O sermão de hoje é especialmente motivado pelo estudo que fizemos de gálatas e por algum desconforto notório que isso criou. Vamos partir do cativeiro do povo de Israel no Egipto considerar o percurso que o povo fez e vamos parar no sermão da montanha, o sermão inaugural do ministério de Cristo – Mateus 5. Para perceber realmente o sermão da montanha nós temos que entender o contexto histórico. Uma das coisas mais difíceis para nos leitores da Biblia no século 21 é ler a Biblia no seu contexto. É fácil para nós ler a Biblia no contexto do século 21, mas vamos compreender muito melhor a Biblia e a sua aplicação nos nossos dias tanto mais percebermos o contexto original a que ela se refere. Mateus faz algo que os outros evangelhos não fazem em relação ao sermão da montanha. Mateus introduz o sermão da montanha numa sequência de acontecimentos que pretendem provar aos leitores que Jesus é o Messias. Ele cria um paralelismo entre acontecimentos da vida de Jesus e acontecimentos que o povo de Israel viveu no passado. Ele faz isto de forma propositada, com intenção evangelística e apologética. Reparem na sequência: O antigo Israel entrou em cativeiro no Egipto pela mão de José, aquele que tinha e desvendava sonhos proféticos. José filho de Jacob! E por causa dos sonhos de José na sua infância, na prisão e pela interpretação do sonho do Faraó ele acabava por chegar a governador do Egipto. Portanto, o povo de Israel entra no Egipto pela mão de José, o sonhador e cresce em número. Eles ficam lá por 400 anos e depois Deus chama-os para fora do Egipto pela mão de Moisés ao que chamamos de Êxodo. O profeta Oseias escreveu em Oseias 11:1 “Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egipto chamei o meu filho.” Israel entrou no Egipto pela mão de José o sonhador e permanece no Egipto por algum tempo. Agora, quando Israel é chamado para fora do Egipto qual é o grande obstáculo que ele enfrentam? As 10 pragas caem sobre o Egipto, o povo é liberto, Moisés vai à frente e qual é o 1º grande obstáculo que enfrentam? O Mar Vermelho e eles passam pelo Mar Vermelho. O Paulo atribui um significado espiritual à passagem do povo pelo Mar Vermelho. O que isso significou? “Irmãos, lembrem-se bem daquilo que aconteceu aos nossos antepassados. Todos foram protegidos por Deus por meio da nuvem e todos atravessaram o mar. E por aquele baptismo na nuvem e no mar ficaram unidos a Moisés”. Paulo encontra um significado espiritual e teológico da passagem do mar vermelho, o Baptismo do povo de Israel. Uma pergunta: Israel andou 40 anos no deserto às voltas, isto fazia parte do plano de Deus? Sim ou Não? O plano de Deus era que o povo atravessasse o Mar Vermelho e fossem até um sítio, que sitio era esse? O Monte Sinai. De acordo com Êxodo o povo demorou cerca de 30 dias a 40 dias a chegar ao Monte Sinai. Cerca de 40 dias, isto vai ser importante para daqui a pouco. Então o que temos aqui neste momento: Um homem chamado José tem sonhos. O povo de Israel entra no Egipto por José onde eles ficam por algum tempo, depois são chamados para fora do Egipto e a 1ª grande experiencia que eles enfrentam é a travessia do Mar Vermelho, do Mar vermelho eles estão cerca de 40 dias no Deserto até que chegam ao Monte Sinai. Nós sabemos que depois do Monte Sinai o povo partiu para uma jornada de 40 anos no Deserto, mas esse não era o plano de Deus. Este era o plano de Deus: 1- Entrar no Egipto, permanecer no Egipto, sair do Egipto, passar o Mar Vermelho, 40 dias no Deserto até chegar ao Monte Sinai Mateus pega nesta sequência de eventos na vida de Israel e monta a mesma sequência com base em acontecimentos da vida de Jesus e para provar que Jesus é Messias, o novo Israel. Abram as vossas Biblias em Mateus 1. Mateus 1 começa com a geneologia de Jesus e depois começa a falar do nascimento de Jesus assim e termina a explicar o sonho de José, pai de Jesus, em que um anjo lhe explica o nascimento de Jesus. Mateus 2 continua com o relato do nascimento até que chega o momento em que novamente José tem um sonho e lhe é dito “pega na criança e foge para o Egipto” (v.13), fica lá por algum tempo (até quando? Até que Herodes morra) e depois o anjo volta a aparecer em sonhos a José lhe diz “vai para a terra de Israel”. Portanto, isto é o que acontece em Mateus 1 e 2 Olhem para as Biblias, o que acontece em Mateus 3? leiam os subtítulos – É o Baptismo de Jesus! Aqui temos a sequência: Jesus entra no Egipto, permanece no Egipto, sai do Egipto, passa pela experiencia do Baptismo em Mateus capitulo 3. O que acontece agora em Mateus 4? Vejam os subtítulos na Biblia! A tentação de Jesus no Deserto por 40 dias! Estes 40 dias correspondem aos 40 anos que Israel passou no Deserto, mas como sabemos isso não era parte do plano de Deus. Passar algum tempo, pouco tempo era necessário, mas apenas o suficiente entre o Mar Vermelho e o próximo lugar – o Monte Sinai. Portanto vejam aqui o espelho entre estes dois cenários e Mateus faz isto de forma intencional. Além disso, Mateus usa várias vezes no seu evangelho a palavra “cumpriu-se”. Mateus faz o mesmo que Paulo gostava de fazer, ele pega em episódios e situações no Antigo Testamento e coloca-as numa nova moldura e diz: isto aconteceu para que se cumprisse aquilo e dá uma aplicação em Jesus Cristo. X 2 Aliás, a passagem que lemos à pouco, Oseias 11:1 “Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egipto chamei o meu filho.” é aplicada a Jesus em Mateus 2:15 “Assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito ao profeta: Chamei do Egipto o meu filho.” Por isso, esta sequência em que pela mão de um homem chamado José o povo de Israel e Jesus entram no Egipto, permanecem no Egipto, saem do Egipto, passam pelo Mar Vermelho ou pela experiência do Baptismo, atravessam o Deserto em 40 dias até chegar ao Monte, é uma estrutura evangelistica e apologética para mostrar que Jesus é o Messias. Ele é o Messias! Ele está a cumprir passo a passo a história de Israel! Uma pergunta: O aconteceu de importante no Monte Sinai? Deus dá a Lei ao Povo, os 10 Mandamentos, que foram escritos em tábuas de pedra pelo dedo de Deus. A Lei de Deus dada pessoalmente ao povo, a lei que se tornou cada vez mais o centro de toda a religião por força do Judaísmo e acabou por tomar proporções exageradas, permitamme dizer… Então esta é a sequência da história de Israel, entra, permanece e sai do Egipto (Mat. 1, 2), a seguir o Mar Vermelho (experiencia do baptismo em Mat. 3), a seguir os 40 dias no Deserto (equivale aos 40 dias no deserto na tentação de Jesus Mat. 4) e por fim Mat. 5, 6 e 7 é o Novo Testamento do Sinai. Em Êxodo 20 Deus escreve com o seu dedo as tábuas da Lei e agora Jesus em Mat. 5, 6 e 7 está a dizer coisas como estas: “Foi vos dito isto pelos antigos… Eu porém, vos digo isto…” Aquele que deu a Lei em Êxodo 20 apresenta-se aqui como Aquele que explica a Lei, Aquele que explica o verdadeiro sentido da Lei, isto é o que o Lei significa! Jesus usa esta expressão por 6 vezes em Mateus “Foi vos dito isto pelos antigos… Eu porém, vos digo isto…”, x2 De forma muita clara e intencional Jesus está a colocar-se em confronto com a religião da época “vocês têm ouvido isto, mas eu vos digo isto” – Ele está no topo do Novo Sinai, o Sermão da Montanha é o novo Testamento no Sinai e não pensem que com isto Jesus está a ofuscar ou anular o que fez em Ex. 20. Ele sabia que estava no Novo Sinai e não queria que usassem o que ele ia dizer para anular Êxodo 20 ele diz em Mat. 5:17 “Não penseis que vim anular a Lei ou os Profetas, não vim para anular, vim para cumprir.” Aqui está uma clara evidência de que Jesus está no Novo Sinai a falar sobre a Lei, não para a anular, mas para explicar aquilo que ninguém tinha percebido. Agora, para percebermos o melhor o contexto de tudo isto, pensemos no seguinte: Que idade tinha Jesus nesta altura? Cerca de 30 anos. E tentando a analisar o Sermão da Montanha de forma contextualizada, temos que perguntar outra coisa: aqui está o jovem Jesus com 30 anos de idade e qual era a sua formação? Qual era a sua formação, o seu estatuto para se colocar do topo do Novo Sinai e colocar em confronto com os líderes religiosos? O que é que Jesus esteve a fazer antes? Ele era um carpinteiro!! Então aqui está Jesus, com 30 anos de idade, solteiro, não era membro do Sinédrio, não tinha ido à escola dos fariseus ou escribas, não foi ao seminário e aqui está ele a falar com toda a ousadia “Foi vos dito isto pelos antigos… Eu porém, vos digo isto…” Jesus o carpinteiro dia após dia está medir, a martelar, a cortar madeira, mas desde a idade dos 12 anos que algo de relevante aconteceu. De acordo com a tradição Judaica na Páscoa todos iam a Jerusalém e Jesus com 12 anos vai ao Templo, lemos isso em Lucas. Algo de extraordinário acontece nesse momento, lemos isso em Lucas, mas especialmente no DTN Jesus percebe algo que não tinha percebido até então. Ele vê o Cordeiro Pascal ser sacrificado, ele vê o sacrifício com os seus próprios olhos e ele juntou as coisas, ele juntou aquilo que lia na Bíblia, ele juntou aquilo que Maria ensinava e com a influência do Espirito Santo ele percebe que aquele Cordeiro é Ele! EU sou o Cordeiro! Não há como não perceber, eu sou o Cordeiro! Muitos anos depois João Baptista disse “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, mas Jesus percebeu esta verdade aos 12 anos de idade. Jesus não sabia todas as coisas logo que nasceu. Na infância e meninice não era Jesus que ensinava Maria, era Maria que ensinava Jesus e ele foi montando o puzzle à medida que foi crescendo. Muitas vezes nós lemos a Bíblia de forma errada, como sabemos que Jesus nasceu, morreu e depois ressuscitou, pensamos que toda a gente sabia que ia ser assim. Ninguém sabia disto! Jesus, ele próprio foi-se apercebendo das coisas à medida que foi crescendo. Até que chega aos 12 anos e no Templo Jesus vê o Cordeiro a ser morto, faz-se Luz: Sou Eu! (Imaginam como Jesus se sentiu, o que terá passado pela mente). A partir deste momento Jesus toma total consciência do desafio que tinha à frente e começa a sua preparação para o ministério. Jesus está a medir, a pregar, a cortar madeira mas ele está pensar, ele sabe que um dia vai pousar o martelo, a serra e a plaina, vai tirar a roupa de carpinteiro… Imaginem que vocês vivem no 1º seculo, que estão sentados naquela encosta e agora chega este ousado Rabi, segundo o DTN existe uma grande expectativa e um ambiente de pressão e de tensão no ar: algumas pessoas ouviram dizer que ele transformou água em vinho, …isso é difícil de acreditar, outros dizem que no seu baptismo ouviu-se uma voz a dizer “Este é o meu filho…”, não isso deve ter sido trovões… existe expectativa e tensão no ar: Quem é este tipo? Tentem sentar-se naquela encosta e sentir o ambiente e o contexto, & DTN diz: “Em vista dos acontecimentos daquela manhã eles (discípulos) experimentavam como que uma certeza de que seria anunciada qualquer coisa relativamente ao reino que, segundo ansiosamente esperavam, Ele devia em breve estabelecer. A multidão estava, também, possuída de um sentimento de expectação, e as faces ansiosas testemunhavam profundo interesse.” Vocês neste momento estão na montanha, ansiosos e expectantes, e ali está o jovem rabi Jesus solteiro, sem formação, vocês não conhecem a história, vocês não sabe que ele é Jesus e que um dia vai morrer e ressuscitar. A pergunta é: Quem é este tipo? O que é que ele vai dizer? Lemos me DTN: “Além da massa habitual vinda das cidades da Galiléia, havia grande número de pessoas da Judéia, e da própria Jerusalém; da Peréia e da população meio-pagã de Decápolis; da Iduméia, ao sul da Judéia, e de Tiro e Sidom, cidades fenícias à margem do Mediterrâneo… Havia escribas e fariseus” Quem é este tipo? Perguntam-se as pessoas. Mateus regista o estado em que as pessoas ficaram depois de o ouvir falar Mat. 7:28-29 “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina. Porque ele as ensinava com quem tem autoridade e não como os escribas.” As palavras de Jesus foram escolhidos ao milímetro, desde os 12 anos de idade que ele preparava este sermão. Jesus está a martelar mas a sua mente está montanha, Jesus está a pregar mas a sua mente está na montanha, Jesus está a cortar mas a sua mente está na montanha e quando Jesus chega ao topo no Novo Sinai para anunciar aquilo que ninguém tinha percebido ele é totalmente intencional naquilo que vai dizer: “Foi vos dito isto… Eu porém, vos digo isto…” Vocês têm ouvido isto, mas eu estou aqui para dizer algo diferente, algo que ninguém ainda percebeu. Jesus vai apresentar uma mensagem radicalmente diferente. Algo radical, algo revolucionário está prestes a sair da boca de Jesus. No livro “O Maior Discurso de Cristo” lemos: “Suas palavras (Jesus) golpearam na própria raiz suas anteriores ideias e opiniões (povo); obedecerLhe aos ensinos (Jesus), exigiria uma mudança de todos os seus hábitos de pensar e agir. Pô-los-ia em choque com seus mestres religiosos, pois envolveria o desmoronamento de toda a estrutura que, por gerações, os rabis tinham estado a construir. O que isto significa? UMA REVOLUÇÃO NA IGREJA. Jesus está no novo monte Sinai e aquilo que ele está prestes a fazer não é apenas uma revelação mas uma revolução. Trata-se do desmoronamento de toda a estrutura religiosa, isto é uma revolução. Vamos analisar isto. Os Judeus assim como nós os Adventistas acreditavam que eram o povo de Deus: - A Lei era algo que os distinguia das outras religiões, assim como é para nós hoje. - A sua ligação genealógica a Abraão era a base do seu Judaísmo que numa ocasião João Baptista estava a baptizar pessoas no rio Jordão e João diz: “Raça de víboras!” Ser descendente de Abraão era o suficiente para ser baptizado era o suficiente para ser salvo. O Judaísmo era um passaporte automático para a Salvação. Eu sou um filho de Deus porque eu sou um Judeu. Agora os Judeus enfrentavam um problema espiritual porque apesar de serem o povo escolhido de Deus, apesar de serem os filhos de Deus a sua história era um relato de sucessivas submissões a outros poderes pagãos. Da mesma forma que nós como adventistas pregamos a 2ª vinda de Jesus há quase 200 anos e não acontece nada e ainda estamos aqui. Qual era o problema dos Judeus: - Nós somos o povo de Deus, mas neste momento estamos debaixo do domínio dos Egipcios, … dos babilónios, … dos persas, … Romanos. Conseguem imaginar o problema espiritual que isto criava, nós somos os filhos de Deus, mas a nossa história é uma sequência de sucessivas submissões a nações pagãs. Em resposta a este problema surgem 4 grupos de pessoas na Igreja, no povo Judaico, não sei se é o mesmo com a Igreja Adventista hoje, mas se houver semelhanças vocês saberão identificá-las: - Fariseus – Saduceus - Essénios – Zelotes Aqui está Jesus que durante 20 anos preparou um sermão que teria de dar soluções e resposta aos fariseus, saduceus, essénios e zelotes. Ele tem que ser extremamente cuidadoso porque se ele fala como os fariseus ele será catalogado como fariseu, então ele tem que evitar a linguagem farisaica e o mesmo acontece para os saduceus, essénios e zelotes. Toda a gente se pergunta quem Jesus é?A q grupopertence? Se tu tivesses nascido naquele tempo de alguma forma tu serias um fariseu, um saduceu, um essénio ou um zelote, nem que fosse apenas no plano intelectual, no plano das ideias, mas serias um deles. Quem é Jesus? O que ele vai dizer? Jesus está no topo do novo Sinai e as Suas palavras soam “Como um ensino estranho e novo, estas palavras caem nos ouvidos da multidão admirada.” DTN Jesus abre a boca e diz: “Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.” Mateus 5:3 Estas palavras caem nos ouvidos da audiência como estranhas e novas e são autênticas bombas despejadas no seio da Igreja: “Felizes os pobres de Espírito”? Felizes os pobres de Espírito numa Igreja em que se eu sou Judeu eu estou automaticamente recomendado perante Deus, se eu sou um judeu rico eu estou duplamente recomendado… Eles nunca tinham ouvido nada do género Nas palavras da Sra. White: “Bemaventurados, disse, são os que reconhecem sua pobreza espiritual, e sentem sua necessidade de redenção.” As próximas 8 bem-aventuranças mostram o processo de crescimento e maturidade espiritual por que cada cristão deveria passar. Com a 1ª Bem-Aventurança Jesus deu, segundo a Sra. White “acesso ilimitado acesso Àquele em quem habita a plenitude.” Felizes os pobres de Espírito porque têm acesso ilimitado Áquele que habita na plenitude. Bem-aventurados aqueles que reconhecem sua pobreza espiritual. Jesus estava a dizer que a única forma de ter acesso ilimitado a Deus era através do reconhecimento de que não há nada em mim que me recomende perante Deus. Por mais leis que cumpra, por mais vezes que eu venha à Igreja, por maior que seja o meu vegetarianismo, Dizimos e ofertas, cargos… não há nada que me recomende perante Deus senão o reconhecimento da minha pobreza espiritual. Jesus pensou nisto por mais de 20 anos. Jesus decidiu começar por pregar a doutrina da Justificação pela Fé como o melhor remédio para o legalismo, mornidão e desencanto na Igreja. Este foi o tema que estudámos durante este trimestre. Dr. Martyn Lloyd-Jones escreveu “… não existe declaração mais perfeita sobre a doutrina da justificação pela fé que esta bemaventurança, felizes os pobres de espírito.“ Em 1888 na sequência da famosa Conferência de Mineápolis a Doutrina da Justificação pela Fé foi pregada e não foi aceite facilmente… EGW escreveu: "Reiteradas vezes me tem sido apresentado o perigo de nutrir, como um povo, falsas ideias da justificação pela fé. Durante anos tem-me sido mostrado que Satanás trabalharia de maneira especial para confundir a mente quanto a esse ponto. Tem-se alongado sobre a lei de Deus e ela tem sido apresentada às congregações quase de modo tão destituído do conhecimento de Jesus Cristo e de Sua relação para com a lei como a oferta de Caim. Gostaria que olhassem com atenção para a tela. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida.” Jo. 14:6 “O teu caminho, ó Deus, está no santuário.” Sl. 77:13 GPS Altar – Lutero Pia – John Smith - Baptistas Pães – John Wyclife Altar de Incenso – Calvino Candelabro – John Wesley Metodistas Arca – SDA Movimento Mensagem dos 3 Anjos é a nossa mensagem, mas reparem nisto: Várias pessoas me escreveram perguntando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e respondi-lhes: "É verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo." Review and Herald, 1º de abril de 1890