1 -Nome: Carlos Antonio Caramori Ouvi do debate com os servidores técnico-administrativos que alguns dos candidatos referem-se a atual estrutura de pesquisa da FMB, principalmente a UPECLIN, como uma estrutura que cria empecilhos para alguns pesquisadores. Primeiro, quais seriam esses empecilhos e como os candidatos que recebem essas queixas se comportam, durante a atual gestão, para resolver esses problemas na FMB? Pode-se entender empecilhos como estabelecimento de normas e regulamentos que tornem a pesquisa mais ética, íntegra e profissional? Seria empecilho exigir ressarcimento ao HC de atividades de pesquisa? Exigir cumprimento de boas práticas? Qual a impressão dos candidatos sobre isso? Resposta da chapa: Esta fala não é dos candidatos mas esteve presente em praticamente todos os departamentos visitados durante a campanha, sendo razoável no mínimo considerar que há criticas ao fluxo atual de projetos. A maior crítica ouvida diz respeito aos prazos para a conclusão de todo o fluxo e em particular, quanto à UPECLIN ao orçamento que por vezes ultrapassa os propostos pela indústria, que desiste do projeto aqui. Este cenário, como tantos outros, precisa ser discutido profissionalmente. Os aspectos relacionados à atividade de pesquisa devem ser pautados em valores institucionais discutidos e definidos pela comunidade e não apenas pelo grupo dirigente da unidade. Ouvimos também outras críticas acerca da tramitação de projetos em outras unidades. Quanto ao ressarcimento do HC, para as atividades de pesquisa, foi inicialmente proposto da presidência da FAMESP. porém parece claro que estes mecanismos até aqui foram insuficientes para o adequado ressarcimento, havendo a expectativa que o novo fluxo de projetos corrija as distorções existentes. O conjunto da nossa proposta de gestão parte do pressuposto que ninguém é dono da verdade e que todos têm direito de se manifestar. 2 -Nome: Carlos Antonio Caramori Ambos candidatos (mais fortemente um deles) referem em seus planos a necessidade de trazer a FAMESP mais alinhada aos seus objetivos iniciais, que era principalmente promover o crescimento da FMB e HC. A pergunta é porquê, mesmo tendo intensa participação nessa fundação, nenhum dos candidatos conseguiu retomar o propósito inicial da FAMESP, ou seja, promover o crescimento intenso da FMB? Por outro lado, porquê a FAMESP tomou o rumo que tem hoje, mais cuidando de gestão de outras unidades que propriamente da FMB e HC? Esse expansionismo trouxe frutos para nossa instituição? E prejuízos? Qual o peso na balança? Resposta da chapa: No ano de 2003 a FAMESP por proposta da direção da FMB passou pela primeira revisão de seus estatutos tornando seu conselho majoritariamente composto por membros da FMB incluindo estudantes e servidores. Isto se deveu a indevida ingerência de membros do Conselho Universitário nas atividades da FAMESP com grande foco no pagamento do serviços prestados ao SUS pelos professores. A essa época os objetivos iniciais da FAMESP (1981) já não satisfaziam a necessidade da FMB e HC. Em 2005 com ampla participação do HC, HEB e FMB procedeu-se ao planejamento estratégico da FAMESP a partir do qual vislumbrou-se que assumir a gestão de outras unidades de saúde do estado seria importante oportunidade de obtenção de mais recursos financeiros e de aumentar as parcerias com a Secretaria da Saúde e da fixação de novos profissionais. Em 2011, por demanda da Secretaria de Estado da Saúde e para equalização com a Faculdade de medicina de Ribeirão Preto, USP São Paulo e outras instituições, buscou-se a qualificação como organização social de saúde (OSS). Os aspectos positivos desse processo foram a enorme captação de recursos até o final do ano 2012 que propiciou investimentos da ordem de 5,5 milhões de reais no HC, cerca de 2 milhões de reais na FMB, a constituição do Fundo Institucional de Pesquisa ao qual estão ligadas as despesas da UPECLIN, a fixação de novos profissionais que iniciaram suas atividades no HEB ao lado da enorme credibilidade que tem hoje a FAMESP nas esferas de gestão da saúde. Infelizmente, a partir da publicação da resolução SES de 12 de dezembro de 2012, foram vetadas a todas as instituições que recebem recursos do SUS, a cobrança de qualquer taxa de administração, o que resulta em não recebimento por parte da FAMESP de cerca de 10 milhões de reais/ano. Finalizando, deve ser enfatizado que a qualificação como OS é a única possibilidade da FAMESP manter a partir do exercício de 2012 sua condição de entidade filantrópica, condição esta que resulta em economia anual de cerca de 12 milhões, apenas no HC. 3 -Nome: Carlos Antonio Caramori O que os candidatos acham do uso de recursos de origem pública em suas atividades diárias? Criticamos o uso de jatos da FAB levando políticos do senado para lá e para cá... O que acham disso em nossa instituição? Por exemplo, uso de veículos patrimoniados e motoristas para fins particulares (vir para a FMB, viagens, etc?) Resposta da chapa: Somos veementemente contra o uso de carros oficiais para transporte de familiares e para uso pessoal. Esta prática execrável não deve ser confundida com a logística institucional e legal de transporte de dirigentes à FMB e outras unidades da UNESP pelos carros de representação. Também não há qualquer ilegalidade no transporte de professores para atividades universitárias, desde que haja recursos. Não temos a mesma opinião a respeito da cobrança vigente de viagens pela FMB a seus professores pagas com recursos (até pessoais) dos mesmos. 4 -Nome: Carlos Antonio Caramori O ditado diz: "onde há fumaça, há fogo". O que os candidatos dizem a respeito da apregoada "falta de transparência da FAMESP"? Existe realmente uma prestação de contas públicas bem discriminada? Alguém conhece realmente os patrimônios envolvidos? Resposta da chapa: Acreditamos haver uma cortina de fumaça e não apenas fumaça. Tal cortina tenta esconder o fracasso da atual gestão na condução de uma instituição que é composta de três entidades. Como se falar em falta de transparência se o diretor tem acesso a todas as informações e prestações de contas da FAMESP sendo presidente de seu conselho administrativo? Como se falar em falta de transparência se a FAMESP é rigorosamente auditada pelo tribunal de contas do estado, ministério público e secretaria da Fazenda? Como se falar em falta de transparência se a FAMESP instituiu seu próprio portal de transparência seguindo rigorosamente as orientações da legislação correspondente? Como se falar em falta de transparência se as reuniões administrativas que juntavam os três gestores (HC, FAMESP e FMB) foram unilateralmente extintas pela FMB? Finalmente, enfatizamos ser a FAMESP obrigada anualmente a ser submetida a auditoria externa e seus contratos são todos auditados pela própria secretaria da saúde. Só não conhece a FAMESP quem não quer. 5 -Nome: Carlos Antonio Caramori Embora haja a declaração pública de um grupo de candidatos sobre seu tempo de mandato e aposentadoria, o que pode prejudicar a eleição mas, ao mesmo tempo, encontra precedentes de possibilidade de conclusão; existe o comentário não público (corredores) da intenção do outro candidato em alçar candidatura para a reitoria após metade de seu mandato. Qual o compromisso que cada um dos candidatos pode assumir com a comunidade nas duas hipóteses? Resposta da chapa: Por razões éticas, em nenhum momento de nossa campanha expressamos nossa opinião sobre a possibilidade de interrupção do mandato de diretor e vice por parte da chapa oponente e não o faremos neste momento. Parece estranho que questões de corredor ganhem, em cenário pré-eleitoral, importância tão grande pois carecem de qualquer fundamento. No entanto, também não achamos que um professor da FMB, seja ele diretor ou não, ser convidado para disputar cargo da envergadura de reitor seja demérito para a instituição, muito pelo contrário. No caso, como a pergunta não se refere abertamente ao candidato a diretor desta chapa, deixamos claro que para este candidato é motivo de orgulho ser considerado postulante à reitoria, o que certamente mostra nossa qualificação para o mandato da direção da FMB. 6 -Nome: Silvia Papini Qual o planejamento que as chapas propõem referentes ao fato de que a Comissão Nacional da Residência Multiprofissional em Saúde exige um ambiente para descanso e guarda de pertences dos residentes? Resposta da chapa: Mais do que um direito legal, a necessidade de um ambiente de descanso é recurso que agrega saúde ao cotidiano do residente – qualquer que seja ele. Em nossas propostas buscamos priorizar o cuidado com o trabalhador e entendemos que tal ambiente vai nesta direção do cuidado com o cuidador. Espaço físico é um nó crítico na organização da instituição e será importante discutirmos com o HC, tanto o ambiente físico de descanso como também a possibilidade de fazer as refeições no refeitório do HC. 7 -Nome: Silvia Papini Qual é a possibilidade de um percentual significativo referente ao valor total recebido das inscrições do processo seletivo do programa de residência multiprofissional em saúde do adulto e do idoso, ligado ao departamento de enfermagem, ser disponibilizado para ser utilizado como recurso financeiro em benefício do programa de residência. Exemplo: organização e participação em eventos científicos, custeio de palestrantes e convidados para eventos científicos, e compra de material didático, software entre outros? Resposta da chapa: Já existem setores da FMB que tem se beneficiado com recursos advindos de taxas de inscrição e similares. É lícito e legítimo que recursos provenientes das taxas de inscrição com na seleção de residentes possa ser direcionado em benefício da residencia multiprofissional, devendo ser discutido com os envolvidos neste programa quais ações devem ser priorizadas. 8 -Nome: Irma de Godoy Considerando a necessidade de alternativas para a atração de novos docentes e a fixação dos demais e que o pagamento de produtividade docente, por atividades de assistência (em discussão), esbarra no teto constitucional para número considerável de docentes, principalmente os mais titulados, quais as demais propostas objetivas dos candidatos? Resposta da chapa: A fixação docente é um dos principais desafios de qualquer gestor hoje, tanto na FMB quanto na UNESP como um todo. O contexto de contingenciamento por um lado e a abertura de novos cursos de medicina na região ameaçam em muito a atração a fixação dos docentes, em particular docentes médicos, não se restringindo a este grupo. Em nossa proposta de gestão dedicamos um item a este tema. Discordamos porém da afirmação que consta do enunciado desta questão pois o teto constitucional nada tem a ver com o pagamento por ente privado como a Fundação, prática vigente da USP, para exemplificar. Lembramos que recentemente a AD trouxe a Botucatu discussão sobre a pertinência de que atividades externas ao contrato docente sejam tratadas fora do estabelecido pelo teto constitucional. Destaca-se ainda que, a organização de serviços dentro da atual estrutura do HC pode garantir, a médio prazo, o pagamento de produtividade de maneira mais sistematizada do que o atual cenário vem permitindo. 9 -Nome: Antonio Cataneo Tendo em vista que existem quase 40 vagas de docentes, sem perspectivas de candidatos, e muitas aposentadorias chegando, qual a proposta do lado financeiro, de cada um dos candidatos para a fixação do docente que já se encontra na instituição, e como torná-la atrativa para a contratação de novos docentes? Resposta da chapa: Vide resposta à questão de número 8. 10 -Nome: Rossano Cesar Bonatto O diretor da FMB é o presidente do conselho do HC, da Famesp e do CSE, além de determinar a pauta da congregação. Ele pode e tem a possibilidade de nortear os rumos nas 4 instituições (FMB, HC, FAMESP e CSE). Tem-se debatido a separação entre as instituições (FMB, HC e FAMESP), como se os objetivos não fossem comuns. Como retomar e alinhar os rumos das 4 instituições com o objetivo delas contribuírem para a formação de nossos alunos e residentes? Resposta da chapa: Fundamentalmente assumindo o diretor o papel que lhe cabe como articulador, o que se fez realidade na gestão do Prof Sergio. O que ocorre hoje é que a direção da FMB, que fracassou na condução desse processo se vitimiza atribuindo ao HC e particularmente à FAMESP a responsabilidade pela desagregação institucional. Vemos como fundamental resgatar o papel de protagonista na Congregação dos gestores do HC e FAMESP, restivar as reuniões administrativas entre os gestores e abrir o diálogo entre estes e a comunidade. 11 -Nome: Jacqueline Teixeira Caramori Qual a opinião frente a FMB-UNESP ter revalidado 106 diplomas de escolas estrangeiras em 2014? Resposta da chapa: A adequada validação de diplomas obtidos em escolas estrangeiras é uma atividade extremamente importante e que deve ser desenvolvida pelas universidades brasileiras, em especial as escolas públicas. Entendemos que é papel da FMB contribuir com o provimento de profissionais com adequada formação. Na verdade, antes mesmo do REVALIDA era possível ter a validação do diploma na FMB a partir de uma série de procedimentos que incluíam a aprovação na prova teórica de residência médica. Recentemente, com o REVALIDA, a UNESP optou pela participação nesse processo, sendo fundamental que as bases desta participação sejam discutidas pela comunidade da FMB, avaliando a pertinência de manter nossa participação. 12 -Nome: Jose Roberto Fioretto Quais as propostas dos candidatos para a fixação, valorização e atração de docentes? Resposta da chapa: Vide resposta à questão de número 8. 13 -Nome: Jose Roberto Fioretto COMO OS CANDIDATOS AVALIAM A GESTÃO ATUAL DA FACULDADE DE MEDICINA? Resposta da chapa: A atual gestão falhou em diversos aspectos, mas o mais importante destes é a falência na comunicação entre as três instituições principais (HC, FAMESP, FMB). Sendo a diretora quem preside todos os colegiados relativos a estas instituições é inegável a responsabilidade desta em criar e manter canais de comunicação. A atual gestão falhou também na representação da FMB nos órgãos colegiados: a abstenção na votação das cotas raciais e do ensino público e quando da transferência de 2,4% do orçamento da UNESP e redirecionados aos 11 cursos de engenharia são tristes exemplos do papel pífio que a Faculdade de Medicina ocupa hoje no cenário da UNESP. Ressaltamos que estes dois aspectos não estão relacionados à falta de recursos financeiros, mas sim a ausência de um perfil democrático e representativo pelos dirigentes da FMB hoje. 14- Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAL O PAPEL DA FAMESP NO APOIO A FMB, OU SEJA, O QUE ELA TEM FEITO E O QUE PODERIA FAZER? Resposta da chapa: O papel da FAMESP acha-se expresso nos relatórios de gestão do quadriênio 2007-2011 e 2011-2015. Destacamos os investimentos feitos no HC da ordem de 4800.000, 00 (3800.000,00 para a aquisição de moderno equipamento de Ressonância magnética e 1000.000,00 para o processo de informatização), na FMB da ordem de 2000.000,00, destacando-se 1000.000,00 para a UNIPEX, 200.000,00 para a UPECLIN, 300.000,00 como contrapartida financeira da URECLIN, 150.000,00 autorizados para o mobiliário da UNIPEX, 250.000, 00 para a Secção Técnica de Saúde, a qual atende na maior parte dos casos servidores da FMB, além do apoio do CETEQ na manutenção da UNIPEX, da criação do sistema de bolsas a pesquisadores com projetos na FAMESP, do atendimento a 41 pesquisadores nos últimos 18 meses para prestação de contas da FAPESP. Mantivemos ainda cobertura adicional dos custos do CSE e a partir de 10/2012 de todos os servidores contratados pela FAMESP que atuma na FMB e departamentos, com valor de 1800.000,00/ano, além do apoio à revista Interface, à Comissão de Arte e Cultura e aos eventos acadêmicos, que totalizam cerca de 100.000,00/ano. No futuro devemos lutar para manter esse apoio e lado a lado com o HC lutarmos por uma melhor definição do financiamento da FMB. 15 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAL SUA POSIÇÃO EM RELAÇÃO A CARREIRA DOCENTE "FLEX", OU SEJA, CADA UM FAZ O QUE QUER EM TERMOS DE PESQUISA, ENSINO E ASSISTENCIAL? Resposta da chapa: Embora uma carreira docente mais flexível, na qual o docente possa optar por áreas de excelência pareça uma solução fácil aos problemas da FMB, isto não é verdade. A Faculdade de Medicina da UNICAMP, por exemplo, estabeleceu como possibilidade que o docente opte por diferentes vertentes ou áreas de destaque. Contudo, já na primeira leitura do documento da faculdade citada, observa-se que será exigido do docente que opte pela vertente “ensino”, por exemplo, que ele não só dê aulas, mas que tenha ampla atividade de pesquisa em Educação Médica, com reconhecimento nacional e local advindo de sua produção científica. O mesmo pode ser dito da carreira cuja área de destaque é assistência: deve ser um pesquisador reconhecido em sua área de conhecimento, com a produção de protocolos e estabelecimento de diretrizes advindos da prática clínica. Mais uma vez, em ambos os casos há grandes exigências que passam por uma pesquisa forte. Discutimos se não seria oportuno aprofundar a incipiente discussão na UNESP acerca da avaliação de ensino. 16 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO COMO VOCÊ VÊ O PROCESSO DE ESCOLHA DO SUPERINTENDENTE DO HC? Resposta da chapa: O processo de escolha do superintendente do HC é prerrogativa do Conselho do Hospital pela lei que criou a autarquia. Deve-se contudo conduzir a discussão dentro do referido conselho buscando formas democráticas de ampliar a participação de todos os atores envolvidos com a instituição. Destaca-se aqui, mais uma vez, o papel da FMB como protagonista neste processo quer pela sua atuação presidindo o referido conselho ou ainda pelo seu papel de articulador destas instituições em torno de um objetivo comum 17 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO DIANTE DA ATUAL CRISE ECONOMICA, QUAL SUA EXPERIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO E NA GESTÃO PARA ENFRENTÁ-LA? Resposta da chapa: Creio que nossa experiência no comando da FAMESP e HC, órgãos colegiados locais, Conselho Universitário, CADE e Comissãode Orçamento nos qualificam para o enfrentamento da crise citada. 18 - Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAL A IMPORTÂNCIA DA FAMESP NA GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SAÚDE DO ESTADO? Resposta da chapa: A FAMESP hoje adquiriu notável expertise e é grande parceira da SES, gerenciando amis de 600 leitos em Bauru. A importância dessa gestão reside também em ser esta a única alternativa de mantermos sua condição filantrópica, Estamos em companhia da USP Ribeirão Preto e São Paulo, mas infelizmente por miopia administrativa esses equipamentos não têm sido usados como estratégia de fixação de profissionais, extensão. Pesquisa e ensino. 19 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAIS OU QUAL ESTRATÉGIA VOCÊS TÊM PARA RESOLVER A QUESTÃO DOS PLANTÕES? Resposta da chapa: A questão dos plantões passa inegavelmente pelos recursos orçamentários de que o HC dispõem, contudo, entendemos que apenas uma representação forte pode auxiliar o HC no diálogo com a Secretaria de Saúde e na ampliação destes recursos. Outro aspecto que deve ser solucionado é que hoje o HC tem recursos que poderiam pagar parte dos plantões dos docentes mas não tem sido utilizados para esta finalidade frente a limitações impostas pela lei que criou os plantões. Há alguns dias nos reunimos com o deputado Fernando Capez (presidente da Assembleia Legislativa do Estado) para tratar de problemas referentes ao programa de Hepatite C e SVO e aproveitamos a ocasião para levar o problema ao parlamentar. O deputado mostrou-se disposto a encaminhar pedido de modificação da lei complementar que trata do tema o que permitirá que o problema seja minimizado. 20 -Nome: JOSE ROBERTO FIORETTO QUAL SUA ESTRATÉGIA NO TRATO COM OS PODERES POLÍTICOS CONSTITUÍDOS? Resposta da chapa: Os deputados são representantes legítimos do povo, eleitos por ele e pagos com o dinheiro público para atender as necessidades da população. É dever de qualquer gestor sério e responsável o contato com os poderes políticos, em defesa da instituição pública e das demandas da população. Nossa prática tem sido esta em todos os anos de gestão pública e inúmeros apoios foram obtidos a partir do contato ético com representantes do povo em nível nacional, estadual e municipal. Independentemente da filiação partida entendemos que nosso compromisso é em defesa de uma instituição pública, gratuita e ética. 21 -Nome: Thais Queluz Qual a avaliação dos candidatos sobre a atual administração da FMB? Resposta da chapa: Vide resposta à questão de número 13. 22 -Nome: Thais Queluz Quais os principais pontos estratégicos que os candidatos propõem para a gestão da FMB neste momento de dificuldade financeira do país? Resposta da chapa: Integração entre FAMESP, HC e FMB; representação forte nos órgãos colegiados centrais, engajamento em políticas públicas e com o poder político 23 -Nome: Thais Queluz Como os candidatos veem o relacionamento da diretoria da FMB com o poder político em todos os níveis? Resposta da chapa: Vide resposta à questão de número 20. 24 -Nome: Thais Queluz Quais são as diferenças entre as propostas das chapas concorrentes? Resposta da chapa: Nossa chapa é claramente de oposição e traz exposição situacional clara sobre o momento presente. Enfatiza a necessidade de transparência, reflexão e representatividade forte. Assume a necessidade de melhoria no ambiente organizacional e trata claramente da valorização docente. Infelizmente assistimos de outro lado foco em críticas à FAMESP e a falta de posicionamento como chapa de situação e de continuidade. 25 -Nome: Thais Queluz Qual a estratégia que será utilizada para a criação da faculdade de enfermagem em nosso campus? Resposta da chapa: Utilizaremos a escuta feita aos interessados do Depto. Compartilharemos experiências exitosas como a criação da Faculdade de Veterinária de Araçatuba. Buscaremos projeto com desenvolvimento estratégico, que caminhará por etapas, como a obtenção de espaço físico, a correção da injustiça da planilha de Titular que praticamente exclui a Enfermagem, a contabilização de docentes de outros deptos na composição do quantitativo necessário e o compartilhamento de atividades comuns como RH, Compras, Manutenção, etc. Mais que isso tornaremos este projeto hoje engavetado em prioridade da FMB 26 -Nome: Thais Queluz Qual será a estratégia utilizada para a implantação da reforma curricular? Planos de ensino feitos sob pressão, em curto período de tempo, sabendo-se das limitações de recursos humanos e de cenários de ensino serão respeitados ou só ficarão no papel? Resposta da chapa: A reestruturação curricular é extremamente importante para a FMB, mas houve problemas na condução deste processo, em especial o hiato de tempo entre as discussões iniciais e a efetiva implantação daquilo que foi discutido. Ressaltamos que o processo todo contou com ampla participação de diferentes segmentos da escola; segmentos estes que puderam refletir ao longo dos últimos 6 anos no perfil do médico que se deseja formar e os caminhos para alcançar este perfil profissional. Haverá dificuldades em sua implantação, quer pelo tempo longo entre planejamento e ação quer pela dificuldade com recursos humanos na UNESP. De qualquer modo, a reestruturação curricular conta com o apoio desta chapa, por entendermos que por meio deste processo alcançamos um resultado produzido coletivamente. 27- Nome: Thais Queluz Considerando-se o relacionamento entre FMB e HC, como os candidatos se posicionam frente o modo de escolha do supervisor do HC? Resposta da chapa: Vide resposta à questão de número 16. 28 -Nome: Thais Queluz Qual é a motivação dos candidatos para se proporem a dirigir a FMB em momento de grave crise por que passa o país? Resposta da chapa: Compromisso institucional, experiência administrativa, disponibilidade para o diálogo e mais que isso nosso passado. 29-Nome: Thais Queluz Os candidatos consideram que a chapa encabeçada pelo Prof. Peraçoli é uma chapa de continuidade? Resposta da chapa: Sem dúvida, mas como dissemos acima o processo seria mais interessante se isso tivesse sido assumido. Até as boas coisas que ocorreram ficaram em segundo plano, devido ao erro estratégico de colocar as críticas à gestão da FAMESP como foco principal, como ficou claro no debate dos docentes e no desatino assistido perplexamente pela comunidade na última congregação. 30 -Nome: Thais Queluz Quais são as propostas dos candidatos para o relacionamento entre a FMB, o HC e a FAMESP? Resposta da chapa: Fundamentalmente assumindo o diretor o papel que lhe cabe como articulador, o que se fez realidade na gestão do Prof Sergio. O que ocorre hoje é que a direção da FMB, que fracassou na condução desse processo se vitimiza atribuindo ao HC e particularmente à FAMESP a responsabilidade pela desagregação institucional. Vemos como fundamental resgatar o papel de protagonista na Congregação dos gestores do HC e FAMESP, restivar as reuniões administrativas entre os gestores e abrir o diálogo entre estes e a comunidade. 31 -Nome: Thais Queluz Qual é o papel da FAMESP no desenvolvimento da FMB? Resposta da chapa: A FAMESP foi criada para ser o instrumento de agilidade e apoio ao HC e FMB. Fez isso com competência ao longo de seus 34 anos de existência. Os detalhes do apoio institucional recente são expressos na resposta à questão 14. Negar o apoio além de estratégia equivocada de campanha constitui desrespeito ao trabalho de 34 anos, fundamentalmente dirigido pela FMB. 32 -Nome: Antonio Pithon Cyrino Gostaria de ouvir dos candidatos a resposta a seguinte questão: Que papel a Famesp tem hoje para a Faculdade de Medicina? Resposta da chapa: A FAMESP continua tendo seu papel original que é de apoio à FMB e ao HC. É importante relembrar que a FAMESP foi criada em um contexto no qual não existiam ainda o SUS e a Constituição de 1988. Com as reformulações exigidas pela resolução SES de 12/12/2012, a FAMESP viu reduzido suas possibilidades de apoio financeiro, nos moldes anteriores a 2012, mas permanece em seu papel de apoio: mantendo os servidores FAMESP lotados na FMB, além do é expresso na questão 14. 33 -Nome: Adriano Dias A pós-graduação é reconhecida como uma grande fonte de formação de recursos humanos para docência e pesquisa no mundo. O desfinanciamento dos programas de pós-graduação colocado em prática pela atual gestão, seja na esfera financeira (por exs., quando deixou de investir no pagamento de diárias para professores convidados e bancas e na forma de gerenciar os recursos PROAP), logística (criando inúmeras barreiras para o traslado desses mesmos elementos, ainda que haja transporte disponível) e operacional (por ex., reduzindo a capacidade funcional, ideológica e de áreas de atuação do escritório de pesquisa), resultou no aumento da endogenia e na redução da possibilidade de avaliação externa das atividades de pós-graduação, além da redução acentuada na viabilidade, qualidade e quantidade das publicações vinculadas aos programas, atestadas pelas dificuldades em cumprir as metas impostas pela CAPES. Os candidatos pretendem modificar ou reverter esse cenário? Por quais caminhos? Resposta da chapa: O primeiro passo é ouvir os responsáveis pela PG, de quem captamos muitas críticas à forma com que a FMB tratou a matéria. Pretendemos reverter o cenário sim, mas pautados em profunda escuta aos programas, Como apoio à pesquisa, pretendemos ampliar o cenário de atuação do EAP, com ênfase ao apoio metodológico e estratégias de construção de banco de dados, busca ativa de editais, incorporação do apoio epidemiológico e da Medicina Baseada em Evidências. 34 -Nome: Giovanni Um problema grave vigente na FMB é o plantão docente. Qual a estratégia vocês adotariam para a sua resolução? Resposta da chapa: Vide resposta número 19. 35 -Nome: Giovanni Sabemos que é extremamente importante o relacionamento com os poderes políticos na busca de recursos para a FMB. Como vocês pretendem estreitar e planejar o contato com políticos para este fim? Resposta da chapa: Vide resposta número 20. 36 - Nome: Joel Lastoria A FMB, HC e FAMESP, outrora muito unidas, apresentam-se hoje como entidades praticamente distintas, sem o vínculo anterior. O que os candidatos pensam e respeito e como atuar nesse sentido? Resposta da chapa: Vide resposta número 30. 37 – Joel Lastoria Os docentes que sempre "pegavam nas mãos dos alunos", com um ensino muito produtivo. Hoje estão muito distantes disso. O que os candidatos pensam a respeito para que essa aproximação volte a ocorrer? Resposta da chapa: Os docentes expressam profunda insatisfação e os mecanismos de valorização e fixação expressos no item 8 da nossa proposta podem ajudar a atenuar o cenário mencionado. 38 – Joel Lastoria Nós docentes somos obrigados pela universidade a produzir pesquisas e publicações. No entanto, o que ela faz para esse incentivo se há inúmeros encargos burocráticos para essa realização e porque o docente é obrigado a fornecer o subsídio para as mesmas, se esse fato é uma exigência da universidade? Como os candidatos vêem esse fato? Resposta da chapa: O nível de exigência é pequeno. O que precisamos é desmistificar a pesquisa e descriminalizar os considerados não pesquisadores. Para tanto as estruturas de apoio à pesquisa têm que tonar suas atividades ágeis e desburocratizadas. 39 -Nome: Winston Yoshida No HC da FM Ribeirão Preto (USP) o superintendente tem mandato de 4 anos, igual ao do Diretor da FMB no Conselho do HC. Qual opinião dos candidatos quanto ao mandato deste cargo e consulta aos pares para o mesmo. Resposta da chapa: Vide resposta à questão de número 16. 40 -Nome: Winston Yoshida Qual opinião dos candidatos quanto ao descalabro do recolhimento extrateto de salários dos docentes implementada recentemente pelo governador Alckmin e quais medidas serão tomadas pelos mesmos para se tentar reverter esta situação. Resposta da chapa: Trata-se de lei. O problema é que SP tem um dos mais baixos tetos do país. Temos que apoiar as ações que corretamente desvinculam os plantões do teto e sermos firmes, com o é a FFM e Incor no conceito que os recursos percebisod via FAMESP não fazem parte do teto, nem nunca fizeram. 41 -Nome: Winston Yoshida Qual opinião dos candidatos quanto a redução de plantões implementada pelo Superintendente do HC da FMB e que vem trazendo forte impacto nos provimentos de docentes e médicos, com grande desestímulo na manutenção e no ingresso na carreira docente. Resposta da chapa: Temos que inicialmente acertar o financiamento do HC. Nossa direção tem dado inadequado testemunho no CO e meios de comunicação da pujança atual do HC, escondendo suas dificuldades. A UNESP e FMB têm que cobrar do governo o cumprimento do compromisso de repasse de mais verbas assumido quando da transferência do orçamento do HCV para a montagem de 11 cursos de Engenharia. Temos que lutar ( e já iniciamos) a lei que regulamenta os plantões da SES, nela incluindo professores universitários. Após, no âmbito local estimular a discussão pelo Conselho do HC da reversão da limitação atual. 42 -Nome: Winston Yoshida Quais medidas efetivas a serem tomadas para se estimular a entrada de novos professores na carreira docente frente as aposentadorias, baixos salários e corte nos plantões e assim preservar quadro docentes de excelência nesta Instituição. Resposta da chapa: Vide resposta à questão de número 8. 43 -Nome: Luiz Antonio de Lima Resende Em relação ao processo de escolha do Superintendente do Hospital das Clínicas: haverá consulta à comunidade? Haverá eleição? Resposta da chapa: Vide resposta à questão de número 16. 44 -Nome: Ildeberto Muniz de Almeida Como avalia a atual administração da FMB? Resposta da chapa: Vide resposta de número 13.