J unho de 2 0 0 5 EPR 29 – Contabilidade Gerencial Prof. Dr. Edsom Pamplona VIGOR Rafael Sannino Marcondes - 11471 Samuel Bozzi Baco – 11473 RESUMO Este trabalho representa os esforços para conseguir reter o conteúdo da disciplina EPR 29 – Contabilidade Gerencial, ministrada pelo Prof. Dr. Edsom Pamplona, no curso de Engenharia de Produção Mecânica, na Universidade Federal de Itajubá. Transformando informações em conhecimento tácito, por meio da análise de dados reais sobre empresas, pretende tecer comentários sobre as situações financeira e econômica do Grupo de Vigor, empresa que participa do ramo de lácteos e gordurosos, e que chama atenção pela dinâmica atualmente enfrentada em seu capital. ÍNDICE 1 – Introdução......................................................................................................... Pág. 01 2 – Qualidades do Grupo Vigor.............................................................................. Pág. 02 2.1 – História............................................................................................... Pág. 02 2.2 – Missão................................................................................................ Pág. 04 2.3 – Marcas................................................................................................ Pág. 04 2.4 – Estrutura Acionária............................................................................ Pág. 05 2.5 – Estratégia do Grupo........................................................................... Pág. 06 2.6 – Localização das plantas..................................................................... Pág. 06 2.7 – Evolução do lançamento de produtos................................................ Pág. 06 2.8 – Principais Lançamentos até 2003...................................................... Pág. 07 2.9 – Principais Lançamentos 2004 ........................................................... Pág. 07 2.10 – Distribuição de Vendas ................................................................... Pág. 08 2.11 – Distribuição de Vendas por Canal de Distribuição ........................ Pág. 08 2.12 – Participação de Mercado (Junho/2004).......................................... Pág. 09 3 – Qualidades do Mercado.................................................................................... Pág. 10 3.1 - Produção, Importação, Exportação e Consumo de Leite no Brasil.... Pág. 10 3.2 – Maiores Empresas de Laticínios........................................................ Pág. 11 3.3 – Volume de Petit (Mil Ton.)............................................................... Pág. 11 3.4 – Volume de Iogurtes (Mil Ton.).......................................................... Pág. 12 3.5 – Volume de sobremesas prontas (Mil Ton.)....................................... Pág. 12 3.6 – Volume de leite fermentado (Mil Ton.)............................................. Pág. 13 3.7 – Queijo e Requeijão............................................................................ Pág. 13 3.8 – Maiores Empresas de gordurosos...................................................... Pág. 14 3.9 – Produção de Maionese (Mil ton.)...................................................... Pág. 14 3.10 – Volume de Margarinas (Mil ton.).................................................... Pág. 15 3.11 – Volume de Sucos Prontos (Mil ton.)............................................... Pág. 15 4 – Resultados Operacionais................................................................................... Pág. 16 4.1 – Receita Operacional – Ac. – R$MM................................................. Pág. 17 4.2 – Receita Operacional por Segmento................................................... Pág. 17 5 – Análise Financeiro-econômica......................................................................... Pág. 18 Gráfico 3.4 – Volume de Leite Fermentado – Fonte: Tendências ACNielsen 5.1 – Balanço Patrimonial Padronizado..................................................... Pág. 19 5.2 – Demonstração de Resultados Padronizada........................................ Pág. 22 5.3 – Índices................................................................................................ Pág. 24 6 – Avaliação por Decis.......................................................................................... Pág. 27 6.1 – Comparação com outras empresas do setor....................................... Pág. 28 6.2 – Avaliação da Empresa....................................................................... Pág. 29 7 – Conclusão......................................................................................................... Pág. 30 1 – Introdução ________________________________ O Grupo Vigor é hoje a mais diversificada empresa no ramo alimentício, com capital 100% nacional. Possui 12 marcas que são extremamente conhecidas no mercado e que são consumidas todos os dias por milhares de brasileiros. Este trabalho apresentará e tecerá comentários sobre as situações econômica e financeira durante os anos de 2002, 2003 e 2004; período em que pode ser percebido uma interessante dinâmica dessas situações. Tem por finalidade maior ser didático, a fim de garantir que as informações apresentadas na disciplina EPR 29 – Contabilidade Gerencial, no curso de Engenharia de Produção Mecânica da Universidade Federal de Itajubá sejam transformadas em conhecimento tácito, garantindo um bom aproveitamento disciplinar. EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 1 Qualidades do Grupo Vigor 2 – Qualidades do Grupo Vigor ________________________________ Abaixo serão apresentados algumas informações sobre o Grupo Vigor, afim de elucidar preliminarmente os comentários tecidos sobre os dados financeiros e econômicos disponibilizados. 2.1 – História • 1918 - A VIGOR com o nome de OLIVA DA FONSECA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA., como uma pequena fábrica para processamento de Leite Condensado, na cidade de Itanhandu, MG e uma pequena operação para embalar Leite Pasteurizado em S. Paulo. • 1926 - A Companhia teve seu nome mudado para o atual S.A FÁBRICA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS VIGOR. O documento mais antigo da Companhia data de 03 de Agosto de 1926. Nessa ocasião, a unidade de São Paulo tinha capacidade de processar 20.000 litros/dia. • 1937 - Inauguração das duas primeiras Fábricas de Queijo da VIGOR: uma em Paraisópolis, MG para processar o Queijo de Minas Frescal e a outra em S. Gonçalo do Sapucai, para processar Queijo Parmesão, até hoje a maior do país. Ambas as fábricas trouxeram um crescimento significativo na produção de leite para a região Sul de Minas Gerais. EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 2 Qualidades do Grupo Vigor • 1947 - A capacidade da fábrica de S. Paulo aumentou para 100.000 litros/dia. • 1950 - A VIGOR começou a expandir sua capacidade de coleta de leite, através da construção e/ou aquisição de mais de 15 postos de coleta de leite. Esse passo possibilitou a fábrica de S. Paulo aumentar sua capacidade para 54.000 litros/hr. • 1978 - Em Janeiro, os acionistas decidiram criar a VIPE PROCESSAMENTO DE DADOS LTDA., com o objetivo de centralizar, expandir, desenvolver e garantir um sistema eficiente de processamento de dados para todo o Grupo. • 1982 - Em Dezembro, a VIGOR adquiriu a COMPANHIA LECO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS , na época a segunda entre as companhias de laticínios em S. Paulo. • 1984 - Em Fevereiro, VIGOR e LECO abriram seu capital e suas ações começaram a ser negociadas nas Bolsas de Valores de S. Paulo e Rio de Janeiro. Imediatamente após, a VIGOR aumentou seu capital social, através de emissão e venda no mercado, de 12 milhões de Ações Preferenciais, no valor total de US 8.310.800,00. Os fundos levantados foram investidos para expansão de capacidade. A capacidade de S. Paulo foi elevada para seu nível atual de 1.000.000 litros/dia; foram construídas outras 10 estações de coleta no estado de São Paulo e parte dos fundos foi usada como capital de giro. • 1986 - Em Janeiro, a VIGOR fez uma Joint Venture com o grupo dinamarquês MD FOODS A/S (50% cada) e foi criada uma nova Companhia, com o nome de DANVIGOR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA., para produzir queijos brancos frescos (Minas Frescal, Requeijão, Queijo Cremoso, etc.), usando o conhecimento tecnológico da MD e tecnologia moderna da Ultrafiltração. A Fábrica ocupou as instalações já existentes da VIGOR , em Cruzeiro, SP e tinha capacidade de produzir 200 ton./mês. Essa capacidade aumentou, nos últimos 10 anos, até atingir seu nível atual de 875 ton./mês. • 1988 - Em Julho, aumentou seu capital, através de emissão e venda de 45 bilhões de Ações Preferenciais no Mercado de Ações, com o valor de US 19.317.500,00. Os fundos obtidos foram usados na construção de estações de coleta, na expansão da fábrica de S. João da Boa Vista, melhoria da fábrica de queijo e como fonte de capital de giro. • 1989 - Em Julho, os acionistas adquiriram a LATICÍNIOS FLOR DA NATA LTDA., que possibilitou o aumento de capacidade de coleta de leite e expansão de vendas. • 1995 - Em Setembro, a LECO adquiriu a ROB - REFINO DE ÓLEOS BRASIL, uma tradicional companhia de óleo vegetal, no mercado desde 1920. A fábrica se localiza em S. Caetano do Sul, SP e sua capacidade atual é de 9 000 ton/mes. Seus principais produtos são óleos vegetais comestíveis (soja, milho, girassol), gorduras vegetais (para indústrias de alimentos) e margarinas. • 1998 - Em Janeiro, começa o trabalho de modernização de marcas e produtos do grupo VIGOR e o lançamento de produtos inéditos como: Vitamina LECO, VIGOR Mix, Queijo DANUBIO Zero e Requeijão DANUBIO Sabores. EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 3 Qualidades do Grupo Vigor • 2000 - Em Novembro, a ROB - REFINO DE ÓLEOS BRASIL apresentou ao Governo de Goiás um projeto para a construção de uma unidade fabril para a produção de margarinas, com investimentos de R$ 6.590 mil (seis milhões, quinhentos e noventa mil reais) para a produção de 8 mil toneladas/mês na cidade de Anápolis. O projeto foi enquadrado dentro do Programa Fomentar para fins de incentivos fiscais e aprovado no dia 30 de dezembro. Imediatamente após, foi dado o início da construção desta unidade no centro Industrial de Anápolis. • 2001 - Em 18 de Maio, é inaugurada a nova fábrica da ROB - REFINO DE ÓLEOS BRASIL em Anápolis. Em 31 de Maio a ROB é incorporada pela sua controladora, a COMPANHIA LECO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, continuando com suas operações normais. 2.2 – Missão • • • • • Fornecer produtos e serviços com qualidade que satisfaçam as expectativas dos consumidores; Manter um elevado nível de comprometimento com a qualidade junto a seus clientes, fornecedores, produtores e prestadores de serviço; Acompanhar a evolução tecnológica na área de alimentos, de modo a fornecer produtos saudáveis, de melhor valor nutritivo e preços competitivos; Proporcionar aos seus colaboradores treinamentos, desenvolvimento e capacitação profissional, e ambiente de trabalho adequado; Manter nos seus processos produtivos comprometimento com a preservação e conservação do meio ambiente. 2.3 – Marcas Figura 2.1 – Logotipos das Marcas do Grupo Vigor EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 4 Qualidades do Grupo Vigor 2.4 – Estrutura Acionária Carlos Alberto Mansur CM Industrias e Comercio Ltda. VIGOR CT:50% DAN VIGOR Ações ON 95.950 Mil CT: 73,6% CV: 98,2% LECO Ações PN 69.497 Mil CT: 99,99% CT: 80% CV: 100% Total 165.447 Mil Figura 2.2 – Estrutura acionária do Grupo Vigor 2.5 – Estratégia do Grupo • • • • • • Expansão/modernização das fábricas para oferecer produtos de alto valor agregado Aumento de participação de mercado sem sacrifício das margens operacionais Distribuição: consolidação nos principais centros metropolitanos do Sudeste + expansão gradual no nordeste e outras regiões Lançamento de produtos inovadores – redução dos custos fixos + variáveis Associações, por meio de alianças estratégicas ou aquisição de tecnologia de terceiros Promoção de política transparente na divulgação de informações ao mercado de capitais EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 5 Qualidades do Grupo Vigor 2.6 – Localização das Plantas Fábricas de Laticinios Fábricas de Gordurosos Fábrica de Sucos Gordurosos Figura 2.3 – Localização das plantas industriais do Grupo Vigor 2.7 – Evolução de Lançamentos de produtos Evolução do Lançamento de Novos Produtos Quantidade de Novos Produtos 70 60 58 50 41 40 30 30 Evolução do Lançamento de Novos Produtos 20 10 0 2 2000 5 2001 2002 2003 Ano Gráfico 2.1 – Evolução do lançamento de novos produtos – Fonte: Vigor/2004 EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 6 Qualidades do Grupo Vigor 2.8 – Principais lançamentos até 2003 Cream Backery - 2002 Queijo Parmesão Faixa Azul - 1937 Sobremesa Pronta - 2002 Iogurte Vigor - 1949 Linha Leite Fermentado - 2002 Minas Frescal Danubio Light - 1989 Linha Maionese - 2002 Requeijão Danubio Light - 1995 Linha de Margarinas/ Blend - 2002 Cream Cheese Danúbio - 1995 Caldos e Temperos - 2002 Vitamina Leco UHT - 1998 Linha Nectares SYN - 2003 Vigor Mix Margarina + Manteiga - 1998 Minas Frescal Danubio Zero - 1998 Linha Vig Turma - 2003 Margarina ao leite Leco - 1999 Linha Leco Light - 2003 Leite Fermentado Abacaxi - 2003 Limonada Leco - 1999 Leite Fermentado - 2000 Leite Semi Desnatado c/ Vitamina - 2003 Néctar de frutas 200ml - 2000 Blend 50% Menos Colesterol 5Kg - 2003 Margarina 50% menos colesterol - 2001 Creme Misto Culinária - 2003 Creme Leco 80% Menos Colesterol - 2001 Margarina Vigor Light - 2003 Creme de Leite Pasteurizado 10Kg - 2001 Chanty Mix 200 ml - 2003 Linha de Iogurtes / Petit – 2002 2.9 – Principais lançamentos 2004 Óleo Camelita 200 ml Petit Suisse Tutti-Frutti Linha Leco Light Macarrão Instantâneo Le Gran Chef Sobremesa queijo c/ frutas Néctar Leco Light Nectar Syn ( 2 novos sabores) EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 7 Qualidades do Grupo Vigor 2.10 – Distribuição de Vendas Estado Percentual de Vendas 62,6% São Paulo Rio de Janeiro 8,1% Paraná 4,9 % Minas Gerais 4,0% Rio Grande do Sul 3,5% Goiás 2,1 Outros 14,7 Tabela 2.1 – Distribuição de vendas por estado - Fonte: Vigor/2004 2.11 – Distribuição de Vendas por Canal de Distribuição Canal Percentual de Distribuição Varejo Brasil 40,7% Empreiteiro/Domicílios 15,8% Representantes 10,8% Rca´s/Broker´s 10,3% FoodService 7,9% Grandes Redes 7,8% Marca Própria 3,5% Industrial 3,0% Tabela 2.2 – Distribuição de vendas por canal de distribuição - Fonte: Vigor/2004 EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 8 Qualidades do Grupo Vigor 2.12 – Participação de Mercado (Junho/2004) Principais Categorias Sudeste Nacional 14% 12,4% 13,5% 11,0% Minas Frescal 7,3% 7,3% Cream Cheese 17,1% 15,3% Margarinas 12,6% 11,6% Maionese 8,2% 8,2% Petit Suisse 9,6% 9,3% Refrigerados (Iogurtes e sobremesas) 8,8% 5,8% Requeijão Leite Fermentado Tabela 2.3 – Participação de mercado - Fonte: Nielsen / Ibope EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 9 Qualidades do Mercado 3 – Qualidades do Mercado ________________________________ Abaixo serão apresentados alguns dados do mercado em que o Grupo Vigor está inserido, denominado Setor Lácteo-Gorduroso. Esse panorama é interessante para fazer valer a avaliação que será exposta mais à frente, já que, com o advento da Globalização e o desenvolvimento de Supply-Chains, uma empresa não pode mais ser considerada sozinha, mas sempre inserida num meio econômico dinâmico. 3.1 - Produção, Importação, Exportação e Consumo de Leite no Brasil ANO 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 PRODUÇÃO 16.474 18.515 18.666 18.694 19.070 19.767 20.510 20.400 21.300 IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO Milhões de litros 3.200 2.450 1.930 2.270 2.410 1.800 33 808 106 1.468 185 628 250 RECOMENDADO PELA OMS CONSUMO PER CAPITA (Lt/Hab) 126,3 133,5 129,0 129,6 131,0 126,8 123,1 124,2 122,6 175,0 Tabela 3.1 – Mercado Lácteo no Brasil – Fonte: Embrapa EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 10 Qualidades do Mercado 3.2 – Maiores Empresas de Laticínios Dentre todas as empresas de laticínios, podemos citar algumas que representam um maior desempenho segundo a Embrapa Gado de Leite: • • • • • DANONE / PAULISTA GRUPO VIGOR ITAMBÉ NESTLÉ PARMALAT / BATAVO 3.3 – Volume de Petit (Mil Ton.) 43 31 1997 33 1998 32 1999 37 33 2000 2001 2002 40 2003 44 2004 E Gráfico 3.1 – Volume de Petit – Fonte: Tendências ACNielsen EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 11 Qualidades do Mercado 3.4 – Volume de Iogurtes (Mil Ton.) 277 1997 299 1998 293 292 1999 2000 406 410 2002 2003 428 326 2001 2004 Gráfico 3.2 – Volume de Iogurtes – Fonte: Tendências ACNielsen 3.5 – Volume de sobremesas prontas (Mil Ton.) 23 16 16 1997 1998 17 1999 24 25 2002 2003 26 18 2000 2001 2004 Gráfico 3.3 – Volume de Sobremesas prontas – Fonte: Tendências ACNielsen EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 12 Qualidades do Mercado 3.6 – Volume de leite fermentado (Mil Ton.) 29 1997 31 32 33 1998 1999 2000 34 2001 39 39 2002 2003 41 2004 Gráfico 3.4 – Volume de Leite Fermentado – Fonte: Tendências ACNielsen 3.7 – Queijo e Requeijão 53 49 50 48 46 45 1999 2000 2001 2002 2003 2004 E Gráfico 3.5 – Queijo e Requeijão – Fonte: Tendências ACNielsen EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 13 Qualidades do Mercado 3.8 – Maiores Empresas de gordurosos Dentre todas as empresas de gordurosos, podemos citar algumas que representam um maior desempenho segundo o IBOPE: • • • • BUNGE ALIMENTOS GRUPO VIGOR SADIA UNILEVER 3.9 – Produção de Maionese (Mil ton.) 97 80 1997 82 1998 80 84 83 1999 2000 2001 2002 91 2003 93 2004 E Gráfico 3.6 – Produção de Maionese – Fonte: Tendências ACNielsen EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 14 Qualidades do Mercado 3.10 – Volume de Margarinas (Mil ton.) 270 235 1997 239 1998 242 1999 248 2000 285 290 246 2001 2002 2003 2004 Gráfico 3.7 – Volume de Margarinas – Fonte: Tendências ACNielsen 3.11 – Volume de Sucos Prontos (Mil ton.) 456 380 140 158 163 1997 1998 1999 197 207 2000 2001 2002 400 2003 2004 Gráfico 3.8 – Volume de Sucos Prontos – Fonte: Tendências ACNielsen EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 15 Resultados Operacionais Financeiros 4 – Resultados Financeiros Operacionais ________________________________ A seguir serão apresentados alguns resultados financeiros consolidados sobre o Grupo Vigor, no que se refere ao ano de 2004. • Receita Operacional cresce 17% até set/04 vs. Aumento de 5% nas Vendas do Setor de Alimentos (fonte: Abia) • Melhoria do portfólio de produtos • Redução dos custos fixos e variáveis • Expansão dos canais de distribuição Brokers e RCAs • Grandes investimentos na estrutura Comercial/Logística (ex. Desp.Vendas: ac. Set/04: R$101,1 MM vs. ac. Set/03: R$87,3 MM) • Modernização das unidades fabris Essas ações acabaram por resultar em: EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 16 Resultados Operacionais Financeiros • GANHOS DE PARTICIPAÇÃO DE MERCADO • PRÊMIO APAS - 2004 - MELHOR FORNECEDOR DO ANO NA SUA CATEGORIA • AUMENTO DA BASE DE CLIENTES ATIVOS 4.1 – Receita Operacional – Ac. – R$MM Leites Fluídos Queijos/Requeijão Iogurtes Manteigas / Margarinas Creme de Leite Petit Suisse Leite Fermentado Sucos Iogurtes Light Outros * TOTAL set/03 set/04 89,5 75,4 56,6 39,4 14,8 14,5 8,9 3,1 6,1 85,7 81,4 75,2 42,6 20,2 18,0 14,9 8,8 7,6 23,6 -4,2% 8,0% 32,8% 8,1% 36,7% 24,1% 67,6% 180,6% nd 283,8% 308,4 378,0 22,6% set/03 set/04 11,8 10,8 138,2 32,3 13,6 10,4 8,8 148,3 36,8 19,6 -11,8% -18,0% 7,3% 13,7% 44,1% TOTAL 206,8 223,9 8,3% TOTAL VIGOR 515,2 602,0 16,8% Var.% Óleos Refinados Gorduras Margarinas Maionese Outros UHT 4.2 – Receita Operacional por Segmento 4.2.1 – Lácteos Receita: R$ 287,2 MM 3% 4% Leites Fluídos 28% 26% Iogurtes Cremes/Manteigas Queijos 19% Leite Fermentado Outros 21% Gráfico 4.1 – Receita operacional com Lácteos 4.2.2 – Gordurosos Receita: R$ 182,0 MM 8% 5% 4% Óleos 15% Gorduras Margarina Maionese 68% Outros UHT Gráfico 4.2 – Receita operacional com gordurosos EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 17 Var.% Análise Financeiro-Ecnomômica 5 – Análise Financeiro-econômica ________________________________ Após apresentar várias informações relevantes, tanto com relação ao Grupo Vigor quanto ao mercado de Laticínios e Gordurosos, seguir-se-á uma análise completa da empresa em questão, no que diz respeito à seu desempenho Econômico e Financeiro. EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 18 5.1 – Balanço Patrimonial Padronizado 5.1.1– Ativo Descrição da Conta Ativo Total 2004 AV AH 2003 AV AH 2002 AV AH Ativo Circulante Financeiro Disponibilidades Aplicações Financeiras Subsoma Operacional Clientes Estoques Subsoma Total do Ativo Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Total do Ativo Permanente Total do Ativo 335 132 467 0,06% 0,02% 0,08% 12% 4% 7% 2056 1076 3132 0,37% 0,19% 0,56% 72% 32% 50% 2857 3390 6247 0,55% 0,65% 1,20% 100% 100% 100% 186.096 49.966 236.062 236.529 32,15% 8,63% 40,78% 40,86% 412% 142% 294% 273% 61.887 40.702 102.589 105.721 11,12% 7,31% 18,43% 18,99% 137% 116% 128% 122% 45.175 35.127 80.302 86.549 8,68% 6,75% 15,43% 16,63% 100% 100% 100% 100% 50.023 8,64% 32% 170.599 30,64% 109% 156.968 30,16% 100% 116.339 176.010 0 292.349 20,10% 30,40% 0,00% 50,50% 116% 100% 0% 106% 110.169 170.237 0 280.406 19,79% 30,58% 0,00% 50,37% 109% 97% 0% 101% 100.634 175.582 722 276.938 19,34% 33,74% 0,14% 53,21% 100% 100% 100% 100% 578.901 100,00% 111% 556.726 100,00% 107% 520.455 100,00% 100% Tabela 5.1 – Ativo Análise Financeiro-Ecnomômica Nos aproveitando da análise horizontal e vertical, podemos inferir que houve um significativo aumento do Ativo Circulante, causando um aumento direto de caixa, mas principalmente evidenciado pela pelo aumento de clientes, resultante do lançamento e boa aceitação dos novos produtos em 2004. Quase que proporcionalmente, o Ativo Permanente diminuiu, demonstrando que a empresa tem recebido as contas em pouco tempo. Isso vai ficar evidenciado posteriormente. Já o Ativo permanente permaneceu quase constante. Para melhor visualizamos essa dinâmica, é prudente que seja feito um gráfico: Composição do Ativo 100% 90% 86.549 105.721 80% 70% 236.529 156.968 170.599 60% 50.023 50% Ativo Cirulante Realiável à longo prazo Ativo Permanente 40% 30% 276.938 280.406 292.349 2003 2004 20% 10% 0% 2002 Gráfico 5.1 – Distribuição do Ativo EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 20 5.1.2 – Passivo Passivo Total Passivo Circulante Operacional Fornecedores Outras obrigações Subsoma Financeiro Empréstimos e Financiamentos Duplicatas descontadas Subsoma Total do Passivo Circulante Passivo Exigível a Longo Prazo Capitais de Terceiros Patrimônio Líquido Capital Social Realizado e reservas capital Lucros e Prejuizos acumulados Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo 33.962 52.891 86.853 6% 9% 15% 136% 215% 175% 24.291 38.784 63.075 4% 7% 11% 97% 158% 127% 24.967 24.550 49.517 5% 5% 10% 100% 100% 100% 171.686 0 171.686 258.539 171.751 430.290 30% 0% 30% 45% 30% 74% 426% 12% 0% 12% 23% 50% 73% 165% 426% 288% 61% 115% 66.359 0 66.359 129.434 278.444 407.878 165% 144% 98% 109% 40.292 0 40.292 89.809 283.873 373.682 8% 0% 8% 17% 55% 72% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 148.611 0 148.611 26% 0% 26% 92% 0% 101% 148.848 0 148.848 27% 0% 27% 92% 0% 101% 162.046 -15273 146.773 31% -3% 28% 100% 100% 100% 578.901 100% 111% 556.726 100% 107% 520.455 100% 100% Tabela 5.2 – Passivo Análise Financeiro-Ecnomômica Da mesma maneira que no ativo, a empresa aumentou o seu Passivo Circulante, firmando compromissos menores que uma ano com Fornecedores, buscando uma alta de produção, principalmente no que diz respeito à Empréstimos e financiamentos e diminuiu o Exigível a longo prazo, pagando suas dividas firmadas em outros períodos de gestão. O Patrimônio Líquido também apresentou pouca variação. Composição do Passivo 100% 90% 89.809 129.434 80% 258.539 70% 60% 283.873 Passivo circulante Exigível à longo prazo Patrimônio Líquido 278.444 50% 171.751 40% 30% 20% 146.773 148.848 148.611 2002 2003 2004 10% 0% Gráfico 5.2 – Distribuição do Passivo 5.2 – Demonstração de Resultados Padronizada Descrição da Conta Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais Resultado Operacional antes result financeiros Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes Tributação/Participações Provisão para IR e Contribuição Social IR Diferido Participações/Contribuições Estatutárias Lucro/Prejuízo do Exercício 2004 2003 2002 419.114 323.959 272.145 -279.569 -216.218 -191.988 139.545 107.741 80.157 -141.293 -98.079 -136.105 35.373 32.317 19.626 2.341 7.534 9.293 -39.462 -30.189 -84.867 -1.748 9.662 -55.948 278 403 -719 -1.470 10.065 -56.667 -56 -5277 0 1.944 799 25.042 0 0 0 418 2834 -31625 Tabela 5.3 – Demonstração de Resultados EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 22 Análise Financeiro-Ecnomômica Podemos observar que a empresa teve uma grande mudança do ano de 2002 para 2003, quando deixo de ter prejuízo e passou a ter, mesmo que modesto, lucro, devido principalmente a uma drástica diminuição das despesas financeiras, gerando um resultado operacional positivo, que, mesmo não tendo pago Imposto de Renda em 2002, foi o principal causador do prejuízo. Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 430.000 419.114 410.000 Receita (em mil R$) 390.000 370.000 350.000 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 330.000 323.959 310.000 290.000 272.145 270.000 2002 2003 2004 Período Gráfico 5.3 – Receita Líquida de Vendas Lucro/Prejuízo de Exercício 5000 2834 418 0 2002 2003 2004 Lucro/Prejuízo (em mil R$) -5000 -10000 -15000 Lucro/Prejuízo de Exercício -20000 -25000 -30000 -31625 -35000 Período Gráfico 5.4 – Lucro/Prejuízo EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 23 Análise Financeiro-Ecnomômica 5.3 – Índices Índice Valor Estrutura de Capital Participação de capitais de terceiros: Composição do endividamento Imobilização do patrimônio líquido Imobilização dos recursos não correntes Índices de Liquidez de Capital Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca Índices de Rentabilidade Giro do Ativo Margem Líquida Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do Patrimônio Líquido Índices de Prazos Médios Fórmula de Kanitz Prazo Médio para Renovação de Estoques Prazo Médio para Recebimento de Vendas Prazo médio de Pagamento de Compras 2004 290% 60% 197% 91% 2003 274% 32% 188% 66% 2002 255% 24% 189% 64% 0,67 0,91 0,72 0,68 0,82 0,50 0,65 0,96 0,57 0,72 0,10% 0,07% 0,28% 1,41 64 160 3945 0,58 0,52 0,87% -11,62% 0,51% -6,08% 1,90% -21,55% 0,75 68 69 767 1,71 66 60 2425 5.3.1 – Estrutura de Capital São os índices relativos à situação econômica da empresa, sendo responsáveis pelas decisões financeiras em termos de aplicação e obtenção de recursos. O índice de capitais de terceiros ficou praticamente constante porque, como pode ser visto no gráfico acima, o patrimônio líquido não se alterou. Já a composição do endividamento aumentou devido ao fato de que a empresa aumentou a quantidade de empréstimos a fim de aumentar o passivo circulante e honrou com seus compromissos exigíveis a longo prazo. Índices de Estrutura de Capital 350% 300% 290% 274% 255% Composição 250% 200% 197% 189% 188% 64% 66% 150% 100% Participação de capitais de terceiros: Composição do endividamento Imobilização do patrimônio líquido Imobilização dos recursos não correntes 91% 60% 50% 24% 32% 0% 2002 2003 2004 Período Gráfico 5.5 – Estrutura de Capital EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 24 Análise Financeiro-Ecnomômica 5.3.2 – Liquidez de Capital Representam a base da situação financeira da empresa. Invariavelmente quanto maiores forem estes índices, melhor é a situação financeira da empresa. Os índices de liquidez da empresa se mantiveram praticamente constantes com exceção do índice de liquidez seca, que teve uma pequena elevação. Índices de Liquidez de Capital 1,00 0,96 0,95 0,91 0,90 Composição 0,85 0,80 0,82 0,75 0,72 0,70 Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca 0,68 0,67 0,65 0,65 0,60 0,57 0,55 0,50 0,50 2002 2003 2004 Período Gráfico 5.6 – Liquidez de Capital 5.3.3 – Rentabilidade Estes índices indicam qual a rentabilidade do capital investido, ou seja, mostram o êxito econômico da empresa. Nota-se, pelos índices da empresa que esta estava perdendo muito dinheiro com seus investimentos no ano de 2002 mas começou a ter um bom desempenho a partir de 2003. Entretanto, como a TMA da empresa é de 18%, nota-se que este desempenho não é suficiente para gerar recursos para a empresa. Rentabilidade de Capital 3,00% 1,90% 0,28% 0,87% 2002 0,10% 2003 0,51% 2004 -2,00% 0,07% -6,08% -7,00% Margem Líquida Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do Patrimônio Líquido -12,00% -11,62% -17,00% -22,00% -21,55% Gráfico 5.7 – Rentabilidade EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 25 Análise Financeiro-Ecnomômica 5.3.5 – EVA Representa o quanto a empresa valorizou economicamente em relação ao dinheiro que foi investido pelos sócios. EVA -17000 -18550,95332 -22000 -27000 EVA -30798,08328 -32000 -37000 -38876,68869 -42000 Gráfico 5.8 – EVA 5.3.6 – MVA Representa o valor adicionado de mercado relacionado com o dinheiro investido pelos sócios. MVA -130000 -150000 -141847,9031 -170000 -190000 -210000 -230000 MVA -250000 -252454,5444 -270000 -290000 -310000 -323020,2461 -330000 Gráfico 5.9 – MVA EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 26 Avaliação por Decis 6 – Avaliação por Decis ________________________________ A avaliação por meio de decis coloca a empresa frente a outras empresas do mesmo setor, e por meio de atribuição de notas, segundo uma análise discriminante com pesos diferentes, informa as situações econômica e financeira da empresa. EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 27 6.1 – Comparação com outras empresas do setor. Estrutura de Capital Participação de capitais de terceiros: Composição do endividamento Imobilização do patrimônio líquido Imobilização dos recursos não correntes Índices de Liquidez de Capital Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca Índices de Rentabilidade Giro do Ativo Margem Líquida Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do Patrimônio Líquido Legenda Péssimo Deficiente Fraco Razoável Satisfatório Bom Ótimo 1.º Décil 2.º Décil 3.º Décil 4.º Décil 46% 53% 94% 106% 38% 46% 55% 60% 61% 67% 102% 102% 45% 57% 65% 65% Empresas 5.º Décil 6.º Décil 7.º Décil 8.º Décil 9.º Décil 10.º Décil 129% 160% 185% 185% 365% 290% 67% 70% 70% 76% 87% 94% 103% 109% 114% 141% 147% 197% 65% 67% 72% 84% 100% 91% Vigor 290% 60% 197% 91% 0,56 0,61 0,41 0,67 0,91 0,46 0,87 1,10 0,66 0,87 1,19 0,70 0,93 1,19 0,70 0,98 1,22 0,72 0,99 1,27 1,00 0,99 1,60 1,01 1,62 1,62 1,22 1,86 1,96 1,31 0,67 0,91 0,72 0,36 0,10% 0,07% 0,28% 0,72 0,14% 0,22% 0,46% 0,73 0,74% 1,78% 6,77% 1,20 4,55% 3,53% 6,77% 1,20 6,05% 8,51% 6,86% 1,41 6,65% 8,73% 8,28% 1,61 7,30% 8,73% 13,06% 1,87 7,30% 8,95% 14,30% 1,93 9,71% 9,35% 19,53% 2,42 12,17% 11,71% 30,47% 0,72 0,10% 0,07% 0,28% Avaliação por Decis 6.2 – Avaliação da Empresa Índice Estrutura de Capital Participação de capitais de terceiros: Composição do endividamento Imobilização do patrimônio líquido Imobilização dos recursos não correntes Índices de Liquidez de Capital Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca Índices de Rentabilidade Giro do Ativo Margem Líquida Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do Patrimônio Líquido Global EPR 29 – Contabilidade Gerencial Valor 290% 60% 197% 91% 0,67 0,91 0,72 0,72 0,10% 0,07% 0,28% Vigor Posição em Relação aos Padrões Nota Deficiente 2,3 Deficiente (9.º Décil) 2 Bom (4.º Décil) 7 Péssimo (10.º Décil) 1 Deficiente (9.º Décil) 2 Deficiente 2,8 Deficiente (2.º Décil) 2 Deficiente (2.º Décil) 2 Satisfatório (6.º Décil) 6 Péssimo 1,2 Deficiente (2.º Décil) 2 Péssimo (1.º Décil) 1 Péssimo (1.º Décil) 1 Péssimo (1.º Décil) 1 Péssimo 1,96 29 Conlusão 7 – Conclusão ________________________________ Após toda a apresentação dos dados acima, podemos tirar uma rápida conclusão. O Grupo Vigor passa por uma fase em que sua situação econômica-financeira tem mudado bastante, porém, felizmente apresenta sinais de grande melhoria. Mesmo com o EVA e o MVA bem negativos, percebemos que estes índices tem apresentado significável melhora devido ao lançamento de novos produtos e uma boa aceitação do mercado. A situação de retomada pode ser comprovada pelo vencimento do prêmio APAS, em 2004, nomeando o Grupo Vigor como o melhor fornecedor do ano, em sua categoria. Uma mudança no balanço patrimonial também reflete a intenção de se aumentar a produção, retratado no aumento dos Estoques e dos Empréstimos e Financiamentos. Finalizando, a empresa não se encontra em uma situação boa, ainda que não esteja insolvente. Porém, pelos dados apresentados, ela se encontra á caminho de uma situação plena, em que os custos são minimizados e os lucros maximizados. EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 30 Conlusão EPR 29 – Contabilidade Gerencial Vigor 31