ARTIGO: EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA AERÓBICA MODERADA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO DE UM PORTADOR DO VÍRUS HIV: UM ESTUDO DE CASO. MARCUS COELHO DE VASCONCELLOS (EDUCAÇÃO FÍSICA) PROFº MS. ERINALDO LUIZ DE ANDRADE ORIENTADOR: RESUMO O objetivo deste estudo de caso foi de verificar a influencia da atividade física aeróbica moderada sobre as variáveis: índice de massa corporal (IMC), relação cintura – quadril (RCQ), carga viral e CD4+ (linfócitos T auxiliares), em um portador do vírus HIV, sintomático de 38 anos, sedentário (o indivíduo concordou em participar deste trabalho após ler e assinar o termo de consentimento livre esclarecido). Foi realizado um programa de atividade física em esteira (mecânica), com duração de 12 semanas, de 3 a 4 sessões por semana (intervalo de 48 horas entre as sessões), cada sessões teve 45 minutos de duração, em intensidade moderada (aproximadamente 60% da freqüência cardíaca de reserva), o controle da intensidade foi feito através da freqüência cardíaca de reserva e da escala de percepção de esforço (escala de Borg). No inicio do programa os resultados foram: IMC = 30,6 RCQ = 1 Carga Viral = indetectável e CD4+ = 435 cell/mm³. No final do programa os resultados foram: IMC = 29,7 RCQ = 0,98 Carga Viral = indetectável e o CD4+ = 432 cell/mm³. Esses resultados mostram o efeito positivo da atividade física nas variáveis IMC e RCQ, mostra também que a atividade física moderada não teve influencia negativa em relação a Carga Viral (que se manteve estável) neste trabalho, porém não podemos concluir que a atividade física seja positiva ou negativa no que diz respeito as células T CD4+, pois o valor final foi muito próximo do inicial e para isso seria necessário um numero maior de indivíduos, para ai sim fazer –mos qualquer tipo de generalização. Palavras Chaves: Atividade Física / HIV / AIDS / Sistema Imunológico ABSTRACT The object of this the case of study was to check the influency of the physical activity aerõbic moderate about variable: index of teh mass bodily (IMC), waist relation hip (RCQ), virus change and CD4+ (linfócitos T auxiliary), in a beare of the virus HIV, symptomatic of the 38 yeans, sedentary, (accord individual in to participate this work after read and sign the term of free consent enlightened). A program was julfilled of activity physics in wake (mecanic), with standing of 12 weeks, from 3 – 4 sections per week (half – time of 48 hours among the sections) each sections have 45 minute of duration, in itensity moderate (approximately 60% of frequency cardiac of reserve) the control of itensity was did through of the frequency cardiac of reserve and of the scale of perception of effort (scale of Borg). In start of the program the results was: IMC = 30,6 RCQ = 1 , change virus = indetect and the CD4+ = 435 cell/mm³. The end results was: IMC = 29,7 RCQ = 0,98 change virus = indetect and the CD4+ = 432 cell/mm³. This results show the efects positive of the activite phisycs moderate in variable IMC e RCQ, negative in relation the virus change (what keep up stable) this work, can't wind up what, the activite phisycs be positive or negative in what sau about cell T CD4+, the value end was many next of start and it's necessary a number bulk of iindividual to do any of generalization. Keywords: Activite Phisycal / HIV/ AIDS/ Sistem Imune INTRODUÇÃO: O número de pessoas, portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), vem crescendo nos últimos anos em todo o mundo. Segundo a Agência de Noticias da AIDS (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida) (2005) e o Ministério da Saúde (2005), aproximadamente 40 milhões de pessoas vivem hoje com o vírus HIV em todo o mundo (como mostra a figura 1). No Brasil, este número é de aproximadamente 600 mil pessoas. Fonte: Agência de Noticias da AIDS (2005). Diante desses números, governo e sociedade se mobilizam pela prevenção em uma verdadeira “luta” contra o HIV. Campanhas de conscientização: ao uso de preservativo (em todas as relações sexuais), ao uso de seringas e agulhas descartáveis, entre outras precauções, são vinculadas diariamente nas televisões, nos rádios, em outdoors e em eventos promovidos por Organizações não governamentais (ONG’s), pela iniciativa privada e pelo próprio governo, de todo o território nacional. Com a intenção de contribuir para área da Educação Física e seu profissionais, esta pesquisa visa fornecer informações sobre como podemos trabalhar com portadores do vírus HIV levando em consideração suas necessidades e limites, tendo como objetivo principal verificar a contribuição que a atividade física aeróbica moderada, pode trazer ao sistema imunológico de um portador do vírus HIV (em especial nos níveis de células T CD4+ / mm³ e Carga Viral), além dos valores do Índice Massa Corporal (IMC) e da Relação Cintura Quadril (RCQ). HISTÓRICO DO HIV / AIDS O HIV (vírus da imunodeficiência humana) é um retrovírus pertencente ao grupo dos retrovírus citopáticos. Foi isolado e identificado em 1983 pela equipe do Doutor Luc Montagnier, na França e foi denominado LAV (vírus associado a linfoadenopatia), meses depois a equipe do Dr. Robert Gallo, isolou o mesmo vírus e o denominou HTLV -III (vírus linfotrópico para células T humanas tipo III), a denominação HIV, foi dada posteriormente pela OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, o MINISTÉRIO DA SAÚDE (2005) informou que o primeiro caso de AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) foi confirmado também no ano de 1983, na cidade de Campinas - SP. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS: Segundo informações da OMS (2005), “há cerca de 40 milhões de pessoas no mundo infectadas pelo vírus HIV, desse total, aproximadamente 2,7 milhões são crianças com menos de 15 (quinze) anos”. A região com maior número de casos é a África, que tem cerca de 28,1 milhões de infectados, o que corresponde a 3/4 do total de contaminados no mundo. Desde o inicio da epidemia de AIDS nos anos 80, cerca de 20 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença. No Brasil entre os anos de 1980 a 2004, foram registrados 362.364 casos de AIDS (10.232 deles só em São Paulo no período de 2000 – 2004), desse total, 160.834 pessoas já morreram. As regiões Sul e Sudeste concentram aproximadamente 85% dos casos de HIV / AIDS do país, 80 (oitenta) dos 100 (cem) municípios com maior número de portadores do vírus HIV estão nesta região. PRINCIPAIS FORMAS DE PREVENÇÃO E CONTÁGIO: As principais formas de contágio do HIV: contato sanguíneo, contato de fluidos corporais e via vertical (de mãe para filho no momento do parto ou na amamentação). FECHIO et al (1998). As principais formas de prevenção: utilização de preservativos em todas as relações sexuais, uso de seringas e agulhas descartáveis e a realização do pré – natal pelas gestantes. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE (2005). O VÍRUS HIV: FIGURA 2 – VÍRUS HIV (Janeway jr & Travers, 1996), in SAVI & SOUZA (1999). FASES DA INFECÇÃO PELO HIV: BENJAMINNI et al (2000) e FECHIO et al (1998), destacam as seguintes fases da infecção pelo vírus HIV: Fase Aguda ou Inicial (onde encontramos o pico da carga viral e o menor nível de células T CD4+); Fase Assintomática ou Latente Crônica (os níveis de células T CD4+ se normalizam e a carga viral diminui, esta fase pode durar mais de 10 anos); Fase Sintomática Inicial (fase onde começa aparecer as infecções oportunistas); AIDS (doença causada pelo vírus HIV, ela fragiliza o sistema imune facilitando o aparecimento de infecções oportunistas e diminuindo os níveis de células T CD4+. SISTEMA IMUNOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM A ATIVIDADE FÍSICA: CASPERSEN apud GUEDES & GUEDES (1995), define atividade física como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso e define exercício físico como uma das formas de atividade física, compreendendo todo movimento corporal repetitivo, estruturado e planejado, que resulta em melhora ou manutenção de um ou mais componentes da aptidão física. A atividade física é capaz de promover múltiplos efeitos diretos e indiretos na resposta imunológica principalmente com a liberação de alguns hormônios como o cortisol e a epinefrina. Alguns estudos foram realizados com portadores do vírus HIV para tentar relacionar a ação dos exercícios com o sistema imunológico. LAPERRIERE (1997) apud FECHIO et al (1998) verificou o efeito dos exercícios físicos nas diferentes fases da infecção pelo vírus HIV e nessa pesquisa constatou – se que após 3 (três) meses de treinamento, os indivíduos nas fases iniciais da infecção poderiam obter um aumento significativo no número de células T CD4+, variando de 50 a 115 cell / mm³ , indivíduos em fases mais avançadas também obtiveram melhora, porem menos significantes. STRINGER et al (1998) apud FECHIO et al (1998), também verificou mudanças no nível de células T CD4+ em portadores do vírus HIV quando participantes de um programa de exercícios aeróbicos. FECHIO et al (1998), destaca como principais benefícios da atividade física para os portadores do vírus HIV o aumento da massa magra, conseqüentemente da força e ganho de peso, melhora no sistema cardio – pulmonar, cardio –vascular e músculo – esquelético, o controle do estresse, melhora dos quadros de depressão, melhora da imagem corporal, percepção corporal e “pode” retardar o avanço da infecção no sistema imunológico. METODOLOGIA: Esse estudo caracteriza – se como descritivo que segundo GIL (2002) tem como objetivo a descrição das características do fenômeno pesquisado e então estabelecer relações entre as variáveis. Nosso procedimento de coleta pode ser definido como semi-experimental segundo THOMAS & NELSON (2002). Com base nos procedimentos técnicos utilizados nesta pesquisa, podemos classificá-la como sendo um estudo de caso, onde tentaremos reconhecer em um caso, resultados já obtidos na literatura (SANTOS, 2001). População pesquisada: Participou deste estudo: 1 (um) homem, heterossexual, de 38 anos, sedentário, sem experiência anterior com atividade física, IMC = 30,6 (caracterizado como obeso tipo I), RCQ = 1,00 (segundo a tabela elaborada por BRAY e GRAY e utilizada por MARINS e GIANNICHI, ele se encontra em risco muito alto de morbidade e mortalidade),portador do vírus HIV há 24 meses, segundo CALABRESE & LAPERRIERE apud FECHIO et al (1998), se encontra em um estágio sintomático inicial (entre a fase latente e a AIDS) e fazendo uso de coquetel (além de ter tomado vacinas contra gripe, hepatite e pneumonia). Variáveis analisadas: a principal variável analisada foi o número de células T CD4+ e carga viral, outras variáveis que foram analisadas: IMC (índice massa corporal), RCQ (relação cintura – quadril). Protocolo de treinamento: O protocolo de treinamento consiste em programa de treinamento aeróbico (caminhada) em esteira, com a duração de 12 (doze) semanas, 3 (três) vezes por semana, 45 (quarenta e cinco) minutos diários, em intensidade de 65% da freqüência cardíaca de reserva. Calculada da seguinte forma: (FC máx – FC repouso) * Intensidade + FC repouso. Controle da Atividade: Para o controle da atividade física, durante as sessões de treinamento foram mensuradas a FC a cada 5 (cinco) minutos (sem parar a atividade física), utilizamos este método de controle por estar diretamente relacionada ao consumo de oxigênio e a intensidade do exercício, foram feitas as mensurações no início das atividades e a cada cinco minutos de caminhada até o fim da sessão, também foi utilizado a tabela de Percepção de Esforço (PE) ou escala de BORG (por informar a percepção da intensidade de trabalho que está sendo proposta ao indivíduo durante a realização de um exercício ergométrico). (MARINS & GIANNICHI, 2003). Organização e análise dos dados: Para a análise dos dados comparamos os resultados pré e pós-intervenção dos exames de CD4+ e Carga Viral, também realizamos a análise do IMC e RCQ pré e pós e análise da percepção do individuo em relação à saúde. RESULTADOS e DISCUSSÔES: No início do trabalho solicitamos que o voluntário respondesse um questionário sobre “Aspectos Clínicos e de Saúde”, (fonte EIDAN et al 2003), neste questionário o indivíduo informou que era portador do vírus HIV há vinte meses e que contraiu o vírus através de uma relação sexual (heterossexual), informou também que o resultado de seu ultimo exame de CD4+ foi 435 células T CD4+ por mm³ de sangue e que a Carga Viral se manteve indetectável nos três últimos exames e que hoje percebe sua saúde como sendo boa. O programa de treinamento aeróbico teve início em Fevereiro de 2005 e teve fim em Maio do mesmo ano. As sessões tiveram a duração de 45 minutos e o intervalo entre as sessões foi em média de 48 horas. Para o controle da intensidade do treinamento, medimos a FC no início da sessão e a cada cinco minutos, junto com a PE, WILMORE e COSTILL (2001), estimam que haja uma relação entre a % FC e a % PE. No início da pesquisa o indivíduo estava pesando 88 kg e seu IMC = 30,6 (caracterizando obeso tipo I) e seu RCQ = 1,0 (mostrando um risco muito alto de morbidade). Neste período de doze semanas, nosso voluntário reduziu 2 kg e o seu IMC foi = 29,7 (caracterizando sobre – peso) e seu RCQ = 0,98 (risco alto de morbidade), sinaliza uma pequena diminuição de tecido adiposo na região da cintura e do quadril. Em relação aos resultados de IMC e RCQ, realmente era esperado que houvesse uma diminuição desses valores, decorrente dos exercícios aeróbicos e da mudança no seu estilo de vida, o que podemos questionar é se essa diminuição foi suficiente em relação ao tempo que houve de treinamento. A Carga Viral nos dois exames esteve indetectável. O que mostra que a atividade física neste caso não interferiu de forma negativa na quantidade de vírus HIV presentes no sangue. Já o exame das células T CD4+ realizado antes do início da pesquisa teve como resultado 435 cell / mm³ e no exame realizado 12 semanas depois (ao termino da pesquisa) apresentou o resultado levemente abaixo do valor inicial 432 cell/mm³. AMATO NETO (1999) destaca que com algumas células do sistema imunológico as mudanças ocorrem logo após o início da atividade física e persiste durante algum tempo após o termino (aproximadamente duas horas depois), podendo as células voltar para seus níveis iniciais de produção em até vinte e quatro (24) horas após o fim da atividade física. Outra explicação encontrada seria um possível distúrbio de humor e estresse, essas variáveis psicológicas, segundo MACKINNON (1992) apud FECHIO (1998) podem influenciar de forma positiva ou negativa no sistema imunológico, nesse caso o exercício físico agiria como um atenuante de agentes estressores, porém se houve a influência desses fatores psicológicos nesta pesquisa, a influencia deve ter sido negativa. O voluntário por sua vez, declarou que houve mudanças em seu estilo de vida e que adotou hábitos mais saudáveis, como caminhar e descansar (duas coisas que pouco fazia) o que tem lhe proporcionado uma melhor percepção de seu estado geral de saúde, que hoje ele considera estar excelente. CONSIDERAÇÕES FINAIS A literatura já identificou uma relação positiva entre atividade física e o sistema imunológico, porém nossa pesquisa mostra que toda regra tem sua exceção e o nosso voluntário por coincidência ou não é uma exceção da regra. Devido ao fato de termos apenas um voluntário, não podemos concluir que a atividade física seja positiva ou negativa no que diz respeito às células T CD4+, pois o valor final foi muito próximo do inicial e para isso seria necessário um número maior de indivíduos, para ai sim fazermos qualquer tipo de generalização. Os resultados desse trabalho no que diz respeito as variáveis IMC, RCQ e Carga Viral foram o esperado. Talvez com um número maior de voluntários nosso resultado confirmasse a indicação da literatura ou refutasse, porém com mais confiabilidade. De uma forma geral, o resultado desta pesquisa foi positivo uma vez que confirmou a questão da individualidade, mudou o estilo de vida do indivíduo, melhorou sua percepção de saúde e que segundo o próprio “lhe deu mais uma arma para ele lutar contra o vírus HIV”. Outro ponto que merece ser destacado é o protocolo, que apesar de sua simplicidade, mostrou respeitar as limitações do voluntário, isso fez com que ele atendesse as nossas expectativas. Mas se faz necessárias novas pesquisas nessa área, utilizando este protocolo e um número maior de indivíduos na amostra e/ou relacionando outras variáveis, para verificarmos se estes resultados podem ser generalizados. BIBLIOGRAFIA AMATO NETO, V. Tedesco, J. Aspectos imunológicos na atividade física. In: Revista Méd. (São Paulo). Págs.491-497,set/out. 1999. BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunológia. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan S.A. 2002 EIDAM,C.L, et al. Estilo de vida de portadores do vírus da imunodeficiência humana – HIV. SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 27, 2004, SÃO PAULO, Anais do SICE. São Paulo, 2004, pág. 1- 328. FECHIO, J, et al. A influência da atividade física para portadores do vírus HIV. In: Revista brasileira de atividade física e saúde. Vol. 3, nº 2, págs.73 – 79. Londrina – 1998. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª edição. São Paulo. Editora Atlas, 2002. MARINS, J.C.B; GIANNICHI,R.S.Antropometria.in : Avaliação e Prescrição de Atividade física; guia prático. 3ªed. Rio de Janeiro: Shape,2003 PALERMO, P.C.G. Exercício Física e Infecção pelo HIV: atualização e recomendações. In : Rev. Bras. Fisiologia do Exercício. RJ, Vol.2, n° 3, págs. 218-246, set / dez. 2003 SANTOS, A.R. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 4ª edição. Rio de Janeiro. DP&A editora, 2001. SAVI, M.A.; SOUZA, T.R.A. Dinâmica da interação entre o sistema imunológico e o vírus HIV. In: Revista Militar de Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, vol.16, nº 3, págs.15 – 26, 1999. THOMAS, J.R.; NELSON, J.K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3ª edição. Trad. de Ricardo Petersen...[et al.]. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2002. YARASHESKI, K.E. Exercise Treatment for HIV – associated metabolic and antropomorphic complications. In: Exercise and Sport Sciences Reviews, Santa Barbara. Vol. 29, n°4 , págs.170-174, oct. 2001 AGÊNCIA DE NOTICIAS DA AIDS. Disponível em <www.agenciaaids.com.br > . Data de acesso 23/04/2005. BRASIL. DST e AIDS. Disponível em: <www.aids.gov.br>. Data de acesso 02/04/2005