NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PROFESSOR: FREDERICO BORGES Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 1 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ARTIGOS A maquinaria ou mecanização é caracterizada pela introdução das máquinas em substituição ao trabalho humano repetitivo. Assim ocorre um aumento da composição orgânica do capital e uma subordinação do trabalhador ao rítmo das máquinas, tendo este o papel de abastecer a máquina, operá-la, vigiá-la e corrigíla se necessário. Verifica-se um enxugamento na mão-de-obra utilizada nos processos produtivos. Desta forma o capitalista possuidor das máquinas (instrumentos de trabalho) e do material em processo (objetos do trabalho) define os modos de trabalho (conteúdo e método de trabalho) e ainda o rítmo que serão executadas as tarefas. Desta forma, as relações de cooperação dos trabalhadores além de ser entre si, na mecanização, também são com as máquinas, via a coerção da supervisão. No entanto nas tarefas que exigem maior flexibilidade no processo e menor repetibilidade os trabalhadores possuem um certo grau de autonomia em ao rítmo, intensidade e métodos de trabalho. A geração de excedente na maquinaria é via intensificação do trabalho, aumento de número de funções por trabalhadores (mais-valia relativa) e utilização de mão-de-obra feminina e infantil (mais-valia absoluta) (MARX, 1975; CARVALHO, 1986; LE VEN, 1992). Na automação microeletrônica ou informatização os processos de trabalho são substituídos quase que na sua totalidade por equipamentos, atingindo até mesmo as tarefas de menor grau de repitibilidade e as tarefas de administração e planejamento. Desta forma, ocorrem demissões em massa e hiperqualificação dos trabalhadores, que realizam tarefas de programação (elaboração do software), ajuste ou teste dos programas e monitoração das máquinas (acompanhamento de seu funcionamento visando intervir no processo em caso de ocorrência não prevista no curso da operação normal). Assim o trabalhador remanescente tem papel central para o desenvolvimento da produção. Desta forma para o capitalista proprietário dos equipamentos (instrumentos de trabalho) e dos materiais em processo (objetos de trabalho) define planos, metas e o rítmo da produção, que serão cumpridos através de modos operatórios autônomos definidos pelos trabalhadores (conteúdo e método de trabalho), em uma ação cooperativa entre capital e trabalho através dos planos de indução de participação nos lucros e resultados da empresa. Com isto a mais-valia relativa é obtida por aumento da produtividade e por intensificação dos trabalhadores remanescentes com o maior número de funções no interior das empresas (CARVALHO, 1986; PALLOIX, 1982). Em relação aos sistemas de organização do trabalho, pode-se dividí-los em dois grupos. Os modelos clássicos ou americano (taylorismo e fordismo) que são caracterizados pela produção em grande escala de produtos padronizados, e os modelos flexíveis (italiano, sueco e japonês) caracterizados pela produção de pequenos lotes de produtos diferenciados. Quanto ao modelo taylorista verifica-se a busca em eliminar a intervensão dos trabalhadores na produtividade e no rítmo de produção. Através de suas técnicas, o taylorismo tenta eliminar a arbitrariedade do trabalhador impondo o melhor método de excecução (the one best way) e através da definição de tempos-padrão impor o rítmo de produção em cada posto de trabalho. Assim o controle sobre o processo de trabalho se torna mais intensivo em relação à manufatura suprindo algumas lacunas em termos de produtividade. Com a divisão entre trabalho intelectual e manual, os trabalhadores necessitam de qualificações mínimas para atuarem nas fábricas tayloristas, realizando trabalho repetitivos não exigindo Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 2 PROFESSOR: FREDERICO BORGES esforço mental. Destaca-se que a organização do trabalho taylorista é um aperfeiçoamento do processo de trabalho manufatureiro. Desta forma, verifica-se que o capitalista detentor do saber operário, dos instrumentos de trabalho e dos objetos de trabalho define os conteúdos e métodos de trabalho numa relação de cooperação através da coerção (supervisão) e indução (promessas de promoção). Desta forma a mais-valia relativa é obtida através da intensificação do trabalho (TAYLOR, 1970; VARGAS, 1985; LE VEN, 1992; CORIAT, 1985; DURAND, 1985; DRUCK, 2001). No modelo fordista de organização de trabalho verifica-se um aprimoramento do taylorismo através da introdução da esteira e pela eliminação do uso de recursos descessários. Assim no fordismo consegue-se implementar os princípios tayloristas na maquinaria, derivando intensificação do trabalho. Nas indústrias fordistas a simplicação e o parcelamento do trabalho chega a tal ponto, que em alguns postos de trabalho qualquer pessoa sem nenhum tipo de qualificação e experiência em dez minutos de treinamento se capacitam para o desenvolvimento do trabalho padronizado. Assim sendo os trabalhadores são considerados como massa, capacidade de trabalho substituível a qualquer momento. Desta forma verificase que os capitalistas, através da supervisão autoritária conseguem a cooperação dos trabalhadores a desenvolverem seus trabalhos com nenhum grau de autonomia e no rítmo da esteira, determinando onde cada trabalhador (selecionado) irá desempenhar qual função e de que forma (conteúdo e método de trabalho), nos instrumentos e objetos de trabalho de sua propriedade. Neste modelo a mais-valia relativa através da escala de produção e intensificação do trabalho (PALLOIX, 1982; VARGAS, 1985; LE VEN, 1992; FLEURY e VARGAS, 1983; CORIAT, 1985; BRAVERMAN, 1974). O modelo italiano é caracterizado pela cooperação e complementariedade de micro e pequenas empresas. Nestas empresas os trabalhadores são qualificados e ágeis para atender a mudança na demanda. O produto é caracterizado por uma combinação de artesanal e inovação tecnológica. No processo de trabalho realizam a integração entre concepção e execução, estabelecendo tarefas multiespecializadas. As relações hierárquicas são mais informais com intuito de aproximar os vários níveis e cargos. Muitas dessas empresas são familiares o que facilita jornadas de trabalho mais extensas e maior envolvimento dos trabalhadores, apesar das remunerações mais baixas. Desta forma pode-se caracterizar que o capitalista neste modelo detém a propriedade dos instrumentos e do objeto de trabalho. O conteúdo e o método de trabalho é definido de modo consultivo e cooperativo com os trabalhores, conhecedores de todo o processo de produção, que detém quase total autonomia sobre o processo de trabalho. A mais-valia é obtida de modo absoluto pela aumento da jornada de trabalho e de modo relativo pelo valor agregado na flexibilidade (PIORE e SABEL, 1984; FERREIRA, 1991; SAYED, 2003; DRUCK, 2001). No modelo sueco verifica-se destaque na autonomia dos trabalhadores pela implantação dos grupos semi-autônomos. Esses grupos são formados por trabalhadores polivalentes que discutem e definem as atividades do processo produtivo, o rítmo da produção, quem ocupará qual posto, ou seja eles definem e organizam o processo de trabalho a ser desenvolvido. São considerados semi-autônomos, pois algumas decisões são definidas pelo capitalista. Desta forma o capitalista proprietário dos instrumentos e dos objetos de trabalho define metas de produção aos trabalhadores, que em grupos definem o conteúdo e os métodos de trabalho. Os trabalhadores devem atuar de forma cooperativa internamente, com os demais grupos da empresa, e com o capitalista e os projetistas para definição de melhoria do processo de produção. Neste modelo a mais-valia é conseguida pelo enxugamento do número de trabalhadores e pelo Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 3 PROFESSOR: FREDERICO BORGES acúmulo de funções dos remanescentes (FLEURY e VARGAS, 1983; MARX, 1997; DRUCK, 2001; SAYED, 2003). O modelo japonês está fundamentado nos modelos clássicos, porém buscando cobrir as lacunas. Com o intuito de maior enxutez e eliminação de perdas são desenvolvidas ferramentas que possibilitam mobilidade dos trabalhadores para solução de anormalidades da linha de produção, apesar dos cargos e funções serem padronizados. São criados grupos para discussão de melhorias no processo e no produto. Para os trabalhadores são delegadas funções de produtividade e de responsabilidade pela qualidade. Pela produção ser puxada as demandas variedade e flexibilidade são constantes exigindo qualificação e envolvimento dos trabalhadores, assim o despotismo taylorista foi substituído pelo envolvimento manipulatório. Desta forma o capitalista detentor dos instrumentos e objetos de trabalho, detém controle sobre o processo de produção através da determinação do planejamento e do rítmo de trabalho. Além disso, apesar dos trabalhadores serem polivalentes, o conteúdo e o método de trabalho é definido pelo capital. No entanto abre-se a possibilidade da cooperação dos trabalhadores para melhoria do processo de produção. Assim, o alcance da mais-valia é através do enxugamento do número de trabalhores e a intensificação do trabalho dos mesmos (ZILBOVICIUS, 1997; MARX, 1997; SALERNO, 1985; WOMACK, 1992; FLEURY e FLEURY, 1997). No processo de qualificação e desqualificação dos modelos flexíveis de organização do trabalho e da AME, verifica-se um constante crescimento de pessoas excluídas do mercado de trabalho (consideradas desqualificadas). Frente a incapacidade da economia capitalista absorver toda mão-de-obra existente, produzindo uma exclusão social para o acesso ao trabalho, observa-se o surgimento de alternativas habituais de ocupação e sobrevivência para geração de trabalho e renda. Pois apesar de o capitalismo estar no comando do desenvolvimento ele não exclui formas alternativas de desenvolvimento (SINGER, 2004). Desta forma, além dos trabalhadores que conseguiram manter seus empregos (inseridos na economia formal), surgem outras classes de trabalhadores, são elas: os trabalhadores desempregados (que procuram arrumar trabalho em empresas capitalistas, mas o mercado de trabalho não tem capacidade de absorver estes trabalhadores), os empreendedores (que abrem pequenas empresas com recursos economizados no período em que estava empregado, e em muitas vezes deparam-se com fortes barreiras de entrada em estruturas de mercado oligopólicas), os subempregados (que trabalham em condições subumanas para garantir a sobrevivência) e os trabalhadores de economias alternativas, como é o caso dos empreendimentos de economia solidária. A economia solidária reside em experiências caracterizadas principalmente por pluralidade de princípios econômicos, autonomia institucional, democratização dos processos decisórios, sociabilidade comunitário-pública e finalidade multidimensional. Para democratização dos processos decisórios, uma característica marcante destes empreendimentos é a organização do trabalho através da autogestão. Entre os principais modos de organização do trabalho na autogestão destaca-se o cooperativismo (FRANÇA e LAVILLE, 2004; GAIGER, 2004; CATTANI et al, 2003; EID, 2003; VIEITEZ, 1997). Conhecer o negócio da empresa, missão, visão e valores são necessidades de todos os colaboradores, principalmente daqueles que atuam no setor de Recursos Humanos. Para desempenhar bem a sua função, Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 4 PROFESSOR: FREDERICO BORGES "vestir a camisa" e sentir-se pertencente ao negócio, todos os funcionários devem conhecer os objetivos de sua empresa para poder integrar-se ao meio e estar em consonância com as metas da organização. O planejamento estratégico deve ser comunicado, desde o nível estratégico até o operacional. A comunicação dentro da empresa deve ser clara e objetiva, transmitida pelos seus líderes e acompanhada de perto pelo setor de recursos humanos. Os profissionais de recursos humanos devem posicionar-se na organização, atuando de forma estratégica. Quando se conhece a estratégia do negócio, é possível acompanhar e monitorar a comunicação dentro da empresa, tomando decisões e realizando ações em todos os subsistemas, alinhados à estratégia empresarial. É fundamental que o setor de recursos humanos tenha acesso as informações estratégicas da empresa, e possa participar ativamente deste processo de planejamento. Agir de forma estratégica é ter abertura para participar das reuniões de diretoria, não apenas como um ouvinte, mas como alguém que vai entender e poder colaborar para o desenvolvimento e alcance dos objetivos organizacionais. Através dos norteadores estratégicos da organização, é possível recrutar e selecionar pessoas de acordo com os valores da empresa, desenvolver e aplicar programas de treinamento baseados nas estratégias organizacionais, manter e gerenciar a cultura e o clima organizacional e elaborar planos de remuneração dentro do perfil estratégico da empresa. Também é possível desenvolver programas de comunicação interna conforme as "regras", de maneira que as informações possam fluir sistematicamente e dentro dos padrões e valores da empresa. Para que o recursos humanos seja, o que hoje chamamos de RH estratégico, os profissionais que atuam nesta área precisam desenvolver e possuir diversas habilidades e atitudes que irão auxiliar a sua inclusão no nível estratégico das organizações. É necessário ter uma excelente capacidade de comunicação e atitude de posicionamento dentro da empresa, de maneira que consiga ter acesso e possa participar de forma efetiva das decisões estratégicas do negócio. É preciso agir, saber negociar, liderar e ter uma capacidade de ver o negócio de maneira global, a chamada visão sistêmica, e não ficar simplesmente esperando um convite da diretoria para participar deste processo. Saber vender o seu ponto de vista, a sua importância dentro da empresa é um fator determinante, onde somente assim os profissionais de recursos humanos poderão ter a oportunidade de participar, conhecer melhor as outras áreas da empresa, apresentar seus projetos conforme os objetivos e assim poder implementar e apresentar os resultados da sua área para a empresa. Iniciativa, conhecimento e negociação: essas são as principais competências que deverão ser desenvolvidas nos profissionais de recursos humanos. É necessário compreender muitas vezes, inclusive, conceitos de outras áreas, como por exemplo: marketing, finanças e logística. Podendo entender a linguagem dos demais setores de uma empresa, será mais fácil entender o que eles dizem, propõem e assim poder argumentar as suas necessidades e sugestões de maneira mais fácil. Ser estratégico é posicionar-se de maneira coerente e participativa, podendo integrar as áreas e proporcionar o melhor para os colaboradores da organização, buscando otimizar resultados através das pessoas. 1 INTRODUÇÃO A informação é tudo na administração de uma organização. Mas para uma boa informação e necessário existir um conjunto de características para que esse fundamental instrumento de trabalho realmente atenda as necessidades dos gestores, como agilidade e confiabilidade. Entender como os Sistemas de Informação funcional são fundamentais para uma empresa colocar em prática aquilo que realmente precisa de um sistema. 2 CONCEITOS DE Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 5 PROFESSOR: FREDERICO BORGES De acordo com Wikipédia (2007), Sistemas de Informação é a expressão utilizada para descrever um sistema automatizado ou manual, que envolve pessoas, máquinas, e métodos para organizar, coletar, processar e distribuir dados para os usuários do sistema envolvido. Um Sistema de Informação poder ser usado então para prover informação, qualquer que seja o uso feito dessa informação. Para Matsuda (2007), Sistemas de Informação são processos administrativos que envolvem processos menores que interagem entre si. O sistema é dividido em subsistemas que podem ser: produção/serviço, venda, distribuição, materiais, financeiro, recursos humanos e outros, dependendo do tipo de empresa. O departamento de informática da empresa cruza esses subsistemas, o que leva a uma abordagem sistemática integrativa, envolvendo questões de planejamento estratégico da empresa. 2.1 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Ainda segundo Wikipédia (2007), os sistemas de informação surgiram antes mesmo da informática. Antes dos computadores, as organizações se baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informação. Existia a figura do “arquivador”, a pessoa responsável em organizar os dados, registra-los, catalogá-los e recupera-los quando necessário. Esse método exigia um grande esforço para manter os dados atualizados e também para acessá-los. As informações em papel não possibilitavam o cruzamento de informações e analise de dados. Por exemplo, a atualização do inventário de estoque exigia um grande numero de pessoas, o que aumentava a probabilidade de erros. Com o advento da informática todo o processo foi informatizado com o surgimento dos Sistemas Operacionais ou Orientado à Operação. 2.2 VANTAGENS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Wikipédia (2007), ainda define que em um Sistema de Informação, várias partes trabalham juntas visando um objetivo comum. Esse objetivo é o fluxo mais confiável e menos burocrático das informações. As principais vantagens são: acesso rápido a informações; integridade e veracidade da informação; garantia de segurança de acesso a informação. Acesso à informação de boa qualidade são essenciais para uma boa tomada de decisão. 3 OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS Matsuda (2007) define que dentro de um Sistema de Informação empresarial, há diversos aspectos que devem ser observados como, por exemplo: a criação da informação (coleta); a comunicação da informação (transmissão); tratamento da informação (interpretação); memorização da informação (arquivamento). É muito importante que a empresa controle política e logisticamente sua informação. Politicamente para definir que informações serão utilizadas e logisticamente para definir como obter as informações. A informação não se limita ao que é produzida na empresa. Matsuda (2007) esclarece que a informação deve ser analisada por diversos ângulos, como informação para o trabalho e relacionais; informação interna e externa; informação qualitativa e quantitativa; informação formal e informal e informação altamente especializada. Informação certa e disponível no tempo correto é determinante para que os administradores tomem decisões mais acertadas. 3.1 TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Wikipédia (2007) descreve três tipos de Sistemas de Informação que trabalham integrados: Sistema de Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 6 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Informação Operacional (tratam das transações rotineiras da organização, encontradas em todas as empresas automatizadas); Sistema de Informação Gerencial (agrupam e sintetizam os dados das operações da organização para facilitar a tomada de decisão pelos administradores); Sistema de Informação Estratégico (integram e sintetizam dados de fontes internas e externas, utilizando ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização). 3.2 CARACTERÍSTICAS E VANTAGENS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Para Matsuda (2007), um sistema de informação é formado por três componentes: as pessoas que participam da informação da empresa; as estruturas da organização (circuitos de informação, documentos) e as tecnologias de informação e de comunicação. Isso tudo leva a um grande volumes de dados e informações que gera uma complexidade de processamento. As principais vantagens são: suporte à tomada de decisão; valor agregado ao produto; aumento da qualidade do produto; oportunidade de negócios; carga de trabalho manual reduzida e principalmente o controle das operações. Para Bonde (2007), os sistemas de informação são peças fundamentais para as empresa. Não apenas na elaboração de relatórios, mas de todos os departamentos e atividades da empresa. Tudo o que acontece, são registrados por um sistema, que pode ser acesso pelos funcionários. Mais uma vez deve ser considerada a importância do administrador nesse processo, que é vital para a corporação. 3.3 SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Para Terra (2007), a vulnerabilidade das redes corporativas cresce em ritmo mais acelerado do que as atualizações e correções dos Sistemas de Informação. Apesar dos antivírus e firewall (para barrar invasões externas) estarem em todas as empresas, isso não é suficiente para que o sistema esteja livre de vírus, cavalos de tróia, ataques combinados, vazamento de informações ou fraudes. Ainda para Terra (2007), a complexidade das estruturas das corporações em função dos números de periféricos, redes, banco de dados e outros aplicativos, exige proteção de toda a infra-estrutura. Pois cada usuário é um ponto fixo nas redes IP de alta velocidade, pois estão sempre conectados on-line e acabam nem percebendo quando são vitimas de um ataque. Por esse motivo o gerenciamento e a gestão da segurança são duas modalidades apontadas como as principais fontes de negócios nesse mercado e andam na contra mão da queda de investimentos da área de Tecnologia da Informação. 4 PLANEJAMENTO SOBRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Para Contador e Santos (2007), o planejamento dos Sistemas de Informação é uma atividade que define o futuro desejado para os sistemas da organização, o modo que deverão ser suportados pelas tecnologias. Os principais objetivos de se fazer um planejamento são: buscar maior eficiência interna, criando uma base de informações necessárias para o bom funcionamento operacional e gerencial; administração das informações do ambiente externo; planejamento dos recursos de tecnologia da informação parra suportar o Sistema de Informação envolvendo qualidade de hardware e software; utilização da informação perante os concorrentes. Contador e Santos (2007), ainda esclarecem que o planejamento dos Sistemas de Informação deva fazer parte integrante da atividade de planejamento estratégico da empresa, diante a sua importância. O planejamento ainda resulta inevitavelmente em mudanças na organização, que se manifestam principalmente nos funcionários, obrigando-os a refletir sobre a organização, a desejar acompanhar a evolução e a inovação organizacional da empresa. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 7 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 5 CONCLUSÃO Podemos concluir que os Sistemas de Informações atuais devem atender a todas as necessidades de uma empresa, desde áreas como recursos humanos até ao chão de fábrica. Os gestores das empresas só tomaram uma decisão, apoiados em relatórios bem elaborados em com uma informação precisa. É de fundamental importância os funcionários estarem integrados ao ambiente e políticas de trabalho da empresa para que o Sistema de Informação seja planejado e implantado na organização. 1 EVOLUÇÃO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Embora na prática os executivos já tenham compreendido há muito tempo a importância das habilidades interpessoais para a eficácia da gestão, as escolas de administração demoraram um pouco para captar essa mensagem. Até o final da década de 80, o currículo dessas escolas enfatizava os aspectos técnicos da gestão. Seu foco principal era em economia, contabilidade, finanças e métodos quantitativos. Temas como comportamento e habilidades interpessoais não recebiam quase nenhuma atenção. (ROBBINS, 2005, pág. 2) Nas últimas décadas, contudo, os pro¬fessores começaram a perceber a importância do papel que o conhecimento sobre o comportamento humano tem na eficácia da gestão, e cursos voltados para essa área foram sendo agregados ao currículo. O conceito de Administração Geral esta mudando. Não existe mais o executivo capaz de utilizar princípios de Administração gerais e universais de maneira eficiente, em qualquer país, empresa ou setor. Cada organização é única, com características próprias que a diferenciam das demais, e um modelo de Administração bem-sucedido, utilizado em uma organização, não será necessariamente o ideal a ser adotado em uma outra. (PEREIRA, 2004, pág. 4) O reconhecimento da importância das habilidades interpessoais dos executivos está relacionado à necessidade das organizações de conseguir e reter funcionários com alto nível de desempenho. Indepen¬dentemente das condições do mercado de trabalho, funcionários que se destacam estão sempre em falta. Empre¬sas com a reputação de serem bons locais de trabalho levam uma grande vantagem. A qualidade do trabalho e o apoio recebido no ambiente de trabalho são muito mais importantes. Ter executivos com boas habilidades interpessoais é o mesmo que garantir um ambiente de trabalho mais agradável, o que, por sua vez, facilita a contratação e a manutenção de pessoas qualificadas. Além disso, criar um ambiente de trabalho agradável parece fazer sentido do ponto de vista econômico. (ROBBINS, 2005, pág. 2) As habilidades técnicas são necessárias, mas insuficientes para o sucesso das atividades de gestão. Hoje, com um ambiente de trabalho cada vez mais competitivo e exigente, os executivos não podem depender apenas de suas habilidades técnicas. A educação superior requerida deve proporcionar uma formação humanística e desenvolver a capacidade de visualizar globalmente os ambientes interno e externo de maneira a compreender o meio social, político e econômico no qual se insere a organização. Os administradores deverão tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente. 2 OS ADMINISTRADORES Os executivos realizam trabalhos por meio do trabalho de outras pessoas. Eles tomam decisões, aplicam recur¬sos e dirigem as atividades de outros com o intuito de atingir determinados objetivos. De acordo com (2004, p. 4), todo indivíduo que conduz um grupo de pessoas na realização de tarefas capazes de contribuir para o alcance dos objetivos da organização é um administrador,independentemente do nível hierárquico em que esteja situado,do tipo de formação profissional ou do tipo de organização em que esteja atuando, empresarial ou não empresarial. Os executivos trabalham em uma organização que é uma unidade social conscientemente coordenada, composta de duas ou mais pessoas, que funciona de maneira relativamente contínua para atingir um objetivo comum. As pessoas que supervisionam as atividades das outras e que são responsáveis pelo alcance dos objetivos nestas orga¬nizações são os executivos (eles também são chamados de administradores, especialmente nas organizações sem fins lucrativos). (ROBBINS, 2005, pág. 2) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 8 PROFESSOR: FREDERICO BORGES As organizações existem para atingir objetivos, o executivo defini objetivos e as possíveis formas de alcançá-los. A função de planejamento engloba a definição das metas da organização, o estabelecimento de uma estratégia geral para o alcance dessas metas e o desenvolvimento de um conjunto abrangente de planos para integrar e coordenar as atividades. Os executivos também são responsáveis pela elaboração da estrutura da empresa. Todas as organizações englobam pessoas, e é parte do trabalho do executivo dirigir e coordenar essas pessoas. Essa é a função da liderança. Quando os executivos motivam os funcionários, dirigem as atividades dos outros, escolhem os canais mais eficientes de comunicação ou resolvem conflitos entre as pessoas, eles estão exercendo sua liderança. (ROBBINS, 2005, pág. 2) Os executivos desempenham dez papéis diferentes, altamente interligados, ou conjuntos de comportamentos atribuíveis às suas funções. Estes papéis podem ser agru¬pados de acordo com suas características básicas relativas aos relacionamentos interpessoais, à transferência de informações ou à tomada de decisões. Esses papéis não são facilmente destacados por constituir o comportamento dos indivíduos que desempenham ora um, ora outro desses papéis. Eles fazem parte, portanto, do comportamento dos administradores no desempenho de suas funções administrativas. Entretanto, apesar de fazerem parte do comportamento administrativo, nem todos os gerentes dedicam igual atenção a cada um deles. Dependendo da área funcional na qual atuam, seus comportamentos serão influenciados mais por uns papéis do que por outros. (PEREIRA, 2004, pág. 7) a) papéis de relacionamento interpessoal: todo executivo precisa realizar tarefas de natureza cerimonial e sim¬bólica. Quando o diretor de uma faculdade entrega os diplomas aos formandos na colação de grau ou quando um gerente de produção conduz um grupo de estudantes secundaristas em uma visita à fábrica, eles estão desem¬penhando o papel de figura de proa. Todos os executivos desempenham um papel de liderança. O terceiro papel desempenhado na área de relacionamento interpessoal é o de ligação. De acordo com Pereira, este papel é: Obrigações que demandam o desempenho de papéis interpessoais podem, ocasionalmente, transfor¬marse em rotina, envolvendo uma série de comunicações e não significando importantes decisões a sei tomadas. Entretanto, são importantes para o bom funcionamento da organização e não podem ser igno¬radas. Os papéis interpessoais podem fazer do administrador um símbolo, um líder ou apenas um ele¬mento de ligação entre os subordinados, internamente, e com as demais organizações, externamente. (2004, p. 9) b) papéis de informação: todos os executivos obtêm, de algum modo, informações de outras organizações e instituições. Estas informações, sobre as mudanças nos gostos dos consumidores ou sobre os planos da concorrên¬cia, são obtidas geralmente por meio de leituras de revistas ou de conversas com outros profissionais. Os administradores podem não conhecer tudo, mas certamente conhecerão mais do que seus subordinados, pois têm acesso formal e fácil a cada membro da equipe. Além do mais, redes de contatos expõem os gerentes a informações externas às quais os subordinados dificilmente teriam acesso. (...) Os gerentes desenvolvem um poderoso arquivo de informações. A comunicação é, seguramente, a parte mais importante de seu trabalho. Três papéis descrevem os aspectos informacionais do trabalho do gerente: monitor, disseminador e porta-voz. (PEREIRA, 2004, p. 7) c) papéis de decisão: requer que os administradores sejam empreendedores; gerenciadores de turbulências; alocadores de recursos e desempenham o papel de negociadores. Uma organização é constituída por pessoas, com papéis formalmente determinados, que trabalharão em conjunto para alcançar objetivos. Todas as organizações têm vários pontos em comum, sem ser idênticas. As organizações precisam ser encaradas como um negócio, e essa definição apli¬ca-se igualmente a hospitais, escritórios de advogados, consultórios médicos, órgãos do governo e instituições sem fins lucrativos. Devem ser também racionalmente constituídas e conduzidas. (PEREIRA, 2004, p. 11) 2.1 Habilidades dos executivos Em virtude do ritmo de inovação técnica e das mudanças ambientais, o segmento operacional da estrutura hierárquica se concentra na carreira profissional, e as organizações buscam administradores cujo perfil reúna habilidades técnicas, humanas e conceituais. a) habilidades técnicas englobam a capacidade de aplicação de conhecimentos ou espe¬cialidades específicas. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 9 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Quando pensamos nas habilidades de profissionais como engenheiros civis ou cirurgiões¬dentistas, geralmente temos em mente suas habilidades técnicas. Por meio da educação formal extensiva, eles obtiveram oS conhecimentos e as práticas específicas de suas áreas. (...) Todo trabalho requer algum tipo de habilidade especializada e muitas pessoas adquirem tal conhecimento no exercício de suas funções. (ROBBINS, 2005, p. 4) b) habilidades humanas: capacidade de trabalhar com outras pessoas, compreendendo-as e motivando-as, tanto mente como em grupos, define as habilidades humanas. Muitas pessoas são tecnicamente proficientes, mas incompetentes nos relacionamentos interpessoais. Elas podem não ser boas ouvintes, incapazes de entender habilidades dos outros ou ainda ter dificuldade para administrar conflitos. Como os executivos realizam coisas do trabalho de outras pessoas, eles precisam ter habilidades humanas para se comunicar, motivar e delegar. (ROBBINS, 2005, pág. 5) c) habilidades conceituais os administradores precisam entender com clareza como as partes e as funções da organização se ajustam e inter-relacionam. Os executivos precisam ter capacidade mental para analisar e diagnosticar situações complexas. Um executivo pode possuir competência técnica e humana, mas fracassar por incapacidade de processar e interpretar racionalmente as informações. (ROBBINS, 2005, p. 5) 3 O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL O comportamento organizacional é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. O comportamento organizacional se preocupa com o estudo do que as pessoas fazem nas organizações e de como este comportamento afeta o desempenho das empresas. Como este estudo está voltado especificamente para situações relacionadas ao emprego, enfatiza-se o comportamento relativo a funções, trabalho, absenteísmo, rotatividade, produtividade, desempenho humano e administração. (ROBBINS, 2005, p. 6) Os componentes que constituem a área de estudos do comportamento organizacional inclui motivação, comportamento e poder de liderança, comunicação interpessoal, estrutura e processos de grupos, aprendizado, desenvolvimento de atitudes e percepção, processos de mudanças, conflitos, planejamento do tra¬balho e estresse no trabalho. O estudo do comportamento organizacional é uma ciência aplicada que se apóia na contribuição de diversas outras disciplinas comportamentais. As áreas predominantes são a psicologia, a sociologia, a psicologia social, a antropologia e a ciência política. A psicologia tem contribuído principalmente para o nível micro, ou individual, de análise, enquanto as demais disciplinas têm contribuído para a nossa compreensão dos conceitos macro, tais como os processos grupais e as organizações. (ROBBINS, 2005, p. 8) A psicologia é a ciência que busca medir, explicar e, algumas vezes, modificar o comportamento dos seres humanos e dos animais. Os cientistas que contribuem nesta área de conhecimento são os que estudam as teorias relativas ao processo de aprendizagem e à personalidade, os psicólogos clínicos e, principalmente, os psicólogos organizacio¬nais e industriais. Os psicólogos organizacionais e industriais (...) estudam aprendizagem, percepção, personalidade, emoções, treinamento, eficácia de liderança, necessidades e forças motivacionais, satisfação com o trabalho, pro¬cessos de tomada de decisões, avaliação de desempenho, mensuração de atitudes, técnicas de seleção de pessoal, planejamento do trabalho e estresse profissional. (ROBBINS, 2005, p. 8) A Sociologia estuda o sistema social no qual os indivíduos desempenham seus papéis, ou seja, estuda as relações das pessoas entre si. Mais especificamente, a maior contribuição dos sociólogos foi no estudo do comportamento dos grupos dentro das organizações, espe¬cialmente as formais e complexas. As áreas do estudo do comportamento organizacional que mais receberam contribuições da sociologia foram a dinâmica de grupo, o desenho de equipes de trabalho, a cultura organizacional, a teoria e a estrutura da organização formal, a tecnologia organizacional e aspectos como poder, comunicação e conflitos. (ROBBINS, 2005, p. 9) A psicologia social é uma área dentro da psicologia que mistura conceitos desta ciência e da sociologia. Seu foco é a influência de um indivíduo sobre o outro. Os psicólogos sociais também fazem significativas contribuições nas áreas de mensuração, entendimento e Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 10 PROFESSOR: FREDERICO BORGES mudança de atitudes; padrões de comunicação; as formas pelas quais as atividades em grupo podem satisfazer necessidades individuais e o processo de tomada de decisão em grupo. (ROBBINS, 2005, p. 8) A antropologia é o estudo das sociedades para compreender os seres humanos e suas atividades. O trabalho dos antropólogos sobre culturas e ambientes, ajuda a compreender as diferenças de valores, atitudes e comportamentos fundamentais entre povos de diferentes países ou de pessoas em diferentes organizações. A Ciência política estuda o comportamento dos indivíduos e dos grupos dentro de um ambiente político. Alguns tópicos específicos desta área são a estruturação de confli¬tos, a alocação de poder e como as pessoas manipulam o poder para o atendimento de seus próprios interesses. CONCLUSÃO Entendemos que os executivos/administradores precisam desenvolver suas habilidades interpessoais ou humanas para que possam ser eficazes em suas funções. Que o comportamento organizacional é um campo de estudo que investiga os impactos que os indivíduos, os grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro de uma organização e, depois, utiliza este conhecimento para ajudar as empresas a trabalhar com maior eficácia. O comporta¬mento organizacional utiliza o estudo sistemático para melhorar as previsões sobre o comportamento que seriam feitas de maneira intuitiva. Mas, como as pessoas diferem umas das outras, precisamos analisar o comportamento organizacional dentro de um cenário contingencial, utilizando variáveis situacionais como moderadoras dos rela-cionamentos de causa e efeito. O estudo do comportamento organizacional oferece desafios e oportunidades para os executivos. Ele aponta para diferenças e ajuda os executivos a perceber o valor da diversidade da mão-de-obra e quais as práticas que precisam ser modificadas quando se opera em diferentes países. Este estudo pode melhorar a qualidade e a pro¬dutividade dos funcionários, mostrando aos executivos como dar autonomia ao seu pessoal e como elaborar e implementar programas de mudanças, melhorar o atendimento ao cliente e ajudar os funcionários a equilibrar vida pessoal e profissional. O PODER DA MOTIVAÇÃO! Para entender melhor o poder da motivação é importante compreender um princípio básico sobre o comportamento humano e os fatores motivacionais: a motivação é como um iceberg! Esta é uma premissa que norteia todo o conceito de motivação. Mas porque um iceberg? Justamente porque o grande bloco de gelo possui cerca de 80% de sua massa submersa na água, não sendo visível. A outra parte que fica exposta, bem menor, metaforicamente representa o meio em que vivemos e as pessoas com quem convivemos. Bem, creio que já deu para entender que comparando a motivação com o iceberg a parte mais representativa para estarmos motivados depende de nós. A parte que nos cabe para estarmos motivados é os oitenta por cento! As outras pessoas, a empresa, a chefia, a sociedade, a famíla e tudo que nos cerca tem menor influência em nossa motivação do que a capacidade de ação e reação de cada pessoa. Motivação tem a ver com querer fazer, com vontade, com interesse, com iniciativa e isso depende mais de você do que dos outros. Por isso é comum vermos pessoas em ambientes espetaculares e desmotivadas. Outros com tantas possibilidades de ser feliz, mas ainda assim desanimados. Criam uma expectativa maior no que está em volta e esquecem que o grande fator desencadeador da motivação está na própria pessoa. Ninguém será capaz de motivar alguém a aprender um idioma se ela não tiver interesse ou necessidade de aprender. Isto é um fato!Sendo assim, o poder da motivação se reflete através de atitudes que temos diante da vida. Como cada um lida com as situações. Na verdade, o que interessa a cada pessoa. Costumo lembrar aos participantes das palestras que realizo sobre este tema, que todos temos duas escolhas a fazer todos os dias quando acordamos: "farei do dia de hoje um bom dia ou um mau dia?" Esta é uma decisão que tenho de tomar diariamente. Esta outra premissa - o poder de escolher seu destino - pode ser estendida para todos os aspectos de nossas vidas: "farei meu trabalho hoje com interesse e dedicação, ou sem vontade e de qualquer forma arriscando ser demitido por isso?"; "tratarei as pessoas com quem convivo Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 11 PROFESSOR: FREDERICO BORGES com educação e carinho, sem nada esperar em troca ou agirei com indiferença, como se elas não existissem?"; "buscarei uma nova oportunidade na empresa em que trabalho ou até mesmo no mercado, ou continuarei fazendo o que não gosto apenas por que preciso?" Dê uma chance para você!Contudo, é importante ressaltar que toda escolha leva a conseqüências. O resultado de cada escolha pode ser um risco ou uma oportunidade, pode-se ter perdas ou ganhos. Isso me faz lembrar da história sobre um general que colocava aos presos sentenciados à morte uma chance de escapar do pelotão de fuzilamento: a porta negra. Certa vez, um soldado intrigado com o fato de que todos os condenados ao se depararem com a decisão final de enfrentar o pelotão de fuzilamento, ou passar pela porta negra, escolhiam o fuzilamento, perguntou ao general: - senhor, porque ninguém escolhe passar pela porta negra? Afinal, o que há atrás dela? O general disse para que o soldado conferisse, ele mesmo, o que havia do outro lado. A grande surpresa: a saída do presídio. Ao que o general completou: - o ser humano prefere aquilo que conhece, mesmo que represente seu final, ao desconhecido, temendo o risco de algo que não saberá como enfrentar. E você, está preparado para assumir as responsabilidades de suas escolhas? Isso também tem a ver com motivação! A pessoa que usa o poder da motivação não tem medo dos riscos, pois sabe que a capacidade de reverter as situações mais difíceis depende mais dela do que do meio - lembre-se do iceberg. O indivíduo que acredita no seu potencial motiva-se para superar as dificuldades. Um dos casos mais célebres é a história de Thomas Alva Edison. Considerado um dos maiores inventores da humanidade, enfrentou muitas vezes o descrédito da sociedade sobre seus inventos. Teve diversos fracassos, mas nem por isso desistiu. Sempre acreditou em sua capacidade, era uma pessoa motivada e transmitia isso para seus auxiliares e discípulos.Lembre-se que por mais forte que sejam as pressões externas elas representam apenas 20% da sua capacidade de estar motivado. Apoiar-se mais nos motivos externos certamente levará à frustração e desmotivação. Acredite mais em você! Busque seus sonhos! Traga sua motivação para fora! Desperte o interesse escondido que habita dentro de você! Seja mais feliz agindo com entusiasmo! As pessoas gostam de pessoas otimistas, alegres e motivadas, ou você conhece alguém que escolheu um derrotado e pessimista para viver junto? Abrace as oportunidades e, melhor ainda, crie as oportunidades! Quando se usa o poder da motivação é possível inventar as chances de ser feliz, assumindo os riscos e indo em direção a seus objetivos. A liderança no ambiente de trabalho: por que fracassam os planos de mudança? Juan Carlos Lara CañizaresFreqüentemente escutamos dizer que as organizações estão em constante mudança. De fato, além de inevitáveis, as mudanças são necessárias para revitalizar a gestão da liderança e o comportamento humano no ambiente de trabalho. Saber lidar com as ocorrências emergenciais e imprevisíveis que geram instabilidade ao plano de mudança é a chave para atingir bons resultados nas tentativas de adequar o comportamento humano aos grandes desafios organizacionais. A liderança é o uso da influência para dirigir e coordenar as atividades de um grupo organizado, assim como também a ocorrência de transações mutuamente gratificantes entre líderes e colaboradores dentro de um contexto situacional. Alguns dos erros, freqüentemente, acometidos no planejamento da mudança relacionam-se com a capacidade do líder de influenciar às pessoas, suas competências nas negociações e a sua capacidade pró-ativa em antecipar possíveis ameaças na mudança Neste texto pretendo contribuir com o entendimento da questão do porquê do fracasso de planos de mudança, salientando o processo de formação de lideranças no ambiente de trabalho e os fatores psicológicos do relacionamento interpessoal. Os comentários são colocados em termos gerais abordando temas relacionados com a base emocional da liderança, o comportamento organizacional, a liderança situacional e a pró-atividade. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 12 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Um dos desafios da liderança é compatibilizar os objetivos organizacionais com os dos grupos e das pessoas. Portanto, na formação de liderança nos grupos organizados, os líderes devem facilitar o caminho para que os objetivos comuns sejam atingidos de forma eficiente, assim como apoiar e encorajar o atendimento das metas profissionais e pessoais, fazendo com que os sentimentos de ganhos sejam compartilhados em toda a organização. A liderança é uma capacidade que pode ser desenvolvida pelas pessoas, ela é suscetível de ser institucionalizada como uma filosofia de trabalho. Nas diversas abordagens da liderança (comportamentais, contingenciais e contemporâneas), observa-se que o líder precisa de incorporar em seu comportamento qualidades que fazem com que ele seja legitimado pelas pessoas como o guia da busca dos bons resultados. Das qualidades que o líder deve desenvolver, pouco têm se considerado sobre as emoções no comportamento humano. A liderança situacional nos indica que o líder desenvolve o seu estilo de acordo com as variáveis externas do seu relacionamento com os colaboradores. Mas, o que dizer sobre a base emocional do líder na tomada de decisões? Os problemas não estão na realidade, mas na sua interpretação. As pessoas reagem às percepções da realidade e não à realidade em si. Muitas vezes as situações de mudança são enxergadas como ameaçadoras em detrimento às oportunidades de criar alternativas para a solução de problemas. Neste sentido, um erro comum é perceber a mudança como uma situação inoportuna e reagir na base da conduta racional, desconhecendo as vantagens de retratar a realidade em múltiplas alternativas de soluções. A falta de uma liderança focada nas necessidades das pessoas é outro dos erros, freqüentemente, acometidos. Não devemos esquecer que a base das relações interpessoais encontra-se na capacidade de atingir os objetivos traçados, preservando os interesses dos outros. Os líderes devem esclarecer o caminho e estruturar as estratégias de mudança, negociando aquilo que a organização pretende atingir e oferecendo as condições ou meios necessários para alcançar as metas e os objetivos dos colaboradores. Estes objetivos são análogos entre si, mas se diferenciam quanto aos interesses particulares. Por um lado, as organizações procuram otimizar custos e elevar a qualidade dos seus produtos ou serviços, por outro, as pessoas procuram obter uma melhor qualidade de vida. Outro motivo do fracasso das mudanças refere-se à falta de capacidade do líder em antecipar situações ameaçadoras. A gestão da liderança implica em planejar a implementação da mudança e tentar trazer à tona as possíveis situações que possam surgir. Um erro, freqüentemente, acometido é a não exploração da situação atual da organização, não questionando, por exemplo, sobre o que aconteceria no caso de se aplicar uma determinada política ou de deixar de fazer ou não inovar uma prática empresarial mantida ao longo dos anos. A pró-atividade é um recurso muito usado no planejamento de mudança em organizações com visão de futuro. Entretanto, aquelas que se eximem de praticar a pró-atividade, além de perder uma boa lição de aprendizado, limitam as suas possibilidades de serem eficientes e competitivas. Os erros apontados neste texto são alguns dos indicativos, freqüentemente, observados em organizações nas quais a falta de conhecimento do processo de liderança e a incipiente comunicação são pontos fracos que têm minimizado as suas possibilidades de sucesso na implementação da mudança. Uma idéia, uma ação e uma boa orientação faz a diferencia entre o êxito na implementação de mudanças ou o fracasso da busca da eficiência organizacional. Seja com o objetivo de controle ou de desenvolvimento a avaliação de desempenho eficaz e conseqüente deve ter como pressuposto o treinamento na técnica de feedback tanto dos avaliados, quanto dos avaliadores. Toda avaliação gera algum grau de ansiedade e de expectativa, principalmente, quando o RH não define de forma clara qual(is) o(s) objetivo(s) da avaliação de desempenho: controle ou desenvolvimento? Diz apenas: a avaliação não tem nada a ver com remuneração. Tem com o quê? Não fica claro. O grau de ansiedade, de expectativa tende a aumentar e gera até certa confusão, em virtude da informação difusa recebida pelos atores da avaliação. Os objetivos da avaliação podem ser: a) Inventariar as competência – conhecimentos,habilidades e atitudes - e potenciais dos talentos humanos existentes na organização; b) avaliação do desempenho dos indivíduos, a fim de que possam ser recompensados com base no mérito pessoal; c) Fornecer feedback com relação ao desempenho; d) ajudar o profissional a planejar objetivos pessoais e funcionais e apoiá-lo no processo de como alcançá-los. No procedimento tradicional o superior é ao mesmo tempo juiz e conselheiro. Na avaliação 360º, se não houver uma cultura que incentive relação de genuíno respeito às pessoas e não tenha havido treinamento Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 13 PROFESSOR: FREDERICO BORGES em dar e receber feedback, a avaliação de desempenho dar-se-á num ponto qualquer entre os extremos: mentinra-amor ou verdade-desamor. Os atores não foram treinados para se relacionarem na base da verdade-amor. O feedback para ser eficaz necessita treinamento para que as partes intervenientes observem o seguinte: quanto à motivação: o amor, isto é, tem-se como objetivo o crescimento mútuo; quanto ao conteúdo: a verdade, quanto à técnica: o feedback deve ser: aplicável, específico, neutro, oportuno, direto e objetivo. Isto é sem juízo de valor. E a condição, sem a qual, essa técnica não é maximizada: confiança entre as partes e entre as partes e a organização. Sem a definição clara dos objetivos da avaliação de desempenho, sem uma cultura organizacional que perceba e trabalhe o erro como excelente oportunidade de crescimento e que foque a solução e não a busca de culpados; sem um bem orientado treinamento em dar e receber feedback, que o distinga de crítica, que não o adjetive em negativo e positivo, mas que o perceba como um presente e que, por isso, só temos que agradecer. A avaliação de desempenho muito, certamente, frustrará a equipe e o conceito do RH na aplicação desta boa técnica, que não deve ser utilizada, sem a análise da cultura organizacional e sem o indispensável treinamento sobre feedback ou como alguns hoje o chamam eufemiscamente: Coaching – que é o conjunto das seguintes técnicas: perguntas estimuladoras da reflexão, feedback tecnicamente elaborado, conceitos técnico-comportamentais e gestão do tempo. Evite estes exequívocos – erros praticados por executivos - e tenha sucesso na implantação da avaliação de desempenho. Gestão de conflito. Rosa Almeida Freitas AlbuquerqueO conflito normalmente surge a partir de opiniões antagônicas entre as pessoas. O que de certa forma pode-se considerar até certo ponto, algo saudável, pois são dos conflitos que surgem grandes ideias e se bem gerenciados dentro das organizações, tornam-se um excelente instrumento para a implantação de mudanças. O conflito pode surgir a partir de percepção de diferenças, que resultam em interferência ou oposição. O conflito pode ter óbvias consequências no funcionamento da equipe, como desavenças e rivalidades que podem ser prejudiciais quando desviam os esforços dos membros da realização de seus objetivos para a tentativa de resolver as divergências. Em casos extremos, o conflito pode gerar descontentamento, dissolver laços comuns e resultar no colapso final da equipe. Quando os conflitos se tornam em demasias e prejudiciais à eficácia da equipe, os gestores precisam buscar por alternativas que reduzam essa condição. A gestão de conflitos requer a conservação de um nível ótimo de conflitos em equipe. Pouco conflito cria acomodação. Muito conflito cria rachaduras e intrigas internas. Ambos os casos são negativos, porque prejudicam o desempenho da equipe. Dessa forma, o papel do gestor é equilibrar essas forças utilizando técnicas de resolução e estímulo de conflitos. Uma comunicação clara e sem ruídos entre as partes já é um bom começo. A habilidade para gerenciar conflitos, sem dúvida, é uma das mais importantes que um profissional precisa possuir. Um estudo revelou que o gestor de nível médio gasta aproximadamente 20% de seu tempo lidando com conflitos. A importância do conflito é reforçada por um levantamento sobre os tópicos que os gestores consideram mais importantes em programa de desenvolvimento gerencial. A gestão de conflitos foi considerada mais importante do que a tomada de decisão, liderança ou habilidade de comunicação. Assim, pode-se afirmar que um dos diferenciais para o sucesso gerencial, está na capacidade de se gerenciar os conflitos. Uma habilidade que pode ser desenvolvida. Vejamos algumas formas eficazes de resolução de conflitos: - Qual é o seu estilo no de tratamento de conflitos? O gestor tem capacidade para variar as respostas aos conflitos de acordo com a situação, mas cada um tem um estilo preferido para lidar com eles. Descubra o seu estilo, analise se está proporcionando o resultado almejado, caso contrário, busque conhecer-se melhor e também conhecer sua equipe de trabalho e se for possível, crie uma nova abordagem. - Seja ponderado na escolha dos conflitos que deseja gerenciar: Priorize, nem todo conflito merece sua atenção. Alguns poderiam não valer o esforço; outros podem ser incontroláveis. Mensure-os, observe quais Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 14 PROFESSOR: FREDERICO BORGES são as causas dos conflitos e se estão causando prejuízos às pessoas e a organização. Muitas das doenças organizacionais estão na incapacidade do gestor observar esses movimentos. - Avaliem os envolvidos dos conflitos. Se optar em gerenciar uma situação de conflito, é importante que dedique algum tempo para conhecer os envolvidos. Quem está envolvido no conflito? Que interesses cada parte representa? Quais são os valores, personalidades, sentimentos e recursos dos envolvidos? Suas chances de sucesso na gestão do conflito serão grandemente aumentadas, se você puder ver a situação de conflito pelos olhos das partes conflitantes envolvidas, ou seja, a empatia e a resiliência são habilidades essenciais nesses momentos. Pratique-as. - Avalie a nascente do conflito. Os conflitos não surgem a esmo. Eles têm causas. Uma vez que seu tratamento para solucionar um conflito tende a ser determinado em grande parte por essas causas, você precisa determinar a fonte do conflito. As fontes de conflito geralmente podem ser de diferenças de comunicação, diferenças estruturais e diferenças pessoais. Uma das maneiras de mensurar a eficácia da solução é verificar qual é o caráter dos novos conflitos que dela decorrem. Assim, como o conflito é inevitável, o gestor precisa descobrir as suas possíveis resoluções. A resolução de um conflito, normalmente passa pela investigação das condições que o provocaram. Entender que o conflito faz parte das pessoas e das organizações já é meio caminho andando O conflito sob medida proporciona criatividades, inovação e a reflexão. E principalmente, proporciona o crescimento individual e coletivo das pessoas e das equipes. Nesse contexto, o que resta ao gestor e que junto com sua gente saiba tirar o melhor da situação conflitante. O clima organizacional é de certa forma, o reflexo da cultura da organização, ou melhor, o reflexo dos efeitos dessa cultura, na organização como um todo. Luz (1995) afirma que o “clima é resultante da cultura das organizações; de seus aspectos positivos e negativos (conflitos).” Portanto, o clima organizacionalinfluencia e é influenciado pelo comportamento dos indivíduos na organização, no seu desempenho, motivação e satisfação no trabalho. Já Soares (2002), diz que “o clima mapeia o ambiente interno que varia segundo a motivação dos agentes. Aprende suas reações imediatas, suas satisfações e suas insatisfações pessoais”. Como mudanças na cultura organizacional são mais profundas, levam mais tempo para acontecer. Já o clima é mais fácil de ser percebido e apresentando uma natureza mais transitória, podendo ser administrado tanto à curto quanto à médio prazo. A compreensão da relação entre a cultura organizacional (mais ampla, de mais lenta transformação), e o clima organizacional (mais restrito, de fácil transformação) é essencial para a boa aplicação da ferramenta. E é exatamente neste sentido que este site irá trabalhar baseado no conceito de clima organizacional que pode ser modificado e influenciado pelo gestor, através da correta aplicação de pesquisa de clima organizacional, e outras ferramentas de gestão não abordadas neste trabalho. Em uma época em que atrair talentos e contratar os profissionais certos para cada posição é parte essencial na estratégia de negócios das organizações, o profissional que atua com Recrutamento e Seleção ganha cada vez mais importância. Conhecer o mercado em que a empresa atua e a história da organização onde trabalha são premissas para este profissional alcançar sucesso nesta função. Na área de Recursos Humanos não existe uma formação específica para a atividade, mas o profissional formado em cursos como psicologia, administração e pedagogia acabam desenvolvendo habilidades e conhecimentos mais específicos para tal. “Ele deve ter uma excelente capacidade de observação e percepção para reconhecer os candidatos que poderão corresponder às expectativas inerentes à posição em determinado contexto. Outras competências especialmente importantes são a criatividade e senso de Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 15 PROFESSOR: FREDERICO BORGES oportunidade. É a capacidade de reconhecer no mercado profissional chances para captar o melhor candidato e a condição para criar meios inovadores que possam chamar a atenção dos profissionais mais adequados às suas necessidades”, explica Isabel Doval, diretora de Educação da Sociedade Brasileira de Dinâmicas de Grupo (SBDG). O Recrutamento e Seleção mistura 2 aspectos importantes: o comportamental e o técnico. Todo o conhecimento que o indivíduo possa absorver sobre cargos, salários e competências dos selecionados devem ser atualizados ao longo do tempo. Em termos de comportamento, um bom recrutador é uma pessoa que tem capacidade de ouvir o próximo, de percepção e compreensão nas entrelinhas do que o candidato demonstra. É importante também ter conhecimento organizacional – como as empresas funcionam e como a cultura corporativa acontece. “A pessoa precisa entender bastante sobre carreira, pois, muitas vezes, os colaboradores não dão certo na organização não porque foram contratados de maneira errada, mas porque, depois de um tempo, aquela posição não faz mais sentido na trajetória profissional”, conta Elaine Saad, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional). O recrutador deve determinar qual são os recursos que irá usar para cada seleção. Então, dependendo da posição e do nível hierárquico que está avaliando, ele pode utilizar, por exemplo, entrevistas, dinâmicas ou testes. De acordo com Elaine, o profissional de recrutamento funciona como uma agência de matrimônio: “deve apresentar os candidatos, que são os noivos, para as noivas, que são as empresas. Esta decisão de contratar deve passar sempre pelo solicitante da vaga, pois é muito perigoso o recrutador decidir esta ação. É a área que deve aliar o conhecimento técnico”. Para o recrutador, não existe nada que substitua a prática. A percepção do profissional fica acurada com o tempo, pois é uma atividade que lida com pessoas. Existe o conceitual e a técnica que são ensinadas nas faculdades, mas as atividades do dia a dia são insubstituíveis. “As instituições de ensino formais oferecem preparo no que diz respeito ao conhecimento de técnicas e a fundamentação para utilizá-las. Competência relacional, habilidade de comunicação, criatividade e visão estratégica são competência que, para serem desenvolvidas, o profissional necessitará fazer um investimento além da faculdade”, indica Isabel Doval. É curioso como existem coisas, ideias ou assuntos que são sempre discutidos e jamais resolvidos ou embasados. Assuntos esses que as vezes entram em moda, saem, voltam e ficam nessa de ir e vir. Muitas vezes voltam com roupagem nova ou diferente, mas o conteúdo é o mesmo, e o efeito, é também o do passado: não agregou coisa alguma. A avaliação de desempenho é uma dessas atitudes. Já vi uma série enorme de técnicas de avaliação de desempenho, mas nenhuma delas satisfazer os dois grupos: empresa e empregado. Avaliação de desempenho é visto como o instrumento de administração de recursos humanos que pretende analisar o trabalho executado por um indivíduo, comparar esse resultado com outros e, ainda, tentar prever o potencial de crescimento de cada indivíduo trabalhador. É usado também para efeitos de remuneração. Nenhum ser humano gosta de ser julgado ou criticado. Todos querem que lhes mostre o caminho do acerto, só isso. Potencial? Isso é o mais hilário. Não existe potencial universal, existe sim adequação ou não para o sistema onde está agindo naquele momento histórico, ter-se ou não potencial depende muito do ponto de referencia. Então, a grande preocupação para o administrador de pessoas é saber para que serve, onde e como se utiliza o potencial dessas pessoas. Os referenciais poderiam ser: o momento atual e a perspectiva futura da Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 16 PROFESSOR: FREDERICO BORGES empresa; a perspectiva pessoal do indivíduo; a certeza da informação que cada um tem desse elemento, ajuda a posicionamentos futuros; o fato de ter ou não, não é demérito para ninguém, logo não é negativo e nem positivo; potencial é retrato de situações que poderão ser mutáveis, e os prazos determinados pelo investimento que se aplica nessa realização. Sempre que penso ou ouço falar em avaliação de desempenho imagino como se sentem as pessoas avaliadas. E os avaliadores gostam de avaliar? Uma das questões muito ouvidas e discutidas é sobre o período a que se refere uma determinada avaliação: desde a ultima avaliação, ou só do ultimo mês ou semanas? O que está impressionando o avaliador na realidade? Outra questão é, quando são vários os avaliadores do mesmo indivíduo, são eles todos capazes ou aptos? Estão eles a par dos objetivos que ao avaliado foram destinados? É comum o conceito de potencial misturar-se com o de carreira. Carreira é um conceito do indivíduo. Ele é quem julga o que quer, o que fez e o que pretende como carreira. É a sua meta de vida. A empresa às vezes poderá ser o veículo da obtenção, mas não é o fator determinante. E é por isso que muita gente disse "não" ou deu uma guinada quando foi-lhe apresentada uma situação nova, ou mesmo uma promoção. Quem estava em torno, ficou atônito. Não acreditou. Mas, foi o indivíduo tomando consciência de como deveria dirigir sua vida e orientar sua carreira. Uma das técnicas atuais é envolver, além do chefe e dos colegas, os subordinados no processo de avaliação de uma pessoa. Será que o subordinado tem a visão necessária de todo o escopo da função do chefe e com isso poder julgar suas decisões? E o colega, será que está preocupado com o desenvolvimento profissional de quem poderá estar competindo com ele o mês inteiro? No momento que permitirmos a total fluidez do processo de comunicação entre as pessoas que trabalham na empresa, isto é, fazemos o processo de Avaliação de Desempenho uma ferramenta de qualidade dos serviços, ela será um método diário, ou no máximo, ao fim de cada projeto executado. Avalia-se a obtenção ou não daquele objetivo e suas conseqüências e causas. O homem e a empresa estarão satisfeitas e ambos poderão se reorganizar ou se refazer – caso for necessário. A avaliação de desempenho passa a ser um veículo de progresso de todos. O desenvolvimento representa um conjunto de atividades que objetiva explorar o potencial de aprendizagem e a capacidade produtiva das pessoas, visando mudanças de comportamentos e atitudes bem como a aquisição de novas habilidades e conhecimentos. Tem como meta maximizar o desempenho profissional e motivacional do ser humano, melhorando os resultados e conseqüentemente gerando um bom clima organizacional. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 17 PROFESSOR: FREDERICO BORGES O treinamento é um dos recursos do Desenvolvimento de Pessoal. Visa o aperfeiçoamento de desempenhos, aumento da produtividade e das relações interpessoais. Para isso, prepara o potencial humano frente as inovações tecnológicas e as constantes mudanças do mercado de trabalho, sendo o treinamento indispensável para a busca da qualidade total. Segundo Boog (2001, p. 78) o treinamento começa como uma resposta a uma necessidade ou a uma oportunidade em um ambiente organizacional. Estabelecer o valor faz com que o círculo completo do processo seja cumprido, pois enfoca as necessidades, os problemas e as oportunidades que ele originalmente visava a atender. Investir no desenvolvimento de pessoas significa investir na qualidade de serviços que determinada empresa oferece, porém, esse investimento deve privilegiar todas as pessoas que participam da organização, pois os resultados decorrem das atividades do coletivo. Para os autores Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, pp. 220-221), o treinamento tem como objetivo a preparação das pessoas para a execução imediata das diversas tarefas peculiares a organização; dando oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas no cargo atualmente ocupado, mas também em outros que o indivíduo possa vir a exercer; mudança nas atitudes das pessoas, a fim de criar entre elas um clima mais satisfatório, aumentando-lhes a motivação e tornando-as mais receptivas às técnicas de supervisão e gestão. A idéia de treinamento nos remete a algumas perguntas como o por que, em que, quem, como e quando treinar. Para isso existem etapas de elaboração, ou seja, primeiramente é necessário um diagnóstico das necessidades de treinamento, depois, uma programação de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas anteriormente, logo em seguida, a aplicação e execução, e por fim, a avaliação dos resultados obtidos. O diagnóstico das necessidades pode ser feito a partir da análise organizacional, das operações e tarefas e, por último, da análise individual e coletiva. Quanto a execução de um treinamento, esta deve levar em consideração os vários tipos de treinamento: primeiro o de integração que tem como objetivo adaptar as pessoas à organização; depois o técnico-operacional, que busca capacitar o indivíduo para o desempenho das tarefas específicas as quais realiza; o treinamento gerencial, que tem o intuito de desenvolver a competência técnica, administrativa e comportamental, e, por fim, o treinamento comportamental, que tem como objetivo solucionar os problemas das inter-relações no contexto do trabalho. Ainda segundo os mesmo autores (2001, p. 226), a execução de um determinado treinamento deve levar em consideração os seguintes fatores: adequação do programa às necessidades da organização; qualidade do material didático; cooperação do pessoal de chefia; qualidade e preparo dos instrutores e a qualidade do pessoal a ser treinado. A avaliação de treinamento propicia o feedback necessário ao profissional de RH, para se concluir até que ponto o treinamento executado produziu modificações de comportamentos pretendidos como também, se o treinamento alcançou as metas já estabelecidas anteriormente. Cabe, ainda, fazer referência as avaliações Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 18 PROFESSOR: FREDERICO BORGES do aprendizado, de reação e dos resultados do treinamento, que seriam outras possibilidades de intervenção. A Gestão por Competências surgiu para responder a questões particulares do cenário empresarial. A emergência desta metodologia de gestão representa uma tentativa de resposta à necessidade de superação da concorrência num mercado globalizado, às exigências por agilidade, diferenciação e inovação contínua, às demandas de aprendizagem e de criação do conhecimento para lidar com questões inéditas e surpreendentes que surgem a cada dia no contexto organizacional. Seu foco principal está orientado no desenvolvimento de competências e novos conhecimentos, fontes por excelência para a conquista de vantagem competitiva sustentável. Este modelo está situado no contexto maior da economia das organizações e possui o pressuposto de que a posse de recursos raros, valiosos e de difícil imitação confere à organização vantagem competitiva. Tais recursos, por sua vez, são representados sobretudo pelos conhecimentos e pelas competências das pessoas que trabalham na organização. Pode-se, então, definir a gestão por competências, como uma metodologia de orientação empresarial para o mercado e para o cliente, apoiada no desenvolvimento sistemático das competências profissionais, indispensáveis ao sucesso profissional e empresarial. A proposta da Gestão por competências é compreender quais são as competências organizacionais críticas para o sucesso empresarial, desdobrá-las em termos de competências profissionais e desenvolvê-las junto ao quadro de colaboradores internos. Trata-se de uma metodologia de gestão moderna, focada nos negócios, no mercado e no desenvolvimento profissional permanente. Ao implantar um modelo de gestão por competência, a empresa induz seus funcionários a discutir e focar suas ações no que é fundamental para a qualidade no trabalho e para o crescimento sustentável da empresa. A Gestão por Competências direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento do Gap ou lacuna de competências eventualmente existente na organização, procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A idéia é aproximar ao máximo as competências existentes na organização daquelas necessárias para a consecução dos objetivos organizacionais. Sob essa perspectiva, minimizar eventuais lacunas de competências significa orientar e estimular os profissionais a eliminar as discrepâncias entre o que eles são capazes de fazer (competências atuais) e o que a organização espera que eles façam (competências desejadas). Nesta direção, a área de gestão de pessoas possui um papel fundamental nesse processo, na medida em que seus diversos subsistemas podem promover ou induzir o desenvolvimento profissional e, por conseguinte, a eliminação de gaps ou lacunas de competências. Dessa forma, a área de gestão de pessoas pode orientar suas políticas, planos táticos e ações, integrando todos os seus subsistemas em torno da aquisição das competências necessárias à consecução dos objetivos organizacionais. Tecnicamente, a gestão por competência é implantada a partir de um processo de mapeamento das competências organizacionais (das equipes) e profissionais (das funções ou dos cargos) desejadas e das competências pessoais (dos funcionários) existentes. De posse do inventário de competências dos funcionários (competências existentes) e das competências profissionais desejadas para o exercício das funções a empresa pode selecionar pessoas com mais clareza, pois conhece quais competências devem atrair para a organização, desenvolvê-las com mais precisão, porque sabe quais competências são carentes na empresa, avaliá-las de forma mais precisa, pois tem clareza do objeto de desempenho e, por fim, remunerá-las com mais justiça, uma vez que a recompensa deve ser dirigida àqueles que se orientaram com base nos objetivos e metas organizacionais. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 19 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Os resultados que tenho observado nas organizações que implantaram o processo de gestão por competências é muito animador. Percebe-se que cresce muito a motivação de todos os envolvidos para o desenvolvimento das competências profissionais desejadas pela organização, gerando um maior engajamento ao trabalho e um perfeito alinhamento à estratégia corporativa. O retorno financeiro é certo. A qualidade do serviço de atendimento ao público dentro da realidade brasileira, principalmente no âmbito estatal, apresenta-se como um desafio que demonstra a exigência de transformações urgentes. Essa necessidade é baseada em depoimentos de usuários e se torna visível e em uma delas se expressa nas queixas freqüentes de usuários. Para melhor situar e ilustrar a importância da temática abordada nesse artigo, três situações típicas do cotidiano servem de exemplo Quem, na atualidade não foi obrigado a enfrentar fila no banco, ou em uma repartição pública...? Quantas vezes ao chegar o momento aguardado para ser atendido, deparou-se com a informação do funcionário: "O senhor entrou na fila errada". São fatos rotineiros os quais poderiam ser facilmente contornados desde que houvesse interesse, como uma placa, ou uma informação adicional. Do outro lado do balcão, o funcionário, às vezes, encontra dificuldades para explicar ao inquieto usuário que não é ele quem faz as leis ou que ele não responsável pelas normas da município, ou que ele não é detentor da informação; ou porque o terminal de computador está fora do ar. A situação do funcionário é extremamente incômoda, pois os valores organizacionais determinam que o servidor deve dar sempre razão ao usuário ou cliente, alegando até que é ele quem paga o salário. As relações tensas do convívio social estão sujeitas a conflito que são gerados entre quem atende e quem é atendido, e cada um, a seu modo é obrigado a a captar as descargas emocionais de cada um. São situações que contém as dimensões da situação- problema que constitui o objeto de análise desta monografia: a qualidade do atendimento na administração publica municipal. As consideração no que se referem a relevância do tema ficam investidas na necessidade que se faz de se prestar um atendimento de qualidade ao usuário do serviço público. Considera-se também relevante o fato de se conscientizar os funcionários envolvidos no processo de atendimento, a minimizar as atitudes que repelem aos que buscam o atendimento com impaciência. Procura-se, diante dos problemas: como se efetivar um atendimento de qualidade, com as imposições geradas pelas dificuldades de pessoal? De que maneira pode se controlar a eficiência de quem atende o público? Como buscar uma conscientização do servidor público de que sua função é a de atender bem, dentro de suas funções? Esta monografia tem como objetivo geral estudar as dificuldades que alguns servidores encontram em prestar um bom atendimento ao público nas instituições pública do município, assim como buscar um entendimento dos motivos que levam o funcionário público a não prestar um bom atendimento. Objetiva-se especificamente: v Estudar a forma de como se pode incitar tais funcionários a efetuar com esforço e boa vontade suas funções diante de quem procura atendimento; v Buscar descrever as necessidades do contribuinte com relação a suas necessidades básicas de atendimento, esperando que esse se efetive da melhor maneira possível. v Evidenciar o treinamento de funcionários da área de atendimento como ponto principal para que ele se efetive de forma correta. Procurou-se justificar esta pesquisa, tendo em vista a necessidade de se julgar passível de solução a questão do mau atendimento em alguns órgãos públicos, evidenciando que as correções podem ser feitas a partir de treinamentos e esforço dos envolvidos. 2 O ATENDIMENTO Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 COMO FATOR DE QUALIDADE 20 PROFESSOR: FREDERICO BORGES A questão que envolve o conceito de qualidade não é recente. Através dos tempos, sempre existiu uma preocupação em realizar serviços com qualidade, por ser uma atitude que resulta da decisão pessoal em fazê-lo bem ou não. Entretanto, qualidade tem sido tema constante de palestras e cursos. Constitui-se ainda uma preocupação constante de administradores, que pensam em oferecer aos seus usuários, serviços de melhor qualidade. Na atualidade são vistos muitos segmentos da área de serviços públicos enfrentando desafios buscando a eficiência em seus serviços, desenvolvendo condições valorosas para misturar adequação e diferenciação, por meio da qualidade, atendendo as necessidades da população a quem esses serviços se destinam. Especialistas na área de administração garantem que os serviços de uma instituição alcançarão a eficácia quando a qualidade for considerada como um compromisso. Ser eficiente, portanto, exige primeiro da Administração Pública o aproveitamento máximo de tudo aquilo que a coletividade possui, em todos os níveis, ao longo da realização de suas atividades. Significa racionalidade e aproveitamento máximo das potencialidades existentes. Mas não só. Em seu sentido jurídico, a expressão, que consideramos correta, também deve abarcar a idéia de eficácia da prestação, ou de resultados da atividade realizada. (CARDOZO, 1999, p. 166) A cada dia que passa, o interesse pela qualidade, pela eficiência dos serviços públicos tem se tornado maior por parte dos usuários de serviços que estão se tornando, a cada dia, mais exigentes. Na obra O Lado Humano da Qualidade tem-se como tema o efeito máximo da qualidade em produtos e serviços através do desenvolvimento das pessoas, onde cabe destacar ainda que, no decurso das atividades, quando se refere à organização, ou instituição, as considerações são referentes aos órgãos municipais, através de suas secretarias. Qualidade é definida por Lobos (1991, p.18): "tudo aquilo que alguém faz ao longo de um processo para garantir que o cliente obtenha, exatamente, aquilo que deseja." Essa é a importância para onde devem estar direcionados as estratégias, para que se saiba quais são as suas expectativas que se referem aos serviços oferecidos. Como os serviços são prestados por pessoas que se situam na linha de frente de qualquer organização, o enfoque poderá se direcionar para as entidades que prestam os serviços públicos municipais. Dessa forma, é importante que os administradores superiores, assim como os funcionários que se comunicam de forma direta com o público tenham a devida consciência da relevância da função que desempenham e o significado que seu trabalho tem para a instituição, assim como sugerir mudanças na administração para tornar mais eficiente o contato com a população. Para Teixeira; Santana (1994, p.7) Introduzir mudanças na Administração Pública, propor novas diretrizes e mecanismos de gestão, representa ir de encontro de interesses estabelecidos, ultrapassados pelas novas exigências da sociedade, interferindo na cultura organizacional. A eficiência de um atendimento está ligada de forma indissolúvel à qualidade pessoal. Mesmo sabendo que existem diferentes padrões de qualidade, as pessoas percebem com facilidade quando um atendimento tem com qualidade superior ou inferior. Quanto ao padrão, podemos dizer que o mesmo serviço pode tanto satisfazer necessidades- A eficiência de um serviço ou atendimento está estreitamente ligada à qualidade pessoal Na prática, existem algumas regras para alcançar melhor a qualidade pessoal O sucesso de uma organização depende, fundamentalmente, do nível da qualidade dos seus serviços A qualidade do desempenho é orientada por padrões diferentes como pode ser percebido de modo diverso, dependendo da situação e da referência que tem o cliente para avaliar a qualidade. Moller (1992, p.14) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 21 PROFESSOR: FREDERICO BORGES afirma que: A qualidade pessoal é a base de todos os outros tipos de qualidade, pois são os altos níveis de qualidade pessoal que contribuem para os altos níveis de qualidade nos departamentos que, por sua vez, criam serviços de qualidade superior. O sucesso de uma instituição depende do nível da qualidade dos serviços prestados com a finalidade de satisfazer a exigência da população. E isso só irá se efetivar a partir do desempenho das pessoas responsáveis por esses serviços em um bom nível, uma vez que envolve a satisfação das expectativas humanas da pessoa que presta o serviço e das demais com as quais com se relaciona. 2.1 O SERVIÇO PÚBLICO E A QUALIDADE A qualidade de uma pessoa, com relação ao atendimento, significa efetuar o seu trabalho, diariamente, da melhor forma possível. A qualidade do desempenho é norteada pelos padrões que o indivíduo conhece e essa, de certa forma, está ligada diretamente à sua auto-estima. Entre as padronizações existe o nível de desempenho para ser alcançado em termos de expectativas e exigências das pessoas. O alongamento que se encontra entre esses níveis demonstra o potencial de desenvolvimento que é um desafio a ser enfrentado, com possibilidades de sucesso. Desenvolver um alto nível de qualidade pessoal, incentiva o individuo a se sentir satisfeita diante do seu desempenho, construindo assim a sua auto-estima. O desempenho também está também vinculado ao reconhecimento que a pessoa recebe de si mesmo e dos outros com quem mantém um relacionamento profissional. Estudos modernos indicam que o reconhecimento tem se destacado por ser um mecanismo que se manifesta na melhora da auto-estima e da melhora do desempenho do indivíduo. O rendimento do trabalho de um servidor de qualquer órgão público está, também, vinculado aos seus ideais. De acordo com profissionais especializados em comportamento, quanto mais elevados os ideais e uma pessoa, proporcional será o nível de qualidade do desempenho e, em todas as condições, o modelo de qualidade é um dos valores de maior importância , uma vez vai servir como referência, na auto avaliação, como a dos outros colegas no seu ambiente de trabalho. A percepção dos usuários sobre o serviço de atendimento se caracteriza por queixas relacionadas com a demora, a burocracia na entrega dos documentos solicitados e a inadequabilidade do serviço de comunicação. O trabalho dos funcionários revela-se como "quase artesanal" em função, não só dos recursos materiais e instrumentais disponibilizados (por exemplo, carimbos), mas, sobretudo pelo processo de trabalho exigido na confecção dos documentos. (FERREIRA, 1998, p.18) Na prática, algumas regras são evidentes objetivando alcançar a melhor qualidade pessoal. Moller (1992) afirma que a fixação de metas pessoais de evidencia, ou seja, constituir um tipo de acordo consigo mesmo, é de vital importância, onde, será possível avaliar, periodicamente , os resultados do desempenho, estabelecer então um plano para o período seguinte. Outro aspecto considerável é a satisfação dos superiores diante do trabalho realizado, quando ele toma conhecimento do atendimento de suas exigências. Para que isso se efetive, uma espécie de contabilidade com uma listagem de itens para captar a qualidade pessoal, é um fato que se reveste de importância. É um procedimento a ser utilizado também, com os clientes para saber se o qual o grau de expectativa que está sendo atendido. Para saber como o trabalho de atendimento está sendo recebido, são comumente usados ícones de expressões faciais em caso de uma pesquisa informal com indicadores da qualidade dos serviços. Após este acompanhamento, haverá possibilidade de se evitar erros, utilizar com maior eficácia os recursos de que se dispõe, cumprindo as tarefas de maneira mais eficiente. Serviços são processos que consistem em uma série de atividades nas quais vários tipos de diferentes de recursos ? pessoais, bem como outros tipos de recursos ? são utilizados, muitas vezes em interações diretas com o cliente, de modo a encontra uma solução para um problema do cliente. (KLOTER, 2003, p.67) No caso de uma pesquisa sobre a eficiência do servidor público, alguns recursos poderão ser utilizados Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 22 PROFESSOR: FREDERICO BORGES para verificar se as exigências de qualidade pessoal estão satisfazendo os usuários. Qualquer tipo de enquete, no entanto, deve estar relacionada à postura diante de uma atenta vigilância ao que está sendo executado. Significa observar para que haja muita atenção ao que está sendo feito, com autodisciplina comprometendo assim a qualidade, não só do seu próprio trabalho como dos demais colaboradores da organização. O nível de compromisso com as tarefas executadas é determinante para se perceber a qualidade pessoal. E essa atitude é de extrema relevância porque os benefícios, mesmo os relacionados ao trabalho, são revertidos para os que se preocupam em efetuar o trabalho de qualidade. Infelizmente, não se pode saber, na ocasião em que o serviço é produzido, se sua qualidade é alta ou baixa. Por algum tempo, talvez, não se conheçam os resultados, e a responsabilidade pelos resultados pode então ser bem mais difícil de se determinar. A qualidade é entrelaçada em serviços com o que é produzida, e a maneira como o público interno e externo os utiliza é tão importante, que literalmente não sabemos o que foi criado, até conhecermos a qualidade dos resultados finais. E eles, freqüentemente, dependem de fatores externos (PEDROSO, 1998, p. 11). Entre aos demais proveitos obtidos, pode-se citar a ampliação da confiança dos superiores; tarefas irrepreensíveis; críticas elogios sinceros; aumento da produtividade e desempenho superior que poderá se transformar num exemplo para os demais companheiros de equipe. Conforme Chiavenato (1999, p. 34): "O desenvolvimento de uma estratégia de atendimento total ao cliente é fator determinante para o sucesso ou fracasso de uma organização em um mercado altamente competitivo". De certa maneira, comprometer-se melhora com a auto-estima e em razão disso, melhorar também a qualidade de vida, tanto no aspecto pessoal quanto no profissional. Uma instituição prestadora de serviços deve estar, em qualquer circunstância e constantemente atenta objetivando tomar conhecimento da satisfação daqueles para os quais estão voltados os seus serviços. 2.2 FUNCIONÁRIO PÚBLICO E SATISFAÇÃO DO USUÁRIO O nível de satisfação, de certa forma, se relaciona à qualidade do relacionamento do funcionário com o público a quem atende. Um bom relacionamento com usuários e clientes apresenta privilégios muito importantes. Especialistas em qualidade total consideram um desafio atingir um equilíbrio entre o que a população objetiva receber e o que uma organização tem condições de oferecer no que diz respeito á prestação de serviços. Hoje, os programas de qualidade representam uma prática permanente em todas as instituições, para ter a convicção de que o seu cliente está satisfeito com os serviços oferecidos. O processo de prestação do serviço é desdobrado em: definição de responsabilidades; avaliação da qualidade pela organização; avaliação da qualidade pelo usuário; conformidade das etapas do serviço; ações corretivas e sistema de medição, uma vez que fornece orientação para o estabelecimento e à implementação de um sistema de qualidade dentro de uma organização. (CHIAVENATO, 1999, p. 45) Vive-se atualmente a era da necessidade de qualidade do serviço público e nela evidencia-se o desenvolvimento tecnológico e o do ser humano, convivendo na atenção exclusiva ao usuário, ás pessoas que procuram atendimento, seja municipal, seja estadual. No atendimento de um serviço, são perceptíveis duas maneiras de observar a qualidade: a objetiva e a subjetiva ou humana. Segundo Moller (1992), as qualidades objetivas são, por exemplo, o conforto de uma sala de espera, ou corredor, decoração simples, porém harmoniosa, horário de funcionamento, com definição dos horários, facilidade de localização dos setores, com indicações visíveis e precisas. De acordo com Chiavenato (1999, p. 34) "A capacidade de ouvir o cliente torna-se o primeiro passo para desenvolver uma estratégia de atendimento total ao consumidor. E ouvir é parte integrante do processo de comunicação". Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 23 PROFESSOR: FREDERICO BORGES A qualidade subjetiva é percebida pela mostra das emoções diante do serviço. Também pelo nível de comprometimento, pela maneira afável no tratamento, pela seriedade no cumprimento dos compromissos, pela pronta solução diante de reclamações e especialmente, pela atenção pessoal. O aspecto humano no atendimento é determinante na satisfação de quem procura um atendimento e, na maioria das vezes, assume uma importância maior do que a qualidade objetiva do serviço. De acordo com Moller (1992, p. 69): "para prestar um serviço eficaz, no contato pessoal, é muito importante e recomendável: ser educado e cortês; sorrir e se portar com naturalidade; falar em tom de voz agradável; falar o interlocutor sempre o olhando nos olhos." O conhecimento da tarefa que é executada é fundamental para obter a confiança do cliente que possível, pelo nome e lhe dar atenção exclusiva; respeitá-lo independente de raça, sexo e formação cultural; demonstrar-se comprometido, orgulhoso e seguro na execução de seu trabalho, mostrando que conhece o trabalho que faz, sem desconsiderar a qualidade dos produtos apresentados. Conforme explica Garvin (1992, p.50): "a visão baseada no usuário fundamenta-se no princípio de que um produto com qualidade é aquele que melhor atende aos desejos ou às necessidades do público interno e externo". Para conquistar a satisfação do cliente ou usuário, um importante fato é a formação especializada. O conhecimento da tarefa que se apresenta para execução é fundamental para adquirir a confiança, tanto no funcionário que atende como na organização que presta o serviço. Se não estiver preparado, é importante que demonstre boa vontade que muitas vezes suplanta a falta de conhecimento. O importante é que preste bom atendimento, pois do contrario, não prestará bons serviços, comprometendo a imagem de toda organização. A área de prestação de serviços envolve a produção de serviços e a estruturação de métodos. Assim no ambiente de prestação de serviços a gestão da qualidade é estabelecida com a interação dos usuários, e com esse processo de interação a qualidade vai se tornar sólida. (PALADINI, 2000, p.186) O funcionário que lida do atendimento de pessoas não deve apenas conhecer os lados técnicos de sua função. É preciso que conheça a história, a filosofia, a missão da instituição onde trabalha. Saber como ela se organiza com relação à hierarquia e quem são as pessoas que ocupam os devidos cargos. Deve estar sempre informado sobre o planejamento da organização bem como a localização de seus setores. Entender a relação existente entre as áreas mostra que o profissional é ativo é comprometido com os ideais. O funcionário com esse perfil, entre outras características, sabe, a partir dos objetivos gerais da organização, direcionar seus esforços, recebendo e distribuindo melhor o seu trabalho. Está sempre voltado para a busca de soluções, criando situações favoráveis e, com percepção antecipada, é aplicado na execução das tarefas, terminando sempre tudo que planejou realizar. Dinamismo e disposição e uma demonstra da vontade de evoluir em nível pessoal e profissional. De posse desses conhecimentos, é possível se identificar com a instituição e, em certos casos deverá, pelo processo de empatia, posicionar-se no lugar do cliente, para sua maior satisfação. Muito importantes também são os conhecimentos da tecnologia de acesso à informação. Waitley (1996, p.12) afirma: (...) Poder e riqueza estão agora no conhecimento e nas informações, que passam a ser o capital mais importante. Com o avanço tecnológico que ocorre numa velocidade espantosa, é necessário estar atualizado para que os meios disponíveis possam ser utilizados para uma eficiente comunicação com o cliente. Para isso, dominar o avanço da automação dos setores de trabalho e outros recursos tecnológicos é fundamental. Para o preparo das exigências que se fazer sempre freqüentes, para atender o público sempre de forma mais eficiente, ao lado do programa de qualidade personalizada, o desenvolvimento de Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 24 PROFESSOR: FREDERICO BORGES habilidades é importante no sentido da especialização. Ter conhecimento das habilidades, interesses e características pode tornar o trabalho mais produtivo, além da possibilidade de ampliar o conhecimento sobre o próprio elemento. Ter um profundo conhecimento de si mesmo amplia as possibilidades de sucesso nas relações interpessoais. Com base nos valores, éticos e religiosos, conhecer-se mais profundamente desenvolve a autoconfiança, o autocontrole, com possibilidade de identificar não apenas as próprias reações, mas as de outras pessoas com as quais se convive, em determinadas situações. É preciso que haja uma atualização constante para que os meios disponíveis possam ser utilizados Nessa atmosfera, torna se mais fácil lidar com os erros, com críticas e desapontamentos podendo, se for o caso, entendê-las e contorná-las sem perder a tranqüilidade. Dentro dessa perspectiva, criando um estilo de vida no ambiente do trabalho, de consideração e respeito mútuos, o tempo passado com os colegas passa a ser agradável, a convivência prazerosa e, usando criatividade e humor, é possível estabelecer relações mais gratificantes. As pessoas devem estar preparadas para executar tarefas que, em condições normais ensejariam maiores dificuldades à sua execução. Contudo ficariam muito felizes se a organização contribuísse para o alcance destes objetivos. Adequadamente administradas, as ferramentas da qualidade têm condições de ajudar a vencer as expectativas, considerando que elas alteram profundamente o perfil organizacional, oportunizando aos indivíduos ambientes favoráveis à criatividade e a realizações. (AMBONI, 2002, p. 60) Tudo isso pode ser cultivado, de modo a passar a constituir um hábito de vida, garantindo uma convivência humana civilizada, tornando as relações interpessoais de melhor qualidade. O sábio grego, Aristóteles, diz que somos o que repetidamente fazemos. A excelência, segundo ele, não é um feito, mas um hábito. Conseqüência de uma postura de atenção aos mínimos detalhes que envolvem o relacionamento do cliente com quem presta serviços, a qualidade é, em nossos dias, fundamental para as organizações no mundo dos negócios. A opção pela qualidade é imprescindível na conquista e na preservação da fidelidade do cliente. Toda a qualidade está ligada ao fator humano. Desse modo, um ser humano bem formado, com valores éticos, morais e religiosos, ao lado do preparo profissional, saberá realizar o seu trabalho com excelência, resultando em benefícios a todos envolvidos no processo de prestação serviços: a organização, o funcionário e o cliente. Assim descreve Paladini (2000, p. 189): Muitas vezes o fracasso de se estabelecer um padrão de qualidade se dá a indiferença e a falta de vontade das lideranças, para que seja aplicada a melhoria da qualidade é preciso estabelecer uma infra-estrutura, a identificação dos projetos para conseguir as melhorias desejadas. O maior obstáculo para que se possa ter um avanço do processo de qualidade é a falta de vontade das lideranças, os estudos indicam que 85% dos problemas relacionados a atendimento nos órgãos públicos são causados por processos de gestão. Tal situação é quando os problemas se manifestam e as dificuldades estão nas edificações, ou em momentos, como por exemplo, na deficiência de treinamento; na desinformação do atendente para repassar ao usuário, no mal planejamento instituição, ou até por ineficácia de gestão. Colaborar para uma modificação positiva das situações críticas que existem nas instituições é um desafio para a intervenção profissional. Os problemas que há no atendimento se manifestam através de diferentes indicadores críticos. Eles são o ponto de partida da investigação, no entanto conhecer suas causas mais profundas é o ponto de chegada. Exemplificando, sabe-se que o tempo apreendido durante a espera do usuário pode ser uma determinante para se indicar a perda da qualidade do serviço de atendimento. 3 CONCEITO E PAPEL DA ORGANIZAÇÃO PÚBLICA O setor público na sociedade atual tem sofrido alterações pelo ambiente no qual pratica sua operações, transformando-se em um sistema de relações de troca freqüentes no qual também se assistem à mudanças rápidas nas relações entre funcionários públicos e seus usuários . O ambiente externo das organizações do Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 25 PROFESSOR: FREDERICO BORGES setor público agora pode ser considerado como altamente tumultuado o que o transforma num conjunto de condições cada vez mais dinâmicas e complexas. A organização pública vem sendo reformulada ao longo dos anos em sintonia com as profundas mudanças do mercado, bem como com as novas exigências da sociedade. Isto se dá porque a organização pública, como toda organização, é um sistema social aberto que está em permanente interação com o meio ambiente, influenciando-o e sendo por ele influenciada (CARVALHO, 1995, p. 163). Como define Madureira (2005, p. 25): "podemos, assim, definir a organização pública como um sistema complexo de estruturas e redes que interatuam para resolverem problemas públicos." Esta participa de um conjunto de organismos que formam a administração municipal regidos pelo Direito Público, como também da Administração Indireta como as agências e as empresas públicas, as quais são regidas pelo Direito Privado. Contudo, não faz esta diferenciação ao falar em organização pública, pois tem-se como meta estudar o processo do atendimento de qualidade que melhor beneficie as organizações pública, dando-lhes condições ideais para o cumprimento de seu papel social. Segundo Corrêa (1993), o papel social da organização pública é a prestação de serviços com qualidade, responsabilidade pelo atendimento ao público e a economia de seus recursos sem esquecer é claro de seus princípios fundamentais como a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O novo modelo gerencial do brasileiro busca entendimentos de ações até então constantes apenas das empresas privadas com o objetivo de agilização das suas organizações públicas. Dessa forma, com a finalidade de cumprir sua função social e encarar os desafios e questões das organizações, a instituição pública se parece com a organização privada, na medida em que precisa aplicar processos administrativos parecidos no gerenciamento como planejamento, organização, direção e controle. Monteiro (1991, p. 57), comenta a respeito da posição onde são tomadas as decisões sobre os recursos humanos das organizações do setor público: As principais decisões sobre a administração de pessoal estão fora do poder do gestor. Os reajustes salariais dependem de um ato governamental. As negociações sindicais estão igualmente dependentes. A admissão é por concurso público e as demissões e punições só podem ser efetivadas por inquérito administrativo. (MONTEIRO, 1991, p.57) Por outro lado, sabe-se que gerenciar instituições públicas não é a mesma coisa de operacionalizar organizações privadas, seja referente às suas opções, às questões de compatibilidade dos objetivos e aos problemas de restrições e proibições. Enquanto o administrador de empresas privadas pode redefinir as metas da organização, modificar sua estrutura e mudar seu pessoal; o gestor público deve, diante dos desafios, ter habilidades para operar restritamente dentro de metas, com recursos, quse sempre escassos, fixados por lei, com funcionários controlados e protegidos pelo sistema jurídico, além da constante pressões. A instituição pública destina seus objetivos e ações ao cliente-cidadão, que demonstra suas necessidades e procede a suas escolhas por estar diante da condição de possuidor de direitos e deveres descritos na Constituição Federal. MACHADO (2001, p.168), afirma: A organização pública deve seguir a estratégia do cliente, ou seja, deve priorizar de forma total o clientecidadão. Assim, os administradores públicos, com conseqüência, terão de acatar padrões de desempenho que os cidadãos exigem, principalmente os relativos à transparência e controle. Os gestores necessitarão construção de sistemas compartilhamento em sua organização privada e particularidades. então, obter novas competências que dêem prioridade ao diálogo, por meio da de comunicação, além de se conscientizarem que é preciso aceitar o administração. Todas estas características diferenciam a organização pública da como conseqüência, os modelos de gestão pública apresentem certas Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 26 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Para que as instituições pública cumpram com sucesso sua identidade social, precisam cada vez mais de funcionários qualificados e com motivação para bem servir. É justificável, então, a execução de uma gestão voltada para as pessoas que desenvolvam as competências, tais como conhecimentos efetivos, habilidades, atitudes de bom senso e direção coerente com os princípios. 4 A GESTÃO PÚBLICA NO CONTEXTO DO ATENDIMENTO O plano de substituir a tradicional burocracia controladora juntamente com um atendimento de modo antiquado por um conjunto de órgãos ágeis, descentralizados e com acentuada noção das necessidades do público vem ocorrendo desde o século XX. No Brasil, as propostas de reforma administrativa caminharam timidamente, embora na última década tenha apresentado consideráveis avanços. Implantar o modelo de administração pública gerencial, baseado na adoção dos princípios de bom atendimento e uma gestão eficiente, resgate o exercício da cidadania, reorienta os mecanismos de controle, enfim, representa a evolução de um controle da legalidade e da questão envolvida pela burocracia para uma nova abordagem centrada no alcance de objetivos da eficiência voltada para os interesses dos cidadãos. Segundo Ferreira (1996), a implantação do modelo de gestão pública gerencial não se limita somente a mudar sistemas, organizações e legislação e sim edificar novas e ideais condições para o desenvolvimento das pessoas que irão conduzir e realizar as reformas. As modificações dos sistemas virão de forma mais evidentes a partir do momento em que as alterações forem sentidas. Dessa forma, dar o devido valor ao servidor significa prestar um estímulo á sua capacidade de empreender, a criatividade, com destaque para o talento para a coisa pública, sua função e o seu comportamento baseado na ética. No que se refere ao resgate da auto-estima, proporcionar um clima de satisfação entre os servidores é sabido que todo processo de mudança demanda um longo prazo, principalmente no caso de organizações públicas, que, apresentam uma teimosa resistência a mudanças. O programa da qualidade no serviço público é um instrumento da cidadania, conduzindo cidadãos e agentes públicos ao exercício prático de uma administração pública participativa, transparente, orientada para resultados e preparada para responder às demandas sociais. (BRASIL, 2000) A visão de poder centralizado, excesso de burocracia, atendimento que não satisfaz e servidores que não se interessam, nem pela causa de instituição, nem pelas causas de pessoas que procuram a entidade em busca de atendimento, prevalecem ainda no Brasil. A reforma administrativa, desta forma, passa a ser como um instrumento estratégico de modificação e inovação, buscando uma gestão eficiente e recursos para os problemas públicos e atendimento ás dificuldades da sociedade. Para atingir esses objetivos, os recursos humanos são o principal objetivo da Reforma Administrativa que se traduz nos princípios de qualificação competitiva, considerando ainda as gestões empresariais. Isto porque servidores capacitados e motivados enxergam, diante de si, oportunidades de mobilizar sua criatividade e não apenas de executar tarefas que trazem aos serviços oferecidos, uma atividade maquinal, sem caráter inovador. Neste contexto, a formação profissional é evidenciada através de investimentos em conhecimentos e habilidades da profissão são muitos os programas e planos de formação, reciclagem ou aperfeiçoamento de gestores e funcionários públicos. Essa política de recursos humanos tem abrangência, também, sobre um desafio enfrentado pelo serviço público: atrair e reter os talentos individuais e capacidades profissionais. Como descreve Coelho (2004, p. 104): As organizações públicas têm sido forçadas a encontrar maneiras de competir com o setor privado no recrutamento dos poucos talentos remanescente no mercado. Por razões políticas, uma organização pública não pode oferecer salários extremamente altos e incentivos exorbitantes. Uma organização pública pode, por outro lado, estimular um sentimento de orgulho no serviço público e fazer investimentos ativos no Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 27 PROFESSOR: FREDERICO BORGES desenvolvimento pessoal e profissional de um indivíduo (COELHO 2004, p. 104) A dificuldade encontradas pelas organizações públicas no sentido de atraírem e manterem profissionais com capacidade de atender demandas que exigem qualidade é uma questão de difícil solução, que atinge diretamente os objetivos das instituições. Por este motivo, deve ser considerada como a parte mais importante na estratégia política da organização no que diz respeito à reforma administrativa. Deste fato se conclui que a modernização da gestão e atendimento no setor público é primordial no combate às investidas, pelo setor privado, dos melhores profissionais da área. Chances de crescimento e novos desafios são buscados por profissionais qualificados. A qualificação deve então estar na pauta das instituições públicas, para atrair e manter seus bons profissionais. Desta perspectiva, vem a necessidade de um novo estilo de administrador com a atenção voltada para as pessoas definidas, dentro de uma administração como integrantes de gestão humanizada. Esta é tida como um significativa apoio para mudanças e inovação nas relações que abrangem trabalho e pessoas. Desse modo nasce a compreensão de que a vida de uma entidade pública é, sem dúvida, a pessoa que trabalha em prol da eficiência. 4.1 A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL E O ATENDIMENTO EM SEUS SETORES As relações humanas no trabalho têm sido caracterizadas, ao longo da história, pela submissão dos funcionários aos que desempenham os cargos de chefia. Porém foi um tipo de mentalidade que se tornou inadequado para as organizações, ao longo dos tempos. Dessa forma, os sistemas mecânicos que prevaleciam nas primeiras teorias organizacionais, que davam privilégio unicamente ao mando sem controle, finalmente cederam lugar ao sistema onde o funcionário é considerado como parte de uma instituição. Nesse sentido, especialmente nas prefeituras municipais, quase sempre no interior do país, nas quais são colocados funcionários sem o devido preparo, uma vez que geralmente não existem cursos de gestão e outros tipos de treinamento, a tendência do atendimento é de se processar de forma ineficiente. Embora haja boa vontade por parte dos servidores, existe uma generalizada reclamação por parte dos usuários. O treinamento faz parte de uma exigência que os órgãos municipais deveriam adicionar aos seus planos, com objetivo de melhorar o atendimento. Acabar de vez com a desculpa de que: "o colega que sabia disso saiu e não volta mais hoje"; "sou de outro setor e estou aqui só cobrindo férias". São desculpas dados aos usuários do serviço público que não lhe interessa. Ele parte do principio lógico de que o atendimento deve ser efetivado e a culpa pela desorganização não cabe a ele julgar ou voltar depois que for regularizada a situação funcional. Por isso, há necessidade de: garantir o uso adequado dos recursos disponíveis, com economia e dentro do preceito do serviço à população; fortalecer a imagem e a função do servidor público como um propulsor dos sentimentos de altruísmo e respeito à sociedade; garantir a melhoria constante do serviço público, no atendimento e na qualidade do serviço prestado. (TEIXEIRA; SANTANA, 1994, p. 17). Além disso, reivindica-se a satisfação das necessidades das pessoas tais como a dignidade e a valorização dos indivíduos que procuram atendimento nos vários setores municipais. O processo evolutivo da área de atendimento deve então ser voltado para pessoas, seres humanos que deixam seus compromissos e buscam atendimento. Dessa forma o atendimento deve ser descentralizado e participativo, em contraposição à rigidez burocrática, da falta de interesses do funcionário, buscando o aperfeiçoamento contínuo, vontade de bem servir, independentemente de simpatia pessoal, objetivando satisfazer as necessidades do indivíduo. Percebe-se assim, no novo modelo gerencial, uma perda gradual do modelo de funcionários tradicionais que são valorizados pelas competências técnicas e muitas vezes parentesco com gestores e funcionários mais antigos. Seu poder de influência não se encontra na capacidade e sim nos interesses de mantê-lo na Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 28 PROFESSOR: FREDERICO BORGES função, através de amizades e outros vontades superiores. Desta maneira, a consciência de que a mudança organizacional passa inicialmente pelas pessoas é de fundamental importância. Salienta-se que se humaniza uma instituição através de decretos e regulamentos. É importante observar que não se fala em humanização apenas dos funcionários. Ela compreende também as pessoas que devem ser atendidas, que pagam seus impostos e tem o direito a ter resolvidos seus problemas mais urgentes. Inicialmente deve ser provocada a mudança nas pessoas, para em seguida se mudarem os métodos e processos. Além do mais, é preciso promover uma vontade que deve vir de dentro das pessoas para a efetivação das modificações; pois, só dessa forma, a organização garantirá os melhores e mais eficazes resultados. O que se busca é fazer com que a organização pública passe a considerar o cidadão como parte interessada e essencial ao sucesso da gestão pública e, em função disso, que a avaliação do desempenho institucional seja considerada aceitável se incluir a satisfação do cidadão como item de verificação. (AMBONI, 2002, p. 150) A construção e a implantação do modelo humanizado no setor público municipal necessitam do desenvolvimento de múltiplas competências do funcionalismo que caracterizem a parte principal de uma instituição que presta serviços. Este perfil, portanto, é dinâmico na transformação do servidor em um agente de mudanças para ampliar a arte de atender pessoas, numa mobilização para compor a força para a qualidade dos serviços públicos Tal reposicionamento reflete-se em novas formas de pensar e agir em busca do desenvolvimento de uma nova relação de trabalho. Esta deverá ser baseada na confiança, no respeito e no compartilhamento das decisões, construídos no tempo e no espaço, a fim de todos trabalharem comprometidos e satisfeitos (FERREIRA, 2001, p.155). A condição para a inovação de um novo modelo de atendimento é a presença de uma liderança com capacidade de tornar os servidores mais aptos a enfrentar os desafios de adaptação, garantindo assim a sobrevivência da instituição. A responsabilidade do líder deve ser no sentido de manter a motivação da equipe e o incentivo as alterações no trabalho, no sentido de tornar o atendimento público de melhor qualidade. O líder deve sempre ficar inteirado do que se passa no ambiente de trabalho, a cortesia do atendente, sendo sua função administrar não só as pessoas, mas as suas atitudes. Conforme apregoa Vergara (1995): "nesse sentido, a competência gerencial é o aspecto essencial porque é através dela que se processa o conteúdo de mudança, o saber técnico e a cultura organizacional". Souza (2002, p. 22) confirma o pensamento acima: "competência, aqui, compreendida como os conhecimentos e experiências aplicáveis em uma organização e confirmados pelo nível de formação profissional e pelo domínio das funções exercidas". Conforme pensamentos de meados do século XX, foram estudadas menos três habilidades primordiais para que o gerente possa executar suas tarefas de comando, com relação a pessoas: o Habilidade técnica; que é a de utilizar os conhecimentos, métodos, para que sua suas tarefas específicas sejam efetivadas de maneira eficaz, através de sua instrução, comunicabilidade, experiência e trato de urbanidade; o Habilidade humana que nada mais é do a capacidade de trabalhar com pessoas, compreender as diversas atitudes, necessidade e motivações, fazendo uso de sua liderança; o Habilidade conceitual, a habilidade de entender as dificuldades da organização e do seu ambiente, promovendo o ajuste do comportamento das pessoas. Valoriza o comportamento das pessoas conforme os objetivos organizacionais. Observa-se que, enquanto a competência dos gestores estava envolvida com a posse de habilidades que não envolviam as condições funcionais de seus comandados, assim como a qualidade de seu atendimento, existia toda uma desvinculo entre servidores e pessoas. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 29 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Na atualidade, ela demonstra envolver também as atitudes, valores e visões de entidades voltadas para o lado humano, preocupada com o bem da população, maneira que permitir a todos os funcionários, apreender e lidar com uma grande variedade de forças fora das organizações. Segundo Carvalho (1995, p. 143): Assim sendo, a competência - no modelo de gestão humanizada - volta-se para a visão humanística, fazendo com que o gestor passe a ter uma compreensão mais ampla da natureza e das motivações humanas, bem como da influência do ambiente social externo à organização sobre o comportamento das pessoas. Quando se conclama o gestor, como pessoa na chefia de funcionários, o gestor ou administrador não significa o prefeito municipal, pois a este não se destina o envolvimento direto com funcionários. No caso de gestor dos setores municipais são as pessoas que interferem diretamente no atendimento, coordenando, verificando as condições, tanto de quem atende como os que buscam atendimento. Esses devem participar diretamente do processo. 4.2 A GESTÃO HUMANIZADA NO SETOR PÚBLICO E SEUS IMPACTOS O gestor que se preocupa com o desempenho de uma equipe, participa da vida de todos, numa harmonia que beneficia a empresa. Leva aos integrantes, as questões a serem decididas e mostra as limitações de cada um inclusive da sua, em suma, trabalha coletivamente. Aceita as recomendações e sugestões dos seus colaboradores. Age na condução de seu trabalho procurando sempre descobrir os propósitos de seus companheiros de equipe. O gestor que usa a liderança buscando entender o lado humano de todos, servidores e usuários, vai sempre ser lembrado como uma pessoa leal aos seus princípios, democrático e educador, pois consegue traçar metas e objetivos juntamente com as equipes lideradas. Isso se processa diante da concepção de que a efetividade no trabalho não depende exclusivamente de comando formal. Deve buscar o empenho das pessoas pelo desenvolvimento de seus talentos como elemento-chave para assegurar o sucesso organizacional. As pessoas fazem a diferença quando o assunto é o sucesso de uma organização. A valorização das pessoas pressupõe dar autonomia para atingir metas, criar oportunidades de aprendizado, de desenvolvimento das potencialidades e de reconhecimento pelo bom desempenho. (AMBONI, 2002. p. 40) Assim, a motivação e comprometimento dos funcionários são decisivos para a o bem estar de qualquer instituição. Para tanto, é necessário o desenvolvimento de competências globais por parte da chefia, que contemplem o perfil do gestor líder para que este promova relacionamentos mais humanos no trabalho através do compartilhamento das decisões e formação de equipes, além da valorização e do desenvolvimento do potencial dos funcionários. A implantação da gestão mais humana no setor público, dessa forma, leva impactos diretos no modo de pensar e executar as tarefas tanto dos dirigentes quanto dos dirigidos. Os efeitos impactantes , no entanto, só se mostrarão positivos se a gestão humanizada se der de fato nas políticas e práticas gerenciais públicas, passando sobre os obstáculos da estrutura burocrática e tornando-se imperativa na cultura da instituição. A finalidade da implantação da gestão humanizada no setor público é a preocupação do gestor em salientar a humanização no ambiente de trabalho. Buscar a unidade entre os que trabalham, incentivando o bom convívio, os momentos de alegria, a dissipação de possíveis atritos. Esta inquietação reflete-se na busca do equilíbrio entre a satisfação das necessidades dos funcionários e os objetivos organizacionais, que no caso da organização pública, é a excelência e qualidade no serviço público. Percebe-se que a implantação da gestão humanizada trará mudanças significativas no gerenciamento Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 30 PROFESSOR: FREDERICO BORGES relativo às competências do gestor público e ao clima de satisfação para os funcionários públicos. Isto ocorre, porque a gestão humanizada afetará sensivelmente o somatório das percepções, opiniões, atitudes e comportamentos individuais. (CALDAS, 2006, p. 47) Partindo da substituição do velho e arcaico modelo, no qual o gestor, poderoso apenas se preocupava com o rendimento dos integrantes da equipe, sem se atentar para o fato de que os funcionários também têm seus problemas, suas inquietações, que o rendimento só será possível se for visto pelo lado humano das pessoas. A substituição do administrador burocrático pelo gestor líder, a decisão de compartilhamento, as tarefas em grupo, a liberdade de livre expressão, a criatividade e formalidade mais branda, se não inexistente, no ambiente de trabalho serão os objetivos da gestão humanizada com o intuito de atender algumas das necessidades humanas. Nesse contexto, as novas competências para o gestor se resumem em atitudes e comportamentos ideais. [...] atitudes que possibilitem o uso do poder e da autoridade para obter comportamentos administrativos desejáveis; nessa dimensão pode-se, além de muitos fatores, considerar o empreendedorismo que, visto como a capacidade de inovação, leva ao desenvolvimento de atributos pessoais, tais como a criatividade, a perseverança, a capacidade de assumir riscos, a motivação para a realização, a responsabilidade pelos resultados, habilidades no relacionamento pessoal, liderança e visão de futuro (SOUZA 2002, p. 86). Nesse sentido, (Lobos, 1991, p. 244) afirma: Certas relações significativas, considerando que: as motivações e percepções dependem de condições extrínsecas ao trabalho e que, quando não existem, geram insatisfação ? baixos salários, insegurança, baixo status, gerenciamento retrógrado e fraca supervisão e falta de qualidade nas relações interpessoais com os companheiros, subordinados e superiores. Qualquer ser humano depende de motivação para o bom exercício do seu trabalho. Ninguém consegue desempenhar uma função sem motivação, sem que um superior se integre ás questões que, negativamente, atormentam a vida do funcionário. Este, quando motivado, produz mais, atente melhor, trabalha com mais atenção, como forma de ampliar seus conhecimentos e como uma maneira de agradecer a confiança que lhe foi depositada. As motivações e percepções dependem de fatores intrínsecos ao trabalho que, quando existem, constituem fortes indícios de satisfação ? realização, reconhecimento, responsabilidade, progresso. Além do gosto pela responsabilidade e resolução de problemas, necessidade de afiliação e desejo de interação social (LOBOS 1991, p 78). Quando o clima é de apoio, de intensa solidariedade que maneira que permita realizar atenção ás necessidades individuais, haverá resultados em comportamentos que facilitem uma maior execução das tarefas. Dessa forma, a gestão humanizada prestará uma contribuição para o surgimento de fatores que evidenciarão mudança das atitudes e habilidades do gestor com a proposta de um estilo mais democrático e voltado efetivamente para as pessoas; contribuindo, também, para as relações interpessoais no ambiente de trabalho. Salienta-se, no entanto, que várias condições inerentes à construção do clima satisfatório não dependem somente de uma gestão intermediária. É preciso que motivação receba incentivos das políticas das organizações públicas, partindo das camadas superiores, pois para que toda mudança organizacional seja bem sucedida, deve se partir de cima para baixo na estrutura hierárquica. O bom relacionamento entre funcionários no setor de trabalho, assim como entre servidores e público, deve ser incentivado pelos administradores, tanto da parte administrativa do município, como dos chefes e gerentes dos setores. É impraticável uma tarefa ser efetivada sem que haja cortesia, desempenho com atenção e respeito pelo próximo, pelo que está do nosso lado, ou do lado oposto do balcão de atendimento. O servidor público trabalha com o universo de significados, motivações, aspirações, crenças, valores e Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 31 PROFESSOR: FREDERICO BORGES atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 2004, p. 22). Como a gestão humanizada pode contribuir para um clima de satisfação dos funcionários no setor público? É uma pergunta cuja resposta está em cada setor de atendimento, em cada rosto de funcionários. São questões que precisam ser levantadas a fim de fazer descobertas e questionamentos sobre situação de atendimento que nada mais é do que o início da investigação das origens da falta ou da perda de qualidade do serviço prestado ao usuário. Diante de situação de perda de qualidade do atendimento público, é a ocasião em que surgem os problemas e as questões dos diferentes elementos, cujos motivos estão em outras situações, entre as quais, falta de treinamento do funcionário; na desinformação dos dois lados, usuário e servidor público. A contribuição para fatos como este surge por intermédio de uma melhor formação crítica dos gestores e funcionários. 5 ATENDER PESSOAS: UMA TEMÁTICA INTERDISCIPLINAR Os estudos abordam aspectos diversos na administração. a prática do relacionamento social de algumas empresas e a clara percepção dos usuários, assim como o relacionamento entre ambiente físico, estados emocionais e o uso de novas tecnologias no relacionamento. Uma das bases da análise é identificar o comportamento do usuário dos serviços, as variáveis mais relevantes. No entanto, outros aspectos são também pesquisados, como a relação entre atitudes dos integrantes de uma equipe de atendimento, papéis atribuídos ou, ainda problemas emocionais oriundos da relação com o público. Se, de certa forma, tais enfoques da disciplina têm auxiliado no aprimoramento das relações de serviço e promovem avanço, por outro, eles acabam praticando redundância com a interação de diferentes fatores e a não levando em consideração, de forma apropriada, tanto de funcionários quanto dos usuários em situações reais de atendimento. A superação dos limites impõe uma reflexão nas abordagens existentes na perspectiva de construção de um enfoque específico. De acordo com Vuori (1991), qualidade denota um grande espectro de características desejáveis de cuidado, que incluem: efetividade, eficácia, eqüidade, aceitabilidade, acessibilidade, adequação e qualidade. A superação de um limite implica não só em considerar os fatores principais que influenciam a atividade dos funcionários, como atribuir um lugar de importância ao usuário no estudo das situações de atendimento. O atendimento ao público é um trabalho de alta complexidade, onde sua simplicidade é apenas aparente. Trata-se de uma atividade social como outra qualquer que coloca em cena a interação de pessoas em situações diferentes dentro de um contexto específico, com finalidade de responder a necessidades distintas. Os indivíduos têm seu próprio conceito de qualidade, sendo possível dizer que qualidade é aquilo que cada um acredita que é ou percebe que é. Portanto, é fundamental entender que antes de tudo o conceito de qualidade depende da percepção de cada um em função da cultura ou do grupo que se irá considerar (CERQUEIRA, 1994, p.89). A tarefa de atendimento é comumente uma etapa final em um processo de que se desenrola em um contexto das instituições, envolvendo dois tipos de pessoas que se personificam no ato: o funcionário que atendente e o usuário que, quase sempre, busca soluções. O caráter social do atendimento ao público se manifesta pela via de contato entre os participantes, dando ênfase às necessidades, experiências e Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 32 PROFESSOR: FREDERICO BORGES expectativas, de parte a parte. A instituição, que serve como cenário, para o atendimento de uma atividade social, não é ambiente de neutralidade; ao contrário, os processos que se procedem e as estruturas existentes são elementos principais que afetam a situação de atendimento. Eles têm a função de contexto institucional facilitador e muitas vezes dificulta a interação entre as pessoas envolvidas, cm relação a qualidade do serviço, podendo imprimir uma dinâmica especial no local em que se efetua o atendimento. Dessa forma, as ações que emergem do atendimento ao público são processos que resultam da coesão de diferentes valores: o comportamento do usuário, a conduta dos atendentes envolvidos na situação, a organização das tarefas e as condições do ambiente. Esses fatores funcionam como forças condutoras do processo, alimentando a intensidade das transformações internas e externas das situações de atendimento. Para Vasconcellos (2002), a diferença principal no destaque da qualidade na prestação de serviços encontra-se nas relações emocionais e na dificuldade de um parâmetro medindo o que é qualidade, tendo em vista que as pessoas reagem de forma diferente diante do que aparenta ser o mesmo serviço. Cada usuário possui uma percepção especial sobre qualidade, sendo que esta, muitas vezes implica até mesmo no estado de espírito de ambas as partes no momento da prestação de serviço. Portanto, cada pessoa possui diferentes padrões de qualidade em diferentes momentos. O essencial deve sempre caracterizar as situações de serviço de atendimento e interações que devem se processar entre o servidor público e o usuário. Essa mediação essencial desempenha um fundamental papel na dinâmica que caracteriza o serviço de atendimento: o Na satisfação do usuário, que de certa forma necessita que suas aspirações e vontades sejam atendidas; o Na eficiência e o bem-estar dos atendentes, sendo que para que o atendimento seja eficaz, é necessário que haja bem estar gerando satisfação; o Na eficácia e a qualidade do próprio serviço, que é importante, tendo em vista que quem procura o atendimento, parte do principio que nele deve estar contida a qualidade. O modelo teórico permite ainda que sejam identificadas as principais variáveis que constituem a situação de atendimento a serem examinadas, analisar as possíveis interações com objetivo para diagnosticar os problemas constatados. Para proceder a um diagnóstico no serviço de atendimento ao público, é preciso que haja uma sinceridade e uma não consciência paternalista por parte dos gestores/gerentes. Embora deva existir uma humanização por parte dos mesmos, não devem encarar todos os itens com naturalidade, racionalizando e banalizando fatores concretos, que aparecem no dia a dia. A base de um movimento nacional pela qualidade no serviço público é uma rede de parcerias entre organizações, servidores e cidadãos mobilizados para a promoção da mudança da gestão no setor público. Elevar o padrão dos serviços prestados ao cidadão e, ao mesmo tempo, tornar o cidadão mais exigente em relação aos serviços públicos a que tem direito, é o grande desafio da qualidade na administração pública e o foco da sua atuação. (AMBONI, 2002) É preciso compreender situações estressantes dos funcionários. Cada um carrega dentro de si emoções, fatores psicológicos diversos, questões financeiras, problemas de várias especialidades. No entanto, deve ser salientado pelos detentores dos cargos de chefia, que as pessoas que são atendidas carregam consigo os mesmo problemas, com um agravante a mais; necessitam de que vejam atendidas suas reivindicações. É de vital importância identificar os fatores que concedam a permissão de compreender o comportamento do usuário no contexto de atendimento ao público. Seria o caso de se antecipar as expectativas, por parte dos mesmos, contribuindo para prevenção das ocorrências de problemas em situações de atendimento. O usuário deve ser conscientizado de que nem todas suas questões conflitantes podem ser resolvidas rapidamente e com a precisão que espera. Existem certos problemas de mais difícil solução. A tendência do usuário é a de considerar como melhor o atendimento que resolveu suas questões. Mas não é bem assim; o Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 33 PROFESSOR: FREDERICO BORGES bom atendimento, as vezes, depende do grau de dificuldade do que foi apresentado. 5.1 A EFICIÊNCIA DO SERVIÇO PÚBLICO Retomando o tema original, a Constituição Federal colocou o serviço público neste caldeirão de inovações da gestão moderna, onde se partiu do principio de que a eficiência é um elemento primordial na representatividade da qualidade. Quem procura os serviços públicos é o mesmo cidadão que consome produtos de alta tecnologia produzidos por empresas modernas pelo mundo e não deseja mais ser conviver com procedimentos e processos ultrapassados, desatualizados e com funcionários despreparados e mal humorados. Observando-se com atenção tenta-se vislumbrar o que tem sido feito neste sentido pela Administração Pública para conseguir modificar este objetivo de eficácia, percebe-se que os meios utilizados tem sido os mais cândidos e primários, não levando em conta que o verdadeiro objetivo de seus esforços deve ser o cidadão consumidor de serviços públicos. É importante se lembrar que qualidade é uma coisa que nasce na base do sistema e não vem através de imposição hierárquica gerada por decreto, ou portarias. Deve ser levada em consideração que cada integrante de seus setores é um elemento fundamental para se obter a qualidade dos serviços, das ações voltadas para a busca incessante de um resultado que possa ser efetivamente sentido e digno de elogios por todos. Pode-se dizer que sem qualidade não há serviço publico. Se o próprio Estado oferece um serviço de má qualidade não se pode esperar melhor do setor privado. Por isso cabe ao setor público uma mostra de que não existe motivo para serviços públicos de péssima qualidade, sem ética, providos de interesses próprios. (BRASIL,2000) Apesar de existirem relatórios, estatísticas e demais informações a nivel de administração, consideram-se estes apenas como recursos disponíveis para verificar os objetivos que se deseja alcançar. Mas jamais ser eles os únicos elementos com capacidade para orientar um processo que objetiva a obtenção de qualidade, uma vez que a qualidade é uma coisa que deve ser sentida não apenas por quem dela usufrui, mas também por aquele que está envolvido em sua obtenção. Este quadro nos revela de imediato que processos de qualidade devem ser levados à base produtiva, onde servidores e demais envolvidos, a partir de sua observação dos meios disponíveis e de interação com os seus consumidores retire considerações substanciais relevantes capazes de demonstrar de forma inequívoca que o caminho eleito para obtenção de qualidade é aquele mais adequado aos fins da administração pública: o bem comum e a satisfação do interesse público. CONCLUSÃO Buscou-se, no presente monografia, estudar a necessidade de se prestar, nas repartições públicas municipais, um atendimento de efetiva qualidade. Para que isso se torne possível, procurou-se discorrer sobre o assunto, enfocando também a satisfação do funcionário com relação a seus gestores, local de trabalho, conforto e bem estar social o que faz com que sua tarefa seja desempenhada com zelo. Em qualquer órgão público deve haver uma conscientização de que o usuário é muito importante e que sem ele não haveria razão para existir o servidor que o atende. Entre as evidencias pela busca de melhor eficácia no atendimento ao público, consideraram-se gestor e chefes de setores da administração municipal. Esses são os mais visados pelo fato de que necessitam prestar incentivo, mostrar caminhos, providenciar treinamentos aos servidores, dessa forma justificando as razões de existir dos setores públicos municipais de atendimento aos usuários. Em todo o estudo foi evidenciado o atendimento ao publico. Dessa forma, ficou bastante claro que cabe ao funcionário que atua nos setores se trabalha com a população em geral, uma postura correta, ética e de profundo interesse pelos problemas para o qual o usuário procura solução. É preciso ser mais que um atendente; o funcionário público deve ser, antes de tudo, um interessado pelas causas alheias e pelas de sua cidade. Concluiu-se então que o principio do bom atendimento é uma bandeira a ser levantada pelos funcionários, gestores e chefes que exercem suas funções e que os mesmos jamais devem se esquecer que seus proventos são pagos pelo contribuinte que nada mais são do que os que buscam um atendimento de qualidade e dentro de seus propósitos. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 34 PROFESSOR: FREDERICO BORGES "A estratégia mudou: hoje a vantagem competitiva pode vir da rede de clientes". Michael Porter Administração Estratégica é um processo que envolve as cinco funções administrativas, são elas: atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e controle, tendo esta política o intuito de atingir os objetivos organizacionais. Obs: podemos observar na definição acima que administração estratégica não significa planejamento estratégico, visto que aquela possui uma amplitude maior e engloba as atividades do planejamento, tornando este uma parte do sistema estratégico. Difere do planejamento estratégico por ser mais amplo, sistêmico. Conceituando a Administração Estratégica vemos que ela é a maneira pela qual as organizações dinamizam os planos desenvolvidos na etapa de Planejamento Estratégico e é através deste tipo de gerenciamento que as instituições executam suas estratégias e geram - se necessário - revisões e realinhamentos na intenção de atingir os objetivos esperados. Vejamos o que o renomado Ph.D Henry Mintzberg conceitua sobre a matéria: “o processo de conceber, implementar e avaliar continuamente uma estratégia que assegure o êxito atual da organização e construa as competências essenciais para o seu sucesso no futuro.” O gerenciamento através deste tipo de gestão busca responder aspectos como: 1. Onde a organização está? (através do diagnóstico estratégico); 2. Aonde a organização quer chegar? (através da visão e objetivos); 3. Como a organização irá chegar? (através das metas, programas e ações); 4. Como a organização está indo? (através dos sistemas decontrole). Através destes questionamentos podemos tomar conhecimento da atual situação da organização e com isso direcionar esforços na intenção de explorar os pontos fortes e as oportunidades existentes de forma objetiva; também podemos aproveitar o levantamento para eliminar pontos fracos encontrados e reduzir ou pelo menos minimizar os impactos das ameaças existentes no ambiente; Com isso, os objetivos poderão ser traçados de forma realista e mensurável. Obs. Leia na guia “Análise de SWOT” como reconhecer e definir as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades de uma organização, ferramentas esta bastante importante no processo de administração estratégica. Administrar uma organização assumindo uma visão estratégica é muito importante na atualidade pois assim poderá ser criado um senso de direção coeso, focalizar os esforços de todos os colaboradores, facilitar a integração sistêmica da organização, guiar de forma estruturada os seus planos e decisões enquanto todo o processo é avaliado. HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Vemos ao longo da história uma evolução contínua do processo de administração estratégica, principalmente na era atual, decorrente de um ritmo acelerado das transformações ocorridas na sociedade e na velocidade com que as informações têm se desenvolvido. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 35 PROFESSOR: FREDERICO BORGES O ritmo da transformação em períodos anteriores à década de 50 – na sociedade em geral e no mundo dos negócios – era relativamente lento e uniforme, o que permitia o desenvolvimento de planos baseados em projeções de cenários norteados por visões empíricas e românticas. Em cada fase da evolução da abordagem estratégica englobou-se a prática da anterior e uma complementação de forma melhorada, de modo que, durante a evolução da teoria administrativa, os aspectos que poderiam estar limitando ou distorcendo seu conjunto eram paulatinamente corrigidos. Durante o curso dessa evolução, inaugura-se um novo paradigma – a era da gestão estratégica e competitiva. Descrevo abaixo, o quadro, extraído na íntegra do Curso de Estratégias de Empresas da FGV, contendo as principais características das décadas posteriores, para o entendimento da evolução do pensamento estratégico e posterior comentários: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 36 PROFESSOR: FREDERICO BORGES *Miopia Administrativa: Visão não muito clara sobre determinado assunto, impossibilitando a observação de todos os pontos. No campo empresarial, trata-se de uma visão restrita, que se concentra exclusivamente no produto, negligenciando o lado do cliente. Década de 50: Predominou a primeira fase evolutiva do pensamento estratégico. Na verdade, grande parte daquilo que era chamado de planejamento financeiro não tinha nada de planejamento e sim controle financeiro – a alta administração da empresa aprovava um orçamento anual e monitorava o desempenho dos negócios a partir dos marcos e cronogramas daquele orçamento, os quais eram definidos pelo principal executivo e grande estrategista da empresa. Neste período, conhecido como Escola do Planejamento Financeiro, altamente formal e quase mecanicamente programada pelo orçamento anual – na busca da eficiência dos processos, o enfoque utilizado era o top-down – de cima para baixo –, ou seja, um único estrategista, que era o executivo do topo da pirâmide organizacional, determinava e acompanhava a execução do planejamento baseado na previsão de receitas. A coordenação e o controle de todos os recursos eram feitos a partir dos objetivos por ela planejados. Uma das características desta escola era a Administração Por Objetivo - APO desenvolvida por Peter Druker, onde os objetivos eram estabelecidos pelos subordinados e supervisores, devendo ser atingidos dentro de um certo período. Década de 60: Esta década correspondeu à fase do planejamento a longo prazo, baseando-se nas premissas de que o futuro pode ser estimado a partir da projeção de indicadores passados e atuais e melhorados, no longo prazo, por uma intervenção ativa no presente. Neste período, conhecido como Escola do Planejamento a Longo Prazo, eram trabalhadas metodologias simples de elaboração de cenários onde pareciam não ser adequados à explicação de fenômenos mais complexos e uma de suas funções era o destaque a técnicas de preenchimento de Gaps (lacunas) existentes entre os pontos de projeção de referência e os do cenário desejável. A visão de futuro das empresas era desenvolvida através da elaboração de cenários orientados por regras de causa e efeito. O planejamento de longo prazo descrito neste assunto apresentava algumas premissas tradicionais sobre mudança e planejamento, são elas: Mudanças – Seguiam regras bem conhecias de causa e efeito; seguiam tendências estabelecidas; podiam ser entendidas e previstas. Planejamento: Era periódico; era uma extensão de planos anteriores e era implementado tal como concebido. (Parágrafo extraído na íntegra do curso de estratégias de empresas da FGV) Década de 70: Nesse período, a expressão estratégica foi introduzida nas ações e na linguagem dos executivos. As organizações passaram a dividir os níveis hierárquicos em três grupos – estratégico, tático e operacional – o qual é bem representado pelo triângulo de Robert Anthony, conforme segue: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 37 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Associadas aos subsistemas estratégico, tático e operacional, estão as seguintes variáveis-chave... O foco da Escola do Planejamento Estratégico estava na decisão empresarial, importando para elas a eficiência e a eficácia dessas decisões. Vide diferença entre eficiência e eficácia na janela Mensuração do Desempenho. Nesta época as características principais das decisões empresariais estavam em torno do foco estratégico, articulando assim a análise financeiro-contábil às análises de competitividade, à competência na produção e à atratividade de mercado. A Escola do Planejamento Estratégico destacou-se pelas seguintes características... pensamento estratégico Sistema de levantamento e avaliação de situações com o objetivo de definir a estratégia da empresa. Portanto, o pensamento estratégico deve subordinar todas as decisões e operações da empresa. análise das mudanças do ambiente Levantamento e estudo dos principais fatores ambientais que afetam a vida da empresa e sua provável evolução, bem como dos novos fatores que poderão ocorrer no futuro e de seu possível impacto nas Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 38 PROFESSOR: FREDERICO BORGES operações da organização. análise de recursos e competências Esforço sistemático de ampliação do conhecimento dos recursos da organização e de suas respectivas competências. Essa análise busca a otimização dos insumos existentes na organização por meio da alocação eficiente e seletiva dos recursos materiais, de pessoal e da técnica mais adequada aos processos da organização. Extraído na íntegra do curso de Estratégias de Empresas da FGV Vê-se com isso que a Escola do Planejamento Estratégico fazia uma nítida separação entre pensamento e ação. Década de 80: Nesse Período, Iniciou-se a fase da Escola da Administração Estratégica, época em que grande parte da tradicional literatura existente ficou em segundo plano. Nessa escola houve uma maior preocupação com a importância da implementação das estratégias, e não apenas do processo pelo qual elas foram elaboradas. Encontramos nesse período um dos principais pensadores da Escola da Administração Estratégica, o Dr. Igor Ansoff - Bacharel em Engenharia Mecânica e Física e Doutor em Matemática Aplicada - que conceituava a estratégia como sendo um conjunto de regras de decisão para orientar o comportamento de uma organização. Segundo Ansoff, o planejamento da postura estratégica possui dois desafios, são eles: Análise de competitividade, que lida com a decisão a respeito do modo pelo qual a empresa conseguirá êxito em cada área estratégica de negócio em que pretende operar e Integração da Intenção Estratégica, movimento que articula as váreas áreas de negócio da empresa em uma direção global. Em 1980, Michael Porter - Doutor em Economia Empresarial pela Universidade de Harvard, conhecido atualmente como a principal autoridade mundial em estratégia de competitividade e competitividade internacional, publicou Competitive strategy, que transmitia, de forma mais atenta, o lado prescritivo do pensamento estratégico. Para tal, levantou questões que, há muito tempo, preocupavam os executivos... entre elas estão: O que vem dirigindo a concorrência em minha indústria ou nas indústrias nas quais estou pensando em entrar? Quais são as atitudes que os concorrêntes, provavelmente, assumirão e qual a melhor maneira de respondê-las? De que modo minha indústria irá se desenvolver? Qual a melhor posição a ser adotada pela empresa que irá competir a longo prazo? Michael Porter identificou a necessidade de analisar cinco forças competitivas, desenvolvendo assim um modelo para análise estrutural da indústria. Estas forças competitivas são: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 39 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ...a ...a ...a ...o rivalidade real entrada entre de ameaça poder os novos de de concorrentes existentes... concorrentes (entrantes)... produtos negociação substitutos... dos fornecedores... ...o poder de negociação dos compradores... Figura – Representação Fonte: WIKIPEDIA, 2010 gráfica do modelo de cinco forças de Michael Porter. Porter observou que o grau de concorrência e rentabilidade depende da manutenção destas 05 forças e que são elas que determinam o grau de competitividade na indústria. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 40 PROFESSOR: FREDERICO BORGES A administração estratégica vê a relação da empresa com o meio ambiente como essencial para a formulação de uma estratégia e dessa forma a estrutura industrial influencia bastante a determinação de regras competitivas e de estratégias disponíveis potencialmente para qualquer organização. Com isso, a Escola da Administração Estratégica acabou por reforçar dois tipos de vantagens competitivas para as organizações – primeiro o baixo custo e segundo a diferenciação. Porter identificou, também, que essas vantagens ao serem combinadas ao escopo de uma determinada indústria formam-se três estratégias genéricas de competição: · Diferenciação; · Custo mínimo; · Foco. Vemos na Escola da Administração Estratégica a criação e aperfeiçoamento de um conjunto de ferramentas analíticas voltadas aos ajustes das estratégias genéricas às condições vigentes no ambiente de negócios. Vemos como características chave da Escola de Administração Estratégica: Análise da estrutura da indústria; Estratégias competitivas, posições genéricas e identificáveis no mercado; O mercado e seu contexto econômico/competitivo, pelo qual as empresas alcançam lucro com base na cadeia de valor. Esta escola deu uma importante contribuição ao pensamento estratégico e valorizou a pesquisa, fornecendo um conjunto de conceitos – com aplicação prática – fundamentados em cálculos analíticos. Década de 90: Nesse período ocorreu um ritmo de mudança cada vez mais acelerado e testemunhamos o processo de valorização da gestão estratégica, aplicando-se um foco mais sistêmico ao processo de planejamento. Vemos o surgimento da Escola de Gestão Estratégica que indicou, além do planejamento estratégico, a necessidade de organização, direção, coordenação e controle estratégico. Por conseqüência vimos o conceito tradicional do pensamento estratégico centralizado tornar-se inadequado na medida em que, para os gestores, bastava planejar, coordenar e controlar. Clareou-se a idéia de que essas ações não só deveriam focalizar as atividades internas da organização como também uma ação reativa às mudanças que acorreriam no ambiente externo e interno à organização. A gestão estratégica passou a enfocar, de maneira sistêmica, as funções estratégicas para o estabelecimento do equilíbrio entre demandas internas e externas. A gestão estratégica passou a buscar a integração de todos os setores da organização, de maneira que a alocação de recursos ocorresse da melhor forma na busca de atingir seus objetivos e suas metas. RESUMÃO SOBRE O HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Evolução da administração estratégica Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 41 PROFESSOR: FREDERICO BORGES existência de um ritmo acelerado das transformações conceituais em nosso contexto: Década de 1950: Escola do Planejamento Financeiro; Enfoque top-down (de Cima para baixo) na forma de atuação e muita formalidade; Preocupação com a simplificação e eficiência dos processos; Ênfase na administração por objetivos – APO. Década de 1960: Escola do Planejamento a Longo Prazo; Prática de estimar o futuro pela projeção de indicadores passados e atuais; Utilização de métodos simples de elaboração de cenários; Preenchimento de Gaps (lacunas) entre pontos de projeção de cenários desejáveis; Curva de experiência; Previsão da diminuição de custos dos produtos através do aumento da produção Década de 1970: Fortalecimento do Pensamento estratégico e da análise do ambiente, recursos e competências; Divisão da organização em níveis hierárquicos e análise financeiro-contábil. Década de 1980: Administração estratégica como processo na tomada de decisões em ambientes futuros; Planejamento da postura estratégica; Análise das cinco forças competitivas de Michael Porter; Formulação de estratégias baseadas na relação entre empresa e meio ambiente; Estratégias genéricas para a competição; Valorização da diferenciação, custo mínimo e foco; criação e aperfeiçoamento de ferramentas analíticas; Forte contribuição ao pensamento estratégico. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 42 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Década de 1990: Escola da Gestão Estratégica Maior valorização da gestão estratégica com foco no planejamento Eficiência gerencial através do planejamento, organização, direção, coordenação e controle; Integração entre as funções administrativas e os setores da organização Conceito de Departamentalização A departamentalização é o processo que consiste em agrupar em departamentos, funções ou actividades similares e logicamente relacionadas de uma determinada organização. Numa primeira fase é efectuada a divisão do trabalho em tarefas de forma a conseguir ganhos de produtividade proporcionados pela especialização. Segue-se a departamentalização com o objectivo de permitir uma gestão eficiente. A divisão do trabalho e posterior reagrupamento pode ser efectuada de três formas diferentes, dando origem a diferentes tipos de estruturas organizacionais: - Divisão por hierarquia - Divisão por função exercida - Divisão por divisão (unidade/delegação, grupo de clientes, grupo de produtos ou serviços, projecto, etc.) A escolha de qual o critério a utilizar para efectuar a divisão do trabalho e a departamentalização depende, geralmente, dos objectivos da organização, das características do ambiente externo, da tecnologia utilizada, das qualificações dos trabalhadores, do tipo de tarefas executadas, da existência ou não de unidades/delegações afastadas geograficamente, da dimensão da organização e da estratégia prosseguida. Após uma década de "modernização do setor público" na Alemanha, é hora de se fazer um balanço sobre a experiência. E constata-se que as administrações públicas se tornaram mais empresariais, menos onerosas e, em geral, mais eficientes; raramente, porém, mais simpáticas aos cidadãos. Em outras palavras, as fronteiras — entre os órgãos públicos e os cidadãos, entre os setores público e privado — de fato receberam novos contornos, com base na privatização e na terceirização; mas as novas bases não se revelaram favoráveis aos cidadãos. A modernização do Estado que ocorreu nos últimos 10 anos foi, principalmente, uma reforma interna inspirada na administração pública gerencial (new public management). Pautando-se por este modelo ideológico, o Estado voltado para o mercado e para a gestão na prática provocou sobretudo uma redução dos postos de trabalho na administração pública. Deve-se às condições insatisfatórias da modernização praticada até agora o surgimento e atratividade de um novo modelo: a governança pública (public Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 43 PROFESSOR: FREDERICO BORGES governance). Até que ponto trata-se de um novo conceito para regular as relações de troca entre os setores público e privado, entre Estado, mercado e sociedade? É particularmente desafiador responder em termos científicos a essa pergunta. O entendimento que se tem sobre governança pública não é muito claro; Max Weber diria tratar-se de um conceito sociologicamente “amorfo”. Não existe um conceito único de governança pública, mas antes uma série de diferentes pontos de partida para uma nova estruturação das relações entre o Estado e suas instituições nos níveis federal, estadual e municipal, por um lado, e as organizações privadas, com e sem fins lucrativos, bem como os atores da sociedade civil (coletivos e individuais), por outro. Pairam dúvidas não somente sobre as bases de cooperação entre esses atores, mas também sobre seus resultados. Diante disso, o campo incerto da governança pública será abordado a partir de três perguntas, que servirão também para estruturar a exposição. t O que significa governança pública, qual é a imagem de Estado contida nesse conceito e quais são seus objetivos implícitos? Faz-se aqui um esclarecimento teórico-conceitual (primeira parte). t Como se traduz governança pública, na prática? Existem critérios testados na prática que servem para verificar se a governança pública obteve sucesso ou se fracassou? Essa pergunta será respondida a partir de um exemplo prático extraído da política de emprego e mercado de trabalho no âmbito municipal. Para isso, serão usados os resultados de uma pesquisa de avaliação realizada nos anos 2000-02, em dois grandes centros urbanos da Alemanha. t E, finalmente, que conseqüências e efeitos colaterais apresenta a nova estruturação de relações entre Estado e sociedade em decorrência da governança pública? Trata-se de um prognóstico e de uma tomada de posição para a indagação final: até que ponto a governança pública será adequada para servir como novo modelo regulatório de Estado e sociedade? As duas últimas perguntas serão tratadas na segunda parte. 2. Governança pública: conceituação Antes de tudo, o conhecimento do problema é decisivo para a fundamentação teórica da governança pública, para a avaliação da prática vigente e, sobretudo, para uma projeção de sua capacidade de solucionar problemas. Por essa razão, a exposição será iniciada invocando-se um pouco de história recente: nos últimos 10 anos, a modernização do setor público alemão não foi um fim em si mesma. Ela continha a promessa de oferecer respostas consistentes para três perguntas centrais, que eram: t de que modo podem ser conduzidas politicamente as sociedades desenvolvidas, diante dos imperativos de uma economia internacionalizada (globalização e europeização)? Essa pergunta trata da governabilidade de sociedades complexas, funcionalmente diferenciadas; t de que forma pode-se superar a crise orçamentária das organizações públicas, diante das crescentes pressões dos custos sobre os sistemas de seguridade social e dos elevados custos associados à unificação alemã? Essa pergunta refere-se à capacidade de financiamento do moderno Estado social; t e, finalmente, como é possível dar conta dos valores emergentes nas sociedades modernas e das novas expectativas dos cidadãos por um Estado eficiente, a partir das novas possibilidades de participação e engajamento dos cidadãos? Essa questão diz respeito à legitimidade da ação Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 44 PROFESSOR: FREDERICO BORGES estatal. A atratividade da governança pública reside na expectativa de que ela venha a oferecer respostas conceituais cientificamente fundamentadas para essas perguntas. Ver-se-á até que ponto essa expectativa se sustenta. O que é governança pública? No debate atual sobre a continuidade da modernização do setor público alemão, a governança tornou-se um conceito-chave, que todos utilizam sem saber exatamente o que é. Seu significado original continha um entendimento associado ao debate político-desenvolvimentista, no qual o termo era usado para referir-se a políticas de desenvolvimento que se orientavam por determinados pressupostos sobre elementos estruturais como — gestão, responsabilidades, transparência e legalidade do setor público — considerados necessários ao desenvolvimento de todas as sociedades (pelo menos de acordo com os modelos idealizados por organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas [ONU] ou a Organization for European Cooperation and Development [OECD]). No presente contexto temático, propõe-se entender governança como uma nova geração de reformas administrativas e de Estado, que têm como objeto a ação conjunta, levada a efeito de forma eficaz, transparente e compartilhada, pelo Estado, pelas empresas e pela sociedade civil, visando uma solução inovadora dos problemas sociais e criando possibilidades e chances de um desenvolvimento futuro sustentável para todos os participantes. (Löffer, 2001:212) Contribuições significativas para a definição de governança também vieram de pesquisas regionais: "Governance, in a first instance, can be simply understood as the structures and the ways in which city regions are 'managed', in an administrative, legal, public, private, local, national and European sense" (Ache, 2000:444). Os atores locais e regionais desenvolvem ação conjunta movidos pela expectativa de que conseguem avaliar melhor os problemas de sua região do que os atores nacionais ou supra-estaduais. As expectativas políticas e sociais geradas pela cooperação entre os agentes regionais são significativamente elevadas, por exemplo, no campo do mercado de trabalho e das políticas de emprego, desenvolvimento municipal, combate à pobreza etc. Sob a ótica da ciência política, a governança pública está associada a uma mudança na gestão política. Trata-se de uma tendência para se recorrer cada vez mais à autogestão nos campos social, econômico e político, e a uma nova composição de formas de gestão daí decorrentes. Paralelamente à hierarquia e ao mercado, com suas formas de gestão à base de "poder e dinheiro", ao novo modelo somam-se a negociação, a comunicação e a confiança. Aqui a governança é entendida como uma alternativa para a gestão baseada na hierarquia. Em relação à esfera local, ela significa que as cidades fortalecem cada vez mais a cooperação com os cidadãos, as empresas e as entidades sem fins lucrativos na condução de suas ações. A cooperação engloba tanto o trabalho conjunto de atores públicos, comunitários e privados, quanto também novas formas de transferência de serviços para grupos privados e comunitários. A governança local, como configuração regional da governança pública, é, assim, "uma forma autônoma (self-organizing) de coordenação e cooperação, por meio de redes interorganizacionais, que podem ser formadas por representantes de organizações políticas e administrativas, associações, empresas e sociedades civis, com ou sem a participação estatal" (Jann, 2003:449). O teor normativo do conceito é marcante na discussão sobre governança pública na Alemanha. Além da análise das estruturas e dos processos de governança, busca-se Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 45 PROFESSOR: FREDERICO BORGES resposta para a questão dos seus objetivos maiores. Assim, por exemplo, define-se a governança local "como uma ação conjunta via rede de todos os stakeholders (grupos de cidadãos, administração, prefeituras, associações tradicionais, clubes, empresas), em prol do bem da coletividade" (Damkowski e Rösener, 2003:73, grifo nosso); a governança pública faz, assim, da orientação para o bem comum o diferencial entre a simples governança e a boa governança. Os fundamentos normativos da governança pública se estabelecem por um novo entendimento do Estado como agente de governança. Em outras palavras, eles resultam da resposta à pergunta: que significado tem o Estado nas estruturas de governança? Ou, dito de outra forma: o que distingue governança de governo? A resposta a essa pergunta permite identificar três fases no debate sobre a transição do Estado convencional para um novo modelo de Estado. Assim, conceitualmente, o Estado tradicional vem se transformando: t de um Estado de serviço, produtor do bem público, em um Estado que serve de garantia à produção do bem público; t de um Estado ativo, provedor solitário do bem público, em um Estado ativador, que aciona e coordena outros atores a produzir com ele; t de um Estado dirigente ou gestor em um Estado cooperativo, que produz o bem público em conjunto com outros atores. Cada uma dessas três dimensões refere-se a diferentes etapas na história das reformas alemãs e a uma superação gradual da idéia tradicional, segundo a qual o Estado seria o guardião e protetor do bem comum. No entanto, o modelo de mercado radical — segundo o qual a mão invisível do mercado asseguraria o bem comum, independentemente da ação regulatória do Estado — está igualmente obsoleto. Na verdade, os dois modelos estão historicamente ultrapassados. Eles estão impregnados de uma contraposição entre Estado e sociedade, pela qual se reconhece o Estado apenas como uma forte instância de planejamento e gestão, por um lado, ou como um "Estado guardião", por outro. Em qualquer das hipóteses, o Estado é entendido apenas como um ente que dirige ou atrapalha o desenvolvimento social. Sobre a transição do Estado provedor para o Estado garantidor da produção dos serviços públicos, há um debate político que trata da amplitude das atividades estatais. Na Alemanha, a discussão internacional sobre a gestão pública lançou as bases para essa política de amplitude da atuação estatal. Ela funciona de acordo com os seguintes parâmetros (ver figura): o dilema entre "produzir ou comprar" é respondido a partir da relevância estratégica de um serviço e da especificidade dos recursos. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 46 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Com base nesses dois parâmetros, os serviços de alta relevância estratégica e alta especificidade de recursos são de atribuição exclusiva do Estado. Em contrapartida, os serviços de baixa relevância estratégica e baixa especificidade de recursos são produzidos por organizações privadas. A discussão sobre modernização abrange em essência os serviços de pouca relevância estratégica, mas que exigem elevada especificidade de recursos. Assim, pela redução da especificidade dos recursos (ver figura), torna-se possível a terceirização ou a prestação conjunta dos serviços por organizações públicas e Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 47 PROFESSOR: FREDERICO BORGES privadas. Nesse caso também são questionados os serviços que são estrategicamente relevantes, mas que, sob a ótica da especificidade dos recursos, poderiam igualmente ser prestados pelo setor privado (por exemplo, ciência e educação). Conseqüentemente, o conceito de governança pública justifica uma política de amplitude de atribuições, onde as instituições públicas não têm mais a obrigação de oferecer em termos exclusivos todos os serviços públicos. O Estado pode transferir ações para o setor privado, ou agir em parceria com agentes sociais. Transforma-se, assim, o antigo Estado de serviço em um moderno Estado co-produtor do bem público, mas ainda na condição de responsável último por sua produção. O Estado produtor de serviços públicos é um Estado ativo. Ele se caracteriza por um setor público altamente diferenciado e superdimensionado. A ele se contrapõem um setor privado e um assim chamado terceiro setor. Esse "modelo alemão de três setores" obedece a diferentes lógicas de gestão, respectivamente: controle hierárquico no setor público, concorrência no setor privado e solidariedade/negociação no terceiro setor (grupos de auto-ajuda, iniciativas comunitárias, associações, cooperativas, grupos de interesse organizados). Numa estrutura de governança pública, o Estado ativo, nos termos do modelo dos três setores, se transforma num Estado ativador, que age, principalmente, sobre o setor privado e o terceiro setor, com o propósito de mobilizar seus recursos e ativar as forças da sociedade civil (por exemplo, por meio do engajamento comunitário — ver quadro). Isso significa que o setor privado e o terceiro setor acabam sendo valorizados perante o setor público. O Estado deixa de ser uma instituição que se diferencia de forma clara e distinta do mercado e da sociedade, como acontecia no caso do governo tradicional. Estado, mercado, redes sociais e comunidades constituem mecanismos institucionais de regulamentação, que se articulam em diferentes composições ou arranjos. Por isso, a governança prescreve uma lógica de gestão tanto para uma organização quanto para um setor e é usada como conceito-chave para vários tipos de atividades Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 48 PROFESSOR: FREDERICO BORGES coordenadas. Na verdade, determinadas formas de governança ainda são típicas para certos campos de atuação, como, por exemplo, a hierarquia para o Estado e o mercado para a iniciativa privada. Mas estudos empíricos demonstram que, no ínterim, surgiram arranjos institucionais nos quais transparece um mix de governança. Esse mix caracteriza-se por estruturas mistas, ou híbridas, em que atuam diferentes mecanismos de gestão (controle hierárquico, concorrência, confiança e solidariedade). Seguindo essa tese, as formas coletivas de atuação na sociedade podem ser melhor compreendidas dessa forma do que pelo conceito tradicional de Estado ou pelo conceito de sistema de governo. Para essa perspectiva, é decisiva a transição do Estado gestor (hierárquico), com ingerência na sociedade, para o Estado cooperativo, que atua em conjunto com a sociedade e as organizações empresariais, por meio de parcerias estratégicas. Em termos de um denominador comum, em suma, a governança pública agrupa, em novos arranjos de atores (redes, alianças etc.), três diferentes lógicas: a do Estado (hierarquia), a do mercado (concorrência) e a da sociedade civil (comunicação e confiança). Mas esta convergência tem um preço, a saber: a economicização ou mercadização do setor público, ou seja, a transformação do setor público em um empreendimento econômico. Na Alemanha, isso se manifesta pelas seguintes tendências empíricas: t gerencialização da administração pública (public management), em processo de implantação pela introdução de um novo modelo de gestão (NMG); t privatização/terceirização/parcerias público-privadas (PPPs); t concorrência entre organizações públicas e privadas, mas também dentro do setor público. A seguir são apresentados alguns fatos que ilustram essa megatendência de "economicização" do setor público na Alemanha (Bogumil, 2004). Implantação de um novo modelo de gestão (NMG), sobretudo nas administrações municipais: no final dos anos 1990, aproximadamente a metade das administrações municipais havia passado da gestão por recursos para a gestão por resultados. Na prática, procurou-se implantar um orçamento doméstico voltado para resultados, com base na ciência das finanças públicas ("cameralística"). Essa tendência, evidentemente, vem regredindo. Entre 1998 e 2000, a ênfase das administrações municipais sobre a abordagem de resultados caiu de 61% para 32%. Em contraposição, tornou-se particularmente popular o uso do orçamento, ou a orçamentação. Em 1998, a adoção dessa fórmula já chegava a 88%. Em 2/3 desses casos, as comunidades voltaram a empregar os procedimentos orçamentários tradicionais, em ampla sintonia com o princípio das finanças públicas. Entre as concepções administrativas do novo modelo de gestão, o cálculo dos custos dos serviços foi o que mais avançou como componente de controle operacional. No final da década de 1990, 75% das cidades do leste alemão e mais de 80% das do oeste estavam ocupadas com a estruturação de alguma forma de controle. No entanto, sua implementação ainda está longe de completar-se. Em 2000, somente 18 dos 206 municípios pesquisados haviam efetivamente adotado a apuração dos custos dos serviços. Em contrapartida, a mudança para o novo modelo de gestão — pela implantação da gestão por contrato e conseqüente reorganização das relações entre política e administração — revela grandes falhas. Estão igualmente pouco desenvolvidos os métodos de controle político e estratégico. Em particular, a modernização da Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 49 PROFESSOR: FREDERICO BORGES administração pública, seguindo os preceitos do novo modelo de gestão (NMG), até agora não modificou a estrutura das relações de trabalho dos empregados. Em resumo, as administrações públicas se tornaram mais eficientes. Por enquanto, porém, não houve "dividendos da reforma" para os servidores. Além disso, o NMG pouco melhorou a capacidade política de administrar as comunidades municipais. O enfraquecido poder político de negociação dos representantes eleitos (isto é, da Câmara Municipal) em relação ao Executivo acentuou-se ainda mais. A governabilidade da cidade continua sendo questionada. A privatização e a terceirização dos serviços públicos avançaram muito nas comunidades municipais alemãs. Ocorreram grandes mudanças, especialmente nos setores de abastecimento de água e energia, coleta de lixo, bem como no transporte coletivo de passageiros dentro das cidades — todos serviços que já eram responsabilidade do poder público desde o século XIX, na Alemanha. Pressões por mudanças provêm, em grande parte, também, das diretrizes da União Européia, que preceituam a liberalização dos mercados. Mas as mudanças têm origem, igualmente, na crise do orçamento público e na esperança de que, por intermédio da privatização, se consiga superar as deficiências domésticas. A liberalização do mercado de energia é a que mais avançou. Mas esse mercado também é um bom exemplo de como a política de liberalização não leva, necessariamente, a uma maior concorrência. Atualmente, o mercado alemão de energia, em virtude de uma concentração empresarial, é monopolizado por apenas dois grandes conglomerados de empresas (duopólio). Em geral, verifica-se uma tendência para favorecer as forças de mercado, mas um quadro bastante diferente emerge na práxis da liberalização e da privatização. A ampla abertura de mercado para as redes de prestação de serviços e a constituição de empresas privadas em substituição aos prestadores públicos não significa, automaticamente, que o Estado está abrindo mão de sua responsabilidade. Deve-se pensar, também, em novas formas regulatórias, num novo arranjo institucional entre Estado, mercado e participações societárias, que dê fundamento à governança pública. Na prática, porém, tem-se demonstrado que, em muitos casos, as administrações públicas ainda não são capazes de substituir sua ação de produtores do bem público por uma ação de agentes responsáveis pela produção, em cooperação com outros atores. Em muitos casos, faltam para isso instrumentos de uma "gestão estratégica". Isso transparece, sobretudo, nas grandes cidades, que, por enquanto, organizam suas administrações e serviços na forma de empresas municipais. Uma análise da privatização nesses arranjos empresariais, em 36 grandes cidades, no ano de 2001, mostrou que existem ao todo mais de 3 mil participações municipais. Entre elas figuram 334 parceiros públicos oriundos dos níveis não-municipais (isto é, estaduais e federais) e 178 estrangeiros. As participações já consomem mais de 90,5% do orçamento municipal. Em média, cada cidade conta com um número de 89,2 parceiros para a prestação dos serviços municipais. Com base apenas nesses números, fica evidente onde reside o problema: os representantes eleitos dos municípios têm poucas chances de exercer algum controle. O número excessivo de parcerias municipais não é mais administrável. Diante disso, também já não se consegue mais orientar os serviços municipais pelo foco do bem público. As participações estão com as "rédeas soltas". E isso deixa a democracia municipal com as mãos atadas. Como conseqüência, as privatizações e as terceirizações da prestação dos serviços municipais prejudicam, em termos de gestão, os que foram eleitos para participar na tomada de decisões. Isso ocorre por dois motivos. Em primeiro lugar, porque em apenas 1/ 5 das participações existem possibilidades reais de gestão (92% delas estão constituídas juridicamente sob a forma de empresas de responsabilidade limitada e sociedades anônimas). Em segundo lugar, a situação é agravada pela complexidade que decorre da falta de transparência nas relações entre as sociedades de capital e os órgãos de governo. Os municípios ainda não dispõem de meios suficientes para uma gestão participativa. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 50 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Nos municípios, a onda de parcerias público-privadas (PPPs) é uma tendência cada vez mais forte. Em 2002, mais da metade das cidades alemãs conduzia projetos de PPPs, especialmente nos setores de desenvolvimento urbano, melhoria da infraestrutura técnica, abastecimento de água e energia e tratamento de efluentes. O aumento quantitativo de PPPs ainda não permite fazer afirmações sobre a dimensão e a qualidade dos trabalhos realizados de modo cooperativo. Em particular, a capacidade de prestar serviço e as limitações desse tipo de arranjo entre parceiros públicos e privados ainda foram pouco estudadas. A esse respeito, seria muito importante avaliar em que medida as PPPs estão lançando as bases para a continuidade das parcerias estratégicas, sob a égide da governança pública. A concorrência serve para intensificar de forma decisiva a implantação do novo modelo de gestão (NMG). Na prática, pode-se distinguir duas modalidades básicas de concorrência: as virtuais (formas de concorrência não-comerciais, por meio da comparação do desempenho, benchmarking e concorrência qualitativa) e as reais (concorrências públicas, criação de semimercados [Quasimarkt], assim como a subcontratação externa, ou o retorno à subcontratação interna). Na Alemanha, predominam as formas de concorrência não-comerciais e aí a comparação entre os desempenhos alcançados pelos municípios. Em 2002, 748 municípios participaram em todo o país de 73 rankings comparativos — financiados, principalmente, pela Central de Municípios (Kommunale Gemeninschaftsstelle — KGst) e pela Fundação Bertelsmann, e em parte subsidiados pelos governos estaduais (por exemplo, da Saxônia, Baixa-Saxônia, Baden-Württemberg e Renânia-Vesfália). Na verdade, porém, as cidades já não estão muito interessadas em manter por um período longo a comparação intermunicipal de desempenho, sobretudo porque até agora ela não tem se mostrado uma solução eficaz para se alcançar uma maior concorrência, o que se deve particularmente à falta de transparência dos resultados. Na maioria dos casos, os resultados repousam no âmbito "não-público" da gestão. Até hoje não existe, no setor público, uma entidade semelhante à Warentest, uma fundação que compara produtos e serviços de organizações privadas e torna públicos seus resultados. A falta de transparência dos resultados enfraquece, assim, a motivação pelo benchmarking. Cerca de 2% apenas das cidades alemãs ainda cotejam em algum momento os desempenhos obtidos na prestação dos serviços. Comparativamente aos EUA, Grã-Bretanha e Nova Zelândia, as estratégias alemãs de concorrência municipal estão pouco definidas. Na Alemanha, a concorrência entre prestadores públicos e privados de serviços públicos é em grande parte proibida por lei. Assim, por exemplo, um órgão de serviço público está impedido de participar de concorrências públicas. Em regra, de acordo com os ordenamentos municipais, somente é permitida uma atividade empresarial aos municípios, em três situações, a saber: quando se trata de um interesse público urgente; quando esta atividade não excede a capacidade municipal de prestar serviço; e quando o serviço em questão não puder ser igualmente provido por terceiros. A atuação empresarial do poder municipal fica também restrita à sua área jurisdicional. Cabe, com efeito, destacar que há uma crescente orientação em favor da concorrência entre os atores independentes sem fins lucrativos. Mas também aí surgem os riscos da concorrência. A disputa entre eles não se transforma, automaticamente, numa concorrência entre serviços e não beneficia a todos os "clientes" de forma igual. Os prestadores escolhem o filé mignon (por exemplo, o atendimento ambulatorial a idosos), e limitam sua atuação a "casos leves", enquanto aos municípios resta atender os casos graves. As experiências internacionais um tanto negativas de concorrência (por exemplo, o compulsory competitive tendering, de 1980-97, na Grã-Bretanha) reforçam a tendência de se evitar a concorrência na Alemanha. Critica-se, sobretudo, que a "mercantilização" aumentaria a intensidade do trabalho nos órgãos municipais e que, de modo geral, as condições de trabalho do setor público, por ora ainda superiores, nivelar-se-iam às do setor privado, que são piores. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 51 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Em suma, a "economicização" do setor público alemão é uma megatendência. Ela baseia-se na implantação de um novo modelo de gestão (NMG), na privatização e terceirização, nos projetos de PPPs e, ainda que de forma restrita, na semiconcorrência (especialmente benchmarking). Por essa razão, são apresentados os fundamentos para uma nova composição das formas políticas de gestão que favoreçam um novo mix de governança. No entanto, até agora essa composição não está suficientemente caracterizada por novas formas sociais, políticas ou econômicas de autogestão, e tampouco está aprimorando a gestão política. O avanço da racionalidade de custos não otimizou os processos políticos de decisão, mas criou as bases para novas formas de cooperação entre atores públicos e privados. A "economicização" do setor público, em nosso entendimento, fortalece a perspectiva da governança pública e estimula novos arranjos institucionais entre atores estatais e sociais. Sobretudo, ela demarca espaços para se testar a cooperação e parcerias estratégicas em diferentes campos políticos. Considerando-se o desemprego em massa, isso envolve principalmente as políticas municipais de trabalho e emprego. É por isso que esta questão foi escolhida para o estudo de caso. 3. Governança pública: prática e perspectivas Como se realiza na prática a governança pública? (Pactos municipais de trabalho como campos de governança) A partir do exemplo dos pactos municipais pelo trabalho, pode-se demonstrar o quanto é promissor, mas também repleto de obstáculos, o caminho para uma governança pública digna desse nome. Por essa razão, a política municipal de trabalho e emprego é adequada para se avaliar as estruturas de governança pública, porque ela oferece um novo campo político para as cidades alemãs. A política de trabalho e emprego é atribuição tradicional da União, e não das cidades. Mas as cidades há muito tempo têm sido as principais empregadoras, implementando os programas nacionais de emprego. Acima de tudo, elas precisam superar as conseqüências do desemprego em massa (elas financiam a ajuda social para evitar o empobrecimento dos que ficam sem emprego por períodos longos). Em conjunto com outros atores da política, sociedade civil e sindicatos, os municípios vêm testando, nos últimos anos, novas formas de criar redes políticas, como os pactos municipais de trabalho, por exemplo. Essas formas situam-se em uma das pontas de um amplo espectro de redes sociais (networks), alianças e parcerias, nas esferas local e regional, servindo como matéria-prima para o surgimento da governança pública. Sua conjuntura atual na Alemanha é uma resposta às estruturas e organizações sociais ultrapassadas, que já não têm mais condições de enfrentar as crises econômicas e sociopolíticas e, em especial, o desemprego em massa. As alianças municipais de trabalho têm como meta criar novos postos de trabalho e assegurar as vagas nas reformulações da administração pública e dos serviços municipais. Elas unem contratualmente os tradicionais parceiros sociais (associações de empregadores, sindicatos e Estado) em parcerias estratégicas. Esse tipo de aliança na esfera municipal tem uma longa tradição na Alemanha. Ela remonta aos anos 1960, quando, no âmbito federal, o governo, os sindicatos e as associações trabalhistas decidiram, em conjunto, formular uma política estatal de tributação e distribuição de recursos, inspirada no modelo keynesiano. No nível dos Estados, inúmeros "pacotes de emergência" e "alianças para a modernização" foram tentados, desde então, para empreender uma mudança radical da sociedade industrial para uma sociedade de serviço. Em toda a Europa, com exceção da GrãBretanha e da França, existem inúmeras formas de "diálogo social" e de cooperação entre parceiros sociais. Trata-se, a exemplo dos pactos municipais de trabalho, de "arranjos tripartites", ou seja, o número dos atores é restrito às organizações do setor público, aos sindicatos e aos empregadores. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 52 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Na outra ponta do espectro, visualizamos redes sociais que ampliam seu raio de ação, incluindo, por exemplo, empresas privadas, mas também organizações sem fins lucrativos do terceiro setor e, no âmbito municipal, associações comunitárias e cidadãos individuais. É assim que a concepção de governança pública e o novo modelo de modernização da "comunidade de cidadãos" caminham lado a lado. As experiências práticas e os resultados científicos, obtidos até o presente, sobre o funcionamento das redes locais e parcerias, coincidem em vários aspectos com os resultados de nossa avaliação sobre os "pactos municipais de trabalho". Os resultados empíricos mostram que: t as concepções de governança pública são pautadas por um enfoque pluralista. Embora, na prática, a maioria das parcerias entre agentes corporativos seja comandada pelo "arranjo tripartite", constituindo, por assim dizer, um negócio mais ou menos fechado, esse arranjo em princípio encontra-se aberto para outros participantes; t as alianças e redes sociais podem ser entendidas como um novo modelo político, que se situa entre os extremos da regulação político-administrativa autônoma e da auto-regulação pura de mercado. Todavia, nessas novas relações políticas, os interesses da sociedade civil ainda estão claramente sub-representados; t nessas estruturas de governança pública, as relações de trabalho repousam sobre consenso e cooperação. O processo de criação de consenso é penoso e frágil, porque, ao contrário da negociação, não repousa sobre um equilíbrio de forças, mas sobre "armas de luta iguais" (mesmo para atores politicamente desiguais); t as alianças locais e as redes sociais podem ser entendidas como um negócio de troca. Vale o princípio da reciprocidade, subentendendo-se que cada parceiro, no curso de uma compensação de interesses, pode almejar um ganho pela cooper-ação; t o acordo é um dos principais pressupostos para uma cooperação entre aliados. A governança pública deve ser aprovada e aceita tanto pelos novos atores participantes quanto pelas respectivas organizações (por exemplo, a administração, os sindicatos de empregados e os sindicatos patronais). Somente dessa forma se consegue alcançar o poder necessário (empowerment) para realizar as atividades e os objetivos das alianças. As alianças sobrevivem principalmente mediante a confiança mútua entre os parceiros. Ninguém deve sentir-se explorado ou enganado. Uma cultura de confiança não se cria por si só; ela resulta de longos anos de desenvolvimento de confiança e de um processo de aprendizagem entre os participantes; t as alianças precisam de condução, ou coordenação. Deve-se trabalhar de forma permanente o processo de discussão, comunicação e troca entre os atores. Para isso não existe receita certa. É indispensável que os participantes tenham disposição para um autocomprometimento, no sentido de se manterem fiéis às decisões tomadas em bloco; t as relações de cooperação estão sujeitas a um controle do bom desempenho, isto é, a uma avaliação. Essa é uma condição para que as falhas sejam detectadas e corrigidas em tempo hábil. Mas é, principalmente, pela avaliação que se pode conhecer, não somente os resultados planejados por meio das políticas de aliança e cooperação, como também seus efeitos colaterais não planejados. Entre eles se incluem, sobretudo, os efeitos produzidos pelas alianças municipais e pelas redes sociais sobre a democracia e, assim, sobre o questionamento inicial: até que ponto a governança pública contribui para a governabilidade das entidades municipais, para a viabilidade financeira dos serviços prestados à comunidade e para a legitimidade das decisões tomadas em parceria? A esse respeito, seguem algumas considerações finais. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 53 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Quais problemas são resolvidos pela governança pública? E quais não são? Avaliações científicas sólidas sobre os resultados da governança pública ainda são raras. A partir dos levantamentos sobre os "pactos municipais para o trabalho" e outras modalidades de cooperação estratégica entre diferentes atores, torna-se possível arriscar um primeiro prognóstico a respeito dos resultados, mas também apontar os problemas de governança não resolvidos no âmbito municipal. Considerando-se que o "ambiente da pesquisa" foi pouco transparente e continha inúmeras lacunas, apresentamos, a seguir, apenas impressões isoladas, que precisam ser sistematizadas e corroboradas posteriormente para representar um quadro completo. Vamos nos ater a resultados empíricos para responder às três perguntas a seguir, cujas respostas dão indicações sobre as condições de sucesso, mas também sobre os obstáculos que intervêm na trajetória de uma governança pública possível. 1. O que faz com que atores, movidos por diferentes interesses e racionalidades de ação, se envolvam em arranjos de governança pública? 2. Como se pode criar alianças, redes sociais e outras formas estáveis e duradouras de cooperação? Em outras palavras, de que modo trabalhos pontuais de cooperação podem ser transformados em arranjos permanentes de governança pública? 3. E que outros efeitos não previstos podem surgir ou onde termina a capacidade da governança pública de solucionar problemas? Isto é, que problemas são criados ou agravados por seu intermédio? As respostas indicam que as condições para a cooperação entre os diferentes atores nas estruturas de governança pública se baseiam em pressupostos e conseqüências incertos. Resposta da 1ª pergunta. Entre os pressupostos da cooperação está o fato de que, na esfera municipal, não se lida com atores homogêneos. O ator político está sujeito a uma divisão interna entre uma maioria que exerce poder político e uma minoria oposicionista. A gestão é caracterizada, verticalmente, por grupos que se diferenciam por níveis hierárquicos e, horizontalmente, por grupos com interesses homogêneos. Para esses dois atores importa que seu estatuto interno seja aplicável, pois isso é decisivo para que as relações de cooperação com outros entes municipais e regionais tenham chance de sucesso. O êxito da governança pública depende da habilidade estratégica dos atores participantes e da resposta à pergunta: até que ponto pode-se garantir, em relação a uma perspectiva de longo prazo, um estado de cooperação entre atores racionais (como, por exemplo, a administração municipal, a administração do trabalho, os sindicatos, as empresas, associações de assistência social, igrejas, iniciativas comunitárias etc.), que têm interesses próprios e racionalidades de ação específicas? A habilidade estratégica depende do quanto se pode dar conta do problema da racionalidade, o que envolve uma dimensão material (objetiva), uma social e uma temporal. Quanto à dimensão social, pergunta-se que estímulos de cooperação animam atores com diferentes interesses. Que condições os levam a renunciar voluntariamente à autonomia decisória? A resposta, apesar dos distintos interesses e racionalidades de ação, poderia residir em valores compartilhados. Mas é mais provável que os diferentes atores cooperem em função das expectativas de ganho, bem como da pressão por cooperação que advém da complexidade dos problemas. Em vista disso, cresce o entendimento de que cada um dos atores, isoladamente, sentir-se-ia impotente diante do problema, e somente o trabalho em conjunto dar-lhe-ia a chance de resolvê-lo com sucesso. No sistema alemão de relações de trabalho, observa-se um estilo político favorável à cooperação, que, por sua vez, é favorecida pelo fato de que os atores participantes, em geral, se confrontam em diferentes arenas, como ocorre, por exemplo, na reforma Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 54 PROFESSOR: FREDERICO BORGES administrativa municipal, na política de tarifas etc. Verifica-se que a cooperação, por um lado, produz ação e, por outro, desenvolve a confiança necessária, na medida em que reduz a incerteza, gerada pelas diferenças de interesses, sobre o comportamento dos outros atores. Por isso, os pactos municipais em prol do trabalho e as estratégias políticas conjuntas sobre mercado de trabalho e emprego fortalecem arranjos institucionais entre os atores, o que permite trazer estabilidade às relações entre eles e, com isso, romper a estrutura circular do desenvolvimento de confiança. O desenvolvimento da confiança é circular porque a confiança é não apenas o resultado desejado da cooperação, mas também seu pressuposto. A capacidade estratégica decorrente do desenvolvimento de confiança pode, também, ser ilustrada com uma analogia. As redes de atores são feitas de fios e nós. Assim, os fios representam as expectativas, objetivos e demandas em relação à atuação dos atores, e os nós representam os próprios atores e suas ações conjuntas. Juntos, eles constituem a estrutura de uma rede. A rede tem a função de reunir atores com interesses parcialmente diferenciados e parcialmente conflitantes, viabilizando seu trabalho conjunto. Os atores estão presos à rede, ou seja, não podem agir de acordo com seus interesses particulares tanto quanto talvez gostariam. Devem sujeitar-se aos processos de negociação, aceitar os resultados negociados e ajustar-se uns aos outros. Ao compreendermos por que isso ocorre, saberemos por que e de que forma surgem as redes sociais e as alianças e o que assegura sua sobrevivência. Diante do exposto, vislumbro a seguinte perspectiva de resposta: as redes protegem os atores. Isso quer dizer que elas possibilitam aos atores a resolução de problemas que representariam uma carga excessiva para um ator isolado, único. Em outras palavras: quem trabalha sozinho sucumbe. As redes evitam a queda; possibilitam a solução dos problemas, acima de tudo, pela ação conjunta. Sua estabilidade resulta, assim, da pressão por cooperação e do bom êxito da cooperação. Resposta da 2ª pergunta. Se a capacidade estratégica dos atores depende da cooperação ensejada pelas relações que eles desenvolvem e mantêm como membros de uma rede, surge a pergunta: o que assegura a continuidade dessa rede e, com isso, a estabilidade da governança pública? Parece que o equilíbrio está entre reunir e integrar os atores e evitar seu insucesso, entre, portanto, a delimitação e a viabilização das ações possibilitadas pela elasticidade da rede política. A elasticidade torna as redes políticas distintas das alianças municipais. As alianças, muitas vezes, são pactos de objetivos, com elevado grau de compromisso e institucionalização. Os atores participantes limitam-se a poucos membros e, com freqüência, atuam em arranjos tripartites. Detêm mais poder, mas também têm menos elasticidade. Em contrapartida, as redes ampliam os grupos de atores e criam espaços políticos intermunicipais, como bases abrangentes e multiopcionais para novas formas de ação cooperativa. Elas abrem caminho para coalizões regionais de desenvolvimento e para uma governança regional em diferentes campos políticos. Com isso, amplia-se a estratégia dos atores, do âmbito municipal para o regional. Entretanto, também existe na Alemanha uma série de exemplos de governança regional. Alimenta-se aí a expectativa de que a cooperação nas estruturas regionais de governança eleve a capacidade estratégica e política dos atores e contribua para que as regiões que transcendem as fronteiras de Estados possam vir a ser "governadas" com mais sucesso. Por enquanto fica em aberto se essas expectativas são realistas ou não, pois ainda não se conhecem as limitações de capacidade da governança pública para resolver problemas e também se ignoram seus efeitos negativos imprevistos. Essas questões fazem parte da resposta à próxima pergunta. Resposta da 3ª pergunta. Assim, por exemplo, a capacidade da governança pública para resolver problemas é limitada por cinco fatores. t Fusão das estruturas de governança e dos ciclos político-parlamentares. O ator político é eleito para um determinado período e sua legitimidade para atuar na governança pública Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 55 PROFESSOR: FREDERICO BORGES circunscreve-se a esse prazo. Os problemas a serem solucionados, no entanto, vão além do período do mandato. Por isso, torna-se necessário um amplo consenso entre a maioria parlamentar e a oposição, para assegurar a continuidade dos trabalhos da rede social e da aliança e para manter unidos os atores participantes ao longo dos diversos períodos legislativos. t Dessa forma, fica claro que a capacidade dos atores para construir alianças é limitada. As redes sociais e as alianças, em vista de sua dinâmica e funcionamento próprios, pressupõem que todos os parceiros se envolvam em processos de aprendizagem. Nos arranjos de governança pública existe um código de conduta entre os parceiros, que é diferente do preconizado pelos modelos hierárquicos. Os parceiros das redes sociais e alianças, por serem recrutados entre os atores corporativos (como nos arranjos tripartites), serão parceiros em decorrência de sua função na organização a que pertencem. Eles não apenas representam sua organização (por exemplo, o sindicato), mas também precisam mobilizar e convencer os membros dela para o trabalho a ser realizado em cooperação com terceiros. A governança pública não pode ser imposta. Ela se origina de um processo de troca que oscila entre o topo e a base em toda a organização. Por isso, supomos que a nova cultura, propiciada por um reformulado código de conduta dos atores da governança, não se aplica tão-somente à estrutura da governança como tal, mas deve impregnar as próprias organizações participantes. Desse modo, os parceiros, liderando uma coalizão em rede ou uma aliança, irão construir efetivamente as bases para o desenvolvimento de uma confiança mútua. t A governança pública pressupõe regras de jogo e institucionalização. As duas coisas ainda estão pouco caracterizadas no contexto alemão. Isso transparece no exemplo das alianças municipais de trabalho. Elas se situam entre os extremos da "regulamentação e desregulamentação". Uma forte regulamentação (por exemplo, por meio de contratos) restringe a capacidade de inovação. Em contrapartida, uma aliança fracamente regulamentada (talvez com objetivos estratégicos precários) pode levar a uma incomunicabilidade entre os parceiros, ou estar sendo fortemente conduzida por simples pessoas, e não por atores investidos em papéis. Quando as pessoas saem, a aliança naufraga. Por isso, sem regras de jogo, o sucesso da governança pública se torna antes "obra do acaso" de pessoas engajadas, mas sem papéis vinculantes. As regras do jogo devem ser negociadas entre os atores; e, quando modeladas em conjunto, elas também podem fortalecer o autocomprometimento. t Quanto à organização do processo e do controle sobre os resultados, a prática da governança pública até agora tem apresentado sérias deficiências. A organização do processo deveria ser tão descentralizada quanto possível e brindar os atores participantes com autonomia. Além disso, uma coordenação central deveria garantir a troca de informações e a comunicação no processo de governança e, ao mesmo tempo, assegurar ampla transparência sobre as providências e atividades locais desenvolvidas. Essa seria atribuição de uma gestão estratégica. Mas é justamente isso o que ainda falta aos municípios e às regiões. Os controles sobre resultados e as avaliações certamente têm soado, nas últimas décadas, ao lado da modernização administrativa, como a "cantilena da modernização" nas prefeituras alemãs, mas de maneira alguma retratam a práxis da reforma. A reavaliação constante das metas, dos recursos empregados e dos procedimentos é imprescindível. Dependem disso a gestão dos processos de governança pública e seu desenvolvimento subseqüente e, sobretudo, a legitimação de atuação dos atores em relação a sua própria organização. t t A pergunta que trata dos reflexos sobre a democracia local é uma das que ainda estão em aberto e não foi respondida até agora pela práxis da governança pública. Da união dos parceiros locais poderia resultar uma impulsão positiva para o fortalecimento da democracia. As chances de democratização das redes e alianças comunitárias residem na inclusão dos Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 56 PROFESSOR: FREDERICO BORGES grupos-alvo como também dos parceiros do terceiro setor e das forças da sociedade civil; em outras palavras, dependem de uma sociedade reativada, mobilizada. Por isso, a governança pública, o Estado ativador e a sociedade civil são, freqüentemente, mencionados juntos nos debates acadêmicos. A governança pública poderia, assim, representar o terceiro pilar da democracia comunitária, ao lado da democracia representativa (praticada na Alemanha pela eleição dos membros das câmaras de vereadores) e da democracia direta (pela vontade e decisão dos cidadãos). Seu fundamento é a cooperação por meio de alianças e redes políticas. Mas, em vista dos problemas descritos e do limitado alcance da capacidade de gestão e de financiamento, deve-se questionar se a força legitimadora dos procedimentos da governança pública seria suficiente para fundamentar essa nova forma de exercício do poder: o "poder do povo" pela cooperação. Essa seria a perspectiva de uma polis, na qual os cidadãos, em conjunto, se preocupariam com a res publica e velariam pelo bom nome das organizações públicas, no sentido de entidades que cuidam do que é público e do que o público significa. Quanto aos problemas levantados no início e à capacidade limitada da governança pública para resolver problemas, permanece, porém, um certo ceticismo. Aqueles que optarem pela governança pública terão pela frente um caminho longo e árduo. Resta saber se o objetivo maior — a democracia cooperativa — poderá ser atingido ou não. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 1 - Q244024 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - Cargo 10 / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Liderança; ) Acerca de objetivos, desafios e características da gestão de pessoas e de comportamento organizacional, julgue os próximos itens. A liderança contemporânea é caracterizada pela capacidade de o líder conduzir a equipe na direção de objetivos sob a autoridade do cargo. ( ) Certo ( ) Errado 2 - Q244025 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - Cargo 10 / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Equilibrio organizacional; ) O equilíbrio organizacional pode ser alcançado mediante a troca de contribuições e incentivos na relação entre as pessoas e as empresas. Nessa troca, as pessoas colaboram para facilitar o alcance dos objetivos organizacionais, e as empresas fornecem para esses colaboradores os incentivos que proporcionam a realização de seus objetivos pessoais. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 57 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 3 - Q244026 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - Cargo 10 / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; ) De acordo com a teoria dos dois fatores — motivação e higiene —, o oposto de satisfação não é a insatisfação. Ainda segundo essa teoria, a eliminação dos aspectos de insatisfação de um trabalho não o torna necessariamente satisfatório. ( ) Certo ( ) Errado 4 - Q244027 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - Cargo 10 / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; ) Entre as teorias motivacionais focadas em necessidades, uma das mais importantes é a de McClelland, que trata das necessidades individuais de realização, de poder e de associação ( ) Certo ( ) Errado 5 - Q241568 ( Prova: CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; ) Carga de trabalho e custo humano referem-se às incompatibilidades entre as exigências do trabalho e os fatores externos a ele. Esse dois fatores estão relacionados a problemas de saúde ocupacional, como DORT, por exemplo. ( ) Certo ( ) Errado 6 - Q241569 ( Prova: CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; ) Os grupos autônomos são exemplos de intervenções em grupos de trabalho; nesse caso, o gerenciamento é feito pelos próprios componentes do grupo, o que exige menos supervisão. ( ) Certo ( ) Errado 7 - Q241573 ( Prova: CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; ) Ao determinar o nível de autonomia e participação do indivíduo nas decisões, o psicólogo organizacional delimita o papel e a inserção social desse indivíduo na organização. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 58 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 8 - Q234427 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1 / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Liderança; ) Os conhecimentos sobre comportamento organizacional proporcionam uma melhor compreensão dos indivíduos e grupos que integram organizações. A respeito das situações relacionadas ao trabalho, julgue os itens que se seguem. Segundo as teorias contingenciais de liderança, as metas organizacionais só são atingidas de maneira eficaz pelo grupo se o seu líder adota um comportamento democrático. ( ) Certo ( ) Errado 9 - Q104066 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; ) Com referência ao comportamento organizacional, julgue os itens subsecutivos. O grau de comprometimento organizacional e a rotatividade de funcionários são aspectos dependentes, ou seja, quando o comprometimento do funcionário é alto, alta é a tendência de ele sair da organização. ( ) Certo ( ) Errado 10 - Q88764 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; ) Com relação à gestão de pessoas, julgue os itens que se seguem. O comportamento organizacional relaciona-se ao conjunto de ações, atitudes e expectativas humanas no ambiente de trabalho e abrange os níveis pessoal, grupal e institucional. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 1 - E 2 - C 3 - C 4 - C 5 - E 6 - C 7 - C 8 - E 9 - E 10 - C 21 - Q80451 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; ) No que se refere ao comportamento organizacional, julgue os itens a seguir. Pesquisas realizadas em organizações têm demonstrado que a alta satisfação no trabalho implica maior desempenho. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 59 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 22 - Q80450 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Liderança; ) A liderança, por constituir traço de personalidade, não está relacionada a fatores situacionais relativos à execução de tarefas em uma organização. ( ) Certo ( ) Errado 23 - Q80449 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; ) O valor que um indivíduo atribui ao alcance de um resultado - por exemplo, uma promoção - é fator determinante do seu nível de motivacção em relação a determinada atividade. ( ) Certo ( ) Errado 24 - Q80448 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; Estratégias; ) O estabelecimento de metas é uma estratégia motivacional por meio da qual se evita que seja criada discrepância entre o desempenho atual dos funcionários e o desempenho deles esperado. ( ) Certo ( ) Errado 25 - Q80339 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Gestão de Desempenho; Motivação; ) A respeito de liderança, desempenho e relações entre indivíduos e organização, julgue os itens subsecutivos. O desempenho no ambiente de trabalho decorre dos seguintes fatores: motivação e habilidades de uma pessoa e condições organizacionais favoráveis. ( ) Certo ( ) Errado 26 - Q80337 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Liderança; Motivação; ) Classifica-se como comprometimento afetivo o comportamento de funcionário que exerce atribuições além das que são exigidas para o cargo que ocupa. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 60 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 27 - Q80336 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Gestão de Desempenho; Liderança; Motivação; ) O empregado que decide permanecer na organização por acreditar que esteja tomando a decisão certa demonstra comprometimento normativo. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: Esta questão foi anulada pela banca que organizou o concurso.") 28 - Q80332 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; ) O comportamento organizacional pode ser entendido como um campo de estudos acerca do impacto da ação de indivíduos e de grupos e da própria estrutura organizacional sobre o comportamento das pessoas nas organizações. Os conhecimentos nessa área podem subsidiar a formulação de políticas de melhoria da eficácia organizacional. Tendo essas ideias como referência inicial, julgue os próximos itens, relativos à motivação nas organizações. A crença dos empregados de que os esforços por eles despendidos na execução das atividades e no cumprimento das metas serão recompensados pela organização caracteriza a motivação por autoeficácia. ( ) Certo ( ) Errado 29 - Q80331 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; ) De acordo com a teoria da equidade, a motivação no ambiente de trabalho ocorre quando um funcionário reconhece que a organização lhe paga salário melhor que a média salarial de mercado. ( ) Certo ( ) Errado 30 - Q59795 ( Prova: CESPE - 2010 - AGU - Administrador / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Equilibrio organizacional; ) Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas organizações. O gerente consegue o equilíbrio organizacional, no que tange à gestão de pessoas, quando existe proporcionalidade entre os benefícios ofertados pela organização e os custos pessoais desembolsados. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 21 - E 22 - E 23 - C 24 - E 25 - C 26 - E 27 - C 28 - E 29 - E 30 - C Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 61 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 31 - Q44174 ( Prova: CESPE - 2010 - MS - Administrador / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; Motivacao; ) O comportamento organizacional refere-se às ações de indivíduos e grupos de uma organização. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem. Considere a seguinte situação hipotética. Uma equipe de um posto de vacinação decidiu promover uma reformulação em seu processo de atendimento aos usuários. Criou-se, então, na maior parte dos seus integrantes, uma expectativa decorrente do desempenho a ser alcançado por essa reformulação. Nessa situação, é correto afirmar que a satisfação esperada por um indivíduo, associada a cada produto resultante do desempenho, é denominada valência. ( ) Certo ( ) Errado 32 - Q34068 ( Prova: CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo - Tecnologia da Informação Prova 1 / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Liderança; Motivação; ) Julgue os próximos itens, a respeito do comportamento humano nas organizações, das teorias de motivação e do comprometimento e da satisfação com o trabalho. O administrador público, buscando atuar alinhado com um estilo de liderança pautado em pressupostos de motivação propostos por Maslow, deve assegurar, como primeiro aspecto que motivará o seu subordinado, a garantia de atendimento das necessidades que geram o comprometimento e a satisfação do grupo no trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 33 - Q31525 ( Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; ) A respeito de comportamento organizacional e de gerenciamento de conflitos, julgue os itens subsequentes. Considere que a missão de determinada empresa pública seja atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, em atividades que envolvam óleo, gás e energia, no mercado nacional e internacional, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades de seus clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. Nesse caso, a competência apresentada por meio dessa missão é a competência básica dessa organização. ( ) Certo ( ) Errado 34 - Q31523 ( Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Liderança; Gestão de Conflitos; ) Se um integrante da organização, em um contexto de conflito em grupo, busca satisfazer seus próprios interesses, sem avaliar ou se preocupar com os impactos sobre outros componentes, a decisão tomada por esse integrante possui uma intenção competitiva. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 62 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ( ) Certo ( ) Errado 35 - Q4795 ( Prova: CESPE - 2004 - TRE-AL - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; Motivacao; Recursos Humanos; ) No que se refere ao comportamento organizacional, julgue os itens a seguir. Um dos principais problemas das teorias da motivação está no fato de não incluírem, entre as principais necessidades humanas, aquelas relacionadas à estima. Elas incluem apenas necessidades fisiológicas, de segurança, sociais e de autorealização. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 31 - C 32 - E 33 - E 34 - C 35 - E GESTÃO DE CONFLITOS 1 - Q231433 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Feedback; Comunicação; Gestão de Conflitos; Administração de Recursos Humanos ; ) No processo de comunicação interpessoal, é a reação do receptor ao ato de comunicação, permitindo que o emissor saiba se sua mensagem foi ou não compreendida pelo receptor: a) ruído horizontal. b) racionalização. c) negação. d) feedback. e) ruído vertical. 2 - Q220342 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Liderança; Gestão de Conflitos; ) O modelo de liderança situacional proposto por Hersey e Blanchard considera não só o estilo do líder, mas inclui o conceito de maturidade do colaborador que é avaliada em termos do grau de a) desenvolvimento emocional e competências técnicas para fazer um bom trabalho. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 63 PROFESSOR: FREDERICO BORGES b) conhecimento e experiência para fazer um bom trabalho. c) capacidade e interesse para fazer um bom trabalho. d) relacionamento com pares e superiores e competências técnicas para fazer um bom trabalho. e) maturidade emocional e experiência para fazer um bom trabalho. 3 - Q220343 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) O conflito disfuncional é aquele que a) interfere no desempenho, sendo prejudicial as metas e objetivos da organização. b) causa prejuízos à imagem pública da organização. c) dificulta a elaboração do planejamento estratégico e a definição de uma visão comum. d) incentiva a adoção de comportamentos de resistência à mudança e gera o aumento de reclamatórias trabalhistas. e) promove resultados benéficos tanto para a organização como para os indivíduos, pois gera mudanças nos processos de trabalho. 4 - Q220344 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) Três tipos de conflitos ocorrem no ambiente de trabalho: conflito de relacionamento, conflito de tarefas e conflito de processo. O conflito de processo é aquele que surge a) da incapacidade de perceber as intenções e perspectivas das outras pessoas. b) de diferenças de personalidade e objetivos pessoais. c) em função de diferentes conteúdos e objetivos de trabalho. d) como consequência da interdependência de papéis e funções profissionais. e) em relação à responsabilidade e ao modo como o trabalho deve ser realizado. 5 - Q220345 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) Na resolução de conflitos, a mediação por meio do modelo transformativo tem como objetivo a) entender o interesse das partes envolvidas e propor uma solução para o impasse. b) possibilitar que as partes atinjam todos os seus interesses e objetivos. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 64 PROFESSOR: FREDERICO BORGES c) criar novos níveis de consciência e reconhecimento das partes envolvidas. d) evitar que as partes envolvidas cheguem a um impasse que impeça uma solução apaziguadora. e) atender na totalidade as necessidades das partes envolvidas sem que haja concessões. 6 - Q206402 ( Prova: TJ-SC - 2011 - TJ-SC - Analista Administrativo / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) As diferenças de objetivos e interesses individuais quase sempre produzem alguma espécie de conflito entre as pessoas dentro das organizações. Assinale a alternativa correta: a) Os conflitos podem trazer somente resultados negativos para as organizações. b) Os conflitos podem trazer somente resultados construtivos para as organizações. c) Os conflitos não contribuem em nada para as organizações e não existe maneira ou estilo de administrá-los. d) Os conflitos podem trazer resultados construtivos ou negativos para as organizações. e) Nenhuma afirmativa está correta. 7 - Q200197 ( Prova: IADES - 2011 - PG-DF - Técnico Jurídico - Apoio Administrativo / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; Relações Humanas; ) A respeito das relações humanas no ambiente de trabalho, assinale a alternativa correta. a) As pessoas, nas suas relações interpessoais, devem não só agir com fragilidade ao se expressar, mas também não devem impor limites em seus relacionamentos pessoais e profissionais. b) Os efeitos dos conflitos dos grupos de trabalho são sempre negativos. Os gestores devem lidar com eles com muita rapidez para evitar que se demonstrem com frequência. c) Relações abaladas entre funcionários que desempenham as mesmas funções são benéficas para a organização, uma vez que isto estimula o espírito competitivo dos empregados, gerando resultados mais positivos. d) O afrouxamento da cobrança de disciplina produz crescimento no grau de satisfação dos empregados, contribuindo para uma maior eficiência no trabalho. e) O relacionamento entre os funcionários é um dos aspectos mais importantes para a eficácia do trabalho em equipe, exigindo que seus membros tenham empatia, postura profissional participativa, capacidade de comunicação e respeito à individualidade do outro. 8 - Q93510 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens a seguir. Para isso considere que a sigla RH, sempre que utilizada refere-se a recursos humanos. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 65 PROFESSOR: FREDERICO BORGES O diretor que propõe uma reunião de confrontação visando sanear um conflito está adotando uma abordagem estrutural. ( ) Certo ( ) Errado 9 - Q93511 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) O diretor que busca reduzir o nível do conflito com uma reação cooperativa está adotando uma abordagem processual. ( ) Certo ( ) Errado 10 - Q93520 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Desempenho; Equipes; Gestão de Conflitos; ) Julgue os itens que se seguem, a respeito dos grupos e equipes de trabalho. O primeiro estágio de desenvolvimento do grupo com o qual o gerente terá de se preocupar é o estágio de atrito. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 1 - D 2 - C 3 - A 4 - E 5 - C 6 - D 7 - E 8 - E 9 - C 10 - E 11 - Q93521 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Desempenho; Equipes; Gestão de Conflitos; ) Julgue os itens que se seguem, a respeito dos grupos e equipes de trabalho. Segundo Edgar Schein, o grupo que toma decisão embasada no método decisão por ausência de reação é dominado por duas ou três pessoas e não recebe muitas opções de escolha para decidir. ( ) Certo ( ) Errado 12 - Q93522 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Desempenho; Equipes; Gestão de Conflitos; ) Para Edgar Schein, no método decisão por regra de autoridade, o gerente toma a decisão pelo grupo, podendo ou não haver discussão. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 66 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 13 - Q181637 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) A visão interacionista considera que o conflito é a) inevitável e poderá ser ou não gerenciado. b) contraproducente e deve ser evitado. c) uma ocorrência natural nos grupos e nas organizações e devem ser aceitos. d) necessário para o desempenho eficaz de um grupo. e) sinônimo de irracionalidade e causa prejuízos a organização. 14 - Q181640 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) Existem quatro modos distintos de administrar conflitos: acomodação, dominação, compromisso e solução integrativa de problemas. Na solução integrativa de problemas busca-se a) encontrar uma solução que atenda aos interesses de todas as partes envolvidas. b) encobrir o conflito, diminuindo sua importância e aguardando que ele se resolva por si só. c) impor uma solução considerada a mais adequada para resolver de forma rápida e precisa o conflito. d) encontrar uma solução que satisfaça parcialmente aos envolvidos. e) rejeitar discussões que não se baseiem em dados e fatos mensuráveis. 15 - Q88775 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Comunicação; Equipes; Gestão de Conflitos; ) Com referência a grupos e equipes de trabalho, julgue os itens seguintes. As atitudes que contribuem para a prevenção de conflitos entre grupos incluem a manutenção de uma comunicação intergrupal elevada e frequente, o estímulo à rotatividade da equipe e o desencorajamento de situações do tipo vence-perde. ( ) Certo ( ) Errado 16 - Q116397 ( Prova: FGV - 2010 - BADESC - Analista Administrativo / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) A I. respeito O estilo da de gestão abstenção de conflitos, prevê Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 uma analise postura as afirmativas não-assertiva e a seguir. não-cooperativa. 67 PROFESSOR: FREDERICO BORGES II. O III. estilo O estilo de transigência de reflete acomodação uma reflete moderada um alto porção grau de de cooperação. cooperação. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.c 17 - Q101700 ( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Gestão de Pessoas / Liderança; Equipes; Gestão de Conflitos; ) Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética acerca do trabalho em equipe e do comportamento profissional, seguida de uma assertiva a ser julgada. Pedro, analista judiciário de um tribunal do trabalho, está em exercício há 5 anos. Recentemente, Pedro foi convidado a assumir a gerência de seu setor devido a sua competência técnica e interpessoal. Em situações de conflito, Pedro busca identificar o problema e resolvê-lo por meio de discussão aberta, evitando o enfrentamento dos envolvidos, minimizando as diferenças entre as partes conflitantes, enfatizando os interesses comuns e propondo, quando necessário, a participação em treinamento de relações humanas. Nessa situação, é correto afirmar que Pedro é habilidoso na administração de conflitos interpessoais. ( ) Certo ( ) Errado 18 - Q109586 ( Prova: ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos - prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) Em relação à abordagem quanto à administração de conflitos, marque o item que apresenta as três abordagens à disposição do gerente. a) Espera, tensão e resolução. b) Estrutural, mista e de processo. c) Impasse, vitória-derrota e conciliação. d) Ganhar/perder, perder/perder e ganhar/ganhar. e) Diferenciação de grupos, recursos compartilhados e interdependência de atividades. 19 - Q94359 ( Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Técnico Judiciário - Segurança Judiciária / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; Relacionamento interpessoal; Relações Humanas; ) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 68 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Em situações de trabalho compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades a serem executadas, interações e sentimentos envolvidos. Acerca das relações humanas no trabalho, julgue os próximos itens. Os conflitos interpessoais são de natureza disfuncional, traduzida pela intensidade, estágio de evolução, contexto e forma como são tratados e, por tais motivos, esses conflitos devem ser evitados no contexto de trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 20 - Q93107 ( Prova: CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) Julgue os itens que se seguem, acerca de administração financeira, de recursos humanos e de material. A busca da flexibilidade, a gestão dos conflitos e a gestão das mudanças estão entre as preocupações fundamentais das organizações que visam à vantagem competitiva. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 11 - E 12 - C 13 - D 14 - A 15 - C 16 - C 17 - C 18 - B 19 - E 20 - C 21 - Q66113 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; Clima organizacional; ) Considerando as relações com os empregados e os sistemas de informações de recursos humanos, julgue os próximos itens. Quando um grupo entra em conflito com outro, um dos efeitos é o aumento da coesão grupal, o que leva à diminuição da liberdade individual e à perda de eficácia quanto ao desempenho do grupo. ( ) Certo ( ) Errado 22 - Q66112 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; Clima organizacional; ) Um aspecto crítico da ARH é a solução de conflitos internos, sendo que, em geral, os conflitos pessoais são provocados por conflitos organizacionais. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 69 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 23 - Q31524 ( Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) A respeito de comportamento organizacional e de gerenciamento de conflitos, julgue os itens subsequentes. Considere a seguinte situação hipotética. Determinada organização pública decidiu adotar a prática de outsourcing para os serviços de limpeza de suas unidades. O responsável pela empresa contratada, por definição de Carlos, servidor ocupante do cargo de gestor de patrimônio, será o supervisor da qualidade dos serviços definidos. A indicação dos funcionários que farão a limpeza dessas unidades é sempre feita por Carlos, que dá as ordens de comando e realiza a distribuição de tarefas em cada uma das unidades. Nessa situação, o processo de outsourcing foi adequadamente implantado quanto ao tipo de atividade realizada, mas não quanto ao processo de subordinação. ( ) Certo ( ) Errado 24 - Q31523 ( Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Liderança; Gestão de Conflitos; ) Se um integrante da organização, em um contexto de conflito em grupo, busca satisfazer seus próprios interesses, sem avaliar ou se preocupar com os impactos sobre outros componentes, a decisão tomada por esse integrante possui uma intenção competitiva. ( ) Certo ( ) Errado 25 - Q18423 ( Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; ) Com base nos conceitos gerais e aplicações específicas, e à luz da doutrina e da legislação relativas à administração de recursos humanos, julgue os itens de 104 a 118. A maneira pela qual um conflito é resolvido influencia os futuros episódios de conflito. No padrão de resolução perder/perder, ambas as partes não abrem mão de coisa alguma e, portanto, nenhuma delas alcança nada do que pretendia, o que encerra o conflito e tende a eliminá-lo no futuro. ( ) Certo ( ) Errado 26 - Q16920 ( Prova: CESPE - 2009 - MEC - Agente Administrativo / Gestão de Pessoas / Recursos Humanos; Gestão de Conflitos; ) Acerca das relações humanas, julgue os itens a seguir. Visando estimular a equipe de trabalho, o gestor que aumenta o salário de seus colaboradores tem um incremento proporcional no desempenho destes. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 70 PROFESSOR: FREDERICO BORGES GABARITOS: 21 - C 22 - E 23 - C 24 - C 25 - E 26 - E CLIMA ORGANIZACIONAL 1 - Q199581 ( Prova: CESPE - 2011 - EBC - Técnico - Administração / Gestão de Pessoas / Clima organizacional; ) Julgue os itens subsequentes, acerca de relações humanas e relações públicas. O clima organizacional corresponde à percepção que os indivíduos têm da atmosfera em seu ambiente de trabalho, é algo mutável e instantâneo, não se confundindo com a cultura organizacional. ( ) Certo ( ) Errado 2 - Q201482 ( Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração / Gestão de Pessoas / Comunicação; Clima organizacional; ) A partir das ideias apresentadas no texto acima, julgue os itens subsecutivos. Dentro da organização, a eficiência da comunicação interpessoal independe da capacidade de cada indivíduo, sendo influenciada por regras, normas e outros múltiplos fatores. ( ) Certo ( ) Errado 3 - Q104068 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Clima organizacional; ) Acerca de cultura e clima organizacional, julgue os seguintes itens. Um diagnóstico de clima organizacional deve avaliar, entre outros aspectos, as percepções compartilhadas dos funcionários acerca das características da organização. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 71 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ( ) Certo ( ) Errado 4 - Q101696 ( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Gestão de Pessoas / Equipes; Clima organizacional; Relacionamento interpessoal; ) Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética acerca do trabalho em equipe e do comportamento profissional, seguida de uma assertiva a ser julgada. Bruno, administrador público, interage com os demais colaboradores de seu setor basicamente para compartilhar informações e tomar decisões que ajudem cada pessoa no seu desempenho funcional, no campo definido como de responsabilidade individual. Nessa situação, essa coletividade funcional com a qual Bruno interage é denominada equipe de trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 5 - Q94358 ( Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Técnico Judiciário - Segurança Judiciária / Gestão de Pessoas / Clima organizacional; Relacionamento interpessoal; Relações Humanas; ) Em situações de trabalho compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades a serem executadas, interações e sentimentos envolvidos. Acerca das relações humanas no trabalho, julgue os próximos itens. Para uma relação positiva entre as pessoas no ambiente de trabalho, é necessário avaliar quais condições de trabalho predominam em cada momento. ( ) Certo ( ) Errado 6 - Q90714 ( Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos / Gestão de Pessoas / Recursos Humanos; Gestão de Conflitos; Clima organizacional; ) Com relação à gestão de recursos humanos, julgue os itens a seguir. Competição, concessão e colaboração constituem abordagens efetivas para a resolução de conflitos. ( ) Certo ( ) Errado 7 - Q90060 ( Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Relações Públicas - Específicos / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; Clima organizacional; Relacionamento interpessoal; ) Julgue os itens a seguir, referentes a relações humanas e interpessoais. A existência de uma situação marcada por interesses divergentes e, em um primeiro momento, incompatíveis é um traço comum aos diversos conceitos de conflito. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 72 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 8 - Q89954 ( Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos / Gestão de Pessoas / Clima organizacional; Desenvolvimento Organizacional (DO); Psicologia aplicada às organizações; ) Julgue os itens subsecutivos, referentes à gestão de pessoas nas organizações. O psicólogo organizacional e do trabalho atua em uma perspectiva multinível em que a análise e a intervenção ocorrem somente no nível individual, grupal e organizacional. ( ) Certo ( ) Errado 9 - Q86153 ( Prova: CESPE - 2011 - MMA - Analista Ambiental - I / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Recursos Humanos; Clima organizacional; ) Com relação a recursos humanos, julgue os itens seguintes. Cultura e clima organizacional são conceitos similares que se inter-relacionam, de modo que o clima depende do tipo de cultura estabelecido pela organização e a cultura é refletida pelas percepções que os indivíduos têm em relação ao clima. ( ) Certo ( ) Errado 10 - Q86152 ( Prova: CESPE - 2011 - MMA - Analista Ambiental - I / Gestão de Pessoas / Recursos Humanos; Clima organizacional; ) Em um mesmo ambiente de trabalho, em razão de a percepção do clima organizacional depender do grau de satisfação ou insatisfação do indivíduo em relação a sua organização, é possível haver diferentes percepções sobre o clima organizacional. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 1 - C 2 - E 3 - C 4 - E 5 - C 6 - E 7 - C 8 - E 9 - E 10 - C 11 - Q80453 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Comportamento Organizacional; Motivação; Ambiente Organizacional; Clima organizacional; ) No que se refere ao comportamento organizacional, julgue os itens a seguir. As atitudes dos empregados, reflexo de sentimentos e crenças, determinam, em grande parte, o modo como os funcionários percebem seus ambientes. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 73 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 12 - Q73281 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Clima organizacional; ) Uma empresa tem apresentado, nos últimos meses, perda de qualidade dos resultados, conflitos entre os membros das equipes e aumento no número de atestados médicos. Após levantamento, verificou-se que o clima organizacional não estava favorável e que algumas medidas deveriam ser tomadas para melhorar o quadro descrito. Na situação hipotética em apreço, a empresa deve definir indicadores para o acompanhamento das ações de melhoria do clima organizacional, visando à checagem da efetividade dessas ações. ( ) Certo ( ) Errado 13 - Q73280 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Clima organizacional; ) tomar medidas que visem à melhoria do clima organizacional, as quais deverão ser fundamentadas exclusivamente na experiência da equipe técnica da área de gestão de pessoas da organização. ( ) Certo ( ) Errado 14 - Q73279 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Clima organizacional; ) manter em sigilo os resultados do diagnóstico de clima organizacional, ou seja, não divulgá-los aos participantes da pesquisa. ( ) Certo ( ) Errado 15 - Q73278 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Clima organizacional; ) realizar diagnóstico sobre o clima organizacional e, com base nos resultados encontrados, elaborar um plano de ação exeqüível de melhoria do clima organizacional. ( ) Certo ( ) Errado 16 - Q73277 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Motivação; Clima organizacional; ) buscar ações efetivas que aumentem a motivação dos empregados, pois o clima organizacional é fator intimamente relacionado ao nível de motivação dos membros da organização. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 74 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 17 - Q73276 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Clima organizacional; ) utilizar os dados do levantamento para construir diagnóstico do clima organizacional, o qual deverá ser repassado à diretoria para que possa ser encaminhado ao arquivo permanente de pesquisas. ( ) Certo ( ) Errado 18 - Q73266 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Equipes; Clima organizacional; ) O círculo de qualidade pode ser indicado como um exemplo de aplicação de trabalho em equipe que tem por objetivo formar uma equipe de espírito positivo, lealdade intensa e elevada motivação. Criados no Japão, os círculos de qualidade são compostos por pequeno número de funcionários que estudam sistematicamente e discutem o controle da qualidade. Esses trabalhos em grupo facilitam a educação, o treinamento e a propagação das técnicas da qualidade. Com relação ao trabalho em equipe, julgue os itens que se seguem. Ter objetivos compartilhados e focalizar as metas individuais de cada membro do grupo são fatores fundamentais para o sucesso de uma equipe. ( ) Certo ( ) Errado 19 - Q70966 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Clima organizacional; Mudança organizacional; ) Infere-se da situação apresentada que o objetivo do novo diretor do órgão está voltado para a mudança da cultura organizacional, que, envolvendo aspectos mais superficiais, reflete o clima organizacional, relacionado a aspectos mais enraizados na organização. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 75 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 20 - Q70965 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Clima organizacional; Mudança organizacional; Desenvolvimento Organizacional (DO); ) A referida reunião mensal corresponde a um rito da cultura organizacional. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 11 - C 12 - C 13 - E 14 - E 15 - C 16 - C 17 - E 18 - E 19 - E 20 - C 21 - Q70964 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Clima organizacional; Mudança organizacional; ) A máxima instituída na organização pelo antigo diretor não constitui símbolo da cultura organizacional. ( ) Certo ( ) Errado 22 - Q70963 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Clima organizacional; Mudança organizacional; ) O antigo diretor do órgão é exemplo de herói na cultura organizacional desse órgão. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 76 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 23 - Q70958 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Gestão de Conflitos; Clima organizacional; Desenvolvimento Organizacional (DO); ) Julgue os itens a seguir, relativos ao gerenciamento de conflitos nas organizações. Nas organizações, cabe à área de recursos humanos garantir o equilíbrio nas relações entre os funcionários e a organização, e sua ação envolve o gerenciamento de potenciais conflitos, do que é exemplo a percepção negativa de funcionários que não são recompensados de forma compatível com o seu trabalho na organização. ( ) Certo ( ) Errado 24 - Q70476 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista Administrativo / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Clima organizacional; ) Julgue os próximos itens, a respeito de cultura e de clima organizacionais. Clima organizacional é um fenômeno relacionado às percepções e interpretações comuns das dimensões das atividades, do ambiente e das políticas que caracterizam a organização. ( ) Certo ( ) Errado 25 - Q70475 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista Administrativo / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Clima organizacional; ) O clima organizacional resulta da percepção compartilhada entre indivíduos, de ênfase afetiva e cognitiva, acerca de práticas, políticas e procedimentos formais e informais de uma organização. ( ) Certo ( ) Errado 26 - Q70474 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista Administrativo / Gestão de Pessoas / Cultura Organizacional; Clima organizacional; ) A cultura organizacional não comporta gerenciamento, dado o descompasso, nas organizações, entre a situação real e a situação ideal. ( ) Certo ( ) Errado 27 - Q66113 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; Clima organizacional; ) Considerando as relações com os empregados e os sistemas de informações de recursos humanos, julgue os próximos itens. Quando um grupo entra em conflito com outro, um dos efeitos é o aumento da coesão grupal, o que leva à diminuição da liberdade individual e à perda de eficácia quanto ao desempenho do grupo. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 77 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 28 - Q66112 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Gestão de Conflitos; Clima organizacional; ) Um aspecto crítico da ARH é a solução de conflitos internos, sendo que, em geral, os conflitos pessoais são provocados por conflitos organizacionais. ( ) Certo ( ) Errado 29 - Q48961 ( Prova: CESPE - 2009 - ANATEL - Analista Administrativo - Administração / Gestão de Pessoas / Ambiente Organizacional; Cultura Organizacional; Recursos Humanos; Clima organizacional; ) A cultura organizacional dispõe de indicadores importantes que o administrador deve sempre acompanhar, visto que o bom convívio interno contribui para que as empresas enfrentem um mercado cada vez mais competitivo. A respeito da gestão de recursos humanos focada na cultura organizacional, julgue os itens que se seguem. Faz parte do processo de entrada de novos colaboradores em uma organização a aculturação que sofrerão do grupo, tendo em vista o novo ambiente que lhes é apresentado, não sendo salutar que alterem o clima organizacional já existente, sob pena de causarem prejuízo à empresa. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 21 - E 22 - C 23 - C 24 - C 25 - E 26 - E 27 - C 28 - E 29 - E RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 1 - Q241570 ( Prova: CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; ) A seleção de pessoas procura solucionar dois problemas básicos nas organizações: adequação do indivíduo ao cargo e eficiência e eficácia do indivíduo no cargo. ( ) Certo ( ) Errado 2 - Q241571 ( Prova: CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; ) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 78 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Tanto no recrutamento interno quanto no externo, consideram-se, de maneira geral, apenas as necessidades momentâneas das organizações. ( ) Certo ( ) Errado 3 - Q241574 ( Prova: CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Cargos e Salários; Análise e Descrição de Cargos; ) No processo de orientação profissional, o psicólogo deve definir a escolha da carreira e designar o campo de atuação para determinada pessoa. ( ) Certo ( ) Errado 4 - Q235572 ( Prova: CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Cargos e Salários; Remuneração e Benefícios; Estrutura organizacional ; ) Julgue os itens seguintes, acerca de administração de pessoal e administração de compras e materiais. Na administração de pessoal, diferentemente da promoção vertical, a promoção horizontal não enseja aumento salarial. ( ) Certo ( ) Errado 5 - Q213326 ( Prova: CESPE - 2011 - AL-ES - Técnico Legislativo - Sênior I (Secretaria Legislativa Secretaria Administrativa) / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; ) Considerando os principais processos de gestão de pessoas, assinale a opção correta. a) A avaliação do impacto de treinamento em profundidade diz respeito a outras competências desenvolvidas que não são objetos das ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas nas organizações. b) A avaliação de desempenho por comparação binária é desenvolvida com base em entrevistas feitas por especialistas às chefias imediatas para identificar as causas de desempenhos deficientes. c) O recrutamento misto é caracterizado por ações de divulgação de oportunidades de trabalho direcionadas tanto para profissionais de nível técnico quanto de nível superior. d) O uso de diferentes técnicas de seleção, tais como análise de currículo, testes escritos, testes práticos, testes psicológicos, entrevistas, entre outras, aumenta o grau de fidedignidade e qualidade dos processos seletivos das organizações. e) Ao planejar ações de treinamento e desenvolvimento, deve-se atentar para a relação entre os objetivos instrucionais, as necessidades de treinamento e os critérios de avaliação de desempenho. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 79 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 6 - Q201393 ( Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; Métodos de desenvolvimento de pessoas; ) Acerca de administração de desempenho, de treinamento e desempenho e de mecanismos de recrutamento e seleção de pessoal, julgue os itens subsequentes. Ao utilizar a técnica de alargamento horizontal de tarefas para o desenvolvimento de pessoas, o gestor de recursos humanos atribui tarefas com grau progressivamente maior de complexidade aos colaboradores. ( ) Certo ( ) Errado 7 - Q201394 ( Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Recrutamento e Seleção; ) As avaliações de desempenho, instrumentos valiosos para a alta administração de uma organização, servem como base de alocação de recompensas, auxiliam a tomada de decisão, permitem a identificação de necessidades de treinamento e desenvolvimento e ainda fornecem feedback aos funcionários. ( ) Certo ( ) Errado 8 - Q201395 ( Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; ) Diferentemente do processo de seleção, que está associado à área estratégica de gestão de pessoas, o recrutamento, cujo objetivo é atrair os candidatos para o processo de seleção, constitui tarefa da área operacional. ( ) Certo ( ) Errado 9 - Q93515 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; ) Acerca do recrutamento e da seleção, julgue os próximos itens. Ao adotar um processo decisório na seleção de pessoal, embasado nas características negativas de um cargo, o gerente de RH deverá elaborar um perfil profissiográfico utilizando a técnica de incidentes críticos. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: Esta questão foi anulada pela banca que organizou o concurso.") 10 - Q93517 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; ) Para evitar a ocorrência do “princípio de Peter”, o gerente de RH deve utilizar o recrutamento interno. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 80 PROFESSOR: FREDERICO BORGES GABARITOS: 1 - C 2 - E 3 - E 4 - E 5 - D 6 - E 7 - C 8 - E 9 - E 10 - E 11 - Q104076 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; ) No que concerne às atribuições da área de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos. A gestão de pessoas abrange amplo conjunto de sistemas que englobam atividades como recrutamento e seleção, análise e descrição de cargos, relações com sindicatos, treinamento e auditoria de recursos humanos. ( ) Certo ( ) Errado 12 - Q103307 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; ) Considere que, em determinado tribunal, se pretenda recrutar internamente um servidor para assumir cargo comissionado. Nessa situação, um possível problema para a realização desse recrutamento é a ocorrência do princípio de Peter. ( ) Certo ( ) Errado 13 - Q103308 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Seleção de Pessoas; ) O psicodrama é a técnica de seleção de pessoal indicada para gestores que busquem uma medida objetiva — com resultados em percentis — de comportamento e aptidões de uma pessoa em determinados trabalhos. ( ) Certo ( ) Errado 14 - Q103309 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Seleção de Pessoas; Entrevista; ) O selecionador que quiser obter informações de um candidato por intermédio de perguntas e respostas padronizadas deverá adotar uma entrevista diretiva. ( ) Certo ( ) Errado 15 - Q88766 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; ) Com relação à gestão de pessoas, julgue os itens que se seguem. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 81 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Entre os principais macroprocessos da gestão de pessoas nas organizações, incluem-se recrutamento e seleção, remuneração e benefícios, coaching, treinamento e desenvolvimento, aprendizagem e prêmios por desempenho. ( ) Certo ( ) Errado 16 - Q133227 ( Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Seleção de Pessoas; ) No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos humanos, julgue os itens a seguir. A seleção de pessoas é um processo de atração, dentro e fora das organizações, de candidatos que tenham grandes possibilidades de apresentar bons resultados no trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 17 - Q89959 ( Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Recrutamento e seleção; Gestão de Pessoas; ) Julgue os itens subsecutivos, referentes à gestão de pessoas nas organizações. A velocidade do processo de recrutamento externo é otimizada, pois permite uma comunicação rápida e efetiva entre a empresa e os candidatos no mercado de trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 18 - Q89958 ( Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Relacoes humanas no trabalho; Seleção de Pessoas; ) A validade de um processo de seleção de pessoas pode ser conseguida a partir da identificação de correlações positivas e negativas entre as características humanas e o desempenho no trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 19 - Q80460 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Seleção de Pessoas; ) No que concerne a características das políticas de gestão de pessoas, julgue os seguintes itens. A função de um processo seletivo é prever o desempenho dos candidatos no cargo. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 82 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 20 - Q80459 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Recrutamento e Seleção; Seleção de Pessoas; ) A entrevista estruturada tem maior relação com o desempenho no cargo, mas, ainda assim, possui aproximadamente 10% de capacidade preditiva sobre o desempenho na função. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 11 - C 12 - C 13 - E 14 - E 15 - E 16 - E 17 - E 18 - C 19 - C 20 - E 21 - Q70971 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Seleção de Pessoas; ) Julgue os itens que se seguem, com relação a recrutamento, seleção e gestão por competências. Para a realização de um processo eficaz de recrutamento e seleção, deve-se proceder, primeiramente, à descrição e análise do cargo ofertado. ( ) Certo ( ) Errado 22 - Q70970 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Seleção de Pessoas; ) A técnica de entrevista diretiva, utilizada para a seleção de recursos humanos, caracteriza-se pela realização de uma série de perguntas padronizadas. ( ) Certo ( ) Errado 23 - Q70969 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Seleção de Pessoas; ) Em regra, o processo de recrutamento interno é mais rápido e econômico que o externo. ( ) Certo ( ) Errado 24 - Q70968 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Recursos Humanos; Seleção de Pessoas; ) Constituem atividades típicas de seleção de recursos humanos: localização, atração e identificação de potenciais candidatos para a organização. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 83 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 25 - Q70956 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Seleção de Pessoas; ) Julgue os itens a seguir, referentes a gestão de pessoas nas organizações. Considere que Carlos, técnico administrativo do MPU, esteja desenvolvendo um trabalho de descrição e análise dos cargos que compõem a estrutura administrativa desse Ministério. Nessa situação, Carlos está desenvolvendo ações de uma política de recursos humanos do processo de agregar pessoas. ( ) Certo ( ) Errado 26 - Q70478 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Seleção de Pessoas; ) As pessoas constituem o mais importante ativo das organizações, devendo ser selecionadas com a maior competência possível. Com relação ao recrutamento e à seleção de pessoas, julgue os itens subsequentes. Os critérios de seleção de pessoas devem considerar as características individuais, as características do trabalho e as necessidades da organização. ( ) Certo ( ) Errado 27 - Q70477 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Motivação; ) O recrutamento interno proporciona possibilidade maior e mais veloz de ascensão nos quadros funcionais de uma organização, visto que funciona como incentivo motivacional. ( ) Certo ( ) Errado 28 - Q66090 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Cultura Organizacional; Seleção de Pessoas; ) Acerca dos processos de seleção e orientação das pessoas na organização, julgue os itens que se seguem. O ajustamento do novo empregado à cultura organizacional da empresa é um dos objetivos a ser perseguido na etapa de orientação das pessoas. ( ) Certo ( ) Errado 29 - Q66089 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Seleção de Pessoas; ) Um dos métodos utilizados no processo de seleção é a entrevista pessoal, que se caracteriza como uma técnica objetiva e com tempo de duração improrrogável, para não comprometer a igualdade de condições dada aos candidatos. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 84 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ( ) Certo ( ) Errado 30 - Q66088 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; ) No que se refere ao recrutamento de pessoas, julgue os itens subsequentes. O recrutamento é uma atividade de divulgação que visa atrair os candidatos que possuam os requisitos mínimos da posição a ser preenchida, e a seleção é uma atividade restritiva, que visa escolher, entre os candidatos recrutados, aqueles que tenham maiores possibilidades de ajustar-se ao cargo vago e desempenhar bem suas funções. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 21 - C 22 - E 23 - C 24 - E 25 - E 26 - C 27 - C 28 - C 29 - E 30 - C AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 1 - Q151254 ( Prova: CESPE - 2008 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Administração de Recursos Humanos ; ) Acerca da administração de recursos humanos no âmbito de organizações, julgue os itens a seguir. Na avaliação de desempenho, o método dos incidentes críticos deve ser empregado quando a organização busca avaliar características extremas relacionadas a desempenhos altamente positivos ou altamente negativos de empregados. ( ) Certo ( ) Errado 2 - Q151255 ( Prova: CESPE - 2008 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Administração de Recursos Humanos ; ) O efeito halo deve ser evitado no processo de avaliação de desempenho, por se tratar de generalização de comportamentos positivos ou negativos observados em relação a um empregado. ( ) Certo ( ) Errado 3 - Q201394 ( Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Recrutamento e Seleção; ) Acerca de administração de desempenho, de treinamento e desempenho e de mecanismos de recrutamento e seleção de pessoal, julgue os itens subsequentes. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 85 PROFESSOR: FREDERICO BORGES As avaliações de desempenho, instrumentos valiosos para a alta administração de uma organização, servem como base de alocação de recompensas, auxiliam a tomada de decisão, permitem a identificação de necessidades de treinamento e desenvolvimento e ainda fornecem feedback aos funcionários. ( ) Certo ( ) Errado 4 - Q93769 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Técnico Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) A respeito de aspectos atinentes a recursos humanos, julgue os itens que se seguem. o A avaliação de desempenho 360 busca, antes de tudo, oferecer suporte à demissão de funcionários. ( ) Certo ( ) Errado 5 - Q93512 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens a seguir. Para isso considere que a sigla RH, sempre que utilizada refere-se a recursos humanos. Para avaliar os colaboradores de sua organização, mensurando diversos aspectos do desempenho desses colaboradores em quesitos como regular, bom e excelente, o gerente de RH pode utilizar o método denominado escala gráfica. ( ) Certo ( ) Errado 6 - Q93513 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) O gerente de RH que pretende evitar o efeito halo deve utilizar métodos de avaliação de desempenho como a comparação binária e a escala gráfica. ( ) Certo ( ) Errado 7 - Q104070 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) Com relação às práticas de gestão de pessoas, julgue os próximos itens. Os sistemas de avaliação de desempenho devem enfatizar os métodos que avaliam traços, que são mais precisos do que os métodos que avaliam comportamentos e mais úteis no feedback aos funcionários avaliados. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 86 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 8 - Q104072 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) Os critérios que definem o que é o bom e o mau desempenho devem ser estabelecidos na segunda etapa do processo de avaliação, após a aplicação do diagnóstico de desempenho pelos supervisores. ( ) Certo ( ) Errado 9 - Q104073 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Seleção de Pessoas; ) A avaliação de desempenho pode ser usada como critério de validação dos processos de seleção de pessoal. ( ) Certo ( ) Errado 10 - Q103310 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) Julgue os itens subsequentes, relativos à avaliação de desempenho Uma organização que deseje elaborar instrumento de avaliação e desempenho de fácil montagem e de fácil utilização deve evitar a utilização do método de incidentes críticos. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 1 - C 2 - C 3 - C 4 - E 5 - C 6 - E 7 - E 8 - E 9 - C 10 - E 11 - Q103311 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) Considere que, em determinada organização, se utilize um instrumento de avaliação em que sejam atribuídas notas de regular a excelente para diversos aspectos, tais como assiduidade e capacidade de trabalho. Nessa situação, o instrumento de avaliação pode ter sido elaborado com base no método de avaliação do tipo escala gráfica. ( ) Certo ( ) Errado 12 - Q103312 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) Caso um avaliador atribua a mesma nota para diversos aspectos do comportamento do avaliado, demonstrando influenciar-se pelo aspecto que lhe chama mais atenção no desempenho do avaliado, ele praticará o vício de avaliação denominado erro de tendência central. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 87 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ( ) Certo ( ) Errado 13 - Q103313 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) Se uma organização pretender adotar método de avaliação de desempenho que afaste a subjetividade do avaliador do processo de avaliação, ela deve adotar o método de avaliação denominado escolha forçada. ( ) Certo ( ) Errado 14 - Q103315 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Treinamento e Desenvolvimento; Cargos e Salários; ) As informações obtidas por meio de desempenho em cargo não são indicadas, em geral, para fornecer dados para o levantamento de necessidades de treinamento de cargos relativos ao nível hierárquico mais alto da organização. ( ) Certo ( ) Errado 15 - Q88767 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) Julgue os itens a seguir, acerca de gestão por competências e avaliação de desempenho. O planejamento estratégico e o sistema de gestão do desempenho organizacional fornecem insumos relevantes ao processo de avaliação de necessidades de treinamento. ( ) Certo ( ) Errado 16 - Q88768 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) O processo de avaliação de desempenho é livre de interferências subjetivas e consiste em uma abordagem racional do ser humano. ( ) Certo ( ) Errado 17 - Q88769 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) A avaliação de desempenho e a gestão por competências são processos dissociados. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 88 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 18 - Q88770 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) Ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização, a gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas. ( ) Certo ( ) Errado 19 - Q133226 ( Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Treinamento e Desenvolvimento; Recursos Humanos; ) No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos humanos, julgue os itens a seguir. A avaliação de resultados de programas de treinamento tende a mensurar, no mínimo, as variáveis relativas a aprendizagem, impacto, mudança e valor final. ( ) Certo ( ) Errado 20 - Q133228 ( Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Cargos e Salários; ) Nas organizações, a avaliação por pontos é exemplo da aplicação de método qualitativo de avaliação de cargos. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 11 - C 12 - E 13 - C 14 - C 15 - C 16 - E 17 - E 18 - E 19 - C 20 - E 21 - Q133229 ( Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Treinamento e Desenvolvimento; ) No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos humanos, julgue os itens a seguir. Para se garantir a fidedignidade da avaliação, é necessário que a administração de desempenho no trabalho especifique critérios qualitativos e quantitativos de mensuração do desempenho. ( ) Certo ( ) Errado 22 - Q133230 ( Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) Na avaliação de desempenho, os erros estão associados geralmente à falta de habilidades e de treinamento dos avaliadores — chefes, gerentes, diretores etc. — nas organizações. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 89 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ( ) Certo ( ) Errado 23 - Q90721 ( Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Recursos Humanos; ) Com relação à gestão de recursos humanos, julgue os itens a seguir. Para ser considerado justo, o sistema de avaliação de desempenho deve incluir informações acerca do contexto de trabalho a que se submetem os empregados. ( ) Certo ( ) Errado 24 - Q89964 ( Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Psicodinâmica do Trabalho; ) Julgue os itens subsecutivos, referentes à gestão de pessoas nas organizações. A produtividade do indivíduo, seus hábitos pessoais e suas características pessoais podem fazer parte da avaliação de desempenho. ( ) Certo ( ) Errado 25 - Q89961 ( Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) A avaliação por escalas gráficas permite avaliar o desempenho por meio de fatores previamente definidos e graduados, garantindo mais simplicidade e objetividade da avaliação. ( ) Certo ( ) Errado 26 - Q89960 ( Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Pessoas; Avaliação de Desempenho; ) A avaliação de desempenho deve ocorrer uma vez ao ano, em virtude do dispêndio de tempo e recursos por parte daqueles envolvidos nas ações de avaliação nas organizações. ( ) Certo ( ) Errado 27 - Q80463 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) No que concerne a características das políticas de gestão de pessoas, julgue os seguintes itens. Considere que um funcionário tenha sido avaliado em relação às cinco dimensões seguintes: assiduidade, comunicação, capacidade de seguir ordens, qualidade do trabalho e quantidade de trabalho. Considere, Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 90 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ainda, que o avaliador tenha atribuído a mesma nota a todas as cinco dimensões avaliadas. Nessa situação, é correto afirmar que houve um erro de halo. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: Esta questão foi anulada pela banca que organizou o concurso.") 28 - Q80462 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) A aferição da frequência de comportamento relacionado ao processo de venda - por exemplo, cumprimentar o cliente, explicar as características do produto, tirar as dúvidas do cliente - é uma medida objetiva da avaliação de desempenho de um vendedor. ( ) Certo ( ) Errado 29 - Q80461 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; ) Considera-se contaminado o critério de avaliação de desempenho que não representa adequadamente o que se tenta avaliar. ( ) Certo ( ) Errado 30 - Q80459 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Recrutamento e Seleção; Seleção de Pessoas; ) A entrevista estruturada tem maior relação com o desempenho no cargo, mas, ainda assim, possui aproximadamente 10% de capacidade preditiva sobre o desempenho na função. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 21 - C 22 - C 23 - C 24 - E 25 - C 26 - E 27 - C 28 - E 29 - E 30 - E Desenvolvimento e treinamento de pessoal: levantamento de necessidades, programação, execução e avaliação. 1 - Q250914 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - Administração / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Um fator indicativo de resultados de um módulo de treinamento é: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 91 PROFESSOR: FREDERICO BORGES a) material didático. b) horas do instrutor. c) despesas com pessoal. d) inteligência emocional. e) aumento da produtividade. 2 - Q232919 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; Análise e Descrição de Cargos; ) As informações a respeito do cargo a ser preenchido podem ser colhidas por meio de cinco maneiras distintas: descrição e análise do cargo; técnica dos incidentes críticos; requisição de pessoal; análise do cargo no mercado e hipótese de trabalho. A análise do cargo no mercado ocorre quando a) a ficha de inscrição de novos candidatos se torna fonte primordial para o lançamento do processo de seleção dos candidatos. b) a coleta de dados, a respeito de cargos, cujo conteúdo depende basicamente das características pessoais que o ocupante do cargo deverá possuir para um desempenho bem-sucedido. c) a coleta de dados, a respeito de cargos, cujo conteúdo depende basicamente das competências técnicas que o ocupante do cargo deverá possuir para um desempenho considerado bem-sucedido no mercado concorrente. d) a organização não dispõe de informações sobre os requisitos e características essenciais ao cargo a ser preenchido, por se tratar de algum cargo novo ou cujo conteúdo esteja fortemente atrelado ao desen- volvimento tecnológico, ela lança mão da pesquisa no mercado. e) há necessidade de se acompanhar de forma sistemática e criteriosa a ocorrência dos bons desempenhos e dos desempenhos fracos ocorridos por colaboradores de outras empresas no mercado de trabalho, visando assim auxiliar na definição de um critério claro de obtenção das competências necessárias para a definição do processo seletivo para o cargo em aberto. 3 - Q232921 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) No treinamento da sensitividade o que vale a) é o método. b) é o conteúdo. c) é o processo. d) é o conhecimento. e) são as expressões. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 92 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 4 - Q232923 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Donald Kirkpatrick (1998) propõe a aplicação de uma avaliação de treinamento em quatro níveis: reação, aprendizado, aplicação e resultados. Avaliar resultados no nível de resultados, significa determinar se o treinamento a) afetou positivamente os resultados dos negócios ou contribuiu com os objetivos da organização. b) gerou significado para que os participantes melhorem ou aumentem seus conhecimentos na prática do seu trabalho e em suas vidas. c) trouxe identificação às pessoas treinadas para que possam transferir os novos conhecimentos e habilidades assimilados para o ambiente real de trabalho. d) foi percebido como satisfatório pelos treinandos quanto aos recursos utilizados, ambiente e instalações. e) foi percebido como satisfatório pelos treinandos quanto às metodologias aplicadas durante o treinamento e a habilidade dos instrutores em transmitirem os conteúdos propostos. 5 - Q241576 ( Prova: CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) A avaliação de treinamento relativo a comportamento no cargo e relativo a reação baseia-se nos mesmos pressupostos, pois ambos os tipos de treinamento retratam os resultados de ações de aprendizagem em organizações. ( ) Certo ( ) Errado 6 - Q241580 ( Prova: CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Análise e Descrição de Cargos; ) A análise organizacional é um dos requisitos da estruturação do planejamento instrucional de ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas nas organizações. ( ) Certo ( ) Errado 7 - Q234425 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Treinamento e Desenvolvimento; ) Os conhecimentos sobre comportamento organizacional proporcionam uma melhor compreensão dos indivíduos e grupos que integram organizações. A respeito das situações relacionadas ao trabalho, julgue os itens que se seguem. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 93 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Quando bem planejadas e executadas para suprir os gaps de competências identificados, as ações de treinamento garantem que os indivíduos apliquem no trabalho os novos CHAs aprendidos. ( ) Certo ( ) Errado 8 - Q151256 ( Prova: CESPE - 2008 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Acerca da administração de recursos humanos no âmbito de organizações, julgue os itens a seguir. O processo de treinamento, que busca aumentar a capacidade de os empregados alcançarem os objetivos organizacionais, deve ser avaliado em relação às necessidades da organização e das pessoas, como empregados e clientes. ( ) Certo ( ) Errado 9 - Q151257 ( Prova: CESPE - 2008 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Considerando as diferenças entre treinamento e desenvolvimento de pessoas, julgue o seguinte item. Volume de reclamações de clientes, distância entre os resultados alcançados e os esperados, ocorrência de problemas de relacionamento com colegas, subordinados ou superiores hierárquicos, e inserção de novas tecnologias na organização são insumos para o planejamento de ações de desenvolvimento de pessoas. ( ) Certo ( ) Errado 10 - Q223806 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) A programação de treinamento requer um planejamento que envolve alguns procedimentos, tais como: I. uma II. abordagem a III. ampla divisão a que do definição envolva todas trabalho dos objetivos em as necessidades módulos gerais diagnosticadas. ou da ciclos. empresa. É correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 94 PROFESSOR: FREDERICO BORGES GABARITOS: 1 - E 2 - D 3 - C 4 - A 5 - E 6 - E 7 - E 8 - C 9 - E 10 - B 11 - Q223807 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) A execução do treinamento exige a aplicação de várias técnicas. Qual das técnicas citadas a seguir se enquadra nessa afirmativa? a) Demonstração ou workshop. b) Testes psicométricos. c) Testes projetivos. d) Anamnese. 12 - Q223808 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) A execução do treinamento pode ser feita em diferentes locais. A esse respeito considere os itens a seguir: I. No próprio local de trabalho do colaborador. O treinamento é executado onde o funcionário trabalha e enquanto trabalha. II. Na III. Fora empresa, da empresa. mas O fora treinamento do é executado local numa do instituição trabalho. externa. Analisando-se os itens anteriores, verifica-se que a) apenas o item I está correto. b) apenas o item II está correto. c) todos os itens estão corretos. d) apenas o item III está correto. 13 - Q224106 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; ) Roberto Padilha é proprietário da empresa Max Pinturas em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife/PE. Em 2010, 12 dos 98 pintores deixaram a Max em busca de salários maiores na concorrência. Cada vez que um deles saía, era preciso recrutar e treinar do zero novos profissionais. Padilha começou a reagir para evitar que a falta de gente interrompesse a trajetória de crescimento da Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 95 PROFESSOR: FREDERICO BORGES empresa. Ele solicitou aos seus gerentes uma avaliação da produtividade de cada funcionário e a usou como base para esboçar um plano de carreiras para seu pessoal. No caso dos pintores, ele criou três níveis hierárquicos, concedendo aumentos de até 25% aos mais produtivos. (Falta gente na sua empresa? Revista PME Exame. Abril/2011, adaptado) Recrutar e treinar faz parte dos seguintes processos da área de gestão de pessoas, respectivamente, a) provisão de pessoas e desenvolvimento de pessoas. b) aplicação de pessoas e manutenção de pessoas. 14 - Q224108 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Seleção de Pessoas; Administração de Recursos Humanos ; ) Considerando a empresa como um sistema aberto, é correto afirmar que a seleção e o treinamento constituem-se em a) entradas no sistema. b) processamentos do sistema. 15 - Q224113 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) No que se refere à análise organizacional para levantamento das necessidades de treinar pessoas, assinale a alternativa correta. a) Analisa-se o conjunto de habilidades, capacidades, competências e atitudes dos recursos humanos. b) Analisa-se os objetivos da empresa, a filosofia de treinamento e o que se pretende com o treinamento. 16 - Q224124 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Administração de Recursos Humanos ; ) A dificuldade em encontrar pessoal qualificado pode servir de estímulo para profissionalizar a gestão de pessoas (...). Desde 2010, a formação de pessoal qualificado tornou-se a principal preocupação de um empresário dono de uma rede de hotéis. Até 2014, esse empresário deve investir pouco mais de 1 milhão de reais para treinar o pessoal necessário para manter seus planos de expansão. O dinheiro será usado num programa de treinamento interno de funcionários que ocupam cargos como de governantas e chefes de recepção. “Selecionei quem tem mais potencial para liderar equipes”, diz o empresário. “Esses funcionários terão aulas de finanças e marketing, entre outras disciplinas”. Esse empresário está recorrendo às próprias fileiras devido à dificuldade em encontrar gente preparada (...). “Em alguns casos levei três Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 96 PROFESSOR: FREDERICO BORGES meses para encontrar o profissional que eu procurava (...). Não posso correr o risco de parar de crescer por falta de gente”, disse ele. (Falta gente na sua empresa? Revista PME Exame. Abril/2011, adaptado) O ciclo de treinamento compreende um conjunto de etapas em ordem sequencial que devem ser desenvolvidas. Assinale a alternativa que apresenta esse conjunto de etapas de forma sequencial. a) Planejamento das ações de treinamento, levantamento das necessidades de treinamento, execução do treinamento e programação do treinamento. b) Levantamento das necessidades de treinamento, programação do treinamento, execução do treinamento e avaliação do treinamento. 17 - Q224127 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) São resultados que um programa de treinamento deve proporcionar a nível dos recursos humanos: a) Redução da rotatividade e do absenteísmo, aumento da eficiência do funcionário e mudança de atitudes e de comportamento do funcionário. b) Melhoria da qualidade dos produtos e serviços, aumento da produtividade, melhoria do clima organizacional e melhoria da imagem da empresa. 18 - Q224128 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Administração de Recursos Humanos ; ) De acordo com o texto, constitui-se em uma competência básica, para que o funcionário seja selecionado para participar do treinamento interno o a) autogerenciamento da carreira. b) desenvolvimento da liderança. 19 - Q224130 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) O processo de treinamento de funcionários é diferente do processo de desenvolvimento. O treinamento constitui-se em um processo educacional de a) curto prazo, que envolve a transmissão de conhecimentos específicos relativos ao trabalho. b) longo prazo, orientado no sentido de melhorar os processos de resolução de problemas e de renovação de uma organização. 20 - Q224131 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 97 PROFESSOR: FREDERICO BORGES O treinamento possibilita mudanças no comportamento dos funcionários. Em relação ao texto, o treinamento propiciará qual mudança no comportamento dos funcionários da rede de hotéis? a) Desenvolvimento de habilidades. b) Desenvolvimento de conceitos. GABARITOS: 11 - A 12 - C 13 - A 14 - A 15 - B 16 - B 17 - A 18 - B 19 - A 20 - B 21 - Q224133 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Organizacional (DO); Administração de Recursos Humanos ; ) A dificuldade em encontrar pessoal qualificado pode servir de estímulo para profissionalizar a gestão de pessoas (...). Desde 2010, a formação de pessoal qualificado tornou-se a principal preocupação de um empresário dono de uma rede de hotéis. Até 2014, esse empresário deve investir pouco mais de 1 milhão de reais para treinar o pessoal necessário para manter seus planos de expansão. O dinheiro será usado num programa de treinamento interno de funcionários que ocupam cargos como de governantas e chefes de recepção. “Selecionei quem tem mais potencial para liderar equipes”, diz o empresário. “Esses funcionários terão aulas de finanças e marketing, entre outras disciplinas”. Esse empresário está recorrendo às próprias fileiras devido à dificuldade em encontrar gente preparada (...). “Em alguns casos levei três meses para encontrar o profissional que eu procurava (...). Não posso correr o risco de parar de crescer por falta de gente”, disse ele. (Falta gente na sua empresa? Revista PME Exame. Abril/2011, adaptado) No que se refere ao desenvolvimento de pessoas, assinale a alternativa correta. a) Fornece o essencial para o cargo atual e é imediato. b) Proporciona conhecimentos e prepara para funções complexas. 22 - Q224148 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Na gestão de pessoas, o treinamento está relacionado ao processo de a) desenvolver pessoas. b) agregar pessoas. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 98 PROFESSOR: FREDERICO BORGES c) recompensar pessoas. d) manter pessoas. 23 - Q224149 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Administração de Recursos Humanos ; ) Com relação ao treinamento nas organizações, analise. I. É o processo de ensinar aos novos colaboradores as habilidades básicas para desempenho em seus cargos. II. É III. o Está processo educacional relacionado com de as curto prazo habilidades aplicado de maneira futuras exigidas sistemática. pelo cargo. Assinale a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se todas as afirmativas estiverem corretas. 24 - Q224150 ( Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Administração de Recursos Humanos ; ) Nos processos de treinamento, é primordial desenvolver o ciclo de treinamento que é composto por quatro etapas, a saber: diagnóstico, desenho, implementação e avaliação. A atividade relacionada à elaboração do programa de treinamento para atender às necessidades identificadas em um cargo, dá-se o nome de a) diagnóstico. b) desenho. c) implementação. d) avaliação. 25 - Q213326 ( Prova: CESPE - 2011 - AL-ES - Técnico Legislativo - Sênior I (Secretaria Legislativa Secretaria Administrativa) / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; ) Considerando os principais processos de gestão de pessoas, assinale a opção correta. a) A avaliação do impacto de treinamento em profundidade diz respeito a outras competências desenvolvidas que não são objetos das ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas nas organizações. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 99 PROFESSOR: FREDERICO BORGES b) A avaliação de desempenho por comparação binária é desenvolvida com base em entrevistas feitas por especialistas às chefias imediatas para identificar as causas de desempenhos deficientes. c) O recrutamento misto é caracterizado por ações de divulgação de oportunidades de trabalho direcionadas tanto para profissionais de nível técnico quanto de nível superior. d) O uso de diferentes técnicas de seleção, tais como análise de currículo, testes escritos, testes práticos, testes psicológicos, entrevistas, entre outras, aumenta o grau de fidedignidade e qualidade dos processos seletivos das organizações. e) Ao planejar ações de treinamento e desenvolvimento, deve-se atentar para a relação entre os objetivos instrucionais, as necessidades de treinamento e os critérios de avaliação de desempenho. 26 - Q220335 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Em termos de treinamento e desenvolvimento, é natural que os gestores de pessoas se utilizem do crescimento exponencial da tecnologia da informação e de novas tecnologias que estão surgindo no mundo dos negócios. Entre elas encontramos a prática do Workshop que é uma reunião de pessoas que possuem objetivos a) diferentes e que aproveitam este encontro para resolver situações de conflito presentes. b) semelhantes, na maioria das vezes referentes a um assunto específico. c) iguais e direcionados ao desenvolvimento de uma competência técnica. d) específicos e direcionados ao desenvolvimento de uma competência interpessoal. e) divergentes e que aproveitam para reunir pessoas de outras áreas para mediarem a situação de conflito presente. 27 - Q220336 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) A programação de um treinamento deve levar em consideração: quem; como; em que; onde e quando treinar. No processo de treinamento, a decisão quanto à estratégia a ser adotada deve ser trabalhada na etapa de a) aplicação do treinamento. b) levantamento de necessidades de treinamento. c) diagnóstico de treinamento. d) avaliação do treinamento. e) desenho do programa de treinamento. 28 - Q115650 ( Prova: CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Resende - RJ - Administrador / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 100 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Quando se trata do processo de desenvolver pessoas, leva-se em consideração a educação profissional e o desenvolvimento de habilidades e de competências das pessoas para o desenvolvimento de funções. Logo, o ciclo de treinamento compreende as seguintes etapas, EXCETO: a) Levantamento das necessidades de treinamento. b) Diagnóstico do ambiente externo da organização para o treinamento. c) Programação do treinamento. d) Execução do treinamento. e) Avaliação do treinamento. 29 - Q201393 ( Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; Métodos de desenvolvimento de pessoas; ) Acerca de administração de desempenho, de treinamento e desempenho e de mecanismos de recrutamento e seleção de pessoal, julgue os itens subsequentes. Ao utilizar a técnica de alargamento horizontal de tarefas para o desenvolvimento de pessoas, o gestor de recursos humanos atribui tarefas com grau progressivamente maior de complexidade aos colaboradores. ( ) Certo ( ) Errado 30 - Q93514 ( Prova: CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 1 / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) A respeito de gestão de pessoas, julgue os itens a seguir. Para isso considere que a sigla RH, sempre que utilizada refere-se a recursos humanos. O gerente de RH que busca garantir o sucesso na execução do treinamento deverá atentar para fatores como: qualidade e preparo dos instrutores e adequação do programa de treinamento às necessidades da organização. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 21 - B 22 - A 23 - A 24 - b 25 - D 26 - B 27 - E 28 - B 29 - E 30 - C 31 - Q104075 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) No que concerne às atribuições da área de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 101 PROFESSOR: FREDERICO BORGES A avaliação de treinamento pode envolver quatro critérios — reação, aprendizado, comportamento e resultados — e cada um deles é indicador do sucesso no treinamento, havendo grande correlação entre eles. ( ) Certo ( ) Errado 32 - Q104076 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; ) A gestão de pessoas abrange amplo conjunto de sistemas que englobam atividades como recrutamento e seleção, análise e descrição de cargos, relações com sindicatos, treinamento e auditoria de recursos humanos. ( ) Certo ( ) Errado 33 - Q181638 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Os programas de treinamento devem ser avaliados em quatro níveis: a) assimilação, percepção, repetição e aplicação. b) compreensão, percepção, atitude e aplicação. c) aplicação, percepção, repetição e atitude. d) compreensão, percepção, aplicação e repetição. e) reação, aprendizagem, comportamento e resultados. 34 - Q181639 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) O treinamento de instruções no cargo utiliza quatro passos designados: a) instruir, observar, retornar e liberar. b) experimentar, ajustar, supervisionar e avaliar. c) explorar, executar, refazer e testar. d) dizer, mostrar, fazer e rever. e) sistematizar, opinar, desempenhar e generalizar. 35 - Q181645 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; Seleção de Pessoas; ) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 102 PROFESSOR: FREDERICO BORGES As provas de conhecimentos são utilizadas nos processos de seleção de pessoal para avaliar o nível de conhecimentos gerais e específicos dos candidatos exigidos para o cargo ao qual se candidatam. Ao classificá-las pela sua forma de aplicação, elas podem ser provas a) gerais, específicas ou de conhecimentos técnicos. b) orais, escritas ou de realização. c) tradicionais, objetivas ou de alternativas simples. d) múltipla escolha, ordenação ou dissertativa. e) abertas, de habilidades ou de conhecimentos gerais. 36 - Q103314 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Acerca de treinamento e desenvolvimento, julgue os itens a seguir. Os resultados passíveis de serem mensurados que podem ser atingidos na implementação de treinamento em uma organização são a reação e o aprendizado. ( ) Certo ( ) Errado 37 - Q103315 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Treinamento e Desenvolvimento; Cargos e Salários; ) As informações obtidas por meio de desempenho em cargo não são indicadas, em geral, para fornecer dados para o levantamento de necessidades de treinamento de cargos relativos ao nível hierárquico mais alto da organização. ( ) Certo ( ) Errado 38 - Q103316 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) Em treinamentos realizados por meio de método de estudo de caso, enfatiza-se a busca de uma única resposta correta, que deve ser objeto de consenso no grupo que analisa o caso. ( ) Certo ( ) Errado 39 - Q88771 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Treinamento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Organizacional (DO); Aprendizagem Organizacional; ) De acordo com Peter Senge, no atual contexto de mudanças, as organizações que se sobressairão no futuro serão as que Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 103 PROFESSOR: FREDERICO BORGES conseguirem extrair, de todas as suas pessoas, o compromisso e a capacidade de aprender. No que concerne à aprendizagem organizacional, ao treinamento e desenvolvimento, julgue os itens subsequentes. Pessoas que usam conhecimentos, habilidades e inteligência no desempenho de suas atividades laborais compõem parte do capital tangível de uma organização. ( ) Certo ( ) Errado 40 - Q88772 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Organizacional (DO); Aprendizagem Organizacional; Educação Corporativa; ) As universidades corporativas são responsáveis pelo estabelecimento do processo de desenvolvimento de pessoas alinhado à definição das estratégias de negócio e às competências essenciais da organização. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 31 - E 32 - C 33 - E 34 - D 35 - B 36 - C 37 - C 38 - E 39 - E 40 - C 41 - Q88774 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Organizacional (DO); Aprendizagem Organizacional; Educação Corporativa; ) De acordo com Peter Senge, no atual contexto de mudanças, as organizações que se sobressairão no futuro serão as que conseguirem extrair, de todas as suas pessoas, o compromisso e a capacidade de aprender. No que concerne à aprendizagem organizacional, ao treinamento e desenvolvimento, julgue os itens subsequentes. Comparando-se as organizações orientadas para aprendizagem e as organizações tradicionais, percebe-se que as primeiras são mais propensas à inovação. ( ) Certo ( ) Errado 42 - Q141228 ( Prova: CEPERJ - 2008 - SEDUC-RJ - Professor - Administração / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Organizacional (DO); ) O conceito “processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais” refere-se a: a) motivação b) treinamento c) desenvolvimento de pessoas Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 104 PROFESSOR: FREDERICO BORGES d) desenvolvimento organizacional e) aprendizagem 43 - Q141229 ( Prova: CEPERJ - 2008 - SEDUC-RJ - Professor - Administração / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) O método de desenvolvimento de pessoas no qual a pessoa se defronta com uma descrição escrita de um problema organizacional para ser analisado e resolvido é: a) Coaching b) estudo de casos c) jogos de empresas d) participação em seminários e) rotação de cargos 44 - Q133225 ( Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos humanos, julgue os itens a seguir. A avaliação dos procedimentos instrucionais de um planejamento de treinamento é exemplo de aplicação da avaliação de reação antes da execução de um programa de treinamento e desenvolvimento nas organizações. ( ) Certo ( ) Errado 45 - Q133226 ( Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Treinamento e Desenvolvimento; Recursos Humanos; ) A avaliação de resultados de programas de treinamento tende a mensurar, no mínimo, as variáveis relativas a aprendizagem, impacto, mudança e valor final. ( ) Certo ( ) Errado 46 - Q133229 ( Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Treinamento e Desenvolvimento; ) Para se garantir a fidedignidade da avaliação, é necessário que a administração de desempenho no trabalho especifique critérios qualitativos e quantitativos de mensuração do desempenho. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 105 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 47 - Q111972 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Ambiente Organizacional; Treinamento e Desenvolvimento; Métodos de desenvolvimento de pessoas; ) Um processo de coaching pode apresentar 4 etapas: estabelecendo uma relação sólida entre o coach e seu orientando; montando o futuro do orientando; revisando a bagagem de mão e traçando o plano de ação. Na etapa bagagem de mão, que representa valores, atitudes, padrões de comportamento, experiência serão revistos a) a fim de se alcançar o futuro planejado, de forma, a saber, o que é imprescindível e o que deve ser deixado de lado. b) para que objetivos de curto prazo sejam estabelecidos como metas alvo a serem atingidos no processo de coaching. c) a fim de levar o orientando a vivenciar novas situa- ções em sua vida pessoal e profissional, para que possa desenvolver novas competências. d) para que se abra espaço para o desenvolvimento de novos repertórios de comportamentos e atitudes. e) para uma avaliação clara do nível de interesse do orientando em desenvolver novas competências. 48 - Q111973 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) O levantamento de necessidades de treinamento representa a) a maneira de mensurar se o desempenho dos colaboradores está dentro daquilo que foi definido nas descrições de cargo, assim como da possibilidade de se alinhar o desejo dos colaboradores às possibilidades de desenvolvimento que a empresa possa oferecer. b) uma avaliação das condições das estruturas organizacionais e dos recursos presentes na empresa, que podem impactar o desempenho das pessoas, bem como do ambiente de trabalho. c) uma avaliação das condições emocionais de cada colaborador, dos recursos de trabalho oferecidos pelo mercado e do clima organizacional. d) uma avaliação das condições de produção e de produtividade da empresa, bem como dos aspectos de com- portamento humano e relacionamento interpessoal. e) a etapa primordial para o estabelecimento dos objetivos de aprendizagem a serem alcançados com a implantação dos processos de avaliação de desempenho. 49 - Q111974 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) A avaliação objetiva de um programa de treinamento é de responsabilidade do a) supervisor imediato dos treinandos. b) gestor mediato dos treinandos. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 106 PROFESSOR: FREDERICO BORGES c) instrutor de treinamento. d) analista de treinamento. e) próprio treinando que observará a melhoria do seu desempenho no trabalho. 50 - Q111975 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; ) O principal propósito da técnica de treinamento de sensibilidade é a) apresentar um tema para debate mais aprofundado. b) aumentar a produtividade dos trabalhadores na operação das máquinas. c) ensinar a dinâmica do comportamento eficaz e ineficaz de grupo. d) permitir o treinando decompor conteúdos emocionais em sequências ordenadas. e) informar o treinando o comportamento certo e errado que apresenta no desempenho de suas atividades técnicas. GABARITOS: 41 - C 42 - B 43 - B 44 - E 45 - C 46 - C 47 - A 48 - D 49 - A 50 - C Gestão por competências. 1 - Q234424 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Os conhecimentos sobre comportamento organizacional proporcionam uma melhor compreensão dos indivíduos e grupos que integram organizações. A respeito das situações relacionadas ao trabalho, julgue os itens que se seguem. Por se fundamentarem na noção de competências, os sistemas integrados de gestão de pessoas são capazes de expressar as demandas por desempenho em termos de necessidades de aprendizagem. ( ) Certo ( ) Errado 2 - Q234425 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Treinamento e Desenvolvimento; ) Quando bem planejadas e executadas para suprir os gaps de competências identificados, as ações de treinamento garantem que os indivíduos apliquem no trabalho os novos CHAs aprendidos. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 107 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 3 - Q213327 ( Prova: CESPE - 2011 - AL-ES - Técnico Legislativo - Sênior I (Secretaria Legislativa Secretaria Administrativa) / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Assinale a opção correta com referência à gestão por competência. a) As competências técnicas representam as competências estabelecidas de acordo com a amplitude e complexidade dos papéis ocupacionais nas organizações b) Na gestão por competências, as políticas e práticas de gestão de pessoas são baseadas nos princípios de controle, simplicidade e carreira. c) Ao se mapear as competências em uma organização, deve-se atentar para os erros de descrição de competências, tais como ambiguidade, duplicidade, validação semântica e estatística. d) Descrições de competências em frases longas e com mais de dois verbos de ação facilitam a representação das atividades e responsabilidades dos cargos das organizações. e) Um dos objetivos da gestão por competências é a identificação de lacunas de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à consecução dos objetivos organizacionais, conforme as formulações estratégicas das organizações. 4 - Q104071 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Com relação às práticas de gestão de pessoas, julgue os próximos itens. É pressuposto da gestão por competências que as organizações, para se tornarem competitivas, tenham como foco as competências essenciais ao seu negócio, tanto em seus processos produtivos quanto nas relações com seus recursos humanos. ( ) Certo ( ) Errado 5 - Q104074 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) No que concerne às atribuições da área de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos. O conceito de competência envolve combinação sinérgica de conhecimentos, habilidades e atitudes. ( ) Certo ( ) Errado 6 - Q88767 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) Julgue os itens a seguir, acerca de gestão por competências e avaliação de desempenho. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 108 PROFESSOR: FREDERICO BORGES O planejamento estratégico e o sistema de gestão do desempenho organizacional fornecem insumos relevantes ao processo de avaliação de necessidades de treinamento. ( ) Certo ( ) Errado 7 - Q88768 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) O processo de avaliação de desempenho é livre de interferências subjetivas e consiste em uma abordagem racional do ser humano. ( ) Certo ( ) Errado 8 - Q88769 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) A avaliação de desempenho e a gestão por competências são processos dissociados. ( ) Certo ( ) Errado 9 - Q88770 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) Ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização, a gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas. ( ) Certo ( ) Errado 10 - Q88771 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Treinamento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Organizacional (DO); Aprendizagem Organizacional; ) De acordo com Peter Senge, no atual contexto de mudanças, as organizações que se sobressairão no futuro serão as que conseguirem extrair, de todas as suas pessoas, o compromisso e a capacidade de aprender. No que concerne à aprendizagem organizacional, ao treinamento e desenvolvimento, julgue os itens subsequentes. Pessoas que usam conhecimentos, habilidades e inteligência no desempenho de suas atividades laborais compõem parte do capital tangível de uma organização. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 109 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 1 - C 2 - E 3 - E 4 - C 5 - C 6 - C 7 - E 8 - E 9 - E 10 - E 11 - Q94354 ( Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Técnico Judiciário - Segurança Judiciária / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Relações com empregados; ) Em situações de trabalho compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades a serem executadas, interações e sentimentos envolvidos. Acerca das relações humanas no trabalho, julgue os próximos itens. Competência interpessoal é a habilidade de lidar eficazmente com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e à exigência da situação. ( ) Certo ( ) Errado 12 - Q93106 ( Prova: CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Julgue os itens que se seguem, acerca de administração financeira, de recursos humanos e de material. A gestão das competências é um referencial que busca integrar o conceito de competência individual ao conceito de competência organizacional, apresentando-se como abordagem alternativa às metodologias tradicionais de administração de recursos humanos. ( ) Certo ( ) Errado 13 - Q90722 ( Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Com relação à gestão de recursos humanos, julgue os itens a seguir. A criação e a disponibilização de espaços públicos internos para discussão de regras de trabalho favorece o desenvolvimento de competências interpessoais relevantes para o trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 14 - Q90715 ( Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Recursos Humanos; Administração pública; Gestão do Conhecimento; ) Conforme legislação específica aplicada à administração pública federal, gestão por competência e gestão da capacitação são equivalentes. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: Esta questão foi anulada pela banca que organizou o concurso.") 15 - Q86155 ( Prova: CESPE - 2011 - MMA - Analista Ambiental - I / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Recursos Humanos; ) Com relação a recursos humanos, julgue os itens seguintes. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 110 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Em um processo de gestão de pessoas por competências, os conhecimentos e as habilidades demonstradas pelo indivíduo garantem o desempenho e o desenvolvimento das atividades organizacionais. ( ) Certo ( ) Errado 16 - Q84182 ( Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Com relação à análise e ao desenvolvimento organizacional, julgue os itens a seguir. Entre os processos que devem ser considerados na sustentação da gestão de pessoas por competências incluem-se os processos de avaliação e de controle de resultados, de desempenho individual e de formação profissional. ( ) Certo ( ) Errado 17 - Q84181 ( Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Administração - Específicos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Em uma organização, o mapeamento de competências consiste na identificação de competências individuais, coletivas e organizacionais com base em uma formulação estratégica. ( ) Certo ( ) Errado 18 - Q80465 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) No que concerne a características das políticas de gestão de pessoas, julgue os seguintes itens. A descrição das competências de determinada função é feita a partir da análise do trabalho e das características da pessoa que desempenha essa função. ( ) Certo ( ) Errado 19 - Q80328 ( Prova: CESPE - 2010 - ABIN - AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO / Gestão de Pessoas / O papel da área de Recursos Humanos; Gestão de Competências; ) Julgue os itens a seguir, relativos à gestão de pessoas nas organizações. A gestão de pessoas deve ser adotada como modelo de gestão organizacional, uma vez que as pessoas são o principal ativo das organizações. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 111 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 20 - Q73330 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Para a implantação de um sistema de gestão de pessoas por competências, é importante considerar alguns conceitos e orientações. Com relação a estes, julgue os itens subseqüentes. A competência de uma organização é constituída dos seguintes elementos e suas interações: inovação e tecnologia; estrutura e processos; pessoas e cultura. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 11 - C 12 - C 13 - C 14 - E 15 - E 16 - E 17 - C 18 - C 19 - E 20 - C 21 - Q73329 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Remuneração e Benefícios; ) Para a implantação de um sistema de gestão de pessoas por competências, é importante considerar alguns conceitos e orientações. Com relação a estes, julgue os itens subseqüentes. A remuneração por competências tem como requisitos a existência de pessoas qualificadas em busca de desenvolvimento constante, a remuneração alinhada com o mercado e a gestão integrada de pessoas. ( ) Certo ( ) Errado 22 - Q73328 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) A área de gestão de pessoas, no contexto da gestão de competências, deve estar voltada para facilitar o desenvolvimento das competências individuais, das existentes, das necessárias para a implementação de uma estratégia, bem como o levantamento de novas competências organizacionais. ( ) Certo ( ) Errado 23 - Q73327 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Competências representam combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas no desempenho profissional em determinado contexto. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 112 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 24 - Q73326 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) As competências individuais podem ser corretamente classificadas em gerais, que devem ser desempenhadas por todos os colaboradores, e específicas, que são próprias da natureza e da área de atuação do profissional. ( ) Certo ( ) Errado 25 - Q73314 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Liderança; Motivação; Gestão de Competências; Equipes; ) Em um processo de redução de quadro em uma organização pública, equipes foram reestruturadas, o que levou à composição de novas equipes, com membros oriundos de áreas diferentes, tais como a de gestão de pessoas e a de gestão de recursos patrimoniais. Tendo em vista tal situação hipotética e a atuação adequada do líder de equipe, visando ao alcance dos resultados pretendidos, julgue os itens seguintes. O foco do líder deve estar nas tarefas que devem ser realizadas e nos processos envolvidos na realização delas, tais como motivação e competências dos membros da equipe. ( ) Certo ( ) Errado 26 - Q73299 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Tendo em vista o modelo integrado de gestão por competências, julgue os itens que seguem. Entre as características das organizações com foco na gestão por competências incluem-se a utilização de abordagens organizacionais flexíveis, o foco nos clientes, o desmembramento da estrutura organizacional tradicional - redução de níveis hierárquicos - e as equipes matriciais. ( ) Certo ( ) Errado 27 - Q73298 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) As competências essenciais são aquelas específicas de cada uma das áreas vitais de uma empresa e são desempenhadas por grupos e pessoas de cada uma delas. ( ) Certo ( ) Errado 28 - Q73297 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 113 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Competências funcionais de uma organização são aquelas que a diferenciam de seus concorrentes e clientes. Constituem a razão de sua sobrevivência e devem ser desempenhadas em todas as áreas, por grupos e pessoas da organização, embora em níveis diferenciados. ( ) Certo ( ) Errado 29 - Q73296 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) A gestão por competências é mais abrangente que o simples levantamento das necessidades de treinamento, englobando novas competências exigidas nas organizações modernas, tais como: aprender a aprender; raciocínio criativo e resolução de problemas; desenvolvimento da liderança; e autogerenciamento da carreira. ( ) Certo ( ) Errado 30 - Q73295 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Considerando que o mapeamento de competências tem sido uma iniciativa presente nas organizações públicas, julgue os itens subseqüentes. O mapeamento de competências envolve macroetapas, entre as quais podem-se citar a identificação das competências e a elaboração de plano de desenvolvimento de competências. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: Esta questão foi anulada pela banca que organizou o concurso.") GABARITOS: 21 - C 22 - C 23 - C 24 - C 25 - E 26 - C 27 - E 28 - E 29 - C 30 - E 31 - Q73294 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Considerando que o mapeamento de competências tem sido uma iniciativa presente nas organizações públicas, julgue os itens subseqüentes. Entre as estratégias que podem ser utilizadas para identificar as competências organizacionais e humanas, incluem-se a pesquisa documental, a coleta de dados com pessoas-chave da organização, as entrevistas, a observação, os grupos focais e o questionário estruturado. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 114 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ( ) Certo ( ) Errado 32 - Q73293 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Um dos objetivos do mapeamento de competências é identificar o gap, ou lacuna, de competências, ou seja, identificar a discrepância entre as competências necessárias para concretizar a estratégia corporativa e as competências internas existentes na organização. ( ) Certo ( ) Errado 33 - Q70976 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Desempenho; Gestão de Competências; Desenvolvimento Organizacional (DO); ) Julgue os itens seguintes, relativos a avaliação de desempenho. A ocorrência de prejulgamento e subjetividade constitui uma das desvantagens da adoção do método da escala gráfica para a avaliação de desempenho dos profissionais em uma organização. ( ) Certo ( ) Errado 34 - Q70975 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Desempenho; Gestão de Competências; Desenvolvimento Organizacional (DO); ) Considere que, em determinada organização, o coordenador de uma equipe de trabalho utilize a técnica de frases descritivas para avaliar o desempenho dos membros dessa equipe. Nessa situação, o referido coordenador está livre para escolher e avaliar, entre as frases disponibilizadas, as que sejam mais representativas do comportamento dos avaliados. ( ) Certo ( ) Errado 35 - Q70974 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Desempenho; Gestão de Competências; Desenvolvimento Organizacional (DO); ) A técnica de incidentes críticos constitui método de avaliação pautado nos fatos excepcionalmente negativos e excepcionalmente positivos relacionados ao desempenho do avaliado. ( ) Certo ( ) Errado 36 - Q70973 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Desempenho; Gestão de Competências; Desenvolvimento Organizacional (DO); ) A avaliação de desempenho bem estruturada deve ter como objetivo a apreciação sistemática do desempenho dos colaboradores no exercício do cargo bem como a do seu potencial de desenvolvimento. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 115 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 37 - Q70972 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Desempenho; Gestão de Competências; Desenvolvimento Organizacional (DO); ) A opção pelo método de escolha forçada para a avaliação do desempenho profissional em uma organização possibilita alta probabilidade de ocorrência do efeito Halo. ( ) Certo ( ) Errado 38 - Q70971 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Seleção de Pessoas; ) Julgue os itens que se seguem, com relação a recrutamento, seleção e gestão por competências. Para a realização de um processo eficaz de recrutamento e seleção, deve-se proceder, primeiramente, à descrição e análise do cargo ofertado. ( ) Certo ( ) Errado 39 - Q70970 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Seleção de Pessoas; ) A técnica de entrevista diretiva, utilizada para a seleção de recursos humanos, caracteriza-se pela realização de uma série de perguntas padronizadas. ( ) Certo ( ) Errado 40 - Q70969 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Seleção de Pessoas; ) Em regra, o processo de recrutamento interno é mais rápido e econômico que o externo. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 31 - C 32 - C 33 - C 34 - C 35 - C 36 - C 37 - E 38 - C 39 - E 40 - C 41 - Q70968 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Recursos Humanos; Seleção de Pessoas; ) Julgue os itens que se seguem, com relação a recrutamento, seleção e gestão por competências. Constituem atividades típicas de seleção de recursos humanos: localização, atração e identificação de potenciais candidatos para a organização. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 116 PROFESSOR: FREDERICO BORGES ( ) Certo ( ) Errado 42 - Q70956 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Gestão de Competências; Seleção de Pessoas; ) Julgue os itens a seguir, referentes a gestão de pessoas nas organizações. Considere que Carlos, técnico administrativo do MPU, esteja desenvolvendo um trabalho de descrição e análise dos cargos que compõem a estrutura administrativa desse Ministério. Nessa situação, Carlos está desenvolvendo ações de uma política de recursos humanos do processo de agregar pessoas. ( ) Certo ( ) Errado 43 - Q70486 ( Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista Administrativo / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) No que se refere à gestão por competências, julgue o item abaixo. Quanto à relevância no contexto organizacional, as competências classificam-se em emergentes, estáveis, declinantes ou transitórias. ( ) Certo ( ) Errado 44 - Q66095 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Remuneração e Benefícios; ) Apesar da necessidade de mudança na cultura de vários órgãos, a legislação em vigor já permite a incorporação de alguns parâmetros da gestão por competências em instituições públicas. A partir dessa afirmação, julgue os próximos itens. Na gestão por competências os indivíduos que ocupam o mesmo cargo devem possuir remunerações iguais, independentemente de suas características e habilidades individuais. ( ) Certo ( ) Errado 45 - Q66094 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Os resultados esperados da gestão por competências são diferentes para o setor público e o privado, pois o setor privado visa à aprendizagem e ao desenvolvimento de competências organizacionais; e o setor público visa à aprendizagem e ao desenvolvimento de competências individuais. ( ) Certo ( ) Errado 46 - Q66093 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 117 PROFESSOR: FREDERICO BORGES A gestão por competências pressupõe maior autonomia para o indivíduo, o que dificulta a sua aplicação no setor público, tendo em vista a rigidez organizacional própria desse setor. ( ) Certo ( ) Errado 47 - Q66092 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Cultura Organizacional; ) As técnicas de implantação da gestão por competências no setor privado não podem ser transportadas diretamente para o setor público, pois necessitam adequar-se às particularidades da gestão pública. ( ) Certo ( ) Errado 48 - Q58346 ( Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Interno – Tecnologia da Informação Prova 1 / Gestão de Pessoas / Teoria Geral da Administração; Gestão de Competências; ) Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item abaixo, relativo a abordagem teórica da administração. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 118 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Buscando-se gerar resultados, por intermédio de pessoas, discute-se muito o conceito de competência, que, atualmente, é adotado na gestão por competências e contempla dimensões que foram bastante enfatizadas na abordagem humanista em seu estudo da organização informal, como, por exemplo: os padrões de relações e atitudes. ( ) Certo ( ) Errado 49 - Q48985 ( Prova: CESPE - 2009 - ANATEL - Analista Administrativo - Administração / Gestão de Pessoas / Lei nº 8.112-1990 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais; Gestão de Competências; ) Com relação à gestão de pessoal, há algumas diferenças entre os empregados contratados pelas empresas de direito privado, regidos, portanto, pela Consolidação das Leis do Trabalho, e os servidores públicos admitidos nos órgãos e entidades de direito público, regidos, na esfera federal, pela Lei n.º 8.112/1990. No entanto, em face da escola gerencial da administração pública, consagrada na Constituição brasileira vigente, via emendas constitucionais, alguns institutos aproximam a gestão de pessoal do serviço público à dos empregados privados. A respeito desse assunto e de seus desdobramentos, julgue os itens de 88 a 90. Posto ser direito fundamental social dos trabalhadores em geral, previsto na CF, é possível a fixação de vencimentos dos servidores públicos via convenção coletiva; contudo, deve haver dotação orçamentária prévia para tal despesa. ( ) Certo ( ) Errado 50 - Q44470 ( Prova: CESPE - 2010 - MPS - Administrador / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Gestão do Conhecimento; Gestão por desempenho; ) O mundo contemporâneo evolui muito rapidamente e, para acompanhar essa velocidade, a cada dia surgem novos modelos de gestão. A respeito da gestão do conhecimento, da gestão por desempenho e da gestão por competências, julgue os itens de 74 a 80. Uma das vantagens da gestão por competências é a possibilidade de se trabalhar com os recursos humanos estratégicos. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 41 - E 42 - E 43 - C 44 - E 45 - E 46 - C 47 - C 48 - C 49 - E 50 - C Qualidade no atendimento ao público: comunicabilidade, apresentação, atenção, cortesia, interesse, presteza, eficiência, tolerância, discrição, conduta, objetividade. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 119 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 1 - Q234429 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1 / Gestão de Pessoas / Cargos e Salários; Desenvolvimento Organizacional (DO); Administração pública; GESPÚBLICA; ) A respeito das tendências em gestão de pessoas no setor público, julgue os itens que se seguem. A certificação ocupacional, como requisito para ocupação de determinados cargos, contribui para a melhoria da gestão pública ( ) Certo ( ) Errado 2 - Q90715 ( Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Recursos Humanos; Administração pública; Gestão do Conhecimento; ) Com relação à gestão de recursos humanos, julgue os itens a seguir. Conforme legislação específica aplicada à administração pública federal, gestão por competência e gestão da capacitação são equivalentes. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: Esta questão foi anulada pela banca que organizou o concurso.") 3 - Q66115 ( Prova: CESPE - 2010 - INCA - Analista em C&T Júnior - Gestão de Recursos Humanos / Gestão de Pessoas / Cargos e Salários; Legislação Trabalhista; Administração pública; ) Com base na Lei n.º 8.691/1993, que dispõe sobre o plano de carreira dos servidores do Instituto Nacional do Câncer (INCA), julgue os itens a seguir. Após a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e respeitado o número de vagas dos respectivos cargos, o ingresso nas carreiras do INCA ocorre no padrão inicial de cada classe, podendo, excepcionalmente, ocorrer no último padrão da classe mais elevada do nível superior, nos termos e condições que forem estabelecidos pelo Conselho do Plano de Carreira de Ciência e Tecnologia (CPC). ( ) Certo ( ) Errado 4 - Q31521 ( Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Recursos Humanos; Administração pública; ) Uma das principais funções da administração de recursos humanos é a busca do equilíbrio entre objetivos e necessidades da organização. Considerando que alguns instrumentos são fundamentais nesse processo, julgue os itens a seguir, acerca da administração de recursos humanos. No serviço público brasileiro, o processo de recrutamento envolve a avaliação dos candidatos por meio dos concursos públicos, que possuem a limitação de não medir a adequação do indivíduo ao trabalho que ele irá exercer. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 120 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 5 - Q16940 ( Prova: CESPE - 2009 - MEC - Agente Administrativo / Gestão de Pessoas / Recrutamento e Seleção; Administração Geral; Gestao de Recursos; Administração pública; ) Julgue os itens seguintes, que tratam de administração de material, administração de recursos humanos e administração financeira. Caso, no MEC, a autoridade competente pretenda prover um cargo de direção e assessoramento superior de livre nomeação e exoneração com um servidor do quadro, que trabalha em outro setor desse ministério, ela terá de realizar um recrutamento externo. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 1-C2-E3-C4-E5-E LEI Nº. 11.788 1 - Q109608 ( Prova: ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos - prova 2 / Gestão de Pessoas / Lei nº 11.788 ; ) Sobre a Lei n. 11.788 de 25/09/2008, referente a estágio, é incorreto afirmar: a) a realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável. b) estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. c) o tempo máximo de estágio na mesma Empresa é de três anos, exceto quando tratar-se de estagiário portador de deficiência. d) o estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente. e) o estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório. 2 - Q109609 ( Prova: ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos - prova 2 / Gestão de Pessoas / Treinamento e Desenvolvimento; Lei nº 11.788 ; ) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 121 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Em programas de estagiários e trainees, o tutor é responsável pelo monitoramento, acompanhamento e aconselhamento do estagiário/trainee no dia a dia de sua participação no programa. A contribuição do tutor é abrangente e decisiva. Entre as manifestações mais evidentes de seu papel, marque a única incorreta. a) Servem de apoio, quando surgem barreiras e dificuldades. b) Estimulam a visão crítica e um sadio inconformismo. c) São exemplos vivos, do tipo faça o que eu faço: não desperdiçam seu próprio talento. d) Ajudam-no a criar uma auto-imagem positiva, não sendo destrutivos. e) Ajudam na manutenção financeira e no equilíbrio emocional do jovem. GABARITOS: 1-C2-E Gestão de competências 1 - Q234424 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Os conhecimentos sobre comportamento organizacional proporcionam uma melhor compreensão dos indivíduos e grupos que integram organizações. A respeito das situações relacionadas ao trabalho, julgue os itens que se seguem. Por se fundamentarem na noção de competências, os sistemas integrados de gestão de pessoas são capazes de expressar as demandas por desempenho em termos de necessidades de aprendizagem. ( ) Certo ( ) Errado 2 - Q234425 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Treinamento e Desenvolvimento; ) Quando bem planejadas e executadas para suprir os gaps de competências identificados, as ações de treinamento garantem que os indivíduos apliquem no trabalho os novos CHAs aprendidos. ( ) Certo ( ) Errado 3 - Q213327 ( Prova: CESPE - 2011 - AL-ES - Técnico Legislativo - Sênior I (Secretaria Legislativa Secretaria Administrativa) / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Assinale a opção correta com referência à gestão por competência. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 122 PROFESSOR: FREDERICO BORGES a) As competências técnicas representam as competências estabelecidas de acordo com a amplitude e complexidade dos papéis ocupacionais nas organizações b) Na gestão por competências, as políticas e práticas de gestão de pessoas são baseadas nos princípios de controle, simplicidade e carreira. c) Ao se mapear as competências em uma organização, deve-se atentar para os erros de descrição de competências, tais como ambiguidade, duplicidade, validação semântica e estatística. d) Descrições de competências em frases longas e com mais de dois verbos de ação facilitam a representação das atividades e responsabilidades dos cargos das organizações. e) Um dos objetivos da gestão por competências é a identificação de lacunas de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à consecução dos objetivos organizacionais, conforme as formulações estratégicas das organizações. 4 - Q104071 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) Com relação às práticas de gestão de pessoas, julgue os próximos itens. É pressuposto da gestão por competências que as organizações, para se tornarem competitivas, tenham como foco as competências essenciais ao seu negócio, tanto em seus processos produtivos quanto nas relações com seus recursos humanos. ( ) Certo ( ) Errado 5 - Q104074 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos - 01 / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; ) No que concerne às atribuições da área de gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos. O conceito de competência envolve combinação sinérgica de conhecimentos, habilidades e atitudes. ( ) Certo ( ) Errado 6 - Q88767 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) Julgue os itens a seguir, acerca de gestão por competências e avaliação de desempenho. O planejamento estratégico e o sistema de gestão do desempenho organizacional fornecem insumos relevantes ao processo de avaliação de necessidades de treinamento. ( ) Certo ( ) Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 123 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 7 - Q88768 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) O processo de avaliação de desempenho é livre de interferências subjetivas e consiste em uma abordagem racional do ser humano. ( ) Certo ( ) Errado 8 - Q88769 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) A avaliação de desempenho e a gestão por competências são processos dissociados. ( ) Certo ( ) Errado 9 - Q88770 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Avaliação de Desempenho; Gestão de Competências; ) Ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização, a gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas. ( ) Certo ( ) Errado 10 - Q88771 ( Prova: CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Gestão de Competências; Treinamento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Organizacional (DO); Aprendizagem Organizacional; ) De acordo com Peter Senge, no atual contexto de mudanças, as organizações que se sobressairão no futuro serão as que conseguirem extrair, de todas as suas pessoas, o compromisso e a capacidade de aprender. No que concerne à aprendizagem organizacional, ao treinamento e desenvolvimento, julgue os itens subsequentes. Pessoas que usam conhecimentos, habilidades e inteligência no desempenho de suas atividades laborais compõem parte do capital tangível de uma organização. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 1-C 2-E 3-E 4-C 5-C 6-C 7-E 8-E 9-E 10 - E Sistema de informações gerenciais (sig) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 124 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 1 - Q234419 ( Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Administrativa - Cargo 1 / Gestão de Pessoas / Estratégias; Planejamento Estratégico de RH; Sistema de informações gerenciais (SIG); ) A gestão de pessoas, além de concentrar-se no alcance de objetivos organizacionais, contribui para satisfação de objetivos individuais. Acerca desse assunto, julgue os itens que se seguem. Apesar de sua indiscutível relevância para as rotinas de gestão de folha de pagamento, sistemas de informações gerenciais agregam pouco valor às atividades estratégicas de gestão de pessoas que interessam aos tomadores de decisão. ( ) Certo ( ) Errado 2 - Q18418 ( Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa / Gestão de Pessoas / Capital Intelectual; Administração de Recursos Humanos ; Sistema de informações gerenciais (SIG); Gestão do Conhecimento; ) Com base nos conceitos gerais e aplicações específicas, e à luz da doutrina e da legislação relativas à administração de recursos humanos, julgue os itens de 104 a 118. Na era da informação, é crescente a importância do capital intelectual da organização, no qual se insere o denominado capital humano, constituído com os talentos, as competências, a experiência das pessoas. Enquanto o capital físico se desgasta, se deteriora, o conhecimento se valoriza e sedimenta a cada dia. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 1-E 2-C Decreto nº 5.707 1 - Q171140 ( Prova: FMP-RS - 2011 - TCE-RS - Auditor Público Externo - Administração / Gestão de Pessoas / Desenvolvimento Organizacional (DO); Decreto n° 5.707; ) Assinale a alternativa INCORRETA quanto às finalidades da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP), instituída pelo Decreto n° 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. a) Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão. b) Desenvolvimento permanente do servidor público. c) Promover o recrutamento a partir de perfis especialistas, tanto no que concerne à formação quanto no que diz respeito à experiência profissional. d) Adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 125 PROFESSOR: FREDERICO BORGES e) Divulgação e gerenciamento das ações de capacitação. GABARITOS: 1-C 1. Na gestão de pessoas no setor público deve-se utilizar os quadros terceirizados em a) funções com pouca interação com o público. b) atividades-meio de caráter auxiliar. c) funções técnicas que exigem frequente atualização. d) atividades-fim com baixa complexidade técnica. e) cargos com elevada rotatividade. 2. O estilo tradicional de direção (Teoria X) está apoiado numa concepção da natureza humana que enfatiza a) o caráter egocêntrico dos homens e a oposição entre os objetivos pessoais e os objetivos da organização. b) o caráter naturalmente empreendedor e ativo dos homens quando motivados por objetivos organizacionais ambiciosos. c) a natureza independente, a predisposição ao autocontrole e facilidade ao comportamento disciplinado. d) a capacidade de imaginação e de criatividade na solução de problemas como atributo comum à maioria dos homens. e) a responsabilidade da administração em proporcionar condições para que as pessoas reconheçam e desenvolvam suas potencialidades. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 126 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 3. Analise as seguintes afirmativas concernentes à política de recursos humanos do Estado de Minas Gerais e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) A Emenda Constitucional 57 substituiu os Adicionais por Tempo de Serviço por Adicionais de Desempenho para os novos servidores do Estado. ( ) Os recursos provenientes de economia com despesas correntes (pessoal e custeio) serão utilizados para o pagamento do Prêmio por Produtividade, bem como o desenvolvimento de programas de capacitação e modernização do serviço público. ( ) Os conceitos recebidos na avaliação de desempenho individual poderão justificar a perda do cargo público. ( ) Após aplicada a pena de demissão, instaura-se o processo administrativo, com garantia da ampla defesa do servidor. Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA. a) (V) (V) (V) (F) b) (V) (V) (F) (F) c) (F) (F) (V) (V) d) (F) (V) (F) (V) 4. A Emenda Constitucional n°19, de 1998, também conhecida como emenda da reforma administrativa, efetivou mudanças estruturais necessárias para legitimar a reforma gerencial. Entre essas mudanças, no tocante à Administração de Recursos Humanos para o setor público, é INCORRETO afirmar que: a) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração b) são estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. c) a União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 127 PROFESSOR: FREDERICO BORGES requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. d) a fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório dos servidores públicos observará: a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; os requisitos para a investidura; e as peculiaridades dos cargos. e) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 5. A avaliação de necessidades de treinamento deve ser realizada por meio de métodos e técnicas de coleta e análise de dados qualitativos e quantitativos, os quais podem ser definidos a partir do tamanho das organizações. Certo Errado 6. Por meio do clima organizacional, demonstra-se como as práticas estratégicas, gerenciais e administrativas moldam o comportamento das pessoas. Certo Errado 7. Os cargos de direção e assessoramento superior (DAS) são considerados instrumentos importantes para o modelo de gestão estratégica adotado no Brasil, pois possibilitam melhor aproveitamento dos servidores mais talentosos do quadro de pessoal dos órgãos públicos, além da oferta de cargos no alto escalão de governo para profissionais gabaritados do mercado. 8.Com Certo relação Errado às características da nova gestão pública, considere as afirmativas abaixo. I. Procura garantir a autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição, para que p ossa atingir os objetivos contratados. II. Quanto à estrutura organizacional, a centralização e a expansão dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 128 PROFESSOR: FREDERICO BORGES III. Propõe a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de esta belecer concorrência entre as unidades internas. IV. A administração pública deve ser permeável a maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos resultados para os procedimentos. V. A administração gerencial orienta-se para a definição precisa dos processos que o administrador público deverá realizar em sua unidade. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I, III e IV. c) II, III, IV e V. d) II e V. e) IV e V. 9. Para Chris Argyris, existe um inevitável conflito entre o indivíduo e a organização devido à incompatibilidade entre a realização dos objetivos individuais e a dos objetivos organizacionais. Com relação ao conflito entre esses objetivos, assinale a opção correta. a) Para Argyris, a responsabilidade pela integração entre os objetivos da organização e os dos indivíduos recai sobre a administração. b) Segundo Argyris, é impossível a integração das necessidades individuais de auto-expressão com os requisitos de produção de uma organização. c) As organizações apresentam baixo grau de integração entre objetivos individuais e organizacionais. d) As organizações não podem contribuir para a melhoria e aplicação do desenvolvimento potencial do indivíduo. e) As necessidades do indivíduo e as da organização são totalmente independentes. 10. São paradigmas da gestão de recursos humanos nos órgãos e entidades públicos a existência de carreiras estáveis e grandes estruturas organizacionais, o que contrasta com a gestão nas empresas privadas, posto que, nestas, costumamse valorizar os conceitos de empregabilidade, terceirização e estruturas organizacionais enxutas. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 129 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Certo Errado 11. Ritmo da produção, processo do trabalho, ausência de pausas, duração excessiva de jornada de trabalho são fatores organizacionais relacionados aos riscos a) ambientais. b) ergonômicos. c) físicos. d) psicossociais. e) biomecânicos. 12. Os empregados que trabalham no escritório de uma grande indústria produtora de tintas e solventes têm reclamado, constantemente, de forte dor de cabeça e ardência nos olhos, durante o expediente. Nessa situação, é correto que a empresa providencie, com urgência, a inspeção no sistema de filtros e o aperfeiçoamento dos mecanismos de ventilação da sala, de modo a melhorar a qualidade do ar no escritório. Certo Errado 13. O método de incidentes críticos é um método de avaliação de desempenho que se baseia apenas nos eventos excepcionalmente negativos ocorridos ao longo do período avaliativo Certo Errado 14. O recrutamento externo tem como vantagem trazer sangue novo para a organização, o que ajudará a construir as competências identificadas como ausentes e necessárias ao atingimento dos objetivos organizacionais. Certo Errado Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 130 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 15. A gestão de competências está calcada em dois pilares: os conhecimentos e as habilidades. Conseguindo o alinhamento desses dois pilares com os objetivos organizacionais, se conseguirá a construção das competências essenciais para a organização. Certo Errado 16. O estilo de gestão de conflitos denominado evitação se caracteriza por uma postura assertiva, que é indicada para conflitos referentes a assuntos complexos, nos quais existem grandes possibilidades de ganhos e, portanto, a demora para obter maior número de informações torna-se necessária e desejável. Certo Errado 17. Uma capacitação que visa à transmissão de informações obterá como resultado a transformação de atitudes negativas em atitudes favoráveis, bem como a conscientização e a sensibilização das pessoas envolvidas no processo. Certo Errado 18. O equilíbrio organizacional, em termos de administração de recursos humanos, ocorre quando as contribuições dadas pelos colaboradores são compatíveis, em quantidade e qualidade, com as respectivas recompensas ofertadas pela organização. Certo Errado 19. Como instrumento gerencial, um programa de avaliação de desempenho tenderá a ser proveitoso caso se preste a alcançar, entre outros, os seguintes objetivos, exceto: a) proporcionar feedback ao indivíduo avaliado, a fim de aperfeiçoar seu desempenho. b) subsidiar mecanismos de promoção e recompensa. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 131 PROFESSOR: FREDERICO BORGES c) justificar a abertura de ações disciplinares. d) possibilitar o levantamento de necessidades de treinamento. e) proporcionar feedback à área de pessoal. 20. Tal como no esforço de planejamento estratégico, uma organização que busque estabelecer um modelo de desenvolvimento institucional deve percorrer as seguintes etapas: I. II. III. IV. Definição da missão, Análise do ambiente interno Análise do ambiente externo Definição dos objetivos, metas visão e pontos fortes oportunidades e planos e e de negócio; fracos; ameaças; ação. Estão corretas: a) todas estão corretas. b) apenas I e III. c) apenas II, III e IV. d) apenas I, II e III. e) apenas I e II. 21. Sobre o tema "motivação, clima e cultura", podemos afirmar corretamente que: a) um funcionário satisfeito também está, necessariamente, motivado. b) análises de clima não se prestam para orientar políticas de recursos humanos. c) cultura e clima organizacional são variáveis independentes entre si, que não se comunicam. d) de uma forma geral, os elementos da cultura podem ser alterados no curto prazo. e) o salário, isoladamente, não se constitui em um fator motivacional. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 132 PROFESSOR: FREDERICO BORGES 22. Para a avaliação de desempenho são apresentadas as afirmativas abaixo. I. A avaliação de desempenho deve ser concebida como um instrumento gerencial. II. Efeito halo se refere à valorização pelo avaliador de determinado fator de avaliação, podendo acarretar, de forma não consciente, que este contamine os demais fatores. III. Uma das principais causas do fracasso da avaliação de desempenho deve estar baseada em aspectos comportamentais dos avaliados. IV. O gerenciamento de desempenho é uma atividade cotidiana de gerência. V. A avaliação de desempenho deve ser uma ferramenta a serviço da Remuneração Estratégica. VI. Os resultados de avaliações devem ser usados como indicadores de performance das áreas. VII. Avaliação de desempenho integra o padrão de gestão estabelecido pela norma ISO-9001:2000. É correto o que se afirma APENAS em a) I, II, III, IV, V e VI. b) I, III, IV, V, VI e VII. c) I, II, III, IV, V, e VII. d) II, III, IV, V, VI e VII. e) I, II, IV, V, VI e VII. 23. Considere os conceitos abaixo relacionados aos estilos interpessoais, segundo à "Janela Johari": I. Tende a gerar hostilidade nos outros, pois a falta de relacionamento é, geralmente, interpretada em função das necessidades das outras pessoas e esta lacuna afeta sua satisfação, pois não fornece e nem busca "feedback". É encontrado, com freqüência em organizações burocráticas, onde, muitas vezes, é até conveniente evitar abertura e envolvimento. II. Caracteriza-se por uma tendência a perguntar muito sobre si mesmo, como os outros o percebem, o que acham de suas idéias e atos, utilizando preferencialmente o processo de solicitar "feedback". Ao mesmo tempo, indica pouco desejo de se expor, o que pode ser interpretado como sinal de desconfiança nos outros. III. Os outros podem percebê-lo como egocêntrico, com exagerada confiança nas próprias opiniões e valorizando a sua autoridade, sem buscar "feedback". Os outros podem desenvolver sentimentos de insegurança, hostilidade e defensividade com relação à pessoa. IV. Caracteriza-se pela utilização ampla e equilibrada na busca de "feedback" e de exposição, permitindo franqueza e empatia pelas necessidades dos outros. Os estilos acima correspondem ao: a) I - Eu Desconhecido; II - Eu Secreto; III - Eu Cego; IV - Eu Verdadeiro. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 133 PROFESSOR: FREDERICO BORGES b) I - Eu Desconhecido; II - Eu Secreto; III - Eu Cego; IV - Eu Aberto. c) I - Eu Secreto; II -Eu Desconhecido; III - Eu Cego; IV - Eu Aberto. d) I -Eu Cego; II - Eu Secreto; III - Eu Desconhecido; IV - Eu Aberto. e) I - Eu Hostil; II - Eu Secreto; III -Eu Egóico; IV - Eu Harmônico. 24. Considere os dados da tabela: A rotatividade global para o mês de janeiro e o absenteísmo total para o mês de fevereiro são, respectivamente: a) 4% e 9% b) 4% e 10% c) 8% e 10% d) 8% e 9% e) 10% e 10% 25. Um programa sistematizado e desenvolvido para definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando pontos de excelência e pontos de carências, suprindo lacunas e agregando conhecimento e, tendo por base certos critérios mensuráveis objetivamente é denominado: a) gestão social. b) gestão do conhecimento. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 134 PROFESSOR: FREDERICO BORGES c) educação corporativa. d) desenvolvimento organizacional. e) gestão por competências. ANEXOS Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e o regulamenta dispositivos da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea o "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 87 e 102, incisos IV e VII, da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DECRETA: Objeto e Âmbito de Aplicação o Art. 1 Fica instituída a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, com as seguintes finalidades: I - melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão; II - desenvolvimento permanente do servidor público; III - adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; IV - divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e V - racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. o Art. 2 Para os fins deste Decreto, entende-se por: I - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais; Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 135 PROFESSOR: FREDERICO BORGES II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição; e III - eventos de capacitação: cursos presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Diretrizes o Art. 3 São diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal: I - incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento das competências institucionais e individuais; II - assegurar o acesso dos servidores a eventos de capacitação interna ou externamente ao seu local de trabalho; III - promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o exercício de atividades de direção e assessoramento; IV - incentivar e apoiar as iniciativas de capacitação promovidas pelas próprias instituições, mediante o aproveitamento de habilidades e conhecimentos de servidores de seu próprio quadro de pessoal; V - estimular a participação do servidor em ações de educação continuada, entendida como a oferta regular de cursos para o aprimoramento profissional, ao longo de sua vida funcional; VI - incentivar a inclusão das atividades de capacitação como requisito para a promoção funcional do servidor nas carreiras da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e assegurar a ele a participação nessas atividades; VII - considerar o resultado das ações de capacitação e a mensuração do desempenho do servidor complementares entre si; VIII - oferecer oportunidades de requalificação aos servidores redistribuídos; IX - oferecer e garantir cursos introdutórios ou de formação, respeitadas as normas específicas aplicáveis a cada carreira ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor público, inclusive àqueles sem vínculo efetivo com a administração pública; X - avaliar permanentemente os resultados das ações de capacitação; XI - elaborar o plano anual de capacitação da instituição, compreendendo as definições dos temas e as metodologias de capacitação a serem implementadas; XII - promover entre os servidores ampla divulgação das oportunidades de capacitação; e XIII - priorizar, no caso de eventos externos de aprendizagem, os cursos ofertados pelas escolas de governo, favorecendo a articulação entre elas e visando à construção de sistema de escolas de governo da União, a ser coordenado pela Escola Nacional de Administração Pública - ENAP. Parágrafo único. As instituições federais de ensino poderão ofertar cursos de capacitação, previstos neste Decreto, mediante convênio com escolas de governo ou desde que reconhecidas, para tanto, em ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação. Escolas de Governo Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 136 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o Art. 4 Para os fins deste Decreto, são consideradas escolas de governo as instituições destinadas, precipuamente, à formação e ao desenvolvimento de servidores públicos, incluídas na estrutura da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Parágrafo único. As escolas de governo contribuirão para a identificação das necessidades de capacitação dos órgãos e das entidades, que deverão ser consideradas na programação de suas atividades. Instrumentos o Art. 5 São instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal: I - plano anual de capacitação; II - relatório de execução do plano anual de capacitação; e III - sistema de gestão por competência. o § 1 Caberá à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão desenvolver e implementar o sistema de gestão por competência. o § 2 Compete ao Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão disciplinar os instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. o Art. 6 Os órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão incluir em seus planos de capacitação ações voltadas à habilitação de seus servidores para o exercício de o o cargos de direção e assessoramento superiores, as quais terão, na forma do art. 9 da Lei n 7.834, de 6 de outubro de 1989, prioridade nos programas de desenvolvimento de recursos humanos. Parágrafo único. Caberá à ENAP promover, elaborar e executar ações de capacitação para os fins do disposto no caput, bem assim a coordenação e supervisão dos programas de capacitação gerencial de pessoal civil executados pelas demais escolas de governo da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Comitê Gestor o Art. 7 Fica criado o Comitê Gestor da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, com as seguintes competências: I - avaliar os relatórios anuais dos órgãos e entidades, verificando se foram observadas as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal; II - orientar os órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional na definição sobre a alocação de recursos para fins de capacitação de seus servidores; III - promover a disseminação da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal entre os dirigentes dos órgãos e das entidades, os titulares das unidades de recursos humanos, os responsáveis pela capacitação, os servidores públicos federais e suas entidades representativas; e IV - zelar pela observância do disposto neste Decreto. Parágrafo único. No exercício de suas competências, o Comitê Gestor deverá observar as orientações e diretrizes para implementação da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, fixadas pela Câmara o de Políticas de Gestão Pública, de que trata o Decreto n 5.383, de 3 de março de 2005. o Art. 8 O Comitê Gestor da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal será composto por representantes dos seguintes órgãos e entidade do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, designados pelo Ministro de Estado: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 137 PROFESSOR: FREDERICO BORGES I - Secretaria de Recursos Humanos, que o coordenará; II - Secretaria de Gestão; e III - ENAP. Parágrafo único. Compete à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: I - desenvolver mecanismos de incentivo à atuação de servidores dos órgãos e das entidades como facilitadores, instrutores e multiplicadores em ações de capacitação; e II - prestar apoio técnico e administrativo e os meios necessários à execução dos trabalhos do Comitê Gestor. Treinamento Regularmente Instituído o Art. 9 Considera-se treinamento regularmente instituído qualquer ação de capacitação contemplada no art. o 2 , inciso III, deste Decreto. Parágrafo único. Somente serão autorizados os afastamentos para treinamento regularmente instituído quando o horário do evento de capacitação inviabilizar o cumprimento da jornada semanal de trabalho do servidor, observados os seguintes prazos: I - até vinte e quatro meses, para mestrado; II - até quarenta e oito meses, para doutorado; III - até doze meses, para pós-doutorado ou especialização; e IV - até seis meses, para estágio. Licença para Capacitação Art. 10. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá solicitar ao dirigente máximo do órgão ou da entidade onde se encontrar em exercício licença remunerada, por até três meses, para participar de ação de capacitação. o § 1 A concessão da licença de que trata o caput fica condicionada ao planejamento interno da unidade organizacional, à oportunidade do afastamento e à relevância do curso para a instituição. o § 2 A licença para capacitação poderá ser parcelada, não podendo a menor parcela ser inferior a trinta dias. o § 3 O órgão ou a entidade poderá custear a inscrição do servidor em ações de capacitação durante a licença a que se refere o caput deste artigo. o § 4 A licença para capacitação poderá ser utilizada integralmente para a elaboração de dissertação de mestrado ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o plano anual de capacitação da instituição. Reserva de Recursos Art. 11. Do total de recursos orçamentários aprovados e destinados à capacitação, os órgãos e as entidades devem reservar o percentual fixado a cada biênio pelo Comitê Gestor para atendimento aos públicos-alvo e a conteúdos prioritários, ficando o restante para atendimento das necessidades específicas. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 138 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Disposição Transitória Art. 12. Os órgãos e entidades deverão priorizar, nos dois primeiros anos de vigência deste Decreto, a qualificação das unidades de recursos humanos, no intuito de instrumentalizá-las para a execução das ações de capacitação. Vigência Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Revogação o o Art. 14. Fica revogado o Decreto n 2.794, de 1 de outubro de 1998. o o Brasília, 23 de fevereiro de 2006; 185 da Independência e 118 da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Paulo Bernardo Silva Este texto não substitui o publicado no DOU de 24.2.2006 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.133, DE 19 DE MARÇO DE 2010. Regulamenta os critérios e procedimentos gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional e o pagamento das os gratificações de desempenho de que tratam as Leis n 9.657, de 3 de junho de 1998, 10.484, de 3 de julho de 2002, 10.550, de 13 de novembro de 2002, 10.551, de 13 de novembro de 2002, 10.682, de 28 de maio de 2003, 10.768, de 19 de novembro de 2003, 10.871, de 20 de maio de 2004, 10.883, de 16 de junho de 2004, 11.046, de 27 de dezembro de 2004, 11.090, de 7 de janeiro de 2005, 11.095, de 13 de janeiro de 2005, 11.156, de 29 de julho de 2005, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.233, de 22 de dezembro de 2005, 11.344, de 8 de setembro de 2006, 11.355, de 19 de outubro de 2006, 11.356, de 19 de outubro de 2006, 11.357, de 19 de outubro de 2006, 11.784, de 22 de setembro de 2008, 11.890, de 24 de dezembro de 2008, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da o o o o Constituição, e tendo em vista o disposto no § 6 do art. 7 -A da Lei n 9.657, de 3 de junho de 1998, no § 5 o o o o o do art. 2 da Lei n 10.484, de 3 de julho de 2002, no § 7 do art. 5 da Lei n 10.550, de 13 de novembro de o o o o 2002, no art. 4 da Lei n 10.551, de 13 de novembro de 2002, no art. 4 -C da Lei n 10.682, de 28 de maio o o o de 2003, no art. 12-A da Lei n 10.768, de 19 de novembro de 2003, no § 1 do art. 16 e no § 1 do art. 20-B o o o da Lei n 10.871, de 20 de maio de 2004, no § 10 do art. 5 -A da Lei n 10.883, de 16 de junho de 2004, na o o Lei n 11.046, de 27 de dezembro de 2004, no § 10 do art. 16 da Lei n 11.090, de 7 de janeiro de 2005, no o o o o art. 11-D da Lei n 11.095, de 13 de janeiro de 2005, no § 1 do art. 2 da Lei n 11.156, de 29 de julho de o o o 2005, na Lei n 11.171, de 2 de setembro de 2005, no art. 2 -E da Lei n 11.233, de 22 de dezembro de o o o o 2005, no art. 19-D da Lei n 11.344, de 8 de setembro de 2006, no § 7 do art. 5 -B, no § 3 do art. 35 e no o o o o o o art. 145 da Lei n 11.355, de 19 de outubro de 2006, no § 6 do art. 1 -C e no § 6 do art. 8 -C da Lei n Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 139 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o o 11.356, de 19 de outubro de 2006, no art. 7 -A, no art. 17, no art. 31-E, no § 1 do art. 33, no art. 48-D e no o o art. 62-A da Lei n 11.357, de 19 de outubro de 2006, no art. 75 da Lei n 11.784, de 22 de setembro de o o o o 2008, no § 6 do art. 56, no § 6 do art. 91, no § 6 do art. 124 e no art. 142 da Lei n 11.890, de 24 de o o o o dezembro de 2008, no art. 7 , no § 5 do art. 111, no § 6 do art. 128, no art. 194 e no art. 233 da Lei n 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, DECRETA: o Art. 1 Ficam aprovados, na forma deste Decreto, os critérios e procedimentos gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional e o pagamento das seguintes gratificações de desempenho: I - Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo - GDPGPE, instituída o pela Lei n 11.357, de 19 de outubro de 2006, devida aos titulares dos cargos de provimento efetivo de níveis superior, intermediário e auxiliar do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo nos órgãos ou entidades da o o o administração pública federal ou nas situações referidas no § 9 do art. 7 -A da Lei n 11.357, de 2006; II - Gratificação de Desempenho de Atividades Especializadas e Técnicas de Informações e o Avaliações Educacionais - GDIAE, instituída pela Lei n 11.357, de 2006, devida aos ocupantes dos cargos das Carreiras de Pesquisa e Desenvolvimento de Informações e Avaliações Educacionais e Suporte Técnico em Informações Educacionais, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP; III - Gratificação de Desempenho de Atividades de Estudos, Pesquisas e Avaliações Educacionais o GDINEP, instituída pela Lei n 11.357, de 2006, devida aos ocupantes de cargos do Plano Especial de Cargos do Inep - PECINEP, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no INEP; IV - Gratificação de Desempenho de Atividades de Financiamento e Execução de Programas e o Projetos Educacionais - GDAFE, instituída pela Lei n 11.357, de 2006, devida aos ocupantes dos cargos das Carreiras de Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais e Suporte Técnico ao Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE; V - Gratificação de Desempenho de Atividade do Plano Especial de Cargos do FNDE - GDPFNDE, o instituída pela Lei n 11.357, de 2006, devida aos titulares dos cargos de provimento efetivo integrantes do Plano Especial de Cargos do FNDE - PECFNDE, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no FNDE; o VI - Gratificação de Desempenho da Suframa - GDSUFRAMA, instituída pela Lei n 11.356, de 19 de outubro de 2006, devida aos servidores titulares dos cargos de provimento efetivo do Plano de Classificação o de Cargos - PCC instituído pela Lei n 5.645, de 10 de dezembro de 1970, ou de planos correlatos das o autarquias e fundações públicas não integrantes de carreiras estruturadas, regidos pela Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, pertencentes ao Quadro de Pessoal da Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA e nele lotados em 31 de dezembro de 2005 ou que venham a ser para ele redistribuídos, desde que as respectivas redistribuições tenham sido requeridas até a referida data, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo na SUFRAMA; o VII - Gratificação de Desempenho de Atividade da Embratur - GDATUR, instituída pela Lei n 11.356, de 2006, devida aos servidores titulares dos cargos de provimento efetivo do Plano de Classificação de o Cargos instituído pela Lei n 5.645, de 1970, ou de planos correlatos das autarquias e fundações públicas o não integrantes de Carreiras estruturadas, regidos pela Lei n 8.112, de 1990 pertencentes ao Quadro de Pessoal da EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo, e nele lotados em 31 de dezembro de 2005 ou que venham a ser para ele redistribuídos, desde que as respectivas redistribuições tenham sido requeridas até a referida data, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo na EMBRATUR; Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 140 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o VIII - Gratificação de Desempenho de Atividade Cultural - GDAC, instituída pela Lei n 11.233, de 22 de dezembro de 2005, devida aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo do Plano Especial de Cargos da Cultura, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério da Cultura ou no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, na Fundação Nacional de Arte - FUNARTE, na Fundação Biblioteca Nacional - FBN e na Fundação Cultural Palmares - FCP, em 30 de julho de 2005, ou que venham a ser redistribuídos para esses Quadros, desde que as redistribuições tenham sido requeridas até 12 de julho de 2005; IX - Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio Técnico-Administrativo à Polícia Federal o GDATPF, instituída pela Lei n 10.682, de 28 de maio de 2003, devida aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo do Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Federal, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Departamento de Polícia Federal; X - Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio Técnico-Administrativo à Polícia Rodoviária o Federal - GDATPRF, instituída pela Lei n 11.095, de 13 de janeiro de 2005, devida aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo do Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Departamento de Polícia Rodoviária Federal; XI - Gratificação de Desempenho de Atividade de Assistência Especializada do Departamento o Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça - GDAPEN, instituída pela Lei n 11.907 de 2 de fevereiro de 2009, devida aos titulares dos cargos de Especialista em Assistência Penitenciária e de Técnico de Apoio à Assistência Penitenciária, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no âmbito dos estabelecimentos penais e de internamento federais, integrantes da estrutura do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça; XII - Gratificação de Desempenho de Atividade de Agente Penitenciário Federal - GDAPEF, instituída o pela Lei n 11.907, de 2009, devida aos titulares dos cargos de Agente Penitenciário Federal quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no âmbito dos estabelecimentos penais e de internamento federais, integrantes da estrutura do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e nas dependências do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça; o XIII - Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista - GDAIN, instituída pela Lei n 11.907, de 2009, devida aos titulares de cargos de provimento efetivo, de níveis superior, intermediário e auxiliar, o regidos pela Lei n 8.112, de 1990, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo na Fundação Nacional do Índio - FUNAI; XIV - Gratificação de Desempenho de Atividade de Perito Federal Agrário - GDAPA, instituída pela o Lei n 10.550, de 13 de novembro de 2002, devida aos servidores ocupantes dos cargos de Engenheiro Agrônomo, pertencentes ao Quadro de Pessoal do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA, que integrarem a Carreira de Perito Federal Agrário; o XV - Gratificação de Desempenho de Atividade de Reforma Agrária - GDARA, instituída pela Lei n 11.090, de 7 de janeiro de 2005, devida aos ocupantes dos cargos do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no INCRA; XVI - Gratificação de Desempenho de Atividades Hospitalares do Hospital das Forças Armadas o GDAHFA, instituída pela Lei n 11.784, de 22 de setembro de 2008, devida aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo do Plano de Carreiras e Cargos do Hospital das Forças Armadas - PCCHFA, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Hospital das Forças Armadas - HFA; XVII - Gratificação de Desempenho de Atividade de Controle e Segurança de Tráfego Aéreo o GDASA, instituída pela Lei n 10.551, de 13 de novembro de 2002, devida aos ocupantes dos cargos efetivos de níveis superior e intermediário do Grupo Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo - DACTA, quando no exercício das atribuições do cargo, ressalvadas as exceções expressamente previstas em lei; XVIII - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico Operacional em Tecnologia Militar o GDATEM, instituída pela Lei n 9.657, de 3 de junho de 1998, devida aos ocupantes dos cargos efetivos do Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 141 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Plano de Carreira dos Cargos de Tecnologia Militar, quando no exercício de atividades inerentes às respectivas atribuições nas organizações militares, que cumpram carga horária de quarenta horas semanais; XIX - Gratificação de Desempenho da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho - GDPST, o instituída pela Lei n 11.355, de 19 de outubro de 2006, devida aos titulares dos cargos de provimento efetivo da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério da Previdência Social, no Ministério da Saúde, no Ministério do Trabalho e Emprego e na Fundação Nacional de Saúde - FUNASA; XX - Gratificação de Desempenho de Atividade dos Fiscais Federais Agropecuários - GDFFA, o instituída pela Lei n 10.883, de 16 de junho de 2004, devida aos titulares de cargos de provimento efetivo o da Carreira de Fiscal Federal Agropecuário, de que trata o art. 1 da mencionada Lei, quando lotados e em exercício nas atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo nos órgãos ou entidades da administração pública federal; XXI - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnica de Fiscalização Agropecuária - GDATFA, o instituída pela Lei n 10.484, de 3 de julho de 2002, devida aos ocupantes dos cargos de Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal e de Agente de Atividades Agropecuárias, pertencentes ao Quadro de Pessoal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, quando lotados e em exercício naquele Ministério; o XXII - Gratificação de Desempenho de Atividades de Chancelaria - GDACHAN, instituída pela Lei n 11.907, de 2009, devida aos servidores titulares dos cargos de provimento efetivo integrantes das Carreiras o de que trata o art. 1 da mencionada Lei, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério das Relações Exteriores; XXIII - Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia - GDACT, instituída pela o Medida Provisória n 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, devida aos ocupantes dos cargos efetivos integrantes das carreiras de Pesquisa em Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Tecnológico e de Gestão, o Planejamento e Infra-Estrutura em Ciência e Tecnologia, de que trata a Lei n 8.691, de 28 de julho de 1993, e aos empregados de nível superior mencionados no art. 27 da citada Lei, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do cargo ou emprego de que é titular no respectivo órgão de lotação; XXIV - Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em o Saúde Pública - GDACTSP, instituída pela Lei n 11.355, de 2006, devida aos ocupantes dos cargos efetivos de que tratam os arts. 12 e 28 da mencionada Lei, que optaram pelo enquadramento no Plano de Carreiras e Cargos de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública; XXV - Gratificação de Desempenho de Pesquisa e Investigação Biomédica em Saúde Pública o GDAPIB, instituída pela Lei n 11.907, de 2009, devida aos ocupantes dos cargos efetivos, de carreira ou isolados, de nível superior, intermediário e auxiliar dos Quadros de Pessoal do Instituto Evandro Chagas IEC e do Centro Nacional de Primatas - CENP, aos titulares dos cargos efetivos de níveis superior e o intermediário do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, de que trata a Lei n 11.357, de 2006, os o integrantes da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho, de que trata a Lei n 11.355, de 2006, e da o Carreira da Seguridade Social e do Trabalho, de que trata a Lei n 10.483, de 3 de julho de 2002, pertencentes ao Quadro de Pessoal do IEC e do CENP, em 31 de maio de 2008, e aos empregados de o nível superior mencionados no art. 27 da Lei n 8.691, de 1993, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do cargo ou emprego de que é titular no respectivo órgão de lotação; XXVI - Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental - GDAEM, instituída pela o Lei n 11.156, de 29 de julho de 2005, devida aos ocupantes dos cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto o Chico Mendes, de que trata a Lei n 10.410, de 11 de janeiro de 2002, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério do Meio Ambiente, no IBAMA ou no Instituto Chico Mendes; XXVII - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Executiva e de Suporte do Meio Ambiente o - GTEMA, instituída pela Lei n 11.357, de 2006, devida aos titulares dos cargos do Plano Especial de Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 142 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA - PECMA, de que trata o art. 12 da mencionada Lei, quando lotados e em exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério do Meio Ambiente, no IBAMA ou no Instituto Chico Mendes; XXVIII - Gratificação de Desempenho de Atividade de Infra-Estrutura de Transportes - GDAIT, o instituída pela Lei n 11.171, de 2 de setembro de 2005, devida aos ocupantes dos cargos das carreiras de Infra-Estrutura de Transportes e de Suporte à Infra-Estrutura de Transportes, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do cargo de que é titular no Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT; o XXIX - Gratificação de Desempenho de Atividade de Transportes - GDIT, instituída pela Lei n 11.171, de 2005, devida aos servidores do Plano Especial de Cargos do DNIT, ocupantes dos cargos de nível superior de Arquiteto, Economista, Engenheiro, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro de Operações, Estatístico e Geólogo e de nível intermediário de Agente de Serviços de Engenharia, Técnico de Estradas e Tecnologista, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do cargo de que é titular no DNIT; XXX - Gratificação de Desempenho de Atividades Administrativas do DNIT - GDADNIT, instituída pela o Lei n 11.171, de 2005, devida aos servidores das Carreiras de Analista Administrativo e de Técnico Administrativo do DNIT, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo do citado órgão; XXXI - Gratificação de Desempenho de Atividades Administrativas do Plano Especial de Cargos do o DNIT - GDAPEC, instituída pela Lei n 11.171, de 2005, devida aos servidores do Plano Especial de Cargos do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes não compreendidos no art. 15 da mencionada Lei, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no DNIT; XXXII - Gratificação de Desempenho de Atividades de Recursos Minerais - GDARM, instituída pela o Lei n 11.046, de 27 de dezembro de 2004, devida aos ocupantes dos cargos das Carreiras de Especialista em Recursos Minerais e de Técnico em Atividades de Mineração, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do cargo de que é titular no Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM; XXXIII - Gratificação de Desempenho de Atividades de Produção Mineral - GDAPM, instituída pela o Lei n 11.046, de 2004, devida aos servidores do Plano Especial de Cargos do DNPM ocupantes dos cargos de nível superior de Economista, Engenheiro, Geógrafo, Geólogo, Pesquisador em Ciências Exatas e da Natureza e Químico e dos de nível intermediário de Desenhista, Técnico em Cartografia e Técnico em Recursos Minerais, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do cargo de que é titular no citado órgão; XXXIV - Gratificação de Desempenho de Atividades Administrativas do DNPM - GDADNPM, instituída o pela Lei n 11.046, de 2004, devida aos servidores das Carreiras de Analista Administrativo e de Técnico Administrativo do DNPM, quando em exercício das atividades inerentes às atribuições do cargo de que é titular no citado órgão; XXXV - Gratificação de Desempenho de Atividades Administrativas do Plano Especial de Cargos do o DNPM - GDAPDNPM, instituída pela Lei n 11.046, de 2004, devida aos servidores do Plano Especial de Cargos do DNPM não compreendidos no art. 15 da mencionada Lei, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no citado órgão; o XXXVI - Gratificação de Desempenho de Atividade Fazendária - GDAFAZ, instituída pela Lei n 11.907, de 2009, devida aos servidores ocupantes dos cargos de provimento efetivo do Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda - PECFAZ, quando lotados e no exercício das atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo nas unidades do Ministério da Fazenda; XXXVII - Gratificação de Desempenho de Atividade Específica da Susep - GDASUSEP, instituída o pela Lei n 11.890, de 24 de dezembro de 2008, devida exclusivamente aos servidores de nível intermediário do Quadro de Pessoal da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e aos titulares de cargos integrantes do Quadro Suplementar daquela entidade, quando em exercício de atividades nas unidades da SUSEP; Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 143 PROFESSOR: FREDERICO BORGES XXXVIII - Gratificação de Desempenho de Atividades Específicas da CVM - GDECVM, instituída pela o Lei n 11.890, de 2008, devida exclusivamente aos servidores de nível intermediário titulares dos cargos de Agente Executivo do Quadro de Pessoal da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e aos servidores de nível superior do Quadro Suplementar daquela entidade, quando em exercício de atividades nas unidades da CVM; XXXIX - Gratificação de Desempenho de Atividades de Suporte da CVM - GDASCVM, instituída pela o Lei n 11.890, de 2008, devida exclusivamente aos servidores de nível intermediário titulares dos cargos de Auxiliar de Serviços Gerais do Quadro de Pessoal da CVM; o XL - Gratificação de Desempenho de Atividades Específicas do Ipea - GDAIPEA, instituída pela Lei n 11.890, de 2008, devida exclusivamente aos titulares de cargos de níveis superior e intermediário do Plano de Carreiras e Cargos da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, de que trata o inciso V do caput do art. 102 da mencionada Lei e aos servidores de nível superior do Quadro Suplementar daquela entidade, quando em exercício de atividades nas unidades do IPEA; XLI - Gratificação de Desempenho de Atividades de Informações e Inteligência - GDAIN, instituída o pela Lei n 11.776, de 17 de setembro de 2008, devida exclusivamente aos servidores de níveis superior e intermediário do Grupo Informações, quando em exercício de atividades nas unidades da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN; XLII - Gratificação de Desempenho de Atividades Complementares na ABIN - GDACABIN, instituída o pela Lei n 11.776, de 2008, devida exclusivamente aos ocupantes dos cargos de níveis superior, intermediário e auxiliar do Grupo Apoio do Plano Especial de Cargos, quando em exercício de atividades nas unidades da ABIN; o XLIII - Gratificação de Desempenho de Atividade de Regulação - GDAR, instituída pela Lei n 10.871, de 20 de maio de 2004, devida aos ocupantes dos cargos a que se referem os incisos I a XVI, XIX e XX do o art. 1 da mencionada Lei, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo o nas Agências Reguladoras referidas no Anexo I da Lei n 10.871, de 2004; XLIV - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa em Regulação - GDATR, o instituída pela Lei n 10.871, de 2004, devida aos ocupantes dos cargos de Analista Administrativo e o Técnico Administrativo de que tratam as Leis n 10.768, de 19 de novembro de 2003, e 10.871, de 2004, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo nas Agências Reguladoras o referidas no Anexo I da Lei n 10.871, de 2004; o XLV - Gratificação de Desempenho de Atividade de Recursos Hídricos - GDRH, instituída pela Lei n 10.768, de 2003, devida aos ocupantes dos cargos de Especialista em Recursos Hídricos e de Especialista em Geoprocessamento, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo na Agência Nacional de Águas - ANA; XLVI - Gratificação de Desempenho dos Planos Especiais de Cargos das Agências Reguladoras o GDPCAR, instituída pela Lei n 11.357, de 2006, devida aos servidores de que trata o art. 31 da mencionada Lei integrantes dos Quadros de Pessoal Específico, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo nas respectivas Agências Reguladoras de lotação; o XLVII - Gratificação de Efetivo Desempenho em Regulação - GEDR, instituída pela Lei n 11.357, de 2006, devida aos ocupantes dos cargos do Plano Especial de Cargos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo na ANVISA; e XLVIII - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnica de Planejamento - GDATP, de que trata a o Lei n 11.890, de 2008, devida aos servidores titulares dos cargos de provimento efetivo de Técnico de o Planejamento P-1501 do Grupo P-1500, de que trata a Lei n 9.625, de 7 de abril de 1998. o Art. 2 Para efeito de aplicação do disposto neste Decreto, ficam definidos os seguintes termos: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 144 PROFESSOR: FREDERICO BORGES I - avaliação de desempenho: monitoramento sistemático e contínuo da atuação individual do servidor e institucional dos órgãos e das entidades de lotação dos servidores integrantes dos planos de cargos e de o carreiras abrangidos pelo art. 1 , tendo como referência as metas globais e intermediárias destas unidades; II - unidade de avaliação: o órgão ou a entidade como um todo, um subconjunto de unidades administrativas de um órgão ou entidade que execute atividades de mesma natureza, ou uma unidade o isolada, conforme definido no ato de que trata o caput do art. 7 , a partir de critérios geográficos, de hierarquia organizacional ou de natureza de atividade; III - equipe de trabalho: conjunto de servidores que faça jus a uma das gratificações de desempenho o de que trata o art. 1 , em exercício na mesma unidade de avaliação; IV - ciclo de avaliação: período de doze meses considerado para realização da avaliação de desempenho individual e institucional, com vistas a aferir o desempenho dos servidores alcançados pelo art. o 1 e do órgão ou da entidade em que se encontrem em exercício; e V - plano de trabalho: documento em que serão registrados os dados referentes a cada etapa do ciclo o de avaliação, observado o disposto no art. 6 . o o Art. 3 Os valores referentes às gratificações de desempenho referidas no art. 1 serão atribuídos aos servidores que a elas fazem jus em função do alcance das metas de desempenho individual e do alcance das metas de desempenho institucional do órgão ou entidade de lotação do servidor. o Art. 4 A avaliação de desempenho individual será feita com base em critérios e fatores que reflitam as competências do servidor, aferidas no desempenho individual das tarefas e atividades a ele atribuídas. o § 1 Na avaliação de desempenho individual, além do cumprimento das metas de desempenho individual, deverão ser avaliados os seguintes fatores mínimos: I - produtividade no trabalho, com base em parâmetros previamente estabelecidos de qualidade e produtividade; II - conhecimento de métodos e técnicas necessários para o desenvolvimento das atividades referentes ao cargo efetivo na unidade de exercício; III - trabalho em equipe; IV - comprometimento com o trabalho; e V - cumprimento das normas de procedimentos e de conduta no desempenho das atribuições do cargo. o o o § 2 Além dos fatores mínimos de que trata o § 1 , o ato a que se refere o caput do art. 7 poderá incluir, entre os fatores mínimos a serem avaliados, um ou mais dos seguintes fatores: I - qualidade técnica do trabalho; II - capacidade de autodesenvolvimento; III - capacidade de iniciativa; IV - relacionamento interpessoal; e V - flexibilidade às mudanças. o § 3 Os servidores não ocupantes de cargos em comissão ou função de confiança serão avaliados na dimensão individual, a partir: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 145 PROFESSOR: FREDERICO BORGES I - dos conceitos atribuídos pelo próprio avaliado, na proporção de quinze por cento; II - dos conceitos atribuídos pela chefia imediata, na proporção de sessenta por cento; e III - da média dos conceitos atribuídos pelos demais integrantes da equipe de trabalho, na proporção de vinte e cinco por cento. o § 4 Os servidores ocupantes de cargos em comissão ou função de confiança que não se encontrem na situação prevista no inciso II do art. 13 ou no inciso II do art. 14 serão avaliados na dimensão individual, a partir: I - dos conceitos atribuídos pelo próprio avaliado, na proporção de quinze por cento; II - dos conceitos atribuídos pela chefia imediata, na proporção de sessenta por cento; e III - da média dos conceitos atribuídos pelos integrantes da equipe de trabalho subordinada à chefia avaliada, na proporção de vinte e cinco por cento. o § 5 Excepcionalmente, no primeiro ciclo de avaliação implementado a partir da data de publicação o o deste Decreto, os servidores de que tratam os §§ 3 e 4 serão avaliados apenas pela chefia imediata. o § 6 A atribuição de conceitos pelos integrantes da equipe de trabalho aos pares e à chefia imediata, o o a que se referem os incisos III dos §§ 3 e 4 deverá ser precedida de evento preparatório com vistas ao esclarecimento da metodologia, procedimentos, critérios e sua correta aplicação. o § 7 Caberá à unidade de recursos humanos de cada órgão ou entidade de lotação consolidar os conceitos atribuídos ao servidor e dar ciência ao avaliado de todo o processado. o Art. 5 A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o alcance das metas organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras características específicas. o § 1 As metas referentes à avaliação de desempenho institucional deverão ser segmentadas em: I - metas globais, elaboradas, quando couber, em consonância com o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA; e II - metas intermediárias, referentes às equipes de trabalho. o § 2 As metas globais referentes à avaliação de desempenho institucional serão fixadas anualmente, em ato do dirigente máximo do órgão ou entidade de lotação ou do Ministro de Estado ao qual o órgão ou entidade esteja vinculado, conforme disposto nas leis que instituíram as gratificações de desempenho de que trata este Decreto, podendo ser revistas, a qualquer tempo, na hipótese de superveniência de fatores que influenciem significativa e diretamente a sua consecução, desde que o órgão ou entidade não tenha dado causa a tais fatores. o o § 3 As metas referidas no § 2 devem ser objetivamente mensuráveis, utilizando-se como parâmetros indicadores que visem a aferir a qualidade dos serviços relacionados à atividade finalística do respectivo órgão ou entidade de lotação, levando-se em conta, no momento de sua fixação, os índices alcançados nos exercícios anteriores. o § 4 As metas globais estabelecidas pelas entidades da administração indireta deverão ser compatíveis com as diretrizes, políticas e metas governamentais dos órgãos da administração direta aos quais estão vinculadas. o o § 5 As metas intermediárias de que trata o inciso II do § 1 deverão ser elaboradas em consonância com as metas globais, podendo ser segmentadas, segundo critérios geográficos, de hierarquia organizacional ou de natureza de atividade. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 146 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o § 6 As metas de desempenho individual e as metas intermediárias de desempenho institucional deverão ser definidas por critérios objetivos e comporão o plano de trabalho de cada unidade do órgão ou entidade de lotação e, salvo situações devidamente justificadas, serão previamente acordadas entre o servidor, a chefia e a equipe de trabalho. o o § 7 Não havendo a pactuação a que se refere o § 6 antes do início do período de avaliação, caberá à chefia responsável pela equipe de trabalho fixar as metas. o § 8 As metas de desempenho institucional e os resultados apurados a cada período deverão ser amplamente divulgados pelo órgão ou entidade de lotação, inclusive em seu sítio eletrônico, permanecendo acessíveis a qualquer tempo. o § 9 No primeiro período de avaliação, o último percentual apurado em avaliação de desempenho institucional já efetuada no respectivo órgão ou entidade de lotação poderá ser utilizado para o cálculo da o parcela a que se refere o inciso II do art. 8 . o o § 10. Para fins do disposto no § 9 , o ato a que se refere o caput do art. 7 disporá sobre quais resultados de alcance das metas globais serão utilizados no primeiro período de avaliação para fins de o pagamento da parcela institucional das gratificações de desempenho de que trata o art. 1 , tendo em vista o planejamento institucional, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras características específicas. o o o Art. 6 O plano de trabalho a que se refere o § 6 do art. 5 deverá conter, no mínimo: I - as ações mais representativas da unidade de avaliação; II - as atividades, projetos ou processos em que se desdobram as ações: III - as metas intermediárias de desempenho institucional e as metas de desempenho individual propostas; IV - os compromissos de desempenho individual e institucional, firmados no início do ciclo de avaliação entre o gestor, a equipe e cada integrante da equipe, a partir das metas institucionais de que o o tratam os incisos I e II do § 1 do art. 5 ; V - os critérios e procedimentos de acompanhamento do desempenho individual e institucional de todas as etapas ao longo do ciclo de avaliação, sob orientação e supervisão do gestor e da Comissão de Acompanhamento de que trata o art. 23; VI - a avaliação parcial dos resultados obtidos, para subsidiar ajustes no decorrer do ciclo de avaliação; e VII - a apuração final do cumprimento das metas e demais compromissos firmados de forma a possibilitar o fechamento dos resultados obtidos em todos os componentes da avalição de desempenho. Parágrafo único. O plano de trabalho deverá abranger o conjunto dos servidores em exercício na unidade de avaliação, devendo cada servidor individualmente estar vinculado à pelo menos uma ação, atividade, projeto ou processo. o Art. 7 Os critérios e procedimentos específicos de avaliação de desempenho individual e institucional e de atribuição das gratificações de desempenho regulamentadas por este Decreto serão estabelecidos em ato do dirigente máximo do órgão ou entidade ou do Ministro de Estado ao qual o órgão ou entidade esteja o vinculado, observada a legislação específica de cada gratificação de desempenho referida no art. 1 . Parágrafo único. O ato a que se refere o caput deverá conter: I - os critérios, as normas, os procedimentos, os mecanismos de avaliação e os controles necessários à implementação da gratificação; Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 147 PROFESSOR: FREDERICO BORGES II - a identificação do responsável pela observância dos critérios e procedimentos gerais e específicos de avaliação de desempenho em cada unidade de avaliação; III - a data de início e término do ciclo de avaliação, o prazo para processamento das avaliações e a data a partir da qual os resultados da avaliação gerarão efeitos financeiros; IV - os fatores a serem aferidos na avaliação de desempenho individual; o V - o peso relativo do cumprimento de metas e de cada fator, referidos no art. 4 , e de cada conceito, o o o referido nos §§ 3 e 4 do art. 4 , na composição do resultado final da avaliação de desempenho individual; VI - os indicadores de desempenho institucional; VII - a metodologia de avaliação a ser utilizada, abrangendo os procedimentos que irão compor o processo de avaliação, a seqüência em que serão desenvolvidos e os responsáveis pela sua execução; VIII - os procedimentos relativos ao encaminhamento de recursos por parte do servidor avaliado; IX - as unidades da estrutura organizacional do órgão ou entidade qualificadas como unidades de avaliação; e X - a sistemática de estabelecimento das metas, da sua quantificação e revisão a cada ano. o Art. 8 As gratificações de desempenho regulamentadas por este Decreto serão pagas observados o limite máximo de cem pontos e o mínimo de trinta pontos por servidor, correspondendo cada ponto, em seus respectivos níveis, classes e padrões, aos valores estabelecidos em lei, respeitada a seguinte distribuição: I - até vinte pontos serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho individual; e II - até oitenta pontos serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho institucional. o Art. 9 Os valores a serem pagos a título de gratificação de desempenho serão calculados multiplicando-se o somatório dos pontos auferidos nas avaliações de desempenho individual e institucional pelo valor do ponto estabelecido em lei, observados, conforme o caso, o nível, a classe e o padrão em que se encontra posicionado o servidor. Art. 10. As avaliações de desempenho individual e institucional serão apuradas anualmente e produzirão efeitos financeiros mensais por igual período. o § 1 O ciclo da avaliação de desempenho terá a duração de doze meses, exceto o primeiro ciclo, que poderá ter duração inferior à estabelecida neste parágrafo, e compreenderá as seguintes etapas: o o I - publicação das metas globais, a que se refere o inciso I do § 1 do art. 5 ; II - estabelecimento de compromissos de desempenho individual e institucional, firmados no início do ciclo de avaliação entre a chefia imediata e cada integrante da equipe, a partir das metas institucionais de o o que trata o inciso II do § 1 do art. 5 ; III - acompanhamento de todas as etapas do processo de avaliação de desempenho individual e institucional, sob orientação e supervisão dos dirigentes do órgão ou entidade e da Comissão de Acompanhamento de que trata o art. 23, ao longo do ciclo de avaliação; IV - avaliação parcial dos resultados obtidos, para fins de ajustes necessários; Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 148 PROFESSOR: FREDERICO BORGES V - apuração final das pontuações para o fechamento dos resultados obtidos em todos os componentes da avaliação de desempenho; VI - publicação do resultado final da avaliação; e VII - retorno aos avaliados, visando a discutir os resultados obtidos na avaliação de desempenho, após a consolidação das pontuações. o § 2 O primeiro ciclo de avaliação de desempenho relativo à GDATEM não poderá ter duração inferior a seis meses. o § 3 As avaliações serão processadas no mês subseqüente ao término do período avaliativo e gerarão efeitos financeiros a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao do processamento das avaliações. o § 4 Até que sejam processados os resultados do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, as gratificações de desempenho serão pagas no valor correspondente a oitenta pontos, observados os respectivos níveis, classes e padrões, exceto nos casos em que a legislação específica da gratificação dispuser de forma diversa. o § 5 O primeiro ciclo de avaliação terá início trinta dias após a data de publicação das metas de o o desempenho, a que se refere o § 1 do art. 5 , exceto nos casos em que a legislação específica da gratificação dispuser de forma diversa. o § 6 O resultado da primeira avaliação de desempenho processada de acordo com o disposto neste o o ato gerará efeitos financeiros a partir da publicação do ato a que se refere o § 2 do art. 5 , ou na data estabelecida na lei específica de cada gratificação de desempenho. o o o o § 7 O disposto nos §§ 4 , 5 e 6 aplica-se aos ocupantes de cargos comissionados que fazem jus às o gratificações de desempenho de que trata o art. 1 . o § 8 Até que seja processada a primeira avaliação de desempenho individual que venha a surtir efeito financeiro, o servidor recém-nomeado para cargo efetivo e aquele que tenha retornado de licença sem vencimento, de cessão ou de outros afastamentos sem direito à percepção de gratificação de desempenho, no decurso do ciclo de avaliação, receberá a respectiva gratificação no valor correspondente a oitenta pontos, exceto nos casos em que a legislação específica da gratificação dispuser de forma diversa. Art. 11. A avaliação de desempenho individual somente produzirá efeitos financeiros se o servidor o tiver permanecido em exercício nas atividades relacionadas ao plano de trabalho a que se refere o art. 6 , por, no mínimo, dois terços de um período completo de avaliação. Art. 12. As avaliações de desempenho individual e institucional serão utilizadas como instrumento de gestão, com a identificação de aspectos do desempenho que possam ser melhorados por meio de oportunidades de capacitação e aperfeiçoamento profissional. Art. 13. Os titulares dos cargos de provimento efetivo integrantes dos Planos de Carreiras e de o Cargos referidos no art. 1 , quando investidos em cargo em comissão ou função de confiança no respectivo órgão e entidade de lotação, farão jus à respectiva gratificação de desempenho da seguinte forma: I - os investidos em função de confiança ou cargo em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 3, 2, 1 ou equivalentes, perceberão a gratificação de desempenho calculada o conforme disposto no art. 9 ; e II - os investidos em cargo de Natureza Especial ou cargo em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6, 5, 4 ou equivalentes, perceberão a respectiva gratificação de desempenho calculada com base no valor máximo da parcela individual, somado ao resultado da avaliação institucional do respectivo órgão ou entidade de lotação no período. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 149 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o o § 1 No caso das gratificações de desempenho referidas nos incisos XLIII a XLVII do art. 1 , aplica-se o inciso II deste artigo aos cargos comissionados CGE I a IV, CA I e II e CD I e II, ou cargos equivalentes, no âmbito das Agências Reguladoras. o § 2 A avaliação institucional referida no inciso II do caput será a do órgão ou entidade de lotação. Art. 14. Os titulares dos cargos de provimento efetivo integrantes dos Planos de Carreiras e Cargos o de que trata o art. 1 , quando não se encontrarem em exercício no respectivo órgão ou entidade de lotação, ressalvado o disposto em legislação específica, somente farão jus à respectiva gratificação de desempenho: I - quando requisitados pela Presidência ou Vice-Presidência da República ou nas hipóteses de requisição previstas em lei, situação na qual perceberão a gratificação de desempenho calculada com base nas regras aplicáveis como se estivessem em efetivo exercício no respectivo órgão ou entidade de lotação; e II - quando cedidos para órgãos ou entidades da União distintos dos indicados no inciso I e investidos em cargo de Natureza Especial, de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6, 5, 4 ou equivalentes, perceberão a gratificação de desempenho calculada com base no resultado da avaliação institucional do período. Parágrafo único. A avaliação institucional referida no inciso II do caput será a do órgão ou entidade de lotação. o Art. 15. As gratificações de desempenho referidas nos incisos I e XIX do art. 1 serão pagas, com base na avaliação de desempenho individual somada ao resultado da avaliação institucional, ao servidor: I - cedido aos Estados do Amapá, de Roraima e de Rondônia, com fundamento no art. 31 da Emenda o o o Constitucional n 19, de 4 de junho de 1998, e no § 2 do art. 19 da Lei Complementar n 41, de 22 de dezembro de 1981, no caso da GDPGPE; ou II - à disposição de Estado, do Distrito Federal ou de Município, conforme disposto no art. 20 da Lei n 8.270, de 17 de dezembro de 1991, no caso da GDPGPE ou GDPST; ou o o III - de que trata o art. 21 da Lei n 8.270, de 1991, no caso da GDPGPE; ou o IV - cedido nos termos do inciso I do art. 22 e do art. 23 da Lei n 9.637, de 15 de maio de 1998, no caso da GDPGPE. o § 1 A avaliação institucional referida no caput será a: I - do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para os servidores referidos nos incisos I, III e IV do caput; e II - do Ministério da Saúde, para os servidores referidos no inciso II do caput. o § 2 A parcela da gratificação de desempenho referente à avaliação individual será paga aos servidores de que trata o caput com base nos critérios e procedimentos específicos a serem estabelecidos em ato: I - do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, para os servidores referidos nos incisos I, III e IV do caput; e II - do Ministro de Estado da Saúde, para os servidores referidos no inciso II do caput. o § 3 A avaliação de desempenho individual do servidor de que trata o caput será realizada pela chefia imediata ou, excepcionalmente, por aquele a quem o dirigente máximo do órgão ou entidade de exercício do servidor designar. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 150 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o § 4 O órgão ou entidade de exercício do servidor de que trata o caput é responsável pelo envio do resultado da avaliação individual para o órgão ou entidade de lotação, na forma que dispuser o ato a que se o refere o § 2 . o § 5 O órgão ou entidade de lotação dos servidores de que trata o caput será responsável pela orientação, acompanhamento, supervisão e processamento da avaliação individual, bem como pelo registro histórico dos resultados das avaliações. o o § 6 Para fins do disposto nos incisos I a VII do § 1 do art. 10, deverão ser consideradas as condições específicas de exercício profissional e observados os procedimentos aplicáveis aos demais servidores do órgão ou entidade no qual o servidor de que trata o caput esteja em exercício. o § 7 Até que sejam processados os resultados da primeira avaliação individual, conforme disposto neste Decreto, os servidores de que trata o caput, perceberão a respectiva gratificação em valor correspondente a oitenta pontos, que serão multiplicados pelo valor constante das leis específicas que dispõem sobre as gratificações de desempenho nele referidas. o Art. 16. Em caso de afastamentos e licenças considerados pela Lei n 8.112, de 1990, como de efetivo exercício, sem prejuízo da remuneração e com direito à percepção da gratificação de desempenho, o servidor continuará percebendo a respectiva gratificação correspondente à última pontuação obtida, até que seja processada a sua primeira avaliação após o retorno. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos casos de cessão. Art. 17. O titular de cargo de provimento efetivo dos Planos de Carreiras e de Cargos referidos no art. o 1 que não permanecer em efetivo exercício na mesma unidade organizacional durante todo o período de avaliação será avaliado pela chefia imediata de onde houver permanecido por maior tempo. Parágrafo único. Caso o servidor tenha permanecido o mesmo número de dias em diferentes unidades organizacionais, a avaliação será feita pela chefia imediata da unidade em que se encontrava no momento do encerramento do período de avaliação. Art. 18. Ocorrendo exoneração do cargo em comissão, o titular de cargo de provimento efetivo dos o Planos de Carreiras e de Cargos referidos no art. 1 continuará percebendo a respectiva gratificação de desempenho correspondente ao último valor obtido, até que seja processada a sua primeira avaliação após a exoneração. Art. 19. Os servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo dos Planos de Carreiras e Cargos o referidos no art. 1 que obtiverem avaliação de desempenho individual inferior a cinquenta por cento da pontuação máxima prevista serão submetidos a processo de capacitação ou de análise da adequação funcional, conforme o caso, sob a responsabilidade do órgão ou entidade de lotação. o § 1 Ao servidor ativo beneficiário da GDATFA que obtiver pontuação inferior a cinquenta pontos em duas avaliações individuais consecutivas será assegurado processo de capacitação, de responsabilidade do órgão ou entidade de lotação. o § 2 A análise de adequação funcional visa a identificar as causas dos resultados obtidos na avaliação do desempenho e servirá de subsídio para a adoção de medidas que possam propiciar a melhoria do desempenho do servidor. o Art. 20. As gratificações de desempenho referidas no art. 1 não poderão ser pagas cumulativamente com qualquer outra gratificação de desempenho profissional, individual ou institucional ou de produtividade, independentemente da sua denominação ou base de cálculo. Art. 21. Aos ocupantes dos cargos de provimento efetivo dos Planos de Carreiras e Cargos referidos o no art. 1 é assegurada a participação no processo de avaliação de desempenho, mediante prévio conhecimento dos critérios e instrumentos utilizados, assim como do acompanhamento do processo, cabendo ao órgão ou entidade de lotação a ampla divulgação e a orientação a respeito da política de avaliação dos servidores. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 151 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Art. 22. O avaliado poderá apresentar pedido de reconsideração, devidamente justificado, contra o resultado da avaliação individual, no prazo de dez dias, contados do recebimento de cópia de todos os dados sobre avaliação. o § 1 O pedido de reconsideração de que trata o caput será apresentado à unidade de recursos humanos do órgão ou entidade de lotação, que o encaminhará à chefia do servidor para apreciação. o § 2 O pedido de reconsideração será apreciado no prazo máximo de cinco dias, podendo a chefia deferir o pleito, total ou parcialmente, ou indeferi-lo. o § 3 A decisão da chefia sobre o pedido de reconsideração interposto será comunicada, no máximo até o dia seguinte ao de encerramento do prazo para apreciação pelo avaliador, à unidade de recursos humanos, que dará ciência da decisão ao servidor e à Comissão de Acompanhamento de que trata o art. 23. o § 4 Na hipótese de deferimento parcial ou de indeferimento do pleito, caberá recurso à Comissão de Acompanhamento de que trata o art. 23, no prazo de dez dias, que o julgará em última instância. o § 5 O resultado final do recurso deverá ser publicado no boletim administrativo do órgão ou entidade de lotação, intimando o interessado por meio do fornecimento de cópia da íntegra da decisão. Art. 23. Será instituída, no âmbito do órgão ou entidade de lotação, por intermédio de ato de seu dirigente máximo, Comissão de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho - CAD, que participará de todas as etapas do ciclo da avaliação de desempenho. o § 1 A CAD será formada por representantes indicados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade e por membros indicados pelos servidores. o § 2 A CAD deverá julgar, em última instância, os eventuais recursos interpostos quanto aos resultados das avaliações individuais. o o § 3 A forma de funcionamento da CAD será definida no ato a que se refere o caput do art. 7 . o § 4 Somente poderão compor a CAD servidores efetivos, em exercício no órgão ou entidade, que não estejam em estágio probatório ou respondendo a processo administrativo disciplinar. o § 5 No caso dos órgãos ou entidades que tenham unidades descentralizadas, poderão ser instituídas subcomissões de acompanhamento, cujas atribuições e forma de funcionamento serão estabelecidas no ato o a que se refere o caput do art. 7 . o § 6 A composição da CAD e das subcomissões serão definidas em ato dos dirigentes máximos dos órgãos e das entidades. Art. 24. Durante o primeiro período de avaliação, as atribuições da CAD ficarão a cargo da unidade de recursos humanos do órgão ou entidade de lotação. o Art. 25. Para fins de incorporação das gratificações a que se refere o art. 1 aos proventos de aposentadoria ou às pensões, serão adotados os critérios estabelecidos na legislação específica de cada gratificação. Art. 26. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 27. Ficam revogados: os I - os Decretos n : a) 3.762, de 5 de março de 2001; Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 152 PROFESSOR: FREDERICO BORGES b) 4.540, de 23 de dezembro de 2002; c) 5.008, de 8 de março de 2004; d) 5.009, de 8 de março de 2004; e) 5.206, de 15 de setembro de 2004; f) 5.207, de 16 de setembro de 2004; g) 5.407, de 31 de março de 2005; h) 5.515, de 18 de agosto de 2005; i) 5.572, de 3 de novembro de 2005; j) 5.580, de 10 de novembro de 2005; k) 5.616, de 13 de dezembro de 2005; l) 5.827, de 29 de junho de 2006; m) 5.915, de 28 de setembro de 2006; o n) 6.030, de 1 de fevereiro de 2007; e o) 6.069, de 27 março de 2007; e o o II - os arts. 1 a 14 do Decreto n 5.914, de 28 de setembro de 2006. o o Brasília, 19 de março de 2010; 189 da Independência e 122 da República. LUIZ Paulo Bernardo Silva INÁCIO LULA DA SILVA Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.203, DE 4 DE JUNHO DE 2010. Dispõe sobre a vedação do nepotismo no âmbito da administração pública federal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, DECRETA: o Art. 1 A vedação do nepotismo no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta observará o disposto neste Decreto. o Art. 2 Para os fins deste Decreto considera-se: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 153 PROFESSOR: FREDERICO BORGES I - órgão: a) a Presidência da República, compreendendo a Vice-Presidência, a Casa Civil, o Gabinete Pessoal e a Assessoria Especial; b) os órgãos da Presidência da República comandados por Ministro de Estado ou autoridade equiparada; e c) os Ministérios; II - entidade: autarquia, fundação, empresa pública e sociedade de economia mista; e III - familiar: o cônjuge, o companheiro ou o parente em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau. Parágrafo único. Para fins das vedações previstas neste Decreto, serão consideradas como incluídas no âmbito de cada órgão as autarquias e fundações a ele vinculadas. o Art. 3 No âmbito de cada órgão e de cada entidade, são vedadas as nomeações, contratações ou designações de familiar de Ministro de Estado, familiar da máxima autoridade administrativa correspondente ou, ainda, familiar de ocupante de cargo em comissão ou função de confiança de direção, chefia ou assessoramento, para: I - cargo em comissão ou função de confiança; II - atendimento a necessidade temporária de excepcional interesse público, salvo quando a contratação tiver sido precedida de regular processo seletivo; e III - estágio, salvo se a contratação for precedida de processo seletivo que assegure o princípio da isonomia entre os concorrentes. o § 1 Aplicam-se as vedações deste Decreto também quando existirem circunstâncias caracterizadoras de ajuste para burlar as restrições ao nepotismo, especialmente mediante nomeações ou designações recíprocas, envolvendo órgão ou entidade da administração pública federal. o § 2 As vedações deste artigo estendem-se aos familiares do Presidente e do Vice-Presidente da República e, nesta hipótese, abrangem todo o Poder Executivo Federal. o § 3 É vedada também a contratação direta, sem licitação, por órgão ou entidade da administração pública federal de pessoa jurídica na qual haja administrador ou sócio com poder de direção, familiar de detentor de cargo em comissão ou função de confiança que atue na área responsável pela demanda ou contratação ou de autoridade a ele hierarquicamente superior no âmbito de cada órgão e de cada entidade. Art. 4º Não se incluem nas vedações deste Decreto as nomeações, designações ou contratações: I - de servidores federais ocupantes de cargo de provimento efetivo, bem como de empregados federais permanentes, inclusive aposentados, observada a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo ou emprego de origem, ou a compatibilidade da atividade que lhe seja afeta e a complexidade inerente ao cargo em comissão ou função comissionada a ocupar, além da qualificação profissional do servidor ou empregado; II - de pessoa, ainda que sem vinculação funcional com a administração pública, para a ocupação de cargo em comissão de nível hierárquico mais alto que o do agente público referido no art. 3º; III - realizadas anteriormente ao início do vínculo familiar entre o agente público e o nomeado, designado ou contratado, desde que não se caracterize ajuste prévio para burlar a vedação do nepotismo; ou Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 154 PROFESSOR: FREDERICO BORGES IV - de pessoa já em exercício no mesmo órgão ou entidade antes do início do vínculo familiar com o agente público, para cargo, função ou emprego de nível hierárquico igual ou mais baixo que o anteriormente ocupado. Parágrafo único. Em qualquer caso, é vedada a manutenção de familiar ocupante de cargo em comissão ou função de confiança sob subordinação direta do agente público. Art. 5º Cabe aos titulares dos órgãos e entidades da administração pública federal exonerar ou dispensar agente público em situação de nepotismo, de que tenham conhecimento, ou requerer igual providência à autoridade encarregada de nomear, designar ou contratar, sob pena de responsabilidade. Parágrafo único. Cabe à Controladoria-Geral da União notificar os casos de nepotismo de que tomar conhecimento às autoridades competentes, sem prejuízo da responsabilidade permanente delas de zelar pelo cumprimento deste Decreto, assim como de apurar situações irregulares, de que tenham conhecimento, nos órgãos e entidades correspondentes. Art. 6º Serão objeto de apuração específica os casos em que haja indícios de influência dos agentes o públicos referidos no art. 3 : I - na nomeação, designação ou contratação de familiares em hipóteses não previstas neste Decreto; II - na contratação de familiares por empresa prestadora de serviço terceirizado ou entidade que desenvolva projeto no âmbito de órgão ou entidade da administração pública federal. o Art. 7 Os editais de licitação para a contratação de empresa prestadora de serviço terceirizado, assim como os convênios e instrumentos equivalentes para contratação de entidade que desenvolva projeto no âmbito de órgão ou entidade da administração pública federal, deverão estabelecer vedação de que familiar de agente público preste serviços no órgão ou entidade em que este exerça cargo em comissão ou função de confiança. o Art. 8 Os casos omissos ou que suscitem dúvidas serão disciplinados e dirimidos pela ControladoriaGeral da União. o Art. 9 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. o o Brasília, 4 de junho de 2010; 189 da Independência e 122 da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Paulo Bernardo Silva Jorge Hage Sobrinho Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos o LEI N 10.410, DE 11 DE JANEIRO DE 2002. Mensagem de veto Cria e disciplina a carreira de Especialista em Meio Ambiente. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 155 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o Art. 1 Fica criada a Carreira de Especialista em Meio Ambiente, composta pelos cargos de Gestor Ambiental, Gestor Administrativo, Analista Ambiental, Analista Administrativo, Técnico Ambiental, Técnico Administrativo e Auxiliar Administrativo, abrangendo os cargos de pessoal do Ministério do Meio Ambiente – MMA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama. o § 1 Os atuais cargos de provimento efetivo integrantes dos quadros de pessoal a que se refere o caput passam a denominar-se cargos de Gestor Ambiental e Gestor Administrativo do Ministério do Meio Ambiente – MMA e Analista Ambiental, Analista Administrativo, Técnico Ambiental, Técnico Administrativo e Auxiliar Administrativo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, na proporção a ser definida em regulamento, vedando-se a modificação do nível de escolaridade do cargo em razão da transformação feita. (Regulamento) o o § 2 Sem prejuízo do disposto no § 1 , ficam criados: I - no quadro de pessoal do Ministério do Meio Ambiente, 300 (trezentos) cargos efetivos de Gestor Ambiental; II - no quadro de pessoal da autarquia a que se refere o caput, 2.000 (dois mil) cargos efetivos de Analista Ambiental. o o § 3 Os cargos de nível intermediário ou auxiliar alcançados pelo disposto no § 1 que estejam vagos poderão ser transformados em cargos de Analista Ambiental ou Analista Administrativo, quando integrantes do quadro de pessoal do Ibama, e extintos, se pertencentes ao quadro de pessoal do Ministério do Meio Ambiente. o o § 4 Estende-se, após a vacância, o disposto no § 3 aos cargos ali referidos que se encontrem ocupados na data de publicação desta Lei. o o § 5 No uso da prerrogativa prevista no § 1 , é vedada a transformação de cargos de provimento efetivo idênticos em distintos cargos de provimento efetivo. o Art. 2 São atribuições dos ocupantes do cargo de Gestor Ambiental: I - formulação das políticas nacionais de meio ambiente e dos recursos hídricos afetas à: a) regulação, gestão e ordenamento do uso e acesso aos recursos ambientais; b) melhoria da qualidade ambiental e uso sustentável dos recursos naturais; II - estudos e proposição de instrumentos estratégicos para a implementação das políticas nacionais de meio ambiente, bem como para seu acompanhamento, avaliação e controle; e III - desenvolvimento de estratégias e proposição de soluções de integração entre políticas ambientais e setoriais, com base nos princípios e diretrizes do desenvolvimento sustentável. o Art. 3 São atribuições do cargo de Gestor Administrativo o exercício de todas as atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Ministério do Meio Ambiente, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades. o Art. 4 São atribuições dos ocupantes do cargo de Analista Ambiental o planejamento ambiental, organizacional e estratégico afetos à execução das políticas nacionais de meio ambiente formuladas no âmbito da União, em especial as que se relacionem com as seguintes atividades: I – regulação, controle, fiscalização, licenciamento e auditoria ambiental; II – monitoramento ambiental; Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 156 PROFESSOR: FREDERICO BORGES III – gestão, proteção e controle da qualidade ambiental; IV – ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros; V – conservação dos ecossistemas e das espécies neles inseridas, incluindo seu manejo e proteção; e VI – estímulo e difusão de tecnologias, informação e educação ambientais. Parágrafo único. As atividades mencionadas no caput poderão ser distribuídas por áreas de especialização, mediante ato do Poder Executivo, ou agrupadas de modo a caracterizar um conjunto mais abrangente de atribuições, cuja natureza generalista seja requerida pelo Instituto no exercício de suas funções. o Art. 5 São atribuições do cargo de Analista Administrativo o exercício de todas as atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Ibama, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades. o Art. 6 São atribuições dos titulares do cargo de Técnico Ambiental: I – prestação de suporte e apoio técnico especializado às atividades dos Gestores e Analistas Ambientais; II – execução de atividades de coleta, seleção e tratamento de dados e informações especializadas voltadas para as atividades finalísticas; e III – orientação e controle de processos voltados às áreas de conservação, pesquisa, proteção e defesa ambiental. Parágrafo único. (Vide Medida Provisória nº 304, de 2006) Parágrafo único. O exercício das atividades de fiscalização pelos titulares dos cargos de Técnico Ambiental deverá ser precedido de ato de designação próprio da autoridade ambiental à qual estejam vinculados e dar-se-á na forma de regulamento a ser baixado pelo IBAMA. (Incluído pela Lei nº 11.357, de 2006). (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) Parágrafo único. O exercício das atividades de fiscalização pelos titulares dos cargos de Técnico Ambiental deverá ser precedido de ato de designação próprio da autoridade ambiental à qual estejam vinculados e dar-se-á na forma de norma a ser baixada pelo Ibama ou pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes, conforme o Quadro de Pessoal a que pertencerem. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o Art. 7 São atribuições do cargo de Técnico Administrativo a atuação em atividades administrativas e logísticas de apoio relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Ibama, fazendo uso de equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades. o Art. 8 São atribuições do cargo de Auxiliar Administrativo o desempenho das atividades administrativas e logísticas de nível básico, relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Ibama, fazendo uso de equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades. o Art. 9 As atribuições pertinentes aos cargos de Gestor Administrativo, Analista Administrativo, Técnico Administrativo e Auxiliar Administrativo podem ser especificadas, de acordo com o interesse da administração, por especialidade profissional. Art. 10. (VETADO) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 157 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o Art. 11. O ingresso nos cargos referidos no art. 1 far-se-á mediante prévia aprovação em concurso público específico, exclusivamente de provas. o o § 1 Na hipótese do art. 4 , parágrafo único, o concurso realizar-se-á obrigatoriamente por áreas de especialização. o o § 2 São requisitos de escolaridade para ingresso nos cargos referidos no art. 1 : I – curso superior completo ou habilitação legal equivalente, para os cargos de Gestor e Analista Ambiental; II – diploma de conclusão de curso superior, com habilitação legal específica, conforme definido no edital do concurso, para os cargos de Gestor Administrativo e Analista Administrativo; III – diploma de conclusão de segundo grau, ou de curso técnico equivalente, para o cargo de Técnico Ambiental; e IV – diploma de conclusão de segundo grau, e habilitação legal específica, se for o caso, conforme definido no edital do concurso, para o cargo de Técnico Administrativo. o o § 3 Para acesso às áreas de especialização a que se referem o parágrafo único do art. 4 e o § 1 , poderão ser estabelecidos, no ato que as delimitar, requisitos específicos de formação e titulação. o Art. 12. Os ocupantes dos cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente cumprirão jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas. Art. 13. Os padrões de vencimento básico dos cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente são os constantes dos Anexos I, II e III. Art. 13. Os padrões de vencimento básico dos cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente são os constantes dos Anexos I, II e III, com efeitos financeiros a partir das datas neles especificadas. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Art. 13. Os padrões de vencimento básico dos cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente são os constantes dos Anexos I, II e III desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas neles especificadas. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) o § 1 O padrão de ingresso no cargo de Analista Ambiental poderá variar de acordo com a especialização à qual o servidor for alocado, quando utilizada a prerrogativa prevista no parágrafo único do o art. 4 . o § 2 A investidura em cargo de Gestor Ambiental, Gestor Administrativo, Analista Administrativo, Técnico Ambiental, e Técnico Administrativo ocorrerá, exclusivamente, no padrão inicial da respectiva tabela. Art. 13-A. A estrutura remuneratória dos titulares dos cargos de provimento efetivo integrantes da Carreira o de Especialista em Meio Ambiente, de que trata o art. 1 desta Lei, terá a seguinte composição: (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) I Vencimento Básico; e (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o II - Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental - GDAEM, de que trata a Lei n 11.156, de 29 de julho de 2005. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Parágrafo único. Os integrantes da Carreira de que trata o caput não fazem jus à percepção da Vantagem o Pecuniária Individual - VPI, de que trata a Lei n 10.698, de 2 de julho de 2003. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 158 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Art. 13-A. A estrutura remuneratória dos titulares dos cargos de provimento efetivo integrantes da Carreira o de Especialista em Meio Ambiente, de que trata o art. 1 desta Lei, terá a seguinte composição: (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) I - Vencimento Básico; e (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) II - Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental - GDAEM, de que trata a Lei n 11.156, de 29 de julho de 2005. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) o Parágrafo único. Os integrantes da Carreira de que trata o caput deste artigo não fazem jus à percepção da o Vantagem Pecuniária Individual -VPI, de que trata a Lei n 10.698, de 2 de julho de 2003. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) Art. 14. A movimentação do servidor nas tabelas constantes dos Anexos I, II e III ocorrerá mediante progressão funcional e promoção. Art. 15. Para os fins do art. 14, progressão funcional é a passagem do servidor para o padrão de vencimento básico imediatamente superior dentro de uma mesma classe, podendo ocorrer: I – por merecimento, quando o servidor for habilitado em avaliação de desempenho funcional especificamente voltada para essa finalidade, hipótese em que o interstício entre os padrões corresponderá a 1 (um) ano, contado da divulgação do resultado da última avaliação efetuada; II – por antigüidade, sempre que, no interregno de 3 (três) avaliações de desempenho subseqüentes, não forem obtidos os índices exigidos para a progressão funcional por merecimento. Art. 16. A avaliação de desempenho funcional terá seus resultados apurados mensalmente e consolidados a cada 12 (doze) meses, obedecendo ao disposto nesta Lei. o § 1 A avaliação anual de desempenho terá como finalidade a verificação da observância dos seguintes critérios: I – cumprimento das normas de procedimentos e de conduta no desempenho das atribuições do cargo; II – produtividade no trabalho, com base em padrões previamente estabelecidos de qualidade e economicidade; III – assiduidade; IV – pontualidade; V – disciplina. o § 2 Os critérios de avaliação serão aplicados e ponderados em conformidade com as características das funções exercidas, sendo considerado insuficiente, para obtenção de promoção por merecimento, o desempenho apurado em avaliação que comprove o desatendimento, de forma habitual, de o qualquer dos requisitos previstos no § 1 . o § 3 Será dado conhecimento prévio aos servidores dos critérios, das normas e dos padrões a serem utilizados para a avaliação de seu desempenho. o o § 4 No estabelecimento dos padrões a que se refere o inciso II do § 1 , é vedada a aferição de resultados com base em número de autos de infração ou de busca e apreensão lavrados, ou fundada na arrecadação decorrente da expedição desses atos ou de outros similares. o § 5 A avaliação de desempenho será realizada por comissão de avaliação composta por 4 (quatro) servidores, pelo menos 3 (três) deles estáveis, com 3 (três) anos ou mais de exercício no órgão ou Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 159 PROFESSOR: FREDERICO BORGES entidade a que estejam vinculados, e todos de nível hierárquico não inferior ao do servidor a ser avaliado, sendo um o seu chefe imediato e outro um servidor estável, cuja indicação será efetuada ou respaldada, nos termos de regulamento e no prazo máximo de 15 (quinze) dias, por manifestação expressa do servidor avaliado. o § 6 O membro indicado ou respaldado pelo servidor terá direito a voz e não a voto nas reuniões o deliberativas da comissão a que se refere o § 5 . o § 7 O resultado da avaliação anual será motivado exclusivamente com base na aferição dos critérios previstos nesta Lei, sendo obrigatória a indicação dos fatos, das circunstâncias e dos demais elementos de convicção no termo final de avaliação, inclusive, quando for o caso, o relatório relativo ao colhimento de provas testemunhais e documentais. o § 8 É assegurado ao servidor o direito de acompanhar todos os atos de instrução do procedimento que tenha por objeto a avaliação de seu desempenho. Art. 17. A avaliação será homologada pela autoridade imediatamente superior, dela dando-se ciência ao interessado. Art. 18. O servidor será notificado do resultado de sua avaliação, podendo requerer reconsideração, com efeito suspensivo, para a autoridade que o homologou, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, decidindo-se o pedido em igual prazo. Art. 19. O resultado e os instrumentos de avaliação, a indicação dos elementos de convicção e de prova dos fatos narrados na avaliação, os recursos interpostos, bem como as metodologias e os critérios utilizados na avaliação serão arquivados na pasta ou base de dados individual, permitida a consulta pelo servidor a qualquer tempo. Art. 20. O termo de avaliação anual indicará as medidas de correção necessárias, em especial as destinadas a promover a capacitação, ou treinamento do servidor avaliado. Art. 21. O termo de avaliação anual obrigatoriamente relatará as deficiências identificadas no desempenho do servidor, considerados os critérios de avaliação previstos nesta Lei. Art. 22. As necessidades de capacitação, ou treinamento do servidor cujo desempenho tenha sido considerado insuficiente serão priorizadas no planejamento do órgão ou da entidade. Art. 23. É obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar para apuração da o infração a que se refere o art. 117, XV, da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no caso de 2 (duas) avaliações insuficientes consecutivas, ou de 3 (três), no período de 5 (cinco) anos, em que seja obtido esse resultado, assegurados ao servidor o contraditório e a ampla defesa. Parágrafo único. Não poderá participar da comissão destinada à execução do processo a que se refere o caput servidor ou autoridade que tenha emitido manifestação por ocasião da avaliação de desempenho. Art. 24. Promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro da classe imediatamente superior, exigindo-se, além dos requisitos previstos para a progressão funcional, a conclusão, com aproveitamento, de curso de capacitação especificamente voltado para essa finalidade. Art. 25. Enquanto não forem implementados os procedimentos previstos nesta Lei, a progressão funcional e a promoção submetem-se exclusivamente a interstício de 1 (um) ano. Art. 26. (VETADO) Art. 27. São criados, no âmbito da Agência Nacional de Águas – ANA, de modo a compor seu quadro de pessoal, 266 (duzentos e sessenta e seis) cargos de Regulador, 84 (oitenta e quatro) cargos de Analista de Suporte à Regulação, ambos de nível superior, destinados à execução das atribuições o legalmente instituídas pela Lei n 9.984, de 17 de junho de 2000, e 20 (vinte) cargos efetivos de Procurador. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 160 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o Art. 28. A implementação do disposto nesta Lei observará o disposto no § 1 do art. 169 da o Constituição Federal e as normas pertinentes da Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000. Art. 29. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. o o Brasília, 11 de janeiro de 2002; 181 da Independência e 114 da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Martus Tavares José Sarney Filho Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 14.1.2002 ANEXO I Vencimentos básicos dos cargos de Gestor Ambiental, Gestor Administrativo, Analista Ambiental e de Analista Administrativo CLASSE PADRÃO VENCIMENTO Especial III 5100,00 II 4921,20 I 4742,60 V 4359,89 IV 4181,29 III 4002,69 II 3824,09 I 3645,49 V 3262,78 IV 3084,18 III 2905,58 II 2726,98 I 2548,38 B A ANEXO I (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) VENCIMENTOS BÁSICOS DOS CARGOS DE GESTOR AMBIENTAL, GESTOR ADMINISTRATIVO, ANALISTA AMBIENTAL E ANALISTA ADMINISTRATIVO CLASSE PADRÃO ESPECIAL III II I Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 Em R$ VENCIMENTO BÁSICO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o o o 1 JUL 2008 1 JUL 2009 1 JUL 2010 5.320,30 5.828,99 6.075,21 5.113,21 5.602,10 5.838,74 4.914,19 5.384,05 5.611,48 161 PROFESSOR: FREDERICO BORGES V IV III II I V IV III II I B A 4.467,45 4.293,56 4.126,44 3.965,82 3.811,46 3.464,96 3.330,09 3.200,47 3.075,90 2.956,17 4.894,59 4.704,07 4.520,97 4.345,00 4.175,88 3.796,25 3.648,49 3.506,48 3.370,00 3.238,83 5.101,35 4.902,79 4.711,96 4.528,55 4.352,28 3.956,62 3.802,61 3.654,60 3.512,35 3.375,64 ANEXO I (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) VENCIMENTOS BÁSICOS DOS CARGOS DE GESTOR AMBIENTAL, GESTOR ADMINISTRATIVO, ANALISTA AMBIENTAL E ANALISTA ADMINISTRATIVO Em R$ VENCIMENTO BÁSICO CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o ESPECIAL B A o o 1 JUL 2008 1 JUL 2009 1 JUL 2010 III 5.320,30 5.828,99 6.075,21 II 5.113,21 5.602,10 5.838,74 I 4.914,19 5.384,05 5.611,48 V 4.467,45 4.894,59 5.101,35 IV 4.293,56 4.704,07 4.902,79 III 4.126,44 4.520,97 4.711,96 II 3.965,82 4.345,00 4.528,55 I 3.811,46 4.175,88 4.352,28 V 3.464,96 3.796,25 3.956,62 IV 3.330,09 3.648,49 3.802,61 III 3.200,47 3.506,48 3.654,60 II 3.075,90 3.370,00 3.512,35 I 2.956,17 3.238,83 3.375,64 ANEXO II Vencimentos básicos do cargo de Técnico Ambiental e de Técnico Administrativo CLASSE PADRÃO VALOR ESPECIAL III 2200,00 II 2121,42 I 2042,84 IV 1964,27 III 1885,70 II 1807,13 I 1728,56 IV 1649,99 C B Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 162 PROFESSOR: FREDERICO BORGES A III 1571,42 II 1492,85 I 1414,28 IV 1335,71 III 1257,14 II 1178,57 I 1100,00 ANEXO II (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) VENCIMENTOS BÁSICOS DOS CARGOS DE TÉCNICO AMBIENTAL E DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO Em R$ VENCIMENTO BÁSICO PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o o 1 JUL 2008 2.329,79 2.240,18 2.154,02 2.051,45 1.972,55 1.896,68 1.823,73 1.736,89 1.670,09 1.605,86 1.544,10 1.470,57 1.414,01 1.359,63 1.307,34 III II I IV III II I IV III II I IV III II I 1 JUL 2009 2.548,51 2.450,49 2.356,24 2.244,04 2.157,73 2.074,74 1.994,94 1.899,94 1.826,87 1.756,61 1.689,05 1.608,62 1.546,75 1.487,26 1.430,06 ANEXO II (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) VENCIMENTOS BÁSICOS DOS CARGOS DE TÉCNICO AMBIENTAL E DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO Em R$ VENCIMENTO BÁSICO CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o ESPECIAL C o o 1 JUL 2008 1 JUL 2009 1 JUL 2010 III 2.329,79 2.548,51 2.654,50 II 2.240,18 2.450,49 2.552,40 I 2.154,02 2.356,24 2.454,23 IV 2.051,45 2.244,04 2.337,36 III 1.972,55 2.157,73 2.247,46 II 1.896,68 2.074,74 2.161,02 Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 163 PROFESSOR: FREDERICO BORGES B A I 1.823,73 1.994,94 2.077,90 IV 1.736,89 1.899,94 1.978,95 III 1.670,09 1.826,87 1.902,84 II 1.605,86 1.756,61 1.829,65 I 1.544,10 1.689,05 1.759,28 IV 1.470,57 1.608,62 1.675,50 III 1.414,01 1.546,75 1.611,06 II 1.359,63 1.487,26 1.549,10 I 1.307,34 1.430,06 1.489,52 ANEXO III Vencimentos básicos do cargo de Auxiliar Administrativo CLASSE PADRÃO VALOR C IV 1232,41 III 1196,51 II 1161,67 I 1065,75 IV 1034,71 III 1004,56 II 975,31 I 894,78 IV 868,72 III 843,41 II 818,85 I 795,00 B A ANEXO III (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) VENCIMENTOS BÁSICOS DO CARGO DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO Em R$ VENCIMENTO BÁSICO PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o IV III II I Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 o 1 JUL 2008 1 JUL 2009 1.332,00 1.280,77 1.231,51 1.184,14 1.453,97 1.398,05 1.344,28 1.292,58 164 PROFESSOR: FREDERICO BORGES IV III II I IV III II I 1.127,75 1.084,38 1.042,67 1.002,57 954,83 918,11 882,80 848,85 1.231,03 1.183,68 1.138,15 1.094,38 1.042,27 1.002,18 963,63 926,57 ANEXO III (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) VENCIMENTOS BÁSICOS DO CARGO DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO Em R$ VENCIMENTO BÁSICO CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o C B A o o 1 JUL 2008 1 JUL 2009 1 JUL 2010 IV 1.332,00 1.453,97 1.513,40 III 1.280,77 1.398,05 1.455,19 II 1.231,51 1.344,28 1.399,22 I 1.184,14 1.292,58 1.345,40 IV 1.127,75 1.231,03 1.281,33 III 1.084,38 1.183,68 1.232,05 II 1.042,67 1.138,15 1.184,66 I 1.002,57 1.094,38 1.139,10 IV 954,83 1.042,27 1.084,86 III 918,11 1.002,18 1.043,13 II 882,80 963,63 1.003,01 I 848,85 926,57 964,43 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do o Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, o o de 1 de maio de 1943, e a Lei n 9.394, de 20 de os dezembro de 1996; revoga as Leis n 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o o parágrafo único do art. 82 da Lei n 9.394, de 20 de o o dezembro de 1996, e o art. 6 da Medida Provisória n 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 165 PROFESSOR: FREDERICO BORGES CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO o Art. 1 Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. o § 1 O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. o § 2 O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. o Art. 2 O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. o § 1 Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. o § 2 Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. o § 3 As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. o o o o Art. 3 O estágio, tanto na hipótese do § 1 do art. 2 desta Lei quanto na prevista no § 2 do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. o § 1 O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado o por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7 desta Lei e por menção de aprovação final. o § 2 O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. o Art. 4 A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável. o Art. 5 As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 166 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o § 1 Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio: I – identificar oportunidades de estágio; II – ajustar suas condições de realização; III – fazer o acompanhamento administrativo; IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; V – cadastrar os estudantes. o § 2 É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo. o § 3 Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular. o Art. 6 O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. CAPÍTULO II DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO o Art. 7 São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes o a que se refere o inciso II do caput do art. 3 desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 167 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o Art. 8 É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades o programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6 a 14 desta Lei. Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II o do caput do art. 3 desta Lei. CAPÍTULO III DA PARTE CONCEDENTE o Art. 9 As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. CAPÍTULO IV DO ESTAGIÁRIO Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. o § 1 O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 168 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o § 2 Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. o § 1 A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. o § 2 Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. o § 1 O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. o § 2 Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. CAPÍTULO V DA FISCALIZAÇÃO Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. o § 1 A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente. o o § 2 A penalidade de que trata o § 1 deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a o atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5 desta Lei como representante de qualquer das partes. Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 169 PROFESSOR: FREDERICO BORGES III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. o § 1 Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio. o § 2 Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles. o § 3 Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior. o § 4 Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. o § 5 Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições. o Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: o “Art. 428. ...................................................................... o § 1 A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. ...................................................................... o § 3 O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. ...................................................................... o § 7 Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o o cumprimento do disposto no § 1 deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR) o Art. 20. O art. 82 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria. Parágrafo único. (Revogado).” (NR) Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. os Art. 22. Revogam-se as Leis n 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março o o de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 da Medida o Provisória n 2.164-41, de 24 de agosto de 2001. o o Brasília, 25 de setembro de 2008; 187 da Independência e 120 da República. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 170 PROFESSOR: FREDERICO BORGES LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad André Peixoto Figueiredo Lima Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.156, DE 29 DE JULHO DE 2005. Texto compilado Dispõe sobre a criação da Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental – GDAEM e da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa do Meio Ambiente – GDAMB e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: o Art. 1 Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental - GDAEM, devida aos ocupantes dos cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, de que o trata a Lei n 10.410, de 11 de janeiro de 2002, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério do Meio Ambiente ou no IBAMA. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) o Art. 2 A GDAEM será atribuída em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA, respectivamente. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) o Art. 1 Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental – GDAEM, devida aos ocupantes dos cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e do o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes, de que trata a Lei n 10.410, de 11 de janeiro de 2002, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o Art. 2 A GDAEM será atribuída em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama ou do Instituto Chico Mendes, conforme o caso. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o § 1 Ato do Poder Executivo disporá sobre os critérios gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional da GDAEM. o § 2 Os critérios e procedimentos específicos de avaliação de desempenho individual e institucional e de atribuição da GDAEM serão estabelecidos em ato do Ministro de Estado do Meio Ambiente, observada a legislação vigente. o § 3 A GDAEM será paga com observância dos seguintes limites: I - até 20% (vinte por cento) incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e II - até 15% (quinze por cento) incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional. o § 4 A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o desempenho do órgão no alcance dos objetivos organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e características específicas das atividades do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) o § 4 A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o desempenho do órgão no alcance dos objetivos organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e características específicas das Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 171 PROFESSOR: FREDERICO BORGES atividades do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do Instituto Chico Mendes. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o § 3 A GDAEM será paga observado o limite máximo de cem pontos e o mínimo de trinta pontos por servidor, correspondendo cada ponto, em seus respectivos níveis, classes e padrões, ao valor estabelecido no Anexo II desta Lei, produzindo efeitos financeiros a partir das datas nele especificadas. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o o § 4 Observado o disposto no § 3 , os valores a serem pagos a título de GDAEM serão calculados multiplicando-se o somatório dos pontos auferidos nas avaliações de desempenho individual e institucional pelo valor do ponto constante do Anexo II desta Lei de acordo com o respectivo nível, classe e padrão, observada a seguinte distribuição: (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) I - até vinte pontos serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho individual; e (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) II - até oitenta pontos serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho institucional. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o § 3 A GDAEM será paga observado o limite máximo de 100 (cem) pontos e o mínimo de 30 (trinta) pontos por servidor, correspondendo cada ponto, em seus respectivos níveis, classes e padrões, ao valor estabelecido no Anexo II desta Lei, produzindo efeitos financeiros a partir das datas nele especificadas. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) o o § 4 Observado o disposto no § 3 deste artigo, os valores a serem pagos a título de GDAEM serão calculados multiplicando-se o somatório dos pontos auferidos nas avaliações de desempenho individual e institucional pelo valor do ponto constante do Anexo II desta Lei de acordo com o respectivo nível, classe e padrão, observada a seguinte distribuição: (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) I - até 20 (vinte) pontos serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho individual; e (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) II - até 80 (oitenta) pontos serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho institucional. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) o § 5 A avaliação de desempenho individual visa a aferir o desempenho do servidor no exercício das atribuições do cargo, com foco na sua contribuição individual para o alcance dos objetivos organizacionais. o Art. 3 A GDAEM será implantada gradativamente, de acordo com os seguintes percentuais e prazos de vigência: (Revogado pela Medida Provisória nº 441, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.907, de 2009) o I - a partir da data de produção dos efeitos financeiros do 1 (primeiro) período de avaliação e até 31 de dezembro de 2005, até 9% (nove por cento) incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual, e até 7% (sete por cento) incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional; (Revogado pela Medida Provisória nº 441, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.907, de 2009) o II - a partir de 1 de janeiro de 2006, até 20% (vinte por cento) incidentes sobre o vencimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual, e até 15% (quinze por cento) incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional. (Revogado pela Medida Provisória nº 441, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.907, de 2009) o o Art. 4 A partir da data de produção dos efeitos financeiros do 1 (primeiro) período de avaliação, o titular de o cargo efetivo referido no art. 1 desta Lei, em exercício no Ministério do Meio Ambiente ou no IBAMA, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAEM, observado o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes condições: (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) o Art. 4 A partir da data de produção dos efeitos financeiros do primeiro período de avaliação, o titular de o cargo efetivo referido no art. 1 desta Lei, em exercício no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAEM, observado o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) I - ocupantes de cargos comissionados de Natureza Especial DAS-6, DAS-5, ou equivalentes, perceberão a GDAEM calculada no seu valor máximo; e II - ocupantes de cargos comissionados DAS-4, DAS-3, DAS-2, DAS-1, de função de confiança, ou equivalentes, perceberão até 100% (cem por cento) do valor máximo da GDAEM, exclusivamente em Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 172 PROFESSOR: FREDERICO BORGES decorrência do resultado da avaliação institucional do Ministério do Meio Ambiente ou do IBAMA, respectivamente. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) II - ocupantes de cargos comissionados DAS, níveis 1 a 4, de função de confiança, ou equivalentes, perceberão até 100% (cem por cento) do valor máximo da GDAEM, exclusivamente em decorrência do resultado da avaliação institucional do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama ou do Instituto Chico Mendes, conforme o caso. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o o Art. 5 A partir da data de produção dos efeitos financeiros do 1 (primeiro) período de avaliação, o titular de o cargo efetivo referido no art. 1 desta Lei que não se encontre em exercício no Ministério do Meio Ambiente ou no IBAMA fará jus à GDAEM, observado o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes situações: (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) I - quando requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República, perceberá a GDAEM calculada como se estivesse em exercício no Ministério do Meio Ambiente ou no IBAMA; e (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) o Art. 5 A partir da data de produção dos efeitos financeiros do primeiro período de avaliação, o titular de cargo o efetivo referido no art. 1 desta Lei que não se encontre em exercício no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes fará jus à GDAEM, observado o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes situações: (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) I - quando requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República, perceberá a GDAEM calculada como se estivesse no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes; (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) II - quando cedido para órgãos ou entidades do Governo Federal, distintos dos indicados no inciso I do caput deste artigo, da seguinte forma: a) o servidor investido em cargo em comissão de Natureza Especial DAS-6, DAS-5, ou equivalentes, perceberá a GDAEM em seu valor máximo; e b) o servidor investido em cargo em comissão DAS-4, ou equivalente, perceberá a GDAEM no valor equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do seu valor máximo. o o o o Art. 6 A partir de 1 de novembro de 2004 e até que sejam editados os atos referidos nos §§ 1 e 2 deste o artigo e processados os resultados do 1 (primeiro) período de avaliação de desempenho, a GDAEM será paga nos valores correspondentes a 16 (dezesseis) pontos percentuais, observados a classe e o padrão de vencimento do servidor. o o § 1 O resultado da 1ª (primeira) avaliação gera efeitos financeiros a partir do início do 1 (primeiro) período de avaliação, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a maior ou a menor. o § 2 A data de publicação no Diário Oficial da União do ato de fixação das metas de desempenho institucional constitui o marco temporal para o início do período de avaliação. o § 3 O disposto neste artigo aplica-se aos ocupantes de cargos comissionados que fazem jus à GDAEM. o Art. 7 O servidor ativo beneficiário da GDAEM que obtiver na avaliação pontuação inferior a 50% (cinqüenta por cento) do seu valor máximo em 2 (duas) avaliações individuais consecutivas será imediatamente submetido a processo de capacitação, sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente ou do IBAMA, conforme a unidade de lotação do servidor. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) o Art. 7 O servidor ativo beneficiário da GDAEM que obtiver na avaliação pontuação inferior a 50% (cinqüenta por cento) do seu valor máximo em 2 (duas) avaliações individuais consecutivas será imediatamente submetido a processo de capacitação, sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama ou do Instituto Chico Mendes, conforme o órgão ou entidade de lotação do servidor. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o o Art. 4 O titular de cargo efetivo referido no art. 1 desta Lei, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança no Ministério do Meio Ambiente, no IBAMA ou no Instituto Chico Mendes, fará jus à GDAEM, observado o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes condições: (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) I - os investidos em função de confiança ou cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 3, 2, 1, ou equivalentes, perceberão a respectiva gratificação de desempenho o o calculada conforme disposto no § 3 do art. 2 ; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) II - os investidos em cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6, 5, 4, ou equivalentes, perceberão a respectiva gratificação de desempenho calculada com base no valor máximo da parcela individual, somado ao resultado da avaliação institucional do período. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Parágrafo único. A avaliação institucional referida no inciso II do caput será a do órgão ou entidade de lotação do servidor. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 173 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o o Art. 4 O titular de cargo efetivo referido no art. 1 desta Lei quando investido em cargo em comissão ou função de confiança no Ministério do Meio Ambiente, no IBAMA ou no Instituto Chico Mendes fará jus à GDAEM, observado o posicionamento na Tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor, nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) I - os investidos em função de confiança ou cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 3, 2, 1 ou equivalentes, perceberão a respectiva gratificação de desempenho o o calculada conforme disposto no § 3 do art. 2 desta Lei; e (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) II - os investidos em cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6, 5, 4 ou equivalentes, perceberão a respectiva gratificação de desempenho calculada com base no valor máximo da parcela individual, somado ao resultado da avaliação institucional do período. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) Parágrafo único. A avaliação institucional referida no inciso II do caput deste artigo será a do órgão ou entidade de lotação do servidor. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) o o o Art. 4 -A. Ocorrendo exoneração do cargo em comissão, os servidores referidos nos arts. 4 e 5 continuarão percebendo a GDAEM correspondente ao último valor obtido, até que seja processada a sua primeira avaliação após a exoneração. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o Art. 4 -B. Em caso de afastamentos e licenças considerados como de efetivo exercício, sem prejuízo da remuneração e com direito à percepção de gratificação de desempenho, o servidor continuará percebendo a GDAEM correspondente à última pontuação obtida, até que seja processada a sua primeira avaliação após o retorno. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos casos de cessão. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o Art. 4 -C. Até que seja processada a sua primeira avaliação de desempenho que venha a surtir efeito financeiro, o servidor que tenha retornado de licença sem vencimento ou cessão ou outros afastamentos sem direito à percepção da GDAEM no decurso do ciclo de avaliação receberá a gratificação no valor correspondente a oitenta pontos. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o o o Art. 4 -A. Ocorrendo exoneração do cargo em comissão, os servidores referidos nos arts. 4 e 5 desta Lei continuarão percebendo a GDAEM correspondente ao último valor obtido, até que seja processada a sua primeira avaliação após a exoneração. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) o Art. 4 -B. Em caso de afastamentos e licenças considerados como de efetivo exercício, sem prejuízo da remuneração e com direito à percepção de gratificação de desempenho, o servidor continuará percebendo a GDAEM correspondente à última pontuação obtida, até que seja processada a sua primeira avaliação após o retorno. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica aos casos de cessão. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) o Art. 4 -C. Até que seja processada a sua primeira avaliação de desempenho que venha a surtir efeito financeiro, o servidor que tenha retornado de licença sem vencimento ou cessão ou outros afastamentos sem direito à percepção da GDAEM no decurso do ciclo de avaliação receberá a gratificação no valor correspondente a 80 (oitenta) pontos. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) o o Art. 5 O titular de cargo efetivo referido no art. 1 desta Lei, quando não se encontrar em exercício no Ministério do Meio Ambiente, no IBAMA ou no Instituto Chico Mendes, somente fará jus à GDAEM quando: (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) I - requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República ou nas hipóteses de requisição previstas em lei, situação na qual perceberá a GDAEM com base nas regras aplicáveis como se estivesse em efetivo exercício no seu órgão de lotação; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) II - cedido para órgãos ou entidades da União distintos dos indicados no inciso I e investido em cargos de Natureza Especial, de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 174 PROFESSOR: FREDERICO BORGES níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes, perceberá a GDAEM calculada com base no resultado da avaliação institucional do período. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Parágrafo único. A avaliação institucional referida no inciso II do caput será a do órgão ou entidade de lotação do servidor. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o o Art. 5 O titular de cargo efetivo referido no art. 1 desta Lei quando não se encontrar em exercício no Ministério do Meio Ambiente, no IBAMA ou no Instituto Chico Mendes somente fará jus à GDAEM quando: (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) I - requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República ou nas hipóteses de requisição previstas em lei, situação na qual perceberá a GDAEM com base nas regras aplicáveis como se estivesse em efetivo exercício no seu órgão de lotação; e (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) II - cedido para órgãos ou entidades da União distintos dos indicados no inciso I do caput deste artigo e investido em cargos de Natureza Especial, de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6, 5 e 4 ou equivalentes, e perceberá a GDAEM calculada com base no resultado da avaliação institucional do período. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) Parágrafo único. A avaliação institucional referida no inciso II do caput deste artigo será a do órgão ou entidade de lotação do servidor. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) o o o o o o Art. 6 Até que seja publicado o ato a que se refere o § 2 do art. 2 e processados os resultados da primeira avaliação individual e institucional considerando a distribuição de pontos de que tratam os incisos I e II do § o o 4 do art. 2 , os servidores que fizerem jus à GDAEM deverão percebê-la em valor correspondente ao último percentual recebido, convertido em pontos que serão multiplicados pelo valor constante do Anexo II, o o conforme disposto no § 4 do art. 2 . (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Art. 6 Até que seja publicado o ato a que se refere o § 2 do art. 2 desta Lei, e processados os resultados da primeira avaliação individual e institucional considerando a distribuição de pontos de que tratam os o o incisos I e II do § 4 do art. 2 desta Lei, os servidores que fizerem jus à GDAEM deverão percebê-la em valor correspondente ao último percentual recebido, convertido em pontos que serão multiplicados pelo o o valor constante do Anexo II desta Lei, conforme disposto no § 4 do art. 2 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) o o Art. 6 -A. As metas de desempenho institucional a que se refere o art. 6 serão estabelecidas anualmente em ato do Ministro de Estado do Meio Ambiente. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o o Art. 6 -A. As metas de desempenho institucional a que se refere o art. 6 desta Lei serão estabelecidas anualmente em ato do Ministro de Estado do Meio Ambiente. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) o Art. 7 O servidor ativo beneficiário da GDAEM que obtiver na avaliação de desempenho individual pontuação inferior a cinqüenta por cento da pontuação máxima estabelecida para esta parcela será imediatamente submetido a processo de capacitação ou de análise da adequação funcional, conforme o caso, sob responsabilidade do órgão ou entidade de lotação do servidor. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) Parágrafo único. A análise de adequação funcional visa a identificar as causas dos resultados obtidos na avaliação do desempenho e servir de subsídio para a adoção de medidas que possam propiciar a melhoria do desempenho do servidor. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o Art. 7 O servidor ativo beneficiário da GDAEM que obtiver na avaliação de desempenho individual pontuação inferior a 50% (cinqüenta por cento) da pontuação máxima estabelecida para essa parcela será imediatamente submetido a processo de capacitação ou de análise da adequação funcional, conforme o caso, sob responsabilidade do órgão ou entidade de lotação do servidor. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 175 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Parágrafo único. A análise de adequação funcional visa a identificar as causas dos resultados obtidos na avaliação do desempenho e a servir de subsídio para a adoção de medidas que possam propiciar a melhoria do desempenho do servidor. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) o Art. 8 Para fins de incorporação aos proventos da aposentadoria ou às pensões, relativas a servidores o referidos no art. 1 desta Lei, a GDAEM: I - somente será devida se percebida há, pelo menos, 60 (sessenta) meses; II - será calculada pela média aritmética dos percentuais de gratificação percebidos nos últimos 60 (sessenta) meses anteriores à aposentadoria ou à instituição da pensão, consecutivos ou não; ou III - será correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do seu valor máximo, quando percebida por período inferior a 60 (sessenta) meses, observado o posicionamento na tabela e o cargo efetivo ocupado pelo servidor quando em atividade. Parágrafo único. Às aposentadorias e às pensões instituídas até o dia anterior ao da vigência desta Lei aplica-se o disposto no inciso III do caput deste artigo. I - para as aposentadorias e pensões instituídas até 19 de fevereiro de 2004, será: (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o a) a partir de 1 de julho de 2008, correspondente a quarenta pontos, considerados o nível, classe e padrão do servidor; e (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o b) a partir de 1 de julho de 2009, correspondente a cinqüenta pontos, considerados o nível, classe e padrão do servidor; (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) II - para as aposentadorias e pensões instituídas após 19 de fevereiro de 2004, será: (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) a) quando percebida por período igual ou superior a sessenta meses e ao servidor que deu origem à o o o aposentadoria ou à pensão se aplicar o disposto nos arts. 3 e 6 da Emenda Constitucional n 41, de 19 de o o dezembro de 2003, e no art. 3 da Emenda Constitucional n 47, de 5 de julho de 2005, aplicar-se-á a média dos valores recebidos nos últimos sessenta meses; (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) b) quando percebida por período inferior a sessenta meses, ao servidor de que trata a alínea “a” deste inciso, aplicar-se-á o disposto nas alíneas “a” e “b” do inciso I; e (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) o III - aos demais, aplicar-se-á, para fins de cálculo das aposentadorias e pensões, o disposto na Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) I - para as aposentadorias e pensões instituídas até 19 de fevereiro de 2004, será: (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) o a) a partir de 1 de julho de 2008, correspondente a 40 (quarenta) pontos, considerados o nível, classe e padrão do servidor; e (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) o b) a partir de 1 de julho de 2009, correspondente a 50 (cinqüenta) pontos, considerados o nível, classe e padrão do servidor; (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) II - para as aposentadorias e pensões instituídas após 19 de fevereiro de 2004, será: (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) a) quando percebida por período igual ou superior a 60 (sessenta) meses e ao servidor que deu origem à o o o aposentadoria ou à pensão se aplicar o disposto nos arts. 3 e 6 da Emenda Constitucional n 41, de 19 de o o dezembro de 2003, e no art. 3 da Emenda Constitucional n 47, de 5 de julho de 2005, aplicar-se-á a média dos valores recebidos nos últimos 60 (sessenta) meses; (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) b) quando percebida por período inferior a 60 (sessenta) meses, ao servidor de que trata a alínea a deste inciso aplicar-se-á o disposto nas alíneas a e b do inciso I do caput deste artigo; e (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) III - aos demais aplicar-se-á, para fins de cálculo das aposentadorias e pensões, o disposto na Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) o o Art. 9 Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa do Meio Ambiente - GDAMB, devida aos servidores dos Quadros de Pessoal do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA ocupantes de cargos de provimento efetivo, de nível superior, intermediário ou auxiliar, do Plano de Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 176 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o Classificação de Cargos, instituído pela Lei n 5.645, de 10 de dezembro de 1970, ou planos correlatos das autarquias e fundações públicas, não integrantes de carreiras estruturadas, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério do Meio Ambiente ou no IBAMA. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) o Art. 9 Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa do Meio Ambiente - GDAMB, devida aos servidores dos Quadros de Pessoal do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do Instituto Chico Mendes ocupantes de cargos de provimento efetivo, de nível superior, intermediário ou o auxiliar, do Plano de Classificação de Cargos, instituído pela Lei n 5.645, de 10 de dezembro de 1970, ou de planos correlatos das autarquias e fundações públicas, não integrantes de Carreiras estruturadas, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) Parágrafo único. Aplica-se a GDAMB, exclusivamente, aos servidores lotados no Ministério do Meio o Ambiente ou no IBAMA em 1 de outubro de 2004 ou que venham a ser redistribuídos para o Ministério do Meio Ambiente ou para o IBAMA, desde que as respectivas redistribuições tenham sido requeridas até 30 de setembro de 2004. Art. 10. A GDAMB será atribuída em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA, respectivamente. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) Art. 10. A GDAMB será atribuída em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama ou do Instituto Chico Mendes, conforme o caso. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o § 1 A avaliação de desempenho individual visa a aferir o desempenho do servidor no exercício das atribuições do cargo ou função, com foco na contribuição individual para o alcance dos objetivos organizacionais. o § 2 A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o desempenho coletivo no alcance dos objetivos organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras características específicas. o § 3 Ato do Poder Executivo disporá sobre os critérios gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional da GDAMB. o § 4 Os critérios e procedimentos específicos de avaliação de desempenho individual e institucional e de atribuição da GDAMB serão estabelecidos em ato do Ministro de Estado do Meio Ambiente, observada a legislação vigente. o § 5 A GDAMB será paga com observância dos seguintes limites: I - máximo, 100 (cem) pontos por servidor; e II - mínimo, 10 (dez) pontos por servidor, correspondendo cada ponto ao valor estabelecido no Anexo desta Lei. II - mínimo, trinta pontos por servidor, correspondendo cada ponto ao valor estabelecido no Anexo I desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas nele especificadas. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) II - mínimo, 30 (trinta) pontos por servidor, correspondendo cada ponto ao valor estabelecido no Anexo I desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas nele especificadas. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) o § 6 O limite global de pontuação mensal por nível de que dispõem o Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA para ser atribuído aos servidores corresponderá a 80 (oitenta) vezes o número de servidores ativos por nível que fazem jus à GDAMB em exercício no Ministério do Meio Ambiente e no IBAMA, respectivamente. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 177 PROFESSOR: FREDERICO BORGES o § 6 O limite global de pontuação mensal por nível de que dispõem o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama e o Instituto Chico Mendes para ser atribuído aos servidores corresponderá a 80 (oitenta) vezes o número de servidores ativos por nível que fazem jus à GDAMB, em exercício no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o o o § 7 Considerando o disposto nos §§ 1 e 2 deste artigo, a pontuação referente à GDAMB está assim distribuída: I - até 57 (cinqüenta e sete) pontos percentuais de seu limite máximo serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho individual; e II - até 43 (quarenta e três) pontos percentuais de seu limite máximo serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de desempenho institucional. o Art. 11. A GDAMB será implantada gradativamente, a partir de 1 de novembro de 2004, observando-se para os pontos os valores fixados no Anexo desta Lei. (Revogado pela Medida Provisória nº 441, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.907, de 2009) o Art. 12. A partir da data de produção dos efeitos financeiros do 1 (primeiro) período de avaliação, o titular o de cargo efetivo a que se refere o art. 9 desta Lei, em exercício no Ministério do Meio Ambiente ou no IBAMA, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAMB, nas seguintes condições: (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) Art. 12. A partir da data de produção dos efeitos financeiros do primeiro período de avaliação, o titular de o cargo efetivo a que se refere o art. 9 desta Lei, em exercício no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAMB, nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) I - ocupantes de cargos comissionados de Natureza Especial DAS-6, DAS-5, ou equivalentes, perceberão a GDAMB calculada no seu valor máximo; e II - ocupantes de cargos comissionados DAS, níveis 1 a 4, de função de confiança, ou equivalentes, perceberão até 100% (cem por cento) do valor máximo da GDAMB, exclusivamente em decorrência do resultado da avaliação institucional do Ministério do Meio Ambiente ou do IBAMA, respectivamente. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) II - ocupantes de cargos comissionados DAS, níveis 1 a 4, de função de confiança, ou equivalentes, perceberão até 100% (cem por cento) do valor máximo da GDAMB, exclusivamente em decorrência do resultado da avaliação institucional do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama ou do Instituto Chico Mendes, conforme o caso. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) o Art. 13. A partir da data de produção dos efeitos financeiros do 1 (primeiro) período de avaliação, o titular o de cargo efetivo a que se refere o art. 9 desta Lei que não se encontre em exercício no Ministério do Meio Ambiente ou no IBAMA fará jus à GDAMB nas seguintes situações: (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) I - quando requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República, calculada como se estivesse em exercício no Ministério do Meio Ambiente ou no IBAMA; e Art. 13. A partir da data de produção dos efeitos financeiros do primeiro período de avaliação, o titular de o cargo efetivo a que se refere o art. 9 desta Lei que não se encontre em exercício no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes fará jus à GDAMB nas seguintes situações: (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) I - quando requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República, calculada como se estivesse em exercício no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama ou no Instituto Chico Mendes; e (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 178 PROFESSOR: FREDERICO BORGES II - quando cedido para outros órgãos ou entidades do Governo Federal, da seguinte forma: a) o servidor investido em cargo em comissão de Natureza Especial DAS-6, DAS-5, ou equivalentes, perceberá a GDAMB em valor calculado com base no seu valor máximo; e b) o servidor investido em cargo em comissão DAS-4, ou equivalente, perceberá a GDAMB no valor de 75% (setenta e cinco por cento) do seu valor máximo. o Art. 14. A partir de 1 de novembro de 2004 e até 31 de dezembro de 2005 e enquanto não forem editados o o o os atos referidos nos §§ 3 e 4 do art. 10 desta Lei e processados os resultados do 1 (primeiro) período de o avaliação de desempenho, a GDAMB será paga aos servidores a que se refere o art. 9 desta Lei nos valores correspondentes a R$ 824,00 (oitocentos e vinte e quatro reais) para os servidores de nível superior, R$ 355,00 (trezentos e cinqüenta e cinco reais) para os de nível intermediário e R$ 199,00 (cento e noventa e nove reais) para os de nível auxiliar. o o § 1 O resultado da 1ª (primeira) avaliação gerará efeitos financeiros a partir do início do 1 (primeiro) período de avaliação, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a maior ou a menor. o o § 2 A data de publicação no Diário Oficial da União do ato a que se refere o § 4 do art. 10 desta Lei constitui o marco temporal para o início do período de avaliação. o § 3 O disposto neste artigo aplica-se aos ocupantes de cargos comissionados que fazem jus à GDAMB. Art. 15. O servidor ativo beneficiário da GDAMB que obtiver na avaliação pontuação inferior a 50% (cinqüenta por cento) do limite máximo de pontos destinado à avaliação individual em 2 (duas) avaliações individuais consecutivas será imediatamente submetido a processo de capacitação, sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente ou do IBAMA, conforme a unidade de lotação do servidor. (Vide Medida Provisória nº 366, de 2007) Art. 15. O servidor ativo beneficiário da GDAMB que obtiver na avaliação pontuação inferior a 50% (cinqüenta por cento) do limite máximo de pontos destinado à avaliação individual em 2 (duas) avaliações individuais consecutivas será imediatamente submetido a processo de capacitação, sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama ou do Instituto Chico Mendes, conforme a unidade de lotação do servidor. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007) Art. 16. Para fins de incorporação aos proventos da aposentadoria ou às pensões, relativas aos servidores a o que se refere o art. 9 desta Lei, a GDAMB: I - somente será devida se percebida há pelo menos 60 (sessenta) meses; e II - será calculada pela média aritmética dos valores percebidos nos últimos 60 (sessenta) meses anteriores à aposentadoria ou à instituição da pensão, consecutivos ou não. Art. 17. A GDAMB integrará os proventos da aposentadoria e das pensões, de acordo com: I - a média dos valores recebidos nos últimos 60 (sessenta) meses; ou II - o valor correspondente a 50 (cinqüenta) pontos, quando percebida por período inferior a 60 (sessenta) meses. Parágrafo único. Às aposentadorias e às pensões instituídas até o dia anterior ao da vigência desta Lei aplica-se o disposto no inciso II do caput deste artigo. Art. 18. A aplicação do disposto nesta Lei aos inativos e pensionistas dos Quadros de Pessoal do Ministério o o do Meio Ambiente e do IBAMA, referidos nos arts. 1 e 9 , não poderá implicar redução de proventos e de pensões. Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 179 PROFESSOR: FREDERICO BORGES Parágrafo único. Constatada a redução de provento ou de pensão decorrente da aplicação do disposto nesta Lei, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, a ser absorvida gradativamente com a implantação dos valores da GDAEM e da GDAMB. Art. 19. Na hipótese de redução de remuneração de servidor, decorrente da aplicação do disposto nesta Lei, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, a ser absorvida gradativamente com a implantação dos valores da GDAEM e da GDAMB e por ocasião da reorganização ou reestruturação de sua tabela remuneratória, concessão de reajustes, adicionais, gratificações ou vantagem de qualquer natureza. o Art. 20. O titular de cargo de provimento efetivo dos cargos de que trata o art. 1 desta Lei não faz jus à percepção da GDAMB. o Art. 21. O titular de cargo de provimento efetivo dos cargos de que trata o art. 9 desta Lei não faz jus à percepção das seguintes gratificações: I - Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental - GDAEM de que trata o art. 1 desta Lei; e o o II - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA de que trata a Lei n 10.404, de 9 de janeiro de 2002. Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. o o Brasília, 27 de julho de 2005; 184 da Independência e 117 da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Paulo Bernardo Silva Marina Silva Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 1º.8.2005. ANEXO VALORES DO PONTO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TÉCNICOADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE – GDAMB Em R$ NÍVEL DO CARGO VIGÊNCIA o o 1 NOV 2004 1 JAN 2006 SUPERIOR 8,24 18,02 INTERMEDIÁRIO 3,55 7,77 AUXILIAR 1,99 4,35 ANEXO I (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) VALORES DOS PONTOS DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TÉCNICOADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE - GDAMB NÍVEL DO CARGO Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 Em R$ VALOR DO PONTO DA GDAMB VIGÊNCIA o o 1 NOV 2004 1 JAN 2006 180 PROFESSOR: FREDERICO BORGES SUPERIOR INTERMEDIÁRIO AUXILIAR 8,24 3,55 1,99 18,02 7,77 4,35 ANEXO II (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) TABELAS DE VALOR DO PONTO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE ESPECIALISTA AMBIENTAL - GDAEM a) Tabela I - Valor do ponto da GDAEM para os cargos de Analista Ambiental, Analista Administrativo, Gestor Ambiental e Gestor Administrativo, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente. PADRÃO o III II I V IV III II I V IV III II I 1 JUL 2008 23,95 23,25 22,57 21,29 20,67 20,07 19,49 18,92 17,85 17,33 16,05 14,86 12,88 Em R$ VALOR DO PONTO DA GDAEM EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o 1 JUL 2009 29,38 28,52 27,69 26,12 25,36 24,62 23,90 23,20 21,89 21,25 19,68 18,22 15,80 b) Tabela II - Valor do ponto da GDAEM para os cargos de Técnico Administrativo e Técnico Ambiental, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente. PADRÃO o III II I IV III II I IV III II I IV III II I 1 JUL 2008 10,36 10,06 9,77 9,35 9,08 8,82 8,56 8,19 7,95 7,72 7,50 7,18 6,87 6,57 5,72 Em R$ VALOR DO PONTO DA GDAEM EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o 1 JUL 2009 12,76 12,39 12,03 11,51 11,17 10,84 10,52 10,07 9,78 9,50 9,22 8,82 8,44 8,08 7,04 c) Tabela III - Valor do ponto da GDAEM para o cargo de Auxiliar Administrativo, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente. PADRÃO Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 Em R$ VALOR DO PONTO DA GDAEM 181 PROFESSOR: FREDERICO BORGES EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o 1 JUL 2009 7,22 7,01 6,81 6,61 6,33 6,15 5,97 5,80 5,55 5,39 5,23 4,56 o 1 JUL 2008 5,82 5,65 5,49 5,33 5,10 4,95 4,81 4,67 4,47 4,34 4,21 3,68 IV III II I IV III II I IV III II I ANEXO I (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) VALORES DOS PONTOS DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE - GDAMB Em R$ VALOR DO PONTO DA GDAMB NÍVEL DO CARGO VIGÊNCIA o o 1 NOV 2004 1 JAN 2006 SUPERIOR 8,24 18,02 INTERMEDIÁRIO 3,55 7,77 AUXILIAR 1,99 4,35 ANEXO II (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) TABELAS DE VALOR DO PONTO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE ESPECIALISTA AMBIENTAL – GDAEM a) Tabela I - Valor do ponto da GDAEM para os cargos de Analista Ambiental, Analista Administrativo, Gestor Ambiental e Gestor Administrativo, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente. Em R$ VALOR DO PONTO DA GDAEM CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o ESPECIAL o o 1 JUL 2008 1 JUL 2009 1 JUL 2010 III 23,95 29,38 40,95 II 23,25 28,52 39,76 Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 182 PROFESSOR: FREDERICO BORGES B A I 22,57 27,69 38,60 V 21,29 26,12 36,42 IV 20,67 25,36 35,36 III 20,07 24,62 34,33 II 19,49 23,90 33,33 I 18,92 23,20 32,36 V 17,85 21,89 30,53 IV 17,33 21,25 29,64 III 16,05 19,68 27,44 II 14,86 18,22 25,41 I 12,88 15,80 22,02 b) Tabela II - Valor do ponto da GDAEM para os cargos de Técnico Administrativo e Técnico Ambiental, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente. Em R$ VALOR DO PONTO DA GDAEM CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o ESPECIAL C B A o o 1 JUL 2008 1 JUL 2009 1 JUL 2010 III 10,36 12,76 17,82 II 10,06 12,39 17,30 I 9,77 12,03 16,80 IV 9,35 11,51 16,08 III 9,08 11,17 15,61 II 8,82 10,84 15,16 I 8,56 10,52 14,72 IV 8,19 10,07 14,09 III 7,95 9,78 13,68 II 7,72 9,50 13,28 I 7,50 9,22 12,89 IV 7,18 8,82 12,33 III 6,87 8,44 11,80 II 6,57 8,08 11,29 I 5,72 7,04 9,84 c) Tabela III - Valor do ponto da GDAEM para o cargo de Auxiliar Administrativo, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente. Em R$ VALOR DO PONTO DA GDAEM CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE o C o o 1 JUL 2008 1 JUL 2009 1 JUL 2010 IV 5,82 7,22 10,10 III 5,65 7,01 9,81 II 5,49 6,81 9,52 I 5,33 6,61 9,24 Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 183 PROFESSOR: FREDERICO BORGES B A IV 5,10 6,33 8,84 III 4,95 6,15 8,58 II 4,81 5,97 8,33 I 4,67 5,80 8,09 IV 4,47 5,55 7,74 III 4,34 5,39 7,51 II 4,21 5,23 7,29 I 3,68 4,56 6,36 Só Concursos e Afins - Módulo NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO- 2012 | 71 3351-7112 184