Vídeo Institucional Prof. Dr. Luiz Alberto de Farias Vídeo Institucional O vídeo institucional deve conter uma linguagem simples que associe informação e entretenimento, nunca subestimando a inteligência do espectador; Deve chamar a atenção logo no início; Não deve apresentar ambigüidade; Deve sempre evidenciar o assunto principal; Roteiro Um bom vídeo institucional deve apresentar um roteiro com uma idéia bem definida que possa direcionar a produção, gravação e edição do projeto; Inicie seu trabalho definindo: Linha estética e visual; Objetivo; Histórico (informações que contextualizem ou complementem o assunto); Recursos físicos, humanos e materiais que possivelmente serão utilizados. Etapas de produção Pré-produção: planejamento Produção: criar condições para captação das imagens (telefones, locações, eng) Captação de imagens e de áudio: gravação Pós-produção: edição e sonorização Linguagem audiovisual A linguagem audiovisual exige movimento, ritmo, som e estética visual. A eficiência da mensagem se aproxima do ideal quando apresentar clareza, objetividade, impacto, informação, a ponto de despertar interesse no público. Linguagem audiovisual A TV precisa ser dinâmica. Por estar numa posição física naturalmente dispersiva. A informação tem que lutar constantemente pela atenção do telespectador . O seu vídeo pode ser apresentado em ambientes com equipamentos ruins, interferência de luz, reflexos e ruídos externos etc. Há vezes em que há apenas o som, por exemplo. Linguagem audiovisual A televisão oferece várias técnicas para levar a mensagem ao público, muitas delas simples de executar. Não adote sempre o mais fácil - verifique se existe uma maneira melhor, mais criativa para comunicar o que você quer dizer. Linguagem audiovisual A tecnologia pode e deve ajudar e nunca atrapalhar a mensagem que você quer transmitir. Evite o excesso de efeitos visuais. Aumente seu conhecimento assistindo a filmes e a programas para ver como outros diretores trabalham (um bom repertório é sempre importante). A Câmera de gravação (diferente de filmadora!) A câmera funciona por meio de um dispositivo sensível, que converte uma imagem móvel, vista por uma lente, numa série de sinais eletrônicos, que são passados para uma fita junto com os sons captados. Câmera Beta Digital Sony O tamanho da câmera é determinado pelo tamanho da fita de vídeo que ela aceita. Existem diversos formatos de câmera e fitas de vídeo, alguns deles são: U-MATIC, VHS, VHS-C, SUPER VHS, DVC SUPER VHS-C, VÍDEO 8, HI 8, BETA, dentre outros . Transições e efeitos de imagem São mudanças de imagem, tempo e espaço por meio de efeitos óticos como fade-in, fade-out, fusão, congelamento de imagem, corte-seco, wipe (formas geométricas) etc. Geralmente os efeitos são propostos no momento da edição, no entanto a utilização deste recurso aleatoriamente podem empobrecer o seu vídeo. Movimentos de Câmera Panorâmica ou simplesmente pan: Chamase assim quando a câmera movimenta-se de um lado para o outro, ao contrário do plano geral, que é fixo. Ela passeia, investiga e descreve o local da ação; Ponto de vista subjetiva: Usado para mostrar como o personagem , principal ou não, vê e movimenta-se dentro do cenário. É o plano que funde o personagem e o público; Movimentos de Câmera Zoom: Consiste na aproximação ou distanciamento eletrônico do objeto; Dolly: Chama-se assim quando a câmera movimenta-se fisicamente para perto ou para longe do objeto. Diferentemente do zoom, o dolly não comprime ou expande a composição do plano. O dolly não muda a perspectiva. No início do cinema, as câmeras eram fixas, dificultando várias vezes as cenas, já que elas deveriam acontecer no campo visual da câmera. Novas lentes e novos tripés foram surgindo, possibilitando movimentos. Aqui estão: Travelling A câmera pode movimentar-se, aproximando ou afastando, tanto na lateral quanto na diagonal ou frontal. Tilt ou Pan Vertical Descreve um objeto, um prédio, uma pessoa no sentido vertical, ele pode ser usado de cima para baixo, ou de baixo para cima, dependendo da intenção da descrição. Planos de Imagem 1- Plano Geral 2- Plano de Conjunto 3- Plano Americano 4-Plano Médio 5- Plano Próximo ou Meio Primeiro Plano 6- Close-UP 7- Plano de Detalhe As siglas dos planos Plano Geral – PG Plano de Conjunto – PC Plano Médio – PM Plano Americano - PA Close-Up ou Primeiro Plano – PP Plano Próximo ou Meio Primeiro Plano – MPP Primeiríssimo Plano ou Detalhe - PPP Os Planos – Um a Um Plano Geral É o plano utilizado para mostrar todos os elementos de uma produção. Geralmente compõe a primeira imagem. Os Planos – Um a Um Plano de Conjunto É o plano geral mais fechado. Permite a definição do local dando mais ênfase ao personagem. Os Planos – Um a Um Plano Americano Surgiu nas produções norte americanas (ex. bangue-bangue). Trabalha o enquadramento dos joelhos para cima. Os Planos – Um a Um Plano Médio Enquadra a figura humana praticamente da cintura para cima Os Planos – Um a Um Plano Próximo ou Meio Primeiro Plano Enquadra a figura humana do tórax para cima. Os Planos – Um a Um Close-up É um dos planos mais utilizados na linguagem publicitária, por exemplo. O enquadramento aproxima-se um pouco mais mostrando apenas ombros e a cabeça do ator. Os Planos – Um a Um Superclose Mostra somente a cabeça do ator dominando praticamente toda a tela. Os Planos – Um a Um Plano Detalhe Enquadra somente os detalhes que vão valorizar a seqüência normal do filme, por exemplo: os olhos, uma anel, um relógio, etc. Cada equipe deve fazer vídeo de 3 minutos, durante a aula, contando o que é um evento