CÓDIGO FLORESTAL: Texto não atende às necessidades da área urbana, diz vice-presidente da CBIC Tempo do áudio: 1min44seg LOC/REPÓRTER: O Código Florestal Brasileiro não sai da pauta dos ruralistas e ambientalistas. Depois de muita polêmica e quase dois anos de discussões, a reforma do código brasileiro de 1993 já foi aprovada na Câmara dos Deputados e, atualmente, é discutida no Congresso Nacional. Nesta quarta-feira, o projeto de reforma voltou aos debates na reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no Senado. Para José Martins, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, o texto ainda não está adequado, pois não atende às necessidades da área urbana. Ele enumera as mudanças que o setor da construção civil propõe para o código. TEC/SONORA: José Martins, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção "O Setor propõe o uso da área de preservação permanente na área urbana que ela tem que ser flexibilizada e tem que ser melhor estudada. A parte de intervenção na área de preservação permanente este tipo deve estar previsto dentro do código como automaticamente liberado. Um outro ponto que nos preocupa é o conceito de áreas de restinga. O que ocorre, a lei da Mata Atlântica definiu o que seria restingas ela é função da vegetação e não função do solo." LOC/REPÓRTER: Após a aprovação no Senado, o texto da reforma do Código Florestal Brasileiro – que tem sido acompanhado pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, o Confea – vai seguir para sanção da presidenta Dilma Rousseff, que poderá transformá-lo em lei ou vetá-lo.