1 -Nome: Carlos Antonio Caramori Ouvi do debate com os servidores técnico-administrativos que alguns dos candidatos referem-se a atual estrutura de pesquisa da FMB, principalmente a UPECLIN, como uma estrutura que cria empecilhos para alguns pesquisadores. Primeiro, quais seriam esses empecilhos e como os candidatos que recebem essas queixas se comportam, durante a atual gestão, para resolver esses problemas na FMB? Pode-se entender empecilhos como estabelecimento de normas e regulamentos que tornem a pesquisa mais ética, íntegra e profissional? Seria empecilho exigir ressarcimento ao HC de atividades de pesquisa? Exigir cumprimento de boas práticas? Qual a impressão dos candidatos sobre isso? Resposta da chapa: Na visão dos integrantes da Chapa 2 a UPECLIN, através da experiência acumulada na análise de Projetos de Pesquisa Clínica traz frutos à qualidade da pesquisa realizada no âmbito da FMB. E, com a regulamentação e prática do fluxo único da pesquisa, o aprimoramento metodológico será palpável. Importante salientar que a UPECLIN está se constituindo em elo de atuação amigável e profícua com o DGAA (HC) e ponte para a desejável e necessária reintegração FMB-HC. Em síntese, ao invés de empecilho ao desenvolvimento da Pesquisa na Instituição a UPECLIN é parte da solução e não o contrário. 2 -Nome: Carlos Antonio Caramori Ambos candidatos (mais fortemente um deles) referem em seus planos a necessidade de trazer a FAMESP mais alinhada aos seus objetivos iniciais, que era principalmente promover o crescimento da FMB e HC. A pergunta é porquê, mesmo tendo intensa participação nessa fundação, nenhum dos candidatos conseguiu retomar o propósito inicial da FAMESP, ou seja, promover o crescimento intenso da FMB? Por outro lado, porquê a FAMESP tomou o rumo que tem hoje, mais cuidando de gestão de outras unidades que propriamente da FMB e HC? Esse expansionismo trouxe frutos para nossa instituição? E prejuízos? Qual o peso na balança? Resposta da chapa: A atual direção da FMB não teve intensa participação na FAMESP. Pelo contrário, em reunião do dia 18 de maio de 2011foi aprovada a alteração do seu regimento anterior, Capitulo III da Estrutura Organizacional, no artigo 26º inciso IX, para cumprir normas após ser creditada como Organização Social de Saúde (OS). Assim, a partir desse momento a FMB perdeu o direito garantido antes dessa decisão, de indicar o Secretário Geral (§ 5º do Artigo 10º), o DiretorPresidente e o Diretor-Financeiro da fundação (Artigo 12º). Ressalte-se que, a data mencionada antecede o início da atual gestação, que em sua primeira congregação alertou a comunidade do ocorrido. Ao se tornar uma OS está capacitada para a gestão de equipamentos de saúde públicos – qual foi esse objetivo? Segundo o diretor presidente da fundação foi uma necessidade decorrente da recente transformação da FAMESP em Organização Social de Saúde (OS). Destaque-se que, a fundação da USP também se credenciou como OS sem necessidade de alteração semelhante à ocorrida entre nós. Apesar do Diretor da FMB presidir os conselhos Administrativo e Consultivo da FAMESP, não lhe é conferido poderes de conhecer em detalhes o que se passa na fundação. O expansionismo citado trouxe maior visibilidade à FAMESP e reconhecimento junto à Secretaria de Saúde do Estado, porém não vemos repercussões importantes para a instituição. Para o HC, ter a FAMESP nos cenários atuais não trouxe benefícios, uma vez que ainda não conseguiu ter o aporte financeiro, por parte da Secretaria de Saúde, considerado necessário, pelo menos próximo ao de outros hospitais como o HC de Ribeirão Preto ou o HU da USP. Para o ensino, a última ação desencadeada, isto é, inserir os alunos da enfermagem na Maternidade Santa Isabel foi um fracasso. Assinalamos como prejuízo, que ao se creditar como OS (não permite que se retenha taxa de administração, grande fonte anterior do orçamento da FAMESP) a fundação deixou de procurar outros caminhos para manter sua estabilidade financeira. No ano de 2014, o balanço foi negativo em todos os equipamentos de saúde gerenciados pela FAMESP, e assim, a fundação deve estar aportando recursos para manter os custos dos mesmos. Consideramos que, o peso na balança, para a FMB, é negativo. 3 -Nome: Carlos Antonio Caramori O que os candidatos acham do uso de recursos de origem pública em suas atividades diárias? Criticamos o uso de jatos da FAB levando políticos do senado para lá e para cá... O que acham disso em nossa instituição? Por exemplo, uso de veículos patrimoniados e motoristas para fins particulares (vir para a FMB, viagens, etc?) Resposta da chapa: Atitudes como as citadas foram eliminadas pela atual gestão e, se formos eleitos, manteremos essa posição. Como entender que, até o dia de ser empossado como dirigente da instituição – pública, o docente vem e volta do trabalho em seu veículo próprio e, ao chegar ao cargo – público, passa a usufruir de carro e motorista para essa mesma atividade. É válido esse tipo de benefício em compromissos oficiais de representação da instituição fora da unidade e apenas nessa condição. 4 -Nome: Carlos Antonio Caramori O ditado diz: "onde há fumaça, há fogo". O que os candidatos dizem a respeito da apregoada "falta de transparência da FAMESP"? Existe realmente uma prestação de contas públicas bem discriminada? Alguém conhece realmente os patrimônios envolvidos? Resposta da chapa: Esse é um dos principais questionamentos da comunidade em relação à FAMESP – falta total de transparência. A integração, verdadeira, de propósitos FAMESP - FMB é o caminho para resolução dessa questão. 5 -Nome: Carlos Antonio Caramori Embora haja a declaração pública de um grupo de candidatos sobre seu tempo de mandato e aposentadoria, o que pode prejudicar a eleição mas, ao mesmo tempo, encontra precedentes de possibilidade de conclusão; existe o comentário não público (corredores) da intenção do outro candidato em alçar candidatura para a reitoria após metade de seu mandato. Qual o compromisso que cada um dos candidatos pode assumir com a comunidade nas duas hipóteses? Resposta da chapa: |Nosso compromisso está bem claro nas respostas que foram dadas nos debates e na divulgação no site da FMB (FMB realiza consulta para escolha de nova diretoria) – onde no item – Chapas – Programa, colocamos nossa justificativa de candidatura, enfatizando um mandato de dois anos e quatro meses (elaborada antes da aprovação do PEC para os ministros do supremo federal). E, re-enfatizamos aqui, nosso propósito de dedicação integral e total ao mandato e de coparticipação da Comunidade na sua execução. 6 -Nome: Silvia Papini Qual o planejamento que as chapas propõem referentes ao fato de que a Comissão Nacional da Residência Multiprofissional em Saúde exige um ambiente para descanso e guarda de pertences dos residentes? Resposta da chapa: Essa exigência, além de ser norma, é o mínimo condizente com o bem estar e preservação da saúde do trabalhador. Pretendemos fazer gestão junto à Superintendência do HC para a criação desse espaço no próprio HC, pois entendemos ser o local mais apropriado e pertinente ao desempenho das tarefas desse profissional. Profissional esse de crescente importância e relevância nas atividades diárias de atenção à Saúde. 7 -Nome: Silvia Papini Qual é a possibilidade de um percentual significativo referente ao valor total recebido das inscrições do processo seletivo do programa de residência multiprofissional em saúde do adulto e do idoso, ligado ao departamento de enfermagem, ser disponibilizado para ser utilizado como recurso financeiro em benefício do programa de residência. Exemplo: organização e participação em eventos científicos, custeio de palestrantes e convidados para eventos científicos, e compra de material didático, software entre outros? Resposta da chapa: Não há dúvida que, parte da arrecadação financeira das inscrições do processo seletivo desses programas deve reverter em benefício do Programa, permitindo um gerenciamento próprio. Se não fosse o engessamento do uso do orçamento da FMB, que necessita ter receita própria para determinados gastos, esse recurso financeiro poderia ser investido integralmente no programa. 8 -Nome: Irma de Godoy Considerando a necessidade de alternativas para a atração de novos docentes e a fixação dos demais e que o pagamento de produtividade docente, por atividades de assistência (em discussão), esbarra no teto constitucional para número considerável de docentes, principalmente os mais titulados, quais as demais propostas objetivas dos candidatos? Resposta da chapa: Essa situação, a nosso ver, é o principal problema a ser enfrentado pelos novos dirigentes da FMB. Assim, por ser complexo, merecerá uma análise profunda e bem fundamentada. Não acreditamos que, medidas isoladas, como pagamento de produtividade docente – que acreditamos ser de grande importância, mas como salientado não atende a todos, será a solução. Teremos que buscar diferentes mecanismos, que, no seu conjunto, possam tornar a carreira docente atrativa a todos. Não podemos, também, deixar de assinalar que, as exigências por parte da Unesp, para a sobrevivência na carreira precisam ser revistas. E, mais, pode parecer menos relevante, mas termos uma FMB e uma Faculdade de Enfermagem, laureadas e reconhecidas como de primeira linha, em um Campus bem cuidado e acolhedor, também contam para atrair e fixar talentos nas diversas áreas da atenção à Saúde. 9 -Nome: Antonio Cataneo Tendo em vista que existem quase 40 vagas de docentes, sem perspectivas de candidatos, e muitas aposentadorias chegando, qual a proposta do lado financeiro, de cada um dos candidatos para a fixação do docente que já se encontra na instituição, e como torná-la atrativa para a contratação de novos docentes? Resposta da chapa: Acreditamos que a resposta à essa importantíssima pergunta está contemplada na questão anterior. Quanto à liberação de concurso para reposição das vagas retidas (de aposentados e outras) será objeto de discussão prioritária com a Reitoria, frente aos novos desafios: implantação do novo currículo e das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicinam, bem como dos novos mestrados profissionalizantes. 10 -Nome: Rossano Cesar Bonatto O diretor da FMB é o presidente do conselho do HC, da Famesp e do CSE, além de determinar a pauta da congregação. Ele pode e tem a possibilidade de nortear os rumos nas 4 instituições (FMB, HC, FAMESP e CSE). Tem-se debatido a separação entre as instituições (FMB, HC e FAMESP), como se os objetivos não fossem comuns. Como retomar e alinhar os rumos das 4 instituições com o objetivo delas contribuírem para a formação de nossos alunos e residentes? Resposta da chapa: O principal mecanismo para que isso aconteça, e esse é o lema de nossa chapa (Integrar e Avançar), é estabelecer o diálogo franco, a confiança e a parceria verdadeira entre os gestores das diferentes instituições. 11 -Nome: Jacqueline Teixeira Caramori Qual a opinião frente estrangeiras em 2014? a FMB-UNESP ter revalidado 106 diplomas de escolas Resposta da chapa: A FMB-UNESP não revalida diplomas de médicos formados no exterior há 2 anos. Em 2012, foi aprovado em reunião de Congregação Ordinária, a participação da UNESP no processo de revalidação de diploma por meio do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida), sendo um acordo firmado entre o MEC e a UNESP. No estado de São Paulo apenas duas instituições participaram desse processo em 2014 (Unesp e a Universidade de Taubaté). Até abril de 2014, dos 106 candidatos aprovados no REVALIDA, que fizeram a inscrição pela UNESP, estes são os resultados: 84 diplomas foram revalidados, registrados e retirados pelos interessados; 16 aprovados não apresentaram a documentação até o presente momento; 03 aprovados conseguiram obter a revalidação em outra instituição antes de saberem da aprovação no REVALIDA 2014 e 03 processos se encontram em trâmite. 12 -Nome: Jose Roberto Fioretto Quais as docentes? propostas dos candidatos para a fixação, valorização e atração de Resposta da chapa: A resposta a essa pergunta encontra-se em questão anterior. 13 -Nome: Jose Roberto Fioretto COMO OS CANDIDATOS AVALIAM A GESTÃO ATUAL DA FACULDADE DE MEDICINA? Resposta da chapa: A gestão atual foi tumultuada e intensamente prejudicada pela crise (política e financeira) da universidade, questões financeiras na própria FMB (assumir uma dívida de 800 mil reais, com o orçamento já definido e comprometido) e duas greves de longa duração que causaram sérias repercussões. Mesmo assim, os dirigentes e a comunidade participante, foram capazes de proporcionar à FMB avanços, que se são desconhecidos por parte da comunidade, poderão ser comprovados no relatório de gestão que está em fase de finalização. Entre os quais, não custa destacar, a finalização da proposta do novo Currículo e de meios para aplicá-lo, a construção do novo prédio UNIPEX e UPEA, do Bloco de Pesquisa e Ensino em Cirurgia Experimental e a estruturação do EAP. 14- Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAL O PAPEL DA FAMESP NO APOIO A FMB, OU SEJA, O QUE ELA TEM FEITO E O QUE PODERIA FAZER? Resposta da chapa: Deve ser mantido o objetivo inicial da sua criação, isto é, ser a fundação de apoio para a FMB e ao HC. Foi muito importante para o crescimento do hospital e também da Faculdade. Sem FAMESP não teríamos tido a oportunidade de crescimento e funcionamento do HC. Para citar um único ponto, os servidores FAMESP existem no HC por falta de contratações pela UNESP. Muitos outros poderiam ser citados. Olhando para a FMB, na gestão do Prof. Paulo Machado criou-se a Reserva Técnica, um percentual da verba da FAMESP que era direcionada para FMB, e que permitiu a contratação de servidores FAMESP, financiou os departamentos de ensino e foi utilizada para infraestrutura. O percentual da Reserva Técnica acrescia cerca de 50% dos recursos de custeio da FMB. A Reserva Técnica foi extinta em 2012, em decorrência da extinção das taxas administrativas que eram cobradas pelas fundações. Tivemos que nos adequar: reduzimos em 50% o custo dos recursos humanos FAMESP na FMB, custeamos as despesas dos departamentos e aportamos recursos custeio para o CSE. Por outro lado, essas medidas tiraram oportunidades da FMB. Importante aporte financeiro feito na gestão do Prof. Sérgio Muller foi investido para o prédio da UNIPEX - R$1.500.000,00, advindo de negociação com o SANTANDER. No presente ano, o contrato será renovado e não se conseguiu que a FAMESP se comprometesse com valor superior a R$150.000,00, aportado para moveis da UNIPEX. Atualmente o compromisso da FAMESP com a FMB é: 1) pagamento de recursos humanos FAMESP (50% do valor de 2012) 2) comissão de Arte e Cultura- R$30.000 por ano 3) apoio a eventos acadêmicos - R$ 35.000,00 4) aporte de 50% do recurso para ampliação da UPECLIN (cerca de R$250.000,00), sendo os outros 50% aportados pela FMB O que é necessário e premente: 1) alimentar o Fundo de Pesquisa (FIPE) da FMB - com ele se mantém servidores! Este fundo tam bém apoiava pesquisadores , o que não se pode mais fazer hoje, por falta do recurso. 2) investimentos no Ensino - melhorias na infraestrutura necessária inclusive para a ampliação de vagas para a graduação; adequação de um espaço para os médicos residentes, profissionais da residência multiprofissional e aprimorandos. 3) investimentos para adequações do CSE e Vila Ferroviária Portanto, é necessário que a FAMESP seja repensada, em relação à FMB, pois este é o seu ideário. 15 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAL SUA POSIÇÃO EM RELAÇÃO A CARREIRA DOCENTE "FLEX", OU SEJA, CADA UM FAZ O QUE QUER EM TERMOS DE PESQUISA, ENSINO E ASSISTENCIAL? Resposta da chapa: O termo “flex” não é nem um pouco apropriado para se falar em carreira universitária, muito menos em nossa Instituição. Se a pergunta se refere à proposta fundamentada no modelo das Faculdades de Medicina e de Odontologia da Universidade de Harvard, acreditamos sim, que o docente poder escolher seguir ou basear sua carreira em uma das vertentes da carreira tradicional, o que lhe permitirá contribuir com maior eficiência e melhores resultados para o desenvolvimento de sua unidade e, consequentemente, da universidade, e será cobrado por isso. A proposta está em discussão e aberta a contribuições positivas à mesma, sem qualquer conotação pejorativa ou pré-concebida. 16 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO COMO VOCÊ VÊ O PROCESSO DE ESCOLHA DO SUPERINTENDENTE DO HC? Resposta da chapa: esta é uma questão que deve ser resolvida a curto prazo. É salutar a alternância de gestão e fundamental que haja participação da comunidade nessa definição. O momento que vivemos na FMB, de existência de duas chapas, trouxe a Comunidade para o debate e reflexão quanto às dificuldades e quanto ao futuro. Acreditamos que o HC se beneficiará de igual discussão e reflexão. 17 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO DIANTE DA ATUAL CRISE ECONOMICA, QUAL ADMINISTRAÇÃO E NA GESTÃO PARA ENFRENTÁ-LA? SUA EXPERIÊNCIA NA Resposta da chapa: A vivência e enfrentamento das crises frente à direção da FMB proporcionaram um extraordinário embasamento para, junto com a equipe de apoio (administrativa, finanças) procurarmos soluções para as situações futuras. Mais ainda, entendemos que o apoio do HC e da Famesp serão de real importância para essas questões. Porém, sem o diálogo, transparência verdadeira e a coparticipação da Comunidade Universitária, as dificuldades serão maiores. 18 - Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAL A IMPORTÂNCIA DA FAMESP NA GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SAÚDE DO ESTADO? Resposta da chapa: Somos profissionais e pertencemos a uma instituição relacionada à saúde. Nada mais justo que procuremos contribuir para as soluções de saúde da população. 19 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAIS OU QUAL ESTRATÉGIA VOCÊS TÊM PARA RESOLVER A QUESTÃO DOS PLANTÕES? Resposta da chapa: Essa questão é dependente das condições do HC. Se a pergunta está relacionada à redução de plantões em algumas áreas, devemos trabalhar para que, em todas as áreas do HC, envolvidas com ensino (graduação e pós-graduação) a presença de preceptor (plantonista) é necessária e por 24 horas. 20 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAL SUA ESTRATÉGIA NO TRATO COM OS PODERES POLÍTICOS CONSTITUÍDOS? Resposta da chapa: Os poderes políticos constituídos, independente da sua ideologia, devem ser considerados um potencial de apoio às questões da FMB. Assim, somos favoráveis a participar de ações propostas pelos mesmos e ir em busca de apoios, que possam vir de encontro às nossas necessidades. Porém, devemos ressaltar que o dever do político eleito pelo povo é (ele) ir onde o Povo está. Ou seja, o político verdadeiro e honesto não vive de fisiologismos, média e “beija-mão”, mas sim se interessa e trabalha junto às necessidades, seja do Povo diretamente, ou de Instituições que servem ao Povo. 21 -Nome: Thais Queluz Qual a avaliação dos candidatos sobre a atual administração da FMB? Resposta da chapa: Esta questão já foi contemplada anteriormente. 22 -Nome: Thais Queluz Quais os principais pontos estratégicos que os candidatos propõem para a gestão da FMB neste momento de dificuldade financeira do país? Resposta da chapa: O gerenciamento consciente e cuidadoso do orçamento proveniente da universidade, contenção de gastos supérfluos ou que ferem os princípios da gestão do dinheiro público, parcerias com o HC – na questão do investimento em ensino e com a Famesp – principalmente nas questões em que o orçamento da universidade não permite o uso de determinados recursos. 23 -Nome: Thais Queluz Como os candidatos veem o relacionamento da diretoria da FMB com o poder político em todos os níveis? Resposta da chapa: Essa questão já foi abordada acima. 24 -Nome: Thais Queluz Quais são as diferenças entre as propostas das chapas concorrentes? Resposta da chapa: As propostas da chapa 2 são fundamentadas, concisas e com soluções para os diversos problemas existentes que têm repercussão na Comunidade Universitária. Não se embasam ou se fixam em críticas à gestão atual, mas partem da realidade atual. São propostas de construção da FMB, transmitem o porquê desejamos ser os próximos gestores. Foram elaboradas por um grupo que está no dia a dia da Instituição, vivem verdadeiramente a Instituição. São as propostas que se espera de quem quer estar à frente de sua direção, plenamente, de corpo e alma, sem fazer dela trampolim para postos acima e logo à frente. 25 -Nome: Thais Queluz Qual a estratégia que será utilizada para a criação da faculdade de enfermagem em nosso campus? Resposta da chapa: procurar soluções, para as questões acadêmicas que possam estar criando entraves para a mesma. A solução das unidades do campus de Araçatuba (Odontologia e Medicina Veterinária), bem como a consolidação das unidades experimentais podem ajudar. Porém, isoladamente isto não resolverá a questão. A crise financeira poderá também ser um problema a se debater. 26 -Nome: Thais Queluz Qual será a estratégia utilizada para a implantação da reforma curricular? Planos de ensino feitos sob pressão, em curto período de tempo, sabendo-se das limitações de recursos humanos e de cenários de ensino serão respeitados ou só ficarão no papel? Resposta da chapa: A reestruturação, e não reforma curricular do curso de graduação em Medicina, usou como estratégia para o seu desenvolvimento oferecer condições para que o maior número de pessoas (docentes e alunos) participasse ativamente, as opiniões foram democraticamente acatadas e as resoluções aprovadas em reuniões de Congregação. Estamos atentos às limitações de recursos humanos e a proposta incluirá a necessidade de reposição das vagas de docentes (hoje 44 vagas a serem respostas) decorrentes principalmente de aposentadorias. Os cenários de ensino, que ainda não estão adequados, serão contemplados até que todo o currículo seja implantado – a implantação começa apenas com o primeiro ano em 2016, que será a turma pioneira do novo currículo. A avaliação periódica e detalhada da implantação indicará a necessidade, ou não, de ajustes. Quem está participando realmente do processo sabe da honestidade do mesmo e acredita na sua realização. 27- Nome: Thais Queluz Considerando-se o relacionamento posicionam frente o modo entre de FMB e escolha HC, do Resposta da chapa: Essa questão já foi abordada anteriormente. como os candidatos se supervisor do HC? 28 -Nome: Thais Queluz Qual é a motivação dos candidatos para se proporem a dirigir a FMB em momento de grave crise por que passa o país? Resposta da chapa: Difícil traduzir essa resposta em palavras – não conseguem traduzir a nossa motivação. É apenas de amor e dedicação à esta Instituição. Os candidatos da chapa 2 tem um currículo que claramente os identificam como comprometidos integralmente à FMB. Não usufruirão de qualquer possibilidade de aumento salarial e não usarão o cargo de diretor e vice-diretor como trampolim carreirista. 29-Nome: Thais Queluz Os candidatos consideram que a chapa encabeçada pelo Prof. Peraçoli é uma chapa de continuidade? Resposta da chapa: Pode ser entendida como de continuidade para as ações que deram certo, assim como de manutenção do cuidado com o uso do dinheiro público, e de ações que merecem ser mantidas ou aprimoradas. Mas, com certeza, não será de “continuismo”. 30 -Nome: Thais Queluz Quais são as propostas dos candidatos para o relacionamento entre a FMB, o HC e a FAMESP? Resposta da chapa: Essa questão já foi respondida acima. 31 -Nome: Thais Queluz Qual é o papel da FAMESP no desenvolvimento da FMB? Resposta da chapa: Sem dúvida sempre foi e continua sendo um apoio importante e, em certos momentos, de importância vital, porém merece uma rediscussão em toda a sua concepção e aplicação. 32 -Nome: Antonio Pithon Cyrino Gostaria de ouvir dos candidatos a resposta a seguinte questão: Que papel a Famesp tem hoje para a Faculdade de Medicina? Resposta da chapa: Ver a resposta à questão acima. 33 -Nome: Adriano Dias A pós-graduação é reconhecida como uma grande fonte de formação de recursos humanos para docência e pesquisa no mundo. O desfinanciamento dos programas de pós-graduação colocado em prática pela atual gestão, seja na esfera financeira (por exs., quando deixou de investir no pagamento de diárias para professores convidados e bancas e na forma de gerenciar os recursos PROAP), logística (criando inúmeras barreiras para o traslado desses mesmos elementos, ainda que haja transporte disponível) e operacional (por ex., reduzindo a capacidade funcional, ideológica e de áreas de atuação do escritório de pesquisa), resultou no aumento da endogenia e na redução da possibilidade de avaliação externa das atividades de pós-graduação, além da redução acentuada na viabilidade, qualidade e quantidade das publicações vinculadas aos programas, atestadas pelas dificuldades em cumprir as metas impostas pela CAPES. Os candidatos pretendem modificar ou reverter esse cenário? Por quais caminhos? Resposta da chapa: Na atual gestão houve necessidade de adequar gastos do custeio pelas dificuldades financeiras que vivenciamos. Todas estas dificuldades não precisam ser explicitadas, pois já o foram. Em decorrência do cenário desfavorável, algumas adequações foram necessárias. Neste ponto devemos salientar que não houve desfinanciamento. O financiamento dos programas é feito pela verba PROAP. A verba PROAP de cada um dos programas é recebida para apoio a defesas - pagamento de diárias e deslocamentos (auxílio combustivel). Nas gestões anteriores, quando o recurso era mais favorável, as diretorias aportavam para este item mesmo que a PROAP pudesse ser utilizada para tal. Em tempos mais difíceis, e por decisão da Congregação - esta decisão foi apresentada na mesma, decidiu-se que o próprio programa aportaria recurso disponível que eles possuem (PROAP). No ano de 2014, quando a verba PROAP passou a ser executada seguindo o SICONV, ou seja, dentro de planejamento de gastos com itens nos quais é possível gastá-la, houve dificuldade para tal e há sobra em todos os programas. Então, não foi a direção da FMB que impediu que os programas crescessem ou melhorassem. A capacidade funcional no Escritório de Pesquisa foi reduzida pela FAMESP. Foi o presidente da FAMESP que liberou as duas servidoras que atuavam no GAP para permanecerem no local em que trabalhavam. A coordenação passou a ser feita por um Prof. Titular da FMB e a prestação de serviços dos estaticistas permaneceu como antes. Portanto, não foi a atual direção da FMB que reduziu o contingente, pelo contrário, aumentou-se o número de servidores (acréscimo de um servidor a Reitoria que atuava na PROPE e mais dois servidores - um UNESP e outro FAMESP). Portanto, os caminhos do EAP seguem aliados aos objetivos da FMB para com as diretrizes da PROPE, procurando aumentar seu apoio aos pesquisadores. 34 -Nome: Giovanni Um problema grave vigente na FMB é o plantão docente. Qual a estratégia vocês adotariam para a sua resolução? Resposta da chapa: veja resposta já abordada anteriormente. 35 -Nome: Giovanni Sabemos que é extremamente importante o relacionamento com os poderes políticos na busca de recursos para a FMB. Como vocês pretendem estreitar e planejar o contato com políticos para este fim? Resposta da chapa: Veja resposta já abordada acima. 36 - Nome: Joel Lastoria A FMB, HC e FAMESP, outrora muito unidas, apresentam-se hoje como entidades praticamente distintas, sem o vínculo anterior. O que os candidatos pensam e respeito e como atuar nesse sentido? Resposta da chapa: Tema já abordado anteriormente. 37 – Joel Lastoria Os docentes que sempre "pegavam nas mãos dos alunos", com um ensino muito produtivo. Hoje estão muito distantes disso. O que os candidatos pensam a respeito para que essa aproximação volte a ocorrer? Resposta da chapa: Buscando, junto à universidade, meios de valorização do ensino. A atual política centrada na valorização da pesquisa e internacionalização, afasta os docentes de outras atividades, para não serem penalizados pela universidade. 38 – Joel Lastoria Nós docentes somos obrigados pela universidade a produzir pesquisas e publicações. No entanto, o que ela faz para esse incentivo se há inúmeros encargos burocráticos para essa realização e porque o docente é obrigado a fornecer o subsídio para as mesmas, se esse fato é uma exigência da universidade? Como os candidatos vêem esse fato? Resposta da chapa: A universidade apoia sim o desenvolvimento de pesquisas e a publicação, por meios de editais próprios, seu PDI, bolsas de doutorado no exterior, entre outros. Entretanto, julga que as agências externas de fomento devem ser as principais fontes de recursos. 39 -Nome: Winston Yoshida No HC da FM Ribeirão Preto (USP) o superintendente tem mandato de 4 anos, igual ao do Diretor da FMB no Conselho do HC. Qual opinião dos candidatos quanto ao mandato deste cargo e consulta aos pares para o mesmo. Resposta da chapa: Após esse período, que julgo de adaptação do HC como uma autarquia, que sem dúvida nenhuma não recebeu do governo a devida atenção e criou na comunidade incompreensão e insegurança, devemos iniciar uma nova fase, definindo como será o mandato do superintendente do HC. 40 -Nome: Winston Yoshida Qual opinião dos candidatos quanto ao descalabro do recolhimento extrateto de salários dos docentes implementada recentemente pelo governador Alckmin e quais medidas serão tomadas pelos mesmos para se tentar reverter esta situação. Resposta da chapa: Como medida geral, deve haver um movimento da comunidade – como exemplo a Associação dos Docentes iniciou discussão. Entre nós, precisamos procurar meios para que os plantões não sejam incluídos em nossos salários. 41 -Nome: Winston Yoshida Qual opinião dos candidatos quanto a redução de plantões implementada pelo Superintendente do HC da FMB e que vem trazendo forte impacto nos provimentos de docentes e médicos, com grande desestímulo na manutenção e no ingresso na carreira docente. Resposta da chapa: Essa questão foi abordada anteriormente. 42 -Nome: Winston Yoshida Quais medidas efetivas a serem tomadas professores na carreira docente frente corte nos plantões e assim preservar Instituição. para se estimular a entrada de novos as aposentadorias, baixos salários e quadro docentes de excelência nesta Resposta da chapa: Essa questão foi abordada anteriormente. 43 -Nome: Luiz Antonio de Lima Resende Em relação ao processo de escolha do Superintendente do Hospital das Clínicas: haverá consulta à comunidade? Haverá eleição? Resposta da chapa: Essa questão foi abordada anteriormente. 44 -Nome: Ildeberto Muniz de Almeida Como avalia a atual administração da FMB? Resposta da chapa: Essa questão foi abordada anteriormente. 45 -Nome: ILDEBERTO MUNIZ DE ALMEIDA Como vê o papel desempenhado pela atual administração da FMB na relação institucional entre faculdade, Famesp e HC? O que propõe fazer em relação a essa questão? Resposta da chapa: Essa questão foi abordada anteriormente.