SUA MOTIVAÇÃO PARA ESTUDAR PARECE UMA “MULA MANCA”? Muitas vezes mesmo querendo estudar somos dominados por um desânimo que mistura medo e dúvidas. “Será que vale a pena tanto esforço? E se depois de tudo isso eu não conseguir me classificar num concurso?” Basta um pensamento como este para comprometer sua vontade de estudar gerando desânimos ou ainda uma forte tendência em fazê-lo acordar “babando” sobre os livros, como se fossem travesseiros. Quando isso ocorre, é porque seu desempenho já ficou abalado. A falta de motivação compromete qualquer inteligência. A motivação é “fabricada” no cérebro e é fundamental para nos levar em direção ao nosso objetivo. Parece claro que não estamos falando de capacidade intelectual. O processo motivacional de um indivíduo depende da interação de vários neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina. Também é importante o papel de um conjunto de estruturas como o hipotálamo, o neocórtex e o sistema límbico. Sabemos também que os sentimentos que nos motivam nem sempre podem ser produzidos de maneira direta e livremente. A alegria e a tristeza, por exemplo, não podem ser motivadas da mesma maneira que fazemos um ato de vontade. Os sentimentos motivadores não podem ser governados como governamos, por exemplo, os movimentos dos braços. Nossa motivação só pode ser provocada de maneira indireta, preparando o terreno em nosso interior, repelindo ou estimulando as respostas afetivas que surgem em nosso coração, criando pensamentos que sejam capazes de gerar entusiasmo suficiente para nos influenciar positivamente, aumentando nossa persistência. Nas pessoas motivadas há toda uma série de sentimentos e fatores que reforçam o seu entusiasmo e a sua persistência diante de contratempos. Veja como exemplo os atletas, mesmo tendo uma rotina exaustiva de treinamento e com atividades de lazer restritas, perseveram para atingir seus objetivos.Conseguem isso mantendo seu foco nos pensamentos positivos e imagens mentais em que predominam a visualização de seus desejos realizados. Acreditar nas suas próprias capacidades tem um surpreendente efeito multiplicador sobre essas mesmas capacidades. Aqueles que se sentem eficazes fazem o melhor que podem e procuram a maneira de as fazer ainda melhor na vez seguinte. Esteja atento à sua motivação e “boas práticas”. Nanci Azevedo www.academiadocerebro.com [email protected]