CLOWNEWS Comprovado! A alegria é o melhor remédio. São Paulo, novembro de 2003 - ano VIII - nº 36 D O U T O R E S D A Ilustração: Orlando/Foto: Cecília Laszkiewicz ® PROFISSÃO DE RISO edit D O U T O R E S D A rial ® Alegria Imagem/Juan Esteves SÃO PAULO - RIO DE JANEIRO - CAMPINAS Palhaço em hospital não é novidade! Antes de nós, iniciativas já tinham acontecido. Crianças se beneficiaram, mas as visitas eram incertas. A sistematização é que surge conosco. Em nossa caminhada, fomos alvo de muitos olhares: “Lindo, mas o que vocês fazem além disso? Faz parte do departamento de humanização? Minha família me acha engraçada, posso entrar no grupo? Trabalho em marketing, mas tenho umas horinhas livres no sábado, posso ser uma doutora da alegria?” Relembramos, então, nosso princípio: vamos aos hospitais como a um teatro. Realizar nosso espetáculo por no mínimo quatro horas. Tudo vira palco. Para todos diversão, quebra no cotidiano. Para nós, trabalho profissional que exige conhecimento, preparo artístico, fôlego, capacidade de jogo, sensibilidade. A graça abre espaço para a adversidade num outro plano. Um olhar para a criança sem comiseração, a interação mediante um olhar permissivo. Mas às vezes uma situação nos arranca da interação artística: uma mão secreta, bem intencionada, coloca em nosso bolso uma gorjeta. Delicadamente agradecemos e explicamos que nosso trabalho já é remunerado, e que toda doação deve ser feita por trâmites formais. Mais uma vez somos surpreendidos: “Mas... vocês não são voluntários? Que pena! Parecia tão bonito...” O sorriso murcha como se nosso trabalho só valesse se voluntário. Afinal: por que não podemos ser remunerados pelo que fazemos de melhor? Por que alguém que tem como ofício o teatro, que vive se aprimorando e que “topa” interagir com poucas pessoas num quarto perde o encanto quando se declara profissional e remunerado? Se levamos o melhor de nossa arte, se afiamos habilidades para deixar o trabalho sempre vivo, se temos compromisso e não vamos só quando temos um tempinho... isso não é bom? Enquanto isso, no mundo da educação formal, a maioria das escolas prepara o jovem para um mercado saturado de profissões convencionais. Remotamente desperta vocações essenciais, particulares. É verdade que algumas propiciam vivências de cunho social, mas que não levam a escolhas inéditas, potentes. Na hora agá segue-se os trilhos e tudo não terá passado de boa-vontade. Na outra ponta, vemos profissionais numa roda-viva insana, improdutivos, infelizes com suas escolhas e precisando “fazer algo que dê sentido a suas vidas”. Resumo: o jovem tem oportunidades de identificar sua vocação, seu desejo, mas, pressionado (santo vestibular, Batman!), opta por uma profissão convencional, e lá na frente se descobre insatisfeito. Alheios a isso, o sistema educacional e pais pouco observadores continuam a negar o desejo como estopim da verdadeira realização e seguem “tocando” o jovem por um caminho de insatisfação e desemprego (santo negócio, Robin!). E áreas cruciais que carecem de especial atenção, de profissionais inteiros em suas escolhas, continuam à mercê de ações esporádicas. Pois é: nós, atores e palhaços, estamos felizes com nossa escolha profissional, alimentados por uma atividade que responde a nossos desejos e nos aprimora como cidadãos e artistas. Em vez da roda-viva, uma ciranda que reverbera ações. CLOWNEWS • Conselho Editorial: Paulo Marra • Thaïs Ferrara • Wellington Nogueira Coordenação e Edição:Zernesto Pessoa MTb 19.868 [email protected] Projeto Gráfico e Produção: Orlando Pedroso (11) 3088-7224 [email protected] Fotos: Juan Esteves (11) 3826-6997 • Cecília Laszkiewicz (11) 9686 2609 [email protected] Colaboraram nesta edição: César Tavares, Daiane Carina, Danielle Barros, Flávia Reis, Marina Quinan, Morgana Masetti, Raul Figueiredo e Renata Truzzi. Tiragem: 12.000 exemplares • l li g e u w ei • ra Novos Tempos ng o ton n Vivemos hoje um momento muito especial. Somos bombardeados por uma infinidade de estímulos em todas as áreas, o que faz com que segmentos sociais se modifiquem muito rápido, talvez mais rápido do que a capacidade dos analistas de sistematizá-los. Neste sentido, todos nós conhecemos pelo menos uma dúzia de novos (ou recentes) ofícios ou profissões - que naturalmente geram suas novas “mídias” (ou vice-versa). Mas alguns “sistematizadores” sociais e formadores de opinião parecem em grande medida não poder acompanhar ou, em alguns casos, só notar parcialmente o que acontece: reconhecem imediatamente as novas profissões tecnológicas mas não dão o mesmo tratamento a antigas profissões que se modernizam e procuram novos caminhos. Anteriores a qualquer política cultural ou social, são essas profis- sões e suas particularidades que se faz necessário observar. No plano cultural, nosso caso, exploramos desde há doze anos um novo “veículo” para o ator, e não somente um trabalho assistencialista ou de inclusão sócio-cultural. Senão não trabalharíamos com igual pegada em hospitais pobres e ricos. Falamos de cultura. Do ator que sai do ambiente sagrado do teatro, do circo, numa ação cultural organizada e com função social. Sacralizando, talvez, estes novos espa- ços por onde ele circula, quem sabe? O hospital é só o princípio de uma série de possibilidades... Alegria é comunicação bem-estabelecida, e estas novas mídias para o ator têm que ser reconhecidas e incentivadas como autônomas. Senão não teremos, ao lado dos atores e espaços tradicionais, artistas do futuro. Às ruas, o ator já foi há muito tempo – a rua, o espaço público, aliás, confunde-se com a origem do teatro. Com orientação e percepção aguçada do momento que vivemos, onde mais poderíamos então chegar? Nossa iconoclastia é fato. Mas tratase aqui não de acabar com o teatro, e sim de descobrir novos palcos. Para continuar fazendo teatro. Somar para dividir, provocando sempre. É a sina do palhaço: singrar mares nunca dantes navegados, para que possamos ver com olhos novos e por eles errar sem culpa. Provocação. • arteciência • Escola de Doutores É uma pena, artecientífico leitor, que não exista um Ministério da Alegria, embora não tenhamos nem sombra de dúvida sobre sua necessidade. Por isso, foi com o Ministério da Saúde que oficializamos um convênio para a realização do Programa de Formação para Profissionais de Saúde de nosso Centro de Estudos em três capitais do país, que acaba de ser concluído. A seguir, um pequeno balanço destas atividades, conduzidas por Ana Lucia Ballvé, Eduardo Vallarelli, Morgana Masetti e Wellington Nogueira. realizado em abril de 2003 no Hospital Infantil Albert Sabin com a participação de 34 profissionais de saúde dos seguintes hospitais: Hospital Gisela Trigueiro (Natal / RN), Hospital Infantil Varela Santiago (Natal / RN), Hospital César Cals (Fortaleza / CE), Hospital Pequeno Príncipe (Curitiba / PR), Hospital Municipal Nossa Senhora da Conceição (Fortaleza / CE), Hospital e Pronto Socorro Infantil Luís de França Sá (Fortaleza / CE), Hospital do Câncer (Fortaleza / CE), Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (Natal / RN) e Hospital Infantil Albert Sabin (Fortaleza / CE). O primeiro programa foi oferecido em novembro de 2002 no Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, em São Paulo, onde 30 profissionais de saúde dos Hospitais Municipais Dr. Carmino Caricchio, Dr. Alípio Correa Neto, Dr. José Soares Hungria, Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, Dr. Alexandre Zalo e Menino Jesus se encontraram com a proposta de refletir sobre as relações cotidianas do hospital. Neste, como nos dois programas seguintes, foram ministradas as Oficinas O Hospital pelos Olhos do Palhaço, de Artes Plásticas e Sucata (veja um resumo dos conteúdos na página ao lado) sendo a arte o fio condutor para o desenvolvimento do trabalho e a apresentação de uma exposição com os trabalhos dos participantes o resultado final. Em agosto de 2003, no Hospital Municipal Jesus, no Rio de Janeiro, foi concluído o convênio com o Ministério da Saúde com a realização do programa para 32 profissionais dos hospitais: IPPMG (Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira), Instituto Fernando Figueira, Hospital Municipal do Andaraí, Hospital Municipal Cardoso Fontes, Hospital Municipal Lorenço Jorge, Hospital Municipal Miguel Couto, Hospital Nossa Senhora de Loretto, Hospital Municipal da Piedade, Hospital Municipal Souza Guiar, Hospital Municipal Salgado Filho, Hospital Municipal Salles Neto e Hospital Municipal Jesus. O segundo, em Fortaleza, Ceará, foi Alguns depoimentos de participantes ajudarão na compreensão do processo vivido durante a aplicação dos programas, pois valem mais do que mil reportagens: “Não sei pintar, não sabia. Pintei um ponto e daí as idéias começaram a fluir. Por isso meu quadro se chama Ponto de Partida.” Sabina “A vida é uma obra de arte que pintamos todos os dias e que pode ser vista de várias formas e ângulos.” Tânia Alegria Imagem/Morgana Masetti “Não sabia que podia e conseguia demonstrar minhas emoções, raiva, rancor, em outros materiais que não fossem lágrimas ou expressões.” Silvana “Quem disse que adulto não pode brincar e assim construir sua percepção, sua intuição e desvestir-se de sua máscara do saber-poder? Essa experiência trouxe a descoberta interna do encontro consigo e com o outro.” Ana Lúcia “Este trabalho é fundamental para nós que trabalhamos neste cotidiano que merece ter várias visões ou versões da realidade humana. É uma forma de repensar até que ponto estamos humanizando nossas atitudes, ‘só na palavra... só no papel...’ E na ação do dia-a-dia? Eugênia “Aprendi que nem tudo ocorre como esperamos e que o aprendizado maior e mais enriquecedor vem com o novo.” Ana Maria “Recuperar nosso trabalho no diaa-dia da rotina hospitalar. Oferecer ao paciente a medicação mas também a vontade de viver.” Ruth “O mais importante é saber lembrar que somos livres.” Ester “Cada dia especial, um novo percurso. Vamos continuar?” Daizy “A minha expectativa era que as dinâmicas viriam recheadas de fórmulas pré-fabricadas e que o conteúdo seria por escrito. Vi um outro tipo de trabalho, descobrimos nossas próprias fórmulas e escrevemos o nosso conteúdo (um saber pleno de vivências). Diria que marcamos profundamente em nós mesmos e nos outros o aprendizado cotidiano e a busca infindável do processo de humanização verdadeiro.” Elaine Nossos narizes vermelhos e todos os profissionais de saúde atingidos agradecemos a existência de mais este tijolinho na construção de um Brasil mais alegre. Centro de Estudos Doutores da Alegria Oficina O Hospital pelos Olhos do Palhaço Esse trabalho visa dividir o olhar do palhaço com o profissional de saúde. Acreditamos que a alegria é decorrente de uma comunicação adequada e que a criança hospitalizada comunica grande parte de suas necessidades por canais nãoverbais. Captar e responder a essas necessidades através de seus recursos profissionais é a função do artista. O objetivo é partilhar os princípios da comunicação que o artista estabelece dentro do hospital, num estímulo à ampliação da capacidade de interação com o paciente. Os temas abordados são: olhar, ouvir, estabelecer contato, interagir, comunicar. Oficina de Artes Plásticas e Sucata Esta Oficina foi criada com o objetivo de trabalhar o conceito de autoria, de marca e registro individual através da produção artística, colaborando para a compreensão de que tudo o que fazemos deixa uma marca. A obra materializada revela o registro individual inerente a cada ação. A oficina é composta por atividades com argila, gesso, telas, espelhos, sucatas hospitalares e costura. A escolha do material está ligada a fatores culturais regionais e ao trabalho reflexivo que cada material favorece. • chá de cadeira • Alegria Imagem/Raul Figueiredo Animados com a discussão proposta lá no editorial desta edição, nossos intrépidos repórteres-palhaços foram escarafunchar o assunto. Apresentaram o texto aos jovens do Projeto Chá de Cadeira(*), atualmente às portas de suas escolhas profissionais, que responderam se houve e qual foi a influência, nesta escolha, de sua passagem pelo projeto. A seguir, trechos de algumas das respostas. A conclusão fica a cargo do leitor. “...O Chá e outras experiências influenciaram enormemente minha escolha profissional. Concordo porque vivo a experiência narrada, vejo muitos amigos escolhendo profissões simplesmente por que “dão dinheiro”, o que é muito triste. Tenho a felicidade de enxergar que não é bem assim, que há muito mais coisas entre o céu e a terra do que sonham nossos vãos economistas e banqueiros de plantão.” Laila “...a partir do momento em que a atuação num projeto social não interfere na escolha profissional, ganha um quê assistencialista. Ainda não tenho uma escolha mas sem dúvida toda a vivência cadeirense vai estar presente nela.” Marina “...Adorei o texto, faz todo o sentido do mundo, mas acho que a Marina (depoimento anterior) exagera quando diz que a escolha profissional desvinculada do projeto social é assistencialista. Me interesso por artes cênicas e música, e pretendo continuar atuando neste projeto pra sempre, se possível (como voluntária ou não), mas se sentir vontade de trabalhar em outras áreas é o que vou fazer. E o Chá, quem sabe quando virar ong e for mais Escolhendo o Futuro do que uma atividade oferecida a alunos, pode continuar sendo parte de nossas vidas, com toda a seriedade e compromisso do mundo, mesmo sendo nós médicos, advogados ou engenheiros... Uma coisa importante se quisermos mudar o mundo é voltar nossa profissão pro social (e não pra grana, como tanta gente faz), mas podemos fazer isso em todas as elas.” Luanda tisfação pessoal com o que acredito. Admiro muito o palhaço profissional. Ou o ator. Ou o cineasta. Que levaram a sério seus impulsos artísticos - que tantos outros também têm, mas não manifestam. Aos poucos, vai se tornando natural que o trabalho não tem que ser penoso e sacrificante. Ao contrário, quanto mais se gosta do que faz, melhor a qualidade do resultado.” Ana “...Sempre tive claro que queria trabalhar com algo artístico. A possibilidade de isso ser profissional e remunerado é concreta. O meio em que vivo permite a escolha de trabalhar com arte. É levado a sério o ser artista tanto quanto o ser advogado ou engenheiro. É triste que essa não seja a mentalidade geral. O Chá tem sido minha porta principal para esse campo. Mas não desviarei do processo convencional de vestibular/universidade. E depois de passar um pouco pela roda-viva insana, pretendo ter como prioridade a sa- (*) O Chá de Cadeira é uma parceria nossa com o Colégio Equipe e a Fundação Abrinq. Alunos voluntários são capacitados para desenvolver um projeto inspirado na relação que mantemos com as crianças hospitalizadas, sob o mote: “Onde tem uma sala de espera, tem Chá de Cadeira”. Coordenados por Raul Figueiredo (Dr. Zapatta Lambada), realizam números artísticos interativos que visam amenizar a espera no Posto de Saúde no Butantã, em São Paulo. Alguns dos artistas, apesar de já formados, ainda permanecem na equipe. Vocação? Alegria Imagem/Zernesto Pessoa • hospitais • Itaquera mais Alegre gem, no campus Itaquera da Faculdade Santa Marcelina. O Hospital Santa Marcelina mantém ainda quatro entidades dedicadas à educação: Creche Irmã Marianna Sala (160 crianças), Centro Infantil Santa Marcelina (480), Creche Monsenhor Luís Biraghi (100) e o Espaço Gente Jovem (500). Ufa! É tanta gente cuidando de gen- Alegria Imagem/Fábio Praça Depois de anos de namoro, é com nossos narizes vermelhos empinadinhos de orgulho que comunicamos que desde 4 de setembro nosso programa está presente também no Hospital Santa Marcelina, maior complexo de serviço de saúde da Zona Leste de São Paulo. Filantrópico, com 87% de seu atendimento dedicado ao SUS, o Santa Marcelina se tornou referência nas mais diversas especialidades. Possui 750 leitos para atendimento a particulares, convênios e SUS, sendo 79 dedicado à terapia intensiva. Tem um quadro funcional de 3.441 profissionais, com 470 médicos. Diariamente passam pelo complexo, entre funcionários, pacientes e prestadores de serviços, cerca de 10 mil pessoas, um prato bem cheio para palhaços da nossa estirpe. Atua em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo no Programa Saúde da Família e constitui um dos quatro Plantões Controladores Universitários de São Paulo, instituídos pela Secretaria Estadual de Saúde e implantados para o atendimento dos casos de alta complexidade. Em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, administra também os hospitais do Itaim Paulista e de Itaquaquecetuba. Para o aperfeiçoamento dos profissionais, o Santa Marcelina desenvolve um programa de residência médica, hoje com 23 especialidades, e mantém, desde 1969, a Escola de Formação de Profissionais da Saúde, com cursos profissionalizantes em nível médio, além do curso superior de Enferma- te que não estávamos mais aguentando ficar de fora. E quem não cuida que se cuide, um besteirologista ainda cruzará o seu caminho! Como diz o palhaço-maior e idealizador do nosso programa Wellington Nogueira, “o Santa Marcelina é criador de um espaço de trabalho inigualável, construído e gerido com dignidade, excelência e respeito pelo paciente, com mui- to carinho e trabalho. Um verdadeiro exemplo de sucesso, uma grande inspiração”. Hospital Santa Marcelina, seja bemvindo. A vós estendemos nosso humilde avental de palhaço! Hospital Santa Marcelina Rua Santa Marcelina 177 - Itaquera São Paulo - SP - (11) 6170-6000 www.hospsantamarcelina.com.br • salada ao m Dra. Quinan Ba Certa manhã na vida d Alegria Im ecília agem/C Laszkiew icz dar 7h30: Acodr ar é modo de dizer. or Bem, ac vantar. tante é le r o p im O talhe. é um de Acordar 8h03: No mu Não dá 7h45: Vida dura Pensa que é fácil, né? Palhaço começa ralando cedo! 7h50: Brilho no piano Fô escofando os denfes, fá fendo? 8h43: Baião de dois da? Tem coisa mais lin sa? sto go Tem coisa mais que isso só or lh Me . Bom, até tem farinha. mar melada com 8h50: Xaveco 8h44: Fila Por que todo mundo tá es perando o ônibus vira do pra lá? O Devair sempre pega o mesmo ônib u que eu. Ele sempre fala umas coisas bonitas pra mim. Hoje ele disse que eu tava bonita que nem um peru na véspera do Natal. Isso é um elogio, não é? molho clown • atendo o Ponto de uma besteirologista 8h15: Economia Se informar ndo de hoje, informação é tudo. á pra ficar pra trás, né? us u rprea caixinha de su Economia é um a, sp ve ões, dólar, Bo sas. Nasdaq, aç eé nt rta po im quio. O Bolsa de NY e Tó . be sa em qu trocar idéia com ho 8h55: Cheirinma frô, ele disse. u Uma frô pra ia! d eu m ei Ganh 8h59: Chega nd o Tenho um minuto p ra bater o po nto! Se eu corr er mais te m que chamar a ambulân cia. 8h30: Tá ou vindo? Eu nun ca sei s e es or elhão escuta a se lguma coisa... . açad.. Ponto 8h59,5:is um dia de paolh. lh a Ah, m er, de traba é sério. z i ra d o r g e a qu a que ç n e c Dá li • DouTORES RIO • Gua na Bara! é o apelido enviado pelos leitores que está em primeiro lugar para o nome da página carioca deste jornal... Se você não conseguiu enviar sua sugestão a tempo, não se preocupe!! Devido a problemas com conexão, cartas extraviadas, pombos correios perdidos, sinais de fumaça dispersados, estamos prorrogando nossa promoção Em Nome da Página Carioca!!!. Envie sua sugestão para [email protected] . nome definitivo aparecerá já em nossa próxima edição. Palhaçonovela Capítulo de hoje Descabelando o Palhaço agem Alegria Im am tcham h e tcham tc a primeira tcham faz a segunda faz tchum Desafio Na sua opinião, quem é o besteirologista?? ( ) Um médico vestido de palhaço ( ) Um palhaço vestido de médico ( ) Alguém que não tem nada pra fazer da vida e vai ao hospital se divertir ( ) Um entretenimento, tipo televisão, rádio, tanto faz, pra melhorar o ambiente, entende? ( ) Um poeta, expert em fazer coisas desúteis e crescer pra passarinho ( ) Um vida boa, vida fácil, vagabundo ( ) Uma anta ( ) Nenhuma das respostas anteriores Veja a resposta correta na página 642 tchum!!!!! A Voz do Dono Leia abaixo um trecho de uma carta de uma acompanhante deixada no mural do IPPMG que nos deixou bastante emocionados. Manifestações assim é que nos fazem continuar a acreditar nos efeitos da alegria. “... as vezes nos precisamos, ouvir ou ver algo assim como voces para ver que o palhaço não e só no circo que faz sorrir, e que logo sai de cena, e esperamos outro circo chegar a nossa cidade para poder se alegrar-mos de novo. Mais aqui vocês são o teatro que comesa e não acaba nunca pois alem da alegria vocês traz paz amor saúde Mental e fisica e vocês são inesqueciveis nunca sera apagado do nossos corações e lembranças, nos amamos vocês. Siga assim unidos e sempre agreditando no seu trabalho pois não e vão ele tem dada bons frutos, com certeza Parabens por vocês existir e amar as pessoas principalmente as crianças. Obrigada por toda atenção de vocês para com nossos filhos da Enfermaria (C) Alguem que adimira não só o trabalho mais a pessoa que vocês são. (Z) (vó do paciente)” • DouTORES Recife • Lançamento de Palhaços no Recife Prezados colegas, amigos e parceiros, Bom dia! Não entendam mal o título ali em cima, o que seu Repórter da Alegria veio cobrir aqui no Recife não foi a inauguração do canhão humano para o envio do primeiro palhaço sem foguete ao espaço, e sim acompanhar o lançamento oficial do programa Doutores da Alegria(*) na capital de todos os frevos. Ver a cara do bebê que acabou de nascer. Confesso que fui tomado o tempo todo por um sentimento muito comum em atores, o frio na barriga antes de entrar em cena. Às vezes era o friozinho de um ar-condicionado (na tarde de autógrafos), outras vezes minha barriga parecia a Sibéria (no seminário de mobilização de recursos), mas esse é um sentimento bom, que mostra que, apesar dos doze anos de experiência, vir para Recife foi como começar tudo de novo. Essa era a proposta inicial e acho que estamos sendo fiéis à ela. Todas as atividades programadas foram muito positivas, promoveram trocas de experiência, mas, quando vi o trabalho dos artistas no hospital - pela primeira vez - tive a certeza que os esforços tinham valido a pena. O trabalho no hospital é o cerne, a origem de tudo o que fazemos, portanto se ele não está consistente, tudo o mais se enfraquece; no dia do lançamento para a imprensa, quando entramos na primeira enfermaria, o caos estava instalado: besteirologistas, jornalistas, curiosos, mães, um séquito inteiro! Certeiras, duas Alegria Imagem/Paulo Marra duplas de Doutores iniciam seu trabalho com duas crianças, vizinhas de leito. Aos poucos, o caos se faz ordem e todo o foco recai sobre o trabalho das duplas, observadas por todos com respeitoso silêncio. Fotógrafos buscam o melhor ângulo sem atrapalhar as interações ou invadir o espaço das crianças. Me emociono. Ô coisa cabotina, de se emocionar com o próprio trabalho, mas, além de significar que a idade vem chegando, essa emoção significa triunfo; penso na primeira reunião com o Interage, em novembro de 2001, no Fernando Escrich fazendo o movimento de vida de se tornar cidadão pernambucano honorário e refaço toda nossa trajetória até aquele momento. Algumas das palavras que dançam em minha mente: CONSEGUIMOS! QUE LEGAL! O TRABALHO SE TRADUZ EM RECIFE! PARABÉNS A TODOS! E, por último: ISTO É SÓ O COMEÇO! Há muito para ser feito, e agora que todos os pais viram a cara da criança, podemos começar a cuidar dela para que cresça forte, saudável e alegre. PARAGADO - uma mistura de parabéns e obrigado! - POMMAR, Interage, Oxfam, equipes Doutores Recife, São Paulo e Rio de Janeiro, amigos, voluntários e todos aqueles que fizeram esse sonho se tornar realidade. Em nome da criançada, agradeço a todos! Um abraço, Seu repórter intuitivo Wellington Nogueira, de Recife para o Clownews. (*) O lançamento de nosso programa no Recife aconteceu oficialmente em maio de 2003 no Hospital da Restauração. A partir de novembro estaremos em mais um hospital na capital pernambucana. A cobertura (quase) completa você vê na próxima edição, não perca! • caminhos do meiO • Terceiro Setor, sim senhor! A partir desta edição, passaremos a destacar iniciativas fundamentais para a construção de uma nova sociedade. Associação Viva e Deixe Viver A Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que conta com o apoio de voluntários para promover entretenimento, cultura e informação educacional através do estímulo à leitura e do brincar, visando tornar a internação hospitalar de crianças e adolescentes mais alegre e agradável. Atua em São Paulo (SP), São Caetano (SP), Campinas (SP), Salvador (BA) e Recife (PE). www.vivaedeixeviver.org.br Edisca A Escola de Dança e Integração Social para Criança e Adolescente (EDISCA) promove o desenvolvimento humano de crianças carentes de Fortaleza (CE), tendo a arte como eixo pedagógico. Atua em três vertentes: no atendimento direto aos educandos e seus familiares nas áreas de arte, educação nutrição e saúde; na pesquisa, produção, sistematização e disseminação do conhecimento gerado a partir de sua prática. www.edisca.org.br TUCCA Museu da Pessoa A associação TUCCA foi concebida com a proposta de aumentar as taxas de cura e de melhorar a qualidade de vida dos jovens pacientes portadores de câncer cerebral. É uma entidade sem fins lucrativos com a missão de otimizar as condições de tratamento, do diagnóstico à reabilitação. Mais do que isso, seus objetivos convergem no sentido de caracterizar o paciente verdadeiramente cuidado, ou seja, assistir a criança e o adolescente na sua totalidade. www.tucca.org.br O portal Museu da Pessoa.Net é um museu virtual de histórias de vida. Fazem parte do seu acervo depoimentos, fotografias, documentos, desenhos, gravações em áudio e vídeo sobre a história de vida de pessoas célebres e anônimas. O portal é aberto à consulta e participação de toda pessoa que tenha o desejo de preservar e partilhar sua trajetória, contribuindo com a formação de uma nova memória social. www.museudapessoa.net ImageMagica A ImageMagica é uma organização não governamental que utiliza a fotografia como ferramenta de trabalho com jovens, desenvolvendo projetos sociais, educacionais e culturais. Visa tornar atento o olhar das novas gerações e criar um espaço para reflexão e mudança. Leva a fotografia para diversas comunidades, para que os jovens registrem suas vidas e costumes, percebam seus problemas e vislumbrem soluções, praticando a cidadania e a ação social em seu próprio meio. www.imagemagica.org.br Projeto Carmim Utiliza as artes plásticas como meio de promoção humana e restauração, em locais onde a dignidade de crianças e adultos esteja comprometida. Em hospitais, oferece aulas de pintura, desenho e História da Arte a crianças, adultos e idosos. Possui Centro de Estudos, Ateliê cooperativo e a Carmim Escola Social de Arte, cujo objetivo é estender a metodologia e o aprendizado do Carmim para ONGs, profissionais de saúde, ex-pacientes, educadores, artistas e outros profissionais interessados em utilizar as artes plásticas como meio de promoção social. www.projetocarmim.org.br • parceiros da alegria • Dinheiro não é tudo Não mesmo, digníssimos leitores. Também tem cheque, cartão de crédito, vale-transporte... e DOAÇÕES de produtos e serviços! Doações sem as quais não poderíamos estar agora sendo lidos por vocês. Provavelmente nem existiríamos, já pensou? Doações vindas de parceiros que não aportam dinheiro, e sim produtos, materiais e serviços, fundamentais para o funcionamento de nosso trabalho nos hospitais e suporte administrativo. Como diria o velho palhaço deitado, quer dizer, o velho ditado palhaço: o dinheiro serve pro que ele serve. Mas nossos amigos aí embaixo não trocam a alegria por nenhum dinheiro do mundo! O que eles permitem é que trabalhemos com tranqüilidade. E nem fariam questão de aparecer, nós é que tomamos a iniciativa de agradecê-los em público. Um, dois e já: uma salva de narizes vermelhos a nossos parceiros doadores de materiais e serviços! Saiba quem são e com quê eles contribuem: ACALANTIS RECURSOS HUMANOS assessoria e consultoria em recursos humanos EDITORA QUANTUM veiculação de 2 anúncios de 1 página AGE COMUNICAÇÕES peças publicitárias EQUIFAX DO BRASIL LTDA apoio na prospecção de novos parceiros ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS SP apoio em tecnologia, capacitação e bolsa empreendedor social BANCO REAL doação de produtos para nossa sede através do Clube de Super Vantagens: impressora, lava-louça e câmera fotográfica BLOOMBERG DO BRASIL LTDA. veiculação de comercial de 45 segundos CANAL COMUNITÁRIO DA CIDADE DE SÃO PAULO veiculação de comercial de 45 segundos G&G PUBLICIDADE LTDA. veiculação de anúncio de 1 página GUSMÃO & LABRUNIE ADVOGADOS assessoria em propriedade intelectual HELIOS CARBEX doação mensal de material de escritório LOCAWEB cessão de infraestutura de hospedagem de nosso site MICROSOFT doação de licenças para os programas do Office e Windows MINISTÉRIO DA CULTURA apoio institucional MIRACULA.COM loja virtual dos Doutores da Alegria PIMACO doação de etiquetas adesivas para uso da administração e dos palhaços TELECINE PROGRAMAÇÃO DE FILMES LTDA. veiculação de comercial, depoimentos de artistas, página no site, banner na newsletter e sessão de cinema nos hospitais TV CÂMARA veiculação de comercial de 45 segundos WARNER CHAPPELL cessão de direitos autorais da música de nosso comercial • Matemática dos Doutores • Programa de Formação Convênio com o Ministério da Saúde O número é 3: 3 foram as capitais onde o programa foi realizado; 3 os hospitais-base; 3 as modalidades de oficinas: o hospital pelos olhos do palhaço, artes plásticas e sucata. 3: participaram do programa 96 profissionais de 28 hospitais de 5 estados do país; 4 foram os oficineiros; o convênio foi iniciado em novembro (11) de 2002 e finalizado em agosto (8) de 2003. 1 foi o ministério que nos apoiou. Grátis foi o preço, enorme o número de pessoas indiretamente beneficiadas. Leia texto sobre o convênio com o Ministério da Saúde à página 4. Saindo do • notas • No escurinho do cinema Em parceria com o Telecine, realizamos em outubro uma exibição cinematográfica exclusiva para as crianças hospitalizadas em condições de locomoção do IPPMG (RJ), cujo auditório foi ransformado numa autêntica sala de cinema, com direito a escurinho, brincadeiras, pipoca e camiseta. Cerca de 100 pequenos pacientes estiveram presentes à sessão, a primeira na vida de muitos deles. Mais: vários profissionais de saúde colaboraram com o espírito da coisa, transformando-se em porteiros e lanterninhas honorários. Assim é o palhaço: sempre inventando moda (e teatro, cinema...). O palco não é o limite. em sua programação científica (oficial). Mais informações em www.sbp.com.br . Congresso de Pediatria Procurados! Outra confirmação de que palhaço no hospital já deixou de ser uma atividade marginal ou alternativa: honrados, aceitamos o convite da Comissão Organizadora do 32 o Congresso Brasileiro de Pediatria e 10o Congresso Paulista de Pediatria, realizados em outubro em São Paulo, para participar de um Simpósio (Pediatria Social) e uma Conferência Estamos procurando novos parceiros para trilharem conosco em 2004 o caminho de Santiag... ops, quer dizer, o caminho da Alegria, ajudando a manter nosso trabalho nos hospitais e nossa prestação de serviços à população gratuitos. Sua empresa pode utilizar parte de seu Imposto de Renda para investir. Ligue para 0800 7710902 e saiba como. Doutores da Alegria Sede Administrativa - (11) 3061-5523 Rua Alves Guimarães 73 CEP 05410-000 São Paulo – SP www.doutoresdaalegria.org.br [email protected] Rio de Janeiro [email protected] Central de Sócios Mantenedores - 0800 7710902 só[email protected] Centro de Estudos Doutores da Alegria [email protected] Assessoria de Imprensa Paulo Marra - (11) 3258-4780 [email protected] Recife - (81) 3466 2373 [email protected] Besteirologistas São Paulo Ângelo Brandini - Dr. Zorinho; César Gouvêa - Dr. Cizar Parker; Cláudia Zucheratto - Dra. Zuzu; Ésio Magalhães - Dr. Zabobrim; Eugênio La Salvia - Dr. Manjericão; Gabriella Argento - Dra. Du‘ Porto; Heraldo Firmino - Dr. Severino; Juliana Gontijo - Dra. Dona Juca Pinduca; Juliana Balsalobre - Dra. Bife; Kleber Montanheiro Dr. Krebs Croc; Luiz Fernando Bolognesi - Dr. Comendador Nelson; Luciana Lopes - Dra. Rubra; Marcel Mallio - Dr. Byte; Marcio Ballas - Dr. João Grandão; Marina Quinan - Dra. Quinan; Paola Musatti - Dra. Manela; Pedro Pires - Dr. Dog; Roberta Calza - Dra. Sakura; Raul Figueiredo - Dr. Zapatta Lambada; Soraya Saide Dra. Sirena; Thaïs Ferrara - Dra. Ferrara; Vera Abbud - Dra. Emily; Wellington Nogueira - Dr. Zinho Rio de Janeiro Beatriz Sayad - Dra. Valentina Mosquito; César Tavares - Dr. Invólocro; Danielle Barros - Dra. Leonoura; Flávia Reis Dra. Nena; Luis Igreja - Dr. Ravi Xiboca; Sávio Moll - Dr. Clóvis Socó Recife Enne Marx - Dra. Mary En, Fernando Escrich - Dr. Escrich, Jaqueson Santana - Dr. Bicudo, Luciano Pontes - Dr. Lui, Marcelino Dias - Dr. Micolino, Rita Carelli - Dra. Clara Clarabela, Ronaldo Aguiar - Dr. Charlito Biônicos Wellington Nogueira - Coordenador Artístico Geral; Fernando Escrich, Pedro Pires, Sávio Moll, Soraya Saide e Thaïs Ferrara - Coordenadores Artísticos; Ângelo Brandini - Coordenador de Eventos Nos bastidores Norma-Lyds - Diretora Executiva, Morgana Masetti - Coordenadora / Centro de Estudos, Nice Vasconcelos - Auxiliar Administrativa, Renata Truzzi - Coordenadora de Mobilização de Recursos, Iêda Alcântara - Coordenadora de Mobilização de Recursos, Daniel Costa - Assessor Financeiro, Paulo Campos - Assistente de Mobilização de Recursos, Rogério Restivo - Assistente de Mobilização de Recursos, Daniel Ramos - Assistente Financeiro, Daiane Carina - Assistente Administrativa, Silvana Barbosa - Assistente Administrativa, Letícia Palha - Central de Sócios Mantenedores, Marcella Simões - Central de Sócios Mantenedores / Recife, João Mitia Assistente de Diretoria, Edson Lopes - Estagiário / Centro de Estudos, Eliane Knorr - Estagiária / Centro de Estudos, Ana Paula Cavalheiro - Estagiária / Centro de Estudos, Raquel Ângela da Silva - Recepcionista, Clebson dos Santos - Office-boy, Maria José da Silva - Copeira, Geane Soares da Silva - Copeira, Zenaide Ferreira da Cruz - Cozinheira, Zernesto Pessoa - Redator Diretoria Presidente: Eduardo Cômodo Valarelli Tesoureiro: Álvaro Queiroz Paes de Barros Secretária: Mônica Corrêa Pasqualin Conselho Fiscal: Karen Worcman, Maria Ignez Marcondes Barretto e Pérsio Righini Conselho Consultivo: Anamaria Schindler, Carmem Rittner, Luis Guilherme Favatti, Maria Tereza da Fonseca da Costa, Regina Helena Nogueira Santos e Vavy Pacheco Borges Aqui tem Doutores da Alegria Patrocínio Apoio Institucional São Paulo Hospital da Criança Hospital do Câncer Hospital do Mandaqui Hospital Santa Marcelina Instituto da Criança Instituto Emílio Ribas Rio de Janeiro I.P.P.M.G. Hospital Municipal Jesus Recife Hospital da Restauração O anúncio publicado na quarta capa desta edição é de autoria de Eduardo Machado e foi o primeiro colocado na Categoria Jovens Profissionais do Prêmio Apple de Criatividade Digital 2002, que teve os Doutores da Alegria como tema.