Latitude Longitude Carnaval de Recife e Olinda é só folia! Durante os quatro dias de carnaval, maracatus, frevo e bonecos arrastam multidões para as ruas históricas de Recife e de Olinda. Na capital pernambucana, a festa começa com as apresentações de diversos ritmos musicais da região, em palcos estrategicamente montados. Destaque para o mangue beat, as orquestras de pau e corda, o coco de roda e o famoso maracatu. Entre os blocos, a animação fica por conta dos Blocos da Saudade, das Ilusões e das Flores. Todos resgatam o lirismo de antigos carnavais. Em Olinda, Patrimônio Cultural da Humanidade, turistas e moradores sobem e descem as ladeiras da parte alta da cidade, atrás dos famosos “bonecos gigantes”, que homenageiam figuras importantes locais, como a Lia de Itamaracá (a cirandeira mais famosa do Estado) e o Homem da MeiaNoite, criado em 1932. Feitos em isopor, papel, madeira e fibra de vidro, os bonecos atingem cerca de 3,6 metros de altura e pesam até 50 quilos. O encontro dos “bonecos gigantes”, que ocorre sempre no último dia da festa, é um dos maiores espetáculos do carnaval de Olinda. Orquestras de frevo e bandas de afoxé acompanham a procissão de blocos por todo o caminho. O mais tradicional é o “Bacalhau do Batata”, criado por um garçom em 1962, para que ele pudesse aproveitar, pelo menos, um dia da festa, pois trabalhava do sábado à terça-feira. Se, durante a folia, a fome aparecer, vá até as barracas do Alto da Sé, que vendem tapiocas e batidas de frutas diversas. 8 // turismo & qualidade de vida Na rota dos vinhos Fotos: S ETUR – PE São Silvestre: veja São Paulo de perto centros culturais locais – e o Museu de Arte Moderna Assis Chateaubriand (MASP), que dispõe do mais significativo acervo de arte ocidental, nos países latinos. Portanto, aproveite a São Silvestre para apreciar algumas das mais importantes atrações turísticas, e o melhor: correndo em ótima forma física. a São Silvestre A corrida nasceu como uma prova noturna, trazida pelo jornalista Cásper Líbero em 1924, após assistir a um evento em Paris, em que os atletas largavam com tochas de fogo. A primeira competição no Brasil ocorreu um ano depois, à meia-noite do dia 31 de dezembro. Em 1945, a São Silvestre recebeu os seus primeiros atletas internacionais, vindos do Chile e do Uruguai. Trinta anos se passaram e as mulheres ganharam uma prova feminina, em comemoração ao Ano Internacional da Mulher. Muitas mudanças foram feitas de 1989 para cá, principalmente no que se refere ao percurso e ao horário, que passou a ser à tarde. Mais informações sobre a prova podem ser obtidas no site www.saosilvestre.com.br. Infográfico: gazetapress Como surgiu O fim do ano chega junto com a mais tradicional competição esportiva da América Latina: a Corrida de São Silvestre. Atletas percorrem o Parque do Ibirapurera, na Zona Sul de São Paulo, onde buscam aumentar a performance em treinos longos. Tudo vale por uma boa colocação no ranking de classificação e para a quebra de recordes. A prova ocorre todo dia 31 de dezembro e marca a virada do ano no País. Em sua octogésima segunda edição, os organizadores esperam reunir cerca de 15 mil atletas, que percorrerão 15 quilômetros pelas ruas da metrópole. Eles passarão por alguns dos principais cartões-postais, como a Avenida Paulista, com 2,8 quilômetros de extensão. A Praça da República é outro ponto do percurso. O lugar é conhecido por abrigar a famosa Feira de Arte e Artesanato nos finais de semana, com 600 barracas que vendem desde quitutes a bijuterias. No trajeto, os atletas ainda passam pelo Viaduto do Chá, o primeiro a ser construído na cidade, e por marcos da cultura, como o Teatro Municipal, o Memorial da América Latina – projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1989 para ser um dos mais modernos turismo & qualidade de vida //9