I N F O R M AT I V O BOLETIM Nº 22/2013 08 de Agosto de 2013 SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO PA/AM/MA/AP Filiado à CSP-Conlutas Visite o site do sindicato: www.sindipetropaammaap.org.br Segue impasse sobre a famigerada escala definida e não definida Depois de mais de dois anos de discussão sobre a tal escala definida e não definida, a reunião com o gerente geral e RH do E&P UO-AM – Petrobrás Regional Norte, ocorrida nesta segunda-feira (05), que deveria apontar a solução da violação do ACT, não resoveu o problema. O Sindipetro ouviu o gerente e exigiu que, de fato, a empresa normalize o regime de trabalho e escala de todos os trabalhadores, com o cumprimento do ACT e a aplicação devida do regime de trabalho de 14x21, ou seja, para cada dia trabalhado deve ser pago um dia e meio de folga. Atualmente, os trabalhadores que estão na famigerada escala não definida, recebem apenas 1x0,4, ou seja, menos de meio dia de folga por dia trabalhado. Cobramos que a tal escala definida e não definida, uma violação frontal aos direitos dos trabalhadores, seja finalmente abolida do plano de gestão da UO-AM. Além disso, já conversamos por telefone e reuniremos nesta quintafeira com a gerência corporativa do E&P para exigir mais uma vez a solução imediata do problema. Caso a questão não se resolva, iremos reunir com o gerente executivo. Pagamento de horas extras Outro tema pautado durante a reunião com o GG da UO-AM, foi o não pagamento de horas extras e dos treinamentos e cursos aos trabalhadores da unidade. Denunciamos os assédios gerenciais em Urucu, que fazem alguns trabalhadores abrirem mão do pagamento das horas extras como uma troca para a participação em cursos e treinamentos. Essas denúncias não são novas, por repetidas vezes fizemos cobranças para que essas violações deixassem de ocorrer. Na nossa avaliação, a situação só se prolonga dessa maneira porque existe complacência dos gerentes gerais e RH, pois o padrão da empresa é taxativo ao afirmar que devem ser evitadas as horas extras e no caso de serem feitas, obrigatoriamente, devem ser pagas ou acumuladas em no máximo 14 dias, caso o trabalhador concorde. O sindicato já recebeu denúncias de que existem companheiros com aproximadamente duzentos dias em banco de horas, outros com 15, 20 horas mensais sem receber. Além do que, muitos trabalhadores afirmam que são obrigados a tirar folga como compensação das horas extras. Na reunião, o GG afirmou que as regras serão cumpridas, ou seja, a orientação é não fazer horas extras, caso sejam feitam, elas serão pagas de acordo com o padrão da Petrobrás. Porém, sobre todo o passivo pendente, o GG propôs que 50% sejam reposto em folga e os outros 50% pagos em até três anos aos trabalhadores. O Sindipetro afirmou durante a reunião que não tem acordo com a proposta, pois os trabalhadores tem o direito de receber por todas as horas extras trabalhadas imediatamente, mas quem decidirá sobre a proposição será a categoria. Exigimos o fim de todas as violações e assédios contra os trabalhadores. Chega de complacência e ataque aos direitos da categoria. Vamos exigir o pagamento o mais rápido possível, pois quem violou as regras e normas não foram os trabalhadores, mas sim as gerências e a empresa. Pauta da Campanha Reivindicatória foi entregue Nesta quinta e sexta-feira, dias 08 e 09 de agosto, a FNP e seus sindicatos reúne com a direção da Petrobrás, no Edise (RJ). A pauta histórica da categoria, aprovada nas assembleias de base e nos congressos regional e nacional dos petroleiros da FNP foi protocolada oficialmente na manhã desta quinta-feira (08), dando início a Campanha Reivindicatória 2013/2014. Nesta sexta-feira (09), acontecerá a reunião das comissões de AMS e SMS para pautar temas pendentes da Campanha Reivindicatória 2012/2013. A Campanha Reivindicatória 2013/2014 terá sua primeira rodada de negociação nos dias 21, 22 e 23 de agosto. Vamos nos mobilizar nas bases porque a luta está apenas começando! Centrais convocam Dia Nacional de Paralisação para 30 de agosto Com um balanço positivo das paralisações, greves e atos realizados em 11 de julho, as centrais sindicais do país estão convocando para 30 de agosto um novo “Dia Nacional de Paralisação”. O objetivo é pressionar a presidente Dilma para que atenda as reivindicações dos trabalhadores e neste pacote de exigências está a bandeira pela suspensão do leilão do Campo de Libra, agendado para 21 de outubro. Muito além do que as mais de 50 estradas bloqueadas nas diversas regiões do Brasil, durante os protestos do dia 11, o balanço de todas as centrais deu ênfase aos milhões de trabalhadores e trabalhadoras que cruzaram os braços, fizeram greves e promoveram a paralisação da produção de diversos setores da indústria, do comércio e de serviços, a exemplo dos petroleiros em todo o país. Metalúrgicos das montadoras de São José dos Campos, Minas Gerais, São Paulo, capital e ABC, Santos e Rio Grande do Sul; operários da Construção Civil de Fortaleza, Belém e São Paulo, capital, além de comerciários e setores do transporte em algumas capitais, servidores do Paraná, entre outros. Enfim, trabalhadores de todo o Brasil entraram com força na defesa de suas reivindicações e isso foi um elemento chave. A pauta unitária das centrais inclui redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos; mais investimentos na saúde e educação pública; fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; fim dos leilões das reservas de petróleo; contra o PL 4330, da terceirização; Reforma Agrária. Fortalecer luta contra os leilões e por aumento real! Protagonistas durante o dia 11 de julho, com diversas unidades em greve e paralisações, os petroleiros novamente têm a chance de integrar as mobilizações de 30 de agosto. A participação da categoria neste grande dia de luta servirá para impulsionar a luta contra os leilões do petróleo. Além disso, servirá como um importante momento para demonstrar força e disposição de luta para a campanha reivindicatória 2013. Aliar a luta mais ampla (a batalha contra o leilão de Libra) com as demandas mais imediatas (melhores salários, AMS de Qualidade, revisão do PCAC) é uma das principais tarefas dos petroleiros. Afinal, em uma Petrobrás privatizada não teremos condições – sequer – de lutar por aumento real no salário e muito menos por uma assistência médica plena e 100% custeada pela companhia. Por isso, a luta contra a entrega do nosso petróleo, contra a política de desinvestimento da empresa e todos os reflexos do PROCOP é, também, lutar pela possibilidade de arrancar da companhia um acordo vitorioso nas cláusulas econômicas e sociais. Sedes: Av. Alcindo Cacela, 1264, Ed. Empire Center, sala 101, Nazaré, Belém-PA, Cep: 66040-020 Telefones: (091) 3246-0488/ 0439, e-mail: [email protected] Rua Profª Cacilda Pedroso, nº 529, Bairro Alvorada I, Manaus-AM, Cep: 69043-000 Telefones: (092) 3656-7860/ 3657-1395, e-mail: [email protected] Visite o site da FNP: www.fnpetroleiros.org.br