Curso
Itaipu
Teoria e Exercícios
Prof. França
Data de impressão:15/05/2006
Português
Aprovada Receita Federal 2002-2
4º Lugar em Aduana
ADRIANA KINDERMANN SPECK
9ª Região Fiscal
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Prof. França
ESTRUTURA SINTÁTICA
A ORAÇÃO
O coração de uma oração é o verbo,
logo toda declaração que possui verbo é uma
oração. Portanto a análise sintática de uma
oração exige que partamos do verbo. Ora os
verbos apresentam complementos verbais, ora
não. São complementos verbais: objeto
direto e objeto indireto.
Português
Ariosvaldo ama quem? “Valandrina” → objeto
direto
⇒ As perguntas o que ou quem, após o
verbo, indicam que o verbo é transitivo
direto, e a resposta a essa pergunta é o
objeto direto (OD)
3. VERBO TRANSITIVO INDIRETO:
É aquele que exige complemento com
preposição.
O professor corrigiu os trabalhos.
Observe que exemplo acima é uma
oração, pois o enunciado está estruturado em
torno do verbo corrigir. O professor é o termo
agente (sujeito) e o complemento verbal os
trabalhos é o termo paciente (objeto direto).
Os alunos estão estudando português.
Observe que no exemplo acima temos
também uma oração, pois o enunciado está
estruturado em torno de uma locução verbal.
Trata-se do verbo estudar na forma composta.
“estão” é o seu auxiliar, e “estudando” é o
verbo principal no gerúndio.
PREDICAÇÃO VERBAL E SINTAXE DOS
TERMOS DA ORAÇÃO
Predicação verbal é o modo pelo qual
o verbo forma o predicado.
Quanto à predicação, o verbo pode ser
classificado como:
1. VERBO INTRANSITIVO:
É aquele que não exige complemento.
Observe:
" Os alunos chegaram.
" Todos correram.
2. VERBO TRANSITIVO DIRETO:
É aquele que exige complemento sem
preposição.
Observe:
" Ela gosta de mamão.
Ela gosta de que? “de mamão” →objeto
indireto
" Ele gosta de Maria.
Ele gosta de quem? “de Maria” → objeto
indireto
" Todos assistiam ao filme.
Todos assistiam a que? “ao filme” → objeto
indireto
" Aristides confia em Deus.
Aristides confia em quem? “em Deus” →
objeto indireto
⇒ Quando após o verbo, vierem as
perguntas que e quem preposicionadas, o
verbo será transitivo indireto, e a resposta a
essa pergunta será o objeto indireto. (OI)
4. VERBO
TRANSITIVO
INDIRETO:
DIRETO
E
É aquele que exige um complemento sem
preposição e outro com.
Observe:
" Os construtores entregaram a chave da
casa ao proprietário.
Os construtores entregaram o que a quem?
" Os desabrigados pediram ajuda ao prefeito.
Os desabrigados pediram o que a quem?
“ajuda” → OD “ao prefeito” → OI
⇒ Quando após o verbo, vierem duas
perguntas uma sem e outra com preposição
, o verbo será transitivo direto e indireto.
Observe:
" Vendi a casa.
Vendi o quê? “a casa” → objeto direto
" Ariosvaldo ama Valandrina.
Atualizada 16/05/2006
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“O amor viera numa só vaga.”
sujeito
predicado
5. VERBO DE LIGAÇÃO:
É aquele que não indica ação alguma, porque
sua função é ligar o predicativo do sujeito
ao sujeito. (PS)
Observe:
A criança
S
é
está
parece
fica
anda
permanece
continua
Torna-se
doente.
PS
Perguntas para verbo transitivo direto são sem
preposição:
O quê?
VTD
OD
Quem?
Perguntas para verbo transitivo indireto são
com preposição:
A que?
A quem?
De que?
De quem?
VTI
OI
Em que?
Em Quem?
Com que?
Com quem?
Uma oração pode ser dividida em duas
partes:
1. o sujeito.
2. o predicado.
SUJEITO:
É o termo da oração a respeito do qual
se declara alguma coisa.
PREDICADO:
É o que se declara a respeito do
sujeito.
“O tal Ermitão
Refúgio.”
sujeito
2
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Português
foi visto vagando pelo
TIPOS DE SUJEITO:
1. Sujeito Simples: (SS)
Apresenta apenas um núcleo.
Ex.
As folhas das árvores caíram.
Curitiba é uma cidade linda.
2. Sujeito Composto: (SC)
Apresenta mais de um núcleo.
Ex.
Pedro e Ricardo ganharam o jogo de xadrez.
Mergulharam numa esquina o soldado e o
prisioneiro.
3. Sujeito Oculto. (SO)
Apesar de não aparecer na oração, podemos
identificá-lo.
Fomos à festa de Maria. (Nós)
Recebi meu salário com aumento de 30%.
(Eu)
4. Sujeito Indeterminado: (S.IND)
Não aparece na oração e não pode ser
identificado.
Ex.
Roubaram a carteira de João. (Alguém)
Precisa-se de novos operários.
Era-se mais feliz.
Trabalha-se muito nestes tempos de recessão.
5. Oração sem sujeito: (OSS)
Esse sujeito inexiste, por isso também é
classificado como sujeito inexistente.
Ex.
Havia, naquela cidade, pessoas bondosas.
(Existiam)
Houve vários acidentes nesta esquina.
(Ocorreram)
Havia dez anos que ela não vinha aqui.
(fazia)
Fez dois anos que ele morreu.
Faz dias quentes neste inverno.
Choveu muito ontem.
Nevou no sul do País.
Já são dez horas.
Até a cidade são 2 quilômetros.
Hoje é dia 09 de fevereiro.
predicado
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Classifique o sujeito das orações abaixo.
a. O elemento evadiu-se do local do crime.
_____________________________________
____
b) Naquela manhã de inverno, chegaram todos
atrasados.
_____________________________________
____
c) Após o campeonato, saíram de férias o
técnico e seus jogadores.
_____________________________________
____
d) Cantamos muitas músicas deste repetório
antigo.
_____________________________________
____
e) Chegaram ansiosos para os exames finais.
_____________________________________
____
f) Esperava-se um projeto mais arrojado.
_____________________________________
____
g) Vendem-se casas na praia de Leste.
_____________________________________
____
h) Retornou-se ao lar mais animado naquele
dia.
_____________________________________
____
i) Obedece-se aos mais velhos.
_____________________________________
____
j) Houve várias explosões na cidade sitiada
pelos soldados.
_____________________________________
____
l) Nesta praça, havia muitas árvores floridas na
primavera passada.
_____________________________________
____
PREDICATIVO DO OBJETO:
É o termo da oração que indica estado,
qualidade ou condição do objeto.
Português
COMPLEMENTO NOMINAL:
Assim como os verbos podem exigir
complementos
(objeto direto ou indireto),
certos nomes (substantivos, advérbio e
adjetivos)
também
podem
pedir
complementos.
Esses termos que completam nomes são
complemento nominal.
Eles têm necessidade de dinheiro
CN
substantivo
Estamos contentes com a vitória.
CN
adjetivo
Agi contrariamente ao combinado.
CN
advérbio
ADJUNTO ADNOMINAL:
Recebem o nome de adjunto adnominal
(AA)
os
seguintes
determinantes
do
substantivo:
•
•
•
•
•
Os
AA
Artigos
Pronomes
Numerais
Adjetivos
Locuções adjetivas
seus
AA
dois lindos
AA
AA
Essas duas caras
AA
AA
AA
filhos de colo
subst.
AA
molduras de bronze
Subst.
AA
são
VL
do Paraná.
PS
são de Josué.
VL
PS
Os adjuntos adverbiais são os advérbios e
as locuções adverbiais que acrescentam um
circunstância ao verbo, ao adjetivo ou ao
advérbio.
Algumas circunstâncias:
O juiz considerou
Berdila
VTD
Objeto direto
objeto
culpada
Predicativo do
Todos julgaram improcedente seu argumento
VTD
PO
OD
Atualizada 16/05/2006
• Tempo:
Agora, quando, mal, amanhã, cedo, assim
que, etc.
Adjunto
tempo
Amanhã iremos à festa.
adverbial de
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• Lugar:
Aqui, lá, perto, aonde, onde, etc.
Português
O aposto é empregado principalmente para:
a) explicar um termo anterior.
Onde estavas que não te encontrei?
Adjunto adverbial de
lugar
Londrina, cidade paranaense, é muito bonita.
• Modo:
Bem, mal, depressa, às pressas, etc.
Adjunto
modo
Ele mora em um lugar tranqüilo: o sítio.
Saiu depressa de sua casa.
adverbial de
b) enumerar um termo anterior:
• Causa:
Porque? Em virtude de que? Já que, etc.
O poço secou com o calor.
Adjunto
adverbial
causa
de
• Intensidade:
Muito, pouco, bastante, menos, etc.
Todas estavam bastante nervosas.
Adjunto
adverbial
intensidade
c) resumir um termo anterior:
de
AGENTE DA PASSIVA:
O armazém foi destruído por um incêndio.
sujeito paciente
agente da passiva
Aquela terra era habitada de selvagens
sujeito paciente
agente da passiva
APOSTO:
A função do aposto é explicar,
esclarecer, identificar de maneira mais exata
ou resumir um nome da oração ao qual se
refere.
Atualizada 16/05/2006
Os amigos, os parentes, os professores, todos
o ajudaram.
d) especificar um termo anterior.
É o elemento que pratica a ação verbal
quando a oração está na voz passiva. Em
geral, o agente da passiva vem regido de
preposição POR e mais raramente de
preposição de.
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Dois países não assinaram o acordo: Brasil e
Chile.
A cidade de fortaleza é muito visitada por
turistas.
VOCATIVO:
É o termo da oração usado para
chamar, pelo nome, apelido ou característica,
o ser com quem se fala.
“Meus amigos, meus inimigos, salvem ouro
preto”.
(Manuel Bandeira)
“Sossega,
coração,
(Fernando Pessoa)
não
desesperes”.
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Indique a função sintática do termo
destacado nos períodos abaixo.
a) O rapaz destruiu o carro.
_____________________________________
____
b) Nunca obedeceu aos pais.
_____________________________________
____
c) Os jogadores pediram ao técnico
orientação.
_____________________________________
____
d) O policial revelou a identidade do elemento.
_____________________________________
____
e) Todos tinham certeza da conquista do
prêmio.
_____________________________________
____
f) Marieta fez Reginaldo muito feliz.
_____________________________________
____
g) O rapaz aplicado resolveu todos os
problemas difíceis.
_____________________________________
____
h) O tempo parecia calmo.
_____________________________________
____
i) Vaginaldo, faça todas as tarefas da
escola.
_____________________________________
____
j) Machado de Assis, grande escritor
brasileiro, escreveu obras realistas.
_____________________________________
____
l) Os convidados receberam lembranças.
_____________________________________
____
m) A insistência no assunto prejudicava o
andamento da reunião.
_____________________________________
____
n) Os filhos de Madalena ajudaram o rapaz
necessitado.
_____________________________________
____
Atualizada 16/05/2006
Português
TESTES
Atenção: As questões de números 1 a 7
referem-se ao texto que segue.
No campo da ética
Costuma-se dizer que os fins justificam
os meios, de modo que, para alcançar um fim
legítimo, todos os meios disponíveis são
válidos. No campo da ética, porém, essa
afirmação deixa de ser óbvia.
Suponhamos uma sociedade que
considere um valor e um fim moral a lealdade
entre seus membros, baseada na confiança
recíproca. Isso significa que a mentira, a
inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o
medo deverão estar excluídos da vida moral, e
as ações que se valham desses recursos,
empregando-os como meios para alcançar um
fim, serão imorais.
No entanto, poderia acontecer que,
para forçar alguém à lealdade, fosse preciso
fazê-lo sentir medo da punição pela
deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para
que não perdesse a confiança em certas
pessoas e continuasse leal a elas. Nesses
casos, o fim – a lealdade – não justificaria os
meios – o medo e a mentira? A resposta ética
é: não. Por quê? Porque esses meios
desrespeitam a consciência e a liberdade da
pessoa moral, que agiria por coação externa e
não por reconhecimento interior e verdadeiro
do fim ético.
No campo da ética, portanto, nem todos
os meios são justificáveis, mas apenas
aqueles que estão de acordo com os fins da
própria ação. Em outras palavras, fins éticos
exigem meios éticos.
A relação entre meios e fins pressupõe
que a pessoa moral não existe como um fato
dado, como um fenômeno da Natureza, mas é
instaurada pela vida intersubjetiva e social,
precisando ser educada para os valores
morais e para as virtudes.
(Marilena Chauí, Convite à Filosofia)
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1. (FCC) – Esse texto se desenvolve de
modo a argumentar em favor da seguinte
posição:
a) a prática dos valores éticos é um atributo
natural dos seres humanos.
b) os meios só se justificam quando não são
contrários aos fins de uma ação.
c) a deslealdade pode ser necessária para se
promover uma atitude leal.
d) a educação moral torna possível justificar
quaisquer meios em razão dos fins.
e) a legitimidade dos fins é garantida pela
eficácia de uso dos meios disponíveis.
2. (FCC) – A leitura do último parágrafo do
texto permite deduzir, corretamente, que
a) a prática moral é tanto mais fácil quanto
mais alto o nível de escolaridade.
b) nenhuma ação é moral quando contraria a
índole natural de uma pessoa.
c) os valores morais são categorias
essencialmente individuais, e não coletivas.
d) é necessária uma educação moral para
que bem se ajustem meios e fins.
e) a educação moral resulta de uma
imposição interna de cada indivíduo.
3. Em os fins justificam os meios o termo
destacado é:
a) objeto direto.
b) sujeito.
c) complemento nominal.
d) objeto indireto.
e) adjunto adnominal.
4. Em todos os meios disponíveis são
válidos o termo destacado é:
a) objeto direto.
b) predicativo.
c) complemento nominal.
d) objeto indireto.
e) adjunto adnominal.
5. ... Suponhamos uma sociedade...,
assinale a alternativa que exige o mesmo
complemento do verbo destacado no
período acima.
a) ... poderia acontecer...
b) ... fosse preciso mentir-lhe...
c) ... continuasse leal a elas.
d) ... não justificaria os meios...
e) ... não existe como um fato dado...
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Atualizada 16/05/2006
Português
6. Em ... essa afirmação deixa de ser óbvia.
os termos destacados são:
a) sujeito e objeto direto
b) adjunto adnominal e predicativo
c) sujeito e objeto indireto
d) complemento nominal e objeto indireto
e) sujeito e predicativo
7. Em ... No campo da ética, portanto,... o
termo destacado exerce função de:
a) objeto indireto
b) complemento nominal
c) adjunto adverbial
d) adjunto adnominal
e) sujeito
08. (FCC) – Ambos os termos sublinhados
exercem a função de sujeito no período:
a) Quem lhe disse que seríamos nós os
culpados?
b) As águas da represa inundaram a cidade
em que morávamos.
c) Não houve resposta à carta que lhe foi
enviada.
d) Era urgente que viesse mais dinheiro
para que se desenvolvesse o projeto.
e) Parecia não caber em si, tão contente o
deixara a notícia.
09. (UFPR) - Em “Na juventude, muitos
projetos de vida nos ocorrem”, temos uma
oração:
a) com sujeito oculto
b) sem sujeito
c) com sujeito composto
d) com sujeito simples
e) com sujeito indeterminado
10. (UFPR) - Na oração “A crítica é fácil e a
arte é difícil ”, temos:
a) Período simples, predicado verbo nominal.
b) Período composto, os dois predicados são
nominais.
c) Período composto, os dois predicados são
verbais.
d) Período composto sem predicados.
e) Período simples iniciado por predicativo.
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ORAÇÕES
SUBSTANTIVAS
ADVERBIAIS
E
SUBORDINADAS
SUBORDINADAS
As orações subordinadas substantivas são:
Subjetivas
Exercem função sintática de sujeito da
oração principal.
CONCEITOS BÁSICOS:
Você |á sabe que período é uma frase
organizada em orações. Já sabe também que
no período simples existe apenas uma
oração, chamada absoluta, e que no período
composto existem duas ou mais orações.
Essas orações podem se relacionar por meio
de dois processos sintáticos diferentes:
A subordinação e a coordenação:
Na subordinação, um termo atua
como determinante de um outro termo. Essa
relação se verifica, por exemplo, entre um
verbo e seus complementos: os complementos
são determinantes do verbo, integrando sua
significação. Conseqüentemente, o objeto
direto e o objeto indireto são termos
subordinados ao verbo, que é o termo
subordinante. Outros termos subordinados da
oração
são
os
adjuntos
adnominais
(subordinados ao nome que caracterizam) e os
adjuntos adverbiais (subordinados geralmente
a um verbo).
No período composto, considera-se
subordinada a oração que desempenha função
de termo de outra oração, o que equivale a
dizer que existem orações que atuam como
determinantes de outras orações. Observe:
SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Marivaldo percebeu que ninguém o ajudava.
VTD
OD
Esta oração não tem Esta
oração
é
o
sentido completo, pois complemento do verbo da
nela há um verbo primeira oração, portanto
transitivo direto que seu termo subordinado.
pede
um Daí então uma oração
complemento, portanto subordinada,
pois
seu
termo desempenha função de
um termo de outra oração.
subordinante.
Daí então:
OBJETO DIRETO
ORAÇÃO PRINCIPAL
Atualizada 16/05/2006
Português
É necessário
sua participação na festa.
Sujeito da forma verbal É
É necessário
Oração
principal
que você participe da festa.
Oração subordinada substantiva
subjetiva
Convém
Oração
principal
que entreguem seus trabalhos.
Oração subordinada substantiva
subjetiva
É fundamental fazer o trabalho hoje.
Oração
Oração subordinada substantiva
principal
subjetiva reduzida de infinitivo
Objetivas diretas
Exercem função sintática de objeto direto
da oração principal.
Todos disseram
Oração principal
que isso iria acontecer.
oração subordinada substantiva
objetiva direta
Todos disseram
Oração principal
como isso iria acontecer.
oração subordinada substantiva
objetiva direta justaposta
Ninguém sabia
Oração principal
se isso iria acontecer.
oração subordinada substantiva
objetiva direta
Ninguém sabia
Oração principal
qual era o assunto do dia.
oração subordinada substantiva
objetiva direta justaposta
Ninguém sabia
Oração principal
Fazer o trabalho.
oração subordinada substantiva
objetiva direta reduzida de
infinitivo
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Objetivas indiretas
Todos duvidavam
Oração principal
Todos
esqueceram
Oração principal
de
que
isso
fosse
acontecer.
oração
subordinada
substantiva objetiva indireta
Exercem função sintática de aposto de um
termo da oração principal.
Desejo apenas
coisa:
Oração principal
uma que me deixe em paz
oração
subordinada
substantiva objetiva indireta
Desejo apenas
coisa:
Oração principal
de fazer sua tarefa.
oração
subordinada
substantiva objetiva indireta
reduzida de infinitivo
uma participar
da
formatura.
oração
subordinada
substantiva
apositiva
reduzida de infinitivo
Classifique as orações
períodos abaixo.
oração
subordinada
substantiva apositiva
se de que você iria à festa.
Lembrou-se
Oração principal
Lembrou-se
Oração principal
de como fazer sua tarefa.
oração
subordinada
substantiva objetiva indireta
justaposta
Completivas nominais
Exercem função sintática complemento de
um nome da oração principal.
Temos certeza
Oração principal
de que você irá da festa.
oração
subordinada
substantiva
completiva
nominal
Tínhamos certeza
Oração principal
de estarmos sozinhos.
oração
subordinada
substantiva
completiva
nominal reduzida de infinitivo
Tenho a impressão de que você deve agir
assim.
Oração principal
oração
subordinada
substantiva
completiva
nominal
Predicativas
Exercem função sintática de predicativo do
sujeito da oração principal.
A verdade
Oração
principal
Português
destacadas
nos
a) Disse-nos que naquela manhã ia pescar.
_________________________________________
b) Esperava-se que ele resolvesse o problema.
_________________________________________
c) Isso dependia de que Vaginaldo decidisse a
nosso favor.
_________________________________________
d) Ele inssiste em que façamos aquele trabalho.
_________________________________________
e) Ocorreu que ninguém nos comunicou esse
acontecimento.
_________________________________________
f) O fato foi que Leudegunda e Vaginaldo
chegaram atrasados para a festa.
_________________________________________
g) Revelaremos a verdade: que todos os
condenados serão castigados.
_________________________________________
h) Todos tinham medo de que a prova ocorresse
na terça de carnaval.
_________________________________________
i) Pediu-nos que a revelação do segredo fosse
feita só na semana seguinte.
_________________________________________
j) Era importante que ele resolvesse primeiro os
problemas familiares.
_________________________________________
k) A certeza de que sairiamos vencedores
daquela decisão animou os atrletas.
_________________________________________
é que você é um impostor.
oração subordinada substantiva
predicativa
Nosso desejo participar de sua formatura.
é
Oração
oração subordinada substantiva
principal
predicativa reduzida de infinitivo
Apositivas
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SUBRODINADAS ADVERBIAIS
A oração subordinada adverbial
exerce função de adjunto adverbial do verbo
da oração principal.
Observe:
Naquele momento,
adjunto adverbial
tempo
senti uma forte emoção.
Português
Consecutivas
A idéia de conseqüência está ligada
àquilo que é provocado por um determinado
fato. São introduzidas pela conjunção que,
quase sempre precedida, na oração principal,
de termos intensivos, como tão, tal, tanto,
tamanho.
Estava tão doente
Oração principal
que não fui à festa.
Oração
subordinada
adverbial consecutiva
senti uma forte emoção
Quando vi você,
oração
subordinada Oração principal
adverbial temporal
Sua fome era tanta
que comeu com casca e
tudo.
Oração
subordinada
adverbial consecutiva
No
primeiro
período,
“naquele
momento” é um adjunto adverbial de tempo,
função exercida por uma locução adverbial.
No segundo período, esse papel é
exercido por uma oração “Quando vi você”,
que é, portanto, uma oração subordinada
adverbial temporal. Observe que ela é
introduzida por uma conjunção subordinativa
(quando), mas também pode vir reduzida, sem
a presença da conjunção.
Condicionais
Condição é aquilo que se impõe como
necessário para a realização ou não de um
fato. São introduzidas pelas conjunções: se,
caso, contanto que, desde que, salvo se, a
menos que, sem que, uma vez que.
de
Ao ver você, senti uma forte emoção
oração
subordinada Oração principal
adverbial
temporal
reduzida de infinitivo
Causais
A idéia de causa está ligada àquilo que
provoca um determinado fato. São introduzidas
pelas conjunções: porque, já que, uma vez
que, como, visto que, pois, mas também
pode vir reduzida, sem a presença da
conjunção.
Não fui à festa,
Oração principal
porque estava doente.
Oração subordinada adverbial
causal
Não fui à festa,
Oração principal
por estar doente.
Oração subordinada adverbial
causal reduzida de infinitivo
Oração principal
Desde que aceite a assinaremos
contrato.
proposta,
Oração
subordinada Oração principal
adverbial condicional
o
Se
conhecesse
os o professor não
puniria.
alunos,
Oração
subordinada Oração principal
adverbial condicional
os
Conhecendo
os o professor não
puniria.
alunos,
Oração
subordinada Oração principal
adverbial
condicional
reduzida de gerúndio
os
Concessivas
A idéia de concessão está diretamente
ligada á idéia de contraste, de quebra de
expectativa. De fato, quando se faz uma
concessão, não se faz o que esperado, o que
é normal. São introduzidas pelas conjunções:
ainda que, embora, mesmo que, apesar de
que.
não
viajei
naquela
Como não tinha
semana.
dinheiro,
Oração
subordinada Oração principal
adverbial causal
não viajei naquela semana.
Não tendo dinheiro,
Oração
subordinada Oração principal
adverbial
causal
reduzida de gerúndio
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não iremos nadar.
Mesmo que faça
sol,
Oração subordinada Oração principal
adverbial concessiva
Estudamos muito
Foi aprovado
embora não estudasse.
Oração principal Oração subordinada adverbial
concessiva reduzida de infinitivo
Preparar-me-ei
agora
Oração principal
Oração principal
Ainda
que
faça levarei casaco.
calor,
Oração subordinada Oração principal
adverbial concessiva
Comparativas
As
orações
subordinadas
adverbiais
comparativas contêm fato ou ser comparado a
fato ou ser mencionado na oração principal. A
conjunção
típica
para
exprimir
essa
circunstância é como; além dela, utilizam-se
com muita freqüência as estruturas que
formam o grau comparativo dos adjetivos e
dos advérbios: tão... como (quanto), mais (do)
que, menos (do) que.
Ele dorme como um urso(dorme).
Oração principal Oração
subordinada
comparativa
Sua sensibilidade é tão afinada
Oração principal
adverbial
quanto seu saber.
Oração
subordinada
adverbial comparativa
Conformativas
As orações subordinadas adverbiais
conformativas
indicam
a
idéia
de
conformidade, ou seja, exprimem uma regra,
um caminho, um modelo adotado para a
execução do que se declara na oração
principal. São introduzidas pelas conjunções:
como, consoante, conforme e segundo.
Fiz a tarefa Conforme o professor ensinou.
Oração Oração subordinada adverbial
principal conformativa
Segundo você me Nada foi feito.
disse,
Oração
subordinada Oração principal
adverbial conformativa
Português
a fim de que sejamos
aprovados.
Oração subordinada adverbial
final
para ser vencedor.
Oração
subordinada
adverbial final reduzida dr
infinitivo
Proporcionais
As orações subordinadas adverbiais
proporcionais
estabelecem
relação
de
proporção ou proporcionalidade entre o
processo verbal nelas expresso e aquele
declarado na oração principal.
São introduzidas pelas conjunções: à
proporção que, à medida que e expressões
como: quanto mais, quanto menos, tanto
mais, tanto menos.
O tempo esfria
Oração principal
à medida que escurece.
Oração subordinada adverbial
proporcional
À medida que falta produto no
mercado,
Oração
subordinada
adverbial
proporcional
o
preço
sobe.
Oração
principal
Temporal
As orações subordinadas adverbiais
temporais indicam basicamente idéia de
tempo. Indicam o momento da ação do fato
ocorrido na oração principal. São introduzidas
pelas conjunções e locuções conjuntivas:
quando, assim que, logo que, sempre que,
mal, enquanto, antes que.
Quando
terminou
o todos o vaiaram.
discurso,
Oração subordinada adverbial Oração principal
temporal
Assim que saiu da foi atropelado.
festa,
Oração
subordinada Oração principal
adverbial temporal
Finais
As orações subordinadas adverbiais
finais exprimem a intenção, a finalidade do que
se declara na oração principal. São
introduzidas pela conjunção a fim de que ou
pela locução para que.
10
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Classifique as oracões destacadas nos
períodos abaixo.
a) Isso tudoaconteceu quando fomos pescar.
_____________________________________
____
b) Se fizermos uma economia durante seis
meses, conseguiremos comprar a casa.
_____________________________________
____
c) Assim que ele chegou ao escritório
naquele manhã, todos calaram-se.
_____________________________________
____
d) Como a filha mais nova estava doente,
dicidiram viajar só no final do ano.
_____________________________________
____
e) O rapaz estava tão agitado que mal
conseguia pensar em sua atitude.
_____________________________________
____
f) À medida que o tempo vai passando, mais
ansioso ele fica com
todos esses
acontecimentos.
_____________________________________
____
g) Os advogados agiram segundo a
orientação do tribunal do júri.
_____________________________________
____
h) Todos saíram correndo da festa para que
não chegassem atrasados à aula.
_____________________________________
____
i) Aquela menina sempre foi agitada como um
peixe é forada água.
_____________________________________
____
j) Como o tempo parecia calmo, resolveram
atravessar o lago mesmo com chuva.
_____________________________________
____
k) Sempre resolveu seus problemas como os
pais o ensinaram.
_____________________________________
____
l) Hoje reclama de todos como seus pais
reclamavam dos amigos próximos.
_____________________________________
____
Atualizada 16/05/2006
Português
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS E
ORAÇÕES COORDENADAS
A oração subordinada adjetiva nada mais é do
que um adjetivo em forma de oração.
Observe:
O aluno estudioso é aprovado.
O aluno que estuda é aprovado.
A oração “que estuda” equivale a
“estudioso”. Ambos são morfossintaticamente
equivalentes: têm papel morfológico de
adjetivo e função sintática de adjunto
adnominal do substantivo aluno. “Que estuda”
é, portanto, uma oração subordinada adjetiva.
A conexão entre as duas orações é
feita por um pronome relativo. A palavra que é,
na frase acima, um pronome relativo. O
antecedente a que se relaciona é o aluno; a
oração que se subordina a esse antecedente é
“que estuda”. Além de o pronome relativo
fazer a conexão entre as orações ele também
exerce função sintática.
Observe:
Na frase acima, “que estuda” o
pronome relativo que exerce a função sintática
de sujeito, pois substitui a expressão o aluno:
“o aluno estuda”. É agente de estuda.
Em “O livro que li era velho”, o
pronome relativo que exerce função sintática
de objeto direto, pois substitui a expressão o
livro: “li o livro” que é complemento do verbo
ler, transitivo direto.
Não é só o pronome relativo que que
desempenha a função de ligação entre a
oração subordinada e a principal. Há outros
pronomes relativos. Veja o quadro abaixo:
Os pronomes relativos são:
Invariáveis
Que
Quem
Quando
Como
onde
Variáveis
o qual, os quais, a qual, as quais
cujo, cujos, cuja, cujas
quanto, quantos, quantas
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As orações subordinadas
classificadas como:
adjetivas
são
Restritiva
É aquela que delimita ou especifica o
termo antecedente. Chega a ser indispensável,
pois com a sua omissão pode mudar ou perder
o seu sentido. Por apresentar tais
características, esse tipo de oração adjetiva
não vem isolado por vírgula(s).
Deus,
OP
Eu,
OP
as que o denunciaram.
Ele não conhece
pessoas
Oração principal
Fui
conhecer
cidade
Oração principal
Oração subordinada
adjetiva restritiva
a onde nasci.
Oração subordinada adjetiva
restritiva
O velho pai não perdoou ao a
mais
quem
amava.
filho
Oração principal
Oração subordinada
adjetiva restritiva
Pedro
foi
o a assinar o contrato.
primeiro
Oração principal
Oração subordinada adjetiva
restritiva reduzida de infinitivo
Explicativa
É aquela que representa uma
informação adicional para o antecedente,
podendo ser omitida sem prejuízo para o
significado do período. Esse tipo de oração
subordinada vem sempre isolado por
vírgula(s).
12
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Português
que é nosso nunca nos esquece.
pai,
Oração
subordinada
adjetiva
explicativa
pouco nada entendi.
que
sabia,
Oração
subordinada
adjetiva
explicativa
Monte períodos compostos, juntando os
períodos simples abaixo, articulando-os por
meio dos pronomes relativos, que, onde e cujo.
a) Nunca vi essa mulher. / Você se referiu a
essa mulher outro dia.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________
b) A escola fechou no mês passado. / O diretor
da escola é atleticano.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________
c) A empresa mudou-se para Os Estados
Unidos. / Ontem falamos sobre as propostas
dessa empresa.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________
d) A cidade de Blumenau é muito linda. / Nasci
na cidade de Blumenau.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________
e) O curso foi muito interessante. / No mês
passado participei desse curso.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________
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f) A cidade é uma das mais importante do
mundo. / A próxima copa será nessa cidade.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________
g) Deus sempre ouve nossos pedidos. / Deus
é nosso pai.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________
h) Amanhã vou receber os professores. / todos
os professores são meus amigos.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________
Complete os espaços dos períodos abaixo
com os pronomes relativos que, cujo ou
onde.
a) A história _____________ contei deixou as
cerianças agitadas.
b) A história _______________ participei
deixou as crianças agitadas.
c) A história _______________ me referi
deixou as crianças agitadas.
d) A casa _______________ moro é muito
antiga.
e) A casa _______________ comprei é muito
antiga.
f) A casa ________________ fiz alusão fica do
outro lado da cidade.
g) O partido _______________ idéias me referi
participou da última eleição.
h) O filósofo _______________ idéias falamos
era francês.
i) O jogo _________________ resultado fui
informado teve três ganhadores.
j) O rapaz __________________ irmã gostava
é engenheiro.
k) As leis __________________ pontos
questionávamos
foi
considerada
antincostitucional.
l) O menina ________________ mãe é
professora fugiu de Casa.
m) O bebê ___________________ falei ontem
já saiu do hospital.
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Português
COORDENAÇÃO
Um
período
é
composto
por
coordenação quando as orações que o
compõem são sintaticamente independentes,
ou seja, quando uma não exerce função
sintática em relação a outra.
Quando as orações não forem introduzidas por
conjunção
são
classificadas
como
assindéticas e, quando forem, serão
sindéticas.
Observe:
Vim, vi, venci.
Nenhuma das orações acima é introduzida por
conjunção, estão apenas colocadas uma ao
lado da outra, portanto, todas são orações
coordenadas assindéticas.
Embarco amanhã, e venho dizer-lhe adeus.
Repare que a segunda oração, “e venho dizerlhe adeus”, está introduzida pela conjunção e,
portanto uma oração coordenada sindética.
As orações coordenadas sindéticas são
classificadas como:
Aditivas
Expressam fatos sucessivos ou simultâneos,
indicam a idéia de soma na relação entre as
orações. São introduzidas pelas conjunções
coordenativas: e, nem, mas também.
Abriram a janela da e deixaram o sol entrar.
sala
Oração
coordenada Oração
coordenada
assindética
sindética aditiva
Ele
não
me nem eu lhe dou tempo.
agradece,
Oração coordenada Oração coordenada sindética
assindética
aditiva
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Adversativas
Expressam um fato que se opõe a um
outro. Indicam a idéia de oposição entre as
orações. São introduzidas pelas conjunções
coordenativas:
mas,
porém,
todavia,
contudo, entretanto.
Eles
estudaram
tanto,
Oração
coordenada
assindética
porém não foram bem nas
provas.
Oração coordenada sindética
adversativa
A criança caiu do sexto
nadar,
Oração
coordenada
assindética
Contudo
não
morreu.
Oração coordenada
sindética adversativa
Conclusivas
Expressam uma conclusão lógica
decorrente do fato expresso na oração
anterior. Indicam uma idéia de conclusão entre
as orações. São introduzidas pelas conjunções
coordenativas: logo, por isso, portanto.
Eles
estudaram
muito;
Oração coordenada
assindética
Portanto,
fizeram
boa
prova.
Oração
coordenada
sindética conclusiva
Saíram
na logo molharam-se.
chuva,
Oração
Oração coordenada
coordenada
conclusiva
assindética
sindética
Alternativas
Expressam um fato que exclui o
anterior. Indicam uma idéia de alternância
entre as orações. São introduzidas pelas
conjunções coordenativas: ou...ou, ora...ora,
já...já.
Fique quieto,
Oração
coordenada
assindética
ou saia já da sala.
Oração
coordenada
alternativa
Acenda
luzes,
Oração
coordenada
assindética
Português
as que a energia já voltou.
Deve ter chovido,
Oração
coordenada
assindética
Oração coordenada
explicativa
sindética
pois a grama está molhada.
Oração coordenada sindética
explicativa
Classifique as orações destacadas nos
períodos abaixo.
a) Recebeu seu pagamento, mas não pagou
as contas.
_____________________________________
____
b) Andava muito abatido, logo entrou em
depressão.
_____________________________________
____
c) Fez as compras do mês e pagou todas.
_____________________________________
____
d) Saia, que não quero criança por perto do
meu trabalho.
e) Quer faça chuva, quer faça sol, iremos à
festa na casa de Carlinhos.
_____________________________________
____
f) Sempre foi um aluno aplicado, portanto foi
premiado com a aprovação no concurso.
_____________________________________
____
g) Aplicou-se a fazer o bem, todavia foi
ignorado pelos amigos.
_____________________________________
____
h) Não me faça perguntas idiotas, que não
respoderei.
_____________________________________
____
sindética
Ora faz frio, ora faz calor.
Orações coordenadas sindéticas alternativas
Explicativas
Explicam uma ordem ou opinião
expressa na oração anterior. Indicam uma
idéia de explicação entre as orações. São
introduzidas pelas conjunções coordenativas:
pois, que.
14
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Atenção: As questões de números 8 a 14
referem-se ao texto que segue.
Aprendendo o Brasil
Os brasileiros que têm o privilégio de
viajar bastante pelo Brasil estão, o tempo todo,
surpreendendo-se com a diversidade de
nossos tesouros naturais e culturais. É pena
que a maioria dessas riquezas ainda não
esteja integrada a um planejamento turístico
eficaz e sensato, de envergadura nacional,
capaz ao mesmo tempo de explorar e
preservar esses pólos de atração. Pense-se
nos empregos que se poderiam gerar com a
instalação de equipamentos capazes de
oferecer toda a infraestrutura de apoio para
uma efetiva internacionalização do nosso
turismo. Ao lado disso, imagine-se o quanto
seria importante, para nós mesmos, podermos
reconhecer essa diversidade, identificar de
modo concreto a pluralidade dos nossos
costumes, das nossas linguagens, dos nossos
climas, da nossa geografia, da nossa culinária,
da nossa arte popular. Entre outras vantagens,
o turismo bem empreendido atua como um
fator de autoconsciência e integração de um
povo: pessoas de diferentes regiões passam a
trocar
experiências,
a
considerar
as
especificidades dos modos de viver, a
reconhecer a grande variação de valores
culturais. Sem falar numa intensificação da
consciência ecológica: todo turismo bem
planejado não apenas expõe as riquezas
naturais, mas ensina a valorizá-las e a
conservá-las. Não é nenhum exagero afirmar
que o turismo pode representar um dos mais
objetivos caminhos para o Brasil se fazer
conhecer e para os brasileiros se conhecerem
a si mesmos.
(Abelardo Junqueira)
11. (FCC) – Entre as vantagens econômicas
que decorreriam de um planejamento
turístico eficaz e sensato, o texto destaca
a) o privilégio de viajar bastante pelo Brasil.
b) a diversidade de nossos tesouros culturais.
c) os empregos que se poderiam gerar.
d) intensificação da consciência ecológica.
e) identificar de modo concreto a pluralidade
dos nossos costumes.
Atualizada 16/05/2006
Português
12. (FCC) – A afirmação de que o turismo
pode ser um caminho para os brasileiros se
conhecerem a si mesmos encontra apoio
nesta outra expressão do texto:
a) um fator de autoconsciência e integração
de um povo.
b) empregos que se poderiam gerar com a
instalação de equipamentos.
c) oferecer toda a infra-estrutura de apoio.
d) efetiva internacionalização do nosso
turismo.
e) intensificação da consciência ecológica.
13. (FCC) – Considere as seguintes
afirmações:
I . Apenas os brasileiros têm o privilégio de
viajar bastante pelo Brasil; seria preciso
estender esse privilégio aos estrangeiros.
II . A diversidade dos nossos pólos de
interesse turístico está a exigir uma efetiva
internacionalização do nosso turismo.
III . As trocas de experiência entre pessoas de
diferentes regiões constituem um caminho
para uma maior integração nacional.
Em relação ao texto, está correto o que se
afirma em
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II, apenas.
Os brasileiros que têm o privilégio de viajar
bastante pelo Brasil estão, o tempo todo,
surpreendendo-se com a diversidade de
nossos tesouros naturais e culturais.
14. A oração destacada no excerto acima é:
a) OSS subjetiva.
b) OSA restritiva.
c) OSAdv consecutiva.
d) OSS objetiva direta.
e) OSS completiva nominal.
Sem falar numa intensificação da consciência
ecológica: todo turismo bem planejado não
apenas expõe as riquezas naturais, mas
ensina a valorizá-las e a conservá-las.
15. No contexto do período acima, o
segmento sublinhado tem como função
exprimir uma
a) finalidade.
b) adversidade.
c) causalidade.
d) decorrência.
e) adição.
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Não é nenhum exagero afirmar que o turismo
pode representar um dos mais objetivos
caminhos...
16. A segunda oração do período acima é
a) OSS objetiva direta.
b) OSS subjetiva.
c) OSS completiva nominal.
d) OSAdj restritiva.
e) OSAdv consecutiva.
Português
3. Para isolar o vocativo:
Exemplos:
Eu não chamei você, seu Vaginaldo.
Você não sabe, meu caro rapaz, que a vida
não é fácil?
4. Para
isolar
deslocados:
adjuntos
adverbiais
17. A oração ... para o Brasil se fazer
conhecer..., na penúltima linha do texto, é
a) OSS objetiva indireta.
b) OSAdv final.
c) Oss completiva nominal.
d) OSAdv conformativa.
e) OSS subjetiva.
Exemplos:
É mais comum posicionar o adjunto adverbial
no final da frase, posição em que , geralmente,
não requer virgula.
Exemplo:
O juiz analisou o processo com muito
cuidado.
PONTUAÇÃO
Quando se o desloca para o início ou interior
da frase, passasse a separá-lo.
VÍRGULA
1. Para separar os núcleos de um termo da
oração:
Exemplos:
A plantação, o pasto e a mata ficaram mais
vistosos com a chuva. (os núcleos do sujeito)
Ela comprou um carro, uma casa, um
apartamento. (os núcleos do objeto)
Observação:
Dois núcleos de um termo ligado por ou, e ou nem
não ficam separados por vírgula.
Exemplos:
Ela comprou um carro e uma casa.
Se, no entanto, essas conjunções se repetem, a
vírgula passa a ser opcional.
Exemplos:
Ela terá que comprar algo: ou um carro ou uma
casa ou um apartamento.
Exemplos:
Com muito cuidado, o juiz analisou o
processo.
O juiz, com muito cuidado, analisou o
processo.
Observação:
Pequenos adjuntos adverbiais não precisam ser
separados por vírgula.
Exemplos:
O professor de matemática entregará amanhã as
provas do bimestre.
O professor de matemática entregará, amanhã, as
provas do bimestre.
5. Para indicar a elipse do verbo:
Exemplos:
João era pobre e triste, seus pais, humildes.
Maria pensava na vida, seu marido, nas
contas.
Ela terá que comprar algo: ou um carro, ou uma
casa, ou um apartamento.
2. Para isolar o aposto:
Exemplos:
Aprovação, o melhor curso do Brasil, fica em
Curitiba.
Os professores, Carlos André e Serginho,
estão sempre juntos.
16
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6. Para isolar determinadas expressões
explicativas:
Há certas expressões que se usam para
explicar uma idéia ou informação; há outras
que são usadas para retificar, continuar ou
concluir o que se está dizendo. Todas devem
ficar entre vírgulas.
Exemplos:
Marinalva fez todas
matemática e física.
as
provas,
isto
é,
Português
O homem, que é mortal, deve aproveitar a
vida.
PONTO–E–VÍRGULA
O ponto-e-vírgula indica uma pausa mais
demorada que a vírgula e um pouco mais curta
que o ponto.
Depende mais do estilo e da organização
sintática de quem escreve;
Limita-se a apenas três casos a regularidade
de seu uso.
Nossa próxima aula será na terça-feira, ou
melhor, na quinta.
1. Entre orações coordenadas
apresentam vírgula:
7. Para separar as orações coordenadas
assindéticas:
Exemplo:
Começa a quebrar as pontas da fina taboa;
mas logo desiste de sua intenção, volta a
meditar, levanta-se e sai.
Exemplos:
Acordou cedo, tomou um longo banho, saiu
para o trabalho.
Revirou os papéis, pegou o documento, pagou
todas as contas.
8. Para separar as orações coordenadas
sindéticas, salvo as ligadas pela
conjunção e:
Exemplos:
Tome um bom banho, que o trabalho exigirá
muito tempo de você.
Chegue bem
escândalos.
cedo,
mas
não
faça
9. Para separar as orações subordinadas
adverbiais deslocadas no período,
situação em que é obrigatória.
Exemplos:
Quando o peixe beliscou a isca, puxou com
força a vara.
que
já
2. Entre orações coordenadas longas ou
com pausa mais forte:
Exemplo:
As crianças que estão correndo pelo pátio
fazem uma gritaria; mas logo se calam devido
a atitude de insatisfação do diretor da escola.
3. Entre os itens de
regulamentos etc:
leis,
decretos,
Exemplo:
Art. 153. Compete à União instituir
impostos sobre:
I.
importação de produtos estrangeiros;
II.
exportação de produtos nacionais ou
nacionalizados;
III. renda e proventos de qualquer
natureza;
IV. propriedade territorial rural.
DOIS–PONTOS
1. Para iniciar uma enumeração:
Puxou com força a vara, quando o peixe
beliscou a isca. (opcional na ordem direta)
10. Para separar as orações subordinadas
explicativas:
Exemplos:
Nossa
empresa,
cujo
gerente
incompetente, está desorganizada.
Atualizada 16/05/2006
é
Exemplos:
Naquela manhã muitas coisas aconteceram:
um acidente, um assalto, um assassinato,
um nascimento etc.
Comprei vários objetos: uma caneta, um
lápis, uma borracha, um aquário.
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2. Introduzir a fala de uma pessoa:
Exemplos:
Aquela raposa velha respondeu: “Não saiam
daqui enquanto eu não voltar”.
Ela olha mansamente e diz: “menino, faça o
que você quiser, mas não me incomode”.
3. Esclarecer
explicitado:
ou
concluir
algo
na
Exemplo:
Foi proposto que nenhum dos sócios poderia
receber qualquer benefício que não fosse
concedido a todos: cláusula prontamente
aceita e votada.
RETICÊNCIAS
Indicam interrupção na seqüência normal da
frase e são empregadas:
1. Para indicar indecisão, surpresa ou dúvida
na fala de uma pessoa:
Exemplos:
Eu... Por que será que sou sempre lento para
dizer algo?
Amanhã vou... não, vou dormir o dia todo.
2. para indicar, num diálogo, a interrupção de
uma fala:
Exemplo:
—
Todo mundo reclama, chora, você até
ignora Joana...
—
Não, não ignoro Joana.
3. Sugerir ao
raciocínio:
leitor
que
complete
um
Exemplo:
Quem será o vencedor, acredito que não haja
alguém melhor do que ele, logo...
Português
guerra total, envolvendo todas as nações;
[...] era a “guerra que haveria de terminar
com todas as guerras”.
18. (FCC) – Está inteiramente correta a
pontuação do seguinte período:
a) De acordo com Marilena Chauí – a autora
do texto –, é preciso desconfiar das
afirmações que, aparentemente óbvias,
não resistem a uma análise mais concreta
e mais rigorosa.
b) De acordo com Marilena Chauí, a autora
do texto: é preciso desconfiar das
afirmações que aparentemente óbivias,
não resistem a uma análise, mais concreta
e mais rigorosa.
c) De acordo com Marilena Chauí, a autora
do texto; é preciso: desconfiar das
afirmações que, aparentemente óbvias não
resistem, a uma análise mais concreta, e
mais rigorosa.
d) De acordo com Marilena Chauí, a autora
do texto, é preciso desconfiar, das
afirmações, que aparentemente óbvias não
resistem a uma análise, mais concreta e
mais rigorosa.
e) De acordo com Marilena Chauí, – a autora
do texto - é preciso desconfiar das
afirmações, que, aparentemente óbvias
não resistem a uma análise mais concreta
e, mais rigorosa.
19. (UFPR) – Observe a pontuação dos
enunciados abaixo. Assinale a alternativa
em que os sinais estão corretamente
empregados.
a) Você já imaginou o que, quer para o futuro
de seu carro?
b) Você, já imaginou o que fazer, para
preservar a qualidade de seu carro?
c) Nas oficinas deste bairro, a grande atração,
são os preços!
d) Com os vidros do carro em bom estado:
além de ver mais você, vai ver melhor.
4. Indicar a exclusão de trechos de um texto:
Exemplo:
A mitologia da Terceira Guerra Mundial, tida
como tão inevitável como a morte, e tão
temida como o fim do mundo, nos
acompanha desde o fim da Segunda. [...] “A
Grande Guerra”. Era a maior de todas, a
18
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20. (UFPR) – Assinale a alternativa em que a
pontuação do período está correta.
a) O diretor executivo do Greenpeace, Frank
Guggenheim, e a coordenadora do
programa WWF-Brasil, Helena Maltez,
responderam a uma enquete da revista
Galileu a respeito do comportamento
ecologicamente correto, matéria publicada
em agosto deste ano.
b) O diretor executivo do Greenpeace Frank
Guggenheim, e a coordenadora do
programa WWF-Brasil Helena Maltez,
responderam, a uma enquete da revista
Galileu, a respeito do comportamento
ecologicamente correto, matéria publicada
em agosto deste ano.
c) c)O diretor executivo, do Greenpeace
Frank Guggenheim e a coordenadora do
programa WWF-Brasil Helena Maltez,
responderam a uma enquete, da revista
Galileu, a respeito do comportamento
ecologicamente correto, matéria publicada
em agosto, deste ano.
d) O diretor executivo do Greenpeace, Frank
Guggenheim, e a coordenadora do
programa, WWF-Brasil Helena Maltez,
responderam, a uma enquete da revista
Galileu a respeito do comportamento
ecologicamente correto, matéria publicada
em agosto deste ano.
e) O diretor, executivo do Greenpeace Frank
Guggenheim, e a coordenadora do
programa, WWF-Brasil Helena Maltez,
responderam a uma enquete da revista
Galileu, a respeito do comportamento
ecologicamente correto matéria publicada
em agosto, deste ano.
Português
21. (UFPR) – Apresenta uma pontuação
adequada a alternativa:
a) A discriminação racial no Brasil, tem sido
historicamente negada por uma conjunção
que por vias transversas, une a direita e a
esquerda. A direita que por princípio não
quer mudar nada, acredita na democracia
racial. A esquerda aposta na luta de
classes.
b) A discriminação racial no Brasil tem sido
historicamente negada, por uma conjunção,
que por vias transversas une a direita e a
esquerda; a direita; que por princípio não
quer mudar nada; acredita na democracia
racial. A esquerda aposta, na luta de
classes.
c) A discriminação racial, no Brasil, tem sido
historicamente negada por uma conjunção
que, por vias transversas, une a direita e a
esquerda: a direita, que por princípio não
quer mudar nada, acredita na democracia
racial; a esquerda aposta na luta de
classes.
d) A discriminação racial no Brasil tem sido
historicamente, negada por uma conjunção
que, por vias transversas une a direita e a
esquerda. A direita – que por princípio não
quer mudar nada – acredita na democracia
racial: a esquerda aposta na luta de
classes.
e) A discriminação racial, no Brasil, tem sido,
historicamente, negada por uma conjunção
que por vias transversas une a direita e a
esquerda, a direita, que por princípio não
quer mudar nada acredita, na democracia
racial a esquerda, aposta na luta de
classes.
22. (UFPR) – Assinale a sentença que está
corretamente pontuada.
a) Dois anos depois de sofrerem ataques
terroristas, os Estados Unidos a maior
potência mundial, ainda sentem a crise no
setor de turismo.
b) Os empresários do setor de turismo,
disseram: que queriam mais apoio do
governo.
c) A Organização Mundial do Turismo,
organismo máximo do setor, está fazendo
estudos para melhorar o fluxo de viajantes.
d) A Argentina, não conseguiu ainda retomar
o crescimento das viagens de turismo.
e) O Brasil que está se ressentindo com a
crise do turismo divulgou, os dados que
comprovam a crise do setor.
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23. (UFPR) – Em que alternativa a sentença
está pontuada corretamente?
a) O coração artificial segundo o médico
entrevistado, constitui um avanço para a
ciência, sempre preocupada em prolongar
a expectativa de vida dos pacientes.
b) O coração artificial segundo o médico
entrevistado, constitui um avanço para a
ciência sempre preocupada em prolongar a
expectativa de vida dos pacientes.
c) O coração artificial, segundo o médico
entrevistado constitui um avanço, para a
ciência sempre preocupada em prolongar,
a expectativa de vida dos pacientes.
d) O coração artificial segundo o médico
entrevistado constitui um avanço para a
ciência, sempre preocupada, em prolongar
a expectativa de vida dos pacientes.
e) O coração artificial, segundo o médico
entrevistado, constitui um avanço para a
ciência, sempre preocupada em prolongar
a expectativa de vida dos pacientes.
24. (FCC) – Está inteiramente adequada a
pontuação do seguinte período:
a) Se de fato, a vontade geral predominasse,
sobre as vontades particulares, as
decisões políticas, refletiriam mais do que
interesses, pessoais ou corporativos.
b) A distinção entre as duas vontades feita
por Rousseau, pode parecer estranha à
primeira vista, mas logo, revela-se cheia de
sabedoria.
c) Ao se referir à infância dos povos, o
pensador francês alude ao homem no
estado da pura natureza, longe dos
artifícios da civilização.
d) Os bons leitores, de um grande filósofo,
devem evitar que, um pensamento
complexo, se torne simplório, para assim
não falsificar sua tese central.
e) O pessimismo de Rousseau ao qual o
autor do texto alude, prende-se ao fato de
que, o filósofo genebrino, lamentava os
rumos da civilização.
Português
c) No Brasil, costuma-se dizer, que há leis
que “pegam” e leis que “não pegam”.
d) Como deixar de reconhecer, a partir de
então, que já “não pega” a arbitragem da
própria Organização das Nações Unidas?
e) A contrapelo das decisões da ONU se deu
a invasão do Iraque: mas confiná-la, aos
limites do território nacional, talvez seja
injusto.
VOZES VERBAIS E A PALAVRA SE
Chamamos vozes verbais às formas em que
se apresenta o verbo para indicar se o sujeito
da ação é agente ou paciente, ou as duas
coisas ao mesmo tempo.
Em português temos três vozes verbais: ativa,
passiva e reflexiva.
Voz ativa
É aquela em que o sujeito pratica a ação
verbal, chamado sujeito agente.
A chuva inundou o acampamento.
Sujeito
inundou verbo na voz ativa
agente
O caçador armado matou o animal.
Sujeito agente matou verbo na voz ativa
Aquelas crianças compraram balas.
Sujeito agente compraram verbo na voz ativa
Índice de indeterminação do sujeito
Ocorre com verbos (VTI, VI e VL mais a
palavra SE )
Precisa-se de novos operários.
-
Verbo transitivo indireto na voz ativa =
precisa
Índice de indeterminação do sujeito =
se
Era-se mais feliz antigamente.
25. (FCC) – A pontuação estará correta em:
a) Poderíamos lembrar recuando no tempo,
que na África do Sul, o regime do
apartheid representou um manifesto
escárnio contra a Declaração dos Direitos
Humanos.
b) Que tal informação não é improcedente por
sua própria experiência, qualquer cidadão
pode verificar.
20
Atualizada 16/05/2006
-
verbo de ligação = era
Índice de indeterminação do sujeito =
se
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Vive-se muito bem nesta cidade.
-
Verbo intransitivo = vive
Índice de indeterminação do sujeito =
se
Parte integrante do verbo
Ocorre com os verbos chamados
pronominais, aqueles que levam o SE no
verbo, em sua forma no infinitivo.
Nunca se lembrou de nós.
Esse verbo no infinitivo é lembrar-se, portanto
pronominal, logo o SE é parte integrante do
verbo.
Arrependeu-se de seus pecados.
Esse verbo no infinitivo é arrepender-se,
portanto pronominal, logo o SE é parte
integrante do verbo.
Partícula de realce ou expletiva
Não faz falta na oração, ela pode ser
retirada sem prejuízo à compreensão da
oração. Serve apenas para realçar a ação
verbal.
Vai-se mais uma vez embora.
Observe
Vai mais uma vez embora.
-
partícula expletiva ou de realce, pois
não faz falta na oração, ao ser retirada
= SE.
Voz passiva
É aquela em que o sujeito sofre a ação
verbal, chamado sujeito paciente.
Para transpor uma oração na voz ativa
para a passiva, é preciso que, na ativa, haja
um objeto direto, pois o objeto direto da ativa
será sujeito da passiva. O sujeito agente
passa para a voz passiva como agente da
passiva.
Observe:
Os vencedores receberam os prêmios em casa.
Sujeito agente
VTD Objeto direto
os prêmios foram recebidos pelos vencedores
em casa.
Sujeito
Agente da passiva
paciente
Atualizada 16/05/2006
Português
a) Voz passiva analítica
É forma com o auxílio dos verbos ser, estar,
ficar, etc, seguidos do particípio do verbo
principal.
O caçador armado matou o animal.
Sujeito agente
VTD Objeto direto
O animal foi morto pelo caçador armado.
Sujeito
Verbo
Agente da passiva
paciente auxiliar
Ele havia vendido seus carros.
Sujeito agente
VTD Objeto direto
Seus carros haviam sido vendidos por ele.
Sujeito paciente Verbo auxiliar Agente da passiva
b) voz passiva sintética
É formada com o auxílio do pronome
apassivador SE; daí, é também chamada voz
passiva pronominal. Nessa voz, não aparece o
agente da passiva e nem se aplica o verbo
auxiliar. É, ainda, importante observar o tempo
verbal.
Os vencedores receberam os prêmios em casa.
Sujeito agente
VTD Objeto direto
Receberam-se os prêmios em casa.
Pronome
Sujeito paciente
apassivador
Vendeu-se a casa da vovó.
-
Pronome apassivador = se
Sujeito paciente = a casa da vovó
Verbo transitivo direto na voz passiva
sintética =Vendeu-se
Dar-se-á o prêmio ao primeiro colocado.
-
Pronome apassivador = se
Sujeito paciente = o prêmio
Verbo transitivo direto e indireto na voz
passiva sintética = Dará
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Voz reflexiva
Apresenta um sujeito que pratica e
sofre a ação verbal, simultaneamente. Sujeito
agente e paciente.
O jardineiro feriu-se com a faca.
-
Pronome reflexivo = se
Sujeito agente e paciente
jardineiro
=
o
Ele olhou-se no espelho, demoradamente.
-
Pronome reflexivo = se
Sujeito agente e paciente = ele
Voz reflexiva recíproca
Apresenta um sujeito que pratica e
sofre a ação verbal, simultaneamente. Sujeito
agente e paciente e há reciprocidade.
Os noivos deram-se as mãos.
-
Pronome reflexivo recíproco = se
Sujeito agente e paciente = Os noivos
Os carros chocaram-se naquela esquina.
-
Pronome reflexivo recíproco = se
Sujeito agente e paciente = Os carros
26. (FCC) – Transpondo-se para a voz
passiva a frase Esses meios desrespeitam
a consciência e a liberdade da pessoa
moral, a forma verbal resultante será
a) serão desrespeitadas.
b) desrespeita-se.
c) é desrespeitada.
d) são desrespeitadas.
e) são desrespeitados.
27. (FCC) – A única frase que NÃO admite
transposição para a voz passiva é:
a) Podemos repetir uma experiência científica
inúmeras vezes.
b) Os bons cientistas consideram o caminho
traçado por seus antecessores.
c) Os melhores charlatões não resistem a um
inquérito verdadeiramente científico.
d) Qualquer um de nós deseja compreender
nosso vasto e misterioso Universo.
e) Que bom se conhecêssemos todas as
forças
responsáveis
pela
nossa
existência...
22
Atualizada 16/05/2006
Português
28. (FCC) – Transpondo-se para a voz
passiva a frase As pessoas nem sempre
enxergam o seu bem, a forma verbal
decorrente será
a) tem sido enxergado.
b) foi enxergado.
c) é enxergado.
d) será enxergado.
e) são enxergadas.
29. (FCC) – Transpondo-se para a voz
passiva a frase qual livro gostaria de levar
para sua ilha deserta, empregar-se-á a
forma verbal
a) fosse levado.
b) tivesse sido levado.
c) teria levado.
d) levaria.
e) tinha levado.
30. Indique a alternativa em que há voz
passiva:
a) A aldeia era povoada de indígenas.
b) Os turistas teriam chegado até as dunas se
o vento permitisse.
c) Não sabiam se já haviam coberto a casa.
d) Já vem raiando a madrugada.
e) ]Fernando reouve os bens que havia
perdido.
31. O verbo da oração: "Receberam o
telegrama com alegria.", terá, na voz
passiva sintética, a forma:
a) receberam-se.
b) recebeu-se.
c) foi recebido.
d) será recebido.
e) fora recebido.
32. Indique a alternativa em que não há voz
passiva sintética.
a) Esconderam-se os documentos no armário.
b) Precisa-se de pássaros para alegrar a vida.
c) Pode-se dizer que todos estão felizes.
d) Encontrou-se a moça que havia fugido de
casa.
e) Tocou-se uma valsa para animar os mais
velhos.
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33. O verbo da oração: "Os pesquisadores
orientarão os alunos" terá, na voz passiva a
forma:
a) haverão de orientar
b) haviam orientado
c) orientaram-se
d) terão orientado
e) serão orientados
34. Transpondo para a voz ativa a frase: "As
propostas
de
mudança
seriam
apresentadas por um dos diretores da
empresa, obtém-se a forma verbal:
a) foram apresentadas.
b) apresentou.
c) eram apresentadas.
d) apresentaria.
e) apresentariam.
35. Transpondo para a voz passiva a frase:
"A professora vinha trazendo os cadernos",
obtém-se a forma verbal:
a) foram trazidos.
b) eram trazidos.
c) tinham sido trazidos.
d) foram sendo trazidos.
e) vinham sendo trazidos.
36. A transformação da frase: "Quem
poderia tê-lo denunciado?" é:
a) Ele poderia ser denunciado por quem?
b) Quem poderia ter sido denunciado por ele?
c) Ele poderia ter sido denunciado por quem?
d) Por quem teria ele sido denunciado?
e) Quem o poderia ter denunciado?
37. (UFPR) – Ao passar para a voz passiva a
oração:
“Daqui a vinte anos já teremos avaliado os
políticos de hoje.”
A forma verbal ficará como consta na
alternativa:
a) serão avaliados
b) teriam sido avaliados
c) se avaliarão
d) foram avaliados
e) terão sido avaliados
Atualizada 16/05/2006
Português
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – LÍNGUA
FALADA E ESCRITA
Interpretação
Consiste em retirar do texto aquilo que,
realmente, o autor quer dizer e não o que
queremos entender.
Para isso, é preciso levar em
consideração alguns fatores:
•
•
•
•
•
•
Quem escreve
Para quem foi escrito
Qual a mensagem
Qual o meio utilizado
Qual o código e regras utilizados
Qual o contexto em que está inserida a
mensagem. Este é o mais importante
para uma boa interpretação.
Para exemplificar a importância do contexto,
observe um minúsculo texto:
A nossa cozinheira está sem paladar.
Podem-se imaginar dois significados
completamente diferentes para esse texto
dependendo da situação concreta em que é
exibido.
•
•
Dito durante o jantar, após ter-se
experimentado a primeira colher de
sopa, esse texto pode significar que a
sopa está sem sal.
Dito para o médico no consultório, pode
significar que a empregada pode estar
acometida de alguma doença.
Platão & Fiorin – Para Entender o Texto –
Leitura e Redação. Pág, 12. – Editora Ática.
Faz-se importante, então, levar em
conta o contexto em que está inserido o texto,
para que não seja equivocada a nossa
compreensão.
Orientações para as questões de texto:
1. Ler duas vezes o texto. A 1ª para ter noção
do assunto, a 2ª para prestar atenção às
partes. Lembrar-se de que cada parágrafo
desenvolve uma idéia.
2. Ler duas vezes a pergunta da questão,
para saber realmente o que se pede.
3. Ler duas vezes cada alternativa para
eliminar o que é absurdo(geralmente 1/3
delas o são).
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4. Se a pergunta pede a idéia principal ou
tema, normalmente deve situar-se no 1º ou
no último parágrafo- introdução ou
conclusão.
5. Se a questão busca argumentação, deve
localizar-se no desenvolvimento.
6. Durante a leitura, pode-se sublinhar o que
for
mais
significativo
e/ou
fazer
observações à margem do texto.
7. Muitas vezes nós não percebemos a
interpretação correta de um texto por causa
de um motivo pessoal, ou seja, o nosso
estado emocional e o nosso estado de
concentração, assim como a nossa
disposição e interesse sobre o tema,
influem diretamente sobre a nossa
eficiência na interpretação.
8. Limite o seu raciocínio aos sentidos do
autor do texto. Não dê asas à sua
imaginação na hora da interpretação.
9. Cuidado com as ambigüidades, as
questões mais difíceis são as que exigem o
sentido implícito do texto.
10. Ao responder as questões, limite ao texto,
pense com a cabeça do autor, não importa
se você concorda ou não com ele – se ele
estiver falando “que o Coritiba é o melhor
time”(o que realmente é um fato
incontestável), não importa se você é um
atleticano roxo e rival, diga o que o autor
escreveu, não acrescente “por enquanto ou
e antes?”, diga que o Coritiba é o melhor
time.
As questões 01 a 03 referem-se ao texto
abaixo.
A mitologia da Terceira Guerra Mundial,
tida como tão inevitável como a morte, e tão
temida como o fim do mundo, nos acompanha
desde o fim da Segunda. Curioso que, quando
da Primeira Guerra Mundial, ninguém ficou
esperando a Segunda. A seu tempo, a
Primeira Guerra se chamou “A Grande
Guerra”. Era a maior de todas, a guerra total,
envolvendo todas as nações, e por isso
mesmo, na visão otimista que se disseminou
por um planeta que ainda não havia perdido a
inocência, era a “guerra que haveria de
terminar com todas as guerras”. Não terminou,
como se sabe, e por isso mesmo, ao término
da guerra seguinte, ninguém ficou imaginando
que aquela, sim, tinha sido a última. Pelo
contrário, o mundo, escolado, ficou esperando
pela Terceira. Esta seria, agora sem sombra
24
Atualizada 16/05/2006
Português
de dúvida, a definitiva – mas não a definitiva
no sentido que se imaginou a Primeira, porque
o mundo finalmente tomara jeito e não
guerrearia mais, e sim porque depois dela não
sobraria nada.
(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Veja.
19/09/01)
38. (UFPR) – É correto afirmar que a
denominação “Primeira Guerra Mundial”:
a) começou a ser usada após o término da
Primeira Grande Guerra, quando já se
anunciava uma nova guerra envolvendo
todas as nações.
b) já era empregada antes do início da
Primeira Grande Guerra, pois sua
ocorrência era prevista.
c) consolidou-se nos anos 60, no período
conhecido como Guerra Fria.
d) não foi usada no início da “Grande Guerra”,
pois não se tinha noção de que ela fosse a
primeira de uma seqüência de conflitos de
grandes proporções
e) foi usada desde o início da “Grande
Guerra”.
39. (UFPR) – No contexto, a expressão “a
guerra que haveria de terminar com todas
as guerras” foi usada para designar:
a) Qualquer guerra de grandes proporções.
b) A Primeira Guerra Mundial.
c) A Segunda Guerra Mundial.
d) A esperada e temida Terceira Guerra
Mundial.
e) A Primeira, a Segunda e a Terceira guerras
mundiais.
40. (UFPR) – Ao referir-se a “um planeta
que ainda não havia perdido a inocência”, o
autor quer dizer que:
a) No início do século XX, as pessoas eram
muito ingênuas e recusavam-se a participar
da guerra.
b) Havia a crença de que, após a experiência
de uma guerra mundial, esse tipo de
conflito não se repetiria.
c) Na Primeira Guerra Mundial, o conflito se
restringiu aos militares e a população civil
foi preservada.
d) As armas empregadas na Primeira Guerra
Mundial tinham pouco poder de destruição.
e) Após a Primeira Guerra Mundial,
perderam-se os verdadeiros valores
morais.
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41. (UFPR) – “Apesar dos pesados
investimentos feitos no setor de produção, a
empresa
continua
tendo
prejuízos
consideráveis.”
Indique a alternativa que mantém as
relações de sentido da frase acima e está
redigida de acordo com as normas do
português padrão escrito.
a) Embora a empresa tem feito pesados
investimentos no setor de produção,
continua tendo prejuízos consideráveis.
b) A empresa continua tendo prejuízos
consideráveis, portanto fez pesados
investimentos no setor de produção.
c) Mesmo que a empresa tem feito pesados
investimentos no setor de produção,
continua tendo prejuízos consideráveis.
d) A empresa fez pesados investimentos no
setor de produção, entretanto continua
tendo prejuízos consideráveis.
e) Em decorrência dos pesados investimentos
no setor de produção, a empresa continua
tendo prejuízos consideráveis.
Hollywood vai à guerra
Dois meses após o atentado de 11 de
setembro, o governo americano convocou para
a guerra um reforço de peso: os artistas de
Hollywood. Membros das agências de
inteligência reuniram-se com executivos da
indústria cinematográfica para pedir ajuda na
guerra de propaganda. Espera-se muito
patriotismo nos filmes que estão nos fornos
das produtoras. Agora, o reforço promocional
vai se estender à telinha: a rede ABC anunciou
a criação de uma série semanal sobre a
empreitada contra o terror. A idéia é seguir os
passos das tropas americanas em missões
antiterror. O programa, que vai estrear no
segundo semestre, terá uma voz ufanista e o
Pentágono, é claro, aprovou o projeto e
ofereceu cooperação.
O uso da indústria de entretenimento
para fins militares pode soar um pouco
chocante, mas não é novidade. Exemplos de
utilização da ficção como canal publicitário
para as ações militares americanas são
numerosos. As TVs sempre incluíram
documentários pró-Aliados ou anti-russos em
sua programação. Durante a Segunda Guerra
Mundial, o governo americano montou uma
sofisticada estrutura para influenciar a opinião
internacional. (...)
Priscila Lambert. Superinteressante, abril/02.
Atualizada 16/05/2006
Português
42. (UFPR) – Segundo o texto, é correto
afirmar:
a) Os artistas de Hollywood estão sendo
convocados para integrar o exército
americano.
b) O governo americano quer banir o
terrorismo nos filmes para diminuir a
violência.
c) O governo americano está induzindo as
empresas cinematográficas a fazer filmes
mais nacionalistas.
d) O governo americano quer que a TV
mostre as ações terroristas de 11 de
setembro, com o propósito de combater
esse tipo de ação.
e) Os filmes americanos querem influenciar a
opinião internacional, montando filmes a
respeito da Segunda Guerra Mundial.
43. (UFPR) – O texto mostra que a intenção
do governo americano de usar a ficção
como canal publicitário é
a) inusitada — nunca ocorreu antes.
b) ilegal — vai contra a ética da política
internacional.
c) pacifista — pretende combater a violência.
d) recorrente — a estratégia já foi usada em
outros momentos.
e) econômica — pretende alavancar a
indústria cinematográfica americana.
44. (UFPR) – “O programa, que vai estrear no
segundo semestre, terá uma voz ufanista...”.
Essa frase significa que o programa vai
apresentar
a) um
sentimento
de
nacionalismo
exacerbado.
b) uma crítica contundente.
c) uma mensagem antiterror.
d) um posicionamento político pacifista.
e) uma mensagem religiosa.
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Não é por falta de apoio que o cinema
brasileiro é ruim. Afinal, a dita “ressurreição”
do nosso cinema pós-era Collor se deu com a
recepção entusiástica de um filme pífio:
Carlota Joaquina. Outro filme, apenas
mediano, Central do Brasil, foi elevado à
condição de obra-prima e levou multidões às
salas de projeção. O público brasileiro é ou
não é uma mãe para o cinema nacional?
Apesar disso, os nossos cineastas
falam em um “complô do público” contra o
cinema produzido por aqui: ele seria um dos
responsáveis
pelo
nosso
fracasso
cinematográfico. Outra queixa muito comum é
a de que não existe no Brasil uma política
cinematográfica governamental. Errado. Desde
1951, com a criação do Instituto Nacional de
Cinema por Getúlio Vargas, passando pelas
leis federais de incentivo à cultura nos anos 80
e 90, chegamos ao recém nascido
“frankenstein” do governo Fernando Henrique,
a Agência Nacional de Cinema. Ou seja, são
50 anos de planificação e incentivo oficial para
o
desenvolvimento
de
uma
indústria
cinematográfica brasileira. (...)
O inimigo do cinema brasileiro tem um
nome: uma doença chamada brasilidade.
Quem fez um brilhante diagnóstico foi o
filósofo Olavo de Carvalho em O imbecil
coletivo (1996) e O futuro do pensamento
brasileiro (1997). Segundo Carvalho, o que
distingue a cultura brasileira de todas as outras
é o esforço obsessivo na definição do que é
genuinamente nacional. Em sua forma mais
radical, nega o direito de cidadania a obras
que não tenham uma “cor nacional”. (...)
Álvaro Oppermann. Superinteressante,
abril/02.
45. (UFPR) – Segundo o texto, é correto
afirmar: O cinema nacional
a) não consegue se projetar, devido à falta de
incentivos.
b) é ruim porque insiste em parecer brasileiro.
c) não
aborda
temas
genuinamente
brasileiros.
d) não é prestigiado pelo público brasileiro.
e) precisa de maior apoio político.
46. (UFPR) – É opinião do autor do texto:
a) O público brasileiro não prestigia os
produtos nacionais.
b) Não existe no Brasil uma política
cinematográfica governamental.
c) Central do Brasil é a obra-prima do cinema
nacional.
26
Atualizada 16/05/2006
Português
d) O cinema brasileiro deveria explorar mais
os temas nacionais.
e) Carlota Joaquina é um filme de baixa
qualidade.
47. (UFPR) – O segundo parágrafo do texto
começa com a expressão “Apesar disso”. O
pronome isso está, aí, se referindo
a) ao fato de o povo brasileiro prestigiar os
filmes nacionais.
b) ao lançamento de filmes como Central do
Brasil, verdadeira obra-prima.
c) à recuperação do cinema nacional pós-era
Collor.
d) à falta de apoio ao cinema brasileiro.
e) ao fato de o cinema brasileiro ser ruim.
ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS
ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS
ALGUMAS
CONFUNDEM
EXPRESSÕES
QUE
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
1. Usos de por que, por quê, porque e
porquê
As orientações a seguir apresentam, de
maneira prática, os casos em que se
utilizam essas quatro diferentes formas.
POR QUE
Essa forma deve ser empregada em
dois casos:
a) Quando, depois dela, fica subentendida a
palavra razão ou motivo.
Exemplos:
Por que (motivo) você faltou ontem?
Vou explicar-lhe por que (razão) não voltei lá.
Saiba por que (motivo) seu dinheiro
desvalorizou tanto.
b) Quando é substituível por pelo qual (e suas
variações).
Exemplos:
A vitória por que (pela qual) lutamos está
próxima.
São humilhantes as situações por que (palas
quais) tem passado.
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POR QUÊ
Essa forma só é empregada no final de
frase.
Exemplos:
Você faltou ontem por quê?
Ninguém sabe como ele veio, nem por quê.
Eles nos traíram, mas já mais saberemos por
quê.
PORQUE
Emprega-se
porque
em
frases
afirmativas e respostas, quando for possível
substituí-la por pois ou como.
Português
10. Não sabemos ___________________
houve atraso na chegada da comitiva
presidencial.
11. Esses
são
os
ideais
____________________ luto.
12. Não sei ______________________ ele
não resolveu esse problema ainda.
13. Ele foi pescar _____________________
estava de folga.
14. Tudo
saiu
errado,
não
sei
__________________.
2. HÁ OU A?
HÁ = VERBO
Exemplos:
Faltei à reunião porque (pois) precisei viajar
às pressas.
Porque (como) faltou dinheiro, não fui viajar.
PORQUÊ
Essa forma é empregada com o
significado aproximado de razão/motivo. É
sempre precedida de pronome ou artigo.
Ninguém sabia o porquê ( o motivo) de sua
demissão.
Só sei um porquê.
Preencha as lacunas com o “PORQUE”
adequado:
1. As pessoas trabalham em equipe
_______________ podem realizar mais
em conjunto do que isoladamente.
2. _____________________
você
agiu
daquela forma?
3. Entendemos
as
razões
__________________ você agiu daquela
forma.
4. A
briga
aconteceu
_____________________ o juiz da partida
parecia estar alcoolizado.
5. Qualidade
Total
reduz
custos
__________________
racionaliza
processos, diminui o desperdício, elimina o
retrabalho e acaba com a burocracia.
6. Você
não
compareceu
______________________ ?
7. Ninguém sabe ainda o ________________
do terrível acidente.
8. Nada saiu como planejamos, não sabemos
_______.
9. Eu não lhe telefonei __________________
não pude e você não me telefonou
_____________________?
Atualizada 16/05/2006
REGRA PRÁTICA
1. Pode
ser
substituído
por
“FAZ”. É Usado
sempre
para
tempo passado;
2. Pode
ser
substituído
por
“EXISTE
OU
EXISTEM”.
EXEMPLO
Há (faz) seis meses, o
setor
de
Treinamento
recebeu
uma
nova
estagiária.
Na
organização,
há
(=existem) procedimentos
para identificar o potencial
e atender a acidentes e
situações de emergência.
“A”
=
ARTIGO
FEMININO/
PREPOSIÇÃO/PRONOME OBLÍQUO
REGRA
1. Acompanha
nomes femininos
EXEMPLO
A alta administração deve
analisar o sistema de
gestão ambiental. (Artigo)
2. Estabelece
O acidente ocorreu a dois
relação entre dois quilômetros
da
base.
termos na frase.
(Preposição = relação de
distância)
O
avião
deixará
o
aeroporto daqui a dez
minutos. (Preposição =
tempo futuro)
3. Equivale
ao O pessoal responsável pela
pronome ela.
implementação da política
ambiental
a orientou
adequadamente.
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Agora preencha as lacunas com “A” ou
“HÁ”:
1. O interesse pela Melhoria da Qualidade
(MQ) tem crescido regularmente ............
alguns anos.
2. Respeite quem vem trabalhando ............
meses para elaborar a rotina.
3. Nosso programa iniciou ............ pouco.
4. O programa iniciará daqui ............ pouco.
5. Agora ............ pouco, ocorreu um acidente
na Dutra.
6. ............ poucas chances de fecharmos o
negócio.
7. Daqui ............ poucos dias fecharemos o
negócio.
8. O sinal soou ............ alguns minutos.
9. Estou esperando ............ dias a entrega da
encomenda!
10. ............ dois homens suspeitos, ............
dez minutos , conversando no
estacionamento.
11. O acidente ocorreu ............ alguns metros
daqui, ............ uns vinte minutos.
12. ..........
seis anos, o programa 5S foi
implantado na empresa.
3. ONDE OU AONDE?
SIGNIFICADO
1. AONDE equivale
a para onde e é
usado com verbos
de movimento.
2. ONDE é usado
com verbos que
não
indicam
movimento.
EXEMPLO
Aonde
levaram
o
equipamento? ( Para onde
levaram o equipamento?)
Onde está o grupo de
trabalho?
• Certo: Esta é a sala onde realizamos
nossas reuniões de departamento. ( = na
qual, em que)
• Certo: Esse é o momento em que todos se
dirigem para o restaurante.
• Errado: Esse é o momento onde todos se
dirigem para o restaurante.
Julgue as estruturas que seguem,
empregando V ou F.
a) Os relatórios onde anotamos os dados
desapareceram da pasta. [ V – F ]
b) As pastas aonde guardamos as provas
provam que Murilo é incapaz. [ V – F ]
Atualizada 16/05/2006
c) A cidade aonde iremos no próximo verão
fica a mil quilômetros daqui. [ V – F ]
d) Há drogas aonde ele se hospedou. [ V – F
]
e) O apartamento no qual chegamos há
pinturas raras. [ V – F ]
f) A rua aonde moramos é a mais
movimentada da cidade. [ V – F ]
g) O bairro por onde caminhei não
proporciona segurança. [ V – F ]
h) O bairro de onde vim não proporciona
segurança. [ V – F ]
i) O bairro onde moro não proporciona
segurança. [ V – F ]
j) O bairro aonde andei não proporciona
segurança. [ V – F ]
k) Sempre chegaremos onde planejamos
chegar. [ V – F ]
l) Ninguém nos disse aonde ele foi. [ V – F ]
3. MAU/MAL
MAU = adjetivo
1. seu antônimo é “BOM”.
2. É variável: possui a forma feminina “MÁ”
e o plural “MAUS”.
Ex.
Ele é mau redator.
(Ele é bom redator.)
(Ela é má redatora.)
(Eles são maus redatores.)
MAL = substantivo
1. seu antônimo é “BEM ”.
2. É variável. Possui o plural “MALES”.
OBS.: Somente use o pronome relativo onde
(sinônimo de no qual, em que) depois de
palavras que indicam lugar. Veja:
28
Português
Ex.
Esse é um mal pelo qual não esperávamos.
(Esse é um bem pelo qual não esperávamos.)
(Esses são males pelos quais não
esperávamos.)
MAL = advérbio
1. Seu antônimo é BEM.
2. É invariável. Não possui plural
feminino.
Ex.
O objetivo está mal redigido.
(O objetivo está bem redigido.)
(Os objetivos estão mal redigidos.)
nem
Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores
TM
Itaipu
Prof. França
MAL = conjunção
6. IR AO ENCONTRO DE OU IR DE
ENCONTRO A?
1. É sinônimo de “LOGO QUE”.
2. É invariável, não possui PLURAL nem
FEMININO;
Ex.
Mal começou a falar, foi interrompido.
(Logo que começou a falar, foi interrompido.)
(Mal começaram a falar...)
COMPLETE COM “MAU” OU “MAL”:
1. Ele foi ................. informado sobre o
resultado dos exames.
2. Uma redação .......... escrita pode ser apenas
o resultado de um ............... planejamento.
3. Há pessoas que têm o ..............................
costume de fazer .............................. juízo de
pessoas que .............................. conhecem.
4. O .................... tempo impediu a decolagem.
5. .................. chegou ao aeroporto e o
passageiro sentiu-se ...................
6. Sua apresentação estava ..............................
estruturada.
7. O time jogou .............................. mas venceu
o campeonato.
8. Passei .............................. durante o dia por
ter dormido .............................. à noite.
9. .............................. podíamos crer naquilo
que víamos.
10. “Todo o .............................. do Brasil é que a
política é uma profissão, mas os políticos não
são profissionais.” (Pe. Júlio Maria)
4. SENÃO OU SE NÃO?
SIGNIFICADO
1. SENÃO = caso
contrário
2. SENÃO = defeito
3. SE NÃO = Caso
não
Português
EXEMPLO
Venha logo senão iniciaremos
os trabalhos sem você.
Não havia um senão no
Manual?
Se não chegar em cinco
minutos,
cancelaremos
a
reunião. ( Caso não chegue...
SIGNIFICADO
IR
AO
ENCONTRO DE
= estar a favor
2. IR
DE
ENCONTRO A =
ir contra
1.
EXEMPLO
Felizmente, esses são valores
que vão ao encontro da
filosofia da empresa.
Suas atitudes iam de encontro
à filosofia da empresa: foi
demitido.
7. DIA-A-DIA OU DIA A DIA?
SIGNIFICADO
EXEMPLO
dia-a-dia
em
nosso
DIA-A-DIA
= O
cotidiano
departamento
sempre
foi
muito calmo
2. DIA A DIA = dia Dia a dia, aumentavam
após dia
nossas responsabilidades.
1.
8. AGENTE, A GENTE OU HÁ GENTE?
SIGNIFICADO
EXEMPLO
1. AGENTE
= O agente secreto foi preso.
aquele que age
Dia a dia, a gente recebia
2. A GENTE = nós nossas responsabilidades.
( no coloquial)
Há gente com vida sob os
3. HÁ GENTE = escombros.
existem pessoas
9. AFIM/A FIM DE
Afim dá idéia de afinidade, de relação.
É um adjetivo, portanto, pode ser flexionado
para o plural. Química e Física são
disciplinas afins; cunhados são parentes
afins.
A fim de dá idéia de objetivo, vontade.
É uma locução prepositiva, não podendo
flexionar-se. Não estou a fim de sair; não
estou a fim de trabalhar hoje.
5. AO INVÉS DE OU EM VEZ DE?
SIGNIFICADO
EXEMPLO
1. Em vez de = no Em vez de terminar o trabalho,
lugar de
ficou conversando na internet.
Ao invés de subir, como todos
2. Ao invés de = esperavam, o dólar caiu.
ao contrário de
(é
necessário
que haja idéia de
contrariedade)
Atualizada 16/05/2006
Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 29
TM
Itaipu
Prof. França
10. AJA/HAJA/HAJA VISTA
Aja é do verbo agir. Aja com
honestidade e você será bem sucedido.
Haja é do verbo haver. Espero que
haja muitas pessoas em minha formatura.
Note que, no sentido de existir, ele é
impessoal, isto é, continua no singular mesmo
em expressões plurais.
Haja vista equivale a veja e é
invariável no português atual. O professor foi
justo nas notas haja vista os critérios que
usou na avaliação. Houve tempo em que essa
expressão era variável, hoje não.
11. MAS/MÁS/MAIS
Mas é uma conjunção coordenativa
adversativa e liga duas orações contrárias.
Pode ser substituída por porém. Vou com
você, mas não ficarei lá; Sua redação está
boa, mas tem muitos erros ortográficos.
Más é plural de má e pode ser
substituída por boas. As sogras não são tão
más; algumas noras é que não são boas para
com elas; aquelas alunas são muito más.
Mais é advérbio (ou pronome adjetivo)
e pode ser substituída por menos. Sara é
mais nova do que Levi; Alfredo é o mais
calmo da família.
Note: Você deve dizer: mais amor e
menos confiança. A expressão menas não
existe, pois se trata de advérbio, que é
invariável.
12. SESSÃO/SEÇÃO/CESSÃO/EXCEÇÃO
Embora as palavras tenham pronúncia
parecida, o significado é muito diferente:
a) – Sessão significa reunião, encontro de
duas ou mais pessoas. Você não compareceu
à sessão de fisioterapia; Não gosto de assistir
à sessão da tarde.
b) – Seção significa repartição, uma parte
de um todo. Não esqueça a seção de
cobrança aberta; Na seção de tintas, há lugar.
c) – Cessão – É um substantivo derivado
do verbo ceder. Quem faz uma cessão (ou
concessão) cede algo para alguém. O banco
fez a cessão de diversas mesas para a
creche;
d) – Exceção – Esta palavra é escrita
equivocadamente de diversas maneiras.
Entretanto, somente esta é a maneira correta
30
Atualizada 16/05/2006
Português
de escrever e significa exclusão da regra geral,
privilégio. Todos, sem exceção, foram bem na
prova; Deus não faz exceção de pessoas.
Note: NA PALAVRA EXCEÇÃO NÃO TEM
“S”.
13. TRAZ/TRÁS/ATRÁS
Traz é do verbo trazer. Quando vieres,
traz os livros que deixei aí. (Paulo).
Trás é uma preposição, cujo sentido
era, originalmente, além de. Daí a região de
Portugal, denominada Trás-os-montes, ou
seja, além dos montes. Hoje, é substituída por
atrás de, depois de ou usada no sentido de
localzação posterior. Ela chegou por trás de
mim e me deu um susto.
Atrás significa localização posterior, às
costas. Não fique correndo atrás de mim; eu
vou à frente, você vem atrás.
14. Acerca de, A cerca de e Há cerca de:
* Acerca de é locução prepositiva equivalente
a "sobre, a respeito de".
* A cerca de indica aproximação.
* Há cerca de indica tempo decorrido.
Ex. Estávamos falando acerca de política.
Moro a cerca de 2 Km daqui.
Estamos rompidos há cerca de dois meses.
15. À medida que / na medida EM que
São duas locuções diferentes, embora
semelhantes na aparência, o que tem levado
muitas pessoas - mesmo com bom
conhecimento da língua - a fazer um
cruzamento entre elas, como li há pouco
tempo:
A locução conjuntiva à medida que com crase e sem a preposição ‘em’ - está
classificada
entre
as
conjunções
subordinativas proporcionais; portanto, tem o
mesmo significado de à proporção que, como
nos seguintes exemplos:
Exemplos:
"À medida que o regime foi se
consolidando, só o caminho que Jango
preconizava, de resistência política, é que
podia mesmo prevalecer", reconhece Brizola.
No caso do Mal de Alzheimer, que é a
principal doença da memória, os neurônios são
Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores
TM
Itaipu
Prof. França
destruídos à medida que a enfermidade
avança.
A segunda locução, de uso mais
recente, não se encontra nos livros de
gramática tradicionais. Não sendo legitimada,
não era ensinada na escola. Para desfazer a
confusão: na medida em que se encaixa nas
conjunções
causais,
tendo
o
sentido
aproximado de "pelo fato (razão, motivo) de
que, uma vez que, já que, porquanto":
Exemplos:
a) O Estado, na medida em que se
responsabiliza apenas pelo financiamento
do Ensino Fundamental, estaria se
abstendo de cumprir seu papel de promotor
do bem comum.
b) Essa concepção de linguagem está
associada à teoria da comunicação e é
falha na medida em que reserva ao
emissor um papel ativo e ao receptor um
papel passivo.
CUIDADO com a grafia das seguintes
expressões:
a partir de (não existe apartir): As aulas
serão dadas a partir de agosto.
de repente (não existe derrepente): O céu
escureceu de repente.
em fim (final) : O tráfego fica confuso em
fim de tarde.
enfim (finalmente) : Toda turma foi
aprovada enfim. Enfim, sós!
48. (FCC) – Está apropriado o emprego e
correta a grafia de todas as palavras da
frase:
a) A opinião do autor vai de encontro a
daqueles que vêm no cinismo uma das
armas que os humoristas não despensam.
b) As emissoras lutam entre si pela obtensão
de um grande nível de audiência, razão
porque fazem da cobertura da guerra um
grande espetáculo.
c) Os discursos dos governantes revelam
toda a sua hipocrisia quando enfatizam a
nobreza dos motivos que os levaram à
conflagração.
d) Não é atoa que os jornalistas mais
próximos das cenas de combate são os
que dispendem mais esforços para evitar a
banalização da violência.
e) A
assepssia
que
caracteriza
as
transmissões tem a pretenção de promover
Atualizada 16/05/2006
Português
uma imagem aceitável das cenas mais
brutaes.
49. (UFPR) – Observe o emprego de há, a e
à e assinale a alternativa ERRADA.
a) Precisamos ajudar a exterminar essas
idéias de sub-raça.
b) Há muito estamos envolvidos nessa
situação de violência.
c) Todos podem ter acesso a zonas de
segurança.
d) As práticas violentas se devem à crença de
que há raças superiores.
e) Dali há alguns anos, o mundo conheceria
práticas de guerras bem mais desumanas.
50. (UFPR) – “... estou tentando encontrar um
canal de ação política para ajudar a pôr fim a
este holocausto.” Em que alternativa o termo
grifado aparece com o mesmo sentido,
pertencendo, portanto, à mesma classe de
palavras?
a) Disseram que por aqui não seria permitido.
b) Às 8 horas, o diretor encerrou aquela
reunião inútil e monótona, por fim.
c) Todos preferiram pôr fim àquela discussão
interminável.
d) Determinaram a quebra de sigilo bancário
de todos os funcionários por quê?
e) Por determinação superior, devemos
trabalhar uma hora a mais por dia.
51. (UFPR) – Indique a alternativa que NÃO
apresenta problemas gramaticais ou de
escolha vocabular.
a) O filme está em cartaz a mais de três
semanas.
b) Estamos programando uma viagem para à
primeira semana de janeiro.
c) Não há dúvida quanto ao aumento da taxa
de desemprego no último mês.
d) Encontramos o Freitas a apenas dois dias,
e ele nos confirmou que só voltará ao
trabalho daqui há um mês.
e) Tendo em vista os problemas encontrados,
à Direção recomendou mudanças radicais.
Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 31
TM
Itaipu
Prof. França
52. (FCC) – Está correta a grafia de todas as
palavras na frase:
a) É fácil encontrar quem divirja de Rousseau;
difícil é surpreender, nos discursos do
filósofo, a falta de perseverança ética.
b) A malediscência dos poderosos se
encarrega de divulgar obcessivamente a
idéia de que o povo é ignorante.
c) O autor do texto, afim de demonstrar que
não há hipocrizia em Rousseau, sugere
que este não endeuzava o povo, mas o
compreendia.
d) Não há paralizia no pensamento de
Rousseau: suas inquietações impulsionamo de forma sistematica.
e) É gratuíta a impressão de que Rousseu
pensa de forma simples, ou mesmo
ingênua; quem disso cojita incorre em
grave erro.
53. (FCC) – É preciso corrigir a forma
sublinhada na frase:
a) Os homens se corrompem porque seus
interesses pessoais sobrepujam todos os
outros.
b) Por que sempre há os que deturpam o
pensamento alheio?
c) Sim, a vontade geral quase nunca sobrepuja
as vontades particulares, mas por que?
d) O porquê do egoísmo humano sempre foi
um grande mistério.
e) A justiça social, por que todos lutam, está
longe de ser alcançada.
Português
GABARITO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
B
D
A
B
D
E
C
A
D
B
C
A
D
B
E
A
B
A
B
A
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
C
C
E
C
D
D
C
C
A
A
C
B
E
D
E
C
E
D
B
B
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
D
C
D
A
B
E
A
C
E
C
C
A
C
C
A
54. (UFRJ) – “Todos detestam os maus...”;
a frase abaixo em que houve troca entre
MAL e MAU é:
a) Os maus adoram o que é mal feito;
b) Os bons, mal morreram, foram para o céu;
c) Nem todos os alunos são mau educados;
d) Eles têm o mau hábito de falar alto;
e) O mal de Parkinson incomodava o Papa.
55. (UFPR) – Observe o emprego de há, à e
a e assinale a alternativa correta.
a) Esse fato havia dado início à guerras
sangrentas.
b) A cidade histórica se localizava à centenas
de quilômetros da costa.
c) O arqueólogo foi a Turquia para investigar
o local.
d) Dali há alguns anos, os pesquisadores
conheceriam a verdadeira história.
e) A história, que se conhecia há séculos, foi
agora comprovada.
32
Atualizada 16/05/2006
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TM
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FLEXÃO VERBAL
VERBOS (TEMPO E MODO)
Conceito: Verbo é a palavra que, por si só, indica um
fato (ação), estado, fenômeno) e situa-se no tempo.
Conjugações
1ª – terminação – ar (cantar)
2ª – terminação – er (beber)
3ª – terminação – ir – (partir)
Presente (ex.: eu viajo)
Tempos
simples
do indicativo
Perfeito (eu viajei)
Imperfeito (eu viajava)
Mais-que-perfeito (eu
viajara)
do
presente
(eu
viajarei)
do pretérito (eu viajaria)
pretérito
futuro
Tempos
simples
do subjuntivo
Indicativo: atitude de certeza (ele
virá)
Subjuntivo: atitude de hipótese (se
ele vier)
Imperativo: atitude de ordem
(venha)
modos
Formas
nominais
Vozes
Presente (que eu viaje)
Pretérito imperfeito (se eu viajasse)
Futuro (quando eu viajar)
Infinitivo: terminação –r (andar, vir)
Gerúndio:
terminação
–ndo
(nadando, vindo)
Particípio: terminações: –ado/ –ido
(falado, partido)
Ativa: sujeito agente (Eu fui à
cidade.)
Passiva: sujeito paciente
• analítica: com locução verbal (Os
carros foram vendidos)
• sintética: com VTD e VTDI mais
SE (pronome apassivador –
Venderam-se os carros.)
Reflexiva: sujeito agente e paciente
(O rapaz se considera um herói)
CONJUGAÇÃO VERBAL
Conjugar um verbo significa enunciá-lo
em todas as formas que possui.
Apresentamos a seguir a conjugação
completa dos verbos cantar, bater, partir e
pôr.
Atualizada 16/05/2006
canto
cantas
canta
cantamos
cantais
cantam
cantei
cantaste
cantou
cantamos
cantastes
cantaram
Português
MODO INDICATIVO
Presente
bato
parto
bates
partes
bate
parte
batemos
partimos
bateis
partis
batem
partem
ponho
pões
põe
pomos
pondes
põem
Pretérito perfeito simples
bati
parti
pus
bateste
partiste
puseste
bateu
partiu
pôs
batemos
partimos
pusemos
batestes
partistes
pusestes
bateram
partiram
puseram
Pretérito perfeito composto
tenho cantado
tenho batido
tens cantado
tens batido
tem cantado
tem batido
temos cantado
temos batido
tendes cantado
tendes batido
têm cantado
têm batido
Pretérito perfeito composto
tenho partido
tem posto
tens partido
tens posto
tem partido
tem posto
temos partido
temos posto
tendes partido
tendes posto
têm partido
têm posto
cantava
cantavas
cantava
cantávamos
cantáveis
cantavam
Pretérito imperfeito
batia
partia
batias
partias
batia
partia
batíamos
partíamos
batíeis
partíeis
batiam
partiam
punha
punhas
punha
púnhamos
púnheis
punham
Pretérito mais-que-perfeito simples
cantara
batera
partira
pusera
cantaras
bateras
partiras
puseras
cantara
batera
partira
pusera
cantáramos batêramos partíramos puséramos
cantáreis
batêreis
partíreis
puséreis
cantaram
bateram
partiram
puseram
Pretérito mais-que-perfeito composto
tinha cantado
tinha batido
tinhas cantado
tinhas batido
tinha cantado
tinha batido
tínhamos cantado
tínhamos batido
tínheis cantado
tínheis batido
tinham cantado
tinham batido
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TM
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Pretérito mais-que-perfeito composto
tinha partido
tinha posto
tinhas partido
tinhas posto
tinha partido
tinha posto
tínhamos partido
tínhamos posto
tínheis partido
tínheis posto
tinham partido
tinham posto
Futuro do presente simples
cantarei
baterei
partirei
porei
cantarás
baterás
partirás
porás
cantará
baterá
partirá
porá
cantaremos batermos
partiremos poremos
cantareis
batereis
partireis
poreis
cantarão
baterão
partirão
porão
Futuro de presente composto
terei cantado
terei batido
terás cantado
terás batido
terá cantado
terá batido
teremos cantado
teremos batido
tereis cantado
tereis batido
terão cantado
terão batido
cante
cantes
cante
cantemos
canteis
cantem
cantasse
cantasses
cantasse
cantássemos
cantásseis
cantassem
Português
MODO SUBJUNTIVO
Presente
bata
parta
batas
partas
bata
parta
batamos
partamos
batais
partais
batam
partam
ponha
ponhas
ponha
ponhamos
ponhais
ponham
Pretérito imperfeito
batesse
batesses
batesse
batêssemos
batêsseis
batessem
Futuro de presente composto
terei partido
terei posto
terás partido
terás posto
terá partido
terá posto
teremos partido
teremos posto
tereis partido
tereis posto
terão partido
terão posto
Pretérito imperfeito
pudesse
pudesses
pudesse
pudéssemos
pudésseis
pudessem
Pretérito perfeito
tenha cantado
tenha batido
tenhas cantado
tenhas batido
tenha cantado
tenha batido
tenhamos cantado
tenhamos batido
tenhais cantado
tenhais batido
tenham cantado
tenham batido
Futuro de pretérito simples
cantaria
bateria
partiria
cantarias
baterias
partirias
cantaria
bateria
partiria
cantaríamos batearíamos partiríamos
cantaríeis
bateríeis
partiríeis
cantariam
bateriam
partiriam
Pretérito perfeito
tenha partido
tenha posto
tenhas partido
tenhas posto
tenha partido
tenha posto
tenhamos partido
tenhamos posto
tenhais partido
tenhais posto
tenham partido
tenham posto
poria
porias
poria
poríamos
poríeis
poriam
partisse
partisses
partisse
partíssemos
partísseis
partissem
Futuro do pretérito composto
teria cantado
teria batido
terias cantado
terias batido
teria cantado
teria batido
teríamos cantado
teríamos batido
teríeis cantado
teríeis batido
teriam cantado
teriam batido
Pretérito mais-que-perfeito
Tivesse cantado
Tivesse batido
tivesses cantado
tivesses batido
tivesse cantado
tivesse batido
tivéssemos cantado
tivéssemos batido
tivésseis cantado
tivésseis batido
tivessem cantado
tivessem batido
Futuro do pretérito composto
teria partido
teria posto
terias partido
terias posto
teria partido
teria posto
teríamos partido
teríamos posto
teríeis partido
teríeis posto
teriam partido
teriam posto
Pretérito mais-que-perfeito
tivesse partido
tivesse posto
tivesses partido
tivesses posto
tivesse partido
tivesse posto
tivéssemos partido
tivéssemos posto
tivésseis partido
tivésseis posto
tivessem partido
tivessem posto
34
Atualizada 16/05/2006
Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores
TM
Itaipu
Prof. França
cantar
cantares
cantar
cantarmos
cantardes
cantarem
Futuro simples
bater
partir
bateres
partires
bater
partir
batermos
partirmos
baterdes
partirdes
baterem
partirem
FORMAS NOMINAIS
puser
puseres
puser
pusermos
puserdes
puserem
Futuro composto
tiver cantado
tiver batido
tiveres cantado
tiveres batido
tiver cantado
tiver batido
tivermos cantado
tivermos batido
tiverdes cantado
tiverdes batido
tivermos cantado
tivermos cantado
tiver partido
tiveres partido
tiver partido
tivermos partido
tiverdes partido
tivermos partido
Português
Futuro composto
tiver posto
tiveres posto
tiver posto
tivermos posto
tiverdes posto
tivermos posto
Infinitivo impessoal
cantar
cantar
cantares
cantar
cantarmos
cantardes
cantarem
bater
partir
Infinitivo pessoal
bater
partir
bateres
partires
bater
partir
batermos
partirmos
baterdes
partirdes
baterem
partirem
pôr
pôr
pores
pôr
pormos
pordes
porem
Gerúndio
cantando
batendo
partindo
pondo
Particípio
cantado
batido
partido
posto
TEMPOS PRIMITIVOS E DERIVADOS
MODO IMPERATIVO
Afirmativo
canta (tu)
bate (tu)
cante (você)
bata (você)
cantemos (nós)
batamos (nós)
cantai (vós)
batei (vós)
cantem (vocês)
batam (vocês)
parte (tu)
parta (você)
partamos (nós)
parti (vós)
partam (vocês)
Afirmativo
põe (tu)
ponha (você)
ponhamos (nós)
ponde (vós)
ponham (vocês)
não cantes (tu)
não cante (você)
não cantemos (nós)
não canteis (vós)
não cantem (vocês)
Afirmativo
não batas (tu)
não bata (você)
não batamos (nós)
não batais (vós)
não batam (vocês)
não partas (tu)
não parta (você)
não partamos (nós)
não partais (vós)
não partam (vocês)
negativo
não ponha (tu)
não ponhas (você)
não ponhamos (nós)
não ponhais (vós)
não ponham (vocês)
Atualizada 16/05/2006
Na
conjugação
de
um
verbo,
encontramos algumas formas (ou tempos) que
dão origem a outras, e assim distinguimos
formas primitivas e derivadas.
Os tempos (ou formas) primitivos são:
presente do indicativo, pretérito perfeito do
indicativo e infinitivo impessoal.
• Tempos derivados do presente do
indicativo:
presente do subjuntivo,
imperativo afirmativo e imperativo negativo.
• Tempos derivados do pretérito perfeito
do indicativo: pretérito mais-que-perfeito
do indicativo, pretérito imperfeito do
subjuntivo e futuro do subjuntivo.
• Tempos
derivados
do
infinitivo
impessoal: futuro do presente, futuro do
pretérito e pretérito imperfeito do indicativo.
O infinitivo impessoal dá origem às três
formas nominais que são: infinitivo pessoal,
gerúndio e particípio.
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MODO INDICATIVO
PRESENTE
PRETÉRITO PERFEITO
MODO SUBJUNTIVO
PRESENTE
FUTURO
Formação do imperativo:
Imperativo afirmativo:
Imperativo negativo:
tu e vós ⇒ vêm do presente do indicativo sem o S final (tu amas ⇒ ama tu / vós
amais ⇒ amai vós)
você, nós e vocês ⇒ iguais às do presente do subjuntivo (ame você, amemos nós e
amem vocês.
tem todas as cinco pessoas iguais às do presente do subjuntivo ( não ames tu, não
ame você, não amemos nós, não ameis vós e não amem vocês)
Presente do indicativo
MODO IMPERATIVO
Presente do
Imperativo afirmativo
subjuntivo
Imperativo negativo
1. (FCC) – As formas verbais estão
corretamente flexionadas na frase:
a) Se convirmos em que os fins justificam
quaisquer meios, justificar-se-ão até
mesmo as maiores atrocidades.
b) Quem não exclui os meios anti-éticos em
sua conduta inclui a perfídia e a
deslealdade como recursos possíveis.
c) A menos que distinguamos entre o bem e o
mal, não haverá como aferir a qualidade
ética dos nossos atos.
d) Atos éticos nunca adviram de meios antiéticos, segundo o que assevera a autora
do texto.
e) Eles pressuporam que elas agiriam
eticamente, mas os fatos que adviram
provaram o contrário.
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2. (FCC) – Está correta a flexão de todos os
verbos da seguinte frase:
a) Tudo o que advir de uma experiência
esotérica sempre obterá, da parte dos
cientistas, a atenção e o cuidado de uma
verificação objetiva.
b) Os profissionais da quiromancia ou da
numerologia não apreciam os consulentes
que regateam na hora do pagar o que lhes
é pedido.
c) Quando diz que um cientista se "inspira", o
autor sugere que ele intui um caminho, que
ele se provê de confiança para considerar
uma hipótese objetiva.
d) O esoterismo obstrue o caminho da
ciência; a cada vez que manter os incautos
distantes das práticas científicas, estará
propagando o irracionalismo.
e) É explicável que creamos em práticas
esotéricas, pois elas nos fornecem
imediatamente explicações mirabolantes
para todos os mistérios.
5. (FCC) – Os tempos e modos verbais
estão corretamente articulados na frase:
a) Foi um contra-senso interpretativo quando
afirmáramos que o princípio da soberania
absoluta do povo terá origem em
Rousseau.
b) Seria um contra-senso interpretativo se
afirmássemos que o princípio da soberania
absoluta do povo teve origem em
Rousseau.
c) Será um contra-senso interpretativo se
afirmássemos que o princípio da soberania
absoluta do povo haverá de ter origem em
Rousseau.
d) É um contra-senso interpretativo quando
afirmávamos que o princípio da soberania
absoluta do povo tem tido origem em
Rousseau.
e) É um contra-senso interpretativo quando
afirmarmos que o princípio da soberania
absoluta do povo tinha origem em
Rousseau.
3. (UFPR) – “................. com tudo aquilo que
.......... realizar, sem, contudo, nos .............
demais.”
Quanto ao emprego das formas verbais,
qual a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas do período
acima ?
a) a) Preocupemo-nos pudermos expormos
b) b)
Preocupamo-nos
podíamos
expusermos
c) c)
Preocuparmo-nos
pudermos
expusermos
d) d) Preocupemo-nos pudemos expor
e) e)
Preocuparmo-nos
pudermos
expormos
6. (FCC) – Estão corretos o emprego e a
forma do verbo sublinhado na frase:
a) São grandes os esforços que o complexo
pensamento
de
Rousseau
sempre
requereu de seus intérpretes.
b) Advêem de Rousseau as principais
formulações sobre a soberania política do
povo.
c) A teoria de Rousseau ainda hoje contribue
para a análise das relações entre o homem
e a natureza.
d) Os ingênuos seguidores de Rousseau não
se deteram na complexidade de seu
pensamento.
e) Em seu tempo, Rousseau interviu
radicalmente na formação do pensamento
democrático.
4. (UFPR) – Leia os enunciados abaixo. Em
qual deles o verbo está flexionado segundo
a norma padrão?
a) Os carros que contêem air-bag são mais
seguros.
b) Se os carros manterem a velocidade
estipulada, haverá menos acidentes.
c) O carro que convém a essas estradas
ainda não foi inventado.
d) Se nós dispormos de melhores carros,
estaremos mais seguros.
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7. (FCC) – Estão corretamente flexionadas
todas as formas verbais da frase:
a) Ainda bem que obtiveram tudo o que
requereram, sem que a polícia interviesse.
b) Como não lhe aprouveu ficar mais uns
dias, acabou perdendo a comemoração do
centenário da cidade.
c) Se não reavermos nossas malas,
prestaremos queixa na delegacia.
d) Caso as células não se recompossem,
todos os tecidos entrariam rapidamente em
colapso.
e) Ele intervia a todo momento no jogo,
buscando boicotá-lo.
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8. (FCC) – Todas as formas verbais estão
corretas na frase:
a) Se o dinheiro de fato proviu do narcotráfico,
a instituição ficará em apuros.
b) O que lhe caber fazer daqui para a frente,
faça-o com o máximo empenho.
c) Se elas não o detessem, ele cometeria um
crime.
d) Ao refazerem as contas do orçamento,
entreviram algumas irregularidades.
e) O técnico interveio, mas os jogadores não
se conteram e brigaram muito.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
PROPAROXÍTONAS:
São acentuadas todas.
Lâmpada – Ângela – árvore – paralelepípedo –
lêvedo – bávaro – chávena – aeróstato – hábitat
OXÍTONAS:
São acentuadas as terminadas em:
a – as
cajá, cajás, Paraná, Paranaguá
o – os
cipó, cipós, capô, capôs
e – es
café, cafés, você, vocês
em - ens armazém. armazéns, parabéns
PARAXÍTONAS:
São acentuadas as terminadas em:
r
caráter, açúcar
i(is)
lapis, júri, táxi, táxis
us
bônus, virus
ão(aos) órfão, órgão, órfãos, órgão
ã(ãs)
órfã, órfãs, ímã, ímãs
l
fácil, incrível, pênsil
x
tórax, látex, ônix,
ditongo
páreo, história, glória, pônei
ôo
enjôo, vôo
êem
lêem, vêem,
ps
fórceps, bíceps
ons
íons, prótons, nêutrons
n
hífen, abdômen
um(uns) álbum, álbuns, fórum
DITONGOS ABERTOS:
São acentuados os ditongos abertos eu, éi, oi, (s)
réu, réus, herói, heróis, geléia, pestéis
Português
MONOSÍLABOS TONICOS:
São acentuados os terminados em:
a(s)
pá, pás, já
e(s)
pé, pés, vê, vês
o(s)
pó, pós, vó, nós
ACENTO DIFERENCIAIS:
pára
para
péla
pela
pêlo
pélo
pelo
pôr
por
côa, côas
coa, coas
pólo, pólos
pôlo
pêra
pera
péra
pôde
pode
as
às
verbo
preposição
substantivo e verbo
preposição per + artigo a
substantivo
verbo
preposição per + artigo o
verbo
preposição
verbo coar
antiga preposição: com + a(s)
jogo, extremidade
gaviãozinho
substantivo
antiga preposição: per+a
antiga grafia da palavra pedra
Pretérito perf. do verbo poder
Presente do verbo poder
artigo
substantivo
9. (VUNESP) – Assinale a alternativa cujas
palavras são acentuadas segundo as regras
que
determinam
a
acentuação,
respectivamente, de emergência; puído;
época.
a) Ciência; idéia; marítimo.
b) Circunstâncias; saúva; ninguém.
c) Espécie; raízes; até.
d) Veterinário; faísca; ótimo.
e) Antagônico; uísque; pára.
10. (UFPR) – São acentuadas com base na
mesma regra, as palavras:
a) mísseis, deploráveis
b) destrói, até
c) exército, deploráveis
d) memória, atrás
e) bélico, destrói
U e I TÔNICOS:
Quando forem tônicos, a segunda vogal do hiato e
estiverem sozinhos na sílaba ou seguidos de S.
sa-ú-de = saúde
sa-í-da = saída
ba-ús = baús
sa-ís-te = saíste
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11. (UFPR) – Em que alternativa a sentença
foi escrita respeitando as normas de
acentuação?
a) O Incor apresenta uma descoberta
ciêntificamente aprovada.
b) A nova invenção do Incor intervém nos
procedimentos operatórios futuros.
c) A criação do coração artificial permite uma
econômia nos procedimentos cirurgicos.
d) Os novos procedimentos científicos contém
técnologia avançada.
e) Podemos deduzir, pêlo que disse o médico,
que o coração artificial revoluciona a
cirúrgia cardíaca.
12. (VUNESP) – Aponte a alternativa em que
os vocábulos devem, respectivamente, ser
acentuados pelos mesmos motivos de
deveríamos, alguém e notícias.
a) árabe – detém – cônscio.
b) revólver – também – vôo.
c) límpido – vêm – apóio.
d) enxágües – armazém – córtex.
e) fôlego – têm – férteis.
Emprego
dos
pronomes
pessoais
retos
•
Os pronomes tu e vós
vocativos.
Exemplo
“Ó tu, que vens de longe!
•
Os pronomes retos funcionam geralmente
como sujeito.
Exemplo
Ele assistiu ao jogo de futebol.
•
podem
ser
O pronome vós raramente é usado na
linguagem coloquial do português do Brasil.
Português
Emprego dos pronomes oblíquos
•
Os pronomes oblíquos se, si, consigo
devem
ser
empregados
só
como
reflexivos.
Exemplos
Cada um faça por si mesmo a redação.
Ela feriu-se com a faca.
O aluno trouxe os livros consigo.
•
As formas do pronome reflexivo no plural nos, vos e se -, quando indicam ação
mútua, recebem a denominação de
pronome
recíproco,
pois
indicam
reciprocidade de ação.
Exemplos
Nós nos olhávamos com muito amor.
Amai-vos uns aos outros.
Os carros chocaram-se na esquina.
•
Há casos em que os pronomes oblíquos
podem contrair-se ou combinar-se entre si.
me + o = mo
me + os = mos
me + a = ma
me + as = mas
te + o = to
te + os = tos
te + a = ta
te + as = tas
lhe(s) + o = lho
lhe(s) + os = lhos
lhe(s) + a = lha
lhe(s) + as = lhas
nos + o = no-lo
nos + os = no-los
nos + a = no-la
nos + as = no-las
vos + o = vo-lo
vos + os = vo-los
vos + a = vo-la
vos + as = vo-las
Exemplo
Você deu o envelope ao carteiro?
Sim, dei-lho. (dei-o ao carteiro. Ou dei-lhe o
envelope. Ou dei-lho.)
Î Pronome pessoais oblíquos
Número
Pessoa
singular
1ª
2ª
3ª
plural
1ª
2ª
3ª
Atualizada 16/05/2006
Pronomes pessoais
obíquos
me, mim, comigo
te, ti, contigo
o, a, lhe, se, si, ele, ela,
consigo
nos, nós, conosco
vos, vós, convosco
os, as, lhes, se, si, eles,
elas, consigo
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Pronomes de Tratamento: Abreviatura e Uso
V.A.
Vossa Alteza
Príncipes, arquiduques, duques
V.Ema.
Vossa Eminência
Cardeais
V.Exa.
Vossa Excelência
Altas autoridades do Governo e oficiais gerais
das Forças Armadas (Brasil). Qualquer pessoa a
quem se quer manifestar grande respeito
(Portugal).
V.Maga.
Vossa Magnificência
Reitores das Universidades
V.M.
Vossa Majestade
Reis e imperadores
V.Exa.Revma.
Vossa
Reverendíssima
V.P.
Vossa Paternidade
V.Reva.
V.Revma.
Vossa
Reverência
Sacerdotes em geral
Vossa Reverendíssima
V.S.
Vossa Santidade
Papa
V.Sa.
Vossa Senhoria
Funcionários públicos graduados, oficiais até
coronel, pessoas de cerimônia
Excelência
Emprego dos pronomes de tratamento
•
Você e os demais pronomes de tratamento,
embora se refiram à segunda pessoa
(aquela com quem falamos), do ponto de
vista gramatical comportam-se como
pronomes de terceira pessoa.
Exemplos
Você chegou cedo?
Vossa Excelência não precisa se levantar.
•
Vossa Excelência ou Sua Excelência?
As duas formas estão corretas. No
primeiro
caso,
empregou-se
Vossa
Excelência porque o interlocutor falava
diretamente com a pessoa em questão. Já
no segundo caso, empregou-se Sua
Excelência, pois falava da pessoa em
questão.
Exemplos
- Vossa Excelência já aprovou a escolha
das cores?
Sua Excelência, o governador, deverá
estar presente na inauguração da ponte.
Bispos e arcebispos
Abades, superiores de conventos
Exemplo
Eu cheguei atrasada.
Î Na função de complemento, usam-se os
pronomes oblíquos e não os pronomes
retos.
Exemplo
Convidei-o para a festa.
Î Os pronomes retos (exceto eu e tu),
quando precedidos de preposição,
passam a funcionar como oblíquos.
Nesse caso, considera-se correto seu
emprego como complemento.
Exemplo
Informaram a eles as novidades.
Î As formas retas eu e tu só podem
funcionar como sujeito ou predicativo.
Considera-se errado seu emprego como
complemento.
Sintaxe do pronome pessoal
Î Os pronomes pessoais do caso reto (eu,
tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) devem
ser empregados na função sintática de
sujeito e de predicativo do sujeito,
podendo também ser empregados como
vocativo (tu e vós).
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Exemplo
Nunca houve acertos entre (eu e tu) mim e
ti.
Como regra prática, determina-se que as
formas eu e tu
quando estiverem
precedidas de preposição, não são usadas,
mas sim as formas oblíquas mim e ti.
Exemplo
Ninguém irá sem eu. (errado)
Ninguém irá sem mim. (correto)
Há, no entanto, um caso em que se
empregam as formas retas eu e tu mesmo
precedidas por preposição: quando essas
formas funcionam como sujeito de um verbo
no infinitivo.
Exemplos
Eu trouxe este livro para / eu ler.
|
sujeito
Eu trouxe este livro para / tu leres.
|
sujeito
Î As formas oblíquas o, a, os, as são
sempre empregadas como complemento
de verbos transitivos diretos, ao passo que
as formas lhe, lhes são empregadas como
complemento
de
verbos
transitivos
indiretos.
Exemplos
O menino encontrouVTD
O filho desobedeceuVTI
a
OD
lhe
OI
Na rua
Î O pronome oblíquo pode funcionar como
sujeito. Isso ocorre com os verbos deixar,
fazer, ouvir, mandar, sentir, ver seguidos
de infinitivo. O pronome oblíquo será
sujeito desse infinitivo.
Exemplos
Deixei-o sair.
|
sujeito
Português
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os,
as, lhe, lhes, me, te, se, nos, vos) podem
ocupar três posições na oração em relação ao
verbo:
a) antes do verbo - neste caso tem-se a
próclise e diz-se que o verbo está
proclítico.
Exemplos
Nunca se diz estas coisas aqui.
Quero que todos me ouçam.
b) no meio do verbo - tem-se a mesóclise, e
o pronome está mesoclítico.
Exemplos
Pagar-se-ão todas as dívidas.
Olhar-te-ei com muito carinho.
c) depois do verbo - tem-se, então, a
ênclise, e o pronome está enclítico.
Exemplos
Ouviu-se muitas conversas sobre o
assunto.
Compraram-me muitas flores.
• Uso da próclise
A próclise será obrigatória:
Î quando houver palavra de sentido negativo
antes de verbo.
Exemplos
Nada lhe posso dizer.
Ninguém te procurou hoje.
Î quando estiverem presentes na oração um
pronome relativo ou uma conjunção
subordinativa.
Exemplos
Os
meninos
cujas
famílias
te
procuraram estão desaparecidos.
Ainda que me expliques a situação,
nada poderei fazer.
Î orações
iniciadas
por
interrogativas.
Exemplos
Quando nos dirão a verdade?
Quem te disse isso?
palavras
Mandei-os pensarem na vida.
|
sujeito
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Î orações que exprimem desejo, iniciadas
por palavras exclamativas.
Exemplos
Deus te acompanhe!
Como tu estás bonita!
Î quando se usar gerúndio acompanhado da
Português
Î com verbo na forma nominal de gerúndio,
desde que este não venha precedido de
em.
Exemplos
A mãe saiu, deixando-os a sós.
Fechou a janela, desligando-se do
mundo.
preposição em.
Exemplos
Em se tratando de língua portuguesa,
ele é um especialista.
Em se questionando a verdade, ele
falará.
Reescreva as frases, colocando o pronome
oblíquo átono corretamente.
01. Tudo acaba neste mundo. (SE)
02. Restaria o consolo do desabafo. (LHE)
• Uso da mesóclise
03. Se afligi, foi porque amava muito. (TE-TE)
Î Para
04. Crianças, deitem imediatamente ! (SE)
se empregar a mesóclise, é
necessário que o verbo esteja no futuro do
presente ou futuro do pretérito do
indicativo.
05. Contarei meus segredos. (LHE)
06. Nunca preocupei com seus deveres. (ME)
Exemplos
Recebê-la-iam bem na festa.
Contar-te-ão toda a história.
07. Fale a esse respeito. (NOS)
08. Em tratando de crianças, era mestre. (SE)
Atenção!
Se houver palavras negativas atrativas
(não, nunca, jamais, ninguém, nada) , a
próclise será obrigatória, apesar de o verbo
estar no futuro do indicativo.
Exemplo
As mulheres jamais a respeitarão.
09. Há pessoas que aposentam cedo. (SE)
10. Conforme avisaram, a prova foi fácil (ME)
11. Convenceria, se encontrasse. (O-O)
12. Deus ilumine ! (VOS)
• Uso da ênclise
A ênclise é obrigatória:
13. Ofereceram um delicioso jantar. (ME)
Î
14. Quanto custou tal sacrificio ! (NOS)
em frase iniciada por um verbo.
Exemplos
Querem-nos na abertura do testamento.
Faltam-me informações indispensáveis.
15. Já contei a história. (LHES)
16. Apressa, pois já e dia. (TE)
Î com o verbo no imperativo afirmativo.
Exemplos
Deixa-a em paz!
Compre-me estes ingredientes.
Î com verbo no infinitivo impessoal.
Exemplos
Quero observá-los mais de perto.
Parecia recolhê-la da rua.
17. Farei um favor. (LHE)
18. Nomearam coordenador. (ME)
19. Menino, faça um favor ! (ME)
20. Em tratando de futebol, todos são
técnicos. (SE)
21. Aquilo pareceu estranho. (NOS)
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22. Caso interesse a proposta, avisa. (TEME)
Português
Recebi notícias suas. (notícias sobre você)
Recebi suas notícias.(notícias transmitidas por
você)
23. Há pessoas que atraem. (NOS)
•
24. Não veremos amanhã. (NOS)
25. Dizia que tudo cansava. (O)
26. Quem procurou ontem ? (ME)
O pronome possessivo nem sempre
exprime idéia de posse. Ele pode ser
utilizado para indicar aproximação, afeto ou
respeito.
29. Sei onde colocaram. (AS)
Exemplos
Aquele homem deve ter seus sessenta anos.
(aproximação)
Meu caro aluno, procure ser mais atencioso.
(afeto)
Minha Senhora, sente-se aqui. (respeito)
30. O filho, deixando desolada, partiu. (A)
•
• Pronomes possessivos
Os pronomes possessivos referem-se
às pessoas do discurso, indicando idéias de
posse.
Exemplo
Seu José estava muito cansado.
27. Prometeu que ajudaria. (NOS)
28. Fui eu que propus isso. (TE)
número
singular
plural
pessoa
1ª
2ª
3ª
pronomes possessivos
meu, minha, meus, minhas
teu, tua, teus, tuas
seu, sua, seus, suas
1ª
nosso, nossa, nossos,
nossas
vosso, vossa, vossos,
vossas
seu, sua, seus, suas
2ª
3ª
Atenção!
Em muitos casos, a utilização do
possessivo de terceira pessoa (seu e flexões)
pode deixar a frase ambígua, isto é, podemos
ter dúvidas quanto ao possuidor.
Exemplo
O menino saiu com sua bicicleta.
(bicicleta de quem? Do menino, ou do
interlocutor?)
Para evitar essa ambigüidade, deve-se
substituir o possessivo pela forma dele (e suas
flexões).
O menino saiu com a bicicleta dele.
Emprego dos pronomes possessivos
• Pode ocorrer mudança de sentido na frase,
conforme
a
posição
de
pronome
possessivo.
•
A forma seu, quando for uma redução do
pronome de tratamento senhor, não é um
pronome possessivo.
Os pronomes possessivos podem vir
reforçados pelo uso de outra palavra próprio, e suas flexões - quando se quer
realçar a idéia de posse.
Exemplo
Cada pessoa
essência.
deve
buscar
sua
própria
• Pronomes demonstrativos
Pronomes demonstrativos são aqueles
que indicam a posição do ser no tempo e no
espaço, tendo como referência as pessoas do
discurso.
Pessoa
1ª
2ª
3ª
Variáveis
este, esta,
estes, estas
esse, essa,
esses, essas
aquele, aquela,
aqueles, aquelas
Invariáveis
isto
isso
aquilo
Atenção!
Os pronomes oblíquos o, a, os, as
podem ser pronomes demonstrativos quando
têm o significado de aquele, aquela, aqueles,
aquelas, respectivamente.
Exemplos
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Exemplo
“E teus filhos que não bebem
e o que gosta de beber.”
= aquele
(Carlos Drummond de Andrade)
Emprego dos pronomes demonstrativos
• Os pronomes demonstrativos podem ser
utilizados para indicar a posição espacial
de um ser em relação às pessoas do
discurso.
a) este, esta, isto: indicam que o ser está
próximo à pessoa que fala. Podem ser
usados em frases com os pronomes eu,
me, mim, comigo e o advérbio aqui.
Exemplos
Esta caneta que está comigo é azul.
Este relógio que eu tenho nas mãos é
de ouro.
Isto que está aqui comigo é um livro.
b) esse, essa, isso: indicam que o ser está
próximo à pessoa com quem se fala.
Podem aparecer com os pronomes tu, te,
contigo, você , vocês e o advérbio aí.
Exemplos
Essa caneta que está contigo é azul.
Esse relógio que tu tens nas mãos é de
ouro.
Isso que está aí contigo é um livro.
c) aquele, aquela, aquilo: indicam que o ser
está relativamente próximo à pessoa de
quem se fala, ou distante de todas elas.
Podem ser usados com os advérbio ali ou
lá.
Exemplos
Aquela caneta que está com o aluno
da outra sala é azul.
Aquele relógio que está lá na vitrine é
de ouro.
Aquilo que está ali com o professor é
um livro.
•
44
Os demonstrativos servem para indicar a
posição temporal, revelando proximidade
ou afastamento no tempo, em relação à
pessoa que fala.
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Português
a) este,
esta, isto: tempo presente em
relação ao falante.
Exemplos
Este momento é inesquecível.
Pretendo fazer compras ainda nesta
semana.
(em + esta)
b) esse,
essa, isso: tempo passado
relativamente próximo em relação ao
falante.
Exemplos
Essa noite foi memorável.
Em fevereiro fez muito calor; nesse mês pude
ir à piscina
(em + esse)
c) aquele, aquela, aquilo: tempo distante em
relação ao falante.
Exemplos
Aquele tempo não volta mais.
Naquela noite, ele saiu e não mais voltou.
(em + aquela)
•
Os pronomes demonstrativos podem
indicar o que ainda vai ser falado e aquilo
que já foi falado.
a) Devemos empregar este (e variações) e
isto quando queremos fazer referência a
alguma coisa que ainda vai ser falada.
Exemplo
A situação é esta: os alunos já não estudam
mais.
b) Devemos empregar esse (e variações) e
isso quando queremos fazer referência a
alguma coisa que já foi falada.
Exemplo
Sambódromo, carreata, presidenciável, esses
são termos chamados de neologismos.
•
Emprega-se este em oposição a aquele
quando se quer fazer referência a
elementos já mencionados. Este se refere
aos mais próximo; aquele, ao mais
distante.
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Exemplo
Matemática e literatura são matérias que me
agradam: esta me desenvolve a sensibilidade;
aquela, o raciocínio.
• Pronomes relativos
Os pronomes relativos são aqueles que
retomam um termo da oração que já apareceu
antes, projetando-o em outra oração.
Exemplo
Não conhecemos as pessoas.
As pessoas chegaram.
Não conhecemos as pessoas que chegaram.
Português
a) quando o antecedente for substantivo e
estiver distante do pronome relativo.
Exemplo
Visitei o museu de minha cidade, o qual me
deixou maravilhado.
b) após preposição.
Exemplo
Li a história da qual você me falou.
(preposição de + artigo a)
Os pronomes relativos são:
Variáveis
invariáveis
•
que
quem
onde
O relativo cujo equivale a do qual, de
quem, de que. Concorda em gênero e
número com a coisa possuída e não admite
a posposição do artigo.
Emprego dos pronomes relativos
• O pronome relativo que é o mais usado.
Refere-se a pessoas ou coisas.
Exemplos
Derrubaram as paredes cujos tijolos estavam
sujos.[= delas, das paredes]
Exemplos
As pessoas que chegaram são estranhas.
Os sapatos que comprei são confortáveis.
Aquela é a pessoa cuja casa é bonita
[= dela, da pessoa]
o qual, a qual, os quais, as quais
cujo, cuja, cujos, cujas
quanto, quanta, quantos, quantas
•
O relativo onde refere-se a coisa, indica
lugar e equivale a em que, no qual.
O relativo que pode ser precedido pelos
pronomes demonstrativos, inclusive pelo
pronome o (e suas flexões) quando este
estiver exercendo a função de demonstrativo.
Exemplos
Esta é a casa onde moro.
Exemplo
Ele não sabe o que faz.
“Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá.”
pronome demonstrativo
• O pronome relativo quem refere-se a
pessoa ou coisa personificada. Quando
tiver antecedente explícito aparece sempre
regido de preposição.
Atenção!
Exemplos
Não conheço a menina de quem você falou.
Este é o rapaz a quem você se referiu.
Onde é empregado com verbos que não dão
idéia de movimento.
Exemplo
Sempre morei na cidade onde nasci.
Quando aparece sem antecedente, é chamado
de pronome relativo indefinido.
Aonde é empregado com verbos que
dão idéia de movimento e equivale a para
onde, sendo resultado da combinação da
preposição a + onde.
Exemplo
Não há quem não queira ser feliz.
Exemplo
Não conheço o lugar aonde você mora.
•
•
O pronome relativo o qual (e suas flexões)
refere-se a pessoa ou coisa, é empregado
como substituto de que:
Atualizada 16/05/2006
O relativo quanto (e suas flexões) referese a pessoa ou coisa. Quando precedido
de tudo, tanto, tem significado quantitativo
indefinido.
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TM
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Português
Exemplos
Falou tudo quanto queria.
Coloque tantas quantas forem necessárias.
Exemplos
Ela chorou todo o dia.
(o dia inteiro)
• Pronomes indefinidos
Os pronomes indefinidos são aqueles
que se referem à terceira pessoa do discurso
de modo vago e impreciso.
Toda pessoa deve dormir no horário.
(qualquer)
Eles são:
variáveis
algum, alguma, alguns, algumas
nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas
todo, toda, todos, todas
outro, outra, outros, outras
muito, muita, muitos, muitas
pouco, pouca, poucos, poucas
certo, certa, certos, certas
vário, vária, vários, várias
quanto, quanta, quantos, quantas
tanto, tanta, tantos, tantas
qualquer, quaisquer
qual, quais
um, uma, uns, umas
invariáveis
algo, tudo, nada
quem, alguém, ninguém,
outrem
onde, alhures, algures,
nenhures
cada
(referem-se a coisas)
(referem-se a pessoas)
cada um
cada uma
cada qual
quem quer que
todo aquele que toda aquela
que
seja quem for
seja qual for
qualquer um
qualquer uma
tal e tal
um e outro
Emprego dos pronomes indefinidos
• Quando empregados antes de um nome,
os pronomes todos ou todas devem estar
acompanhados de artigo, exceto quando
antecederem outros pronomes.
Exemplos
Todas as pessoas viram o acidente.
Todos aqueles alunos foram aprovados.
Todas essas meninas compraram bonecas.
46
O pronome todo, sem artigo, significa
qualquer, cada um; no singular e junto de
artigo, significa inteiro.
Atualizada 16/05/2006
Exemplos
Acabou escolhendo qualquer peça.
Acabou escolhendo quaisquer peças.
•
O pronome indefinido algum (e variações)
usado depois de um substantivo assume
valor negativo equivalendo a nenhum (e
variações).
Exemplos
Não recebi notícia alguma.
Não tenho dinheiro algum.
Atenção!
Os pronomes algum, alguma e as
locuções pronominais cada um, cada uma
podem assumir valor afetivo quando usados
em construções elípticas.
(referem-se a lugares)
Além dos pronomes indefinidos, existem as
locuções pronominais indefinidas.
•
O pronome qualquer é a única palavra
em nossa língua que faz plural no seu interior quaisquer.
Exemplos
Esse rapaz ainda vai lhe armar alguma.
Esse rapaz lhe disse cada uma!
•
Certo é pronome indefinido quando
antecede um substantivo, podendo ou não
ser precedido de artigo indefinido.
Exemplo
Certas coisas são inexplicáveis.
É classificado como adjetivo quando for
posposto ao substantivo.
Exemplo
Acabamos de eleger o homem certo.
•
O pronome cada, invariável, assume a
posição de adjetivo quando precede um
substantivo ou outro pronome.
Exemplo
Em cada lágrima, uma dor.
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Na ausência de um substantivo, podem-se
usar expressões cada qual e cada um.
Exemplos
Cada um deve seguir o seu caminho.
Saíram o rapaz e o amigo, cada qual no seu
carro.
•
O pronome indefinido nada equivale a
alguma coisa se usado em frases
interrogativas.
Exemplos
Você não quer nada?
A mocinha não vai dizer nada?
13. (FCC) – Quanto aos nossos atos, os atos
que não são indiscutivelmente éticos
apresentam-se como contraditórios, em
relação tanto aos atos que se justificam
eticamente, quanto aos fins, se os fins forem
de fato éticos.
Evitam-se as repetições de palavras da
frase acima substituindo-se de modo
correto os elementos sublinhados por,
respectivamente
a) esses - à aqueles - aqueles
b) os mesmos - aqueles - os mesmos
c) aqueles - àqueles - estes
d) estes - àqueles - esses
e) aqueles - a aqueles - esses
14. (FCC) – O emprego e a posição dos
pronomes sublinhados estão adequados na
frase:
a) Se queres a paz, não se descuide: se
prepara para a guerra.
b) Se quiserdes a paz, não vos descuideis:
preparai-vos para a guerra.
c) Se quer a paz, não te descuide: te prepara
para a guerra.
d) Se quereis a paz, não se descuidem:
preparai-se para a guerra.
e) Se queremos a paz, não descuidemo-nos:
nos preparemos para a guerra.
Atualizada 16/05/2006
Português
15. (UFPR) – Há uma alternativa em que os
pronomes estão substituindo, de forma
adequada, seus termos antecedentes.
Identifique-a.
a) A agência recebeu as reclamações dos
motoristas e encaminou-lhes a quem de
direito.
b) A agência prometeu um prêmio aos
melhores motoristas, mas não lhe disse o
que será.
c) Todos têm uma função e todos precisam
cumpri-las com responsabilidade.
d) A agência dispõe de computadores, mas
não sabe como explorá-los.
16. (FCC) – Está adequado o emprego do
elemento sublinhado na frase:
a) Uma das armas mais poderosas de cuja
se valem os humoristas é o cinismo.
b) A
percepção
asséptica
de
cada
bombardeio em que visam essas
transmissões é uma violência em si
mesma.
c) É na transmissão higienizada dos
bombardeios aonde que as emissoras
revelam toda a sua insensibilidade.
d) A trágica experiência da qual todos os
envolvidos numa batalha se submetem
parece contar pouco para as emissoras.
e) Os critérios por que se pautam os jornais
televisivos, nesse tipo de transmissão, não
são minimamente éticos.
17. (FCC) – Está correto o emprego de
ambas as expressões sublinhadas na frase:
a) A popularidade de que goza a astronomia
é muito maior do que aquela em que
desfruta a astronomia.
b) O charlatanismo esotérico – uma prática à
qual se deve dar incessante combate –
arregimenta os indivíduos em cuja
consciência há espaço para a credulidade.
c) Muitos crêem que há um arranjo cósmico
de cujo cada um participa individualmente,
mantendo com os astros uma relação na
qual atribui sua própria personalidade.
d) A experimentação científica – para o qual
controle existem rígidos paradigmas – não
está sujeita à irracionalidade com a qual
se submetem as "teorias" esotéricas.
e) Desde tempos antigos – de lá aonde vêm
as crendices mais populares – charlatões
insistem em disseminar "teorias" com que
a maioria da população se apega.
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18. (FCC) – Está correto o emprego da
expressão sublinhada na frase:
a) Seus seguidores não supõem de que o
pensamento dele seja tão complexo.
b) Não pode ser absoluta a soberania política
de cuja o povo deve ser o titular.
c) Era grande a preocupação em cuja
Rousseau manifestava em relação à
reforma dos costumes.
d) Rousseau não achava de que os males da
humanidade poderiam ser sanados por
medidas jurídicas.
e) Está na admissão de que o povo pode ser
enganado, mas não corrompido, uma das
contribuições
do
pensamento
de
Rousseau.
19. (Univ. Fed. Viçosa-MG) – Assinale a
alternativa que completa corretamente a
seguinte frase:
“Se ___________________________creio que
_______________________________
com
prazer.”
a) tivessem me pedido – teria-os recebido
b) me tivessem pedido – os teria recebido
c) tivessem pedido-me – tê-los-ia recebido
d) tivessem me pedido – teria os recebido
e) me tivessem pedido – teria recebido-os
20. (UFPA) – Qual das alternativas abaixo
está correta?
a) Sabeis Vossas Excelências das vossas
responsabilidades?
b) Sabem Vossas Excelências das suas
responsabilidades?
c) Sabeis Vossas Excelências das suas
responsabilidades?
d) Sabeis Suas Excelências das vossas
responsabilidades?
e) Sabem Suas Excelências das vossas
responsabilidades?
21. (F. C. Chagas -BA) – Como não
____________ vi, chamei o contínuo e
mandei
___________então
____________________
a) lhe - ele - procurar você
b) o - o - procurá-lo
c) lhe - o - procurar-lo
d) o - ele - procurar-lhe
e) lhe - lhe - procurar-lhe
48
Atualizada 16/05/2006
Português
22. (FUVEST-SP) – Assinale a alternativa
onde o pronome pessoal está empregado
corretamente:
a) Este é um problema para mim resolver.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e
você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quando voltei a si, não sabia onde me
encontrava.
23. (UM-SP) – Assinale a série de pronomes
que completa adequadamente as lacunas
do seguinte período:
Os
desentendimentos
existentes
entre
............... e ............. advêm de uma
insegurança que a vida estabeleceu para
............. traçar um caminho que vai de
............... a ............
a) mim – ti – eu – mim – ti
b) eu – tu – eu – mim – tu
c) mim – ti – mim – mim – tu
d) eu – ti – eu – mim – ti
e) eu – ti – mim – mim – tu
24. (F. Cásper Líbero-SP) – Assinale a
alternativa certa.
Tudo foi feito para ... dizer a verdade, porque
entre ... e ... havia uma rixa.
a) mim, eu, você
b) mim, mim, você
c) eu, mim, você
d) eu, eu, você
REGÊNCIA VERBAL
Estuda a relação que se estabelece
entre os verbos e os termos que os
complementam (objeto direto e objeto indireto)
ou caracterizam ( adjuntos adverbiais ).
Observe o seguinte:
Confiar rege a preposição em , pois
quem confia, confia em alguém.
Necessitar rege a preposição de, pois
quem necessita, necessita de alguém.
É muito comum, na linguagem
coloquial, cometermos certos desvios no que
diz respeito à regência.
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Observe o seguinte:
Desvio quanto ao uso da preposição:
É comum falar “vou na farmácia”, “Fui
na praia”, “Fomos na cidade”, enquanto na
norma culta o verbo IR rege preposição A ,
“vou à farmácia”, “Fui à praia”, “Fomos à
cidade”.
Desvio quanto ao significado:
“Comumente se fala que “se assistiu o
jogo”, para afirmar que “se viu o jogo”,
enquanto que, de acordo com a norma culta, o
verbo ASSISTIR, no sentido de ver presenciar,
rege preposição A, “Assistiu-se ao jogo”.
ALGUNS VERBOS:
IR / CHEGAR / VIR
Como são verbos intransitivos, deve-se
observar que eles podem vir acompanhados
de adjuntos adverbiais, exigindo, portanto,
preposição A.
Ex. Chegamos à cidade logo cedo.
Amanhã, iremos ao colégio estudar
para a prova
QUERER
= gostar ⇒ é VTI e rege preposição
“A”, sendo seu complemento substituível por
LHE. O filho queria à mãe. O filho queria-lhe.
= desejar ⇒ é VTD. Ela queria a sua amizade.
ASPIRAR
= cheirar/sorver ⇒ é VTD. Aspirávamos
o ar de uma Curitiba poluída.
= almejar/desejar ⇒ é VTI e rege
preposição “A”. não é possível substituir seu
complemento por LHE. Aspiras a uma vaga na
universidade?, Sim, aspiro a ela.
ANSIAR
= angustiar ⇒ é VTD. A ausência da
namorada ansiava o jovem.
= almejar/desejar ⇒ é VTI e rege
preposição “POR”. Não é possível substituir
seu complemento por LHE. Você anseia por
sossego? Sim, anseio por ele.
NAMORAR
= cortejar ⇒ é VTD. Não admite “COM”.
Quem você está namorando?
Atualizada 16/05/2006
Português
ASSISTIR
= ver/presenciar ⇒ é VTI e rege
preposição “A”. Não é possível substituir seu
complemento por LHE. Assistiu ao filme,
ontem? Sim, assisti a ele.
= socorrer/ajudar ⇒ é VTD ou VTI e
rege preposição ”A”. Portanto, pode-se
escrever: O médico assistiu o doente, como, O
médico assistiu ao doente.
= caber/pertencer ⇒ é VTI e rege
preposição “A”. Assiste aos trabalhadores o
direito de greve.
= morar/residir ⇒ é VI e para adjunto
adverbial rege preposição “EM”. O presidente
assiste em Brasília.
PREFERIR
É, normalmente, VTDI. O objeto indireto
deve ser regido pela preposição “A”. Prefiro
cerveja a refrigerante. E não, Prefiro cerveja
do que refrigerante.
INFORMAR / AVISAR / COMUNICAR
São VTDI. Rege objeto direto de coisa
e objeto indireto de pessoa ou vice-versa.
Informei-o de que voltaria logo. Informei-lhe
que voltaria logo.
Avisei-o de que voltaria logo. Avisei-lhe
que voltaria logo.
PERDOAR / PAGAR
VTD quando seu complemento é coisa.
Perdoou o pecado.
VTI quando seu complemento é
pessoa. Perdoou ao irmão.
VTDI quando seu complemento é coisa
e pessoa. Perdoou o pecado ao irmão. Pagou
a dívida ao pai.
VISAR
= mirar/apontar ⇒ é VTD. O soldado
visou o alvo.
= assinar/vistar ⇒ é VTD. O cônsul
visou o passaporte.
= almejar/desejar ⇒ é VTI e rege
preposição “A”. Não é possível substituir seu
complemento por LHE. Você visa a um melhor
salário? Sim, viso a ele.
SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR
São VTI e regem preposição “COM”.
Não são pronominais. Ninguém simpatiza com
esse menino.
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LEMBRAR / ESQUECER
Quando
não
pronominais:
VTD.
Ninguém lembrou você.
Quando pronominais: VTI. Ninguém se
lembrou de você.
Quando a coisa lembrada for sujeito:
VTI. Lembrou-me você.
REGÊNCIA NOMINAL:
Estuda a relação que se estabelece
entre os nomes(substantivos, adjetivos e
SUBSTANTIVOS
admiração a, por
aversão a, para, por
atentado a, contra
bacharel em
capacidade de, para
ADJETIVOS
acessível a
acostumado a, com
afável com, para com
agradável a
alheio a, de
análogo a
ansioso de, por
apto a, para
ávido de
benéfico a
capaz de, para
compatível com
contemporâneo a, de
contíguo a
contrário a
curioso de, por
descontente com
desejoso de
Atualizada 16/05/2006
advérbios)
e
os
termos
complementam(termos regidos).
que
os
Observe o seguinte:
Há nomes que apresentam o mesmo
regime dos verbos de que derivam. “O rapaz
necessitava de ajuda”, “O rapaz tem
necessidade de ajuda”. Nesse caso é
importante conhecer o regime dos verbos
(regência verbal).
devoção a, para com, por
doutor em
dúvida acerca de, em, sobre
horror a
impaciência com
medo a, de
obediência a
ojeriza a, por
proeminência sobre
respeito a, com, para com, por
diferente de
entendido em
equivalente a
escasso de
essencial a, para
fácil de
fanático por
favorável por
generoso com
grato a, por
hábil em
habituado a
idêntico a
impróprio para
indeciso em
insensível a
liberal com
natural de
necessário a
nocivo a
paralelo a
parco em , de
passível de
preferível a
prejudicial a
prestes a
propício a
próximo a, de
relacionado com
relativo a
satisfeito com, de, por
semelhante a
sensível a
sito em
suspeito de
vazio de
Nos exercícios abaixo, complete os
espaços com a forma correta.
1. Os vencedores receberam os prêmios?
Sim, eles _____ receberam. (os, lhes)
2. Aqueles alunos desobedeceram ____
professora? (a, à )
3. O presidente assiste _____ Brasília. (em,
a)
4. Assistimos _____ peça de Natal. (a, à)
5. Os torcedores assistiram _____ jogo pela
televisão. (o, ao)
6. Assistimos
pela
televisão
_______
acontecimento do ano. (o, ao)
7. As irmãs daquela comunidade assistiram
______ necessitados do nosso bairro. (aos,
os)
8. O direito de greve assiste _______
trabalhadores deste país. (aos, os)
9. Genitalina namora ______ Vaginaldo. (o,
50
Português
com o)
10. Naquela manhã, aspirávamos ________
aroma das rosas. (o, ao)
11. Todos nós aspirávamos _____ patente de
capitão do exército brasileiro. (a, à)
12. Você aspira ______ glória? Sim, aspiro a
ela. (a, à)
13. O caçador visou _______ caça e atirou. (a,
à)
14. O cônsul visou _______ passaporte. (o, ao)
15. Todos visavam _______ posto de coronel.
(o, ao)
16. Prefiro amar _______ ser amado. (a, do
que)
17. Prefiro sol _______ chuva. (a, do que)
18. Prefiro passear na serra __ ir ao campo. (a,
do que)
19. Todos foram ________ baile comigo. (ao,
no)
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20. Não gosto de ir _______ cinema. (ao, no)
21. Chegamos muito cedo _________ cidade
onde ocorreria a festa. (à, na)
22. Quando cheguei _____ sua casa, assusteime. (a, à)
23. Voltei bem cedo _______ minha terra natal.
(a, à)
24. Ficaremos _______ ninguém jamais ficou,
mas iremos _______ todos já foram. (onde,
aonde), (onde, aonde)
25. Esta é a cidade ________ passarei meus
últimos dias. (onde, aonde)
26. Aquela é a cidade ________ irei no
próximo verão. (onde, aonde)
27. Todos já perdoaram _________ crime. (o,
ao)
28. Todos já perdoaram _________ João. (o,
ao)
29. Todos já perdoaram __ crime ___ João. (o,
ao), (o, ao)
30. Informei-o ___________ nós voltaríamos
cedo. (que, de que)
31. Informei-lhe _________ nós voltaríamos
cedo. (que, de que)
32. Ela quer um pirulito? Sim, ela ______ quer.
(o, lhe)
33. Ela quer ao pai? Sim, ela ________ quer.
(o, lhe)
CRASE:
Crase significa a contração
preposição A com um outro A.
Esse outro A pode ser:
da
• ARTIGO
Ele dirigiu-se à cidade
• PRONOME DEMONSTRATIVO
Darei o prêmio à que mais me agradar. (à que
= a+a [aquela] que).
•
VOGAL INICIAL DOS PRONOMES
DEMONSTRATIVOS
aquele/aquela/aquilo;
Referi-me àquele livro.
Nunca ocorre crase:
1) Antes de masculino.
Caminhava a passo lento.
(preposição)
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Português
2) Antes de verbo.
Estou disposto a falar.
(preposição)
3) Antes de pronomes em geral.
Eu me referi a esta menina.
(preposição e pronome demonstrativo)
Eu falei a ela.
(preposição e pronome pessoal)
4) Antes de pronomes de tratamento.
Dirijo-me a Vossa Senhoria.
(preposição)
Observações:
1. Há três pronomes de tratamento que
aceitam o artigo e, obviamente, a crase:
senhora, senhorita e dona.
Dirijo-me à senhora.
2. Haverá crase antes dos pronomes que
aceitarem o artigo, tais como: mesma,
própria...
Eu me referi à mesma pessoa.
5) Com as expressões
palavras repetidas.
Venceu de ponta a ponta.
(preposição)
formadas
de
Observação:
É fácil demonstrar que entre expressões desse
tipo ocorre apenas a preposição:
Caminhavam passo a passo.
(preposição)
No caso, se ocorresse o artigo, deveria ser o
artigo o e teríamos o seguinte: Caminhavam
passo ao passo – o que não ocorre.
6) Antes dos nomes de cidade.
Cheguei a Curitiba.
(preposição)
Observação:
Se o nome da cidade vier determinado por
algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.
Cheguei à Curitiba dos pinheirais.
(adjunto adnominal)
7) Quando um a (sem o s de plural) vem
antes de um nome plural.
Falei a pessoas estranhas.
(preposição)
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Observação:
Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase.
Falei às pessoas estranhas.
(a + as = preposição + artigo)
Português
Falei à sua classe.
(preposição + artigo)
Falei a Maria.
(preposição sem artigo)
Sempre ocorre crase:
1) Na indicação pontual do número de
horas.
Às duas horas chegamos.
(a + as)
Para comprovar que, nesse caso, ocorre
preposição + artigo, basta confrontar com uma
expressão masculina correlata.
Ao meio-dia chegamos.
(a + o)
2) Com a expressão à moda de e à maneira
de.
A crase ocorrerá obrigatoriamente mesmo que
parte da expressão (moda de) venha implícita.
Escreve à (moda de) Alencar.
3) Nas expressões adverbiais femininas.
Expressões adverbiais femininas são aquelas
que se referem a verbos, exprimindo
circunstâncias de tempo, de lugar, de modo...
Chegaram à noite.
(expressão adverbial feminina de tempo)
Caminhava às pressas.
(expressão adverbial feminina de modo)
Ando à procura de meus livros.
(expressão adverbial feminina de fim)
Observações:
No caso das expressões adverbiais femininas,
muitas vezes empregamos o acento indicatório
de crase (`), sem que tenha havido a fusão de
dois as. É que a tradição e o uso do idioma se
impuseram de tal sorte que, ainda quando não
haja razão suficiente, empregamos o acento
de crase em tais ocasiões.
4) Uso facultativo da crase
Antes de nomes próprios de pessoas
femininos e antes de pronomes possessivos
femininos, pode ou não ocorrer a crase.
Ex:
52
Falei a sua classe.
(preposição sem artigo)
Note que os nomes próprios de pessoa
femininos e os pronomes possessivos
femininos aceitam ou não o artigo antes de si.
Por isso mesmo é que pode ocorrer a crase ou
não.
Casos especiais:
1) Crase antes de casa.
A palavra casa, no sentido de lar,
residência própria da pessoa, se não vier
determinada por um adjunto adnominal não
aceita o artigo, portanto não ocorre a crase.
Por outro lado, se vier determinada por
um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre
a crase.
Ex:
Volte a casa cedo.
(preposição sem artigo)
Volte à casa dos seus pais.
(preposição sem artigo)
(adjunto adnominal)
2) Crase antes de terra.
A palavra terra, no sentido de chão firme,
tomada em oposição a mar ou ar, se não vier
determinada, não aceita o artigo e não ocorre
a crase.
Ex:
Já chegaram a terra.
(preposição sem artigo)
Se, entretanto, vier determinada, aceita o
artigo e ocorre a crase.
Ex:
Já chegaram à terra dos antepassados.
(preposição + artigo)
(adjunto adnominal)
Falei à Maria.
(preposição + artigo)
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3) Crase antes dos pronomes relativos.
Antes dos pronomes relativos quem e cujo
não ocorre crase.
Ex:
Ex:
Achei a pessoa a quem procuravas.
Compreendo a situação a cuja gravidade você
se referiu.
Português
Para empregar corretamente a crase antes do
que convém pautar-se pelo seguinte artifício:
I . se, com antecedente masculino, ocorrer ao
que / aos que, com o feminino ocorrerá
crase;
Houve um palpite anterior ao que você deu.
(a+o)
Houve uma sugestão anterior à que você deu.
(a+a)
Antes dos relativos qual ou quais ocorrerá
crase se o masculino correspondente for ao
qual, aos quais.
II . se, com antecedente masculino, ocorrer a
que, no feminino não ocorrerá crase.
Ex:
Esta é a festa à qual me referi.
Este é o filme ao qual me referi.
Estas são as festas às quais me referi.
Estes são os filmes aos quais me referi.
Ex:
Não gostei do filme a que você se
referia.
(ocorreu a que, não tem artigo)
Não gostei da peça a que você se referia.
(ocorreu a que, não tem artigo)
4) Crase com os pronomes demonstrativos
aquele (s), aquela (s), aquilo.
Sempre que o termo antecedente exigir a
preposição a e vier seguido dos pronomes
demonstrativos: aquele, aqueles, aquela,
aquelas, aquilo, haverá crase.
Observação:
O mesmo fenômeno de crase
(preposição a + pronome demonstrativo a) que
ocorre antes do que, pode ocorrer antes do
de.
Ex:
Falei àquele amigo.
Dirijo-me àquela cidade.
Aspiro a isto e àquilo.
Fez referência àquelas situações.
5) Crase depois da preposição até.
Se a preposição até vier seguida de um nome
feminino, poderá ou não ocorrer a crase. Isto
porque essa preposição pode ser empregada
sozinha (até) ou em locução com a preposição
a (até a).
Ex:
Chegou até à muralha.
(locução prepositiva = até a)
(artigo = a)
Chegou até a muralha.
(preposição sozinha = até)
(artigo = a)
Ex:
Meu palpite é igual ao de todos.
(a + o = preposição + pronome demonstrativo)
Minha opinião é igual à de todos.
(a + a = preposição + pronome demonstrativo)
7) há / a
Nas expressões indicativas de tempo, é
preciso não confundir a grafia do a
(preposição) com a grafia do há (verbo haver).
Para evitar enganos, basta lembrar
que, nas referidas expressões:
a (preposição) indica tempo futuro (a ser
transcorrido);
há (verbo haver) indica tempo passado (já
transcorrido).
Ex:
Daqui a pouco terminaremos a aula.
Há pouco recebi o seu recado.
6) Crase antes do que.
Em geral, não ocorre crase antes do que.
Ex: Esta é a cena a que me referi.
Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma
crase da preposição a com o pronome
demonstrativo a (equivalente a aquela).
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Acentue as palavras a e as, observando às
regras de crase:
1. Gosta de andar a pé.
2. Todos começaram a vaiar o time.
3. Os rivais ficaram frente a frente.
4. Referi-me a ela e não a Vossa Senhoria.
5. Nada disse a essa mulher nem a ninguém.
6. Essa é a mulher a que me referi.
7. Referi-me a pessoas estranhas que
estavam circulando por ali.
8. Fui a cidade logo cedo comprar comida.
9. Saímos as dez horas e voltamos a noite.
10. Elas saíram as escondidas.
11. Li aquele livro.
12. Referi-me aquele livro.
13. Usava sapatos a Luís XV.
14. Comi uma pizza a portuguesa.
15. Deram-me um bife a cavalo.
16. Comi um bife a milanesa.
17. Fui a Curitiba.
18. Fui a bela Curitiba.
19. Fomos a casa, hoje.
20. Fui a casa da namorada.
21. Os marinheiros voltaram a terra.
22. Fui a terra de meus antepassados.
23. Fomos até a cidade.
24. O juiz referiu-se a Paula.
25. Obedeça a sua mãe.
25. (FCC) – É preciso corrigir a redação
apenas da frase:
a) São muitas as pessoas que se deixam
atingir pelo fascínio plástico da transmissão
de uma cena de batalha.
b) O fascínio plástico das imagens de uma
batalha acaba envolvendo um sem número
de pessoas.
c) Não houvesse, de fato, o fascínio humano
pela plasticidade da imagem de uma
batalha, essas transmissões não teriam
tanta audiência.
d) O fascínio plástico que as pessoas se
deixam envolver acaba ensejando no
sucesso de audiência das transmissões de
tais cenas.
e) O fascínio que certas imagens terríveis
provocam nos telespectadores advém da
inegável beleza de sua plasticidade.
Português
c) Desde que o conheci, simpatizei muito com
ele.
d) Como sócios, não podemos nem devemos
desobedecer os estatutos.
e) Agora me lembra um, antes me lembrava
outro.
27. (UFPR) – A regência verbal está
segundo as regras da norma padrão na
seguinte alternativa:
a) Informaremos aos motoristas de que não
vão poder transitar pelo centro da cidade
amanhã.
b) A informação referia-se os motoristas dos
transportes coletivos.
c) Sobre que propostas de um novo trânsito
optamos?
d) Para que situações de insegurança nos
encaminhamos, se o trânsito continuar
assim?
28. (UFPR) – Está de acordo com as normas
do português padrão a alternativa:
a) Ela fez o regime que o médico
recomendou.
b) Levei o carro ao único mecânico que eu
confio.
c) Esperávamos uma resposta da funcionária
que falamos ontem.
d) Ouvi atentamente a opinião do deputado,
onde não concordei.
e) Não me recordo o nome do autor que
acabei de ler o livro.
29. (UFRJ) – “mas os temem e lhes
obedecem”; uma outra forma igualmente
correta dessa mesma frase é:
a) mas os temem e os obedecem;
b) mas lhes temem e lhes obedecem;
c) mas lhes temem e os obedecem;
d) mas temem-nos e obedecem-nos;
e) mas os temem e obedecem a eles.
26. (UFPR) – Com relação à regência verbal,
está incorreta a alternativa:
a) O serviço de meteorologia informou a
população da tormenta que se aproximava.
b) É muito saudável aspirar o ar das
montanhas.
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30. (VUNESP) – Assinale a alternativa em
que a regência nominal e verbal está de
acordo com a norma culta.
a) Gostei da reportagem “Mutreta futebol
clube”, da qual retrata os trabalhos
realizados pela CPI do Futebol.
b) Quero comentar sobre essa flexibilização
das leis trabalhistas brasileiras, assunto
que gosto muito.
c) Não procede a informação que exista
processo no Supremo Tribunal Federal
envolvendo a essa pessoa.
d) Chega uma fase de nossas vidas que a
gente amadurece, começa tomar decisões
e optar em planejar o futuro.
e) Os deputados, em cujos planos não está
propriamente favorecer pobres e oprimidos,
votaram leis em benefício próprio.
31. (VUNESP) – Observe a frase:
“Índices que medem a violência e a
criminalidade são úteis para a avaliação”.
Passando-se avaliação para o plural,
mantendo-se
o
sentido
original
e
obedecendo-se à norma culta, o termo
destacado poderá ser substituído por
a) adequados às avaliações.
b) desnecessários as avaliações.
c) convenientes com as avaliações.
d) imprestáveis às avaliações.
e) aproveitáveis as avaliações.
32. (UFPR) – “Goddio, cujo currículo inclui
feitos notáveis como a descoberta do palácio
...”
Se, na sentença acima, substituirmos o
verbo incluir por aparecer, devemos fazer a
seguinte alteração:
a) Goddio, cujo currículo aparecem feitos
notáveis como a descoberta do palácio...
b) Goddio, cujo seu currículo aparecem feitos
notáveis como a descoberta do palácio...
c) Goddio, a cujo o currículo aparecem feitos
notáveis como a descoberta do palácio...
d) Goddio, em cujo currículo aparecem feitos
notáveis como a descoberta do palácio...
e) Goddio, no cujo currículo aparecem feitos
notáveis como a descoberta do palácio...
Português
III . Daqui a uma hora esse canal passará a
transmitir a comunicação que o Presidente
fará à Nação.
Quanto à necessidade de usar-se o sinal de
crase, está inteiramente correto o que se lê
em
a) I, II e III.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II, somente.
e) II e III, somente.
34. (FCC) – Justifica-se inteiramente o
emprego do sinal de crase em:
a) Não será permitido à ninguém recorrer a
uma concepção de liberdade que venha a
contrariar àquela que é de consenso social.
b) Os que reagem irritados à uma
demonstração prática de liberdade são os
mesmos que aplaudem às medidas de
força e de exceção.
c) À partir do momento em que não haja
obediência à qualquer norma, estará
comprometida a prática mesma da
liberdade.
d) Não cabe às autoridades constituídas
definir o que seja liberdade, mas permitir
que todos tenham acesso às práticas
previstas em lei.
e) É preciso avaliar à distância que existe
entre a prática autoritária e àquela que
respeita um controle social de liberdade.
35. (FCC) – Chegar ao desrespeito ......
propriedade privada, na cidade e no campo, e
...... um eventual não-cumprimento de
contratos, pode levar ...... ruptura das
instituições democráticas vigentes no País.
As lacunas da frase acima estão
corretamente preenchidas por
a) a - a - a
b) à - à - à
c) à - à - a
d) a - à - a
e) à - a - à
33. (FCC) – Atente para as seguintes frases:
I . À qualquer hora estamos dispostos a
assistir à cenas de guerra.
II . Àquela hora da noite, ainda estávamos
atentos à transmissão das cenas da
guerra.
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36. (UFPR) – O título do texto acima (“À
criança o que é da criança”) remete a uma
famosa citação bíblica, e é comum ver frases
semelhantes a essa em outros contextos.
Assinale a alternativa abaixo em que a frase
deve ser completada com à.
a) Dai ____ César o que é de César.
b) Dai ____ América o que é da América.
c) Dai ____ ela o que lhe pertence.
d) Dai ____ eles o que deles é.
e) Dai ____ Londrina o que é de Londrina.
37. (UFPR) – “Pedimos ..... Vossa Excelência
que, quando venha ...... Bahia, traga .....
amuleto que o povo lhe deu ..... dez anos
atrás.”
A alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas do período
acima é:
a) à – a – aquele – a
b) a – à – aquele – há
c) a – à – àquele – à
d) à – à – àquele – há
e) à – à – aquele – há
38. (UFPR) – “A educação infantil destinase à criança de 0 a 6 anos de idade.” Em
qual das frases abaixo NÃO se deve crasear
a palavra sublinhada?
a) A educação infantil destina-se a crianças
de 0 a 6 anos de idade.
b) A educação infantil destina-se as crianças
de 0 a 6 anos de idade.
c) A educação infantil destina-se aquelas
crianças que têm de 0 a 6 anos de idade.
d) A educação infantil dedica-se a formação
humana de crianças de todos os níveis
sociais.
e) A educação infantil traz grandes benefícios
a sociedade brasileira.
39. (UFPR) – Considerando a regência
verbal e o uso do artigo definido, o acento
indicador da crase está bem empregado
em:
a) À quem interessa mais a melhoria do
trânsito? À população mais pobre?
b) Há postos de gasolina daqui à 5 Km.
Funcionam à qualquer hora.
c) Os problemas à que nos referimos, afetam
à população inteira.
d) As novas leis às quais nos referimos
ganharão ênfase se todos aderirem à
proposta coletiva.
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Português
40. (FCC) – A necessidade ou não do sinal
de crase está inteiramente observada na
frase:
a) Deve-se à luta das feministas o respeito
aos direitos que cabem também às outras
parcelas de injustiçados que integram a
nossa sociedade.
b) Encontra-se a disposição dos interessados
a nova edição do Código Civil, à qual, aliás,
já se fizeram objeções à torto e à direito.
c) À vista do que dispõe o novo código, não
caberá à ninguém a condição "natural" de
cabeça de casal, à qual, até então, se
reservava para o homem.
d) Pode ser que à curto prazo o novo código
esteja obsoleto em vários pontos, à
exemplo do que ocorreu com o antigo.
e) Não se impute à uma mulher a culpa de
não ter lutado por seus direitos; todas as
pressões sociais sempre a conduziram
àquela "virtuosa" resignação.
41. (VUNESP) – assinale a alternativa que
preenche, correta e respectivamente, as
lacunas das frases dadas.
O pacote inicia uma reforma agrária ____
pressas. ____ partir de 18 de dezembro, devese provar ____ que governam o país que as
terras são produtivas. Não há restrição ao
registro de novas empresas, exceção feita
____ de capital estrangeiro.
a) as; A; aqueles; às
b) as; À; àqueles; as
c) às; À; àqueles; as
d) às; A; àqueles; às
e) às; À; aqueles; às
42. (VUNESP) – Dirigi-me ______ essa
professora a fim de colocar-me _______
disposição para o trabalho planejado
________ tanto tempo.
a) a, a, a
b) à, à, a
c) à, a, há
d) a, à, à
e) a, à, há
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43. (UFPR) – Observe a crase em
“Hollywood vai à guerra”. Qual das
alternativas deveria apresentar o acento
indicativo de crase?
a) Um artista de Hollywood vai a Nova Iorque
para lançar seu filme.
b) O presidente do Brasil vai a Israel para
negociar a paz.
c) Os soldados americanos vão a Bagdá para
lutar.
d) Os congressistas vão a São Paulo para o
lançamento do filme.
e) O governo americano vai a Itália para
difundir idéias antiterroristas.
Português
Ex. A coragem e o destemor caracteriza(m)
seu comportamento.
d) Composto
de
pessoas
gramaticais
diferentes ⇒ o verbo vai para o plural da
pessoa que tem prevalência.
eu + tu + ele = nós
tu + ele = vós
Ex. Eu, tu e João iremos à festa de São João.
Tu e Rafagina ireis à festa de São João.
e) Resumido por aposto: tudo, nada,
ninguém... ⇒ o verbo concorda com o
aposto resumidor.
CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância verbal estuda a
relação do verbo com o sujeito da oração.
Essa concordância é definida por regras que
têm como referência o padrão culto da língua
portuguesa.
Regra geral:
O verbo deve concordar com o sujeito
em número e pessoa.
Exemplos:
Eu sou, Senhor, simplesmente humano.
Carlita e Valdecinda não eram simplesmente
mulheres.
Sujeito Composto:
Com núcleos ligados por OU ⇒
O verbo concorda com o núcleo mais
próximo, se indicar exclusão.
Ex. Atlético ou Coritiba será campeão.
-
O verbo concorda com o núcleo mais
próximo, se indicar retificação.
Ex. Ladrão ou ladrões roubaram a casa.
O verbo concorda no plural, se indicar
adição.
Ex. Um tapa ou um soco nos derrubava.
a) Anteposto ao verbo ⇒ o verbo vai para o
plural.
Ex. O técnico e seus nadadores chegaram ao
clube.
b) Posposto ao verbo ⇒ o verbo vai para o
plural ou concorda com o núcleo mais
próximo.
Ex. Chegou ao clube o técnico e seus
nadadores.
ou Chegaram ao clube o técnico e seus
nadadores.
c) Núcleos sinônimos ⇒ O verbo fica no
singular ou vai para o plural.
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f)
-
-
Outros casos:
I.
Ex. O professor, os alunos, ninguém acreditou
em você.
Gertrudinha, Marinalva, todas eram lindas.
II.
Outros Casos:
a) Sujeito coletivo ⇒
- O verbo fica no singular.
Ex. Um bando fazia tremenda algazarra.
-
Quando o coletivo vier seguido de
substantivo no plural, o verbo pode ficar no
singular ou ir para o plural.
Ex. Um bando de crianças fazia tremenda
algazarra.
ou Um bando de crianças faziam tremenda
algazarra.
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b) Expressões indicativas de quantidade:
Grande número de..., a maior parte de..., a
maioria de..., grande parte de... ⇒ o verbo
fica no singular ou vai para o plural:
Ex. Grande parte dos alunos foram aprovados
no vestibular. ou A maioria fugiu.
c) Mais de um..., mais de uma... ⇒
- O verbo fica no singular:
Ex. Mais de um prisioneiro fugiu da delegacia.
-
Se houver reciprocidade o verbo irá para o
plural.
Ex. Quais de vós ireis/irão à festa de
Leudegunda?
Alguns de nós farão/faremos o trabalho.
h) Nome próprio no plural ⇒ verbo na
terceira pessoa do singular, mas se o nome
vier acompanhado de artigo, o verbo
concordará com ele.
Ex. Os Lusíadas Contam as conquistas da
Nação portuguesa.
Os Andes separam a América do Sul.
Campinas fica em São Paulo.
O Amazonas deságua no Atlântico.
i)
Ex. Mais de um aluno olharam-se assustados.
d) Se o sujeito for apalavra QUE ⇒ o verbo
concordará com o antecedente.
Português
Pronome de tratamento ⇒ verbo na
terceira pessoa.
Ex. Vossa Senhoria saiu cedo hoje.
Vossa Excelência deve orientar
ministros.
seus
Ex. Fui eu que fiz aquele trabalho.
Fostes vós que fizestes aquele trabalho.
e) Se o sujeito for a palavra QUEM ⇒ o verbo
concordará com o antecedente ou fica na
terceira pessoa do singular.
Ex. Fui eu quem fiz / fez aquele trabalho.
Fostes vós quem fizestes / fez aquele
trabalho.
j)
-
Partícula SE:
Pronome apassivador ⇒ o verbo concorda
com o sujeito.
Isso ocorre com VTD ou VTDI + SE:
Ex. Vendem-se casas no litoral catarinense.
Entregou-se a chave da casa ao proprietário.
Índice de indeterminação do sujeito ⇒
nesse caso o verbo ficará sempre na
terceira pessoa do singular, pois o sujeito
estará indeterminado.
Isso ocorre com VI, VL e VTI + SE:
f) Se o sujeito for:
Qual
Quem
Algum
de
Nenhum
Alguém
nós
vós
O verbo ficará na terceira pessoa do singular.
Ex. Qual de vós irá à festa de Leudegunda?
Nenhum de nós foi reprovado no teste.
g) Se o sujeito for:
Quais
Quantos
de
Alguns
Muitos
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26. Verbos DAR, BATER e SOAR:
- Se houver sujeito na oração ⇒ o verbo
concordará com ele.
nós
Ex. O relógio da igreja deu 10h.
O sino soou dez badaladas.
vós
-
O verbo ficará na terceira pessoa do plural ou
concordará com o pronome pessoal.
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Ex. Precisa-se de novos funcionários.
Era-se mais feliz antigamente.
Vive-se bem nesta cidade.
Se não houver sujeito ⇒ o verbo
concordará com o numeral.
Ex. No relógio da igreja bateram 10h.
Deram 10 badaladas no sino da torre.
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Concordância dos verbos impessoais:
-
Verbo HAVER = a existir, acontecer,
ocorrer ou indicando tempo decorrido ⇒ o
verbo ficará sempre na terceira pessoa do
singular e se receber um auxiliar, este
também se tornará impessoal, logo sempre
no singular.
Ex. Havia muitas pessoas na festa.
Devia haver muitas pessoas na festa.
Houve muitos bailes neste clube.
Há dez anos ela partiu.
Havia dez anos que não a via.
Devia haver dez anos que não a via.
Verbo FAZER indicando clima ou tempo
decorrido ⇒ sempre no singular.
Ex. Faz dez anos que ela partiu.
Deve fazer dez anos que ela partiu.
Fez dias quentes no outono passado.
-
Verbo SER indicando horas, distâncias e
datas ⇒ o verbo concordará com a
expressão numérica.
Ex. Hoje são 10 de junho.
Até a cidade são 5 quilômetros.
Já são dez horas.
-
Verbos que indicam fenômenos da
natureza ⇒ sempre na terceira pessoa do
singular:
Ex. Choveu muito ontem.
Nevou no sul do País.
Nos exercícios de 01 a 40, efetue a
concordância, escolhendo a forma verbal
adequada.
1. Naquele dia, em que todos estavam
agitados, ____________, por causa da
tempestade que insistia em não parar, dez
alunos. (faltou / faltaram)
2. _______________, naquela época em que
a informação não viajava rápido, fatos
terríveis. (aconteceu / aconteceram)
3. Mesmo depois de todos os cálculos, ainda
__________ quarenta blocos (falta / faltam)
4. Ainda
não
______________
os
documentos. (chegou / chegaram)
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Português
5. Não se apressem alunos, ______________
cinco minutos para começar a aula. (falta /
faltam)
6. _________ quatro pessoas para fazer o
trabalho. (basta / bastam)
7. Um bando ______________. (chegou /
chegaram)
8. Um bando de alunos ______________.
(chegou / chegaram)
9. A multidão ______________. (gritava /
gritavam)
10. A multidão de torcedores ____________.
(gritava / gritavam)
11. Minas Gerais ________________ grandes
escritores. (revelou / revelaram)
12. Os
Estados
Unidos
____________________ milho. (exporta /
exportam)
13. Os Lusíadas ___________ a viagem de
Vasco da Gama. (contam / conta)
14. Vossa Majestade ______________ à
reunião? (compareceu / comparecestes)
15. Vossas Excelências _______________ a
decisão. (apoiaram / apoiastes)
16. Fui eu que
________________ o
problema. (resolvi / resolveu)
17. Fomos nós que ________________ a
dívida. (pagamos / pagou)
18. Fui eu quem ____________ o exercício.
(resolvi / resolveu)
19. Fomos
nós
quem
_____________.
(colaborou / colaboramos)
20. __________ - se em discos voadores.
(acredita / acreditam)
21. ___________
se
de
assuntos
importantes. (tratava / tratavam)
22. _______________ - se casas. (vende /
vendem)
23. __________ -se apartamentos na praia.
(aluga / alugam)
24. _____________ -se aulas de piano.
(dá/dão)
25. ______________ -se roupas. (reforma /
reformam).
26. Ainda
__________resolver
quatro
exercícios. (falta / faltam)
27. O livro e as encomendas __________.
(chegou / chegaram)
28. ___________ o livro e as encomendas.
(chegou / chegaram)
29. ________________ as encomendas e o
livro. (chegou / chegaram)
30. Livros,
roupas,
brinquedos,
tudo
__________ fora de lugar. (estava /
estavam)
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31. Primos,
tios,
sobrinhos,
ninguém
__________. (faltou / faltaram)
32. Como estavam muito cansados, deixei-os
___________ um pouco. (descansarem /
descansar)
33. Como estavam muito cansados, deixei os
alunos ________________ um pouco.
(descansar / descansarem)
34. Depois de todo aquele esforço, trouxe-os
para
_______________.
(lanchar
/
lancharem)
35. Depois de todo aquele esforço, trouxe os
trabalhadores para ________________.
(lanchar / lancharem)
36. _____________ -muitos torcedores no
estádio. (havia / haviam)
37. _____________ -muitos torcedores no
estádio. (existia / existiam)
38. _______________ haver muitos torcedores
no estádio. (deve / devem)
39. _________ de haver sérios problemas. (há
/ hão)
40. __________ de existir sérios problemas.
(há / hão)
Português
Exemplos:
Ela tem irmão e primo pequenos.
Ela tem Irmão e primo pequeno.
Obs. Se o adjetivo exercer função sintática de
predicativo, ele vai para o plural, para
concordar com todos os substantivos.
Exemplos:
Seu irmão e primo são pequenos.
São pequenos seu irmão e primo.
2. Um adjetivo após vários substantivos de
gêneros diferentes
Há duas concordâncias possíveis:
a) o adjetivo vai para o masculino plural:
b) o adjetivo concorda em gênero e número
com o substantivo mais próximo.
Exemplos:
Ele apresentou argumento e razão justos.
Ele apresentou argumento e razão justa.
Ele apresentou razão e argumento justo.
CONCORDÂNCIA NOMINAL REGRA GERAL
Todas as palavras que se relerem ao
substantivo devem concordar com ele em
gênero
masculino/feminino)
e
número
(singular/plural)
Exemplos:
Seu argumento e razão são justos.
São justos seu argumento e razão.
Exemplo:
As nossas duas irmãs pequenas estão nervosas.
OUTROS CASOS
NOMINAL
Obs. Se o adjetivo exercer função sintática de
predicativo, ele vai para o plural masculino,
concordando,
assim,
com
todos
os
substantivos.
DE
CONCORDÂNCIA
1. Um adjetivo após vários substantivos
do mesmo gênero:
3. Um
adjetivo
antes
de
substantivos.
O adjetivo concorda somente
substantivo mais próximo.
vários
com
o
Exemplos:
Ela tem boa memória e talento.
Ela tem bom talento e memória.
Há duas concordâncias possíveis:
a) O adjetivo assume o gênero (masculino ou
feminino) dos substantivos e vai para o
plural.
b) o adjetivo concorda em gênero (masculino
ou feminino) número (singular ou plural)
com o substantivo mais próximo.
60
Atualizada 16/05/2006
Obs.
1ª) Observe que, para esse caso, só importa o
gênero e número do substantivo mais
próximo, pois é só com ele que o adjetivo
concorda.
2ª) Quando o adjetivo funciona como
predicativo, ele pode concordar só com o
substantivo mais próximo ou ir para o plural.
Nesse caso depende da concordância do
verbo.
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Exemplos:
Ficou irritada a platéia e o cantor.
Ficaram irritados a platéia e o cantor.
7. Obrigado
Essa palavra deve ser usada:
4. Um e outro (num e noutro) + substantivo
+ adjetivo.
Nesse tipo de expressão, o substantivo fica
no singular e adjetivo vai para o plural.
Exemplos:
Numa e noutra questão complicadas ele se
confundia.
Um e outro dente cariados.
5. Mesmo
Essa palavra pode ser pronome ou advérbio.
1º) Pronome concorda com a palavra a que
se refere.
Exemplos:
Os alunos mesmos resolveram o problema.
As alunas mesmas resolveram o problema.
2º) Advérbio (mesmo
invariável. Exemplos:
–
realmente),
1º) No masculino quando é homem que está
agradecendo.
Exemplo:
O professor lhe disse: muito obrigado.
2º) No feminino quando é mulher que está
agradecendo.
Exemplo:
A professora lhe disse: muito obrigada.
8. Bastante
Essa palavra pode ser advérbio, pronome
indefinido ou adjetivo.
1º) Advérbio ( muito ) é invariável:
é
Exemplos:
Os alunos resolveram mesmo o problema.
As alunas resolveram mesmo o problema.
6. Anexo
É um adjetivo, por esse motivo deve
concordar em número
e gênero com o substantivo a que se refere.
Exemplos:
Os documentos seguirão anexos à certidão de
registro.
As
fotografias
seguirão
anexas
aos
documentos.
O documento seguirá anexo à certidão de
registro.
A fotografia seguirá anexa aos documentos.
Obs. A locução em anexo é invariável.
Exemplos:
Os documentos seguirão em anexo à certidão
de registro.
As fotografias seguirão em anexo aos
documentos.
Atualizada 16/05/2006
Português
Exemplos:
Os torcedores estavam bastante felizes.
As alunas estavam bastante nervosas naquele
dia.
2º) Pronome indefinido (muitos, muitas)
concorda com o substantivo a que refere.
Repare, então, que essa palavra pode ter
plural.
Exemplos:
Ele comprou bastantes livros.
Líamos bastantes revistas.
3º)
adjetivo
(suficiente/suficientes)
concorda com o substantivo a que se
refere.
Exemplos:
Não havia provas bastantes para incrimina-lo.
Nada foi bastante para salvá-lo.
9. Meio
Essa palavra pode ser advérbio ou numeral.
1º) advérbio (um pouco) é invariável.
Exemplos:
As meninas andavam meio chateadas.
Ranhentinha e Raimunda estavam
assustadas com o acontecido.
meio
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2º) Numeral ( equivale à metade) concorda
com a palavra a que se refere. Repare,
então, que essa palavra pode ter plural.
Natação é necessário.
É bom manteiga.
Manteiga é bom.
Exemplos:
Ela tomou duas meias garrafas de cerveja.
Esse pacote pesa exatamente meio quilo.
12. Alerta e menos
São palavra invariáveis.
Português
Exemplos.
Diante da iminência de uma revolta, os
soldados ficaram alerta.
Amanhã haverá menos aulas.
10. Só
Essa palavra pode ser advérbio ou adjetivo.
1º) Advérbio (somente) é invariável.
Exemplos:
As alunas fizeram só as provas de matemática
e física.
Leudegunda veio só até Curitiba e não foi a
Florianópolis.
2º) Adjetivo (sozinho/sozinhos) concorda
com o substantivo a que se refere.
Exemplos:
As mulheres queriam ficar sós na sala.
Mariana queria sair só.
Obs.
A locução a sós é invariável.
Exemplos:
As meninas ficaram a sós no quarto.
A menina ficou a sós no quarto.
11. É bom, é proibido, é necessário +
substantivo
1º) Essas expressões concordam com o
substantivo a que se referem quando esse
substantivo vier precedido de artigo.
Exemplos:
É proibida a entrada.
A entrada é proibida.
É necessária a natação.
A natação é necessária.
É boa a manteiga.
A manteiga é boa.
2º) Elas ficam invariáveis quando
substantivo não é precedido de artigo.
Exemplos:
É proibido entrada.
Entrada é proibido.
É necessário natação.
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Atualizada 16/05/2006
o
Nos
exercícios
abaixo
efetue
a
concordância com a palavra entre
parênteses.
1. Comprou sofá e cadeiras ____________.
(usado)
2. comprou cadeiras e sofá _____________.
(usado)
3. Comprou _____________ sofá e cadeiras.
(usado)
4. Comprou _____________ cadeiras e sofá.
(usado)
5. Manteiga é _______________. (bom)
6. A manteiga é ______________. (bom)
7. Natação
é
________________.
(necessário)
8. A
natação
é
________________.
(necessário)
9. Entrada é ______________ . (proibido)
10. A entrada é ______________. (proibido)
11. É _____________ entrada. (proibido)
12. A fotografia segue _________________.
(anexo)
13. As fotografias seguem ____________.
(anexo)
14. As
fotografias
seguem
_____________.(em anexo)
15. Aqueles
relógios
custaram
muito
________. (caro)
16. Aqueles relógios são muito __________.
(caro)
17. Ela _____________ entregou a prova.
(mesmo)
18. Elas ___________ entregaram as provas.
(mesmo)
19. Elas entregaram __________________ as
provas. (mesmo)
20. Ele entregou _____________ o trabalho.
(mesmo)
21. Muito _________________ respondeu
Chinfronésia. (obrigado)
22. Muito ________________ disseram as
meninas. (obrigado)
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23. As
mocetonas
disseram
muito
_____________ aos mocetões. (obrigado)
24. Roboaldo
e
vaginaldo
estavam
______________ com o serviço militar.
(quite)
25. Havia ______________ pessoas na festa.
(menos)
26. Quando
ouviram
aqueles
barulhos
estranhos,
os
vigilantes
ficaram
____________________. (alerta)
27. Havia _____________________ razões
para a sua ausência naquele dia.
(bastante)
28. Suas
acusações
não
foram
_______________
para
condená-lo.
(bastantes)
29. Lia _______________ jornais durante a
semana. (bastante)
30. Todos
estavam
_________________
tristes com a sua partida. (bastante)
31. Aquelas
meninas
ficaram
________________ chateadas com o que
você disse. (bastante)
32. As janelas estavam ________________
abertas, por isso fazia muito frio na sala.
(meio)
33. Aquelas
garotas
estavam
_______________ nervosas com a sua
presença. (meio)
34. Aspergilda e Cunilda chuparam várias
_____ __________ laranjas que estavam
na descascadas. (meio)
35. Compraram _____________ quilo de
feijão. (meio)
36. Elas fizeram _______________ as provas
de matemática e física. (só)
37. Elas não queriam sair ___________. (só)
38. Rogéria
comprou
duas
blusas
___________. (azul)
39. Catifunda só vestia saias ____________.
(verdes)
40. Emengarda
vestia
calças
________________. (verde-claro)
41. Rogéria
comprou
duas
blusas
____________. (cinza)
42. Catifunda
só
vestia
saias
______________. (rosa)
43. Emengarda
vestia
calças
________________. (verde-limão)
44. Ela tinha olhos __________________.
(verde-mar)
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Português
44. (FCC) – Estão inteiramente respeitadas
as normas de concordância verbal na frase:
a) Caso não haja meios éticos para que
avancemos por um caminho, cada um dos
nossos passos haverá de ser ilegítimo.
b) Caso não seja possível meios éticos para
que avancemos por um caminho, cada um
dos nossos passos haverão de ser
ilegítimos.
c) Caso se contem apenas com meios
ilegítimos, não haverá como se possa
trilhar caminhos indiscutivelmente éticos.
d) Para que se atendam a finalidades éticas,
são imprescindíveis que se contem apenas
com meios éticos.
e) Para que se considerem como éticas as
ações, pressupõem-se que os meios
utilizados sejam legítimos.
45. (UFPR) – Assinale a sentença que foi
escrita de acordo com as normas cultas de
concordância.
a) Apresentado no final de semana, os
relatórios da Organização Mundial de
Turismo mostram a atual situação do setor.
b) Embora incompletos, os relatórios podem
direcionar medidas que são urgentes para
o crescimento.
c) Segue anexo os documentos necessários
para sua viagem.
d) Houveram
vários
motivos
que
desencadearam a crise do turismo.
e) Passado alguns anos, os argentinos e
americanos começarão a viajar novamente.
46. (UFPR) – Quanto à concordância verbal,
alternativa incorreta é:
a) Uma junta de médicos optaram pela
cirurgia.
b) Vinte por cento dos candidatos não
compareceu.
c)Mais de mil pessoas seguiam o trio elétrico.
d) Foi então que todos começamos a cantar.
e) Férias fazem bem a qualquer um.
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47. (UFPR) – Escolha a alternativa em que a
sentença foi escrita de acordo com as
normas cultas de concordância.
a) Falta muitas informações para que se
possa estabelecer a relação entre o
carnaval e o samba.
b) Começou a surgir, a partir do século 19,
ritmos que depois passaram a caracterizar
o carnaval brasileiro.
c) Xingamento, correria e perseguição era as
brincadeiras mais comuns dos carnavais
dos primeiros tempos.
d) Quando o carnaval chegou ao Brasil,
faziam séculos que ele tinha sido criado.
e) Havia brincadeiras violentas no carnaval
brasileiro dos primeiros tempos.
48. (UFPR) – “Ela foi avisada, pelo telefone,
que estão .............. os gastos com o frete. Ela
ficou ....... aborrecida, mas mesmo assim
respondeu: ‘muito ..........’.”
A alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas do período
acima é:
a) a) inclusos meio obrigada
b) b) incluídos meia obrigado
c) c) incluso meia obrigado
d) d) incluso meio obrigada
e) e) inclusos meia obrigado
49. (UFPR) – Assinale a alternativa em que a
concordância verbal está conforme a norma
padrão.
a) O preço das passagens têm aumentado
muito nos últimos anos.
b) O número de linhas de ônibus são
insuficientes para atenderem à população.
c) O crescente número de automóveis vão
provocar grandes engarrafamentos.
d) A ansiedade das pessoas deixa-as
desconfortáveis no trânsito.
50. (UFPR) – Identifique o enunciado em
que, de acordo com a norma padrão, o
verbo pode ficar no singular ou no plural.
a) Qual de vocês, prezados clientes, revisou o
carro?
b) Vejam só: a maioria está de carro novo!
c) Começam a aparecer novos carros no
mercado.
d) Grande parte dos motoristas conseguiu a
nova carteira.
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Atualizada 16/05/2006
Português
51. (UFPR) – Está gramaticalmente correta a
alternativa:
a) Houveram muitos protestos nos países
islâmicos
após
os
bombardeios
americanos.
b) Foi encontrado, entre os livros doados à
biblioteca, alguns exemplares raros de
livros publicados no início do século XX.
c) Fazem apenas três meses que a agência
bancária foi inaugurada.
d) Está confirmado, até o momento, a
realização de concursos para três cargos.
e) Um grupo de presidiários fugiu, no último
fim de semana, por um túnel de 200
metros.
52. (UFPR) – Nas alternativas abaixo,
algumas frases do texto foram estruturadas
de forma diferente. Qual delas obedece às
normas cultas de concordância?
a) Políticas públicas é necessário para
possibilitar
novos
modelos
de
desenvolvimento.
b) Não poderia existir cidades se o impacto
ecológico fosse zero.
c) Podem haver incontáveis maneiras de ser
ecologicamente correto.
d) Posturas
ecológicas
corretas
não
significam reduzir a zero os impactos
ambientais.
e) Aparelhos de comunicação, conquista da
modernidade, induz necessidades de
consumo cada vez maiores.
53. (VUNESP) – A frase que apresenta
concordância nominal e verbal de acordo
com a norma culta é:
a) Chamou-me a atenção as perguntas que
tiveram
respostas
muito
descomprometidas.
b) Fica o meu questionamento ético quanto
aos profissionais que coloca sua habilidade
a serviço de ideologias e candidatos
qualquer.
c) Os outros todos conduzem o "povão" para
o lugar que melhor lhes aprazem.
d) A dupla de repórteres foi ao Suriname,
vizinho paísdo norte, alertada por
denúncias de trabalho escravo.
e) Mais de um político se deu as mãos,
pactuando compromissos políticos-sociais.
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54. (UFPR) – Abaixo, foram reescritas
algumas frases do texto. Qual delas está de
acordo com as regras cultas de
concordância?
a) A maioria dos membros das agências de
inteligência está a favor da intenção do
governo.
b) Espera-se muitos filmes patriotas nos
próximos meses.
c) Os reforços vão se estenderem à telinha.
d) O programa, que vai retratar ações
antiterroristas, vão ter uma voz ufanista.
e) A TV já mostrou documentários pró-Aliados
que teve um efeito positivo na população.
Português
55. (UFPR) – Em que alternativa a
concordância obedece às normas cultas da
língua?
a) Não existe no Brasil apoios efetivos para a
indústria cinematográfica.
b) Ocorreu muitos equívocos na interpretação
dos novos filmes.
c) Lançaram-se no Brasil vários filmes de
qualidade nos últimos anos.
d) É questionável as novas técnicas usadas
no cinema.
e) Perdeu-se os parâmetros que garantiam
qualidade aos filmes.
Conjunção
Conjunção é a palavra que estabelece uma relação:
Muitas vezes a falta de clareza de um texto nasce do mau uso dos conectivos ou da falta de
seu uso. O correto uso dos conectivos é fundamental para a redação de um bom texto.
Conjunções, locuções conjuntivas, preposições e locuções prepositivas
1. Adição
e, nem, também, não só... mas também.
2. Alternância
ou... ou, quer... quer, seja... seja.
3. Causa
porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já que, uma vez que,
desde que.
4. Conclusão
logo, portanto, pois após o verbo.
5. Condição
se, caso, contanto que, desde que, salvo se, que ( = se não), a não ser que, a menos
que, dado que.
6. Comparação
como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do
que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito ( = como, do mesmo modo
que), o mesmo que ( = como).
7. Conformidade
como, conforme, segundo, consoante.
8. Conseqüência
que
(precedido dos termos intensivos tal, tão,
tanto, tamanho, às vezes
subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem
que, que (não).
9. Explicação
pois, porque, porquanto.
10. Finalidade
para que, a fim de que, que(= para que)
11. Oposição
mas, porém, todavia, entretanto.
12. Proporção
à medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos.
13. Tempo
quando, enquanto, logo que, mal ( = logo que), sempre que, assim que, desde que, antes
que, depois que, até que, agora que, etc.
14. Concessão
embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, porto que, por mais que,
por muito que, por menos que,se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que
(= embora não).
15. Proporcionais
à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais...(tanto mais), quanto
menos...(tanto
menos),
quanto
mais...(mais),(tanto)...quanto
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56. (UFPR) – Observe as afirmações abaixo,
apresentadas em frases independentes.
• O choque elétrico pode ser produzido por
contato com circuito energizado.
• O choque dura enquanto permanecer o
contato.
• As conseqüências do choque podem ser
irreparáveis.
Indique a alternativa que reúne as
informações em uma frase única, de acordo
com as normas da escrita e com a
indicação das relações de sentido entre
elas.
a) O choque elétrico pode ser produzido por
contato com circuito energizado, embora só
dure enquanto permanecer o contato, mas
suas
conseqüências
podem
ser
irreparáveis.
b) Produzido por contato com circuito
energizado, o choque elétrico dura
enquanto permanecer o contato e pode ter
conseqüências irreparáveis.
c) O choque elétrico pode ser produzido por
contato com circuito energizado e ter
conseqüências irreparáveis, portanto dura
enquanto permanecer o contato.
d) O choque elétrico, que pode ser produzido
por contato com circuito energizado, dura
enquanto permanecer o contato, sem o
risco de conseqüências irreparáveis.
e) As conseqüências do choque elétrico
podem ser irreparáveis porque ele pode ser
produzido por contato com circuito
energizado, e entretanto dura enquanto
permanecer o contato.
57. (UFPR) – Observe:
“Como ela era casada — com Menelau, rei de
Esparta —, Páris raptou-a para levar a Tróia,
na atual Turquia, dando início à Guerra de
Tróia.”
Em que alternativa o como tem o mesmo
sentido da sentença acima?
a) Como a nossa moeda desvalorizou,
perdemos muito do nosso poder aquisitivo.
b) Como o pai, ele é nervoso e impaciente.
c) Como falavam os antigos, a pressa é
inimiga da perfeição.
d) Como todos puderam perceber, o diretor
estava inseguro na sua declaração.
e) Como os historiadores, os arqueólogos
também buscam elucidar fatos.
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Português
58. (UFPR) – No trecho “Para acomodar o
crescente número de automóveis”, o termo
sublinhado expressa uma idéia de:
a) finalidade.
b) concessão.
c) condição.
d) adição.
59. (UFPR) – "A violência dos foliões, a
maioria escravos ou negros livres, era tanta
que fazia muitos brancos sair da cidade ou se
refugiar nos bailes de salão."
A
sentença
acima
foi
reescrita,
preservando-se o sentido, em:
a) Apesar da violência dos foliões, a maioria
escravos ou negros livres, muitos brancos
saíam da cidade ou se refugiavam nos
bailes de salão.
b) Tamanha era a violência dos foliões, a
maioria escravos ou negros livres, que
fazia muitos brancos sair da cidade ou se
refugiar nos bailes de salão.
c) Embora muitos brancos saíssem da cidade
ou se refugiassem nos bailes de salão, a
maioria dos escravos ou negros livres
praticava muita violência.
d) Como muitos brancos saíam da cidade ou
se refugiavam nos bailes de salão, a
violência dos foliões, a maioria escravos ou
negros livres, aumentava.
e) A violência dos foliões, a maioria escravos
ou negros livres, era grande, porque muitos
brancos saíam da cidade ou se refugiavam
nos bailes de salão.
60. (UFPR) – Há uma relação de causa e
conseqüência expressa na alternativa:
a) O trânsito nas grandes cidades é pior nas
primeiras horas da manhã.
b) Há muitos transtornos físicos provocados
pelo trânsito das grandes cidades.
c) Cada automóvel costuma circular com uma
ou duas pessoas.
d) As linhas de ônibus são insuficientes e mal
conservadas.
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