COMBINAÇÃO DOS
FACTORES
PRODUTIVOS
FUNÇÃO PRODUÇÃO → exprime a relação
existente entre a produção e os factores produtivos, trabalho e
capital utilizados no processo produtivo.

É traduzida por:
P=f(K,T)
P → nível de produção (quantidade produzida de um
bem)
K → quantidade de capital utilizado no processo
produtivo
T → quantidade de trabalho utilizada no processo
produtivo
Esquematicamente, temos:
SUBSTITUIBILIDADE DOS
FACTORES DE PRODUÇÃO


Quando passamos de A1 para A2
reduzimos a utilização de capital em 2
unidades e compensamo-las por 3
unidades de trabalho.
A escolha da empresa deve incidir
sobre o ponto B, porque neste ponto
consegue obter o maior nível de
produção (4000 peças de tecido) com
o menor custo possível (320 u.m.)
ISOQUANTA
MAPA DAS ISOQUANTAS
ISOQUANTAS → CONJUNTO DE TODAS AS COMBINAÇÕES
POSSÍVEIS DE FACTORES PRODUTIVOS QUE PERMITEM A MESMA
QUANTIDADE DE PRODUÇÃO
PROPRIEDADES DAS ISOQUANTAS :
• As isoquantas não se cruzam;
• As isoquantas são negativamente inclinadas e
convexas;
• Quanto mais afastada a isoquanta da origem, maior
a produção.
O mapa das isoquantas mostra o conjunto das
isoquantas para cada nível de produto
ISOCUSTO → é a curva constituída por todos os pontos
representativos de igual custo de produção para diferentes
combinações dos factores produtivos.
FUNÇÃO PRODUÇÃO – CURTO E
LONGO PRAZO
CURTO PRAZO → é o período de tempo durante o qual
um ou mais factores não podem variar. (factor fixo)
Assim:
K → é o factor fixo
T → é o factor variável
LONGO PRAZO → é o período suficientemente longo para
alterar todos os factores de produção utilizados. Por
definição todos os factores de produção são variáveis ( não
há factores fixos)
ANÁLISE DE CURTO PRAZO
PRODUTIVIDADE → representa a relação entre o
que se gasta e o que se produz, permitindo conhecer o
valor da produção por unidade de recurso utilizada
A produtividade depende de vários factores, tais como :
 Organização do trabalho;
 Progresso técnico;
 Qualificação profissional dos trabalhadores e sua motivação;
 Actividades de reciclagem;
 Justeza das remunerações…
A produtividade é avaliada de diferentes maneiras:
 Por trabalhador;
 Por capital;
 Por empresa;
 Por país;
 Por recurso natural…
CONCEITOS ASSOCIADOS À
FUNÇÃO PRODUÇÃO
PRODUTIVIDADE TOTAL→RELAÇÃO ENTRE O
VALOR TOTAL DA PRODUÇÃO E O VALOR TOTAL DE RECURSOS UTILIZADOS
PARA A OBTER

EM TERMOS MONETÁRIOS:
VALOR DA PRODUÇÃO_____________
VALOR DOS FACTORES DE PRODUÇÃO
EMPREGUES

EM TERMOS FÍSICOS:
QUANTIDADE DO PRODUTO
QT DE FACTORES DE PRODUÇÃO
PRODUTIVIDADE MÉDIA DO TRABALHO
→ É A PRODUÇÃO POR TRABALHADOR

EM TERMOS FÍSICOS:
QUANTIDADE PRODUZIDA
QT DO FACTOR TRABALHO
EMPREGUE
(Nº DE HORAS DE TRABALHO OU Nº DE TRABALHADORES)

EM TERMOS MONETÁRIOS:
VALOR DO PRODUTO OBTIDO
VALOR DO TRABALHO EMPREGUE
PRODUTIVIDADE MÉDIA DO CAPITAL →É
A PRODUÇÃO POR CAPITAL UTILIZADO

EM TERMOS FÍSICOS:
QUANTIDADE PRODUZIDA_________
QT DO CAPITAL TÉCNICO UTILIZADO

EM TERMOS MONETÁRIOS:
VALOR DO PRODUTO OBTIDO_________
VALOR DO CAPITAL TÉCNICO UTILIZADO
PRODUTIVIDADE MARGINAL → É A RELAÇÃO
ENTRE O AUMENTO DA PRODUÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE MAIS UM
TRABALHADOR

PRODUTIVIDADE MARGINAL DO TRABALHO
ACRÉSCIMO NA QUANTIDADE PRODUZIDA
ACRÉSCIMO DE 1 UNIDADE DE TRABALHO

PRODUTIVIDADE MARGINAL DO CAPITAL
ACRÉSCIMO NA QUANTIDADE PRODUZIDA
ACRÉSCIMO DE 1 UNIDADE DE CAPITAL
PRODUTO TOTAL, MÉDIO E MARGINAL
CURVAS DO PRODUTO TOTAL, MÉDIO E
MARGINAL
LEI DOS RENDIMENTOS
DECRESCENTES
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
DIZ QUE, SE ADICIONARMOS UNIDADES
SUCESSIVAS DE UM FACTOR VARIÁVEL A UM
FACTOR FIXO, OS AUMENTOS NA PRODUÇÃO A
PARTIR DE CERTO PONTO SÃO CADA VEZ
MENORES
PRODUTIVIDADE TOTAL
PRODUTIVIDADE MÉDIA
PRODUTIVIDADE MARGINAL
PRODUTIVIDADES MÉDIA E
MARGINAL
LEI DOS RENDIMENTOS
DECRESCENTES
A COMBINAÇÃO DOS
FACTORES DE PRODUÇÃO
ANÁLISE DE LONGO
PRAZO
CUSTOS NO LONGO PRAZO
CUSTOS DE PRODUÇÃO → EQUIVALEM À
SOMA DE TODAS AS DESPESAS REALIZADAS PARA A OBTENÇÃO DA
PRODUÇÃO
EXº:





PAGAMENTO DE
PAGAMENTO DE
PAGAMENTO DE
PAGAMENTO DE
PAGAMENTO DE
SALÁRIOS AOS TRABALHADORES;
ENERGIA ELÉCTRICA;
ÁGUA;
MATÉRIAS PRIMAS;
ALUGUERES DE INSTALAÇÃO.
PARA TODA E QUALQUER
PRODUÇÃO HÁ:

CUSTOS FIXOS (CF)→ OS
QUE NÃO VARIAM COM A
QUANTIDADE PRODUZIDA
EXºS:





ALUGUERES DE INSTALAÇÕES;
ALUGUERES DE EQUIPAMENTOS;
PAGAMENTO DE SEGUROS;
AMORTIZAÇÕES DE MÁQUINAS E DE
EMPRÉSTIMOS;
ETC…

CUSTOS VARIÁVEIS
(CV)→OS QUE VARIAM COM A
QUANTIDADE PRODUZIDA
EXºS:



ENCARGOS COM A MÃO-DE-OBRA;
ENCARGOS COM A MATÉRIA-PRIMA;
PAGAMENTO DAS MATÉRIAS
SUBSIDIÁRIAS;

GASTOS DE MANUTENÇÃO/CONSERVAÇÃO DOS
EQUIPAMENTOS;

ETC…
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CT = CF + CV
CT → CUSTOS TOTAIS
CF → CUSTOS FIXOS
CV → CUSTOS VARIÁVEIS
CUSTO MÉDIO TOTAL =
____CUSTO TOTAL (CT)__
QUANTIDADE PRODUZIDA

CUSTO POR UNIDADE PRODUZIDA
CUSTOS TOTAIS,FIXOS, VARIÁVEIS
MÉDIOS E MARGINAIS
CURVAS DO CUSTO TOTAL, MÉDIO E
MARGINAL
PARA UM DADO VOLUME DA PRODUÇÃO, PODEM-SE
CONSIDERAR DIVERSAS COMBINAÇÕES DOS FACTORES
PRODUTIVOS, POR EXEMPLO, PARA A PRODUÇÃO DE 100
UNIDADES, PODEMOS COMBINAR:
CAPITAL
TRABALHO
( CUSTO UNITÁRIO 60
U.M.)
(CUSTO UNITÁRIO 20
QUANTIDADE

CUSTO
CUSTOS
U.M.)
QUANTIDADE
CUSTO
TOTAIS
UNITÁRIOS
1
60
15
300
360
3,6
3
180
7
140
320
3,2
5
300
2
40
340
3,4
VEMOS, ASSIM, QUE A COMBINAÇÃO ÓPTIMA É DE 3 UNIDADES DE CAPITAL
COM 7 UNIDADES DE TRABALHO, POIS É A QUE CONSEGUE CUSTOS DE
PRODUÇÃO MAIS BAIXOS PARA A MESMA QUANTIDADE DE PRODUÇÃO.
CONSIDEREMOS O SEGUINTE EXEMPLO:
PRODUÇÃO
CUSTO
FIXO
CUSTO
VARIÁVEL
CUSTO
TOTAL
CUSTO
MÉDIO
CUSTO
MARGINAL
0
1000
0
1000
-
-
100
1000
2000
3000
30
20
150
1000
2900
3900
26
18
200
1000
3600
4600
23
14
250
1000
4200
5200
20,8
12
300
1000
5600
6600
22
28
ECONOMIAS E DESECONOMIAS DE
ESCALA
SE AO DUPLICARMOS A UTILIZAÇÃO DOS FACTORES DE
PRODUÇÃO ( AUMENTAMOS A ESCALA DE PRODUÇÃO)
OBTIVERMOS MAIS DO DOBRO DA QUANTIDADE/VOLUME DE
PRODUTO, ESTAMOS PERANTE O FENÓMENO DOS
RENDIMENTOS CRESCENTES À ESCALA.
A EMPRESA REDUZ OS CUSTOS DE PRODUÇÃO POR UNIDADE
QUANDO AUMENTA A QUANTIDADE PRODUZIDA, ISTO É, A
EMPRESA BENEFICIA DE UMA ECONOMIA DE ESCALA
A EXPRESSÃO ECONOMIA DE ESCALA TRADUZ A
DIMINUIÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO UNITÁRIO EM
RESULTADO DO AUMENTO DA QUANTIDADE PRODUZIDA
PELA EMPRESA
ECONOMIAS DE ESCALA
AS ECONOMIAS DE ESCALA ESTÃO ASSOCIADAS A UM OU A UM
CONJUNTO DOS SEGUINTES PROGRESSOS TÉCNICOS, QUE
PROPORCIONAM A REDUÇÃO DOS CUSTOS MÉDIOS DE PRODUÇÃO:
1- A ESPECIALIZAÇÃO E A DIVISÃO DO TRABALHO;
2- A UTILIZAÇÃO DA AUTOMAÇÃO E DE TECNOLOGIA MAIS AVANÇADA;
3- A UTILIZAÇÃO DE PROCESSOS NORMALIZADOS;
4- A PRODUÇÃO EM SÉRIE;
5- A MAIOR CAPACIDADE DE NEGOCIAR OS PREÇOS DE VENDA DO BEM;
6- A MAIOR CAPACIDADE DE NEGOCIAR OS FINANCIAMENTOS DA EMPRESA;
AS ECONOMIAS DE ESCALA APARECEM ASSOCIADAS ÀS GRANDES
EMPRESAS – GANHOS PROVENIENTES DA UTILIZAÇÃO MAIS
RACIONAL DOS FACTORES DE PRODUÇÃO
DESECONOMIAS DE ESCALA
O AUMENTO EXAGERADO DA DIMENSÃO DAS EMPRESAS
PODE ORIGINAR DESECONOMIAS DE ESCALA, ISTO É,
AUMENTO DOS CUSTOS MÉDIOS DE PRODUÇÃO,
ASSOCIADOS AO CRESCIMENTO DA CAPACIDADE DE
PRODUÇÃO DA EMPRESA
AS DESECONOMIAS DE ESCALA OCORREM QUANDO
OS CUSTOS MÉDIOS DE PRODUÇÃO AUMENTAM EM
RESULTADO DO AUMENTO DA DIMENSÃO DAS
UNIDADES DE PRODUÇÃO
DESECONOMIAS DE ESCALA
O APARECIMENTO DAS DESECONOMIAS DE ESCALA ESTÁ
ASSOCIADA A VÁRIOS FACTORES COMO :
1- A DIFICULDADE DE GERIR OS RECURSOS DA EMPRESA;
2- A DIFICULDADE DE ESCOAMENTO DAS PRODUÇÕES;
3- O AUMENTO DO DESPERDÍCIO DE RECURSOS;
4- DESMOTIVAÇÃO DOS TRABALHADORES;
5- AUMENTO DAS TENSÕES LABORAIS;
6- AUMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CERTAS
ACTIVIDADES DE TRANSPORTES.
DESECONOMIAS DE ESCALA
AS EMPRESAS ENFRENTAM CUSTOS
ACRESCIDOS PELA MÁ UTILIZAÇÃO
DOS FACTORES, QUE SE TRADUZEM EM
CUSTOS DE INEFICIÊNCIA.
ESTES CUSTOS RESULTAM DA
INCAPACIDADE DE DIRECÇÃO, DE
COORDENAÇÃO E DE CONTROLO DAS
MÚLTIPLAS TAREFAS INERENTES À
VIDA DAS EMPRESAS
ECONOMIAS DE ESCALA E
DESECONOMIAS DE ESCALA
PARA CADA INDÚSTRIA
HAVERÁ UMA
DIMENSÃO ÓPTIMA DA
EMPRESA, EM QUE O
CUSTO MÉDIO ATINGE
UM PONTO MÍNIMO.
QUANDO AS EMPRESAS
CRESCEM PARA ALÉM
DESTA DIMENSÃO
ÓPTIMA, A EFICIÊNCIA
DECRESCE E OS CUSTOS
MÉDIOS COMEÇAM A
AUMENTAR.
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