‘Confusonismo’ platônico, a bagunça do pensamento político brasileiro
Um bom líder deve fazer coisas boas, assim a população será boa. A figura do líder e suas funções
já era objeto de estudo do filósofo Confúcio séculos atrás, pensar que apenas as boas ações do
líder resolve todos os problemas deve ficar somente na história da filosofia chinesa. Claro que
a premissa influência várias vertentes da política atual, mas causa também o oposto.
Se analisarmos bem, podemos ver esse pensamento como parte da ação política de muitos na
sociedade contemporânea. Dizer que o governo rouba, então eu vou roubar também não é algo
muito difícil de se ouvir por ai. Já, ver na prática o efeito contrário é algo praticamente
impossível.
A mudança política no nosso país não se dará somente através da economia ou do
desenvolvimento, temos que ser mais práticos e realistas, devemos parar para pensar.
Chegamos no ponto onde vários críticos políticos estão protestando, não nas ruas, mas pelo
pensamento. Acorde.
Enquanto isso, todos os partidos oficializaram as suas chapas. Aécio Neves não surpreendeu e
elegeu um político do próprio partido para acompanha-lo, vejo como um ponto negativo e uma
demonstração de como poderá ser o seu governo. O que é bem triste.
Já a presidente Dilma não está se arriscando e é mais provável que continue a corrida após a
copa do mundo, o evento deve favorece-la. E o mercado também. PMDB permanece na chapa
mesmo desfalcando a aliança política pelo país, seria mais convincente lançar candidato próprio,
no entanto ainda sentem receio do duelo de titãs.
O candidato Eduardo Campos está investindo pesado no colégio eleitoral paulista, não resta
dúvidas de que ele conseguirá muitos votos na região. Uma pena ser tão conservador sobre
assuntos polêmicos, sua vice na chapa também. São ótimos candidatos, mas estamos realmente
em outra época, merecemos mais que apenas mudanças de nomes.
Ah, reclamar não é um bom exemplo. Pensar e compartilhar pode ser de bom agrado.