ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 07/06/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
“Cria em mim, ó Deus, um
coração puro e renova em
mim um espírito reto.
Não me lances fora da tua
presença e não retires de
mim o teu Espírito Santo”
(Sl 51.10-11)
Primeiro domingo de junho
Dia do Homem batista
1
Ano CXIV
Edição 23
Domingo, 07.06.2015
R$ 3,20
2
o jornal batista – domingo, 07/06/15
reflexão
EDITORIAL
O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista
Brasileira. Semanário Confessional,
doutrinário, inspirativo e noticioso.
Fundado em 10.01.1901
INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189
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INTERINOS HISTÓRICOS
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L.T. Hites (1921 a 1922); e
A.B. Christie (1923).
ARTE: Oliverartelucas
IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
Como está a sua caminhada?
U
ma das metas que
quase todos traçam
no início do ano é
perder alguns quilinhos ou deixar de ser sedentário, o que é importante e
vai muito além da estética, é
questão de saúde. Fazer exercícios faz bem. Contudo, alguns,
devido ao tempo, finanças ou
disposição optam por algo mais
tranquilo como a caminhada,
que não auxilia apenas no
emagrecimento, mas controla
a pressão arterial, diabetes, faz
bem para a circulação, entre
tantos outros benefícios.
Para que a caminhada dê
resultados, é necessário que se
tenha alguns cuidados, como
por exemplo, o tipo de roupa,
o local, a alimentação, o condicionamento físico, entre outras
precauções.
Baseado no exercício físico
citado, reflita comigo a respeito
da nossa caminhada cristã. Para
tal, vou traçar alguns pontos:
1 – Caminhar é algo cotidiano
para a maioria das pessoas, já
que se aprende a andar ainda
quando criança. Entretanto, precisa ser praticado. Na nossa vida
cristã também é assim. Não se
aprende a caminhar com Deus.
Existe apenas a prática. Ser cristão é, diariamente, conhecer um
pouco mais de Deus através da
intimidade com Ele.
2 – Normalmente quem
decide praticar a caminhada
toma essa decisão baseada em
alguma motivação. Na vida
cristã também não é diferente.
Por que você é um cristão?
Por que segue a Cristo? Será
que tem servido a Jesus pelas
motivações certas? E se Deus
não tivesse poder algum para
te dar bênçãos e você vivesse
em constante tribulação, você
O amaria pelo que Ele é e pela
salvação que Ele nos oferece,
pela graça, por intermédio do
Seu filho Jesus?
3 – É importante, no momento da caminhada, escolher um
bom lugar. É indicado um local
plano e, de preferência, com
uma paisagem agradável, para
relaxar. A má escolha desse
lugar pode até ocasionar lesões.
Na vida cristã podemos dizer
que também é assim. Somos
únicos diante de Deus, com
personalidade e rotina diferentes. Ou seja, a caminhada
de ninguém é igual, contudo,
Deus, sabiamente, já nos deixou vários alertas no plural.
“Todos pecaram” (Rm 3.23);
“Somos mais que vencedores”
(Rm 8.37).
4 – Como já dito anteriormente, é imprescindível a
escolha da roupa e calçado
adequados, assim como, da
alimentação correta. As roupas
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e calçados para a realização
do exercício físico influenciam
totalmente. E na alimentação
é dispensável alimentos pesados e obrigatório a ingestão
de água. Comparando, sem a
armadura de Deus, o cristão
ficará desprotegido diante dos
ataques do inimigo das nossas
almas. A proteção do cristão
é o cinturão da verdade; couraça da justiça; como sapatos,
a prontidão para anunciar o
Evangelho da paz; o escudo da
fé; o capacete da salvação e a
espada do Espírito. Já o nosso
alimento é única e exclusivamente a Palavra de Deus. É
dela que devemos ter fome e
sede.
5 – É importante ter um foco
e fundamental estar atento ao
que está à sua volta, como a
paisagem, por exemplo. Os
especialistas citam, inclusive,
que é melhor caminhar sozinho para evitar conversas. Trazendo para a nossa abordagem
da vida cristã, é importante
que andemos ao lado de pessoas que nos levem para mais
perto de Deus, que sejam um
incentivo na nossa caminhada
espiritual. Que somem com
conselhos sábios e valorizem
a oração.
6 – Antes de praticar exercícios físicos é indicado que
se faça exames médicos para
identificar a condição física
da pessoa. É indicado para
alguns um personal trainer,
para outros, cardiologista, nutricionista, enfim, é necessário
um acompanhamento mais
específico. Na nossa vida cristã
também funciona dessa maneira. É necessário termos um
líder espiritual. Por exemplo,
o nosso pastor. É importante
participar de um discipulado,
célula, grupo de estudo ou EBD
para que venhamos crescer espiritualmente sadios. A Bíblia,
em todo o tempo, nos ensina a
estarmos em comunhão.
Para finalizar, assim como
temos a opção de escolhermos
se vamos caminhar ou não, e
se desejamos caminhar ao ar
livre ou nas esteiras da academia, na nossa caminhada com
Deus também podemos optar
por congregar em uma igreja
na cidade X ou na cidade Y,
na denominação X ou Z. Entretanto, o chamado do cristão
vai além. Somos chamados
para viver o Reino de Deus
dentro e fora das quatro paredes. Não se resume apenas
em uma devocional diária ou
nos cultos semanais. É necessário olhar para o próximo,
caminhar rumo ao alvo – que
é Cristo – sem esquecer que a
essência de Cristo é o amor e
não a religiosidade.
Opinião sobre o texto
“Alerta aos casais cristãos”
não concordo com a colocação,
pois acho que temos um problema maior, e que exige nossa
atenção. O problema é que,
em pesquisas realizadas, o que
consta é que o crescimento do
percentual de jovens e adolescentes que estão na Fundação
Casa, presídios e em casas para
reabilitação de dependentes químicos são de filhos de crentes.
Portanto, temos que analisar
onde estamos errando, antes
mesmo de pôr um filho no
mundo, pois o correto é que
os filhos de cristãos sejam
exemplo para a sociedade,
sendo benção, fazendo o diferencial. Porém, infelizmente,
o que estamos presenciando
é o contrário. Sendo assim,
precisamos analisar onde estamos falhando na criação dos
filhos e não somente pensar
na fertilização com multiplicação e crescimento de cristãos.
Graça e Paz!
Gostaria de parabenizar O
Jornal Batista pelas excelentes matérias discutidas. São
textos que trazem bastante
reflexão sobre nossa condição na sociedade atual como
povo de Deus.
Entre muitos assuntos importantes relacionados, um chamou bastante a minha atenção
e, por isso, deixo aqui minha
opinião contrária ao texto
“Alerta aos casais cristãos”,
escrito pelos irmãos Gilson
e Elizabete Bifano na Coluna
Vida em Família, em 19/04/15,
na página 06 de OJB.
O irmão relata que o crescimento da população muçulmana é com base na fertilidade e informa que os pastores precisam
voltar a pregar nos púlpitos para
que os casais cristãos possam
cumprir o mandamento de Gêneses, crescer e multiplicar. Eu
Nilda Ferreira Santos,
Igreja Batista no Jardim
Três Marias – SP.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
reflexão
3
MÚSICA
Rolando de Nassau
Cânticos
contemporâneos
(Dedicado ao leitor Joa- (Movimento pró-Jesus).
Os que eram músicos proquim Otávio Pereira da Silva
Júnior, de Brasília - DF)
curaram desenvolver novas
maneiras de composição e
empre prestigiamos o execução musical, para senuso dos hinos oficial- sibilizar as massas de jovens
mente adotados pelas atraídas pelas campanhas
igrejas evangélicas, evangelísticas. Os dirigentes
deixando na quarentena os na época não conseguiram
cânticos popularmente cha- educar a juventude, no senmados de “corinhos”.
tido de saber discernir entre a
Há quase 50 anos manifes- música religiosa e a profana.
tamos nossa posição frente Outro fator foi a conversão
ao aproveitamento de estilos, de cantores e músicos proinstrumentos e ritmos da mú- fanos.
Ao mesmo tempo, jovens
sica popular nos cultos das
igrejas (OJB, 19/06/1966). cristãos estavam sendo forPosição claramente contrária! temente influenciados pela
Na Revista “Juventude Ba- música popular (ver: Roberto
tista” - abril de 1966 - tínha- Torres Hollanda, Culto – Cemos publicado uma repor- lebração e Devoção. Rio de
tagem informando sobre o Janeiro: JUERP, 2006).
Para dourar a pílula, que
aproveitamento, por compositores protestantes dos era engolida pelas congreEUA, de música popular, e gações daquele tempo, os
afirmando não estar dispostos defensores da CCM usavam
a “vulgarizar a música das a seguinte argumentação:
nossas igrejas”. Entretanto, al- há músicos que com seus
guns líderes musicais faziam talentos glorificam o nome
vista grossa “Aos corinhos de de Jesus; sua música satisfaz?;
procedência profana” (OJB, então, que diferença faz se é
acompanhada por saxofone,
25/07/1966).
O que chamávamos de “co- guitarra ou bateria? E acresrinhografia”, comentaristas centavam o sofisma: os hinos
musicais dos EUA denomi- tradicionais também eram
naram “contemporary chris- “contemporâneos” quando
tian music”, música cristã foram produzidos. Ora, o
contemporânea. Na década problema não está na época
de 60, em contrapartida do em que foram elaborados,
movimento esquerdista “Pe- mas em sua origem; religiosa
ace Movement” (Movimento ou profana?
No final do século 20 foi
pela paz), jovens evangélicos
iniciaram o movimento rea- realizada uma pesquisa nos
vivalista “Jesus Movement” EUA e na Comunidade Britâ-
S
nica (Canadá, Austrália, Nova
Zelândia e África do Sul) para
identificar os mais populares
cânticos evangélicos. Dentre
esses, destacaram-se: 1) “Shine, Jesus, Shine” (Brilha, Jesus, Brilha), de Graham Kendrick; 2) “Majesty”(Adorai
em majestade), de Jack
Hayford; 3) “Shout To The
Lord”(Aclame ao Senhor), de
Darlene Zschech; 4) “Power
Of Your Love”(O poder do
amor), de Geoff Bullock; 5)
“He Is Exalted” (Ele é exaltado), de Twila Paris; 6) “More
Precious Than Silver” (Cristo,
És mais precioso), de Lynn
De Shazo).
Em 2012 foi elaborada
uma nova lista de cânticos
contemporâneos dos quais
são cantados, lá e aqui, em
ordem de popularidade, os
que a seguir comentaremos.
Nessa lista, contendo nove
autores, entraram novamente: “Aclame ao Senhor” (Zschech), “Brilha, Jesus, brilha”
(Kendrick”), “Ele é exaltado”
(Paris) e “Adorai em majestade” (Hayford). Nessa lista não
entraram: “O poder do amor”
(Bullock) e “Cristo, és mais
precioso” (De Shazo).
Com esses resultados, podemos perceber algumas
tendências no gosto musical
das atuais congregações. A
primeira, muito visível, é que
nas congregações batistas
norte-americanas, embora
tenham decaído de sua antiga
popularidade, Kendrick, Paris
e Hayford foram “consagrados” depois de sua admissão
no hinário oficial, “The Baptist Hymnal” (1991).
Kendrick em 1976 tornou-se diretor musical da “Mocidade para Cristo” britânica.
Ele lidera o canto da “Spring
Harvest”, entidade interdenominacional no Reino Unido.
Hayford entrou para a lista
por ser autor de 400 cânticos.
Darlene possivelmente foi
reconhecida depois de ter
sido agraciada, em 1997,
1998 e 2000, com o Prêmio
“Dove”, e ter sido amplamente divulgada a sua obra de
assistência social a crianças
carentes em várias partes do
mundo.
Desde 1990, a Música Cristã Contemporânea (importada) e a Música “Gospel” (imitação da MCC) são vertentes
da música popular para entretenimento dos evangélicos
no Brasil (OJB, 07/04/2013).
Aqui, talvez as canções das
estrelas da “gospel music”
venham a ser incorporadas
no hinário oficial da CBB.
A segunda, muito evidente, é que Tomlin, Morgan,
Hughes, Redman e Brown,
que completam a lista de
2012, subiram de nível no
gosto popular, agora com
uma circunstância nova: todos eles são empresários
bem-sucedidos na indústria
cultural, não dependendo do
patrocínio ou financiamento
de entidades eclesiásticas,
e dispondo da mídia e das
redes sociais para divulgação
de suas obras.
Tomlin já vendeu mais de
três milhões de álbuns de
canções. Morgan recebeu em
2006 o Prêmio “GMA” pela
canção do ano (“Mighty To
Save”). Hughes foi agraciado
com o Prêmio “DOVE” pelo
cântico “Here I Am To Worship”; ele é diretor de adoração em uma Igreja Anglicana
de Londres. Redman ganhou
um Prêmio “GRAMMY” pela
canção “The Heart of Worship”. Brenton Brown, na
África do Sul, teve muito
sucesso, em 2003, com o
cântico “Lord, Reign In Me”.
Antigamente, no século 20,
as produções saíam do âmbito
das igrejas e eram divulgadas
no mercado musical. Agora,
no século 21, são geradas no
mercado musical e penetram
na intimidade das igrejas.
A terceira tendência é a
“música cristã contemporânea” ser criada fora do meio
musical evangélico dos EUA.
Na primeira década do século atual cresceu muito o movimento pentecostalista na
Austrália, que tem conferido
aos autores e compositores
de cânticos contemporâneos
um papel muito importante
na evangelização. No Brasil
ainda dependemos da produção musical estrangeira. Por
coerência, desejamos que
a nossa seja orientada pela
tradição hinódica evangélica.
4
o jornal batista – domingo, 07/06/15
reflexão
GOTAS BÍBLICAS
NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ
Pastor, professor de Psicologia
Uma obra em Lábios em brasa
desenvolvimento
Celson Vargas, colaborador
de OJB
“Estou plenamente certo de
que aquele que começou
a boa obra em vós há de
completá-la até ao dia de
Cristo Jesus” (Fp 1.6).
O
texto bíblico
é uma afirmativa do apóstolo
Paulo aos cristãos da Igreja de Filipos,
de que a obra regeneradora
iniciada por Deus em suas
vidas seria concluída até
a volta de Jesus. Na verdade, essa obra, ou seja,
a restauração do estado
espiritual do homem, perdido na desobediência de
Adão, é destinada a todos
os seres humanos, independentemente de raças,
credos e nações. Quero
assim destacar o desenvolvimento dessa obra de uma
forma geral para todos nós, Santo de Deus para atuar em
nós neste mundo, para nos
amados de Deus:
convencer de que somos
1) - Sua parte fundamental pecadores e, portanto, conjá foi concluída: Consiste no denados a morte física e espienvio, por parte do Pai, do ritual, mas que o Senhor, por
seu filho Jesus em forma ab- amor a nós, deseja a nossa
solutamente humana a esse salvação. “Mas o consolador,
mundo, onde cumpriu, de o Espírito Santo, a quem o
forma perfeita, um ministério Pai enviará em meu nome,
de esclarecimento ou ensino, esse vos ensinará todas as
e de poder, conclamando a coisas e vos fará lembrar de
todos a crerem nEle como tudo o que vos tenho dito”
o Messias para suas almas (Jo 14.26). Nessa parte está
escravizadas pelo pecado. a nossa participação no proEssa parte do seu ministé- cesso, que consiste em nossa
rio foi concluída, de forma decisão de crer, pela fé, ou
plena, com sua morte sacri- em firme convicção de uma
ficial pelos nossos pecados. verdade que não podemos
“Quando, pois Jesus tomou o ver. Esta verdade, vedada aos
vinagre, disse: Está consuma- nossos olhos, é Jesus, que nos
do! E, inclinando a cabeça, desafia afirmando: “... Eu sou
rendeu o espírito” (Jo 19.30). a ressurreição e a vida. Quem
crê em mim, ainda que morra
2) - A parte em andamento: viverá” (Jo 11.25).
A conclusão dessa obra
Jesus ressurreto voltou ao
Pai, onde está intercedendo para você depende dessa sua
por nós, e enviou o Espírito decisão. Você já a tomou?
“E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto
tocou os teus lábios; e a tua
iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado” (Is 6.7).
E
m um momento de
crise espiritual, Isaías
vai ao templo e, ali,
tem uma experiência profundamente pessoal
com o Senhor. Diante da
santidade envolvente do seu
Deus, ele toma consciência
do grau de impureza de si
mesmo e do seu povo. É
então que o Senhor intervém
e capacita Isaías para o seu
ministério profético: “Com a
brasa tocou a minha boca e
disse – Eis que ela tocou os
teus lábios; a tua iniquidade
foi tirada e perdoado o teu
pecado” (Is 6.7).
Se tivermos sensibilidade
espiritual, descobriremos
as nossas impurezas e as
impurezas do nosso povo.
Ter consciência dos erros
e defeitos, entretanto, não
é suficiente para construirmos uma vida de saúde
espiritual. Falar contra os
erros e as injustiças é apenas parte da solução dos
problemas. Fazer diagnóstico da enfermidade e não
dar remédio que cure não é
boa medicina.
A Obra do Senhor é completa. Seu Espírito abre os
nossos olhos para podermos
descobrir, primeiro, nossos
próprios “lábios impuros”.
Em seguida, Ele nos faz sensíveis às injustiças do povo
com que vivemos. Só então,
Ele nos purifica e nos capacita para falar da Sua graça
transformadora. Para dizer
“Eis-me aqui, envia-me a
mim”, é preciso permitir
que, pelo Seu amor, fiquemos com lábios em brasa.
O homem, um
ser contraditório
Manoel de Jesus The,
colaborador de OJB
O
aposentado tem
um privilégio
vantajoso, pois
escolhe o que
fazer dele, mas, também
é perigoso. Pode tornar-se mal administrador do
tempo.
Os governantes atuais
nos dão eloquentes provas
do quão contraditório é o
ser humano. Foram contra
a ditadura - o que também
concordo -, mas são favo-
ráveis à ditadura cubana.
Se questões ideológicas
definem o que é certo e
errado, o humano não é
um ser livre.
Nem só a ideologia escraviza o humano, provando o
quanto ele é contraditório.
O dinheiro é um péssimo
senhor dos humanos. Os governantes atuais acusavam
a corrupção do passado,
e ficou provado que é tão
ou mais corrupto, do que
os governos anteriores, por
eles acusados.
Não é só na sociedade em
que vivemos que percebemos a contradição humana,
vemos também no seio de
nossas igrejas. Quanta gente
acusando outras, e cometendo deslizes piores.
Um dia precisei de um
laudo sobre o autismo do
meu filho. Fui a um médico e pastor, pessoa muito
beneficiada por minha irmã
carnal, ovelha e grande admiradora do pastor. Cobrou-me o laudo médico. Fui
a um médico não cristão.
Tal médico nem conhecia
minha irmã, mas reconhe-
cendo que um pastor não é
um abonado, nada cobrou.
Fiquei estupefato com o fato
(deu até rima poética).
A contradição humana é
muito trabalhada por Cristo
em seus ensinos. O “Vai tu
e faça o mesmo”, sempre
estava em seus lábios. No
Sermão do Monte, Cristo
afirma: “Bem-aventurados
os limpos de coração, pois
verão a Deus”. A primeira coisa que um limpo de
coração vê são suas contradições e incoerências.
Quando Jó viu suas con-
tradições, confessou-as e
depois afirmou a respeito
de Deus: “Agora meus olhos
te veem”. E, depois, afirma
a seu próprio respeito: “Por
isso me desprezo e me arrependo no pó e na cinza”.
Amados leitores, quantas
vezes isso acontece comigo.
E com você não?
Tenho visto também minhas contradições, e tenho
que confessá-las e pedir perdão a Deus. Como sou grato
por ter um Deus amoroso
que me perdoa quando me
descubro contraditório.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
reflexão
5
O homem
que andou
com Deus
Roberto do Amaral Silva,
pastor, professor do STBG,
membro da Segunda Igreja
Batista de Goiânia - GO
Q
uando nos vem
à mente que alguém andou com
Deus, o nome é
o de Enoque. “Depois que
gerou Matusalém, Enoque
andou com Deus 300 anos
e gerou outros filhos e filhas.
Viveu ao todo 365 anos.
Enoque andou com Deus; e
já não foi encontrado, pois
Deus o havia arrebatado”
(Gn 5.22-24 - NVI).
Não que ele fosse o único
a andar com Deus. A Bíblia
também menciona Noé, que
“Era homem justo, íntegro
entre o povo da sua época;
ele andava com Deus” (Gn
6.9).
Enoque andava com Deus.
Para andar com Deus não é
preciso esconder-se em uma
caverna para fugir do pecado
ou trancar-se em um mosteiro
como um meio de preservar-se da corrupção mundana.
Não, a fuga não resolve o
problema da natureza pecaminosa que está entranhada
dentro de nós.
Andar com Deus não é
viver solitário. Enoque tinha
vida familiar. Era casado,
pois “Gerou outros filhos
e filhas”. Foi marido e pai.
Trabalhou para manter sua
casa. Enoque se relacionava
com os outros.
Enoque, como cada um
de nós, também era pecador. Possuía inclinação para
pecar como eu e você. Mas
Enoque andou com Deus.
É possível andar com Deus
mesmo sendo pecador. A diferença toda é não andar ou
não viver no pecado, como
bem escreveu João: “Aquele
que é nascido de Deus não
peca habitualmente; pois a
semente de Deus permanece
nele, e ele não pode continuar no pecado, porque é
nascido de Deus” (I Jo 3.9
- Almeida 21). Enoque não
era um “pecadeiro”, que é
quem sente prazer na prática
do pecado. Não, para ele
pecado seria um acidente,
um tombo, não um estilo
de vida.
Enoque andava com Deus
porque era nascido de Deus.
Creio que Enoque foi o homem que, por ter se empenhado em andar com Deus,
conseguiu agradar ao Senhor.
Enoque agradou tanto a
Deus que não morreu como
os demais mortais. Deus fez
dele o protótipo, o modelo
do crente que será arrebatado
na volta de Cristo.
Encerremos com uma linda
declaração que o autor da carta aos Hebreus fez acerca do
homem que andou com Deus:
“Pela fé Enoque foi arrebatado,
de modo que não experimentou a morte; ‘e já não foi encontrado, porque Deus o havia
arrebatado’, pois antes de ser
arrebatado recebeu testemunho de que tinha agradado a
Deus” (Hb 11.5 - NVI).
Que nossa oração seja:
“Senhor, concede-me poder
espiritual para que eu também seja como Enoque, andando sempre contigo. Que
eu tenha testemunho de que
te agradei com meu modo de
viver. Amém!”.
interpretavam, mas sim no
desejo de tirar a vida. Jesus
aprofunda o entendimento
da lei. Os judeus interpretavam “não matarás” de forma
literal, mas Jesus amplia esse
conceito dizendo que podemos matar uma pessoa sem
tirar a vida. Matar sem matar.
Matar a reputação e sonhos.
Jesus disse “Que todo aquele
que - sem motivo - se irar
contra o seu irmão estará sujeito a julgamento” (Mt 5.21).
Jesus nos ensina que irar contra um irmão é alimentar um
desejo assassino que tem sua
raiz no maligno. A ira leva ao
ódio, e o ódio leva ao desejo
de morte.
Para João, a falta de amor
é a evidência da morte espiritual: “Todo aquele que
odeia seu irmão é assassino;
ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna
permanente em si” (I Jo 3.15).
João retoma com o conceito
do ódio. Caim é o modelo
negativo da maldade porque
odiou o seu irmão e, seu
ódio, misturado com a inveja, gerou morte. Quando João
diz que o “Assassino não tem
vida eterna em si mesmo”,
ele está dizendo que quem
vive odiando as pessoas e,
nesse caso, os irmãos, não
demonstra a vida eterna. Ou
seja, odiar as pessoas é não
possuir os valores e princípios da vida eterna em nós
mesmos.
João está nos lembrando o
que Jesus nos ensinou. Devemos nutrir amor em nossos
corações, para que seja um
bom depósito. Precisamos
tirar a erva daninha do ódio
e aprender a cultivar amor no
nosso coração.
Cultivando
o coração
Jeferson Rodolfo Cristianini,
pastor da Primeira Igreja
Batista Bauru - SP
O
profeta Jeremias,
inspirado por
Deus, disse que
o nosso coração
é corrupto e enganoso, segundo Jeremias 17.9. Jesus
nos ensinou que o nosso coração pode ser um depósito
bom ou ruim. Nosso Mestre
disse assim: “O homem bom
do bom tesouro do coração
tira o bem, e o mau tesouro
tira mal; porque a boca fala
do que está cheio o coração”
(Lc 6.45). A natureza pecaminosa do nosso coração
corre para o pecado, por isso
precisamos nutrir sempre no
nosso coração os valores do
Reino de Deus. Jesus também nos ensinou que é do
coração do homem que procedem a contaminação do
homem. O diagnóstico que
Jesus faz do nosso coração é
caótico, como está escrito em
Marcos 7.21-23.
Jesus fala que o homicídio
não reside somente no ato de
tirar a vida, como os judeus
6
vida em família
o jornal batista – domingo, 07/06/15
Gilson e Elizabete Bifano
Antes, um templo
evangélico, hoje...
E
m uma das viagens
aos Estados Unidos,
especialmente na região de New England,
foi com tristeza que vi, naquela região, muitos templos
de igrejas evangélicas encerrarem, literalmente, suas
atividades. Vi, por exemplo,
um grande templo batista
que foi transformado em um
condomínio.
Vi um grande templo presbiteriano, erigido no século
XVII, completamente lacrado. Fiquei a perguntar: “Que
homem, possivelmente, que
tenha inserido o seu nome na
história da igreja evangélica
pregou nesse templo?”.
Mas, por desenvolver um
ministério com famílias, ao
contemplar com tristeza
aqueles templos fechados,
lembrei de um texto que está
em Juízes 2.7-10, especialmente o verso 10, que diz:
“O foi também congregada
toda aquela geração a seus
pais, e após ela levantou-se
outra geração que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a
Israel” (Jz 2.10).
Como afirmei, existem
muitas possibilidades para
o fechamento daqueles tem-
plos. Mas, uma delas posso
afirmar com segurança que
foi a falha na família.
Como no caso bíblico,
após a morte de Josué, a
geração posterior falhou
em não transmitir a fé aos
descendentes. Não passou
o bastão da fé evangélica
para a geração seguinte. Os
pastores responsáveis pelo
rebanho daquelas igrejas,
que outrora eram vivas, prestarão contas do exercício dos
seus ministérios, bem como
os líderes denominacionais.
Mas, com certeza, os pais da
geração que virou as costas
para Deus prestarão contas
da omissão em não contarem para os seus filhos e
impregnar em suas vidas a
fé em Deus e o desejo de
seguir os seus caminhos e
adorá-lO, como descreve
Deuteronômio 6.
Que os pais, avós e bisavós de hoje não sejam acusados no futuro, em nosso
país, dessa grave falha. Que
as gerações futuras não conheçam somente os templos
onde seus avós adoravam
ao Senhor, mas, acima de
tudo, o verdadeiro, vivo e
transformador Evangelho
de Cristo.
reflexão
As ovelhas
que não se
perderam
Antonio Pirola, colaborador em algumas Congregações,
não é útil para o rebanho
de OJB
de Deus, como exemplifica
eralmente quando Hebreus 13.17.
lemos a parábola
Elas não se perderam porde Mateus 18.1014 voltamos os que permaneceram unidas
nossos pensamentos para a - Quando o pastor saiu para
centésima ovelha, aquela buscar a ovelha perdida, as
que se perdeu e foi achada demais estavam juntas na
com grande alegria pelo seu mesa preparada pelo pastor
pastor. Entretanto, quero (ou monte das ricas pastaconvidá-los a refletir sobre gens). Quando o rebanho de
o outro lado dessa história: Deus se envolve em brigas e
Por que as 99 ovelhas não contendas não há clima para
se perderam? Eis algumas sair em busca dos perdidos.
Mas, as 99 ovelhas souberazões:
ram se comportar mesmo
Elas não se perderam por- na ausência temporária do
que ficaram juntas do seu pastor, para que o ambiente
pastor - Quando o pastor estivesse saudável e espirisaiu para buscar a ovelha tualmente preparado para
perdida ele estava junto do receber as novas ovelhas e
rebanho, que vivia consigo as que seriam resgatadas.
Elas não se perderam porem perfeita comunhão. O
Salmo 23 nos descreve essa que permaneceram dentro
figura de forma maravilhosa. dos limites estabelecidos “O Senhor é o meu pastor e A ovelha que se perdeu foi
nada me faltará”, disse o sal- além dos limites traçados
mista, expressando sua ale- pelo pastor. Afastou-se do
gria de viver junto do Senhor convívio do rebanho e se
em seus pastos verdejantes. prendeu em um arbusto esEntretanto, o Supremo Pastor pinhoso. Mas, as 99 ovelhas
designou outros pastores permaneceram no monte
para cuidar do seu rebanho. santo onde havia águas de
Receber bem esses obreiros descanso e pastagens abuné receber de bom grado o dantes. Não foram em busca
pastoreio do próprio Jesus. de entretenimento em outros
Fazer os profetas de Deus pastos, antes, permaneceram
sofrer, como tenho visto no aprisco de Deus, buscan-
G
do o seu prazer na lei do
Senhor, como diz o Salmo 1.
Ali testemunharam a tristeza
do pastor quando uma de
suas ovelhas se perdeu e a
alegria que explodiu no seu
peito quando ela foi reencontrada.
Elas não se perderam, pois
se ocuparam em melhorar
o potencial do rebanho - A
ovelha perdida trouxe grande alegria ao pastor quando
foi reencontrada. As outras,
porém, continuaram fiéis e
se comportaram de forma
brilhante. Permaneceram
no monte de Deus cuidando
umas das outras, gerando
novas ovelhas e ensinando
os novos cordeirinhos, tudo
isso enquanto o pastor se
ocupava com o resgate da
ovelha desviada. De um
lado temos uma lição de
amor e sacrifício por parte
do pastor e, do outro, uma
lição de fidelidade por parte
do rebanho.
Parabéns a todos os crentes que se comportam como
verdadeiras ovelhas de Jesus,
que poupam os seus pastores
de aborrecimentos desnecessários e os apoiam na
visão de ganhar o Brasil e o
mundo para Cristo. Não seja
uma ovelha perdida, junte-se
ao rebanho de Deus.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
missões nacionais
Barco ‘O Missionário’ recebe caravana
da PIB em São João de Meriti - RJ
7
Redação de Missões
Nacionais
D
espertar cada vez
mais a visão missionária dos seus
membros é um dos
objetivos da Primeira Igreja
Batista em São João de Meriti
- RJ. Por isso, após a visita do
missionário Hélio Inácio, coordenador do projeto do barco
‘O Missionário’, o conselho
missionário da Igreja aprovou
a ida de uma caravana até o
estado do Amazonas. E, assim,
33 membros da Igreja e o pastor Claudio de Souza partiram
para a Segunda Igreja Batista
de Manaus, que serviu como
base para o grupo.
A viagem missionária durou sete dias. Os voluntários
passaram cinco dias no barco
e estiveram em três comunidades ribeirinhas: Abelha,
Livramento e Fátima. Durante
três dias, eles contaram com o
apoio de um infectologista e
duas dentistas de Igrejas Batistas de Manaus, bem como de
um protético novo convertido,
um dentista presbiteriano e um
Voluntários com a turma do Radical Amazônia, e alguns a bordo
do barco (ao fundo)
dentista ateu, que prestaram
serviços gratuitamente nas três
comunidades visitadas. Como
resultado, vidas foram alcançadas pelo Evangelho.
“Tivemos atendimento médico (pediatra e infectologista), aferição de glicose,
aferição de pressão e sutura
pelos enfermeiros, aplicação
de flúor, extração de dentes,
restauração e limpeza de
dentes pelos dentistas, próteses dentárias, assessoria jurídica, distribuição de roupas,
distribuição de remédios,
evangelismo infantil, brincadeiras para as crianças, evangelismo pessoal, visitação,
aconselhamento e cultos nas
congregações”, relata Marly
Tavares, ministra de Evangelismo e Missões da PIB em
São João de Meriti.
De acordo com ela, duas
vezes por ano a Igreja promove o Projeto “Pés na Estrada”, que envolve seus participantes em necessidades
dos campos missionários de
forma prática, ensinando a
responsabilidade de cada um
na evangelização.
“Liberta por Jesus, após 40
anos no espiritismo. Eu estava
na comunidade ribeirinha de
Livramento fazendo visitas,
quando avistei uma senhora
sentada debaixo de uma árvore. Aproximei-me, iniciei uma
Voluntários dentro do barco
conversa trivial e, em seguida,
anunciei Jesus. A moradora de
Manaus disse: ‘Orei na sexta-feira pedindo que Deus me
enviasse alguém, como um
sinal divino. Hoje (domingo), neste lugar, no meio do
nada, Ele me envia você’. Ela
começou a chorar e recebeu
Jesus como Salvador. À noite,
ela foi ao culto e confirmou
a decisão. Na segunda-feira
voltou para casa e, na quarta-feira, foi visitar a Assembleia
da Convenção Amazonense,
onde foi recebida com uma
efusiva salva de palmas pelos convencionais. Louvo a
Deus pelo grande privilégio
de participar do Projeto ‘Pés
na Estrada’”, conta o pastor
Claudio de Souza.
O despertamento de vocacionados para a obra missionária também é um dos
resultados do projeto realizado pela Igreja. Durante a
viagem, os voluntários também puderam conhecer de
perto o trabalho dos Radicais
que atuam no projeto Radical
Amazônia.
Interceda pela obra realizada entre os ribeirinhos, e
para que cada vez mais igrejas enviem caravanas para
atuar por meio do barco ‘O
Missionário’. Mobilize sua
Igreja para visitar um campo
missionário.
Programa de Formação Missionária é
lançado no Rio Grande do Norte
Redação de Missões Nacionais
N
a Segunda Igreja
Batista em Assú, no
Rio Grande do Norte, foi realizado um
culto de lançamento do Programa de Formação Missionária
(PFM) de Missões Nacionais.
Alguns dos nossos gerentes
e coordenadores estiveram
presentes, como o pastor Manoel Moreira, missionário
coordenador da JMN e pastor Renato Overney, gerente
Operacional de JMN. Pastor
Marcelo Cardoso, da Primeira
Igreja Batista em Bacaxá - RJ,
esteve presente para acompanhar o início do projeto, visto
que esta Igreja é parceira do
PFM.
Pastor Eude Figueiredo,
diretor-executivo da Convenção Estadual do Rio Grande
do Norte, e outros líderes da
região, também participaram,
compartilhando a alegria de
mais uma Igreja que está participando de missões. Louvamos ao Senhor pelas vidas
que fazem parte do Programa
de Formação Missionária.
São 20 alunos que plantarão
igrejas na região. A missionária Marta Lúcia é a mentora
do PFM no estado e acompanhará o desenvolvimento de
cada projeto e também a área
acadêmica de cada aluno. O
Seminário Batista Potiguar
é outro grande parceiro do
Programa de Formação de
Missionária, bem como a Segunda Igreja Batista de Assú.
8
o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
Alargue o lugar de sua tenda
Edison e Elisângela
Horst, coordenadores do
Ministério com Surdos da
Primeira Igreja Batista de
Campo Grande - RJ
N
o mês de março
de 1988 foi organizado o ministério com surdos
da Primeira Igreja Batista de
Campo Grande - RJ, ministério que, posteriormente,
viera a ser nominado como
Ministério Soteria, que tem
como missão atender ao
surdo de forma integral, alcançando-o através da evangelização e da ação social,
proporcionando-lhe crescimento através do ensino da
Palavra, levando-o a uma
verdadeira adoração e efetiva comunhão, visionando
ter surdos maduros espiritualmente, de tal forma que
alcancem outros através do
testemunho, envolvendo-se
de forma integral na Igreja,
rompendo barreiras e usan-
do seus dons para o crescimento do Corpo de Cristo.
Muitas são as dificuldades
de um ministério eclesiástico
e o ministério com surdos tem
enfrentado e vencido seus
obstáculos linguísticos, culturais e sociais, implementando
estratégias para manter-se sólido e frutífero na propagação
dos menos alcançados pelo
Evangelho (surdos).
Em seus 27 anos, o Minis-
tério Soteria contou com as
aptidões dos seus líderes e
liderados: Marília Manhães,
Quézia Moraes, Keles Firmina, pastor Márcio Matias
e Eli Rosemar. Atualmente,
o ministério é coordenado
pelo casal Edison e Elisângela
Horst, que em 2014 assumiram a direção do departamento, atendendo o chamado vocacional ao ministério
com surdos.
Celebrações, visitações,
discipulados, aconselhamento, confraternizações, treinamentos, workshops, passeios
culturais têm permeado a
atual rotina do ministério.
No dia 15 de março de
2015, no culto vespertino, a
PIBCG gera aquele que seria
um marco divisor, gerenciado pelo Ministério de Comunicação e seus colaboradores, na transmissão “online”
dos cultos matutino e vespertino, sendo a única Igreja
Batista filiada à Convenção
Batista Brasileira, no estado
do Rio de Janeiro, a projetar
cultos “online” com exibição
da janela de intérprete, recurso que é fundamental para
estreitar o elo da barreira de
comunicação entre surdos e
ouvintes, gerando a inclusão
social, permitindo que qualquer surdo familiarizado com
a Língua Brasileira de Sinais
(Libras), seja ministrado “online” em qualquer lugar do
mundo.
Esta simples ferramenta janela de interprete - reflete
o cumprimento do artigo isonômico da nossa constituição
brasileira: Art. 5º - Todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e
a propriedade nos termos
seguintes. A isonomia que
resume-se a igualdade entre os indivíduos, surdos e
ouvintes tendo os mesmos
recursos tecnológicos.
Para tanto, o Ministério
com Surdos Soteria segue
suas atividades em concordância com a Palavra de
Deus e a liderança dada por
Deus ao nosso pastor Carlos
Elias de Souza Santos.
“Alargue o lugar de sua tenda, estenda bem as cortinas
de sua tenda, não o impeça;
estique suas cordas, firme
suas estacas” (Is 54.2).
PIB em Ji-Paraná - RO - comemora
Semana Missionária Indígena
Adilton Campos,
missionário Missões Novas
Tribos
E
m comemoração aos
50 anos da chegada
dos missionários a
esta etnia foi realizada
a Semana Missionária Indígena na Primeira Igreja Batista
em Ji-Paraná – RO, nos dias
15 a 19 de abril deste ano. A
programação contou com os
preletores pastor Henrique
Terena, presidente do CONPLEI; e o missionário Edward
Luz, presidente da Missão
Novas Tribos do Brasil. Tivemos também a presença
de, aproximadamente, 600
irmãos indígenas de 17 etnias
diferentes, louvando a Deus,
cada um com as músicas na
sua língua materna e testemunhando de como Deus
tem transformado suas vidas
e valorizando o que há de
bom em suas culturas. Foram
momentos históricos, cheios
de muita emoção!
Um ano do Projeto Bom no Esporte
Cleverson Pereira do Valle,
pastor da Primeira Igreja
Batista em Artur Nogueira
- SP
N
o dia 03 de maio
de 2014 nascia o
Projeto Bom no
Esporte. Bom - Bíblia – Oração – Missões - é
um Projeto que visa levar
aos adolescentes a Palavra
de Deus e noções de cidadania através do esporte.
Ele acontece todo sábado na
quadra de futsal da Prefeitura
Municipal de Artur Nogueira
- SP, bem próximo a Primeira
Igreja Batista.
O Projeto foi uma iniciativa
do pastor Cleverson Pereira
do Valle, da Primeira Igreja
Batista em Artur Nogueira, e
contou com o apoio da Igreja.
Ele convidou o Adilson Galhardo, membro da mesma,
para formar uma equipe, logo,
em seguida, o pastor chamou
o Juca Cerpe (YMI), ex- jogador de futebol e hoje coordenador de um projeto na área
de esportes para todo o Brasil,
para treinar esta equipe.
Uma vez treinados, eles foram para a prática, iniciaram
jogos com adolescentes da
cidade na quadra. Fazem parte
da equipe do Adilson Galhardo e estão juntos aos sábados
treinando, os meninos o Rafael
Augusto da Silva e Ricardo
Balzon Silva. Os dois também
são membros da PIB.
Hoje, o projeto atende 35
adolescentes aos sábados,
onde um dos requisitos para
participar é a memorização
de versículos bíblicos, bom
comportamento e frequência. A iniciativa tem sido
reconhecida por amigos da
cidade e funcionários de um
banco que, na ocasião, doaram tênis e meião para alguns
adolescentes.
Agradeço a Deus pela oportunidade de servir, pela porta
que foi aberta à nossa Igreja.
Obrigado a toda equipe do
Bom no Esporte.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
IB Vale do Éden - RJ - celebra culto
pelos seus 31 anos de organização
Ademir Clemente, pastor da
Igreja Batista Vale do Éden
– RJ
N
os dias 16 e 17
de maio a Igreja
Batista Vale do
Éden, em São
João de Meriti - RJ, celebrou
seus 31 anos de organização
com cultos de adoração e
celebração ao nosso Deus,
onde foi trabalhado o tema
“Celebrando a unidade da
Igreja”, e o texto baseado em
João 14.21, o que edificou e
muito a nossa Igreja. Tivemos
como oradores desse encontro verdadeiros homens de
Deus, que nos abençoaram
com mensagens tremendas
em que Deus falou profundamente aos nossos corações.
No dia 16 recebemos a
nossa Igreja “filha”, a Primeira Igreja Batista em Parque das Palmeiras, em Nova
Iguaçu - RJ, que trouxe toda
a programação. Tivemos a
mensagem de Deus ministrada aos nossos corações
pelo pastor da Igreja, pastor
Adonias Antônio Marinho.
No domingo pela manhã foi
a vez do irmão Sinval Viana,
da Segunda Igreja Batista em
Petrópolis - RJ, nos abençoar
com uma mensagem inspiradora. À noite, fechando a
nossa celebração, o pastor
Antônio Vieira de Carvalho,
da Primeira Igreja em Jardim
da Fonte, em Queimados RJ, foi o mensageiro. Tivemos
três decisões e várias pessoas
que foram despertadas para a
Obra de Deus para fazer mais
pelo Reino dos Céus.
Nessa celebração, onde
fizemos a apresentação de
alguns membros fundadores,
passou um filme na cabeça
da Igreja, quando as nossas
mentes se encheram de tantas memórias, desde o início
da Congregação Batista Vale
do Éden, passando pelo dia
14 de maio de 1984, ano em
que a Igreja foi organizada,
até o presente. Não parece
possível que tanto tempo já
tenha passado. Este momento
dá a cada irmão e irmã uma
boa oportunidade para refletir sobre aquilo que o aniversário da nossa querida Igreja
pode significar para todos. A
primeira palavra que vem à
minha mente é gratidão. Há
tantas evidências de como
Deus tem colocado a Sua
mão sobre a Igreja ao longo
destes 31 anos.
Há muitos motivos para
sermos gratos a Ele. Alguns
irmãos têm acompanhado a
vida da Igreja desde o seu
começo. Outros estão recém-chegados e conhecem pouco da história. Como Deus
tem abençoado a Igreja e há
de continuar abençoando
até a volta de Jesus Cristo,
nosso Senhor. Sim, Deus tem
abençoado os irmãos individual e coletivamente. Nunca
devemos ser filhos ingratos.
Mesmo que haja lutas, obstáculos e dificuldades pela
frente, temos a promessa da
presença de Deus conosco,
protegendo-nos, guiando-nos, e consolando-nos quando precisamos de um toque
especial dEle. Nós, então,
honramos o passado quando
somos gratos por tudo o que
Deus tem feito. Uma segunda
frase também descreve bem o
desafio da Igreja no presente.
É que a Igreja vive um momento de um novo começo.
Louvo a Deus porque a
nossa Igreja tem uma história
de amor por evangelismo
e missões. Mas, uma Igreja
também é uma comunhão de
amor fraternal daqueles que
têm tido uma experiência
pessoal com Cristo, no perdão de seus pecados. Porque
Deus nos amou, devemos
9
amar a Ele e aqueles que
fazem parte de nossa vida. E,
de um modo especial, àqueles que são irmãos em Cristo.
Louvo a Deus pelas organizações missionárias que
temos, pelos departamentos
e pela visão que a Igreja tem
em prosseguir caminhando
em busca do seu alvo e seus
objetivos, sempre celebrando
ao nosso Deus e o adorando
na beleza de Sua santidade.
O nosso Senhor Jesus Cristo disse que este amor é uma
demonstração viva dos seus
verdadeiros discípulos: “Nisto todos conhecerão que
sois meus discípulos, se vos
amardes uns aos outros” (Jo
13.35). Que Deus abençoe
sobremaneira os irmãos da
“Família Batista Vale do
Éden”. Que Deus possa contar com cada um para fazer
a sua parte, para o avanço
do Reino de Deus e o crescimento da Igreja.
Primeira Igreja Batista de Bauru - SP comemora 95 anos de existência
Adriana Salgado, membro
da Primeira Igreja Batista de
Bauru - SP
J
á faz 95 anos desde que
o primeiro culto foi realizado na Primeira Igreja
Batista de Bauru - SP.
Em 07 de março de 1920, o
pastor Carlos Astro de Mendonça, junto a outros 24
membros fundadores, deram
início ao trabalho realizado
na cidade que, desde então,
não parou.
Igreja filha da Igreja Batista da
Liberdade - SP, a PIB de Bauru
é caracterizada pelo trabalho
evangelístico na região e pela
organização de novas Igrejas. Até o momento já foram
implantadas 14 Igrejas, frutos
deste trabalho missionário.
Atualmente, a PIB conta
com a participação de cerca
de 400 membros, que estão
sob a liderança do pastor
Jeferson Rodolfo Cristianini.
Muitos são os motivos para
celebrar, por isso, o mês de
março foi marcado por diversas comemorações.
Para a celebração de aniversário, quando toda a Igreja
pôde festejar o trabalho realizado ao longo dos anos de existência da PIB, o pastor Daniel
Bento, da Igreja Batista Prudentina, de Presidente Prudente,
junto a vários membros que o
acompanharam, foi convidado
a conduzir as mensagens no final de semana, dos dias 07 e 08
de março. No dia 22 de março,
as celebrações continuaram
com a consagração do pastor
Ismael Claro, que irá conduzir o trabalho que está sendo
feito pela Igreja em Cabrália
Paulista. E, para finalizar o mês
de comemorações, no final de
semana dos dias 28 e 29, a PIB
de Bauru recebeu a juventude
da Primeira Igreja Batista de
Jandira, junto ao pastor Valdomiro Júnior, para celebração
dos 95 anos da Igreja e também
do aniversário de um ano de
consagração do pastor Jeferson
na direção da PIB.
A PIB propõe-se a ser uma
Igreja viva que proclama a
glória do Deus Vivo e, ao
longo de sua história, tem
cumprindo esse objetivo.
De forma que todas as celebrações foram fortemente
marcadas pela comunhão
entre os membros da PIB e os
visitantes, frutos dos relacionamentos criados em virtude
dos trabalhos realizados.
Para conhecer a PIB de
Bauru e os trabalhos realizados, acesse: fb.com/pibbauru
10
o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
Departamento de Ação Social da CBB
Transformando marginalizados
em cidadãos do Reino
Everton Willian, executivo
da Junta de Ação Social
Carioca
O
s atuais dias
apresentam situações de miséria
generalizada. O
número de pessoas marginalizadas cresce de acordo
com o crescimento populacional. Isso tem conduzido a
Junta de Ação Social Carioca
(JASC) a realizar ações que
gerem mudanças efetivas
no contexto em que está
inserida.
Em 2014, a JASC desenvolveu um pequeno portfólio de
projetos. São eles: Auxílio
Emergencial em Catástrofes;
Capacitação das Igrejas em
Construção e Gerenciamento
de Projetos Sociais; Dia do
Impacto Social; Congresso
Ação Rio; Programas Sociais
na Cidade Batista (Espaço de
Educacional Integral, Centro
de Treinamento e Acampa-
mento, e Lar do Ancião 2) e
Desenvolvimento de Parceria através do uso de parte
da Cidade Batista pela JMN
(Cristolândia Homens) e do
uso do terreno no Carapiá
(Cristolândia Mulheres); Gestão do Lar do Ancião LM e
realização das festas de maio
e outubro em conjunto com
a JMN. Deus está realizando
maravilhas através da nova
JASC.
Uma nova visão de captação de recursos também surgiu, proporcionando diálogos
com universidades, participação em editais de empresas e
maior contato com as Igrejas
da cidade do Rio de Janeiro.
Algumas portas foram abertas, como a concretização de
parcerias com a Sociedade
Bíblica do Brasil, Ordem dos
Advogados do Brasil – Barra
e Prefeitura de Duque de
Caxias. A JASC entende que
é hora de buscar convênios e
obtenção de recursos que visem o bem-estar da sociedade carioca, encontrando nos
diálogos entre instituições,
novas formas de disseminar
ações alinhadas com a Palavra de Deus.
Tiago nos diz “Se um irmão
ou irmã estiver necessitando
de roupas e do alimento (...)
e um de vocês lhe disser:
‘Vá em paz (...)’, sem porém
lhe dar nada, de que adianta
isso? Assim também a fé, por
si só, se não for acompanhada de obras, está morta” (Tg
2.15-17). A proclamação do
Evangelho, sem a realização
das obras, nos conduz ao
mesmo erro dos seguimentos
religiosos que apenas realizam as obras, sem proclamarem Jesus como Senhor.
A transformação de marginalizados em cidadãos do
Reino deve acontecer onde
a Igreja de Cristo estiver implantada. O pastor Carlos
Queiroz (diaconia) nos alerta
dizendo que “A falta de pão
na mesa do pobre pode ser
uma denúncia da falta de
espiritualidade no altar dos
cristãos”. Somos seguidores
de Cristo por causa das obras
que Ele realizou, ou será que
seguiríamos a Jesus se Ele
não tivesse realizado tantos
milagres que geraram saúde e reinserção social para
muitos? Fomos criados para
as boas obras, como relata
Efésios 2.10 e somente os
que são de Cristo podem fazer parte da transformação de
marginalizados em cidadãos
do Reino, pois leva o Evangelho de Cristo através de
palavras e ações que geram
saúde física e espiritual a todos os que forem alcançados
pelos servos de Jesus.
IB Manancial - PI - transforma vidas através
do Projeto “Jesus Água Viva para o Sertão”
Avelar Vaz da Costa Soares,
pastor da Igreja Batista
Manancial – Teresina - PI
A
Igreja Batista Manancial em Teresina –
PI, em parceria com
a Fundação Jeovah
Jireh, desenvolve desde 2008
o Projeto “Jesus Água Viva
para o Sertão”, que consiste
em Impactos de ação social,
tais como: corte de cabelo,
atendimento médico, odontológico, orientação jurídica,
atividades de esporte e recreação, aulas bíblicas, expedição
de carteiras de identidade e
CPF e impactos evangelísticos, tais como: distribuição
de “livros da vida” nas escolas públicas, evangelismo de
casa em casa, distribuição de
folhetos em feiras, hospitais,
delegacias, encerrando com
culto ao ar livre com apresentação de filme evangelístico
em telão em cidades do Piauí
sem a presença de uma Igreja
Batista.
Neste 16 de maio estivemos na cidade de Aroazes,
cidade que fica a 220 Km
da capital e, no dia 13 de
Junho, levaremos o Projeto
para a cidade de São Miguel
da Baixa Grande. Como fruto
deste Projeto já estamos presentes em 13 cidades com 14
Congregações, onde em sete
já temos família missionária
residindo no local e desenvolvendo o ministério, e já
construímos, em regime de
mutirão, três templos: Um
na cidade de Elesbão Veloso,
em julho de 2012; um na
cidade de Nossa Senhora dos
Remédios, em julho de 2013
e um na cidade de Passagem
Franca do Piauí, em dezembro de 2013; e estamos construindo o quarto templo na
cidade de Madeiro.
Outra grande vitória foi a
aquisição de um ônibus equipado com gabinetes médicos
para a nossa Fundação, o que
muito tem contribuído para
um melhor atendimento ao
nosso povo tão carente.
Venha fazer parte deste
Projeto que está transformando a terra seca do sertão
Piauiense em Mananciais,
como diz Isaías 41.18. Seja
um intercessor, orando pelo
Projeto Jesus Água Viva para
o Sertão e pelo Piauí. Seja
um voluntário em nossas viagens missionárias em 2015
e seja um colaborador, contribuindo com o sustento de
missionários e construção de
templos.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
missões mundiais
Uma vida dedicada à missões
Willy Rangel – Redação de
Missões Mundiais
A
pós 29 anos sendo voz de Deus no
campo, a missionária
Otília da Silva está
de volta ao Brasil após deixar
Moçambique, país onde atuou
desde 1989. Antes da África,
Otília também foi missionária no Uruguai e na Bolívia.
Depois, seguiu para Botsuana.
“Estive no Uruguai por dois
anos e, voltando ao Brasil
para me reapresentar, fiquei
um ano e meio por aqui.
Em 1989 fui nomeada para
Moçambique, mas antes tive
que ir para a Bolívia, por um
problema na documentação,
e ali fiquei por dez meses”,
recorda Otília. “Deus confirmou a cada dia aquele chamado, pois quando eu estava
ali, Ele me deu o privilégio de
trabalhar, discipular e ver dez
batismos”, acrescenta.
Já na África, o primeiro
campo em Moçambique foi
a Cidade da Beira. Depois,
foi para Maputo, a capital. Ela
ajudou várias Congregações
a se fortalecerem e contribuiu
diretamente na plantação de
seis igrejas em Moçambique.
Em trabalho com o pastor
Sérgio da Silva Oliveira (in
memoriam), plantou cinco
das seis Igrejas mencionadas.
“Eu sozinha me sentia muito pequena, mas o Senhor
me deu força e, nesses anos
até o dia 04 de dezembro
de 2014, quando deixei o
campo, Deus me permitiu
trabalhar com igrejas e deixar
33 projetos em andamento”,
conta a missionária.
Em um culto realizado com
os colaboradores da sede
da JMM, no Rio de Janeiro,
Otília quis deixar registrada a
sua gratidão a Deus pelo tempo em que serviu no campo e
também gratidão àqueles que
ajudaram daqui do Brasil,
seja na sede ou nas igrejas.
“Que Deus continue abençoando a sua vida e dan-
11
do esse desejo de servir ao
Senhor aqui”, disse. “Mas
também visitando o campo.
É muito bom, e Deus vai
abençoar”, completou.
Otília ressaltou que todos
os crentes têm a missão de
levar o Evangelho de Cristo
a todos os lugares do mundo.
“Pelo menos onde eu estive, o povo moçambicano se
mostrou muito sofrido. Eles
viveram uma guerra…Mas,
na hora em que estavam na
Igreja, não queriam ir para
casa. O louvor deles, a alegria, os faz esquecer todo o
sofrimento. Mas, mesmo em
meio a tanta dor, com tanta
tristeza, eles têm alegria em
Jesus, e nós, muitas vezes, ficamos tristes e nos abalamos
com qualquer coisa”, disse.
Otília se aposentou do
campo, mas missionário é
sempre missionário. Assim
ela, que é natural do interior
do estado de São Paulo, retorna a sua terra para atuar
como mobilizadora da JMM.
Encontros reúnem coordenadores
do Pepe Internacional
Marcia Pinheiro – Redação
de Missões Mundiais
O
Pepe Internacional reuniu de 11
a 22 de maio na
sede da JMM, no
Rio de Janeiro, cerca de 30
pessoas que trabalham com
o programa socioeducativo
promovido pela JMM em
todo o mundo. Na primeira
semana, o encontro reuniu
representantes da América
Latina. A semana de encerramento foi reservada para
os coordenadores da África
Ocidental, liderados pelo
missionário José Ricardo
Nascimento.
A coordenadora do Pepe
Internacional, missionária Terezinha Candieiro, destacou
que esta foi uma oportunidade para estes educadores
sentirem-se mais apoiados
por Missões Mundiais, reconhecidos e valorizados como
missionários.
“Foi um tempo para ajustarmos certas questões, pois
na medida em que o Pepe
vai crescendo, há também o
risco de a filosofia do ministério não ser tão bem aplicada. Esse foi o momento
de alinhar o ministério, de
fortalecer a visão, a missão,
o porquê do nosso trabalho”,
comentou Terezinha.
Todos os colaboradores do
Pepe trabalham para estender
o Reino de Deus, atendendo
uma grande necessidade das
crianças de países em desen-
volvimento, necessitados de
ajuda e desfavorecidos.
Segundo depoimentos dos
próprios coordenadores, os
encontros foram momentos
de muita edificação, de alegria e de troca de experiências.
“Todos se sentiram muito
bem acolhidos pela direção
e equipe de colaboradores
da JMM. Essa atitude nos
encoraja a prosseguir nesse
ministério. Como todos nós
trabalhamos em um contexto
de pobreza e sofrimento, ter
esse momento aqui no Brasil
foi um refrigério de fortalecimento, de pertencimento
a essa família do Pepe que
está inserida, a família JMM”,
disse a missionária.
Ela explica que esses encontros de coordenadores
do Pepe acontecem a cada
dois anos e fazem parte de
uma formação avançada; a
primeira acontece assim que
eles assumem a função. Tudo
isso para que o programa
possa atingir uma qualidade
melhor de ensino e ao mesmo tempo compartilhar sobre
o Evangelho de Cristo.
“As pessoas mais importantes do Pepe são as crianças.
É por causa delas que nós
realizamos essas ações. Com
base nesse fortalecimento
da visão, da missão e do trabalho, alguns de nossos coordenadores do Pepe viram
que há áreas que precisam
ser melhoradas”, explica Terezinha.
Para Kovana Lama, da Guiné, os temas trabalhados ao
longo de uma semana mostraram que os coordenadores
têm muito a fazer.
“Cada coordenador apresentou o relatório do seu
país e todos pudemos ver as
dificuldades e o desenvolvimento de cada um. Pudemos conhecer também as
experiências do Pepe de cada
país. Isso nos ajudará no desenvolvimento do trabalho”,
disse Lama.
Ele faz parte de uma comissão de proteção de crianças
na Guiné e admitiu que, até
o encontro, não conhecia as
ações de proteção das crianças desenvolvidas pelo Pepe.
“Foi uma novidade para
mim. Isso enriquecerá muito
o trabalho na Guiné. Só tenho que agradecer a Deus,
pois foi a graça e a bênção
dEle que nos permitiu ter
essa formação. Guardarei
boas lembranças do Brasil”,
concluiu o coordenador.
Assim como os coordenadores da América Lati-
na, todos os coordenadores
da África receberam seus
certificados de conclusão
do encontro e ouviram uma
mensagem inspiradora do
pastor Alexandre Peixoto,
gerente de missões da JMM.
Ele enfatizou a importância
da formação de líderes e do
cuidado que se deve ter na
formação de crianças.
“É muito difícil mudar um
adulto. É bem mais fácil construir um adulto a partir de novos valores para uma criança”, disse o pastor Alexandre.
Logo em seguida houve
um momento de comunhão,
quando todos puderam orar,
compartilhar presentes e saborear um delicioso jantar.
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o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
Convenção Batista Brasileira
Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no
cumprimento de sua missão como comunidade local”
Rio de Janeiro, 20 de maio de 2015
Às
Igrejas Batistas filiadas à Convenção Batista Brasileira
Prezados irmãos,
Com muita alegria a Convenção Batista Brasileira, por seu Diretor Executivo, Pr. Sócrates Oliveira de
Souza, vem através deste comunicado prestar algumas informações importantes na área de EDUCAÇÃO
RELIGIOSA.
Em primeiro lugar, agradecemos as inúmeras correspondências, e-mail e telefonemas que temos
recebido das Igrejas de todos os estados, dando conta de como estão sendo atendidas. Ainda estamos
aperfeiçoando muitas áreas para alcançar a excelência no atendimento de todas as Igrejas.
Ao longo dos anos, a Convenção vem atuando de forma intensa no cumprimento da sua missão, que
inclui entre outras produzir o conteúdo de nossa literatura e publicá-lo para atender às Igrejas em todo o
Brasil, visando o crescimento e fortalecimento de todos os crentes.
Como os irmãos sabem, estamos vivenciando algo muito especial e singular na forma da produção
e distribuição de toda nossa literatura através da CONVICÇÃO EDITORA, a editora da CONVENÇÃO
BATISTA BRASILEIRA.
A partir do dia 01 de junho de 2015, já estarão disponíveis mais uma nova série do material
completo para a ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL que contempla todas as faixas etárias, na edição do
aluno e professor, com planos de aula para dinamizar o estudo da Bíblia, indicação de recursos visuais,
metodologia e outras informações que vão auxiliar o professor no desempenho de sua missão.
Estas são as revistas com as suas respectivas idades:
• BRINCANDO – para criancinhas de 0 a 2 anos de idade (na edição do professor)
• CRESCENDO – para crianças de 3 e 4 anos (edição do aluno e do professor)
• CAMINHANDO – para crianças de 5 e 6 anos (edição do aluno e do professor)
• APRENDENDO – para crianças de 7 e 8 anos (edição do aluno e do professor)
• VIVENDO – para pré-adolescentes de 9 a 12 anos (edição do aluno e do professor)
• DIÁLOGO E AÇÃO – para adolescentes de 12 a 17 anos (edição do aluno e do professor)
• ATITUDE – para jovens de 18 a 35 anos (edição do aluno e do professor)
• COMPROMISSO – para adultos a partir de 36 anos (edição do aluno e do professor)
• REALIZAÇÃO – para terceira idade, a partir de 60 anos (edição do aluno, podendo usar a edição
do professor de Compromisso)
Além destas revistas para a EBD, a CONVICÇÃO EDITORA também edita revistas especiais para a
liderança da igreja nas áreas específicas como:
• ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA – para o pastor e administrador da igreja
• LOUVOR – para quem lidera a música na igreja
• EDUCADOR – para educadores religiosos e diretores de organizações da igreja
Os irmãos podem agora mesmo fazer o seu pedido de literatura que preparamos especialmente para
serem trabalhadas nos próximos meses do 3º Trimestre de 2015.
A mais recente informação é que agora as Igrejas podem adquirir e escolher diretamente no site
da CONVICÇÃO EDITORA – www.conviccaoeditora.com.br. Onde os irmãos encontrarão todas as
condições de aquisição.
Para mais informações
E-mail: [email protected]
Tel.: 21 2157-5567 - 0800 009 5599
Agradecemos as orações, o apoio e a confiança que temos recebido de todas as Igrejas e lideranças e
nos colocamos ao inteiro dispor no que for necessário.
Em Cristo,
Sócrates Oliveira de Souza
Diretor Executivo
Convenção Batista Brasileira
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o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
OBITUÁRIO
Dr. Nelson Rocha está com o Senhor
Dr. Arnon Henrique
Tavares, membro da
Primeira Igreja Batista de
Dracena - SP
D
e carreiro de bois
à medicina e à
Câmara Federal
dos Deputados.
Muito jovem ainda, frequentando a Igreja Batista em São Joaquim - RJ e
no dia em que o pastor
João Barreto Vieira pregava nesta localidade, vendo
os irmãos Nelson e Valdir
cantarem um dueto, ficara
entusiasmado, convidando-os a estudar no Colégio Batista Fluminense no ano de
1940; cursando o ginasial
nesta insigne casa de ensino chamada de “O Templo
de Ensino e do Labor”, e o
científico no Liceu de Humanidade Campos.
Já trabalhando como cobrador na Sul América Seguros, se mudou para Niterói,
matriculando-se na lindíssima Faculdade de Medicina;
logo em seguida, associando com alguns colegas de
turma, fundaram um curso
preparatório para vestibular,
tendo a colega Lurdes como
secretária, com a qual se casou e desse matrimônio veio
a nascer uma linda filha.
Muito entusiasmado, marido e mulher comunicaram
com os pais e amigos dos
alunos matriculados neste curso, juntamente com
eles, outros colegas e irmãos das igrejas Batistas de
Niterói, que ele conseguiu
se eleger vereador pela
U.D.N., com uma votação
que alcançou a 3ª posição.
Já formado médico, aproveitando a popularidade do
ex-prefeito de Rio Bonito,
Celso Peçanha, que ajudara
os flagelados do desastre de
Trem em Tanguá, cuidando
da assistência médica aos
mais necessitados, ajudou
o insigne compatriota Celso
a se eleger governador do
estado do Rio de Janeiro.
Nesse desiderato foi nomeado secretário de Saúde.
Com um trabalho profícuo
neste governo, e mais a colaboração de muitos irmãos
evangélicos fluminenses,
fora eleito deputado federal
na época da recém-fundada
capital Brasília.
Como colegas, moramos
juntos no internato, na pensão e na casa dos estudantes
em Niterói. Ele, o colega
Nelson, mais velho, sempre
nos deu ótimos conselhos,
como por exemplo, como
continuar nos dois cursos,
já que eu havia passado no
vestibular de farmácia e de
medicina, dizendo que eu
era estudioso e inteligente.
E foi o que fiz para glória e
felicidade minha e da minha
família.
Com minha mudança
para Panorama - SP, não
tivemos mais muito contato, a não ser nos encontros
nos diversos congressos e
convenções dos Gideões
Internacionais do Brasil, relembrando a amizade, simpatia, fleugma e lealdade
que sempre nos distinguiu.
Para esta simples reportagem só nos resta falar
que nos encontraremos
nos lugares celestiais; lembrando sempre do citado
versículo sacrossanto do
nosso Senhor Jesus Cristo:
“Vem servo bom e fiel para
o regaço dos fiéis”.
Gratidão pela vida da irmã Neusa
Adevaldo Alves nunes,
pastor da Igreja Batista
Central em Lagoinha - RJ
N
eusa da Silva Gregório nasceu em
15 de setembro
de 1941. Filha de
João Hildebrando da Silva
(in memoriam) e Dejanira
Nogueira da Silva (in memoriam), natural do município
de Campos dos Goytacazes –
RJ, entregou sua vida a Jesus
ainda em sua juventude; foi
batizada pelo pastor Apolinário Lucas na Igreja Batista
Filadélfia. Serviu ao Senhor
em Filadélfia, na Igreja Batista em Parque Curicica e,
por último, na Igreja Batista
Central em Lagoinha, onde
tinha prazer em cooperar
com a Obra de Deus.
Casou-se com Gessé Gregório (in memoriam), seu
grande amor. Desse casamento teve cinco filhas: Rosângela, Rosane, Rosilaine
(in memoriam), Rosana e
Angélica, formando uma linda família, hoje com cinco
netos: Jessica, Gilberto, Julia,
Arthur e Eduarda.
Graças ao grande amor de
Deus e a dedicação da irmã
Neusa e seu esposo em apresentar suas filhas ao Senhor,
todas são crentes dedicadas
a Obra de Deus. Seus genros
Paulo, Luiz, Gilberto e Claudio
eram sempre alvos de suas
orações.
Tinha como marca do seu
ministério a oração, possuía
um caderno de oração no qual
colocava o nome das pessoas
e, principalmente, da família
pastoral, para interceder e
apresentar os pedidos diante
de Deus. Amava estar presente
nas atividades da Igreja, não
media esforços para estar presente, um exemplo em nossa
geração. Tinha como lema
o Hino 154 do Cantor Cristão: “Firmes nas promessas
do meu Salvador, cantarei
louvores ao meu Criador”. E
a garantia do Salmo 23 - “O
senhor é o meu pastor e nada
me faltará”.
Dia 30 de abril de 2015 o
jardim do Senhor recebeu
mais uma serva, e nós, que
aqui ficamos, podemos dizer
em coro “Obrigado, Senhor,
pelo tempo de vida que permitiu que a querida irmã
Neusa estivesse entre nós”.
Que Deus nos abençoe rica
e poderosamente.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
ponto de vista
15
A violência surge
onde não se
espera...
Paulo Francis Jr.,
colaborador de OJB
E
le era um filho exemplar: calmo, obediente, estudioso e alegre.
Em 1994 trabalhava
na fábrica da General Motors
do Brasil e fazia o cursinho
pré-vestibular. Morava na
zona sul de São José dos
Campos, no bairro Bosque
dos Eucaliptos, área nobre
da cidade. Era uma noite
agradável, no final do mês de
setembro. A insegurança da
região fazia com que o pai,
Gumercindo, de 42 anos,
escoltasse a entrada do filho
pela garagem usando uma
das três armas que tinha em
casa. Naquela ocasião, foi
recebido como acontecia comumente, de maneira peculiar pela família. O revólver
ficou em cima da geladeira,
como sempre ocorria. No início da madrugada, o filho foi
tomado por uma enxaqueca
medonha. Foi à geladeira,
tomou água e viu a arma.
Apanhou o objeto, foi ao
quarto da irmã, Maria Paula,
de 18 anos. Ela ainda olhou
para trás, deu um sorriso e
voltou a assistir a TV. A mãe,
Adelaide, de 44 anos, tam-
bém estava no cômodo. As
duas foram executadas ali.
Gumercindo, o pai, ouviu
o barulho. Foi até o local
para ver do que se tratava e
também foi atingido. Os três
morreram! No dia posterior,
o mesmo filho estudioso e
obediente foi até Campinas,
na casa dos avós, João e Antônia, de 68 e 69 anos, respectivamente. A eles contou
a história e o que tinha feito
em São José dos Campos e,
em seguida, assassinou friamente a ambos, também.
A narrativa, que teve como
base os dados da Revista
Época, termina assim: “Os
corpos ficaram apodrecendo
dentro das casas, enquanto o
assassino Gustavo Pissardo,
com 21 anos, se divertia em
praias. Quando voltou da
viagem, mostrou-se chocado
com os assassinatos, como se
tivessem sido cometidos por
assaltantes. Compareceu ao
enterro da família chorando.
Dono de um histórico escolar
irrepreensível, Gustavo disse
que sentiu impulsos de matar
depois de sofrer com uma
dor de cabeça, atribuída a
um distúrbio psicológico”.
Sua pena termina em 14 de
maio de 2035.
A violência sempre foi uma
preocupação destes tempos.
Talvez, a maior. E nós sempre
queremos explicações para
ela. Qual a razão, motivo ou
justificativa para tanta brutalidade? Inúmeros estudiosos
debatem esta questão por
milênios e não encontram
respostas concretas. Dos criminosos que vi pessoalmente, Gustavo Pissardo foi, ou
é, o que mais me impressionou. Tive a oportunidade de
encontrá-lo aqui em 1999,
na Penitenciária Zwinglio
Ferreira, a “P1 de Presidente
Venceslau”. Alto, forte, de
aparência jovial. Não dava
para acreditar como alguém
tão moço tinha tomado tamanha, repugnante e tão bárbara atitude contra a própria
família. Inteira! Matar os pais
é, sem dúvida, o pior crime
perante a sociedade. Isso
vem desde os tempos dos
Romanos, como nos informa
o historiador Tito Lívio, que
acrescenta: “Os culpados
eram atirados da Rocha Tarpéia, a mais escarpada face
da Colina do Capitólio”.
De acordo com o neuropsiquiatra Adalberto Tripicchio, “Todos nós temos um
psicopata adormecido em
nosso inconsciente dinâmico
– não o reprimido do nosso
dia a dia, mas o inconsciente
herdado filogeneticamente,
chamado de vital ou procedural, e que jamais é conscientizado”. Em um artigo
na internet a respeito disso,
Adalberto cita o filósofo Denis Rosenfield, que afirma:
“O homem é um esboço
inacabado, talvez para sempre incompleto”. Diante de
tais fatos, a frase até parece
mesmo uma verdade. Como
isso não é um estudo novo,
ele acrescenta: “Algumas
tragédias reais e contemporâneas vão além das clássicas
gregas. O Rei Édipo assassinou o pai, Laio, para manter
uma relação incestuosa com
a mãe, Jocasta – embora não
soubesse que se tratava de
sua genitora, assim mesmo se
auto puniu furando os olhos.
Jocasta se matou”.
O fato é que a violência
tem surgido em lugares onde
não é para chegar. No seio
da família, absolutamente,
é o pior deles. E as leis ou
punições parecem brandas.
Lamentável! Na pesquisa que
efetuei sobre a criminalidade,
nem a igreja escapa. Permita-se relatar aqui dois episó-
dios. Em Presidente Venceslau, no final de abril de 1982,
também houve um caso de
violência dentro de uma Igreja Católica. O pároco Vitor
Rodrigues “Foi atacado por
um homem que estava no
fundo do templo, e que, de
estilete em punho, investiu
contra o sacerdote tentando
matá-lo. Utilizando-se de
uma cadeira, o ‘padre Vitor’
defendeu-se como pode, até
ser socorrido pelos fiéis, que
chegavam naquele momento para a celebração. Tudo
acabou bem. O agressor, de
22 anos, sofria de debilidade
mental”.
No outro relato, o pastor
envolvido é da Igreja Batista.
Seu nome: Ismael Gomes de
Souza, do estado do Rio de
Janeiro. De acordo com a Revista Visão Missionária, “Em
março de 1976, foi vítima de
um marginal, quando estava
pregando na Igreja Batista
de Barão de Aquino. Levou
um tiro a queima roupa, no
peito, a três centímetros do
coração. O projétil ficou na
coluna, não podendo ser
retirado.
A resposta concreta para
tanta violência: a falta de
temor a Deus.
BÍBLIAS
PARA OS
POVOS
Uma das regiões mais desafiadoras ao trabalho de
tradução e envio de bíblias é o Oriente Médio,
região de maioria muçulmana e com grande risco
de morte para aqueles que tentam cumprir o “ide”
de Cristo.
A JMM assumiu o compromisso de enviar, em cinco
anos, 300 mil bíblias, 300 mil Novos Testamentos e
levantar 60 mil intercessores para um dos países
mais fechados ao Evangelho no Oriente Médio.
Cada bíblia custa o equivalente a 10 dólares. Mas a
emoção de ver um cidadão deste país de maioria
islâmica salvo para Cristo é de valor incalculável.
O Espírito Santo de Deus levanta pessoas aqui no
Brasil e em outras partes do mundo para levar o
Evangelho de Cristo ao Oriente Médio.
Esta missão também é sua.
Download

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um