ONDAS SONORAS São ondas longitudinais as partículas do meio realizam deslocamentos paralelos ao sentido do movimento da onda. As ondas sonoras no ar são os exemplos mais importantes de ondas longitudinais Pulso Onda longitudinal http://paws.kettering.edu/~drussell/demos.html A onda sonora pode ser considerada uma onda deslocamento A vibração provoca uma série periódica de sucessivas compressões e rarefacções sx, t smáx sinkx t ou uma onda de pressão px, t pmáx coskx t pmáx vsmáx 1 2 São essas variações de pressão numa onda sonora que resultam numa força que provocam uma força oscilando no tímpano, levando a sensação de audição Ouvido externo - Ouvido médio Ouvido interno 1) Canal auditivo 2) Tímpano 3) Martelo 4) Bigorna 5) Estribo 6) Janela oval 7) Tromba de Eustáquio 8) Cóclea 9) Nervo auditivo http://www.blackwellpublishing.com/matthews/ear.html 4 ESPECTRO SONORO 5 INTENSIDADE E NÍVEL SONORO A intensidade do som, I está relacionada com a energia transportada pela onda sonora indica o fluxo da potência acústica sobre uma dada área No SI, a unidade para a medida de I é dada por : W/m2 (watt por metro quadrado) Para medirmos o nível de intensidade sonora usamos uma escala logarítmica chamada de decibel, dB o decibel (dB), que corresponde a um décimo de bel (B) Esta a unidade é definida em termos de uma escala logarítimica, porque a intensidade absoluta dos sons varia numa escala muito grande . A equação para decibel é dada por : 10 log onde I 0 I dB I0 é a intensidade do som no limiar da audibilidade ( o som audível mais baixo): I 0 10 12 W/m2 valor de referencia 6 NÍVEIS SONOROS DE ALGUMAS FONTES Fonte I/Io dB Descrição Respiração normal 100 0 Limite de audição Biblioteca 103 30 Muito silencioso Conversação normal 105 50 Calmo Camião pesado 109 90 Exposição prolongada provoca danos no ouvido Concerto rock (a 2 m) 1012 120 Limite de dor Jacto na descolagem 1015 150 Motor de foguetão 1018 180 7 Reverberação Eco 8 O som propaga-se em diversos meios sólidos, líquidos ou gasosos, mas a sua velocidade de propagação varia de meio para meio e até com a temperatura Velocidade de propagação do som: no ar é de 340 m/s (à temperatura ambiente) na água é de 1 500 m/s no granito é de 6 000 m/s. A velocidade de uma onda sonora no ar para temperaturas em torno da temperatura ambiente v 331 m/s (0.6 m/s O C)TC TC é a temperatura em graus celsius 331m/s é a velocidade do som a 0 C 9 EFEITO DOPPLER Emissor e receptor de ondas sonoras imóveis frequência f’ do receptor = frequência f f ' f do emissor v Quando um veículo tem a sirene ligada durante o seu deslocamento numa estrada, a frequência do som que se ouve por um observador parado é mais elevada quando o veículo se aproxima do que quando o veículo se afasta efeito Doppler vF v v v ' x F f f f ' f’ → frequência aparente f → frequência real v → velocidade do som v F → velocidade da fonte v v f ' v vF v v ' x F f f f ' v v f ' v vF 10 EFEITO DOPPLER quando o observador (ou o detector) se aproxima ou se afasta da fonte emissora que está parada Em a e b o detector se aproxima da fonte f vrel v vD f v Quando o detector se afasta da fonte vrel v vD f f v Quando o detector e o emissor estiverem em movimento f f v vD v vF 11 ONDAS DE CHOQUE Na equação f ' f v v vF quando vF v f ' vF v http://paws.kettering.edu/~drussell/demos.html 12 VELOCIDADE SUPERSÓNICA vF v No momento em que um avião atravessa a barreira do som, forma-se uma enorme nuvem à sua volta. A grande variação de pressão na onda de choque faz com que a água presente no ar se condense sob a forma de gotículas. Chama-se "cone de Mach". Ao voar, a uma velocidade supersónica, um avião cria, no seu rasto, um fenómeno chamado «estampido sónico»? Ou seja, um barulho parecido com o ribombar de um trovão Se o avião voar bem baixo, o barulho pode até partir os vidros das janelas das habitações! No entanto, ao contrário do que se possa pensar, quando um avião ultrapassa a velocidade supersónica, o voo passa a ser suave, porque se passa a voar 13 mais rápido do que as ondas de pressão http://paws.kettering.edu/~drussell/demos.html PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO Dois pulsos ondulatórios, vindo de direcções opostas, que se propagam numa corda esticada e se combinam num dado ponto. O deslocamento resultante é a soma dos deslocamentos individuais. A sobreposição de ondas não afecta de nenhum modo a progressão de cada uma 14 http://paws.kettering.edu/~drussell/demos.html INTERFERÊNCIA CONSTRUTIVA E INTERFERÊNCIA DESTRUTIVA Interferência construtiva As cristas das ondas individuais ocorrem nas mesmas posições Interferência destrutiva O máximo de uma onda coincide com o mínimo da outra Para duas ondas com a mesma amplitude e a mesma frequência angular yx, t A sinkx t Ondas que se propagam na mesma direcção Ondas que se propagam em direcções opostas nodo antinodo 2 ondas estacionárias yx, t 2 ym sin kxcos t 15 http://paws.kettering.edu/~drussell/demos.html ONDAS ESTACIONÁRIAS é um padrão de oscilação que resulta de duas ondas que se propagam em sentidos opostos matematicamente esta equação se parece mais como um oscilador harmónico simples do que y x, t 2 A sin kx cost com o movimento ondulatório para ondas progressivas amplitude Cada partícula oscila com frequência A amplitude máxima do MHS tem valor 2A como 2 k x 2 2 2 kx 3 5 2 , 2 , 2 ,... as posições de máxima amplitude (antinodos) são 3 5 , amplitude da onda estacionária sin kx 1 A amplitude máxima ocorre quando , 2 ,... x 3 5 4 , A amplitude mínima ocorre quando 4 , 4 ,... n 4 onde sin kx 0 n 1, 2, 3, ... kx , 2 , 3 ,... Da mesma forma as posições de mínima amplitude (nodos) são 2 x , 2 , 3 ,... x 2 , , 3 n ,... 2 2 onde n 1, 2, 3, ... 16 ONDAS ESTACIONÁRIAS EM CORDAS Uma corda é esticada entre dois suportes rígidos V Onda incidente V Onda reflectida V Onda estacionária V 17 ONDAS ESTACIONÁRIAS EM CORDAS Numa corda presa por ambas as extremidades para certas frequências formam-se ondas estacionárias transversais L A corda tem vários padrões naturais de vibração modos normais Modo fundamental ou primeiro harmónico 2L v f1 1 1 2L v lembrar que v f f n 1 1 2 L Segundo harmónico n 2 2 L 2L v f2 2 2 2L Terceiro harmónico n 3 3 No geral temos n 2 L n e fn n v n T nf1 ou f n 2L 2L 2L v f3 3 3 2L onde n 1, 2, 3, ... 18