TELEFÓNICA, S.A. E SOCIEDADES CONTROLADAS QUE COMPÕEM O GRUPO TELEFÓNICA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS E INFORME DE GESTÃO CONSOLIDADO CORRESPONDENTES AO EXERCÍCIO DE 2007 (*) (*) Tradução do documento em espanhol para a língua portuguesa. Em caso de interpretações diferentes, prevalece a versão publicada em espanhol GRUPO TELEFÓNICA BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO (MILHÕES DE EUROS) ATIVO REFERÊNCIA A) ATIVOS NÃO CIRCULANTES Intangíveis Ágio sobre investimentos Imobilizado tangível Propriedades de investimento Participações em empresas coligadas Ativos financeiros não circulantes Ativo fiscal diferido (Nota 6) (Nota 7) (Nota 8) (Nota 9) (Nota 13) (Nota 17) B) ATIVOS CIRCULANTES Estoques Contas a receber de clientes e outros Ativos financeiros circulantes Impostos a recuperar Caixa e equivalentes Ativos não circulantes mantidos para a venda (Nota 11) (Nota 13) (Nota 17) (Nota 13) TOTAL ATIVOS (A + B) 2007 2006 87.395 91.269 18.320 19.770 32.460 9 3.188 5.819 7.829 20.758 21.739 33.887 1 959 5.224 8.701 18.478 17.713 987 9.662 1.622 1.010 5.065 132 1.012 9.666 1.680 1.554 3.792 9 105.873 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO REFERÊNCIA 108.982 2007 2006 22.855 20.001 Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora Patrimônio líquido atribuível a participações minoritárias 20.125 2.730 17.178 2.823 B) PASSIVOS NÃO CIRCULANTES 58.044 62.645 46.942 1.015 3.926 6.161 50.676 982 4.700 6.287 24.974 26.336 6.986 14.556 2.157 1.275 8.381 13.953 2.841 1.161 105.873 108.982 A) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 12) Obrigações financeiras de longo prazo Credores e outras contas a pagar de longo prazo Passivo fiscal diferido Provisões de longo prazo (Nota 13) (Nota 14) (Nota 17) (Nota 15) C) PASSIVOS CIRCULANTES Obrigações financeiras de curto prazo Credores e outras contas a pagar de curto prazo Impostos a pagar Provisões de curto prazo (Nota 13) (Nota 14) (Nota 17) (Nota 15) TOTAL PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (A+B+C) As Notas 1 a 25 e os Anexos I a IV são parte integrante destes balanços consolidados - 2 - GRUPO TELEFÓNICA DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO CONSOLIDADAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (MILHÕES DE EUROS) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO REFERÊNCIA Receitas por vendas líquidas e prestações de serviços Outras receitas Suprimentos Despesas com pessoal Outras despesas (Nota 19) (Nota 19) (Nota 19) (Nota 19) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS AMORTIZAÇÕES (OIBDA) Amortizações (Nota 19) RESULTADO OPERACIONAL Participação em resultados de empresas coligadas (Nota 9) Receitas financeiras Diferenças positivas de câmbio Despesas financeiras Diferenças negativas de câmbio Resultado financeiro líquido (Nota 16) RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS Imposto de renda (Nota 17) RESULTADO DO EXERCÍCIO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS Resultado de operações descontinuadas 2007 2006 2005 56.441 4.264 (17.907) (7.893) (12.081) 52.901 1.571 (16.629) (7.622) (11.095) 37.383 1.416 (9.999) (5.532) (8.212) 22.824 19.126 15.056 (9.436) (9.704) (6.693) 13.388 9.422 8.363 140 76 703 4.645 (3.554) (4.638) 1.082 4.513 (3.877) (4.452) 630 4.317 (2.420) (4.155) (2.844) (2.734) (1.628) 10.684 6.764 6.607 (1.565) (1.781) (1.904) 9.119 4.983 4.703 - 1.596 124 9.119 6.579 4.827 (Nota 18) RESULTADO DO EXERCÍCIO Resultado do exercício atribuído às participações minoritárias RESULTADO DO EXERCÍCIO ATRIBUÍDO AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA Resultado por ação das operações continuadas básico e diluído atribuído aos acionistas da controladora (euros) Resultado por ação básico e diluído atribuído aos acionistas da controladora (euros) (Nota 12) (213) 8.906 (346) (381) 6.233 4.446 (Nota 19) 1,872 0,973 0,898 (Nota 19) 1,872 1,304 0,913 As Notas 1 a 25 e os Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações dos resultados consolidadas - 3 - (128) GRUPO TELEFÓNICA DEMONSTRAÇÕES DE FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (MILHÕES DE EUROS) REFERÊNCIA 2007 2006 2005 67.129 (47.024) 124 (3.221) (1.457) 60.285 (41.475) 76 (2.372) (1.100) 44.353 (30.532) 71 (1.520) (1.233) 15.551 15.414 11.139 Recebimentos procedentes de alienações de investimentos tangíveis e intangíveis Pagamentos de investimentos tangíveis e intangíveis Recebimentos por alienações de investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes alienados 198 (7.274) 129 (6.933) 113 (4.423) 5.346 2.294 Pagamentos de investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes adquiridos (2.798) (23.757) Fluxo de caixa operacional Recebimentos operacionais Pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal Dividendos recebidos Pagamentos de juros e outras despesas financeiras Pagamentos de impostos Fluxo de caixa líquido operacional (Nota 23) Fluxo de caixa das atividades de investimento Recebimentos procedentes de investimentos financeiros não incluídos em equivalentes de caixa Pagamentos procedentes de investimentos financeiros não incluídos em equivalentes de caixa Recebimentos líquidos procedentes de excedentes de tesouraria não incluídos em equivalentes de caixa Recebimentos por subvenções de capital Fluxo de caixa líquido de atividades de investimento 502 (6.571) 14 109 148 (179) (220) (18) 74 312 625 27 14 32 (Nota 23) (4.592) (28.052) (9.592) Dividendos pagos Transações com os acionistas Emissões de obrigações e bônus Recebimentos por empréstimos, créditos e notas Amortização de obrigações e bônus Pagamentos de amortização de empréstimos, créditos e notas (Nota 12) (3.345) (2.152) 4.209 6.658 (1.756) (13.039) (3.196) (2.346) 13.528 30.489 (1.668) (22.235) (2.768) (2.055) 875 16.534 (3.697) (9.324) Fluxo de caixa líquido de atividades de financiamento (Nota 23) (9.425) 14.572 Fluxo de caixa de atividades de financiamento (Nota 13) (Nota 13) Efeito da taxa de câmbio em recebimentos e pagamentos (261) (435) (372) 166 - 28 10 Variação líquida em caixa e equivalentes durante o período 1.273 1.590 1.288 CAIXA E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 3.792 2.202 914 5.065 3.792 2.202 3.792 2.375 1.417 - 2.202 1.555 658 (11) 914 855 59 5.065 2.820 2.245 - 3.792 2.375 1.417 - 2.202 1.555 658 (11) Efeito de mudanças nos métodos de consolidação e outros efeitos não monetários CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO (Nota 13) RECONCILIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES COM O BALANÇO SALDO NO INÍCIO DO PERÍODO Caixa e bancos Outros equivalentes de caixa Saldos a descoberto em contas bancárias (1) SALDO NO FINAL DO PERÍODO Caixa e bancos Outros equivalentes de caixa Saldos a descoberto em contas bancárias (1) (Nota 13) (1) No balanço consolidado esse ponto consta incluído no item “Obrigações financeiras de curto prazo” As Notas 1 a 25 e os Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas - 4 - GRUPO TELEFÓNICA DEMONSTRAÇÕES DE RECEITAS E DESPESAS CONSOLIDADAS RECONHECIDAS NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (MILHÕES DE EUROS) REFERÊNCIA 2006 2005 32 584 (80) 892 10 (126) (1.375) (407) 2.577 54 112 - (3) (153) (50) Efeito tributário de itens registrados diretamente no patrimônio (296) (138) 73 Lucro (prejuízo) líquido reconhecido no patrimônio (696) 8 2.394 9.119 6.579 4.827 (Nota 12) 8.423 6.587 7.221 Acionistas da controladora (Nota 12) 8.158 6.346 6.397 Participações minoritárias (Nota 12) 265 241 824 8.423 6.587 7.221 Lucros (prejuízos) na avaliação de investimentos financeiros disponíveis para a venda Lucros (prejuízos) com coberturas Diferenças de conversão Lucros e prejuízos atuariais e efeito do limite do ativo para planos de benefício definido (Nota 15) Participação em lucros (prejuízos) refletidos diretamente no patrimônio líquido Resultado líquido do exercício Total receitas e despesas reconhecidas no exercício 2007 Atribuíveis a: As Notas 1 a 25 e os Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações das receitas e despesas consolidadas reconhecidas. - 5 - TELEFÓNICA, S.A. E SOCIEDADES CONTROLADAS QUE COMPÕEM O GRUPO TELEFÓNICA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CORRESPONDENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (1) INTRODUÇÃO E INFORMAÇÕES GERAIS Composição do Grupo Telefónica A Telefónica, S.A. e suas sociedades subsidiárias e investidas formam um Grupo integrado de empresas que operam principalmente nos setores de telecomunicações, mídia e contact center (doravante Grupo Telefónica, o Grupo, a Sociedade ou a Companhia, indistintamente). A sociedade controladora desse Grupo de empresas é a Telefónica, S.A. (doravante, Telefónica), uma sociedade anônima mercantil, constituída por prazo indeterminado em 19 de abril de 1924, com sede social em Madri (Espanha), rua Gran Vía, número 28. No Anexo IV estão relacionadas as principais empresas controladas, coligadas e investidas direta ou indiretamente pelo Grupo Telefónica, bem como sua atividade, domicílio, patrimônio e resultados na data de encerramento, o valor bruto contábil, a contribuição às reservas do Grupo Consolidado e seu método de consolidação. Estrutura societária do Grupo De acordo com o artigo 4 de seus Estatutos Sociais, o objeto social básico da Telefónica é a prestação de todo tipo de serviços públicos ou privados de telecomunicações, bem como dos serviços auxiliares ou complementares ou derivados dos de telecomunicações. Todas as atividades integrantes desse objeto social poderão ser desenvolvidas tanto na Espanha como no exterior, podendo ser realizadas diretamente em forma total ou parcial pela Sociedade, ou pela titularidade de ações ou participações em sociedades ou outras entidades jurídicas com objeto social idêntico ou análogo. O Grupo Telefónica mantém um modelo de gestão regional e integrada mediante três unidades de negócio de acordo com os distintos mercados geográficos nos quais opera, e com uma visão integrada dos negócios de telefonia fixa e móvel: - Telefónica Espanha - Telefónica América Latina - Telefónica Europa A atividade desenvolvida por grande parte das sociedades que compõem o Grupo Telefónica é regulada por normativa diferenciada, que exige em determinadas circunstâncias, a necessidade de obter autorizações, concessões ou licenças para a prestação dos diferentes serviços. Da mesma forma, determinados serviços de telefonia fixa e móvel, são realizados em regime de tarifas e preços regulados. Uma segmentação mais detalhada das atividades que desenvolve o Grupo está descrita na Nota 4. - 6 - (2) BASES DE APRESENTAÇÃO CONSOLIDADAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas a partir dos registros contábeis da Telefónica, S.A. e das sociedades que compõem o Grupo Telefónica, cujas respectivas demonstrações financeiras são preparadas de acordo com os princípios e normas contábeis vigentes nos diferentes países onde estão as sociedades que compõem o Grupo Consolidado, e foram elaboradas de acordo com o estabelecido pelas Normas Internacionais de Informações Financeiras (NIIF) adotadas pela União Européia e que para efeitos do Grupo Telefónica não contêm diferenças com as emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), de forma que apresentam a imagem fiel do patrimônio, da situação financeira, dos resultados, dos fluxos de caixa obtidos e utilizados e das receitas e despesas reconhecidas durante o exercício de 2007. Os valores constantes nos documentos que compõem as demonstrações financeiras consolidadas anexas estão expressas em milhões de euros, salvo indicação em contrário, sendo o euro a moeda funcional do Grupo. Estas demonstrações financeiras consolidadas correspondentes ao exercício anual encerrado em 31 de dezembro de 2007, foram preparadas pelo Conselho de Administração da Companhia em sua reunião realizada em 27 de fevereiro de 2008, para serem submetidas à aprovação de Assembléia Geral de Acionistas, sendo prevista sua aprovação sem emendas. A descrição das políticas contábeis mais significativas aplicadas na elaboração dessas demonstrações financeiras consolidadas consta na Nota 3. As presentes demonstrações financeiras do exercício de 2007 apresentam de forma comparativa os valores do exercício de 2006 e de forma voluntária os valores correspondentes ao exercício de 2005 da demonstração do resultado consolidada, da demonstração de fluxos de caixa consolidada, da demonstração de receitas e despesas consolidadas reconhecidas e de suas notas explicativas correspondentes. Comparação das informações por modificações no âmbito de consolidação A seguir são descritas as principais modificações no âmbito da consolidação que, por sua relevância, devem ser consideradas para a comparação das informações consolidadas dos exercícios de 2007 e 2006 (um detalhamento mais exaustivo das variações durante este exercício bem como do acontecido no ano de 2006 e principais operações do ano de 2005, está incluído no Anexo I): a) Venda da participação na Airwave O2, Ltd. No mês de abril de 2007, a Telefónica O2 Europe, Plc, subsidiária integral da Telefónica, S.A., vendeu, através de sua subsidiária O2 Holdings, Ltd, 100% do capital social da companhia britânica Airwave O2, Ltd, por um valor de 1.932 milhões de libras esterlinas (equivalentes a 2.841 milhões de euros na data da operação), obtendo um lucro de 1.296 milhões de euros, que aparece refletido no item “Outras receitas” da demonstração do resultado consolidada anexa (vide Nota 19). b) Venda da participação na Endemol Investment Holding, B.V. - 7 - No mês de maio de 2007, a Telefónica, S.A. assinou um acordo para a venda de sua participação de 99,7% na sociedade holandesa Endemol Investment Holding, B.V. para um consórcio formado pela Mediacinco Carteira, S.L., Cyrte Fond II, B.V. e G.S. Capital Partners VI Fund, L.P, por um valor de 2.629 milhões de euros. Em 3 de julho foi formalizada esta operação, gerando um lucro para o Grupo Telefónica de 1.368 milhões de euros, que aparece registrado no item “outras receitas” da demonstração do resultado consolidada anexa (vide Nota 19). c) Aquisição de participação indireta na Telecom Italia Em 28 de abril de 2007, a Telefónica, S.A. junto com suas sócias Assicurazioni Generali S.p.A., Intesa Sanpaolo, S.p.A., Mediobanca S.p.A. e Sintonía, S.A. (Benetton), assinaram um Acordo Cooperativo de Investimento “Co-Investment Agreement” e um Acordo de Acionistas “Shareholders Agreement” (ambos foram objeto de alteração posterior, em 25 de outubro de 2007, com a incorporação das companhias do Grupo Assicurazioni Generali que doravante serão mencionadas, e o Shareholders Agreement foi objeto de nova alteração em 19 de novembro de 2007) para estabelecer os termos e condições de sua futura aquisição de participação indireta na Telecom Italia S.p.A. através de uma sociedade italiana, atualmente denominada Telco S.p.A., na que a Telefónica participa com 42,3%. Em 25 de outubro de 2007 foi formalizada a aquisição pela Telco, S.p.A. de 100% do capital da Olimpia, S.p.A., que, por sua vez, era titular de 17,99% do capital com direito a voto da Telecom Italia, S.p.A. Da mesma forma, nessa data, de um lado, a Assicurazioni Generali S.p.A. (junto com as companhias de seu Grupo, Alleanza Assicurazioni S.p.A., INA Assitalia S.p.A., Volksfürsorge Deutsche Lebenversicherung A.G. e Generali Vie S.A.) e, de outro, Mediobanca S.p.A., contribuíram, respectivamente, para a Telco S.p.A. com 4,06% e 1,54%, portanto, no total 5,6% do capital com direito a voto da Telecom Italia S.p.A. A participação na Telco, S.p.A está incluída no âmbito de consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial. Em 10 de dezembro de 2007 foi adotada a resolução de incorporação da Olimpia S.p.A. na Telco S.p.A., com o que a Telco S.p.A detém já a totalidade de sua participação no capital com direito a voto da operadora italiana (23,6%) de forma direta, sendo a participação indireta da Telefónica, no capital com direito a voto da Telecom Italia S.p.A. de 9,98%, correspondente a 6,88% dos direitos econômicos, o que acarretou um desembolso de 2.314 milhões de euros. O Acordo de Acionistas firmado em 28 de abril de 2007 contém uma disposição genérica em virtude da qual, tanto a Telefónica, nas Assembléias de Acionistas da Telco S.p.A. e da Telecom Italia S.p.A, como os Conselheiros designados por proposta da Telefónica em ambas as sociedades se absterão de participar e votar nas sessões nas quais sejam tratados temas relacionados com a prestação de serviços de telecomunicações por parte de sociedades controladas pela Telecom Italia S.p.A., nos países em que haja restrições legais ou regulatórias para o exercício de direitos de voto pela Telefónica. - 8 - Entretanto, como foi indicado anteriormente, na data de 19 de novembro de 2007, os sócios ampliaram e detalharam o Acordo de Acionistas, bem como os Estatutos da Telco S.p.A., a fim de incorporar a limitações específicas impostas pela Agência Nacional da Telecomunicações brasileira ("ANATEL"), conforme as informações inicialmente publicadas em sua página web em 23 de outubro de 2007 e posteriormente publicada em 5 de novembro de 2007 como "Ato" nº 68.276 de 31 de outubro de 2007. Por outro lado, coforme previsto na cláusula 8.5(a) do Acordo de Acionistas, em 6 de novembro de 2007 Telco, S.p.A. e Telefónica subscreveram um Acordo com Opção de Compra (Call Option Agreement) que desenvolveu a opção de compra, correspondente a Telefónica, sobre ações da Telecom Italia, S.p.A.no caso da Telco S.p.A adotar uma resolução de venda ou gravame sobre ações da Telecom Italia, S.p.A (ou direitos correspondentes às mesmas, como direitos de votos) pela maioria simples e a Telefónica seja a "Dissenting Party", conforme o disposto no Acordo de Acionistas. d) Aquisição da O2 Na data de 23 de janeiro de 2006, Telefónica, S.A. declarou o cumprimento de todas as condições às quais havia ficado sujeita a Oferta de aquisição da totalidade do capital da O2 plc. apresentada em 21 de novembro de 2005 concluindo a aquisição de 100% de suas ações. O custo desta aquisição foi de 26.135 milhões de euros (17.887 milhões de libras) (vide Nota 5). O Grupo O2 foi incorporado ao âmbito de consolidação do Grupo Telefónica pelo método de integração global desde 31 de janeiro de 2006. e) Fusão com a Telefónica Móviles, S.A. Na data de 29 de julho de 2006 foi feita a fusão da Telefónica Móviles, S.A. com a Telefónica, S.A. mediante a incorporação da primeira entidade pela segunda, com extinção da Telefónica Móviles, S.A e transferência em bloco, a título universal, de seu patrimônio para a Telefónica, S.A. Para atender a relação de troca na fusão, a Telefónica entregou 244.344.012 ações em tesouraria aos acionistas da Telefónica Móviles, S.A. que representavam 7,08% do capital social existente nesta data (vide Nota 5). f) Colombia da Telecomunicaciones, S.A. (Coltel) No mês de abril de 2006, Telefónica Internacional, S.A. adquiriu em leilão público 50% mais uma ação, da sociedade colombiana Colombia da Telecomunicaciones, S.A. ESP por 289 milhões de euros (vide Nota 5). A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. g) Venda da Telefónica Publicidad e Información, S.A. (TPI) No mês de julho de 2006, a Telefónica, S.A. compareceu à OPA formulada pela Yell Group Plc, sobre 100% das ações da Telefónica Publicidad e Información, S.A. (TPI), aceitando a oferta de Yell pelas 216.269.764 ações, representativas de 59,905% do capital social da companhia, do qual a Telefónica era titular, por um valor total de 1.838 milhões de euros (vide Nota 18). Após a venda, o resultado da alienação, que foi de - 9 - 1.563 milhões de euros, bem como os resultados contribuídos pelo Grupo TPI até 30 de junho do exercício de 2006 foram incluídos no item “Resultados das operações descontinuadas” da demonstração do resultado consolidada do Grupo Telefónica. Da mesma forma, de acordo com a normativa em vigor, e com o fim de tornar comparáveis as informações, o Grupo Telefónica modificou as informações correspondentes ao exercício de 2005 para apresentar os resultados contribuídos pelo Grupo TPI nesse mesmo item (vide Nota 18). Comparação das informações por mudanças na definição dos segmentos em 2006 O Grupo Telefónica, conforme decidiu o Conselho de Administração datado de 26 de julho de 2006, modificou suas informações por segmentos em relação às demonstrações financeiras do exercício de 2005, adaptando-as ao novo modelo de gestão regional (vide Nota 4). (3) RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais normas de avaliação utilizadas na preparação das presentes demonstrações financeiras consolidados foram as seguintes: a) Método de conversão Na conversão das demonstrações financeiras das sociedades estrangeiras do Grupo Telefónica foram utilizadas as taxas de câmbio de encerramento do exercício, com exceção de: 1. Capital e reservas, que foram convertidos às taxas de câmbio históricas. 2. Demonstrações dos Resultados, que foram convertidas pela taxa de câmbio média do exercício. 3. Demonstrações de fluxos de caixa, que foram convertidas pela taxa de câmbio média do exercício. O ágio e os ajustes do valor justo dos itens do balanço que aparecem no momento da tomada da participação de uma entidade estrangeira são tratados como ativos e passivos da entidade adquirida e, portanto, são convertidos pela taxa de câmbio de fechamento. A diferença de câmbio originada em conseqüência da aplicação desses critérios está incluída no item “Diferenças de conversão” no capítulo “Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora” dos balanços consolidados anexos, deduzida a parte dessa diferença correspondente às participações minoritárias, que é apresentada no item “Patrimônio líquido atribuível a participações minoritárias”. No momento da alienação, total ou parcial, ou devolução de contribuições, de uma sociedade estrangeira, as diferenças de conversão acumuladas desde 1º de janeiro de 2004, data de transição para as NIIF, relativas a essa sociedade, reconhecidas no patrimônio, são lançadas proporcionalmente à demonstração do resultado como um componente do lucro ou prejuízo da alienação. - 10 - b) Transações em moeda estrangeira A conversão para euros dos itens monetários denominados em moeda estrangeira, é realizada aplicando a taxa de câmbio vigente no momento da realização da correspondente operação, avaliando-se no encerramento do exercício de acordo com a taxa de câmbio vigente nesse momento. Todas as diferenças de câmbio positivas ou negativas, realizadas ou não, são lançadas na demonstração do resultado do exercício, salvo as resultantes de operações de financiamento específico de investimentos em entidades investidas denominadas em moeda estrangeira que foram designadas como cobertura do risco da taxa de câmbio nestes investimentos (vide Nota 3 i), bem como as diferenças de câmbio geradas por itens monetários intragrupo que são considerados como parte do investimento em uma subsidiária estrangeira, que são incluídos no item “Diferenças de conversão” do balanço consolidado. c) Ágio Nas aquisições ocorridas após 1º de janeiro de 2004, data de transição para as NIIF, o ágio representa o excedente do custo de aquisição em relação à participação nos valores justos, na data de aquisição, dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis adquiridos de uma entidade controlada, coligada ou joint venture. Após o reconhecimento inicial, o ágio é registrado por seu custo, menos qualquer perda acumulada por amortização de seu valor. Na transição para as NIIF, a Telefónica fez uso da isenção que permitia não reformular as combinações de negócios ocorridas antes de 1º de janeiro de 2004. Em conseqüência, os balanços consolidados anexos incluem ágios de consolidação, líquidos das amortizações praticadas até 31 de dezembro de 2003, originadas antes da data de transição, pela diferença positiva de consolidação surgida entre os valores tornados efetivos pelas aquisições de ações de sociedades controladas consolidadas e o valor patrimonial, mais os valores que tenham sido lançados a elementos patrimoniais e serão refletidos como maior valor desses ativos. Em todos os casos, os ágios recebem o tratamento de ativos denominados na moeda da sociedade adquirida. Todos os ágios são revistos para determinar sua recuperabilidade mínima anualmente, ou com maior freqüência caso ocorram determinados eventos ou mudanças que indiquem que o valor líquido contábil pode não ser integralmente recuperável. A possível perda de valor é determinada pela análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa (ou conjunto delas) à qual está associado o ágio no momento em que este se origina. Caso esse valor recuperável seja inferior ao valor líquido contábil, é reconhecida uma perda irreversível por amortização na demonstração do resultado (vide Nota 3 f). d) Intangíveis Os ativos intangíveis são registrados por seu custo de aquisição ou produção, menos a amortização acumulada e eventuais perdas acumuladas por redução no valor recuperável. - 11 - Todos os intangíveis são analisados para determinar se a sua vida útil econômica é definida ou indefinida. Os intangíveis que têm uma vida útil definida são amortizados sistematicamente ao longo de suas vidas úteis estimadas e sua recuperabilidade é analisada quando ocorrem eventos ou alterações que indicam que o valor líquido contábil pode não ser recuperável. Os intangíveis cuja vida útil é considerada indefinida não são amortizados, mas estão sujeitos a uma análise para determinar sua recuperabilidade anualmente, ou a intervalo mais curtos, caso existam indícios de que seu valor líquido contábil possa não ser integralmente recuperável (vide Nota 3 f). A condição de vida útil indefinida desses ativos é reavaliada anualmente pela direção da Sociedade. Os métodos e períodos de amortização aplicados são revistos no encerramento do exercício e, se necessário, ajustados de forma prospectiva. Despesas de pesquisa e desenvolvimento As despesas de pesquisa são lançadas na demonstração do resultado consolidada no momento em que são incorridas. Os custos incorridos em projetos específicos de desenvolvimento de novos produtos, suscetíveis de comercialização ou de aplicação na própria rede, e cuja futura recuperabilidade está razoavelmente garantida, são ativados e amortizados linearmente ao longo do período estimado em que se espera obter rendimentos do mencionado projeto, a partir de sua finalização. Entende-se que a recuperabilidade futura está razoavelmente garantida quando é tecnicamente possível e tem-se a capacidade e intenção de completar o ativo de modo que se possa usar ou vender e gerar lucros econômicos no futuro. Enquanto os ativos intangíveis desenvolvidos internamente não entram em uso, a recuperabilidade dos custos de desenvolvimento capitalizados é analisada anualmente, no mínimo, ou em intervalos menores se existirem indícios de que seu valor líquido contábil possa não ser integralmente recuperável. Os projetos sem viabilidade de aproveitamento futuro são lançados na demonstração do resultado consolidada do exercício em que essa circunstância for conhecida. Concessões administrativas Representa o preço de aquisição das licenças obtidas pelo Grupo Telefónica para a prestação de serviços de telecomunicações outorgadas por diversas administrações públicas, bem como o valor atribuído às licenças propriedade de determinadas sociedades no momento de sua incorporação ao Grupo Telefónica. A amortização é realizada linearmente a partir do momento de início da exploração comercial das licenças, no período de vigência das mesmas. Carteira de clientes Representa a atribuição do preço de compra imputável a clientes adquiridos em combinações de negócios. A amortização é realizada linearmente no período estimado de permanência do cliente. - 12 - Propriedade industrial e software São contabilizados pelo custo de aquisição e são amortizados linearmente ao longo de sua vida útil, que é estimada em termos gerais em três anos. e) Imobilizado tangível Os elementos de imobilizado tangível são avaliados ao custo de aquisição, menos a depreciação acumulada e as possíveis perdas por redução no valor recuperável. Os terrenos não são depreciados. O custo de aquisição inclui os custos externos e internos, constituídos por materiais utilizados, mão-de-obra direta empregada no trabalho de instalação e uma alocação dos custos indiretos necessários para a conclusão do investimento. Estes dois últimos itens são contabilizados como receitas na rubrica “Trabalhos efetuados para o imobilizado” do item “Outras receitas”. O custo de aquisição inclui, caso aplicável, a estimativa inicial dos custos associados à desmontagem ou retirada do elemento e à reabilitação de sua localização, quando, como conseqüência do uso do elemento, a Sociedade estiver obrigada a realizar essas ações. Os juros e outros encargos financeiros incorridos, atribuíveis diretamente à aquisição ou construção de ativos qualificados, são considerados como parte do custo dos mesmos. Para fins do Grupo Telefónica, são qualificados os ativos que necessariamente precisam de um período mínimo de 18 meses para estar em condições de exploração ou venda. Os custos com expansão, modernização ou melhorias que levam a um aumento da produtividade, capacidade ou eficiência, ou a um aumento da vida útil dos ativos, são capitalizados como acréscimo ao custo dos mesmos quando cumprem os requisitos de reconhecimento. As despesas com conservação e manutenção são contabilizadas diretamente na demonstração do resultado consolidada do exercício em que forem incorridas. O Grupo Telefónica analisa a conveniência de efetuar, conforme o caso, os ajustes necessários com a finalidade de atribuir a cada elemento do imobilizado tangível o menor valor recuperável ao final de cada exercício, sempre que ocorram circunstâncias ou alterações que indiquem que o valor líquido contábil do imobilizado possa não ser integralmente recuperável pela geração de receitas suficientes para cobrir todos os custos e despesas. Nesse caso, o ajuste realizado pode ser revisto se as causas que motivaram a sua adoção tenham deixado de existir (ver Nota 3 f). As sociedades do Grupo depreciam o seu imobilizado tangível a partir do momento em que está em condições de uso, distribuindo pelo método linear os custos dos ativos entre os anos de vida útil estimada, que é calculada de acordo com estudos técnicos revistos periodicamente em função dos avanços tecnológicos e do ritmo das substituições, conforme demonstrado a seguir: - 13 - Edifícios e construções Instalações técnicas e equipamentos Instalações telefônicas, redes e equipamentos de assinantes Móveis, equipamentos de escritório e outros Anos de Vida Útil Estimada 25 – 40 10 – 15 5 – 20 2 – 10 Os valores residuais estimados e os métodos e períodos de depreciação aplicados são reavaliados no encerramento de cada exercício e, se necessário, ajustados de forma prospectiva. f) Análise de recuperabilidade de ativos não-circulantes No encerramento de cada ano é avaliada a presença ou não de indícios de possível desvalorização dos ativos fixos não circulantes, incluindo ágios e intangíveis. Se forem encontrados esses indícios, ou quando se trata de ativos cuja natureza exija uma análise anual de desvalorização, a Sociedade estima o valor recuperável do ativo, definido como o maior entre o valor justo, após a dedução dos custos de alienação, e o valor em uso. O valor em uso é determinado mediante desconto dos fluxos de caixa futuros estimados, aplicando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o valor da moeda no tempo e considerando os riscos específicos associados ao ativo. Quando o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor líquido contábil, considera-se que tenha ocorrido desvalorização. Neste caso, o valor contábil é ajustado para o valor recuperável e a perda é lançada na demonstração do resultado. A depreciação para períodos futuros é ajustada ao novo valor contábil durante a vida útil restante. A Sociedade analisa a perda de valor de cada ativo individualmente, exceto quando se trata de ativos que geram fluxos de caixa interdependentes com os gerados por outros ativos (unidades geradoras de caixa). Para determinar os cálculos de desvalorização, a Sociedade utiliza os planos estratégicos das distintas unidades geradoras de caixa às quais estão atribuídos os ativos. Esses planos estratégicos geralmente abrangem um período de cinco anos. Para períodos superiores, a partir do quinto ano são utilizadas projeções baseadas nesses planos estratégicos aplicando uma taxa de crescimento esperada constante ou decrescente. As taxas de desconto utilizadas são determinadas antes de impostos e são ajustadas pelo risco país e risco negócio correspondentes. Assim, no exercício de 2007, as taxas utilizadas estiveram situadas nas seguintes faixas: Taxas Negócios na Espanha Negócios na América Latina Negócios na Europa 2007 7,0%-11,3% 8,1%-18,6% 7,7%-8,1% 2006 7,0%-10,6% 7,7%-17,6% 7,2%-9,1% Quando ocorrem novos eventos, ou alterações em circunstâncias já existentes, que evidenciem que uma perda por desvalorização registrada em um período anterior possa ter desaparecido ou ter sido reduzida, é realizada uma nova estimativa do valor recuperável do ativo correspondente. As perdas por desvalorização registradas anteriormente só são - 14 - revertidas se as hipóteses aplicadas no cálculo do valor recuperável tenham mudado desde o reconhecimento da perda por desvalorização mais recente. Em tal caso, o valor contábil do ativo é aumentado até seu novo valor recuperável, limitado ao valor líquido contábil que o ativo teria caso não tivessem ocorrido perdas por desvalorização em períodos anteriores. A reversão é refletida na demonstração do resultado e a depreciação para períodos futuros é ajustada ao novo valor contábil. As perdas por desvalorização de ágio não são objeto de reversão em períodos posteriores. g) Arrendamentos A determinação de se um contrato é ou contém um arrendamento baseia-se na análise da natureza do contrato, e requer a avaliação de se o cumprimento do contrato refere-se ao uso de um ativo específico e se o acordo atribui ao Grupo Telefónica o direito de uso do ativo. Os arrendamentos nos quais o arrendador conserva uma parte significativa dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo arrendado são considerados arrendamentos operacionais. Os pagamentos realizados nos termos de contratos de arrendamento desta natureza são lançados na demonstração do resultado de forma linear ao longo do período de aluguel. Os contratos de arrendamento que transferem para o Grupo os riscos e benefícios significativos característicos da propriedade dos bens recebem o tratamento de contratos de arrendamento financeiro, registrando-se um ativo no início do período de arrendamento, classificado de acordo com sua natureza, e a dívida associada, pelo montante do valor justo do bem arrendado, ou ao valor presente das parcelas mínimas acordadas, se for inferior. O montante das parcelas pagas é distribuído proporcionalmente entre redução do principal da dívida por arrendamento e custo financeiro, de forma a obter uma taxa de juros constante no saldo remanescente do passivo. Os custos financeiros são contabilizados na demonstração do resultado ao longo da vigência do contrato. h) Participação em empresas coligadas Os investimentos do Grupo Telefónica em sociedades sobre as quais tem uma influência significativa, porém não controla e nem administra conjuntamente com terceiros, são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. O valor contábil do investimento na empresa coligada inclui o ágio, e a demonstração do resultado consolidada reflete a participação nos resultados das operações da coligada. Se a coligada contabilizar seus ganhos e perdas diretamente no patrimônio líquido, o Grupo também reconhece diretamente em seu patrimônio líquido a sua participação nesses lançamentos. - 15 - i) Ativos e passivos financeiros Investimentos financeiros Todas as compras e vendas convencionais de aplicações financeiras são reconhecidas no balanço patrimonial na data de negociação, que é a data na qual o compromisso de comprar ou vender o ativo é assumido. No momento de reconhecimento inicial, o Grupo Telefónica classifica seus ativos financeiros em quatro categorias: ativos financeiros ao valor justo com efeitos nos resultados, empréstimos e créditos, aplicações mantidas até o vencimento e ativos financeiros disponíveis para venda. No encerramento de cada exercício a classificação é revista, se necessário. Os ativos financeiros negociáveis, ou seja, os investimentos realizados para obter rendimentos em curto prazo por variações nos preços, são classificados na categoria ao valor justo com efeitos nos resultados e são apresentados como ativos circulantes. Todos os derivativos são classificados nesta categoria, exceto quando reunirem todos os requisitos para serem considerados instrumentos de cobertura. Além disso, o Grupo classifica nessa categoria determinados ativos financeiros quando, com isso, consegue eliminar ou atenuar as inconsistências de avaliação ou reconhecimento que resultariam da aplicação de critérios distintos para avaliar ativos e passivos, ou para contabilizar lucros e perdas dos mesmos sobre bases diferentes, obtendo, dessa forma, informações mais relevantes. Por outro lado, essa categoria é utilizada para os ativos financeiros submetidos a uma estratégia de investimento e desinvestimento, com base em seu valor justo. Todos os ativos financeiros incluídos nesta categoria são contabilizados ao valor justo, com registro na demonstração do resultado dos lucros ou perdas, realizados ou não, resultantes de variações em seu valor justo em cada encerramento. As aplicações financeiras com vencimento fixo, que a Sociedade tem intenção e capacidade – legal e financeira – de não liquidar até o momento de seu vencimento, são classificadas como investimentos mantidos até o vencimento e são apresentadas como ativos circulantes ou não circulantes, em função do prazo restante até a liquidação. Os ativos financeiros incluídos nessa categoria são avaliados pelo custo amortizado, aplicando o método de taxa de juros efetiva, de forma que os lucros ou perdas sejam reconhecidos na demonstração do resultado no momento da liquidação ou correção por desvalorização, e também através do processo de amortização. As aplicações financeiras detidas pela sociedade com intenção de manter por um prazo indeterminado, suscetíveis de alienação para atender a necessidades pontuais de liquidez ou alterações nas taxas de juros, são classificadas na categoria disponíveis para venda. Esses investimentos são classificados como ativos não circulantes, salvo quando a sua liquidação em um prazo de doze meses estiver prevista e for viável. Os ativos financeiros incluídos nesta categoria são avaliados pelo valor justo. Os lucros ou perdas resultantes de variações nos valores justos em cada encerramento são reconhecidos no patrimônio, acumulando-se até o momento da liquidação ou ajuste por desvalorização, momento em que são lançados na demonstração do resultado. Os dividendos das participações acionárias disponíveis para venda são lançados na demonstração do resultado no momento em que fica estabelecido o direito da Sociedade de receber seu valor. O valor justo é determinado de acordo com os seguintes critérios: 1. Títulos com cotação oficial em um mercado ativo: - 16 - Como valor justo é considerado o valor da cotação na data de encerramento. 2. Títulos sem cotação oficial em um mercado ativo: O valor justo é obtido usando técnicas de avaliação, que incluem o desconto de fluxos de caixa, modelos de avaliação de opções ou por referência a transações comparáveis. Quando não é possível determinar o valor justo de forma confiável, esses investimentos são contabilizados pelo custo. A categoria de empréstimos e créditos compreende os ativos financeiros que não têm cotação em mercados organizados e que não são classificados nas categorias anteriores. As contas dessa natureza são registradas pelo seu custo amortizado pelo método da taxa de juros efetiva. Os lucros e prejuízos são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da liquidação ou correção de valor por desvalorização, bem como através do processo de amortização. As contas comerciais a receber são reconhecidas pelo valor da fatura, registrando a correspondente correção de avaliação caso exista prova objetiva de risco de não-pagamento por parte do devedor. O valor da provisão é calculado pela diferença entre o valor contábil das contas comerciais de créditos com liquidação duvidosa e seu valor recuperável. Por regra geral, as contas comerciais de curto prazo não são descontadas. No encerramento de cada ano é avaliada a possível desvalorização dos ativos financeiros com o objetivo de registrar o ajuste oportuno, se for o caso. Se houver evidência objetiva de desvalorização de um ativo financeiro avaliado pelo custo amortizado, o valor da perda a ser refletido na demonstração do resultado é determinado pela diferença entre o valor líquido contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (sem considerar perdas futuras), descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. Em caso de evidência objetiva de desvalorização de um ativo financeiro disponível para venda, a perda registrada no patrimônio é reconhecida na demonstração do resultado, por um montante igual à diferença entre o custo original (líquido de eventuais reembolsos e amortizações de principal realizados) e seu valor justo na data, deduzida qualquer perda lançada nos resultados em períodos anteriores. As baixas de ativos financeiros ocorrem, de forma total ou parcial, exclusivamente em alguma das circunstâncias a seguir: 1. Os direitos de recebimento de fluxos de caixa associados ao ativo tiverem vencido. 2. A sociedade tiver assumido a obrigação de pagar a um terceiro a totalidade dos fluxos de caixa que receberá do ativo. 3. A sociedade tiver cedido a um terceiro os direitos a receber os fluxos de caixa do ativo, com a transferência de praticamente todos os riscos e benefícios associados ao ativo. Caixa e equivalentes O caixa e equivalentes reconhecido no balanço consolidado compreende o dinheiro em caixa e contas bancárias, depósitos à vista e outros investimentos de grande liquidez com vencimentos com um prazo inferior a três meses. Essas contas são registradas pelo seu custo histórico, que não difere significativamente de seu valor de realização. - 17 - Para fins da demonstração de fluxos de caixa consolidado, o saldo de caixa e equivalentes definido no parágrafo anterior, é apresentado líquido de eventuais saldos bancários a descoberto. Participações preferenciais As participações preferenciais são classificadas como passivo ou como patrimônio segundo as condições da emissão. As emissões de participações preferenciais são classificadas como patrimônio quando não existe uma obrigação de o emissor de entregar numerário ou outro ativo financeiro, seja para resgatar o principal ou para pagamento de dividendos, sendo tratada como passivo financeiro no balanço patrimonial quando o Grupo Telefónica não tem o direito incondicional de evitar o pagamento em dinheiro. Emissões e dívidas com instituições de crédito Essas dívidas são registradas inicialmente pelo valor justo da contraprestação recebida, sendo deduzidos os custos atribuíveis diretamente à transação. Em períodos posteriores, os passivos financeiros são avaliados ao custo amortizado pelo método de taxa de juros real. Qualquer diferença entre o valor recebido (líquido de custos de transação) e o valor do reembolso é lançada na demonstração do resultado ao longo do período do contrato. As dívidas financeiras são apresentadas como passivos não circulantes quando seu prazo de vencimento for superior a doze meses ou o Grupo Telefónica tiver o direito incondicional de adiar a liquidação durante ao menos doze meses após a data de encerramento. Os passivos financeiros são baixados do balanço quando a obrigação correspondente vence ou é liquidada ou cancelada. Quando um passivo financeiro é substituído por outro com termos substancialmente distintos, a alteração é tratada como baixa do passivo original e a inclusão de um novo passivo, sendo a diferença dos respectivos valores contábeis lançada na demonstração do resultado. Produtos financeiros derivativos e registro de coberturas Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, que normalmente coincide com o custo. Em encerramentos posteriores, o valor contábil é ajustado pelo valor justo, sendo apresentado como ativo financeiro circulante ou como passivo financeiro circulante, conforme o valor justo seja positivo ou negativo. Da mesma forma, os derivativos que cumprirem todos os requisitos para serem tratados como instrumentos de cobertura de itens de longo prazo são apresentados como ativos ou passivos não circulantes, conforme sejam positivos ou negativos. O critério de registro contábil de qualquer lucro ou perda que resulte em alterações no valor justo de um derivativo depende deste reunir os requisitos para o tratamento como cobertura e, neste caso, da natureza da relação de cobertura. Assim, o Grupo pode designar determinados derivativos como: 1. Instrumentos destinados a cobrir o risco associado ao valor justo de um ativo ou passivo contabilizado ou de uma transação com compromisso firme (cobertura de valor justo), ou - 18 - 2. Instrumentos destinados a cobrir variações nos fluxos de caixa por riscos associados com um ativo ou passivo contabilizado ou com uma transação prevista (cobertura de fluxos de caixa), ou bem 3. Instrumentos de cobertura do investimento líquido em uma organização estrangeira A cobertura do risco associado à variação das taxas de câmbio em uma transação com compromisso firme pode receber o tratamento de uma cobertura de valor justo ou de cobertura de fluxos de caixa, indistintamente. As variações no valor justo dos derivativos que foram atribuídos e reúnem os requisitos para serem tratados como instrumentos de cobertura de valor justo são reconhecidas na demonstração do resultado, junto com as alterações no valor justo do item coberto e atribuíveis ao risco coberto. As variações no valor justo dos derivativos que reúnem os requisitos e foram atribuídos para cobrir fluxos de caixa, sendo altamente efetivas, são reconhecidas no patrimônio. A parte considerada ineficaz é lançada diretamente nos resultados. Quando a transação prevista ou o compromisso firme resultam no registro contábil de um ativo ou passivo não financeiro, os lucros e perdas acumulados no patrimônio passam a fazer parte do custo inicial do ativo ou passivo correspondente. Caso contrário, os lucros e perdas reconhecidos anteriormente no patrimônio são lançados nos resultados no mesmo período em que a transação coberta afetar o resultado líquido. A cobertura do risco associado à variação da taxa de câmbio em um investimento líquido em uma organização estrangeira recebe um tratamento semelhante ao das coberturas de fluxos de caixa descrito no parágrafo anterior. Pode ocorrer que determinadas coberturas para cobrir riscos financeiros de acordo com as políticas corporativas de gestão de riscos, que tenham sentido econômico e, porém, não cumpram os requisitos e provas de efetividade exigidos pelas normas contábeis para receber o tratamento de coberturas. Assim, pode ocorrer que o Grupo opte por não aplicar os critérios de contabilidade de cobertura em determinadas situações. Nesses casos, o eventual lucro ou perda resultante de alterações no valor justo dos derivativos é lançado diretamente na demonstração do resultado. Neste sentido, não são tratadas como cobertura as operações para reduzir o risco cambial existente nos lucros apresentados por subsidiárias estrangeiras. No momento inicial, o Grupo documenta formalmente a relação de cobertura entre o derivativo e o item que se cobre, assim como os objetivos e estratégias de gestão do risco que se busca ao estabelecer a cobertura. Essa documentação inclui a identificação do instrumento de cobertura, o item ou operação que esta sendo coberto e a natureza do risco coberto. Além disso, contempla a forma de avaliação do grau de eficácia ao compensar a exposição às alterações do elemento coberto, seja em seu valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco que é objeto de cobertura. A avaliação da eficácia é realizada de forma prospectiva e retroativa, tanto no início da relação de cobertura, como sistematicamente ao longo de todo o período para o qual foi designada. Os critérios de cobertura contábil deixam de ser aplicados quando o instrumento de cobertura vence ou é alienado, cancelado ou liquidado, ou caso a relação de cobertura deixe - 19 - de cumprir os requisitos estabelecidos para ser tratada como tal, ou que a designação seja revogada. Nesses casos, os lucros ou perdas acumulados no patrimônio somente são lançados nos resultados no momento em que a operação prevista ou comprometida afete o resultado. Porém, se a ocorrência da transação deixar de ser provável, os lucros e perdas acumulados no patrimônio são lançados no resultado imediatamente. O valor justo da carteira de derivativos reflete estimativas baseadas em cálculos realizados a partir de dados observáveis no mercado, usando ferramentas específicas para avaliação e gestão de riscos dos derivativos, de uso abrangente por diversas organizações financeiras. j) Estoques Os materiais armazenados para instalação em projetos de investimento, e também os estoques para consumo e reposição, são avaliados ao custo médio ponderado, ou ao valor líquido de realização, o que for menor. Quando os fluxos de caixa relacionados com compras de estoques são objeto de cobertura efetiva, os lucros e perdas correspondentes acumulados no patrimônio passam a fazer parte do custo dos estoques adquiridos. Os estoques obsoletos, defeituosos ou de baixa movimentação foram reduzidos ao seu valor líquido provável de realização. O cálculo do valor recuperável dos estoques é realizado em função de antiguidade e rotatividade. k) Ações em tesouraria As ações em tesouraria são avaliadas ao custo de aquisição e apresentadas como dedução do patrimônio. Os eventuais lucros ou perdas na compra, venda, emissão ou amortização de ações em tesouraria são reconhecidos diretamente no patrimônio. l) Provisões Pensões e outras obrigações com o pessoal As provisões necessárias para registrar os passivos devidos em conseqüência de compromissos de benefício definido são avaliadas com base no método atuarial da “unidade de crédito projetada”. Este cálculo é baseado em hipóteses demográficas e financeiras que são determinadas de país a país considerando a conjuntura macroeconômica. As taxas de desconto são determinadas tendo como referência curvas de juros de mercado. Os ativos dos planos, caso aplicável, são avaliados pelo seu valor justo. Os ganhos e perdas atuariais são registrados de forma imediata no Patrimônio Líquido. No caso de planos de pensão de contribuição definida, as obrigações estão limitadas ao pagamento das contribuições, que são lançadas na demonstração do resultado à medida que são incorridas. As provisões correspondentes a planos de término da relação trabalhista, como aposentadorias antecipadas e outros desligamentos, são calculadas individualmente em função das condições pactuadas com os funcionários, que em alguns casos pode requerer a aplicação de avaliações atuariais, considerando hipóteses demográficas e financeiras. - 20 - Outras provisões As provisões são reconhecidas quando, como conseqüência de um evento passado, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou tácita), cuja liquidação requer uma saída de recursos que é considerada provável e pode ser estimada com confiabilidade. Caso seja estimado que é praticamente certo que uma parte, ou a totalidade, de um montante provisionado será reembolsada por um terceiro, por exemplo em virtude de um contrato de seguro, é reconhecido um ativo no balanço e a despesa relacionada com a provisão é apresentado na demonstração do resultado, líquido do reembolso. Se o efeito do valor da moeda no tempo for significativo, o montante da provisão será descontado, e o aumento da provisão ao longo do tempo é contabilizado como custo financeiro. m) Sistemas de remuneração referenciados à cotação da ação O Grupo conta com sistemas de remuneração referenciados ao valor da cotação das ações, com entrega de direitos de opção de compra de ações. Em determinados casos, a liquidação desses planos pode ser em numerário ou em ações, mediante opção do beneficiário, ou ainda mediante entrega de ações. De acordo com as normas de transição para as NIIF, os sistemas de remuneração baseados em ações, outorgados antes de 7 de novembro de 2002, foi mantido o critério de avaliação prévio à aplicação dos critérios da NIIF 2, que consiste em registrar uma provisão de forma linear no período de duração dos planos pela melhor estimativa dos desembolsos líquidos que deverão ser realizados no futuro para a liquidação dos planos, considerando seus termos e condições. Para os sistemas de remuneração referenciados à cotação da ação outorgados após 7 de novembro de 2002, são aplicados os seguintes critérios: Para os planos de opções com alternativa de liquidação em dinheiro, por diferenças, ou em ações à escolha do funcionário, é determinado, na data da concessão, o valor justo dos componentes de passivo e patrimônio dos instrumentos compostos outorgados. Considerando os termos e condições da concessão, o valor justo dos dois componentes coincide e, portanto, o tratamento contábil dos planos desta natureza é o estabelecido para planos com liquidação em dinheiro. Nesses casos, o custo total dos direitos outorgados é reconhecido como despesa na demonstração do resultado em contrapartida a um passivo, ao longo do período em que serão cumpridas as condições que darão ao beneficiário pleno direito ao exercício da opção (período de aperfeiçoamento). O custo total das opções é determinado inicialmente por referência ao seu valor justo na data de concessão, obtido com base na fórmula de Black-Scholes, considerando os termos e condições estabelecidos em cada plano de opções de ações. Em cada data de encerramento posterior, a Sociedade revisa as estimativas do valor justo e ao número de opções que estima que poderão ser exercidas, e ajusta na demonstração do resultado do período a avaliação do passivo contabilizado, se necessário. Para os planos de opções com liquidação em ações, o valor justo é determinado na data de concessão aplicando o método binomial, ou ainda utilizando valores de referência de mercado, e reconhecido como despesa na demonstração do resultado ao longo do período de aperfeiçoamento, em contrapartida ao patrimônio líquido. Em cada data de - 21 - encerramento posterior, a sociedade revisa as estimativas quanto ao número de opções que estima que poderão ser exercidas, e ajusta o valor do patrimônio, se necessário. n) Imposto de renda Este item da demonstração do resultado consolidada anexa reflete a totalidade dos débitos ou créditos provenientes do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica aplicáveis às empresas espanholas do Grupo e os impostos semelhantes das sociedades estrangeiras. A despesa de imposto de renda de cada exercício inclui tanto o imposto corrente como os impostos diferidos, quando aplicável. O valor contábil dos ativos e passivos relativos ao imposto corrente do período em andamento e de períodos anteriores representa o valor que se espera receber ou pagar às autoridades fiscais. As alíquotas e regulamentações tributárias usadas no cálculo desses montantes são as vigentes na data do encerramento. O valor dos impostos diferidos é obtido a partir da análise do balanço patrimonial, considerando as diferenças temporárias, que são as geradas por diferença entre os valores fiscais de ativos e passivos e seus respectivos valores contábeis. As principais diferenças temporárias resultam de diferenças entre os valores fiscais e contábeis dos ativos imobilizado e intangíveis, provisões não dedutíveis, assim como por diferenças entre os valores justos dos ativos líquidos adquiridos de uma controlada, coligada ou joint venture e seus valores fiscais. Além disso, uma parte dos impostos diferidos resulta de créditos fiscais com aplicação pendente e bases tributárias negativas com compensação pendente. O Grupo determina os ativos e passivos fiscais diferidos usando as alíquotas que estima aplicáveis no momento em que o ativo correspondente for realizado ou o passivo for liquidado, com base nas alíquotas e legislação vigentes (ou praticamente promulgadas) na data do encerramento. O ativo e o passivo fiscal diferido não são descontados pelo valor atual e são classificados como não-correntes, independentemente da data da reversão. No encerramento de cada ano é analisado o valor contábil dos ativos por impostos diferidos contabilizados, e são realizados os ajustes necessários quando existam dúvidas sobre sua recuperabilidade futura. Da mesma forma, em cada encerramento são avaliados os ativos fiscais diferidos não contabilizados no balanço e estes são reconhecidos na medida em que a sua recuperação com lucros tributáveis futuros passar a ser provável. O passivo fiscal diferido associado a investimentos em controladas, sucursais, coligadas e negócios conjuntos, não são contabilizados quando a controladora tem a capacidade de controlar o momento da reversão e não é provável que esta ocorra em um futuro previsível. O efeito tributário dos lançamentos reconhecidos no patrimônio também é reconhecido diretamente no patrimônio. Por outro lado, o reconhecimento do ativo e passivo fiscal diferido originados em combinações de negócios afeta o ágio. - 22 - Os ativos e passivos fiscais diferidos somente são compensados quando se referem a impostos lançados pela mesma autoridade tributária sobre o mesmo sujeito passivo, existindo o direito reconhecido legalmente de compensar ativos e passivos tributários de curto prazo. o) Receitas e despesas As receitas e despesas são contabilizadas na demonstração do resultado pelo regime de competência, isto é, quando ocorre o fluxo real dos respectivos bens e serviços, independentemente de quando ocorra o fluxo monetário ou financeiro. As receitas do Grupo provêm principalmente da prestação dos seguintes serviços de telecomunicações: tráfego, assinaturas de conexão, assinaturas periódicas (normalmente mensais) pela utilização da rede, interconexão, aluguel de redes e equipamentos, venda de equipamentos e outros serviços, como os serviços de valor agregado (mensagens de texto ou de dados, entre outros) ou manutenção. Os produtos e serviços podem ser vendidos de forma separada ou em conjunto em pacotes comerciais. As receitas por tráfego estão baseadas na tarifa inicial de estabelecimento de chamada, mais as tarifas por chamada, que variam em função do tempo consumido pelo usuário, a distância da chamada e o tipo de serviço. O tráfego, tanto fixo como móvel, é registrado como receita na medida em que é consumido. No caso de pagamento antecipado, o montante correspondente ao tráfego pago pendente de consumo gera uma receita diferida que é registrada no item de “Credores e outras contas a pagar” no passivo do balanço consolidado. Os cartões de pré-pagos costumam ter períodos de vencimento de até doze meses, e qualquer receita diferida associada ao tráfego pré-pago é lançada diretamente nos resultados quando o cartão vence, já que a partir desse momento o Grupo não tem a obrigação de prestar o serviço. Em caso de venda de tráfego, bem como de outros serviços, através de uma tarifa fixa para um determinado período de tempo (tarifa plena), a receita é reconhecida de forma linear no período de tempo coberto pela tarifa paga pelo cliente. As receitas pelas assinaturas de conexão originadas quando os clientes se conectam à rede do Grupo são diferidas e lançadas na demonstração do resultado ao longo do período médio estimado de duração da relação com o cliente, que varia dependendo do tipo de serviço em questão. Todos os custos associados, exceto os relacionados com a ampliação da rede, bem como as despesas administrativas e comerciais, são reconhecidos na demonstração do resultado no momento em que incorridos. As assinaturas periódicas são lançadas no resultado de forma linear no período correspondente. Os aluguéis e demais serviços são lançados no resultado à medida que o serviço é prestado. As receitas por interconexão derivadas de chamadas fixo-móvel e móvel-fixo, bem como por outros serviços utilizados pelos clientes, são reconhecidas no período em que as chamadas são realizadas. As receitas por vendas de equipamentos e terminais são reconhecidas quando a venda é concretizada, o que normalmente coincide com o momento da entrega ao cliente final. Da mesma forma, no ramo de telefonia móvel são realizadas promoções comerciais baseadas na obtenção de pontos pelo assinante em função do tráfego telefônico. O valor - 23 - atribuído aos pontos entregues é registrado como uma receita negativa até o momento em que os pontos são trocados, sendo lançado então como receitas por vendas ou prestação de serviços, em função do produto ou serviço escolhido. Os pontos podem ser trocados por descontos na compra de terminais, por tráfego ou por outro tipo de serviço, em função da quantidade de pontos obtidos e da modalidade de contrato assinado. O balanço patrimonial consolidado anexo inclui a correspondente provisão na conta “Credores e outras contas a pagar” de acordo com a estimativa da avaliação dos pontos acumulados no encerramento do exercício. As ofertas de pacotes comerciais que associam diferentes elementos, nas atividades de telefonia fixa e móvel, e internet, são analisadas para determinar se é necessário separar os diferentes itens identificados, aplicando em cada caso o critério de reconhecimento de receitas apropriado. A receita total pelo pacote é distribuída entre seus elementos identificados em função dos respectivos valores justos (ou seja, o valor justo de cada componente individual, em relação ao valor justo total do pacote). Uma vez que as assinaturas de conexão iniciais não são reembolsáveis, não podem ser separadas como elementos identificados nesse tipo de pacotes, e qualquer montante recebido do cliente por esse motivo é lançado entre os outros elementos entregues, mas não são atribuídos aos elementos entregues valores que sejam contingentes à entrega dos outros elementos pendentes de serviço. Todas as despesas relacionadas com estas ofertas comerciais mistas são lançadas na demonstração dos resultados quando incorridas. p) Uso de estimativas As principais hipóteses de futuro assumidas e outras fontes relevantes de incerteza nas estimativas na data de encerramento, que poderiam ter um efeito significativo sobre as demonstrações financeiras no próximo exercício, são apresentadas a seguir. Caso haja uma mudança significativa nos fatos e circunstâncias sobre os quais estão baseadas as estimativas realizadas poderia ocorrer um impacto material sobre os resultados e a situação financeira do Grupo. Ativos fixos e ágios O tratamento contábil do investimento em ativos fixos tangíveis e intangíveis inclui a realização de estimativas para determinar o período de vida útil para efeitos de sua depreciação e o valor justo à data de aquisição, no caso particular de ativos adquiridos em combinações de negócios. A determinação das vidas úteis requer estimativas em relação à evolução tecnológica esperada e aos usos alternativos dos ativos. As hipóteses relacionadas ao marco tecnológico e seu desenvolvimento futuro implicam um grau significativo de análise, na medida em que o momento e a natureza das futuras mudanças tecnológicas são difíceis de prever. Quando uma desvalorização é identificada no valor dos ativos fixos, é registrado um ajuste do valor na demonstração do resultado do período. A determinação da necessidade de registrar uma perda por desvalorização implica a realização de estimativas que incluem, entre outras, a análise das causas da possível desvalorização, bem como o momento e o montante esperado da mesma. São também considerados fatores como a obsolescência - 24 - tecnológica, a suspensão de determinados serviços e outras mudanças nas circunstâncias que demonstram a necessidade de registrar uma possível desvalorização. O Grupo Telefónica analisa periodicamente o desempenho das unidades geradoras de caixa definidas a fim de identificar uma possível desvalorização nos ágios. A determinação do valor recuperável das unidades geradoras de caixa a que são atribuídos os ágios inclui também o uso de hipóteses e estimativas e requer um grau significativo de critério. Impostos diferidos O Grupo avalia a recuperabilidade do ativo fiscal diferido com base em estimativas de resultados futuros. Essa recuperabilidade depende, em última instância, da capacidade do Grupo de gerar lucros tributáveis ao longo do período em que o ativo fiscal diferido é dedutível. Na análise é considerado o calendário previsto de reversão de passivo fiscal diferido, bem como as estimativas de lucros tributáveis, com base em projeções internas atualizadas de modo a refletir as tendências mais recentes. A determinação da classificação adequada dos itens fiscais depende de vários fatores, incluindo a estimativa do momento e a realização do ativo fiscal diferido e do momento esperado dos pagamentos por impostos. O fluxo real de entradas e saídas do imposto de renda poderia diferir das estimativas realizadas pelo Grupo, como conseqüência de mudanças na legislação fiscal, ou de transações futuras não previstas que possam afetar os saldos fiscais. Provisões As provisões são reconhecidas quando o Grupo tem uma obrigação presente como conseqüência de um evento passado, cuja liquidação requer uma saída de recursos que é considerada provável e que pode ser estimada com confiabilidade. Essa obrigação pode ser legal ou tácita, derivada de, entre outros fatores, regulamentações, contratos, práticas habituais ou compromissos públicos que criam perante terceiros uma expectativa válida de que o Grupo assumirá determinadas responsabilidades. A determinação do montante da provisão está baseada na melhor estimativa do desembolso que será necessário para liquidar a obrigação correspondente, tomando em consideração toda a informação disponível na data de encerramento, incluída a opinião de peritos independentes, como assessores jurídicos ou consultores. Devido às incertezas inerentes às estimativas necessárias para determinar o montante das provisões, os desembolsos reais podem ser diferentes dos montantes reconhecidos originalmente com base nas estimativas realizadas. Reconhecimento de receitas Assinaturas de conexão As assinaturas de conexão geradas quando os clientes se conectam à rede do Grupo são diferidas e lançadas no resultado ao longo do período médio estimado de duração da relação com o cliente. A estimativa do período médio de duração da relação com o cliente está baseada na experiência histórica recente de rotatividade dos clientes. Possíveis mudanças nesta - 25 - estimativa poderiam gerar uma modificação tanto no montante como no momento do reconhecimento das receitas no futuro. Acordos que combinam mais de um elemento As ofertas de pacotes comerciais que combinam diferentes elementos são analisadas para determinar se é necessário separar os distintos elementos identificados, aplicando em cada caso o critério de reconhecimento de receitas apropriado. A receita total pelo pacote é distribuída entre seus elementos identificados em função dos respectivos valores justos. A determinação dos valores justos de cada um dos elementos identificados implica a necessidade de realizar estimativas complexas devido à própria natureza do negócio. A ocorrência de uma mudança nas estimativas dos valores justos relativos poderia afetar a distribuição das receitas entre os componentes e, conseqüentemente as receitas de exercícios futuros. q) Métodos de consolidação A consolidação foi realizada pela aplicação dos seguintes métodos de consolidação: − Método de consolidação integral para as sociedades sobre as quais há controle, seja por domínio efetivo ou pela existência de acordos com os outros acionistas. − Método de integração proporcional para as sociedades administradas em conjunto com terceiros (joint ventures), integrando linha por linha, nas demonstrações financeiras consolidadas, a parte proporcional dos ativos, passivos, despesas e receitas e fluxos de caixa da joint venture, agrupando itens semelhantes. − Aplicação do método de equivalência patrimonial para as sociedades sobre as quais se exerce influência significativa, sem exercer o controle e sem que haja gestão conjunta com terceiros. Em algum investimento do Grupo pode ser necessário, sob determinadas condições, dispor de maioria qualificada para a adoção de determinadas resoluções e isso foi levado em consideração, junto com outra série de fatores, para escolher o método de consolidação. Todos os saldos e transações significativos entre sociedades consolidadas foram eliminados no processo de consolidação. Assim também as margens incluídas nas operações efetuadas por sociedades controladas com outras sociedades do Grupo Telefónica, por bens ou serviços capitalizáveis, foram eliminadas no processo de consolidação. As demonstrações financeiras das sociedades consolidadas referem-se ao exercício econômico findo na mesma data das demonstrações financeiras individuais da sociedade matriz, e foram preparadas aplicando políticas contábeis homogêneas. Assim, nas sociedades do Grupo em que foi seguido um critério de contabilização e avaliação diferente do aplicado pela Telefónica, foi feito um ajuste no processo de consolidação com a finalidade de apresentar as demonstrações financeiras consolidadas de forma homogênea. A demonstração do resultado e a demonstração dos fluxos de caixa consolidados incluem, respectivamente, as receitas e despesas e os fluxos de caixa das sociedades que deixaram de fazer parte do Grupo até a data em que tenha sido vendida a participação ou liquidada a - 26 - sociedade e, das sociedades que foram incorporadas ao Grupo, a partir da data em que foi adquirida a participação ou constituída a sociedade, até o encerramento do exercício. As receitas e despesas das operações descontinuadas são apresentadas em uma linha separada da demonstração do resultado consolidada. São consideradas atividades descontinuadas aquelas que abrangem operações e fluxos de caixa identificáveis (tanto para efeitos operacionais, como administrativos) e representam uma linha de negócio principal ou uma área geográfica de atividades alienada ou que está destinada à venda. O valor da participação dos acionistas minoritários no patrimônio e nos resultados das sociedades controladas consolidadas por consolidação integral é apresentado nas rubricas “Patrimônio líquido atribuível a participações minoritárias” e “Resultado atribuído aos acionistas minoritários”, respectivamente. r) Operações de compra e venda de participações minoritárias Compras de participações e subsidiárias de acionistas minoritários: O tratamento contábil que o Grupo Telefónica aplica às operações de aumento de participação no capital de sociedades já controladas, através de compras dos acionistas minoritários, consiste no lançamento da diferença entre o preço de aquisição e o valor líquido contábil da participação adquirida dos acionistas minoritários como ágio. Vendas de participações em subsidiárias sem perda de controle: O tratamento contábil das operações de venda de participações sem perda de controle que o Grupo Telefónica aplica é uniforme com o descrito para as compras de participações de acionistas minoritários. Este consiste em dar baixa do valor líquido contábil da participação vendida, incluída a parte do ágio correspondente, registrando a diferença entre esse valor e o preço de venda como lucro ou prejuízo na demonstração do resultado. Compromissos de aquisição de participações minoritárias (opções put) As opções de venda outorgadas a sócios minoritários de sociedades filiais são avaliadas por seu preço de exercício e são classificadas como dívida financeira com débito ao saldo de participações minoritárias de balanço. Se o preço de exercício excede o saldo de participações minoritárias, a diferença é classificada como um aumento do ágio da subsidiária. Em cada encerramento, esse diferencial é ajustado em função da evolução do preço de exercício das opções e do valor contábil das participações minoritárias. s) Novas NIIF e Interpretações do Comitê de Interpretações NIIF (CINIIF) As seguintes NIIF e Interpretações do CINIIF publicadas foram adotadas com data de entrada em vigor no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007: - 27 - Normas e Alterações de Normas Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de NIIF 7 Instrumentos financeiros: informações a serem reveladas 1º de janeiro de 2007 NIIF 8 Segmentos Operacionais 1º de janeiro de 2009 Alteração NIC 1 da Apresentação de demonstrações financeiras – Informações a serem reveladas sobre o capital 1º de janeiro de 2007 Guia de implantação da NIIF 4 revisada 1º de janeiro de 2007 Interpretações Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de CINIIF 7 A aplicação do método da reformulação sob a NIC 29 Informações financeiras em economias hiperinflacionárias 1º de março de 2006 CINIIF 8 Âmbito de aplicação da NIIF 2 Pagamentos baseados em ações 1º de maio de 2006 CINIIF 9 Reavaliação dos derivativos implícitos 1º de junho de 2006 CINIIF 10 Demonstrações financeiras intermediárias e perda por desvalorização 1º de novembro de 2006 A Companhia submeteu-se à opção de adoção antecipada da NIIF 8 Segmentos Operacionais. A adoção de todas essas Normas, Alterações e Interpretações não teve um impacto significativo sobre a posição financeira nem os resultados consolidados da Companhia no período de aplicação inicial, apesar de ter suposto a inclusão de novos itens de informações nas presentes demonstrações financeiras consolidadas. Na data de preparação destas demonstrações financeiras consolidadas, as seguintes NIIF e Interpretações do CINIIF tinham sido publicadas, mas não eram de aplicação obrigatória: - 28 - Normas e Alterações de Normas Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de Alteração da NIC 23 Custos por juros 1º de janeiro de 2009 (*) Alteração da NIC 1 Apresentação de demonstrações financeiras – apresentação revisada Alterações da NIC 32 e da NIC 1 Instrumentos financeiros com opção de venda incorporada e Obrigações surgidas na liquidação NIIF 3 Revisada Combinações de negócios 1º de julho de 2009 Alteração da NIC 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais 1º de julho de 2009 Alteração da NIIF 2 Pagamentos com preço baseado na ação - Condições para a irrevogabilidade e pagamentos. 1º de janeiro de 2009 1º de janeiro de 2009 1º de janeiro de 2009 Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de Interpretações CINIIF 11 Operações com ações em tesouraria ou de empresas do grupo 1º de março de 2007 CINIIF 12 Acordos de concessão de serviços 1º de janeiro de 2008 CINIIF 13 Programas de fidelização de clientes CINIIF 14 NIC 19 – Limite no registro de ativos de planos de prestação definida, requisitos mínimos de financiamento e sua interação 1º de julho de 2008 1º de janeiro de 2008 (*) Custos financeiros relativos a ativos qualificados capitalizados a partir de 1º de janeiro de 2009. O Grupo considera que a adoção das Normas, Alterações e Interpretações anteriormente relacionadas não terá um impacto significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas no período de aplicação inicial. - 29 - (4) INFORMAÇÕES FINANCEIRAS POR SEGMENTOS O Conselho de Administração da Telefónica em sua reunião de 26 de julho de 2006 aprovou a adequação da estrutura executiva da Companhia a um novo modelo de gestão regional e integrada. A integração dos serviços de telefonia móvel e fixa demonstrou a necessidade de administrar os negócios em nível regional, de modo que se possa oferecer aos clientes as melhores soluções integradas, e facilitar a direção do processo de convergência da telefonia fixa e móvel. Esta visão levou à criação de três grandes Unidades de Negócio: Telefónica Espanha, Telefónica Europa e Telefónica América Latina, com responsabilidade sobre o negócio integrado, sendo esta a base sobre a qual são apresentadas as informações segmentadas nas presentes demonstrações financeiras consolidadas. A Telefónica Espanha aglutina as atividades de telefonia fixa e móvel, banda larga, internet, dados, televisão por banda larga, serviços de valor agregado e desenvolvimento desses negócios em território espanhol. A Telefónica América Latina, para as atividades desenvolvidas no continente latino-americano similares às anteriormente descritas. A Telefónica Europa, para as atividades de fixo, móvel, banda larga, serviços de valor agregado e dados no Reino Unido, na Alemanha, Ilha de Man, Irlanda, República Tcheca e Eslováquia. O grupo Telefónica está presente também nas atividades de mídia e contact center através dos investimentos na Telefónica de Contenidos e na Atento, e que estão incluídos na coluna de “Outros e eliminações”, juntamente com os ajustes de consolidação. Na apresentação das informações financeiras por segmentos foi considerado o efeito da atribuição do preço de compra aos ativos adquiridos e aos passivos assumidos nas empresas incluídas em cada segmento. Nesse sentido, os ativos e passivos apresentados em cada segmento são aqueles cuja gestão recai sobre os responsáveis de cada um dos segmentos. A gestão das atividades de financiamento bem como a gestão fiscal são realizadas de forma centralizada no Grupo, pelo que não são detalhadas por segmentos reportáveis os ativos, passivos, receitas e despesas relacionados com estas atividades. As operações entre segmentos são realizadas a preços de mercado. As informações mais significativas desses segmentos são as seguintes: - 30 - Exercício 2007 Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa Vendas a clientes externos 20.423 19.901 14.417 Vendas a clientes internos 260 177 41 Milhões de euros Outras receitas e despesas operacionais RESULTADO OPERACIONAL ANTES DE AMORTIZAÇÕES (*) Amortizações RESULTADO OPERACIONAL INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS INVESTIMENTO EM COLIGADAS ATIVOS IMOBILIZADOS TOTAL ATIVOS ATRIBUÍVEIS TOTAL ATRIBUÍVEIS Outros e eliminações 1.700 (478) (**) 56 Total Grupo 56.441 - (11.235) (12.957) (9.481) 9.448 7.121 4.977 (2.381) (3.559) (3.386) 7.067 3.562 1.591 1.168 13.388 2.381 3.343 2.125 178 8.027 95 70 - 3.023 3.188 14.451 23.215 31.658 1.226 70.550 34.423 37.618 39.144 (5.312) 105.873 22.014 22.205 10.215 28.584 83.018 1.278 (110) (33.617) 22.824 (9.436) PASSIVOS (*) Para efeitos de apresentação das informações por segmentos, excluiu-se dos resultados operacionais de cada segmento do Grupo as despesas e receitas derivadas do uso da marca, e que não tenham impacto nos resultados consolidados do Grupo. (**) No item “Outras receitas e despesas operacionais” do segmento “Outros e eliminações” está incluído o lucro na venda da Endemol no valor de 1.368 milhões de euros (vide Nota 2). - 31 - Exercício 2006 Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa Vendas a clientes externos 19.565 17.932 13.124 Vendas a clientes internos 186 156 35 Milhões de euros Outras receitas e despesas operacionais RESULTADO OPERACIONAL ANTES DE AMORTIZAÇÕES (*) Amortizações RESULTADO OPERACIONAL INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS INVESTIMENTO EM COLIGADAS ATIVOS IMOBILIZADOS TOTAL ATIVOS ATRIBUÍVEIS PASSIVOS ATRIBUÍVEIS Outros e eliminações 2.280 (377) (1.703) Total Grupo 52.901 - (11.104) (11.517) (9.451) (33.775) 8.647 6.571 3.708 200 19.126 (2.533) (3.671) (3.399) (101) (9.704) 6.114 2.900 309 99 9.422 2.304 2.811 2.552 343 8.010 57 20 - 882 959 14.664 23.373 35.889 2.459 76.384 30.790 37.705 41.651 (1.164) 108.982 20.855 23.674 10.021 34.431 88.981 (*) Para efeitos de apresentação das informações por segmentos, excluiu-se dos resultados operacionais de cada segmento do Grupo as despesas e receitas derivadas do uso da marca, e que não tenham impacto nos resultados consolidados do Grupo. - 32 - Exercício 2005 Milhões de euros Vendas a clientes externos Vendas a clientes grupo internos Outras receitas e despesas operacionais RESULTADO OPERACIONAL ANTES DE AMORTIZAÇÕES (*) Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa 18.936 15.256 1.308 169 133 8 Outros e eliminações 1.883 (310) 37.383 - (10.235) (9.876) (819) 8.870 5.513 497 176 15.056 (2.804) (3.461) (364) (64) (6.693) 6.066 2.052 133 112 8.363 2.134 2.664 145 525 5.468 48 26 - 1.590 1.664 ATIVOS IMOBILIZADOS 11.771 24.333 6.439 2.236 44.780 TOTAL ATRIBUÍVEIS 28.969 37.714 6.993 22.337 23.088 1.511 Amortizações RESULTADO OPERACIONAL INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS INVESTIMENTO EM COLIGADAS ATIVOS PASSIVOS ATRIBUÍVEIS (1.397) Total Grupo (502) 10.080 (22.327) 73.174 57.016 (*) Para efeitos de apresentação das informações por segmentos, excluiu-se dos resultados operacionais de cada segmento do Grupo as despesas e receitas derivadas do uso da marca, e que não tenham impacto nos resultados consolidados do Grupo. - 33 - A discriminação das vendas a clientes externos pelos principais países onde o Grupo opera é a seguinte: Milhões de euros País 2007 2006 2005 20.423 19.565 18.936 Brasil 7.855 7.412 6.691 Argentina 2.249 2.149 1.843 Venezuela 2.391 2.040 1.439 Chile 1.799 1.711 1.528 Peru 1.496 1.414 1.287 Colômbia 1.564 1.178 769 México 1.439 999 801 Restante do segmento T. América Latina 1.108 1.029 898 19.901 17.932 15.256 Reino Unido 7.665 6.720 - Alemanha 3.509 3.310 - 966 870 - 2.233 2.130 1.308 44 94 - 14.417 13.124 1.308 1.700 2.280 1.883 56.441 52.901 37.383 Telefónica Espanha Telefónica América Latina Irlanda Republica Tcheca Outros Telefónica Europa Outros e eliminações Total vendas a clientes externos - 34 - Da mesma forma, a discriminação das vendas de serviços nos principais países onde o Grupo opera é a seguinte: 2007 Milhões de euros 2006 2005 Fixo Móvel Fixo Móvel Fixo Móvel 10.908 8.755 10.603 8.276 10.500 7.857 5.537 2.079 5.490 1.710 4.902 1.600 ARGENTINA 906 1.341 895 1.252 837 1.005 VENEZUELA - 2.390 - 2.040 - 1.438 CHILE 930 860 964 717 919 580 PERU 964 529 1.046 364 1.016 268 COLÔMBIA 704 858 400 775 19 749 MÉXICO - 1.421 - 980 - 771 REINO UNIDO - 7.665 - 6.721 - - ALEMANHA - 3.509 - 3.310 - 273 1.082 1.194 1.072 1.090 540 495 - 966 - 870 - - ESPANHA BRASIL REPÚBLICA TCHECA IRLANDA - 35 - (5) COMBINAÇÕES DE NEGÓCIO E AQUISIÇÕES DE PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS Combinações de negócio: Durante o exercício de 2007 não foram realizadas combinações de negócio significativas, e as variações do âmbito de consolidação do exercício estão detalhadas no Anexo I. As combinações de negócio mais significativas que foram realizadas durante o exercício de 2006 foram as seguintes: a) Compra da O2 Como indicado na Nota 2, com efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2006 o grupo O2 plc foi incluído nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica como conseqüência do processo de aquisição iniciado no exercício de 2005 e finalizado em 23 de janeiro de 2006. O grupo O2 plc dedica-se principalmente à prestação de serviços de telefonia móvel no Reino Unido, Alemanha e Irlanda. Durante o exercício de 2006 foi feita a atribuição do preço de compra aos ativos adquiridos e passivos e passivos contingentes assumidos. Os métodos e hipóteses utilizados para a determinação desses valores justos foram os seguintes: Licenças O valor justo foi determinado através de um método de construção (Método Greenfield) que consiste em avaliar um ativo a partir da avaliação de uma companhia nova hipotética que inicia seu negócio sem quaisquer ativos, exceto o ativo que está sendo avaliado. Dado que essa companhia hipotética não tem outros ativos, o valor do ativo em questão deve ser igual ao valor do negócio. Para isto é preparado um plano de negócios combinado considerando as licenças disponíveis dado que os fluxos líquidos de caixa de cada uma de suas atividades não podem ser determinados de forma independente entre si para cada licença. Esta conclusão está baseada, entre outros, no uso pelo cliente das distintas redes de forma indiscriminada e sem receber faturas diferenciadas pelo uso de cada uma delas, não são diferenciadas as receitas por voz, as inovações reduzem de forma gradual a separação tecnológica entre as diferentes licenças, uso de mesma infra-estrutura e, finalmente, a consideração de um negócio administrado e avaliado como uma operação integrada. Carteira de clientes As carteiras de clientes foram avaliadas pelo método MEEM (“Multiple Excess Earnings Method”), que é baseado em um cálculo de desconto de fluxos de caixa dos ganhos econômicos futuros atribuíveis à base de clientes. Para estimar a vida útil remanescente da base de clientes, fizemos uma análise da vida das relações com os clientes usando um método de taxa de retirada baseado em técnicas atuariais. - 36 - O objetivo de nossa análise de vidas é estimar uma curva de subsistência que preveja os perfis de rotatividade futuros associados à atual base de clientes. Uma análise típica começa com a determinação de uma curva parcial de tendência baseada em um estudo histórico dos dados de manutenção da carteira de clientes. Essas curvas parciais são comparadas com estudos de curvas de subsistência padrão completas, derivadas de estudos exaustivos de tendências. Essa comparação permite determinar qual das tendências padrão se aproxima mais de nossa carteira e dessa forma atribuir-lhe uma vida útil remanescente. Marca O valor justo da marca foi calculado com o método de “relief-from-royalty”. De acordo com este método, o valor do ativo é determinado capitalizando-se os royalties que são economizados pelo fato de ter a propriedade intelectual. Em outras palavras, o dono da marca obtém um lucro por possuir o ativo intangível em vez de ter de pagar royalties por sua utilização. A economia de royalties foi determinada aplicando-se uma taxa de royalties de mercado (expressada como uma porcentagem sobre receitas) às receitas futuras que se espera obter com a venda do produto ou serviço associado ao ativo intangível. Uma taxa de royalties de mercado é a taxa, normalmente expressada como uma porcentagem das receitas líquidas, que um proprietário interessado cobraria de um usuário interessado na utilização de um ativo de sua propriedade em uma transação livre, estando ambas as partes devidamente informadas. Imobilizado tangível Foi avaliado seguindo-se o método de “depreciated replacement cost”, que avalia o ativo pela soma dos custos necessários para repô-lo. A estimativa do custo de reposição está baseada no preço do imobilizado, considerando sua instalação. Como resultado deste processo foram identificados os valores justos dos ativos e passivos das companhias adquiridas. A seguir é apresentado o valor contábil, o valor justo, o ágio e o preço de aquisição dos ativos adquiridos e passivos assumidos nesta operação referentes à data de aquisição: Grupo O2 plc. Milhões de euros Valor contábil 6.320 4.691 6.003 1 3.615 Ativos intangíveis Ágio Imobilizado tangível Outros ativos não circulantes Outros ativos circulantes Passivos financeiros Passivo fiscal diferido Outros passivos e passivos circulantes Valor dos ativos líquidos Custo de aquisição Ágio (Nota 7) (2.101) (29) (3.191) 15.309 - Valor justo 14.463 N/A 5.743 825 3.615 (2.170) (2.466) (3.191) 16.819 26.135 9.316 Da mesma forma, o impacto na tesouraria derivado da aquisição desta companhia foi o seguinte: - 37 - Milhões de euros Grupo O2 plc. Caixa e equivalentes nas companhias adquiridas 1.316 Numerário pago na aquisição incluindo os custos associados 26.135 Total saída líquida de caixa 24.819 Do valor pago pela aquisição do grupo O2, foram desembolsados 24.869 milhões de euros no exercício de 2006, e o restante no exercício de 2005. b) Compra da Colombia de Telecomunicaciones, S.A., ESP Igualmente, em abril de 2006 foram adquiridas 50% das ações mais uma da companhia de telefonia fixa colombiana, Colombia de Telecomunicaciones, S.A. ESP, e foi assinado um compromisso de compra dos 50% restantes, realizando-se assim o processo de atribuição do preço de compra. Colombia de Telecomunicaciones, S.A., ESP Valor contábil Valor justo 155 160 880 880 485 485 588 588 Milhões de euros Ativos intangíveis Imobilizado tangível Outros ativos não circulantes Outros ativos circulantes Passivos financeiros Passivo fiscal diferido Outros passivos e passivos circulantes Valor dos ativos líquidos Compromisso compra minoritários (vide Nota 21) Custo de aquisição Ágio (Nota 7) (1.881) 343 (757) (187) O efeito na tesouraria derivado desta aquisição foi o seguinte: Colombia de Telecomunicaciones, S.A., ESP 328 Milhões de euros Caixa e equivalentes nas companhias adquiridas Numerário pago na aquisição incluindo os custos associados 289 Total saída líquida de caixa (39) - 38 - (1.881) 343 (757) (182) (289) 289 760 Os resultados operacionais contribuídos pelo grupo O2 plc e Colombia de Telecomunicaciones, S.A., ESP, no exercício de 2006 desde a data de aquisição somaram 73 e 100 milhões de euros, respectivamente As informações pró-forma do exercício de 2006 considerando que essas aquisições se realizaram no início desse exercício é a seguinte: Milhões de euros Informações não auditadas Vendas 53.819 Resultado do exercício 6.346 Lucro básico por ação 1,33 O montante remanescente depois das atribuições realizadas do preço de compra nas operações descritas anteriormente é registrado como ágio no balanço consolidado anexo, e é correspondente às expectativas de geração de lucros da companhia adquirida, bem como a outros aspectos não identificáveis como a força de trabalho, a expansão geográfica e as sinergias resultantes da integração de suas operações no conjunto de operações do Grupo. Aquisições de participações minoritárias: No exercício de 2007 foi exercida a opção de venda que as sociedades do grupo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.(BBVA) possuía sobre 8,65% do capital social da Atento, N.V. O valor dessa porcentagem foi fixado em 70 milhões de euros. Após essa aquisição, a Telefónica possui 100% do capital da Atento N.V. Da mesma forma, de acordo com os termos desse contrato de compra e venda, o preço será objeto de ajuste se, antes de 1º de abril de 2008, as ações da Atento N.V. serão objeto de: (a) admissão à negociação nos mercados de valores, em cuja hipótese o preço por ação da Atento N.V. será ajustado (i) ao preço por ação da Atento N.V. para os investidores institucionais da eventual oferta pública de venda e/ou subscrição que para essa admissão à negociação seja realizada e, na sua falta, (ii) ao valor de atribuição dessas ações para sua admissão à negociação nos referidos mercados de valores, (b) fato relevante, comunicação prévia ou prospecto de emissão oferta pública de venda ou subscrição em relação a uma futura admissão à negociação nos mercados de valores, em cujo caso o preço da compra e venda será ajustado, uma vez fixado, aos preços referidos no item (a) anterior, ou, (c) transferência a terceiros, em cujo caso o preço da compra e venda será ajustado ao preço por ação dessa transferência. O valor resultante da aplicação desse ajuste de preço será pago à Telefónica ou ao BBVA conforme aplicável. - 39 - Durante o mês de julho de 2006, foi concretizada a fusão da Telefónica, S.A. com a Telefónica Móviles, S.A., que implicou a aquisição de 7,08% do capital social da segunda que estava em mãos de minoritários (vide Nota 2). A diferença entre o valor patrimonial da companhia e o valor de mercado utilizado para a equação de permuta foi de 2.998 milhões de euros e foi registrado no item “Ágio” do balanço consolidado anexo (Nota 7). - 40 - (6) INTANGÍVEIS A composição e movimentações dos ativos intangíveis nos exercícios de 2007 e 2006 foram os seguintes: Milhões de euros Saldo em Custo: Despesas de desenvolvimento Concessões administrativas Propriedade industrial e software Carteira de clientes Outros intangíveis Total intangíveis bruto Amortização Acumulada: Despesas de desenvolvimento Concessões administrativas Propriedade industrial e software Carteira de clientes Outros intangíveis Total amortização acumulada Provisões para amortização Intangíveis líquidos Baixas Diferença s de Transferê Conversã ncias o Adições de Baixas de Saldo em Sociedades Sociedade 31-12-07 s 31-12-06 Adições 1.430 12.733 7.333 6.195 2.734 30.425 117 112 856 250 1.335 (3) (89) (10) (102) (23) 8 70 232 (233) 54 (3) (281) 40 (202) (124) (570) 134 3 34 171 (1) (639) (38) (678) 1.521 12.703 8.212 5.620 2.579 30.635 1.330 2.285 4.621 973 455 9.664 3 20.758 74 776 1.204 644 241 2.939 (1.604) (78) (8) (86) (16) (60) 17 (36) (29) 79 (29) 1 82 (45) 37 (59) (26) (93) (477) 171 (1) (62) (21) (84) (594) 1.344 3.033 5.747 1.467 720 12.311 4 18.320 Milhões de euros Saldo em Custo: Despesas de desenvolvimento Concessões administrativas Propriedade industrial e software Carteira de clientes Outros intangíveis Total intangíveis bruto Amortização Acumulada: Despesas de desenvolvimento Concessões administrativas Propriedade industrial e software Carteira de clientes Outros intangíveis Total amortização acumulada Provisões para amortização Intangíveis líquidos Baixas Diferença s de Transferê Conversã ncias o Adições de Baixas de Saldo em Sociedades Sociedade 31-12-06 s 31-12-05 Adições 1.338 6.027 5.620 1.533 399 14.917 96 18 846 272 1.232 (82) (168) (39) (289) (1) 90 421 (333) 177 (3) (236) (104) 71 100 (172) 6.919 828 4.591 2.340 14.678 (3) (110) (5) (118) 1.430 12.733 7.333 6.195 2.734 30.425 1.257 1.686 3.742 307 43 7.035 5 7.877 73 731 1.186 695 393 3.078 (1.846) (80) (158) (38) (276) (2) (11) (4) 3 (4) (5) 182 (45) (78) (29) 66 (86) (86) 14.678 (3) (74) (5) (82) (36) 1.330 2.285 4.621 973 455 9.664 3 20.758 Dentro da coluna de “Adições”, as principais adições dos exercícios de 2007 e 2006 correspondem a investimentos em software. - 41 - A coluna “Baixas de sociedades” do exercício de 2007 inclui o efeito da saída da consolidação das companhias Airwave e Endemol, no valor líquido de 577 e 17 milhões de euros, respectivamente. As principais modificações em relação ao exercício de 2006 correspondem à inclusão na consolidação das companhias integrantes do grupo O2 e da Colombia de Telecomunicaciones, S.A., ESP, que representou um aumento do custo dos ativos nos valores de 14.463 e 160 milhões de euros, respectivamente (vide Nota 5). Da mesma forma, a coluna de baixa de sociedades do exercício de 2006 inclui o desinvestimento no grupo TPI de um valor de intangíveis e amortização acumulada de 118 e 82 milhões de euros, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2007 e 2006 existem ativos intangíveis de vida útil indefinida nos valores de 242 e 125 milhões de euros, respectivamente, correspondentes fundamentalmente a licenças para explorar os serviços de comunicações móveis na Argentina e licenças de uso da tecnologia MMDS no Brasil nos valores de 108 e 134 milhões de euros, respectivamente, e cujo período de duração é indeterminado. Os ativos intangíveis são submetidos a testes de depreciação sempre que há indícios de uma potencial perda de valor e, em todo caso, no encerramento de cada exercício anual. As demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2007 e 2006 não registraram nenhum impacto como resultado dos testes de depreciação realizados sobre esses ativos. Os ativos intangíveis de vida útil definida são amortizados de forma linear ao longo de suas vidas úteis estimadas. O valor amortizado nos exercícios de 2007 e 2006 totaliza 2.939 e 3.078 milhões de euros, respectivamente, dos quais um total de 10 milhões de euros são correspondentes a ativos associados com operações descontinuadas no exercício de 2006. O item “Outros intangíveis” destaca o valor atribuído às marcas adquiridas em combinações de negócio, nos valores de 1.645 e 1.739 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 e 2006 (1.330 e 1.579 milhões de euros, líquidos de suas correspondentes amortizações acumuladas). - 42 - (7) ÁGIO SOBRE INVESTIMENTO O movimento dos ágios atribuídos a cada um dos segmentos do Grupo é o seguinte: Milhões de euros Exercício 2007 Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa Outros Total Saldo em 31-12-2006 3.234 5.618 11.469 1.418 21.739 Adições 196 Baixas (2) - 196 (136) (1.250) (1.388) Diferenças de conversão e outros 1 (290) (503) 15 (777) Saldo em 31-12-2007 3.233 5.524 10.830 183 19.770 Milhões de euros Exercício 2006 Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa Outros Total Saldo em 31-12-2005 215 5.525 Adições 3.019 779 Baixas (2) 1.836 1.334 8.910 9.430 143 13.371 (67) (69) Diferenças de conversão e outros (684) 203 8 (473) Saldo em 31-12-2006 3.234 5.618 11.469 1.418 21.739 Os ágios gerados na aquisição de sociedades estrangeiras recebem o tratamento de ativos denominados na moeda da sociedade adquirida, e estão afetados pelas variações da taxa de câmbio, cujo valor está refletido no item de “Diferenças de conversão”. De acordo com os cálculos de depreciação realizados pelos Administradores, no encerramento dos exercícios de 2007 e 2006 não foi detectada a necessidade de efetuar saneamentos significativos nos ágios em virtude de o valor recuperável ser superior ao valor contábil em todos os casos. Exercício 2007 As principais baixas de ágios correspondem às alienações de investimentos realizados, durante o exercício, das sociedades Airwave O2, Ltd. e Endemol Investment Holding, B.V., (vide Nota 2) nos valores de 129 e 1.244 milhões de euros, respectivamente. As adições do exercício correspondem principalmente à aquisição da companhia brasileira Navy Tree Participações, S.A., que originou um ágio de 182 milhões de euros (vide Anexo I). - 43 - Exercício 2006 Durante o exercício de 2006 ocorreram adições ao ágio correspondente às seguintes companhias: Grupo O2 plc (Nota 5) Grupo Telefónica Móviles (Nota 5) Colombia da Telecomunicaciones, S.A. (Nota 5) Outras Total - 44 - Milhões de euros 9.316 2.998 760 297 13.371 (8) IMOBILIZADO TANGÍVEL A composição e movimentações nos exercícios de 2007 e 2006 dos itens que formam o item “Imobilizado tangível” e sua correspondente amortização acumulada foram as seguintes: Milhões de euros Saldo em Adições de Baixas de Diferenças de Saldo em 31-12-06 Adições Baixas Sociedades Sociedades Conversão Transferências 31-12-07 Custo: Terrenos e construções Instalações técnicas e maquinaria Mobiliário, utensílios e outros Imobilizado tangível em serviço Imobilizado em andamento Antecipações para o imobilizado Materiais de instalação Imobilizado tangível bruto Amortização Acumulada: Construções Instalações técnicas e maquinaria Mobiliário, utensílios e outros Total amortização acumulada Provisões para depreciação Imobilizado tangível líquido 10.961 73.251 4.345 88.557 2.517 15 345 91.434 183 2.483 470 3.136 3.245 18 293 6.692 (235) (3.045) (139) (3.419) (13) (16) (3.448) 66 1 67 6 73 (42) (1.119) (65) (1.226) (348) (1.574) (29) (66) (76) (171) (94) (2) (13) (280) 551 2.514 241 3.306 (3.038) (16) (235) 17 11.389 74.084 4.777 90.250 2.275 15 374 92.914 3.635 51.171 2.581 57.387 160 33.887 557 5.264 676 6.497 18 177 (134) (2.945) (120) (3.199) (27) (222) 2 71 (22) (409) (46) (477) (1.097) (5) 134 (37) 92 3 (375) 47 (29) (55) (37) 35 19 4.078 53.186 2.999 60.263 191 32.460 Milhões de euros Saldo em 31-12-05 Adições Custo: Terrenos e construções Instalações técnicas e maquinaria Mobiliário, utensílios e outros Imobilizado tangível em serviço Imobilizado em andamento Antecipações para o imobilizado Materiais de instalação Imobilizado tangível bruto Amortização Acumulada: Construções Instalações técnicas e maquinaria Mobiliário, utensílios e outros Total amortização acumulada Provisões para depreciação Imobilizado tangível líquido Diferenças Saldo em de Sociedades Sociedades Conversão Transferências 31-12-06 Adições de Baixas Baixas de 9.392 67.284 3.564 80.240 1.676 18 310 82.244 153 2.506 593 3.252 3.208 7 311 6.778 (39) (1.431) (179) (1.649) (16) (27) (1.692) 395 5.208 422 6.025 750 6.775 (35) (1) (56) (92) (92) (132) (2.064) (173) (2.369) (80) (11) (2.460) 1.227 1.749 174 3.150 (3.021) (10) (238) (119) 10.961 73.251 4.345 88.557 2.517 15 345 91.434 2.928 48.793 2.419 54.140 111 27.993 527 5.537 575 6.639 83 56 (16) (1.342) (159) (1.517) (32) (143) 6.775 (17) (1) (42) (60) (32) (96) (1.472) (137) (1.705) (3) (752) 309 (344) (75) (110) 1 (10) 3.635 51.171 2.581 57.387 160 33.887 Na coluna “Baixas de sociedades” do exercício de 2007 está incluído, principalmente, o efeito da saída do âmbito de consolidação da sociedade Airwave O2, Plc e do Grupo Endemol, nos valores brutos de 1.432 e 141 milhões de euros, respectivamente (1.047 e 50 milhões de euros, respectivamente, de imobilizado líquido de amortizações). - 45 - As adições de sociedades do exercício de 2006 apresentam fundamentalmente o efeito da inclusão na consolidação das companhias do Grupo O2 plc, e Colombia Telecomunicaciones, S.A., ESP, nos valores de 5.743 e 880 milhões de euros, respectivamente (Nota 5). A coluna “Baixa de sociedades” do exercício de 2006 inclui a saída do grupo TPI do âmbito da consolidação no valor bruto de 92 milhões de euros e uma amortização acumulada de 60 milhões de euros até a data da alienação. Entre os investimentos realizados nos exercícios de 2007 e 2006 cabe destacar o caso da Telefónica Espanha, com adições de 2.381 e 2.304 milhões de euros, respectivamente. Estas adições foram dedicadas em grande parte ao desenvolvimento do ADSL, já que a Telefónica de Espanha conseguiu encerrar o ano de 2007 com um crescimento de sua planta de 22,1%, alcançando mais de 4,5 milhões de usuários finais (3,7 milhões no final de 2006), incluindo em 2007 um aumento gratuito da velocidade para os usuários de 1 Mbps a 3 Mbps. Também cabe ressaltar que em 2007 a Telefónica de Espanha continuou com o processo de Transformação da Rede para adaptar os links existentes à tecnologia FTTx (fibra) a fim de ampliar a cobertura de novos serviços, com o resultado de que mais de 12% de seus links suportam velocidades superiores a 25 Mbps. Por outro lado, a Telefónica Móviles España realizou um importante investimento em sua rede UMTS, alcançando 72% de cobertura populacional com tecnologia 3G no final de 2007. Da mesma forma, está incluído, nos exercícios de 2007 e 2006, um importante nível de investimentos na América Latina (3.343 e 2.811 milhões de euros respectivamente). Em telefonia móvel cabe destacar a melhora e o desenvolvimento das redes GSM principalmente no Brasil, Venezuela e México. Destacam-se também os investimentos no negócio fixo destinados basicamente ao investimento em televisão, sobretudo no Brasil e Chile e à transformação da rede para oferecer uma maior banda larga no Brasil e na Colômbia. A coluna “Diferenças de conversão” reflete o efeito da evolução das taxas de câmbio sobre os saldos iniciais. O efeito da taxa de câmbio sobre as movimentações do exercício está incluído dentro da coluna correspondente a cada movimento. As provisões para amortizações dos exercícios de 2007 e 2006, de acordo com as vidas úteis determinadas dos diferentes ativos (vide Nota 3.e) totalizam 6.497 e 6.639 milhões de euros, respectivamente, dos quais 3 milhões de euros correspondem, no exercícios de 2006, a ativos associados com operações descontinuadas. As sociedades do Grupo Telefónica têm contratadas apólices de seguros para dar cobertura razoável a possíveis riscos sobre os imobilizados destinados à exploração com limites e coberturas adequadas aos mesmos. O valor do imobilizado tangível originário de arrendamento financeiro totaliza 1.028 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (1.205 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006 (vide Nota 22). O valor líquido dos elementos de “Imobilizado tangível” que estão temporalmente fora de serviço em 31 de dezembro de 2007 e 2006 não é significativo. - 46 - (9) EMPRESAS COLIGADAS E NEGÓCIOS CONJUNTOS. Empresas coligadas O detalhamento dos valores reconhecidos no balanço consolidado correspondente a empresas coligadas é o seguinte: Milhões de euros Descrição 31-12-2007 31-12-2006 3.188 959 Créditos de longo prazo com empresas coligadas 75 73 Créditos de curto prazo com empresas coligadas 45 88 Obrigações correntes com empresas coligadas 84 80 Receitas operacionais com empresas coligadas 148 221 Despesas operacionais com empresas coligadas 27 11 Participações em empresas coligadas O detalhamento das empresas coligadas bem como um resumo de suas informações é o seguinte: 31 de dezembro de 2007 Milhões de euros % Participa ção Total Ativos Total Passivos Resultado do exercício Valor SOCIEDAD contábil Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (Portugal) 9,16% 13.578 11.249 4.531 1.010 606 (1) Lycos Europe, N.V. (Holanda) 32,10% 209 36 58 38 54 Médi Telecom, S.A. (Marrocos) 1.275 1.023 447 24 91 32,18% Hispasat, S.A. 13,23% 645 308 117 25 45 Telefónica Factoring Establecimiento 50,00% 91 81 7 3 4 Financiero de Crédito, S.A. (Espanha) Mobipay España, S.A. (Espanha) 13,36% 6 4 2 (2) Telco, S.p.A. (*) 42,30% 8.769 3.645 (1) (36) 2.314 Outros N/A N/A N/A N/A N/A 74 TOTAL 24.573 16.346 5.161 1.062 3.188 (*) através desta sociedade se mantém uma participação efetiva indireta de 9,98 % do capital com direito a voto da Telecom Italia, S.p.A., correspondente a 6,88% dos direitos econômicos. - 47 - Receitas correntes Valor justo 839 49 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 888 31 de dezembro de 2006 Milhões de euros SOCIEDAD Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (Portugal) (1) Lycos Europe, N.V. (Holanda) Médi Telecom, S.A. (Marrocos) Hispasat, S.A. Sistemas Técnicos de Loterías do Estado, S.A. (Espanha) Telefónica Factoring Establecimiento Financiero de Crédito, S.A. (Espanha) Mobipay España, S.A. (Espanha) Ipse 2000, S.p.A. (Italia) Outros TOTAL % Participaç ão Total Ativos Total Passivos Receitas correntes Resultado do exercício Valor contábil Valor justo 9,84% 13.788 11.035 4.708 862 761 1.106 32,10% 32,18% 13,23% 168 1.288 585 35 1.106 270 59 423 120 3 22 25 42 59 42 91 N/A N/A 31,75% 89 12 55 5 24 N/A 50,00% 97 87 7 3 5 N/A 13,36% 49,67% N/A 16 41 N/A 16.072 5 634 N/A 13.184 3 N/A 5.375 1 25 959 N/A N/A N/A 1.197 (3) (23) N/A 894 (1) Informações financeiras correspondentes ao período de 12 meses finalizado em 30 de setembro do exercício correspondente. O valor justo foi obtido como o valor de cotação das companhias cotadas. O movimento das participações em empresas coligadas durante os exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: Participações em empresas coligadas Milhões de euros Saldo em 31–12–05 Adições Baixas Adições de sociedades Diferenças de conversão Resultados Dividendos Transferências Saldo em 31–12–06 1.664 1 (188) 7 (5) 76 (43) (553) 959 Adições Baixas Baixas de sociedades Diferenças de conversão Resultados Dividendos Transferências Saldo em 31–12–07 2.369 (148) (9) (3) 140 (218) 98 3.188 As adições em 31 de dezembro de 2007 e 2006 refletem o valor das operações detalhadas nas variações do âmbito de consolidação que são descritas no Anexo I e Nota 2, destacando no exercício de 2007 a tomada de participação indireta na Telecom Italia através do investimento na Telco, S.p.A., no valor de 2.314 milhões de euros. - 48 - Dentro das baixas do exercício de 2007, destaca-se a alienação de 1,809% do capital social da Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. A porcentagem de participação da Telefónica nesta sociedade depois desse desinvestimento e da redução de capital realizada pela Portugal Telecom durante o exercício de 2007 é de 9,16%. Entre os dividendos do exercício de 2007, destacam-se os distribuídos pela Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A., consistentes em um dividendo em dinheiro e um dividendo não monetário, pela distribuição de 0,176067 ações da Portugal Telecom Multimedia S.G.P.S., S.A. por cada ação da Portugal Telecom S.G.P.S., S.A. Desta maneira, a Telefónica recebeu um total de 16.879.406 ações desta companhia, representativas de 5,46% de seu capital social, que foram classificadas como ativos financeiros na categoria de disponíveis para a venda no encerramento do exercício de 2007 (vide Nota 13). O valor de mercado destas ações no momento de sua distribuição totalizava 155 milhões de euros. Durante o exercício de 2006, a Telefónica compareceu à oferta Pública de Aquisição de ações da Sogecable reduzindo a participação no capital social desta companhia de 23,83% para 17,26%. Essa operação está registrada como “Baixas” desse exercício no valor de 188 milhões de euros. O resultado obtido foi de 142 milhões de euros (Nota 19). Posteriormente, a Sogecable realizou um aumento de capital com exclusão do direito de subscrição para dar entrada em seu corpo de acionistas ao grupo Warner-Dalbergia, o que reduziu a participação da Telefónica no capital social da Sogecable para 16,84% e outra ampliação para dar cobertura aos planos de opções destinados aos conselheiros que reduziu a participação para 16,75%, mantida em 31 de dezembro de 2007 e 2006 (vide Anexo I). Após essas operações, e uma vez que a porcentagem situou-se abaixo de 20%, a Sociedade deixou de integrar pelo método equivalência patrimonial a participação na Sogecable, registrando-se como “participações” na categoria de “disponível para a venda”. As transferências do exercício de 2006 incluem o efeito deste câmbio no âmbito da consolidação no valor de 502 milhões de euros (vide Nota 13). Nos créditos de longo prazo com empresas coligadas cabe destacar, no encerramento do exercício de 2007, um saldo de 74 milhões de euros com Medi Telecom (71 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). Negócios conjuntos Na data de 27 de dezembro de 2002, a Telefónica Móviles, S.A. e a PT Movéis Serviços de Telecomunicações, SGPS, S.A. (PT Movéis) constituíram, em 50%, a joint venture Brasilcel, N.V. através da contribuição de 100% das participações que ambos os grupos possuíam, direta e indiretamente, nas companhias de comunicações móveis no Brasil. Esta sociedade é integrada às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de integração proporcional. As contribuições da Brasilcel, N.V. ao balanço e à demonstração do resultado consolidada do Grupo Telefónica nos exercícios de 2007, 2006 e 2005 são os seguintes: - 49 - Ativos circulantes Ativos não circulantes Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas operacionais Despesas operacionais 2007 1.193 4.358 1.328 644 2.152 1.778 Milhões de euros 2006 915 3.348 1.071 782 2.077 2.097 2005 1.242 3.448 1.132 1.029 1.955 1.858 (10) PARTES VINCULADAS Acionistas significativos: A seguir estão resumidas as operações relevantes entre as sociedades do Grupo Telefónica e os acionistas significativos da Telefónica, S.A. Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (BBVA) e sociedades pertencentes a seu grupo consolidado: • Operações de financiamentos contratadas em condições de mercado, de um valor disponibilizado aproximado de 367 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (490 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006) • Operações de derivativos contratadas em condições de mercado, com um volume nominal total aproximado de 7.160 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (3.516 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006) • Avais concedidos pelo BBVA no valor aproximado de 18 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (18 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). • As sociedades do Grupo Telefónica prestam serviços de telecomunicações e telemarketing a diferentes sociedades do Grupo BBVA, sob condições de mercado. • Durante o exercício de 2007, a Telefónica comprou do grupo BBVA 8,65% do capital social da Atento, N.V., como está descrito na Nota 5. Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, La Caja, e sociedades pertencentes a seu grupo consolidado: • Operações de financiamentos contratadas em condições de mercado, com um valor disponibilizado aproximado de 247 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (356 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). • Operações de derivativos contratadas em condições de mercado com um volume nominal total aproximado de 1 milhão de euros nos exercícios de 2007 e 2006. • As sociedades do Grupo Telefónica prestam serviços de telecomunicações a diferentes sociedades de La Caja, sob condições de mercado. - 50 - Empresas coligadas e negócios conjuntos: Os saldos e transações mais significativas com empresas coligadas e negócios conjuntos foram descritos na Nota 9. Remunerações e outras informações relativas ao Conselho de Administração e à Alta Administração As remunerações e outros benefícios ao Conselho de Administração e Alta Administração, bem como as informações referentes ao detalhamento de participações em sociedades com atividades similares análogas ou complementares às da Sociedade e realização por conta própria ou de terceiros de atividades similares por parte dos Administradores, aparecem discriminadas na Nota 21 das presentes demonstrações financeiras consolidadas. (11) CONTAS A RECEBER DE CLIENTES E OUTROS A composição deste item do balanço consolidado em 31 de dezembro de 2007 e 2006 é a seguinte: Milhões de euros Clientes Empresas coligadas Outras contas a receber Provisões para devedores duvidosos Pagamentos antecipados de curto prazo Total Saldo em 31-12-07 10.393 74 590 (2.070) 675 9.662 Saldo em 31-12-06 10.318 73 620 (1.961) 616 9.666 O saldo da conta de clientes do setor público dos países onde opera o Grupo totaliza, em 31 de dezembro de 2007 e 2006, 483 e 503 milhões de euros, respectivamente. O detalhamento do item de clientes, em 31 de dezembro de 2007 e 2006, é o seguinte: Milhões de euros Clientes faturados Clientes pendentes de faturamento Clientes efeitos comerciais a receber Total 31-12-2007 7.765 2.558 70 10.393 31-12-2006 7.123 3.130 65 10.318 O movimento da provisão para devedores duvidosos nos exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: - 51 - Milhões de euros Provisões para devedores duvidosos em 31 de dezembro de 2005 Provisões Baixas/aplicações Adições de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão Provisões para devedores duvidosos em 31 de dezembro de 2006 Provisões Baixas/aplicações Adições de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão Provisões para devedores duvidosos em 31 de dezembro de 2007 1.650 594 (529) 394 (103) (45) 1.961 774 (637) 19 (9) (38) 2.070 O saldo de clientes faturados líquidos de provisão em 31 de dezembro de 2007 totaliza 5.695 milhões de euros (5.162 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006), dos quais corresponde a saldos não vencidos um valor de 3.679 milhões de euros (2.834 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). Dos valores vencidos, somente são mantidos saldos com uma antiguidade superior a 360 dias nos valores de 241 e 269 milhões de euros nos exercícios de 2007 e 2006, respectivamente, e correspondem, principalmente, a clientes institucionais. (12) PATRIMÔNIO LÍQUIDO A composição e movimentações do Patrimônio líquido durante os exercícios de 2007, 2006 e 2005 foram as seguintes: - 52 - Valores em milhões de euros Saldo em 31 de dezembro de 2004 Dividendos pagos Atribuível à Sociedade Controladora Capital social 4.955.891.361 4.956 5.288 790 1.358 (690) (953) (309) 10.440 1.902 12.342 - (1.296) (1.083) 7 (2.372) (396) (2.768) (123) - - (35) - 158 - - - - - Redução de capital Variação líquida de instrumentos de patrimônio próprios Compras e vendas de participações minoritárias Transferências Receitas e despesas reconhecidas no exercício Outras movimentações (34.760.964) Saldo em 31 de dezembro de 2005 4.921.130.397 Distribuição de dividendos Variação líquida de instrumentos de patrimônio próprios Compras e vendas de participações minoritárias Receitas e despesas reconhecidas no exercício Outras movimentações Saldo em 31 de dezembro 2006 Distribuição de dividendos Variação líquida de instrumentos de patrimônio próprios Compras e vendas de participações minoritárias Redução de capital (04/07/07) Receitas e despesas reconhecidas no exercício Outras movimentações Saldo em 31 de dezembro 2007 Total Patrimônio líquido Nº de ações - Ágio na emissão Atribuível participações minoritárias Reserva legal Reserva de reavaliação Ações em tesouraria Lucros acumulados Diferenças de conversão Total - - (1.769) - - 159 (74) - (1.684) - (1.684) - - - - - - (23) - (23) 1.042 1.019 - - (429) - - - 429 - - - - - - - 130 - - 4.132 2.135 6.397 824 7.221 - - - - - (18) (7) (25) 53 28 4.921 1.671 920 1.358 (373) 2.410 1.826 12.733 3.425 16.158 - - - - - - (2.627) - (2.627) (569) (3.196) - - 1.198 - - 44 (537) - 705 - 705 - - - - - - - - - (283) (283) - - - - - 6.584 (302) 6.346 241 6.587 - - - 64 - - 21 - 21 9 30 4.921 2.869 984 1.358 (329) 5.851 1.524 17.178 2.823 20.001 - - - - - - (3.077) - (3.077) (324) (3.401) - - (13) - - (2.105) (13) - (2.131) - (2.131) - - - - - - - - (95) (95) (148) (2.054) - - 2.202 - - - - - 4.921.130.397 (147.633.912) - - - - - - 9.585 (1.427) 8.158 265 8.423 - - (280) - (1.178) - 1.455 - (3) 61 58 4.773 522 984 180 (232) 13.801 97 20.125 2.730 22.855 4.773.496.485 - 53 - a) Capital social e ágio na emissão Em 31 de dezembro de 2007, o capital social da Telefónica, S.A. totaliza 4.773.496.485 euros e está dividido em 4.773.496.485 ações ordinárias de uma única série e com valor nominal de 1 euro cada, totalmente integralizadas, registradas pelo sistema escritural, cotadas no Mercado Contínuo espanhol (no seleto Índice "Ibex 35") e nas quatro Bolsas espanholas (Madri, Barcelona, Valência e Bilbao), bem como nas Bolsas de Nova York, Londres, Paris, Frankfurt, Tóquio, Buenos Aires, São Paulo e Lima. No mês de outubro de 2007, a Telefónica, S.A. iniciou os trâmites necessários para a exclusão da cotação de suas ações das bolsas de Paris e Frankfurt, o que ocorrerá no primeiro trimestre de 2008. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, S.A., em reunião celebrada no dia 21 de junho de 2006, decidiu autorizar o Conselho de Administração, de acordo com o estabelecido no artigo 153.1.b) da Lei de Sociedades Anônimas em vigor, para que, no prazo máximo de cinco anos a contar da resolução da Assembléia Geral, e sem necessidade de convocatória nem resolução posterior a esta, decida, em uma ou várias vezes, quando e na medida em que as necessidades da Companhia o requeiram a critério do próprio Conselho, o aumento de seu capital social na soma máxima de 2.460 milhões de euros, equivalente à metade do capital social da Companhia nessa data, emitindo e colocando em circulação para isto as correspondentes novas ações ordinárias ou de qualquer outro tipo das permitidas pela Lei, inclusive com prêmio fixo ou variável, e, em todo caso, com desembolso das ações emitidas mediante contribuições em dinheiro e sendo prevista expressamente a possibilidade de subscrição incompleta das ações que sejam emitidas conforme previsto no artigo 161.1 da Lei de Sociedades Anônimas. Da mesma forma, o Conselho de Administração foi autorizado a excluir, total ou parcialmente, o direito de subscrição preferencial nos termos do artigo 159.2 da Lei de Sociedades Anônimas e disposições conexas. Igualmente, a Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Companhia, em reunião celebrada no dia 10 de maio de 2007, delegou a favor do Conselho de Administração o poder de emitir valores de renda fixa e participações preferenciais em uma ou em várias vezes no prazo máximo de cinco anos a contar da data da adoção da correspondente resolução. Os valores a serem emitidos poderão ser obrigações, bônus, notas e demais valores de renda fixa, tanto simples como, no caso de obrigações e bônus, conversíveis em ações da Companhia e/ou permutáveis por ações da Companhia, de qualquer das sociedades de seu Grupo ou de qualquer outra sociedade. Também poderão ser participações preferenciais. O valor máximo total das emissões de valores que sejam decididas de acordo com esta delegação será de 25.000 milhões de euros ou seu equivalente em outra moeda. Até o dia 31 de dezembro de 2007, o Conselho de Administração havia feito uso dessa delegação de poderes, no que diz respeito à aprovação de um programa de emissão de notas de empresa para o ano de 2008. Por outro lado, a Assembléia Geral Ordinária de Acionistas decidiu, em sua reunião datada de 10 de maio de 2007, autorizar o Conselho de Administração a realizar a aquisição derivativa e onerosa de ações em tesouraria da Companhia, nos termos e condições e respeitando os limites estabelecidos pela própria Assembléia Geral de Acionistas, no prazo máximo de 18 meses a contar dessa data, sem que, em nenhum momento, o valor nominal - 54 - das ações adquiridas, somado ao daquelas já possuídas pela Telefónica, S.A. e qualquer de suas sociedades filiais controladas, possa exceder 5% do capital social da Telefónica. No dia 4 de junho de 2007 foi outorgada a escritura de redução de capital, pela qual foi formalizada a execução por parte do Conselho de Administração da Companhia da resolução adotada pela sua Assembléia Geral Ordinária de Acionistas em sua reunião do dia 10 de maio de 2007, sobre redução do capital social mediante amortização de ações em tesouraria previamente adquiridas pela Companhia com base na autorização oportuna da própria Assembléia Geral. Como conseqüência disto, foram amortizadas 147.633.912 ações em tesouraria da Telefónica, S.A. e o capital social desta foi reduzido na soma nominal de 147.633.912 euros, dando-se uma nova redação ao artigo 5º dos Estatutos Sociais no que diz respeito ao valor do capital social, que a partir de então ficou fixado em 4.773.496.485 euros. Oportunamente, em aplicação do artigo 167.3 da Lei de Sociedades Anônimas, e a fim de não aplicar o direito de oposição previsto pelo artigo 166 da mesma lei, foi determinada a constituição de uma reserva para capital amortizado de um valor equivalente ao valor nominal das ações amortizadas, da qual somente será possível dispor com os mesmos requisitos exigidos para a redução do capital social. As ações amortizadas foram excluídas da cotação oficial no dia 14 de junho de 2007. Proposta de distribuição de resultados da controladora O resultado obtido pela Telefónica, S.A., no exercício de 2007, foi de 6.620 milhões de euros de lucros. O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua reunião celebrada no dia 26 de setembro, decidiu o pagamento de um dividendo provisório com os lucros do exercício de 2007, de um valor fixo de 0,35 euros brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da Companhia com direito a recebê-lo. O pagamento do citado dividendo ocorreu no último dia 14 de novembro de 2007. O valor total foi de 1.652 milhões de euros, tendo sido totalmente pago. Da mesma forma, o Conselho de Administração da Companhia, em sua reunião celebrada em 27 de fevereiro de 2008, decidiu propor à Assembléia Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo complementar com débito aos lucros do exercício de 2007, de um valor fixo de 0,40 euros brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da Companhia com direito a receber esse dividendo, de um valor máximo total de 1.909 milhões de euros. Em conseqüência, a proposta de distribuição do resultado do exercício de 2007, formulada pelo Conselho de Administração da Sociedade para ser submetida à aprovação da Assembléia Geral de Acionistas, é a seguinte: - 55 - Milhões de euros Total a distribuir 6.620 Dividendo provisório (desembolsado em outubro 2007) Dividendo complementar (valor máximo a distribuir correspondente a 0,40 euros por ação pela totalidade das ações em que está dividido o capital da Companhia (4.773.496.485 ações) Reserva voluntária Total b) 1.652 1.909 (mínimo) 3.059 6.620 Dividendos Dividendos pagos no exercício de 2007 O Conselho de Administração da Companhia, em sua reunião celebrada em 28 de fevereiro de 2007, decidiu propor à Assembléia Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo adicional com débito aos lucros do exercício de 2006, de um valor fixo de 0,30 euros brutos por ação, que representou um desembolso de 1.425 milhões de euros no mês de maio. Igualmente, como descrito anteriormente, no mês de novembro foi distribuído o dividendo provisório dos lucros do exercício de 2007 de um valor fixo de 0,35 euros brutos por ação, que representou um desembolso de 1.652 milhões de euros. Dividendos pagos no exercício de 2006 O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua reunião celebrada no dia 28 de fevereiro de 2006, decidiu o pagamento de um dividendo provisório com os lucros do exercício de 2005, de um valor fixo de 0,25 euros brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da Companhia com direito a recebê-lo. O pagamento desse valor ocorreu no dia 12 de maio de 2006. O valor total pago foi de 1.169 milhões de euros. O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua reunião celebrada no dia 27 de setembro de 2006, decidiu o pagamento de um dividendo provisório dos lucros do exercício de 2006, de um valor fixo de 0,30 euros brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da Companhia com direito a recebê-lo. O pagamento desse valor ocorreu em 10 de novembro de 2006. O valor total foi de 1.458 milhões de euros, tendo sido totalmente pago. c) Reservas Reserva legal De acordo com o Texto Consolidado da Lei de Sociedades Anônimas, deve ser destinada uma cifra igual a 10% do lucro do exercício à reserva legal até que esta alcance, no mínimo, 20% do capital social. A reserva legal poderá ser utilizada para aumentar o capital na parte de seu saldo que exceda 10% do capital já aumentado. Salvo para a finalidade mencionada - 56 - anteriormente e enquanto não exceder 20% do capital social, esta reserva somente poderá ser destinada à compensação de prejuízos e sempre que não haja outras reservas disponíveis suficientes para este fim. Reservas de reavaliação O saldo do item “Reservas de reavaliação” originou-se pela regularização praticada de acordo com o Real Decreto-Lei 7/1996, de 7 de junho. O saldo da reserva de reavaliação pode ser destinado, sem incorrer em impostos, à eliminação dos resultados contábeis negativos que possam ocorrer no futuro, e o aumento do capital social. A partir de 1º de janeiro de 2007 pode ser destinado a reservas de livre disposição, sempre que o ágio monetário tenha sido realizado. Será entendido que o ágio foi realizado na parte correspondente à amortização praticada contabilmente ou quando os elementos patrimoniais atualizados tiverem sido transferidos ou baixados nos livros de contabilidade. Neste sentido, um valor de 1.178 milhões de euros correspondente a reservas que passaram a ser consideradas de livre disposição foi reclassificado para o item Outras reservas. Lucros acumulados Nessas reservas estão incluídos os resultados não distribuídos de exercícios precedentes das sociedades que fazem parte do Grupo consolidado, menos os dividendos provisórios do resultado do exercício. d) Diferenças de conversão de consolidação As diferenças de conversão apresentam principalmente o efeito da variação da taxa de câmbio sobre os ativos líquidos das sociedades localizadas no exterior uma vez eliminados os saldos e transações entre companhias do Grupo (vide Nota 3.b). Adicionalmente, estão incluídas neste item as diferenças de câmbio resultantes das operações de financiamento específico em investimentos em sociedades investidas denominadas em moeda estrangeira que cobrem o risco de taxa de câmbio nestes investimentos. A Sociedade fez uso da isenção que permite zerar todas as diferenças de conversão acumuladas até a data de transição para as NIIF, registrando-se os efeitos de anos anteriores como reservas de consolidação. O detalhamento da contribuição acumulada nas diferenças de conversão no encerramento dos exercícios indicados é o seguinte: Milhões de euros Telefónica América Latina Telefónica Europa Outros, ajustes e eliminações Total Grupo Telefónica 2007 669 (619) 47 97 - 57 - 2006 986 635 (97) 1.524 2007 1.801 164 (139) 1.826 e) Ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2007 e 2006, as sociedades que formam o Grupo Telefónica eram titulares de ações da companhia matriz do Grupo, Telefónica, S.A., conforme detalhado no quadro abaixo: Euros por ação Número de ações Aquisição Cotação Valor da Cotação % Ações em tesouraria 31-12-07 64.471.368 16,67 22,22 1.433 1,35061% Ações em tesouraria 31-12-06 75.632.559 14,04 16,12 1.219 1,53689% A totalidade das ações em tesouraria está em poder da Telefónica, S.A., não tendo ações em tesouraria da Telefónica em nenhuma outra companhia do Grupo. Durante os exercícios de 2007 e 2006 ocorreram as seguintes operações com ações em tesouraria: Número de ações Ações em tesouraria 31-12-2005 Aquisições Alienações Plano de opções sobre ações de empregados da Lycos e Endemol Permuta de ações da Telefónica, S.A. por ações da Telefónica Móviles, S.A. Ações em tesouraria 31-12-06 Aquisições Alienações Plano de opções sobre ações de empregados da Endemol Amortização de capital Ações em tesouraria 31-12-07 Milhões de euros 136.647.061 214.494.091 (31.113.135) (51.446) (244.344.012) 75.632.559 149.099.044 (12.621.573) (4.750) (147.633.912) 64.471.368 O custo de aquisição das ações em carteira em 31 de dezembro de 2007 e 2006 totaliza 1.074 e 1.062 milhões de euros, respectivamente. Este custo reduz o patrimônio consolidado nos itens “Instrumentos de patrimônio próprios” e “Ágio na emissão” nos valores de 232 e 842 milhões de euros, respectivamente, (261 e 801 milhões de euros, respectivamente, em 31 de dezembro de 2006). Em 31 de dezembro de 2007 não existem opções de compra de ações da Telefónica, S.A. Em 31 de dezembro de 2006, o Grupo mantinha opções de compra sobre 85 milhões de ações da Telefónica, S.A. (vide Nota 16). - 58 - 2.888 (469) 2.324 (210) Patrimônio líquido atribuível a participações minoritárias Correspondem às participações dos sócios minoritários no valor patrimonial e nos resultados do exercício das sociedades do Grupo que foram consolidadas pelo método de integração global. O movimento nos exercícios de 2007, 2006 e 2005 neste capítulo do balanço consolidado é o seguinte: Saldo em Milhões de euros 31-12-06 Telefónica O2 Czech Republic, a.s. 1.239 C.T. Chile, S.A. 515 Telesp Participações, S.A. 445 Endemol,. N.V. 54 Brasilcel (participações) 493 Fonditel Entidad Gestora de 17 Fondos de Pensões, S.A. Iberbanda, S.A. 21 Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP Demais sociedades 39 Total 2.823 Milhões de euros Telefónica O2 Czech Republic, a.s. C.T. Chile, S.A. Telesp Participações, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Telefónica Publicidad e Información, S.A. Endemol,. N.V. Brasilcel (participações) Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensões, S.A. Iberbanda, S.A. Demais sociedades Total Saldo em 31-12-05 Aquisições de minoritários e baixas de sociedades Resultados do exercício Variação de diferenças de conversão 92 25 119 11 19 14 (28) 35 35 (31) (45) - (153) (8) (135) (20) (2) - 1.192 473 464 545 4 (12) - - (2) - 2 19 11 (50) 5 213 (4) 52 (19) (95) (4) (324) 50 9 61 26 2.730 Resultados do exercício Variação de diferenças de conversão Aquisições de minoritários e baixas de sociedades Outras movimentações Saldo em 31-12-06 Contribuições de capital e adições de sociedades Dividendos distribuídos Dividendos distribuídos Outras Saldo em movimentações 31-12-07 1.274 546 - 55 41 66 (92) (28) (156) (18) 66 1.239 515 459 392 3 - 136 89 (13) (32) (6) (254) (134) (195) - 445 - 99 35 493 13 13 24 (3) (5) (10) (49) - (58) (3) - (2) - 54 493 15 112 3.425 33 5 54 3 (12) 346 (19) (105) (337) (1) (4) (569) (55) 9 17 21 39 2.823 - 59 - Milhões de euros Telefónica O2 Czech Republic, a.s. C.T. Chile, S.A. Terra Networks, S.A. Telesp Participações, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Telefónica Publicidad e Información, S.A. Endemol,. N.V. Brasilcel (participações) Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensões, S.A. Outras sociedades Total Saldo em 31-12-04 Contribuiçõe s de capital e adições de sociedades Resultados do exercício Variação de diferenças de conversão Aquisições de minoritários e baixas de sociedades Dividendos pagos Outras Saldo em movimentações 31-12-05 534 293 1.198 - 46 27 8 30 114 - (301) (119) - (10) - 1.274 546 - 393 - 110 127 - (171) - 459 236 - 136 78 - (59) 1 392 101 - - 54 4 7 - - (42) - (21) 31 99 35 279 136 (1) 79 - - - 493 13 54 1.903 13 1.347 3 (6) 381 8 443 (4) (305) (1) (4) (396) 51 52 15 112 3.425 Exercício 2007 Na movimentação das participações minoritárias do exercício de 2007 destacam-se os dividendos distribuídos pela Telefónica O2 Czech Republic, a.s. e Telesp Participaçoes, S.A., bem como os resultados do período imputáveis a participações minoritárias. Exercício 2006 Nas movimentações das participações minoritárias do exercício de 2006 destaca-se a aquisição dos minoritários do Grupo Telefónica Móviles no âmbito da fusão de ambas as sociedades, no valor de 254 milhões de euros, bem como a alienação do grupo Telefónica Publicidad e Información, por 49 milhões de euros. Exercício de 2005 No exercício de 2005 destaca-se a inclusão da Telefónica O2 Czech Republic, a.s. na consolidação (1.198 milhões de euros), a aquisição de 23,20% da Terra Networks (301 milhões de euros) resultante da fusão, e o resultado do exercício lançado em participações minoritárias (381 milhões de euros). Lucros e prejuízos reconhecidos no patrimônio O movimento dos lucros e prejuízos reconhecidos no patrimônio nos exercícios de 2007, 2006 é 2005 o seguinte: - 60 - Lucros (prejuízos) na avaliação de investimentos financeiros disponíveis para a venda Saldo em 31 de dezembro de 2004 Lucros (prejuízos) procedentes de hedges Diferenças de conversão Lucros e prejuízos por planos de prestação definida Participação em lucros (prejuízos) lançados diretamente no patrimônio líquido Efeito tributário Total 46 (91) (316) - 52 (28) (337) (80) (82) 2.577 - (50) 58 2.423 - (44) - - - 15 (29) Saldo em 31 de dezembro de 2005 (34) (217) 2.261 - 2 45 2.057 Lucros /(prejuízos) surgidos no exercício 584 (4) (362) 112 (153) (133) 44 - 14 (45) - - (5) (36) Saldo em 31 de dezembro de 2006 550 (207) 1.854 112 (151) (93) 2.065 Lucros /(prejuízos) surgidos no exercício (75) 875 (1.358) 54 (3) (291) (798) Lucros /(prejuízos) reclassificados na demonstração do resultado 107 17 (17) - - (5) 102 Saldo em 31 de dezembro de 2007 582 685 479 166 (154) (389) 1.369 Lucros /(prejuízos) surgidos no exercício Lucros /(prejuízos) reclassificados na demonstração do resultado Lucros /(prejuízos) reclassificados na demonstração do resultado - 61 - (13) ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS A determinação do valor de mercado dos instrumentos de dívida do Grupo Telefónica exigiu, para cada moeda e cada subsidiária, a estimativa de uma curva de diferenciais de crédito a partir das cotações dos bônus e derivativos de crédito do Grupo. Uma vez estimadas essas curvas, a avaliação de toda a dívida foi realizada incorporando esses diferenciais às curvas do mercado monetário mais líquidas e representativas. No caso da carteira de derivativos a avaliação dos mesmos foi realizada através das técnicas e modelos de avaliação habitualmente utilizados no mercado, utilizando as curvas monetárias já mencionadas e as cotações de volatilidades disponíveis nos mercados. O detalhamento por categorias dos ativos e passivos financeiros do Grupo Telefónica em 31 de dezembro de 2007 e 2006 é o seguinte: - 62- 31 de dezembro de 2007 Milhões de euros Valor Justo por resultados Ativos financeiros não circulantes Participações Créditos de Longo Prazo Pagamentos antecipados de longo prazo Depósitos e garantias Derivativos de ativo Provisões Ativos financeiros circulantes Investimentos financeiros Caixa e equivalentes Total ativos financeiros Negociável 525 122 - Opção de valor justo 52 52 403 151 151 676 284 284 336 Disponível para Custo venda amortizado 2.701 1.461 2.113 588 932 6 6 2.707 97 813 (381) 6.187 1.122 5.065 7.648 Total valor Total Hedges contábil valor justo 1.080 5.819 5.866 2.235 2.235 1.572 1.608 1.080 59 59 1.139 97 813 1.483 (381) 6.687 1622 5065 12.506 84 456 1.483 6.687 1.622 5.065 12.553 Milhões de euros Valor Justo por resultados 31 de dezembro de 2006 Ativos financeiros não circulantes Participações Créditos de Longo Prazo Pagamentos antecipados de longo prazo Depósitos e garantias Derivativos de ativo Provisões Ativos financeiros circulantes Investimentos financeiros Caixa e equivalentes Total ativos financeiros Negociável 188 111 - Opção de valor justo 93 93 77 72 72 260 343 343 436 - 63- Disponível para Custo venda amortizado 2.741 1.278 2.100 641 821 23 23 2.764 132 685 (360) 5.011 1.219 3.792 6.289 Total valor Total Hedges contábil valor justo 924 5.224 5.224 2.211 2.211 1.555 1.546 924 23 23 947 132 685 1.001 (360) 5.472 1.680 3.792 10.696 128 338 1.001 5.472 1.680 3.792 10.696 Ativos financeiros não circulantes A composição e a movimentação experimentadas em 31 de dezembro 2007 e 2006 nos ativos financeiros não circulantes e sua correspondente provisão são apresentadas abaixo: Saldo em 31–12–05 Adições Baixas Adições de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão Ajustes ao valor justo Transferências Saldo em 31–12–06 Adições Baixas Baixas de sociedades Diferenças de conversão Ajustes ao valor justo Transferências Saldo em 31–12–07 Créditos de Participações longo prazo 2.520 1.442 6 449 (188) (115) 134 8 5 (137) 1 (12) 568 (60) (835) (20) 2.211 11 (54) 11 95 (39) 2.235 1.555 550 (273) (1) 13 (60) (212) 1.572 Milhões de euros Instrumentos financeiros Pagamentos derivativos Depósitos e antecipados de de ativo garantias longo prazo 312 612 175 1.534 524 766 (841) (133) (779) 28 (8) (338) 3 (5) (6) (2) (5) (3) (16) 1.001 632 (650) (3) (2) 508 (3) 1.483 685 169 (62) (51) 49 2 21 813 132 71 (147) (3) 75 (31) 97 Provisões (380) (4) 7 1 16 Total 4.681 3.275 (2.049) 162 (470) (18) 506 (863) (360) (17) (2) (2) (381) 5.224 1.416 (1.188) (55) 68 620 (266) 5.819 O item “Participações” inclui o valor de mercado das participações em sociedades sobre as quais não se exerce influência significativa e nas quais não foi definido um plano de desinvestimento de curto prazo. Cabe destac88ar a participação mantida no capital de Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (BBVA), no valor de 607 milhões de euros (661 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006), a participação na companhia China Netcom no valor de 682 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (675 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006) e a Sogecable no valor de 634 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (622 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). Igualmente, na data de 7 de novembro de 2007, a Portugal Telecom, SGPS, S.A. concedeu um dividendo em espécie pelo qual a Telefónica, S.A. obteve o direito a receber 0,176067 ações da PT Multimedia, SGPS, S.A. (sociedade cotada na Bolsa de Lisboa da qual a Portugal Telecom era principal acionista) por cada uma das ações da Portugal Telecom das quais o Grupo era titular. A avaliação das ações recebidas no momento da distribuição totalizava 9,18 euros por ação. No encerramento do exercício de 2007 o valor desta participação que aparece registrado no item "Participações" totaliza 161 milhões de euros. As transferências do exercício de 2006 incluem principalmente a entrada no âmbito de consolidação da O2 plc, cujo investimento a Telefónica mantinha em 31 de dezembro de 2005 como “Participações” no valor de 1.266 milhões de euros, bem como a saída do âmbito de consolidação da Sogecable, no valor de 502 milhões de euros (vide Nota 9). - 64- As baixas do exercício de 2006 correspondem principalmente à venda da participação na sociedade Uno e-Bank, S.A. (vide Anexo I). O item “Créditos de longo prazo” inclui, fundamentalmente, a materialização das provisões matemáticas das sociedades seguradoras do Grupo, fundamentalmente em valores de renda fixa no valor de 640 e 734 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 e 2006, respectivamente, que foram registradas pelo valor de mercado. Da mesma forma inclui os créditos de longo prazo com empresas coligadas que são descritas na Nota 9, e a financiamento concedido à Sogecable de acordo com os compromissos firmados em relação à integração das plataformas de satélites, no valor de 201 milhões de euros (221 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). O item “Instrumentos financeiros derivativos de ativo” de longo prazo inclui principalmente o valor justo dos derivativos de cobertura sobre itens do balanço cujo vencimento esperado é superior a 12 meses, dentro da política de cobertura de riscos financeiros mantida pelo Grupo conforme descrito na Nota 16. No item correspondente a “Depósitos e garantias” estão incluídos, principalmente, saldos destinados a cobertura de garantias no valor, em 31 de dezembro de 2007, de 813 milhões de euros (685 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). Esses depósitos diminuirão em função da redução das respectivas obrigações garantidas. Ativos financeiros circulantes Este item do balanço consolidado em 31 de dezembro de 2007 e 2006 anexo inclui, fundamentalmente, os seguintes itens: − Investimentos em instrumentos financeiros de curto prazo para cobrir os compromissos adquiridos pelas sociedades seguradoras do Grupo no valor de 290 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (365 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006), que foram registradas pelo valor de mercado. Em relação a esses ativos financeiros, o calendário de vencimentos é feito em função das projeções de pagamentos a serem realizados para atender esses compromissos. − Instrumentos financeiros derivativos de ativo não designados como cobertura de itens de balanço não circulantes, no valor de 210 milhões de euros (93 milhões de euros no exercício de 2006) (Nota 16). − Depósitos e garantias de curto prazo, onde pode ser destacado o depósito realizado pela companhia Telecomunicações de São Paulo no valor de 102 milhões de euros como garantia depositada na aquisição da companhia Navy Tree Participações, S.A. (vide Anexo I). − Investimentos de liquidez de curto prazo que por suas características não tenham sido classificados como “Caixa e equivalentes”. Os ativos financeiros circulantes que apresentam um alto grau de liquidez e cuja liquidação é prevista em um prazo aproximado de 3 meses ou menos, foram classificados no item “Caixa e equivalentes” no balanço consolidado anexo. - 65- Passivos financeiros O detalhamento dos passivos financeiros nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2006 é o seguinte: Saldo em 31- 12-2007 30.057 23.665 206 53.928 46.942 6.986 Milhões de euros Emissões Empréstimos e financiamentos Outros passivos financeiros Total Total longo prazo Total curto prazo Saldo em 31- 12-2006 29.142 29.557 358 59.057 50.676 8.381 A discriminação dos passivos financeiros por categorias em 31 de dezembro de 2007 e 2006 é o seguinte: Milhões de euros Valor Justo por resultados 31 de dezembro de 2007 Emissões Instituições de crédito Outros passivos financeiros Total passivos financeiros Negociável 292 292 Opção de valor justo - Passivos de custo amortizado 30.057 20.822 206 51.085 Hedges 2.551 2.551 Total valor contábil 30.057 23.665 206 53.928 Total valor Justo 30.420 24.179 206 54.805 Total valor contábil 29.142 29.557 358 59.057 Total valor Justo 28.942 31.724 358 61.024 Milhões de euros Valor Justo por resultados 31 de dezembro de 2006 Emissões Instituições de crédito Outros passivos financeiros Total passivos financeiros Negociável 184 184 Opção de valor justo - - 66- Passivos de custo amortizado 29.142 27.315 358 56.815 Hedges 2.058 2.058 a) Emissões O movimento dos títulos de dívida e outros valores negociáveis durante os exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: Milhões de euros Saldo em 31-12-2005 Emissões novas Amortizações, conversões e permutas Variações de âmbito Atualizações e outras movimentações Saldo em 31-12-2006 Emissões novas Amortizações, conversões e permutas Atualizações e outras movimentações Saldo em 31-12-2007 Moeda nacional Moeda estrangeira Notas e commercial paper 5.476 6.016 5.846 7.512 2.498 5.071 Outras dívidas em valores negociáveis 2.015 324 Total (1.299) (369) (5.007) - (6.675) 1.568 - - - 1.568 (2) (458) 19 (68) (509) 11.759 2.031 (1.504) 12.531 2.178 (252) 2.581 1.026 (1.507) 2.271 114 (374) 29.142 5.349 (3.637) (570) (399) 102 70 (797) 11.716 14.058 2.202 2.081 30.057 15.835 18.923 Obrigações e outros valores negociáveis O detalhamento dos títulos de dívida e bônus em circulação em 31 de dezembro de 2007 e 2006 é o seguinte: Milhões de euros Emissões da Telefónica, S.A. e sociedades instrumentais Emissões de operadoras estrangeiras Notas e papel comercial Outras obrigações em valores negociáveis Juros, comissões e outras movimentações Total Emissões (valor contábil) Nominal em Nominal em 31-12-07 31-12-06 21.860 19.322 3.247 4.479 2.456 2.651 2.000 2.362 494 328 30.057 29.142 No Anexo II estão incluídas as características de todos os títulos de dívida e bônus em vigor no encerramento dos exercícios de 2007 e 2006, bem como as principais emissões realizadas nesses exercícios. Notas de empresa A Telefónica, S.A., mantinha, em 31 de dezembro de 2007 e 2006, um programa de emissão de notas de um valor de até 2.000 milhões de euros, cujo saldo em aberto no encerramento dos exercícios de 2007 e 2006 totalizava 937 e 1.642 milhões de euros, respectivamente, à taxa de juros média de 4,50% em 31 de dezembro de 2007 (3,73% em 31 de dezembro de 2006). - 67- Papel comercial A Telefonica Europe, B.V. mantinha em 31 de dezembro de 2007 e 2006, um programa de emissão de papel comercial, garantido pela Telefónica, S.A., de um valor de até 2.000 milhões de euros, cujo saldo em aberto no encerramento do exercício totalizava 907 milhões de euros (924 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006) a uma taxa de juros média de 4,70% (3,57% em 31 de dezembro de 2006). Outras obrigações em valores negociáveis Neste item está incluído principalmente o valor das participações preferenciais emitidas pela Telefónica Finance USA, LLC, cujo valor de reembolso totaliza 2.000 milhões de euros. Essas participações foram emitidas no exercício de 2002, e apresentam as seguintes características: • Taxa de juros até 30 de dezembro de 2012 do Euribor a 3 meses com um máximo de 7% TAE e um mínimo de 4,25% TAE, e a partir dessa data o Euribor a 3 meses mais um diferencial de 4% TAE. • Pagamento de juros por trimestres civis vencidos, condicionado à existência de lucro líquido consolidado do Grupo Telefónica. b) Empréstimos e financiamentos Os saldos dos empréstimos e financiamentos são os seguintes: Saldo em 31-12-07 Milhões de euros Empréstimos e outras obrigações Instrumentos financeiros derivativos de passivo (Nota 16) Total Curto Prazo Longo Prazo Saldo em 31-12-06 Total Curto Prazo Longo Prazo Total 3.069 17.753 20.822 3.235 24.080 27.315 527 3.596 2.316 20.069 2.843 23.665 174 3.409 2.068 26.148 2.242 29.557 As taxas de juros médias dos empréstimos e outras obrigações vigentes em 31 de dezembro de 2007 foram 5,29%, (4,35% no exercício de 2006). Este porcentagem não inclui o efeito das hedges realizadas pelo Grupo. O detalhamento dos principais empréstimos e financiamentos no encerramento dos exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: - 68- Nome resumido Data Valor Data Vencimento Moedas Limite (31-12-07) 31.12.2007 Saldo Saldo (milhões (milhões outras de euros) moedas) 31.12.2006 Saldo Saldo (milhões (milhões de outras euros) moedas) Holding Sindicado €3bn Compra BS 06/07/2004 06/07/2009 EUR - Sindicado Caixas 21/04/2006 21/04/2017 EUR 700 Sindicado €6bn Compra Cesky 28/06/2005 28/06/2011 EUR 6.000 6.000 Sindicado GBP Compra O2 14/12/2006 BEI Holding USD 302 302 205 1.152 875 - - 1.800 1.800 700 700 700 700 6.000 6.000 6.000 14/12/2008 GBP - - - 700 1.042 14/12/2009 GBP 1.050 1.050 1.432 1.050 1.564 14/12/2010 GBP - - - 1.050 1.564 14/12/2012 GBP 2.100 2.100 2.864 2.100 3.127 13/12/2013 GBP 1.071 1.071 1.460 2.100 3.127 Diversos Diversos EUR 633 633 633 616 616 Diversos Diversos USD 989 989 672 1.035 786 Ptmo. JPY 23/08/2007 27/07/2037 JPY 15.000 15.000 91 - - Estruturada ECAS 26/11/2004 15/11/2010 USD 191 191 130 266 202 Sindicado TM Chile mai06 05/05/2006 05/01/2011 USD 180 180 122 180 136 Sindicado TM Chile nov06 15/11/2006 15/11/2012 CLP 100.000 100.000 137 100.000 143 Outras Operadoras Bilaterais VIVO (1) 29/01/2007 29/01/2015 BRL 124 82 32 - - 09/08/2007 15/08/2014 BRL 750 303 116 - - Financiamento BEI - VIVO 2007 (1) 31/10/2007 19/12/2014 USD 125 50 34 - - Financiamento BEI - VIVO 2000 (1) 01/08/2000 15/06/2008 USD 19 19 13 19 14 01/08/2000 13/06/2008 USD 7 7 5 7 5 Bilateral Telesp 23/10/2007 23/04/2015 BRL 2.000 800 307 - - BEI ANDINO 02/08/2006 2019 USD 100 107 73 - - 11/07/2006 2017 USD 40 51 35 - - 16/07/2006 2019 USD 40 60 40 - - 30/11/1998 15/09/2013 USD 28 28 19 33 25 Financiamentos BEI Telefónica do Perú Financiamentos BEI Telefónica Móviles Perú 18/12/2006 18/12/2018 USD 38 38 26 38 29 03/04/2007 03/04/2019 USD 13 13 9 - - Outros Total (*) As operações de VIVO são integradas no balanço por integração proporcional de 50% As amortizações principais dos exercícios de 2007 e 2006 foram as seguintes: - 69- 8.512 7.802 23.665 29.557 Data firma Data Vencimento Valor Contrato Sindicado €3bn Compra BS 06/07/2004 06/07/2009 3.000 EUR 400 1.000 400 850 EUR EUR EUR USD 11/04/2007 15/06/2007 30/03/2007 16/07/2007 Sindicado GBP Compra O2 14/12/2006 14/12/2008 14/12/2010 13/12/2013 7.000 GBP 700 GBP 1.050 GBP 1.600 EUR 31/01/2007 30/07/2007 30/07/2007 Estruturada ECAS 26/11/2004 15/11/2010 191 USD 38 USD 38 USD 15/05/2007 15/11/2007 Sindicado fevereiro 1999 19/02/2000 20/02/2006 12.000 EUR 556 EUR 20/02/2006 Estruturada ECAS 26/11/2004 15/11/2010 191 USD 38 USD 38 USD 15/05/2006 15/11/2006 Empréstimo BBVA USD 21/12/2004 03/07/2006 115 USD Nome resumido Principal amortizado Data de amortização Principais amortizações de 2007 Principais amortizações de 2006 38 USD 03/07/2006 Os vencimentos previstos para amortização da dívida com instituições de crédito existente em 31 de dezembro de 2007 são os seguintes: Item Empréstimos e outras obrigações Instrumentos financeiros derivativos de passivo Total 2008 2009 2010 Milhões de euros 2011 2012 Posterior Total 3.069 1.684 373 6.605 3.493 5.598 20.822 527 284 1.064 113 59 796 2.843 3.596 1.968 1.437 6.718 3.552 6.394 23.665 Em 31 de dezembro de 2007, o Grupo Telefónica apresentava disponibilidades de financiamento de índole diversa de um valor superior a 9.250 milhões de euros (superior a 8.000 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). - 70- Empréstimos em moeda estrangeira O detalhamento dos empréstimos em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2007 e 2006, bem como seu equivalente em euros, é o seguinte: Moedas Dólar USA Reais Pesos argentinos Pesos colombianos Ienes Pesos chilenos Novo Sol Libras esterlinas Pesos mexicanos Outras moedas Total Grupo Saldo em aberto (em milhões) Moedas Euros 31-12-07 31-12-06 31-12-07 31-12-06 4.167 4.455 2.833 3.384 1.537 143 590 51 631 361 136 89 7.700.091 7.433.640 2.595 2.520 81.326 57.834 493 369 99.678 165.420 231 235 1.014 768 230 183 2.205 3.962 3.008 5.865 142 10 7 8 10.123 12.714 c) Outros passivos financeiros Inclui os compromissos financeiros, destacando em 31 de dezembro de 2007 e 2006 o compromisso de compra das participações minoritárias da Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP, no valor de 206 e 291 milhões de euros, respectivamente (vide Nota 21). (14) CREDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR O detalhamento do item “Credores e outras contas a pagar” é o seguinte: 31-12-2007 Milhões de euros Obrigações por compras ou prestação de serviços Antecipações recebidas por pedidos Outras obrigações Receitas diferidas Obrigações com empresas coligadas Total Não circulantes 31-12-2006 Circulantes Não circulantes Circulantes - 8.642 - 8.450 430 585 87 4.394 1.349 354 628 82 3.934 1.407 - 84 - 80 1.015 14.556 982 13.953 A composição do item de receitas diferidas circulantes e não circulantes em 31 de dezembro de 2007 e 2006 é a seguinte: - 71- Milhões de euros 31-12-2007 Não Circulantes circulantes Assinaturas de conexão e outras receitas diferidas Subvenções oficiais Total 529 56 585 1.349 1.349 Total 1.878 56 1.934 Não circulantes 31-12-2006 Circulante s 575 53 628 1.407 1.407 Total 1.982 53 2.035 O item correspondente a assinaturas de conexão inclui o valor das assinaturas de conexão pendentes de lançamento nos resultados. Esse lançamento é realizado no período médio restante estimado da relação com o cliente (vide Nota 3.ou) A composição do saldo de “Outras obrigações” circulantes em 31 de dezembro de 2007 e 2006 é a seguinte: Milhões de euros Dividendos de sociedades do Grupo a pagar Fornecedores de imobilizado de curto prazo Garantias e depósitos Remunerações pendentes de pagamento Outras obrigações não comerciais não financeiras Total - 72- Saldo em 31-12-07 201 2.094 45 737 1.317 4.394 Saldo em 31-12-06 3 2.398 40 547 946 3.934 (15) PROVISÕES Os valores das provisões nos exercícios de 2007 e 2006 foram os seguintes: Milhões de euros Prestações a empregados: - Planos de rescisão - Planos pós-emprego de prestação definida - Outros benefícios Outras provisões Total Curto prazo 936 917 12 7 339 1.275 31-12-2007 Longo prazo 4.634 3.667 718 249 1.527 6.161 5.570 4.584 Curto prazo 569 569 730 256 1.866 7.436 592 1.161 Total 31-12-2006 Longo prazo 4.826 3.798 814 214 1.461 6.287 Total 5.395 4.367 814 214 2.053 7.448 Benefícios aos empregados a) Planos de rescisão A Telefónica instituiu, nos últimos exercícios, planos de pré-aposentadorias e aposentadorias antecipadas para adaptar sua estrutura ao entorno atual dos mercados nos quais opera, tomando determinadas decisões estratégicas em relação a sua política de dimensionamento e organização. Neste contexto, em 29 de julho de 2003, o Ministério de Trabalho e Assuntos Sociais aprovou para a Telefónica de Espanha um procedimento de regulamentação de emprego, notificado na data de 30 de julho de 2003, no qual é tratada a rescisão de até 15.000 contratos de trabalho no período 2003-2007, através de diferentes programas com critérios de voluntariedade, universalidade e não-discriminação. A sociedade aprovou nos exercícios de 2007 e 2006 um total de 1.102 e 2.985 solicitações de adesão, para as que foram feitas provisões nos valores de 361 e 934 milhões de euros, respectivamente (Nota 19), com débito no item “Despesas com pessoal” da demonstração do resultado consolidada. Em seu conjunto o Plano finalizado em 31 de dezembro de 2007 teve a adesão de 13.870 empregados, com um custo acumulado de 3.916 milhões de euros. As provisões existentes em 31 de dezembro de 2007 e 2006 correspondentes a este plano totalizam 2.976 e 2.990 milhões de euros, respectivamente. Da mesma forma, correspondente a outros planos de adequação de folha de pagamento e planos anteriores a 2003, o Grupo mantém provisões no valor de 966 milhões de euros (1.366 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). Para calcular os valores a serem provisionados no encerramento do exercício de 2007, as sociedades que mantêm esses compromissos utilizaram as hipóteses atuariais de acordo com a legislação vigente, destacando a utilização de tabelas de mortalidade PERM/F-2000 C e taxa de juros variável de acordo com curvas de juros de mercado. Adicionalmente, o Grupo continua empregando um esforço de adequação da folha de pagamento no âmbito de integração de seus negócios, o que representou provisões no valor - 73- de 838 milhões de euros, principalmente na América Latina (306 milhões de euros), Espanha (325 milhões de euros) e Europa (158 milhões de euros) (vide Nota 19). O movimento das provisões para planos de rescisão durante os exercícios de 2007 e 2006 foram os seguintes: Milhões de euros Total Provisão planos de rescisão 31-12-2005 Adições Baixas/aplicações Transferências Provisão planos de rescisão 31-12-2006 Adições Baixas/aplicações Transferências Diferenças de conversão Provisão planos de rescisão 31-12-2007 b) 4.247 1.045 (919) (6) 4.367 1.277 (1.105) 53 (8) 4.584 Planos pós-emprego de prestação definida. O Grupo mantém diversos planos de prestação definida nos países em que opera. Seguem abaixo os principais valores desses planos: Milhões de euros 31-12-2007 ITP Obrigação Subsistência Grupo O2 Telesp Outros Total 483 152 984 99 40 1.758 Ativo - - (1.014) (89) (65) (1.168) Limitação de ativos - - 7 20 14 41 483 152 35 37 23 730 - - 58 7 34 99 Provisão líquida Ativos líquidos Milhões de euros 31-12-2006 ITP Obrigação Subsistência Grupo O2 Telesp Outros Total 534 153 1.027 82 29 1.825 Ativo - - (983) (64) (45) (1.092) Limitação de ativos - - - - 6 6 534 153 44 18 65 814 - - - - 75 75 Provisão líquida Ativos líquidos - 74- O valor registrado diretamente no patrimônio durante os exercícios de 2007 e 2006, correspondente a esses planos, é o seguinte: Milhões de euros 2007 2006 ITP e Subsistência 25 36 Grupo O2 36 87 Telesp (11) (10) Outros 4 (1) Total 54 112 Estão descritos a seguir os principais planos de contribuição definida do Grupo: a) Planos na Espanha: a. ITP: acordo adotado com os trabalhadores da Telefónica de Espanha que em 30 de junho de 1992 eram aposentados pelo qual era reconhecido para eles um complemento equivalente à diferença entre a pensão pública comprovada junto ao Seguro Social e a que lhes cabia pela ITP (Instituto Telefónica de Previdência). Os complementos, uma vez quantificados, tornam-se fixos, vitalícios e não reavaliáveis, sendo reversíveis em 60% ao cônjuge sobrevivente que tinha essa condição em 30 de junho de 1992 e aos filhos menores. O valor provisionado por este item totaliza 483 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (534 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). b. Subsistência: os empregados em atividade da Telefónica de España que não aceitaram a inclusão no plano de pensões de contribuição definida continuam mantendo o direito a receber uma prestação de subsistência ao completar 65 anos. A provisão por este item em 31 de dezembro de 2007 totaliza 152 milhões de euros (153 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). Esses planos não têm ativos associados que sejam qualificados como “ativos do plano” conforme a NIC 19. - 75- As principais hipóteses atuariais que foram utilizadas na avaliação desses planos são as seguintes: Subsistência 31-12-07 Taxa de desconto Taxa esperada de aumento salarial Tabela de mortalidade ITP 31-12-06 4,224 – 4,463% 31-12-07 31-12-06 3,6582% 4,1792 3,5108% 2,50% 2,50% PERM/F-200C PERM/F-2000C Combinadas com Combinadas com OM77 OM77 PERM/F 2000 C PERM/F 2000 C Nas demonstrações de resultados consolidadas anexas foram registradas despesas com pessoal pelo custo por serviços correntes correspondente aos empregados em atividade no valor de 6 milhões de euros nos exercícios de 2007 e 2006, respectivamente. Da mesma forma, a despesa financeira registrada pela atualização desses compromissos totaliza 27 milhões de euros no exercício de 2007 (25 milhões no exercício de 2006). b) Planos no restante de Europa: As diversas companhias do Grupo Telefónica provenientes do grupo O2 mantêm planos pós-emprego de prestação definida, cobertos com ativos qualificados. O número de empregados que aderiram a esses planos em 31 de dezembro de 2007 é o seguinte: Reino Unido Alemanha Outros Total Empregados 4.650 4.963 393 10.006 As principais hipóteses atuariais utilizadas para a avaliação desses planos são as seguintes: - 76- Taxa nominal de aumento salarial Taxa nominal de aumento em pagamentos de pensões Taxa de desconto Inflação esperada Rendimento esperado dos ativos do plano - Ações - Bônus do governo de Reino Unido - Outros bônus - Demais ativos Tabela de mortalidade Reino Unido 4,65%-5,15% 3,2%-3,4% 5,7% 3,4% Alemanha 3,0% 2,0% 5,3% 2,0% Outros 4,9% 3,2%-3,4% 5,7% 3,4% 7,6% 4,4% 5,0% 4,4% Pa92mc N/A N/A N/A 4,25% Heubeck 2005 7,6% 4,4% 5,0% 4,4% Pa92mc Os compromissos por esses planos, bem como o valor dos ativos associados em 31 de dezembro de 2007 são os seguintes: Milhões de euros Reino Unido Valor de mercado dos ativos associados: - Ações - Bônus - Demais ativos Total valor de mercado dos ativos Valor presente das obrigações Provisão antes de limitação de ativos. Limitação de ativos Provisão em balanço 830 72 25 927 869 (58) (58) Demais 25 17 45 87 115 28 7 35 Total 855 89 70 1.014 984 (30) 7 (23) Na demonstração do resultado consolidada foram registradas as despesas pelo custo por serviços correntes das empresas do grupo O2, líquidos das contribuições dos empregados, como despesas com pessoal no valor de 34 milhões de euros (47 milhões de euros no exercício de 2006). Da mesma forma, a despesa financeira registrada pela atualização dos compromissos totalizou 53 milhões de euros (43 milhões de euros no exercício de 2006), que, líquido do rendimento esperado dos ativos associados, no valor de 70 milhões de euros (56 milhões de euros no exercício de 2006), supõe um impacto positivo nos resultados financeiros no valor de 17 milhões de euros (13 milhões de euros no exercício de 2006). O movimento do valor presente das obrigações mantidas por esses planos durante o exercício de 2007 é o seguinte: - 77- Valor presente da obrigação em 31/01/2006 Diferenças de conversão Custo dos serviços circulante Custo devido dos serviços passados Custo por juros Prejuízos (lucros) atuariais Benefícios pagos Valor presente da obrigação em 31-12-2006 Diferenças de conversão Custo dos serviços circulante Custo devido dos serviços passados Custo por juros Prejuízos (lucros) atuariais Benefícios pagos Valor presente da obrigação em 31-12-2007 Milhões de euros 989 13 56 1 43 (69) (6) 1.027 (96) 39 1 53 (29) (11) 984 Da mesma forma, a movimentação do valor de mercado dos ativos associados a essas obrigações é o seguinte. Valor de mercado dos ativos em 31/01/06 Diferenças de conversão Rendimento esperado dos ativos (Prejuízos) lucros atuariais Contribuições da empresa Contribuições do empregado Benefícios pagos Valor de mercado dos ativos em 31-12-2006 Diferenças de conversão Rendimento esperado dos ativos (Prejuízos) lucros atuariais Contribuições da empresa Contribuições do empregado Benefícios pagos Valor de mercado dos ativos em 31-12-2007 - 78- Milhões de euros 855 12 56 18 39 9 (6) 983 (87) 70 7 47 5 (11) 1.014 c) Planos na América Latina: A sociedade controlada Telecomunicações de São Paulo, S.A., e suas filiais, mantinham firmados diversos compromissos com seus empregados relativos à prestação de benefícios trabalhistas em matéria de Planos de Pensões, Seguros Médicos e de Vida. As principais hipóteses atuariais que foram utilizadas na avaliação desses planos são as seguintes: 31-12-07 Taxa de desconto Taxa nominal de aumento salarial Inflação esperada Custo do seguro de saúde Rendimento esperado dos ativos do plano Tabela de mortalidade 10,77% 6,59% 4,50% 7,64% 9,61-11,15% AT 83 31-12-06 10,24% 6,08% 4,00% 7,12% 10,61-12,75% AT 83 As despesas com pessoal registradas pelo custo por serviços circulante das empresas do Grupo Telesp totalizam 1 milhão de euros durante os exercícios de 2007 e 2006. Da mesma forma, as despesas financeiras registradas pela atualização desses compromissos totalizam, nos exercícios de 2007 e 2006, 9 e 8 milhões de euros, respectivamente. O rendimento esperado dos ativos financeiros associados gerou uma receita financeira nos valores de 8 milhões de euros em cada um dos exercícios de 2007 e 2006. As avaliações utilizadas para determinar os valores das obrigações e dos ativos do plano, conforme o caso, foram realizadas em 31 de dezembro de 2007 por atuários externos e internos, conforme o plano. Em todos os casos foi utilizado o método da unidade de crédito projetada. c) Outros benefícios Inclui principalmente o valor procedente da Telefónica de Espanha correspondente ao valor devido dos prêmios por serviços prestados que sejam pagos ao pessoal a partir de 25 anos de serviço. Outras provisões O movimento das provisões agrupadas sob esta classificação durante os exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: - 79- Outras provisões em 31 de dezembro de 2005 Adições Baixas/aplicações Transferências Adições de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão Outras provisões em 31 de dezembro de 2006 Adições Baixas/aplicações Transferências Adições de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão Outras provisões em 31 de dezembro de 2007 Milhões de euros 1.814 661 (506) (33) 160 (17) (26) 2.053 618 (342) (29) 61 (536) 41 1.866 O item “Outras provisões”, em 31 de dezembro de 2007, inclui o valor no exercício como conseqüência da multa imposta à Telefónica de España, S.A.U. pelo Tribunal de Defesa da Concorrência da Comunidade Européia, no valor de 152 milhões de euros (vide Nota 21). Da mesma forma, estão incluídas as provisões para desmantelamento de ativos registradas pelas companhias do Grupo no valor de 151 milhões de euros (128 milhões de euros no encerramento do exercício de 2006). Nas baixas de Sociedades estão incluídas, principalmente, as correspondentes ao grupo Endemol, que mantinha provisões em 31 de dezembro de 2006 no valor de 486 milhões de euros. Por fim, nesse item estão incluídas, entre outras, nos exercícios de 2007 e 2006, como provisões e aplicações das provisões realizadas (ou empregadas) pelas sociedades do Grupo em cobertura de riscos na realização de determinados ativos, contingências derivadas de sua atividade e riscos derivados de litígios e compromissos adquiridos em outras operações e que são registrados de acordo com a Nota 3.1. Dadas as características dos riscos que cobrem estas provisões, não é possível determinar um calendário razoável de datas de pagamento se, conforme o caso, as houvesse. (16) INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS E POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS O Grupo Telefónica está exposto a diversos riscos de mercado financeiro, como conseqüência de (i) seus negócios ordinários, (ii) a dívida tomada para financiar seus negócios, (iii) participações em empresas, e (iv) outros instrumentos financeiros relacionados com os pontos precedentes. Os principais riscos de mercado que afetam as sociedades do Grupo, são: 1. Risco de taxa de câmbio. - 80- Surge principalmente pela presença internacional da Telefónica, com investimentos e negócios em países com moedas distintas do euro (fundamentalmente na América Latina, na República Tcheca e no Reino Unido), e pela existência de dívidas distintas dos países onde são realizados os negócios, ou onde estão localizadas as sociedades que assumiram a dívida. 2. Risco de taxa de juros. Manifesta-se na variação (i) dos custos financeiros da dívida a taxa variável (ou com vencimento de curto prazo, e renovação previsível), como conseqüência da flutuação das taxas de juros, e de (ii) do valor dos passivos de longo prazo com taxas de juros fixa. 3. Risco de preço de ações. Deve-se à variação de valor das participações acionárias que podem ser objeto de transações, dos produtos derivativos sobre as mesmas, das ações em tesouraria em carteira, e dos derivativos sobre ações. Adicionalmente o Grupo enfrenta o risco de liquidez, que surge pela possibilidade de desajuste entre as necessidades de recursos (por despesas operacionais e financeiras, investimentos, vencimentos de obrigações, e dividendos comprometidos) e as respectivas fontes (receitas, alienações de investimentos, compromissos de financiamento por instituições financeiras, e operações em mercados de capitais). O custo da obtenção de fundos pode, da mesma forma, ser afetado por variações nas margens de crédito (sobre as taxas de referência) requeridas pelos mutuantes. Por fim, cabe ressaltar o denominado “risco país” (relacionado com os riscos de mercado e de liquidez) que consiste na possibilidade de perda de valor dos ativos ou de diminuição dos fluxos gerados ou enviados à matriz, como conseqüência de instabilidade política, econômica, e social nos países onde o Grupo Telefónica opera, especialmente na América Latina. O Grupo Telefónica gerencia ativamente os riscos mencionados, com a finalidade de estabilizar: • Os fluxos de caixa, para facilitar o planejamento financeiro e o aproveitamento de oportunidades de investimento, • A demonstração do resultado, para facilitar sua compreensão e previsão pelos investidores, • O valor dos recursos próprios, protegendo o valor do investimento realizado. Nos casos em que esses objetivos sejam mutuamente excludentes, a direção financeira do Grupo avalia qual deve prevalecer. Para a gestão de riscos, a Telefónica utiliza instrumentos financeiros derivativos, fundamentalmente sobre taxas de câmbio, taxas de juros, e ações. Risco de Taxa de Câmbio O objetivo fundamental da política de gestão do risco de câmbio é compensar (pelo menos parcialmente) os possíveis prejuízos no valor dos ativos relacionados com o negócio da Telefónica causadas por desvalorizações da taxa de câmbio frente ao euro, com as economias por menor valor em euros da dívida em moedas (na desvalorização destas). O - 81- grau de cobertura (porcentagem de dívida em moeda sobre o valor dos ativos) implantado tende a ser tanto maior quanto: • maior seja a correlação estimada entre o valor do ativo e a cotação da moeda, e • menor seja o custo estimado da cobertura (calculado como diferencial entre os custos financeiros adicionais por financiamento em moeda local e a desvalorização esperada para a moeda em relação ao euro). • maior seja a liquidez do mercado de moedas e derivativos. Em geral, a correlação estimada entre o valor do ativo e a cotação da moeda é maior quanto maior é o peso dos fluxos de caixa gerados nos primeiros anos como porcentagem do valor estimado para o ativo. Em 31 de dezembro de 2007, a dívida financeira líquida1 em moedas latino-americanas alcançava cerca de 6.968 milhões de euros (7.306 milhões de euros em 2006). Entretanto esta moeda não está uniformemente distribuída como proporção dos fluxos gerados em cada país, pelo que sua efetividade futura de fazer frente à proteção de riscos cambiais dependerá de onde surjam as eventuais desvalorizações. Adicionalmente, a proteção frente a prejuízos de valor dos ativos latino-americanos por efeitos de moeda, é complementada pelo endividamento em dólares, tanto na Espanha (associado ao investimento enquanto for considerado que a cobertura é efetiva) como nos próprios países diante da ausência de um mercado de financiamento em moeda local ou de hedges suficientemente profundo. Em 31 de dezembro de 2007 a dívida líquida em dólares do Grupo totalizava o equivalente a 1.481 milhões de euros líquido do efeito dos derivativos contratados e os ativos financeiros em dólares (1.462 milhões de euros em 2006). Para a proteção do investimento na República Tcheca, o Grupo tem dívida sintética denominada em coroas tchecas de um valor que, em 31 de dezembro de 2007, totalizou 3.102 milhões de euros, quantia superior aos 1.997 milhões de euros equivalentes correspondentes no encerramento de 2006. Esse aumento é conseqüência de uma mudança no objetivo de cobertura em 2007 de 50% a 70% do custo inicial de aquisição, como conseqüência da valorização esperada da coroa tcheca em relação ao euro. Em relação à proteção do investimento no Reino Unido, como conseqüência do desinvestimento na Airwave de 1.932 milhões de libras esterlinas, o Grupo modificou o objetivo de cobertura de 50% para 70%. A dívida denominada em libras em 31 de dezembro de 2007 totalizou 6.702 milhões de euros equivalentes, quantia inferior aos 11.095 milhões de euros equivalentes no encerramento de 2006. Da mesma forma, a gestão do risco de câmbio é realizada buscando minimizar os impactos negativos sobre a demonstração do resultado, sem prejuízo de que sejam mantidas posições abertas. Essas posições surgem por três tipos de motivos: (i) pela estreiteza de alguns dos mercados de derivativos ou pela dificuldade de obter financiamento em moeda local, o que não permite uma cobertura sob custo (como sucede na Argentina e na Venezuela); (ii) por financiamento mediante empréstimos intragrupo, com um tratamento contábil do risco de 1 Dívida Financeira Líquida = dívida financeira de LP + Dívida financeira de CP – Aplicações financeiras temporárias – Caixa e equivalentes – Imobilizados financeiros e outros ativos de longo prazo. - 82- moeda distinto do financiamento mediante contribuições de capital; (iii) por decisões próprias. Em 2007 foram obtidos resultados positivos pela gestão da taxa de câmbio de um total de 7,3 milhões de euros (61 milhões de euros em 2006). Se for considerada constante durante 2008 a posição em moeda com impacto na demonstração do resultado existente no encerramento de 2007 e as moedas latinoamericanas se depreciarem em relação ao USD, e o restante de moedas em relação ao euro 10%, o impacto na demonstração do resultado seria de uma despesa de 69 milhões de euros. Entretanto como comentado anteriormente, no Grupo é realizada uma gestão dinâmica destinada a reduzir esses impactos. Como comentado anteriormente, o objetivo fundamental da política de gestão do risco de câmbio é compensar (pelo menos parcialmente) os possíveis prejuízos de valor dos ativos relacionados com o negócio da Telefónica causados por desvalorizações da taxa de câmbio frente ao euro, com as economias por menor valor em euros da dívida em moedas (na desvalorização destas). Para alguns investimentos a referência ou "benchmark" de cobertura é uma porcentagem do custo de aquisição (caso da Libra e da Coroa Tcheca), enquanto que para outras é definida em termos dos fluxos esperados nos 2 próximos anos (América Latina principalmente). Dado que o objetivo de gestão não é uma grandeza contábil, não se apresenta uma análise de sensibilidade de variação das diferenças de conversão (patrimônio) por efeito da uma desvalorização das moedas frente ao euro. Risco de Taxa de juros Os custos financeiros da Telefónica estão expostos às oscilações das taxas de juros. Em 2007, as taxas de curto prazo com maior volume de dívida exposta a eles foram fundamentalmente o Euribor, o Libor da libra (em virtude da aquisição da O2 plc), a taxa SELIC brasileira, o Libor do dólar e a UVR colombiana. Em 31 de dezembro de 2007, 50,4% da dívida líquida nominal total (ou 51,1% da dívida líquida nominal de longo prazo), tinha sua taxa fixada por um período superior a um ano em comparação com 45,4% da dívida total2 (46,3% da dívida de longo prazo) que havia em 2006. Dos 49,6% restantes (dívida a taxa flutuante ou a taxa fixa com vencimento menor de um ano) 46 pontos percentuais tinham a taxa de juros definida por um prazo superior a um ano (ou 27% da dívida de longo prazo), enquanto que em 31 de dezembro de 2006 estavam definidos 41 pontos percentuais da dívida a taxa flutuante ou a taxa fixa com vencimento inferior a 1 ano (23% da dívida de longo prazo). No ano de 2007 foram contratadas estruturas de Caps e Floors no valor de 7.972 milhões de Euros equivalentes de forma a aumentar e estender em prazo a dívida definida. Da mesma forma, a atualização financeira dos passivos de pré-aposentadorias foi sendo realizada ao longo do ano com a curva de taxas de juros implícita nos mercados de swaps. O aumento das taxas representou uma diminuição do valor desses passivos. O resultado financeiro líquido de 2007 foi de 2.844 milhões de euros, 4% superior ao de 2006. Se excluídos os resultados devidos às diferenças de câmbio, as cifras seriam de 2.851 2 Dívida Total = Dívida Financiera Neta +Garantías financieras no consideradas en la deuda financiera neta + Compromisos netos por reducción de plantilla . - 83- milhões de euros em 2007 e 2.795 milhões de euros em 2006, com o que seria observado um aumento de 2% nos custos financeiros ajustados de 2007 em relação de 2006. Este aumento resulta de dois fatores contrapostos. De um lado, a redução de 5,8% da dívida líquida média total (3.471 milhões de euros) acarretaria uma despesa menor de 200,4 milhões de euros. Por outro lado, as despesas financeiras cresceram em 257 milhões de euros como conseqüência de: a) um aumento de 38 pontos base no custo médio da dívida devido principalmente a que a dívida líquida média figura a taxas de juros superiores à média de 2006 pelo maior peso relativo da dívida da América Latina e a subida de taxas em moedas libras esterlinas, euros e dólares dos EUA em relação 2006, e b) de um menor lucro de 50 milhões de euros em resultados não recorrentes e a despesa associada às posições contabilizadas pelo valor de mercado. A cifra de despesas financeiras de 2007 supõe um custo médio de 5,59% sobre a dívida líquida média total do ano, e de 5,61% se excluídos os resultados por taxa de câmbio. Para dar uma idéia da sensibilidade dos custos financeiros à variação das taxas de juros de curto prazo, se estes subissem 100 pontos base em todas as moedas onde temos uma posição financeira e consideramos a posição de encerramento do ano constante em sua composição em moeda e saldos, o aumento de despesa financeira seria de 182 milhões de euros. Risco de preço de ações A Telefónica concluiu durante o ano de 2007 o programa de recompra de ações comunicado em outubro de 2003 e renovado em abril de 2005, de um valor estimado de 6.000 milhões de euros até 2007 (inclusive), condicionado à geração de fluxos de caixa e à evolução do preço da ação. Apesar de que no final do exercício de 2007 não havia nenhum outro compromisso de recompra de ações, a Telefónica poderia estabelecer, no futuro, novos compromissos de recompra se assim considerar oportuno a Assembléia Geral de Acionistas. Em 31 de dezembro de 2007, a Telefónica, S.A., possuía 64.471.368 ações em tesouraria (vide Nota 12). O valor de liquidação das ações em tesouraria poderia ser modificado para cima ou para baixo em função das variações do preço da ação da Telefónica. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, S.A., em sua reunião celebrada em 21 de junho de 2006, aprovou a aplicação de um plano de incentivos de longo prazo dirigido aos Conselheiros Executivos e Pessoal Executivo da Telefónica, S.A. e de outras sociedades do Grupo Telefónica, consistente na entrega aos participantes selecionados para este efeito, após cumprimento dos requisitos fixados no mesmo, de um determinado número de ações da Telefónica, S.A. por conta de remuneração variável (vide Nota 20.a). Este plano de incentivos consta de diversos ciclos. No que se refere ao primeiro ciclo (1º de julho de 2006), o número máximo de ações atribuído foi de 6.530.615 ações, enquanto que no segundo ciclo o número máximo de ações atribuídas seria de 5.556.234. Conforme estabelecido no plano, a procedência das ações pode ser (a) ações da Telefónica, S.A. em tesouraria, que tenham sido adquiridas ou sejam adquiridas, tanto pela própria Telefónica, S.A. como quaisquer sociedades de seu grupo, após cumprimento dos requisitos legais estabelecidos para este efeito; ou (b) ações de nova emissão. A possibilidade de entregar ações aos empregados no futuro, em função da remuneração ou lucro relativo recebido pelo acionista, implica um risco uma vez que poderia existir a obrigação de entregar o número máximo de ações ao final de cada ciclo, cuja aquisição (no caso de compra no mercado) no futuro poderia supor uma saída de caixa superior à que seria requerida na data de início de - 84- cada ciclo se o preço da ação estiver acima do preço correspondente na data de início do ciclo. No caso de emissão de novas ações para serem entregues aos beneficiários do plano, produziria um efeito de diluição para o acionista ordinário a existência de um número maior de ações em circulação. Com o fim de reduzir o risco mencionado no parágrafo anterior e dispor das ações necessárias ao finalizar o ciclo iniciado no exercício de 2006, a Telefónica adquiriu um instrumento de uma instituição financeira mediante o qual, ao finalizar o ciclo, a Telefónica obterá um número de ações determinado em função do mesmo nível de sucesso que o estabelecido para o plano. O número máximo de ações que a Telefónica poderia receber é de 7.200.000. O custo desse instrumento foi de 46 milhões de euros que, em valores unitários, supõe 6,43 euros por cada ação (vide Nota 20). A Telefónica também está exposta às oscilações dos preços das ações de companhias investidas, especialmente na medida em que estas não formam o núcleo de seu negócio e podem ser objeto de alienações de investimentos. Em 2007, Telefónica vendeu completamente sua participação na Airwave O2, Ltd, na Endemol Investment Holding, B.V e alienou parcialmente seu investimento na Portugal Telecom, S.G.P.S, S.A. (venda de 1,809% do capital dessa sociedade). Também durante 2007, em virtude do dividendo nãomonetário distribuído pela Portugal Telecom, a Telefónica recebeu de maneira direta e indireta um total de 16.879.406 ações da PT Multimedia, SGPS, S.A (vide Nota 9). Risco de Liquidez A Telefónica pretende que o perfil de vencimentos de sua dívida seja adequado à sua capacidade de geração de fluxos de caixa para pagá-la, mantendo certa folga. Na prática, isto se traduziu na aplicação de dois critérios: 1. O vencimento médio da dívida do Grupo deve ser superior ao tempo necessário para pagar a dívida (caso se cumpram as projeções internas, e todos os fluxos gerados sejam dedicados ao pagamento da dívida, e não a dividendos nem aquisições). 2. O Grupo deve poder pagar todos seus compromissos nos próximos 12 meses, sem necessidade de apelar a novos créditos ou aos mercados de capitais (apesar de contar com as linhas comprometidas por instituições financeiras), em uma hipótese de cumprimento orçamentário. Em 31 de dezembro de 2007, o vencimento médio da dívida financeira líquida (45.284 milhões de euros) era de 6,24 anos. O Grupo necessitaria gerar por volta de 7.257 milhões de euros por ano para poder repagar a dívida nesse prazo se aplicar o caixa integralmente para esse fim. A geração de caixa de 2007 supera com folgas esta cifra pelo que, caso se mantenha a mesma capacidade de geração de caixa durante o prazo da vida média da dívida, o Grupo pagaria a totalidade da dívida antes de 6,24 anos se aplicasse a totalidade dessa caixa para o citado fim. Os vencimentos brutos de dívida em 2008 que totalizam aproximadamente 6.776 milhões de euros (incluindo a posição líquida de derivativos) são inferiores à disponibilidade de fundos, medida como soma de: a) os investimentos temporários e tesouraria em 31 de dezembro de 2007 (6.477 milhões de euros, excluindo os derivativos); b) a geração de caixa anual prevista para 2008; e c) as linhas de crédito comprometidas por instituições bancárias não utilizadas e com um vencimento inicial superior a um ano (com um valor superior a 4.000 milhões de - 85- euros em 31 de dezembro de 2007), o que elimina a necessidade da Telefónica de recorrer aos mercados de capitais ou de créditos durante, no mínimo, os próximos 12 meses. Em virtude do maior endividamento da Telefónica que ocorreu após a aquisição das ações da O2 e a excessiva concentração dos vencimentos de dívida em prazos curtos, a Telefónica colocou em andamento um ambicioso plano de refinanciamento que se traduziu durante os anos 2006 e 2007 nas seguintes ações: (1) o refinanciamento de aproximadamente 15.977 milhões de euros mediante emissões de bônus e obrigações nos mercados de capitais internacionais como o euro, a libra, o dólar, o iene e a coroa tcheca (dos quais, 3.974 milhões de euros foram realizados durante o ano de 2007 antes da desvalorização dos mercados de crédito (vide Nota 13)), e de aproximadamente 11.000 milhões de euros no mercado de créditos consorciados e empréstimos (2) o alargamento do perfil de vencimentos da dívida (incluídos os derivativos da dívida adicional incorrida após a aquisição da O2 no Reino Unido) e, como conseqüência, a extensão da vida média da dívida financeira líquida passou de 3,75 anos para 6,24 anos no encerramento de 2007, (3) a redução de aproximadamente 5.389 milhões de euros de dívida financeira líquida em 2007 e aproximadamente 1.610 milhões de redução dos compromissos dos planos de pré-aposentadoria. A folga de liquidez existente como conseqüência da execução do plano de refinanciamento (caso se cumpram as projeções internas) permite acomodar o restante dos compromissos financeiros que sejam adquiridos, a concentração no crescimento do negócio através de novos investimentos e/ou a aceleração ou aumento da remuneração ao acionista. O detalhamento por vencimentos dos juros futuros estimados sem considerar atualização dos passivos financeiros em vigor em 31 de dezembro de 2007 é: Milhões de euros Total Total 19.813 1 Ano 2.495 2 anos 3.278 3 anos 2.254 4 anos 2.055 5 anos 1.491 Más de 5 anos 8.240 A estimativa das taxas de juros aplicáveis à dívida a taxa variável se obteve com base nas taxas de juros forward das curvas do mercado monetário mais líquidas. Risco país Para gerir ou mitigar o risco país, a Telefónica vem agindo em duas grandes linhas (além da gestão ordinária dos negócios): 1. Compensar parcialmente os ativos com passivos nas companhias latino-americanas, não garantidos pela matriz, de modo que uma eventual perda dos ativos seja acompanhada de uma redução dos passivos, e 2. Repatriar os recursos gerados na América Latina desnecessários para o empreendimento de novas oportunidades de desenvolvimento rentável do negócio na região. Quanto ao primeiro ponto, as companhias latino-americanas têm um volume de dívida líquida externa sem garantia por parte de companhias espanholas de 4.385 milhões de euros, 8,7% sobre a dívida líquida financeira do Grupo, destacando-se a Colômbia (2.650 milhões de euros), o Brasil (1.292 milhões de euros) e o Peru (809 milhões de euros). - 86- Quanto ao ponto segundo, a repatriação de recursos, no ano de 2007, foram recebidos, em termos líquidos, 2.250 milhões de euros de América Latina, a maior parte por conta de empréstimos intragrupo (devolução de principal e pagamento de juros) e redução de capital (1.398 milhões de euros) e dividendos (852 milhões de euros). O restante por juros e pagamentos de comissões de gestão (“Management Fees”). Neste aspecto, cabe ressaltar que desde fevereiro de 2003, está em vigor um regime de controle cambial na Venezuela. Para administrar o regime de controle de câmbio e determinar as autorizações de venda de moedas, foi criada a Comissão de Administração de Divisas (CADIVI). Este organismo emitiu diversas normativas ("providências") que regulam as modalidades de venda de moedas na Venezuela à taxa de câmbio oficial. As empresas estrangeiras que estão devidamente registradas como investidoras estrangeiras têm direito de solicitar aprovação para adquirir moedas à taxa de câmbio oficial à CADIVI de acordo com a providência Número 029, Artigo 2, item c) "Remessa de lucros, utilidades, rendas, juros e dividendos de investimento internacional". Telcel, subsidiária do Grupo na Venezuela, obteve em 2006 a aprovação de 137 milhões de dólares por este item e em 2007 de 240 milhões de dólares. Atualmente está pendente de aprovação o último dividendo recentemente solicitado de um valor de 365 milhões de dólares. Por conseguinte, no futuro, o Grupo deverá continuar obtendo as autorizações necessárias para todas as solicitações que apresentar à CADIVI, esperando que estas surjam com a mesma diligência e freqüência como tem ocorrido no passado, de maneira que se possa continuar com o desenvolvimento normal de nossos negócios na Venezuela e com capacidade para repatriar fundos deste país. Risco de crédito O Grupo Telefónica opera em derivativos com contrapartidas de alta qualidade de crédito. Assim, a Telefónica S.A. opera com instituições de crédito cujo rating aplicável a sua "Dívida Sênior" está no mínimo na classificação A. Na Espanha, onde está a maior carteira de derivativos do Grupo, existem acordos de "netting" com as instituições financeiras, de forma que podem ser compensadas em caso de falência, posições devedoras e credoras sendo o risco somente pela posição líquida. Na Telefónica S.A., sempre que as operações o permitam, pretende-se "netear" posições de risco com as diferentes contrapartidas ao contratar novas operações. Assim, caso se tome uma posição "a pagar" em certa moeda D, serão buscadas as contrapartidas com as quais tenha uma posição "a receber", e será fechado com elas sempre que as condições da operação o aconselhe. Desta forma é reduzido o risco creditício potencial. Se o rating de uma contrapartida cai abaixo da classificação A, será analisado caso por caso se as operações devem ser canceladas. Os fatores a serem considerados na hora de analisar são o prazo da operação, se a posição global é devedora (não há risco de crédito atual) ou credora, do novo rating. Para outras filiais, em especial para as filiais de América Latina, dado que o rating soberano estabelece um teto e este é inferior à classificação A, opera-se com instituições financeiras locais cujo rating para os padrões locais é considerado de muito alta Qualidade Creditícia. Em relação ao risco de crédito comercial, o Grupo Telefónica considera sua gestão como um dos elementos essenciais para contribuir aos objetivos de crescimento do negócio e da base de clientes, de forma coerente com a política de gestão de riscos do Grupo. Assim, o modelo de gestão do risco de crédito comercial do Grupo está baseado em um acompanhamento constante do risco assumido e dos recursos necessários para gerir as - 87- diferentes unidades do Grupo, de forma que seja otimizada a relação rentabilidade-risco no desenvolvimento e implementação dos planos de negócio que as mesmas realizem em sua gestão periódica. Para isto, são estabelecidas políticas, procedimentos, circuitos de autorização e práticas de gestão homogêneas para todas as empresas do Grupo, considerando suas necessidades particulares e as melhores práticas internacionais nesta matéria, e incorporando este modelo de gestão do risco de crédito comercial nos processos de decisão do Grupo, tanto no âmbito estratégico, como nas operações cotidianas. Da mesma forma, em relação ao risco creditício dos itens de caixa e equivalentes, o Grupo Telefónica coloca seus excedentes de Tesouraria em ativos do mercado monetário de alta qualidade de crédito e máxima liquidez. Essas colocações estão reguladas por um Marco Geral que é revisto anualmente em função das condições de mercado e dos países em que o Grupo opera. Nesse Marco Geral estão estabelecidos (i) os valores máximos a serem investidos por contrapartida dependendo do rating (classificação de crédito de curto e longo prazo) da mesma, (ii) o prazo máximo a realizar os investimentos e (iii) os instrumentos em que se autoriza colocar excedentes. No caso da Telefónica S.A., que é onde a Companhia coloca a maior parte dos excedentes do Grupo, o prazo máximo de colocação foi limitada, em 2007, a 180 dias e a qualidade de crédito das contrapartidas utilizadas, medida em termos de "rating" sempre ficou situada acima de A- e/ou A3 pela S&P e Moodys respectivamente. A exposição máxima ao risco de crédito mantida pelo Grupo está principalmente representada pelo valor contábil dos ativos financeiros (Notas 11 e 13) bem como pelas garantias prestadas pelo Grupo (Nota 20). Gestão do capital A diretoria financeira da Telefónica S.A, responsável pela gestão do capital do Grupo, considera vários argumentos para a determinação da estrutura de capital da companhia. O primeiro, a consideração do custo do capital em cada ocasião, de forma que nos aproximemos de uma combinação que otimize o mesmo. Para isto, o acompanhamento dos mercados financeiros e a atualização da metodologia padrão na indústria para seu cálculo (WACC, weigthed average cost of capital) são os parâmetros que são levados em consideração para sua determinação. O segundo, um coeficiente de alavancagem que nos permita obter e manter a qualificação de crédito desejada no médio prazo e com a que a Companhia possa contabilizar o potencial de geração de caixa com os usos alternativos que possam se apresentar em cada momento. Esses argumentos gerais comentados anteriormente são complementados com outras considerações e especificidades que são consideradas no momento de determinação da estrutura financeira da Companhia, tais como o risco país em sua acepção ampla, a eficiência ou a volatilidade na geração do caixa. - 88- Política de derivativos Em 31 de dezembro de 2007, o valor nominal de derivativos em aberto contratados com contrapartidas externas totalizava 130.715 milhões de euros. Esse valor é similar ao correspondente ao ano anterior pois somente aumentou 8,7 % sobre as cifras apresentadas em 2006 (120.267 milhões de euros equivalentes). Esse volume é tão elevado porque sobre um mesmo objeto podem ser aplicados várias vezes derivativos de um valor igual ao seu nominal; por exemplo, uma dívida em moeda pode ser passada para euros a uma taxa variável, e em seguida, sobre cada um dos períodos de taxas de juros, pode ser realizada uma fixação de taxas mediante um FRA. Mesmo ajustando dessa forma a posição à baixa, é necessário uma extrema prudência no uso de derivativos para evitar problemas por erros ou falta de conhecimento da posição real e de seus riscos. A política seguida na utilização de derivativos colocou ênfase nos seguintes pontos: 1) Existência de objeto claramente identificado, sobre o qual é aplicado o derivativo. Entre os objetos aceitáveis estão incluídos os resultados, receitas e fluxos tanto em moeda funcional da empresa como em moedas distintas da moeda funcional. Esses fluxos podem ser contratuais (dívida e pagamento de juros, pagamento de contas a pagar em moeda estrangeira...), razoavelmente seguros ou previsíveis (programa de capex, futuras emissões de dívida, programas de papel comercial). Considerar como objeto os casos mencionados anteriormente não dependerá de se eles se adaptam ou não aos critérios exigidos pelas normas contábeis para o tratamento dos objetos como itens cobertos, como sucede, por exemplo, com algumas transações intragrupo. Adicionalmente, no caso da matriz, é considerado também como possível objeto o investimento em subsidiárias com moeda funcional distinta do euro. Os hedges com sentido econômico, ou seja, que têm um objeto designado e que em certas circunstâncias podem compensar as variações de valor do objeto, nem sempre cumprem os requisitos e testes de efetividade estabelecidos pelas diferentes normativas contábeis para serem tratadas como hedges. A decisão de mantê-las caso o teste de efetividade não seja aprovado ou se determinados requisitos não forem cumpridos dependerá da variabilidade marginal na demonstração do resultado que podem produzir e, portanto, da dificuldade que pode decorrer de seguir o princípio de estabilizar a demonstração do resultado. Em todo caso, os resultados são contabilizados na demonstração do resultado. 2) Ajuste entre objeto e um dos lados do derivativo. Este ajuste é realizado essencialmente para a dívida em moeda estrangeira e os derivativos de cobertura dos pagamentos em moeda estrangeira nas filiais do Grupo, como forma de anular o risco de oscilações de taxa de câmbio em moeda estrangeira. Porém, embora buscando uma cobertura perfeita dos fluxos, a escassa profundidade de certos mercados, em especial os associados a moedas latinoamericanas, fez com que historicamente existissem desajustes entre as características dos hedges e as dívidas cobertas. A intenção do Grupo Telefónica é reduzir esses desajustes, sempre que isso não implique em custos de transação desproporcionais. Neste sentido, se o ajuste não é possível pelos motivos mencionados, se buscará modificar a duração financeira do objeto em moeda estrangeira, de forma que o risco em Taxa de juros em moeda estrangeira seja o mais reduzido possível. - 89- Em certas ocasiões, a definição do objeto ao qual o derivativo é atribuído não coincide com a totalidade temporal de um objeto contratual. 3) Coincidência entre a empresa que contrata o derivativo e a empresa que tem o objeto. Em geral, procura-se que o derivativo de cobertura e o objeto ou risco que cobre estejam na mesma empresa. Porém, em outras ocasiões, os hedges foram efetuadas em entidades holding das empresas onde o objeto está contabilizado (Telefónica S.A. e Telefónica Internacional, S.A.). Os principais motivos para a mencionada separação entre a cobertura e o objeto foram a possibilidade de diferenças na validade legal dos hedges locais frente às internacionais (como conseqüência de mudanças legais imprevistas) e a diferente qualidade de crédito das contrapartidas (tanto das sociedades do Grupo envolvidas como as das entidades bancárias). 4) Capacidade de avaliação do derivativo a preço de mercado, pelos sistemas de cálculo de valor disponíveis no Grupo. A Telefónica utiliza várias ferramentas para a avaliação e gestão de riscos dos derivativos e da dívida. Entre elas, destaca-se o sistema Kondor+, licenciado pela Reuters, de uso abrangente entre diversas organizações financeiras, e também as bibliotecas especializadas em cálculo financeiro MBRM. 5) Venda de opções somente quando existe uma exposição objeto. A venda de opções só é permitida quando: i) há uma exposição objeto (registrada no balanço ou associada a um fluxo externo altamente provável) que compensa a perda potencial pelo exercício da opção pela contrapartida, ou ii) esta opção é parte de uma estrutura onde exista outro derivativo que pode compensar a perda. Além disso, é permitida a venda de opções incluídas em estruturas de opções onde, no momento da contratação, o prêmio líquido seja maior ou igual a zero. Como exemplo, é considerada factível a venda de opções a curto prazo sobre swaps de taxas de juros, que têm como contrapartida o direito de estabelecer um swap recebendo uma taxa fixa determinada, inferior ao nível vigente no momento da venda da opção; deste modo, se as taxas baixarem, a Telefónica passaria parte de sua dívida de taxa variável para taxa fixa, em níveis inferiores aos iniciais, tendo cobrado um prêmio. 6) Contabilidade de Cobertura: Os riscos cuja cobertura pode ser contabilizada como tal são principalmente: • A variação das taxas de juros de mercado (taxa monetária, “spread de crédito”, ou ambos) que influi na avaliação do objeto, ou na determinação dos fluxos. • A variação da taxa de câmbio que modifica a avaliação do objeto em termos da moeda funcional da empresa e que influi na determinação com relação à moeda funcional do fluxo. • A variação da volatilidade associada a qualquer variável financeira, ativo ou passivo financeiro, que modifique a avaliação ou a determinação de fluxos em - 90- dívidas ou investimentos com opções implícitas, sejam estas separáveis ou não. • A variação da avaliação de qualquer ativo financeiro, em especial ações de empresas que estejam dentro da carteira de “disponível para venda”. Em relação ao objeto, • Os hedges poderão ser pela totalidade do montante ou por uma parte do mesmo. • O risco a cobrir pode ser todo o prazo da operação, ou uma fração temporal. • O objeto pode ser uma transação futura altamente provável, ou um objeto contratual (um empréstimo, um pagamento em moeda estrangeira, um investimento, um ativo financeiro...) ou uma combinação das duas situações que conformem uma definição de objeto mais abrangente quanto ao prazo. Portanto, ocorrem casos em que os hedges contratados têm prazos maiores do que os objetos contratuais aos quais estão associadas. Isso ocorre quando a Telefónica contrata swaps, caps ou collars de longo prazo para se proteger contra aumentos nas taxas de juros que poderiam elevar os custos financeiros gerados pelas notas, pelos papéis comerciais e por determinados empréstimos a taxa flutuante com vencimentos inferiores aos da cobertura. A probabilidade de renovação das operações de financiamento à taxa flutuante é muito elevada e a empresa se compromete a isso ao definir o objeto de uma forma mais geral como um programa de financiamento a taxas flutuantes cujo vencimento coincide com o vencimento da cobertura. A tipologia dos hedges pode ser: • De valor justo. • De fluxos de caixa, podendo ser para qualquer valor do risco a cobrir (taxas de juros, taxa de câmbio...) ou por uma faixa determinada do mesmo (taxa de juros entre 2% e 4%, taxa de juros superior a 4%...). Neste último caso, as opções serão utilizadas como instrumento de cobertura, e somente o valor intrínseco da opção será reconhecido como parte efetiva, sendo registradas na demonstração do resultado as variações do valor temporal da opção. • De investimento líquido associado a subsidiárias estrangeiras que sejam integradas na consolidação do Grupo. Em geral serão realizadas pela Telefónica S.A., e pelas outras holdings do Grupo. Para esses hedges será utilizada, sempre que seja possível, dívida real em moeda estrangeira. Entretanto, em muitas ocasiões isto não será possível para muitas moedas latino-americanas, já que as empresas não residentes não podem emitir dívida nessas moedas por não serem conversíveis. Igualmente pode ocorrer que a profundidade do mercado de dívida nessa moeda estrangeira não seja suficiente em relação ao objetivo de cobertura (coroa tcheca, libra esterlina), ou que para uma aquisição seja utilizado caixa acumulado e não se planeje recorrer ao mercado para financiá-la. Nesses casos, ocorrerá recurso a derivativos, tanto forward como cross-currency swap para realizar os hedges - 91- de investimento líquido. Para cross-currency swap “Pagamento fixo em moeda estrangeira” será utilizado o método de cálculo forward (o diferencial de juros e as variações de valor do derivativo por movimento das taxas de juros são contabilizados em reservas), para cross-currency swap “Pagamento flutuante em moeda estrangeira” será utilizado o método spot (o diferencial de juros e as variações de valor do derivativo por movimento das taxas de juros são contabilizados na demonstração do resultado). Como exceção a esta regra geral, para as moedas nas quais o diferencial de taxas em relação ao euro é elevado (por exemplo, Brasil), são escolhidas estruturas de curto prazo (por volta de 1 ano) e é utilizado o método spot ainda que tenha sido contratado cross-currency swap com pagamento fixo em moeda estrangeira, para facilitar a compreensão da demonstração do resultado. Para os hedges com forwards é analisado o caso moeda por moeda. Por questões técnicas de mercado ou por uma possível mudança na percepção do risco de taxa de câmbio, pode-se decidir revogar antecipadamente a designação de cobertura independentemente do seu prazo de vencimento. Igualmente, para as posições de cobertura cujo vencimento é próximo (menos de 3 meses), por razões técnicas de mercado, como liquidez, profundidade, etc. pode-se adiantar o vencimento (tomando a posição contrária ou liquidando o derivativo no mercado) caso seja decidido não renovar. Neste caso, a designação seria revogada considerando-se para efeitos práticos como análoga a um vencimento da cobertura, ou é possível prorrogar antecipadamente a cobertura, e, neste caso, seria revogada a designação da primeira para transferi-la à segunda. Em algumas ocasiões essa renovação de uma cobertura com derivativos poderá ser realizada por meio de instrumentos de dívida em moeda estrangeira. Os hedges poderão estar formados por um conjunto de derivativos. A gestão dos hedges contábeis não precisará ser estática, com relação de cobertura invariável até o vencimento da cobertura; pelo contrário, as relações de cobertura poderão ser alteradas para poder realizar uma gestão adequada seguindo os princípios enunciados de estabilizar os fluxos de caixa, os resultados financeiros e proteger o valor dos recursos próprios. Portanto, a designação dos hedges poderá ser revogada como tal, antes do vencimento, seja por uma alteração do objeto ou por uma alteração na percepção do risco do objeto. Os derivativos incluídos nesses hedges poderão ser reatribuídos a outros possíveis novos hedges, que deverão cumprir os testes de efetividade e estar bem documentadas. Para medir a eficácia das operações definidas como hedges contábeis, a sociedade realiza uma análise sobre em que medida as mudanças no valor justo ou nos fluxos de caixa do elemento de cobertura compensariam as mudanças no valor justo ou fluxos de caixa do elemento coberto atribuíveis ao risco que se pretende cobrir, utilizando para essa análise o método de regressão linear. As diretrizes de gestão de riscos são determinadas pela Direção Geral de Finanças Corporativas do Grupo Telefónica, e implementadas pelos diretores financeiros das sociedades (garantindo a correspondência entre os interesses individuais das sociedades e os do Grupo). A Direção Geral de Finanças Corporativas pode autorizar desvios em relação a - 92- essa política por motivos justificados, normalmente por limitação dos mercados com referência ao volume das transações ou sobre riscos claramente limitados e reduzidos. Além disso, a entrada de empresas no Grupo como conseqüência de aquisições ou fusões requer um tempo de adaptação. O detalhamento dos resultados financeiros registrados nos exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: - 93- Milhões de euros 31-12-2007 31-12-2006 31-12-2005 Receitas financeiras Receitas por juros 581 524 883 72 71 Outras receitas financeiras 107 128 Total receitas financeiras 703 1.082 3.181 3.612 2.236 - - - 43 (4) - - - - 200 138 170 (25) 55 28 (27) 42 20 2 13 8 4 24 (52) 4 24 (52) - - - 17 14 (44) 107 - - (75) 79 70 102 (41) 12 3.554 3.877 2.420 Dividendos recebidos 33 16 630 Despesas financeiras Despesas por juros contratuais (TIR) Menos: valor capitalizado Ineficácia de hedges de fluxos de caixa Ineficácia de hedges de investimento líquido em entidades estrangeiras Atualização financeira de provisões e outros passivos Variações em valor justo de ativos financeiros pelo valor justo com efeitos nos resultados: ¾ Negociáveis ¾ Designados voluntariamente Variações em valor justo de passivos financeiros pelo valor justo com efeitos nos resultados: ¾ Negociáveis ¾ Designados voluntariamente Transferência de patrimônio de resultados por hedges de fluxos de caixa Transferências de patrimônio de resultados por ativos disponíveis para a venda (Lucro)/perda por derivativos de cobertura do valor justo Perda/ (lucro) pelo ajuste aos elementos cobertos em hedges do valor justo Total despesas financeiras - 94- O detalhamento dos derivativos do Grupo em 31 de dezembro de 2007, bem como seu valor justo nesta data e o calendário esperado de vencimentos é o seguinte: Milhões de euros Valor nocional Derivados Valor justo Vencimentos 31-12-07 2008 2009 2010 Posteriores Total Hedge de taxa de juros (342) 118 1.033 (90) 1.009 2.070 Hedge de fluxos de caixa (278) 133 1.030 (72) 4.550 5.641 Hedge do valor justo (64) (15) 3 (18) (3.541) (3.571) Hedge de taxas de câmbio 1.104 35 887 2.413 1.459 4.794 Hedge de fluxos de caixa 1.168 414 887 2.413 1.459 5.173 Hedge do valor justo (64) (379) 0 0 0 (379) Hedge de taxa de juros e taxa de câmbio 589 (123) (217) 221 3.265 3.146 Hedge de fluxos de caixa 382 481 0 224 3.307 4.012 Hedge do valor justo 207 (604) (217) (3) (42) (866) Hedge do investimento 61 (1.876) (943) (550) (1.396) (4.765) Derivativos não designados como Hedge (262) 551 (2.155) (2.157) 3.459 (302) De taxa de juros (64) (1.411) (626) (480) 2.358 (159) De taxa de câmbio (270) 2.470 (1.296) (1.539) 1.026 661 72 (508) (233) (138) 75 (804) De taxa de juros e de taxa de câmbio Para hedges o valor positivo está em termos de “pagamento” fixo. Para hedges de taxa de câmbio um valor positivo significa pagamento em moeda funcional versus moeda estrangeira. No Anexo III são detalhados os produtos derivativos contratados em 31 de dezembro de 2007 e 2006. - 95- (17) SITUAÇÃO FISCAL Grupo fiscal consolidado De acordo com a Ordem Ministerial de 27 de dezembro de 1989, a Telefónica, S.A. desde 1990, tributa em regime de declaração consolidada com determinadas companhias do Grupo. O número de sociedades que compõem o grupo consolidado fiscal no exercício de 2007 é de 39 (43 no exercício de 2006). Alteração de alíquotas de impostos Em diferentes países onde o Grupo Telefónica opera, foi aprovada pelas respectivas autoridades fiscais a alteração das alíquotas de impostos aplicáveis aos lucros obtidos. Neste sentido, cabe destacar a redução da alíquota de impostos na Espanha de 35% para 32,5% no exercício de 2007, e para 30% a partir de 1º de janeiro de 2008. Igualmente no Reino Unido a alíquota fiscal passará a ser de 28% no exercício de 2008 (anteriormente 30%) e na Alemanha de 29,8% (anteriormente 38,6%). Por fim cabe destacar o caso da República Tcheca que será reduzida a 21% em 2008, 20% em 2009 e 19% em 2010 (anteriormente 24%). Esta alteração representou uma menor tributação dos resultados tributáveis positivos das empresas afetadas, apesar de também representar uma redução do valor a recuperar pelos prejuízos fiscais de exercícios anteriores creditadas no balanço consolidado anexo. De acordo com as estimativas de bases tributáveis positivas e de recuperação dos ativos e passivos diferidos do balanço consolidado, a sociedade quantificou o impacto nas demonstrações financeiras do exercício de 2006, imputável às empresas espanholas, registrando uma despesa no montante de 355 milhões de euros no item “Imposto de renda”, e uma redução do patrimônio no montante de 14 milhões de euros. Da mesma forma, e devido às variações nas estimativas realizadas motivadas pelas operações já descritas do exercício, foi registrada no exercício de 2007 uma receita de 36 milhões de euros no item “Imposto de renda. Impostos diferidos A movimentação dos impostos diferidos durante os exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: - 96- Saldo em 31 de dezembro de 2006 Adições Baixas Alteração alíquotas de impostos Transferências Movimentações líquidas internacionais Movimentações de sociedades e outros Milhões de euros Impostos diferidos Impostos diferidos ativos passivos 8.701 4.700 762 339 (1.345) (462) (245) (281) (28) (56) – (122) Saldo em 31 de dezembro de 2007 Saldo em 31 de dezembro de 2005 Adições Baixas Alteração alíquotas de impostos Transferências Movimentações líquidas internacionais Movimentações de sociedades e outros Efeito fiscal atribuição O2 Saldo em 31 de dezembro de 2006 (16) (192) 7.829 3.926 Milhões de euros Impostos diferidos Impostos diferidos ativos passivos 8.385 2.477 2.841 738 (2.997) (419) (450) (81) 4 (65) (65) (50) 450 (88) 533 8.701 2.188 4.700 Créditos fiscais por bases tributáveis As bases tributáveis negativas pendentes de aplicação na Espanha em 31 de dezembro de 2007 pelas principais sociedades do Grupo consistiam em 3.851 milhões de euros (3.561 correspondentes ao Grupo Fiscal), dos quais 332 e 3.229 milhões de euros foram gerados nos exercícios de 2003 e 2002, respectivamente, sendo o prazo máximo para compensação de 15 anos. O balanço em 31 de dezembro de 2007 inclui um ativo fiscal diferido no valor de 481 milhões de euros que corresponde a bases tributáveis pendentes de compensação no valor de 1.567 milhões de euros. Na liquidação do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica correspondente ao exercício de 2002, creditou-se um ajuste negativo, procedente da Telefónica Móviles, S.A. (atualmente Telefónica, S.A.), no valor de 2.137 milhões de euros, gerado como conseqüência dos ajustes efetuados em determinadas participações adquiridas nos exercícios anteriores, nas quais o valor de mercado era diferente do valor contábil pelo qual foram registradas (valor patrimonial), conforme dispõe - 97- o artigo 159 da Lei das Sociedades Anônimas. Não foi considerado o efeito contábil originado deste ajuste, pois existem pronunciamentos da Fazenda Pública que diferem da interpretação adotada pela Companhia. Em relação à operação de venda pela Terra Networks, S.A., (atualmente Telefónica, S.A.) da participação na Lycos Inc. realizada no exercício de 2004, a Sociedade iniciou os trâmites necessários para obter o reconhecimento de uma maior base tributável negativa no valor máximo de 7.418 milhões de euros, como conseqüência da aplicação como valor de aquisição fiscal o que resultaria de tomar o valor de mercado das ações da Lycos Inc. recebidas, ao invés do valor contábil pelo qual foram registradas em virtude das disposições do artigo 159 da Lei de Sociedades Anônimas. Não foi considerado qualquer efeito contábil até a decisão definitiva do procedimento iniciado pela Sociedade.. A O2 Germany GMBH, a subsidiária alemã do grupo O2, mantém créditos fiscais por prejuízos incorridos no passado no valor de 5.746 milhões de euros, dos quais estão contabilizados 396 milhões de euros de acordo com as perspectivas de geração de lucros fiscais futuros. Os créditos fiscais registrados no balanço consolidado e pendentes de compensação nas subsidiárias da América Latina totalizaram em 31 de dezembro de 2007 370 milhões de euros, dos quais cabe destacar 217 e 96 milhões de euros correspondentes à Brasilcel e as operadoras argentinas, respectivamente. Deduções O Grupo tem registrado, no balanço consolidado, no encerramento do exercício de 2007 um valor de 1.889 milhões de euros correspondente a deduções pendentes de aplicação geradas fundamentalmente por dupla tributação, atividade exportadora e reinvestimento de ágios. Diferenças temporárias As diferenças temporárias são geradas por diferença entre os valores fiscais dos ativos e passivos e seus respectivos valores contábeis. As diferenças temporárias dedutíveis, as deduções e bonificações fiscais, e as bases tributáveis negativas pendentes de compensação dão lugar a impostos diferidos que são classificados no ativo do balanço, enquanto que as diferenças temporárias tributáveis dão lugar a impostos diferidos que são apresentados no passivo do balanço. As origens dos impostos diferidos por diferenças temporárias registrados, em 31 de dezembro de 2007 e 2006, são apresentadas no seguinte quadro: - 98- Imobilizado tangível Ativos intangíveis Obrigações com o pessoal Provisões Investimentos em subsidiárias coligadas, joint ventures Outros itens Total Milhões de euros Exercício 2007 Exercício 2006 Impostos diferidos Impostos diferidos Impostos diferidos Impostos diferidos de ativo de passivo de ativo de passivo 862 380 629 469 55 2.469 36 3.151 1.528 17 1.550 3 635 2 758 180 1.221 196 957 393 392 862 4.693 3.926 549 4.479 504 4.700 Administrações Públicas Os saldos de curto prazo mantidos pelo Grupo com as Fazendas Públicas em 31 de dezembro de 2007 e 31 de dezembro de 2006 são os seguintes: Milhões de euros Saldo em Saldo em 31-12-07 31-12-06 Impostos a pagar: Retenções efetuadas Fazenda Pública credora por impostos indiretos Seguro Social Fazenda Pública credora por imposto de renda circulante Outros Total 155 718 184 561 539 2.157 108 1.162 202 903 466 2.841 Milhões de euros Saldo em Saldo em 31-12-07 31-12-06 Impostos a recuperar: Fazenda Pública devedora por impostos indiretos Fazenda Pública devedora por imposto de renda circulante Outros Total - 99- 507 368 135 1.010 919 520 115 1.554 Conciliação entre resultado contábil e a despesa incorrida O seguinte quadro apresenta a conciliação entre o resultado contábil e a despesa incorrida do Imposto de Renda correspondente aos exercícios de 2007, 2006 e 2005. Resultado contábil antes de impostos Despesas por imposto conforme tributação vigente Efeito da tributação de outros países Variação despesas com impostos por novos tributos Diferenças permanentes Variação despesas com imposto diferido por alteração alíquota tributária (var. alíquota) Ativações de créditos fiscais por deduções e bonificações Utilização de bases negativas Aumento / (Diminuição) despesas com impostos por diferenças temporárias Ajustes consolidação Ajustes imposto de renda variação liquidação ano anterior Despesas por imposto de renda Detalhamento despesas circulante/diferido Despesas por imposto circulante Despesas por imposto diferido Total despesas por imposto de renda 2007 10.684 3.472 458 (22) (1.893) (36) Milhões de euros 2006 2005 6.764 6.607 2.367 2.312 199 (71) 6 553 223 355 2 (200) (203) (8) (3) 1.565 (1.375) (144) (46) (133) (1) 1.781 (138) (307) (54) (58) (5) 1.904 2.152 (587) 1.565 3.116 (1.335) 1.781 2.610 (706) 1.904 As diferenças permanentes são ocasionadas principalmente pelos fatos que dão lugar a bases tributáveis sem reflexo na demonstração do resultado consolidada. Durante o exercício de 2007 foi registrado um crédito fiscal como conseqüência do reconhecimento de uma maior base tributável negativa de um valor de 2.812 milhões de euros, originado na venda da participação na Endemol Investment Holding, B,V (descrita na Nota 2) como diferença entre o valor fiscal e o valor contábil das ações da Endemol no momento de sua alienação. O efeito positivo registrado no item de “Imposto de Renda” da demonstração do resultado consolidada do exercício totaliza 914 milhões de euros, e está refletido na tabela anterior no item “Diferenças Permanentes”. Da mesma forma aparece incluído no item de ”Diferenças Permanentes” o lucro contábil derivado desta alienação, no valor de 1.368 milhões de euros, bem como o lucro contábil derivado da alienação de Airwave por 1.296 milhões de euros. (vide Nota 2). Em 25 de setembro de 2002, foram iniciadas fiscalizações de várias das companhias incluídas no Grupo fiscal 24/90 do qual a Telefónica, S.A. é a controladora. Os itens e períodos que foram objeto de inspeção são o Imposto de Renda dos exercícios 1998 a 2000 e Imposto sobre o Valor Agregado e Retenções e receitas temporárias sobre rendimentos de trabalho pessoal, sobre capital mobiliário e imobiliário e sobre rendimento de não residentes para os exercícios de 1998 a 2001. Uma vez encerrado, no exercício de 2005, o procedimento de verificação, não se considera que, como conseqüência do desenlace final das atas redigidas, resulte a necessidade de registrar passivos adicionais significativos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica. - 100- As citadas atas, que incluíam resoluções de liquidação e imposição de sanções à Telefónica, S.A., foram firmadas por esta, em desacordo, em outubro de 2004 e julho de 2005. O valor total acumulado objeto dessas atas totaliza a soma de 140 milhões de euros. No mês de abril de 2007, a Telefónica, S.A. interpôs o Recurso Contencioso-Administrativo perante a Câmara correspondente da Audiência Nacional. Igualmente, foi requerida a suspensão da execução das liquidações e sanções recorridas, mediante a prestação das oportunas garantias. Em 26 de julho de 2007 foi formalizada a demanda, apresentando a Telefónica, S.A. diversos pareceres periciais dando apoio a suas alegações. No mês de dezembro, as partes declararam as provas que pretendiam produzir em defesa de suas pretensões. Adicionalmente, em 17 de junho de 2006 foram iniciadas novas fiscalizações. Os itens e períodos que estão sendo objeto de inspeção são o Imposto de Renda para os exercícios de 2001 a 2004, e Imposto sobre o Valor Agregado e Retenções e receitas temporárias sobre rendimentos de trabalho pessoal, sobre capital mobiliário e imobiliário e sobre rendimentos de não residentes, dos exercícios de 2002 a 2004. Apesar de o processo não estar terminado, não se espera que, como conseqüência das ações em andamento, sejam produzidos passivos adicionais para o Grupo. Os exercícios abertos à inspeção em relação com os principais impostos variam para as diferentes sociedades consolidadas de acordo com a legislação fiscal de cada país, tendo em conta seus respectivos períodos de prescrição. Na Espanha, como resultado da inspeção fiscal atualmente em andamento, os exercícios abertos à inspeção nas principais sociedades do grupo fiscal são desde 2002 para as Retenções e receitas temporárias sobre rendimentos de trabalho pessoal, sobre capital mobiliário e imobiliário e sobre rendimento de não residentes e Imposto sobre o Valor Agregado e desde 2001 para o Imposto de Renda (desde 2001 e 2000, respectivamente, para as demais sociedades espanholas). Nos demais países onde o Grupo Telefónica tem presença significativa, em geral os exercícios abertos à inspeção pelas administrações correspondentes são os seguintes: - Os cinco últimos exercícios na Argentina, Brasil, México, Colômbia, Uruguai e Holanda. - Os quatro últimos exercícios no Equador, Nicarágua, Peru e Venezuela. - Os três últimos exercícios no Chile, El Salvador, Estados Unidos e Panamá. - O Grupo O2 tem abertos à inspeção os três últimos exercícios. Adicionalmente, a O2 UK e O2 Third Generation estão abertas à inspeção de março de 2001 a março de 2004. Não se espera que, como conseqüência da verificação dos exercícios abertos à inspeção, surjam passivos adicionais consideráveis para o Grupo. (18) OPERAÇÕES DESCONTINUADAS Durante o exercício de 2007 não houve nenhuma atividade descontinuada nas operações principais do Grupo. - 101- Durante o exercício de 2006 foram descontinuadas as operações da Telefónica, Publicidad e Información, S.A. (TPI), representadas pela alienação da participação (vide Nota 2) referente a saída das atividades do negócio de guias e listas telefônicas do Grupo Telefónica. Os resultados da TPI apresentados no exercício de 2006 até a data da alienação e no exercício de 2005 foram os seguintes: Milhões de euros 2006 2005 Receitas operacionais 270 654 Despesas operacionais (219) (459) Resultado operacional 51 195 Resultados financeiros (4) Resultado antes de minoritários e impostos 47 190 (14) (66) 33 124 Imposto de renda Resultado da operação descontinuada (5) Os fluxos de caixa líquidos apresentados no exercício de 2006 até a data da alienação e no exercício de 2005 foram os seguintes: Milhões de euros 2006 2005 Procedentes das atividades operacionais 65 134 Procedentes das atividades de investimento (7) (14) (141) (124) Procedentes das atividades de financiamento Efeitos de taxa de câmbio Total caixa líquido (diminuição) / aumento (2) 3 (85) (1) O resultado procedente da alienação desta companhia foi o seguinte: Milhões de euros Ativos não circulantes 69 Ativos circulantes 286 Passivos não circulantes (78) Passivos circulantes (271) Total 6 Preço de alienação 1.838 Resultado da alienação 1.832 A despesa fiscal derivada da alienação desta companhia foi de 269 milhões de euros. - 102- Durante o exercício de 2005 não houve qualquer descontinuidade nas operações da sociedade, apesar de serem apresentadas no item “Resultados após os impostos procedente das operações descontinuadas” da demonstração do resultado consolidada do exercício de 2005 as operações do grupo TPI para efeitos comparativos. (19) RECEITAS E DESPESAS Vendas líquidas e prestação de serviços: O detalhamento das vendas e prestação de serviços é o seguinte: Milhões de euros Prestações de serviços Vendas líquidas Total 2007 2006 2005 52.436 49.241 34.519 4.005 3.660 2.864 56.441 52.901 37.383 Outras receitas O detalhamento do item “Outras receitas” é o seguinte: Milhões de euros 2007 2006 2005 Trabalhos acessórios e outros de gestão atual 601 517 437 Trabalhos efetuados pelo Grupo para o imobilizado 708 719 601 57 47 75 Lucro na alienação de ativos 2.898 288 303 Total 4.264 1.571 1.416 Subvenções Nos lucros na alienação de ativos são incluídos principalmente os resultados obtidos nas alienações de investimentos realizados no exercício das participações na Airwave O2, Ltd. e na Endemol Investment Holding, B.V. nos valores de 1.296 e 1.368 milhões de euros, respectivamente (vide Nota 2). Da mesma forma, inclui os lucros por alienação de imóveis no plano de eficiência imobiliária implementado pelo Grupo Telefónica mediante o desinvestimento seletivo de imóveis, que gerou resultados positivos de 161, 100 e 66 milhões de euros nos exercícios de 2007, 2006 e 2005, respectivamente. Durante o exercício de 2006 foi refletido o resultado obtido ao comparecer à Oferta Pública de Aquisição lançada sobre a Sogecable, no valor de 142 milhões de euros (vide Nota 13). Igualmente no exercício de 2005 foi registrado o lucro obtido na venda de 14,41% do capital social da sociedade dos EUA Infonet Services Corporation, Inc, no valor de 80 milhões de euros e os resultados obtidos na Oferta Pública de venda de Ações da Endemol, no valor de 56 milhões de euros. - 103- Outras despesas O detalhamento para os exercícios de 2007, 2006 e 2005 é o seguinte: 2007 2006 2005 938 900 489 Publicidade 2.198 2.071 1.665 Demais Serviços de terceiros 6.854 6.259 4.503 Tributos 974 905 781 Outras despesas de gestão atual 303 220 228 Variação de provisões de tráfico 666 609 471 Prejuízos procedentes do imobilizado 148 131 75 12.081 11.095 8.212 Milhões de euros Arrendamentos Total Durante os exercícios de 2007, 2006 e 2005 o valor da despesa de pesquisa e desenvolvimento contabilizado diretamente no resultado do exercício não é significativo. Calendário esperado O calendário esperado de pagamentos para os próximos anos por conta dos arrendamentos operacionais e de compromissos de compra é detalhado abaixo: Arrendamentos operacionais 5.432 Menos de 1 ano 812 Compromissos por contratações e compras 2.388 1.407 31/12/2007 Total De 1 a 3 anos 1.426 De 3 a 5 anos 1.036 Mais de 5 anos 2.158 549 232 200 As operações de arrendamento financeiro mais significativas aparecem descritas na Nota 22. Despesas com pessoal e benefícios aos empregados O detalhamento das despesas com pessoal é o seguinte: 2007 Remuneração, salários e outras despesas com pessoal Despesa de reestruturação de folha de pagamento Total Milhões de euros 2006 2005 6.694 1.199 7.893 6.539 1.083 7.622 4.921 611 5.532 Entre as despesas de reestruturação de folha de pagamento registradas pelo Grupo cabe destacar as originadas pelo procedimento de regulamentação de emprego da Telefónica de Espanha nos - 104- valores de 361, 934 e 578 milhões de euros nos exercícios de 2007, 2006 e 2005, respectivamente (Nota 15.a). Da mesma forma, está incluído o efeito dos diferentes planos de adequação de folha de pagamento ocorridos no exercício de 2007, no valor de 838 milhões de euros (vide Nota 15.a). Número de empregados A seguir está detalhado o número médio de empregados do Grupo Telefónica nos exercícios de 2007, 2006 e 2005, bem como a folha de pagamento final em 31 de dezembro. Os empregados apresentados em cada subgrupo incluem as empresas do Grupo Telefónica afins com sua atividade de acordo com a apresentação por segmentos. Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa Filiais e outras empresas Total Grupo TPI Total Exercício 2007 Média Final 37.688 35.792 48.844 49.946 29.249 29.305 128.271 133.444 244.052 248.487 244.052 248.487 Exercício 2006 Média Final 39.169 38.616 48.315 47.833 26.248 27.844 111.744 118.703 225.476 232.996 1.661 227.137 232.996 Exercício 2005 Média Final 40.588 39.613 46.004 47.175 9.888 10.531 95.675 107.380 192.155 204.699 2.931 2.942 195.086 207.641 O número de empregados apresentado no quadro anterior corresponde às sociedades consolidadas, destacando o importante número de empregados das diversas empresas do grupo Atento que desenvolvem atividades de contact center, cujas folhas de pagamento médias e finais representam, no encerramento do exercício de 2007, um total de 116.949 e 123.592 empregados, respectivamente. Da folha de pagamento em 31 de dezembro de 2007 aproximadamente 47,6% são mulheres. Benefícios aos empregados O Grupo Telefónica mantém com seus empregados na Espanha um acordo mediante o qual se mantém um plano de pensões de contribuição definida com contribuições realizadas pela empresa correspondentes a 4,51% do salário base (6,87 % para os empregados da Telefónica de España, S.A.U. anteriores a 30 de junho de 1992), mais 2,21% de contribuição obrigatória do participante. Este plano está totalmente terceirizado em fundos externos. Em 31 de dezembro de 2007, constam como tendo aderido aos planos de pensões geridos pela sociedade subsidiária Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensões, S.A., 32.865 empregados do Grupo (36.209 e 45.662 empregados em 31 de dezembro de 2006 e 2005, respectivamente), sendo que as contribuições realizadas no exercício de 2007 pelas diferentes sociedades totalizaram 95 milhões de euros (95 e 94 milhões de euros nos exercícios de 2006 e 2005, respectivamente). Adicionalmente, no exercício de 2006, o Grupo aprovou um Plano de Previdência Social de Executivos que financia exclusivamente a empresa, e complementa o plano anteriormente citado. - 105- Este plano prevê contribuições anuais definidas equivalentes a uma determinada porcentagem sobre a remuneração fixa do executivo, em função das suas categorias profissionais, e contribuições extraordinárias em função das circunstâncias de cada executivo, a serem recebidas de acordo com as condições estabelecidas nesse Plano. Não está incluída nenhuma provisão para este plano pois ele está terceirizado em fundos externos. Em relação à sociedade investida Atento Brasil, são mantidos abertos distintos processos trabalhistas no Instituto Nacional de Seguridade Social brasileiro (INSS) e na Delegação Regional de Trabalho, sendo o valor total reclamado de 58 milhões de euros, aproximadamente. A sociedade dispõe de relatórios preparados por advogados externos que permitem afirmar a razoabilidade das ações praticadas a respeito. Amortização O detalhamento do item “amortização” da demonstração do resultado é o seguinte: Milhões de euros 2007 2006 2005 Provisão imobilizado tangível 6.497 6.636 5.217 Provisão intangíveis 2.939 3.068 1.476 Total 9.436 9.704 6.693 A amortização esperada nos próximos 5 anos para esses ativos intangíveis do balanço consolidado em 31 de dezembro de 2007 é a seguinte: Milhões de euros Total 2008 2.758 2009 2.497 2010 2.256 2011 1.690 2012 1.459 Resultado financeiro Na Nota 16 são detalhados os diversos componentes do resultado financeiro do exercício de 2007 de forma comparativa com os exercícios de 2006 é 2005. Resultado por ação O resultado básico por ação foi obtido dividindo o valor do resultado do exercício atribuído aos acionistas da controladora pela média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período. - 106- O resultado diluído por ação foi obtido dividindo o resultado do exercício atribuído aos acionistas da controladora (ajustado por quaisquer efeitos diluentes inerentes à conversão das ações ordinárias potenciais emitidas) entre a média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período, mais a média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas se tivessem sido convertidas em ações ordinárias todas as ações ordinárias potenciais diluentes em circulação durante o período. O cálculo do resultado por ação, em suas versões básica e diluída, atribuído aos acionistas da controladora baseou-se nos seguintes dados: Milhões de euros 2007 Resultado atribuído aos acionistas da controladora correspondente às atividades continuadas Resultado atribuído aos acionistas da controladora correspondente às atividades descontinuadas Total do resultado, para efeitos do resultado básico por ação atribuído aos acionistas da controladora Ajustes pelos efeitos diluentes da conversão de ações ordinárias potenciais Total do resultado, para efeitos do resultado diluído por ação atribuído aos acionistas da controladora 2006 2005 8.906 4.650 4.375 - 1.583 71 8.906 6.233 8.906 4.446 - - 6.233 4.446 Em milhares Número de ações 2007 Média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período, para efeitos do resultado básico por ação (não estão incluídas as ações em tesouraria) Efeitos diluentes da conversão de ações ordinárias potenciais - Planos de opções sobre ações de empregados da Endemol - Planos de opções sobre ações de empregados da Terra Lycos Média ponderada de ações ordinárias em circulação para efeitos do resultado diluído por ação (não estão incluídas ações em tesouraria) 2006 4.758.707 - 4.758.707 2005 4.778.999 4.870.852 421 833 - 22 4.779.420 4.871.707 No cálculo do resultado por ação (básico e diluído), os denominadores foram ajustados para refletir as operações que tenham implicado uma alteração no número de ações em circulação sem uma variação associada na cifra de Patrimônio líquido, como se estam tivessem ocorrido no início do primeiro período apresentado. Em particular, considerou-se que a distribuição de parte da Reserva por Ágio de emissão de Ações mediante a entrega de ações, à proporção de uma ação por cada vinte e cinco ações, conforme a resolução aprovada pela Assembléia Geral de Acionistas celebrada em 31 de maio de 2005 e que foi executada em junho de 2005. - 107- Não ocorreram operações com ações ordinárias ou com ações ordinárias potenciais entre a data de encerramento do exercício e a data de preparação das demonstrações financeiras consolidadas. O resultado básico e diluído por ação atribuído aos acionistas da controladora e correspondente às atividades continuadas e às atividades descontinuadas é como segue: Atividades continuadas 2007 2006 2005 1,872 0,973 0,898 1,872 0,973 0,898 Valores em euros Resultado básico por ação Resultado diluído por ação Atividades descontinuadas 2007 2006 2005 0,331 0,015 0,331 0,015 2007 1,872 1,872 Total 2006 1,304 1,304 (20) PLANOS DE REMUNERAÇÃO REFERENCIADOS PELO VALOR DE COTAÇÃO DA AÇÃO Durante os exercícios de 2007 e 2006, o Grupo Telefónica tinha os planos de remuneração referenciados ao valor de cotação das ações, tanto da Telefónica, S.A. como de algumas de suas filiais identificadas abaixo. a) Plano de direitos sobre ações da Telefónica, S.A.: “Performance Share Plan” A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, S.A., em sua reunião celebrada em 21 de junho de 2006, aprovou a aplicação de um Plano de incentivos de longo prazo dirigido aos executivos e pessoal executivo da Telefónica, S.A,. e de outras sociedades do Grupo Telefónica, consistente na entrega aos participantes selecionados para esta finalidade, após cumprimento dos requisitos necessários fixados no mesmo plano, de um determinado número de ações da Telefónica, S.A. como remuneração variável. A duração total inicialmente prevista do Plano é de sete anos. O Plano está dividido em cinco ciclos, de três anos de duração cada um, iniciando-se cada um deles em 1º de julho (“Data de Inicio”) e finalizando em 30 de junho do terceiro ano seguinte à Data de Inicio (“Data de Finalização”). No início de cada ciclo será determinado o número de ações que será objeto de entrega aos beneficiários do Plano em função do grau de cumprimento dos objetivos fixados. Essa entrega ocorrerá, conforme o caso, uma vez transcorrida a Data de Finalização de cada ciclo. Os ciclos são independentes entre si, começando o primeiro ciclo em 1º de julho de 2006 (com entrega de ações, conforme o caso, a partir de 1º de julho de 2009), e o quinto ciclo em 1º de julho de 2010 (com entrega de ações, conforme o caso, a partir de 1º de julho de 2013). A entrega das ações está condicionada: o Pela permanência na empresa durante os três anos de duração de cada ciclo, sujeito a determinadas condições especiais em relação às baixas. o O número concreto de ações a serem entregues ao final de cada ciclo dependerá do nível de êxito e do número máximo de ações atribuído a cada executivo. O nível de êxito está baseado na comparativa da evolução da remuneração ao acionista considerando cotação e dividendos (“Total Shareholder Return” - - 108- 2005 0,913 0,913 TSR) da ação da Telefónica, em relação à evolução dos TSRs correspondentes a um conjunto de sociedades cotadas do setor de telecomunicações que constitui o Grupo de Comparação. A cada empregado inscrito no plano é atribuído no início de cada ciclo um número máximo de ações, e o número concreto de ações que serão entregues no final do ciclo é obtido multiplicando esse número máximo pelo nível de êxito alcançado nessa data. Este será 100% caso a evolução do TSR da Telefónica for igual ou superior ao do terceiro quartil do Grupo de Comparação, e de 30% caso essa evolução for igual à mediana. Caso a evolução se mantenha entre ambos os valores será feita uma interpolação linear, e caso seja inferior à mediana nada será entregue. O número máximo de ações atribuído em cada um dos 2 ciclos em aberto em 31 de dezembro de 2007 é o seguinte: Nº ações Valor unitário Data de Finalização 1º ciclo 1º de julho de 2006 6.530.615 6,43 30 de Junho de 2009 2º ciclo 1º de julho de 2007 5.556.234 7,70 30 de Junho de 2010 Este plano é liquidado pela entrega de ações aos executivos, pelo que a despesa de pessoal incorrida nos exercícios de 2007 e 2006, nos valores de 23 e 8 milhões de euros, respectivamente, foi registrada com contrapartida no patrimônio líquido. Com a única finalidade de dispor das ações necessárias ao finalizar o ciclo iniciado no exercício de 2006, a Telefónica adquiriu um instrumento de uma instituição financeira mediante o qual, ao finalizar o ciclo, a Telefónica obterá um número de ações determinado em função do mesmo nível de sucesso que o estabelecido para o plano, isto é, um instrumento com as mesmas características que o plano. O custo desse instrumento foi de 46 milhões de euros que, em valores unitários, representa 6,43 euros por cada número máximo de ações (vide Nota 16). b) Plano de opções sobre ações da Telefónica, S.A. destinado aos empregados da O2: (O2 Performance Cash Plano) Adicionalmente ao “Performance Share Plan” os empregados do grupo O2 mantêm outro plano denominado “Performance Cash Plan”, que copia as condições do primeiro e representa a entrega aos executivos do Grupo O2 de um determinado número de opções teóricas da Telefónica, S.A. que, conforme o caso, serão liquidáveis em dinheiro ao final de cada ciclo com um pagamento equivalente ao valor de mercado das ações na data da liquidação, com um limite máximo de três vezes o valor nocional das ações na data da entrega. O valor das opções teóricas é fixado como a média do valor de cotação da ação nos últimos 30 dias anteriores no início de cada ciclo, exceto para o primeiro ciclo em que foi tomada - 109- como referência a média do valor de cotação dos 30 dias anteriores a 11 de maio de 2006, ficando fixada para este ciclo em 12,83 euros. Este plano também tem uma duração estimada de 7 anos com 5 ciclos de 3 anos cada um começando em 1º de julho de cada ano a partir de 2006. Assim como o Performance Share Plan da Telefónica, S.A., o nível de êxito para fixar os pagamentos está baseado no TSR da ação da Telefónica em relação aos TSRs do Grupo de comparação com os seguintes critérios: • • • Abaixo da média Na média Igual ou superior ao terceiro quartil 0% 30% 100% O número de direitos atribuídos para o primeiro e segundo ciclos em aberto em 31 de dezembro de 2007 é 794.473 e 632.027, respectivamente. O valor justo em 31 de dezembro de 2007 dos direitos entregues no segundo ciclo totaliza 13,33 euros por direito. O valor justo nesta data dos direitos entregues no primeiro ciclo é de 18,89 euros por direito (16,86 euros em 31 de dezembro de 2006). Este valor é determinado a partir do valor da cotação da Telefónica considerando o TSR estimado e é atualizado a cada encerramento. c) Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A. (atualmente Telefónica, S.A.) O Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A. foi aprovado por resolução adotada pela sua Assembléia Geral de Acionistas na data de 1º de outubro de 1999, sendo desenvolvido por resoluções do Conselho de Administração adotadas nas datas de 18 de outubro e 1º de dezembro de 1999. O Plano permitia, através do exercício das opções sobre ações por parte de seus titulares, a participação dos empregados e executivos das sociedades que formavam o Grupo TerraLycos no capital social da Terra Networks, S.A. em até um máximo de 14.000.000 de ações. Como conseqüência da fusão por incorporação entre a Telefónica, S.A. e Terra Networks, S.A., aprovada pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas de 31 de maio de 2005 e inscrita no Registro Mercantil de Madri no dia 16 de julho do mesmo ano, Telefónica, S.A. sucedeu à Terra Networks, S.A. como entidade obrigada em virtude dos planos de opções sobre ações existentes desta última sociedade. Assim, os direitos de opção sobre ações da Terra Networks, S.A. ficaram automaticamente convertidos em direitos de opção sobre ações da Telefónica, S.A. nos termos resultantes da relação de permuta da fusão. As características principais deste plano são as seguintes: 1. Cada uma das opções sobre ações do Plano da direito ao participante (empregado ou executivo) a adquirir uma ação da Terra Networks, S.A. (atualmente Telefónica, S.A.) a um preço de exercício fixado no momento da entrega das opções. 2. O prazo de exercício dessas opções oscila entre 4 e 6 anos desde sua outorga. - 110- 3. O exercício das opções fica condicionado à permanência do beneficiário no Grupo Terra-Lycos (atualmente Grupo Telefónica). 4. No momento de seu exercício, as opções podem ser liquidadas mediante entrega de ações da Terra Networks, S.A. (atualmente Telefónica, S.A.), após pagamento, pelo beneficiário, do preço de exercício das opções, ou por diferenças em dinheiro. Em 31 de dezembro de 2007 foram quitadas as opções pendentes, e já não existem opções em aberto nesta data. A movimentação ocorrida nos exercícios de 2007, 2006 e 2005 foi o seguinte: Número de opções Opções em aberto em 31 de dezembro de 2004 (Sobre ações da Terra) Opções em aberto equivalentes em 31 de dezembro de 2004 (Sobre ações da Telefónica ) Opções entregues Opções vencidas / canceladas Opções em aberto em 31 de dezembro de 2005 Opções entregues Opções vencidas / canceladas Opções em aberto em 31 de dezembro de 2006 Opções vencidas / canceladas Opções em aberto em 31 de dezembro de 2007 Preço médio de exercício (€) 2.383.820 14,21 529.738 63,95 33.276 27,50 (445.114) 70,67 117.900 28,28 13.278 22,70 (78.067) 31,12 53.111 22,70 (53.111) 22,70 - - d) Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A. (atualmente Telefónica, S.A.) resultante da assunção dos planos de opções sobre ações da Lycos, Inc. Nos acordos firmados para a aquisição da Lycos, Inc. foi pactuada a permuta das opções sobre ações da Lycos, Inc. por opções sobre ações da Terra Networks, S.A. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Terra Networks, S.A., em sessão celebrada no dia 8 de junho de 2000, decidiu assumir os planos de opções sobre ações da Lycos, Inc. Por ocasião da venda da totalidade das ações da Lycos, Inc no exercício de 2004, foi decidido que a Terra Networks, S.A. continuava encarregada das obrigações derivadas dos Planos de Opções sobre ações da Terra Networks, S.A. a favor dos beneficiários da Lycos, Inc., com a previsão de que por parte da Lycos, Inc. podiam ser realizadas, por conta e a custa da Terra Networks, S.A., as ações necessárias ou convenientes em relação ao exercício das opções por parte dos beneficiários. Após a fusão da Terra Networks, S.A. com a Telefónica, S.A., esses direitos de opção foram convertidos em direitos de opção sobre ações da Telefónica, S.A. - 111- Em 31 de dezembro de 2007 estão comprometidas a favor dos empregados da Lycos, Inc. um total de 93.269 opções, a um preço médio ponderado de exercício, após a execução da fusão, de 68,18 dólares dos Estados Unidos. A movimentação ocorrida nos exercícios de 2007, 2006 e 2005 foi a seguinte: Número de opções Preço médio de Preço médio da exercício ação (USD) (USD) Opções em aberto em 31 de dezembro de 2004 (Sobre ações da Terra) 10.863.239 20,39 Opções em aberto equivalentes em 31 de dezembro de 2004 (Sobre ações da Telefónica) 2.414.053 91,76 Opções exercidas (161.982) 17,47 (1.724.646) 108,58 Opções vencidas / canceladas Opções em aberto em 31 de dezembro de 2005 527.425 59,57 Opções exercidas (124.974) 14,37 Opções vencidas / canceladas (287.204) 76,15 Opções em aberto em 31 de dezembro de 2006 115.247 67,26 Opções vencidas / canceladas (21.978) 63,38 93.269 68,18 Opções em aberto em 31 de dezembro de 2007 20,39 15,68 O detalhamento das informações sobre as opções em aberto em 31 de dezembro de 2007 é o seguinte: Nº de opções em aberto Preço médio de exercício (USD) Vida média pendente (anos) 54,90 – 68,90 72.682 58,25 2,30 74,65 – 136,13 20.587 103,22 1,74 Opções em aberto em 31 de dezembro de 2007 93.269 68,18 2,17 Variação de preços de exercício (USD) e) Programa de opções sobre ações da Telefónica, S.A. destinado aos empregados da Endemol ("Programa EN-SOP”). Com o fim de cumprir os compromissos adquiridos pela Telefónica, S.A. na operação de aquisição da companhia holandesa Endemol, bem como com o objetivo de estabelecer uma fórmula de remuneração competitiva similar à existente em outras empresas do setor ao que pertence a Endemol, a Comissão Delegada do Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua reunião datada de 25 de abril de 2001, aprovou o estabelecimento de um programa de opções sobre ações da Telefónica, S.A. destinado aos empregados da Endemol Entertaiment, N.V. e de suas sociedades filiais, denominado “Programa ENSOP”. - 112- Este programa consistiu na entrega aos beneficiários (que são todos os empregados do Grupo Endemol que eram empregados fixos no dia 1º de janeiro de 2001 e que não participem de outro programa de ações ou opções semelhante), com efeitos a partir do dia 1º de janeiro de cada um dos anos 2001, 2002, 2003 e 2004, de um número determinado de opções de compra sobre ações da Telefónica, S.A., que tinham uma duração de quatro anos desde sua respectiva data de entrega, podendo ser exercidas por metades no terceiro e quarto aniversários da data de entrega correspondente. O preço de exercício das opções era o valor anual de referência correspondente, fixado no momento de cada entrega, e as condições de seu exercício serão as usuais nesse tipo de programas, exigindo-se a manutenção ininterrupto da condição de empregado fixo da Endemol até o exercício das opções, sem prejuízo de que sejam reguladas as hipóteses de liquidação antecipada das opções para determinados casos de interrupção da relação trabalhista antes do exercício destas. A liquidação das opções poderia ser realizada pela aquisição, pelo beneficiário, das ações objeto ou, alternativamente, através de um procedimento de liquidação por diferenças em ações ou em metálico. A alienação da participação na Endemol realizada pela Telefónica durante o exercício de 2007 deu lugar ao cancelamento e liquidação do plano que já não está em vigor em 31 de dezembro de 2007. A movimentação ocorrida nos exercícios de 2007, 2006 e 2005 foi o seguinte: - 113- Número de opções Preço médio de Preço médio da exercício (€) ação (€) Opções em aberto em 31 de dezembro de 2004 6.682.799 11,54 Opções exercidas (492.277) 11,88 (1.280.688) 14,29 4.909.834 10,78 (1.824.754) 10,34 Opções vencidas / canceladas (336.326) 10,81 Opções em aberto em 31 de dezembro de 2006 2.748.754 11,07 Opções exercidas (1.734.755) 10,39 Opções vencidas / canceladas (1.013.999) 12,24 - - Opções vencidas / canceladas Opções em aberto em 31 de dezembro de 2005 Opções exercidas Opções em aberto em 31 de dezembro de 2007 13,82 12,72 16,39 Do total das opções exercidas no exercício de 2007, 4.750 opções foram liquidadas mediante entrega de ações (3.050 e 1.525 opções nos exercícios de 2006 e 2005, respectivamente) (vide Nota 12) e o restante, mediante entrega de numerário, em um valor de 10 milhões de euros (4,86 e 1,02 milhões de euros nos exercícios de 2006 e 2005, respectivamente). (21) OUTRAS INFORMAÇÕES a) Litígios A Telefónica e as empresas de seu Grupo são parte em diversos litígios ou procedimentos que estão atualmente em trâmite perante órgãos jurisdicionais, administrativos e arbitrais, nos diversos países em que o Grupo Telefónica está presente. Com base nos relatórios de nossos assessores jurídicos, é razoável apreciar que esses litígios não afetarão de maneira significativa a situação econômico−financeira ou a solvência da Telefónica, inclusive na hipótese de conclusão desfavorável em qualquer deles. Entre os litígios pendentes de decisão cabe destacar os seguintes: 1. Procedimentos derivados do procedimento de falência de Sistemas e Instalaciones de Telecomunicaciones, S.A.U. (Sintel). A Sintel, antiga subsidiária da Telefónica foi declarada em falência no ano de 2001. Como conseqüência dessa declaração, ocorrida no Procedimento de falência voluntária que corre perante o Juízo de Primeira Instância nº 42 de Madri (Autos nº 417/2001), foram iniciados dois procedimentos penais que afetam a Telefónica, relacionados abaixo. - 114- O primeiro deles (Procedimento Sumário número 273/2001), que corre perante o Juízo Central de Instrução nº 1º da Audiência Nacional, no qual, na data de 24 de setembro de 2002, a Telefónica e a Telefónica de Espana, S.A.U. apresentaram-se como prejudicadas, ajuizando ação civil contra os administradores da Sintel e da Mastec Internacional, S.A., réus nesse procedimento. Um segundo procedimento, de Diligências Prévias número 362/2002, instruídas pelo Juízo Central de Instrução nº 1 da Audiência Nacional por um possível delito de extorsão, e que posteriormente foram anexadas às Diligências Prévias número 273/2001 antes citadas. Juntados ambos os procedimentos, em abril de 2004 foi negado o arquivamento solicitado pela representação da Telefónica por que o Juízo entendia que devia continuar com a prática de diligências. Apesar disso, até esta data não existe nenhuma imputação de responsabilidade contra a Telefónica, tendo sido expressamente rejeitada a pretensão formulada neste sentido pelos querelantes. Por Despacho datado de 12 de dezembro de 2007, o Juízo de Instrução nº 1 transformou o procedimento em Sumário, pelos delitos de Insolvência Punível e contra a Fazenda Pública, imputando aos que possam ser os responsáveis, todos eles Executivos e Administradores da Sintel, S.A. em momentos muito posteriores à venda dessa sociedade pela Telefónica. 2. Procedimentos Contenciosos relacionados com a Oferta Pública de Aquisição de Ações da Terra Networks, S.A. e a posterior fusão desta com a Telefónica. Procedimentos derivados da OPA 2.1. Em 29 de maio de 2003, acionistas da Terra Networks, S.A. apresentaram duas “class action” (ações coletivas) perante a Corte Suprema do Estado de Nova York, contra a Telefónica, a Terra Networks, S.A. e determinados conselheiros desta última. Nas demandas alegavam principalmente que a oferta da Telefónica era o resultado do descumprimento das obrigações fiduciárias desta sociedade, bem como do Conselho de Administração da Terra Networks, S.A. Desde o início das demandas os processos permaneceram praticamente parados. 2.2. A Asociación Mundial de Accionistas de Terra Networks, S.A. (ACCTER) interpôs Recurso Contencioso Administrativo perante a Audiência Nacional - no qual a Telefónica age como assistente da Administração.- contra a Decisão de 19 de junho de 2003 da Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), que decidia autorizar a Oferta Pública de Aquisição de ações dirigida aos acionistas da Terra Networks, S.A. pela Telefónica, S.A. O Recurso foi declarado inadmissível pela Audiência Nacional, estando pendente atualmente a admissibilidade do Recurso de Apelação interposto pela ACCTER perante a Terceira Câmara do Supremo Tribunal. Procedimentos derivados da fusão - 115- 2.3. Em 30 de junho de 2005, a ACCTER e seu Presidente, a título pessoal, ajuizaram demanda de impugnação da resolução social de fusão adotada pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Terra Networks, S.A., celebrada em 2 de junho de 2005. A demanda foi rejeitada em Primeira Instância, estando pendente de decisão o Recurso de Apelação formulado pelos demandantes. 2.4. 3. Em 26 de setembro de 2006, a Telefónica, S.A. e um de seus conselheiros foram notificados da demanda interposta por antigos acionistas da Terra Networks, S.A. (Campoaguas, S.L., Panabeni, S.L. e outros), na que se invoca um suposto descumprimento contratual da Telefónica em relação aos acionistas da Terra, das condições previstas no Prospecto de Oferta Pública de Subscrição de Ações desta última. A audiência com o Juiz foi marcada para o dia 29 de julho de 2008 Reclamação ao CIADI Como conseqüência da promulgação pelo Governo argentino da Lei 25561, de Emergência Pública e Alteração do Regime cambial de 6 de janeiro de 2002, a Telefónica considerou que tanto o Contrato de Transferência de Ações, aprovado pelo Decreto 2332/90, como o Acordo Tarifário, ratificado pelo Decreto 2585/91, ambos firmados pela Companhia com o Estado Nacional Argentino, foram sensivelmente afetados em seus termos e condições, ao ser estabelecido que nos contratos celebrados pela Administração Pública, ficam sem efeito as cláusulas de correção em dólares ou em outras divisas estrangeiras, bem como as cláusulas de indexação baseadas em índices de preços de outros países ou qualquer outro mecanismo de indexação. Da mesma forma, foi estabelecido que os preços e tarifas resultantes dessas cláusulas, ficariam estabelecidos em pesos à taxa de câmbio de um peso (1$) = um dólar dos EUA (U$S1). Por este motivo e uma vez que não prosperaram as negociações com o Governo da Nação Argentina, na data de 14 de maio de 2003, a Telefónica apresentou requerimento de arbitragem ao Centro Internacional de Resolução de Divergências Relativas a Investimentos (CIADI), em aplicação do Acordo para a Promoção e Proteção Recíproca de Investimentos entre a República Argentina e o Reino da Espanha. No dia 6 de julho de 2004, ocorreu, em Washington, a primeira audiência no CIADI, pactuando-se um prazo de suspensão de 90 dias para tentar chegar a um acordo. Transcorrido este prazo sem sucesso no acordo, em 6 de dezembro de 2004, a Telefónica apresentou seu "Memorial" ou demanda ao CIADI, bem como os primeiros depoimentos que sustentam a reclamação. Atualmente está pendente a resolução, pelo Tribunal, da exceção de incompetência do tribunal arbitral, alegada pelo Estado Argentino. Sem prejuízo do anterior, na data de 15 de fevereiro de 2006, a Telefónica Argentina, S.A. e o Estado Nacional Argentino assinaram uma Carta de Entendimento como antecedente necessário para chegar à Ata de Acordo de Renegociação do Contrato de Transferência, aprovado pelo Decreto 2332/90, de acordo com o disposto no artigo 9º da Lei 25.561. - 116- Esta Carta de Entendimento prevê, entre outras questões, a suspensão pela Telefónica de Argentina, S.A. e Telefónica, pelo prazo de 210 dias úteis, do trâmite de todas as reclamações, recursos e demandas ajuizadas ou em andamento, tanto em sede administrativa, arbitral ou judicial da Argentina ou do exterior, que estejam fundadas ou vinculadas aos fatos ou medidas dispostas a partir da situação de emergência estabelecida pela Lei Nº 25.561 em relação do Contrato de Transferência e à licença da Sociedade. A suspensão começou a ter seus efeitos no dia 6 de outubro de 2006. Este princípio de acordo pode resultar no fim do litígio. Tendo expirado o prazo de suspensão inicial, a Telefónica, S.A., solicitou uma prorrogação de seis meses a contar de 5 de outubro de 2007, à qual o Estado Argentino não se opôs. O Tribunal decidiu a prorrogação dessa suspensão. 4. Recurso Contencioso Administrativo contra a Decisão do Tribunal de Defesa da Concorrência de 1º de abril de 2004. Em 1º de abril de 2004, o Tribunal de Defesa da Concorrência proferiu Decisão impondo à Telefónica de España, S.A.U. uma multa de 57 milhões de euros por entender comprovada a realização de uma conduta restritiva da concorrência proibida pelo artigo 6 da Lei 16/1989, de 17 de julho, de Defesa da Concorrência e o artigo 82 do Tratado da CE consistente em um abuso de posição dominante ao vincular a prestação de determinados serviços à inexistência de contratos prévios com operadoras concorrentes e ao realizar campanhas desleais de publicidade. A Telefónica de España, S.A.U interpôs Recurso Contencioso Administrativo contra esta Decisão. Na data de 31 de janeiro de 2007, a Audiência Nacional proferiu Sentença pela qual acatava o Recurso Contencioso Administrativo interposto pela Telefónica de España, S.A.U., anulando a Decisão do Tribunal de Defesa da Concorrência. A Advocacia do Estado apresentou Recurso de Apelação perante o Tribunal Supremo, ao qual a Telefónica compareceu. 5. Revogação da licença UMTS outorgada na Alemanha à Quam GmbH. Em dezembro de 2004, o “Regulatory Authority for Telecommunications and Post” (REGTP) revogou a licença UMTS outorgada em 2000 à Quam GmbH. Após obter a suspensão da ordem de revogação, na data de 16 de janeiro de 2006, a sociedade Quam interpôs perante os Tribunais alemães uma demanda contra a ordem de revogação. Essa reclamação consistia de duas partes principais: a primeira defendendo a anulação da ordem de revogação proferida pelo REGTP, e a segunda, caso a primeira não seja concedida, requerendo a devolução total ou, ao menos parcial, do preço pago oportunamente pela licença. - 117- No final do mês de fevereiro de 2007, a Quam apresentou o correspondente documento com suas alegações, fixando-se a audiência pública perante o Tribunal para o dia 25 de abril de 2007. Celebrada essa Audiência, o Tribunal negou, mediante Sentença, a demanda de Quam. A Sentença foi recorrida em Apelação. 6) Recurso contra a Decisão da Comissão Européia de 4 de julho de 2007 sobre a política de preços da Telefónica de España, S.A.U, em Banda Larga. Em 22 de fevereiro de 2006, a Telefónica foi notificada de um rol de acusações pelo qual foi iniciado um procedimento sancionador por uma conduta contrária ao artigo 82 do Tratado da CE. Posteriormente, em 9 de julho de 2007, a Comissão Européia proferiu uma Decisão pela que foi imposta à Telefónica e à Telefónica de España S.A.U., uma multa de 152 milhões de euros. A Decisão imputa à Telefónica uma conduta consistente em um estreitamento de margens entre os preços que aplicava a seus competidores na prestação de serviços de atacado de banda larga de âmbito regional e nacional e os preços finais a seus clientes para a provisão de serviços de banda larga pela tecnologia ADSL de setembro de 2001 a dezembro de 2006. A Telefónica de España e a Telefónica S.A interpuseram Recurso de Anulação contra a mencionada Decisão perante o Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Européias. O Reino da Espanha também interpôs Recurso de Anulação contra a Decisão. 7) Reclamação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) contra diversas companhias do Grupo Brasilcel, N.V. (Telerj Celular, S.A., Telems Celular, S.A., Tele Centro Oeste Celular Participaçoes, S.A., e outras) em relação à inclusão no Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (FUST) das receitas por interconexión e usos de rede por outras operadoras. As operadoras do Grupo Brasilcel, N.V. (VIVO) interpuseram o correspondente recurso perante a decisão da ANATEL que modificava as receitas que deviam integrar a base tributável para o cálculo do FUST (Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações), um fundo que custeia o cumprimento das obrigações derivadas da universalização do serviço das operadoras de serviços de telecomunicações (fixas e móveis). Compõem as receitas do FUST 1% das receitas operacionais brutas das operadoras. Conforme o critério da ANATEL, as receitas obtidas por transferências recebidas de outras operadoras (interconexão e uso de rede) deveriam integrar a base tributável do FUST, não sendo possível deduzir as despesas de interconexão da base tributável. As operadoras da Brasilcel, N.V., junto com outras operadoras de celulares solicitaram em medida cautelar o poder de continuar calculando a base tributável do FUST sem integrar as citadas receitas, que foi negada em 24 de janeiro de 2006. Na data de 13 de março de 2006, foi obtida medida cautelar que permite a não-inclusão das receitas obtidas por transferência recebidas de outras operadoras na base tributável do FUST. - 118- Por outro lado, e paralelamente, a empresa Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp e Telefônica Empresas S.A., junto com outras operadoras de telefonia fixa através da ABRAFIX (Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado), solicitaram uma medida cautelar para poder continuar calculando a base tributável do FUST integrando as citadas receitas e a possibilidade de deduzir as despesas, que foi negada em 9 de janeiro de 2006. Na data de 17 de abril de 2006, foi obtida medida cautelar que permitia a não aplicação retroativa da decisão da ANATEL que modificava as receitas que deviam integrar a base tributável para o cálculo do FUST. 8) Recurso Contencioso Administrativo contra Decisão do Tribunal Econômico Administrativo Central, datada de 15 de fevereiro de 2007, que rejeitou várias Reclamações Econômico-Administrativas interpostas pela Telefónica contra atas da Oficina Nacional de Inspeção da Agência Tributária, relativas ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidado correspondente aos exercícios 1998, 1999 e 2000. Em relação aos processos abertos pelo Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, vide Nota 17. 9) Procedimento seguido perante a Corte de Distrito de Praga nº 3 a pedido da Telefónica O2 Czech Republic, a.s., contra a decisão da Oficina de Telecomunicações da República Tcheca, datada de 22 de dezembro de 2003 (Referência nº 27865/2003603/IV). A Oficina de Telecomunicações da República Tcheca, através de uma Decisão de 22 de dezembro de 2003, impôs à Cesky Telecom, a.s. (atualmente, Telefónica O2 Czech Republic, a.s.) a obrigação de pagar à entidade T-mobile Czech Republic, a.s. (T-mobile) a soma de 898.606.196 coroas tchecas por conta de preços de interconexão (completamento de chamadas), em relação ao período janeiro-novembro de 2001. Após a petição da Telefónica O2 Czech Republic, a.s., a Corte suspendeu a execução da Decisão da Oficina de Telecomunicações da República Tcheca durante o transcurso do procedimento judicial. Na data de 27 de outubro de 2006, a Corte do Distrito de Praga emitiu uma Decisão que rejeitava a ação da Telefónica O2 Czech Republic, a.s. ao considerar que a decisão cabia à Jurisdição Administrativa. Essa Decisão foi recorrida e confirmada pela Corte de Apelação, pelo que o procedimento civil foi dado por encerrado. Como conseqüência do anterior, a Telefónica O2 Czech Republic, a.s. apresentou uma nova demanda à jurisdição administrativa solicitando, da mesma forma, a suspensão da execução da Decisão da Oficina de Telecomunicações da República Tcheca. O procedimento seguido como conseqüência dessa demanda continua pendente de decisão. Apesar de estar pendente a Decisão do Procedimento Administrativo, no ano de 2007, a Tmobile solicitou da Corte do Distrito de Praga nº 3 a execução da Decisão de 23 de dezembro de 2003, no valor de 1.859.277.925,29 coroas tchecas (por principal e juros), - 119- petição que foi aceita pela mencionada Corte, já que na data de 23 de maio de 2007 emitiu uma Decisão pela que foi iniciada a execução contra qualquer ativo da Telefónica O2 Czech Republic, a.s.. Tal execução, após petição à Corte da Telefónica O2 Czech Republic, a.s. foi suspensa até que se obtenha uma decisão final das Cortes sobre a questão em litígio. Recentemente, a Telefónica O2 Czech Republic, a.s. solicitou a inadmissibilidade da execução ordenada pela Corte de Distrito de Praga nº 3, petição que ainda não foi objeto de decisão. 10) Procedimento ajuizado pela Fazenda Pública do Estado de São Paulo (Brasil) contra a Telecomunicações de São Paulo, S.A. -Telesp. Três processos foram abertos pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo frente a Telecomunicações de São Paulo, S.A.- Telesp (“Telesp”), com relação ao imposto ICMS – imposto similar ao IVA, que incide sobre os serviços de telecomunicações –aplicável às receitas correspondentes de tráfago internacional em períodos distintos entre 1996 e 1999, sendo a quantia reclamada de aproximadamente 168 milhões de euros. Finalizado dois dos processos administrativos mediante resolução não favorable aos interesses da companhía, a Telesp interpôs os correspondentes processos, que estão pendentes de resolução. O outro processo encontra-se pendente de resolução na esfera administrativa. De acordo com a legislação aplicável e serviços prestados pela Telesp durante este período (que não incluía a prestação de serviços de tráfego internacional, pois os mesmos eram prestados durante este período por outra companhia), a companhia entende que não era o sujeito passivo do imposto reclamado pela administração fiscal brasileira. b) Compromissos Acordos com a Portugal Telecom (Brasil) No dia 23 de janeiro de 2001, a Telefónica, S.A. e sua atualmente extinta subsidiária, Telefónica Móviles, S.A., de um lado, e a Portugal Telecom SGPS, S.A. e sua subsidiária PT Móveis SGPS, S.A., de outro, assinaram um acordo com a finalidade de agrupar todos os seus negócios de telefonia móvel no Brasil, e, para isto, comprometeram-se a contribuir para uma sociedade conjunta, subsidiária de ambos os Grupos e investida 50% por cada um deles, após obtenção junto às autorizações regulatórias pertinentes, a totalidade de seus ativos de telefonia móvel no Brasil. Da mesma forma, em virtude desse acordo, ambas as partes manifestaram seu interesse em aumentar suas participações recíprocas, sujeito, em seu desenvolvimento, ao cumprimento das condições regulatórias e estatutárias aplicáveis. A Telefónica Móviles, S.A., de um lado, e a Portugal Telecom SGPS, S.A. e sua subsidiária, a PT Móveis SGPS, S.A., de outro, assinaram, no dia 17 de outubro de 2002, os contratos definitivos ("Shareholders Agreement" e "Subscription Agreement") que desenvolviam o acordo antes mencionado firmado no mês de janeiro de 2001. No dia 27 de dezembro de 2002 (após obtenção das autorizações pertinentes) foram realizadas as contribuições das - 120- participações de ambos os Grupos em suas respectivas operadoras brasileiras de telefonia móvel para uma sociedade conjunta holandesa, Brasilcel N.V., de acordo com as disposições do referido "Subscription Agreement". Na data de 29 de julho de 2006 foi inscrita no Registro Mercantil a fusão por incorporação da Telefónica Móviles, S.A. pela Telefónica, S.A. Em virtude dessa fusão e a extinção da Telefónica Móviles, S.A. foi feita a sucessão universal da Telefónica, S.A. em todos os direitos e obrigações da Telefónica Móviles, S.A., entre os que estão aqueles derivados dos acordos firmados com a Portugal Telecom SGPS, S.A. e sua subsidiária, PT Movéis SGPS, S.A. De acordo com os mencionados contratos definitivos, a Telefónica, S.A. e o Grupo Portugal Telecom terão os mesmos direitos de voto na Brasilcel, N.V. Esse equilíbrio nos direitos de voto terminará se, como conseqüência de aumentos de capital na Brasilcel, N.V., qualquer das partes tenha sua participação nessa companhia diluída para menos de 40% durante um período ininterrupto de seis meses. Nesse caso, os órgãos sociais da Brasilcel N.V. deliberarão por maioria simples, e quanto ao quorum necessário para a celebração da Assembléia de Acionistas, bastará a presença de acionistas que representem a maioria do capital social. Quanto ao direito que o Grupo Portugal Telecom tinha de vender suas ações na Brasilcel N.V. para a Telefónica S.A. na hipótese de que tivesse sido diluída sua participação para menos de 40% durante um período de seis meses, deve ser indicado que essa opção de venda venceu no último 31 de dezembro de 2007. Por outro lado, de acordo com os contratos definitivos, o Grupo Portugal Telecom terá direito a vender para a Telefónica, S.A., que estará obrigada a comprar, sua participação na Brasilcel, N.V. caso ocorra uma mudança de controle na Telefónica, S.A. ou em qualquer das coligadas desta última que, direta ou indiretamente, tenha participação na Brasilcel N.V. De igual forma, a Telefónica, S.A. terá direito a vender ao Grupo Portugal Telecom, que estará obrigado a comprar, caso ocorra uma mudança de controle na Portugal Telecom SGPS, S.A., na PT Móveis SGPS, S.A. ou em qualquer das coligadas de ambas que, direta ou indiretamente, tenha participação na Brasilcel N.V. O preço será determinado em função de uma avaliação independente (nos termos previstos nos contratos definitivos) realizada por bancos de investimento, selecionados pelo procedimento estabelecido nesses contratos. O pagamento poderá ser realizado, conforme opção do grupo que exerça a opção de venda, em dinheiro ou em ações dos ativos contribuídos pela parte correspondente compensando as diferenças, conforme o caso, em dinheiro. Medi Telecom (Marrocos) Na data de 15 de junho de 2006, a Telefónica Móviles España, S.A.U., em sua condição de acionista da Medi Telecom, assinou um novo “Acordo de Suporte aos Acionistas” junto com a PT Móveis – Serviços de Telecomunicações, SGPS, SAL, HOLDCO, FINANCE.COM e RMA WATANYA (essas duas últimas integrantes do “Grupo BMCE”) que substitui o anterior datado de 12 de outubro de 2000. Este novo compromisso obriga os signatários, proporcionalmente à sua participação no capital da Medi Telecom, a dar suporte financeiro a essa Sociedade em um valor total de até 260 milhões de euros, na hipótese de descumprimento de cláusulas financeiras ou na hipótese de que a Medi Telecom sofra falta de recursos que a impeça de cobrir suas obrigações de serviço de dívida. Se a Medi Telecom - 121- alcançar determinados níveis de resultado operacional antes de amortizações e desvalorizações durante quatro trimestres consecutivos, e o mais tardar na data do pagamento integral de sua dívida (i.e. 2012), esse compromisso financeiro será automaticamente cancelado. Como conseqüência dos empréstimos e aumentos de capital subscritos, entre outros, pela Telefónica Móviles España, S.A.U. durante o ano de 2003, o compromisso descrito entre esta, a PT Móveis – Serviços de Telecomunicações, SGPS, SAL e Grupo BMCE foi reduzido à soma total de 168 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006, distribuído entre os acionistas de acordo com a seguinte discriminação: Telefónica Móviles España, S.A.U.: 54 milhões de euros PT Móveis – Serviços de Telecomunicações, SGPS, SAL: 54 milhões de euros RMA WATANYA: 22 milhões de euros. FINANCE.COM: 8 milhões de euros. HOLDCO: 30 milhões de euros. Garantias em favor da Ipse 2000 (Itália) O Grupo Telefónica prestou, a favor da companhia italiana Ipse 2000 S.p.A. (que foi adjudicatária de uma licença de prestação de serviços UMTS na Itália), de cujo capital participa através da Telefónica Móviles España, S.A.U. e da Solivella B.V., garantias para assegurar os pagamentos pendentes de um valor de 365 milhões de euros ao Estado italiano, como conseqüência da adjudicação dessa licença. A Telefónica, S.A. (em conjunto com os demais sócios estratégicos da Ipse 2000, S.p.A) concedeu uma contra-garantia em favor de determinada instituição bancária que, por sua vez, emitiu garantia bancária em favor das autoridades italianas como garantia do pagamento pactuado da licença UMTS. Perante a decisão do Governo Italiano de revogar a licença UMTS concedida à Ipse, a companhia considera que, uma vez modificadas as condições contratuais que regiam o pagamento da licença, não existe mais a obrigação por parte da Ipse de fazer o pagamento do valor remanescente e, em conseqüência, segundo parecer da companhia, não existindo a obrigação principal, foi extinta a garantia bancária e a contra-garantia dos sócios (cash collateral). Por essa razão, a companhia iniciou um processo contra o Governo a fim de que não seja executada a garantia e, portanto, o valor desse cash collateral seja devolvido aos acionistas em suas respectivas participações. Em defesa de seus interesses, a Companhia viu-se obrigada a recorrer ao judiciário requerendo diversas ações: - Requerendo a anulação da revogação efetuada. - Requerendo a devolução do mencionado cash collateral aos acionistas da Companhia. - Solicitando a aceitação pelo Governo Italiano da devolução pela Ipse 2000 de 5Mhz adicionais de espectro que lhe tinham sido adjudicados após a concessão da licença - 122- UMTS, solicitando a diminuição do valor pendente de pagamento no valor de 826 milhões de euros (correspondente a esses 5Mhz). - Solicitando o cancelamento dos valores pendentes de pagamento derivados da adjudicação da licença UMTS, com base no novo marco regulatório que estabelece um preço máximo anual por cada 5Mhz, inferior ao fixado na adjudicação da licença à Ipse 2000 SpA. Isto poderia determinar uma diminuição, em relação ao valor inicial, de aproximadamente 1,2 e 2,3 bilhões de euros. - Requerendo a nulidade da atribuição efetuada por parte do Governo Italiano de freqüências GSM de forma gratuita. Esses procedimentos estão em diferentes instâncias (Tribunal civil de Roma, recurso perante o Conselho de Estado, Tribunal administrativo do Lazio) e está previsto que a sentença será proferida ao longo do ano de 2008. Paralelamente ao anterior, em novembro de 2006 e 2007, a Ipse deveria ter feito o pagamento correspondente à anualidade da licença, apesar de ter solicitado uma medida cautelar que lhe permita adiar qualquer pago até a obtenção de sentença. Em 31 de dezembro de 2007, fica pendente de pagamento por este conceito o valor de 602 milhões de euros. Compromissos relativos a conteúdos audiovisuais (Telefónica de Contenidos) Em 31 de dezembro de 2007, a Telefónica de Contenidos tinha firmados os seguintes compromissos de aquisição de direitos esportivos: 1. Em dezembro de 2004, a Telefónica de Contenidos obteve o consentimento do Canal Satélite Digital, S.A. para permitir a retransmissão não-exclusiva do sinal das partidas do Campeonato Nacional de Liga de Futebol Profissional da Primeira e Segunda Divisão e da copa do Rei (exceto a final), que a Audiovisual Sport produza para sua difusão em regime de pay-per-view (PPV), a partir de 1º de janeiro de 2005, a preços de mercado de então para este tipo de conteúdos, e durante um período de vigência que dependerá das temporadas futebolísticas para as quais o fornecedor de conteúdos consiga renovar os contratos vigentes com os clubes de futebol. 2. Igualmente, em dezembro de 2004 foi celebrado um acordo com a Audiovisual Sport para que forneça o sinal à Telefónica de Contenidos e/ou às companhias do Grupo Telefónica a que esta ceda o sinal, das partidas mencionadas no acordo subscrito com a Canal Satélite Digital, a preços de mercado para este tipo de conteúdos por cada partida, com mínimos garantidos por temporada à Audiovisual Sport a partir de 1º de janeiro de 2005 e durante um período de vigência que dependerá das temporadas futebolísticas para que o fornecedor de conteúdos alcance renovar os contratos vigentes com os clubes de futebol. - 123- Vinculação da Telefónica Internacional, S.A.U. como sócio estratégico da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP Após a seleção, no dia 7 de abril de 2006, da oferta apresentada pela Telefónica Internacional, S.A.U. para sua vinculação como acionista estratégica da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP, no dia 18 de abril de 2006, a Telefónica Internacional, S.A.U., a Nação colombiana e a Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP celebraram um Acordo Marco de Investimento, no que foram estabelecidos, entre outros, os seguintes compromissos para a Telefónica Internacional, S.A.U. O cumprimento desses compromissos está garantido pela Telefónica Internacional, S.A.U. mediante um contrato de penhor sobre as ações que tem a Telefónica Internacional, S.A.U. da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP, que foi celebrado no dia 2 de maio de 2006. - A Telefónica Internacional, S.A.U. se compromete a não vender, transferir, penhorar, entregar em usufruto, ou de qualquer outra forma gravar o alienar suas ações da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP durante os cinco primeiros anos de vigência do contrato (até o dia 28 de abril de 2011). - Desde o passado dia 28 de abril de 2006, os acionistas da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP poderão oferecer, em qualquer momento e em uma única vez, todas as ações que possuam nesse momento da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP à Telefónica Internacional, S.A.U., que terá a obrigação de adquiri-las, diretamente ou através de alguma de suas coligadas. O preço de compra/venda de cada ação será determinado pelo resultado da avaliação de cada ação oferecida em venda realizada por um banco de investimentos independente designado de comum acordo entre as partes. - A Telefónica Internacional, S.A.U. se compromete, durante o prazo de vigência do Acordo Marco, a não realizar, direta ou indiretamente (através de Coligadas), dentro do território da República da Colômbia, a venda, distribuição, comercialização, agenciamento ou intermediação de (i) serviços de transmissão de dados (incluindo clear channel, frame relay, IP e ATM) através das diferentes tecnologias de transmissão existentes, (ii) de serviços de hospedagem de software, (iii) serviços de data center, (iv) serviços de operação de redes privadas de telecomunicações e/ou (v) operações totais de sistemas de informação, concorrentes com aqueles prestados ou comercializados pela Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP, através de companhias cujas receitas derivem principalmente da prestação deste tipo de serviços ou operações. Constituem exceções do compromisso enunciado anteriormente, companhias dedicadas à prestação de serviços de telefonia móvel (TMC ou PCS). Caso durante a vigência do Acordo Marco, a Telefónica Internacional, S.A.U. adquira participações acionárias que lhe permitam adquirir o controle de companhias localizadas na República da Colômbia dedicadas às atividades mencionadas no parágrafo anterior, a Telefónica Internacional, S.A.U. se obriga a apresentar à Assembléia de Acionistas da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP, e seus acionistas se obrigam a votar afirmativamente, (i) a Fusão dessas companhias com a Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP ou (ii) a decisão de emitir ações não sujeitas ao direito de preferência para serem entregues em troca do aporte dos ativos dessas companhias à Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP. A obrigação precedente não se aplica caso a operação proposta tenha como efeito ou como resultado a redução da participação da nação - 124- colombiana na Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP a um nível inferior a vinte por cento (20%). Caso a opção apresentada pela Telefónica Internacional, S.A.U. não seja aceita pelos acionistas da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP, a Telefónica Internacional, S.A.U. ficará livre para desenvolver essas atividades através da sociedade cujo controle tenha adquirido direta ou indiretamente. Outros compromissos em forma de garantias de cumprimento de condições de concessões ou licenças A Telefónica Móviles España, S.A.U., sociedade subsidiária da Telefónica Móviles, S.A. (incorporada desde julho de 2006 pela Telefónica, S.A.), apresentou determinadas garantias financeiras ao Estado Espanhol, no montante de 1.100 milhões de euros, em relação à outorga à Telefónica Móviles España, S.A.U. de uma licença de serviços UMTS na Espanha. Essas garantias asseguram o cumprimento dos compromissos assumidos pela companhia adjudicatária da licença sobre desenvolvimento de rede, criação de postos de trabalho, investimento e outros. A Telefónica Móviles España, S.A.U. iniciou um processo de diálogo com o Ministério da Ciência e Tecnologia com o objetivo de modificar o sistema de garantias existente. Este processo foi encerrado mediante Diligência do Secretário de Estado das Telecomunicações e para a Sociedade da Informação do dia 28 de julho de 2003, pela qual foram devolvidos à Telefónica Móviles España, S.A.U. os 71 avais vigentes nessa data, no montante de 631 milhões de euros, que garantiam os compromissos assumidos na licença UMTS, após constituição nesse mesmo mês pela Telefónica Móviles España, S.A.U., ante a Caixa Geral de Depósitos, de um aval no montante de 168 milhões de euros, para garantir o cumprimento dos compromissos da oferta UMTS anteriores à data de lançamento de UMTS e os correspondentes ao primeiro ano desde a data desse lançamento comercial, de acordo com o novo sistema de avais. No mês de setembro de 2003, a Telefónica Móviles España, S.A.U. fez o cancelamento dos avais devolvidos junto às respectivas instituições bancárias. No dia 23 de junho de 2004, o Ministério da Indústria, Turismo e Comércio emitiu uma Ordem que autorizava a modificação dos compromissos assumidos pela Telefónica Móviles España, S.A.U., em relação à exploração do serviço de telecomunicações móveis de terceira geração (UMTS). Essa Ordem considerava as solicitações realizadas pela Telefónica Móviles España, S.A.U. nesse aspecto, reinterpretando o cumprimento de determinados compromissos e eliminando outros, em aras do interesse geral. Como conseqüência desta modificação, o valor que a Telefónica Móviles España, S.A.U deve avalizar, como garantia do cumprimento tanto dos compromissos anteriores à data do lançamento do serviço UMTS como os correspondentes ao primeiro ano de serviço, foi reduzido para 158 milhões de euros, valor do aval, portanto, em 31 de dezembro de 2006. Posteriormente, a Telefónica Móviles España, S.A.U. realizou os trâmites oportunos para comprovar perante o Ministério o cumprimento dos compromissos associados ao primeiro ano de operação do serviço UMTS. Esse cumprimento deu lugar a uma Decisão do Ministério da Indústria, Turismo e Comércio, de 24 de janeiro de 2007, que autorizava o cancelamento parcial do mencionado aval, de um valor de 42 milhões de euros. - 125- Conseqüentemente, o valor total do aval em vigor em 31 de dezembro de 2007 totaliza 116 milhões de euros. Atualmente, a Telefónica Móviles de España, S.A. finalizou os trâmites oportunos para comprovar perante o Ministério o cumprimento dos compromissos associados ao segundo ano de operação do serviço UMTS. Esse cumprimento representaria uma diminuição no valor avalizado. Compromissos relativos à VIVO Participações S.A. A VIVO Participações S.A., sociedade controlada pela Brasilcel N.V., assinou em 2 de agosto de 2007 um contrato de compra e venda com a sociedade brasileira Telpart Participações S.A., que previa a aquisição de 53,9% das ações ON e 4,27% das ações PN da sociedade Telemig Participações S.A., e de 51,86% das ações ON e 0,09% das ações PN da sociedade Tele Norte Participações S.A. De acordo com esse contrato, a aquisição devia ocorrer de forma conjunta e uma vez obtida a aprovação do órgão regulador brasileiro ANATEL. Em 6 de novembro de 2007, a ANATEL aprovou a aquisição da Telemig Participações S.A., mas não se pronunciou sobre a aquisição da Tele Norte Participações S.A. Posteriormente, em 12 de novembro, a VIVO Participações S.A. recebeu da sociedade TNL PCS S.A. (Grupo Telemar) uma proposta para a aquisição das ações da Tele Norte Participações S.A. anteriormente referidas. O Conselho de Administração da VIVO Participações S.A., considerando a importância que tem para a Vivo a aquisição da Telemig Participações S.A. no menor prazo de tempo possível e as dificuldades previstas para obter a aprovação da ANATEL à compra da Tele Norte Participações S.A. em um prazo de tempo razoável, decidiu, em 20 de dezembro de 2007, subscrever um contrato com a TNL PCS S.A. (Grupo Telemar) pelo qual se compromete, sujeito à aprovação prévia da ANATEL, a vender à TNL PCS S.A. as ações da Tele Norte Participações S.A. que a Telpart Participações S.A. foi obrigada a vender à VIVO Participações S.A., e em termos e condições semelhantes àqueles em que a VIVO Participações S.A. se comprometeu a adquirir essas ações. Considera-se que a ANATEL autorizará em breve a referida operação. Os riscos derivados dos litígios e compromissos descritos anteriormente foram avaliados (vide Nota 3.l) na preparação das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2007, não sendo representativas as provisões feitas em relação aos compromissos existentes em seu conjunto. - 126- c) Aspectos ambientais O Grupo Telefónica, através de suas subsidiárias, em linha com sua política ambiental, vem empreendendo distintas atividades e projetos relacionados com a gestão neste âmbito. Ao longo dos exercícios de 2007 e 2006, foram incorridas despesas e foram realizados investimentos não significativos contabilizados na demonstração do resultado e no balanço patrimonial consolidados, respectivamente. Com relação aos sistemas atuais implantados pelo Grupo com a finalidade de reduzir o impacto ambiental de suas instalações, foram iniciados distintos projetos e o custo desses elementos foi incorporado ao das instalações em que estão localizados. No que diz respeito às possíveis contingências que poderiam ocorrer em matéria ambiental, existem mecanismos de controle interno suficientes que são supervisionados periodicamente, tanto pelo pessoal interno como por entidades de reconhecido prestígio, cuja avaliação não evidencia nenhum risco significativo. d) Remuneração de auditores A remuneração às distintas sociedades integradas na organização mundial Ernst & Young, à qual pertence a Ernst & Young, S.L., empresa auditora da Telefónica, S.A. durante os exercícios de 2007 e 2006, foi de 23,77 e 23,47 milhões de euros, respectivamente: Esses valores são discriminados da seguinte forma: Milhões de euros Serviços de auditoria (1) Serviços relacionados com a auditoria (2) Serviços Fiscais (3) Outro tipo de serviços (4) TOTAL 2007 2006 21,94 1,56 0,00 0,27 23,77 22,04 0,92 0,11 0,40 23,47 (1) Serviços de auditoria : Os serviços incluídos neste item são principalmente os trabalhos prestados para realizar a auditoria das demonstrações financeiras e de períodos intermediários, os trabalhos necessários para o cumprimento das exigências da Lei Sarbanes-Oxley (Artigo 404) e a revisão do relatório 20-F a ser depositado na Securities and Exchange Comissão (SEC) dos Estados Unidos. (2) Serviços relacionados com a auditoria: Os serviços incluídos neste item são fundamentalmente serviços relacionados com a revisão das informações requeridas pelas autoridades regulatórias, procedimentos acordados de informações financeiras que não sejam solicitados por órgãos legais ou regulatórios, bem como a revisão dos relatórios de responsabilidade corporativa. (3) Serviços Fiscais: Os serviços incluídos neste item são basicamente consultas fiscais. (4) Outro tipo de serviços: Os serviços incluídos neste item correspondem a outros serviços de assessoria permitidos (Imobilizado e outros). - 127- Nos honorários da Ernst&Young, estão incluídas as remunerações das empresas espanholas e estrangeiras do Grupo Telefónica consolidadas por integração global e proporcional. Neste sentido, no exercício de 2007, foram incluído 0,89 milhões de euros que correspondem a 50% dos honorários das empresas consolidadas por integração proporcional. A remuneração a outros auditores durante os exercícios de 2007 e 2006 foi de 18,28 e 32,69 milhões de euros respectivamente, com a seguinte discriminação: Milhões de euros Serviços de auditoria Serviços relacionados com a auditoria Serviços Fiscais Outro tipo de serviços TOTAL 2007 2006 0,98 4,23 4,33 8,74 2,90 4,95 4,81 20,03 18,28 32,69 Nos honorários de outros auditores estão incluídas as remunerações das empresas espanholas e estrangeiras do Grupo Telefónica consolidadas por integração global e proporcional. Neste sentido, nos exercícios de 2007 e 2006 foram incluídos 0,68 e 1,09 milhões de euros respectivamente que correspondem a 50% dos honorários das empresas consolidadas por integração proporcional. e) Avais comerciais A sociedade está sujeita à apresentação de determinados avais dentro de sua atividade comercial normal sem que se considere que dos avais comerciais apresentados possa originar passivo adicional nas demonstrações financeiras consolidadas anexas. f) Remunerações e outros benefícios ao Conselho de Administração e Alta Administração: A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Telefónica está regulada no artigo 28 dos Estatutos Sociais da Companhia, no qual é estabelecido que o valor das remunerações a serem pagas ao conjunto de seus Conselheiros será aquela que, para esse efeito, determine a Assembléia Geral de Acionistas, o qual permanecerá vigente até que a Assembléia decida sua alteração. A fixação da soma exata a ser paga dentro deste limite e sua distribuição entre os diferentes Conselheiros corresponde ao Conselho de Administração. A esse respeito, a Assembléia Geral de Acionistas realizada no dia 11 de abril de 2003 fixou em 6 milhões de euros o valor máximo bruto anual da remuneração a ser recebida pelo Conselho de Administração, como remuneração fixa e como diárias de comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle do Conselho de Administração. Portanto, a remuneração dos Conselheiros da Telefónica, em sua condição de membros do Conselho de Administração e/ou da Comissão Delegada, e das Comissões consultivas ou de controle, consiste em uma remuneração fixa pagável mensalmente, e em diárias por comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle do Conselho de Administração. Faz-se constar da mesma forma que foi decidido que os Vogais executivos não receberão, a partir de setembro de 2007, a remuneração fixa estabelecida por sua - 128- participação no Conselho de Administração e na Comissão Delegada, recebendo unicamente as correspondentes remunerações pelo desempenho de suas funções executivas de acordo com seus respectivos contratos. O valor total da remuneração recebida pelos Conselheiros da Telefónica durante o exercício de 2007 foi a seguinte: 3.704.333 euros como remuneração fixa, e 211.250 euros por diárias de comparecimento às reuniões das Comissões consultivas do Conselho de Administração. Igualmente, faz-se constar que a remuneração recebida pelos Conselheiros da Companhia por sua participação nos Conselhos de Administração de outras empresas do Grupo Telefónica foi de 405.192 euros. Adicionalmente, os seis Conselheiros da Companhia que participam dos Conselhos de Assessoria da Catalunha, Andaluzia e Valência receberam, durante o exercício de 2007, um total de 73.750 euros. Da mesma forma, os Conselheiros executivos Sr. César Alierta Izuel, Sr. Julho Linares López, Sr. José María Álvarez-Pallete López, Sr. Peter Erskine (que deixou de exercer suas funções executivas em 31 de dezembro de 2007) e o Sr. Antonio Viana-Baptista (que deixou de exercer suas funções executivas em 31 de janeiro de 2008), por sua condição de Executivos da Companhia receberam 12.368.727 euros por salários e remuneração variável; 33.018 euros por contribuições da Companhia, como promotor, a planos de pensões; e 126.302 euros por remunerações em espécie, entre as quais estão incluídos prêmios por outros seguros (seguro médico geral e dental), assim como seguros de vida. Adicionalmente, faz-se constar que Sr. Peter Erskine recebeu os seguintes montantes: (i) 615.283 euros, valor que corresponde à liquidação, em numerário, relativo aos compromissos assumidos nessa altura pela O2 plc., relativamente ao seu plano de pensões, ponto que se encontra refletido no Documento da Oferta de Aquisição desta companhia pela Telefónica, S.A, (ii) 3.838.077 euros, correspondentes à liquidação do “2005 O2 Share Plan”, que se encontra igualmente refletido no Documento da Oferta de Aquisição, e (iii) conforme as condições da aquisição da O2 plc. pela Telefónica, 24.331.831 euros em virtude de deixar de exercer suas funções executivas, pelos seguintes itens: a remuneração variável correspondente ao exercício de 2007, um pagamento em virtude da cláusula de aviso prévio contida em seu contrato de trabalho, um pagamento por seu compromisso de permanência em cumprimento do previsto no Acordo Marco firmado por ocasião da Oferta de Aquisição de ações da O2 plc., e o pagamento relativo aos compromissos adquiridos oportunamente pela O2 plc. em relação a seu plano de pensões, item refletido também no Documento da Oferta de aquisição. Este último valor foi pago em sua maior parte no exercício de 2007, tendo sido concluído seu pagamento em janeiro de 2008. A seguir, e a fim de dar uma maior transparência e clareza a essas informações, são detalhados individualmente, as remunerações e benefícios concedidos aos Conselheiros da Telefónica durante o exercício de 2007: - 129- Conselho Comissão Delegada Comissões Do Conselho Fixa Diárias 290.000 96.667 - - 386.667 241.667 96.667 - - 338.334 137.500 55.000 22.500 20.000 235.000 186.667 - 7.000 3.750 197.417 95.000 63.333 8.667 7.500 174.500 62.500 41.667 3.500 1.250 108.917 145.000 - 40.000 20.000 205.000 95.000 - - - 95.000 145.000 - - - 145.000 145.000 96.667 40.833 26.250 308.750 Sr. Carlos Colomer Casellas 145.000 96.667 13.333 2.500 257.500 Sr. Peter Erskine 95.000 63.333 - - 158.333 Sr. Alfonso Ferrari Herrero 145.000 - 60.333 26.250 231.583 Conselheiros TOTAL Presidente Sr. César Alierta Izuel Vice-Presidentes Sr. Isidro Fainé Casas Sr. Gregorio Villalabeitia Galarraga (1) Sr. Vitalino Manuel Nafría Aznar Vogais Sr. Julio Linares López Sr. José María Abril Pérez (2) Sr. José Fernando de Almansa MorenoBarreda Sr. José María Álvarez-Pallete López Sr. David Arculus Sr. Maximino Carpio García (3) Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera 145.000 - 73.667 35.000 253.667 145.000 - 50.500 17.500 213.000 Sr. Antonio Massanell Lavilla 145.000 - 47.000 23.750 215.750 145.000 - 60.333 27.500 232.833 95.000 63.333 - - 158.333 Sr. Enrique Used Aznar (4) Sr. Antonio Viana-Baptista (1) O Sr. Gregorio Villalabeitia Galarraga exerceu o cargo de Conselheiro da Telefónica até o dia 25 de julho de 2007, senda substituído como Vice- Presidente pelo Sr. Vitalino Nafría Aznar. (2) O Sr. José María Abril Pérez foi nomeado Conselheiro de Telefónica no dia 25 de julho de 2007. (3) O Sr. Maximino Carpio García exerceu o cargo de Conselheiro de Telefónica até o dia 19 de dezembro de 2007. (4) O Sr. Enrique Used Aznar exerceu o cargo de Conselheiro de Telefónica até o dia 19 de dezembro de 2007. Para uma melhor compreensão dos dados anteriormente apresentados, indicamos a seguir os valores estabelecidos como remuneração fixa e diárias por participação, conforme o caso, do Conselho de Administração, da Comissão Delegada e Comissões Consultivas ou de controle. Conselho de Administração. Valor da remuneração fixa recebida por cada Conselheiro (em euros): - 130- Cargos Presidente Vice-Presidentes Vogais Executivos Externos Dominicais Externos Independentes Outros externos Ano de 2007 290.000 241.667 95.000 145.000 145.000 145.000 Os conselheiros não recebem nenhum tipo de diária por comparecimento às reuniões do Conselho de Administração e da Comissão Delegada. Comissão Delegada. Valor da remuneração fixa recebida por cada Conselheiro que forma parte da Comissão Delegada, em função de seu cargo (em euros): Cargos Presidente Vice-Presidente Vogais Ano de 2007 96.667 96.667 96.667 Os conselheiros não recebem nenhum tipo de diária por comparecimento às reuniões do Conselho de Administração e da Comissão Delegada. Outras Comissões do Conselho de Administração. A) Valor da remuneração fixa recebida por cada Conselheiro que participa de alguma das Comissões do Conselho de Administração, em função de seu cargo (em euros): Cargos Presidente Vogais B) Ano de 2007 26.667 13.333 Valor total das diárias pagas durante o exercício de 2007 por comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle, recebidas pelos Conselheiros que delas participam em seu conjunto (em euros): - 131- Comissões Auditoria e Controle Nomeações, Remunerações e Governança Corporativa Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa Regulamentação Qualidade do Serviço e Atendimento Comercial Assuntos Internacionais Ano de 2007 Diária por sessão: 1.250 Nº de sessões pagas: 11 Diária por sessão: 1.250 Nº de sessões pagas: 10 Diária por sessão: 1.250 Nº de sessões pagas: 4 Diária por sessão: 1.250 Nº de sessões pagas: 11 Diária por sessão: 1.250 Nº de sessões pagas: 4 Diária por sessão: 1.250 Nº de sessões pagas: 5 Por outro lado, são discriminados abaixo a remuneração total recebida pelo Sr. César Alierta Izuel, Sr. Julio Linares López, Sr. José María Álvarez-Pallete López, Sr. Peter Erskine e Sr. Antonio Viana-Baptista pelo desempenho de suas funções executivas, por cada um dos seguintes itens (em euros): Itens Salários(1) Remuneração variável (2) Remunerações em espécie Contribuições para planos de pensões Ano de 2007 5.688.154 6.680.573 126.302 33.018 (1) Refira-se que Peter Erskine recebeu adicionalmente um montante de 615.283 euros, valor que corresponde à liquidação, em numerário, relativo aos compromissos assumidos nessa altura pela O2 plc., relativamente ao seu plano de pensões, ponto que se encontra refletido no Documento da Oferta de Aquisição desta companhia pela Telefónica. (2) Igualmente, refira-se que Peter Erskine recebeu adicionalmente os seguintes montantes: (i) conforme as condições da aquisição da O2 plc. pela Telefónica, 24.331.831 euros em virtude de sua desvinculação como executivo da Companhia nos termos anteriormente indicados, e (ii) 3.838.077 euros, correspondentes à liquidação do “2005 O2 Share Plan”, que se encontra igualmente refletido no Documento da Oferta de Aquisição. Da mesma forma, em relação ao “Performance Share Plan” autorizado pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Companhia em sua reunião celebrada em 21 de junho de 2006 (descrito na Nota 20), faz-se constar que o número máximo de ações correspondente ao primeiro e segundo ciclo do Plano que deverá ser entregue (a partir de 1º de julho de 2009 e de 1º de julho de 2010) a cada um dos Conselheiros executivos da Telefónica, S.A., em caso de cumprimento das condições fixadas para a entrega, é o seguinte: Sr. César Alierta Izuel (129.183 ações no primeiro ciclo, e 116.239 ações no segundo ciclo); Sr. Julio Linares López (65.472 ações no primeiro ciclo e 57.437 ações no segundo ciclo); Sr. José María Álvarez-Pallete López (62.354 ações no primeiro ciclo e 53.204 ações no segundo ciclo) e Sr. Antonio Viana-Baptista (62.354 ações no primeiro ciclo, e 53.204 ações no segundo ciclo). Quanto ao Sr. Peter Erskine (ao qual foram atribuídas 181.762 ações no primeiro ciclo e 151.863 ações no segundo ciclo), receberá, dentro dos três primeiros meses - 132- do ano, o número de ações que lhe couber, conforme o caso, em função do período de cada Ciclo durante o qual permaneceu como executivo do Grupo Telefónica. Cabe destacar que os Conselheiros não executivos não recebem nem receberam durante o ano de 2007 qualquer remuneração por conta de pensões nem de seguros de vida, nem participam de planos de remuneração referenciados ao valor de cotação da ação da Telefónica. Da mesma forma, a Companhia não concede nem concedeu, durante o ano de 2007, antecipações, empréstimos ou créditos em favor dos Conselheiros, nem a favor de seus principais executivos, dando cumprimento às exigências da Lei Sarbanes-Oxley publicada nos Estados Unidos, e que é aplicável à Telefónica como sociedade cotada nesse mercado. Por seu lado, os quatro executivos que no exercício de 2007 integravam a Alta Administração3 da Companhia excluídos os que são parte integrante do Conselho de Administração, receberam durante o exercício de 2007 um valor total, por todos os itens, de 4.813.277 euros. Além disso, o número máximo de ações correspondente ao primeiro e segundo ciclo do mencionado “Performance Share Plan” que caberá entregar ao conjunto dos mencionados executivos que integram a Alta Administração da Companhia, em caso de cumprimento das condições fixadas para a entrega, é de 157.046 ações (primeiro ciclo) e de 130.911 ações (segundo ciclo). Por outro lado, quanto ao Plano de Previdência Social de executivos descrito na nota 19, faz-se constar que o valor total das contribuições realizadas, durante o ano de 2007, por parte do Grupo Telefónica no que se refere aos Conselheiros executivos totaliza 1.707.237, e 786.262 euros no que se refere aos executivos que integravam a Alta Administração da Companhia no exercício de 2007. Por fim, cabe indicar que os contratos da Alta Administração da Companhia, incluindo os correspondentes aos Conselheiros executivos incluem, de forma geral, uma cláusula indenizatória que consiste de três anualidades e mais uma em virtude da antiguidade na Companhia. A anualidade compreende a última remuneração fixa e a média aritmética da soma das duas últimas remunerações variáveis recebidas de acordo com o contrato. g) Detalhamento de participações em sociedades com atividades similares, análogas ou complementares às da Sociedade e realização, por conta própria ou de terceiros, de atividades similares por parte dos Administradores De acordo com o estabelecido no artigo 127 ter. 4 da Lei de Sociedades Anônimas, introduzido pela Lei 26/2003, de 17 de julho, alteradas pela Lei 24/1988, de 28 de julho, do Mercado de Valores, e o Texto Consolidado da Lei de Sociedades Anônimas, com o fim de reforçar a 3 Entendendo-se por Alta Administração, para esses efeitos, as pessoas que desenvolvem, de fato ou de direito, funções de alta administração em uma sociedade sob dependência direta de seus órgãos de administração, de comissões executivas ou de seus conselheiros delegados, incluindo, em todo caso, o responsável pela auditoria interna. - 133- transparência das sociedades anônimas cotadas, são indicadas abaixo as sociedades com o mesmo, análogo ou complementar gênero de atividade ao que constitui o objeto social da Telefónica S.A., em cujo capital participam membros do Conselho de Administração da Companhia, bem como as funções que, conforme o caso, nelas exercem. Titular Sr. David Arculus Sr. Isidro Fainé Casas Sr. Antonio Viana-Baptista Sociedade Investida Atividade Participação %4 Funções Vodafone Group, Plc. Telecomunicações < 0,01% -- British Sky Broadcasting Group, Plc. Telecomunicações < 0,01% -- BT Group, Plc. Telecomunicações < 0,01% -- Abertis Infraestructuras, S.A. Telecomunicações < 0,01% Presidente PT Multimedia-Serviços da Telecomunicações e Multimedia, SGPS, S.A. Internet < 0,01% -- Portugal Telecom, SGPS S.A. Telecomunicações < 0,01% Conselheiro Da mesma forma e de acordo com o texto mencionado anteriormente, abaixo é indicada a realização, por conta própria ou de terceiros, por parte dos distintos membros do Conselho de Administração da Companhia, do mesmo, análogo ou complementar gênero de atividade do que constitui o objeto social da Telefónica S.A. Nome Sr. César Alierta Izuel Atividade Realizada Telecomunicações Tipo de Regime de Prestação da Atividade5 Sociedade através da qual se presta a atividade Cargos ou funções na Sociedade indicada Conta de Terceiros Telefónica O2 Europe, Plc. (1) Conselheiro 4 Caso essa participação seja inferior a 0,01% do capital social, menciona-se simplesmente “< 0,01% ”. 5 Somente será mencionado quando o regime de prestação da atividade seja por conta de terceiros, e conseqüentemente seja realizada através de uma sociedade. - 134- Nome Sr. Isidro Fainé Casas Tipo de Regime de Prestação da Atividade5 Sociedade através da qual se presta a atividade Cargos ou funções na Sociedade indicada Telecomunicações Conta de Terceiros Telecom Italia, S.p.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros China Netcom Group Corporation Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Abertis Infraestructuras, S.A. Presidente Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica de España, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica DataCorp, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica O2 Europe, Plc Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica O2 Czech Republic a.s. Vice-Presidente 1º do Conselho Fiscal Serviços de televisão, telecomunicações e produção audiovisual Conta de Terceiros Sogecable, S.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telecom Italia, S.p.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica Internacional, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica do Perú, S.A.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telecomunicações de São Paulo, S.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica Internacional, S.A.U. Presidente Executivo Atividade Realizada Sr. Julio Linares López Sr. Fernando de Almansa Moreno-Barreda Sr. José María Álvarez-Pallete López (5) - 135- Nome Tipo de Regime de Prestação da Atividade5 Sociedade através da qual se presta a atividade Cargos ou funções na Sociedade indicada Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica Móviles España, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica de España, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica DataCorp, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica O2 Europe, Plc. (2) Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica de Argentina, S.A. (6) Conselheiro Vice-Presidente Telecomunicações Conta de Terceiros Conselheiro Vice-Presidente Telecomunicações Conta de Terceiros Telecomunicações de São Paulo, S.A. Compañía da Telecomunicaciones de Chile, S.A. Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP Atividade Realizada Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Sr. David Arculus Conselheiro Vice-Presidente Conselheiro Telefónica do Perú, S.A.A. Conselheiro Suplente China Netcom Group Corporation Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Brasilcel, N.V. Presidente do Supervisory Board Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica Móviles Colombia, S.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica O2 Europe, Plc. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica O2 Europe, Plc.(3) Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica O2 Czech Republic, a.s. (7) Telecomunicações Conta de Terceiros Compañía da Telecomunicaciones de Chile, S.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica de Perú, S.A.A. Conselheiro Sr. Peter Erskine Sr. Alfonso Ferrari Herrero Conta de Terceiros Conta de Terceiros Conta de Terceiros Conta de Terceiros Conselheiro Suplente - 136- Presidente Executivo Presidente do Supervisory Board Tipo de Regime de Prestação da Atividade5 Sociedade através da qual se presta a atividade Cargos ou funções na Sociedade indicada Telecomunicações Conta de Terceiros Telefónica Móviles Chile, S.A. Conselheiro Telecomunicações Conta de Terceiros Portugal Telecom, SGPS, S.A.(4) Conselheiro Atividade Realizada Nome Sr. Antonio Viana-Baptista Conta de Conselheiro Telefónica O2 Europe, Plc. Terceiros Na data de 16 de janeiro de 2008, Sr. César Alierta Izuel deixou de exercer o cargo de Conselheiro da Telefónica O2 Europe, Plc. Na data de 16 de janeiro de 2008, Sr. José María Álvarez-Pallete López deixou de exercer o cargo de Conselheiro da Telefónica O2 Europe, Plc. Na data de 31 de dezembro de 2007, Sr. Peter Erskine deixou de exercer o cargo de Conselheiro e, portanto, de Presidente Executivo, da Telefónica O2 Europe, Plc. Posteriormente, na data de 1º de fevereiro de 2008, foi designado novamente Conselheiro da Companhia. Na data de 31 de janeiro de 2008, Sr. Antonio Viana-Baptista deixou de exercer o cargo de Conselheiro da Portugal Telecom, SGPS, S.A. Na data de 12 de fevereiro de 2008, Sr. José María Álvarez- Pallete López foi nombrado Conselheiro da Portugal Telecom, SGPS, S.A. Em 21 de fevereiro de 2008, o Sr. Sr. José María Alvarez-Pallete López deixou de exercer o cargo de Conselheiro Titular da Telefónica de Argentina, S.A., passando a ser Conselheiro suplente. Nesta mesma data, o Conselheiro Sr. Francisco Javier de Paz Mancho foi nomeado Conselheiro Titular da Telefónica de Argentina, S.A. Em 21 de fevereiro de 2008, o Sr. Peter Erskine deixou de exercer o cargo de membro do Conselho de Administração da Telefónica O2 República Tcheca a.s., e portanto, de Presidente do mesmo. Telecomunicações (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) * Em 19 de fevereiro de 2008, foi nomeado Conselheiro da Telecomunicações de São Paulo, S.A., o Conselheiro Sr. Francisco Javier de Paz Mancho. Para os efeitos do disposto no artigo 114.2 da Lei de Sociedades Anônimas, introduzido igualmente pela mencionada Lei 26/2003, de 17 de julho, faz-se constar que durante o exercício social referente às demonstrações financeiras não foram realizadas operações dos Administradores, ou pessoas que ajam por conta destes, com a Telefónica ou com uma sociedade do mesmo Grupo, alheias ao comércio ordinário da sociedade ou que não tenham sido realizadas em condições normais de mercado. - 137- (22) ARRENDAMENTOS FINANCEIROS: Os arrendamentos financeiros mais significativos do Grupo Telefónica são os seguintes: a) Compromissos de pagamentos de operações de arrendamento financeiro através das sociedades do grupo O2. Milhões de euros A um ano De um a cinco anos Depois de cinco anos Total Pagamentos mínimos 38 209 130 377 Despesas financeiras (16) (38) (10) (64) Valor presente 22 171 120 313 Esses compromissos são provenientes dos acordos para arrendamento de instalações e equipamentos. Entre 30 de março de 1991 e 9 de abril de 2001 foram realizados determinados contratos de arrendamento financeiro entre a sociedade O2 UK e um determinado número de “leasing trust” dos EUA. Nos termos desses contratos, está uma parte substancial de seus equipamentos de rádio e comutação de sua rede GSM. O contrato tem uma duração de 16 anos e uma opção de compra antecipada uma vez transcorridos 12 anos. Em 31 de dezembro de 2007 e 2006 existem ativos contabilizados no imobilizado tangível sob este contrato no valor de 323 y 389 milhões de euros, respectivamente. b) Contrato de arrendamento financeiro através da Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP. Igualmente, o Grupo, através de sua subsidiária Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP mantém um contrato de arrendamento financeiro com PARAPAT, consórcio proprietário dos ativos de telecomunicações e gestor dos fundos de pensões das companhias que originaram a Colombia da Telecomunicaciones, S.A., E.S.P., e que regulava a exploração de ativos, bens e direitos relacionados com a prestação de serviços de telecomunicações pela companhia, em troca de uma contraprestação econômica. Este contrato contempla a cessão desses bens e direitos à Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP após ter sido paga a última parcela da contraprestação de acordo com o seguinte calendário de pagamentos e em um período de 17 anos a contar de 2006: - 138- 2008 2009 2010 2011 2012 Posterior Total Valor Parcelas Presente Atualização Pendentes 122 17 139 118 34 152 113 51 164 109 144 1.184 1.790 70 123 3.154 3.449 179 267 4.338 5.239 O valor líquido do imobilizado tangível registrado sob as condições deste contrato totalizou 705 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (816 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). (23) ANÁLISE DOS FLUXOS DE CAIXA Fluxo de caixa líquido procedente das operações O Grupo Telefónica obteve, no exercício de 2007, um fluxo de caixa procedente de recebimentos operacionais menos pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal, de 20.105 milhões de euros, o que se traduz em um aumento de 6,9% comparado com os 18.810 milhões de euros obtidos no exercício de 2006. Este aumento foi motivado em grande medida pela contribuição positiva proveniente das sinergias derivadas da gestão integrada das operações, da otimização de custos e do crescimento das receitas consolidadas. No exercício de 2006, o fluxo de caixa procedente de recebimentos operacionais menos pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal aumentou 36,1% com relação a 2005 (13.821 milhões de euros), o aumento foi motivado em grande parte pela contribuição positiva proveniente da aquisição das operadoras móveis da O2 realizada no início de 2006 e pela evolução favorável das operações. Assim os recebimentos de clientes no encerramento do exercício de 2007 aumentaram 11,4% em relação ao valor registrado em 2006 (60.285 milhões de euros) alcançando a cifra de 67.129 milhões de euros. Esse crescimento se explica pelos maiores recebimentos obtidos pela evolução favorável das receitas, conseqüência do aumento da base de clientes que, por sua vez, é resultado do êxito das campanhas comerciais de captação e retenção dos mesmos. Os recebimentos de clientes no exercício de 2006 aumentaram 35,9% em relação ao valor obtido em 2005 (44.353 milhões de euros), o crescimento foi explicado pela evolução favorável dos negócios e, sobretudo, pelas mudanças no âmbito da consolidação, incorporando-se a aquisição das operadoras móveis da O2. Da mesma forma, os pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal acumulados em dezembro 2007 totalizaram 47.024 milhões de euros, crescendo 13,4% em relação ao exercício de 2006 (41.475 milhões de euros). Esse aumento obedece em grande medida ao maior esforço comercial nas distintas zonas geográficas em um contexto de - 139- maximização da eficiência na estrutura de custos e também às maiores despesas de interconexão. Os pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal realizados até 31 de dezembro 2006 cresceram 35,8% em relação ao exercício de 2006 (30.532 milhões de euros), o aumento obedeceu em grande medida às mudanças no âmbito da consolidação, incorporando-se as operadoras móveis da O2 adquiridas em 2006 e às mudanças provenientes da evolução e gestão do negócio. Além disso, os pagamentos de despesas com pessoal em 2007 em relação a 2006 seguiram o comportamento derivado dos custos associados à evolução da folha de pagamento média. No exercício de 2006, o aumento dos pagamentos de despesas com pessoal em relação a 2005 foi devido, em sua maior parte, à incorporação da folha de pagamento das operadoras móveis da O2. Os pagamentos líquidos por juros e outras despesas financeiras totalizaram 3.221 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007, crescendo 35,8% em relação ao exercício de 2006 (2.372 milhões de euros). Este aumento se deve principalmente ao pagamento de cupons de obrigações correspondentes a emissões realizadas em 2006 e à alta das taxas de juros. O exercício de 2006 cresceu 56,1% com em relação a 2005 (1.520 milhões de euros), este aumento foi provocado por um aumento da dívida. Da mesma forma, os pagamentos de impostos sofreram um aumento de 32,5% (1.457 milhões de euros no exercício de 2007 e 1.100 no exercício de 2006). O aumento é devido a um maior lucro declarado no exercício de 2006 frente a 2005, correspondente a sociedades do Grupo América Latina. No exercício de 2005, o pagamento de impostos foi de 1.233 milhões de euros, 10,8% a mais do que em 2006. Assim, o fluxo líquido de caixa operacional totalizou 15.551 milhões de euros no exercício de 2007 (15.414 milhões de euros no exercício de 2006). Esse fluxo no exercício de 2006 causou um aumento de 38,4% em relação ao exercício de 2005 (11.139 milhões de euros). Fluxo de caixa líquido procedente de atividades de investimento A saída líquida de caixa procedente das atividades de investimento diminuiu em 23.460 milhões de euros passando de 28.052 milhões de euros no exercício de 2006 para 4.592 milhões de euros no exercício de 2007. Essa diminuição líquida deve-se basicamente aos pagamentos de investimentos em empresas (líquidos de caixa e equivalentes adquiridos) com 23.757 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006 em relação aos 2.798 milhões de euros de 31 de dezembro de 2007, onde se destaca o investimento de 42,3% no capital da Telco SpA (vide Nota 2) no valor de 2.314 milhões de euros. O principal investimento no exercício de 2006 foi a compra da O2 Plc no valor de 23.554 milhões de euros. No exercício de 2006 a saída líquida de caixa procedente das atividades de investimento aumentou em 18.460 milhões de euros passando de 9.592 milhões de euros no exercício de 2005 para 28.052 milhões de euros em 2006. Este aumento líquido deve-se basicamente aos pagamentos de investimentos em empresas (líquidos de caixa e equivalentes adquiridos) alcançando 23.757 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006 em relação aos 6.571 milhões de euros de 31 de dezembro de 2005, fundamentalmente pela compra da O2 plc no valor de 23.553 milhões de euros (vide Nota 3). Os principais investimentos no exercício de 2005 foram a compra da operadora tcheca Telefónica O2 Czech - 140- Republic, a.s. no valor de 3.663 milhões de euros bem como o primeiro desembolso pela compra da O2 plc de 1.266 milhões de euros. Os pagamentos de investimentos tangíveis e intangíveis totalizaram 7.274 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 aumentando 341 milhões de euros em relação ao exercício anterior. Em 2006, os pagamentos de investimentos tangíveis e intangíveis totalizaram 6.933 milhões de euros aumentando 2.510 milhões de euros em relação ao exercício anterior devido à incorporação no âmbito da consolidação da operadora O2 plc. que contribuiu em 2.234 milhões de euros para o consolidado. Os recebimentos por alienações de investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes adquirido totalizaram, em 31 de dezembro de 2007, 5.346 milhões de euros em virtude das alienações de investimentos realizados na Airwave e na Endemol no valor de 2.841 e 2.107 milhões de euros respectivamente (vide Nota 2). No exercício de 2006, os recebimentos por alienações de investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes adquiridos totalizaram 2.294 milhões de euros em virtude das alienações de investimentos realizados na TPI e na Sogecable no valor de 1.816 e 330 milhões de euros respectivamente. Fluxo de caixa líquido procedente de atividades de financiamento A saída líquida de caixa procedente de atividades de financiamento totalizou 9.425 milhões de euros no exercício de 2007 enquanto que o fluxo de caixa líquido do exercício de 2006 foi de 14.572 milhões de euros. A diminuição de 23.997 milhões de euros foi devida basicamente à variação pelas operações de financiamento, principalmente pela amortização de parte do financiamento obtido em exercícios anteriores. O fluxo de caixa procedente de atividades de financiamento totalizou 14.572 milhões de euros no exercício de 2006 enquanto que a saída líquida do exercício de 2005 foi de 435 milhões de euros, o aumento de 15.007 milhões de euros foi devido basicamente à variação pelas operações de financiamento, já que no exercício de 2006 o fluxo representou uma emissão líquida de dívida de 20.114 milhões de euros em relação aos 4.387 milhões de euros do exercício de 2005. (24) ACONTECIMENTOS POSTERIORES Desde 31 de dezembro de 2007 e até a data de preparação destas Demonstrações Financeiras, ocorreram na Telefónica os seguintes acontecimentos: Aquisição de mais 2,22% da China Netcom Group Corporation. Na data de 18 de janeiro de 2008, a Telefónica Internacional, S.A. realizou quatro contratos de compra e venda de ações da China Netcom Group Corporation (Hong Kong) Limited (doravante, “CNC”) com a Shanghai Alliance Investment Ltd.; a Information and Network Centre of the State Administration of Radio Film and Television, P.R.C.; a Chinese Academy of Sciences Holdings Co., Ltd.; e a China Railway Communications Center, respectivamente, para a aquisição de 0,5542% do capital da CNC de que cada uma dessas entidades é titular. Portanto, sujeito à prévia obtenção das aprovações regulatórias necessárias, a Telefónica Internacional, S.A. se comprometeu a adquirir, em seu conjunto, uma participação acionária adicional - 141- equivalente a aproximadamente 2,22% da CNC. Após a aquisição, a participação do Grupo Telefónica na CNC passaria a ser de aproximadamente 7,22%. Conforme o caso, a aquisição desta participação adicional na CNC representará um investimento total aproximado de 309 milhões de euros (em função da taxa de câmbio aplicável no final da operação). Financiamentos BEI Em 15 de janeiro de 2008, a Telefónica Finanzas, S.A. efetuou o pagamento, no seu vencimento, do empréstimo formalizado com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) em 9 de janeiro de 1998, no valor de 200 milhões de dólares, que contava com garantia da Telefónica. Em 17 de janeiro de 2008, a Telefónica Finanzas, S.A. formalizou um contrato de empréstimo com o BEI no valor de 75 milhões de euros (parte B do projeto Telefonica Mobile Telephony II), com garantia de uma instituição bancária e contra-garantias da Telefónica, com vencimento em 29 de janeiro de 2016. Em 30 de janeiro de 2008, a Telefónica Finanzas, S.A. disponibilizou o valor dos empréstimos formalizados com o BEI em 3 de dezembro de 2007 e em 17 de janeiro de 2008 por 375 e 75 milhões de euros respectivamente, que constitui as partes A e B do projeto Telefonica Mobile Telephony II. Desembolso financiamento Telefónica Móviles Colombia A Telefónica Móviles Colombia, S.A. realizou, em 10 de dezembro de 2007, um financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de 600 milhões de dólares dividido em duas partes. A parte A, de 125 milhões de dólares em 7 anos, formalizada como um empréstimo bilateral com o BID e a parte B, de 475 milhões de dólares em 5 anos, formalizado como um crédito consorciado com um grupo de instituições de crédito, no qual o BID age como banco agente. Em 15 de janeiro de 2008, a Telefónica Móviles Colombia, S.A. disponibilizou a totalidade do financiamento realizado em 10 de dezembro de 2007 no total de 600 milhões de dólares. (25) NOTA ADICIONAL - TRADUÇÃO AO PORTUGUÊS Estas demonstrações financeiras estão apresentadas com base nas Normas Internacionais de Informação Financeira, adotadas pela União Européia, que para efeitos do Grupo Telefónica não contêm diferenças com as emitidas pelo International Accounting Standars Board (IASB). Consequentemente, certas práticas contábeis adotadas pelo Grupo não estão em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos em outros países. - 142- ANEXO I: VARIAÇÕES NA CONSOLIDAÇÃO Durante o transcurso do exercício de 2007, ocorreram as seguintes variações na consolidação: Telefónica O2 Europa No mês de abril, a Telefónica O2 Europe PLC, subsidiária 100% da Telefónica, S.A. e sua subsidiária 100%, O2 Holdings LTD, venderam 100% do capital social da sociedade britânica Airwave O2 Ltd. por um valor de 1.932 milhões de libras esterlinas (equivalentes a 2.841 milhões de euros na data da operação), obtendo um lucro de 1.296 milhões de euros. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Em 20 de dezembro de 2007, o Grupo O2 transferiu a propriedade legal da totalidade de seu negócio na Alemanha para a Telefónica, S.A. através de um dividendo em espécie no valor de 8.500 milhões de euros. Telefónica América Latina No mês de abril, ocorreu a alienação de 54% que a sociedade dos EUA Katalyx, Inc. possuía da sociedade brasileira Mercador, S.A. a sociedade, que estava incluída nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método equivalência patrimonial, foi baixada da consolidação. A sociedade dos EUA Telefónica USA, Inc. 100% subsidiária da sociedade espanhola Telefónica Datacorp, S.A. adquiriu, no mês de junho, 100% dos ativos e ações da sociedade também dos EUA Katalyx Inc. A sociedade continua incluída no Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A sociedade brasileira Telecomunicações de São Paulo, S.A. adquiriu, durante o exercício de 2007, 100% da sociedade, também brasileira, NavyTree Participações, S.A. por um valor de 361 milhões de euros, sendo incluída na consolidação pelo método de consolidação integral. Outras sociedades No mês de fevereiro de 2007 foi realizada a venda de 100% das ações da Endemol France para a sociedade Endemol, N.V., sociedade investida pelo Grupo em 75%. No mês de maio, a Telefónica, S.A. assinou um acordo para a venda de sua participação de 99,7% na sociedade holandesa Endemol Investment Holding B.V. a um consórcio recentemente criado formado em partes iguais pela Mediacinco Carteira S.L., uma companhia recentemente criada investida pela Sociedade italiana Mediaset e sua subsidiária espanhola cotada em bolsa, Gestevisión Telecinco, Cyrte Fund II B.V. e G.S. Capital Partners VI Fund, L.P. em um valor de 2.629 milhões de euros, com ágio de 1.368 milhões de euros. Em 3 de julho foi formalizada essa venda. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. - 143- Foi feita a liquidação e dissolução das sociedades espanholas Communicapital Gestión, S.A. e Terra Lycos Intangíveis, S.A. Ambas as sociedades, que estavam incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, foram baixadas da consolidação. Durante o primeiro trimestre do presente exercício, o Grupo Telefónica alienou ações da sociedade italiana Ipse 2000 S.p.A. reduzindo sua porcentagem direta e indireta sobre a sociedade italiana para 39,9158%. A sociedade continua incluída nas demonstrações consolidadas do Grupo Telefónica pelo método da equivalência patrimonial. No mês de junho, a Telefónica, S.A. alienou a totalidade das ações que possuía na sociedade espanhola Sistemas Técnicos de Loterías del Estado, S.A. e que representavam 31,75% do capital social desta. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método equivalência patrimonial, foi baixada da consolidação. A sociedade espanhola Atento Teleservicios España, S.A. constituiu, no mês de junho, a sociedade dos EUA Contact US Teleservices Inc., contribuindo com 100% do capital social inicial de um valor de 0,1 milhão de dólares dos Estados Unidos. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Posteriormente, durante o mês de agosto essa sociedade aumentou o capital no valor de 0,55 milhões de dólares dos Estados Unidos, subscrito em sua totalidade pela sociedade Atento Teleservicios España, S.A. No mês de agosto foi feita a alienação de 100% que o Grupo Telefónica possuía na sociedade espanhola Azeler Automoción, S.A. pelo valor de 0,34 milhão de euros. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Em 28 de abril de 2007, a Telefónica, S.A. junto com seus sócios Assicurazioni Generali S.p.A., Intesa Sanpaolo, S.p.A., Mediobanca S.p.A. e Sintonía, S.A. (Benetton), assinaram um “CoInvestment Agreement” e um “Shareholders Agreement” (ambos objeto de alteração posterior, em 25 de outubro de 2007, com a incorporação das companhias do Grupo Assicurazioni Generali, que serão mencionadas abaixo, e o Acordo de Acionistas foi objeto de nova alteração em 19 de novembro de 2007) para estabelecer os termos e condições de sua futura aquisição de uma participação indireta na Telecom Italia S.p.A. através de uma sociedade italiana, atualmente denominada Telco S.p.A., da qual a Telefónica tem participação de 42,3%. Em 25 de outubro de 2007 foi formalizada a aquisição pela Telco, S.p.A. de 100% do capital da Olimpia, S.p.A., que, por sua vez, era titular de 17,99% do capital com direito a voto da Telecom Italia, S.p.A. Da mesma forma, nessa data, de um lado Assicurazioni Generali S.p.A. (junto com as companhias de seu Grupo, Alleanza Assicurazioni S.p.A., INA Assitalia S.p.A., Volksfürsorge Deutsche Lebenversicherung A.G. e Generali Vie S.A.) e, de outro, Mediobanca S.p.A., contribuíram, respectivamente, para a Telco S.p.A. com 4,06% e 1,54%, portanto, em total de 5,6% do capital com direito a voto da Telecom Italia S.p.A Em 10 de dezembro de 2007 foi adotada a resolução de incorporação da Olimpia S.p.A. pela Telco S.p.A., com o que a Telco S.p.A detém a totalidade de sua participação no capital com direito a voto da operadora italiana (23,6%) de forma direta, sendo a participação indireta da - 144- Telefónica no capital com direito a voto da Telecom Italia S.p.A. de 9,98%, correspondente a 6,88% dos direitos econômicos, o que representou um desembolso de 2.314 milhões de euros. O Acordo de Acionistas firmado em 28 de abril de 2007 contém uma disposição genérica em virtude da qual, tanto a Telefónica na Assembléia de Acionistas da Telco S.p.A. e da Telecom Italia S.p.A, como os Conselheiros designados na proposta da Telefónica em ambas sociedades se absterão de participar e votar nas sessões nas quais sejam tratados temas relacionados com a prestação de serviços de telecomunicações por parte de sociedades controladas pela Telecom Italia S.p.A., nos países em que haja restrições legais ou regulatórias para o exercício de direitos de voto pela Telefónica. Entretanto, como indicado anteriormente, na data de 19 de novembro de 2007, os sócios ampliam e detalham o Acordo de Acionistas, bem como os Estatutos da Telco S.p.A., a fim de incorporar as limitações específicas impostas pela Agência Nacional da Telecomunicações brasileira ("ANATEL"), conforme as informações inicialmente publicadas em seu website em 23 de outubro de 2007 e posteriormente publicadas em 5 de novembro de 2007 como "Ato" nº 68.276 de 31 de outubro de 2007. Por outro lado, de acordo com o previsto na cláusula 8.5(a) do Acordo de Acionistas, em 6 de novembro de 2007, a Telco, S.p.A. e a Telefónica subscrevem um Call Option Agreement que desenvolveu a opção de compra, correspondente à Telefónica, sobre ações da Telecom Italia, S.p.A. caso a Telco S.p.A adote uma resolução de venda ou gravame sobre ações da Telecom Italia, S.p.A (ou direitos correspondentes às mesmas, como direitos de votos) por maioria simples e a Telefónica seja a "Dissenting Party", conforme disposto no Acordo de Acionistas. No mês de dezembro, a Telefónica, S.A. alienou 18.558.181 ações da sociedade portuguesa Portugal Telecom, SGPS, S.A. Após essa venda, o Grupo Telefónica diminuiu sua porcentagem de participação no capital social da sociedade portuguesa para 8,32%, 9,155% se for considerada as ações em tesouraria da Portugal Telecom. A sociedade continua incluída nas demonstrações financeiras do Grupo telefónica pelo método equivalência patrimonial. No mês de dezembro, a Telefónica, S.A. constituiu, como sócio único, a sociedade espanhola Atento Holding, Inversiones y Teleservicios, S.A. sendo seu capital social inicial de 24 milhões de euros e com ágio na emissão de 138 milhões de euros. As ações foram subscritas e integralizadas em sua totalidade através da contribuição não monetária da totalidade das ações da sociedade holandesa Atento, N.V. de que a Telefónica, S.A. era acionista única. A sociedade foi incluída na consolidação pelo método de consolidação integral. Durante o exercício de 2006 ocorreram as seguintes variações no âmbito de consolidação: Espanha No dia 29 de julho de 2006, a escritura de fusão por incorporação da Telefónica Móviles, S.A. pela Telefónica, S.A. foi inscrita no Registro Mercantil de Madri. Para atender à permuta da fusão, 4 ações da Telefónica, S.A. com valor nominal de 1 euro, por 5 ações da Telefónica Móviles, S.A. com valor nominal de 0,5 euro, a Telefónica entregou 244.344.012 ações próprias em tesouraria aos acionistas da Telefónica Móviles, S.A. que representavam, aproximadamente, 7,08% do capital social. A fusão implicou também dois dividendos extraordinários de um total de 0,435 euros por ação, que unidos ao dividendo de 0,205 euros aprovado e relativo aos - 145- resultados de 2005, somaram um total de 0,64 euros brutos por ação, que foram pagos em 21 de julho. A sociedade incorporada Telefónica Móviles, S.A. que era consolidada pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. No mês de fevereiro, a sociedade espanhola Telefónica Cable, S.A. adquiriu 15% do capital social da sociedade Telefónica Cable Galicia, S.A. Com esta aquisição, a Telefónica Cable passa a ser a acionista única daquela sociedade. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A Telefónica Cable, S.A. incorporou no mês de junho sua sociedade subsidiária Sociedad General de Cablevisión Canarias, S.A.U. Após esta operação, a sociedade incorporada é retirada da consolidação do Grupo Telefónica, onde estava incluída pelo método de consolidação integral. A Telefónica de España, S.A. incorporou no mês de julho as sociedades Terra Networks España, S.A. e Telefónica Data España, S.A. Ambas as sociedades, que estavam incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas. No mês de julho, a Telefónica de España, S.A. adquiriu 51% do capital social da sociedade espanhola Iberbanda, S.A. no valor de 37 milhões de euros. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. América Latina A sociedade brasileira Santo Genovese Participações Ltda., sociedade holding administradora da totalidade do capital social da sociedade também brasileira Atrium Telecomunicações Ltda. foi liquidada durante o primeiro trimestre do exercício de 2006, após ter incorporado sua sociedade subsidiária Atrium. Ambas as sociedades, que eram incluídas pelo método de consolidação integral nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica, foram baixadas destas. No mês de abril, a Telefónica Internacional, S.A. adquiriu em leilão público 50% das ações mais uma, da sociedade colombiana Colombia Telecom., S.A. ESP. No mês de dezembro, a sociedade colombiana incorporou a sociedade também colombiana Telefónica Data Colombia, S.A. que foi baixada da consolidação onde estava incluída pelo método de consolidação integral. Como resultado da fusão por incorporação, o Grupo Telefónica aumentou sua porcentagem de participação sobre a Colombia Telecom para 52,03%. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A Telefónica do Perú, S.A.A. incorporou sua sociedade subsidiária Telefónica Empresas Perú, S.A.A. no mês de maio. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. No dia 29 de julho, a sociedade brasileira Telecomunicações de São Paulo, S.A. (Telesp) incorporou a sociedade subsidiária Telefónica Data Brasil Holding. A sociedade, que estava incluída na consolidação pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. As sociedades Telefónica Finance, Ltd. e Telefónica Venezuela Holding, B.V. foram objeto de fusão com a sociedade Telefónica International Holding, B.V. Ambas as sociedades, que estavam incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas desta. - 146- A sociedade espanhola Telefónica Soluciones de Informática y Comunicaciones, S.L. foi incorporada no mês de dezembro pela sociedade também espanhola Telefónica Datacorp, S.A. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. Como conseqüência da amortização de ações próprias que a Telesp realizou durante o presente exercício e a compra das participações minoritárias da Telefónica Data Brasil e sua posterior fusão com a Telesp, a porcentagem de participação do Grupo Telefónica no capital de Telesp foi aumentada para 88,01%. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. As sociedades mexicanas Katalyx México S.A. de C.V. e Telefónica Empresas México S.A. de C.V. subsidiárias 100% do Grupo Telefónica Internacional, foram vendidas durante o exercício de 2006. Ambas sociedades, que estavam incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas desta. Em 22 de fevereiro de 2006 as Assembléias de Acionistas da Telesp Celular Participações S.A. (“TCP”), Tele Centro Oeste Celular Participações S.A., (“TCO”), Tele Sudeste Celular Participações S.A. (“TSD”), Tele Leste Celular Participações, S.A. (“TBE”) e Celular CRT Participações S.A. (“CRT Part”) aprovaram uma reestruturação societária com a finalidade de permutar as ações da TCO por ações da TCP, convertendo-se assim a primeira em subsidiária 100% da TCP, e a incorporação das sociedades TSD, TBE e CRT Part pela TCP. Após o aumento de capital da VIVO Participações e a reestruturação societária realizada na Brasilcel durante o exercício de 2006, a participação da Brasilcel, N.V. sobre a VIVO Participações S.A. é de 62,94%. No mês de junho, o Grupo Telefónica aumentou sua participação na Telefónica Móviles Perú (TMP) passando de 98,03% a 98,40% através da compra de participações minoritárias no total de 1,02 milhões de dólares. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A sociedade salvadorenha Telefónica Móviles o Salvador Holding, S.A. de C.V. adquiriu, ao longo do exercício, 2.220 ações da sociedade, também salvadorenha, Telefónica Móviles o Salvador, S.A. de C.V., elevando sua participação nessa sociedade para 99,08%. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A sociedade argentina Telefónica Móviles Argentina, S.A. incorporou as sociedades também argentinas, Compañía de Radiocomunicaciones Móviles, S.A., Radio Serviços, S.A. e Compañía de Teléfonos del Plata, S.A. Após esta operação, as sociedades incorporadas foram baixadas da consolidação, onde estavam incluídas pelo método de consolidação integral. Em novembro de 2006, ocorreu uma reestruturação das sociedades investidas pelo Grupo Telefónica no Uruguai. Foi realizada a liquidação das companhias Ablitur SA, Redanil SA e T. Móviles Uruguay, que estavam investidas em 100% por empresas do grupo. Deste modo, a situação atual das companhias investidas pela Telefónica correspondentes a sua Unidade de Negócio Móvel, é a seguinte: Wireless Network Ventures Ltd passa a estar investida 100% pela Telefónica Móviles Holding Uruguay S.A. e a Telefónica Móviles do Uruguay SA (anteriormente Abiatar) passa a estar investida 68% pela LACH BV. Ambas sociedades continuam incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. - 147- No exercício de 2006, foi feita a liquidação da sociedade dos EUA Panamá Cellular Holdings, LLC. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. A sociedade mexicana Telecomunicaciones Punto a Punto México, S.A. de C.V. foi alienada ao longo do exercício de 2006 obtendo-se um ágio de 10,4 milhões de euros que figura contabilizado sob o item “Lucros na alienação de sociedades consolidadas” na demonstração dos resultados consolidada do Grupo Telefónica correspondente a esse exercício. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. Durante o exercício de 2006 ocorreu uma reestruturação das sociedades venezuelanas investidas pela sociedade também venezuelana Comtel Comunicaciones Telefônicas, S.A. sendo liquidadas as seguintes sociedades: Promoções 4222. C.A., S.T. Mérida, C.A., S.T. Ciudad Ojeda, C.A., S.T. San Cristóbal, S.T. Maracaibo, C.A., S.T. Punto Fixo, C.A., S.T. Valera, C.A., S.T. Valencia, C.A., SyRed, T.E.I., C.A., Serviços Telcel Acarigua, C.A., Serviços Telcel Barquisimeto, C.A., Serviços Telcel Charallave, S.T. Cumana, C.A., S.T. Guarenas, C.A., S.T. os Teques, C.A., S.T. Maracay, C.A., S.T. Margarita, C.A., S.T. Maturín, C.A., S.T. Puerto Ordaz, C.A., S.T. Puerto a Cruz, CA, S.T. a Guaira, C.A. Todas foram retiradas da consolidação do Grupo Telefónica onde estavam incluídas pelo método de consolidação integral. Europa Em 31 de outubro de 2005, a Telefónica, S.A. anunciou o lançamento de uma Oferta Vinculante para a aquisição da totalidade das ações da companhia inglesa O2 plc. Uma vez finalizada a Oferta Vinculante e iniciado o processo de venda forçada das ações da O2 conforme a Lei de sociedades do Reino Unido, a Telefónica possui 100% das ações que formam o capital social dessa sociedade, que desde 7 de março do exercício de 2006 estão excluídas de cotação na Bolsa de Londres. O custo de aquisição pela compra do Grupo O2 foi 26.135 milhões de euros (17.887 milhões de libras). As demonstrações financeiras do Grupo Telefónica incluem os resultados do Grupo O2 desde 1º de fevereiro do exercício de 2006. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 1º de julho do presente exercício ocorreu a fusão por incorporação da sociedade tcheca Eurotel Praha, spol. s.r.o. (Eurotel) por sua sociedade matriz Cesky Telecom., a.s. surgindo a nova operadora integrada Telefónica O2 Czech Republic, a.s.. Após esta operação, a sociedade Eurotel, que estava incluída na consolidação pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. No mês de junho, a O2 UK Ltd. adquiriu 100% da sociedade britânica prestadora de serviços de Internet Be Un Limited (Be). A operação representou um desembolso de 50 milhões de libras (aproximadamente 73,5 milhões de euros). A sociedade britânica Be foi incluída na consolidação pelo método de consolidação integral. Durante o exercício de 2006, a Telefónica Deutschland GMBH, foi vendida à companhia alemã, pertencente ao Grupo O2, Interkom, para serem posteriormente ambas objeto de fusão e para - 148- criar a nova sociedade Telefónica Deutschland GMBH que é incluída nas demonstrações financeiras do grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Durante o terceiro trimestre do exercício de 2006, a sociedade subsidiária da Telefónica O2 Czech Republic, a.s., Telefónica O2 Slovakia, s.r.o., obteve a terceira licença de telefonia móvel na Eslováquia. A sociedade eslovaca, continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. No mês de outubro de 2006, o grupo britânico O2 adquiriu os outros 60% do capital social da sociedade britânica The Link Stores, Ltd. no valor de 28 milhões de libras. Com esta aquisição, o grupo Telefónica controla a totalidade desta sociedade. The Link Stores, Ltd., que foi incorporada pelo método da equivalência patrimonial até o mês de setembro, passou a ser consolidada pelo método de consolidação integral a partir de 1º de outubro de 2006. Telefónica S.A. e outros negócios No mês de março de 2006, a sociedade Prisa lançou uma OPA parcial sobre 20% da sociedade Sogecable, S.A. O Grupo Telefónica vendeu ações representativas de 6,57% do capital social daquela sociedade, reduzindo sua porcentagem de participação de 23,83% para 17,26%. Posteriormente e no mesmo mês de março, a Sogecable realizou um aumento de capital à que o Grupo Telefónica não compareceu, diluindo-se portanto sua participação no capital social da sociedade para 16,84%. No mês de abril de 2006, a Sogecable realizou um novo aumento de capital para dar cobertura aos planos de opções destinados a conselheiros, executivos e diretores da sociedade e converteu ações resgatáveis da classe B e série B2005 em ações ordinárias da classe A, o que representou uma nova diluição da participação do Grupo Telefónica que passou a ser de 16,80%. No mês de dezembro, a Sogecable converteu 405.000 ações resgatáveis da classe e série B2006 em ações ordinárias da classe A, diluindo-se novamente a participação do Grupo Telefónica que em 31 de dezembro de 2006 era de 16,75%. Como conseqüência desta redução, em 31 de dezembro de 2006, o investimento na Sogecable está mencionado no item “Outras participações”. Essa sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi baixada desta. No mês de julho de 2006, a Telefónica, S.A. compareceu à OPA formulada pelo Yell Group Plc sobre 100% das ações da Telefónica Publicidad e Información, S.A. (TPI), aceitando a oferta da Yell pelas 216.269.764 ações, representativas de 59,905% do capital social da companhia, de que a Telefónica era titular. Após a venda e sob o item “Resultado das operações descontinuadas” na demonstração dos resultados consolidada do Grupo Telefónica correspondente ao exercício de 2006, estão incluídos o resultado da alienação e os resultados do Grupo TPI até 30 de junho desse exercício. Da mesma forma, e para tornar comparativa a informação, foram modificadas as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica do exercício de 2005 para apresentar os resultados do Grupo TPI no mesmo item. O Grupo Telefónica de Contenidos vendeu, no mês de maio de 2006, 100% das ações que possuía na sociedade argentina Patagonik Film Group, S.A. Essa sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi baixada desta. Ao longo do exercício de 2006, a Atento NV constituiu as sociedades argentinas Atento Mar del Plata, S.A. (posteriormente denominada Mar del Plata Gestiones y Contactos, S.A.) e a Atento - 149- Salta, S.A (posteriormente denominada Centro de Contacto Salta, S.A.) no valor de 0,1 milhão de pesos argentinos. Ambas as sociedades foram incluídas nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. No mês de maio de 2006, a sociedade chilena Atento Chile Holding adquiriu da sociedade também chilena Impresora y Comercial Publiguías, S.A. a porcentagem que esta possuía na sociedade Atento Chile, S.A. Após esta operação, a porcentagem de participação do Grupo Atento na Atento Chile passou de 69,99% a 71,16%. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. No mês de maio de 2006, foi constituída a sociedade argentina Atento Microcentro, S.A. (posteriormente denominada Microcentro de Contacto, S.A.) com um capital social de 0,05 milhão de pesos argentinos. A sociedade foi incluída nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A Atento, N.V., no mês de junho de 2006, adquiriu 100% da sociedade uruguaia Woknal, S.A. com um capital social inicial de 0,4 milhões de pesos uruguaios, aproximadamente 0,01 milhão de euros. A sociedade foi incluída nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. No mês de agosto de 2006, foi constituída a sociedade argentina Atento Córdoba, S.A. (posteriormente denominada Córdoba Gestiones y Contactos, S.A.) com um capital social de 0,05 milhão de pesos argentinos. A sociedade foi incluída nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A sociedade Andalucía Digital Multimedia, S.A. realizou um aumento de capital a que compareceu a sociedade Telefónica de Contenidos, S.A. subscrevendo um número de ações que lhe permitiu aumentar sua participação no capital da sociedade para 24,20%. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial. A sociedade subsidiária Comet, Compañía Española de Tecnología, S.A. aumentou seu capital social em 0,23 milhão de euros no mês de fevereiro de 2006 mediante o aumento do valor nominal de suas ações. No mês de março desse ano, a Comet realizou um novo aumento de capital social. Ambos foram totalmente subscritos e integralizados por sua acionista única Telefónica. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A sociedade espanhola Ifigenia Plus, S.A. que estava incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral foi dissolvida durante o exercício de 2006, pelo que foi baixada da consolidação. As principais variações no âmbito de consolidação ocorridas no exercício de 2005 são as seguintes: América Latina No dia 7 de janeiro e 11 de janeiro de 2005, respectivamente, ocorreu a aquisição de 100% das ações das operadoras no Chile e na Argentina da BellSouth, concluindo-se com estas aquisições o processo de compra e venda das operadoras móveis latino-americanas da BellSouth. - 150- O custo de aquisição total para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida existente nessas companhias somou 519 milhões de euros para a Radiocomunicaciones Móviles, S.A. (Argentina) e a 318 milhões de euros para a Telefónica Móviles Chile, S.A. Europa Em 10 de junho do exercício de 2005, a Comissão Européia autorizou a operação de aquisição de controle sobre a operadora tcheca de telecomunicações Cesky Telecom a.s. mediante a aquisição de 51,1% do capital da sociedade, compra e venda que foi encerrada em 16 de junho, chegando o preço a 502 coroas tchecas por ação. A Telefónica apresentou uma oferta pública de aquisição de ações sobre os 48,9% restantes em poder dos acionistas minoritários. Em 19 de setembro finalizou essa OPA, adquirindo a Telefónica 58.985.703 ações a um preço de 456 coroas tchecas por ação. O preço total desembolsado pela Telefónica na compra da sociedade tcheca foi de 3.663 milhões de euros. Com esta compra, a porcentagem de participação da Telefónica no capital da sociedade tcheca chegou a 69,41% do capital. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. - 151- ANEXO II: DETALHAMENTO DE OBRIGAÇÕES E BÔNUS O detalhamento das obrigações e bônus em circulação em 31 de dezembro de 2007 e suas principais características são as seguintes (expresso em milhões de euros): Telefónica e sociedades Instrumentais TSA T.E.BV T. EMISSÕES Obrigações e Bônus: BÔNUS ABN 15Y BÔNUS CUPOM ZERO CAIXA 21/7/2029 TELEFÓNICA FEVEREIRO 90 F ZERO TELEFÓNICA FEVEREIRO 90 C-12. 60% TELEFÓNICA JUN 99EURIBOR+63PB TELEFÓNICA MARÇO 99-4.50% Subtotal Obrigações: TELEFÓNICA MARÇO 98 4.8414% Subtotal T. EUROPE BV SEP_00 BÔNUS GLOBAL C T. EUROPE BV SEP_00 BÔNUS GLOBAL D TEBV FEB_03 EMTN PARTE A FIXO TEBV FEB_03 EMTN PARTE B FIXO T.EUROPE BV JULHO A 2007 T.EUROPE BV JULHO B 2007 Subtotal EMTN O2 EUR (I) EMTN O2 EURO (II) EMTN O2 GBP (I) EMTN O2 GBP (II) TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE A TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE B TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE C TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE D TELEF. EMISSÕES JULHO.06 TELEF. EMISSÕES SETEMBRO 06 TELEF. EMISSÕES OUTUBRO 06 TELEF. EMISSÕES DEZEMBRO 06 TELEF. EMISSÕES JANEIRO 06 A TELEF. EMISSÕES JANEIRO 06 B TELEF. EMISSÕES FEVEREIRO 07 TELEF. EMISSÕES MARÇO 07 TELEF. EMISSÕES JUNHO A 07 TELEF. EMISSÕES JUNHO B 07 TELEF. EMISSÕES JUNHO C 07 TELEF. EMISSÕES JULHO A 07 TELEF. EMISSÕES JULHO B 07 TELEF. EMISSÕES JULHO C 07 Moeda EUR % Taxa de Juros Taxa Final 1,0225*GBSW1 5,2955% 2008 Vencimento (Nominal) 2009 2010 2011 2012 Posterior Total - - - - - 50 50 EUR 6,37% 6,37% - - - - - 50 50 EUR 12,58% 12,58% - - 12 - - - 12 EUR 12,60% 12,60% - - 3 - - - 3 EUR EUR 1*EURIBOR1Y +0,63000% 4,50% 5,1550% 4,5000% - EUR 4,84% 4,84% 421 300 500 800 - 15 1 - - 100 - 300 500 915 422 1.337 USD 7,75% 7,75% - - 1.698 - - - 1.698 USD 8,25% 8,25% - - - - - 849 849 EUR 5,13% 5,13% - - - - - 1.500 1.500 EUR JPY JPY 5,88% 2,11% 1*JPYL6M+0,40000% 5,88% 2,11% 1,27% - - - - 91 91 500 - EUR EUR GBP GBP 4,38% 3,75% 5,38% 5,38% 4,38% 3,75% 5,38% 5,38% - - - 2.250 - - 1.750 1.023 682 500 91 91 4.729 1.750 2.250 1.023 682 USD 1*USDL3M+0,30000% 5,2263% - 679 - - - - 679 USD 5,98% 5,98% - - - 679 - - 679 USD 6,42% 6,42% - - - - - 849 849 USD EUR EUR EUR 7,05% 1*EURIBOR3M+0,35000% 4,39% 1*EURIBOR3M+0,20000% 7,05% 4,9800% 4,39% 4,81% 300 - 1.250 - - 500 - 1.359 - 1.359 1.250 500 300 GBP EUR EUR EUR EUR CZK CZK CZK USD USD USD 5,89% 1*EURIBOR6M+0,83000% 1*EURIBOR3M+0,70000% 4,67% 1*EURIBOR3M+0,13000% 1*CZKPRIB_3M+0,1600% 4,35% 4,62% 5,86% 1*USDL3M+0,33000% 6,22% 5,89% 5,60% 5,31% 4,67% 4,90% 4,24% 4,35% 4,62% 5,86% 5,21% 6,22% - 350 - 90 - - 113 - 682 55 24 1.500 98 509 577 476 721 721 1.029 1.829 3.038 3.054 2.929 2.929 795 795 12.432 12.532 682 55 24 1.500 350 90 113 98 509 577 476 15.794 20.944 21.860 Total Bônus Total Emissões: - 152- Operadoras estrangeiras Obrigações e Bônus Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis TAXA Série F Série L CTC CHILE: Certificados Bursáteis Série A Certificados Busátiles Série B Telefónica Finanzas México O2 emissão em libras O2 Bônus 2,5% / 2008 Telefónica O2 Cesky Republic. Bônus 8ª Emissão T. Peru Bônus 7ª Emissão T. Peru Bônus 1er. Programa T. Peru (2ª) Bônus 3er. Programa T. Peru (1ª) Bônus 4º Programa T. Peru (10ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (10ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (12ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (14ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (16ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (19ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (36ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (1ª) Bônus 4º Programa T. Peru (13º Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (4º Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª Série C) Bônus 4º Programa T. Peru (8ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (8ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (9ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (9ª Série B) Senior Notes, T. Peru Telefónica do Peru: Bônus 1er. Programa T.M. Peru (1ª Série A) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (2ª Série A) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (2ª Série B) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (2ª Série C) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (3ª Série A) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (3ª Série B) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (8ª Série A) Telefónica Móviles Peru Bônus não conversíveis Bônus não conversíveis Bônus não conversíveis Grupo Brasilcel Bônus não conversíveis Telesp Total emissões Total Grupo emissões Moeda USD USD USD USD UF UF MXN MXN % Taxa de Juros 9,125 8,85 8,85 9,125 6 3,75 CETES91 + 0,61 9,25 GBP 7,625 CZK 3,5 USD N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL 3,8125 7,9375 VAC + 7 VAC + 5 7,875 6,4375 VAC +3,6875 6,375 6 VAC + 3,625 VAC + 3,6875 5,5625 5,5625 6,625 6,1875 5,875 5,5625 7,375 6,25 6,9375 6,375 8 N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL 6,25 7,0625 7,5625 7,5625 7,4375 7,6875 6,4375 BRL BRL BRL 1,042 * CDI 1,033 * CDI 1,03 * CDI BRL 1 * CDI + 0,35000% 2008 85 85 2 2 225 225 14 6 20 96 96 424 1.149 - 153- 2009 2 2 11 10 17 12 4 54 11 11 38 38 105 1.935 Vencimento (Nominal) 2010 2011 144 91 144 91 2 2 2 2 500 500 11 11 4 7 12 13 20 45 33 11 6 10 11 11 27 153 153 575 575 1.430 153 4.485 3.083 2012 2 80 82 219 219 511 511 7 12 23 18 60 871 1.667 Posterior 7 7 16 16 34 171 237 8 5 13 255 12.787 Total 144 91 85 320 17 80 96 500 219 719 511 511 225 225 11 14 10 11 7 12 16 11 23 16 34 6 17 18 12 4 4 7 12 13 20 171 449 11 11 6 10 8 5 11 62 153 38 96 287 575 575 3.247 25.107 O detalhamento das obrigações e bônus em circulação em 31 de dezembro de 2006 e suas principais características são as seguintes (expresso em milhões de euros): TSA Telefónica e sociedades Instrumentais Obrigações e Bônus: FEVEREIRO 1990 SÉRIE C FEVEREIRO 1990 SÉRIE F ABRIL 1999 JUNHO 1999 JULHO 1999 Cupom zero MARÇO 2000 ABRIL 2000 Subtotal Obrigações: MARÇO 1998 Moeda % Taxa de Juros Taxa Final 2007 EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR 12,60% 12,58% 4,50% 4,15% 6,37% 4,64% 5,63% 12,60% 12,58% 4,50% 4,15% 6,37% 4,64% 5,63% EUR 4,84% 4,84% 500 500 - Vencimento (Nominal) 2008 2009 2010 4 10 500 300 800 14 421 - 2011 Posterior - Total - - 47 50 97 - 4 10 500 300 47 50 500 1.411 421 T.E.BV BÔNUS GLOBAL BÔNUS GLOBAL EMISSÃO EMTN (Parte A) EMISSÃO EMTN (Parte B) USD USD EUR EUR 7,75% 8,25% 5,13% 5,88% 7,75% 8,25% 5,13% 5,88% - - - 1.898 - - 949 1.500 500 1.898 949 1.500 500 EMISSÕES EMTN O2 EUR (I) EMTN O2 EURO (II) EMTN O2 GBP (I) EMTN O2 GBP (II) TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE TELEF. EMISSÕES JULHO.06 TELEF. EMISSÕES SETEMBRO .06 TELEF. EMISSÕES OUTUBRO .06 TELEF. EMISSÕES DEZEMBRO .06 EUR EUR GBP GBP USD 4,38% 3,75% 5,38% 5,38% 5,67% - - 759 - 2.250 - 1.750 1.117 745 - 1.750 2.250 1.117 745 759 USD 4,38% 3,75% 5,38% 5,38% USD LIBOR 3M+0,3% 5,98% 5,98% - - - - 759 - 759 USD 6,42% 6,42% - - - - - 949 949 USD 7,05% 7,05% - - - - - 1.519 1.519 EUR EURIBOR3M +0,35% 4,39% 3,88% - - - 1.250 - - 1.250 4,39% - - - - - 500 500 EURIBOR3M +0,2% 5,89% 3,75% - 300 - - - - 300 5,89% - - - - - 745 745 500 721 721 759 1.559 3.148 3.162 3.009 3.009 10.273 10.370 17.911 19.322 EUR EUR GBP Subtotal Bônus Total Emissões: - 154- Operadoras estrangeiras Obrigações e Bônus Série F Série L CTC CHILE: Bônus 2º Programa T. Peru (5ª) Bônus 3er. Programa T. Peru (1ª) Bônus 3er. Programa T. Peru (2ª série A) Bônus 3er Programa T. Peru (3ª) Bônus 3er. Programa T. Peru (5ª Série A) Bônus 4º. Programa T. Peru (1ª) Bônus 4º Programa T. Peru (10ª Série A) Bônus 4º. Programa T. Peru (10ª Série B) Bônus 4º. Programa T. Peru (7ª) Bônus 4º. Programa T. Peru (7ª Série B) Bônus 4º. Programa T. Peru (8ª Série A) Bônus 4º. Programa T. Peru (8ª Série B) Bônus 4º. Programa T. Peru (9ª Série A) Bônus 4º. Programa T. Peru (9ª Série B) Bônus 8ª Emissão T.Peru Bônus 9ª Emissão T. Peru Bônus 7ª Emissão T. Peru Senior Notes T. Peru Bônus 1º Programa T. Peru (2ª) Bônus Titulado T. Peru Telefónica do Peru: Bônus 1er. Programa T.M. Peru (1ª Série A) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (2ª Série A) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (2ª Série B) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (2ª Série C) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (3ª Série A) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (3ª Série B) Bônus 1er. Programa T.M. Peru (8ª Série A) Bônus 4ª Emissão 1er Programa T.M. Peru Bônus 5ª Emissão 1er Programa T.M.Peru Telefónica Móviles Peru Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis TAXA Obrigações Negociáveis Telefónica Holding Argentina Certificados Bursáteis Série A Certificados Bursáteis Série B Telefónica Finanzas México Bônus não conversíveis Telesp TELESP Bônus não conversíveis Brasilcel Bônus não conversíveis Brasilcel Bônus não convertiblesBrasilcel Grupo Brasilcel O2 emissão em euros O2 emissão em libras MmO2 Bônus 3,5% / 2008 Cesky Telecom Total emissões Total Grupo emissões Moeda UF UF % Taxa de Juros 6 3,75 N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL USD USD N.SOL N.SOL N.SOL USD VAC+6,25 VAC+5 5,3125 8,125 5,5 5,5625 7,875 6,4375 6,1875 5,875 7,375 6,25 6,9375 6,375 3,8125 3,125 7,9375 8 VAC+7 7,48 N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL USD USD 6,25 7,0625 7,5625 7,5625 7,4375 7,6875 6,4375 5,25 5,3125 USD ARS USD USD USD 11,875 ENCUESTA+2,5 9,125 9,125 8,85 USD 9,75 MXN MXN CETES91+0,61 9,25 BRL 103,5% CDI BRL BRL BRL 104,4% CDI 104,2% CDI 103,3% CDI EUR GBP 6,375 7,625 CZK 3,50 2007 2 2 3 7 7 16 15 48 23 23 46 144 12 156 6 6 533 533 89 89 1.000 1.000 1.880 2.380 - 155- 2008 2 2 6 15 21 95 95 218 218 336 1.057 Vencimento (Nominal) 2009 2010 2 2 2 2 12 12 4 7 12 13 11 40 31 12 11 12 11 161 161 558 558 142 36 36 142 90 905 1.648 4.067 2011 2 2 14 21 35 12 6 11 29 102 102 168 3.177 Posterior 8 78 86 7 12 179 198 8 5 13 244 244 558 558 1.100 11.470 Total 18 78 96 3 12 7 7 16 6 7 12 12 4 7 12 14 21 13 15 15 179 11 372 12 12 6 11 8 5 11 23 23 111 144 12 95 161 102 514 6 6 558 244 802 533 533 89 142 36 266 1.000 558 1.558 218 218 4.479 23.799 As principais características das emissões realizadas no exercício de 2007 são as seguintes: - Telefónica Emisiones, subsidiária da Telefónica, realizou quatro emissões de acordo com o Programa de Emissão de obrigações de Médio Prazo (EMTN) registrado na bolsa de Londres em 8 de julho de 2005 e renovado em 3 de julho de 2007 de acordo com a seguinte discriminação: Item Data Nominal (milhões de euros) (1) 55 Euribor 6 meses + 0,83% p.a. 24 Euros 31/12/2018 Euribor 3 meses + 0,7% p.a. 1.500 Euros 07/02/2014 4,674% Euros 30/03/2009 Euribor 3 meses + 0,13% p.a. 19/06/2010 CZK Pribor 3 meses + 0,16% 19/06/2012 4,351% 16/06/2014 4,623% Bônus EMTN 07/02/2007 Bônus EMTN 30/03/2007 350 98 112 90 (1) Taxa de juros 31/12/2021 31/01/2007 19/06/2007 Vencimento Euros Bônus EMTN Bônus EMTN Moeda de emissão Coroas Tchecas Coroas Tchecas Coroas Tchecas Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2007 - Emissões realizadas pela Telefónica Emissões, S.A.U., sob o programa de emissão de instrumentos de dívida registrado na Securities Exchange Comission do mercado de valores dos Estados Unidos (SEC) em 12 de abril de 2006 e renovado em 2 de julho de 2007: Nominal Item Bônus Global (1) Data (milhões de euros) (1) 02/07/2007 Moeda de emissão Vencimento Taxa de juros 509 Dólares 04/02/2013 5,855% 577 Dólares 04/02/2013 Libor 3 meses + 0,33% 476 Dólares 03/07/2017 6,221% Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2007 - Emissões realizadas pela Telefónica Europe, B.V., sob o programa de emissão de instrumentos de dívida registrado na “Tóquio Stock Exchange” (TSE) em 11 de julho de 2007: Item Data Nominal (milhões de euros) (1) 91 Bônus EMTN 19/07/2007 91 (1) Moeda de emissão Ienes Japoneses Ienes Japoneses Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2007 - 156- Vencimento Taxa de juros 19/07/2012 2,11% 19/07/2012 Libor 6 meses + 0,4% p.a. - Emissões da Telefónica do Perú, S.A.A Nominal Item (1) (milhões de euros) (1) Data Moeda de emissão Vencimento Taxa de juros Sóis Peruanos 11/01/2009 5,56% Bônus 11/01/2007 17 Bônus 12/03/2007 23 Sóis Peruanos 12/03/2012 6,00% Bônus 13/04/2007 4 Sóis Peruanos 13/04/2010 5,56% Bônus 13/07/2007 14 Sóis Peruanos 13/07/2027 VAC+3.625 % Bônus 12/10/2007 18 Sóis Peruanos 12/10/2012 6,63% Bônus 23/10/2007 34 Sóis Peruanos 23/10/2017 VAC +3.6875 % Bônus 20/11/2007 11 Sóis Peruanos 20/11/2010 6,38% Bônus 30/11/2007 14 Sóis Peruanos 30/11/2019 VAC +3.6875 % Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2007 As principais emissões realizadas durante o exercício de 2006 foram as seguintes: - Emissões realizadas pela Telefónica Emisiones, S.A.U. sob o programa de emissão de instrumentos de dívida EMTN registrado na bolsa de Londres em 8 de julho de 2005 e renovado em 5 de julho de 2006 e em 3 de julho de 2007: Item Bônus EMTN Bônus EMTN Bônus EMTN Bônus EMTN Bônus EMTN Bônus EMTN Bônus EMTN Bônus EMTN (1) Data 02/02/2006 02/02/2006 02/02/2006 02/02/2006 25/07/2006 17/10/2006 30/10/2006 28/12/2006 Nominal (milhões de euros) (1) 2.250 1.750 1.117 745 1.250 500 300 745 Moeda de emissão Euros Euros Libras Libras Euros Euros Euros Libras Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2006 - 157- Vencimento 02/02/2011 02/02/2016 02/02/2018 02/02/2026 25/01/2010 17/04/2012 30/10/2008 31/01/2014 Taxa de juros 3,750% 4,375% 5,375% 5,375% Euribor 3m + 0,35% 4,393% Euribor 3m +0,20% 5,888% - Emissões realizadas pela Telefónica Emisiones, S.A.U., sob o programa de emissão de instrumentos de dívida registrados na Securities Exchange Comission do mercado de valores dos Estados Unidos (SEC) em 12 de abril de 2006: Item Bônus Global Bônus Global Bônus Global Bônus Global (1) Data 20/06/2006 20/06/2006 20/06/2006 20/06/2006 Nominal (milhões de euros) 759 759 949 1.519 Moeda de emissão Dólares Dólares Dólares Dólares Vencimento 19/06/2009 20/06/2011 20/06/2016 20/06/2036 Taxa de juros Libor (3m) + 0,30% 5,984% 6,421% 7,045% Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2006 - Emissões da Telefónica do Perú, S.A.A, realizadas conforme quarto programa de emissões registrado em 12 de abril de 2006 na Bolsa de Valores de Lima: Item Bônus 4to. Programa T.Peru (8ª-Série A) Bônus 4to. Programa T.Peru (10ªSérie A) Bônus 4to. Programa T.Peru (9ª-Série A) Bônus 4to. Programa T.Peru (7ª-Série A) Bônus 4to. Programa T.Peru (8ª-Série B) Bônus 4to. Programa T.Peru (10ªSérie B) Bônus 4to. Programa T.Peru (1ª-Série A) Bônus 4to. Programa T.Peru (7ª-Série B) Bônus 4to. Programa T.Peru (9ª-Série B) (1) Data Nominal (milhões de euros) Moeda de emissão Vencimento Taxa de juros 05/07/2006 7 Sóis Peruanos 05/07/10 7,3750% 05/07/2006 7 Sóis Peruanos 05/07/12 7,8750% 07/08/2006 14 Sóis Peruanos 07/08/11 6,9375% 07/09/2006 12 Sóis Peruanos 04/09/09 6,1875% 03/11/2006 12 Sóis Peruanos 03/11/10 6,2500% 17/11/2006 12 Sóis Peruanos 17/11/12 6,4375% 17/11/2006 6 Sóis Peruanos 17/11/08 5,5600% 06/12/2006 4 Sóis Peruanos 07/12/09 5,8750% 06/12/2006 21 Sóis Peruanos 06/12/11 6,3750% Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2006 - Emissões da Telefónica Móviles Perú, realizadas sob o primeiro programa de emissões registrado em 1º de fevereiro de 2006 na Bolsa de Valores de Lima: - 158- Item Bônus 1er. Programa Móviles Peru (1ª-Série A) Bônus 1er. Programa Móviles Peru (2ª-Série A) Bônus 1er. Programa Móviles Peru (5ª-Série A) Bônus 1er. Programa Móviles Peru (3ª-Série A) Bônus 1er. Programa Móviles Peru (4ª-Série A) Bônus 1er. Programa Móviles Peru (3ª-Série B) Bônus 1er. Programa Móviles Peru (2ª-Série B) Bônus 1er. Programa Móviles Peru (2ª-Série C) Bônus 1er. Programa Móviles Peru (8ª-Série A) (1) Nominal (milhões de euros)(1) Data 07/02/2006 12 14/02/2006 12 14/02/2006 23 22/02/2006 Moeda de emissão Taxa de juros Vencimento Sóis Peruanos Sóis Peruanos 07/02/2009 6,25% 14/02/2011 7,0625% Dólares 14/08/2007 5,3125% 8 Sóis Peruanos 22/02/2013 7,4375% 22/02/2006 23 Dólares 22/05/2007 5,2500% 13/03/2006 5 13/03/2013 7,6875% 01/06/2006 6 01/06/2011 7,5625% 19/07/2006 11 19/07/2011 7,5625% 13/09/2006 11 13/09/2010 6,4375% Sóis Peruanos Sóis Peruanos Sóis Peruanos Sóis Peruanos Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2006 - Emissões da Telefónica Finanzas México, S.A. de C.V., realizadas sob o programa de emissão de Certificados Bursáteis registrado na Comissão Nacional Bancária e de Valores (CNBV) de México em 30 de dezembro de 2004: Item Certificados Bursáteis (Reabertura Telfim 05) Certificados Bursáteis (Reabertura Telfim 05-2) (1) Nominal (milhões de euros)(1) Data 10/02/2006 558 10/02/2006 244 Moeda de emissão Pesos Mexicanos Pesos Mexicanos Vencimento Taxa de juros 24/09/2010 Cetes 91 + 0,61% 21/09/2012 9,25% Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2006 - Emissões da Telefónica Chile, S.A. realizadas sob a linha 015 de efeitos de comércio registrada na Superintendência de Valores e Seguros do Chile em 12 de maio de 2004: Item Bônus Local (Série L) 1) Data Nominal (milhões de euros) (1) 29/03/06 78 Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2006 - 159- Moeda de emissão Unidade de Fomento Fomento Vencimento 25/10/12 Taxa de juros 3,75% ANEXO III: DETALHAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS O detalhamento dos instrumentos financeiros contratados pelo Grupo (nocional) por moedas e taxas de juros em 31 de dezembro de 2007 é o seguinte: Milhões de euros 2008 EURO Taxa variável Diferencial - Ref Euribor Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada OUTRAS DIVISAS EUROPÉIAS Instrumentos em CZK Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em GBP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada AMÉRICA Instrumentos em USD Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UYU Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em ARS 3.256 1.227 2009 2010 Valor de mercado 2011 2012 Posteriores Total (17) (999) 1.799 (307) 8.610 4.412 2.569 (1.488) 11.005 5.142 27.222 7.987 (0,28%) 0,13% 629 (68) 3,79% (3,93%) 1.400 1.050 (0,68%) 2.106 7,14% – 0,21% 2.998 3,59% 1.200 0,34% (293) 6,59% 4.350 0,00% 5.863 4,56% – 0,10% 11.235 4,74% 8.000 Dívida Objeto Derivativos Associados Total 23.370 5.901 3.862 1.523 27.232 7.424 9.339 2491 11.830 8.130 (152) 7.978 (1.877) 2.102 2.106 845 3.487 2.814 9.477 5.971 3.485 9.456 1.669 (45) (0,06%) 1.714 4,13% - 561 – 0,00% 561 3,15% - 708 281 0,07% 427 3,35% - – – 0,00% 0,00% - 113 – 0,00% 113 4,35% - 98 – 0,00% 98 4,62% - 3.149 236 0,10% 2.913 3,85% - 360 46 2.772 191 3.132 237 (3.546) (205) 0,13% (3.818) 6,19% 477 3.906 1.541 1.200 0,02% 341 5,59% – 957 1.398 1.398 (0,01%) – 0,00% – 1.697 845 108 3,35% 737 5,12% – 448 3.374 2.181 0,28% 511 7,63% 682 357 2.716 (682) 0,00% 2.034 6,06% 1.364 1.414 6.328 4.000 0,19% (195) 8,78% 2.523 8.779 (391) (68) 122 163 (695) 118 1,12% 44,69% (0,00%) (563) (62) (5) 10,28% 5,79% (119,61%) 9 689 9 135 (14) 77,37% 140 9,26% 9 40 6 (0,25%) 25 3,85% 9 1.694 672 0,00% 984 10,95% 38 1.532 250 (1,03%) 519 12,79% 763 – 0,00% – 8,83% - 2 0,00% 2 3,75% - 2 0,00% 2 3,75% - 2 0,00% 2 3,75% - – 0,00% – 0,00% - – 0,00% – 0,00% - 6 0,00% 6 3,93% - 468 256 153 – – – 877 - 160- 314 2.581 2.895 5.611 469 713 3.494 6.324 3.963 2.585 (2.781) (196) 2.557 13.689 – (5.569) 2.557 8.120 10.726 2.367 (9.768) (2.132) 958 235 7.578 (7.635) (57) 781 (1) 780 5 - – - 5 - 5 – 5 101 774 875 Milhões de euros Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em BRL Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em CLP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UFC Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em PEN Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em COP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UVR Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros 2008 2009 2010 2011 22 1,15% 446 10,20% - – 0,00% 256 9,22% - – 0,00% 153 9,12% - – 0,00% – 0,00% - 140 208 (774) 153 0,47% (2,42%) 914 55 9,51% 10,65% - 822 794 0,21% 28 10,17% - Valor de mercado 2012 – 0,00% – 0,00% - Posteriores – 0,00% – 0,00% - Total 22 1,15% 855 9,71% - 94 66 3,59% 28 10,17% - 92 64 3,60% 28 10,17% - 200 151 0,00% 49 10,15% - 1.556 454 0,98% 1.102 9,65% - Dívida Objeto Derivativos Associados 21 – Total 21 80 774 854 305 138 1.134 375 1.439 513 167 759 926 12 139 488 144 500 283 (127) 344 217 53 (17) 0,27% 70 3,43% - 184 132 0,05% 52 6,63% - 31 31 0,38% – 0,00% - 181 158 0,07% 23 3,35% - 42 42 0,38% – 0,00% - – – 0,00% – 0,00% - 491 346 0,12% 145 4,57% - 117 – 0,00% 117 2,55% - 90 – 0,00% 90 3,55% - 98 95 0,33% 3 6,56% - 99 – 0,00% 99 4,28% - 82 – 0,00% 82 3,80% - 7 – 0,00% 7 6,00% - 493 95 0,33% 398 3,55% - 177 95 326 – 503 95 82 326 408 132 0,00% 132 8,58% - 136 0,00% 136 5,95% - 81 0,00% 81 6,42% - 72 0,00% 72 6,90% - 80 0,00% 80 6,68% - 338 0,00% 338 6,81% - 839 0,00% 839 6,91% - 639 - 215 - 854 - 639 215 854 589 12 0,00% 577 11,49% - 222 17 0,00% 205 0,01% - 36 36 1,32% 0,00% - 22 22 0,00% 0,00% - 26 26 0,00% 0,00% - 29 29 0,00% 36,00% - 924 142 0,34% 782 7,65% - 412 104 472 – 884 104 308 472 780 3.481 0,00% 3.481 0,00% (146) 0,00% (146) 0,00% (151) 0,00% (151) 0,00% (157) 0,00% (157) 0,00% (224) 0,00% (224) 0,00% (854) 0,00% (854) 0,00% 1.949 0,00% 1.949 0,00% 1.949 - – 1.949 - – 1.949 - 161- 1.949 - Milhões de euros 2008 Taxa delimitada Instrumentos em VEB Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em MXN Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em GTQ Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada ASIA Instrumentos em JPY Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada AFRICA Instrumentos em MAD Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada TOTAL Taxa variável Taxa fixa Taxa delimitada Opções de taxa de câmbio Outros 2009 2010 Valor de mercado 2011 2012 Total - Dívida Objeto Derivativos Associados - - - - - Posteriores - (1.341) 0,00% (1.341) 8,16% - – 0,00% – 0,00% - – 0,00% – 0,00% - – 0,00% – 0,00% - – 0,00% – 0,00% - – 0,00% – 0,00% - (1.341) 0,00% (1.341) 8,16% - (1.341) - 656 (39) 0,02% 695 7,81% - 73 70 2,59% 3 8,83% - 503 314 0,61% 189 8,17% - – – 0,00% – 0,00% - 219 – 0,00% 219 9,25% - – – 0,00% – 0,00% - 1.451 345 1,08% 1.106 8,16% - 2 0,00% 2 23,70% – – 0,00% – 0,00% – – 0,00% – 0,00% – – 0,00% – 0,00% – – 0,00% – 0,00% – – 0,00% – 0,00% – 2 0,00% 2 23,70% – – – 3,79% – 0,00% – – – 3,79% – 0,00% – – – 3,79% – 0,00% – – – 3,79% – 0,00% – – 0,00% – 0,00% 88 – 0,00% 0,00% – – – 3,79% – 0,00% 88 – 0,00% 0,00% 5.285 344 3.055 1.886 – 0,00% 0,00% 3.042 (122) 1.425 1.739 – 0,00% 0,00% 5.602 2.760 2.833 9 – 0,00% 0,00% 9.903 4.752 3.942 1.209 88 0,00% 88 4,54% 6.501 831 629 5.041 – 0,00% 0,00% 15.233 5.312 8.519 1.402 88 0,00% 88 4,54% 45.566 13.877 20.403 11.286 (52) (230) - 162- Total – (1.341) - (1.341) – (1.341) 714 478 778 78 1.492 556 236 700 936 (10) - - - 12 2 - (10) 12 2 622 (661) (39) 622 151 (661) (152) (39) (1) 471 (509) (38) – 85 85 85 - – - 85 - - 85 85 43.652 9.909 22.275 11.468 1.202 3.521 (2.166) (153) (52) 44.854 13.430 20.109 11.315 (Euros) Opções de taxa de juros Collars Nocional comprado Strike Cap Strike Floor Nocional vendido Strike Cap Strike Floor Caps Nocional comprado Strike Nocional vendido Strike Floors Nocional comprado Strike Nocional vendido Strike (Euros) Opções de taxa de câmbio Call USD/Put BRL Nocional de opções compradas Strike Nocional de opções vendidas Strike Put USD / Call BRL Nocional de opções vendidas Strike Call EUR / Put USD Nocional de opções compradas Strike Put USD / Call EUR Nocional de opções compradas Strike Nocional de opções vendidas Strike VENCIMENTOS 2010 2008 2009 1.884.741.996 4,195% 3,460% - 2.522.100.000 3,925% 2,749% - 5.400.000.000 4,748% 1.884.741.996 4,837% 2011 2012+ - 900.000.000 1.847.524.908 3,944% 4,715% 3,189% 3,804% - – 2.522.100.000 4,847% – - 300.000.000 6.231.756.204 4,070% 4,470% 1.200.000.000 8.079.281.112 4,555% 5,298% 477.229.343 2,500% 4.000.000.000 2,750% 2.872.100.000 0,013% 350.000.000 2,700% 518.685.530 4,568% 2008 2009 VENCIMENTOS 2010 - 135.860.336 2,1585 196.239.298 2,5587 - 135.860.336 1,8585 27.832.084 1,2780 438.659.058 1,4454 - - 163- - 900.000.000 1.663.512.408 1,000% 1,205% 700.000.000 2,146% 2011 - 2012+ - - - - - - - - - - - - 1.714.557.435 1,3618 831.255.453 1,2030 - - O detalhamento dos instrumentos financeiros contratados pelo Grupo (nocional) por moedas e taxas de juros em 31 de dezembro de 2006 é o seguinte: Milhões de euros EURO Taxa Variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada OUTRAS DIVISAS Instrumentos em CZK Taxa Variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em GBP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada AMÉRICA Instrumentos em USD Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UYU Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em ARS Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em BRL Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em CLP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UFC Taxa variável Diferencial 2009 2010 Valor de mercado 2007 2008 691 (6.808) (0,00%) 7.499 4,44% 577 464 601 (137) 3,75% 113 453 1,56% (340) 4,65% 144 (970) (601) (0,30%) (368) 2,47% – – 3,75% 322 79 231 10,76% 12 796 353 (0,81%) 443 15,99% (40) 4 (44) 6,41% 3 - 1.915 (5.472) 0,00% 480 4,24% 6.907 612 107 107 3,17% 3.632 2.430 0,40% (198) 0,77% 1.400 1.362 543 – 543 3,15% 3.342 1.236 0,70% 2.106 7,14% 2.162 598 272 0,02% 326 3,26% 8.630 4.762 0,30% 2.968 3,66% 900 806 - 505 (439) (0,04%) 423 5,00% 521 1.372 209 (25) (1,88%) 222 7,41% 11 2 2 3,75% 819 819 0,24% 1.373 779 (53) 2,40% 63 4,87% 770 1 1 3,75% 1.564 1.564 0,26% 1.215 280 130 0,09% 139 11,03% 11 1 1 3,75% 806 806 5,12% 507 143 133 11,13% 11 2 2 3,75% 251 251 11,22% 409 115 (2,96%) 294 12,45% 88 88 11,43% 112 112 (3,06%) - 19 19 11,10% 168 168 0,08% - – – 10,38% 4 4 1,66% - 156 17 (0,28%) 138 4,80% 101 48 0,15% 54 5,07% 33 33 0,38% - 165 165 0,07% - 132 - 171 - 96 93 0,45% 119 - - 164- 2011 Posteriores 12.234 4.992 0,62% 6.042 4,82% 1.200 7.150 256 256 3,50% 6.894 3.872 0,37% 3.022 5,87% 4.624 1.133 1.080 8,62% 51 4 4 44 44 0,38% 86 - Total 30.444 1.140 0,39% 18.897 4,77% 10.407 12.669 1.968 873 0,01% 1.095 3,19% 10.701 6.269 0,76% 3.911 5,73% 521 9.235 1.574 (549) (0,20%) 1.269 10,53% 854 6 6 3,75% 680 79 589 11,07% 12 1.493 756 (1,25)% 737 14,58% 459 311 0,14% 148 4,42% 607 93 0,45% Dívida Objeto Derivados Associados Total 28.462 7.194 2.517 (6.500) 30.979 694 10.539 9.113 19.652 10.730 8.801 119 - (97) 4.003 1.850 872 10.633 12.804 1.969 872 119 978 1.097 8.682 5.356 2.153 979 10.835 6.335 2.802 1.178 3.980 524 13.914 10.753 2.711 (4) (5.074) (9.175) (3.093) 520 8.840 1.578 (382) 7.357 (6.067) 1.290 685 6 - (15) - 670 6 6 - 6 (1) - 706 78 705 78 (13) 628 615 12 397 397 1.102 297 12 1.499 694 - 805 805 38 153 431 169 469 322 (114) 261 147 192 94 424 - 616 94 Milhões de euros 2007 Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em PEN Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em COP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UVR Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em VEB Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em MXN Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em GTQ Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada ASIA Instrumentos em JPY Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada AFRICA Instrumentos em MAD Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada TOTAL Total taxa variável Total taxa fixa 3 6,49% 208 6 202 6,88% 445 184 (0,00)% 261 10,99% (1.000) (1.000) 5,69% 379 590 (0,01%) (211) 5,46% 1 13 (12) 2,00% 1 1 1 1.413 (5.126) 6.528 2008 2009 2010 Valor de mercado 2011 Posteriores 132 2,57% 171 3,46% 3 6,49% 119 4,22% 89 8 81 6,51% 40 40 6,40% 57 57 6,40% 67 67 6,93% 117 117 8,04% - - 7 3 2,00% 4 9,50% - - - - - - - - 7 4 (0,52%) 3 8,83% 81 78 2,59% 3 8,83% 561 350 0,61% 211 8,17% - - - - - (3) (3) – (3) (0,00%) 0 – – - – – – - – – – – 2,30% - - - - 3.896 6.367 6.719 (5.793) 2.247 3.434 763 3.846 2.862 - 165- Total 9.943 86 3,97% 273 273 7,81% 414 123 4,45% 291 5,50% 2.426 2.426 4,00% 244 244 9,25% 90 90 90 4,54% 24.097 514 3,52% 734 14 720 7,13% 983 310 1,78% 673 8,10% 2.426 2.426 4,00% (1.000) (1.000) 5,69% 1.272 1.022 0,40% 250 11,52% 1 13 (12) 2,00% (2) (2) 1 (3) (0,00)% 90 90 90 4,54% 52.435 4.935 4.098 9.034 13.812 10.330 30.310 Dívida Objeto Derivados Associados Total 98 424 522 546 - 239 14 785 14 546 225 771 537 127 446 181 983 308 410 265 675 1.896 - - 1.896 - 1.896 - 1.896 (1.000) - - (1.000) - (1.000) - (1.000) 563 563 740 461 1.303 1.024 - 279 279 (12) - 12 12 (12) - – 12 (12) 366 366 98 (374) (374) (98) (8) (8) – 268 (276) (8) - 90 90 - 90 90 - - 90 90 51.543 1.162 52.705 16.691 22.902 (6.626) 7.903 10.065 30.805 Milhões de euros 2007 2009 2010 2011 Posteriores Total Dívida Objeto 12 7.439 2.170 11 911 1.252 11.795 (17) - - - - - (17) Total taxa delimitada Opções de taxa de câmbio 2008 Valor de mercado OPÇÕES DE TAXA DE JUROS (Euros) VENCIMENTOS 2008 2009 2010 2007 12.399.000 12,50% 4,50% - (116) 11.835 (17) 2011 2012+ 7.439.279.505 2,83% 2,32% - 2.169.847.296 3,72% 2,75% - 10.545.853 4,25% 3,00% - 910.545.853 3,96% 3,19% - - 7.428.733.651 4,26% 2.169.847.296 4,62% - 900.000.000 4,55% - - 7.421.221.000 1,11% - 2.169.847.296 0,01% - - 900.000.000 1,00% - 700.000.000 2,15% OPÇÕES DE TAXA DE CÂMBIO (Euros) VENCIMENTOS 2008 2009 2010 2011 2007 Call USD / Put ARS Nocional de opções compradas Strike Nocional de opções vendidas Strike Call EUR / Put USD Nocional de opções compradas Strike Nocional de opções vendidas Strike Put USD / Call EUR Nocional de opções compradas Strike 11.951 Total (273) Outros Collars Nocional comprado Strike Cap Strike Floor Nocional vendido Strike Cap Strike Floor Caps Nocional vendido Strike Floors Nocional comprado Strike Nocional vendido Strike Derivados Associados 52.729.267 4,25% 3,00% 1.500.000.000 6,82% 4,18% 2012+ 148.357.173 3,1356 18.381.195 3,4800 - - - - - 212.177.910 1,2643 176.678.815 1,3150 - - - - - 602.126.044 1,3158 - - - - - - 166- COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-2007 (valores em milhões de euros) EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Telefónica de España, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1) (6) (9) INDIRETA 100,00% CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 100,00% 1.024 1.870 - 2.273 100,00% 100,00% 6 8 - (9) N/D N/D N/D N/D N/D N/D 100,00% 100,00% 1 - - 100,00% 100,00% 14 (3) - 100,00% 100,00% - 1 50,00% 50,00% - 49,00% 49,00% 40,00% 40,00% 33,33% 33,33% 1 30,77% 30,77% 1 16,00% 16,00% 1 5,17% 5,17% 5,17% VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 3.034 I. G. - 42 I. G. - I.G. - 1 I. G. - - 11 I. G. - - - 1 I. G. - - - - 0 P.E. - - - - 1 P.E. - - - 2 - - 2 - - - - 3 (1) 5,17% 3 - 5,00% 5,00% 6 100,00% 100,00% 54,00% 54,00% Prestação de Serviços de Telecomunicações na Espanha Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Telefónica S. de Informática y Comunicaciones de España, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (3) Engenharia de Sistemas, Redes e Infra-Estrutura de Telecomunicações Distrito C, Edificio Norte 2, Ronda de la Comunicación s/n, 3º planta, 28050 Madrid Telefónica Mobile Solutions Chile, S.A.C. (CHILE) - Atividades de engenharia com equipamentos e sistemas Avda. Seminario, 15 - Providencea - Santiago de Chile Telefónica Soluciones de Outsourcing, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3) 1 Gestão e comercialização de redes Goya, 4 - 28001 Madrid Telefónica Soluciones Sectoriales, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (4) Sociedade de consultoria a empresas do setor das comunicações e tecnologias da informação Doctor Esquerdo 61, 28007 Interdomain, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (4) Exploração de recursos de Internet Doctor Esquerdo 61, 28007 SODETEL, Comercial de Servicios de Telecomunicaciones, S.A. (ESPAÑA) Prestação de Serviços de Consultoria, instalação e exploração de serviços de telecomunicações Parque industrial y de servicios de Mairena del Aljarafe - Sevilla Portel Servicios Telemáticos, S.A. (ESPAÑA) (1) 3 2 Engenharia de sistemas e telecomunicações em zonas portuárias Centro de Carga del Aeropuerto Madrid- Barajas. Ed. Servicios Generales Pl 2 Of. 246. Madrid Ceuta Innovación Digital, S.L. (ESPAÑA) - - P.E. - Instalação e manutenção de redes de comunicação. Pº Revellín, 24 - 51001 Ceuta Servicios On Line Para Usuarios Múltiples, S.A. (ESPAÑA) 1 P.E. 1 - P.E. 1 - - C - - - - C - - - - C - 1 - - - C - 3 3 - (1) I.G. - 1 1 - 1 I.G. - Prestação de serviços tecnológicos de outsourcing Manuel Ferrero, 13 - 28036 Madrid Tecnología e Ingeniería de Sist. y Serv. Avanzados de Telec., S.A. (TISSAT) (ESPAÑA) (2) Engenharia de sistemas e comercialização de serviços avançados Avda Leonardo Da Vinci, 5 Parque Tecnológico de Paterna- 46980 Paterna, Valencia SEMCA (ESPAÑA) Número de emergência de Cantábria Casimiro Sainz, 4 - Santander Barcelona Emprend, S.A. (ESPAÑA) Promoção de sociedades não financeiras C/ Llacuna, 162 - Barcelona Barcelona Ventures, S.G.E.C.R. (ESPAÑA) Promoção de sociedades não financeiras C/ Llacuna, 162 - Barcelona Foment Ciutat Vella, S.A. (ESPAÑA) Realização de projetos urbanísticos C/ Pintor Fortuny, 17-19 - Barcelona Teleinformática y Comunicaciones, S.A. (TELYCO) (ESPAÑA) (*) (**) (1) 12 Promoção, comercialização e distribuição de equipamentos e serviços telefônicos e telemáticos C/ Josefa Valcarcel, 3-5 - 28027 Madrid Telyco Marruecos, S.A. (MARRUECOS) (1) Promoção, comercialização e distribuição de serviços telefônicos 4, Lotissement la Colline, 1,B. Sidi Maarouf - Casablanca (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 167 - - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Telefónica Telecomunicaciones Públicas, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO 100,00% 100,00% 51,00% 51,00% 20,00% 40,00% RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 1 68 - 6 VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 64 I. G. - I. G. - Instalação de telefones de uso público Distrito C, Edificio Oeste 1, Ronda de la Comunicación s/n, 6º planta 28050 Madrid Telefónica Salud, S.A. (ESPAÑA) - - - - - Gestão e Exploração das Telecomunicações e do Serviço de Televisão de uso Público Avda. de Pirineos, 9 - Nave Industrial 15 - San Sebastián de los Reyes - Madrid Adquira Spain, S.A. (ESPAÑA) (2) 20,00% 2 5 - 2 N/A N/A N/A N/A 20 (6) - (14) - - - 9 P.E. 2 1 C. 1 37 I. G. - I. G. - Comércio eletrônico Goya, 4, 4ª planta - Madrid Outras Participações Iberbanda, S.A. (ESPAÑA) (1) N/A N/A 51,00% 51,00% 100,00% 51,00% 100,00% 100,00% 3 (29) - (1) 30 I. G. - 100,00% 100,00% 1 - - - 1 I. G. - 100,00% 423 508 - 5.775 I. G. - 100,00% 100,00% 39 (38) - - 144 I. G. - 100,00% 100,00% - - - 91 I. G. - 13,36% 13,36% 4 - - (2) 3 PE - 6,00% 6,00% 12 - - - 1 C 100,00% 100,00% 881 (1.648) - 39,92% 39,92% 13 (584) - 32,18% 32,18% 234 (7) - 100,00% 100,00% 6 (6) - 43,69% 43,69% 1 (2) - 100,00% 2.839 Operador de Telecomunicações de banda larga Julián Camarillo, 29 B - 28037 Madrid Iberbanda Inversiones, S.A. (ESPAÑA) - - Realização de projeto. Telefónica Cable, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) Prestação de serviços de telecomunicações a cabo Distrito C, Edificio Norte 1, Ronda de la Comunicación, s/n, 28050 Madrid Telefónica Cable Menorca, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) Sistemas de televisão a cabo e serviços de valor agregado Santiago Ramón y Cajal, 13 - Mahón - Menorca Telefónica Móviles España, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1) 100,00% 2.484 Prestação de serviços de comunicações móveis Plaza de la Independencia, 6 - Pta. 5 - 28001 Madrid Spiral Investments, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade Holding Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdan 3G Mobile AG (SUIZA) (9) - Operadora de telefonia móvel Bahnhofplatz 4, 8001 Zurich MobiPay España, S.A. (ESPAÑA) Prestação de serviços de pagamento através da telefonia móvel Avda. Europa, 20 - Alcobendas - Madrid MTLD Top Level Domain Ltd. (IRLANDA) (7) 1 Criação de serviço de registro do domínio móvel Earlsfort Centre, Earlsfort Terrace - Dublin 2 Solivella Investment, B.V. (HOLANDA) (1) 11 898 I. G. - 1.264 PE - 275 PE - 8 I. G. - (2) 7 P.E. - 8.132 I. G. - C. - Sociedade Holding Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdan Ipse 2000, S.p.A. (ITALIA) (1.250) Instalação e Execução de Sistemas de 3ª Geração de Comunicações Móveis Piazza dei Capprettari, 70 - Roma Médi Telecom, S.A. (MARRUECOS) (1) 24 91 Prestação de serviços de comunicações móveis Twin Center, Tour A. Angle Bd Zertouni et El Massira El Kadra Casablanca Terra Mobile Brasil, Ltd. (BRASIL) (7) Sem atividade 22º ANDAR 17 - Bairro ou Distrito FLAMENGO, Rio de Janeiro Tempos 21 Innovación en Aplicaciones Móviles, S.A. (ESPAÑA) Pesquisa, Desenvolvimento e Exploração Comercial de Serviços e Aplicações Móveis Avda. Canal Olímpico s/n - Castelldefels - Barcelona Telefónica Internacional, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) (6) (9) 100,00% 9.339 - 1.623 Investimento no Setor das Telecomunicações no Exterior C/ Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Servicios de Entretenimiento Holding S.A. (ESPAÑA) 100,00% (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 168 - 100,00% - - - - - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP (COLOMBIA) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 52,03% 52,03% 307 (528) - (104) 100,00% 100,00% 1.511 (22) (33) 83 87,95% 87,95% 2.515 1.522 (1.123) 990 100,00% 87,95% 159 1 - 50,00% 43,98% 88 - 50,00% 43,98% 100,00% 87,95% 100,00% 87,95% 100,00% 87,95% 32 - 100,00% 80,47% 3 99,99% 99,98% N/D 100,00% 99,98% 98,03% Telefónica Multimedia S.A.C.(PERÚ) (1) Telefónica Servicios Comerciales S.A.C.(PERÚ) (5) VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 303 I.G. - 2.444 I. G. - - I. G. - 26 N/D I. G. - - (3) N/D I. P. - - - - N/D I. P. - - - (20) - I. G. - - N/D I. G. - - (2) N/D I. G. - - - - - I. G. - N/D N/D N/D - I. G. - 401 (328) - (7) - I. G. - 98,18% 589 85 - (15) I. G. - 99,99% 98,17% 37 2 - 99,90% 98,08% Media Networks Perú S.A.C.(PERÚ) (5) 99,90% 98,08% Servicios Editoriales del Perú S.A.C.(PERÚ) (5) 99,90% 98,08% Telefónica Servicios Técnicos (PERÚ) (5) 99,90% 98,08% - 99,90% 98,08% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% 1 99,99% 99,99% 125 1 100,00% 100,00% 10 945 44,89% 44,89% 1.003 44,89% 44,89% 1 Operadora de serviços de comunicações Bogotá Sao Paulo Telecomunicaçoes Holding, Ltda. (BRASIL) (1) Sociedade Holding Rua Martiniano de Carvalho, 851 20º andar, parte, Sao Paulo Telecomunicaçoes de Sao Paulo, S.A. - TELESP (BRASIL) (1) (11) Operadora de telefonia fixa em São Paulo Sao Paulo A.Telecom S.A. (BRASIL) (1) (11) Operadora de tv paga e telefonia fixa em São Paulo Rua Martiniano de Carvalho, 851 20º andar, parte, Sao Paulo Companhia AIX de Participações (BRASIL) Exploração comercial de redes subterrâneas São Paulo Companhia ACT de Participações (BRASIL) - Não Operacional Telefónica Empresas Brasil (BRASIL) (1) TS Tecnología de Informaçao, Ltd. (BRASIL) (1) 81 - - N/D Comércio eletrônico e catalogação Rua Joaquim Floriano, 1052 - Sao Paulo NavyTree do Brasil Ltda (BRASIL) Operadora de tv paga - Comercial Cabo TV Av. Nações Unidas 7221, 7° andar - São Paulo TVA Sul Parana. S,A, (BRASIL) Serviços de telecomunicações Estado de Paraná, Rua Martha Kateiva de Oliveira 319, Barrio Pilarzinho Telefónica Interactiva Brasil , Ltda. (BRASIL) (6) Sociedade de ações Rua Martiniano de Carvalho, 851 20º andar, parte, Sao Paulo Terra Networks Brasil, S.A. y subsidiarias (BRASIL) (1) (6) Provedor de serviços de acesso à Internet e portal Rua General Joao Manoel, 90 - Porto Alegre - Rio Grande do Sul Telefónica del Perú, S.A.A. (PERÚ) (1) (11) 0,15% 1.140 Operadora de serviços telefônicos locais, de longa distância e internacionais do Peru Avda. Arequipa, 1155 Santa Beatríz - Lima Servicios Globales de Telecomunicaciones S.A.C. (PERÚ) (5) Telefonica International Holding, B.V. (HOLANDA) (1) - 4 N/D I. G. - - 3 N/D I. G. - 7 - - - N/D I. G. - 1 - - - N/D I. G. - - - - N/D I. G. - - - (2) N/D I. G. - - 31 417 I. G. - 23 - (1) 108 122 (81) - 372 303 Sociedade Holding Telefónica Chile Holding, B.V. (HOLANDA) (1) - I. G. - 3 - I. G. - - (10) - I. G. - - 17 I. G. - (163) (15) 47 I. G. - (0) - 0 I. G. - Sociedade Holding Inversiones Telefónica Uno. S.A. (CHILE) Atividades Financeiras e de Investimento Ciudad de Santiago,Comuna de Providencia Inversiones Telefónica Dos. S.A. (CHILE) Atividades Financeiras e de Investimento Ciudad de Santiago,Comuna de Providencia Telefónica Internacional de Chile, S.A. (CHILE) (1) 34 Sociedade Holding Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CHILE) (1) (11) - Provedor de telecomunicações de longa distância nacional e internacional. Avenida Providencia, 127-A Santiago de Chile Telefónica Gestión de Servicios Compartidos de Chile, S.A. (CHILE) (1) Prestação de serviços de gestão e administração Avda. Providencia, 111-piso 22. Comuna de Providencia. Santiago de Chile Atento Chile, S.A. (CHILE) (1) (6) 30,00% (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 169 - 1 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Compañía Internacional de Telecomunicaciones, S.A.(ARGENTINA) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 100,00% 99,98% 115 (306) - 271 644 I. G. - 99,96% 99,96% 148 (195) - 141 1.476 I. G. - 98,04% 98,04% 165 (1) - 82 I. G. - 98,00% 98,00% 76 4 - (57) 107 I. G. - 5,00% 5,00% N/D N/D N/D N/D 682 C. 682 100,00% 100,00% - - - - 1 C. 1 Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A P.E. 54 Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A C. 96 100,00% 100,00% - (3) - - N/D I.G. - 99,99% 99,99% 2 3 - (1) 4 I.G. - 100,00% 100,00% 52 (53) - - 12 I.G. - 99,99% 99,99% N/D N/D N/D N/D I. G. - 99,99% 99,99% 69 (47) - I. G. - 99,99% 99,99% N/D N/D N/D N/D I. G. - 100,00% 100,00% 12 (12) - (1) I. G. - 99,99% 99,99% - - - - - I. G. - 99,99% 99,99% - - - - - I. G. - 99,99% 99,99% - - - - - I. G. - 99,99% 99,99% - - - - - I. G. - 99,99% 99,99% - - - - - I. G. - Sociedade Holding Av. Ingeniero Huergo, 723, PB - Buenos Aires Telefónica Holding de Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) (11) Holding Tucumán, 1 P-17 Buenos Aires Telefónica de Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) (11) - Prestação de serviços de telecomunicações Av. Ingeniero Huergo, 723, PB - Buenos Aires Telefónica Larga Distancia de Puerto Rico, INC. (PUERTO RICO) (1) Operadora de serviços de telecomunicações Calle 1, Edificio nº 8. Metro Office Park. Sector de Buchanan. Guaynabo - Puerto Rico China Netcom Group Corporation (Hong Kong) Limited (CHINA) (11) Operadora de serviços de telecomunicações Telefónica Technologhy (Beijing) Comp Ltd (CHINA) I + D e serviços de consultoria e management. Room 1210-1212, 12/F, North Tower, Beijing Kerry Centre, 1. Guanghua Road, Chaoyang District - Beijing Terra Networks Venezuela, S.A. (VENEZUELA) (1) Desenvolvimento de Negócio de Internet na Venezuela Avda. Francisco de Miranda, Centro Plaza, Torre A, Piso 11, Los Palos Grandes, Caracas Terra Networks Perú, S.A. (PERÚ) (1) Provedor de Serviços de Acesso à Internet e Portal Los Sauces, 374 - Torre Roja - San Borja - Lima Terra Networks Mexico Holding, S.A. De C.V. (MEXICO) (1) (6) Sociedade de ações Blvd. Díaz Ordaz Pte. Nº 123, Col. Santa María, Monterrey, Nuevo León, México Terra Networks Mexico, S.A. De C.V. (MEXICO) (1) (6) - Provedor de Serviços de Acesso à Internet, Portal e Informações Financeiras em Tempo Real Blvd. Díaz Ordaz Pte. Nº 123, Col. Santa María, Monterrey, Nuevo León, México Terra Networks Chile Holding Limitada (CHILE) (1) (6) 2 41 Sociedade de Ações Avda. Vitacura, 2736. Las Condes - Santiago de Chile Terra Networks Chile, S.A. (CHILE) (1) - Provedor de serviços de acesso à Internet e Portal Avda. Vitacura, 2736. Las Condes - Santiago de Chile Terra Networks Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1) (6) 4 Proveedor de servicios de acceso a Internet y Portal C/ Diagonal, 6 Edificio Las Margaritas II - Ciudad de Guatemala Terra Networks El Salvador, S.A. (EL SALVADOR) (1) Portal e Internet em Geral 63 Ave. Sur y Alameda Roosvelt, Centro Fin. Gigante Torre de San Salvador Terra Networks Honduras, S.A. (HONDURAS) (7) Portal e Internet em Geral Honduras Terra Networks Costa Rica, S.A. (COSTA RICA) (1) (7) Portal e Internet em Geral Curridabat, Edificio Domus Plaza, 2ª Planta Oficina 2 - San José Terra Networks Nicaragua, S.A. (NICARAGUA) (7) Portal de Internet Nicaragua Terra Networks Panamá, S.A. (PANAMÁ) (1) Portal de Internet Harry Eno y Piloto, Posada Edificio El Educador - Coopeduc - Bethania (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 170 - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Terra Networks USA, Inc. y Filiales. (E.E.U.U.) (1) (6) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 100,00% 100,00% - 7 - (7) 16 I.G. - 100,00% 100,00% - 1 - (1) 3 I. G. - 99,99% 99,99% - 2 - (1) 3 I. G. - 50,00% - 6.560 - 91 2.179 I.P. Portal de internet 1201 Brickell Avenue, Suite 700, Miami - Florida 33131 Terra Networks Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Provedor de serviços de acesso à Internet e Portal Ingeniero Huergo., 723 Piso 17 - Ciudad de Buenos Aires Terra Networks Colombia , S.A. (La Ciudad.com) (COLOMBIA) (1) Portal e Internet em Geral Diagonal 97, Nº 17-60, Oficina 402. Bogotá D.C., Colombia Brasilcel, N.V. (HOLANDA) (1) (6) 50,00% - Joint Venture e Sociedade Holding de serviços de comunicações móveis Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdan Tagilo Participaçoes, Ltda. (BRASIL) (1) (14) 100,00% 50,00% 135 (2) - (5) N/D I.P. - 100,00% 50,00% 740 (117) - (26) N/D I.P. - 100,00% 50,00% 236 (30) - (18) N/D I.P. - 97,44% 50,43% 224 26 - (8) 1 I.P. - 100,00% 50,00% 1.013 (618) - (8) N/D I.P. - 100,00% 50,00% 1.358 (369) - (33) N/D I.P. - 100,00% 50,00% (0) - (0) N/D I.P. - 62,94% 31,49% 2.417 642 (4) 124 N/D IP - 100,00% 31,49% 2.153 992 - 163 N/D IP - 100,00% 31,49% 4 (4) - (0) N/D I.P. - 100,00% 127 (79) - 21 161 I.G. 99,08% 99,08% 29 2 - 9 N/D I.G. - 77,50% 76,79% 6 0 - (3) N/D I.G. - 100,00% 76,79% - - N/D I.G. - Admistração de Propriedade Intelectual e Industrial Rua Martiniano de Carvalho, 851, 20 andar, Parte, Bela Vista, Sao Paulo. Sudestecel Participaçoes, Ltda. (BRASIL) (1) (14) Sociedade Holding Rua Martiniano de Carvalho, 851, 20 andar, Parte, Bela Vista, Sao Paulo. Avista Participaçoes Ltda. (BRASIL) (1) (14) Sociedade Holding Rua da Consolação, 247 - 6º andar / sala 57-F São Paulo - SP Telefónica Brasil Sul Celular Participaçoes, Ltda. (BRASIL) (5) (14) 1,12% Sociedade Holding Avda. Martiniano de Carvalho, 851, 20 andar, parte Sao Paulo, Sao Paulo PTelecom Brasil, S.A. (BRASIL) (1) (14) Sociedade Holding Rua Cubatao, 320, 4 andar, Sao Paulo, Sao Paulo Portelcom Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1) (14) Sociedade Holding Av Brigadeiro Faria Lima, 2277, 15ª andar, Conj1503, Jardin Paulistano, Sao Paulo Vivo Brasil Comunicaçoes (BRASIL) (1) (14) - Operadora de serviços de comunicações móviles Rua Jose Bonifacio, 245, Bon Fim, Porto Alegre - Rio Grande Do Sul Vivo Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1) (11) (14) Sociedade Holding Rua Silveria Martins, nº 1036. Cabula, Salvador - Bahía Vivo, S.A. (BRASIL) (1) (14) Operadora de serviços móveis Av. Higienópolis, nº1635, Curitiba Parana Tele Centro Oeste IP, S.A. (BRASIL) (1) (14) Operadora de serviços móveis AC/ Sul Quadra 02, Bloco C, nº 256, 3º Pavimento, Ed Toufic, Plano Piloto, Brasilia, DF Telefónica Móviles El Salvador Holding, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) 100,00% - Sociedade Holding Alameda Roosvelt y Avenida Sur. Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador Telefónica Móviles El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) Prestação de serviços de comunicações móveis e de longa distância internacional Alameda Roosvelt y Avenida Sur. Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador Telefónica Multiservicios, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) Operadora de serviços de cabo modem Alameda Roosvelt y Avenida Sur. Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador Telefónica El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (3) Sociedade Operadora Alameda Roosvelt y Avenida Sur. Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 171 - - - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Guatemala Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 100,00% 100,00% 19 - - 100,00% 100,00% 281 (169) - 86,38% 99,98% 279 12 100,00% 99,98% - 25,00% 25,00% 100,00% 100,00% - VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 29 I. G. - 31 239 I.G. - - (178) 38 I.G. - - - - N/D I.G. - N/D N/D N/D N/D N/D C - 100,00% N/D N/D N/D N/D - C - 100,00% 98 (98) - - I. G. - 1,96% N/D N/D N/D N/D N/D Sociedade Holding Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam TCG Holdings, S.A. (GUATEMALA) (1) Sociedade Holding Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 10 - Ciudad de Guatemala Telefónica Móviles Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1) 13,60% Prestação de serviços de comunicações móveis, telefonía fixa e serv. de radiobusca Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11 - Ciudad de Guatemala Infraestructura Internacional, S.A. (GUATEMALA) Prestação de Serviços de Telecomunicações e Buscas Pessoais 5ª Avenida 7-76, Zona 10 - Ciudad de Guatemala Simpay, Ltd. (REINO UNIDO) (8) Meios de pagamento através de celular 62-65 Chandos Place, London WC2N 4LP Omicron Ceti, S.L. (ESPAÑA) (8) Sociedade inativa José Abascal - Madrid Telefónica Móviles Puerto Rico, Inc. (PUERTO RICO) 110 Administração de Participações em Operadoras Móveis de Porto Rico Metro Office Park Calle Edificio #17, Suite 600 - 00968 Guaynabo Newcomm Wireless Services, Inc. (PUERTO RICO) 1,96% C 43 Operadora móvel OMTP Limited (Open Mobile Terminal Platform) (REINO UNIDO) MobiPay Internacional, S.A. (ESPAÑA) 2,04% 2,04% N/D N/D N/D N/D N/D C - 50,00% 50,00% 12 (9) - (1) 5 I.P. - 100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D 1 C 100,00% 100,00% 6 N/D N/D N/D 13 I. G. 100,00% 100,00% 1.267 (2.256) - (544) 1.176 I. G. Prestação de Serviços de Meios de Pagamento através da Telefonia Móvel Avenida de Europa 20, Alcobendas, Madrid Telefónica de Centroamérica, S.L. (ESPAÑA) (8) 1 Sociedade inativa Gran Vía, nº 28, Madrid Telefónica Móviles del Uruguay, S.A. (URUGUAY) - Sociedade Operadora de serviços de comunicações móveis Plza de la Independencia 8, planta baja, Montevideo Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) (6) - Sociedade Holding Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Telefónica Finanzas México, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,16% - 1 - 7 N/D I. G. - 114 (9) - 19 N/D I. G. - 99,16% 38 (9) - 23 N/D I. G. - 99,99% 99,99% 1 - - - N/D I. G. - 100,00% 100,00% 76 - - (69) N/D I. G. - 100,00% 100,00% 66 - (114) N/D I. G. - Gestão integrada de Tesouraria, Assessoria e apoio financeiro às Companhias do Grupo Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Baja Celular Mexicana, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Serviços de Telefonia e Comunicação Celular. Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Movitel de Noroeste, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Serviços de Telefonia e Comunicação Celular. Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Moviservicios, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Serviços Técnicos, Administrativos, de Consultoria, Assessoria e Supervisão. Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Telefonía Celular del Norte, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Serviços de Telefonia e Comunicação Celular. Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Celular de Telefonía, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Serviços de Telefonia e Comunicação Celular. Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 172 - 37 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Enlaces del Norte, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 94,90% 94,90% - 100,00% 97,40% 1 100,00% 100,00% 2.750 100,00% 100,00% 100,00% 1 VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) - (12) N/D I. G. - - (12) N/D I. G. - 194 - (2.938) N/D I. G. - 1.817 27 - (415) N/D I. G. - 100,00% 427 164 - (2.504) N/D I. G. - 100,00% 100,00% 2 1 - (5) N/D I. G. - 100,00% 100,00% 455 (1) - 15 N/D I. G. - - - - - I.G. - - 11 I.G. - Sociedade Controladora do Grupo de Telecomunicações Mexicanas. Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Grupo de Telecomunicaciones Mexicanas, S.A. de C.V.(MEXICO) (1) - Prestação de Serviços de Telefonia Básica de Longa Distância Nacional e Internacional Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Pegaso Telecomunicaciones, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Sociedade Holding Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Pegaso Comunicaciones y Sistemas, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Serviços de Telefonia e Comunicação Celular. Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Pegaso PCS, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Prestação de Serviços de Telecomunicações no México Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Pegaso Recursos Humanos, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Prestação de Serviços Administrativos a suas Companhias Coligadas Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Activos Para Telecomunicación, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) Instalar, Manter e Operar Redes Públicas ou Privadas de Telecomunicação Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Telefónica Telecomunicaciones México, S.A. de C.V. (MEXICO) 94,90% 94,90% - 100,00% 100,00% 11 (5) - 100,00% 100,00% 428 (85) - 160 424 I.G. - 100,00% 100,00% 1.252 (278) - 246 N/D I. G. - 99,99% 99,99% - - - - N/D I. G. - 50,00% 50,00% N/D N/D N/D N/D N/D C. - 100,00% 334 (43) - 72 318 I. G. - 100,00% 100,00% 26 (40) - (3) N/D I. G. - 100,00% 100,00% 26 - - - N/D I. G. - 100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D N/D I. G. - 100,00% 100,00% (719) - 198 N/D I. G. - Sociedade Holding Prolongación Paseo de la Reforma 1200 Col. Cruz Manca, México D.F. CP.05349 Telefónica Móviles Soluciones y Aplicaciones, S.A. (CHILE) (1) Prestação de Serviços Informáticos e de Comunicações Avenida del Cóndor Nº720, piso 4, comuna de Huechuraba, de la Ciudad de Santiago de Chile Inversiones Telefónica Móviles Holding Limitada (CHILE) (1) Sociedade Holding Av El Bosque Sur 090, Los Condes, Santiago de Chile TEM Inversiones Chile Limitada (CHILE) (1) Sociedade Holding Av El Bosque Sur 090, Los Condes, Santiago de Chile T.Moviles Chile Distribucion S.A. (CHILE) (1) Serviços de Telefonia Móvel Fidel Oteíza 1953, Oficina 201, Providencia, Santiago de Chile Buenaventura (Chile) Serviços de Telefonia Móvel Av El Bosque Sur 090, Los Condes, Santiago de Chile Inversiones Telefónica Móviles Holding II Limitada (Chile) (1) 100,00% Sociedade Operadora de Serviços de Comunicações Móveis Avda. El Bosque Sur 090, Las Condes, Santiago de Chile Telefónica Móviles Chile Inversiones. S.A. (CHILE) (1) Sociedade Holding Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes - Santiago de Chile Telefónica Móviles Chile larga Distancia, S.A. (CHILE) (1) Sociedade Operadora de Serviços de Comunicações Móveis Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes - Santiago de Chile Intertel, S.A. (CHILE) (1) Sociedade Operadora de Serviços de Comunicações Móveis Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes - Santiago de Chile Telefónica Móviles Chile, S.A. (CHILE) (1) Sociedade Operadora de Serviços de Comunicações Móveis Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes - Santiago de Chile (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 173 - 1.227 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Pleyade Chile (CHILE) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 0,17% - Sociedade Operadora de Serviços de Comunicações Móveis Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes - Santiago de Chile Ecuador Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) (1) 100,00% 100,00% 46 - - (1) 581 I. G. - 100,00% 71 (20) - 28 N/D I. G. - 100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D 301 I. G. - 100,00% 100,00% 40 - - (2) 238 I. G. - 100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D N/D I. G. - 100,00% 100,00% 70 (10) - 45 N/D I. G. - 100,00% 980 (403) - 256 I. G. - 98,34% 97,99% 166 21 - 25 - I. G. - 97,89% 96,06% 215 (35) - 26 N/D I. G. - 100,00% 96,06% - - - - N/D I. G. - 100,00% 96,06% - - - - N/D I. G. - 68,00% 100,00% 6 27 15 N/D I. G. - 100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D N/D I. G. - 100,00% 100,00% - - - - - I. G. - 100,00% 100,00% - - - - - I. G. - 100,00% 100,00% - - - - - I. G. - 100,00% 100,00% N/D I. G. - Sociedade Holding Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam Otecel, S.A. (ECUADOR) (1) 100,00% Prestação de Serviços de Comunicações Móveis Avda. de la República y la Pradera esq. Casilla, Quito Multi Holding Corporation (PANAMÁ) Sociedade Holding Edificio HSBC, Piso 11, Avd Samuel Lewis - Panamá Panamá Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) Sociedade Holding Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam BSC de Panama Holdings, SRL (PANAMÁ) Sociedade Holding Avda Samuel Lewis y Calle 54, Edificio Afra, Panamá Telefónica Móviles Panamá, S.A. (PANAMÁ) (1) Serviços de Telefonia Móvel Edificio Magna Corp. Calle 51 Este y Avda Manuel Maria Icaza, Ciudad de Panamá Latin America Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) (1) 100,00% 1.635 Sociedade Holding Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam Telefónica Móviles Perú Holding, S.A.A. (PERÚ) (1) (11) Sociedade Holding Avda. Arequipa, 1155 Lima, 01 Telefónica Móviles Perú, S.A.C. (PERÚ) (1) (11) 0,14% Prestação de Serviços de Comunicações Móveis Avda. Arequipa, 1155 Lima, 01 Inmuebles Aries, S.A.C. (PERÚ) Sociedade de Serviços Billing & Management System, S.A.C. (PERÚ) Sociedade de Serviços Telefónica Móviles del Uruguay, S.A. (URUGUAY) (1) 32,00% - Operadora de Comunicações Móveis e Serviços Constituyente 1467 Piso 23, Montevideo 11200 Telefónica Móviles Nicaragua, S.A. (NICARAGUA) Sociedade Holding Managua Pisani Resources y Cía, Ltd. (NICARAGUA) (7) Sociedade Inativa Managua Doric Holding y Cía, Ltd. (NICARAGUA) (7) Sociedade Inativa Managua Kalamai Hold. Y Cía, Ltd. (NICARAGUA) (7) Sociedade Inativa Managua Telefonía Celular de Nicaragua, S.A. (NICARAGUA) (1) Serviços de Telefonia Móvel Carretera Mazalla, Managua (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 174 - 9 25 - 12 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Telcel, C.A. (VENEZUELA) (1) 0,08% INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 99,92% 100,00% 109 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 34,86% 100,00% 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% - 77,56% 100,00% - 100,00% 100,00% - 99,97% 99,97% - 99,98% 99,95% 99,35% 100,00% 634 (264) 700 3 - (1) - - - VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 123 I. G. - 1 N/D I. G. - 10 N/D I. G. - N/D I. G. - - I. G. Operadora de Telefonia Móvel Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 Telefónica Móviles e Services Latin America, Inc. (E.E.U.U.) - Prestação de Serviços Informáticos Mellon Financial Center 1111 Brickell ave. Suite 1000, Miami, florida 33131 Sistemas Timetrac, C.A. (VENEZUELA) (1) 1 Serviços de Localização de Frotas Calle Pantin, Edificio Grupo Secusat. Piso 3. Caracas, Venezuela Corporación 271191, C.A. (VENEZUELA) - - Serviços de Atendimento ao Público e relacionados com as Telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 Comtel Comunicaciones Telefónicas, S.A. (VENEZUELA) (1) 65,14% 19 1 - 3 - (4) N/D I. G. - 720 - 11 N/D I. G. - 1.028 - 20 116 I. G. - - Sociedade Holding Torre Edicampo, Avda Francisco de Miranda, Caracas 1010 Telefónica Servicios Transaccionales (VENEZUELA) - Serviços de Processamento Automático e Transacional para Meios de Pagamento Av Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 - Venezuela Olympic, Ltda. (COLOMBIA) (1) Sociedade Holding Av. 82 Nº 10-62, piso 6 Telefónica Móviles Colombia, S.A. (COLOMBIA) (1) 22,44% Operadora de Comunicações Móveis Calle 100, Nº 7-33, Piso 15, Bogotá,Colombia Bautzen, Inc. (COLOMBIA) - - - N/D I. G. - 7 - - N/D I. G. - - 4 - - N/D I. G. - 99,31% - 1 - - N/D I. G. - 99,95% - - - N/D I. G. - Gestão Financeira Ciudad de Panamá Comoviles, S.A. (COLOMBIA) Serviços de Telecomunicações Calle 100 Nº 7-33, piso 17, Bogotá Comunicaciones Trunking, S.A. (COLOMBIA) Serviços de Telecomunicações Calle 100 Nº 7-33, piso 16, Bogotá Paracomunicar, S.A. (COLOMBIA) Serviços de Telecomunicações Calle 100 Nº 7-33, piso 17, Bogotá Kobrocom Electrónica, Ltd. (COLOMBIA) - Serviços de Telecomunicações Calle 100 Nº 7-33, piso 15, Bogotá Telefónica Móviles Argentina Holding, S.A. (ARGENTINA) (1) 100,00% 100,00% 258 185 100,00% 107 N/D - 151 1.142 I. G. 139 I. G. - Sociedade Holding Ing Enrique Butty 240, piso 20-Capital Federal-Argentina Telefónica Móviles Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) 15,40% 84,60% N/D N/D - Sociedade Holding Ing Enrique Butty 240, piso 20-Capital Federal-Argentina Outras Participações Telefónica O2 Europe plc (REINO UNIDO) (1) (6) (9) N/A 100,00% N/A N/A N/A N/A 100,00% 12 16.169 (2.727) 100,00% 43 527 - N/A N/D C 11 2.418 26.153 I. G. - (3.132) 16.141 I. G. - Operadora de Serviços de Comunicações Móveis Wellington Street, Slough, SL1 1YP mmO2 plc (REINO UNIDO) (1) 100,00% Sociedade Holding Wellington Street, Slough, SL1 1YP (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 175 - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA O2 Holdings Ltd. (REINO UNIDO) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 100,00% 100,00% 16 9.032 - 3.342 17.325 I. G. - 100,00% 100,00% 97 734 - 141 1.727 I. G. - 100,00% 100,00% 16 99 - 23 37 I. G. - 100,00% 100,00% (18) - (2) 42 I. G. - 100,00% 100,00% (18) - (20) 77 I. G. - 50,00% 50,00% (14) - - 7 I.P. - 3.663 I. G. - I. G. - 1 I. G. - 1 I. G. - I. G. - I. G. - Sociedade Holding Wellington Street, Slough, SL1 1YP O2 Communications (Ireland) Ltd. (IRLANDA) (1) Operadora de Serviços de Comunicações Móveis 28/29 Sir John Rogerson's Quay, Dublin 2, Republic of Ireland Manx Telecom Ltd. (ISLA DE MAN) (1) Provedor de Servicios de Telecomunicações Isle of Man Business Part, Cooil Road, Braddan, Isle of Man IM99 IHX The Link Stores Ltd. (REINO UNIDO) (5) - Varejista de Equipamentos de Telecomunicações Wellington Street, Slough, SL1 1YP Be Un Limited (Be) (REINO UNIDO) (12) 13 Provedor de Servicios de Internet Wellington Street, Slough, SL1 1YP Tesco Mobile Ltd. (REINO UNIDO) (2) - Serviços de Telefonia Móvel Tesco House, Delamare Road, Cheshunt Road, Hertfordshire, EN8 9SL Telefónica O2 Czech Republic, a.s. (REPÚBLICA CHECA) (1) (6) (11) 69,41% 69,41% 745 1.068 - 209 Prestação de Serviços de Telecomunicações Olsanska 55/5 - Praga 3, 130 34 SPT Telecom Finance, B.V. (HOLANDA) (1) 100,00% 69,41% - N/D - N/D - 100,00% 69,41% - 1 - 1 100,00% 69,41% - 1 - - 100,00% 69,41% - - - - 100,00% 69,41% (5) - (43) 100,00% 69,41% - - - - - I. G. - 39,76% 27,60% - N/A - N/A - P.E. - 23,25% 16,14% 1 N/D - N/D - P.E. - 100,00% 69,41% 1 2 - - Financiamento a Outras Entidades no Grupo Teleportboulevard 140 - Amsterdam 1043EJ, The Netherlands Telefónica O2 Services, spol. s.r.o. (REPÚBLICA CHECA) (1) Rede e Serviços de Consultoria em Telecomunicações Bryksova818/48 - Praha 9 Czech Telecom Germany GmbH (R.F.ALEMANIA) (1) Serviços de Transmissão de Dados Hanauer Landstrasse 300a, Frankfurt am Main 604 13, Germany Czech Telecom Austria GmbH (AUSTRIA) (1) - Serviços de Transmissão de Dados Shuttleworthstrasse 4-8, Wien 12310, Austria Telefónica O2 Slovakia, s.r.o. (ESLOVAQUIA) (1) 45 45 Telefonia móvel, Internet e Servicios de Transmissão de Dados Kutlíkova 17, Bratislava 852 50 CenTrade, a.s. (REPÚBLICA CHECA) (1) (8) Comércio eletrônico Olsanska 55/5 - Praga 3, 130 34 Augustus, spool. S.r.o. (REPÚBLICA CHECA) (1) Serviços de Consultoria Na zájezdu1935/5 - Praha 10 Vinohrady, 10100 Prvni Certifikacni Autorita, a.s. (REPÚBLICA CHECA) Serviços de Certificação Eletrônica. Podvinný mlýn 2178/6 - Praha 9 Liben, 190 00 Deltax Systems a.s. (REPÚBLICA CHECA) Rede e Servicios de Consultoria em Telecomunicações Praha 7, Jankovcova 1569/2c, PSČ 17000 (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 176 - 8 C. 8 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA O2 (Europe) Ltd. (REINO UNIDO) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 100,00% 100,00% 14 355 - 1.048 100,00% 100,00% 51 1.730 - 50,00% 50,00% 16 (12) - 1 92,51% 7,49% 100,00% 230 7 - 80,56% 19,44% 100,00% 469 17 100,00% 100,00% 17 100,00% 100,00% 100,00% VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 8.520 I. G. - 5.629 I. G. - 8 I.P. - (15) 230 I. G. - - (15) 620 I.G. - (18) - - N/D I.G. - 42 (26) - 1 17 I.G. - 100,00% N/D N/D N/D N/D N/D I.G. - 100,00% 100,00% 25 (12) - 1 14 I.G. - 100,00% 100,00% 14 (9) - (1) 4 I.G. - 100,00% 100,00% 24 (22) - 4 6 I.G. - 100,00% 100,00% 11 (5) - 1 7 I.G. - 100,00% 100,00% 16 (6) - 1 11 I.G. - Operadora de Serviços de Comunicações Móveis Wellington Street, Slough, SL1 1YP O2 (Germany) GmbH & Co. OHG (R.F.ALEMANIA) (1) (***) (495) Operadora de Serviços de Comunicações Móveis Wellington Street, Slough, SL1 1YP Tchibo Mobilfunk GmbH & Co. KG (R.F.ALEMANIA) (1) Varejista de Equipamentos de Telecomunicações Uberseering 18, Hamburg, Germany, D-22297 Telefónica International Wholesale Services, S.L. (ESPAÑA) (*) (**) (1) Provedor de Serviços Internacionais Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Telefónica International Wholesale Services America, S.A. (URUGUAY) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga Luis A. de Herrera, 1248 Piso 4 - Montevideo Telefónica International Wholesale Services Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga Paraguay, 1345 Piso 6 - Buenos Aires Telefónica International Wholesale Services Brasil Participacoes, Ltd. (BRASIL) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga Rua Martiniano de Carvalho, n°851, 16° andar, Bela Vista Telefónica International Wholesale Services Brasil, Ltd. (BRASIL) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga Av. Brigadeiro Faria Lima, 1188 Piso 8º - San Pablo Telefónica International Wholesale Services Chile, S.A. (CHILE) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga Ricardo Lyon, 222 Piso 14 - Santiago de Chile Telefónica International Wholesale Services Perú, S.A.C. (PERÚ) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga Av. de la Floresta, 497 Piso 5 - San Borga Telefónica International Wholesale Services USA, Inc. (E.E.U.U.) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga 1221 Brickell Avenue, Piso 6 - 33131 Miami (Florida) Telefónica International Wholesale Services Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga Blvd. Los Próceres, 5-56 Piso 11, zona 10 - Ciudad de Guatemala Telefónica International Wholesale Services Puerto Rico, Inc. (PUERTO RICO) (1) Provedor de serviços de comunicação de banda larga Metro Office Park Edificio 17, Calle 2, Suite 600 - Guaynabo Telefónica International Wholesale Services Colombia, S.A. (COLOMBIA) (1) Telefónica International Wholesale Services Ecuador, S.A. (ECUADOR) (1) 99,97% 99,97% - - - - - I.G. - 100,00% 100,00% - - - - - I.G. - Provedor de serviços de comunicação de banda larga Distrito Metropolitano de Quito, Ecuador (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 177 - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Telefónica Datacorp, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1) INDIRETA 100,00% CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 100,00% 700 36 - 6 1.343 I. G. - 100,00% 100,00% 0 0 - 0 0 I. G. - 100,00% 100,00% C. - 100,00% 100,00% I. G. - 90,00% 100,00% I. G. - 97,92% 97,92% 35 I. G. - N/D N/D 59,86% 59,86% 100,00% 100,00% 50,00% Prestación y explotación de Serviços de Telecomunicações Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Telefónica Datos de Venezuela, S.A. (VENEZUELA) (1) Serviços de Telecomunicações Avda. Las Palmas, 3º - 1050 Caracas Telefónica Data Canadá, Inc. (CANADÁ) - - - - - 7 - (99) (2) - - - N/D (1) - (1) - - N/D I.G. - - - - - - C. - 90 (97) - - I. G. - 50,00% 7 (7) - 4 P.E. - 100,00% 1.888 (2.949) - 2.242 I. G. - 100,00% 100,00% 5 (0) - - 79 I. G. - 98,24% 100,00% - - - N/D I.G. - 100,00% 100,00% - (4) 832 I. G. - 92,93% 100,00% - - N/D I.G. - 93,02% 100,00% - (3) N/D I.G. - Serviços de Telecomunicações 44 Chipman Hill, 10th Floor - P.O. Box 7289 New Brunswick ESL 4S6 Telefónica USA Inc. (E.E.U.U.) (1) 120 151 Serviços de Telecomunicações 1221 Brickell Avenue - 33131 Miami - Florida Telefónica Data Caribe (*) (**) (ESPAÑA) - - Serviços Globais de Telecomunicações Beatríz de Bobadilla, 14 - 28040 Madrid Telefónica Data Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) (9) (11) 22 Prestação e Exploração de Serviços de Telecomunicações Tucumán, 1 plta.18º - 1049 Buenos Aires Telefónica Mobile Solutions Chile, S.A.C. (CHILE) Atividades de Engenharia com Equipamentos e Sistemas Avda. Seminario, 15 - Providencea - Santiago de Chile Telefónica Data Atlas, S.A. (MARRUECOS) (8) Prestação e Exploração de Serviços de Telecomunicações Tour Bmce, Rond Point Hassan II - Casablanca Katalyx, Inc. (E.E.U.U.) 8 Serviços de Gestão Administrativa 1221 Brickell Avenue - Miami, Florida Adquira Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) (5) - Comércio Eletrônico Boulevard Avila Camacho, 24 - Mexico D.F. Telefónica de Contenidos , S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1) (6) (9) 100,00% 2.253 Organização e exploração de atividades e negócios relacionados com Serv. Multimídia Don ramón de la Cruz, 84 4ª Pta.- 28006 - Madrid Telefónica Media Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Participação em Negócios nas Áreas Vinculadas aos Meios de Comunicação Tucumán, 1 Pta.17º - Buenos Aires AC Inversora S.A. (ARGENTINA) (1) - Atividades Financeiras e de Investimento Ingeniero Huergo 723 - Piso 17 - Buenos Aires Atlántida Comunicaciones, S.A. (ARGENTINA) (1) (6) 3 13 Televisão Aberta e Rádio Tucumán, 1 Pta.20 - Buenos Aires ATCO I S.A. (ARGENTINA) (1) - - Pavón 2444 - Buenos Aires Investimento em Sociedades Televisión Federal S.A.- TELEFE (ARGENTINA) (1) Pavón 2444 - Buenos Aires Participação em Meios de Comunicação (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 178 - 32 28 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Enfisur, S.A. (ARGENTINA) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 92,99% 100,00% 12 93,01% 100,00% 1 100,00% 100,00% 6 100,00% 100,00% 24,20% 6 - - VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) N/D I.G. - Pavón 2444 - Buenos Aires Investimento em Sociedades Tevefe Comercialización S.A. (ARGENTINA) (1) - - 1 N/D I.G. - 15 - 1 8 I. G. - 1 2 - 2 3 I. G. - 24,20% 3 (3) - 1 P.E. - 13,23% 13,23% 122 189 - 26 18 P.E. 45 15,59% 16,79% 277 (64) - 62 861 C 634 C 10 Pavón 2444 - Buenos Aires Investimento em Sociedades Telefónica Servicios Audiovisuales, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) Prestação de todo tipo de Serviços de Telecomunicações Audiovisuais Virgilio, 2 - Edificio 2 - Ciudad de la Imagen (*) - 28223 Madrid Telefónica Servicios de Música, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (4) Prestação de Serviços no Setor de Teledistribuição Luchana, 23, 1º - 28010 Madrid Andalucía Digital Multimedia, S.A. (ESPAÑA) - Desenvolvimento do Setor Audiovisual na Andaluzia Edificio Azul, Parque Tecnológico de Andalucía - Málaga Hispasat, S.A. (ESPAÑA) (2) Exploração de Sistema de Satélites de Telecomunicações Gobelas, 41 - 28023 Madrid Sogecable, S.A. (ESPAÑA) (5) (6) (11) 1,20% Gestão Indireta do Serviço Público de Televisão Gran via, 32 - 3ª Pta. - 28013 Madrid Outras Participaciones (1) Terra Lycos Holding, B.V. (HOLANDA) N/A N/A N/A N/A N/A 100,00% N/A 100,00% - N/D N/D N/D 7 - 100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D 32,10% 3 C. - N/D I. G. - 44 48 P.E. Comercialização de Licenças de Software Koningslaan, 34. 1075 AD Amsterdam - Holanda LE Holding Corporation (E.E.U.U.) Sociedade de Ações Corporation Trust Center, 1209 Orange Street - Wilmington, Delaware 19801 Lycos Europe, N.V. (HOLANDA) (3) (11) 32,10% 125 - 54 Portal de internet Richard Holkade 36, 2033 PZ Haarlem - Holanda Centro de Investigación y Experimentación de la Realidad Virtual, S.L. (ESPAÑA) 100,00% 100,00% - N/D N/D N/D 10 I. G. - 100,00% - N/D N/D N/D 12 I. G. - Desenho de produtos de comunicações Vía de Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta. Pozuelo de Alarcón - 28224 Madrid Corporation Real Time Team, S.L. (ESPAÑA) 87,96% 12,04% Desenho, publicidade e consutoria em Internet Claudio Coello, 32, 1º ext. - Madrid Terra Networks Asociadas, S.L. (ESPAÑA) (*) (**) (4) 100,00% 100,00% 7 (28) - (3) 64 I. G. - 100,00% 100,00% 1 (1) - (1) 1 I. G. - 100,00% 100,00% 1 2 - (0) 6 I. G. - 50,00% 50,00% 1 (1) - 10 8 P.E. Sociedade de Ações C/ Gran Vía, 28 - 28.013 Madrid Terra Business Travel, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (4) Agência de Viagens Vía Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta. Pozuelo de Alarcón - 28224 Madrid Educaterra, S.L. (ESPAÑA) (*) (**) (4) Portal Vertical de Educação na Internet Paseo de la Castellana 141, Edificio Cuzco IV - 5ª Planta, Madrid. Red Universal de Marketing y Bookings Online, S.A. (ESPAÑA) (6) Portal de Reserva de Viagens Proción 1 y 3 La Florida - 28023 - Madrid (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 179 - 5 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Inversis Networks, S.A. (ESPAÑA) INDIRETA 5,17% CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO 5,17% RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 95 33 - 6 VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 13 C. 13 Sistemas e Aplicações Informáticas e Telemáticas C/ Arrastacía, 13 . Poligono de las Mercedes. Madrid Terra Networks Marocs, S.A.R.L. (MARRUECOS) (7) 100,00% 100,00% - N/D N/D N/D - C. - 100,00% 100,00% - N/D N/D N/D - C. - 100,00% 100,00% - - - - 100,00% 100,00% 28 100,00% 100,00% 17 - - 100,00% 100,00% 1 - - 99,99% 99,99% 7 (7) - 65,00% 65,00% 1 - - - 100,00% 100,00% - - - Sociedade Inativa 332 Boulevard Brahim Roudani, Casablanca Terra Networks Serviços de Acceso a Internet e Trading Ltd. (PORTUGAL) (7) Sociedade Inativa Avda. Arriaga, 73-2º andar, sala 212 - Freguesia de Se, Concelho do Funchal (Madeira) Telefónica (USA) Advisors, Inc. (E.E.U.U.) (8) 1 C. 1 28 I. G. - 17 I. G. - 2 9 I. G. - 1 7 I. G. - 1 I. G. - I. G. - Todas as atividades permitidas pelas Leis do Estado do Delaware 1013 Center Road, Wilmington - County of Newcastle - Delaware 19805 Taetel, S.L. (ESPAÑA) (*) (**) 6 - 1 Aquisição, Administração e Alienação de Ações e Participações de Outras Sociedades Beatríz de Bobadilla, 3 - 28040 Madrid Lotca Servicios Integrales, S.L. (ESPAÑA) (*) (**) (4) - Administração e Exploração de Aeronaves assim como sua Cessão em Arrendamento Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Telefónica Ingeniería de Seguridad, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (2) Serviços e Sistemas de Segurança Condesa de Venadito, 1 - 28027 Madrid Telefónica Engenharia de Segurança (BRASIL) (2) Serviços e Sistemas de Segurança Rua Haddock Lobo, 337 2º andar, conjunto 21 - 01414-001 - Sao Paulo Telefónica Ingeniería de Seguridad México, S.A. de C.V. (MEXICO) (2) Serviços e Sistemas de Segurança Ciudad de México, Distrito Federal Telefónica Ingeniería de Seguridad de Argentina, S.A. (ARGENTINA) - - Serviços e Sistemas de Segurança Buenos Aires Telefónica Capital, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3) 100,00% 100,00% 7 63 - 9 18 I.G. - 70,00% 70,00% 16 35 - 14 22 I. G. - 100,00% 100,00% 2 16 - 7 5 I. G. - 5,99% 5,99% N/D N/D N/D 4 C. Sociedade Financeira Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Fonditel Pensiones, Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. (ESPAÑA) (3) Administração de Fundos de Pensão Pedro Teixeira nº 8 - 3ª P. - 28020 Madrid Fonditel Gestión, Sociedad Gestora de Instituciones de Inversión Colectiva, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3) Administração e Representação de Instituições de Investimento Coletivo Pedro Teixeira nº 8 - 3ª P. - 28020 Madrid Catalana D'Iniciatives, C.R. , S.A. (ESPAÑA) N/D 4 Promoção de Sociedades não Financeiras Passeig de Gracia, 2 - 2ºB - 08007 Barcelona. Ateseco Comunicación, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) 100,00% 100,00% 6 43 - 100,00% 100,00% 24 138 - 107 - 1 108 I. G. - 373 I. G. - 162 I. G. - Sociedade Holding C/ Gran Vía, 28 - 28.013 Madrid Atento Holding, Inversiones y Teleservicios, S.A. (ESPAÑA) (**) (1) - Prestação de Serviços de Telecomunicações C/ Santiago de Compostela, 94 - 28.035 Madrid Atento N.V. (HOLANDA) (1) (6) 100,00% Prestação de Serviços de Telecomunicações. Locatellikade, 1 - 1076 AZ Amsterdam (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 180 - 100,00% - 75 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Woknal, S.A. (URUGUAY) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 100,00% 100,00% - - - - 100,00% 100,00% - (1) - 1 100,00% 100,00% (1) 1 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% 59 67 (24) 100,00% 100,00% 4 1 - 100,00% 100,00% 1 7 (2) 100,00% 100,00% 4 (1) 100,00% 100,00% 2 10 100,00% 100,00% 10 100,00% 100,00% 100,00% VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) - I. G. - 1 I. G. - 24 I. G. - - I. G. - - I. G. - - I. G. - 196 I. G. - 8 I. G. - 2 6 I. G. - - 3 3 I. G. - (6) 3 9 I. G. - (3) - 7 12 I. G. - 5 2 - 7 7 I. G. - 100,00% 3 2 - 2 4 I. G. - 100,00% 100,00% 26 3 (7) 12 30 I. G. - 100,00% 100,00% - - - - - I. G. - 100,00% 100,00% - - - - - I. G. - Prestação de Serviços de Call-Centers Montevideo - Uruguay Procesos Operativos, S.A. (ESPAÑA) (1) Prestação de Serv.Telemáticos e, em geral, Atividades de "Call-Center". Isla Sicilia, 3 - 28034 Madrid Atento Teleservicios España, S.A. (ESPAÑA) (1) 1 23 Prestação de Serv., Promoc., Comercializ. e Est. de mercado relacionados com o Marketing direto Santiago de Compostela, 94 - 7ª - 28035 Madrid Contact US Teleservices, Inc. (E.E.U.U.) (1) - - - Prestação de Serviços de Call-Centers Estado de Texas Atento Servicios Técnicos y Consultoría, S.L. (ESPAÑA) (1) 1 - 1 Estudo, Desenvolvimento e Execução de Projetos e Serv. Relacionados com Sistemas. Santiago de Compostela, 94 - 7ª - 28035 Madrid Servicios Integrales de Asistencia y Atención, S.L. (ESPAÑA) (1) - - - Gestão de Centros Especializados de Emprego para Trabalhadores Deficientes. Santiago de Compostela, 94 - 7ª - 28035 Madrid Atento Brasil, S.A. (BRASIL) (1) 37 Prestação de Serviços de Call-Centers. Av. Maria Coelho de Aguiar, 215 - Bloco B, 8 - 05804-900 Sao Paulo Atento Puerto Rico, Inc. (PUERTO RICO) (5) - Prestação de Serviços de Call-Centers. Valencia Park calle 2 edificio 17 suite 600, Guaynabo - Puerto Rico 00968 Atento Colombia, S.A. (COLOMBIA) (5) Prestação de Serviços de Call-Centers. Santa Fé de Bogotá Atento Maroc, S.A. (MARRUECOS) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Bd Abdelmoumen, Angle rue Errazi et Charles Lebrun - Casablanca Atento Venezuela, S.A. (VENEZUELA) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Caracas D.F. Atento Centroamérica, S.A. (GUATEMALA) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. 14 Calle 3-51 Zona 10 Edificio Murano Center 18 Nivel - Departamento de Guatemala Atento de Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Ciudad de Guatemala Atento El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Ciudad de San Salvador Atento Holding Chile, S.A, (CHILE) (1) Sociedade Holding Ciudad y Comuna de Santiago Centro de Contacto Salta, S.A. (ARGENTINA) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Ciudad de Buenos Aires Mar de Plata Gestiones y Contactos, S.A. (ARGENTINA) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Mar de Plata, provincia de Buenos Aires (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 181 - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Microcentro de Contacto, S.A. (ARGENTINA) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 100,00% 100,00% - - - 1 100,00% 100,00% - - - - 100,00% 100,00% 1 - - - 71,16% 84,10% 15 20 100,00% 84,10% 1 (1) - - 100,00% 84,10% - - - - 100,00% 84,10% - - - - 70,00% 99,45% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% - VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) - I. G. - - I. G. - 18 I. G. - 16 I. G. - 1 I. G. - - I. G. - - I. G. - 11 I. G. - 6 I. G. - 4 I. G. - - I. G. - - I. G. - I. G. - - I. G. - - I. G. - - Prestação de Serviços de Call-Centers. Teniente Juan Domingo Perón, 646 piso 1º Ciudad de Buenos Aires Córdoba Gestiones y Contacto, S.A. (ARGENTINA) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Rosario de Santa Fe 187, ciudad de Córdoba Atento Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Avda. de Mayo, 645 P.1º - Buenos Aires Atento Chile, S.A. (CHILE) (1) (24) 10 Prestação de Serviços de Call-Centers. Diagonal Paraguay, 386 - Santiago de Chile CTC Marketing e Informaciones, S.A. (NEXCOM) (CHILE) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Ciudad de Santiago de Chile Atento Educación, Ltda. (CHILE) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Ciudad de Santiago de Chile Atento Recursos, Ltda. (CHILE) (1) Prestação de Serviços de Call-Centers. Ciudad de Santiago de Chile Teleatento del Perú, S.A.C. (PERÚ) (1) 4 5 (4) 6 Prestação de Serviços de Call-Centers. C/ Jiron Camaná, 654 - 01 Lima Atento Italia, S.R.L. (ITALIA) (8) - (2) - - Prestação de Serviços de Call-Centers. Via Lamaro, edif. D/2 - Roma Atento Mexicana, S.A. De C.V. (MEXICO) (1) 3 19 (16) 17 Prestação de Serviços de Call-Centers. Ciudad de México Atento Atención y Servicios, S.A. De C.V. (MEXICO) (1) - - - Prestação e Recebimento de toda Classe de Serviços Administrativos, Profissionais e Consultivos Ciudad de México Atento Servicios, S.A. De C.V. (MEXICO) (1) 1 - 1 69 - (12) - Prestação de Serviços de Call-Centers. Ciudad de México Telefónica Investigación y Desarrollo, S.A. (TIDSA) (ESPAÑA) (*) (**) (3) 100,00% 100,00% 6 6 Realização de Atividades e Projetos de Pesquisa no Campo das Telecomunicações Emilio Vargas, 6 - 28043 Madrid Telefónica Investigación y Desarrollo de Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) (5) 100,00% 100,00% - 1 - 100,00% 100,00% - 3 - Realização de Atividades e Projetos de Pesquisa no Campo das Telecomunicações Prol. Paseo de la Reforma, 1.200 - P.5 - 05348 Col. Santa Fe Cruz Manca D.F. Mexico Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil, Ltda. (BRASIL) (4) 2 Realização de Atividades e Projetos de Pesquisa no Campo das Telecomunicações Rua Brigadeiro Galvao, 291 - 7º Anadar - 01151-000 Sao Paulo Comet, Compañía Española de Tecnología, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3) 100,00% 100,00% 5 2 - - 14 I. G. 50,00% 8 (1) - - 4 P.E. Promoção de Iniciativas Empresariais e Disposição de Valores Mobiliários Villanueva, 2 duplicado planta 1ª Oficina 23 - 28001 Madrid Cleon, S.A. (ESPAÑA) (3) 50,00% Promoção Imobiliária Villanueva, 2 duplicado planta 1ª Oficina 23 - 28001 Madrid (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 182 - 4 EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Casiopea Reaseguradora, S.A. (LUXEMBURGO) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 99,97% 0,03% 100,00% 4 191 - 17 16,67% 83,33% 100,00% - 1 - 3 99,93% 100,00% - - - 99,80% 99,80% - - 99,90% 99,90% - 99,50% 99,50% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 6 89,99% 10,01% 100,00% 51 49 N/A N/A VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 3 I. G. - - I. G. - - - I. G. - - - - I. G. - - - - - I. G. - - - - - - I. G. - - - - - - I. G. - - - - 6 I. G. - 63 I. G. - Atividades de Resseguros 6D, route de Trèves, L-2633 Senningerberg, Luxembourg Pléyade Peninsular, Correduría de Seg. y Reaseguros del G. Telefónica, S.A. (ESPAÑA) (3) Distribuição, Promoção ou Produção de Contratos de Seguros na Condição de Corretora Avda. General Perón, 38 Master II - 17ª P.- 28020 Madrid Pléyade Perú Corredores de Seguros, S.A.C. (PERÚ) (5) Intermediação na Obtenção de Seguros Ciudad de Lima Pléyade Argentina, S.A. (ARGENTINA) (5) Intermediação na Obtenção de Seguros Ciudad de Buenos Aires TGP Brasil Corretora de Seguros e Resseguros, Ltda. (BRASIL) (4) Intermediação na Obtenção de Seguros Rua do Livramento, 66 - Bloco A, 1º andar - 04008-030 - Sao Paulo Pléyade México, Agente de Seguros y de Fianzas, S.A. de C.V. (MEXICO) (5) Intermediação na Obtenção de Seguros San Pedro Garza García - Nuevo León Pléyade Chile, S.A. (CHILE) Intermediação na Obtenção de Seguros Santiago de Chile Altaïr Assurances, S.A. (LUXEMBURGO) (1) Realização de Operações de Seguros Diretos 6DRoute de Trèves L-2633 - Senningerberg Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) - 3 Seguros de vida, pensões e assistência médica Avda. General Perón, 38 Master II - 17ª P. - 28020 Madrid Outras Participações Telefónica Finanzas, S.A. (TELFISA) (ESPAÑA) (*) (**) (1) N/A N/A 100,00% 100,00% N/A 3 17 100,00% 100,00% 3 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% N/A - N/A 6 C. 5 13 I. G. 6 - 3 I. G. - I. G. - Gestão Integrada de Tesouraria, Assessoria e Apoio Financeiro para as Cias. do Grupo Gran Vía, 30 - 4ª Plta. - 28013 Madrid Telefónica Finanzas Perú, S.A.C. (PERÚ) (1) - - - 1 - - 2 - - 2 I. G. - 1 - (0) 4 I. G. - - - I. G. - Gestão Integrada de Tesouraria, Assessoria e Apoio Financeiro para as Cias. do Grupo Ciudad de Lima Fisatel Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) - Gestão Integrada de Tesouraria, Assessoria e Apoio Financeiro para as Cias. do Grupo Boulevard Manuel Avila Camacho, 24 - 16ª Plta. - Lomas de Chapultepec - 11000 Mexico D.F. Telfisa Global, B.V. (HOLANDA) (1) Gestão Integrada de Tesouraria, Assessoria e Apoio Financeiro para as Cias. do Grupo Strawinskylaan 1259 ; tower D ; 12th floor 1077 XX - Amsterdam Venturini España, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (2) 3 Impressão, Artes Gráficas e Marketing Direto Avda. de la Industria, 17 Tres Cantos - 28760 Madrid Venturini, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (2) 100,00% Comercialização de Marketing Direto Vía Augusta, 117, 2º 1ª - 08006 Barcelona (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 183 - 100,00% - - - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Telefónica Participaciones, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) INDIRETA CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA 100,00% 100,00% - - - 100,00% 100,00% - (3) - 100,00% 100,00% - 9 - VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) - I. G. - 1 - I. G. - (4) 2 - I. G. - - (87) 87 - I. G. - - - - I. G. - 24 I. G. - 4 I. G. - Realização de Emissões de Participações Preferenciais e/ou Outros Instr. Financeiros de Dívida Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Telefónica Emisiones, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) Realização de Emissões de Participações Preferenciais e/ou Outros Instr. Financeiros de Dívida Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Telefónica Europe, B.V. (HOLANDA) (1) Captação de Fundos nos Mercados de Capitais Strawinskylaan 1259 ; tower D ; 12th floor 1077 XX - Amsterdam Telefónica Finance USA, L.L.C. (E.E.U.U.) (1) 0,01% 0,01% 2.000 Mediação Financeira Corporation Trust Center, 1209 Orange street - Wilmington/New Castle County - Delaware Telefónica Internacional USA Inc. (E.E.U.U.) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% - - Assessoria Financeira 1221 Brickell Avenue suite 600 - 33131 Miami - Florida Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. (*) (**) (ESPAÑA) (6) (9) (4) 8 14 - 10 1 - - Prestação de Serviços de Gestão e Administração Gran Vía, 28 - 28013 Madrid Tempotel, Empresa de Trabajo Temporal, S.A. (ESPAÑA) (1) 100,00% 100,00% - 95,00% 99,99% - - - - - I. G. - 99,33% 99,33% - - - - - I. G. - 100,00% 100,00% 2 3 - 1 I. G. - 100,00% 100,00% 3 (3) - - 1 I. G. - 100,00% 100,00% - - - - - I. G. - 100,00% 100,00% - - - - - I. G. - 99,99% 99,99% 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% - Empresa de Trabalho Temporário Hernani, 64 - Madrid Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. (ARGENTINA) (4) 4,99% Prestação de Serviços de Gestão e Administração Av. Ing. Huergo 723 PB - Buenos Aires Cobros Serviços de Gestao, Ltda. (BRASIL) (4) Prestação de Serviços de Gestão e Administração Avenida Paulista, 1.106 - 7º andar - Bela Vista - Sao Paulo Telefónica Servicios Integrales de Distribución, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (3) 5 Prestação de Serviços de Distribuição de Correspondência, Listas e Pacotes. C/ Gran Vía, 28 - 28.013 Madrid Telefónica Gestión de Servicios Compartidos Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) (4) (6) Prestação de Serviços de Gestão e Administração Prolongación Reforma 1200, Colonia Santa Cruz Manca, Delegación Cuajimalpa, México D.F. 05348 Telefónica Gestión de Servicios Compartidos de El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (4) Prestação de Serviços de Gestão e Administração 63 Avda. Sur y Alameda Roosevelt-Ctro F Gigante Torre B n 10, San Salvador Telefónica Gestión de Servicios Compartidos de Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (4) Atividades de Assessoria Empresarial e em matéria de Gestão. Boulevard Los Proceres, Edificio Ibero, Plaza 20-09, Zona 10, Guatemala Telefonica Gestao de Serviços Compartilhados do Brasil, Ltda. (BRASIL) (4) 3 2 (1) 2 3 I. G. - 1 - (2) 2 I. G. - - - 1 I. G. - Prestação de Serviços de Gestão e Administração Avenida Paulista, 1.106 - 7º andar - Bela Vista - Sao Paulo Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A.C. (PERÚ) (4) (6) Prestação de Serviços de Gestão e Administração Shell, 310 - Miraflores - Lima Telefónica Centros de Cobro Perú, S.A.C. (PERÚ) (4) Prestação de serviços de cobrança por conta de terceiros Shell, 310 - Miraflores - Lima (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007 - 184 - - EMPRESAS CONTROLADAS E SUAS PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DIRETA Telefónica Factoring Do Brasil, Ltd. (BRASIL) (5) 40,00% INDIRETA 10,00% CAPITAL RESERVAS DIVIDENDO RESULTADOS DECLARADO GRUPO TELEFÓNICA VALOR BRUTO MÉTODO DE VALOR EM CONTÁBIL CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO (10) 50,00% 1 3 (3) 3 1 P.E. 2 50,00% 5 2 - 3 3 P.E. 4 1 P.E. 1 22 I.G. 2.314 P.E. 2.314 2 P.E. 2 Desenvolvimento de Negócio de Factoring Avda. Paulista, 1106 Telefónica Factoring España, S.A. (ESPAÑA) (5) 50,00% Desenvolvimento de Negócio de Factoring Pedro Teixeira, 8 - 28020 Madrid Telefónica Factoring México, S.A. de C.V. SOFOM ENR (MÉXICO) 40,50% 9,50% 50,00% 2 50,00% 43,99% 93,99% 40 42,30% 5 - - - Desenvolvimento de Negócio de Factoring México D.F. Aliança Atlântica Holding B.V. (HOLANDA) 2 (2) 10 - Administradora de 5.225.000 ações da Portugal Telecom, S.A. Strawinskylaan 1725, 1077 XX Amsterdam Telco, S.p.A. (ITALIA) (1) 42,30% - - - Sociedade Holding Galleria del Corso, 2 - Milan Telecom Italia, S.p.A. (ITALIA) (13) Torre de Collçerola, S.A. (ESPAÑA) (2) 23,60% 30,40% 9,98% N/D N/D N/D N/D 30,40% 6 1 - - 9,16% 34 379 - 1.010 676 P.E. 606 0,97% 1.837 21.641 (1.661) 6.126 556 C. 607 1 C. 1 Exploração de Torres de Telecomunicações e Prestação de Assistência Técnica e Consultoria Ctra. Vallvidrera-Tibidabo, s/nº - 08017 Barcelona Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (PORTUGAL) (5) (6) (11) 7,86% 1,30% Sociedade Holding Avda. Fontes Pereira de Melo, 40 - 1089 Lisboa Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (ESPAÑA) (5) (6) (11) 0,97% Banco San Nicolás, 4 - 48005 Bilbao (Vizcaya) Telefónica Factoring Perú, S.A.C. (PERÚ) 40,50% 9,50% 50,00% 1 - - - 4,80% 0,66% 5,46% 3 328 - 52 136 C. 146 6,10% 29 48 - 2 12 C. 19 0,03% N/D N/D N/D 6 C. 6 N/A N/A N/A N/A 7 C. Desenvolvimento de Negócio de Factoring Ciudad de Lima PT Multimedia Serviços de Telecomunicaçoes e Multimédia, SGPS, S.A. (PORTUGAL) Negócio multimídia Avda. 5 de Outubro, 208 - Lisboa Amper, S.A. (ESPAÑA) (5) (6) (11) 6,10% Desenvolvimento, Fabricação e Reparação de Sist. e Equip. de Telec. e seus Componentes Torrelaguna, 75 - 28027 Madrid I-CO Global Communications (HOLDINGS) Limited (REINO UNIDO) Outras Participações 0,03% N/A N/A 6 (*) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2006. TOTAL VALOR EN CONSOLIDACIÓN EMPRESAS ASOCIADAS (Nota 9) 3.188 (**) Empresas incluídas na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica consolidado, ano 2007. TOTAL VALOR EN CONSOLIDACIÓN EMPRESAS PARTICIPADAS (Nota 8) 2.295 (1) Sociedade auditada pela Ernst & Young. (2) Sociedade auditada pela PriceWaterhouseCoopers. (3) Sociedade auditada pela K.P.M.G. Peat Marwick. (4) Sociedade auditada pela B.D.O. Audiberia (5) Sociedade auditada pela Deloitte & Touche. En España Deloitte & Touche España, S.L.. (6) Dados consolidados. (7) Sociedade inativa (***) Através destas demonstrações consolidadas, a O2 (Germany) GmbH & Co. OHG, cumpre com as disposições do Art. 264b HGB [“Handelsgesetzbuch”: código de comercio alemán], ficando eximida com as regras do disposto no Art. 264b HGB. I.G. Sociedades consolidadas pelo método de Integração Global. I.P. Sociedades consolidadas pelo método de Integração Proporcional. P.E. Sociedades consolidadas pelo método de Equivalência Patrimonial C. Sociedades investidas. N/D Dados não disponíveis. N/A Não aplicável. (8) Sociedade em liquidação. (9) Dados pró-forma. (10) Esse valor faz referência ao aporte ao Grupo Telefónica e não aos subgrupos onde se encontram as sociedades aportantes. (11) Sociedades cotadas nas bolsas internacionais em 31 de dezembro de 2007. (12) Sociedade auditada pela Crouch Chapman. As empresas coligadas e controladas com dados provisórios. (13) Caso sejam computadas as chamadas "acciones de ahorro" (sem direito Informações financeiras obtidas das demonstrações financeiras elaboradas, no caso, pela sociedade a participação indireta da Telefónica na Telecom Italia seria de 6,9%. (14) Dados em GAAP Local. - 185 - RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DO GRUPO TELEFÓNICA RESULTADOS ECONÔMICOS Resultado Consolidado Os resultados do Grupo Telefónica correspondentes ao exercício de 2007 demonstram uma vez mais o perfil diferencial da companhia, baseado em sua capacidade de execução e no contínuo cumprimento dos objetivos financeiros fixados. Assim, os sólidos crescimentos registrados em 2007 evidenciam o potencial orgânico do Grupo, o alto valor da diversificação geográfica e de negócios, a eficiente estrutura de custos e a materialização de sinergias através da gestão integrada da Companhia. Em um contexto de forte expansão da base de clientes (+12,5%), as receitas (+6,7%), o OIBDA (+19,3%), o OI (+42,1%) e o lucro líquido (+42,9%) em 2007 apresentam significativas taxas de crescimento em relação ao exercício de 2006. O fluxo de caixa operacional (OIBDA-CapEX) é superior em 33,0% ao registrado em 2006 até alcançar 14.797 milhões de euros (+9,1% excluindo os ágios da Airwave e Endemol). Durante o quarto trimestre de 2007 acelerou-se o ritmo de atividade comercial no Grupo Telefónica, como resultado do êxito das campanhas comerciais de captação e retenção de clientes, o que permitiu fechar o exercício com 228,5 milhões de acessos totais, o que representa um crescimento de 12,5% em relação a dezembro 2006. A Telefónica España conta com 46,4 milhões de acessos, 5,0% acima dos registrados em dezembro de 2006, impulsionados pelo crescimento da base de clientes da telefonia móvel e de banda larga, bem como pela contenção na perda de linhas fixas, cuja queda interanual situa-se em níveis mínimos desde 2001 (-0,3%). A Telefónica Latinoamérica acelera o crescimento de seus acessos totais (134,1 milhões; +16,9% interanual), graças ao forte crescimento da banda larga, a evolução favorável do negócio de telefonia móvel e ao aumento dos clientes de TV paga, que cresceram quase 75% em relação a 2006. A Telefónica Europa apresenta um crescimento de 8,7% em sua base de clientes até situar-se próxima de 42 milhões, impulsionada pela boa evolução do negócio celular, especialmente no segmento contrato. Por tipo de acesso, os acessos móveis do Grupo Telefónica em 2007 alcançam 169,2 milhões (+16,6% em relação a dezembro 2006). No encerramento de dezembro, o Grupo Telefónica supera os 10,2 milhões de acessos de varejo à Internet de banda larga, registrando um crescimento interanual de 28,9%. Continua a boa aceitação da oferta de serviços de pacotes de voz, ADSL e TV, fator que continua sendo chave para o desenvolvimento do mercado de banda larga e para a fidelização de nossa base de clientes. O total de acessos de varejo à Internet de banda larga supera os 4,5 milhões na Espanha (+22,1% interanual), na América Latina os 5,0 milhões (+33,2% interanual) e na Europa os 670.000 (+48,3%). Os acessos de TV paga superam no encerramento de 2007 1,7 milhões, 64,3% a mais do que no mesmo período do ano anterior, contando já com operações na Espanha, República Tcheca, Peru, Chile, Colômbia e Brasil. - 186- Como resultado da expansão da base de clientes do Grupo, a receita operacional líquida alcança em 2007 56.441 milhões de euros, o que representa um aumento interanual de 6,7%. O efeito negativo das taxas de câmbio resta 1,2 p.p. ao crescimento das receitas (-1,0 p.p. em setembro, 1,4 p.p. em junho, -2,6 p.p. em março), enquanto que as mudanças no âmbito de consolidação contábil registram 0,5 p.p. de crescimento (+1,9 p.p. em setembro, +4,5 p.p. em junho, +9,8 p.p. em março). Assim, o crescimento orgânico1 das receitas alcançaria 7,4%, sendo Telefónica Latinoamérica, que contribui com 4,4 p.p. de crescimento e, em menor medida, Telefónica España, com uma contribuição de 1,6 p.p., os maiores contribuintes para este crescimento orgânico. Por item, as receitas de serviço móvel e de banda larga são os que impulsionam o crescimento orgânico, com crescimentos interanuais de 11,1% e de 22,6%, respectivamente. Em termos absolutos, a Telefónica España é o maior contribuinte às receitas do Grupo Telefónica, com 36,6% das receitas totais. Assim, a Telefónica España registra em 2007 uma receita de 20.683 milhões de euros, 4,7% superior ao obtido no período de janeiro-dezembro de 2006. No Negócio Fixo da Telefónica España, as receitas acumuladas em dezembro de 2007 alcançam 12.401 milhões de euros, com um crescimento interanual de 3,7%, sustentado no bom comportamento dos serviços de Internet e Banda Larga e, em menor medida, dos serviços de Dados e TI, sem esquecer a evolução favorável das receitas de Voz e Acesso Tradicional. No Negócio Móvel da Telefónica España, as receitas acumuladas em dezembro de 2007 totalizam 9.693 milhões de euros, com um crescimento interanual de 5,4%, apoiados na evolução favorável das receitas de serviço (+4,5%), que vem sendo beneficiados pelo bom comportamento das receitas de clientes (+8,0%). A Telefónica Latinoamérica (35,6% das receitas consolidadas) registra receitas de 20.078 milhões de euros em 2007, 11,0% a mais que em 2006 em euros correntes (+14,5% em euros constantes). A nível orgânico2, as receitas apresentariam um crescimento de 13,0%. Dentro dos países que mais tem contribuído para este crescimento em moeda constante destacam México e Venezuela, com 3,2 p.p. e 3,1 p.p. respectivamente. Em termos de contribuição às receitas da Telefónica Latinoamérica em moeda corrente, o Brasil continua sendo o maior contribuinte com 38,2%, seguido da Venezuela (11,9%) e da Argentina (11,3%). Entre as operadoras fixas da região, a TASA é a que melhor se comporta, com um crescimento de 9,9% em moeda local, já que as maiores receitas procedentes de banda larga (+45,7% em moeda local) se une a fortaleza do negócio tradicional (+5,4% em moeda local). No Brasil destaca a VIVO (receitas +16,5% em moeda local), cujos resultados refletem as diferentes medidas de gestão postas em andamento ao longo de 2006 e 2007 para gerar um crescimento com rentabilidade e uma maior satisfação dos clientes. A contribuição da Telefónica Europa (14.458 milhões de euros) às receitas totais do Grupo Telefónica no período de janeiro-dezembro de 2007 é de 25,6%. Convém recordar que as receitas da Telefónica Europa em 2006 incluíam os ativos do Grupo O2 no período de fevereiro-dezembro de 2006 e os da Telefónica Deutschland e Telefónica O2 República Tcheca em janeiro-dezembro de 2006. No Reino Unido, a contínua expansão da base de clientes e do ARPU explicam o sólido crescimento das receitas, +9,5% em moeda local em termos comparáveis em relação a 2006, em um mercado de forte pressão competitiva. Na Telefónica O2 República Tcheca as receitas acumuladas em dezembro de 2007 cresceram 2,9% em moeda local frente ao mesmo período do ano anterior já que a manutenção do negócio fixo se une o crescimento do móvel (+4,4% em moeda local). Na O2 Alemanha, em termos comparáveis, as receitas registram uma queda de 1,9% em relação a 2006, dado que o crescimento do tráfego não tem sido capaz de compensar os 1 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação do Grupo O2, Telefónica Telecom e Iberbanda em janeiro-dezembro de 2006. Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslovaquia em Janeirodezembro de 2007, a consolidação da Airwave no período de abril-dezembro de 2006 e a consolidação da Endemol no período de julho-dezembro de 2007. 2 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação da Telefónica Telecom em janeirodezembro de 2006. Excluiendo a consolidação da Navy Tree no período de outubro-dezembro de 2007. - 187- fortes cortes de preços levados adiante durante o ano em um ambiente de mercado altamente competitivo. Em 2007 as despesas por operações do Grupo Telefónica totalizam 37.431 milhões de euros, 7,0% acima do obtido em 2006. Este maior nível de custos é explicado principalmente pelas mudanças no âmbito de consolidação, maior esforço comercial na América Latina e Europa e o impacto dos planos de reestruturação de operações e folha de pagamento anunciado pela companhia, que irão gerar melhoras de eficiência nos próximos exercícios. Os provisionamentos acumulados no exercício de 2007 crescem 7,7% em termos interanuais totalizando 17.907 milhões de euros (9,0% eliminando o efeito da taxa de câmbio). Excluindo também as mudanças no âmbito de consolidação, o crescimento seria de 9,2%, explicado principalmente pelos maiores gastos de interconexão da Telefónica Latinoamérica e O2 Reino Unido. Os gastos com pessoal alcançaram 7.893 milhões de euros, o que representa um crescimento interanual de 3,6% (+4,6% em euros constantes). A folha de pagamento média do período alcança os 244.052 empregados, com um aumento líquido de 16.915 pessoas devido ao aumento da folha de pagamento do Grupo Atento e a incorporação de novas empresas ao âmbito de consolidação. Sem considerar a folha de pagamento do Grupo Atento, a folha de pagamento média do Grupo Telefónica praticamente se mantém em relação ao exercício de 2006, situando-se em 127.102 empregados. As despesas de reestruturação do quadro de funcionários do Grupo Telefónica situou em 2007 em 1.199 milhões de euros (1.084 milhões de euros em 2006), procedentes principalmente da: • Telefónica España: 667 milhões de euros, incluindo ERE 2003-2007 e um novo plano de adequação da folha de pagamento para 2008 iniciado em 2007; • Telefónica Latinoamérica: 318 milhões de euros de provisões contabilizadas por programas de adequação da folha de pagamento levados adiante em diferentes companhias do Grupo, correspondentes a planos iniciados em 2007 e com vigência ao longo de 2008; • Telefónica Europa: 158 milhões de euros procedentes de programas de reestruturação levados adiante na Alemanha, Reino Unido e Irlanda As despesas por serviços de terceiros (9.991 milhões de euros) apresentam um crescimento interanual de 8,2% (+9,5% em moeda constante), explicado em parte pelo cancelamento do acordo de roaming na Alemanha com a T-Mobile ocorrido no quarto trimestre do exercício. A nível orgânico, a Telefónica Latinoamérica e o Negócio de telefonia fixa da Telefónica España são os que explicam principalmente este comportamento, pelo aumento da atividade comercial. Por outro lado, o resultado na venda de ativos aumentou no exercício de 2007 totalizando 2.766 milhões de euros, após ser contabilizado no segundo trimestre um ágio pela venda da Airwave, no valor de 1.296 milhões de euros e no terceiro trimestre um ágio pela venda da Endemol, no valor de 1.368 milhões de euros. Quanto aos deságios, cabe unicamente recordar a registrada no segundo trimestre do exercício em virtude do desinvestimento da participação de 6,9% na CANTV no valor de 45 milhões de euros. No encerramento de dezembro, o resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) alcança 22.825 milhões de euros, 19,3% acima do registrado no mesmo período do exercício anterior. Excluindo os ágios gerados pelas vendas da Airwave e Endemol, o crescimento do OIBDA no exercício de 2007 teria sido de 5,4% em relação ao mesmo período do exercício anterior. Em termos orgânicos3 acumulados, o crescimento do OIBDA aumentaria 20,8% (+6,8%, 3 Asumiendo tipos de cambios constantes e incluindo a consolidación do Grupo O2, Telefónica Telecom e Iberbanda em janeiro-dezembro de 2006. Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslovaquia em janeirodezembro de 2007, a consolidação da Navy Tree no período de outubro-dezembro de 2007, a consolidação - 188- eliminando ambos os ágios). Quanto à rentabilidade, a margem OIBDA acumulada no exercício de 2007 situou-se em 40,4% (35,7% sem considerar as ágios de Airwave e Endemol frente à 36,2% do ano anterior). A Telefónica España (46,9%4 do OIBDA consolidado) apresenta no encerramento de 2007 um OIBDA de 9.448 milhões de euros, 9,3% superior ao registrado no período de janeiro-dezembro de 2006. A margem sobre as receitas situa-se em 45,7%, 1,9 p.p. superior ao obtido no mesmo período do exercício anterior. Na Telefónica Latinoamérica, o OIBDA (7.121 milhões de euros) representa 35,3% do OIBDA do Grupo no exercício de 2007, mostrando um crescimento interanual de 8,4%. Em termos orgânicos5, o crescimento interanual do OIBDA situa-se em 10,6%. Em euros constantes, o crescimento do OIBDA da Telefónica Latinoamérica aumenta em até 11,5%. Por países, a Venezuela é o maior contribuinte ao crescimento do OIBDA com 5,2 p.p., seguido de México (3,1 p.p.). Em termos absolutos, o Brasil é o maior contribuinte ao OIBDA da Telefónica Latinoamérica com o 43,1%, seguido pela Venezuela (14,9%) e Argentina (11,1%). A margem OIBDA da Telefônica America Latina no exercício de 2007 aumenta 35,5%, inferior ao registrado em 2006, afetado pelas provisões de reestruturação do quadro de funcionários comentados anteriormente. Excluindo estas provisões, a margem teria situado em 37,1% (0,3 p.p. superior ao registrado no exercício de 2006). A Telefónica Europa contribui com 18,3% ao OIBDA6 total do Grupo Telefónica, totalizando um OIBDA de 4.977 milhões de euros no encerramento de 2007, valor que inclui o ágio pela venda de Airwave no valor de 1.296 milhões de euros, registrada no segundo trimestre do exercício. O OIBDA da Telefónica Europa reportado em 2006, incluindo os ativos do Grupo O2 no período de fevereiro-dezembro e os da Telefónica O2 República Tcheca e Telefónica Deutschland em janeiro-dezembro, totaliza 3.708 milhões de euros. A margem OIBDA excluindo o ágio de Airwave situa-se em 25,5% comparado aos 28,2% registrado no mesmo período do exercício anterior. No acumulado do ano de 2007, a amortização do imobilizado apresenta um descenso de 2,8% interanual até alcançar 9.437 milhões de euros. A Telefónica España e Telefónica Latinoamérica, com reduções em suas provisões à amortização de 6,0% e de 3,0%, respectivamente, são as linhas de negócio que mais contribuem para esta queda das amortizações do Grupo. A Telefónica Europa, com um descenso interanual do 0,4%, inclui a amortização do valor atribuído aos ativos no processo de atribuição do preço de compra do Grupo O2 no valor de 802 milhões de euros e da Telefónica O2 República Tcheca no valor de 158 milhões de euros. A variação orgánica7 acumulada da amortização do imobilizado do Grupo Telefónica cairia 3,7%, sendo a Telefónica España e a Telefónica Europa as linhas de negócio que mais contribuem para essa queda. da Airwave no período de abril-dezembro de 2006 e a consolidação da Endemol no período de julhodezembro de 2006. 4 O OIBDA consolidado do Grupo Telefónica de janeiro-dezembro de 2007 exclui o ágio da Airwave no montante de 1.296 milhões de euros e o ágio da Endemol no montante de 1.368 milhões de euros. 5 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação do Grupo O2, Telefónica Telecom. e Iberbanda em janeiro-dezembro de 2006. Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslovaquia em janeirodezembro de 2007, a consolidação da Navy Tree no período de outubro-dezembro de 2007, a consolidação da Airwave no período de abril-dezembro de 2006 e a consolidação da Endemol no período de julhodezembro de 2006. 6 Excluindo da Telefónica Europa o ágio da Airwave no montante de 1.296 milhões de euros e do OIBDA consolidado do Grupo Telefônica o montante de 1.296 milhões de euros e o ágio da Endemol no montante de 1.368 milhões de euros. 7 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação do grupo O2, Telefónica Telecom e Iberbanda em janeiro-dezembro de 2006. Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslovaquia em janeirodezembro de 2007, a consolidação da Navy Tree no período de outubro-dezembro de 2007, a consolidação da Airwave no período de abril-dezembro de 2006 e a consolidação da Endemol no período de julhodezembro de 2006. - 189- O forte crescimento do OIBDA unido a queda das amortizações levam o resultado operacional (OI) do período janeiro-dezembro de 2007 a crescer 42,1% interanual, alcançando um montante de 13.388 milhões de euros. Sem considerar os ágios procedentes das vendas da Airwave e Endemol, o resultado operacional teria crescido 13,8%. O crescimento orgânico8 do resultado operacional se situaria em 47,0% (+18,1% excluindo os ágios gerados pela venda da Airwave e Endemol). No encerramento de dezembro de 2007, o resultado das participações por equivalência patrimonial aumenta 83,3% até alcançar 140 milhões de euros. Esta melhora vem explicada principalmente pela Portugal Telecom e pela Lycos Europe após a venda de seu investimento no provedor de portal a Internet baseado na República Tcheca Seznam, c.z. Por outro lado, a Sogecable e a The Link também contribuem para esta melhora, ao haver deixado de consolidar por este método durante o quarto trimestre de 2006. Os custos financeiros acumulados anuais de 2007 totalizaram 2.844 milhões de euros, 4,0% superior ao registrado no mesmo período de 2006. Este aumento resulta principalmente do aumento do custo médio da dívida do Grupo devido ao aumento das taxas na Europa e à maior proporção de dívida na América Latina, o que representa um aumento dos gastos financeiros no montante de 207 milhões de euros. Este efeito é compensado por uma redução de 200 milhões de euros produzido pela queda da dívida média total em 2007. A gestão do valor atual dos compromissos derivados dos EREs e de outras posições igualmente contabilizadas pelo valor de mercado tem rendido um lucro de 84 milhões de euros, 42 milhões de euros inferior ao acumulado em dezembro de 2006. O valor dos gastos financeiros acumulado em 2007 representa um custo médio de 5,59% sobre a dívida líquida média total e 5,61% se excluídos os resultados por taxa de câmbio. O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica acumulado em 2007 totaliza 8.847 milhões de euros, dos quais 2.114 e 3.077 milhões de euros foram dedicados a compra de ações em tesouraria e distribuição de dividendo da Telefónica S.A, respectivamente e 781 milhões de euros para o cancelamento de compromissos adquiridos pelo Grupo, principalmente derivados de programas de redução de quadro de funcionários. Dado que as alienações de investimentos financeiros líquidos no período aumentaram 2.512 milhões de euros devido principalmente à venda da Airwave, Endemol e a participação adquirida da Telco, S.p.A., a dívida financeira líquida reduziu 5.389 milhões de euros. Adicionalmente, deve-se acrescentar 1.472 milhões de euros de redução da dívida por variações da taxa de câmbio e variações de âmbito e outros efeitos sobre contas financeiras. Isto gera uma redução total de 6.861 milhões de euros em relação a dívida consolidada no final do exercício de 2006 (52.145 milhões de euros), situando a dívida financeira líquida do Grupo Telefónica no encerramento de 2007 em 42.284 milhões de euros. A provisão de impostos no exercício de 2007 totaliza 1.565 milhões de euros, o que gera uma alíquota efetiva de 14,65% no ano, se bem a saída de caixa para o Grupo Telefónica será mais reduzida na medida que se compensem bases tributáveis negativas geradas em exercícios passados e que todavia estão pendentes de utilizar. Neste exercício de 2007 a alíquota efetiva tem sido afetada por várias questões que tem suposto que a mesma seja significativamente reduzida, principalmente a operação de venda da Endemol, que tem gerado um deságio fiscal, a reforma fiscal na Inglaterra que tem gerado uma diminuição dos passivos diferidos e a venda da Airwave que não tem tido impacto fiscal. Os resultados atribuídos a participações minoritárias restam 213 milhões de euros ao lucro líquido acumulado em dezembro de 2007, apresentando uma queda interanual de 38,5% devido 8 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação do grupo O2, Telefónica Telecom e Iberbanda em janeiro-dezembro de 2006. Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslovaquia em janeirodezembro de 2007, a consolidação da Navy Tree no período de outubro-dezembro de 2007, a consolidação da Airwave no período de abril-dezembro de 2006 e a consolidação da Endemol no período de julhodezembro de 2006. - 190- principalmente à fusão por incorporação da Telefónica Móviles, S.A. pela Telefónica, S.A. em julho de 2006. A participação dos minoritários na Telesp e Telefónica O2 República Tcheca são os principais contribuintes em termos absolutos ao total dos resultados atribuídos a participações minoritárias. Como conseqüência do que foi explicado anteriormente, o lucro líquido consolidado acumulado em dezembro totaliza 8.906 milhões de euros, 42,9% superior ao registrado no mesmo período do exercício anterior. O lucro líquido básico por ação cresce 43,5% até 1,872 euros por ação. No exercício de 2007, o investimento (CapEx) cresce 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 8.027 milhões de euros. O efeito das taxas de câmbio resta 1,4 p.p. de crescimento. Ambiente regulatório No ambiente da União Européia, o debate regulatório tem sido centrado em três temas de grande relevância para a conformação do futuro marco europeu e que condicionarão a evolução do mercado das telecomunicações na Europa. Em primeiro lugar, a Comissão Européia adotou suas propostas de reforma do marco regulatório de comunicações eletrônicas, comum a toda a União Européia e vigente desde o ano de 2002, e que representam a culminação de dois anos de intensos debates entre o executivo comunitário, o sector, e os governos e reguladores nacionais dos países da União Européia. O paquete normativo criado pela Comissão deverá ser agora aprovado em co-decisão pelo Conselho e o Parlamento europeu, sendo previsível que sofra modificações e não se aprove antes de 2009. Após essa aprovação, deverá ser transferido às respectivas legislações nacionais, pelo que sua entrada em vigor não é prevista antes de 2011. Em segundo lugar, a Comissão Européia publicou a Recomendação de mercados relevantes no qual tem sido reduzido o número de mercados suscetíveis de serem regulados, que passam de 18 para 7. Esta Recomendação é de aplicação imediata, obrigando aos reguladores a iniciar uma nova ronda de análises de mercados ao longo de 2008/2009; é previsível que se produza uma diminuição da regulação, especialmente nos mercados que foram eliminado da lista, como os mercados de varejo e alguns de atacado como os móveis virtuais na Espanha. Em terceiro lugar, em 30 de junho de 2007, entrou em vigor o Regulamento de Roaming Internacional aprovado pelo Conselho e pelo Parlamento europeu e no qual é estabelecido o preço regulado para os serviços de varejo e atacado de itinerância internacional. Por outro lado, na Espanha, a Comissão Delegada do Governo para Assuntos Econômicos (CDGAE) aprovou, em 25 de janeiro de 2007, o marco dos preços dos serviços incluídos no Serviço Universal que, após a prévia derrogação do “price cap”, permite ao Governo manter um mecanismo de controle para limitar possíveis modificações de preços se esses restringem as possibilidades de acesso ao Serviço Universal de telecomunicações. Por outro lado, a Comissão para o Mercado das Telecomunicações (CMT) aprovou no final do ano uma Resolução sobre o custo líquido pela prestação do Serviço Universal (SU) para o período de 2003-2005, no qual é reconhecido um custo líquido de 284 milhões de euros gerado pela Telefónica España e resolve por em andamento o Fundo de Financiamento do SU. Entretanto, está pendente de concretizar pela CMT, quais operadoras estarão obrigadas a contribuir ao fundo, os critérios de distribuição e a contribuição de cada operadora. Em relação à banda larga, a CMT realizou durante 2007 uma consulta pública sobre os princípios aplicáveis à regulação das redes de nova geração (NGNs). Não foi até princípios de 2008 quando a CMT publicou uma Resolução com os princípios regulatórios que pensa aplicar para essas - 191- redes, destacando, entre outros, o reconhecimento de que para fomentar o investimento e a inovação, a regulação das NGNs deve variar substancialmente em relação ao que é aplicado à rede de cobre; o reconhecimento da preferência pela competência sustentável em infraestruturas (em relação à competência em serviços); ou a necessidade de adaptar o regulamento das NGNs às condições competitivas que existem nas diversas áreas geográficas. No restante dos países europeus em que a Telefónica tem presença, foram intensificado igualmente os debates concernentes ao modelo regulatório aplicável ao desenvolvimento das redes de nova geração (redes de fibra) e que, tem propiciado o lançamento de consultas públicas por parte dos distintos reguladores nacionais. Adicionalmente, são de destacar as iniciativas regulatórias surgidas no Reino Unido e Itália, para permitir o uso da banda de 900 MHz para comunicações móveis de terceira geração (3G), a mudança da revogação parcial das licenças dos principais operadores móveis, bem como a regulação dos preços de terminação dos operadores móveis na Alemanha e Irlanda. Em relação a América Latina, cabe destacar a aprovação outorgada nos termos indicados na Memória, pelas autoridades brasileiras, da entrada da Telefônica no capital da Telecom Italia. Por outro lado, na Argentina o governo resolveu prolongar a vigência da Lei de Emergência e que poderia ter implicações nos períodos de aplicação da Carta de Entendimento firmada entre o Governo e Telefónica (cujo objetivo era desbloquear a situação existente que afetava, entre outras questões, a revisão das tarifas). No Brasil, cabe destacar a obtenção por parte de Vivo de bandas de frequência licitadas pelo regulador para redes móveis de terceira geração 3G, bem como, a autorização a Telefónica para a prestação do serviço de televisão via satélite paga e a aprovação, com caráter provisional, da compra da operadora de cabo Navy Tree (com a condição de que a Telefónica não tenha o controle nas operações da Navy Tree em São Paulo). No México, o regulador está analisando a possível declaração de dominância da Telmex, bem como o estabelecimento de obrigações derivadas desse caráter de dominante. Finalmente, no Peru foi aprovado a adjudicação a Telefónica Móviles, da concessão de frequências na banda de 450 e 900 MHz, para a prestação de serviços de telefonia fixa inalambrica e móvel, por um período de 20 anos. Evolução da ação Durante o exercício de 2007 os mercados de renda variável apresentaram uma evolução positiva, sendo este o quinto exercício consecutivo que tem culminado com subidas generalizadas. Neste contexto, a ação da Telefónica registrou uma revalorização de 37,8% até 22,2 euros por ação, muito acima de 14,6% do sector de referencia na Europa (DJ Stoxx Telecomunicações), de 7,3% do Ibex-35 e 6,8% do Eurostoxx-50. A Telefónica também tem ultrapassado neste período a suas operadoras comparáveis na Europa. Assim, a Vodafone tem sido a segunda grande operadora com melhor comportamento relativo (+32,7%), seguida da France Telecom (+17,5%) e Deutsche Telecom (+8,5%) enquanto que a BT e Telecom Italia tem terminado com prejuízos de 9,5% e 7,2% respectivamente. O forte aumento que a Telefónica registrou este ano no mercado de bolsa de valores tem tido lugar principalmente na segunda metade de 2007, devido principalmente aos positivos resultados semestrais reportados pelo setor e a consequente rotação setorial que se produziu em favor do setor de telecomunicações, por sua natureza defensiva suportada em sua elevada rentabilidade por dividendo e por fluxo livre de caixa. No caso concreto da Telefónica, seu melhor comportamento em relação ao sector foi devido aos consecutivos crescimentos orgânicos muito superiores a seus comparáveis em termos de clientes, receitas, rentabilidade e geração de caixa, a revisão dos objetivos fixados para o exercício de 2007, junto com a alta diversificação de ativos, e a cada vez mais atrativa remuneração ao acionista. Todos esses atributos vieram ainda mais reforçados a partir do dia 11 de outubro, data de celebração da Conferencia de Investidores, com a apresentação da estratégia e as expectativas de crescimento para o período 2007-2010, junto com - 192- o anuncio de adiantar um ano o pagamento do dividendo (ficando estabelecido em 1 euro por ação com cargo ao exercício de 2008). A capitalização em bolsa de valores da Telefónica no encerramento do exercício tem alcançado os 154.784 milhões de dólares (106.067 milhões de euros) e tem ocupado a quarta posição do ranking mundial de operadoras de telecomunicações. Pelo segundo ano consecutivo este ranking está liderado por China Mobile (348.894 milhões de dólares), seguido de AT&T (252.051 milhões de dólares) e Vodafone (198.146 milhões de dólares). INFORMAÇÃO POR NEGÓCIOS Telefônica España Em um ambiente de forte atividade e competência, a Telefónica España consolida sua fortaleza competitiva e cumpre todos os objetivos financeiros anunciados para o exercício de 2007. A receita operacional líquida cresceu 4,7% no ano alcançando 20.683 milhões de euros. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) cresceu 9,3% totalizando 9.448 milhões de euros, o que situa o margem em 45,7%. O investimento (CapEx) alcança 2.381 milhões de euros em 2007, apresentando um crescimento de 3,4% em relação ao ano de 2006. O objetivo do CapEx para 2007, que não inclui o investimento associado ao plano de eficiência imobiliário, era de obter investimentos inferiores a 2.400 milhões de euros. O esforço para investimento foi dedicado principalmente ao crescimento dos negócios de Internet e Banda Larga, com importantes investimentos em ADSL e Serviços IP (Imagenio). Destaca-se especialmente o lançamento do processo de transformação das redes fixa e móvel. Em 2007 a Telefónica España gerou um fluxo de caixa operacional (OIBDA-CapEx) de 7.067 milhões de euros, com um crescimento de 11,4%. Em referencia ao Expediente de Regulamentação de Emprego (E.R.E 2003-2007) do Negócio Fixo da Telefónica España, cabe destacar sua finalização com uma adesão de 1.102 empregados no último ano de vigência do mesmo, com uma provisão associada de 345 milhões de euros em 2007. A Telefônica adotou durante o último trimestre do exercício de 2007, decisões de caráter organizacional encaminhadas para favorecer um esquema que facilite a convergência tecnológica e de prestação de serviços nos negócios nos quais opera. Neste sentido e no marco de integração proposto, seguem realizando esforços de adequação do quadro de funcionários que foram reestruturados na aprovação dos correspondentes planos já iniciados em 31 de dezembro de 2007. O custo estimado destes planos aumentou 322 milhões de euros (168 milhões de euros no Negócio Fixo e 154 milhões de euros no Negócio Móvel), havendo sido registrado a correspondente provisão nos resultados do exercício de 2007. O montante total das provisões por redução do quadro de funcionários durante o exercício de 2007 na Telefónica España aumentou 667 milhões de euros. No Negócio Fixo da Telefónica España cabe destacar: • Crescimento das receitas (+3,7% em termos acumulados) sustentado no bom comportamento dos serviços de Internet e Banda Larga e, em menor medida, dos serviços de Dados e TI. • Fortaleza competitiva no mercado de Banda Larga, com manutenção da participação de mercado estimada acima de 56%. No final de dezembro a planta de acessos de varejo de banda larga da Telefónica alcança 4,6 milhões. - 193- • Contenção na perda de linhas fixas, com uma queda interanual que se reduz até 0,3% (dezembro 2007 frente a dezembro 2006). A perda acumulada de acessos no ano de 2007 alcança 51.901 linhas, resultando o melhor dado anual desde 2001. • Crescimento de 5,1% do OIBDA subjacente em 2007 (exclui efeitos pontuais como são os derivados do plano de reestruturação do quadro de funcionários, programa Imobiliário ou subvenções). • Finalização do Expediente de Regulamentação de Emprego (2003/2007), com uma adesão durante os cinco anos de vigência do mesmo de um total de 13.870 empregados. No Negócio Móvel da Telefónica España destaca: • Sólido crescimento das receitas do serviço de 4,5% em 2007, destacando a boa evolução das receitas de clientes (+8,0%). • Aumento do parque de 6,4% em relação ao encerramento de 2006, superando 22,8 milhões de linhas e destacando especialmente a progressão do parque de contrato (+12,4%), que representa já quase 60% do total. • Manutenção do churn em um ambiente de maior pressão competitiva em 1,8%, nível similar ao de 2006, conseguindo uma ligeira redução do churn de contrato até 1,0%. • Crescente contribuição das receitas de dados (+12,4% em 2007 vs. 2006), aresentando receitas de conectividade, com um crescimento superior a 70% em 2007, a melhor evolução. • Aumento do OIBDA a um ritmo de 6,5% sob o critério de objetivos financeiros comunicados (excluindo o plano de reestruturação do quadro de funcionários). O OIBDA atingiu 4.395 milhões de euros em 2007, apresentando uma margem sobre as receitas de 45,3%. - 194- RESULTADOS POR LINHAS DE NEGÓCIO Telefónica España NEGÓCIO FIXO O valor líquido da receita operacional líquida situa-se em 12.401 milhões de euros no ano de 2007, após registrar-se no quarto trimestre do ano um forte aumento de receitas, 3,7% frente ao mesmo período do ano anterior. O crescimento acumulado em dezembro situa-se em 3,7%. Este crescimento se sustenta no bom comportamento dos serviços de Internet e Banda Larga e, em menor medida, dos serviços de Dados e TI, sem esquecer a evolução favorável das receitas de Voz e Acesso Tradicional, que diminuem ligeiramente no primeiro caso e se mantêm planos no segundo. As receitas por acesso tradicional alcançam os 2.772 milhões de euros, com um aumento de 0,1% no ano, compensado pelo aumento de 2,0% da participação mensal de crédito da linha telefonica básica e na diminuição das perda de linhas em relação a 2006. • O mercado de acesso de telefonia fixa na Espanha experimenta ao longo do ano um crescimento estimado em 1,9%. A planta de acessos de telefonia fixa da Companhia situa-se em 15.897.966 ao finalizar 2007 (-0,3% vs. 2006). A perda acumulada de acessos no ano de 2007 situa-se em 51.901, melhorando os resultados obtidos no mesmo período de 2006 (-185.696 acessos). Estas cifras convertem 2007 no melhor ano desde 2001 quanto à evolução de acessos. • A participação de mercado de acesso de telefonia fixa estimada da Telefónica situa-se em 81%. As receitas por serviços de voz apresentam uma queda de 1,6% em 2007. • As linhas pré-selecionadas mantêm sua tendência decrescente, com uma redução de 110.859 linhas em 2007, situando-se no encerramento de dezembro em 1.795.660 linhas • Em línea com a positiva evolução das receitas, a participação de mercado estimada de tráfego do Negócio Fixo da Telefónica España se mantém estável por volta de 65%. As receitas de Internet e Banda Larga aumentaram 15,5% interanualmente. Os serviços de Banda Larga de varejo mantêm um forte ritmo de crescimento no ano, +24,2% no acumulado em dezembro, aportando 3,8 p.p. ao aumento das receitas do Negócio Fixo da Telefónica España. A desaceleração no crescimento dessas receitas ao longo do ano está associada ao menor lucro líquido de acessos de Banda Larga de varejo registrada em 2007 frente a 2006 (19,0%). Em paralelo, as receitas de Banda Larga de Atacado diminuem 11,3% no acumulado, devido principalmente, a migração do ADSL de atacado ao aluguel do link. • O lucro líquido estimado do mercado de acessos fixos a Internet de Banda Larga em 2007 situa-se em torno de 1,4 milhões de acessos, 18,9% inferior à do mesmo período de 2006. No final de dezembro de 2007, o mercado total estimado na Espanha alcançava os 8,1 milhões de acessos. • A Telefónica alcança uma planta total de acessos de varejo à Internet de Banda Larga no final de dezembro de 4.571.599 acessos, mantendo a liderança do mercado com uma participação estimada acima de 56%, ligeiramente superior à de 2006. - 195- • Os links alugados aumentaram sua participação estimada do mercado de acessos fixo a Internet de Banda Larga em quase 17% (14% em 2006), situando-se a planta total em 1.353.940 links, dos quais 57,3% correspondem à modalidade de link compartilhado. • O serviço ADSL de atacado alcança uma planta total no final de dezembro de 499.263 acessos. • A Telefónica continua liderando o desenvolvimento do mercado de televisão paga na Espanha alcançando uma participação estimada de mercado abaixo de 13% (10% no encerramento de dezembro de 2006), aumentando a planta para 511.087 no final de dezembro de 2007. • A planta total de Dúos e Tríos situa-se ao final de dezembro de 2007 em 3.792.002 unidades. Cabe destacar que mais de 80% dos acessos de banda larga de varejo da companhia estão incluídos dentro de algum paquete de doble ou triple oferta no encerramento de 2007 (mais de 70% em dezembro de 2006). • As receitas de serviços de datos em 2007 aumentaram 7,8%%. As receitas por serviços TI registram um crescimento de 11,6% em 2007 frente a 2006. As despesas por operações do Negócio Fixo da Telefónica España totalizam 7.337 milhões de euros no ano e registram um queda de 4,0% em relação ao ano anterior. Esta redução se deve aos menores gastos de Reestruturação do quadro de funcionários (513 milhões de euros em 2007 frente aos 980 milhões de 2006), que experimentaram uma queda de 47,7%. Estas despesas de reestruturação se dividem em 345 milhões de euros associados à adesão ao E.R.E. 2003-2007 de 1.102 empregados em 2007, último ano de vigência do plano, mais 168 milhões de euros do novo programa iniciado em 2007 e para 2008. Excluiendo a totalidade das despesas associadas por este efeito em 2006 e 2007 e a revisão atuarial, as despesas por operações crescem 2,5% no acumulado em dezembro de 2007. Este crescimento vem determinado por: i) crescimento de 8,5% das despesas por serviços de terceiros até 1.413 milhões de euros, pelo maior nível de atividade comercial e despesas TUP (Telefonia Uso Público); ii) crescimento de 1,2% das despesas por suprimentos, que se situam em 3.008 milhões de euros, especialmente devido aos associados a Internet e Imagenio; e iii) crescimento de 0,2% do restante de despesas com pessoal (sem incluir a totalidade das despesas de reestruturação do quadro de funcionários.) totalizando 2.129 milhões de euros. As despesas com pessoal caem 14,9% no conjunto do ano, pelo efeito já mencionado da menor provisão, e alcançam os 2.642 milhões de euros. O crescimento das receitas em relação as despesas excluindo o efeito da totalidade das despesas de reestruturação do quadro de funcionários, junto com os menores gastos desta reestruturação, determina a evolução do resultado operacional antes de amortizações (OIBDA), que alcança 5.249 milhões de euros e apresenta um crescimento interanual de 14,8%. Eliminando do OIBDA efeitos pontuais como são os derivados do E.R.E. e do novo plano mencionado anteriormente, programa Imobiliário, subvenções, a multa imposta pela União Européia registrada no segundo trimestre e outros, o OIBDA subjacente no acumulado em dezembro 2007 situa seu crescimento em 5,1%. O margem de OIBDA no acumulado em dezembro de 2007 alcança 42,3%, e excluindo o efeito das despesas de reestruturação e a revisão atuarial em ambos os anos, bem como a multa da União Européia registrada no segundo trimestre de 2007, a margem teria experimentado uma melhora interanual de 1,3 p.p. até 47,7%. - 196- RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO Telefónica España NEGÓCIO DE TELEFONIA MÓVEL O mercado de telefonia móvel espanhol encerrou o ano de 2007 com 50,7 milhões de linhas, com uma participação estimada de 111% (superando em mais de 6 p.p. o nível de 2006). Em relação ao Negócio Móvel da Telefónica España, a lucro líquida de clientes no ano de 2007 situa-se em 1.380.596 linhas (1.556.027 no ano de 2006), sendo relevante a melhora experimentada no segmento contrato com 1.501.800 linhas (4,3% a mais que no acumulado em 2006). Assim, a Telefónica España tem liderado claramente a captação de linhas de contrato no mercado espanhol, melhorando sua participação de lucro líquida neste segmento em um contexto de maior agressividade comercial. A atividade comercial alcança no conjunto do ano mais de 11,9 milhões de ações, 2,9% mais que durante o ano de 2006. Assim, o parque supera os 22,8 milhões de clientes (+6,4% vs. dezembro de 2006), apoiado fundamentalmente no ritmo de crescimento do parque de pós-pago (+12,4% vs. dezembro de 2006), que representa no encerramento de 2007 praticamente 60% do parque total (mais de 3 p.p. que em dezembro de 2006). No que diz respeito à portabilidade, no acumulado do ano, o lucro líquido é ligeiramente positivo (494 linhas), com um lucro líquida no segmento contrato de 238.320 linhas. O bom comportamento das adições (+3% em 2007 vs. 2006) e a contenção do churn favorecen os positivos resultados da estratégia comercial da companhia. Destaca o crescimento das adições de contrato, com um crescimento interanual de 12,0% em termos acumulados. Por outro lado, o churn do ano de 2007 situa-se no 1,8%, mantendo-se nos níveis de 2006 apesar da maior pressão competitiva, e conseguindo inclusive uma ligeira redução do churn de contrato (-0,03 p.p.), que se situa em 1,0%. Uma vez mais as permutas voltam a ser chave na evolução do churn, que apoiando-se em campanhas de fidelização, apresentam uma variação interanual do 7,4% no exercício de 2007. Em relação ao consumo, o volume de tráfego administrado durante o ano apresenta um crescimento anual de 11,5% (mais de 63.300 milhões de minutos). O tráfego on-net registra por sua vez um crescimento de 14,0% no acumulado do ano. Por outro lado, o MoU alcança os 161 minutos no acumulado de 2007 (+3,0% em relação ao ano de 2006). O ARPU de voz é impactado fortemente pela baixa nas tarifas de interconexão de abril e outubro (14,9% em termos acumulados) bem como pela regulação das tarifas de roaming na União Européia, com uma queda interanual de 2,8% até os 27,6 euros. O ARPU de voz de saída do ano de 2007 apresenta uma ligeira queda no acumulado até os 22,9 euros (-1,0%) Por outro lado, o ARPU de dados apresenta um crescimento para o conjunto do ano de 4,8% (5,2% em saída) atingindo os 4,8 euros. O crescimento do ARPU de dados se vê afetado pela redução que vem sendo observada nos serviços de conteúdos, favorecido por um processo pontual de reestruturação no sector e pela incerteza regulatória, fator último recentemente despejado. Assim, o ARPU de dados excluindo as receitas de conteúdos cresceria a um ritmo superior a 6%, impulsionado pelas receitas por conectividade). No encerramento de dezembro, os dispositivos UMTS em mãos dos clientes da Telefónica España superam os 3,5 milhões, o que representa uma penetração de 16% do parque, excluindo máquina a máquina, 10 p.p. mais que no encerramento de 2006. - 197- Com tudo isto, o ARPU total apresenta uma redução de 1,8% no acumulado do ano totalizando 32,3 euros. Por outro lado, o ARPU de saída do ano de 2007 se mantém em níveis similares aos de 2006 (27,1 euros). Com relação ao roaming de dados, o Negócio Móvel da Telefônica España e os da Telefônica Europa anunciaram em 14 de janeiro que passou, uma gama de novas tarifas de Internet em roaming pensadas para os usuários que viajam pela Europa, que obtém importantes descontos entre 42% e 61% em relação ao custo atual. A receita operacional líquida do ano de 2007 totaliza 9.693 milhões de euros (+5,4% frente ao acumulado de 2006). Convém recordar que desde 1º de janeiro de 2007 foi realizada uma alteração no critério de contabilização das comissões de venda e recarga de pré-pago, que passam a ser contabilizados como menores receitas do que gasto, e a contabilização das receitas/despesas por remanejamento de trânsito de portabilidade, que passa a ser contabilizado pelo líquido. O efeito líquido deste câmbio é neutro no OIBDA, se bem que as receitas em 2007 tiveram um crescimento a um ritmo interanual de 5,1% excluindo o impacto das citadas mudanças de critério. Por componentes de receitas pode-se ressaltar: • As receitas de serviço crecem no ano 4,5%, totalizando 8.509 milhões de euros. Este crescimento se explica principalmente pela boa evolução das receitas de clientes, que registram um crescimento de 8,0% em 2007 totalizando 6.861 milhões de euros. • As receitas de interconexão caem 8,6% no acumulado de 2007, motivado pelo impacto do recorte das tarifas de interconexão. Por outro lado, as receitas de roaming-in foram reduzidas em 12,4% no acumulado do ano como conseqüência da tendência à baixa nos preços de atacado. • As receitas na venda de terminai alcançam no ano de 2007 1.184 milhões de euros, com um aumento interanual de 11,9%. • A Telefónica adotou durante o último trimestre do exercício de 2007, decisões de caráter organizacional encaminhadas de forma a favorecer um esquema que facilite a convergência tecnológica e de prestação de serviços nos negócios nos quais opera. Neste sentido e no marco de integração proposto, seguem realizando esforços de reestruturação do quadro de funcionários que foram remanejados na aprovação dos correspondentes planos já iniciados em 31 de dezembro de 2007. O custo estimado destes planos aumentou para 154 milhões de euros, havendo sido registrada a correspondente provisão nos resultados do último trimestre do exercício de 2007. • As despesas por operações aumentaram no acumulado do ano totalizando 5.541 milhões de euros, 7,6% superior ao registrado no ano de 2006, favorecidos por uma maior eficiência nos custos e afetados pela provisão de reestruturação do quadro de funcionários mencionado. Excluindo a provisão de reestruturação do quadro de funcionários, as despesas situam-se em 5.387 milhões de euros em 2007, com um crescimento de 4,6% em relação a 2006. Assim, para o conjunto do ano de 2007 o resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) cresce 2,8% em relação ao ano de 2006 alcançando 4.241 milhões de euros. Excluindo a provisão anteriormente mencionada, o OIBDA teria crescido 6,5% em relação a 2006, alcançando os 4.395 milhões de euros.. A margem OIBDA, excluindo as despesas de reestruturação, situa-se em termos acumulados em 45,3% frente a 44,9% em 2006, apesar da maior atividade comercial em um ambiente de forte competência. - 198- RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO Telefónica Latinoamérica De acordo com a nova estrutura do Grupo, os resultados da Telefónica Latinoamérica incluem os resultados das operadoras fixas e móveis do Grupo Telefónica na região latino-americana. Por outro lado, as cifras do Grupo Telefónica Latinoamérica incluem os resultados da Telefónica Telecom desde 1º de maio de 2006. Em dezembro de 2007, o Grupo Telefónica Latinoamérica administra 134,1 milhões de acessos, 16,9% a mais que em dezembro de 2006, graças ao crescimento registrado pelos clientes de telefonia móvel que, com um aumento interanual de 22,4%, situam-se em quase 102 milhões. Destacam as elevadas taxas de crescimento registradas em praticamente todos os países no negócio de telefonia móvel, sendo significativo o crescimento dos clientes no México (+46,6% em relação ao mesmo período do exercício anterior), que já superam os 12,5 milhões de clientes, Argentina (+22,6%), com mais de 13,7 milhões de clientes e Peru (+58,5%), com 8,1 milhões de clientes. Os acessos de telefonia fixa situam-se em 23,9 milhões, mantendo-se em linha com os administrados no encerramento de 2006, destacando a notável evolução da Telefónica do Peru (+11,3%) que permite compensar a menor planta em serviço em outros países. Os acessos de varejo à Internet de banda larga do grupo continuam com um forte ritmo de crescimento superando os 5,0 milhões, o que representa um crescimento interanual de 33,2% graças ao esforço comercial que vem sendo realizado em todas as operadoras. Em relação aos acessos de TV paga, a Telefónica Latinoamérica já conta com quase 1,2 milhões de clientes, com operações no Peru, Chile, Colômbia e desde o terceiro trimestre de 2007 no Brasil, inicialmente com a licença de TV via satélite da Telesp, que se complementa com a incorporação da Navy Tree no quarto trimestre de 2007. Em termos interanuais, as moedas dos países em que opera a Telefónica Latinoamérica foram desvalorizadas em relação ao euro, exceto o real brasileiro e o peso colombiano, cujas taxas de câmbio média apresentam uma valorização de 2,5% e de 3,7%, respectivamente. Isto foi traduzido em um impacto negativo no crescimento das receitas e do OIBDA de 3,5 p.p. e 3,2 p.p. respectivamente. Em 2007 a Telefónica Latinoamérica registrou uma receita operacional líquida de 20.078 milhões de euros, 11,0% a mais que no mesmo período de 2006 em euros correntes. Em euros constantes o crescimento das receitas se eleva para 14,5%. Nos países que mais tem contribuído para este crescimento em moeda constante, destacam-se o México e a Venezuela com 3,2 p.p. e 3,1 p.p., respectivamente. Em termos de contribuição às receitas da Telefónica Latinoamérica, o Brasil continua sendo o maior contribuinte com 38,2%, seguido da Venezuela (11,9%) e da Argentina (11,3%). O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) situa-se em 7.121 milhões de euros em 2007, com um crescimento de 8,4% em euros correntes. Em euros constantes o crescimento do OIBDA da Telefónica Latinoamérica aumenta em 11,5%. Por paízes, a Venezuela é o maior contribuinte ao crescimento do OIBDA com 5,2 p.p., seguido de México (3,1 p.p.) Em termos absolutos, o Brasil é o maior contribuinte ao OIBDA da Telefónica Latinoamérica com 43,1%, seguido por Venezuela (14,9%) e Argentina (11,1%). - 199- O crescimento do OIBDA da Telefónica Latinoamérica vem impactado pelo registro de 258 milhões de euros no quarto trimestre de 2007 no item de provisão de planos de reestruturação do quadro de funcionários, em diferentes companhias do Grupo, ao haver acelerado a execução de planos já vigentes e haver antecipado o lançamento de planos adicionais. No exercício de 2007, o gasto registrado para reestruturações do quadro de funcionários totaliza 318 milhões de euros, dos quais 105 milhões de euros correspondem à saída de 1.684 pessoas em 2007, enquanto que 213 milhões de euros correspondem a planos que terão vigência ao longo de 2008 e afetam à folha de pagamento da Telesp, Telefónica do Peru, Telefónica da Argentina, Telefónica Telecom e Telefónica Móviles Colombia. A margem OIBDA da Telefónica Latinoamérica no exercício de 2007 aumentou 35,5%, 0,9 p.p. inferior a 2006, afetado pelas provisões de reestruturação do quadro de funcionários comentadas anteriormente. Excluindo estas provisões, a margem teria sido de 37,1% (0,3 p.p. superior ao registrado no exercício de 2006). O investimento (CapEx) do grupo Telefónica Latinoamérica no encerramento do mês de dezembro se eleva para 3.343 milhões de euros, com um crescimento interanual de 18,9% (+23,0% em euros constantes). Este aumento é devido principalmente por uma maior atividade comercial no negócio de telefonia fixa, tanto em Banda Larga como em TV, bem como pela expansão da cobertura e capacidade das redes GSM no negócio de telefonia móvel e aquisição de freqüência na Venezuela, Brasil e Panamá para dar uma maior cobertura e assegurar a qualidade do serviço nas áreas de maior tráfego. Em 2007 Telefónica Latinoamérica gerou um fluxo de caixa operacional (OIBDA-CapEx) de 3.778 milhões de euros, com um crescimento de 0,5% em euros correntes (+3,0% em euros constantes). BRASIL A Telefónica Latinoamérica conta no encerramento de 2007 com cerca de 49 milhões de acessos no Brasil, 9,5% a mais que em dezembro de 2006 graças ao crescimento registrado na área da Vivo (+15,2% interanual), e em menor medida pela expansão da banda larga da Telesp e a incorporação dos clientes de televisão MMDS paga da Navy Tree, compensado pela menor planta de acessos de telefonia fixa da Telesp e o ajuste no critério de contabilização de acessos a Internet de banda estreita realizado no segundo trimestre de 2007. Em 2007, Telefónica Latinoamérica no Brasil registrou uma receita operacional líquida de 7.662 milhões de euros, 3,2% superior (em moeda local) ao valor alcançado no ano anterior, graças ao significativo aumento das vendas da Vivo, que compensam as menores receitas da Telesp. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) situa-se em 3.026 milhões de euros, 3,8% inferior ao registrado em 2006 em moeda local devido aos menores resultados registrados pela Telesp, em parte explicados pelo registro em 2006 de recuperações no item de impostos, bem como pelas maiores provisões por reestruturação do quadro de funcionários em 2007 (que explicam 0,8 p.p. desta redução), que não conseguem ser compensados pela notável melhora nos resultados da Vivo. Por outro lado, o investimento (CapEx) registrado no presente exercício totaliza 1.087 milhões de euros, superior em 3,1% em moeda local em relação a 2006, devido principalmente aos maiores investimentos realizados pela Telesp para os negócios de crescimento (banda larga e televisão). TELESP No encerramento do exercício, a Telesp administra 15,5 milhões de acessos de telefonia, banda larga e TV, 1,2% inferior à cifra de 2006, devido tanto ao menor número de acessos de telefonia fixa, dado o forte crescimento da telefonia móvel registrado no país, como ao estabelecimento de - 200- um critério mais restritivo (baseado em atividade) para a contabilização dos acessos a Internet de banda estreita. Os acessos de telefonia fixa situam-se ligeiramente abaixo dos 12 milhões (-1,2% interanual), dos quais em torno de 22% são linhas pré-pagas ou com limite de consumo. Da mesma forma em dezembro de 2007 foram incorporados 196.300 acessos MMDS de TV da empresa Navy Tree (recentemente adquirida), que somam 34.600 acessos de TV DTH lançada em agosto de 2007. Em 2007, o mercado de banda larga tem mantido um forte ritmo de crescimento. A Telesp tem aumentado sua base de clientes de banda larga de varejo em 28,7% interanual até superar os 2 milhões de acessos. Ao longo do ano ocorreram importantes marcos, dos quais destacam: o lançamento do Trío Telefónica em 12 de agosto, com diferentes opções quanto a velocidade e eleição de conteúdos de televisão; em 1º de outubro a companhia incluiu em sua oferta de TV os conteúdos da GloboSat; e no quarto trimestre realizou a compra das operações de MMDS da companhia Navy Tree. O tráfego de voz cursado pela Telesp no ano (71.140 milhões de minutos), registrou um aumento interanual de 1,5%, principalmente pelo crescimento do tráfego de longa distância entre acessos móveis SMP (+36,2%) como reflexo da estratégia de promoção conjunta com a Vivo. O tráfego local finalizou o ano em valores similares aos de 2006 apesar da redução da planta de acessos de telefonia fixa. É especialmente relevante a evolução do tráfego Fixo-Móvil (-4,4% interanual), reflexo da forte migração que está ocorrendo para as redes móveis. A Telesp tem seguido impulsionando a venda de pacotes de tráfego, tanto em linhas com pacotes (crédito e tráfego local fixo), como em pacotes de tráfego de Longa distância, Fixo-Móvil e Banda Estreita. A receita operacional líquida da Telesp em 2007 alcançou 5.619 milhões de euros, com uma diminuição de 1,5% em moeda local em relação a 2006. Esta evolução é explicada principalmente pelas menores receitas do negócio tradicional (-3,1% interanual em moeda local), influenciado pela perda de planta faturável de telefonia básica, mudança na composição da planta com uma maior penetração de linhas com controle de consumo, reajuste negativo de tarifas de julho 2006 e a redução de 20% nas tarifas de interconexão local no mês de janeiro. O crescimento das receitas de banda larga (+16,2% em moeda local) foi inferior ao aumento de planta devido a maior competência no mercado, não podendo compensar totalmente a evolução do negócio tradicional. Apesar disto, em meados de outubro a operadora realizou um reajuste de tarifas no serviço de ADSL ao mesmo tempo em que se lançava uma melhora do portfólio de velocidades para os novos ADSL, com maiores preços. As receitas de negócio de Internet (banda estreita + banda larga+ TV) já contribuem com 9,9% das receitas da companhia (8,5% em 2006), pelo aumento das receitas de banda larga e pela incorporação das receitas da Navy Tree correspondentes ao quarto trimestre. Os gastos operacionais apresentam um crescimento interanual acumulado de 5,9% em moeda local, afetado pelo maior nível de inadimplência, com um aumento na provisão para devedores duvidosos de 65,5% em moeda local em relação a 2006. O nível de devedores sobre as receitas situa-se em 3,6%, inferior aos 3,9% registrado até setembro, fruto das medidas em andamento para conter esta taxa de inadimplentes, relacionadas tanto com atitudes mais rígidas quanto com um maior nível de ações de cobrança. Também influenciam no crescimento dos custos, os maiores gastos com serviços de terceiros (+5,4% em moeda local, devido a maior atividade comercial registrada na companhia). Os gastos com provisões aumentam 3,2% em moeda local, apesar da redução de 20% na tarifa de interconexão local, fruto principalmente de maiores tráfegos com interconexão associada (especialmente SMP). Os gastos com pessoal aumentam 5,0% em moeda local devido as provisões associadas aos programas de reestruturação do quadro de funcionários, que em 2007 afetou 800 empregados. O montante total das provisões aumentou - 201- 54 milhões de euros, dos quais cerca de 22 milhões de euros correspondem a planos que foram levados adiante nos primeiros meses de 2008. Os gastos de pessoal excluindo estas provisões caem 1,0% no ano-a-ano em moeda local. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) da Telesp em 2007 alcança 2.438 milhões de euros, 9,7% inferior ao registrado no ano anterior em moeda local, devido às menores receitas do negócio tradicional, às maiores provisões para devedores duvidosos e as maiores despesas por reestruturação do quadro de funcionários. Ao anterior acrescenta-se o fato de que em setembro de 2006 foram contabilizados recuperações de impostos (Pis/Cofins). A margem de OIBDA situa-se em 43,4%, 3,9 p.p. inferior ao de 2006, afetado pelos dois fatores mencionados anteriormente. Excluindo as despesas por reestruturação do quadro de funcionários, o OIBDA da Telesp teria caído 8,7% em moeda local, e a margem teria atingido 44,3%. O CapEx do exercício totaliza 729 milhões de euros, 11,2% maior do que o registrado em 2006 em moeda local, explicado pelos maiores investimentos em banda larga e TV paga, bem como pelo aumento no roubo de cabos. VIVO Os bons resultados da Vivo no ano de 2007 refletem as diferentes medidas de gestão postas em andamento ao longo de 2006 e 2007 para obter um crescimento com rentabilidade e uma maior satisfação dos clientes, resultando em um significativo aumento da base de clientes e no aumento do ARPU. A maior atividade comercial registrada no ano foi impulsionada pela maior variedade de terminais ou liderança em capilaridade comercial, bem como pela continuidade de promoções de incentivo ao tráfego pré-pago e a melhor capacidade de captação de pós-pago, derivada dos planos “Vivo Escolha”, que leva a companhia a acumular uma receita líquida no ano superior aos 4,4 milhões de clientes. No final de 2007, 42% dos pós-pagos encontra-se aderido aos planos Vivo Escolha, que tem conseguido melhorar substancialmente a percepção da oferta comercial por parte do mercado. As aquisições de pós-pago aumentaram no ano, crescendo 47,2% em relação ao mesmo período do exercício anterior. Esses planos, além do mais, tem ajudado a aumentar o grau de permanência dos clientes, com o qual o churn total em 2007 aumentou 2,3% (frente a 2,9% do exercício de 2006). Há de se destacar a boa aceitação por parte do mercado de rede GSM da Vivo. Este fato tem alcançado no ano 11,3 milhões de clientes em GSM, 34% do parque total. O parque de Vivo situa-se em 33,5 milhões de clientes (+15,2% vs. dezembro de 2006) em um mercado que alcança uma participação de 65,6%, que representa um crescimento em relação ao mesmo período de 2006 de mais de 10 p.p., dentro da área de atuação da companhia. A receita operacional líquida do ano totaliza 2.396 milhões de euros (+16,5% interanual em moeda local). As receitas de serviço em moeda local crescem 18,4% vs. 2006, afetados em grande parte pelas maiores receitas de interconexão, conseqüência da anulação da regra Bill&Keep em julho de 2006. Desconsiderando este efeito, o crescimento das receitas de serviço teria sido de 10,2%. No segmento de clientes pós-pago, é importante seguir destacando os planos Vivo Escolha como a ferramenta através do qual foi instrumentalizado o foco contínuo na captação e manutenção da base de clientes de valor, gerando um crescimento do ARPU saída de 8,9%. Da mesma forma, continua a boa evolução dos resultados no segmento de pré-pago, com um aumento do ARPU de saída acumulado de 22,9%, produto principalmente da boa aceitação das - 202- promoções de incentivo ao tráfego, o que tem gerado um crescimento do MoU de saída pré-pago de 22,7%. O MoU acumulado total aumentou 3,9% frente ao mesmo período do ano anterior, melhorando o ARPU acumulado total em 14,5% interanual em moeda local alcançando 11,9 euros. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) acumulado de Vivo em dezembro de 2007 alcança os 588 milhões de euros, 30,8% superior ao mesmo período de 2006 em moeda local. Esta evolução reflete o bom desempenho das receitas, que vem acompanhada pelas melhoras nas despesas de gestão de clientes, especialmente pela redução da morosidade (-49,3% interanual em moeda local), demonstrando o melhor controle realizado sobre os novos clientes captados nas campanhas, que compensa em grande parte o aumento nas despesas comerciais. A margem de OIBDA do ano situa-se no 24,5%, com uma melhora de 2,7 p.p. frente ao registrado em 2006. Sem serem considerados o impacto da eliminação da regra de Bill & Keep, o crescimento do OIBDA do ano de 2007 teria sido de 30,6%, e o margem teria se situado em 27,4%. Em 2007 a companhia conseguiu alcançar cobertura nacional, com a aquisição de treze dos quinze lotes de licenças 1900 leiloadas em setembro, e com a aquisição da totalidade da banda J no leilão de licenças 3G realizada pela Anatel no último mês de dezembro, o que permite além do mais, assegurar a qualidade do serviço nas áreas de maior tráfego. Por outro lado, segue pendente a aprovação final por parte da Anatel para a aquisição da Telemig, se bem que Vivo já acordou no mês de dezembro a venda para a Telemar das ações de Amazonia Celular. ARGENTINA A Telefónica encerra o ano de 2007 na Argentina, liderando o mercado em sua zona de influência, ao alcançar 19,5 milhões de acessos, um crescimento de 15,8% em relação a dezembro de 2006. Este aumento vem impactado pela forte captação de clientes da telefonia móvel, que aumentam 22,6% vs. dezembro de 2006 e já superam os 13,7 milhões, e pelos acessos de banda larga, que alcançam os 819.000, 58,3% a mais que em 2006. Esta boa evolução operacional se transfere aos dados financeiros, permitindo que o montante da receita operacional líquida cresça 15,7% em moeda local em relação a 2006 até atingir os 2.264 milhões de euros. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) do exercício de 2007 alcança os 773 milhões de euros, um crescimento interanual de 8,0% em moeda local, atingindo a margem OIBDA no 32,9%. O investimento (CapEx) totaliza 289 milhões de euros frente aos 243 milhões de euros em 2006. Estes maiores investimentos devem-se ao desenvolvimento da banda larga e novos negócios, assim como o aumento da capacidade na rede móvel. TELEFÓNICA DE ARGENTINA A Telefónica de Argentina administra no encerramento de 2007 5,7 milhões de acessos, 2,1% a mais que em dezembro de 2006, apoiado na boa evolução dos acessos de varejo de banda larga, que crescem 58,3% alcançado os 819.000 e permitem compensar a ligeira perda de acessos de telefonia fixa (-1,3%). Quanto ao tráfego total de voz, destaca sua estabilidade em relação ao ano de 2006, apesar da forte expansão do negócio de telefonia móvel no país. A queda do tráfego fixo-fixo, tanto local (5,6% vs. 2006) como de interconexão (-4,8% vs. 2006) vem sendo compensados pela boa evolução do tráfego de interconexão móvel-fixo (+27,4% vs. 2006). O tráfego de rede inteligente apresenta uma melhoria ao longo de todo o ano de 2007 (+51,1% vs. 2006) enquanto que o tráfego de telefonia pública registra quedas no acumulado de 2007 (-20,8% vs 2006). - 203- A receita operacional líquida de 2007 situa-se em 984 milhões de euros, o que representa um crescimento de 9,9% em moeda local em relação a 2006, contribuindo o negócio tradicional em 45% deste crescimento, o negócio de Internet em 40% e o restante dos negócios de dados e tecnologias da informação. As receitas de negócio tradicional em 2007 (+5,4% em moeda local vs. 2006) refletem a boa evolução dos pacotes de minutos, do tráfego (principalmente de interconexão móvel-fixo), dos serviços de valor agregado e da comercialização de equipamentos. As receitas de pacotes crescem apoiados nos pacotes locais fixo-fixo devido à grande aceitação da tarifa plana por chamada, lançada em meados de 2006, cujo comportamento em 2007 superou as expectativas. A melhora das receitas de interconexão provém principalmente do tráfego gerado pelas operadoras móveis e pela entrada internacional. As receitas do negócio de Internet e Banda Larga apresentam um crescimento em 2007 de 34,8% em relação a 2006, representando 14% das receitas totais. A fonte principal deste crescimento em 2007 é o negócio de Banda Larga (+45,7% em moeda local vs. 2006), com 819.000 usuários no encerramento do ano, 1,6 vs. o de dezembro de 2006, que permite compensar a queda do negócio de banda estreita. A boa evolução do negócio de Banda Larga se alavanca no lançamento no último trimestre de 2006 do pacote DUO (minutos de voz e banda larga), que já representa 34% da planta de banda larga. Os negócios de dados e tecnologias da informação de 2007 apresentam um aumento de 20,8% em moeda local vs. 2006, como conseqüência principalmente das maiores receitas de redes privativas virtuais, de projetos chave que estão em mãos e serviços via satélites. Os gastos operacionais apresentam durante 2007 um crescimento de 30,6% em moeda local em relação a 2006 devido principalmente ao aumento dos gastos com pessoal (+68,5% em moeda local vs. 2006) pelos aumentos salariais que incluem as provisões relacionadas aos programas de reestruturação do quadro de funcionários iniciados na segunda metade 2006 e que acelerou significativamente na segunda metade de 2007. No ano de 2007, o gasto registrado para reestruturações do quadro de funcionários aumentou para 90 milhões de euros, dos quais 50 milhões de euros correspondem à saída de 741 pessoas em 2007, enquanto que 40 milhões de euros correspondem a planos que terão vigência nos próximos meses.. Excluindo-se estas provisões, os gastos por operações teriam crescido 14,3% vs. 2006 e os de pessoal 18,7%. As gastos por provisão em 2007 aumentaram 22,3% em moeda local, impactados pelos maiores custos de aluguel de meios e de compra de equipamentos para sua venda. Os serviços de terceiros, com um crescimento do 7,7% em moeda local em relação a 2006, refletem os maiores custos comerciais associados à maior atividade (serviços de atendimento a clientes, publicidade, comissões, logística e distribuição) e os aumentos de preços de serviços tais como aluguéis, energia ou distribuições, que não conseguem compensar os gastos obtidos em outros itens (roubo de cabo ou trabalhos temporários). A provisão para devedores duvidosos representa 0,9% das receitas do ano, 0,4 p.p. acima do alcançado em 2006 devido aos menores recebimentos durante os dias de folga no período de crises sindical. A planta pré-paga ou com limite de consumo representa 25% do total, diminuindo ligeiramente seu peso em relação aos trimestres anteriores. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) da Telefónica de Argentina do ano de 2007 alcança 356 milhões de euros, 13,3% menor em moeda local em relação ao ano anterior, devido principalmente aos maiores gastos com pessoal explicados anteriormente. Excluindo os gastos de reestruturação do quadro de funcionários registrados, o OIBDA teria crescido 6,2% vs. 2006 em moeda local. A margem OIBDA de 2007 situa-se em 30,9% (39,0% em 2006). Excluindo-se o impacto dos gastos de reestruturação do quadro de funcionários, a margem OIBDA 2007 teria atingido 38,7% (39,9% em 2006). - 204- O investimento (CapEx) situa-se em 165 milhões de euros, 30,3% em moeda local superior à realizada em 2006, destinando-se principalmente ao crescimento da banda larga e novos negócios. T. MÓVILES ARGENTINA Durante o ano de 2007 o mercado móvel argentino mantém um alto ritmo de crescimento até superar 97% de participação estimada em dezembro de 2007 (+20 p.p. vs. dezembro de 2006), encerrando o ano com a maior participação da região. No conjunto do ano cabe destacar a boa evolução do churn, que situa-se em níveis inferiores ao ano anterior (1,7%, -0,3 pontos percentuais vs. o ano de 2006), o que permite superar os 2,5 milhões de lucro líquido (quase 2,9 milhões em 2006). Convém destacar ao longo de 2007 o foco na captação de clientes pós-pago, alcançando no ano um ganho líquido de 1,1 milhões de clientes (+68,5% vs. 2006). Assim, a companhia encerra o ano com cerca de 13,7 milhões de clientes, um aumento do parque de 22,6% em relação ao ano anterior. O peso do parque GSM sobre o total da base de clientes alcança já 86,5% (+13,3 p.p. em relação a dezembro 2006). A receita operacional líquida alcança 1.353 milhões de euros no ano de 2007 apresentando um aumento em moeda local de 18,7% frente a 2006, devido ao bom comportamento das receitas de serviço, que crescem 21,4% em moeda local em relação a 2006. O crescimento das receitas unido aos menores custos comerciais unitários, menores gastos de gestão de clientes e de rede, permitem aumentar o resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) no ano em 36,5% em moeda local, o que representa alcançar 418 milhões de euros e situar a margem OIBDA em 30,9% em 2007, melhorando 4,1 p.p. em relação ao ano anterior. O investimento (CapEx) do ano totaliza 123 milhões de euros, 33,2% superior em moeda local em relação ao investimento do ano anterior, motivado pelo aumento da capacidade da rede levado adiante ao longo do ano. CHILE A Telefónica Latinoamérica administra no Chile, no encerramento do ano de 2007, 9,4 milhões de acessos, 9,6% a mais que em dezembro 2006, impulsionado pelo crescimento dos acessos móveis (+10,6% atingindo 6,3 milhões), e, em menor parte, pelo aumento dos acessos a Internet de Banda Larga de varejo (+30,6% totalizando 646.000) e de TV paga (+133,4% totalizando 220.000), enquanto que os de telefonia fixa caem 1,5% totalizando 2,2 milhões. A receita operacional líquida acumulada no ano da Telefónica Latinoamérica no Chile alcançou 1.814 milhões de euros, com um crescimento interanual de 14,3% em moeda local. As receitas continuam impulsionadas pelos fortes crescimentos nos negócios de telefonia móvel, Banda Larga e TV, que compensam a queda do negócio de telefonia fixa tradicional. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) de 2007 totalizou 716 milhões de euros, o que representa um crescimento de 8,2% em moeda local em relação ao ano anterior, pelo crescimento do OIBDA do negócio de telefonia móvel, que compensa os menores resultados do negócio fixo. A Telefónica Latinoamérica continua levando adiante uma forte atividade investidora no país. Assim, o investimento (CapEx) em 2007 alcançou 418 milhões de euros, com um crescimento interanual de 32,3% em moeda local. Os principais investimentos continuam sendo realizados nas áreas com maiores crescimentos: telefonia móvel, ADSL e Televisão Paga. TELEFÓNICA CHILE - 205- No encerramento de 2007, a Telefónica Chile administra um total de 3,1 milhões de acessos, o que representa um crescimento de 7,5% em relação a 2006. Os acessos de telefonia fixa da Telefónica Chile caem 1,5% em relação ao ano anterior. A operadora continua crescendo em termos de acessos de Banda Larga e Televisão Paga, com foco na fidelização de clientes finais em torno da oferta de pacotes DUO e TRIO, que aumentam o ARPU do cliente final. No encerramento de 2007, a Telefónica Chile administra 646.000 acessos a Internet de Banda Larga de varejo, mantendo-se assim, como líder do mercado de Banda Larga no Chile, com um participação de mercado estimada de 50%. A Telefónica Chile continua impulsionando o crescimento do negócio de Televisão Paga, alcançando 220.000 clientes no encerramento de 2007. Após um ano e meio de operações, a Telefónica Chile se consolida como a segunda operadora de TV paga do país, com uma participação de mercado estimada de 17%. Em junho de 2007 a companhia anunciou a disponibilidade, em determinadas áreas de Santiago, de seu serviço de Televisão sobre IP, convertendo-se na primeira empresa em oferecê-lo na América Latina. Além do mais, durante os últimos meses do ano foram lançados novos serviços para a plataforma de televisão DTH, baseados em novos decodificadores com funcionalidades de gravação (PVR: Pessoal Video Recorder). O cenário competitivo da telefonia no Chile reflete uma forte substituição dos serviços de telefonia tradicional pelo tráfego móvel. A Telefónica Chile, com uma estratégia centrada no desenvolvimento do Triple Play para aumentar o número de serviços contratados pelos clientes, bem como seu ARPU, continua compensando a queda do negócio fixo tradicional com um aumento das receitas por serviços de Banda Larga e Televisão Paga. Desta forma, a receita operacional líquida de 2007 alcança 974 milhões de euros, com um crescimento de 4,0% interanual em moeda local. O lançamento dos serviços de TV em junho de 2006 e o crescimento na participação da Banda Larga permitem um crescimento das receitas de Internet e Banda Larga de 79,7% em moeda local em relação a 2006, compensando as menores receitas do negócio tradicional (-5,8% em moeda local). As receitas de Internet e Banda Larga representam em 2007 quase 18,5% de total das receitas da operadora, 7,8 p.p. a mais que em 2006, enquanto que as receitas do negócio tradicional reduzem seu peso em até 75% (-7,8 p.p vs ano anterior). Os gastos operacionais apresentam um crescimento em moeda local de 8,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Os principais incrementos ocorreram em serviços de terceiros (+19,3%), associados à maior atividade comercial e às melhoras na qualidade de serviço e no atendimento ao cliente. Os gastos de pessoal aumentam 4,4% em moeda local, principalmente pela entrada em vigor da nova Lei de Subcontratação. Excluindo os gastos de reestruturação do quadro de funcionários, que caem 65,1% em moeda local, as os gastos com pessoal crescem 13,8%, pela mencionada lei. As provisões crescem 2,1% em moeda local, já que está condicionado ao crescimento associado aos custos por conteúdos de TV e espaço satelital, reduz-se o custo de interconexão, especialmente o ligado ao tráfego fixo-móvel. O gasto pela provisão para devedores duvidosos alcança 2,9% sobre as receitas. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) de 2007 totaliza 368 milhões de euros, 5,3% inferior ao de 2006 em moeda local devido ao maior crescimento dos gastos do que das receitas. O investimento (CapEx) acumulado aumentou 198 milhões de euros, o que representa um crescimento em moeda local de 30,1% frente ao mesmo período do ano anterior. O forte crescimento dos serviços de TV Via Satélite (DTH), o lançamento da IPTV, o crescimento da planta ADSL e as ações dirigidas à melhora da qualidade da rede, continuam sendo os principais impulsores da maior atividade investidora. - 206- T. MÓVILES CHILE O mercado móvel chileno continuou com um crescimento agressivo durante 2007, período no qual a participação estimada tem aumentado em 8 p.p. atingindo 90%. A Telefónica Móviles Chile mantém a liderança do mercado, alcançando 6,3 milhões de clientes no final de 2007, após registrar um ganho líquido de 602.457 clientes no ano. As adições em GSM impulsionam o crescimento do parque móvel, alcançando os clientes nesta tecnologia em 89% do parque total, 17 p.p. a mais que em dezembro de 2006. Os clientes de pós-pago totalizam 1,5 milhões (+31,4% interanual), e contribuem com mais de 60% da receita líquida do exercício. Desta maneira, o crescimento interanual da base de clientes aumentou 10,6% (+7,7% até setembro). Destaca-se em dezembro de 2007 o lançamento da rede 3G. A receita operacional líquida de 2007 apresenta um crescimento interanual em moeda local de 25,5%, alcançando 930 milhões de euros. Por outro lado, as receitas de serviço crescem 23,0% em moeda local em relação a 2006, o que reflete a evolução positiva do ARPU em moeda local (+12,7%), apoiada principalmente no processo migratório para GSM, o aumento da base de clientes pós-pago (24,5% da base de clientes total em dezembro de 2007 frente a 20,6% em dezembro de 2006), e ao “upgrade” de planos e venda de pacotes de minutos e SVAs. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA), com um crescimento interanual em 2007 de 27,3% em moeda local, totalizou 348 milhões de euros, reconhecendo o bom comportamento das receitas. A margem OIBDA alcançou em 2007 37,5%, 0,5 p.p. superior a 2006, graças à maior eficiência e apesar do maior esforço comercial realizado pela agressividade do mercado e pelas ações derivadas da migração tecnológica e de segmento. O investimento (CapEx) de 2007 alcançou 220 milhões de euros, com um crescimento de 34,5% em relação ao ano anterior em moeda local. PERU O total de acessos da Telefónica no Peru situa-se em 12,2 milhões em dezembro 2007, apresentando um crescimento interanual de 39,8%, impulsionado pelo aumento de 58,5% registrado pelos acessos móveis, até 8,1 milhões de acessos, especialmente na modalidade prépaga. Adicionalmente, destaca o crescimento dos acessos do projeto comum Fixo-Móvel (IRIS), lançado no mês de março com a finalidade de aumentar a participação da telefonia fixa, bem como os crescimentos registrados nos acessos de Banda Larga e TV. A receita operacional líquida da Telefónica no Peru em 2007 situa-se em 1.513 milhões de euros, 10,5% inferior ao registrado em 2006 em moeda local. Os principais motivos do comportamento registrado nas receitas, tem sido as receitas de saída de pré-pago no negócio de telefonia móvel e os correspondentes aos serviços de Banda Larga e Televisão no negócio fixo. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) situa-se em 469 milhões de euros no encerramento do exercício, 15,6% inferior ao exercício de 2006 em moeda, pela queda do OIBDA na operadora fixa (-28,6%), como conseqüência do registro de 104 milhões de euros no item de provisões do plano de reestruturação iniciado em 2007 e com vigência ao longo de 2008. A margem do OIBDA situa-se em 2007 em 31,0% em relação a 40,6% em 2006. Excluindo o efeito dos gastos de reestruturação do quadro de funcionários, o OIBDA mostraria um crescimento interanual de 3,2% em moeda local e a margem situaria em 37,9% 2,7 p.p. inferior ao registrado no ano anterior. O investimento (CapEx) alcançou 281 milhões de euros com um crescimento interanual em moeda local de 35,8%. Cabe destacar o importante esforço investidor realizado para aumentar a - 207- capacidade da rede móvel devido ao maior nível de tráfego cursado, o que tem suposto que 55% do investimento tem sido concentrado no negócio celular. TELEFÓNICA DEL PERU A Telefónica do Peru alcançou uma planta total de acessos de 4,0 milhões ao finalizar o ano, com um crescimento interanual de 13,0%, graças ao impulso dos acessos de telefonia fixa inalâmbrica e de banda larga. Os acessos de telefonia fixa, que alcançam os 2,8 milhões no final de dezembro (+11,3%), tem registrado uma positiva evolução ao longo do ano devido principalmente ao bom comportamento mostrado pelos acessos de Telefonia Fixa Inalâmbrica, cuja planta situa-se em 228.584 linhas. Os acessos de Banda Larga crescem 22,1%, situando-se em 572.088 usuários. Além disso, a planta de TV alcança 640.045 usuários gerando um crescimento de 14,9%, principalmente pelos clientes de DTH. A receita operacional líquida alcança 1.031 milhões de euros, refletindo uma queda de 2,0% em moeda local em relação ao exercício anterior, explicado principalmente pelo redução das receitas de Telefonia de Uso Público (-28,6%) e pelas menores receitas de telefonia básica, afetados pela redução das tarifas acordadas com o governo em 2006 e pela queda das receitas de longa distância devida a eliminação da pré-seleção por defeito em outubro. Pelo contrário, é destacável o forte crescimento que mantém os negócios de Banda Larga (+24,9% em moeda local) e Televisão (+24,0% em moeda local). As receitas de Internet e Banda Larga (Banda Larga + Banda Estreita + TV) geraram no acumulado do ano 25,2% ao total das receitas (20,2% em 2006). Os gastos operacionais em 2007 cresceram em moeda local 19,9% devido ao aumento dos gastos com pessoal que reconhece 105 milhçoes de euros no item de provisão associada à reestruturação do quadro de funcionários iniciada em 2007 e com vigência ao longo de 2008. Excluindo o impacto deste programa, o total dos gastos operacionais demonstraria um crescimento interanual acumulado de 2,5% em moeda local. Os aumentos dos gastos diretamente relacionados com o aumento da atividade comercial foram compensados pelos menores crescimentos registrados nos gastos com pessoal, sem incluir os relativos a reestruturação do quadro de funcionários e pelos gastos de fornecimento de interconexão e aluguel de meios. Entretanto, cabe destacar também o aumento da provisão para devedores duvidosos de tráfego (1,8% das receitas) como conseqüência da comercialização para grupos sócio-econômicos com rendas mais baixas. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) alcançou 311 milhões de euros em 2007 apresentando uma queda interanual de 28,6% em moeda local, como conseqüência do maior gasto de reestruturação do quadro de funcionários, maior gasto comercial e gasto relacionado com contingências trabalhistas e tributárias. A margem do OIBDA situa-se em 2007 em 30,2%. Excluindo o efeito das despesas de reestruturação, o OIBDA mostraria uma queda interanual de 4,7% em moeda local e a margem se situaria em 40,3%, 1,1 p.p. inferior ao registrado no ano anterior. O investimento (CapEx) situa-se em 126 milhões de euros com uma queda de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior em moeda local. TELEFÓNICA MÓVILES PERU O mercado de telecomunicações móveis no Peru no ano de 2007 foi caracterizado pela aceleração do crescimento, alcançando uma participação estimada ao final de 2007 de 48% (+16 p.p. vs. dezembro de 2006). No final do período o parque da Telefónica Móviles Perú situa-se em 8,1 milhões de clientes, com um crescimento interanual de 58,5%, sendo destacável o avanço do segmento pré-pago, que cresce interanualmente acima de 66%. O processo de migração de clientes para GSM continua, - 208- representando os clientes GSM, 77% do parque total no final de dezembro frente a 42% em dezembro 2006. A intensa atividade comercial levada adiante pela Telefónica Móviles Peru permitiu um forte ritmo de crescimento no nível de adições registrado em 2007, as quais tem mostrado um aumento interanual de 74,5%. A receita operacional líquida do exercício de 2007 totaliza 603 milhões de euros (+40,5% em moeda local). Cabe destacar as maiores receitas de serviço, que impulsionados pelo excelente comportamento que tem tido durante todo o exercício, as receitas de saída de clientes pré-pago (+129,9% em moeda local no acumulado em 2007) crescem muito acima do parque médio, mostrando uma elevada elasticidade perante as promoções realizadas nas recargas de cartões prépagos com as campanhas “Duplica” e “Triplica”. As receitas de saída de clientes pós-pago crescem ainda em menor medida (+14,6%). O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) totalizou 158 milhões de euros, crescendo 27,3% interanual em moeda local, apesar dos maiores gastos comerciais derivados da forte atividade comercial que tem impulsionado o aumento da planta. A margem OIBDA situa-se no 26,2%, o que representa uma queda de 2,7 p.p. sobre o margem de OIBDA do exercício anterior. O investimento (CapEx) no encerramento do exercício de 2007 situa-se em 155 milhões de euros, crescendo 92,3% em moeda local em relação ao ano anterior e sendo destinada principalmente ao aumento de capacidade de rede. COLOMBIA No encerramento de dezembro de 2007, a Telefónica alcançou 11,0 milhões de acessos na Colômbia com um crescimento de 7,7% em relação ao ano anterior. No acumulado em dezembro 2007, a receita operacional líquida dos negócios fixo e móvel tem alcançado 1.569 milhões de euros, o que representa um crescimento de 27,9% em moeda constante em relação ao ano anterior, como resultado da consolidação da Telefónica Telecom a partir de maio de 2006 e do forte crescimento tanto das receitas de Internet e Banda Larga como das receitas de serviço do negócio de telefonia móvel. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) em 2007 totalizou 485 milhões de euros, o que representou um crescimento de 42,5% em relação a 2006 em moeda local, após incorporar a consolidação da Telefónica Telecom a partir de maio de 2006. Desta maneira, a margem OIBDA em dezembro de 2007 situa-se em 30,9% (+3,2 p.p. frente a dezembro de 2006). TELEFÓNICA TELECOM Os acessos totais da Telefónica Telecom se situaram em 2,6 milhões no encerramento de dezembro 2007, 7,1% acima do registrado no ano anterior, destacando o forte desenvolvimento da banda larga cuja planta foi praticamente triplicada em relação ao encerramento de dezembro de 2006, (alcançando um total de 200.271 acessos no encerramento de dezembro de 2007) e que foi compensado pelos menores acessos de telefonia fixa (-1,3% interanualmente). O producto de TV via satélite lançado no início do ano, um produto chave que permite a Telefónica Telecom lançar ofertas “Trio” (Voz, Banda Larga e Televisão), conta com 72.930 clientes de TV no encerramento de dezembro de 2007. A receita operacional líquida do negócio de telefonia fixa totalizou 739 milhões de euros em 2007, mostrando um crescimento de 8,1% em moeda local, devido principalmente, ao crescimento das receitas do negócio de Internet e Banda Larga (+100,3% em moeda local interanualmente), aumentando o contribuição em relação ao total de receitas de 4,7% em - 209- dezembro de 2006 e 8,8% em dezembro de 2007. O forte crescimento das receitas do negócio de banda larga (+165,4% interanual em moeda local) compensa as menores receitas do negócio de banda estreita (-22,8% em moeda local) pela migração para banda larga. Em dezembro 2007, a companhia ampliou a cobertura da banda larga para novas cidades e municípios, ao mesmo tempo em que tem reforçado sua posição nas zonas onde tem uma posição de liderança. Adicionalmente, foi aumentada a oferta, comercializando aumentos de velocidade no segmento empresas. Os gastos operacionais acumulados em dezembro de 2007 apresentam um crescimento interanual de 16,0% em moeda local, explicado fundamentalmente pelo crescimento dos suprimentos e das provisões para devedores duvidosos. Os gastos com pessoal apresentou um crescimento de 17,4% em moeda local como resultado do registro de uma provisão de 3,2 milhões de euros em 2007 em relação ao plano de reestruturação do quadro de funcionários com vigor em 2008. Excluindo o impacto desta provisão, os gastos com pessoal teriam um crescimento de 13,4%. A Telefónica Telecom alcançou um resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) em 2007 de 299 milhões de euros, equivalente a um crescimento interanual de 16,0% em moeda local, alavancado principalmente em uma forte aposta pela banda larga. Excluindo o impacto do plano de reestruturação, o OIBDA cresceria 16,9%. O investimento (CapEx) em dezembro de 2007 totalizou 180 milhões de euros, destinado principalmente ao desenvolvimento da banda larga e projetos regionais de sistemas. TELEFÓNICA MÓVILES COLOMBIA Na Colômbia, o mercado de telefonia móvel ainda tem desenvolvido seu crescimento e tem alcançou 32,3 milhões de clientes em 2007 e segue apresentando um forte aumento, alcançando uma penetração estimada de 75%, apresentando um aumento de 8 p.p. frente a dezembro de 2006. Durante 2007 as atividades da companhia foram centradas na reestruturação comercial, com um aumento da capilaridade e uma considerável melhora de sua capacidade produtiva, na depuração e reativação da base de clientes inativa, e na ampliação do nível de cobertura em GSM. Da mesma forma, tem se trabalhado em uma oferta comercial que equipare os preços independentemente do destino da chamada. O parque em dezembro de 2007 se situou em 8,4 milhões de clientes (+7,9% frente ao encerramento de dezembro de 2006), com 81,4% do mesmo em GSM (+21,8 p.p. frente ao encerramento de 2006). A receita operacional líquida (receitas) alcançou os 869 milhões de euros em 2007, refletindo um crescimento em moeda local de 7,4% em relação a 2006. As receitas de serviço apresentaram um crescimento de 13,4% em moeda local frente a 2006, crescendo acima da base média de clientes, e pesa o reflexo do impacto da queda das tarifas de interconexão a partir do mês de dezembro de 2007. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) alcançou os 186 milhões de euros em 2007, o que supõe um crescimento ano-a-ano de 30,0% em moeda local. A margem OIBDA se situou em 21,4% no acumulado em dezembro, registrando um aumento em relação ao mesmo período de 2006 de 3,7 p.p.. A Telefónica Móviles Colombia registrou uma provisão de 2,5 milhões de euros no quarto trimestre de 2007 com planos de reestruturação da planta com vigor em 2008. Excluindo o impacto das despesas de reestruturação, o OIBDA apresentaria um crescimento de 31,7% e a margem OIBDA se situariaem 21,7%. O investimento (CapEx) acumulado em dezembro 2007 totalizou 180 milhões de euros. - 210- MÉXICO Em dezembro de 2007 a participação estimada no mercado mexicano alcançou 64% (+11 p.p. em relação a dezembro 2006), o que representa novamente um maior ritmo de crescimento interanual do mercado. A atividade comercial da Telefónica Móviles México durante o ano de 2007 foi marcada pelo lançamento de produtos inovadores, orientados à consolidação de uma oferta comercial competitiva, de acordo com as expectativas de seus clientes. Isso unido ao desenvolvimento de sua rede comercial e as contínuas melhorias na qualidade da rede tem permitido manter o forte crescimento de sua atividade comercial. Deste modo, a base de clientes da Telefónica Móviles México alcançou ao final de dezembro de 2007 os 12,5 milhões de clientes (dos quais 700.000 correspondem a clientes pós-pago), o que implica em um crescimento de 46,6% em relação a dezembro de 2006. Em 2007 as adições alcançaram praticamente 7,3 milhões, 42,7% mais do que no ano de 2006. Pelo lado do churn, a notável melhora na qualidade das adições captadas no exercício de 2007, bem como a introdução de recargas de menor valor, permitiram que este continasse sua tendência positiva, situando-se em 2007 em 2,7% (-0,8 p.p. vs. 2006). Como resultado da forte captação e da melhora do churn, o lucro líquido acumulado do ano de 2007 alcançou quase os 4,0 milhões, 1,8 vezes o lucro líquido acumulado no exercício de 2006. O ARPU cresceu interanualmente 15,8% em moeda local até os 9,4 euros. Esses positivos resultados operacionais permitiram que o valor da receita operacional líquida (receitas) apresentassem um crescimento em moeda local de 58,5% em 2007 até totalizar 1.431 milhões de euros. Este crescimento foi apoiado na boa evolução das receitas de serviço (+65,4% vs. 2006), mantendo-se acima do crescimento do parque (+46,6%) e refletindo deste modo na maior qualidade e consumo da base de clientes. A evolução favorável das receitas de serviço foi sustentada fundamentalmente na evolução das receitas de saída e também nos de entrada, apoiadas ambas no efeito positivo da entrada em vigor do sistema “O que chama paga nacional” em novembro de 2006. As receitas de saída em moeda local apresentaram um crescimento acumulado em dezembro de 2007 de 82,1%, apoiado em um sustentado aumento interanual do tráfego on-net. As receitas de entrada, após a colocação do sistema de serviço“O que chama paga nacional”, registraram um avanço interanual de 42,9% em relação ao ano de 2006. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) de 2007 se situou em 179 milhões de euros, o que representa uma margem de 12,5%, frente a uma perda operacional do exercício de 2006 de -11 milhões de euros. O investimento (CapEx) acumulado no exercício de 2007 totalizou 230 milhões de euros frente aos 180 milhões registrados no exercício de 2006, como resultado do aumento de capacidade implantado para gerir os aumentos de tráfego alcançados. Deste modo, o fluxo de caixa operacional (OIBDA-CapEx) se situou em -51 milhões de euros, levando a uma significativa melhora em relação ao fluxo de caixa operacional registrado no exercício de 2006 de -191 milhões de euros. VENEZUELA - 211- Em dezembro de 2007, o mercado móvel venezuelano alcançou uma penetração estimada de aproximadamente 85%, 15 p.p. mais do que em dezembro de 2006. No encerramento do exercício de 2007, o parque da Telefónica Móviles Venezuela superou os 10,4 milhões de clientes (+18,2% vs. dezembro de 2006), registrando um ganho líquido de mais de 1,6 milhões de novas linhas no ano. Desde o lançamento da rede GSM no início do ano de 2007, 61% das adições foram realizadas nesta tecnologia, representando o parque GSM em dezembro de 2007 35% do total de linhas móveis. A receita operacional líquida (receitas) acumulada em dezembro de 2007 alcançou os 2.392 milhões de euros (+27,8% vs. 2006 em moeda local), apoiado no crescimento das receitas de serviço (+27,1% vs. os registrados em 2006), que seguem crescendo acima do parque. Destacou o bom comportamento do ARPU em termos acumulados (+1,4%), suportado no crescimento de 4,1% do ARPU de saída que consegue compensar o corte de 34% nas tarifas de interconexão introduzido no último mês de julho. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) para o conjunto do exercício alcançou os 1.060 milhões de euros, 42,0% acima do obtido no mesmo período do ano anterior em moeda local, graças ao crescimento das receitas e dos menores custos unitários dos aparelhos GSM, permitindo que a margem OIBDA do ano de 2007 se situasse em 44,3%, uma expansão damargem de 4,4 p.p. em relação ao exercício anterior. O investimento (CapEx) do ano de 2007 totalizou 370 milhões de euros (232 milhões de euros em 2006), oriundo do importante esforço de investimento realizado tanto no desenvolvimento da rede GSM como na aquisição de uma licença para prestar serviço na banda de 1900MHz por 88 milhões de euros. AMÉRICA CENTRAL Durante o ano de 2007, a Telefónica Móviles de Centroamérica (Panamá, Guatemala, El Salvador e Nicarágua) mantiveram o forte aumento de sua atividade comercial em relação ao exercício anterior, destacando-se novamente a Guatemala. Em dezembro de 2007, a penetração estimada no mercado da América central alcançou os 69% (+23 p.p. frente ao de 2006). Neste contexto, a base de clientes da Telefónica Móviles de Centroamérica se situou ao final do ano de 2007 nos 5,3 milhões de clientes (dos quais 268.186 correspondiam a fixed wireless e 381.230 a clientes pós-pago), o que implicou num crescimento de 37,8% em relação a dezembro de 2006. Esta boa evolução do parque apoiou-se na efetividade das campanhas comerciais realizadas ao longo do ano, sustentado pelas promocções de minutos e na aplicação de tarifas únicas (planos com tarifa única, cujo preço médio por minuto é muito competitivo) que incrementaram o consumo. Desta forma, o ganho líquido em 2007 alcançou os 1.448.530 clientes. A nível operacional destacou-se, de novo, o forte crescimento do tráfego, especialmente de saída, sustentado no esquema promocional que incentiva o consumo do pré-pago, e na aplicação de uma tarifa única muito econômica para os clientes. Deste modo, o MoU de saída acumulado ao final de 2007 aumentou 18,5% frente ao de 2006, situando-se em 86 minutos. Como resultado da boa evolução comercial da Companhia, em dezembro de 2007 a receita operacional líquida (receitas) totalizou 585 milhões de euros, apresentando um crescimento de 15,9% em termos constantes em relação a de 2006. As receitas de serviço mantiveram uma tendência positiva, apresentando um crescimento de 16,9% em termos anuais em moeda constante. Este bom comportamento das receitas de serviço durante o exercício de 2007 apoiou-se principalmente na evolução favorável das receitas de saída (+28,9% em termos constantes frente a - 212- de 2006), que foi impulsionado pelo forte crescimento do tráfego on-net (+76,3% frente ao mesmo período de 2006). Apesar do aumento da atividade comercial, o resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) alcançou os 236 milhões de euros no período janeiro-dezembro de 2007, 26,7% superior ao de 2006 em termos constantes. A margem OIBDA se situou nos 40,3% em 2007, o que implicou em uma melhora de 3,5 p.p. em relação a de 2006. O investimento (CapEx) acumulado no final de 2007 alcançou os 133 milhões de euros, equivalente a um crescimento de 35,0% em moeda constante frente ao de 2006, explicado principalmente pelo aumento da capacidade e da cobertura da rede de telefonia móvel na região. EQUADOR O mercado equatoriano apresentou um forte crescimento em 2007 até alcançar uma penetração estimada de 70% ao final do ano, o que implicou em um crescimento de 9 p.p. em relação a dezembro de 2006. O parque da Telefónica Móviles Ecuador se situou em 2,6 milhões em dezembro de 2007, com 70,3% dos clientes em GSM (+18,8% p.p. frente a 2006). Cabe destacar o forte crescimento no número de clientes inscritos na “tarifa movistar” e “multicolor” (tarifas preferenciais para chamadas on-net e off-net, respectivamente) alcançando cerca de um milhão de clientes em dezembro 2007, 10 vezes mais que no início do ano. A receita operacional líquida (receitas) em dezembro de 2007 totalizou 291 milhões de euros, representando um aumento de 9,5% em moeda local em relação ao de 2006. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) em dezembro de 2007 alcançou os 73 milhões de euros, registrando um crescimento interanual em moeda local de 24,8%. A margem OIBDA se situou em dezembro de 2007 em 25,1% (+3,1p.p. frente a dezembro de 2006). O investimento (CapEx) em dezembro de 2007 totalizou 60 milhões de euros, implicando em um crescimento de 36,8% em moeda local em relação ao exercício anterior para fazer frente ao forte crescimento do tráfego apresentado pela operadora. TELEFÓNICA INTERNATIONAL WHOLESALE SERVICES A Telefónica International Wholesale Services (TIWS) apresentou em 2007 importantes crescimentos nos principais parámetros operacionais e financeiros. A receita operacional líquida (receitas) acumulada em dezembro alcançou os 275 milhões de euros, representando um crescimento de 22,4% em relação ao exercício de 2006, em euros constantes. Dentro das principais linhas de negócio da companhia destacaram, no encerramento do mês de dezembro, as vendas de capacidade IP Internacional, que cresceram 18,0% em relação ao ano anterior em euros constantes, avalancada nos crescimentos de Banda Larga do Grupo Telefónica na Região, alcançando os 137 milhões de euros ( 50% do total de receitas da TIWS). Também cresceram fortemente as receitas acumuladas por venda da Capacidade d Banda Larga Internacional (+46,5% em euros constantes), redes privadas virtuais internacionais (+32,1% em euros constantes) e serviços de satélite (VSAT) (+27,3% em euros constantes). O crescimento das receitas determinou uma melhora no resultado operacional antes das amortizações (OIBDA), que totalizou 88 milhões de euros (+13,9% em euros constantes), alcançando uma margem OIBDA de 31,9%. - 213- RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO Telefónica Europa Ao final de dezembro de 2007, a base de clientes da Telefónica Europa alcançou os 41,9 milhões de acessos, frente aos 38,6 milhões contabilizados no encerramento de 2006 (+8,7%). Em 2007, a receita operacional líquida(receitas) da Telefónica Europa foi de 14.458 milhões de euros (9,9% superior ao do ano anterior), enquanto que o resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) alcançou os 4.977 milhões de euros, 34,2% mais que em 200614. O OIBDA de 2007 incluiu os custos de reestruturação e outros, que somaram 338 milhões de euros, em relação com os negócios do Reino Unido, Irlanda e Alemanha, bem como um lucro pela venda da Airwave (1.296 milhões de euros). O resultado operacional (OI) do período de janeiro-dezembro foi de 1.591 milhões de euros, afetado principalmente pelo impacto das maiores amortizações de ativos derivados do processo de Alocação do Preço de Aquisição (PPA), que também afetou negativamente o OI registrada em 2006 (309 milhões de euros). O investimento (CapEx) da Telefónica Europa correspondente ao exercício findo em 2007 foi de 2.125 milhões de euros (2.552 milhões de euros no período de fevereiro a dezembro de 2006). A O2 Alemanha, com diminuição interanual de 30,6% no seu valor de investimentos, foi o principal responsável por essa diminuição, ao adiantar em 2006 investimentos inicialmente previstos para 2007 como parte do desdobramento da rede 3G. O fluxo de caixa operacional (OIBDA-CapEx) para o conjunto do exercício foi de 2.852 milhões de euros (1.156 milhões de euros no período de fevereiro a dezembro de 2006). O2 REINO UNIDO A receita operacional líquida(receitas) correspondente ao exercício de 2007 foi de 7.403 milhões de euros, implicando em um aumento de 18,7% em moeda local se comparado com o período de 11 meses até 31 de dezembro de 2006. Em termos comparáveis, o crescimento das receitas foi de 9,5%. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) em 2007 foi de 1.923 milhões de euros, representando um aumento de 8,7% em moeda local se comparado com o período de 11 meses até 31 de dezembro de 2006. Em termos comparáveis, o OIBDA aumentou 1,0% em moeda local. Excluindo-se os custos de reestruturação correspondentes ao exercício, o OIBDA teria aumentado em 10,7% em moeda local com em relação ao período de fevereiro-dezembro de 2006. Em termos comparáveis, este crescimento seria de 2,8%. A margem OIBDA em 2007 foi de 26,0%, e aos 26,4% se excluem os custos de reestruturação do exercício. A Telefónica O2 Reino Unido tem registrado resultados comerciais superiores ao de mercado.A adição líquida de clientes da O2 Reino Unido foi de 749.000 em todo o exercício (diminuição de 54,7% em comparação com 2006 dada a alta penetração do mercado). A base de clientes alcançou os 18,4 milhões (sem incluir a base de clientes da Tesco Mobile), o que representa um aumento de 4,2% com em relação ao ano anterior. Em 2007 a adição líquida de clientes pós-pago foi de 591.000 , alcançando um total de 6,8 milhões (+9,5% com relação ao ano anterior). Ao final do período, os clientes pós-pago constituíam 37,0% do total frente aos 35,3% do mesmo período do ano anterior. Em 2007, o ARPU do exercício foi de 63,2 euros (+1,1% com em relação ao ano anterior em moeda local) devido ao aumento do MoU e ao maior uso de serviços distintos de voz. 14 Os valores da Telefónica Europa de 2006 incluem a Telefónica O2 República Tcheca (janeirodezembro), T.Deutschland (janeiro-dezembro) e o Grupo O2 (fevereiro-dezembro) 214 A adição líquida de clientes de pré-pago no ano foi de 158.000 até alcançar os 11,6 milhões de clientes. O ARPU da O2 Reino Unido no total do exercício foi de 34,4 euros (+3,6% com em relação ao ano anterior em moeda local), o que reflete um maior peso do segmento pós-pago na base e o contínuo crescimento tanto em ARPU de datos como de voz. Do ponto de vista dos clientes, a elasticidade continua estando acima da unidade. A O2 Reino Unido estendeu a cobertura ULL até alcançar 833 centrais no encerramento do exercício, pelo qual a rede de banda larga já alcança 52% da população. No encerramento do exercício de 2007,a O2 Reino Unido registrou 71.000 clientes de banda larga. O2 ALEMANHA A O2 Alemanha inclui a Telefónica Deutschland, pelo qual os valores comparáveis com a de 2006 foram reformulados sobre esta base. A receita operacional líquida(receitas) do exercício completo foi de 3.541 milhões de euros, 6,7% superior aos registrados no período de 11 meses até 31 de dezembro de 2006. Em termos comparáveis, as receitas se reduziram em 1,9%. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) para o exercício completo foi de um total de 473 milhões de euros, implicando em uma diminuição de 18,9% em comparação com o período de 11 meses até 31 de dezembro de 2006. Em termos comparáveis, a redução foi de 24,2%. Sem incluir os custos não recorrentes registrados durante o exercício (247 milhões de euros), o OIBDA para 2007 haveria crescido interanualmente 15,4% em termos comparáveis e 23,5% frente ao período de 11 meses até 31 de dezembro de 2006. A margem OIBDA correspondente ao exercício completo ficou em 13,3%. Se não fossem incluídos as despesas não recorrentes anteriormente mencionados, esta margem teria sido de 20,3%. A adição líquida de clientes no conjunto do ano foi de 1,4 milhões, elevando a base total até os 12,5 milhões de clientes, 13,1% superior ao do ano anterior. A base de clientes da Tchibo Mobile foi aumentado em 81.000 clientes até alcançar 1,18 milhões de clientes no encerramento do ano, enquanto que a marca Fonic contribuído somou mais 129.000 clientes no encerramento do exercício, situando sua baseem 200.000 clientes. A adição líquida de pós-pago na O2 Alemanha foi de 756.000 clientes para o conjunto do exercício. O ARPU de pós-pago para o conjunto do exercício de 2007 foi de 34,1 euros, 13,7% inferior ao do ano anterior. Isto reflete o impacto do corte na tarifa de terminação de aproximadamente 10% em novembro de 2007, o alto nível de competência no mercado alemão e a migração da base atual de clientes à novas ofertas, como Genion S/M/L com 2,14 milhões de clientes no final do exercício. Em 2007 e após a eliminação de 310.000 clientes no período, produto da análise de contribuição destes tipos de clientes a geração de receitas, a adição líquida de clientes pré-pago foi de 691.000 clientes durante o exercício, finalizando com um parque de 6,23 milhões de clientes. O ARPU de pré-pago do exercício foi de 6,7 euros, 23,5% inferior ao do ano anterior. O ARPU total do exercício foi de 20,4 euros, 15,7% inferior ao do ano anterior. A O2 DSL encerrou o exercício com 75.000 clientes. A Telefónica Deutschland contava com 671.000 linhas ULL no final de dezembro, frente a cerca de 187.000 linhas no final de 2006. O2 IRLANDA A receita operacional líquida (receitas) para o conjunto do exercício de 2007 alcançou os 991 milhões de euros, o que representou um aumento de 11,9% se comparado com o período de 11 215 meses até 31 de dezembro de 2006. Em termos comparáveis, as receitas cresceram interanualmente 2,8%. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) do exercício foi de 316 milhões de euros, 2,0% superior ao período de 11 meses finalizado em 31 de dezembro de 2006 e 6,6% inferior em relação ao exercício anterior em termos comparáveis. Excluindo as despesas de reestruturação no conjunto do exercício, o OIBDA teria sidode 333 milhões de euros, o que representou uma diminuição de 1,8% ano-a-ano em termos comparáveis. A margem OIBDA para o exercício completo foi de 31,9%, e excluindo os custos de reestruturação para o conjunto do exercício, de 33,6%. A O2 Irlanda registrou uma adição líquida no exercício de 14.000 clientes. Ao final de dezembro, a base total de clientes foi de 1,6 milhões, 0,9% a mais que no mesmo período do ano anterior. O número de clientes de banda larga móvel ficou em 24.500 no final do exercício, depois de ser lançado em julho de 2007 o serviço com excelentes resultados. TELEFÓNICA O2 REPÚBLICA TCHECA A receita operacional líquida (receitas) alcançou os 2.257 milhões de euros, representando um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior em moeda local, sendo o negócio de telefonia móvel tcheco o principal motor deste crescimento. As receitas do negócio tcheco de telefonia fixa se mantiveram constantes em 2007 em relação aos valores registrados em 2006, o que confirma a tendência observada desde o primeiro trimestre do ano. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) foi de 1.010 milhões de euros em 2007, com um aumento interanual de 0,5% em moeda local em relação ao exercício anterior. A margem OIBDA correspondente ao exercício completo foi de 44,8% frente aos 45,8% registrado em 2006. A diminuição da margem OIBDA do grupo com relação ao exercício anterior foi devido principalmente ao impacto das operações da Eslováquia, que representam aproximadamente 2 pontos percentuais desta margem. A base de clientes da telefonia móvel da Telefónica O2 República Tcheca aumentou 5,4% em relação ao ano anterior até os 5,1 milhões no final de dezembro de 2007. Os clientes pós-pago representam 43,8% da base total de clientes computada no final de 2007, frente aos 38,5% registrado no final de 2006. O número de clientes pré-pago diminuiu em relação ao ano anteior 3,6%, até os 2,9 milhões no final de 2007, com uma adição líquida negativa de 108.000 clientes no ano., principalmente devido à contínua migração dos clientes de prépago para pós-pago. Em 2007 o ARPU total foi de 19,9 euros, representando um crescimento de 2,5% em relação ao exercício anterior em moeda local. Em 2007, as receitas do negócio tcheco de telefonia fixa diminuiram 0,2% em moeda local, até se situar em 1.068 milhões de euros. O número total de acessos de telefonia fixa totalizou 2,1 milhões em 2007, representando uma diminuição de 13,9% em relação ao ano anterior, principalmente como conseqüência do processo de sustituição fixo- móvel. Entretanto, a diminuição do número de acessos de telefonia fixa apresentou uma desaceleração ao longo de 2007. 216 Em 2007 o número total de acessos ADSL (de varejo e de atacado) alcançou os 570.000, com um aumento de 21,3% em relação a 2006. O número de total de abonados da O2 TV aumentou até os 73.000 no final de 2007. A Telefónica O2 Eslováquia fortaleceu sua presença no mercado eslovaco ao longo de 2007. No final de 2007, o total de clientes da telefonia móvel registrados na Eslováquia totalizou 565.000, na sua maioria, de pré-pago. RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO Outras Sociedades GRUPO ATENTO Em 2007 a evolução dos resultados do Grupo Atento foi muito favorável, consolidando o crescimento interanual das receitas e da margem OIBDA. A execução da estratégia de diferenciação foi chave para obter esses resultados, logrando pelo quinto ano consecutivo um crescimento rentável do negócio, diversificação da carteira de clientes e crescimento com clientes de diversos setores. A receita operacional líquida (receitas) do Grupo Atento alcançou 1.174 milhões de euros no final do exercício de 2007, apresentando um crescimento de 14,4% em relação a 2006. A evolução das receitas do grupo viene motivado pelo aumento da atividade dos principais clientes, assim como pela captação de novas contas em quase todos os países, fundamentalmente no Brasil, México, Peru, Argentina e Venezuela. Os principais clientes que tem contribuído com este crescimento são: • No Brasil, a maior atividade com a Telefónica (serviços Atento ao Cliente, Speedy, Sera e Cobranzas), e o crescimento no segmento financeiro (Itaú, Banco IBI, Bradesco, Unibanco, Redecard). • No México, a expansão com o BBVA, principalmente os serviços de Hipotecaria, Financia, Cobranzas e Seguros. • No Peru, o crescimento dos serviços de força de vendas presencial e a expansão dos serviços não localizados do mercado espanhol. • Na Argentina, o crescimento no mercado diversos setores tanto dos clientes atuais (Alcatel, Nokia, Microsoft, YPF), como de captação de novos clientes (Lexmark, SAP, P&G, Lan, Bosh), unido à expansão com a Telefónica (Telefónica Móviles Argentina e Telefónica de Argentina). • Na Venezuela, o aumento da atividade com Grupo CANTV e Movistar, junto com a captação do Banesco. Esses efeitos compensam a redução da atividade na Espanha, devido à não localização do tráfego do mercado espanhol feito na América Latina e no Marrocos. As despesas operacionais apresentaram um crescimento interanual de 15,0%, totalizando 1.017 milhões de euros. O resultado operacional antes das amortizações (OIBDA) do Grupo Atento alcançou 161 milhões de euros em 2007, equivalente a um crescimento interanual de 13,9%, gerado pelo aumento da atividade e pela contenção dos custos de estrutura. A margem OIBDA foi de 13,7%, em linha com o encerramento do exercício anterior. 217 O resultado operacional em dezembro de 2007 foi de 131 milhões de euros, apresentando um crescimento de 15,5% ano-a-ano e uma margem sobre a receita de 11,2%. O investimento (CapEx) em dezembro de 2007 alcançou os 39 milhões de euros frente aos 35 milhões de euros de 2006, pelas maiores necessidades de Capex requeridas para suportar o crescimento do negócio, principalmente no Brasil e no México. O fluxo de caixa operacional (OIBDA-CapEx) foi 122 milhões de euros no final de dezembro de 2007frente aos 106 milhões de euros registrados em 2006. A nível operacional, o Grupo Atento contava em 31 de dezembro de 2007 com 53.239 posições construídas, 13,6% a mais que no exercício de 2006. As posições médias ocupadas do exercício de 2007 alcançaram 42.971. Inovação e P+D A Telefónica continua considerando a inovação, em sua tripla dimensão tecnológica, comercial e de processos, como um dos pilares de seu processo de transformação futura, tendo reafirmado durante o último exercício o papel da inovação como pilar fundamental de crescimento. Esta estratégia tem reforçado a inovação tecnológica como instrumento para a obtenção de vantagens competitivas sustentáveis e tem promovido iniciativas como os novos modelos de relação com empresas de capital de risco e de incubação de empresas. No ano de 2007, a Telefónica dedicou em conceitos associados a inovação tecnológica mais de 4.350 milhões de euros. Dentro do processo de racionalização de investimentos, a Telefónica vem incrementando cada ano a porcentagem de investimento destinado a novos negócios. Em relação com o modo de obter solucões inovadoras, a Telefónica segue considerando que ao conseguir uma diferenciação frente aos competidores, e uma melhor aceitação pelo mercado, não se pode basear somente em uma tecnologia adquirida. É necessário impulsionar as próprias atividades de pesquisa e desenvolvimento como garantia dessa diferenciação e motor do resto das atividades inovadoras. Durante 2007, a Telefónica se dedicou a atividades de P+D 594 milhões de euros, representando 1,1% do montante da sua receita operacional. Conforme os dados publicados pela Comissão da União Européia, correspondentes ao exercício de 2006, a Telefónica foi a primeira empresa espanhola por esforço em P+D. A P+D do Grupo se articula, fundamentalmente, através da Telefónica Investigación y Desarrollo (Telefónica I+D), propriedade 100% da Telefónica, que realiza uma grande parte da atividade de I+D que necesitam os Negócios da Telefónica. Para realizar esta função, conta com a colaboração de outras empresas e universidades. A Telefónica I+D age como motor da P+D do Grupo, com o duplo papel de impulsionador de novos serviços antecipatórios, diferenciadores e de identificador das opções tecnológicas emergentes que podem teer um impacto relevante nos Negócios. A Telefónica I+D tem trabalhado durante 2007 em atividades de pesquisa aplicada dirigidas à identificação tempestiva das novas tecnologias com impacto nos Negócios e na criação de novos produtos, serviços e processos. A implantação desses produtos, serviços, e processos tem permitido dispor de resultados de curto prazo para os diferentes Negócios (incrementando a oferta com um melhor posicionamento no mercado ou incorporando sistemas e processos que tem permitido o desenvolvimento comercial, uma maior eficiência ou melhores níveis de qualidade). Esses projetos tem sido integrados de maneira especial na estratégia da Telefónica dirigida à criação de valor através das comunicações e serviços de banda larga e no desenvolvimento de novas redes e serviços. 218 Durante 2007, foram promovidas atividades de pesquisa aplicada, mais dirigidas ao médio e longo prazo, com o objetivo de detectar, entender, desenvolver e aplicar - mediante consultorias, estudos científicos, estudos estratégicos, atividades de vigilância tecnológica ou desenvolvimentos experimentais - aqueles aspectos, singularidades, oportunidades e em especial tecnologias que irão a influenciar na evolução dos diferentes negócios da Telefónica. Estas atividades tem sido desenvolvidas fundamentalmente no marco corporativo da Telefónica, adicionalmente aos projetos realizados nos entornos dos programas europeus de I+D da União Européia, da Administração Geral do Estado e das Comunidades Autônomas nas quais a Telefónica I+D dispõe de Centro. No exercício de 2007 foi incrementado sensivelmente os fundos aportados diretamente pela Telefónica S.A. para financiar os citados projetos de pesquisa aplicada, transversais a várias Linhas de Negócio. Estas Linhas foram estimuladas intensamente na geração de idéias, sua caracterização, análise, avaliação e transferência dos resultados a seus processos produtivos. Esses projetos estão relacionados, entre outros temas avançados, com os serviços de vídeo de nova geração, os novos modelos de negócio em Internet, a nova casa digital conectada, a criação e gestão de conteúdos digitais, os serviços corporativos de IMS, a evolução das redes de telecomunicações, a gestão da identidade digital, etc. O maior acesso ao financiamento público tem avalancado as atividades promovidas pela Corporação e trazido consigo um maior contato com as Administrações Públicas, Universidades e Organismos Públicos de Pesquisa (OPI’s). Como exemplo, a Telefónica I+D lidera dois projetos Cénit, o maior programa por doação de fundos da Administração espanhola para promover P+D, e possui uma ampla participação em outros três. A Telefónica I+D foi a primeira empresa espanhola por participação em projetos do 6ºPM da União Européia com um esforço total valorado em mais de 70 milhões de euros. Em 2007 continuou nesta linha de liderança, convertendo-se a Telefónica na primeira empresa do sector TIC europeu por participação nos projetos aprovados na primeira chamada do programa de Tecnologias da Informação do 7ºPM que se foi iniciado em 2007. Atualmente a Telefónica I+D dispõe de centros em Barcelona, Granada, Huesca, Madri, Valladolid, São Paulo e Méjico. Durante 2007 se trabalhou na especialização desses Centros, especialmente o de Barcelona em Internet e Multimídia, e o de Granada em Telemedicina. Esta especialização permitiu otimizar sua eficiência tecnológica e que, graças à incorporação do novo talento, situam-se como Centros de excelência mundial em seus respectivos âmbitos. Também merece ser destacado o início dos contatos com a China Netcom Labs com o objeto de criar um marco adequado de colaboração, basado na transferência de conhecimento associado aos processos de inovação, para a realização de atividades de P+D. Em relação às atividades de inovação tecnológica promovidas pela Telefónica S.A, durante o ano de 2007, o lançamento de um novo modelo de relação com empresas de capital risco foi concretizado na análise de mais de 100 projetos de investimento, dos quais foram selecionados um número reduzido a serem financiados por seu caráter inovador e de interesse estratégico para o Grupo. Desta forma, o modelo de incubação de empresas permite aflorar idéias que, por suas próprias características, distanciam-se dos focos habituais dos Negócios; ou aquelas que ficam relegadas frente a outras iniciativas mais urgentes no curto prazo. Esta iniciativa também contribui a geração de uma cultura inovadora através de incentivo aos empreendedores e à difusão das idéias entre os Negócios. Dentro deste modelo de inovação aberta que a Telefónica está desenvolvendo, também tem se destacado os acordos com os centros de pesquisa de elite, como 219 o Instituto Tecnológico de Massachussets, ou com empresas de reconhecido prestígio no âmbito das tecnologias da informação e das comunicações. Financiamento As principais operações de financiamento levados a cabo no exercício foram os seguintes: a) De acordo com o Programa de Emissão de Notas de Médio Prazo (EMTN) da Telefónica Emissões S.A.U. (Telefónica Emissões), garantido pela Telefónica, registrado em 8 de julho de 2005 na Bolsa de Londres e renovado em 3 de julho de 2007 foram realizadas as seguintes emissões de instrumentos de dívida: − em 31 de janeiro de 2007 foram realizadas duas emissões, pelos valores de 55 e 24 milhões de euros, com vencimentos em 31 de dezembro de 2021 e 31 de janeiro de 2018, respectivamente; − em 7 de fevereiro de 2007 foi realizada uma emissão de obrigações no valor de 1.500 milhões de euros com vencimento em 7 de fevereiro de 2014; − el 30 de março de 2007 foi feita outra emissão por 350 milhões de euros com vencimento em 30 de março de 2009; − em 19 de junho de 2007, foram emitidas obrigações por um valor total de 8.000 milhões de coroas tchecas, divididas em três tranches, um por 2.400 milhões de coroas tchecas a taxa variável com vencimento em 2010, outro por 3.000 milhões de coroas tchecas a taxa fixa com vencimento em 2012 e outro por 2.600 milhões de coroas tchecas a taxa fixa com vencimento em 2014; b) Em 29 de janeiro de 2007, Vivo S.A. formalizou um financiamento com o Banco do Nordeste (BNB), com garantia da Vivo Participações S.A., por um valor de até 247 milhões de reais com vencimento em 29 de janeiro de 2015. Em 31 de dezembro de 2007 tinha sido desembolsado 165 milhões de reais (equivalente a 63 milhões de euros); c) Em 2 de julho de 2007, a Telefónica Emissiones emitiu instrumentos de dívida em dólares sob o programa registrado na Comissão Nacional de Valores dos Estados Unidos de América (“Securities Exchange Commission”) por um valor total de 2.300 milhões de dólares. A operação foi dividida em três partes e incluía duas partes com vencimento em 2013 (750 milhões de dólares a taxa fixa e 850 milhões a taxa variável) e uma terceira parte com vencimento em 2017 por 700 milhões de dólares a taxa fixa. Os instrumentos emitidos sob este programa contam com a garantia da Telefónica; d) Em 19 de julho de 2007, a Telefónica Europe B.V. (Telefonica Europe) emitiu obrigações no mercado japonês com garantia da Telefónica S.A. por um valor total de 30.000 milhões de ienes japoneses com vencimento em 2012, divididos em duas partes, uma por 15.000 milhões a taxa fixa e outra por 15.000 milhões a taxa variável; e) Em 17 de julho de 2007, a Telefónica de Peru celebrou um contrato de financiamento com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) por um valor máximo de 81,72 milhões de dólares. Durante 2007 foi desembolsado 59,5 milhões de dólares; f) Em 9 de agosto de 2007, Vivo S.A celebrou uma financiamento com o BNDES, com garantia da Vivo Participações, de um valor de até 1.500 milhões de reais brasileiros a um prazo de 7 anos. Em 31 de dezembro de 2007, Vivo S.A. havia disposto de 605 milhões de reais brasileiros (equivalentes a 232 milhões de euros); g) Em 23 de agosto de 2007 a Telefonica Europe formalizou um financiamento com garantia da Telefónica, S.A., de 15.000 milhões de ienes japoneses dividido em três partes de 5.000 milhões de ienes cada um e com vencimento até 2037; 220 h) Em 23 de outubro de 2007 a Telecomunicações de São Paulo S.A – Telesp formalizou um financiamento por 2.000 milhões de reais com BNDES, com garantia da SPTelecom, dos quais, em 31 de dezembro de 2007, havia sido disponibilizado 800 milhões de reais (equivalentes a 307 milhões de euros); i) Em 31 de outubro de 2007 a Vivo S.A. celebrou um contrato de financiamento com o Banco Europeu de Investimento (BEI) por 250 milhões de euros, com vencimento em 7 anos e garantia bancária. Em 31 de dezembro de 2007 o valor desembolsado totalizava 100 milhões de dólares; j) A Telefónica Móviles Colombia S.A. celebrou em 10 de dezembro de 2007, um financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de um valor de 600 milhões de dólares dividido em duas partes. A parte A, de 125 milhões de dólares a 7 anos, formalizado como um empréstimo bilateral com o BID e a parte B, de 475 milhões de dólares a 5 anos, formalizado um crédito sindicado com um grupo de instituições de crédito, no qual o BID atua como um banco agente. Em 31 de dezembro de 2007, esse financiamento não tinha sido desembolsado; e k) Em 3 de dezembro de 2007, a Telefónica Finanzas S.A., filial da Telefónica S.A., celebrou um contrato de empréstimo com o Banco Europeu de Investimento (BEI) de 375 milhões de euros (parte A do projeto Telefonica Mobile Telephony II), com vencimento em 7 anos desde a data do desembolso. Esse financiamento foi garantido pela Telefónica e em 31 de dezembro de 2007 não tinha sido desembolsado (vide item Eventos Subseqüentes). Por outro lado, durante o ano de 2007, a Telefonica Europe B.V. continuou sua atividade de emissão sob o Programa do Papel Comercial Europeu (ECP), garantido pela Telefónica S.A., realizando emissões a curto prazo com prazos de vencimento entre 1 semana e 364 dias de vencimento, contabilizando-se um saldo final de emissões em aberto sob esse programa em 31 de dezembro de 2007 de 922 milhões de euros a valor nominal. Agências de Rating Dívida de longo prazo Standard & Poor’s ....... BBB+ Moody’s ...................... Baa1 Fitch ............................ BBB+ Agência de Rating Dívida de curto prazo Perspectiva A-2 Positiva P-2 Estável F-2 Estável Última alteração 12/11/2007 03/05/2007 15/10/2007 Em 31 de dezembro de 2007, a classificação de crédito da dívida de longo prazo da Telefónica S.A. foi "BBB+/perspectiva positiva" pela Standard & Poor's, “Baa1/perspectiva estável" pela Moody's e "BBB+/perspectiva estável" pela Fitch. As principais variações realizadas na classificação e perspectiva de crédito da dívida de longo prazo da Telefónica durante o exercício de 2007 foram as seguintes: - Em 12 de novembro de 2007, a Standard & Poor’s revisou o grau de perspectiva "BBB+/perspectiva positiva", refletindo a possibilidade de uma subida a “A-” condicionada a que a equipe da diretoria executiva demonstrasse consistência na sua política financeira e de remuneração ao acionista, ao mesmo tempo que os resultados operacionais e a geração de fluxo de caixa se mantivessem sólidos. - Em 3 de maio de 2007, a Moody’s revisou o grau de perspectiva da dívida de longo prazo da Telefónica de “Baa1/perspectiva negativa” à “Baa1/perspectiva estável” baseando-se no substancial progresso realizado pela companhia em estender o perfil de vencimento de sua dívida (incluído o refinanciamento da dívida contraída para financiar a aquisição da O2 no Reino Unido), a melhora generalizada da perspectiva de geração de caixa e a contínua demostração, pela companhia, de manter seu compromisso de disciplina financeira. 221 - Em 15 de outubro de 2007, a Fitch confirmou a classificação de crédito da Telefónica S.A. em “BBB+/perspectiva estável” após uma série de reuniões com a Companhia nas quais a administração traçou sua previsão de crescimento e suas prioridades estratégicas para os próximos quatro anos (2007-10). A redução da dívida líquida combinada com a variedade de negócios da Companhia e a geração de fluxo de caixa livre, situa à Companhia firmemente na parte alta da categoria BBB+. A Fitch considera que o cumprimento do objetivo de endividamento no intervalo médio-baixo do compromisso, junto à uma redução do risco de aquisições, pode propiciar uma revisão mais positiva do rating, no mínimo referente à perspectiva. Ações em tesouraria No início do ano de 2007, a Telefónica tinha em tesouraria 1,35061%, constituída por 64.471.368 ações a seu valor contábil de 16,67 euros por ação, com um saldo de 1.074 milhões de euros e um valor nominal de 64 milhões de euros. Durante o exercício de 2007 a Sociedade adquiriu a titulo oneroso um total de 149.099.044 ações em tesouraria por um montante de 2.392 milhões de euros. Adicionalmente, no exercício de 2007 foram alienados 12.621.573 ações a um preço de venda total de 210 milhões de euros. Da mesma forma, no exercício de 2007 foram entregues 4.750 ações em tesouraria aos empregados no plano de opções sobre ações EN-SOP. No exercício de 2007 foram amortizadas um total de 147.633.912 ações em tesouraria, conforme acordo da Assembléia Geral Ordinária de acionistas descrito na Nota 12.a, cujo custo de aquisição totalizou 2.202 milhões de euros. Eventos subseqüentes Os principais eventos ocorridos desde 31 de dezembro de 2007 e até a data da elaboração das Demonstrações Financeiras Anuais estão detalhados na Nota 24. Outras informações Informaçãoexigida pelo artigo 116.bis da Lei do Mercado de Valores A seguir se detalha a seguinte informação, conforme previsto no artigo 116.bis da Lei do Mercado de Valores: a. Estrutura de capital Em 31 de dezembro de 2007, o capital social da Telefónica S.A. era de 4.773.496.485 euros, e estava dividido em 4.773.496.485 ações ordinárias de uma única série e com valor nominal de 1 euro cada, plenamente integralizadas, e registradas pelo sistema escritural. Nessa mesma data, as ações da Telefónica S.A. estavam admitidas à cotação no Mercado Contínuo Espanhol (dentro do seletivo Índice "Ibex 35") e nas quatro Bolsas espanholas (Madri, Barcelona, Valência e Bilbao), bem como nas Bolsas de Nova York, Londres, Paris, Frankfurt, Tóquio, Buenos Aires, São Paulo e Lima. Neste sentido, no mês de outubro de 2007, a Telefónica S.A. iniciou os trâmites necessários para a exclusão da negociação de suas ações nas Bolsas de Paris e Frankfurt, que se tornarão efetivas durante o primeiro trimestre de 2008. Na data do presente Informe, não existem valores emitidos que darão lugar à conversão dos mesmos em ações da Telefónica S.A. 222 b. Restrição à transmissibilidade de valores. Não existe nenhum preceito estatutário que suponha uma restrição ou limitação à livre transmissibilidade das ações da Telefónica S.A. c.- Participações significativas no capital. A tabela seguinte apresenta uma relação daqueles acionistas que, em 31 de dezembro de 2007, e conforme o conhecimento da Sociedade, têm direta ou indiretamente uma participação significativa no seu capital social, conforme definido no “Decreto Real 1362/2007, de 19 de outubro, pelo qual se desenvolve a Lei 24/1988, de 28 de julho, do Mercado de Valores em relação com os requisitos de transparência relativos à informação sobre os emissores, cujos valores estejam admitidos à negociação em um mercado secundário oficial ou em outro mercado regulado da União Européia”: Total Participação direta Participação indireta Açõ BBVA (1) la Caixa (2) % 6,258 5,483 Ações 298.717.001 261.746.565) es % 6,257 % 298.699.855 0,000 0,002 102.233 5,481 Ações 17.146 261.644.332 (1) Conforme informação disponibilizada pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. referente a 31 de dezembro de 2007, para o Informe Anual de Governança Corporativa de 2007 da Companhia. (2) Conforme informação disponibilizada pela Caja de Arrohos y Pensiones de Barcelona, “la Caixa”, referente a 31 de dezembro de 2007, para o Informe Anual de Governança Corporativa de 2007 da Companhia.A participação indireta de 5,481% do capital da Telefónica S.A. é de titularidade da Criteria CaixaCorp S.A. d. Restrição ao direito a voto. De acordo com o estabelecido no artigo 21 dos Estatutos Sociais da Companhia, nenhum acionista poderá exercer um número de votos superior a 10 por cento do capital social total com direito a voto existente em cada momento, com independência do número de ações de que seja titular. Na determinação do número máximo de votos que possa emitir cada acionista serão computadas unicamente as ações de que cada um deles seja titular, não incluindo-se as que correspondam a outros titulares que tenham delegado à aquele sua representação, sem prejuízo de aplicar da mesma forma individualmente a cada um dos acionistas representados o limite percentual de 10 por cento. A limitação estabelecido no parágrafo anterior será também de aplicação ao número de votos que, como máximo, poderão emitir, seja conjuntamente, seja por separado, duas ou mais sociedades acionistas pertencentes a um mesmo grupo de entidades, bem como ao número de votos que, como máximo, possa emitir uma pessoa física ou jurídica acionista e a entidade ou entidades, também acionistas, que aquea controle direta ou indiretamente. 223 e. Pactos parassociais A Telefónica S.A. não recebeu qualquer comunicação que comprove a existência de pactos parassociais que incluam a regulação do exercício de direito de voto em suas assembléias gerais ou que restrinjam ou condicionem a livre transmissibilidade das ações da Telefónica S.A. f.- Normas aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do Conselho de Administração e à alteração dos estatutos da Sociedade. Nomeação, reeleição e ratificação. Os Estatutos Sociais da Telefónica S.A. prevêem que o Conselho de Administração será composto por um mínimo de cinco e um máximo de vinte membros, que serão designados pela Assembléia Geral. Com caráter provisiório, o Conselho de Administração, de acordo com as disposições contidas na Lei das Sociedades Anônimas e nos Estatutos Sociais, pode cobrir as vagas existentes mediante cooptação. Neste sentido, há que assinalar que a nomeação de Conselheiros na Telefónica S.A. se submete, como regra geral, à decisão da Assembléia Geral. Só em determinadas ocasiões em que resulta indispensável por haver-se produzido vagas sem preenchimento desde a celebração da Assembléia Geral de Acionistas se procede, de acordo com o estabelecido na Lei das Sociedades Anônimas, a sua nomeação por cooptação, sendo ratificada esta decisão pela primeira Assembléia Geral que posteriormente se celebre. Ademais, e em todo caso, as propostas de nomeação de Conselheiros deverão respeitar o disposto no Regulamento do Conselho de Administração da Companhia e estar precedidas do correspondente informe favorável da Comissão de Nomeações e Remunerações e Boaom Governança, e no caso dos Conselheiros independentes, da correspondente proposta. Neste sentido, e de acordo com as competências atribuídas à Comissão de Nomeações, Remunerações e de Boa Governança, esta deverá informar, com critérios de objetividade e adequação aos interesses sociais, as propostas de nomeação, reeleição e cessão dos Conselheiros da Companhia, avaliando as competências, conhecimentos e experiências necessárias dos candidatos que devan cobrir as vagas. Em conseqüência, e conforme o disposto no Regulamento, o Conselho de Administração, no exercício dos direitos de cooptação e de proposição de nomeações à Assembléia Geral, procurará que os Conselheiros externos ou não executivos representem uma ampla maioria sobre os Conselheiros executivos. Da mesma forma, procurará que o número total de Conselheiros independentes represente, no mínimo, um terço do número total de membros do Conselho. Em todo caso, e nos supostos de reeleição ou ratificação de Conselheiros pela Assembléia Geral, o informe da Comissão de Nomeações, Remunerações e de Boa Governança, ou no caso de Conselheiros independentes a proposta dessa Comissão, conterá uma avaliação do trabalho e da dedicação efetiva ao cargo durante o último período de tempo em que houvera desempenhado o Conselheiro proposto. Por outro lado, tanto o Conselho de Administração como a Comissão de Nomeações, Remunerações e Boa Governança procurarão, dentro do âmbito de suas respectivas 224 competências, que a eleição de quem haja ser proposto para o cargo de Conselheiro recaia sobre pessoas de reconhecida solvência, competência e experiência, que estejam dispostas a dedicar tempo e esforços necessários ao desenvolvimento de suas funções, devendo extremar o rigor em relação à eleição daquelas pessoas chamadas a cobrir os postos de Conselheiros independentes. Os Conselheiros são nomeados por um período de cinco anos, podendo ser reeleitos uma ou mais vezes por períodos de igual duração. Igualmente que os de nomeação, as propostas de reeleição dos Conselheiros devem estar precedidas do correspondente informe da Comissão de Nomeações, Remunerações e de Boa Governança, e no caso de Conselheiros independentes, da correspondente proposta. Cessão ou remoção. Os Conselheiros cessarão seu cargo quando houver transcorrido o período para o que foram nomeados ou quando assim o acorde a Assembléia Geral em uso das atribuições que tem legalmente conferidas. Adicionalmente, conforme o artigo 12 do Regulamento do Conselho, os Conselheiros devem colocar seu cargo a disposição do Conselho de Administração e formalizar a correspondente demissão nos seguintes casos: i) Quando cessem os postos executivos aos quais estejam associados sua nomeação como Conselheiro ou quando desapareçam as razões pelas que foram nomeados. ii) Quando se vejam incluídos em algum dos supostos de incompatibilidade ou proibição legalmente previstos. iii) Quando resultantesm de grave repreenssão pela Comissão de Nomeações, Remunerações e de Bom Governo por não haver cumprido alguma de suas obrigações como Conselheiros. iv) Quando sua permanência no Conselho possa afetar ao crédito ou reputação de que goza a Companhia nos mercados ou colocar em risco de qualquer outra maneira seus interesses. O Conselho de Administração não proporá o desligamento de nenhum Conselheiro independente antes do cumprimento do período estatutário para o qual fora sido nomeado, salvo quando concorra justa causa, apreciada pelo Conselhodo prévio informe prévio da Comissão de Nomeações, Remunerações e de Bom Governo. Em particular, será entendido que haja justa causa, quando o Conselheiro houver incumprido os deveres inerentes ao seu cargo. Também poderá ser proposto o desligamento de Conselheiros independentes como resultado Ofertas Públicas de Aquisição, fusões ou outras operações societárias similares que impliquem em uma mudança na estrutura de capital da sociedade. 225 Alteração dos Estatutos da Sociedade. O procedimento para a alteração dos Estatutos Sociais está regulado no artigo 144 da Lei das Sociedades Anônimas e exige a aprovação pela Assembléia Geral de Acionistas, com a maioria prevista no artigo 103 da citada lei. De acordo com isso, o artigo 14 dos Estatutos Sociais da Telefónica S.A. estabelece que seja facultada a Assembléia Geral de Acionistas modificar os Estatutos de Sociais da Companhia. g. Poderes dos membros do Conselho de Administração e, em particular, os relativos à possibilidade de emitir ou recomprar ações. Poderes dos membros do Conselho de Administração. O Presidente da Companhia, enquanto Presidente Executivo tem delegado todos os poderes do Conselho de Administração, salvo as indelegáveis por Lei, pelos Estatutos, ou pelo Regulamento do Conselho de Administração que, em seu artigo 5.4, estabelece a reserva daquelas determinadas competênciascom caráter indelegável. Particularmente, o Conselho de Administração tem a competência exclusiva, entre outras, sobre as seguintes matérias: (i) as políticas e estratégias gerais da Companhia; (ii) a avaliação do Conselho, de suas Comissões e de seu Presidente; (iii) o nomeamento dos Alta Administração, assim como a remuneração dos Conselheiros e da Alta Administração; e (iv) dos investimentos estratégicos. Por outra parte, o Conselheiro Delegado (Chief Operating Officer)tem delegado a seu favor aquelas faculdades do Conselho de Administração vinculadas à condução do negócio e ao desempenho das máximas funções executivas sobre todas as áreas de negócio da Companhia, salvo as indelegáveis por Lei, pelos Estatutos, ou pelo Regulamento do Conselho de Administração. Adicionalmente, os demais Conselheiros executivos têm os poderes habituais de representação e administração de acordo com as características e necessidades dos cargos que exercem. Poderes relativos à possibilidade de emitir ações. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica S.A., em reunião celebrada no dia 21 de junho de 2006 decidiu autorizar o Conselho de Administração, de acordo com o estabelecido no artigo 153.1.b) da Lei de Sociedades Anônimas, para que, dentro do prazo máximo de cinco anos a contar desde a resolução da Assembléia Geral, acordo, em uma ou várias vezes, do aumento de seu capital social na soma máxima de 2.460 milhões de euros, equivalente à metade do capital social da Companhia subscrito e desembolsado na data de adoção do acordo. O Conselho de Administração não fez uso até a data destas faculdades delegadas. Adicionalmente, e em conformidade com o previsto nos artigos 153.1.b e 159.2 da Lei das Sociedades Anônimas, a Assembléia Geral de Acionistas, celebrada no dia 10 de maio de 2007, aprovou a delegação a favor do Conselho de Administração do poder de emitir obrigações permutáveis ou conversíveis em ações da Companhia. A emissão desses valores de renda fixa poderia ser realizada em uma ou em várias vezes no prazo máximo de cinco anos a contar da data de adoção deste acoerdo. O Conselho de Administração não fez uso até a data desta faculdade. 226 Poderes relativos à possibilidade de recomprar ações. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica S.A., em sua reunião celebrada no dia 10 de maio de 2007, autorizou o Conselho de Administração para que, em conformidade com o estabelecido no artigo 75 e concordantes da Lei das Sociedades Anônimas, pudesse realizar a aquisição derivada de ações em tesouraria, diretamente ou através de sociedades do Grupo. Essa autorização foi concedida por um prazo de 18 meses a contar da data da Assembléia Geral, e está expressamente sujeita à limitação de que em nenhum momento o valor nominal das ações em tesouraria adquiridas, somado ao daquelas já possuídas pela Telefónica S.A. e quaisquer de suas sociedades controladas, possa exceder em 5 por cento do capital social daquela no momento da aquisição. h.- Acordos significativos que entram em vigor, sejam modificados ou concluídos no caso de mudança de controle da sociedade a raiz de uma oferta pública de aquisição. Não existem acordos significativos celebrados pela Companhia que entram em vigor, sejam modificados ou concluídos no caso de mudança de controle da Companhia a raiz de uma oferta pública de aquisição. i. Acordos entre a Sociedade e seus Conselheiros, Administradores ou empregados que disponham de indenizações quando no caso em que sejam desligados de forma improcedente ou de extinção da relação trabalhista por motivo de uma oferta pública de aquisição. Ao que se refere aos Conselheiros executivos e alguns dos membros da Administração da Companhia, estes têm reconhecido contratualmente, com caráter geral, o direito a receber a remuneração econômica indicada no caso da extinção da relação de causa imputável à Companhia, e em algum caso também ou pela ocorrência de circunstâncias objetivas, pela mudança de controle. Pelo contrário, se a extinção da relação ocorre por descumprimento imputável ao Conselheiro executivo ou administrativo, este não terá direito a nenhuma compensação. Todavia, é necessário indicar que, em determinados casos, a indenização que tem direito a receber o Conselheiro executivo ou o Diretor executivo, segundo seu contrato, não responde a certos critérios gerais sem as circunstâncias pessoais, profissionais e do tempo em que se assinou este contrato. A compensação econômica pactuada por extinção da relação, quando procedente, consiste em três anualidades e uma a mais segundo a antigüidade na Companhia. A anualidade compreende a última remuneração fixa e a média aritmética da soma das duas últimas remunerações variáveis recebidas segundo o contrato. Por outro lado, e no que diz respeito aos contratos trabalhistas que vinculam os empregados com a Companhia sob uma relação trabalhista comum, estes não contêm cláusula de indenização pela extinção da relação trabalhista, pelo qual o trabalhador terá o direito a indenização, no seu caso, que corresponda em aplicação de uma normativa trabalhista. Sem prejuízo do anterior, determinados empregados da Companhia, em função de seus níveis e antigüidade, e dependendo das circunstâncias pessoais, profissionais e de tempo em que se assinou o contrato, têm reconhecido contratualmente, em alguns casos, o direito a receber uma remuneração, nos mesmos supostos referidos no parágrafo anterior, consistente, com caráter geral, em uma anualidade e meia. Esta anualidade compreende a última remuneração fixa e a média aritmética da soma das duas últimas remunerações variáveis recebidas segundo o contrato. 227 Riscos e incertezas enfrentados pela Companhia Além dos riscos gerais que afetam qualquer tipo de atividade empresarial, o negócio do Grupo Telefônica se vê condicionado tanto por fatores intrínsecos, exclusivos do Grupo, principalmente relacionados com sua presença internacional, como por determinados fatores exógenos que são comuns ao seu setor de atividade. Nesse sentido, os riscos específicos mais significativos que enfrenta o Grupo e que podem afetar seus negócios, situação financeira e resultados, seriam os seguintes: Riscos inerentes ao setor de atividade no qual o Grupo opera. Riscos derivados das características próprias do setor de atividade, principalmente pelo fato de tratar-se de setor altamente competitivo e ao mesmo tempo fortemente regulado, no qual, além disso, as políticas existentes em muitos países pretendem precisamente favorecer essa concorrência. Riscos derivados da prestação de serviços sob licenças ou concessões, o que implica por um lado a necessidade de cumprir com os termos e condições impostos por essas licenças, com o conseguinte risco de revisão ou revogação no caso de descumprimento, e por outro, o fato de que a continuidade destas licenças, assim como de seus termos e condições, estarem sujeitas a revisões pelas autoridades regulatórias correspondentes. Riscos relacionados com a constante evolução tecnológica, a que estão submetidas as empresas de serviços de telecomunicações, o que exige um contínuo esforço por parte da Companhia para antecipar-se e adaptar-se em um tempo adequado a estas mudanças, tanto com relação aos serviços prestados quanto às redes utilizadas. Riscos relacionados a outras características dos mercados nos quais opera o Grupo, como é o caso da existência de certa dependência de seus fornecedores de redes e equipamentos, e as limitações que, concretamente no negócio da telefonia celular, representa a limitação de capacidade do espectro radioelétrico. Riscos ambientais e relacionados com um possível impacto de determinadas opiniões, as quais sugerem que as emissões radioelétricas poderiam provocar problemas na saúde. Riscos específicos do Grupo Telefónica. Risco do tipo sócio-político (risco país) ligado à forte presença internacional do Grupo, especialmente na América Latina, de modo que a Companhia se vê afetada pelos riscos típicos dos investimentos em países de economias emergentes, tais como: a possibilidade de se produzirem mudanças políticas que possam afetar as condições econômicas ou de negócio do mercado no qual se opera; a possível desvalorização das moedas locais ou a imposição de restrições aos movimentos de capital; os efeitos da inflação e/ou a possível desvalorização das moedas locais; a possibilidade de se realizarem expropriações públicas ou nacionalizações de ativos; a possível imposição de impostos ou taxas excessivas; a possível revisão das condições sob as quais se prestam os serviços nesses mercados (para maiores informações ver Nota 16 do Relatório Anual Consolidado). Riscos do tipo financeiro, principalmente relacionados com a gestão do risco de taxa de câmbio ou de taxa de juros (o Relatório Anual Consolidado-Nota 16, inclui uma ampla descrição da gestão deste tipo de risco no Grupo Telefônica). 228 Riscos relacionados com os modelos de investimentos adotados em alguns países, principalmente no que se refere às operações realizadas através de “joint-ventures”, nas quais a Telefônica mantém uma participação significativa, mas não de controle, e, por outro lado, aos riscos inerentes às aquisições e integrações de negócios, como por exemplo, a aquisição, em janeiro de 2006, da operadora de telefonia celular britânica O2 e, em abril de 2006, da Colômbia Telecom. Risco derivado da existência de certa dependência de fontes de financiamento externas que, em determinadas circunstâncias, poderia condicionar a capacidade da Companhia para consentir a estas fontes ou pelo menos para obter este financiamento a taxas aceitáveis. Riscos associados a litígios e outros procedimentos judiciais. Evolução previsível dos negócios A Telefônica é uma sociedade integrada de telecomunicações com presença na Espanha, em praticamente toda a América Latina, Reino Unido, Alemanha, República Tcheca, Irlanda, Eslováquia e Marrocos. Além disso, participamos na China Netcom e na Telecom Itália, o que nos abre a possibilidade de acordos estratégicos que podem ser positivos tanto para nossos acionistas como para nossos clientes. A Telefônica realizou nos últimos anos um importante esforço de transformação, não apenas através de uma maior diversificação geográfica e de mix de produto, mas também transformando o modelo operacional para fazê-lo mais eficiente sem perder o foco no cliente e em nosso ambicioso objetivo de crescimento. Este modelo operacional se centrou na integração dos negócios fixos e celulares para obter uma visão integrada do negócio, dos processos e da tecnologia e se baseou em um enfoque regional que nos permita capturar as sinergias da escala sem esquecer a importância da gestão local que é quem conhece o cliente. Perseguimos liderar o futuro do setor mediante a antecipação das tendências para o novo ambiente digital. Na Espanha, a Telefônica está intensificando sua oferta comercial focando-se em oferecer serviços de maior qualidade, impulsionando os canais de distribuição e melhorando as redes, de forma que nos permita aumentar a satisfação de nossos clientes. Mediante uma oferta diferencial por segmento, oferecemos pacotes com soluções para o segmento residencial, com ofertas de voz, banda larga e TV onde oferecemos serviços adaptados às necessidades do cliente. Nos segmentos de negócios e empresas contribuímos com soluções integrais que incluem voz, banda larga, conexões a redes, equipamentos, suporte e manutenção, diferentes serviços de valor agregado, alojamentos de site e domínios, com o objetivo de conseguir a melhor oferta global adaptada às necessidades dos negócios. Além disso, continuaremos defendendo a liderança do negócio móvel nos apoiando na fidelidade de nossos clientes. O grande desafio, tanto no negócio fixo como no negócio móvel, é continuar potencializando o aumento da penetração da banda larga e por isso, continuaremos transformando nossas redes ampliando a cobertura UMTS no celular e dando os primeiros passos em fibra óptica para o caso do negócio fixo. Na América Latina, nossa estratégia se baseia em um modelo regional que capture a eficiência da escala sem perder de vista a gestão local do cliente. O crescimento na América Latina virá principalmente do negócio móvel para o qual continuaremos realizando importantes investimentos para melhorar a capacidade e cobertura das mesmas, destinando parte à evolução tecnológica de nossas redes. Pelo lado do negócio fixo, também estamos melhorando as redes para aumentar a penetração de uma banda larga de qualidade com ofertas integradas de voz e TV. No resto da Europa, continuaremos melhorando a satisfação de nossos clientes com reforços que serão realizados na proposta móvel no Reino Unido e Alemanha com uma oferta de ADSL. 229 Continuaremos competindo pelo negócio de dados móveis e por oferecer as melhores e mais inovadoras ofertas aos nossos clientes, prova disso é a oferta do iPhone no Reino Unido e o lançamento da marca Fonic na Alemanha para satisfazer a um nicho de mercado que não estávamos cobrindo Além disso, continuaremos investindo na ampliação e desenvolvimento de nossas próprias redes com o objetivo de melhorar substancialmente a rentabilidade mediante a gestão eficiente dos custos. Na República Tcheca prosseguiremos no aproveitamento das conjunturas de uma operação plenamente integrada, enquanto se mantém nossa sólida posição no segmento móvel. Portanto, confiamos que esta companhia seguirá oferecendo uma insuperável combinação de crescimento e rentabilidade, que nos permitirá cumprir nossos compromissos com os acionistas e ao mesmo tempo continuaremos oferecendo melhores soluções para nossos clientes. 230