/____ ____/____/____ Assinatura e Carimbo da Instituição Assinatura do professor Anexo II - Relatório ou Resumo de Atividade Complementar 150 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Relatório ou Resumo de Atividade Complementar Curso de Bacharelado em Nutrição Nome do Aluno: RA: Tipo de atividade complementar: Resenha ou relatório: Turma: Tópicos de Interesse para sua área de formação: Relevância da atividade para sua formação acadêmica: Assinatura do Aluno: Parecer do professor responsável: ( ) Validado ( ) Não validado Assinatura do Professor: Data de Entrega: ___/___/___ Horas atribuídas: ____ hs. 151 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 ANEXO III – MANUAL PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Trabalhos de Conclusão de Curso: Orientações de formatação Normas da ABNT Mauá 2014 152 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Prezado Aluno, Com o objetivo de facilitar o entendimento quanto às normas de formatação de trabalhos científicos, a Faculdade Mauá – UNIESP, disponibiliza este pequeno Manual, que aborda orientações quanto à apresentação, formatação e estética de acordo com as Normas Técnicas da ABNT (para trabalhos acadêmicos e publicação de artigos científicos). Na primeira seção, são apresentados alguns conceitos essenciais para compreensão e formatação do seu trabalho acadêmico. Em seguida você encontrará, de forma resumida e exemplificada, as normas e padrões. Outro ponto muito importante: este manual não dispensa a Orientação de seu Docente quanto à metodologia, elaboração de projetos e plano de trabalho. 153 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Sumário 1.Introdução..................................................................................................04 2. Normas e padrões....................................................................................05 3. Trabalhos Acadêmicos............................................................................06 3.1 Normas da ABNT....................................................................................06 3.2 Padrões e orientações sobre a forma e a diagramação.....................07 3.3 Estrutura do trabalho............................................................................12 3.3.1 Elementos Pré-Textuais......................................................................13 3.3.2 Elementos Textuais.............................................................................17 3.3.3 Elementos Pós-Textuais.....................................................................19 4 . Normas para o processo de orientação para elaboração do trabalho e conclusão de curso ....................................................................................23 4.1 Orientações gerais para apresentação pública do trabalho de conclusão de curso – TCC .......................................................... ....................26 Referências..................................................................................................30 154 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 1. Introdução Como nosso objetivo é atender aos alunos deste o início de sua jornada acadêmica, torna-se necessário inicialmente, apresentar e conceituar os tipos de Trabalho Acadêmico: O Trabalho Acadêmico representa o resultado de um estudo, devendo expressar o conhecimento sobre o assunto escolhido. Deve proceder de uma disciplina, curso ou programa. Tipos de Trabalho Acadêmico: Trabalho de Conclusão de Curso: Resultado de um estudo visando a conclusão de um Curso de Graduação. Monografia: Resultado de um estudo visando a obtenção do título de Especialista. Dissertação: Documento escrito visando a obtenção do título de Mestre, que representa o resultado de um trabalho experimental, de tema único, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações ou a exposição de um estudo científico retrospectivo (trabalho de revisão de literatura). Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a orientação de um orientador com título de Doutor. Tese: Documento escrito visando a obtenção do título de Doutor, que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único, bem delimitado e original. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a orientação de um orientador com título de Doutor. 2. Normas e Padrões Normas são as regras ou princípios estabelecidos sobre um determinado aspecto, e padrões são regras que o consenso geral aceita como modelo 155 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 aprovado. Normatização ou Normalização é a atividade que estabelece regras destinadas à utilização comum e repetitiva, em relação a problemas existentes ou potenciais, de maneira a se atingir compreensão e ordem em um dado contexto. Na prática, a Normatização está presente na fabricação de produtos, na transferência de tecnologia, na comunicação, etc., proporcionando meios eficientes na troca de informação e na melhoria da qualidade de vida, por meio de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente. Os trabalhos acadêmicos são também uma forma de comunicação que proporciona troca de informação e, portanto, devem ser normatizados. 2.1 Norma Técnica Norma Técnica é o documento que fixa padrões reguladores, visando garantir a qualidade do produto, a racionalização e a uniformidade dos meios de expressão e comunicação. No Brasil, o órgão responsável pela Normatização é a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940, sendo representante de entidades de Normatização internacionais e regionais, como a International Standartization for Organization – ISO e a Associação Mercosul de Normatização – AMN, entre outras. A ABNT está organizada em Comitês Brasileiros e Organismos de Normatização Setorial, sendo que esses Comitês e Organismos são orientados para atender ao desenvolvimento da tecnologia e a participação efetiva na normatização internacional e regional. As normas de documentação, que servem como ferramentas de apoio e padronização na elaboração de trabalhos acadêmicos, são estabelecidas pelo Comitê Brasileiro da área de Bancos Técnicos da ABNT (CB –14 Bancos, Seguros e Documentação). 3. Trabalhos Acadêmicos A estrutura do trabalho acadêmico é dividida em três partes: Elementos Pré-textuais, Elementos Textuais e Elementos Pós-textuais. 156 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Os elementos Pré-Textuais apresentam dados que devem ser incluídos conforme a natureza, extensão ou complexidade do trabalho para facilitar o entendimento do texto pelo leitor, e é constituído pela capa, folha de rosto, dedicatória, lista de tabelas, sumário, resumo etc. Os elementos textuais e suas divisões compõem o trabalho propriamente dito. Os Pós-textuais também incluem elementos obrigatórios ou não, sendo necessários, conforme a extensão ou complexidade do trabalho, referências, anexos, etc. 3.1 Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos Para apresentação do Trabalho é necessário a consulta e aplicação de diferentes normas, conforme abaixo: - NBR 14724 – Trabalhos Acadêmicos: apresentação, informação e documentação Estabelece os princípios gerais para a elaboração de trabalhos, baseada na ISO 7144:1986. Nela, encontram-se todas as ferramentas necessárias quanto aos elementos que compõem a estrutura do trabalho. - NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento Fixa as condições para um sistema de numeração progressiva das divisões e subdivisões do texto de um documento, permitindo a localização imediata de cada parte. - NBR 10520: Apresentação de Citações em Documentos Orienta quanto à menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. - NBR 6023: Referências Fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informações. - NBR 6027: Sumário Orienta quanto a forma de estruturação das principais divisões de um documento, na ordem em que a matéria nele se apresenta, dando a idéia do conjunto e facilitando a localização dos assuntos tratados. - NBR 6028: Resumos 157 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Apresenta as condições para redação e apresentação de resumos. A seguir apresentamos os principais elementos destas normas com exemplos, quando necessário. 3.2 Padrões e orientações sobre a Forma e Diagramação • Formato e Fonte Textos apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm); digitados na cor preta, com exceção das ilustrações; fonte Arial tamanho 12 para o texto e tamanho menor para as citações longas (mais de três linhas), notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. • Margem Margens esquerda e superior de 3,0 cm, e direita e inferior de 2 cm. • Espacejamento Todo texto deve ser digitado com 1,5 cm de entre linhas. As citações longas (mais de 3 linhas – ver ABNT – NBR 10520:2002), as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e a área de concentração, devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo. • Notas de Rodapé São indicações ao pé das páginas, podendo ser de referência ou de conteúdo. Devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por um filete de 3,0 cm, a partir da margem esquerda. Fonte menor que a do texto. • Numeração progressiva e indicativos de seção Para a organização do conteúdo do trabalho é necessária a utilização de uma numeração progressiva para as seções do texto. O número da seção deve estar antes do título e à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos, sem indicativos numéricos, como lista de ilustrações, resumo, 158 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 referências e outros, devem ser apenas centralizados. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacando-se os títulos gradativamente, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo, caixa alta ou versal. Adotar para o sumário a mesma tipologia utilizada no texto. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede, por dois espaços duplos. • Paginação Todas as folhas de um trabalho devem ser contadas seqüencialmente, a partir da folha de rosto, mas somente serão enumeradas a partir da primeira folha textual, ou seja, da introdução. Caso existam apêndice e anexo, suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve seguir a do texto principal. A numeração deverá estar em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior e 2 cm da borda direita da folha. • Abreviaturas e Siglas Quando utilizadas pela primeira vez, no texto, colocar o nome por extenso, acrescentando-se a abreviatura ou sigla. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). ou Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. • Ilustrações Elementos utilizados para explicar ou complementar um texto. • Figuras Elementos que explicam ou complementam visualmente o texto: quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros. Exemplo: 159 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Quadros - elementos que contêm informações qualitativas, normalmente textuais e dados não estatísticos. Sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu numero de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título/ e ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. • Tabelas Elementos que apresentam informações tratadas, conforme normas de apresentação tabular do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Possui forma não discursiva de apresentação de informações e tem por objetivo a descrição e/ou o cruzamento de dados numéricos, codificações, especificações técnicas e símbolos. Devem conter: numeração independente e progressiva em algarismos arábicos; título na parte superior, precedido da palavra Tabela (fonte menor que a do texto); as referências citadas deverão aparecer como nota de rodapé; não cabendo em uma folha, a tabela deverá continuar em outra repetindo o título, cabeçalho e outras informações utilizadas na primeira. Preferencialmente, deverão ser alinhadas às margens laterais do texto e, quando pequenas, centralizadas. Podem ser intercaladas no texto ou em apêndice. • Citações As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: sistema autor data ou sistema numérico. Qualquer que seja o método adotado, ele deverá ser seguido ao longo do trabalho. Sistema autor data: A indicação da fonte pode ser feita de duas formas: - Entre parênteses, pelo sobrenome do autor, ou pela instituição responsável ou pelo título de entrada em letras maiúsculas seguido da data de publicação do documento, separados por vírgula. 160 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Exemplo: Num estudo recente (BARBOSA, 1980) é exposto... - Incluso na sentença, pelo sobrenome do autor, ou pela instituição responsável ou pelo título de entrada em letras maiúsculas e minúsculas, indicando-se a data entre parênteses. Exemplo: Segundo Morais (1955), “a presença de concreções de bauxita no Rio Cricon...”. - Quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data de edição, usar as iniciais de seus prenomes. Exemplo: (BARBOSA, C., 1956) (BARBOSA, O., 1956) - Transcrições com mais de três linhas - devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, em letra menor que a utilizada no texto, sem aspas, com a referência consultada no final do texto. Exemplo : A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso de televisão, telefone, computador. Através de áudio, conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão (NICHOLS, 1993,p181) - Supressões - devem aparecer reticências (três pontinhos) entre colchetes [...]. - Interpolações e/ou comentários deverão aparecer entre colchetes [ ]. Exemplo: naturalmente nos alimentos [...] e mesmo na água.” (DUARTE e MIDIO, 1996, p.19). “Nitratos e nitritos [que correspondem respectivamente às formulas ionicas NO 3 -e NO2] podem estar presentes - Citação de citação - deve-se usar a palavra apud. Exemplos: 161 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 “Comly, apud Farré e Frígola (1987, p.40), foi o primeiro a reconhecer a intoxicação por nitrato em lactentes .... ” A ação mutagênica da dimetilnitrosamina foi comprovada em experiência com ratos, que desenvolveram tumores no fígado (MAGEE e BARNES apud DUARTE e MIDIO, 1996, p. 21). Nas REFERÊNCIAS coloca-se apenas o autor consultado: Exemplo: DUARTE, M. ; MIDIO, A.F. Nitratos e nitritos em alimentos. Cadernos de Nutrição, São Paulo, v. 12, p.19-30, 1996. - Citação de informação extraída da internet Deve-se indicar os dados que possibilitem sua identificação, e incluí-la na lista de referências. Exemplos : Costumo dizer que o problema do ano 2000 é ao mesmo tempo de fácil e de difícil solução (O PROBEMA, 1999) Na lista de REFERÊNCIAS O PROBLEMA. Disponível em: <http://wwwportugalweb.pt >. Acesso em: 25 jun. 1999. Sistema Numérico: Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo a lista de referência no final do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no texto. (ver ABNT - NBR 10520) 3.3 Estruturas do Trabalho Existem elementos que são obrigatórios num trabalho acadêmico e outros que podem constar conforme a necessidade do seu conteúdo. Recomendamos a consulta da tabela abaixo onde estão apresentados todos os itens de um trabalho acadêmico, já na ordem que deverão ser apresentados na estrutura. 162 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Elementos Pré-textuais Capa com dados na lombada Folha de Rosto Ficha catalográfica Errata Folha de aprovação Dedicatória Agradecimentos Epígrafe Resumo em língua nacional Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário Elementos Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Elementos Pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Obrigatório Opcional 3.3.1 Elementos Pré- Textuais Capa As informações devem ser transcritas na seguinte ordem: - nome da Instituição; nome do autor; - título (claro e preciso, contendo palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e recuperação de informações); - subtítulo (se houver); - número de volumes (se houver); - local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado e - ano da entrega. 163 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Os elementos impressos deverão ser centralizados. Fonte: Arial 14 para nome dos autores, título do trabalho, local e ano e Arial 16 para nome da instituição e do curso. A Encadernação dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC, deve ser em capa dura, na cor verde, com letras douradas. Folha de Rosto Deve conter todos os elementos que identifiquem a obra, ou seja, os elementos da capa mais a nota explicativa: - nome do autor; - título principal; subtítulo (se houver); - número de volumes (se houver mais de um); - natureza ( TCC ) e objetivo (grau pretendido, ex.: trabalho de conclusão de curso); - nome da instituição a que é submetido; 164 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 - área de concentração; - nome do orientador e se houver, do co-orientador; - local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado e - ano da entrega. Elementos impressos deverão ser centralizados. Fonte: Arial 14 para nome dos autores, título do trabalho, local e ano, Arial 16 para nome da instituição e do curso e Arial 11 para a nota explicativa. Na folha de rosto, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração, devem ser alinhados na margem direita. Exemplos de Nota explicativa: Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Nutrição da Faculdade Mauá – FAMA/UNIESP. Orientador: Prof. Ms....... 165 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Folha de Aprovação Colocada logo após a folha de rosto, constituída por: - nome do autor do trabalho; - título e subtítulo (se houver); - nome e assinatura dos membros da banca examinadora. As assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são colocadas após a aprovação do trabalho. Exemplo: Dedicatória Constitui uma homenagem a alguém. Agradecimentos Dirigem-se àqueles que contribuíram para elaboração do trabalho. Epígrafe É uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada ao assunto abordado no trabalho. 166 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Exemplo: O domínio de uma profissão não exclui o seu aperfeiçoamento. Ao contrário, será mestre quem continuar aprendendo. (Pierre Feuter) Resumo O Resumo consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, devendo ser digitado em entrelinhamento menor, em folha distinta; redigido em um único parágrafo, com frases completas, dando preferência ao uso da terceira pessoa do singular. Deve-se evitar o uso de citações bibliográficas e procurar ressaltar os objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões do trabalho. Língua Nacional: seqüência de frases concisas e objetivas, uma visão rápida clara do conteúdo e das conclusões do trabalho. Não ultrapassar 500 palavras e conter palavras-chave que serão fornecidas pelo bibliotecário de plantão. Língua estrangeira: abstract (inglês), resumen (espanhol), résumé (francês); palavras chave na língua utilizada. Observação: Consultar norma na íntegra (NBR 6028) para maiores esclarecimentos. Lista de Ilustrações (Figuras e Tabelas) Deve ser elaborada de acordo com a ordem que aparece no texto e, cada item deve acompanhar o número da página. Lista de Abreviaturas e Siglas Deve ser elaborada em ordem alfabética das abreviaturas e siglas. Lista de Símbolos Deve ser elaborada de acordo com a ordem que aparece no texto e com o devido significado Sumário 167 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Consiste na enumeração das divisões, seções e outras partes do trabalho, acompanhado do respectivo número da página. Para elaboração do sumário deve-se utilizar a mesma tipologia de fonte usada no texto. Observação: A primeira folha da introdução foi enumerada como 8, pois o prétexto continha: Folha de rosto; Folha de aprovação; Dedicatória; Agradecimentos; Epígrafe; Resumo em língua nacional e resumo em língua estrangeira. 3.3.2 Elementos Textuais Introdução Apresenta a parte inicial do texto, delimita o assunto, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para o tema do trabalho. Desenvolvimento Apresenta a parte principal e mais extensa do trabalho. O texto demonstra as principais idéias e expõe o assunto em seções e subseções. 168 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Conclusão Apresentação das conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. 3.3.3 Elementos Pós-Textuais Referências Elaboradas conforme a NBR 6023. A seguir são apresentadas as principais formas de referências. Em muitos casos torna se necessária a consulta da norma na íntegra. Exemplos Específicos Para facilitar a consulta das normas da ABNT foram elaboradas as fórmulas seguidas de exemplos. - Monografias consideradas no todo (livros, dicionários, teses, atlas etc.) Exemplo: MASUR, J. O que é alcoolismo. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. 74p. (Primeiros Passos, 205) - Monografias de Conclusão de Curso, Dissertações e Teses Exemplos: HANSEN, João Henrique. A problemática do celibato clerical na literatura portuguesa - realidade e ficção. 2001. 168f. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. Publicação periódica como um todo Exemplo: BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de janeiro: IBGE, 1943-1978.Trimestral 169 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 - Artigo de periódico GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997. - Artigo e/ou matéria de jornal Exemplo: NAVES. P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. - Textos Eletrônicos (Internet) - Homepage Exemplo: CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponível em: <http://www.gcsnet.com.br/oamis/civitas>.. Acesso em: 27 nov. 1998. - Textos extraídos da internet Exemplos: Com autor: TEIXEIRA, M. Z. O que é homeopatia?. Disponível em: <http://www.homeozulian.med.br>. Acesso em 17 abr. 2002. Sem autor: VÍRUS da raiva. Homeopatia e cia. 1999. Disponível em: <http://www.homeopatiaveterinária.com.br/raiva.htm>. Acesso em 16 abr. 2002. - Artigos de Revistas on-line Exemplo: SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilvistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998. 170 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 - Matéria de Jornal on-line Exemplo: SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set.1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>.. Acesso em: 19 set. 1998. Anexos Não elaborado pelo autor, consiste em fundamentar, comprovar e ilustrar o trabalho. Identificação em letra maiúscula, travessão e título. Exemplos: mapas, leis, estatutos etc. ANEXO A – Representação gráfica... – Grupo de controle I. ANEXO B – Representação gráfica... – Grupo de controle II. NORMAS PARA O PROCESSO DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O processo de orientação para elaboração do TCC deverá ser efetivado a partir das seguintes normas: 1ª - para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso o(a) aluno(a) contará com o acompanhamento do coordenador de curso e com uma assessoria mais direta e específica do professor orientador, escolhido dentre os docentes do curso, pela Comissão de Ética Científica, especialmente no último semestre do curso; 2ª - para iniciar o processo de orientação o(a) aluno(a) deverá requerer sua inscrição no Protocolo Geral, registrando a linha de pesquisa escolhida, o tema provisório do trabalho e o pré-projeto de pesquisa dentre os quais será designado o orientador que acompanhará o seu trabalho de investigação científica; 171 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 3ª - a orientação será realizada em horário específico, previamente acordado com o orientando, não podendo coincidir com outra atividade curricular e integrar o cronograma de orientação elaborado conforme modelo a seguir; 4ª - cada aluno deverá receber as necessárias orientações do professor orientador para a realização do seu TCC, em encontros que devem ocorrer, pelo menos, uma vez por quinzena. 5ª - São atribuições do orientando: escolher o tema que deve ser obrigatoriamente ligado ao curso e às habilitações autorizadas quando for o caso. Não poderá ser escolhido tema para o qual o curso não habilita oficialmente ou que não possa ser integrado às linhas de pesquisa e referenciais temáticos publicados para o curso ou para o qual a instituição não conte com orientador habilitado; entrar em contato com o professor orientador e definir, após deferimento do coordenador, de comum acordo, cronograma de atividades; comparecer às sessões de orientação; executar as tarefas propostas pelo orientador; apresentar versões provisórias da monografia ao orientador; cumprir os prazos fixados pela Coordenação de Curso para conclusão e apresentação do trabalho. Entregar o trabalho provisório, em três vias em espiral simples, para correção pela banca examinadora, no prazo e dentro das normas estipuladas pela instituição; apresentar publicamente a monografia nas dependências da FAMA, em data e horário definidos; proceder às adequações e correções propostas pela banca examinadora, no prazo máximo de 20 dias a contar da data da defesa pública do TCC, encaminhando cópia provisória para análise pelo orientador; entregar (depositar), no Protocolo Geral, mediante protocolo, no prazo máximo de 10 dias, a contar da aprovação final do TCC pelo orientador, duas cópias do TCC, em brochura (dura), na cor e normas gráficas definidas pela instituição, sendo uma para acervo interno fixo e outra para empréstimo e um CD contendo o conteúdo do TCC elaborado a partir dos parâmetros propostos pela instituição; 6ª - São atribuições do orientador de TCC: colaborar com o Coordenador de Curso na escolha e distribuição dos orientandos; inteirar-se das normas institucionais para a realização do TCC atendendo-as em sua íntegra; definir, de comum acordo com o orientando, cronograma de trabalho; examinar e 172 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 propor, se necessário, alterações no projeto de pesquisa para que o mesmo integre a introdução do TCC; sugerir ao orientando, referências básicas e complementares; determinar tarefas a serem executadas pelo orientando após cada sessão de orientação, avaliando-as no encontro seguinte e registrando os resultados e outras ocorrências no quadro de controle de orientação; sugerir ao orientando refazer ou completar o que se fizer necessário; apreciar as versões provisórias do TCC antes do vencimento do prazo definido para sua entrega; convidar, preferencialmente, mais um docente da casa e um docente externo, todos com formação na área do curso, experiência no campo de conhecimento envolvido pelo TCC e, titulação mínima de Mestre, para compor a banca que avaliará o conteúdo, a forma e a pertinência do TCC, orientando a todos sobre as normas da instituição para a elaboração de trabalho científico; encaminhar ao Coordenador de curso os dados pessoais, a qualificação e a experiência profissional dos professores que integrarão a banca, além da data, horário e recursos necessários para a efetivação da mesma, tendo por base o calendário proposto para a Semana Científica da instituição, ao longo da qual acontecerão as defesas dos trabalhos realizados pelos alunos; comparecer à sessão pública de apresentação e avaliação do TCC dos seus orientandos, cumprindo a tramitação definida pela instituição para este fim; encaminhar aos membros da banca certificado de participação no processo de avaliação do TCC; definir com o orientando a data para entrega definitiva da versão final do TCC após analisar se o aluno cumpriu, a contento, as sugestões e exigências feitas pela banca, declarando seu “de acordo” em impresso conforme modelo a seguir. 7ª para cada orientador haverá um limite máximo de, preferencialmente, seis orientandos concluintes de curso, considerando o mesmo limite de orientandos para o semestre anterior; 8ª para orientar a elaboração de TCC na FAMA será necessário ser professor da instituição, preferencialmente, docente do curso envolvido, com título de Mestre em curso credenciado pela CAPES, além de ter participado de reunião para definição das normas que orientarão o TCC dos alunos da FAMA. 173 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC Postura do aluno Durante a apresentação do TCC o aluno deverá atentar para as seguintes orientações: o aluno deverá comparecer munido do material necessário à apresentação certificando-se da compatibilidade entre o material e os equipamentos disponíveis; por tratar-se de atividade institucional, deve observar o rigor no vestuário, evitando bermudas, mini saias, mini blusas, chinelo e trajes similares; o aluno deverá comparecer com antecedência mínima de 15 (quinze) minutos do horário de sua apresentação; a apresentação do TCC terá duração de 15 (quinze) minutos; a banca examinadora terá 25 (vinte e cinco) minutos para arguir o aluno a respeito do trabalho realizado (membros titulares 10 minutos e orientador 05 minutos); o aluno terá 5 minutos para tecer considerações a respeito das colocações da banca examinadora. Convidados O aluno poderá convidar familiares e alunos do curso no qual esta matriculado para assistirem a sua apresentação, sem ultrapassar o limite de 15 (quinze) pessoas. A permissão de mais convidados estará sujeita à anuência prévia do orientador e presidente de banca. Não será permitida a presença de crianças durante a defesa do TCC, nem a entrada de convidados após o início da apresentação. Banca examinadora A banca examinadora do TCC dos alunos da Faculdade de Mauá será composta de três docentes com, preferencialmente, titulação mínima de 174 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Mestre, com vivência comprovada no campo de conhecimento envolvido pelo TCC. O orientador do aluno será seu presidente e os outros dois docentes serão seus membros titulares. A indicação de membro suplente dependerá da anuência do orientador e aval do Coordenador de curso. Preferencialmente um dos docentes da banca será um docente externo para este fim convidado. Cada integrante de banca receberá, com um mínimo de 15 dias de antecedência, um exemplar do TCC do aluno para análise de conteúdo e forma e emissão de sugestões para correção ou aperfeiçoamento. Para o processo de defesa pública o presidente da banca deverá obedecer a seguinte sequência de procedimentos: abrir a sessão apresentando o(a) aluno(a), o tema do TCC a ser avaliado, agradecendo a presença da banca e apresentando os seus integrantes ao aluno; esclarecer que cada integrante da banca examinadora deverá arguir o(a) aluno(a) a respeito do conteúdo e da forma do trabalho apresentado observando que: em relação ao conteúdo deverão ser privilegiadas as contribuições do TCC para a área de estudo e para a formação do profissional de área específica, além do marco teórico utilizado; em relação à forma deverão ser observadas as disposições constantes nas respectivas publicações da ABNT: passar a palavra para que o professor visitante inicie a arguição do(a) aluno(a) lembrando que terá o tempo de 10 (dez) minutos para suas colocações; passar a palavra ao membro titular da banca, professor da casa, lembrando-o do tempo disponível para suas arguições que será também de 10 (dez) minutos; fazer uma breve apreciação sobre o trabalho elaborado pelo aluno(a) e considerações, também breves, sobre as sugestões dos integrantes da banca utilizando o tempo máximo de 5 (cinco) minutos; passar a palavra ao (à) aluno (a) que contará com, no máximo, 05 (cinco) minutos para responder às arguições feitas pela banca examinadora; solicitar, após as colocações do aluno(a) , que o(a) mesmo (a) deixe o ambiente para que a banca possa emitir o parecer final do TCC. Para isso deverá fazer a leitura dos artigo 75 do Regimento Geral da FAMA que disciplina a avaliação dos trabalhos de conclusão dos cursos em 175 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 funcionamento. A banca deverá optar por um dos conceitos discriminados no Projeto Pedagógico do Curso. Após a defesa a Banca deverá emitir o parecer final do aluno, após discussão dos parâmetros propostos pela instituição esclarecendo aos integrantes da banca que: se a avaliação da banca prever adequações no conteúdo não poderá colocar o parecer do aluno discriminando de forma objetiva as adequações e correções que o aluno deverá realizar no seu TCC; caso as recomendações da banca refiram-se a problemas de língua portuguesa e metodologia científica a mesma poderá colocar o parecer aprovado e indicar, de forma bastante minuciosa, as alterações que o aluno deverá atender na redação final do seu TCC; registrar na ata de avaliação do trabalho de conclusão de curso o parecer e as considerações da banca, discriminando –as muito bem para que o (a) aluno(a) não tenha dúvidas a respeito e possa cumpri-las da melhor forma possível; chamar o (a) aluno (a) de volta ao ambiente de defesa e ler para o(a) aluno (a) o resultado do trabalho parabenizando–o (a) e chamando atenção para os acertos necessários; entregar ao aluno a segunda via da ata de avaliação do TCC na qual estão registradas as recomendações da banca; comunicar ao aluno o parecer que lhe foi atribuído pela banca examinadora e definir a data para entrega a partir das normas da instituição para que possa conferir as adequações sugeridas pela banca e, em seu nome, ratificar o parecer final do (a) aluno (a); entregar ao (à) aluno (a) cópia da ata com todas as recomendações a serem cumpridas no prazo máximo de 20 dias, em relação ao conteúdo e a forma do TCC, conforme sugestões da banca examinadora; estipular para o(a) aluno(a) entregar (depositar), na Biblioteca, mediante protocolo, no prazo máximo de 10 dias, a contar da aprovação final do TCC pelo orientador o trabalho segundo os parâmetros propostos pela instituição. A recepção do TCC será protocolada pela Biblioteca em livro próprio: esclarecer ao (à) aluno (a) que o não cumprimento do prazo estipulado para entrega da versão final do trabalho acarretará na reprovação do TCC e na exigência de matrícula em regime de dependência; encerrar os trabalhos agradecendo, em nome da instituição, a presença e o trabalho da banca cumprimentando novamente o (a) aluno (a) pelo seu desempenho; solicitar a 176 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Secretaria da Coordenação a entrega para cada membro da banca examinadora o certificado de participação como integrante da mesma; encaminhar à Secretaria Acadêmica documento comprobatório da entrega. Referências ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023 - Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6024 – Numeração progressiva de um documento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6027 - Sumário. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6028 - Resumos. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10520 Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR NBR 14724 Informação e documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. rev. amp. São Paulo: Atlas, 2001. MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na Era da Informática. São Paulo: Saraiva, 2002. ROTHER, Edna Terezinha; BRAGA, Maria Elisa Rangel. Como elaborar sua tese: estrutura e referências. São Paulo, 2001. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica : guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de bibliotecas. Normas para apresentação de documentos científicos. Curitiba: UFPR, 2000. 177 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Anexo I - Ficha de Controle de Entrega de Atividade Complementar Curso de Bacharelado em Nutrição 178 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Ficha de Controle de Entrega de Atividade Complementar Curso de Bacharelado em Nutrição Preencher, imprimir 2 (duas) vias e entregar na secretaria da coordenação, juntamente com os comprovantes. Nome do Aluno: RA: Turma: Tipo de Atividade Nº de Comprovantes Entregues Carga Horária a Convalidar (horas) Leitura de Artigo Científico Palestras / Cursos Congressos e Seminários Publicações Participação ativa em atividades científicas (comissão organizadora, feiras da área, projetos realizados no curso de nutrição) Iniciação Científica Filmes / Teatros Cursos On Line Feiras / Visitas Técnicas Outros: _________________________ Total de comprovantes entregues: ____________ Recebido por: ____________________________ Parecer do professor responsável: Carga horária a convalidar: _____ horas ____/____/____ ____/____/____ Assinatura e Carimbo da Instituição Assinatura do professor 179 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Anexo II - Relatório ou Resumo de Atividade Complementar Curso de Bacharelado em Nutrição 180 Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza Faculdade de Mauá – FAMA Credenciado pela portaria nº 1734 de 06/08/2001 e publicado em 07/08/2001 Relatório ou Resumo de Atividade Complementar Curso de Bacharelado em Nutrição Nome do Aluno: RA: Tipo de atividade complementar: Resenha ou relatório: Turma: Tópicos de Interesse para sua área de formação: Relevância da atividade para sua formação acadêmica: Assinatura do Aluno: Parecer do professor responsável: ( ) Validado ( ) Não validado Assinatura do Professor: Data de Entrega: ___/___/___ Horas atribuídas: ____ hs. 181